Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice
3Críticas
4Ver também
5Referências
6Ligações externas
Em uma área desprovida de metais ou uma área próxima ao centro com alta radiação, um planeta
não seria capaz de sustentar vida (a galáxia mostrada é NGC 7331, frequentemente atribuida como
a "gêmea" da Via Láctea[3])
Críticas
Novos estudos e descobertas que contestam a Hipótese da Terra Rara
Sobre a zona habitável da galáxia
Sobre o item 1 do subtítulo A zona habitável da galáxia os cientistas
acreditavam até recentemente que apenas em estrelas com alta metalicidade
poderiam formar planetas rochosos, mas a descoberta do planeta rochoso GJ
667Cc orbitando a estrela GJ 667C mudou este quadro, como explica Steven
Vogt (UC Santa Cruz):
"Esperávamos que este sistema fosse um lugar improvável a hospedar
exoplanetas. No entanto, lá estão eles, em volta de uma estrela do tipo mais
comum da galáxia (classe M) que contudo apresenta uma baixa
metalicidade."[10]
Em relação ao item 2 do subtítulo A zona habitável da galáxia onde se afirma
que onde a densidade estelar é alta e supernovas são comuns, é impossível o
desenvolvimento de vida complexa, novo estudo chamado de Modelo de
Habitabilidade Dentro da Galáxia Via Láctea, conduzido por Michael
Gowanlock, da Universidade do Havaí, usou modelos computacionais para
encontrar planetas habitáveis, bem como analisar a possibilidade de
devastações por explosões de supernovas. A rápida formação de planetas no
núcleo da galáxia poderia superar os efeitos negativos das explosões de
supernovas, fornecendo assim um recanto para vida, disseram os
pesquisadores.
A equipe de Gowanlock diz que planetas habitáveis são tão comuns próximos
ao centro da galáxia que mesmo se muitos deles fossem aniquilados pelas
supernovas, ainda deve haver o suficiente para sobreviver por um tempo longo
ao ponto de desenvolverem vida complexa.[11]
Sobre orbitar a distância certa da estrela certa
Defensores da Hipótese da Terra Rara afirmam que a zonas habitável das
anãs-vermelhas por estarem próximos a estrela central provoca uma face do
planeta enfrentar constantemente a luz estrela, e o outra face permanecer
sempre na escuridão. Isso irá causar de o lado de um planeta ser
extremamente quente, enquanto o outro será extremamente frio. Mas no
documentário Aurélia cientistas simularam um planeta potencialmente habitável
e demonstraram que uma faixa do planeta intermediária entre área quente e a
área fria poderia ter clima agradável propício a vida.
Outra afirmação em relação ao fato da zona habitável ser mais próxima nas
anãs-vermelhas é que os planetas que orbitem a zona habitável das anãs
vermelhas estão em maior risco de erupções solares, que tendem a ionizar a
atmosfera e são de outra maneira hostil à vida complexa. Para descobrir se
isso é realmente fatal pra a vida complexa pesquisadores liderados pelo
astrobiólogo Antigona Segura da Universidad Nacional Autónoma de México
(UNAM), na Cidade do México usaram modelos computacionais. A equipe
simulou como uma labareda de 1985 AD Leonis (AD Leo), uma anã M, 16
anos-luz da Terra, teria afetado um planeta como a Terra orbitando hipotético
0,16 unidades astronômicas da estrela. Isso é menos do que a distância da
metade de Mercúrio em torno do sol.
A simulação indicou que estrelas anãs M não são tão perigosas como se temia.
"Quando a radiação UV de alta atmosfera da estrela encontrou a atmosfera
modelo do planeta Terra, a energia resultou em uma camada de ozônio mais
espessa na atmosfera planetária, proporcionando um escudo natural para a
superfície do planeta", diz o astrônomo Lucianne Walkowicz, que fez pós-
doutorado na Universidade da Califórnia, em Berkeley e trabalha na missão a
Kepler. Isso porque a radiação UV realmente divide moléculas de oxigênio
criando mais ozônio do que destrói. "Durante a maior parte da queima, a
superfície do nosso modelo de planeta semelhante à Terra não experimentou
mais radiação do que é típico em um dia ensolarado aqui na Terra", diz
Walkowicz.
Os resultados são uma boa notícia, diz Segura, porque AD Leo é um jovem
estrela com menos de 300 milhões de anos, e como resultado é um dos mais
ativas anãs M conhecidas. Em 1985 a erupção da estrela era 1.000 vezes mais
enérgica que uma erupção semelhante em nosso próprio sol. Assim, o fato de
que a atmosfera do modelo planetário sobreviveu a um evento tão violento
pode augurar algo de bom para os planetas ao redor de semelhantes jovens
anãs M, diz ela.[12]