Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de
Fadas
“Se quiser que os seus filhos
sejam brilhantes, conte contos de
fadas para eles.
Se quiser que sejam ainda mais
brilhantes, conte ainda mais
contos de fadas.”
Albert Einstein
APRESENTAÇÃO
Rudolf Steiner
APRESENTAÇÃO
Texto escrito pela Pedagoga Juliane Carvalho
09 O mingau doce
11 Moedas estrelas
16 Rapunzel
21 O Chapeuzinho Vermelho
25 Os figos da figueira
28 A menina dos brincos de ouro
31 Sapo Rei
36 A Beterraba
37 O Ursinho Koala
Pesico e Pesaco
Gestos que contam e encantam - MÃOS
A partir de 2 anos
6
Pequena Concha
Histórias Curativas - Susan Perrow
Use elementos no colo para contar
A partir de 2 anos
8
O mingau doce
Conto de fadas dos Irmãos Grimm
A partir de 3 anos
Houve, uma vez, uma moça muito A moça correu para levar a
pobre e muito piedosa, que vivia só panelinha à mãe; desde, então,
com a mãe. Chegou um dia em que ficaram livres da fome, e elas
nada mais tinham para comer. comiam mingau doce sempre que
Então, a moça foi à floresta em queriam. Um dia em que a moça
procura de alguma coisa e lá tivera de sair, a mãe disse:
encontrou uma velha que conhecia a -Faz mingau, panelinha!
sua situação. A velha deu-lhe uma A panelinha pôs-se a fazer o
panelinha que bastava dizer: delicioso mingau e a mãe comeu,
-Faz mingau panelinha e logo a comeu, até não poder mais. Agora
panelinha preparava um mingau queria mandar a panelinha parar
doce, de farinha, que era uma mas, não sabia a palavra
delícia. E bastava dizer: convencional.
- Pára, panelinha! E ela parava de
fazer mingau.
9
O mingau doce
Faltava apenas encher uma última casa quando, finalmente, chegou a moça que
disse:
- Chega, panelinha!
A panelinha logo parou de fazer mingau. Mas, quem quisesse ir à cidade, tinha
que abrir caminho comendo mingau.
10
Moedas estrelas
Conto de fadas dos Irmãos Grimm
A partir de 4 anos
E ra uma vez uma pobre menina, cujos pais haviam morrido. Era tão
pobre, que não tinha nem quarto para morar, nem caminha para dormir;
nada mais possuía além da roupa do corpo e um pedacinho de pão, que uma
pessoa caridosa lhe havia dado.
Contudo, era a menina muito boa e piedosa.
Como se achava completamente abandonada de todo o mundo,
pôs-se a vaguear de cá e de lá pelos campos, confiante no bom Deus.
11
Moedas estrelas
No caminho, encontrou um
mendigo, que lhe disse:
- Dê-me alguma coisa para comer!
Estou com tanta fome!
A menina deu-lhe o pedaço de pão que
tinha, dizendo-lhe:
- Que Deus o abençoe!
E continuou o caminho. Logo depois
encontrou uma menina que chorava e
disse-lhe:
- Tenho tanto frio na cabeça!
Dê-me alguma coisa para cobrir. Ela Ela tirou a sua última peça de
tirou prontamente o gorro e entregou à roupa e entregou à menina.
criança. Pouco mais adiante, encontrou Depois de ficar sem nada, sem
outra criança que estava trêmula de frio um farrapo no corpo, ficou lá no
e não tinha sequer um casaco para se bosque muito sozinha. Mas, no
agasalhar. Ela tirou o seu e entregou- mesmo instante, as estrelas do céu
lhe. Finalmente, mais além, outra puseram-se a cair, e ela viu que
menina pediu-lhe a saia; ela eram lindas moedas reluzentes.
imediatamente deu-lhe a sua. Por fim, E, embora ela se tivesse
chegou a um bosque e já caía à noite. despojado da sua camisa, o seu
Aproximou-se lhe outra menina e lhe corpo foi coberto por uma nova
pediu a camisa; a boa criatura pensou: camisa do mais puro fio linho.
- Já é noite escura, ninguém me verá. Então, recolheu nela as
Portanto, posso bem dar-lhe a minha brilhantes moedas estrelas e ficou
camisa. rica para o resto da vida.
12
A Rainha das Abelhas
Conto de fadas dos Irmãos Grimm
A partir de 4 anos
13
A Rainha das Abelhas
14
A Rainha das Abelhas
15
Rapunzel
Conto de fadas dos Irmãos Grimm
A partir de 4 anos
16
Rapunzel
17
Rapunzel
18
Rapunzel
19
Rapunzel
20
Chapeuzinho Vermelho
Conto de fadas dos Irmãos Grimm
A partir de 4 anos
21
Chapeuzinho Vermelho
22
Chapeuzinho Vermelho
23
Chapeuzinho Vermelho
Foi pegar a sua espingarda, mas lembrou-se de que o lobo poderia ter comido a avó
e que talvez ainda fosse possível salvá-la; então pegou uma tesoura e pôs-se a cortar-
lhe a barriga, cuidadosamente, enquanto ele dormia.
- Ai que medo eu tive! Como estava escuro na barriga do lobo! Em seguida, saiu
também a vovó, ainda com vida, embora respirando com dificuldade.
E Chapeuzinho Vermelho correu a buscar grandes pedras e com elas encheram a
barriga do lobo.
Quando este acordou e tentou fugir, as pedras pesavam tanto que caiu e morreu.
Os três comemoraram a vitória. O caçador tirou a pele do lobo e levou-o embora; a
vovó comeu o bolo e bebeu o vinho trazidos por Chapeuzinho Vermelho e logo
sentiu-se completamente reanimada. Enquanto isso, Chapeuzinho Vermelho dizia
para si mesma: "Nunca mais sairei da estrada para correr pela floresta, quando a
mamãe me proibir!"
24
Os figos da figueira
Conto Tradicional Brasileirol
A partir de 4 anos
25
Os figos da figueira
26
Os figos da figueira
Decidiu cortar a planta e queimar, além de cortar parte dos galhos, livrar a
figueira de sombra que escondia suas folhas. Um dia o jardineiro veio, para
nunca mais. Ao preparar o facão para o primeiro corte, ouviu:
“Ô, jardineiro de meu pai, não maltrates meus cabelos.Minha mãe me penteou, A
madrasta me enterrou. Pelos figos da figueira que o passarinho bicou”.
27
Conto tradicional brasileiro
A partir de 4 anos
Havia uma menina que morava - Fui eu que peguei seu brinquinho de
com o pai dela, a mãe dela tinha ouro e vou pegar você também!
morrido, mas antes de morrer havia Ele pegou a menina e colocou em um
dado um par de brincos de ouro pra surrão que carregava. Amarrou o
menina que ela amava muito. No surrão, colocou nas costas e começou a
fundo de sua casa havia um riacho caminhar.Andou, andou... Até que
onde a menina gostava muito de tomar encontrou uma casa. Bateu à porta,
banho todos os dias, mas antes de se uma mulher atendeu, viu aquele
banhar ela deixava os brinquinhos de homem estranho e perguntou:
ouro em uma pedra para não perder. -Pois não, o que o senhor deseja?Ele
Um dia a menina estava no riacho e ao respondeu:
sair não encontrou os brincos na -Eu preciso de um prato de comida,
pedra, ficou tão desesperada que estou faminto! A senhora pode me
imediatamente começou a procurar arrumar?
sem encontrar. Fez até uma música - Ah, não tenho comida agora, o
para ajudar a procurar: almoço já foi feit0 e todos já comeram,
“Bem que meu pai falou que eu não fosse não tenho nada. Respondeu a
lá no rio... Adeus meu brinquinho de mulher.Ele insistiu, até que disse:
ouro,Ai, Ai...” -E, se eu fizer meu surrão cantar a
Em um determinado instante um senhora me dá um prato de comida?
homem, muito estranho, saltou de - Surrão cantar!! Essa é boa, e surrão
uma moita e disse: lá canta!
28
A menina dos brincos de ouro
- Se você fizer seu surrão cantar -Pois não, o que o senhor deseja?
lhe dou toda comida que está na Ele respondeu:
dispensa. Respondeu a mulher. -A senhora tem um pouco de
O homem então olhou para o Surrão, dinheiro para me arrumar? Ela
pegou um varão e disse: respondeu:
- Canta, canta meu surrão senão lhe -Não, não tenho. Já é tarde e todos
meto o varão! A menina que estava saíram para trabalhar e não guardo
no surrão com muito medo não se dinheiro aqui.
lembrava de nenhuma música, - Mas e se eu fizer o meu surrão
somente daquela que ela fez na beira cantar, a senhora arruma um
do rio para encontrar os brinquinhos dinheiro para mim? Ele voltou a
de ouro, e então cantou: dizer. Ela continuou falando:
-Não, não insista. Aqui você não vai
“Bem que meu pai falou que eu não fosse receber dinheiro. E ele tornou a
lá no rio... Adeus meu brinquinho de pedir:
ouro, Ai, Ai...” -Por favor! Tanto insistiu que a
mulher falou:
A mulher ficou encantada com o -Tudo bem, se o seu surrão cantar
surrão mágico e deu ao homem toda a eu lhe dou todo dinheiro que tenho
comida que estava na sua dispensa. E no meu colchão! O homem então
ele ficou muito animado. Continuou olhou para o surrão, pegou o varão e
sua caminhada, andou, andou... E disse:
encontrou outra casa, bateu à porta. -Canta, canta meu surrão senão lhe
Uma mulher atendeu, viu aquele meto o varão! A menina que já estava
homem estranho e disse: tremendo de medo cantou: (com uma
voz mais chorosa)...
29
A menina dos brincos de ouro
“Bem que meu pai falou que eu não -Canta sim. Quer ver? Respondeu
fosse lá no rio... Adeus meu brinquinho de o homem.
ouro, Ai, Ai...” -Quero sim! Disse o pai da menina.
Mas o homem pensou melhor e disse:
A mulher, que era comadre do pai da -E o que eu ganho com isso?
menina e sabia que ele estava -Dinheiro, respondeu o pai. Vou
procurando ela há muito tempo, lhe dar muito dinheiro.
reconheceu a voz da menina. E teve O homem ficou animado, e foram os
uma ideia. Convidou o homem para dois para varanda. Pegou o varão e
tomar um café na cozinha, saiu então falou:
por outra porta, foi até a casa do pai -Canta, canta meu surrão senão lhe
da menina e gritou: meto o varão! E, nada.... Tornou
-Compadre acho que sei onde esta então a dizer:
sua filha. E contou a história para ele. -Canta, canta meu surrão senão lhe
O pai da menina saiu correndo e meto o varão! Nada, de novo...
encontrou o surrão na varanda da Como o surrão não cantou. Ele
casa, abriu ele, e viu sua filha lá desceu o varão, e escutou: Miau,
dentro. Retirou ela de lá, deu para a Miau, Miau... Quando ele percebeu
comadre e mandou as duas irem para que tinha sido logrado, correu.
sua casa. Colocou no surrão 7 Correu tanto que dizem estar
gatinhos e amarrou, foi até a cozinha correndo até hoje! O pai da menina
ter com o homem: correu atrás dele, mas não o alcançou.
-Olá, boa tarde! Minha comadre Voltou para casa, encontrou a menina
disse que você tem um surrão mágico de banho tomado, trança no cabelo e
é verdade? E o homem respondeu: os dois brinquinhos de ouro na
-Sim, é verdade. orelha.
-Diz que ele canta? Falou o pai.
30
Sapo Rei
Conto de fadas dos Irmãos Grimm
A partir de 4 anos
31
Sapo Rei
32
Sapo Rei
33
Sapo Rei
34
Sapo Rei
O fiel Henrique ficara tão triste quando seu amo foi transformado em sapo,
que mandou colocar três aros de ferro em volta do seu coração, para que ele
não partisse de dor e tristeza. A carruagem viera para levar o príncipe de volta
ao seu reino. O fiel Henrique ajudou os dois a subir na carruagem, colocou-se
de novo na traseira e ficou felicíssimo com a libertação. Depois que eles já
tinham vencido uma parte do caminho, o príncipe ouviu um estalo atrás dele,
como se algo se tivesse quebrado. Ele se voltou e gritou:
“Henrique, o carro está quebrado!” “O carro não, príncipe amado. É um aro
do meu coração cheio de dor e compaixão Por vós, no poço aprisionado, E em
feio sapo transformado.”
Ouviu-se mais um e outro estalo, e o príncipe pensou de cada vez que era a
carruagem se quebrando, mas eram apenas os aros que se soltavam do coração
do fiel Henrique, porque agora o seu amo estava livre e feliz.
35
A Beterraba
Conto Rítmico
V
A partir de 2 anos
36
O Ursinho Koala
Histórias curativas
A partir de 3 anos
M amãe Ursa Koala e seu filhinho viviam na mais alta da árvore. O dia
todo Mamãe Ursa subia de um galho para o outro, pegando folhas
suculentas, para alimentar seu bebê faminto. Quando todas as melhores folhas
galho terminavam, subia para o próximo galho como o bebê koala segurando
firme em suas costas.
37
O Ursinho Koala
Havia tantos galhos na árvore que, todo dia, Mamãe Koala mudava para um
novo galho para encontrar folhas suculentas para seu bebê. Todo dia para cima
ou para baixo, ela subia ou descia com seu bebê Koala nas costas. Ele estava
sempre tão faminto! E a cada dia o bebê Koala crescia cada vez mais, comendo
folhas suculentas no café da manhã, no almoço e no chá – crescendo cada vez
mais!
Quanto mais ele crescia, mais pesado ele ficava, até que ficou tão pesado que
era difícil para Mamãe Koala carregá-lo nas costas – e ainda mais difícil, subir e
descer da árvore com ele. Mamãe Koala estava ficando cansada desse trabalho
duro. Um dia, enquanto estava sentada num galho e o bebê estava chorando
– Estou com fome!
– Mamãe Koala estava tão cansada que caiu no sono. E dormiu tão pesado que
o bebê Koala não conseguia acordá-la, não importava o quanto gritasse.
Finalmente, o bebê Koala desceu das costas da mãe e sentou-se num galho
perto da mãe adormecida. Em cima ele podia ver folhas gostosas para comer –
ele estava com tanta fome! Como ele gostaria de pegar aquelas folhas
suculentas para seu almoço!
38
O Ursinho Koala
Bebê Koala pensou – talvez eu seja grande o suficiente para subir sozinho e
pegar as folhas suculentas para mim. Ele sentou-se por um tempo – as folhas
estavam tão suculentas.
Então, ele começou a subir o tronco – ele tinha um pouco de medo, mas foi
mais fácil do que ele imaginava. Suas patas de bebê tinham crescido e eram
grandes e fortes. Elas impediam que ele caísse. Para cima e para cima, cada vez
mais alto, ele subia, finalmente alcançou o próximo galho. Arrastou-se com
cuidado. Olhando para baixo, ele via sua mãe dormindo no galho abaixo. Ele
estava tão alto que se sentia corajoso. Bem a sua frente, estavam as folhas
suculentas, ele pegou algumas para seu almoço e sentou-se sozinho na arvore,
comendo.
Mais tarde Mamãe Koala acordou e olhou em volta. Onde estava seu bebê?
Ela olhou para baixo, ele teria caído? Bebê Koala não estava em nenhum lugar.
Então ela ouviu um barulho e olhou para cima. Lá estava seu bebê num galho
mias alto, ele não era mais bebê, mas um Koala sozinho almoçando.
Mamãe Koala sorriu. Então, subiu a árvore e sentou-se com o seu Urso
Koala. Juntos pegaram as folhas suculentas para o almoço e o chá e comeram,
nham, nham, nham.
39
Publicação da Escola Casa Buriti - Agosto/2020
Contos de Fadas
Textos: Extraídos de liivros de contos de fadas e contos tradicionais.
Pesquisa: Equipe pedagógica da escola Casa Buriti
Revisão: Equipe pedagógica da escola Casa Buriti
Design Gráfico e Edição: Luiz Menezes
Imagens: Arquivos da escola | Google imagens