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A B C do Girafês

Jéferson Cappellari
Papo Girafês
O Significado da Girafa
na Comunicação Não
Violenta
https://www.facebook.com/watch/?v=595371544224962
EXISTE EM
FUNÇÃO DAS
NOSSAS
HERANÇAS
PASSADAS.
O lobo, a girafa e a ovelha:
A GIRAFA por ter o maior coração entre os
animais terrestres e ter a capacidade de
esticar seu longo pescoço para estar a
serviço da compaixão, foi escolhida como o
símbolo da comunicação não violenta e
representante de nossa condição humana
natural, inata que têm o propósito de facilitar
a interação social e o funcionamento
orgânico e psíquico.
O cérebro da girafa é
programado pela natureza para
COOPERAR,
CONTRIBUIR,
COMPARTILHAR E
CONVIVER.
O LOBO representa o julgamento
moral, aquele que faz uso da
linguagem violenta e a OVELHA
representa a submissão, obediência,
sentimentos apreendidos nas relações
e a partir das experiências de vida de
cada um.
emocional e racional)

Jéferson se utilizou desta


descoberta e diz que nosso
cérebro possui outro tipo de
cérebro trino (girafa, lobo e
ovelha)
permanece durante toda nossa
vida, apresenta as emoções ,
medo, tristeza, raiva, nojo,
alegria, tristeza... e as
necessidades fisiológicas como
fome, sede, sono, respiração, bem
como as necessidades afetivas e
de preservação (segurança,
contato e aconchego).
Não nascemos violentos,
tampouco violência é a mesma
coisa que agressividade. Esta
sim é inata juntamente com a
raiva.
VIOLENTAS, XINGAMENTOS,
AMEAÇAS, ACUSAÇÕES,
CENSURA, AUTORITARISMO,
SURRA, DESAMPARO
PROGNÓSTICO, bem como A
PREMIAÇÃO CONDICIONAL E O
ELOGIO GENERALIZADO
contribuem para acarretar danos ao
nosso cérebro de girafa.
utilizarmos a linguagem violenta
em nossas relações diárias,
carregamos a linguagem não
violenta dentro de nós.
Especialmente na fase pré-verbal
onde a necessidade é basicamente
a sobrevivência.
a desenvolver a as interações sociais e
onde a fala está presente, precisamos que
nossos EDUCADORES possam nos
ensinar as habilidades essenciais para a
prática de uma comunicação eficaz. As
experiências nos primeiros anos de vida
têm um peso significativo e muitas vezes
decisivo na organização e
desenvolvimento do cérebro de girafa.
E studosapontam que:
De 0 a 6 anos as trocas afetivas são
cruciais para a formação do sentimento de
segurança e autoestima e por isso diz-se que
o futuro da humanidade depende dos
adultos, porque é ele que irá ou não
transmitir os valores humanos para que a
criança cresça e seja um adulto íntegro.
O tipo de pessoas entre os quais cresce
afetará muito a criança para a vida toda.
Para se desenvolver o cérebro de girafa
necessita uma comunicação de aceitação,
mensagens sinceras e claras de amor e
não de insultos ou humilhação.
O mundo do adulto ocidental atual
vive sob a cultura de violência, que
valoriza a guerra, a competição, a
luta, a hierarquia, o poder a posse e a
dominação do outro, o que agride e
cria sequelas por vezes irreparáveis no
cérebro de girafa.
Marcos Tomanik , psiquiatra, diz
que uma pessoa que sofreu maus-tratos
e abuso físico na infância tem
probabilidade de 300% de necessitar
tratamento psicológico ou psiquiátrico
na fase adulta por apresentarem como
“sintomas” (agressividade,
insegurança, timidez, baixo
autoestima).
e o bebê assimila e armazena, os
estímulos e as informações do meio 2
vezes mais rápido que o adulto e sem
filtrar nada (neurônios espelho).
Exemplo: pai matando um urso para
proteger-se do frio. Cabendo aos
cuidadores, eliminar qualquer
comunicação verbal e não verbal que
passem informações de superioridade,
punição castigo...
tratos, abuso, pode fechar circuitos neuronais
para sempre causando a dificuldade ou
incapacidade nas funções superiores como a
linguagem, o raciocínio, a emoção, os
sentimentos, concentração, memória.... Diz que
as experiências repetitivas, de afeto ou
violência, tendem a se tornar hábito, mesmo que
a maioria dos seres humanos têm dificuldade de
lembrar dos acontecimentos e experiências
armazenadas no psiquismo antes dos 4 anos e
por isso muitas vezes reagimos sem saber o
porquê.

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