Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Trilhas
da Matem‡tica
9
Componente curricular:
MATEMÁTICA
Ensino Fundamental:
ANOS FINAIS
M
an
ua
l
do
Pr
of
e
ss
or
Trilhas
da Matem‡tica
9
Componente curricular:
MATEMÁTICA
Ensino Fundamental:
ANOS FINAIS
M
an
ua
ld
o
Pr
of
e
ss
or
Fausto Arnaud
naud Sampaio
Licenciado em Matemática pela Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp-SP)
Especialista em Educação Matemática pela Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp-SP)
Professor da rede particular de ensino
1ª edição
São Paulo, 2018
Direção geral: Guilherme Luz
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de projeto editorial: Mirian Senra
Gestão de área: Julio Cesar Augustus de Paula Santos
Coordenação: Marcela Maris
Edição: Alessandra Maria Rodrigues da Silva, Enrico Briese Casentini,
Erika Di Lucia Bártolo, Igor Nóbrega, Katia Takahashi,
Letícia Mancini Martins, Luana Fernandes de Souza,
Rodrigo Macena e Silva, Rani de Oliveira Souza,
Tadeu Nestor Neto e Thais Bueno de Moura
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Planejamento e controle de produção: Paula Godo,
Roseli Said e Márcia Pessoa
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.),
Rosângela Muricy (coord.), Ana Curci, Ana Paula C. Malfa, Arali Gomes,
Célia Carvalho, Claudia Virgilio, Flavia S. Vênezio, Gabriela M. Andrade,
Lilian M. Kumai, Luciana B. Azevedo, Marília Lima, Maura Loria,
Patricia Cordeiro, Raquel A. Taveira, Sandra Fernandez,
Sueli Bossi, Vanessa P. Santos;
Amanda T. Silva e Bárbara de M. Genereze (estagiárias)
Arte: Daniela Amaral (ger.), André Gomes Vitale (coord.)
e Daniel Hisashi Aoki (edição de arte)
Diagramação: Setup
Iconografia: Sílvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.),
Cristina Akisino e Enio Lopes (pesquisa iconográfica)
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.),
Flavia Zambon (licenciamento de textos), Erika Ramires, Luciana Pedrosa Bierbauer,
Luciana Cardoso e Claudia Rodrigues (analistas adm.)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin
Ilustrações: Dawidson França, Estúdio Lab 307, Estúdio Mil,
Hagaquezart Estúdio, Quanta Estúdio, Setup e WYM Design
Cartografia: Eric Fuzii (coord.)
Design: Gláucia Correa Koller (ger.),
Aurélio Camilo (proj. gráfico e capa),
Tatiane Porusselli e Gustavo Vanini (assist. arte)
Foto de capa: Arctic-Images/Getty Images
2018
Código da obra CL 820683
CAE 631763 (AL) / 631764 (PR)
1a edição
1a impressão
Impressão e acabamento
II MANUAL DO PROFESSOR
Apresenta•‹o
Caro professor,
Este Manual foi elaborado a fim de auxiliá-lo em seu trabalho docente com o uso desta coleção, promo-
vendo uma discussão sobre alguns aspectos da Educação Matemática e a maneira como eles se refletem
nas escolhas feitas para esta obra.
As orientações didáticas aqui apresentadas expressam a intenção da coleção de se alinhar com uma
educação preocupada com a formação cidadã dos alunos, em que a Matemática seja um instrumento
para o desenvolvimento cognitivo e atitudinal. Também destacamos o objetivo de atender aos requisi-
tos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), abrangendo o desenvolvimento das habilidades e das
competências da coleção.
Inicialmente apresentamos os aspectos gerais da coleção: as competências gerais da BNCC e as compe-
tências específicas de Matemática; nossos pressupostos teórico-metodológicos, como o uso da resolução de
problemas e a relação da Matemática com outras áreas de conhecimento; concepções de avaliação e algumas
formas de implementação no trabalho docente.
Ao longo de cada Unidade apresentamos as habilidades da BNCC que serão exploradas, gradativamente,
e alguns aspectos pedagógicos importantes no que diz respeito ao que se encontra na literatura acadêmica
sobre o ensino e a aprendizagem do conteúdo explorado. São também contempladas algumas dificuldades
encontradas por alunos e professores em relação ao tema trabalhado e, em alguns casos, as estratégias que
podem levar a melhores resultados. Além disso, algumas atividades propostas são analisadas abordando-se
encaminhamentos possíveis, ampliações e complementações.
Também apresentamos sugestões de leituras, vídeos, sites, jogos ou material pedagógico que lhe permitem
aprofundar o trabalho com a Unidade e proporcionar reflexões acerca do ensino de Matemática.
Lembramos que apenas com a mediação exercida pelo professor é possível atingir os objetivos propostos
nesta coleção e desejamos a você um trabalho de grandes realizações junto aos alunos.
Um abraço,
O autor
IV MANUAL DO PROFESSOR
Orientações gerais
Visão geral do Manual do Professor • sugestões de atividades recorrentes em sala de aula que
favoreçam o desenvolvimento das habilidades previstas
O Manual do Professor tem o objetivo de fornecer subsídios
para o ano letivo;
e orientações para o seu trabalho em sala de aula, desde a
etapa de planejamento das aulas, organização e sequen- • sugestões para a gestão da sala de aula;
ciamento de conteúdos e atividades (propostas no Livro do • sequências didáticas com planejamento aula a aula e
Estudante ou complementares) até a etapa de avaliação da objetivos de aprendizagem relacionados aos objetos de
aprendizagem dos alunos, que, conforme veremos adiante, conhecimento e habilidades previstos para o bimestre;
não tem um fim em si mesma e deve servir para reorientar • propostas de projetos integradores com outros compo-
o trabalho de planejamento e a implementação de novas nentes curriculares;
ações pedagógicas. O Manual do Professor é composto de • propostas de avaliação e fichas que podem auxiliar no
livro impresso e Material Digital para cada volume. acompanhamento da aprendizagem dos alunos.
Trabalhar por meio da interdisciplinaridade pressupõe • Proporcionar situações que favoreçam o trabalho docen-
te para uma aprendizagem significativa de conceitos e
investigação e análise de uma situação, o que incentiva
procedimentos pelos alunos.
o aluno a indagar, elaborar hipóteses, confrontar teorias
com os dados obtidos, testar hipóteses, enunciar novas • Contribuir para o desenvolvimento de um trabalho pautado
questões. na construção do conhecimento matemático.
• Possibilitar o desenvolvimento de trabalhos em conexão
Na realização de trabalhos interdisciplinares, busca-se
com outras áreas de conhecimento por meio de textos,
a transferência de aprendizagem, ou seja, a aplicação de
seções e atividades que incentivem tal prática.
um conhecimento a outras situações, o que pode ocorrer
não apenas por influência das habilidades cognitivas, • Fornecer situações que permitam relacionar diferentes
mas também pelos aspectos culturais e psicológicos dos campos da Matemática.
alunos. Nesse processo, eles constroem significados para • Auxiliar a formação docente incorporando ao Manual do
os conceitos e conhecimentos trabalhados e os ampliam Professor discussões recentes das pesquisas em Edu-
em uma nova rede de relações. Em resumo, não aprendem cação Matemática.
apenas sobre os conceitos de Matemática e das áreas
relacionadas ao tema da investigação. Para os alunos
• Desenvolver atitudes favoráveis em relação à aprendi-
Um trabalho interdisciplinar não se resume a uma sim-
zagem.
ples justaposição de disciplinas que abordam o tema
em discussão; ele pressupõe o envolvimento de alunos • Valorizar o trabalho colaborativo, de atitudes éticas e de
e professores em um processo dinâmico com base nas respeito à diversidade cultural.
interações entre os sujeitos. Por esse motivo, a promoção • Reconhecer a Matemática como um instrumento para a
de um trabalho interdisciplinar em uma obra didática pode inserção cidadã na sociedade, tanto por seu caráter for-
apresentar limitações inerentes a suas características, mativo como por permitir uma leitura crítica da realidade.
sendo sua implementação dependente das ações de toda • Reconhecer a Matemática como uma criação humana em
a comunidade escolar: professores, alunos, direção, etc. constante evolução, cujos conceitos e procedimentos
Sempre que possível, apresentamos atividades e seções são historicamente situados.
propostas no Livro do Estudante que podem ser oportunida- • Responder a questionamentos que buscam confrontar o
des para a realização de um trabalho integrado com outros próprio conhecimento com o saber sistematizado envol-
componentes curriculares, com potencial para se tornar vido na resolução de situações-problema, promovendo
um trabalho interdisciplinar. Nas orientações específicas reflexões e a elaboração de novos saberes.
deste manual também é possível encontrar sugestões para • Estabelecer relações entre diferentes campos da Matemá-
a realização de um trabalho dessa natureza. tica e entre a Matemática e outras áreas de conhecimento.
1
níveis de aprofundamento, conforme indicam as habilidades
LO
TU
PÍ
CA
volume, em geral, enfoque uma das unidades temáticas, não nos anos anteriores.
sunto próprio da unidade temática Números é representado O conjunto dos números racionais, representado pelo símbolo Q, é formado pelos números que
podem ser expressos na forma de fração, com numerador inteiro e denominador inteiro diferente de zero.
Em símbolos, podemos escrever:
por meio de um modelo geométrico, assim como quando ⺡ 5 a a [ ⺪, b [ ⺪, com b 0
b
5 ) 6
Todo número inteiro também é um número racional, ou seja, todo elemento de Z é também elemento
um tema da unidade temática Probabilidade e estatística de Q. Por isso, dizemos que Z é um subconjunto de Q ou, ainda, que Z está contido em Q.
Podemos representar essa relação por meio do seguinte diagrama:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
de cada unidade temática da Matemática para os anos finais 10 Unidade 1 Números reais e operações
Números Álgebra
Nesta etapa da escolaridade, os conjuntos numéricos De acordo com a BNCC,
são retomados e o estudo sobre esse conteúdo é ampliado, A unidade temática Álgebra, por sua vez, tem como finali-
passando a incorporar números naturais, números inteiros, dade o desenvolvimento de um tipo especial de pensamento –
números racionais e números reais, envolvendo as opera- pensamento algébrico – que é essencial para utilizar modelos
ções fundamentais (com a ampliação para a apresentação matemáticos na compreensão, representação e análise de
das operações de potenciação e radiciação), com seus dife- relações quantitativas de grandezas e, também, de situações
LO
10
TU
PÍ
Relações métricas no
CA
Outro aspecto a ser considerado é que a aprendizagem de triângulo retângulo
Álgebra, como também aquelas relacionadas a outros cam-
pos da Matemática (Números, Geometria e Probabilidade Olhando ao nosso redor e utilizando a nossa imaginação, podemos observar objetos cujo formato dão
ideia de triângulos retângulos.
Veja os destaques nas fotos a seguir.
e estatística), podem contribuir para o desenvolvimento do
miker/Shutterstock
Alexphot/Shutterstock
Ponte estaiada
sobre o rio
LO
6
TU
Negro na rodovia
PÍ
Manuel Urbano,
Equações do 2º grau com
CA
em Manaus (AM),
2015.
uma incógnita Neste capítulo, vamos estudar relações métricas nos triângulos retângulos.
Mas, antes, vamos fazer uma introdução ao estudo de projeção ortogonal,
Ortogonal: que se
intercepta ou se
posiciona em ângulo
que será retomado adiante na unidade 6 deste volume.
reto.
x ? (x 2 1) 5 552
x2 2 x 5 552
p. 120, volume do 9o ano
x2 2 x 2 552 5 0
Toda equação com uma incógnita que pode ser escrita na forma
Grandezas e medidas
ax2 1 bx 1 c 5 0, em que x é a incógnita, a, b e c são números reais,
e a Þ 0, é chamada de equação do 2o grau.
17 Área e volume
TU
Medida da área de um triângulo equilátero do espaço amostral, que está associada, também, aos
A medida da área de um triângulo é igual à metade do produto da medida da base (b) pela medida
da altura (h). Então:
Atriângulo 5 b ? h
problemas de contagem.
2 A
Agora, vamos conhecer como calcular a medida da área de
um triângulo equilátero sabendo a medida , do comprimento do
seu lado. Para isso, considere o triângulo equilátero ABC ao lado.
Banco de imagens/Arquivo da editora
20
TU
MC 2 1 MA2 5 AC 2
PÍ
CA
(2,)
2
1 h2 5 ,2
B M C
Probabilidade
h2 5 3,
2
,
4 2
,
h5 , 3
2
Sabendo que b 5 ,, para calcular a medida da área do triângulo ABC basta substituir h 5 , 3 na
2 Nos anos anteriores, estudamos como calcular a probabilidade de ocorrência
fórmula Atriângulo 5 b ? h : de um evento em um experimento aleatório, considerando o espaço amostral
2 um conjunto finito de resultados possíveis e igualmente prováveis.
,? , 3 Considere a situação a seguir.
Atriângulo equilátero 5 b? h 5 2 5 ,2 3
Banco de imagens/Arquivo da editora
Medida da área de um polígono regular qualquer , , de todos os resultados favoráveis ao evento é {2, 4, 6}.
Sabemos que, nessas condições, a probabilidade (P) da ocorrência do
Um modo de obter a medida da área de um polígono regular é por meio de
evento (E) é:
sua decomposição em triângulos congruentes. O pentágono regular, por exemplo,
, , P ( E ) 5 número de resultados favoráveis
pode ser decomposto em 5 triângulos. Observe a figura ao lado. a número total de resultados
Um polígono regular com um número n qualquer de lados pode ser decomposto
em n triângulos congruentes. , Probabilidade de ocorrência do evento
Portanto, a probabilidade de “obter face com número par” nesse experi-
218 Unidade 7 Medidas mento é dada por: 3 5 1 5 50%.
6 2
qualitativos, bem como sua representação por meio de tos E1, “sortear bola azul no 1o sorteio”, e E2, “sortear bola azul no 2o sorteio”.
De modo a facilitar a análise, distinguiremos as duas bolas azuis, chamando
uma delas de A1 e a outra de A2 e chamando a bola branca de B.
Situação 1: Sorteio com reposição
tabelas e gráficos, são assuntos estudados nessa etapa Nessa situação, a primeira bola sorteada será devolvida à urna.
Para o 1o sorteio, o espaço amostral é {A1, A2, B} e cada uma das bolas na urna
tem a mesma probabilidade de ser sorteada. Nesse espaço amostral, há 3 resul-
da escolaridade. tados possíveis e 2 resultados favoráveis ao evento E1 – retirar uma bola azul no
1o sorteio. Portanto, a probabilidade de o evento E1 ocorrer é dada por P(E1) 5 2 .
3
Unidade(s)
Habilidades da BNCC para o 6o ano
do livro
(EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita,
1, 6
fazendo uso da reta numérica.
(EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu no mundo ocidental, e destacar seme-
lhanças e diferenças com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais características (base, valor posicional
1, 6
e função do zero), utilizando, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e números racionais em sua
representação decimal.
(EF06MA03) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números
1, 2
naturais, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.
(EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem natural e representá-lo por fluxograma que indique a resolução de um pro-
4
blema simples (por exemplo, se um número natural qualquer é par).
(EF06MA05) Classificar números naturais em primos e compostos, estabelecer relações entre números, expressas pelos
termos “é múltiplo de”, “é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios de divisibilidade por 2, 4
3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1 000.
(EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor. 4
(EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão,
5
identificando frações equivalentes.
(EF06MA08) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas fracionária e decimal, estabelecer
5, 6
relações entre essas representações, passando de uma representação para outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica.
(EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração de uma quantidade e cujo resultado seja um
5
número natural, com e sem uso de calculadora.
(EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração com números racionais positivos na repre-
5
sentação fracionária.
(EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números racionais positivos na representação decimal, envolvendo as quatro
operações fundamentais e a potenciação, por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e arredondamentos para 6
verificar a razoabilidade de respostas, com e sem uso de calculadora.
(EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para múltiplos da potência de 10 mais próxima. 1, 2, 6
(EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com base na ideia de proporcionalidade, sem fazer uso da
5, 6
“regra de três”, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.
(EF06MA14) Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus
2
dois membros por um mesmo número e utilizar essa noção para determinar valores desconhecidos na resolução de problemas.
(EF06MA15) Resolver e elaborar problemas que envolvam a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, envolvendo
5
relações aditivas e multiplicativas, bem como a razão entre as partes e entre uma das partes e o todo.
(EF06MA16) Associar pares ordenados de números a pontos do plano cartesiano do 1o quadrante, em situações como a
3
localização dos vértices de um polígono.
(EF06MA17) Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e pirâmides, em
3
função do seu polígono da base, para resolver problemas e desenvolver a percepção espacial.
(EF06MA18) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e classificá-los em regulares
3
e não regulares, tanto em suas representações no plano como em faces de poliedros.
(EF06MA19) Identificar características dos triângulos e classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos. 3
(EF06MA20) Identificar características dos quadriláteros, classificá-los em relação a lados e a ângulos e reconhecer a inclu-
3
são e a intersecção de classes entre eles.
(EF06MA21) Construir figuras planas semelhantes em situações de ampliação e de redução, com o uso de malhas quadricu-
3
ladas, plano cartesiano ou tecnologias digitais.
(EF06MA22) Utilizar instrumentos, como réguas e esquadros, ou softwares para representações de retas paralelas e per-
3
pendiculares e construção de quadriláteros, entre outros.
(EF06MA23) Construir algoritmo para resolver situações passo a passo (como na construção de dobraduras ou na indicação
3
de deslocamento de um objeto no plano segundo pontos de referência e distâncias fornecidas etc.).
Unidade(s)
Habilidades da BNCC para o 7o ano
do livro
(EF07MA01) Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo
1
incluir máximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.
(EF07MA02) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos
2
simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da
1
reta numérica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.
(EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros. 1
(EF07MA05) Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos. 1, 2
(EF07MA06) Reconhecer que as resoluções de um grupo de problemas que têm a mesma estrutura podem ser obtidas
1
utilizando os mesmos procedimentos.
(EF07MA07) Representar por meio de um fluxograma os passos utilizados para resolver um grupo de problemas. 2
(EF07MA08) Comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros, resultado da divisão, razão e operador. 2
(EF07MA09) Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e fração, como a fração 2/3 para expressar a razão
6
de duas partes de uma grandeza para três partes da mesma ou três partes de outra grandeza.
(EF07MA10) Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos e associá-los a pontos da reta numérica. 2
(EF07MA11) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números racionais, a relação entre elas e suas propriedades
2
operatórias.
(EF07MA12) Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com números racionais. 2
(EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grande-
3
zas, diferenciando-a da ideia de incógnita.
joingate/Shutterstock
N
Números
U
reais e
tivéssemos a 5 0 e os
de números reais Corte transversal da concha do Nautilus,
Operações com radicais um molusco marinho. Muitos estudiosos
afirmam que a razão áurea está
com os colegas.
y
8
Fonte de pesquisa: Mário Lívio. Razão áurea: a história de fi, um número surpreendente. Rio de Janeiro: Record, 2006. Exemplo de resposta: design gráfico
o resultados principais.
p. 8 e p. 9, volume do 9 ano
As situações são apresentadas por meio de textos e ima- Teorema de Pit‡goras
Pitágoras (580 a.C.-500 a.C.) foi um filósofo e matemático grego. São atribuídos a ele a fundação da
gens que motivam uma discussão inicial, proposta por meio Escola Pitagórica e o teorema que leva o seu nome, embora não se saiba se é de sua autoria.
Agora, vamos estudar esse teorema. Podemos estabelecer uma relação entre as medidas de comprimen-
de questões no boxe Trocando ideias. Essa conversa inicial to dos lados de um triângulo retângulo, descrita pelo teorema de Pit‡goras, enunciado a seguir.
tem por objetivo: Em todo triângulo retângulo, a soma dos quadrados das medidas dos catetos é igual ao quadrado da
medida da hipotenusa.
• instigar o interesse dos alunos pelos conteúdos que serão
A
Banco de imagens/
Arquivo da editora
estudados na Unidade;
b c
C
rquivo da editora
• favorecer o reconhecimento das relações entre o tema a b2 1 c2 5 a2
C a B
ser estudado na Unidade e o cotidiano;
detalhe da p. 122, volume do 9o ano
• permitir ao professor verificar os conhecimentos prévios
dos alunos em relação a conteúdos da Unidade; Quando usamos no texto uma palavra cujo significado
• discutir, sempre que possível, temas relacionados, por possa ser desconhecido pelos alunos e isso possa prejudicar
exemplo, à pluralidade cultural, à educação ambiental, ao a compreensão, destacamos a palavra e apresentamos o
trabalho e à ética (temas contemporâneos); significado dela no boxe Glossário.
• incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de atitudes
o de i
Shutterstock /Pulsar Imagens
ões: B
Desenvolvimento dos conteúdos
Il
Os conteúdos apresentados são desenvolvidos por meio
de textos, em geral acompanhados de figuras ou de recur- Ponte estaiada
sobre o rio
sos gráficos como esquemas, diagramas, tabelas, gráficos Negro na rodovia
Manuel Urbano,
e tirinhas, os quais complementam o texto e, muitas vezes, em Manaus (AM),
2015.
cumprem um papel relevante na compreensão dos conteúdos.
Ortogonal: que se
Sempre que possível, os conteúdos são introduzidos por vamosvamos estudar relações métricas nos triângulos retângulos.
fazer uma introdução ao estudo de projeção ortogonal, intercepta ou se
posiciona em ângulo
meio de uma situação que permite ao aluno fazer conexões, etomado adiante na unidade 6 deste volume. reto.
questionamentos, reflexões, rupturas ou ampliações de seus ojeção ortogonal de um ponto P sobre uma reta r
conhecimentos prévios. e, em um plano, uma reta r e um ponto P não pertencente a r.
As atividades sobre determinado conteúdo são apresentadas 1. Vítor decompôs um 4. Observe a figura a seguir. representa a medida da área do quadrado ao cálculo realizado indevidamente em uma
na seção Atividades e na seção Atividades complementares. Ele calculou a medida da área de cada trapézio
e a medida da área do quadrado menor; de-
pois adicionou os resultados. Com base nessas
informações, responda:
5. Considere o quadrado de lados de medida x 1 4,
em que x é um número real positivo, represen-
tado a seguir.
x
8. Cláudia desenhou um quadrado cujo compri-
mento do lado mede x, em que x é um nú-
mero maior do que 3. Depois ela desenhou
correspondente à medida da área da região
destacada em roxo em cada item.
a) Considere x um número real maior do que
um retângulo de modo que o comprimento 21 e y um número real maior do que 1.
xy 2 x 1 y 2 1
a) Qual é o polinômio que representa a medida
de um dos lados medisse 3 unidades a mais do 1
Banco de imagens/
Arquivo da editora
b) Qual é o polinômio que Vítor obteve ao do que x.
x11
adicionar as medidas das áreas das figuras Com base nessas informações, indique em
em que decompôs o quadrado maior? seu caderno qual das afirmações a seguir
2
m 1 2mn 1 n
2
y
habilidades mais simples, que trabalham o conteúdo de c) Desenvolva o produto notável (m 1 n)2. A ex-
pressão obtida é igual à do item anterior?
ab 5 12. 1 a) Qual é o monômio que representa a medida II. A medida da área desse retângulo é igual à x21 x21
Banco de imagens/
Arquivo da editora
da área da parte destacada em azul nessa medida da área do quadrado cujo compri-
3. Em seu caderno, reproduza as figuras a seguir figura? 8x mento do lado mede x. x11
de modo que, justapostas, formem um qua- b) Elabore um problema com base na figura III. A medida da área desse retângulo é maior
drado. Em seguida, responda às questões. anterior e troque com um colega para que do que a medida da área do quadrado cujo x21
ele resolva o seu e você resolva o dele. comprimento do lado mede x.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
x
ambos os membros. x13
1 a2 2 b2 5 ab 2 b2 Fatorando ambos
identificar regularidades, entre outras. Nesta seção são Considere x um número real positivo.
(a 1 b) 5 b
os membros.
Dividindo ambos os
membros por a 2 b.
Como a 5 b, temos
x13
a seguir.
Responda às questões a seguir. 2 3 6
x 1 4xy 1 4y
do quadrado que você obteve? x 1 1 a 1 b 5 2b. a) (a 1 ab)2 c) (x 1 2y3)2
apresentadas atividades resolvidas que têm o objetivo de b) Que produto notável representa a medida
da área do quadrado obtido? (x 1 1)2
a) Qual é o monômio que representa a medi-
da da área destacada em verde na figura
da direita? 2bc
2b 5 b
251
Dividindo ambos
os membros por b.
a 2 1 2a 2b 1 a 2b 2
b) (a2 1 1)2
a 4 1 2a 2 1 1
(
d) x 1 1
2 )
2
x2 1 x 1 1
4
5. b) Exemplo de resposta: Qual a expressão algébrica 9. Dividir ambos os membros por (a 2 b), pois, como a 5 b, então a 2 b 5 0
mostrar aos alunos estratégias de resolução que podem 78 Unidade 2 Álgebra: fatoração e equações do 2º grau
que indica a medida de área da figura obtida? e a divisão por zero não é permitida, daí o absurdo.
79
o
não ter sido abordadas no desenvolvimento do conteúdo ou p. 78 e p. 79, volume do 9 ano
nas demais atividades, favorecendo o estabelecimento de
uma rede de relações entre diferentes conceitos e proce- Algumas atividades desta seção possibilitam um trabalho
dimentos da Matemática e o enriquecimento do repertório integrado com outros componentes curriculares e, sempre que
de estratégias dos alunos. possível, permitem a discussão sobre um tema contemporâneo
com o intuito de contribuir para a formação cidadã dos alunos.
Atividades Não escreva no livro!
O 109° F
E
D
A seção Saiba mais caracteriza-se por apresentar textos
Banco de imagens/Arquivo da editora
42°
C G C diversificados que abordem algum conteúdo relacionado ao
A H B
a) A C
428
b) BC
1098
c) A CB
1518
d) CAB
2518
A
tema da Unidade sob a perspectiva histórica, curiosidades ou,
2. Dois arcos de uma mesma circunferência têm
mesma medida. A medida angular de um de-
les é 80° e do outro é 4x 2 20°. Determine o
valor de x. 25°
6. Duas engrenagens estão acopladas como mostra
a figura abaixo.
ainda, relações com outros campos da Matemática. Em alguns
3. Um veículo percorre uma pista circular cujo
comprimento do raio mede 50 m com velo-
casos, são também apresentadas aplicações do conteúdo em
Laborant/Shutterstock
Topo do suporte
Chão do parque leitora dos alunos. Ao final da seção, no Para explorar, são
Sabendo que o balanço percorre aproxima-
damente 4,18 metros para ir de A até B, ob-
tenha a medida angular aproximada de
(Use p 5 3,14.) 120°
AB .
propostas atividades que permitem explorar o texto, com o
144 Unidade 4 Triângulo retângulo e circunferência
objetivo de ampliar a compreensão do tema em estudo.
p. 144, volume do 9o ano
Saiba mais Não escreva no livro!
Atividades complementares Equação do 2o grau sem fórmulas II. Divide-se 10x em quatro retângulos de lados
cujos comprimentos medem 2,5 e x, como mos-
Em 641 d.C., a Biblioteca de Alexandria, centro tra a figura abaixo.
Nesta seção, em geral, buscamos propor atividades con- cultural do mundo árabe, foi totalmente destruída.
Contudo, três califas 2 Al-Mansur, Harum al-Rachid
2,5
Banco de imagens/Arquivo da editora
2,5
• problemas com dados reais, que relacionam a Matemática desenvolveu o “método de completar quadrados”
para resolver uma equação do 2o grau.
Medida da área total: x2 1 10x 5 39
III. Completa-se o quadrado maior acrescentando
quatro quadrados menores cujos comprimentos
Ivan Vdovin/Alamy/Fotoarena
2,5
mental e da calculadora; x
matemáticos”, que motivam a descoberta de regularidades Observe, por exemplo, como era resolvida a equação
x2 1 10x 5 39 pelo método de completar quadrados.
39 1 25 5 64
IV. Analisa-se a medida do comprimento do lado do
quadrado obtido com essa construção e sua área.
I. Representa-se x2 por um quadrado cujo compri-
x15
e a elaboração de hipóteses; mento dos lados mede x.
Banco de imagens/Arquivo da editora
Banco de imagens/Arquivo da editora
• trabalho com diferentes gêneros textuais, gráficos, ima- 76 Unidade 2 Álgebra: fatoração e equações do 2º grau
Syda Productions/Shutterstock
vezes; pede-se a probabilidade de que o produto das acima, a probabilidade de obter um produto nega- Trabalhando com a informação Não escreva no livro!
fundamental para uma boa qualidade de vida. Com
tivo será igual à soma das probabilidades P1 e P2:
faces voltadas para cima seja um número negativo. ela, além de se evitar o estresse gerado por dívidas e
P 5 1 1 1 5 2 ou 1 Pesquisa sobre educação financeira cobranças, é possível planejar de maneira responsável
Elaboração de uma estratégia 6 6 6 3 compras de bens e serviços que não são de necessida-
Apresentando a situação
O experimento é composto de duas etapas; como o A probabilidade de obter um produto negativo é de imediata para o consumidor.
Leia o texto a seguir a respeito da educação financeira dos brasileiros.
resultado obtido no 1o lançamento não afeta o cálcu- igual a 1 . Para conhecer melhor como a educação financeira é
3 praticada na sua comunidade, planeje e realize, com
lo da probabilidade dos resultados do 2o lançamento, Alternativa c. Pesquisa revela que 58% dos brasileiros não se dedicam às próprias finanças
conclui-se que os eventos são independentes e, en- um colega, uma pesquisa amostral sobre esse tema,
tão, podemos multiplicar as probabilidades de cada Verificação Seis em cada 10 brasileiros (58%) admitem que nunca, ou somente às vezes, dedicam tempo a atividades com base nas sugestões a seguir.
uma das etapas. Para isso, precisamos analisar em de controle da vida financeira, e 17% dos consumidores, sempre ou frequentemente, precisam usar cartão
Um modo de verificar a solução é construir um qua- Organizando os dados
que condições o produto de dois números é negativo: de crédito, cheque especial ou até mesmo pedir dinheiro emprestado para conseguir pagar as contas do
dro em que calculamos todos os produtos obtidos
mês. O percentual aumenta para 24% entre os mais jovens. Há, também, aqueles que precisam recorrer ao Antes de realizar a pesquisa, é necessário estabelecer qual é o objetivo dela, qual é a população que se
Resultado do Resultado do e, com base nele, calculamos a probabilidade de
Produto crédito para complementar a renda. pretende estudar e como será obtida uma amostra para essa população. No caso desta pesquisa, o assunto
1o lançamento 2o lançamento se obter produto negativo:
Os dados, obtidos em pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confedera- principal é a educação financeira na sua comunidade.
Caso 1 Positivo Negativo Negativo 1o lançamento ção Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais, mostram que a organização financeira não a) Converse com seu colega e decidam um objetivo para a pesquisa. Por exemplo, o objetivo pode
Caso 2 Negativo Positivo Negativo 23 22 21 0 1 2 é uma tarefa que atrai os consumidores. ser mostrar como os membros da sua comunidade agem quando querem comprar um bem que
2o lançamento eles desejam, mas que não é necessário, como um celular ou um computador. Outro possível
Depois, é necessário calcular a probabilidade de Para o educador financeiro José Vignoli, do portal Meu Bolso Feliz, uma vida financeira saudável de-
objetivo é estudar com qual frequência as famílias da sua comunidade utilizam cartão de crédito,
ocorrência de cada um dos resultados das etapas 23 9 6 3 0 23 26 pende do esforço de cada consumidor em buscar informação e exercitar a disciplina para incorporá-la no cheque especial ou dinheiro emprestado para pagar as contas.
e multiplicá-los. 22 22 24
seu cotidiano. Auxilie os alunos na escolha do objetivo da pesquisa. Peça a eles que escolham objetivos precisos.
6 4 2 0 b) Decidam qual será a população estudada (funcionários da sua escola, moradores do seu bairro,
“Muitas pessoas poderiam, facilmente, ter acesso às informações necessárias para ter um orçamento etc.) e como será coletada uma amostra desse grupo: vocês podem sortear membros da po-
Execução da estratégia 21 3 2 1 0 21 22
mais equilibrado, mas não parecem conseguir. Elas pensam que dá trabalho, ou que é muito difícil manter o pulação para serem entrevistados ou podem escolher um local no bairro e entrevistar pessoas
Vamos calcular a probabilidade dos casos possíveis. 0 0 0 0 0 0 0 controle sobre as despesas, e se esquecem de que trabalhoso mesmo é encarar o endividamento e a restrição que passarem por esse local durante alguns dias, entre outros meios. Quanto mais pessoas
Caso 1: 1 23 22 21 0 1 2 ao crédito. Lidar com o dinheiro exige disciplina e comprometimento para viver dentro da sua realidade forem entrevistadas, melhor poderá ser a análise dos dados da sua população.
Nesta etapa, reforce que é importante que a escolha da amostra seja bem planejada e reflita a população que se quer estudar.
1 o lançamento: Como há 3 números nega- financeira e não tomar decisões equivocadas”, afirmou Vignoli. [...] c) Escolham as perguntas que vocês farão aos entrevistados. Para poder analisar melhor as infor-
2 26 24 22 0 2 4
tivos em um total de 6 números do dado, Equilíbrio mações, apresentem opções de respostas e/ou façam perguntas cujas respostas sejam valores
a probabilidade de sair número negativo no Há 12 produtos negativos em 36 resultados possí- numéricos. Isso facilitará a construção de tabelas e gráficos.
Uma prova de que a vida financeira equilibrada traz mais satisfação e tranquilidade é que 56% dos con-
1 o lançamento é igual a 3 ou 1 ;
Lembre os alunos de elaborar perguntas que não sejam invasivas
veis. A probabilidade é, então, igual a sumidores ouvidos no levantamento disseram que se sentem melhor quando planejam as despesas para os ou possam ser mal interpretadas.
6 2 Analisando os dados
2o lançamento: Como há 2 números positivos 12 ou 1 . próximos seis meses. O problema, novamente, é que nem sempre isso acontece na prática, porque 48% de-
em um total de 6 números, a probabilidade de 36 3 Com os dados da pesquisa coletados, o próximo passo é organizar esses dados em tabelas e gráficos para
les nunca ou somente às vezes fazem um planejamento cuidadoso dos passos a seguir para ficar dentro do
então analisá-los. Para essa etapa, se possível, utilizem planilhas eletrônicas.
sair número positivo no 2o lançamento é igual a É a sua vez! orçamento nos meses seguintes. O problema surge com mais força entre os consumidores de baixa renda
2 ou 1 . (classes C, D e E), com 51% de citações. [...] a) Construam tabelas de frequências absoluta e relativa com esses dados. Quando possível, calculem
6 3 (Obmep) Uma caixa contém cinco bolas numeradas medidas de tendência central (como a média, a moda e a mediana) e a amplitude dos dados.
de 1 a 5. Dela são retiradas ao acaso duas bolas. Planejar-se para realizar um sonho de consumo também não é um hábito comum para a maioria dos Caso necessário, revise com os alunos essas medidas de tendência central, que foram vistas em anos anteriores.
Multiplicando as probabilidades de cada etapa, b) Criem gráficos com base nas tabelas montadas. Para isso, analisem as informações e decidam
Qual a probabilidade de que o maior número assim consumidores. Os que estabelecem metas e as seguem à risca, quando querem adquirir um bem de mais
temos: qual é o tipo de gráfico mais apropriado para cada conjunto de dados, com base nos tipos de
escolhido seja o 4? alternativa c alto valor, como uma casa, um automóvel ou realizar uma viagem, por exemplo, somam 48% da amostra.
gráfico que vocês já aprenderam. Este momento é ideal para detectar nos alunos se ainda há dúvidas sobre os
P1 5 1 ? 1 5 1 gráficos de barras, de linha e de setores e quando o uso de cada um desses tipos de gráfico é apropriado.
2 3 6 a) 1 b) 1 c) 3 d) 2 e) 1 Nesse caso, o comportamento é mais frequente entre as pessoas das classes A e B, com 59% de menções.
c) Escrevam um relatório exibindo os gráficos produzidos e suas análises sobre os resultados da
10 5 10 5 2 Os que nunca ou somente às vezes fazem esse tipo de esforço somam outros 48% dos entrevistados. Há pesquisa. Nesse relatório, comparem as medidas de tendência central com a amplitude dos
ainda 38% que nem sempre têm planos. [...] dados e com os gráficos e avaliem se as medidas de tendência central que vocês obtiveram
SOUZA Ludmilla. Agência Brasil, mar. 2018. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-03/ são boas representantes para os conjuntos de dados.
252 Unidade 8 Estatística e probabilidade pesquisa-revela-que-58-dos-brasileiros-nao-se-dedicam-proprias-financas>. Acesso em: 7 nov. 2018. Auxilie-os na produção do relatório e na análise das medidas de tendência central. Converse com cada dupla sobre as
análises que podem ser desenvolvidas com base nos dados e gráficos.
Pratique mais!
O texto trata da falta de planejamento financeiro de grande parte dos brasileiros. Essa falta de planejamen-
to causa um grande impacto na vida das pessoas, pois pode levar a endividamentos e até a perda de bens. Compare seu relatório com os de seus colegas e troquem informações sobre os resultados obtidos.
p. 252, volume do 9o ano Outra questão apresentada no texto é o uso do cartão de crédito, cheque especial ou empréstimos para Junto com as pesquisas de seus colegas, o que vocês podem concluir sobre a educação financeira na
quitar gastos mensais. Esse tipo de ação geralmente não resolve o problema e apenas o adia, além de au- sua comunidade? Resposta pessoal.
mentar a dívida, devido ao pagamento de juros.
A seção Análise da resolução busca viabilizar um trabalho 182 Unidade 5 Funções Capítulo 14 Função afim 183
o
com a resolução de problemas vinculado à abordagem de p. 182 e p. 183, volume do 9 ano
ensinar sobre resolver problemas. Em cada Unidade é apre- Tecnologia digital
sentado um problema cuja resolução é discutida por meio Nesta seção, estimula-se o uso de softwares de geometria
de quatro passos: Entendimento do problema, Elaboração dinâmica, planilhas eletrônicas e calculadoras. Seus objetivos
de uma estratégia, Execução da estratégia e Verificação. Ao são introduzir ou aplicar os objetos de conhecimento em estudo
final da seção, no É a sua vez!, é apresentada aos alunos e favorecer o desenvolvimento das habilidades previstas pela
uma situação para que resolvam com base em ideias de- BNCC que incluem o uso de tecnologias digitais.
senvolvidas na resolução apresentada ou no trabalho com
o tema da Unidade. Tecnologia digital Não escreva no livro!
O software que vamos utilizar nesta seção é o LibreOffice. Ele é um software de licença gratuita que
pode ser utilizado em diversos conteúdos da Matemática. O LibreOffice pode ser encontrado para
Essa seção tem por objetivos: download no endereço <www.libreoffice.org>. Se precisar de ajuda com a instalação, peça a alguém
mais experiente.
Uso de uma planilha eletrônica para construir gráficos
Durante a produção de um relatório sobre a gestão ambiental da prefeitura de sua cidade, Ubiratã ficou
• apresentar diferentes estratégias para a resolução de encarregado de produzir gráficos para duas tabelas de dados. Veja a seguir como ele procedeu para
cada um dos conjuntos de dados utilizando uma planilha eletrônica.
A primeira tabela associava o número de árvores plantadas na cidade entre os anos de 2012 e 2018.
• promover o desenvolvimento de atitudes favoráveis em Para construir esse gráfico, Ubiratã selecionou os dados das linhas 2 e 3 e, no menu “Inserir”, escolheu
a opção “Gráfico...”. Apareceu então uma janela “Assistente de gráficos”, com 4 passos.
No primeiro passo, “Tipo de gráfico”, ele escolheu a opção “Pontos e linhas”. No segundo passo, “In-
relação à aprendizagem, incentivando o desenvolvimento tervalo de dados”, ele selecionou a opção “Série de dados em linhas” e marcou as opções “Primeira
linha como rótulo” e “Primeira coluna como rótulo”. No terceiro passo, “Série de dados”, ele manteve
as opções padrão e, no quarto passo, “Elementos do gráfico”, ele inseriu o título “Número de árvores
plantadas no município entre 2012 e 2018”, no eixo horizontal inseriu “Ano”, e no eixo vertical, “Nú-
Fotos: mimagephotography/Shutterstock
Valéria produz bombons artesanais para vender em sua loja. Com o intuito de aumentar seu lucro, no últi-
mo mês ela lançou uma promoção diferente:
A razão áurea e o reconhecimento facial
Kubko/Shutterstock
De maneira simplificada, essa construção pode ser definida do seguinte modo: dado um
segmento de reta AB , de medida de comprimento unitária, deve-se obter o ponto C que
divide esse segmento, de modo que seja válida a proporção:
AB 5 AC
AC BC
A C B
Banco de imagens/
Arquivo da editora
x 12x
Olá, sr. Antônio! Cada caixa de bombons
custa R$ 30,00. Mas hoje estamos 1
Bom dia, Valéria!
Quanto custa cada com uma promoção: levando 3 caixas, o
senhor vai pagar R$ 29,00 cada uma. Essa relação indica que a razão entre as medidas 1 e x, nessa ordem, é igual à razão entre
caixa de bombons?
Se quiser 4 caixas, R$ 28,00 por caixa, as medidas x e 1 2 x, nessa ordem. Desse modo, temos:
e assim sucessivamente. 1 5 x
x 12x
O número positivo x que satisfaz essa igualdade é um número irracional aproximadamen- Razões próximas da razão áurea em diferentes partes do rosto
te igual a 0,618; e a razão 1 é também um número irracional, aproximadamente igual a de uma pessoa.
x
Ótimo! 1,618. Essa razão recebe o nome de razão áurea, geralmente representada pela letra do De acordo com pesquisadores, estudos sobre o uso da razão áurea no desenvolvimento de tecnologia
Vou levar algumas para a detecção de faces humanas em imagens digitais ainda necessitam de mais investigações, porém
para presentear alfabeto grego f (fi).
já se tem conhecimento de algumas aplicações do reconhecimento facial: vigilância e segurança de
meus netos. Atualmente, na área de tecnologia da informação, há estudos sobre a chamada “Visão Com-
empresas; análise de documentos de identificação, como passaportes; controle de multidões; procura
putacional”, que têm por objetivo desenvolver técnicas que permitam a um programa de
de suspeitos em cenas de crime; montagem ou reconstrução de fotografias, entre outras.
computador identificar rostos humanos usando a razão áurea.
Fontes de pesquisa: MILIES, Francisco César P.; BUSSAB, José Hugo de O. A Geometria na Antiguidade Clássica. São Paulo: FTD, 1999;
PRADO, Junior Leal do; GONZAGA, Adilson. Detecção de faces humanas através da proporção áurea. Disponível em:
<http://iris.sel.eesc.usp.br/wvc/Anais_WVC2012/pdf/97226.pdf>. Acesso em: 14 set. 2018.
Para explorar
1. Aplicando a propriedade fundamental das proporções à igualdade 1 5 x , é possível obter
x 12x
uma equação do 2 o grau na incógnita x. Resolva essa equação no conjunto dos números reais e
expresse a raiz positiva obtida com uma aproximação de três casas decimais. 0,618
2. Em sua opinião, a vigilância de locais públicos por meio de câmeras e o uso de programas de re-
conhecimento facial trazem benefícios às pessoas? Converse com os colegas, levantando pontos
positivos ou negativos sobre essa questão. Resposta pessoal.
O sr. Antônio comprou caixas de bombons. Como o dia de Valéria foi bastante agitado atendendo a diver- 3. Pesquise aplicações práticas da razão áurea e compartilhe as informações obtidas com os colegas
sos clientes, ela se esqueceu de anotar a quantidade de caixas vendida ao sr. Antônio, o que certamente e o professor. A razão áurea tem aplicações, por exemplo, na odontologia, em cirurgias plásticas, na Biologia e no design de objetos.
faria diferença em seu controle de estoque. A única informação que Valéria tem é o pagamento recebido
do cliente, um cheque no valor de R$ 252,00.
116 Unidade 3 Proporcionalidade e semelhança 117
Resolva o enigma
¥ Quantas caixas de bombons o sr. Antônio comprou para presentear seus netos? 14 caixas de bombons
o
p. 116 e p. 117, volume do 9 ano
72 Unidade 2 Álgebra: fatoração e equações do 2º grau
para superá-las. Acompanhe as orientações didáticas para Rompimento de barragem de mineradora gera maior
acidente com barragens em 100 anos
Mariana percorreu o dobro da maior distância já percorrida por rejeitos em acidentes desse
tipo, que foi o caso do acidente na Bolívia, em 1996.
Observe o gráfico a seguir, que compara a distância percorrida pelos rejeitos de mineração
por desastre.
o trabalho com esta seção. Mineradoras são empresas que extraem substâncias minerais do solo. Apesar de ser fun-
damental para fornecer matéria-prima para confeccionar peças de metais, cerâmicas,
Maiores desastres mundiais com barragens em
distância percorrida
km
300 km
quantidade de lama – 50 a 60 milhões de metros cúbicos –, contendo detritos, subprodutos 300
da produção de minério de ferro, etc., foi lançada no solo e nos rios e percorreu mais de 200 163 km
600 quilômetros. 120 km 110 km 120 km 110 km
100
Reprodução/DigitalGlobe/Globalgeo Geotecnologias
0
O que aprendi
EUA
(1971)
EUA
(1979)
EUA
(1981)
Bolívia
(1996)
EUA
(2000)
Peru
(2010)
Brasil
(2015)
Não escreva no livro!
Nesta Unidade, você retomou conhecimentos e aprendeu conceitos novos. Viu elementos que podem Pa’s/Ano
induzir a erro em leitura de gráficos, estudou como escolher e construir o gráfico mais adequado para Dados obtidos em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/
desastre-em-mariana-e-o-maior-acidente-mundial-com-barragens-em-100-anos>.
representar um conjunto de dados, planejou e executou uma pesquisa e analisou os dados coletados, e Acesso em: 19 nov. 2018.
aprendeu a reconhecer eventos dependentes e eventos independentes. Desconsiderando custos com a limpeza das áreas afetadas, danos que não são tecnicamente
Responda às questões propostas e, caso tenha alguma dificuldade, retome o conteúdo e resolva suas realizáveis e reparos que não são viáveis economicamente, os custos para a reposição das
perdas ocasionadas pelo desastre de 2015 foi estimado em US$ 5,2 bilhões. Para se ter ideia,
dúvidas com o professor.
o maior valor destinado à mesma finalidade foi de US$ 1 bilhão, na China, em 1990.
Fotografia do distrito de Fonte de pesquisa: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/desastre-em-mariana-e-o-maior-acidente-mundial-com-
1. Uma empresa fabricante de computadores realizou um encontro em que foram divulgados diversos Bento Rodrigues antes do barragens-em-100-anos>. Acesso em: 19 nov. 2018.
dados sobre seu desempenho no ano de 2018. desastre. Mariana, MG,
julho 2015.
Uma das informações divulgadas foi o percentual acumulado das vendas anuais obtidas pela em-
Reprodução/DigitalGlobe/Globalgeo Geotecnologias
80
80 quanto ao meio ambiente na época do acidente. Depois, pesquise a situação atual dos
60
moradores de Bento Rodrigues e da fauna e da flora na região afetada. Para finalizar,
discutam os danos que não foram reparados e pensem em medidas que podem ser
40 33
tomadas para repará-los e evitar novos acidentes. Resposta pessoal.
18
20
Fotografia do distrito de 3. Para entender a quantidade de lama despejada com o rompimento da barragem em
0 Bento Rodrigues após o Mariana, faça com um colega uma estimativa de cálculo para a medida do volume da
jan.-mar. abr.-jun. jul.-set. out.-dez. desastre. Mariana, MG, água da represa mais próxima de onde você mora e compare-a à medida do volume de
novembro 2015. lama apresentado no texto. Resposta pessoal.
Trimestre
2. Uma caixa tem 8 bolas de mesmo tamanho e feitas do mesmo material, sendo 5 vermelhas e 3 azuis.
Serão sorteadas duas bolas em sequência, sem reposição da primeira bola sorteada. Considere os eventos
E1, “sortear uma bola vermelha no 1o sorteio”, e E2, “sortear uma bola azul no 2o sorteio”. Responda:
p. 234 e p. 235, volume do 9o ano
5
a) Qual é a probabilidade de ocorrência do evento E 1? 8
15
Banco de imagens/Arquivo da editora
15
10
25
20 X 10 5
40
35
25
O jogador que tem as regiões de cor azul decidiu atacar a região do adversário que tem 40 pontos. Como a soma dos pontos
das regiões em azul que são vizinhas da região atacada totaliza 70 pontos (25 1 35 1 10 5 70), e como 70 é maior que
40, essa região do adversário é eliminada.
• Se a soma dos pontos das regiões que atacam for igual ou menor que os pontos da região atacada, nada acontece e o jogador
passa a vez.
• A partida termina quando não for mais possível aos jogadores eliminar território adversário.
Vence quem, ao final da partida, tiver o maior número de regiões que não foram eliminadas. Em caso de empate, o vencedor será
quem tiver ao todo mais pontos em suas regiões que não foram marcadas com X.
Thinkstock/Getty Images
Thinkstock/Getty Images
Thinkstock/Getty Images
Thinkstock/
Getty Images
Como fazer o tabuleiro
Regras
• Antes de começar a partida, cada jogador deve preencher as casas de seu tabuleiro com nove números distintos de 1 a 50 e
colocar o tabuleiro à sua frente, para que os outros jogadores possam vê-lo.
• Os jogadores devem decidir quem começa a partida e combinar uma ordem de jogadas, alternando-se em cada rodada.
• Cada jogador, na sua vez, deve lançar os dados e observar os números obtidos. Em seguida, o jogador da vez deve verificar
se um dos números de seu tabuleiro é divisível por um dos números obtidos no dado ou pela soma deles. Caso isso aconteça,
o número do tabuleiro deve ser riscado.
Por exemplo: se o jogador da vez tem o número 35 registrado em seu tabuleiro e obteve nos dados os números 5 e 2, ele
pode riscar o número 35, pois a divisão de 35 por 5 é exata (35 : 5 5 7). Observe que o número 35 também poderia ser
dividido pela soma dos números obtidos nos dados, 5 1 2 5 7, pois 35 : 7 5 5.
• Em cada rodada, o jogador da vez deve riscar apenas um número de seu tabuleiro, caso seja possível.
• Se o jogador da vez não conseguir riscar nenhum dos números disponíveis em seu tabuleiro, ele deve passar a vez ao próximo
jogador da rodada.
Vence a partida o jogador que riscar primeiro todos os números de seu tabuleiro.
Thinkstock/
Getty Images
Thinkstock /Gett y Imag es
ag /
I m to s
es
t t y ho
Ge ock p
Ist
Como fazer
• Utilize os papéis-cartão azuis e vermelhos para montar as cartas coloridas. Cada grupo vai precisar de 60 retângulos azuis e
60 retângulos vermelhos, todos de mesmo tamanho.
• Utilize o papel-cartão branco para montar um dado de seis faces. Com as canetinhas, pinte três faces do dado de azul e as
outras três de vermelho.
Regras
• Cada carta azul representa 11 ponto, e cada carta vermelha representa 21 ponto. Uma carta azul juntamente com uma carta
vermelha “anulam-se”, ou seja, correspondem a zero ponto.
• Os jogadores devem formar 2 montes no centro, um com as cartas azuis e o outro com as cartas vermelhas, e decidir quem
começa a partida.
• Na sua vez, o jogador deve lançar os 2 dados ao mesmo tempo. Depois, ele deve retirar do monte o número de cartas azuis ou
vermelhas de acordo com a cor obtida no dado colorido e o número obtido no dado comum. Por exemplo, se o jogador da vez obteve
a cor vermelha em um dado e, no outro, o número 5, ele deve retirar 5 cartas vermelhas do monte, correspondendo ao número 25.
• Ao final de cada rodada, cada jogador deve juntar as cartas que obteve e calcular o número de pontos.
Vence o jogo quem conseguir mais pontos ao final de 5 rodadas.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
Construção
I. Crie um padrão geométrico para ser reproduzido na malha triangular, de modo a obter um mosaico. Use lápis ou canetas
hidrográficas de diferentes cores para compor o mosaico.
Observe um modelo de padrão geométrico.
II. Crie um padrão geométrico para ser reproduzido na malha quadriculada, de modo a obter um mosaico. Use lápis ou canetas
hidrográficas de diferentes cores para compor o mosaico. Observe um modelo de padrão geométrico.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
III. Compare as composições criadas pelos colegas e verifique a presença de simetria nessas composições. Com auxílio do
professor, selecione alguns mosaicos para montar um mural na sala de aula.
D D C R
D C D R
Participantes
• 3 participantes.
Thinkstock/
Getty Images
Syomao/Shutterstock
Material
• 5 tampas circulares de diferentes
tamanhos.
• Barbante.
• Tesoura com pontas arredondadas. ag es
ett y Im
to ck /G
T hinks
• Régua.
• Calculadora.
Procedimento
• Cada participante deve copiar o quadro abaixo no caderno. Em seguida, deve identificar cada tampa circular com a numeração
I, II, III, IV e V.
II
III
IV
• Primeiro é preciso medir o comprimento da circunferência de cada tampa circular e completar a segunda coluna do quadro
com essa medida. Para isso, deve-se colocar um barbante contornando a tampa e cortar a sobra, de modo que o barbante
tenha o comprimento exato dessa circunferência. Depois, deve-se esticar o barbante, medi-lo com uma régua e anotar os
valores na linha correspondente do quadro.
• Em seguida, é preciso medir o diâmetro das tampas circulares com auxílio de uma régua, e, novamente, anotar os valores no
quadro.
• Com auxílio de uma calculadora, deve-se completar a quarta coluna do quadro com o resultado da divisão da medida do com-
primento da circunferência pela medida do diâmetro da circunferência correspondente.
• Cada aluno da dupla deve reproduzir o quadro a seguir em seu caderno, acrescentando linhas para valores de a variando de
5° em 5°.
10°
15°
20°
85°
• Meçam o comprimento dos lados de cada um dos triângulos e registrem os valores na tabela.
• Usem uma calculadora para obter os valores de seno, cosseno e tangente do ângulo com medida de abertura a para cada
valor de a, registrando na tabela.
Comparem os valores obtidos de seno, cosseno e tangente dos ângulos construídos nesta atividade com a tabela trigonométrica
apresentada no livro e verifiquem se houve diferença entre eles.
y 5 2x 1 6
24
3 x
22
x y
21 4
0 6 x 5 23
1 8
2 10
Regras
• Os jogadores devem separar as cartas em 4 montes de acordo com o tipo de informação – lei da função, tabela, gráfico e zero
da função. As cartas dos montes devem estar viradas para baixo.
• Ao iniciar o jogo, cada jogador deve receber 1 carta de cada monte.
• Na sua vez, um jogador deve escolher um monte e retirar uma carta. Esse jogador pode trocá-la pela carta do mesmo tipo que
está em sua mão ou descartá-la no centro da mesa, com a face que mostra seu conteúdo voltada para cima.
• Na jogada seguinte, o próximo jogador pode trocar a carta que está no centro da mesa pela carta de mesmo tipo em sua mão
ou retirar uma carta de um dos montes, podendo descartá-la ou trocá-la pela carta de sua mão.
• Quando as cartas de um dos montes acabar, um jogador pode, na sua jogada, trocar uma carta (do mesmo tipo das que esta-
vam no monte que acabou) pela carta correspondente de um dos outros jogadores.
Vence o jogo aquele que primeiro obtiver as 4 cartas com as informações referentes à mesma função.
7o ano
Unidade 1
Batalha numérica
Oriente os alunos sobre como construir o dado colorido em papel-cartão. Caso ache necessário, distribua moldes de um dado
de seis faces para eles. Esta atividade auxilia a compreensão da adição com números inteiros. Oriente-os a registrar o número
de cartas retirado em cada rodada e a adição correspondente. Por exemplo: no início do jogo todos os jogadores têm zero ponto.
Um jogador que tira 3 cartas vermelhas na primeira rodada terá 23 pontos ao final desta, pois 0 1 (23) 5 23. Se na segunda
rodada esse jogador obtiver 2 cartas azuis, terá 21 ponto ao final dessa rodada, pois (23) 1 (12) 5 21.
Sugira aos alunos que pratiquem o jogo mais de uma vez, para que gradativamente criem estratégias de cálculo mental en-
volvendo adição com números inteiros. Esse jogo pode ser explorado em diferentes momentos.
Unidade 5
Mosaico e simetria
Avalie a possibilidade de realizar esta atividade de modo integrado com a disciplina de Arte e incentive os alunos a explorar a
criatividade para compor os padrões geométricos.
Se julgar oportuno, peça a eles que pesquisem sobre mosaicos produzidos por diferentes povos em diferentes épocas, os
quais podem servir de releitura para novas composições.
Unidade 8
Jogo das moedas
Este jogo tem por objetivo incentivar os alunos a comparar os resultados obtidos ao realizar as jogadas com as probabilidades deter-
minadas nos itens b e c. Para isso, é esperado que eles joguem muitas vezes e registrem os resultados obtidos para fazer a comparação.
Oriente os alunos sobre a diferença entre possibilidade e frequência relativa. É possível que, em princípio, eles considerem que todos os
pontos de chegada P, Q, R e S oferecem ao jogador a mesma probabilidade de vencer o jogo, mas, conforme as partidas se sucedem, eles
devem perceber que os pontos Q e R são mais frequentemente verificados. Um modo de compreender o motivo disso é observar que, dos 8
caminhos possíveis após o lançamento de 3 moedas, em 3 deles o ponto de chegada é Q, em outros 3 o ponto de chegada é R, e para cada
um dos pontos P e S há apenas um caminho para chegar, e todos os caminhos têm a mesma probabilidade de ocorrer.
1
b)
8
3 3 1
c) Q: ; R: ; S:
8 8 8
d) Espera-se que os alunos percebam que os valores podem ser próximos, mas a frequência relativa e a probabilidade
calculada não precisam ser necessariamente iguais.
8o ano
Unidade 6
O comprimento de uma circunferência
Nesta atividade, os alunos terão a oportunidade de obter valores aproximados para o número p por meio de um experimento.
Comente com os estudantes sobre as limitações inerentes a esse procedimento, por exemplo, os erros no processo de medição.
Atividades dessa natureza permitem que o professor observe como os alunos interagem e interpretam os procedimentos
descritos. Além disso, permitem observar como os alunos utilizam os instrumentos de medida e, quando necessário, intervir.
Respostas:
1. Espera-se que os alunos percebam que, ao aumentar a medida do diâmetro (d) da circunferência, aumentamos a medida
do comprimento (c), pois c 5 d ? p.
2. Espera-se que os alunos percebam que os valores são próximos de 3,14.
9o ano
Unidade 4
Tabela de razões trigonométricas
Esta é uma atividade prática de construção de uma tabela trigonométrica que tem como objetivo mostrar as relações entre as
medidas dos lados do triângulo retângulo e a medida das aberturas dos ângulos internos. Os alunos devem ser informados de que as
tabelas trigonométricas apresentadas em livros, por exemplo, não são construídas usando este procedimento: elas não são obtidas
por meio de medições, mas calculadas com base em ferramentas tecnológicas da trigonometria e do cálculo numérico.
Unidade 5
Jogo das funções
Este jogo permite mobilizar os conhecimentos aprendidos pelos alunos sobre a função afim e favorece a associação entre
diferentes representações de uma função afim, como a lei da função, o gráfico, a tabela com alguns valores de x e os valores de y
correspondentes, que demanda também o desenvolvimento de habilidades de cálculo mental para a sua obtenção.
Se julgar oportuno, incentive os alunos a jogar diversas vezes e a criar novas cartas com as características de outras funções afim.
KAMII, C.; LIVINGSTON, S. J. Desvendando a Aritmética: implicações da teoria de Piaget. Campinas: Papirus, 2001.
KRULIK, S.; REYS, R. E. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 2010.
LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. Campinas: Papirus, 1997.
LOPES, C. A. E. A probabilidade e a estatística no ensino fundamental: uma análise curricular. Campinas: Unicamp, 1998.
LUCKESI, C. C. Avaliação colocada em teste. Entrevista concedida à Aprender a Fazer, publicada em IP – Impressão Pedagógica,
publicação da Editora Gráfica Expoente, Curitiba, PR, n. 36, 2004, p. 4-6. Disponível em: <https://www2.escolainterativa.com.
br/canais/19_impressao_pedagogica//IP/IP_36.pdf>. Acesso em: 13 out. 2018.
MACEDO, L.; PETTY, A. L. S.; PASSOS, N. C. 4 cores, senha e dominó. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.
MIGUEL, A. et al. História da Matemática em atividades didáticas. São Paulo: Livraria da Física, 2009.
NUNES, T. et al. Educação Matemática: números e operações numéricas. São Paulo: Cortez, 2005.
ONUCHIC, L. R. Ensino-aprendizagem de Matemática através da resolução de problemas. In: BICUDO, M. A. V. (Org.). Pesquisa
em educação matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: Unesp, 1999. p. 199-218. (Seminários & Debates).
PAVANELLO, R. M.; NOGUEIRA, C. M. I. Avaliação em matemática: algumas considerações. Revista E studos em Avaliação Edu-
cacional. São Paulo, v. 17, n. 33, p. 29-42, jan./abr. 2006.
PERRENOUD, P.; THURLER, M. G. Competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
PIAGET, J. Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: José Olympio, 2011.
PINTO, N. B. Marcas históricas da matemática moderna no Brasil. Revista Diálogo E ducacional. Curitiba, v. 5, n. 16,
p. 25-38, set./dez. 2005.
SKOVSMOSE, O. Towards a Philosophy of Critical Mathematics Education. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 1994.
SOUZA FILHO, M. L. Relações entre aprendizagem e desenvolvimento em Piaget e Vygotsky: dicotomia ou compatibilidade?
Revista Diálogo Educacional. Curitiba, v. 8, n. 23, p. 265-275, jan./abr. 2008. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.
php/dialogoeducacional/article/view/4039/3955>. Acesso em: 13 out. 2018.
TOMAZ, V. S. Práticas de transferência de aprendizagem situada em uma atividade interdisciplinar. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
TOMICIOLI, R. C. B.; DONATONI, A. R. Avaliação formativa: ilusão ou realidade possível? In: DONATONI, A. R. (Org.). Avaliação
escolar e formação de professores. Campinas: Alinea, 2008.
VASCONCELLOS, C. dos S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1993.
9
Componente curricular:
MATEMÁTICA
Ensino Fundamental:
ANOS FINAIS
Fausto Arnaud
naud Sampaio
Licenciado em Matemática pela Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp-SP)
Especialista em Educação Matemática pela Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp-SP)
Professor da rede particular de ensino
1ª edição
São Paulo, 2018
MANUAL DO PROFESSOR 1
Direção geral: Guilherme Luz
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de projeto editorial: Mirian Senra
Gestão de área: Julio Cesar Augustus de Paula Santos
Coordenação: Marcela Maris
Edição: Alessandra Maria Rodrigues da Silva, Enrico Briese Casentini,
Erika Di Lucia Bártolo, Igor Nóbrega, Katia Takahashi,
Letícia Mancini Martins, Luana Fernandes de Souza,
Rodrigo Macena e Silva, Rani de Oliveira Souza,
Tadeu Nestor Neto e Thais Bueno de Moura
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Planejamento e controle de produção: Paula Godo,
Roseli Said e Márcia Pessoa
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.),
Rosângela Muricy (coord.), Ana Curci, Ana Paula C. Malfa, Arali Gomes,
Célia Carvalho, Claudia Virgilio, Flavia S. Vênezio, Gabriela M. Andrade,
Lilian M. Kumai, Luciana B. Azevedo, Marília Lima, Maura Loria,
Patricia Cordeiro, Raquel A. Taveira, Sandra Fernandez,
Sueli Bossi, Vanessa P. Santos;
Amanda T. Silva e Bárbara de M. Genereze (estagiárias)
Arte: Daniela Amaral (ger.), André Gomes Vitale (coord.)
e Daniel Hisashi Aoki (edição de arte)
Diagramação: Setup
Iconografia: Sílvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.),
Cristina Akisino e Enio Lopes (pesquisa iconográfica)
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.),
Flavia Zambon (licenciamento de textos), Erika Ramires, Luciana Pedrosa Bierbauer,
Luciana Cardoso e Claudia Rodrigues (analistas adm.)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin
Ilustrações: Dawidson França, Estúdio Lab 307, Estúdio Mil,
Hagaquezart Estúdio, Quanta Estúdio, Setup e WYM Design
Cartografia: Eric Fuzii (coord.)
Design: Gláucia Correa Koller (ger.),
Aurélio Camilo (proj. gráfico e capa),
Tatiane Porusselli e Gustavo Vanini (assist. arte)
Foto de capa: Arctic-Images/Getty Images
2018
Código da obra CL 820683
CAE 631763 (AL) / 631764 (PR)
1a edição
1a impressão
Impressão e acabamento
2 MANUAL DO PROFESSOR
Apresenta•‹o
Caro aluno,
A Matemática é parte da cultura humana e tem uma história de milhares de anos.
Ela contribui para a formação cidadã e o desenvolvimento do raciocínio lógico –
crucial para o exercício de qualquer atividade humana. Além disso, a Matemática oferece
ferramentas para as ciências investigarem os mais diversos fenômenos, contribuindo
direta ou indiretamente para o avanço tecnológico.
A Matemática é a base sobre a qual se apoiam as ciências aplicadas: pense em qual-
quer aparelho eletrônico de seu dia a dia (DVD, rádio, televisor, computador, telefone
celular, etc.) e poderá verificar que todos incorporam princípios científicos que, em
última análise, dependem da Matemática para sua compreensão.
Com o estudo da Matemática, você pode descobrir a resposta para diferentes
perguntas, por exemplo: “Como os números são escritos nos computadores? Como
é possível calcular a altura de um prédio com um transferidor e uma trena? Por que
devemos ser cautelosos com as conclusões de pesquisas divulgadas na mídia?”, entre
muitas outras questões.
Esperamos que esta coleção de Matemática:
• proporcione a você um caminho de busca e investigação;
• favoreça seu desenvolvimento visando à formação de um cidadão consciente de
seu papel na sociedade;
• possibilite a você reconhecer a importância da Matemática na “sociedade da
informação” em que vivemos; e
• incentive sua atração na construção do futuro de nosso país.
Um grande abraço,
O autor.
MANUAL DO PROFESSOR 3
Conheça seu livro
Este livro está organizado em Unidades e capítulos. O desenvolvimento dos temas foi distribuído em
diferentes seções, cada uma delas com a finalidade específica a seguir.
E
AD
Unidade você vai estudar
[...]
De Agostini/Getty Images
ID
Nesta Unidade você vai estudar Na Antiguidade Grega, Mesopotâmica ou Egípcia, os métodos de projeto
N
eram realizados na escala 1 : 1, e só na época helenística é que surgem os primei-
U
Razão e proporção entre segmentos
Proporcionalidade Teorema de Tales ros croquis em escala reduzida. Ao que parece, o desenho mais antigo de que se Vitrœvio: arquiteto
WMO/Arquivo da editora
1100 cm
ao conteúdo em
625 cm
COZINHA
do boxe Trocando Planta baixa elaborada com auxílio de um programa de computador. Atualmente, há softwares que
possibilitam também a representação em 3D.
3 600
1. De acordo com o texto, em que época surgiram os primeiros croquis em escala reduzida? Você
2 300
tetos eram, entre outros: papel e lápis; sabe o que significa croqui?
modelos tridimensionais, também con-
feccionados com papel; e fotografias. No
2. Observe o dormitório que aparece na planta desenhada com uso de software. Qual é a medida
significado de algumas
8 600
real do comprimento desse cômodo? E qual é a medida da largura? Use uma calculadora para
entanto, nas últimas décadas do século dividir a medida real do comprimento desse cômodo pela medida da largura. Registre o resultado
6 300
passado, a incorporação de computado-
res ao cotidiano desses profissionais am-
pliou as possibilidades de representação
em seu caderno.
3. Use uma régua para medir a parte interna do dormitório que aparece na planta desenhada com
uso de software. Quantos centímetros ele mede de comprimento? E de largura? Use uma cal-
palavras para facilitar a
gráfica. Contudo, no ofício de arquiteto,
86 87
Desenvolvimento
Medida angular de um arco Atividades Não escreva no livro!
de textos, acompanhados
A Nesta figura: F D
Estúdio Lab 307/Arquivo da editora
O 109°
C
• med(AÔB) 5 med( »
AB )
de figuras, esquemas,
B
• AÔB ; CÔD
A H B
diagramas, fluxogramas,
eles têm a mesma medida angular em grau:
»)
» ) 5 med(CD 2. Dois arcos de uma mesma circunferência têm
med( AB
mesma medida. A medida angular de um de-
Laborant/Shutterstock
medida angular igual cidade constante de 10 m/s durante 15 se-
Banco de imagens/Arquivo da editora
O
1 cm
C
A • med( »
AB ) 5 med(AÔB) 5 90°
» ) 5 med(CÔD) 5 90°
• med(CD
minado pelos pontos
A e B? conteúdo de maneira do arco percorrido é:
a) 90° c) 240° e) 300°
b) 120° d) 170° O comprimento do raio da engrenagem maior
» e CD
Note que, apesar de AB » terem a mesma medida angular, a medida do comprimento desses arcos
mais direta. Há 4. Obtenha a medida, em grau, da abertura do
ângulo central determinado pelos ponteiros do
mede 9 cm e o da menor, 3 cm. Quando a
engrenagem menor completa 1 volta, quantos
graus a engrenagem maior girou?
relógio que indica a hora exata em cada caso.
é diferente: a medida de comprimento do arco » » Veja os cálculos a seguir.
AB é maior do que a do arco CD.
Como a medida do comprimento de uma circunferência é dado por C 5 2pr, temos que a medida do
» é: também problemas 7. Uma criança está no balanço representado na
figura abaixo.
Sabendo que 90° correspondem a 1 de 360°, ângulo central correspondente à circunferência inteira,
4
» calculando 1 de 2p cm:
podemos obter a medida de comprimento do arco CD
4
Os boxes ao longo do texto resolvidos, que 2m
1 ? 2p cm 5 p cm
4 2
Analogamente, a medida do comprimento da circunferência que contém o arco »
2 ? p ? r 5 2 ? p ? 2 cm 5 4p cm
AB é: trazem questionamentos trazem exemplos Chão do parque
144
Capítulo 12 Circunferência, arcos e relações métricas 143
atividades. Unidade 4 Triângulo retângulo e circunferência
Saiba mais Não escreva no livro! Desvendando enigmas Não escreva no livro! Trabalhando com a informação Não escreva no livro!
Equação do 2o grau sem fórmulas II. Divide-se 10x em quatro retângulos de lados As caixas de bombons Pesquisa sobre educação financeira
cujos comprimentos medem 2,5 e x, como mos-
Em 641 d.C., a Biblioteca de Alexandria, centro tra a figura abaixo. Valéria produz bombons artesanais para vender em sua loja. Com o intuito de aumentar seu lucro, no últi- Apresentando a situação
cultural do mundo árabe, foi totalmente destruída. mo mês ela lançou uma promoção diferente:
2,5 Leia o texto a seguir a respeito da educação financeira dos brasileiros.
Contudo, três califas 2 Al-Mansur, Harum al-Rachid
Estúdio Lab 307/Arquivo da editora
Banco de imagens/Arquivo da editora
e Al-Mamum 2 ordenaram a tradução, do grego Pesquisa revela que 58% dos brasileiros não se dedicam às próprias finanças
para o árabe, de importantes escritos científicos,
como O Almagesto, de Ptolomeu, e Os Elementos, x Seis em cada 10 brasileiros (58%) admitem que nunca, ou somente às vezes, dedicam tempo a atividades
de Euclides. de controle da vida financeira, e 17% dos consumidores, sempre ou frequentemente, precisam usar cartão
de crédito, cheque especial ou até mesmo pedir dinheiro emprestado para conseguir pagar as contas do
Durante o reinado de Al-Mamum, no século IX, foi
x mês. O percentual aumenta para 24% entre os mais jovens. Há, também, aqueles que precisam recorrer ao
construído o centro cultural Casa da Sabedoria (em
Bagdá), semelhante à Biblioteca de Alexandria, que 2,5
crédito para complementar a renda.
recebeu contribuições de muitos matemáticos. Um Medida da área dos retângulos vermelhos: Os dados, obtidos em pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confedera-
deles foi Mohamed ibn Musa al-Khwarizmi, que ção Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais, mostram que a organização financeira não
4 ? (2,5 ? x) 5 10x Olá, sr. Antônio! Cada caixa de bombons
desenvolveu o “método de completar quadrados” custa R$ 30,00. Mas hoje estamos é uma tarefa que atrai os consumidores.
Medida da área total: x2 1 10x 5 39 Bom dia, Valéria!
para resolver uma equação do 2o grau. com uma promoção: levando 3 caixas, o
III. Completa-se o quadrado maior acrescentando Quanto custa cada Para o educador financeiro José Vignoli, do portal Meu Bolso Feliz, uma vida financeira saudável de-
caixa de bombons? senhor vai pagar R$ 29,00 cada uma.
quatro quadrados menores cujos comprimentos pende do esforço de cada consumidor em buscar informação e exercitar a disciplina para incorporá-la no
Ivan Vdovin/Alamy/Latinstock
2,5
controle sobre as despesas, e se esquecem de que trabalhoso mesmo é encarar o endividamento e a restrição
Ótimo! ao crédito. Lidar com o dinheiro exige disciplina e comprometimento para viver dentro da sua realidade
Vou levar algumas
para presentear financeira e não tomar decisões equivocadas”, afirmou Vignoli. [...]
x
meus netos. Equilíbrio
Uma prova de que a vida financeira equilibrada traz mais satisfação e tranquilidade é que 56% dos con-
x sumidores ouvidos no levantamento disseram que se sentem melhor quando planejam as despesas para os
próximos seis meses. O problema, novamente, é que nem sempre isso acontece na prática, porque 48% de-
les nunca ou somente às vezes fazem um planejamento cuidadoso dos passos a seguir para ficar dentro do
Medida da área dos quadrados menores:
orçamento nos meses seguintes. O problema surge com mais força entre os consumidores de baixa renda
Selo comemorativo com imagem 4 ? (2,5 ? 2,5) 5 25
(classes C, D e E), com 51% de citações. [...]
de Al-Khwarizmi. Medida da área total do quadrado maior:
Planejar-se para realizar um sonho de consumo também não é um hábito comum para a maioria dos
39 1 25 5 64
Observe, por exemplo, como era resolvida a equação consumidores. Os que estabelecem metas e as seguem à risca, quando querem adquirir um bem de mais
IV. Analisa-se a medida do comprimento do lado do
x2 1 10x 5 39 pelo método de completar quadrados. alto valor, como uma casa, um automóvel ou realizar uma viagem, por exemplo, somam 48% da amostra.
quadrado obtido com essa construção e sua área.
I. Representa-se x2 por um quadrado cujo compri- Nesse caso, o comportamento é mais frequente entre as pessoas das classes A e B, com 59% de menções.
x15
mento dos lados mede x.
Os que nunca ou somente às vezes fazem esse tipo de esforço somam outros 48% dos entrevistados. Há
Banco de imagens/Arquivo da editora
Banco de imagens/Arquivo da editora
76 Unidade 2 Álgebra: fatoração e equações do 2º grau 72 Unidade 2 Álgebra: fatoração e equações do 2º grau 182 Unidade 5 Funções
4 MANUAL DO PROFESSOR
Análise da resolução
Não escreva no livro! Tecnologia digital Não escreva no livro!
Análise da resolução
(OBM) O máximo divisor comum de todos os ter-
Esta seção apresenta problemas O software que vamos utilizar nesta seção é o LibreOffice. Ele é um software de licença gratuita que
pode ser utilizado em diversos conteúdos da Matemática. O LibreOffice pode ser encontrado para
Logo, como 6 5 1 ? 2 ? 3, o produto de três núme-
download no endereço <www.libreoffice.org>. Se precisar de ajuda com a instalação, peça a alguém
mos da sequência an 5 n3 2 n, n 5 1, 2, 3, ... é:
a) 2 b) 3
Entendimento do problema
c) 4 d) 5 e) 6
ros naturais consecutivos sempre será múltiplo de 6.
Sendo assim, o número 6 é divisor comum de todos
os termos da sequência n3 2 n, com n 5 1, 2, 3, ... .
desafiadores, extraídos de provas e bancos mais experiente.
Uso de uma planilha eletrônica para construir gráficos
Calculando os cinco primeiros termos dessa sequên-
Reprodução/Libre Office
Elaboração de uma estratégia da sequência, então ele é o máximo divisor comum.
A sequência de números obtida a partir da expres- Alternativa e.
são n3 2 n, para n 5 1, 2, 3, ..., é formada por
Verificação
números naturais, pois qualquer que seja o valor
maior do que zero atribuído a n, o valor numérico Os cinco primeiros termos dessa sequência são 0, 6,
de n3 2 n é sempre um número natural. 24, 60 e 120.
Um modo de obter o máximo divisor comum de to- Com base nesses termos, podemos verificar que a
dos os termos dessa sequência é fatorar a expressão única alternativa que satisfaz a condição proposta
na atividade é a alternativa e.
algébrica n3 2 n e procurar alguma regularidade Ubiratã analisou a tabela e observou que ela apresenta uma evolução por ano do número de árvores
que permita determinar o máximo divisor comum Veja que 6 é o máximo divisor comum de todos es-
plantadas. Assim, ele concluiu que um tipo de gráfico apropriado para esses dados seria o gráfico de
ses números.
Tecnologia digital
dos infinitos termos dessa sequência. linha, pois ele permite observar melhor aumentos e diminuições nos números de árvores entre anos
Por outro lado, podemos considerar apenas os nú- consecutivos.
Execução da estratégia meros 6 e 24 e concluir que, embora 2 seja um di-
visor de ambos, não é o maior divisor. O mesmo Para construir esse gráfico, Ubiratã selecionou os dados das linhas 2 e 3 e, no menu “Inserir”, escolheu
Fatoramos a expressão n3 2 n colocando o fator
raciocínio pode ser utilizado para o número 3. a opção “Gráfico...”. Apareceu então uma janela “Assistente de gráficos”, com 4 passos.
comum n em evidência. Assim:
n3 2 n 5 n ? (n2 2 1)
Note que o fator (n2 2 1) é uma expressão que re-
presenta uma diferença de dois quadrados (n2 2 12).
O número 4 e o número 5 não são divisores de 6 e,
portanto, não podem ser máximo divisor comum de
todos os termos da sequência.
Esta seção propõe a utilização No primeiro passo, “Tipo de gráfico”, ele escolheu a opção “Pontos e linhas”. No segundo passo, “In-
tervalo de dados”, ele selecionou a opção “Série de dados em linhas” e marcou as opções “Primeira
linha como rótulo” e “Primeira coluna como rótulo”. No terceiro passo, “Série de dados”, ele manteve
as opções padrão e, no quarto passo, “Elementos do gráfico”, ele inseriu o título “Número de árvores
Logo, podemos fatorar esta expressão como o pro-
duto da soma pela diferença dos dois termos que a
compõem:
É a sua vez!
(Obmep – Banco de questões) Na figura dada, te-
mos dois quadrados. O lado maior mede a 1 b e o
de recursos e ferramentas plantadas no município entre 2012 e 2018”, no eixo X inseriu “Ano”, e no eixo Y, “Número de árvores”.
Veja como ficou o gráfico que Ubiratã criou.
Reprodução/Libre Office
Reordenando os termos, temos:
Banco de imagens/Arquivo da editora
n3 2 n 5 (n 2 1) ? n ? (n 1 1)
244
Capítulo 5 Fatoração 57
situações-problema. Unidade 8 Estatística e probabilidade
complementares 1. Vítor decompôs um 4. Observe a figura a seguir. Nesta Unidade, você estudou produtos notáveis, fatoração de expressões algébricas, equações do 2o Esta seção traz
Banco de imagens/Arquivo da editora
quadrado de lados n Considere um nú- grau e procedimentos de resolução e problemas relacionados a elas.
Banco de imagens/Arquivo da editora
de medida (m 1 n), mero real positivo. x11 Resolva as questões propostas e, caso tenha alguma dificuldade, retome o conteúdo e esclareça suas
a oportunidade
Ele calculou a medida da área de cada trapézio 5. Considere o quadrado de lados de medida x 1 4, c) 4x2 2 12xy 1 9y2
com/Shut
x 1
a b
x
Rawpixel.
1
c
Considere x um número real positivo.
Conhecimento Em ação
Conhecimento
interligado
interligado São propostos temas Em ação
Não escreva no livro! Não escreva no livro!
A arte de Escher
São apresentados como cidadania, trabalho,
O artista holandês Maurits Cornelis Escher (1898-1972) explorava os desenhos para retra-
tar objetos e cenas intrigantes, surpreendentes e, algumas vezes, impossíveis, já que foi
capaz de desenhar objetos e estruturas, de fato, impossíveis de serem construídas.
temas que permitem a consumo, saúde, meio Arco plantar
O que é?
Em nossos pés há 2 arcos de maior importância para a distribuição do peso e absorção dos
Veja como ele explorou a perspectiva em um autorretrato representado no reflexo de
uma esfera.
conexão entre alguns ambiente, ética e impactos decorrentes das caminhadas ou corridas: o arco longitudinal, ao longo do compri-
mento do pé, e o arco transversal, ao longo de sua largura.
M.C. Escher's Hand with Reflecting Sphere © 2018 The M.C. Escher Company-The Netherlands. All rights reserved. www.mcescher.com
Arco plantar
conteúdos matemáticos
estudados na Unidade permitem a reflexão sobre
e outras áreas do as próprias atitudes e o Arco longitudinal. Arco transversal.
conhecimento. posicionamento de maneira O arco plantar é sustentado pelos ligamentos que mantêm os ossos em suas posições e é
formado a partir da infância à medida que caminhamos e a musculatura se desenvolve.
Autorretrato em esfera
espelhada,
M. C. Escher, litografia,
31,8 cm 3 21,3 cm, Pé chato. Pé normal. Pé cavo.
1935.
Ao encontrar estes selos, fique atento, cada um deles tem o seguinte significado:
audiovisual em dupla em grupo cálculo mental calculadora
MANUAL DO PROFESSOR 5
Sumário
UNIDADE 1 Números reais Capítulo 6. Equações do 2º grau com uma
e operações incógnita, 58
Raízes de uma equação do 2o grau com uma incógnita, 59
Capítulo 1. Números reais, 10
Resolução de equações incompletas do 2o grau com uma
Números naturais, números inteiros incógnita, 60
e números racionais, 10
Resolução de equações completas do 2o grau com uma
A descoberta de novos números, 11 incógnita, 62
Relação entre o discriminante e o número de raízes de
Capítulo 2. Potenciação e radiciação, 15 uma equação do 2o grau, 67
Potenciação com expoente inteiro, 15 Problemas envolvendo equações do 2o grau, 69
Propriedades da potenciação para potências Desvendando enigmas – As caixas de bombons, 72
com expoentes inteiros, 16
Soma e produto das raízes de uma equação
Notação científica, 19 do 2o grau, 73
Saiba mais – Medidas muito grandes e medidas Saiba mais – Equação do 2o grau sem fórmulas, 76
muito pequenas, 20
Atividades complementares, 78
Raiz enésima de um número real, 22
O que aprendi, 83
Relação entre potências e radicais, 25
Conhecimento interligado – Criptografia, 84
Propriedades dos radicais, 25
Análise da resolução, 27
Aplicações das propriedades dos radicais, 28 UNIDADE 3 Proporcionalidade
Tecnologia digital – Uso de uma planilha eletrônica e semelhança
para calcular juros, 29 Capítulo 7. Ângulos e retas, 88
Capítulo 3. Operações com radicais, 31 Ângulos formados por uma reta transversal a duas retas
paralelas, 88
Adição algébrica com radicais, 31
Multiplicação e divisão com radicais, 32 Capítulo 8. Razão e proporção, 92
Potenciação com radicais, 33 Grandezas diretamente proporcionais e grandezas
Radiciação com radicais, 33 inversamente proporcionais, 92
Racionalização de denominadores, 34 Razão entre segmentos e segmentos proporcionais, 95
Trabalhando com a informação – Interpretação Explorando a proporcionalidade em feixes de retas
de gráficos, 35 paralelas cortadas por transversais, 97
Atividades complementares, 37 Capítulo 9. A ideia de semelhança, 102
O que aprendi, 39 Polígonos semelhantes, 102
Conhecimento interligado – Leis de escala Saiba mais – Ampliação e redução de figuras por
e seres vivos, 40 homotetia, 105
Semelhança de triângulos, 108
UNIDADE 2 Álgebra: fatoração Atividades complementares, 114
e equações do 2º grau O que aprendi, 115
Capítulo 4. Produtos notáveis, 44 Conhecimento interligado – A razão áurea e o
reconhecimento facial, 116
Quadrado da soma de dois termos, 44
Quadrado da diferença de dois termos, 45
Produto da soma pela diferença de UNIDADE 4 Triângulo retângulo e
dois termos, 47 circunferência
Capítulo 5. Fatoração, 50 Capítulo 10. Relações métricas no triângulo
Fatoração com um fator comum em retângulo, 120
evidência, 50 Elementos do triângulo retângulo, 121
Fatoração por agrupamento, 52 Teorema de Pitágoras, 122
Fatoração da diferença de dois quadrados, 54 Outras relações métricas no triângulo retângulo, 126
Fatoração do trinômio quadrado perfeito, 54 Aplicações do teorema de Pitágoras, 128
Análise da resolução, 57 Desvendando enigmas – O resgate, 130
6 MANUAL DO PROFESSOR
Capítulo 11. Razões trigonométricas no Capítulo 16. Representação de figuras
triângulo retângulo, 131 geométricas espaciais
Razões trigonométricas, 131 no plano, 202
Relações entre as razões trigonométricas, 135 Projeções ortogonais, 202
Razões trigonométricas dos ângulos cujas aberturas Vistas ortogonais, 203
medem 308, 458 e 608, 136 Desenhos em perspectiva, 204
Razões trigonométricas de ângulos agudos, 139 Saiba mais – Perspectiva cavaleira, 210
Análise da resolução, 140 Atividades complementares, 211
O que aprendi, 213
Capítulo 12. Circunferência, arcos e relações
métricas, 142 Conhecimento interligado – A arte de Escher, 214
Arcos de circunferência, 142
Ângulo inscrito em uma circunferência, 145 UNIDADE 7 Medidas
Relações métricas na circunferência, 148
Capítulo 17. Área e volume, 218
Tecnologia digital – Resolvendo problemas de Geometria
em um software de Geometria dinâmica, 155 Área de polígonos regulares, 218
Atividades complementares, 157 Área de um círculo, 219
O que aprendi, 159 Relembrando volume de sólidos geométricos, 221
Em ação – Arco plantar, 160 Capítulo 18. Unidades de medida, distância
e ponto médio, 225
Unidades de medida, 225
UNIDADE 5 Funções
Saiba mais – Unidades de medida de informação, 227
Capítulo 13. Ideia de função, 164 Distâncias no plano cartesiano e ponto médio de um
Variáveis e lei da função, 165 segmento, 228
Gráfico de uma função, 169 Atividades complementares, 231
Zero de uma função, 170 O que aprendi, 233
Em ação – Rompimento de barragem de
Capítulo 14. Função afim, 173 mineradora gera maior acidente com barragens
Gráfico de uma função afim, 174 em 100 anos, 234
Função linear, 180
Trabalhando com a informação – Pesquisa sobre
educação financeira, 182 UNIDADE 8 Estatística e probabilidade
Desvendando enigmas – O enigma das mensagens Capítulo 19. Estatística, 238
em códigos, 184 Gráficos, 238
Atividades complementares, 185 Tecnologia digital – Uso de uma planilha eletrônica
O que aprendi, 187 para construir gráficos, 244
Conhecimento interligado – Curvas de Pesquisa, 246
crescimento, 188
Capítulo 20. Probabilidade, 249
Probabilidade de eventos independentes e de eventos
UNIDADE 6 Figuras geométricas dependentes, 249
Capítulo 15. Polígonos regulares, 192 Análise da resolução, 252
Atividades complementares, 253
Medida da abertura de um ângulo interno de um
polígono regular, 192 O que aprendi, 255
Polígonos regulares inscritos na circunferência, 193 Em ação – A lei de Newcomb-Benford, 256
Polígonos regulares circunscritos a uma circunferência,
197 Respostas, 258
Construção de polígonos regulares usando régua e
compasso, 197 Sugestões de leitura, 272
Tecnologia digital – Construção de um polígono
regular, 200 Bibliografia, 272
MANUAL DO PROFESSOR 7
1
E
Objetivos da Unidade
AD
Retomar o estudo dos
ID
conjuntos numéricos já Nesta Unidade você vai estudar
N
Números
U
conhecidos e ampliar es- Conjunto dos números reais
se estudo. Potenciação e radiciação
Identificar números ra-
reais e
de números reais
Operações com radicais
cionais, irracionais e
reais.
Resolver problemas en-
volvendo números reais.
operações
Resolver problemas en-
volvendo a ideia de apli-
cação de percentuais A razão áurea desperta há séculos a curiosidade de muitos matemáticos, arquitetos e
sucessivos e a determi- artistas de modo geral. O Partenon, por exemplo, foi construído no século V a.C. e muitos
nação de taxas percen-
estudiosos acreditam que ele foi construído a partir de retângulos áureos. Observe o retân-
tuais.
gulo áureo a seguir.
Empregar unidades usa-
jps/Shutterstock
apresentação dos números ir- O arquiteto Le Corbusier (1887-1965),
racionais e do conjunto dos nú- por exemplo, criou um sistema de medi-
meros reais. das chamado Modulor, que era um mo-
Retomamos também o estu- delo de padronização capaz de indicar
do das potências e das raízes, proporções harmoniosas a qualquer cons-
iniciado no 8o ano. Aqui, a radi-
trução, desde edifícios a espaços urbanos.
ciação e as operações com radi-
cais ganham destaque devido
ao seu uso na resolução de pro- Capela Notre-Dame-du-Haut, Ronchamp,
blemas que envolvem equa- França, 2018. Capela construída pelo
ções do 2o grau, que serão abor- arquiteto Le Corbusier, utilizando o sistema
dados na próxima Unidade. Modulor de padronização de medidas.
Além das habilidades de cál- Fonte de pesquisa: Mário Lívio. Raz‹o ‡urea: a história de fi, um número surpreendente. Rio de Janeiro: Record, 2006.
culo com potências e raízes,
em diversas situações os alu-
nos são levados a observar re-
8
gularidades e padrões aritmé-
ticos envolvendo algarismos
de potências ou relações entre
valores obtidos por meio de di-
ferentes cálculos.
Sempre que possível, apre-
sentamos justificativas para
regras ou propriedades da po-
tenciação ou da radiciação, pa-
ra que os alunos atribuam sig-
nificado a elas.
Sugestão
Os treze episódios da série Arte e Matemática estão dispo-
níveis em: <https://tvescola.org.br/tve/videoteca/serie/arte-
e-matematica>. Acesso em: 1o nov. 2018.
CA
mado e aprofundado o estudo
dos conjuntos numéricos. Nas
primeiras páginas são retoma-
dos brevemente os conjuntos
Números reais
numéricos estudados nos
anos anteriores.
Aproveite para verificar se
os alunos se recordam das ca-
racterísticas desses conjun- Antes de estudarmos os números reais, vamos retomar brevemente os conjuntos numéricos estudados
tos numéricos e, caso neces- nos anos anteriores.
sário, retome mais detalhada-
mente cada um deles.
Números naturais, números inteiros e números racionais
O conjunto dos números naturais, representado pelo símbolo N, é formado pelo número zero e por
todos os números inteiros positivos que, a partir do zero, são obtidos acrescentando 1 ao número imedia-
tamente anterior.
N 5 {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
O conjunto dos números inteiros, representado pelo símbolo Z, é formado pelos números naturais e
pelos números inteiros negativos.
Z 5 {..., 24, 23, 22, 21, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
Assim, todo número natural também é um número inteiro, ou seja, todo elemento de N é também ele-
mento de Z. Por isso, dizemos que N é um subconjunto de Z ou, ainda, que N está contido em Z.
Podemos representar essa relação por meio do seguinte diagrama: Caso julgue necessário, diga aos
alunos que o diagrama é apenas uma
Banco de imagens/
Arquivo da editora
O conjunto dos números racionais, representado pelo símbolo Q, é formado pelos números que
podem ser expressos na forma de fração, com numerador inteiro e denominador inteiro diferente de zero.
Em símbolos, podemos escrever:
⺡ 5 a a [ ⺪, b [ ⺪, com b 0
5 ) 6
b
Todo número inteiro também é um número racional, ou seja, todo elemento de Z é também elemento
de Q. Por isso, dizemos que Z é um subconjunto de Q ou, ainda, que Z está contido em Q.
Podemos representar essa relação por meio do seguinte diagrama:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
N Z Q
Z,Q
• 2 1 5 20,5
2
• 20 5 6,6
3
• 2 12 5 21,714285
7
d d
d d 1
1
Esse quadrado obtido, cujo lado mede d unidades de comprimento, tem medida de área A2 igual a
2 unidades de medida de área, pois:
A 1
A2 5 4 ? 1 5 4 ? 5 2
2 2
Como a medida da área de um quadrado é igual ao quadrado da medida do comprimento do seu lado,
temos para o quadrado de lado medindo d:
A2 5 d 2
Mas, como a área do quadrado maior mede 2 unidades de medida de área, temos:
d2 5 2
Precisamos encontrar um número que elevado ao quadrado resulte em 2. Dito de outra forma, a medida d
do comprimento do lado do quadrado maior é igual à raiz quadrada de 2, que pode ser representada por 2.
Observe que essa medida é também a medida do comprimento da diagonal do quadrado cujo lado
mede 1 unidade de comprimento.
Então, como 1,9881 < 2 < 2,0164, temos que 1,41< 2 < 1,42.
Utilizamos o símbolo . (lemos: “aproximadamente igual a”) para representar o valor obtido:
2 . 1,41
Podemos continuar esse procedimento até obter a aproximação que julgarmos mais adequada. Por
exemplo, para representar 2 com três casas decimais, calculamos o quadrado de alguns números entre
1,41 e 1,42 e observamos os resultados.
Também podemos determinar o valor aproximado do número 2 usando uma calculadora.
Utilizando uma calculadora que indica oito dígitos, obtemos um valor aproximado para 2 digitando
2 2 .
Ilustrações:
Banco de Imagens/
Arquivo de editora
A ordem de acionamento das teclas pode
2 . 1,4142136
Se fizermos o mesmo cálculo em uma calculadora que indica trinta e dois dígitos, vamos obter:
2 . 1,4142135623730950488016887242097
Com o auxílio de algoritmos e métodos computacionais pode-se determinar aproximações para 2 com
milhões de casas decimais. No entanto, pode-se provar que 2 é um número irracional, portanto não po-
demos representá-lo como uma razão entre dois inteiros e, consequentemente, sua representação decimal
é infinita e não periódica.
Números como 2 , cuja representação na forma decimal tem infinitas casas decimais e não periódicas,
são chamados de números irracionais.
22 2 2 21 0 1 2 2 3
N Z Q R
Note que:
• N,R
• Z,R
• Q,R
Observações:
• O símbolo R* indica o conjunto dos números reais não nulos.
• O símbolo R1 indica o conjunto dos números reais não negativos.
• O símbolo R1
* indica o conjunto dos números reais positivos.
b) 408 20 e 21 d) 2200 46 e 47
4. Qual dos pontos, A, B ou C, na reta numérica a seguir está associado a um número que é a melhor
aproximação do número 15 com uma casa decimal? ponto C
A B C
3 4
2
b) (1,72)2 2,9584 d) (1,74) 3,0276
• Com base nos itens anteriores, qual é a melhor aproximação de 3 , com duas casas decimais? 1,73
6. Classifique cada afirmação a seguir como verdadeira ou falsa. Corrija as afirmações que são falsas.
b) Existem números inteiros que não são números racionais. Falsa. Exemplo de resposta: Todo número
inteiro é um número racional.
c) Existem números racionais que não são números inteiros. verdadeira
d) Existem números irracionais que não são números reais. Falsa. Exemplo de resposta: Todo número
irracional é um número real.
e) Existem números reais que não são números racionais. verdadeira
Note que em cada etapa, a partir da etapa 1, o número de novos segmentos acrescentados à figura da
etapa anterior pode ser escrito como uma potência de base dois e expoente igual ao número da etapa:
20, 21, 22, 23 e 24
o
No 8 ano, estudamos a operação de potenciação, quando a base é um número racional e o expoente
é um número inteiro.
A operação de potenciação com base real e expoente inteiro maior do que 1 é definida de modo similar
à realizada para os números racionais.
Em uma potenciação, quando a base é um número real a e o expoente é um número inteiro n, com
n . 1, temos:
expoente inteiro maior do que 1
an 5 a ? a ? a ? a ? ... ? a
n fatores
base real
Veja alguns exemplos:
• (24)3 5 (24) ? (24) ? (24) 5 264
• 104 5 10 ? 10 ? 10 ? 10 5 10 000
( 2) ( 2) ( 2) ( 2) ( 2)
4
• 2 3 5 2 3 ? 2 3 ? 2 3 ? 2 3 5 81
16
Habilidade da BNCC
3. Obtenha o valor de cada expressão abaixo.
(EF09MA03) Efetuar cál-
() () ( ) 2 (43)
22 21 2 22
culos com números reais, 2
a) 5 1 1 37
b) 3 0 c) (0,2)2 2 (0,4)212 123 d) (0,1)21 1 (0,5)2
41
inclusive potências com 3 4 4 50 4
expoentes fracionários.
Para calcular o quociente de potências de mesma base real não nula e expoentes inteiros, mantemos a
base e subtraímos os expoentes.
am an 5 am 2 n, com a [ R*, m [ Z, n [ Z
( )
9
• (10 3) 23 5 10 3 ? (23) 5 10 29 5 1
10
• (2,5 2) 4 5 (2,5) 2 ? 4 5 (2,5) 8
Potência de um produto
A potência de um produto pode ser transformada em um produto de potências.
Potência de um quociente
A potência de um quociente pode ser transformada em um quociente de potências.
m vezes n vezes
a ? a ? a ? a ? a ? ... ? a
m
am : a n 5 a n 5
m2 n
5 a ? a? a ? ... ? a 5 a
a a ? a ? ... ? a
⎧
⎪
⎨
⎪
⎩
(m 2 n) vezes
⎧
⎪
⎨
⎪
⎩
n vezes
mesma base, sempre que pos- 4. Calcule e responda no caderno o que se pede 10. Simplifique a expressão abaixo escrevendo-a
sível. Assim, eles podem identi- em cada caso. na forma de uma única potência.
ficar mais facilmente quais pro-
priedades podem ser aplicadas. a) Qual é o resultado obtido ao se elevar o 22n 1 6 ? 42n
Na atividade 12, peça aos número 0,1 ao expoente 24? 10 000 4n 1 1
alunos que justifiquem a con- b) Qual é o expoente ao qual 1 deve ser Resolução
dição que impõe a ser diferente 2
de zero. Espera-se que eles elevado para que o resultado obtido seja Primeiro fatoramos a base 4 obtendo 2 2 e apli-
respondam que a divisão por igual a 0,25? 2 camos as propriedades estudadas:
zero não está definida, logo a
c) Qual é o número que elevado ao expoente 22n 1 6 ? (22 )2n 2n 1 6 4n
não pode ser igual a zero. 5 2 2n 1? 22 5 5
22 resulta em 9? 1 (22 )n 1 1 2
3
a) 2 ? 4 ? 8 ? 16
3 4 2 23
c) [3 ? (3 3 ) ]
4 3 2 21 22 5 15
20 30
5 ? (1 1 510 )
20
326
b) [2 (2 ? 2) ]
9 2 2 23 29
2 Supondo que ela finalizou o cálculo correta-
mente, o valor obtido foi: alternativa c
7. Nas igualdades a seguir, x e y representam nú-
meros inteiros. Identifique as igualdades ver- a) 510 b) 520 c) 5210 d) 5220
dadeiras. alternativas c e d 12. (Obmep – Banco de questões) A expressão
a) 3x ? 4y 5 12xy a22 ? 4a
, em que aãÞã0, é igual a:
a5 (221 ? a )23 alternativa c
b) 3x ? 3y 5 9x 1 y
a3 a5
c) 3x 3y 5 3x 2 y a) 2 d) 2
d) 36x 5 62x 2 2
b) a3 e) a5
e) 3x 1 3y 5 3x 1 y
1
8. Sendo a 5 28 ? 37 ? 55 e b 5 24 ? 34 ? 53 determine c) 2a3
o quociente de a por b. a 5 24 ? 34 ? 53 5 24 ? 33 ? 52
8 7 5
6 4x 5 ( 6 x) 4 5 81
Ilustrações: Banco de imagens/
Arquivo da ediora
2 ? 5 5 10
22 ? 52 5 (2 ? 5)2 5 102 5
5 100 ( 6 x) 4 5 3 4
23 ? 53 5 (2 ? 5)3 5 103 5
5 1 000 a) Observando a última igualdade obtida por
Paulo, determine o valor de 6 x. 3
Com base nos cálculos de Ana, calcule o valor b) Com base na resposta do item a, obtenha
de 27 ? 59. 250 000 000 o valor de 62x. 31
Thinkstock/Getty Images
Número de bits dos modelos de
Ano Assim, temos:
microprocessador
1971 4 103 ? (2,012 ? 10) ? 2,012 ?
? 102 5 2,0122 ? 106 5
1972 8 5 (2,012 ? 103)2 5 (2 012)2
1978 16
1985 32
Notação científica
2003 64 Habilidades da BNCC
Microprocessador.
(EF09MA03) Efetuar cál-
a) O que os números da coluna da direita do quadro têm em comum? São potências de base 2. culos com números reais,
inclusive potências com
b) Escreva cada um dos números da coluna da direita do quadro como uma potência de base 2. expoentes fracionários.
4 5 22; 8 5 2³; 16 5 24; 32 5 25; 64 5 26
(EF09MA04) Resolver e
elaborar problemas com
números reais, inclusive
As imagens não
em notação científica, en-
Notação científica estão representadas
em proporção. volvendo diferentes opera-
No âmbito científico é comum usarmos números muito grandes ou muito pequenos, por exemplo, para ções.
indicar a massa de corpos celestes ou o comprimento de um vírus. (EF09MA18) Reconhecer
e empregar unidades usa-
A massa da Terra mede O comprimento de um vírus mede das para expressar medidas
muito grandes ou muito pe-
aproximadamente aproximadamente 0,00000002 m quenas, tais como distância
Exemplos:
• Uma colher de sopa de achocolatado em pó • A espessura de um fio de cabelo é de aproxi-
contém cerca de 14 miligramas de sódio. madamente 60 micrometros.
dimid_86/Shutterstock
Banco de imagens/Arquivo da editora
As imagens não
estão representadas
em proporção.
Sugestão
Se julgar pertinente, exiba aos alunos o vídeo Introdução à notação científica. Disponível em: <https://pt.khanacademy.org/math/
pre-algebra/pre-algebra-exponents-radicals/pre-algebra-scientific-notation/v/scientific-notation-old>. Acesso em: 15 nov. 2018.
Após a exibição do vídeo, promova uma discussão com os alunos sobre as vantagens de se usar a notação científica.
17. A distância média da Terra ao Sol é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros, a distância
média da Terra à Lua é de aproximadamente 400 mil quilômetros e a distância da Terra a Plutão
é de aproximadamente 5 900 milhões de quilômetros.
Terra ao Sol: 1,5 ? 108 km; Terra à Lua: 4,0 ? 105 km;
a) Expresse essas distâncias em notação científica. Terra a Plutão: 5,9 ? 109 km
b) Quantas vezes, aproximadamente, a distância da Terra ao Sol corresponde à distância da Terra
à Lua? 375 vezes
c) Elabore um problema usando a distância média da Terra a Plutão. Depois, peça a um colega
que o resolva. Resposta pessoal.
Reprodução/ENEM 2012
ricana (Nasa) informou que o asteroide
YU 55 cruzou o espaço entre a Terra e
a Lua no mês de novembro de 2011.
A ilustração ao lado sugere que o aste-
roide percorreu sua trajetória no mesmo
plano que contém a órbita descrita pela
Lua em torno da Terra. Na figura, está
indicada a proximidade do asteroide em
relação à Terra, ou seja, a menor distân-
cia que ele passou da superfície terrestre.
Com base nessas informações, a menor
distância que o asteroide YU 55 passou da
superfície da Terra é igual a: alternativa d Fonte: NASA
a) 3,25 3 102 km. d) 3,25 3 105 km.
b) 3,25 3 10 km.
3
e) 3,25 3 106 km.
c) 3,25 3 104 km.
()
conceito de raiz quadrada e o 2
• 2 9 = 3 , pois 3 = 9
de raiz cúbica como pré-requi- 25 5 5 25
sito para o cálculo da raiz ené-
sima de um número real qual- Observação:
quer.
Lembre-se de que para representar a raiz quadrada de um número real a podemos omitir o índice 2.
Caso necessário, retome o
Assim, podemos escrever a ou 2 a .
trabalho com o cálculo de raí-
zes exatas de números racio-
nais realizado no 8o ano.
Atividades Não escreva no livro!
c) 144 12 g) 441 21
d) 324 18 h) 576 24
2
b) 529 m 92 m
c) 169 cm2 52 cm
289 17
d) 0,25 m2 2 m
21. Verifique se a afirmação a seguir é verdadeira, justificando sua resposta. Veja resposta no final do livro.
“Ao dobrar um número natural, sua raiz quadrada também dobra de valor.”
Banco de imagens/
Arquivo da ediora
que aparece na definição de
m
raiz enésima indica que assu-
mir n a 5 b implica bn 5 a e que
m assumir bn 5 a implica n a 5 b.
m
A medida do volume desse cubo é dada por m3 5 27. Pela definição de raiz cúbica, o número m é a raiz
cúbica de 27, representado por 3 27 .
De forma geral, a raiz cúbica de um número real a é um número real b que, quando elevado ao cubo,
resulta em a.
3
a 5 b, pois b3 5 a
Exemplos:
• 3
27 5 3, pois 33 5 27
• 3
8 5 2, pois 23 5 8
Raiz enésima
Vimos que uma raiz quadrada tem índice 2 e que uma raiz cúbica tem índice 3. Agora, vamos estudar
raízes de um número real em que o índice pode ser qualquer número natural igual ou maior que 2.
A raiz enésima de um número real a, que tenha como índice um número natural n > 2, pode ser repre-
sentada assim:
índice
n
a
radicando
22. Qual é a medida do comprimento da aresta de um cubo cujo volume mede 27 cm³? 3 cm
a) 3
−1 21 b) 3
8 2
c) 3
0,027 0,3
1000 10
24. Em cada caso, determine o valor de x para que a igualdade seja verdadeira.
a) 3
−512 5 x 28 b) 4
x 5 7 2 401 c) 5 −1024 5 x 24 d) x −1000 5 210 3
a) Que regularidade você observa em relação ao algarismo das unidades de n³ quando o algarismo
das unidades de n é igual a 0, 1, 4, 5, 6 ou 9? É igual ao número n.
b) Que regularidade você observa em relação ao algarismo das unidades de n³ quando o algarismo
das unidades de n é igual a 2, 3, 7 e 8? Esse algarismo, adicionado a n, completa 10.
• Agora, explique com suas palavras como você chegou ao resultado em cada caso.
Resposta pessoal.
27. Uma caixa com formato de cubo tem capacidade para 8 000 litros. Sabendo que em uma caixa de
capacidade 1 m³ cabem 1 000 litros, determine a medida da aresta dessa caixa. 2 m
Propriedade 2
Pela propriedade 1 podemos escrever, por exemplo, que 2 5 3 23 e que 2 5 6 26 . A partir daí, temos
que 26 = 23 ou 6 2 26 2 5 3 23 ou, ainda, 3 ? 2 23 ? 2 5 6 26 . Essa é a ideia da segunda propriedade
6 3
enunciada a seguir.
Quando dividimos ou multiplicamos o índice da raiz e o expoente do radicando por um mesmo número
natural diferente de zero, o valor do radical não se altera.
Exemplos:
Propriedade 2:
m ;q
m
n ;q • 16 ? 9 5 16 ? 9 5 4 ? 3 5 12 • 3
8?2 5 38 ? 3
2 5 23 2
n
am 5 a n 5 a n ;q
5 a m ;q
e Observação:
p p?r
n
ap 5 a n 5 a n ? r 5 n ? r ap ? r Essa propriedade, desde que satisfeitas suas condições, pode ser estendida para a raiz enésima do produ-
to de mais de dois números reais. Veja alguns exemplos:
Propriedade 3:
1 • 4?5?3 5 4 ? 5 ? 3 5 2 15
n
a ? b 5 ( a ? b) n 5
1 1
• 5
2 ?3 ?6
5 5 10
5 5 25 ? 5 35 ? 5 610 5 2 ? 3 ? 62 5 216
? 5a ?b 5 a ? b
n n n n
Propriedade 4: Propriedade 4
( )
1 1
n a 5 a n
5 a1 5
n n
a A raiz enésima do quociente de dois números reais, em que o dividendo é não negativo e o divisor é
b b n
b positivo, é igual ao quociente das raízes enésimas de cada um desses números.
bn
Assim, dado um número a, tal que a [ R1, um número b, tal que b [ R* 1
e um número n, tal que n [ N
e n > 2, temos:
n a 5 n
a
b n
b
Exemplos:
5
243 5 5
243 5 35 5 3 5 3 3 64 5 3
64 5 3
26 5 22 5 4
• 5
1024 5 1024 5
210 22 4 • 125 3 3 5 5
125 53
5 7 5 5 ? 7 5 52 ? 7 5 52 ?7 5 175
• 3 4 12 5 3 ? 4 12 5 4 34 ? 4 12 5 4 81 ? 12 5 4 972
• 2 7 2 5 2 ? 7 2 5 7 27 ? 7 2 5 7 27 ? 2 5 7 28 5 7 256
Reprodução/www.libreoffice.org
os alunos usarem uma planilha inseriu em cada célula de D3 a D13 uma fórmula que calcula o
eletrônica para realizar os cálcu- produto entre o valor na célula acima e o fator (1 1 0,01).
los propostos no É a sua vez!. Assim, Marília pode concluir que, após 12 meses, pela opção B
Espera-se que os alunos verifi-
ela obteria um montante de R$ 2 929,75.
quem que a taxa anual corres-
pondente às opções A, B e C Para a opção C, ela abriu uma nova planilha. Nas células F1
se mantiveram as mesmas do e F2 ela inseriu as taxas semestrais do primeiro e do segundo
ano anterior. semestre, respectivamente e, em C1, inseriu o valor inicial
Se possível, compartilhe al- R$ 2 600,00.
guns dos problemas elabora- Para calcular o montante dessa aplicação ao final do primeiro
dos pelos alunos.
semestre, com uma taxa de 4% ao semestre, Marília inseriu na
célula C2 a fórmula 5 C1*(1 1 F1), obtendo o valor R$ 2 704,00.
Na célula C3, ela inseriu a fórmula 5 C2*(1 1 F2), que aplica a taxa de 8% ao semestre no montante
de R$ 2 704,00, obtendo o montante final de R$ 2 920,32.
Reprodução/www.libreoffice.org
Com essas informações, Marília pode concluir que, das três opções de aplicação, a opção B era a melhor,
pois com ela Marília obteria um montante maior ao final de um ano.
Por curiosidade, ela decidiu calcular quais seriam as taxas de juros anuais correspondentes às taxas mensal
e semestral das opções B e C, respectivamente. Para isso, ela abriu uma nova planilha, inseriu o valor inicial
na célula A2, inseriu o montante final da opção B na célula B2 e o montante final da opção C na célula C2.
Para obter a taxa de juros anual, ela calculou, para cada opção, a diferença entre o valor do montante
final e o valor inicial e dividiu essa diferença pelo valor inicial.
Para isso, ela inseriu na célula B3 a expressão 5 (B2 2 A2)/A2 e na célula C3 a expressão 5 (C2 2 A2)/A2.
Reprodução/www.libreoffice.org
Marília então concluiu o seguinte:
• A taxa de juros mensal de 1% da opção B corresponde a uma taxa de juros anual de aproximada-
mente 12,68%.
• Um acréscimo de 4% ao semestre por seis meses seguido de um acréscimo de 8% ao semestre por
mais seis meses corresponde a um acréscimo de 12,32% ao ano.
É a sua vez!
• Após um ano, Marília retirou o montante obtido pela opção B e decidiu reaplicar esse dinheiro por
mais um ano. Calcule o montante final dessa segunda aplicação para as opções A, B e C e, em
seguida, calcule a taxa de juros anual correspondente às aplicações B e C. Comparando essas taxas
com as taxas que Marília calculou anteriormente, o que você observou?
• Com base no que você aprendeu nesta seção, elabore um problema que envolva um valor que deve
ser aplicado por um ano e três opções de aplicações com juros: uma mensal, uma semestral e uma
anual. Peça a um colega que resolva esse problema e discuta com ele a solução dada.
Opção A: R$ 3 281,32; opção B: R$ 3 301,32, taxa anual de aproximadamente 12,68%; opção C: R$ 3 290,70, taxa anual de
12,32%. Para cada opção, as taxas anuais correspondentes são as mesmas que as do ano anterior.
30 Unidade 1 Números reais e operações
Banco de imagens/
Arquivo da editora
2 M1 1 8 M1 MR poentes fracionários.
5.6568542
Se julgar pertinente, compa-
adiciona o valor exibe o valor
registrado re a adição algébrica com radi-
indicado no visor ao valor
guardado na memória na memória cais à adição de polinômios.
Lembre aos alunos que, no ca-
so da adição algébrica de mo-
Note que Valentina calculou, separadamente, o valor de 2 e de 18 e usando a tecla M1 adicionou nômios, adicionamos os coefi-
os dois resultados na memória. cientes e conservamos a parte
literal. Na adição algébrica com
Como as parcelas 2 e 18 são números irracionais, o valor obtido por Valentina é um valor aproximado
radicais o raciocínio é similar,
da soma desses números. Podemos realizar também a adição algébrica com esses números, deixando o resul- mas, em vez de parte literal, te-
tado indicado por meio de radicais, sem a utilização de valores aproximados. A seguir, veremos como fazer isso. mos radicais.
Primeiro devemos identificar os radicais semelhantes, que são aqueles que apresentam radicandos e
índices iguais.
Veja alguns exemplos:
• 3 e 25 3 são radicais semelhantes.
• 2 3 2 5 3 1 7 3 5 (2 2 5 1 7) ? 3 5 4 3
• 3
4 1 3 3 3 2 5 1 3 3 5 3 4 2 5 1 (3 1 1) ? 3 3 5 3 4 2 5 1 4 3 3
radicais semelhantes
Em alguns casos pode ser necessário simplificar os radicais a fim de verificar se o radical obtido é seme-
lhante a alguma outra parcela.
Exemplos:
• 5 2 1 8 2 32 5 5 2 1 23 2 25 5 5 2 1 2 2 2 4 2 5 (5 1 2 2 4) ? 2 5 3 2
• 125 2 25 2 45 5 53 2 52 2 32 ? 5 5 5 5 2 5 2 3 5 5 (5 2 3) ? 5 2 5 5 2 5 2 5
Habilidade da BNCC 3. Resolva cada expressão escrevendo o resultado na forma de um único radical.
(EF09MA03) Efetuar cál- 1 1 1 1
a) 1252 1 52 6 5 b) 27 2 1 2432 12 3
culos com números reais,
inclusive potências com 4. Resolva as expressões abaixo e associe o resultado de cada uma delas com os pontos destacados
expoentes fracionários. na reta numérica a seguir.
n
a ? n
b 5 n
a?b As propriedades da multiplicação
de números racionais também são
Veja alguns exemplos: válidas para a multiplicação de
números reais.
• 8 ? 8 5 8?8 5 82 5 8
• 5
12 ? 5
5 5 5
12 ? 5 5 5
60
Para realizar a divisão com radicais, basta aplicar a propriedade 4 dos radicais.
De modo geral, se a é um número real maior ou igual a zero, b é um número real
maior do que zero e n é um número natural maior ou igual a 2, temos:
n
a 5 n a
n
b b
• ( 6) 5 6 ? 6 ? 6 5 6 ? 6 ? 6 5 63 5 6 6
3 ( n a )m 5 a n 5 a 1 n
5 m
5 a
5 ( a m ) n 5 n am
1
n
(3 5) a
2
• 3
5 3 3 5 ? 3 3 5 5 32 ? 3 52 5 9 3 25
De modo geral, se a é um número real maior ou igual a zero, m é um número inteiro e n é um número
natural maior ou igual a 2, temos: Radiciação com
radicais
( a)
m n
n
5 am
Habilidade da BNCC
(EF09MA03) Efetuar cál-
Radiciação com radicais culos com números reais,
inclusive potências com
Dados a um número real maior que ou igual a zero e m e n números naturais maiores que ou iguais a 2, expoentes fracionários.
veja como podemos aplicar as propriedades da potenciação e dos radicais para calcular n m a .
1
Se julgar necessário, oriente
5 ( a ) m 5 ( a ) m n 5 ( a ) n ? m 5
1 1 n 1 ? 1 1
n m n os alunos a confirmarem os re-
a 5 ( a) m n?m
a
sultados obtidos nos exem-
plos e nas atividades com o au-
De modo geral, se a é um número real maior ou igual a zero e m e n são números naturais maiores ou xílio de uma calculadora.
iguais a 2, temos:
n m
a 5 n?m
a
Veja alguns exemplos:
2? 3
• 4 6
9 5 4? 6
95 24
9 • 23 3 5 3
23 ? 3 5 24 5 6 24
a) 3? 8 2 6 c) 12 ? 27 18 Resolução
Como a multiplicação de radicais está defi-
b) 4
9 ? (24 18) −3 4 2 d) 4
5? 4
25 ? 4
25 nida apenas para radicais de mesmo índice,
54 5 é preciso reescrever os radicais deixando-os
com o mesmo índice. Nesse caso os índices
7. Transforme cada quociente em um único radical. são 2 e 3 e mmcé(2, 3) 5 6:
a) − 30 ; 6 − 5 c) 48 ; 12 2 • 8 5 2 ? 3 81 ? 3 5 6 83
7 5 • 3
256 5 3 ? 2 2561 ? 2 5 6 2562
b) 3
49 ; 3 14 3
2 d) 3
625 ; 3 5
( 18)
que realizem a atividade pro- −2
cada retângulo representado a seguir. Consi- 3 g) 1
posta na página 35. 18
dere que as medidas estão indicadas em cen-
d) ( 2) 8
6
( 5 1 3)
2
tímetro. h)
8 1 2 15
Ilustrações: Banco de imagens/
Arquivo da editora
a) medida do perímetro:
(4 1 4 3 ) cm; 14. Transforme em um único radical e, em seguida,
3 medida da área: simplifique, se possível. 8
600
(3 1 2 3 ) cm2
(2 1 ) a) 12 4
12 d) 33 2 6
54 g) 4
600
3 8
256 = 2
medida do b) 256 e) 16 4
16 = 2 h) 5
b) 2 3
( 2 2 1) perímetro:
( 4 2 ) cm; medida 10
12
( 2 1 1) 9 5
3
da área: 1 cm2 c) 2 2 4
8 f) 9 6 3
3
Racionalização de denominadores
Em alguns casos, quando o denominador de uma expressão fracionária é um número irracional, pode-
mos obter uma expressão equivalente a ela que tenha como denominador um número racional. Esse pro-
cedimento é conhecido como racionalização de denominadores e o estudaremos a seguir considerando
alguns exemplos.
Exemplo 1:
Para racionalizar o denominador de 1 podemos considerar que 3 ? 3 5 3. Assim, se multiplicarmos
3
o numerador e o denominador dessa fração por 3, vamos obter uma fração equivalente a 1 com deno-
3
minador racional:
1 5 1? 3 5 3
3 3? 3 3
Exemplo 2:
Para racionalizar o denominador de 35 podemos considerar que 3 2 ? 3
22 5 3 23 5 2. Assim, se multi-
2
plicarmos o numerador e o denominador dessa fração por 3 22 , vamos obter uma fração equivalente a 35
2
com denominador racional:
3
5 ? 22 5 5 3 22 5 5 3 4
3
2 3
22 2 2
Trabalhando com a
Trabalhando com a informação Não escreva no livro!
informação
Habilidade da BNCC
Interpretação de gráficos
(EF09MA22) Escolher e
construir o gráfico mais
Apresentando a situação adequado (colunas, seto-
res, linhas), com ou sem
Obesidade atinge quase 20% da população brasileira, mostra pesquisa uso de planilhas eletrôni-
Entre os jovens, o índice aumentou 110% em dez anos cas, para apresentar um
determinado conjunto de
A obesidade já é uma realidade para 18,9% dos brasileiros. Já o sobrepeso atinge mais da metade da
dados, destacando aspec-
população (54%). [...]
tos como as medidas de
Na avaliação da diretora do Departamento de Vigilância de Doença e Agravos Não Transmissíveis e tendência central.
Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, embora o ritmo de crescimento da ocor-
rência de obesidade tenha se estabilizado desde 2015, ainda é um índice preocupante. O tema desta seção pode ser
desenvolvido em um trabalho
Ela identifica como fator central desse processo a mudança na realidade das mesas dos brasileiros. “Pes- integrado com os professores
soas comiam comidas mais saudáveis. O arroz e o feijão, por exemplo, não são mais unanimidade. Há mais de Ciências e de Educação Físi-
comidas industrializadas, mais fast food e menos consumo de comidas mais frescas”, explica a diretora. ca, abordando hábitos de ali-
Paula Laboissiére. Agência Brasil. Jun. 2018. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-06/obesidade mentação saudável e a prática
-atinge-quase-um-em-cada-cinco-brasileiros-mostra-pesquisa>. Acesso em: 5 nov. 2018. regular de atividades físicas.
O texto citado aborda a alta porcentagem no Brasil de pessoas obesas ou com sobrepeso em 2017 e indica
como um dos responsáveis por esses valores a mudança nos hábitos alimentares dos brasileiros. Os dados
utilizados dessa reportagem são da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico 2017 (Vigitel). Essa é uma pesquisa amostral que coleta, por telefone, dados de mora-
dores das capitais dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal.
Organizando os dados
A tabela a seguir, cujos dados foram retirados da Vigitel 2017, apresenta o percentual de adultos (> 18 anos)
com obesidade, por sexo, seguindo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. A Vigitel classifica
como indivíduo obeso quem possui Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 25 kg/m2. O IMC de uma
pessoa é dado pela razão entre o seu peso (em kg) e o quadrado de sua altura (em m); isto é,
peso
IMC:
(altura)2
Percentual de adultos (> 18 anos) com obesidade (IMC > 30 kg/m2), por sexo,
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal
Analisando os dados
Em anos anteriores, você conheceu e construiu alguns tipos de gráfico, como os gráficos de barras, os grá-
ficos de linhas e os gráficos de setores. Esses gráficos apresentam as informações de diferentes maneiras e
podem ser mais ou menos apropriados, conforme os tipos de dados trabalhados. Você também aprendeu
sobre diferentes medidas de tendência central, como a média, a moda e a mediana. Utilize esses conheci-
mentos para responder às seguintes questões.
a) Suponha que você queira construir um gráfico que mostre o percentual de adultos obesos nas
capitais de cada um dos estados da Região Norte do Brasil: Belém (PA), Boa Vista (RR), Macapá
(AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC). Entre os três tipos de gráficos
mencionados acima (gráfico de barras, de linhas e de setores), escolha dois deles que você não
considera apropriados para apresentar essa informação e justifique sua escolha.
b) Entre os três tipos de gráficos, qual é mais apropriado para representar os dados pedidos?
o gráfico de barras
c) Com os dados pedidos no item a, construa em seu caderno um gráfico do tipo indicado no item
b e insira a média desses dados no gráfico. Redija um pequeno texto com base nesse gráfico.
a) O gráfico de linhas e o gráfico de setores: o primeiro não é apropria- Veja resposta no final do livro.
do, pois ele é mais indicado quando queremos mostrar uma evolução
Pratique mais no tempo de um certo valor. O segundo não é apropriado, pois ele é
utilizado quando o total dos dados é 100%.
Observe a tabela a seguir, que apresenta o percentual de adultos com obesidade no Brasil, entre os anos
de 2006 e 2017, com base nas pesquisas da Vigitel para cada um desses anos.
Percentual de adultos (> 18 anos) com obesidade (IMC > 30 kg/m2) no Brasil, por ano
Ano 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Percentual 11,8 13,3 13,7 14,3 15,1 16 17,4 17,5 17,9 18,9 18,9 18,9
Considerando o fato de que esses percentuais estão separados por ano, qual tipo de gráfico você considera
mais apropriado para apresentar esses dados? Por quê? Construa esse gráfico em seu caderno e redija um
pequeno texto sobre esses dados. Veja resposta no final do livro.
37
x y
a) x 5 2 e y 5 3 1 c) x 5 4 e y 5 8 2
O que aprendi
b) x 5 3 e y 5 3 3
6 d) x 5 6 e y 5 9 3 H F
Habilidade da BNCC
(EF09MA03) Efetuar cál- 14. (Obmep) Se m é um número natural tal que y x
culos com números reais, 3m 5 81, quanto vale m3? alternativa c
inclusive potências com ex- x
a) 813 c) 64 e) 48 D G C
poentes fracionários.
81
b) 3 d) 24 a) Sabendo que a medida da área do quadrado
A atividade 1 tem por obje-
15. Calcule o valor das expressões abaixo. ABCD é 36 cm2, qual é o valor de x? 3 cm
tivo avaliar as dificuldades
dos alunos em relação às ope- b) Qual é a medida da área do quadrado
a) (1 1 3 )2 412 3
rações envolvendo potencia- EFGH? 18 cm2
ção. Caso eles tenham efetua- b) 6 1 9 2 23 1 289 22
c) Qual é a medida y do comprimento do lado
do multiplicações entre as ba- do quadrado EFGH? 3 2 cm
ses ou entre os expoentes, ou c) (2 1 2 ) ? (2 2 2 ) 2
( −2)
mo uma das etapas do desen-
volvimento da expressão e apli- Exemplo 1: Exemplo 2:
()
quem corretamente a regra de ( −2)−7
( −2) −7 ³
5 (22)23 5 1 5 1
manter a base e subtrair os ex- 5 (22)³ 5 28 ( −2)−4
poentes, mas apresentem res- ( −2)−4 2 8
postas incorretas, conforme os Nesse caso, o aluno efetuou 24 2 (27) em vez de 27 1 4. Ve- Nesse caso, o aluno troca o sinal da base quando obtém o inver-
exemplos a seguir, quer dizer rifique se eles realizaram o cálculo erroneamente por descuido ou so de (22), obtendo o valor 1 . É importante que os alunos não se
2
que eles estão com dificulda- se há uma dificuldade conceitual quanto ao processo de adicionar confundam com o significado de inverso e oposto, o que ocorre
des com potências de base e números positivos e negativos, retomando o conteúdo se for ne- possivelmente devido ao seu uso na linguagem cotidiana como
expoentes negativos. cessário. termos, por vezes, similares.
(283) 27
3
? (232) ? (22)
11
1. Simplifique a expressão 24
. 244
(2128) ? (22)
5
a) 2 16 5 32 c) 21 35 5 e) 5 2 1 2 2 5 14
b) 50 2 32 5 2 d) 21 35 6
Agora, reflita sobre o que você estudou na Unidade e faça o que se pede a seguir.
I) Você considera a potenciação e a radiciação importantes para representar situações matemáticas e resol-
ver problemas? Se possível, apresente um exemplo que justifique a sua opinião. Resposta pessoal.
II) Existe uma relação entre a potenciação e a radiciação? Explique.
m
Espera-se que os alunos indiquem que essas operações são inversas, pois a n 5 n
a m em que a é um número real
positivo e m e n são números inteiros, sendo n > 2.
39
A atividade 2 tem por objetivo avaliar as dificuldades dos alunos podem adicionar os coeficientes 5 1 2 5 7 e, em seguida, multi-
com as operações com radicais. plicar pelo radicando comum (2), obtendo 5 2 1 2 2 5 14 .
Para os alunos realizarem a adição ou a subtração com radicais Um modo de ajudá-los a perceber o equívoco de tais procedi-
é preciso que compreendam que elas seguem o mesmo procedi- mentos é pedir que obtenham o valor aproximado das raízes indi-
mento de uma adição algébrica. Por exemplo, ao efetuar cadas com duas casas decimais e realizar o cálculo, comparando
3x 2 2y + 5x + y, eles devem realizar (3 1 5)x 1 (22 1 1)y, a resposta obtida com o valor indicado à direita do sinal de igual-
obtendo 8x 2 y. De modo similar, no item c, eles podem adicionar dade. Por exemplo:
os radicandos e obter 2 + 3 = 5 , assim como no item d, eles Item c: 2 . 1,41; 3 . 1,73, então, 2 1 3 . 3, 14,
podem multiplicá-los obtendo 2 1 3 5 6. Já no item e, enquanto 5 . 2,23
Habilidade da BNCC
Conhecimento
(EF09MA03) Efetuar cál-
culos com números reais, interligado Não escreva no livro!
Thinkstock/Getty Images
de Ciências, que podem contri-
buir com diversas informa-
ções, tais como:
livros, filmes, pinturas e
outros suportes que abor-
dem criaturas gigantes ou
diminutas em relação ao
seu “tamanho” usual;
animais pré-históricos que
habitaram a Terra e que
atualmente seriam consi-
derados gigantes, como os
dinossauros.
A discussão do texto favo-
rece a percepção por parte
dos alunos de que a Matemá-
tica fornece ferramentas im-
portantes a outras áreas do
conhecimento para a análise
dos mais diferentes temas,
permitindo o avanço do co-
nhecimento científico.
Andrea Danti/Shutterstock
Nesse livro, Gulliver é arrastado a uma ilha chamada Lilliput após o naufrágio do navio em que estava.
Os habitantes de Lilliput são seres humanos em miniatura, de 12 centímetros de altura, que estão
constantemente em conflito por motivos fúteis; trata-se de uma crítica do autor à sociedade britânica
do século XVIII.
Na segunda parte do livro, Gulliver conhece Brobdingnag, uma terra de gigantes de 15 metros de altura,
cujo contexto sugere uma crítica de Swift à autoimagem da superioridade dos cidadãos britânicos em re-
lação aos demais povos.
Ao ler esse livro, podemos pensar: existem seres humanos com a estatura dos habitantes de Lilliput ou
de Brobdingnag?
Paleontólogo analisando ossos de dinossauro.
Fontes de pesquisa: RIDLEY, Mark. Evolução. Porto Alegre: Artmed, 2006;
<http://www2.ib.unicamp.br/profs/fsantos/bt682/2012/Aula3.pdf>.
Acesso em: 17 nov. 2018.
Para explorar
Lilliput: 12 cm; Brobdingnag: 15 m. Exemplo de resposta: 12 cm – um lápis; 15 m – um prédio.
1. No livro As viagens de Gulliver, qual é a estatura dos habitantes de Lilliput? E a dos habitantes de
Brobdingnag? Cite exe plos de objetos que tê essas edidas de altura.
2. De a ordo o a relação apresentada pelo texto, o o vo ê al ularia a edida do o pri ento
1
das asas de u a ave de 1 kg de assa? p⭈1 ⫽p 3
41
AD
Reconhecer e desenvol-
Álgebra:
ID
ver produtos notáveis. Nesta Unidade você vai estudar
N
Associar produtos notá-
fatoração e
U
Produtos notáveis
veis a técnicas de fato- Fatoração de expressões
algébricas
ração de expressões
algébricas.
Identificar equações do
equações Equações do 2o grau com
uma incógnita
editora
Diofanto de Alexandria (c. 280-c. 284) desenvolveu vá- A abertura desta Unidade
tem por objetivo apresentar al-
Arquivo da
rios métodos para a resolução de equações e adotou abre-
guns aspectos do desenvolvi-
viações para algumas relações e operações. Por esse motivo,
mento da Matemática, em par-
Reprodução/
alguns estudiosos o tratam como “pai da Álgebra”.
Marzolino/Shutterstock
ticular o uso do que se conhece
Porém, acredita-se que o termo “álgebra” tem origem atualmente por “produtos no-
no Tratado sobre o cálculo de al-jabr e al-muqabala, livro táveis”. Menciona-se o conhe-
escrito pelo árabe Al-Khwarizmi (c. 790-c. 840). cimento algébrico babilônico e
apresenta-se um exemplo da
“geometria algébrica” grega.
Explore com os alunos a inter-
pretação da linguagem e a re-
Imagem da capa da obra lação estabelecida com a figu-
Tratado sobre o cálculo ra apresentada, auxiliando-os,
de al-jabr e al-muqabala. se necessário.
Sugestão
A apresentação desse con-
teúdo tem como base pes-
quisas em Educação Mate-
mática que sugerem que a
Leia, a seguir, a proposição 4 do livro II que aparece na História da Matemática pode
obra de Euclides. A C B ser benéfica para o processo
43
CA
de dois termos
Habilidade da BNCC Produtos notáveis
(EF09MA09) Compreender
os processos de fatoração
de expressões algébricas,
com base em suas rela-
ções com os produtos notá-
veis, para resolver e elaborar Observe como Flávia realizou os cálculos a seguir.
Primeiro efetuei o cálculo indicado
problemas que possam ser no interior dos parênteses.
representados por equa-
quadrado do quadrado do
1o termo 2o termo
(a 1 b)2 5 a2 1 2ab 1 b2
1o termo da soma duas vezes o produto do
2o termo da soma 1o termo pelo 2o termo
(a 2 b) ? (a 2 b) 5 a ? a 2 a ? b 2 b ? a 1 b ? b 5 a2 2 2ab 1 b2
22ab
Portanto, temos a igualdade a seguir.
quadrado do quadrado do
1o termo 2o termo
(a 2 b)2 5 a2 2 2ab 1 b2
1o termo da diferença duas vezes o produto do
2o termo da diferença 1o termo pelo 2o termo
(a 2 b)2 b ? (a 2 b)
A expressão
a a a 2 2 2ab 1 b 2
também é conhecida
como trinômio
quadrado perfeito.
b ? (a 2 b) b2
a a
(a 2 b)2 5 a2 2 [b ? (a 2 b) 1 b ? (a 2 b) 1 b2] 5
( )
2
• (2y 2 3)2 5 4y2 2 12y 1 9 • m ã2ã2 7n 5 m2 2 4 7mn 1 28n2
( 2z 2 52) 5 z4
2 2
• 2 2z 1 4 • (x4 2 2,5)2 5 x 8 2 5x 4 1 6,25
5 25
a b
a2b
a2b
a2b b
A medida da área da figura equivalente ao retângulo inicial pode ser obtida subtraindo-se a medida da
área de um quadrado cujo comprimento do lado mede b da medida da área do quadrado cujo comprimen-
to do lado mede a, ou seja, a2 2 b2.
Portanto, (a 1 b) ? (a 2 b) 5 a2 2 b2.
Observe exemplos de cálculo do produto da soma pela diferença de dois termos:
• (y 1 7) ? (y 2 7) 5 y2 2 49
( ) ( )
• a2 b 1 5 ? a2 b 2 5 5 a4 b2 2 5
( )( )
• 1 x 1 y2 ? 1 x 2 y2 5 1x 2 2 y 4
2 2 4
• ( 2m 1 n3 ) ? ( 2m 2 n3 ) 5 2m2 2 n6
( )
dos quadrados representados: 2
b) x 1 3 x2 1 3x 1 9 b) (x2 1 2) ? (x2 2 2) x4 2 4
(x 1 1)2 2 x2 5 4 2 16
x x2
x11
( ) ( )
2 2
d) x 1 1 1 x 2 1 2x2 1 1 2
1 x?1 12 2 2 2
x x11
x?1
x2 medida
da área: y
x?15x x
medida x11
x?1 1
da área: Elabore um problema com base na figura e
medida da a1 ? 1 5 1 desafie um colega a resolvê-lo. Em seguida,
Qual é a expressão que representa a diferença
área: x ? 1 5 x após você também resolver o problema do
entre a medida da área do quadrado maior e
Com isso, poderíamos obter a medida da área do quadrado menor? 2x 1 1 seu colega, comparem as resoluções e verifi-
a expressão: quem se algum de vocês utilizou um produto
x 1 x 1 1 5 2x 1 1 4. Desenvolva cada quadrado da diferença de dois notável para, por exemplo, indicar a medida
termos algebricamente e também por meio de da área destacada em azul na figura.
uma figura.
a) (x 2 2)2 x2 2 4x 1 4 7. Considere a expressão (x 1 1)2. Leia as afirma-
ções a seguir e indique, em seu caderno, qual
b) (2x 2 y)2 4x2 2 4xy 1 y 2
delas é verdadeira. alternativa b
c) (3y 2 4z)2 9y 2 2 24yz 1 16z 2
d) (2x 2 0,5) 2
4x2 2 2x 1 0,25
a) É igual a x2 1 1.
ou
582 5 (50 1 8)2 5 3 364
CA
fator comum em
evidência Fatoração
Habilidade da BNCC
(EF09MA09) Compreender
os processos de fatoração
de expressões algébricas,
com base em suas rela-
ções com os produtos notá- Observe a seguir como o cálculo 165 1 205 foi efetuado. Podemos escrever
5 os números 65 e 205
veis, para resolver e elaborar
problemas que possam ser como um produto no
Banco de imagens/
Arquivo da editora
5 8 ? 23 1 12 ? 22 5
c cx cy cz
5 8 ? 8 1 12 ? 4 5
5 64 1 48 5 112
A medida da área dessa figura pode ser calculada pela soma das medidas 4x2 ? (2x 1 3) 5
das áreas de cada retângulo que a compõe, ou simplesmente pelo produto da
5 4 ? 22 ? (2 ? 2 1 3) 5
medida da base da figura (x 1 y 1 z) pela medida da altura (c):
cx 1 cy 1 cz 5 c(x 1 y 1 z) 5 4 ? 4 ? (4 1 3) 5
Observe outros exemplos de fatoração em que colocamos o fator comum
em evidência. 5 16 ? 7 5 112
Exemplo 1
Vamos fatorar o polinômio 8x3 1 12x2.
Reescrevendo cada termo desse polinômio como um produto de fatores,
temos:
• 8x3 5 2 ? 2 ? 2 ? x ? x ? x
• 12x2 5 2 ? 2 ? 3 ? x ? x
O fator comum a ambos os termos é 4x2.
Para obter a expressão que fica entre parênteses na forma fatorada, dividi- O número 4 que
mos cada termo do polinômio inicial pelo fator comum: aparece no fator
8x3 : 4x2 5 2x e 12x2 : 4x2 5 3 comum é o divisor
comum de 8 e 2.
Portanto, 8x 1 12x 5 4x2 ? (2x 1 3).
3 2
Exemplo 2
Vamos fatorar o polinômio 18a3b2 2 12a2b 1 24ab3.
Reescrevendo cada termo desse polinômio como um produto de fatores,
temos:
Estúdio Lab 307/Arquivo da editora
• 18a3b2 5 2 ? 3 ? 3 ? a ? a ? a ? b ? b
• 12a2b 5 2 ? 2 ? 3 ? a ? a ? b
• 24ab3 5 2 ? 2 ? 2 ? 3 ? a ? b ? b ? b
O fator comum a ambos os termos é 6ab.
Para obter a expressão que fica entre parênteses na forma fatorada, dividi-
mos cada termo do polinômio inicial pelo fator comum:
18a3b2 : 6ab 5 3a2b, 212a2b : 6ab 5 22a e 24ab3 : 6ab 5 4b2
Portanto, 18a3b2 2 12a2b 1 24ab3 5 6ab ? (3a2b 2 2a 1 4b2).
Capítulo 5 Fatoração 51
Assim, temos:
x(w 1 z) 1 y(w 1 z) 5 1. Em cada caso, coloque o fator comum em evidência para fatorar o polinômio.
5 (w 1 z) ? (x 1 y) a) 3x2y 2 7xy2 xy(3x 2 7y) c) x3 1 x2 2 x x(x2 1 x 2 1) e) ab 1 abc 1 abcd
ab(1 1 c 1 cd)
Explique aos alunos que, fei- b) 3x 1 9y 2 6z
2 3
3(x2 1 3y3 2 2z) d) 8xyz 2 2xz 1 4x y
3 2 2 3
f) m6 2 2m3 m3(m3 2 2)
ta a primeira etapa da fatora- 2x(4yz 2 z 1 2xy )
3 2 3
Resolução f) xy 2 x 2 y 1 1 (x 2 1)(y 2 1)
Para simplificar a expressão algébrica dada, g) 3ax 2 3ay 2 2bx 1 2by (3a 2 2b)(x 2 y)
devemos verificar se o numerador e o de-
nominador da fração apresentam termos
h) xz 1 ax 1 5z 1 5a (x 1 5)(z 1 a)
Capítulo 5 Fatoração 53
( ) ( )( )
2
y4 y2 y2 y2
2 ( 5 x 4 y) 5
2
• 2 5x8y2 5 1 5x 4 y 2 5x 4 y
Fatoração do 9 3 3 3
trinômio quadrado
perfeito
Fatoração do trinômio quadrado perfeito
Habilidade da BNCC
(EF09MA09) Compreender Também no início desta Unidade, estudamos os trinômios resultantes do
os processos de fatoração quadrado da soma de dois termos e do quadrado da diferença de dois termos,
de expressões algébricas, representados pelas igualdades a seguir.
com base em suas relações
com os produtos notáveis, (a 1 b)2 5 a2 1 2ab 1 b2
para resolver e elaborar pro- (a 2 b)2 5 a2 2 2ab 1 b2
blemas que possam ser re-
presentados por equações Vimos que cada uma das expressões a2 1 2ab 1 b2 e a2 2 2ab 1 b2 é
polinomiais do 2o grau. chamada de trinômio quadrado perfeito.
Para fatorar um trinômio quadrado perfeito, fazemos o processo inverso
Oriente os alunos a, primei-
ro, identificar os dois termos daquele que desenvolvemos no início desta Unidade.
que são quadrados perfeitos e, Vale lembrar que:
depois, o sinal do termo que • Se um polinômio puder ser expresso na forma a2 1 2ab 1 b2, ele pode ser
restou. reescrito na forma fatorada a seguir.
Escreva, na lousa, outros
exemplos da diferença de dois (a 1 b) ? (a 1 b) ou (a 1 b)2
quadrados e do trinômio quadra-
do perfeito. Em seguida, nova- • Se um polinômio puder ser expresso na forma a2 2 2ab 1 b2, ele pode ser
mente, peça aos alunos que, no reescrito na forma fatorada a seguir.
caderno, fatorem esses exem-
plos e escrevam a explicação de
(a 2 b) ? (a 2 b) ou (a 2 b)2
como raciocinaram.
Ao elaborar e escrever um
texto os alunos passam por um 54 Unidade 2 Álgebra: fatoração e equações do 2o grau
processamento de ideias em
níveis a fim de construir senti-
dos para seus enunciados. Es-
sa elaboração/construção é -se ao ato de redigir propriamente dito, lendo e revisando poste- sar e fazer inferências acerca de uma situação-problema, deba-
realizada por intermédio de um riormente o texto, para depois reescrever o que considerar tendo e justificando o modo como fez os cálculos e obteve a so-
complexo processo cognitivo necessário. lução. Pois, ao constatarem que é possível mais de um modo de
intelectual. Escrever requer a Circunscrevendo-se a produção textual ao âmbito escolar, che- resolução, os alunos podem se sentir mais criativos.
vivência de um processo, o ga-se a dois pontos cruciais: a alfabetização, que se refere à as- Para aprender a ler e escrever de maneira proficiente, o aluno
qual se dá por meio da subdivi- similação do código escrito da língua, e o letramento, que é a qua- tem de ir além da percepção e memorização e construir um conhe-
são em atividades fundamen- lidade daquele que não somente sabe ler e escrever, mas também cimento de natureza conceitual, compreendendo não só como a
tais por intermédio das quais exerce e desenvolve práticas sociais que utilizam a escrita. escrita representa graficamente a linguagem, mas também de
se planeja o texto, esquemati- De modo análogo, em Matemática, a proposta nova da BNCC que modo se dá essa representação em um contexto global de
zando-o mentalmente, passa- indica o letramento matemático, em que o aluno deve refletir, pen- significação e interação, conhecimento que se consolida pelo le-
Exemplo 2
Vamos verificar se 9x2 2 12x 1 16 é um trinômio quadrado perfeito. Em caso afirmativo, vamos rees-
crevê-lo na forma fatorada.
Veja que o trinômio 9x2 2 12x 1 16 tem dois termos quadrados perfeitos, 9x2 5 (3x)2 e 16 5 42, mas o
termo 12x não é igual a 2 ? (3x) ? 4.
Portanto, 9x2 2 12x 1 16 não é um trinômio quadrado perfeito.
Exemplo 3
Vamos verificar se 25x4 2 20x2y 1 4y2 é um trinômio quadrado perfeito. Em caso afirmativo, vamos
reescrevê-lo na forma fatorada.
Veja que 25x4 2 20x2y 1 4y2 pode ser reescrito da seguinte maneira:
25x4 2 20x2y 1 4y2 5 (5x2)2 2 2 ? (5x2) ? (2y) 1 (2y)2
Logo, 25x4 2 20x2y 1 4y2 é um trinômio quadrado perfeito e pode ser reescrito nas seguintes formas
fatoradas:
25x4 2 20x2y 1 4y2 5 (5x2 2 2y)(5x2 2 2y) ou 25x4 2 20x2y 1 4y2 5 (5x2 2 2y)2
9. Reescreva em seu caderno as expressões a seguir 10. Fatore os trinômios quadrados perfeitos a
na forma fatorada. seguir.
a) x2 2 82 (x 2 8)(x 1 8) a) x2 1 2mx 1 m2 (x 1 m)2
b) x 2 9y
4 6
(x2 2 3y3)(x2 1 3y3)
b) y2 2 20y 1 100 (y 2 10)2
c) 4y 2 z2 2
(2y 1 z)(2y 2 z)
c) p2 1 8p 1 16 (p 1 4)2
d) 249 1 36c2 (6c 1 7)(6c 2 7)
d) t2 1 16t 1 64 (t 1 8)2
e) 16x2y2 2 25 (4xy 1 5)(4xy 2 5)
25 64
f) 4y2 1 12yz 1 9z2 (2y 1 3z)2
g) x 2 1 ( x2 1 31)( x2 2 31)
2
h) 1 2 x2 (1 1 x)(1 2 x) h) b2 2 2b 1 1 (b 2 1)2
Capítulo 5 Fatoração 55
tramento. Tal letramento ocorre de modo semelhante na compreen- em âmbito escolar quanto na vida particular, esses são predicados
são e assimilação de conteúdos matemáticos. que distinguem sujeitos autônomos, e um sujeito autônomo go-
Quando um educando se torna capaz de expressar suas ideias verna a si mesmo.
e emitir opinião, operando os diferentes aspectos das áreas de co-
nhecimento e integrando-os, está exercitando a autonomia: o alu-
no apto a posicionar-se criticamente é uma pessoa autônoma.
Justamente por isso, é muito importante que os alunos sejam orien-
tados por seus professores a desenvolver o pensamento crítico e
a capacidade de utilização da linguagem como meio de reflexão a
respeito dos fatos estudados nas aulas de Matemática, pois tanto
n3 2 n 5 (n 2 1) ? n ? (n 1 1)
Observe que a expressão n3 2 n corresponde ao
a1b
produto de três números naturais consecutivos.
a
Como os múltiplos de 2 aparecem a cada dois ter-
mos da sequência dos números naturais, e os múlti-
plos de 3, a cada três números, concluímos que em
qualquer grupo de três números naturais consecuti- a) b d) b2
vos haverá pelo menos um número múltiplo de 2 e b) a 1 b e) 2ab 1 b2
outro número múltiplo de 3. c) a 1 2ab
2
Capítulo 5 Fatoração 57
CA
com uma incógnita
A ideia de equação do 2o
grau é introduzida com base
em um contexto familiar a mui- uma incógnita
tos alunos: o número de parti-
das disputadas por equipe em
um campeonato de futebol.
Caso seja necessário, apre-
sente como exemplo todas as No 8o ano, estudamos algumas equações do 2o grau. Neste capítulo, vamos
possibilidades de partidas de ampliar esse estudo.
um campeonato como descri- Acompanhe a situação a seguir.
to na teoria, com 5 equipes: Alguns campeonatos nacionais envolvendo esportes coletivos, como basque-
Jogos da equipe A: te, vôlei e futebol, são realizados com base em regulamentos que preveem, em
AB, AC, AD, AE – (5 2 1) jo- pelo menos uma de suas etapas, a realização de jogos em que cada equipe joga
gos contra todas as outras em duas ocasiões; ora como visitante, ora como anfitriã.
Jogos da equipe B: O Campeonato Brasileiro de Futebol de 2018, por exemplo, foi disputado
BA, BC, BD, BE – (5 2 1) jogos por 20 equipes, que disputaram um total de 380 partidas, mas nem sempre
Jogos da equipe C: o torneio teve 20 equipes participantes. Em certo ano, as equipes disputa-
CA, CB, CD, CE – (5 2 1) jogos ram um total de 552 jogos; quantas equipes participaram desse torneio?
Jogos da equipe D: Considere x o número de equipes participantes do torneio. Cada
DA, DB, DC, DE – (5 2 1) jogos uma delas joga contra todas as (x 2 1) restantes, resultando em 552 jogos.
De acordo com o princípio fundamental da contagem, temos:
Jogos da equipe E:
EA, EB, EC, ED – (5 2 1) jogos
x ? (x 2 1) 5 552
Verifique se os alunos per- x2 2 x 5 552
cebem que 5 equipes dispu-
tam (5 2 1) jogos cada. Ge- x2 2 x 2 552 5 0
neralizando essa ideia, para
x equipes haverá x ? (x 2 1) Esse é um exemplo de equação do 2o grau na incógnita x.
partidas.
Toda equação com uma incógnita que pode ser escrita na forma
ax2 1 bx 1 c 5 0, em que x é a incógnita, a, b e c são números reais,
e a Þ 0, é chamada de equação do 2o grau.
3. Classifique as equações do 2 o grau a seguir 9. Classifique cada afirmação a seguir como ver-
como completas ou incompletas. dadeira ou falsa.
a) x2 2 5x 1 6 5 0 equação completa a) 22 e 2 são raízes da equação t 2 2 4 5 0.
verdadeira
b) 3x 1 4x 5 0 2
equação incompleta b) A equação 2x 2 1 8 5 216 apresenta
c) 22x2 2 8 5 0 equação incompleta raízes reais. falsa
d) (x 1 4) 2 2x 5 0
2
equação completa c) Zero é sempre raiz de uma equação do
2o grau da forma ax2 5 0. verdadeira
4. Um retângulo tem lados de medida (x 2 3) cm d) 5 é raiz das equações x 2 2 5x 5 0 e
e (x 1 2) cm, perímetro de medida 18 cm e 2x 2 1 3x 5 65. verdadeira
área de medida 14 cm 2.
10. Resolva cada uma das equações do 2o grau no
a) Escreva uma equação correspondente à
conjunto dos números reais.
medida do seu perímetro.
Exemplo de resposta: 4x 2 2 5 18
a) 2x2 2 3x 5 0 x 5 0 ou x 5 3
b) Escreva uma equação correspondente à 2
medida de sua área. b) x2 2 81 5 0 x 5 29 ou x 5 9
Exemplo de resposta: x2 2 x 2 20 5 0
c) Qual das equações anteriores é do 2 grau? o c) 2x 5 144
2
x 5 26 2 ou x 5 6 2
Identifique seus coeficientes. d) 3x 2 9x 5 0
2
x 5 0 ou x 5 3
a equação do item b; a 5 1, b 5 21 e c 5 220
e) x 2 2x 5 0
2
5. Qual das equações a seguir tem raízes x 5 22 x 5 0 ou x 5 8
4
e x 5 6? alternativa b
f) 0,5x2 5 0,25x x 5 0 ou x 5 1
a) 2x2 1 5x 1 8 5 0 2
g) x ? (x 1 7) 5 0 x 5 0 ou x 5 27
b) x2 2 4x 2 12 5 0
h) 3x 5 2x
2
c) x2 2 4x 5 0 x 5 0 ou x 5 8
4 5 15
() ()
lente à equação x2 2 3x 5 4. 2 2
( )
te será desenvolvido que 2 Fatoramos o primeiro membro.
x2 3 541 9
(x 1 1)(x 2 4) 5 0 equivale a:
2 4
( )
a ? (x 2 x')(x 2 x'') 5 0, 3
2
25
x2 5
em que x’ e x’’ são as raízes da 2 4
equação.
O termo entre parênteses elevado ao quadrado resulta em 25, então pode
4 No caderno, substitua
ser igual a 5 ou a 2 5 : cada uma das raízes
2 2
3 5 3 5 na equação
• x2 52 ⇒x521 • x2 5 ⇒x54
2 2 2 2 x2 2 3x 2 4 5 0 e
Portanto, as raízes da equação x2 2 3x 2 4 5 0 são 21 e 4. verifique sua validade.
Exemplo 2
Vamos resolver a equação x2 2 2x 2 1 5 0, sendo U 5 R.
3 3
Adicionando 1 a ambos os lados da igualdade, obtemos:
3
x2 2 2 x 2 1 1 1 5 0 1 1
3 3 3 3
x 2
2 2 x 5 1
3 3
15. Utilize a fatoração do trinômio quadrado perfeito para resolver as equações do 2 o grau a seguir,
sendo U 5 R.
a) x2 2 7x 1 10 5 0 x1 5 2 e x2 5 5 c) x2 1 2 x 2 1 5 0 x1 5 21 e x2 5 31
3 3
2 1
b) x 2 x 1 5 0 x1 5 x2 5 2 1 d) 2x 1 4x 1 12 5 0 x1 5 22 e x2 5 6
2
4
16. Um número natural elevado ao quadrado e adicionado ao seu quíntuplo resulta em 84. Qual é
esse número? 7
17. Obtenha o valor de x para que a medida da área do retângulo a seguir seja 187 cm 2. x 5 16
Banco de imagens/
Arquivo da editora
x25
x11
Enfatize a hierarquia na rea- Acompanhe o uso desse procedimento para a obtenção da fórmula para resolução das equações do
lização das operações de uma 2o grau dadas na forma ax2 1 bx 1 c 5 0.
expressão numérica (poten-
Adicionando 2c a ambos os membros da equação, temos:
ciação, multiplicação, divisão,
etc.), em especial no cálculo ax2 1 bx 1 c 2 c 5 0 2 c
do discriminante, como no
exemplo a seguir. ax2 1 bx 5 2c
Modo 1: O texto acima apresenta inicialmente: “Multiplique ambos os membros da equação pelo número
D 5 52 2 4 ? 1 ? 6 5 que vale quatro vezes o coeficiente do quadrado”. Assim, devemos multiplicar ambos os membros
5 25 2 4 ? 1 ? 6 5 por 4a:
5 21 2 6 5 15 (incorreto)
4a ? (ax2 1 bx) 5 4a ? (2c)
Modo 2:
4a2x2 1 4abx 5 24ac
D 5 52 2 4 ? 1 ? 6 5
5 25 2 4 ? 1 ? 6 5 Depois, lemos no texto: “adicione a eles um número igual ao quadrado do coeficiente original da
5 25 2 24 5 1 (correto) incógnita”. Isso significa que devemos adicionar b2 a ambos os membros da equação:
2ax 1 b 5 ± b2 2 4ac
2ax 5 2b ± b2 2 4ac
2b ± b2 2 4ac
x5
2a
Modo 1: c) x 1 6x 1 5 5 0
2
25 e 21 c) Supondo que Ada e Zaqueu resolveram
corretamente suas equações, as raízes que
3x2 1 12x 5 0 d) 4x2 1 9 5 12x 3
2 eles obtiveram são as mesmas? sim
3x ? (x 1 4) 5 0
e) 2x2 1 12x 1 18 5 0 23
Portanto: x 5 0 ou x 5 24 d) Qual das equações você considera mais fácil
f) x 2 2x 1 10 5 0
2
Não existem raízes em R. de resolver? Resposta pessoal.
Modo 2:
3x2 1 12x 5 0 g) x2 2 2x 2 2 5 0 11 3 e12 3
21. Resolva as equações do 2 o grau a seguir no
3x2 5 212x
19. Faça o que se pede. conjunto dos números reais.
Se x 5 0, 3x2 5 212x é
uma sentença verdadeira, por- a) Resolva em R a equação do 2o grau a) x2 2 324 5 0 218 e 18
tanto x 5 0 é uma raiz. 2x2 1 3x 1 4 5 0. 21 e 4
Supondo que x ≠ 0: b) 22x2 1 162 5 0 29 e 9
b) Resolva em R a equação do 2o grau
3x2 5 212x x2 2 3x 2 4 5 0. 21 e 4 c) 3x2 1 12x 5 0 0 e 24
3x 5 212
c) Compare os resultados obtidos nos itens d) 25x2 2 7x 5 0 27 e 0
x 5 24 5
anteriores: eles são iguais ou diferentes?
Portanto: x 5 0 ou x 5 24 iguais e) 2x 5 8x2 0e 1
4
d) Por que isso ocorreu? Porque uma igualdade não se
altera ao multiplicarmos ambos os membros da equação por
um mesmo número real diferente de zero, no caso, 21. f) 2x2 1 x 5 1 21 e 1
2
20. Ada resolveu em R a equação 3x2 2 6x 2 105 5 0
utilizando os coeficientes que apareciam original- 22. O triplo do quadrado de um número positivo,
mente nessa equação. Já seu amigo Zaqueu trans- adicionado de treze é igual a 40. Que número
formou essa equação em x2 2 2x 2 35 5 0. é esse? 3
Relação entre o discriminante e o número de raízes Peça aos alunos que escre-
vam duas equações do 2o grau
de uma equação do 2o grau distintas e determinem o nú-
mero de raízes dessas equa-
No tópico anterior, estudamos a fórmula de resolução de uma equação do 2o grau na forma ções. Depois, faça um quadro
ax 1 bx 1 c 5 0, com a Þ 0, que envolve o cálculo do discriminante D 5 b2 2 4 ? a ? c.
2
na lousa indicando quais das
Podemos analisar as raízes de uma equação do 2o grau considerando o valor do discriminante D, con- equações escritas por eles têm
forme mostra o quadro a seguir. nenhuma, uma ou duas raízes
reais distintas. Apresente pelo
Discriminante Raiz Número de raízes reais menos 3 equações de cada tipo
e indique qual é o discriminante
de cada uma.
D.0 2b 1 D , 2b 2 D Duas raízes reais distintas.
2a 2a
x' 5 2 1 4 5 6 5 3
2 2
2(22) ± 16
x 5 2b ± D 5 5 2±4
2a 2?1 2
x" 5 2 2 4 5 22 5 21
2 2
Resolução
Para que a equação tenha duas raízes reais
iguais, devemos ter D 5 0.
Assim:
Determine a equação de sua tarefa e resolva-a.
9x 2 2 6x 1 1 5 0; x 5 1
3
68 Unidade 2 Álgebra: fatoração e equações do 2º grau
28. A soma de um número natural com o quadrado medir 416 m2. Observe o esquema que Flávio
de seu sucessor é 551. Qual é esse número? desenhou.
22
29. A área do terreno retangular representado abai-
x 20 m
x25
Obtenha o valor de x. 6m
x
31. Um grupo de soldados estava disposto em
30. Na chácara de Flávio existe uma horta com for- n fileiras, com n soldados em cada uma. Em
mato retangular. O comprimento dessa horta seguida, chegaram mais alguns soldados de
mede 20 m e sua largura mede 10 m. Flávio modo que o grupo passou a ter 6 fileiras a
deseja ampliar o terreno ocupado pela horta mais que no início, totalizando 91 soldados.
acrescentando duas faixas de mesma largura, Obtenha o número de fileiras que havia no
de modo que a área total da horta passe a início da formação. 7 fileiras
b) Com qual das expressões a seguir podemos calcular o número de cumprimentos dados em uma
festa com n pessoas? n 2 2 n
2
• n 2n
2
• n2 2 n • n3 2 1
2
c) Obtenha o número de pessoas em uma festa, na qual todos se cumprimentaram uma única vez
totalizando 171 cumprimentos. 19 pessoas
33. Rogério descobriu cinco números inteiros positivos e consecutivos com a seguinte propriedade: “a
soma dos quadrados dos três primeiros números é igual à soma dos quadrados dos dois últimos
números”. Quais são esses números? 10, 11, 12, 13 e 14
34. Mário quer construir um cercado em torno de um terreno retangular com área total medindo
720 m2. A medida do comprimento do maior lado do terreno tem 6 metros a mais que a medida
do menor lado.
a) Escreva uma equação para a medida da área do terreno. x2 1 6x 2 720 5 0
35. Sabendo que Regina e sua filha Márcia têm hoje 45 e 15 anos de idade, respectivamente, responda:
a) Há x anos, qual era a idade de Regina e de Márcia? Márcia: 15 2 x; Regina: 45 2 x
b) Para qual valor de x a idade de Regina era igual ao quadrado da idade de sua filha? 9
36. (Olimpíada Campinense de Matemática) Um pai tinha 28 anos quando seu filho nasceu. Se multi-
plicarmos as idades que possuem hoje, obtém-se um produto que é igual a cinco vezes o quadrado
da idade do filho. Qual a soma das suas idades atuais? alternativa c
a) 50 b) 40 c) 42 d) 45 e) 55
37. Elabore um problema que possa ser representado e resolvido por meio de uma equação do 2o grau.
Em seguida, troque o problema com um colega para que cada um resolva o problema proposto
pelo outro. Ao final, destroquem os problemas para que sejam corrigidos. Resposta pessoal.
Ótimo!
Vou levar algumas
para presentear
meus netos.
O sr. Antônio comprou caixas de bombons. Como o dia de Valéria foi bastante agitado atendendo a diver-
sos clientes, ela se esqueceu de anotar a quantidade de caixas vendida ao sr. Antônio, o que certamente
faria diferença em seu controle de estoque. A única informação que Valéria tem é o pagamento recebido
do cliente, um cheque no valor de R$ 252,00.
Resolva o enigma
¥ Quantas caixas de bombons o sr. Antônio comprou para presentear seus netos? 14 caixas de bombons
( 2a ) ( 2a )
S 5 2b 1 D 1 2b 2 D 5 2b 1 D 2 b 2 D 5 22b 5 2 b
2a 2a a
com base em suas rela-
ções com os produtos notá-
veis, para resolver e elaborar
problemas que possam ser
A soma das raízes da equação ax2 1 bx 1 c 5 0, com a Þ 0, é 2 b . representados por equa-
a
ções polinomiais do 2o grau.
• Produto das raízes
Vamos obter o produto P das raízes de uma equação do 2o grau: As relações envolvendo a
P 5 x' ? x" soma e o produto de raízes
( ) ( )
de uma equação do 2o grau
(2b )2 2 ( D )2
P 5 2b 1 D ? 2b 2 D 5 5 b 22 D
2
apresentam importância pa-
2a 2a (2a )2 4a ra a obtenção de raízes por
Substituindo D por b2 2 4ac na expressão acima, obtemos: meio de cálculo mental e
também para a compreensão
P 5 b 22 D 5 b 2 b 21 4 ac 5 4 ac2 5 c
2 2 2
dos procedimentos que per-
4a 4a 4a a
mitem fatorar um trinômio do
2o grau.
O produto das raízes da equação ax2 1 bx 1 c 5 0, com a Þ 0, é c . Tais relações são também
a importantes para a obtenção
da equação do 2o grau a par-
Podemos recorrer às fórmulas da soma e do produto para calcular mentalmente as raízes da equação. tir de suas raízes. Comente
Acompanhe os exemplos. com os alunos que, de modo
geral, é mais prático obter as
Exemplo 1 raízes procurando inicial-
Vamos resolver em R a equação x2 2 3x 1 2 5 0. mente os produtos corres-
Vamos calcular a soma e o produto das raízes dessa equação aplicando as fórmulas: pondentes a c .
a
(23)
• S 52b 5 2 53 • P5 c 5 2 52
a 1 a 1
Para determinar as raízes da equação, devemos encontrar dois números que multiplicados resultam em
2 e cuja soma seja 3. Os dois números que satisfazem essas condições são 1 e 2.
Verificação:
Para x 5 1, temos:
(1)2 2 3 ? (1) 1 2 5 0
1231250
22 1 2 5 0
0 5 0 (sentença verdadeira)
Para x 5 2, temos:
(2)2 2 3 ? (2) 1 2 5 0
4261250
22 1 2 5 0
0 5 0 (sentença verdadeira)
Logo, as raízes da equação x2 2 3x 1 2 5 0 são 1 e 2.
x2 1 b x 1 c 5 0
a a
Como a soma S e o produto P das raízes são dados por S 5 2 b e P 5 c , podemos escrever a equação
a a
do 2o grau como:
Acompanhe um exemplo.
Vamos obter uma equação do 2o grau, na incógnita x, que tenha raízes x' 5 24 e x" 5 1.
Com os valores das raízes, podemos calcular a soma e o produto delas:
• S 5 x' 1 x" 5 24 1 1 5 23
• P 5 x' ? x" 5 (24) ? 1 5 24
(
a ? x2 1 b ? x 1 c 5 0
a a a )
Como a soma S e o produto P das raízes são dados por S 5 2 b e P 5 c , podemos escrever a expressão
a a
acima como:
a ? (x2 2 Sx 1 P) 5 0
Substituindo S por x' 1 x" e P por x' ? x", temos:
a ? [x2 2 (x' 1 x") ? x 1 x' ? x"] 5 0
a ? [x2 2 x' ? x 2 x" ? x 1 x' ? x"] 5 0
fator fator
comum: x comum: x"
fator comum:
(x 2 x')
a ? [(x 2 x') ? (x 2 x")] 5 0
a ? (x 2 x') ? (x 2 x"), em que x' e x" são as raízes da equação ax2 1 bx 1 c 5 0, com a Þ 0.
Acompanhe um exemplo.
Vamos obter a forma fatorada do trinômio A 5 x2 2 x 2 6.
Primeiro, escrevemos a equação do 2o grau associada ao trinômio A 5 x2 2 x 2 6 e, em seguida, calcu-
lamos as raízes dessa equação pelas relações de soma e produto.
x2 2 x 2 6 5 0
(21)
S 52b 5 2 51
a 1
P 5 c 5 26 5 26
a 1
As raízes da equação são dois números que multiplicados resultam em 26 e cuja soma seja 1. Os dois
números que satisfazem essas condições são 22 e 3.
Portanto, a forma fatorada do trinômio A 5 x2 2 x 2 6 é dada por:
1 ? [x 2 (22)] ? [x 2 (13)]
(x 1 2) ? (x 2 3)
x
x
x
Medida da área do quadrado x
cinza: x2
II. Dividir 12x em quatro retân-
gulos de lados cujos compri- Medida da área dos quadrados menores:
mentos medem 3 e x, como 4 ? (2,5 ? 2,5) 5 25
Selo comemorativo com imagem
mostra a figura abaixo.
de Al-Khwarizmi. Medida da área total do quadrado maior:
3
Banco de imagens/
Arquivo da editora
39 1 25 5 64
Observe, por exemplo, como era resolvida a equação
IV. Analisa-se a medida do comprimento do lado do
x2 1 10x 5 39 pelo método de completar quadrados.
x quadrado obtido com essa construção e sua área.
I. Representa-se x2 por um quadrado cujo compri-
x15
mento dos lados mede x.
x
Banco de imagens/Arquivo da editora
Banco de imagens/Arquivo da editora
3
Medida da área dos retân-
gulos cinza-escuros: x
4 ? (3 ? x) 5 12x x x15
Medida da área total:
x2 1 12x 5 64
III. Completar o quadrado maior x x
acrescentando quatro qua-
drados menores de lados Medida da área do quadrado laranja: x 2
IV. Analisar a medida do comprimento do lado do quadrado obtido Como a área do quadrado maior mede 100, conclui-se que a
x com essa construção e sua área. medida do lado é 10. Portanto:
x16 x 1 6 5 10 ~ x 5 4.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
2, penso em dois números que 43. Sabendo que a equação apresentada em cada
multiplicados resultam em 2, item a seguir está na incógnita x, obtenha o
como 4 e 3 ou 2 e 6 ou mesmo
valor de m para que:
e 2. Sei que a soma das raízes é
igual a 2(27) : , ou seja, igual a a) As raízes da equação mx 2 2 10x 1 12 5 0
7, de modo que as raízes corretas tenham soma igual a 5. m 5 2
são 4 e 3, pois 4 1 3 5 7.
b) As raízes da equação x 2 2 mx 1 6 5 0
Faça como Lucas e calcule mentalmente as tenham soma igual a 27. m 5 27
raízes das equações a seguir no conjunto dos
c) As raízes da equação 2x2 2 2x 1 m 5 0
números reais.
tenham produto igual a 3. m 5 23
a) x2 2 5x 2 14 5 0 x 5 7 ou x 5 22
b) x 1 12x 1 36 5 0
2
x 5 26
44. Obtenha a equação do 2o grau cujas raízes são
1 1 3 e 1 2 3. x2 2 2x 2 2 5 0
c) 2x2 2 x 1 42 5 0 x 5 27 ou x 5 6
d) 2x2 2 2x 1 48 5 0 x 5 28 ou x 5 6 45. (Canguru de Matemática) Se as duas raízes da
e) 3x 2 9x 1 6 5 0
2
x 5 1 ou x 52 equação x2 2 85x 1 c 5 0 são números primos,
qual é o valor da soma dos algarismos de c?
40. Fatore o primeiro membro das equações do alternativa b
2o grau a seguir. a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 21
a) x 1 3x 2 40 5 0
2
(x 2 5) ? (x 1 8) 5 0 46. (Obmep) No dia de seu aniversário, em 2006,
b) 3x2 1 5x 2 12 5 0 (3x 2 4) ? (x 1 3) 5 0 o avô de Júlia disse a ela: “Eu nasci no ano x 2
c) 2x2 1 2x 2 1 5 0 21(x 2 1) ? (x 2 1) 5 0 e completei x anos em 1980. Quantos anos eu
d) 2x2 2 x 2 3 5 0 (2x 2 3) ? (x 1 1) 5 0 completo hoje?”. A resposta certa é: alternativa d
e) 25x2 1 8x 1 4 5 0 (25x 2 2) ? (x 2 2) 5 0 a) 61 b) 64 c) 67 d) 70 e) 72
Banco de imagens/
Arquivo da editora
do que x. a dica de que os dois termos
x11 são quadrados perfeitos.
Com base nessas informações, indique em
seu caderno qual das afirmações a seguir
está correta. afirmação I y
I. A medida da área desse retângulo é menor
b) Considere x um número real maior do
do que a medida da área do quadrado cujo
que 1. 4x2 2 4
comprimento do lado mede x.
II. A medida da área desse retângulo é igual à x21 x21
Banco de imagens/
Arquivo da editora
medida da área do quadrado cujo compri-
mento do lado mede x. x11
III. A medida da área desse retângulo é maior
do que a medida da área do quadrado cujo x21
comprimento do lado mede x. x11
9. Acompanhe cada passo do cálculo algébrico a c) Considere x um número real maior do que
seguir. 23 e y um número real maior do que 21.
4yx 1 12y 1 4x 1 12
Considere a 5 b, com a ≠ 0 e b ≠ 0.
y11
a5b Multiplicando ambos
os membros por a.
y11 x13
a2 5 ab Subtraindo b2 de
Banco de imagens/
Arquivo da editora
( )
2
17. Resposta pessoal. O esperado é que os alunos elaborem problemas com uma expressão algébrica que indique a medida de área
após a ampliação ou, ainda, problemas que solicitem a medida do lado da praça antes da ampliação.
80 Unidade 2 Álgebra: fatoração e equações do 2º grau
( )
• a diferença entre eles é igual ao dobro do da casa dos muros do terreno? 2
Deve ficar a uma distância de 5 m. 1 1 1 x 1 x2 5100
menor número; 2 4
• o produto dos números é igual a 147. 7 e 21 30 m
x x 9 x2 1 x2 5100
16
Banco de imagens/
Arquivo da editora
23. Obtenha as medidas x e y da figura a seguir x 25 x2 5100
sabendo que o perímetro da figura mede 84 cm 16
e a área mede 297 cm2. x 5 6 e y 5 9 20 m
x2 5 1600
25
x y x x x' 5 8 e x'' 5 28
Portanto, os comprimentos
x 30. O problema a seguir aparece no papiro egípcio dos lados dos quadrados me-
Banco de imagens/Arquivo da editora
Rhind. Esta atividade permite realizar um trabalho dem 8 cúbitos e 6 cúbitos. Ava-
integrado com o componente curricular História.
lie a possibilidade de desenvol-
É-te dito... a área de um quadrado de 100 ver um trabalho integrado com
y
(cúbitos quadrados) é igual à de dois quadrados o professor de História. Se jul-
menores. O lado de um dos quadrados é igual a gar oportuno, solicite aos alu-
1 1 1 do outro lado. Diz-me quais são os lados nos que pesquisem informa-
x 2 4 ções sobre o contexto histórico
dos dois quadrados desconhecidos. da época da qual o papiro é
datado e, posteriormente, da
24. Escreva uma equação do 2o grau que tenha
81
EAFO/Shutterstock
trabalho integrado com o pro-
fessor de Arte, de modo que os revestir superfícies como pisos e paredes. Usando
alunos possam, para expor na materiais como cerâmica, pedras, azulejos, pastilhas
escola, confeccionar mosai- de vidro e outros, é possível criar belas composições
cos usando pedaços de papel
artísticas. Esta atividade permite realizar um trabalho integrado
colorido. com o componente curricular Arte.
Comente com os alunos que No Brasil, a técnica do mosaico foi introduzida
no site <http://paulowerneck. pelo pintor, desenhista, ilustrador e muralista Paulo
org/#> (acesso em: 16 nov. Werneck (1907-1987). Autodidata, contribuiu com
2018) há mais informações
a respeito do artista Paulo seus painéis para projetos de diversos arquitetos,
Werneck. entre eles Oscar Niemeyer e Marcelo Campelo. Na
Além disso, se julgar perti- década de 1970, os diversos convites para insta-
lar murais por todo o país fizeram com que Paulo Mosaico de Paulo Werneck, na igreja da
nente, sugira a eles que pes-
Pampulha, em Belo Horizonte, MG, 2018.
quisem acerca da história da aprofundasse seus conhecimentos, pesquisando e
técnica do mosaico. trabalhando com materiais diversos, como madeira,
poliéster, vidro e fórmica.
Fonte de pesquisa: ,http://pinacoteca.org.br/programacao/paulo-werneck-muralista-brasileiro/.. Acesso em: 5 set. 2018.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
Se esse mosaico for desmanchado e as pastilhas reorganizadas para construir outro, em forma
de retângulo, com duas fileiras horizontais a menos e duas fileiras verticais a mais do que o
mosaico anterior, ele ficaria assim:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
A quantidade de pastilhas usadas nesse mosaico retangular pode ser calculada pelo produto
(5 2 2) ? (5 1 2).
Imagine agora que o mosaico quadrado tivesse x fileiras horizontais e x fileiras verticais e
que ele fosse desmontado para reconstruir um mosaico em forma de retângulo, assim como
foi feito anteriormente. Se o novo mosaico tiver m fileiras horizontais a menos e m fileiras
verticais a mais do que o primeiro mosaico, sendo m , x, qual é a expressão que representa
a quantidade de pastilhas do novo mosaico? (x 2 m) ? (x 1 m) ou x2 2 m2
b) Com um colega, pesquise outros artistas brasileiros que trabalham ou trabalharam com mosaicos
e compartilhe as informações obtidas com a turma. Resposta pessoal.
O que aprendi A escolha da alternativa a pode evidenciar dificuldade com a obtenção dos
termos elevados ao quadrado. Nesse caso, um erro comum é considerar
Habilidade da BNCC (a 2 b)2 5 a2 2 2ab 1 b2 como indicador de que apenas a parte literal dos
(EF09MA09) Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, termos deve ser elevada ao quadrado, desconsiderando os coeficientes. É
com base em suas relações com os produtos notáveis, para resolver e elaborar importante ressaltar que, quando se escreve (a 2 b)2, a e b representam
problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2o grau. termos genéricos, que podem vir acompanhados de coeficientes numéricos
A atividade 1 permite avaliar as dificuldades que os alunos têm com o desenvol- diferentes de 1. Ao mostrar a obtenção de cada um dos termos do desenvol-
vimento do cálculo de produto notável, bem como do quadrado da diferença de dois vimento, elevar os coeficientes ao quadrado torna-se natural, e auxilia os
termos. alunos a se apropriar do processo.
Thinkstock/Getty Images
problemas que possam ser
representados por equa- O estudo dos números primos e de algoritmos envolvendo fatoração de números e de
ções polinomiais do 2o grau. polinômios está relacionado ao desenvolvimento da criptografia. Leia os textos a seguir e
conheça um pouco mais sobre a criptografia.
Os principais protocolos Criptografia (do grego kryptos “escondido”, “secreto”; e gráphin “escrita”) se refere à téc-
de criptografia utilizados nica de “esconder” a mensagem através de uma codificação. O objetivo desta técnica é criar
atualmente para a seguran-
um canal de comunicação confidencial de forma que terceiros não possam decodificar as
ça de dados – o RSA – ba-
seiam-se na fatoração de um informações enviadas.
número com mais de 200 al- Uma mensagem é encriptada através de um algoritmo que muda a codificação da men-
garismos como um produto sagem, normalmente utilizando uma chave, de forma que o código gerado depende da cha-
de dois números primos. As- ve. Um exemplo simples de criptografia em texto comum é alterar a codificação do alfabeto,
sim, para decifrar a chave se- através de uma tabela que relaciona as duas codificações. A chave deste algoritmo seria a
creta, exige-se uma quanti-
tabela, isto é, arquivo que contenha a permutação de caracteres utilizada.
dade enorme de tentativas,
que poderia levar bilhões de Disponível em: <https://www.gta.ufrj.br/grad/11_1/quantica/trabalho001.html>. Acesso em: 11 jul. 2019.
anos para ocorrer, o que as-
No caso das chaves (tanto simétrica quanto assimétrica), o nível de segurança de uma
segura sua inviabilidade e a
segurança de clientes e em- criptografia é medido no número de bits, ou seja, quanto mais bits forem usados, mais difícil
presas nas transações co- será quebrar a criptografia na força bruta.
merciais efetuadas na inter- Ex.: Se tivermos uma criptografia de 10 bits, existirão apenas 210 (ou 1024) chaves,
net. Esta seção permite aos porém, ao usarmos 64 bits, o número de chaves possíveis subirá para aproximadamente
alunos conhecer mais a res- 20 ∙ 1018 chaves, um número alto até mesmo para um computador.
peito da computação.
[...]
Thinkstock/Getty Images
Para explorar
1. Você usa regularmente a internet para se comunicar com outras pessoas? Se sim, quais cuidados
você toma para que seus dados sejam mantidos em sigilo? Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
2. Em sua opinião, por que é importante manter o sigilo das informações trocadas na internet?
3. O número de chaves para uma criptografia de n bits é dada por 2 n. Com o auxílio de uma calcu-
ladora científica, determine o número exato de chaves possíveis se tivermos uma criptografia de
64 bits. 18 446 744 073 709 551 616
85
Sugestão
Para saber mais informações e obter dicas de atividades que
auxiliam no desenvolvimento do pensamento computacional
de seus alunos, acesse o site Pensamento computacional, em
que há várias sugestões de atividades desplugadas que podem
ser desenvolvidas em sala de aula. Disponível em: <http://www.
computacional.com.br/index.html#atividades>. Acesso em:
17 nov. 2018.
AD
Resolver problemas en-
ID
volvendo ângulos deter- Nesta Unidade você vai estudar
N
U
minados por uma reta Razão e proporção entre segmentos
transversal a duas retas
paralelas. Proporcionalidade Teorema de Tales
A ideia de semelhança
Retomar os conceitos de Semelhança de triângulos
razão e proporção. e semelhança
Desenvolver habilidades
relacionadas à compreen-
são e à elaboração de de-
monstrações em Geome-
tria.
Compreender e aplicar o
teorema de Tales na re-
solução de problemas.
Compreender a ideia de
semelhança de figuras
planas.
Aplicar os casos de seme-
lhança de triângulos na
resolução de problemas.
3 600
longo do Ensino Fundamental,
2 300
87
CA
por uma reta
transversal a duas
retas paralelas
Ângulos e retas
Habilidade da BNCC
(EF09MA10) Demonstrar
relações simples entre os
ângulos formados por retas
paralelas cortadas por uma Ângulos formados por uma reta
transversal.
transversal a duas retas paralelas
Para aproximar o tema es- Vamos retomar o que aprendemos no livro do 7o ano sobre ângulos forma-
tudado de situações que po- dos por uma reta transversal a duas retas paralelas.
dem ser vivenciadas pelos alu-
Observe a figura ao lado.
nos, pergunte a eles sobre o
uso, no dia a dia, de termos co- As retas r e s são paralelas quaisquer e a reta t é uma
mo paralela e transversal. transversal. Indicamos que as retas r e s são paralelas do se-
Possivelmente os alunos irão guinte modo: r // s. b a r
a b
r b
Ilustrações: Banco de imagens/Arquivo da editora
a r a r
c c
d d
b
s
e f e f
s s
g g
h h
ângulos correspondentes
Ilustrações: Banco de imagens/Arquivo da editora
t t
r
Apresente figuras em que as retas paralelas não estejam na hori-
zontal, pois assim os alunos terão a oportunidade de desenvolver o
s
conhecimento observando diferentes situações.
f
e
r r suplementares:
A 35°
35o b 1 y 5 180°
B
B 115° 80° 1 y 5 180°
115o
y 5 100°
y
y A medida y é igual a 100°.
s C
s C
Nesse momento, retome com 90 Unidade 3 Proporcionalidade e semelhança
os alunos que a soma das medi-
das das aberturas dos ângulos
internos de um triângulo é igual
Banco de imagens/Arquivo da editora
y
C s
Logo, temos que y 1 80° 5 180°, portanto, y 5 100°.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
1
A
27°
r trar o valor de x.
Banco de imagens/Arquivo da editora
3
Se julgar necessário, resolva
B 2 as atividades 4, 5, 6, 7 e 8 com
s os alunos. O fato de as figuras
132°
A medida, em grau, da abertura do ângulo 3 é: apresentarem duas retas
x transversais pode confundir os
a) 50 c) 60 e) 100 alunos quanto às correspon-
C alternativa e
s b) 55 d) 80 dências dos ângulos. Saliente
que é possível resolver as ati-
4. Calcule as medidas desconhecidas indicados na 8. Elabore um problema, com base na figura, em vidades usando uma reta de ca-
figura, sabendo que m // n. que as retas r, s e t são paralelas e as retas u da vez. Se for possível, reprodu-
a 5 e 5 70°; b 5 d 5 45°; c 5 65°; f 5 110°
e v são transversais. É esperado que os alunos atribuam za as figuras na lousa com ape-
f uma ou mais incógnitas para as medidas de abertura de alguns
ângulos formados pelo
nas uma das retas transversais
Banco de imagens/Arquivo da editora
m
d e feixe e pelas transversais, representadas de cada vez.
c e então elaborem
Banco de imagens/Arquivo da editora
problemas envolvendo r
essas incógnitas.
s
a n 60°
b
70° 125°
135° t
u
v
CA
diretamente
proporcionais e
grandezas
Razão e proporção
inversamente
proporcionais
Habilidades da BNCC
(EF09MA08) Resolver e
elaborar problemas que en-
Grandezas diretamente proporcionais e grandezas
volvam relações de propor- inversamente proporcionais
cionalidade direta e inversa
entre duas ou mais grande- As ideias envolvendo razões e proporções estão relacionadas a diversos conteúdos matemáticos e já
zas, inclusive escalas, divi- foram estudadas no volume do 8o ano. Vamos rever esses conceitos.
são em partes proporcionais
e taxa de variação, em con- Grandezas diretamente proporcionais
textos socioculturais, am- Uma torneira está em mau estado de conserva- Medida do tempo
bientais e de outras áreas. decorrido 0 1 2 3 6
ção e apresenta gotejamento constante, desperdi-
(EF09MA10) Demonstrar (em hora)
çando 1,5 litro por hora. Veja no quadro ao lado
relações simples entre os algumas medidas de volume de água desperdiçada Medida de volume
0 1,5 3 4,5 9
ângulos formados por retas (em litro)
por essa torneira, em litro, para medidas de tempo
paralelas cortadas por uma
correspondentes, em hora.
transversal.
Dizemos que a medida do volume desperdiçado é diretamente proporcional ao tempo decorrido.
(EF09MA14) Resolver e Observando os dados, vemos que a medida do volume (V ), em litro, é dada pela medida do tempo decorrido
elaborar problemas de
(t), em hora, multiplicada por uma constante, no caso, 1,5:
aplicação do teorema de Pi-
tágoras ou das relações de V 5 t ? 1,5
proporcionalidade envol-
vendo retas paralelas cor-
tadas por secantes. Quando duas grandezas x e y são diretamente proporcionais, podemos obter uma delas como o produto
da outra por uma constante k:
y5k?x
Inicie o estudo deste tópi-
co relembrando aos alunos
os assuntos que tangem o
No exemplo acima, como cada hora decorrida com a torneira pingando corresponde ao desperdício de
tema proporcionalidade que
já foram abordados em anos 1,5 L de água, podemos dizer que a taxa de variação entre essas grandezas é de 1,5 litro por hora, isto é,
anteriores. Converse com os 1,5 L/h. A cada hora que passa, aumenta em 1,5 L o volume desperdiçado.
alunos sobre as grandezas Veja outro exemplo envolvendo a ideia de proporcionalidade direta, chamada de divisão em partes
relacionadas e peça-lhes diretamente proporcionais.
exemplos de relações que
Uma empresa quer lançar um produto no mercado e uma etapa importante desse processo é a deter-
sejam diretamente propor-
cionais (como o valor pago minação do preço de venda desse produto, composto, neste caso, de custos fixos (fabricação, despesas
por uma medida de massa de administrativas, etc.), custos variáveis (frete, embalagem), impostos e margem de lucro, em partes
comida em um restaurante diretamente proporcionais a 3, 2, 2 e 1, respectivamente. Sabendo que o preço de venda do produto será
que cobre por quilograma), de R$ 96,00, obtenha o valor correspondente a cada parte que compõe o seu preço.
que sejam inversamente
Dizer que o preço é composto de partes proporcionais a 3, 2, 2 e 1 significa que ele pode ser dividido em
proporcionais (como a medi-
da de tempo necessário para 8 partes iguais (3 1 2 1 2 1 1 5 8). Chamando de x o valor correspondente a cada uma dessas 8 partes,
encher um tanque e a medi- temos a seguinte divisão do preço de venda.
da da vazão de uma torneira O preço total equivale a x 1 2x 1 2x 1 3x 5 96, portanto 8x 5 96; logo, x 5 12.
que fornece água para en- Assim, a parte correspondente à margem de lucro é igual a R$12,00, as partes correspondentes aos
cher esse tanque) ou, ainda,
grandezas que não têm rela- custos variáveis e aos impostos são de R$24,00 cada e aos custos fixos, R$ 36,00.
ção de proporcionalidade
(como a medida de massa de
uma pessoa e a idade em 92 Unidade 3 Proporcionalidade e semelhança
anos completos que essa
pessoa tem).
Um equívoco comum que
bas as medidas das grandezas, é necessário analisar se ele
os alunos podem cometer
ocorre na mesma razão para as duas grandezas, a chamada
nessa fase de escolarização
razão de proporcionalidade.
é concluir que duas grande-
zas são diretamente propor-
cionais apenas por conside-
rar o aumento (ou redução)
das duas grandezas. Esse
raciocínio está errado, pois,
além de se observar o au-
mento (ou redução) em am-
Quando duas grandezas x e y são inversamente proporcionais, o produto delas é igual a uma constante k:
x?y5k
Situação 1
Rido/Shutterstock
Felipe levou 12 dias para digitar um documento, trabalhando 4 horas
diariamente, digitando, em média, 120 toques por minuto. Danilo, que
digita em média 40 toques por minuto, preferiu trabalhar 8 horas diárias
para realizar o mesmo trabalho que Felipe. Quantos dias Danilo levará
para concluir esse trabalho?
Homem digitando no computador.
Para responder a essa pergunta, construímos inicialmente um quadro, em que x representa o número
de dias que Danilo levará para concluir o trabalho.
Número de dias Número de horas diárias de trabalho Número de toques por minuto
12 4 120
x 8 40
Vamos comparar a grandeza número de dias com cada uma das outras duas grandezas.
Observe que as grandezas número de dias e número de horas diárias de trabalho são inversamente pro-
porcionais e que as grandezas número de dias e número de toques por minuto também são inversamente
proporcionais.
Desse modo, a razão entre os números de dias é igual ao produto da razão inversa dos números de
toques pela razão inversa dos números de horas diárias de trabalho:
Razão entre os Razão inversa dos Razão inversa dos números
números de dias números de toques de horas diárias de trabalho
12 5 40 ? 8
x 120 4
Logo:
x 5 12 ? 120 ? 4 ⇒ x 5 18
140 8
Portanto, Danilo levará 18 dias para realizar o mesmo serviço.
Snvvsnvvsnvv/Shutterstock
sentam respostas alternati-
vas para as situações propos- Paula é a engenheira responsável por uma obra.
tas. Um raciocínio comum, que Ela precisou de 6 horas de trabalho para que 12 cami-
talvez apareça em sua turma,
nhões de mesma capacidade descarregassem 120 m³
é o fato de irem adequando as
medidas de grandeza, uma a de concreto no canteiro de obras. Amanhã, ela terá
uma, até que se igualem. Por disponíveis apenas 6 desses caminhões para descarre-
exemplo, no caso da situação gar 180 m³ de concreto. Quanto tempo deverá durar
2, os alunos poderiam pensar esse trabalho?
o seguinte:
Do primeiro momento para Caminhões em um canteiro de obras.
o segundo, se mantivermos
fixo o volume de concreto, Para responder a essa pergunta, construímos inicialmente um quadro, em que x representa o número
como a quantidade de ca- de horas de trabalho procurado.
minhões reduziu pela me-
tade, o número de horas de Número Volume
Número
de horas de
trabalho (que é uma gran- de
de concreto
deza inversamente propor- caminhões
trabalho (m3)
cional ao número de cami- 6 12 120
nhões) dobraria; portanto,
teríamos as seguintes me- x 6 180
didas para as grandezas:
Vamos comparar a grandeza número de horas de trabalho com cada uma das outras duas grande-
Número de
Número de
Volume de zas. Observe que as grandezas número de horas de trabalho e número de caminhões são inversamente
horas de concreto proporcionais e que as grandezas número de horas de trabalho e volume de concreto são diretamente
caminhões
trabalho (m3)
proporcionais.
12 6 120
Desse modo, a razão entre os números de horas de trabalho é igual ao produto da razão entre os volu-
x 6 180 mes de concreto pela razão inversa dos números de caminhões:
Agora, mantendo fixo o nú- Razão entre os números Razão entre os Razão inversa dos números
mero de caminhões, como de horas de trabalho volumes de concreto de caminhões
o volume de concreto au- 6 120 6
5 ?
mentou de 120 para 180 x 180 12
metros cúbicos, a quanti-
Logo:
dade de horas (que é uma
grandeza diretamente pro- x 5 6 ? 180 ? 12 ~ x 5 18
120 6
porcional a esse volume)
tem de aumentar de 12 pa- Portanto, o trabalho vai durar 18 horas.
ra 18; portanto, teríamos a
seguinte situação: Atividades Não escreva no livro!
Número de Volume de
Número de 1. Ao olhar um mapa com escala desconhecida, Fernanda observou que a distância entre as cidades
horas de concreto
caminhões
trabalho (m3) A e B mede, no mapa, 3,0 cm. Ao consultar outro mapa, com escala 1 ; 1 200 000, ela mediu a
18 6 180 distância entre as duas cidades e obteve 4,5 cm. Qual é a escala do primeiro mapa? 1 ; 1 800 000.
x 6 180 2. Em uma receita, Gabriel deseja substituir a farinha comum por uma mistura de farinha comum,
farinha integral e farinha de amêndoas, na proporção 6 ; 2 ; 1, respectivamente. Sabendo que a
Note que a a primeira linha receita que ele vai seguir pedia originalmente 3 xícaras de chá de farinha comum, e que 1 xícara
do quadro coincide com as me- de chá de farinha de qualquer um dos tipos acima equivale a 165 g, determine quantos gramas de
didas das grandezas número farinha comum, integral e de amêndoas ele utilizará se fizer a substituição na proporção indicada.
de caminhões e volume de 330 g, 110 g e 55 g, respectivamente
concreto da segunda linha. 3. O consumo de 8 lâmpadas, acesas durante 5 horas por dia, em 18 dias, é de 72 kWh. Qual será o
Dessa forma, podemos con- consumo em 12 dias deixando 10 dessas lâmpadas acesas durante 4 horas por dia? 48 kWh
cluir que x corresponde a 18
horas de trabalho.
I
Se julgar oportuno, para tra-
E balhar com a ideia de que a ra-
4 cm zão entre dois segmentos indi-
ca quantas vezes um segmento
F “cabe” no outro, solicite aos alu-
nos que representem os seg-
mentos de reta apresentados
Para obter a razão entre o segmento AB e o segmento CD, calculamos a ( AB, CD, EF , GH e IJ ) usando
Responda no caderno:
razão entre as medidas correspondentes, considerando uma mesma unidade de barbante ou tiras de papel e ve-
Qual é a razão entre
medida de comprimento. rifique as relações menciona-
o segmento EF e das. Para isso, solicite aos alu-
Indicamos assim: AB 5 1 . o segmento GH? E a nos que façam dobras nos pe-
CD 2
razão entre GH e CD? daços de barbante ou nas tiras
Podemos também calcular a razão entre o segmento CD e o segmento AB , EF 5 4 , GH 5 3
de papel, por exemplo: para ve-
rificar se de fato cabem dois
que é dada por CD 5 2 5 2.
GH 3 CD 2
AB 1 segmentos AB no segmento CD,
os alunos podem dobrar ao
meio o pedaço de barbante que
A razão entre dois segmentos é a razão entre as medidas dos comprimentos representa o segmento CD e
desses segmentos em uma mesma unidade de medida de comprimento. A razão entre verificar se a marca da dobra
dois segmentos obtida mostra a representação
indica quantas vezes do segmento AB. Os alunos po-
Note que o segmento AB “cabe” duas vezes um segmento “cabe” dem seguir o mesmo procedi-
em outro.
no segmento CD , ou seja, a medida do compri- mento para comparar os seg-
mento do segmento CD tem o dobro da medida mentos CD e EF e os segmen-
do comprimento do segmento AB . tos GH e IJ.
Observe que a razão entre o segmento GH e o Responda no caderno. É possível solicitar aos alu-
Estúdio Lab 307/Arquivo da editora
Banco de imagens/
Arquivo da editora
A D r x 5 6
x 6 8 12 B N
B E s
12 ? x 5 6 ? 8
8 12 P
12x 5 48
C F x54
t A M
BN//AM
BP 5 NP (incorreto)
Atividades Não escreva no livro!
PA PM
r t
Ilustrações: Banco de imagens/
Arquivo da editora
9 x a os segmentos corresponden-
c tes antes de iniciar a resolu-
1 4 1 x
b ção. Caso seja preciso, reto-
5
x 2x me o conceito e esclareça as
b) a x52 4 2x dúvidas dos alunos sobre o
x11 c a // b // c assunto.
2 b Encaminhe a atividade 17
mostrando aos alunos quais
a) A sentença escrita por Renato está correta? são os pares de segmentos
x12 6 c Justifique sua resposta. correspondentes e os pontos
b) Qual é o valor de x? x 5 2 correspondentes.
O
temos:
84 5 60 1 Y 48
48 60 48 5 60 4y 5 180
36 y
84 ? 60 5 48(60 1 y) L M y 5 180
y E 60 4 5 60 4
5040 52880 1 48y 3 y y 5 45
5040 22880 5 48y
2160 5 48y Outra propriedade é conhecida como teorema da bissetriz interna. Veja a seguir.
2160 5 48y
Em um triângulo, a bissetriz de um ângulo interno divide o lado oposto a ele em segmentos proporcio-
48 nais aos lados que determinam esse ângulo.
45 5 y
A
Considere um triângulo ABC e a bissetriz relativa ao ângulo BÂC, representada
na figura ao lado pelo segmento AP .
Vamos mostrar que BP 5 CP .
AB AC
Sugestão
Para o professor:
<http://www.uel.br/cce/mat/geometrica/php/pdf/dg_segmentos_re.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2018.
Nas primeiras 5 páginas do documento desse link, é possível verificar como obter segmentos proporcionais usando desenho geo-
métrico. Observe que é possível demonstrar a validade dessas construções utilizando o teorema de Tales. Caso tenha interesse, apre-
sente essas construções aos alunos, peça que eles as façam no caderno utilizando régua e compasso, e, com elas, auxilie-os a justi-
ficar sua validade aplicando o teorema de Tales.
os segmentos FI , FG, HI e GH, nessa ordem, são proporcionais. Sendo demonstração, pois é possível
12 8 que nesse momento ainda
assim, temos o seguinte:
y apresentem dificuldade em
5 6 identificar os segmentos cor-
12 8
respondentes e em reconhe-
F y I 6 H 8y 5 72 cer a relação entre os segmen-
y59 tos HG e HI.
Se julgar necessário, enca-
minhe a atividade 18 e deixe
Atividades Não escreva no livro!
que os alunos resolvam o res-
tante das atividades por conta
18. Em cada caso, determine os valores desconhe- A própria. Durante esse encami-
b) x 5 10,8 e y 5 7,2
A
L y C
28 R 12
G B
10 20 25 z
P
19. Em cada item a seguir, o segmento BD é a 9
R
ˆ . Em cada caso,
bissetriz relativa ao ângulo ABC
determine os valores desconhecidos. b) R PQ 5 4,2; RQ 5 6,6
a) A x 5 11,5
Banco de imagens/Arquivo da editora
9,2 x13
6
16 D
x
Q
2x 2 5
P 2 T
B 20 C
CA
lizada gradualmente a ideia
de semelhança, estabelecen-
do condições que permitam
verificar se duas figuras pla-
A ideia de semelhança
nas (em particular, polígo-
nos) são semelhantes ou
não, e também será trabalha-
da a construção de figuras
semelhantes.
No dia a dia é comum usarmos a palavra “semelhante” quando queremos
Polígonos dizer “parecido“. O uso dessa palavra em Matemática merece maior atenção
semelhantes e cuidado.
Estudaremos agora o conceito de semelhança entre polígonos.
Habilidade da BNCC
(EF09MA12) Reconhecer as
condições necessárias e su-
Polígonos semelhantes
ficientes para que dois triân- Observe a seguir a reprodução de uma obra do artista plástico Elvis da Silva,
gulos sejam semelhantes. em que a figura 2 foi obtida por meio de uma ampliação da figura 1.
Caso seja possível, oriente
Podemos dizer também que a figura 1 é uma redução da figura 2. Quando isso
Quando realizamos uma redução, ampliação ou reprodução de figuras como acontece, dizemos
essa, as medidas das aberturas dos ângulos correspondentes não mudam e as que as figuras são
medidas dos lados correspondentes são proporcionais. semelhantes.
Veja o cálculo da razão entre os lados correspondentes das figuras anteriores:
A razão entre as medidas dos lados correspondentes dos polígonos semelhantes é chamada razão
de semelhança.
Os polígonos ABCD e EFGH desenhados por Adriana são semelhantes. Além disso, a razão de semelhan-
ça entre o polígono ampliado, EFGH, e o polígono ABCD é igual a 2.
Observação: se a razão de semelhança entre dois polígonos semelhantes é igual a 1, então esses po-
lígonos são congruentes.
Acompanhe a seguir um exemplo de polígonos semelhantes e dois exemplos de polígonos não semelhantes.
Exemplo 1:
Os pentágonos regulares ABCDE e PQRST representados a seguir são polígonos semelhantes.
A
Ilustrações: Banco de imagens/
Arquivo da editora
1,5 1,5
72° P
E B 1 1
72° 72° 72°
T 72° 72° Q
1,5 1,5
72° 72° 1 72° 72° 1
D 1,5 C S 1 R
Observe que os ângulos correspondentes desses polígonos são congruentes e os lados correspondentes
são proporcionais.
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
E F
lhantes para os alunos. 45° 45°
Se temos um polígono qual-
quer com n lados, a medida do 135° 135°
perímetro dele será dada por: G K
H L
P 5 L1 1 L2 1 L3 1...1 Ln, em
que L1, L2, L3, ..., Ln são as me- Observe que os ângulos correspondentes desses polígonos são congruentes, mas os lados correspon-
didas do comprimento dos la- dentes não são proporcionais.
dos do polígono. Exemplo 3:
Calculando a medida do pe- Os losangos MNOP e XYZW representados a seguir não são polígonos semelhantes.
rímetro de outro polígono, se- X
melhante a este, teremos: M
p 5 l1 1 l2 1 l3 1...1 ln, em
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
2,6 cm 2,6 cm
2,6 cm 127° 2,6 cm
que l1, l2, l3, ..., ln são as medidas
do comprimento dos lados P 53° 53° N W Y
deste segundo polígono, cor-
respondentes aos lados do pri- 2,6 cm 127° 2,6 cm
meiro polígono. 2,6 cm 2,6 cm
O
Relembre aos alunos os
conceitos de lados correspon- Z
dentes e ângulos correspon- Observe que, embora os lados correspondentes desses losangos sejam proporcionais, os ângulos corres-
dentes, abordados no estudo pondentes desses polígonos não são congruentes.
de congruência de triângulos,
no 8º ano.
Sendo k a razão de seme- Razão entre as medidas de perímetro de polígonos semelhantes
lhança entre o primeiro e o se- A seguir apresentaremos um resultado que relaciona a razão de semelhança e as medidas dos períme-
gundo polígono, teremos: tros de polígonos semelhantes.
L L L
k 5 1 5 2 5 ... 5 n Considere os polígonos semelhantes representados a seguir.
l1 l2 ln S 2 T
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
Logo, teremos:
kl1 5 L1; kl2 5 L2; kl3 5 L3; B 1 C 5
3
... kln 5 Ln
2,5
Portanto, o perímetro P vale: 1,5
P 5 kl1 1 kl2 1 kl3 1... 1 kln
A 3 D R 6 U
P 5 k(l1 1 l2 1 l3 1... 1 ln)
P 5 kp A razão de semelhança entre o polígono RSTU e o polígono ABCD é igual a 2:
Portanto, a razão entre os RS 5 ST 5 TU 5 RU 5 2
AB BC CD AD
perímetros será igual a k.
P 5k Note que a medida do perímetro do polígono ABCD é igual a 8 (pois 2,5 1 1 1 1,5 1 3 5 8) e a medida
do perímetro do polígono RSTU é igual a 16 (pois 5 1 2 1 3 1 6 5 16).
p
Assim, a razão entre a medida do perímetro do polígono RSTU e a medida do perímetro do polígono
ABCD é igual a 16 5 2 .
8
Observe que a razão entre a medida do perímetro do polígono RSTU e a medida do perímetro do po-
lígono ABCD é igual à razão de semelhança entre os respectivos polígonos.
O exemplo anterior ilustra a seguinte propriedade:
Se dois polígonos são semelhantes, a razão entre as medidas de perímetro desses polígonos é igual
à razão de semelhança desses polígonos.
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
postas para verificar se, além quadriculada a seguir.
de considerarem as medidas 2 2 2 2
Ilustrações: Banco de imagens/Arquivo da editora
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
P 3 Q R T
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
3 3 7,5 7,5
V U
S 3 R
E
Z 7,5 Y D
3. b) Verdadeira. Se a razão de semelhança entre dois polígonos semelhantes é igual a 1, os lados correspondentes desses polígonos
são congruentes. d) Verdadeira. Se a razão de semelhança entre dois polígonos semelhantes é
106 Unidade 3 Proporcionalidade e semelhança diferente de 1, esses polígonos não são congruentes.
U
um retângulo cujas medidas dos lados sejam
iguais às do contorno azul. Responda: C
2z ⫹ 2 x⫺4
a) As medidas de abertura dos ângulos inter- 1 1
nos correspondentes desses retângulos são A 1,5 B
congruentes? Sim. S y T
Semelhança de
triângulos Semelhança de triângulos
Habilidades da BNCC Sabemos que todo triângulo é um polígono. Com isso, podemos considerar a definição de polígonos
(EF09MA08) Resolver e semelhantes para definir triângulos semelhantes.
elaborar problemas que en-
volvam relações de propor- Dois triângulos são semelhantes quando têm ângulos internos correspondentes congruentes e lados
cionalidade direta e inversa correspondentes proporcionais.
entre duas ou mais grande-
zas, inclusive escalas, divi-
Os triângulos ABC e DEF representados a seguir são triângulos semelhantes.
são em partes proporcionais
e taxa de variação, em con- E
Apesar da definição de se- Observe que os ângulos correspondentes desses triângulos são congruentes: Aˆ ; Dˆ , Bˆ ; Eˆ e Cˆ ; Fˆ .
melhança de triângulos ser Além disso, as medidas de comprimento dos lados correspondentes são proporcionais.
uma decorrência da definição AB 5 BC 5 AC 5 2
de semelhança de polígonos DE EF DF 3
(dado que todo triângulo é um
Indicamos que os triângulos ABC e DEF são semelhantes assim: nABC , nDEF.
polígono), é interessante reali-
zar novamente atividades ex-
perimentais com os alunos pa- Teorema fundamental da semelhança de triângulos
ra a verificação das condições
que garantem a semelhança. Vamos agora estudar um importante teorema envolvendo semelhança de triângulos.
Isso pode ser realizado em am-
biente virtual ou mesmo por Toda reta paralela a um lado de um triângulo que cruza os outros
meio de recortes, sobreposi- dois lados em dois pontos distintos determina um triângulo seme- A
ção de triângulos (para a veri-
lhante ao primeiro.
ficação da congruência dos ân-
A
Banco de imagens/Arquivo da editora Determine a medida do comprimento do seg-
mento DQ , sabendo que EF // PQ . 8 cm
b) BC // DE x 5 32 e y 5 16,5 10
3
B
10 D E
D 4,2
30 22
B C
y
D E
Banco de imagens/
Arquivo da editora
B C
Temos que ADE ˆ ; ABC ˆ , pois são ângulos correspondentes determinados por retas paralelas cortadas
por uma transversal.
Logo, como Aˆ ; Kˆ , AD ; KL e ADE ˆ ; KLMˆ , os triângulos ADE e KLM são congruentes pelo caso
ALA de congruência de triângulos.
Pelo teorema fundamental da semelhança de triângulos, os triângulos ADE e ABC são triângulos semelhantes.
Como os triângulos ADE e KLM são congruentes e os triângulos ABC e ADE são semelhantes, concluí-
mos que os triângulos ABC e KLM são semelhantes, ou seja, nABC , nKLM.
No caso em que AB , KL, a demonstração ocorreria de maneira análoga, construindo um triângulo
congruente ao triângulo ABC no interior do triângulo KLM.
Exemplo:
Sabendo que os ângulos B̂ e D̂ na figura a seguir são congruentes, determinar o valor de x.
Os ângulos ACB ˆ e ECD
ˆ são congruentes, pois são opostos pelo vértice. D
Banco de imagens/Arquivo da editora
Se dois triângulos têm os três lados correspondentes proporcionais, então esses triângulos são
semelhantes.
D 6
responda às questões. 8 y E
Caso os alunos apresen-
5 tem dificuldade no item c da
2,5 3 a) Os triângulos ABC e x
D
18 atividade 21, é possível enca-
B 6 AED são semelhantes? minhar a resolução do seguin-
Justifique sua resposta. te modo: como o polígono
E 2 F Sim, pelo caso ângulo-ângulo. y
4 b) Qual lado do triângulo B BDEF é um quadrado, então
18 C BD 5 BF 5 DE 5 EF. Portanto,
C ABC é proporcional ao
lado AD do triângulo AED? AC pela semelhança que se con-
c) 5 Não são semelhantes. clui do item b, temos que:
c) Qual lado do triângulo ABC é proporcional
AB 5 ED
7
ao lado AE do triângulo AED? AB
15 BC DC
20. Na figura ao lado, considere A 6 5 ED
BD 5 26 cm, AD 5 10 cm 8 8 2 ED
20
e AE 5 12 cm. D 48 26ED5 8ED
E
Sabendo que os triân-
ED5 48 5 24
18. Os triângulos a seguir são semelhantes. Em cada gulos AED e ABC são 14 7
8 x
lígono BDEF é um
quadrado. Consi-
dere que as medi- B D C
E 12,8 D
das estão indica- 8
b) BC // DE x54 das em centímetro. a) Sim, pois têm dois ângulos inter-
nos correspondentes congruentes.
A De acordo com essas informações, responda:
a) Os triângulos EDC e ABC são semelhantes?
x
Justifique sua resposta. b) DC 5 8 2 BD e AF 5
5 6 2 BD (BF 5 BD)
B C b) Escreva uma expressão para representar o
3 valor de DC e outra para o valor de AF.
4
As imagens não
c) Usando a expressão obtida no item b, de-
estão representadas termine a medida do comprimento do lado
em propor•ão. D 6 E
do quadrado. 24 cm
7
Banco de imagens/
Arquivo da editora
E mentos, nessa planta, é representado por um
elaborar problemas que en- retângulo de medidas 8 cm por 7 cm, qual é
volvam relações de propor- 18 a medida da área real desse quarto?
cionalidade direta e inversa área real: 14 m²
B
entre duas ou mais grande- A x 1 22 F x12 6. Em cada caso, determine o valor de x.
zas, inclusive escalas, divi- a) AB // CD x 5 12
são em partes proporcionais 2. Na figura a seguir os pontos A, B e C estão
e taxa de variação, em con- alinhados e a razão entre o segmento AB e o D
Banco de imagens/
Arquivo da editora
poderá facilitar a identificação B 21
das retas paralelas e transver- D
8
sais, bem como os segmentos y
correspondentes. C A B
5,7 m
Se julgar oportuno, mostre E
aos alunos três modos distin- Sabendo que o prédio tem 12 m de altura
tos de determinar, na atividade 4. Moara efetuou o seguinte procedimento para e a árvore entre a casa e o prédio tem 3 m
3, o valor de x e y. determinar a distância que a separa de um de altura, determine a distância entre a casa
poste: segurou um lápis de 20 cm de compri- de Felipe (ponto A) e o prédio de Rafael
1o modo: O lado AC do triân- mento na posição vertical e andou até que a (ponto B). 22,8 m
gulo mede 14 (pois 6 1 8 5 imagem do poste ficasse encoberta pelo lápis,
5 14) unidades de compri- 8. (Obmep) Na figura, AEFD é um retângulo, ABCD
como mostra a figura a seguir.
mento. Já o lado AE mede 21 é um quadrado cujo lado mede 1 cm e os
Estúdio Mil/Arquivo da editora
Banco de imagens/
Arquivo da editora
equivale a 1,5 vez 14. Logo, te-
mos:
x 5 1,5 ? 6 5 9 50 cm x
y 5 1,5 ? 8 5 12 20 cm
( )
teorema de Pitágoras ou das relações de proporcionalidade en-
zir, de forma reduzida, informa- 21 1 5 11 5
AE 5 1 1 5 volvendo retas paralelas cortadas por secantes.
ções relevantes sobre áreas 2 2
maiores. Portanto, a alternativa correta é a e.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
aproveite para rever o tema
altura da estaca com eles a fim de que explici-
tem as etapas nas quais tive-
As imagens não ram mais dificuldade de mo-
estão representadas
em propor•ão. do a serem auxiliados pelo
professor.
metade da base sombra da pirâmide sombra da estaca A atividade 2 tem como ob-
da pirâmide jetivo diagnosticar dificulda-
des em estabelecer a seme-
a) Suponha que a estaca medisse 1 m de altura e que a sombra projetada medisse 1,20 m. Além lhança entre dois triângulos e
reconhecer os pares de lados
disso, suponha que a medida da sombra projetada pela pirâmide fosse de 102,5 m. Sabendo
proporcionais.
que a base da pirâmide tem a forma de um quadrado cujo lado mede 230ím de lado, qual Ao acompanhar as respos-
seria, nessas condições, a medida da altura da pirâmide? 181,25 m tas apresentadas, verifique se
os alunos justificam o caso de
b) Com um colega, pesquise as pirâmides do Egito. Descubra as principais funções desses monumentos semelhança de triângulos que
construídos na Antiguidade. Compartilhe suas descobertas com os colegas e o professor. pode ser aplicado e quais são
Resposta pessoal. os dois triângulos semelhantes
identificados. Espera-se que
os alunos identifiquem o ângu-
lo C pertencente aos triângulos
O que aprendi Não escreva no livro! ACD e DCB e, portanto, de acor-
do com o caso AA, os triângulos
Nesta Unidade você estudou razão e proporção 2. Obtenha as medidas x e y na figura. ACD e DCB são semelhantes.
Converse com eles sobre o
entre segmentos, o teorema de Tales e propriedades x 5 10; y 5 15.
C fato de o triângulo ABD não po-
Habilidade da BNCC
Conhecimento
(EF09MA08) Resolver e
elaborar problemas que en-
interligado Não escreva no livro!
Kubko/Shutterstock
bientais e de outras áreas. De maneira simplificada, essa construção pode ser definida do seguinte modo: dado um
segmento de reta AB , de medida de comprimento unitária, deve-se obter o ponto C que
Nesta seção, aborda-se a divide esse segmento, de modo que seja válida a proporção:
discussão sobre o uso da ra-
AB 5 AC
zão áurea nas medidas antro- AC BC
pométricas, em particular as
A C B
Banco de imagens/
Arquivo da editora
faciais, o que permite sua apli-
cação no desenvolvimento de x 12x
softwares de reconhecimento
facial. 1
Aproveite para discutir com
os alunos as questões relacio- Essa relação indica que a razão entre as medidas 1 e x, nessa ordem, é igual à razão entre
nadas à Ética no uso de tais fer- as medidas x e 1 2 x, nessa ordem. Desse modo, temos:
ramentas.
1 5 x
x 12x
O número positivo x que satisfaz essa igualdade é um número irracional aproximadamen-
te igual a 0,618; e a razão 1 é também um número irracional, aproximadamente igual a
x
1,618. Essa razão recebe o nome de razão áurea, geralmente representada pela letra do
alfabeto grego f (fi).
Atualmente, na área de tecnologia da informação, há estudos sobre a chamada “Visão Com-
putacional”, que têm por objetivo desenvolver técnicas que permitam a um programa de
computador identificar rostos humanos usando a razão áurea.
Fotos: mimagephotography/Shutterstock
Em geral, elas são usadas para
facilitar o dia a dia e para siste-
mas de segurança em situa-
ções como: destravar disposi-
tivos eletrônicos automatica-
mente, marcar amigos em fo-
tos em rede sociais, reconhe-
cer suspeitos em câmeras de
segurança, entre outros.
Para explorar
1. Aplicando a propriedade fundamental das proporções à igualdade 1 5 x , é possível obter
x 12x
uma equação do 2 o grau na incógnita x. Resolva essa equação no conjunto dos números reais e
expresse a raiz positiva obtida com uma aproximação de três casas decimais. 0,618
2. Em sua opinião, a vigilância de locais públicos por meio de câmeras e o uso de programas de re-
conhecimento facial trazem benefícios às pessoas? Converse com os colegas, levantando pontos
positivos ou negativos sobre essa questão. Resposta pessoal.
3. Pesquise aplicações práticas da razão áurea e compartilhe as informações obtidas com os colegas
e o professor. A razão áurea tem aplicações, por exemplo, na odontologia, em cirurgias plásticas, na Biologia e no design de objetos.
117
AD
Compreender o teorema
ID
Triângulo
de Pitágoras e outras re- Nesta Unidade você vai estudar
N
U
lações métricas no triân- Relações métricas no triângulo
gulo retângulo. retângulo e na circunferência
Identificar as diferentes
razões trigonométricas
retângulo e Razões trigonométricas no triângulo
retângulo
Ângulos na circunferência
em um triângulo retân-
gulo. circunferência
Aplicar as relações mé-
tricas e trigonométricas
no triângulo retângulo
para resolver problemas.
Utilizar as relações mé- Catedrais medievais
tricas na circunferência A arquitetura gótica predominou na Europa durante a
para resolver problemas. Idade Média e se caracteriza por construções muito altas,
Compreender as proprie- sustentadas por estruturas conhecidas como arcobotantes,
dades de retas tangentes que ficavam do lado externo da construção. A função dos
e as de retas secantes e
arcobotantes e de outras inovações utilizadas em conjunto
segmentos tangentes a
com eles era distribuir o imenso peso das abóbadas e per-
uma circunferência.
mitir a remoção de espessas paredes que cediam lugar a
Compreender a ideia de
ângulo inscrito e a rela- vitrais, iluminando o ambiente interno.
ção entre sua medida e a
medida do ângulo cen-
tral correspondente. telhado
arcobotante
abóbada
Esta Unidade favorece o de- principal
senvolvimento das competên-
cias gerais 1, 2, 3, 4, 5, 7 e 8 da
BNCC descritas nas Orienta-
ções gerais deste manual.
Nesta Unidade, os alunos te-
rão a oportunidade de conhecer
Dawidson França/Arquivo da editora
Alamy /Fotoarena
cos de circunferência. Incenti-
ve os alunos a pesquisar sobre
as características da arquite-
tura gótica, como o arco ogival,
e se possível realize um traba-
lho integrado com os professo-
res de Arte e História. Nesse
caso, os alunos podem, por
exemplo, analisar e valorizar o
patrimônio cultural, material e
imaterial, de culturas diversas,
em especial a brasileira, in-
cluindo suas matrizes indíge-
nas, africanas e europeias, de
diferentes épocas, favorecen-
O arco ogival é formado por dois arcos de circunfe- do a construção de vocabulário
e repertório relativos às dife-
rência com centros distintos, conforme mostra a figura
rentes linguagens artísticas
a seguir. (EF69AR34), bem como identi-
119
CA
nos o estudo das relações métri-
cas no triângulo retângulo, apre-
sente a eles a ideia de projeção
ortogonal de um ponto sobre
uma reta e de projeção ortogonal
triângulo retângulo
de um segmento sobre uma reta.
Olhando ao nosso redor e utilizando a nossa imaginação, podemos observar objetos cujo formato dão
ideia de triângulos retângulos.
Veja os destaques nas fotos a seguir.
miker/Shutterstock
Alexphot/Shutterstock
Ponte estaiada
sobre o rio
Negro na rodovia
Manuel Urbano,
em Manaus (AM),
2015.
Neste capítulo, vamos estudar relações métricas nos triângulos retângulos. Ortogonal: que se
Mas, antes, vamos fazer uma introdução ao estudo de projeção ortogonal, intercepta ou se
posiciona em ângulo
que será retomado adiante na unidade 6 deste volume.
reto.
P
Banco de imagens/
Arquivo da editora
P Habilidades da BNCC
(EF09MA13) Demonstrar
relações métricas do triângu-
lo retângulo, entre elas o teo-
P' rema de Pitágoras, utilizando,
r inclusive, a semelhança de
s
triângulos.
Projeção ortogonal de um segmento AB sobre uma reta r (EF09MA14) Resolver e ela-
borar problemas de aplicação
Considere, em um plano, uma reta r e um segmento AB não contido em r. do teorema de Pitágoras ou
A B das relações de proporcionali-
dade envolvendo retas parale-
las cortadas por secantes.
Nesse triângulo:
c b • BC é a hipotenusa e seu comprimento mede a;
• AB é o cateto e seu comprimento mede c;
• AC é o cateto e seu comprimento mede b.
B C
a
a veracidade de um resultado
(tese) a partir de premissas
que são consideradas verda- b c
C
Sugestões
Além das demonstrações apresentadas neste capítulo, veja outras em <http://www2.unifap.br/matematicaead/files/2016/03/
Rodinelli-artigo-final.pdf> (acesso em: 1o nov. 2018). Nesse material também há um trecho sobre a Origem e a vida de Pitágoras –
apresente esse contexto histórico aos alunos.
Se houver possibilidade, exiba também aos alunos os seguintes vídeos:
O legado de Pitágoras – 01. Disponível em: <https://www.youtube.com/wat ch?v=j1aWX6UO4v0>. Acesso em: 13 nov. 2018.
O legado de Pitágoras – 02 – Pitágoras e outros. Disponível em: <https://www.youtube.comwatch?v=dmorYuxbJHE>. Acesso
em: 13 nov. 2018.
B C
B a C E D
c2b A2 5 c 2 2 2bc 1 b2
c2b
B C
As imagens não
número positivo, quando ne-
1. Obtenha, em metro, o valor de x em cada caso a seguir. estão representadas
em propor•ão.
cessário. Retome também os
produtos notáveis, pois es- a) x 5 13 m d) x 5 10 m
ses produtos serão utilizados x
5m
em várias atividades desta 6m
Banco de imagens/
Arquivo da editora
tar a resolução do problema
aos alunos, peça a eles que 13 m
tentem resolvê-lo sozinhos e
que compartilhem com a tur-
ma as estratégias que usaram. D C
21 m
Resolução
Para calcular o perímetro do trapézio, primeiro precisamos obter a medida da altura relativa à base
CD. Para isso, traçamos a altura relativa a essa base passando por B, obtendo o triângulo retângulo
BHC, cujos catetos medem 5 m (21 2 16 5 5) e x m, e a hipotenusa mede 13 m.
A B Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo BHC, temos:
x2 1 52 5 132
Banco de imagens/
Arquivo da editora
x 13 m x2 1 25 5 169
x2 5 144
D C x 5 12
C 3 3
7. Na malha quadriculada a seguir, o comprimento
x do lado de cada quadrinho mede 1 cm. Observe.
A
A
B
3,8 m
Banco de imagens/Arquivo da editora
C
Banco de imagens/Arquivo da editora
Agora, obtenha:
a) a medida do comprimento de cada um dos
lados do triângulo ABC.
AB 5 13 cm; BC 5 5 cm; AC 5 2 5 cm
b) a medida da área desse triângulo. 4 cm2
Outras relações
c) c 5 3,6; m 5 6,4
6 de triângulos, mas que as rela-
6 4,8 ções métricas simplificam a
8 solução.
a 12
b) c52 3 d)
6 c b
h
c
2 2 4
4
a
h 5 2 2; a 5 6; c 5 2 3; b 5 2 6
Banco de imagens/
Arquivo da editora
pressões algébricas, estudado
na Unidade 2 deste livro. Caso x
seja necessário, retome breve- C
A B
mente os conceitos e esclare-
Banco de imagens/
Arquivo da editora
6 2x
ça as dúvidas que venham a 6
surgir. Os alunos devem perce- 12. Observe o triângulo retângulo ABC represen-
ber que a resolução do item b A B tado a seguir.
corresponde a uma demons- 4 A
tração do teorema de Pitágo-
ras utilizando, indiretamente, 11. Calcule o valor de x em cada caso.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
c b
entre outros, os resultados ob- C h
a) x51
tidos com a semelhança de
triângulos. 2x B C
m H n
a
Aplicações do A B
x x13 Considere as relações a seguir e faça o que
Ilustrações: Banco de imagens/Arquivo da editora
teorema de
se pede.
Pitágoras C
b) x58 c 2 5 a ? m (I)
Habilidade da BNCC x b 2 5 a ? n (II)
x22 24 a) Adicione membro a membro as igualdades
(EF09MA14) Resolver e B
5 (I) e (II). b2 1 c2 5 a ? m 1 a ? n
elaborar problemas de apli-
cação do teorema de Pitá- x12 b) Considerando que m 1 n 5 a, obtenha
A
goras ou das relações de o teorema de Pitágoras a partir do item
proporcionalidade envol- anterior. b2 1 c2 5 a ? (m 1 n) ⇒ b2 1 c2 5 a2
c) C x 5 12
vendo retas paralelas cor- 13. Em um triângulo retângulo, é possível que
tadas por secantes. 8 a altura relativa à hipotenusa tenha medida
Neste momento são dedu- A B
8 cm e as projeções dos catetos sobre ela me-
zidas duas fórmulas úteis na 4 x çam 4 cm e 12 cm? Justifique. Não, pois: 82 Þ 4 ? 12
resolução de problemas mate-
máticos. Explique aos alunos
que não é necessário que as
decorem, mas que entendam
por que e como funcionam. Aplicações do teorema de Pitágoras
Vamos estudar duas importantes aplicações do teorema de Pitágoras, uma no quadrado e outra no
triângulo equilátero.
d5, 2
()
2 a bissetriz relativa ao ân-
h2 1 , 5 ,2 ⇒ h 2 5 ,2 2 , ⇒ h 2 5 3, ⇒ h 5 3,2
2 2
B H , C gulo do vértice oposto à ba-
2 4 4 4 2 se coincide com a mediana
Portanto, a medida da altura de um triângulo equilátero de lado de medida , é dada por: relativa à base.
Se julgar adequado, apro-
veite o assunto para propor
h5 , 3 aos alunos que deduzam a fór-
2
mula do cálculo da medida da
área de um triângulo equiláte-
ro, utilizando o resultado da
medida da altura de um triân-
Atividades Não escreva no livro! gulo equilátero.
Na atividade 15, os alunos
14. Determine a medida do comprimento do 16. Calcule a medida da altura de um triângulo devem imaginar segmentos
lado de um quadrado sabendo que sua dia- equilátero cujo comprimento do lado mede: que unam os pontos da malha
gonal mede 5 cm. 5 2 cm e, dessa maneira, formem qua-
2 a) 3 cm. 3 3 cm
dradinhos. Com isso, eles po-
2
A B b) 4 cm. derão tanto calcular a medida
2 3 cm
do comprimento do lado do
Banco de imagens/Arquivo da editora
H 4 cm G
Calcule as medidas x e y. y 5 2 5 cm e x 5 29 cm
Habilidade da BNCC
O resgate
(EF09MA14) Resolver e
elaborar problemas de apli- Ricardo é responsável pelo corpo de bombeiros de sua cidade e acaba de receber um chamado para res-
cação do teorema de Pitágo- gatar um gato travesso que ficou preso próximo à sacada de um apartamento no 9o andar de um prédio
ras ou das relações de depois de um de seus passeios. Os moradores do edifício informaram que não conseguiram realizar o con-
proporcionalidade envol- tato com os donos do apartamento.
vendo retas paralelas corta- Com o intuito de avaliar as condições do salvamento, a equipe de Ricardo dirigiu-se rapidamente ao local.
das por secantes.
Devido às particularidades da rua que dá vista para a sacada, a base da escada sobre o veículo do corpo de
bombeiros deve ficar a 7 metros de distância da parede. Após conversar com o zelador do edifício, a equi-
O enigma proposto envolve pe foi informada de que cada um dos andares do prédio (incluindo o andar térreo) mede 2,9 m de altura.
o cálculo do alcance de uma
7m
2,1 m
x A maior escada disponível no veículo do corpo de bombeiros mede 27 m de comprimento, sendo apoiada
26,1 m
no caminhão a 2,1 m do solo. Para não perder tempo, Ricardo precisa decidir se essa escada poderá ser
utilizada ou se será necessário solicitar o auxílio do corpo de bombeiros de uma cidade vizinha, que dispõe
de uma escada maior, para atingir a altura da sacada em que está o gato.
11
LO
Razões trigonométricas
CA Razões
trigonométricas
no triângulo retângulo
Em geral, os alunos têm difi-
culdade em identificar o cateto
adjacente e o cateto oposto ao
ângulo considerado. Acompa-
nhe essa dificuldade e, se ocor-
rer, lembre-os de que os cate-
tos são os lados do triângulo
Trigonometria é uma palavra de origem grega que significa “medida dos triângulos”.
Hiparco de Niceia
Razões trigonométricas (190 a.C-125 a.C.).
a
ângulo cuja abertura mede a.
BC é cateto oposto ao ângulo
cuja abertura mede a. B
Neste capítulo, vamos estudar três razões trigonométricas: seno, cosseno e tangente.
Atividade complementar
Desenhe um triângulo retângulo qualquer na lousa e peça que eles identifiquem o cateto oposto e o cateto adjacente. Promova uma
discussão, para que eles possam refletir sobre o fato de que só se pode identificar se um cateto é oposto ou adjacente se definirmos
um ângulo de referência. Depois disso, indique um dos ângulos do triângulo na lousa e peça aos alunos que identifiquem novamente
o cateto oposto e o cateto adjacente a esse ângulo. Com outra cor, indique o outro ângulo e registre na lousa as identificações feitas
pelos alunos referentes ao cateto oposto e ao cateto adjacente desse outro ângulo considerado. Se julgar pertinente, associe a pala-
vra "adjacente" à palavra "vizinho", de modo que percebam que o cateto adjacente a um ângulo é aquele que também está sobre um
dos lados desse ângulo.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
bra.org/m/GPnb5U5Z> (aces-
so em: 3 nov. 2018), para que
possam investigar as razões
trigonométricas em função a
A C
das medidas de comprimento
dos lados de um triângulo re- uur Podemos
uuur construir triângulos semelhantes a ele
uurdo seguinte modo: primeiro, traçamos as semirretas
tângulo e do ângulo de refe- AB e AC ,ueuurmarcamos os pontos P, Q e R sobre AB ; em seguida, traçamos três segmentos perpendi-
rência. Na aplicação, os pon- ar AC , cada um deles com uma das extremidades em um dos pontos P, Q e R, determinando
cularesuuu
tos A, C, D, e E são móveis e, por sobre AC , respectivamente, os pontos F, G e H, como mostra a figura abaixo.
isso, pode-se construir quais-
Q R
Banco de imagens/
Arquivo da editora
quer triângulos retângulos. P
Durante a atividade, peça aos B
alunos que confiram, com a
ajuda de uma calculadora, os
resultados apresentados pelo a
A
programa. C F G H
Caso não seja possível rea- Os triângulos retângulos APF, AQG e ARH são semelhantes ao triângulo ABC pelo caso AA de semelhan-
lizar essa atividade da maneira
ça de triângulos, pois eles têm o ângulo comum  e um ângulo reto.
proposta, dê exemplos na lou-
Como as medidas de comprimento dos lados correspondentes dos triângulos semelhantes são propor-
sa para que possam comparar
algumas razões em triângulos cionais, podemos escrever:
retângulos semelhantes. Es- BC 5 PF 5 QG 5 RH
pera-se que eles percebam AB AP AQ AR
que algumas delas, nos dife- Podemos construir infinitos triângulos semelhantes a ABC, todos retângulos e com ângulo agudo cuja
rentes triângulos analisados, abertura mede a, de modo que a razão entre as medidas de comprimento do cateto oposto ao ângulo
têm o mesmo valor. Essa in-
cuja abertura mede a e da hipotenusa sejam constantes. Chamamos essa razão trigonométrica de seno do
vestigação pode facilitar o en-
tendimento do que foi apre- ângulo de medida a, que vamos indicar por sen a.
sentado na teoria.
medida de comprimento do cateto oposto ao ângulo cuja abertura mede a
sen a 5
medida de comprimento da hipotenusa
Para cada medida a de abertura de um ângulo agudo está associado um único valor de sen a e vice-versa.
Como exemplo, vamos calcular o valor de sen u e de sen g no triângulo retângulo MNO representado a seguir.
N
g
sen u 5 NO 5 2
3 cm MN 3
Banco de imagens/
Arquivo da editora
2 cm
u
M O sen g 5 MO 5 5
5 cm MN 3
P
B
a
A
C F G H
tados de cos u e de
cos u 5 MO 5 5
g MN 3 cos g do exemplo ao
3 cm
2 cm lado com os resultados
de sen u e de sen g
u cos g 5 NO 5 2
MN 3 do exemplo anterior, o
M 5 cm O
que se pode observar?
cos u 5 sen g e cos g 5 sen u
Tangente de um ângulo agudo
Considere novamente o triângulo retângulo ABC e os triângulos semelhan-
tes a ele.
Q R
Banco de imagens/
Arquivo da editora
P
B
a
A
C F G H
Banco de imagens/
Arquivo da editora
Veja: tg u 5 NO 5 2 5 2 5
MO 5 5 Comparando os resul-
3 cm g
tg(u)5 BC 2 cm
tados de tg u e de tg g
AC do exemplo ao lado, o
tg(g)5 AC u tg g 5 MO 5 5 que se pode observar?
BC M O NO 2
5 cm tg u é o inverso de tg g.
1 5 AC
tg(u) BC
sen b 5
5
5 0,625; C
b
Na atividade 3, os alunos te- 2 2 b
8
sen b 5 ; 39
rão de obter a medida do com- 3 cos b 5 ; 3
primento de um dos lados de 1 8
cos b 5 3 ;
cada triângulo. Até o momento, 8 tg b 5 5 39 . 5
eles só viram como calcular as 6 39 sen b 5 ; A
5
tg b 5 2 2.
razões trigonométricas de um cos b 5 2 5 ;
ângulo; então, incentive-os a 5
1
pensar na resolução de uma b tg b 5 2 .
equação e operar como fariam A 2 C C 5 B
com qualquer outra equação.
Na atividade 4, o cálculo do 3. Em cada caso, determine o valor de x, em centímetro, sabendo que:
cosseno do ângulo indicado
não será imediato. Peça a eles a) sen a 5 2 14 cm b) cos a 5 1 2 cm c) tg a 5 2 6 cm
5 5 3 3
que construam no caderno o
A A A
a
b b
Agora, veja o que ocorre quando dividimos o seno do ângulo cuja abertura mede a, com 08 , a , 908,
pelo cosseno do mesmo ângulo:
a
sen a 5 b 5 a ? b 5 a
cos a c b c c
b
Como a razão a é igual a tg a , concluímos que:
c
Banco de imagens/
Arquivo da editora
no Ensino Médio.
Durante a resolução, verifi- 37
que se os alunos compreen-
deram o uso da semelhança e 60°
das razões trigonométricas.
x
A compreensão desses con-
ceitos é de grande importân- 8 15 8
9. Determine o valor de tg a sabendo que sen a 5 e cos a 5 . tg a 5 15
cia para os alunos no estudo 17 17
da Trigonometria. 10. Observe o triângulo retângulo ABC e o triângulo retângulo DEF semelhante a ABC obtido dividindo-
-se as medidas de comprimento dos lados a, b e c por um mesmo número positivo c.
Razões
A b C b
trigonométricas D c F
dos ângulos cujas
tg 60º 5 3
Os itens da atividade 13 le- 12. Na figura a seguir, o triângulo ABC está inscrito na circunferência de raio r 5 3 cm.
vam os alunos a estruturar a C
resolução do problema. Para
Banco de imagens/
Arquivo da editora
facilitar a identificação das in- x x
formações, oriente os alunos a
reproduzir no caderno um es- 45¡
A B
quema da situação apresenta-
da. Exemplo: Obtenha:
D a) O valor de x.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
3 2 cm
A imagem não
está representada
30º 45º em proporção.
1,3 m
A B C
y
tg 45 8 5 x ⇒ x 5 y
a) Escreva uma igualdade envolvendo as medidas disponíveis do triângulo BCD. y
x
b) Escreva outra igualdade envolvendo as medidas disponíveis do triângulo ACD. tg 30 8 5 50 1 y
c) Resolva o sistema de duas equações obtido nos itens anteriores e calcule a medida h da altura
da elevação. x . 68,20 m; h . 69,5 m
Dino Osmic/Shutterstock
e confirme o resultado no visor.
A ordem de acionamento das teclas pode variar de uma calculadora
para outra. Oriente os alunos a consultar o manual da calculadora
Banco de imagens/
Arquivo da editora
em caso de dúvidas.
sin 3 5 5
sin 35
0.573576436
Reúna-se com um colega e pesquisem em uma tabela trigonométrica na internet os valores solicitados
nas atividades 14 e 15 a seguir.
14. Indique um valor aproximado para o ângulo cuja abertura mede a em cada item.
a) sen a 5 0,122 7° b) cos a 5 0,292 73° c) tg a 5 0,933 43° d) sen a 5 0,996 85°
15. Fábio quer apoiar uma escada de 3 metros de comprimento em um ponto da parede a 2 metros
do solo.
a) A que distância da parede, aproximadamente, a escada estará apoiada? 2,23 m
b) Qual será a medida da abertura do ângulo de inclinação da escada em relação ao solo? 42°
16. Utilizando uma calculadora científica, calcule, com aproximação de três casas decimais, o valor de:
a) sen 28° 0,469 b) cos 81° 0,156 c) tg 31° 0,601 d) sen 14° 0,242 e) cos 56° 0,560 f) tg 47°
1,072
17. Obtenha as medidas x e y que estão faltando no desenho de uma peça industrial mostrada a seguir.
Considere que as medidas de comprimento estão em centímetro. (Use: sen 30º 5 0,5, cos 30º 5
5 0,866 e tg 30º 5 0,577). y . 5,77 cm; x . 11,54 cm
10
Banco de imagens/
Arquivo da editora
x
y
30°
20
Banco de imagens/
Arquivo da editora
sobre a origem da Terra, do Sol S (Sol)
ou do Sistema Solar às neces-
sidades de distintas culturas ,
(agricultura, caça, mito, orien- a
tação espacial e temporal, T (Terra) Os elementos não
etc.) (EF09CI15). estão representados
em proporção.
Porém, atualmente, sabemos que a medida de abertura do ângulo LT̂S é de 89,8°. Essa diferença se deu
pois Aristarco não tinha na época o conhecimento do momento exato das mudanças de fase da Lua. Com
o valor obtido, Aristarco pôde calcular a razão entre a distância Terra-Sol e a distância Terra-Lua, e concluiu
que o Sol estaria 20 vezes mais distante da Terra do que da Lua.
Fonte de pesquisa: Andressa Cristina Silva Ferreira. Como se media a distância até o Sol. Disponível em: <http://www.ifi.unicamp.br/
~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem2_2008/AndressaC-CarolaRama_RF1.pdf>. Acesso em: 27 ago. 2018.
a) De acordo com o texto, Aristarco calculou o tamanho aproximado de quais corpos celestes?
Sol, Lua e Terra.
b) Em relação à ordenação do Sistema Solar, qual teoria Aristarco defendia? a teoria heliocêntrica
c) Considere o triângulo retângulo na representação acima. Sabendo que cos 89,8° é aproxima-
damente 0,0035, e que a distância entre a Terra e a Lua é de cerca de 393 499 km, calcule,
com auxílio de uma calculadora, a distância aproximada entre a Terra e o Sol.
aproximadamente 112 428 286 km
d) Use uma calculadora para determinar a razão entre o valor obtido na questão anterior e a distância
Terra-Lua. A razão obtida é igual à obtida por Aristarco?
Aproximadamente 285,7. Não, neste caso, o Sol estaria quase 286 vezes mais distante da Terra do que da Lua.
Análise da resolução
(UERJ) Observe a bicicleta e a tabela trigonométrica.
TU
PÍ
Arcos de
Circunferência, arcos e
CA
circunferência
Habilidade da BNCC
(EF09MA11) Resolver pro- relações métricas
blemas por meio do estabe-
lecimento de relações entre
arcos, ângulos centrais e
Piith Hant/Shutterstock
ângulos inscritos na circun-
ferência, fazendo uso, in-
Arcos de circunferência
clusive, de softwares de
Na abertura desta Unidade vimos que os arcos ogi-
geometria dinâmica.
vais presentes nas catedrais góticas são formados por
Dê mais exemplos aos alu- dois arcos de circunferência com centros distintos.
nos e evidencie o uso correto Neste capítulo, vamos estudar os arcos de circunferência.
dos termos apresentados, co- Observe a circunferência de centro C e raio de medida
mo arcos e extremidades do CA, e os pontos A, B e M pertencentes a ela. Esses pontos
arco.
determinam na circunferência dois arcos de circunferência. Catedral de Colônia, Colônia, Alemanha, 2016.
Ajude os alunos a perceber
que dois raios OA e OB deter- B B B
Arco
AB: arco menor : arco maior
Arco AMB
Os pontos A e B são as extremidades dos arcos.
Quando fizermos referência a um arco
AB, vamos sempre considerar o arco B
Ângulo central
Considere o ângulo AÔB na figura a seguir.
B
Banco de imagens/Arquivo da editora
Como o vértice desse ângulo é o centro da circunferência, esse ângulo é denominado ângulo central
dessa circunferência.
O ângulo central de uma circunferência é qualquer ângulo que tem seu vértice no centro da circunferên-
cia.Ele está sempre associado a um arco, chamado de arco correspondente ao ângulo central.
Na figura anterior,
AB é o arco correspondente ao ângulo AÔB.
Laborant/Shutterstock
cidade constante de 10 m/s durante 15 se-
gundos. Dentre os valores abaixo, o mais
próximo da medida, em grau, da abertura
do arco percorrido é: alternativa d
a) 90° c) 240° e) 300°
b) 120° d) 170° O comprimento do raio da engrenagem maior
mede 9 cm e o da menor, 3 cm. Quando a
4. Obtenha a medida, em grau, da abertura do engrenagem menor completa 1 volta, quantos
ângulo central determinado pelos ponteiros do graus a engrenagem maior girou? 120°
relógio que indica a hora exata em cada caso.
3 h → 90°; 6 h → 180°; 7 h → 150°; 2 h → 60° 7. Uma criança está no balanço representado na
figura abaixo.
Estúdio Mil/Arquivo da editora
2m
Chão do parque
Observações: B
• Quando um arco AC está associado ao ângulo central AÔC cuja abertura
é um ângulo reto, pois 1808 5 908.
mede 180°, o ângulo inscrito ABC
2
Assim, todo ângulo inscrito em uma semicircunferência é reto e todo tri- O
A C
ângulo inscrito em uma semicircunferência é um triângulo retângulo.
180¼
• Se dois ou mais ângulos inscritos estiverem associados a um mesmo arco
de circunferência, então eles são congruentes.
Observe a figura a seguir.
D
Banco de iamgens/Arquivo da editora
C
O
B
A
e ADB
Os ângulos inscritos ACB estão associados ao mesmo arco
AB,
; ADB.
logo ACB
Banco de imagens/
Arquivo da editora
T
a) 82° b) D 104°
devem usar a propriedade pela
S
Banco de imagens/
Arquivo da editora
Banco de imagens/
Arquivo da editora
E D
C O
68° R
P 115¡
A B
Q
11. Obtenha a medida de abertura dos ângulos in- Obtenha a medida de abertura do ângulo
ternos do triângulo OPQ, sabendo que O é o central PÔR. 130°
centro da circunferência.
med(PÔQ) 5 70°; med(OP̂Q) 5 med(OQ̂P) 5 55°
A 16. Os vértices do quadrilátero ABCD pertencem
Banco de imagens/Arquivo da editora
O C
P Q P 50°
C x 1 18° da circunferência.
) 5 med(PTO)
13. med(TÔP) 5 med(SÔR ) 5 84°; med(RSO ) 5 med(TPO
5 35°; med(ORS ) 5 61°
O estudo das propriedades das retas secantes e das retas tan- Considere a circunferência de centro O, a reta secante ‡ AB∕ e a reta r,
gentes a uma circunferência favorece o desenvolvimento de habi- que passa pelo centro O e pelo ponto M, ponto médio da corda AB.
Banco de imagens/Arquivo da editora
C A
Ao traçar os segmentos AC e BD, formamos os triângulos PCA e PBD. Vamos mostrar que esses triân-
gulos são semelhantes.
B
D
C A
Os ângulos CP̂A e BP̂D são opostos pelo vértice e, portanto, são congruentes.
Os ângulos inscritos AĈD e AB̂D são associados ao mesmo arco AD e, portanto, são congruentes.
Então, pelo caso AA de semelhança de triângulos, concluímos que os triângulos PCA e PBD são
semelhantes.
Comparando as medidas dos lados correspondentes dos triângulos PCA e PBD, temos:
PB 5 PD ⇒ PA ? PB 5 PC ? PD
PC PA
C
e, portanto, são congruentes.
Os ângulos PÂD e PĈB são inscritos e associados ao mesmo arco BD
O ângulo P̂ é comum aos triângulos.
Então, pelo caso AA de semelhança de triângulos, concluímos que os triângulos PAD e PCB são
semelhantes.
Comparando as medidas de comprimento dos lados correspondentes dos triângulos PAD e PCB, temos:
PA 5 PD ⇒ PA ? PB 5 PC ? PD
PC PB
P T
estão representadas
em propor•ão.
2 cm
C A
x x
O
5 cm
P As imagens não
estão representadas
em proporção.
O
R
2 cm 2 cm
Q S 3 cm T
x
B
x x B P
9 A 3
T 5
A
A 3 P
2 4
As imagens não
estão representadas
P em proporção.
A C
4m
a) PA ? PB 16 m
b) PC ? PD 16 m
O software que vamos utilizar nesta seção é o GeoGebra. Ele é um software de licença gratuita de Habilidade da BNCC
Matemática que pode ser utilizado em diversos conteúdos da Geometria. O GeoGebra pode ser encon- (EF09MA11) Resolver pro-
trado para download no endereço <www.geogebra.org/download> ou pode ser acessado on-line no blemas por meio do estabe-
lecimento de relações entre
endereço <www.geogebra.org/graphing>. Se precisar de ajuda com a instalação, peça a alguém mais
arcos, ângulos centrais e
experiente.
ângulos inscritos na circun-
ferência, fazendo uso, in-
Resolvendo problemas de Geometria em um software clusive, de softwares de
de Geometria dinâmica geometria dinâmica.
A professora de Gabriel passou o seguinte problema para a turma: “Determine a medida aproximada O audiovisual Ângulos ins-
do comprimento do raio de uma circunferência, sabendo que um de seus ângulos centrais tem medida crito e central na circunferên-
» tal que o comprimento do segmento BC mede 5 uni-
de abertura igual a 488 e determina um arco BC cia com o auxílio do GeoGebra,
dades de medida de comprimento.”. disponível no Material Digital,
pode ser utilizado no trabalho
Gabriel resolveu esse problema utilizando seus conhecimentos so- A com esta seção.
bre arcos, ângulos centrais e inscritos e um software de Geometria Nesta seção, os alunos de-
dinâmica. vem acompanhar a resolução
Reprodução/www.geogebra.org
Depois, utilizou a ferramenta “Ângulo com Amplitude Fixa” para verem seguido os passos cor-
retamente, todas as medidas
criar um ponto B' tal que BÂB' tivesse medida de abertura igual a 248: de raio serão iguais a aproxi-
ele selecionou a ferramenta, clicou nos pontos B e A, nessa ordem, e, em madamente 6,15 unidades.
seguida, inseriu na caixa de diálogo que apareceu o valor 248 e a opção Caso não haja a possibili-
uuur dade de os alunos usarem o
“Sentido anti-horário”. Então, criou a semirreta AB' com a ferramenta
GeoGebra para reproduzir os
“Semirreta” . Esse ângulo criado é um ângulo inscrito da circunfe- passos expostos, apresente
passos semelhantes na lousa.
rência pedida.
Convide-os a analisar os pas-
3 o passo: Gabriel selecionou a ferramenta “Círculo dados Centro sos que Gabriel usou na sua
construção e, em seguida, a
e Raio” , clicou no ponto B e inseriu o valor 5 na caixa de diálogo
reproduzir esses passos no
que apareceu. Essa ação criou uma circunferência auxiliar de centro caderno.
em B e raio medindo 5 unidades de medida de comprimento. Com
Reprodução/www.geogebra.org
Reprodução/www.geogebra.org
uma circunferência não são
coincidentes, então, ao se
cruzarem – como são retas –,
haverá apenas um ponto de
intersecção. Assim, como o
centro da circunferência per-
tence a uma das mediatrizes
e pertence à outra também,
então esse centro deve per-
tencer à intersecção das duas
mediatrizes. Como a intersec- 5o passo: Gabriel usou a ferramenta “Exibir/Esconder Objeto” para ocultar as retas perpendicu-
ção é um ponto, esse ponto é
o centro. lares aos segmentos AB e BC , pois elas são construções auxiliares. Ele já sabia que, por construção, a
Analise com eles essas medida do comprimento da corda BC era 5 unidades e que, como a medida da abertura do ângulo
ideias e dê outros exemplos. Se inscrito BÂC era 248, então a medida da abertura do ângulo central BD̂C era o dobro desse valor, isto
desejar, aproveite para reto- é, 488. Para apresentar essas informações a sua professora, ele selecionou a ferramenta “Ângulo”
mar construções com régua e
compasso e aplicá-las em si- e clicou nos pontos B, D e C para medir a abertura do ângulo BD̂C, obtendo, como esperava, o valor
tuações em que se deseja en-
488. Com a ferramenta “Distância, Comprimento ou Perímetro” , ele comprovou que o segmento
contrar o centro de uma circun-
ferência dada. BC tinha medida de comprimento 5 unidades e descobriu que a medida do comprimento do raio CD da
Ao final da atividade, peça circunferência construída era, aproximadamente, 6,15 unidades de medida de comprimento.
aos alunos que analisem a fi-
gura obtida e verifiquem a so-
Reprodução/www.geogebra.org
lução encontrada aplicando as
propriedades estudadas nesta
Unidade.
É a sua vez!
O que você achou da solução de Gabriel para o problema apresentado? Há algum passo reali-
zado que você teve dificuldade em compreender? Converse com os colegas e, juntos, discutam
essa solução.
Então, temos:
que as medidas indicadas estão em centímetro.
40¡ 48 cm
B
2?( 2 ? p ? 6cm
4 )
1 ?
O D
12? (2 ? p ? 3cm
4
5 )
36 p
cm 5 p
sentem dificuldade.
C
D
z
a) Justifique a congruência dos triângulos ABO 8 x
e DCO. Veja resposta no final do livro.
b) Obtenha as medidas de comprimento dos
lados de cada triângulo. A 4 y B
AO 5 BO 5 CO 5 DO 5 5 cm; AB 5 CD 5 4 cm
4. c) med(AÔB) 5 med(CÔD) 5 95°, med(BÂO) 5 med(BCˆ D ) 5 42,5° e med(AB̂C ) 5 med(AD
ˆ C ) 5 42,5°
157
90 cm
90 cm
24 cm
logo, a medida de sua abertura
Para isso, ele andou em linha reta até o ponto 24 cm
deverá ser igual a 72°. Depois,
basta escolher uma das estra- T, em uma trajetória tangente à circunferência,
tégias possíveis para encon- e estimou que percorreu 5 metros. Com base Figura fora de escala.
trar o valor de d. nessa estimativa, qual é a medida R do raio
Na figura acima, que representa o projeto de
Modo 2: da sala de répteis? 5,25 m
uma escada com 5 degraus de mesma altura,
18° 8. O sonar de um barco detecta um tesouro no o comprimento total do corrimão é igual a:
40 m fundo do mar sob um ângulo de 18°. O co-
alternativa d
72° a) 1,8 m d) 2,1 m
mandante envia um mergulhador para resgatar
d o tesouro que está a 40 m de profundidade. b) 1,9 m e) 2,2 m
O mergulhador desce verticalmente. Qual é a c) 2,0 m
Desse modo, basta que per-
cebam que o cateto oposto ao distância d, em metro, que ele deverá caminhar 12. Considere o triângulo retângulo a seguir,
ângulo cuja abertura mede 18° até chegar ao tesouro? (Use tg 18° 5 0,325) em cujos lados foram construídos triângulos
d . 123 m
é igual à profundidade dada pe- equiláteros. Calcule a medida de área de cada
As imagens não
lo enunciado. estão representadas triângulo e verifique se a soma da medida
em proporção.
Depois, eles devem resolver das áreas dos triângulos construídos sobre os
o problema usando uma das catetos é igual à medida de área do triângulo
Estúdio Mil/Arquivo da editora
enunciado da atividade. 1
1
Na atividade 14, lembre os
alunos de que a altura do pré- 1
1
dio será igual à soma da me-
dida do cateto oposto ao ân- c b
gulo de 50° com a altura do a
d 1 13. Uma escada de 25 m de comprimento apoia-se
observador. em um muro do qual seu pé dista 7 m. Se esse
e
Na atividade 15, oriente os pé for afastado mais 8 m do muro, qual é o des-
alunos a retomar o teorema de 1
locamento verificado pela extremidade superior
Pitágoras e suas demonstra- Obtenha as medidas a, b, c, d e e. da escada? 4 m
ções. Peça que explorem a a 5 2 ; b 5 3 ; c 5 2; d 5 5 ; e 5 6
imagem fractal, explorando
7. Esta atividade permite realizar um trabalho integrado com a disciplina de Ciências da Natureza.
padrões e vendo como a posi-
ção dos triângulos muda a ima- 158 Unidade 4
gem formada.
8 cm
contrar algum ângulo inscrito
h na circunferência? Qual?”.
A O C
Se os alunos apresentarem
5 cm H dificuldades em aplicar as re-
lações métricas no triângulo
retângulo, faça, passo a passo,
cada resolução que leva à me-
dida de h associando-as às re-
Agora, reflita sobre o que você aprendeu e faça o que se pede.
lações estudadas. Espera-se
I) Você considera os conteúdos estudados importantes para representar situações matemáticas e resolver que eles percebam que o diâ-
problemas? Se possível, apresente um exemplo que justifique a sua opinião. Resposta pessoal. metro mede 10 cm e, assim,
II) Qual conteúdo você considerou mais difícil? Por quê? Resposta pessoal. possam obter a medida de
III) Dois alunos resolveram, de forma independente um do outro, um problema cujo comando final era: comprimento do cateto BC:
“Determine a medida do arco AB dessa circunferência.” (BC)2 1 82 5 102 ~ BC 5 6
Para a obtenção de h, o cami-
Um dos alunos registrou a resposta em centímetro, e o outro, em grau. Por que o enunciado permite
nho mais simples é aplicar a se-
essa dupla interpretação? Como você apresentaria a questão se fosse esperada uma resposta em guinte relação: o produto das
centímetro? E se fosse esperada uma resposta em grau? medidas dos catetos é igual ao
O enunciado permite dupla interpretação, pois não indica se é para determinar a medida angular ou a medida de comprimento do arco AB.
. Se a resposta esperada for produto da medida da altura pe-
Se a resposta esperada for em centímetro, o comando deve ser “Determine a medida de comprimento do arco AB.”
em grau, o comando deve ser “Determine a medida angular do arco AB.” . 159 la medida da hipotenusa:
10 ? h 5 6 ? 8 ~ h 5 4,8
Outra possibilidade de reso-
lução é obter as medidas das
O que aprendi A atividade 1 tem por objetivo avaliar as dificuldades com o uso
projeções AH e HC para depois
do teorema de Pitágoras.
aplicar a seguinte relação: o
Habilidades da BNCC Se algum aluno tiver dificuldades em reconhecer os triângulos quadrado da medida da altura
(EF09MA11) Resolver problemas por meio do estabelecimento retângulos cuja hipotenusa coincide com as linhas inclinadas na é igual ao produto das medidas
de relações entre arcos, ângulos centrais e ângulos inscritos na malha quadriculada, faça-lhe perguntas do tipo: “Como se pode das projeções:
circunferência, fazendo uso, inclusive, de softwares de geo- aproveitar a malha quadriculada, formada por linhas horizontais 82 5 AH ? 10 ~ AH 5 6,4
metria dinâmica. e verticais, para obter a medida dos segmentos inclinados?”. Se
HC 5 10 – 6,4 ~ HC 5 3,6
achar necessário, peça a eles que copiem a figura em uma malha
(EF09MA14) Resolver e elaborar problemas de aplicação do Portanto:
quadriculada e identifiquem os triângulos retângulos sobre essa
teorema de Pitágoras ou das relações de proporcionalidade en- figura. Eles devem identificar 4 triângulos retângulos: 2 com cate- h2 5 3,6 ? 6,4 ~ h2 5 23,04 ~
volvendo retas paralelas cortadas por secantes. tos de 1 e 4 unidades de medida de comprimento e 2 com catetos ~ h 5 4,8
MANUAL DO PROFESSOR - UNIDADE 4 159
Em ação
Habilidade da BNCC
(EF09MA11) Resolver pro-
blemas por meio do estabe- Em ação
lecimento de relações entre Não escreva no livro!
arcos, ângulos centrais e
ângulos inscritos na circun-
ferência, fazendo uso, in-
clusive, de softwares de
geometria dinâmica. Arco plantar
O que é?
Nesta seção, estabelece-
mos uma relação entre a Mate- Em nossos pés há 2 arcos de maior importância para a distribuição do peso e absorção dos
mática e o corpo humano, impactos decorrentes das caminhadas ou corridas: o arco longitudinal, ao longo do compri-
mostrando aos alunos um te- mento do pé, e o arco transversal, ao longo de sua largura.
ma pouco conhecido, de gran-
de importância para a saúde Arco plantar
Mudanças na forma
O pé com arco plantar normal distribui uniformemente o peso e ajuda a manter a estabilida-
Seasontime/Shutterstock
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
160 Unidade 4
Para explorar
1. Como se classificam os pés quanto ao arco plantar? pé normal, pé chato e pé cavo
130°
Pé normal: ângulo de Moreau-Costa-Bartani
Ilustrações: Banco de imagens/Arquivo da editora
25°
5°
4. Quais das medidas preventivas da dor no arco mencionadas no texto você pratica em
seu dia a dia? Resposta pessoal.
161
AD
Compreender a ideia de
ID
função. Nesta Unidade você vai estudar
N
Reconhecer situações
U
Funções
que podem ser descritas
e analisadas por meio de
funções.
Funções Representação gráfica de funções
Crescimento e decrescimento de
funções
Ollyy/Shutterstock
tos adquiridos sobre
funções afim.
Planejar e executar pes-
quisa estatística, orga-
nizando os dados em
tabelas e gráficos.
1. Em sua família, as pessoas que utilizam telefone celular seguem as dicas para economia apre-
sentadas no texto? Resposta pessoal.
2. Se uma pessoa adquiriu o plano A da operadora Fale Bastante e realizou ligações de longa distân-
cia, o valor a ser pago no mês dependerá da quantidade de minutos utilizados nessas ligações?
sim
3. Se um cliente optou pelo plano B da operadora Fale Bastante e utilizou 20 minutos de con-
versação em chamadas de longa distância para outras operadoras, qual foi o valor pago pela
conta? R$ 119,79
163
Sugestão
Indicamos alguns links para consulta, sobre o processo de ensino de funções afim:
<https://novaescola.org.br/conteudo/2713/o-jeito-certo-de-ensinar-a-funcao-afim>. Acesso em: 8 nov. 2018.
<https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/viewFile/23866/pdf>. Acesso em: 8 nov. 2018.
CA
apresentadas aos alunos favo-
recem a observação da varia-
ção de grandezas de forma in-
terdependente.
Ideia de função
Sempre que possível, apre-
sente aos alunos outras situa-
ções do cotidiano deles em que
a relação entre duas grande-
zas ocorra de maneira interde- Vamos analisar três situações.
pendente e incentive-os a citar
Situação 1
outras, explicitando as grande-
zas envolvidas e de que Luana é gerente de um posto de combustíveis e registrou no computador os dados de algumas vendas
maneira ocorre a dependência de etanol de um dia.
entre elas. Observe alguns valores registrados por ela:
Após a leitura da situação 1,
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
gularidade observada se man-
tenha, quantos quadradinhos
terá a figura 6 da situação 3?
Figura 1. Figura 2. Figura 3. Figura 4. Figura 5.
(11 quadradinhos).
Existe uma correspondência entre o número da figura e a quantidade de quadradinhos que a compõem. Pode-se perguntar também
Nesse caso, dizemos que a quantidade de quadradinhos é função do número da figura, e a cada número quantos quadradinhos terá a
de figura corresponde uma única quantidade de quadradinhos. enésima figura (2n 1 1, n na-
tural ou 2n 2 1, n natural maior
Uma função de um conjunto A em um conjunto B é uma relação de correspondência que associa a cada que zero).
elemento do conjunto A um único elemento do conjunto B. A representação de funções
por meio de diagramas cujos
Observe como podemos usar um diagrama para representar a função da situação 2, que relaciona o elementos são relacionados
por setas é apresentado com o
tempo de viagem (conjunto A) à distância percorrida (conjunto B).
objetivo de identificar se uma
A B relação é função ou não.
1 80 Variáveis e lei
1,5 120 da função
2 160
Habilidades da BNCC
(EF09MA06) Compreen-
Tempo de viagem Distância percorrida der as funções como rela-
(em hora) (em quilômetro) ções de dependência uní-
voca entre duas variáveis e
Nesse diagrama, podemos observar que a cada elemento de A está associado um único elemento de B.
suas representações numé-
Agora, observe este outro diagrama, que representa uma relação entre os conjuntos C e D. rica, algébrica e gráfica e uti-
C D lizar esse conceito para
Ilustrações: Banco de imagens/
Arquivo da editora
4. Uma empresa produtora de suco de laranja vende uma parte de seus produtos no mercado brasileiro
e exporta outra parte da produção de acordo com os dados do quadro a seguir.
a) Obtenha a lei da função que relaciona o valor y obtido com as vendas para o mercado interno
e a quantidade x vendida. y 5 10x
b) Obtenha a lei da função que relaciona o valor z obtido com as vendas para exportação e a
quantidade x vendida. z 5 8x
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
número de mamão papaia na figuras que mostram o número de partes em que
banca à esquerda da ilustra- o círculo ficou dividido de acordo com o número
ção, chamando de v o valor pa-
de diâmetros distintos traçados.
go por n mamões.
a) Considere n o número de diâmetros traçados e m o número de partes obtidas e determine a
lei da função que relaciona m e n. m 5 2n
b) Quantos diâmetros distintos devemos traçar para dividir esse círculo em 24 partes? 12 diâmetros
7. A medida da altura de um retângulo cuja base mede 2 cm pode assumir diferentes valores positivos.
a) Copie o quadro a seguir em seu caderno e complete-o associando a cada exemplo de medida
da altura ou da área do retângulo a medida correspondente.
2 4
4 8
5,5 11
11 22
b) Obtenha a lei da função que relaciona a medida da área A do retângulo e a medida h da altura.
A 5 2h
8. Paulinho e Joaquim vendem mamão papaia na feira:
a) O valor pago por determinada quantidade de mamão papaia depende de que grandeza em
cada caso? Na banca de Paulinho, depende da massa, em quilograma, correspondente à quantidade de mamões
adquiridos; na banca de Joaquim, depende do número de unidades de mamões adquiridos.
b) Em que condições comprar 1 unidade de mamão na banca de Joaquim é vantajoso em relação
a comprar na de Paulinho? No caso de o mamão pesar mais de 1,2 kg.
(32) ()
2 ? 2 1 3 5 13
3 3
(32, 133) No exemplo 2, mostre aos
alunos que, para dois valores
Localizamos os pontos correspondentes aos pares ordenados (x, y) no plano cartesiano. O gráfico dessa
diferentes de x, obtemos o
função é o conjunto de todos os pontos correspondentes aos pares ordenados (x, y), em que x é um núme- mesmo valor de y. Aproveite
ro real e y 5 2x 1 3, o que resulta na reta da figura abaixo. para perguntar a eles se
y f(x) 5 x2 é de fato uma função.
Exemplo 2 y
Habilidades da BNCC
(EF09MA06) Compreen-
Reconhecendo se um gráfico representa uma função
der as funções como rela-
ções de dependência uní- Para saber se determinado gráfico, no trecho apresentado, representa uma função, precisamos verificar
voca entre duas variáveis e se, para cada valor que a variável x pode assumir, existe um único valor de y correspondente. Assim, se
suas representações numé- pelo menos um valor de x estiver associado a mais de um valor de y, o gráfico não representa uma função.
rica, algébrica e gráfica e Observe os exemplos a seguir.
utilizar esse conceito para
a) y b) y
Reprodução/Obmep
rida pelo animal, representada
pela linha azul, percorreu uma 15. Determine o valor de m para que o zero da
distância maior do que o repre- 600 função definida em cada item seja 4.
sentado pelo gráfico cuja linha
400 a) y 5 mx 1 12 m 5 23 b) y 5 22x 1 m
é vermelha, pois a linha azul m58
está acima da vermelha, por- 16. Um objeto estava à temperatura de 26 8C e foi
tanto o animal em questão es- 200
aquecido 1 8C a cada 5 minutos. Determine:
tá à frente na corrida, nesse in-
tervalo. Além disso, o gráfico
0
a) A lei da função que relaciona a tempe-
1 2 3
do vencedor da corrida – o coe-
Tempo (em minuto)
ratura y, em grau Celsius, em função do
lho – é aquele que atingiu o va- tempo x, em minuto. y 5 26 1 x5
lor de y igual a 800 metros no Pode-se afirmar que: alternativa d
menor tempo, ou seja, o gráfico b) Após quanto tempo a temperatura do
a) durante o primeiro minuto e meio, a tar-
cuja linha é azul. objeto será igual a 0 8C? 30 minutos
taruga ficou sempre na frente do coelho.
Na atividade 13, relembre
da estratégia de se desenhar
b) a tartaruga ficou atrás do coelho por pelo 17. Qual dos seguintes diagramas não representa
retas paralelas ao eixo y para menos dois minutos. uma função?
identificar qual gráfico não é c) o coelho terminou a corrida em dois minu- a) A B
de uma função. tos e meio. 1
3
Na atividade 17, se necessá- d) a tartaruga ficou à frente do coelho por 2
4
rio, retome a definição de fun- pelo menos 30 segundos. 3
ção dada no início do capítulo: 5
e) o coelho cruzou a linha de chegada 50 me- 4
“Uma função de um conjunto A
tros à frente da tartaruga.
em um conjunto B é uma rela- b) A B
ção de correspondência que 13. Qual dos gráficos a seguir não é de uma função
associa a cada elemento do nos trechos apresentados? alternativa c
conjunto A um único elemento
do conjunto B.”. a) y
b) y
Ilustrações: Banco de imagens/Arquivo da editora
2
4
3
5
4
0 x
E+/Getty Images
variação constante. Essa ca-
racterística também pode ser
explorada graficamente por
meio da semelhança de triângu-
los, estabelecendo conexões
entre a Álgebra e a Geometria.
Compreender o significado
dos coeficientes da lei da fun-
ção afim e associá-lo ao seu
efeito sobre o gráfico favorece
a habilidade de resolver e ela-
borar problemas que envolvem
relações de proporcionalidade
direta e inversa entre duas ou
mais grandezas, inclusive es-
calas, divisão em partes pro-
porcionais e taxa de variação,
em contextos socioculturais,
Assim, o valor y do aluguel do carro, em real, é função do número x de quilômetros rodados e pode ambientais e de outras áreas
ser escrito como: (EF09MA08).
y 5 0,50 ? x 1 40
Esse é um exemplo de função afim.
Chamamos de função afim toda função f cuja lei pode ser escrita na forma f(x) 5 ax 1 b, em que a e b
são números reais e x pode ser qualquer valor real.
25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 x
1 2(1) 1 4 5 3 (1, 3) 21 21,8
22
23
5,8 2(5,8) 1 4 5 21,8 (5,8; 21,8)
24
25
Observe nos exemplos que os pontos representados estão alinhados. Isso ocorre pois os gráficos dessas
duas funções afins são retas.
O gráfico de uma função afim é uma reta não perpendicular ao eixo x. Como dois pontos determinam
uma reta, para traçar o gráfico de uma função afim basta obter dois de seus pontos.
0 1 3 x
1. Considerando o gráfico a seguir, obtenha:
a) a lei da função afim correspondente ao gráfico.
Sabendo o valor do coefi-
b) o zero da função. ciente b, indique no gráfico o
y ponto (1, 3), que vai nos auxi-
Banco de imagens/Arquivo da editora
0 1 3 x 7
Resolução
a) Um modo de resolver o problema é substituir as coordenadas dos pontos A e B em y 5 ax 1 b 3
e, em seguida, resolver o sistema de equações.
• Para A(1, 3), temos:
3 5 a ? (1) 1 b ⇒ a 1 b 5 3 (I) 0 1 3 x
• Para B(3, 7), temos:
7 5 a ? (3) 1 b ⇒ 3a 1 b 5 7 (II)
Resolvendo o sistema de equações formado pelas equações I e II, obtemos a 5 2 e b 5 1.
Portanto, a lei da função é y 5 2x 1 1.
b) O zero da função é o valor da abscissa x para o qual y 5 0.
Assim, fazendo y 5 0 na função definida por y 5 2x 1 1, obtemos:
2x 1 1 5 0 ⇒ x 5 2 1
2
Portanto, o zero da função é x 5 2 1 .
2
12. O gráfico de uma função afim passa pelos 15. Classifique cada afirmação a seguir em verda-
pontos B(2, 7) e C(5, 2). Essa função é cres-
deira ou falsa e justifique.
cente ou decrescente? decrescente
a) Os gráficos de duas funções afim cons-
13. Uma pessoa foi a um restaurante e pagou tantes distintas não apresentam ponto de
um valor fixo de R$ 18,00 pela refeição, com interseção. Verdadeira, pois elas serão representadas
direito a comer a quantidade que desejasse. por retas paralelas.
A função que relaciona o valor pago com a b) Os gráficos de duas funções afim cres-
quantidade consumida, nesse caso, é crescen- centes distintas sempre têm um ponto
Falsa, pois elas podem
te, decrescente ou constante? constante de interseção. ser representadas por
retas paralelas.
que na situação apresentada 10 Reúna-se com um colega. Cada um deve fazer em uma
o gráfico de y 5 5x foi repre- 9 malha quadriculada a representação gráfica de uma das
sentado como uma semirreta 8 funções lineares a seguir:
com origem no ponto (0, 0). 7
Espera-se que eles notem 6 f(x) 5 22x g(x) 5 3x
que, nesse caso, como o eixo 5
x representa tempo e o eixo y 4 Depois respondam: o que a representação gráfica dessas
representa medida de volu- 3 funções tem em comum?
me, não poderíamos ter pon- 2
1 Espera-se que os alunos digam que as duas funções são representadas
tos representados com valo- por retas que passam pelo ponto (0, 0).
res menores que zero. 21 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9x
21
Peça aos alunos que resol-
vam a atividade do boxe lateral
e oriente-os a determinar pelo O gráfico de uma função linear dada pela lei y 5 ax é uma reta não perpendicular ao eixo horizontal e
menos 2 pontos que tenham que passa pelo ponto de coordenadas (0, 0).
abscissa negativa e pelo me-
nos 2 pontos com abscissa po-
sitiva para traçar o gráfico de 180 Unidade 5 Funções
f(x) 5 22x ou de g(x) 5 3x.
14 x
7 x m x
19. O alongamento y de uma mola a partir da posição de equilíbrio, em metro, depende da massa M,
em quilograma, de um objeto preso em sua extremidade, como mostrado a seguir.
Dawidson França/Arquivo da editora
Alongamento (m)
0,20
0,15
posição de
equilíbrio 0,10
y 0,05
0 Massa (kg)
25
5
75
0
25
50
0,
1,
0,
0,
1,
1,
Sugestão
No artigo a seguir, há uma discussão sobre o uso de tecnolo-
gias em sala de aula, sobretudo, no uso do Geogebra para veri-
ficar o efeito gráfico dos coeficientes em uma função. Disponível
em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/
134081/000983799.pdf>. Acesso em 11 nov. 2018.
Syda Productions/Shutterstock
fundamental para uma boa qualidade de vida. Com
ela, além de se evitar o estresse gerado por dívidas e
cobranças, é possível planejar de maneira responsável
compras de bens e serviços que não são de necessida-
de imediata para o consumidor.
Para conhecer melhor como a educação financeira é
praticada na sua comunidade, planeje e realize, com
um colega, uma pesquisa amostral sobre esse tema,
com base nas sugestões a seguir.
Organizando os dados
Antes de realizar a pesquisa, é necessário estabelecer qual é o objetivo dela, qual é a população que se
pretende estudar e como será obtida uma amostra para essa população. No caso desta pesquisa, o assunto
principal é a educação financeira na sua comunidade.
a) Converse com seu colega e decidam um objetivo para a pesquisa. Por exemplo, o objetivo pode
ser mostrar como os membros da sua comunidade agem quando querem comprar um bem que
eles desejam, mas que não é necessário, como um celular ou um computador. Outro possível
objetivo é estudar com qual frequência as famílias da sua comunidade utilizam cartão de crédito,
cheque especial ou dinheiro emprestado para pagar as contas.
Auxilie os alunos na escolha do objetivo da pesquisa. Peça a eles que escolham objetivos precisos.
b) Decidam qual será a população estudada (funcionários da sua escola, moradores do seu bairro,
etc.) e como será coletada uma amostra desse grupo: vocês podem sortear membros da po-
pulação para serem entrevistados ou podem escolher um local no bairro e entrevistar pessoas
que passarem por esse local durante alguns dias, entre outros meios. Quanto mais pessoas
forem entrevistadas, melhor poderá ser a análise dos dados da sua população.
Nesta etapa, reforce que é importante que a escolha da amostra seja bem planejada e reflita a população que se quer estudar.
c) Escolham as perguntas que vocês farão aos entrevistados. Para poder analisar melhor as infor-
mações, apresentem opções de respostas e/ou façam perguntas cujas respostas sejam valores
numéricos. Isso facilitará a construção de tabelas e gráficos.
Lembre os alunos de elaborar perguntas que não sejam invasivas
ou possam ser mal interpretadas.
Analisando os dados
Com os dados da pesquisa coletados, o próximo passo é organizar esses dados em tabelas e gráficos para
então analisá-los. Para essa etapa, se possível, utilizem planilhas eletrônicas.
a) Construam tabelas de frequências absoluta e relativa com esses dados. Quando possível, calculem
medidas de tendência central (como a média, a moda e a mediana) e a amplitude dos dados.
Caso necessário, revise com os alunos essas medidas de tendência central, que foram vistas em anos anteriores.
b) Criem gráficos com base nas tabelas montadas. Para isso, analisem as informações e decidam
qual é o tipo de gráfico mais apropriado para cada conjunto de dados, com base nos tipos de
gráfico que vocês já aprenderam. Este momento é ideal para detectar nos alunos se ainda há dúvidas sobre os
gráficos de barras, de linha e de setores e quando o uso de cada um desses tipos de gráfico é apropriado.
c) Escrevam um relatório exibindo os gráficos produzidos e suas análises sobre os resultados da
pesquisa. Nesse relatório, comparem as medidas de tendência central com a amplitude dos
dados e com os gráficos e avaliem se as medidas de tendência central que vocês obtiveram
são boas representantes para os conjuntos de dados.
Auxilie-os na produção do relatório e na análise das medidas de tendência central. Converse com cada dupla sobre as
análises que podem ser desenvolvidas com base nos dados e gráficos.
Pratique mais!
Compare seu relatório com os de seus colegas e troquem informações sobre os resultados obtidos.
Junto com as pesquisas de seus colegas, o que vocês podem concluir sobre a educação financeira na
sua comunidade? Resposta pessoal.
Sugestão
Caso julgue pertinente, indique o link <http://www.caixa.gov.
br/educacao-financeira/aulas/Paginas/default.aspx> (acesso
em: 16 nov. 2018) para a turma. Nele, encontramos aulas que
abordam desde conceitos de educação financeira até planeja-
mento financeiro.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
go utilizado. N E R O
Porém, para decodificar a
mensagem, a relação entre os
conjuntos de letras não é uma G H A H
função: como só há dez letras
que podem ser utilizadas para Ao estudar alguns sistemas de codificação, a investigadora descobriu que o imperador Júlio César utilizava
codificar as 26 letras do alfa- um código chamado cifrário de César, no qual cada letra era trocada por outra, deslocada algumas unida-
beto, algumas das letras do có- des adiante na ordem convencional de leitura. Vitória notou que a codificação da organização criminosa
digo serão utilizadas para mais
era inspirada nesse cifrário, no qual cada letra era trocada pela terceira letra à direita.
de uma letra do alfabeto.
A criptografia tem uma his-
Banco de imagens/
Arquivo da editora
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
tória rica e interessante e pode
ser explorada em atividades de
pesquisa que envolvam os pro- A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
fessores de História, Língua
Portuguesa, Matemática e No cifrário de César, a letra A é representada pela letra D, B por E, ..., X por A, Y por B, e assim por diante.
Ciências. Se julgar pertinente, Entretanto, Vitória percebeu que no sistema de codificação usado pela organização criminosa foi adotada
você pode sugerir aos alunos uma variação do cifrário de César, no qual apareciam apenas as letras de A a J.
que em grupo inventem um
Banco de imagens/
Arquivo da editora
sistema de codificação tal co- A B C D E F G H I J
mo no enigma e desafiem ou-
tro grupo a decodificar uma
mensagem. A B C D E F G H I J
No cifrário da organização criminosa, a letra A é representada pela letra D, B por E, ..., H por A, I por B, e
assim por diante. Além disso, Vitória descobriu que algumas letras, além de terem sido trocadas, tinham a
mesma codificação, conforme indicado a seguir.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
A B C D E F G H I J
K L M N O P Q R S T
U V W X Y Z
Assim, as letras A, K e U, por exemplo, são representadas pela mesma letra, que é a letra D no código usa-
do pela organização. Vitória descobriu o código usado pela organização “Colunas de César” e decifrou a
mensagem a seguir, que permitiu à polícia prender seus integrantes.
AHDGBDH JDBGCD-IHBAD GBD EBGCH JDBGIH AHADB FBGHFD FHGCADE GHAH
Resolva o enigma
REUNIAO QUINTA-FEIRA DIA VINTE QUINZE HORAS CINEMA
¥ Qual é a mensagem que Vitória decifrou? CENTRAL NERO
Sugestão
Veja uma sugestão de leitura sobre o assunto.
SINGH, Simon. O livro dos códigos. Rio de Janeiro: Record,
2010.
b) Qual é o número mínimo de entrevistas que Augusto deve realizar por mês para que não gaste Oriente os alunos na resolu-
mais do que recebe? Deve fazer 22 entrevistas. ção da atividade 1. Eles não só
devem indicar a lei da função
3. (Enem) No Brasil, há várias operadoras e planos de telefonia celular. Uma pessoa recebeu 5 pro-
solicitada, mas também esbo-
postas (A, B, C, D e E) de planos telefônicos. O valor mensal de cada plano está em função do çar o gráfico dessa função. A
tempo mensal das chamadas, conforme o gráfico. função que define o valor a ser
E pago pelo plano da operadora
Banco de imagens/Arquivo da editora
Valor mensal (em real)
185
Atividade complementar
Organize os alunos em três ou quatro grupos. Cada grupo
deverá pesquisar planos de operadoras diferentes e analisar
pelo menos dois planos da operadora escolhida. A análise de-
ve apresentar todas as informações dos planos, incluindo o
esboço do gráfico da função do valor mensal pago pelo clien-
te em relação ao tempo de utilização.
Em aula previamente determinada, os grupos deverão apre-
sentar a análise e concluir qual dos planos analisados é o mais
vantajoso, justificando a conclusão.
MANUAL DO PROFESSOR - UNIDADE 5 185
Não escreva no livro!
Oriente a resolução da ati-
vidade 5. Espera-se que os
alunos observem que o vende-
dor disse ao comprador que 5. Leia a tirinha a seguir.
quanto mais ele comprasse,
menor ficaria o preço do metro Depende!
do tecido; logo, do ponto de Quanto mais o Então vai
6. Na Tailândia (Ásia), existe uma antiga tradição das mulheres de certa etnia
W.G.Allgoewer/Easypix
que consiste em colocar anéis metálicos no pescoço. Por volta dos 5 anos
de idade, a menina recebe seu primeiro anel e ao longo dos anos são
acrescentados outros, alongando o pescoço em até 30 cm.
Suponha que a partir da colocação do primeiro anel, aos 5 anos de idade, um novo anel seja colo-
cado a cada ano e que a espessura de cada um desses anéis mede 8,5 mm.
a) Quantos milímetros de espessura terá a camada de anéis no pescoço aos 9 anos de idade? E
aos 20? aos 9 anos: 42,5 mm; aos 20 anos: 136 mm
b) Se, nessas condições, uma mulher tem anéis que totalizam uma camada de 76,5 mm de espessura,
qual é a sua idade? 13 anos
c) A relação entre a medida da espessura total da camada de anéis e a idade, a partir dos 5 anos,
das mulheres que os utilizam é uma função? Justifique. Sim. Porque, a partir dos 5 anos, cada ano se
relaciona com uma única medida de espessura.
d) Qual é a variável independente na relação mencionada no item anterior? E qual é a variável
dependente? variável independente: idade (em anos); variável dependente: medida da espessura da camada de anéis
O que aprendi
Habilidades da BNCC
(EF09MA06) Compreender as funções como relações de dependência unívoca entre duas variáveis e suas representações numéri-
ca, algébrica e gráfica e utilizar esse conceito para analisar situações que envolvam relações funcionais entre duas variáveis.
(EF09MA07) Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, como velocidade e densidade
demográfica.
A atividade 1 permite avaliar se os alunos conseguem associar Avaliando agora a quantidade de informação que o enunciado
uma relação funcional a uma situação da realidade. Ao dizer que há fornece aos alunos, tem-se a possibilidade de decidir corretamen-
uma relação entre a medida do comprimento da planta e a medida te pela alternativa a, pois a alternativa d, apesar de apresentar o
do tempo decorrido, o esperado é que a primeira suposição dos alu- gráfico de uma função linear, mostra a relação inversa da relação
nos seja de que essa relação remete a uma dependência diretamen- descrita no enunciado, uma vez que exibe (no eixo vertical) 1 cen-
te proporcional que, conforme estudaram, está associada a uma tímetro apenas, correspondendo (no eixo horizontal) a 3,4 dias.
função linear. Portanto, se os alunos apontarem como resposta cor- E a alternativa c apresenta o gráfico de uma função linear
reta a alternativa c, significa que essa suposição não fora feita e o que não corresponde à relação descrita no enunciado, pois de
conteúdo de função linear, bem como da relação entre grandezas acordo com o gráfico no início da germinação a planta já tinha
diretamente proporcionais, deve ser retomado. 3,4 centímetros.
150 150
140 140
130 130
120 120
110 110
100 100
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Idade (ano)
Fonte: OMS, 2007. Disponível em: <http://www.who.int/growthref/cht_hfa_girls_perc_5_19years.pdf?>.
Acesso em: 10 nov. 2018.
Valentina Razumova/Shutterstock
Para explorar 1. Servem de referência para o acompanhamento do crescimento das crianças e dos adolescentes.
Com elas, o profissional da saúde é capaz de planejar ações visando ao desenvolvimento saudável.
1. De acordo com o texto, para que servem as curvas de crescimento e qual é a sua importância?
2. Considere que o trecho da curva verde de crescimento para meninas, no intervalo entre 6 e 11 anos
de idade, é uma reta e determine quantos centímetros por ano é esperado que uma menina nessa
idade cresça. 6 cm/ano.
3. Adriana tem 6 anos de idade, e Paulo, 9 anos. O acompanhamento de crescimento de ambos
revela que eles se enquadram na curva verde do gráfico correspondente.
Assim, a estatura esperada para Adriana, por exemplo, aos 11 anos de idade, é de aproximadamente
145 cm; para Paulo, podemos inferir que a estatura, aos 11 anos, será de aproximadamente 143 cm.
Qual é a estatura esperada para Adriana aos 14 anos de idade? E a estatura esperada para Paulo aos
17 anos? aproximadamente 160 cm; aproximadamente 175 cm
189
AD
Reconhecer casos de
ID
Nesta Unidade você vai estudar
semelhança de triângu-
N
U
los para calcular medi- Polígonos regulares inscritos em
uma circunferência
das de elementos de
polígonos regulares.
Utilizar razões trigonomé-
Figuras Polígonos regulares circunscritos
a uma circunferência
Projeções ortogonais
tricas para a realização de
cálculos envolvendo polí-
geométricas Vistas ortogonais
Desenhos em perspectiva
gonos regulares inscritos
em uma circunferência ou
circunscritos a uma cir-
cunferência.
Construir polígonos re- Setup/Arquivo da editora
gulares, com ou sem o Você já se deu conta da imensa variedade de objetos, peças e equipamentos produzidos
uso de software de geo- pela atividade industrial que vemos no dia a dia? Objetos cuja variedade de formas se deve
metria dinâmica. a exigências de design e uso, à praticidade e que, para serem produzidos, são idealizados
Relatar, por escrito ou por alguém e passam por sucessivas modificações e aprimoramentos.
por meio de um fluxogra- Depois de ilustrados em prancheta ou em programa de computador, esses objetos são
ma, como construir polí- produzidos nas fábricas.
gonos regulares.
R45 105
5
ortogonais. 45
R4
Reconhecer tipos de
perspectiva e seus ele- R22,5 Ø30
157,5
R2 52
mentos. 2,5 8
Desenhar objetos em 150 45
5
R4
perspectiva. Ø1 Ø1
95 20 95
Ø1 Ø12
0
405
R15
150
Esta Unidade favorece o de-
202,5
senvolvimento das competên- 5
Ø2
30
5
cias gerais 1, 2, 3, 4 e 5 da R15 Ø2
BNCC descritas nas Orienta- 90
52,5
ções gerais deste manual. 0
7,5 15
Nesta Unidade, retomamos 90
7,5 30 30
os estudos de figuras geomé- 75 150 75
tricas. Vamos começar com a
abordagem de polígonos regu-
lares e seus elementos e fina-
lizar com o estudo de proje-
ções ortogonais e tipos de
perspectiva.
No estudo de projeções e
perspectiva é necessário cer-
to nível de percepção espacial.
Sendo assim, com o objetivo
de favorecer a aprendizagem
dos alunos e desenvolver gra-
dativamente essa percepção
espacial, sugerimos o uso de
recursos tecnológicos durante
os estudos.
190
191
Sugestão
Geometria Descritiva – uma experiência didática. Silva, M. T.
Q. S. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, 2007. Dispo-
nível em <http://www.exatas.ufpr.br/portal/docs_degraf/arti
gos_graphica/GEOMETRIADESCRITIVA.pdf>. Acesso em: 3 nov.
2018.
TU
PÍ
Neste capítulo é importante
CA
deixar claro para os alunos que
um polígono é regular se ele ti-
ver todos os lados congruen-
tes e todos os ângulos internos
Polígonos regulares
congruentes. Caso os alunos
ainda apresentem dúvidas so-
bre esses dois critérios, dê
exemplos de figuras geométri-
cas planas que atendam ape-
Nos anos anteriores, estudamos os polígonos, alguns elementos deles
nas a um deles e, por isso, não
e como calcular a medida da abertura dos ângulos internos. Vamos retomar e
são classificadas como polígo-
nos regulares. ampliar esse estudo trabalhando um pouco mais com os polígonos regulares.
Você já sabe que o nome que damos a um polígono é determinado pelo
Mostre, por exemplo, um re-
número de lados que ele possui. Um pentágono, por exemplo, é um polígono
tângulo como o representado
a seguir e destaque que, ape- com 5 lados.
sar de ter os quatro ângulos in- Veja exemplos de pentágonos.
ternos congruentes, ele não
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
tem os quatro lados com a mes-
ma medida de comprimento e,
portanto, não é regular.
Entre os exemplos
Banco de imagens/
Arquivo da editora
dados há algum
Quando um pentágono tem todos os lados com a mesma medida de com-
pentágono regular?
primento e todos os ângulos internos com a mesma medida de abertura, ele é
Justifique.
denominado pentágono regular.
Sim, o último, à direita, pois
Para citar um exemplo de po- ele possui todos os lados
Um polígono que tem todos os lados congruentes e todos os ângulos internos
lígono que não é regular e tem com a mesma medida de
os quatro lados com a mesma congruentes é chamado de polígono regular. comprimento e todos os
ângulos internos com a
medida de comprimento, mas mesma medida de abertura.
com ângulos internos com me- Veja, a seguir, exemplos de polígonos regulares.
didas de abertura diferentes,
mostre um losango como o re-
36 unidades
3 3 cm x
m
18 3 cm C B b) Qual é a medida do comprimento do raio
L L E D da circunferência da figura 2? 3 3 unidades
L
2L 18 3 cm
Polígonos regulares circunscritos a uma (EF09MA15) Descrever, por escrito e por meio de um fluxogra-
circunferência ma, um algoritmo para a construção de um polígono regular cuja
medida do lado é conhecida, utilizando régua e compasso, como
Habilidades da BNCC também softwares.
(EF09MA01) Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de Incentive os alunos a verificar que polígonos regulares podem ser
comprimento, existem segmentos de reta cujo comprimento circunscritos a uma circunferência. Para tanto, leve-os, se for possí-
não é expresso por número racional (como as medidas de dia- vel, a utilizar o software Geogebra, disponível em: <https://www.
gonais de um polígono e alturas de um triângulo, quando se to- geogebra.org/classic> (acesso em: 23 out. 2018) para construir al-
ma a medida de cada lado como unidade). guns polígonos regulares circunscritos à circunferência.
Por fim, traçamos os segmentos AC, CB, BD e DA, que são os lados do quadrado ACBD:
C
Podemos obter um polígono regular de 8 lados (octógono regular) a partir dos vértices do quadrado
obtido na construção anterior. Como a abertura do ângulo central de um quadrado mede 90° e a aber-
tura do ângulo central de um octógono mede 45°, podemos traçar a bissetriz de cada ângulo central do
quadrado e, nas intersecções das bissetrizes com a circunferência, obter os demais vértices do octógono.
C
O
A B
H F
D
Note que a intersecção da bissetriz de cada um dos ângulos AÔC, CÔB, BÔD e DÔA com a circunferên-
cia foi indicada, respectivamente, pelos pontos E, G, F e H.
Por fim, traçamos os segmentos AE, EC, CG, GB, BF, FD, DH e HA, que são os lados do octógono
regular AECGBFDH:
C
E G
Banco de imagens/Arquivo da editora
O
A B
H F
D
A partir dos vértices do octógono regular obtidos na construção anterior, podemos traçar a bissetriz
de cada ângulo central para obter os outros 8 vértices de um polígono regular de 16 lados. Prosseguindo
dessa forma podemos obter os vértices dos polígonos regulares que têm o dobro do número de lados do
polígono obtido na construção anterior.
Usando um compasso
Construa uma com abertura
Marque um
circunferência cujo correspondente a 3 cm
INÍCIO ponto A qualquer
comprimento do e centro no último ponto
na circunferência.
raio mede 3 cm. obtido, trace um arco que
NÃO
cruze a circunferência.
5 3
11. cm
bissetriz do ângulo interno do 2
8. Observe o hexágono regular circunscrito a 10. Obtenha a medida do perímetro do triângulo
hexágono.
uma circunferência de raio de medida de equilátero circunscrito à circunferência cujo
Oriente os alunos na ativida- comprimento 8 cm. comprimento do raio mede 6 cm. 36 3 cm
de 9, para visualizarem men-
talmente ou desenhar a figura B 11. Um polígono regular inscrito em uma circunferên-
descrita. Assim, será mais sim- cia de raio de medida de comprimento 5 cm tem
ples entender os cálculos que ângulos internos cuja medida de abertura é igual
O
200 Unidade 6 Figuras geométricas
A B
Na figura abaixo, construímos um eneágono regular.
O ponto de interseção das
semirretas (ponto O) é o cen- F
tro da circunferência circuns- G E
Banco de imagens/
Arquivo da editora
crita ao polígono.
Y X
3o passo: Com o auxílio do H D
compasso, trace a circunfe- O
rência de centro O e raio AO . Em
I C
seguida, trace cordas sucessi-
vas, de medida de comprimen- A B
to AB, a partir dos pontos A e B.
200 MANUAL DO PROFESSOR - UNIDADE 6
2o passo: No GeoGebra, Zélia utilizou a ferramenta “Segmento com comprimento
Tecnologia digital
Reprodução/www.geogebra.org
fixo” para criar um segmento cuja medida do comprimento é 3 unidades de Habilidade da BNCC
medida de comprimento. Para isso, ela selecionou a ferramenta, clicou em um (EF09MA15) Descrever,
por escrito e por meio de um
ponto qualquer e, na caixa de diálogo que apareceu, inseriu o valor 3. Essa ação
fluxograma, um algoritmo
criou um segmento AB cuja medida de comprimento é 3 unidades. para a construção de um po-
3o passo: Zélia selecionou a ferramenta “Ângulo com amplitude fixa” , clicou no ponto A, em lígono regular cuja medida
do lado é conhecida, utili-
seguida clicou no ponto B, inseriu na caixa de diálogo que apareceu o valor 1408 para a medida da zando régua e compasso,
abertura do ângulo e selecionou o “sentido horário”. Foi criado então um ponto A) tal que os seg- como também softwares.
mentos AB e A) B possuem a mesma medida de comprimento e a medida da abertura do ângulo AB̂A)
O audiovisual Construindo
é 1408. Por fim, com a ferramenta “Segmento” , ela construiu o segmento A) B. um polígono com o GeoGebra,
disponível no Material Digital,
pode ser utilizado no trabalho
Reprodução/www.geogebra.org
com este tópico.
Como já indicamos ante-
riormente, uma alternativa ao
software instalado é usar sua
versão on-line, disponível no
link <https://www.geogebra.
4o passo: Zélia então repetiu o procedimento com os pontos B e A) : selecionou a ferramenta “Ângulo com org/classic> (acesso em: 23
out. 2018). Construa com os
amplitude fixa” , clicou nos pontos B e A) nessa ordem e inseriu na caixa de diálogo que apareceu o
alunos o polígono que a Ana
valor 1408 e a opção “sentido horário”. Foi criado um ponto B) tal que A) B 5 A) B) e med(BÂ) B) ) 5 1408. pediu para a Zélia, seguindo o
passo a passo dado. Caso se-
Em seguida, ela criou o segmento A) B) com a ferramenta “Segmento” . ja necessário para o entendi-
mento dos alunos, retome
conceitos durante a constru-
Reprodução/www.geogebra.org
CA
Habilidade da BNCC
(EF09MA17) Reconhecer
vistas ortogonais de figuras geométricas espaciais no plano
espaciais e aplicar esse co-
nhecimento para desenhar
objetos em perspectiva.
As imagens não
estão representadas
A sequência didática Polie- Projeções ortogonais em proporção.
Vistas ortogonais
Habilidade da BNCC
(EF09MA17) Reconhecer
Vistas ortogonais vistas ortogonais de figuras
espaciais e aplicar esse co-
nhecimento para desenhar
A vista ortogonal de uma figura corresponde à projeção ortogonal da figura sobre um plano. Ao obser-
objetos em perspectiva.
var, por exemplo, uma pilha de 7 caixas, podemos obter diferentes vistas dessa pilha.
superior Solicite aos alunos que ob-
servem as vistas ortogonais
lateral
Vista frontal. Vista superior. Vista lateral.
frontal
Nessas vistas há a representação de apenas 1 face das caixas visíveis em cada posição.
Veja agora as vistas do poliedro abaixo.
vista superior
Banco de imagens/Arquivo da editora
vista lateral
vista frontal
Nesse caso, consideramos que o poliedro está dentro de um cubo e cada uma das vistas corresponde a
uma projeção do poliedro sobre um dos planos que formam as faces do cubo; as vistas podem ser frontal,
lateral ou superior.
Sugestão
Mostre aos alunos a aplicação no link: <https://www.geogebra.
org/m/Q7eXY36j> (acesso em: 24 out. 2018). Nessa aplicação,
construímos, passo a passo, a representação de um sólido geo-
métrico em que cada vista ortogonal corresponde a uma figura
geométrica plana diferente. Mude a posição do sólido e confirme
cada uma das vistas ortogonais com os alunos.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
geogebra.org/3d> (acesso em: que um cateto pode ser projetado sobre a hipotenusa. Identifique na figura
24 out. 2018), em que é possí- ao lado qual é o segmento que corresponde à projeção do cateto AB sobre
vel construir objetos tridimen- a hipotenusa do triângulo. HB C H B
sionais e analisar suas vistas
2. Determine as figuras planas que correspondem às projeções ortogonais das pirâmides sobre o
por meio de uma aplicação. As-
plano b.
Desenhos em b
Banco de imagens/
perspectiva Arquivo da editora
Habilidade da BNCC
b
(EF09MA17) Reconhecer
vistas ortogonais de figuras
espaciais e aplicar esse co- 3. Associe cada figura ao conjunto de suas vistas, sendo S a vista superior, F a vista frontal e L a
nhecimento para desenhar vista lateral.
A4; B5; C2; D1; E3
objetos em perspectiva.
A superior B superior C superior D superior E superior
Esse tópico permite um tra-
balho integrado com os profes-
sores de Arte e História. Caso
julgue pertinente, proponha
L: L: L: L: L:
Desenhos em perspectiva
PaPicasso/Shutterstock
As representações artísticas sofreram grandes
transformações com o desenvolvimento da mate-
mática. Desde a Antiguidade os humanos fazem
representações de objetos e espaços do cotidiano
por meio de desenhos, pinturas e esculturas. Mas
naquela época essas representações eram bidimen-
sionais e todos os elementos eram representados no
mesmo plano, sem profundidade, como vemos no
papiro egípcio ao lado. Papiro egípcio com desenho bidimensional.
Escola de Atenas,
Rafael (Raffaello
Santi), afresco,
5 m 3 7,7 m,
entre 1509 e
1511.
Reprodução/<https://veja.abril.com.br>/Arquivo da editora
retratados estão mais próximos e quais estão mais dis-
tantes do ponto de vista de quem observa a cena.
Hoje em dia é comum encontrar artistas que ex-
ploram o hiper-realismo. A prefeitura de Primavera do
Leste, em Mato Grosso, recorreu ao uso de perspectiva
e do efeito tridimensional nas faixas de pedestres das
principais avenidas da cidade para chamar a atenção
dos motoristas e, assim, reduzir o número de acidentes
causados por excesso de velocidade.
O desenvolvimento da perspectiva não se deu ape-
nas como aperfeiçoamento de métodos e técnicas, mas Faixa de pedestres em 3D, Primavera do Leste, MT,
também esteve vinculado ao contexto histórico e cul- 2017.
tural dos períodos em que surgiu. Analisaremos daqui
em diante apenas os aspectos técnico e matemático do
desenho em perspectiva. Nessa análise, devemos ter em
Alexandre Rotenberg/Alamy/Fotoarena/Arquivo da editora
Perspectiva cônica
Observe na foto ao lado que há elementos que parecem
se aproximar de um mesmo ponto, convergindo a ele.
Essa sensação nos dá a ideia de profundidade e de
volume desse espaço; esse é o foco do estudo de pers-
pectiva: como representar em um plano objetos e espa- Aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro, RJ, 2017.
ços do modo como os vemos.
Observe que na metade dessa imagem vemos as principais linhas que convergem para o ponto de fuga
e, na outra metade, o resto do desenho sem as linhas.
Um desenho pode ter um ou mais pontos de fuga. Veja um exemplo de desenho feito com dois pontos
de fuga.
Banco de imagens/Arquivo da editora
Nos exemplos dados, os pontos de fuga encontram-se sobre uma linha horizontal, denominada linha
do horizonte.
Geralmente a perspectiva com um ponto de fuga é utilizada quando uma parte lateral do objeto a ser
desenhado encontra-se diretamente em frente ao observador. Assim, a parte frontal não sofre distorção.
D C
Agora, veja como o desenho de um bloco retangular varia de acordo com a sua posição em relação ao
ponto de fuga (F) e em relação à linha do horizonte (Lh):
Exemplo de resposta:
ponto de fuga
Lh
A perspectiva com dois pontos de fuga é mais utilizada nas Artes para retratar um objeto do que a com
um único ponto de fuga. Nesse caso, ambos os pontos de fuga são posicionados sobre a linha do horizonte.
Como exemplo, vamos desenhar um bloco retangular com dois pontos de fuga.
Primeiro, desenhamos um segmento de reta AB e a linha do horizonte (Lh) com os dois pontos de fuga
(P1 e P2).
P1 P2
Banco de imagens/
Arquivo da editora
Lh
Depois, traçamos segmentos que ligam os pontos A e B aos pontos de fuga: AP1 , BP1 , AP2 e BP2 .
P1 P2
Banco de imagens/
Arquivo da editora
Lh
Perspectiva isométrica
A perspectiva isométrica mantém na figura desenhada as proporções entre as medidas de comprimento,
de largura e de altura. Para obter esse efeito, os 3 eixos usados, chamados eixos isométricos, devem formar,
dois a dois, ângulos cuja abertura mede 120° (360° ; 3 5 120°).
Veja como a orientação desses eixos está destacada em vermelho no desenho do bloco retangular a seguir.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
x 120° y
O
120° 120°
Para facilitar o desenho em perspectiva isométrica, é conveniente usar uma malha triangular, em que os
triângulos são equiláteros, pois:
• podemos usar qualquer lado do triângulo como unidade de medida de comprimento;
• como a medida de abertura de cada ângulo interno dos triângulos mede 60º, é fácil representar eixos
isométricos (2 ? 60º 5 120º):
Banco de imagens/
Arquivo da editora
120¡
3 6
9
6
9
9
9
Primeiro, desenhamos a vista frontal em perspec- Em seguida, desenhamos na perspectiva isomé-
tiva isométrica na malha triangular, considerando trica as outras faces da figura, a partir da vista fron-
que o lado de cada triângulo representa 1,5 unidade tal, considerando as vistas lateral e superior.
de medida de comprimento.
Ilustrações: Banco de imagens/Arquivo da editora
Se o cubo tiver comprimento das arestas de medida 2 cm, o comprimento da aresta MN medirá:
I K G J
O x
Eneágono 140°
P H N
211
Banco de imagens/
Arquivo da editora
vem observar que, na moeda
do quadrado inscrito na mesma circunferência?
de 25 centavos da primeira 2
família de moedas do Real, há
a representação de um hep- 10. O Banco Central do Brasil é responsável pela vista frontal vista superior
tágono regular inscrito. A par- emissão e saneamento de cédulas e moedas. vista lateral
tir dessa figura, eles devem A primeira família de moedas do real, lançada
determinar a medida do apó- em 1994, era toda de aço inoxidável. As moedas
tema desse heptágono. É tinham valor de 1 real, 50 centavos, 25 centa-
possível também abordar a vos, 10 centavos, 5 centavos e 1 centavo.
história da emissão de di- vista lateral vista frontal
Note que a moeda de 25 centavos mostra
nheiro em nosso país, a circu-
um polígono em sua face. 13. Qual é o sólido geométrico cujas vistas são
lação de valores em espécie
e em ambiente “eletrônico” mostradas abaixo: pirâmide, cilindro, cubo,
Museu de Valores/
Banco Central do Brasil
em nossa economia, etc. No prisma de base hexagonal ou cone? cone
site <https://www.bcb.gov.br/
Pre/PEF/PORT/ publicacoes_ vista frontal vista lateral vista superior
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
Dinheirono Brasil.pdf> (acesso
em: 30 maio 2015) podem ser
obtidas mais informações so-
bre esse assunto.
Fonte de pesquisa: Banco Central do Brasil. Disponível em:
Para realizar as atividades <http://www.bcb.gov.br/?MOEDAFAM1>. Acesso em: 19 nov. 2018.
em que será preciso repre- 14. Desenhe em uma malha quadriculada as vistas
sentar vistas de objetos da- a) Qual é o polígono que aparece na moeda de cada um dos poliedros representados nas
dos, oriente os alunos a ima- de 25 centavos? heptágono regular malhas triangulares a seguir. Veja resposta no
ginar um cubo ou até mesmo final do livro.
esboçar um desenho dele pa- b) Esse polígono está inscrito ou circunscrito a)
ra facilitar a identificação de na moeda? inscrito
cada vista.
Se julgar oportuno, na ativi- c) Sabendo que o diâmetro da moeda de 25 cen-
dade 13 solicite aos alunos tavos mede 23,5 mm, determine a medida
que representem o sólido cor- aproximada do comprimento do apótema do
respondente às vistas apre- polígono que aparece na face da moeda.
Vista
frontal.
vista lateral
vista
vista
15. É possível que todas as vistas de um prisma de
frontal
lateral base quadrangular sejam um polígono regular?
Explique.
15. Sim; se o prisma for reto, o quadrilátero da base for um quadrado e a medida
da altura do prisma for igual à medida do lado desse quadrado, então esse
212 Unidade 6 Figuras geométricas prisma será um cubo e, por isso, terá todas as vistas iguais a um quadrado.
Reprodução/Enem 2016
Considere que um marceneiro tenha encon- sentações dos itens b, d e e é
la utilizaram cadeiras iguais às trado algumas figuras supostamente desenha- observado apenas com a cadei-
da figura para uma aula ao ar das por Escher e deseje construir uma delas ra aberta em sua vista frontal.
livre. A professora, ao final da com ripas rígidas de madeira que tenham o Na atividade 2, é possível
aula, solicitou que os alunos mesmo tamanho. Qual dos desenhos a seguir avaliar algumas das dificulda-
fechassem as cadeiras para ele poderia reproduzir em um modelo tridi- des dos alunos na visualização
guardá-las. Depois de guardadas, os alunos mensional real? alternativa e de um desenho ou objeto em
fizeram um esboço da vista lateral da cadeira perspectiva e nas convenções
a) d)
IV) Apresente exemplos de profissão que utili- Uma análise similar pode ser
zam em suas atividades os conceitos de vis- realizada com as figuras dos
itens b, c e d, mostrando que a
tas de objetos e desenhos em perspectiva.
Exemplo de resposta: arquiteto, desenhista técnico,
única figura possível de ser
designer de interiores. construída é a da alternativa e.
213
O que aprendi diferentes partes da cadeira ao ser fechada e como será a vista
lateral correspondente.
Habilidade da BNCC O encosto da cadeira será um retângulo de altura maior que
(EF09MA17) Reconhecer vistas ortogonais de figuras espa- a base e está representado da mesma forma em todas as al-
ciais e aplicar esse conhecimento para desenhar objetos em ternativas.
perspectiva.
Quando a cadeira é fechada as laterais do assento e o apoio dos
A atividade 1 tem como objetivo avaliar a compreensão e as di- braços se unem formando um retângulo cuja largura é maior do que
ficuldades dos alunos em reconhecer e obter as vistas de uma fi- a altura; além disso, o assento dobrado formará um retângulo re-
gura. Se julgar necessário, analise com eles o que ocorre com as presentado na cor preta em todas as alternativas.
M.C. Escher's Hand with Reflecting Sphere © 2018 The M.C. Escher Company-The Netherlands. All rights reserved. www.mcescher.com
os alunos a observar seus re-
flexos em diferentes materiais,
como um espelho plano e um
espelho convexo, e depois con-
versem sobre as diferenças ob-
servadas em cada reflexo. Eles
podem perceber, entre outras
coisas, que espelhos planos
produzem reflexos mais próxi-
mos da realidade, enquanto es-
pelhos convexos apresentam
diferentes deformações na
imagem gerada à medida que
se aproximam ou se distan-
ciam deles.
Autorretrato em esfera
espelhada,
M. C. Escher, litografia,
31,8 cm 3 21,3 cm,
1935.
M.C. Escher's “Ascending and Descending, 1960 © 2018 The M.C. Escher
Company-The Netherlands. All rights reserved. www.mcescher.com
Arte, peça aos alunos que pes-
quisem mais obras de M. C.
Escher que retratem situações
de construção impossível, co-
mo as reproduzidas no livro, e
peça que justifiquem as res-
postas deles.
Ascendente e
descendente, M. C.
Escher, litografia,
35,5 cm 3 28,5 cm, 1960.
Relatividade,
M. C. Escher, litografia,
28,2 cm 3 29,4 cm, 1953.
215
AD
Retomar e ampliar os es-
ID
tudos de área de círculos Nesta Unidade você vai estudar
N
U
e polígonos regulares. Área de polígonos regulares e área
Retomar os cálculos de vo- do círculo
lume de um prisma qual-
quer e de um cilindro.
Medidas Volume
Unidades de medida
Distância entre pontos
Reconhecer e utilizar
Ponto médio de um segmento
unidades de medida uti-
lizadas para expressar
medidas muito grandes
ou muito pequenas.
Calcular a distância entre
dois pontos no plano car-
tesiano. O Brasil possui grandes áreas de cobertura vegetal, florestas nativas e áreas de reflores-
Determinar as coordena- tamento. As atividades relacionadas à exploração da madeira têm impactos na economia,
das do ponto médio de na ecologia e nas comunidades que dependem diretamente delas.
um segmento no plano De um lado, existe a exploração predatória dos recursos naturais, muitas vezes de forma
cartesiano. ilegal, sem preocupações ambientais e com a renovação das áreas de extração. De outro
lado, a sociedade tem se conscientizado e promovido o consumo sustentável de madeiras
As Unidades 7 e 8 deste livro com certificação florestal, que asseguram a procedência da madeira de áreas com práticas
impresso são referenciadas no de manejo sustentável, que consistem em monitoramento dos efeitos ambientais, sociais e
plano de desenvolvimento do
econômicos da atividade e a participação e a priorização de benefícios às comunidades sob
4o bimestre do Material Digital.
Nesse material há também influência do empreendimento florestal.
uma ficha de acompanhamen- A extração de madeira pode se dar por meio do extrativismo ou da silvicultura. De modo
to das aprendizagens dos alu- simplificado, o extrativismo caracteriza a coleta ou extração do produto natural, enquanto
nos que pode ser utilizada du- a silvicultura designa as técnicas científicas aplicadas à manutenção, aproveitamento e uso
rante o trabalho no bimestre. consciente das florestas.
Esta Unidade favorece o de- O gráfico a seguir mostra a quantidade de madeira produzida no Brasil no ano de 2016:
senvolvimento das competên-
e de um quadrado e trabalhar
Quantidade (m2)
TU
PÍ
Área de polígonos
CA
regulares
Habilidade da BNCC
(EF09MA19) Resolver e
elaborar problemas que en-
volvam medidas de volumes
de prismas e de cilindros re-
tos, inclusive com uso de ex-
pressões de cálculo, em Área de polígonos regulares
situações cotidianas.
Nos anos anteriores, aprendemos a calcular a medida da área de algumas figuras planas. Vamos retomar
expressões do cálculo da medida da área de alguns polígonos regulares. Em cada caso, as medidas de compri-
Caso julgue adequado, reto-
mento estão na mesma unidade.
me brevemente com os alunos
como converter unidades de
medida de comprimento e de Medida da área de um triângulo equilátero
medida de área. Pode-se usar
as tabelas de conversão, caso A medida da área de um triângulo é igual à metade do produto da medida da base (b) pela medida
necessário. da altura (h). Então:
Para que os alunos enten- Atriângulo 5 b ? h
dam como pode ser feita a de- 2 A
composição dos polígonos em Agora, vamos conhecer como calcular a medida da área de
triângulos congruentes, se for um triângulo equilátero sabendo a medida , do comprimento do
possível, peça que acessem o seu lado. Para isso, considere o triângulo equilátero ABC ao lado.
(2,)
trizes de lados de polígonos re- 2
lados e a medida do comprimen- A medida da área de um quadrado cujo comprimento do lado mede , é dada por
to do lado do polígono.
Aquadrado 5 , ? , 5 ,2
,
Área de um círculo
Vamos retomar o que estudamos sobre a área de um círculo em anos anteriores.
Do mesmo modo que o cálculo da medida do comprimento de uma cir-
cunferência envolve o número irracional π pela relação C 5 2pr, o cálculo da
medida da área de um círculo também envolve o número p.
Reprodução/www.geogebra.org
Reprodução/www.geogebra.org
75 3 cm2
5 100 cm2 2 8 cm2 5 92 cm2
Um recipiente que tem medida de volume 1 dm3 é capaz de armazenar 1 litro de líquido. Dizemos que
esse recipiente tem medida de capacidade igual a 1 litro. Então, temos:
1dm3 5 1 L
Volume de um prisma
Banco de imagens/Arquivo da editora
Note que a medida do volume foi obtida calculando a medida da área da base (a ? b) e, depois, multi-
plicando-a por c, que é a medida da altura relativa à base.
koya979/Shutterstock
formato aproximado de um cilindro circular, como a da fotografia ao lado, pode-
mos determinar a medida do volume de uma tora a partir da relação conhecida
sobre a medida do volume do cilindro.
Imagine uma tora de formato cilíndrico cujo comprimento do raio mede
0,3 m e cuja altura mede 4 m. A medida do volume dessa tora, considerando
p 5 3,14, será de:
Sugestão
Se possível, peça aos alunos que usem a aplicação a seguir
<https://www.geogebra.org/m/CZe68zVX> (acesso em: 16 nov.
2018). Com ela, os alunos podem alterar o retângulo para igualar
a medida de sua área à medida da área de outro polígono esco-
lhido; com isso, poderão perceber o que acontece com a medida
do volume à medida que mudam os polígonos que são base dos
prismas representados à direita.
30 cm estava com água até a altura de medida nos que compartilhem com a
18 cm, quando recebeu elementos decorati- turma suas estratégias.
vos que elevaram a medida da altura a 20 cm. Na atividade 10, esclareça
Qual é a medida do volume dos elementos novamente aos alunos que os
decorativos inseridos nesse aquário? 4 800 cm³ prismas nem sempre estarão
ilustrados apoiados em uma
5 cm de suas bases. Nos itens a e b
0,8 m
5 cm 8 cm
Agora, determine, em dm 3:
72 cm
3 cm
1m
18
PÍ Unidade de medida
Unidades de medida,
CA
Habilidade da BNCC
Dotta2/Acervo da editora
Se possível, promova um
O micrômetro é uma unidade de medida equivalente
trabalho interdisciplinar com
a 1026 m e pode ser utilizada, por exemplo, para me- o professor de Ciências, para
dir a espessura de alguns fios de cobre utilizados em que os alunos pesquisem o ta-
componentes eletrônicos. manho de alguns vírus, bacté-
rias e células, e os instrumen-
• Nanômetro (nm) tos que utilizamos para conse-
Essa unidade de medida, equivalente a 1029 m, pode guir medi-los. Além disso, po-
ser utilizada para expressar o tamanho de alguns ví- de-se promover um seminário
rus. A unidade de medida nanômetro também pode Fotografia de um instrumento de medida com tecnologias desenvolvi-
ser utilizada para indicar o diâmetro do DNA huma- chamado micrômetro, medindo a espessura de um das a partir da nanotecnologia.
fio de cobre.
no, que tem medida de comprimento de aproxima-
As imagens não estão
damente 2,5 nm. representadas em proporção.
BSIP/UIG/Getty Images
Para explorar
• Quantos bytes equivalem a 1 megabyte? E a 1 gigabyte? 220 bytes; 230 bytes
médio de um
segmento 1. Andrômeda é uma galáxia distante 2,3 ? 106 anos-luz da nossa gálaxia, a Via Láctea. Escreva a
distância entre a Andrômeda e a Via Láctea em parsec. aproximadamente 7,05 ? 105 pc
Habilidade da BNCC
2. Streptococcus é um gênero de bactérias que se caracterizam por apresentar formato de cocos (esferas)
(EF09MA16) Determinar o
e desenvolver colônias na forma de cadeias (semelhantes a colares de contas). Uma determinada
ponto médio de um segmen-
to de reta e a distância entre bactéria Streptococcus sp. apresenta cocos de aproximadamente 0,8 micrômetro. Para atingir o
dois pontos quaisquer, da- comprimento de 3 milímetros, quantos cocos são necessários na colônia de Streptococcus sp.?
3 750 estreptococos.
das as coordenadas desses
3. A estrela de Barnard, localizada na constelação Ophiuchus, está a cerca de 6 anos-luz da Terra.
pontos no plano cartesiano,
A quantos metros correspondem a distância dessa estrela à Terra? 5,676 ? 1016 m
sem o uso de fórmulas, e uti-
lizar esse conhecimento pa-
ra calcular, por exemplo,
medidas de perímetros e a) Calculando a diferença
entre as abscissas dos
áreas de figuras planas
construídas no plano.
Distâncias no plano cartesiano e ponto pontos A e B, subtraindo
sempre a maior abscissa
Como AA1, EE1 e BB1 são paralelos e E é ponto médio de AB, temos AE 5 EB. Pelo teorema de Tales, temos:
x 1 x1
⇒ 2 x 5 x2 1 x1 ⇒ x 5 2
2
Assim, a abscissa do ponto médio de um segmento de reta AB é a média aritmética das abscissas dos
x 1 x1
pontos A e B: x 5 2 .
2
Pelo teorema de Tales, também temos a seguinte relação:
y 2 1 y1
⇒ 2 y 5 y 2 1 y1 ⇒ y 5
2
Assim, a ordenada do ponto médio de um segmento de reta AB é a média aritmética das ordenadas
y 1 y1
dos pontos A e B: y 5 2 .
2
Portanto, o ponto médio (E) de um segmento de reta AB tem coordenadas:
x 1 x1 y 2 1 y1
E 2
2
,
2
Exemplo: y
Banco de imagens/Arquivo da editora
C
4. A figura ao lado é um esquema simplificado da fachada frontal de
um museu.
Sabendo que a semicircunferência tem um raio cujo comprimento
mede 4 m, determine a medida da área laranja. Use p 5 3,14. 9,12 m2 A O B
231
233
A atividade 1 permite avaliar as dificuldades com o cálculo de guida, pergunte: “O que é necessário para a obtenção da medida da
medidas de área de figuras planas. área do círculo? E da medida da área do triângulo equilátero?” Os alu-
É possível que alguns alunos tenham dificuldades de elaborar um nos devem mobilizar seus conhecimentos para que percebam que
plano para a resolução do problema, visto que a situação exige a ob- precisam obter a medida do comprimento do raio para determinar a
tenção sucessiva de diversos dados não apresentados no enunciado. medida da área do círculo e do triângulo equilátero.
Peça aos alunos que pensem uma estratégia para resolver o proble- Caso os alunos tenham obtido a sequência de etapas para o
ma antes de fazer os cálculos. Faça a eles perguntas como: “O que é cálculo da área requerida, mas a resposta fornecida tenha sido
necessário saber para a obtenção da medida da área representada incorreta, verifique se os erros ocorreram pelo uso de fórmulas
em azul?” Espera-se que eles indiquem a diferença entre a medida erradas para o cálculo da figura em cada caso, ou por um erro de
da área do círculo e a medida da área do triângulo equilátero. Em se- cálculo aritmético. Retome com os alunos a importância da ha-
cidade ou da comunidade,
com base na análise de
ações de consumo e de sus-
tentabilidade bem-sucedi-
das (EF09CI13).
Neste trabalho, é possível
solicitar aos alunos que pes-
quisem sobre mineradoras: o
que fazem, as regiões em que
atuam, os produtos que ofe-
recem para a sociedade, o
contato dessas empresas Fotografia do distrito de
com outros países. Bento Rodrigues após o
Outro caminho é pesquisar desastre. Mariana, MG,
novembro 2015.
sobre os impactos ambientais
causados pela mineração, a
composição dos rejeitos, co-
mo são construídas as barra- 234 Unidade 7 Medidas
gens das mineradoras e o des-
tino correto para os rejeitos
dessa atividade. Neste caso,
Peça que pesquisem também sobre empresas responsáveis
peça também que pesquisem
por regulamentar a exploração de minério, validar as ações de
comparações feitas entre a
mineradores e órgãos que constantemente verificam o estado
medida do volume de lama que
das barragens.
foi despejado com a ruptura
da barragem e a medida do vo-
lume do morro do Pão de Açú-
car, no Rio de Janeiro (RJ), por
exemplo.
EUA
(1979)
EUA
(1981)
Bolívia
(1996)
EUA
(2000)
Peru
(2010)
Brasil
(2015)
sam atuar ativamente como ci-
dadãos, denunciando negligên-
Pa’s/Ano
cias que possam afetar a fau-
na, a flora e a vida de pessoas.
Dados obtidos em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/
desastre-em-mariana-e-o-maior-acidente-mundial-com-barragens-em-100-anos>. Essa atuação pode ser feita
Acesso em: 19 nov. 2018. com vídeos, cartazes, cartas a
Desconsiderando custos com a limpeza das áreas afetadas, danos que não são tecnicamente instituições e ONGs, etc.
realizáveis e reparos que não são viáveis economicamente, os custos para a reposição das
perdas ocasionadas pelo desastre de 2015 foi estimado em US$ 5,2 bilhões. Para se ter ideia,
o maior valor destinado à mesma finalidade foi de US$ 1 bilhão, na China, em 1990.
Fonte de pesquisa: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/desastre-em-mariana-e-o-maior-acidente-mundial-com-
barragens-em-100-anos>. Acesso em: 19 nov. 2018.
Para explorar Exemplo de resposta: Porque podem contaminar o meio ambiente ou dificultar a
sobrevivência da fauna e da flora em uma extensão territorial muito grande.
1. Por que a distância percorrida pelos rejeitos da mineradora de Mariana é um indicador
preocupante quanto aos possíveis prejuízos ao meio ambiente?
2. Pesquise, com um colega, os danos causados tanto às pessoas afetadas diretamente
quanto ao meio ambiente na época do acidente. Depois, pesquise a situação atual dos
moradores de Bento Rodrigues e da fauna e da flora na região afetada. Para finalizar,
discutam os danos que não foram reparados e pensem em medidas que podem ser
tomadas para repará-los e evitar novos acidentes. Resposta pessoal.
3. Para entender a quantidade de lama despejada com o rompimento da barragem em
Mariana, faça com um colega uma estimativa de cálculo para a medida do volume da
água da represa mais próxima de onde você mora e compare-a à medida do volume de
lama apresentado no texto. Resposta pessoal.
235
AD
Analisar, interpretar e
ID
construir gráficos. Nesta Unidade você vai estudar
N
Retomar o conceito de
U
pesquisa estatística.
Retomar o conceito e os
Estatística e Interpretação, análise e construção
de gráficos
Pesquisas
cálculos de probabilida-
de de eventos. probabilidade Probabilidade
Identificar e calcular a
probabilidade de ocor-
rência de eventos de-
pendentes e de eventos
independentes.
Neste gráfico, a desigualdade fica evidente: podemos ver que 10% da população detém mais
da metade de toda a massa de rendimento mensal domiciliar per capita. Isso acontece, evidente-
mente, pelo fato de 10% da população ter rendimentos muito maiores que 90% da população.
De acordo com o diretor de educação e de competências da Organização para Coope-
ração e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher, investir em educação de
qualidade é o melhor caminho para reduzir a desigualdade de renda e de oportunidades.
236
237
TU
PÍ
Gr‡ficos
CA
Habilidades da BNCC
(EF09MA21) Analisar e
Estatística
identificar, em gráficos di-
vulgados pela mídia, os ele-
mentos que podem induzir,
às vezes propositadamente,
erros de leitura, como esca-
las inapropriadas, legendas Gráficos
não explicitadas correta-
mente, omissão de informa- Vamos retomar o estudo de alguns tipos de gráfico que vimos nos anos anteriores.
ções importantes (fontes e Quando fazemos a leitura de um gráfico, notamos que há informações que podem ser lidas diretamente
datas), entre outros. e outras que exigem interpretação dos dados e, quando possível, a realização de cálculos que levem a mais
(EF09MA22) Escolher e informações sobre a situação em estudo.
construir o gráfico mais Por isso, devemos ficar atentos a todos os elementos apresentados, pois a inserção ou a omissão (inten-
adequado (colunas, seto- cional ou não) de alguns elementos pode induzir a uma interpretação incorreta.
res, linhas), com ou sem uso As informações que devem aparecer em todos os tipos de gráfico são:
de planilhas eletrônicas, pa- • Título do gráfico, que identifique o assunto que está sendo tratado no gráfico, acompanhado da
ra apresentar um determi- data ou do período em que os dados foram coletados.
nado conjunto de dados, • Títulos dos eixos, rótulos e legendas, quando for o caso, que identifiquem as variáveis envolvidas
destacando aspectos como na pesquisa e suas respectivas unidades de medida e frequências.
as medidas de tendência • Fonte dos dados, que indique a origem dos dados representados no gráfico.
central. Vamos analisar alguns exemplos de gráficos.
Exemplo 1
A sequência didática Grá- Uma pesquisa sobre a quantidade de horas diárias de estudo foi realizada com um grupo de 50 alunos
ficos no cotidiano, disponível do 9o ano de uma escola e os resultados são mostrados no gráfico a seguir.
no Material Digital, pode ser
15
elementos de um gráfico e, ca- 13 Responda oralmente.
so julgue pertinente, comente 12 Qual(is) informação(ões)
os erros de leitura que pode- 10
poderia(m) ser
mos cometer na construção ou 9 8 apresentada(s) no
na leitura de um gráfico.
6 gráfico, mas foi(foram)
Acesse o link <https://no 4 omitida(s)?
vaescola.org.br/plano-de-au 3
la/1150/a-midia-influente- Exemplos de respostas: a
graficos-que-podem-te-levar- data em que a pesquisa foi
0 realizada; em qual escola os
a-erros-de-leitura#atividade> 0 1 1,5 2 2,5 3 Horas
alunos entrevistados estu-
(acesso em: 25 nov. 2018) e dam; a faixa etária dos alunos
Dados elaborados pelo autor. que responderam ˆ pesquisa.
veja um plano de aula comple-
to sobre o tema. Caso seja pos-
sível, aplique o que considerar Podemos obter diversas informações com a análise direta desse gráfico de barras verticais.
pertinente, de maneira a intro-
• O tema da pesquisa (indicada no título), que é a quantidade de horas diárias de estudo.
duzir o que veremos ao longo
do capítulo. • O eixo horizontal mostra que, nessa pesquisa, 1 hora é a quantidade mínima de horas de estudo por
dia e 3 horas é a quantidade máxima, com variação de meia em meia hora; o eixo vertical indica o
Aproveite o exemplo 1 para
averiguar o conhecimento dos número de alunos que emitiram cada resposta.
alunos sobre as medidas de • A medida da altura de cada barra é proporcional à frequência (número de alunos) da resposta corres-
tendência central. Caso seja pondente, e todas as barras têm a mesma medida de largura.
necessário, faça uma breve re- • A moda (medida de tendência central que corresponde ao valor mais frequente de um conjunto de
visão do tema e esclareça as dados) do número de horas de estudo é igual a 3 horas de estudo por dia.
dúvidas deles.
Pergunte aos alunos se as
informações que faltam no 238 Unidade 8 Estatística e probabilidade
gráfico do exemplo 1 atrapa-
lham a análise e a interpreta-
ção dos dados e também a to-
mada de decisão, se baseada
apenas no que foi exposto
graficamente. Faça uma dis-
cussão aberta sobre o tema
e ajude-os a chegar a uma
conclusão sobre a resposta.
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Domicílios (%)
Exemplo 3
1,3%
7,9%
7,9% Coletado diariamente
Coletado em caçamba
Queimado
82,9% Outros
130
128
128
126
124 123
122 121
120
120
118
Resposta possível: Porque
0 nesse gráfico o crescimento
1o bimestre 2o bimestre 3o bimestre 4o bimestre
nas vendas é mais evidente.
Período
Responda no caderno.
Dados elaborados pelo autor.
a) Os dados
Nesse segundo gráfico, para que a variação entre bimestres fosse mais evi- representados nos
dente, omitiu-se o trecho do eixo vertical entre 0 e 118 mil reais (indicado porâ ); dois gráficos são os
portanto, a escala desse eixo só se aplica a valores a partir de 118 mil reais. mesmos? sim
No caso dos gráficos de segmentos, a escala empregada altera a medida
b) Em sua opinião,
da inclinação dos segmentos, acentuando a sensação de aumento ou de
por que o gerente
decréscimo. Outro aspecto importante é a observação da ordem cronológica
optou pelo segundo
dos dados apresentados, ou seja, se a indicação do tempo no eixo horizontal
gráfico?
segue a ordem crescente da esquerda para a direita.
Sempre que possível, solicite aos alunos que construam os gráficos com auxílio de planilhas eletrônicas.
alunos que troquem seus grá-
1. De acordo com o levantamento realizado no perí- Espécies ameaçadas de extinção no Brasil –
ficos com os colegas para que
odo de 2010 a 2014 pelo Instituto Chico Mendes 2014
um confira a construção do
outro, avaliando se alguma de Conservação da Biodiversidade, foram identifi- Classe Número de espécies
delas pode induzir a interpre- cadas 1173 espécies da fauna brasileira em risco Mamíferos 110
tações enviesadas. Se houver de extinção, distribuídas por classe, conforme o
Aves 234
disponibilidade, os alunos po- quadro ao lado.
dem conferir os gráficos cons- a) Escolha e construa o gráfico que você consi- Répteis 80
truindo-os em planilhas ele- dera mais adequado para representar esses Anfíbios 41
trônicas. dados. (Lembre-se de adicionar todos os ele-
Peixes 409
Se possível, oriente os alu- mentos necessários para a correta interpre-
nos a usar uma planilha eletrô- tação do gráfico.) Invertebrados 299
nica para construir o gráfico da Veja a resposta no final do livro.
b) Qual classe de animais tem mais espécies em Total 1 173
atividade 2. Assim, eles pode-
rão mudar a escala do eixo “Nú- risco de extinção? peixes Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
mero de pessoas ocupadas” 2. Observe a tabela a seguir, que mostra o total de pessoas ocupadas (em milhões) no período de 2012
para encontrar a escala mais a 2017 no Brasil.
adequada.
Pessoas ocupadas no Brasil – 2012 a 2017
a) Escolha e construa o gráfico mais adequado para mostrar a tendência de crescimento desses dados.
Veja a resposta no final do livro.
b) Calcule a média aritmética, a moda, a mediana e a amplitude desse conjunto de dados.
Me 5 90,92 milhões; o conjunto é amodal; Md 5 90,7; amplitude: 2,65 milhões de pessoas
c) Em que anos o número de pessoas ocupadas ficou abaixo da média? 2012, 2013, 2016 e 2017
3. Roubo de veículos é um delito praticado contra o patrimônio. A frequência de sua ocorrência
em uma determinada região traz insegurança aos proprietários, pode elevar o valor a ser pago
pelo seguro e alimentar o comércio ilegal de peças originadas do desmanche dos veículos, entre
outras consequências. Observe a tabela a seguir, que mostra o número de veículos roubados na
região Sul do Brasil em 2015.
Veículos roubados na região Sul do Brasil – 2015
Atividade complementar
Retome o tema trabalhado na atividade 1 e promova um tra-
balho integrado com o professor de Ciências, em que os alunos
pesquisem espécies ameaçadas de extinção no Brasil e, em
especial, na região em que moram. Os alunos podem também
complementar a atividade pesquisando o total de espécies de
cada classe, indicando a porcentagem de espécies ameaçadas
em cada classe.
100 15
Percentual (%)
80
60
40
40
22
20 8 10
5
0
E B Branco/ D C Não
nulos sabe Apesar de a escala
no eixo vertical estar
Candidatos
correta, as medidas
das alturas das
Dados elaborados pelo autor.
barras referentes
a) O que se pode observar de errado com os dados representados nesse gráfico? aos candidatos não
estão corretas.
b) A maneira com que os dados foram apresentados nesse gráfico pode induzir o leitor a erro?
Justifique sua resposta. Exemplo de resposta: Sim, pois o gráfico permite a interpretação de que o candidato C tem
maior preferência do que o candidato B.
c) Construa um gráfico correto com base nos mesmos dados. Veja a resposta no final do livro.
Banco de imagens/Arquivo da editora
6. Um prefeito quer propor diversas mudanças (reformas) nas leis Opinião da população
sobre o uso de parques públicos. Para saber se a reforma conta sobre as reformas
com o apoio da população do município, ele encomendou uma
pesquisa que mostrou que 65% da população é contra a reforma 10%
proposta, 25% a favor e 10% são indiferentes. Observe no gráfico
ao lado como os resultados da pesquisa foram divulgados pela 65%
equipe de governo. 25%
Reprodução/Libre Office
ca, disponível no Material Digi-
tal, pode ser utilizado no traba-
lho com esta seção.
A seção apresenta a escolha
e a construção de gráficos em
planilhas eletrônicas a partir
de um conjunto de dados.
Verifique se os alunos per-
cebem que, na primeira tabela
analisada por Ubiratã, os da- Ubiratã analisou a tabela e observou que ela apresenta uma evolução por ano do número de árvores
dos podem ser apresentados
plantadas. Assim, ele concluiu que um tipo de gráfico apropriado para esses dados seria o gráfico de
de várias maneiras, a depen-
der da mensagem que se quer linha, pois ele permite observar melhor aumentos e diminuições nos números de árvores entre anos
passar. consecutivos.
Caso seja necessário ver a Para construir esse gráfico, Ubiratã selecionou os dados das linhas 2 e 3 e, no menu “Inserir”, escolheu
evolução por ano do número de a opção “Gráfico...”. Apareceu então uma janela “Assistente de gráficos”, com 4 passos.
árvores plantadas, o gráfico de
No primeiro passo, “Tipo de gráfico”, ele escolheu a opção “Pontos e linhas”. No segundo passo, “In-
linha atende satisfatoriamente
à demanda. Porém, se o objeti- tervalo de dados”, ele selecionou a opção “Série de dados em linhas” e marcou as opções “Primeira
vo for observar em qual ano foi linha como rótulo” e “Primeira coluna como rótulo”. No terceiro passo, “Série de dados”, ele manteve
plantada a maior quantidade as opções padrão e, no quarto passo, “Elementos do gráfico”, ele inseriu o título “Número de árvores
de árvores em relação ao total plantadas no município entre 2012 e 2018”, no eixo horizontal inseriu “Ano”, e no eixo vertical, “Nú-
de árvores plantadas, um grá- mero de árvores”.
fico de setores ou um gráfico
de barras também poderiam Veja como ficou o gráfico que Ubiratã criou.
ser úteis, apesar de não facili-
Reprodução/Libre Office
tarem outras análises.
Se julgar adequado e for pos-
sível, peça aos alunos que, em
uma planilha eletrônica, repro-
duzam a tabela apresentada e
sigam os passos de Ubiratã pa-
ra construir os gráficos.
Reprodução/Libre Office
Em seguida, Ubiratã decidiu construir um gráfico página podem ser sugeridos
para outro conjunto de dados: o destino do lixo para uma pesquisa, que será
produzido no município em 2018. detalhada, passo a passo, nas
Observando os dados, Ubiratã decidiu utilizar um páginas seguintes. É muito im-
portante que os alunos te-
gráfico de setores circulares. Ele justificou sua
nham consciência do destino
escolha afirmando que cada uma das categorias mais apropriado para cada tipo
(aterro sanitário, reciclagem, descarte irregular e de lixo e pratiquem o descarte
outros) representa uma parte do todo, que é o adequado, saibam as conse-
destino do lixo produzido no município. quências do descarte inade-
Para isso, ele selecionou os dados sobre destino quado do lixo e possam alertar
a população de sua cidade pro-
do lixo no município e escolheu a opção “Grá-
movendo diferentes ações, co-
fico...” do menu “Inserir”. No primeiro passo, mo criar vídeos explicativos e
“Tipo de gráfico”, ele escolheu as opções “Pizza” stop-motions sobre o assunto,
e “Normal”. No segundo passo, “Intervalo de da- escrever cartas ou e-mails pa-
dos”, ele selecionou a opção “Série de dados em ra a prefeitura cobrando mais
colunas” e marcou a opção “Primeira coluna como rótulo”. No terceiro passo, “Série de dados”, ele divulgação de informação e
manteve as opções padrão e, no quarto passo, “Elementos do gráfico”, ele inseriu o título “Destino do limpeza das ruas, por exemplo.
lixo produzido no município em 2018”. Caso julgue adequado, sugi-
ra aos alunos que construam
Como o gráfico não apresentava as porcentagens de cada setor, Ubiratã clicou duas vezes no gráfico,
gráficos sobre outros impor-
entrou no menu “Inserir” e em “Rótulo de dados...”. Nessa opção, ele escolheu as opções “Mostrar tantes temas de seu interesse,
valor como porcentagem” e “Posicionamento: Fora”, para deixar as porcentagens fora do círculo. como aquele abordado na
Veja como ficou o gráfico criado. abertura da Unidade: desigual-
dade econômica e social.
Reprodução/Libre Office
É a sua vez!
• Redija um texto analisando a gestão ambiental do município estudado por Ubiratã, com base
nos dados e nos gráficos produzidos. Resposta pessoal.
• Busque um ou mais conjuntos de dados sobre questões ambientais do Brasil em fontes confiáveis,
como o IBGE (disponível em: <https://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 20 nov. 2018) e o Portal
de Dados Abertos do Ministério do Meio Ambiente (disponível em: <http://dados.mma.gov.br/>.
Acesso em: 20 nov. 2018). Em seguida, construa gráficos para esses dados usando uma planilha
eletrônica. Lembre-se de escolher gráficos do tipo apropriado para os dados que serão represen-
tados. Com sua turma, montem uma exposição mostrando os gráficos construídos e discutam em
grupo quais análises podem ser feitas com base nessas informações.
10%
0
14%
Mais de 0 até 1 hora
56% Mais de 1 até 2 horas
20%
Mais de 2 até 3 horas
30 28
Frequência absoluta
25
20
15
10
10 7
5
5
0
0 Mais de 0 Mais de 1 até Mais de 2
até 1 hora 2 horas até 3 horas
Tempo de deslocamento (em horas)
Dados elaborados pelo autor.
Sugestão
Veja outra perspectiva sobre eventos independentes:
Probabilidade condicional e independência. Disponível em:
<https://pt.khanacademy.org/math/statistics-probability/
probability-library/conditional-probability-independence/v/
testing-independence-from-experimental-data>. Acesso em:
3 nov. 2018.
7. Reúnam-se em grupo, escolham um tema que seja relevante para a população do seu bairro. Pla-
nejem as etapas e a execução da pesquisa conforme o modelo apresentado. Na data estabelecida
pelo professor apresentem um relatório sobre a pesquisa realizada.
20
PÍ Probabilidade
CA
de eventos
Probabilidade independentes
e de eventos
dependentes
Habilidade da BNCC
(EF09MA20) Reconhecer,
Nos anos anteriores, estudamos como calcular a probabilidade de ocorrência em experimentos aleató-
de um evento em um experimento aleatório, considerando o espaço amostral rios, eventos independentes
um conjunto finito de resultados possíveis e igualmente prováveis. e dependentes e calcular a
Considere a situação a seguir. probabilidade de sua ocor-
No lançamento de um dado comum, não viciado, de seis faces numeradas rência, nos dois casos.
de 1 a 6, qual é a probabilidade de obter uma face com número par?
Nesse experimento: A sequência didática Explo-
• O espaço amostral, que é o conjunto de todos os resultados possíveis, rando a probabilidade, dispo-
é {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Esse espaço amostral é equiprovável, pois cada um dos nível no Material Digital, pode
resultados possíveis tem a mesma probabilidade de ocorrência. ser utilizada no trabalho com
este tópico.
• O evento (E) é definido como “obter face com número par”. O conjunto
de todos os resultados favoráveis ao evento é {2, 4, 6}. O objetivo deste capítulo é
Sabemos que, nessas condições, a probabilidade (P) da ocorrência do apresentar aos alunos os con-
ceitos de eventos independen-
evento (E) é:
tes e de eventos dependentes.
P ( E ) 5 número de resultados favoráveis Para isso, é discutido o sorteio
número total de resultados de duas bolas de uma urna em
Probabilidade de ocorrência do evento duas situações diferentes:
com reposição e sem reposi-
Portanto, a probabilidade de “obter face com número par” nesse experi-
ção. Se julgar necessário, reto-
mento é dada por: 3 5 1 5 50%. me o conceito de probabilidade
6 2
de um evento independente,
estudado em anos anteriores,
Probabilidade de eventos independentes de acordo com a BNCC, e dê al-
e de eventos dependentes guns exemplos, como o cálculo
da probabilidade de retirada,
Considere uma urna contendo ao acaso, de uma carta de um
Banco de imagens/Arquivo da editora
Obtenha:
a) a probabilidade de que um ovo escolhido ao acaso seja vermelho; 6 5 1 ou 50%
12 2
b) a probabilidade de que um ovo selecionado ao acaso esteja trincado. 5 ou aproximadamente 41,6%
12
c) a probabilidade de que um ovo selecionado ao acaso seja vermelho, sabendo que ele está
trincado. 53 ou 60%.
d) a probabilidade de que um ovo selecionado ao acaso não esteja trincado, sabendo que ele
é branco. 64 5 32 ou aproximadamente 66,6%.
e) Considerando os itens c e d, qual(is) dele(s) apresenta(m) eventos independentes? c e d
2. Dois amigos jogavam 1 dado comum de 6 faces, cada um, e calculavam o produto dos números
obtidos: se o resultado fosse um número par, um deles vencia; se fosse ímpar, o outro era o ven-
cedor da rodada. A probabilidade de cada um deles vencer é igual a 50%? Justifique.
Não, pois a probabilidade de o produto ser par é igual a 3 e a de ser ímpar é 1 .
4 4
3. Uma urna tem 3 bolas brancas e 2 bolas azuis. Retira-se uma bola sem olhar e ao acaso, registra-se
sua cor e repete-se o procedimento mais uma vez, sem repor a bola retirada.
a) Nesse experimento, os eventos relativos à cor da bola em cada retirada são dependentes
ou independentes? dependentes
b) Qual é a probabilidade de ambas as bolas retiradas serem azuis? 10%
tão em um chaveiro com 3 chaves, das quais apenas uma delas abre o
departamento.
a) Qual é a probabilidade de, ao escolher uma chave ao acaso, ela abrir
a porta desse departamento? 31
b) Qual é a probabilidade de apenas na 3a tentativa a chave escolhida ser a
correta? Considere que uma chave testada não será testada novamente. 1
3
6. Dois jogadores de uma mesma equipe de basquete têm, cada um, aproveitamento de 40% nos
arremessos de 3 pontos. Considerando que os arremessos de cada um desses jogadores são inde-
pendentes dos arremessos do outro, obtenha a probabilidade de um deles acertar um arremesso
desse tipo e o outro, em seguida, acertar novamente um arremesso de 3 pontos. 16%
dor é se obtivermos uma pro- ocorrência de cada um dos resultados das etapas 23 9 6 3 0 23 26
babilidade maior do que 1 ou e multiplicá-los.
menor do que 0 (zero). Nesses 22 6 4 2 0 22 24
casos, fica evidente que houve Execução da estratégia 21 3 2 1 0 21 22
um erro na solução e precisa-
mos rever o que foi feito. Vamos calcular a probabilidade dos casos possíveis. 0 0 0 0 0 0 0
Caso 1: 1 23 22 21 0 1 2
1 o lançamento: Como há 3 números nega-
2 26 24 22 0 2 4
tivos em um total de 6 números do dado,
a probabilidade de sair número negativo no Há 12 produtos negativos em 36 resultados possí-
1 o lançamento é igual a 3 ou 1 ; veis. A probabilidade é, então, igual a
6 2
2o lançamento: Como há 2 números positivos 12 ou 1 .
em um total de 6 números, a probabilidade de 36 3
sair número positivo no 2o lançamento é igual a É a sua vez!
2 ou 1 .
6 3 (Obmep) Uma caixa contém cinco bolas numeradas
Multiplicando as probabilidades de cada etapa, de 1 a 5. Dela são retiradas ao acaso duas bolas.
temos: Qual a probabilidade de que o maior número assim
escolhido seja o 4? alternativa c
P1 5 1 ? 1 5 1
2 3 6 a) 1 b) 1 c) 3 d) 2 e) 1
10 5 10 5 2
253
Atividade complementar
No item b da atividade 2, incentive os alunos a produzir uma mídia digital, como vídeos, stop motion e blogs, mostrando à popula-
ção da sua comunidade para onde se dirigir conforme a gravidade da situação do paciente. No final, avalie os materiais e peça que
os divulguem para os membros da comunidade.
Banco de imagens/
Arquivo da editora
espaço amostral e quais são F B
os resultados favoráveis em a) 1 b) 1 c) 5 d) 2 e) 5
cada item. 3 2 9 3 6
H D
5. (Enem) A queima de cana aumenta a concen- E A
tração de dióxido de carbono e de material
particulado na atmosfera, causa alteração do a) Quantos caminhos com início em A e final em
G passam por 3 arestas do paralelepípedo?
clima e contribui para o aumento de doenças 6 caminhos
respiratórias. A tabela abaixo apresenta nú- b) Qual é a probabilidade de um desses
meros relativos a pacientes internados em um caminhos, escolhido ao acaso, conter o
hospital no período da queima da cana. segmento AE ? 2 5 1
6 3
7. Observe a tabela a seguir, que mostra a distribui-
Pacientes Idosos Crianças
ção das idades dos alunos, em anos completos,
Problemas respiratórios de uma sala de aula.
causados pelas 50 150
queimadas Número de Número de
Idade Total
Problemas respiratórios meninos meninas
resultantes de 150 210 12 anos 2 1 3
outras causas
13 anos 13 15 28
Outras doenças 60 90
14 anos 2 3 5
Total 260 450
Total 17 19 36
Escolhendo-se aleatoriamente um pacien- Dados elaborados pelo autor.
80
80 possível observar que o trimes-
tre que mais contribuiu com as
60
vendas naquele ano foi o 3o.
40 33
Aproveite para perguntar aos
18
20 alunos: “Vocês consideram es-
se tipo de gráfico o mais ade-
0
jan.-mar. abr.-jun. jul.-set. out.-dez. quado para representar a varia-
ção de um conjunto de dados
Trimestre
ao longo de um período?”. Es-
Dados elaborados pelo autor. pera-se que eles percebam que
existe a possibilidade de esse
a) Em qual trimestre a empresa concentrou o maior percentual de suas vendas em 2018?
no 3o trimestre tipo de gráfico induzir o leitor a
b) Em qual trimestre a empresa apresentou o menor percentual de vendas? no 2o trimestre erros de interpretação e levar
a distorções e equívocos. Res-
2. Uma caixa tem 8 bolas de mesmo tamanho e feitas do mesmo material, sendo 5 vermelhas e 3 azuis. salte a importância de fazer a
Serão sorteadas duas bolas em sequência, sem reposição da primeira bola sorteada. Considere os eventos leitura cuidadosa dos diferen-
E1, “sortear uma bola vermelha no 1o sorteio”, e E2, “sortear uma bola azul no 2o sorteio”. Responda: tes elementos que compõem
um gráfico a fim de evitar aná-
5
a) Qual é a probabilidade de ocorrência do evento E 1? 8 lises equivocadas: título, valo-
res que os dados representam,
b) Qual é a probabilidade de ocorrência do evento E 2, sabendo que ocorreu o evento E 1? E qual é
fonte dos dados, etc.
a probabilidade de ocorrência do evento E 2, sabendo que não ocorreu o evento E 1? Os eventos
A atividade 2 permite avaliar
E1 e E2 são independentes? Por quê? 3 ; 2 ; não, pois a ocorrência de E1 altera a probabilidade de ocorrência de E2. a compreensão dos alunos so-
7 7
c) Qual é a probabilidade de ser sorteada uma bola vermelha no 1 o sorteio e uma bola azul no 2 o bre o cálculo de probabilidade
sorteio? 15 de ocorrência de eventos de-
56 pendentes e de eventos inde-
Agora, reflita sobre o que você estudou nesta Unidade e faça o que se pede a seguir.
pendentes.
I) Descreva quais tipos de problemas você aprendeu a resolver com os conhecimentos adquiridos na Uni- Uma dificuldade comum
dade. Os conhecimentos podem ser aplicados a problemas práticos? Resposta pessoal. nesses casos é o fato de haver
duas bolas vermelhas, o que
II) Qual tema estudado nesta Unidade você considerou mais difícil de compreender? Por quê? pode fazer com que os alunos
Resposta pessoal.
III) Ao final do estudo desta Unidade, você considera que já superou as dificuldades mencionadas no item não distingam em seus cálcu-
anterior? Se sim, o que foi feito para que isso ocorresse? Resposta pessoal. los as duas bolas vermelhas
como bolas diferentes: se não
IV) Retome o assunto abordado na abertura desta Unidade. Em sua opinião, qual é a importância das in- fizerem essa distinção, os re-
formações estatísticas para os cidadãos? Resposta pessoal. sultados obtidos não serão
equiprováveis, o que, nesta fa-
se atual de aprendizagem, fa-
255 rá com que provavelmente er-
rem o exercício. Por isso, peça
que discriminem as duas bo-
O que aprendi A atividade 1 possibilita avaliar as dificuldades com a compreen- las vermelhas com símbolos
são dos dados apresentados em um gráfico. distintos, por exemplo, V1 e V2,
Habilidades da BNCC e a bola azul com A.
O gráfico apresentado na atividade registra os valores acu-
(EF09MA20) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos mulados ao longo do ano, ou seja, os valores mostrados em cada Incentive os alunos a utili-
independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua trimestre indicam o percentual obtido com a soma das vendas zar um dos seguintes modos
ocorrência, nos dois casos. até aquele momento. Por exemplo, no 1o trimestre, foram obti- para obter o número total de
dos 18% do total das vendas naquele ano; no 2o trimestre, as eventos: desenhar a árvore de
(EF09MA21) Analisar e identificar, em gráficos divulgados pe- possibilidades, organizar os
la mídia, os elementos que podem induzir, às vezes proposita- vendas acumuladas, obtidas com a soma das vendas do 1o e do
2o trimestre alcançaram 33% do valor total vendido em 2018, e resultados possíveis em um
damente, erros de leitura, como escalas inapropriadas, legendas quadro ou enumerar os casos.
não explicitadas corretamente, omissão de informações impor- assim por diante.
tantes (fontes e datas), entre outros.
MANUAL DO PROFESSOR - UNIDADE 8 255
Em a•‹o
Esta seção favorece a reto-
mada do conceito de tabela de
frequências relativas, e o as-
socia a uma lei pouco conheci-
da, que é a lei de Newcomb-
Em ação
Não escreva no livro!
-Benford. É esperado que
algum aluno afirme que os al-
garismos 1 a 9 tenham a mes-
ma probabilidade de ser o pri- A lei de Newcomb-Benford
meiro dígito significativo de
um dado escolhido ao acaso de Antes da popularização das calculadoras eletrônicas e dos computadores pessoais, cálculos trabalhosos
um conjunto de dados. O que a eram realizados com a ajuda de livros com tabelas de logaritmos. Essas tabelas facilitavam o cálculo do pro-
lei de Newcomb-Benford afir- duto e da divisão entre números muito grandes, transformando-os em operações de adição e subtração.
ma é que há alguns conjuntos
Em 1881, o astrônomo estadunidense Simon Newcomb
Reprodução/<http://www.nigrini.com/images/Benford1>
de dados que não possuem es-
(1835-1909) notou que as páginas desses livros que traziam
sa distribuição equiprovável
entre os algarismos do primei- os números iniciados com o algarismo 1 ficavam mais sujas e
ro dígito significativo. danificadas que as demais, o que indicava que a aparição do
algarismo 1 era mais frequente que os demais nos diversos
O texto mostra que essa lei,
aplicada, por exemplo, em da- cálculos feitos com essas tabelas.
dos financeiros, pode ser utili- Em 1938, o pesquisador americano Frank Benford (1883-
zada para verificar a possibili- -1948) analisou tabelas numéricas com dados de diversos
dade de os dados terem sido tipos e concluiu que, em dados provenientes de muitas si-
manipulados, possivelmente tuações que ocorrem na natureza e na economia, a pro-
para propósitos ilícitos. babilidade de um número apresentar o algarismo 1 como
Veja no link a seguir <https: primeiro dígito significativo (isto é, o primeiro algarismo à
//www1.folha.uol.com.br/colu esquerda diferente de zero) é maior do que a probabilidade
nas/marceloviana/2017/ para os outros algarismos entre 2 e 9.
11/1937779-a-matematica- Como exemplo, considere a sequência de Fibonacci 1, 1,
pode-ajudar-a-combater-o- 2, 3, 5, 8, 13, ...., na qual cada termo da sequência a partir
crime.shtml#_=_> (acesso em: do terceiro é dado pela soma dos dois termos imediatamen-
25 nov. 2018) um pouco mais
te anteriores. A tabela a seguir exibe a frequência de cada Frank Benford (1883-1948), físico e
sobre a lei de Newcomb-Ben-
algarismo entre 1 e 9 como primeiro dígito significativo dos engenheiro elétrico estadunidense.
ford e sua aplicação no comba-
te a fraudes. Caso julgue perti- números da sequência de Fibonacci.
nente, indique a leitura do
Tabela de frequência relativa para o primeiro dígito dos números da sequência de Fibonacci
texto para os alunos.
Primeiro dígito significativo 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Frequência 30% 17,7% 13% 9% 8,3% 6,3% 5,7% 5,7% 4,3%
Dados disponíveis em: <https://www.ime.usp.br/~abe/lista/pdfr6aqDSXtbC.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2018.
Observe que, na sequência de Fibonacci, a frequência de números com primeiro dígito significativo 1 é
maior do que a frequência para os outros algarismos e, além disso, essa frequência diminui conforme
tomamos dígitos maiores. Isto é, a frequência para o algarismo 2 é maior do que para o algarismo 3, que
é maior do que para o algarismo 4, e assim até o algarismo 9.
Podemos então dizer que essa sequência segue a lei de Newcomb-Benford.
Juriaan Wossink/Shutterstock
Para explorar
a) De acordo com a lei de Newcomb-Benford, qual é o algarismo mais frequente em conjuntos
de dados que satisfazem essa lei? o algarismo 1
b) Se, ao contrário do que afirma a lei de Newcomb-Benford, os algarismos entre 1 e 9 tives-
sem a mesma probabilidade de ocorrer como primeiro dígito significativo de um conjunto
de dados, qual seria a frequência relativa de cada um deles? aproximadamente 11,1%
c) Leia a notícia a seguir sobre a Lei de Newcomb-Benford:
É com base nesta lei que as auditorias de obras públicas podem verificar a ocorrência de mani-
pulação de valores e até mesmo de superfaturamentos, como explicou a auditora do TCU, Flávia
Ceccato Rodrigues da Cunha, durante o workshop que promoveu em Brasília, no dia 31 de agosto,
como parte do programa “Jornadas Científicas” do Instituto Rui Barbosa.
[...] A Polícia Federal e o Tribunal de Contas do Distrito Federal já vêm empregando a Lei de
Benford com resultados positivos. Mundo afora ela vem sendo aplicada amplamente, como por
exemplo na manipulação de dados macroeconômicos, na Grécia; nas fraudes eleitorais de 2009, no
Irã; e na manipulação contábil em sete companhias americanas.
Disponível em: <http://www.tcm.rj.gov.br/WEB/Site/Noticia_Detalhe.aspx?noticia512726&detalhada52&downloads50>.
Acesso em: 12 nov. 2018.
257
Atividades
1. a) 6, 27, 2 64 6. a) 2 23
b) 2 29
b) 6, 27, 2 4 , 23,218, 2 64 , 8,65
9 c) 3 26
c) 7 7. c e d
d) 6, 27, 2 4 , 23,218, 2 64 , 7 , 8,65 8. 2 4 ? 3 5 ? 5 2
9
9. 250 000 000
2. Exemplos de resposta: 1, 11 e 1 (números racionais)
2 11. c
2 e 3 (números irracionais)
12. c
3. a) 22 e 23
13. a) 3
b) 20 e 21
c) 38 e 39 b) 1
3
d) 46 e 47 14. e
4. ponto c 15. a) São potências de base 2.
5. a) 2,9241 b) 4 5 2 2; 8 5 2 3; 16 5 2 4; 32 5 2 5; 64 5 2 6
b) 2,9584 16. a) 1,2 ? 10 3
c) 2,9929 b) 4,58 ? 10 5
d) 3,0276 c) 7,2 ? 10 13
• 1,73 d) 6 ? 10 23
6. a) verdadeira e) 7,5 ? 10 27
b) Falsa. Exemplo de resposta: Todo número inteiro é um f) 1 ? 10 215
número racional. 17. a) Terra ao Sol: 1,5 ? 10 8 km; Terra à Lua: 4,0 ? 10 5 km
c) verdadeira b) 375 vezes
c) Resposta pessoal.
d) Falsa. Exemplo de resposta: Todo número irracional é
um número real. 18. d
f) verdadeira 19. a) 20 e) Não existe.
b) 30 f) Não existe.
2. Potenciação e radiciação c) 12 g) 21
d) 18 h) 24
Atividades
1. a) 81 20. a) 48 cm
b) 92 m
b) 81
c) 52 cm
c) 1 17
81 d) 2 m
d) 1
81 21. Falsa, pois 2x ° 2 x .
e) 264 22. 3 cm
f) 2 1 23. a) 21
64
b) 2
1 10
g)
64 c) 0,3
h) 2 1 24. a) 28
27
b) 2 401
i) 2 1
27 c) 24
d) 3
2. a) 0
b) 1,111 25. a) É igual ao número n.
b) Esse algarismo, adicionado a n, completa 10.
3. a) 37 26. a) 4
4
b) 4
b) 0 c) 21
c) 2 123 d) 2
50
• Resposta pessoal.
d) 41
4 27. 2 m
258 Respostas
Respostas 259
b) 4x 2 2 4xy 1 y 2
c) 9y 2 2 24yz 1 16z 2
f) ( 25b 1 8c )( 25b 2 8c ) c) verdadeira
d) verdadeira
d) 4x 2 2 2x 1 0,25
e) a 4 2 2a 2 1 1
g) ( 2x 1 31)( 2x 2 31) 10. a) x 5 0 ou x 5 3
b) x 5 29 ou x 5 9
2
h) (1 1 x)(1 2 x)
f) x 2 1 2 11x 1 11 c) x 5 26 2 ou x 5 6 2
g) 4x 2y 2 2 20xy 1 25 10. a) (x 1 m) 2
d) x 5 0 ou x 5 3
5. a) x 2 2 1 b) (y 2 10) 2
c) (p 1 4) 2 e) x 5 0 ou x 5 8
b) x 4 2 4
2
d) (t 1 8) 2 f) x 5 0 ou x 5 1
c) a2 2 x 2
9 e) (3x 2 1) 2 g) x 5 0 ou x 5 27
d) 4y 2 2 z 2 f) (2y 1 3z) 2
2
h) x 5 0 ou x 5 8
e) x 4 2 x g) (x 3 1 y 2 )2 15
4 11. 22
f) 9x 2 2 4y 2 h) (b 2 1) 2
g) x 2y 2 2 z 2 12. medida da base: 27 2 cm; medida
11. a) 24
h) 4x 2 2 1 da altura: 9 2 cm
b) 15
c) 7 13. 2
6. Resposta pessoal.
7. b 13. a) x21 14. a) ♥ 5 25; ♠ 5 5
8. a) 1 849 c) 6 724 b) ♦ 5 7; ♣ 5 49
b) (x 1 y)(x 1 3)
b) 5 041 d) 10 609 15. a) x 1 5 2 e x 2 5 5
14. a) (n 1 1) 2 2 (n 2 1) 2 5 4n
9. a) 896 d) 2 484 b) x1 5 x2 5 1
b) 4 ? (n 2 1) ? 1 1 4 ? 1 ? 1 5 4n 2
b) 4 899 e) 3 591
15. a) x 2 1 2xy 1 z 2 c) x1 5 21 e x2 5 1
c) 8 091 f) 396 3
10. b b) 9x² 2 18xy 1 9y 2 d) x1 5 22 e x2 5 6
11. a) 3 364 c) 9 216 y2 16. 7
c) 4 x 2 1 2 xy 1
b) 7 921 d) 9 801 4 17. x 5 16
2
d) a2 2 ab 1 b 18. a) 4 e 21
5. Fatoração 16. c
4 b) 6 e 2
Atividades c) 25 e 21
1. a) xy(3x 2 7y) Análise da resolução d) 3
e 2
b) 3(x 2 1 3y 3 2 2z) e) 23
c) x(x 2 1 x 2 1) f) Não existem raízes em R.
d) 2x(4yz 3 2 z 2 1 2xy 3) 6. Equações do 2º grau g) 1 1 3 e 1 2 3
e) ab(1 1 c 1 cd) com uma incógnita 19. a) 21 e 4
f) m 3(m 3 2 2) b) 21 e 4
Atividades
2. a) (x 1 y)(a 1 2b) c) Iguais.
1. alternativas b; c; g; h
b) 22(x 1 y) d) Porque uma igualdade não se al-
2. a) 22x 2 1 3x 1 7 5 0
c) 9(x 2 2 t) tera ao multiplicarmos ambos os
d) (a 2 1)(x 2 1 1) b) x 2 2 x 1 2 5 0 membros por um mesmo número
e) (b 2 c)(x 2 t 2) c) 3x 2 2 9 5 0 real diferente de zero, no caso,
f) (m 2 n)(x 2 4) d) 2x 2 1 3x 5 0 21.
260 Respostas
d) 2 7 e 0
e) (25 x 2 2) ? (x 2 2) 5 0
5
41. 23x 2 1 6x 1 45
e) 0 e 1
4 42. Exemplos de resposta:
f) 21 e 1 a) x 2 2 2x 2 8 5 0
2 b) x 2 2 10x 1 21 5 0
22. 3
23. a) x 2 5x 2 6 5 0; x' 5 21 e x" 5 6
2 c) x 2 1 x 5 0
b) 3x 2 2 9x 5 0; x' 5 0 e x" 5 3 d) x 2 1 4x 1 4 5 0
c) x 2 1 8x 5 0; x' 5 28 e x" 5 0 e) x 2 5 0
d) x 2 2 6x 1 5 5 0; x' 5 1 e x" 5 5 f) x 2 2 4 5 0
43. a) m 5 2
e) 6 x 2 2 x 2 1 5 0 ; x' 5 2 1 e x" 5 1
3 2 b) m 5 27
24. 6
c) m 5 23
25. a) Duas raízes reais e iguais.
b) Não apresenta raízes reais. 44. a) x 2 2 2x 2 2 5 0
c) Duas raízes reais e distintas. 45. b
d) Duas raízes reais e distintas. 46. d
e) Não apresenta raízes reais. Atividades complementares
f) Não apresenta raízes reais. 2
1. a) mn 1 n
27. 9x 2 2 6x 1 1 5 0; x 5 1 2
3 b) m 2 1 2mn 1 n 2
28. 22
c) sim
29. 2 m; 7 m
30. 6 m 2. 1
31. 7 fileiras 3. a) x 1 1 b) (x 1 1) 2
32. a) 4. 4x 1 8
Número de Esquema dos Número de 5. a) 8x b) Resposta pessoal.
pessoas cumprimentos cumprimentos 6. a) 2bc
b) b 2 2 2bc 1 c 2
2 A-B 1 c) b 2 1 c 2
7. Não. Verifique que a diferença entre dois números inteiros
3 A-B / A-C / B-C 3
elevada ao quadrado resulta em um número positivo ou nulo.
A-B / A-C / A-D / 8. afirmação I
4 6
B-C / B-D / C-D
9. Dividir ambos os membros por (a 2 b), pois, como a 5 b,
A-B / A-C / A-D / então a 2 b 5 0 e a divisão por zero não é permitida, daí
A-E / B-C / B-D / o absurdo.
5 10
B-E / C-D / C-E / 10. 27
D-E
11. Exemplo de resposta: 20xy ou 220xy
2
b) n 2 n 12. a) xy 2 x 1 y 2 1
2 b) 4x 2 2 4
c) 19 pessoas c) 4yx 1 12y 1 4x 1 12
33. 10, 11, 12, 13 e 14 13. a) a 2 1 2a 2b 1 a 2b 2
34. a) x 1 6x 2 720 5 0
2 b) a 4 1 2a² 1 1
b) 24 m e 30 m c) x 2 1 4xy 3 1 4y 6
c) 108 m d) x2 1 x 1 1
4
35. a) Márcia: 15 2 x; Regina: 45 2 x 14. Exemplos de resposta: x 2 1 4x e x 2 1 8x 1 16
b) 9 15. a) x 2 3 c) 2
x 22
36. c
b) x 2 2 d) 2(x 1 1)
37. Resposta pessoal. x 12
16. a) a diferença entre o quadrado do sucessor de um número n
38. a) x 2 2 3x 1 4 5 0
b) x 2 1 5x 2 6 5 0 e o quadrado de n.
b) um número ímpar
c) x 2 2 3 x 1 1 5 0 c) É sempre um número ímpar.
2 2
39. a) x 5 7 ou x 5 22 d) 93
b) x 5 26 17. Resposta pessoal.
Respostas 261
19. a) x(x 1 7) c) 3
4
b) x 2 1 7x 2 330 5 0
d) 5
c) a 5 1; b 5 7; c 5 2330 3
d) completa 5. a) x 5 3
e) 15 m e 22 m b) y 5 12
20. 27 c) z 5 21
d) w 5 16
21. Exemplos de resposta:
a) x 2 1 6 5 0 6. a) 2 c) 5
b) x 2 2 3x 1 2,25 5 0 3 3
c) x 2 1 3x 1 2 5 0
b) 2 d) 3
22. 7 e 21 5 2
23. x 5 6 e y 5 9 7. a) x 5 15
b) y 5 2
24. Exemplo de resposta: 2x 2 1 4x 5 0
8. 1
25. 23 e 25 2
26. a 9. Isósceles ou equilátero (no caso em que os três lados tenham
27. 6 2 cm a mesma medida de comprimento).
28. 23 e 24 11. A P Q B
29. Deve ficar a uma distância de 5 m.
6 cm 4 cm 2 cm
30. a) 8 cúbitos e 6 cúbitos b) Resposta pessoal.
31. a) (x 2 m) ? (x 1 m) ou x 2 m 2 2
12. a) 6 cm b) 21,6 cm c) 28,8 cm 2
b) Resposta pessoal. 13. CD 5 14 cm e DE 5 21 cm
Desvendando enigmas 14. a) BC
14 caixas de bombons b) BC
O que aprendi c) MN
d) BC
1. c
2. (b 2 2 c) (x 1 y) 15. a) x 5 10,5
b) x 5 2
3. 0,5 quilômetro
I) Resposta pessoal. 17. a) Não, pois, aplicando o teorema de Tales, obtemos a
II) Resposta pessoal. seguinte relação: x 5 1 .
4 2x
III) Resposta pessoal. b) x 5 2
IV) (a 1 b) 2 5 a 2 1 2ab 1 b 2 18. a) x 5 70; y 5 56
b) x 5 28; y 5 35; z 5 15
262 Respostas
Banco de imagens/
Arquivo da editora
6. a) x 5 12
b) x 5 17,5
7. 22,8 m
3y
8. e
y
9. a) 181,25 m
x 3x b) Resposta pessoal.
6. a) sim b) não c) não O que aprendi
7. a) (5, 6) b) 0,5 c) 2; 4 1. AP 5 6 e BP 5 2
8. a) 2,25 2. x 5 10 e y 5 15
b) 1,5 I) Resposta pessoal.
c) 6 cm e 10,5 cm II) Respostas pessoais.
9. x 5 7; y 5 4,5; z 5 1 III) 1 ; 100
2
10. a) 48 cm
b) 108 cm 2 4. Triângulo retângulo e
11. 125% circunferência
12. x 5 8 e y 5 5
13. a) x 5 2 10. Relações métricas no triângulo
b) x 5 32 e y 5 16,5 retângulo
3
14. a) Falsa. Podemos usar um contraexemplo para justificar:
Atividades
um triângulo retângulo cujos lados têm medidas de 1. a) x 5 13 m c) x 5 7,5 m e) x 5 5 m
comprimento 3, 4 e 5 tem medida de perímetro igual b) x 5 6 m d) x 5 10 m f) x 5 15 m
a 12. Se considerarmos um triângulo equilátero cujo 3. b) BC 5 AC, 4 unidades de medida de comprimento
comprimento do lado mede 4, ele também tem perímetro c) 4 2 unidades de medida de comprimento
com medida igual a 12. Entretanto, esses triângulos não 4. 17 m . 4,12 m
são semelhantes. 5. 2 10 cm
b) Verdadeira. Um triângulo equilátero tem todos os ângulos 6. a) 3 2 x
internos congruentes (608). Dois triângulos equiláteros b) QB 5 4 cm; PQ 5 5 cm; BP 5 1 cm
terão sempre os ângulos correspondentes congruentes 3 3
7. a) AB 5 13 cm; BC 5 5 cm; AC 5 2 5 cm
e os lados correspondentes proporcionais. 2
b) 4 cm
c) Verdadeira. Os ângulos da base oposta ao ângulo de 908
de um triângulo retângulo isósceles são congruentes. 8. 74 m
Portanto, os ângulos correspondentes de dois triângulos 9. a) a 5 3
retângulos isósceles são congruentes e, além disso, os b) c 5 2 3
lados correspondentes são proporcionais. c) c 5 3,6; m 5 6,4
15. 8 cm d) h 5 2 2; a 5 6; c 5 2 3 ; b 5 2 6
16. 7 10. BC 5 3 13
17. a) São semelhantes. Caso AA. 11. a) x 5 1 c) x 5 12
b) São semelhantes. Caso LLL. b) x 5 8 d) x 5 12
c) Não são semelhantes. 12. a) b 2 1 c 2 5 a ? m 1 a ? n
b) b 2 1 c 2 5 a ? (m 1 n) ⇒ b 2 1 c 2 5 a 2
18. a) x 5 9,6
13. Não, pois: 8 2 Þ 4 ? 12
b) x 5 4
c) x 5 22,5 5 2
14. cm
2
19. a) Sim, pelo caso 15. 8 u 2
ângulo-ângulo. 3 3
b) AC 16. a) cm b) 2 3 cm c) 3 cm
2 2
c) AB 17. y 5 2 5 cm e x 5 29 cm
20. 18 cm Desvendando enigmas
21. a) Sim, pois têm dois ângulos internos correspondentes Ricardo poderá utilizar a escada de que dispõe, pois ela tem
congruentes. 27 m de comprimento.
b) DC 5 8 2 BD e AF 5 6 2 BD (BF 5 BD)
c) 24 cm 11. Razões trigonométricas no triângulo
7 retângulo
Atividades complementares
Atividades
1. x 5 8
7 7
1. a) sen α 5 ; cos α 5 3 5 0,75 ; tg α 5
2. d 4 4 3
3. x 5 9 e y 5 12 b) sen α 5 3 5 0,6 ; cos α 5 4 5 0,8 ; tg α 5 3 5 0,75
5 5 4
Respostas 263
7. a) tg β 5 1 b) 6 cm c) 24 cm 20. a) x 5 12 m ou x 5 8 m
2
8. 74 cm b) a 5 9 m
2
9. tg α 5 8 c) x 5 5 m
15 2
c) sen α 1 cos α 5 1
2 2
10. a) cosseno
d) x 5 6 2 m
b) seno
21. x 5 10 cm
5 2 5 2
11. a) x 5 cm; y 5 cm 23. a) 4 m b) 3 m c) 3 m
2 2
b) x 5 4 cm; y 5 2 3 cm 24. x 5 11 cm
4
c) x 5 3 cm; y 5 2 cm 26. a) 6 cm b) 2 6 cm c) 6 cm
d) x 5 24 cm; y 5 12 cm 27. a) 16 m b) 16 m
16 3 8 3
e) a 5 cm; b 5 cm; c 5 8 cm Atividades complementares
3 3
1. a) 36 cm b) 9p cm
12. a) 3 2 cm b) (6 1 6 2 ) cm
2. 508
13. a) tg 458 5 x ⇒ x 5 y c) x . 68,20 m; 3. a) AO 5 BO 5 CO 5 DO 5 5 cm, pois são raios da mesma
y
b) tg 308 5 x h . 69,5 m circunferência; med( AOBˆ ) 5 med(COD
ˆ ), pois são ângulos
50 1 y opostos pelo vértice. Caso LAL.
14. a) 78 b) 738 c) 438 d) 858
b) AO 5 BO 5 CO 5 DO 5 5 cm; AB 5 CD 5 4 cm
15. a) 2,23 m b) 428 ˆ e BCD ˆ são congruentes.
4. a) Os ângulos BAD
16. a) 0,469 c) 0,601 e) 0,560 b) Os ângulos BADˆ e BCD ˆ são congruentes pois estão as-
b) 0,156 d) 0,242 f) 1,072 sociados ao mesmo arco BD » . Os ângulos ABC ˆ e ADCˆ
17. y . 5,77 cm; x . 11,54 cm também são congruentes pois estão associados ao mes-
18. a) Sol, Lua e Terra mo arco »AC . Por fim, os ângulos AOBˆ e BODˆ são con-
b) a teoria heliocêntrica gruentes pois são opostos pelo vértice.
c) med(AOBˆ ) 5 med(CODˆ ) 5 958, med(BAO ˆ )5
ˆ ) 5 med(BCD
c) aproximadamente 112 428 286 km
ˆ ) 5 med(ADC
5 42,58 e med( ABC ˆ ) 5 42,58
d) Aproximadamente 285,7. Não, neste caso, o Sol estaria
quase 286 vezes mais distante da Terra do que da Lua. 5. 48 cm
264 Respostas
Respostas 265
Banco de imagens/
Arquio da editora
18. a) y 5 2 b) 21 c) 14
2 19. a) 40 cm b) 2,5 kg
1 Atividades complementares
1. a) R$ 0,25 c) y 5 30,00 1 0,8t
21 0 1 2 x b) R$ 51,60
21 2. a) 30 entrevistas
22 b) Deve fazer 22 entrevistas.
3. c
4. Resposta pessoal.
b) 9
5. b
10. a) 21 b) 4 c) 0 6. a) aos 9 anos: 42,5 mm; aos 20 anos: 136 mm
11. a) decrescente c) crescente b) 13 anos
b) crescente d) constante c) Sim. Porque, a partir dos 5 anos, cada ano se relaciona
12. decrescente 13. constante com uma única espessura.
14. a) y 5 2x 1 4 c) y 5 x 1 4 d) variável independente: idade (em anos); variável depen-
3 3 dente: medida da espessura da camada de anéis
b) y 5 22x 1 4 d) y 5 5
15. a) Verdadeira, pois elas serão representadas por duas retas Desvendando enigmas
paralelas. REUNIAO QUINTA-FEIRA DIA VINTE QUINZE HORAS CINEMA
b) Falsa, pois elas podem ser representadas por duas retas CENTRAL NERO
paralelas. O que aprendi
16. a) y 1. a
3 2. a) 21
2 b) 27
1 I) Resposta pessoal.
2221 01 2 x II) Resposta pessoal.
21 III) Resposta pessoal.
22
23 6. Figuras geométricas
b) y 15. Polígonos regulares
5
4 Atividades
3 1. Número de lados do Medida da abertura
2
polígono regular do ângulo interno
1
3 60°
23 22 21 0 1 2 3 4 5x
21 6 120°
22
Ilustrações: Banco de imagens/Arquivo da editora
23 10 144°
18 160°
c) y
5 20 162°
4 96 176,25°
3
• É cada vez maior, aproximando-se de 1808.
2
1 2. a) Sendo x a medida da abertura do ângulo interno do
23 22 21 octógono regular, temos: 908 1 2x 5 3608 ⇒ x 5 1358
0 1 2 3 4 5x
21 (8 − 2) ? 1808
b) 5 1358. Sim, são iguais.
22 8
23 3. a) 1088
b) 368
d) y c) A medida da abertura do ângulo interno deve ser 608,
5 908 ou 1208.
4
3 4. a) x 5 5 2 cm c) x 5 3 cm
2 b) x 5 9 cm d) x 5 8 cm
1
1 2 3 5. a) 13,5 cm b) 9 3 cm c) 54 3 cm
252423 22 21 0 x r 2
21 6. a) 908 b) ø 5 r 2 c) a 5
22 2
7. a) 36 unidades b) 3 3 unidades
23
8. a) 608
266 Respostas
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
12. Exemplo de resposta:
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
Trace a mediatriz de
AB, obtendo os pontos
C e D na intersecção
da mediatriz com a
circunferência.
Vista frontal. Vista lateral. Vista superior.
Trace os lados do
5.
C
5 2 cm
A 5 cm B
D Atividades complementares
1. b
(n − 2) ? 180°
13. Exemplo de resposta: 2. Não existe, pois 5 1558 não tem solução
n
inteira.
Construa uma
3. 4 3 cm 5. 15 2 cm
circunferência
4. 144 cm 6. 10 3 cm
INÍCIO cujo
comprimento de 7. 2 2 cm
raio meça 4 cm. 8. M(3, 3), L(23,3), P(23, 23) e N(3, 23)
9. 2
Trace um arco que Marque um 10. a) heptágono regular
cruze a circunferência ponto A qualquer b) inscrito
usando um compasso na circunferência. c) aproximadamente 10,6 mm
com abertura de 4 cm
11.
e centro no último
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
ponto obtido.
FIM
distintos nessa
circunferência? 3 segmentos
congruentes a
cada 2 pontos
obtidos.
A Vista frontal. Vista lateral. Vista superior.
13. cone
14. a)
m
4 cm
3c
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
4
Respostas 267
Ilustrações:
Banco de imagens/
Arquivo da editora
b)
b) 9 unidades de medida de área
Atividades complementares
1. 20 unidades de medida de área
Vista frontal. Vista lateral. Vista superior. 2. AB 5 5 2 unidades de medida de comprimento;
15. Sim; se o prisma for reto, o quadrilátero da base for um qua- AC 5 5 2 unidades de medida de comprimento;
drado e a medida da altura do prisma for igual à medida BC 5 2 10 unidades de medida de comprimento; medi-
do lado desse quadrado, então esse prisma será um cubo (
da do perímetro: 10 2 1 2 10 unidades de medida de )
e, por isso, terá todas as vistas iguais a um quadrado. comprimento; isósceles.
3. 41 km
O que aprendi 4. 9,12 m 2
1. c 5. a) 50 km
2. e b) 1 h
I) Resposta pessoal. 6. a) 2 cm
II) Resposta pessoal. b) 2 3 cm
III) Exemplo de resposta: GeoGebra c) 24 3 cm 2
IV) Exemplo de resposta: arquiteto, desenhista técnico, designer
7. 64 π cm 2
de interiores.
8. (6 1 )
17 km
9. Exemplo de resposta: O sólido a seguir representa um túnel
7. Medidas com risco de desabamento. Para evitar um acidente, foi
decidido que o túnel será completamente preenchido. Cal-
17. Área e volume cule a medida do volume de terra necessário para tapá-lo.
Atividades Resposta: (360 1 90 π) m 3
1. a) 2 cm b) 2 cm c) 4 cm 2 O que aprendi
2. 92 cm 2
27 3
1. 9 π 2 cm 2
3. 8 3 cm 2 4
4. a) 32 3 cm 2
5. ( 64p 2 80 3 ) m 2
b) 64 3 cm 2
( ) (
2. a) A 24, 2 1 ; B 1 , 25 ; C 5, 2 1 ; D 1 , 4
2 2 2 2 ) ( ) ( )
6. 75 3 cm 2 b)
9 2
unidades de medida de comprimento
2
7. b
8. 880 cm 3 c) 18 2 unidades de medida de comprimento
9. 1 h 40 min 81 unidades de medida de área
d)
10. a) 90 cm 3 b) 144 cm 3 2
11. 4 800 cm 3 I) Resposta pessoal.
12. a) 35 dm 3 II) Exemplo de resposta: A área de um polígono regular é igual
b) aproximadamente 11,7 dm 3 ao produto do semiperímetro pela medida do comprimento
13. 325p do apótema.
III) Ambos podem ser calculados pelo produto da medida da área
14. 2m
da base pela medida da altura.
15. 5m
16. Exemplo de resposta: Um barril em forma de cilindro circular 8. Estatística e probabilidade
recebeu água até atingir a marca que corresponde ao diâ-
metro da base, conforme indicado na figura. Quantos litros 19. Estatística
de água, aproximadamente, foram colocados nesse barril? Atividades
Considere p 5 3,14. Resposta: aproximadamente 203,5 litros. 1. a) Espera-se que você escolha um gráfico de barras (horizon-
17. Sim; a medida do volume atual é V1 5 p ? (1 m)2 ? 3 m 5 3p m3 tais ou verticais) proporcionais às frequências absolutas
e o novo é V2 5 p ? (2 m)2 ? 3 m 5 12p m3. que representam, com título, identificação dos eixos e
18. c escala adequada. Exemplo de resposta:
19. Exemplo de resposta: Se o volume do prisma A é de 400 cm3,
268 Respostas
92,5 92,14
92,11
92
Número de pessoas
91,5
(em milhões)
91 90,76 90,64
90,5
90,38
90
89,5
89,49
89
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Ano
Fonte: IBGE, Pnad Contínua.
3. a) Espera-se que você escolha um gráfico de barras (horizontais ou verticais) proporcionais às frequências absolutas que
representam, com título, identificação dos eixos e escala adequada. Exemplo de resposta:
Banco de imagens/Arquivo da editora
20 000 18 145
15 000
9 240
10 000
Fonte dos dados: FÓRUM
3 471 Brasileiro de Segurança
5 000 Pública. Anuário Brasileiro
de Segurança Pública 2017.
0 Disponível em: <http://
Rio Grande do Paraná Santa Catarina www.forumseguranca.
Sul org.br/wp-content/
uploads/2017/12/
Estado ANUARIO_11_2017.pdf>.
Acesso em: 10 nov. 2018.
b) Me 5 10 285,3
c) Paraná
d) Espera-se que você escolha um gráfico de setores com os valores percentuais aproximados: Paraná 5 29,95%; Rio Grande
do Sul 5 58,80% e Santa Catarina 5 11,25%.
Banco de imagens/Arquivo da editora
11,25%
29,95%
Paraná
Respostas 269
Taxas
4. 1
4,00%
1024
3,00%
5. a) 1
2,00% 3
b) 1
1,00% 3
0,00% 6. 16%
2009 2010 2011 2012 2013
Ano Atividades complementares
Fonte dos dados: IBGE. 1. a) Espera-se que você escolha um gráfico de segmentos.
5. a) Apesar de a escala no eixo vertical estar correta, as me- Exemplo de resposta:
didas das alturas das barras referentes aos candidatos
30 0
25 22 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 2014 2016
20 Ano
15
15 Dados disponíveis em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia
10 8 sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/18470-em2016-
10
5 expectativa-de-vida-era-de-75-8-anos>. Acesso em: 20 nov. 2018.
5
0 b) 14,36
Branco B C D E Não c) 1940, 1950, 1960, 1970 e 1980
nulos sabe
Candidatos 2. a) urgência relativa
Dados eleborados pelo autor. b) Resposta pessoal.
6.
Banco de imagens/Arquivo da editora
3. 2
Opinião da população sobre as reformas
5
4. b
10% 5. e
Contra 6. a) 6 caminhos
25% b) 2 = 1
A favor 6 3
65%
Indiferente 7. a) 7
9
b) 2
5
c) 1
19
Dados eleborados pelo autor.
270 Respostas
20 18
16,6 15,9
15
10
5
0
Belém Rio Macapá Manaus Boa Palmas Porto
Branco Vista Velho
Capitais
Fonte: Vigitel 2017. Dados disponíveis em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2017_
vigilancia_fatores_riscos.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2018.
Pratique mais!
Exemplo de resposta: gráfico de linha, pois ele favorece a visualização da evolução da variável em um período de tempo. Banco de imagens/Arquivo da editora
,9
20
,
,9
18
18
18
,4
,5
17
18
17
17
1
16
Percentual (%)
16
,
,3
15
,7
14
3
13
14
,
13
,8
11
12
10
8
6
4
2
0
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Ano
Página 182
Analisando os dados
a) Respota pessoal. b) Respota pessoal. c) Respota pessoal.
Pratique mais!
Resposta pessoal.
Respostas 271
Bibliografia
BOYER, C. História da Matemática. CAZORLA, I.; SANTANA, E. LOPES, C. A. E. A probabilidade e a
São Paulo: Blucher, 2010. Do tratamento da informação estatística no Ensino Fundamental:
BRASIL. Ministério da Educação. ao letramento estatístico. Itabuna: uma análise curricular. Campinas:
Via Litterarum, 2010. Ed. da Unicamp, 1998.
Secretaria de Educação Básica.
Diretoria de Currículos e Educação CHARNAY, R. Aprendendo com a LORENZATO, S. Para aprender
Integral. Diretrizes Curriculares resolução de problemas. In: PARRA, Matemática. Campinas: Autores
C.; SAIZ, I. Didática da Matemática. Associados, 2006.
Nacionais da Educação Básica,
Brasília: MEC/SEB/DICEI, 2013. Porto Alegre: Artmed, 2009. MIGUEL, A.; MIORIN, M. A.
História na educação matemática
______. Ministério da Educação. Base Coleção Tópicos de história da
– propostas e desafios. Belo
Nacional Comum Curricular. Brasília, Matemática para uso em sala de
Horizonte: Autêntica, 2011.
2017. Disponível em: <http:// aula. São Paulo: Atual, 1992.
ONUCHIC, L. R. Ensino-aprendizagem
basenacionalcomum.mec.gov.br/ COXFORD, A. F.; SHULTE, A. P. de Matemática através da resolução
a-base>. Acesso em: 13 out. 2018. As ideias da Álgebra. São Paulo: de problemas. In: BICUDO, M. A.
______. Ministério da Educação Atual, 1994. V. (Org.). Pesquisa em educação
e do Desporto/Secretaria de CURY, H. N. Análise de erros – matemática: concepções e
Educação Fundamental. Parâmetros o que podemos aprender com perspectivas. São Paulo: Ed.
Curriculares Nacionais (PCN). as respostas dos alunos. Belo da Unesp, 1999. p. 199-218.
Brasília, 1997. Horizonte: Autêntica, 2007. (Seminários & Debates).
FAZENDA, I. C. A. Interpretação POLYA, G. A arte de resolver
CAMPOS, C. R. et al. Educação
e interdisciplinaridade no ensino problemas. Rio de Janeiro:
estatística – teoria e prática
Interciência, 1995.
em ambientes de modelagem brasileiro: efetividade ou ideologia.
São Paulo: Loyola, 2011. PONTE, J. P. et al. Investigações
matemática. Belo Horizonte:
matemáticas na sala de aula.
Autêntica, 2011. IFRAH, Georges. Os números.
Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
CAVALCANTI, A. C. S. Educação São Paulo: Globo, 1989.
POZO, J. I. (Org.). A solução de
matemática e cidadania: um olhar KRULIK, S.; REYS, R. E. A resolução problemas – aprender a resolver,
através da resolução de problemas. de problemas na matemática resolver para aprender. Porto
Tese de doutorado, UFPB, 2010. escolar. São Paulo: Atual, 2010. Alegre: Artmed, 1998.
Disponível em: <https://repositorio. LINDQUIST, Mary Montgomery; SKOVSMOSE, O. Towards a
ufpb.br/jspui/bitstream/tede/4910/1/ SHULTE, Albert P. (Org.). Philosophy of Critical Mathematics
arquivototal.pdf>. Acesso em: Aprendendo e ensinando geometria. Education. Dordrecht: Kluwer
4 out. 2018. São Paulo: Atual, 1994. Academic Publishes, 1994.
272