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TRABALHO DE CIÊNCIAS

1. Explique o significado de uma galáxia. .

2. Período da história da humanidade das primeiras galáxias que


foram observadas (caso tenha um cientista, site o nome e a data de
nascimento falecimento dele entre parênteses).

3. De exemplos das galáxias mais famosas que a ciência já


descobriu.

4. Fazer uma breve explicação sobre a galáxia que vivemos.

Introdução:

O que é uma galáxia:

Uma galáxia é um gigantesco sistema formado por milhões, bilhões ou trilhões


de estrelas e outros corpos celestes, que permanecem ligados entre si devido
às interações gravitacionais.

Galáxia é uma palavra que deriva do termo grego galáxias kyklos que significa
"círculo leitoso".

As galáxias estão representadas no espaço de forma isolada sendo possível


contemplar a olho nu, a partir da Terra, apena três delas: Andrômeda, Grande
Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de Magalhães.

A galáxia onde nos encontramos é denominada de Via Láctea e é composta


por inúmeras estrelas, uma delas o Sol, centro do nosso Sistema Solar.

Estima-se que no Universo haja bilhões de galáxias que podem ser


caracterizadas morfologicamente por irregulares, elípticas, espirais ou espirais
em barra. A Via Láctea é exemplo de uma galáxia espiral porque possui um
núcleo e grandes braços espirais formados por estrelas e nuvens de poeira
cósmica.
Desenvolvimento:

Primeiras galáxias que foram observadas

A descoberta das galáxias como sistemas exteriores a Via Lactea aconteceu


no ano 1923, como conseqüência das pesquisas realizadas por Eddwin
Hubble com o telescópio de 2.5 de Mount Wilson, Califórnia, Estados Unidos.

Galáxias mais famosas

Via Láctea (na qual vivemos), Andrômeda, Galáxia do Triângulo e Nuvem


de Magalhães.

"Via Láctea: é a galáxia em que está localizado o Sistema Solar e, portanto,


onde vivemos. Sua forma corresponde a uma espiral barrada, com um núcleo
brilhante e barras estelares de onde se projetam os seus braços. Até o século
XX, acreditava-se que ela estava localizada no centro do Universo, e as demais
galáxias eram até então interpretadas como sendo nebulosas. estima-se que a
Via Láctea possua 200 bilhões de estrelas e um buraco negro de 4 milhões de
massas solares no seu interior.

Andrômeda: é a maior e mais brilhante galáxia próxima da Via Láctea e pode


ser vista a olho nu. Por vezes, é chamada de Messier 31 (M31), uma vez que
foi a 31ª das importantes descobertas feitas pelo astrônomo francês Charles
Messier. Ela possui o dobro do diâmetro da Via Láctea, com 250 milhões de
anos-luz. Ambas, em conjunto com a Galáxia do Triângulo, correspondem às
maiores galáxias do que se conhece como Grupo Local, que é a região do
Universo correspondente a um conjunto de 54 outros conglomerados estelares,
incluindo galáxias anãs.

Galáxia do Triângulo: conhecida também como Messier 33, é uma galáxia em


espiral que faz parte do Grupo Local, com diâmetro de 60 mil anos-luz, portanto
menor do que a Via Láctea, mas a terceira maior da região.
Nuvens de Magalhães: são duas galáxias satélites da Via Láctea. A menor
delas se chama Pequena Nuvem de Magalhães e possui diâmetro de 7 mil
anos-luz.

"O que é a Via Láctea?” (galáxia que vivemos)

A Via Láctea é uma das centenas de bilhões de galáxias que formam o


Universo. É nela que está localizado o Sistema Solar, conjunto de corpos
celestes do qual o planeta Terra faz parte. Ela se estende por um diâmetro de
aproximadamente 100.000 anos-luz, sendo que cada ano-luz corresponde a
9,46 trilhões de quilômetros.

Os elementos que formam a Via Láctea, que são gases, poeira, matéria
escura, estrelas e outros corpos celestes (planetas, planetas anões, asteroides,
meteoritos, etc.), orbitam o seu núcleo, dando origem, assim, a imensos braços
que circundam essa região central a uma determinada velocidade que
condiciona a formação de um disco achatado. “Em função disso, a Via Láctea é
classificada como uma galáxia espiral normal.”

"Origem do nome Via Láctea”

A origem exata do nome Via Láctea é de difícil determinação. Isso por que
existem registros muito antigos, produzidos por observadores na Grécia Antiga
e em outras partes da Europa há milhares de anos, que se referem ao caminho
formado pelo aglomerado de poeira, gases e estrelas que eles viam nas noites
de céu límpido como Via Láctea. A associação da nossa galáxia com esse
nome se deve ao fato de ela apresentar uma coloração esbranquiçada,
comparável ao leite ou a um “caminho de leite”.

Principais características de uma galáxia

As galáxias são conjuntos de estrelas, poeira, gases e matéria escura que


formam o Universo. Elas podem ser elípticas, espirais, como a Via Láctea, ou
possuir forma irregular.
A classificação das galáxias é feita por meio da observação de seu formato.
Identificam-se ao menos três tipos de galáxias: as elípticas, as espirais e as
irregulares.

"Elípticas: possuem forma circular e achatada. As galáxias elípticas são


integradas por uma menor quantidade de poeira e gás quando comparadas às
demais. Possuem estrelas muito antigas, e há pouca ou nenhuma atividade de
formação de novos astros. Algumas das galáxias elípticas são muito
alongadas, e as maiores delas chegam a até 300.000 anos-luz de diâmetro, de
acordo com a NASA. As menores, chamadas de galáxias anãs, são, no
entanto, mais comuns. Aproximadamente um terço das galáxias do Universo
tem formato elíptico, como Andrômeda."

"Espirais: são as mais comuns e correspondem a dois terços de todas as


galáxias conhecidas, uma delas a Via Láctea. As galáxias espirais possuem
uma forma que se assemelha a um disco, composto por braços que a
circundam, os quais podem sair diretamente de uma região central,
denominada núcleo (espirais normais), ou de uma barra de estrelas que
atravessa o seu centro (espirais barradas). Aparecem com uma cor branco-
azulada e são compostas por gases, poeira e estrelas, havendo intenso
processo de formação de novos astros no seu interior."

"Irregulares: como o próprio nome sugere as galáxias irregulares não


possuem um formato definido que permita uma classificação mais
pormenorizada. São formações muito antigas, que apareceram anteriormente
às elípticas e espirais. Elas são formadas por poeira e gases, e a sua forma
irregular ocorre em função da influência do campo gravitacional de outras
galáxias localizadas na sua proximidade. De acordo com a NASA, esse tipo de
galáxia era o mais abundante no início da composição do Universo e, em
função disso, aquelas observadas hoje em dia são muito antigas.”
Quem descobriu a galáxia?

Eddwin Hubble (1889 – 1953)

Como consequência das pesquisas realizadas por Eddwin Hubble com o


telescópio de 2.5 de Mount Wilson

Califórnia, Estados Unidos.

Quando foi descoberta a galáxia?

1923

A descoberta das galáxias como sistemas exteriores a Via Láctea aconteceu


no ano 1923

Como foi descoberta a galáxia?

Anteriormente todos os objetos extensos, galáxias, aglomerados estelares,


nebulosas planetárias eram classificadas como nebulosas.

Conclusão:

CURIOSIDADES SOBRE AS GALÁXIAS


1. A Via Láctea está empenada em formato de "S"

Até alguns anos atrás, imaginava-se a Via Láctea como uma galáxia de plano
quase perfeitamente achatado, como um disco de vinil. Não é uma imagem
incoerente, já que temos algumas galáxias que, observadas a partir do ponto
de vista da Terra, são exatamente assim. Um exemplo é a galáxia do
Sombrero, que também é espiral e está quase perpendicular ao nosso planeta.

Mas o caso da Via Láctea é diferente. Estudos mostraram que quanto mais
longe de seu centro, mais distorcido o disco se torna, o que dá à nossa galáxia
um formato de S alongado. Essa conclusão foi possível a partir de novas
medições das distâncias de estrelas Cefeídas, super gigantes amarelas
pulsantes localizadas nas regiões externas da galáxia.

2. Ela tem quase 2 milhões de anos-luz de diâmetro

O diâmetro do disco espiral luminoso da Via Láctea é de cerca de 120 mil


anos-luz. Normalmente, é a essa medida que nos referimos ao mencionar o
tamanho da galáxia. Mas os limites dela vão muito além disso: um estudo
concluiu que a Via Láctea se estende por 1,9 milhões de anos-luz, mais de 15
vezes maior que o disco espiral.

Mas o que há depois das bordas do disco galáctico? Basicamente, existe outro
disco feito de gás e, abrangendo os dois discos, há uma vasta área de matéria
escura, cheia de partículas invisíveis cujas propriedades ainda
desconhecemos. Cerca de 85% do peso da galáxia é devido à matéria escura.

Esse halo escuro não emite e não reflete luz, então é difícil medir seu diâmetro,
mas astrônomos usaram galáxias próximas para localizar essa “borda invisível”
da Via Láctea por meio de simulações computacionais. E foi assim que
chegaram ao resultado de quase 2 milhões de anos-luz.

3. São mais de 200 bilhões de estrelas, mas vemos poucas.

Não há muita certeza de quantas estrelas exatamente existem na Via Láctea,


mas estima-se que sejam aproximadamente 200 bilhões delas, podendo
chegar a 400 bilhões. As mais comuns são, de longe, as anãs amarelas,
enquanto as gigantes vermelhas são bem mais raras.

Embora nosso céu noturno seja rico em constelações que podemos identificar
e observar, vemos pouquíssimas estrelas da Via Láctea a olho nu — apenas
0,000003% delas é visível. Claro, podemos ver algumas galáxias, como
Andrômeda, em um céu livre de poluição luminosa, e ela também estão cheia
de estrelas. Entretanto, não podemos ver nenhuma delas individualmente, mas
sim a soma de suas luminosidades.

4. Nossa galáxia é parte do Superaglomerado de Laniakea

Se a Via Láctea parece imensuravelmente gigantesca em relação ao nosso


pequeno Sistema Solar, saiba que ela é apenas uma entre 100 mil galáxias
próximas. Juntas, elas fazem parte de um superaglomerado chamado
Laniakea, composto de várias bifurcações e faz fronteira com outro
superaglomerado — Perseus-Pisces. Ambos parecem cair em uma teia
cósmica ainda mais ampla.

Laniakea se estende ao longo de 520 milhões de anos-luz e, em seu centro, há


um ponto gravitacional central denominado Grande Atrator, que atrai grande
parte das galáxias do superaglomerado. Isso faz com que o movimento de
cada galáxia seja direcionado para esse centro de massa.

5. A Via Láctea tem poeira e gás para formar bilhões de estrelas

Há muito gás na Via Láctea, o suficiente para formar alguns bilhões de novas
estrelas. Isso fica evidenciado quando observamos uma grande quantidade de
estrelas azuis nas bordas mais externas dos braços espirais. Essas estrelas
são jovens e duram pouco tempo, e a presença delas geralmente indica que a
galáxia ainda é capaz de produzir novas gerações estelares.

6. Há uma forte atração gravitacional

As estrelas da Via Láctea, assim como em outras galáxias, são atraídas pelo
centro galáctico, no qual há um buraco negro supermassivo. Isso não significa
que elas cairão neste buraco negro, mas todas permanecem presas na órbita
dele, assim como a Terra é presa na órbita ao redor do Sol.

Mas sempre existe uma velocidade de escape para “se desprender” da


gravidade de um objeto no universo. No caso da Via Láctea, para que uma
estrela deixasse seu lar, seria necessária energia o suficiente para superar a
velocidade de 1,5 milhão de km/h. Os objetos viajam ao redor do centro da Via
Láctea a pouco mais que a metade dessa velocidade.

7. Existem bolhas misteriosas surgindo da Via Láctea


Em 2010, astrônomos descobriram que a Via Láctea está soprando bolhas
enormes de gás extremamente quente e partículas energéticas, que se
estendem em duas direções: acima e abaixo do plano galáctico. Elas ficaram
conhecidas como “bolhas de Fermi” (porque apareceram nas observações
feitas pelo Telescópio Espacial Fermi Gamma-ray da NASA) e saem do centro
da galáxia.

As bolhas são alimentadas por um vento que sopra a três milhões de


quilômetros por hora. Ainda não se sabe exatamente o que elas são, mas
alguns pesquisadores sugerem que elas podem estar relacionadas a um
grande e agitado ciclo de morte e formação de estrelas na região ao redor do
buraco negro supermassivo Sagitário A*.

8. Nuvens de gás estão fugindo da galáxia.

Mais recentemente, astrônomos descobriram que há uma centena de nuvens


de gás hidrogênio se afastando do centro da galáxia a mais de 1 milhão de
km/h e indo para o espaço intergaláctico. Elas viajam na mesma região e
direção das bolhas de Fermi, além de serem sopradas pelo mesmo vento. Por
isso, os cientistas esperam que essas nuvens permitam uma análise melhor
sobre a forma da região soprada pelo vento e as enormes energias que
permitem esses fenômenos bizarros — as bolhas e as mais de 100 nuvens de
gás escapando.

Os cientistas cogitam que as nuvens estejam viajando dentro de um cone de


material que se expande para cima e para baixo, afastando-se do centro da
galáxia. A parte da frente está vindo em nossa direção e a parte de trás está
voando no sentido contrário. Mais intrigante ainda é o fato de que não foi
encontrada a borda do enxame de nuvens.

9. Estrelas de outras galáxias se mudam para cá.

Sabe-se que a Via Láctea já assimilou outras galáxias anãs (e continua


fazendo isso), mas o que não esperávamos é que estrelas das galáxias
vizinhas pudessem voar para cá, sozinhas. Pesquisadores buscaram por
estrelas em hipervelocidade que foram lançadas da Via Láctea após interagir
com o buraco negro supermassivo central, mas acabaram encontrando algo
ainda mais surpreendente: estrelas que voavam para a nossa cidade cósmica.

A conclusão foi que elas vieram de outra galáxia, provavelmente da Grande


Nuvem de Magalhães ou alguma outra mais distante. Lembra que para escapar
da Via Láctea é necessária uma velocidade de escape alucinante? Pois é, o
mesmo vale para outras galáxias, o que nos leva à sugestão de que essas
estrelas interagiram com um grande buraco negro e foram "chutadas"
gravitacionalmente, ganhando assim grande aceleração. Ao deixar sua galáxia
mãe, a estrela acaba sendo capturada pela Via Láctea.

10. A Via Láctea está cheia de gordura e graxa.

No espaço quase vazio entre as estrelas da galáxia, há um monte de graxa.


São moléculas orgânicas oleosas, conhecidas como compostos de carbono
alifático, produzidas em certos tipos de estrelas. Um estudo recente descobriu
que essas substâncias podem representar até metade do carbono interestelar
da Via Láctea.

Essa descoberta é algo animador para a astrobiologia, pois o carbono é um


bloco de construção essencial dos seres vivos. Isso significa que a presença
dessa substância por toda a galáxia pode sugerir que outros sistemas estelares
abrigam vida.

11 – Bilhões de galáxias por aí.

Além da Via Láctea, astrônomos já descobriram muitas outras galáxias. A


estimativa é que haja 100 bilhões delas pelo universo.

12 – Do Big Bang às galáxias.

A maioria das galáxias surgiu um pouco depois da formação do universo. Os


cientistas acreditam que elas tenham, em média, entre 10 e 13,6 bilhões de
anos! A galáxia mais nova de que se tem notícia nasceu há cerca de 500
milhões de anos.

13 – Muitas estrelas.

As estrelas são um dos corpos celestes que compõem as galáxias. A luz que
vemos ao observá-las vem desses astros! Somente na Via Látea, acredita-se
haver entre 200 e 250 bilhões de estrelas.

14 – Colisão de galáxias

As galáxias estão em movimento, e algumas caminham em direção a outras, o


que provavelmente levará a uma colisão. Isso deve ocorrer entre a Via Láctea
e a Galáxia de Andrômeda daqui a 5 bilhões de anos!
15 – Diferentes formas

Há galáxias em forma de espiral, como a Via Láctea, com braços que parecem
um cata-vento. Há também as elípticas e as galáxias com formas irregulares!

Bibliografia:

https://www.significados.com.br/galaxia/

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/galaxia.htm

http://www.if.ufrgs.br/~mgp/notas/ast_extragal/Galaxias_morfologia.pdf

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/galaxia.htm#Quais+são+as+principais
+galáxias

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/via-
lactea.htm#O+que+é+a+Via+Láctea

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/via-lactea.htm

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