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Índice
1Base
2Nome
3Equação de Drake
o 4.2Emissões de rádio
6Sugestões de leitura
7Notas
8Referências
9Ver também
10Ligações externas
Base
O paradoxo de Fermi é um conflito entre um argumento de escala e
probabilidade e a falta de evidências. Uma definição mais completa poderia ser
apresentada como:
O aparente tamanho e idade do universo sugerem que muitas civilizações
extraterrestres tecnologicamente avançadas deveriam existir.
Entretanto, esta hipótese parece inconsistente com a falta de evidência
observacional para suportá-la.
O primeiro aspecto do paradoxo, "o argumento de escala", é uma função
dos números envolvidos: há aproximadamente 200-400 bilhões (2 - 4 x 1011)
de estrelas na Via Láctea[11] e 70 sextilhões (7 × 1022) no universo visível.
[12]
Mesmo que a vida inteligente ocorra em uma minúscula porcentagem de
planetas, ainda haveria um grande número de civilizações existentes na Via
Láctea. Este argumento também assume o princípio da mediocridade, que
afirma que a Terra não é especial, mas simplesmente um planeta típico,
submetido às mesmas leis, efeitos e resultados prováveis que qualquer
outro planeta.
A segunda pedra angular do paradoxo é uma resposta ao argumento de
escala: dada a capacidade da vida inteligente de superar a escassez e sua
tendência a colonizar novos habitats, parece provável que pelo menos
algumas civilizações seriam tecnologicamente avançadas, procurariam por
mais recursos no espaço e então colonizariam primeiro seu próprio sistema
estelar e, posteriormente, os sistemas em seu entorno. Como não há
provas conclusivas ou certificáveis da existência de outras formas de vida
inteligente mesmo após 13,7 bilhões de anos de história do universo, várias
hipóteses foram feitas na tentativa de explicar a questão. Pode ser que a
vida inteligente seja mais rara do que se pensa ou mesmo que nossas
suposições sobre o comportamento geral das espécies inteligentes sejam
erradas.
O paradoxo de Fermi pode ser perguntado de dois jeitos. O primeiro é: "Por
que não há presença de alienígenas nem de seus artefatos aqui?",
se viagem interestelar for possível então, mesmo com a tecnologia presente
na Terra, seriam precisos de 5 a 50 milhões de anos para colonizar a
galáxia.[13] Esta é uma quantidade de tempo relativamente pequena em
uma escala geológica, ainda mais em uma escala cosmológica. Já que há
muitas estrelas mais velhas do que o Sol, ou já que vida inteligente poderia
ter se desenvolvido mais cedo em outro lugar, alguém poderia se perguntar
por que a galáxia ainda não foi colonizada. Mesmo que a colonização seja
impraticável ou indesejável para todas as civilizações
alienígenas, exploração em larga escala da galáxia ainda é possível; os
meios de exploração e sondas teóricas são discutidos
extensivamente abaixo. Entretanto, nenhum sinal de colonização ou
exploração foi confirmado.
O argumento acima pode não ser verdadeiro para o universo como um todo
já que o tempo de viagem pode explicar a falta de presença física na Terra
de vida extraterrestre de galáxias distantes. Entretanto, a questão então se
torna: "Por que nós não vemos nenhum sinal de vida extraterrestre
inteligente?". Já que uma civilização suficientemente avançada [Nota 1] poderia
ser potencialmente observada por uma significante fração do universo
observável.[14] Mesmo que tais civilizações sejam raras, o argumento da
escala indica que elas deveriam existir em algum lugar em algum momento
da história do universo, e já que elas seriam observadas de uma grande
distância por um período considerável de tempo, vários lugares potenciais
para sua origem estariam no nosso alcance de observação. Entretanto,
nenhum sinal incontestável da existência de tais civilizações foi detectado.
Não se sabe qual versão do paradoxo é a mais forte. [Nota 2]
Nome
Em 1950, enquanto trabalhava no Laboratório Nacional de Los Alamos, o
físico Enrico Fermi teve uma discussão casual enquanto caminhava para o
almoço com seus colegas Emil Konopinski, Edward Teller e Herbert York.
Eles discutiam uma recente onda de avistamento de OVNIs e uma
caricatura de Alan Dunn[15] grotescamente culpando o desaparecimento de
latas de lixo municipal em saqueadores alienígenas. Eles tiveram então
uma discussão mais séria sobre as chances de humanos observarem um
objeto material em velocidade mais rápida que a luz nos próximos dez
anos, que Teller considerou como uma em um milhão, mas Fermi pôs como
sendo mais perto de uma em dez. A conversa mudou para outros assuntos
até o almoço, quando Fermi teria exclamado de repente: "Onde eles
estão?" (alternativamente, "Onde está todo mundo?")[16] Um participante
recorda que Fermi então começou a fazer uma série de cálculos rápidos
(Fermi era conhecido pela sua habilidade de fazer boas estimativas a partir
de princípios e dados mínimos, veja problema de Fermi). De acordo com
este relato, ele então concluiu que a Terra deveria ter sido visitada há muito
tempo atrás e várias vezes.[16][17]
Equação de Drake
Ver artigo principal: Equação de Drake
Imagem composta da Terra à noite, criada com dados do Defense Meteorological Satellite
Program. A civilização humana é detectável do espaço.