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PREPARA PARÁ

ENSINO FUNDAMENTAL | ANOS FINAIS | MATEMÁTICA

MATERIAL DO

9º-
PROFESSOR

A NO
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
MATEMÁTICA
Arlete Ap. Olıveıra de Almeıda (coord.),
Adrıana Mendonça, Cátıa Aparecıda Barbosa,
Crıstıane de Souza Pereıra, Julıana C. Nascımento
Casado e Marıa Lúcıa de Santana Borges

9
ANO
Presidência: Guilherme Mélega
Vice-presidência de Soluções e Serviços Educacionais:
Camila Montero Vaz Cardoso
Direção de Negócios: Elzimar Gouvea de Albuquerque
Direção de Educação: Aldeir Antonio Neto Rocha
Direção Editorial: Lidiane Vivaldini Olo
Coordenação de Projeto: Hydnéa Ponciano Domingueti
Coordenação Editorial: Camila Camilo
Autoras: Arlete Ap. Oliveira de Almeida (coord.), Adriana Mendonça, Cátia Aparecida
Barbosa, Cristiane de Souza Pereira, Juliana C. Nascimento Casado e Maria Lúcia de
Santana Borges
Planejamento, Controle de Produção e Indicadores:
Flávio Matuguma (ger.), Juliana Batista (coord.),
Jayne Ruas e Vivian Mendes Moreira
Revisão: Letícia Pieroni (coord.), Aline Cristina Vieira, Anna Clara Razvickas,
Carla Bertinato, Carolina Guarilha, Daniela Lima, Danielle Modesto, Diego Carbone,
Elane Souza de Paula Vicente, Gisele Valente, Helena Settecerze, Kátia S. Lopes Godoi,
Lilian M. Kumai, Luana Marques, Luíza Thomaz, Malvina Tomáz, Marília H. Lima,
Paula Freire, Paula Rubia Baltazar, Paula Teixeira, Rafael Simeão, Raquel A. Taveira,
Ricardo Miyake, Shirley Figueiredo Ayres, Tayra Alfonso, Thaise Rodrigues e Thayane Vieira
Iconografia e Tratamento de Imagens: Roberta Bento (ger.),
Iron Mantovanello (coord.), Thaisi Lima e
Ligia Dona de Souza (pesquisa iconográfica) e Fernanda Crevin (tratamento de imagens)
Licenciamento de Textos: Roberta Bento (ger.),
Iron Mantovanello (coord.), Raisa Maris Reina e Liliane Rodrigues
Arte: Fernanda Costa (ger.), Kleber de Messas (líder de projeto), Aleksander Scheidegger,
Ana Clara Xavier, Anna Julia Medeiros, Carlos Roberto de Oliveira, Carol Luik,
Cassio de Moura, Danielle dos Santos, Elidia Fernandes, Felipe Cabral,
Francisco Claudio Moreira, Jorge Adriano Savi, Karina Vizeu Winkaler,
Paula Samico, Rafael de Oliveira e Sarah Takechi
Design: Erik Taketa (coord.) e Gustavo Vanini (proj. gráfico e capa.)

Todos os direitos reservados por Somos Sistemas de Ensino S.A.


Avenida Paulista, 901, 6o andar – Bela Vista
São Paulo – SP – CEP 01310-200
http://www.somoseducacao.com.br

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação

PREPARA Somos educação : Ensino fundamental : anos finais


: 9º ano : Matemática : professor / Arlete Ap. Oliveira de
Almeida...[et al]. -- 1. ed. -- São Paulo : Somos Sistemas
de Ensino, 2023.

Outros autores: Adriana Mendonça, Breno Costa, Carolina


Santos, Juliana C Nascimento Casado, Laércio Gomes Pereira,
Mayara dos Santos Zanardi e Hugo Valença de Araújo
ISBN 978-65-5969-224-8

1. Matemática (Ensino fundamental) I. Almeida, Arlete Ap.


Oliveira de

23-3558 CDD 372.7

Angélica Ilacqua CRB-8/7057

2023
Ilustração da capa:
ISBN 9786559692231 (Aluno) Desenho “Comunidade sustentável”, feito por
ISBN 9786559692248 (Professor) Jaiane Leandro Ramos, estudante da 2a série do
Código da obra: 838944 (Aluno)
Ensino Médio na escola E.E.E.M. Murumuru – Anexo
Código da obra: 838794 (Professor)
1a edição
I – Some, de Xinguara.
1a impressão Foi selecionado no concurso
‘’Prepara COP30”, realizado pela Secretaria
Impressão e acabamento de Estado da Educação do Pará (Seduc-PA).

Uma publicação

2
APRESENTAÇÃO

Olá, estudante!
Este livro conta com uma capa muito bonita. Foi desenhada
por seus colegas estudantes de escolas da rede estadual
aqui do Pará. Eles participaram do concurso ‘’Prepara COP30”,
realizado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
Belém será sede do evento mais importante sobre clima da
atualidade — a COP30, no ano de 2025. Até lá, estamos preparando uma série de
ações para todos vocês. Acompanhem!
Dito isso, este livro será a sua companhia nas próximas aulas. Cuide dele com
carinho!
Temos certeza de que as atividades aqui contidas apoiarão a sua aprendizagem e
o seu desenvolvimento, principalmente em relação às habilidades aferidas pelo
Sistema de Avaliação da Educação Básica, o SAEB, que analisa a qualidade da
Educação Básica oferecida pelas redes de ensino do Brasil.
Aproveite suas aulas ao lado do(a) seu(ua) professor(a) e de seus colegas. Essas
experiências irão lhe preparar para as próximas etapas da sua trajetória escolar e
da sua vida.
Bons estudos!

Helder Barbalho Rossieli Soares


Governador do Estado do Pará Secretário de Estado de
Educação do Pará.

3
EÚDOS
QUADRO DE CONT
MATEMÁTICA

Aqui está a organização das habilidades exploradas em cada capítulo e os respectivos descritores:

9o ano do Ensino Fundamental


Eixo curricular Objeto do conhecimento Habilidade Desc.
Números e operações; Álgebra e Funções Operações envolvendo números naturais Resolver problemas com números naturais, envolendo diferentes significados D19
das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).

Números e operações; Álgebra e Funções Reta numérica: números inteiros Identificar a localização de números inteiros na reta numérica. D16
Capítulo 1

Espaço e Forma Localização e movimentação: pontos de Identificar a localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras D1
referência, direção e sentidos representações gráficas.
Grandezas e Medidas Unidades de medidas de tempo Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medida. D15
Tratamento da Informação Informações: tabelas e gráficos Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou D36
gráficos.
Números e operações; Álgebra e Funções Operações com números inteiros: adição, Efetuar cálculos que envolvam operações com números inteiros (adição, D18
subtração, multiplicação, divisão e subtração, multiplicação, divisão, potenciação).
potenciação
Números e operações; Álgebra e Funções Resolução de problemas envolvendo Resolver problema envolvendo a operação de multiplicação entre um número D20
Capítulo 2

números inteiros natural e um número inteiro.


Espaço e Forma Propriedades dos triângulos Identificar propriedades de triângulos pela comparação de medidas de lados e D3
ângulos.
Grandezas e Medidas Conversão entre medidas de comprimento Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medidas. D15
Tratamento da Informação Informações: tabelas e gráficos Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou D36
gráficos.
Números e operações; Álgebra e Funções Números racionais e suas diferentes Reconhecer as diferentes representações de um número racional. D21
representações
Números e operações; Álgebra e Funções Número racional: representação decimal Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma D24
extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existência de
Capítulo 3

“ordens” como décimos, centésimos e milésimos.


Espaço e Forma Ângulos: conceito e classificação Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos D6
retos e não retos.
Grandezas e Medidas Perímetro de figuras planas Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas. D12
Tratamento da Informação Gráficos de colunas Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou D36
gráficos.
Números e operações; Álgebra e Funções Diferentes representações dos números Identificar fração como representação que pode ser associada a diferentes D22
racionais: números decimais significados.
Números e operações; Álgebra e Funções Números racionais na reta numérica Identificar a localização de números racionais na reta numérica. D17
Capítulo 4

Espaço e Forma Circulo e circunferência Reconhecer círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas D11
relações.
Grandezas e Medidas Área de figuras planas Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas. D13
Tratamento da Informação Informações: tabelas e gráficos Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou D36
gráficos.
Números e operações; Álgebra e Funções Frações equivalentes Identificar frações equivalentes. D23
Capítulo 5

Espaço e Forma Propriedades dos quadriláteros Identificar relação entre quadriláteros por meio de suas propriedades. D4
Grandezas e Medidas Conversão entre medidas de massa Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medidas. D15
Tratamento da Informação Gráficos de linhas Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou D36
gráficos.

4
9o ano do Ensino Fundamental
Eixo curricular Objeto do conhecimento Habilidade Desc.
Números e operações; Álgebra e Funções Operações com números racionais Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais(adição, D25
subtração, multiplicação, divisão, potenciação).
Números e operações; Álgebra e Funções Resolução de problemas com números Resolver problema com números racionais envolvendo as operações (adição, D26
racionais subtração, multiplicação, divisão, potenciação).
Capítulo 6

Espaço e Forma Ampliação e redução de figuras poligonais Reconhecer a conservação ou modificação de medidas de lados, do perímetro, D5
da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas
quadriculadas.
Grandezas e Medidas Área de figuras planas Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas. D13
Tratamento da Informação Problemas envolvendo tabelas e/ou gráficos Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos D37
que as representam e vice-versa.
Números e operações; Álgebra e Funções Associar frações mais usuais à porcentagem Resolver problema que envolva porcentagem. D28
Espaço e Forma Planificações de figuras tridimensionais Identificar propriedades comuns e diferença entre figuras bidimensionais e D2
Capítulo 7

tridimensionais, relacionando-as com as suas planificações.


Grandezas e Medidas Perímetro de figuras planas Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas. D12
Tratamento da Informação Problemas envolvendo tabelas e/ou gráficos Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos D37
que as representam e vice-versa.
Números e operações; Álgebra e Funções Cálculo do valor aproximado de radicais Efetuar cálculo simples com valores aproximados de radicais. D27
Espaço e Forma Ampliação e redução de figuras Reconhecer que as imagens de uma figura construída por uma transformação D7
Capítulo 8

homotética são semelhantes, identificando propriedades e/ou medidas que se


modificam ou não se alteram.
Grandezas e Medidas Volume de blocos retangulres Resolver problemas envolvendo noções de volume. D14
Tratamento da Informação Problemas envolvendo tabelas e/ou gráficos Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos D37
que as representam e vice-versa.
Números e operações; Álgebra e Funções Variação entre grandezas Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre D29
grandezas.
Espaço e Forma Polpigonos regulares Resolver problema utilizando propriedades de polígonos (soma dos ângulos D8
Capítulo 9

internos, número de diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno nos


polígonos regulares).
Grandezas e Medidas Volume de blocos retangulres Resolver problemas envolvendo noções de volume. D14
Tratamento da Informação Gráfico de colunas Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos D37
que as representam e vice-versa.
Números e operações; Álgebra e Funções Expressão algébrica Identificar a expressão algébrica que expressa uma regularidade observada D32
em sequências de números ou figuras (padrões).
Números e operações; Álgebra e Funções Valor númérico de uma expressão algébrica Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica. D30
Capítulo 10

Espaço e Forma Planificação de figuras tridimensionais Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos D2
redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.
Grandezas e Medidas Conversão entre medidas Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medidas. D15
Tratamento da Informação Gráficos de linhas Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos D37
que as representam e vice-versa.
Números e operações; Álgebra e Funções Equação do 1o grau Identificar uma equação ou inequação de 1o grau que expressa um problema. D33
Números e operações; Álgebra e Funções Equação do 2o grau Resolver problema que envolva equação do 2o grau D31
Capítulo 11

Espaço e Forma Coordenadas cartesianas Interpretar informações apresentadas por meio de coordenadas cartesianas. D9
Grandezas e Medidas Área de figuras planas Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas. D13
Tratamento da Informação Problemas envolvendo tabelas e/ou gráficos Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos D37
que as representam e vice-versa.
Números e operações; Álgebra e Funções Sistemas de equações do 1o grau: Identificar um sistema de equações do 1o grau que expressa um problema. D34
representação algébrica e geométrica
Capitulo 12

Números e operações; Álgebra e Funções Sistemas de equações do 1o grau: Identificar a relação entre as representações algébricas e geométricas de um D35
representação algébrica e geométrica sistema de equações do 1o grau.
Espaço e Forma Relações métricas no triângulo Utilizar relações métricas do triângulo retângulo para resolver problemas D10
significativos.
Grandezas e Medidas Volume de blocos retangulres Resolver problemas envolvendo noções de volume. D14

5
Conheça o materıal
Cada parte deste livro foi construída para, ao longo das atividades, você e seus colegas
desenvolverem novas habilidades e novos conhecimentos, além de exercitar os já
desenvolvidos. Veja como o material está estruturado:

Capítulo

O título do capítulo apresenta uma


síntese do que será abordado

NTOS
OPERAÇÕES: CONJU
CA

TU
LO

1 NUMÉRICOS
Atividade 1 – Decomposição dos
números naturais
Explorando as ideias
Você se lembra de como é possível decompor um número? Conhecer essas infor-
mações é importante para que possamos compreender as operações matemáticas
que normalmente realizamos. Para isso, temos o quadro posicional de valores:
Unidades de milhar Unidades simples
Centena Dezena Unidade Centena Dezena Unidade
1 5 6 8

O número 1 568 possui 1 unidade de milhar, 5 centenas, 6 dezenas e 8 unidades.


Dizemos que esse número possui quatro ordens (das unidades, dezenas, centenas
e unidades de milhar) e 2 classes (das unidades simples, que está completa, e das
Atıvıdade
unidades de milhar, que está incompleta).
Temos duas formas de decompor o número: na forma aditiva e na multiplicativa.
Acompanhe:
Cada capítulo está dividido
Forma aditiva: 1000 + 500 + 60 + 8
Forma multiplicativa: 1 3 1 000 1 5 3 100 1 6 3 10 1 8 3 1
em várias atividades

AGORA É SUA VEZ!

1 Observe o número natural representado no quadro: Atividade 5 - Medida de tempo


Classes Bilhões Milhões Milhares Unidades simples
Explorando as ideias
Ordens C D U C D U C D U C D U
O tempo pode ser entendido como o período de duração em que as coisas acon-
Número 9 1 2 4 8 0 0 7 3 0
tecem. As unidades de medidas de tempo mais utilizadas são a hora (h), o minuto
(min) e o segundo (s). A unidade-padrão de medida de tempo, pelo Sistema Interna-
Quantas ordens possui esse número? cional de Medidas, é o segundo (s).
MATEMÁTICA

Observe os múltiplos do segundo no quadro apresentado a seguir:


a) E quantas classes?
Unidades de medida de tempo
b) Escreve como se lê esse número. Múltiplos Unidade-Padrão
Hora (h) Minuto (min) Segundo (s)

10 3 600 s 60 s 1s

Para os múltiplos do segundo, é empregado o sistema sexagesimal – usa-se a


base sessenta. Ou seja, cada unidade é 60 vezes a anterior seguinte ou cada unidade
1
é da unidade seguinte.
60
Observe:
• 1 h = 60 min
• 1 min = 60 s
• 1 h = (60 á 60) s = 3 600 s
Para facilitar essa conversão, podemos utilizar o quadro de unidades de tempo,
multiplicando ou dividindo por 60.
3 60 3 60

horas minutos segundos

4 60 4 60

AGORA É SUA VEZ!

1 Lúcia trabalha 420 min diariamente escrevendo livros. Qual o tempo de trabalho diário que Lúcia
dedica ao escrever livros em:
a) segundos?
b) horas?
MATEMçTICA

2 Roberto gastou 14 400 s para ir da cidade de Cajueiro até a cidade de Pitangueira. Quantas horas
Roberto gastou para fazer essa viagem?

18

Explorando as ıdeıas
Esta seção inicia o capítulo, com uma apresentação dos
conceitos explorados

6
CAPÍTULO 4

Atividade 3 – Círculo e circunferência Discuta a diferença


entre circunferência e
círculo, considerando
As formas arredondadas estão presentes de forma marcante à nossa volta: na que esse conceito
nem sempre é claro
natureza, na Arte, na Arquitetura e em objetos que fazem parte do nosso dia a dia. para o estudante. Além
disso, apresente os
Muitos objetos do cotidiano lembram circunferências e círculos. elementos de círculos
e circunferências,
como centro, raio,
Saiba++
Saiba corda e diâmetro.

Circunferência é uma figura geométrica constituída de todos os pontos de um plano que estão à mesma distância
de um ponto fixo.

Na figura a seguir, a linha vermelha é uma circunferência. Todos os seus pontos


estão à mesma distância do ponto O.
D
Dada uma circunferência qualquer, podemos desta-

Saıba +
car os seguintes elementos:
• Centro: ponto O. O
E C
• Raio: todo segmento cujos extremos são o centro O e
um ponto da circunferência, como OA, OC e OE. r
B
• Corda: todo segmento cujos extremos são dois pon- A
tos da circunferência, como BD e EC.
AGORA É SUA VEZ!
A seção apresenta • Diâmetro: toda corda que passa pelo centro O, como EC.
Convencionalmente, indicamos por r a medida do raio e por d a medida do diâ-

definições que
1 Use os algoritmos para resolver os problemas a seguir:
metro de uma circunferência.
De maneira simples, o pixel pode ser entendido como o menor ponto que forma uma imagem digi-
tal. Assim, um conjunto de pixels forma uma imagem inteira nos monitores de computador e nas telas
de televisores HD. Quanto maior for a contagem de PPI (pixels per inch ou pixels por polegada), maior a A medida do diâmetro de uma circunferência é o dobro da medida de seu raio:
qualidade da imagem. Na tabela apresentada, está listada a quantidade de pixels por resolução de um
televisor. merecem destaque d = 2r

Saiba++
Saiba
Resolução

HD (720 p)
Quantidade de pixels

921 600
no capítulo Círculo é a região do plano constituída de uma circunferência e de todos os pontos da região interior
delimitada por ela.

HD WXGA 1 049 088 A figura a seguir mostra um círculo de centro O, cujo raio mede 1,5 centímetros.

Ilustrações: MRS Editorial


Full HD (1 080 p) 2 073 600
O
UL
4K UHD (2 160 p) 8 294 400 PÍT

URAS CA

PORCENTAGEM, FIG
O

7
Fonte: <www.sony.com.br/electronics/support/articles/00190573>.
Acesso em: 16 jan. 2019.

a) A quantidade de pixels dos modelos HD (720 p) e HD WXGA juntos supera a quantidade de pixels do modelo Full HD (1 080 p)?
AÇÕES r = 1,5 cm

PLANAS, PLANIFIC
Observe que a circunferência é apenas a linha laranja (o contorno), enquanto o círculo
Atividade 1 – Porcentageém
a linha laranja acrescida da região azul, limitada pela circunferência. Os conceitos de
raio, corda e diâmetro são os mesmos da circunferência.
Explorando as ideias 53
b) Qual é a quantidade de pixels que o modelo Full HD (1 080 p) possui a mais que o HD WXGA? as porcentagens estão presentes no cotidiano de praticamente todo mundo, apa-
recendo com bastante frequência e em diversas situações. Com certeza você já deve
ter notado valores expressos como porcentagens em notícias que são divulgadas
na televisão e na internet, em embalagens de alimentos, bem como nos descontos
anunciados por lojas.
A imagem a seguir apresenta um cartaz anunciando uma promoção em um
supermercado.

Alf Ribeiro / Shutterstock


Explorando as ideias
Agora veja, o algoritmo da multiplicação para 56 3 34:

12
MATEMçTICA

5 6
MRS Editorial

1o fator 3 4 ×
1
× 2o fator 2 24 Em comércios, é comum encontrar cartazes de promoções com descontos apresentados em porcentagem.

+ 16 8 Por essa e outras razões, dominar as porcentagens é muito importante para con-
seguir realizar cálculos sem dificuldades e com segurança para, por exemplo, evitar
Produto
19 0 4 enganos em compras, pagamentos, recebimentos e outras formas de transações que
12 envolvam dinheiro.
Uma porcentagem pode ser representada por uma fração de denominador 100.
Além disso, lembre-se também de que existe um símbolo universal que indica a por-
centagem e ele é o “%”.
ZOOM
Sendo assim, uma porcentagem indicada por 50% significa que se trata

Agora é sua vez!


de uma fração em que o denominador é igual a 100. O símbolo % significa
Nesse caso, o numerador é o número 50, que antecede o símbolo “%”, as- “por cento”. Assim:
50
sim, 50% pode ser representado pela fração , a qual corresponde, por • 20% lê-se “20 por
5 1 100 cento”;
simplificação, a , ou 0,50. Esse raciocínio vale para quaisquer valores
10 2 • 45% lê-se “45 por

Glossárıo
expressos como porcentagens. Veja os exemplos a seguir: cento”.
25:25 1 80:20 4
25% 5 :25
5 5 0,25 80% 5 :20
5 5 0,80
100 4 100 5 Cento

“Agora é sua vez!” é uma atividade ou sequência 75% 5


75:25
100:25
5
3
4
5 0,75

Uma vez que a porcentagem é definida como uma fração com denominador 100,
Conjunto de cem
unidades; centena.

você vai perceber que é possível associar frações usuais a porcentagens específicas.

de atividades que aparece sempre após a seção 95


É a parte do
“Explorando as ideias” capítulo que traz
o significado de
Prepara Saeb
palavras específicas
Ao final dos capítulos pares, há a seção “Prepara SAEB” com ou pouco usuais
dez questões relacionadas às habilidades aferidas pela prova.

PREPARA SAEB
4 Fabrício é um atleta. De segunda à sexta-feira, ele corre em volta de um campo de futebol de forma
retangular cujas dimensões são as seguintes: comprimento 5 60 m e largura 5 140 m.
1 Lucas ganhou R$ 200,00 de seu pai pela ocasião de seu aniversário. Ele reservou 20% desse dinheiro
para comprar o presente dele e o restante para comemorar com os amigos. Se Fabrício dá 20 voltas completas em torno do campo por dia, então, considerando os dias da semana
em que pratica a atividade física, a distância total percorrida por ele em uma semana é de:
Assinale, dentre as opções a seguir, a quantia que Lucas guardou para comprar seu presente.
a) ( ) 4 000 m.
a) ( ) R$ 20,00
b) ( ) 8 000 m.
b) ( ) R$ 40,00
c) ( ) 20 000 m.
c) ( ) R$ 160,00
d) ( ) 40 000 m.
d) ( ) R$ 180,00

2 Um feirante comprou uma caixa com 200 morangos. Ao abri-la, percebeu que 10% dos morangos esta-
vam estragados. O número de morangos estragados nessa caixa é igual a:
a) ( ) 2.
b) ( ) 10.
c) ( ) 20.
d) ( ) 40.
5 Observe o gráfico de setores a seguir.
3 A professora Júlia pediu aos seus alunos que montassem o sólido geométrico que possui as seguintes
Opinião dos habitantes de uma região de Minas Gerais sobre a
características:
importância do turismo como atividade econômica

Muito
Importante Importante
32% 60%
PeopleImages.com/Yuri A/Shutterstock

Um poliedro que possui


6 faces,
8 vértices e
12 arestas. Pouco
Sua base é quadrada. importante
5%

Sem Não sabem


Importância 1%
2% Fonte: EM Data
Qual é a planificação que os alunos devem usar para montar a figura que a professora Júlia pediu?
a) ( ) c) ( ) Sabendo-se que 400 moradores da região foram entrevistados, a tabela que corresponde ao gráfico é:

a) ( ) O turismo como atividade b) ( ) O turismo como atividade


econômica para a região econômica para a região
Opinião Nº de pessoas Opinião Nº de pessoas
Muito importante 60 Muito importante 180
b) ( ) d) ( )
Importante 32 Importante 120

Pouco importante 5 Pouco importante 60

Sem importância 2 Sem importância 30

Não sabem 1 Não sabem 10

126 127

7
8
MATEMÁTICA
Capítulo 1 Operações: conjuntos numéricos 10
Capítulo 2 As operações com números inteiros 24
Capítulo 3 Números, ângulos e área 41
Capítulo 4 Números racionais, círculos e área 49
Capítulo 5 Frações, quadriláteros e medidas 61
Capítulo 6 Números racionais, figuras planas, gráficos 73
Capítulo 7 Porcentagem, figuras planas, planificações 95
Capítulo 8 Frações, quadriláteros e medidas 113
Capítulo 9 Variação de grandezas, polígonos regulares, volume e gráficos 131
Capítulo 10 Expressões algébricas, planificação e medidas 145
Capítulo 11 Equações, coordenadas cartesianas, 167
área de figuras planas e gráficos

Capítulo 12 Sistemas de 1o grau, relações métricas e volumes 189

Sergey Tinyakov/Shutterstock

9
CA

S: CONJUNTOS
OPERAÇÕE

TU
L O

1 NUMÉRICOS Inicie a atividade explorando a decomposição de números naturaisais


por meio do quadro posicional de valor, destacando a formação do d
número em classes e ordens. Durante as discussões, comente
sobre as características do
Atividade 1 – Decomposição dos nosso sistema de numeração,
como o fato de ser posicional
Neste capítulo, o
conjunto de atividades números naturais (o valor do algarismo depende da posição que ele ocupa no
numeral), decimal (cada 10 unidades de uma ordem equivale a
tem como objetivo uma unidade da ordem imediatamente superior) e utiliza o zero
desenvolver as para representar posições (quantidades vazias). Essa retomada
seguintes habilidades:
• Identificar a
Explorando as ideias é importante para os alunos compreenderem os processos que
são aplicados nas operações matemáticas.
localização de
números inteiros na
Você se lembra de como é possível decompor um número? Conhecer essas infor-
reta numérica. mações é importante para que possamos compreender as operações matemáticas
• Identificar e
localização / que normalmente realizamos. Para isso, temos o quadro posicional de valores:
movimentação de
objeto em mapas, Unidades de milhar Unidades simples
croquis e outras
representações Centena Dezena Unidade Centena Dezena Unidade
gráficas.
• Resolver problema 1 5 6 8
utilizando relações
entre diferentes
unidades de medida. O número 1 568 possui 1 unidade de milhar, 5 centenas, 6 dezenas e 8 unidades.
• Resolver problema Dizemos que esse número possui quatro ordens (das unidades, dezenas, centenas
envolvendo
informações e unidades de milhar) e 2 classes (das unidades simples, que está completa, e das
apresentadas em
tabelas e/ou gráficos unidades de milhar, que está incompleta).
• Resolver problemas
com números Temos duas formas de decompor o número: na forma aditiva e na multiplicativa.
naturais envolvendo Acompanhe:
diferentes significados
das operações Forma aditiva: 1000 + 500 + 60 + 8
(adição, subtração,
multiplicação, divisão, Forma multiplicativa: 1 3 1 000 1 5 3 100 1 6 3 10 1 8 3 1
potenciação).

AGORA É SUA VEZ!

1 Observe o número natural representado no quadro:

Classes Bilhões Milhões Milhares Unidades simples


Ordens C D U C D U C D U C D U
Número 9 1 2 4 8 0 0 7 3 0

Quantas ordens possui esse número?


MATEMÁTICA

O número possui 10 ordens.

a) E quantas classes?
O número possui 4 classes, uma delas incompleta, a classe dos bilhões.

b) Escreve como se lê esse número.


Nove bilhões, cento e vinte e quatro milhões, oitocentos mil, setecentos e trinta.

10
CAPÍTULO 1

2 Utilizando o quadro posicional de valor, escreva a decomposição dos números a seguir nas formas
multiplicativa e aditiva.
a) 154 = 1 3 100 1 5 3 10 1 4 3 1 ou 100 1 50 1 4
b) 208 = 2 3 100 1 8 3 1 ou 200 1 8
c) 6 543 = 6 3 1 000 1 5 3 100 1 4 3 10 1 3 3 1 ou 6 000 1 500 1 40 1 3
d) 2 478 = 2 3 1 000 1 4 x 100 1 7 3 10 1 8 3 1 ou 2 000 1 400 1 70 1 8
3 Procure no quadro e contorne os números:
a) 900 + 70 + 7
b) 8 000 + 500 + 10 + 3
c) 30 000 + 2 000 + 900 + 80 + 7

3 1 7 9 0 1 7 5 0 ibaa++
Saaib
O sistema de numeração indo-arábico é
2 5 8 7 4 9 8 3 3 posicional (o valor do algarismo depende da
posição que ele ocupa no numeral), decimal
7 8 0 7 6 3 4 2 1 (cada 10 unidades de uma ordem equivale
a uma da ordem imediatamente superior)
e utiliza o zero para representar posições
6 0 9 8 4 5 3 9 0 (quantidades) vazias.

2 5 4 9 0 7 6 8 5

8 9 2 7 2 1 3 7 0

0 7 8 4 8 7 5 3 9

0 8 5 1 3 5 3 3 4

A proposta tem como


Atividade 2 – Problemas: foco a resolução de
problema aplicando os
aplicando os algoritmos algoritmos da adição,
subtração, multiplicação
e divisão. Assim, é
possível realizar um
Explorando as ideias diagnóstico sobre o
nível de domínio que
os estudantes têm ao
Um algoritmo pode ser entendido como uma receita que mostra, passo a passo, os aplicar cada algoritmo
de acordo com a
procedimentos necessários para a resolução de uma tarefa. Existem algoritmos para situação apresentada.
adicionar e para subtrair números. Para multiplicar e dividir também são utilizados Ao apresentar os
exemplos indicados em
algoritmos. Conhecer os algoritmos ajuda na resolução de diferentes problemas. cada seção Explorando
ideias!, pode ser
Veja os algoritmos da adição e da subtração: interessante reproduzir
os cálculos na lousa
Adicionando 2 754 a 956 Subtraindo 956 de 2 754 com os estudantes,
destacando as etapas
14 dezenas realizadas na execução
de cada algoritmo.
1 centena 1 dezena 16 centenas 14 unidades

1 unidade 1 1 1 1 unidade 1 16 14 1
de milhar 2 754 de milhar 2 754

+ 956 − 956

3 710 1 798
11
AGORA É SUA VEZ!

1 Use os algoritmos para resolver os problemas a seguir:

De maneira simples, o pixel pode ser entendido como o menor ponto que forma uma imagem digi-
tal. Assim, um conjunto de pixels forma uma imagem inteira nos monitores de computador e nas telas
de televisores HD. Quanto maior for a contagem de PPI (pixels per inch ou pixels por polegada), maior a
qualidade da imagem. Na tabela apresentada, está listada a quantidade de pixels por resolução de um
televisor.

Resolução Quantidade de pixels

HD (720 p) 921 600

HD WXGA 1 049 088

Full HD (1 080 p) 2 073 600

4K UHD (2 160 p) 8 294 400


Fonte: <www.sony.com.br/electronics/support/articles/00190573>.
Acesso em: 16 jan. 2019.

a) A quantidade de pixels dos modelos HD (720 p) e HD WXGA juntos supera a quantidade de pixels do modelo Full HD (1 080 p)?

921 600 1 1 049 088 5 1 970 688. A quantidade de pixels dos modelos HD (720 p) e HD WXGA juntos não supera a quantidade

de pixels do modelo Full HD (1 080 p).

b) Qual é a quantidade de pixels que o modelo Full HD (1 080 p) possui a mais que o HD WXGA?

2 073 600 2 1 049 088 = 1 024 512. O modelo Full HD possui 1 024 512 pixels a mais que o HD WXGA.

Explorando as ideias
Agora veja, o algoritmo da multiplicação para 56 3 34:

12
MATEMÁTICA

5 6
MRS Editorial

1 fator
o
× 3 4
1
× 2o fator 22 4
+ 16 8
Produto
19 0 4
12
CAPÍTULO 1

AGORA É SUA VEZ!

1 Uma empilhadeira transporta, no máximo, a quantidade de embalagens apresentada na figura a seguir:

flixelhouse/Shutterstock
Cada uma dessas embalagens possui massa de 175 kg. Sabendo que essa empilhadeira trabalha de segun-
da a sexta-feira e realiza 20 viagens por dia, com carga máxima, calcule:

a) a quantidade máxima de embalagens que a empilhadeira transporta.


De acordo com a figura apresentada, a empilhadeira carrega 8 embalagens por viagem.

b) a carga máxima, em quilogramas, que essa empilhadeira pode transportar. Explique seu raciocínio para determinar
essa carga.
Se a empilhadeira pode transportar no máximo 8 embalagens, e cada uma possui massa de 175 kg, então serão:

8 × 175 kg = (2 × 175) × 4 = 350 × 4 = 1 400 kg

Explorando as ideias
Veja o algoritmo da divisão para 133 : 3 e 150 : 5:

O número que O número pelo qual 13 3 3 15 0 5


será dividido o dividendo será dividido
– 12 44 – 15 30
Dividendo Divisor 01 3 000
–12 – 00
Resto Quociente 01 00
O número O resultado
que sobrou da divisão Divisão Divisão
não exata exata
13
AGORA É SUA VEZ!

1 Um médico prescreveu para seu paciente um xarope. O paciente deve tomar 4 mL (mililitros) de 8 em 8
horas até acabar o xarope.
a) Considerando que um dia tem 24 horas, quantas vezes esse paciente vai ter de tomar o xarope em um dia?
Como deve tomar de 8 em 8 horas, então temos: 24 : 8 = 3 vezes ao dia.

b) Quantos mililitros de xarope esse paciente vai tomar por dia?


Se vai tomar 3 vezes, e cada dose é de 4 mL, então serão 3 3 4 mL = 12 mL por dia.

2 Uma indústria de brinquedos produz 515 carrinhos de controle remoto por dia. Esses carrinhos são
transportados em caminhões que têm a capacidade máxima para 309 carrinhos.
a) Após 3 dias de produção, quantos carrinhos estarão à disposição para transporte?
515 3 3 = (500 1 10 + 5) × 3 = 1 500 1 30 1 15 = 1 545 ou 520 3 3 – 5 3 3 = 1 560 – 15 = 1 545 ou usar o algoritmo da multiplicação.

b) Quantas viagens, com capacidade máxima, um caminhão terá de fazer para transportar todos os carrinhos?
1 545 : 309 = 5 viagens (A estimativa inicial pode ser: quantas vezes o 300 “cabem” em 1 500?)

Nesta atividade, você


vai explorar o Conjunto
dos Números Inteiros.
Atividade 3 – Conhecendo outros números
O objetivo é trabalhar
esses números na
reta numérica com
intervalos diferentes.
Explorando as ideias
Em alguns casos, Em determinado dia do ano, era verão no hemisfério Sul. Em Cuiabá, capital do Mato
a distância entre
dois pontos é de 1 Grosso, o calor era intenso e os termômetros marcavam 43 graus Celsius positivos. Essa
unidade, em outro
casos, a distância é temperatura está registrada no termômetro 1, ilustrado abaixo, em graus Celsius (°C).
de 2 unidades. Essa
tarefa pode ser feita No mesmo dia, o hemisfério Norte vivia um de seus dias mais frios de inverno. Na
coletivamente na costa Leste dos Estados Unidos, após forte nevasca, a temperatura atingiu 20 graus
lousa, orientando
os estudantes que Celsius negativos. O termômetro 2, ilustrado abaixo, registra essa temperatura,
completem os
números que faltam ou também em graus Celsius (°C).
identifiquem os valores
° °
Meilun/Shutterstock

das letras.
MATEMÁTICA

– –
– –
– –
– –

Termômetro 1 Termômetro 2
14
CAPÍTULO 1

A medida da temperatura de Cuiabá nesse dia pode ser representada por 43 °C


ou, de forma equivalente, por +43 °C. Já a temperatura na costa Leste dos Estados
Unidos pode ser representada por -20 °C.
Na linguagem matemática, dizemos que o número 43 (ou +43) é positivo, en-
quanto o número - 20 é negativo. Ambos são chamados de números inteiros.
Observe que nos dois termômetros os números estão organizados seguindo uma
ordem. Para organizar esses números em uma ordem, eles podem ser associados a
pontos de uma reta numérica orientada.
Q O P
26 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6

Sentido negativo Sentido positivo

Assim, você tem na reta numérica dois sentidos, em que são organizados os nú-
meros negativos e os números positivos. Na reta numérica acima, a letra Q está loca-
lizada no ponto –5, a letra O no ponto 0 (também chamado de origem) e a letra P no
ponto 4. Ainda sobre essa reta numérica, podemos fazer as seguintes observações:
• o menor número representado é o –6. Já o maior é o 6;
• os números estão organizados em ordem crescente da esquerda para a direita.
Por isso, o –4 é menor que o –3 e o –1 é maior que o –2;
• os números –3 e 3 são chamados de opostos ou simétricos, pois estão localiza-
dos a uma mesma distância do zero.

AGORA É SUA VEZ!


1 Na reta numérica a seguir, a distância entre dois tracinhos vizinhos é a unidade de medida. Na reta,
aparecem em destaque o ponto A(- 2) e o ponto D.
D C A O B

26 23 22 0 3

Indique nessa reta:


a) a origem O(0); c) o ponto C (-3);
b) o ponto B(3); d) o número da posição do ponto D.

2 Observe a seguinte reta numérica.


a) Que números podem ser colocados no lugar das letras M e H?

220 M H 215
M = 219 e H = 217.

b) Complete a reta numérica:

M H

220 219 218 217 216 215


15
3 Em cada caso a seguir, indique o número inteiro correspondente aos pontos representados pelas letras.

a)
28 26 P 22 W
–4 0

b)
21 A B 2 C 4
0 1 3

4 Os números a seguir estão em sequência numa reta numérica. Quais os valores de K e X?

210 K 28 X 26 25

K = 29, X = 27

Atividade 4 – Localização
Explorando as ideias
A proposta desta
atividade é explorar o
Existe uma forma de localizar objetos em um plano que está dividido em linhas
conceito de localização paralelas e perpendiculares. Essas linhas seguem a direção indicada por dois eixos:
e movimentação
de um objeto no um vertical e outro horizontal. Em cada eixo, há uma informação (número ou letra)
plano cartesiano.
Inicialmente, os alunos que ajuda a localizar um ponto nesse plano. Essas duas informações indicam um
vão trabalhar com a ponto, formando um par ordenado.
malha quadriculada.
Eles deverão identificar No plano a seguir, o eixo horizontal é indicado por números, e o vertical, por le-
os pares ordenados no
plano e, assim, localizar tras. A localização de cada ponto é definida por um número e por uma letra, nessa
lugares e objetos por
meio das coordenadas. ordem. Imagine que esse plano represente um bairro. O ponto verde representa
uma escola. Sua localização será indicada pelo par ordenado (2, C). Uma padaria está
localizada no ponto (1, E).

Eixo vertical

Lanchonete
F
MRS Editorial

Padaria
E

D
Escola Farmácia
MATEMÁTICA

B
Livraria
A

Eixo horizontal
0 1 2 3 4 5 6
16
CAPÍTULO 1

AGORA É SUA VEZ!

1 Usando o plano anterior, marque os outros lugares do bairro, conforme o par ordenado.
a) Farmácia: (5, C)

b) Livraria: (1, A)

c) Lanchonete: (3, F)

2 Marcos saiu de sua casa para visitar a avó. No caminho, ele passou pela banca de jornal e pelo super-
mercado. Sabendo que a casa de Marcos está localizada no ponto (1, 3), a banca no ponto (3, 4), o su-
permercado no ponto (3, 6) e a casa da avó no ponto (5, 5), trace um possível caminho que ele tenha
percorrido. Use os lados dos quadrinhos para marcar o trajeto.

Supermercado
6

5
Casa da avó
4
Banca de Jornal
3
Casa de Marcos
2

0 1 2 3 4 5 6

3 Marque os pares ordenados no plano seguinte. Depois, ligue os pontos seguindo a ordem alfabética e
ligando a primeira à última letra.
A (2, 6) B (4, 6) C (5, 5) D (5, 3)
E (4, 2) F (2, 2) G (1, 3) H (1, 5)

A B
6
C
5
H
4

3
G D
2
F E
1

0 1 2 3 4 5 6

Qual é o nome da figura desenhada?


oct—gono

17
Apresente aos
estudantes os
principais conceitos
Atividade 5 - Medida de tempo
sobre medida de
tempo. Explore
também como
transformar uma
Explorando as ideias
unidade de tempo em O tempo pode ser entendido como o período de duração em que as coisas acon-
outra e como adicionar
ou subtrair duas tecem. As unidades de medidas de tempo mais utilizadas são a hora (h), o minuto
medidas de tempo
expressas por números (min) e o segundo (s). A unidade-padrão de medida de tempo, pelo Sistema Interna-
mistos.
cional de Medidas, é o segundo (s).
Observe os múltiplos do segundo no quadro apresentado a seguir:

Unidades de medida de tempo


Múltiplos Unidade-Padrão
Hora (h) Minuto (min) Segundo (s)
3 600 s 60 s 1s

Para os múltiplos do segundo, é empregado o sistema sexagesimal – usa-se a


1
base sessenta. Ou seja, cada unidade é 60 vezes a anterior ou cada unidade é da
60
unidade seguinte.

Observe:
• 1 h = 60 min
• 1 min = 60 s
• 1 h = (60 á 60) s = 3 600 s
Para facilitar essa conversão, podemos utilizar o quadro de unidades de tempo,
multiplicando ou dividindo por 60.
3 60 3 60

horas minutos segundos

4 60 4 60

AGORA É SUA VEZ!

1 Lúcia trabalha 420 min diariamente escrevendo livros. Qual o tempo de trabalho diário que Lúcia
dedica ao escrever livros em:
a) segundos? 420 ? 60 = 25 200
b) horas? 420 : 60 = 7 h
MATEMÁTICA

2 Roberto gastou 14 400 s para ir da cidade de Cajueiro até a cidade de Pitangueira. Quantas horas
Roberto gastou para fazer essa viagem?
14 400 : 60 : 60 = 240 : 60 = 4 h

18
CAPÍTULO 1

Explorando as ideias
A 25a Maratona Internacional de São Paulo foi realizada no dia 7 de abril de 2019.
Na categoria masculina, o queniano Kimani Pharis Irungu venceu a prova, comple-
tando o percurso em 2 h 18 min 32 s. Já na categoria feminina, a etíope Sifan M. De-
mise foi a vencedora e cruzou a linha de chegada 16 min 31 s após o queniano.
Observe que no texto anterior as medidas de tempo foram expressas por núme-
ros mistos – hora, minuto e segundo. Dizer que a prova do queniano Kimani Pharis
Irungu durou 2 h 18 min 32 s significa que o seu tempo de prova foi de 2 horas 1 18
minutos 1 32 segundos. É possível expressar esse tempo com apenas uma unidade
de medidas, em segundos, por exemplo. Veja:

• 2 horas = 2 · 3 600 segundos = 7 200 segundos


• 18 minutos = 18 · 60 segundos = 1 080 segundos
• 2 h 18 min 32 s = 7 200 s + 1 080 s 1 32 s = 8 312 segundos
Assim, podemos dizer que a prova do queniano Kimani Pharis Irungu durou
8 312 s. E se quisermos transformar o tempo de prova de Kimani Pharis Irungu, que é
de 8 312 segundos, em horas minutos e segundos novamente?
Sabemos que cada 60 s equivalem a 1 min. Dessa maneira, para sabermos quan-
tos minutos correspondem a 8 312 s, basta fazermos a divisão de 8 312 s por 60.

8312 s 60
231 138 min
512
32 s

Assim, temos que 8 312 s 5 138 min 32 s. Como sabemos que cada 60 min equi-
valem a 1 h, então, para determinarmos quantas horas existem em 138 min, basta
fazermos a divisão de 138 min por 60.

1 3 8 min 60
1 8 min 2 h

Portanto, temos que 138 min 5 2 h 18 min. E, assim, podemos concluir que
8 312 s 5 138 min 32 s 5 2 h 18 min 32 s.
Observe como podemos realizar a adição envolvendo medidas de tempo:
Se Sifan M. Demise cruzou a linha de chegada 16 minutos e 31 segundos após o
queniano, temos de adicionar esse valor ao tempo de chegada dele, que é 2 h 18 min
32 s. Assim:

2 h 1 8 min 32 s
1 1 6 min 31 s
2 h 3 4min 63 s
19
Exceto a unidade de hora, todas as demais deve ter valores inferiores a 60. Quando encontramos valores
maiores que 60, para os minutos e segundos, é preciso fazer a transformação entre as unidades de medidas.
Assim:
2 h 34 min 63 s 5 2 h 1 34 min 1 60 s 1 3 s = 2 h 1 34 min 1 1 min 1 3 s = 2 h 1 35 min 1 3 s 5 2 h 35 min 3 s
Portanto, a prova da Sifan durou 2 h 35 min 3 s.
Considerando o exemplo anterior, resolva o problema a seguir:

AGORA É SUA VEZ!


1 Renata fez uma viagem entre as cidades de Belo Horizonte e Divinópolis. Na ida, ela gastou 2 h 27 min
48 s. Na volta, gastou 2 h 35 min 24 s. Qual foi o tempo gasto de ida e volta nessa viagem?
Resolução: 1o) O tempo gasto na viagem, na ida e na volta, é a soma dos tempos gastos nesses dois trajetos.

2 h 27 min 48 s

1 2 h 35 min 24 s
4 h 62 min 72 s
2o) Repare que encontramos valores maiores ou iguais a 60 para os números que se relacionam com os minutos e com os
segundos de duração da viagem. Assim, precisamos fazer as transformações de segundos para minutos e de minutos para horas.
4 h 62 min 72 s 5 4 h 1 62 min 1 72 s 5 4 h 1 60 min 1 2 min 1 60 s 1 12 s 5
5 4 h 1 1 h 1 2 min 1 1 min 1 12 s 5 5 h 1 3 min 1 12 s 5 5 h 3 min 12 s
Portanto, Renata gastou 5 h 3 min 12 s nessa viagem.

ZOOM
Para fazer a adição de medidas de tempo expressas por números mistos, adicionamos
as medidas que se encontram na mesma unidade e, se após essa operação, obtivermos
valores para os minutos ou segundos maiores ou iguais a 60, devemos fazer as trans-
formações adequadas (de segundos para minutos e de minutos para hora).

Para fazer a subtra•‹o de medidas de tempo expressas por números mistos, basta
subtrairmos as medidas que se encontram na mesma unidade. Se o minuendo for me-
nor que o subtraendo, deve-se fazer as transformações de unidades adequadas, como
na adição.

2 Um filme começou a ser exibido às 15 h 25 min 44 s e terminou às 17 h 30 min 52 s. Qual foi a duração da
exibição desse filme?
Resolução: A duração da exibição do filme é a diferença entre o horário de término e o do início da exibição.

17 h 30 min 52 s

2 15 h 25 min 44 s
MATEMçTICA

2 h 5 min 8 s

A exibição do filme durou 2 h 5 min 8 s.

20
CAPÍTULO 1

3 O tempo estimado de voo entre duas cidades é baseado na distância entre essas localidades em linha
reta. Estima-se que um voo entre Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE) tenha duração de 10 170 s. Ex-
presse a duração desse voo por meio de números mistos (hora, minuto e segundo).
O tempo estimado de voo entre Belo Horizonte e Fortaleza é de 2 h 49 min 30 s.
10170 60
417 169 min
570

169 60
49 2h

Nesta atividade,
Atividade 6 - Gráficos você vai trabalhar
com os alunos quais
informações estão
presentes nos gráficos
Explorando as ideias de barras e de colunas.
Explore com a turma o
Gráficos são representações visuais utilizadas para exibir dados. Em geral, são que significa cada parte
do gráfico: o título, os
utilizados para demonstrar padrões, tendências e, ainda, comparar a evolução de eixos, a fonte, etc.
informações qualitativas e quantitativas em determinado espaço de tempo.
Os gráficos estão presentes nos mais diferentes meios de comunicação visual,
como televisão, jornais, revistas e internet, e estão ligados aos mais variados assun-
tos do nosso dia a dia.
Os elementos essenciais de um gráfico são:
• Título: em geral, é relacionado à informação que será apresentada.
• Fonte: é comum os gráficos apresentarem a fonte, ou seja, de onde as informa-
ções apresentadas foram retiradas.
• Legendas: auxiliam na leitura das informações apresentadas. Com elas, podem
aparecer cores que destacam diferentes informações.
• Data: refere-se ao dia, ao mês e ao ano em que foram recolhidos os dados do gráfico.
No gráfico a seguir, em que são apresentados dados sobre a idade dos jogadores
que iniciaram uma partida de futebol, é possível observar todos esses elementos.

Distribuição da idade dos


jogadores que iniciam a partida

5
Quantidade de jogadores

1 No gráfico ao lado, para saber a


quantidade de jogadores com 24 anos,
0 primeiro observamos o eixo horizontal
20 21 24 26 (Idade) e a altura que a barra alcança. Ou
Idade seja, são 5 jogadores com idade de 24 anos.
Dados elaborados para fins didáticos.
21
AGORA É SUA VEZ!

1 O estado do Pará tem aproximadamente 14 117 escolas em 142 cidades do estado. Veja no gráfico o total
de matrículas em algumas cidades do estado.

Total de matrículas em escolas do Pará Ð 2023

Santarém 25472

Marabá 22162

Abatetuba 36643

Cametá 12920

Bragança 21565

0 10000 20000 30000 40000


Disponível em: https://www.seduc.pa.gov.br/portal/escola/consulta_
matricula/RelatorioMatriculas.php Acesso em: 28 mai. 2023.

Qual das cidades possui a maior quantidade de matrículas?


Resposta: A maior barra é referente a Abaetetuba.

2 Dado o gráfico de colunas a seguir, complete a tabela de frequência com os dados correspondentes a
ele.

Frutas preferidas dos alunos do 6o ano

Quantidade
10 Fruta
9
de alunos
8
Número de alunos

Melão 8
7
6
Goiaba 10
5
4
Uva 3
3
2
Laranja 4
MATEMçTICA

0 Melão Goiaba Uva Laranja Total 25

Frutas
Dados elaborados para fins didáticos.

22
CAPÍTULO 1

Anotações

23
CA

PE RAÇ ÕE S CO M
AS O
TU
L O

2 N ÚM ER OS IN TEIROS
Comece conversando com a turma sobre os conjuntos numéricos e quais os números
que compõem cada um deles (números positivos e números negativos).

Atividade 1 – Operações envolvendo


Dê exemplos e estimule os estudantes a acrescentar
números inteiros outros. Nesta atividade, é esperado que eles
explorem cálculos que envolvam operações com
Neste capítulo, o
conjunto de atividades números inteiros para que seja possível compreender
tem como objetivo
desenvolver as
Explorando as ideias o significado dos sinais que acompanham o número.

seguintes habilidades:
No estudo dos conjuntos numéricos, temos alguns muito presentes no nosso dia
• Efetuar cálculos que
envolvam operações a dia. Entre eles, temos o conjunto dos números naturais (N) e o conjunto dos núme-
com números inteiros ros inteiros (Z). Vejamos suas representações:
(adição, subtração,
multiplicação, divisão,
potenciação).
N 5 {0, 1, 2, 3, 4,...}
• Resolver problema
envolvendo a
operação de
multiplicação entre Z 5 {..., 23, 22, 21, 0, 1, 2, 3, ...}
um número natural e
um número inteiro.
• Identificar
propriedades de Para que você entenda e visualize melhor o significado da adição de números
triângulos pela
comparação de inteiros, vamos partir de situações concretas e tomar como base a reta numérica,
medidas de lados e fazendo deslocamentos nela. Acompanhe as situações a seguir:
ângulos.
• Resolver problema a) Marta tinha 1 real na carteira e colocou mais 5 reais nela. Para saber a nova quantia que Marta
utilizando relações
entre diferentes tem na carteira, devemos efetuar a adição (11) 1 (15). Veja como obter o resultado dessa
unidades de medidas. adição na reta numérica:
• Resolver problema
envolvendo
5 unidades para a direita
informações
apresentadas em
tabelas e/ou gráficos.

24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Partindo do ponto de abscissa 11 (primeira parcela), caminhamos 5 unidades


para a direita, pois a segunda parcela (15) é positiva. Atingimos, assim, o ponto de
abscissa 16. Logo,

(11) 1 (15) 5 16
MATEMÁTICA

Parcelas Soma

Portanto, Maria passou a ter 6 reais na carteira.


Dizemos que a abscissa de um ponto se refere à localização dele sobre uma
reta. Neste caso, trata-se da localização do ponto na reta numérica.
24
CAPÍTULO 2

b) Renan tinha saldo positivo de 20 reais no banco e fez uma retirada de 30 reais. Veja como descobrir o saldo de Renan
nesse banco utilizando a reta numérica:
30 unidades para a esquerda

250 240 230 220 –10 0 10 20 30 40 50


Partindo do ponto de abscissa 20 (primeira parcela), caminhamos 30 unidades para a esquerda, pois a
segunda parcela (30) é negativa. Atingimos, assim, o ponto de abscissa –10. Logo:
20 + (–30) = –10
Portanto, o saldo de Renan é 10 reais devedor.

AGORA É SUA VEZ!


1 Um mergulhador estava a 6 metros de profundidade (26) no mar e precisou subir 4 metros. Qual a
profundidade do mergulhador? Mostre na reta numérica.

27 26 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5
Obter a profundidade final significa efetuar a adição (26) 1 (14). Partindo do ponto de abscissa 2 6 (1 parcela), caminhamos 4
a

unidades para a direita, pois a segunda parcela (14) é positiva É preciso continuar o texto com a profundidade final do mergulhador:
"Como (26) + (14) = 22, a profundidade do mergulhador será de 2 metros (22)."

2 Bianca tinha saldo positivo de 40 reais no banco e fez uma retirada de 60 reais. Calcular o novo sal-
do de Bianca equivale a determinar a soma (140) 1 (260). Qual o novo saldo de Bianca? Mostre
na reta numérica.

270 260 250 240 230 220 210 0 10 20 30 40 50


Partindo do ponto de abscissa + 40, caminhamos 60 unidades para a esquerda, porque – 60 é negativo. Como (+40) + (– 60) = –20,

o saldo de Bianca é 20 reais devedor (–20).

Atingimos, assim, o ponto de abscissa 220 .


Logo, (140) 1 (260) 5 Ð 20, ou seja, o novo saldo de Bianca é de 20 reais negativos, que deve
ser indicado por (220).

Explorando as ideias
Para resolver as situações anteriores, utilizamos algumas regras básicas para a adição de números in-
teiros. Veja quais são elas:
Para adicionar dois números inteiros de mesmo sinal, adicionamos seus módulos. O módulo de um
número é a sua distância à origem da reta numérica, isto é, ao ponto 0. Dizemos que o módulo de +5 é 5 e
o módulo de –3 é 3.
Exemplos:
a) (17) 1 (112) 5 1(7 1 12) 5 119
b) (25) 1 (227) 5 2(5 1 27) 5 232
25
Para adicionar dois números inteiros de sinais contrários e não opostos, calcu-
lamos a diferença entre seus módulos (o maior módulo menos o menor módulo) e
atribuímos à soma o sinal do que tem maior módulo.
a) (231) 1 (115) 5 2(31 2 15) 5 216
Observe que o sinal da soma é negativo, porque a parcela que tem maior módulo
é 231, que é negativa.
b) (145) 1 (227) 5 1(45 2 27) 5 118
Note que, agora, o sinal da soma é positivo, porque a parcela que tem maior mó-
dulo é 145, que é positiva.

AGORA É SUA VEZ!


1 Calcule cada adição a seguir:
a) (112) 1 (13) 5 15
b) (15) 1 (26) 5 21
c) (26) 1 (18) 5 2
d) (27) 1 (212) 5 219
e) (24) 1 (14) 5 0
f) 213 1 9 5 24
g) 6 2 18 5 212
h) 18 1 7 5 25
i) 217 1 17 5 0
2 Um mergulhador está a uma profundidade de 8 metros. A que profundidade ele
chegará se subir 5 metros? E se descer 2 metros da profundidade inicial? Indique
a adição efetuada para responder a cada uma das duas perguntas.
Subindo 4 metros: –8 + 5 = –3 (3 metros de profundidade).

Descendo 2 metros: –8 2 2 5 –10 (10 metros de profundidade).

Explorando as ideias
5
A figura ao lado representa o painel do elevador de um prédio com 8 andares: 5 su-
periores (andares de 1 a 5), o térreo (andar 0), o 1o subsolo (andar 21) e o 2o subsolo
4
(andar 22).
3
3 níveis

Para saber quantos níveis o elevador deve subir para ir do andar 1 até o andar 4, basta
2 calcular:
1
0 4 2 1 5 3, ou ainda, 4 1 (21) 5 3
MATEMÁTICA

−1 De fato, o elevador deve subir 3 níveis, como mostra a figura.


−2 Esse cálculo exemplifica a operação de subtração de números inteiros:
4–1=3 resto ou diferença

minuendo subtraendo
26
CAPÍTULO 2

Suponha, agora, que o elevador deva ir do andar 22 até o andar 4. Quantos níveis ele 5
deve subir nesse caso? Note que, de acordo com a figura ao lado, ele deve subir 6 níveis.
4
Pelo mesmo raciocínio utilizado anteriormente, esse valor pode ser obtido tam-
bém por meio da operação de subtração: 3
2
4 2 (22) 5 6

6 níveis
1
Observe que essa subtração equivale à adição:
0
41256 −1
−2
Concluímos, portanto, que 4 2 (22) 5 4 1 2 5 6.
Esse raciocínio ilustra uma regra geral, válida para a subtração de dois núme-
ros inteiros.

AGORA É SUA VEZ!


1 Calcule as subtrações de números inteiros.
a) 16 2 35 5 219
b) 228 2 (123) 5 251
c) 32 2 (213) 5 45
d) 0 2 (146) 5 246
2 Numa maratona, o corredor B está 23 metros atrás de A, enquanto o corredor C
está 45 metros à frente de A. Associe ao corredor A a posição 0 (zero) na reta
numérica e responda:
a) Quais são as posições de B e de C na reta numerada?
B(223) e C(45)

b) Qual é a distância entre B e C?


45 2 (223) = 45 1 23 = 68 metros

Explorando as ideias
Agora, vamos analisar os casos de multiplicação de números inteiros.
1o caso: O produto de dois números inteiros positivos é um número inteiro positi-
vo, ou seja, um número natural.
Ao multiplicar dois números inteiros positivos, estamos multiplicando dois nú-
meros naturais.
Exemplo: (14) ? (115) 5 4 ? 15 5 15 1 15 1 15 1 15 5 60 5 160
2o caso: Multiplicação de dois números inteiros de sinais contrários, ou seja, sen-
do um positivo e o outro negativo.
a) (15) ? (23) 5 5 ? (23) 5 (23) 1 (23) 1 (23) 1 (23) 1 (23) 5 215
b) (23) ? (14) 5 2 (13) ? (14) 5 2 (4 1 4 1 4) 5 212
27
3o caso: O produto de dois números inteiros negativos é um número inteiro positivo.
a) (24) ? (27) = 2 (14) ? (27) = 2(228) = 128
b) (26) ? (25) = 2 (16) ? (25) = 2(230) = 130

AGORA É SUA VEZ!

1 Calcule as multiplicações a seguir:


a) 3 ? 5 5 15
b) 22 ? 7 5 214
c) 6 ? (27) 5 42
d) (29) ? (28) 5 72
e) (212) ? 0 5 0
f) (21) ? (24) 5 4
g) 15 ? 1 5 15
h) (21) ? (21) 5 1

2 A professora de Matemática aplicou uma prova com 15 questões do tipo verda-


deiro ou falso. Por cada questão certa, o aluno ganhava 5 pontos; por cada ques-
tão errada, perdia 3 pontos.
a) Indique o máximo e o mínimo de pontos que um aluno pode obter nessa prova.
Máximo: 15 ? 5 5 75 pontos; mínimo: 15 ? (23) 5 245 pontos.

b) Se Ana acertou 8 questões, quantos pontos ela fez?


8 ? 5 1 7 ? (23) 5 40 2 21 5 19

c) Se Pedro obteve um total de pontos positivo, quantas questões ele acertou, no mínimo?
Por tentativa, acertou pelo menos 6 questões, pois 6 ? 5 2 9 ? 3 5 3.

Acertando 5 questões, o total seria negativo, pois 5 ? 5 2 10 ? 3 5 25.

Explorando as ideias
No conjunto dos números inteiros, a divisão exata é a operação inversa da multi-
plicação. Por exemplo, como 23 ? 5 5 215, temos:

215 : 5 5 23 Quociente

Dividendo Divisor

Podemos concluir também que 215 : (23) 5 5.


MATEMÁTICA

Exemplos:
a) 42 : (27) 5 26, porque 26 ? (27) 5 42
b) 272 : 8 5 29, porque 29 ? 8 5 272
c) 0 : (25) 5 0, pois 0 ? (25) 5 0
Simbolizando por (1) um número inteiro positivo e por (–) um número inteiro
negativo, as regras de sinal da divisão são semelhantes às da multiplicação.
28
CAPÍTULO 2

AGORA É SUA VEZ!


1 Calcule as seguintes divisões, se possível:
a) (235) : 7 5 25
b) 145 : (25) 5 229
c) 0 : 8 5 0
d) 15 : 0 5 Impossível
e) (248) : (21) 5 48
f) 54 : (23) 5 –18

2 Um avião sobrevoa o oceano, próximo ao continente, a 5 000 metros de altitu-


de. Preparando-se para o pouso, ele começa a descer 240 metros a cada minuto.
Em quantos minutos ele pousará no aeroporto, situado a uma altitude de 200
metros?
Ele deverá descer 5 000 m – 200 m = 4 800 m.

Ele gastará 4 800 : 240 = 20 minutos.

Atividade 2 – Potenciação no conjunto dos Inicie apresentando


o conceito de
potenciação com os
números inteiros números naturais,
depois amplie para
os números inteiros,
considerando os
Explorando as ideias sinais que têm relação
com a operação de
A potenciação no conjunto dos números inteiros (Z) é definida de maneira seme- multiplicação. Nesse
caso, os estudantes
lhante com os números naturais. Vamos analisar essa operação para vários tipos de devem fazer as
expoente. atividades e socializar
como resolveram.
Vamos calcular (22)5:

(22)5 5 (22) ? (22) ? (22) ? (22)? (22) 5 232


5 fatores

expoente
(22)5 5 232

base potência

ZOOM

Atente-se para o fato de que:


(23)4 = (23) ? (23) ? (23) ? (23) = 81, mas 234 = 2(34) = 2(3 ? 3 ? 3 ? 3) = 281.

29
Na potenciação de inteiros:
Se a base é positiva, a potência é sempre positiva.
Se a base é negativa, a potência é positiva se o expoente é par e negativa se o ex-
poente é ímpar.

AGORA É SUA VEZ!

1 Escreva cada potenciação a seguir na forma de multiplicação e calcule a potência.


a) 26 = 2 ? 2 ? 2 ? 2 ? 2 ? 2 = 64

b) (21)4 = (21) ? (21) ? (21) ? (21) 5 1

c) 252 = 2(5 ? 5) = 225

d) 73 = 7 ? 7 ? 7 = 343

e) (26)3 = (26) ? (26) ? (26) = 2216

f) (22)8 = (22) ? (22) ? (22) ? (22) ? (22) ? (22) ? (22) ? (22) = 256

2 Certo dia, uma pessoa soltou um boato, contando-o para 2 pessoas. Portanto, 3
pessoas passaram a ter conhecimento dele. No segundo dia, cada pessoa que
conhecia o boato espalhou-o para outras 2 pessoas. No terceiro dia, o processo
se repetiu, ou seja, cada pessoa que tinha conhecimento do boato divulgou-o
para outras 2 pessoas. Suponha que, nos dias seguintes, esse processo tenha se
repetido. Quantas pessoas tinham conhecimento desse boato,
a) no quinto dia? 35 = 243
b) no décimo segundo dia? 312 = 531 441

Apresente as
características dos
Atividade 3 – Propriedades dos triângulos
diferentes tipos de
triângulos para a turma,
explicando o que Explorando as ideias
diferencia um do outro.
Também aproveite Observando o mundo que nos cerca. A todo momento encontramos objetos e es-
para apresentar a
propriedade da soma truturas em forma de triângulo, principalmente na Arquitetura e nas Artes. Vamos
dos ângulos internos e recordar alguns conceitos básicos sobre o triângulo e seus elementos. Para isso, va-
o que ela significa.
mos considerar o triângulo ABC da figura a seguir, no qual destacamos os principais
componentes.
A
• Vértices: pontos A, B e C.
Ilustrações: MRS Editorial

• Lados: segmentos AB, BC e CA.


MATEMÁTICA

• Ângulos internos: ângulos CÂB, AB̂C e BĈA, que


indicamos também por Â, B̂ e Ĉ.
B C

Prolongando os três lados, cada ângulo adjacente a um ângulo interno é um ân-


gulo externo do triângulo.
30
CAPÍTULO 2

A êA

A^

êB
B^ C^ C
B
êC

Com base nas medidas dos lados dos triângulos, um triângulo é classificado como:
•equilátero, se seus três lados são congruentes, ou seja, possuem a mesma medida;
• isósceles, se pelo menos dois de seus lados são congruentes;
• escaleno, se não possui lados congruentes.
A M X

Ilustrações: MRS Editorial


B C N P Y Z
Triângulo equilátero Triângulo isósceles Triângulo escaleno
AB ≅ BC ≅ CA MN ≅ PM Não há lados congruentes

Com base nas medidas de seus ângulos internos, um triângulo é classificado como:
•acutângulo, se seus três ângulos internos são agudos;
• retângulo, se um de seus ângulos é reto;
• obtusângulo, se um de seus ângulos é obtuso.
A D Q

α β
B β θ C E F P A

Triângulo acutângulo Triângulo retângulo Triângulo obtusângulo


α < 90°; β < 90°; θ < 90° α = 90° β > 90°

AGORA É SUA VEZ!

1 Complete as frases:
a) Um triângulo que possui os três lados iguais se chama
equilátero

b) Um triângulo equilátero necessariamente também é


acutângulo

31
c) Um ângulo reto é aquele que possui medida igual a
90º

d) Um ângulo maior que 90º é classificado como


ângulo obtuso

Explorando as ideias
Uma propriedade que é aplicada a qualquer triângulo é a seguinte:
Em todo triângulo, a soma das medidas dos ângulos internos é igual a 180°. Veja
a ilustração a seguir:

M N M N

MRS Editorial
B C
P

AGORA É SUA VEZ!

1 Aplicando a propriedade da soma dos ângulos internos de um triângulo, vamos


calcular a medida x do ângulo assinalado no triângulo da figura a seguir
MRS Editorial

74° 62°

Resolução:
x 1 74° 1 62° 5 180° ~ x 1 136° 5 180° ~ x 5 180° 2 136° ~ x 5 44°

2 No triângulo ABC, o lado AB é congruente ao lado AC.


A
a) Determine a medida do ângulo interno x, em graus.
MATEMÁTICA

20° 1 80 1 x 5 180° ~ x 5 80°


20°

80° x
B C

32
CAPÍTULO 2

b) Classifique o triângulo ABC quanto à medida de seus lados e quanto à medida de seus ân-
gulos.
ABC tem dois lados congruentes: (isósceles) todos os ângulos agudos (acutângulo).

3 Qual a medida do ângulo desconhecido no triângulo?

a = 109o

β = 39o

180º 2 (109º 1 39º) 5 180º 2 148º 5 32º

4 Sabendo que o triângulo a seguir é isósceles, determine a medida do terceiro lado.


A

AB = 4,1 cm

B BC = 2 cm C

Como o triângulo é isósceles, o lado AC é igual ao lado AB, que mede 4,1 cm. Portanto, AC = 4,1 cm.
Para começar esta
atividade, pergunte
aos alunos quais
instrumentos de
medida eles conhecem.
Converse sobre
esses instrumentos:
OP que exatamente
Atividade 4 – Medidas de comprimento eles medem? Qual
a recorrência do
uso no dia a dia? Se
possível, leve alguns
Explorando as ideias instrumentos para
que a turma possa
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir comprimentos manusear e discuta a
é o metro e a notação usada é m. Essa unidade de medida é essencial para medir, utilidade de cada um
deles. Exemplos: fita
por exemplo, a altura de uma pessoa, a largura de uma rua ou o comprimento de um métrica, balança, régua,
etc. Dê continuidade
estabelecimento. ao tema apresentando
Para medir grandes distâncias, usamos os múltiplos do metro: quilômetro (km), especificamente
as diferentes
hectômetro (hm) e decâmetro (dam). E, para medir pequenas distâncias, usamos os unidades de medida
de comprimento
submúltiplos do metro: decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm). (incluindo a tabelas
Veja como os múltiplos e os submúltiplos do metro se relacionam. com as unidades),
suas relações com
• 1 quilômetro = 1 000 ? 1 metro = 1 000 metros o metro (múltiplos
e submúltiplos) e as
• 1 hectômetro = 100 ? 1 metro = 100 metros diferentes formas de
converter uma unidade
• 1 decâmetro = 10 ? 1 metro = 10 metros para outra.
33
1
• 1 decímetro = 10 ? 1 metro = 0,1 metro

1
• 1 centímetro = 100 ? 1 metro = 0,01 metro

1
• 1 milímetro = 1000 ? 1 metro = 0,001 metro

Para resumir, podemos montar um quadro com múltiplos e submúltiplos do metro.


Unidades de comprimento

Múltiplos Unidade-padrão Submúltiplos


Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro (m) Decímetro Centímetro Milímetro
(km) (hm) (dam) (dm) (cm) (mm)
1 000 m 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m

AGORA É SUA VEZ!


1 Escreva como se lê cada uma das medidas a seguir:
a) 0,002 km

km hm dam m dm cm mm
0 , 0 0 2

Colocando no quadro de unidades de comprimento: Podemos fazer a leitura dessa medida de três maneiras diferentes:

zero quilômetro e dois metros; dois metros; dois milésimos de quilômetro.

b) 10,03 m

km hm dam m dm cm mm
1 0 , 0 3

A leitura dessa medida é dez metros e três centímetros.

Explorando as ideias
Além de nos auxiliar na interpretação das unidades de medidas, o quadro de uni-
MATEMÁTICA

dades facilita o uso de técnicas para realizar a transformação de uma unidade para
outra. Cada unidade de comprimento equivale a dez vezes a unidade anterior e é
igual a 1 décimo da unidade seguinte.
Note que, para adicionarmos ou subtrairmos medidas, elas precisam ser expres-
sas na mesma unidade. Com base no quadro de unidades, podemos fazer essa con-
versão, multiplicando ou dividindo por 10, conforme necessário.
34
CAPÍTULO 2

3 10 3 10 3 10 3 10 3 10 3 10

km hm dam m dm cm mm

4 10 4 10 4 10 4 10 4 10 4 10

AGORA É SUA VEZ!


1 Transforme:
a) 12,45 quilômetros em metros;

3 10 3 10 3 10

km hm dam m dm cm mm

3 1 000

Com o auxílio do quadro de unidades, percebemos que, da esquerda para a direita, cada unidade equivale a dez vezes

a unidade anterior portanto basta multiplicar 12,45 por 10 ? 10 ? 10, ou seja, por 1 000. 12,45 km = (12,45 ? 1 000) m = 12 450 m

b) 19,83 centímetros em metros.


4 10 4 10

km hm dam m dm cm mm

4 100

Com o auxílio do quadro de unidades, percebemos que, da direita para a esquerda, cada unidade representa 1/10

da unidade seguinte, portanto basta dividir 19,83 por 100. 19,83 cm = (19,83 4 100) m = 0,1983 m

35
O foco desta atividade
será conhecer os
elementos do gráfico
Atividade 5 – Gráficos de linhas
de linhas para saber
como interpretar os
gráficos e extrair as
Explorando as ideias
informações que eles
trazem. O gráfico de linhas é usado para apresentar a evolução de valores em determina-
do espaço de tempo. Ele mostra os aumentos e/ou as quedas de algum fenômeno.
Para a construção de um gráfico de linhas, são assinalados pontos que relacionem
um valor do eixo horizontal com um valor do eixo vertical. Diferentemente do gráfico
de colunas, no gráfico de linhas essa relação é representada com um único ponto.
Veja como esses números estão relacionados:
Brasil – Densidade demográfica

25
22,43
19,92
20
17,26
14,23
15
11,10
hab./km2

10 8,34
6,10
4,84
5 3,60
1,17 1,68 2,05

0
1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010

Anos
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010.

AGORA É SUA VEZ!

1 Observe o gráfico abaixo e responda aos itens a seguir.


Taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais de idade no Brasil – 1940/2010

56%
60%
MRS Editorial

50,5%
50%

39,6%
40%
33,6%

30%
25,5%
20,1%
MATEMÁTICA

20%
13,6%
9,6%
10%

0%
1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 1940/2010.

36
CAPÍTULO 2

a) Que tipo de gráfico é esse?


Gráfico de linhas.

b) Qual o título do gráfico?


Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais idade no Brasil – 1940/2010.

c) Considerando o eixo horizontal e o vertical no gráfico, o que representa cada um deles?


O eixo horizontal apresenta o ano em que foi mensurada a taxa de analfabetismo.

O eixo vertical apresenta o percentual de analfabetos na faixa etária citada e nos anos indicados no eixo das abscissas.

d) Qual é a fonte do gráfico?


IBGE – Censo Demográfico 1940/2010.

e) O gráfico possui alguma legenda?


Não.

f) O que você consegue concluir ao observar esse gráfico?


Que a taxa de analfabetismo diminuiu nos anos em que houve a coleta de dados,

g) Entre quais anos a taxa de analfabetismo sofreu a maior variação?


Entre 1950 e 1960, pois houve maior diferença.

37
PREPARA SAEB
Descritor: D15 – Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medida.
1 Uma sessão de cinema com duração de 1h 45min acabou às 16h 45min. Com base nessas informações,
calcule a que horas essa sessão foi iniciada.
a) ( ) 14h15min.
b) ( x ) 15h00min. 16h45min 2 1h45 5 15h00min
c) ( ) 15h45min.
d) ( ) 16h00min.
2 Na reta numérica da figura abaixo, o ponto E corresponde ao número inteiro –9 e o ponto F, ao inteiro –7.

A B C D E F G H I J K L M

–9 –7
Nessa reta, o ponto correspondente ao inteiro zero estará:
a) ( ) sobre o ponto M.
b) ( ) entre os pontos L e M.
c) ( x ) entre os pontos I e J.
d) ( ) sobre o ponto J.
3 Num estacionamento havia 108 veículos, entre carros e motocicletas, sendo que 19 eram motocicletas.
Quantos carros havia no estacionamento?
a) ( x ) 89 108 2 19 5 89 Descritor: D19 – Resolver problemas com números naturais, envolvendo diferentes significados
das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).
b) ( ) 91
c) ( ) 99
d) ( ) 189
4 Analise o mapa que apresenta alguns restaurantes da região da Pampulha, em Belo Horizonte.

Ilustração: Bruna Ishihara


Camarote Pizza Massa Siri Filé Sushi House
nº 201 nº 221 nº 241 nº 271 nº 417
RUA
AFON
RUA

AVENIDA FLEMING
JORD

SO
RASO
ÂNIA

Surubim Burgueria Casarão Bar e Boi


no Espeto Barolio
nº 212 nº 224 nº 240 nº 294
nº 200
Fonte. BH, ano 1, n. 18. Rio de Janeiro: Editora Abril, 1º maio 2013. p. 38-39.

Lucas almoçou no restaurante que fica localizado na avenida Fleming, número 224. Depois do almoço,
saiu desse restaurante e caminhou à sua direita, sem atravessar a rua. Qual foi o próximo restaurante por
onde ele passou?
a) ( x ) Barolio Descritor: D1 – Identificar a localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras
representações gráficas.
b) ( ) Burgueira
c) ( ) Casarão
d) ( ) Filé
3
38
5 O gráfico de colunas mostra a evolução do número de inscritos para as provas do Enem (Exame Nacio-
nal do Ensino Médio) de 2012 a 2017.

Inscri•›es Enem Ð 2012 a 2017 Com base nesse gráfico, consideran-


do-se os anos que aparecem no gráfico,
Inscrições confirmadas (em milhões) o ano que apresentou o maior número
10
de inscritos e o que apresentou o menor
8 número de inscritos no Enem foram, res-
pectivamente,
6
a) ( ) 2012 e 2016.
4 b) ( ) 2012 e 2014.
c) ( x ) 2014 e 2012.
2
d) ( ) 2014 e 2017.
e) ( ) 2016 e 2012.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 Ano

Fonte: Inep

6 Na reta numérica a seguir, cada unidade está dividida em duas partes iguais.

21 2a 0 b
O número representado pela expressão a . (– b) localiza-se, nessa reta,
a) ( ) à esquerda de –1. c) ( x ) entre 0 e b.
b) ( ) entre –1 e 0. d) ( ) à direita de b.
7 A figura apresenta o painel de teclas de comando do elevador de um edifício residencial, em que T re-
presenta o andar térreo (andar 0, no nível da rua), S representa o nível do salão de festas, G1 indica o 1.°
nível de garagem e G2, o 2.° nível de garagem.

G1

G2

Associando as teclas à sequência dos números inteiros, os níveis S, G1 e G2 correspondem, respectiva-


mente, aos números
a) ( ) 0, −2 e −3. b) ( ) 0, −1 e −2. c) ( ) 1, −2 e −1. d) ( x ) 1, −1 e −2.
39
8 Fabrício percebeu que as vigas do telhado da sua casa formavam um triângulo retângulo que tinha um
ângulo de 68°. Quanto medem os outros ângulos?

68o a) ( x ) 22° e 90°


b) ( ) 45° e 45°
c) ( ) 56° e 56°
d) ( ) 90° e 28°

9 Em um triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Con-
siderando-se que os catetos de um triângulo retângulo medem 2x e 2x + 1 e sua hipotenusa mede 3x - 1,
sendo todas as medidas expressas numa mesma unidade
O valor de x é
2
a) ( ) c) ( ) 2
3
d) ( )2
10 e) ( ) 10
b) ( x )
9

10 O gráfico a seguir mostra a taxa de crescimento da população no Brasil desde 1940, e sua projeção até
2040.

Taxa de crescimento da popula•‹o brasileira


Taxa de crecimento da população brasileira
De 1940 a 2040

3,5
3,0
2,5

2,0
1,5
1,0
0,5

0,0
– 0,5
1940/ 1950/ 1960/ 1970/ 1980/ 1991/ 2000/ 2010/ 2020/ 2030/ 2035/
1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 2020 2030 2035 2040
Fonte: IneDisponível em: <http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/10/populacao-brasileira-deve-a-
tingir-pico-em-2030-diz-ipea.html Acessado em 6.maio.2016>.p

Com base nos dados do gráfico,


a) ( ) a população brasileira vem caindo a partir da década de 1950/60 até a década de 2000/10.
b) ( ) a partir de 2030, aproximadamente, a população brasileira tende a se estabilizar.
c) ( ) houve crescimento da população brasileira apenas entre as décadas de 1940/50 até 1950/60.
d) ( x ) a previsão é de que, de 2030 em diante, aproximadamente, a população brasileira irá decrescer.
4
40
ULO
P ÍT
CA

NÚMEROS,
ÁREA
3
ÂNGULOS E
Atividade 1 – Números racionais e suas – Reconhecer
as diferentes
diferentes representações representações de
um número racional.

Explorando as ideias – Reconhecer as


representações
decimais dos
O conjunto dos números racionais é formado por todos os números que podem números racionais
ser escritos na forma de fração, em que tanto o numerador quanto o denominador como uma extensão
do sistema de
são números inteiros e o denominador é diferente de zero. numeração decimal,
Esse conjunto, simbolizado por  é representado em linguagem matemática identificando a
existência de "ordens"
pela expressão: como décimos,
centésimos e

= {ba |a Î  ebÎ *} milésimos.


– Reconhecer ângulos
como mudança de
direção ou giros,
Nessa expressão não escrevemos todos os elementos que pertencem ao conjun- identificando ângulos
to, mas determinamos de forma unívoca uma propriedade que os define. retos e não retos.
– Resolver problema
3 34 9
São exemplos de números racionais na forma fracionária: , , .
envolvendo o cálculo
4 12 5 de perímetro de
figuras planas.
Ou seja, os números racionais são todos os números que podem ser escritos da – Resolver problema
envolvendo
forma a, sendo a um número inteiro qualquer e b um número inteiro diferente de zero. informações
b apresentadas em
tabelas e/ou gráficos.
Observe que podemos deduzir disso que todos os números inteiros são racionais,
pois podem ser representados por frações de denominador igual a 1:

 −3 −2 −1 0 1 2 3  Os números
 = ..., , , , , , , , ...
 1 2 1 1 1 1 1  racionais têm duas
representações
diferentes: a decimal
Além da forma fracionária, todo número racional pode ser escrito na forma decimal. e a fracionária.
Explore com os
Para determinar essa representação, fazemos a expansão decimal do número racional, estudantes essas
ou seja, usamos o algoritmo da divisão para resolver essa operação representada pela diferentes formas
de tratar um mesmo
7 64
fração. Observe, por exemplo, os números e : número. Estimule
8 50 a turma a fazer
cálculos e a registrar
as observações
sobre os números
7 8 64 50 racionais. Chame a
atenção para a escrita
264 0,875 250 1,28 da dízima periódica,
60 140 identificando os
períodos.
256 21000
40 400
240 2400
0 0

41
Dizemos que os números 0,875 e 1,28 são números decimais exatos que represen-
7 64
tam as frações e , respectivamente.
8 50
Se uma fração não tiver uma representação decimal exata, ela terá uma repre-
sentação decimal infinita que se repete. Essas são as dízimas periódicas. Veja, por
1 3
exemplo, os números 3 e 22 :

1 3 3 22
29 0,333É 222 0,1363636...
10 80
29 266
10 140
29 2132
1 80
266

140
2132
80


Nas divisões 1 ÷ 3 e 3 ÷ 22, não encontramos o resto zero e o algoritmo de divisão
pode continuar infinitamente. Para representar que os algarismos do quociente se
repetem infinitamente, escrevemos:
1 3
= 0, 333... = 0, 3 = 0, 1363636... = 0, 136
3 22
Os algarismos que se repetem formam o período da dízima. Para representar
esse fato, podemos repetir os algarismos pelo menos três vezes seguidos de reticên-
cias ou colocar uma barra sobre os algarismos que se repetem. No nosso exemplo, o
período da dízima 0,333... é 3 e o período da dízima 0,1363636... é 36.

AGORA É SUA VEZ!

1 Escreva as frações a seguir na forma decimal:


1 0,5
a) =
2
1
b) = 0,25
4
1
c) = 0,333
3
MATEMçTICA

2 0,4
d) =
5
8 0,8
e) =
10

42
CAPÍTULO 3

Atividade 2 – Números decimais


Explorando as ideias
Os números com vírgula, também chamados de números decimais, são usados
para representar os inteiros e a parte fracionária (não inteira) desse número. Quando
dizemos que uma pessoa mede 1,70 m, queremos dizer que ela mede 1 metro mais
uma medida que é menor que 1 metro. A vírgula separa a parte inteira da parte não
inteira (parte decimal).
Exemplo:
3, 1 4 9
3 inteiros
9 milésimos
4 centésimos
1 décimo

AGORA É SUA VEZ!

1 Escreva os números indicados usando algarismos.

a) Duas unidades, três décimos, quatro centésimos e um milésimo: 2,341

b) Quatro unidades, sete décimos e nove milésimos: 4,709

c) Oito unidades, dois décimos e seis centésimos: 8,26

d) Sete unidades, cinco centésimos e três milésimos: 7,053

e) Três unidades e nove milésimos: 3,009

2 Escreva por extenso os números decimais.


a) 3,48
Três unidades, quatro décimos e oito centésimos ou três unidades e quarenta e oito centésimos.

b) 7,192
Sete unidades, um décimo, nove centésimos e dois milésimos ou sete unidades e cento e noventa e dois milésimos.

c) 5,3
Cinco unidades e três décimos.

d) 2,601
Duas unidades, seis décimos e um milésimo ou duas unidades e seiscentos e um milésimos.

43
Explorando as ideias
Ana está preparando um material para confeccionar cartões. Para isso, ela vai
usar um pedaço da cartolina que será dividida em 10 partes iguais. Observe a repre-
sentação na figura a seguir:

Como em cada cartão será usado um pedaço da cartolina, então podemos dizer que
1
cada parte usada representa da cartolina. Podemos representar os pedaços de cartolina
10
1
usando a fração , ou ainda o número decimal 0,1. Para ler ambos, dizemos “um décimo”.
10

AGORA É SUA VEZ!

1 Escreva o número decimal correspondente a cada fração.


4 0,4
24 0,024
c)
a)
10
= 1 000 =

9 = 0,09 d) 7 = 0,7
b)
100 10
2 Escreva os números usando uma fração e um número decimal.
6
; 0,6
a) Seis décimos: 10
23
; 0,23
b) Vinte e três centésimos: 100
130
; 0,130
c) Cento e trinta milésimos: 1 000

58
; 0,58
d) Cinquenta e oito centésimos: 100

Nesta atividade, o
objetivo é explorar a
ideia de ângulo, giro
e ângulos retos e
não retos. Para isso, Atividade 3 –
B-1972/Shutterstock

sugerimos que você


leve os conceitos para
situações concretas.
Ângulos: conceito e
Você pode, por exemplo,
abrir a porta da sala e classificação
MATEMÁTICA

mostrar os diferentes
ângulos formados. Ou,
então, usar a folha de
caderno ou o canto
Explorando as ideias
da lousa para mostrar Você já usou um transferidor? Ele é
exemplos de ângulos
retos. Outra opção é instrumento que auxilia na construção
usar o transferidor com
os alunos.
de ângulos.
44
CAPÍTULO 3

attaphong/Shutterstock
Observe que, ao girar do ponto 0 do transferidor até o ponto 45, no sentido horário,
temos uma abertura de 45º, ou seja, um ângulo de medida igual a 45º.
Os ângulos são utilizados na construção, nos sistemas de localização como o GPS
(Global Positioning System) e para realizar observações espaciais. Veja mais alguns:

attaphong/Shutterstock
O ângulo de 90º também é denominado de ângulo reto. Quando um ângulo pos-
sui medida maior que 90º podemos chamá-lo de ângulo obtuso e quando sua me-
dida for menor que 90º podemos chamá-lo de ângulo agudo.

AGORA É SUA VEZ!

1 O sr. Amir tem em seu escritório vários relógios analógicos enfeitando uma parede. Nos relógios po-
demos observar diferentes horários, pois cada um deles apresenta o horário de um fuso horário do
mundo. Observe-os a seguir:

Ivan Lukyanchuk/Shutterstock

Considerando a parte colorida como o giro que o ponteiro deu, responda:


a) Qual dos horários corresponde a um ângulo reto?
3 horas.

b) Cite outro horário que também corresponderia a um ângulo reto.


9 horas.

c) Observando o relógio que marca 2 horas, temos um ângulo menor ou maior que um ângulo reto? Qual o nome desse ângulo?
Menor; agudo.

d) Qual o nome que podemos dar ao ângulo descrito pelos ponteiros do relógio que marca 5 horas?
Ângulo obtuso.

45
Nesta atividade, explore
Atividade 4 – Perímetro de

LiukasArt/Shutterstock
com os alunos o cálculo
do perímetro de uma
figura geométrica plana.
Para isso, sugerimos
figuras geométricas planas
que utilize situações
reais e contextualizadas
para que os estudantes
Explorando as ideias
possam verificar os Dona Fernanda comprou uma toalhinha para co-
valores encontrados.
Eles poderão medir o locar em cima do fogão. Para enfeitar a toalhinha, ela
perímetro do caderno,
da cadeira ou de outros
colocará renda em toda a volta. Para isso, ela precisará
objetos disponíveis calcular a medida de renda que precisará.
na escola. Lembre-se
de que eles devem Medindo a toalhinha, descobriu que todos os lados medem 20 cm e realizou o
começar determinando seguinte cálculo:
a medida dos lados
com o auxílio de uma 4 x 20 cm = 20 cm + 20 cm + 20 cm + 20 cm = 80 cm
régua ou fita métrica e
calcular a soma dessas Então, dona Fernanda precisará de 80 cm de renda para enfeitar a toalhinha.
medidas para obter o
perímetro. É importante
Analisando a situação da dona Fernanda, podemos concluir que a toalhinha tem
ressaltar a linguagem o formato de um quadrado, pois todos os lados têm a mesma medida. Para colocar a
matemática adequada
durante esse processo renda, ela precisou calcular a medida do contorno da toalha.
para que os estudantes
se familiarizem com a
O cálculo da medida do contorno de qualquer figura geométrica plana é chamado
aplicação prática dos de perímetro, ou seja, o perímetro é a soma da medida de todos os lados de uma figu-
conceitos estudados.
ra geométrica plana.

AGORA É SUA VEZ!

1 Arnaldo vai cercar com arame um terreno em formato de triângulo equilátero. Considerando que
cada lado desse terreno tem 45 m de comprimento, quantos metros de arame serão necessários
para uma volta completa?
45 m + 45 m + 45 m = 135 m. Ou seja, serão necessários 135 m de arame para uma volta completa.

2 A foto a seguir é do estádio do Maracanã, situado na cidade do Rio de Janeiro. Ele foi inaugurado em
1950, mas praticamente reconstruído para a Copa do Mundo de 2014.
105 m MRS Editorial
Paolo Costa/Shutterstock

68 m 68 m

Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro. 28 jun. 2014. 105 m


MATEMÁTICA

Após a reforma, o campo retangular ficou com as dimensões de 105 m de comprimento por 68 m de
largura. Para dar uma volta completa nesse campo, uma pessoa deve percorrer o contorno dele todo.
Quanto uma pessoa vai percorrer se der uma volta completa no campo?
Como um retângulo tem lados de medidas iguais, dois a dois, esse contorno mede 105 m + 68 m + 105 m + 68 m = 346 m.

46
CAPÍTULO 3

Atividade 5 – Gráfico de colunas O objetivo desta


atividade é explorar a
leitura de informações
em gráficos. Para isso,
Explorando as ideias apresente diferentes
gráficos à turma e faça
alguns questionamentos
A todo momento ouvimos falar de pesquisas em que os resultados são apresen- relacionados ao tema e
tados por meio de gráficos. O gráfico permite uma visualização imediata. Sem ler- aos dados apresentados.
Permita que os alunos
mos uma reportagem podemos analisar o gráfico apresentado e entendermos boa realizem a leitura das
parte das informações retratadas. informações e discutam
com os colegas. No
Na escola Estude Bem, foi realizada a eleição do grêmio estudantil. Após todos os gráfico sobre eleições,
por exemplo, você
estudantes votarem, o diretor da escola construiu um gráfico com as o resultado e o poderá explorar a
publicou. Vejo o gráfico a seguir: ordem crescente
das informações e
a aproximação da
pontuação de cada
Eleição do grêmio chapa.

MRS Editorial
Número de votos

40

30

20

10

0
Chapa 1 Chapa 2 Chapa 3 Chapa 4

Fonte: Escola Estude Bem

Observe que o gráfico apresentado alguns elementos importantes:


•título: apresenta o tema da pesquisa;
• fonte: apresenta o responsável pela pesquisa e sua divulgação;
• eixo vertical: apresenta os valores, que podem ser numéricos ou percentuais;
• eixo horizontal: apresenta as categorias da pesquisa, nesse caso são as chapas que
concorreram à eleição do grêmio.
O gráfico utilizado pelo diretor é chamado de gráfico de colunas. Para analisar os
resultados, é possível verificar que a chapa que teve a menor quantidade de votos
foi a chapa 3 e a que teve a maior quantidade de votos foi a chapa 4, que nos leva a
concluir que a chapa 4 foi a vencedora.

AGORA É SUA VEZ!

1 Em uma pesquisa, uma empresa comparou a bateria de quatro tipos de celulares diferentes: A, B, C e D.
Os celulares foram todos carregados e colocados para passar o mesmo vídeo para verificar qual bateria
durava mais tempo. Veja as informações no gráfico a seguir:
47
Teste da bateria de celular
Qual celular tem a melhor bateria?

Freepik/www.freepik.com
O celular que tem a melhor bateria é o A,
100% 90% 60% 40%
pois, apesar de passar o vídeo, a bateria não

mudou o percentual.

A. B. C. D.

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nibh euismod. nibh euismod. nibh euismod. nibh euismod.

Fonte: a empresa

2 O gráfico de colunas a seguir mostra os percentuais de participação das montadoras nas vendas de
automóveis e veículos comerciais leves no mês de agosto de 2019. Nesse mês, foram vendidos no Brasil,
no total, 231 000 desses veículos. Analise o gráfico e responda às perguntas.

Automóveis e veículos comerciais leves

MRS Editorial
30%
24%
%

%
,36

0
18

,0

18%
17

,58
13

12%
2%
70

46

33
8,

7,5
8,

8,

6%

2%

6%
9%

6%
4,3

4,3

3,1

0
GM

VW

RE AT

HY LT

I
RD

TA

EP

OU N
OS
DA

ND

A
U

YO
FI

JE

TR
SS
FO
UN
NA

HO
TO

NI

Disponível em: <http://www.fenabrave.org.br/portal/files/2019_08_2.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2020.

a) Qual montadora foi a líder em vendas naquele mês de 2019?

GM.

b) Qual foi, percentualmente, sua participação no total de vendas?

18,36%.

c) Quantos automóveis e veículos comerciais leves ela vendeu naquele mês, com aproximação de centenas?

18,36% de 231 000 5 0,1836 · 231 000 à 42 400, com aproximação de centenas.

d) De acordo com a pesquisa, quantos veículos foram vendidos, com aproximação de centenas, pela montadora que ficou
MATEMçTICA

em 4o lugar desse ranking?


A montadora que ficou em 4o lugar foi a Renaut. O total de suas vendas foi 8,70% de 231 000, ou seja,

0,087 · 231 000 à 20 100, com aproximação de centenas.

48
ULO
P ÍT
CA

CION AIS ,
NÚME RO S RA
ÁR EA
4
CÍR CU LO S E
Comece conversando com os estudantes sobre a utilização de frações em situações
do dia a dia, a fim de retomar esse conceito aplicado na realidade deles. Ao trabalhar

Atividade 1 – Frações e seus significados


com círculos e circunferências, convém levantar exemplos
de situações em que os estudantes identificam essas formas
Explorando as ideias geométricas para que possam diferenciar características de
cada uma delas.
Neste capítulo, o
conjunto de atividades
tem como objetivo
Podemos utilizar frações para representar a divisão de um todo (inteiro) em par- desenvolver as
seguintes habilidades:
tes iguais.
• Identificar fração
Como exemplo, imagine que um serralheiro dividiu uma prancha de madeira em como representação
que pode ser
três partes iguais e utilizou duas dessas partes para fabricar o tampo de uma mesa, associada a diferentes
conforme a figura: significados.
• Identificar a
2 localização de números
racionais na reta
3 numérica.
• Reconhecer círculo/
circunferência, seus
1 1 1 elementos e algumas
de suas relações.
3 3 3
• Resolver problema
envolvendo o cálculo de
perímetro e de área de
figuras planas.
Cada uma das três partes corresponde a 1 (um terço) da prancha. A parte utiliza-
3
da para fabricar o tampo corresponde a 2 (dois terços) da prancha.
3

Fração como resultado de uma divisão


As frações também são utilizadas para representar o resultado de uma divisão.
A situação a seguir exemplifica essa utilização. Acompanhe:
Dona Marta comprou 12 maçãs para fazer 3 bolos, todos com a mesma quantida-
de de maçãs, como mostra a figura.
O número de maçãs que será utilizado para fazer cada bolo pode ser representa-
do na forma de divisão (12 : 3 5 4) ou em forma de fração: 12 = 4 .
3
bergamont/iStock/Getty Images

49
AGORA É SUA VEZ!

1 As figuras a seguir estão divididas em partes iguais pelas linhas tracejadas. Em cada item, escreva a
fração que a parte colorida representa, em relação à figura. Qual figura possui a maior parte colorida?
a) ( x ) b) ( ) c) ( )

3 2 5
4 5 8

Explorando as ideias
Podemos utilizar uma fração para comparar duas quantidades. Nesse caso, dize-
mos que a fração é a razão entre essas duas quantidades. Acompanhe um exemplo:
No pátio de uma concessionária, há um total de 8 veículos, sendo 3 azuis e 5 verdes. Po-
demos dizer que a razão entre o número de carros azuis e o número de carros verdes é 3 .
5

Booka1/iStock/
Getty Images
6 3
Se houvesse 6 carros azuis e 10 verdes, a razão seria 6 ou 3 , pois = .
10 5 10 5
30 3
Já se houvesse 30 carros azuis e 50 carros verdes, a razão seria 30 ou 3, pois
= .
50 5 50 5
Podemos utilizar frações para representar parte de uma quantidade. Veja:
Numa festa de aniversário, uma bandeja continha 21 brigadeiros. Os convidados
comeram 2 deles. Vamos calcular quantos doces dessa bandeja foram consumidos.
3
Considere o total de brigadeiros como 3 , ou seja, a 1 1 1
3 3 3 3
bandeja inteira; a figura sugere a seguinte sequência
MATEMÁTICA

de operações:
1) A fração 3 corresponde a 21 brigadeiros.
3
2) A fração 1 corresponde a 21 : 3 = 7 brigadeiros.
3 2
3
3) A fração 2 corresponde a 2 ⋅ 7 = 14 brigadeiros,
3
número de doces consumidos.
50
CAPÍTULO 4

AGORA É SUA VEZ!

1 Patrícia fez uma compra de R$ 232,00, dividida em 4 parcelas iguais. Represente o valor de cada parcela
na forma de divisão e na forma de fração. Em seguida, determine esse valor.
232
232 : 4 = = 58
4

Cada parcela ficou no valor de R$ 58,00.

2 Na festa de aniversário de Luísa, há 96 pessoas, sendo 1 delas crianças, 5 adolescentes e as restantes,


6 8
adultos. Quantos adultos há nessa festa?
1
do total de pessoas corresponde a 96 : 6 = 16. São 16 crianças.
6
1
do total de pessoas corresponde a 96 : 8 = 12.
8
5
do total de pessoas correspondem a 12 ⋅ 5 = 60. São 60 adolescentes.
8

O total de adultos é 96 − 16 − 60 = 20.

Atividade 2 – Os números racionais na reta


numérica
Você já estudou como localizar os números inteiros na reta numérica. Os núme-
ros racionais não inteiros também estão associados a pontos da reta numérica.
Na figura a seguir, estão em destaque os pontos A(2), B(3) e C(4), associados a
números inteiros positivos. Dividindo o segmento AB em cinco partes iguais, obtive-
mos os pontos P(2,2), Q(2,4), R(2,6) e S(2,8).
A P Q R S B M N C

2 2,2 2,4 2,6 2,8 3 3,4 3,7 4

O segmento BC foi dividido em dez partes iguais pelos nove pontos assinalados.
As abscissas dos pontos M e N são, respectivamente, 3,4 e 3,7.
Na reta a seguir, destacamos os pontos O(0), A(21) e B(1). Dividindo o segmento
     
AO em quatro partes iguais, determinamos os pontos X - 1 , Y - 2  e Z - 3 .
 4  4  4
A Z Y X O B

-1 3 2 1 0 1 2 3 4 5 1
- - -
4 4 4 6 6 6 6 6

Considerando ainda a reta numérica anterior, o segmento OB está dividido em


seis partes iguais pelos cinco pontos assinalados. Observe, na figura, as abscissas
desses cinco pontos.
51
Veja, agora, como marcar na reta numérica o ponto de abscissa 23. Para isso, vamos
4
dividir 23 por 4.

23 4
–20 5
3
O resultado dessa divisão indica que temos 5 inteiros mais o resto de 3 partes de
4. Logo, 23 = 5 + 3 .
4 4
Portanto, o ponto de abscissa 23 está compreendido entre os pontos de abscissas
4
5 e 6. Considerando os pontos A(5) e B(6), vamos dividir o segmento AB em quatro
partes iguais por meio dos pontos P, Q e R, conforme a figura a seguir. Encontramos,
 
assim, o ponto R  23  ou, na forma de número decimal, R(5,75).
4

1 1 1
+ + +
4 4 4
A P Q R B

5 3 23 6
+
4 4

AGORA É SUA VEZ!

1 Na reta numérica a seguir, estão destacados a origem O(0) e os pontos A(1), B(2), C(-1), D(-2) e E(-3). Os
tracinhos à direita da origem O dividem o segmento OB em oito partes iguais, e os tracinhos à esquerda
da origem O dividem o segmento OE em seis partes iguais.

E S D R C O P A Q B

-3 -2 -1 0 1 2

Determine as coordenadas dos pontos P, Q, R e S na forma fracionária e na forma de número decimal.


 1 7  3  5
P   ou P(0,25) Q   ou Q(1,75) R−  ou R(−1,5) S−  ou S(−2,5)
 4  4  2   2 

2 Na reta numérica da figura, destacamos os pontos A(21) e P(2), além da origem O(0). Os pontos assina-
lados dividem o segmento AP em quinze partes iguais.

A B C D E O F G H I J K L M N P
MATEMÁTICA

-1 0 2

Indique, em cada item, o ponto dessa reta numérica cuja abscissa é dada.
3 4 4 8
a) H b) 1,4 L c)  B d)  E e) J
5 5 20 8

52
CAPÍTULO 4

Atividade 3 – Círculo e circunferência Discuta a diferença


entre circunferência e
círculo, considerando
As formas arredondadas estão presentes de forma marcante à nossa volta: na que esse conceito
nem sempre é claro
natureza, na Arte, na Arquitetura e em objetos que fazem parte do nosso dia a dia. para o estudante. Além
disso, apresente os
Muitos objetos do cotidiano lembram circunferências e círculos. elementos de círculos
e circunferências,
como centro, raio,
ibaa++
Saaib corda e diâmetro.

Circunferência é uma figura geométrica constituída de todos os pontos de um plano que estão à mesma distância
de um ponto fixo.

Na figura a seguir, a linha vermelha é uma circunferência. Todos os seus pontos


estão à mesma distância do ponto O.
D
Dada uma circunferência qualquer, podemos desta-
car os seguintes elementos:
• Centro: ponto O. O
E C
• Raio: todo segmento cujos extremos são o centro O e
um ponto da circunferência, como OA, OC e OE. r
B
• Corda: todo segmento cujos extremos são dois pon- A
tos da circunferência, como BD e EC.
• Diâmetro: toda corda que passa pelo centro O, como EC.
Convencionalmente, indicamos por r a medida do raio e por d a medida do diâ-
metro de uma circunferência.

A medida do diâmetro de uma circunferência é o dobro da medida de seu raio:


d = 2r

ibaa++
Saaib
Círculo é a região do plano constituída de uma circunferência e de todos os pontos da região interior
delimitada por ela.

A figura a seguir mostra um círculo de centro O, cujo raio mede 1,5 centímetros.
Ilustrações: MRS Editorial

r = 1,5 cm

Observe que a circunferência é apenas a linha laranja (o contorno), enquanto o círculo


é a linha laranja acrescida da região azul, limitada pela circunferência. Os conceitos de
raio, corda e diâmetro são os mesmos da circunferência.
53
AGORA É SUA VEZ!

1 Considere a circunferência abaixo, de centro O, e os cinco pontos do plano, A, B, C,


D e E.

MRS Editorial
B A

E
C

Nessa circunferência,
a) desenhe uma corda com extremidades B e C;
b) desenhe um raio com extremidade A;
c) desenhe um diâmetro que passe por D;
d) determine a medida do raio com auxílio de uma régua;
r 5 1,8 cm

e) determine a medida do diâmetro.


d 5 2r 5 3,6 cm

2 Considerando a figura da questão anterior, responda às perguntas:


a) Quais dos pontos A, B, C, D, E e O pertencem à circunferência?
A, B e C, apenas.

b) Quais deles pertencem ao círculo limitado por essa circunferência?


Todos, exceto o ponto E.

Ao trabalhar com
Atividade 4 – Conceitos de área e perímetro
conceitos de área e
perímetro, convém
levantar situações Explorando as ideias
cotidianas dos
estudantes ou da Observe a ilustração de um pasto cercado em uma fazenda. O polígono ao lado
própria escola em que
da ilustração representa o pasto.
MATEMÁTICA

eles possam diferenciar


área de perímetro, bem
como compreender
MRS Editorial

o cálculo que envolve


cada grandeza.

54
CAPÍTULO 4

A cerca (o contorno em marrom) está associada à ideia de perímetro. O pasto (região


interior em verde) está associado à ideia de área.

ibaa++
Saaib
Dada uma região limitada, sua área é a medida da extensão de sua superfície, enquanto seu perímetro é a
medida do comprimento do seu contorno.

Para medir um comprimento, define-se um segmento padrão como unidade de me-


dida. Como consequência, fica definida a unidade de área: o quadrado cujo lado tem
como medida a unidade de comprimento. Observe as figuras a seguir.
1u 1u 1u

MRS Editorial
1u 1 u2 1 u2 1 u2 1u
1u

1u 1 u2 1u 1u 1 u2 1 u2 1 u2 1u

1u 1u 1u
Unidade de Unidade de Perímetro = 10 u
comprimento área Área = 6 u2
(1 u) (1 u2)

Na primeira figura, definimos um segmento como sendo a unidade de compri-


mento (1 u, que se lê “1 unidade de comprimento”).
Na segunda figura, temos um quadrado cujo lado mede 1 u. Esse quadrado é a
unidade de área (1 u², que se lê “1 unidade de área” ou “1 unidade quadrada”).
A terceira figura mostra uma região retangular. Considerando as unidades de
comprimento e de área definidas, essa região tem:
• 10 u de perímetro, porque o segmento unitário cabe 10 vezes no seu contorno;
• 6 u² de área, já que o quadrado unitário cabe 6 vezes no seu interior.

AGORA É SUA VEZ!

1 A figura a seguir apresenta, em uma malha quadriculada, cinco polígonos (I, II, III, IV e V), cujos vérti-
ces estão nos cruzamentos das linhas da malha. Considere o lado do quadriculado como a unidade de
medida de comprimento (1 u) e cada quadriculado como sendo a unidade de medida de área (1 u²).
Determine a medida do perímetro e da área de cada polígono.
Polígono I:
Ilustração: MRS Editorial

Polígono I Polígono II Polígono III Polígono IV:


- perímetro = 14 u - perímetro = 16 u
- área = 12 u² - área = 12 u²
Polígono II: Polígono V:
- perímetro = 14 u - perímetro = 16 u
- área = 9 u² - área = 16 u²
Polígono III:
- perímetro = 16 u Polígono IV Polígono V
- área = 12 u²

55
Leitura e interpretação de gráficos
Você já participou de alguma pesquisa? Você sabia que, depois de coletados os
dados, eles devem ser organizados em tabelas para então construir um gráfico para
divulgação dos resultados?
Veja a seguir:
O gráfico mostra a evolução da expectativa de vida dos brasileiros ao nascer,
de 1940 até 2018.

Expectativa de vida do brasileiro ao nascer (1940-2018)

Reprodução/https://www.em.com.br/app/noticia/bem-viver/2019/11/30/interna_bem_vi-
ver,1104760/saiba-porque-a-expectativa-de-vida-do-brasileiro-vem-crescendo.shtml
100

80 73,9 75,8 76 76,3


69,8
66,9
62,5
60 57,6
52,5
45,5 48

40

20

0
00

10

18
16

17
40

80
60
50

70

91

20

20

20

20

20
19

19

19

19

19

19

Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/bem-viver/2019/11/30/interna_bem_vi-


ver,1104760/saiba-porque-a-expectativa-de-vida-do-brasileiro-vem-crescendo.shtml.
Acesso em: 12 ago. 2020.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida utilizada


mundialmente para avaliar o grau de desenvolvimento e a qualidade de vida em
um país e compará-los com outros países; ele também pode ser utilizado para
avaliar municípios e estados. Utilizam-se como critérios os níveis da educação,
da saúde e da renda das pessoas.

O IDH varia entre 0 e 1. Quanto menor é o seu grau de desenvolvimento naqueles


três critérios, mais próximo de 0 é o seu IDH. O índice se aproxima cada vez mais de 1
à medida que os indicadores apresentam mais alta performance naqueles três que-
sitos. Ele é obtido com base em cálculos numéricos complexos que levam em conta
MATEMÁTICA

as variáveis enumeradas.
De acordo com o IDH, os países são classificados em quatro categorias:
• Países com IDH muito elevado: de 0,800 a 1;
• Países com IDH elevado: de 0,700 a 0,799;
• Países com IDH médio: de 0,555 a 0,699;
• Países com baixo IDH: menos de 0,555.
56
CAPÍTULO 4

AGORA É SUA VEZ!

1 O gráfico de colunas a seguir mostra as porcentagens de variação anual do PIB


do Brasil, de 2012 a 2019, em relação ao PIB do ano anterior, bem como a previsão
da porcentagem de variação do PIB em 2020 em relação a 2019. Essa variação
negativa de 2019 para 2020 se deve à pandemia do novo coronavírus, que atingiu
o mundo em 2020.

Varia•‹o do PIB brasileiro Ð 2012 a 2020 (em porcentagem)

%
4
3,0
3
2 1,9
1,3 1,3 1,1
1 0,5
15 16 20*
0
12 13 14 17 18 19 Ano
21
22
23
24 23,5 23,3
24,4
25
(*) Previsão

Fonte de pesquisa: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/contas-nacio-


nais/9300-contas-nacionais-trimestrais.html?=&t=series-historicas&utm_source=lan-
ding&utm_medium=explica&utm_campaign=pib#evolucao-taxa; https://eesp.fgv.br/
noticia/pib-do-brasil-podera-encolher-44-em-2020-maior-queda-desde-1962.
Acesso em: 3 nov. 2020.

Segundo dados do IBGE, em 2019 o PIB do Brasil foi de R$ 7,30 trilhões, e a po-
pulação brasileira era de cerca de 210 milhões de habitantes. Com base no gráfico e
nessas informações, responda às perguntas a seguir.
a) Em quais anos do período considerado o PIB brasileiro decresceu, em relação ao ano an-
terior?
2015, 2016 e 2020

b) Qual foi o PIB per capita do Brasil em 2019, em número inteiro de centena de reais?
Cerca de R$ 34.800,00.

c) Qual foi o PIB do Brasil em 2018?


R$ 7,22 trilhões, aproximadamente.

57
PREPARA SAEB
1 Um sítio será totalmente cercado. Para fazer a cerca, pilares de concreto serão colocados e neles serão
fixadas quatro voltas de arame, conforme mostra o desenho.
D-12 - Resolver problemas envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.

O terreno do sítio é retangular, com 200 metros de largura por 300 metros de comprimento. Quantos
metros de arame deverão ser adquiridos para cercar esse terreno?
a) ( ) 1 000 Resolução: O perímetro será dado por: 2 x (200 + 300 ) = 1000 m. Porém, são 4 voltas de
arame, então: 4 x 1000 = 4000 m.
b) ( ) 2 000
c) ( x ) 4 000
d) ( ) 60 000
2 Nutricionistas recomendam que, após treinos, as pessoas, especialmente adolescentes, façam a inges-
tão de alguns alimen¬tos de diferentes grupos. D36 - Resolver problema envolvendo informações apresentadas
em tabelas e/ou gráficos.
O gráfico abaixo apresenta uma comparação entre as porções de grupos alimentares diferentes que os
adolescentes consomem e as porções recomendadas por nutricionistas.

Açúcares e doces 1,0


7,9
Arroz, pães, massas, 6,0
batata, mandioca 6,5

Leite, queijo e iorgurte 3,0


2,5
1,0
Carnes e ovos 2,5
Porções recomendadas
1,0 por nutricionistas
Feijões e leguminosas 2,1
1,0 Porções consumidas
Óleo e gorduras 2,1 pelos adolescentes
Frutas 3,0
1,3
Verduras e legumes 3,0
1,1

Fonte: Revista do Centro de Estética Paula Souza

Com base na análise dos dados do gráfico, as porções consumidas pelos adolescentes de
a) ( x ) açúcares e doces são cerca de oito vezes maiores que o recomendado pelos nutricionistas.
b) ( ) leite, queijo e iogurte são exatamente iguais ao recomendado pelos nutricionistas.
c) ( ) carnes e ovos estão próximas do consumo dos mesmos no grupo arroz, pães e massa.
d) ( ) frutas são cerca de duas vezes maiores que o recomendado pós-treino pelos nutricionistas.
5
58
3 Na circunferência de centro O a seguir, foram traçados alguns segmentos de reta.

MRS Editorial
B A

E
C

Assim, podemos afirmar que


a) ( ) uma corda dessa circunferência possui extremidades O e A.
b) ( ) o raio dessa circunferência possui extremidades O e D.
c) ( x ) o segmento AO é o raio dessa circunferência.
d) ( ) a corda BC é o raio dessa circunferência.
4
4 A representação decimal da fração é D-21 - Reconhecer as diferentes representações de um número
25 decimal
a) ( ) 4,25.
b) ( ) 1,6.
c) ( x ) 0,16. 4 : 25 = 0,16
d) ( ) 0,106.
5 Antônio andava por uma rua quando encontrou José fazendo propaganda política.
D-6 - Reconhecer ângulos
como mudança de direção ou
giros, identificando ângulos
retos e não retos.

Disponível em: http://humorama.vilabol.uol.com.br/esquina.jpg.


Acesso em: 21 maio 2009.

Como Antônio não gosta de pegar panfletos na rua, ele resolveu voltar ao local de onde vinha, fazendo
um giro.
Para retornar, o giro de Antonio deve ser de 180°.
Para isso, Antônio girou
a) ( ) 90º à sua direita.
b) ( ) 90º à sua esquerda.
c) ( x ) 180º.
d) ( ) 360º.
59
6 A área de um terreno retangular é de 100 m2. A medida do comprimento é X e da largura é 20 metros.
Assinale a opção que representa a medida do comprimento, em metros.
a) ( x )5 c) ( ) 15
b) ( ) 10 d) ( ) 25
7 Veja, na imagem, quantos doces sobraram ao final de uma festa.

LUIZFERNANDO LIMA/Shutterstock
D-22 - Identificar fração
como representação
que pode ser associada
a diferentes significados.

Disponível em: http://media.photobucket.com/.


Acesso em: 15 jun. 2009.

1
Sabendo que essa quantidade corresponde a do total de doces feitos, assinale a opção que indica
8
1 parte corresponde a 8 doces, logo, o total é de:
corretamente o número de doces feitos para essa festa. 8 x 8 = 64 doces.
a) ( ) 1 c) ( x ) 64
b) ( ) 8 d) ( ) 72
2 26
8 Pedro marcou os números e - na reta numérica. D-17 - Identificar a localização de números racionais na
5 5 reta numérica.
Localizando esses números na reta numérica, quantos números inteiros haverá entre eles?
2 : 5 = 0,4 -26: 5 = -5,2. Existem 6 números inteiros no intervalo entre -5,2 e 0,4.
a) ( ) 0 b) ( )2 c) ( ) 5 d) ( x ) 6
D24 - Reconhecer as representações decimais dos números racionais
9 Veja, na tabela, a altura de algumas crianças. como uma extensão do sistema de numeração decimal, identificando
a existência de "ordens" como décimos, centésimos e milésimos.
Criança Altura Colocando-as em ordem crescente, pela altura, teremos a se-
Bia 1,30 m guinte ordem:
Fernanda 1,52 m a) ( ) Fernanda, Letícia, Bia. c) ( ) Letícia, Bia, Fernanda.
Letícia 1,45 m b) ( x ) Bia, Letícia, Fernanda. d) ( ) Bia, Fernanda, Letícia.
Quando a parte inteira for igual, deve-se comparar os décimos na ordem crescente do menor para o maior número.

10 Marisa está pintando um quadrado de papel quadriculado para fazer o tabuleiro de um jogo. Veja a
parte que ela já pintou.
A parte pintada corresponde a
100
a) ( ) do quadrado.
100
75
b) ( ) do quadrado.
100
50
c) ( ) do quadrado.
100
25
d) ( x ) do quadrado.
100

6
60
ULO
P ÍT

RILÁTEROS CA

FRAÇÕES, QUAD
5
E MEDIDAS
Atividade 1 - Frações equivalentes Neste capítulo,
o conjunto de
atividades tem como
Explorando as ideias objetivo desenvolver
as seguintes
habilidades:
Analise a seguinte situação: os irmãos Roberto, Paulo e Adriana são trigêmeos. • Identificar relação
Para comemorar o aniversário deles, cada um ganhou um bolo no formato redondo. entre quadriláteros
por meio de suas
Os bolos têm tamanhos iguais e cada um foi repartido em pedaços de mesmo tama- propriedades.
nho, conforme representação a seguir: • Identificar frações
equivalentes.
• Resolver problema
utilizando relações
entre diferentes
unidades de
medidas.
• Resolver problema
envolvendo
informações
apresentadas
em tabelas e/ou
gráficos.
Roberto Paulo Adriana

Observe: Nesta atividade, você


vai explorar com seus
alunos o conceito de
frações equivalentes.
Para isso, sugerimos
que aborde as
diferentes maneiras
de identificar quando
duas ou mais frações
são equivalentes entre
si para que o aluno
seja capaz de utilizar
1 aquela que julgar mais
Roberto comeu Paulo comeu 2 Adriana comeu 3 simples.
2 6
de seu bolo de seu bolo 4 de seu bolo Para obter as frações
irredutíveis, explore o
processo do máximo
Observe que os irmãos comeram a mesma quantidade de bolo, ou seja, cada um divisor comum entre
os denominadores das
1 2 3 frações.
comeu a metade. Assim, as frações , , representam a mesma quantidade do
2 4 6
inteiro, portanto, essas frações são chamadas de frações equivalentes e podemos
1 2 3
escrever: = = .
2 4 6

Quando duas ou mais frações representam a mesma quantidade


de um inteiro, dizemos que elas são equivalentes.

61
Vamos conhecer como encontrar frações equivalentes:
• Dada uma fração, para determinar frações equivalentes a ela devemos multiplicar o
numerador e o denominador simultaneamente por um mesmo número, diferente
de zero.
Exemplos:
1 135 5 1 2 3 5 7
a) = = c) = = = = = ...
2 235 10 4 8 12 20 28
2 233 6
b) = =
3 333 9

• Dada uma fração, para determinar frações equivalentes a ela, podemos dividir o
numerador e o denominador por um mesmo número natural não nulo. Esse pro-
cedimento é denominado simplifcação de fração.
Exemplo:
15 15 : 3 5 20 20 : 4 5
= = = =
6 6:3 2 8 8:4 2
Observe que, ao simplificar dividindo o numerador e o denominador por um
mesmo número, obtemos o mesmo resultado, logo as frações são equivalentes e
15 20
podemos escrever: = .
6 8
IMPORTANTE!

Quando o numerador e o denominador não forem divisíveis pelo mesmo nú-


mero, exceto pelo número 1, dizemos que se trata de frações irredutíveis. Fra-
ções irredutíveis são aquelas, portanto, que não podem mais ser simplificadas.

AGORA É SUA VEZ!

1 Em cada item, obtenha a fração equivalente cujo denominador seja o maior pos-
sível, porém menor que 100.
1 16
a) c)
6 19
3 3 ? 9 27 16 16 ⋅ 5 80
= = = =
11 11 ? 9 99 19 19 ⋅ 5 95

3 2
b) d)
11 25
3 3 ? 9 27 2 2 ⋅ 3 6
= = = =
11 11 ? 9 99 25 25 ⋅ 3 75
MATEMçTICA

2 Explique qual estratégia utilizou para encontrar as frações equivalentes do item


anterior:
Resposta pessoal

62
CAPÍTULO 5

3 Determine a fração irredutível equivalente a:


32 128
a) c)
48 256
32 32 4 16 2 128 128 ÷ 128 1
= = = =
48 48 4 16 3 256 256 ÷ 128 2
35 72
b) d)
14 90
35 35 ÷ 7 5 72 72 ÷ 18 4
= = = =
14 14 ÷ 7 2 90 90 ÷ 18 5

Nesta atividade, a
proposta é explorar
Atividade 2 - Quadriláteros notáveis as relações entre
os quadriláteros e
as suas principais
Explorando as ideias características. Inicie
a explicação com os
Os quadriláteros são polígonos de quatro lados. Esse formato geralmente é en- quadriláteros e na
sequência explore os
contrado em estruturas. Por exemplo, é comum que, em uma casa, as janelas e as quadriláteros notáveis
e suas propriedades
portas tenham o formato de quadriláteros. em relação aos lados,
Entre os quadriláteros, alguns assumem formas particulares, chamados de qua- ângulos e diagonais.

driláteros notáveis. Esses quadriláteros são o trapézio, o paralelogramo, o retângulo,


o losango e o quadrado.

Jodie Johnson/Shutterstock

Vamos conhecer esses quadriláteros!

Trapézio
D Base menor C
Trapézios são quadriláteros que pos-
Ilustrações: MRS Editorial

suem um par de lados paralelos. Os lados


paralelos de um trapézio são suas bases. AB//CD
Na figura, AB é a base maior e DC é a
base menor do trapézio ABCD.
A Base maior B

ZOOM

O símbolo // significa “paralelo a”. Assim, AB // DC significa que o segmento de


reta AB é paralelo ao segmento de reta DC .

63
Classificação dos trapézios
Trapézio retângulo é o trapézio que possui um lado perpendicular às bases, ou
seja, é o trapézio que possui dois ângulos retos. Na figura, o trapézio ABCD é retân-
gulo, pois AD & AB e AD & CD .

D C

Ilustrações: MRS Editorial


A B

ZOOM

O símbolo ⊥ significa “perpendicular a/ao”. Assim, AB & DC significa que o seg-


mento de reta AB é perpendicular ao segmento de reta DC .

Trapézio isósceles é o trapézio que possui os lados não paralelos congruentes.


Na figura a seguir, observe que o trapézio ABCD é isósceles, pois AD e BC são lados
não paralelos e AD 5 BC.

D C Ilustrações: MRS Editorial

A B

Lados congruentes:
lados que possuem a
mesma medida.

Trapézio escaleno é o trapézio que possui os quatro lados de medidas diferentes.


Na figura, o trapézio ABCD é escaleno, pois AB ≠ BC ≠ CD ≠ DA.

D C
MATEMÁTICA

Ilustrações: MRS Editorial

A B
64
CAPÍTULO 5

AGORA É SUA VEZ!

1 Um dos lados não paralelos de um trapézio isósceles mede 5 cm e a medida da base maior é o dobro da
medida da base menor. Determine as medidas das bases desse trapézio, sabendo que seu perímetro é
igual a 40 cm.

x
Resolução: A D

Ilustrações: MRS Editorial


Como o trapézio é isósceles, temos a seguinte figura:
Como o perímetro do trapézio é igual a 40 cm, temos:
2x + x + 5 + 5 = 40
3x + 10 = 40 5 5
3x = 30
x = 10 cm
Portanto, as bases menor e maior do trapézio, medem ,
respectivamente, 10 cm e 20 cm.

B 2x C

2 Em um trapézio isósceles, a base maior mede 25 cm e a base menor mede 20 cm. Determine o compri-
mento dos outros dois lados, sabendo que o perímetro do trapézio é igual a 75 cm.
Como o trapézio é isósceles, os lados não paralelo são congruentes. Chamando as medidas dos lados não paralelos de x, temos:
x 1 x 1 25 1 20 5 75
2x 1 45 5 75
2x 5 30
x 5 15 cm
Portanto, os outros lados do trapézio medem 15 cm cada um.

Paralelogramo
Paraleloragramos são quadriláteros que possuem os lados opostos paralelos e
congruentes. Os quadriláteros representados a seguir são paralelogramos.

D C D C
Ilustrações: MRS Editorial

A B
A B

AB // CD e AD // CB AB // CD e AD // CB

D C D C

A B A B

AB // CD e AD // CB AB // CD e AD // CB
65
ZOOM

Os lados opostos de um paralelogramo são congruentes.


Os ângulos opostos de um paralelogramo são congruentes.
As diagonais de um paralelogramo se intersectam nos respectivos pontos médios.
Ponto médio: ponto que divide um segmento de reta ao meio, isto é, em dois
segmentos de mesma medida.

Ilustrações: MRS Editorial


D C

A B

AB // CD e AD // CB

Classificação dos paralelogramos


Entre os paralelogramos, destacam-se os seguintes casos particulares:
O retângulo é o paralelogramo que possui os quatro ângulos retos. A figura
seguinte é a de um retângulo.
D C

A B

( ) ( ) ( ) ( )
m DAB  = m CDA
 = m BCD
 = m ABC  = 90¼

As diagonais do retângulo são congruentes. Trace as diagonais desse retângulo e


verifique você mesmo com o auxílio de uma régua.
O losango é o paralelogramo que possui os quatro lados congruentes. O quadri-
látero a seguir é um losango.
A

B D
MATEMÁTICA

As diagonais do losango são perpendiculares. Trace as diagonais desse losango e


verifique você mesmo com o auxílio de uma régua.
66
CAPÍTULO 5

D C

O quadrado é o paralelogramo que possui os


quatro lados congruentes e os quatro ângulos re-
tos. O quadrilátero ao lado é um quadrado.
As diagonais do quadrado são congruentes e
perpendiculares Trace as diagonais desse qua-
drado e verifique você mesmo com o auxílio de
uma régua. A B

AGORA É SUA VEZ!

1 Considere os seguintes polígonos.

A B C
D

E
H

MRS Editorial
F
G

I
J
K

Quais deles se parecem com:


a) quadriláteros?
A, B, C, D, E, F, G, J e K.

b) trapézios?
A, B, C, D, F, J e K.

c) paralelogramos?
A, B, C e J.

d) retângulos?
A e B.

e) losangos?
B e J.

f) quadrados?
B.
67
2 João fez três afirmações sobre quadriláteros.
I. Todos os trapézios são paralelogramos.
II. As diagonais de um quadrilátero situam-se sempre no seu interior.
III. Os losangos são quadrados.
Mônica, que estudou muito sobre esse assunto, não concorda com qualquer uma
das afirmações de João.
Conclua se Mônica está correta e explique por quê.
Mônica está correta, pois:

A afirmação I é falsa, porque os trapézios possuem apenas 1 par de lados paralelos, enquanto os

paralelogramos, dois pares de lados paralelos.

A afirmação II é falsa, porque isso ocorre apenas para quadriláteros convexos.

A afirmação III é falsa, porque nem todo losango possui 4 ângulos retos.

3 Um dos lados de um retângulo tem o triplo da medida do outro lado.


Sabendo que o perímetro do retângulo é igual a 104 cm, obtenha a medida de
seus lados. O retângulo, por ser um paralelogramo, possui os lados opostos congruentes.
Sendo x e 3x as medidas desses lados, temos:
x + x + 3x + 3x = 104 ^ 8x = 104 ^ x = 13
Os lados do retângulo são 13 cm, 13 cm, 39 cm e 39 cm.

Atividade 3 - Medidas de massa


Explorando as ideias
Explore as unidades Medidas de massa
de medidas de massa
para que os estudantes Para fazer uma experiência, uma pessoa pegou dois copos idênticos e colocou a
compreendam o
significado de medida mesma quantidade de água em cada um deles, obtidas da mesma fonte. Em segui-
padrão e, a partir
dela, identifiquem
da, ela colocou um copo em cada prato de uma balança de dois pratos. Observe o
os submúltiplos e os que aconteceu.
múltiplos e, consigam
compreender como
realizar a conversão
entre as medidas.
MRS Editorial
MATEMÁTICA

Matéria
qualquer substância
que compõe A balança ficou equilibrada porque em ambos os pratos a quantidade de matéria
um corpo sólido.
era a mesma.
68
CAPÍTULO 5

Observe o que ocorre quando substituímos a água de um dos copos por mel.

MRS Editorial
A balança agora não está em equilíbrio, e o prato que contém o copo com mel ficou em um nível mais
baixo do que o prato com o copo com água. Isso ocorreu porque a massa de mel contida em um dos copos
é maior que a massa de água contida no outro copo.
Então, de maneira geral, podemos dizer que:

Massa é a medida da quantidade de matéria que um corpo contém.

Para medir a massa de um corpo, são utilizadas as unidades de medidas, . O grama é a unidade padrão
de medida de massa e, utilizando ele como referência, temos os submúltiplos e os múltiplos conforme
tabela a seguir:

Quadro de unidades de medida de massa

Múltiplos Unidade-padrão Submúltiplos


Quilograma Hectograma Decagrama Decigrama Centigrama Miligrama
Grama (g)
(kg) (hg) (dag) (dg) (cg) (mg)
1 000 g 100 g 10 g 1g 0,1 g 0,01 g 0,001 g

Assim, é possível observar a equivalência entre as unidades de medida de massa., sendo possível fazer a
conversão entre as medidas, utilizando o quadro de unidades de medida, multiplicando ou dividindo por 10:

× 10 × 10 × 10 × 10 × 10 × 10

kg hg dag g dg cg mg

÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷10 ÷10 ÷ 10

O grama, o quilograma e o miligrama são as unidades de massa mais usadas. Além dessas, outras uni-
dades são usadas quando se trata de massa.
69
A tonelada, cujo símbolo é t, é uma unidade de massa que não pertence ao Sistema
Internacional de Unidades. Ela é usada para medir grandes massas.

1 t = 1 000 kg

Outra unidade de massa que não pertence ao Sistema Internacional de Unidades


é a arroba, muito utilizada na pecuária. Comercialmente, 1 arroba equivale a 15 kg.
Dessa maneira, um boi com 25 arrobas tem uma massa de 25 ∙ 15 kg = 375 kg = 0,375 t.

AGORA É SUA VEZ!

1 Transforme:
a) 0,02 kg em g;
b) 10 000 mg em kg.

Resolução:
a)
× 10 × 10 × 10
kg hg dag g dg cg mg

× 1000
Com o auxílio do quadro de unidades, percebemos que, da esquerda para a direita, cada unidade
contém 10 vezes a unidade anterior, portanto basta multiplicar 0,02 por 1 000:
0,02 kg = (0,02 ⋅ 1 000) g = 20 g
b)
÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10
kg hg dag g dg cg mg

÷ 1000

Com o auxílio do quadro de unidades, percebemos que, da direita para a esquerda, cada unidade
1
representa da unidade anterior, portanto basta dividir 10 000 por 1 000 000.
10
10 000 mg = (10 000 : 1 000 000) kg = 0,01 kg

2 José nasceu com 3,54 kg e um mês depois já estava com 4,25 kg. Quantos gramas
José ganhou nesse primeiro mês de vida?

Resolução:
1o) Calcular a diferença, em quilogramas, da massa atual pela massa do nascimento de José:
4,25 kg - 3,54 kg = 0,71 kg
Assim, José ganhou 0,71 kg.
MATEMçTICA

2o) Para transformar esse valor em gramas, basta multiplicá-lo por 1 000.
0,71 kg = (0,71 ⋅ 1 000) g = 710 g
Assim, no primeiro mês de vida, José ganhou 710 gramas de massa.

70
CAPÍTULO 5
Além de explorar os elementos do gráfico, sugerimos

Atividade 4 - Gráfico de linhas que proponha a construção do gráfico a partir de dados,


assim os alunos podem compreender a organização e a
interpretação dos dados.
O gráfico de linhas é usado para apresentar a evolução de valores em determinado espaço de tempo.
Ele mostra os aumentos e/ou as quedas de um fenômeno.
Para a construção de um gráfico de linhas, alguns elementos são fundamentais para ler e interpretar as
informações apresentadas no gráfico: título, eixos horizontal e vertical, associados aos dados que se deseja
divulgar, e fonte dos dados. No gráfico de linhas, após a localização dos pontos, fazemos a sua conexão por
uma linha para representar uma tendência.
População brasileira (em milhões) - 1980 a 2010

200 000

MRS Editorial
175 000

150 000
(em mil pessoas)

125 000
População

100 000

75 000

50 000

25 000

0
1980 1991 1996 2000 2010
População total
Fonte: IBGE. Censos demográficos 1980, 1991, 2000 e 2010 e Contagem da população, 1996.
Disponível em: <https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/populacao-total-1980-2010.html>. Acesso em: 19 jun. 2023

Observe que, em 1991, a população brasileira era próxima de 150 000 000 pessoas. É possível observar
que, no período entre 1980 e 2010, houve um aumento da população.

AGORA É SUA VEZ!

1 O gráfico seguinte apresenta a temperatura média da cidade onde Henrique mora, no período do
último ano.
Temperatura (°C)

19
18,5
18
17,5
17
16,5
16
jan. fev. mar. abr.maio.jun. jul. ago. set. out. nov. dez.
Meses
Dados elaborados para fins didáticos.
71
De acordo com essas informações, responda aos itens a seguir.
a) Qual mês teve a temperatura mais elevada? Justifique.
A temperatura mais elevada é indicada no ponto em que se encontra a parte mais alta do gráfico, ou

seja, em julho.

b) Qual mês teve a temperatura mais baixa? Justifique.


A temperatura mais baixa é indicada no ponto em que se encontra a parte mais baixa do gráfico,

ou seja, em dezembro.

c) Entre quais meses observamos aumento na temperatura média nessa cidade?


Houve aumento na temperatura média entre fevereiro e março, abril e julho, e agosto e setembro.
MATEMçTICA

72
ULO
P ÍT
CA

OS RA CION AIS,
NÚM ER
PL AN AS, GRÁ FICOS 6
FIGURAS
Neste capítulo, o
Atividade 1 – Adição e subtração de conjunto de atividades
tem como objetivo
Explore as operações de adição e subtração
números racionais envolvendo números racionais. Inicie com os
números inteiros e amplie para as diferentes
desenvolver as
seguintes habilidades:
• Efetuar cálculos
representações dos números racionais na forma que envolvam
fracionária e decimal.
Explorando as ideias operações com
números racionais
(adição, subtração,
No fim do mês passado, o pai de Patrícia organizou o quadro a seguir. Ele queria multiplicação, divisão,
analisar sua situação financeira para este mês. Para isso, anotou em preto os valores potenciação).
• Resolver problema
disponíveis, incluindo salário e saldo bancário positivo. Em vermelho, listou o saldo com números
racionais envolvendo
bancário negativo e as despesas previstas para o mês. as operações
(adição, subtração,
multiplicação, divisão,
Item Valor em reais potenciação).
• Reconhecer a
Salário recebido no final do mês 3 825,43 conservação ou
modificação de
Saldo em conta no banco X 924,12 medidas de lados, do
perímetro, da área
Saldo em conta no banco Y −112,32 em ampliação e/ou
redução de figuras
Cartão de crédito −1 274,37 poligonais usando
malhas quadriculadas.
• Resolver problema
Aluguel do mês −1 100,00 envolvendo o cálculo
de área de figuras
Plano de saúde −722,50 planas.
• Associar
Supermercado e padaria −360,00 informações
apresentadas em
Outras despesas previstas no mês −590,00 listas e/ou tabelas
simples aos gráficos
Saldo 590,36 que as representam e
vice-versa.

Feitos os cálculos, o pai de Patrícia ficou aliviado. Se não ocorrerem imprevistos,


no final do mês ele ainda ficará com um saldo positivo de R$ 590,36.
Neste capítulo, vamos explorar as principais operações com números racionais.
Os números apresentados no quadro são números que pertencem ao conjunto
dos números racionais.
A adição e a subtração de números racionais obedecem a regras semelhantes às
que você aprendeu na unidade anterior, relacionadas aos números inteiros.
Veja alguns exemplos de adição de números racionais de mesmo sinal:
d) −3,4 + (−0,012) = −3,4 − 0,012 = −3,412
a) - 3 + æç - 7 ö÷ = - 3 - 7 = - 3 - 7 = - 10 = - 5
8 è 8ø 8 8 8 8 4
4 35 4 35 + 4 39
b) 0,3 + 1,45 = 1,75 e) 5 + = + = =
7 7 7 7 7
2 5 4 5 4+5 9 3
c) + = + = = =
3 6 6 6 6 6 2
Nos exemplos c e e, obtivemos frações equivalentes para que as duas frações da
adição ficassem com o mesmo denominador. Para isso, podemos recorrer ao míni-
mo múltiplo comum dos denominadores das frações que estão sendo adicionadas. 73
AGORA É SUA VEZ!

1 Efetue as seguintes adições e subtrações. Apresente o resultado na forma de


fração irredutível.

3 8 11
a) +
5 5 5

3 5 -9 - 5 14 7
b) − − =- =-
2 6 6 6 3

5 5 - 24 19
c) − 3 =-
8 8 8

d) - 4 - æç - 1 ö÷ - 4 + 1 = -8 + 3 = - 5
3 è 2ø 3 2 6 6

2 O quadro a seguir mostra a movimentação bancária de Adriana na semana pas-


sada. Na primeira linha, consta o saldo positivo de sua conta no final da semana
anterior. Os valores são em reais.

Depósito Retirada Saldo


Saldo da semana
145,23
anterior

2a feira 230,50 375,73

4a feira −520,00 −144,27

5a feira −131,45 −275,72

6a feira 352,80 77,08

• Preencha a última coluna do quadro com o saldo bancário de Adriana após cada
operação de depósito ou de retirada.

Explore a multiplicação
dos números racionais
na forma fracionária e
Atividade 2 – Multiplicação de números
decimal. Converse com
os estudantes quando racionais
é possível simplificar as
frações e como esse
procedimento pode ser
Explorando as ideias
MATEMÁTICA

realizado, tornando os
cálculos mais rápidos e
simples. Vamos multiplicar frações positivas e multiplicar um número inteiro por fração
positiva. Veja alguns exemplos.
1
3 2 3×2 6 3 3 2 3×1 3
a) × = = = ou × = =
8 5 8 × 5 40 20 8 5 4 × 5 20
4

74
CAPÍTULO 6

4 2
12 10 12 × 10 120 8 12 10 4 × 2 8
b) × = = = ou × = =
5 9 5×9 45 3 5 9 1× 3 3
1 3
2
5 4 5 4 × 5 20 10 5 4 5 2 × 5 10
c) 4 × = × = = = ou 4 × = × = =
6 1 6 1× 6 6 3 6 1 6 1× 3 3
3

Note que, antes de efetuar a multiplicação, é mais prático simplificar numerador


com denominador, mesmo que eles sejam de frações diferentes.
Você também já estudou a multiplicação de números decimais positivos. Para
definir quantas casas decimais (após a vírgula) terá o produto, você deve adicionar
as quantidades de casas decimais dos fatores. Por exemplo:
1 casa decimal 3 casas decimais
¯ ¯
3, 5 × 0, 13 = 0, 455
­
2 casas decimais

Assim, o número de casas decimais desse produto é 1 + 2 = 3.


Para a multiplicação de números racionais, valem as regras de sinais idênticas às
da multiplicação de números inteiros. Veja os exemplos:
5 3 15
a) - × = - (O produto de um número negativo por um positivo resulta em negativo.)
8 2 16

æ ö
2
æ 7 ö
8 ç 21 ÷ 8 ç 21 ÷ 2 × 7 14
b) - ×ç - ÷ = - ×ç- ÷ = = (O produto de um número negativo por um negativo
15 ç 4 ÷ 15 ç 4 ÷ 5 × 1 5
è ø 5 è 1 ø
é positivo.)

Veja os casos especiais em que um dos fatores da multiplicação é 0 ou 1.


7 7
a) 0 × =0 e ×0 = 0
16 16
æ 6ö 6 6 6
b) 1 × ç - ÷ = - e - × 1= -
è 13 ø 13 13 13
c) 0 · (−3,15) = 0 e −3,15 · 0 = 0
d) 1 · 0,06 = 0,06 e 0,06 · 1 = 0,06

AGORA É SUA VEZ!

1 Efetue as operações a seguir. Expresse os produtos na forma de fração irredutível.


3 2 5 æ 3 ö 1 7 5 5
a) ⋅ 1 c) - ×ç - ÷ e) 3 ⋅ ⋅
8 9 12 6 è 10 ø 4 9 14 6
5 10
5 æ 13 ö 13 7 æ 3ö 21
b) -6 × − d) ×ç - ÷ − f) 5 − ×ç - ÷ 4
9 3 3 è 10 ø 6 6 è 14 ø

2 Marcos mora a 540 m de sua escola. Certo dia, ele saiu de casa em direção à escola
5
e, após percorrer do caminho, encontrou-se com sua colega Ana. A que distân-
9
cia da escola eles estavam nesse momento? 240 m

75
Uma das operações
que apresenta um grau
maior de compreensão
Atividade 3 – Divisão de números racionais
é a divisão; assim,
dar significado antes
de apresentar os
procedimentos de
Explorando as ideias
resolução, pode
contribuir para
Para entender a regra geral para a divisão de números racionais, vamos analisar as
que os estudantes divisões a seguir:
compreendam as
regras utilizadas para
12
essa operação entre os
a) 12 : 4 = = 3 (O quociente 3 indica quantos grupos de 4 podem ser formados com o 12.)
números racionais. 4
10
b) 10 : 2 = = 5 (O quociente 5 indica quantos grupos de 2 podem ser formados com o 10.)
2

Agora, vamos calcular o quociente da divisão 2 : 1 . Pelo raciocínio anterior, deve-


3
mos descobrir quantos grupos de 1 podem ser formados com 2 inteiros.
3
Observe a figura a seguir. Cada uma das barras corresponde a 1 inteiro. Note que
temos 2 inteiros, e que cada um deles foi dividido em 3 partes iguais. Cada uma des-
1
sas partes corresponde a .
3
1 1 1
3 3 3
2 inteiros

1 1 1
3 3 3

1
Pela ilustração, podemos formar 6 grupos de com 2 inteiros.
3
1 2
Portanto, 2 : = = 6.
3 1
3
1 2
Concluímos, então, que 2 : = = 2 · 3 = 6.
3 1
3
1
Isso significa que dividir 2 por é o mesmo que multiplicar 2 por 3, sendo que 3 é
3
o inverso de 1 .
3
Esse raciocínio ilustra a regra geral para a divisão de dois números racionais na
forma fracionária:
MATEMÁTICA

Para dividir dois números racionais, sendo o divisor não nulo, multiplicamos o
dividendo pelo inverso do divisor.

As regras de sinais da divisão de números inteiros valem também para a


divisão de números racionais.
76
CAPÍTULO 6

Veja alguns exemplos de divisões de números racionais na forma fracionária:


5
5 5 1 5
a) : 2 = 12 = × = æ
ç O inverso de 2 é


12 2 12 2 24 è 2ø
3 -6 = - 6 × 5 = -6 × 5 = -30 = - 10 æ 3 5ö
b) −6 : = ç O inverso de é . ÷
5 3 3 1 3 3 è 5 3ø
5
Exemplos:
a) 3,5 : 0,2 = 35 : 2 = 17,5
Nesse caso, como o dividendo e o divisor já têm o mesmo número de casas de-
cimais, somente eliminamos a vírgula. Isso equivale a multiplicar o dividendo e o
divisor por 10, o que não altera o valor do quociente.
b) −5,4 : 0,05 = −5,40 : 0,05 = −540 : 5 = −108
Aqui, ao eliminarmos a vírgula, multiplicamos o dividendo e o divisor por 100.
c) −0,752 : (−0,5) = −0,752 : (−0,500) = −752 : (−500) = 1,504
Nesse outro caso, ao eliminarmos a vírgula, multiplicamos o dividendo e o
divisor por 1 000.

AGORA É SUA VEZ!

1 Efetue as operações e expresse os resultados na forma de fração irredutível.

7 14 3
a) :
12 9 8

15 4
b) 5 : 
4 3

9 æ 3 ö 12
c) - : ç - ÷
5 è 20 ø
5 æ 7ö 10
d) :ç - ÷ 
4 è 8ø 7

9 5 59
e) -3 : + 
16 12 12
4 æ 8ö 1
f) 2 + : ç - ÷
5 è 15 ø 2
2 Na semana passada, Flávia abasteceu seu carro com 34 litros de gasolina, a
R$ 4,80 por litro, em determinado posto de gasolina. Nesta semana, ela foi ao
mesmo estabelecimento e o valor do litro de gasolina havia aumentado para
R$ 5,10. Ela abasteceu novamente o carro e gastou o mesmo valor que havia gasto
na semana passada. Quantos litros de combustível Flávia colocou no tanque do
carro nesta semana? 32 litros

77
Explorar a ideia da
potenciação como
produto de bases
Atividade 4 – Potenciação de números
iguais, identificando
a base e o expoente. racionais
Ampliar para aplicação
das propriedades de
potenciação, com
exemplos. Explorando as ideias
Numa operação de potenciação em que a base é um número racional e o expoen-
te é um número natural, valem as mesmas regras.
Veja os exemplos a seguir:
3
æ2ö 2 2 2 8 æ 2ö
a) ç ÷ = × × = . ç Temos o produto de 3 fatores iguaiss a . ÷
è 3 ø 3 3 3 27 è 3ø

Como a base é positiva, o valor da potência é positivo.


4
æ 1ö æ 1ö æ 1ö æ 1ö æ 1ö 1 æ 1ö
b) ç - ÷ = ç - ÷ × ç - ÷ × ç - ÷ × ç - ÷ = . ç Tem
mos o produto de 4 fatores iguais a - . ÷
è 3ø è 3 ø è 3 ø è 3 ø è 3 ø 81 è 3ø

A base é negativa e o expoente é par. Por isso, o valor da potência é positivo.


3
c) (−0,5) = (−0,5) · (−0,5) · (−0,5) = −0,125
A base é negativa e o expoente é ímpar. Logo, o valor da potência é negativo.
1
d) (0,23) = 0,23
Como o expoente é 1, o valor da potência é a própria base.
0
3
e) æç - ö÷ = 1
è ø8
Quando o expoente é 0, o valor da potência é igual a 1.
No caso em que a base é uma fração, outra forma de efetuar a potenciação é ele-
var numerador e denominador ao expoente. Veja:
2
æ3ö 32 9
ç ÷ = 2
=
è7ø 7 49

Regra geral para a potenciação de frações com expoente natural:


nn
æaö a
ç ÷ = n
èbø b

Será que faz sentido elevar um número racional a um expoente inteiro negativo?
-3
æ 1ö
Fazem sentido, por exemplo, as operações 3−2, (0,4)−1 e ç - 3 ÷ ?
è ø
MATEMÁTICA

De maneira geral, para elevar um número racional a um número inteiro negativo,


você deve utilizar o seguinte procedimento:
1) Inverta a base.
2) Troque o sinal do expoente, ou seja, tome seu módulo.
3) Efetue a potenciação, agora com expoente natural.
78
CAPÍTULO 6

Exemplos:
-6 6
a) 2−6 = æç 2 ö÷ æ 1ö 16 1
=ç ÷ = 6 =
è 1ø è2ø 2 64
-1 1
æ7ö æ3ö 3
b) ç ÷ = ç ÷ =
è3ø è7ø 7
-3 3
æ 5ö æ 2ö 23 8
c) ç - ÷ = ç- ÷ = - 3 = -
è 2ø è 5ø 5 125

Vamos aprender algumas propriedades da potenciação que podem ser aplicadas


para ajudar em determinados cálculos.

• Multiplicação de potências com bases iguais:


2 3 5 2+3
æ2ö æ2ö 2 2 2 2 2 æ2ö æ2ö
ç ÷ ×ç ÷ = × × × × ×=ç ÷ =ç ÷
è3ø è3ø 3 3 3 3 3 è3ø è3ø

Para multiplicar duas potências de mesma base, conservamos a base e adicionamos


os expoentes.

• Divisão de potências de bases iguais:


Observe a relação entre o expoente do quociente e os expoentes do dividendo e
do divisor.
56 5 × 5 × 5 × 5 × 5 × 5
5 : 5 = 52 =
6 2
5×5 = 54 = 56 – 2

Para dividir duas potências de mesma base, conservamos a base e subtraímos os ex-
poentes (expoente do dividendo menos expoente do divisor).

• Potência de uma potência


Observe, por fim, um exemplo de potência de uma potência. Note como o expoente
final foi obtido.
(63)4 = 63 · 63 · 63 · 63 = 63 + 3 + 3 + 3 = 64 · 3 = 612
4 fatores

Para elevar uma potência a outra potência, conservamos a base e multiplicamos os


expoentes.

79
Conheça aqui o resumo das propriedades da potenciação:

Potência de expoente negativo Produto de potências de mesma base

ZOOM

Se a ≠ 0 e b ≠ 0, ZOOM
-n n n
æaö æbö b
ç ÷ = ç ÷ = n
èbø èaø a Podemos representar
-1
essa propriedade
æaö b genericamente por:
ç ÷ = , ou seja,
èbø a am · an = am + n
a b
o inverso de é .
b a

Divisão de potências de mesma base Potência de potência

ZOOM
ZOOM
Generalizando a
Podemos generalizar: propriedade de
Se a ≠ 0, então: potência da potência,
am : an = am – n temos:
(am)n = am · n

AGORA É SUA VEZ!

1 Calcule as seguintes potências:


a) 34 81 d) (− 0,2)5 −0,00032
0
e) æç 7 ö÷
3
b) æç 3 ö÷ 27 1
è2ø 8 è8ø
2 1
c) æ 2 ö 4
ç- ÷ 25
f) æç - 15 ö÷ 
15
è 5ø è 4ø 4

2 Uma colônia de bactérias possui popu-


Sirirat/Shutterstock

lação inicial de 50 bactérias. A previsão


de um pesquisador é que elas se repro-
duzam de modo que, a cada 3 horas,
a população da colônia dobre de ta-
MATEMçTICA

manho. Se essa previsão se confirmar,


quantas bactérias haverá nessa colônia
depois de 30 horas?
50 · 210 = 51 200 bactérias

80
CAPÍTULO 6

Atividade 5 – Ampliação e redução de figuras


Inicie apresentando situações que envolvam ampliação e redução de figuras, como fotos ou outras imagens, maquetes, por exemplo.
O uso de malha quadriculada é um bom recurso para que os estudantes compreendam o significado de ampliar e reduzi uma figura de
Explorando as ideias forma proporcional, mantendo as características da figura original.

Clara desenhou em uma malha quadriculada o quadrado vermelho e considerou o lado do quadradi-
nho da malha quadriculada como uma unidade de medida de comprimento.

Fonte: elaborado pela autora.

Em seguida, ela multiplicou o comprimento do lado do quadrado vermelho por 2 para construir um
quadrado verde. Esse novo quadrado possui lados com medida de 4 unidades de comprimento, pois:
2 · 2 = 4.

Fonte: elaborado pela autora.

Assim, Clara obteve a ampliação do quadrado vermelho. Podemos dizer que o fator de ampliação, chama-
do de razão de semelhança, é igual a 2, pois foi por 2 que ela multiplicou o comprimento do lado do quadrado
original. Assim, a razão de semelhança entre os lados correspondentes é igual a 4 : 2, e lê-se 4 para 2.
Ao calcular o perímetro, considerando como unidade de medida de comprimento o lado do quadradi-
nho da malha, e a área, considerando um quadradinho como unidade de área de cada uma das figuras,
Clara obteve:

Perímetro (unidade de
Figura Área (unidade de área)
comprimento)
Vermelha 8 4
Verde 16 16

1
Clara desenhou outro quadrado, multiplicando a medida do comprimento do quadrado vermelho por .
2
Ela obteve como resultado o quadrado azul, que possui lados com medida de 1 unidade de comprimento, pois
1
2 . = 1.
2
81
Fonte: elaborado pela autora.

O quadrado azul é a redução do quadrado vermelho. Podemos dizer que o fator


1
de redução, chamado de razão de semelhança, é igual a ; assim, a razão de seme-
2
lhança entre os lados correspondentes é igual a 1 : 2, e lê-se 1 para 2.
Tanto para ampliar ou reduzir uma figura, deve ser mantida a proporção de todos
os lados, ou seja, o fator de ampliação ou de redução deve ser multiplicado pelas
medidas de todos os lados, mantendo-se as características da figura original.
Por fim, veja como Clara completou o quadro, registrando o perímetro e a área
das figuras obtidas:

Perímetro (unidade de
Figura Área (unidade de área)
comprimento)
Vermelha 8 4
Verde 16 16
Azul 4 1

Observe que, ao ampliar ou reduzir uma figura, as medidas dos lados, a medida
do perímetro e a medida da área são modificadas, mas a sua forma se conserva.

AGORA É SUA VEZ!

1 Na malha quadriculada a seguir, temos a figura do barco 1. Construa nessa malha


o barco 2 e o barco 3, de maneira que a razão de semelhança entre os barcos 1 e 2
1
seja 2 e entre os barcos 1 e 3 seja .
2
MR Editorial
MATEMçTICA

Barco 3

Barco 1 Barco 2

82
CAPÍTULO 6

2 As figuras 1 e 2 a seguir são semelhantes.

MR Editorial
Contando os quadradinhos,
observa-se que as
dimensões da figura 2 são
metade das dimensões da
figura 1. Logo, a razão de
1
semelhança é de .
Figura 1 Figura 2 2

Determine a razão de semelhança entre a figura 2 e a figura 1.

Ao trabalhar o conceito
Atividade 6 – Área de quadriláteros e de área, retome com os
estudantes a ideia de
triângulos decomposição de uma
figura plana em partes de
mesmo tamanho, a fim de
trabalhar uma unidade de
Explorando as ideias medida. Depois, formalize
com as unidades de
medida de comprimento
utilizadas em cada caso.
Área de retângulos
Acompanhe a seguinte situação:
O quarto de Raul tem a forma de um retângulo de medidas de 5 m de compri-
mento por 4 metros de largura. Ele vai reformar o quarto e, para colocar um novo
piso, fez o desenho do chão, conforme figura a seguir:

4m

5m

Para determinar a área, ele dividiu o retângulo em 20 quadradinhos, cada um


com 1 m de lado.

83
Veja como ficou:
1m

1m

4m

5m

Como a unidade-padrão de área é o m² e considerando que e o quadradinho tem


lado medido 1 m, então a área de um quadradinho representa 1 m² e podemos con-
tar o número de quadradinhos para obter o valor da medida de área do quarto de
Raul. Assim, podemos afirmar que a área do piso do quarto de Raul é 20 m², pois há
20 quadradinhos de 1 m² de área.

A área (A) de um retângulo é o produto da medida da base (b) pela


medida da altura (h) do retângulo.

b
A = (medida da base) ⋅ (medida da altura) = b ⋅ h

Exemplo: Calcule a área do retângulo a seguir.

Resolução:
Dados da imagem
3,5 cm
base (b) = 7 cm
altura (h) = 3,5 cm

Temos que A = b ⋅ h, então

7 cm A = 7 cm ⋅ 3,5 cm = 24,5 m²

Fonte: elaborado pelo autor.

Área de quadrados
O quadrado é um polígono que possui todos os lados congruentes (têm a mesma
medida). Sendo assim, sua área é obtida aplicando-se a mesma regra do retângulo.
MATEMÁTICA

L
A = (lado) ⋅ (lado)= L ⋅ L = L2
84
CAPÍTULO 6

AGORA É SUA VEZ!

1 A figura apresenta a planta baixa de uma residência em que é possível ver a área construída e as medi-
das dos cômodos.
6,0 m 3,0 m

MRS Editorial
Cozinha
Sala 3,0 m
3,5 m

1,0 m Circulação

3,5 m 4,0 m
Dormitório 1 Dormitório 2
2,5 m
Banheiro

4,3 m 1,7 m 3,0 m

Observe que todos os cômodos da figura, incluindo a área de circulação, têm o formato retangular. De
acordo com as informações apresentadas, determine, em m²:
a) a área da sala.
b) a área do banheiro.
c) a área total.
Resolução: a) 6,0 . 3,5 = 21 m²; b) 1,7 . 2,5 = 4,25 m²; c) 9 . 7 = 63 m².

2 A figura a seguir é composta por um quadrado (A) e dois retângulos (B e C).


Ilustrações: MRS Editorial

C
60 m A
B

150 m

Fonte: Pitágoras, 8º ano, cad 3 , pág 39 - Adaptada.

Calcule, em m²:
a) a área do quadrado A.
60 ⋅ 60 = 360 m2

b) a área formada pelos retângulos B e C.


90 ⋅ 60 = 5 400 m²

85
Área de paralelogramos

Explorando as ideias
Para determinar a área de um paralelogramo, vamos “recortá-lo” onde está indi-
cada a sua altura. Em seguida, esse “triângulo recortado” deve ser encaixado do outro
lado, formando um retângulo.

altura (h)

altura (h)
base (b) base (b)

Observe, então, que o cálculo da área do paralelogramo é igual ao cálculo da área


do retângulo.
Assim, temos:

A área (A) de um paralelogramo é igual ao produto da medida do


comprimento da base (b) pela medida do comprimento da altura (h) do
paralelogramo.

MRS Editorial
h

A=b⋅h

AGORA É SUA VEZ!

1 Calcule a área do paralelogramo a seguir:

10 dm 8 dm

15 dm
2
Área = 120 dm
MATEMÁTICA

2 Em um retângulo, um dos lados mede 21 cm. Sabendo que a área desse retângulo
é 252 cm2, qual é a medida do lado perpendicular ao lado de 21 cm? 12 cm

86
CAPÍTULO 6

Área de triângulos

Explorando as ideias
Triângulo é um polígono formado por três lados. Para obter a sua área, precisa-
mos da medida da altura e da base.
A altura de um triângulo é o semento de reta que une de forma perpendicular
um de seus vértices ao lado oposto a esse vértice. E chamamos de base o lado que
intersecta a altura e forma um ângulo do 90°. Note que um triângulo possui 3 alturas
e 3 bases relativas a cada altura:

altura
altura altura

Agora, observe o esquema a seguir:

MRS Editorial
altura

altura
base base

Dividindo o paralelogramo ao meio, pela diagonal, observamos que os triângu-


los azul e amarelo têm a mesma área e, juntos, formam um paralelogramo. Como
a área do triângulo azul é a metade da área do paralelogramo, podemos dizer que:

A área (A) de um triângulo é dada pela metade da área de um paralelogramo de mes-


ma altura e base:
área do paralelogramo b ×h
A= =
2 2

Exemplo: Calcule a área do triângulo a seguir.

Resolução:
Dados da imagem

4,4 cm base (b) = 5 cm


3,8 cm
altura (h) = 3,2 cm
3,2 cm
Temos, então, que:
A = (b · h)/2
A = (5 cm · 3,2 cm)/2
5 cm
A = 8 cm²
Fonte: elaborado pelo autor.

87
AGORA É SUA VEZ!

1 Calcule a área dos triângulos a seguir. As medidas indicadas estão em centímetros.

a)

Ilustrações: MRS Editorial


20 37
12

51

b)
52
20
25

33

Fonte: Pitágoras, 7o ano, cad 3, p. 67.

51× 12 612
a) = = 306 cm2 ; b) 33 × 20 = 660 = 330 cm2 .
2 2 2 2

2 Para dar destaque a uma parede, o proprietário de um imóvel fará a pintura de


um triângulo cinza conforme o esquema a seguir.
2,6 m

3m

4,5 m

Fonte: elaborado pelo autor.

Qual é a área total, em metros quadrados, do triângulo que será pintado?


2,6 ⋅ 3 7,8
= = 3,9 m2
2 2
MATEMçTICA

88
CAPÍTULO 6

Atividade 7 – Gráficos e tabelas nessa atividade, a partir


dos dados organizados
em uma tabela, os
estudantes devem
Explorando as ideias construir e analisar o
gráfico de linhas, e
Gráficos de linha, também conhecidos como gráficos de segmentos, são utilizados em seguida redigir o
resultado dessa análise.
para evidenciar a variação dos valores de uma variável durante certo período. Em sua Socialize os resultados
para que observem
composição, são utilizados pontos para representar a posição dos valores e, ligando que a leitura e a
cada valor, segmentos de reta. interpretação podem
variar de acordo com a
A posição de cada segmento indica crescimento, estabilidade ou decréscimo dos perspectiva de quem
valores, enquanto a inclinação do segmento sinaliza a intensidade do crescimento analisa os dados.

ou do decrescimento.
A tabela a seguir mostra o empréstimo de livros na Biblioteca Pitágoras, no pri-
meiro semestre de 2020.

Meses do primeiro
janeiro fevereiro março abril maio junho
semestre
Número de livros
150 250 200 260 280 325
emprestados
Fonte: elaborada pela autora.

Agora, veja o gráfico relacionado aos dados apresentados na tabela:


Livros emprestados na Biblioteca Pitágoras (1º sem. 2020)
350 325
300 260
250 280
250
Número de livros
emprestados

200 200
150 150
100
50
0
jan. fev. mar. abr. maio jun.
Mês

Fonte: elaborado pela autora.

Observe que os dados apresentados na tabela estabelecem correspondência di-


reta com pares ordenados: (janeiro, 150), (fevereiro, 250), (março, 200), (abril, 260),
(maio, 280) e (junho, 325).
Desse modo, no sistema de coordenadas cartesianas, o eixo x (horizontal) pode
ser usado para indicar a variação de tempo e o eixo y (vertical), para mostrar a varia-
ção da quantidade de livros emprestada.
Note que o intervalo entre os meses indicados para o eixo x é o mesmo (um mês),
enquanto o intervalo para as marcações do eixo y também deve ser constante (no
nosso caso, 50 unidades).
Assim, para construir o gráfico, primeiro desenhamos os eixos coordenados e
marcamos os pontos que correspondem à quantidade de livros referente a cada
mês. Em seguida, unimos os pontos apresentados por meio de segmentos de reta.

89
AGORA É SUA VEZ!

1 André realizou uma avaliação de Matemática a cada mês. Observe os dados do


1o semestre de 2023.

Notas de Matemática de André no 1o semestre de 2023

janeiro fevereiro março abril maio junho

3,5 3,5 6,5 5,5 6,5 6,5

Fonte: elaborado pela autora.

a) Construa um gráfico de linhas que represente as notas de André registradas da tabela.

10

8
6,5 6,5 6,5
6
Notas

5,5
4 3,5
3,5
2

0
iro

iro

ço

o
ril

ai

nh
ar

ab
ne

re

ju
m
ve
ja

fe

Fonte: Dados elaborados para esta obra.

b) Faça uma análise dos dados a partir do gráfico.

Resposta pessoal.
MATEMçTICA

90
PREPARA SAEB
Descritor: D23 - Identificar frações equivalentes.

1 No “jogo das frações”, quem forma um par de frações equivalentes ganha o jogo. Veja as cartas tiradas
por Gustavo em uma rodada do jogo.

2 3 1 1
8 4 4 2

Gustavo foi o vencedor. O par de cartas formado por ele foi

a) ( )2 3 Ao simplificar a fração dividindo o numerador e o denominador


e 1
8 4 por 2, obtém-se a fração
4
; logo, elas são equivalentes.

b) ( ) 3 e
1
4 2
c) ( ) 2 e
1
8 2
2 1
d) ( x ) e
8 4
2 Um momento importante no acabamento de uma casa é a
escolha do tipo de revestimento a ser utilizado. Os tipos e os
preços são bem variados. Na figura ao lado, temos um exem-
plo de pastilhas de vidro, indicadas para revestimentos de pis-
cinas, paredes internas, externas e pisos de tráfego moderado.
Normalmente, essas pastilhas são quadradas e, depois de as-
sentadas, os espaços entre elas determinam segmentos para-
lelos ou perpendiculares entre si. Esses espaços são preenchi-
dos com um material que se chama rejunte. A figura permite
que se tenha uma boa ideia da situação descrita.
Com base nas informações contidas no texto e na figura, po- Descritor: D4 - Identificar relação entre
de-se afirmar que quadriláteros por meio de suas propriedades.

a) ( ) o ângulo formado por dois segmentos paralelos é igual a 90°.


b) ( x ) os quadradinhos de vidro possuem lados opostos paralelos. Uma das características dos quadrados é ter os lados
opostos paralelos.
c) ( ) se as pastilhas forem assentadas na diagonal da parede, não haverá segmentos paralelos.
d) ( ) dois segmentos perpendiculares formam entre si ângulos de 180°.
3 Brincando com uma balança de dois pratos, Jaqueline colocou em um dos pratos sua boneca preferida
e no outro prato foi colocando, um a um, saquinhos que continham 250 gramas de bolinhas de gude
cada. Quando ela colocou o 6.° saquinho, o prato em que estavam as bolinhas de gude ficou mais pe-
sado que o prato em que estava sua boneca. Com isso, Jaqueline descobriu o peso aproximado de sua
boneca. Descritor: D15 - Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medidas.
A boneca pesa
a) ( ) menos de 1 quilo. c) ( x ) entre 1 quilo e 250 gramas e 1 quilo e meio.
b) ( ) entre 1 quilo e 1 quilo e 250 gramas. d) ( ) mais de 1 quilo e meio.
91
4 O gráfico abaixo mostra a evolução da preferência dos eleitores pelos candidatos A e B.
Descritor: D36 - Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.

Candidato A
Candidato B
60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%
1 de maio 1 de junho 1 de julho 1 de agosto 1 de setembro 1 de outubro

Em que mês o candidato A alcançou, na preferência dos eleitores, o candidato B?


a) ( ) Julho.
b) ( x ) Agosto.
c) ( ) Setembro.
d) ( ) Outubro.

5 Uma caixa de remédios contém comprimidos que pesam 540 mg cada um. Então, 20 desses comprimi-
dos pesarão Descritor: D15 - Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medidas.

a) ( ) entre 1 e 5 gramas. c) ( x ) entre 10 e 15 gramas.


b) ( ) entre 5 e 10 gramas. d) ( ) entre 15 e 20 gramas.

6 Eduardo e Érica estão se preparando para o casamento e vão adquirir uma residência. Analisaram a
planta de um apartamento e fizeram os cálculos para descobrirem a área total de construção.
Para isso, representaram em uma malha quadriculada as medidas da área construída do apartamento.
Atribuíram a cada lado do quadrado o valor de 2,5 m.
Descritor: D13 - Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.

Assinale a alternativa que apresenta a área total construída do apartamento.


a) ( ) 24 metros quadrados
b) ( ) 25 metros quadrados
c) ( ) 96 metros quadrados
d) ( x ) 150 metros quadrados
9
92
7 Observe a receita a seguir de um creme de frutas vermelhas:
Descritor: D26 - Resolver problema com números racionais envolvendo as operações (adição,
subtração, multiplicação, divisão, potenciação).

Creme de frutas vermelhas

Ingredientes:
800 g de frutas vermelhas
500 mL de creme de leite fresco
500 mL de iogurte natural
200 g de açúcar de confeiteiro

Modo de preparo:
Bata o creme de leite até obter uma mistura cremosa, como um creme chantili. Desligue a batedeira
3
e junte das frutas vermelhas a esse creme.
4
Acrescente o iogurte e o açúcar e misture delicadamente. Sirva em taças com biscoitos e use o
restante das frutas para decorar.

Qual é a quantidade de frutas vermelhas que deve ser misturada ao creme no preparo dessa receita?
Encontrar 3/4 de 800 g equivale a calcular 800 g : 4 . 3 = 600 g
a) ( ) 800 gramas. b) ( x ) 600 gramas. c) ( ) 400 gramas. d) ( ) 200 gramas.

8 Na figura, as retas r e s são paralelas. Nela, estão representados um quadrado, um paralelogramo e dois
triângulos, nessa ordem. Descritor: D5 - Reconhecer a conservação ou modificação de medidas de lados, do perímetro, da
área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas
r
2 cm I II III IV
s
2 cm 2 cm 2 cm 4 cm
Entre essas figuras, as que possuem a mesma área são
a) ( ) I, II e III. b) ( x ) I, II e IV. c) ( ) I, III e IV. d) ( ) II, III e IV.

9 O gráfico a seguir apresenta informações sobre o desmatamento na Amazônia.


Descritor: D37 - Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa.
Desmatamento em quilômetros quadrados/ano na Amazônia Brasileira baseados
em dados do Instituto NAcional de Pesquisas Espaciais (INPE)

2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012 Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/
vida,relatorio-destaca-diminuicao-no-desmatamento-da-
amazonia-entre-2008-e-2012,1147341,0.htm. Acesso
0 5000 10000 15000 20000 25000 em: 26 abr. 2014.
93
Parte das informações do gráfico farão parte desta tabela:

Área desmatada
Ano
(em km2)
Os dados da tabela se referem, nessa ordem,
25 396 aos anos de
a) ( ) 2000, 2001, 2002 e 2003.
19 014
b) ( x ) 2003, 2005, 2007 e 2012.

11 651 c) ( ) 2004, 2001, 2008 e 2011.


d) ( ) 2004, 2003, 2002 e 2005.
4 656

3
10 O resultado da expressão – 1 + – 1,2 é Descritor: D25 - Efetuar cálculos que envolvam operações com números
10 racionais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).
59
a) ( )–
5
21
b) ( ) –
10
c) ( x ) – 19
10 Esse cálculo pode ser realizado por meio das frações equivalentes ou transformando-se a fração em
número decimal:
d) ( ) – 6 – 1 + 0,3 – 1,2 = – 1,9 = – 19
10
5

Anotações

9
94
ULO
P ÍT

AG EM , FIGU RA S CA

PORCENT
LA N IFIC AÇÕ ES 7
PLANAS, P
Olá, Professor, neste
Atividade 1 – Porcentagem capítulo, o conjunto de
atividades tem como
objetivo desenvolver
Explorando as ideias as seguintes
habilidades:
• Resolver problema
as porcentagens estão presentes no cotidiano de praticamente todo mundo, apa- que envolva
recendo com bastante frequência e em diversas situações. Com certeza você já deve porcentagem.
• Identificar
ter notado valores expressos como porcentagens em notícias que são divulgadas propriedades comuns
e diferenças entre
na televisão e na internet, em embalagens de alimentos, bem como nos descontos figuras bidimensionais
anunciados por lojas. e tridimensionais
relacionando-as com
A imagem a seguir apresenta um cartaz anunciando uma promoção em um suas planificações.
• Resolver problema
supermercado. que envolva o cálculo
de perímetro de

Alf Ribeiro / Shutterstock


figuras planas.
• Associar
informações
apresentadas em
listas e/ou tabelas
simples aos gráficos
que as representam e
vice-versa.

Ao trabalhar com
conceitos de
Em comércios, é comum encontrar cartazes de promoções com descontos apresentados em porcentagem. porcentagem, convém
trazer situações do
Por essa e outras razões, dominar as porcentagens é muito importante para con- cotidiano em que
seguir realizar cálculos sem dificuldades e com segurança para, por exemplo, evitar os alunos possam
identificar esses
enganos em compras, pagamentos, recebimentos e outras formas de transações que conceitos, bem como
explorar diferentes
envolvam dinheiro. maneiras no cálculo de
uma porcentagem.
Uma porcentagem pode ser representada por uma fração de denominador 100.
Além disso, lembre-se também de que existe um símbolo universal que indica a por-
centagem e ele é o “%”.
ZOOM
Sendo assim, uma porcentagem indicada por 50% significa que se trata
de uma fração em que o denominador é igual a 100. O símbolo % significa
Nesse caso, o numerador é o número 50, que antecede o símbolo “%”, as- “por cento”. Assim:
50
sim, 50% pode ser representado pela fração , a qual corresponde, por • 20% lê-se “20 por
5 1 100 cento”;
simplificação, a , ou 0,50. Esse raciocínio vale para quaisquer valores
10 2 • 45% lê-se “45 por
expressos como porcentagens. Veja os exemplos a seguir: cento”.
25:25 1 80:20 4
25% 5 5 5 0,25 80% 5 5 5 0,80
100:25 4 100:20 5 Cento
:25
75 3 Conjunto de cem
75% 5 5 5 0,75 unidades; centena.
100:25 4
Uma vez que a porcentagem é definida como uma fração com denominador 100,
você vai perceber que é possível associar frações usuais a porcentagens específicas.
95
AGORA É SUA VEZ!

1 Escreva sob a forma de fração irredutível os seguintes valores.

15 3
a) 15% 15% = =
100 20

1200 12
b) 1 200% 1200% = =
100 1

40 2
c) 40% 40% = =
100 5

4 1
d) 4% 4% = =
100 25

2 Um supermercado está com uma promoção e as frutas estão sendo vendidas por 50% de seu preço
original.

a) Qual fração irredutível pode ser associada a essa porcentagem?

1/2

b) Essa fração também representa qual parte do inteiro?

Metade, meio.

c) Como podemos interpretar a promoção realizada pelo supermercado?

A promoção que o supermercado está realizando significa que as frutas serão vendidas pela metade do preço original.
MATEMçTICA

d) Na semana seguinte, esse mesmo supermercado fez outra promoção vendendo as verduras com desconto de 75%.
Identifique a fração irredutível que corresponde a essa porcentagem.

3/4

96
CAPÍTULO 7

Explorando as ideias
Veja algumas relações que podem lhe auxiliar no cálculo envolvendo porcentagem:

Representação Representação
Porcentagem Lê-se
fracionária decimal
1
1% Um por cento 0,01
100
10
10% Dez por cento 0,10
100
25
25% Vinto e cinco por cento 0,25
100
40
40% Quarenta por cento 0,40
100
50
50% Cinquenta por cento 0,50
100
75
75% Setenta e cinco por cento 0,75
100

Observe o cartaz promocional de uma loja.

SUPERPROMOÇÃO
DESCONTO DE 15%
EM TODOS OS PRODUTOS

Nessa loja, um smartphone custa R$ 900,00. Qual é o valor desse celular depois
de aplicado o desconto de 15%?
15 13 500
15% de 900 5 ? 900 5 5 135
100 100
Como desconto significa abatimento, ou seja, diminuição do valor, temos que o
novo preço do smartphone será:
R$ 900,00 − R$ 135,00 5 R$ 765,00

AGORA É SUA VEZ!

1 Calcule:
20 0, 25
a) 20% de 80 × 80 = 16 c) 0,25% de 1500 × 1500 = 0, 25 × 15 = 3, 75
100 100

1 20 10 1 1 d) 0,02% de 120 000


0, 02
× 120000 = 0, 02 × 1200 = 24
b) 20% de 10% de × × =
5 100 100 5 250 100

97
2 Um grupo de 400 alunos fez uma avaliação de 5 questões.
O gráfico a seguir apresenta o percentual de alunos que acertaram exatamente 0, 1, 2, 3, 4 ou 5 questões.

Quantidade de acertos

4%
6% 15%

10%
Legenda
40%
0 3

25% 1 4

2 5

Quantos desses alunos:


a) acertaram exatamente 3 questões? c) erraram pelo menos uma das questões?
10
⋅ 400 5 40 alunos. æ 100 4 ö 96
ç - ÷ × 400 = × 400 = 384 alunos.
100 è 100 100 ø 100

b) acertaram pelo menos uma das questões? d) acertaram mais de 3 questões?


æ 100 6 ö 94 æ 15 4 ö 19
ç - ÷ × 400 = × 400 = 376 alunos. +
è 100 100 ø 100 ç ÷ × 400 = × 400 = 76 alunos.
è 100 100 ø 100

3 Um livro possui 220 páginas.


Rodrigo e Ana leram, respectivamente, 70% e 75% das páginas desse livro.
a) Ana leu quantas páginas a mais do que Rodrigo?
70
Rodrigo leu × 220 = 154 páginas.
100
75
Ana leu × 220 = 165 páginas.
100

Ana leu 165 2 154 5 11 páginas a mais do que Rodrigo.

b) Quantas páginas do livro faltam para que cada um deles termine a leitura?
MATEMçTICA

Rodrigo: faltam 220 2 154 5 66 páginas.

Ana: faltam 220 2 165 5 55 páginas.

98
CAPÍTULO 7

4 Pedro tem uma coleção de 20 miniaturas de carros, das quais 3 são brancas.
a) Indique, na forma fracionária, a razão entre o número de miniaturas brancas e o total de miniaturas da coleção
de Pedro.
3
20

b) Qual é a porcentagem de miniaturas brancas na coleção de Pedro?


15%

5 Numa apresentação teatral, há um total de 200 pessoas, sendo 38 crianças.


a) Para cada 100 pessoas presentes no teatro, quantas são crianças?
19

b) Como expressar esse fato utilizando o conceito de porcentagem?


19% das pessoas no teatro são crianças.

6 A Black Friday é uma data tradicional no comércio norte-americano, que ocorre após o feriado de Ação
de Graças – última quinta-feira de novembro, para os estadunidenses. Nela, os lojistas concedem des-
contos expressivos nos preços de algumas mercadorias. Com o passar dos anos, lojistas de outros pa-
íses aderiram à data, já se tornando frequente no Brasil. Na Black Friday de 2022, uma loja concedeu
um desconto de 20% em todos os smartphones que vendia. Por que valor passou a ser vendido um
smartphone que custava R$ 1 200,00 antes da Black Friday?
Resolução: Como o desconto foi de 20%, deve-se multiplicar o valor anterior por 0,80, correspondente à subtração do total por
20%:
80 4
100% 2 20% 5 80% 5 5 5 0,80.
100 5
Dessa forma, o novo valor do smartphone será de 0,80 ?1 200,00 5 R$ 960,00.

7 Ao verificar que os insumos necessários para a fabricação de pães franceses sofreram um reajuste, o
dono de uma padaria decidiu aumentar o preço cobrado por quilograma desses pães em 25%. Saben-
do que o quilograma do pão francês custava R$ 2,20, determine qual foi o novo preço após o reajuste.
Resolução: Uma vez que o aumento foi de 25%, deve-se multiplicar o valor anterior por 1,25 (correspondente à soma do total
com 25%:
125 5
100% 1 25% 5 125% 5 5 5 1,25.
100 4
Logo, o novo preço do quilograma do pão francês equivalerá a 1,25 ? 2,20 5 R$ 2,75.

99
Professor, nesta
atividade, vamos
explorar a relação
Atividade 2 – Figuras planas e espaciais
entre as figuras
planas e as espaciais
para que o estudante
Explorando as ideias
faça a relação com
suas respectivas Observe os objetos das fotos a seguir. Eles têm formas que lembram figuras geo-
planificações.
métricas planas e espaciais.

Sasha Bulletti/Shutterstock

Aleksandra Berzhets/Shutterstock
O formato da folha de papel sulfte lembra um retângulo. O formato desse prato lembra um círculo.
Burhanuddin/Shutterstock

bitt24/Shutterstock

O formato dessa caixa de presente lembra um cubo. O formato desses copos lembra um cilindro.

Uma figura geométrica é plana quando está contida em um único plano, como o
MATEMÁTICA

triângulo, o retângulo e o círculo.


Uma figura geométrica é espacial ou tridimensional se possui profundidade, lar-
gura e altura. Podemos citar como exemplos alguns objetos que lembram figuras
geométricas espaciais: uma bola de futebol lembra uma esfera; uma lata de refrige-
rante lembra um cilindro, etc. Entre as figuras geométricas espaciais mais comuns,
temos o cubo, a esfera, o cilindro, o prisma, o cone e a pirâmide.
100
CAPÍTULO 7

Veja o quadro a seguir e observe as diferenças entre figuras planas e figuras espaciais.

Figuras planas Figuras espaciais

Ilustrações: MRS Editorial


Uma figura espacial que tem todas as faces planas é chamada de polie- ZOOM
dro. Já as figuras espaciais que apresentam pelo menos uma superfície curva
são chamadas de corpos redondos. Os corpos redondos
não são poliedros.
Poliedros Corpos redondos

Os poliedros, por sua vez, podem ser organizados em três grupos. Observe o que os poliedros de um
mesmo grupo têm em comum.

Prismas Pirâmides Outros poliedros


Ilustrações: MRS Editorial

101
AGORA É SUA VEZ!

1 Classifique os sólidos geométricos a seguir em poliedros ou corpos redondos.


a) c) e) g)

Poliedro Corpo redondo Corpo redondo Poliedro

b) d) f)

Corpo redondo Poliedro Poliedro

2 Preencha as fichas com as informações sobre os poliedros.


a)
Nome: Prisma de base pentagonal

Forma das faces laterais: Retângulo

Forma das bases: Pentágono

Número de faces: 7 faces

Número de arestas: 15 arestas

Número de vértices: 10 vértices

b)
Nome: Pirâmide de base triangular ou tetraedro

Forma das faces laterais: Triângulo

Forma das bases: Triâgulo


Número de faces: 4 faces

Número de arestas: 6 arestas

Número de vértices: 4 vértices

c)
Nome: Pirâmide de base hexagonal

Forma das faces laterais: Triângulo


MATEMçTICA

Forma das bases: Hexágono

Número de faces: 7 faces

Número de arestas: 12 arestas

Número de vértices: 7 vértices

102
CAPÍTULO 7

Explorando as ideias
Considerando os sólidos geométricos, temos figuras que não são poliedros e são
classificadas como corpos redondos, pois possuem uma característica: superfícies
arredondadas. Observe alguns exemplos de corpos redondos.

Cilindro Cone Esfera

Fonte: elaborado pela autora

Planificação
Podemos visualizar as formas que constituem a superfície de um sólido geomé-
trico por meio de sua planificação. Observe o exemplo.

Planificação

Bloco 25

Ilustrações: MRS Editorial


8 B 8

14 cm 14 C 14 A C 14
25
8 cm
25 cm 8 B 8

A 14

25

Observe que o paralelepípedo é formado por 6 retângulos. Logo, temos a planifi-


cação do paralelepípedo.
Veja a planificação do cilindro e do cone:

R
C C
MRS Editorial

h h

R R

Cone
Cilindro
103
AGORA É SUA VEZ!

1 Observe a planificação a seguir. Muitas vezes, não aparecem as abas para colar porque o objetivo é
apenas mostrar como seria o formato dessa planificação. Os pares serão: A3, B4, C1, D2.

Ilustrações: MRS Editorial


Com essa planificação, podemos obter uma figura semelhante a qual das figuras abaixo? Circule o
número da figura para indicar a sua resposta.

MRS Editorial

1 2 3

2 Marque com um X o quadrinho correspondente às planificações que podem formar pirâmides.


MATEMçTICA

X X

104
CAPÍTULO 7

Atividade 3 - Perímetro de figuras planas Professor, para explorar


o cálculo do perímetro,
inicialmente abordamos
Explorando as ideias os polígonos mais
conhecidos pelos
Quando determinamos o comprimento do contorno de um terreno para cons- estudantes, para
observarem como
truir um muro no seu entorno, estamos medindo o perímetro desse terreno. Veja o é possível escrever
desenho abaixo. As setinhas indicam o perímetro do terreno: uma expressão
para o perímetro
em função de suas
características. Na
sequência, trataremos
do perímetro de
polígonos regulares,
Terreno
passando pelas figuras
planas, fechando uma
abordagem da ideia de
perímetro para qualquer
Fonte: elaborado pela autora. figura.
Aproveitamos esse
Nesse caso, conhecendo o preço do tijolo ou bloco, é possível calcular o custo para momento para
falar do perímetro
a construção, considerando quantas camadas de tijolos serão necessárias depen- da circunferência,
dendo da altura do muro. chamando atenção
que não se trata de
Assim, é possível calcular o perímetro dos polígonos, quando conhecida a medi- um polígono, mas
da de seus lados. ainda assim é possível
calcular seu perímetro.
Vamos calcular o perímetro de alguns polígonos. Para alguns desses cálculos, po-
demos determinar uma expressão algébrica:

Perímetro de alguns polígonos


Nome do polígono Representação Perímetro

l
L P5b1l1L
Triângulo Em que:
b, l, L correspondem às medidas dos lados.
b

P 5 4l
Quadrado l
Em que: l é a medida dos quatro lados.

b P 5 2b 1 2h
Em que:
Retângulo
h h é a medida da altura;
b é a medida da base.

l P 5 4l
Losango Em que:
l é a medida dos quatro lados.
b
P5a+b1c1d
d Em que:
Trapézio retângulo c
P, a, b, c, d correspondem às medidas
dos lados.
a
Fonte: elaborada pelo autor.
105
Quando um polígono possui todos os lados de mesma medida, são chamados de polígonos regulares,
então, se o comprimento de um lado de um polígono regular for l, e conhecemos o numero de lados (n)
que esse polígono tem, podemos usar a seguinte expressão para calcular a medida do seu perímetro:
P5 n?l

Perímetro de polígonos regulares

Nome da figura plana Desenho Perímetro

P 5 3l
Triângulo equilátero l Em que:
(regular) (n 5 3 lados)
l correspondem à medida de cada lado.

l
Pentágono regular P 5 5l
(n 5 5 lados) Em que: l corresponde à medida de cada lado.

l P 5 6l
Hexágono regular
Em que:
(n 5 6 lados)
l corresponde à medida de cada lado.

l
P 5 7l
Heptágono regular
Em que:
(n 5 7 lados)
l corresponde à medida de cada lado.

l
P 5 8l
Octógono regular
Em que:
(n 5 8 lados)
l corresponde à medida de cada lado.

Fonte: elaborada pelo autor.

Importante ressaltar que é possível calcular o perímetro de outras figuras planas.


Vamos determinar o perímetro do quadrilátero a seguir:
MATEMçTICA

0,0156 dam

0,081 m

6,2 cm

184 mm
106
CAPÍTULO 7

Para obter o perímetro, vamos calcular a soma das medidas de todos os lados
desse quadrilátero. Observe que as medidas foram dadas em diferentes unidades de
comprimento. Por isso, antes da adição, é preciso converter todas as unidade para a
mesma unidade de medida. Nesse caso, vamos fazer a conversão para centímetros
(cm). Veja:
0,081 m 5 0,081 3 100 5 8,1 cm
0,0156 dam 5 0,0156 3 1 000 5 15,6 cm
184 mm 5 184 : 10 5 18,4 cm
P 5 8,1 cm 1 15,6 cm 1 18,4 cm 1 6,2 cm 5 48,3 cm

Caso particular da circunferência:


A circunferência não é um polígono, mas podemos calcular seu perímetro:

P 5 2pR
R é a medida do raio
Circunferência
p à 3,14
(não polígono)
Nesse caso, o perímetro coincide com o
comprimento da circunferência

AGORA É SUA VEZ!

1 Observe a tirinha abaixo.


© Armandinho, de Alexandre Beck/Acervo do cartunista

FALTA RETRANCA

Fonte: Pitágoras Cad 3 9º ano, pág. 78.

O objeto tridimensional mostrado na tirinha é uma pirâmide cuja base (face inferior) é quadra-
da e cujas faces laterais são triangulares. Admita que o lado do quadrado meça 6 cm e que cada
triângulo é isósceles e tem os dois lados iguais medindo 8 cm. Calcule os perímetros de cada um
desses polígonos.
Resolução: Os perímetros dos dois polígonos são calculados da seguinte maneira:

Perímetro do quadrado PQ de lado L 5 6 cm: PQ 5 4L 5 4 ? 6 ~ PQ 5 24 cm

Perímetro do triângulo isósceles PT: dois lados de medidas 8 cm e um lado de medida 6 cm (base do triângulo igual à medida

do lado do quadrado). Perímetro do triângulo isósceles: PT5 L 1 2l 5 6 1 2 ? 8 5 22 cm.

Resposta: O perímetro do quadrado é igual a 24 cm e do triângulo é igual a 22 cm.


107
2 Determine o perímetro de cada figura a seguir.
a) Como estratégia de resolução, monte o seguinte retângulo:
Ilustrações: MRS Editorial

12 cm
12 cm

20 cm 20 cm
Logo, o perímetro dessa figura é 20 cm 1 20 cm 1 12 cm 1 12 cm 5 64 cm.

b) 20 cm

20 cm 1 6,5 cm 1 12,5 cm 1 6 cm 5 45 cm
6,5 cm
6 cm

12,5 cm

3 Lenita desenhou em seu caderno três quadrados e os nomeou de A, B e C. Sabendo que o lado do qua-
drado A mede 3 cm, o lado do B mede o dobro da medida do lado de A, e o lado de C mede o triplo da
medida do lado de A, responda aos itens a seguir.
a) Qual é o perímetro de cada um dos quadrados?
PA 5 4 ∙ 3 cm 5 12 cm
PB 5 4 ∙ 2 ∙ 3 cm 5 24 cm
PC 5 4 ∙ 3 ∙ 3 cm 5 36 cm

b) Por qual número deve-se multiplicar a medida do lado do quadrado A de modo que o novo quadrado formado tenha
perímetro de 72 cm?
Sendo o perímetro do novo quadrado igual a 72 cm, e sabendo que o quadrado possui 4 lados de mesma medida, podemos

obter a medida do seu lado fazendo 72 cm : 4 5 18 cm. Considerando que quadrado A tem lado de 3 cm, a medida do seu lado

foi multiplicada por 6 para se obter o quadrado de lado 18 cm (6 3 3 5 18).

Professor, nesta atividade,


vamos explorar a solução
de problemas que envolvem
tabelas e/ou gráficos. Para
isso, sugerimos que comece
questionando os alunos
Atividade 4 - Representação de dados em
onde eles podem encontrar
tabelas e gráficos no dia a
tabelas e gráficos
dia. Em seguida, explique
a relação que comumente Explorando as ideias
existe entre tabela e gráfico
(a primeira é usada como
base para organizar o
Um dos modos mais utilizados para apresentar e analisar dados estatísticos são
segundo) e o porquê de os os gráficos. Eles apresentam um conjunto de elementos que possibilitam uma inter-
gráficos serem, em geral,
MATEMÁTICA

o modo de apresentação pretação rápida do que se quer representar. Por essa razão, e pelo apelo visual que
de dados mais comuns. geram, os gráficos geralmente são preferidos às tabelas.
Para compreenderem a
relação da tabela com o
gráfico de setores, explique
Como exemplo, você já deve ter notado que meios de comunicação usam gráficos
a porcentagem a partir do com o objetivo de informar sobre os mais diferentes assuntos às pessoas interessa-
quadro apresentado com os
cálculos. Comente sobre os
das, que podem visualizar a variação de certa variável com clareza, além de conse-
gráficos pictóricos. guirem facilmente realizar comparações.
108
CAPÍTULO 7

Com o mesmo propósito que os gráficos, tabelas também são usadas na apresentação de dados esta-
tísticos, porém com a desvantagem de exibir os dados de uma forma menos vistosa que os gráficos. Nesse
sentido, sobretudo quando existem muitos dados para analisar, as tabelas servem, com frequência, de
base para que sejam preparados os gráficos apropriados.
Há gráficos de vários tipos: de segmentos ou linhas, de colunas ou barras, de setores ou circulares. Você
verá que, dependendo dos dados que se quer divulgar, poderá optar por um ou outro tipo.
Contudo, antes de falar sobre esses tipos, existem elementos que podem estar presentes nos gráficos e
sua análise é parte fundamental da interpretação dos valores. Observe os principais deles a seguir.
• Título: expresso em geral em forma de frase curta e chamativa para despertar o interesse do leitor,
pois resume o assunto abordado;
• Subtítulo ou texto explicativo: apresenta o assunto de que trata o gráfico, onde e quando foi feita a
pesquisa e, muitas vezes, as unidades escolhidas para uma ou mais variáveis envolvidas;
• Fonte: indica o órgão ou a instituição que fez a pesquisa de dados indicada. A fonte valida a pesquisa
realizada e permite que o leitor possa confiar nas informações descritas no gráfico. Quando o gráfico
representar uma situação real, a fonte sempre deverá ser indicada;
• Eixos: região em que são apresentadas as variáveis do gráfico. Eles podem estar ou não visíveis;
• Legenda: indica qualitativamente o que está sendo analisado;
• Valores: indicam quantitativamente o que está sendo analisado. Quando aparecem, estão destaca-
dos em várias partes do gráfico.

Em geral, em uma pesquisa, os dados são organizados em uma tabela e, depois, é selecionado qual tipo
de gráfico melhor representa os dados. Veja o exemplo adiante:

Uma pesquisa foi realizada em um restaurante para conhecer a preferência dos clientes em relação aos
pratos servidos, para melhorar a produção da cozinha e servir os clientes com mais eficiência. Os dados
foram organizados na tabela a seguir:

Número de clientes e suas escolhas na pesquisa sobre o prato preferido

Prato preferido Filé com fritas Chapa mista do chef Tropeirão Macarrão na chapa

Número de clientes 175 250 200 260

Tendo como referência os dados tabelados, pode-se construir o gráfico de setores mostrado abaixo.

Preferências dos clientes

20%
29% Filé com fritas

Chapa mista do chef

28% Tropeirão
23%
Macarrão na chapa

Fonte: elaborado pela autora


109
Para encontrar a porcentagem correspondente a cada setor, calculamos o total de clientes que respon-
deram à pesquisa e dividimos o total de cada item pelo total de clientes.
Prato Número de clientes Cálculo Porcentagem
175
Filé com fritas 175 885 ? 100 20%

250
Chapa mista do chef 250 885 ? 100 28%

250
Tropeirão 200 885 ? 100 23%

260
Macarrão na chapa 260 885 ? 100 29%

885 100%
Fonte: elaborado pela autora

Análise: caso a organização do restaurante queira focar no preparo do prato preferido dos clientes, ele
é o macarrão na chapa. Enquanto filé com fritas foi a opção menos escolhida pelas pessoas.

AGORA É SUA VEZ!

1 Uma pesquisa foi realizada com alunos do 9º ano de uma escola a respeito do número de filmes que
cada um assistiu durante o segundo semestre de um determinado ano. Os dados coletados nessa pes-
quisa estão apresentados no gráfico a seguir:
35
30
Número de alunos

25
20
15
10
5
0
0 1 2 3 4 5 6
Número de filmes assistidos
Fonte: Elaborado pelo autor.

a) Determine o número total de alunos que participaram da pesquisa.

Resolução: O número de alunos está representado no eixo vertical, associados às alturas das barras para obter o número total de

alunos que participaram da pesquisa (note que o eixo vertical está subdividido por linhas horizontais cinzas que correspondem

cada uma a uma unidade): na 5 3 1 9 1 18 1 24 1 30 1 21 1 15 5 120 alunos.


MATEMçTICA

110
CAPÍTULO 7

b) Qual é o número de filmes assistidos por todos eles no período?

Resolução: O número de filmes assistidos por todos os alunos no período, por sua vez, é dado pela soma dos produtos dos

números de alunos pelos respectivos números de filmes que assistiram:

na 5 3 ? 0 1 9 ? 1 1 18 ? 2 1 24 ? 3 1 30 ? 4 1 21 ? 5 1 15 ? 6 5 432 filmes.

2 Observe o pictograma a seguir, que mostra as frequências, em porcentagem, de defeitos que ocorrem
em diferentes partes de um determinado modelo de automóvel: motor, porta, volante, roda e marcha.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Em uma localidade, foi constatado que 1 500 automóveis apresentaram defeito em uma e somente
uma das cinco partes referidas. Para a localidade em questão, calcule as quantidades de automóveis
que tiveram cada um dos defeitos.

Resolução: Dado que 1 500 automóveis apresentaram defeito em uma e


somente uma das cinco partes, as quantidades de automóveis que tiveram cada
um dos defeitos na localidade em questão (em que as estatísticas do gráfico
foram verificadas) são:
18
Defeito no motor: 18% de 1 500 5 ? 1 500 5 270 automóveis
100
25
Defeito na porta: 25% de 1 500 5 ? 1 500 5 375 automóveis
100
10
Defeito no volante: 10% de 1 500 5 ? 1 500 5 150 automóveis
100
29
Defeito na roda: 29% de 1 500 5 ? 1 500 5 435 automóveis
100
18
Defeito na marcha: 18% de 1 500 5 ? 1 500 5 270 automóveis
100

111
Anotações
MATEMçTICA

112
ULO
P ÍT

QUADRILÁTEROS CA

FRAÇÕES, 8
E MEDIDAS
Neste capítulo, o
Atividade 1 – Cálculo do valor aproximado conjunto de atividades
tem como objetivo

de radicais Vamos calcular o valor aproximado de uma raiz não exata. Para isso, os estudantes
devem compreender e reconhecer as raízes exatas. Os valores por aproximação
serão identificados a partir das raízes exatas, compreendendo que esse valor está localizado no intervalo entre
desenvolver as
seguintes habilidades:
• Efetuar cálculo
as raízes de dois quadrados perfeitos, por isso dizemos que o valor é aproximado, pois é possível determinar a simples com valores
quantidade de casas decimais que se deseja escrever aproximados de
Explorando as ideias nessa raiz. Nas atividades, deixamos como resposta radicais.
mais casas decimais, mas, no cálculo de aproximação, você pode optar por uma ou mais casas decimais. • Reconhecer que
as imagens de uma
Para descobrir o número que elevado ao quadrado resulta em 25, é preciso efe- figura construída por
tuar cálculos com números naturais até encontrar aquele que, elevado ao quadrado uma transformação
homotética são
(a2), resulta em 25, no caso, 52. Por isso, dizemos que o número 5 é a raiz quadrada do semelhantes,
identificando
número 25. propriedades e/ou
medidas que se
Quando queremos expressar a raiz quadrada de um número, escrevemos com modificam ou não se
um número dentro. Do exemplo dado, temos que 25 = 5 , porque 52 5 25. alteram.
• Resolver problemas
Note que a operação de radiciação é inversa da potenciação. Por isso, de modo envolvendo noções de
volume.
geral, quando queremos encontrar a raiz quadrada de determinado número, busca- • Associar
informações
mos o número que elevado ao quadrado resulta no determinado número. apresentadas em
listas e/ou tabelas
Raízes exatas de outros índices simples aos gráficos
que as representam e
Da mesma maneira que não existem apenas potências de expoente 2, não exis- vice-versa.

tem somente raízes quadradas. Quando queremos determinar o número que eleva-
do ao cubo (a3) resulta em 64, devemos proceder de maneira similar: devemos efe-
tuar cálculos até encontrar o número natural que, elevado ao cubo, resulte em 64, no
caso, 43. Podemos representar uma raiz da seguinte maneira:
Em que:
n
a • é o radical;
• a é o radicando e

• n é o índice da raiz.

Observações:
• a é um número natural e n é um número natural maior que 1.
• Quando o índice da raiz não está discriminado, o seu valor é igual a 2. Assim,
trata-se de uma raiz quadrada.
• Em expressões numéricas envolvendo potenciação e radiciação, caso não haja
parênteses, devemos resolver na seguinte ordem: em primeiro lugar, as poten-
ciações e as radiciações; em segundo lugar, as multiplicações e as divisões; e,
por fim, as adições e as subtrações. Lembre-se de que, nos casos em que há pa-
rênteses, colchetes ou chaves, é preciso efetuar as operações primeiro dentro
dos parênteses, depois efetuar as que estão entre colchetes e, por fim, as que
estão entre as chaves.
• Para radicandos inteiros negativos, só existe raiz se o índice for ímpar.
113
Cálculo de raízes não exatas
Dizemos que uma raiz é exata quando o resultado é um número inteiro. Quando
não é possível encontrar número inteiro que seja raiz de um número, então essa raiz
não é exata.
Por exemplo, para calcularmos 10 , precisamos fazer uma estimativa por apro-
ximação. Primeiro, devemos determinar onde se encontra o 10 entre os quadrados
perfeitos:
9 < 10 < 16 → 9 < 10 < 16 → 3 < 10 < 4
Ou seja, 10 tem um resultado decimal entre 3 e 4. Para determinar o valor de
cada casa decimal de 10 , devemos determinar onde está o 10 em relação ao quadra-
do dos números com 1 casa decimal, depois 2 casas decimais, e assim sucessivamen-
te. Nesse exemplo, vamos calcular apenas a primeira casa decimal:
2
(3,1) = (3,1)?⋅ (3,1) = 9,61< 10
2
(3,2) = (3,2) ?⋅ (3,2) = 10,24 > 10
Assim, 10 @ 3,2 , considerando a aproximação de uma casa decimal.
Observação: as raízes quadradas de números naturais que não são quadrados
perfeitos têm como resultado números que não são racionais. Esses números são
chamados de irracionais.

ZOOM

Para calcular raízes exatas, podemos usar o método da decomposição em fa-


tores primos, conforme apresentado a seguir.
1º passo: decomponha o número em um produto de fatores primos.
7056 5 24 ? 32 ? 7 2
2º passo: divida os expoentes de seus fatores pelo índice do radical.
24 : 2 ? 32 : 2 ? 72 : 2
3º passo: calcule o produto dos fatores obtidos, que será o resultado da raiz.
22 ? 31 ? 71 5 4 ? 3 ? 7 5 84

AGORA É SUA VEZ!

1 Encontre o valor das raízes apresentadas nos quadros a seguir. Quando a raiz não for exata, apresente o
valor aproximado com duas casas decimais.

QUADRO 1 QUADRO 2
MATEMçTICA

2 à 1,41 20 à 4,47 576 5 24 1089 5 33

3 à 1,73 12 à 3,46 729 5 27 1369 5 37

5 à 2,24 32 à 5,66 900 5 30 1764 5 42

114
CAPÍTULO 8

Agora, estime um valor aproximado para as raízes a seguir, com uma casa decimal. E
responda: que tipo de número – racional ou irracional – representa o resultado de uma
raiz quadrada, de um número natural, que não é um quadrado perfeito?

8 à 2,8 27 à 515
15 à 3,9 43 à 6,6

2 Calcule as raízes a seguir.


a) 1296 5 36 d) 3 1728 5 12

b) 1225 5 35 e) 3 3375 5 15

4
c) 60516 5 246 f) 50 625 5 15

Atividade 2 – Homotetia
Explorando as ideias Homotetia é uma transformação de figuras a partir
de um ponto fixo, em que a figura pode sofrer uma
ampliação ou redução. Converse com os estudantes
sobre figuras semelhantes e a razão de semelhança.
Conceito de semelhança
Observe as duas fotografias a seguir, sabendo que a segunda é ampliação da primeira.

Antonio Guillem/Shutterstock

7,12

3,56

5,09 10,18
115
Note que as medidas da segunda fotografia são o dobro das medidas indicadas
na primeira. Por esse motivo, dizemos que a segunda fotografia é uma ampliação da
primeira na razão 2, ou seja:
7, 12 10, 18
= =2
3, 36 5,9

As características da fotografia foram preservadas na ampliação. Quando isso


acontece, dizemos que temos figuras semelhantes.
Para produzir ampliação ou redução de imagens, temos à disposição muitas fer-
ramentas tecnológicas, mas também podemos ampliar ou reduzir figuras usando a
malha quadriculada e uma régua.
Assim, uma razão k é sempre considerada a partir da figura pedida para a figura
original (figura dada):
figurapedida (transformação)
k5
figuradada

AGORA É SUA VEZ!

1 Em cada item, as malhas quadriculadas são idênticas. Amplie os desenhos, observando a proporção de
cada figura. Para facilitar, foi desenhada uma parte das figuras que deverão ser ampliadas.
a)

MRS Editorial
MATEMçTICA

A segunda figura foi ampliada quantas vezes em relação à primeira?


3 vezes.

116
CAPÍTULO 8

b)

MRS Editorial

A segunda figura foi ampliada quantas vezes em relação à primeira?


2 vezes.

2 Desenhe na malha quadriculada uma redução de cada figura a seguir.


Respostas possíveis:
a)
MRS Editorial

117
MRS Editorial
b)

c) Nos itens anteriores, quantas vezes cada figura foi reduzida?


2 vezes e 3 vezes, respectivamente.

3 A razão de semelhança entre os triângulos ABC e DEF indicados a seguir é 1,5. Calcule a medida dos
lados do triângulo ABC.
F

2,5 cm 4 cm
MRS Editorial

5 cm
D E

B
MRS Editorial

A C
MATEMçTICA

Resolu•‹o:
Cada lado do triângulo ABC é igual ao lado correspondente do triângulo DEF multiplicado pela razão de semelhança. Assim:
• AB 5 DF ? 1,5 5 2,5 ? 1,5 5 3,75
• BC 5 EF ? 1,5 5 4 ? 1,5 5 6
• AC 5 DE ? 1,5 5 5 ? 1,5 5 7,5
Portanto, as medidas dos lados do triângulo ABC são: 3,75 cm, 6 cm e 7,5 cm.

118
CAPÍTULO 8

Explorando as ideias Ao trabalhar com


conceitos de
homotetia, convém
É possível ampliar ou reduzir uma figura a partir de um ponto fixo. Esse ponto é recordar com os
alunos situações em
chamado de centro de homotetia. Observe que nessa transformação a forma da figura que uma figura teve
é conservada e o tamanho é alterado proporcionalmente. Ao final de uma homotetia, uma ampliação ou
uma redução de outra
obtemos uma figura semelhante à figura original, sendo uma ampliação ou redução figura, destacando as
características de cada
dela. caso.
Dado o triângulo ABC, desenhe um triângulo semelhante a ele que tenha as me-
didas dos lados iguais ao dobro das medidas do modelo. O passo a passo que vamos
propor representa a transformação geométrica chamada homotetia. Homotetia:
ampliação ou redução
A de distâncias e de

Ilustrações: MRS Editorial


áreas a partir de um
ponto fixo.
C

1º passo: marque um ponto qualquer O fora da figura.


A

O C

2º passo: trace semirretas passando por O e A, B e C.

O C

3º passo: duplique o tamanho do triângulo. Para isso, vamos usar a constante


k 5 2. Vamos marcar os pontos A’, B’ e C’ nas semirretas, cujas distâncias são:
• OA’
A’ 5 2OA
• OB’
B’ 5 2OB
• OC’
C’ 5 2OC A’

C’
O C

B’

119
4o passo: ao unir os pontos A’, B’ e C’, temos o triângulo A’B’C’ semelhante ao triân-
ggulo ABC, ampliado
p duas vezes.

A’

C’
O C

B’

AGORA É SUA VEZ!

1 Na malha quadriculada a seguir, construa uma figura homotética à figura dada na razão k 5 2:

O
D B

Distribua folhas de papel quadriculado e oriente os estudantes a localizarem o


ponto fixo em outra posição, que não seja no centro, para que visualizem como Fonte: elaborado pela autora.
seria a ampliação da figura.
Resposta:
MATEMçTICA

Fonte: elaborado
pela autora.

120
CAPÍTULO 8

Professor: antes de iniciar o cálculo


Atividade 3 – Noções de volume – de volume de um bloco retangular,
apresente aos estudantes as unidades
Bloco retangular de medidas de volume para que eles
possam fazer as conversões quando
for necessário. Na sequência, explore
Explorando as ideias as dimensões do bloco retangular,
desenvolvendo a noção de volume.

O bloco retangular da figura ao lado tem 4 cm de compri-


mento, 2 cm de largura e 3 cm de altura. Ele está subdividido em 2 cm
cubos com aresta medindo 1 cm. Portanto, o volume de cada cubo

Ilustrações: MRS Editorial


que compõe o bloco retangular é de 1 cm3. Tomando-se cada
cubo como unidade de medida de volume, qual é o volume desse
bloco? 3 cm
Para responder a essa pergunta, devemos analisar quantas
vezes o cubo cabe no bloco. Considerando as camadas horizon-
tais, o bloco é formado por 3 camadas, cada uma com 4 ? 2 5 8
cubos. Temos, assim, um total de 3 ? 4 ? 2 5 24 cubos. Isso signi- 4 cm

fica que o volume do bloco é de 24 cm3.


As medidas do comprimento, da largura e da altura de um bloco retangular são
as dimensões dele. A situação analisada sugere que:

O volume de um bloco retangular (paralelepípedo retângulo) é igual ao


produto de suas três dimensões.

Portanto, se a, b e c são as três dimensões de um bloco retangular, seu volume


Vbloco é dado por:
c

b Vbloco 5 a ? b ? c

a
Exemplo:
Se um bloco retangular tem 5 dm de comprimento, 4 dm de largura e 10 dm de
altura, seu volume é:
V 5 5 dm ? 4 dm ? 10 dm 5 200 dm3
O cubo é um bloco retangular em que todas as seis faces são quadradas e con-
gruentes. Como consequência, se a é a medida da aresta de um cubo, seu volume é
Vcubo 5 a ? a ? a, ou seja,
a

a
Vcubo 5 a3

a
Exemplo:
Se um cubo tem 4 cm de aresta, seu volume é:
V 5 (4 cm)3 5 64 cm3
121
AGORA É SUA VEZ!

1 Considerando cada pequeno cubo uma unidade de medida de volume (1 u3), determine o volume de
cada um dos sólidos a seguir.
a) b) c)

11 u3 16 u3 9,5 u3

2 Um tijolo tem forma de bloco retangular, com dimensões 20 cm 3 8 cm 3 5 cm. Um caminhão tem
uma caçamba cujo interior também tem forma de bloco retangular, com dimensões 4 m 3 3 m 3 1,6 m.
Quantos tijolos enchem completamente a caçamba? 24 000 tijolos

3 Calcule o volume do bloco retangular a seguir:

9 cm
7 cm

12 cm

Resposta: Volume 5 altura 3 largura 3 comprimento


Volume 5 9 3 7 3 12
Volume 5 756 cm³

O contexto foi pensado para que os estudantes fizessem a relação entre os dados de uma tabela, que indica os resultados de uma
pesquisa, e o gráfico de setores que foi construído a partir desses dados. Na sequência, temos uma orientação para construir os
setores do gráfico. Esse é o momento de aprender a construir o gráfico de setores, descobrindo como se realiza a divisão de cada setor
para compor o gráfico.
Atividade 4 – Dados em tabelas e gráficos
MATEMÁTICA

Gráfico de setores
O departamento de marketing do restaurante Sabor Especial fez uma pesquisa
entre seus clientes sobre a qualidade do atendimento, que avaliaram como “Muito
bom”, “Bom”, “Regular”, “Ruim”, “Péssimo”. Com base no resultado da pesquisa, a equi-
pe de marketing começou colocando os dados em uma tabela.
122
CAPÍTULO 8

QUALIDADE DO ATENDIMENTO

Muito bom 20

Bom 36

Regular 12

Ruim 8

Péssimo 4

A partir dos dados da tabela, o gerente construiu o gráfico de setores para inserir
no relatório:

Restaurante Sabor Especial – Qualidade do


atendimento (em porcentagem)

5%
10%
25%
Muito bom
15% Bom
Regular
Ruim
PŽssimo

45%

Esse tipo de representação de dados é denominado gráfico de setores ou grá-


fico de “pizza”. Nesse exemplo, o gráfico mostra as porcentagens de cada alterna-
tiva em relação ao total de opiniões coletadas dos clientes sobre a qualidade do
atendimento.
O gráfico de setores é constituído de um c’rculo dividido em setores, que lem-
bram fatias (por isso ele é conhecido como gráfico de pizza). Cada setor é delimitado
por dois raios do círculo e pelo arco com extremidades nesses dois raios. Veja que
o gráfico do exemplo é composto de cinco setores, cada um correspondente à por-
centagem de entrevistados que escolheram determinada avaliação do serviço no
questionário.
O ângulo formado pelos dois raios que delimitam um setor é chamado de ângulo
do setor. As medidas da área de cada setor e do respectivo ângulo são proporcionais
ao número de indicações ou à porcentagem associada a cada alternativa de escolha
na pesquisa. No gráfico apresentado, como o ângulo completo mede 360o, o ângulo
do setor correspondente à opção “Bom”, por exemplo, mede 45% de 360o, ou seja,
0,45 ? 360o 5 162o.
O texto acima do gráfico é o título. Ele indica o tema representado ou a caracte-
rística pesquisada.
O quadro à direita do gráfico é a legenda. Por meio de diferentes cores ou outros
recursos gráficos, a legenda associa cada setor à respectiva alternativa apresentada
na pesquisa.
123
O gráfico de setores fornece, de forma simples e direta, muitos detalhes dos da-
dos referentes à pesquisa. De acordo com o gráfico do exemplo, 10% dos participan-
tes da pesquisa consideram o atendimento “Ruim” e 1 dos entrevistados conside-
4
ram o atendimento “Muito bom”.
A utilização do gráfico de setores é indicada quando se pretende comparar, nu-
mericamente ou percentualmente, vários itens associados ao mesmo tema.

AGORA É SUA VEZ!

1 Um grupo de 50 pessoas participa de uma excursão. A tabela a seguir indica o número de pessoas do
grupo por país de origem.

País de origem Brasil Argentina Chile Uruguai Outros


Número de pessoas 22 10 8 6 4

Construa dois gráficos de setores que representem esses dados: um com valores numéricos e outro
com valores em porcentagem.
Resolução:
1o) Identifique os dados da tabela e, com base neles, crie um título para os gráficos.
Um possível título é “Participantes da excursão por nacionalidade”.
2o) Para cada país de origem, calcule a porcentagem que o número de pessoas representa em relação ao total (50).
22 44
• Brasil: = 5 44%
50 100
10 20
• Argentina: = 5 20%
50 100
8 16
• Chile: = 5 16%
50 100
6 12
• Uruguai: = 5 12%
50 100
4 8
• Outros: = 5 8%
50 100
3o) Calcule o ângulo de cada setor aplicando à medida do ângulo completo (360º) as porcentagens obtidas no item anterior.
• Brasil: 44% de 360o 5 0,44 · 360o 5 158,4o
• Argentina: 20% de 360o 5 0,20 · 360o 5 72o
• Chile: 16% de 360o 5 0,16 · 360o 5 57,6o
• Uruguai: 12% de 360o 5 0,12 · 360o 5 43,2o
• Outros: 8% de 360o 5 0,08 · 360o 5 28,8o
4o) Com o compasso, construa um círculo, marcando seu centro. Em seguida, trace um de seus raios.
MATEMçTICA

124
CAPÍTULO 8

5o) Agora, use o transferidor para construir o primeiro ângulo obtido no passo anterior. Seu vértice deve ser o centro do círculo, e um
de seus lados deve conter o raio inicialmente traçado.

158,4°

6o) Construa os demais ângulos, cada um adjacente ao ângulo anterior, definindo assim os setores do gráfico. Siga o sentido horário.

28,8°

43,2°
158,4°
57,6°
72°

7o) Use cores ou outros recursos gráficos para destacar cada setor e elabore a legenda.

MRS Editorial
Brasil
Argentina
Chile
Uruguai
Outros

8o) Finalize os dois gráficos atribuindo-lhes seus títulos. Em um deles, insira os valores do número de pessoas de cada nacionalidade;
no outro, as respectivas porcentagens.

Participantes da excursão por nacionalidade Participantes da excursão por nacionalidade


(em número de pessoas) (em porcentagem)
MRS Editorial

8%
MRS Editorial

4
6 12%
Brasil Brasil
22 Argentina 44% Argentina
Chile Chile
8 Uruguai 16% Uruguai
Outros Outros

10 20%

125
PREPARA SAEB
Descritor: D28 - Resolver problema que envolva porcentagem.
Gabarito: B.

1 Lucas ganhou R$ 200,00 de seu pai pela ocasião de seu aniversário. Ele reservou 20% desse dinheiro
para comprar o presente dele e o restante para comemorar com os amigos.
Assinale, dentre as opções a seguir, a quantia que Lucas guardou para comprar seu presente.
a) ( ) R$ 20,00 Resolução: considerando que Lucas ganhou R$ 200,00 e reservou 20% desse dinheiro, para
comprar seu presente, então:
b) ( X ) R$ 40,00 20
20% de R$ 200, 00 5 ? 200 5 0, 20 ? 200 5 R$ 40, 00
c) ( ) R$ 160,00 100
d) ( ) R$ 180,00

2 Um feirante comprou uma caixa com 200 morangos. Ao abri-la, percebeu que 10% dos morangos esta-
vam estragados. O número de morangos estragados nessa caixa é igual a:
a) ( ) 2. Descritor: D28 – Resolver problema que envolva porcentagem.
Gabarito: C.
b) ( ) 10.
10
c) ( X ) 20. 10% de 200 5 3 200 5 20
100
d) ( ) 40.

3 A professora Júlia pediu aos seus alunos que montassem o sólido geométrico que possui as seguintes
características: Descritor: D2 – Identificar propriedades comuns e diferença entre figuras bidimensionais e tridimensionais
relacionando-as com as suas planificações. PeopleImages.com/Yuri A/Shutterstock

Um poliedro que possui


6 faces,
8 vértices e
12 arestas.
Sua base é quadrada.

Qual é a planificação que os alunos devem usar para montar a figura que a professora Júlia pediu?
a) ( ) c) ( X )
Resolução: essas
características
indicam que se trata
de um prisma de
base quadrada (um
paralelepípedo) e
sua planificação é
representada no item C.
b) ( ) d) ( )

12
126
12
4 Fabrício é um atleta. De segunda à sexta-feira, ele corre em volta de um campo de futebol de forma
retangular cujas dimensões são as seguintes: comprimento 5 60 m e largura 5 140 m.
Se Fabrício dá 20 voltas completas em torno do campo por dia, então, considerando os dias da semana
em que pratica a atividade física, a distância total percorrida por ele em uma semana é de:
a) ( ) 4 000 m. Descritor: D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.

b) ( ) 8 000 m. Resolução: o perímetro P do campo de futebol, que tem forma de retângulo (comprimento
c) ( ) 20 000 m. C 5 60 m e largura L 5 140 m), equivale a uma volta de Fabrício durante suas corridas. Esse
perímetro é:
d) ( X ) 40 000 m. P 5 2C 1 2L
P 5 2 ? 60 1 2 ? 140
P 5 120 1 280
P 5 400 m
Considerando que Fabrício dá 20 voltas completas em torno do campo por dia e que ele corre de
segunda à sexta-feira (cinco dias por semana), a distância total D percorrida por Fabrício é:
D 5 400 ? 20 ? 5
D 5 40 000 m

5 Observe o gráfico de setores a seguir.

Opinião dos habitantes de uma região de Minas Gerais sobre a


importância do turismo como atividade econômica

Muito
Importante Importante
32% 60%

Descritor: D37 – Associar


informações apresentadas em
listas e/ou tabelas simples aos
gráficos que as representam e
Pouco vice-versa.
importante Gabarito: C.
5%

Sem Não sabem


Importância 1%
2% Fonte: EM Data

Sabendo-se que 400 moradores da região foram entrevistados, a tabela que corresponde ao gráfico é:

a) ( ) O turismo como atividade b) ( ) O turismo como atividade


econômica para a região econômica para a região
Opinião Nº de pessoas Opinião Nº de pessoas
Muito importante 60 Muito importante 180

Importante 32 Importante 120

Pouco importante 5 Pouco importante 60

Sem importância 2 Sem importância 30

Não sabem 1 Não sabem 10

127
c) ( X ) d) ( )
O turismo como atividade O turismo como atividade
econômica para a região econômica para a região
Opinião Nº de pessoas Opinião Nº de pessoas
Muito importante 240 Muito importante 220
Importante 128 Importante 110
Pouco importante 20 Pouco importante 40
Sem importância 8 Sem importância 20
Não sabem 4 Não sabem 10

Resolução: dado que 400 moradores da região foram entrevistados, a partir das porcentagens
apresentadas no gráfico de setores, calcula-se os números de pessoas associados a cada opinião:
Opinião “muito importante”: 60% de 400 5 60 ? 400 5 240 pessoas
100
32
Opinião “importante”: 32% de 400 5 ? 400 5 128 pessoas
100
5
Opinião “pouco importante”: 5% de 400 5 ? 400 5 20 pessoas
100
2
Opinião “sem importância”: 2% de 400 5 ? 400 5 8 pessoas
100
1
Opinião “não sabem”: 1% de 400 5 ? 400 5 4 pessoas
100

6 As figuras representam dois quadriláteros semelhantes MNPQ e ABCD.


D7 - Reconhecer que as imagens de uma figura construída
M por uma transformação homotética são semelhantes,
identificando propriedades e/ou medidas que se modificam
ou não se alteram
4 cm A
2 cm

N B
D
Q
C

A medida
a) ( ) de QP é metade da medida de DC.
b) ( X ) de NP é igual ao dobro da medida de BC.
c) ( )do ângulo MNP é igual ao dobro da medida do ângulo ABC.
d) ( ) do ângulo BCD é igual à metade da medida do ângulo NPQ.
Descritor: D14 – Resolver problemas envolvendo noções
7 A figura foi montada com cubos de 1 cm de aresta. de volume.

12
128
12
O volume total da figura é:
a) ( ) 6 cm3.
Gabarito: D.
b) ( ) 7 cm3.
c) ( ) 8 cm3.
d) ( X ) 9 cm3.

8 O valor da expressão 2 3 1 5 é, aproximadamente, igual a:


a) ( ) 3,3. Descritor: D27 – Efetuar cálculo simples com valores
aproximados de radicais.
b) ( ) 4,0.
Gabarito: C.
c) ( X ) 5,6.
d) ( ) 7,8.

9 Rute fez uma toalha de mesa usando alguns retalhos quadrados de pano. Veja as medidas das laterais da
toalha. Descritor: D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo de
perímetro de figuras planas.
4 metros

3 metros

Para dar um acabamento mais bonito, ela decidiu contornar a toalha com fita vermelha.
Quantos metros exatos de fita são necessários para contornar essa toalha?
a) ( X ) 14 metros. Gabarito: A.
b) ( ) 12 metros. Ao contar cada lado do quadradinho, obtemos 14, logo são 14 metros
para dar o acabamento na toalha.
c) ( ) 8 metros.
d) ( ) 7 metros.

10 A tabela a seguir mostra a evolução da quantidade de celulares pós-pagos existente no Brasil.

Mar/2013 Dez/2013 Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014

52 666 889 59 517 032 60 059 898 60 637 938 61 374 896
Disponível em: http://www.teleco.com.br/ncel.asp. Acesso em: 26 abr. 2014.

O gráfico que pode representar as informações da tabela na ordem temporal em que são apresentadas é.

a) ( ) c) ( )

b) ( ) d) ( x )

Descritor: D37 – Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa. 129
Gabarito: D.
Anotações
MATEMçTICA

130
ULO
P ÍT

O DE GR AN DE ZA S, CA

VARIAÇÃ 9
ONO S R EG ULA R ES,
POLÍG
LUM E E G RÁ FICO S
VO Neste capítulo, o
conjunto de atividades
tem como objetivo
desenvolver as
Atividade 1 – Variação entre grandezas seguintes habilidades:
• Resolver problema
Durante o trabalhado com variação entre grandezas, convém que envolva variação
proporcional, direta
Explorando as ideias apresentar situações que apresentam grandezas diretamente
proporcionais, grandezas inversamente proporcionais e ou inversa, entre
grandezas que não apresentam proporcionalidade entre si. grandezas.
• Resolver
Grandezas diretamente proporcionais problema utilizando
propriedades de
Acompanhe a seguinte situação: suponhamos que, em uma fábrica de latas, uma polígonos (soma dos
ângulos internos,
máquina opere em ritmo constante. A tabela a seguir mostra o número de latas de número de diagonais,
cálculo da medida
determinado modelo que essa máquina produz em função do tempo em que ela de cada ângulo
permanece em funcionamento. interno nos polígonos
regulares).
• Resolver problemas

Sergey Ryzhov/Shutterstock
envolvendo noções de
volume.
• Associar
informações
apresentadas em
listas e/ou tabelas
simples aos gráficos
que as representam e
vice-versa.

Número de latas 36 48 60 96 120

Tempo (em horas) 3 4 5 8 10

Quanto mais tempo a máquina funciona, mais latas ela produz; quanto menos
tempo opera, menos latas produz. Observe, ainda, que a razão entre o número de
latas produzidas e o tempo gasto para produzi-las é sempre a mesma.
36 latas 48 latas 60 latas 96 latas 120 latas
= = = = 5 12 latas/h
3h 4h 5h 8h 10 h

Essa razão constante indica justamente o número de latas produzidas por hora,
ou seja, a “velocidade” com que a máquina produz as latas.
131
Dizemos, nesse caso, que o “número de latas produzidas” e o “tempo” são grande-
zas diretamente proporcionais, ou que existe uma proporcionalidade direta entre
elas. A razão constante obtida, 12 latas/h, é a constante de proporcionalidade ou a
razão de proporcionalidade.
Se a variável N representa o número de latas, e a variável t indica o tempo, pode-
mos afirmar que:
N
5k,
t
sendo k uma constante (no caso, k 5 12).

Se duas grandezas X e Y estão relacionadas de forma que, ao aumentar o valor de X, o valor


de Y também aumenta e, ao diminuir o valor de X, o valor de Y também diminui, manten-
do-se constante a razão entre suas medidas, então dizemos que X e Y são grandezas dire-
tamente proporcionais.

Veja mais um exemplo: ZOOM


Se uma torneira fica aberta com vazão constan-
X
te, o volume de água que ela despeja é diretamen- Se = K , sendo k uma
Y
te proporcional ao tempo. Em outras palavras, constante, então X e Y
dobrando-se o tempo, o volume de água dobra; são diretamente propor-
reduzindo-se o tempo à quinta parte, o volume de cionais, e k é a constante
água também se reduz à quinta parte; e assim por de proporcionalidade.
diante. Observe a situação hipotética a seguir.

dobro quinta parte

Volume de água (em litros) 3 6 9 30

Tempo (em minutos) 1 2 3 10

dobro quinta parte


3 6 9 30
= = = = 3 (constante de proporcionalidade)
1 2 3 10

Assim, a vazão constante da torneira é de 3 litros por minuto.

E se acontecesse de duas grandezas variarem de modo a uma grandeza


resultar no dobro do seu valor e a outra na metade do seu valor? Vamos ver a seguir.

Grandezas inversamente proporcionais


Uma turma do colégio Girassol resolveu fazer uma confraternização de final de
MATEMÁTICA

ano, dividindo igualmente o valor dos gastos com a festa entre aqueles que desejas-
sem participar. A tabela a seguir mostra o valor que caberá a cada um em função do
número de alunos que contribuirão.

Número de alunos 8 20 30 10 15

Valor por aluno (em R$) 225 90 60 180 120

132
CAPÍTULO 9

Quanto mais alunos participarem, menor será o valor que caberá a cada um;
quanto menos alunos participarem do rateio, maior será esse valor. Note, ainda, que
o produto entre o número de alunos e o valor da contribuição é sempre o mesmo:
8 · 225 5 20 · 90 5 30 · 60 5 10 · 180 5 15 · 120 5 1 800 (valores em reais).
Esse produto constante é justamente o valor do gasto total com a festa, em reais.
Dizemos, nesse caso, que o “número de alunos participantes” e “o valor em reais
que caberá a cada um” são grandezas inversamente proporcionais, ou que existe
uma proporcionalidade inversa entre elas. O produto constante obtido (1 800 reais,
no caso) é a constante de proporcionalidade inversa.
Se a variável N representa o número de alunos, e a variável V indica o valor a ser
pago por cada um, podemos afirmar que:
N · V 5 k,
sendo k uma constante (no caso, k 5 1 800).

Se duas grandezas X e Y estão relacionadas de forma que, ao aumentar o valor de X, o valor de


Y diminui e, ao diminuir o valor de X, o valor de Y aumenta, mantendo-se constante o produto
entre suas medidas, dizemos que X e Y são grandezas inversamente proporcionais.

Veja mais um exemplo:


Estando um tanque vazio, o tempo que uma torneira gasta para enchê-lo de água
é inversamente proporcional à vazão dessa torneira. Dobrando-se a vazão da tornei-
ra, o tempo gasto se reduz à metade; reduzindo-se a vazão da torneira à terça parte,
o tempo gasto triplica; e assim por diante. A tabela a seguir apresenta os dados dessa
situação.
dobro terça parte

Vazão da torneira (L/min) 3 6 8 2

Tempo (em minutos) 24 12 9 36

metade triplo

Assim, a capacidade do tanque é igual aos produtos:


3 · 24 5 6 · 12 5 8 · 9 5 2 · 36 5 72. Ou seja, a capacidade do tanque é de 72 litros.

Grandezas não proporcionais


Muitas vezes, duas grandezas se relacionam, mas não existe proporcionalidade
direta ou inversa entre elas. Acompanhe a situação a seguir.
Suponha que, em determinada cidade, o valor da conta mensal de água de uma
residência dependa da quantidade, em litros, consumida no mês, de acordo com a
tabela a seguir.

Quantidade (em litros) 6 000 12 000 16 000 24 000

Conta (R$) 50 120 200 320


133
Quando o consumo em litros aumenta, o valor da conta em reais também au-
menta, mas não na mesma proporção. Logo, as razões obtidas ao dividirmos o nú-
mero de litros pelo valor pago não são constantes. Observe:
6 000 12 000 16 000 24 000
= 120 = 100 = 80 = 75
50 120 200 320

Consequentemente, as grandezas não são diretamente proporcionais.


Além disso, elas também não são inversamente proporcionais: o produto das
medidas correspondentes das duas grandezas não é igual a uma constante. Então,
nesse caso, dizemos que as duas grandezas não são proporcionais.

AGORA É SUA VEZ!

1 Em uma papelaria, o preço unitário de um modelo de caneta é sempre o mesmo, independentemente


da quantidade que o cliente compre. Por 4 canetas, Pedro pagou R$ 6,00.
a) Quanto ele pagaria por 12 dessas canetas?
Como 12 é o triplo de 4, ele pagaria 3 · R$ 6,00 5 R$ 18,00.

b) E quanto pagaria por 2 dessas canetas?


1
Como 2 é a metade de 4, ele pagaria · R$ 6,00 5 R$ 3,00.
2

c) A razão ou o produto entre o preço pago e o número de canetas é constante?


A razão é constante.

d) Existe proporcionalidade direta ou inversa entre as grandezas “número de canetas” e “preço”? Justifique.
Existe proporcionalidade direta. As razões entre as medidas das grandezas são iguais.

e) Qual é a constante de proporcionalidade? Qual é o seu significado?


A constante é R$ 1,50, que representa o preço de cada caneta.

2 Marta calcula que levará 12 dias para ler um livro por inteiro, com uma leitura diária de 8 páginas da obra.
a) Quantos dias ela levaria para finalizar a leitura se, em vez de 8 páginas, lesse apenas 4 páginas por dia?
Como 4 é metade de 8, ela levaria 2 · 12 dias 5 24 dias.

b) E se a leitura diária fosse de 16 páginas?


1
Como 16 é o dobro de 8, ela gastaria · 12 dias 5 6 dias.
2

c) A razão ou o produto entre o número de dias e o número de páginas por dia é constante?
O produto é constante.
MATEMçTICA

d) Existe proporcionalidade direta ou inversa entre as grandezas “número de dias” e “número de páginas por dia”? Justifique.
Existe proporcionalidade inversa. Os produtos entre as medidas das grandezas são iguais.

e) Qual é a constante de proporcionalidade? Qual é o seu significado?


A constante é 96 e indica o número total de páginas do livro.

134
CAPÍTULO 9

3 Nas três tabelas a seguir, a primeira linha exibe alguns valores de uma grandeza A, e a segunda linha,
os valores correspondentes de outra grandeza, B, relacionada com a primeira. Em duas dessas tabelas,
há proporcionalidade direta ou inversa entre as grandezas; em uma delas, não há proporcionalidade.
Indique se essa proporcionalidade existe, se é direta ou inversa e complete a tabela com os valores que
faltam.

a)
Grandeza A 15 10 9 36

Grandeza B 12 18 20 5
Proporcionalidade inversa.

b) Grandeza A 30 12 15

Grandeza B 4 6 8

Não há proporcionalidade.

c) Grandeza A 60 80 68 28

Grandeza B 15 20 17 7

Proporcionalidade direta.

Atividade 2 – Polígonos
Explorando as ideias Nesta atividade, a
proposta inicial é a
Vamos assumir daqui para frente que, ao tratarmos de polígonos, estamos nos de identificar nos
polígonos a relação
referindo aos polígonos convexos. entre o número de
diagonais e o número
Quantidade de diagonais de um polígono de lados. Em seguida,
será apresentado como
Observe os polígonos a seguir e o número de diagonais traçadas partindo de um se pode obter a soma
dos ângulos internos
de seus vértices, por exemplo, o vértice A. de um polígono,
ampliando para os
Ilustrações: MRS Editorial

D B E polígonos regulares a
F obtenção da medida
E dos ângulos internos
A C
D e externos. Explore as
definições, as relações
C D G entre os ângulos
internos e externos,
K C e as atividades que
A necessitam de cálculos.
F A Em todas as propostas
B B é importante os
estudantes localizarem
• Número de lados: 5 • Número de lados: 6 • Número de lados: 7 as informações para
• Total de diagonais traçadas • Total de diagonais traçadas • Total de diagonais traçadas resolver os problemas.
partindo do vértice A: 2 partindo do vértice A: 3 partindo do vértice A: 4

135
Note que o número de diagonais que parte de cada vértice é igual ao número total
de vértices subtraído de 3 – o próprio vértice que estamos observando e os dois vértices
consecutivos a ele. Assim, podemos generalizar que de cada vértice de um polígono
partem (n 2 3) diagonais.
Observe nas figuras que os segmentos AC e CA se referem à mesma diagonal.
Podemos concluir que, se traçarmos todas as diagonais que partem de cada vértice,
estaremos traçando cada diagonal duas vezes, uma para cada extremidade.
Para contar todas as diagonais de um polígono de n vértices, precisamos multi-
plicar o número de vértices pelo número de diagonais que partem de cada vértice.
No entanto, como contamos cada diagonal duas vezes, logo é necessário dividir o
resultado por 2. Dessa forma, é possível concluir que:

n ⋅ (n − 3)
O número total de diagonais de um polígono de n lados é dado pela expressão .
2

AGORA É SUA VEZ!

1 Trace todas as diagonais que partem de um vértice A qualquer e, depois, todas as diagonais dos polígo-
nos a seguir, completando o quadro com suas observações.

Ilustrações: MRS Editorial

Número de diagonais que partem Número total de


Número de lados Nome do polígono
do vértice A diagonais
4 Quadrilátero 1 2

5 Pentágono 2 5

6 Hexágono 3 9

2 No octógono ABCDEFGH a seguir, trace todas as suas diagonais e, depois, conte quantas são.
A B

H C
MATEMçTICA

G D

F E

Verifique esse resultado na relação estudada que fornece o total de diagonais de um polígono. 20

136
CAPÍTULO 9

Explorando as ideias
Em qualquer triângulo, a soma das medidas de seus ângulos internos é 180° e a soma das medidas de
seus ângulos externos é 360°. Considerando o triângulo referência, note que o hexágono ABCDEF, traçando
todas as diagonais que partem do vértice A, fica dividido em quatro triângulos.

Ilustrações: MRS Editorial


E D

F C

A B

Dessa forma, a soma dos ângulos internos do hexágono equivale à soma dos ângulos internos de qua-
tro triângulos.
E D

Si = 180o
Soma dos ângulos internos
F Si = 180o Si = 180o C do hexágono é igual a
4 ⋅ 180o = 720o.

Si = 180o

A B

Um hexágono tem 6 lados. Quando traçamos as diagonais que partem do vértice A, obtemos 4 triângulos.
Se adotarmos essa mesma estratégia para calcular a soma dos ângulos internos de outros polígonos, podemos
observar que um quadrilátero será dividido em 2 triângulos, um pentágono em 3 triângulos, um heptágono em
5 triângulos, e assim por diante. Note que o número de triângulos obtido é sempre igual ao número de lados
subtraído de 2. Assim, podemos generalizar que um polígono de n lados pode ser dividido em (n – 2) triângulos.
Portanto, a soma das medidas dos ângulos internos (Si) de um polígono de n lados é dada por Si 5 (n 2 2) ? 180°.
Ao tratar dos polígonos regulares, vamos observar como calcular as medidas dos ângulos internos e
externos.
Um polígono regular é aquele que tem os lados congruentes e todos os ângulos internos congruentes,
como os apresentados a seguir.

ZOOM

Polígono regular é todo


polígono que é equiláte-
ro e equiângulo.

Triângulo Quadrado Pentágono


equilátero regular

• Os ângulos internos são aqueles formados por dois lados consecutivos do polígono. Como são todos
iguais, a medida de um ângulo interno de um polígono regular é dada por:
137
Si (n – 2) ? 180¡
ai 5 5 , em que n é o número de lados do polígono.
n n

Ilustrações: MRS Editorial


A D

B C

• Os ângulos externos são aqueles formados por um lado do polígono e pelo pro-
longamento do lado a ele consecutivo. Como a soma dos ângulos externos de
qualquer polígono é igual a 360°, a medida de um ângulo externo de um polígono
regular é dada por:

360¡
ae = , em que n é o número de lados do polígono.
n

A D

B C

Concluindo, em um polígono regular, todos os ângulos internos são congruentes


e todos os ângulos externos são congruentes entre si; portanto, podemos calcular a
medida de cada ângulo de acordo com as fórmulas:
MATEMçTICA

Soma dos ângulos externos 360°


Ângulo externo: ae = =
Número de lados n

Ângulo interno: ai = Soma dos ângulos internos =


( n - 2 ) × 180°
Número de lados n

138
CAPÍTULO 9

Exemplo: Veja como calcular a medida do ângulo interno e do ângulo externo do


octógono regular:
G
F

MRS Editorial
E

D
α = 135o
B β = 45o
C

Nesse exemplo, temos um octógono regular.


Para n 5 8, usando as fórmulas anteriores, encontramos:
360° 360°
ae = ® ae = = 45°
n 8
Já a medida de cada ângulo interno é:

ai =
( n - 2 ) × 180° ® a = ( 8 - 2 ) × 180° = 6 × 180° = 1080° = 135°
i
n 8 8 8

Então, podemos perceber que a soma do ângulo externo e do ângulo interno de


um polígono regular será sempre igual a 180°.

AGORA É SUA VEZ!

1 Para os polígonos a seguir, escolha um dos vértices e trace todas as diagonais possíveis a partir dele.
Ilustrações: MRS Editorial

Preencha o quadro a seguir para os polígonos destacados e crie uma expressão para calcular a soma dos ângulos
internos (Si) de um polígono de n lados.

Número de Número de
Polígono Soma dos ângulos internos
lados triângulos
Pentágono 5 3 3 ? 180° 5 540°
Hexágono 6 4 4 ? 180° 5 720°
Heptágono 7 5 5 ? 180° 5 900°
Polígono qualquer n n22 (n 2 2) ? 180°
Si 5 (n 2 2) ? 180°
139
2 Calcule a soma dos ângulos internos das figuras a seguir.
a) decágono 1 440°
b) heptágono 900°
c) polígono de 14 lados 2 160°
d) polígono de 25 lados 4 140°

3 Na imagem a seguir, temos um pentágono ABCDE com as medidas de alguns de


seus ângulos externos.

D
70o
E

MRS Editorial
72o C
x
85o
65o
A
B

a) Qual é o valor de x? 68°

b) Quais são as medidas de cada um dos ângulos internos do pentágono?


A  5 115°, C 5 112°, D
 5 95°, B  5 110°, E 5 108°
c) Podemos afirmar que esse pentágono é regular? Justifique sua resposta.
Não é regular, pois as medidas de seus ângulos externos não são congruentes.
Consequentemente, as medidas de seus ângulos internos também não são.

Antes de iniciar o
cálculo de volume de
um bloco retangular,
apresente aos
estudantes as unidades
Atividade 3 – Volume de um bloco retangular
de medida de volume
e capacidade, para
que possam fazer as
conversões quando
Explorando as ideias
for necessário. Na
sequência, explore Inicialmente, vamos estudar sobre as unidades de medida de volume.
as dimensões do No Sistema Internacional de Medidas, a unidade fundamental de medida de volume
bloco retangular,
desenvolvendo a noção é o metro cúbico (m3).
de volume. Note que o cubo ao lado é um bloco retangular, cujo volume é obtido multiplicando-se
entre si o comprimento, a largura e a altura: 1 m ? 1 m ? 1 m 5 (1 m)3 5 1 m3
MRS Editorial

No quadro a seguir, observe a lista dos múltiplos e dos submúltiplos do metro cúbico
com o respectivo símbolo de representação e sua relação com o metro cúbico:
1m

1m
1m Múltiplo Quilômetro cúbico Hectômetro cúbico Decâmetro cúbico
(símbolo) (km3) (hm3) (dam3)
1 m3 é o volume de um cubo
MATEMÁTICA

cuja aresta mede Relação com m3 1 km3 5 109 m3 1 hm3 5 106 m3 1 dam3 5 103 m3
1 metro.

Submúltiplo Decímetro cúbico Centímetro cúbico Milímetro cúbico


(símbolo) (dm3) (cm3) (mm3)

Relação com m3 1 dm3 5 10–3 m3 1 cm3 5 10–6 m3 1 mm3 5 10–9 m3

140
CAPÍTULO 9

Algumas equivalências importantes ZOOM


Vamos analisar algumas equivalências importantes entre unidades 1 dm3 5 1 L
de medida de volume e de capacidade. Lembre-se de que a equivalência 1 m3 5 1 000 L
básica é 1 L 5 1 dm .
3
1 cm3 5 1 mL
1 m3 5 1 000 dm3 5 1 000 L
1 cm3 5 0,001 dm3 5 0,001 L 5 1 mL
A equivalência 1 m3 5 1 000 L pode ser visualizada com base em uma situação con-
creta. Imagine uma caixa-d’água em formato de cubo, com aresta interna medindo
1 m. O volume de água que cabe nela é (1 m)3 5 1 m3. A capacidade dessa caixa-d’água
é, portanto, igual a 1 000 litros, ou seja, cabem nela 1 000 litros de água.
Exemplos:
a) O volume de 4,5 dm3 equivale a uma capacidade de 4,5 L.
b) Se o volume interno de um reservatório é igual a 6,4 m3, sua capacidade é de
6,4 ? 1 000 L 5 6 400 L.
c) 0,4 dm3 5 400 cm3, equivalentes a uma capacidade de 400 mL.

O volume (V) de um bloco retangular é igual ao produto de suas três dimensões: compri-
mento (a), altura (b) e largura (c).

MRS Editorial
c

V5a?b?c

Exemplos:
a) Se um tijolo maciço, em formato de bloco retangular, tem 20 cm de comprimento, 12 cm de
largura e 5 cm de altura, seu volume, em decímetros cúbicos, é:
V 5 20 cm ? 12 cm ? 5 cm 5 1 200 cm3 5 1,2 dm3
b) A capacidade de uma caixa-d’água em forma de paralelepípedo reto retângulo é de
3 840 litros. Ela tem 2,4 m de comprimento e 2 m de largura (medidas internas). Vamos deter-
minar a medida de sua altura, em metro.
Primeiro, vamos calcular o volume V de água que cabe nessa caixa:
V 5 3 840, L 5 3 840, dm3 5 3,84 m3
Se h é a medida da altura da caixa-d’água, temos:
3, 84 m3
V 5 2,4 m ? 2 m ? h ~ 2,4 m ? 2 m ? h 5 3,84 m3 ~ 4,8 m2 ? h 5 3,84 m3 ~ h 5 ~
4, 8 m2
~ h 5 0,8 m

141
AGORA É SUA VEZ!

1 Preencha as lacunas a seguir com as medidas equivalentes.


a) 3,4 dam3 5 3 400 m3 5 3 400 000 L5 3 400 000 000 cm³

b) 0,00006 hm3 5 60 000 dm3 5 60 000 L5 60 m³

2 Uma marca de sabão em pó acondiciona seu produto em dois tipos de embalagem, ambas em forma
de paralelepípedo retângulo, com as seguintes dimensões:
Embalagem A: 25 cm × 10 cm × 4,8 cm
Embalagem B: 15 cm × 15 cm × 8 cm
As embalagens ficam completamente cheias do produto, e elas são vendidas por preços proporcionais
ao volume que contêm.
a) Calcule o volume de sabão em pó contido em cada embalagem.
A: 1 200 cm3; B: 1 800 cm3

b) Se a embalagem A custa R$ 7,20, quanto custa a embalagem B?


R$ 10,80

3 A figura a seguir mostra uma caixa em forma de bloco retangular, dentro da qual foram colocados treze
cubos do mesmo tamanho. Nas três fileiras de cubos, uma na direção do comprimento, outra na dire-
ção da largura e a última na direção da altura do bloco, os cubos estão encostados uns nos outros, com
as faces coincidentes.
MRS Editorial

O primeiro e o último cubo de cada fileira estão também encostados nas paredes da caixa. Cada um
desses cubos tem 64 cm3 de volume. Determine:

a) a medida da aresta de cada cubo;


4 cm
MATEMçTICA

b) o número de cubos como esses necessários para encher completamente a caixa, estando ela inicialmente vazia;
96

c) a capacidade dessa caixa, em litros.


6,144 L

142
CAPÍTULO 9

Atividade 4 – Gráficos
Explorando as ideias
A tabela a seguir apresenta as quantidades de gols dos artilheiros do Campeona-
to Brasileiro entre 2003 e 2013. Com base nela, responda o que se pede.
ARTILHEIRO DO CAMPEONATO BRASILEIRO ENTRE 2003 E 2013
ANO CLUBE JOGADOR GOLS
2013 Atlético PR Éderson 21
2012 Fluminense Fred 20
2011 Santos Borges 23
2010 Grêmio Jonas 23
Flamengo Adriano 19
2009
Atlético MG Diego Tardelli 19
Fluminense Washington 21
2008 Coritiba Keirrison 21
Santos Kléber Pereira 21
2007 Paraná Clube Josiel 20
2006 Goiás Souza 17
2005 Vasco Romário 22
2004 Atlético PR Washington 34
2003 Goiás Dimba 31
Fonte: GloboEsporte.com. Média de gols de artilheiros do Brasileiro indica ano de vacas magras. 24 out. 2014. Disponível em: <http://globoesporte.
globo.com/futebol/noticia/2014/10/media-de-gols-de-artilheiros-do-brasileiro-indica-ano-de-vacas-magras.html>. Acesso em: 30 dez. 2020.

Um repórter deseja apresentar os dados dessa tabela em um gráfico de colunas


para facilitar a observação da variação da quantidade de gols nesse período. Para
isso, ele deve seguir as seguintes orientações:
• Utilizar um sistema de coordenadas cartesianas, para marcar os eixos vertical e ho-
rizontal.
• No eixo horizontal, indicar dois tipos de segmento: primeiro, é preciso indicar a
distância até a origem que representa o afastamento entre as colunas e, posterior-
mente, indicar junto a esse tamanho outro segmento, que representa a largura das
colunas.
• Essas duas medidas devem ser representadas até se obter a quantidade desejada
de colunas.
• Como cada coluna indica o período de um ano, obter 11 colunas no final. Nesse
passo, é importante observar se as colunas têm mesma espessura e se estão equi-
distantes uma da outra.
• No eixo vertical, indicar o número de gols marcados. Esse eixo começa no zero e
vai até pelo menos 34, pois é a quantidade máxima de gols indicada no período
analisado.
• Representar no eixo vertical um intervalo no qual se deseja indicar os gols, como
de 2 em 2, de 3 em 3 ou de 5 em 5 gols. Atentar para não agrupar os valores em in-
tervalos muito grandes para não perder informações sobre a variação.
143
• Para cada ano analisado, determinar a altura da coluna, que corresponde à quan-
tidade de gols do artilheiro.
• E, por fim, indicar como fonte o local de onde foram extraídas as informações.
Como será representada apenas a quantidade de gols marcados, não é necessário
incluir legendas.

Veja o gráfico referente aos dados da tabela:


40
31 34
30
22 21 23 23 21
17 20 19 20
20
10
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano

AGORA É SUA VEZ!

1 Um cursinho pré-vestibular tabulou a quantidade de alunos inscritos em duas modalidades de cursos:


extensivo (duração de dois semestres) e intensivo (duração de um semestre). A quantidade foi descrita
na tabela a seguir. Após a análise da tabela, construa o gráfico de colunas duplas correspondentes aos
dados da tabela.

EXTENSIVO INTENSIVO

2016 550 200


2017 700 250
2018 850 400
2019 1300 400
Elaborado para esta obra.

1400
Quantidade de alunos matriculados

1200
1000

800

600 Extensivo
400 Intensivo
200
MATEMçTICA

0
2016 2017 2018 2019
Ano

Fonte: Elaborado para esta obra.

144
ULO
P ÍT

ES AL GÉB RIC AS , CA

EXPRESSÕ 10
AÇ ÃO E ME DID AS
PLANIFIC
Neste capítulo, o
Atividade 1 – Expressões algébricas conjunto de atividades
tem como objetivo
Nesta atividade, você vai explorar com os alunos o que é um termo algébrico e como ele é representado desenvolver as
com dois termos principais: o coeficiente numérico e a parte literal (ou variável). Sugerimos que relembre seguintes habilidades:
com eles o que é um coeficiente numérico e o que é uma
Explorando as ideias variável. Isso vai ajudá-los a compreender a parte literal de cada
termo algébrico e, portanto, a realizar os cálculos.
• Identificar a
expressão algébrica
Observe a sequência de figuras a seguir, numeradas de 1 a 5. que expressa
uma regularidade

MRS Editorial
observada em
sequências de
números ou figuras
(padrões).
• Calcular o valor
numérico de
uma expressão
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 5 algébrica.
• Identificar
Cada figura tem determinado número de bolinhas dentro de um retângulo. O nú- propriedades
comuns e
mero de bolinhas vai aumentando de uma figura para a seguinte. Note que as boli- diferenças entre
nhas estão sempre organizadas em formato retangular, seguindo um padrão lógico. poliedros e
corpos redondos,
Qual é esse padrão? Discuta essa questão com seu colega ao lado. relacionando figuras
tridimensionais com
Suponha, agora, a seguinte expressão: n2 + n. Nessa expressão, a letra n represen- suas planificações.
• Resolver problema
ta um número natural positivo. Esse número é elevado ao quadrado e, em seguida, o utilizando relações
resultado obtido é adicionado ao próprio número. entre diferentes
unidades de
Existe uma relação entre a posição da figura e a quantidade de bolinhas na se- medidas.
• Associar
quência acima. Essa relação pode ser expressa pela expressão n² + n, em que n é a informações
apresentadas
posição da figura na sequência. Veja: em listas e/ou
tabelas simples
Figura 1 → n = 1 Figura 2 → n = 2 Figura 3 → n = 3 aos gráficos que
1² + 1 = 1 + 1 = 2 2² + 2 = 4 + 2 = 6 3² + 3 = 9 + 3 = 12 as representam e
vice-versa.
Verifique você essa relação para as figuras 4 e 5.
A partir de agora, vamos explorar situações como essa, que utiliza letras (variá-
veis) substituindo números.
Uma expressão em que as operações envolvem números e variáveis é denomina-
da expressão algébrica. Veja alguns exemplos de expressões algébricas:

5×p + 3
3× x × × ×y × 2 × m2 + 3 × n
2 q-1

Quando substituímos a variável ou as variáveis de uma expressão algébrica por


números, obtemos um valor numérico da expressão algébrica. Por exemplo:
a) O valor numérico da expressão algébrica 2 × m2 + 3 × n , quando m = –5 e n = 1, é:
2 ⋅ (–5)2 + 3 ⋅ 1 = 2 ⋅ 25 + 3 = 50 + 3 = 53
5×p + 3
b) O valor numérico da expressão algébrica , quando p = 9 e q = –2, é:
q-1
5 × 9 + 3 45 + 3 48
= = = - 16
-2 - 1 -3 -3
145
Observação: Em expressões algébricas, o sinal de multiplicação entre um núme-
ro e uma variável ou entre variáveis costuma ser omitido. Por exemplo: a expressão
5 ⋅ x ⋅ y pode ser indicada por 5xy. Daremos preferência a essa forma mais simplificada.

AGORA É SUA VEZ!

1 Calcule o valor numérico de cada expressão algébrica a seguir, atribuindo às variáveis os valores indicados.
a) 5p – 2m, sendo p = 3 e m = –0,5 16

b) x2 + 2xy – 3, sendo x = –1 e y = 0,2 –2,4

3r + 5
c) , sendo r = –2 0,2
2r - 1

m 3n
d)  , sendo m = 3 e n = –5 8,5
3 2

Explorando as ideias
Traduzindo expressões para a linguagem algébrica
Em muitas situações práticas, é necessário traduzir uma sentença matemática
dada na linguagem corrente por meio de uma expressão algébrica. Quando na lin-
guagem corrente aparece a expressão “um número”, de valor indefinido, ele será re-
presentado por uma variável, em geral uma letra qualquer.
O quadro a seguir mostra alguns exemplos de como uma expressão pode ser tra-
duzida da linguagem corrente para a linguagem matemática (linguagem algébrica).

Em linguagem corrente Em linguagem algébrica

Um número x (variável x)

O quádruplo de um número 4y (variável y)


n
A terça parte de um número (variável n)
3

O quadrado de um número m2 (variável m)

O dobro do cubo de um número 2p3 (variável p)


MATEMÁTICA

A soma de dois números x + y (variáveis x e y)

A soma do dobro com o triplo de um número 2x + 3x (variável x)

O produto de três números xyz (variáveis x, y e z)

146
CAPÍTULO 10

AGORA É SUA VEZ!


Eva e Antônio foram a um mercado, onde o qui-

Anastasiia Malinich/Shutterstock
1
lograma de laranja custa x reais e o quilogra-
ma de banana, y reais, com x menor que y. Eva
comprou 2 quilogramas de laranja e Antônio, 3
quilogramas de banana. Qual é a expressão al-
gébrica que indica o valor em reais que:
a) Eva gastou? 2x
b) Antônio gastou? 3y
c) os dois gastaram juntos? 2x + 3y
d) Antônio gastou a mais que Eva? 3y – 2x

Explorando as ideias
Observe as seguintes expressões algébricas:

2 m2 n
5x  y2 xy
3 7

Todas elas indicam o produto de números e variáveis, não havendo entre eles
operação de adição ou subtração. Veja:
• 5x = 5 ⋅ x • xy = x ⋅ y
2 2 m2 n 1
•  y2 =  ⋅ y ⋅ y
3 3
• 7
= ⋅m⋅m⋅n
7

Chama-se termo algébrico ou monômio toda expressão algébrica em que as constantes


e as variáveis estão sujeitas apenas à operação de multiplicação.

Veja a seguir exemplos de expressões algébricas que não são termos algébricos
ou monômios:
a) 3x + 5y não é termo algébrico, já que indica uma soma de valores variáveis.
Trata-se, no caso, da soma de dois termos algébricos: 3x e 5y.
m
b) não é termo algébrico, pois indica um quociente entre duas variáveis.
n
c) p2 – 2q + 3 não é termo algébrico. Temos, no caso, a soma de três termos algébricos: p2, –2q e 3
(numa expressão algébrica, uma constante também é considerada como termo algébrico e é
chamada de termo constante).

Partes de um termo algébrico


A parte constante (numérica) de um termo algébrico é denominada coeficiente;
a parte formada por variável (ou variáveis) damos o nome de parte variável ou parte
literal. Veja alguns exemplos:
147
a) 5x → coeficiente: 5; parte variável: x
b) –mn → coeficiente: –1; parte literal: mn
p2 q 1
c) → coeficiente: ; parte variável: p2q
7 7

Monômios ou termos algébricos semelhantes


Dois ou mais monômios, ou termos algébricos, são ditos semelhantes quando
possuem a mesma parte literal, podendo os coeficientes ser iguais ou não. Por exem-
plo:
a) Os quatro termos algébricos 3x, x, 5x e –10x são semelhantes, pois possuem a mesma parte
variável: x.
b) Os três monômios 2m2n, m2n e 0,4m2n são semelhantes, pois possuem a mesma parte literal:
m2n.
c) Os dois termos algébricos 5yz e –6xz não são semelhantes, pois a parte variável do primeiro é
yz, diferentemente da parte variável do segundo, que é xz.

AGORA É SUA VEZ!

1 Em cada termo algébrico (monômio), identifique o coeficiente e a parte variável (parte literal).
a) 2k Coeficiente: 2; Parte literal: k c) x3y Coeficiente: 1; Parte literal: x3y

b) –m2 Coeficiente: –1; Parte literal: m2 3x 3 3


d)  Coeficiente:  ; Parte literal: x3
2 2

2 Entre os termos algébricos a seguir, agrupe aqueles que são semelhantes.

x2 x
–k3 3x x2 0,6k3 –5x2 2mn –5m2n –mn 3mn2 
3 2

x2 2 x
–k3 e 0,6k3; , x e –5x2; 2mn e –mn; 3x e 
3 2

Para realizar as
operações com Atividade 2 – Operações envolvendo
expressões algébricas,
os estudantes devem
identificar os termos
expressões algébricas
semelhantes e
observar que operamos
aplicando as mesmas Explorando as ideias
regras que são
utilizadas normalmente Uma soma algébrica de termos semelhantes pode ser reduzida a um único termo,
MATEMÁTICA

nas expressões aplicando-se a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição. Veja:


numéricas, com
atenção para a parte a) 2x + x + 5x = 2x + 1x + 5x = (2 + 1 + 5)x = 8x
literal. Termos semelhantes
3pq 3 æ 3ö 13 13pq
b) 3pq – pq + = 3pq – 1pq + pq = ç 3 - 1+ ÷ pq = pq =
5 5 è 5ø 5 5
Termos semelhantes

148
CAPÍTULO 10

c) –x + 3y + 5x + 9x – 4y = (agrupando os termos semelhantes)


= –x + 5x + 9x + 3y – 4y = (aplicando a propriedade distributiva)
= (–1 + 5 + 9)x + (3 – 4)y = (adicionando os coeficientes)
= 13x – 1y =
= 13x – y
A expressão final obtida é a soma de dois termos algébricos (13x e –y).
Muitas vezes, uma expressão algébrica contém sinais de associação, como parên-
teses. Veja como uma expressão desse tipo pode ser simplificada.

3 ⋅ (x + 2y) – 5(6x – y) + 3 = (aplicando a propriedade distributiva)


= 3 ⋅ x + 3 ⋅ 2y – 5 ⋅ 6x – 5 ⋅ (–y) + 3 = (efetuando as multiplicações)
= 3x + 6y – 30x + 5y + 3 = (agrupando os termos semelhantes)
= 3x – 30x + 6y + 5y + 3 = (aplicando a propriedade distributiva)
= (3 – 30)x + (6 + 5)y + 3 = (adicionando os coeficientes)
= –27x + 11y + 3

AGORA É SUA VEZ!

1 Em cada expressão algébrica, reduza os termos semelhantes.


a) a + 6a – 12a –5a d) x2 – 3y + y – 5y – 0,5x2 0,5x2 – 7y
b) 3x – x + 8x 10x e) 3(2m2 + 5n) – 2(m2 – 7n) – (m2 + 2n – 1) 3m2 + 27n + 1

p2 3p 2 3p 2k 7k 8 1
c) 2p2 + – p2 f) + - + p+ 1 p - k +1
2 5 3 10 5 30
2
2 Marcelo saiu de casa com n cédulas de 2 reais e m cédulas de 5 reais. Ele não tinha cédulas de outros
valores nem moedas. Na rua, Marcelo gastou n reais em uma lanchonete e, em seguida, m + 2n reais em
uma loja. Depois, voltou para casa.
a) Com qual quantia em dinheiro Marcelo saiu de casa? 2n + 5m reais
b) Com quanto ele saiu da lanchonete? n + 5m reais
c) Com quanto ele chegou em casa? 4m – n reais

3 Obtenha a expressão algébrica que representa o perímetro de cada figura a seguir.


a) Triângulo b) Quadrilátero

k k–3

x x+3

h
2x – 5
2h – 5

4x – 2 2k + 3h – 8

149
c) Retângulo d) Dois retângulos justapostos
2x
y
x
m
x+2

m+3 n
4m + 2n + 6 8x + 2y + 4

Vamos explorar a
planificação de figuras
tridimensionais a Atividade 3 – Planificação de figuras
partir de objetos
conhecidos e, na
sequência, observar
tridimensionais
que algumas figuras
planas podem compor
as partes de uma figura
tridimensional, como Explorando as ideias!
as bases e as faces.
Esse fato conseguimos Flávia recortou um molde de papelão para construir uma caixa em formato de
verificar ao planificar
a figura, identificando um bloco retangular.
cada um dos polígonos.
É importante ressaltar
que os prismas e
as pirâmides são
nomeados de acordo
com o polígono da
base.

Molde de papelão

Caixa de papelão com formato de bloco retangular

Podemos dizer que esse molde é a planificação de um bloco retangular. Em todas


MATEMÁTICA

as planificações do prisma, há pelo menos dois polígonos congruentes, que são as


bases, e alguns paralelogramos. O número de paralelogramos na planificação de um
prisma é igual ao número de lados do polígono da base.
Esses paralelogramos só serão congruentes se as bases do prisma forem regula-
res. Além disso, os prismas são nomeados pelo polígono da base.
150
CAPÍTULO 10

Observe a planificação de alguns prismas.

PRISMA PLANIFICAÇÃO

Prisma
triangular reto

Paralelepípedo

Cubo

Prisma pentagonal
regular

AGORA É SUA VEZ!

1 Complete o quadro a seguir indicando o número de faces, o número de vértices e o número de


arestas de cada prisma indicado.

Prisma Número de faces Número de vértices Número de arestas


Pentagonal 7 10 15

Hexagonal 8 12 18

Triangular 5 6 9

Decagonal 12 20 30

Paralelepípedo 6 8 12

Cubo 6 8 12

151
2 Os dados de 6 faces têm uma característica em comum: a soma dos números de 2 faces opostas é sem-
pre igual a 7. A seguir, a figura 2 é a planificação do dado da figura 1. Complete as faces da figura 2 com
a quantidade adequada de bolinhas.

Figura 1 Figura 2

Explorando as ideias
Um poliedro convexo cujas faces laterais são triângulos e a base é um polígono
qualquer é chamado de pirâmide. O vértice é dado pelo ponto em comum das faces
laterais. Note que o vértice está fora do plano que contém a base. Observe os ele-
mentos das pirâmides na imagem a seguir:
V
V
Vértice

Face lateral

Aresta Base Aresta

Pirâmide quadrangular Pirâmide hexagonal

A classificação de uma pirâmide é dada quanto aos lados do polígono convexo


que constitui sua base.
A planificação de uma pirâmide sempre será formada por um polígono, base do só-
lido geométrico, e alguns triângulos. O número de triângulos da planificação de uma
pirâmide é igual ao número de lados do polígono da base.
Veja a planificação de algumas pirâmides:

SÓLIDO GEOMÉTRICO PLANIFICAÇÃO

Tetraedro regular
MATEMÁTICA

Pirâmide quadrangular
152
CAPÍTULO 10

Pirâmide de base hexagonal

AGORA É SUA VEZ!

1 Determine o número de faces, arestas e vértices de uma pirâmide de base:


a) triangular;
4 faces, 6 arestas e 4 vértices.

b) quadrangular;
5 faces, 8 arestas e 5 vértices.

c) pentagonal;
6 faces, 10 arestas e 6 vértices.

d) cujo polígono possui 22 lados.


23 faces, 44 arestas e 23 vértices.

2 A figura a seguir é a representação de um tetraedro regular, que é uma pirâmide na qual todas as faces
são triângulos equiláteros.
D
MRS Editorial

A B

Nesse tetraedro, identifique:


a) as faces;
Triângulos ABC, BCD, ACD e ABD.

b) os vértices;
A, B, C e D.

c) as arestas.
AB, BC, AC, AD, CD e BD.

153
Explorando as ideias
Observe os objetos a seguir, em que pelo menos uma das faces não é plana, ou
seja, é arredondada.

Mile Atanasov/Shutterstock

Valentyn Volkov/Shutterstock
kipgodi/Shutterstock
O pote de tinta, os chapéus de festa e a laranja lembram figuras geométricas es-
paciais que possuem formas arredondadas. Figuras com essas características são
chamadas de corpos redondos. Vamos destacar três desses sólidos: o cilindro, o cone
e a esfera.
Essas figuras não são poliedros, já que não são delimitadas por polígonos.
Veja a seguir esses sólidos e suas planificações.

Cilindro
O cilindro possui duas faces planas circulares e congruentes, denominadas bases,
e uma superfície lateral curva (não plana). Assim como a lata de tinta, um tambor ou
um copo também lembram o formato de um cilindro.
Veja abaixo alguns elementos do cilindro e sua planificação.

Base

Bases Superfície lateral


Superfície
lateral
Base

Cilindro reto Planificação de um cilindro reto

Como ocorre com os prismas, podemos ter cilindros retos ou oblíquos, sendo isso
determinado pela inclinação do eixo central, segmento que une os dois centros dos
círculos.

r r
MATEMÁTICA

Eixo h Eixo h

r r
Cilindro reto Cilindro oblíquo

154
CAPÍTULO 10

A planificação do cilindro reto é formada por dois círculos e um retângulo. Já no


cilindro oblíquo, ela é formada por dois círculos e um paralelogramo.

Cone
O cone possui uma face plana circular, denominada de base, e uma superfície la-
teral curva não plana. Assim como os chapéus de festa, o funil e uma casquinha de
sorvete também lembram o formato de um cone.
Veja abaixo os elementos do cone e sua planificação.

Vértice

Superfície
lateral

Base

Cone Planificação de um cone

AGORA É SUA VEZ!

1 Associe os poliedros da coluna da esquerda a suas respectivas planificações na


coluna da direita.

I. a)

Ilustrações: MRS Editorial

II. b)

155
III. c)

IV. d)

V. e)

Respostas: A e IV; B e II; C e I; D e III; E e V

2 Liste três objetos que você tenha na sua casa com formato de cilindro, cone e esfera.
Resposta pessoal.

Vamos explorar
algumas unidades
de medida, fazendo
Atividade 4 – Unidades de medida
a conversão entre
elas para resolver
problemas em que as
medidas estejam em
Explorando as ideias!
unidades diferentes.
É importante que os
A necessidade de um sistema de medidas com unidades padrão se potenciali-
estudantes percebam zou com o passar dos anos. Eram necessárias unidades de medida que pudessem
a relação entre
os múltiplos e os ser usadas em qualquer país e que pudessem indicar medidas grandes e pequenas.
MATEMÁTICA

submúltiplos para que


possam ampliar esse Em uma tentativa de resolver esse problema, por volta de 1789, a Academia de
mesmo raciocínio para
as demais unidades de
Ciência da França criou o Sistema Métrico Decimal a pedido do Governo Republica-
medida. no Francês. Inicialmente, ele foi constituído de três unidades fundamentais: o metro
(para medir comprimento), o litro (para medir volume) e o quilograma (para medir
massa). Anos mais tarde, esse sistema foi substituído pelo Sistema Internacional de
Unidades (SI), que é usado atualmente.
156
CAPÍTULO 10

As unidades de medidas são quantidades específicas de determinadas


grandezas físicas e são usadas como padrão para realizar medições.

Zephyr_p/Shutterstock

Para medir a largura de uma


pia, é necessário o auxílio de
um instrumento de medida;
no caso da imagem, uma
trena.

O resultado de uma medição é sempre expresso por um número seguido da unidade


de medida usada para realizar a medição.

No Sistema Internacional de Unidades, a unidade fundamental para medir com-


primentos é o metro e a notação usada é m. Essa unidade de medida é essencial para
medir, por exemplo, a altura de uma pessoa, a largura de uma rua ou o comprimento
de um estabelecimento.
Para medir grandes distâncias, usamos os múltiplos do metro: quilômetro (km),
hectômetro (hm) e decâmetro (dam). E, para medir pequenas distâncias, usamos os
submúltiplos do metro: decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).
A seguir, observe as imagens de alguns instrumentos utilizados para medir com-
primentos.
pogonici/Shutterstock

Dragance137/
Shutterstock

Fita métrica Régua graduada


de facci/Shutterstock
Kristina Postnikova/
Shutterstock

Trena Metro de carpinteiro

Leitura das medidas de comprimento


O quadro de unidades auxilia na leitura das unidades de medidas. Acompanhe a
situação a seguir.

Nos documentos da obra no condomínio onde Luciana mora, há a informação de


que os postes de iluminação de cada rua são separados por uma distância de 24,134 m.
Para realizar a leitura da medida entre os postes de iluminação do condomínio de
Luciana, que é 24,134 m, podemos seguir os passos abaixo:
157
1. Construir um quadro como indicado a seguir.

km hm dam m dm cm mm

2. Escrever um algarismo para cada unidade (da esquerda para a direita). O último
algarismo da parte inteira deve estar abaixo da unidade em que a medida é dada.

km hm dam m dm cm mm
2 4 1 3 4

3. Colocar a vírgula na divisão das colunas do quadro que separam o último algaris-
mo da parte inteira com o primeiro algarismo da parte decimal.
km hm dam m dm cm mm
2 4 , 1 3 4

A leitura é iniciada pela parte inteira, acompanhada da unidade de medida do


seu último algarismo, seguida pela parte decimal, acompanhada da unidade de me-
dida do seu último algarismo. Ou seja, 24,134 m lê-se: vinte e quatro metros e cento
e trinta e quatro milímetros.
Para realizar a conversão entre as unidades de medida, podemos usar o quadro
a seguir:

× 10 × 10 × 10 × 10 × 10 × 10

km hm dam m dm cm mm

÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10

AGORA É SUA VEZ!

1 Escreva como se lê cada uma das seguintes medidas:


a) 12,56 km d) 0,02 m
Possíveis respostas: doze quilômetros e cinquenta e seis Possíveis respostas: dois centímetros; vinte milímetros.

decâmetros; doze quilômetros e quinhentos e sessenta

metros. e) 0,003 m
Três milímetros.
b) 1,2 cm
MATEMçTICA

Um centímetro e dois milímetros.

c) 0,1 m f) 1,0001 dam


Possíveis respostas: zero metro e um decímetro; um Um decâmetro e um milímetro.

decímetro; dez centímetros; cem milímetros.

158
CAPÍTULO 10

2 Faça a conversão entre as unidades de medida:


a) 264 cm em km;
264 cm = (264 : 100 000) km = 0,00264 km

b) 0,35 m em mm;
0,35 m = (0,35 ⋅ 1 000) mm = 350 mm

c) 2 m em km;
2 m = (2 : 1 000) = 0,002 km

d) 2 m em mm.
2 m = (2 ⋅ 1 000) mm = 2 000 mm

Explorando as ideias
Considere que o zelador de um prédio precisa pintar o piso de uma quadra esportiva
e, para isso, precisa saber a quantidade de tinta que deverá comprar.

MRS Editorial

Para resolver esse problema, ele cobriu o piso dessa quadra com 400 folhas de
jornal, sem sobreposições e sem nenhuma parte descoberta. Desse modo, ele pode-
rá estimar o gasto de tinta no piso todo fazendo um teste de pintura em uma região
da quadra encoberta por uma dessas folhas.
À superfície plana de um objeto de duas dimensões, associamos uma grande-
za, chamada de área, que pode ser medida. Para calcular a área de uma superfície
plana, devemos comparar a superfície com uma unidade de área. O resultado é um
valor numérico que expressa o número de vezes que a superfície plana contém a uni-
dade de área considerada.
Como o zelador está utilizando folhas de jornal, essa será considerada a unidade
que está sendo comparada com a superfície da quadra esportiva. Nesse exemplo,
essa área é igual a 400 folhas de jornal.
159
Observe que o resultado obtido pelo zelador pode ser impreciso, pois cada jornal pode
ter uma medida, por isso há a necessidade de escolher uma unidade de área padrão.
A unidade-padrão de área determinada pelo No Sistema Internacional de Unida-
des (SI) é o metro quadrado, cuja representação é m2, que corresponde à superfície
de um quadrado de 1 m de lado.
Veja no quadro a seguir os principais múltiplos e submúltiplos do metro quadrado,
seus respectivos símbolos, representação e suas relações com o metro quadrado.

Unidade-
Múltiplos Submúltiplos
-Padrão

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro


quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado

km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

1 km2 = 106 m2 1 hm2 = 104 m2 1 dam2 = 102 m2 1 m2 1 dm2 = 10–2 m2 1 cm2= 10–4 m2 1 mm2 = 10–6 m2

AGORA É SUA VEZ!

1 Transforme:
a) 0,0000225 hm2 em m2; 0,0000225hm²= (0,0000225 · 10 000) m² = 0,225 m²
b) 165 000 000 cm2 em km2. 165 000 000 cm² = (165 000 000 : 10 000 000 000) = 0,0165 km²

2 Cada quadrado da figura seguinte possui uma área de 0,25 cm2.


MATEMçTICA

Sendo assim, determine a área da região colorida em m2.


A região colorida é formada por 54 quadradinhos.
Logo, a área da região colorida será de 54 ∙ 0,25 cm2 = 13,5 cm2 = 0,00135 m2

160
CAPÍTULO 10

Explorando as ideias
Para medir o espaço ocupado por corpos muito grandes ou muito pequenos, usa-
mos como unidade de volume um dos múltiplos ou submúltiplos do metro cúbico.
Para facilitar essa conversão, podemos utilizar o quadro de unidades, como é feito nas
unidades de comprimento e de área, porém multiplicando ou dividindo por 1 000.

× 1 000 × 1 000 × 1 000 × 1 000 × 1 000 × 1000

km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

÷ 1 000 ÷ 1 000 ÷ 1 000 ÷ 1 000 ÷ 1 000 ÷ 1 000

AGORA É SUA VEZ!

1 Transforme:
a) 35 m3 em dm3 35 m³ = (35 · 1 000) dm³ = 35 000 dm³
b) 82 360 000 mm3 em dm3 82 360 000 mm³ = (82 360 000 : 1 000 000) dm³ = 82,36 dm³
2 Determine o volume do bloco retangular a seguir e apresente a sua resposta em cm3.
O volume V do bloco é dado pelo produto das três dimensões.
V = (3 ∙ 2 ∙ 1,5) m3 = 9 m3 = 9 000 000 cm3

1,5 m

2m

3m

3 A aresta de um tanque de gás, com formato de um cubo, mede 5 dm. Qual o volume de ar contido nesse
tanque?
Sendo o formato do tanque de gás igual ao de um cubo, temos que seu comprimento, sua largura e sua altura são iguais a 5 dm.
Assim, o volume de ar contido nele é dado por (5 ∙ 5 ∙ 5) dm3 = 125 dm3 de ar.

Explorando as ideias
A capacidade está relacionada ao volume interno de um recipiente. Assim, po-
demos medir a quantidade de líquidos e de gases que um recipiente pode conter
usando medidas de volume. Para medir o volume, podemos usar a unidade-padrão
metro cœbico, seus múltiplos e submúltiplos.
Porém, é comum medir a capacidade de recipientes com a unidade litro (L). Essa
unidade também é uma unidade-padrão no Sistema Internacional de Unidades e,
normalmente, é usada para medir a quantidade de líquidos em um recipiente. Ela é
definida por um cubo com 1 dm de medida de aresta.
161
Além dos principais múltiplos e submúltiplos do litro que estão representados na ta-
bela seguinte, observe como é a equivalência entre as unidades de medida de capacidade.

Quadro de unidades de medida de capacidade

Unidade-
Múltiplos Submúltiplos
-Padrão

Quilolitro Hectolitro Decalitro Litro Decilitro Centilitro Mililitro


(kL) (hL) (daL) (L) (dL) (cL) (mL)

1 000 L 100 L 10 L 1L 0,1 L 0,01 L 0,001 L

AGORA É SUA VEZ!

1 Transforme:
a) 0,25 L em mL; e) 1 500 cm3 em daL;
0,25 L = (0,25 ∙ 1 000) mL = 250 mL 1 500 cm3 = 1,5 dm3
1,5 dm3 = 1,5 L
b) 1 500 mL em dm3; 1,5 L = 0,15 daL
1 500 mL = (1 500 : 1 000) L = 1,5 L
1,5 L = 1,5 dm3 f) 0,25 m3 em L;
0,25 m3 = 250 dm3
c) 0,015 kL em L; 250 dm3 = 250 L
0,015 kL = (0,015 ? 1 000) L = 15 L
g) 2 dm3 em L;
d) 20 dm3 em L; 2 dm3 = 2 ∙ 1 dm3 = 2 ∙ 1 L = 2 L
1 dm3 = 1 L
20 dm3 = 20 L

2 Com uma garrafa de refrigerante cuja capacidade é de 2,5 L, é possível encher 20


copos idênticos. Qual é a capacidade, em mL, de cada copo?
2,5 L = 2 500 mL
2 500 mL : 20 = 125 mL
Portanto, cada copo tem a capacidade de 125 mL.

3 Uma garrafa tem capacidade para 200 mL de água. Quantas dessas garrafas é
possível encher com a água de um tanque com a forma de um bloco retangular
de dimensões 5 m, 2,4 m e 0,6 m, totalmente?
Volume do copo: 200 mL = 0,2 L
Volume do tanque: 5 m ⋅ 2,4 m ⋅ 0,6 = 7,2 m3 = 7 200 dm3 = 7 200 L
7200
= 36 000 garrafas
0, 2

Atividade 5 – Comparando dados


MATEMÁTICA

Explorando as ideias
Uma pesquisa foi realiza com 15 alunos do 9o ano para saber quais são os hábitos
de práticas esportivas em relação às modalidades natação, ciclismo e corrida.
Os dados coletados foram organizados na tabela a seguir:
162
CAPÍTULO 10

A partir dos dados da


FREQUÊNCIA tabela, os estudantes
NATAÇÃO CICLISMO CORRIDA devem analisar o
SEMANAL (DIAS) gráfico e verificar que
é possível ter várias
colunas quando temos
2a3 5 0 9 categorias diferentes
e queremos realizar a
comparação entre elas.
4a5 6 4 4 Se for possível, realize
uma pesquisa com os
estudantes. Assim,
6a7 4 11 2 eles podem coletar
os dados e construir o
gráfico, que deve ter
Os dados da tabela também podem ser representados por um gráfico: mais de uma categoria
para que realizem a
comparação entre os
Prática esportiva semanal dados.

MRS Editorial
Quantidade de alunos
que pratica a atividade

12
2 a 3 dias 4 a 5 dias 6 a 7 dias
10
8
6
4
2
0
Natação Ciclismo Corrida Modalidade
Dados elaborados para fins didáticos.

Observe que, com o gráfico, identificamos rapidamente, por exemplo, que o ci-
clismo é o mais praticado pelos alunos, em um período de 6 a 7 dias por semana,
e a natação é a modalidade que tem uma distribuição mais homogênea entre os
envolvidos. Veja que, nesse gráfico, para cada modalidade estamos utilizando três
colunas, comparando assim a quantidade de vezes que são praticadas.

AGORA É SUA VEZ!

1 Construa um gráfico de colunas a partir das informações da tabela de frequência de dados seguinte,
que é o resultado de uma pesquisa com 50 pessoas sobre a quantidade de bicicletas, motos e automó-
veis que existem no quarteirão onde moram. Nesse gráfico, considere a frequência no eixo horizontal,
a quantidade de automóveis no eixo vertical e utilize a legenda para o tipo de veículo.
Quantidade de automóveis

Automóveis 40
Frequência 35
Bicicletas Motos Automóveis 30
(unidades) 25
20
15 Bicicletas
10 Motos
1a3 30 20 5 5 Automóveis
0
1-3 4-5 6-7 Frequência (unidades)
4a5 5 10 10

6a7 15 20 35

163
PREPARA SAEB
1 Em uma certa fonte de água, uma garrafa de 1,5 litro é enchida em 30 segundos.
O tempo necessário para encher um garrafão de 5 litros, nessa mesma fonte, é de:
Se 1,5 L é enchido em 30 segundos, 0,5 L é enchido em 10. Então, para encher 5 L, teremos: 5 L : 0,5 L = 10; 10 ? 10 = 100 s
a) ( ) 9 segundos.
b) ( ) 10 segundos.
c) ( x ) 100 segundos.
d) ( ) 150 segundos.
2 Um atleta corre 4 500 metros por dia. O número de quilômetros que ele corre em uma semana é:
a) ( x ) 31,5. 4 500 m = 4,5 ? 7 = 31,5 km
b) ( ) 315.
c) ( ) 3 150.
d) ( ) 31 500.
3 A caixa do gato de Fábio possui 30 cm de largura, 50 cm de comprimento e 10 cm de altura. Ele encherá
a caixa de areia. Qual o volume de areia que caberá na caixa do gato? A caixa é um bloco retangular. Assim, seu
volume será dado por:
a) ( ) 90 cm3 30 ? 50 ? 10 = 15 000 cm3

b) ( ) 1 500 cm3
c) ( ) 1 800 cm3
d) ( x ) 15 000 cm3

4 A figura a seguir é formada por polígonos regulares.

O valor da medida do ângulo x é


a) ( ) 90º.
b) ( ) 100º.
ai =
(n - 2)180° = ( 6 - 2)180° = 120°
c) ( x ) 120º.
n 6
d) ( ) 150º.
5 O valor numérico da expressão x² − 4x + 5, para x = 7, é
a) ( ) – 16.
b) ( x ) – 9. D-30: Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica.

c) ( ) 26.
d) ( ) 82.
16
164
6 Em um triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Con-
siderando-se que os catetos de um triângulo retângulo medem 2x e 2x + 1 e sua hipotenusa mede 3x − 1,
sendo todas as medidas expressas numa mesma unidade
O valor de x é
2 h2 = c2 + c2
a) ( )3 (3x + 1)2 = (2x)2 + (2x+1)2
9x2 + 6x + 1 = 4x2 + 4x2 + 4x + 1
9 9x2 - 8x2 + 6x - 4x = 1 - 1
b) ( ) 10 x2 + 2x = 0
x (x + 2) = 0
x = 0 ou
c) ( ) 2 x+2=0
d) ( x ) 2 x = - 2 (como se trata de medida não pode ser negativa)

e) ( ) 10

7 Uma caixa-d'água tem a forma de um paralelepípedo retângulo de dimensões 2 m, 2 m e 1 m. A capaci-


dade dessa caixa-d'água, em litros, é:
a) ( ) 400 000.
b) ( ) 40 000.
c) ( x ) 4 000. v=2?2?1
v = 4 m3 = 4 000 dm3
d) ( ) 400. 1 dm3 = 1 L
4 000 dm3 = 4 000 L
e) ( ) 40.

8 Paulo é dono de uma fábrica de móveis. Para calcular o preço V de venda de cada móvel que fabrica, ele
usa a seguinte fórmula V = 1,5 C + R$ 10,00, sendo C o preço de custo desse móvel. Considere que o preço
de custo de um móvel que Paulo fabrica é R$ 100,00. Então, ele vende esse móvel por
a) ( ) R$ 110,00.
b) ( ) R$ 150,00.
c) ( x ) R$ 160,00.
d) ( ) R$ 210,00.

9 A figura à direita é a planificação da superfície de um dado. Para cada face, está indicado um número.

4 3 6

O cubo que pode ser associado a essa planificação é

a) ( ) 1 c) ( x ) 3
3 4
4 2

b) ( ) 2 d) ( ) 3
5 2
1 5

Ao montar o cubo, nota-se que o número 3 ficará na face de cima e os números 2 e 4


um ao lado do outro, logo abaixo do número 3.
165
10 Uma turma de 5o ano fez uma pesquisa com 100 pessoas sobre o esporte preferido. Os dados obtidos
foram organizados em uma tabela e em um gráfico.
Analise a tabela.
Esporte Número de pessoas
Futebol 45
Natação 25
Vôlei 12
Tênis 10
Hipismo 8
Total 100

Assinale a alternativa que contém o gráfico que representa os dados apresentados na tabela.
Gráfico C
a) ( x ) Gráfico A c) ( ) No de Esportes preferidos
No de Esportes preferidos pessoas
pessoas
45
45
40
40
35
35
30
30
25
25
20
20
15
15
10
10
5
5
0
0

Gráfico A Gráfico C
b) ( ) No de Esportes preferidos
d) ( ) No de Esportes preferidos
pessoas pessoas
45 45
40 40
35 35
30 30
25 25
20 20
15 15
10 10
5 5
0 0

Anotações

16
166
ULO
P ÍT
CA
ESIANAS,
11
D EN AD AS CA RT
EQUAÇÕES, COOR
IGURA S PL AN AS E GRÁFICOS
ÁREA DE F

Atividade 1 – Equação do 1o- grau Neste capítulo,


Durante o trabalho com equação do 1o grau,
Explorando as ideias apresente situações do dia a dia em que é possível
o conjunto de
atividades tem como
modelar por meio dos conceitos desse tipo de objetivo desenvolver
equação. Aproveite para destacar o que é a incógnita as seguintes
Sentença matemática de uma equação e o significado da solução. habilidades:
Na linguagem corrente, chama-se sentença todo conjunto de palavras com sen- • Resolver problema
que envolva equação
tido completo. Quando a sentença envolve conceitos matemáticos, temos uma sen- do 2o grau.
tença matemática. As sentenças matemáticas mais importantes são aquelas que • Interpretar
informações
envolvem igualdades e desigualdades. apresentadas por
meio de coordenadas
Chama-se sentença numérica toda sentença matemática que contém apenas cartesianas.
números. Veja alguns exemplos: • Resolver problema
envolvendo o cálculo
de área de figuras
Sentença numérica planas.
Em linguagem corrente Em símbolos matemáticos • Identificar
uma equação ou
a) Dois adicionado a cinco é igual a sete. 2+5=7 inequação de 1o grau
que expressa um
b) Sete menos três é igual a três. 7– 3=3 problema.
• Associar
c) Seis é maior que menos quatro. 6 > –4 informações
apresentadas em
d) Dez adicionado a cinco é menor que quinze. 10 + 5 < 15 listas e/ou tabelas
simples aos gráficos
que as representam
e vice-versa.
Uma sentença numérica pode ser verdadeira ou falsa. Nos exemplos, note que as
sentenças a e c são verdadeiras, enquanto b e d são falsas.
Chama-se sentença algébrica toda sentença matemática que contém valores
desconhecidos, geralmente representados por letras. Observe os exemplos:

Sentença algébrica
Em linguagem corrente Em símbolos matemáticos
e) x adicionado de sete é igual a doze. x + 7 = 12

f) Duas vezes y, menos cinco, é igual a três. 2y – 5 = 3

g) Três vezes m é maior que oito. 3m > 8

Note que uma sentença algébrica pode ser verdadeira ou falsa, dependendo do
valor que substitui a letra na própria sentença. A sentença e é verdadeira apenas
quando x é substituído por 5; a sentença f, apenas quando y é substituído por 4.
A sentença g é verdadeira para uma infinidade de valores de m (6, 10 e 4,5 são alguns
exemplos).
167
Equação
Suponhamos o seguinte problema: Subtraindo-se 10 anos do dobro da idade de
Marcos, obtém-se sua idade, acrescida de 2 anos. Qual é a idade de Marcos?
Nesse problema, há um número desconhecido (a idade de Marcos), cujo valor
queremos obter. Vamos utilizar a letra x para representar a idade dele (poderia ser
outra letra ou símbolo qualquer).
Agora, vamos traduzir o enunciado do problema por meio de uma sentença al-
gébrica:

• O dobro da idade de Marcos: 2x


• Subtraindo-se 10 anos do dobro da idade de Marcos: 2x – 10
• Idade de Marcos, acrescida de 2 anos: x + 2
• As duas últimas expressões são iguais: 2x – 10 = x + 2
Chegamos, portanto, a uma sentença algébrica que envolve uma igualdade.

Toda sentença algébrica expressa por uma igualdade é denominada equação.

Portanto, a igualdade 2x – 10 = x + 2 é uma equação.

Toda letra que aparece em uma equação é denominada incógnita.

Na equação 2x – 10 = x + 2, a incógnita é x.
A expressão que aparece antes do sinal de igualdade é o primeiro membro, e a
que se encontra depois do sinal de igualdade é o segundo membro da equação.

2x – 10 = x+2

Primeiro membro Segundo membro

Exemplos:

a) 3p = p – 6 é uma equação de incógnita p.


• O primeiro membro da equação é 3p.
• O segundo membro é p – 6.
b) x + 3 = y2 é uma equação de incógnitas x e y.
• O primeiro membro é x + 3.
MATEMçTICA

• O segundo membro é y2.


No nosso estudo, vamos trabalhar por enquanto apenas com equações que pos-
suem uma única incógnita, sempre elevada ao expoente 1. Esse tipo de equação é de-
nominado equação de 1o grau.
168
CAPÍTULO 11

Exemplos:
a) 5x – 1 = 3 é uma equação de 1o grau e incógnita x.
b) m + 1 = 4 é uma equação de 1o grau e incógnita m.
3
c) p = p + 1 é uma equação, mas não é de 1o grau, pois a incógnita p está elevada ao
2

expoente 2.

AGORA É SUA VEZ!


1 Represente, por meio de uma equação, cada uma das sentenças matemáticas a
seguir. Em cada caso, escolha a incógnita que preferir para o valor desconhecido.
a) O triplo do preço de uma blusa é igual a 90 reais. 3x = 90

b) A metade da idade de Pedro, aumentada em 4 anos, é igual a 10. y


+ 4 = 10
2
c) Dividi um número por 3 e em seguida adicionei 20 ao valor encontrado, obtendo como resul-
tado fnal o dobro daquele número. n + 20 = 2n
3
d) Elevei um número inteiro ao quadrado e obtive, como resultado, 20 unidades a mais que o
número inicial. t = t + 20
2

Explorando as ideias
Solução ou raiz de uma equação
Vamos analisar o seguinte problema: Multiplicando um número por 3 e adicio-
nando 1 ao valor obtido, encontramos 7 como resultado. Que número é esse?
Primeiro, vamos utilizar uma letra para representar o número procurado. No nos-
so caso, vamos representar o número pela incógnita k.
Agora, vamos traduzir o enunciado por meio de uma equação:

• Multiplicando o número k por 3 → 3k


• Adicionando 1 ao valor obtido → 3k + 1
• Encontramos 7 como resultado → 3k + 1 = 7
Dessa forma, obtivemos a equação de 1o grau 3k + 1 = 7.
Substituindo a incógnita k pelo número 2, obtemos 3 ⋅ 2 + 1 = 7, que é uma igual-
dade verdadeira. Assim, podemos dizer que 2 é uma solução ou uma raiz da equa-
ção. Portanto, o número procurado em nosso problema é 2.
O número 5, por exemplo, não é solução ou raiz dessa equação: substituindo a
incógnita k por 5, obtemos uma igualdade falsa: 3 · 5 + 1 = 7 ou 16 = 7 (falsa).

Raiz ou solução de uma equação é todo número que, ao substituir a incógnita,


gera uma igualdade verdadeira.

169
AGORA É SUA VEZ!
1 Classifique cada uma das sentenças matemáticas a seguir como verdadeira ou
falsa.
a) 3 + 7 = 12 – 2 Verdadeira c) 2 ⋅ 5 – 3 ⋅ (–1) = 13 Verdadeira
b) 23 – 20 = 8 Falsa d) 5x + 1 = 6 Depende do valor de x

2 Entre as sentenças matemáticas a seguir, identifique as que são equações. Nas


equações, indique a(s) incógnita(s), o primeiro e o segundo membro.
a) 7y + 5 = 2y – 9
Equação de incógnita y; 1o membro: 7y + 5; 2o membro: 2y – 9

5m = n + 1
b)
4 2 5m n
Equação de incógnitas m e n; 1o membro: ; 2o membro:  1
4 2

c) 15 + 4 = 19
Não é equação, já que é uma sentença numérica.

d) k + 3 > 2k – 1
Não é equação, pois é uma desigualdade.

3 Verifique se 2 e –3 são raízes de cada uma das equações a seguir.


a) 3x – 1 = x + 3 c) t2 + t = 6
2 é raiz; –3 não é raiz. 2 e –3 são raízes.

y d) 4k – 1 = k
b) +7=6
3 2 e –3 não são raízes.
2 não é raiz; –3 é raiz.

Explorando as ideias
Propriedades da igualdade
As três figuras a seguir mostram balanças de dois pratos, identificadas por A, B e
C, em que foram colocados alguns pesos, com as massas indicadas em quilogramas.

5 3 1 2
MRS Editorial

3 2 5
10 6
MATEMÁTICA

Balança A Balança B Balança C

• Na balança A, o prato da esquerda fica em nível mais baixo que o prato da direita,
porque 10 > 5 + 3.
170
CAPÍTULO 11

• Na balança B, os dois pratos ficam equilibrados, ou seja, no mesmo nível horizon-


tal, porque 3 + 2 = 5.
• Na balança C, o prato da esquerda fica em nível mais alto que o prato da direita,
porque 1 + 2 < 6.
Nesta seção, vamos associar a toda igualdade uma balança em equilíbrio, como
é o caso da balança B.
Agora, observe as balanças representadas nas duas figuras a seguir.

MRS Editorial
5 2 7 5 2 3 7 3

Figura 1 Figura 2

Na figura 1, a balança está em equilíbrio, porque 5 + 2 = 7 (ou 7 = 7) é uma igual-


dade verdadeira.
Em seguida, foi colocado um peso de 3 kg em cada prato da balança, como mos-
tra a figura 2. Note que a balança continua em equilíbrio, porque 5 + 2 + 3 = 7 + 3
(ou 10 = 10) também é uma igualdade verdadeira.
Esse raciocínio ilustra a primeira propriedade da igualdade:

Adicionando o mesmo número aos dois membros de uma igualdade verda-


deira, obtemos uma igualdade também verdadeira.

Essa propriedade é muito útil para resolver uma equação de 1o grau. Resolver
uma equação significa obter o valor da incógnita da equação.

Exemplos:

a) x – 6 = 15 Adicionamos 6, oposto de –6, aos dois mem-


• x – 6 + 6 = 15 + 6 bros. Dessa maneira, obtivemos o valor da incóg-
nita x, que ficou isolada no primeiro membro.
• x + 0 = 21
• x = 21
b) 3 + y = –5 Adicionamos –3, oposto de 3, aos dois mem-
• 3 + y − 3 = –5 − 3 bros. Dessa forma, resolvemos a equação, ob-
tendo o valor de y, que ficou isolado no primeiro
• y + 0 = –8 membro.
• y = –8
c) m + 12 = 7 Substituímos 7 por 12 – 5, pois, 12 – 5 = 7, para fi-
• m + 12 = 12 − 5 car com a constante 12 nos dois membros da equa-
ção. Cancelamos o termo constante 12, comum aos
• m = –5 dois membros da equação. Assim, obtivemos o va-
lor da incógnita m, ou seja, resolvemos a equação.
171
Veja como poderíamos obter os valores das incógnitas nas equações resolvidas
anteriormente de maneira mais prática:
a) x – 6 = 15 b) 3 + y = –5 c) m + 12 = 7
• x = 15 + 6 • y = –5 − 3 • m = 7 − 12
• x = 21 • y = –8 • m = –5

AGORA É SUA VEZ!


1 Resolva as equações de 1o grau, utilizando a primeira propriedade da igualdade:
a) x + 5 = 18
x = 18 – 5
x = 13

b) y – 7 = 9
y=9+7
y = 16

c) 12 + m = –2
m = –2 – 12
m = –14

d) –5 + p = 0
p=0+5
p=5

Explorando as ideias

Analise, agora, a balança representada nas duas figuras a seguir. Na figura 1, ela
está em equilíbrio, já que 7 + 3 = 10 (ou 10 = 10) é uma igualdade verdadeira.
MRS Editorial

7 3 10 14 6 20

Figura 1 Figura 2

Na figura 2, todos os pesos foram dobrados, e a balança continuou em equilíbrio,


pois 14 + 6 = 20 (ou 20 = 20) é também uma igualdade verdadeira.
MATEMÁTICA

Esse raciocínio ilustra a segunda propriedade da igualdade:

Multiplicando os dois membros de uma igualdade verdadeira por um mesmo


número, obtemos uma igualdade também verdadeira.

172
CAPÍTULO 11

Veja como podemos aplicar a última propriedade na resolução de equações de


1o grau:
a) x =-4
6 Multiplicamos os dois membros da equação por 6. Dessa
x × 6 =-4 × 6 forma, o denominador 6 foi cancelado e, assim, obtivemos o
6 valor da incógnita x.
x =-24

b) 7k =5
1 × 7k = 1 × 5
7 7 Multiplicamos os dois membros da equação por 1 , inverso
1× k = 5 7
7 de 7, já que 1 · 7 = 1. Assim, a incógnita k ficou isolada no pri-
5 7
k= meiro membro da equação.
7

Existem também regras práticas equivalentes à aplicação dessa última proprie-


dade da igualdade na resolução de equações:
Veja como poderíamos obter os valores das incógnitas das equações de maneira
mais prática:
p
a) 3m = 8 b) =-5 c) 2 x =-6
-7 5
8
• m= 3 • p = –5 ⋅ (–7) • 2x = –6 ⋅ 5
• p = 35 • 2x = –30
• x = -30
2
• x = –15

AGORA É SUA VEZ!


1 Resolva as equações de 1o grau, utilizando a segunda propriedade da igualdade:
a) 2q = 8
d) x =-17
q=
8 2
2 x = –17 ⋅ 2
q=4 x = –34

b) –5n = 30 e)
5p = 7
30 -2
n= 5p = –14
5
n = –6 14
p=
5

c) 6h = –15
15
h=
6
5
h=
2

173
Explorando as ideias
Podemos resolver alguns problemas, aplicando a equação do 1o grau. Veja:
Adriana multiplicou um número inteiro por 5. Do produto encontrado, subtraiu 11.
Finalmente, dividiu por 3 a diferença obtida. Ela encontrou, como quociente, o su-
cessor do número inteiro inicial. Qual era esse número?
Resolução:
1o) Defna uma incógnita para representar o número inteiro pedido.
Vamos indicar esse número pela incógnita n.
2 ) Represente os dados do problema por meio de uma equação, utilizando a incóg-
o

nita defnida.
• Multiplicando o número n por 5: 5n
• Subtraindo 11 do produto encontrado: 5n – 11
• Dividindo por 3 a diferença obtida: 5n - 11
3
• Sucessor do número inicial: n + 1
• Igualando as duas últimas expressões: 5n - 11 = n + 1
3
3o) Resolva a equação.
5n - 11
=n+1
3
5n − 11 = 3(n + 1)
5n − 11 = 3n + 3
5n − 3n = 3 + 11
2n = 14
n=7
4o) Analise se a raiz obtida faz sentido como solução do problema.
Segundo o enunciado do problema, o número inicial era inteiro. É o caso da raiz 7
encontrada. Logo, ela faz sentido como solução. Se tivéssemos obtido como raiz da
equação um número não inteiro, concluiríamos que o problema não teria solução.
Portanto, o número que Adriana considerou inicialmente é o 7.

AGORA É SUA VEZ!


1 a) Manoela adicionou 5 à metade de um número e obteve 12 como resultado. Qual é esse
número?
Se x é o número pedido, temos a equação x + 5 = 12 ⇒ x + 10 = 24 ⇒ x = 14. O número é 14.
2
MATEMÁTICA

b) Se do triplo da idade de Felipe subtraímos a quinta parte dela, obtemos 42 anos, que é a ida-
de do seu pai. Qual é a idade de Felipe?
Se x é a idade de Felipe, temos a equação 3x - x = 42 ⇒ 15x – x = 210 ⇒ 14x = 210 ⇒ x = 15.
Felipe tem 15 anos. 5

174
CAPÍTULO 11

c) Se do dobro de um número inteiro subtraímos a metade do seu sucessor, obtemos 19 como


resultado. Qual é esse número?
Se x é o número pedido, 2x - x + 1 = 19 ⇒ 4x – x – 1 = 38 ⇒ 3x = 39 ⇒ x = 13. O número é 13.
2

2 A soma de três números inteiros consecutivos é igual a 96. Quais são esses
números?
Se x é o menor dos três números, os outros dois são (x + 1) e (x + 2). Logo, x + x + 1 + x + 2 = 96 ⇒
3x + 3 = 96 ⇒ 3x = 93 ⇒ x = 31.
Então, os números são 31, 32 e 33.

3 Uma loja de celulares vendeu, em fevereiro, o triplo do número de aparelhos


vendidos em janeiro. Em março, ela vendeu 7 aparelhos a menos do que as ven-
das acumuladas de janeiro e fevereiro. Se nesse trimestre ela vendeu um total de
297 celulares, quantos ela vendeu em cada um dos três meses?
Se x é o número de aparelhos vendidos em janeiro, ela vendeu 3x aparelhos em fevereiro e (4x – 7) em
março. Logo, x + 3x + 4x – 7 = 297 ⇒ 8x = 304 ⇒ x = 38.
Vendas em janeiro: x = 38.
Vendas em fevereiro: 3x = 3 ⋅ 38 = 114.
Vendas em março: 4x – 7 = 4 ⋅ 38 – 7 = 145.

Atividade 2 – Equação do 2-o grau Professor(a), iniciamos


com a equação do 2o
grau do tipo ax² = b,
Explorando as ideias com a = 0. Passamos
pelas equações
Equações polinomiais do tipo ax² 5 b, com a = 0, são equações do 2o grau na incompletas. Em
relação à equação
incógnita x. completa, abordamos
aqui somente a
Exemplo 1: Luciana utilizou ladrilhos quadrados idênticos para cobrir uma pare- resolução pela fórmula
de Bháskara, caso
de de seu banheiro, que tem 5 472 cm2 de área. Sabendo que ela utilizou exatamente deseje apresentar
as outras formas de
38 ladrilhos, todos inteiros, sem recortes, qual é a medida do lado de cada ladrilho resolução, observe
utilizado por Luciana? se os estudantes
dominam um
Chamando o lado de cada ladrilho quadrado de x, temos que, o conjunto univer- procedimento, para
so, representado por U, para x é dado por U 5 {x ∈ R | x > 0}. então ampliar esse
repertório.
A área de cada ladrilho é dada por x2.

x cm → Dessa forma, para cobrir toda a parede, cuja área equivale a 5 472 cm2,
utilizando 38 ladrilhos inteiros, temos:
x cm x = + 144
2 5472
38 ⋅ x2 = 5 472 → x = → x2 = 144 →
38 x = – 144

→ x = 12 ou x = –12 (esse valor negativo não convém porque x é a


medida do comprimento do lado do quadrado).

Portanto, a medida do lado de cada ladrilho é de 12 cm.


175
AGORA É SUA VEZ!

1 Resolva, em U = R, as equações de 2o grau, apresentadas a seguir.


a) x2 – 81 = 0
Resolução:
Na equação x2 – 81 = 0, após isolar x2, encontramos:

x = 81 x=9
x 2 = 81 ou S = {9; –9}

ou x = − 81 x = –9

b) 10x2 – 6x = 3(2x2– 1) – 6x + 52
Resolução:
Aplicando a propriedade distributiva no segundo membro da equação e, em seguida, isolando a
incógnita x, encontramos:

10x 2 – 6x = 3(2x 2 – 1) – 6x + 52 10x 2 – 6x = 6x 2 – 3 – 6x + 52


49 49
10x 2 – 6x 2 = 52 – 3 4x2 = 49 x= ou x = – 4
4
7
x = 2 ou x =
−7
2
S= {27 ; -27}
c) x2 + 16 = 0
Resolução:
Na equação x 2 + 16 = 0, após isolar x 2, encontramos:

x = + −16
x 2 = –16 mas −16 ∉ R S={ }
ou x = – −16

Explorando as ideias
As equações são linguagens algébricas que usamos para resolver problemas. Em
anos anteriores, você aprendeu a resolver equações do 1o grau do tipo ax + b = 0. Também
resolveu problemas que envolviam as equações do 2o grau da forma ax2 + bx + c = 0.

Denomina-se equação de 2o grau na incógnita x toda equação da forma


ax2 + bx + c = 0, na qual a, b e c são números reais com a ≠ 0.

As equações do 2o grau podem ser completas (quando b ≠ 0 e c ≠ 0) ou incomple-


tas (quando b = 0 e c = 0 ou b = 0 ou c = 0). Veja os exemplos a seguir.
• x² – 12x + 3 = 0 ⇒ completa
• 2x² – 12x = 0 ⇒ incompleta (c = 0)
MATEMÁTICA

• –6x² + 54 = 0 ⇒ incompleta (b = 0)
• 7x² = 0 ⇒ incompleta (b = 0 e c = 0)
Resolver uma equação do 2o grau é achar os valores de x que tornam a equação
verdadeira. Esses valores são também chamados de raízes da equação. As equações
de 2o grau podem admitir duas, uma ou nenhuma raiz.
176
CAPÍTULO 11

AGORA É SUA VEZ!


1 Identifique quais das equações de 2o grau indicadas a seguir são completas e
quais são incompletas.
a) x2 + 5x – 82 = 0 c) 3x2 + x = 0 e) x2 – 8x – 65 = 0
b) x2 – 15 = 0 d) x2 – 0,16 = 0 f) 2x2 + x – 6 = 0

Completas: a; e; f

Incompletas:b; c; d

Explorando as ideias
Resolvendo equações incompletas do 2o grau
Usando a fatoração, podemos resolver as equações incompletas do 2o grau com
uma incógnita.
• Fator comum em evidência: ax + bx = x(a + b)
• Diferença de dois quadrados: a2 – b2 = (a + b)(a – b)

AGORA É SUA VEZ!


1 Resolva as equações de 2o grau incompletas, apresentadas a seguir.
a) 2x2 – 12x = 0

Resolução:

Colocando o fator comum (2x) em evidência, temos:


2x 2 – 12x = 0
2x ? x – 2x ? 6 = 0
2x(x – 6) = 0
Assim:
2x = 0 x–6=0
x’ = 0 x” = 6
S = {0, 6}

b) 6x2 – 54 = 0

Resolução:

6x 2 – 54 = 0
6x 2 = 54
x2 = 9
Assim:

x =+ 9 x = - 9
x = +3 x = -3
x’ = 3 x'' = - 3
S = {–3, 3}

177
Explorando as ideias
Uma equação do 2o grau ax²+ bx + c = 0 é completa quando a ≠ 0 , b ≠ 0 e c ≠ 0.
Existem outros procedimentos para se resolver uma equação do 2o grau. Vamos
optar por aplicar a fórmula de Bháskara para resolver esse tipo de equação.

ì
ï -b - D
-b ± D ï x' =
x = Þí 2a
2a ï
ï x'' =
-b + D
î 2a
Sabendo que: Δ = b2 – 4ac
Onde:
a é coeficiente x²
b é coeficiente de x
c é termo independente
Δ é o discriminante
x' é uma das raízes da equação
x'' é a outra raiz da equação

Para determinar a raízes de uma equação de 2o grau, dependemos do valor do


discriminante Δ da equação. Assim, na equação ax² + bx + c = 0, temos Δ = b2 – 4ac;
então:
• se Δ > 0, ∆ é um número real e existem dois valores reais para a incógnita x;
• se Δ = 0, ∆ também é igual a zero e existe um único valor real para a incógnita x e
• se Δ < 0, ∆ não é um número real e então a equação não tem raízes reais.

Exemplo:
Resolva as equações a seguir usando a fórmula de Bhaskara.
a) 5x² – 12x + 4 = 0

Resolução:
Do enunciado, temos: a = 5, b = –12 e c = 4. Assim:
2
Se D = ( -12 ) - 4 × 5 × 4 = 64, temos:
-( -12 ) ± 64
x=
2×5
ì 12 - 8
ï x' = = 4 = 2
12 ± 8 ï 10 10 5
x= Þ í
10 ï x'' = 12 + 8 = 20 = 2
MATEMÁTICA

ïî 10 10
Logo, S = ìí 2 , 2 üý.
î5 þ

178
CAPÍTULO 11

b) x² – 3x + 4 = 0

Resolução:
Do enunciado, temos: a = 1, b = –3 e c = 4. Assim, como Δ = (–3)2 – 4 ⋅ 1 ⋅ 4 = –7,
a equação não tem raiz real. Portanto, S = ∅.

AGORA É SUA VEZ!


1 Resolva as equações do 2o grau utilizando a fórmula de Bhaskara.
a) x² – 4x + 3 = 0
Δ = (-4)² – 4 ⋅ 1 ⋅ 3 = 16 – 12 = 4

ì
ï - ( -4 ) - 4
-b ± D ïx ’ = = 4-2 = 2 = 1
x = Þí 2 ×1 2 2
2a ï - ( -4 ) + 4 4 + 2
ïx ’’ = = = 6 = 3
î 2 ×1 2 2
S = {1, 3}

b) 4x² + 7x – 2 = 0
Δ = 7² – 4 ⋅ 4 ⋅ (–2) = 49 + 32 = 81

ì
ïx ’ = -7 - 81 = -7 - 9 = -16 = -2
-b ± D ï
x= Þí 2× 4 8 8
2a ï -7 + 81 -7 + 9 = =1
2
ïx ’’ = =
î 2×4 8 8 4

{ }
S = -2, 1
4

c) x² – 3x + 4 = 0
Δ = (–3)² – 4 ⋅ 1 ⋅ 4 = 9 – 16 = –7
Como Δ < 0, essa equação não tem raiz real. Portanto, S = ∅.

d) x² + x–6 = 0
Δ = 1² – 4 ⋅ 1 ⋅ (–6) = 1 + 24 = 25
ì
ïx ’ = -1- 25 = -1- 5 = -6 = - 3
-b ± D ï
x = Þ í 2 ×1 2 2
2a ï
x ’’ = -1+ 25 = -1+ 5 = 4 = 2
ï
î 2 ×1 2 2
S = {-3, 2}

179
Explorando as ideias
Paulo pretende construir um pomar em sua chácara. Ele dispõe de 100 metros de
tela para cercar uma área retangular de 400 m². Quais são as dimensões dessa área?
Para resolver o problema, é preciso determinar a sua equação. Sabendo que o pe-
rímetro desse pomar é 100 m e considerando x e y as dimensões, em metros, desse
terreno retangular, temos:
2x + 2y = 100 ⇒ x + y = 50 ⇒ y = 50 – x

y 5 50 2 x

MRS Editorial x

Como sabemos que a área desse terreno é 400 m2, temos:


A = 400 ⇒ x(50 – x) = 400 ⇒ 50x – x² = 400 ⇒ x² – 50x + 400 = 0
A partir dessa equação do 2o grau, podemos determinar as dimensões desse retân-
gulo. Observe:
• Δ = (–50)2 – 4 ⋅ 1 ⋅ 400 = 2 500 – 1 600 = 900
ì
D ïx' = -( -50) - 900 50 - 30 20
ï
-b ± = = = 10
• x= Þ
í 2´ 1 2 2
2a
ï -( -50)+ 900 = 50 + 30 = 80 = 40
ïx'' =
î 2´ 1 2 2
Note que, se considerarmos x = 10, obtemos y = 50 – 10 = 40 e, se x = 40, obtemos
y = 50 – 40 = 10. Dessa maneira, concluímos que as dimensões desse terreno são 10 m
e 40 m.

AGORA É SUA VEZ!

1 Um estacionamento comercial retangular, com dimensões de 10 m por


20 m, vai ser ampliado para ter uma área de 600 m². Sabendo que será
ampliado de x metros na largura e no comprimento, calcule as novas dimen-
sões do estacionamento.
Do enunciado, temos:
• área = 600 m²
• altura do retângulo: (10 + x) m
• largura do retângulo: (20 + x) m
Assim:
MATEMÁTICA

(20 + x)(10 + x) = 600


x² + 30x + 200 = 600
x² + 30x + 200 – 600 = 0
x² + 30x – 400 = 0
Resolvendo a equação, encontramos x = –40 ou x = 10. Note que devemos considerar apenas x = 10,
pois trata-se de um aumento de área. Portanto, as novas dimensões desse estacionamento são 20 m
e 30 m.

180
CAPÍTULO 11

2 Um quadrado teve seu lado aumentado em cinco unidades e sua área foi aumen-
tada em quatro vezes. Calcule a medida do lado do quadrado após o aumento.
Do enunciado, temos:
• medida inicial do lado = x
• medida aumentada do lado = x + 5
• área = 4x ²
Assim:
(x + 5)² = 4x²
x 2 + 10x + 25 = 4x 2
3x 2 – 10x – 25 = 0
Resolvendo a equação, encontramos x = –1,67 ou x = 5. Note que devemos considerar apenas
x = 5, pois a medida do lado do quadrado não pode ser negativa. Portanto, a medida do lado desse
quadrado, após o aumento, é 10 unidades de comprimento.

Nesta atividade, você


vai explorar junto
com seus alunos
a identificação das
coordenadas de
Atividade 3 – Plano cartesiano pontos localizados
em plano cartesiano.
No “Explorando
Ideias”, sugerimos
Explorando as ideias que verifique o
conhecimento prévio
O plano cartesiano forma o sistema de coordenadas em duas dimensões. Trata- dos alunos sobre
coordenadas e
-se de um plano infinito, cortado por duas retas perpendiculares, nas quais se de- discuta a localização
signa cada ponto pela distância dele às retas. Observe o plano cartesiano na figura das cidades em um
mapa, que também
a seguir. possui um sistema de
localização, com as
8 y
latitudes e longitudes.
Depois converse sobre
a criação do plano
7 cartesiano e suas
6 características.

5
o
2 quadrante 4 1o quadrante
3
2
1
MRS Editorial

28 27 26 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 7 8 x
21
22
23
3o quadrante 24 4o quadrante
25
26
27
28

As duas retas perpendiculares se encontram no ponto (0, 0) chamado de origem O.


Essas retas recebem nomes de eixos coordenados. A reta horizontal é chamada de
eixo das abcissas (x), e a vertical, de eixo das ordenadas (y).
181
A intersecção dos eixos gera quatro regiões diferentes, que são chamadas de
quadrantes. Eles são numerados de acordo com o sentido anti-horário, começan-
do por onde os valores de x e de y são positivos, como descrito a seguir.
• No 1o quadrante, os valores das abcissas e das ordenadas são positivos: x > 0 e y > 0.
• No 2o quadrante, os valores das ordenadas são positivos e os das abcissas são negati-
vos: x < 0 e y > 0.
• No 3o quadrante, os valores das abcissas e das ordenadas são negativos: x < 0 e y < 0.
• No 4o quadrante, os valores das ordenadas são negativos e os das abcissas são positi-
vos: x > 0 e y < 0.

Coordenadas de um ponto
Um ponto P é identificado a partir de um par ordenado (x, y), em que o primeiro
número representa a abscissa (x) do ponto e o segundo, a ordenada do ponto (y).
Observe a representação do ponto P(4, 2) no plano cartesiano a seguir.
y

MRS Editorial
4

P(4, 2)
2

22 21 0 1 2 3 4 5 x

21

O ponto P é a interseção das retas horizontal x = 4 e vertical y = 2.

AGORA É SUA VEZ!


1 Quais são as coordenadas dos pontos A, B, C e D representados no plano cartesiano?

5
B
4
3
2 C
MATEMçTICA

1
A
–4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4
–1
–2
D
Resposta: –3
A(-3, 0), B(0, 4), C(2, 2) e D(-2, -3). Fonte: Elaborado pelo autor.

182
CAPÍTULO 11

2 Na figura a seguir temos o triângulo ABC.

7
B
6
5
4
3
A C
2
1

–8 –7 –6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5
–1
–2
–3
Fonte: Elaborado pelo autor.

Quais são as coordenadas dos vértices A, B e C do triângulo?


Resposta:

A (-5, 2), B (1, 6) e C (3, 2).

3 A figura a seguir ilustra as localizações de alguns pontos no plano.

35

B
30

C
25

20
D
15
A
10
F E
5

0
5 10 15 20 25 30

Fonte: Elaborado pelo autor.

Um rapaz sai do ponto A, caminha 20 metros para cima, 15 metros para a direita
e 25 metros para baixo. Ao final de todo o trajeto, o rapaz estará em qual ponto?
Resposta: E.

183
Nesta atividade, você
vai explorar junto
com seus alunos a
Atividade 4 – Área de figuras planas
resolução de problemas
envolvendo o cálculo
de área de figuras
planas. Destaque que,
Explorando as ideias
em geral, uma figura Um arquiteto deseja revestir com cerâmica todo o chão do seu escritório. A planta
mais complexa pode
ser decomposta em baixa do escritório está representada na figura a seguir.
figuras mais simples,
facilitando o cálculo de 12
sua área.
11
10
9
3m
8
7 2m
6
5 3m
4
3
7m
2
1
–1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Fonte: Elaborado pelo autor.

Qual será a quantidade de cerâmica necessária, em metros quadrados, para exe-


cutar o serviço?
Para resolver esse problema é preciso decompor o polígono em outros polígonos
mais simples cujas áreas já sabemos calcular. Decompor um polígono é o mesmo
que "dividi-lo" ou "cortá-lo" e, no nosso problema, podemos decompor o polígono
em um triângulo e um retângulo.
12
11
10
9
3m
8
7 2m
6
5 3m
4
3
7m
2
1
–1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Fonte: Elaborado pelo autor.

A área de um triângulo é a metade do produto da medida da base (b) pela medi-


da da altura (h). Nesse triângulo a base é 7 – 3 = 4 m e a altura é igual a 3 m.
b × h 4 ×3
A= = = 6m2
2 2
A área de um retângulo é igual ao produto de suas duas dimensões (base b e
MATEMÁTICA

altura h).
A = b h = 3 5 = 15 m2
A área total é 6 + 15 = 21 m2.
Portanto, para revestir todo escritório são necessários, no mínimo, 21 m2 de
cerâmica.
184
CAPÍTULO 11

AGORA É SUA VEZ!

1 Um agricultor comprou um terreno no formato da figura a seguir.

12
11 50 m
10
9 20 m
8 40 m
7
6
5 20 m
4
3
2
1
–2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Qual é a área total do terreno?


Resposta:

Área = (40 ∙ 20) + (30 ∙ 20) = 1400 m2.

2 Qual é a medida da área total da figura a seguir?

13
12
11
10
9 2 m
8
7 3m
6 4m
5
4
3 7m
2
1
Resposta: –1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
(2 ? 2)
Área = 2 ? + (4 ? 7) = 32 m2
2

185
Nessa atividade, vamos
explorar os gráficos
de setor e de colunas.
Atividade 5 – Leitura de gráficos e tabelas
Converse com os
estudantes sobre a
diferença entre se ter
um resultado absoluto,
Explorando as ideias
sendo mais adequado
o gráfico de colunas, e
Existem diversos tipos de gráfcos, como gráfcos de linhas (ou segmentos), de
o resultado em dados colunas, de barras e de setores. Dependendo dos dados que queremos representar
relativos, sendo, nesse
caso, aplicado o gráfico optamos por um ou outro tipo.
de setores.

Indicado para expor dados de


uma variável e sua composição Indicado para avaliar o
percentual comportamento de variáveis
ao longo de um período

Indicado para avaliar uma ou mais


variáveis em sua composição ou
comparar variáveis

Gráficos que mesclam imagens


no lugar das barras e das colunas

1 Uma rede bancária implantou um sistema de controle dos atendimentos no qual


os clientes participaram de uma pesquisa sobre o nível de satisfação em relação ao
tempo de espera na fila do caixa. O resultado ds pesquisa está apresentado na tabe-
la a seguir. Com base nela, faça o que se pede.

Nível de satisfação % dos usuários Quantidade de pessoas

Totalmente satisfeito 6% 108

Muito satisfeito 16% 288

Parcialmente satisfeito 21% 378

Insatisfeito 57% 1026


MATEMÁTICA

Total 100% 1800

a) Preencha a tabela acima com as quantidades desconhecidas.

b) Construa dois gráfcos: um que apresente a quantidade de pessoas de modo absoluto e outro, de
modo relativo.
186
CAPÍTULO 11

2 O gráfico a seguir mostra o resultado de uma pesquisa feita com alguns estudan-
tes sobre a cidade onde eles nasceram.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Elabore uma tabela com as informações do gráfico.

Local de nascimento Número de estudantes

Belém 20

Marabá 4

Santarém 18

Ananindeua 14

Castanhal 8

187
AGORA É SUA VEZ!
1 A tabela a seguir apresenta a quantidade de pontos marcados por um jogador
em cinco partidas de um campeonato de basquete.
Resultados de um campeonato de basquete

Partida Pontos
1 10
2 15
3 18
4 17
5 10
Fonte: Elaborado pelo autor.

Elabore um gráfico de colunas que representa os dados da tabela.


Resposta:
Resultados de um campeonato de basquete

Partidas

2 O gráfico a seguir mostra a preferência de sabor de suco de alguns clientes de


uma lanchonete.
Preferências de sabores de sucos

Sabores
Fonte: Elaborado pelo autor.

Elabore uma tabela com as informações do gráfco.


Preferências de sabores de sucos
MATEMçTICA

Sabor Quantidade de clientes


Morango 36
Caju 12
Manga 18
Laranja 40
Uva 8

188 Maracujá 32
ULO
P ÍT
o GRAU, RELAÇÕES CA

SISTEMAS DE 1
12
-

RICAS E V OLUME S
MÉT
Durante o trabalho
o
Atividade 1 – Equações do 1 grau com - com equações do
1o grau com duas
incógnitas, se
duas incógnitas necessário, recorde
conceitos de equação
do 1o grau e situações
Explorando as ideias em que esse tipo
de equação está
Observe os exemplos a seguir. presente. Aproveite
para retomar o
Exemplo 1: Em um quadrado de lado medindo x metros e um triângulo equiláte- significado de
incógnita e de solução
ro de lado medindo y metros, o perímetro do quadrado, adicionado ao perímetro do de uma equação.
Neste capítulo, o
triângulo equilátero, equivale a 32 metros. conjunto de atividades
Essa situação pode ser representada pela igualdade 4x 1 3y 5 32. Veja que se tem como objetivo
desenvolver as
trata de uma equação com duas incógnitas: x e y. seguintes habilidades::
• Identificar um
Como se trata da medida de lados, as soluções procuradas devem pertencer ao sistema de equações
do 1o grau que
conjunto dos números reais, considerando apenas os números positivos. expressa um
problema.
Para calcular exatamente os valores das incógnitas, precisamos encontrar um par • Identificar a
de números x; y que satisfaçam à sentença, pois existem muitos pares que satisfa- relação entre as
representações
zem essas condições, conforme as possibilidades a seguir: algébricas e
geométricas de um
x sistema de equações
do 1o grau.
• Utilizar relações
x x y y métricas do triângulo
retângulo para
resolver problemas
x y significativos.
• Resolver problemas
5m 4m envolvendo noções de
volume.
• Considere x 5 5 metros e y 5 4 metros.
4x 1 3y 5 32 ñ 4 ? 5 1 3 ? 4 5 32 metros.
Portanto, o par ordenado (5; 4) é solução da equação.
x

x x y y

x y
5,6 m 3,2 m

• Considere x 55,6 metros e y 5 3,2 metros.


4x 1 3y 5 32 ñ 4 ? 5,6 1 3 ? 3,2 5 32 metros.
Dessa forma, o par ordenado (5,6; 3,2) também é solução da equação.
Observe a equação encontrada. Assim, temos:
Toda equação do tipo ax 1 by 5 c é chamada de equação de 1o grau com duas
incógnitas. Os coeficientes a, b e c são números reais, com a = 0 e b = 0.
Vamos ver como podemos resolver esse tipo de equação.
189
Resolução de uma equação de 1-o grau com duas incógnitas
Resolver uma equação de 1o grau com duas incógnitas x e y qualquer é encontrar um
conjunto de pares ordenados x; y, de forma que as incógnitas x e y devem pertencer ao
conjunto universo considerado na situação-problema que descreve a equação.
Quando tal situação não é mencionada, devemos considerar que x é R e y é R,
ou seja, U 5 R 3 R, o que quer dizer que as duas incógnitas deverão pertencer ao
conjunto dos números reais. O exemplo apresentado a seguir retrata situações-pro-
blema que envolvem esse tipo de equação.
A soma de dois números naturas é seis. Qual é o conjunto solução dessa equação for-
mado por todos os pares (x; y) que satisfazem à equação x + y = 6? As incógnitas que repre-
sentam esses dois números naturais pertencem ao conjunto N. Assim, x é N e y é N.
No quadro a seguir, apresentamos todas as possibilidades de pares (x; y), tal que
x 1y 5 6.
x 0 1 2 3 4 5 6
y 6 5 4 3 2 1 0

Assim, o conjunto solução S dessa equação formado por todos os pares (x; y)
que a satisfazem é S 5 {(0; 6); (1; 5); (2; 4); (3; 3); (4; 2); (5; 1); (6; 0)}.

AGORA É SUA VEZ!

1 Assinale a alternativa com o par ordenado que não é solução da equação 5x + y = 20.
Substituindo x por 1,2 e y
a) ( ) (4; 0) d) ( ) (2,5; 7,5) por 15 temos:
5 ? (1,2) + 15 = 20
b) ( ) (2; 10) e) ( ) (23; 35) 6 + 15 = 20
c) ( x ) (1,2; 15) 21 = 20
Essa é uma sentença falsa.
2 Heitor trabalha como caixa de um supermercado e precisa dar de troco a um
cliente a quantia de R$ 80,00. Mas ele observou que em seu caixa tinha apenas
notas de R$ 10,00 e de R$ 20,00 e nenhum tipo de moeda. Com base nessa situ-
ação-problema, faça o que se pede.
a) Representando por x o número de notas de R$ 10,00 e por y o número de notas de R$ 20,00,
escreva uma equação que descreva a situação.
10x 1 20y 5 80

b) As incógnitas x e y podem assumir seus valores em qual conjunto numérico? Justifique sua
resposta.
Resposta esperada: As incógnitas x e y só podem assumir seus valores no conjunto N dos
MATEMÁTICA

naturais, pois representam uma quantidade de notas em dinheiro.

c) Escreva todos os pares ordenados (x; y) do conjunto solução S que satisfazem à equação.
S 5 {(0; 4); (2; 3); (4; 2); (6; 1); (8; 0)}.

190
CAPÍTULO 12

Explorando as ideias
Representação de uma equação de 1o grau com duas incógnitas
no plano cartesiano
Vamos representar as soluções da equação x 1 y 5 5 no plano cartesiano. Consi-
dere que x é R e y é R, ou seja, U 5 R 3 R, e siga os dois passos abaixo.

1o) Construir uma tabela com algumas das soluções da equação. Como já vimos, atri-
buímos um valor para x e calculamos o valor de y, formando o par ordenado (x; y).

x y552x (x; y) Pontos

0 5 (0; 5) A

4 1 (4; 1) B

2 3 (2; 3) C

6 21 (6; 21) D

5 0 (5; 0) E

2o) Marcar os pontos no plano cartesiano, no qual podemos uni-los, formando


uma reta.

y
6

5 A

4
C
3

2
B
1
E
−6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 x
–1 D

–2

Os pontos representados no plano cartesiano são A(0; 5), B(4; 1), C(2; 3), D(6; –1) e
E(5; 0). Observe que, sobre a reta, temos infinitos pontos que satisfazem à equação x
1 y 5 5, com x é R e y é R. Podemos escrever o conjunto solução S, com seus infini-
tos pontos, da seguinte forma:

S 5 {(x; y) | x 1 y 5 5 com x é R e y é R}.


191
AGORA É SUA VEZ!

1 Preencha os quadros e represente graficamente as retas dadas a seguir, considerando U 5 R 3 R.


a) x 2 y 5 4
Plano cartesiano
x y (x; y)
y
21 25 (21; 25) 3

24 2
0 (0; 24)
1
4 0 (4; 0) −6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 x
Resolução: −1
Substituindo na equação x – y = 4 −2
os valores dados para x, encontramos:
x = –1 → (–1) – y = 4 → y = –5 −3
x = 0 → (0) – y = 4 → y = –4 −4
x = 4 → (4) – y = 4 → y = 0
−5
−6

b) 3x + y = 10
Plano cartesiano
x y (x; y)
y
2 4 (2; 4) 5

1 4
3 (3; 1)
3
4 22 (4; 22) 2

Resolução: 1
Substituindo na equação 3x + y = 10 −6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 x
os valores dados para x, encontramos:
x = 2 → 3 ⋅ (2) + y = 10 → y = 4 −1
x = 3 → 3 ⋅ (3) + y = 10 → y = 1 −2
x = 4 → 3 ⋅ (4) + y = 10 → y = –2
−3
−4

Professor, inicialmente
os estudantes devem
identificar uma equação
com duas incógnitas,
observando que há várias
soluções que podem ser
Atividade 2 – Sistemas de equações do
representadas por meio
de uma reta, se o conjunto
1-o grau com duas incógnitas
universo for o conjunto dos
números reais.
Em seguida, promova uma Explorando as ideias
discussão para a turma
MATEMÁTICA

compreender que existem Resolver um sistema de equações de 1o grau com duas incógnitas significa encon-
problemas que relacionam trar o par ordenado que satisfaça às duas equações simultaneamente.
duas equações com duas
incógnitas e que, para Vamos resolver o problema a seguir:
resolvê-las, é preciso
resolver um sistema de Geraldo vai pagar duas contas: a de seu celular e a de luz. Os valores das duas con-
equações do 1o grau com tas juntas totalizam R$ 182,00. Geraldo observou que o valor da conta de luz é o do-
duas incógnitas. Então,
explore os métodos de bro da conta do celular, menos R$ 4,00. Determinar o valor de cada uma das contas.
resolução.
192
CAPÍTULO 12

Explorando as ideias
Resolver um sistema de equações de 1o grau com duas incógnitas significa encon-
trar o par ordenado que satisfaça às duas equações simultaneamente.
Vamos resolver o problema a seguir:
Geraldo vai pagar duas contas: a de seu celular e a de luz. Os valores das duas con-
tas juntas totalizam R$ 182,00. Geraldo observou que o valor da conta de luz é o do-
bro da conta do celular, menos R$ 4,00. Determinar o valor de cada uma das contas.
Vamos organizar os dados do problema:
Conta do celular: x
Conta de luz: y
Valor total das duas contas: R$ 182,00
Relacionando essas informações, podemos escrever a seguinte equação:
y 5 2x 2 4 (a conta de luz é o dobro da conta do celular menos 4)
x 1 y 5 182 ( valor total das duas contas)
Observe que obtivemos duas equações com duas incógnitas.
Para encontrar os valores de x e de y, de maneira que satisfaça simultaneamente às
duas equações, vamos montar um sistema de equações. Representamos esse sistema
associando as duas equações por uma chave.
ì x + y = 182
í
î y = 2x - 4
Essa representação algébrica é chamada de sistema de equações do 1o grau com duas
incógnitas.

Explorando as ideias
Há alguns métodos algébricos de resolução de sistemas de 1o grau com duas in-
cógnitas, dois dos quais serão destacados a seguir: o método da substituição e o
método da adição.

1o Passo 2o Passo
Na equação I, isole a incógnita x, escrevendo o Substitua agora, na equação II, a incógnita x
seu valor, dependendo do valor de y. pelo valor que você encontrou no 1o passo.
x + y = 18 → x = 18 – y x – y = 2 → (18 – y) – y = 2

3o Passo 4o Passo
Após a substituição no 2o passo, você passa a Volte à equação encontrada no 1o passo e
ter uma equação com uma única incógnita (y). substitua o valor de y encontrado no 3o passo.
Resolva-a e obtenha o valor da incógnita y. Com isso, você calcula o valor da incógnita x.
18 – 2y = 2 → –2y = 2 – 18 x = 18 – y → x = 18 – 8 → x = 10
–2y = –16 → 2y = 16 → y = 8

5o Passo
Escreva o par ordenado (x; y) encontrado. Esse par ordenado é a solução do sistema.
(10; 8) → S = {(10; 8)}

193
AGORA É SUA VEZ!

1 Resolva os sistemas a seguir, pelo método da substituição.


ìx + y = 7 ì2 x - 3 y = 11
a) í S={(4; 3)} d) í S={(7; 1)}
îx - y = 1 î x + 4 y = 11
ì x + y = 14 ì9 x + y = 6
b) í S={(10; 4)} e) í3x - 2 y = -5 S={(1/3; 3)}
îx - y = 6 î
ì3x + y = 10
c) í S={(3; 1)}
îx - y = 2

Método da adição
ìx + y = 18
Vamos resolver o sistema í , algebricamente, pelo método da adição. Para facilitar, nomeare-
îx - y = 2
ìx + y = 18 ® equação I
mos as equações do sistema como equação I e equação II. Dessa forma, temos: í
îx - y = 2 ® equação II

1o Passo 2o Passo
Some membro a membro as duas equações para Substitua o valor numérico encontrado para x em uma
eliminarmos a icógnita y. das equações do sistema e calcule o valor numérico de y.
ìx + y = 18 Substituindo x = 10 na equação I,
ï
íx-y =2 encontramos:
ïî 2 x = 20
→ x = 10 x + y = 18 → 10 + y = 18 → y = 8

3o Passo
Escreva o par ordenado (x; y) encontrado. Esse par ordenado é a solução do sistema.
(10; 8) ñ S 5 {(10; 8)}

AGORA É SUA VEZ!

1 Resolva os sistemas a seguir pelo método da adição.


ì
ï
a) íx + y = 4 S = {(3; 1)} ì
ï
ïî x - y = 2 d) í x + y = - 7 S = {(–2; –5)}

ìï ïî3x - 2y = 4
b) í x + 3y = 7 S = {(1; 2)}
ì
MATEMÁTICA

ï
ïî5x - 3y = -1 e) í x + 6 y = 6 S = {(3; 1/2)}

ìï ïî4 x - 2y = 11
c) í3x + 7y = 10 S = {(1; 1)}
ïî x + 7y = 8

194
CAPÍTULO 12

Atividade 3 – Representação de um sistema de equações


de 1-o grau com duas incógnitas no plano cartesiano
Explorando as ideias
Ao representar cada equação de um sistema no plano cartesiano, obtemos duas retas distintas nesse plano. O pon-
to de interseção dessas duas retas representa o conjunto solução do sistema. Observe a situação descrita a seguir.
ï ì
No sistema í x + y = 18 , temos duas equações distintas de 1o grau com duas incógnitas. Cada equa-
ïî x - y = 2
ção representa geometricamente uma reta no plano cartesiano. Nomeando as equações do sistema
ìï
x + y = 18 ® equaçãoI
í , inicialmente vamos traçar a reta que representa a equação I e, depois, a reta que
ïî x - y = 2 ® equaçãoII Professor, nesta atividade você vai explorar junto com os alunos a relação entre um
sistema de equações e sua representação geométrica. Para isso, sugerimos que verifique
representa a equação II. previamente se os alunos sabem fazer a representação de pontos no plano cartesiano e
compreendem a ideia de associar os infinitos pontos de uma equação do 1o grau com duas
incógnitas à representação geométrica de uma reta.
Equação I: x + y = 18 Equação II: x – y = 2
x y x y
6 12 2 0
10 8 4 2
y y
14 9
13 A 8
12 7
11 6
10 5
9 B 4
8 3 D
7 2
6 1 C
5 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 x
4 −1
3 −2
2 h
−3
1 −4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 x

Observe que, para traçar uma reta, são necessários dois pontos distintos.
Traçando as retas que representam as equações I e II no mesmo plano cartesiano, encontramos o ponto
de interseção P de coordenadas (10; 8), que representa o conjunto solução do sistema.
y
9 P
8
7
6
5
4
3
2
1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 x
−1
−2
195
AGORA É SUA VEZ!

1 No plano cartesiano, trace o gráfico de cada uma das equações que constituem o sistema de equações
de 1o grau com duas incógnitas e, em seguida, determine o conjunto solução do sistema.
ìï ì
x+ y=7 b) ï- x + 2 y = - 1 S = {(–1; –1)}
a) í S = {(4; 3)}
í
ïî x - y = 1 ïî 3x + y = - 4
y y
7 5
6 4
5 3
4 B 2
3 1
2
−2 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 x
1
−2 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 B −1
x −2
−1
−2 −3
−4

2 Escolha um dos métodos para resolver os problemas a seguir:


c) Em um estacionamento, há 69 veículos entre carros e motos, totalizando 222 rodas. Quantos são os carros e quantas são
as motos nesse estacionamento? 42 carros e 27 motos
d) Com 31 palitos idênticos, Janaína montou 9 figuras (entre triângulos e quadrados), utilizando sempre um palito como
lado das figuras. Com apenas os palitos usados na montagem dos triângulos, Janaína conseguiria montar quantos pen-
tágonos, utilizando sempre, como lado da figura, exatamente um palito? Ela montaria 3 pentágonos, pois teria 15 palitos.

Atividade 4 - Relações métricas no


triângulo retângulo
Explorando as ideias!
Observe o triângulo retângulo a seguir e localize seus elementos:
Ao deduzir relações A
métricas no triângulo
retângulo, recorde
os conceitos a 5 90° c
b
de semelhança h
de triângulos e
proporcionalidade. n C
B m D a

Nele podemos destacar:


• a hipotenusa a, que é o lado oposto ao ângulo reto do triângulo retângulo;
MATEMÁTICA

• os catetos b e c, que são os outros dois lados do triângulo retângulo;


• a altura h do triângulo;
• a projeção m do cateto b sobre a hipotenusa;
• a projeção n do cateto c sobre a hipotenusa.
196
CAPÍTULO 12

As projeções dos catetos sobre a hipotenusa também podem ser chamadas de


sombras.
A seguir, vamos apresentar as relações entre esses elementos do triângulo retân-
gulo. Todas essas relações, vistas com o teorema de Pitágoras, são conhecidas como
relações métricas do triângulo retângulo.
Considere, agora, o triângulo ABC (triângulo III), em que AD é a altura relativa à hi-
potenusa BC.
A

b c
I h II
b n Y C
D D
B m D a

h h n
m
I II
b A Y C
B b A c

Dos triângulos destacados, notamos que tanto os triângulos retângulos I e II


como os triângulos retângulos I e III são semelhantes pelo caso ângulo-ângulo. As-
sim, obtemos:
1a relação
Do triângulo I e do triângulo II:
h n
= ñ h2 = m ×n
m h

O quadrado da medida da altura é igual ao produto das medidas das projeções dos
catetos sobre a hipotenusa.

2a relação
Do triângulo I e do triângulo III:
b h
= ñ a ×h = b × c
a c

O produto das medidas da hipotenusa pela altura é igual ao produto das medidas
dos dois catetos.

3a relação
Do triângulo I e do triângulo III:
b m 2
= ñ b = a ×m
a b
197
Do triângulo II e o triângulo III:
c n
= ñ c2 = a × n
a c

O quadrado da medida de um cateto é igual ao produto da medida da hipotenusa


pela medida da projeção do mesmo cateto sobre a hipotenusa.

4a relação: Teorema de Pitágoras A


a a
Calculando a soma da 2 com a 3 relação, temos:
b² + c² = am + an c
b
b² + c² = a ? (m + n)
Como (m + n) = a, então:
B C
b² + c² = a ? a a
Fonte: elaborado pela autora
b² + c² = a² a² 5 b² 1 c²

O quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma do quadrado das medidas


dos catetos.

AGORA É SUA VEZ!

1 Calcule o valor de x
a) A Resolução:
Usando a 1a relação métrica, temos:
x2 = 3 ⋅ 12
Ilustrações: MRS Editorial

x2 = 36
a 5 90¡ x=6
x Portanto, x mede 6 unidades de
comprimento.
C
B 3 D 12

b) C

x 2,5
A D
a 5 90¡ Resolução:
Usando a 3a relação métrica, temos:
x2 = 2,5 ⋅ (2,5 + 7,5)
MATEMçTICA

x2 = 2,5 ⋅ 10
x2 = 25
x=5
7,5
Portanto, x mede 5 unidades de comprimento.

B
198
CAPÍTULO 12

2 As estradas de ligação entre as cidades A, B e C formam um triângulo, conforme


a figura apresentada ao lado. O governo quer construir uma estrada que ligue a
cidade A à estrada que liga as cidades B e C, a fim de aliviar o trânsito da malha
viária. Supondo que essa estrada também seja em linha reta e que tenha a menor
distância possível, qual será o seu comprimento?
Como o triângulo é pitagórico, sabemos que a estrada
B 120 km BC tem 130 km de extensão.
A Sabemos que a menor distância entre um ponto e
uma reta forma 90° com a reta (altura do triângulo).
a 5 90¡ Assim, aplicando a 2a relação métrica, obtemos:
130h 5 120 ? 50
6000
h5
50 km 130
600
h5
13
600
A distância será de quilômetros.
13

3 Para retirar um gato de cima do prédio de 15 m, foi necessário colocar uma escada
que ia até o topo. Veja o esquema a seguir. Com base nas informações acima, qual
é o tamanho dessa escada? Pelo teorema de Pitágoras e considerando que o tamanho da
escada vale x, temos:
x2 = 152 + 82 ~ x2 = 289 ~ x = 17
Ilustrações: MRS Editorial

Logo, a escada tem 17 m.

Escada

8m

4 Na figura ao lado, temos uma parte do mapa da cidade de Aroma, no qual a rua
Piau mede 25 m e a rua Irineu mede 20 m. Sabendo que a rua Irineu é perpendi-
cular à rua Castelo, qual é a distância entre a prefeitura e o museu?
Pelo teorema de Pitágoras e indicando a rua Castelo por x, temos:
Museu 252 = x2 + 202 ~ x = 15
Portanto, a distância entre a prefeitura e o museu é 15 m.

Rua Castelo Rua Piau

Prefeitura Praça
Rua Irineu

199
Atividade 5 - Volume: blocos retangulares
Explorando as ideias!
Aos objetos físicos de três dimensões, associamos a grandeza volume. Podemos dizer que o volume de
um objeto é a quantidade de espaço ocupada por ele.
Alguns objetos lembram sólidos geométricos. Veja a figura de um tijolo (objeto) e o sólido geométrico
que ele lembra (bloco retangular).

MRS Editorial
Para calcular o volume de um bloco retangular, devemos multiplicar as medidas de suas três dimen-
sões: comprimento (a), profundidade (b) e altura (c).

MRS Editorial
c V5a?b?c
b
a
Exemplo:
Resolução:
Dados dos problema:
Comprimento (a) 5 4 cm
Profundidade (b) 5 2,2 cm
3 cm
Altura (c) 5 3 cm
O volume é dado por V 5 a ? b ? c, então
2,2 cm
V 5 4 ? 2,2 ? 3
4 cm
V 5 26,4 cm³

AGORA É SUA VEZ!


1 Calcule o volume do bloco retangular em seu caderno, em m3.

1,5 m V = 3 ? 2 ? 1,5 = 9 cm³

2m
3m

2 A figura 1 é um cubo, e a figura 2 é um bloco retangular. Calcule o volume, em m3, de cada uma delas.
MRS Editorial
MATEMÁTICA

Figura 1: V = 3³ = 27 m³
3,4 m Figura 2: V = 5 ? 3 ? 3,4 = 51 m³

3m
3m 5m
Figura 1 Figura 2

200
PREPARA SAEB
1 A equação que traduz a sentença: “A soma dos três quintos de um número e 18 é igual à diferença entre
o dobro desse número e 7” é
Descritor: : D33 - Identificar uma equação ou inequação de 1o grau que expressa um problema.
3
a) ( ) 5 1 18 5 2x 2 7.
3
b) ( ) 5 1 18 5 x2 2 7.
3
c) ( x ) 5 x 1 18 5 2x 2 7.
3
d) ( ) 5 (x 1 18) 5 2(x 2 7).

2 A figura mostra três pontos, A, B e C, marcados no plano cartesiano de eixos x e y.

A
6

B
4

C
2

0 2 4 6 8 x

As coordenadas dos pontos A, B e C são, respectivamente,


Descritor: D9 - Interpretar informações apresentadas por meio de coordenadas cartesianas.
a) ( ) (1, 4), (5, 6) e (4, 2).
b) ( ) (4, 1), (6, 5) e (2, 4).
c) ( x ) (5, 6), (1, 4) e (4, 2).
d) ( ) (6, 5), (4, 1) e (2, 4).
3 Um painel retangular, de 3 m por 2 m, está centralizado numa parede também retangular, de 4 m de
altura, com suas bordas maiores na posição horizontal, conforme figura. A área do painel é a quarta
parte da área da parede. O afastamento das bordas menores do painel em relação às paredes laterais
(distância x na figura) é igual a Descritor: D13 - Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.
Parede

x 3m x
2m
Painel

a) ( ) 1 m. Àrea do painel = 2 ? 3 5 6 m2
Àrea da parede = 4 ? 6 5 24 m2
b) ( x ) 1,5 m. 24 5 4 (3 1 2x)
c) ( ) 2 m. x 5 1,5 m

d) ( ) 2,5 m.
201
4 Numa festa, onde havia 32 meninas a mais que meninos, a bilheteria arrecadou 3 280 reais. Os ingres-
sos masculinos custaram 20 reais e os ingressos femininos, 15 reais.
O sistema que traduz essa situação é
x 1 y 5 32 x 1 32 5 y
a) ( ) c) ( )
20x 1 15y 5 3 280 15x 1 20y 5 3 280
x – y 5 32 x 1 y 5 32
b) ( x ) d) ( )
15x 1 20y 5 3 280 20x 1 15y 5 3 280
5 João e Pedro foram a um restaurante almoçar e a conta deles foi de R$ 28,00. A conta de Pedro foi o
triplo do valor de seu companheiro. O sistema de equações do 1o grau que melhor traduz o problema é
Descritor: D34 - Identificar um sistema de equações do 1o grau que expressa um problema.
x 1 y 5 28 x 1 y 5 28 Total da conta: x 1 y 5 28
a) ( ) c) ( x ) Colega de Pedro: y
x2y5 7 x 5 3y
Pedro: x (como Pedro gastou o triplo,
x 1 3y 5 28 x 1 y 5 28 então: x 5 3y); logo, o sistema correto
b) ( ) d) ( )
x5 y x 5 y 1 3 é o da alternativa C.
6 No Brasil, todo alimento industrializado ou embalado é
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
obrigado por lei a informar, ao consumidor, seu valor ener-
Porção de 130 g (1 xícara de chá)
gético, em quilocalorias, bem como a quantidade que ele
contém de determinados nutrientes, numa porção previa- Quantidade por porção
D35 - Identificar a relação entre as representações
mente indicada. algébricas e geométricas de um sistema de
equações do 1o grau. Valor energético 179 kcal
A tabela mostra a informação nutricional contida no rótulo
Carboidratos 37 g
de uma lata de milho verde de uma das marcas vendidas
no mercado nacional. Proteínas 8,6 g
De acordo com essa informação, se uma pessoa consumir Gorduras totais 0,8 g
32,5 g desse milho verde, a massa de proteínas que terá in-
gerido é de Gorduras saturadas 0g

a) ( ) 1,80 gramas. Gorduras trans 0g


b) ( ) 1,92 gramas.
Fibra alimentar 5,1 g
c) ( ) 2,06 gramas.
d) ( x ) 2,15 gramas. Sódio 447 mg

7 O triângulo ABC da figura é retângulo em C, e CD é perpendicular a AB. Se AB = 10 cm e BC = 8 cm, a


medida do segmento CD é Descritor: D10 - Utilizar relações métricas do triângulo retângulo para resolver problemas
significativos.

C a) ( ) 3,6 cm. Os lados AC e BC são catetos do


triângulo, assim AC² 1 8² 5 10²,
b) ( ) 4,0 cm. então AC² 1 64 = 100. Sendo assim,
AC² 5 36, logo AC 5 6 cm. Da relação
c) ( x ) 4,8 cm. métrica ah = bc, temos:
d) ( ) 6,0 cm. 10 ? DC = 6 ? 8
10 ? DC = 48
DC = 4,8 cm

A D B

8 Um tablete de chocolate em forma de paralelepípedo retângulo tem 8 cm de comprimento, 5 cm de largura


e 4 cm de altura. Cortando-se esse tablete em cubinhos de 1 cm de aresta, o número obtido de cubinhos é
Descritor: D14 - Resolver problemas envolvendo noções de volume.
a) ( ) 36.
b) ( ) 84.
c) ( ) 124.
d) ( x ) 160. O número de cubinhos é o volume dado por 8 ? 5 ? 4 5 160 cm³, portanto são 160 cubinhos.
20
202
2 2x2 + 1
9 No conjunto R, a equação x - 1 = Descritor: D14 - Resolver problemas envolvendo noções de volume.
3
a) ( ) admite duas raízes iguais.
b) ( ) admite duas raízes irracionais.
c) ( x ) admite duas raízes opostas.
d) ( ) não admite solução.

10 Carmem e sua amiga Andreia foram juntas a uma lanchonete. Carmem comeu três pastéis de frango
e Andreia comeu quatro. Cada uma delas tomou um suco que custa R$ 3,40. A despesa total das duas
amigas com esse lanche ficou em R$ 26,40.
Chamando de x o preço unitário dos pastéis de frango, a equação que representa essa situação é
Descritor: D33 - Identificar uma equação ou inequação de 1o grau que expressa um problema.
a) ( ) 7 1 x 1 3,40 5 26,40.
b) ( ) 7 1 x 1 6,80 5 26,40. Preço do suco: R$ 3,40
Despesa total: R$ 26,40
c) ( ) 7x 1 3,40 5 26,40. preço do pastel: x
d) ( x ) 7x 1 6,80 5 26,40. Equação: 7x 1 6,80 5 26,40

Anotações

203
Anotações

20
204
Anotações

205
Anotações

20
206
Anotações

207
Anotações

20
208
838794
838944

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