Você está na página 1de 26

Via Láctea

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Via Láctea é uma galáxia espiral, da qual o Sistema


Solar faz parte. Vista da Terra, aparece como uma faixa
brilhante e difusa que circunda toda a esfera celeste,
Via Láctea
recortada por nuvens moleculares que lhe conferem um
Estrada de Santiago, Caminho de Santiago
intrincado aspecto irregular e recortado. Sua visibilidade é
severamente comprometida pela poluição luminosa. Com
poucas exceções, todos os objetos visíveis a olho nu
pertencem a esta galáxia.

Sua idade estimada é de mais de treze bilhões de anos,


período no qual passou por várias fases evolutivas até
atingir sua forma atual.[nota 1] Formada por centenas de
bilhões de estrelas, a galáxia possui estruturas
diferenciadas entre si. No bojo central, que possui forma
alongada, há uma grande concentração de estrelas, sendo
que o exato centro da galáxia abriga o buraco negro
supermassivo Sagitário A*. Ao seu redor estende-se o
disco galáctico, formado por estrelas dos mais diversos
tipos, nebulosas e poeira interestelar, dentre outros. É
nesta proeminente parte da Via Láctea que se manifestam
os braços espirais. Ao seu redor encontram-se centenas de
aglomerados globulares. Entretanto, a dinâmica de
rotação da galáxia revela que sua massa é muito maior do
que a de toda a matéria observável, sendo este
componente adicional denominado matéria escura, cuja
natureza se desconhece. Telescópio ALMA e o centro galáctico no
deserto de Atacama, Chile.[1]
Desde tempos imemoriais que a humanidade buscou
Classificação Galáxia espiral
descrever a natureza da galáxia, sendo esta referida em intermediária (SAB)
inúmeras lendas e mitos entre vários povos. Embora tenha
sido proposto anteriormente, constatou-se que a faixa Localização Grupo Local
brilhante de aspecto leitoso (a partir do qual seu nome Dimensões
derivou-se) se tratava na verdade de um grande conjunto Diâmetro do disco ~ 100 000 anos-luz
de estrelas a partir das observações de Galileu Galilei
Espessura do disco entre 1 000 e 3 000
utilizando um telescópio. Entretanto, nos últimos dois anos-luz
séculos, a concepção científica da Via Láctea passou de
uma simples nuvem de estrelas na qual o Sol situava-se Distância do Sol ao ~ 26 000 anos-luz
centro galáctico
próximo ao centro para uma grande galáxia espiral
complexa e dinâmica, da qual nossa estrela é somente Distância do Sol à borda ~ 24 000 anos-luz
do disco galáctico
uma das bilhões existentes, o que aconteceu graças aos
avanços tecnológicos de observação, que permitiram Massa visível 1011 massas
sondar estruturas além das nuvens moleculares. solares
O Sistema Solar localiza-se a meia distância entre o centro Massa total 1012 massas
e a borda do disco, na região do Braço de Órion, que na solares
verdade trata-se somente de uma estrutura menor entre Outros dados
dois braços principais. Ao redor da galáxia orbitam suas
Quantidade de estrelas entre 100 e 400
galáxias satélites, das quais destacam-se as Nuvens de bilhões
Magalhães. O Grupo Local é o aglomerado de galáxias
Período de translação 225 milhões de
esparso da qual a Via Láctea faz parte, sendo um de seus do Sol ao redor do anos
maiores componentes. centro
Sentido de rotação da horário
Formação galáxia
Idade estimada mais de 13 bilhões
Ainda não há consenso sobre como ocorreu o processo de anos
que resultou na forma atual da Via Láctea. Nossa galáxia Braços espirais quatro detectáveis
possivelmente começou a se originar há mais de treze
Inclinação entre o plano 60°
bilhões de anos em dois sistemas estelares diferentes que galáctico e a eclíptica
então se fundiram: um era uma galáxia anã que
chamamos de Gaia-Enceladus, e o outro era o principal
progenitor de nossa galáxia, quatro vezes mais massivo e com um maior proporção de metais quando
iniciou o colapso da matéria que compunha o universo primordial. Há cerca de dez bilhões de anos houve
uma violenta colisão entre o sistema mais massivo e Gaia-Enceladus. Como resultado, algumas de suas
estrelas e as de Gaia-Enceladus foram colocadas em movimento caótico, e eventualmente formaram o halo
da Via Láctea atual. A partir de pontos onde a densidade era relativamente maior, passaram a surgir os
primeiros grupos de estrelas que, por sua vez, formaram os aglomerados globulares situados no halo que, de
fato, são os componentes mais antigos remanescentes até os dias atuais. No mesmo período, começou a se
formar o bojo central, ao redor do qual os aglomerados globulares orbitavam. Depois disso, houve
explosões violentas de formação estelar até 6 mil milhões de anos atrás, quando o gás se instalou no disco
da Galáxia e produziu o que conhecemos como o "disco fino".[2] Tal processo pode ter levado alguns
bilhões de anos.[3]

Evidências sugerem que o surgimento do disco galáctico foi um


evento praticamente independente. A formação do disco teria se
sucedido a partir da absorção de gás de origem extragaláctica que se
aglomerava sob forma achatada ao redor do bojo, o que teria
durado por cerca de sete bilhões de anos desde a formação do bojo
central. Algumas teorias sugerem, contudo, que a galáxia ainda está
em formação, com base no fato de que nuvens de gás molecular
estão se movendo com alta velocidade nas partes mais externas em
direção ao plano galáctico, mas não há consenso de que se trata, de
fato, de um processo de incorporação de matéria no disco.[3][4] No
entanto, a observação do processo de formação de outras galáxias
sugere que o disco pode ter se formado junto ao halo e ao bojo
central.[5]

Pode-se inferir a cronologia de formação estelar a partir da


abundância de elementos químicos nas estrelas, utilizando por Simulação da galáxia atual (acima) e
exemplo a técnica de nucleocosmocronologia. O material inicial como seria há onze bilhões de anos
visível que existia antes da formação da galáxia era composto (abaixo). Em sua evolução, a galáxia
somente por hidrogênio, hélio e uma quantidade pequena de lítio. passou por um período de surto de
Com o surgimento de estrelas, elementos mais pesados passaram a formação estelar entre onze e sete
ser sintetizados e posteriormente liberados no meio interestelar por bilhões de anos atrás.
meio de ventos estelares ou explosões de supernova. Este material,
por sua vez, era incorporado na formação de uma nova geração de estrelas que, por consequência,
passavam a ter maior fração de outros elementos químicos. Desta forma, a abundância de núcleos atômicos
pesados determina se a estrela pertence a gerações mais antigas ou mais recentes sendo possível, portanto,
analisar o processo de evolução química da galáxia.[6][7]

Os aglomerados globulares possuem os menores teores metálicos sendo, portanto, os componentes mais
antigos. Sua idade não determina necessariamente a idade da galáxia como um todo, mas fornece um limite
máximo que a galáxia pode ter. Este limite geralmente é descrito como sendo aproximadamente 13,2
bilhões de anos.[8]

Em geral, sugere-se que estrelas da população II, velhas e pobres em elementos pesados, foram as primeiras
a se formar, sendo que este período de formação se estendeu por somente um bilhão de anos. O disco,
conforme o gás extragaláctico incorporava-se, passava a ser povoado por novas e grandes estrelas do tipo I,
cuja formação durou pelos doze bilhões de anos subsequentes e se estende até os dias atuais.[9] O auge da
atividade de formação estelar possivelmente ocorreu entre onze e sete bilhões de anos atrás, período no qual
cerca de noventa por centro das estrelas atuais teriam surgido.[10]

A análise da abundância de elementos mais pesados como oxigênio e magnésio no disco mostra que sua
distribuição varia gradualmente conforme a distância ao centro galáctico, sendo mais abundantes em sua
parte mais interna. Isto sugere que o disco teria se formado de dentro para fora, uma vez que a maior
abundância de elementos pesados significa que mais gerações de estrelas existiram e que, portanto, a região
é mais antiga.[11][12]

Estrutura
A Via Láctea é uma galáxia espiral barrada, formada por quatro
estruturas principais. A região central caracteriza-se por um bojo
alongado formado sobretudo por estrelas antigas e onde encontra-se
um buraco negro supermassivo. Ela se estende por quase 2 milhões
de anos-luz, mais de 15 vezes mais que o disco espiral luminoso.
Ao seu redor está o disco galáctico cujo diâmetro chega a
precisamente 1,9 milhão de anos-luz, mais ou menos 0,4 milhão de
anos-luz.[13] Neste disco encontram-se estrelas jovens, nebulosas e Concepção artística da galáxia, onde
regiões de formação estelar, que se organizam de forma a criar os se destacam o disco, o bojo central
quatro braços espirais principais da galáxia. Por fim, ao redor destas e o halo de aglomerados globulares.
estruturas está o halo galáctico, cujos componentes mais
proeminentes são os aglomerados globulares de estrelas antigas que
orbitam o centro galáctico. Ao redor da galáxia existe ainda um halo de gases circundantes, além da matéria
escura, que, embora indetectável diretamente, afeta sua dinâmica de rotação.[14][15] A magnitude absoluta
integrada da Via Láctea é de -20,6, que seria o brilho visível se toda a luz da galáxia fosse concentrada em
um ponto a 32,6 anos-luz do observador.[16]

Componentes

A galáxia contém pelo menos 100 bilhões de estrelas e pode chegar a 400 bilhões, de acordo com
estimativas. Poucas são supergigantes, como Rígel e Betelgeuse, enquanto estrelas como o Sol são mais
comuns. Contudo, o tipo mais abundante na galáxia são as anãs vermelhas.[17][18] A massa da galáxia pode
ser deduzida a partir da velocidade de rotação ao redor de seu centro ou através de estimativas
observacionais. Ainda há muita incerteza no cálculo da massa da Via Láctea, mas sabe-se que toda a
matéria visível compreende uma massa da ordem de 1011 massas solares (M☉ ), da qual mais de noventa
por cento corresponde às estrelas e o restante são gases e poeira que, em conjunto, compõem o meio
interestelar.[19] No total, quase três quartos da massa da galáxia são formados de hidrogênio e um quarto de
hélio, enquanto uma pequena fração (cerca de 2%) é formada por "metais".[nota 2][20] Contudo, o halo de
matéria escura que cerca a galáxia compreende a maior parte de sua massa, cuja totalidade é da ordem de
1012 M☉ .[21][22]

As estrelas estão distribuídas em duas categorias principais que levam em conta a proporção de elementos
mais pesados do que o hélio. A população I inclui aquelas em que é relativamente alta a presença de metais,
com proporção de 0,2 a 1 vezes a porcentagem existente no Sol. Neste grupo encontram-se as estrelas mais
jovens. A população II, por sua vez, é formada por estrelas cuja atmosfera é pobre em metais, embora no
núcleo dessas estrelas ainda ocorra a síntese de elementos químicos. Teoricamente considera-se também a
população III, que seria a primeira geração de estrelas da galáxia, formadas somente por hidrogênio e hélio,
e que não mais existem. A divisão entre estas categorias não é evidente, uma vez que a taxa metálica nas
estrelas varia continuamente.[23][24]

Estima-se que a quantidade de exoplanetas seja tão grande ou


mesmo maior que a própria quantidade de estrelas da Via Láctea,
sendo que planetas menores, como a Terra, são mais comuns que
gigantes gasosos.[25] Cerca de uma em cada cinco estrelas da
galáxia são semelhantes ao Sol e, de acordo com dados obtidos pela
sonda Kepler, uma em cada seis dessas estrelas possui pelo menos
um planeta do tamanho da Terra. Extrapolando-se os dados para
toda a galáxia, seriam mais de dezessete bilhões de planetas
A sonda Kepler, projetada para similares ao nosso em toda a Via Láctea.[26] Existem ainda planetas
encontrar planetas extrassolares.
interestelares que foram, por algum motivo, retirados de sua órbita
original e vagam em meio ao espaço interestelar, sem ligação
gravitacional com outra estrela.[27]

Cerca de uma em cada dez estrelas da galáxia são anãs brancas, embora poucas tenham sido detectadas nas
vizinhanças do Sol devido à sua baixa luminosidade e tamanho reduzido.[28] A Via Láctea abriga, segundo
estimativas, mais de um bilhão de estrelas de nêutrons, remanescentes do fim de estrelas massivas.[29] A
galáxia possui ainda milhões de buracos negros originados no fim da vida de estrelas supermassivas,
possuindo massas de algumas dezenas de massas solares. Entretanto, somente algumas dezenas foram
identificados até o momento. Muitos deles vagam pela galáxia e só podem ser identificados quando
interagem com outras estrelas ou poeira interestelar. Existe no centro galáctico somente um buraco negro
supermassivo, com milhões de vezes a massa do Sol.[30][31]

Centro galáctico

O núcleo da Via Láctea se encontra a cerca de 26 mil anos-luz do Sistema Solar, na direção da constelação
de Sagitário. Esta região é caracterizada por um bojo central alongado, que possui cerca de 27 mil anos luz
de uma extremidade a outra. O centro galáctico, a região mais densamente povoada da galáxia, contém
cerca de dez bilhões de estrelas que são principalmente velhas e pobres em metais, embora existam também
muitas estrelas jovens e ricas em elementos pesados. Alguns desses componentes formam aglomerados
globulares que orbitam ao redor do centro e um deles situa-se no próprio centro, onde a concentração estelar
é tão intensa a ponto de encontros estelares serem relativamente comuns.[32][33][34][35] Observações de
estrelas gigantes nas regiões internas da Via Láctea levantam a possibilidade do bojo central ser formado, na
verdade, por duas regiões em barra sobrepostas, criando uma espécie de "X" no centro da galáxia, sendo
uma barra mais robusta que a outra. Este tipo de estrutura já foi observado em outras galáxias espirais, como
na NGC 4469 e NGC 4710.[36][37][38]
O exato centro da galáxia abriga o buraco negro denominado
Sagitário A*. O movimento de nuvens de gases e de estrelas ao seu
redor permitiu calcular a sua massa como sendo quatro milhões de
vezes superior à massa do Sol, concentrada somente em uma
pequena região, o que evidencia se tratar, na verdade, de um
buraco negro supermassivo. Estudos indicam que as nuvens
moleculares ao redor deste objeto estão sendo atraídas e, a medida
Fotografia composta que mostra
que se aproximam do intenso campo gravitacional do buraco
cerca de meio grau do céu
negro, passam a formar um disco de acreção e emitem grande (aproximadamente o diâmetro da lua
quantidade de radiação. Embora não possa ser observado cheia) na região do centro galáctico,
diretamente, observações radioastronômicas levantam ainda mais em infravermelho e raios-X. A região
evidências de sua existência. A presença de buracos negros em brilhante à direita é Sagittarius A.
núcleos de galáxias semelhantes à Via Láctea é bastante
comum.[34][39][40][41] O centro galáctico é possivelmente a origem
de estrelas hipervelozes, cuja velocidade excede quinhentos
quilômetros por segundo, fazendo com que percam sua ligação
gravitacional com a galáxia. Tamanha velocidade surge da
interação entre uma estrela e um buraco negro, cujo resultado é o
ganho de velocidade da primeira.[42]

Embora a maior parte do bojo não possa ser observada


diretamente, uma pequena parte pode ser vista em uma região
conhecida como janela de Baade, através da qual a quantidade Detalhe do centro da galáxia visto
reduzida de nuvens interstelar permite observar estrelas em raios-X, onde se destaca
Sagittarius A.
distantes.[43] A região central da galáxia possui ainda regiões de
intensa formação estelar. Detectou-se por meio de observações do
Telescópio Fermi recentemente regiões de emissão de raios gama acima e abaixo do plano galáctico, que se
estendem por cerca de 25 mil anos-luz e parecem ter origem no centro da Via Láctea, cuja origem pode ser
a atividade existente no bojo central.[44]

Cerca de 80% das estrelas na região central da Via Láctea se formaram nos primeiros anos de nossa galáxia,
entre oito e 13,5 bilhões de anos atrás. Este período inicial de formação de estrelas foi seguido por cerca de
seis bilhões de anos, durante os quais nasceram muito poucas estrelas. Isso foi encerrado por uma intensa
explosão de formação estelar há cerca de um bilhão de anos atrás, quando, em menos de 100 milhões de
anos, estrelas com massa combinada possivelmente chegaram a dezenas de milhões de sóis formados nessa
região central. Durante esta explosão de atividade foram formadas estrelas a taxas de mais de 100 massas
solares por ano. Atualmente, toda a Via Láctea está formando estrelas a uma taxa de cerca de uma ou duas
massas solares por ano.[45]

Disco galáctico

O disco galáctico da Via Láctea concentra a maior parte do gás, poeira e estrelas que formam estruturas em
forma de espirais. Estes gases, primariamente hidrogênio e hélio, e poeira formam nuvens moleculares
opacas que obstruem, inclusive, nossa visão do centro galáctico. O disco é uma parte proeminente da
galáxia, pois contém grande quantidade de estrelas jovens e recém-formadas, que geralmente nascem em
grupos a partir de uma mesma nuvem molecular e, por isso, associam-se em aglomerados abertos.[46] A Via
Láctea possui um campo magnético que pode ser aferido utilizando-se uma série de técnicas, dentre elas o
polarização da luz das estrelas e o Efeito Zeeman, provocado pela mudança dos níveis de energia de um
átomo sob um campo magnético. No disco, o campo magnético é de 4 x 10−6 gauss, que segue
principalmente a orientação dos braços espirais.[47]
Nesta região predominam as estrelas da população I, que são, de
forma geral, as mais novas e possuem teor metálico importante.[48]
A população estelar do disco pode ser dividida em três grupos, o
primeiro deles caracterizado por estrelas novas que compõem os
braços espirais, o segundo compõe o disco fino, uma região com
espessura de aproximadamente mil anos-luz onde estão estrelas não
tão jovens espalhadas para fora dos braços espirais por conta da
rotação diferencial da galáxia e, por fim, o disco grosso, com três
mil anos luz de espessura formado por estrelas antigas e dispersas Nebulosa de Órion, o berçário de
devido a interações com grandes nuvens moleculares que as fizeram formação estelar mais próximo de
se afastar do plano galáctico.[nota 3][49] Outra possibilidade é que as nós, a cerca de 1 500 anos-luz em
estrelas do disco grosso tenham se formado em outras galáxias direção à constelação homônima,
satélites que, posteriormente, foram incorporadas à Via Láctea.[50] pode ser vista a olho nu. Seu brilho
É importante notar que não existe uma borda definida para o disco, provém das estrelas recém-nascidas
uma vez que a densidade de estrelas varia gradualmente conforme em seu interior.
se afasta do plano galáctico ou do centro galáctico. Nota-se,
contudo, que além de um raio de quarenta mil anos-luz, a densidade
estelar cai radicalmente.[51]

Mais da metade do gás molecular da Via Láctea se concentra em nuvens similares à Nebulosa de Órion.
Esse tipo de nuvem é o berço de formação de um grande número de estrelas de diversos tamanhos,
inclusive supergigantes. Estas, por sua vez, possuem um curto período de existência e terminam como
titânicas explosões de supernova, cujo material é disperso no meio interestelar e carrega consigo eventuais
vestígios de uma antiga nebulosa. O que resta são aglomerados abertos das estrelas de menor massa, como
as Plêiades e o Presépio, que possuem tipicamente menos de mil estrelas de vida longa, cuja interação
gravitacional com outros componentes da galáxia acabam por desfaze-los posteriormente.[52]

Estrutura espiral

O aspecto espiral do disco é definido pela existência de certos


componentes, dentre eles nuvens moleculares (como as regiões HI e
HII), estrelas das classes O e B, protoestrelas e populações de
cefeidas tipo I, que delineiam seu formato visual e a maior
densidade de matéria. Estas estruturas são utilizadas para mapear a
galáxia pelo fato de que seu período de existência é relativamente
curto não havendo, portanto, tempo suficiente para que tais objetos
migrem para fora dos braços espirais.[53] Uma pesquisa, cujo
método incluiu a análise da distribuição de estrelas massivas e
jovens, revelou que a galáxia possui de fato quatro braços espirais e
NGC 6744, uma das galáxias cuja
estrutura mais se parece com a da
não dois, como sugeriam estudos anteriores.[54]
Via Láctea.
Essas quatro estruturas principais do disco são o Braço de Perseus,
Scutum-Centaurus, Cygnus e Sagitário. Os dois primeiros são os
mais proeminentes da galáxia, ou seja, apresentam uma maior densidade de gases, poeira e estrelas.[55] O
braço de Scutum-Centaurus se inicia próximo à extremidade da barra central mais próxima do Sol,
enquanto o braço de Perseus tem início na extremidade oposta, ambos com ângulos praticamente iguais em
relação à barra central.[56] Dentre as estruturas notáveis no Braço de Perseu se destaca a Nebulosa do
Caranguejo, um remanescente de supernova, e a Nebulosa Roseta. Já no Braço de Sagitário, dentre os
grandes componentes estão as nebulosas da Lagoa, Trífida e a de Eta Carinae, além de muitos aglomerados
estelares.[57]
Apesar do formato de galáxias espirais sugerir sua descrição por
meio de curvas espirais logarítmicas, existe uma grande
irregularidade na distribuição dos componentes que torna este tipo
de modelagem pouco eficiente. Além disso, existem estruturas
menores e bastante comuns, como o braço de Órion onde está o
Sistema Solar, situado entre o braço de Sagitário e de Perseus, que
evidenciam a irregularidade na estrutura da Via Láctea.[58]

Além do Braço de Perseu, existe uma estrutura de menor densidade


estelar que parece ser a continuação do Braço de Norma. Próximo à
barra central da galáxia, localizam-se duas estruturas que, juntas,
circundam o centro galáctico formado uma espécie de anel, o Braço
3 kpc próximo, localizado na parte anterior em relação à nossa Impressão artística da estrutura da
posição, e o 3 kpc distante, no lado oposto, ambos situadas a três galáxia, baseada nas mais recentes
quiloparsecs ou dez mil anos luz do centro galáctico. Sua origem avanços no mapeamento galáctico.
provém possivelmente do fluxo de material interestelar ao longo da
barra central.[59][60] Além do disco galáctico, em um raio de mais
de sessenta mil anos-luz, existe uma corrente de estrelas que circunda toda a galáxia, formando o Anel de
Monoceros. A origem mais provável desta estrutura seria o rompimento de antigas e pequenas galáxias
satélites que orbitavam a Via Láctea, mas acabaram por ser rompidas pela gravidade da mesma, deixando
somente uma trilha de estrelas.[61][62]

O fato de a galáxia possuir rotação diferencial levantou a questão de como os braços espirais podem
perdurar por tanto tempo já que, se cada parte se move a uma velocidade diferente, logo deveriam se
desfazer. A solução veio a partir do modelo de onda de densidade, que descreve os braços espirais como
sendo ondas de alta densidade que se movem ao longo do disco galáctico delineando o formato espiral.
Conforme esta onda passa por uma região, nuvens moleculares se aglomeram e dão origem a estrelas
massivas, ocasionando a proeminência visual do braço espiral. Esta onda se move, posteriormente, para
adiante, fazendo surgir novas estruturas que continuarão a delinear o formato desta onda, enquanto
estruturas antigas são deixadas para trás. Como as nuvens moleculares e estrelas massivas apresentam vida
curta, logo perdem seu brilho e se desfazem. Portanto, as ondas se movem com velocidade angular
constante ao redor do centro galáctico e, dessa forma, não se dissipam.[63]

Proximidades do Sistema Solar

O Sol situa-se nas proximidades da borda interna do Braço de Órion, uma estrutura menor localizada entre
os braços de Perseu e de Sagitário, numa zona onde a densidade estelar é de somente 0,11 estrelas por
parsec cúbico, a maioria delas com pequena massa e associadas a sistemas binários ou múltiplos, sendo que
num raio de treze anos-luz foram encontrados somente vinte e cinco sistemas estelares. O mais próximo
deles é o sistema Alpha Centauri, cujo componente mais próximo é a anã vermelha Proxima Centauri,
localizada a pouco mais de quatro anos-luz de distância. Sirius, a estrela mais brilhante do céu (depois do
Sol) está a 8,6 anos-luz da Terra.[64][65]

O Sol atualmente está cruzando uma região do espaço dominada por matéria interestelar denominada
Nuvem Interestelar Local. Esta nuvem faz parte de uma estrutura ainda maior, a Bolha Local, em cuja borda
está o Sistema Solar, a qual se estende por cerca de 390 anos-luz, e tem origem na associação Scorpius
Centaurus. Neste local existe uma intensa atividade de formação estelar, onde surgem estrelas massivas e
jovens com classes espectrais O e B. Estas estrelas possuem um período de vida curto, e quando explodem
sob a forma de supernovas, originam fortes ventos de gases que varrem as regiões por onde passam, criando
bolhas de gases em meio ao espaço interestelar.[66]
A Nebulosa de Gum é o mais próximo remanescente de supernova,
com sua parte mais próxima localizada a 450 anos-luz. Dentro desta
região estão os fragmentos da Supernova de Vela. A Nebulosa de
Órion, a cerca de 1 500 anos-luz, é a mais próxima dentre as
grandes regiões de formação estelar. Grandes nuvens moleculares
escuras localizam-se a mais de 1 500 anos-luz do Sol, sendo
responsáveis pelo obscurecimento em partes do plano galáctico
observados a partir da Terra nas constelações de Cisne e Águia.
Estas nuvens organizam-se em linha de forma paralela à
associações estelares que estão logo atrás, conforme tipicamente
Mapa do Braço de Órion nas
observado em galáxias espirais.[67] As Híades, a 150 anos-luz, e as
proximidades do Sol, mostrando
Plêiades, a 410 anos-luz, são os dois aglomerados abertos mais
algumas de suas características. O próximos do Sistema Solar.[68][69] No Braço de Órion existe uma
centro galáctico está voltado para a banda denominada Cinturão de Gould, ao longo da qual existem
parte inferior. Em vermelho as importantes locais de formação estelar da qual, inclusive, a nebulosa
nuvens moleculares, em amarelo as de Órion e a associação Scorpius Centaurus fazem parte.[70][71]
associações OB e em cinza as
nebulosas escuras.
Halo

O halo da Via Láctea é uma região aproximadamente esférica que


se estende para além do disco, onde está presente pouca quantidade
de gás e poeira e nenhuma atividade de formação estelar. Contudo,
existem mais de cem aglomerados globulares identificados (mas
estimativas sugerem a existência de cerca de quinhentos),
constituídos por estrelas da população II, tão antigas quanto a
própria galáxia e com baixa metalicidade. Esses aglomerados
executam órbitas elípticas ao redor do centro galáctico em
orientações aleatórias que por vezes cruzam o disco, enquanto
podem levá-los para até trezentos mil anos-luz de distância do
centro galáctico. De fato estes aglomerados globulares, assim como
Palomar 2, um aglomerado globular
algumas estrelas desviadas para esta região, são os únicos
do halo galáctico, fotografado pelo
componentes brilhantes que delineiam o formato do halo.[46][72][73]
Telescópio Espacial Hubble.
Esta região da galáxia pode abrigar ainda um grande número de
estrelas anãs vermelhas de pequena massa e pouco brilhantes, o que
tornaria difícil sua detecção.[74] Aglomerados cujas distâncias demasiadamente grandes originam dúvidas se
realmente fazem parte do halo ou se estão ligados gravitacionalmente a alguma galáxia satélite da Via
Láctea, como as Nuvens de Magalhães. Em função de campos de estrelas esparsas do halo terem sido
encontrados a cerca de 160 mil anos-luz do centro galáctico, esta distância é usualmente tida como o raio do
halo.[75]

Evidências levantadas a partir de dados obtidos pelo Observatório de raios-X Chandra sugerem que a
galáxia está envolvida em uma espécie de halo gasoso que se estende por centenas de milhares de anos-luz
do seu centro, cuja massa é comparável a massa de todas as estrelas da galáxia. Sua temperatura é
extremamente alta, chegando a mais de um milhão de kelvins. Esta nuvem difusa de matéria pode ser a
solução para o problema dos bárions na galáxia, cuja quantidade atual é somente a metade da proporção
observada nos primórdios do Universo, com base em observações de galáxias distantes.[76]

Circundando a galáxia, constatou-se a presença de um halo que se estende para muito além do disco,
composto de matéria escura, cuja natureza é desconhecida. Embora esse tipo de matéria não interaja com a
luz, sua presença é detectável por meio de sua influência gravitacional sobre a translação dos objetos ao
redor do centro galáctico. De fato a matéria escura compreende cerca de noventa por cento da massa total
da galáxia, enquanto toda a matéria visível corresponde à porcentagem restante.[77][78] A presença desta
matéria escura pode ser decisiva na estabilidade das ondas de densidade e, consequentemente, na
manutenção dos braços espirais da galáxia por longos períodos.[79]

Rotação

A Via Láctea apresenta um movimento de rotação ao redor do


centro galáctico em sentido horário (a partir do polo norte
galáctico), contudo de forma diferencial, ou seja, a velocidade da
rotação da galáxia como um todo não é a mesma. Este movimento
apresenta, assim como outras galáxias espirais, irregularidades em
relação ao que é previsto baseado na massa total visível (formada
por estrelas, gases e outros componentes) e o que de fato se
observa. Nota-se que as regiões mais afastadas da galáxia giram
com velocidades maiores do que seria predito pelas Leis de Kepler. Curva de rotação da Via Láctea. Em
Portanto conclui-se que a velocidade de rotação não laranja o predito de acordo com a
necessariamente diminui com a distância, mas se mantém massa visível e em azul o
praticamente constante a partir do disco.[80] observado.

A curva de rotação descreve a velocidade de rotação dos astros da


galáxia em função de sua distância ao centro. Esta velocidade está diretamente relacionada à quantidade de
matéria que se encontra no interior desta órbita, sendo possível, portanto, inferir a massa da galáxia por
meio do movimento de seus componentes. Conforme revela a curva de rotação da Via Láctea, a velocidade
em suas partes externas é maior do que o esperado, o que implica uma grande quantidade de matéria existir
além do disco, muito além do que pode ser observado. Por isso, acredita-se que a anomalia seja provocada
pela matéria escura, indetectável diretamente e cuja natureza se desconhece.[81]

O Sol descreve uma órbita ao redor do centro galáctico com


velocidade de cerca de 220 quilômetros por segundo, o que resulta
em um período orbital de aproximadamente 225 milhões de anos.
Desde sua formação, estima-se que o Sol tenha completado seu
trajeto vinte vezes. O vetor velocidade do Sol aponta para a
constelação de Cisne. Em relação ao referencial de repouso local,
ou seja, desconsiderando-se o movimento do Sol e de todas as
outras estrelas ao redor do centro galáctico, o Sol se move a 22
Movimento do Sol ao redor do centro quilômetros por segundo na direção da constelação de Hércules, em
galáctico. direção a um ponto denominado ápice solar. O Sol apresenta, ainda,
um movimento de oscilação harmônico em relação ao plano
galáctico, cruzando-o com um período entre 52 a 74 milhões de
anos, com amplitude máxima entre 49 a 93 parsecs acima ou abaixo do plano galáctico. Atualmente
estamos a cerca de 15 parsecs acima do plano da Via Láctea.[82][83] O período destas oscilações da órbita
solar aproximadamente coincidem com eventos de extinção em massa, levantando suspeitas de que, ao
cruzar regiões densas de nuvens moleculares ou dos braços espirais, perturbações gravitacionais
modificariam a órbita de cometas distantes do Sistema Solar que, por sua vez, atingiam nosso planeta.[84]

Deformação galáctica

As deformações das galáxias de disco são um fenômeno comum (tão comum quanto a estrutura em
espiral).[85] A medição da distribuição estelar e cinemática da nossa galáxia demonstra uma deformação
galáctica na Via Láctea.[86] A órbita de uma partícula livre inclinada para o disco galáctico precede a uma
taxa que depende do raio galactocêntrico; estruturas deformadas tendem a fazer o mesmo, enrolando a
dobradura em uma espiral apertada.[87] A medição da taxa de precessão da dobra da Via Láctea usando 12
milhões de estrelas gigantes descobriu que ela está precessando a 10,86 ± 0,03 (estatística) ± 3,20
(sistemática) km s-1 kpc-1 na direção da rotação galáctica, cerca de um terço a velocidade de rotação
angular na posição do Sol na Galáxia.[88]

A dobradura completaria uma rotação em torno do centro da Via Láctea entre 600 a 700 milhões de anos. O
sol está a uma distância de 26 mil anos-luz do centro galáctico, onde a amplitude da deformação é mínima.
As medições dos cientistas do projeto de Gaia foram dedicadas principalmente às partes externas do disco
galáctico, a 52 mil anos-luz do centro galáctico e além.[86]

Proximidades
Algumas galáxias de menor porte orbitam a Via Láctea, sendo,
portanto galáxias satélite. A mais próxima delas é a Galáxia Anã do
Cão Maior, situada a cerca de 42 mil anos-luz do centro galáctico,
seguida pela Galáxia Anã Elíptica de Sagitário. A Grande Nuvem
de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães são as maiores
dentre as galáxias satélite da Via Láctea. Ambas são visíveis a olho
nu no hemisfério sul celeste como manchas brilhantes, sendo que a
Grande Nuvem de Magalhães é a galáxia mais brilhante vista da
A Grande e a Pequena Nuvem de
Terra depois da própria Via Láctea. Ambas são estruturas
Magalhães são facilmente visíveis a
irregulares e apresentam regiões de intensa formação estelar. Uma
olho nu.
corrente de gases existe ligando as nuvens de Magalhães entre si e
também com a Via Láctea, sendo sugerido que teria origem na
interação gravitacional entre as galáxias.[89][90][91][92]

As nuvens de Magalhães possivelmente são as responsáveis por criar uma deformação observada no disco
galáctico. Embora sua massa seja insignificante comparada com toda a Via Láctea, a interação com a
matéria escura circundante faz com que os efeitos gravitacionais das galáxias satélite sejam amplificados a
ponto de influenciar a forma do disco galáctico enquanto descrevem sua órbita ao redor do centro da
galáxia.[93]

Com exceção das nuvens de Magalhães, as galáxias satélites da Via


Láctea são extremamente pequenas e difusas, sendo de difícil
observação até mesmo com o auxílio de telescópios. Muitas das
galáxias satélites que se aproximam da Via Láctea acabam por ser
distorcidas, rompidas e suas estrelas são incorporadas à nossa
galáxia, conforme está acontecendo com as duas galáxias mais
próximas. O aglomerado globular Omega Centauri apresenta
características incomuns, o que leva à suspeita de que seja o núcleo
de uma antiga galáxia anã que foi destruída pela Via Láctea, que
incorporou seus componentes.[94]
Grupo Local.
Nossa galáxia integra um grupo composto por mais de trinta
galáxias, denominado Grupo Local que, por sua vez, pertence ao
Superaglomerado de Virgem. Contudo, somente três galáxias se destacam, sendo a maior delas a Galáxia de
Andrômeda, visível a olho nu e distante 2,5 milhões de anos-luz. A Via Láctea, contudo, parece ser o
componente mais massivo do grupo. A Galáxia do Triângulo também apresenta estrutura espiral, embora
seja bem menos massiva que as outras duas. Os demais componentes, são principalmente galáxias anãs
irregulares ou elípticas.[95][96][97]
A interação gravitacional entre as duas maiores galáxias do Grupo Local as colocaram em rota de colisão, a
qual deverá acontecer em pelo menos quatro bilhões de anos. Simulações mostram que Andrômeda e a Via
Láctea se fundirão, num processo que levará mais dois bilhões de anos, até formarem uma gigantesca
galáxia elíptica. Contudo, dificilmente ocorrerão colisões entre estrelas, devido à imensa separação entre
elas, apesar de suas órbitas serem radicalmente alteradas. Posteriormente, a Galáxia do Triângulo também
deverá colidir com a galáxia elíptica resultante.[98]

Movimento

A nossa galáxia, assim como o Grupo Local, apresentam um


movimento próprio influenciado pelos aglomerados de galáxias
próximos. O fluxo de Hubble, que descreve o movimento das
galáxias devido somente à expansão do Universo, é utilizado como
referencial inercial do movimento galáctico. Galáxias como a Via
Láctea apresentam velocidades peculiares em relação a este
Anisotropia dipolar da radiação
referencial. A velocidade e a direção do movimento da galáxia
cósmica de fundo em micro-ondas
podem ser detectados a partir da ocorrência da anisotropia dipolar,
em todo o céu. A região em vermelho
causada pelo efeito Doppler, em que a radiação que está na direção
representa a região para onde o
da velocidade da galáxia sofre desvio para o azul, enquanto a
Sistema Solar se move, a partir da
radiação proveniente da direção oposta sofre desvio para o
qual pode-se inferir o movimento do
vermelho. Um observador estacionário em relação ao fluxo de
Grupo Local. Note a emissão do
Hubble, por sua vez, não detecta nenhum desvio na radiação
plano galáctico no centro da
incidente.[99] A galáxia tende a se aproximar do centro de massa do imagem.
Grupo Local, o que levará a colisão com Andrômeda.[100] O grupo
Local como um todo, por sua vez, move-se a cerca de 620
quilômetros por segundo em relação à radiação cósmica de fundo, na direção de longitude 276° e latitude
de 30° em coordenadas galácticas, na direção da constelação de Hidra. A radiação cósmica de fundo foi
mapeada a partir dos satélites COBE e WMAP.[101] O aglomerado de galáxias de Virgem é responsável por
parte da velocidade do Grupo Local, mas a maior parte provém da ação gravitacional do Grande Atrator,
que possivelmente é causada pela influência do Superaglomerado Hidra-Centauro em conjunto com outros
superaglomerados de galáxias. Nossa galáxia situa-se na borda de um grande Vazio Local, uma região com
ausência de galáxias da qual o Grupo Local está se afastando.[102][103]

Aparência
A partir da posição do Sistema Solar,a Via Láctea forma uma faixa
brilhante que se estende por 360° ao redor da esfera celeste. De fato
a maior parte das estrelas não pode ser definida visualmente, de
forma que suas luzes são combinadas em uma luminosidade difusa,
cuja distribuição é extremamente irregular. O plano galáctico é
inclinado cerca de 60° em relação à eclíptica, fazendo com que a
galáxia cruze tanto constelações do hemisfério celeste norte quanto Posição do Sistema Solar em
do sul e que, portanto, possa ser vista de qualquer lugar do relação ao plano galáctico. Somente
mundo.[104][105][106] O polo galáctico norte localiza-se na as órbitas dos gigantes gasosos
constelação de Coma Berenices, enquanto o polo galáctico sul estão representadas.
encontra-se na constelação de Escultor.[107]

O centro da galáxia localiza-se na constelação de Sagitário, onde estão presentes as regiões visualmente
mais brilhantes, como a Nuvem Estelar de Sagitário e partes do bulbo central, além de muitos aglomerados
globulares e a Nebulosa da Lagoa visíveis a olho nu.[108] Esta região apresenta, contudo, uma proeminente
faixa escura distribuída de forma irregular. A partir desta região em
direção às constelações de Águia e Cisne a banda obscurecida
continua evidente, dividindo a faixa da galáxia em duas. Seguindo
sua trajetória até a constelação de Cassiopeia, a galáxia se mostra
como uma faixa simples e menos proeminente, cuja largura varia
irregularmente. Esta faixa continua pelas constelações de Gêmeos,
Órion, Monoceros e Cão Maior igualmente pobre em brilho,
embora alguns aglomerados abertos, como M41 e M47 sejam
visíveis a olho nu. Contudo, a partir das constelações de Vela, Via Láctea vista no deserto do
Carina (onde situa-se a Nebulosa de Eta Carinae[109]), Cruzeiro do Atacama, no Chile.
Sul, Centauro, Norma e Escorpião até o retorno a Sagitário, a
galáxia volta a exibir um brilho intenso. A faixa brilhante contínua,
mas irregular, é recortada por regiões obscurecidas por nuvens moleculares, como a Nebulosa do Saco de
Carvão.[110][111]

Por ser um objeto difuso e com baixa luminosidade superficial, a observação da Via Láctea é fortemente
afetada pela poluição luminosa. Em áreas extremamente escuras, onde hão haja nenhum tipo de poluição
luminosa (onde a magnitude limite chega a +6,0 aproximadamente), as estruturas da galáxia são facilmente
perceptíveis, sendo seu brilho tão intenso a ponto de projetar sombra. Em áreas rurais, mesmo com o leve
brilho ocasionado pelas luzes urbanas, a Via Láctea se mostra proeminente no céu. Em áreas suburbanas
(onde a magnitude limite é de +4,5), a iluminação noturna faz com que a Via Láctea se torne pouco
estruturada e fortemente obscurecida, mesmo quando em direção ao zênite. No centro das cidades é
praticamente impossível observar a galáxia.[112][113]

Mosaico da Via Láctea em luz visível, onde se notam as regiões mais brilhantes e a faixa de poeira.

Visões culturais
A faixa brilhante e sinuosa da Via Láctea instiga a curiosidade humana desde a antiguidade. Pelo fato de se
estender por todo o céu, a galáxia foi tida como análoga a rios, como no caso de lendas antigos egípcias, em
que era comparada ao Rio Nilo, contudo corria nas áreas habitadas pelos espíritos. Na língua chinesa e na
língua japonesa, a galáxia recebe a denominação de "Rio Prateado" (em chinês: 银河系 , Yínhéxì; em
japonês: 銀河系 , Gingakei) ou "Rio Celestial" (em chinês: 天河 , Tiānhé; em japonês: 天の川銀河 ,
Amanogawa Ginga), enquanto que, para os hindus, a Via Láctea representa o "curso do Ganges celestial".
Há referências em outras culturas da Via Láctea como sendo um rio que conduziria à imortalidade.[114][115]

Segundo a mitologia grega, Héracles, filho de Zeus, foi levado para se alimentar no seio de Hera, sua
esposa, e dessa forma obteria a imortalidade. Entretanto, ao saber que Héracles era, na verdade, filho de
Zeus com uma concubina mortal, imediatamente empurrou o menino, e seu leite derramou por todo o céu,
formando uma faixa esbranquiçada. Possivelmente, o nome da galáxia surgiu a partir desta lenda, com base
no surgimento da expressão do grego helenístico galaxias kuklos
(γαλαξίας κύκλος ou "ciclo leitoso") que, traduzido para o latim,
veio a se tornar "Via Láctea". Desta mesma expressão surgiu a
palavra "galáxia", cuja raiz significa simplesmente "leite".[116]

Em culturas indígenas, o formato irregular da faixa brilhante era


assimilada como sendo figuras animais. Para os índios desanos, por
exemplo, a Via Láctea forma a figura de duas cobras que se
enrolam, enquanto para os quíchuas as porções escuras da galáxia
representavam diversos animais.[116] Na mitologia dos índios tupi-
guarani, a Via Láctea é na verdade o Caminho das Antas (Tapi`i
Rape). Parte desta faixa representa a plumagem da Ema, uma Pintura de Tintoretto, do ano de
grande constelação que se estende entre as constelações ocidentais 1575, descrevendo a origem da Via
do Cruzeiro do Sul e Escorpião.[117] Láctea a partir do mito grego.

De fato a maior parte das lendas concebe a galáxia como sendo um


caminho ou uma estrada. Segundo algumas crenças de povos esquimós, dentre outros, a faixa brilhante
forma o "caminho das cinzas". Em culturas africanas esta crença provém da lenda de uma menina que
marcou seu caminho para que seu povo pudesse encontrá-la. Para os cheyennes e outras tribos das grandes
planícies dos Estados Unidos, a Via Láctea é a trilha de poeira deixada pela corrida entre o búfalo e o
cavalo.[115]

Os turcos conheciam a galáxia como Hadjiler Juli ou a "estrada dos peregrinos". Na Idade Média na
Europa, recebia a denominação de "estrada de Roma", em alusão à sede da Igreja Católica, através da qual
se conseguiria o acesso ao paraíso.[115] Na Península Ibérica, a Via Láctea é conhecida também como
Caminho ou Estrada de Santiago. São Tiago, um dos apóstolos de Jesus, foi para o norte da atual Espanha
para evangelizar. Muito depois de sua morte, começaram peregrinações para o local onde hoje fica a cidade
de Santiago de Compostela, a partir de relatos de milagres e aparições. Os peregrinos, à noite, utilizavam a
Via Láctea como guia para chegarem à cidade, razão pela qual a galáxia também recebe estas
denominações.[118][119]

Mais recentemente, a partir do advento da ficção científica, a galáxia passou a ser o local de viagens
interestelares, em que geralmente humanos são capazes de chegar a outros planetas e conhecer outras
formas de vida extraterrestre. Isaac Asimov em sua trilogia Fundação criou um extenso Império Galáctico
que se estende por incontáveis planetas.[120] Na série Star Trek, a galáxia é povoada por raças alienígenas
que possuem domínios em diversas regiões da galáxia.[121]

História da observação
A investigação científica sobre a natureza da Via Láctea data desde a antiguidade. Em seu livro
Meteorologica, Aristóteles argumenta que a faixa brilhante era originada de exalações ferozes de estrelas
grandes, numerosas e próximas entre si, que acontecia nas partes mais altas da atmosfera.[122][123] Muitos
outros astrônomos, por sua vez, imaginavam a Via Láctea como sendo o resultado do brilho de muitas
estrelas distantes e próximas entre si, de forma que sua luz aparecia de forma difusa. Avempace, por
exemplo, afirma que as estrelas que quase se tocam, formam uma "imagem contínua", o que seria o
resultado da refração da atmosfera.[122]

Galileu Galilei, ao apontar seu telescópio para a Via Láctea no ano de 1609, observou sua verdadeira
natureza e escreveu em seu livro Sidereus Nuncius que "a galáxia de fato não é nada além de um
amontoado de estrelas que formam aglomerados. Para qualquer direção que se aponte o telescópio, uma
vasta quantidade de estrelas imediatamente se mostra, muitas delas bastante brilhantes, enquanto o número
de estrelas pequenas é incalculável."[124]

Posteriormente, percebeu-se que o Sol estava dentro do grande


grupo de estrelas que forma a Via Láctea. William Herschel e sua
irmã, nos anos de 1780, foram um dos primeiros a tentar determinar
a posição do Sistema Solar na galáxia a partir da densidade de
estrelas observada. Concluíram, então, que a galáxia teria forma Descrição da galáxia feita por
achatada e que o Sol estaria próximo a sua região central. Jacobus William Herschel, publicada em
Kapteyn, no fim do século XIX, chegara a conclusão semelhante ao 1785. O Sol é o ponto mais forte
constatar que a densidade de estrelas decrescia conforme a distância próximo ao centro.
ao Sol. Estas constatações eram vistas com ceticismo pela
comunidade científica da época, e de fato estavam erradas por terem
a premissa de que nada bloquearia a luz das estrelas e que, portanto, todas podiam ser vistas, pois não
sabiam da existência das nuvens moleculares.[125]

No ano de 1917, Harlow Shapley conseguiu medir a distância de dezenas de aglomerados globulares,
utilizado algumas estrelas variáveis presentes em cada um dos aglomerados, e percebeu que estes pareciam
se concentrar em uma certa região na constelação de Sagitário, concluindo que lá deveria estar o centro da
galáxia. Na mesma época, houve um grande debate entre Sharpley e Heber Curtis sobre o tamanho da
galáxia e do Universo. Sharpley havia deduzido o diâmetro da Via Láctea como sendo mais de trezentos
mil anos-luz, sendo que a Nebulosa de Andrômeda e as Nuvens de Magalhães faziam parte deste grande
sistema estelar. Curtis, por outro lado, argumentava que Andrômeda e outras estruturas espirais estariam
muito mais distantes e separadas da Via Láctea, formando "universos-ilha".[126]

A dúvida foi sanada quando, em 1924, Edwin Hubble por meio de


técnicas refinadas de observação, conseguiu analisar estrelas
individuais da nebulosa de Andrômeda e assim calcular sua
distância. Então, comprovou-se que se tratava de um sistema
composto por bilhões de estrelas, semelhante à Via Láctea,
localizado a mais de dois milhões de anos-luz. Desde então tornou-
se comum o uso do termo "galáxia" para designar tais objetos
celestes. Cinco anos depois, Hubble também viria a concluir que as A observação em diversos
outras galáxias estão se afastando de nós, o que é atribuído à comprimentos de onda permite
expansão do Universo.[127] visualizar diversas estruturas
mesmo através de nuvens
Na mesma década, Jan Oort e Bertil Lindblad observaram que o moleculares, como estas na região
Sol não ocupa uma posição fixa na galáxia, mas orbita ao redor de central da galáxia fotografada em
seu centro, deduzindo a partir do movimento próprio das estrelas infravermelho pelo Telescópio
nas proximidades do Sistema Solar. Embora algumas dessas estrelas espacial Spitzer.
apresentem um movimento irregular, a análise de uma grande
quantidade permitiu concluir que se moviam em uma mesma
direção, assim como o Sol, ao redor do centro da Via Láctea.[128][129]

Somente na década de 1930 percebeu-se a presença da poeira interestelar, responsável por obstruir nossa
visão de várias regiões da galáxia. Desta forma, justificou-se os erros cometidos anteriormente na
determinação do tamanho da galáxia e de sua estrutura. Durante a Segunda Guerra Mundial, o astrônomo
Walter Baade notou que os componentes estelares da galáxia não se diferenciavam somente pela sua
localização, mas também pela diferença de idades e sua ligação com a composição química. Então, dividiu
as estrelas da galáxia em dois grupos, o primeiro (população I) formado por estrelas mais jovens e ricas em
metais que formam o disco e o segundo (população II) composto por estrelas antigas e pobres em metais,
localizadas principalmente no núcleo e no halo.[24]
William Wilson Morgan, em um estudo publicado em 1951, mediu
a posição de muitas estrelas de classes espectrais O e B, associadas
a nebulosas, e percebeu sua distribuição peculiar, revelando os
braços espirais da Via Láctea. Técnicas de radioastronomia criadas
no fim da década permitiram encontrar as distâncias das nuvens
moleculares, que igualmente evidenciaram a estrutura espiral da
galáxia.[130]

Desde então, a observação da Via Láctea têm sido feita não só em


Mapa das principais associações O luz visível, mas em diversos comprimentos de onda do espectro
e B visíveis. Note a extensão da eletromagnético, desde o infravermelho até raios X e gama, que
Associação Scorpius Centaurus, a permitem sondar as estruturas além das faixas de poeira até seus
mais próxima. confins.[131] Em 1989, a fim de mapear a posição de mais de cem
mil estrelas de toda a galáxia, foi colocado em órbita o satélite
Hipparcos, cujos dados deram origem a um extenso e preciso
catálogo estelar.[132] Já no fim de 2013, iniciou-se a missão Gaia, com o objetivo de mapear com precisão a
posição de cerca de um bilhão de estrelas da Via Láctea. A partir de técnicas de astrometria, vão ser
determinadas o movimento próprio das estrelas, fornecendo dados sem precedentes sobre a dinâmica da
galáxia. Pretende-se ainda, durante os cinco anos previstos da missão, mapear outros objetos, como corpos
menores do Sistema Solar, planetas extrassolares, protoestrelas e buracos negros tanto na Via Láctea quanto
em outras galáxias distantes.[133]

As temporadas da Via Láctea


Devido ao movimento de translação da Terra, somente em um certo período do ano o centro da galáxia está
visível no período noturno, a chamada "Temporada da Via Láctea", muito importante para astrofotógrafos.
No hemisfério sul a temporada começa aproximadamente no final de janeiro, e se encerra em outubro. Já no
hemisfério norte, o centro da Via Láctea somente é visível para observadores localizados ao sul do paralelo
55° N. Para esses observadores a temporada começa mais tarde — em fevereiro ou março — e termina mais
cedo.[134]

Ver também
Astronomia Exobiologia
Astrometria Equação de Drake
Cosmologia Lista de sistemas planetários confirmados
Lista de estrelas próximas

Notas
1. Ao longo do texto faz-se referência a bilhões (português do Brasil) e a milhares de milhão
(português europeu); note-se que ambas as designações se referem à mesma quantidade.
2. Em astrofísica, todos os elementos químicos mais pesados que o hélio são denominados
coletivamente "metais".
3. Ambos os discos estão sobrepostos, mas o disco fino é mais denso e concentra-se somente
na região do plano galáctico, enquanto que os componentes do disco grosso estão mais
afastados.
Referências
1. «ALMA Upgrade to Image the Event Horizons of Supermassive Black Holes» (http://www.es
o.org/public/announcements/ann14045/). ESO Announcement. Consultado em 10 de junho
de 2014
2. «The early days of the Milky Way revealed» (https://www.sciencedaily.com/releases/2019/07/
190722132446.htm). ScienceDaily (em inglês). Consultado em 24 de julho de 2019
3. Cristina Chiappini (Dezembro de 2001). «The Formation and Evolution of the Milky Way» (htt
p://www.astro.caltech.edu/~george/ay20/Chiappini-MilkyWay.pdf) (PDF) (em inglês). Revista
American Scientist. Consultado em 24 de janeiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 24 de
janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MrowG7q6?url=http://www.astro.caltech.edu/~
george/ay20/Chiappini-MilkyWay.pdf)
4. Nicholos Wethington (27 de maio de 2009). «Formation of the Milky Way» (http://www.univer
setoday.com/26749/formation-of-the-milky-way/) (em inglês). Universe Today. Consultado em
24 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.o
rg/6Mrp2PUrk?url=http://www.universetoday.com/26749/formation-of-the-milky-way/)
5. «Hubble Reveals First Scrapbook Pictures of Milky Way's Formative Years» (http://hubblesit
e.org/newscenter/archive/releases/2013/45/full/) (em inglês). Hubble Site News Center. 14
de novembro de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 24 de
janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MrhIpSz0?url=http://hubblesite.org/newscente
r/archive/releases/2013/45/full/)
6. Weintraub 2011, p. 169-170
7. Matteucci 2000, p. 3-4
8. Weintraub 2011, p. 170-172
9. Keel 2007, p. 39
10. «Hubble Reveals First Pictures of Milky Way's Formative Years» (http://www.nasa.gov/press/
2013/november/hubble-reveals-first-pictures-of-milky-ways-formative-years/#.UuJRUdJTtQJ)
(em inglês). NASA. 14 de novembro de 2013. Consultado em 24 de janeiro de 2014. Cópia
arquivada em 24 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MrizaaHn?url=http://www.
nasa.gov/press/2013/november/hubble-reveals-first-pictures-of-milky-ways-formative-years/
#.UuJRUdJTtQJ)
11. «Gaia-ESO data show Milky Way may have formed 'inside-out', and provide new insight into
Galactic evolution» (http://www.cam.ac.uk/research/news/gaia-eso-data-show-milky-way-ma
y-have-formed-inside-out-and-provide-new-insight-into-galactic) (em inglês). Universidade
de Cambridge. 20 de janeiro de 2014. Consultado em 24 de janeiro de 2014. Cópia
arquivada em 24 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MrjAm6Jf?url=http://www.
cam.ac.uk/research/news/gaia-eso-data-show-milky-way-may-have-formed-inside-out-and-p
rovide-new-insight-into-galactic)
12. Matteucci 2000, p. 8-9
13. Croswell, Ken (23 de março de 2020). «Astronomers have found the edge of the Milky Way
at last» (https://www.sciencenews.org/article/astronomers-have-found-edge-milky-way-size)
(em inglês)
14. McFadden 2007, p. 24
15. Centro Ciência Viva do Algarve (7 de abril de 2005). «A via Láctea» (http://www.ccvalg.pt/ast
ronomia/galaxias/via_lactea.htm). Consultado em 23 de janeiro de 2014. Cópia arquivada
em 23 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MqCNywp8?url=http://www.ccvalg.p
t/astronomia/galaxias/via_lactea.htm)
16. Crossen 2004, p. 3
17. Fraser Cain (3 de junho de 2013). «How Many Stars are There in the Universe?» (http://ww
w.universetoday.com/102630/how-many-stars-are-there-in-the-universe/) (em inglês).
Universe Today. Consultado em 3 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 3 de fevereiro
de 2014 (https://www.webcitation.org/6N7B4edFP?url=http://www.universetoday.com/10263
0/how-many-stars-are-there-in-the-universe/)
18. Koupelis 2011, p. 452
19. Yoshiaki Sofue. «The Mass Distribution and Rotation Curve in the Galaxy» (http://www.ioa.s.
u-tokyo.ac.jp/~sofue/htdocs/2013psss/sofue2013psss.pdf) (PDF) (em inglês). Universidade
de Tóquio. Consultado em 3 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 3 de fevereiro
de 2014 (https://www.webcitation.org/6N7Bue5Mi?url=http://www.ioa.s.u-tokyo.ac.jp/~sofue/h
tdocs/2013psss/sofue2013psss.pdf)
20. Steinicke 2007, p. 7
21. Giuseppina Battaglia; et al. (2 de fevereiro de 2008). «The radial velocity dispersion profile of
the Galactic halo: constraining the density profile of the dark halo of the Milky Way» (http://arx
iv.org/pdf/astro-ph/0506102v2.pdf) (PDF) (em inglês). doi:10.1111/j.1365-2966.2005.09367.x
(https://dx.doi.org/10.1111%2Fj.1365-2966.2005.09367.x). Consultado em 3 de fevereiro de
2014
22. Jones 2004, p. 25
23. Koupelis 2007, p. 475
24. Mo 2010, p. 56
25. A. Cassan; et al. (2011). «One or more bound planets per Milky Way star from microlensing
observations» (http://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso1204/eso120
4.pdf) (PDF) (em inglês). Observatório Europeu do Sul. Consultado em 3 de fevereiro de
2014. Cópia arquivada (PDF) em 3 de fevereiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6N7EiS
WKf?url=http://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso1204/eso1204.pdf)
26. Ker Than (7 de janeiro de 2013). «Billions of Earthlike Planets Crowd Milky Way?» (http://ne
ws.nationalgeographic.com/news/billions-of-earthlike-planets-found-in-milky-way/) (em
inglês). National Geographic. Consultado em 3 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 3
de fevereiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6N7F6txJu?url=http://news.nationalgeogra
phic.com/news/billions-of-earthlike-planets-found-in-milky-way/)
27. «Perdido no espaço: encontrado planeta solitário?» (http://www.eso.org/public/brazil/news/e
so1245/). Observatório Europeu do Sul. 14 de novembro de 2012. Consultado em 3 de
fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6
N7FI0BZf?url=http://www.eso.org/public/brazil/news/eso1245/)
28. Zeilik 2002, p. 361
29. Robert Naeye (23 de agosto de 2007). «Neutron stars» (http://www.nasa.gov/mission_pages/
GLAST/science/neutron_stars.html) (em inglês). NASA. Consultado em 1 de fevereiro de
2014. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6N45RgpT
O?url=http://www.nasa.gov/mission_pages/GLAST/science/neutron_stars.html)
30. «Black Holes» (http://science.nasa.gov/astrophysics/focus-areas/black-holes/) (em inglês).
NASA. Consultado em 3 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2014
(https://www.webcitation.org/6N7FUjO1z?url=http://science.nasa.gov/astrophysics/focus-are
as/black-holes/)
31. «How many black holes are there?» (http://hubblesite.org/explore_astronomy/black_holes/en
cyc_mod3_q7.html) (em inglês). Hubble site. Consultado em 3 de fevereiro de 2014. Cópia
arquivada em 3 de fevereiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6N7FftHqu?url=http://hubb
lesite.org/explore_astronomy/black_holes/encyc_mod3_q7.html)
32. Victor Winter. «The stars of the Milky Way» (http://members.fcac.org/~sol/chview/chv5.htm).
Fairfax Public Access Corporation. Consultado em 17 de janeiro de 2014. Cópia arquivada
em 17 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6Mh2rNnSO?url=http://members.fcac.
org/~sol/chview/chv5.htm)
33. Fairfax Public Access Corporation. «Milky Way's Central Bulge» (http://members.fcac.org/~so
l/solcom/x-objects/cenbulge.htm). Consultado em 17 de janeiro de 2014. Cópia arquivada
em 17 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6Mh3A7d70?url=http://members.fcac.
org/~sol/solcom/x-objects/cenbulge.htm)
34. Gregersen 2010, p. 23
35. Schneider 2006, p. 78-79
36. Marcos Pivetta (Outubro de 2011). «Um X na Via Láctea» (http://revistapesquisa.fapesp.br/w
p-content/uploads/2011/10/062-063-188.pdf) (PDF). Revista Pesquisa Fapesp. pp. 62–63.
Consultado em 17 de janeiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 17 de janeiro de 2014 (http
s://www.webcitation.org/6Mhh08rFM?url=http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/upload
s/2011/10/062-063-188.pdf)
37. Saito, R. K.; et al. (2011). «Mapping the X-Shaped Milky Way Bulge» (http://arxiv.org/pdf/110
7.5360v1.pdf) (PDF). Consultado em 17 de janeiro de 2014
38. Observatório Europeu do Sul (12 de setembro de 2013). «O amendoim no coração da nossa
Galáxia» (http://www.eso.org/public/brazil/news/eso1339/). Consultado em 17 de janeiro de
2014. Cópia arquivada em 17 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MhhXF3tB?
url=http://www.eso.org/public/brazil/news/eso1339/)
39. Clara Moskowitz. «Milky Way's Black Hole Is Shooting Particle Jets» (http://www.scientificam
erican.com/article.cfm?id=milky-way-black-hole-jet) (em inglês). Scientific American.
Consultado em 17 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 17 de janeiro de 2014 (https://w
ww.webcitation.org/6MhhkL4pn?url=http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=milky-
way-black-hole-jet)
40. Eckart 2005, p. 199
41. Observatório Europeu do Sul (10 de dezembro de 2008). «Inédito estudio de 16 años rastreó
estrellas orbitando el agujero negro de la Vía Láctea» (http://www.eso.org/public/spain/news/
eso0846/) (em espanhol). Consultado em 25 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 25 de
janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MtCcWLyn?url=http://www.eso.org/public/spai
n/news/eso0846/)
42. Schneider 2006, p. 84-85
43. Waller 2003, p. 101
44. E. Carretti; et al. (2013). «Giant Magnetized Outflows from the Centre of the Milky Way» (htt
p://www.nature.com/nature/journal/v493/n7430/full/nature11734.html) (em inglês). Nature.
doi:10.1038/nature11734 (https://dx.doi.org/10.1038%2Fnature11734). Consultado em 17 de
janeiro de 2014
45. «ESO telescope observed the central part of the Milky Way» (https://www.techexplorist.com/e
so-telescope-observed-central-part-milky-way/28539/). Tech Explorist (em inglês). 16 de
dezembro de 2019. Consultado em 16 de dezembro de 2019
46. Universidade do Tennessee. «Components of the Galaxy» (http://csep10.phys.utk.edu/astr16
2/lect/milkyway/components.html) (em inglês). Consultado em 21 de janeiro de 2014. Cópia
arquivada em 21 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6Mn1wmtgu?url=http://cse
p10.phys.utk.edu/astr162/lect/milkyway/components.html)
47. Schneider 2006, p. 52-53
48. Universidade do Arizona. «The Milky Way: the galaxy we know the most about» (http://ircam
era.as.arizona.edu/NatSci102/NatSci102/lectures/milkywayparts.htm) (em inglês).
Consultado em 21 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 21 de janeiro de 2014 (https://w
ww.webcitation.org/6Mn2ClkR7?url=http://ircamera.as.arizona.edu/NatSci102/NatSci102/lec
tures/milkywayparts.htm)
49. Spinrad 2005, p. 2
50. Schneider 2006, p. 4, 50
51. S. E. Sale; et al. (21 de setembro de 2009). «The Structure of the Outer Galactic Disc as
revealed by IPHAS early A Stars» (http://arxiv.org/pdf/0909.3857v1.pdf) (PDF) (em inglês).
Montly Notices of Royal Astronomic Society. Consultado em 5 de fevereiro de 2014
52. Waller 2003, p. 97-98
53. Padmanabhan 2002, p. 47
54. James A. Foley (17 de dezembro de 2013). «Study of Massive Stars Confirms Milky Way has
Four Spiral Arms» (http://www.natureworldnews.com/articles/5334/20131217/study-massive-
stars-confirms-milky-way-four-spiral-arms.htm) (em inglês). Nature World News. Consultado
em 21 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 21 de janeiro de 2014 (https://www.webcitati
on.org/6Mn3Fxy3r?url=http://www.natureworldnews.com/articles/5334/20131217/study-mass
ive-stars-confirms-milky-way-four-spiral-arms.htm)
55. J. S. Urquhart; et al. (16 de julho de 2006). «The RMS survey: galactic distribution of massive
star formation» (http://mnras.oxfordjournals.org/content/437/2/1791.full.pdf+html) (PDF) (em
inglês). Royal Astronomy Society. doi:10.1093/mnras/stt2006 (https://dx.doi.org/10.1093%2F
mnras%2Fstt2006). Consultado em 21 de janeiro de 2014
56. R. A. Benjamin (2008). «The Spiral Structure of the Galaxy: Something Old, Something
New» (http://www.dmf.unisalento.it/~straf/allow_listing/pub/res/HiGAL/commons/Spiral_struct
ure_of_the_Galaxy_2008ASPC..387..375B.pdf) (PDF) (em inglês). Astronomical Society of
the Pacific Conference Series. Consultado em 21 de janeiro de 2014. Cópia arquivada (PDF)
em 21 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6Mn3jdkYP?url=http://www.dmf.unisa
lento.it/~straf/allow_listing/pub/res/HiGAL/commons/Spiral_structure_of_the_Galaxy_2008A
SPC..387..375B.pdf)
57. Steinicke 2007, p. 10
58. Daniel J. Majaess; et al. (2009). «Searching beyond the obscure dust between the Cygnus-
Aquila rifts for cepheid tracers of the galaxy's spiral arms» (http://www.aavso.org/files/jaavso/
v37n2/179.pdf) (PDF) (em inglês). American Association of Variable Stars Observers.
Consultado em 21 de janeiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 21 de janeiro de 2014 (http
s://www.webcitation.org/6Mn4DPjlH?url=http://www.aavso.org/files/jaavso/v37n2/179.pdf)
59. Astronomy Picture of the Day (11 de julho de 2008). «The Far 3kpc Arm» (http://apod.nasa.g
ov/apod/ap080711.html) (em inglês). NASA. Consultado em 25 de janeiro de 2014. Cópia
arquivada em 25 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MtCI0vPo?url=http://apod.
nasa.gov/apod/ap080711.html)
60. Ed. Churchwell; et al. (Março de 2009). «The Spitzer/GLIMPSE Surveys: A New View of the
Milky Way» (http://www.astro.wisc.edu/sirtf/Churchwell_2009.pdf) (PDF) (em inglês).
Astronomical Society of the Pacific. Consultado em 21 de janeiro de 2014. Cópia arquivada
(PDF) em 21 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6Mn3zcVjn?url=http://www.astr
o.wisc.edu/sirtf/Churchwell_2009.pdf)
61. Heidi Jo Newberg; et al. (Abril de 2002). «The Ghost of Sagittarius and Lumps in the Halo of
the Milky Way» (http://iopscience.iop.org/0004-637X/569/1/245/pdf/54260.web.pdf) (PDF) (em
inglês). The Astrophysical Journal. Bibcode:2002ApJ...569..245N (http://ui.adsabs.harvard.e
du/abs/2002ApJ...569..245N). doi:10.1086/338983 (https://dx.doi.org/10.1086%2F338983).
Consultado em 5 de fevereiro de 2014
62. Y. Momany; et al. (2006). «Outer structure of the Galactic warp and flare: explaining the Canis
Major over-density» (http://www.aanda.org/images/stories/PressRelease/PRaa200605/praa2
00605.pdf) (PDF) (em inglês). Observatório Europeu do Sul. doi:10.1051/0004-
6361:20054081 (https://dx.doi.org/10.1051%2F0004-6361%3A20054081). Consultado em 5
de fevereiro de 2014
63. Zeilik 2002, p. 388-399
64. McFadden 2007, p. 25-26
65. Astronomy Picture of the Day (18 de março de 2001). «The nearest stars» (http://apod.nasa.g
ov/apod/ap010318.html) (em inglês). NASA. Consultado em 22 de janeiro de 2014. Cópia
arquivada em 29 de janeiro de 2013 (https://www.webcitation.org/6E2UJUpye?url=http://apo
d.nasa.gov/apod/ap010318.html)
66. McFadden 2007, p. 27
67. Henbest 1994, p. 155
68. Henbest 1994, p. 164
69. Astronomy Picture of the Day (24 de dezembro de 2012). «Hyades for the Holiday» (http://ap
od.nasa.gov/apod/ap121224.html) (em inglês). NASA. Consultado em 1 de fevereiro de
2014. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6N3qHQPj4?
url=http://apod.nasa.gov/apod/ap121224.html)
70. Henbest 1994, p. 169
71. Astronomical Institute Anton Pannekoek. «Resolving the star formation history in the Gould
belt with Gaia» (http://www.astro.uva.nl/jobs/resolving-the-star-formation-history-in-the-gould-
belt-with-gaia/) (em inglês). Consultado em 23 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 23
de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MqDDsqF7?url=http://www.astro.uva.nl/job
s/resolving-the-star-formation-history-in-the-gould-belt-with-gaia/)
72. Howard 2008, p. 4-6
73. Marochnik 1996, p. 51
74. Zeilik 2002, p. 404-405
75. Schneider 2006, p. 55
76. NASA (24 de setembro de 2012). «NASA's Chandra Shows Milky Way is Surrounded by
Halo of Hot Gas» (http://www.nasa.gov/mission_pages/chandra/news/H-12-331.html) (em
inglês). Consultado em 21 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 21 de janeiro de 2014 (h
ttps://www.webcitation.org/6Mn0t9ECr?url=http://www.nasa.gov/mission_pages/chandra/new
s/H-12-331.html)
77. Tim Stephens (19 de novembro de 2006). «Supercomputer study shows Milky Way's halo of
dark matter in unprecedented detail» (http://news.ucsc.edu/2006/11/977.html) (em inglês).
Universidade da Califórnia. Consultado em 21 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 21
de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6Mn1A2QjE?url=http://news.ucsc.edu/2006/
11/977.html)
78. Nola Taylor Redd (22 de fevereiro de 2013). «Milky Way Galaxy: Facts About Our Galactic
Home» (http://www.space.com/19915-milky-way-galaxy.html) (em inglês). Space.com.
Consultado em 21 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 21 de janeiro de 2014 (https://w
ww.webcitation.org/6Mn1JJKiy?url=http://www.space.com/19915-milky-way-galaxy.html)
79. Zeilik 2002, p. 405
80. Schneider 2006, p. 100
81. Pasachoff 2014, p. 428
82. McFadden 2007, p. 26
83. Koupelis 2007, p. 491
84. Waller 2003, p. 110-111
85. Inigo Garcia-Ruiz, Konrad Kuijken (2000). «Galactic Disk Warps» (https://cds.cern.ch/record/
477633/files/0011345.pdf) (PDF). ASP Conference Series, Vol. 3 × 10(8), 2000 - J.G. Funes,
S.J., and E.M. Corsini, eds.
86. «Why our galaxy, the Milky Way, is warped?» (https://www.techexplorist.com/galaxy-milky-wa
y-warped/30523/). Tech Explorist (em inglês). 3 de março de 2020. Consultado em 6 de
março de 2020
87. Sparke, Linda S. (1985). Van Woerden, Hugo; Allen, Ronald J.; Burton, W. Butler, eds.
«Warps and Heavy Halos» (https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-94-009-5291-1_9
7). Dordrecht: Springer Netherlands. The Milky Way Galaxy. International Astronomical
Union (em inglês): 499–502. ISBN 978-94-009-5291-1. doi:10.1007/978-94-009-5291-1_97
(https://dx.doi.org/10.1007%2F978-94-009-5291-1_97)
88. Poggio, E.; Drimmel, R.; Andrae, R.; Bailer-Jones, C. a. L.; Fouesneau, M.; Lattanzi, M. G.;
Smart, R. L.; Spagna, A. (2 de março de 2020). «Evidence of a dynamically evolving Galactic
warp» (https://www.nature.com/articles/s41550-020-1017-3). Nature Astronomy (em inglês):
1–7. ISSN 2397-3366 (https://www.worldcat.org/issn/2397-3366). doi:10.1038/s41550-020-
1017-3 (https://dx.doi.org/10.1038%2Fs41550-020-1017-3)
89. Waller 2003, p. 119-120
90. Atlas of the Universe. «The Universe within 500000 Light Years» (http://www.atlasoftheunive
rse.com/sattelit.html) (em inglês). Consultado em 25 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em
25 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6Mtk3uiOB?url=http://www.atlasoftheuniv
erse.com/sattelit.html)
91. Astronomy Picture of the Day. «Index - Galaxies: Local Group» (http://apod.nasa.gov/apod/lo
cal_group.html) (em inglês). NASA. Consultado em 25 de janeiro de 2014. Cópia arquivada
em 25 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MtkTXfcp?url=http://apod.nasa.gov/a
pod/local_group.html)
92. Astronomy Picture of the Day (25 de janeiro de 2010). «The Magellanic Stream» (http://www.
sai.msu.su/apod/ap100125.html) (em inglês). NASA. Consultado em 25 de janeiro de 2014.
Cópia arquivada em 25 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MtjprPEv?url=htt
p://www.sai.msu.su/apod/ap100125.html)
93. Robert Sanders (9 de janeiro de 2006). «Milky Way galaxy is warped and vibrating like a
drum» (http://www.berkeley.edu/news/media/releases/2006/01/09_warp.shtml) (em inglês).
Universidade da Califórnia em Berkeley. Consultado em 25 de janeiro de 2014. Cópia
arquivada em 25 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MtkdRN6G?url=http://ww
w.berkeley.edu/news/media/releases/2006/01/09_warp.shtml)
94. Duncan A. Forbes; et al. (2009). «Globular clusters and satellite galaxies» (http://astronomy.s
win.edu.au/~dforbes/mw.pdf) (PDF). companions of the Milky Way (em inglês). Sociedade
Astronômica do Pacífico. Consultado em 25 de janeiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em
25 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6Mtksackp?url=http://astronomy.swin.ed
u.au/~dforbes/mw.pdf)
95. NASA. «The Local Group» (http://heasarc.nasa.gov/docs/cosmic/local_group_info.html).
Consultado em 25 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 25 de janeiro de 2014 (https://w
ww.webcitation.org/6Mtl7VcEB?url=http://heasarc.nasa.gov/docs/cosmic/local_group_info.ht
ml)
96. Observatório Europeu do Sul. «The Milky Way - our galaxy» (http://www.eso.org/public/outre
ach/eduoff/cas/cas2002/cas-projects/austria_milky_1/) (em inglês). Consultado em 25 de
janeiro de 2014. Cópia arquivada em 25 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6Mt
lJ1X9N?url=http://www.eso.org/public/outreach/eduoff/cas/cas2002/cas-projects/austria_milk
y_1/)
97. Eva K. Grebel. «The Local Group» (http://ned.ipac.caltech.edu/level5/Grebel/frames.html)
(em inglês). Universidade de Washington. Consultado em 25 de janeiro de 2014. Cópia
arquivada em 25 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MtlWcEWX?url=http://ne
d.ipac.caltech.edu/level5/Grebel/frames.html)
98. «NASA's Hubble Shows Milky Way is Destined for Head-On Collision» (http://www.nasa.go
v/mission_pages/hubble/science/milky-way-collide.html) (em inglês). NASA. 31 de maio de
2012. Consultado em 25 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 25 de janeiro de 2014 (htt
ps://www.webcitation.org/6MtlfNTBA?url=http://www.nasa.gov/mission_pages/hubble/scienc
e/milky-way-collide.html)
99. Jones 2004, p. 298
100. R. Brent Tully; et al. (20 de março de 2008). «Our peculiar motion away from the Local Void»
(http://iopscience.iop.org/0004-637X/676/1/184/fulltext/71947.text.html) (em inglês). The
Astrophysical Journal. doi:10.1086/527428 (https://dx.doi.org/10.1086%2F527428).
Consultado em 3 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2014 (https://w
ww.webcitation.org/6N791pt9u?url=http://iopscience.iop.org/0004-637X/676/1/184/fulltext/71
947.text.html)
101. A. Kogut; et al. (17 de junho de 1993). «Dipole Anisotropy in the COBE-DMR First-Year Sky
Maps» (http://arxiv.org/pdf/astro-ph/9312056v1.pdf) (PDF) (em inglês). The Astrophysics
Journal. doi:10.1086/173453 (https://dx.doi.org/10.1086%2F173453). Consultado em 3 de
fevereiro de 2014
102. «Our peculiar motion away from the local void» (http://www.ifa.hawaii.edu/info/press-release
s/AAS/Tully_Void_aas07.pdf) (PDF) (em inglês). University of Hawai‘i. 28 de maio de 2007.
Consultado em 3 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 3 de fevereiro de 2014 (htt
ps://www.webcitation.org/6N76rG16q?url=http://www.ifa.hawaii.edu/info/press-releases/AAS/
Tully_Void_aas07.pdf)
103. Dale D. Kocevski e Harald Ebeling (5 de fevereiro de 2008). «On the origin of the Local
Group's peculiar velocity» (http://arxiv.org/pdf/astro-ph/0510106v2.pdf) (PDF) (em inglês).
doi:10.1086/503666 (https://dx.doi.org/10.1086%2F503666). Consultado em 3 de fevereiro
de 2014
104. «The Appearance of the Milky Way in the Night Sky» (https://www.e-education.psu.edu/astro
801/content/l8_p2.html) (em inglês). Penn State University. Consultado em 28 de janeiro de
2014. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6MxkHp9nA?
url=https://www.e-education.psu.edu/astro801/content/l8_p2.html)
105. Bruce McClure (22 de janeiro de 2008). «Where is the ecliptic in relation to the Milky Way?»
(http://earthsky.org/space/where-is-the-ecliptic-in-relation-to-the-milky-way) (em inglês). Earth
Sky. Consultado em 28 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2014 (htt
p://archive.is/LVFzB)
106. Iglis 2004, p. 5
107. Crossen 2004, p. 127
108. Crossen 2004, p. 142
109. Iglis 2004, p. 70
110. Bok 1981, p. 2-4
111. Crossen 2004, p. 137
112. Monks 2006, p. 200
113. Steinicke 2007, p. 94
114. Waller 2003, p. 90
115. Wintemberg, W. J. (outubro de 1908). «Myths and Fancies of the Milky Way». Canadá.
Journal of the Royal Astronomical Society of Canada (em inglês). 2: 235-247.
Bibcode:1908JRASC...2..235W (http://ui.adsabs.harvard.edu/abs/1908JRASC...2..235W)
116. Waller 2003, p. 91
117. Germano Afonso. «Mitos e Estações no céu Tupi-Guarani» (http://www2.uol.com.br/sciam/re
portagens/mitos_e_estacees_no_ceu_tupi-guarani.html). Scientific American Brasil.
Consultado em 2 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2014 (https://w
ww.webcitation.org/6N5NKNwHV?url=http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/mitos_e_e
stacees_no_ceu_tupi-guarani.html)
118. Davies 2003, p. 2-4
119. Iop 2003, p. 22
120. «Isaac Asimov's Foundation: The little idea that became science fiction's biggest series» (htt
p://io9.com/5799655/isaac-asimovs-foundation-the-little-idea-that-became-science-fictions-bi
ggest-series) (em inglês). io9. 5 de setembro de 2009. Consultado em 5 de fevereiro de
2014. Cópia arquivada em 5 de fevereiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6N9s2rZae?u
rl=http://io9.com/5799655/isaac-asimovs-foundation-the-little-idea-that-became-science-fictio
ns-biggest-series)
121. «Plan Views of the Milky Way Galaxy» (http://www.ras.ucalgary.ca/CGPS/where/plan/) (em
inglês). Universidade de Calgary. Consultado em 5 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada
em 5 de fevereiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6N9sczX05?url=http://www.ras.ucalg
ary.ca/CGPS/where/plan/)
122. Josep Puig Montada (2012). «Ibn Bâjja» (http://plato.stanford.edu/entries/ibn-bajja/#Nat) (em
inglês). The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Consultado em 3 de fevereiro de 2014.
Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2014 (https://www.webcitation.org/6N6ksONmC?url=h
ttp://plato.stanford.edu/entries/ibn-bajja/#Nat)
123. Heidarzadeh 2008, p. 15-16
124. Belkora 2003, p. 7
125. Koupelis 2007, p. 486-487
126. Koupelis 2007, p. 487-489
127. Unsöld 2001, p. 313
128. Unsöld 2001, p. 312
129. Koupelis 2007, p. 488
130. Teerikorpi 2009, p. 251-254
131. Unsöld 2001, p. 313-315
132. Clark 2012, p. 3
133. Clark 2012, p. 2
134. «Milky Way viewing calendar 2021» (https://www.photopills.com/articles/milky-way-photogra
phy-guide). Consultado em 8 de abril de 2021

Bibliografia
Belkora, Leila (2003). Minding the Heavens ESA's galactic census (em inglês). [S.l.]:
(http://books.google.com.br/books?id=qBM- Agência Espacial Europeia. 14 páginas.
wez94WwC&pg=PA46&dq=minding+the+h ISBN 978-92-9221-043-4. ISSN 0250-1589
eaven&hl=pt-BR&sa=X&ei=f2vvUr3tEYW5 (https://www.worldcat.org/issn/0250-1589)
kQfpjoGADA&ved=0CDMQuwUwAA#v=on Crossen, Craig; Gerald Rhemann (2004).
epage&q=minding%20the%20heaven&f=fa Sky vistas (http://books.google.com.br/book
lse). the story of our discovery of the Milky s?id=mfJeWrJRqrkC&pg=PA155&lpg=PA1
Way (em inglês). [S.l.]: Institute of Physics 55&dq=milky+way+faint+glow+magnitude&
Publishing. 406 páginas. ISBN 14-200-339- source=bl&ots=zl-GWtEqtY&sig=4Z7yJTQ
21 pQMSSgge310ynpSbbZsY&hl=pt-BR&sa=
Bok, Bart J.; Priscilla F. Bok (1981). The X&ei=xfTkUpm3NsHWkQeX8YCoAQ&ved
Milky Way (http://books.google.com.br/book =0CDcQ6AEwAQ#v=onepage&q=milky%2
s?id=ea7mzrgKHG8C&pg=PA250&dq=obs 0way%20faint%20glow%20magnitude&f=f
erving+the+milky+way&hl=pt-BR&sa=X&ei alse). astronomy for binoculars and richest
=revkUqLZFIaSkQf37oG4DA&ved=0CEAQ field telescopes (em inglês). [S.l.]: Springer.
uwUwAg#v=onepage&q=observing%20th 279 páginas. ISBN 3-211-00851-9
e%20milky%20way&f=false) (em inglês) 5 Davies, Bethan; Ben Cole (2003). Walking
ed. [S.l.]: Harvard University Press. the Camino de Santiago (http://books.googl
356 páginas. ISBN 0-674-57503-2 e.com.br/books?id=ZSSaHJ8AsqcC&pg=P
Clark, S. (2012). Gaia (http://esamultimedia. A2&dq=camino+de+santiago+via+lactea&h
esa.int/multimedia/publications/BR-296/). l=pt-BR&sa=X&ei=nxXoUpDSI4bXkQfkwY
FY&ved=0CFQQuwUwBA#v=onepage&q= Sky Survey (em inglês). Los Angeles: [s.n.]
camino%20de%20santiago%20via%20lact 118 páginas
ea&f=false) (em inglês). Vancouver: Pili Iglis, Mike (2004). Astronomy of the Milky
Pala Press. 204 páginas. ISBN 0-9731698- Way. observer's guide to the southern sky.
0-X Col: Paric Moore's practical astronomy
Eckart, Andreas; Rainer Schödel,Christian series (em inglês). [S.l.]: Springer.
Michael Straubmeier (2005). The black 220 páginas. ISBN 1-85233-742-7.
hole at the center of the Milky Way (http://bo ISSN 1617-7185 (https://www.worldcat.org/i
oks.google.com.br/books?id=-mFXKO6wd1 ssn/1617-7185)
gC&printsec=frontcover&dq=miulky+way&h Iop, José Eduardo (2004). No Caminho de
l=pt-BR&sa=X&ei=PyPZUtquO5CLkAeCz Santiago (http://books.google.com.br/book
YCoDQ&ved=0CD0QuwUwATgK#v=onep s?id=GiFQus2kw_QC&printsec=frontcover
age&q=miulky%20way&f=false). Londres: &hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false). Porto
Imperial College Press. 310 páginas. Alegre: Age. 188 páginas. ISBN 85-7497-
ISBN 1-86094-567-8 198-7
Gregersen, Erik (editor) (2010). The Milky Jones, Mark H.; Robert J. A. Lambourne
Way and beyond (http://books.google.com. (ed.) (2004). An introduction to galaxies and
br/books?id=1bucAAAAQBAJ&pg=PA21& cosmology (http://books.google.com.br/boo
dq=miulky+way&hl=pt-BR&sa=X&ei=eCPZ ks?id=36K1PfetZegC&printsec=frontcover
UsjnLcSrkAfd4oDoDQ&ved=0CDoQuwUw &hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false) (em
ATge#v=onepage&q=miulky%20way&f=fal inglês). [S.l.]: Cambridge University Press.
se). Stars, nebulae and other galaxies. 442 páginas. ISBN 0-521-54623-0
Nova Iorque: Britannica Educational
Keel, William C. (2007). The road to galaxy
Publishing. 219 páginas. ISBN 161-530-
formation (http://books.google.com.br/book
053-8 s?id=BUgJGypUYF0C&pg=PA42&dq=form
Heidarzadeh, Tofigh (2008). A History of ation+of+the+milky+way&hl=pt-BR&sa=X&
Physical Theories of Comets, From ei=0SjhUue3OJHOkQfy7IBo&ved=0CE8Q
Aristotle to Whipple (http://books.google.co uwUwBDgU#v=onepage&q=formation%20
m.br/books?id=Fo-GY4J1h4cC&printsec=fr of%20the%20milky%20way&f=false) (em
ontcover&dq=A+history+of+physical+theori inglês) 2 ed. [S.l.]: Springer. 284 páginas.
es+of+comets,+from+Aristotle+to+Whipple ISBN 978-3-540-72534-3
&hl=pt-BR&sa=X&ei=UdfoUt6YMJHfkQeik
Koupelis, Theo; Karl F. Kuhn (2007). In
oDADw&ved=0CDEQuwUwAA#v=onepag
quest of the Universe (http://books.google.c
e&q=A%20history%20of%20physical%20th om.br/books?id=6rTttN4ZdyoC&pg=PA491
eories%20of%20comets%2C%20from%20
&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false) (em
Aristotle%20to%20Whipple&f=false) (em
inglês) 5 ed. [S.l.: s.n.] 648 páginas.
inglês). [S.l.]: Springer. 292 páginas. ISBN 978-0-7637-4387-1
ISBN 978-1-4020-8322-8
Koupelis, Theo (2011). In quest of the stars
Henbest, Nigel (1994). The guide to the and galaxies (http://books.google.com.br/bo
Galaxy (http://books.google.com.br/books?i oks?id=R9zEp1w0xJwC&printsec=frontcov
d=-TI4AAAAIAAJ&pg=PA155&lpg=PA155
er&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false) (em
&dq=dark+nebulas+aquila+rift+cygnus+rift
inglês). [S.l.]: Jones and Bartlett Publishing.
&source=bl&ots=NuOJ9l-iWD&sig=UjI-enG 457 páginas. ISBN 978-0-7637-6630-6
J2XcJThhCROczSS-J4Ok&hl=pt-BR&sa=
X&ei=Da7fUtjlObTTsATovoHwCQ&ved=0C Marochnik, Leonid S.; Anatoliĭ
F0Q6AEwCQ#v=onepage&q=dark%20neb Aleksandrovich Suchkov (1996). The Milky
ulas%20aquila%20rift%20cygnus%20rift&f Way Galaxy (http://books.google.com.br/bo
=false) (em inglês). [S.l.]: Cambridge oks?id=uRgWHDGpKZIC&pg=PA80&dq=
University Press. 265 páginas. ISBN 0-521- milky+way+halo&hl=pt-BR&sa=X&ei=oTzd
30622-1 Up6cB8bwkQez6YC4CA&ved=0CGkQuw
UwBw#v=onepage&q=milky%20way%20h
Howard, Christian Daniel (2008). The alo&f=false) (em inglês) 2 ed. [S.l.]: Gordon
Bulge Radial Velocity Assay. A Dynamical
and Breach Publishers. 511 páginas.
Survey of the Milky Way Bulge Using
ISBN 2-88124-931-0
Evolved Stars Selected from the 2mum All
Matteucci, Francesca; Franco Giovannelli Pasachoff, Jay M.; Alex Filippenko (2014).
(ed.) (2000). The evolution of the Milky Way The Cosmos (http://books.google.com.br/bo
(http://books.google.com.br/books?id=IlGA oks?id=tZsoAAAAQBAJ&pg=PA428&dq=r
Wt4F538C&pg=PA249&dq=formation+of+t otation+of+the+milky+way&hl=pt-BR&sa=X
he+milky+way&hl=pt-BR&sa=X&ei=pijhUpj &ei=PBLtUue9IY7QkQelsgE&ved=0CF4Q
KHYykkQeuwYGIBA&ved=0CDcQuwUwA uwUwBTgK#v=onepage&q=rotation%20o
TgK#v=onepage&q=formation%20of%20th f%20the%20milky%20way&f=false).
e%20milky%20way&f=false). stars versus astronomy in the new millennium (em
clusters (em inglês). [S.l.]: Kluwer Academic inglês) 4 ed. [S.l.]: Cambridge University
Publishers. ISBN 0-7923-6679-4 Press. 438 páginas. ISBN 978-1-107-
McFadden, Lucy-Ann; Paul Weissman, 68756-1
Torrence Johnson (2007). Encyclopedia of Schneider, Peter (2006). Extragalactic
the Solar System (http://books.google.com. astronomy and cosmology (http://books.goo
br/books?id=G7UtYkLQoYoC&pg=PA29&d gle.com.br/books?id=uP1Hz-6sHaMC&pg=
q=formation+of+the+solar+system&hl=pt-P PA100&dq=rotation+Milky+way&hl=pt-BR#
T&sa=X&ei=SM3_UJL5IarW0QHxkIDoCQ v=onepage&q=rotation%20Milky%20way&f
&redir_esc=y#v=onepage&q=formation%2 =false). an introduction (em inglês). [S.l.]:
0of%20the%20solar%20system&f=false) Springer. 459 páginas. ISBN 3-540-33174-
(em inglês) 2ª ed. Washington: Acadenuc 3
Press. 992 páginas. ISBN 978-0-12- Spinrad, Hyron (2005). Galaxy formation
088589-3 and evolution (http://books.google.com.br/b
Mo, Houjun; Frank van den Bosch,Simon ooks?id=fU-8ymrp4BsC&printsec=frontcov
White (2010). Galaxy formation and er&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false) (em
evolution (http://books.google.com.br/book inglês). [S.l.]: Springer. 196 páginas.
s?id=Zj7fDU3Z4wsC&pg=PA55&dq=rotatio ISBN 3-540-25498-6
n+of+the+milky+way&hl=pt-BR&sa=X&ei= Steinicke, Wolfgang (2007). Galaxies and
PBLtUue9IY7QkQelsgE&ved=0CE8QuwU how to observe them (http://books.google.c
wAzgK#v=onepage&q=rotation%20of%20t om.br/books?id=GZLnxIRHKvAC&pg=PA9
he%20milky%20way&f=false) (em inglês). 4&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false).
[S.l.]: Cambridge University Press. Col: Astronomer's observing guides (em
820 páginas. ISBN 978-0-521-85793-2 inglês). [S.l.]: Springer. 246 páginas.
Monks, Neale (2006). Astronomy with a ISBN 978-1-85233-752-0. ISSN 1611-7360
home computer (http://books.google.com.br/ (https://www.worldcat.org/issn/1611-7360)
books?id=EtZ8y3FaVicC&pg=PA200&lpg= Teerikorpi, Pekka; et al. (2009). The
PA200&dq=milky+way+faint+glow+magnitu evolving Universe and the origin of life (htt
de&source=bl&ots=VAAsQn7-aJ&sig=UWs p://books.google.com.br/books?id=sNmtKZ
GdcBp5GX8NdVP9VPeqVQUY8g&hl=pt-B nUg-sC&printsec=frontcover&dq=The+Evol
R&sa=X&ei=FvfkUttzyv-QB8GWgTg&ved= ving+Universe+and+the+Origin+of+Life:+T
0CHIQ6AEwDDgK#v=onepage&q=milky% he+Search+for+Our+Cosmic+Roots&hl=pt-
20way%20faint%20glow%20magnitude&f= BR&sa=X&ei=AqDuUqXvLsjWkQf14ICgB
false). Col: Paric Moore's practical w&ved=0CDsQuwUwAQ#v=onepage&q=T
astronomy series (em inglês). [S.l.]: he%20Evolving%20Universe%20and%20t
Springer. 219 páginas. ISBN 1-85233-805- he%20Origin%20of%20Life%3A%20The%
9. ISSN 1617-7185 (https://www.worldcat.or 20Search%20for%20Our%20Cosmic%20R
g/issn/1617-7185) oots&f=false). the search for our cosmic
Padmanabhan, T. (2002). Theoretical roots (em inglês). [S.l.]: Springer.
Astrophysics (http://books.google.com.br/bo 526 páginas. ISBN 978-0-387-09533-2
oks?id=-yvq5BEsFvcC&pg=PA47&dq=milk Unsöld, Albrecht; Bodo Baschek (2001).
y+way+disk&hl=pt-BR&sa=X&ei=LTPcUqD The new cosmos (http://books.google.com.
LDsT0kQfKz4DwBQ&ved=0CGYQuwUwB br/books?id=nNnmR8ljctoC&printsec=front
w#v=onepage&q=milky%20way%20disk&f cover&dq=new+cosmos&hl=pt-BR&sa=X&
=false). Galaxies and cosmology (em ei=0m3vUqlVjK-QB6fQgPAH&ved=0CD0Q
inglês). 3. [S.l.]: Cambridge University uwUwAA#v=onepage&q=new%20cosmos
Press. 640 páginas. ISBN 0-521-56242-2 &f=false). an introduction to astronomy and
astrophysics (em inglês) 5 ed. [S.l.]: Harvard University Press. 317 páginas.
Springer. 557 páginas. ISBN 3-540-67877- ISBN 0-674-01079-5
8 Weintraub, David A. (2011). How old is the
Waller, Willian H. (2013). The Milky Way (ht Universe? (http://books.google.com.br/book
tp://books.google.com.br/books?id=2ZF4tW s?id=BUgJGypUYF0C&pg=PA42&dq=form
I-UeIC&printsec=frontcover&dq=miulky+wa ation+of+the+milky+way&hl=pt-BR&sa=X&
y&hl=pt-BR&sa=X&ei=dh_ZUtXoBYy3kAf- ei=0SjhUue3OJHOkQfy7IBo&ved=0CE8Q
ooHwDA&ved=0CH8QuwUwCQ#v=onepa uwUwBDgU#v=onepage&q=formation%20
ge&q=miulky%20way&f=false). An insider's of%20the%20milky%20way&f=false) (em
guide (em inglês) 1 ed. [S.l.]: Princeton inglês). [S.l.]: Princeton University Press.
University Press. 316 páginas. ISBN 978-0- 370 páginas. ISBN 978-0-691-14731-4
691-12224-3 Zeilik, Michael (2002). Astronomy (http://bo
Waller, William Howard; Paul W. Hodge oks.google.com.br/books?id=yc9b9BAVn2
(2003). Galaxies and the cosmic frontier (htt 0C&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onep
p://books.google.com.br/books?id=pW89R age&q&f=false). the evolving Universe (em
GMF3foC&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v inglês) 9 ed. [S.l.]: Cambridge University
=onepage&q&f=false) (em inglês). [S.l.]: Press. 552 páginas. ISBN 0-521-80090-0

Ligações externas
«Foto da Via Láctea com 9 bilhões de pixels» (http://www.360pano.eu/show/?id=736) (em
inglês). Observatório Europeu do Sul
«Nasa Multiwavelenght Milky Way» (http://mwmw.gsfc.nasa.gov/) (em inglês). A galáxia
fotografada em vários comprimentos de onda
«The Milky Way Project» (http://www.milkywayproject.org/) (em inglês). Usuários anônimos
podem ajudar a identificar estruturas da galáxia a partir de imagens do telescópio Spitzer
«Atlas of the Universe» (http://www.atlasoftheuniverse.com/) (em inglês). Mapas em várias
escalas, desde as vizinhanças do Sol até os superaglomerados de galáxias
«3D Galaxy MaP» (http://www.3dgalaxymap.com/Galaxy/) (em inglês). Mapa tridimensional
da Via Láctea

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Via_Láctea&oldid=66295150"

Você também pode gostar