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Quão rara é a Terra?

Agora que temos a certeza de que existe um número enorme de planetas com características físicas
semelhantes às da Terra, vale perguntar se eles têm, de fato, a chance de abrigar formas de vida e, se tiverem,
que vida seria essa.
Antes, alguns números importantes. Os melhores dados com relação à existência de outros planetas vêm do
satélite da NASA Kepler, que anda buscando planetas como a Terra mapeando 100 mil estrelas na nossa região
cósmica.
Pelo desenho da missão, a identificação dos planetas usa um efeito chamado de trânsito: quando um
planeta passa em frente à sua estrela (por exemplo, Vênus passando em frente ao Sol) o brilho da estrela é
ligeiramente diminuído.
Marcando o tempo que demora para o planeta passar em frente à estrela, a diminuição do brilho e, se
possível, o período da órbita (quando o planeta retorna ao seu ponto inicial), é possível determinar o tamanho e
massa do planeta.
Com isso, a missão estima que cerca de 5,4% de planetas na nossa galáxia têm massa semelhante à da
Terra e, possivelmente, estão na zona habitável, o que significa que a temperatura na sua superfície permite a
existência de água líquida (se houver água lá).
Como sabemos que o número de estrelas na nossa galáxia é em torno de 200 bilhões, a estimativa da
missão Kepler implica que devem existir em torno de 10 bilhões de planetas com dimensões semelhantes às da
Terra.
Nada mal, se supusermos que basta isso para que exista vida. Porém, a situação é bem mais complexa e
depende das propriedades da vida e, em particular, da história geológica do planeta.
Aqui na Terra, a vida surgiu 3,5 bilhões de anos atrás. Porém, durante aproximadamente 3 bilhões de anos,
a vida aqui era constituída essencialmente de seres unicelulares, pouco sofisticados. Digamos, um planeta de
amebas.
Apenas quando a atmosfera da Terra foi “oxigenada”, e isso devido à “descoberta” da fotossíntese por essas
bactérias (cianobactérias, na verdade), é que seres multicelulares surgiram.
Essa mudança também gerou algo de muito importante: quando o oxigênio atmosférico sofreu a ação da
radiação solar é que se formou a camada de ozônio que acaba por proteger a superfície do planeta. Sem essa
proteção, a vida complexa na superfície seria inviável.
Fora isso, a Terra tem uma lua pesada, o que estabiliza o seu eixo de rotação: a Terra é como um pião que
está por cair, rodopiando em torno de si mesma numa inclinação de 23,5 graus.
Esta inclinação é a responsável pelas estações do ano e por manter o clima da Terra relativamente
agradável. Sem nossa Lua, o eixo de rotação teria um movimento caótico e a temperatura variaria de forma
aleatória.
Juntemos a isso o campo magnético terrestre, que nos protege também da radiação solar e de outras
formas de radiação letal que vêm do espaço, e o movimento das placas tectônicas, que funciona como um
termostato terrestre e regula a circulação de gás carbônico na atmosfera, e vemos que são muitas as
propriedades que fazem o nosso planeta especial.
Portanto, mesmo que existam outras “Terras” pela galáxia, defendo ainda a raridade do nosso planeta e da
vida complexa que nele existe.

(Marcelo Gleiser – Disponível em:


http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/1172152-quao-rara-e-a-terra.shtml.)
Considerando suas características textuais e semânticas, o texto de Marcelo Gleiser se apresenta como
um texto
a) injuntivo.
b) narrativo.
c) explicativo.
d) argumentativo.

O autor converge no texto informações de diferentes naturezas para compor o texto. Tomando tais
informações por referência, tem-se que o tema central do texto é
a) as características astrofísicas da Terra.
b) as especificidades da Terra em relação a outros astros.
c) as possibilidades de se encontrar vida em outros planetas.
d) as formas de se mensurar os fatores necessários para existência de vida em um astro.

O texto apresenta diferentes fatores que fazem da Terra um planeta raro (14º§). Dentre as
alternativas apresentadas, só NÃO constitui um desses fatores:
a) A tranquilidade mecânica da sua geologia.
b) A existência de astro que lhe dá suporte vetorial.
c) A correlação entre massa e temperatura do planeta.
d) A presença de determinados gases em sua atmosfera.

A técnica de identificação aos planetas buscados na missão conduzida pelo satélite da NASA Kepler se
vale da correlação entre quais elementos para categorizar um planeta?
a) Tamanho e massa do planeta.
b) Dimensão e densidade do planeta.
c) Redução da irradiação da estrela e tempo de transição da estrela pelo planeta.
d) Elevação da claridade da estrela e duração da passagem da estrela pelo planeta.

No trecho “Portanto, mesmo que existam outras ‘Terras’ pela galáxia, defendo ainda a raridade do
nosso planeta e da vida complexa que nele existe.” (14º§), a palavra destacada indica
a) planetas que abrigam vida.
b) o planeta Terra propriamente dito.
c) planetas capazes de abrigar vida complexa.
d) planetas com características estruturais próximas às da Terra.

Releia o trecho: “Com isso, a missão estima que cerca de 5,4% de planetas na nossa galáxia têm
massa semelhante à da Terra e, possivelmente, estão na zona habitável, o que significa que a
temperatura na sua superfície permite a existência de água líquida (se houver água lá).” (5º§) A
expressão destacada estabelece que tipo de relação entre o conteúdo do parágrafo que introduz e o
conteúdo do parágrafo anterior?
a) Adição.
b) Conclusão.
c) Explicação.
d) Adversidade.

“Portanto, mesmo que existam outras ‘Terras’ pela galáxia, defendo ainda a raridade do nosso planeta
e da vida complexa que nele existe.” (14º§). Considerando o parágrafo, analise as afirmativas a
seguir.

I. “mesmo que existam outras ‘Terras’ pela galáxia” é uma oração subordinada adverbial concessiva
de “defendo ainda a raridade do nosso planeta e da vida complexa que nele existe”.

II. Trata-se de um período composto por coordenação e subordinação.

III. “que nele existe” é uma oração subordinada adjetiva explicativa.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

a) I.
b) III.
c) I e II.
d) II e III.

Dos pares de palavras apresentados, em apenas um o uso de acento gráfico não é


justificado pela mesma regra. Assinale a alternativa que contém esse par de palavras.
a) “têm” e “vêm”.
b) “Vênus” e “possível”.
c) “constituída” e “superfície”.
d) “características” e “trânsito”.

O uso do acento grave indicador de crase só é opcional em


a)“Os melhores dados com relação à existência de outros planetas vêm do satélite da NASA Kepler [...]”
b)“Agora que temos a certeza de que existe um número enorme de planetas com características físicas
semelhantes às da Terra [...]”
c)“Marcando o tempo que demora para o planeta passar em frente à estrela [...] é possível determinar o
tamanho e massa do planeta.”
d) “[...] quando um planeta passa em frente à sua estrela (por exemplo, Vênus passando em frente ao Sol) o
brilho da estrela é ligeiramente diminuído.”

Analise a forma verbal destacada no trecho a seguir e assinale a alternativa que apresenta a classificação
adequada de tal forma verbal: “Portanto, mesmo que existam outras ‘Terras’ pela galáxia, defendo ainda a
raridade do nosso planeta e da vida complexa que nele existe.”
a) Presente do indicativo.
b) Presente do subjuntivo.
c) Pretérito perfeito do indicativo.
d) Pretérito imperfeito do subjuntivo.
Analise sintaticamente o período apresentado a seguir: “Os melhores dados com relação à existência de outros
planetas vêm do satélite da NASA Kepler” (2º§). Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) “planetas” é o núcleo do sujeito da oração.

( ) “de outros planetas” é complemento nominal de “dados”.

( ) “Os melhores dados com relação à existência de outros planetas” é o sujeito da oração.

( ) “do satélite da NASA Kepler” é complemento verbal do tipo objeto indireto do verbo “vir”.

A sequência está correta em

a) V, F, V, F.
b) V, V, F, V.
c) F, V, V, F.
d) F, F, V, V.

Assinale a alternativa cujo conteúdo está totalmente de acordo com as regras de concordância (verbal e/ou
nominal) instituídas pela gramática normativa da língua portuguesa.
a) “Pelo desenho da missão, a identificação dos planetas usa efeitos chamado de trânsito.”
b) “defendo ainda a raridade do nosso planeta e da vida e complexidade que nele existem.”
c) “O melhor dado com relação à existência de outros planetas vêm do satélite da NASA Kepler.”
d) “o movimento das placas tectônicas funcionam como um termostato terrestre e regulam a circulação de gás
carbônico na atmosfera.”

O humor da está amparado, principalmente,


a) na improbidade da conversa entre uma criança e um tigre.
b) na divagação filosófica de Haroldo, o tigre, ante a pergunta de Calvin, a criança.
c) no fato de uma criança questionar algo tão complexo e incomum ao seu mundo.
d) no contraste entre complexidade da pergunta e a simplicidade da resposta da Calvin.
Analise a frase: “Você acredita que nossos destinos são controlados pelas estrelas?” e as afirmativas a seguir.

I. Podemos encontrar, no período, um verbo em voz ativa e outro em voz passiva.

II. “Pelas estrelas” atua sintaticamente como complemento verbal.

III. “nossos destinos” é um sujeito do tipo paciente.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

a) III.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.

O despreparo da geração mais preparada

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do
ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de
usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo
em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre,
sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar
_____ partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior
e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo,
cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a
sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o
chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o
que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-
se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por
quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso
ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o
mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está
educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma
espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais
que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma
responsabilização nem reciprocidade.
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce
pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir
assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no
vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos
da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos
fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como
percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado
caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para
compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Em “E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade.”
(1º§), acerca da repetição do termo “sofre” pode-se afirmar que

a) por meio da recorrência do termo, é possível identificar a ironia com que a autora trata o assunto.

b) há alteração tanto de sentido quanto de classe gramatical entre a primeira ocorrência e a segunda.

c) a recorrência tem por objetivo persuadir o leitor a questionar sobre o sofrimento abordado no trecho em análise.

d) não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência, a reiteração deste termo traz consigo o acréscimo de novas
instruções de sentido.

E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e
boa parte se emburra e desiste. (3º§) No trecho destacado anteriormente, o uso de aspas tem por objetivo

a) indicar a intercalação de uma indicação acessória no texto.

b) fazer sobressair um termo não peculiar à linguagem do enunciador.

c) realçar a ironia da autora em relação à desistência dos jovens diante dos obstáculos.

d) acentuar o valor significativo de acordo com o contexto em que o termo foi empregado.

No sexto parágrafo do texto, a autora afirma que “Dizer que ‘fulano é esforçado’ é quase uma ofensa.”. O termo
“fulano” é tratamento vago e indeterminado, mas que – no texto – pode ser retomado e identificado como

a) o filho da classe C.

b) o jovem da classe média.

c) aquele que não tem privilégios.

d) sujeito qualquer, sem importância.


Prova: Analista de Tecnologia da Informação - Desenvolvimento de Sistema

Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas,
viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente
em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de
alegria tem o sabor dos oceanos.

A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra,
pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas
profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche
os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do
universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos
ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás
é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê,
interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele
de nós.

Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos
naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna,
vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se
sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso
repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns
segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo
alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela
que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece
no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da
destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão
e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes
verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em:
http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Considerando todo o contexto apresentado, afirmar que trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade
com o planeta equivale a dizer que

a) somos marcados pelas agruras próprias da sobrevivência humana.

b) apresentamos sinais físicos de uma sobrevivência que resiste ao desequilíbrio do planeta.

c) elementos encontrados na natureza têm estreita relação e ligação com elementos que compõem o organismo do
ser humano.

d) nossa identidade com o planeta requer que usemos todo conhecimento adquirido ao longo da história da
humanidade em sua defesa.

A partir das várias possibilidades lógico-expositivas no desenvolvimento de um texto, pode-se afirmar que no texto
apresentado
a) pode-se reconhecer, predominantemente, o emprego de exemplo e comparação.

b) o início é feito a partir de uma definição para em seguida ser utilizada a comparação.

c) a dissertação tem início com o emprego de uma definição do tema, atribuindo-lhe maior clareza e objetividade.

d) a citação relativa ao tema dá início ao texto fazendo-se, em seguida, uma pequena análise da ideia apresentada.

De acordo com informações e ideias trazidas ao quinto e sexto parágrafos, pode-se afirmar que o autor

a) estabelece um paralelo entre o universo e o ser humano de modo a destacar, no primeiro, importância maior
sobre o segundo.

b) expressa, por meio de exemplos, que as prioridades humanas atuais prejudicam o reconhecimento e
envolvimento com os reais valores da vida promovendo graves prejuízos.

c) incita questionamentos que têm por objetivo promover a interação com o seu interlocutor, sendo tais respostas a
base para o desenvolvimento do tema que ocorrerá a seguir.

d) conclui que é preciso reconhecer que o ser humano tem a necessidade de se relacionar com o grupo no qual está
inserido, diminuindo seu crescente envolvimento com afazeres profissionais.

Segundo informações e ideias trazidas ao texto,

a) estamos presos a um ciclo natural que não pode ser modificado ainda que haja intervenções externas.

b) imersos em problemas de assuntos cotidianos, esquecemos de apreciar o que realmente possui valor para a vida
humana.

c) os pequenos prazeres que a vivência humana pode proporcionar estão ameaçados por fatores externos contra os
quais não há meios de resistir.

d) a natureza que nos cerca está ameaçada diante das atitudes tomadas ao longo dos anos pelo ser humano e dá
indícios de que não há como retroceder tal processo.

Em “Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta.” (1º§), o termo destacado
expressa

a) presente pontual.

b) ação de duração contínua.

c) presente universal ou permansivo.

d) ação imperfectiva, não concluída e habitual.

O posicionamento do autor pode ser identificado de forma explícita por meio do trecho destacado em:

a) “O mundo está em nós e nós no mundo.” (6º§)

b) “Nossa principal fonte de energia é o ar.” (3º§)

c) “Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural.” (3º§)

d)“O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no
globo terrestre.” (1º§)
Considerando todo o contexto, pode-se afirmar que a expressão destacada em “Assim, deixamos de olhar para o céu
e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, [...]”
(5º§) indica

a) perda de tempo.

b) apropriação de um tempo que se havia perdido.

c) que dedicamos o mínimo de tempo àquilo que realmente tem valor.

d) uma perda de tempo a partir de determinado ponto de vista, mas ganho a partir de outro.

Assinale a alternativa que apresenta o trecho “Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece
novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós
mesmos.” (4º§) pontuado corretamente, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, mesmo após
algumas alterações.

a) Neste início de terceiro milênio perdemos o contato com a Mãe Terra e não por acaso, com nós mesmos, quando
a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais.

b) Perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso com nós mesmos neste início de terceiro milênio, quando
a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais.

c) Neste início, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, de terceiro
milênio, perdemos o contato com a Mãe Terra e não por acaso com nós mesmos.

d) Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos
naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e com nós mesmos, não por acaso.

De acordo com as ideias expressas na frase “É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as
pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência.” (6º§), pode-se concluir que

a) a existência humana está estreitamente relacionada às situações de menor valor que podem satisfacer os anseios
humanos.

b) a humildade deve compor toda prática da existência humana assim como o exercício da verdade em quaisquer
situações.

c) entre as pequenas coisas da vida e as grandes verdades há uma longa distância que precisa ser eliminada com
cautela e humildade.

d) é necessário que haja uma ação concreta acrescida de percepção acerca daquilo que embora seja considerado de
pouca importância, ou como algo menor, possui grande significado existencial.

De acordo com a estrutura textual apresentada e seus elementos constitutivos, leia e considere as afirmativas a
seguir.

I. Pode-se notar a impessoalização da linguagem na defesa do ponto de vista e no desenvolvimento dos argumentos.

II. A expressão “é preciso” em “É preciso refazer os elos [...]” demonstra o emprego de sujeito indeterminado para
tornar a linguagem impessoal.

III. A escolha da pessoa do discurso na construção do texto evidencia a intenção do autor de generalizar o sujeito
para a adequação da linguagem no texto.

Estão corretas as afirmativas

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

Considerando-se as regras de concordância verbal e nominal de acordo a norma padrão da língua, identifique o
trecho destacado do texto em que há incorreção gramatical.

a) “Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, [...]” (5º§)

b) “As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.” (1º§)

c) “[...] quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, [...]” (4º§)

d) “Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.” (2º§)

Atendendo às regras de regência verbal da norma-padrão da língua e preservando-se o sentido original do texto,
assinale a afirmativa correta acerca das estruturas do período: “Esquecemos de nos conectar ao que empresta
sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos.” (5º§)

a) As duas ocorrências do termo “de” possuem emprego e indicam sentido equivalentes.

b) A expressão “ao que” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “àquilo que”.

c) Caso a primeira ocorrência do termo “vida” fosse substituída por “viver”, a regência referente seria modificada.

d) Uma opção para a reescrita do período que continua atendendo à correção gramatical e semântica seria
“Esquecemos, ao nos conectar, do que empresta sentido à vida...”

Dentre os termos destacados, apenas um não foi empregado como uma forma referencial que contribui para a
progressão textual; identifique-o.

a) “que vitalizam tecidos e órgãos.” (2º§)

b) “e que depois de driblar as nuvens e a poluição,” (5º§)

c) “inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões,” (3º§)

d) “Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo,” (2º§)

“Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio.”
(3º§) Em relação ao período anterior destacado e à estrutura linguística apresentada, considere as afirmativas a
seguir.

I. O período é composto por três orações justapostas.

II. Em uma das orações, ao paciente da ação verbal é atribuído o papel de sujeito.

III. Na última oração do período, a voz reflexiva demonstra o sujeito como agente e paciente ao mesmo tempo da
ação verbal.

Assinale a alternativa correta.

a) Todas as afirmativas são falsas.

b) Todas as afirmativas são verdadeiras.

c) Apenas uma das três afirmativas é verdadeira.


O emprego de mecanismo de coesão textual em “O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada
coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.” (4º§) permite a compreensão do texto de que

a) apesar da imposição do tempo do relógio sobre o tempo natural; é nele, no tempo natural, que há isenção de
angústia e ansiedade.

b ) há uma oposição entre “tempo do relógio” e “tempo natural” que impede, muitas vezes, a execução de ações no
tempo determinado.

c) apesar das angústias e ansiedades, o tempo do relógio permite que as coisas aconteçam no momento certo, ou
seja, no tempo previamente determinado.

d) em nossa sociedade, temos a necessidade de que o tempo seja devidamente marcado para que a organização
natural do cotidiano seja estabelecida.

e) Apenas duas das três afirmativas são verdadeiras.

[...]

Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha alma,
reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim
desperta a vista de uma paisagem ou do oceano – o aspecto enfim da natureza. Casar assim o pensamento com o
sentimento – o coração com o entendimento – a ideia com a paixão – colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo
isto com a vida e com a natureza, purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia – a Poesia
grande e santa – a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir.

(DIAS, Gonçalves. In: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira: das origens ao
Romantismo. 12. ed. São Paulo: Difel, 1984. v.1, p. 258. Fragmento.)

Considerando o trecho transcrito do texto de Gonçalves Dias, identifique, marcando V para as afirmativas
verdadeiras e F para as falsas.

( ) Demonstra valorizar a emoção que se sobrepõe à razão.

( ) Estabelece e retoma antigos paradigmas com relação ao seu modo de vida, fazendo um retorno às suas antigas
memórias.
( ) A firma que a paisagem é responsável por despertar nele ideias, ou seja, o que é externo pode provocar
sentimentos interiores e subjetivos.

A sequência está correta em

a) V, V, V.

b) V, F, V.

c) F, V, V.

d) F, V, F.
Capítulo LXVIII / O Vergalho

Tais eram as reflexões que eu vinha fazendo, por aquele Valongo fora, logo depois de ver e ajustar a casa.
Interrompeu-mas um ajuntamento; era um preto que vergalhava outro na praça. O outro não se atrevia a fugir;
gemia somente estas únicas palavras: — “Não, perdão, meu senhor; meu senhor, perdão! ” Mas o primeiro não fazia
caso, e, a cada súplica, respondia com uma vergalhada nova.

— Toma, diabo! dizia ele; toma mais perdão, bêbado!

— Meu senhor! gemia o outro.

— Cala a boca, besta! replicava o vergalho.

Parei, olhei... Justos céus! Quem havia de ser o do vergalho? Nada menos que o meu moleque Prudêncio, — o
que meu pai libertara alguns anos antes. Cheguei-me; ele deteve-se logo e pediu-me a bênção; perguntei-lhe se
aquele preto era escravo dele.

— É, sim, nhonhô.

— Fez-te alguma cousa?

— É um vadio e um bêbado muito grande. Ainda hoje deixei ele na quitanda, enquanto eu ia lá embaixo na
cidade, e ele deixou a quitanda para ir na venda beber.

— Está bom, perdoa-lhe, disse eu.

— Pois não, nhonhô. Nhonhô manda, não pede. Entra para casa, bêbado!

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo, Ática, 1990. p. 83.)

Dentre os trechos destacados a seguir, assinale o par que demonstra – por meio da linguagem – a diferença social
e cultural entre as personagens.

a) “que eu vinha fazendo,” (1º§) / “gemia somente estas únicas palavras:” (1º§)

b) “Interrompeu-mas um ajuntamento” (1º§) / “Ainda hoje deixei ele na quitanda,” (8º§)

c) “Cheguei-me; ele deteve-se logo e pediu-me a bênção;” (5º§) / “— Fez-te alguma cousa?” (7º§)

d) “— Meu senhor! gemia o outro.” (3º§) / “— ‘Não, perdão, meu senhor; meu senhor, perdão!’” (1º§)
Órgão: Câmara de Belo Horizonte - MGProva: Redato

Neologismo não é bom nem mau, ele faz parte do jogo. Sempre que uma língua tem necessidade, ela cria palavras,
ou copia, ou adapta. (...) uma língua está ligada à ideia de um país, logo está ligada a algo que tem a ver com
autonomia (e com submissão, no caminho oposto). Daí essa onda de perguntar, com alguma razão sociológica e
política, se cabe um país copiar de outro uma palavra, ou adaptar, como se houvesse um pequeno crime de lesa-
pátria. Na minha opinião, em regra não há isso. Outro lado do debate tem a ver com o Brasil, com o jeito como a
questão da língua culta é tratada aqui. Ao longo do tempo, mais especialmente da República para cá, forjou-se e
perpetuou-se a ideia de que só uns poucos sabem usar a língua, e o povo é inepto, ou burro, ou algo pelo estilo. (...)
É como se a gente tacitamente aceitasse a ideia de que alguns podem usar as palavras como queiram, porque têm
autoridade (o Rui Barbosa e o professor de Português, especialmente o mais conservador, que dá aos desinformados
a impressão de que sabe mais a língua do que os demais), e os outros têm que se cuidar. Especialmente se os tais
outros quiserem inventar palavras. Minha posição de princípio, sujeita a debate em casos excepcionais: o povo tem
todo o direito do mundo de inventar o que quiser, incluindo as palavras. Se elas funcionarem, elas vão entrar na
corrente sanguínea da cultura, e se não, não.

(Luís Augusto Fischer. Disponível em: www.neoque.hpg.ig.com.br/neoque.html.)

Segundo o texto,

a) o uso da língua está sujeito ao falante e à sua adequação conforme a situação que se apresenta.

b) a língua e suas variações, adaptações, estão sujeitas ao uso de determinado segmento social, responsável por
representar seu país.

c) o número de pessoas que sabem utilizar a língua corretamente é reduzido devido à questão cultural que restringe
a acessibilidade ao conhecimento formal.

d) o crescente número de variedades culturais no Brasil é um dos fatores que mais contribuem para o exercício da
criação contínua de neologismos, demonstrando um alto índice de ignorância da língua materna por parte do
falante.

Pode-se afirmar que a expressão utilizada pelo autor em “Neologismo não é bom nem mau, ele faz parte do jogo.”
expressa

a) que não há extremos que definam o neologismo.

b) o modo como o neologismo é exercitado na prática.

c) uma oposição que determina o conceito de neologismo.

d) a indiferença do autor pelo assunto da forma como geralmente é tratado.

Leia as afirmativas a seguir.

I. Existem alguns aspectos de teor sociológico e político que envolvem algumas questões linguísticas.

II. No Brasil, a língua culta produz uma certa distinção entre seus falantes, provocando até mesmo um certo
preconceito linguístico.

III. A criação de novas palavras em uma língua provém de uma necessidade de encontrar termos precisos para
renomear objetos e situações de forma adequada.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

a) I.
b) III.

c) I e II.

d) II e III.

“Um texto é uma proposta de sentido e ele só se completa com a participação do seu leitor/ouvinte. ”

(MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção Textual, análise de gêneros e compreensão.)

Tendo em vista a afirmativa anterior, leia e observe a charge a seguir.

Assinale a afirmativa correta.

a) A fala da personagem deve ser interpretada de forma literal, reconhecendo-se a atitude das demais personagens.

b) O texto é composto de fenômenos estritamente linguísticos, suficientes para produzir o efeito de sentido
desejado.

c) A restrição ao uso da linguagem articulada pelos personagens, que rodeiam a senhora ao centro, demonstra
respeito à crítica externada.

d) Para a produção dos efeitos desejados, o texto apresenta elementos linguísticos e não linguísticos que interagem
entre si acionando aspectos referenciais e conhecimentos prévios.

A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social

Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos
socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.

A língua é apenas uma entre outras formas de comportamento, um entre outros modos de realização das
atividades culturais praticadas pelo grupo. Como essas formas de comportamento, a língua também varia no interior
de uma sociedade, de tal maneira que os indivíduos que possuem entre si laços mais estreitos de convívio, relações
de maior e mais durável intimidade, apresentam, precisamente por isso, modos de falar muito semelhantes (ou
quase idênticos) que os distinguem de outros indivíduos. Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem
para a formação de uma consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se
auto afirmarem na sociedade, dizemos que essas marcas constituem signos de grupo. Ex.: a moda característica de
grupos; a apresentação pessoal (cabelos etc.); o vocabulário gírio com que se comunicam.

No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de
grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitado, seja pelo conflito que
estabelecem com a sociedade. Inusitados são, por exemplo, os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos
esportes, aos pontos de encontro nos shoppings, à universidade; conflituosos, violentos são os grupos
comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o
ambiente das prisões etc.

Hoje, com a grande divulgação da informação, com a presença social atuante da mídia, a gíria se vulgariza muito
rapidamente, assim como rapidamente se extingue e é substituída por novas formas. Essa efemeridade é uma das
características mais presentes no vocabulário gírio e, de certa maneira, identifica-o com a grande mobilidade de
costumes da época contemporânea. E, talvez por essa constante dinâmica é que a gíria tornou-se tão utilizada em
nossos tempos. [...]

(PRETI, Dino. Revista Língua Portuguesa, São Paulo, 27 fev. 2009.)

Leia os trechos destacados a seguir.

I. “A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.”

II. “No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de
grupos sociais restritos, [...]”

III. “Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos
socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.”

IV. “Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma consciência de grupo;
quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se auto afirmarem na sociedade, dizemos que
essas marcas constituem signos de grupo.”

Expressam, implicitamente, o propósito da gíria para determinado grupo social apenas

a) I e II.

b) II e III.

c) I, II e IV.

d) I, III e IV.

De acordo com as ideias expressas no texto:

a) Há uma restrição social que caracteriza grupos que utilizam gírias de modo constante.

b) O emprego da gíria provoca o pleno afastamento de qualquer grupo do restante da sociedade na qual está
inserido.

c) Todo grupo que utiliza gírias como forma de comunicação pode ser identificado pelo conflito estabelecido por ele
mesmo.

d) A restrição de vocabulário é um mito facilmente refutado pelo comportamento do grupo que utiliza o emprego
de gírias em seu cotidiano.

Considerando-se as ideias expostas no último parágrafo do texto transcrito, pode-se afirmar que

a) há uma grande resistência para que o uso de uma determinada gíria seja aceito de modo geral.

b) a forma como as gírias surgem e caem no desuso é uma característica compatível com costumes da atualidade.

c) a efemeridade e a constante dinâmica são características da gíria que se opõem sem que haja comprometimento
de seu uso.

d) a vulgarização da gíria sempre ocorreu de forma rápida e intensa devido ao seu aspecto popular e de fácil
entendimento na comunicação.
Em “[...] a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um
contexto social.” a correção da ocorrência de crase seria corretamente mantida em:

a) [...] a gíria liga-se à linguagem [...]

b) [...] à gíria liga-se à linguagem [...]

c) [...] a gíria está mais ligada à grupos [...]

d) [...] à linguagem está mais ligada à gíria [...]

De acordo com a estrutura textual apresentada, observe os itens a seguir. (A gíria)

I. Informação.

II. Descrição.

III. Definição.

IV. Enumeração.

V. Comparação.

VI. Contraste.

Pode-se observar presentes no texto apenas

a) III, V e VI.

b) I, II, IV e VI.

c) I, II, III, IV e V.

d) III, IV, V e VI.

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