Você está na página 1de 39

1.1.

Como se tornou possível


o conhecimento do
Universo?
✎Astronomia: ∽
✎Astronomia: ∽
✎ Ciência que estuda os
astros, a sua constituição,
as suas posições relativas e
as leis dos seus
movimentos.
✎ Estrelas: São astros com luz própria.

✎ Ex: o Sol, a estrela Polar, Sírius, Proxima Centauri …


✎ Planetas: São astros que não têm luz própria.

✎ Ex: a Terra, Júpiter, a Lua, Plutão…


✎ Quais são os astros mais brilhantes do
céu?

­O astro mais brilhante do céu diurno é o Sol, seguido da Lua, em
algumas fases (crescente/minguante).


­O astro mais brilhante do céu noturno é o nosso satélite natural –
a Lua (na fase da lua cheia).

­O segundo astro mais brilhante é um planeta – Vénus (conhecido


como estrela da manhã…);
­Júpiter e Marte também se apresentam muito brilhantes em
certas alturas do ano.

­A estrela mais brilhante do céu é a estrela Sírius.


Observar o céu (p. 12) ∽

No século XVIII pensava-se que todos os corpos celestes


que se viam no céu faziam parte da Via Láctea.
Observar o céu
A Via Láctea, era nessa altura uma enorme estrutura,
no interior da qual se encontra a Terra, o Sol e todo o
Sistema Solar, que constituía para eles o Universo.
Observar o céu
Se te mantiveres a observares o céu durante algum
tempo é possível distinguir uma faixa mais luminosa
que é o disco da Via Láctea, onde existem milhares de
milhões de estrelas.
A Via Láctea ∽
A Via Láctea, no interior da qual se encontra a
Terra, é um gigantesco agrupamento de estrelas,
gases e poeiras.
A Via Láctea ∽
A Via Láctea tem o aspeto de um disco onde é
visível uma espécie de braços em forma de espiral.
A Via Láctea
O diâmetro do disco da Via láctea é muito superior à sua espessura. Para além
disso, é possível ver uma zona central abaulada, designada por núcleo
galáctico.
Observar o céu com telescópios (p.14) ∽

Os primeiros telescópios surgiram no século


XVII, e o seu uso permitiu conhecer melhor o
que existe no céu. O astrónomo Charles Messier
dedicou muito tempo da sua vida à observação
do céu com telescópios.
Messier ficou célebre por ter elaborado, a partir
das suas observações, um catálogo com cerca de
meia centena de objetos celestes.
✎ Versão atual do Catálogo de Messier (no final do
manual)
Charles Messier foi … (TPC)
Versão atual do Catálogo de Messier
✎ Observar o céu com telescópios (pág. 14)
✎ O aumento do diâmetro e da qualidade dos telescópios
permitiu obter melhores imagens dos objetos celestes.

No século XIX William Parsons utilizou telescópios mais


potentes e observou estruturas mais defenidas como por
exemplo as nebulosas.
Observar o céu com telescópios (pág. 14)
Até ao início do séc. XX não se tinha a certeza se muitos
dos objetos celestes até então observados estariam
localizados dentro ou fora da Via Láctea.
Foi então que o astrónomo Edwin Hubble resolveu esta
questão. Hubble estudou com um telescópio de 100
polegadas a luz procedente do de vários objetos celestes.
Observar o céu com telescópios (pág. 14)
Um dos objetos estuda-dos por
Hubble foi o M31 e concluiu que este
era maior do que a Via Láctea, logo,
teria de se localizar fora dela.

Na verdade o M31 é um objeto celeste


constituído por um gigantesco agru-
pamento de estrelas, gases e poeiras.
Observar o céu com telescópios

Até às descobertas de Hubble pensa-


va-se que o Universo era constituído
por apenas uma galáxia.

Hoje sabemos que o Universo contém


biliões de galáxias e que uma galáxia,
apesar do seu enorme tamanho, é
apenas uma pequena parte do
Universo observável.
✎ Expansão do Universo

✎ Hubble descobriu que as muitas galáxias que


constituem o Universo estão a afastar-se umas
das outras e que, quanto mais longe estão, mais
rapidamente se afastam.
O Universo está em expansão.
✎ Estudar a síntese de conteúdos da pág. 17
A Terra faz parte do Sistema Solar, o qual se encontra na Via Láctea.
Uma galáxia é um gigantesco agrupamento de estrelas, gases e
poeiras.
A Via Láctea é uma galáxia com o aspeto de um disco, onde é visível
uma espécie de braços em forma de espiral, sendo o seu diâmetro muito
maior que a sua espessura.
Os avanços da ciência e da tecnologia, nomeadamente na construção
de telescópios cada vez mais potentes, possibilitaram um maior
conhecimento do Universo.
Universo contém biliões de galáxias.
Uma galáxia, apesar do seu enorme tamanho, é apenas uma pequena
parte do Universo observável.
As galáxias estão a afastar-se uma das outras e, quanto mais longe
estão, mais rapidamente se afastam.
O Universo está em expansão.
Ficha 1 fichas de apoio e caderno de atividades
1.2. Teoria do Big Bang,
galáxias e enxames
de galáxias.
Teoria do Big Bang ∽

O Universo terá tido origem há cerca de 15 mil milhões


de anos, numa violenta explosão designada por Big Bang.

De acordo com esta teoria, o Universo terá sido, no início


da sua história, extremamente quente e, por isso, deverá
ter emitido radiação.

Evidências que suportam a teoria do Big Bang:


a expansão do Universo e
a radiação emitida na fase inicial da sua formação.
Teoria do Big Bang

Segundo a teoria do
Big Bang, toda a
matéria e energia que
hoje formam o Universo
observável terão estado
concentrados num espaço
muito pequeno e quente.
Teoria do Big Bang

Após o Big Bang, toda a matéria


concentrada nesse pequeníssimo
espaço começou a arrefecer e a
expandir-se em todas as
direções.
Mais tarde, começaram a
formarem-se as unidades
estruturais do Universo, as
galáxias.
Estas ter-se-ão formado há cerca
de 12 mil milhões de anos.
Radiotelescópios

A radiação emitida na fase inicial da

formação do Universo foi detetada em

1964 por uma antena de rádio

construída para comunicações com

satélites da NASA. Estas antenas de

rádio permitem detetar ondas de rádio

emitidas por objetos celestes sendo,

por isso, utilizadas como

radiotelescópios.
Telescópios espaciais
Devido à dificuldade em detetar à superfície da Terra a radiação emitida por
corpos celestes, foi necessário colocar telescópios no Espaço acima da atmosfera
terrestre. Por exemplo, em 1989, o telescópio espacial COBE, foi colocado em
órbita à volta da Terra para estudar a radiação emitida nos primórdios do
Universo.
Evolução da ciência e da tecnologia ∽

A evolução da ciência e da
tecnologia tem permitido
um melhor conhecimento
do Universo, nomeada-
mente com a evolução
tecnológica dos
telescópios. Um exemplo
é o caso da colocação em
órbita do telescópio
espacial Hubble, também
designado por HST.
Telescópios

Colocados à superfície Colocados em
da Terra órbita no espaço

Telescópios óticos: Radiotelescópios:


Captam luz visível captam ondas de Telescópios
(VLT, no Chile) rádio e micro-ondas espaciais
(existe um na (Hubble).
Pampilhosa da
Serra)

Nota: Os telescópios espaciais têm a vantagem de estarem colocados acima da atmosfera


terrestre. A atmosfera dificulta a obtenção de imagens obtidas pelos telescópios terrestres,
pois absorve uma parte da luz que chega do espaço.
✎ Galáxia: É um gigantesco agrupamento
de estrelas (milhares de milhões), gases e
poeiras (fig.9, pág.16).
✎Enxames de galáxias (fig. 20, pág 21): são aglomerados
ou grupos de galáxias.

✎Superenxames de galáxias (fig. 19, pág. 21): são grupos


de enxames de galáxias.

Superenxame
Enxame
✎ Enxames de galáxias – classificação:
✎ Os enxames de galáxias, também
designados por cúmulos, podem ser:
enxames ricos, se contêm milhares de galáxias.
ou
enxames pobres, se contêm apenas dezenas de
galáxias.
A forma das galáxias

As galáxias, quanto à sua forma, podem ser classificadas


em galáxias:

em espiral (pág. 22, fig. 21)


irregulares (pág. 22, fig. 22)
ou elípticas (pág. 22, fig.
23).
Galáxias em espiral

Nas galáxias em espiral podemos


identicar braços em espiral.
Galáxias irregulares

As galáxias irregulares não têm


forma geométrica definida.
Galáxias elípticas

As galáxias elípticas
tem a forma de um
elipsoide (no plano
do papel têm a forma
de uma elipse).
✎ Via Láctea (pág. 13): É uma galáxia em espiral à qual pertence
o Sol e todo o Sistema Solar.
É a nossa galáxia.
Pertence a um enxame pobre (com cerca de 40 galáxias)
chamado Grupo Local.
O Grupo Local pertence ao superenxame da Virgem ou
superenxame Local.
✎ Do Grupo Local fazem parte algumas galáxias
visíveis a partir da Terra:

Andrómeda (M31) , galáxia em espiral,


visível do hemisfério norte (na direção
da constelação de Cassiopeia).

A Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de


Magalhães são galáxias irregulares visíveis do hemisfério sul.
Estudar a síntese de conteúdos da pág. 23
Segundo a teoria do Big Bang, o Universo terá tido origem há cerca
de 15 milhões de anos, numa violenta explosão em que toda a
matéria terá começado a expandir-se .
A expansão do Universo e a radiação emitida na fase inicial da sua
formação são duas evidências que suportam a teoria do Big Bang.
A evolução da ciência e da tecnologia tem permitido um melhor
conhecimento do Universo, nomeadamente com a evolução
tecnológica dos telescópios.
As galáxias formam aglomerados ou grupos de galáxias designados
por enxames de galáxias.
As galáxias, quanto à sua forma, podem ser classificadas em galáxias
em espiral, irregulares ou elípticas.
Os enxames de galáxias formam aglomerados designados por
superenxames de galáxias.
Aplicação de conhecimentos.
1. Diz o que entendes por galáxias, enxames de galáxias e
superenxames.
2. Caracteriza a nossa galáxia – a Via Láctea.
3. Dá exemplos de outras galáxias que conheces e descreve-as.
4. Substitui os números de (1) a (11) pelas palavras que permitem
obter um texto cientificamente correto.
Os cientistas acreditam que tudo que existe, ou seja, o (1) , teve
origem numa porção de matéria muito pequena, muito densa e
quente, após uma enorme explosão, o (2) . Isto ocorreu há cerca de
(3) milhões de anos. A partir daí, a matéria foi-se expandindo, (4) e
surgiram as primeiras (5). No (6) actual, há milhares de milhões de
(7), formadas por (8) , (9) , e (10) mas também muito espaço sem
nada, ou seja, (11).

Você também pode gostar