Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EXTENSIVO
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MATERIAL DO
M
PROFESSOR
3
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PRÉ-VESTIBULAR
EXTENSIVO
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MATERIAL DO
M
PROFESSOR
Matemática MATEMÁTICA E
SUAS TECNOLOGIAS
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Coordenação editorial Luiz Molina Luz
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Edição de conteúdo Paulo Roberto de Jesus Silva
SC
Leitura crítica Fernando Manenti
M IV
Preparação e revisão Igor Debiasi e Sérgio Nascimento
Gerência de Design Cleber Figueira Carvalho
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Coordenação de Design Diogo Mecabo
Edição de arte Alexandre Silva
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Coordenação de pesquisa e Maiti Salla
licenciamento
Pesquisa e licenciamento Cristiane Gameiro, Heraldo Colon, Andrea Bolanho, Maricy Queiroz, Sandra Sebastião,
O C
Shirlei Sebastião
Ilustrações Alex Cói, Carla Viana, Cláudia Oliveira, Madine Oliveira, Renato Calderaro
N X Projeto Gráfico Apis design integrado
SI E
Diagramação Editorial 5
Capa Apis design integrado
Imagem de capa mvp64/istock
O
Um bom material didático voltado ao vestibular deve ser maior que um grupo de
conteúdos a ser memorizado pelos alunos. A sociedade atual exige que nossos jo-
vens, além de dominar conteúdos aprendidos ao longo da Educação Básica, conheçam
a diversidade de contextos sociais, tecnológicos, ambientais e políticos. Desenvolver
as habilidades a fim de obterem autonomia e entenderem criticamente a realida-
de e os acontecimentos que os cercam são critérios básicos para se ter sucesso no
Ensino Superior.
O Enem e os principais vestibulares do país esperam que o aluno, ao final do Ensino
O
BO O
Médio, seja capaz de dominar linguagens e seus códigos; construir argumentações
SC
consistentes; selecionar, organizar e interpretar dados para enfrentar situações-proble-
M IV
ma em diferentes áreas do conhecimento; e compreender fenômenos naturais, proces-
sos histórico-geográficos e de produção tecnológica.
O S
O Pré-Vestibular do Sistema de Ensino Dom Bosco sempre se destacou no mer-
cado editorial brasileiro como um material didático completo dentro de seu segmento
D LU
educacional. A nova edição traz novidades, a fim de atender às sugestões apresentadas
pelas escolas parceiras que participaram do Construindo Juntos – que é o programa rea-
lizado pela área de Educação da Pearson Brasil, para promover a troca de experiências,
O C
o compartilhamento de conhecimento e a participação dos parceiros no desenvolvi-
mento dos materiais didáticos de suas marcas.
N X Assim, o Pré-Vestibular Extensivo Dom Bosco by Pearson foi elaborado por uma
SI E
equipe de excelência, respaldada na qualidade acadêmica dos conhecimentos e na prá-
tica de sala de aula, abrangendo as quatro áreas de conhecimento com projeto editorial
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SC
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MATEMÁTICA 1
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125
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MATEMÁTICA 2
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287
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MATEMÁTICA 3
SI AT
M
33
MATEMÁTICA 1
SEQUÊNCIAS E PROGRESSÃO
ARITMÉTICA
O WILLIAM BOOTH/SHUTTERSTOCK
BO O
SC
• Noções de sequência
M IV
• Sequências numéricas
• Progressão aritmética
O S
• Fórmula geral do termo de
uma PA
D LU
• Classificação de PA
HABILIDADES
O C
• Reconhecer uma sequência.
N X
• Identificar se os termos de
uma sequência numérica
SI E
representam uma progres-
são aritmética.
O
aritméticas.
E U
Introdução
As sequências estão presentes em nosso dia a dia, ainda que muitas vezes
não as percebamos. Ao realizarmos uma contagem regressiva ou lidarmos com
EM IA
cias. Faz parte dos estudos dessa área da Matemática prever os próximos termos
dessas sequências ou identificar se elas são crescentes ou decrescentes.
NOÇÕES DE SEQUÊNCIA
SI AT
É possível ainda observarmos que uma sequência Tomando a sequência do exemplo anterior, é pos-
MATEMÁTICA 1
pode ser finita ou infinita. Geralmente utilizamos re- sível escrevê-la da seguinte forma:
ticências (...) ao término de sua representação para • 1o termo: a1 5 1 e r 5 2
indicar que é uma sequência infinita. • 2o termo: a2 5 a1 1 r 5 1 1 2 5 3
Nos exemplos apresentados, os dias da semana • 3o termo: a3 5 a2 1 r 5 a1 1 2 ? r 5 1 1 2 ? 2 5 5
formam uma sequência finita; os anos bissextos, por • 4o termo: a4 5 a3 1 r 5 a1 1 3 ? r 5 1 1 3 ? 2 5 7
sua vez, uma sequência infinita. • 5o termo: a5 5 a4 1 r 5 a1 1 4 ? r 5 1 1 4 ? 2 5 9
• e assim sucessivamente.
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS Dessa forma, podemos definir a fórmula geral de
Uma sequência é chamada sequência numérica uma PA da seguinte maneira:
quando pode ser representada por uma lei de forma-
ção, ou seja, uma expressão matemática que nos pos- an 5 a1 1 (n – 1) ? r,
O
sibilita determinar qualquer um de seus termos. sendo n ∈ * e r ∈
BO O
Vamos analisar este exemplo: Em que n é a posição do termo an e r é
SC
an 5 2n – 1,n ∈ N * a razão da PA.
M IV
Observe que n representa a posição de determi-
nado termo an da sequência. Ou seja, se desejamos
O S
determinar o primeiro termo, substituímos n por 1, e CLASSIFICAÇÃO DE PA
D LU
assim sucessivamente: Observe as seguintes progressões aritméticas:
• 1o termo: a1 5 2 ? 1 – 1 5 1 • Sequência 1: (0, 4, 8, 12, 16, ...)
• 2o termo: a2 5 2 ? 2 – 1 5 3 • Sequência 2: (200, 170, 140, 110, ...)
O C
• 3o termo: a3 5 2 ? 3 – 1 5 5 • Sequência 3: (2, 2, 2, 2, ...)
• 4o termo: a4 5 2 ? 4 – 1 5 7 Podemos notar que essas sequências apresentam
N X
• 5o termo: a5 5 2 ? 5 – 1 5 9
No exemplo, essa lei de formação determina a se-
padrões diferentes. Na sequência 1, os termos aumen-
tam; na sequência 2, eles diminuem; na sequência 3,
SI E
quência (1, 3, 5, 7, 9, ...), que nada mais é do que a os termos são iguais.
sequência dos números ímpares. Quando observamos a razão de cada uma dessas
O
Uma progressão aritmética (PA) é um tipo especial • Sequência 2: r 5 a2 – a1 5 170 – 200 5 –30
E U
termo imediatamente anterior com um valor real r, • PA crescente: quando a razão é r > 0;
chamado razão. • PA decrescente: quando a razão é r < 0;
• PA constante: quando a razão é r 5 0.
Observe a sequência dos números ímpares obtida
EM IA
( 1 , 3 , 5 , 7 , 9 , 11 , 13 )
de quadrados (Q) que formam cada figura. A estrutura de
formação das figuras está representada a seguir:
Repare que cada termo é igual ao anterior acres-
M
O
de 3 unidades. Assim, podemos concluir que essa se-
C 5 4 1 3Q – 3
BO O
quência é uma progressão aritmética de razão r 5 3.
SC
Seus termos podem ser representados por: C 5 3Q 1 1
M IV
a 1: 4
Competência: Construir noções de variação de gran-
a 2: a 1 1 r 5 4 1 3 5 7 dezas para a compreensão da realidade e a solução de
O S
a3: a2 1 r 5 7 1 3 5 10 problemas do cotidiano.
D LU
… Habilidade: Identificar a relação de dependência entre
an 5 4 1 (n – 1) ? 3 grandezas.
O C
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M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
Dias da semana: domingo, segunda-feira, ..., sábado
O
Temperaturas na semana: 18 °C, 24 °C, ..., 16 °C
BO O
SC
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Números ímpares: 1, 3, 5, 7, 9, ...
O C
Sequências
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SEQUÊNCIAS E
numéricas Números primos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, ...
SI E
Múltiplos de 10: 0, 10, 20, 30, 40, ...
PROGRESSÃO
O
ARITMÉTICA
EN S
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an 5 an – 1 1 r, sendo n ∈ * e r ∈
Regra geral
D E
A LD
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an 5 a1 1 (n – 1) ? r, sendo n ∈ * e r ∈
Progressão
Termo geral
aritmética
SI AT
M
Crescente: r > 0
Classificação
Decrescente: r<0
Constante: r50
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
O
conhecidos como Brood II (Ninhada II, em tradução livre),
25 5 3 1 (12 –1) ? r → 22 5 11r
BO O
foram vistos pela última vez em 1996. Os moradores da
22
SC
=
r = 2 Carolina do Norte e de Connecticut talvez tenham de usar
11
M IV
rastelos e pás para retirá-las do caminho, já que as estima-
tivas do número de insetos são de 30 bilhões a 1 trilhão.
Um estudo brasileiro descobriu que intervalos baseados
O S
em números primos ofereciam a melhor estratégia de so-
brevivência para as cigarras.
D LU
Disponível em: <http:/tinyurl.com/zh8daj6>
Acesso em: 30 ago. 2016. (Adaptado)
O C
Com relação à Ninhada II, e adotando o ano de 1996
como o 1o termo (a1) de uma Progressão Aritmética, a
N X expressão algébrica que melhor representa o termo
geral (an) da sequência de anos em que essas cigarras
SI E
sairão à superfície, com n*, é dada por
a) an 5 17n 1 1979
O
b) an 5 17n 1 1998
2. Unifor (adaptado) – Um ciclista pedala 310 km em c) an 5 17n 1 2013
EN S
e) an 5 1979n 1 17
pelo ciclista no primeiro dia?
Seja n a distância, em quilômetros, pedalada pelo ciclista no primeiro A razão da progressão aritmética pode ser identificada pelo seguinte
D E
dia. Do enunciado, temos que o ciclista pedala 10 km a mais do que trecho do texto: “Elas vivem a pelo menos 20 cm sob o solo há 17 anos”.
pedalou no dia anterior. Assim, podemos concluir que: Assim, consideramos r 5 17.
A LD
n 1 (n 1 10) 1 (n 1 20) 1 (n 1 30) 1 (n 1 40) 5 310 No enunciado da questão foi informado o primeiro termo: a1 5 1996.
5n 5 210 Assim:
n 5 42 an 5 a1 1 (n – 1) ∙ r 5 1996 1 (n – 1) ∙ 17 5 1996 1 17n – 17
Logo, a distância pedalada pelo ciclista no primeiro dia foi de 42 km. an 5 1979 1 17n
EM IA
bricas.
Habilidade: Identificar representações algébricas que expressem a
relação entre grandezas.
SI AT
M
4. Unesp – A soma dos n primeiros termos de uma pro- Do enunciado, sabemos que a quantia da taxa paga está em PA, sendo
MATEMÁTICA 1
gressão aritmética é dada por 3n² – 2n, onde n é um a1 5 105,00 e a2 5 120,00.
número natural. Para essa progressão, o primeiro termo Com isso, temos que a razão r é r 5 120 – 105 5 15.
e a razão são, respectivamente, Para encontrarmos o valor pago para quem mora no 10º andar (a10),
usamos:
a) 7 e 1.
an 5 a1 1 (n – 1) ∙ r
b) 1 e 6. a10 5 105 1 (10 – 1) ∙ 15 → a10 5 105 1 9 ∙ 15 5 105 1 135 → a10 5 240,00
c) 6 e 1. Logo, quem mora no 10º andar paga uma taxa de 240,00.
d) 1 e 7.
e) 6 e 7.
Podemos calcular a soma do primeiro e do segundo termo da pro-
gressão.
Para o primeiro termo (a1):
O
S1 5 a1 5 3 ∙ 1² – 2 ∙ 1 5 3 – 2 5 1
BO O
Então, o primeiro termo é a1 5 1.
SC
Para o segundo termo (a2):
M IV
S2 5 a1 1 a2 5 1 1 a2 5 3 ∙ 2² – 2 ∙ 2
1 1 a2 5 12 – 4 5 8
O S
a2 5 8 – 1 5 7
A razão (r) é a diferença entre dois termos consecutivos.
D LU
Portanto, r 5 a2 – a1 5 7 – 1 5 6.
Então, o primeiro termo é 1, e a razão é 6.
O C
N X
SI E
6. Fatec (adaptado) – Uma pessoa financiou a compra
de uma casa pelo Sistema de Amortização Constan-
O
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
MATEMÁTICA 1
an = an−1 – an− 2
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
b) 30
c) 35
D E
d) 40
8. Unesp (adaptado) – A figura indica o empilhamento
A LD
44 cm
ST ER
3 cm
h
SI AT
48 cm
M
(www.habto.com. Adaptado.)
10. IFBA (adaptado) 12. UERJ – Admita a seguinte sequência numérica para o
MATEMÁTICA 1
A Meia Maratona Shopping da Bahia Farol a Farol foi número natural n:
criada pela Personal Club e mais uma vez contará com a 1
parceria do Shopping da Bahia. Tradicional no mês de ou- a1 5 e an 5 an–1 1 3
3
tubro, a maior e mais esperada corrida de rua da Bahia,
que já se encontra em sua sexta edição, e será realizada nos Sendo 2 ≤ n ≤ 10, os dez elementos dessa sequência,
percursos de 5 km, 10 km e 21 km, com largada no Farol 1 82
de Itapuã e chegada no Farol da Barra, dois dos principais em que a1 5 e a10 5 , são:
3 3
cartões postais da cidade de Salvador.
1 10 19 28 37 82
Disponível em: <http://www.meiamaratonafarolafarol.com.br/>. , , , , , a6 ,a7 ,a8 ,a9 ,
Acesso em: ago. 2016. 3 3 3 3 3 3
Um atleta, planejando percorrer o percurso de 21 km,
A média aritmética dos quatro últimos elementos da
O
fez um plano de treinamento que consistia em correr
sequência é igual a:
BO O
1 000 m no primeiro dia e, a cada dia subsequente, per-
correria a distância do dia anterior acrescida de 400 m. 238
SC
a)
Sendo assim, qual será o dia em que esse atleta vai 12
M IV
atingir a distância diária de 21 km? 137
b)
6
O S
219
c)
D LU
4
657
d)
9
O C
N X
SI E
O
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E U
d) 36.
ST ER
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M
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
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15. Uece – As medidas, em metro, dos comprimentos dos
lados de um triângulo formam uma progressão aritméti-
O
a) 5,5
b) 6,5
E U
c) 7,5
d) 8,5
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
progressão aritmética.
B
2x x+1
A C
3x
16. UTFPR – A quantidade de números inteiros entre 50 e 17. Unesp – A sequência dos números n1, n2, n3, ..., ni,...
MATEMÁTICA 1
100 que sejam múltiplos dos números 3 e 4 ao mesmo
n1 = 3
tempo é:
a) 3. está definida por n −1 ,
ni + 1 = i
b) 4. ni +2
c) 5.
para calcular cada inteiro positivo i.
d) 13.
e) 17. Determine o valor de n2013.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
nética de número
a) 32
b) 34
c) 33
SI AT
d) 35
e) 31
M
O
O primeiro quadrado da sequência tem lado medindo
BO O
1 cm, o segundo quadrado tem lado medindo 2 cm, o Um estagiário anotou no papel a sequência formada
pelos instantes em que os três grupos bateram palmas
SC
terceiro quadrado tem lado medindo 3 cm, e assim por
simultaneamente.
M IV
diante. O objetivo do trabalho é identificar em quanto
a área de cada quadrado da sequência excede a área Qual é o termo geral da sequência anotada?
do quadrado anterior. A área do quadrado que ocupa
O S
a posição n, na sequência, foi representada por An. a) 12 n, com n um número natural, tal que 1 ≤ n ≤ 5.
b) 24 n, com n um número natural, tal que 1 ≤ n ≤ 2.
D LU
Para n ≥ 2, o valor da diferença An 2 An 2 1, em centíme-
c) 12 (n – 1), com n um número natural, tal que 1 ≤ n ≤ 6.
tro quadrado, é igual a
d) 12 (n – 1) 1 1, com n um número natural, tal que
a) 2n – 1 1 ≤ n ≤ 5.
O C
b) 2n 1 1 e) 24 (n – 1) 1 1, com n um número natural, tal que
c) 2n 1 1 1 ≤ n ≤ 3.
N X
d) (n – 1)2
e) n2 – 1
SI E
O
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D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
34
MATEMÁTICA 1
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
O
NATALIEIME/SHUTTERSTOCK
BO O
SC
• Progressão geométrica
M IV
• Fórmula geral do termo de
uma PG
O S
• Classificação de PG
D LU
HABILIDADES
• Identificar se os elemen-
tos de uma sequência
O C
numérica representam uma
progressão geométrica.
N X • Calcular a razão de
SI E
uma PG.
• Classificar progressões
O
geométricas.
• Identificar termos que não
EN S
Algumas culturas de bactérias aumentam em quantidade em certo período de tempo. Dessa forma,
D E
Introdução
Sabemos que as bactérias se reproduzem basicamente por processo assexuado,
por meio de um processo chamado divisão binária, no qual cada célula se divide e
EM IA
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Uma progressão geométrica (PG) é um tipo de sequência numérica que atende
SI AT
à seguinte condição:
O
Ou seja, chamamos progressão geométrica toda
BO O
sequência de números não nulos na qual é constante • Sequência 4: (4, –8, 16, –32, ...)
SC
o quociente da divisão de cada termo (com base no se- Podemos notar que essas sequências apresentam
M IV
gundo) pelo termo anterior. Esse quociente constante padrões diferentes. Na sequência 1, os termos aumen-
é chamado razão q da progressão. tam; na sequência 2, eles diminuem; na sequência 3,
O S
Repare que cada termo é igual ao anterior multipli- os termos são iguais; na sequência 4, eles crescem
cado por 2. Por conta disso, dizemos que essa sequên- (em valores absolutos), porém são alternados.
D LU
cia numérica é uma PG de razão q 5 2. Quando observamos a razão de cada uma dessas
• 1º termo: a1 5 512 sequências, notamos que:
• 2º termo: a2 5 a1 ? 2 5 1 024
O C
a2 6
• 3º termo: a3 5 a2 ? 2 5 2 048 • Sequência 1: =
q = =3
N X a1 2
• 4º termo: a4 5 a3 ? 2 5 4 096
a2 100 1
• Sequência 2: = = =
SI E
• e assim sucessivamente q
a1 2 2
FÓRMULA GERAL DO TERMO DE UMA PG a2 10
O
• Sequência 3: =
q = =1
Os termos de uma PG podem ser escritos a partir a1 10
EN S
EXERCÍCIO RESOLVIDO
SI AT
UFRGS – Considere o padrão de construção representado é repetido em cada um dos quadrados da etapa anterior.
pelos desenhos abaixo. Nessas condições, a área restante, na etapa 5, é:
M
125
a) .
729
125
b) .
2187
625
c) .
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 729
625
Na etapa 1, há um único quadrado com lado 1. Na etapa d) .
2, esse quadrado foi dividido em nove quadrados con- 2187
gruentes, sendo quatro deles retirados, como indica a 625
figura. Na etapa 3 e nas seguintes, o mesmo processo e) .
6 561
Resolução
MATEMÁTICA 1
5
Note que se trata de uma PG, em que a1 5 1 e q 5 .
O quadrado da etapa 1 apresenta lado 1. Dessa forma, 9
sua área é A 5 1.
Desejamos obter o 5º termo dessa sequência. Assim,
Como o quadrado da etapa 2 equivale ao quadrado da podemos utilizar a fórmula do termo geral:
etapa 1 dividido em nove quadrados, sendo quatro deles
an 5 a1 ? q(n – 1)
5
retirados, podemos concluir que sua área é .
5 (
5 –1)
9
a5 5 1 ?
Ao realizarmos o mesmo processo para o quadrado da 9
25
etapa 3, concluímos que sua área equivale a . 5
4
81 a5 5
9
Ou seja, obtemos a seguinte sequência:
O
5 25 625
BO O
1, , , ... a5 5
9 81 6 561
SC
M IV
O S
D LU
O C
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SI E
O
EN S
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A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
Progressão geométrica
O
BO O
SC
an 5 an– 1 ? q, sendo an – 1 Þ 0, n [ N* e q [ R*
M IV
Regra geral
O S
D LU
O C
N X an 5 a1 ? q(n – 1), sendo a1 Þ 0, n [ N* e q [ R*
SI E
Termo geral
O
EN S
E U
a1 . 0 e q . 1 ou a1 , 0 e 0 , q , 1
Crescente:
D E
a1 . 0 e 0 , q , 1 ou a1 , 0 e q . 1
A LD
Decrescente:
Classificação
q51
Constante:
q,0
Alternante:
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
1. Cesgranrio – O primeiro termo de uma progressão geo- Quantas folhas de tamanho A8 são obtidas a partir de
métrica é 4 e a razão é 5. Qual é o quarto termo dessa uma folha A0?
progressão geométrica? a) 8
a) 320 b) 16
b) 500 c) 64
c) 1 024 d) 128
d) 1 280 e) 256
e) 2 500
Do enunciado, notamos que existe uma razão de 2 para cada novo
Sabemos do enunciado que a1 5 4 e q 5 5. formato de folha, que é obtido com base no tamanho anterior.
Assim, para encontrarmos o quarto termo da PG, ou seja, a4, utili- Sendo o primeiro termo da progressão correspondente à folha A0,
O
zamos a relação: a folha A8 corresponderá ao 9º termo.
BO O
an 5 a1 . q(n-1) Assim, chamando de a9 a quantidade de folhas de tamanho A8:
SC
Como n 5 4, temos: a9 5 a1 ∙ qn–1 5 129 – 1 5 256
M IV
a4 5 4 ∙ 5(4–1) → a4 5 4 ∙ 53 → a4 5 4 ∙ 125 5 500. Portanto, são obtidas 256 folhas A8 com base em uma folha A0.
O S
leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
Habilidade: Resolver situação-problema que envolva conhecimen-
D LU
tos geométricos de espaço e forma.
O C
N X
2. UEG-GO (adaptado) – Dada a sequência (–7, 21, –63,
SI E
...), que forma uma progressão geométrica, determine
o sexto termo dessa progressão.
O
Da relação an 5 a1 ∙ qn–1, temos que a razão da PG é: 4. Famema-SP – Considere a progressão aritmética (a1, 4,
21 a3, a4, a5, 16, ...) de razão r e a progressão geométrica
21 5 –7 ∙ q2–1 → q 5 5 –3
−7
EN S
r
Assim, para calcularmos o sexto termo, temos que n 5 6. (b1, b2, b3, b4, 4, ...) de razão q. Sabendo que 5 6, o
q
Logo, a6 5 –7 ∙ (–3)6–1 → a6 5 1 701.
E U
valor de a9 – b3 é:
a) 12.
b) 6.
D E
c) 3.
A LD
d) 15.
e) 9.
Do enunciado, temos que, na PA, a2 5 4 e a6 5 16.
EM IA
Da relação an 5 a1 + (n – 1) ∙ r, temos:
a2 5 a1 + (2 – 1) ∙ r → 4 5 r + a1 (I)
a6 5 a1 + (6 – 1) ∙ r → 16 5 5r + a1 (II)
ST ER
Fazendo II – I, temos:
12
12 5 4r → r 5 53
4
3. Enem C2-H8
Dessa forma, a9 5 a1 + (9 – 1) ∙ r → da equação I, temos a1 5 4 – r
SI AT
A2 Logo, a9 – b3 5 25 – 16 5 9.
84,1 cm
84,1 cm
84,1 cm
A0 A1
3
Assim, para an 5 12, temos 12 5 3 + (n – 1) ∙ → (n – 1) 3 5 9 ∙ 2 →
MATEMÁTICA 1
O
b 3
Assim, temos que a3 5 3 + (3 – 1) ∙ r e b3 5 4 → b3 5 . a3 5 a1 ∙ q3–1 → c 5 a ∙ q2
BO O
q q
Assim, s 5 a + b + c → s 5 a + a ∙ q + a ∙ q2.
SC
3 3
Como a3 5 b3 → 3 + 2r 5 → 3 + 2 ∙ 3q 5 → 3q + 6q² – 3 5 0. s a + a ⋅ q + a ⋅ q2
2
1 3
M IV
q q 5 5 1 + q + q2 5 q + +
a a 2 4
Dividindo ambos os termos por 3, temos:
s 3 1
1 Portanto, o valor mínimo de é , ocorrendo para q 5 − .
O S
2q² + q – 1 5 0 → q 5 ou q 5 –1 a 4 2
2
1
D LU
A PG é decrescente 0 , q , 1. Logo, q 5 .
2
Assim, para calcular b2, calcularemos primeiro b1. Assim:
3
O C
bn 5 b1 ∙ qn–1 → b4 5 b1 ∙ q4–1 → b1 5 3 → b1 5 24
1
2
N X 1
Assim, b2 5 b1 ∙ q2–1 → b2 5 24 ∙ → b2 5 12
2
SI E
Para identificarmos quando o termo da PA será 12, temos:
1 3
r 5 3q 5 3 ∙ → r 5
O
2 2
EN S
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
E U
7. SLMANDIC-PR – O matemático polonês Sierpinski 6. Depois, para a terceira iteração, retiram-se os triân-
(1882-1969) estudou uma figura geométrica que ficou gulos centrais, e repete-se o processo para os triân-
D E
Triângulo de Sierpinski, pelo processo de remoção de 7. A figura a seguir mostra o resultado dessa iteração.
triângulos, devem ser seguidas as instruções:
1. Constrói-se um triângulo equilátero.
EM IA
MATEMÁTICA 1
dalhas obtidas pelo Brasil e o número de medalhas de
ouro dos Estados Unidos é igual ao número de meda-
lhas de ouro obtidas pelo Canadá menos o número de
medalhas de prata obtidas pelo Brasil. Então, nesta
ordem, com relação aos números A, B e C, indicados
na Tabela 1, é correto afirmar que:
a) formam uma progressão aritmética crescente.
b) formam uma progressão geométrica crescente.
c) formam uma progressão aritmética decrescente.
d) formam uma progressão geométrica decrescente.
e) não formam progressão aritmética nem progressão
geométrica.
O
BO O
SC
M IV
8. Unicamp – Dois anos atrás certo carro valia R$ 50.000,00
O S
e atualmente vale R$ 32.000,00. Supondo que o valor
do carro decresça a uma taxa anual constante, daqui a
D LU
um ano o valor do carro será igual a:
a) R$ 25.600,00
b) R$ 24.400,00
O C
c) R$ 23.000,00
d) R$ 18.000,00
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
gressão geométrica.
Determine B,C,D,E.
9. Udesc – Nos jogos Pan-americanos de 2015, o Brasil
ficou com o terceiro lugar no quadro geral de medalhas,
M
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
11. UEG-GO – A sequência numérica Cn é definida como
SI E
Cn 5 An∙Bn, com n ∊ ℕ, em que An e Bn são progressões
aritméticas e geométricas respectivamente.
O
a) 100
b) 520
E U
c) 1 350
d) 3 800
D E
e) 5 130
A LD
c) 32
d) 35
e) 36
SI AT
M
MATEMÁTICA 1
O
BO O
SC
14. FGV (adaptado) – Se o sétimo termo de uma progres-
M IV
são geométrica de termos positivos é 20, e o décimo
terceiro termo é 11, então qual será o décimo termo
dessa progressão?
O S
D LU
O C
N X 16. UPF-RS – Seja an uma sequência de números reais cujo
SI E
1
termo geral é an = – n , n [ ℕ*. Qual das afirmações
4
seguintes é verdadeira?
O
1
b) an é uma progressão geométrica de razão .
4
E U
aritmética).
e) an é simultaneamente uma progressão aritmética e
A LD
geométrica.
EM IA
ST ER
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
ESTUDO PARA O ENEM
18. Enem
N X C5-H21
SI E
O acréscimo de tecnologias no sistema produtivo in-
dustrial tem por objetivo reduzir custos e aumentar a
O
MATEMÁTICA 1
O padrão internacional ISO 216 define os tamanhos de Leia o texto a seguir.
papel utilizados em quase todos os países. O formato-
-base é uma folha retangular de papel chamada de A0, Segundo teorias demográficas, a população mundial cres-
cujas dimensões estão na razão 1: 2. A partir de en- ceria em ritmo rápido, comparado a uma PG 5 (2, 4, 8,
tão, dobra-se a folha ao meio, sempre no lado maior, 16, 32, 64, ..., at, ...), e a produção mundial de alimentos
definindo os demais formatos, conforme o número da cresceria em um ritmo lento, comparado a uma PA 5 (1, 2,
dobradura. Por exemplo, A1 é a folha A0 dobrada ao 3, 4, ..., bt, ...).
meio uma vez, A2 é a folha A0 dobrada ao meio duas
Disponível em: ,http://educação.uol.com.br/disciplinas/
vezes, e assim sucessivamente, conforme figura. geografia/teorias-demograficas-malthusianos-
neomalthusianos-e-reformista.htm.. Acesso em: 15 jun. 2015.
Suponha que PA seja a sequência que representa a
quantidade de alimentos, em toneladas, produzidos no
O
A0 A1 tempo t . 0, e que PG seja a sequência que representa
BO O
o número de habitantes de uma determinada região,
SC
nesse mesmo tempo t. A partir dessas informações,
M IV
assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a
razão entre a quantidade de alimentos, em kg, e o nú-
mero de habitantes, para t 5 10 anos.
O S
A2
53
D LU
a)
26
54
b) 6
Um tamanho de papel bastante comum em escritórios 2
O C
brasileiros é o A4, cujas dimensões são 21,0 cm por 55
29,7 cm. c) 6
2
N X
Quais são as dimensões, em centímetros, da folha A0? 53
d) 5
2
SI E
a) 21,0 x 118,8
54
b) 84,0 x 29,7 e) 5
2
O
c) 84,0 x 118,8
d) 168,0 x 237,6
EN S
e) 336,0 x 475,2
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
35
MATEMÁTICA 1
O S_PHOTO/SHUTTERSTOCK
BO O
SC
• Soma dos termos de uma PA
M IV
• Soma dos termos de uma PG
• Produtos dos termos de
O S
uma PG
D LU
HABILIDADES
• Calcular a soma dos termos
de uma PA.
O C
• Calcular a soma dos termos
de uma PG. N X
• Calcular o produto dos
SI E
termos de uma PG.
• Identificar aplicações rela-
O
Introdução
D E
1 1 2 1 3 1 ... 1 98 1 99 1 100
Ele notou que esse padrão se repetia 50 vezes. Se multiplicarmos ambas as expressões membro
MATEMÁTICA 1
Então, concluiu que a soma total era 101 ? 50 5 5 050. a membro, teremos:
Podemos utilizar o raciocínio de Gauss para obter Pn2 5 (a1 · an)(a2 · an 2 1)(a3 · an 2 2) · ... · (an 2 2 · a3)(an 2 1 ·
uma fórmula geral. Considerando a PA finita (a1, a2, a3, · a2)(an · a1)
... an 2 2, an 2 1, an), de razão r, a soma dos seus n termos
pode ser escrita por: Note que:
(a2 · an 2 1) 5 (a3 · an 2 2) 5 ... 5 (a1 · an)
Sn 5 a1 1 a2 1 a3 1 ... 1 an 2 2 1 an 2 1 1 an Dessa forma:
a1 1 an Pn2 5 (a1 · an)n
a1 1 an Assim:
a1 1 an
Pn = ± ( a1 ⋅ an )n
O
BO O
n
SC
Como cada parcela a 1 1 a n se repete vezes, Também podemos encontrar o produto dos termos
M IV
2 de uma PG finita de outra forma, pois:
obtemos:
P = a1 ⋅ a1 ⋅ a1 ⋅ a1 ⋅…⋅ a1 ( q ⋅ q2 ⋅ q3 ⋅… qn−1 )
(a1 + an ) ⋅ n
O S
Sn = Logo:
2
D LU
Pn = a1n ⋅ q1+ 2 + 3 +…+ n −1,
Porém:
SOMA DOS TERMOS DE UMA PG FINITA n (n − 1)
1+ 2 + 3 + … + n − 1 =
O C
Assim como em progressões aritméticas, podemos 2
obter uma fórmula geral para a soma dos termos de
Portanto, teremos:
N X
uma PG finita.
Com base na PG finita (a1, a2, a3, ..., an21, an), deseja-
SI E
n(n − 1)
mos obter a soma Sn de seus termos: Pn = a1n ⋅ q 2
O
Sn 2 qSn 5 a1 2 anq
Como an 5 a1qn21:
EM IA
Dessa forma:
ST ER
(1– qn )
Sn = a1 ⋅
1– q
SI AT
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
MATEMÁTICA 1
1. Sistema Dom Bosco – Uma empresa produziu 10 000 2. Sistema Dom Bosco – Encontre o produto dos 20
unidades de certo produto em 2007. E, em cada ano primeiros termos da PG (3, 6, 12, ...).
seguinte, fabricou 20% a mais desse produto em rela-
ção ao ano anterior. Quantas unidades desse produto Resolução
a empresa produziu no período de 2007 a 2018?
Observe que a PG apresenta a1 5 3 e q 5 2.
Resolução Como desejamos obter o produto dos 20 primeiros
Observe que, a cada ano, a produção aumenta 20%. Ou termos, precisamos obter a20. Dessa forma:
seja, as unidades produzidas ano a ano compõem uma
PG de razão q 5 1,20 e a1 5 10 000. Como desejamos a20 5 a1 ? q20 2 1 → a20 5 3 ? 219
saber o total produzido entre 2007 e 2018, concluímos
que essa PG tem 11 termos. Dessa forma: Portanto:
O
1– qn 1– 1,2011
Sn = a1 ⋅ → S11 = 10 000 ⋅ → ( a1 ⋅ an )n → P20 = ± (3 ⋅ 3 ⋅ 219 )20 →
BO O
Pn = ±
1– q 1– 1,20
SC
1– 7,43 → P20 = ± ( 32 ⋅ 219 ) → P20 = ±320 ⋅ 2190
10
M IV
→ S11 = 10 000 ⋅ →
–0,20
S11 5 10 000 ⋅ 32,15 5 321 500 Como os termos da PG são exclusivamente positivos,
O S
concluímos que:
No período de 2007 a 2018, a empresa produziu 321 500
D LU
unidades. P20 5 320 ? 2190.
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
OPERAÇÕES ENTRE TERMOS DE PROGRESSÕES
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
Soma dos termos Soma dos termos Produto dos termos Soma dos termos
O C
de uma PA finita de uma PG finita de uma PG finita de uma PG
PA infi
finita
nita
N X
SI E
O
EN S
(a1 1 an)n 1 2 1n
(a1 ⋅ an )n a1
a1 ⋅
E U
2 12q Pn 5
Sn 5 Sn 5 S5
12q
, se
ou
D E
n(n21) |q|
a1n ⋅ q
2 0, ,1
Pn 5
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
O
uma razão q. Logo, os três primeiros termos da PG são x, xq e xq².
BO O
A média aritmética dos dois primeiros termos será
x + xq
56→ 2013 51,50
2
SC
12
→ x(1 1 q) 1 12 → . 2014 52,75
M IV
1+ q
xq + xq2
Para o segundo e o terceiro termos, temos = 18 → xq (1+ q) = 36. 2015 54,00
2
O S
Substituindo a primeira equação na segunda, temos:
12 A quantidade total de arroz, em toneladas, que deverá
⋅ q (1+ q) = 36 → 12q = 36 → q = 3
D LU
1+ q ser produzida no período de 2012 a 2021 será de:
Para descobrirmos x, substituímos o valor de q na primeira equação: a) 497,25.
12
x (1+ 3) = 12 → x = =3 b) 500,85.
4
O C
Assim, a soma dos termos dessa progressão será 3 1 3 ⋅ 3 1 3 ⋅ 3² 5 39. c) 502,87.
d) 558,75.
N X e) 563,25.
SI E
A projeção é descrita por uma PA de razão r 5 1,25, pois, da relação
an 2 an 2 1 5 r, temos:
O
54 2 52,75 5 1,25
52,75 2 51,50 5 1,25 etc.
EN S
2. UNIFENAS-MG (adaptado) – Considere uma progres- entre 2012 e 2021, precisamos encontrar an, em que n representa
o valor para 2021, sendo n 5 10.
são geométrica cujo primeiro termo seja 3 e sua razão 1 . Logo: an 5 a1 1 (n 2 1) ⋅ r → a10 5 50,25 1 (10 2 1) ⋅ 1,25 →
2
D E
b) Supondo que a PG descrita seja finita e possua 4 ter- Assim, para o valor total no período:
A LD
a 3 3
S∞ = 1 → S = = = 3⋅2 = 6 Habilidade: Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas
1 − q 1 1
1− para fazer inferências.
2 2
ST ER
P4 = 34 ⋅ → P4 = 34 ⋅ → P4 = 81⋅ → P4 =
2 2 64 64
MATEMÁTICA 1
Do enunciado que a sequência (10, 12, 14,...) cresce em uma PA
catadores de materiais e suas cooperativas. Visando de razão 2.
agilizar o trabalho de separação dos materiais, uma
Assim, a1 5 10, r 5 2, n 5 12. Para determinar o total de cadeiras,
cooperativa decide investir na compra de equipamentos.
Para obter o capital necessário para a compra, são de- utilizaremos a relação Sn =
( a1 + an ) n .
2
positados, no primeiro dia de cada mês, R$ 600,00 em
Para isso, necessitamos determinar an utilizando a relação an 5 a1 1
uma aplicação financeira que rende juros compostos 1 (n 2 1) ⋅ r.
de 0,6% ao mês. A expressão que representa o saldo, Assim, a12 5 10 1 (12 2 1) ⋅ 2 5 10 1 22 5 32.
nessa aplicação, ao final de n meses, é
(10 + 32) ⋅12
a) 100 600[(1,006)n 2 1]. Logo: Sn = = 42 ⋅ 6 = 252.
2
b) 100 000[(1,06) 2 1]. n
c) 10 060[(1,006)n 2 1].
d) 100 600[(1,06)n 2 1].
O
BO O
e) 100 000[(1,006)n 2 1].
SC
Trata-se de juros compostos. Assim, a cada mês a aplicação será
M IV
de:
600 ⋅ 1,006 1 600 ⋅ 1,006² 1 … 1 600 ⋅ 1,006n
Note que o exercício pede o montante ao final do depósito de
O S
data n.
Ou seja, devemos aplicar 0,6% ao montante, que poderá ser ex- 6. FGV
D LU
presso pela soma de uma PG.
a) Determinar a soma dos 20 primeiros termos da se-
1,006n − 1 1,006n − 1
Logo: 1,06 ⋅ 600 ⋅ = 1,06 ⋅ 600 ⋅ = quência (a1, a2,..., an,...) definida por: an 5 2 1 4n se
1,006 − 1 0,006
n é ímpar e an 5 4 1 6n se n é par.
O C
1,006n − 1 b) Considere a sequência (1, 10, 11,..., 19, 100, 101,...,
= 1,06 ⋅ 600. = 1,06 ⋅ 100 000 ⋅ (1,006n − 1) =
6
199,...) formada por todos os números naturais que
N X 1 000
= 100 600[(1,006)n − 1]
têm 1 como primeiro algarismo no sistema decimal
de numeração, tomados em ordem crescente. Se a
SI E
soma dos seus n primeiros termos é 347, qual é o
valor de n e o valor numérico de an?
O
Sn =
( a1 + an ) ⋅ n → S =
( 6 + 78 ) ⋅10 (16 + 124 ) ⋅10
+ = 1 120
20
2 2 2
D E
b) Somando os termos:
1 1 10 1 11 1 12 1 13 1 14 1 15 1 16 1 17 1 18 1 19 1 100 1
A LD
1 101 5 347
Logo, n 5 13.
Assim, a13 5 101.
EM IA
b) 252
c) 254
d) 256
M
e) 258
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
MATEMÁTICA 1
O
a) 414 b) 438 c) 456 d) 484
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
infinita é
a) 9 c) 15 e) 21.
b) 12 d) 18
M
MATEMÁTICA 1
1 1 1
um museu teve 4 200 visitantes, mas desde então esse 13. UEPB – Sendo Sn = + + ... + n , onde n é um número
3 9 3
número diminuiu um valor constante a cada mês. Se o 4
total de visitantes no 2o ano foi 35 700, a não ser que natural não nulo, o menor valor de n para o qual Sn > é:
9
essa tendência mude, espera-se que, no 3o ano, esse
a) 3 b) 2 c) 4 d) 5 e) 6
número caia para
a) 18 740 d) 28 130
b) 21 880 e) 30 580
c) 25 620
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X 14. UFSM-RS (adaptado)
SI E
Nos últimos anos, milhares de pessoas chegaram à Europa
depois de atravessarem o Mar Mediterrâneo. Os números
O
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
17. UECE (adaptado) – O quadro numérico apresentado
N X a seguir é construído segundo uma lógica estrutural.
SI E
1 3 5 7 9 … 101
O
3 3 5 7 9 … 101
5 5 5 7 9 … 101
EN S
7 7 7 7 9 … 101
A A A A A A
E U
da UFG/2014-1 leram o livro O cortiço, com 182 páginas, Considerando a lógica estrutural do quadro acima, qual será
de uma determinada edição, iniciando-se na página 1. a soma dos números que estão na linha de número 41?
A LD
c) 21 de outubro.
d) 22 de outubro.
e) 23 de outubro.
MATEMÁTICA 1
18. UFG-GO (adaptado) C5-H21
Pretende-se levar água de uma represa até um reser-
vatório no topo de um morro próximo. A potência do
motor que fará o bombeamento da água é determinada
com base na diferença entre as alturas do reservatório
e da represa.
Para determinar essa diferença, utilizou-se uma manguei-
ra de nível, ou seja, uma mangueira transparente, cheia
de água e com as extremidades abertas, de maneira a
manter o mesmo nível da água nas duas extremidades,
permitindo medir a diferença de altura entre dois pontos
O
do terreno. Essa medição fica restrita ao comprimento da
BO O
mangueira, mas, repetindo o procedimento sucessivas
vezes e somando os desníveis de cada etapa, é possível
SC
obter a diferença de altura entre dois pontos quaisquer.
M IV
No presente caso, realizaram-se 50 medições sucessi-
vas, desde a represa até o reservatório, obtendo-se uma
O S
sequência de valores para as diferenças de altura entre
cada ponto e o ponto seguinte, h1, h2, h3, …, h50, que
D LU
formam uma progressão aritmética, sendo h15 5 0,70 m,
h25 5 0,75 m, h35 5 0,80 m, e assim sucessivamente. 20. Enem C5-H21
Com base no exposto, determine a altura do reservatório Um ciclista participará de uma competição e treinará
em relação à represa.
O C
alguns dias da seguinte maneira: no primeiro dia, pe-
a) 78,75 m. d) 96,50 m. dalará 60 km; no segundo dia, a mesma distância do
N X
b) 94,30 m.
c) 96,25 m.
e) 97,50 m.
primeiro mais r km; no terceiro dia, a mesma distân-
cia do segundo mais r km; e, assim, sucessivamente,
SI E
sempre pedalando a mesma distância do dia anterior
mais r km. No último dia, ele deverá percorrer 180 km,
completando o treinamento com um total de 1 560 km.
O
a) 3.
E U
b) 7.
c) 10.
D E
d) 13.
e) 20.
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
36
MATEMÁTICA 1
NÚMEROS COMPLEXOS E
SUA FORMA ALGÉBRICA I
O SUWIN/SHUTTERSTOCK
BO O
SC
• Origem dos números
M IV
complexos
• Forma algébrica dos núme-
O S
ros complexos
• Conjunto dos números
D LU
complexos
• Operações com números
complexos
O C
HABILIDADES
N X
• Reconhecer números
SI E
complexos.
• Compreender os números
O
complexos do ponto de
vista histórico.
EN S
complexos.
Com auxílio da Matemática e dos números complexos, meteorologistas utilizam diversas técnicas para estudar o
• Aplicar os números comple-
A LD
Introdução
EM IA
a fórmula de Bhaskara.
Diversos estudiosos já haviam encontrado algumas fórmulas gerais, mas que
solucionavam casos particulares de equações cúbicas. Foi apenas em 1545, com a
publicação de ArsMagna, de Girolamo Cardano (1501-1576), que se teve conheci-
mento de uma fórmula geral para solucionar qualquer equação cúbica.
Tal fórmula solucionava equações cúbicas do tipo x3 1 px 5 q. Embora existam
outras variedades, todas são possíveis de serem transformadas nessa equação,
mudando-se as variáveis. A fórmula publicada é:
3 2 3 2
x= p + q + q − 3 p + q − q
3
3 2 2 3 2 2
Girolamo Cardano foi filósofo, médico e matemático O coeficiente a representa a parte real do nú-
MATEMÁTICA 1
de grande prestígio em sua época. Ainda que tivesse mero complexo z e é denotado por Re(z). Já o coe-
status de destaque na sociedade, não foi ele quem ficiente b representa a parte imaginária de z e é
desenvolveu essa fórmula. denotado por Im(z).
Cardano enfrentou diversas dificuldades nos estu- Quando um número complexo apresenta sua parte
dos relacionados a essa área, como ao aplicar a fórmula real nula, dizemos que é um número imaginário puro.
Assim, quando a parte imaginária for nula, considera-
para a equação x 3215x 5 4 . Ele sabia que x 5 4
mos que se trata de um número real.
era uma solução, mas, aplicando a fórmula, chegou
a 3 2 + −121 + 3 2 − −121. Como Cardano não tinha Observe alguns exemplos:
conhecimento sobre raízes quadradas de números z 5 5 1 3i é um número complexo, em que
Re(z) 5 5 e Im(z) 5 3.
negativos, considerou um valor inexistente na época.
z 5 7 é um número complexo com Re(z) 57 e
O
Anos depois, Rafael Bombelli (1526-1572) decidiu
BO O
Im(z) 5 0. Chama-se z de número real.
realizar estudos com base na solução encontrada por
SC
z 5 22i é um número complexo com Re(z) 5 0 e
Cardano. Considerou −1 um número e desenvolveu
M IV
Im(z) 5 22. Chama-se z de número imaginário puro.
uma técnica que originou um novo tipo de número.
Atualmente, as aplicações desses novos números CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS
O S
adquiriram uma enorme importância em vários cam- Todos os números que podem ser expressos da
D LU
pos, como na Engenharia (na modelagem de circuitos forma z 5 a 1 bi, sendo a e b reais e i a unidade ima-
elétricos, no movimento de líquidos e gases ao redor ginária, compõem o conjunto dos números comple-
de obstáculos) e na Geometria fractal e em sistemas xos, representado por . Dessa forma:
O C
dinâmicos (no estudo da interferência em linhas de
transmissão de energia e telefonia). C = {z|z = a + bi, com a,b ∈ R e i2 = −1}
N X
UNIDADE IMAGINÁRIA Com o surgimento dos números complexos, houve
SI E
Foi apenas em 1777, com Leonhard Euler (1707-1783), uma ampliação dos conjuntos numéricos. Uma vez que
que a letra i foi utilizada para representar −1 , pas- todo número real pode ser escrito como um número
O
sando a ser chamada de unidade imaginária, logo complexo, podemos dizer que todo número real é com-
podemos concluir que i2 5 21. Com isso, é possível plexo. Assim, é possível afirmarmos que:
EN S
solução. ⊂
Observe este exemplo:
x2 1 16 5 0 → x2 5 216
D E
Q I
Porém, considerando o número i, não real, de tal
Z
forma que i2 5 21, teremos: N
ST ER
x2 1 16 5 0 → x2 5 216 → x2 5 16i2→ x2 5
5 ± 16i2 →
x 5 ±4i R
SI AT
Para adicionarmos ou subtrairmos dois números Obtemos a divisão entre dois números complexos
complexos, precisamos realizar essas operações entre de modo similar ao processo de racionalização de de-
suas partes reais e imaginárias. Sendo z 5 a 1 bi e nominadores. Para isso, multiplicamos o numerador e o
w 5 c 1 di, com a, b, c e d reais, temos: denominador pelo conjugado do denominador. Ou seja:
z 1 w 5 (a 1 bi) 1 (c 1 di) 5 a 1 bi 1 c 1 di 5 z z . w
5 (a 1 c) 1 (b 1 d)i w
5 w . w
z 2 w 5 (a 1 bi) 2 (c 1 di) 5 a 1 bi 2 c 2 di } 5
5 (a 2 c) 1 (b 2 d)i
EXERCÍCIO RESOLVIDO
MULTIPLICAÇÃO Sistema Dom Bosco – Resolva, usando os métodos de
Para multiplicarmos dois números complexos, adição, subtração, multiplicação e divisão, os seguintes
O
devemos aplicar a propriedade distributiva. Sendo números complexos: z 5 2 1 i e w 5 3 2 4i.
BO O
z 5 a 1 bi e w 5 c 1 di, com a, b, c e d reais, temos: Resolução
SC
M IV
z ? w 5 (a 1 bi) ? (c 1 di) 5
z 1 w 5 2 1 i 1 3 2 4i 5 2 1 3 1 i 2 4i 5 5 2 3i
5 a ? c 1 a ? di 1 c ? bi 1 b ? di2
z 2 w 5 2 1 i 2 (3 2 4i) 5 2 1 i 2 3 1 4i 5 2 2 3 1
O S
Como i2 5 21, obtemos:
1 i 1 4i 5 21 1 5i
D LU
z ? w 5 ac 1 adi 1 cbi 2 bd 5 ac 2 bd 1 (ad 1 bc)i
z ? w 5 (2 1 i) ? (3 2 4i) 5 2 ? 3 1 2 ? (24i) 1
1 3 ? i 1 i ? (24i) 5 6 2 8i 1 3i 2 4i 2 5
CONJUGADO DE UM NÚMERO COMPLEXO
5 6 2 8i 1 3i 2 4(21) 5 10 2 5i
Dizemos que o conjugado do número complexo
O C
z 5 a 1 bi (cuja notação é z ) é o número complexo
N X
z 5 a 2 bi. Ou seja, para obtermos o conjugado de z, z
=
zw
=
(2 + i)(3 + 4i) =
basta inverter o sinal de sua parte imaginária. w ww (3 – 4i)(3 + 4i)
SI E
2 ? 3 + 2 ? 4i + 3i + i ? 4i
Propriedades: = =
3 ? 3 + 3 ? 4i – 4i ? 3 – 4i ? 4i
O
= = +
9 + 16 25 25
z1.z2 = z1 . z2
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
Unidade i2 5 21
imaginária
O
BO O
SC
M IV
Forma z 5 a 1 bi, com a, b ∈
algébrica
O S
D LU
O C
N X
NÚMEROS COMPLE- Sendo z 5 a 5 bi e w 5 c 1 di, com a, b, c e d reais
SI E
XOS E SUA FORMA
ALGÉBRICA (a 1 c) 1 (b 1 d) i
O
Soma z 1 w 5 __________________
EN S
E U
D E
(a 2 c) 1 (b 2 d) i
Subtração z 2 w 5 __________________
A LD
Operações
EM IA
ac 2 bd 1 (ad 1 bc) i
com números Multiplicação z ? w 5 ___________________
complexos
ST ER
SI AT
Conjugado z 5 a2 bi
z 5 ___________________
M
z z⋅w
Divisão =
w w⋅w
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
O
É possível então desenvolvermos a função da seguinte forma:
BO O
f ( x ) = ( x − ( −4 + 2i)) ⋅ ( x − ( −4 − 2i)) =
Tendo as impedâncias de cada resistor z1 5 (112i) Ω e
SC
z2 5 (2 2 i) Ω, qual é o valor da impedância total obtida?
M IV
= (( x + 4) − 2i) ⋅ (( x + 4) + 2i) = ( x + 4) − (2i) =
2 2
a) (1315i) Ω d) (513i) Ω
= x + 8x + 16 + 4 = x + 8x + 20 .
2 2 b) (1,310,5i) Ω e) (0,511,3i) Ω
O S
c) (130150i) Ω
D LU
Do enunciado, temos que as impedâncias são dadas por z1 5 1
1 2i e z2 5 2 2 i.
z ⋅ z
Para obtermos a impedância total, temos z = 1 2 .
z1 + z2
Logo:
O C
(1+ 2i) ⋅ ( 2 − i)
z =
1+ 2i + 2 − i
N X 2 − i + 4i − 2i2 4 + 3i
SI E
z= =
3+i 3+i
O
4 + 3i 3 − i 12 − 4i + 9i − i2 13 + 5i
z= ⋅ = = = 1,3 + 0,5i.
3 + i 3 − i 9 − 3i + 3i − i2 10
EN S
x=25i a1 5 1 1 i
a2 5 a1 ? i 5 (11 i) ? i 5 i 1 i² 5 i 2 1
M
a3 5 a2 ? i 5 (i 2 1) ? i 5 i² 2 i 5 21 2 i
a4 5 a3 ? i 5 (21 2 i) ? i 5 2i 2 i² 5 2i 11
a5 5 a4 ? i 5 (2i 11) ? i 5 2i² 1i 5 1 1 i
Então, a5 5 a1. Logo, n 5 4.
MATEMÁTICA 1
1+ ( 3i) é w estão relacionados pela equação z 1 wi 5 i e se
2
Z= 1
1− i z 5 1 2 , calcule o valor de w, considerando que i é
a) 1 b) 21 c) 2 d) 22 e) 24 i
tal qual i² 5 21.
Primeiro devemos resolver a parte de cima da fração. Logo: Partimos da equação z 1 wi 5 i.
1
Substituindo o valor de z, 1 – + wi = i .
1+ ( 3i) 1+ 9i2 −8
2 i
Z= = = Multiplicando por i:
1− i 1− i 1− i i 2 1 1 wi² 5 i²
Aplicando o método de resolução da divisão de complexos, teremos: i 2 1 1 w ∙ (21) 5 (21)
i 2 1 2 w 5 21
−8 1+ i −8 − 8i Portanto, w 5 i.
Z= ⋅ = = −4 − 4i
1− i 1+ i 2
O
Logo, Re(z) 5 24.
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X EXERCÍCIOS PROPOSTOS
SI E
7. UEA-AM – Considere os números complexos
z15 23 1 pi e z2 5 p 2 i, com p um número real. Sa-
bendo que z1? z2 5 24 1 7i, o valor de z1 1 z2 é:
O
a) 2 1 3i. c) 21 1 i. e) 1 1 i.
b) 21 2 3i. d) 21 2 i.
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
O
BO O
SC
M IV
O S
10. Sistema Dom Bosco – Sabendo que z1 e z2 são nú-
D LU
meros complexos conjugados do tipo a 1 bi, supondo
a 5 2 e b 5 21, calcule:
a) z1∙ z2
O C
2
z
b) 1
z2
N X
SI E
O
EN S
E U
2+i
12. Mackenzie-SP – Se tem parte imaginária igual
β + 2i
D E
13. Unicamp – Sejam x e y números reais tais que 15. Unimontes – Se z 5 a 1 bi é um número complexo e
MATEMÁTICA 1
x 1 yi 5 3 + 4i, onde i é a unidade imaginária. O valor z 5 a 2 bi o seu conjugado, então a equação z ⋅ z – 4 = 0
de xy é igual a representa:
a) 22. b) 21. c) 1. d) 2. a) uma reta paralela ao eixo real.
b) uma circunferência com centro na origem.
c) uma circunferência com centro no ponto (4,0).
d) um segmento de reta de comprimento 4.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
16. UEFS-BA – Se z1 e z2 forem as soluções complexas da
z z
O
14. Unisc-RS (adaptado) – Qual é a parte real do número equação z22 2z 1 4 5 0, então 1 + 2 é igual a
1 + (3i)
2 z2 z1
complexo z = ?
EN S
1− i a) 21 c) 0 e) 1
b) −i 3 d) i 3
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
13
17. UFPR – Considere o número complexo z0 = 4i + .
2 + 3i
a) Determine a parte real e a parte imaginária de z0.
b) Determine a e b, de modo que z 51 2 i seja solução
da equação z21az 1b 5 0.
O
ESTUDO PARA O ENEM
BO O
SC
18. UFSC (adaptado) C5-H21
M IV
Em circuitos elétricos como, por exemplo, o das insta-
lações residenciais, as grandezas elétricas são analisa-
das com o auxílio dos números complexos. A relação
O S
U 5 Z ∙ j fornece a tensão U em função da impedância
D LU
Z e da corrente elétrica j. Nesses termos, essas va-
riáveis são expressas através de números complexos
a 1 bi. Considere agora U 5 110 ∙ (cos0° 1 isen0°) e
Z 5 5 1 5i. O valor da expressão 2a 1 b, sendo
O C
j 5 a 1 1 bi, é:
a) 222 c) 11 e) 33
b) 211
N X d) 22
SI E
O
EN S
c) 4 e 1
19. Uepa C5-H21 d) 4 e 2
Um dos resultados importantes da produção de conhe- e) 2 e 4
cimentos reside na possibilidade que temos de fazer a
M
37
MATEMÁTICA 1
NÚMEROS COMPLEXOS E
SUA FORMA ALGÉBRICA II
Introdução
O
BO O
Existem diversas maneiras de representar os números complexos, o que pos-
SC
• Representação geométrica
sibilita melhor análise e compreensão sobre eles. Até o momento, utilizamos a
M IV
dos números complexos
representação desses números na forma algébrica, escrevendo z 5 a 1 bi. • Módulo de um número
O S
complexo
Foi essa ideia que tiveram os matemáticos Carl Friedrich Gauss (1777-1855) • Potências de i
D LU
e Jean Robert Argand (1768-1822). No início do século XIX, de maneira indepen-
dente, eles decidiram associar os números complexos ao plano cartesiano com HABILIDADES
base em suas partes real e imaginária. • Representar números com-
O C
plexos geometricamente.
Im(z)
A LD
EM IA
P
b
ST ER
SI AT
a Re(z)
M
y 3a → |z ? w| 5 |z| ? |w|
MATEMÁTICA 1
z z
4a → 5 (com w ≠ 0)
w w
1
z5 z4 POTÊNCIAS DE i
z2 x Observe as imagens, no plano de Argand-Gauss,
−2 −1 0 1 2 3 4 5 dos seguintes números complexos:
• z1 5 i
−1
• z2 5 i2 5 –1
−2 z1 • z3 5 i3 5 i ? i2 5 –i
z3
• z4 5 i4 5 i2 ? i2 5 (–1) ? (–1) 5 1
• z5 5 i5 5 i ? i4 5 i
O
• z6 5 i6 5 i ? i5 5 i2 5 –1
BO O
MÓDULO DE UM NÚMERO COMPLEXO
SC
Im(z)
M IV
Se observarmos os números reais, sabemos que
seu módulo nada mais é que a distância desse número
à origem, quando o representamos em uma reta real.
O S
z1 (0,1) Posição 1
Observe a representação de |–2| na reta real:
D LU
−2 0
z2 (–1,0) z4 (1,0)
O C
Posição 2 0 Posição 4 Re(z)
2
N X
Ou seja, |–2| 5 2.
SI E
Essa mesma definição pode ser utilizada em nú- z3 (0,−1) Posição 3
meros complexos. Isso significa que, para obtermos
o módulo de um número complexo, basta calcularmos
O
y
• z4 → posição 4 mente
Repare que, a partir de z5, as imagens passam a
P(a, b) ou
assumir posições já estabelecidas. Ou seja, z5 tem a
mesma posição de z1. Já z6 tem a mesma posição de
EM IA
afixo de z = a + bi
z2, e assim sucessivamente.
|z| Com isso, podemos concluir que as potências de
ST ER
b
i, no plano de Argand-Gauss, podem ocupar apenas 4
posições.
x Dessa forma, conseguimos obter o valor de qual-
SI AT
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
NÚMEROS COMPLEXOS E
SUA FORMA ALGÉBRICA II
Im(z)
O
BO O
P
Representação b
SC
geométrica
M IV
O S
a Re(z)
D LU
O C
a2 + b2
|z| 5
N X
SI E
Módulo de z?z5 | z |2
um número
O
complexo
EN S
|z|
|z| 5
E U
Propriedades
D E
|z| ? |w|
|z| 5
A LD
z z
5 w
w
EM IA
ST ER
–1
i2 5
–i
SI AT
i3 5
1
i4 5
M
i
i5 5
Potências de i –1
i6 5
–i
i7 5
1
i8 5
i
i9 5
–1
i10 5
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
z3 z2
O
BO O
Re(z)
SC
z4 z1
M IV
z5
O S
a) z1
D LU
b) z2
c) z3
Se a circunferência central possui uma área de 9 m2, a
d) z4
expressão que melhor representa esta circunferência
O C
e) z5 central, em z ∈ , é
Dos números complexos, sabemos que eles têm o formato z 5 a 1 bi.
N X a) z2 5 9
Temos que, em qualquer ponto em cima da bissetriz dos quadrantes
ímpares, os valores de a e b serão iguais. Logo, a 5 b. b) z 5 3
SI E
Sabendo disso, supondo que w seja 1 1 i (ou seja, a 5 b 5 1), o c) z 5 9
conjugado de w será w 5 1 – i.
d) |z| 5 3
O
w 1+ i 1+ i 1+ i + i + i2 2i e) |z| 5 9
Assim, = ⋅ = = = i . Ou seja, um número imaginário
w 1− i 1+ i 1+ i − i − i2 2
EN S
puro, sendo seu afixo (0,1). Supondo que r é o raio da circunferência central, temos que
π r2 5 9π → r 5 3 m.
w
Da imagem, temos que z3 é o único que é igual a . Sabendo que a equação da circunferência é x2 1 y2 5 r2, a equação
E U
w
dessa circunferência é x2 1 y2 5 9. Assim, se z 5 x 1 yi ∈ e i 5 −1 ,
vemos que a equação se aproxima ao módulo do número complexo.
Dessa forma, é um número complexo de módulo 3.
D E
Se p 5 x 1 i e q 5 x – i, então, p 1 q 1 p ? q será?
Do enunciado, temos que p 5 x 1 i e q 5 x – i. Logo: p ? q 5 (x 1 i) ?
(x – i) 5 x² – xi 1 xi – i² → x² 11.
Portanto, p 1 q 1 p ? q 5 (x 1 i) 1 (x – i) 1 (x² 11) 5 2x 1 x² 11 5
SI AT
5 (x11)².
M
MATEMÁTICA 1
1 + ai
4. Unicamp – Considere o número complexo z = , 1 i e z2 5 1 2 i é
a−i
a) 1.
onde a é um número real e i é a unidade imaginária,
b) i.
isto é, i2 5 −1. O valor de z2016 é igual a:
c) 0.
a) a2016.
d) 2.
b) 1.
e) 2i.
c) 11 2016i.
d) i. z1 1+ i
=
z2 1− i
1+ ai 1+ ai a + i a + i + a2i + ai2 Multiplicando o conjugado:
z= = ⋅ →z= 2 →
a−i a−i a+i a + ai − ai − i2
1+ i 1− i 2i
a + i + a2i − a ( a2 + 1) i ⋅ = =i
O
z= →z= 2 =i 1– i 1– i 2
a2 + 1 a +1
BO O
SC
Logo, z2016 5 i2016.
M IV
2016
→ quociente 24 e resto 0. Portanto, i2016 5 i0 5 1.
4
O S
6. Faap-SP (adaptado) – Seja z 5 1 1 i, onde i é a unidade
D LU
imaginária. Podemos afirmar que z10 é igual a?
O C
Como i2 5 –1:
(12 1 2i 1 i2)5 5 (1 1 2i – 1)5 5 (2i)5 5 25i5 5 32i
N X
SI E
O
EN S
E U
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
D E
A LD
a) z = i
9
1
ST ER
b) z = − i
3
9
c) z = i
13
SI AT
d) z = – 3i
M
9. FGV – No plano Argand-Gauss estão indicados um qua- 10. PUC-SP (adaptado) – Considere os números comple-
drado ABCD e os afixos dos números complexos Z0, Z1, xos z1 5 a 1 bi, z2 5 –b 1 ai e z3 5 –b – 3i, com a e b
Z2, Z3, Z4 e Z5. Se o afixo do produto de Z0 por um dos números inteiros. Sabendo que z1 1 z2 1 z3 5 0, qual
outros cinco números complexos indicados é o centro z
3
Im
2 Z1
1,5 Z2
Z0 Z3 Z4 Z5
1
O
BO O
SC
Re
−2 −1 1 3
M IV
A B
O S
−1
D LU
−2
D C
11. UFRGS – Considere as seguintes afirmações sobre
O C
números complexos.
a) Z1. I. (2 1 i)(2 – i)(1 1 i)(1 – i) 5 10
b) Z2.
c) Z3.
N X 7 1 3 2 5 1
II. + ⋅i + + ⋅ i = + ⋅ i
2 3 2 3 2 2
SI E
d) Z4.
III. Se o módulo do número complexo z é 5, então o
e) Z5.
O
módulo de 2z é 10.
Quais afirmações estão corretas?
EN S
a) Apenas I.
E U
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
D E
e) I, II e III.
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA 1
y
0 1
x
−1 2
−1
O
BO O
Elevando-se a 2015 o número complexo indicado nesse
SC
plano Argand-Gauss, o afixo do número obtido será
M IV
um ponto desse plano com coordenadas idênticas e
iguais a
O S
a) 22015
b) 21007
D LU
c) 1
d) 222015
e) –21007
O C
N X
SI E
O
EN S
modulo do complexo z?
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
a) –2i
b) 2i
c) i
d) –i
e) 1 – 2i
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
17. Faceres-SP (adaptado) – Sendo i chamado de unidade
imaginária, podemos concluir que o valor de i200 . i201 .
O
gados de z e w, respectivamente.
Considerando esses dados, assinale o que for correto.
I. z ? w 5 2 – 3i
w 1 3i
SI AT
II. = +
z 2 2
III. z 1 w é um número imaginário puro.
M
a) Apenas I é verdadeira
b) Apenas II é verdadeira
c) Apenas III é verdadeira
d) Apenas II e III são verdadeiras
e) I, II e III são falsas
MATEMÁTICA 1
18. UFSM-RS C1-H3 19. UnB-DF (adaptado) C5-H21
Os edifícios “verdes” têm sido uma nova tendência na
construção civil. Na execução da obra desses prédios,
J y
há uma preocupação toda especial com o meio ambien-
te em que estão inseridos e com a correta utilização dos
recursos naturais necessários ao seu funcionamento, A
além da correta destinação dos resíduos gerados por
I
essa utilização. A demarcação do terreno onde será B
construído um edifício “verde” foi feita através dos pon- H
tos P1, P2, P3 e P4, sendo o terreno delimitado pelas
C
1 2 , P2P3 , P3P4 , P4P1, medidas em metros. Sa-
poligonais PP
x
O
O
bendo que P1, P2, P3 e P4representam, respectivamente, D
BO O
a imagem dos complexos z1 = 20 + 40i , z2 = –15 + 50i,
SC
z 5z G
z3 = –15 – 10i e z 4 = 1 − 3 , qual é a área, em m2, des-
M IV
se terreno? 16 4 E
a) 1 595.
O S
F
b) 1 750.
D LU
c) 1 795.
d) 1 925.
e) 2 100.
cidades pontos coordenadas
O C
Fortaleza A (7,9)
N X Recife B (10, 6)
SI E
Salvador C (7, 2)
O
Manaus I (r, s)
Boa Vista J (t, u)
EM IA
O
de todos os tempos.
BO O
CARNEIRO, J. P. A Geometria e o Ensino dos Números Complexos.
SC
Revista do Professor de Matemática, 2004. v. 55. p. 18.) (Adaptado)
M IV
Calcule uma composição de rotação dos pontos P (−3,
4) e Q (2, −3) representados pelos números complexos
O S
z 5 −3 1 4i e w 5 2 2 3i.
D LU
a) −18 1 17i
b) −6 − 12i
c) −1 1 i
O C
d) 5 1 7i
e) 6 1 17i
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
38
NÚMEROS COMPLEXOS
MATEMÁTICA 1
E SUA FORMA
TRIGONOMÉTRICA I
O
RAIMUNDAS/SHUTTERSTOCK
BO O
SC
• Argumento de um número
M IV
complexo
• Forma trigonométrica ou
O S
polar
D LU
HABILIDADES
• Reconhecer números
complexos na sua forma
O C
trigonométrica.
• Identificar o argumento de
N X um número complexo.
SI E
• Representar um número
complexo por meio de um
vetor e expressá-lo de
O
forma trigonométrica.
EN S
E U
D E
Em elétrica e eletrônica, os números complexos são usados com muita frequência. A aplicação desses números
possibilitou diversos avanços na tecnologia, como a criação de microprocessadores.
A LD
Introdução
EM IA
ARGUMENTO DE UM
SI AT
Im(z)
NÚMERO COMPLEXO
Já sabemos que os números comple-
xos podem ser representados de diver-
M
P(a, b)
b
sas formas. Também temos em mente
que um ponto P 5 (a,b), no plano de
Argand-Gauss, representa o número
complexo z 5 a 1 bi.
Observe o vetor OP, cuja extremida-
de é o ponto P (imagem de z) e cuja
origem é o ponto O 5 (0, 0), origem do
plano de Argand-Gaus:
Repare que a direção do vetor OP é
0 a Re(z)
dada pelo ângulo θ, formado entre o eixo
real e o vetor no sentido anti-horário.
Uma vez que o número complexo não seja nulo – isto é, que não esteja sobre a
MATEMÁTICA 1
θ 5 arg(z)
0 < θ < 2π
O
maneira de expressar um número complexo – é a chamada forma trigonométrica
BO O
ou polar.
SC
Para isso, além de conhecer o argumento θ desse número, precisamos saber
M IV
o valor de seu módulo |z|, a partir de agora representado por r (pronuncia-se rô).
O S
D LU
Im(z)
O C
P(a, b)
b
N X
SI E
O
EN S
E U
0 a Re(z)
D E
A LD
Com base nessa ilustração, podemos extrair algumas informações. Usando al-
gumas relações trigonométricas, podemos escrever:
b
sen θ = → b = ρ ⋅ sen θ
ρ
EM IA
a
cos θ = → a = ρ ⋅ cos θ
ρ
ST ER
z 5 r(cos θ 1 i ? sen θ)
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
Números complexos e sua
forma trigonométrica I
O
BO O
SC
Im(z)
M IV
O S
P(a, b)
b
D LU
Argumento de um
número complexo
O C
N X
SI E
u
0 a Re(z)
O
EN S
E U
D E
A LD
Forma trigonométrica
r(cos u 1 isen u)
ou polar z5
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
O
i 1987
5 i 5 i ? i 5 21 ? i 5 2i
3 2 3
BO O
Assim, z 5 21 1 (2i) → z 5 21 2i. 5π 5π 5 1 3i
N2 = 3 ⋅ cos + i ⋅ sen e N3 = + i ⋅ − i –
SC
Calculando o módulo: 6 6 2 2 4
M IV
|z| 5 (−1) + (−1)
2 2
O S
|z| 5 2.
b) 3; 4 e 3,5
D LU
c) 3; 4 e 5
d) 4; 3 e 5
O C
N X Das notas N1 e N2, representadas na forma trigonométrica, os va-
lores 4 e 3 são os valores dos módulos e, consequentemente, das
notas, já que é representado por z = z ⋅ (cos θ + i ⋅ senθ) .
SI E
Como N3 está na forma algébrica, é necessário calcular o módulo
para encontrarmos a nota. Assim:
O
5 1 3i 5 1 5i i 3i 5 11i
N3 = + i ⋅ − i – = ⋅ – + – i2 – = – + 1→
2 2 4 2 2 2 2 4 4 4
EN S
4 4 4 4
onde p é o módulo de z e q é a medida em radiano do Logo, as notas são N1 5 4, N2 5 3 e N3 5 3,5.
argumento de z. Ao apresentarmos o número comple- Competência: Modelar e resolver problemas que envolvem va-
D E
xo z = –1+ i 3 em sua forma trigonométrica, quais os riáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando represen-
parâmetros p e q, respectivamente? tações algébricas.
A LD
5 1+ 3 5 4 5 2.
EM IA
Assim:
−1
cos q =
2
ST ER
3 2π
sen q = → q =
2 3
Assim, a forma trigonométrica de z é dada por:
2π 2π
SI AT
z = 2 ⋅ cos + i ⋅ sen
3 3
2π
Portanto, p 5 2 e q = . 4. Uesb-BA – O argumento principal do número complexo
3
3i − 1
M
é igual a
2−i
a) 6
b) 4
c) 3
2
d)
3
3
e)
4
MATEMÁTICA 1
Sabemos que a forma trigonométrica de um número complexo é
3i − 1 2 + i 6i − 2 + 3i2 − i 5i − 5 escrito por z = ρ (cos θ + i ⋅ sen θ). Assim:
z= ⋅ = = = i − 1→ z = −1+ i
2 − i 2 + i 4 − 2i + 2i − i2 5
r 5 a2 + b2 5 12 + 12 5 2
Para encontrarmos o argumento, temos: Já o argumento será:
a b b 1 2
cos θ = e senθ = sen θ = → sen θ = =
z z ρ 2 2
a 1 2
cos θ = → cos θ = =
z = a2 + b2 → z = (−1) + 12 = 2
2
ρ 2 2
π
Assim: Logo, θ 5 − −
4
a 1 2 2 3π π π
cos θ = =− ⋅ =− →θ= Assim, a forma trigonométrica será z = 2 cos + i ⋅ sen .
4 4
z 2 2 2 4
O
b 1 2 2 3π
senθ = = ⋅ = →θ=
BO O
z 2 2 2 4
SC
6. UNIFENAS-MG (adaptado) – Dado o número complexo
M IV
Z 5 2 1 3i, obtenha o módulo do complexo conjugado.
O S
D LU
O número conjugado de Z será 2 2 3i. Assim, o módulo será:
z = 22+ (–3)2 → z = 4 + 9 → z = 13
O C
5. Ifal-AL – Escrevendo o número complexo z 5 1 1 i na
forma trigonométrica, temos:
N X π π
SI E
a) z = 2 cos − isen
4 4
π π
O
b) z = 2 cos + isen
2 2
EN S
π π
c) z = 2 cos + isen
4 4
E U
π π
d) z = 2 cos + isen
4 4
D E
π π
e) z = 2 cos − isen
2
A LD
2
EM IA
ST ER
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
SI AT
O
10. FGV – Seja f uma função que, a cada número comple-
BO O
xo z, associa f(z) 5 iz, onde i é a unidade imaginária.
SC
Determine os complexos z de módulo igual a 4 e tais
M IV
que f(z) 5 z, onde z é o conjugado de z.
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
trigonométrica de z é
π π
a) z = 2 2 cos + i ⋅ sen
D E
4 4
π π
b) z = 2 cos + i ⋅ sen
A LD
4 4
π π
c) z = 2 cos + i ⋅ sen
4 4
π π
EM IA
4 4
SI AT
M
MATEMÁTICA 1
13. PUC-SP – No plano complexo de origem O, represen-
tado na figura abaixo, o ponto A é a imagem de um
número complexo u cujo módulo é igual a 4.
Im(z)
A
O
BO O
SC
60º
M IV
O Re(z)
O S
D LU
u
Se B é o ponto imagem do complexo v = , então é
correto afirmar que: i
O C
a) o módulo de u 1 v é igual a 4 2.
b) o módulo de u 2 v é igual a 4 2.
N X c) B pertence ao terceiro quadrante.
SI E
d) B pertence ao quarto quadrante.
12. Unicamp – Sejam a e b números reais não nulos. Se
e) o triângulo AOB é equilátero.
o número complexo z = a + bi é uma raiz da equação
O
quadrática x2 1 bx 1 a 5 0, então:
1
EN S
a) z =
3
E U
1
b) z =
5
D E
c) z = 3
A LD
d) z = 5
EM IA
ST ER
O
BO O
SC
M IV
O S
15. PUC-SP – Em relação ao número complexo z = i87 ⋅ i105 + 3 ( )
D LU
( )
z = i87 ⋅ i105 + 3 é correto afirmar que:
a) sua imagem pertence ao 3o quadrante do plano com-
plexo.
O C
b) é imaginário puro.
c) o módulo de z é igual a 4.
N X
d) seu argumento é igual ao argumento do número 17. UEM-PR (adaptado) – Considere o número complexo
SI E
1 3 3
complexo v = − i. z 5 1, .
2 2 3
O
MATEMÁTICA 1
18. UFSC (adaptado) C5-H21
Em circuitos elétricos como, por exemplo, o das insta-
lações residenciais, as grandezas elétricas são analisa-
das com o auxílio dos números complexos. A relação
U = Z ⋅ j fornece a tensão U em função da impedância Z
e da corrente elétrica j. Nesses termos, essas variá-
veis são expressas através de números complexos
a 1 bi. Considere agora U 5 110(cos0 o 1 isen0 o) e
Z 5 5 1 5i. O valor da expressão 2a 1 b, sendo
j 5 a 1 bi, é
a) 211 c) 11 1 i e) 2
O
b) 11 2 i d) 11
BO O
SC
M IV
O S
D LU
C5-H22
O C
20. IFSul-RS (adaptado)
Em 1823, Arthur Edwin (1861-1939) adotou o termo im-
N X pedância, bem como utilizou 9 números complexos para
os elementos dos circuitos elétricos em corrente alternada.
SI E
Desde então, os números complexos são fundamentais para
a Engenharia Elétrica, sendo que sem os mesmos todos os
O
&catid538%Aconteudosfvc&Itemid540>.
No plano complexo, o ponto z0 representa o local de Acesso em: 10 abr. 2015. (Adaptado.)
instalação de uma antena de wireless na praça de alimen-
Assim sendo, qual é o módulo do valor da impedância
D E
tação de um shopping.
2i
z= ?
A LD
y i26 − i3
a) 2 2
b) 2
EM IA
c) 2 3
d) 3
ST ER
5 z0
e) 3 3
10 x
SI AT
M
39
NÚMEROS COMPLEXOS
MATEMÁTICA 1
E SUA FORMA
TRIGONOMÉTRICA II
O
BO O
um número complexo
SC
• Multiplicação e divisão na
M IV
forma trigonométrica
• Potenciação na forma
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO NA FORMA TRIGONOMÉTRICA
O S
trigonométrica – Primeira
fórmula de Moivre Considere os números complexos não nulos
D LU
• Radiciação na forma z = rz ( cosuz + i ⋅ senuz ) e w = rw ( cosuw + i ⋅ senuw ) na forma trigonométrica.
trigonométrica – Segunda
fórmula de Moivre Para calcularmos o produto z ? w, realizamos as seguintes operações:
O C
z ? w 5 [ρz(cosθz 1 i ? sen θz)] ? [ρw(cosθw 1 i ? sen θw)] →
HABILIDADES
N X
• Operar números complexos
na sua forma trigonométrica.
z ? w 5 ρzρw ? (cosθz 1 i ? sen θz) ? (cosθw 1 i ? sen θw) →
SI E
z ? w 5 ρzρw ? (cosθz ? cosθw 1 i ? senθw ? cosθz 1 i ?senθz ? cosθw 1 i2 ? sen θz ?
• Reconhecer a utilização das
fórmulas de Moivre. ? sen θw) →
O
z ρ ⋅ (cos θz + i ⋅ senθz )
= z →
w ρw ⋅ (cos θw + i ⋅ senθw )
A LD
= z ⋅ →
w ρw 1
z ρ
M
= z ⋅ cos ( θz − θw ) + i ⋅ sen ( θz − θw )
w ρw
Dessa forma, com base em z e w (não nulos), cujos módulos são respectivamente
ρz e ρw, sendo seus argumentos θz e θw, nessa ordem, temos:
MATEMÁTICA 1
MULA DE MOIVRE
Com base em um número complexo z (não nulo) em sua forma trigonométrica,
podemos obter potências desse número usando as mesmas técnicas que conhe-
cemos no campo dos números reais.
Desejamos obter zn 5 [ρ(cos θ 1 i ∙ sen θ)]n, com n ∈ N e n . 1, utilizando a mul-
tiplicação sucessiva de números complexos, conforme visto anteriormente. Assim:
Zn = Z
⋅
Z ⋅ Z
⋅…⋅ Z ⋅ Z
⋅Z
n fatores
O
Zn = ρ (cos θ + i ⋅ sen θ) ⋅ ρ (cos θ + i ⋅ sen θ) ⋅… ⋅ρ (cos θ + i ⋅ sen θ) ⋅ ρ (cos θ + i ⋅ sen θ) ⇒
BO O
n fatores
SC
M IV
Zn = ρ ⋅ ρ ⋅…⋅ ρ ⋅ ρ ⋅ cos (θ + θ + θ +…+ θ + θ + θ) + i ⋅ sen (θ + θ + θ +…+ θ + θ + θ)
O S
n fatores n fatores n fatores
D LU
Assim, obtemos a fórmula conhecida como primeira fórmula de Moivre:
O C
zn 5 ρn ? (cos nθ 1 i ∙ sen nθ)
N X
SI E
RADICIAÇÃO NA FORMA TRIGONOMÉTRICA —
SEGUNDA FÓRMULA DE MOIVRE
O
Com base nos números complexos z e w não nulos, dizemos que todo número w,
tal que wn 5 z, é a raiz enésima de z, com n ∈ e n . 1.
EN S
+ i ⋅ sen
n n
na k-ésima raiz de z, com 0 < k < (n – 1) e n ∈ (n . 1). Essa fórmula também é
D E
ρ= ( 02 + 32 ) = 3
ST ER
3
sen u= = 1
3
SI AT
0
cos u= = 0
3
π π
Assim, z = 3 ⋅ cos + i ⋅ sen .
M
2 2
Utilizando a segunda fórmula de Moivre e sendo n 5 2 (raiz quadrada), temos
que k 5 0 ou k 5 1.
=
O módulo para ambas as raízes tem n r, ou seja, w 0 =
w 1 3.
π
+ 2⋅0 ⋅ π π
Para k 5 0, obtemos arg ( w 0 ) = 2 = .
2 4
π
+ 2 ⋅1⋅ π 5 π
Já para k 5 1, obtemos arg ( w1 ) = 2 = .
2 4
Dessa forma, as duas raízes quadradas de z 5 3i são: Note que essas raízes são afixos de pontos simé-
MATEMÁTICA 1
O
5
BO O
4
4
SC
Im(z) Re(z)
M IV
3
O S
6 w0
2
w1
D LU
6
−
2
O C
Assim, de maneira geral, podemos dizer que as n
Re(z)
6 raízes de um número complexo z na sua forma trigono-
N X 2 métrica são afixos de n pontos que dividem a circunfe-
SI E
rência de centro na origem no plano de Argand-Gauss
2π
6 e raio n ρ em n arcos congruentes medindo − têm
rad
O
w1 −
2
n
argumentos que formam uma progressão aritmética
EN S
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
O
BO O
ρzρw? [cos (θz 1 θw) 1 i ? sen (θz 1 θw)]
Multiplicação z?w5
SC
M IV
O S
D LU
O C
ρz
z ⋅ cos ( θz − θw ) + i ⋅ sen ( θz − θw )
N X Divisão = ρw
w
SI E
NÚMEROS COM-
O
PLEXOS E SUA
EN S
FORMA TRIGO-
E U
NOMÉTRICA II
D E
θ + 2kπ θ + 2kπ
Radiciação wwk 5=
k
n ρ ⋅ cos
n
+ i ⋅ sen
n
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
π π
1. EsPCEx-Aman – Se (1+ i) ⋅ cos + isen = x + iy , em
12 12
que i é a unidade imaginária e x e y são números reais,
o valor de 3 ⋅x + y é
a) 6. c) 2. e) 3.
2 2
b) 3. d) 3 6 .
O
2 i 2
BO O
π π
(1+ i) = 2 ⋅ + = 2 cos + isen
2 2 4 4
SC
M IV
π π π π π π
Logo, (1+ i) ⋅ cos + isen = 2 cos + isen ⋅ cos + isen →
12 12 4 4 12 12
3. Sistema Dom Bosco C5-H19
O S
2 6
Portanto, 3 ⋅ x + y = 3 ⋅ + = 6.
2 2 Na engenharia elétrica utilizam-se os números comple-
D LU
xos nos estudos de impedância e fasores, por exemplo.
Esta utilização é de extrema importância, já que sem os
números complexos o cálculo seria extremamente difí-
cil. Assim sendo, a fim de iniciar os estudos com seus
O C
alunos, o professor da turma de engenharia elétrica de-
cidiu relembrar alguns conceitos sobre números com-
N X plexos. Para isso, forneceu as seguintes suposições:
SI E
I. O número complexo 1 1 i pode ser representado
π π
como 2 cos + isen .
4 4
O
π π
II. Para z = 2 cos + isen , o valor de
EN S
3 3
π π
E U
z6 = 64 cos + isen .
3 3
π π π π
III. S e z = 2 cos + isen e w = 3 cos + isen
D E
Moivre, obtemos:
π π
w 3 3 Assim, z = 2 cos + isen (portanto, correta).
= ⋅ [ cos ( 30° − 15° ) + isen ( 30° − 15° )] = ⋅ [ cos15° + isen15° ] 4 4
z 2 2
π π
II) z = 2 cos + isen . Da fórmula de Moivre, temos que:
3 3
Já k = 4 ( cos 45° + isen45° ) →
z 2 ( cos15° + isen15° ) 6π 6π
z6 = 26 cos + isen = 64 ( cos 2π + isen2π ) (incorreta)
k 4 3 3
→ = ⋅ [ cos ( 45° − 15° ) + isen ( 45° − 15° )] = 2 ⋅ ( cos 30° + isen30° )
z 2 π π π π
III) z = 2 cos + isen e w = 3 cos + isen
4 4 2 2
π π π π π π π π
z ⋅ w = 2 cos + isen ⋅ 3 cos + isen = 2 ⋅ 3 cos + + isen +
4 4 2 2 4 2 4 2
MATEMÁTICA 1
z ⋅ w = 6 cos + isen , (portanto, correta)
4 4
2 2π 2 2π , o módulo de z7 é igual a
Assim, acertou quem assinalou os itens I e III como corretas. z= ⋅ cos + ⋅ isen
Competência: Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis so-
2 9 2 9
cioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas. 2 2 2
a) c) e)
Habilidade: Identificar representações algébricas que expressem a 32 8 2
relação entre grandezas.
2 2
b) d)
16 4
Do enunciado, temos
2 2π 2 2π 2 2π 2π
z= cos +i sen →z= cos + isen .
2 9 2 9 2 9 9
Da fórmula de Moivre, zn = ρn [cos (nθ) + isen (nθ)].
O
BO O
Assim, para z7 temos:
SC
M IV
7
2 2π 2π 8 2 14 π 14 π
z7 = cos 7. + isen 7. = cos + isen =
2 9 9 128 9 9
O S
2 14 π 14 π
= cos + isen
4. Effom – Seja o número complexo z 5 –1 – 3 i, onde i 16 9 9
D LU
é a unidade imaginária. O valor de z8 é:
2
Como na fórmula ρ é o módulo, temos que módulo de z7 é .
4π 4π 16
a) z = 256 cos + isen
3 3
O C
π π
b) z = 256 cos + isen
N X
c)
z = 256 cos
3
5 π
3
5π
+ isen
SI E
3 3
2π 2π
d) z = 256 cos + isen
O
3 3
e) z = 256 ( cos2π + isen2π )
EN S
z= ( −1) + ( − 3 ) = 4 = 2
A LD
1 3
cos θ = − e senθ = − , 6. Sistema Dom Bosco – Dado o número complexo
2 2
EM IA
π π , calcule z20.
z = cos + isen
Consequentemente, θ = 4 π rad. 10 10
Assim: 3
ST ER
π π π π
Do enunciado, temos que z = cos + isen = 1 cos + isen .
10 10 10 10
4π 4π
z = 2 cos + isen Da fórmula de Moivre, chegamos a:
3 3
π π
z20 = 120 cos 20 ⋅ + isen 20 ⋅ = cos (2π) + isen (2π)
SI AT
4π 4π 2π 2π Portanto, z20 = 1.
z8 = 28 cos 8. + isen 8. = 256 cos + isen
3 3 3 3
M
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
MATEMÁTICA 1
I
IV
O
eixo real
BO O
III
SC
II
M IV
O S
V
D LU
Se a circunferência traçada na figura possui raio 1 e
está centrada na origem do plano complexo, então o
1
afixo de pode ser
z
O C
a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.
N X
SI E
O
EN S
E U
a) n for ímpar.
b) n for um múltiplo de 4.
c) n for um múltiplo de 3.
EM IA
d) n for um múltiplo de 5.
ST ER
eixo imaginário
M
2 w1
w2
w0
12º
−2 0 2
eixo real
w3
w4
−2
MATEMÁTICA 1
10. UnB-DF (adaptado) – Considerando que, no sistema
de coordenadas cartesianas ortogonais xOy, cada pon-
O
to (x, y) do plano cartesiano seja identificado com um
BO O
número complexo z 5 x 1 iy, em que (i)2 5 –1. Quais
SC
os valores de 3 i ?
M IV
O S
D LU
O C
N X 12. Unioeste-PR – Considere θ um número real qualquer.
Sobre os números complexos z 5 cos (2θ) 1 i ? sen (θ) e
SI E
w 5 cos (θ) 1 i ? sen (2θ ), pode-se afirmar que:
a) |z| 1 |w| 5 1.
O
b) z2 – w2 5 0.
c) z 5 w
EN S
d) z – itw 5 0
E U
e) |z|2 1 |w|2 5 2.
D E
A LD
1 3
EM IA
a) 1 c) − +i e) –1
4 4
3 1 3
ST ER
b) 1+ i d) − + i
2 2 2
SI AT
M
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
MATEMÁTICA 1
complexos z1 e z2, tais que,
I. z1 é a raiz cúbica de 8i que tem afixo no segundo
quadrante
II. z2 é raiz da equação x4 1 x2 2 12 5 0 e Im(z2) . 0
Determine o valor de |z1 1 z2|.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
ESTUDO PARA O ENEM
18. Sistema Dom Bosco C5-H22
O C
Um grupo secreto se reúne mensalmente com todos
os seus membros e, para isso, codificam o horário do
N X
encontro utilizando números complexos.
π π
SI E
Eles utilizam os números z = 2 cos + isen e
3 3
π π
w = 1cos + isen e definem o horário com base
O
6 6
em operações entre eles, de modo que seus afixos
EN S
eixo imaginário
D E
A LD
eixo real
EM IA
ST ER
b) 14h d) 14h30
BING FANG/DREAMSTIME
Suponha que o candelabro tenha o formato circular de 20. UFRJ (adaptado) C5-H22
2 metros de diâmetro com lâmpadas igualmente No jogo Batalha Complexa são dados números com-
distribuídas nas posições Z 1, Z 2, ..., Z 8 conforme a plexos z e w, chamados mira e alvo respectivamente.
figura a seguir. O tiro certeiro de z em w é o número complexo t tal
que tz 5 w.
Z3
imaginário
Z4 Z2 |z|=2
z
30º real
Z5 Z1
Z6 Z8
30º
O
Z7 |w|=4
BO O
(Vista inferior)
w
SC
M IV
Além disso, se Z1, Z2, ..., Z8 representam números com- Considere a mira z e o alvo w indicados na figura acima.
plexos no plano de Argand-Gauss, então o produto de O tiro certeiro de z em w é
Z2 com o conjugado de Z6 é
O S
a) 2 4 a) 3 1 c) 3 − i e) 3 + 1 i
– i
D LU
b) 21 2 2 2 2
c) 24i b) 3 + i d) − 3 − i
d) 2 i
O C
e) i
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
40
MATEMÁTICA 1
POLINÔMIOS I
O
GUZEL STUDIO/ SHUTTERSTOCK
BO O
SC
• O que é um polinômio?
M IV
• Grau de um polinômio
• Valor numérico de um
O S
polinômio
• Igualdade de polinômios
D LU
• Adição e subtração de
polinômios
O C
• Multiplicação de polinô-
mios
N X HABILIDADES
SI E
• Reconhecer um polinômio.
• Identificar o grau de um
O
polinômio.
• Atribuir um valor numérico
EN S
a um polinômio.
E U
• Compreender a identidade
Galileu Galilei (1564-1642) soltou do alto da torre de Pisa várias esferas de massas distintas (bolas de mármore, de de polinômios.
D E
chumbo e de madeira) e comprovou que chegavam ao mesmo tempo no solo. • Ser capaz de realizar
operações de adição,
Introdução
A LD
subtração e multiplicação
entre polinômios.
Os polinômios estão presentes em muitas situações do nosso dia a dia. Na
queda livre, por exemplo, o movimento que um corpo deixado em liberdade em um
EM IA
campo gravitacional realiza, sem ser afetado por outras forças, pode ser expresso
gt 2
por P ( t ) = , em que:
ST ER
2
t indica o tempo percorrido pelo corpo até chegar ao solo;
m
g é a aceleração da gravidade na Terra 9,8 2 ;
SI AT
s
P(t) é o valor do espaço percorrido pelo corpo nesse tempo t.
M
POLINÔMIO
O polinômio é uma expressão algébrica formada por um ou mais monômios,
chamados termos do polinômio.
De modo geral, podemos expressar um polinômio por:
P(x) 5 anxn 1 an–1x(n–1) 1 an–2x(n–2) 1 ... 1 a2x2 1 a1x 1 a0
Nessa fórmula:
x é a variável;
an, an–1, an–2, ... 1 a2, a1, a0 são os coeficientes (ambos complexos).
Observe alguns exemplos. A expressão:
• F(x) 5 4x5 – 2x4 – x3 1 5x 1 7 indica um polinômio de uma variável (no caso, x);
• P(x, y) 5 x2y – 2xy2 1 4xy – 1 é um polinômio de duas variáveis (no caso, x e y);
posto por um número, em geral, complexo e Para obtermos P(x) 5 Q(x), devemos ter a 5 2,
não nulo; b 5 5, c 5 24 e d 5 3.
• G(x) 5 0 também é um polinômio constante, po-
rém composto por coeficientes nulos. É chamado ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE POLINÔMIOS
polinômio nulo. A soma de dois ou mais polinômios é obtida soman-
Quando um polinômio não apresenta monômios do-se os termos semelhantes. Para facilitar o processo,
semelhantes, dizemos que ele é reduzido. Observe organizamos os polinômios um abaixo do outro, ali-
o polinômio: nhando os termos de mesmo grau. Assim, realizamos
P(x) 5 3x3 1 x3 2 2x2 1 4x 2 1 o cálculo termo a termo.
Note que ele pode ser reduzido somando seus mo- Por exemplo, considere os polinômios:
nômios semelhantes. Dessa forma: P(x) 5 x3 1 x2 1 x 1 1
O
P(x) 5 4x3 2 2x2 1 4x 2 1 (polinômio reduzido) Q(x) 5 2x2 2 x 23
BO O
Vamos calcular a soma P(x) 1 Q(x).
SC
GRAU DE UM POLINÔMIO
M IV
O grau de um polinômio é o valor do maior expoen-
te entre suas variáveis, desde que seu coeficiente não x3 1 x2 1 x 1 1
O S
seja nulo. O grau de um polinômio P(x) é representado 1 2x 2 2 x 2 3
por gr(P). x 3 1 3x 2 22
D LU
Dizemos que o termo independente de um polinô-
mio reduzido é o monômio de grau 0.
Observe alguns exemplos: Assim, P(x) 1Q(x) resulta em x3 1 3x2 2 2.
O C
maior expoente De maneira análoga, a subtração de polinômios
• G(x) 5 3x4 1 4x 2 2x51 6 → gr(G) 5 5
N X pode ser obtida por P(x) 2 Q(x) 5 P(x) 1 (2Q(x)). Ou
(o termo independente é 6). seja, basta aplicarmos a técnica da soma, porém a
SI E
maior expoente realizando com o oposto do subtraendo.
• P(x) 5 2x 1 2x5 22x3 1 x → gr(P) 5 6
6
Por exemplo, considere os polinômios:
O
polinômio e obtemos seu valor, dizemos que esse é o 2 Q(x) 5 2x3 2 2x21 5.
valor numérico do polinômio. Dessa forma:
D E
x 5 3 → P(3) 5 2 ? 33 2 2 ? 32 1 3 2 5 5 34 x2 2 x 1 2 x2 2 x 1 2
Ou seja, 34 é o valor numérico de P(x) para x 5 3. 2 x 31 2x 2 2 5 1 2x 3 2 2x 2 1 5
RAIZ DE UM POLINÔMIO 2x 2 x 2 x 2 7
3 2
EM IA
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
POLINÔMIOS I
O
BO O
SC
Definição P(x) 5 anx
n
1 an–1x(n–1) 5 an–2x(n–2) 1 … 1 a2x2 1 a1x 5 a0
M IV
O S
D LU
Grau
O C
N X gr(P) 5 6
SI E
O
Valor numérico
EN S
E U
G(–1) 5 3
D E
A LD
Considere os polinômios
P(x) 5 7x6 – x 1 9 e Adição
G(x) 5 –x4 – 3x 11
EM IA
ST ER
7x8 – x4 1 2x 1 8
P(x) 1 G(x) 5
SI AT
Subtração
M
P(x) – G(x) 5 7x 1 x4 1 2x 1 8
6
Multiplicação
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
1. PUC-Rio – Sabendo que 1 é raiz do polinômio p(x) 5 Ao iniciar o dia (t 5 0), em ambos o nível de combus-
5 2x³ 2 ax² 2 2x, podemos afirmar que p(x) é igual a: tível é igual. Assim, em que horário do dia é possível
a) 2x²(x22) observar que os níveis voltam a se igualar?
b) 2x(x21)(x11) a) t 5 1,0
c) 2x(x²22) b) t 5 1,5
d) x(x21)(x11) c) t 5 2,0
e) x(2x²22x21) d) t 5 2,5
e) t 5 3,0
Do enunciado, temos que 1 é raiz de p(x). Portanto, p(1) 5 0:
2 ∙ 1³ 2 a ∙ 1² 2 2 ∙ 1 5 0 Verificamos que os níveis são expressos por 2 polinômios de 3º grau:
2∙12a∙12250 H1(t) 5 250t3 2 190t 1 10 e H2(t) 5 150t3 1 210t 1 10
O
22a2250→a50 Para que os níveis voltem a se igualar, temos que:
BO O
Assim: H1(t) 5 H2(t)
SC
p(x) 52x3 2 0 ? x 2 2x → p(x) 5 2x3 2 2x → p(x) 5 2x(x2 2 1) → Assim:
M IV
→ p(x) 5 2x(x 2 1)(x 11) 250t3 2 190t 1 10 5 150t3 1 210t 1 10
100t(t² 2 4) 5 0
O S
Logo:
100t 5 0 ou t² 2 4 5 0
D LU
100t 5 0 → t 5 0 (dado no enunciado)
t² 2 4 5 0 → t² 5 4 → t 5 4 5±2
Como 22 não convém, os níveis voltam a se igualar em t 5 2.
O C
Competência: Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis
socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algé-
bricas.
N X Habilidade: Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como re-
curso para a construção de argumentação.
SI E
O
De A(x), as raízes são obtidas por x2 2 3x 1 2 5 0. Então: 4. Sistema Dom Bosco – Se o polinômio P(x) 5 x³ 1
E U
Como há apenas uma raiz em comum, para x1 5 2, temos: c) um polinômio de grau 5 dado por x 5 1 6x³ 1
A LD
B(2) 5 0 → 24 2 2 ? 23 1 k ? 22 2 3 ? 2 2 2 5 0 → k 5 2 1 2x² 2 9x 2 6
Já para x2 5 1: d) um polinômio de grau 3 dado por 3x³ 2 9x 1 6
B(1) 5 0 → 14 22 ? 13 1 k ? 12 2 3 ? 1 2 2 5 0 → k 5 6 e) um polinômio de grau 5 dado por x5 1 2x² 1 9x 2 6
Portanto, os possíveis valores de k são 2 e 6.
Dados P(x) 5 x³ 1 3x 1 2 e g(x) 5 x² 2 3, temos que P(x) ∙ g(x) será:
EM IA
5. EEAr-SP – Dado o polinômio: ax 3 1 (2a 1 b)x 2 1 6. UFPE – Determine o polinômio com coeficientes reais
MATEMÁTICA 1
1 cx 1 d 2 4 5 0, os valores de a e b para que ele seja p(x) 5 ax³ 1 bx² 1 cx, tal que p(x 1 1) 2 p(x) 5 6x² e
um polinômio de 2o grau são indique a² 1 b² 1 c².
a) a 5 0 e b 5 0
Para p(x 1 1) 5 a(x 1 1)3 1 b(x 1 1)2 1 c(x 1 1) 5
b) a 5 1 e b ≠ 0
5 ax 1 (3a 1 2b)x 1 (3a 1 2b 1 c)x 1 a 1 b 1 c
c) a 5 0 e b ≠ 0 Logo:
d) a 5 –1 e b 5 0 p(x 1 1) 2 p(x) 5 6x2 → 3ax2 1 (3a 12b)x 1 a 1 b 1 c 5 6x
Da identidade, temos:
Para que um polinômio seja de 2o grau, o maior expoente do polinômio
deve ser igual a 2. 3a 5 6 → a 5 2
Assim, temos que o termo a deve ser nulo. Logo, a 5 0.
3 3a 1 2b 5 0 → 3 ? 2 1 2b 5 0 → b 5 23
Já o termo (2a 1 b)x2 deve ser diferente de zero. Logo, 2a 1 b ≠ 0. a 1 b 1 c 5 0 → 2 1 (23) 1 c 5 0 → c 5 1
Como a 5 0: Portanto, p(x) 5 2x3 2 3x2 1 x.
O
2(0) 1 b ≠ 0 Assim:
BO O
Então, b ≠ 0. a2 1 b2 1 c2 5 22 1(23)2 1 12 5 4 1 9 1 1 5 14
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
EN S
7. EEAr-SP – Considere P(x) 5 2x3 1 bx2 1 cx, tal que 8. CFTMG – Se uma das raízes do polinômio P(x) 5 x42
P(1) 5 22 e P(2) 5 6. Assim, os valores de b e c são, 2 8x2 1 ax 1 b é 2 e P(1) 5 9, então o valor de a52 4b é
E U
respectivamente, a) –64
a) 1 e 2 b) –28
D E
b) 1 e –2 c) 16
c) –1 e 3 d) 24
A LD
d) –1 e –3
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
q e) (x 1 1)
1 bx 1 cx² 1 dx³.
ST ER
SI AT
M
13. UFRGS – As raízes do polinômio P(x) 5 x4 2 1 são 15. PUC-Rio – Considere o polinômio p(x) 5 x2 1 bx 1 3
MATEMÁTICA 1
a) {i; –i; 0} e assinale a alternativa correta.
b) {1; –i; 0} a) O polinômio tem pelo menos uma raiz real para todo
b ∈ .
c) {1; –1; –i}
b) O polinômio tem exatamente uma raiz real para
d) {i; –i; 1 1 i; 1 – i}
b 5 12.
e) {i; –i; –1 1 i; – 1 – i}
c) O polinômio tem infinitas raízes reais para b 5 0.
1
d) O polinômio não admite raiz real para b = 1+ .
3
e) O polinômio tem exatamente três raízes reais para
b 5 π.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
14. Unicamp – Sabendo que a e b são números reais, 16. UFU-MG – O polinômio p(x), na variável real x, é
considere o polinômio cúbico p(x) 5 x3 1 ax2 1 bx 1 1. obtido por meio da multiplicação sucessiva de ter-
1 mos de tipo (x - i) i para i 5 1, 2,..., k. Desse modo,
a) Mostre que, se r é uma raiz de p(x), então é uma p(x) 5 (x 2 1) (x 2 2) 2 ...(x 2 k) k, sendo k um número
O C
r
natural constante.
raiz do polinômio q(x) 5 x3 1 ax2 1 bx 11.
N X
b) Determine os valores de a e b para os quais a se-
quência (p(–1), p(0), p(1)) é uma progressão aritmé-
Se o grau de p(x) é igual a 210, logo k é um número:
a) primo
SI E
tica (PA), cuja razão é igual a p(2). b) divisível por 5
c) múltiplo de 7
O
d) ímpar
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
a bactéria seja eliminada?
BO O
a) 7 dias
SC
M IV
b) 8 dias
c) 14 dias
d) 16 dias
O S
e) 20 dias
D LU
20. Unesp (adaptado) C5-H21
Um professor de matemática passou o seguinte desafio
O C
para os seus alunos, em uma aula sobre polinômios:
2
“Sendo x um número real maior que , a área de um
N X 3
retângulo é dada pelo polinômio 3x2 1 19x 2 14. Se a
SI E
base desse retângulo é dada pelo polinômio x 1 7, o
quadrado da diagonal do retângulo é expresso por qual
polinômio?”. O polinômio encontrado é
O
a) 10x2 1 26x 1 29
EN S
b) 10x2 1 53
c) 10x2 1 65
E U
d) 4x2 1 2x 1 53
e) 10x2 1 2x 1 53
D E
A LD
EM IA
b) 8 horas
c) 21 horas
d) 24 horas
e) 48 horas
41
MATEMÁTICA 1
POLINÔMIOS II
O
BO O
Para dividir dois polinômios, necessariamente o grau do dividendo deve ser maior
SC
ou igual ao grau do divisor. • Divisão de polinômios:
M IV
Dessa forma, toda divisão satisfaz a seguinte condição: método da chave
• Dispositivo prático de
= Q(x)
D(x) ⋅ d(x)
+ R(x)
O S
Dividendo Quociente Divisor Resto Briot-Rufini
D LU
O grau do polinômio dividendo será sempre igual à soma dos graus dos polinô- HABILIDADES
mios quociente e divisor. Além disso, o grau do polinômio resto é sempre menor • Aplicar as técnicas de
que o grau do divisor. divisão de polinômios.
O C
Para realizarmos a divisão entre dois polinômios, seguimos estes passos: • Reconhecer situações em
• 1. Dividimos o termo de maior grau do dividendo pelo termo de maior grau do que se utiliza divisão de
N X
divisor, obtendo assim o primeiro termo do quociente. polinômios.
SI E
• 2. Multiplicamos o termo obtido por cada termo do divisor e subtraímos o resul- • Identificar em quais
tado do dividendo. situações pode ser aplicado
o dispositivo prático de
O
• 3. Com o novo dividendo, repetimos o processo até que o grau seja menor que
Briot-Rufini.
o grau do divisor.
EN S
Uma vez que o resto da divisão P(x) 4 Q(x) seja um polinômio nulo R(x) 5 0,
E U
dizemos que a divisão é exata ou que o polinômio P(x) é divisível por Q(x).
Com base nos polinômios P(x) 5 2x3 1 x2 1 x 1 1 e Q(x) 5 x2 – 1, vamos obter
P(x) 4 Q(x)
D E
2x3 : x2 2x3 1 x2 1 x 1 1 x2 2 1
EM IA
2x
ST ER
oposto
SI AT
x2 : x2 5 1 2x3 1 x2 1 x 1 1 x2 2 1
22x3 1 2x 2x 1 1
x 1 3x 1 1
2
2 x2 11
3x 1 2 Resto
Note que o grau de 3x 1 2 é menor que o grau do • 3. Copiamos o primeiro coeficiente na linha dos re-
MATEMÁTICA 1
divisor (x2 – 1). Isso indica que a divisão foi concluída. sultados.
Dessa forma:
Q(x) 5 2x 1 1 R(x) 5 3x 1 2
2 1 0 1
DISPOSITIVO PRÁTICO DE BRIOT-RUFFINI
Nascido na Itália, Paolo Ruffini (1765-1822) estudou 1
Matemática e Medicina na Universidade de Módena.
Aos 23 anos se tornou professor, assumindo a cadeira
de Matemática Elementar aos 26 anos. • 4. Multiplicamos esse coeficiente da linha dos resul-
Ele foi um dos responsáveis por desenvolver um tados pelo número a e somamos ao coeficiente
método para dividir polinômios quando o divisor é do seguinte. Realizamos esse processo para todos
O
tipo (x – a), sendo a um número inteiro. Esse método os coeficientes do dividendo.
BO O
é chamado dispositivo prático de Briot-Rufini.
SC
Observe na prática como aplicar o dispositivo práti-
M IV
1
co de Briot-Rufini na divisão de (x2 1 1) : (x – 2).
1
• 1. Escrevemos os coeficientes de todos os termos
O S
do dividendo ordenados de modo decrescente,
2 1 0 1
D LU
desde o de maior grau até o termo independente.
1 2 5
1 0 1 3 Resto
O C
3
N X
SI E
• 2. Colocamos à esquerda o oposto do termo inde-
pendente do divisor – ou seja, o número inteiro a,
O
2 1 0 1
Q(x) 5 x 1 2 R(x) 5 5
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
POLINÔMIOS II
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
Divisão Briot-Ruffini
O C
N X
SI E
O
3x3 2 2x 1 42 x2 2 1
Utilizando o dispositivo prático de Briot-Ruffini,
E U
2 5 6 1
A LD
Q(x) 5 2x 1 5x 1 6 e R(x) 5 1
2
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
1. ESPM-SP – O resto da divisão do polinômio x5 2 3x² 1 1 contém o gráfico que melhor expressa o rendimento
pelo polinômio x² 2 1 é: deste cliente:
a) x 2 1 a) R$
b) x 1 2 130
c) 2x 2 1
120
d) x 1 1
e) x 2 2 100
x5 2 3x² 1 1 x² 2 1
10
O
2x5 1 x³ x³ 1 x 2 3
BO O
x³ 2 3x² 1 1
1 2 3 t
SC
2x³ 1 x
M IV
23x² 1 x 1 1
b) R$
2(23x² 1 3)
x22
O S
Então, r 5 x 2 2 e Q(x) 5 x³ 1 x 2 3.
D LU
100
O C
N X t
SI E
c) R$
O
130
EN S
3x 1 5x 2 12x 1 5
2 2
x 1 2x 2 5
2
0 2 x² 1 3x 1 5 1 2 3 t
x² 1 2x 2 5
0 1 5x d) R$
EM IA
120
ST ER
110
SI AT
100
1 2 3 t
M
e) R$
MATEMÁTICA 1
Como o gráfico do rendimento é obtido pelo resto da divisão dos po-
linômios 10t3 1 50t2 2 480t 1 200 e t2 2 5t 1 2, utilizando o método x2 1 x 2 1 pelo binômio x 1 3 são, respectivamente:
das chaves, temos:
a) x 2 2 e 5
10t3 1 50t2 2 480t 1 200 t2 2 5t 1 2 b) x 1 2 e 6
210t 1 50t 2 20t
3 2
10t 1100 c) x 2 3 e 2
100t2 2 500t 1 200 d) x 1 1 e 0
2100t2 1 500t 2 200
e) x 2 1 e 22
0
Assim, o quociente é 10t 1 100. Logo, será uma reta crescente com x2 1 x 2 1 x13
início em 100. 2x2 2 3x x 22
Competência: Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis 0 2 2x 2 1
socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algé-
2x 1 6
bricas.
O
01 5
Habilidade: Resolver situação-problema cuja modelagem envolva co-
BO O
nhecimentos algébricos. Portanto, o quociente será x – 2, e o resto será 5.
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
1 a 0 b 2
(x2 1 x 1 1)2 5 (x2 1 x 1 1)(x2 1 x 1 1) 5
A LD
2x 1 x 2 1x
4 3 2
x 1 3x 1 5
2 Substituindo o valor de b na segunda equação, temos:
0 1 3x3 1 2x2 1 2x 1 1 2 – a 1 3a 5 0 → 2a 5 –2 → a 5 –1
23x3 1 3x2 2 3x Logo, b 5 2 – (–1) → b 5 3.
0 1 5x – 1x 1 1
2
SI AT
25x2 1 5x 2 5
0 1 4x 2 4
Colocando 4 em evidência, temos 4(x 2 1).
M
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
MATEMÁTICA 1
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X 10. UERJ – O gráfico abaixo representa a função polinomial
SI E
P do 3º grau que intersecta o eixo das abscissas no
ponto (–1, 0).
O
y
EN S
2
E U
11. Uece – Se o polinômio p(x) 5 x5 1 ax3 1 x é divisível 13. UEG-GO – A divisão do polinômio x3 1 2x2 2 5x 2 6
MATEMÁTICA 1
pelo polinômio d(x) 5 x3 1 bx, onde a e b são números por (x 1 1) ⋅ (x 2 2) é igual a:
reais, então a relação entre a e b é a) x 2 3
a) a2 1 ab 1 b2 5 0 b) x 1 3
b) b2 – ab 1 1 5 0 c) x 2 6
c) a2 – ab 1 1 5 0 d) x 1 6
d) a² – ab 1 b 5 0
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
12. UEG-GO – Na divisão do polinômio 6x4 2 2x3 2 8x2 1 do polinômio P(x) 5 x3 2 x2 1 2k 1 2 por x 2 3 é igual
1 10x 2 2 pelo divisor x2 1 3x 2 2, o resto multipli- a 4k 2 220, qual é o valor de k?
cado por 2 é:
D E
a) 2222x2 1 252
A LD
b) 444x2 1 252
c) 2444x 1 252
d) 222x 1 252
e) 2444x2 2 252
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
BO O
SC
M IV
O S
17. ESPM-SP (adaptado) – O trinômio x 2 1 ax 1 b é
D LU
divisível por x 1 2 e por x 2 1. Qual é o valor de a 2 b?
O C
N X
SI E
16. Unicamp – Sejam p(x) e q(x) polinômios com coeficien-
tes reais. Dividindo-se p(x) por q(x), obtêm-se quociente
e resto iguais a x2 1 1. Nessas condições, é correto
O
afirmar que:
a) o grau de p(x) é menor que 5.
EN S
MATEMÁTICA 1
Em um jogo de matemática desenvolvido para treina- Sabendo que as raízes do polinômio P(x) 5 4x3 2 28x2 1
mento das técnicas aprendidas nas aulas de divisão e 1 61x 2 42 são as dimensões internas, em metros, de
multiplicação de polinômios, foram fornecidos 3 dados, um reservatório com forma de paralelepípedo, sendo que
um com polinômios de grau 3, outro com polinômios a menor raiz representa a altura desse poliedro e que uma
de grau 2 e um com as operações de multiplicação e das dimensões vale 2, quanto vale a soma das medidas
divisão. Os alunos em duplas deveriam jogar os dados de todas as arestas do sólido?
e realizar a operação entre os polinômios obtidos. As- a) 20 m.
sim, na primeira rodada do jogo, nos dados constava a
seguinte combinação: b) 24 m.
c) 28 m.
Dado 1: x3 1 2x2 2 1
d) 32 m.
Dado 2: Divisão e) 36 m.
O
Dado 3: x2 1 x 1 2
BO O
SC
Após resolver a operação, o quociente e o resto obtidos
M IV
foram respectivamente
a) 23x 2 3 e x 1 1
b) x 1 1 e 3x 1 3
O S
c) x 2 1 e 23x 2 3
D LU
d) x 1 1 e 23x 2 3
e) x 2 1 e 3x 2 3
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
42
MATEMÁTICA 1
POLINÔMIOS III
TEOREMA DO RESTO
O
BO O
Considerando um polinômio P(x), com gr(P) > 1, o resto de sua divisão por (x 2 a)
SC
• Teorema do resto é dado por P(a).
M IV
• Teorema de D’Alembert Sabemos que, da divisão de polinômios, podemos escrever:
• Teorema do fator P(x) 5 Q(x) ? d(x) 1 R
O S
• Raízes inteiras de um
polinômio Sendo d(x) 5 x 2 a, obtemos:
D LU
P(x) 5 Q(x) ? (x 2 a) 1 R
HABILIDADES
• Aplicar as propriedades de Dessa forma, fazendo x 5 a, temos:
O C
polinômios. P(a) 5 Q(a) ? (a 2 a) 1 R
N X
• Identificar em quais P(a) 5 Q(a) ? 0 1 R
situações tais propriedades R 5 P(a)
SI E
podem ser utilizadas.
• Pesquisar raízes inteiras em Ou seja, o resto da divisão de P(x) por (x 2 a) é P(a).
O
polinômios com coeficien- Note que, como o divisor apresenta grau 1, necessariamente o resto será nulo
tes inteiros. ou apresentará grau 0, ou seja, será uma constante.
EN S
Exemplo:
E U
R 5 P(23)
R 5 2 ? (23)3 1 (23)2 2 3 ? (23) 1 5
R 5 254 1 9 1 9 1 5
EM IA
R 5 231
Logo, o resto da divisão é 231.
ST ER
TEOREMA DE D’ALEMBERT
Se P(x) for divisível por (x 2 a), dizemos que a é raiz de P(x). Ou seja, P(a) 5 0.
Como P(x) é divisível por (x 2 a), concluímos que o resto da divisão de P(x) por
SI AT
Exemplo:
M
TEOREMA DO FATOR
Se a é uma raiz do polinômio P(x) de grau n (n > 0), então (x 2 a) é um fator de P(x).
Ao dividirmos P(x) por (x 2 a), obtemos o quociente Q(x) e o resto R, sendo
R 5 P(a).
Uma vez que a é raiz de P(x), então P(a) 5 0. Assim, a(a3 1 2a2 – 3a – 6) 1 2 5 0 →
MATEMÁTICA 1
podemos escrever: 2
P(x) 5 (x – a) ? Q(x) 1 R → P(x) 5 (x – a) ? Q(x) 1 → a ? k + 2 = 0 → k = –
a
1 P(a) → P(x) 5 (x – a) ? Q(x) 1 0 → P(x) 5 (x– a) ? Q(x)
2
–k =
Dessa forma, (x – a) é fator de P(x). a
Ou seja, a raiz a é um divisor do termo indepen-
RAÍZES INTEIRAS DE UM POLINÔMIO dente (2).
As raízes inteiras de um polinômio com coeficientes
inteiros são divisores do termo independente. Exemplo:
Tomemos como exemplo o polinômio P(x) 5 x4 1 Quais são as raízes inteiras do polinômio P(x) 5
1 2x3 – 3x2 – 6x 1 2, embora esse método seja válido 5 2x3 – x2 – 5x – 2?
O
para polinômios de qualquer grau. As possíveis raízes inteiras do polinômio P(x) serão
BO O
Se a é uma raiz inteira de P(x), pelo teorema do os divisores do termo independente –2, ou seja, ±1
SC
resto, P(a) 5 0. Ou seja: ou ±2.
M IV
P(a) 5 a4 1 2 ? a3 – 3 ? a2 – 6 ? a 1 2 5 0 • Para x 5 1, temos: 2 – 1 – 5 – 2 5 – 6 ≠ 0.
Assim: • Para x 5 –1, temos: –2 – 1 1 5 – 2 5 0.
O S
a ? (a3 1 2a2 – 3a – 6) 1 2 5 0 • Para x 5 2, temos: 16 – 4 – 10 – 2 5 0.
Como necessariamente a é um número inteiro, • Para x 5 –2, temos: –16 – 4 1 10 – 2 5 –12 ≠ 0.
D LU
então a expressão a3 1 2a2 – 3a – 6 também será um
número inteiro k, portanto: Logo, as raízes inteiras de P(x) são –1 e 2.
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
POLINÔMIOS III
O
Teorema do resto
BO O
SC
M IV
Se um polinômio P(x), com gr(P) > 1, o resto de sua divisão por (x – a) é dado por P(a).
O S
D LU
O C
N X Teorema de D’Alembert
SI E
O
Se P(x) for divisível por (x – a), dizemos que a é raiz de P(x), ou seja, P(a) 5 0.
EN S
E U
D E
Teorema do fator
A LD
EM IA
Se a é uma raiz do polinômio P(x) de grau n (n > 0), então (x – a) é um fator de P(x).
ST ER
SI AT
As raízes inteiras de um polinômio com coeficientes inteiros são divisores do termo independente.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
1. PUC-RS – O polinômio p(x) 5 ax3 1 bx2 1 cx, em ,
é divisível por (x 2 1). Podemos afirmar que p(p(1)) é
a) 21
b) 0
c) 1
d) a 1 b 1 c
e) 2 a 1 b 2 c
Se p(x) é divisível por (x – 1), pelo teorema do resto, x – 1 5 0 → x 5 1.
Assim, p(1) 5 0.
Logo, p(p(1)) 5 p(0) 5 a ∙ 03 1 b ∙ 02 1 c ∙ 0 5 0.
O
BO O
3. UEM-PR (adaptada) C5-H22
SC
M IV
O etanol, presente em bebidas alcoólicas, é digerido
no estômago e absorvido no intestino, sendo levado
ao cérebro pela corrente sanguínea.
O S
Considere o polinômio p(t) 5 t4 2 15t3 177t2 2153t 1
D LU
p ( t)
1 90, e suponha que C ( t ) = indique a concentra-
1000
ção de álcool no sangue (em porcentagem), identificado
num indivíduo, ao longo das primeiras dez horas do dia,
O C
0 < t < 10. Nessas condições, é correto afirmar que:
N X a) Somente em t 5 1 e t 5 3 a concentração de álcool
no sangue desse indivíduo foi nula.
SI E
b) A combustão completa do etanol produz apenas CO2,
da mesma maneira que a combustão da gasolina.
c) Pode-se afirmar que esse indivíduo atingiu a con-
O
e) (t 2 6) é fator de p(t).
a) Incorreta. A concentração será nula quando p(t) 5 0.
D E
1 21 77 2153 90
3 214 63 290 0
EM IA
c) Incorreta.
d) Incorreta. O etanol pode ser obtido por meio da reação de hidratação
do eteno sob catálise ácida.
M
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
6. Unesp (adaptado) – O polinômio P(x) 5 ax³ 1 2x 1 b
é divisível por x – 2 e, quando divisível por x 1 3, deixa
N X resto –45. Nessas condições, encontre os valores de
a e b.
SI E
Com base no enunciado e no teorema do resto, P(2) 5 0 e P(–3) 5 –45.
Assim:
O
a ∙ 2³ 1 2 ∙ 2 1 b 5 0 → 8a 1 4 1 b 5 0 (I)
a(–3)³ 1 2(–3) 1 b 5 –45 → –27a – 6 1 b 5 –45 (II)
EN S
Assim, a 5 1 e b 5 –12.
A LD
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
MATEMÁTICA 1
7. Unicamp – Considere o polinômio p(x) 5 x3 − x2 1 9. PUC-SP – Se 2 é a única raiz real da equação x3 – 4x2 1
1 ax − a, onde a é um número real. Se x 5 1 é a única 1 6x – 4 5 0, então, relativamente às demais raízes
raiz real de p(x), então podemos afirmar que dessa equação, é verdade que são números complexos
a) a < 0. a) cujas imagens pertencem ao primeiro e quarto qua-
b) a < 1. drantes do plano complexo.
c) a > 0. b) que têm módulos iguais a 2.
d) a > 1. c) cujos argumentos principais são 45° e 135°.
d) cuja soma é igual a 2i.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
uma raiz complexa ξ cuja parte imaginária é positiva. A 10. UFU-MG – Considere os polinômios p(x) 5 x3 1 2a 1 b
parte real de ξ³ é igual a e h(x) 5 x4 1 a – 2b, em que a e b são constantes reais e
A LD
d) 10
e) 12
ST ER
SI AT
M
11. Unesp – A equação polinomial x3– 3x2 1 4x – 2 5 0 13. ITA – Considere o polinômio p com coeficientes com-
admite 1 como raiz. Suas duas outras raízes são: plexos definido por p(z) 5 z4 1(2 1 i)z3 1 (2 1 i)z2 1
( ) (
a) 1+ 3 ? i e 1− 3 ? i . ) 1 (2 1 i) z 1 (1 1i). Podemos afirmar que
a) nenhuma das raízes de p é real.
b) (1 1 i) e (1 – i).
b) não existem raízes de p que sejam complexas con-
c) (2 1 i) e (2 – i). jugadas.
d) (–1 1 i) e (–1 – i) c) a soma dos módulos de todas as raízes de p é igual
( ) (
e) –1+ 3 ? i e −1− 3 ? i . ) a 2+ 2.
d) o produto dos módulos de todas as raízes de p é
igual a 2 2 .
e) o módulo de uma das raízes de p é igual a 2.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
b) (x – 5)
c) (x 1 4)
D E
d) (x – 1)
e) (x 1 1)
A LD
MATEMÁTICA 1
1 8x2 1 16x 1 16 possui –2 como raiz com multiplici-
dade 2, é correto concluir que suas outras raízes são
números
a) complexos conjugados.
b) racionais não inteiros.
c) irracionais simétricos.
d) irracionais positivos.
e) inteiros e simétricos.
O
BO O
SC
M IV
17. UERJ – Observe o gráfico da função polinomial de
O S
em definida por P(x) 5 2x³ – 6x² 1 3x 1 2.
D LU
P(x)
3
O C
2
N X 1
SI E
0
−1 0 1 2 3 x
O
b) 2
A LD
2
c)
15
d) 4
EM IA
e) –2
ST ER
SI AT
M
O
a) 200 g
BO O
b) 275 g
SC
c) 350 g
M IV
d) 425 g
e) 500 g
O S
D LU
O C
N X 20. UFSM-RS C5-H21
Para avaliar as vendas em 2013, o setor de planejamen-
SI E
to de uma empresa utilizou a função polinomial
N(t) 5 t3 2 21t2 1 126t 1 304
O
metros e t em minutos.
Sabendo que no instante t 5 3 min o balão estava a 510
metros de altura, assinale a alternativa que contém os
outros instantes t em que o jovem ainda poderia pedir
a mão de sua namorada em casamento.
a) 5 min e 7 min
b) 10 min e 20 min
c) 12 min e 24 min
d) 9 min e 18 min
e) 8 min e 14 min
43
MATEMÁTICA 1
EQUAÇÕES ALGÉBRICAS I
O
WORAWEE MEEPIAN/SHUTTERSTOCK
BO O
SC
• O que são equações
M IV
algébricas
• Raiz ou zero de uma equa-
O S
ção algébrica
D LU
HABILIDADES
• Identificar uma equação
algébrica.
O C
• Usar técnicas já conhecidas
para obter suas raízes.
N X • Reconhecer os coeficientes
SI E
e o grau de uma equação
algébrica.
O
EN S
E U
Em campos como Administração, Economia e Tecnologia, é preciso utilizar equações algébricas para solucionar
problemas reais do nosso cotidiano.
D E
Introdução
A LD
raízes são x1 e x2, a soma de suas raízes é dada por x1 + x 2 = , e seu produto é
a
c
obtido por x1 ⋅ x 2 = .
ST ER
a
Para equações do 3o grau do tipo ax3 1 bx2 1 cx 1 d 5 0, cujas raízes são x1, x2
e x3, temos relações similares:
SI AT
x1 1 x2 1 x3 5 –b
a
x1 ? x2 1 x1 ? x3 1 x2 ? x3 5 c
M
a
x1 ? x2 ? x3 5 –d
a
• a0, a1, a2, ..., an21 e an são chamados coeficientes utilizando a fórmula de Bhaskara: ax2 1 bx 1 c 5 0 (com
e pertencem ao conjunto dos números complexos; –b ± ∆
• n representa o grau da equação e n ∈ *. a ≠ 0) → x = em que D 5 b2 2 4ac
2a
Nas equações a seguir, observe a determinação do Porém, solucionar equações de grau maior que
grau de cada uma e de seus coeficientes. 2 por meio de fórmulas gerais é um processo mais
Exemplo 1: complexo. Por isso, concentraremos nossos esfor-
4x 1 5 5 0 é uma equação do 1o grau, e seus coe- ços em desenvolver estratégias para solucioná-las
ficientes são a1 5 4 e a0 5 5. de outra forma.
Além disso, em meados de 1800, os matemáticos
Exemplo 2:
Paolo Ruffini e Niels Abel demonstraram que equações
x2 2 3x 1 4 5 0 é uma equação do 2o grau, e seus
de grau maior ou igual a 5 não podem ser solucionadas
O
coeficientes são a2 5 1, a1 5 23 e a0 5 4.
por meio de uma fórmula geral.
BO O
Exemplo 3: Assim, nosso objetivo é examinar alguns métodos
SC
22x2 1 x3 2 5x 1 5 5 0 é uma equação do 3o grau, e que possibilitam estimar uma ou mais raízes de uma
M IV
seus coeficientes são a3 5 1, a2 5 22, a1 5 25 e a0 5 5. equação algébrica, de modo a determinar todas elas.
O S
Exemplo 4: Decomposição em fatores de 1º grau
x 4 2 2x 3 1 x 2 1 2x 2 2 5 0 é uma equação do Em 1799, Carl Friedrich Gauss demonstrou o teorema
D LU
4 grau, e seus coeficientes são a4 5 1, a3 5 22, a2 5
o
fundamental da Álgebra, cujo pressuposto é:
1, a1 5 2 e a0 5 22.
Toda equação algébrica do tipo p(x)5 0, em que
O C
Exemplo 5:
3x3 2 2ix2 1 1 5 0 é uma equação do 3o grau, e p(x) é um polinômio de grau n(n > 1), tem pelo
N X
seus coeficientes são a3 5 3, a2 5 22i, a1 5 0 e a0 5 1. menos uma raiz complexa (real ou não).
SI E
RAIZ OU ZERO DE UMA EQUAÇÃO Com base nesse teorema, é possível mostrar que
ALGÉBRICA polinômios de grau n . 1 podem ser decompostos em
O
Raiz ou zero de uma equação algébrica é todo valor um produto de fatores do 1o grau.
α (α ∈ ) para x de modo a satisfazer a igualdade. Ou Observe a equação x2 1 3x 2 10 5 0. Note que 2
EN S
seja, dada a equação algébrica: é uma raiz dessa equação, já que p(2) 5 0. Aplicando
E U
6. (22)4 1 (22)3 2 (22)2 2 4 5 16 2 8 2 4 2 4 5 0 De modo geral, dado o polinômio de grau n(n > 1):
7. x2 1 1 5 0 admite x 5 i como raiz: p(x) 5 a nx n 1 a n21x (n21) 1 a n22x (n22) 1 ... 1 a 2x 2 1
M
8. i 1 1 5 21 1 1 5 0
2
1 a 1x 1 a 0
OBTENÇÃO DAS RAÍZES DE UMA EQUAÇÃO Se x 1, x 2, ..., x n são raízes de p(x), podemos es-
ALGÉBRICA crevê-lo desta forma:
Podemos aplicar diversos recursos já conhecidos p(x) 5 (x 2 x 1)(x 2 x 2)(x 2 x 3)... (x 2 x n) ? q n(x),
para obter o conjunto das raízes de uma equação algé-
com q n(x) 5 a n
brica, também chamado conjunto-solução.
MATEMÁTICA 1
no máximo, n raízes diferentes.
Por meio da decomposição de um polinômio p(x)
de grau n > 1 em um produto de n fatores do 1o grau,
A multiplicidade de uma raiz é o número de vezes
podemos encontrar dois ou mais fatores idênticos. em que ela se repete na solução de uma equação
Em uma equação algébrica de grau n(n > 1), ob- algébrica.
temos n raízes, das quais algumas podem ser iguais,
EXERCÍCIO RESOLVIDO
Escreva o conjunto-solução da equação x 4 2 9x 3 1 Assim, podemos obter q(x) dividindo
1 30x2 2 42x 1 20 5 0, sabendo que 3 1 i é uma raiz p(x) por x2 2 6x 1 10:
da equação.
O
BO O
Resolução x 4 − 9x 3 + 30x 2 − 42x + 20 x 2 − 6x + 10
SC
− x 4 − 6x 3 + 10x 2 x 2 − 3x + 2
M IV
Sabemos que, se o número complexo 3 1 i é raiz do
polinômio p(x) 5 x4 2 9x3 1 30x2 2 42x 1 20, então − 3x 3 + 20x 2 − 42x + 20
seu conjugado também é raiz.
O S
+ 3x 3 − 18x 2 + 30x
Dessa forma, podemos escrever a equação da seguinte
D LU
forma: 2x 2 − 12x + 20
− 2x 2 + 12x − 20
p(x) 5 [x 2 (3 1 i)] ∙ [x 2 (3 2 i)] ∙ q(x) ↔
0
O C
p(x) 5 [(x 2 3) 2 i] ∙ [(x 2 3) 1 i] ∙ q(x) ↔
Assim, fazendo x2 2 3x 1 2 5 0 e utilizando a fórmula
N X
p(x) 5 [(x 2 3)2 2 i2] ∙ q(x) ↔ de Bhaskara, obtemos as raízes x1 5 2 e x2 5 1.
SI E
p(x) 5 (x2 2 6x 1 10) ? q(x) Dessa forma, S 5 {3 1 i, 3 2 i, 2, 1}.
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
EQUAÇÕES Decomposição p(x) 5 an (x 2 x1)(x 2 x2)(x 2 x3)... (x 2 xn)
N X
ALGÉBRICAS I em fatores de
SI E
1º grau
O
EN S
E U
D E
A LD
Multiplicidade
da raiz equação algébrica.
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
1. Uece – Se a expressão algébrica x2 1 9 se escreve iden- 3. Fuvest (adaptado) C5-H21
ticamente como a(x11)2 1 b(x11) 1 c onde a, b e c são Um empreiteiro contratou um serviço com um grupo de
números reais, então o valor de a 2 b 1 c é trabalhadores pelo valor de R$ 10.800,00 a serem igual-
a) 9. b) 10. c) 12. d) 13. mente divididos entre eles. Como três desistiram do
trabalho, o valor contratado foi dividido igualmente en-
Desenvolvendo a (x 1 1)2 1 b (x 1 1) 1 c, temos: tre os demais. Assim, o empreiteiro pagou, a cada um
a (x 1 1)2 1 b (x 1 1) 1 c 5 ax2 1 2ab 1 b)x 1 a 1 b 1 c dos trabalhadores que realizaram o serviço, R$ 600,00
Assim, para que x 2 1 9 seja idêntico a a(x 1 1) 2 1 b(x 1 1) 1 c, além do combinado no acordo original. Assim sendo,
devemos ter: assinale a alternativa que contém respectivamente a
x2 1 9 5 ax2 1 (2a 1 b)x 1 a 1 b 1 c quantidade de trabalhadores que realizaram o serviço
Logo, a 5 1. Então: e quanto cada um deles recebeu.
2a 1 b 5 0 → 2 ? 11 b 50 → b 5 2 2
O
a) 6 e R$1.800,00 d) 6 e R$10.800,00
a 1 b 1 c 5 9 → 11(2 2) 1 c 5 9 → c 5 10
BO O
b) 10 e R$1.800,00 e) 9 e R$1.800,00
Portanto, a 2 b 1 c 5 1 2 (22) 1 10 5 13.
SC
c) 10 e R$10.800,00
M IV
10800
I) Para um número x de trabalhadores, cada um receberia reais.
x
O S
10800
Com a desistência de 3 deles, cada trabalhador recebeu mais .
x−3
D LU
10800 10800
Do enunciado, temos, + 600 = .
x x−3
18 18
Dividindo ambos os lados por 600, temos: + 1= →
O C
x x−3
18 (x 2 3) + x(x 2 3) 2 18x
N X x2 2 3x 2 54 5 0 → x 5 9
SI E
Ou x 5 26.
Como 26 não convém, inicialmente havia 9 trabalhadores. Porém, como
3 desistiram, apenas 6 realizaram o serviço.
O
10800
= 1800 .
2. FGV (adaptado) – Se x2 2 x 21 é um dos fatores da 6
E U
Com base no enunciado, é possível dividir a expressão mx3 1 nx2 1 Competência: Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis so-
1 por x2 2 x 2 1. Aplicando o algoritmo da chave, obtemos, para o cioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas.
A LD
−mx + mx + mx
3 2
mx
EM IA
(m + n)x + mx + 1
2 4. Fuvest – A igualdade correta para quaisquer a e b, nú-
meros reais maiores do que zero, é
Continuando a divisão para (m 1 n) x2 1 mx 1 1:
ST ER
1 1 1
mx 3 + nx 2 +1 x2 − x − 1 a) 3
a3 + b3 = a + b d) = +
a+b a b
mx 1 1 a3 − b3
b) =− e) 2 = a−b
a− a +b
2 2 b a + ab + b2
SI AT
−mx 3 + mx 2 + mx
( )
2
c) a− b = a–b
(m + n)x 2 + mx + 1
M
−(m + n)x 2 + (m + n)x + m + n A expressão que pode ser simplificada e que resulta em uma igualdade
5. UFRGS – Dada a função f, definida por f(x) 5 x² 1 9 – 6x, 6. Uece (adaptado) – Qual é o termo independen-
o número de valores de x que satisfazem a igualdade te de x no desenvolvimento da expressão algébrica
f(x) 5 –f(x) é (x2 – 1)3 ? (x2 1 x 1 2)2
O
a) 0 c) 2 e) 4
BO O
Para determinar o termo independente, devemos admitir x 5 0.
b) 1 d) 3
SC
Assim, temos (022 1) 3 ? (02 1 0 1 2)2 521 ? 4 524.
M IV
Portanto, o termo independente é 24.
Do enunciado, temos f(x) 5 x²2 6x 1 9.
Para que f(x) 52f(x), temos:
O S
x²2 6x 1 9 52(x²2 6x 1 9) → x²2 6x 1 9 52x² 1 6x2 9 →
→ 2x²2 12x 1 18 5 0.
D LU
Simplificando por 2, temos x²2 6x 1 9 5 0.
Aplicando Bhaskara, x1 5 x2 5 3. Portanto, há apenas uma solução.
O C
N X
SI E
O
EN S
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
E U
7. UFRGS – Uma caixa com a forma de um paralelepípe- 8. UEMG – Seja p(x) um polinômio do 2° grau, satisfazen-
do retangular tem as dimensões dadas por x, x 1 4 e do as seguintes condições:
D E
a) 1, 1 e 12. c) 1, 3 e 4. e) 2, 3 e 4.
O maior valor de x para o qual p(x) 5 8 é
b) 1, 2 e 6. d) 2, 2 e 3
a) 0. b) 3. c) 6. d) 12.
EM IA
ST ER
SI AT
M
9. UFSC (adaptado) – Guardadas as condições de 11. UTFPR – Assinale a alternativa que apresenta a solução
MATEMÁTICA 1
existência, determine o valor numérico da expressão da equação biquadrada x4 1 x2 2 6 5 0, no conjunto
dos números reais.
( x 3 − 14x 2 + 49x ) ⋅ ( ax − bx + 7a − 7b ) para x 5 966.
( x 2 − 49 ) ⋅ ( 2a − 2b ) ⋅ ( 7x − 49 ) 2 2 2 2
a) − , d) − ,
2 2 3 3
a) 35 c) 36 e) 483
3 3
b) 69 d) 138 b) − ,
2 2
e) {− }
3, 3
c) {− }
2, 2
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
a) 0. c) 2. e) 4.
b) 1. d) 3.
10. FGV (adaptado) – O número 1 é raiz de multiplicidade
2 da equação polinomial x42 2x32 3x2 1 ax 1 b 5 0.
EM IA
Qual é o produto de a ? b?
ST ER
SI AT
M
13. Sistema Dom Bosco – Dada a equação x3 23x 1 2 5 0, 15. PUC-RS – Os polinômios p(x), q(x), f(x), h(x) em ,
a multiplicidade da raiz 1 é nessa ordem, estão com seus graus em progressão
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 geométrica. Os graus de p(x) e h(x) são, respectiva-
mente, 16 e 2. A soma do número de raízes de q(x)
com o número de raízes de f(x) é:
a) 24 c) 12 e) 4
b) 16 d) 8
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
16. IFCE – Se S é o conjunto dos números reais x para os
quais se verifica a igualdade 2 ? (x3 1 1) 5 3 ? (x² 1 x),
O C
então é verdade que
N X
14. FGV (adaptado) – Com relação ao polinômio de coefi-
cientes reais dado por P(x) 5 x4 1 ax3 1 bx2 1 cx 1 d,
a) {21,1, 2} ⊂ S.
b) {21, 1} ⊂ S.
SI E
sabe-se que P(2i) 5 P(2 1 i) 5 0, com i2 5 21. Nessas
c) {1, 2} ⊂ S.
condições, calcule a 1 b 1 c 1 d.
d) {21, 2} ⊂ S.
O
e) S 5 [.
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA 1
5 x3 1 ax2 1 bx 1 c são reais. Sabendo que 2 1 e 1 1
1 αi, com α . 0, são raízes da equação p(x) 5 0 e que
o resto da divisão de p(x) por (x 2 1) é 8, determine
a) o valor de α
b) o quociente de p(x) por (x11).
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
Pedro é pecuarista e, com o aumento da criação, ele Uma fábrica utiliza sua frota particular de caminhões
terá que fazer um novo cercado para acomodar seus para distribuir as 90 toneladas de sua produção se-
A LD
animais. Sabendo-se que ele terá que utilizar 5 voltas manal. Todos os caminhões são do mesmo modelo e,
de arame farpado e que o cercado tem forma retangular para aumentar a vida útil da frota, adota-se a política de
cujas dimensões são as raízes da equação x2 2 45x 1 reduzir a capacidade máxima de carga de cada cami-
1 500 5 0, qual a quantidade mínima de arame que nhão em meia tonelada. Com essa medida de redução,
EM IA
Pedro terá que comprar para fazer esse cercado? o número de caminhões necessários para transportar a
a) 545 m c) 200 m e) 450 m produção semanal aumenta em 6 unidades em relação
ao número de caminhões necessários para transportar
ST ER
O
BO O
SC
M IV
O S
20. CPII C5-H22
D LU
Em março de 2016, Jorge, professor de Matemática, de-
sejava comprar certa quantidade de calculadoras modelo
“X” para poder realizar algumas atividades com seus alu-
O C
nos em sala de aula. Após algumas buscas pela internet,
observou, na época, que gastaria R$ 300,00 no total.
N X
Como o professor achou que o preço unitário do pro-
duto não aumentaria ao longo do ano e como as ativi-
SI E
dades em que usaria as calculadoras só ocorreriam em
setembro, resolveu esperar um pouco. Lembrou-se de
O
44
MATEMÁTICA 1
EQUAÇÕES ALGÉBRICAS II
RELAÇÕES DE GIRARD
O
BO O
Consideremos a equação algébrica do 2º grau ax2 1 bx 1 c 5 0 (a ≠ 0), cujas
SC
raízes são x1 e x2. A decomposição do primeiro membro em fatores do 1º grau é: • Relações de Girard
M IV
ax2 1 bx 1 c 5 a(x – x1)(x – x2) • Pesquisa de raízes
Ao desenvolver o produto, temos: racionais de uma equação
O S
ax2 1 bx 1 c 5 a [ x2 –(x1 1 x2)x 1x1x2] algébrica de coeficientes
Ao dividir todos os termos por a, obtemos: inteiros
D LU
b c • Raízes complexas não reais
x 2 + x + = x 2 − ( x1 + x 2 ) x + x1x 2 em uma equação algébrica
a a
de coeficientes reais
Dessa forma, concluímos que:
O C
b b HABILIDADES
– ( x1 + x 2 ) = ↔ x1 + x 2 = −
N X a a • Reconhecer a aplicação
de relações de Girard na
SI E
c
x1 ⋅ x 2 = resolução de equações
a algébricas.
O
Observe que já conhecemos essas relações, as quais se estabelecem entre os • Aplicar a pesquisa de raízes
coeficientes e as raízes de uma equação algébrica do 2º grau. racionais para solucionar
EN S
Agora examinaremos equações algébricas de grau maior que 2. Vamos considerar equações algébricas de
a equação algébrica do 3º grau ax3 1 bx2 1 cx 1 d 5 0 (a ≠ 0), cujas raízes são x1,
E U
coeficientes inteiros.
x2 e x3. A decomposição do primeiro membro em fatores do 1º grau é: • Identificar as raízes de
ax3 1 bx2 1 cx 1 d 5 a(x – x1)(x – x2)(x – x3) equações algébricas quan-
D E
não reais.
a a a
Dessa forma, concluímos que:
ST ER
b b
− ( x1 + x 2 + x 3 ) = ↔ x1 + x 2 + x 3 = –
a a
c
SI AT
x1x 2 + x1x 3 + x 2 x 3 =
a
d d
− x1x 2 x 3 = ↔ x1x 2 x 3 = –
M
a a
De modo geral, se considerarmos a equação algébrica de grau n: anxn 1 an–1xn–1 1
1 an–2xn–2 1 ... 1 a2x2 1 a1x 1 a0 5 0, cujas raízes são x1, x2, x3, x4, ..., xn, são válidas
as seguintes relações:
1. A soma das raízes é:
a
x1 + x 2 + x 3 + ... + x n = − n−1
an
3. A soma dos produtos das raízes, quando tomadas: A seguir, vamos demonstrar que, se uma equação
MATEMÁTICA 1
O
E assim sucessivamente. z1 = z1 ↔ z1 (é número real)
BO O
Essas relações entre as raízes e os coeficientes
SC
de uma equação algébrica são denominadas relações z1 ⋅ z2 = z1 ⋅ z2
M IV
de Girard.
( )
n
z1n = z1
O S
PESQUISA DE RAÍZES RACIONAIS
DE UMA EQUAÇÃO ALGÉBRICA DE Agora, consideremos a equação algébrica de grau
D LU
COEFICIENTES INTEIROS n . 1, com todos os coeficientes reais:
Sabemos que equações algébricas que apresentem anxn 1 an–1xn–1 1 an–2xn–2 1 ... 1 a2 x2 1 a1x 1 a0 5 0
O C
grau igual ou superior a 5 não podem ser solucionadas Suponha que o número complexo não real z seja
por uma fórmula geral. Além disso, em equações de raiz dessa equação. Vejamos se z também será raiz.
N X
graus 3 e 4, embora seja possível obter uma solução Se z é raiz, então:
SI E
geral, tal operação é complexa. anzn + an−1zn−1 + an− 2zn− 2 + ... + a2z2 + a1z + a0 = 0 →
Por conta disso, encontramos uma série de estra-
tégias para solucionar equações com grau superior a → anzn + an−1zn−1 + an− 2zn− 2 + ... + a2z2 + a1z + a0 = 0 →
O
assim conseguimos aplicar técnicas para reduzir o grau → anzn + an−1zn−1 + an− 2zn− 2 + ... + a2z2 + a1z + a0 = 0 →
e assim obter as demais raízes.
E U
Uma propriedade que auxilia a pesquisa das raízes → an zn + an−1zn−1 + an− 2 zn− 2 + ... + a2 z2 + a1z + a0 = 0 →
racionais em uma equação algébrica de coeficientes
D E
ficientes inteiros anxn 1 an–1xn–1 1 an–2xn–2 1 ...1 grau tem raízes –1, 1 e 2. Sabendo que o coeficiente do
1 a2x2 1 a1x 1 a0 5 0, então p é divisor de a0 e q termo de 3o grau é 2, determine os outros coeficientes
ST ER
e escreva a equação.
é divisor de an.
Resolução
b
Vamos considerar a equação algébrica x2 – 2x 1 2 5 x1 + x 2 + x 3 = −1+ 1+ 2 = 2 → − = 2 → b = −4
2
0, em que todos os coeficientes são reais e que pode
ser resolvida pela fórmula de Bhaskara: c
x1 ⋅ x 2 + x1 ⋅ x 3 + x 2 ⋅ x 3 = −1− 2 + 2 = −1 → = −1 → c = −2
2
2 ± −4
x= ↔ c
2 x1 ⋅ x 2 + x1 ⋅ x 3 + x 2 ⋅ x 3 = −1− 2 + 2 = −1 → = −1 → c = −2
2
2 ± 2i
↔x= ↔ d
2 x1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 = ( −1) ⋅ 1⋅ 2 = −2 → − = −2 → d = 4
2
↔ x1 5 1 1 i e x2 5 1 2 i
Logo, os outros coeficientes são b 5 4, c 5 –2 e d
Observe que a raiz 1 1 i é um número complexo 5 4. E a equação pedida é 2x3 – 4x2 – 2x 1 4. 5 0.
não real e que a outra raiz (1 – i) é seu conjugado.
2. Sistema Dom Bosco – Resolva a equação x4 1 x3 – 7x2 – 3. Sistema Dom Bosco – Resolva a equação x4 – 9x3 1
MATEMÁTICA 1
– x 1 6 5 0. 1 30x2 – 42x 1 20 5 0, sabendo que 3 1 i é uma raiz
dessa equação.
Resolução
Resolução
Pela equação dada, temos a0 5 6 e a4 5 1. Então:
Se 3 1 i é raiz da equação, seu conjugado 3 – i também
p é divisor de 6 → p ∈ {–1, 1, –2, 2, –3, 3, –6, 6} é raiz. Logo:
Pela propriedade, as possíveis raízes racionais são: → p(x) 5 [(x – 3) – i][(x – 3) 1 i]q(x) →
O
→ p(x) 5 (x2 – 6x 1 10) q(x)
BO O
Ao pesquisar, concluímos que x 1 5 –1 e x2 5 1 são
raízes da equação. Aplicando o teorema de D’Alembert,
SC
Calculemos q(x), dividindo p(x) por x2 – 6x 1 10:
obtemos:
M IV
x4 – 9x3 1 30x2 – 42x 1 20 x4 – 6x 1 10
O S
–1 1 1 –7 –1 6 – x4 – 6x3 1 10x2 x2 – 3x 1 2
D LU
– 3x3 1 20x2 – 42x 1 20
1 1 0 –7 6 0 1 3x3 – 18x2 1 30x
2x2 – 12x 1 20
O C
1 1 –6 0
–2x 1 12x – 20
2
N X
p(x) 5 (x 1 1) ∙ (x – 1) q(x) 5 0 e q(x) 5 x2 1 x – 6
0
SI E
Dessa forma, q(x) 5 x2 – 3x 1 2. Ao fazer x2 – 3x 1 2 5 0,
Ao resolver a equação x2 1 x – 6 5 0, obtemos x3 5 obtemos x1 5 2 e x2 5 1.
2 e x4 5 3.
O
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 1
EQUAÇÕES ALGÉBRICAS II
O
Relações de Girard
anxn 1 an–1xn–1 1 an–2xn–2 1 ... 1 a2x2 1 a1x 1 a0 = 0 (com
BO O
an ≠ 0)
SC
M IV
O S
b
D LU
b
− x1 1 x2 1 x3
a 5 –
x1 1 x2 5 a
2o c 3o x 1x 2 1 x 1x 3 1 x 2x 3 c
a
5
a
O C
x1 ? x2 5
x 1x 2x 3 d
5 –
N X a
SI E
O
EN S
p p e q primos entre si
Se o número racional , com
E U
q
,
D E
coeficientes inteiros
p é divisor de
ros, então a0 e
q é divisor de an.
EM IA
ST ER
SI AT
coeficientes reais
conjugado z 5 a – bi
também será.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 1
1. Mackenzie – Seja P(x) 5 2x3 – 11x2 1 17x – 6 um poli-
nômio do 3o grau e 2x – 1 um de seus fatores. A média
aritmética das raízes de P(x) é
7 9 11
a) c) e)
2 2 6
8 10
b) d)
2 2
Das relações de Girard, temos:
3. Sistema Dom Bosco C5-H21
b ( −11) 11 Um professor de Matemática que gostava de criar situa-
x1 + x 2 + x 3 = − =− =
a 2 2
O
ções para levar seus alunos à resolução de problemas
BO O
11 decidiu fechar uma caixa de bombons em um baú com
x1 + x 2 + x 3 2 11 um cadeado que só poderia ser aberto se fossem inse-
SC
Assim, a média aritmética das raízes é = = .
3 3 6 ridos os 3 números do segredo corretamente.
M IV
Para que os alunos descobrissem o segredo, ele disse
que deveriam encontrar as raízes do polinômio x3 − 11x2 1
O S
1 31x − 21 e colocá-las em ordem crescente, em que
a soma de duas delas é igual a 10. Assim, o segredo
D LU
do cadeado é:
a) 113
b) 15
O C
c) 137
N X d) 317
e) 731
SI E
Do enunciado, temos que x1 1 x2 5 10. Das relações de Girard, concluímos
que:
O
b −11
x1 + x 2 + x 3 = − =− = 11
a 1
EN S
Assim, x1 1 x2 1 x3 5 10 1 x3 5 11 → x3 5 1.
E U
216
SI AT
( x 3 )2 ⋅ x 3 = ( x 3 )3 = − 1
→ ( x 3 ) = −216
3
Portanto, x3 5 26
Substituindo o valor da raiz x3 na equação, obtemos:
M
O
Então, para x² 1 mx 1 n 5 0, temos:
BO O
m ∙ n 5 n (I)
SC
m 1 n 5 2m (II)
M IV
De (I), temos:
n
m= →m=1
O S
n
De (II), temos:
D LU
n 5 22m (substituindo m 5 1)
n 5 22 ? 1
n 5 22
O C
Assim, m 2 n será:
6. Unicamp – O polinômio p(x) 5 x³ 2 2x² 2 9x 118 tem
m 2 n 5 1 2 (22) três raízes: r, 2r e s.
m2n5112
m 2 n 5 3.
N X a) Determine os valores de r e s.
SI E
b) Calcule p(z) para z 5 1 1 i, em que i é a unidade
imaginária.
a) Das relações de Girard, temos:
O
b −2
r1 + r2 + r3 = − → −r + r + s = − →s=2
a 1
EN S
d 18
r1 ⋅ r2 ⋅ r3 = − → ( −r ) ⋅ r ⋅ s = − = −18 → −r 2 ⋅ s = −18 ,
E U
a 1
Como, s 5 2 → 2r2 (2) 5 218 → r2 5 9 → r 5 ±3.
D E
Portanto, r 5 63 e s 5 2.
b) Temos que z 5 1 1 i, então p(z) 5 (1 1 i)3 2 2(1 1 i)2 2 9(1 1i) 1 18.
A LD
p(z) 5 7 2 11i
ST ER
b) 22, 21, 2 e 3.
c) 22, 21, 1 e 2.
d) 22, 21, 0 e 2.
e) 23, 22, 1 e 2.
Se p(2) 5 0 e p(–2) 5 0, então 2 e –2 são raízes do polinômio.
b
Soma das raízes 5 − . Também temos que p(x) tem grau 4. Logo:
a
b 2
r1 + r2 + r3 + r4 = − → 2 + ( −2) + r3 + r4 = −
a 1
r3 1 r4 5 22
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
MATEMÁTICA 1
7. FGV – A equação algébrica ax3 1 bx2 1 cx 1 d 5 0
possui coefi cientes reais a, b, c e d, todos não nu-
los. Sendo x1, x2 e x3 as raízes dessa equação, então
−1
1 1 1
x + x + x é igual a
1 2 3
d d b
a) – c) – e) –
c a a
c a
b) – d) –
d b
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
a) (–1 – i) e (11i)
b) (1 – i)2
D E
c) (–i) e (1i)
d) (–1) e (11)
A LD
e) (1 – i) e (11i)
EM IA
c) S 5 {1 1, 1 2, 1 3}
d) S 5 {– 1, 1 2, 1 3}
e) S 5 {– 2, 1 1, 1 3}
M
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
12. UFU-MG – Considere o polinômio de variável real
p(x) 5 x3 2 kx 1150, com k sendo um número natural
N X fixo não nulo.
SI E
Se o número complexo z 5 3 1 ai é uma raiz de p(x),
em que a é um número real positivo e i é a unidade
imaginária, então o valor do produto k · a é igual a
O
a) 44.
b) 66.
EN S
c) 24.
E U
d) 96.
D E
A LD
EM IA
b) 1
c) 22
d) 24
M
MATEMÁTICA 1
seguinte conjunto solução: {2 1, a, b}. Podemos afirmar
que o valor de a2 1 b2 é
13 15 17
a) c) e)
4 4 4
7 d) 4
b)
2
O
b) x2 1 2x 1 2
BO O
c) x2 2 2x 1 1
SC
d) x2 2 2x 1 2
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
14. Fac. Albert Einstein (adaptado) – Um polinômio de raízes estão sobre a circunferência unitária e que a0< 0.
quinto grau tem 2 como uma raiz de multiplicidade 3.
A LD
A razão entre o coeficiente do termo de quarto grau e O produto das n raízes de P(x), para qualquer inteiro
o coeficiente do termo de quinto grau é igual a 27. A n > 1, é:
razão entre o termo independente e o coeficiente do a) 2 1
termo de quinto grau é igual a 96. Quanto vale a menor b) In
EM IA
e) (21)n11
SI AT
M
O
c) 228.
BO O
d) 18.
SC
M IV
e) 27.
O S
D LU
ESTUDO PARA O ENEM
O C
18. UEM-PR (adaptado) C5-H22 19. FGV (adaptado) C5-H20
N X
Durante um período de 9 anos, a taxa de predação
(T) de uma determinada população biológica pôde
A editora aplicou o lucro obtido em 2011, R$ 100.000,00,
em um fundo de renda fixa, a certa taxa de juro com-
SI E
ser representada por T 5 P(t) indivíduos/ano, em que posta. Após 3 anos, deve receber um montante de
t ∈ [1, 9] representa o ano e P(t) 5 t3 2 13t2 1 52t 2 60. R$ 172.800,00.
Assinale a alternativa correta: A partir da análise dessa
O
b) 20% e 23,2
c) 0,2% e 3
d) 20% e 3
M
e) 20% e 3,2%
MATEMÁTICA 1
Um fabricante de paralelepípedos desenvolveu a equa-
ção 3x3 2 15x2 1 36x 2 30 5 0, de modo que cada raiz
correspondesse a uma das medidas de comprimento,
largura e altura, todas em centímetros, de um paralelepí-
pedo retângulo. Assim sendo, um funcionário para produ-
zir um lote deste produto, precisou encontrar o volume
e área total de cada peça sendo estes, respectivamente:
a) 10 cm3 e 5 cm2
b) 24 cm3 e 10 cm2
c) 10 cm3 e 24 cm2
d) 12 cm3 e 10 cm2
O
e) 10 cm3 e 12 cm2
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
DB_PV_2019_MAT1_M33a44_FINAL.indd 124
ST ER
EM IA
A LD
D E
E U
EN S
O
SI E
N X
O C
D LU
O S
M IV
BO O
SC
O
08/04/2019 14:37
M
SI AT
ST ER
DB_PV_2019_MAT2_M33aM44_Agrupado_P4.indd 125
EM IA
A LD
D E
E U
EN S
O
SI E
N X
O C
D LU
O S
M IV
BO O
ELIZ
ABE
TH
SC
SCOFI
DIO/SH UTTERSTOCK
08/04/2019 13:05
126
33
MATEMÁTICA 2
GEOMETRIA ESPACIAL DE
POSIÇÃO I
O
Y'S
SIR HENRY BILLINGSLE
BO O
SC
• Geometria espacial de
M IV
posição
• Projeção ortogonal
O S
HABILIDADES
D LU
• Interpretar a localização e a
movimentação de pessoas/
objetos no espaço tridi-
O C
mensional e a respectiva
representação no espaço
N X
bidimensional.
• Resolver situações-
SI E
-problema que envolvam
conhecimentos geométricos
O
de espaço e forma.
• Utilizar conhecimentos geo-
EN S
Billingsley.
Introdução
SI AT
MATEMÁTICA 2
estuda as posições relativas entre os elementos bá-
sicos (ponto, reta, plano), com base em alguns pos- B
tulados.
A demonstração de uma propriedade normalmen- A
te acontece considerando outras exploradas anterior- C
mente. As primeiras propriedades de uma teoria não
α
dispõem de outras nas quais se baseiam para apoiar
suas demonstrações. Elas simplesmente são aceitas
como verdadeiras. Chamamos essas propriedades de
postulados.
O
A reta com dois pontos distintos em um plano está
BO O
• Existem ponto, reta e plano.
nele contida.
SC
M IV
Reta r
Ponto P Plano α
α
O S
D LU
• Na reta e fora dela existem infinitos pontos. r A
B
α
E
O C
D
C
N X A
B
SI E
F
A ∈α
O
Pontos colineares são aqueles que pertencem à B ∈α r = AB ⊂ α
mesma reta, como os pontos A, B e C da figura acima.
EN S
A ≠B
• No plano ou fora dele existem infinitos pontos.
E U
A POSTULADOS DA DIVISÃO
Um ponto da reta a divide em duas regiões deno-
D E
G
EM IA
H
D
Observe que OA e OB são semirretas opostas com
α origem em O.
ST ER
POSTULADOS DA DETERMINAÇÃO
Dois pontos distintos determinam uma única reta.
B
α β
A
α∩β5r
Retas concorrentes
Duas retas que têm um único ponto em comum
r
são denominadas concorrentes.
P
r
O
BO O
s
SC
α
M IV
POSTULADOS DA INTERSECÇÃO
Se dois planos distintos têm um ponto em comum,
O S
então há uma única reta em comum passando por
r ∩ t = {P} ↔ r 3 t (concorrentes)
D LU
esse ponto.
Retas paralelas
Duas retas distintas, coplanares e que não têm ne-
O C
α
r nhum ponto em comum são denominadas paralelas
N X distintas.
SI E
β
O
r
EN S
s
E U
I. Paralelas coincidentes
∃ α | r ⊂ α e t ⊂ α e r ∩ b = { } ↔ r // t (paralelas
EM IA
AB ∈r distintas)
ST ER
P
t α
r
MATEMÁTICA 2
Duas retas concorrentes que formam um ângulo o ângulo entre r e s é o ângulo entre as retas concor-
reto entre si são denominadas perpendiculares. rentes r e s’.
r
r
s’ s
s P
α
α
O
BO O
SC
M IV
r ⊥ s (a reta r é perpendicular à reta s)
O S
Retas reversas PLANO DETERMINADO POR TRÊS PONTOS
Duas retas são reversas quando não são coplanares. NÃO COLINEARES
D LU
Observe a figura a seguir. Embora haja uma infinidade
de planos que passam
por A e B, entre os quais os planos
O C
r que contêm a reta AB, uma vez que os pontos A, B e C
não são colineares, existe apenas um plano que passa
N X pelos três pontos.
SI E
s
O
α A
EN S
E U
D E
C
B
∃ α | r ⊂ α e s ⊄ α ↔ r e s são reversas
A LD
Retas ortogonais
Quando duas retas reversas formam um ângulo reto
entre si, são classificadas como ortogonais.
EM IA
plano.
r
s’ s
PLANO DETERMINADO POR UMA RETA E UM
SI AT
plano.
r's
A
P
B
Ângulo entre duas retas reversas
Em referência a um ângulo formado por duas retas, α r
considera-se o ângulo agudo formado entre elas.
Vamos considerar duas retas reversas r e s. Seja
α um plano que contém s e intercepta r num ponto P
PARALELAS DISTINTAS
Duas retas paralelas distintas determinam um plano. A
r
s B α
C
O
As diagonais de um quadrilátero plano estão em
BO O
retas concorrentes. Por sua vez, as diagonais de
SC
M IV
um quadrilátero reverso estão em retas reversas.
O S
CONCORRENTES POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETA E PLANO
D LU
Duas retas concorrentes determinam um plano. Existem três posições possíveis entre reta e plano
que envolvem conceitos importantes de continência,
concorrência e paralelismo.
O C
r Reta contida no plano (continência)
N X P
A
Segundo o postulado da inclusão, uma reta está
SI E
contida em um plano quando ela tem dois pontos dis-
B
tintos pertencentes ao plano.
O
α s
EN S
B r
E U
Os pontos A, B, C, D são vértices de um quadrilá- B ∈α e B ∈r ↔ r ⊂ α ↔ r ∩ α = r
tero chamado quadrilátero plano.
ST ER
A ≠B
B D
P
C
α
MATEMÁTICA 2
Quando uma reta e um plano não têm pontos em Quando dois planos têm todos os pontos em co-
comum, então são paralelos entre si. mum, são classificados como paralelos coincidentes.
α=β
r
α≡βeα∩β5α5β
O
α Planos paralelos distintos
BO O
Quando dois planos não têm ponto em comum, são
SC
M IV
denominados planos paralelos distintos.
O S
r
D LU
α
β
O C
s
N X α ∩ β 5 { } ↔ α // β
SI E
Paralelismo entre planos
α
Teorema 1
O
r ∩ α = { } ↔ r / / α
E U
α // β
r⊂α
POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DOIS PLANOS
Logo, r // β.
ST ER
Planos concorrentes
Quando dois planos têm uma reta em comum, são
Teorema 2
denominados concorrentes ou secantes.
Se dois planos são paralelos distintos, toda reta
SI AT
P
β
α
β T
r
α≠β
α // β
r ∩ α = {P}
∃r | α ∩ β = r ↔ α e β são concorrentes Logo, r e β são concorrentes.
Teorema 3 a ⊂ α, b ⊂ α
MATEMÁTICA 2
r Logo, r ⊥ α.
P
Planos perpendiculares
Dois planos são perpendiculares se um deles con-
α s tém uma reta perpendicular ao outro.
β
O
BO O
SC
β
M IV
r ⊂ α e r // β
r
s ⊂ α e s // β
r ∩ s = {P}
O S
Logo, α // β.
D LU
PERPENDICULARISMO α
Reta e plano perpendiculares
Uma reta r é perpendicular a um plano α quando
O C
ela é concorrente ao plano e perpendicular a todas as
N X
retas de α que passam por seu traço no plano.
SI E
r'α
r ⊂ β
O
↔ α ⊥ β
r ⊥ α
EN S
E U
P
PROJEÇÃO ORTOGONAL
A projeção ortogonal das figuras geométricas sobre
D E
α
um plano corresponde à imagem formada nesse plano
pelo pé do segmento de reta ortogonal que liga cada
A LD
∀ reta ⊂ α | P ∈reta → r ⊥ α PROJEÇÃO ORTOGONAL DE UM PONTO SOBRE
O PLANO
r ⊥ reta
A figura formada pela projeção ortogonal de um
SI AT
P P’
α a b
α
MATEMÁTICA 2
RETA SOBRE UM PLANO
A projeção de uma reta sobre um plano está con-
dicionada ao ângulo que a reta forma com o plano.
Caso a reta seja perpendicular ao plano, sua projeção Monjolo
será apenas um ponto, conforme a figura 1. Caso a
reta esteja paralela ou inclinada em relação ao plano, A
sua projeção também será uma reta, limitada por suas
extremidades, projetadas ortogonalmente ao plano,
conforme a figura 2.
O
α
BO O
B
SC
Projeção ortogonal do movimento do monjolo
M IV
A
B
α
A1 B1
O S
A’ B’
α EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
D LU
Fig. 1 Fig. 2 1. UFSCar-SP – Considere um plano α e um ponto P
qualquer do espaço. Se por P traçarmos a reta perpen-
dicular a α, a intersecção dessa reta com α é um ponto
Observe que o ponto A1 é projeção ortogonal do
O C
chamado projeção ortogonal do ponto P sobre α. No
ponto A. O ponto B1, por sua vez, é projeção ortogonal caso de uma figura S no espaço, a projeção ortogonal
N X
do ponto B, formando o segmento de reta A1B1. Este
é a projeção ortogonal do segmento AB .
de S sobre α é definida pelo conjunto das projeções
ortogonais de seus pontos.
SI E
Com relação a um plano α qualquer fixado, pode-se dizer
PROJEÇÃO ORTOGONAL DE UMA FIGURA que
O
A projeção ortogonal de uma figura é composta do b) a projeção ortogonal de uma reta sempre resulta
numa reta.
conjunto de todos os pontos do objeto A, sobre o plano
E U
num quadrilátero.
A
A LD
O
α
BO O
02. Falso. Conforme indica a figura, os planos α e β
SC
passam por P e são paralelos a s. Logo, há infinitos D
M IV
planos passando por P e paralelos a s.
s C
A
O S
M
B
D LU
P β
O deslocamento descrito por João foi: mova-se pela pirâmi-
de, sempre em linha reta, do ponto A ao ponto E, a seguir
O C
α
do ponto E ao ponto M, e depois de M a C.
04. Falso. A reta r está contida no plano α, conforme a O desenho que Bruno deve fazer é
ao plano α.
N X
figura. A reta r é reversa a s, porém a reta s é paralela
a) D C d) D C
SI E
S
O
EN S
r A B A B
E U
α e) D C
b) D C
08. Verdadeiro. Como α e β são perpendiculares e r é
D E
r
A B
β A B
EM IA
c) D C
ST ER
α
SI AT
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
GEOMETRIA ESPACIAL
DE POSIÇÃO
O
que liga cada ponto.
BO O
SC
M IV
Num plano, bem como fora dele, existem
O S
infinitos
pontos. α
D LU
Plano α
O C
P
reta e plano
Existem ponto, .
N X Ponto P
SI E
O
α B
EM IA
r
Uma reta de um plano o divide em duas
regiões denominadas semiplanos
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
1. UEM-PR – No espaço tridimensional, considere um A lagartixa parte do ponto B e vai até o ponto A. A se-
plano π e as retas r, s e t, distintas duas a duas, de guir, de A ela se desloca, pela parede, até o ponto M,
modo que r e s são perpendiculares ao plano π e a reta que é o ponto médio do segmento EF. Finalmente, pelo
t não possua qualquer ponto em comum com o plano π teto, ela vai do ponto M até o ponto H. Considere que
e seja concorrente com as retas s e r. Sobre a situação todos esses deslocamentos foram feitos pelo cami-
descrita, assinale o que for correto. nho de menor distância entre os respectivos pontos
01) As retas r e s são paralelas. envolvidos.
02) As retas s e t são reversas. A projeção ortogonal desses deslocamentos no plano
04) A reta t é paralela ao plano π que contém o chão do quarto é dada por:
08) A reta s é perpendicular a qualquer reta do plano π a)
concorrente a ela.
O
b)
16) Se A e B são pontos distintos de r, e P e Q são
BO O
pontos distintos de s, então os triângulos APQ e
SC
BPQ possuem a mesma área.
M IV
Soma: 01 + 04 + 08 + 16 = 29
A figura abaixo ilustra a situação descrita na questão.
O S
r s c)
D LU
t
O C
N X d)
SI E
π
O
EN S
e)
E U
08) Verdadeira, pois formará 90° com qualquer reta do plano que seja
concorrente a ela.
A LD
H
E G
Teto F
M
Porta
D
Chão C
A
3. Cefet-MG (adaptado) – No contexto da Geometria 5. UPE – Analise as afirmativas a seguir, relativas à geome-
MATEMÁTICA 2
Espacial, afirma-se: tria espacial e coloque V nas verdadeiras e F nas falsas.
I. Se uma reta é paralela a um plano, então ela está ( ) Se uma reta está contida em um plano, então
contida nesse plano. toda reta perpendicular a ela será perpendicular
II. Duas retas sem ponto comum são paralelas ou re- ao plano.
versas.
( ) Se dois planos distintos são paralelos, então toda
III. Se dois planos são paralelos, então toda reta de um reta perpendicular a um deles é paralela ao outro.
deles é paralela ao outro.
IV. Duas retas distintas paralelas a um plano são para- ( ) Se dois planos distintos são paralelos a uma reta
lelas entre si. fora deles, então eles são paralelos entre si.
O que podemos concluir quanto às afirmações I, II, ( ) Se dois planos distintos são paralelos, qualquer reta
III e IV? de um deles é paralela a qualquer reta do outro.
O
Analisando cada uma das quatro afirmações acima, temos, respecti- Assinale a alternativa que apresenta a sequência COR-
BO O
vamente: RETA.
SC
I. Incorreta, pois uma reta é paralela a um plano se, e somente se, eles
não têm ponto em comum. a) F – F – V – V
M IV
II. Correta, porque duas retas distintas sem ponto comum são paralelas b) F – V – V – F
ou reversas. c) F – F – F – F
O S
III. Correta, pois, considerando α e β dois planos distintos paralelos e
uma reta r ∈α , segue-se que r ∩ b 5 { }. Isso implica em r / / β.
d) V – F – F – V
e) V – V – F – F
D LU
IV. Incorreta, pois duas retas distintas paralelas a um plano podem ser
concorrentes.
Falsa. Sejam α um plano e r uma reta contida em α. É imediato que
existe pelo menos uma reta s contida em α tal que s é perpendicular
a r. Logo, s não é perpendicular a α.
O C
Falsa. Se dois planos distintos são paralelos, então toda reta perpendi-
cular a um deles é perpendicular ao outro.
N X Falsa. Sejam α e β dois planos distintos não paralelos. Basta considerar
a reta r, interseção de α e β, e uma reta s paralela a r.
SI E
Falsa. Sejam α e β dois planos paralelos distintos. Se r ∈ α, basta
tomar s ∈ β de modo que r e a projeção ortogonal de s sobre α sejam
concorrentes.
O
EN S
b) t ∩ β 5 ∅
c) P ∉ α
d) r ∩ t Þ ∅
EM IA
Com as informações disponíveis, temos que a interseção das retas r e 6. Sistema Dom Bosco – Sobre o conteúdo de retas e
t é o ponto P. Logo, necessariamente, concluímos que r ∩ t Þ ∅. Além planos analisados na Geometria espacial, responda aos
ST ER
correntes.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
MATEMÁTICA 2
7. CFTMG – A figura a seguir representa uma cadeira 9. UEM-PR (adaptado) – O que pode-se concluir quanto
onde o assento é um paralelogramo perpendicular ao aos itens a seguir?
encosto. a) Sejam a reta r 5 π1 ∩ π2, onde π1 e π2 são planos,
e a reta s paralela a r, de tal forma que s ∉ π1 ∪ π2.
A B Então, toda reta perpendicular a r contida em um
desses dois planos é reversa a s?
b) Dados um ponto P pertencente a um plano π e uma
reta r perpendicular a π, tal que P ∈ r, temos que
toda reta contendo P perpendicular a r está em π?
C D
c) Considere 6 retas contendo as arestas de um tetrae-
dro regular. Fixada uma das retas, então ela é reversa
a apenas uma dessas 6 retas?
O
BO O
d) A interseção de um poliedro convexo com um plano
é uma região convexa?
SC
E F
M IV
G H
O S
I J
D LU
A partir dos pontos dados, é correto afirmar que os
segmentos de retas
O C
a) CD e EF são paralelos.
N X
b) BD e FJ são concorrentes.
c) AC e CD são coincidentes.
SI E
d) AB e EI são perpendiculares.
O
EN S
E U
MATEMÁTICA 2
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
11. UFJF-MG (adaptado) – Sejam r uma reta e β1 e β2 dois 13. EsPCEx-SP – Considere as seguintes afirmações:
planos no espaço, considere as seguintes afirmações: I. Se dois planos α e β são paralelos distintos, então
O C
I. Se r ∩ β1 5 {P1} e r ∩ β2 5 {P2} com P1 e P2 pontos as retas r1 ⊂ α e r2 ⊂ β são sempre paralelas.
distintos, então β1 é paralelo a β2. II. Se α e β são planos não paralelos distintos, existem
N X
II. r ∩ β1 5 ∅ e r ∩ β2 5 ∅ então β1 é paralelo a β2 ou
é coincidente de β2.
as retas r1 ⊂ α e r2 ⊂ β tal que r1 e r2 são paralelas.
III. Se uma reta r é perpendicular a um plano α no pon-
SI E
III. Se existem dois pontos distintos em r ∩ β1, então to P, então qualquer reta de α que passa por P é
r ∩ β1 5 r. perpendicular a r.
O
O que podemos concluir quanto as afirmações I, II e III? Dentre as afirmações acima, é (são) verdadeira(s)
a) Somente II
EN S
b) I e II
E U
c) I e III
d) II e III
D E
e) I, II e III
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
O
BO O
( ) Se três planos são dois a dois perpendiculares, eles
SC
têm um único ponto em comum.
M IV
Lendo-se a coluna da esquerda, de cima para baixo,
encontra-se
O S
a) F – F – V – F – V
d) π2
b) V – F – V – V – F
D LU
c) V – V – F – V – V π1
π3
d) F – V – V – V – V
e) V – V – V – V – V
O C
N X
SI E
e)
O
π1 = π3
π2
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
π1 : 2x − 3y + z = 1;
π 2 : − x + y + 2z = 0 e
SI AT
π 3 : −4x + 6y − 2z = −2 .
Qual das figuras a seguir pode descrever a posição
relativa desses três planos no espaço?
M
a)
π2
π1
π3
16. UEPG-PR – Considerando os planos α e β, e as retas 17. EsPCEx-SP – O sólido geométrico abaixo é formado
MATEMÁTICA 2
r e s, assinale o que for correto. pela justaposição de um bloco retangular e um prisma
01) Se α ∩ β 5 s, r // s, r ⊄ α e r ⊄ β, então r // α e r// β. reto, com uma face em comum. Na figura estão indi-
cados os vértices, tanto do bloco quanto do prisma.
02) Se α ⊥ β, α ∩ β 5 r, s ⊂ α, s ⊥ r, então s ⊥ β.
04) Se r ⊂ β e s ⊥ r, então s ⊥ β. K
08) Se α // β, r ⊥ α, então s ⊥ β.
16) Se r // α e r // β, então α // β. J
L H
I
D
E C
O
BO O
SC
B
M IV
F
O S
A
D LU
Considere os seguintes paresde retas
definidaspor
pontos
dessa fi
gura:
as retas LB e GE, as retas AG e
HI, e as retas AD e GK . Quais são, respectivamente,
as posições relativas desses pares de retas?
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
BO O
SC
M IV
Pivô Início
escada
O S
D LU
A Sala
b)
O C
A projeção ortogonal da trajetória dos pontos A e B,
sobre o plano do chão da gangorra, quando esta se
a)
N X
encontra em movimento, é:
Início
SI E
escada
A B
b)
O
A B
Sala
c)
EN S
c) Sala
E U
D E
A B
A LD
d)
Início
escada
EM IA
A B d) Sala
ST ER
e)
SI AT
A B
Início
escada
M
e) Sala
Início
escada
MATEMÁTICA 2
sobre o piso da casa (plano), do caminho percorrido
pela mão dessa pessoa é:
a)
b)
O
BO O
SC
M IV
c)
O S
D LU
d)
O C
N X
SI E
e)
O
EN S
E U
D E
A LD
E
M
B
D
A
P
34
MATEMÁTICA 2
GEOMETRIA ESPACIAL
DE POSIÇÃO II
O VASILIKI/ISTOCKPHOTO
BO O
SC
• Poliedro
M IV
• Superfícies poliédricas
• Relações de Euler
O S
• Poliedro de Platão
D LU
HABILIDADES
• Interpretar a localização e a
movimentação de pessoas/
O C
objetos no espaço tridi-
mensional e a respectiva
N X
representação no espaço
SI E
bidimensional.
• Resolver situações-
O
Introdução
D E
Platão (c. 428-348 a.C.) foi um filósofo e matemático grego do período clássico.
Aluno de Sócrates e professor de Aristóteles, é um dos pensadores mais conhecidos
e estudados até a atualidade. Além disso, foi fundador da Academia de Atenas. Dele
vem a expressão amor platônico, em referência a um sentimento afetivo idealizado.
EM IA
Criou também o famoso “mito da caverna”. Para Platão, existem dois mundos: o
das ideias ou ideal (em que tudo é perfeito e eterno) e o real (que, por ser finito e
ST ER
POLIEDRO
A região do espaço delimitada por uma superfície poliédrica fechada é denomi-
M
nada poliedro.
Quando a superfície poliédrica fechada é convexa, o poliedro por ela delimitado
é classificado como poliedro convexo.
O poliedro convexo é composto de um número finito n (n > 4) de polígonos
convexos, tais que:
• dois desses polígonos nunca sejam coplanares;
• o plano contendo um deles deixe os demais no mesmo semiespaço;
• cada lado do polígono seja comum a somente dois polígonos.
RELAÇÕES DE EULER
MATEMÁTICA 2
Sendo:
• V 5 número de vértices do poliedro;
FACE • A 5 número de arestas do poliedro;
• F 5 número de faces do poliedro.
• Para uma superfície poliédrica aberta, temos:
ARESTA
VÉRTICE
V2A1F51
• Para uma superfície poliédrica fechada, ou polie-
dro convexo, temos:
V2A1F52
Os poliedros que satisfazem essa relação são de-
nominados poliedros eulerianos.
O
BO O
SC
SUPERFÍCIES POLIÉDRICAS Observação: A relação de Euler vale para todos
M IV
Considere n (n ∈ N*) polígonos convexos (regiões os poliedros convexos, sendo que existem poliedros
poligonais), tais que: não convexos e mesmo assim eulerianos.
O S
• dois polígonos que tenham um lado em comum
nunca sejam coplanares;
D LU
• o plano contendo um dos polígonos deixe os de- Exemplos:
mais no mesmo semiespaço;
1. Sistema Dom Bosco – O poliedro abaixo, apesar de não
• cada lado do polígono pertença no máximo a dois
O C
ser convexo, é euleriano?
polígonos.
N X
Por fim, a união desses polígonos forma a figura
denominada superfície poliédrica convexa.
V = 12
SI E
A = 18
SUPERFÍCIE POLIÉDRICA ABERTA F=8
O
euleriano.
2. Sistema Dom Bosco – Demonstre que o poliedro abaixo
D E
V = 12
A = 24
F = 12
EM IA
V2A1F52
ST ER
12 2 24 1 12 5 2
0 ≠ 2 ∴ Não é um polie-
dro euleriano.
SI AT
livres (ou seja, cujas arestas sejam lados de dois po- A soma dos ângulos de todas as faces do po-
lígonos) é denominada superfície poliédrica fechada. liedro convexo, sendo V o número de vértices e r o
ângulo reto, é dada por S 5 (V 2 2) ? 4r.
Aresta dupla
POLIEDRO DE PLATÃO
O poliedro euleriano é considerado poliedro de Pla-
tão, quando:
a) todas as faces têm o mesmo número de arestas;
b) todos os ângulos poliédricos têm o mesmo nú-
mero de arestas.
bém é considerado um poliedro de Platão, pois todas as suas faces têm o mesmo
número de arestas e todos os ângulos têm o mesmo número de arestas.
Na figura 2, temos uma pirâmide de base quadrada. Apesar de ser um poliedro
euleriano, conforme o cálculo, não é um poliedro de Platão. Isso porque a base (que
é uma de suas faces) tem um número diferente de arestas das demais.
Figura 1 Figura 2
O
BO O
SC
Face com 3 arestas
M IV
O S
D LU
Face com 4 arestas
O C
V1F2A52
N X
V 5 8, F 5 6, A 5 12 V 5 5, F 5 5, A 5 8
V1F2A52
SI E
É euleriano e é um poliedro de Platão. É euleriano, mas não é um poliedro de Platão.
O
Tetraedro Triângulo 4 4 6
D E
Hexaedro Quadrilátero 8 6 12
A LD
Octaedro Triângulo 6 8 12
Dodecaedro Pentágono 20 12 30
Icosaedro Triângulo 12 20 30
EM IA
POLIEDROS REGULARES
ST ER
Octaedro regular
Hexaedro regular (8 triângulos equiláteros) Dodecaedro regular
Tetraedro regular Icosaedro regular
(6 quadrados) (12 pentágonos regulares) (20 triângulos equiláteros)
(4 triângulos equiláteros)
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
MATEMÁTICA 2
1. Cesgranrio – O poliedro da fi gura (uma invenção de 2. Sistema Dom Bosco – Quantos vértices tem o icosae-
Leonardo da Vinci utilizada modernamente na fabricação dro regular, um dos sólidos de Platão, composto de 20
de bolas de futebol) tem como faces 20 hexágonos e 12 triângulos equiláteros?
pentágonos, todos regulares. O número de vértices do
poliedro é:
a) 64
b) 90
c) 60
d) 72
e) 56
O
BO O
Resolução
SC
Resolução
Primeiro calculamos o número de arestas do icosaedro.
M IV
Como há 20 hexágonos e 12 pentágonos: 20 ⋅ 3
A5 5 30
2
O S
F 5 20 1 12 5 32
Como o icosaedro é um poliedro euleriano:
A 5 20 ⋅ 6 + 12 ⋅ 5 5 90
D LU
2 V1F–A52
V1F–A52
V 5 2 1 A – F 5 2 1 30 – 20 5 12
O C
V 5 2 1 A – F 5 2 1 90 – 32 5 60 ∴ V 5 60
Portanto, o icosaedro tem 12 vértices.
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
POLIEDROS
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
RELAÇÕES DE EULER POLIEDROS DE PLATÃO
O C
N X
SI E
O
SUPERFÍCIE
EN S
POLIÉDRICA ABERTA
E U
SUPERFÍCIE 2
V – A + F = ________
D E
POLIÉDRICA ABERTA
Tetraedro regular
(4 triângulos equiláteros) Hexaedro regular
A LD
1
V – A + F = ________ (6 quadrados)
EM IA
ST ER
Dodecaedro regular
(12 pentágonos regulares)
SI AT
Octaedro regular
(8 triângulos equiláteros)
M
Icosaedro regular
(20 triângulos equiláteros)
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
1. Enem C2-H7 3. Uema (adaptado) – A bola de futebol evoluiu ao lon-
Para o modelo de um troféu foi escolhido um poliedro go do tempo e, atualmente, é um icosaedro trunca-
P, obtido a partir de cortes nos vértices de um cubo. do, formado por 32 peças, denominadas de gomos e,
Com um corte plano em cada um dos cantos do cubo, geometricamente, de faces. Nessa bola, 12 faces são
retira-se o canto, que é um tetraedro de arestas me- pentágonos regulares, e as outras, hexágonos, também
nores do que metade da aresta do cubo. Cada face do regulares. Os lados dos pentágonos e dos hexágonos
poliedro P, então, é pintada usando uma cor distinta são iguais e costurados. Ao unirem-se os dois lados
das demais faces. costurados das faces, formam-se as arestas. O encon-
tro das arestas formam os vértices. Quando cheio, o
Com base nas informações, qual é a quantidade de co- poliedro é similar a uma esfera.
res que serão utilizadas na pintura das faces do troféu?
a) 6
O
b) 8
BO O
SC
c) 14
M IV
d) 24
e) 30
O S
Após os cortes, o poliedro P resultante é um sólido com 6 1 8 5 14
D LU
faces.
Competência: Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a lei-
tura e a representação da realidade e agir sobre ela.
Habilidade: Identificar características de figuras planas ou espaciais.
O C
O número de arestas e o número de vértices existentes
nessa bola de futebol são, respectivamente,
N X Pode ser utilizado o Teorema de Descartes-Euler,
SI E
A 1 2 5V 1 F
a) 80 e 60
O
vértices? d) 90 e 60
e) 90 e 50
E U
Sendo assim:
8⋅3
A5 12 e F 5 8
D E
2
V2A1F52
A LD
V – 90 1 32 5 2
V 5 60
Portanto, 90 arestas e 60 vértices.
SI AT
M
4. UFJF-MG – Observe, abaixo, uma imagem desse vírus O sólido da figura é um icosaedro, sendo que apenas a alternativa A
que tem a forma de um sólido geométrico. apresenta 20 faces.
TTSZ/ISTOCKPHOTO
5. IFSP – A figura mostra uma peça feita em 1587 por
Stefano Buonsignori, e está exposta no Museu Galileo,
O
em Florença, na Itália. Esse instrumento tem a forma
BO O
de um dodecaedro regular e, em cada uma de suas
SC
faces pentagonais, há a gravação de um tipo diferente
M IV
Qual é a planificação do sólido representado por de relógio.
esse vírus?
BETTMANN/GETTY IMAGES
a)
O S
D LU
O C
N X
SI E
b)
O
EN S
E U
b) 12. d) 16.
ST ER
( 12 . 5 )
Número de arestas: = 30 .
2
d) Número de arestas visíveis: 20.
Número de arestas não visíveis: 30 – 20 5 10.
SI AT
M
e)
6. UERJ (adaptado) – Dois dados, com doze faces penta- Portanto, o poliedro formado terá:
MATEMÁTICA 2
gonais cada um, têm a forma de dodecaedros regulares. 12 1 12 – 2 5 22 faces (F 5 22)
Se os dodecaedros estão justapostos por uma de suas 30 1 30 – 5 5 55 arestas (A 5 55)
faces, que coincidem perfeitamente, formam um polie- 20 1 20 – 5 5 35 vértices (V 5 35)
dro côncavo, conforme ilustra a figura.
A soma pedida será dada por:
V 1 F 1 A 5 35 1 22 1 55 5 112
O
BO O
SC
M IV
Considere o número de vértices V, de faces F e de
arestas A desse poliedro côncavo.
O S
Qual a soma V 1 F 1 A?
D LU
Para o dodecaedro regular, temos 12 faces pentagonais.
12 ⋅ 5
Então, = 30 arestas.
2
O C
Utilizando a relação de Euler, temos:
V–A1F52
N X
V – 30 1 12 5 2
V 5 20 (vértices)
SI E
O
EN S
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
E U
7. Uece (adaptado) – Um poliedro convexo tem 32 faces, 8. Uece – Um poliedro convexo com 32 vértices possui
sendo 20 hexágonos e 12 pentágonos. Qual o número apenas faces triangulares. O número de arestas deste
de vértices deste polígono? poliedro é
D E
a) 100
A LD
b) 120
c) 90
d) 80
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
fato de a cavidade no interior da esfera ser octaédrica.
BO O
a) O número de vértices do octaedro é igual ao número
SC
O plano que definiu cada corte feito para retirar os te- de faces do hexaedro.
M IV
traedros passa pelos pontos médios das três arestas b) O número de vértices do octaedro é diferente do
que concorrem num mesmo vértice do prisma. O nú- número de faces do hexaedro.
mero de faces do poliedro obtido depois de terem sido
O S
c) O número de arestas do octaedro é igual ao número
retirados todos os tetraedros é de arestas do hexaedro.
D LU
a) 24 d) O número de faces do octaedro é igual ao número
b) 20 de vértices do hexaedro.
c) 18 e) O número de faces do octaedro é diferente do nú-
mero de vértices do hexaedro.
O C
d) 16
e) 12
N X
SI E
O
EN S
E U
EVERYDAY IMAGES/ALAMY
STOCK PHOTO
SI AT
M
MATEMÁTICA 2
truncado) é construído a partir de um octaedro regular,
cortando-se, para tal, em cada vértice, uma pirâmide
regular de base quadrangular. A soma dos ângulos in-
ternos de todas as faces do octaedro truncado é:
O
12. UEPG-PR – Em um poliedro convexo só há faces trian-
BO O
gulares e quadrangulares e apenas ângulos tetraédricos
SC
e pentaédricos. Se esse poliedro tem 15 faces e 12
M IV
vértices, assinale o que for correto.
a) 2160º c) 7920º e) 13680º
01) O número de arestas é 50.
b) 5760º d) 10080º
O S
02) O número de faces quadrangulares é a metade do
número de faces triangulares.
D LU
04) O número de ângulos tetraédricos é o dobro do
número de ângulos pentaédricos.
08) A soma dos ângulos das faces é igual a 40 retos.
O C
16) O número de ângulos tetraédricos é 5.
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
O
tes iguais. Corte o tetraedro pelos planos que passam
BO O
pelos três pontos de divisão mais próximos de cada
SC
vértice e remova os pequenos tetraedros regulares
M IV
que ficaram formados.
A soma dos comprimentos de todas as arestas do só-
lido resultante, em centímetros, é
O S
17. Uece – Se, em um tetraedro, três das faces que pos-
a) 56 c) 30 e) 48 suem um vértice comum V são limitadas por triângulos
D LU
b) 32 d) 36 retângulos e as medidas das arestas da face oposta ao
vértice V são respectivamente 8 cm, 10 cm e 12 cm,
então as medidas, em cm, das outras três arestas são
O C
a) 3 6, 10 , 3 10
b) 6, 5 3, 9
N X c) 2 5, 3 6, 8
SI E
d) 2 2, 10 , 2 3
O
EN S
E U
D E
A LD
MATEMÁTICA 2
18. Enem C2-H9 20. Enem C2-H7
O hábito cristalino é um termo utilizado por mineralogis- Um lapidador recebeu de um joalheiro a encomenda
tas para descrever a aparência típica de um cristal em para trabalhar em uma pedra preciosa cujo formato é
termos de tamanho e forma. A granada é um mineral o de uma pirâmide, conforme ilustra a Figura 1. Para
cujo hábito cristalino é um poliedro com 30 arestas e tanto, o lapidador fará quatro cortes de formatos iguais
20 vértices. Um mineralogista construiu um modelo nos cantos da base. Os cantos retirados correspondem
ilustrativo de um cristal de granada pela junção dos a pequenas pirâmides, nos vértices P, Q, R e S, ao longo
polígonos correspondentes às faces. dos segmentos tracejados, ilustrados na Figura 2.
Supondo que o poliedro ilustrativo de um cristal de
S S
granada é convexo, então a quantidade de faces utili-
zadas na montagem do modelo ilustrativo desse cristal
R R
O
P P
é igual a
BO O
a) 10 c) 25 e) 50 Q
SC
Q
b) 12 d) 42
M IV
O S
D LU
O O
Figura 1 Figura 2
O C
Depois de efetuados os cortes, o lapidador obteve,
a partir da pedra maior, uma joia poliédrica cujos nú-
N X meros de faces, arestas e vértices são, respectiva-
mente, iguais a
SI E
a) 9, 20 e 13. c) 7, 15 e 12. e) 11, 16 e 5.
b) 3, 24 e 13. d) 10, 16 e 5.
O
b) 2 V 2 2 F 5 4 e) 2 V 1 5 F 5 4
c) 2 V 2 F 5 4
SI AT
M
35
MATEMÁTICA 2
PRISMAS I
O KTSIMAGE/ISTOCKPHOTO
BO O
SC
• Prismas
M IV
HABILIDADES
O S
• Interpretar a localização e a
movimentação de pessoas/
D LU
objetos no espaço tridi-
mensional e a respectiva
representação no espaço
O C
bidimensional.
• Resolver situações-
N X
-problema que envolvam
conhecimentos geométricos
SI E
de espaço e forma.
• Utilizar conhecimentos geo-
O
Introdução
A LD
sobre ele.
Presentes em telescópios, periscópios e câmeras fotográficas, os prismas re-
ST ER
PRISMAS
M
MATEMÁTICA 2
Prisma é um poliedro convexo tal que duas faces PRISMAS
são polígonos congruentes (iguais) situados em planos Nomenclatura
paralelos e cujas demais faces são paralelogramos. Esses sólidos geométricos são nomeados de acordo
com os polígonos das bases, conforme os exemplos:
• prisma triangular (suas bases são triângulos);
α
B • prisma quadrangular (suas bases são quadrilá-
A C teros);
E D • prisma pentagonal (suas bases são pentágonos);
• prisma hexagonal (suas bases são hexágonos).
Classificação
Os primas podem ser:
O
h • retos (quando as arestas laterais são perpendicu-
BO O
lares aos planos das bases);
SC
α’ • oblíquos (quando as arestas laterais não são per-
M IV
B’
A’
pendiculares aos planos das bases).
C’
O S
E’ D’
Observação: Prismas retos cujas bases sejam
polígonos regulares são denominados prismas re-
D LU
gulares.
Observando a figura, podemos constatar os seguin-
tes elementos desse sólidos geométricos:
O C
Exemplos:
• Bases – Correspondem aos pentágonos ABCDE
N X
e A’B’C’D’E’, sendo polígonos congruentes e pa-
ralelos entre si.
SI E
• Faces laterais – Correspondem aos paralelogra-
mos ABB’A’, CBB’C’, CDD’C’, DEE’D’ e EAA’E’.
O
h
h
Recebe esse nome o prisma cujas bases são para- Como já estudamos anteriormente, a área do re-
lelogramos. Assim, todas as faces do paralelepípedo tângulo é dada por Aretângulo 5 base ? altura. Assim,
também são paralelogramos. obtemos a área do paralelepípedo somando as áreas
das bases com as áreas das faces.
Sendo a, b e c as dimensões do paralelepípedo
retângulo, as áreas de cada par de faces opostas são
ab, ac e bc.
O
c
Paralelepípedo reto bc
BO O
ac
Recebe esse nome o paralelepípedo cujas bases
SC
e todas as seis faces sejam retângulos. Também são
M IV
b
chamados paralelepípedo retângulo ou ortoedro.
a
O S
Assim:
D LU
c A 5 2 ? ab 1 2 ? ac 1 2 ? bc
O C
A 5 2 ? (ab 1 ac 1 bc)
b
N X a
Podemos ainda relacionar as medidas das arestas
SI E
Na figura, a, b e c são as medidas das arestas e do paralelepípedo a, b e c, com as medidas de diagonal
serão utilizadas para calcular a diagonal, a área e o d e área A.
O
E F
D E
(a 1 b 1 c)² 5 d² 1 A
A LD
A D
d
c
Volume do paralelepípedo retângulo
G Sendo V o volume do paralelepípedo retângulo de
d1
EM IA
No triângulo ABC:
AC 5 d1 5 diagonal da face ABCD do paralelepí- h c
SI AT
pedo.
AB 5 c Abase
b
BC 5 a a
M
MATEMÁTICA 2
l
dcubo
O
demonstrar o cálculo da medida de sua diagonal dcubo,
BO O
da sua área Acubo e de seu volume Vcubo, obtendo as dcubo 5 l 3 Acubo 5 6l² Vcubo 5 l³
SC
seguintes relações:
M IV
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
O S
1. IFSP – A figura a seguir representa uma piscina em forma
D LU
de bloco retangular. 5 cm
O C
2m
N X 30 cm
SI E
2 3m
O
3 5m
a) 5 10 40 cm
b) 6 10
Determine, em litros, o volume dessa caixa.
6 15
D E
c)
a) 3 litros
d) 5 30
A LD
b) 2 litros
e) 6 30
c) 1 litro
Resolução
d) 4 litros
a53 5 m e) 5 litros
EM IA
Resolução
b52 3m
Pela figura, obtemos as medidas a, b e c da caixa:
ST ER
c5 2 m
a 5 40 – 5 – 5 5 30 cm 5 3 dm
V5a?b?c
b 5 30 – 5 – 5 5 20 cm 5 2 dm
SI AT
V53 5?2 3? 2
c 5 5 cm 5 0,5 dm
∴ V 5 6 30 m³
Com as medidas da arestas, calculamos o volume da
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
PRISMAS
O
faces em forma de quadriláteros.
BO O
SC
M IV
O S
Classificação Nomenclatura
D LU
Oblíquo Os prismas são nomeados de acor-
O C
polígonos
N X Reto do com os das
Regular bases.
SI E
Exemplo: prisma triangular, prisma
pentagonal
O
EN S
E U
D E
Paralelepípedo
A LD
l
dcubo
EM IA
b
ST ER
l
a
l
d2 5 a 1 b2 1 c2
2
SI AT
3
dcubo 5 l
A5 2 ? (ab 1 ac 1 bc)
Acubo 5 6l²
M
V5 a?b?c
Vcubo 5 l³
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
1. UEMG (adaptado) – Um design projetou um chaveiro 3. UFRGS – Uma partícula parte do ponto A e chega ao
no formato de um prisma triangular reto com 12 cm de ponto H percorrendo a poligonal ABCDEFGH no cubo
altura. Sabe-se que as arestas da base formam um triân- de aresta unitária, representado na figura abaixo.
gulo retângulo com catetos de medidas 6 cm e 8 cm.
Para cobrir todas as faces desse prisma, adquirindo a G E
quantidade suficiente de papel adesivo, e, com isso,
evitar o desperdício, será preciso saber a área total da
superfície desse prisma. Fazendo os cálculos corretos,
qual a área total desse prisma? H
A base triangular tem catetos medindo 6 cm e 8 cm. Portanto, a hi- F
potenusa terá 10 cm.
6⋅8
O
Abases 5 2 ? 5 48
2 B
BO O
D
Alateral 5 6 ? 12 1 8 ? 12 1 10 ? 12 5 288
SC
Logo, 48 1 288 5 336 cm².
M IV
O S
A C
D LU
a) 1.
b) 2 .
O C
c) 7.
d) 5 + 2 2.
N X
2. Enem C2-H8 e) 5 + 2 3 .
SI E
Para a Olimpíada de 2012, a piscina principal do Centro G E
Aquático de Londres, medindo 50 metros de compri-
mento, foi remodelada para ajudar os atletas a melhorar 1 2
O
1
suas marcas. Observe duas das melhorias:
H F 1
EN S
E U
Profundidade
Largura das raias 3 metros B
D
Cada uma das dez raias mede Com essa profundidade, a
2,5 metros, conforme o padrão 1 2
água que se movimenta em
D E
5. UFRGS – Uma caixa com a forma de um paralelepípedo 6. UEPB – Uma cisterna de formato cúbico cuja área late-
retangular tem as dimensões dadas por x, x 1 4 e x – 1. ral mede 200 m2 tem por volume, aproximadamente:
Se o volume desse paralelepípedo é 12, então as me- a) 250 2 m3
didas das dimensões da caixa são b) 25 2 m3
a) 1,1 e 12. c) 2500 2 m3
b) 1,2 e 6. d) 352 2 m3
c) 1,3 e 4. e) 125 2 m3
d) 2,2 e 3.
Medida da aresta da cisterna 5 a.
e) 2,3 e 2.
Superfície lateral
Multiplicando-se as medidas das arestas, obtemos o volume do pa-
ralelepípedo.
O
x ? (x 1 4) ? (x – 1) 5 12
a
BO O
x3 1 3x2 – 4x – 12 5 0
SC
x2 ? (x 1 3) – 4 ? (x 1 3) 5 0 a
M IV
(x 1 3) ? (x2 – 4) 5 0 → x 5 –3 ou x 5 –2 ou x 5 2 a
Como x é a grandeza de uma das arestas (x > 0), vamos considerar A 5 4 ? a² 5 200 → a² 5 50 → a 5 50 ∴ a 5 5 2 m
apenas x 5 2. Calculando o volume V da cisterna, temos:
O S
Logo: V 5 a³ 5 (5 ? 2 )³ 5 250 2
x52
D LU
∴ V 5 250 2 m³
x14521456
x–152–151
Portanto, as dimensões do paralelepípedo são 1, 2 e 6.
O C
N X
SI E
O
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
EN S
7. UPE (adaptado) – Um engenheiro construiu uma pisci- mistura ficar cremosa, será adicionada uma mistura
na em formato de bloco retangular a qual mede 7 m de sabor morango, de modo que, ao final do processo
E U
d) 750.
e) 1 000.
ST ER
SI AT
M
8. Enem C2-H28
Uma fábrica de sorvetes utiliza embalagens plásticas no
formato de paralelepípedo retangular reto. Internamen-
te, a embalagem tem 10 cm de altura e base de 20 cm
por 10 cm. No processo de confecção do sorvete, uma
mistura é colocada na embalagem no estado líquido
e, quando levada ao congelador, tem seu volume au-
mentado em 25%, ficando com consistência cremosa.
Inicialmente é colocada na embalagem uma mistura
sabor chocolate com volume de 1 000 cm3 e, após essa
9. PUC-Rio – Um cubo de aresta a tem volume 24. Se a aresta de cada caixa é de 30 cm, então o volume
MATEMÁTICA 2
a total dessa pilha, em metros cúbicos, é de:
Assinale o valor do volume de um cubo de aresta .
3 a) 0,513
8
a) b) 0,729
9
c) 0,810
9
b) d) 0,837
3
e) 0,864
c) 8
d) 24
e) 72
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
b) Aumenta aproximadamente 3%
c) Diminui aproximadamente 3%
D E
d) Aumenta aproximadamente 8%
A LD
e) Diminui aproximadamente 8%
12. Unesp – Um bloco maciço com a forma de parale- 13. PUC-SP – Um bloco maciço de madeira na forma de
lepípedo reto-retângulo tem dimensões 8 m, 12 m e um prisma reto de base retangular medindo 18 cm por
10 m. Em duas de suas faces, indicadas por A e B na 24 cm e com 30 cm de altura foi totalmente dividido em
figura, foram marcados retângulos, de 2 m por 3 m, cubinhos iguais e de maior aresta possível. Supondo
centralizados com as faces do bloco e com lados pa- que não tenha ocorrido perda alguma no corte do bloco,
ralelos às arestas do bloco. Esses retângulos foram o volume de um cubinho é
utilizados como referência para perfurar totalmente o a) 64 cm3.
bloco, desde as faces A e B até as respectivas faces
b) 125 cm3.
opostas a elas no bloco.
c) 216 cm3.
fora de escala d) 343 cm3.
3m
B 2m
O
A 10 m
BO O
SC
M IV
2m
3m
12 m
8m
O S
D LU
Calcule o volume e a área total do novo sólido, que
resultou após a perfuração do bloco.
O C
N X
SI E
O
lelepípedo é igual a
E U
a) 2 3 cm3 .
b) 2 6 cm3 .
c) 24 cm3 .
D E
d) 12 cm3.
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA 2
menor de um cubo maior, como mostra a figura a se-
guir. Se a diferença entre as medidas das arestas dos
dois cubos é de 4 cm e a medida do volume do sólido
é 208 cm3, qual a medida da área lateral da superfície
do sólido?
O
los, em que os comprimentos das arestas, a e b, são
BO O
tais que a > b > 0.
SC
M IV
a
b b
a b
O S
a
a) 136 cm2
a a a
b) 144 cm2
D LU
c) 160 cm2
d) 204 cm2
S1 S2 S3
O C
e) 216 cm2
a
a) Determine a razão r = para a qual o volume de S1
N X b
é igual à soma dos volumes de S2 e S3.
SI E
b) Sabendo que a soma dos comprimentos de todas as
arestas dos três sólidos é igual a 60 cm, determine a
soma das áreas de superfície dos três sólidos.
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
O
• Caixa 5: 80 cm 3 95 cm 3 85 cm
BO O
O casal precisa escolher uma caixa na qual o objeto
SC
caiba, de modo que sobre o menor espaço livre em
M IV
seu interior.
20. Enem C2-H8
A caixa escolhida pelo casal deve ser a de número
O S
Um fazendeiro tem um depósito para armazenar leite
a) 1. formado por duas partes cúbicas que se comunicam,
D LU
b) 2. como indicado na figura. A aresta da parte cúbica de
c) 3. baixo tem medida igual ao dobro da medida da aresta
da parte cúbica de cima. A torneira utilizada para encher
d) 4.
o depósito tem vazão constante e levou 8 minutos para
O C
e) 5. encher metade da parte de baixo.
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
b) 10.
c) 16.
d) 18.
ST ER
36
MATEMÁTICA 12
PRISMAS II
O
NIKKUSHA/ISTOCKPHOTO
BO O
SC
• Prismas
M IV
HABILIDADES
O S
• Interpretar a localização e a
movimentação de pessoas/
D LU
objetos no espaço tridi-
mensional e a respectiva
representação no espaço
O C
bidimensional.
• Resolver situações-
N X -problema que envolvam
conhecimentos geométri-
SI E
cos de espaço e forma.
• Utilizar conhecimentos geo-
O
Estátua em homenagem a Franscesco Bonaventura Cavalieri, no pátio principal do Palazzo Breba, em Milão.
A LD
Introdução
Discípulo de Galileu Galilei, o sacerdote e matemático italiano Franscesco Bona-
ventura Cavalieri (1598-1647) criou um método para calcular a área e o volume de
EM IA
sólidos geométricos por meio de secções planas de dois sólidos, os quais, apesar
de apresentarem formatos distintos, tinham a mesma medida de base e altura. O
ST ER
método batizado de princípio de Cavalieri foi o primeiro passo para aquilo atual-
mente conhecido como cálculo infinitesimal.
SI AT
PRINCÍPIO DE CAVALIERI
Considere um prisma pentagonal seccionado por planos paralelos que o dividem
em dez pequenos prismas pentagonais de mesma base e altura.
M
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Observe que, embora os dez prismas estejam Como o volume de A é igual à soma do volume
MATEMÁTICA 2
dispostos de modo diferente, o volume do sólido é o dos pequenos sólidos A’ e o volume de f é igual à
mesmo que o prisma original. soma dos pequenos sólidos B’, os sólidos A e B têm
o mesmo volume.
Com base nesse conceito se estabelece o princípio
de Cavalieri.
O
o mesmo volume.
BO O
SC
M IV
VOLUME DE UM PRISMA QUALQUER
O S
Pelo princípio de Cavalieri, pode-se garantir que,
D LU
Considere agora os sólidos A e B, cujas bases caso os prismas da figura abaixo tenham áreas de ba-
tenham a mesma área e estejam contidas no mes- ses iguais (A1 5 A2 5 A), quando segmentados por
mo plano α. Considere ainda que qualquer plano β planos paralelos à base (α e β), os volumes têm mesma
O C
paralelo a α intercepte os dois sólidos em secções medida (V1 5 V2, V3 5 V4).
de mesma área.
N X bases e secções equivalentes de área A
SI E
A B
O
β
EN S
Áreas
V3 V4
iguais α
E U
altura
β
h
V1
D E
α V2
A LD
em A tem o mesmo volume do correspondente for- a área da base (ou a área de qualquer secção reta) pela
mado em B. aresta lateral do prisma.
SI AT
A B
M
d
B’ d
A’
V5A?l
PRISMAS REGULARES
MATEMÁTICA 2
São assim chamados os prismas retos cujas bases são polígonos regulares, muito
comuns nos estudos dos prismas. Na análise dos exemplos a seguir, temos área da
base (B), altura (h), aresta da base (a) e volume (V).
Prisma triangular regular
Triângulo
equilátero
O
BO O
SC
M IV
h
O S
D LU
a
O C
N X
SI E
Área da base (B) Área lateral (AL) Área total (AT) Volume (V)
O
AT 5 AL 1 2B
AL 5 3 ? Aface lateral V5B?h
a2 ⋅ 3 a2 ⋅ 3
EN S
B= AT 5 3 ? a? h 1 V= ⋅h
4 AL 5 3 ? a ? h 4
1 a ⋅ 3
2
E U
Quadrado
EM IA
ST ER
h
SI AT
M
a
a
Área da base (B) Área lateral (AL) Área total (AT) Volume (V)
AT 5 AL 1 2B
AL 5 4 ? Aface lateral V5B?h
B 5 a2 AT 5 4 ? a ? h 1
AL 5 4 ? a ? h V 5 a2 ? h
1 2 ? a2
BASE
h a
a a
a a
a a a a
O
a
BO O
a
SC
M IV
A área da base corresponde à soma das áreas dos seis triângulos equiláteros:
a2 ⋅ 3 3a2 ⋅ 3
O S
B56? 5 .
4 2
D LU
Área lateral
Área da base (B) Área total (AT) Volume (V)
(AL)
O C
AT 5 AL 1 2B V=B?h
N X B=
3a2 ⋅ 3
2
AL 5 6 ? Af. lateral
AL 5 6 ? a ? h
AT 5 6 ? a ? h 1
V=
3a2 ⋅ 3
⋅h
SI E
1 3 ? a2 ? 3 2
O
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
EN S
1. UFRGS – Um sólido geométrico foi construído dentro Com o valor da área da base B conhecido, calculamos
de um cubo de aresta 8, de maneira que dois de seus vér- o volume do prisma:
E U
a) 2 5 b) 3 3 c) 5 3 d) 2 3 e) 5 2
2 2 2 3 3
ST ER
Resolução
C
P responde a 75% da área total:
Q
A B
6ah 5 0,75 × AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
PRISMAS II
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
PRINCÍPIO DE CAVALIERI
O C
Sejam dois sólidos, A e B, cujas bases estão contidas no mesmo plano α.
N X
Se todo plano β, paralelo a α, intercepta A e B, determinando secções de
volume
mesma área, então os sólidos A e B têm o mesmo _____________________.
SI E
O
EN S
E U
PRISMAS REGULARES
B?h
V = _______________
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
PRISMA
PRISMA TRIANGULAR PRISMA HEXAGONAL
QUADRANGULAR
M
REGULAR REGULAR
REGULAR
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
1. UPE (adaptado) – Qual é a capacidade, em litros, de O volume total de petróleo acumulado no reservatório corresponde a:
uma cisterna que tem a forma da figura abaixo? V 5 60 ? 10 ? 10 5 6,0 ? 103 m3
Após o vazamento do volume, restarão apenas:
8m 2
⋅ 6,0 ⋅ 10 ⋅ 7 = 2,8 ⋅ 103 m3
3
Logo, Vderramado 5 6,0 ? 103 – 2,8 ? 10³ = 3,2 ? 103 m3
O
BO O
SC
10 m
M IV
Como a base do prisma é um triângulo retângulo de hipotenusa 10 m 3. Unigranrio – Um prisma reto tem como base um he-
e de cateto 8 m, o triângulo é semelhante ao triângulo retângulo pi-
xágono regular, que pode ser inscrito em uma circun-
O S
tagórico de lados 5 m, 4 m e 3 m. Assim, o outro cateto da base do
prisma mede 6 m. ferência de raio 2 m. Se a altura desse prisma é igual
ao dobro do lado do hexágono regular que forma a sua
D LU
Sabendo que 1 m3 5 1 000 dm3 e que 1 dm3 5 1L, temos:
1 base, então pode-se afirmar que seu volume, em m3,
⋅ 6 ⋅ 8 ⋅ 4 = 96 m3 → 96000 dm3 ∴ Capacidade 5 9,6 ∙ 104 litros é igual a:
2
a) 4 3 c) 24 3 e) 48 3
O C
b) 6 3 d) 30 3
N X O hexágono regular pode ser inscrito em uma circunferência de raio
SI E
2. Enem C2-H8 2 m. Assim, seus lados serão idênticos a 2 m.
a52
Um petroleiro possui reservatório em formato de um
O
tos são interligados, conforme a figura. Assim, caso lados de modo a formar o paralelepípedo ABCDA’B’C’D’.
haja rompimento no casco do reservatório, apenas uma Esse paralelepípedo é seccionado pelos planos ADEF
A LD
parte de sua carga vazará. e BCEF, que passam pelos pontos médios F e E das
arestas A’B’ e C’D’, respectivamente.
A parte desse paralelepípedo compreendida entre es-
ses planos define o ABCDEF, conforme indica a figura
EM IA
10 m a seguir.
ST ER
B C
7m
A B C D
10 m A
SI AT
60 m
O volume do sólido ABCDEF, em cm³, é igual a: O toldo formará um prisma reto triangular. Com o valor do ângulo (60º),
MATEMÁTICA 2
calculamos a aresta L desse triângulo.
a) 4 b) 6 c) 8 d) 12
h
L 60° L
O
BO O
SC
2
M IV
Prisma triangular
2 3 2 4
O S
sen 60° = → = →L= m
L 2 L 3
D LU
Portanto, a área do triângulo da base será:
1 1 4 4 3 4
AD = ⋅ L ⋅ L ⋅ sen 120° = ⋅ ⋅ ⋅ = m2
2 2 3 3 2 3
O C
O volume do prisma será:
5. EBMSP-BA – Uma pesquisa realizada durante 75 anos
nos Estados Unidos mostrou que não é uma carreira 4 20 ⋅ 3
V = AD ⋅ h → ⋅ h= → h = 5 m
N X
de sucesso, a fama ou os bens adquiridos durante a
vida a fórmula da felicidade para uma jornada tranqui-
3 3
Assim, a área total do toldo será a soma das áreas dos dois triângulos
SI E
la. Segundo o estudo, as pessoas que participam de e de ambos os retângulos.
grupos sociais, se relacionam bem com a família, com
AT 5 2 ∙ A∆ + 2 ∙ Ah
os amigos e com a comunidade são mais felizes, fisi-
O
48
AT 5
3
P S
E U
AT 5 16 3 m2
T
U
D E
Q R
A LD
Figura 1
U T
U T
EM IA
abaixo.
P S 120º 4 m
4 m 120º
20 10
SI AT
10 20
Q R 10
Q R 10 10
Figura 2 10
M
10
10
Uma pessoa, para realizar um evento ao ar livre, com 10
familiares e amigos, está planejando instalar um toldo 10
cuja cobertura tem a forma do sólido, de volume igual
20 3 3 10 20
a m representado na figura 1.
3
Com base nessa informação, calcule a área total da Considerando que as bases do troféu são congruentes e
planificação dessa cobertura, constituída por dois re- paralelas, o volume de metal utilizado na sua confecção é
tângulos congruentes e dois triângulos, representada
na figura 2. a) 100 3 c) 1000 3 e) 3 000 3
b) 150 3 d) 1500 3
Temos:
MATEMÁTICA 2
B 5 (10 + 20 ) ⋅ 5 3 5 75 3
10 10
x 2
5 10 5 Como são dois prismas congruentes, obtemos:
V 5 2 ∙ 75 3 ∙ 10 5 1 500 3
h = 10
O
BO O
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
SC
M IV
7. Unesp – Uma chapa retangular de alumínio, de espes-
sura desprezível, possui 12 metros de largura e com-
10
O S
primento desconhecido (figura 1). Para a fabricação de 6
uma canaleta vazada de altura x metros são feitas duas
D LU
dobras, ao longo do comprimento da chapa (figura 2). 6 10
Figura 1
6 6
O C
N X 6 10
SI E
6
12 m 10
O
Figura 2
EN S
x x
x
b) 180 d) 288
B C
D E
x x
A LD
A D
x x
12 m
EM IA
B
C
F
A
D
E
α
8. UFRGS – Na figura a seguir, encontra-se representada Considere que a superfície livre do líquido no interior
a planificação de um sólido de base quadrada cujas do cubo seja um retângulo ABCD com área igual a
medidas estão indicadas. 32 5 dm2.
MATEMÁTICA 2
nesse cubo.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
10. Uern – A peça geométrica, desenvolvida através de um
N X
software de modelagem em três dimensões por um
estudante do curso de engenharia e estagiário de uma
SI E
grande indústria, é formada a partir de dois prismas de
base hexagonal regular e assemelha-se ao formato de 11. UEPG-PR – Uma caixa A em a forma de um prisma
uma porca de parafuso. regular triangular e uma caixa B tem a forma de um
O
3
02) Se a altura de A for a metade da altura de B, então
o volume de B é igual ao triplo do volume de A.
D E
tempo é, em cm³:
Considere ( 3 = 1,7)
a) 1 064
SI AT
b) 1 785
c) 2 127
d) 2 499
M
O
b) 36% d) 26%
BO O
B
SC
M IV
O S
D LU
D
O C
N X
a) Admitindo-se que a medida de AB seja 2 7 cm, cal-
cule o volume do sólido.
SI E
b) Calcule a medida de CD admitindo-se que a medida
da aresta de cada cubo que compõe o sólido seja
O
igual a 2 cm.
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
pontos B, C e D.
SI AT
E
M
1 cm B
2
3 cm
4 cm
A 4
MATEMÁTICA 2
mento que essa corda poderá ter é igual a:
a) 15 b) 13 c) 16 d) 14 e) 17
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
15. EBMSP-BA (adaptado)
G
Figura 1
D F
EM IA
k
5m
A
ST ER
15 m C
k k
20 m
15 m
SI AT
k
B
18 m
M
Comparando-se o caminho AF com o caminho AE , 17. UEG-GO – Alterando-se as dimensões de uma caixa
nota-se que o ângulo de inclinação de AF e de AE , retangular de altura h, as dimensões da base serão
em relação ao plano que contém o retângulo ABCD, multiplicadas por k e as da altura somado k, em que k
aumentou. Calcule a diferença aproximada, em graus, é uma constante positiva e não nula. Logo, verifica-se
desses ângulos. que o volume da nova caixa será em relação à anterior
a) k3 vezes maior
b) k2 + kh vezes maior
k3
c) k 2 + vezes maior
h
O
h
d) k 3 + vezes maior
BO O
k
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
a natureza.
HAKIM DA GREAT/SHUTTERSTOCK
ST ER
SI AT
MATEMÁTICA 2
topo e 20 m de comprimento. Para cada metro de altura do
silo, a largura do topo tem 0,5 m a mais do que a largura
do fundo. Após a silagem, 1 tonelada de forragem ocupa
2 m3 desse tipo de silo.
EMBRAPA. Gado de corte. Disponível em: <www.cnpgc.
embrapa.br>. Acesso em: 1o ago. 2012. (Adaptado.)
O
BO O
SC
M IV
O S
d)
D LU
O C
N X
SI E
O
e)
EN S
E U
A
B
J
EM IA
I
D
C
ST ER
E F
SI AT
K
H G
L
M
37
MATEMÁTICA 2
PIRÂMIDES
O FERRANTRAITE/ISTOCKPHOTO
BO O
SC
• Pirâmides
M IV
• Sólidos especiais
HABILIDADES
O S
• Interpretar a localização e a
D LU
movimentação de pessoas/
objetos no espaço tridi-
mensional e a respectiva
O C
representação no espaço
bidimensional.
N X
• Resolver situações-
-problema que envolvam
SI E
conhecimentos geométricos
de espaço e forma.
O
Introdução
E U
Pirâmide do Sol. Com 71 m de altura e 223 m de cada lado, é uma das mais altas
A LD
pirâmides do mundo. Construída nos dois primeiros séculos d.C. por uma civilização
anterior à Asteca, foi encontrada já em ruínas e se tornou um local de mito para a
nova civilização que ali habitava. Por esse motivo os astecas batizaram o local de
Teotihuacán, que significa “cidade dos deuses”.
EM IA
PIRÂMIDES
ST ER
V
M
A6 A5
A1 A4
A2 A3
MATEMÁTICA 2
Na figura, considere os elementos da pirâmide.
V
Vértice
Face lateral
Altura
O
BO O
SC
F
M IV
E
O S
A D
D LU
Aresta da base
Base B C
O C
N X
SI E
O
EN S
Secção
E U
transversal β // α
D E
A LD
EM IA
α
ST ER
• Faces laterais – Triângulos determinados pelo vértice V e cada uma das arestas
das bases.
• Superfície lateral – Superfície poliédrica formada por todas as faces laterais.
• Secção transversal – Intersecção dessa pirâmide com qualquer plano paralelo
à sua base.
• Altura – Distância do vértice V ao plano da base.
• Apótema – Distância perpendicular do vértice à aresta da base da pirâmide.
NOMENCLATURA
O nome da pirâmide é dado de acordo com o polígono da sua base, conforme
estes exemplos:
• Pirâmide triangular: o polígono da base é um triângulo.
CLASSIFICAÇÃO
As pirâmides são classificadas conforme a projeção do vértice sobre o plano da
base.
• Pirâmide oblíqua: a projeção do vértice sobre o centro da base não corres-
ponde ao seu circuncentro.
• Pirâmide reta: a projeção do vértice sobre o centro da base corresponde ao
seu circuncentro.
• Pirâmide regular: corresponde a uma pirâmide reta cuja base é um polígono
O
regular e tem todas as arestas laterais congruentes.
BO O
SC
M IV
Pirâmide pentagonal Pirâmide pentagonal Pirâmide pentagonal
O S
oblíqua reta regular
D LU
V V V
O C
N X E E
SI E
E
A A
V’
D A polígono D
O
D V’
regular
B B B C
EN S
C C
E U
D E
h
SI AT
m
M
a
l l
l⋅m
AL = n ⋅
2
Sendo B a área da base, a área total da pirâmide Aplicando o teorema de Pitágoras, obtemos:
MATEMÁTICA 2
é dada por: VA² 5 VG² 1 AG²
2
a 3 3a2 6a2
l² 5 H² 1 → H² 5 l² 2 5
AT 5 AL 1 B 3 9 9
a 6
∴H5
3
VOLUME DE UMA PIRÂMIDE
Pelo princípio de Cavalieri, duas pirâmides com ba- O volume do tetraedro é dado por:
ses e áreas iguais têm volumes iguais. a2 3 a 6
Para calcular o volume de uma pirâmide, pode-se de- ⋅
1 1 4 3 a3 2
V5 ?B?H5 ? ∴V 5
O
monstrar que, independentemente do número de arestas 3 3 3 12
BO O
1
da base, seu volume corresponde a um (um terço) do
SC
3 OCTAEDRO REGULAR
M IV
volume de um prisma ( VPrisma = B ⋅ h) de mesma base Trata-se de um sólido geométrico cujas oito faces
(B) e mesma altura (h). Portanto: são triângulos equiláteros de lado l.
O S
D LU
1
V= ⋅B ⋅h A
3
O C
l l
E
N X
SÓLIDOS ESPECIAIS B D
SI E
São compostos de outros sólidos já estudados, por O
C
isso seus elementos e suas fórmulas envolvem varia-
O
l l
ções conhecidas.
EN S
TETRAEDRO REGULAR F
V
AT 5 2 ? a2 3
a3 2
l V5
3
l
C
EM IA
l
H TETRAEDRO TRIRRETANGULAR
Trata-se de um sólido com triângulos retângulos
ST ER
A V
c
a
M
C
Para calcular a área total (AT) do tetraedro regular, a
A
temos: V c C
b
a2 3 b
A T 5 4 ? A∆ 5 4 ? ∴ AT 5 4 ? a2 3
4 B
2 a 3 a 3
AG 5 ⋅ → AG 5
3 2 3
VA 5 l a⋅b ⋅c
V5
VG 5 H 6
O
Tronco H−h
BO O
de
pirâmide • A razão entre as áreas totais é igual ao quadrado
SC
h2
M IV
da razão de semelhança 2 .
H
Assim são obtidos dois sólidos: • A razão entre os volumes é igual ao cubo da
O S
• aquele que contém o vértice V é uma nova pi- h3
razão de semelhança 3 .
râmide de altura h; H
D LU
• aquele que tem a base da pirâmide considerada
é um tronco de pirâmide de altura H – h.
O C
N X
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
SI E
1. EPCAr-MG – Um sólido maciço foi obtido quando a base
( 5)
2
( 5)
2
3 cm, de forma que 4 dos 6 vértices da base da primeira 1 6⋅ ⋅ 3
coincidam com os vértices da base da segunda, conforme Volume da pirâmide hexagonal: Vpir.hex. 5 ? ?
EN S
3 4
figura. Desprezando-se o volume da cola, se a aresta da
base da pirâmide hexagonal mede 5 cm, então o volume ? 6 5 15 3 cm³.
E U
3 cm
5
5
EM IA
x/2
60º
x
ST ER
SI AT
6 cm
x
3 2
sen 60° = 2 → = → x 5 15 cm
M
5 2 2 5
MATEMÁTICA 2
1 l ⋅ VM
da área da base igual à metade da área lateral. Se a altura Metade da área lateral da pirâmide: A’L 5 ⋅6⋅ 5
2 2
da pirâmide mede 6 cm, assinale o inteiro mais próximo 1
do volume da pirâmide, em cm³. Dado: use a aproximação: 5 ⋅ 3 ⋅ l ⋅ VM .
2
3 ≈ 1,73.−
3l2 ⋅ 3
Área lateral: B 5 .
2
1 3l2 ⋅ 3
⋅ 3 ⋅ l ⋅ VM 5 → VM 5 l 3
2 2
l 3
Apótema da base: OM 5 .
O
2
BO O
Altura da pirâmide: VO 5 6 cm.
SC
M IV
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo VMO,
obtemos:
O S
VM² 5 VO² 1 OM²
2
D LU
l 3 3 9
Resolução
( )
2
l 3 =6 +2
→ 3l² 5 36 1 l² → l² 5 36 ∴
2 2 4
Conforme figura a seguir, V, O, M e l são, respectiva-
O C
mente, o vértice, o centro da base, o ponto médio de ∴ l 5 4 cm
uma das arestas da base e a medida da aresta da base 1 1 6l2 3
Volume da pirâmide: V 5 ?B?h5 ? ?6≅
N X
da pirâmide.
≅ 83,04 cm³.
3 3 4
SI E
V
∴ V 5 83 cm³
O
EN S
E U
D E
O
A LD
M
l
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
PIRÂMIDE
O
mide ocorre conforme a proje-
BO O
ção ortogonal do vértice sobre
SC
M IV
o plano da base, que pode ser
oblíqua
ou
O S
D LU
reta .
O C
N X V
SI E
Vértice
O
Aresta lateral
Altura Apótema
EN S
Face lateral
E U
Altura
D E
A LD
F E
A D
EM IA
1 l⋅m
⋅B ⋅h
3 2 AL 1 B
V5 AL 5 n ? AT 5
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
1. UERJ – A imagem a seguir ilustra um prisma triangular
regular. Sua aresta da base mede b e sua aresta lateral
mede h. x
g
D P
A
y
2
y
E
B 2
y y2
F g2 = x 2 + → g = x 2 +
2 4
b
h
C
O
4 ⋅ ( y ⋅ g) y2
A lateral = → A lateral = 2y ⋅ x 2 +
BO O
2 4
Esse prisma é seccionado por um plano BCP, de modo
SC
1 Competência: Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura
M IV
que o volume da pirâmide ABCP seja exatamente e a representação da realidade e agir sobre ela.
9
do volume total do prisma. Habilidade: Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma
na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do
O S
Logo, a medida de AP é igual a: cotidiano.
D LU
h 2h
a) c)
9 3
h 5h 3. FGV (adaptado) – Em uma folha de papel, desenha-se
O C
b) d) um hexágono regular ABCDEF de lado 3 cm e inscrito
3 6
em uma circunferência de centro O. O hexágono é re-
Vprisma = B ⋅ h
N X 1 1
cortado e, em seguida, faz-se um recorte no raio OB .
A partir do recorte no raio, o pedaço de papel será
SI E
Vpirâmide = ⋅ B ⋅ PA = ⋅ Vprisma usado para formar uma pirâmide de base quadrangular
3 9
e centro O. Tal pirâmide será feita com a sobreposição e
1 1 h a colagem dos triângulos OAB e OCD, e dos triângulos
O
⋅ B ⋅ PA = ⋅ B ⋅ h → PA =
3 9 3 OAF e OBC.
EN S
E D
E U
D E
O C
F
A LD
2. Enem C2-H9
A cobertura de uma tenda de lona tem formato de uma
pirâmide de base quadrada e é formada usando quatro
A B
triângulos isósceles de base y. A sustentação da co-
EM IA
x
3
3
M
y
G
M
A área da superfície da cobertura da tenda, em função
l53
de y e x, é dada pela expressão
l 3 3 3
y2 =
OM =
y2 2 2
a) 2y x 2 + d) 4y x + 2
4 4 3
GM =
2
y2 y2
b) 2y x 2 + e) 4y x 2 + 3
2
3 3
2
3 2
2 2 (OG)2 + = → OG =
2 2 2
c) 4y x 2 + y 2 1 2 3 2 9 2
V= ⋅3 ⋅ →V=
3 2 2
4. PUC-Rio – Numa pirâmide de base quadrada, todas as Se as arestas do paralelepípedo medem 3, 6 e 10, qual
arestas medem x. o volume do sólido ACDH?
H G
Quanto vale o volume da pirâmide?
2 3 F
E
a) x
6
b) πx2 6 cm
c) x3 1 x2 1 x 1 1
d) x3 D 10 cm
C
6 3 3 cm
e) x
3 A B
Do enunciado, temos:
O
V O volume V da pirâmide será dado por:
BO O
1
V = ⋅ B ⋅ h (em que B é a área da base da pirâmide e h é a altura).
SC
3
x
M IV
Logo:
h
1 3 ⋅ 10
V= ⋅ ⋅ 6 = 30 cm2
3 2
O S
A B
a
6. UFRGS – Considere a planificação de um tetraedro,
D LU
x
a O conforme a figura abaixo.
D x C
F
No triângulo BCD: 3
O C
(2a)2 5 x2 1 x2 D
4a2 5 2x2 7
a2 =
2x 2
4
N X
SI E
B
No triângulo VOB: E
x2 5 h2 1 a2
O
2x 2
x 2 = h2 + 5
4
EN S
2x 2
h2 = x 2 −
4
E U
2x 2 A C
h2 = 6
2
x 2
h=
D E
2 ⋅ x3
V= c) 43.
6
d) 47.
ST ER
e) 48.
5. UFRGS – Considere ABCDEFGH um paralelepípedo De acordo com os dados do enunciado, podemos estabelecer a seguinte
reto-retângulo conforme representado na figura abaixo. relação entre os segmentos:
SI AT
DB 5 DA 5 7 e BA 5 BC 5 5
H G Construindo o tetraedro, temos:
M
E = F= C
F
E
3 5
F 6
D 7
D B
7
B
E 7
D 5
C 5
A
A 6 C
A B
Portanto, a soma das arestas será dada por 3 1 5 1 6 1 7 1 7 1 5 5 33.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
MATEMÁTICA 2
7. Uece – A medida da altura de uma pirâmide é 10 m e sua base é um triângulo retân-
gulo isósceles cuja medida da hipotenusa é 6 m. Pode-se afirmar corretamente que
a medida do volume dessa pirâmide, em m³, é igual a
a) 60. b) 30. c) 15. d) 45.
O
8. Uece – Assinale a opção que corresponde à medida da altura do tetraedro regular cuja
BO O
medida da aresta é igual a 3 m.
SC
2 6 6 6
M IV
a) m. b) 6 m. c) m . d) m.
3 2 3
O S
D LU
O C
9. UERJ – A figura a seguir representa um objeto com a forma de um octaedro. Admita
N X
que suas arestas, feitas de arames fixados nos vértices, possuem os comprimentos
indicados na tabela.
SI E
E
O
EN S
E U
A
D
D E
B
A LD
C
EM IA
F
ST ER
Arestas AB AD AE AF BC BE BF CD CE CF DE DF
Comprimento (cm) 10 11 12 10 11 12 11 12 11 10 12 12
SI AT
a) q3 2
q3 2
b)
6
q 2
c)
2
q3 3
d)
O
6
BO O
q3 3
SC
e)
3 12. UEM-PR – Em um prisma quadrangular regular, cuja
M IV
altura mede o dobro dos lados da base, inscrevem-se
duas pirâmides regulares com cada base coincidindo
com uma das bases do prisma, e com altura igual à
O S
metade da altura do prisma.
D LU
Então, é correto afirmar que:
01) As faces laterais do prisma são paralelas às faces
laterais das pirâmides.
O C
02) As arestas laterais da pirâmide são maiores que a
altura do prisma.
N X 04) Os vértices das pirâmides coincidem em um ponto
equidistante das bases do prisma.
SI E
2
08) A soma dos volumes das pirâmides é igual a do
volume do prisma. 3
O
gulos.
11. UERJ – O esquema a seguir representa um prisma he-
xagonal regular de base ABCDEF, com todas as arestas
E U
G
A LD
EM IA
h
ST ER
SI AT
F E
M
A D
B C
MATEMÁTICA 2
um tetraedro regular cuja área total mede 48 3 cm2 ?
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
15. Fuvest – Cada aresta do tetraedro regular ABCD mede
10. Por um ponto P na aresta AC , passa o plano α
N X paralelo às arestas AB e CD. Dado que AP 5 3, o
quadrilátero determinado pelas interseções de α com
SI E
as arestas do tetraedro tem área igual a
a) 21
O
21 2
14. UERJ – Uma pirâmide com exatamente seis arestas b)
congruentes é denominada tetraedro regular. Admita 2
EN S
D 30 3
e)
2
A LD
EM IA
ST ER
A B
M
SI AT
C
M
equivale a:
O cosseno do ângulo AMD
1
a)
2
1
b)
3
2
c)
3
2
d)
5
16. Fuvest – O sólido da figura é formado pela pirâmide 17. Fuvest – Considere um tetraedro regular ABCD cujas
SABCD sobre o paralelepípedo reto ABCDEFGH. Sabe- arestas medem 6 cm. Os pontos E, F, G, H e I são
-se que S pertence à reta determinada por A e E que os pontos médios das arestas AB, BC, AC, BD e CD,
AE = 2 cm, AD = 4 cm e AB = 5 cm. respectivamente.
S D
D
C
I
H
G
O
H
BO O
A
B
SC
G
M IV
A C
E F
E F
O S
B
D LU
a) Determine a área do triângulo EFH.
4
me do sólido seja igual a do volume da pirâmide b) Calcule a área do quadrilátero EGIH.
3
c) Determine o volume da pirâmide de vértices E, G, I,
SEFGH é
O C
H e F, cuja base é o quadrilátero EGIH.
a) 2 cm
b) 4 cm
c) 6 cm
N X
SI E
d) 8 cm
e) 10 cm
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA 2
18. Enem C2-H8
É comum os artistas plásticos se apropriarem de entes
matemáticos para produzirem, por exemplo, formas e
imagens por meio de manipulações. Um artista plástico,
em uma de suas obras, pretende retratar os diversos
polígonos obtidos pelas intersecções de um plano com
uma pirâmide regular de base quadrada.
Segundo a classificação dos polígonos, quais deles são
possíveis de serem obtidos pelo artista plástico?
a) Quadrados, apenas.
b) Triângulos e quadrados, apenas.
O
BO O
c) Triângulos, quadrados e trapézios, apenas.
SC
d) Triângulos, quadrados, trapézios e quadriláteros ir-
M IV
regulares, apenas.
e) Triângulos, quadrados, trapézios, quadriláteros irre-
gulares e pentágonos, apenas.
O S
D LU
O C
N X
SI E
20. UTFPR C2-H7
Uma barraca de camping foi projetada com a forma
O
a) 6 3 m2 e 6 3 m3 .
19. UFPR C2-H8
b) 3 3 m2 e 3 3 m3 .
Temos, abaixo, a planificação de uma pirâmide de base
D E
c) 5 3 m2 e 2 3 m3 .
quadrada, cujas faces laterais são triângulos equiláte-
ros. Qual é o volume dessa pirâmide? d) 2 3 m2 e 5 3 m3 .
A LD
e) 4 3 m2 e 8 3 m3 .
EM IA
ST ER
4 cm
SI AT
M
16
a) 3 cm3.
3
b) 16 3 cm3 .
c) 32 cm3.
32
d) 2 cm3 .
3
64
e) cm3 .
3
38
MATEMÁTICA 2
CILINDROS
M IV
• Cilindros equiláteros
HABILIDADES
O S
• Interpretar a localização e a
D LU
movimentação de pessoas/
objetos no espaço tridi-
mensional e a respectiva
O C
representação no espaço
bidimensional.
N X
• Resolver situações-
-problema que envolvam
SI E
conhecimentos geométri-
cos de espaço e forma. Medalha Fields, também conhecida como Medalha Internacional de Descobrimentos Proeminentes em
O
Matemática. É concedida em honraria a estudiosos responsáveis por contribuições relevantes para as ciências
• Utilizar conhecimentos geo-
matemáticas.
métricos de espaço e forma
EN S
pediu a seus familiares que colocassem um cilindro contendo uma esfera sobre
sua sepultura.
ST ER
DANYMAGES/ISTOCKPHOTO
CILINDROS
Trata-se de sólidos de revolução, ou seja, são corpos
M
MATEMÁTICA 2
longitudinal é denominada seção meridiana.
P raio O’ raio
Geratriz
Geratriz Secção longitudinal
Eixo h Eixo h
O
Q
O
O
α
O’
O
BO O
ELEMENTOS DO CILINDRO
SC
Na figura a seguir, estão representados os elemen-
M IV
tos de um cilindro. • Secção transversal – Círculo congruente à base
obtido pela intersecção do cilindro com um plano
O S
perpendicular ao eixo da base, conforme a figura,
base sendo sua área igual à área da base B.
D LU
O’
geratriz (g)
O C
altura (h) O
eixo
N X r
SI E
O
base
O
• Eixo – Reta determinada pelos centros das bases. Os cilindros são classificados em:
• Geratriz (g) – Qualquer segmento com extremi- • circular oblíquo: apresenta as geratrizes oblí-
A LD
dades nas circunferências das bases e que seja quas ao plano das bases.
paralelo ao eixo do cilindro. • circular reto (ou cilindro de revolução): apresenta
• Altura (h) – Distância perpendicular entre os pla- as geratrizes perpendiculares ao plano da base.
EM IA
Secção meridiana
M
g
ÁREA LATERAL
A área lateral (AL) da superfície de um cilindro cor-
2r responde à área de um paralelogramo cujas dimensões
equivalem ao comprimento da circunferência da base
• Seção longitudinal – Quadrilátero obtido pela (2πr) e à altura do cilindro (h). Se for um cilindro circular
intersecção do cilindro com um plano que esteja reto, a área lateral corresponde à área do retângulo,
paralelo ao seu eixo (conforme a figura), ou que conforme a figura.
VOLUME
MATEMÁTICA 2
V5B?h
V 5 πr² ? h
2πr
r
CILINDRO EQUILÁTERO
h h
É assim chamado o cilindro de revolução cuja secção
meridiana é um quadrado (h 5 2r). Observe a figura.
O
BO O
2πr
SC
M IV
Logo, a área lateral de um cilindro de raio de base
r e altura h é: h = 2r 2r
O S
AL 5 2 ? π ? r ? h
D LU
r
2r
ÁREA TOTAL
O C
Cilindro equilátero Secção meridiana
A área total da superfície de um cilindro corres-
N X
ponde à soma das áreas das bases com a área da
superfície lateral. Área lateral
SI E
Logo, a área total de um cilindro circular com raio AL 5 2πr ? h 5 2πr ? 2r ∴ AL 5 4πr²
de base r e altura h é:
O
AT 5 AL 1 2B Área total
AT 5 2 ? B 1 AL 5 2πr² 1 4πr² ∴ AT 5 6πr²
EN S
AT 5 2π ? r ? h 1 2 ? π ? r²
E U
Volume
AT 5 2πr ? (h 1 r)
V 5 B ? h 5 πr² ? 2r ∴ V 5 2πr³
D E
A LD
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1. Uece – A medida, em m², da área da superfície total a) N . 15 c) 6 , N , 10
(área lateral e bases) de um cilindro circular reto tal que b) 10 , N , 15 d) N , 6
a medida da altura e a medida do raio da base são ambas
EM IA
iguais a 2 m é: 6 cm
Resolução
2 cm
Dados:
h52m
SI AT
2h
r52m
h
B 5 πr² 5 π ? (2)² 5 4π
M
AL 5 2πr ? h 5 2π ? 2 ? 2 5 8π
AT 5 2 ? B 1 AL V1 V2
AT 5 2 ? 4π 1 8π 5 8π 1 8π 5 16π Resolução
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
CILINDRO
revolução
Sólido de ______________________ é um corpo que se forma a partir do
O
movimento completo de uma figura em torno de seu eixo. Apesar de
BO O
não ser um poliedro, é um sólido geométrico que bases formadas por
SC
M IV
______________________.
círculos
O S
D LU
O C
N X
SI E
base
geratriz (g) O’
AL 5 _______________
2?π?r?h
O
altura (h)
2π r ? (h 1 r)
EN S
AT 5 _______________
eixo
E U
π?r ?h
V 5 ____________
2
O
D E
base
h = 2r 2r
M
r
2r
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
1. IFBA – Um aluno do curso de Automação Industrial a inauguração da nova cisterna a antiga será desativada.
resolveu armazenar parafina líquida em dois recipientes:
Utilize 3,0 como aproximação para π.
um na forma de um prisma quadrangular regular e outro
na forma de um cilindro circular reto cujas medidas Qual deve ser o aumento, em metros, no raio da cis-
estão indicadas abaixo: terna para atingir o volume desejado?
a) 0,5
Recipiente 1 Recipiente 2
b) 1,0
c) 2,0
d) 3,5
20 cm e) 8,0
20 cm
O
O volume da cisterna é:
BO O
2
V 5 π ? 2 ? 3 ≅ 9 m3.
15,7 cm
SC
20 cm 2
M IV
20 cm
Conservando a altura, o raio r da nova cisterna deverá ser:
81 5 π ? r2 ? 3 ∴ r ≅ 3 m.
Adote π 5 3,14
O S
Logo, o aumento solicitado será aproximadamente de 3 2 1 5 2 m.
Sobre esses recipientes é correto afirmar: Competência: Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura
D LU
e a representação da realidade e agir sobre ela.
a) No recipiente 1 cabe mais parafina que no recipiente 2
Habilidade: Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma
b) No recipiente 1 cabe menos parafina que no reci- na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do
piente 2 cotidiano.
O C
c) Tanto no recipiente 1 quanto no recipiente 2 cabem
a mesma quantidade de parafina
N X
d) Tanto no recipiente 1 quanto no recipiente 2 cabem
menos de 6,1 litros de parafina
SI E
e) Tanto no recipiente 1 quanto no recipiente 2 cabem
mais de 6,3 litros de parafina
O
cerveja em função de p.
c) determine o valor máximo do preço p do alumínio
para que o fabricante não tenha prejuízo.
M
2. Enem C2-H9
b) Área da superfície da lata:
Para resolver o problema de abastecimento de água foi AT 5 AL 1 2B 5 2π ? 3 ? 12 1 2 ? π ? 3² 5 90 π cm² 5 0,009 π m²
decidida, numa reunião do condomínio, a construção de
Como há um custo de R$ 1,00 por litro de cerveja mais p por metro
uma nova cisterna. A cisterna atual tem formato cilíndri- quadrado de alumínio utilizado, o custo total (C) será:
co, com 3 m de altura e 2 m de diâmetro, e estimou-se C 5 1 ? 0,108π 1 p ? 0,009π 5 0,009π ? (12 1 p)
que a nova cisterna deverá comportar 81 m³ de água,
mantendo o formato cilíndrico e a altura da atual. Após
MATEMÁTICA 2
c) Para que o fabricante não tenha prejuízo, a receita (R) deve ser maior 27 cm
que o custo (C). Assim:
R–C>0
0,216π 2 0,009π ? (12 1 p) > 0
2 0,009p > 2 0,108 20 cm
p < 12
5 cm
O
BO O
SC
20 cm
M IV
O S
D LU
0,5 cm 0,5 cm
O C
4. Udesc – Uma coroa cilíndrica é a região espacial situada a) 1 550 cm3
entre dois cilindros concêntricos de mesma altura, um b) 2 540 cm3
N X
com raio R e outro com raio r, sendo r , R. Se a altura,
o volume e a soma das medidas dos raios dessa co-
c) 1 652 cm3
SI E
d) 4 805 cm3
roa cilíndrica são, respectivamente, 4 cm, 4,25π cm³ e
4,25π cm, então a área total de sua superfície é: e) 1 922 cm3
O
c) 20,125π cm2 31
31 5 2π ∙ r → r ≅ → r ≅ 5 cm
2 ⋅ 3,1
d) 18,125π cm2
E U
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
O
7. FMP – A figura mostra um retângulo ABCD cujos lados
BO O
medem 7 cm e 3 cm. Um cilindro será formado girando-
SC
-se o retângulo ABCD em torno da reta definida pelo
M IV
seu lado AB. Início Final
O S
D LU
0,6 m
A D 1,5 m
Marcador de combustível
O C
a) 243 km c) 648 km e) 813 km
N X b) 425 km d) 729 km
SI E
7 cm
O
EN S
E U
B C
3 cm
D E
a) 57
b) 60
c) 63
d) 66
8. UPE – A figura a seguir representa um tanque de
combustível de certa marca de caminhão a diesel. e) 69
Sabendo que esse veículo faz, em média, 3 km/L, e,
observando o marcador de combustível no início e
no final de uma viagem, quantos quilômetros esse
caminhão percorreu?
Considere π 5 3.
MATEMÁTICA 2
100 000 litros da mistura E15. Suponha-se também que,
devido a uma nova regulamentação da ANP (Agência
Nacional do Petróleo), deva ser adicionado etanol nesse
tanque de modo a obter a mistura E20, que passará a
ser distribuída para comercialização.
Com base no texto apresentado, elabore e execute um
plano de resolução de maneira a determinar
a) a quantidade de litros de etanol que serão adiciona-
dos a esse tanque.
b) o aumento, em metros, no nível de combustível (al-
tura da coluna) nesse tanque.
O
Dados: use ∴ π 5 3,125
BO O
SC
10. UFPR – Na modelagem matemática de um processo
M IV
de fabricação, é comum supor que não há perda de
material com emendas, sobreposição de partes etc.
O S
Deseja-se construir um reservatório cilíndrico com
diâmetro de 120 cm e capacidade de 1,5 m³. Neste
D LU
problema, estamos nos referindo a um cilindro circular
reto perfeito. Para fazer a lateral desse cilindro, será
usada uma chapa metálica retangular de comprimento
b e altura h. Use π 5 3,14 e dê suas respostas com
O C
duas casas decimais.
N X
SI E
h
O
EN S
b
E U
O
BO O
SC
figura fora de escala 14. Unicamp – Considere um cilindro circular reto. Se o
M IV
raio da base for reduzido pela metade e a altura for
Nas condições descritas, a faixa marrom ocupou, da duplicada, o volume do cilindro
área lateral do cilindro, aproximadamente,
O S
a) é reduzido em 50%.
a) 5% c) 0,5% e) 10%
b) aumenta em 50%.
D LU
b) 25% d) 2,5%
c) permanece o mesmo.
d) é reduzido em 25%.
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
a quantidade de combustível contida nesse tonel, em 15. Cefet-MG – Na figura a seguir, ABCD é um retângulo
litros, é 2
inscrito em um setor circular de raio R com AB = R.
3
SI AT
600 cm D C
M
60 cm
A B
MATEMÁTICA 2
desse retângulo em torno de um eixo que contenha o
segmento AD, em função de R, é igual a
5 π ⋅ R3 4 5 π ⋅ R3 5 5 π ⋅ R3
a) c) e)
3 27 54
8 π ⋅ R3 10 π ⋅ R3
b) d)
9 49
O
BO O
SC
M IV
O S
17. Fuvest – A grafite de um lápis tem quinze centíme-
tros de comprimento e dois milímetros de espessura.
D LU
Dentre os valores abaixo, o que mais se aproxima do
número de átomos presentes nessa grafite é
O C
Nota:
N X 1) Assuma que a grafite é um cilindro circular reto,
feito de grafita pura. A espessura do grafite é o
SI E
diâmetro da base do cilindro.
2) Adote os valores aproximados de:
O
b) 1 x 1023
10 m c) 5 x 1022
A LD
d) 1 x 1022
e) 5 x 1021
3,4 m
EM IA
2,5 m
ST ER
O
BO O
SC
M IV
O S
Em seguida, retira-se o cilindro de madeira do meio
do papel enrolado, finalizando a confecção do diploma.
D LU
Considere que a espessura da folha de papel original 20. Enem C2-H8
seja desprezível. É possível usar água ou comida para atrair as aves e obser-
vá-las. Muitas pessoas costumam usar água com açúcar,
Qual é a medida, em centímetros, do lado da folha de por exemplo, para atrair beija-flores. Mas é importante
O C
papel usado na confecção do diploma? saber que, na hora de fazer a mistura, você deve sempre
a) πd
b) 2πd
N X c) 4πd
d) 5πd
e) 10πd usar uma parte de açúcar para cinco partes de água. Além
disso, em dias quentes, precisa trocar a água de duas a três
SI E
vezes, pois com o calor ela pode fermentar e, se for inge-
rida pela ave, pode deixá-la doente. O excesso de açúcar,
ao cristalizar, também pode manter o bico da ave fechado,
O
Ilha de lazer
O R
Piscina
39
MATEMÁTICA 2
CONES
O
RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS
BO O
SC
• Cones
M IV
• Cones equiláteros
HABILIDADES
O S
• Interpretar a localização e a
D LU
movimentação de pessoas/
objetos no espaço tridi-
mensional e a respectiva
O C
representação no espaço
bidimensional.
N X • Resolver situações-
-problema que envolvam
SI E
conhecimentos geométricos
de espaço e forma.
O
A cisterna é uma ótima forma de captar água em regiões rurais. que solucionem problemas
do cotidiano.
de figuras planas ou
A LD
Cisternas são ferramentas milenares e bastante úteis para captar água da chuva, espaciais.
que pode ser utilizada para irrigação e lavagem de objetos. Além disso, se a água
captada passar por tratamento, pode servir para o consumo humano.
Funcionam como reservatórios da água da chuva e são muito comuns em regiões
EM IA
áridas brasileiras. Em geral, as cisternas têm parte de seu corpo cilíndrico enterrado,
o que auxilia a conservar a temperatura da água. Além disso, é comum o uso de
ST ER
CONES
Trata-se de sólidos de revolução, ou seja, são corpos formados pelo movimento
SI AT
completo de uma figura (no caso, um setor circular) em torno do próprio eixo. Ape-
sar de não serem poliedros, são sólidos geométricos que têm bases constituídas
por círculos.
M
ELEMENTOS DO CONE
MATEMÁTICA 2
g g
eixo g g
P
vértice
geratriz
altura 2r 2r
O
BO O
• Todo cone pode ser definido como um sólido ge-
SC
M IV
base rado pela rotação de um triângulo retângulo em
α
torno de um de seus catetos. Assim, o cone reto
também é conhecido como cone de revolução.
O S
D LU
• Base – Círculo contido no plano α.
• Vértice – Ponto P em que se encontram os seg-
O C
mentos originados na base fora do plano α.
• Eixo – Reta que passa pelo vértice P e pelo centro
N X
da base.
SI E
• Geratriz – Qualquer segmento com uma extre-
midade no vértice e outra na circunferência da
O
base do cone.
EN S
Os cones podem ser classificados em: altura do cone (h); o outro, ao raio (r). A hipotenusa
é a geratriz (g).
A LD
g² 5 h² 1 r²
ÁREA LATERAL
Observações: Para calcular a área do cone, é válido entender al-
• No cone reto, todas as geratrizes são congruen- gumas relações matemáticas.
tes entre si. Então, a secção meridional é um Para um setor circular de raio r e ângulo central θ,
triângulo isósceles. em radianos, temos:
MATEMÁTICA 2
θ ? g 5 2 πr
Portanto:
r
2πr
L θ5 −
θ g
2πr ⋅ g
AL 5
2
O comprimento L do arco desse setor circular é
O
BO O
dado por L 5 θ ? r. Então:
SC
Já a área pintada B do setor circular é dada por:
M IV
AL 5 π ? r ? g
L ⋅r
B5
O S
2
ÁREA TOTAL
D LU
A superfície total de um cone de revolução de ge-
Fórmula do setor circular ratriz g e raio de base r é formada pela soma da área
Vamos considerar o cone circular reto (cone de revo- lateral (setor circular) com a área do círculo da base.
O C
lução) de geratriz g e raio de base r. Planificando a su-
perfície lateral desse cone, obtemos um setor circular
N X
de raio g, cujo arco correspondente tem comprimento
SI E
igual a 2 πr (comprimento da circunferência da base).
O
g g g
EN S
r
g
E U
2πr
r
D E
A LD
AT 5 AL 1 B → AT 5 π ? r ? g 1 π ? r²
Logo, a área total do cone é dada por:
EM IA
g AT 5 π ? r ? (g 1 r)
ST ER
VOLUME
SI AT
1
g
V5 ?B?h
3
θ
1
V5 ? ( π ? r²) ? h
3
π ⋅ r2 ⋅ h
V5
2πr 3
Volume
1 1 3
V5 ?B?h5 ? πr² ? r 3 ∴ V 5 ? π ? r³
3 3 3
g = 2r g = 2r
Ângulo
g
g
O ângulo θ, em radianos, da superfície lateral pla-
2πr
nificada é dado por θ 5 −.
O
g
BO O
2r
g = 2r Como para o cone equilátero g 5 2r, temos que
SC
2πr
θ 5 −→ θ 5 π.
M IV
2r
Portanto, a superfície lateral planificada do cone
O S
equilátero é um semicírculo.
Área lateral
D LU
AL 5 πr ? g 5 2 πr ? r ∴ AL 5 2 πr²
Área da base
O C
θ=π
B 5 πr²
Área total
N X
SI E
AT 5 AL 1 B 5 2 πr² 1 πr ∴ AT 5 3 πr³
O
EN S
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
E U
em centímetros quadrados, da área da base deste cone é Com o valor de R, podemos calcular a área da base
do cone.
A LD
a) 144 π
b) 72 π B 5 π ? R² 5 π ? 4² ∴ B 5 16 π cm²
c) 36 π 2. CFT-SC – Dado um copo em forma de cilindro e outro
d) 16 π de forma cônica, de mesma base e altura. Se eu encher
EM IA
θ 5 120º 5 π rad
3 d) Uma vez e meia.
e) É impossível saber, pois não se sabe o volume de
cada sólido.
M
2πr R Resolução
Vcilindro B⋅h
120 graus = = 3 ∴ Vcilindro 5 3 ? Vcone
Vcone 1
⋅B ⋅h
3
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
CONE
revolução
Sólido de , ou seja, corpo formado pelo movi-
O
BO O
mento completo de uma figura (no caso, um setor circular )
SC
em torno do próprio eixo. Apesar de não ser um poliedro, é um sólido geo-
M IV
métrico cuja base é constituída por um círculo .
O S
D LU
O C
N X eixo
AL 5 2πr2
SI E
P
AT 5 3πr
3
vértice
3
O
⋅ π ⋅ r3
V5 3
geratriz
EN S
altura
E U
D E
base
A LD
α
EM IA
ST ER
SI AT
g = 2r g = 2r
g
g
2r
g = 2r
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
O
1
⋅ π ⋅ 82 ⋅ 9 ≅ 576 m3 .
BO O
3
SC
Portanto, a altura h atingida no reservatório cúbico será:
M IV
102 ? h 5 576 ↔ h 5 5,76 m3.
O S
b)
D LU
O C
c)
N X
SI E
2. Mackenzie-SP – Em um triângulo retângulo, a medida
do menor cateto é 6 cm. Rotacionando esse triângulo
O
a) 144 π
b) 120 π
D E
c) 80 π
d) 72 π e)
A LD
e) 64 π
g
EM IA
R
A superfície lateral de um cone é obtida por um setor circular. Assim,
ST ER
R58
Determinando a geratriz do cone, temos:
g2 5 62 1 82
g2 5 36 1 64
g2 5 100
g 5 10
Logo, a área total será dada por:
AT 5 π ? R ? g 1 π ? R2 5 π ? 8 ? 10 1 π ? 82 5 144 π cm²
4. FMP (adaptado) – Um recipiente cilíndrico possui raio 6. EsPCEx-SP – Corta-se de uma circunferência de raio
MATEMÁTICA 2
da base medindo 4 cm e altura medindo 20 cm. Um π
segundo recipiente tem a forma de um cone, e as me- 4 cm um setor circular de ângulo −rad (ver desenho
2
didas do raio de sua base e de sua altura são iguais às
respectivas medidas do recipiente cilíndrico. ilustrativo), onde o ponto C é o centro da circunferência.
Um cone circular reto é construído a partir desse setor
Qual é a razão entre o volume do recipiente cilíndrico circular ao se juntar os raios CA e CB.
e o volume do recipiente cônico?
Sejam r e h, respectivamente, o raio da base e a altura do cilindro. Logo,
sabendo que os dois sólidos têm o mesmo raio da base e a mesma
altura, a resposta é dada por:
Vcilindro πr 2h
= =3
Vcone 1 2
πr h C
3
O
BO O
SC
M IV
A B
O S
desenho ilustrativo – fora de escala
D LU
O volume desse cone, em cm³, é igual a
O C
a)
de sorvete, com formato de um cone, feito a partir 3
de um setor circular de 12 cm de raio e ângulo central
N X
de 120 graus é igual a b)
5
3
π−
SI E
128 2π
a) cm3 − 15
3 c) π−
3
O
64 3π
b) cm3 − 15
3 d) π−
5
EN S
64 2π
c) cm3 − 5
3 e) π−
E U
5
128 3π
d) cm3 −
3
D E
h 4
A LD
2π
2π ⋅ r = ⋅ 12 → r = 4 cm A B
3
Logo, se h é a altura da casquinha, pelo teorema de Pitágoras:
ST ER
2⋅ π ⋅ 4
2 ⋅ π ⋅R = → R = 1 cm
4
h2 + 12 = 42 → h = 15 cm
Logo, o volume do cone é:
1 15 ⋅ π
V= ⋅ π ⋅ 12 ⋅ 15 = cm3
3 3
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
MATEMÁTICA 2
7. Mackenzie-SP – Se um cone reto tem altura igual a 9. UEFS-BA – Se um cone circular reto tem altura igual
12 cm e seu volume é 64 π cm³, então sua geratriz, a 4 cm e base circunscrita a um hexágono regular de
em cm, mede lado medindo 2 cm, então a sua área lateral, em cm²,
a) 20 mede, aproximadamente,
b) 10 2 a) 4π 6 −
c) 4 10 b) 4π 5 −
d) 4 2 c) 4π −
e) 2 10 − d) π 3 −
e) π 2 −
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
SZEFEI/ISTOCKPHOTO
as medidas dos seus volumes? Considere π 5 3,0.
EM IA
ST ER
SI AT
MATEMÁTICA 2
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X 12. Unicamp – Um brilhante é um diamante com uma lapi-
dação particular, que torna essa gema a mais apreciada
SI E
dentre todas as pedras preciosas.
a) Em geologia, um quilate é uma medida de massa
O
circulares, uma situada a 1 centímetro do vértice do soma do volume de um tronco de cone (parte supe-
cone, marcando um certo volume V, e outra marcando o rior) com o de um cone (parte inferior). Determine,
A LD
dobro deste volume, situada a H centímetros do vértice, nesse caso, o volume aproximado do brilhante.
conforme figura.
2 mm
1 mm
EM IA
0,6 mm
ST ER
marca 2
1,8 mm
marca 1
SI AT
H cm
1 cm
eixo de simetria
M
O
BO O
SC
13. Unesp – Um cone circular reto, de vértice V e raio da a a
M IV
base igual a 6 cm, encontra-se apoiado em uma super-
fície plana e horizontal sobre uma geratriz. O cone gira a a
sob seu eixo de revolução que passa por V, deslocando- 2 2
O S
-se sobre a superfície plana horizontal, sem escorregar, R R
D LU
conforme mostra a figura.
1 2
eixo de revolução
O C
6c
N X a)
13
12
a
SI E
V
7
b) a
6
O
5
c) a
EN S
4
O cone retorna à posição inicial após o círculo da sua 4
E U
π2rh e) a
fórmula ,−o volume do cone da fi gura, em cm³, 12
3
A LD
é igual a
a) 72 3π −
b) 48 3π −
EM IA
c) 36 3π −
d) 18 3π −
e) 12 3π −
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA 2
área lateral igual a 64 π cm² e um cone reto, com vo-
lume igual a 128 π cm³, cujo raio da base é o dobro do
raio da base do cilindro.
Sabendo que a altura do cone é 2 cm menor do que a
altura do cilindro e que a altura do cilindro é um número
inteiro, qual a área lateral desse cone?
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
17. Acafe-SC – Uma pirâmide de base triangular regular
reta e um cone reto estão inscritos num cilindro reto,
N X cujo raio da base é r e altura h. A relação entre a altura
e o raio do cilindro, para que a diferença entre o volume
SI E
4π − 3 3
do cone e da pirâmide seja equivalente a
12
O
unidades, é:
a) r2h 5 1
EN S
π− 3
b) h =
E U
r
π− 3
c) rh =
D E
12
d) rh 5 1
A LD
EM IA
Dados:
• π é aproximadamente 3,14.
• O volume V do cone circular reto de altura h e raio
1 2
da base r é V = πr h .
3
a) 4 horas e 50 minutos.
b) 5 horas e 20 minutos.
c) 5 horas e 50 minutos.
d) 6 horas e 20 minutos.
e) 6 horas e 50 minutos.
O
BO O
SC
20. Enem C2-H9
M IV
Em regiões agrícolas, é comum a presença de silos para
armazenamento e secagem da produção de grãos, no
formato de um cilindro reto, sobreposta por um cone,
O S
e dimensões indicadas na figura. O silo fica cheio e o
transporte dos grãos é feito em caminhões de carga
D LU
cuja capacidade é de 20 m³. Uma região possui um silo
cheio e apenas um caminhão para transportar os grãos
para a usina de beneficiamento.
Esta figura é uma representação de uma superfície de
O C
revolução chamada de
N X
a) pirâmide.
b) semiesfera.
SI E
c) cilindro. 3m
d) tronco de cone.
O
e) cone.
EN S
E U
12 m
D E
A LD
3m
dro circular reto, toda a terra retirada é amontoada na O número mínimo de viagens que o caminhão precisará
forma de um cone circular reto, cujo raio da base é o fazer para transportar todo o volume de grãos armaze-
ST ER
c) 17.
Qual é a profundidade, em metros, desse poço?
d) 18.
a) 1,44
e) 21.
b) 6,00
M
c) 7,20
d) 8,64
e) 36,00
40
MATEMÁTICA 2
ESFERAS
O
BO O
SC
• Esfera
M IV
HABILIDADES
O S
• Identificar características
D LU
de figuras planas ou
YOLANDAVANNIEKERK/ISTOCKPHOTO
espaciais.
• Resolver situações-
O C
-problema que envolvam
conhecimentos geométri-
N X cos de espaço e forma.
• Utilizar conhecimentos geo-
SI E
métricos de espaço e forma
para selecionar argumentos
O
• Resolver situações-
-problema cuja modelagem
E U
envolva conhecimentos
Na ponta de cada caneta esferográfica há uma pequena esfera. algébricos.
D E
• Interpretar a localização e a
Introdução movimentação de pessoas/
A LD
Gellért, um técnico industrial, Laszlo inventou uma caneta contendo uma pequena
esfera na ponta e um tubo com tinta, o qual inicialmente precisava ser pressiona-
ST ER
de modo eficaz somente com a ação da gravidade, que faria a tinta ser liberada na
medida correta para não borrar.
A invenção de Laszlo e seus dois ajudantes foi tão bem-sucedida que anos depois
M
a patente foi vendida para a empresa americana Eversharp, por 2 milhões de dólares.
Atualmente, só no Brasil, são consumidas 700 milhões de canetas esferográficas
por ano.
ESFERA
Trata-se de um sólido de revolução obtido pela rotação de um semicírculo em
torno do eixo que contém o diâmetro. Assim, a esfera é um objeto tridimensional
perfeitamente simétrico.
O’ r A
geratriz
diretriz
d R
O
Dado um ponto O e uma distância R, denomina-se
esfera o conjunto de todos os pontos do espaço
cujas distâncias em relação ao ponto O sejam me-
O
BO O
nores ou iguais a R. Assim, o ponto O é o centro e
SC
R é o raio da esfera.
M IV
O S
D LU
No D AO’O, temos:
R² 5 r² 1 d²
O C
R
N X O
ELEMENTOS DE UMA ESFERA
SI E
Vamos considerar a superfície esférica de centro
O, raio R e eixo e.
O
EN S
e
Polo
E U
P1
SUPERFÍCIE ESFÉRICA
D E
Meridiano
O
R
SI AT
P2
Polo
M
VOLUME Observação:
MATEMÁTICA 2
O volume da esfera é dado por: As áreas A1 e A2 serão sempre iguais, independen-
temente da distância d < R. Assim, pelo princípio de
Cavalieri, concluímos que seus volumes são iguais.
4 Então, o volume da esfera é igual à diferença entre
V= π ⋅ R3
3 o volume do cilindro e dos dois cones:
1 2 4
V = π ⋅ R2 ⋅ 2R − 2 ⋅ ⋅ π ⋅ R2 ⋅ R = 2π ⋅ R3 – πR3 = πR3
3 3 3
Demonstração:
Vamos considerar dois sólidos S1 e S2 apoiados no
mesmo plano α, definidos do seguinte modo: ÁREA DA SUPERFÍCIE ESFÉRICA
• sólido S1: esfera de centro O1 e raio R; O lugar geométrico dos pontos do espaço que estão
• sólido S2: anticlepsidra de um cilindro equilátero
O
sempre à mesma distância R de um ponto fixo O é
BO O
de centro O2 e raio R. denominado superfície esférica.
SC
Ao eliminarmos dois cones com bases nas bases do
M IV
cilindro e com vértice no centro do cilindro, obtemos
um sólido geométrico denominado anticlepsidra. Já
O S
o sólido formado pelos dois cones delimitados recebe
o nome de clepsidra.
D LU
R
O C
O
S2
S1
N X O1
R
2R O2
SI E
O
α
EN S
E U
secções.
A LD
EM IA
O1 O2 2R
R
ST ER
d x d y
A1 A2
45º
α
SI AT
A1 x y
R
A2 que a área da superfície esférica é dada por:
A 5 4π ? R²
fuso esférico
equatorial.
arco
r equatorial
O
BO O
α
SC
M IV
A área do fuso é proporcional à medida do ângulo α.
O S
α gulo α.
Afuso 5 ? 4πR² (α em graus)
360°
D LU
Afuso 5 α ? 2R² (α em radianos) α
? 4 πR ⋅ (α em graus)
3
Vcunha 5
360° 3
O C
2R3
Vcunha 5 α ? (α em radianos)
CUNHA ESFÉRICAN X 3
É assim chamada a parte da esfera limitada por
SI E
dois planos que contenham o diâmetro. A cunha esfé-
O
EN S
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
E U
1. Uern – A figura representa um sorvete de casquinha, no 2. FGV-RJ – Em uma lata cilíndrica fechada de volume
qual todo o volume interno está preenchido por sorvete e a 5 175 cm³, cabem exatamente três bolas de tênis.
parte externa apresenta um volume de meia bola de sorvete. a) Calcule o volume da lata não ocupado
D E
cm, então o volume total de sorvete é b) Qual é a razão entre o volume das
três bolas e o volume da lata?
a) 216π cm3
b) 360π cm3 Resolução
c) 288π cm3 a) O raio de cada bola corresponde ao
EM IA
1 4 2 5 175 1725
Vsemiesfera 5 ⋅ π ⋅ R3 = π ⋅ R3 5 πR² ? 6R 5 5 175 → R³ 5 ∴ R³ 5 ⋅
2 3 3 6⋅π 2π
2 4
5 π ⋅ 63 5 144π Vesfera 5 π ? R³
3 3
M
1 1 4 4 1725 6 900
Vcone 5 ⋅ πR2 ? h 5 π ? 62 ? 12 5 144π π ? R³ 5 π? −5 5 1 150 cm³
3 3 3 3 2π 3
Logo, o volume total de sorvete é dado pela soma entre Logo, como o cilindro tem 3 bolinhas, o espaço vazio é:
os volumes da semiesfera e do cone.
5 175 – 3 ? 1 150 5 5 175 – 3 450 5 1 725 cm³
V 5 144π 1 144π ∴ V 5 288 π cm³ Vbolinhas 3 450 2
b) = =
Vlatas 5 175 3
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
ESFERA
A esfera é um ____________________________________
sólido de revolução obtido através
O
BO O
SC
semicírculo
da rotação de um __________________________em torno do eixo que con-
M IV
O S
tém o diâmetro, sendo um objeto tridimensional perfeitamente simétrico.
D LU
O C
N X Polo
e
SI E
P1
R
O
Paralelo
O
EN S
Equador
E U
4
D E
Meridiano ⋅ π ⋅ R3
V5 3
____________
A LD
P2
Polo 4π ? R
A 5 ____________
2
EM IA
ST ER
R
SI AT
M
α 4 πR3
⋅
Vcunha 5 360° 3
____________(α em graus)
2R
3
α⋅
Vcunha 5 ____________(α
3 em radianos)
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
O
Habilidade: Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma
4m
BO O
na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do
cotidiano.
SC
M IV
3. UFRGS – Se um jarro com capacidade para 2 litros está
completamente cheio de água, a menor medida inteira,
O S
em cm, que o raio de uma bacia com a forma semies-
férica deve ter para comportar toda a água do jarro é
D LU
a) 8 c) 12 e) 16
b) 10 d) 14
O C
De acordo com enunciado, temos:
N X
SI E
R
2L
O teto do reservatório tem formato semicircular de raio 4 m. Logo,
O
sua área é: R
4π ⋅ 42
A5 5 32 ? π ≅ 32 ? 3,1 ≅ 99,2 m²
EN S
2
Calculando o valor a ser pago pela construção do teto, obtemos:
E U
= 2 000 → R³ 5 ≅ → R3 ≅ 1 000 ∴ R ≅ 10 cm
3 π 3
A LD
b) 3R d) R
ST ER
MATEMÁTICA 2
1 4 1
V 5 Vsemiesfera 1 Vcone 5 ⋅ π ⋅ 43 + ⋅ π ⋅ 42 ⋅ 4 = 64 π
de volume total V constituída de uma semiesfera de 2 3 3
raio 4 cm e de um cone reto, com raio e altura 4 cm, Vareia 5 0,25 V 5 0,25 ? 64π 5 16π cm³
comunicando-se pelo vértice do cone, de acordo com
a figura abaixo.
O
Acubo 5 Aesfera
BO O
2πR2 2π
→ ⋅ → A5
SC
6A² 5 4πR² A² 5 ⋅R
3 3
M IV
Comparando os volumes, temos:
3
2π
Para seu funcionamento, o artesão depositará na am-
O S
VC A3 3 R π
pulheta areia que corresponda a 25% de V. Portanto, o = = =
VE 4 πR3 4 3 6
D LU
volume de areia, em cm³, é πR
3 3
a) 16 π c) 32 π e) 64 π
b) 64 π − d) 128 π −
O C
3 3
N X
SI E
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
7. EEAr-SP – Um escultor irá pintar completamente a su- Para que seja mantida a mesma capacidade do frasco
O
perfície de uma esfera de 6 m de diâmetro, utilizando esférico, a altura do frasco cilíndrico (em termos de R)
uma tinta que, para essa superfície, rende 3 m² por litro. deverá ser igual a
EN S
b) 4R d) 9R
a) 18
b) 24
D E
c) 36
A LD
d) 48
EM IA
ST ER
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
11. UFU-MG – Um recipiente, no formato de um cilindro
N X
circular reto de raio de base r cm, possui um líquido
SI E
solvente em seu interior. A altura h desse solvente pre-
16
sente no recipiente é igual a cm, conforme ilustra
3
O
a Figura 1.
EN S
E U
D E
Quando uma peça maciça, no formato de uma esfera Após colocar o boneco no interior do cilindro, o globo
de raio igual a 3 cm, é mergulhada nesse recipiente até foi preenchido completamente com 712 cm³ de um
encostar no fundo, observa-se que o solvente cobre líquido apropriado, de maneira que o vidro ficou sem
exatamente a esfera, conforme ilustra a Figura 2. bolhas de ar. (Utilize π ≅ 3).
SI AT
a) Calcule o volume do boneco de Neve. medida em graus do ângulo que essa linha faz com o
MATEMÁTICA 2
b) Sabendo-se que a razão entre a área da esfera de plano horizontal é igual a
4 Nota:
isopor menor e a área da esfera de isopor maior é
9
e que, na estrutura do boneco, os centros das esferas Entende-se por “plano horizontal”, em um ponto da
estão perfeitamente alinhados, calcule a altura do superfície terrestre, o plano perpendicular à reta que
boneco de neve. passa por esse ponto e pelo centro da Terra.
a) ρ c) 90 2 ρ e) 180 2 ρ
b) µ d) 90 2 µ
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
ST ER
Linha do Equador
M
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
16. FGV (adaptado) – Uma bola de vidro que é uma esfera
de centro O se encaixou num copo exatamente como
N X
mostra a figura. O raio da bola mede 13 cm e OC 5 5
cm. O segmento AC é o raio do cilindro. O que tem o
SI E
maior volume: a bola ou o copo?
O
EN S
O
E U
D E
A C
A LD
20 cm
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA 2
18. Enem C2-H6
O globo da morte é uma atração muito usada em circos.
Ele consiste em uma espécie de jaula em forma de uma
superfície esférica feita de aço, onde motoqueiros andam
com suas motos por dentro. A seguir, tem-se, na Figura 1,
uma foto de um globo da morte e, na Figura 2, uma esfera
que ilustra um globo da morte.
CHEN WS/SHUTTERSTOCK
O
BO O
SC
M IV
O S
A
D LU
Figura 1 Figura 2
O C
colocado o globo da morte e o segmento AB passa pelo
centro da esfera e é perpendicular ao plano do chão. Su-
N X ponha que há um foco de luz direcionado para o chão co-
locado no ponto B e que um motoqueiro faça um trajeto
19. Enem
Para fazer um pião, brinquedo muito apreciado pelas
C2-H9
SI E
dentro da esfera, percorrendo uma circunferência que pas- crianças, um artesão utilizará o torno mecânico para
sa pelos pontos A e B. trabalhar num pedaço de madeira em formato de cilin-
O
Disponível em: <www.baixaki.com.br>. Acesso em: 29 fev. 2012. dro reto, cujas medidas do diâmetro e da altura estão
ilustradas na Figura 1. A parte de cima desse pião será
A imagem do trajeto feito pelo motoqueiro no plano do uma semiesfera, e a parte de baixo, um cone com altura
EN S
chão é melhor representada por 4 cm, conforme Figura 2. O vértice do cone deverá
coincidir com o centro da base do cilindro.
E U
a) d)
6 cm
D E
A LD
7 cm
EM IA
4 cm
b) e)
ST ER
Figura 1 Figura 2
SI AT
A B
O
Figura 2
BO O
SC
Considere o ponto C como o centro da bocha, e o ponto
M IV
O como o centro do bolim. Sabe-se que A e B são os
pontos em que a bocha e o bolim, respectivamente,
tocam o chão da cancha, e que a distância entre A e
O S
B é igual a d.
D LU
Nessas condições, qual a razão entre d e o raio
do bolim?
a) 1
O C
2 10
b)
N X c)
5
10
SI E
2
d) 2
O
e) 10
EN S
E U
D E
ilustra a Figura 2.
BLEEX/ISTOCKPHOTO
M
Figura 1
41
MATEMÁTICA 2
ESTATÍSTICA – ANÁLISE
DE DADOS I
O
PALÊ ZUPPANI/PULSAR IMAGENS
BO O
SC
• Variáveis
M IV
• Tabelas de frequência
• Representações gráficas
O S
HABILIDADES
D LU
• Utilizar informações expres-
sas em gráficos ou tabelas
para fazer inferências.
O C
• Resolver problemas com
N X dados apresentados em
tabelas ou gráficos.
SI E
• Analisar informações
expressas em gráficos ou
O
argumentos.
E U
D E
A LD
EM IA
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é oficialmente o responsável pelo levantamento de dados
estatísticos no território brasileiro.
ST ER
Introdução
A responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é
SI AT
VARIÁVEIS
Em pesquisas, é importante inicialmente conhecer o conjunto universo ou a
população (pessoas ou objetos que tenham em comum a característica pesquisa-
da). Geralmente a totalidade do grupo a ser analisado é grande, o que torna o custo
dessa operação inviável. Por isso é definida o que se chama de amostra, que nada
mais é que uma parcela do grupo a ser pesquisado.
Vamos analisar o caso a seguir. Vamos analisar os dois tipos de tabelas de frequência.
MATEMÁTICA 2
Exemplo
Uma pesquisa recente na cidade de Dracena (SP) FREQUÊNCIA ABSOLUTA
revelou dados interessantes. Foram feitas as três se- Na construção de uma tabela, precisamos nos aten-
guintes perguntas a 20 alunos do 3o ano do Ensino Mé- tar para o fato de que cada variável em questão é citada
dio de um colégio particular da região central da cidade: certo número de vezes. Isso corresponde à frequência
1. Qual sua idade? absoluta, representada por Fa.
2. Qual sua altura? Considerando o exemplo anterior, podemos cons-
3. Qual a área do curso para que você pretende pres- truir a seguinte tabela:
tar vestibular?
Os resultados foram compilados em uma tabela. Idade Frequência (Fa)
16 2
O
Área do curso
BO O
Idade Altura 17 12
pretendido
SC
M IV
18 4
17 1,56 Humanas
19 2
17 1,65 Saúde
O S
18 1,72 Exatas Observação:
D LU
A soma das frequências absolutas deve ser igual ao
16 1,60 Exatas
número total de entrevistados (2 1 12 1 4 1 2 5 20).
17 1,70 Humanas
O C
FREQUÊNCIA RELATIVA
18 1,72 Exatas Define-se frequência relativa (Fr) como a razão
19
N X
1,58 Exatas entre a frequência absoluta (Fa) e o número total de
SI E
dados (n):
17 1,74 Biológicas
Fa
Fr =
O
17 1,58 Tecnológicas n
18 1,56 Saúde
EN S
por 100.
17 1,74 Humanas
Vamos observar a tabela de frequência completa,
D E
17 1,61 Tecnológicas
19 1,71 Exatas
Frequência Frequência Porcen-
17 1,70 Biológicas Idade absoluta relativa tagem
EM IA
20
Entre as variáveis (nome dado a cada item de uma
4
pesquisa) “idade”, “altura” e “área do curso pretendi- 18 4 = 0,2 20
M
20
do”, as duas primeiras são variáveis quantitativas,
porque podem ser expressas por números. Ou seja, 2
são mensuráveis. Por outro lado, a variável “área do 19 2 = 0,1 10
20
curso pretendido” tem como resposta uma preferência
do entrevistado. Por esse motivo é chamada variável Total 20 1 100
qualitativa.
Do modo semelhante, podemos elaborar a tabela
TABELAS DE FREQUÊNCIA de frequência referente à variável “altura”. Nesse caso,
Organizar dados estatísticos em tabelas de fre- os valores praticamente não se repetem, e a margem
quência possibilita a leitura rápida e resumida dos de dispersão é grande. Por isso é possível represen-
resultados obtidos em uma pesquisa. tarmos os valores por intervalos ou classes.
THIAGONORI/ISTOCKPHOTO
Frequência Frequência Porcen-
MATEMÁTICA 2
Altura absoluta relativa tagem
(Fa) (Fr) (%)
5
155 £ 160 5 = 0,25 25
20
2
160 £ 165 2 = 0,1 10
20
4
165 £ 170 4 = 0,2 20
20
O
9
170 £ 175 9 = 0,45 45
BO O
20
SC
Total 20 1 100
M IV
O S
Saiba mais
GRÁFICO DE SETORES
É empregado para ressaltar a participação do dado
D LU
A amplitude da classe a £ b é dada pela diferen-
no total, o qual é expresso pelo círculo, cujas divisões
ça b – a. No exemplo citado, a amplitude de cada
representam cada parte que compõe essa totalidade.
classe é 5.
Cada setor tem área proporcional aos dados da série.
O C
Essa escolha é geralmente definida pelo desen-
O gráfico de setores é usado quando existem, no
volvedor da pesquisa, de acordo com a necessi-
N X máximo, sete dados a serem apresentados.
dade. Desse modo, a classe pode assumir valor
Vamos acompanhar o caso a seguir.
diferenciado para o mesmo experimento.
SI E
Exemplo
Em 2015, uma pesquisa realizada com um grupo de
O
para resumir, analisar e interpretar os dados de uma Nova alimentação oferecida pela lanchonete da
pesquisa. Por esse motivo, os gráficos estão presentes Nova alimentação oferecida pela lanchonete
Escola Jacarandá em 2015da
Escola Jacarandá em 2015
D E
Ruim
EM IA
5%
ST ER
SI AT
M FILMFOTO/ISTOCKPHOTO
Ótimo
Bom
Bom Ruim
60% Regular
É possível obtermos as medidas por meio da pro- Note que o período (cronológico) apresentado se
MATEMÁTICA 2
O
BO O
Exemplo 2
SC
Regular Um levantamento de dados realizado na universida-
M IV
100% 360º de UniSapiência (instituição que tem a maioria de seus
z = 54º cursos na área de Educação e Negócios) apresentou a
O S
15% z quantidade de alunos matriculados em seus principais
cursos.
D LU
Ruim Observe o gráfico:
Alunos matriculados no UniSapiência
em 2010
100% 360º Alunos matriculados na UniSapiência em 2010
O C
w = 18º
5% w Pedagogia 9 000
N X Administração 5 000
SI E
Como podemos notar, a soma dos ângulos é
x 1 y 1 z 1 w 5 360°. Gestão Ambiental 2 500
O
10
45 anos.
5 Usuários por faixa etária versus
conteúdo
0
Usuários por faixa etária versus conteúdo
ar
ar
ar
ar
ar
ar
ar
ar
ar
ar
/m
/m
/m
/m
m
m
/
/
/
06
07
08
09
12
13
14
15
10
11
de 35 a 45 anos
Quantidade de Atendimentos/dia Cultura
Jogos
de 25 a 35 anos
Celebridades
Fonte: Arquivo da Clínica Odontológica Marajó.
Esportes
de 18 a 25 anos
O número de atendimentos é representado pela Política
coluna vermelha. E os valores de cada dia são propor- 0% 10% 20% 30% 40%
cionais à altura das colunas.
MATEMÁTICA 2
• na faixa etária mais jovem (18 a 25 anos) preva- entre os temas “Cultura” (pouco mais de 30%) e
lece o interesse pelo assunto “Celebridade”, com “Política” (próximo a 30%). Observe que o tema
quase 30% das indicações. “Celebridade”, que foi o destaque positivo na faixa
• já na faixa etária de 25 a 35 anos, destaca-se o etária (18 a 25 anos), teve o menor percentual
interesse pelo assunto “Política”, com quase 30% entre a faixa etária mais velha da pesquisa (por
das indicações. volta de 5%).
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1. Sistema Dom Bosco – Uma pesquisa sobre o lazer pre-
ferido de 100 funcionários de uma empresa apresentou o idosos; onde e como vivem as pessoas, entre
O
seguinte resultado: tantos outros dados importantes.
BO O
A maioria dos países realiza esse estudo de
SC
Frequência Frequência Porcen- dez em dez anos. Para saber mais sobre o assun-
M IV
Lazer absoluta relativa tagem to, acesse <www.ibge.gov.br>.
(Fa) (Fr) (%)
O S
2. Enem C6-H26
Esporte x 0,3 30
D LU
Pesquisa realizada apresenta a taxa de desemprego nas
Música 20 y 20 regiões metropolitanas em março/2010. Eis os resultados
Internet 20 0,2 z no gráfico a seguir: (%)
Leitura 10 m 10
O C
Taxas de desemprego nas regiões
Outros n 0,2 p metropolitanas março/2010
N X
Total 100 1,0 100 São Paulo 13,1
SI E
Quais os valores de x, y, m, n, p e z? Salvador 19,9
x 30% → x 5 30
A partir do exposto, qual a média aritmética das taxas de
Para determinar o valor de y, seguimos a mesma lógica desemprego apresentadas (em %)?
de x. a) 15,2
EM IA
d) 16,1
Para determinar m, comparamos ao valor de y. e) 17,4
Resolução
20 0,2
SI AT
Assim:
n 5 20 Média 5 (13,1 1 19,9 1 19,3 1 9,8 1 10,2 1 14,7) : 5
p 5 20 87 : 5 5 17,4%
z 5 20 Competência: Interpretar informações de natureza
científica e social obtidas da leitura de gráficos e ta-
belas, realizando previsão de tendência, extrapolação,
Censo (ou recenseamento demográfico) é um interpolação e interpretação.
levantamento estatístico referente à população.
Com ele é possível analisar várias informações, Habilidade: Analisar informações expressas em grá-
ficos ou tabelas como recurso para a construção de
como número de homens, mulheres, crianças, argumentos.
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
ESTATÍSTICA: ANÁLISE
DE DADOS I
O
BO O
Variável: Frequência:
SC
M IV
Quantitativa Absoluta
Qualitativa Relativa
O S
D LU
Representações
gráficas
O C
N X
SI E
O
EN S
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
1. PUC-Rio (adaptado) – Em uma pesquisa, realizada em 3. Enem C6-H25
janeiro de 2015, perguntava-se aos internautas se eles Estimativas do IBGE para a safra nacional de cereais, legu-
acreditavam que a reciclagem de lixo era importante minosas e oleaginosas, em 2012, apontavam uma partici-
para o meio ambiente. Eram 3 alternativas possíveis, e pação por região conforme indicado no gráfico.
4 600 internautas responderam, como mostra o gráfico
abaixo. Sudeste
11,4%
100%
80% Nordeste
65% Sul
10,4%
37,2%
60%
O
Norte
BO O
40% 2,7%
27%
SC
20%
M IV
8%
0%
SIM NÃO NÃO SEI
O S
AVALIAR
D LU
Centro-Oeste
Quantas pessoas responderam “não sei avaliar”? 38,3%
Pelo gráfico, observamos que 8% dos entrevistados não souberam
avaliar.
O C
As estimativas indicavam que as duas regiões maiores pro-
8 dutoras produziriam, juntas, um total de 119,9 milhões de
⋅ 4 ⋅ 600 = 368 pessoas
100
N X toneladas dessas culturas, em 2012.
Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso em: 3 jul.
SI E
2012.
De acordo com esses dados, qual seria o valor mais
O
semanalmente. b) 11,4
c) 13,6
D E
150 £ 175 850 Como o objetivo é calcular a produção no Sudeste (11,4%), obtemos:
0,114 ? 158,8 5 18,1
∑ = 3 600 Competência: Interpretar informações de natureza científica e social
obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência,
SI AT
b) 45% d) 55%
Número de pessoas que compraram com valor abaixo de R$ 125,00:
300 1 640 1 500 5 1 440
Com isso, obtemos:
1 440
⋅ 100% = 40%
3 600
4. UPE (adaptado)
O Instagram é uma rede social, lançada em outubro de
2010. Nela, é possível o compartilhamento de fotos e ví-
deos que permitem aos seus usuários aplicar filtros digi-
tais e inseri-los em uma variedade de outras redes sociais,
como o Facebook e o Twitter, por exemplo. Esse serviço
rapidamente ganhou popularidade e já possui 100 milhões
de usuários ativos.
Disponível em: <http://blog.instagram.com>.
Acesso em: 3 ago. 2015. (Adaptado.)
O
BO O
INSTAGRAM NAS ALTURAS
Nível Matrículas
SC
M IV
Pré-escolar 25.007
100 MILHÕES 40 MILHÕES 8 500 1 000 Fundamental 159.162
USUÁRIOS ATIVOS/MÊS DE FOTOS POR DIA LINKS POR SEGUNDO COMENTÁRIOS POR SEGUNDO
O S
JOVENS SÃO A MAIORIA DOS USUÁRIOS
Médio 45.255
D LU
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais -
34% INEP - Censo Educacional, 2015.
O C
25-34 ANOS setores, qual o valor do ângulo central correspondente
55% 45%
E U
Fundamental
2
ativos/mês era .
5
IV. O número de usuários ativos/mês a partir dos Total de matrículas: 25 007 1 159 162 1 45 255 5 229 242.
SI AT
69,4
b) I e III. ⋅ 360 ≅ 250
100
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
9
I. Verdadeira, pois = 0,45
= 45%.
20
II. Falsa. Não há nenhuma informação no infográfico que considere
pessoas jovens apenas entre 18 e 24 anos.
40 000 000 2
III. Verdadeira, pois = .
100 000 000 5
5
IV. Falsa, pois 5% 5 ⋅ 100 000 000 = 5 000 000.
100
MATEMÁTICA 2
Uma empresa registrou seu desempenho em determi- vendas e despesas, nesta ordem.
nado ano por meio do gráfico, com dados mensais do Quais os três meses do ano em que foram registrados
total de vendas e despesas. os maiores lucros?
9 a) Julho, setembro e dezembro.
8 b) Julho, setembro e novembro.
c) Abril, setembro e novembro.
7
d) Janeiro, setembro e dezembro.
6
e) Janeiro, abril e junho.
5 Pelo gráfico, observamos que houve lucro nos seguintes meses:
4 Março (3 – 2 5 1)
Julho (6 – 4 5 2)
O
3
Setembro (7 – 3 5 4)
BO O
2 Novembro (8 – 7 5 1)
SC
Dezembro (5 – 2 5 3)
M IV
1
Logo, os meses de maior lucro foram julho, setembro e dezembro.
0 Competência: Interpretar informações de natureza científica e social
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
O S
obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência,
extrapolação, interpolação e interpretação.
D LU
Total vendas Despesas Habilidade: Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas
para fazer inferências.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
O C
7. Enem C6-H26
N X
Uma pesquisa de mercado foi realizada entre os
consumidores das classes sociais A, B, C e D que
SI E
costumam participar de promoções tipo sorteio ou
concurso. Os dados comparativos, expressos no grá-
fico, revelam a participação desses consumidores em
O
45
40 40 37 didatos A, B e C. Realizada uma pesquisa de intenção
35 34 35
33 30 28 de voto com 1 000 eleitores, obteve-se o seguinte re-
30 28 Correios
25 24 Internet sultado, ilustrado no gráfico de setores a seguir.
20 20
Mídias Sociais
EM IA
15
10 SMS Intenção de Voto dos Candidatos
5 Rádio/TV
0
ST ER
A/B C/D
A
Uma empresa vai lançar uma promoção utilizando 30%
SI AT
c)
4o T 17%
3o T 27%
2o T 23%
1o T 33%
d)
4o T 19%
O
3o T 24%
BO O
SC
2o T 22%
M IV
1o T 35%
O S
e)
D LU
4o T 11%
3o T 24%
O C
2o T 23%
N X 42%
SI E
1o T
9. UFPR – O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento
de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) é res-
O
Trimestre Notificações
A LD
4 T
o
135 335
3 T
o
171 523
2 T
o
154 866
EM IA
1 T
o
249 743
ST ER
a)
4o T 13%
SI AT
3o T 25%
2o T 22%
M
1o T 40%
b)
4o T 13%
3o T 22%
2o T 20%
1o T 45%
10. Unicamp – A pizza é, sem dúvida, o alimento preferido 11. UFG-GO – O gráfico a seguir apresenta os dez países
MATEMÁTICA 2
de muitos paulistas. Estima-se que o consumo diário com a maior taxa de mortalidade decorrente do uso
no Brasil seja de 1,5 milhão de pizzas, sendo o Estado de drogas.
de São Paulo responsável por 53% desse consumo.
O gráfico abaixo exibe a preferência do consumidor Mortes causadas por uso de drogas
paulista em relação aos tipos de pizza. Ilhas Seychelles 89,1
Rússia 89,8
MOZARELA
18% Finlândia 91,7
CALABRESA
MARGUERITA Canadá 104,5
35% OUTRAS Irlanda 114,7
Cazaquistão 115,8
Austrália 123
El Salvador 161,6
O
BO O
Estônia 177,2
22% 220,7
SC
Islândia
M IV
taxa de mortalidade (a cada milhão de pessoas)
Fonte: World Drug Reporter 2013 – UNODC (United Nations Office on Drugs and Crime)
O S
Na tabela a seguir encontra-se o número estimado de
25% mortes causadas por uso de drogas por continente.
D LU
a) Se não for considerado o consumo do Estado de São
Paulo, quantas pizzas são consumidas diariamente Número estimado de mortes por uso
de drogas
O C
no Brasil?
b) Quantas pizzas de mozarela e de calabresa são con- Número de mortes
N X
sumidas diariamente no Estado de São Paulo? Região
estimadas
SI E
África 36 435
América do Norte 47 813
O
Europa 15 469
E U
Oceania 1 957
Total Mundial 210 546
D E
Rim
305
880
78 Fígado 174
O
plásticos mais reciclados em todo o mundo devido à
BO O
10 Coração 13 sua extensa gama de aplicações, entre elas, fibras têx-
SC
teis, tapetes, embalagens, filmes e cordas. Os gráficos
M IV
mostram o destino do PET reciclado no Brasil, sendo
que, no ano de 2010, o total de PET reciclado foi de 282
5 Rim/Pâncreas 9
kton (quilotoneladas).
O S
D LU
PET RECICLADO – 2010
Córnea 26
Usos Finais Usos Finais Têxteis
487 Outros Têxteis Cerdas / Cordas / Tecidos e Malhas
Tubos 7,6% 37,8% Monofilamentos
O C
30%
3,8% 27%
Fitas de Arquear
Nele está retratado o número de transplantes realizados 6,8%
N X
no Rio Grande do Sul, até julho de 2015, e a quantidade
de pessoas que aguardam na fila por um transplante
Laminados
e chapados
SI E
no Estado, no mês de julho de 2015. 7,9%
Não tecidos
julho de 2015, foram transplantes de córnea. e Alquídicas 43%
18,9%
b) O percentual de pessoas que aguardavam transplan-
E U
te de pulmão em julho de 2015 era 70% do total de Disponível em: <www.abipet.org.br>. Acesso em: 12 jul. 2012. (Adaptado.)
diferença percentual entre o número de transplantes gens PET recicladas destinadas à produção de tecidos
realizados e o número de pessoas que aguardavam
A LD
MATEMÁTICA 2
meira instituição federal de ensino e pesquisa a adotar,
em 2004, o sistema de cotas.
Os gráficos, a seguir, apresentam os dados de cotistas
(na cor cinza) e não cotistas (na cor preta) de quatro
cursos de graduação, em uma década de cotas raciais
na UnB.
Nota de cotistas
Nota de não cotistas
O
4 3,56 3,61
3,5
BO O
3
SC
2,5
M IV
1,5 se formaram pelo
1
42
sistema de cotas, de
0,5 um total de 8 472* 37
O S
0 32
Engenharia Civil Medicina Direito Psicologia
D LU
RESERVA DE VAGAS PARA NEGROS
O C
lei estiver
Como está
totalmente
19%
implantada
N X
Como será em 2016 33% Mulheres Homens Total
SI E
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
O gráfico ilustra o número percentual de pessoas que,
* Entre 2° sem/2004 e 2012 ** Antes da lei de cotas federais. atendidas em um posto de saúde, em determinado
O
A partir dos dados apresentados nos gráficos anterio- o número de mulheres e H o número de homens aten-
res, considere as seguintes afirmações: didos, nesse período, é correto afirmar:
E U
16. Unicamp – O Código de Trânsito Brasileiro classifica Abaixo estão relacionados o IDHM de duas cidades
as infrações, de acordo com a sua natureza, em leves, de Minas Gerais em condições extremas, Monte For-
médias, graves e gravíssimas. A cada tipo correspon- moso e Uberlândia, e uma em situação intermediária,
de uma pontuação e uma multa em reais, conforme a Barbacena.
tabela abaixo.
0,9
O
0,3
BO O
* Valores arredondados Monte
Formoso
SC
0,2
a) Um condutor acumulou 13 pontos em infrações.
M IV
Determine todas as possibilidades quanto à quanti- 0,1
dade e à natureza das infrações cometidas por esse
0
condutor.
O S
1991 2000 2010
b) O gráfico de barras abaixo exibe a distribuição de
1 000 infrações cometidas em certa cidade, confor-
D LU
me a sua natureza. Determine a soma das multas Analisando os dados acima, afirma-se que
aplicadas. I. o município de maior crescimento do IDHM, nos
períodos considerados, é Monte Formoso.
O C
40%
II. na última década, Barbacena apresentou maior evo-
lução do IDHM que Uberlândia.
N X 30%
III. uma tabela que relaciona cidade, época e faixa de
IDHM pode ser representada corretamente como:
SI E
20%
10% Monte
O
Barbacena Uberlândia
Formoso
EN S
São corretas
A LD
a) apenas I e II
b) apenas II e III
c) apenas I e III
d) I, II e III
EM IA
ST ER
SI AT
MATEMÁTICA 2
18. Enem C6-H24 19. Enem C6-H24
O gráfico mostra a expansão da base de assinantes de O cartão Micro SD é um tipo de mídia utilizada para
telefonia celular no Brasil, em milhões de unidades, no armazenamento de dados (arquivos, fotos, filmes,
período de 2006 a 2011. músicas etc.). Um usuário tem um cartão Micro SD
de 16 GB, e, utilizando seu computador, visualiza, em
Milhão termos percentuais, os dados armazenados no cartão,
250 conforme o gráfico.
224,02
202,94
200
173,96 Dados do cartão Micro SD de 16 GB
150,64
150
120,98 Músicas
100 99,92
10%
O
BO O
50
Espaço disponível
SC
0 30%
M IV
2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano
Disponível em: <www.guiadocelular.com>. Acesso em: 1o ago. 2012.
Fotos
O S
22%
De acordo com o gráfico, a taxa de crescimento do
número de aparelhos celulares no Brasil, de 2007 para
D LU
2011, foi de
a) 8,53%
b) 85,17%
O C
c) 103,04%
N X
d) 185,17%
e) 345,00%
Aplicativos
25%
Vídeos
13%
SI E
O usuário adquiriu um cartão do mesmo tipo, mas de
O
a) 60.
b) 65.
A LD
c) 70.
d) 75.
e) 80.
EM IA
ST ER
SI AT
M
Nota média
9,0
8,5
O
BO O
8,0
SC
M IV
7,5
O S
7,0
D LU
6,5
6,0
O C
Forma Textura Cor Tamanho Sabor Odor
Proposto A B
N X
SI E
A característica que dá a maior vantagem relativa ao
produto proposto e que pode ser usada, pela diretoria,
para incentivar a sua produção é a
O
a) textura.
b) cor.
EN S
c) tamanho.
E U
d) sabor.
e) odor.
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
42
MATEMÁTICA 2
ESTATÍSTICA – ANÁLISE
DE DADOS II
O
MATEJMO/ISTOCKPHOTO
BO O
SC
• Representações gráficas
M IV
• Pictograma
• Histograma
O S
• Polígono de frequência
D LU
• Gráfico de linhas ou
poligonal
HABILIDADES
O C
• Utilizar informações expres-
N X sas em gráficos ou tabelas
para fazer inferências.
SI E
• Resolver problemas com
dados apresentados em
O
tabelas ou gráficos.
• Analisar informações
EN S
expressas em gráficos ou
tabelas para a elaboração
E U
de argumentos.
As diferentes formas de visualizar um gráfico possibilitam melhor compreensão e entendimento do tipo de análise
D E
realizada.
A LD
Introdução
Atualmente a Estatística é vista como uma ciência capaz de obter, sintetizar,
EM IA
prever e fazer inferências sobre informações. O termo tem origem na palavra latina
status, que significa Estado.
Existem indícios de que há mais de 5 000 anos já eram realizados censos na
ST ER
Babilônia, na China e no Egito. Eles eram úteis para a taxação de impostos e o alis-
tamento militar. A partir do século XVII, a Estatística passou a ser considerada uma
disciplina autônoma, tendo como objetivo descrever os bens do Estado.
SI AT
REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS
M
PICTOGRAMA
Trata-se de uma representação gráfica construída com figura representativa da
intensidade do fenômeno. Pela forma atraente e sugestiva, o pictograma tem a van-
tagem de despertar a atenção do público leigo. Nesse tipo de gráfico, os símbolos
são autoexplicativos. A desvantagem do pictograma é mostrar apenas uma visão
geral do fenômeno, ou seja, não apresenta detalhes do objeto de análise.
Exemplo
Uma pesquisa realizada com um grupo de alunos do 1o ano do Ensino Médio visava
traçar o perfil dos estudantes da sala. Entre as perguntas realizadas, destacou-se a
que questionava o mês de aniversário de cada aluno.
Nov 12
Out
10
Set
8
Ago
Frequência
Jul 6
Jun
4
O
Maio
2
BO O
Abr
SC
0
M IV
Mar
55 £ 60 60 £ 65 65 £ 70 70 £ 75
Fev Idade (anos)
N de aniversariantes
o
O S
Jan
A seguir, vamos analisar outros exemplos de cons-
D LU
trução de histogramas.
Observando o gráfico pictograma, percebemos que
Exemplo 1
O C
os meses de novembro e dezembro têm as maiores
Um levantamento de dados apontou a variação da
quantidades. Em dezembro há 9 alunos aniversariantes
N X
(2 meninos e 7 meninas). Em novembro constam 8 ani-
idade de um grupo de funcionários de uma loja de
brinquedos. O total de funcionários na loja é 34, e a
SI E
versariantes (2 meninos e 6 meninas). Por outro lado,
faixa etária mais frequente é 36-41, sendo que há 9
os meses de setembro e março apresentam somente
colaboradores nessa categoria.
O
grama a seguir.
tais. E mesmo que uma pessoa não leia o texto sobre
E U
HISTOGRAMA 9
A LD
8
Esse tipo de gráfico é formado por um conjunto de
7
retângulos justapostos. Suas bases se localizam sobre 6
o eixo horizontal, de tal modo que seus pontos médios 5
coincidam com os pontos médios dos intervalos de 4
EM IA
3
classe. A área do histograma é proporcional à soma das 2
frequências simples ou absolutas. Em geral, um histo-
ST ER
1
grama representa graficamente situações-problema em 0
18 - 23 24 - 29 30 - 35 36 - 41 42 - 47 48 - 53 54 - 59 60 - 65
que os dados obtidos estão organizados em classes. Faixa etária
MATEMÁTICA 2
CONSULTAS NO CENTRO DE SAÚDE
Número de consultas
8
6
4
4 3
Frequência
2
2
0 0
0
8 - 12 12 - 16 16 - 20 20 - 24 24 - 28 28 - 32
Duração (minutos)
O
BO O
150,0 160,0 170,0 180,0 190,0
SC
Altura (cm)
M IV
Saiba mais
Originário dos estudos de Pareto, o diagrama
que leva o nome do economista italiano é cons-
O S
Esse histograma apresenta a variável estatura, com truído com objetivo de se compreender a relação
D LU
ação/benefício. Ou seja, no diagrama de Pareto
média de 170 cm (1,70 m). Há maior frequência na fai-
prioriza-se a ação que supõe melhor resultado. Ele
xa central do gráfico e menor nos extremos. Ou seja,
é composto de um gráfico de barras que ordena a
quanto mais próximo de 150 cm (1,50 m) e 190 cm
O C
frequência das ocorrências em ordem decrescente
(1,90 m), menores são as frequências. Esse com- e possibilita localizar problemas vitais e eliminar
N X
portamento é bastante típico, por isso é considerado futuras perdas.
SI E
estatisticamente normal. Considerada uma das sete ferramentas básicas
No caso desse gráfico, outras características se da qualidade, o diagrama de Pareto baseia-se no
destacam. Observe. princípio de que a maioria das perdas tem poucas
O
• A linha em vermelho (gráfico em curvas), que se causas ou que poucas causas são vitais e que a
maioria das causas é trivial.
EN S
Diagrama de Pareto
350 120%
• A curva normal (ou curva de Gauss) tem simetria 300
300 100%
100%
em relação à faixa central. É assintótica (à es- 250 94% 99%
D E
250
74% 83% 89% 80%
200
querda e à direita), ou seja, não toca o eixo das 200 190
63% 160 60%
A LD
das chuvas-Jan/18 a Set/18 Local XYZ identificar que a falta de chuvas interfere sensi-
200 velmente no nível de poluição. O mês de maior
Nível de poluição
150
concentração de chuvas coincide com o menor
100
nível de poluição (março). Por outro lado, o mês
com menor quantidade de chuva é o que tem
50
maior nível de poluição (agosto).
0
jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 maio/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18
O
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
BO O
SC
1. Enem C6-H25 2. UFPA – O gráfico abaixo, retirado do Boletim Epidemio-
M IV
Nos últimos anos, a frota de veículos no Brasil tem crescido lógico 16 de 2016 do Ministério da Saúde, registra os casos
de forma acentuada. Observando o gráfico, é possível veri- de dengue por semana, no Brasil, nos anos de 2014, 2015
ficar a variação do número de veículos (carros, motocicletas e início de 2016.
O S
e caminhões), no período de 2000 a 2010. Projeta-se que
a taxa de crescimento relativo no período de 2000 a 2010 120.000
D LU
mantenha-se para a década seguinte. 100.000
80.000
Evolução do total da frota na década
Números de casos
O C
66 milhões 60.000
70
60
50
N X 40.000
20.000
SI E
0
40 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53
Semana Epidemiológica de Início de Sintomas
O
0
00
02
03
04
05
06
07
08
09
01
10
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Qual será o número de veículos no ano de 2020? crescente próximo da vigésima segunda semana.
a) 79,2 milhões d) 138,0 milhões c) os dados das 7 primeiras semanas de 2016 indicam
uma diminuição do número de casos em relação a
b) 102,0 milhões e) 145,2 milhões 2014 e 2015.
EM IA
= = 1,2
30 30 a) Incorreta. Em todas as semanas de 2015, o número
Mantida essa taxa, em 2020 o número (em milhões) de casos foi maior que em 2014.
de veículos será: b) Incorreta. O comportamento é decrescente em 2014
M
e 2015.
66 ? (1 1 1,2) 5 66 ? 2,2 5 145,2
c) Incorreta. O gráfico de 2016 está acima dos gráficos
Competência: Interpretar informações de natureza de 2014 e 2015 nas sete primeiras semanas.
científica e social obtidas da leitura de gráficos e ta- d) Correta. Entre as semanas 9 e 18, o número de casos
belas, realizando previsão de tendência, extrapolação, foi maior ou igual a 80 000.
interpolação e interpretação. e) Incorreta. Não há informações sobre o número de
casos na 14a semana de 2016.
Habilidade: Resolver problema com dados apresenta-
dos em tabelas ou gráficos.
MATEMÁTICA 2
economicamente ativa de homens e mulheres no Brasil ativa de mulheres em 2011 cresceu cerca de 5%.
de 2003 a 2015. d) de 2003 a 2015, em termos percentuais, a população
economicamente ativa de mulheres cresceu mais do
População economicamente ativa (em milhões) que a de homens.
60 e) em relação a 2007, a população economicamente
ativa de homens em 2015 cresceu cerca de 3%
55
Resolução
50
a) Falsa. 50% de 56 5 0,50 ? 56 5 28.
45 b) Falsa.
40 Taxa de crescimento dos homens 5
O
BO O
58 − 52
35 5 0,12 5 12%.
SC
52
M IV
30 Taxa de crescimento das mulheres:
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 ano
47 − 37
homens mulheres 5 0,27 5 27%.
O S
37
Fonte: Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
c) Falsa. A população economicamente ativa de mulhe-
D LU
Com base nos dados do gráfico, é correto afirmar que, res cresceu: 45 − 40 5 0,125 5 12,5%.
40
a) no ano de 2009, a população economicamente ativa d) Verdadeira.
de mulheres era cerca de 50% da população econo-
O C
micamente ativa de homens. e) Falsa. A população economicamente ativa de homens
N X
b) de 2003 a 2015, em termos percentuais, a população
economicamente ativa de homens cresceu mais do cresceu: 58 − 54 5 0,08 5 8%.
54
SI E
que a de mulheres.
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
O
REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
PICTOGRAMA POLÍGONO DE FREQUÊNCIA
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
1. UEG-GO – Na figura a seguir, vê-se o gráfico comparati- Nesse caso, a taxa de desemprego aberto de dezembro
vo entre a quantidade de chuva esperada e a quantidade de 2012 teria sido, em termos percentuais, de
de chuva registrada no sistema de Captação de Água a) 1,1 b) 3,5 c) 4,5 d) 6,8 e) 7,9
Cantareira.
Taxa de desemprego total em dez/11 5 9%.
Chuva registrada Média esperada para o mês Taxa de desemprego oculto em jun/12 5 2,2%.
271,1 Taxa de desemprego aberto: x
Em mm 259,9
226,8 x 1 2,2 5 9 → x 5 9 – 1,1 ∴ x 5 7,9%
220,9
202,6 2
193,3
163,8 184,1 161,2 165,5 Competência: Interpretar informações de natureza científica e social
132,6 130,8 obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência,
extrapolação, interpolação e interpretação.
O
89,3 135 134,2*
123,4 Habilidade: Resolver problema com dados apresentados em tabelas
BO O
97 ou gráficos.
87,8 85,7
SC
62,9 73
M IV
42,5
O S
2013 2014 2015
D LU
De acordo com o gráfico, o mês em que ocorreu a maior
diferença entre o volume de chuva esperada e o volume
de chuva registrada foi no mês de 3. UFG-GO – Os gráficos a seguir apresentam os dados
O C
a) dezembro de 2013 referentes ao comércio eletrônico no Brasil em 2013.
b) janeiro de 2014
N X Os produtos mais vendidos no primeiro semestre de 2013, em %
c) março de 2014 13,7 12,3 12,2
SI E
9 8,9
d) janeiro de 2015
A maior diferença ocorreu em janeiro de 2014: 259,9 – 87,8 5 172,1.
O
28
22,5
18,7
E U
*Projeção
Folha de S. Paulo, São Paulo, 21 set. 2013, p. 1. (Adaptado).
9,9 9,5
2,0 2,1 2,2 9,0 • projeção de vendas em 2013 5 28,00 bilhões.
2,1
2,0
SI AT
Oculto/2012
7,6
Total/2011
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
4. UERJ – Após serem medidas as alturas dos alunos de 5. UFRGS – O gráfico abaixo mostra o registro das tem-
uma turma, elaborou-se o seguinte histograma: peraturas máximas e mínimas em uma cidade, nos
número de alunos primeiros 21 dias do mês de setembro de 2013.
9 temperatura (ºC)
40
35
6
30
25
3
20
2
O
BO O
15
SC
10
M IV
1,60 1,70 1,80 1,90 2,00 altura (m)
5
Os dados do histograma também podem ser represen-
O S
tados em um gráfico de setores. Observe: 0 dia
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21
D LU
temperatura máxima
B A = [1,60; 1,70[ temperatura mínima
O C
B = [1,70; 1,80[
D Assinale a alternativa correta com base nos dados apre-
C N X A
C = [1,80; 1,90[
D = [1,90; 2,00[
sentados no gráfico.
a) No dia 13, foi registrada a menor temperatura mínima
SI E
do período.
Calcule o maior ângulo central, em graus, desse gráfico b) Entre os dias 3 e 7, as temperaturas máximas foram
O
20 360º
∴ x 5 54º
A LD
6. Insper-SP – Observe os gráficos. Utilizando apenas a análise dos dados expressos nos
MATEMÁTICA 2
gráficos, é possível concluir corretamente que
VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO FUMANTE ENTRE a) a África do Sul foi o país que teve a maior redução na
1980 E 2015
porcentagem de fumantes diários de 1980 para 2015.
No Brasil e em países com a maior variação no período
b) em 2015 o Brasil tinha mais fumantes diários do que
os EUA.
1980
2015 c) no Brasil houve uma redução maior no percentual de
homens fumantes do que no de mulheres fumantes
de 1980 para 2015.
BRASIL
d) o país com maior número de fumantes em 1980 era
SUÉCIA
a Dinamarca e, em 2015, passou a ser a Croácia.
EUA
e) o Japão sempre teve mais fumantes do que o Brasil
CANADÁ
no período de 1980 a 2015.
O
AUSTRÁLIA
BO O
ÁFRICA DO SUL
SC
Item a) – Segundo o gráfico, a África do Sul teve menor redução que
JAPÃO a Dinamarca na porcentagem de fumantes no período analisado, e
M IV
DINAMARCA não maior.
ARGENTINA Itens b), d) e e) – As populações dos países citados não foram infor-
madas. Por isso essa conclusão não é possível.
O S
TURQUIA
Item c) – A redução no percentual de homens fumantes foi de apro-
POLÔNIA ximadamente 17%. Em relação às mulheres fumantes, esse número
D LU
CROÁCIA foi de 10%.
0 10% 20% 30% 40% 50%
PORCENTAGEM DE FUMANTES
O C
DIÁRIOS NO PAÍS
N X
FUMANTES DIÁRIOS NO BRASIL POR GÊNERO
De 1980 a 2015
SI E
MULHERES
HOMENS
O
EM PORCENTAGEM DA
POPULAÇÃO GÊNERO
EN S
30%
E U
20%
D E
10%
A LD
0
1980 1990 2000 2010 2015
ANO
EM IA
Fonte:<http://www.nexojornal.com.br>.
ST ER
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
7. UPE – O gráfico abaixo mostra o número de compe- b) para que a razão entre o número de provas e o núme-
SI AT
tições de natação das últimas olimpíadas e o número ro de recordes quebrados da Olimpíada de Londres
de recordes mundiais quebrados em cada uma delas. se equipare à de Pequim, seriam necessários mais
4 recordes mundiais quebrados.
M
O
Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, duran-
BO O
Jornal(3) te o primeiro semestre dos anos de 2015, 2016 e 2017.
Aluguel(1) Cafezinho(2) Lanche(4) Gasolina(5)
SC
Importado
Casos prováveis Casos provávei
M IV
1o
R$ 13 587,80
de dengue febre de chikung
LUANDA, 120 000 14 000
ANGOLA
12 000
O S
R$ 12 129,60 R$ 197,40 R$ 256,20 R$ 909,60 R$ 95,00 100 000 10 000
80 000 8 000
2
R$ 8 939,60
o
D LU
6 000
TÓQUIO, 60 000 4 000
JAPÃO 2 000
40 000
R$ 7 686,70 R$ 345,60 R$ 288,60 R$ 374,70 R$ 244,00 0
20 000 1 3 5 7 9 11 13 15 17
3o
O C
R$ 5 855,00
0 2015 2016
JAMENA, 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
CHADE Semana epidemioló
7o
N X
R$ 3 754,00 R$ 162,30 R$ 368,10 R$ 1 353,60 R$ 217,00
2015 2016
Semana epidemiológica
2017
R$ 5 664,12
SI E
LIBREVILLE,
GABÃO Casos prováveis Casos prováveis de
O
21o
R$ 4 015,00
6 000
60 000num bairro de classe média alta;
(1) apartamento de dois quartos 4 000
(2) 30 cafezinhos; 2 000
40 000
(3) 30 exemplares do NewYorkTimes;
0
D E
1 32011.
Superinteressante, jan. 5 7(Adaptado.)
9 11 13 15 17 19 21 23 25
2015 2016 2017
Semana epidemiológica
Observando as informações, numéricas e coloridas,
contidas na tabela, analise as afiSemana epidemiológica
rmações: Casos prováveis
I. O custo do aluguel em Luanda é o mais alto do de febre Zika
EM IA
mundo. 20.000
II. O custo do cafezinho em Tóquio é o mais alto do 18.000
16.000
mundo.
ST ER
14.000
III. O custo do jornal importado em São Paulo é o mais 12.000
10.000
alto do mundo. 8.000
IV. O custo do lanche em Libreville é o mais alto do 6.000
4.000
SI AT
mundo. 2.000
0
V. O custo da gasolina em Tóquio é o mais alto do 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
mundo. 2016 2017
M
a) I, III e V, apenas.
(Adaptação de: http://portalarquivos.saude.gov.br/
b) II, III e IV, apenas.
images/pdf/2017/julho/25/Boletim-2017_020-Monitora-
c) I, II, III e IV, apenas. mento-dos-casos-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-
d) I, III, IV e V, apenas. -febre-pelo-Zika.pdf
e) I, II, III, IV e V.
A análise desses gráficos NÃO permite que seja feita
a seguinte inferência:
a) Durante o respectivo acompanhamento das sema-
nas epidemiológicas, em 2017, o número de casos
de dengue, febre de chikungunya e febre Zika não
ultrapassou o número de casos de 2016.
MATEMÁTICA 2
nas epidemiológicas, o número de casos de febre
chikungunya em 2017 não ultrapassou o número de
casos em comparação com o ano de 2016.
c) Durante o respectivo acompanhamento das semanas
epidemiológicas, o número de casos de febre Zika
em 2016 sempre esteve mais elevado em compara-
ção com o ano de 2017.
d) Durante o respectivo acompanhamento das semanas
epidemiológicas, o número de casos de dengue sem-
pre esteve mais elevado em 2016, em comparação
com o ano de 2015.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
10. FGV-RJ – Você usa a internet?
O C
Observe os resultados de uma pesquisa sobre esse
N X
tema.
SI E
Percentual de domicílios com acesso à internet (%)
11. UEG-GO – As ações de uma empresa variaram sema-
23,8 27,4
nalmente conforme os dados da figura a seguir.
O
20
16,7
3,26
13,6
EN S
12,2
3,24
E U
3,22
Preço
3,20
D E
3,18
A LD
3,14
1 2 3 4 5 6
EM IA
41,7
Semana
34,8
De acordo com os dados apresentados, o período de
ST ER
12. UFRGS – O gráfico abaixo apresenta a evolução da 13. UFRGS – O gráfico a seguir representa a população
emissão de dióxido de carbono ao longo dos anos. economicamente ativa de homens e mulheres no Brasil
de 2003 a 2015.
Emissões por queima de combustível fóssil
Veja a evolução das emissões globais de dióxido de carbono ao longo dos anos População economicamente ativa (em milhões)
Em bilhões de toneladas de CO2 60
40
35,1 55
35 31,9 33,3 36,3
30,4 34,4
30 31,1 31,8
24,6 29,4 50
25
19,3
20 22,3 45
15
9,3 14,7
10 40
O
60 70 80 90 00 05 06 07 08 09 10 11 12 13
BO O
35
Fonte: CDIAC
SC
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-
M IV
-noticias/redacao/2013/12/27/em-busca-de-forca-emissoes-recorde-de-co2.html>.
30
Acesso em: 25 set. 2014. 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 ano
Com base nos dados do gráfico, assinale a alternativa homens mulheres
O S
correta. Fonte: Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
D LU
no apresentou crescimento constante. Com base nos dados do gráfico, é correto afirmar que,
b) Em relação aos anos 80, os anos 90 apresentaram a) no ano de 2009, a população economicamente ativa
emissão de dióxido de carbono 30% maior. de mulheres era cerca de 50% da população econo-
O C
micamente ativa de homens.
c) O ano de 2009 apresentou menor valor de emissão
de dióxido de carbono da primeira década do século b) de 2003 a 2015, em termos percentuais, a população
XXI. N X
d) De 2000 a 2013, houve crescimento percentual de
economicamente ativa de homens cresceu mais do
que a de mulheres.
SI E
11,7% na emissão de dióxido de carbono. c) em relação a 2005, a população economicamente
ativa de mulheres em 2011 cresceu cerca de 5%.
e) Em relação a 2000, o ano de 2013 apresentou emis-
O
são de dióxido de carbono aproximadamente 50% d) de 2003 a 2015, em termos percentuais, a população
maior. economicamente ativa de mulheres cresceu mais do
que a de homens.
EN S
14. FGV – Observe a notícia abaixo e utilize as informações 15. UFRGS – As estimativas para o uso da água pelo ho-
MATEMÁTICA 2
que julgar necessárias. mem, nos anos 1900 e 2000, foram, respectivamente,
de 600 km³ e 4 000 km³ por ano. Em 2025, a expectativa
VAREJO MIRA PREVENÇÃO DE PERDAS é que sejam usados 6 000 km³ por ano de água na Terra.
Índice de perdas no varejo Perdas por segmento Em % O gráfico abaixo representa o uso da água em km³ por
Em %, sobre o faturamento líquido do setor Supermercado 1,96 ano de 1900 a 2025.
Farmácias e drogarias 0,38
Brasil EUA Outros* 0,19
Média do varejo 1,76
Uso de água (km3 por ano)
19
2,05 Causas das perdas
7 000
1,99 Furto externo 19
1,77 1,75 Furto interno 16
1,76 6 000
Erros administrativos 16
1,44 1,51 1,49 Fornecedores 10
1,44 1,40 Quebra operacional** 32 5 000
Outros ajustes 10
O
BO O
Quem participou da pesquisa
2007 2008 2009 2010 2011 Empresas 275
4 000
SC
R$ 18,5 milhões Lojas 4 486
Centros de distribuição 413 3 000
M IV
é a perda em valores do varejo brasileiro em 2011
(*) O grupo “outros” inclui varejo da construção civil e lojas de conveniência e roupa, mas não na totalidade desses segmentos.
O S
a) Suponha que a partir de 2010 os índices de perdas 1 000
D LU
no varejo, no Brasil e nos EUA, possam ser expres-
sos por funções polinomiais do 1o grau, y 5 ax 1 b, 0 ano
1 900 1 925 1 950 1 975 2 000 2 025
em que x 5 0 representa o ano 2010, x 5 1, o ano
2011, e assim por diante, e y representa o índice de Fonte: <http://www.fao.org>.
O C
perdas expresso em porcentagem. Determine as Com base nos dados do gráfico, é correto afirmar que,
duas funções.
N X
b) Em que ano a diferença entre o índice de perdas
no varejo, no Brasil, e o índice de perdas no varejo,
a) de 1900 a 1925, o uso de água aumentou em 100%.
b) de 1900 a 2000, o uso da água aumentou em mais
SI E
nos EUA, será de 1%, aproximadamente? Dê como de 600%.
solução os dois anos que mais se aproximam da c) de 2000 a 2025, mantida a expectativa de uso da
resposta. água, o aumento será de 66,6%.
O
O
BO O
Distribuição da folha salarial
SC
M IV
12,5% 12,5%
O S
17. FGV – Um biólogo inicia o cultivo de três populações
D LU
de bactérias (A, B e C) no mesmo dia. Os gráficos se-
75% Ensino fundamental guintes mostram a evolução do número de bactérias
Ensino médio ao longo dos dias.
O C
Ensino superior
População de bactérias A
N X 12 000
10 000
número de bactérias
10 000
SI E
Número de funcionários por grau de instrução
8 000 7 000
190
180 6 000 4 500
3 500
2 500 3 000
170
O
4 000
160 1500 1700
150
2 000 1000 1200
140 0
EN S
130 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
120
dia
E U
110
2013
100
90
2014
80
D E
70
60
População de bactérias B
50
A LD
40 14 12 12 12
30 11
12
log2 do número de
20 10
9
10 10 8
0 7
8 6
Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior 5
6
EM IA
4
2
Qual deve ser o aumento na receita da empresa para 0
ST ER
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
que o lucro mensal em 2014 seja o mesmo de 2013?
dia
a) R$ 114 285,00
b) R$ 130 000,00
SI AT
c) R$ 160 000,00
d) R$ 210 000,00 População de bactérias C
e) R$ 213 333,00 12 10
M
log10 do número de
10 9
8
7
8 6
6 5
4
4 3
2
2 1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
dia
MATEMÁTICA 2
bactérias B, entre o final do dia 2 e o final do dia 6?
c) Qual foi a porcentagem de aumento da população
total de bactérias (colônias A, B e C somadas) entre
o final do dia 2 e o final do dia 5?
O
BO O
SC
M IV
ESTUDO PARA O ENEM
O S
18. Enem C6-H25 analisou os níveis dessas substâncias, determinando
D LU
Um cientista trabalha com as espécies l e II de bactérias que, para uma dieta semanal eficaz, deverá ser estabe-
em um ambiente de cultura. Inicialmente, existem 350 lecido um parâmetro cujo valor será dado pelo número
bactérias da espécie l e 1 250 bactérias da espécie II. de vezes em que os níveis de A e B forem iguais, porém
O C
O gráfico representa as quantidades de bactérias de maiores que o nível mínimo da substância A durante o
cada espécie, em função do dia, durante uma semana. período de duração da dieta.
N X Bactérias das espécies I e II
SI E
1 600
Nível
1 450
1 400 Substância A
1 400 1 350
O
1 250
Quantidade de bactérias
1 200
1100
EN S
1000
1000 Bactérias I
800 850
800
E U
Bactérias II
650
600
D E
400
290
350 300 300
200
Substância B
A LD
0
0 Em dias
Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Sáb. Dom.
0 24 Tempo (h)
a) Terça-feira
b) Quarta-feira
ST ER
b) 21 d) 7
20. Enem C6-H26 Com base nas informações do gráfico, o floricultor ve-
O cultivo de uma flor rara só é viável se do mês do plan- rificou que poderia plantar essa flor rara.
tio para o mês subsequente o clima da região possuir O mês escolhido para o plantio foi
as seguintes peculiaridades:
a) janeiro
• a variação do nível de chuvas (pluviosidade), nesses b) fevereiro
meses, não for superior a 50 mm;
c) agosto
• a temperatura mínima, nesses meses, for superior
d) novembro
a 15ºC;
e) dezembro
• ocorrer, nesse período, um leve aumento não supe-
rior a 5ºC na temperatura máxima.
Um floricultor, pretendendo investir no plantio dessa
flor em sua região, fez uma consulta a um meteorolo-
O
gista que lhe apresentou o gráfico com as condições
BO O
previstas para os 12 meses seguintes nessa região.
SC
M IV
a variação do nível de chuvas (pluviosidade), nesses
meses, não for superior a 50 mm;
O S
a temperatura mínima, nesses meses, for superior a
D LU
15ºC;
ocorrer, nesse período, um leve aumento não superior
a 5ºC na temperatura máxima.
O C
Um floricultor, pretendendo investir no plantio dessa
flor em sua região, fez uma consulta a um meteorolo-
N X
gista que lhe apresentou o gráfico com as condições
previstas para os 12 meses seguintes nessa região.
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
43
MATEMÁTICA 2
ESTATÍSTICA – MEDIDAS DE
TENDÊNCIA CENTRAL I
O
VPOPOVIC/ISTOCKPHOTO
BO O
SC
• Medidas de tendência
M IV
central
• Média aritmética
O S
• Média aritmética ponde-
rada
D LU
HABILIDADES
• Utilizar informações expres-
O C
sas em gráficos ou tabelas
para fazer inferências.
N X • Resolver problemas com
SI E
dados apresentados em
tabelas ou gráficos.
O
• Analisar informações
expressas em gráficos ou
EN S
argumentos.
D E
Em tabelas de dados estatísticos, é possível obtermos valiosos dados por meio de fórmulas que demonstram
onde está a maior parte das informações ou qual é a média dos valores apresentados.
A LD
Introdução
A representação gráfica é um importante recurso na interpretação de conjunto
EM IA
de dados. Neste módulo, vamos estabelecer, para esses dados, certas medidas de
como se distribuem os valores das variáveis em análise.
ST ER
MÉDIA ARITMÉTICA
Números de irmãos Frequência (fi)
MATEMÁTICA 2
O
• x – média aritmética; elas funcionam como fatores de ponderação, o que
BO O
• xi – valores da variável; nos possibilita calcular a média aritmética ponderada.
SC
• n – número de valores.
M IV
Usando o símbolo de somatório para representar o
∑ xi x=
∑x ⋅ f
i i
O S
n i
D LU
Exemplo
A amostra do preço de um produto x em 5 locais O modo mais prático de determinarmos a média
diferentes, em reais, é 14,5; 14,6; 14,5; 14,4; 14,5. ponderada é inserir, na tabela, uma coluna correspon-
O C
Assim, a média é dada por: dente ao xi fi.
14,5 + 14,6 + 14,5 + 14,4 + 14,5 72,55
N X x 5
5
5
5
5
Números de Frequência
xi fi
SI E
5 14,5 reais irmãos (fi)
0 6 0?650
Tecnologia
O
1
A B C D E
x=
∑x ⋅ fi i
5
28
5 1,17 ∴ x 5 1,17 irmão
2 Valor
∑f 24
ST ER
3 4,5 i
4 4,6
5 4,5 Vejamos no gráfico a comparação entre as frequên-
6 4,5
7 4,5 cias simples e a média aritmética.
SI AT
8
9 MÉDIA 4,5 Número de irmãos por aluno
10
M
8
6 Frequência
Média
4
MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA 2
Vamos considerar a pesquisa realizada com um gru- 0
0 1 2 3 4
po de alunos da escola XYZ, em que se questionou
Número de irmãos
a quantidade de irmãos de cada aluno. Observe os
resultados.
Vamos analisar agora outro exemplo. Logo, a média aritmética ponderada é dada por:
MATEMÁTICA 2
Em 20 de outubro de 2011, a seleção brasileira fe-
minina de vôlei venceu a equipe cubana e se sagrou
x=
∑x ⋅ f i i
5
22,26
5 1,86 ∴ x 5 1,86
campeã do Pan-Americano realizado em Guadalajara, ∑f i
12
no México.
Observe a tabela com o nome das jogadoras do Podemos concluir, então, que a estatura média das
Brasil e as respectivas alturas: jogadoras citadas é de 1,86 m.
O
Fabiana 1,93 nacionais do ano de 2012.
BO O
Fernanda Garay 1,79 Dia do trabalho: 220 acidentes, 2 mortos, 78 feridos
SC
M IV
Jaqueline 1,86 Dia de finados: 186 acidentes, 2 mortos, 54 feridos
Fabiola 1,84 Dia do trabalho: 219 acidentes, 1 morto, 51 feridos
O S
Juciely 1,84 O valor que melhor representa a média do número
de feridos, de acordo com a tabela acima, é:
D LU
Mari 1,90
Paula Pequeno 1,85 a) 57
b) 59
Sheila 1,86
O C
c) 61
Tandara 1,86 d) 63
N X
Thaisa 1,96 e) 65
SI E
Resolução
Na tabela a seguir, as alturas foram classificadas
por classes na tabela de frequência. Calculando a média aritmética simples, obtemos:
O
78 + 54 + 51 183
x= = = 61
Altura Frequência (fi) 3 3
EN S
1,74 £ 1,80 1 que dois deles são gêmeos. A média das idades deles é
8,6 anos. Porém, se não forem contadas as idades dos
1,80 £ 1,86 4 gêmeos, a média dos demais passa a ser de 9 anos.
D E
a) 6,5.
1,92 £ 1,98 2
b) 7,0.
Neste caso, podemos determinar a média aritmé- c) 7,5.
tica ponderada de modo similar ao anterior, por meio d) 8,0.
EM IA
x=
∑x ⋅ f i i
Seja x a idade de cada gêmeo.
∑f i
Como a média das idades dos três filhos que não são
SI AT
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
ESTATÍSTICA –
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL I
O
BO O
SC
M IV
O S
Média aritmética
D LU
O C
N X
SI E
Média aritmética simples Média aritmética ponderada
O
∑ xi ∑ x i ⋅ fi
−
n ∑ fi
x= x=
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
1. UEL-PR – Um professor de Matemática combinou com 2. Enem C7-H29
os alunos que a nota final de cada bimestre seria calcu- Três alunos, X, Y e Z, estão matriculados em um curso
lada pela média ponderada das notas de três avaliações, de inglês. Para avaliar esses alunos, o professor optou
como esquematizado no quadro a seguir. por fazer cinco provas. Para que seja aprovado nesse
curso, o aluno deverá ter a média aritmética das notas
Avaliações Peso das cinco provas maior ou igual a 6. Na tabela, estão
dispostas as notas que cada aluno tirou em cada prova.
A 5
B 3
1a 2a 3a 4a 5a
C 2 Aluno
prova prova prova prova prova
O
A partir dessas informações, responda aos itens a seguir.
X 5 5 5 10 6
BO O
a) Qual é a média ponderada a ser atribuída a uma aluna Y 4 9 3 9 5
SC
que obteve notas: quatro, na Avaliação A; seis, na Z 5 5 8 5 6
M IV
Avaliação B; e nove, na Avaliação C?
Justifique sua resposta, apresentando os cálculos Com base nos dados da tabela e nas informações da-
O S
realizados na resolução deste item. das, ficará(ão) reprovado(s)
b) Considere que um aluno obteve as três seguintes no- a) apenas o aluno Y.
D LU
tas: sete, na Avaliação A; três, na Avaliação B; e oito,
na Avaliação C. A partir destas notas, ele efetuou o b) apenas o aluno Z.
cálculo de uma média aritmética simples. c) apenas os alunos X e Y.
A média aritmética simples obtida pelo aluno é igual, d) apenas os alunos X e Z.
O C
menor ou maior que a média ponderada calculada e) os alunos X, Y e Z.
corretamente pelo professor na nota desse aluno?
N X
Justifique sua resposta, apresentando os cálculos rea-
Calculando, temos:
SI E
lizados na resolução deste item. 5 + 5 + 5 + 10 + 6
X→ = 6,2
5
a) Calculando, obtemos:
4+9+3+9+5
O
5 ⋅ 4 + 3 ⋅ 6 + 2 ⋅ 9 56 Y→ =6
Média = = = 5,6 5
5+3+2 10
EN S
b) R$ 22,00
c) R$ 19,20
d) R$ 12,50
e) R$ 12,00
O lucro médio do artesão é demonstrado pela média aritmética pon-
derada:
2 ⋅ 15 + 4 ⋅ 12,50 + 4 ⋅ 10
= R$ 12,00
2 + 4 + 4
4. Enem C7-H29 a) Sejam n1 e n2, nesta ordem, as notas na primeira e na segunda prova.
A equação para encontrar as notas dos candidatos é:
A permanência de um gerente em uma empresa está
condicionada à sua produção no semestre. Essa pro- n1 ⋅ 2 + n2 ⋅ 3 n1 ⋅ 2 + n2 ⋅ 3
Nota = =
2+ 3 5
dução é avaliada pela média do lucro mensal do se-
mestre. Se a média for, no mínimo, de 30 mil reais, o b) Compreendendo que n2 5 1,5 ∙ n1, temos:
gerente permanece no cargo, caso contrário, ele será n1 ⋅ 2 + n2 ⋅ 3
despedido. O quadro mostra o lucro mensal, em mi- = 5,2
5
lhares de reais, dessa empresa, de janeiro a maio do
ano em curso. n1 ⋅ 2 + 1,5 ⋅ n1 ⋅ 3
= 5,2 → 6,5 ⋅ n1 = 26 ∴ n1 = 4
5
Então, n2 = 1,5 ⋅ 4 ∴ n2 = 6.
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
21 35 21 30 38
O
BO O
Qual deve ser o lucro mínimo da empresa no mês de
SC
junho, em milhares de reais, para o gerente continuar
M IV
no cargo no próximo semestre?
a) 26
O S
b) 29
c) 30
D LU
d) 31
e) 35 6. Enem C7-H27
Ao final de uma competição de ciências em uma es-
O C
Sendo , o lucro, em milhares de reais, no período de junho:
cola, restaram apenas três candidatos. De acordo com
21+ 35 + 21+ 30 + 38 + as regras, o vencedor será o candidato que obtiver a
≥ 30 → 145 + ≥ 180 ∴ ≥ 35
6 N X
Logo, a resposta é 35.
maior média ponderada entre as notas das provas
finais nas disciplinas química e física, considerando,
SI E
Competência: Compreender o caráter aleatório e não determi- respectivamente, os pesos 4 e 6 para elas. As notas
nístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos são sempre números inteiros. Por questões médicas,
adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos o candidato II ainda não fez a prova final de química.
O
I 20 23
II X 25
5. Uema – Em um seletivo para contratação de estagiá- III 21 18
EM IA
Nota (1) × Peso (1) + Nota ( 2) × Peso ( 2) + …+ Nota (n) × Peso (n) d) 25.
Peso (1) + Peso ( 2) + …+ Peso (n) e) 26.
M
b) calcule as notas que o candidato obteve em cada Habilidade: Calcular medidas de tendência central ou de dispersão
de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de
prova. dados agrupados (não em classes) ou emgráficos.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
MATEMÁTICA 2
7. UEG-GO – A tabela a seguir apresenta a distribuição c) Durante o período apresentado no gráfico, a desace-
dos pontos de uma avaliação realizada com 100 alunos. leração do ritmo do desmatamento no mundo foi três
vezes maior que a desaceleração no Brasil.
d) Na década de noventa, a desaceleração do ritmo do
Pontos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 desmatamento das florestas no mundo foi aproxi-
Alunos 2 5 8 10 15 17 15 12 8 4 4 madamente quatro vezes maior que a desaceleração
no Brasil.
Analisando-se os dados dessa tabela, a média do nú-
mero de pontos desses alunos é igual a
a) 5,0
b) 5,1
O
c) 5,2
BO O
d) 5,4
SC
M IV
e) 5,5
O S
D LU
O C
N X
SI E
9. Unifesp – Um estudo médico recrutou 160 pacientes
homens com histórico de alterações no antígeno pros-
O
Mundo BRASIL
(ng/mL)
Fonte: Unep
PSA livre 1,9 2
1990 a 2000 2000 a 2005 2005 a 2010
(ng/mL)
SI AT
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
10. IFSC – A tabela abaixo apresenta dados sobre a quan-
tidade de lixo produzida por 25 apartamentos de um
O C
condomínio.
N X
Lixo produzido em kg 12. Insper-SP – O gráfico abaixo mostra o nível de água no
SI E
kg Apartamentos reservatório de uma cidade, em centímetros.
1 3 1 nível
O
600
35 3
500
EN S
57 ? 400
E U
300
79 7
200
9 11 9
D E
100
A LD
a) 225 centímetros.
c) entre 8 e 9 kg.
b) 250 centímetros.
d) entre 7 e 8 kg.
c) 275 centímetros.
ST ER
13. Fac. Albert Einstein-SP – Pedro e Luiza estão jogando 15. Fuvest – Em uma classe com 14 alunos, 8 são mulhe-
MATEMÁTICA 2
cartas, sendo que, em cada carta está escrito algum res e 6 são homens. A média das notas das mulheres
número inteiro e positivo. Cada um inicia o jogo com no final do semestre ficou 1 ponto acima da média da
5 cartas e informa ao adversário a média dos números classe. A soma das notas dos homens foi metade da
de suas cartas. No início do jogo, Pedro avisou que a soma das notas das mulheres. Então, a média das notas
média de suas cartas era 6 e Luiza avisou que a média dos homens ficou mais próxima de
de suas cartas era 4. Na primeira rodada Pedro passou a) 4,3
uma carta para Luiza e ela passou uma carta para Pedro
b) 4,5
que estava escrito o número 1.
c) 4,7
Se a média das cartas que Pedro passou a ter ficou
d) 4,9
igual a 4,8, o número da carta que Pedro passou para
Luiza era e) 5,1
a) 4.
O
b) 5.
BO O
c) 6.
SC
d) 7.
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
16. FGV-RJ (adaptado) – Considere quatro números intei-
O
14. Insper-SP (adaptado) – Para fazer parte do time de resultados os números 48, 42, 32 e 34.
basquete de uma escola, é necessário ter, no mínimo,
E U
O
BO O
8 9 6
SC
6 8 7
M IV
M=
9 6 6
7 8 6
O S
D LU
1
1
O produto M 1 corresponde à média
3
1
O C
a) de
b) de
N X
todos os alunos na Avaliação 3.
cada avaliação.
SI E
c) de cada aluno nas três avaliações.
d) de todos os alunos na Avaliação 2.
O
(em 37 33 35 22 30 35 25
milhões
ST ER
de reais)
Avaliando os resultados, o conselho diretor da empre-
sa decidiu comprar, nos dois meses subsequentes, a
SI AT
MATEMÁTICA 2
Um concurso é composto por cinco etapas. Cada etapa A avaliação de rendimento de alunos de um curso
vale 100 pontos. A pontuação final de cada candidato é universitário baseia-se na média ponderada das notas
a média de suas notas nas cinco etapas. A classificação obtidas nas disciplinas pelos respectivos números de
obedece à ordem decrescente das pontuações finais. créditos, como mostra o quadro:
O critério de desempate baseia-se na maior pontuação
na quinta etapa.
Avaliação Média de notas (M)
Média nas Excelente 9 < M ≤ 10
Pontuação
quatro Bom 7≤M<9
Candidato na quinta
primeiras Regular 5≤M<7
etapa
etapas
Ruim 3≤M<5
O
A 90 60
BO O
B 85 85
Péssimo M<3
SC
M IV
C 80 95 Quanto melhor a avaliação de um aluno em determina-
D 60 90 do período letivo, maior sua prioridade na escolha de
disciplinas para o período seguinte.
O S
E 60 100
Determinado aluno sabe que se obtiver avaliação
D LU
A ordem de classificação final desse concurso é “Bom” ou “Excelente” conseguirá matrícula nas dis-
ciplinas que deseja. Ele já realizou as provas de 4 das
a) A, B, C, E, D. 5 disciplinas em que está matriculado, mas ainda não
b) B, A, C, E, D.
O C
realizou a prova da disciplina I, conforme o quadro.
c) C, B, E, A, D.
N X
d) C, B, E, D, A.
e) E, C, D, B, A. Disciplinas Notas
Número de
créditos
SI E
I 12
O
II 8,00 4
III 6,00 8
EN S
IV 5,00 8
E U
V 7,50 10
D E
Para que atinja seu objetivo, a nota mínima que ele deve
conseguir na disciplina I é
A LD
a) 7,00.
b) 7,38.
c) 7,50.
EM IA
d) 8,25.
e) 9,00.
ST ER
SI AT
M
44
MATEMÁTICA 2
ESTATÍSTICA – MEDIDAS DE
TENDÊNCIA CENTRAL II
O PHONLAMAIPHOTO/ISTOCKPHOTO
BO O
SC
• Medidas de tendência
M IV
central II
• Medidas de dispersão
O S
HABILIDADES
D LU
• Utilizar informações expres-
sas em gráficos ou tabelas
para fazer inferências.
O C
• Resolver problemas com
N X
dados apresentados em
tabelas ou gráficos.
SI E
• Analisar informações
expressas em gráficos ou
O
argumentos.
E U
Introdução
A LD
MEDIANA
M
Refere-se ao valor central que divide um conjunto de dados em duas partes com
o mesmo número de elementos. Para determinar a mediana (Me), primeiramente
se ordenam os dados do menor para o maior. Se o número de observações é ímpar,
a mediana corresponde à observação central. Se é par, a mediana refere-se à média
aritmética das duas observações centrais.
Vamos analisar os casos a seguir.
Exemplo 1
Consideremos a série de valores 1, 8, 7, 5, 4, 6, 10, 3, 6.
De acordo com a definição de mediana, o primeiro passo é ordenarmos os valores
(de forma crescente ou decrescente):
1, 3, 4, 5, 6, 6, 7, 8, 10.
MATEMÁTICA 2
a mediana é 6, já que existem 4 elementos abaixo e
outros 4 acima dele. Ou seja, a mediana (Me) divide o No de Frequência
No de
conjunto de dados em duas partes iguais, cada uma pessoas acumulada
filhos
com 4 elementos. (fi) (Fac)
0 3 3
Exemplo 2 1 10 13
Vamos considerar a série de valores de quantidade 2 7 20
par 3, 4, 2, 7, 5, 9, 8, 1, 9, 10. 3 2 22
De acordo com a definição de mediana, o primeiro 4 1 23
passo é ordenarmos os valores (de modo crescente ∑ 5 23
ou decrescente): Nesse caso, a mediana (Me) é igual a 1 filho, pois
O
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 9, 10.
BO O
a posição em que se encontra a mediana x12 linha que
SC
5+7 corresponde aos elementos da posição x4 até x12.
M IV
Me = =6 Considerando que o conjunto tem 23 elementos,
2
então a mediana é dada pelo termo central da série.
Neste caso, como o número de termos é par, a me- No caso, o elemento x12, ou seja, o 12o elemento. Ob-
O S
diana é dada pela média aritmética dos termos centrais servando a tabela, percebemos que a mediana é 1.
D LU
5 e 7. De modo geral, para dados não agrupados em
intervalos, temos: MODA
• Se n for ímpar, a mediana será o elemento central Refere-se ao conjunto de valores que apresenta
O C
a maior frequência, ou seja, o que ocorre mais vezes
n + 1 na relação.
posicionado em
N X . Ou seja, será o elemento
2 Ao determinarmos a moda (Mo) do conjunto de ele-
SI E
mentos, encontramos três situações:
central da série em ordem.
• existência de apenas uma moda;
• Se n for par, a mediana será a média entre
• existência de mais de uma moda;
O
é dada pela média dos dois valores centrais. Nesse Um profissional revisor de livros analisa a quantida-
caso, 7,5 e 7,8, pois ocupam as posições 4 e 5 da série. de de defeitos encontrados em 55 livros vistoriados.
SI AT
2 3
Podemos obter a mediana na tabela de frequên- 3 2
cia absoluta por meio de um processo relativamente 4 1
simples. 55
MEDIDAS DE DISPERSÃO
MATEMÁTICA 2
AMPLITUDE
Denotada por A, refere-se à diferença entre o maior e o menor valor do conjunto
de dados. A amplitude também é chamada amplitude total ou range (R).
Vamos analisar o caso a seguir.
Exemplo
Uma auditoria em uma grande empresa observou os maiores custos em 10 de
seus produtos (em reais):
250 350 300 280 290
O
400 450 420 390 400
BO O
Determinarmos a amplitude do conjunto de dados significa encontrar a diferença
SC
entre o maior e o menor valor da série.
M IV
Assim: A 5 450 2 250 ∴ A 5 200 reais.
A definição de desvio-padrão exige sabermos o que seja variância.
O S
As notações mais comuns são:
• σ2: variância (populacional);
D LU
• σ: desvio-padrão (populacional) – corresponde à raiz quadrada da variância.
VARIÂNCIA
O C
Variância da população {x1, x2, x3, ..., xn} de n elementos é a medida de dispersão
definida como a média do quadrado dos desvios dos elementos em relação à média
N X aritmética. Ou seja, a variância populacional é dada por:
SI E
( x1 − x )2 + ( x 2 − x )2 + ( x 3 − x )2 + … + ( xn − x )2
O
s2 =
n
EN S
E U
∑ (x − x)
n 2
i
s 2
= i
A LD
Exemplo
ST ER
Consideremos o conjunto formado pelo elementos 80, 93, 86, 98, 89.
Antes da variância, calculamos a média x. Em seguida, aplicamos os valores
obtidos na fórmula:
SI AT
80 + 93 + 86 + 98 + 89 446
x= 5 5 89,2
5 5
M
DESVIO-PADRÃO
(x 2 x ) (x 2 x )2
MATEMÁTICA 2
Refere-se à raiz quadrada da variância. Dessa forma,
o desvio-padrão populacional é dado por:
80 – 87,125 5 27,125 (27,125)² 5 50,765625
σ 5 s2
Ou seja: 93 – 87,125 5 5,875 (5,875)² 5 34,515625
O
Exemplo 98 – 87,125 5 10,875 (10,875)² 5 118,265625
BO O
Consideremos o conjunto de elementos 80, 93, 86,
89 – 87,125 5 1,875 (1,875)² 5 3,515625
SC
74, 92, 85, 98, 89.
M IV
80 + 93 + 86 + 74 + 92 + 85 + 98 + 89 697 Total 5 408,875
x= = = 87,125
8 8
O S
Subtraímos x de cada valor, elevamos os resulta- 408,88
σ= = 51,11 = 7,15
D LU
dos ao quadrado e os somamos. Dividimos o total dos 8
quadrados pelo número de valores (n 5 8) e extraímos
Portanto, o desvio-padrão é de aproximadamente 7,15.
a raiz quadrada:
O C
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
N X
1. UFPR (adaptado) – Segundo a Prefeitura Municipal de
Matinhos-PR, em 2010 foram destinados para o aterro sani- Média =
1778 150 + 2 813 190 + 1778 870
=
SI E
3
tário 12 689 645 kg de resíduos sólidos, coletados mensal-
mente, conforme os dados abaixo. Então é correto afirmar 6 370 210
= = 2 123 403,33 kg
O
tados em 2010 foram, respectivamente, de: a dezembro, janeiro e fevereiro): 1 778 150, 1 778 870 e
2 813 190. Assim, obtemos a mediana 5 termo central
E U
O
BO O
s2 = 49 + 100 + 16 + 9 + 0 + 12 + 16 + 288
SC
15
Tempo
M IV
(Frequência) (x 2 x ) =
490
= 32,67 horas
(xi)
2
s
15
O S
1 1 (8 2 1)² 5 49 Na sequência, calculamos o desvio-padrão, que é a raiz
quadrada da variância:
3 4 (8 2 3)² 5 25
D LU
4 1 (8 2 4)² 5 16 σ 5 32,67 5 5,71 horas
O C
8 2 (8 2 8)² 5 0 ciente de variação (CV), dado pela razão entre o desvio-
-padrão e a média aritmética. Multiplicamos, assim, o
10 N X 3 (8 2 10)² 5 4 resultado por 100:
12 1 (8 2 12)² 5 16 σ
CV = ⋅ 100 = 5,718 ⋅ 100 = 71,38% de dispersão
SI E
x
20 2 (8 2 20)² 5 144
Ou seja, muito acima do admissível, que nesse caso
Total 15
O
é 20%.
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 2
ESTATÍSTICA
O
BO O
SC
M IV
Medidas de tendência
O S
Medidas de dispersão
central II
D LU
O C
N X
SI E
AMPLITUDE é a
diferença
O
entre o maior e
EN S
o menor valor do
MEDIANA (Me) é conjunto de dados. VARIÂNCIA
E U
divide um conjun-
amplitude total ou ∑ i x i − x
n
D E
duas partes σ2 5
com o mesmo
número
EM IA
de elementos.
ST ER
maior
M
σ=
n
frequência, ou σ5
seja, o que ocorre
mais vezes
na relação.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 2
O
8,5
8,2 temente:
BO O
7,7 7,6
7,9 7,9 32 + 33
SC
7,6 Mediana = = 32,5
2
M IV
7,5
A moda é o termo que mais vezes aparece. Logo, 33 anos.
6,8
O S
D LU
8
9
08
12
11
04
06
09
02
03
04
10
05
07
/0
/0
03
01
O C
A mediana dessa taxa de desemprego, no período de 3. Famerp-SP (adaptado) – Sendo x um número inteiro,
a mediana do conjunto {3, 7, 2, 23, 13, 9, 21, x} de oito
a) 8,1%
N X
março de 2008 a abril de 2009, foi de
números é igual a
7
. Dessa forma, qual o valor de x?
SI E
2
b) 8,0%
c) 7,9% Calculando, obtemos:
O
d) 7,7% –3 –1 2 3 7 9 13
Termo central 5 3
e) 7,6%
EN S
3+x 7
Mediana = = →x=4
Organizando os dados, teremos: 2 2
E U
6,8 – 7,5 – 7,6 – 7,6 – 7,7 – 7,9 – 7,9 – 8,1 – 8,2 – 8,5 – 8,5 – 8,6 – 8,9 – 9,0
Logo, o cálculo da mediana será:
D E
{
7,9 7,9 + 8,1
→ =8
8,1 2
A LD
tribuição estatística.
Habilidade: Calcular medidas de tendência central ou de dispersão
de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências
ST ER
MATEMÁTICA 2
peso do grupo 3 e a moda da perda de peso do grupo 2 é dado, respectivamente, por:
a) 5,25; 4,5; 2,0. c) 4,75; 2,0; 4,0. e) 4,75; 4,0; 4,5.
b) 4,25; 4,5; 3,0. d) 5,25; 3,0; 4,5.
2 + 3 + 4 + 4 + 5 + 6 + 8 + 10 42
= = 5,25
8 8
A moda do grupo 2 é 2.
O
2
BO O
SC
M IV
5. Enem C7-H29
O procedimento de perda rápida de “peso” é comum entre os atletas dos esportes de
O S
combate. Para participar de um torneio, quatro atletas da categoria até 66 kg, Peso-
-Pena, foram submetidos a dietas balanceadas e atividades físicas. Realizaram três
D LU
“pesagens” antes do início do torneio. Pelo regulamento do torneio, a primeira luta
deverá ocorrer entre o atleta mais regular e o menos regular quanto aos “pesos”. As
informações com base nas pesagens dos atletas estão no quadro.
O C
1a 2a 3a
N X
Atleta pesagem pesagem pesagem Média Mediana
Desvio-
-padrão
SI E
(kg) (kg) (kg)
I 78 72 66 72 72 4,90
O
II 83 65 65 71 65 8,49
III 75 70 65 70 70 4,08
EN S
IV 80 77 62 73 77 7,87
E U
utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para
interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.
Habilidade: Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de
ST ER
argumentação.
6. UFPR – Leonardo fez uma pesquisa sobre o preço da jarra de suco de laranja em
algumas lanchonetes da região e obteve os seguintes valores:
SI AT
Lanchonete Preço
M
A R$ 10,75
B R$ 6,00
C R$ 9,50
D R$ 11,00
E R$ 5,25
F R$ 7,00
G R$ 10,50
H R$ 8,00
Preço Lanchonete
O
R$ 5,25 E
BO O
SC
R$ 6,00 B
M IV
R$ 7,00 F
R$ 8,00 H
O S
R$ 9,50 C
D LU
R$ 10,50 G
R$ 10,75 A
R$ 11,00 D
O C
Os valores medianos são os das lanchonetes H e C. Sendo assim:
N X Mediana =
8 + 9,5
= 8,75
SI E
2
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
A LD
7. Enem C7-H28
Ao iniciar suas atividades, um ascensorista registra tanto o número de pessoas que
entram quanto o número de pessoas que saem do elevador em cada um dos andares
do edifício onde ele trabalha. O quadro apresenta os registros do ascensorista durante
EM IA
a primeira subida do térreo, de onde partem ele e mais três pessoas, ao quinto andar
do edifício.
ST ER
Número de 1o 2o 3o 4o 5o
Térreo
pessoas andar andar andar andar andar
SI AT
que entram no 4 4 1 2 2 2
elevador
que saem do
M
0 3 1 2 0 6
elevador
Com base no quadro, qual é a moda do número de pessoas no elevador durante a
subida do térreo ao quinto andar?
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
8. Enem C7-H27
MATEMÁTICA 2
Em uma seletiva para a final dos 100 metros livres de natação, numa olimpíada, os
atletas, em suas respectivas raias, obtiveram os seguintes tempos:
Raia 1 2 3 4 5 6 7 8
Tempo 20,90 20,90 20,50 20,80 20,60 20,60 20,90 20,96
(segundo)
A mediana dos tempos apresentados no quadro é
a) 20,70 b) 20,77 c) 20,80 d) 20,85 e) 20,90
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
9. PUC-Rio – O gráfico de barras abaixo mostra a distribuição das notas de uma turma de
alunos em uma prova de matemática. A nota é sempre um número inteiro de 0 a 10.
EN S
no de
E U
alunos
6
5
D E
4
A LD
3
2
1
notas
EM IA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
nota N tal que pelo menos a metade dos alunos tira nota menor ou igual a N, e que
pelo menos a metade dos alunos tira nota maior ou igual a N.
M
O
BO O
SC
10. Enem C7-H27 11. EPCAr-SP – As notas de oito alunos numa prova de
M IV
Uma equipe de especialistas do centro meteorológi- matemática foram escritas pelo professor numa tabela
co de uma cidade mediu a temperatura do ambiente, como a que segue:
O S
sempre no mesmo horário, durante 15 dias intercala-
dos, a partir do primeiro dia de um mês. Esse tipo de Aluno A B C D E F G H
D LU
procedimento é frequente, uma vez que os dados cole-
tados servem de referência para estudos e verificação Nota 6,5 10 8 9,4 8 6,4 X 7,4
de tendências climáticas ao longo dos meses e anos.
As medições ocorridas nesse período estão indicadas Sabe-se que a média aritmética dessas notas é 8,2.
O C
no quadro:
Considerando as notas dos oito alunos, é correto afir-
N X
Dia do mês Temperatura (em ºC)
mar que a nota do aluno G é
a) igual à moda.
SI E
1 15,5 b) inferior a 9,8.
3 14 c) superior à mediana.
O
7 18
E U
9 19,5
11 20
D E
13 13,5
15 13,5
A LD
17 18
19 20
21 18,5
EM IA
23 13,5
25 21,5
ST ER
27 20
29 16
SI AT
b) 17°C,18°C e 13,5°C
c) 17°C,13,5°C e 18°C
d) 17°C,18°C e 21,5°C
e) 17°C, 13,5°C e 21,5°C
12. UPE – A nutricionista de uma escola fez a medição da 14. UPE – Trezentos candidatos se submeteram ao teste
MATEMÁTICA 2
massa (peso) de alguns alunos para analisar o cardápio de seleção para vaga de emprego em uma grande em-
escolar e montou a tabela a seguir. Com base nessa presa sediada em Pernambuco. Os resultados estão
tabela, determine a moda e a média das massas (pesos) agrupados na tabela a seguir:
desses estudantes.
DESEMPENHO DOS CANDIDATOS NO
Número de alunos Pesos (kg) TESTE DE SELEÇÃO
1 50 Pontuação no Número de
2 40 teste de seleção candidatos
3 80 80 £ 90 20
4 60 90 £ 100 100
O
5 65 100 £ 110 120
BO O
6 55 110 £ 120 50
SC
M IV
7 75 120 £ 130 10
8 45
Com base nessas informações, os valores aproximados
O S
a) moda 5 80 kg e média 5 58,75 kg da variância e do desvio-padrão são respectivamente:
D LU
b) moda 5 80 kg e média 5 59,72 kg a) 103 e 10,15
c) moda 5 45 kg e média 5 59,72 kg b) 102,5 e 10,09
d) moda 5 45 kg e média 5 58,72 kg c) 94,6 e 9,72
O C
e) moda 5 80 kg e média 5 59,75 kg d) 84,9 e 9,21
e) 76 e 8,71
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
D E
21 24 20 23 22 22 18 17 16 17 16 18
A LD
∑
n
| xi − x |
Desvio médio = i =1
, sendo x a média aritmética.
n
SI AT
M
MATEMÁTICA 2
17. Fuvest – Cada uma das cinco listas dadas é a relação de notas obtidas por seis alunos
de uma turma em uma certa prova.
Assinale a única lista na qual a média das notas é maior do que a mediana.
a) 5, 5, 7, 8, 9, 10
O
BO O
b) 4, 5, 6, 7, 8, 8
SC
c) 4, 5, 6, 7, 8, 9
M IV
d) 5, 5, 5, 7, 7, 9
e) 5, 5, 10, 10, 10
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
K 33 33 33 34
L 32 39 33 34
M 35 35 36 34
SI AT
N 24 37 40 35
P 36 16 26 41
M
Segundo o edital de seleção, o candidato aprovado será aquele para o qual a mediana
das notas obtidas por ele nas quatro disciplinas for a maior.
O candidato aprovado será
a) K b) L c) M d) N e) P
O
um relatório de consultoria estatística, constando, entre
BO O
outras informações, o desvio padrão das produções
SC
de uma safra dos talhões de suas propriedades. Os
M IV
talhões têm a mesma área de 30 000 m2 e o valor obtido
para o desvio padrão foi de 90 kg/talhão. O produtor
deve apresentar as informações sobre a produção e
O S
a variância dessas produções em sacas de 60 kg por
19. Enem C7-H29 hectare (10 000 m2).
D LU
Uma loja que vende sapatos recebeu diversas reclama-
A variância das produções dos talhões expressa em
ções de seus clientes relacionadas à venda de sapatos
(sacas/hectare)2 é
de cor branca ou preta. Os donos da loja anotaram as
O C
numerações dos sapatos com defeito e fizeram um a) 20,25
estudo estatístico com o intuito de reclamar com o b) 4,50
fabricante.N X
A tabela contém a média, a mediana e a moda desses
c) 0,71
d) 0,50
SI E
dados anotados pelos donos. e) 0,25
O
Numerações
dos sapatos 36 37 38
D E
com defeito
A LD
mais vendidas.
A loja encaminhou um ofício ao fornecedor dos sapa-
tos, explicando que não serão mais encomendados os
SI AT
sapatos de cor
a) branca e os de número 38
b) branca e os de número 37
M
c) branca e os de número 36
d) preta e os de número 38
e) preta e os de número 37
DB_PV_2019_MAT3_M17a22_FINAL.indd 287
ST ER
EM IA
A LD
D E
E U
EN S
O
SI E
N X
O C
D LU
O S
M IV
BO O
DR PR
OJECT
SC
/SHUTTE
RSTOCK
11/04/2019 15:01
17
288
MATEMÁTICA 3
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL
DA CONTAGEM I
O
BO O
SC
• Análise combinatória
AZMANL
M IV
• Fatorial de um número
• Princípio da contagem
O S
HABILIDADES
D LU
• Identificar padrões
numéricos ou princípios de
contagem.
O C
• Avaliar propostas de
intervenção na realidade
N X
utilizando conhecimentos
SI E
numéricos.
• Resolver situações-proble-
O
• Calcular o fatorial de
número natural. Introdução
E U
de um evento usando o
princípio fundamental da
1 bilhão de unidades vendidas até hoje. Foi criado em 1974 pelo húngaro Erno
A LD
contagem (PFC) e o princí- Rubik, professor do Departamento de Desenho de Interiores da Academia de Artes
pio da preferência (PP). e Trabalhos Manuais de Budapeste. Trata-se de um cubo geralmente confeccionado
de plástico com 6 faces de 6 cores diferentes. A versão mais comum é a de 3 ? 3 ? 3,
mas existem as de 2 ? 2 ? 2, 4 ? 4 ? 4 ou 5 ? 5 ? 5. Esse brinquedo conta com a gigantesca
EM IA
quantidade de 43 252 003 274 489 856 000 combinações possíveis – ou seja, mais
de 43 quintilhões delas.
ST ER
ANÁLISE COMBINATÓRIA
A análise combinatória é mais uma área da Matemática cujas aplicações po-
SI AT
FATORIAL DE UM NÚMERO
Sendo n um número natural maior que 1, o fatorial de n, representado por n!,
é o produto de todos os números naturais de n até 1, reduzindo uma unidade
por vez.
MATEMÁTICA 3
des de trabalho para o professor?
Definição em particular: 0! 5 1 e 1! 5 1.
Na ilustração a seguir, estão representadas todas
Exemplos:
as situações possíveis.
6! 5 6 ? 5 ? 4 ? 3 ? 2 ? 1 5 720
4! 5 4 ? 3 ? 2 ? 1 5 24
n! 5 n ? (n 2 1)! 5 n ? (n 2 1) ? (n 2 2)!
G-A G-B G-C
(n 1 2)! 5 (n 1 2) ? (n 1 1)! 5 (n 1 2) ? (n 1 1) ? n!
O
BO O
50! 50 ⋅ 49 ⋅ 48! Concluímos que o professor tem 6 possibilidades
SC
= = 50 ⋅ 49 = 2 450 distintas de trabalho.
48! 48!
M IV
Pelo princípio multiplicativo, podemos obter as
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM possibilidades de trabalho do professor da seguinte
O S
A regra para determinar o número de possibilidades maneira:
de ocorrência de um evento, sem a necessidade de 1o Graduado em Geografia e História: m diplomas
D LU
escrita de todos os eventos possíveis, é denominada (m 5 2).
princípio fundamental da contagem (PFC) ou prin- 2o Envio de currículo para os colégios: n colégios
cípio multiplicativo. (n 5 3).
O C
Por exemplo, um professor licenciado em Geografia 3o Possibilidades: m ? n 5 2 ? 3 5 6.
N X
(G) e História (H) envia seu currículo para três colégios
distintos (A, B e C). Supondo que ele só ministrará aula
4o Portanto, há 6 possibilidades distintas de empre-
go para o professor.
SI E
O
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
EN S
1. Fuvest – Maria deve criar uma senha de 4 dígitos para Como a sequência a seguir foi contada duas vezes,
sua conta bancária. Nessa senha, somente os algarismos temos:
E U
sua senha?
Logo, o número total de senhas possíveis será:
a) 551 625 2 74 5 551.
b) 552
EM IA
(n + 2) ⋅ (n + 1) ⋅ (n − 1)!
Resolução
a) 1
Pelo princípio multiplicativo, calculamos todas as se- b) 2
SI AT
Resolução
(n + 2)! (n + 2) ⋅ (n + 1) ⋅ n ⋅ (n – 1)!
1 3 5 5 5 3 5 5 25 5 5n
Algarismos Algarismos
(n + 2) ⋅ (n + 1) ⋅ (n − 1)! (n + 2) ⋅ (n + 1) ⋅ (n – 1)!
5 1 3 5 5 3 5 5 25 75 possibilidades
Algarismos Algarismos
5 5 1 3 5 3 5 5 25
Algarismos Algarismos
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 3
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL
DA CONTAGEM l
O
BO O
SC
M IV
Fatorial de um Princípio fundamental
número da contagem
O S
D LU
O C
N X
Sendo n um número natural maior que
1, o fatorial de n, representado por n!, é
A regra que permite determinar o nú-
mero de possibilidades de ocorrência
SI E
o produto de todos os números naturais de um evento, sem a necessidade de
menores ou iguais a n. escrita de todos os eventos possíveis,
O
é denominada
n! 5 n ? (n - 1) ? (n - 2) ? ... ? 1!
princípio fundamental da contagem (PFC)
EN S
E U
ou
princípio multiplicativo.
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 3
( x − 1)! ⋅ x! 3. UFRGS-RS (adaptado) – Tomando os algarismos ímpa-
1. ESPM – Para x ∈ e x > 2, a expressão 2 res para formar números com quatro algarismos distin-
é equivalente a: ( x − 2)! ⋅ ( x + 1)! tos, qual a quantidade de números divisíveis por 5 que
a) x 2 2 se pode obter?
b) (x 2 2)! Como os números precisam ser divisíveis por 5, o último algarismo
deve ser 5.
c) (x 2 1)!
Portanto, vamos formar números com 3 algarismos principais es-
d) x colhidos dentre os números do conjunto {1, 3, 7, 9}.
e) x 2 1 Assim, pelo princípio multiplicativo, temos 4 ∙ 3 ∙ 2 5 24.
Logo, são 24 números possíveis.
( x 2 − 1)! ⋅ x! 5 (x 2 − 1) ⋅ (x 2 − 2)! ⋅ x! 5 (x 2 − 1) ⋅ x! 5
( x 2 − 2)! ⋅ (x + 1)! ( x 2 − 2)! ⋅ (x + 1)! ( x + 1)!
O
BO O
( x − 1) ⋅ ( x + 1) ⋅ x!
= 5x21
( x + 1) ⋅ x !
SC
M IV
O S
4. EsPCEx – Duas instituições financeiras fornecem senhas
D LU
para seus clientes, construídas segundo os seguintes
2. Enem C7-H30 métodos:
Um procedimento padrão para aumentar a capacidade 1a instituição: 5 caracteres distintos formados por ele-
O C
do número de senhas de banco é acrescentar mais mentos do conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9};
caracteres a essa senha. Essa prática, além de aumen-
N X
tar as possibilidades de senha, gera um aumento na
segurança. Deseja-se colocar dois novos caracteres
2a instituição: 6 caracteres distintos formados por duas
letras, dentre as vogais, na primeira e na segunda
SI E
posições da senha, seguidas por 4 algarismos dentre
na senha de um banco, um no início e outro no final. os elementos do conjunto {3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}.
Decidiu-se que esses novos caracteres devem ser vo-
O
gais e o sistema conseguirá diferenciar maiúsculas de Para comparar a eficiência entre os métodos de cons-
minúsculas. trução das senhas, medindo sua maior ou menor vul-
EN S
c) 80
a) 10% mais fraca.
A LD
d) 25
b) 10% mais forte.
e) 20
c) De mesma força.
Deduzindo que serão empregadas apenas as vogais A, E, I, O e U, d) 20% mais fraca.
pelo princípio multiplicativo, a resposta será: 10 ∙ 10 5 100.
e) 20% mais forte.
EM IA
m
n 9 ⋅ 8 ⋅ 7 ⋅ 6 ⋅ 5
5
m 5 ⋅ 4 ⋅ 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4
n 9
5
m 10
n
5 0,9
m
n 5 0,9m
n 5 (1 2 0,1)m
Portanto, em relação à 2a instituição, a senha da 1a instituição é
10% mais fraca.
5. FGV – O total de números de cinco algarismos que 6. UPF (adaptado) – As portas de acesso de todos os
possuem pelo menos dois dígitos consecutivos iguais quartos de certo hotel são identificadas por meio de
em sua composição é igual a: números ímpares formados com 3 elementos do con-
a) 6 581 c) 18 621 e) 30 951 junto S 5 {3, 4, 5, 6, 7, 8}. Nessas condições, qual o
número máximo de quartos desse hotel?
b) 9 590 d) 27 930
6 ∙ 6 ∙ 3 → número ímpar.
Há 9 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 5 9 000 números de 5 algarismos. Entre
eles, temos 9 ∙ 9 ∙ 9 ∙ 9 ∙ 9 5 59 049 números que não demons- Final 3, 5 ou 7.
tram quaisquer dígitos subsequentes. Sendo assim, o resultado é Total 6 ∙ 6 ∙ 3 5 108 opções.
90 000 2 59 049 5 30 951.
O
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
BO O
SC
7. UEMG 8. IFPE – Um pixel é o menor elemento de uma imagem
M IV
“Genius era um brinquedo muito popular na década de digital e, em casos de imagens coloridas, é composto
1980 (...). O brinquedo buscava estimular a memorização por um conjunto de 3 pontos: vermelho, verde e azul.
Cada um desses pontos é capaz de exibir 256 tonali-
O S
de cores e sons. Com formato semelhante a um OVNI,
possuía 4 botões de cores distintas que emitiam sons har- dades distintas. Combinando tonalidades desses três
pontos, quantas cores diferentes podem ser exibidas?
D LU
mônicos e se iluminavam em sequência. Cabia aos jogado-
res repetir o processo sem errar”. a) 3256
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Adaptado). b) 3 ? 256
c) 2563
O C
d) 256
N X e) 27 ∙ 256
SI E
O
EN S
E U
a) 12 d) 42
b) 24
c) 36
SI AT
d) 64
M
10!
10. Sistema Dom Bosco – Qual o valor de ?
8!
11. Fatec-SP – Dispondo de cinco cores distintas, uma 13. Unicamp-SP – Para acomodar a crescente quantidade
MATEMÁTICA 3
pessoa pretende pintar as letras da palavra de de veículos, estuda-se mudar as placas, atualmente
acordo com os seguintes critérios: com três letras e quatro algarismos numéricos, para
quatro letras e três algarismos numéricos, como está
• na palavra, letras que são equidistantes da letra T
ilustrado abaixo.
terão a mesma cor;
• letras adjacentes serão pintadas de cores distintas, e
ABC 1234 ABCD 123
• cada letra será pintada com uma única cor.
O número de modos distintos de se realizar essa pin- Considere o alfabeto com 26 letras e os algarismos
tura é: de 0 a 9. O aumento obtido com essa modificação em
a) 120 relação ao número máximo de placas em vigor seria:
b) 90 a) inferior ao dobro.
c) 80 b) superior ao dobro e inferior ao triplo.
O
c) superior ao triplo e inferior ao quádruplo.
BO O
d) 50
d) mais que o quádruplo.
SC
e) 40
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
e) múltiplo de 3.
ST ER
SI AT
M
O
Cada um desses quadrados será pintado de azul ou de
BO O
branco. Dizemos que dois quadrados Q1 e Q2 do quadri-
SC
culado estão conectados se ambos estiverem pintados
M IV
de azul e se for possível, por meio de movimentos
horizontais e verticais entre quadrados adjacentes, sair
de Q1 e chegar a Q2 passando apenas por quadrados
O S
pintados de azul.
D LU
Q1 Q2
O C
16. Insper-SP – Em uma malha, formada por quadrados de
Q2
lado medindo 1 cm, foram traçados dois segmentos
N X
paralelos, tendo um deles 7 pontos em destaque, e o
outro 6, conforme indica a figura.
SI E
Q1
1 cm
n52 n53
O
1 cm
Um quadrilátero deve ser desenhado sobre essa ma- quadrado Q1 do canto superior esquerdo esteja co-
lha, de maneira que tenha os quatro vértices entre os nectado ao quadrado Q2 do canto superior direito?
ST ER
belecidas é igual a:
a) 19 c) 29 e) 33
b) 22 d) 32
M
MATEMÁTICA 3
18. Enem C7-H28 19. Enem C7-H29
O Código de Endereçamento Postal (CEP) é um código Uma empresa construirá sua página na internet e es-
numérico constituído por oito algarismos. Seu objetivo é pera atrair um público de aproximadamente um milhão
orientar e acelerar o encaminhamento, o tratamento e a de clientes. Para acessar essa página, será necessária
distribuição de objetos postados nos Correios. Ele está es- uma senha com formato a ser definido pela empre-
truturado segundo o sistema métrico decimal, sendo que sa. Existem cinco opções de formato oferecidas pelo
cada um dos algarismos que o compõe codifica região, programador, descritas no quadro, em que “L” e “D”
sub-região, setor, subsetor, divisor de subsetor e identifi- representam, respectivamente, letra maiúscula e dígito.
cadores de distribuição conforme apresenta a ilustração.
Opção Formato
I LDDDDD
O
Identificadores de distribuição (sufixo)
BO O
Divisor de subsetor II DDDDDD
SC
Subsetor III LLDDDD
M IV
Setor
IV DDDDD
Sub-região
V LLLDD
O S
Região
D LU
O Brasil encontra-se dividido em dez regiões postais para As letras do alfabeto, entre as 26 possíveis, bem como
fins de codificação. Cada região foi dividida em dez sub- os dígitos, entre os 10 possíveis, podem se repetir em
-regiões. Cada uma dessas, por sua vez, foi dividida em qualquer das opções.
dez setores. Cada setor, dividido em dez subsetores. Por
O C
A empresa quer escolher uma opção de formato cujo
fim, cada subsetor foi dividido em dez divisores de sub- número de senhas distintas possíveis seja superior ao
setor. Além disso, sabe-se que os três últimos algarismos
N X número esperado de clientes, mas que esse número
após o hífen são denominados de sufixos e destinam-se à não seja superior ao dobro do número esperado de
SI E
identificação individual de localidades, logradouros, códi- clientes.
gos especiais e unidades dos Correios.
A opção que mais se adéqua às condições da empresa é:
A faixa de sufixos utilizada para codificação dos logradou-
O
a) I
ros brasileiros inicia em 000 e termina em 899.
b) II
EN S
d) IV
Quantos CEPs podem ser formados para a codificação
de logradouros no Brasil? e) V
D E
a) 5 ⋅ 0 + 9 ⋅ 102
b) 105 + 9 ⋅ 102
A LD
c) 2 ⋅ 9 ⋅ 107
d) 9 ⋅ 102
e) 9 ⋅ 107
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
BO O
A
SC
M IV
O S
D LU
O
O C
N X
SI E
100 m
O
100 m
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA 3
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL
DA CONTAGEM II
O
BO O
SC
• Diagrama de árvore
M IV
• Princípio da preferência (PP)
HABILIDADES
O S
STYLE-PHOTOGRAPHY
• Identificar padrões
D LU
numéricos ou princípios de
contagem.
• Avaliar propostas de
O C
intervenção na realidade
utilizando conhecimentos
N X numéricos.
SI E
• Resolver situações-proble-
ma envolvendo conheci-
mentos numéricos.
O
• Calcular o fatorial de
EN S
número natural.
• Determinar o total de pos-
E U
sibilidades de ocorrência
de um evento usando o
D E
princípio fundamental da
contagem (PFC) e o princí-
A LD
Introdução
SI AT
os cofres eram de ferro e tinham cadeados, sendo protegidos por escravos dia e
noite. Já em 1844, o francês Alexandre Fichet criou os cofres como conhecemos,
resistentes a água e fogo e com dispositivo de abertura de alta segurança. Atual-
mente, eles contam com combinações numéricas sofisticadas, leituras biométricas e
aberturas programadas. Assim, os cofres continuam sendo utilizados com a mesma
finalidade desde sua invenção na Antiguidade.
DIAGRAMA DE ÁRVORE
Também conhecida como árvore de possibilidades, esta é uma ferramenta
usada em análise combinatória para auxiliar na descrição de todas as possibilidades
de ocorrência de um evento.
da contagem, nosso foco era o número de eventos Em combinatória, podemos nos deparar com si-
possíveis, sem a necessidade de visualizarmos quais tuações em que existem condições específicas que
eram todos esses eventos. Com o diagrama de árvore, influenciam diretamente o número de possibilidades
analisamos cada evento possível e, por conta disso, de um evento ocorrer.
esta é uma importante ferramenta no cálculo de pro- Por exemplo: vamos analisar de quantas maneiras
babilidades. Vamos considerar a situação descrita na distintas 5 pessoas podem se posicionar nos 5 bancos
sequência. de um veículo, supondo que apenas 2 pessoas dirigem.
Anualmente, jornalistas, treinadores, esportistas e Em uma situação como essa, o banco do motorista terá
público em geral elegem o melhor atleta considerando “privilégio” de análise em relação aos demais bancos.
as principais modalidades esportivas de determinada Passamos, então, a utilizar o princípio da preferência.
cidade. Neste ano, os três finalistas são os seguintes
O
atletas:
BO O
1. Tadeu (natação): representado pela letra T.
SC
2. Ulisses (futebol): representado pela letra U.
M IV
3. Vitor (vôlei): representado pela letra V.
Por meio da árvore de possibilidades, vamos anali-
O S
sar as possíveis situações de premiação desses atletas.
D LU
1o lugar 2o lugar 3o lugar Resultados
(3 possibilidades) (2 possibilidades) (1 possibilidade) (6 possibilidades)
O C
U V TUV
T
N X V U TVU
SI E
PREMIAÇÃO
T V UTV
U
Pelo princípio da preferência, o estudo do núme-
O
V T UVT
ro de possibilidades deve começar sempre pelas
etapas em que haja restrição, dando-se preferência
EN S
T U VTU
V às que tenham maior restrição.
E U
U T VUT
de premiação dos atletas. soas que dirigem), para sabermos de quantas maneiras
O mesmo número seria obtido se aplicássemos o distintas as pessoas podem se posicionar dentro do
princípio fundamental da contagem. Para o primeiro carro, realizamos as seguintes etapas:
lugar, há três possibilidades; para o segundo, apenas
EM IA
Atenção!
pessoas que dirigem podem ocupar o lugar a.
Se um acontecimento pode ser analisado em
Na 2a etapa, como há uma pessoa dirigindo, restam
etapas sucessivas e independentes, de modo que:
quatro pessoas que podem ocupar o lugar b. O mesmo
• n1 seja o número de possibilidades na primeira
ocorre nas próximas etapas em relação à análise dos
etapa;
lugares c, d e e, havendo sempre uma possibilidade
• n2 seja o número de possibilidades na segunda
a menos por lugar, já que os outros lugares já foram
etapa;
ocupados por alguém.
• nk seja o número de possibilidades na k-ésima
Assim, aplicando o princípio da preferência (PP),
etapa.
obtemos:
Então, o número de possibilidades de ocorrência
do evento será n1 ? n2 ? … ? nk.
2 ? 4 ? 3 ? 2 ? 1 5 48
Portanto, os cinco passageiros podem se posicionar princípio aditivo da contagem, pelo qual é realizada a
MATEMÁTICA 3
de 48 maneiras distintas dentro do carro. união de dois ou mais conjuntos que são gerados em
Nos casos em que, mesmo com o uso do prin- virtude das restrições em cada situação. Vamos observar
cípio da preferência, ocorrem impasses, usa-se o esse procedimento nos exercícios resolvidos a seguir.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1. Sistema Dom Bosco – Quantos números pares de • Caso 2: números que terminam em 2, 4, 6 ou 8.
quatro algarismos distintos maiores que 2 999 existem no
nosso sistema de numeração?
milhar centena dezena unidade
O
6 8 7 4
milhar centena dezena unidade
BO O
SC
M IV
2a etapa 1a etapa
restrições (0, 1, 2 ou condição
o algarismo da unidade) (2, 4, 6 ou 8)
O S
restrições restrições
(0, 1 e 2) (1, 3, 5, 7 e 9)
Possibilidades do caso 2: 6 ? 8 ? 7 ? 4 5 1 344.
D LU
Resolução Assim, pelo princípio aditivo, o total de números pares
possíveis é 392 1 1 344 5 1 736.
Utilizando o princípio da preferência, a 1a etapa deve
O C
ser a de maior restrição, que, nesse caso, é a do alga- Logo, há 1 736 números pares maiores que 2 999 com
N X
rismo das unidades. Nele observamos se o número é
par ou ímpar, sendo possível utilizar 5 algarismos (0,
quatro algarismos distintos.
2. Sistema Dom Bosco – Usando as letras da palavra
SI E
2, 4, 6 e 8). Já a 2a etapa se refere ao algarismo do
BRASIL, é possível formar quantos anagramas (transpo-
milhar, que também apresenta restrições. Como o
sição de letras da palavra para formar outra palavra dife-
número par deve ser maior que 2 999, restam apenas 7
O
Logo, para a solução do problema, nós o dividiremos Nesse caso, também aplicamos o princípio da prefe-
em dois casos: rência, pois há restrição na primeira letra, que deve
ser uma vogal (A ou I) – sendo esta a 1a etapa para a
D E
7 8 7 1 restrição
(A ou I)
ST ER
1a etapa 1a etapa
restrições condição Possibilidades: 2 ? 5 ? 4 ? 3 ? 2 ? 1 5 240.
(0, 1 e 2) (apenas o zero)
SI AT
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 3
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL
DA CONTAGEM II
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
árvore de possibilidades princípio da preferência
A é Pelo
uma ferramenta usada em análise combinató-
ria que auxilia na descrição de todas as possi- , o estudo
O C
bilidades de ocorrência de um evento. do número de possibilidades deve começar
sempre pelas etapas em que haja restrição,
N X dando-se preferência às que tenham maior
SI E
restrição.
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 3
1. UPE (adaptado) – A prova final de Geografia de uma Levando em conta que existe chance de as cores se repetirem e que
escola é composta de 5 itens com 4 alternativas do tipo não há obrigação de se usarem as 4 cores, pode-se calcular:
a, b, c e d. De quantas maneiras diferentes um estu- D ? E ? F ? C ? B ? A → 4 ? 3 ? 3 ? 3 ? 3 ? 3 5 972 diferentes opções.
dante poderá responder esta prova, de forma que ele Competência: Compreender o caráter aleatório e não determinístico
só assinale apenas uma alternativa em cada questão? dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados
para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilida-
Como existem 4 formas de responder a cada um dos 5 itens, pelo de para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma
princípio multiplicativo, a resposta é 45 5 1 204. distribuição estatística.
Habilidade: Resolver situação-problema que envolva conhecimentos
de estatística e probabilidade.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
2. Enem C7-H28
O comitê organizador da Copa do Mundo 2014 criou a 3. Unisinos – A bandeira a seguir está dividida em 4 re-
logomarca da Copa, composta de uma figura plana e o giões. Cada região deverá ser pintada com uma cor, e
slogan “Juntos num só ritmo”, com mãos que se unem regiões que fazem fronteira devem ser pintadas com
O C
formando a taça Fifa. Considere que o comitê organi- cores diferentes.
zador resolvesse utilizar todas as cores da bandeira
N X
nacional (verde, amarelo, azul e branco) para colorir
a logomarca, de forma que regiões vizinhas tenham
SI E
cores diferentes.
O
EN S
E U
D E
A LD
d) 600
De quantas maneiras diferentes o comitê organizador
da Copa poderia pintar a logomarca com as cores ci- e) 720
tadas?
Existem 6 opções para a cor do triângulo; 5 para a circunferência que
SI AT
d) 360
e) 972
Considerando as regiões a serem pintadas:
4. UERJ – Com o objetivo de melhorar o tráfego de veícu- Como a semana tem 7 dias, para nos certificarmos de que haverá pelo
los, a prefeitura de uma grande cidade propôs a cons- menos 3 pessoas nascidas no mesmo dia da semana, é importante que
trução de quatro terminais de ônibus. Para estabelecer haja pelo menos 2 ? 7 1 1 5 15 pessoas no grupo.
conexão entre os terminais, foram estipuladas as se-
guintes quantidades de linhas de ônibus:
• do terminal A para o B, 4 linhas distintas;
• do terminal B para o C, 3 linhas distintas;
• do terminal A para o D, 5 linhas distintas;
• do terminal D para o C, 2 linhas distintas. 6. EPCAR-MG – Um baralho é composto por 52 cartas
Não há linhas diretas entre os terminais A e C. divididas em 4 naipes distintos (copas, paus, ouros e
espadas). Cada naipe é constituído por 13 cartas, das
Supondo que um passageiro utilize exatamente duas quais 9 são numeradas de 2 a 10, e as outras 4 são 1
linhas de ônibus para ir do terminal A para o terminal
O
valete (J), 1 dama (Q), 1 rei (K) e 1 às (A).
C, calcule a quantidade possível de trajetos distintos
BO O
que ele poderá fazer. Ao serem retiradas desse baralho duas cartas, uma a
SC
uma e sem reposição, a quantidade de sequências que
M IV
Utilizando o princípio multiplicativo, há 4 ? 3 5 12 formas de ir de se pode obter em que a primeira carta seja de ouros e
A para C, transitando por B. Também há 5 ? 2 5 10 formas de ir a segunda não seja um ás é igual a:
de A para C, transitando por D. Contudo, pelo princípio aditivo, a
a) 612 c) 614
O S
resposta é 12 1 10 5 22.
b) 613 d) 615
D LU
O C
Calculando, obtemos:
I. Recebe um ás de ouros e não retira um ás: 1 ? 48 5 48.
N X II. Recebe uma carta de ouros (exceto ás), e a segunda não é um ás:
12 ? 47 5 564.
SI E
Então, 48 1 564 5 612 possibilidades.
O
b) 20 d) 14
A LD
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
7. EEAr-SP – Considere os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6. A 8. UPE – Um palíndromo ou capicua é um número que
EM IA
partir deles, podem ser criados _____ números pares se lê da mesma maneira nos dois sentidos, ou seja,
de quatro algarismos distintos. da esquerda para a direita ou ao contrário, como 333,
a) 60 c) 180 1 661 e 28 482.
ST ER
a) 300 d) 600
b) 400 e) 800
c) 500
M
MATEMÁTICA 3
de tinta: amarela, azul, verde, vermelha e branca, e irá
Acerte a quantidade de gols feitos pelos times de fu-
utilizá-las para pintar um pote. Nesse pote serão pin-
tebol na rodada e concorra a uma bolada. Para apostar,
tadas a tampa, a lateral e uma lista na lateral, de modo
basta marcar no volante o número de gols de cada
que a tampa e a lateral poderão ter a mesma cor ou
time de futebol participante dos 5 jogos do concurso.
cores diferentes. O número de maneiras distintas de
Você pode assinalar 0, 1, 2, 3 ou mais gols (esta opção
pintar esse pote é:
está representada pelo sinal 1). Os clubes participantes
a) 100 c) 60 estão impressos nos bilhetes emitidos pelo terminal.
b) 80 d) 40
Jogo Placar
VITÓRIA/BA 0 1 2 3 +
1 X
O
AVAÍ/SC 0 1 2 3 +
BO O
SC
ATLÉTICO/MG 0 1 2 3 +
M IV
2 X
FLAMENGO/RJ 0 1 2 3 +
O S
INTERNACIONAL/RS 0 1 2 3 +
3 X
D LU
LONDRINA/PR 0 1 2 3 +
10. UFES – Uma associação de moradores arrecadou 2 160
camisas, 1 800 calças e 1 200 pares de sapatos, que
serão todos doados. As doações serão dispostas em CEARÁ/CE 0 1 2 3 +
O C
pacotes. Dentro de cada pacote, um item poderá ter 4 X
CRB/AL 0 1 2 3 +
quantidade diferente da dos demais itens (por exemplo,
N X
a quantidade de camisas não precisará ser igual à de
calças ou à de pares de sapatos); porém, a quantidade CSA/ALE 0 1 2 3 +
SI E
de camisas, em todos os pacotes, deverá ser a mes- 5 X
REMO/PA 0 1 2 3 +
ma, assim como a quantidade de calças e a de pares
de sapatos.
O
<http://loterias.caixa.gov.br>. (Adaptado).
a) Determine o maior número possível de pacotes que
podem ser preparados e qual a quantidade de ca-
EN S
b) 96 e) 75
c) 80
EM IA
ST ER
SI AT
a) 56 d) 510
b) 5 – 5
10
e) 55 – 5
c) 5 5
13. UEMG – Os números 258 e 179 têm seus algarismos O coeficiente de melhora da alteração recomendada é:
escritos em ordem crescente. Os números 558 e 496 626 62! 4!
não têm seus algarismos escritos em ordem crescente. a) 6 c)
10 10!56!
Quantos são os números de três algarismos no qual
esses algarismos aparecem em ordem crescente? 62! d) 62! – 10!
b)
10! e) 626 – 106
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
14. UECE – A quantidade de números inteiros positivos 16. UFU-MG – Para realizar uma venda, uma loja virtual
O C
com quatro algarismos distintos que são múltiplos de solicita de seus clientes o cadastramento de uma se-
quatro é: nha pessoal que permitirá acompanhar a entrega de
a) 1 136
b) 1 114
N X c) 1 126
d) 1 120
sua compra. Essa senha anteriormente era composta
por quatro algarismos e uma letra (minúscula), sem
SI E
quaisquer restrições de posicionamentos entre letra e
algarismos. Com o grande aumento no número de ven-
O
a) M 5 10 ? N
A LD
b) M 5 5!N
c) M 5 6!N
d) M 5 12 ? N
EM IA
ST ER
17. PUC-Rio – Mônica tem uma blusa de cada uma das seguintes cores: branca, verme-
MATEMÁTICA 3
lha, amarela, preta e verde. Ela também tem uma calça de cada uma das seguintes
cores: preta, azul, cinza e branca.
a) De quantas maneiras Mônica pode escolher uma blusa e uma calça para sair?
b) De quantas maneiras Mônica pode escolher uma blusa e uma calça de cores dife-
rentes uma da outra?
c) Na segunda-feira, Mônica usou calça azul e camisa preta. Na terça-feira, ela quer
escolher uma calça e uma camisa de cores diferentes uma da outra. Sabendo que
as roupas que ela usou na segunda-feira estão lavando (e apenas estas), de quantas
maneiras ela pode escolher suas roupas?
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
Carnaval. Quatro quesitos são julgados, cada um por dois jurados, que podem atribuir
somente uma dentre as notas 6, 7, 8, 9 ou 10. A campeã será a escola que obtiver mais
ST ER
1. 2.
3.
Fantasia Evolução 4.
Quesitos Enredo e
M
e e Bateria Total
Harmonia
Alegoria Conjunto
Jurado A B A B A B A B
Escola I 6 7 8 8 9 9 8 55
Escola II 9 8 10 9 10 10 10 66
Escola III 8 8 7 8 6 7 6 50
Escola IV 9 10 10 10 9 10 10 68
Escola V 8 7 9 8 6 8 8 54
O
BO O
SC
M IV
20. Enem C6-H25
O S
Para estimular o raciocínio de sua filha, um pai fez o
seguinte desenho e o entregou à criança juntamente
D LU
com três lápis de cores diferentes. Ele deseja que a me-
nina pinte somente os círculos, de modo que aqueles
que estejam ligados por um segmento tenham cores
O C
diferentes.
N X A B
SI E
O
(Adaptado.)
a) 263 1 94
b) 263 ? 94
c) 263(104 – 1)
M
d) (263 1104) – 1
e) (263 ? 104) – 1
MATEMÁTICA 3
PERMUTAÇÃO SIMPLES E
COM REPETIÇÃO
O
AURIELAKI. SHUTTERSTOCK
Código Morse
BO O
SC
• Permutação
M IV
• Permutação com repetição
HABILIDADES
O S
• Resolver problemas de
D LU
contagem envolvendo
permutações simples e com
repetições.
O C
• Identificar padrões
numéricos ou princípios de
N X contagem.
SI E
• Avaliar propostas de
intervenção na realidade
utilizando conhecimentos
O
numéricos.
EN S
• Resolver situações-proble-
ma envolvendo conheci-
E U
mentos numéricos.
Introdução
D E
A LD
PERMUTAÇÕES
Dado um conjunto com n elementos distintos, denomina-se permutação desses
n elementos todo agrupamento ordenado formado pelos n elementos.
Permutar consiste em realizar trocas de objetos sem o uso de dinheiro. Em
Matemática, a permutação significa trocar os elementos de posição, de modo a
obter um novo resultado. Assim, em análise combinatória, esse processo remete à
noção de embaralhar ou trocar a posição dos objetos.
dola de supermercado, há tangerina, limão, maçã e Com o conhecimento sobre permutação, estuda-
kiwi. Supondo que as frutas não devem ser misturadas, mos os anagramas e verificamos as possibilidades de
de quantas maneiras distintas podemos organizá-las?
escritas de uma palavra, com ou sem significado em
Observe que existem:
nossa língua. Permutação e anagramas foram estuda-
• 4 tipos de frutas para ocupar a primeira posição
da prateleira; dos de forma simples, sem que houvesse elementos
• 3 tipos para a segunda posição; ou letras repetidas. Agora, vamos analisar situações
• 2 tipos para a terceira posição; em que há repetição de elementos ou letras.
• 1 tipo para a quarta e última posição. Por exemplo, quantos anagramas podemos formar
Logo, há 4 ? 3 ? 2 ? 1 = 24 possibilidades de organi- com a palavra LEITE?
zação da prateleira. Nesse caso, a letra E aparece duas vezes, sem al-
O
Problemas de contagem envolvendo permutações terar o resultado final. Assim, LEIET, LEEIT e EITLE
BO O
podem ser resolvidos com o uso da fórmula: são alguns dos 20 anagramas possíveis. Já a palavra
SC
BANANA tem ainda mais restrições à formação dos
M IV
Pn = n! anagramas, já que as letras A e N aparecem, respecti-
vamente, três e duas vezes. Dessa forma, enquanto é
O S
No caso da organização da gôndola do supermer- possível formar 720 anagramas com uma palavra de 6
D LU
cado, n = 4. Logo: letras distintas, com a palavra BANANA esse número
P4 = 4! → P4 = 4 ? 3 ? 2 ? 1 = 24
só chega a 60.
∴ 24 maneiras distintas
De maneira geral, para determinarmos as permuta-
O C
ANAGRAMA ções com elementos repetidos, aplicamos a seguinte
N X
A palavra anagrama tem origem no grego. Ana
significa “repetir” ou “regressar”, e gramma quer dizer
fórmula:
SI E
“palavra”. Assim, a permutação das letras de uma pala- n!
vra, tendo ou não significado em nossa língua, constitui Pnn1, n2 , ..., nr =
n1! ⋅ n2 ! ⋅ … ⋅ nr !
O
um anagrama.
Por exemplo, considerando todas as letras da pa-
EN S
lavra PATO, obtemos alguns anagramas, como APTO, Também é importante ter em mente que n1, n2, n3, …,
TAPO, TOPA, PTOA, OAPT... nr corresponde ao número de repetições de cada ele-
E U
Observe.
Resolução
ST ER
(A, E, O ou U) (A, E, O ou U)
2 ? P5 = 2 ? 5! = 2 ? 120 = 240
A primeira letra deve ser uma vogal, então há 4 b) A sílaba BRA representa uma posição, enquanto
opções (A, E, O ou U). Escolhida a primeira vogal, te- as outras letras representam as demais posições.
mos 3 vogais para finalizar o anagrama. Com isso, as
outras 8 letras restantes (vogais e consoantes) vão BRA
permutar entre si.
Dessa forma: Resolvendo a permuta (P4), temos:
P4 = 4! = 4 ? 3 ? 2 ? 1 = 24
4 ? P8 ? 3
Portanto, há 24 anagramas possíveis com a sílaba
A quantidade de anagramas nessa condição é BRA.
4 ? P8 ? 3 = 4 ? 3 ? 8! = 483 840.
MATEMÁTICA 3
obter com a palavra BANANA? d) 240
Resolução e) 50
Resolução
Na palavra BANANA, há 3 vezes a letra A e 2 vezes a
letra N. Assim, o total de anagramas será: Primeiro, calculamos todos os anagramas possíveis:
n=6 6! 6 ⋅ 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2!
P62, 2 = = = 180
2! ⋅ 2! 2! ⋅ 2 ⋅ 1
n1 = 3 Depois calculamos o número de anagramas possíveis
com as vogais juntas:
n2 = 2
6! 6 ⋅ 5 ⋅ 4 ⋅ 3! 120 AAP R SS
P63, 2 = = = = 60
O
3! ⋅ 2! 3! ⋅ 2 ⋅ 1 2
P4 = 4! = 4 ? 3 ? 2 ? 1 = 24
BO O
Portanto, há 60 anagramas possíveis.
SC
3. Sistema Dom Bosco – O número de anagramas possí- Assim, obtemos o número de anagramas que não têm
M IV
veis com a palavra PASSAR que não apresentam as vogais as vogais juntas:
juntas é:
180 − 24 = 156
O S
a) 180
b) 24 Portanto, 156 anagramas.
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 3
PERMUTAÇÃO SIMPLES E
COM REPETIÇÃO
O
BO O
SC
M IV
O S
Permutação com
Permutação
D LU
repetição
O C
N X
SI E
n , n2 , ..., nr n!
Pn = n! Pn 1 =
n 1! ? n 2! ? … ? n r!
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 3
1. UPE – Na comemoração de suas Bodas de Ouro, Sr. 4. UERJ – Uma criança ganhou seis picolés de três sabo-
Manuel e D. Joaquina resolveram registrar o encontro res diferentes: baunilha, morango e chocolate, repre-
com seus familiares através de fotos. Uma delas su- sentados, respectivamente, pelas letras B, M e C. De
gerida pela família foi dos avós com seus 8 netos. Por segunda a sábado, a criança consome um único picolé
sugestão do fotógrafo, na organização para a foto, todos por dia, formando uma sequência de consumo dos sa-
os netos deveriam ficar entre os seus avós. bores. Observe estas sequências, que correspondem
a diferentes modos de consumo:
De quantos modos distintos Sr. Manuel e D. Joaquina
podem posar para essa foto com os seus netos? (B, B, M, C, M, C) ou (B, M, M, C, B, C) ou (C, M, M,
a) 100 B, B, C)
b) 800 O número total de modos distintos de consumir os
c) 40 320 picolés equivale a:
O
d) 80 640 a) 6
BO O
e) 3 628 800 b) 90
SC
M IV
c) 180
Acreditando que todos vão aparecer na foto lado a lado, teremos 2
opções para os avós e P8 = 8! = 40 320 opções para os netos. Assim, d) 720
pelo princípio fundamental da contagem, existem 2 ? 40 320 = 80 640
O S
formas distintas de se fazer a foto. Considerando que a criança ganhou 2 picolés de cada sabor, o resultado
é obtido por:
D LU
6!
P62,2,2 = = 90
2! ⋅ 2! ⋅ 2!
O C
2. Unigranrio-RJ (adaptado) – Quantos são os anagra-
N X
mas da palavra VESTIBULAR, em que as consoantes
aparecem juntas, mas em qualquer ordem?
SI E
VESTIBULAR → Há 6 consoantes
5. IMED-RS
O
P6 ? P5 = 6! ? 5! = 86 400
Desenvolvido em 1835, pelo pintor e inventor Samuel
Finley Breese Morse, o Código Morse é um sistema binário
EN S
lega, pois não anotou quando ele lhe informou, apesar sinais composto de 2 traços e 3 pontos, quantas men-
de saber quais são não se lembra da ordem em que sagens podem ser representadas usando todos os
eles aparecem.
ST ER
elementos do conjunto?
Nessas condições, pode-se afirmar que o número de a) 120 mensagens
possibilidades para a ordem desses quatro dígitos é: b) 10 mensagens
a) 240 c) 20 mensagens
SI AT
d) 24
Uma solução é verificar quantas montagens gráficas seriam possíveis
e) 16 com 2 traços e 3 pontos. Assim, isso se refere a um problema de
permutação com repetição. Logo:
Tendo em vista que esses 4 algarismos são conhecidos, o número de
variáveis para a ordem deles é: 5! 5 ⋅ 4
p53,2 = = = 10
4! = 4 ? 3 ? 2 ? 1 = 24 3! ⋅ 2! 2
Competência: Construir significados para os números naturais, inteiros,
racionais e reais.
Habilidade: Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
6. EPCAr-MG (adaptado) – Dez vagas de um estaciona- As 4 vagas disponíveis são objetos iguais. Assim, o resultado é dado
mento serão ocupadas por seis carros, sendo: 3 pretos, 10! 10 ⋅ 9 ⋅ 8 ⋅ 7 ⋅ 6 ⋅ 5
por: P103,2,4 = = = 12 600
2 vermelhos e 1 branco. 3! ⋅ 2! ⋅ 4! 3 ⋅ 2 ⋅ 2
Considerando que uma maneira de isso ocorrer se dis-
tingue de outra tão somente pela cor dos carros, qual
o total de possibilidades de os seis carros ocuparem
as dez vagas?
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
7. Fac. Albert Einstein-SP – Oito adultos e um bebê irão 9. IFPE – Os alunos do curso de Computação Gráfica do
O
tirar uma foto de família. Os adultos se sentarão em oito campus Olinda estão desenvolvendo um vídeo com
BO O
cadeiras, um adulto por cadeira, que estão dispostas todos os anagramas da palavra CARNAVAL. Se cada
lado a lado e o bebê sentará no colo de um dos adul- anagrama é mostrado durante 0,5 s na tela, a animação
SC
tos. O número de maneiras distintas de dispor essas completa dura:
M IV
9 pessoas para a foto é: a) menos de 1 minuto.
a) 8 ? 8! b) menos de 1 hora.
O S
b) 9! c) menos de meia hora.
D LU
c) 9 ? 88 d) menos de 10 minutos.
d) 89 e) mais de 1 hora.
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
a) 24
b) 36
ST ER
11. IMED-RS – O total de anagramas da palavra LÓGICA 13. EFOMM – Quantos anagramas é possível formar com
MATEMÁTICA 3
é exatamente igual à medida, em graus, da soma dos a palavra CARAVELAS, não havendo duas vogais con-
ângulos internos de um polígono regular. Considerando secutivas e nem duas consoantes consecutivas?
que a soma dos ângulos internos de um polígono é a) 24
dada pela expressão S = (n − 2) ? 180°, onde n corres-
b) 120
ponde ao número de lados, pode-se afirmar que esse
polígono é um: c) 480
a) Triângulo d) 1 920
b) Quadrado e) 3 840
c) Pentágono
d) Hexágono
e) Heptágono
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
a) 10!
b) 2 520 A
c) 3 150
ST ER
d) 6 300 a) 40 320
10! b) 6 720
e)
4!6! c) 256
SI AT
d) 120
e) 56
M
O
BO O
SC
17. Imed-RS – O número de candidatos inscritos para a
M IV
realização do último vestibular deverão, em um determi-
nado curso, corresponder ao número de anagramas da
palavra VESTIBULAR que começam por VE e terminam
O S
por AR. Esse número é igual a:
D LU
a) 120
b) 240
c) 360
O C
d) 540
e) 720
N X
16. Mackenzie-SP – Cinco casais resolvem ir ao teatro
e compram os ingressos para ocuparem todas as 10
SI E
poltronas de uma determinada fileira. O número de
maneiras que essas 10 pessoas podem se acomodar
nas 10 poltronas, se um dos casais brigou, e eles não
O
b) 8 ? (9!)
E U
c) 8 ? (8!)
10!
d)
2
D E
10!
e)
A LD
MATEMÁTICA 3
Para cadastrar-se em um site, uma pessoa precisa escolher Oito amigos entraram em um restaurante para jantar e
uma senha composta por quatro caracteres, sendo dois sentaram-se a uma mesa retangular, com oito lugares,
algarismos e duas letras (maiúsculas ou minúsculas). As como mostra a figura a seguir:
letras e os algarismos podem estar em qualquer posição.
Essa pessoa sabe que o alfabeto é composto por vinte e
seis letras e que uma letra maiúscula difere da minúscula
em uma senha.
Disponível em: <www.infowester.com>. Acesso em: 14 dez. 2012.
O
b) 102 ? 522
BO O
4!
c) 102 ? 522 ?
SC
2!
M IV
4!
d) 10 ? 26 ?
2 2
Dentre todas as configurações possíveis, quantas são
2! ⋅ 2! as possibilidades de dois desses amigos, Amaro e Da-
4!
O S
e) 102 ? 522 ? nilo, ficarem sentados um em frente do outro?
2! ⋅ 2!
a) 1 440
D LU
b) 1 920
c) 2 016
d) 4 032
O C
e) 5 760
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
20
MATEMÁTICA 3
ARRANJO SIMPLES
O AURIELAKI. SHUTTERSTOCK
BO O
SC
• Arranjo simples
M IV
HABILIDADES
O S
• Resolver problemas de con-
tagem envolvendo arranjos
D LU
simples.
• Resolver problemas de
contagem envolvendo
O C
permutações simples e com
repetições.
N X
• Identificar padrões
numéricos ou princípios de
SI E
contagem.
• Avaliar propostas de
O
intervenção na realidade
utilizando conhecimentos
EN S
numéricos.
E U
• Resolver situações-proble-
ma envolvendo conheci-
mentos numéricos.
D E
A LD
EM IA
ST ER
A quantidade de formas distintas de organizar um pódio varia pela quantidade de participantes da competição.
Introdução
SI AT
os mercadores realizavam tal gesto com moedas de ouro. Pelo fato de o ouro ser
maciço e maleável, é facilmente marcado. Assim, os comerciantes podiam descobrir
se as peças eram falsificadas ou não.
Analisando competições esportivas, sabemos que há muitas maneiras de se
constituir um pódio. Neste módulo, entenderemos um pouco mais sobre o conceito
de combinatória que remete a isso: o arranjo simples.
ARRANJO SIMPLES
Dado um conjunto de n elementos distintos, denomina-se arranjo de n elemen-
tos, escolhidos p a p (com p ≤ n), qualquer agrupamento ordenado de p elementos
distintos escolhidos entre os n existentes.
Para tornar mais clara a definição teórica de arranjo, vamos imaginar a situação
MATEMÁTICA 3
a seguir.
Quatro equipes (A, B, C e D) participarão de um torneio interescolar de handebol.
Serão premiadas com medalhas apenas as duas primeiras colocadas do torneio. O
resultado pode ocorrer de quantas maneiras distintas?
Como há um número pequeno de equipes participando do torneio, podemos
agrupar todas as possibilidades de premiação. Obtemos, assim, a seguinte tabela:
1o lugar A A A B B B C C C D D D
2o lugar B C D A C D A B D A B C
O
BO O
pode ser a primeira colocada do torneio, enquanto a equipe B pode ser a segunda
SC
colocada (A − B), o que configura uma possibilidade de resultado. Também pode
M IV
acontecer de a equipe B ser a primeira colocada e a equipe A ficar em segundo lugar
(B − A), o que constitui outro resultado.
O S
Ou seja, a ordem em que a equipe aparece na tabela influencia no número de
possibilidades de premiação. Com isso, concluímos que cada resultado da premia-
D LU
ção se relaciona a um arranjo das quatro equipes participantes (n), posicionadas em
primeiro ou segundo lugares (p a p).
Assim, os problemas de contagem envolvendo arranjos podem ser resolvidos
O C
por meio da fórmula:
N X An,p 5
n!
SI E
( p )!
n −
O
EN S
Observação!
As permutas constituem um caso particular de arranjos. Assim, dados n
E U
n! n! n!
An,n 5 = = 5 n! 5 Pn
(n − n)! 0! 1!
EM IA
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
ST ER
b) 36
c) 42
d) 48
M
e) 54
Resolução
Os números maiores que 200 e menores que 800 começam por 3, 5 ou 7. Como os
algarismos são distintos, a posição de cada um deles altera o resultado (357 ≠ 753).
Iniciando por 5, sobram os algarismos 1, 3, 7 e 9. tras, escolhida a partir de um alfabeto de 26 letras.
4! 4 ⋅ 3 ⋅ 2! Se essa pessoa esqueceu a senha, mas lembra que
A4,2 5 5 5 12 8, 6 e 4 fazem parte dos três primeiros algarismos
( 4 − 2)! 2!
e que as letras são todas vogais distintas, sendo E a pri-
Começando por 7, restam os algarismos 1, 3, 5 e 9. meira delas, o número máximo de tentativas necessárias
para acessar sua conta será:
4! 4 ⋅ 3 ⋅ 2!
A4,2 5 5 5 12 a) 210
( 4 − 2)! 2!
b) 230
Assim, temos: 12 1 12 1 12 5 36. c) 2 520
d) 3 360
Portanto, há 36 números maiores que 200 e menores
que 800 que podem ser formados com os algarismos e) 15 120
distintos citados no enunciado. Resolução
O
2. Sistema Dom Bosco – Um campeonato de futebol ama-
BO O
Analisando inicialmente os números e sabendo que
dor conta com 10 equipes, porém apenas as 3 primeiras
SC
as três primeiras posições são ocupadas por 8, 6 e 4,
colocadas receberão medalhas. De quantas maneiras dis-
M IV
temos:
tintas pode ocorrer a premiação desse torneio?
P3 5 3 ? 2 ? 1 5 6.
Resolução
O S
Como 3 algarismos já foram utilizados, haverá o arranjo
n 5 10; p 5 3
D LU
dos outros 7 algarismos nas 3 posições restantes:
n! 10! 10 ⋅ 9 ⋅ 8 ⋅ 7! 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
An,p 5 → A10,3 5 = 5 720 =
(n − p )! (10 − 3)! 7! A7,3 5
( 7 − 3)! 4!
5 210.
O C
Portanto, há 720 maneiras distintas de a premiação Na outra parte da senha, só serão utilizadas vogais (A, E,
desse torneio acontecer.
N X
Observação: como há um grande número de equipes
I, O e U), porém na primeira posição já está fixada a vo-
gal E. Então, pelo princípio fundamental da contagem:
SI E
participantes, é viável usar a fórmula do arranjo, em vez 1 ? 4 ? 3 5 12.
de se construir a árvore de possibilidades ou a tabela
O
para agrupar todos os arranjos possíveis. Por fim, calculamos o número máximo de tentativas
para acessar a conta:
3. UFSM – Para efetuar suas compras, o usuário que
EN S
necessita sacar dinheiro no caixa eletrônico deve rea- P3 ? A7,3 ? 4 ? 3 5 6 ? 210 ? 4 ? 3 5 15 120.
lizar duas operações: digitar uma senha composta
E U
por 6 algarismos distintos e outra composta por 3 le- Logo, o número máximo de tentativas é de 15 120.
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 3
ARRANJO SIMPLES
O
BO O
SC
M IV
Arranjo simples
O S
D LU
n!
O C
An,p =
(n 2 p)!
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 3
1. UFJF-MG (adaptado) – Para concorrer à eleição a di- 3. UFES (adaptado) – Três casais devem sentar-se em
retor e a vice-diretor de uma escola, há 8 candidatos. 8 poltronas de uma fileira de cinema. A quantidade de
O mais votado assumirá o cargo de diretor e o segundo maneiras em que eles podem se sentar nas poltronas
mais votado, o de vice-diretor. Quantas são as possibili- de modo arbitrário e sem restrições é:
dades de ocupação dos cargos de diretor e vice-diretor a) 64
dessa escola?
b) 384
Como a ordem (diretor e vice) influencia no resultado, usa-se o arranjo c) 2 160
simples.
d) 2 304
8 8 ⋅ 7 ⋅ 6
A8,2 5 5 5 56 e) 20 160
( 8 − 2) 6
Usando a fórmula do arranjo, calculamos da seguinte forma:
O
8!
A8,6 5 5 20 160
BO O
( 8 − 6 )!
SC
M IV
O S
2. Enem C1-H2
D LU
Uma família composta por sete pessoas adultas, após
decidir o itinerário de sua viagem, consultou o site de
uma empresa aérea e constatou que o voo para a data
escolhida estava quase lotado. Na figura disponibilizada
O C
pelo site, as poltronas ocupadas estão marcadas com
X, e as únicas poltronas disponíveis são as mostradas
em branco.N X
SI E
O
b) 78
c) 82
A LD
9! n!
a) An,p 5
2! (n − p )!
9! Em que:
ST ER
b) n 5 9 jogadores
7! ⋅ 2!
p: 2 de 3 concorrendo 5 2
c) 7! Portanto:
SI AT
5! 9! 9 ⋅ 8 ⋅ 7!
d) ? 4! A9,2 5 = 5 9 ? 8 5 72
2! ( 9 − 2)! 7!
Logo, há 72 maneiras de classificar os três primeiros colocados.
5! 4!
e) ⋅
4! 3!
M
MATEMÁTICA 3
to é constituído por doze pessoas, das quais uma é salgadinhos e 3 tipos de doces para oferecer em festas
presidente deste conselho. A diretoria do sindicato de aniversário. Se em certa festa devem ser servidos
tem quatro cargos a serem preenchidos por mem- 3 tipos desses salgados e 2 tipos desses doces, o bufê
bros do conselho, sendo que o presidente da diretoria tem x maneiras diferentes de organizar esse serviço.
e do conselho não devem ser a mesma pessoa. De quan- Calcule o valor de x.
tas maneiras diferentes esta diretoria poderá ser formada?
Para o bufê, teremos de calcular quantos salgados e doces poderão
a) 40 ser servidos.
b) 7 920 6!
Salgados: A6,3 5 5 120.
( 6 − 3)!
c) 10 890
3!
d) 11! Doces: A3,2 5 5 6.
( 3 − 2)!
e) 12! Logo, o total é dado por 120 ? 6 5 720 maneiras.
O
Como são 12 cargos para o conselho, e o presidente do conselho não
BO O
pode ser do conselho, temos para o presidente da diretoria somente
SC
A11,1 possibilidades.
M IV
Então, sobram 3 cargos, dos quais o presidente do conselho faz parte.
11! 11!
Então: A11,1 ? A11,3 5 ⋅ 5 11 ? 11 ? 10 ? 9 5 10 890.
(11− 1)! (11− 3)!
O S
D LU
O C
N X EXERCÍCIOS PROPOSTOS
SI E
7. UEG-GO (adaptado) – Uma comissão será composta
pelo presidente, pelo tesoureiro e pelo secretário. Cinco
O
8. Mackenzie-SP – Num avião, uma fila tem 7 poltronas escrever essa palavra é:
dispostas como na figura abaixo.
a) 64
b) 24
corredor
corredor
SI AT
c) 12
d) 4
O
BO O
SC
M IV
13. UECE – Se os conjuntos X e Y possuem, respecti-
O S
vamente, cinco e oito elementos, quantas funções,
f : X → Y, injetivas e distintas, podem ser construídas?
D LU
O C
N X
11. UFES – Quantos são os números naturais de cinco
algarismos, na base 10, que têm todos os algarismos
SI E
distintos e nenhum deles igual a 8, 9 ou 0? Quantos
deles são pares?
O
EN S
E U
D E
b) 2 024
c) 9 562
d) 12 144
e) 13 824
SI AT
MATEMÁTICA 3
An,3 5 4 ? An,2?
O
distintas possíveis que esses alunos terão para escolher
BO O
duas das cinquenta cadeiras para ocupá-las, é:
SC
a) 1 225
M IV
b) 2 450
c) 250
O S
d) 49!
e) 50!
D LU
O C
16. Mackenzie-SP – Uma prova de atletismo é disputada
por 9 atletas, dos quais apenas 4 são brasileiros. Os
N X
resultados possíveis para a prova, de modo que pelo
SI E
menos um brasileiro fique numa das três primeiras co-
locações, são em número de:
a) 426
O
b) 444
c) 468
EN S
d) 480
E U
e) 504
D E
A LD
EM IA
a) 36
b) 72
c) 108
d) 360
e) 720
O
a) quadrado perfeito.
BO O
b) primo.
SC
M IV
c) divisível por 3.
d) múltiplo de 5.
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
21
MATEMÁTICA 3
COMBINAÇÃO I
O
Alfabeto Braille
CRISTI180884. SHUTTERSTOCK
BO O
SC
• Combinação
M IV
HABILIDADES
O S
• Resolver problemas de
contagem envolvendo
D LU
combinações.
• Identificar padrões
numéricos ou princípios de
O C
contagem.
• Utilizar informações expres-
N X sas em gráficos ou tabelas
para fazer inferências.
SI E
• Avaliar propostas de
intervenção na realidade
O
utilizando conhecimentos
numéricos.
EN S
• Resolver situações-proble-
E U
ma envolvendo conheci-
mentos numéricos.
D E
A LD
Introdução
EM IA
No início do século XIX, Napoleão Bonaparte queria que seus soldados pudessem
se comunicar no escuro sem a necessidade de luz. Charles Barbier criou, então, um
ST ER
um código para o alfabeto francês que servia à escrita e à leitura noturnas. Ao longo
dos anos, o sistema de Braille foi aprimorado e hoje é utilizado por pessoas com
dificuldade em enxergar ou que são totalmente cegas.
M
COMBINAÇÃO I
Dados n elementos distintos, denomina-se combinação dos n elementos,
escolhidos p a p (com p ≤ n), qualquer agrupamento não ordenado ou subconjunto
formado por p elementos distintos escolhidos entre os n existentes.
Para entendermos melhor a definição teórica de combinação, vamos imaginar a
situação a seguir.
Um casal vai organizar a festa de aniversário do filho. Entre tantas coisas para se
preocuparem, a escolha do cardápio é algo relevante. Na festa serão servidos coxinha
(C), kibe (K), risole (R) e esfiha (E). Por uma questão de organização de trabalho na
cozinha de onde ocorrerá o evento, serão servidas pequenas porções com três varie-
dades de salgados. Nesse contexto, quantas porções diferentes podem ser obtidas?
Na tabela a seguir, estão as combinações de todos convidado irá saborear os mesmos salgados do prato,
MATEMÁTICA 3
O
Podemos observar que há 24 maneiras de arranjar ou figuras. Então, para resolvermos problemas de con-
BO O
os pratos com três salgados. Porém, ao colocarmos em tagem envolvendo combinações, utilizamos a fórmula:
SC
um prato coxinha, kibe e risole (CKR) e em outro kibe,
M IV
risole e coxinha (KRC), temos a mesma combinação n!
de salgados. Nesse caso, a ordem em que aparecem Cn,p 5
(n − p)! ⋅ p!
O S
os produtos não influencia no resultado final, já que o
D LU
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
O C
1. PUC-Rio – O número de maneiras de escolher 5 dos e 5 mulheres. De quantas maneiras diferentes o conselho
números 1, 2, 3, … , 52 sem repetição é: diretivo pode ser formado?
N X
a) Entre 1 e 2 milhões.
b) Entre 2 e 3 milhões.
Resolução
SI E
Para a escolha dos homens, há combinação de 7 ho-
c) Entre 3 e 4 milhões. mens, tomados de 4 em 4, (C7, 4).
d) Menos de 1 milhão. 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
O
C7,4 5 = 5 35
e) Mais de 10 milhões. (7 − 4)! ⋅ 4! 3! ⋅ 4!
EN S
(52 − 5)! ⋅ 5! 47! ⋅ 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1! Pelo princípio fundamental da contagem, o número de
5 2 598 960 combinações possíveis é:
A LD
as demais vagas da linha, não importando a ordem das fase foram realizados 78 jogos. Quantos eram os jogadores?
posições, é igual a: a) 10 c) 12 e) 14
a) 660 d) 1 001 b) 11 d) 13
SI AT
b) 909 e) 880
Resolução
c) 784
Houve 78 combinações entre os jogadores, o que cor-
Resolução responde ao número de jogos. Como no xadrez o jogo
M
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 3
COMBINAÇÃO l
O
Combinação
BO O
SC
M IV
O S
D LU
– – –n!––––
Cn,p 5
–(n–−–p–)! – ⋅– p!
–
(n − p )! ⋅ p!
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 3
1. EEAr-SP (adaptado) – Em um campeonato de tênis 3. Famerp-SP (adaptado) – Lucas possui 6 livros dife-
estão inscritos 10 amigos. Para disputar o campeonato, rentes, e Milton possui 8 revistas diferentes. Os dois
esses amigos podem formar _____ duplas diferentes. pretendem fazer uma troca de 3 livros por 3 revistas.
a) 34 Qual o total de possibilidades distintas para que essa
troca possa ser feita?
b) 35
c) 44 Calculando a quantidade de possibilidades, obtemos:
d) 45 Total 5 C6,3 ? C8,3
6! 6 ⋅ 5 ⋅ 4
O resultado indica o número de combinações simples de 10 amigos C6,3 5 5 5 20
3! ⋅ 3! 3 ⋅ 2
agrupados 2 a 2.
8! 8 ⋅ 7 ⋅ 6
10! C8,3 5 5 5 56
C10,2 5 5 45 3! ⋅ 5! 3 ⋅ 2
2! ⋅ 8!
O
Portanto, o total de possibilidades é 20 ? 56 5 1 120.
BO O
SC
M IV
O S
D LU
2. Enem C1-H2
Como não são adepto da prática de esportes, um grupo
de amigos resolveu fazer um torneio de futebol utili-
O C
zando videogame. Decidiram que cada jogador joga
uma única vez com cada um dos outros jogadores. O 4. UECE – O número de cordas determinadas por 12 pon-
N X
campeão será aquele que conseguir o maior número
de pontos. Observaram que o número de partidas jo-
tos distintos colocados sobre uma circunferência é:
a) 54
SI E
gadas depende do número de jogadores, como mostra b) 66
o quadro: c) 72
O
d) 78
Quantidade de A resposta é dada por:
EN S
2 3 4 5 6 7
jogadores 12!
C12,2 5 5 66
2! ⋅ 10!
E U
Número de partidas 1 3 6 10 15 21
D E
a) 64
b) 56
c) 49 5. UECE – A turma K do Curso de Administração da UECE
é formada por 36 alunos, sendo 22 mulheres e 14 ho-
EM IA
Habilidade: Identificar padrões numéricos ou princípios de con- Primeiro, calculamos o número total de comissões possíveis, inde-
tagem. pendente do sexo dos participantes.
36! 36! 36 ⋅ 35 ⋅ 34 ⋅ 33!
C36,3 5 5 5 5 7 140
(36 − 3)! ⋅ 3! 33! ⋅ 3! 33! ⋅ 3!
Depois, calculamos quantas comissões são formadas por
• apenas homens:
14! 14! 14 ⋅ 13 ⋅ 12 ⋅ 11!
C14,3 5 5 5 5 364
(14 − 3)! ⋅ 3! 11! ⋅ 3! 11! ⋅ 3!
• apenas mulheres:
22! 22! 22 ⋅ 21 ⋅ 20 ⋅ 19!
C22,3 5 5 5 5 1 540
(22 − 3)! ⋅ 3! 19! ⋅ 3! 19! ⋅ 3!
MATEMÁTICA 3
Por fim, para obter o resultado pedido, subtraímos do total as co-
missões formadas apenas por homens e apenas por mulheres. C5,0 5 1
7 140 − 364 − 1 540 5 5 236 C5,1 ? C4,1 5 5 ? 4 5 20
Portanto, pode haver 5 236 comissões. c5,2 ? C4,2 5 10 ? 6 5 60
C5,3 ? C4,3 5 10 ? 4 5 40
Total: 1 1 20 1 60 1 40 5 121
O
5 jogadoras está disputando uma partida de dois tempos.
BO O
No intervalo do primeiro para o segundo tempo, podem
SC
ser feitas até 3 substituições, e, para isso, o técnico dispõe
M IV
de 4 jogadoras na reserva. Qual o número de formações
distintas que podem iniciar o segundo tempo?
O S
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
D LU
7. PUC-RS – Uma família mudou-se da zona rural para uma Decidiram montar os telefones utilizando barbante e
cidade grande, onde os pais e seus 10 filhos deverão copos descartáveis, conforme a figura 2.
morar numa casa de três quartos. Os dez filhos deve-
O C
rão ocupar dois quartos, sendo 6 filhos num quarto e
4 filhos em outro quarto.
N X
De quantos modos os filhos poderão ser separados
SI E
dessa forma?
a) 6! 1 4!
O
b) 6!4!
10!
c)
EN S
6!4!
10!
E U
d)
6!
Figura 2
D E
Figura 1
9. PUC-Campinas – Admita que certa cidade brasileira 11. EBMSP-BA – Cada uma das 12 pessoas inscritas para
tenha oito canais de TV aberta, todos com transmissões participar de um trabalho voluntário recebeu um crachá
diárias. Se uma pessoa pretende assistir três dos oito com um número de identificação distinto – de 1 a 12 –
canais em um mesmo dia, ela pode fazer isso de x ma- de acordo com a ordem de inscrição.
neiras diferentes sem levar em consideração a ordem
Desejando-se organizar grupos formados por três pes-
em que assiste os canais, e pode fazer de y maneiras
soas que não estejam identificadas por três números
diferentes levando em consideração a ordem em que
consecutivos, o número máximo possível de grupos
assiste os canais. Sendo assim, y − x é igual a:
distintos que se pode formar é:
a) 112
a) 230
b) 280
b) 225
c) 224
c) 220
d) 56
d) 215
O
e) 140
BO O
e) 210
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
e) 1 122
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA 3
compra cartelas com 24 números entre 1 e 75 (inclu-
sive): cinco números entre 1 e 15 (coluna B), cinco
números entre 16 e 30 (coluna I), quatro números en-
tre 31 e 45 (coluna N), cinco números entre 46 e 60
(coluna G) e cinco números entre 61 e 75 (coluna O).
Durante o jogo, os números vão sendo sorteados, até
que um jogador preencha sua cartela. Dizemos que
duas cartelas são disjuntas se não há um número que
pertença simultaneamente às duas.
Assinale o que for correto.
01) Há mais possibilidades para uma cartela de bingo
do que pessoas vivendo na Terra.
O
02) É impossível alguém vencer o jogo logo após o
BO O
sorteio do vigésimo número.
SC
04) O maior número possível de cartelas em um jogo no
M IV
qual quaisquer duas cartelas são disjuntas é cinco.
08) É possível haver uma cartela cuja soma de todos
O S
os números dela seja igual a 200.
16) Dentre todas as cartelas possíveis, há mais cartelas
D LU
contendo o número 44 do que cartelas contendo
o número 23.
O C
N X 15. Udesc – Uma loja de material para pintura fabrica tintas
de cores personalizadas, usando uma máquina que mis-
SI E
tura até 3 cores iniciais em proporções que podem ser
ajustadas de 20% em 20%. Sabendo que há 4 cores
O
a) 48
b) 52
E U
c) 28
d) 44
D E
e) 76
A LD
EM IA
ST ER
b) 12
c) 20
d) 50
e) 70
16. Fuvest-SP – Doze pontos são assinalados sobre quatro 17. UFJF-MG – Considere no plano cartesiano o seguinte
segmentos de reta, de forma que três pontos sobre conjunto de 13 pontos:
três segmentos distintos nunca são colineares, como A 5 {(23, 0), (22, 0), (21, 0), (0, 0), (1, 0), (2, 0), (3, 0),
na figura: (0, 23), (0, 22), (0, 21), (0, 1), (0, 2), (0, 3)}.
a) Quantos são os triângulos cujos vértices pertencem
ao conjunto A?
b) Quantos são os triângulos com vértices em A e dois
de seus vértices sobre o eixo das ordenadas?
O
BO O
O número de triângulos distintos que podem ser de-
SC
senhados com os vértices nos pontos assinalados é:
M IV
a) 200
b) 204
O S
c) 208
d) 212
D LU
e) 220
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
tabela a seguir.
Museus Museus
nacionais internacionais
SI AT
MATEMÁTICA 3
Um jogo consiste em um prisma triangular reto com O técnico da seleção brasileira de futebol precisa con-
uma lâmpada em cada vértice e um quadro de inter- vocar mais 4 jogadores, dentre os quais exatamente
ruptores para acender essas lâmpadas. Sabendo que um deve ser goleiro.
quaisquer três lâmpadas podem ser acesas por um
Sabendo que na sua lista de possibilidades para essa
único interruptor e que cada interruptor acende preci-
convocação existem 15 nomes, dos quais 3 são go-
samente três lâmpadas, o número de interruptores que
leiros, qual é o número de maneiras possíveis de ele
existem no quadro é:
escolher os 4 jogadores?
a) 4
a) 220
b) 20
b) 660
c) 24
c) 1 980
d) 120
d) 3 960
O
e) 720
e) 7 920
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
22
MATEMÁTICA 3
COMBINAÇÃO II
O PAGADESIGN
BO O
SC
• Números binomiais
M IV
• Triângulo de Pascal
HABILIDADES
O S
• Resolver problemas de
D LU
contagem envolvendo
combinações.
• Identificar padrões
O C
numéricos ou princípios de
contagem.
N X
• Utilizar informações expres-
SI E
sas em gráficos ou tabelas
para fazer inferências.
O
• Avaliar propostas de
intervenção na realidade
EN S
utilizando conhecimentos
numéricos.
E U
• Resolver situações-proble-
ma envolvendo conheci-
D E
mentos numéricos.
A LD
Introdução
Ao longo de todo o ano, milhares de pessoas ao redor do mundo apostam em lo-
EM IA
terias ou “jogos de azar”. Alguns dos jogos mais conhecidos no Brasil são Mega-Sena,
Dupla-Sena, Quina, Lotofácil e Lotomania. Eles consistem no sorteio aleatório de
ST ER
números que podem premiar, desde com um baixo valor até com uma grande fortuna,
o apostador que acertar o número mínimo de combinações. Desses jogos, o mais
popular (e também o de maior dificuldade de acerto) é a Mega-Sena. São 50 063 860
combinações distintas de 6 números entre os 60 disponíveis para se apostar.
SI AT
NÚMEROS BINOMIAIS n
Os números binomiais são representados por ,−em que n ∈ e p ∈ ,
M
p
sendo o binomial de n sobre p definido por:
n
n!
= , se n ≥ p
p (n − p )! ⋅ p!
n
= 0, se n < p
p
TRIÂNGULO DE PASCAL
MATEMÁTICA 3
Estudado pelo matemático chinês Yang Hui (1238-1298), pelo matemático italiano
Niccolò Fontana Tartaglia (1499-1557) e aprofundado pelo matemático francês Blaise
Pascal (1623-1662), o triângulo de Pascal é uma construção de números infinitos
n
formada por números binomiais ,. em que n representa o número da linha e p,
p
0
o número da coluna e o primeiro elemento .5 1.
0
coluna 0
0
linha 0 0 coluna 1
O
BO O
1 1
linha 1 coluna 2
SC
0 1
M IV
1
2 2 2
linha 2 coluna 3 1 1
0 1 2
O S
1 2 1
D LU
3 3 3 3 Calculando os 1 3 3 1
linha 3 0 1 2 3 coluna 4 números binomiais,
1 4 6 4 1
resulta em: 1 5 10 10 5 1
O C
4 4 4 4 4
linha 4 0 1 2 3 4
N X
SI E
n n n n n n
linha n 0 1 2 3 4 p
O
EN S
PROPRIEDADES
E U
n n n +1
+ =
p p + 1 p + 1
EM IA
1
ST ER
1 1
1 2 1
1 3 3 1
SI AT
n n n
+ −1 … 1 −5 2n
0 1 n
linha 0 1 1 5 20
linha 1 1 1 2 5 21
linha 2 1 2 1 4 5 22
linha 3 1 3 3 1 8 5 23
p p +1 p + 2 n n +1
+ + 1…1 =
p p p n p + 1
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
O
1 4 6 4 1
BO O
SC
1 5 10 10 5 1
M IV
4 o) A soma dos números binomiais de uma diagonal, a partir do primeiro, é igual
O S
ao número binomial que está abaixo do último binomial analisado.
D LU
p p +1 p + 2 n n +1
+ + 1…1 =
0 1 2 n − p n − p
O C
N X 1
1 1
SI E
1 2 1
O
1 3 3 1
EN S
1 4 6 4 1
E U
n n
=
p n − p
EM IA
1
1 1
ST ER
1 2 1
1 3 3 1
SI AT
1 4 6 4 1
M
Tanto o número binomial quanto o triângulo de Pascal podem ser úteis para
calcular as combinações de um evento.
n!
Cn,p 5
(n − p )! ⋅ p!
n n!
Logo, passaremos a usar neste módulo o número binomial =
p (n − p )! ⋅ p!
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
MATEMÁTICA 3
1. Sistema Dom Bosco – Calcule os binominais a seguir: 3. Epcar-MG – Um colecionador deixou sua casa provido
5 de R$ 5,00, disposto a gastar tudo na loja de miniaturas da
a) esquina. O vendedor lhe mostrou três opções que havia na
2 loja, conforme a seguir.
• 5 diferentes miniaturas de carros, custando R$ 4,00
2
cada miniatura;
b)
6 • 3 diferentes miniaturas de livros, custando R$ 1,00
cada miniatura;
Resolução • 2 diferentes miniaturas de bichos, custando R$ 3,00
cada miniatura.
5 5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3! O número de diferentes maneiras desse colecionador efe-
a) = = 5 10 tuar a compra das miniaturas, gastando todo o seu dinheiro,
2 (5 − 2)!2!
O
3!2!
é:
BO O
a) 15 c) 42
SC
2
M IV
b) 5 0, pois n < p b) 21 d) 90
6
Resolução
O S
2. Sistema Dom Bosco – Com o auxílio do triângulo de O colecionador poderá comprar:
Pascal, determine os seguintes binomiais:
D LU
5 3
• 1 carro e 1 livro: C5,1 3 C3,1 5 3 5 5 3 3 5
p=0 1 1
O C
=n 0=
1 p 1 5 15 combinações;
=n 1=
1 1 p 2 3 2
=n 2=
1 2
N X
1 p 3
• 2 livros e 1 bicho: C3,2 3 C2,1 5 3 5 3 3 2 5
2 1
SI E
n=3 1 3 3 1 5 6 combinações.
O
5
b) produto. A equipe deve ser formada por 4 químicos, 1
2 engenheiro ambiental e 2 engenheiros de produção. Se
D E
3
c) 6! ?
=n 0=
1 p 1 8
ST ER
=n 1=
1 1 p 2 3
d) 6! ?
4
=n 2=
1 2 1 p 3
Resolução
=n 3=
1 3 3 1 p 4
SI AT
6 6! 6!
=n 4=
1 4 6 4 1 p 5 Químicos: = =
4 ( 6 − 4 )!2! 4!2!
n=5 1 5 10 10 5 1
M
3 3!
Engenheiros ambientais: = 53
a) Observando o triângulo, para n 5 4 e p 5 3, obtemos 1 ( 3 − 1)!1!
4
4 4! 4!
5 4.
3 Engenheiros de produção: = =
2 ( 4 − 2)!2! 2!2!
ROTEIRO DE AULA
MATEMÁTICA 3
COMBINAÇÃO II
O
BO O
SC
M IV
Números Triângulo
O S
binomiais de Pascal
D LU
O C
N X
n
n!
= (n − p )! ⋅ p! , se n ≥ p
SI E
p __________________
n
O
= 0, se ________________
n<p
p
EN S
E U
D E
A LD
coluna 0
0
linha 0 coluna 1
EM IA
0
1 1
ST ER
linha 1 0 1 coluna 2
p=0
2 2 2 =n 0=
1 p 1
SI AT
0 1 2 3=
n 3=
1 3 3 1 p 4
=n 4=
1 4 6 4 1 p 5
4 4 4 4 4
linha 4 0 1 2 3 4
n55 1 5 10 10 5 1
_____ _____ _____ _____ _____ _____ _____
n n n n n n
linha n 0 1 2 3 4 p
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
MATEMÁTICA 3
1. UEMG – O jogo da Mega-Sena consiste no sorteio de 3. Epcar (adaptado) – O Sr. José deseja guardar 4 bolas –
6 números distintos de 1 a 60. Um apostador, depois uma azul, uma branca, uma vermelha e uma preta – em
de vários anos de análise, deduziu que, no próximo 4 caixas numeradas:
sorteio, os 6 números sorteados estariam entre os 10
números que tinha escolhido.
Sendo assim, com a intenção de garantir seu prêmio na
Sena, ele resolveu fazer todos os possíveis jogos com
6 números entre os 10 números escolhidos.
Quantos reais ele gastará para fazê-los, sabendo que
I II III IV
cada jogo com 6 números custa R$ 2,00?
a) R$ 540,00
O
Qual o número de maneiras de Sr. José guardar todas
BO O
b) R$ 302.400,00
as 4 bolas, de forma que uma mesma caixa NÃO con-
SC
c) R$ 420,00 tenha mais do que 2 bolas?
M IV
d) R$ 5.040,00 Se não fossem as restrições de número de bolas por caixa, o total
de formas praticáveis de guardar as 4 bolas seria de 4 ? 4 ? 4 ? 4 5
Por meio do binômio de 10 sobre 4, obtemos as combinações possíveis: 256. Assim, de acordo com as restrições mencionadas no enunciado,
O S
precisamos descontar do total as formas que atendem a mais de duas
10 10! bolas por caixa. Ou seja:
5 6! ⋅ 4! 5 210
D LU
4 I) Uma caixa com 3 bolas, outra com 1 e as outras 2 com nenhuma:
O valor dos jogos é 210 ? 2 5 R$ 420,00. 4 1 4!
4? ?3? 54? ? 3 5 4 ? 4 ? 3 5 48 formas
3!
3 1
O C
II) Com uma caixa com 4 bolas e as outras com nenhuma, há apenas
N X 4 opções, visto que só há 4 caixas e todas as bolas serão guardadas
na mesma caixa.
SI E
Portanto, o total de formas do Sr. José guardar todas as 4 bolas
de maneira que uma mesma caixa não tenha mais que 2 bolas é
256 − 48 − 4 5 204.
O
2. Feevale-RS C1-H2
D E
O
5. Sistema Dom Bosco – Lucas levou sua namorada à c) 10
BO O
sorveteria. Os dois decidiram dividir uma casquinha d) 40
SC
provando o máximo de sabores possíveis. Se o número e) 125
M IV
máximo de bolas de sorvete por casquinha é 3, e a
sorveteria vende 6 sabores diferentes, qual o número Os subconjuntos apontados no enunciado podem ser elaborados de
duas formas diferentes:
de formas diferentes de sabores que eles poderão pedir
O S
para uma casquinha?
• Primeira forma (3 elementos pares):
D LU
a) 20
b) 41 5 5!
5 2! ⋅ (5 − 2)! 5 10.
c) 120 3
O C
d) 35
• Segunda forma (2 elementos ímpares e um par):
Uma casquinha vai ter, no máximo, 3 bolas com sabores diferentes.
N X
Portanto, o resultado solicitado é dado por: 4 4!
? 5 5 2! ⋅ ( 4 − 2)!? 5 5 30.
2
SI E
6 6 6 6! 6!
1 1 5 6 1 2! ⋅ 4! 1 3! ⋅ 3! 5 6 1 15 1 20 5 41
1 3 Assim, a quantidade de subconjuntos com 3 elementos com soma par
2
O
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
ST ER
pessoas é igual a:
n2 + 3n − 2
a)
2
n2 − n + 2
b)
2
n2 + 2n − 2
c)
2
n2 − 3n + 2
d)
2
n2 − n − 2
e)
2
8. Unesp – Está previsto que, a partir de 1o de janeiro de 9. UERN – Em uma sorveteria, há x sabores de sorvete
MATEMÁTICA 3
2017, entrará em vigor um sistema único de emplaca- e y sabores de cobertura. Combinando um sabor de
mento de veículos para todo o Mercosul, o que inclui sorvete com dois ou três sabores de cobertura, tem-
o Brasil. As novas placas serão compostas por 4 letras -se, respectivamente, 150 ou 200 diferentes opções
e 3 algarismos. de escolha.
Admita que no novo sistema possam ser usadas to- Assim, conclui-se que o número de sabores de cober-
das as 26 letras do alfabeto, incluindo repetições, e os tura disponível é:
10 algarismos, também incluindo repetições. Admita a) 4
ainda que, no novo sistema, cada carro do Mercosul
tenha uma sequência diferente de letras e algarismos b) 5
em qualquer ordem. Veja alguns exemplos das novas c) 6
placas. d) 7
O
ARGENTINA
BO O
AB123CD
SC
M IV
VENEZUELA BRASIL
AB133CD BBA1D23
O S
D LU
URUGUAY PARAGUAY
3BCD1A4 123ABCD
O C
No novo sistema descrito, calcule o total de placas pos-
N X
síveis com o formato “Letra-Letra-Algarismo-Algaris-
mo-Algarismo-Letra-Letra”, nessa ordem. Em seguida,
SI E
calcule o total geral de possibilidades de placas com
4 letras (incluindo repetição) e 3 algarismos (incluindo
O
repetição) em qualquer ordem na placa. Deixe suas 10. Epcar – Um turista queria conhecer três estádios da
respostas finais em notação de produto ou de fatorial. Copa do Mundo no Brasil não importando a ordem de
EN S
11
a)
26
13
ST ER
b)
25
13
c)
24
SI AT
11
d)
24
M
O
BO O
De quantas maneiras diferentes a pirâmide poderá ser
SC
pintada?
M IV
Obs.: pinturas que coincidem por rotação da pirâmide
são consideradas iguais. 13. UEM-PR – Quatro pontos estão representados na ma-
O S
lha quadriculada abaixo. Deseja-se criar um caminho
de um ponto a outro apenas com segmentos sobre as
D LU
linhas tracejadas e com o menor comprimento possível.
Sobre o exposto, assinale o que for correto.
O C
N X B C
SI E
O
A
EN S
MATEMÁTICA 3
marcados 4 pontos representados pelos sinais # e •,
como na figura. Na escolha de 3 desses pontos como
vértices de um triângulo, sendo um deles representado
por um sinal diferente, o número de triângulos que
podem ser determinados é:
# • # •
O
a) 48 d) 42 indivíduo, em Sidney, Austrália, conhecido pelo pseudôni-
BO O
b) 46 e) 40 mo de Juan Mann. Ao se ver em situação desconfortável,
SC
c) 44 com vários problemas pessoais e familiares, Mann decidiu
M IV
sair sozinho, caminhando pelas ruas e oferecendo abra-
ços às pessoas em lugares públicos como um gesto hipo-
teticamente neutro e sem interesses. Ele usava um cartaz
O S
de papelão nas mãos com a mensagem “Free Hugs” para
D LU
oferecer abraços a desconhecidos. Nos dias de hoje, várias
vezes ao ano e em diferentes cidades no mundo, agentes
voluntários saem, sozinhos ou em grupos organizados,
pelas ruas, repetindo a ação inicial de Mann para propor a
O C
troca de abraços com desconhecidos.
N X Fonte: MARTINS, F. G. P.; GUSHIKEN, Y. Free Hugs: dinâmicas
de troca, dádiva e estranhamento na intervenção urbana.
Comunicação, mídia e consumo. Ano 9, v. 9, n. 24, p. 179-198,
SI E
maio 2012. (Adaptado.)
ticos da situação (aliados ao governo municipal), com os • cada abraço envolveu apenas duas pessoas;
A LD
7 restantes de partidos da oposição (contrários ao go- • duas pessoas se abraçaram apenas uma vez;
verno municipal). É necessário compor uma comissão • quando terminaram as saudações, o total de abraços
especial a ser formada por exatamente 5 vereadores, foi de 496.
de forma que haja pelo menos dois representantes de
cada um desses blocos políticos. Além disso, foi defi- Quantas pessoas formavam a plateia do programa na-
EM IA
c) 620
M
a) 3
b) 10
c) 21
O
d) 60
BO O
SC
M IV
O S
D LU
ESTUDO PARA O ENEM
O C
18. Enem C1-H2 19. Insper-SP C1-H2
N X
O tênis é um esporte em que a estratégia de jogo a ser Um dirigente sugeriu a criação de um torneio de futebol
SI E
adotada depende, entre outros fatores, de o adversário chamado Copa dos Campeões, disputado apenas pelos
ser canhoto ou destro. oito países que já foram campeões mundiais: os três
sul-americanos (Uruguai, Brasil e Argentina) e os cinco
O
Qual o número de possibilidades de escolha dos tenis- os integrantes de cada grupo e as cidades onde serão
tas para a partida de exibição? realizados os jogos, o número de maneiras diferentes
de dividir as oito seleções de modo que as três sul-
D E
10! 4!
a) − -americanas não fiquem no mesmo grupo é:
2! ⋅ 8! 2! ⋅ 2!
A LD
a) 140
10! 4!
b) − b) 120
8! 2!
c) 70
10!
c) −2 d) 60
EM IA
2! ⋅ 8!
e) 40
6!
d) 14?4
ST ER
4!
6!
e) 16?4
4!
SI AT
M
MATEMÁTICA 3
Um professor, ao elaborar uma prova composta de 10 tas diferentes, com a letra X disposta nas alternativas
questões de múltipla escolha, com 5 alternativas cada corretas, será:
um e apenas uma correta, deseja que haja um equilíbrio a) 302 400
no número de alternativas corretas, a serem assinaladas b) 113 400
com X na folha de respostas. Isto é, ele deseja que duas
c) 226 800
questões sejam assinaladas com a alternativa A, duas com
a B, e assim por diante, como mostra o modelo. d) 181 440
e) 604 800
O
BO O
01 X
SC
M IV
02 X
03 X
O S
04 X
D LU
05 X
O C
06 X
N X 07 X
08
SI E
X
09 X
O
10 X
EN S
E U
EXERCÍCIOS INTERDISCIPLINARES
21. UEM-PR (adaptado) – O ser humano é multicelular,
D E
22. UEM-PR – Considerando os conceitos de geometria 23. UFG-GO – A lista a seguir apresenta características
molecular e que todas as figuras geométricas apre- relativas a duas das partes do livro Lira dos vinte anos,
sentadas nas alternativas são regulares, assinale o que do poeta Álvares de Azevedo, segundo uma determi-
for correto. nada edição:
01) A soma das áreas das faces da figura geométrica • Compõe-se de 15 poemas.
formada pela molécula de metano, de aresta a, é
igual a a2 3 . • Compõe-se de 40 poemas.
02) O volume da figura geométrica formada pela mo- • Uso do lirismo romântico convencional: eu lírico ter-
lécula de SF6 – considerando que a distância entre no; mulher angelical; sentimentos espiritualizados.
dois átomos de flúor adjacentes é b e a distância • Uso do lirismo romântico grotesco: eu lírico sarcás-
entre o átomo de enxofre e qualquer um dos áto- tico; mulher acessível; sentimentos carnais.
b2B • Uso de recursos humorísticos: ironia, sátira, cari-
mos de flúor é B – é igual a .
3 catura.
O
04) O comprimento do apótema da pirâmide que re- • Aspectos de um intimismo adolescente: desdém
BO O
presenta a figura geométrica do íon sulfito é igual pela rotina; ênfase no idealismo.
SC
à distância de ligação entre o átomo de enxofre e Um professor de literatura pretende ordenar a lista apre-
M IV
um átomo de oxigênio. sentada de modo que características de uma mesma
08) A figura geométrica formada pela molécula de pen- parte do livro fiquem juntas. O número de maneiras
tacloreto de fósforo possui 6 faces. pelo qual ele poderá fazer isso é:
O S
16) O ângulo entre as ligações B—F na figura geomé- a) 24
trica formada pela molécula de BF3 é aproximada-
D LU
mente de 107 graus. b) 48
c) 72
d) 90
O C
e) 96
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATERIAL DO PROFESSOR
Material do Professor
RESPOSTAS E COMENTÁRIOS
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
MATEMÁTICA 1
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
RSTOCK
T/SHUTTE
WITTAYAYU
APRESENTAÇÃO
MATEMÁTICA 1
O
abrangendo as áreas de conhecimento do Ensino Médio, cujos conteúdos conceituais são exi-
BO O
gidos nos principais vestibulares do Brasil e no novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),
SC
e contempla uma ampla coletânea de questões extraídas de tais provas, com respectivos
M IV
gabaritos e resoluções comentadas.
Por critério de organização didática, os conteúdos conceituais estão separados da sequên-
O S
cia de exercícios e distribuídos para atender à demanda das diversas formatações de cursos,
considerando as prioridades dos principais vestibulares e do Exame Nacional do Ensino Médio
D LU
(Enem). Com base nisso, o material didático produzido para essa etapa de ensino contempla e
destaca inúmeras competências da nova Matriz de Referências para o Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) e, consequentemente, habilidades a elas relacionadas.
O C
CONTEÚDO N X
SI E
MATEMÁTICA 1
O
EN S
40 Polinômios I
41 Polinômios II
42 Polinômios III
SI AT
43 Equações algébricas I
44 Equações algébricas II
M
MATEMÁTICA 2
MATEMÁTICA 1
Volume Módulo Conteúdo
33 Geometria espacial de posição I
34 Geometria espacial de posição II
35 Primas I
Material do Professor
36 Prismas II
37 Pirâmides
38 Cilindros
3
O
39 Cones
BO O
40 Esferas
SC
M IV
41 Estatística – Análise de dados I
O S
43 Estatística – Medidas de tendência central I
D LU
44 Estatística – Medidas de tendência central II
O C
MATEMÁTICA 3
N X
SI E
Volume Módulo Conteúdo
17 Principio fundamental da contagem I
O
20 Arranjo simples
21 Combinação I
D E
22 Combinação II
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
de-os a determinar quando uma sequência numérica Sabemos que a altura para n cadeiras é de
é crescente, decrescente ou constante. 1,4 m 5 140 cm
Quando possível, traga o conceito de progressão
aritmética usando exemplos práticos e de aplicação Para calcularmos n, utilizaremos a relação an 5 a1 1
1 (n – 1) ? r, em que a n 5 140 cm e a 1 5 92 cm.
O
cotidiana.
BO O
SC
Para ir além Assim: 140 5 92 1 (n – 1) ? 3 → 140 – 92 5 3n – 3 →
M IV
Leonardo de Pisa, também conhecido como Fibo- 51
→ 3n 5 51→ n = 5 17.
nacci, foi um matemático italiano da Idade Média. Sua 3
O S
principal obra foi Liber Abaci, responsável por introduzir
os números indo-arábicos na Europa. Ficou famoso 9. A
D LU
pela sequência de Fibonacci, que inicia com os ter- a 1 5 a – 2r
mos 0 e 1, em que os próximos termos correspondem
à soma dos dois anteriores. a2 5 a – r
O C
Depois de muito tempo, pode-se perceber que a
N X
sequência de Fibonacci tem aplicação em diversos
campos no nosso cotidiano. Pesquise mais sobre a
a3 5 a
SI E
sequência de Fibonacci e em quais contextos ela pode a4 5 a 1 r
ser aplicada na atualidade.
O
a 5 5 a 1 2r
Exercícios propostos
EN S
7. D S 5 5a 5 125
E U
a4 5 a3 – a2 5 1 – 3 5 – 2
5 1 800.
a5 5 a4 – a3 5 – 2 – 1 5 – 3 Como a 2 – a 1 5 a 3 – a 2 5 400, trata-se de uma PA
de razão r 5 400.
EM IA
a 6 5 a 5 – a 4 5 – 3 – (– 2) 5 – 1
Para calcularmos o dia em que o atleta atingirá a
a 7 5 a 6 – a 5 5 – 1 – (– 3) 5 2
ST ER
a9 5 a3
MATEMÁTICA 1
encontrar sen x e cos x:
n – 1 5 3 e r 5 7 ou
n – 1 5 7 e r 5 3 ou
n – 1 5 1 e r 5 21 ou 5
4
Material do Professor
n – 1 5 21 e r 5 1
x
Portanto, a soma dos possíveis valores de r será 3
dada por 7 1 3 1 21 1 1 5 32. 4 3
Portanto, sen x 5 e cos x 5 .
O
5 5
12. B
BO O
4 5
SC
82 9 73 Logo, a PA (tan x, sec x, 2) 5 , , 2 . A razão
a9 = − = 3 3
M IV
3 3 3
5 4 1
73 9 64 será r 5 a 2 – a 1 → r 5 – 5 .
O S
a8 = − = 3 3 3
3 3 3
D LU
14. Do enunciado, temos que a PA 5 (2x, x 1 1, 3x).
64 9 55
a7 = − = Da relação a n – a n–1 5 r, temos:
3 3 3
O C
Portanto, a média aritmética dos 4 últimos termos x 1 1 – 2x 5 r 5 3x – (x 1 1) → x 1 1 1 (x 1 1) 5
será dada por:
N X
82 73 64 55
5 3x 1 2x → 2x 1 2 5 5x → x 5
2
3
SI E
+ + +
M5 3 3 3 3 = 274 = 137 2 4
4 12 6 Assim, a 1 5 2 ? 5 .
3 3
O
13. D 2 5
π
EN S
a2 5 115
Como se trata de uma PA, com 0 < x < , temos: 3 3
2
E U
tg x + 2
sec x = → 2sec x = tg x + 2 2 6
2 a 3 5 3 ? 5
3 3
D E
1 senx 4 5 6 15
Substituindo-se sec x por e tg x por , O perímetro será, portanto, 1 1 5 5 5.
3 3 3 3
A LD
2² 5 (sen x 1 2cos x)² → 4 5 sen²x 1 4sen x oposto ao seu maior ângulo. Podemos então apli-
cos x 1 4cos²x car o teorema dos cossenos no triângulo consi-
derado no enunciado:
Substituindo cos 2x por 1 – sen 2x, temos:
SI AT
5
→ 2x 2 – 5x 5 0 → x’ 5 0 ou x’’ 5
2 Logo, o ano de 2 101 está compreendido no
32 o ciclo.
x 5 0 (não convém)
Competência: Construir significados para os nú-
Portanto, o perímetro P do triângulo será dado por:
O
meros naturais, inteiros, racionais e reais.
BO O
5
P 5 x 1 x – 1 1 x 1 1 → P 5 3x 5 3 ? 5 7,5
SC
2 Habilidade: Identificar padrões numéricos ou
M IV
16. B princípios de contagem.
MMC (3, 4) 5 12
O S
19. A
Podemos verificar que a sequência de quadra-
D LU
Múltiplos de 12 são múltiplos de 3 e de 4 ao
mesmo tempo. dos tem sua medida aumentada em 1 unidade a
cada novo termo. Temos assim uma progressão
O C
Múltiplos de 12 entre 50 e 100 (60, 72, ..., 84, 96). aritmética de razão 1.
N X
Temos, assim, uma PA de razão 12. Para um quadrado de medida n, a área será
A n 5 n².
SI E
Utilizando a fórmula do termo geral da PA, temos:
Dessa forma, A n–1 5 (n – 1)² 5 n² – 2n 1 1.
O
5 4 7 2
n4 5 − , n5 5 − , n6 5 − , n7 5 3 e n8 5 batem palma simultaneamente, fazemos o MMC
7 3 2 5
de (2, 3, 4) 5 12.
ST ER
1
Assim, para n 2013 5 n 201013 5 n 6 ? 335 1 3 5 − .
4 Como as palmas iniciam em 1 s, com repetição
em um intervalo de 12 s, encontramos uma PA
SI AT
Como a1 5 1 755, da relação an – an – 1 5 r, obtemos Logo, para determinarmos o termo geral dessa
a razão da PA: sequência, utilizamos a relação: a n 5 a 1 1 (n – 1)?
? r → a n 5 1 1 (n – 1) ? 12 para n entre 1 e 5.
a 2 – a 1 5 r 5 1 766 – 1 755 5 11
Competência: Construir significados para os nú-
Para determinar em que ciclo de atividade mag- meros naturais, inteiros, racionais e reais.
nética o sol estará em 2 101, calculamos o n:
Habilidade: Identificar padrões numéricos ou
a n 5 a 1 1 (n – 1) ? r princípios de contagem.
34 PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
MATEMÁTICA 1
Comentários sobre o módulo 9. C
Traga exemplos práticos de aplicações de progres- Do enunciado, temos que:
sões geométricas a fim de contextualizar e mostrar
aos alunos o uso desse conhecimento matemático na 141 – 103 5 A – 40 → A 5 78
realidade.
Material do Professor
Instigue os alunos a identificar tais aplicações em Da tabela, verifica-se que:
seus cotidianos e estimule-os no sentido de represen-
tarem matematicamente tais sequências. B 5 217 – 70 – A 5 217 – 70 – 78 5 69
O
BO O
O economista britânico Thomas Malthus (1766-
Assim, A 5 78, B 5 69 e C 5 60.
SC
-1834) disse que, “enquanto a população humana cres-
M IV
ce em progressão geométrica, a produção de alimentos
Da PA → B – A 5 C – B 5 r
cresce em progressão aritmética”.
O S
Busque mais informações a respeito dos estudos
69 – 78 5 –9
de Thomas Malthus e de como ele usou a Matemática
D LU
para representar fenômenos ligados à população.
60 – 69 5 –9
Exercícios propostos B C
O C
Da PG → 5 5 q, o que não é verdade.
A B
7. D
N X
Do enunciado, podemos concluir que se trata de Portanto, trata-se de uma PA com razão –9, como
r , 0.
SI E
uma PG, na qual a1 5 1 e cuja razão é 3. Portanto,
(1, 3, 9, ...).
Ou seja, é uma PA decrescente.
O
→ 2B 5 C11 → B 5
Assim, temos: 2
O mesmo raciocínio vale para a sequência 2:
• Valor há 2 anos 5 a1 5 50 000;
E + 1
EM IA
5 5
B C +1 C +1
32000 16 4 2
Assim, q 2 5 5 →q5 .
50 000 25 5 Da relação: a n 5 a 1 ? q n–1, temos:
Assim, daqui a 1 ano o valor será o 4º termo da C
PG. E 5 B ? q3 → E 5 ? q 3 → E 5 C ? q 2 → E 5
2
q 2
3 2C 2C
4 64 5 C ? → 2C – 1 5 C ?
Portanto, a 4 5 50 000 ? 5 50 000 ⋅ 5 C + 1 C + 1
5 125
2C 3 – 3C 2 1 1 5 0 → (C – 1) ? (2C 2– C – 1) 5 0.
5 R$ 25.600,00
1
Ou seja, valor menor que o do ano atual. Logo, C 5 1 ou C 5 – .
2
1 + 1 a 10 5 a 1 1 (10 – 1) ? 3 5 b 5 5 b 1? q 4 →
MATEMÁTICA 1
C + 1 2 1
B5 →B5 =
2 2 4 24 5 b 1 ? (q 4 – q²) e 96 5 b 1 ? (q 6 – q 4)
1
E 5 2C – 1 → E 5 2 − – 1 5 –2 96 5 b 1 ? (q 6 – q 4) 5 [b 1 ? (q 4 – q 2)] ? q² →
2
O
2C 2C2 96
→ 96 5 24 ? q² → q² 5 54
BO O
D 5 C ? q → C ? 5 → 24
C +1 C +1
SC
4 5 2.
M IV
2 Portanto: q 5
1 1
2
2 2 24
→D5 1 5 1 51 Logo, 24 5 b 1 ? (q 4 – q²) → b 1 5 5 2.
O S
+1 (24 − 22 )
2 2
D LU
Substituindo os valores em a 1 1 1 ? 3 5 b 1? q²,
1 1 temos a 1 5 2 ? 2² – 3 5 5.
Assim, B, C, D e E são respectivamente: , − ,
4 2
1 e –2.
O C
Encontrando a 4 e b 4, temos:
11. E
N X
Para calcularmos C 8, temos que calcular primeiro
a 4 5 a 1 1 3r → a 4 5 5 1 3 ? 3 5 14
SI E
A 8 e B 8. b 4 5 b 1 ? q 3 → b 4 5 2 ? 2³ 5 16
O
13. A
A n 5 A 1 1 (n – 1) ? r → 10 5 A 1 1 (5 – 1) ? 3 → 1
E U
Assim, b 1 5 e b 5 5 2.
Calculando: A 8 → A 8 5 (–2) 1 (8 – 1) ? 3 5 8
A LD
→25 ? q → q 5 2
B 8
Assim, B n 5 B 1 ? q n–1 → B 5 5 B 1 ? q 5–1 → B 1 5 45 .
q
ST ER
Logo, b 7 5 b 1 ? q 6 → b 7 5 (18) ? 2 6 → b 7 5 8
B5
B 8 5 B 1 ? q 8–1 → B 8 5 ? q 7 → B 8 5 B 5 ? q 3 →
q4 Como a 5 5 b 7, da relação a n 5 a 1 1 (n – 1) ? r,
SI AT
→ B 8 5 10 ? 3 5 270.
3
temos:
6 3
Assim, C 8 5 A 8 ? B 8 → C 8 5 19 ? 270 5 5 130. 85214?r→4?r56→r5 5
4 2
M
20 a 7
MATEMÁTICA 1
20 5 a 1 ? q 6 → a 1 5 → a 1 5 76 e 11 5 a 1 ? q 12 –
q6 q a2 4 7
a13 PG → 5 5
→ a1 5 a1 3 3
q12 –
4
20
a 10 5 ? q 9 → a 10 5 a 7 ? q 3 (I) 11
q6 –
a3 4 11
5
Material do Professor
a13 9 a 5
a 10 5 ? q → a 10 5 a 13 ? q –3 5 133 (II) a2 7 7
q12
q –
4
Multiplicando I e II, temos: Assim, trata-se de uma PA de razão –1.
a13
a 10 ? a 10 5 a 7 ? q 3 ? → a 102 5 20 ? 11 →
O
q3 17.
BO O
Do enunciado, temos que (a 1, a 2, a 3) é uma PG e
SC
Assim, a 10 5 20 ⋅ 11 5 2 55 . (a 3, a 4, a 5) é uma PA, em que q 5 r 5 w.
M IV
15. E
a) Para a 3 5 3 e w 5 2
O S
I) a 1 5 1² 1 (4 ? 1) 1 4 → a 1 5 9
PA → a n 5 a 1 1 (n – 1) ? r
D LU
a 2 5 2² 1 (4 ? 2) 1 4 → a 2 5 16
PG → a n 5 a 1 ? q n–1
a 3 5 3² 1 (4 ? 3) 1 4 → a 1 5 23
O C
Para a 3, temos:
Da relação a n 5 a 1 ? q n–1, temos que a razão
N X
a3a3 a2a2 Da PG → a 3 5 a 1 ? q 3–1 → a 1 2 3 5
3
.
SI E
Þ (portanto, é falso). 4
a2a2 a1 a1
3 6 3
II) b 1 5 2 5 2
1 2
Portanto, a 2 5 a 1 ? q 2–1 → a 2 5 ?25 5 .
O
4 4 2
b 2 5 2 5 16
2 2
EN S
3 3
Assim, a PG é , , 3.
4 2
E U
Já o terceiro termo a 5 5 a 3 1 (3 – 1) ? 2 → a 5 5
A LD
a 1 5 2 1 5 2 ; a 2 5 22 5 2 ; a 3 5
4 4 4 4
b) Dado a1 5 1 e a5 5 8. Sabendo que q 5 r 5 w,
1 11 temos:
5 2352
4 4
SI AT
PA → a 3 – a 2 5 a 2 – a 1 5 r a 2 5 a 1 ? q 2–1 → a 2 51 ? q (II)
M
a2 a Da PA → a 5 5 a 3 1 (3 – 1) ? r → 8 5 a 3 1 2r →
PG → q 5 5 3
a1 a2
→ a 3 5 8 – 2r (III)
Calculando para os valores encontrados:
a 4 5 a 3 1 (2 – 1) ? r → a 4 5 8 – 2r 1 r 5 8 – r (IV)
11 − 7 4
PA → a 3 – a 2 5 – – 5 − 5 – 1
4 4 4 Relacionando I e III, já que q 5 r 5 w, temos:
7 3 4 8 – 2w 5 1 ? w 2 → w 2 1 2w – 8 5 0 → w 5
a 2 – a 1 5 – – – 5 – – 5 –1
4 4 4 5 –4 ou w 5 2
O
a 3 5 (2) 2 5 4
BO O
SC
Assim, obtemos o comprimento da folha A0:
a4 5 8 – 2 5 6
M IV
Assim, a sequência seria (1, 2, 4, 6, 8). L 1 5 L 5 ? 24 5 L 4 ? 4 5 21 ? 4 5 84
O S
Do modo semelhante, chamando de C a medida
Estudo para o Enem
D LU
do comprimento da folha:
18. E
C1 5 C5 ? 24 5 29,7 ? 4 5 118,8
Do enunciado, temos que, no primeiro ano, foram
O C
produzidas 8 000 peças. No segundo, 8 000 1
Competência: Modelar e resolver problemas que
N X
1 8 000 ? 0,5.
envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
-científicas, usando representações algébricas.
SI E
Colocando o 8 000 em evidência, temos: 8 000
(1 1 0,5) 5 8 000 ? 1,5 5 12 000. No terceiro
Habilidade: Utilizar conhecimentos algébricos/
O
20. B
Ano 1 → 8 000 → 8 000 ? 1,5 0 5 8 000 ? 1 5 8 000 Do enunciado, temos que da PA → b 1 5 1 e
r 5 1 e t 5 n 510.
D E
5 18 000
b 10 5 1 1 (10 – 1) ? 1 5 10 toneladas 5 10 000 kg
EM IA
delagem envolva conhecimentos algébricos. Assim, para t 5 10 anos, temos que a razão entre
a quantidade de alimentos, em kg, e o número
19. C
10 000 10 4 5 4 ⋅ 24 54
Para solucionar esse problema, devemos notar de habitantes será 5 10 5 5 6.
1024 2 2 10
2
que as medidas das folhas são obtidas com base
na folha anterior, seguindo uma progressão geo- Competência: Construir significados para os nú-
métrica de razão q 5 12. meros naturais, inteiros, racionais e reais.
MATEMÁTICA 1
Comentários sobre o módulo Exercícios propostos
Traga situações concretas de aplicação da soma dos
7. C
termos de uma PA e de uma PG, além do produto dos ter-
mos de uma PG. Isso fará com que os alunos percebam Com base no enunciado, podemos concluir que
o programa de treinos corresponde a uma PA,
que a Matemática está bem próxima da realidade deles.
Material do Professor
em que a 1 5 6 km, com razão r 5 2 km e sendo
Se possível, mencione a ideia de limite. Para isso,
que a última distância percorrida é an 5 42 km.
use progressões geométricas crescentes e decrescen-
Para calcularmos o total percorrido pelo atleta, de-
tes. Discuta em quais situações uma PG infinita pode
apresentar limite. vemos utilizar a soma dos termos Sn =
( a1 + an ) n .
O
Utilize a soma dos termos de uma PG para con- 2
BO O
cluir que, quando 0 < |q| < 1, a sequência apresenta Porém, ainda é preciso determinar o valor de n,
SC
um limite, mesmo ela sendo infinita. Por fim, busque que no problema se refere à quantidade de dias
M IV
obter a fórmula: de treinamento. Assim:
an = a1 + (n – 1) ⋅ r → 42 = 6 + (n – 1) ⋅ 2 →
O S
a1
lim Sn = , 0 < q <1 36
n→ ∞ 1− q → n –1= = 18 → n = 18 + 1 = 19
D LU
2
Assim, foram 19 dias de treino ao todo.
Para ir além
O C
O número de ouro (ou razão áurea) é uma cons- O total percorrido pelo atleta é:
tante matemática denotada pela letra grega Φ (phi).
N X Sn =
( a1 + an ) n → S =
( 6 + 42)19
=
48 ⋅19
= 24 ⋅19 →
Embora não se conheça exatamente em que época 2
n
2 2
SI E
os estudiosos passaram a percebê-la, sabe-se que o → Sn = 456 km.
número de ouro está presente em grandes constru-
8. A
O
proporções do corpo humano, por isso também é cha- equilátero, o perímetro de cada triângulo será 3
mado de número belo. vezes o lado.
E U
Por conta disso, diversos artistas renascentistas uti- Assim, da soma das progressões geométricas
lizaram esse número em suas obras de arte. Leonardo infinitas, a soma dos perímetros será:
D E
contido parte de uma espiral, sendo que o comprimen- segundo uma progressão geométrica de razão 1,1
to dessas partes constitui uma progressão geométrica 2 sendo o primeiro termo igual a 2 000.
ST ER
1
de razão . Dessa forma, o montante pago será a soma da
φ
PG finita, já que número de parcelas é 5. Assim:
Pesquise mais sobre o número de ouro e discuta (1,1) − 1 = 2000 ⋅ 6,1051 = R$ 12.210,20
5
SI AT
Temos que:
• 220 5 1 024 ? 1 024 > 1 000 002 13. A
Pelo enunciado, observamos que S n é a soma
• 219 5 512 ? 1 024 < 1 000 002 dos n primeiros termos de uma PG, cujo primeiro
O
Assim, N 1 1 5 20 → N 5 19. 1 1
BO O
termo é e cuja razão é também .
3 3
SC
11. C Assim, temos:
M IV
Sabemos pelo enunciado que a quantida- 1
n 1 n
1− 1− 3 12
de de visit antes descreve uma PA, com 1 3 4
O S
Sn = ⋅ > → > →
a1 5 4 200. Como há uma diminuição de visitantes 3 1− 1 9 2 9
D LU
a cada mês, a razão dessa PA é < 0. 3 3
Sabemos também que soma para o 2 o ano é 1 24
n
35 700. → 1− >
3 27
O C
Assim, V 1 5 (4 200, 4 200 2 x, 4 200 2 2x, 4 200 n n n
N X
2 3x,..., 4 200 2 11x). 1 − 1 < − 24 → 1 < 3 → 1 < 1 →
3 27 3 27 3 9
No segundo ano, temos V 2 5 (4 200 2 12x, 4 200
SI E
n 2
1 1
→ <
2 13x,..., 4 200 2 23x).
Logo, a soma dos termos da PA será: 3 3
O
S2 =
[4 200 – 12x + 4 200 – 12x + (12 – 1)( –x )] ⋅ 12 = Portanto, n > 2, ou seja, o menor valor natural de
EN S
2 4
n para o qual Sn > é n 5 3.
9
E U
= 35 700 →
[8 400 − 24x − 11x ] ⋅ 12 = 35 700 → 14.
2
Como o número de chegadas em 2014 é uma
D E
(Jan, Fev, Mar, Abr, Mai, Jun, Jul, Ago, Set, Out,
8 400 − 35x = 5 950 → 35x = 2450 → x = 70
Nov, Dez) 5 (3 300, a 2, a 3, a 4, a 5, a 6, a 7, a 8, a 9, a 10,
Portanto, o número de visitantes no 24 o mês foi a 11, 45 375)
4 200 2 23 ? 70 5 2 590.
Para calcular a razão da PA, utilizamos an 5 a 1 1
EM IA
11
2 a) Sabendo que a 1 5 3 300 e r 5 3 825, calcula-
mos a 5, que representa as chegadas em maio.
M
12. D
Logo:
Verificamos que a sequência é decrescente, na
a5 5 3 300 1 (5 2 1) ? 3 825 5 3 300 1 15 300 →
qual a 1 5 131 e a n 5 22.
→ a5 5 18 600
Podemos constatar que a sequência é uma PA.
b) Para calcular o total de chegadas em 2014,
A razão pode ser obtida pela relação an2 a n21 5 r:
basta utilizarmos a equação da soma dos termos
a 2 2 a 1 5 r 5 124 2 131 5 27 (a + a )n
a 3 2 a 2 5 r 5 117 2 124 5 27 da PA Sn = 1 n .
2
Logo, r 5 27. Assim:
A quantidade de termos n será obtida por ( 3 300 + 45 375 )12
S= = 48 675 ⋅ 6 → S = 292 050
a n 5 a 1 1 (n 21) ? r. 2
MATEMÁTICA 1
Pelo enunciado, sabemos que a fila mais alta tem vão de 83, 85, 87 até 101.
uma lata e a última, dez. Assim, temos uma pro- Como 1 < n < 51 e n ∈ N, podemos concluir que
gressão aritmética com primeiro termo a 1 5 1 e a soma será:
último termo a 10 5 10. ( 83 + 101) ⋅ 10
S = 41⋅ 81+ = 4 241
Para determinar a razão, utilizamos: 2
a n 5 a 1 1 (n 2 1) ? r → 10 5 1 1 (10 2 1) ? r →
Material do Professor
Estudo para o Enem
9
=
r = 1 18. C
9
Para obter a quantidade de latas que ele juntou, A razão da progressão aritmética é dada por:
utilizamos a soma da progressão: r 5 h 2 2 h 1 5 0,75 2 0,70 5 0,05
O
BO O
A altura será dada pela soma dos 50 termos:
S=
( a1 + an ) ⋅ n = (1+ 10 ) ⋅ 10 = 55 latas de leite.
SC
2 2 a 50 5 0,70 1 (50 2 1) ? 0,05 5 0,70 1 49 ? 0,05
M IV
16. C 50 ( 0,70 + 0,70 + 49 ⋅ 0,05 )
S50 = = 96,25
O primeiro candidato leu o livro seguindo uma 2
O S
progressão aritmética de razão 2. Então, r 5 2.
Competência: Modelar e resolver problemas que
D LU
Logo, a n 5 a 1 1 (n 2 1) ? r 5 2 1 (n 2 1) ? 2 5 2n. envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
O segundo candidato leu o livro seguindo uma -científicas, usando representações algébricas.
progressão geométrica de razão 2. Então,
O C
Habilidade: Resolver situação-problema cuja mo-
q 5 2. delagem envolva conhecimentos algébricos.
N X
Logo, a n 5 a 1 ? q n21 5 1 ? 2 n21 5 2 n21.
19. C
SI E
Como sabemos o total de páginas, podemos cal-
cular a quantidade de dias que o primeiro candi- Como a cada dia o número de visitantes é tripli-
dato levou para ler o livro com base na soma dos cado, temos:
O
Assim, os candidatos iniciaram a leitura no dia meros naturais, inteiros, racionais e reais.
14 de outubro. Habilidade: Identificar padrões numéricos ou
Para o segundo candidato, com base na soma princípios de contagem.
EM IA
O
BO O
2
7. C z1 3 − 4i 2 (3 − 4i)2 9 − 24i + 16i2
= = = =
SC
Substituindo z 1 e z 2 em z 1 ? z 2 5 24 1 7i, temos: z2 5 52 25
M IV
2
(23 1 pi) ? (p 2 i) 5 24 1 7i 9 − 24i − 16 z1 (−7 − 24i) 7 24i
= → = =− −
O S
25 z
2 25 25 25
23p 1 3i 1 p²i 2 pi² 5 24 1 7i 11. C
D LU
Do enunciado, temos:
23p 1 3i 1 p²i 1 p 5 24 1 7i
O C
1 1 z 1 z 2 1 z 3 1 ... 1 z 7 5 2 6 2 3i (I)
22p 1 (3 1 p²)i 5 24 1 7i
N X
Então: 22p 5 24 e 3 1 p² 5 7.
z 8 5 16 (II)
SI E
Fazendo I 1 II, temos:
Portanto, p 5 2.
O
1 1 z 1 z 2 1 z 3 1 ... 1 z 7 1 z 8 5 16 2 6 2 3i
Utilizando o valor de p 5 2 em z 1 e z 2 e fazendo a
EN S
adição, obtemos:
z 1 z 2 1 z 3 1 ... 1 z 7 1 z 8 5 9 2 3i → z(1 1 z 1
E U
z 2 1 z 3 1... 1 z 7) 5 9 2 3i
z 1 1 z 2 5 (23 1 2i) 1 (2 2 i) 5 21 1 i
z ? (26 2 3i) 5 9 2 3i
resultado:
9 − 3i −6 + 3i −54 + 27i + 18i − 9i2 45 + 45i
z1? z2 5 (9 1 3i) ? (22 1 i) 5 218 1 9i 2 6i 1 3i² 5 z= ⋅ = =−
−6 − 3i −6 + 3i 36 − 18i + 18i − 9i2 45
5 218 1 3i 1 3(21)5 221 1 3i
EM IA
z 5 21 1 1i
9. B
12. A
ST ER
zero. Assim:
Igualando-se as partes reais e imaginárias, temos: β–4
= 0→β−4= 0→β = 4
a522α eb5α 2 β2 + 4
a–2 13. D
Assim, a = 2 – b2 → b2 = 2 – a → (b – 0) =
2
.
–1 Dado x 1 yi 5, elevando ambos os lados da equa-
Isso resulta em uma parábola de vértice (2, 0). ção ao quadrado, temos:
MATEMÁTICA 1
→ + =
1− 3i + 3i − 3i2 1− 3i + 3i − 3i2
Separando a parte real da parte imaginária,
temos: 1+ 2 3i − 3 1− 2 3i − 3
= + =
1+ 3 1+ 3
x² 2 y² 5 3
2 3i − 2 − 2 − 2 3i 4
2xy 5 4 = = − = −1
Material do Professor
4 4
4
Da equação 2xy 5 4, temos que xy 5 5 2.
2 13 4i ( 2 + 3i) + 13
17. Z0 = 4i + → Z0 = →
1+ ( 3i)
2
2 + 3i 2 + 3i
14. Dado z = , temos:
8i + 12i2 + 13 1+ 8i
O
1– i
→ Z0 = =
BO O
2 + 3i 2 + 3i
1+ ( 3i) (1+ 9i2 ) , como i² 5 21
SC
2
z= →z=
M IV
1– i 1– i Sabemos que um número complexo segue o for-
1 – 9 mato z 5 a 1 bi, sendo a a parte real e b, a parte
z=
O S
1– i imaginária.
D LU
8 1+ i a) Para determinarmos a parte real, multiplicamos
z=– ⋅
1 – i 1+ i Z 0 pelo seu conjugado.
–8 – 8i –8 – 8i
O C
z= →z= Como o conjugado é dado por z 5 (a, 2b) →
1 – i
2 2
2 → z 5 a 2 bi.
N X
Logo, z 5 24 2 4i. Assim, a parte real é 24.
Assim,
SI E
15. B 1+ 8i 2 − 3i
⋅ = 2+i
O
Portanto, Re 5 2 e Im 5 1.
Para z ⋅ z − 4 = 0 → ( a + bi) ⋅ ( a − bi) − 4 = 0.
E U
→ a² 1 b² 5 4 → a² 1 b² 5 2² (1 2 i) 2 1 a ? (1 2 i) 1 b 5 0 → 1 2 2i 1 i 2 1 a 2
A LD
ai 1 b 5 0, como i 2 5 21
Esta equação se assemelha à equação da circun-
ferência (x 2 x 0)² 1 (y 2 y 0) 5 r², na qual temos 1 2 2i 1 (21) 1 a 2 ai 1 b 5 0 → a 1 b 2 2i 2
uma circunferência de raio r, com centro (x 0, y 0). ai 5 0 →
EM IA
b 5 22 e c 5 4.
2 1 a 5 0 → a 5 22
Portanto,D 5(22)² 2 4?1?4 → 5 4 2 16 5 212.
M
a 1 b 5 0 → 22 1 b 5 0 → b 5 2
Fatorando, temos 22 3. Logo, D 5 2 3i. Assim, a 5 22 e b 5 2.
2+ 2 3
Assim, z1 = = 1+ 3i e z2 = 1– 3i .
2i
Estudo para o Enem
Portanto,
18. C
z1 z2 1+ 3i 1− 3i O valor de U e Z são:
+ = + →
z2 z1 1− 3i 1+ 3i
U 5 110(cos0° 1 isen0°) 5 110(1 1 i ? 0) 5 110
1+ 3i 1+ 3i 1− 3i 1− 3i
→ ⋅ + ⋅ →
1− 3i 1+ 3i 1+ 3i 1− 3i Z 5 5 1 5i 55 ? (11i)
U 5 Zj → j 5 U 5 110 Portanto, k 1k 5 3 22 5
1
.
5 (1+ i)
2
Z 9
Multiplicando e dividindo essa expressão por Competência: Modelar e resolver problemas que
(1 2 i): envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
-científicas, usando representações algébricas.
110 1– i 22 (1– i) 22 (1– i)
Material do Professor
j= ⋅ = 2 2 = =
5 (1+ i) 1– i 1 –i 1+ 1 Habilidade: Resolver situação-problema cuja mo-
22 (1 – i) delagem envolva conhecimentos algébricos.
= = 11(1 – i)
2
20. D
O
Do enunciado, j 5 a 1 bi, então a 5 11 e b 5 211. Do enunciado, temos que z1 5 2 1 i e z2 5 c 1 di.
BO O
SC
Portanto, 2a 1 b 5 2 ? 11 2 11 5 11. Para que a impedância do ferro seja o dobro do
M IV
chuveiro, temos:
Competência: Modelar e resolver problemas que
O S
envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
z2 5 2 ? z1
-científicas, usando representações algébricas.
D LU
Assim:
Habilidade: Resolver situação-problema cuja mo-
delagem envolva conhecimentos algébricos.
O C
c 1 di 5 2(21i)
19. E
N X
Fazendo a equivalência mencionada no enunciado:
c 1 di 5 4 1 2i
SI E
k1 ? z1 1 k2 ? z2 5 z3 Da igualdade temos:
O
2
Habilidade: Resolver situação-problema envol-
2k
1 – 6k 2 = 18
A LD
MATEMÁTICA 1
Comentários sobre o módulo 9. B
Apresente situações reais de aplicabilidade de nú- Considerando que o centro do quadrado ABCD
meros complexos. Além disso, instigue os alunos a bus- seja o ponto P, temos que:
carem informações de tal aplicação em seu dia a dia.
x + x y + y 3 3
P = B D , B D = − , −
Material do Professor
Busque desmistificar a relação números complexos
2 2 2 2
5 números difíceis. Por meio da aplicação de situações
reais em seu cotidiano, os alunos entenderão a utilida- O número Z n 5 a 1 bi, que será multiplicado por
de dos números complexos, o que torna a aprendiza- Z 05 –11i, corresponde aos afixos do ponto P.
gem mais prazerosa e significativa. Então:
O
BO O
3 3 3 3
Para ir além Z0 ⋅ Zn = ( –1+ i) ⋅ ( a + bi) = − − i → −a − b + ( a − b) i = − − i
SC
2 2 2 2
Rafael Bombelli foi o mais importante matemático
M IV
italiano. Também foi contemporâneo de diversos outros 3 3 3 3
Z0 ⋅ Zn = ( –1+ i) ⋅ ( a + bi) = − − i → −a − b + ( a − b) i = − − i
estudiosos da área, como Del Ferro, Fior, Tartaglia, Car- 2 2 2 2
O S
dano e Lodovico Ferrari, os quais vivenciaram todos os
Resolvendo o sistema, temos:
D LU
esforços voltados para a solução das equações cúbicas
e quadráticas. 3
a 5 0 e b= ,
Porém, Rafael Bombelli contribuiu com outras rea- 2
O C
lizações para a história da Matemática. Em virtude
Portanto, o número Z n é o número Z 2.
disso, busque mais informações sobre esse grande
N X
personagem. 10. Do enunciado, temos z1 5 a 1 bi, z2 5 –b 1 ai,
SI E
Exercícios propostos z3 5 –b – 3i e z1 1 z2 1 z3 5 0
Assim, temos:
O
7. A
Desenvolvendo z 5 x(2x – i) ? (312i), temos: (a 1 bi) 1 (–b 1 ai) 1 (–b – 3i) 5 0
EN S
E U
a 1 b – 3 5 0 (II)
Como x não pode ser zero, pois isso zeraria tam-
bém a parte imaginária, temos que: Fazendo II – I:
2 1
EM IA
6x + 2 = 0 → x = – =− 3b – 3 5 0. Logo, b 5 1.
6 3
ST ER
1 1 1
2
1 1 Dessa 4 forma,
temos que z 1 5 2 1 i, z 2 5 –1 1
z = − ⋅ 6 − + 2 + 4 − − 3 − i → z = − ⋅ ( −2 + 21) +2i,
z +1 i–1 – 3i.
SI AT
3 3 3 3 3 9 3 5
13 z2 −1 + 2i 2 − i
→ z=0+ i Assim, = ⋅ =i.
M
9 z1 2+i 2−i
3
z
8. Chamando de v o vértice do quadrado a ser deter- Portanto, 2 = i3 = −i .
z1
w+v
minado Z = .
2 11. D
Então, v 5 2z – w. Verificando os itens, temos:
Segue que v 5 2 ? (3 – 2i) – (4 – 3i) 5 6 – 4i – 4 1 I) (2 1 i)(2 – i)(1 1 i)(1 – i) 5 (2² – i²) ? (1² – i²) 5
1 3i 5 2 – i. 5 (4 – (–1)) ? (1 – (–1)) 5 5 ? 2 5 10
7 1 3 2 21 + 2i 9 + 4i 30 6i Assim:
MATEMÁTICA 1
II) + ⋅ i + + ⋅ i = + = + =5+i
2 3 2 3 6 6 6 6
4z – zi 1 5 5 4(a 1 bi) – (a 1 bi) ? i 1 5 5
2 21 + 2i 9 + 4i 30 6i 5 4a 1 4bi – ai – bi² 1 5 5 4a 1 4bi – ai 1 b 1 5 5
⋅ i = + = + =5+i
3 6 6 6 6
5 (4a 1 b 15) 1 (4b – a)i
Ou seja, falsa.
Da igualdade, temos:
Material do Professor
III) |z| 5 5
(4a 1 b 1 5) 1 (4b – a)i 5 –1 1 10i
|2z| 5 |2| ? |z| 5 2 ? |z| Logo:
O
Como |z| 5 5 → |2z| 5 2 ? 5 5 10. 4a 1 b 1 5 5 –1 e 4b – a 5 10
BO O
SC
12. B Assim:
M IV
Da imagem, temos que o afixo é (1, –1), assim o 4a 1 b 1 5 5 –1 → 4a 1 b 5 –6 (I)
número complexo corresponde a Z 5 1 – i.
O S
4b – a 5 10 (multiplicando ambos os lados por 4)
Então:
D LU
16b – 4a 5 40 (II)
(1 – i) 2015
5 (1 – i) 2014
· (1 – i) 5 [(1 – i) ] 2 1007
· (1 – i) 5 Fazendo I 1 II:
O C
5 (1 – 2i² 1 i²) 1007 · (1 – i) 5 (–2i) 1007? (1 – i) 5 17b 5 34 → b 5 2
N X
5 (–2) 1007 · i 1007 · (1 – i) 5 –(1 – i) · 2 1007 · i 1007 Substituindo b em I:
SI E
Como 1007 deixa resto 3 na divisão por 4, temos: 4a 1 2 5 –6 → 4a 5 –8 → a 5 –2
i 1007 5 i 3 5 –i.
O
z = 22 + 22 = 8
5 (i 1 1) · 2 1007
5
z =2 2
D E
5 2 1007 1 2 1007 · i
A LD
15. D
Assim, o afixo de (1 – i) 2015 tem ambas as coorde-
Temos que i 0 1 i 1 1 i 2 1 i 3 1 i 4 1 i 5 1 i 6 1 i 7 1 ...
nadas iguais a 2 1007.
5 1 1 i –1 – i 1 1 1 i – 1 – i 1 ... 5 0 1 0 1 ...
EM IA
4 parcelas é zero.
(1+ i)p ((1+ i) p
⋅ (1− i)
2
) = 1+ i p
2014 5 503 ? 4 1 2.
p p p
1+ i 1+ i 1 + 2i + i2 2i
= ⋅ ⋅ (1 − 2i + i2 ) = ⋅ ( −2i) = ⋅ ( −2i) O resto 2 significa que temos 503 parcelas que
1− i 1+ i 1− i 2 2
M
14. Do enunciado, temos que z 5 a 1 bi e que 4z – zi 1 Portanto, a soma i 0 1 i 1 1 i 2 1 i 3 1 ...1 i 2013 5
1 5 5 –1 1 10i. 5 0 1 1 1 i 5 1 1 i.
MATEMÁTICA 1
Verificando cada item, temos: -Gauss, temos:
y
I) z ? t w 5 2 – 3i P1
50
P2
40
(1 – i) ? (2 – i) 5 2 – i – 2i 1 i² 5 2 – 3i – 1 5 1 – 3i
(portanto, incorreta) 30
Material do Professor
60 20
w 1 3i 50
II) = + 10
z 2 2
w 2 + i 2 + i 1+ i -15 -10 10 20
= = ⋅ → 10
z 1− i 1− i 1+ i P3 P4
O
35
BO O
w 2 + 2i + i + i2 1 + 3i 1 3i
= = = + , (portanto, correta)
SC
z 1 + i − i − i2 1 − ( −1) 2 2 Logo, a área do terreno é um trapézio retângulo,
M IV
assim:
III) z 1 w é um número imaginário.
A=
(B + b ) ⋅ h = ( 60 + 50 ) ⋅ 35 = 1925 m2
.
O S
2 2
z 1 w 5 1 – i 1 2 1 i 5 3 (portanto, incorreta)
D LU
Competência: Construir noções de grandezas
e medidas para a compreensão da realidade e a
17. i 200
.i 201
.i 202
.i 203
... i 247
.i 248
5i 2001201120212031...12471248
solução de problemas do cotidiano.
O C
Temos que os expoentes formam uma PA de ra-
zão 1, sendo 49 termos. Habilidade: Resolver situação-problema envol-
N X
Assim, S49 =
(200 + 248) 49 → S = 10 976.
vendo conhecimentos numéricos.
SI E
49
2 19. C
Logo, temos i 10976
. Do enunciado, temos que z 1 5 2 – 4i e z 2 5
O
5 3 – 6i. Assim:
Para calcular potências de i, dividimos o expoente
z1 2 – 4i 2 (1– 2i) 2
EN S
4
-científicas, usando representações algébricas.
A LD
z 2 5 –15 1 50i 5 (–15, 50) cionado no texto, é dada pelo produto entre eles.
Calculando z 4, temos:
z ? w 5 (–3 1 4i)(2 – 3i)
z1 5z3
M
z4 = − z ? w 5 –6 1 9i 1 8i 1 12
16 4
z ? w 5 6 1 17i
20 + 40i 5z3
z4 = − Portanto, a composição de rotação é igual a
16 4
6 1 17i.
Como z3 5 –15110i:
Competência: Construir noções de grandezas
20 + 40i 5 ( −15 + 10i) 20 40i 75 50i
z4 = − = + + − e medidas para a compreensão da realidade e a
16 4 16 16 4 4
solução de problemas do cotidiano.
5 + 10i + 75 − 50i 80 − 40i
z4 = = = 20 − 10i = ( 20, −10 ) Habilidade: Resolver situação-problema envol-
4 4 vendo conhecimentos numéricos.
O
BO O
7. C
b 2 2
SC
Para que as raízes sejam complexas, o discrimi- sen θ = → sen θ = =
ρ
M IV
2 2 2
nante deve ser negativo. Assim:
O S
b² 2 4c , 0 → b² , 4c a 2 2
cos θ = → cos θ = =
ρ 2 2 2
D LU
Quando os coeficientes da equação são reais, as
raízes complexas vêm sempre aos pares, ou seja, π
Logo, θ 5 .− −
são conjugadas. 4
O C
Então, a forma trigonométrica será
Pelas relações de Girard:
N X π π
z = 2 2 cos + i ⋅ sen .
4 4
SI E
x’ ? x’’ 5 c → (a 1 bi) ? (a 2 bi) 5 c → a² 1 b² 5 c
10.
O raio da circunferência é o módulo dessas raízes,
O
b² , 4 ? 4 → b² , 16 → 24 , b , 4
Do enunciado, temos:
D E
8. D
f(z) = z
A LD
i(a 1 bi) 5 a 2 bi
|z| 5 a2 + b2.
ST ER
2b 1 ai 5 a 2 bi
Assim, do enunciado, temos que |Z − 5i| 5 2.
Portanto, a 5 2b.
Chamando w 5 Z − 5i, temos w 5 a 1 bi 2 5i →
SI AT
a2 + b2 = 4
Elevando ambos os lados ao quadrado, temos
2² 5 a 2 1(b 2 5) 2. a² 1 b² 5 16
Note que essa expressão é representada por uma
(2b)² 1 b² 5 2b² 5 16
circunferência de raio 2, centrada em (0, 5). Por-
tanto, a distância até a origem será de 5 2 2 5 3.
b² 5 8
9. A
b5 ±2 2
Do enunciado, temos z + z = 4 e z – z = −4i. Assim:
Então, os números complexos que satisfazem as
(a 1 bi) 1 (a 2 bi) 5 4 → 2a 5 4 → a 5 2 condições impostas são 2 2 + 2 2i e 2 2 − 2 2i.
MATEMÁTICA 1
Temos que o módulo é dado por |z| 5 a + b . 2 2
1 4 5 1 .
z = a2 + b2 = + = =
1 1 a − bi a b 25 25 5 5
Assim, = = 2 2 = 2 2 – 2 2 i.
z a + bi a + b a +b a +b
13. A
2 2 1 3
1 1 1 a2 + b2u = 4 (cos120
1 o
+ isen 120o ) = 4 − + i ,
O módulo será = 2 2 + − 2 2 = =
Material do Professor
z a +b a +b (a2 + b2 ) a2 + b2 2 2
2 2
Assim, u 5 22 1 2 3i.
1 1 a2 + b2 1
2 2 + − 2 2 = = .
a +b a +b (a2 + b2 ) a2 + b2 Como v =
u
→v=
−2 + 2 3i −i
⋅ = 2 3 + 2i.
i i −i
O
BO O
Para 1 2 z, temos:
(2 ) ( )
SC
2 2
Então, u + v = 3 −2 + 2 3 +2 = 32 = 4 2 .
1 2 (a 1 bi) 5 (1 2 a) 2 bi → |1 2 z| 5
M IV
14.
(1− a) + (−b) 5 (1− a) + b2
2 2 2
5
O S
Supondo w 5 a 1 bi com a e b reais e a > 0,
temos w 5 a 2 bi.
D LU
Do enunciado, os 3 módulos são iguais. Então:
Assim:
1
(1− a) + b2 →
2
a2 + b2 = =
a2 + b2 (a 1 bi 1 i) 2 1 |a 2 bi 1 i| 2 5 6 → [a 1 (b 1 1)i] 2
O C
1 |a 1 (1 2 b)i| 2 5 6 →
→ a 2 1 b 2 5 1 (I)
N X ( ) =6→
2
→ a2 + 2a (b + 1) ⋅ i + (b + 1) 2 ⋅ i2 + a2 + (1− b)
2
1
SI E
a 2 1 b 2 5 (1 2 a)² 1 b² → a 5
2
2 → a2 + 2a (b + 1) ⋅ i − b2 − 2b − 1+ a2 + 1– 2b + b2 = 6 →
1 3
O
2
1 3 1 3 Igualando as partes reais e imaginárias, temos:
+ b2 = 1 → b = ± assim, z = ± i.
E U
2 2 2 2
a
2a (b + 1) = 0 → 2ab + 2a = 0 → ab = −a → b = − = −1
12. B a
D E
1 bx 1 a 5 0. Portanto:
Assim, w = a + bi → w = 1– i.
(a 1 bi) 2 1 b(a 1 bi) 1 a 5 0 → a² 1 2abi 2 b² 1
1 ab 1 b²i 1 a 5 0 15. D
EM IA
b 5 22a 2 2
z e v têm o mesmo argumento.
Substituindo o valor de b na primeira equação,
temos: 16. B
O afixo de z 1 é (1,2) e de z 2 é (21, 22). Como
a² 2 (22a)² 1 a(22a) 1 a 5 0 → a² 2 4a² 2 2a² 1 esses são vértices não consecutivos, trata-se da
1a50 diagonal do quadrado.
25a² 1 a 5 0 → a(1 2 5a) 5 0 (como a deve ser
Como o módulo do número complexo representa
não nulo)
a distância do ponto à origem, temos
1 2 5a 5 0 → a 5 15 que |z 1| 1 |z 2| 5 diagonal do quadrado.
(a 2 b) 1 (a 1 b)i 5 22 1 0i → a 2 b 5 22 e a 1
(−1) + (−2) → d = 5 + 5 = 2 5
2 2
Portanto, d = 12 + 22 +
MATEMÁTICA 1
1 b 5 0 → a 5 11 e b 5 211
(−1) + (−2) → d = 5 + 5 = 2 5 .
2 2
O
19. A
BO O
Na forma algébrica, z = 1+ 3i. Do enunciado, temos que x 1 yi 5 z representa
SC
o alcance máximo.
M IV
Da forma algébrica, chegamos à forma trigonomé-
Do gráfico, sabemos que z 0 5 10 1 5i. Assim:
trica. Para isso, temos que |z| 5 12 + ( 3)2 → z = 1+ 3 = 4 = 2
O S
12 + ( 3)2 → z = 1+ 3 = 4 = 2. | z 2 z 0 | 5 30 → | (x 2 10) 1 (y 2 5i) | 5 30 →
D LU
(x − 10) + ( y − 5i) 5 30 → (x − 10) + ( y − 5i) 5
2 2 2 2
Calculando o argumento, temos: →
O C
a 1 5 900 → x² 2 20x 1 100 1 y² 2 10y 1 25 2 900 5
cos θ = =
z 2
N X 5 0 → x² 1 y² 2 20x 2 10y 2 775 5 0
SI E
b 3 3 Competência: Modelar e resolver problemas que
sen θ = = →θ=
z 2 3 envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
O
3
20. B
D E
b) Pede-se z ⋅ z.
2i
Dado z = .
A LD
( ) ( ) ( 3i) ( 3)
2 2
z ⋅ z = 1+ 3i ⋅ 1− 3i = 1+ 3i − 3i − = 1+ ⋅ i2
i3 = i2 ⋅ i = −i,
ST ER
( 3i) ( 3)
2 2
= 1+ 3i − 3i − = 1+ ⋅ i2
Assim:
z ⋅ z = 1+ 3 ⋅ (−1) = −2 2i 2i 2i
SI AT
z= = =
i −i
26 3
(−1) − (−i) −1+ i
Estudo para o Enem
2i −1− i −2i − 2i2 −2i + 2
z= ⋅ = = = −i + 1
M
U 5 110(1 1 0) 5 110
Z 5 5 1 5i Competência: Modelar e resolver problemas que
envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
Logo: -científicas, usando representações algébricas.
MATEMÁTICA 1
Comentários sobre o módulo 9. B
Embora os temas abordados sejam mais técnicos, Sendo |z| e u, respectivamente, o módulo e o
encaminhe tais assuntos para o lado mais lúdico pos- argumento principal de z, temos:
sível. Para isso, mostre os resultados das operações
( 2) + ( 2)
2 2
no plano de Argand-Gauss e instigue os alunos a bus-
Material do Professor
z= = 2
carem relações geométricas, mesmo se tratando de
relações algébricas. 2
Portanto, tg θ = → tg θ = 1.
2
Para ir além π
Logo, θ = 45° = rad.
A palavra fractal tem origem no latin fractus, que 4
O
π π
BO O
significa irregular. O matemático francês Benoît Man-
Assim, temos z = 2 cos + isen .
4
SC
delbrot (1924-2010) apresentou a ideia de fractal e foi 4
M IV
o principal estudioso desse campo da Matemática.
Pela primeira fórmula de Moivre, encontramos:
Fractais são formas geométricas abstratas com
O S
padrões complexos que se repetem infi nitamente,
nπ nπ
( )
2 + 2i = 2n cos + isen
n
mesmo sendo limitadas a uma área finita. zn =
4 4
D LU
Elas apresentam relações com diversos objetos da
natureza e têm sido utilizadas em diversos campos de
( )
n
estudo por auxiliar na modelagem matemática. Assim, 2 + 2i é um número real sempre que
O C
Pesquise mais sobre os fractais e como eles podem nπ
auxiliar na representação de fenômenos naturais. sen = 0 , ou seja, sempre que n 5 4 ∙ (2k) ou
N X 4
Exercícios propostos n 5 4 ∙ (2k 1 1) com k ∈ Z .
SI E
7. C Portanto, z n é um número real sempre que n for
O
3 1
Z = cos30° + i ⋅ sen30° = + i
2 2 ou
A LD
z = 16 + 16 3i Portanto, θ 5 π.
Moivre, obtemos:
w = cos2 θ + sen2 2θ .
n 5 3 (raiz cúbica)
π π π π
zk = 1⋅ cos + 2k + isen + 2k Temos então
3 3 3 3
2 2
z + w = cos2 2θ + sen 2θ + cos 2θ + sen2 2θ = 2 .
Material do Professor
Para k 5 0:
13. D
π π π π 10 10 10
z0 = cos + 2 ⋅ 0 ⋅ + isen + 2 ⋅ 0 ⋅ 1+ 3i 1+ 3i 1+ 3i
= ⋅
−2 + 2 3i
= =
3 3 3 3 1− 3i 1− 3i 1+ 3i 1+ 3
O
π π
z0 = cos + isen
10
−1 3i
BO O
3 3 = + =
2
SC
2
M IV
1 3 2π 2π 2π
10
2π
z0 = +i
2 2 1 cos 3 + isen 3 = cos 3 + isen 3
O S
Para k 5 1:
D LU
2π 1
π π π π Re ( z ) = cos =−
z1 = cos + 2 ⋅1⋅ + isen + 2 ⋅1⋅ 3 2
3 3 3 3
O C
2π 3
z1 = ( cos ( π ) + isen ( π )) Im ( z ) = sen =
3 2
z1 = −1
N X 2arcsen (Re ( z )) + 5arctg ( 2Im ( z )) =
SI E
1 3
Para k 5 2: = 2arcsen − + 5arctg 2 ⋅ =
2 2
O
π π π π
z2 = cos + 2 ⋅ 2 ⋅ + isen + 2 ⋅ 2 ⋅
3 3 3 3
1
= 2arcsen − + 5arctg 3 = ( )
EN S
2
5π 5π
z2 = cos + isen
E U
−π π π 5π 4π
3 3 = 2 ⋅ +5⋅ = − + = .
6 3 3 3 3
π π
z2 = cos − isen
D E
3 3 a bi π π
4
14. Do enunciado − = cos + i ⋅ sen , temos
A LD
1 3 3 5 6 6
z2 = −i
2 2 pela fórmula de Moivre:
a bi 4 4π 4π
+ i ⋅ sen =
EM IA
1 3 3 3 2 a 1 3 b 3 5 3
→ z0 ⋅ z1 ⋅ z2 = ( −1) − i +i − i → Portanto, =− → a=− e − = →b= −
SI AT
4 4 4 4 3 2 2 5 2 2
3
1 3 −
→ z 0 ⋅ z1 ⋅ z 2 = ( −1) + = −1 a
Assim, = 2 →a= 3.
M
4 4
b 5 3 b 5
−
12. E 2
15. D
Se tomarmos θ 5 0 → z 5 1 e w 5 1.
Com base nos dados, os números complexos são
O que resulta em z + w = 2 e z − wi = 1− i (o que
as raízes n-ésimas de um número real positivo
exclui a alternativa B).
k (pois, se z 1 é real e z 1 elevado a n é igual a z,
π i 2 então z será real sempre).
Se considerarmos θ = rad , temos z = e
4 2
Assim:
2
w= + i . Assim, z2 + w 2 = i 2 e z Þ w.
2 zm = n
k → zn − k = 0
MATEMÁTICA 1
zm = k ⋅ cos
n
+ i ⋅ sen , (sendo
n n 18. B
π π
m 5 1,2,..., n) Do enunciado, temos z = 2 cos + isen e
3 3
π π
Analisando a equação I pelas relações de Girard, w = 1 cos + isen . Para calcularmos as horas
6 6
podemos calcular o sinal do produto das raízes r.
e minutos, temos:
Sabe-se que:
Material do Professor
π π
r 1 ∙ r 2 ∙ (...) ∙ r n 5 –k → se k é par 2 cos + isen
z 3 3
Horas: =
w 1 cos π + isen π
r 1 ∙ r 2 ∙ (...) ∙ r n 5 k → se k é ímpar
6 6
Como z 1, z 2, ..., z n são raízes da equação, pode-
O
Das fórmulas de Moivre, temos:
BO O
mos aplicar essa regra para realizar a multiplica-
SC
ção entre elas. z 2 π π π π
= ⋅ cos − + isen −
w 1
M IV
3 6 3 6
16. E
z π π π 1
O S
Seja z = cos (a) 1isen (a), com 0 , a , 2π. = 2 cos + isen , como sen = e
w 6 6 6 2
D LU
Para que as imagens dos números complexos z, w π 3
e zw correspondam aos vértices de um triângulo cos = temos:
6 2
2π 2π
O C
equilátero, devemos ter w = cos + isen z 3 i
3 3
= 2⋅ + = 3 +i,
N X 4π 4π w 2 2
e zw = cos α + + isen α + .
3 3 Os afixos, portanto, são ( 3 , 1).
SI E
Por outro lado, sabemos que π π π π
Já z ⋅ w = 2 cos + isen .1 cos + isen
O
3 3 6 6
2π 2π
zw = cos 2α + + isen 2α + ,
EN S
3 3 π π π π
z ⋅ w = 2 ⋅ 1cos + + isen + = , sendo os
3 6 3 6
E U
1 3i
Logo, α deve ser 2π .−Assim, z = − + ,
2 2 π π
3 = 2 cos + isen = 2i afixos (0,2).
D E
1 3i 2 2
w=− − e zw = 1 .
2 2
A LD
17. Para determinar z1, utilizamos a primeira afirmação. Competência: Modelar e resolver problemas que
EM IA
Assim, t = .
2 2 2 ( cos30° + i ⋅ sen30° )
Z2Z6 = Z2Z 4 = (1+ i) ⋅ ( −1+ i) =
2 2
1 Pela fórmula de Moivre, temos:
= ( −1+ i − i − 1) = −1
2 4
t = ?(cos(240° – 30°) + i? sen (240° – 30°)
Competência: Modelar e resolver problemas que 2
t = 2 ? (cos210° + i ? sen210°)
Material do Professor
O
t = 2⋅ −
2 2
BO O
20. D
SC
Com base na figura, |z| 5 2, |w| 5 4. Como foram
M IV
Competência: Modelar e resolver problemas que
dados os ângulos, podemos escrever z e w na
envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
forma trigonométrica:
-científicas, usando representações algébricas.
O S
z 5 2 ∙ (cos30° 1 i ∙ sen30°)
w 5 4.(cos240° 1 i ∙ sen240°)
D LU
Habilidade: Utilizar conhecimentos algébricos/
w geométricos como recurso para a construção de
Para encontrarmos t, temos t = .
z argumentação.
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
40 POLINÔMIOS I
MATEMÁTICA 1
Comentários sobre o módulo d 2 5 (x 1 7) 2 1 (3x – 2) 2 5 x 2 1 14x 1 49 1
Mostre aos alunos situações nas quais os polinô- 1 9x 2 – 12x 1 4 →
mios são utilizados. Se possível, traga casos de mode-
lagem matemática e sua aplicação nas diversas áreas → d 2 5 10x 2 1 2x 1 53
do conhecimento.
Material do Professor
Mencione fatos históricos que embasem os estu- 10. Como a, b, c e d é uma PG de razão q ≠ 0:
dos para que os alunos possam compreender a evolu- b
b = a⋅q → a =
ção e a importância desse tema. q
Exercícios propostos c
O
c = a ⋅ q2 → a =
q2
BO O
7. D
SC
Do enunciado, temos que P(1) 5 –2 → 2 ∙ 13 1 b d
M IV
d = a ⋅ q3 → a =
∙ 12 1 c ∙ 1 5 –2 → b 1 c 5 –4 (I) q3
O S
2 3
P(2) 5 6 → 2 ∙ 2 3 1 b ∙ 2 2 1 c ∙ 2 5 6 → 2b 1 c 1 1 1 1
Assim, p − = a + a ⋅ q − + a ⋅ q2 − 2 + a ⋅ q3 − 3 =
5 –5 (II) q q q q
D LU
2 3
1 1 1 1
− –1.
Fazendo II – I, temos bp 5
q
= a + a ⋅ q − + a ⋅ q2 − 2 + a ⋅ q3 − 3 =
q q q
O C
Logo, c 5 –3. 5a–a1a–a50
8. A
N X Logo, x = −
1
é raiz do polinômio.
SI E
q
Do enunciado, temos que P(2) 5 0. Então:
11. E
O
2–8∙2 1a∙21b50
4 2
g(x) ∙ A(x) 5 h(x)
EN S
14– 8 ∙ 12 1 a ∙ 1 1 b 5 9
A LD
3x² 1 19x – 14 5 3x² 1 21x – 2x – 14 5 Para que o resultado dessa multiplicação seja
5 3x(x17) – 2(x17) 5 (x 1 7)(3x – 2) h(x), os termos de mesmo grau devem ser iguais.
M
Logo:
Assim:
3ax 6 5 3x 6 → a 5 1
Sendo d a diagonal desse retângulo: Dessa forma, A(x) 5 ax³ 1 bx² 1 cx 5 x³ 1 3x² – x.
Do enunciado, P(x) 5 x 1 2x – 5x – 6.
3 2
5a 1 b 5 –8 → b 5 –8 –5a
Reescrevendo, temos:
8a 1 2(–8 – 5a) 5 –16 → 8a – 16 – 10a 5
P(x) 5 x 3 1 3x 2 – x 2 – 3x – 2x – 6 → 5 –16 → –2a 5 0. Logo, a 5 0.
5 (x 1 3) (x 2 – x – 2) → 5 –8 → b 5 –8.
P(x) 5 (x 1 3)(x – 2)(x 1 1) Portanto, para que a sequência (p(–1), p(0), p(1))
13. C seja uma PA de razão igual a p(2), a 5 0 e b 5 –8.
O
As raízes de P(x) 5 x4 2 1 são dadas pela equação:
15. D
BO O
SC
X4 – 1 5 0 → (x2)2 – 12 5 0 → (x2 11) (x2 – 1) 5 0 → Analisando as alternativas, temos:
M IV
→ X 2 1 1 5 0 → x 5 ±i a) Se b 5 0, P(x) 5 x² 1 3. Portanto, P(x) não tem
O S
nenhuma raiz real para b 5 0. Assim, a alternativa
Ou: é incorreta.
D LU
X 2 – 1 5 0 → x 5 ±1 b) Se b 5 12, ∆ 5 12² – 4 ∙ 1 ∙ 3 > 0. Portanto,
nesse caso P(x) possuirá 2 raízes reais distintas.
O C
S 5 {1; –1; i; i} Ou seja, a alternativa é incorreta.
N X
14. a) Se r é uma raiz de p(x), então r3 1 ar2 1 br 1 1. c) Como visto no item a, essa alternativa é incorreta.
SI E
Como r não pode ser zero:
1 1
1+ br + ar 2 + r 3 0d) Se b = 1 + 3 , como 1+ 3 < 2 → ∆ < 0 . Logo,
3 2
1 1 1 1 1 b a
q = + b + a +1= 3 + 2 + +1= = 3 = 0
O
1 é correta.
1 b a 1+ br + ar 2 + r 3 0
a +1= 3 + 2 + +1= = = 0 .
r r r r r3 r3
E U
mente do valor de b.
b) Calculando p(–1), p(0), p(1) e p(2), temos:
A LD
16. B
p(–1) 5 (–1) 3 1 a(–1) 2 1 b(–1) 1 1 5 a – b Para o polinômio p(x), temos que o grau deste
é dado pela soma dos expoentes i de (x – i) i .
p(0) 5 (0) 3 1 a(0) 2 1 b(0) 1 1 5 1
EM IA
n n
Assim, temos a PA de sequência (a – b, 1, a 1 b Sn = ( a1 + an ) ⋅ → 210 = [ a1 + a1 + (n − 1) ⋅ r ] ⋅ → 420 =
1 2). A razão é dada por (4a 1 2b 1 9). Calculando 2 2
a e b, temos:
M
n n
Sn = ( a1 + an ) ⋅ → 210 = [ a1 + a1 + (n − 1) ⋅ r ] ⋅ → 420 =
2 2
a n 5 a 1 1 (n – 1) ∙ r
= [1+ 1 + (n − 1) ⋅ 1] ⋅ n → 420 = 2n + n2 – n → n2 + n – 420 = 0
Para n 5 2 → 1 5 (a – b) 1 (2 – 1) ∙ (4a 1 2b 1
1 9) → 5a 1 b 5 –8 (I)
[ ]
= 1+ 1 + (n − 1) ⋅ 1 ⋅ n → 420 = 2n + n2 – n → n2 + n – 420 = 0
Para n 5 3 → a 1 b 1 2 5 (a – b) 1 (3 – 1) ∙
Da equação de 2o grau, obtemos as raízes n 5 –21
∙ (4a 1 2b 1 9)
e n 5 20.
→ a 1 b 1 2 5 (a – b) 1 (8a 1 4b 1 18)
Como a raiz negativa não convém, ficamos com
a 1 b 1 2 5 9a 1 3b 1 18 → 8a 1 2b5 –16 (II) n 5 20, como 20 é divisível por 5.
MATEMÁTICA 1
→ p(x) 5 x 4 1 bx³ 1 2x² 1 ax³ 1 abx² 1 2ax 1 Sabendo que as colônias A e B são respectiva-
1 x² 1 bx 1 2 5 mente –2 – 24t – t 2 1 t 3 e 70 – 3t – 2t 2 1 t 3, para
que tenham a mesma quantidade de massa, de-
5 x 4 1 (a 1 b)x³ 1 (ab 1 3)x² 1 (2a 1 b)x 1 2 vem ser iguais. Assim:
Assim: –2 – 24t – t 2 1 t 3 5 70 – 3t – 2t 2 1 t 3
Material do Professor
a 1 b 5 –1 – 2 3
–2 – 24t – t 2 1 t 3 – 70 1 3t 1 2t 2 – t 3 5 0
ab 1 3 5 3 1 2 3
t 2 – 21t – 72 5 0
2a 1 b 5 –1 – 4 3
O
∆ 5 (–21) 2 – 4 ? 1 (–72) 5 441 1 228 5 729
BO O
Resolvendo, temos b 5 –1 e a 5 –2 3 .
SC
− ( −21) ± 72 21 ± 27
M IV
b) Para encontrarmos as raízes, fazemos x2 1 ax 1 t= =
2 ⋅1 2
1 1 5 0 e x 2 1 bx 1 2 5 0
O S
Para x 2– 2 3 x 1 1 5 0: 48
=
t1 = 24
D LU
2
( )
2
∆ = –2 3 – 4 ⋅ 1⋅ 1→ ∆ = 12 – 4 = 8 6
t 2 = − = −3
2
(
– –2 3 ± 8 )
O C
2 3 ±2 2
x1 = = → x1 = 3 ± 2 Como –3 não convém, as colônias voltam a ter a
2 ⋅1 2
N X
Para x 2 – x 1 2 5 0:
mesma quantidade de massa após 24h.
SI E
Competência: Modelar e resolver problemas que
∆ 5 (–1)² – 4 ∙ 1 ∙ 2→ ∆ 5 1 – 8 5 –7
envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
O
Assim: d 2 5 b 2 1 h 2, em que:
EM IA
− ( −8 ) ± 20 b 5 x + 7 é a base do retângulo;
Portanto, t = →
2 ⋅1
h é a altura do retângulo.
8 + 20 28 8 − 20 12
t1 = = = 14 e t 2 = = − = −6
SI AT
41 POLINÔMIOS II
MATEMÁTICA 1
O
7. B
BO O
→ –a 1 b 5 0 (I)
Sabendo que p(x) é divisível por x² 1 1, usamos
SC
o método das chaves: P(–1) 5 (12 –1) ⋅ Q(1) 1 (a ⋅ 1 1 b) 5 2 → a 1 b 5 2 (II)
M IV
Fazendo II – I:
ax3 1 bx2 1 cx 1 d x2 1 1
O S
–2a 5 –2 → a 5 1
2ax2 2 ax ax 1 b
Substituindo o valor de a na equação I, temos
D LU
0 1 bx2 1 (c 2 a)x 1 d
–bx2 2 b a 5 b 5 1.
0 1 (c 2 a)x 1 (d 2 b) Assim, o resto da divisão será ax 1 b. Portanto,
O C
x 1 1.
Então, o quociente é ax 1 b, e o resto é (c – a)
N X
x 1 (d – b).
11. B
x 5 + ax 3 + x x ( x 4 + ax 2 + 1)
SI E
Como o polinômio é divisível por x² 1 1, o resto
Temos que = .
deve ser zero. Assim: x 3 + bx x ( x 2 + b)
O
Logo, c 5 a e d 5 b. x4 1 ax2 2 1 x2 1 b
2x4 2 bx2 x2 1 a 2 b
E U
(a 2 b)x2 1 1
8. A
–(a 2 b)x2 2 b2 2 ab
D E
x5 2 x3 1 x2 1 1 x3 2 3x 1 2
12. C
2x5 1 3x3 2 2x2 x2 1 2
2x3 2 x2 1 1 Pelo método das chaves, temos:
EM IA
MATEMÁTICA 1
(x 1 1) ⋅ (x – 2)(x 1 3) → P(x) 5 (x 2 1 1) . [q(x) 1 1]
→ (x 1 1)(x – 2)(x 1 3) 5 (x 1 1)(x – 2) ⋅ Q(x) →
As raízes de p(x) serão:
( x + 1) ( x − 2) ( x + 3) (x² 1 1) 5 0 ou q(x) 1 1 5 0
→ Q(x) =
( x + 1) ( x – 2) De x² 1 1 5 0, temos x² 5 –1 → x 5 i ou x 5 –i
Logo, Q(x) 5 (x 1 3). (que são raízes imaginárias).
Material do Professor
Assim, independentemente das raízes de p(x) serem
14. reais ou imaginárias, elas certamente são complexas.
Utilizando o método das chaves: 17.
x 2x 12 12
3 2 k
x23 x 2 1 ax 1 b 5 (x 1 2) ∙ (x – 1) 5 x 2 1 x – 2
O
2x3 1 3x2 x2 1 2x 1 6 Da identidade de polinômios, temos a 5 1 e b 5 22.
BO O
2x2 1 0x 1 2k 1 2 Logo, a – b 5 1 – (–2) 5 3.
SC
22x2 1 6x
M IV
16x 1 2k 1 2
Estudo para o Enem
26x 1 18
O S
2k 1 20
18. C
D LU
Dados os polinômios, podemos fazer a divisão
Assim, o resto é 2k 1 20 5 4k – 220 → 22k – 2k 5 240.
pelo método das chaves:
Chamando 2 k 5 y, temos y² – y – 240 5 0. Então:
O C
∆ 5 (–1) 2 – 4 ⋅ 1 ⋅ (–240) 5 1 1 960 6x4 2 x3 2 9x2 2 3x 1 7 2x2 1 x 1 1
N X
y=
1± 1+ 960
→y=
1± 31 , 2k 5 y, y > 0, temos:
26x4 2 3x3 2 3x2
24x3 2 12x2 2 3x 1 7
3x2 2 2x 2 5
SI E
2 2 4x3 1 2x2 1 2x
1± 31 5 16 → 2k 5 16 → 2k 5 24 → k 5 4 210x2 2 x 1 7
O
y=
2 10x2 1 5x 1 5
4x 1 12
EN S
15. B
E U
1 23 2 0 argumentação.
Logo, o quociente é x² – 3x 1 2.
M
19. D
d) Idem ao item A. Como a operação obtida foi de divisão, pelo mé-
e) Incorreto, pois o polinômio divisor deve ter todo das chaves, temos:
grau igual ou menor que o dividendo.
x3 2 2x2 2 1 x2 1 x 1 2
2x3 2 x2 2 2x x11
16. C
x2 2 2x 2 1
Do enunciado, temos que: 2x2 2 x 2 2
p(x) q(x) 23x 2 3
x2 1 1 x2 1 1 Assim, o quociente obtido foi x 1 1, e o resto é
Assim, p(x) 5 q(x) ⋅ (x 2 1 1) 1 (x 2 1 1) –3x – 3.
envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico- Assim, podemos afirmar que a altura vale m, já
2
-científicas, usando representações algébricas. 7
que é a menor raiz e a outra dimensão vale m.
2
Habilidade: Identificar representações algébricas A soma das medidas de todas as arestas do pa-
que expressem a relação entre grandezas. ralelepípedo é:
3 7
Material do Professor
20. C 4 ⋅ [2 + + ] 5 28 m
2 2
Do enunciado, temos que x 5 2 é raiz de P. Logo,
pelo dispositivo de Briot-Ruffini: Competência: Modelar e resolver problemas que
envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
2 4 228 61 242
O
-científicas, usando representações algébricas.
BO O
4 220 21 0
Habilidade: Utilizar conhecimentos algébricos/
SC
M IV
3 7 geométricos como recurso para a construção de
Logo, (x – 2)(4x2 – 20x 1 21) 5 4(x – 2) [x − ] [x − ].
2 2 argumentação.
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
42 POLINÔMIOS III
MATEMÁTICA 1
Comentários sobre o módulo 9. A
Traga para a aula situações reais de uso de polinô- Do enunciado, temos que 2 é raiz. Assim, por
mios. Cite casos de modelagem matemática na Enge- Briot-Ruffini:
nharia, construção civil e Eletrônica. Assim, os alunos
compreenderão a utilidade real dos polinômios.
Material do Professor
2 1 –4 6 4
Para ir além 1 –2 2 0
Os estudos da Álgebra foram iniciados no Egito
Antigo e na Babilônia. Esses povos chegaram a resol- Podemos obter as demais raízes fazendo x² – 2x 1
O
ver equações do tipo ax 1 b 5 0 e ax2 1 bx 1 c 5 0 1 2 5 0. Logo:
BO O
utilizando as técnicas que conhecemos atualmente.
SC
Os matemáticos árabes foram capazes de desen- ∆ 5 (–2) 2 – 4 ? 1 ? 2 → ∆ 5 4 – 8 5 –4
M IV
volver a Álgebra fundamental dos polinômios e usaram
símbolos modernos. − ( −2) ± 4i2 2 ± 2i
x= →x= → x1 = 1+ i e x 2 = 1− i
O S
Pesquise sobre a contribuição dos egípcios e babi- 2 ⋅1 2
lônios para o avanço da Matemática.
D LU
No plano complexo, temos:
Exercícios propostos
7. C
O C
Im
Como x 5 1 é raiz de P(x), aplicando o algoritmo
N X
de Briot-Ruffini, reduzimos a ordem para um po-
linômio de grau 2. Assim:
1
SI E
1 1 –1 a –a 0 1
O
Re
1 0 a 0
EN S
−1
Logo, Q(x) 5 x² 1 a.
E U
∆ 5 b² – 4ac < 0 10. Para que os polinômios p(x) e h(x) sejam divisíveis
por x – 4, a raiz deve ser 4. Assim:
∆ 5 0 – 4(1)(a) < 0 p(4) 5 h(4) 5 0 → p(4) 5 4 3 1 2a 1 b 5 0 →
EM IA
→ 2a 1 b 5 – 64 (I)
∆ 5 –4a < 0
ST ER
Como a soma dos coeficientes de P(x) é zero, Substituindo II em I, temos: 2(2b – 256) 1 b 5
então x 5 1 é raiz. Dessa forma, utilizando o 5– 64 → 4b – 512 1 b 5 – 64
dispositivo de Briot-Ruffini:
M
448 384
5b = 512 – 64 → 5b = 448 → b = →a=−
1 1 –3 7 –5 5 5
1 –2 5 0
Portanto, os valores de a e b que tornam p(x) e
h(x) divisíveis por x – 4 são, respectivamente,
Logo, Q(x) 5 x – 2x 1 5. Assim, as outras duas
2
1 1 –3 4 –2 z 1 5 i → |z 1| 5 1
1 –2 5 0 z 2 5 –i → |z 2| 5 1
O
x 2 – 2x + 2 = 0 → x = → x = 1± i .
2 ⋅1
BO O
1 –1 4 0
SC
12. E
M IV
Assim, P(x) 5 (x 1 2) ∙ (x² – x 1 4).
Como um dos fatores de P(x) é x 1 3 → x 5 –3
é uma raiz de P(x).
O S
Com base no enunciado, as duas outras raízes
são complexas. Assim, z 1 5 ax 1 bi e z2 5 ax – bi.
D LU
Utilizando o dispositivo de Briot-Ruffini, temos: Calculando as raízes de x² – x 1 4 5 0, temos:
O C
1 21 22 0
− ( −1) ± 15i2 1 ± 15i 1 15i 1 15i
N X
Assim, P(x) 5 (x 1 3) ∙ (x² – x –2).
z=
2 ⋅1
=
2
→ z1 = +
2 2
e z2 = −
2 2
SI E
1 15i 1 15i
Desse modo, z 1 1 z 2 5 + 1 − .
Calculando as raízes de x² – x – 2 5 0, temos: 2 2 2 2
O
1 1 15i 15i
z1 1 z2 5 1 + − → z1 1 z2 5 1
− ( −1) ± 9 1 ± 3 2 2 2 2
E U
x= = → x1 = 2 e x 2 = −1
2 ⋅1 2 15. A
Do enunciado, sabemos que –2 é raiz com multi-
D E
fatores de P(x). –2 1 2 4 8 0
13. E 1 0 4 0
ST ER
i 1 21i 21i 21i 21i Com base no teorema do resto, p(–1) 5 16, p(1)
–i 1 2 1 2i 3i 1–i 0 5 12 e p(0) 5 1.
M
MATEMÁTICA 1
1− 3 1+ 3
a – b 1 (–1) 5 16 → a – b 5 17 (I) S = x ∈ | ≤x≤ ou x ≥ 2 .
2 2
a 1 b 1 (–1) 5 12 → a 1 b 5 13 (II)
Estudo para o Enem
Fazendo I – II, temos:
18. E
Material do Professor
–2b 5 4 → b 5 –2 Com base no enunciado, cada participante rece-
1
Logo, a 1 b 5 13 → a 1(–2) 5 13 → a 5 15. beu kg do ingrediente A. Assim, supondo que
4
essa seja a quantidade máxima desse ingredien-
O
Então, ax² 1 bx 1 c 5 15x² – 2x – 1. Assim, as
te, esse valor é uma das raízes do polinômio.
BO O
raízes são:
SC
Aplicando o dispositivo de Briot-Ruffini para bai-
M IV
∆ 5 (–2) 2 –4 ? 15 ? (–1) 5 4 1 60 5 64 xar o grau do polinômio, temos:
O S
− ( −2) ± 64 2±8 2 + 8 10 1
x= →x= → x1 = = e
8 –14 7 –1
D LU
2 ⋅ 15 30 30 30 4
2 − 8 −6
x2 = = 8 –12 4 0
30 30
O C
1
N X 10 −6 4 2 8x − 14x 2 + 7x − 1 = x − ⋅ ( 8x − 12x + 4 )
Logo, a soma das raízes é + = = . 4
30 30 30 15
SI E
Para achar as massas máximas de B e C, deve-
17. O número 2 é raiz, pois p(2) 5 0. Assim, dividindo mos encontrar as raízes de 8x 2 2 12x 1 4. Logo
O
p(x) por (x – 2), temos: 8x2 2 12x 1 4 5 0 (dividindo ambos os lados por 4)
− ( −3) ± 1 1
EN S
2 2 –6 3 2 x= → x1 = 1 e x 2 =
4 2
E U
2 –2 –1 0
Assim, x 1 e x 2 representam as massas B e C.
Dessa forma, P(x) 5 (x – 2) ∙ (2x² – 2x – 1). Logo, para obtermos a diferença entre as quan-
D E
1
Assim, as outras raízes são obtidas por 2x² – 2x –1 5 ingredientes B e C, x1 − x 2 = 1− = 0,5 kg = 500 g .
2
5 0. Então:
Competência: Modelar e resolver problemas que
∆ 5 (–2) 2 – 4 ? 2 ? (–1) 5 4 1 8 5 12 envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
EM IA
x= = → x1 = e x 2 =
2⋅2 4 2 2 Habilidade: Identificar representações algébricas
que expressem a relação entre grandezas.
1± 3
Concluímos que as raízes são x 5 2 e x 5 .
2
SI AT
19. D
Resolvendo agora a inequação P(x) > 0 por meio Para t 5 3, temos t 3 – 30t 2 1 243t 1 24 5 510 →
do gráfico do polinômio P(x):
M
P(x)
3 1 –30 243 –486
3
1 –27 162 0
2
Assim, t 3 – 30t 2 1 243t – 486 5 (t – 3)(t 2 – 27t 1
1− 3 1 1 162).
2
0
−1 0 1 2 3 x De t 2 – 27t 1 162, temos que t 5 9 ou t 5 18.
1+ 3
−1
2 Portanto, 9 min e 18 min.
Competência: Modelar e resolver problemas que Assim, t 3 –21t 2 1 126t – 176 5 (x – 12)(x 2 – 19x 1
MATEMÁTICA 1
Para t 3 – 21t 2 1 126t 1 304 5 480, temos: envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
-científicas, usando representações algébricas.
t 3 – 21t 2 1 126t – 176 5 0
Habilidade: Identificar representações algébricas
O
Sabendo que t 5 2 é raiz da equação: que expressem a relação entre grandezas.
BO O
SC
2 1 –21 126 –176
M IV
1 –19 88 0
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
43 EQUAÇÕES ALGÉBRICAS I
MATEMÁTICA 1
Comentários sobre o módulo ( x + 1)( x − 4 ) = −4 → x − 4x + x − 4 = −4 → x 2 − 3x = 0
Use temas transversais para embasar o estudo so-
bre equações algébricas. Traga exemplos de aplicações x ( x − 3) = 0 → x = 0 ou x − 3 = 0 → x = 3
nos campos da Engenharia, Arquitetura e Biotecnologia
para que os alunos possam ter uma visão mais contex-
Material do Professor
Logo, o maior valor é 3.
tualizada e histórica do tema.
Relacione os estudos dos módulos sobre polinômios 9. B
com as equações algébricas e enfatize suas diferenças. Colocando x em evidência no primeiro termo do
Exercícios propostos numerador, temos:
O
BO O
7. B x ( x 2 − 14x + 49 ) ( ax − bx + 7a − 7b )
SC
Para calcular o volume do paralelepípedo, basta ( x 2 − 49 ) (2a − 2b ) (7x − 49 )
M IV
multiplicar comprimento, largura e altura. Assim:
Repete-se essa operação no primeiro termo do
O S
x ? (x 1 4) ? (x 2 1) 5 12 numerador:
D LU
(x 2 1 4x) ? (x 2 1) 5 12→ x 3 1 4x 2 2 x 2 2 4x 5 x 2 14x 1 49 5 (x 2 7)2
5 12 → x 3 1 3x 2 2 4x 2 12 5 0 →
O termo ( ax − bx + 7a − 7b ) pode ser agrupado por
O C
x 2? (x 1 3) 2 4(x 1 3) 5 0 a e b:
N X
Se dividirmos o polinômio por (x 1 3), obtemos (ax 2 bx 1 7a 2 7b) 5 a (x 1 7) 2 b (x 1 7) 5
SI E
uma equação do 2º grau: 5 (a 2 b) (x 1 7)
x 2 ( x + 3) − 4 ( x + 3)
=0
O
x ( x − 7) ( a − b ) ( x + 7)
2
x
=
Assim, como se trata de um polinômio do 2º grau: ( x + 7)( x − 7) ⋅ 2( a − b ) ⋅ 7 ( x − 7) 14
ST ER
P ( x ) = a ( x − ( −1)) ( x − 4 )
Para o valor de x 5 966, o valor da expressão é
SI AT
966
Como P(5) 5 212, temos: = 69 .
14
M
2i)(x 2 2 2 i)(x 2 2 1 i)
a58
P(x) 5 x 4 1 ax 3 1 bx 2 1 cx 1 d 5 x 4 2 4x 3 1
b 5 24 1 9x 2 2 16x 1 20
O
BO O
Se q é a razão da progressão geométrica, os
Então:
SC
graus são (16, 16q, 16q 2, 2).
M IV
D = 12 – 4 ⋅ 1⋅ ( –6) = 25 1
Então, 16q3 = 2 → q = .
2
( ) → y = −1± 5 →
O S
–1 ± 25
y= Em consequência, os graus de q e de f são, res-
D LU
2 ⋅1 2 pectivamente, iguais a 8 e 4.
O C
Como x 2 5 y, então x = ± y . Logo: 16. D
N X
x = ± 2 ou x = ± −3 (não convém, já que se
Do enunciado, temos
SI E
pede a solução apenas no conjunto dos reais). 2 ⋅ ( x 3 + 1) = 3 ⋅ ( x 2 + x ) → 2 ⋅ ( x 3 + 1) − 3 ⋅ ( x 2 + x ) = 0
O
12. D
2 ⋅ ( x + 1) ⋅ ( x 2 − 1x + 1) – 3 ⋅ x ⋅ ( x + 1) = 0 →
Para p(x) 5 q(x) → x 5 x 1 x → x 2 x 2 x 5 0
3 2 3 2
EN S
x (x2 2 x 2 1) 5 0 → ( x + 1) ⋅ ( 2x 2 − 2x + 2 − 3x ) = 0 →
E U
x2 2 x 2 1 5 0 →
x + 1 = 0 → x = −1 ou 2x 2 − 5x + 2 = 0 → x = 2 ou
A LD
{ }
1− 5 1+ 5
As raízes são . Portanto, o nú- 1
2 , 0, 2 S = −1, − ,2 . Logo, {−1,2} ⊂ S .
ST ER
2
mero de soluções da equação é 3.
1 1 0 23 2
→ p ( x ) = ( x + 1) ⋅ ( x − 1) + α
2 2
1 1 1 22 0
1 1 2 0
1 3≠0 a) Do enunciado, dividindo p(x) por x 2 1, temos
que o resto é 8, ou seja, p(1) 5 8.
temos que:
x 4 1 ax 3 1 bx 2 1 cx 1 d 5 (x 2 2i)(x 1 2i)[x 2 8
→ α2 = = 4 . Assim, α 5 2.
2 (2 1 i)][x 2 (2 2 i)] → 2
MATEMÁTICA 1
p ( x ) = ( x + 1) ⋅ ( x − 1) + 4 →
2
D 5 (26)2 2 4 ? (21) ? 1 080 5 36 1 4 320 5 4 356
p ( x ) = ( x + 1) ⋅ ( x − 2x + 5 ) → − (−6) 6 4 356 66666
n= →n= → n1 = −36
p(x) x11 2 ⋅ (−1) −2
(não convém) e n2 5 30
0 x² 2 2x 1 5
Material do Professor
Portanto, o número de caminhões será
Logo, q(x) 5 x 2 2 2x 1 5.
30 1 6 5 36.
O
envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
BO O
18. E -científicas, usando representações algébricas.
SC
Para obtermos as dimensões do cercado, de-
M IV
vemos encontrar as raízes da equação. Assim: Habilidade: Resolver situação-problema cuja mo-
x 2 2 45x 5 500 5 0 delagem envolva conhecimentos algébricos.
O S
45 ± 452 − 4 ⋅1⋅ 500 20. A
D LU
→x= → x1 = 25 e x 2 = 20
2 Quantidade de calculadoras: x.
Sabendo as dimensões do cercado, obtemos o
perímetro 2p do retângulo de dimensões 20 por Preço de cada calculadora: 300 .
O C
x
25. Logo, 2p 5 20 1 25 1 20 1 25 5 90 m.
N X
Como Pedro irá utilizar cinco voltas de arame, Do enunciado, podemos escrever:
SI E
multiplicamos o perímetro por cinco para obter a
quantidade total de arame. Logo, 90 ? 5 5 450 m. 300
+ 20 ⋅ ( x − 4) = 300 →
x
O
x
-científicas, usando representações algébricas.
E U
argumentação. x 2 – 4x – 60 = 0
A LD
19. A
Encontrando as raízes, temos:
Considerando n o número de caminhões e c a
capacidade máxima de cada caminhão: x 5 10 ou x 5 26 (não convém)
EM IA
n ? c 5 90 (I)
Portanto, em março ele compraria mais de 8 cal-
1
(n + 6 ) ⋅ c − = 90 (II)
ST ER
culadoras.
2
90 Competência: Modelar e resolver problemas que
De (I), temos c = .
n envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
SI AT
44 EQUAÇÕES ALGÉBRICAS II
MATEMÁTICA 1
Para ir além x 2 1 2x – 3 5 0
O
Nicolo Tartaglia e Girolamo Cardano foram mate-
∆ 5 2 2 – 4 ? 1 ? (–3) → 4 1 12 5 16
BO O
máticos do século XVI e são os principais desenvol-
SC
vedores da fórmula geral para solução de equações
−2 ± 16 −2 ± 4
M IV
de 3º grau. Busque informações a respeito da fórmula x= →x= → x 2 = 1 e x 3 = −3
2 ⋅1 2
de Cardano-Tartaglia e sobre sua aplicação em nosso
O S
cotidiano. Assim, o conjunto-solução da equação é
S 5 {–3, –2, 1}.
D LU
Exercícios propostos
7. A 9. C
Sendo x 1 , x 2 e x 3 as raízes do polinômio Como 1 é uma raiz de multiplicidade 3, se
O C
ax 3 1 bx 2 1 cx 1 d, pelas relações de Girard, {1, 1, 1, x 1, x 2} for o conjunto-verdade da equação
temos: N X x 5 – 3x 4 1 4x 3 – 4x 2 1 3x – 1 5 0, pelas relações
de Girard, temos:
SI E
b
x1 + x 2 + x 3 = − 3
a 1 + 1 + 1 + x1 + x 2 = → x1 + x 2 = 0 → x 2 = − x1 (I)
1
O
c
x1 ⋅ x 2 + x1 ⋅ x 3 + x 2 ⋅ x 3 = 1
1⋅ 1⋅ 1⋅ x1 ⋅ x 2 = → x1 ⋅ x 2 = 1 (II)
EN S
a
1
d
E U
x1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 = − Substituindo I em II:
a
c –(x 1) 2 5 1 → 5 ±i
D E
1 1 1 x1 ⋅ x 2 + x ⋅ x 3 + x 2 ⋅ x 3 c
Logo, + + = = a =−
d
A LD
x1 x 2 x 3 x1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 − d Assim, x 1 5 i e x 2 5 –i ou x 1 5 –i e x 2 5 i.
c a
x1 ⋅ x 2 + x ⋅ x 3 + x 2 ⋅ x 3 c 10. Das relações de Girard, podemos encontrar a área
= a =− . e o volume do paralelepípedo. Para isso:
x1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 d d
EM IA
−
a 34
x1 ⋅ x 2 + x1 ⋅ x 3 + x 2 ⋅ x 3 = →
−1 2
ST ER
−1
1 1 1 c d
Como queremos + + → − =− .
x1 x 2 x 3 d c Área = 2 ( x1 ⋅ x 2 + x1 ⋅ x 3 + x 2 ⋅ x 3 ) = 2 ⋅
34
= 34 cm2 .
2
SI AT
8. B 24
x1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 = − → Volume = x1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 = 12 cm3 .
Dada a equação x 3 1 4x 2 1 x – 6 5 0, como a 2
equação é do 3º grau, há 3 raízes, sendo x 1, x 2 11. D
M
MATEMÁTICA 1
1 bx4 1 cx3 1 dx2 1 ex 1 f,
( 3) + ( 3) ( )
3 2
p (r ) = −a 3 − 3 = 0 → 3 3 + 3 − 3a − 3 = 0
sendo a, b, c, d, e e f constantes e a ≠ 0.
) + ( 3) ( 3) − 3 = 0 → 3
3 2
−a 3 + 3 − 3a − 3 = 0
Com base no enunciado, também temos as se-
guintes relações entre os coeficientes:
3a = 3 3 → a = 3
b f
Material do Professor
= −7 e = 96
Portanto, p(1) 5 13 1 12 – 3 ? 1 – 3 5 2 – 6 5 –4. a a
Chamando de x1, x 2, x 3, x 4e x 5 as raízes do polinô-
12. A
mio e sendo a multiplicidade 3 de uma das raízes,
Sabemos que, se z 5 3 1 ai é raiz, então z 5 3 – ai então x 1 5 x 2 5 x 3 5 2.
O
também é uma raiz.
BO O
Aplicando as relações de Girard, obtemos:
SC
Consideraremos ainda que a raiz real desconhe-
M IV
cida é r. b
x1 + x 2 + x 3 + x 4 + x 5 = − → 2 + 2 + 2 + x 4 + x5 = 7
a
O S
Utilizando as relações de Girard, temos: f
x1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 ⋅ x 4 ⋅ x 5 = − → 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ x 4 ⋅ x 5 = 96
a
D LU
b 0
r1 + r2 + r3 = − → ( 3 + ai) + ( 3 − ai) + r = − → 6 + r = 0 → r = −6Então, obtemos o sistema de equações:
a 1
0 x + x =1
4
O C
( 3 + ai) + ( 3 − ai) + r = − → 6 + r = 0 → r = −6
5
1
x 4 ⋅ x 5 = −12
N X
Sabemos que P(–6) 5 0, já que –6 é raiz. Assim:
Resolvendo o sistema, os valores das raízes x 4 e
SI E
(–6) – k(–6) 1 150 5 0 → 6k 5 66 → k 5 11
3 x 5 são –3 e 4. Assim, o valor da menor raiz é –3.
O
a 1
−150 Assim, das relações de Girard, temos que P(x) é
→ ( 9 − 3ai + 3ai − a2i2 ) ⋅ ( −6 ) = −150 → a2 + 9 = → a2 = 25divisível
− 9 → a2 por
= 16x 2 – Sx 1 P, em que:
D E
−6
−150
A LD
S 5 (1 1 i) 1 (1 – i) 5 2
i + 3ai − a2i2 ) ⋅ ( −6 ) = −150 → a2 + 9 = → a2 = 25 − 9 → a2 = 16 →
−6
P 5 ( 1 1 i) ? (1 – i) 5 1 – i 2 5 2
→a54
EM IA
c 3
r1 ⋅ r2 + r1 ⋅ r3 + r2 ⋅ r3 = → ( −1) ⋅ a + ( −1) ⋅ b + a ⋅ b = z 1∙ z 2 ∙ … ∙ z n 5 (–1) n ∙ a 0
a 2
d 2
r1 ⋅ r2 ⋅ r3 = − → ( −1) ⋅ a ⋅ b = − = −1→ a ⋅ b = 1 Aplicando o módulo a ambos os membros e sa-
a 2 bendo que o módulo do produto é igual ao pro-
Então: duto dos módulos, temos:
5
2 |z 1 ∙ z 2 ∙ … ∙ z n | 5 |(–1) n| ∙ |a 0| →
(a + b) = a + 2ab + b → = a2 + b2 + 2 ⋅ 1
2 2 2
2
→ |z 1| ∙ |z 2| ∙ … ∙ |z n| 5 1∙ |a 0| →
25 17
− 2 = a2 + b2 → a2 + b2 = .
4 4 → 1 ∙ 1 ∙ 1 ∙ … ∙ 1 5 |a 0|
O
Assim, utilizando o dispositivo de Briot-Ruffini,
BO O
temos:
Podemos montar agora o seguinte sistema:
SC
M IV
a + 2 + b = 0 0,2 1 3 3 –0,728
, (resolvendo o sistema temos a 5 –6
a + 6 = 0 1 3,2 3,64 0
O S
e b 5 4) Dessa forma, f(x) 5 (x – 0,2) ∙ (x 2 1 3,2x 1 3,64).
D LU
Logo, a 2 – b 3 5 (–6) 2 – 4 3 5 –28. Como x 2 1 3,2x 1 3,64 não têm raízes reais. Te-
mos que 0,2 é raiz real da equação; assim, a taxa
O C
de juros será de 20%.
Estudo para o Enem
18. E
N X A soma das raízes que não são números reais de
SI E
x 2 1 3,2x 1 3,64 pode ser obtida utilizando as re-
Analisando as alternativas, temos:
b 3,2
lações de Girard. Assim, r1 + r2 = − = − = −3,2 .
O
20. C
Obtemos, assim, P(t) 5 (t – 2) ? (t 2 – 11t 1 30).
Dessa forma, como as raízes de t² – 11t 1 30 Do enunciado, temos que cada raiz representa
são t 5 5 e t 5 6, concluímos que T 5 0 para uma medida do paralelepípedo.
EM IA
b) Há diversos fatores que limitam o crescimento tângulo é largura x altura x comprimento. A área é
de uma população, sendo a predação apenas um dada por 2 ∙ (soma das áreas de cada par de faces
deles. Logo, alternativa incorreta. opostas). Assim, das relações de Girard, temos:
SI AT
c c 36
d) Do item a, já sabemos que T 5 0 para t 5 5 e x1 ⋅ x 2 + x1 ⋅ x 3 + x 2 ⋅ x 3 = → Área = 2 ⋅ = 2 ⋅ = 2 ⋅ 12 = 24 cm2
a a 3
t 5 6. Sendo P uma função polinomial, é possível
c c 36
x1 ⋅em
afirmar que o gráfico é decrescente x 2 +ao ⋅ x 3 + x 2 ⋅ x 3 = → Área = 2 ⋅ = 2 ⋅
x1 menos = 2 ⋅ 12 = 24 cm2 .
algum intervalo entre 2 e 9. Portanto, alternativa a a 3
incorreta. Competência: Modelar e resolver problemas que
envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-
e) Conforme o item a, alternativa correta. -científicas, usando representações algébricas.
MATERIAL DO PROFESSOR
Material do Professor
RESPOSTAS E COMENTÁRIOS
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
MATEMÁTICA 2
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
são analisadas as posições relativas de pontos, retas b) O item é verdadeiro, pois a reta r é perpen-
e planos e as respectivas classificações, inclusive as dicular a todas as retas contidas em π. Como
projeções ortogonais de objetos. P pertence a π, qualquer reta perpendicular a r
passando por P está contida em π.
Para ir além
O
BO O
A dissertação Geometria espacial de posição: do c) O item é verdadeiro. Como uma aresta qual-
SC
concreto ao raciocínio dedutivo com uma passagem quer é comum a duas faces do tetraedro, segue
M IV
pela tecnologia é um excelente material sobre o tema que essa aresta e as outras duas arestas de cada
do módulo, com abordagem completa sobre Geometria uma das faces a que ela pertence são coplanares.
O S
espacial de posição. Disponível em: Portanto, segue o resultado.
D LU
<https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/10953/
d) O item é verdadeiro. Um poliedro é convexo
OLIVEIRA%2c%20RAFAEL%20GOMES%20DE.
se qualquer reta (não paralela a nenhuma de suas
pdf?sequence=1&isAllowed=y>
faces) o corta em, no máximo, dois pontos. Logo,
O C
Acesso em: fev. 2019. tomando uma reta que tenha a propriedade an-
terior, basta considerar um plano com todas as
N X
O artigo “Aplicação da geometria espacial em am-
bientes diversos” aborda as aplicações dos conheci-
retas paralelas a essa reta. A região definida pela
SI E
interseção do plano com as faces do poliedro é,
mentos relativos a essa área, tornando-a mais palpável portanto, convexa.
ao entendimento do aluno. Disponível em:
O
α
16. Falso. A distância medida se dá pelo fato de o
comprimento ser uma reta que contenha o ponto
SI AT
r
11. I. Falsa. II. Falsa. III. Verdadeira.
β
I. Considere a figura.
s β1
r
t
P1
Façamos r // s. P2
MATEMÁTICA 2
ortogonal em um plano qualquer.
II. Considere a figura.
t
r
β1 r
Material do Professor
r’
β2
α
O
BO O
Tem-se que β 1 e β 2 são secantes e r é paralela C. Verdadeira, pois formam o mesmo ângulo com
SC
a β 1 e β 2. o plano.
M IV
III. De fato, se r ∩ β1 ⊃ {P1, P2 }, então r = PP
1 2. D. Verdadeira. Dois planos perpendiculares a um
O S
terceiro são paralelos entre si, pois formam o
Portanto, r ∩ β1 = r .
D LU
mesmo ângulo com esse terceiro plano.
O C
1. Correto, se t é perpendicular a r e paralela a s,
então s também é perpendicular a r. mum. Cada dois planos tem em comum um única
N X
2. Incorretas, pois podem existir retas reversas
reta, as quais se encontram num único ponto.
SI E
a r.
Ponto comum
O
um cubo).
13. D 15. E
I. Falsa, pois r 1 e r 2 podem ser reversas. Analisando π 1 e π 3, podemos escrever:
ST ER
ortogonal de r 1 sobre β.
Logo, os planos serão coincidentes. O plano π 2
III. Verdadeira. será concorrente aos outros planos (não há pro-
porcionalidade entre seus coeficientes a, b e c).
M
s//t t
r
01) Verdadeira. Considere a figura: e HI são concorrentes. As retas AD e GK são re-
versas.
As retas LB e GE são as retas suporte
das diago-
s=α>β nais GE e LB. Logo, as retas LB e GE são con-
correntes no ponto de interseção das diagonais
β
do bloco.
Material do Professor
α
Como as retas AG e HI são
coplanares e não
paralelas, segue que AG e HI são concorrentes.
O
Como AD e GK são distintas, não
há
ponto em
BO O
comum e não são coplanares, AD e GK são re-
SC
Qualquer reta paralela à reta s que não esteja
versas.
M IV
contida nem em α nem em β será paralela a es-
ses planos.
Estudo para o Enem
O S
02) Verdadeira. Considere a figura, em que a reta
D LU
s é perpendicular ao plano β. 18. B
Considere a figura:
O C
N X
β
r=α>β
SI E
A’ B
s
O
α
EN S
A B’
C D
04) Falsa. Considere a figura:
E U
D E
r
A LD
MATEMÁTICA 2
tação de pessoas/objetos no espaço tridimensional mos então aproximadamente da circunferência.
4
e sua representação no espaço bidimensional.
Competência: Utilizar o conhecimento geomé-
trico para realizar a leitura e a representação da
20. C
realidade e agir sobre ela.
A projeção ortogonal sobre o piso da casa, do ca-
minho percorrido pela mão da pessoa, do ponto Habilidade: Interpretar a localização e a movimen-
Material do Professor
A até o ponto E, será uma circunferência. Como a tação de pessoas/objetos no espaço tridimensio-
projeção desejada é a do ponto A ao ponto D, tere- nal e sua representação no espaço bidimensional.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
V1F5A12
Para ir além
O material Descobrindo os poliedros de Platão abor- 32 1 F 5 A 1 2
da desde o contexto histórico até o desenvolvimento
O
matemático dos poliedros de Platão. Disponível em: F 5 A 2 30
BO O
SC
,http://www.pucrs.br/edipucrs/erematsul/minicursos/ Então, como o poliedro tem apenas faces trian-
M IV
descobrindoospoliedros.pdf> gulares, 3F 5 2A. Portanto:
Acesso em: fev. 2019.
3 ? (A 2 30) 5 2A
O S
A dissertação Teorema de Euler e algumas aplica-
D LU
A 5 90
ções é um bom material com abordagem completa
sobre os poliedros. Disponível em: 9. B
O C
,http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/ O prisma hexagonal regular tem 12 vértices e 8
bitstream/123456789/8607/1/PDF%20-%20Ataiz%20 faces. Acrescentando-se uma nova face em cada
N X Souza%20Silva.pdf>
Acesso em: fev. 2019.
vértice, teremos um total de 8 1 12 5 20 faces.
SI E
10. A
No link a seguir, é possível acessar um texto sobre A alternativa A é a única que apresenta a proprie-
O
o mito da caverna de Platão. Disponível em: dade dos poliedros regulares que justifica o fato
de a cavidade no interior da esfera ser octaédrica.
EN S
,https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/
mito-caverna-platao.htm> As alternativas C e D apresentam assertivas cor-
E U
Acesso em: fev. 2019. retas, porém não justificam esse fato.
Exercícios propostos A A
1m
1m
7.
SI AT
F: número de faces
A: número de arestas
M
V: número de vértices
B B
20 ⋅ 6 + 12 ⋅ 5
A= = 90
2 12. Soma: 02 1 08 5 10
F 5 32 01. Incorreto. Pela relação de Euler, temos:
V521A2F V1F5A12
V 5 2 1 90 2 32 12 1 15 5 A 1 2
V 5 60 A 5 25
MATEMÁTICA 2
o número de faces triangulares e o número de vértices do poliedro.
de faces quadrangulares, temos 3F 3 1 4F 4 5
5 2A e F 3 1 F 4 5 15. Portanto, como A 5 25, 08. Incorreto. Considere a figura.
segue que F 3 5 10 e F 4 5 5, o que implica em
F
F4 = .
2
Material do Professor
04. Incorreto. Sabendo que em cada ângulo tetraé-
drico concorrem 4 arestas e que em cada ângulo
pentaédrico concorrem 5 arestas, temos 4T 1 5P
5 2A e T 1 P 5 12 (sendo T e P, respectivamente,
o número de ângulos tetraédricos e o número de
O
ângulos pentaédricos). Desse modo, obtemos:
BO O
SC
T 5 10 e P 5 2. Agora é fácil ver que T 5 5P.
M IV
08. Correto. Lembrando que a soma dos ângu- Retirando-se uma pirâmide de base triangular de
O S
los internos das faces é igual a (v 2 2) ∙ 4r, com cada um dos vértices do cubo, de tal modo que
D LU
v sendo o número de vértices do poliedro e a 5 5 cm, obtemos um poliedro com 6 faces
r 5 90°, temos (12 2 2) ∙ 4r 5 40r. quadrangulares e 8 faces triangulares. Portanto, o
poliedro obtido apresenta 6 1 8 5 14 faces. Além
O C
16. Incorreto. Do item 04, sabemos que o número disso, se A é o número de arestas do poliedro:
de ângulos tetraédricos é igual a 10.
13. C
N X 2A 5 6 ? 4 1 8 ? 3
SI E
O octaedro tem 6 vértices. Ao retirarmos uma A 5 24 ≠ 30
pirâmide regular de base quadrangular de cada
O
vértice do octaedro, obtemos um octaedro trun- 16. Incorreto. De (08) e da relação de Euler, te-
EN S
V1F5A12
14. Soma: 01 1 02 1 04 5 07
D E
12 ≠ 16
15. D
EM IA
ST ER
SI AT
02. Correto. Se A é o número de arestas do po- O sólido resultante da divisão proposta pelo pro-
liedro, então 2A 5 6 ? 8 1 8 ? 3. Logo, A 5 36. blema será formado por 4 faces hexagonais e
4 faces triangulares. Sabendo que cada aresta
04. Correto. De (1) e (2), sabemos que F 5 14 mede 2 cm, o número de arestas será dado por:
e A 5 36. Logo, da relação de Euler, temos
4⋅6+4⋅3
V 1 F 5 A 1 2. A= = 18
2
18 ? 2 5 36 cm.
b
16. a) Após os cortes, o poliedro obtido será este: 8 10
a
Material do Professor
12
O
seguintes equações:
BO O
a2 = b2 + c 2
SC
2 2
M IV
c + b = 102
Ele apresenta 6 faces quadrangulares e 8 faces 2 2
a + c = 122
O S
triangulares, totalizando 14 faces.
D LU
Isolando a na primeira equação, temos a² 5 64 2 b².
b) Considere um dos tetraedros retirados do cubo.
Substituindo essa expressão na terceira equação
e fazendo um sistema com a segunda equação:
O C
V
144 5 64 2 b 2 1 c 2
N X 80 5 c 2 2 b 2
SI E
80 = c 2 − b2
O
100 = c + b
2 2
A
B
EN S
2c 2 5 180
E U
c 2 5 90
D E
C
c5 90
A LD
1 AB ⋅ AC 80 5 c² 2 b²
⋅ ⋅ VA
3 2
80 5 90 2 b²
a a
SI AT
1 2⋅2 a b² 5 10
⋅ ⋅
3 2 2
b5 10
M
a3
48 Analogamente, substituindo o valor de a² na equa-
Portanto, como o volume do cubo é a³, o volume ção a² 5 64 2 b², encontramos o valor de b:
1
de cada tetraedro corresponde a do volume a² 5 64 2 b²
48
do cubo.
a² 5 64 210
17. A
a² 5 54
Pode-se desenhar o tetraedro do enunciado con-
forme a figura: a5 54
a53 6 V − A +F = 2
MATEMÁTICA 2
3F
Assim, os valores das arestas que chegam em V− +F = 2
2
V serão 3 6, 10, 3 10 .
F
V− =2
2
Estudo para o Enem
2V 2 F 5 4
Material do Professor
18. B
Sendo V 5 20 e A 5 30, pelo teorema de Euler: Competência: Utilizar o conhecimento geomé-
trico para realizar a leitura e a representação da
V2A1F52 realidade e agir sobre ela.
O
20 2 30 1 F 5 2
BO O
Habilidade: Resolver situação-problema que envol-
SC
va conhecimentos geométricos de espaço e forma.
F 5 12
M IV
20. A
Portanto, a quantidade de faces utilizadas na mon-
O S
tagem do modelo ilustrativo desse cristal é 12. Uma pirâmide quadrangular tem 5 faces, 8 ares-
tas e 5 vértices. Após os cortes, tais quantidades
D LU
Competência: Utilizar o conhecimento geomé- serão acrescidas em 4, 12 e 8 unidades, respec-
trico para realizar a leitura e a representação da tivamente.
realidade e agir sobre ela.
O C
Portanto, a joia ficará com 9 faces, 20 arestas e
N X
Habilidade: Utilizar conhecimentos geométricos
de espaço e forma na seleção de argumentos pro-
13 vértices.
SI E
postos como solução de problemas do cotidiano. Competência: Utilizar o conhecimento geomé-
trico para realizar a leitura e a representação da
O
2
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
35 PRISMAS I
MATEMÁTICA 2
O
Este é um bom material que apresenta de maneira 27
BO O
dinâmica os sólidos geométricos, citando vários exem-
24 8
SC
plos de como construí-los. Disponível em: V5 →V5
M IV
27 9
<http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/
handle/mec/16565/solidosgeometricos%20-%20home. 10. E
O S
htm?sequence533> Volume individual de cada cubo em m 3 5 V 5
D LU
Acesso em: fev. 2019. 5 (0,3) 3 5 0,027 m 3.
Este material aborda o ensino de Geometria espa- Número total de cubos existentes na figura 4 ? 4 1
O C
cial de maneira lúdica, usando jogos como ferramenta 1 9 1 4 1 3 5 32.
para o estudo do tema. Disponível em:
N X
<http://porteiras.s.unipampa.edu.br/pibid/files/2016/11/Jogos-
Volume total: 32 ? 0,027 5 0,864 m 3.
SI E
como-ferramentas-no-ensino-da-geometria-espacial-1.pdf>
11. C
Acesso em: fev. 2019.
O
0,8 c
Exercícios propostos c
EN S
1,1 b
V 5 7 ? 4 ? 0,1 5 2,8 m 3 5 2 800 dm 3 5 2 800 b
litros. a 1,1 a
D E
2800 V (inicial) 5 a ? b ? c
Logo, a vazão pelo ralo será 5 140 min 5
20
A LD
5 2h20min.
V (final) 5 1,1a ? 1,1b ? 0,8c 5 0,968 ? abc
8. C
V (final) 5 0,968 ? V (inicial)
Volume da embalagem:
EM IA
12.
1,25 ? (1 000 1 v) ≤ 2 000
Sólido que será retirado.
1 250 1 1,25v ≤ 2 000
M
5m 2m
1,25v ≤ 750 4m
3m
4m 3m
v ≤ 600 cm . 3
4m 2m
MATEMÁTICA 2
pelos volumes do sólido inicial V (i) e do sólido 5 24
retirado V (r):
V5 24 5 2 6 cm 3
V 5 V (i) – V (r)
15. B
V 5 8 ? 10 ? 12 – 2 ? 3 ? 4 – 2 ? 3 ? 12 – 2 ? 3 ? 4 Dimensão da aresta do cubo maior: x 1 4.
Material do Professor
V 5 960 – 24 – 72 – 24 Dimensão da aresta do cubo menor: x.
O
BO O
(x 1 4) 3 – x 3 5 208
SC
Para calcular a área total, consideramos algumas
M IV
etapas: x 3 1 12x 2 1 48x 1 64 – x 3 5 208
O S
12x 2 1 48x – 144 5 0
A1 5 2 ? (8 ? 10 – 2 ? 3) 5 148 m2.
D LU
• Extensão das faces internas paralelas à face A: x 2 1 4x – 12 5 0
A2 5 4 ? (4 ? 3) 5 48 m2.
Solucionando a equação, obtemos:
O C
• Extensão das faces externas paralelas à face B:
A3 5 2 ? (12 ? 8 – 2 ? 3) 5 180 m2. x 5 –6 ou x 5 2
N X
• Extensão das faces internas paralelas à face B: Portanto, a aresta do cubo maior é 6 cm.
SI E
A4 5 4 ? 3 ? 5 5 60 m2.
• Extensão das faces externas paralelas à face C: Analisando a área lateral do cubo, temos:
O
A5 5 2 ? 12 ? 10 5 240 m2.
A L 5 4 ? 6 2 5 144 cm 2.
EN S
A6 5 2 ? (2 ? 10 1 2 ? 2 ? 5) 5 80 m2. 16. B
O nível da água está em 60% 5 0,60.
Assim, a área total será obtida por:
D E
3
1 180 1 60 1 240 1 80 5 0,75.
4
∴ A 5 756 m 2. Logo, podemos calcular ao volume de água des-
EM IA
locado:
13. C
ST ER
Portanto, MDC (18; 24; 30) 5 MDC (2 ? 3 2; 2 3 ? 3; 17. a) Pelos dados do enunciado, obtemos:
2 ? 3 ? 5) 5 2 ? 3 5 6. S1 5 S2 1 S3
M
Logo, 6 3 5 216 cm 3. a3 5 a2 ? b 1 a ? b2
ac 5 4 a2 ab b2 a2 a
− − 5 0 → − − 1 = 0.
b2 b2 b2 b b
O
BO O
dos três sólidos é igual a 60, temos: V produto 5 18 ? 1,5 5 27 mL.
SC
M IV
12a 1 8a 1 4b 1 8b 1 4a 5 60 → 24a 1 12b 5 Competência: Utilizar o conhecimento geomé-
5 60 → 2a 1 b 5 5 trico para realizar a leitura e a representação da
O S
realidade e agir sobre ela.
A soma das áreas dos três sólidos pode ser re-
D LU
presentada por: Habilidade: Resolver situação-problema que en-
volva conhecimentos geométricos de espaço e
AT 5 6a 2 1 2a 2 1 4ab 1 2b 2 1 4ab 5 8a 2 1 8ab 1 forma.
O C
1 2b 2 5 2 ? (4a 2 1 4ab 1 b 2) → AT 5 2 ? (2a 1 b) 2
20. B
N X
Porém, 2a 1 b 5 5. Assim, AT 5 2 ? (5) 2 → Se L for a medida da aresta da parte cúbica do
SI E
AT 5 50 cm 2. topo, a medida da aresta da parte cúbica inferior
é 2L. Podemos, então, calcular o volume total
Estudo para o Enem
O
do depósito:
18. C
EN S
sões das caixas, temos: A parte inferior mede 8L³. Levam 8 min para que
metade desse volume (4L³) seja preenchido.
D E
Caixa 3 → (85 – 80) 1 (82 – 80) 1 (90 – 80) 5 17 Logo, fazendo a proporção, temos:
EM IA
36 PRISMAS II
MATEMÁTICA 2
Comentários sobre o módulo 9.
Professor, neste módulo continuamos a estudar os
sólidos geométricos, abordando os prismas e o prin-
cípio de Cavalieri.
Material do Professor
B
Para ir além C
O
E
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/
BO O
pdebusca/producoes_pde/2013/2013_
SC
utfpr_mat_pdp_jaime_nunes.pdf> No retângulo ABCD:
M IV
Acesso em: fev. 2019. 8x = 32 5
O S
O artigo “Trabalhando com prismas e suas diferen-
x = 4 5 dm
tes esferas de prática: uma proposta para o ensino
D LU
médio” apresenta conteúdo teórico de experiências No triângulo AED:
envolvendo a construção de sólidos.
(4 5 )
2
= 82 + y 2
O C
<http://www.conferencias.ulbra.br/index.php/ciem/
vi/paper/viewFile/1372/421>
N X Acesso em: fev. 2019. y 2 5 16
SI E
Exercícios propostos y54
7. E
O
x 2 – 6x 1 9 5 0 → (x – 3) 2 5 0 → x 5 3 m 4⋅8⋅8
V= = 128 dm3
E U
2
8. A 10. D
D E
6 V peça 5 B ? h
x
B 5 B hex.maior 2 B hex.menor
ST ER
6 ⋅ L2 ⋅ 3
Bhex.reg =
4
O sólido formado será um prisma de base triangular.
6 ⋅ 82 ⋅ 3 6 ⋅ 64 ⋅ 3
M
Bhex.maior = → Bhex.maior = →
Indicando o valor de x, temos: 4 4
→ Bhex.maior = 96 3
x 2 1 62 5 102
6 ⋅ 62 ⋅ 3 6 ⋅ 36 ⋅ 3
x58 Bhex.menor = → Bhex.menor = →
4 4
Portanto, o volume V do sólido será dado por: → Bhex.menor = 54 3
8⋅6
V = B ⋅h= ⋅ 6 = 144 Portanto, a área B da base se apresenta:
2
em cm 3: D
V peça 5 B base ? h
C
B
Vpeça = 42 3 ⋅ 35
O
BO O
V peça 5 2 499 cm 3 A A’
SC
M IV
11. Soma: 01 1 02 5 03
a 2A 3 AA ′ = 12 e A'E = 5
4 1 2a 2
O S
01. Verdadeira, pois = B = .
3a B 3 6 a B 3
2 Pelo teorema de Pitágoras, temos:
D LU
2 2 2 2 2
AE = AA' + A'E → AE = 122 + 52 → AE = 13
02. Verdadeira, pois
3aB2 3 3 3 aA 15. D
O C
VB = ⋅ hB = ⋅ ⋅ 2 ⋅ 2hA =
2 2 2 O volume V da piscina em metros cúbicos, com
= 3⋅
<2A
N X 3
⋅ hA = 3 ⋅ VA .
0<k <
15
2
, será obtido por:
SI E
2 1
V = (18 − 2k ) ⋅ (15 − 2k ) ⋅ 0,4 + ⋅ (18 − 2k ) ⋅ 1,2 ⋅
04. Falsa. De acordo com 02. 2
O
G'G 1 5
Portanto, o volume do sólido corresponde a tg G’AG = ↔ = ↔ AG' = 20 m.
AG' 4 AG'
( 2)
ST ER
3
24 ⋅ = 48 2 cm3 .
Portanto, pelo teorema de Pitágoras, encontramos:
b) Similar ao item (a), CD é a diagonal de um
DG2 5 AG2 – AD2 → DG2 5 20 2 – 15 2 → DG2 5
SI AT
Assim, EG 5 DG' 5 5 7 m.
M
5 19. A
= 0,3. Isso vai
MATEMÁTICA 2
do ângulo de inclinação de AE é
15 Como h 5 2 m, segue-se que b 5 6 2 2 ? 0,5 5 5 m.
resultar em um ângulo de aproximadamente 18,4º.
6 + 5
Logo, o volume total do silo é de 2? ?
Portanto, a resposta é 18,4º 2 11,3º 5 7,1º. 2
? 20 5 220 m 3.
17. C
Assim, sabendo que 1 tonelada de forragem ocu-
Material do Professor
Relacionando o novo volume com o volume an-
pa 2 m 3, concluímos que o valor solicitado será
tigo, obtemos:
220 5 110 toneladas.
Vantigo 5 a ? b ? h 2
Competência: Utilizar o conhecimento geomé-
O
V novo 5 (h 1 k) ? ak ? bk 5 habk 2 1 abk 3 5 ab ? trico para realizar a leitura e a representação da
BO O
? (hk² 1 k³) realidade e agir sobre ela.
SC
Vantigo k3
M IV
Vnovo 5 ? (hk2 1 k3) → Vnovo 5 Vantigo ? k 2 + Habilidade: Resolver situação-problema que envol-
h h
va conhecimentos geométricos de espaço e forma.
O S
Estudo para o Enem
20. E
D LU
18. E
Dando início à planificação pela face ABFE e ana-
A figura tem faces em forma de paralelogramos
lisando as coincidências entre as arestas, a pla-
e duas faces triangulares paralelas. Logo, trata-se
O C
de um prisma triangular reto. nificação correta é a da alternativa E.
N X
Competência: Utilizar o conhecimento geomé- Competência: Utilizar o conhecimento geomé-
SI E
trico para realizar a leitura e a representação da trico para realizar a leitura e a representação da
realidade e agir sobre ela. realidade e agir sobre ela.
O
37 PIRÂMIDES
MATEMÁTICA 2
q
volume. Também abordamos alguns sólidos especiais Logo, a medida do apótema da base é igual a .
2
como o tetraedro regular, o octaedro regular e o te-
traedro trirretangular. Pelo teorema de Pitágoras, a altura da pirâmide
q 2
mede .
Para ir além
O
2
BO O
O artigo “Estudo de sólidos geométricos com o uso
1 2 q 2 q3 2
SC
de recursos digitais e concretos” é um bom material Portanto, ⋅q ⋅ = .
M IV
3 2 6
que aborda maneiras diversificadas de ensinar Geome-
tria espacial e mostra um trabalho de pesquisa aplicado 11. C
O S
sobre o tema. Disponível em:
Sejam r, l 3 e l 6, respectivamente, o raio do círculo
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/
D LU
circunscrito à base do prisma, a medida da aresta
handle/10183/134158/000984802.pdf?sequence51>
da base da pirâmide e a medida da aresta da base
Acesso em: fev. 2019.
l3 3
O C
do prisma. Portanto, sabendo que r= l6= e
O artigo “A geometria trabalhada a partir da cons- 3
N X
trução de figuras e sólidos geométricos” apresenta a
Geometria espacial com base na investigação, cons-
os que volumes são iguais:
SI E
trução e análise dos sólidos propostos. Disponível em: 3l26 3 1 l2 3 3l3
( )
2
⋅ l6 = ⋅ 3 ⋅ 12 ↔ 6 = l6 3 → l6 = 2 cm
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/
O
2 3 4 2
arquivos/832-4.pdf>
EN S
Exercícios propostos
mos a seguinte figura:
7. B
D E
1 1
V= ⋅ ⋅ 6 ⋅ 3 ⋅ 10 = 30 m3
EM IA
3 2
8. B h = 2a
ST ER
temos:
SI AT
3 6
h= m x a
3
h = 6 m
M
O
9. Precisamos calcular o perímetro. Ele é obtido so- A
a
mando todos os lados. Assim:
Perímetro: AB 1 BC 1 CD 1 AD 1 AE 1 BE 1
01) Falsa. As faces laterais do prisma e da pirâ-
1 CE 1 DE 1BF 1AF 1 DF 1 CF
mide se encontram em uma das arestas da base
Portanto, 10 1 11 1 12 1 11 1 12 1 12 1 111 da figura.
1 12 1 11 1 10 1 12 110 5 134 cm.
02) Falsa. Admitindo x a medida da aresta lateral
Será necessário um comprimento mínimo de da pirâmide e o triângulo AOV na figura acima,
134 cm de arame. temos:
x 2 5 AO 2 1 VO 2 y=2
MATEMÁTICA 2
2
a 2 No triângulo AFD:
x2 = + a2
2
z
a2 ⋅ 6 sen 60° =
x= AD
4
Mas AD 5 4 3 . Logo:
Material do Professor
a⋅ 6 a⋅ 6
x= e < 2a
2 2 3
z=4 3⋅
04) Verdadeira, pois h 5 2a. 2
08) Falsa. A soma dos volumes das pirâmides z56
O
será dada por:
BO O
No triângulo AFE:
SC
1 1
2 ⋅ ⋅ a2 = ⋅ a2 ⋅ 2a (um terço do volume do prisma)
M IV
3 3
z2 5 y2 1 h2
O S
16) Verdadeira. Retirando-se as pirâmides citadas
no problema, obtemos quatro pirâmides cujas 62 5 22 1 h2
D LU
bases são as faces laterais do prisma.
h 2 5 32
13. Sendo x a medida de uma das arestas do tetraedro
O C
regular, temos: Como h > 0:
1
N X
4 ⋅ ⋅ x ⋅ x ⋅ sen 60° = 48 3 h = 4 2 cm
2
SI E
14. B
3
2x 2 ⋅ = 48 3 Seja , a medida da aresta do tetraedro. Como
O
2
faces do tetraedro são triângulos equiláteros con-
3
EN S
x 2 5 48 gruentes, DM
= AM = . Portanto, aplicando a
2
Como x > 0, x = 4 3 cm.
E U
2 2 2
A AD = AM + DM − 2 ⋅ AM ⋅ DM ⋅ cos AM̂D
A LD
2 2
3 3 3 3
2 = + − 2⋅ ⋅ ⋅ cos AM̂D
x 2 2 2 2
EM IA
h
3 2 =
2
z ⋅ cos AMD
2 2
ST ER
B
30º C = 1
cos AMD
3
SI AT
E
y 15. A
F
D
M
60º
D R
No triângulo EBF:
y B Q
tg 30° = S
BF
α C
Mas BF5 2 3. Logo:
3 P
y=2 3⋅ A
3
O
sejam polígonos distintos, as possibilidades são:
BO O
Sabendo que ABCDEFGH é paralelepípedo reto, triângulos, quadrados, trapézios, quadriláteros
SC
EF = AB e EH = AD . irregulares e pentágonos, conforme as figuras.
M IV
Portanto, o resultado pedido é dado por:
O S
4
[SABCD] + [ ABCDHEFG] = 3 ⋅ [SEFGHI] ↔
D LU
↔
1
3
4 1
(
⋅ SA + AE = ⋅ AE + SA ↔
3 3
)
O C
( )
↔ 3 ⋅ SA + 9 ⋅ 2 = 4 ⋅ 2 + SA ↔ SA = 10 cm.
N X
17. Temos que HE, HI, GI e EG são, respectivamente,
SI E
as bases médias dos triângulos ABD, BCD, ACD e
= HI
ABC. Logo, HE = =GI EG= 3 cm .
O
Ademais, como DIFH e AEFG são losangos con- Competência: Utilizar o conhecimento geomé-
EN S
a) É imediato que:
ST ER
32 3 9 3
(EFH) = = cm2
4 4
drado. Portanto:
(EGIH) 5 3² 5 9 cm²
M
Observe a figura:
MATEMÁTICA 2
2 2
h
2
h
Material do Professor
H
b ⋅h
Sendo a área do triângulo A t = , em que b é
2
r
base e h é altura do triângulo equilátero, podemos
obter a altura aplicando o teorema de Pitágoras
O
em metade do triângulo:
BO O
( )
2
= H2 + ( 2) → H = 2 2 cm
2
h2 = H2 + r 2 → 2 3
SC
M IV
Portanto:
O S
2
l2 ⋅ H ( 4 ) ⋅ 2 2 32
2
h
V= →V= = 2 cm3
D LU
3 3 3
O C
realidade e agir sobre ela.
N X hip 2 5 cat 2 1 cat 2
Habilidade: Resolver situação-problema que en-
SI E
volva conhecimentos geométricos de espaço e 2 2 5 h 2 1 12
forma.
O
h2 5 4 – 1
20. A
EN S
h = 3 m
Devemos resolver esse problema em duas par-
tes. Na primeira vamos calcular a área da base. Na
E U
At = = = 3 m2
Parte 1 2 2
A LD
3 3
a a
Competência: Utilizar o conhecimento geomé-
trico para realizar a leitura e a representação da
a realidade e agir sobre ela.
38 CILINDROS
MATEMÁTICA 2
O
O artigo Arquimedes, a esfera e o cilindro é um
a) b 5 2 ? π ? R 5 2 ? 3,14 ? 0,6 5 3,768 m
BO O
excelente material que aborda os conceitos históricos
SC
e os feitos geométricos do matemático grego. Dispo-
M IV
b) Por meio do volume do cilindro, obtemos o
nível em:
valor de h:
,https://www.ime.usp.br/~pleite/pub/artigos/avila/
O S
rpm10.pdf. V 5 π ? R2 ? h → 1,5 5 3,14 ? (0,6)² ? h →
D LU
Acesso em: fev. 2019. 1,5
→ h 5 3,14 ⋅ (0,6)2 ∴ h 5 1,33 m
A dissertação “Um estudo sobre a interseção de
cilindros e outros sólidos relacionados” aborda desde 11. a) Calculando:
O C
o contexto histórico do estudo dos cilindros até as Efetivo → 100 000 litros → 15 000 etanol 1 85 000
N X
definições teóricas de área e volume no sólido de re-
volução. Disponível em:
gasolina
SI E
85 000 80%
,http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/306526/1/ 5 → x 5 106 250 litros → 85 000
x 100%
Abreu_FabioAugustode_M.pdf.
de gasolina 1 21 250 de etanol
O
8. D b) Calculando, temos:
2
0,6
V 5 π ? ? 1,5 ≅ 0,405 m 3 5 405 L. V 5 π ? R2 ? h
2
ST ER
25 cm = 1 m
4
2m
A área da faixa equivale, aproximadamente, à área b) Analisando o triângulo OMB, por meio do teo-
MATEMÁTICA 2
de um paralelogramo de base 3,14 cm e altura rema de Pitágoras, obtemos:
80 cm. Obtemos assim:
x 2 1 (0,8) 2 5 (1,7) 2 ∴ x 5 1,5
3,14 ⋅ 80
? 100% ≅ 5%
20 π ⋅ 80
Portanto, a área do retângulo ABCD é dada por:
13. C
Material do Professor
O volume do tonel será obtido por: A 5 2x ? 10 5 2 ? (1,5) ? 10 5 30 m 2.
30 17. C
V5 ? π ? R 2 ? h (sendo r a medida do raio do
100
Vamos obter o volume de grafite por:
tonel e h, a medida de sua altura) 2 2
d 0,2
O
30 600 V 5 π ? ? h ≅ 3,14 ? ? 15 ≅ 0,47 cm 3
2 2
BO O
V5 ? π ? 30 2 ? −5 162 000 cm 3 5 162 L
100 π
SC
Assim, sabendo que a densidade do grafite é de
M IV
14. A
2,2 g/cm 3, obtemos sua massa:
Sejam V, r e h, respectivamente, o volume, o raio
O S
da base e a altura do cilindro. Assim, V 5 π ? r2 ? h. m 5 2,2 ? 0,47 ≅ 1,03 g
D LU
Portanto, a variação percentual pedida é dada por: Ciente de que n é o número de átomos de car-
r bono presentes nesse grafite, temos:
π ⋅ ⋅ 2h − π ⋅ r 2 ⋅ h
2
O C
⋅ 100% = −50% 12
π ⋅ r2 ⋅ h n ? 6 ⋅ 1023 5 1,03 → n ≅ 5 ? 10 22
N X
Logo, houve redução de 50% no volume do cilindro.
Estudo para o Enem
SI E
15. C
18. D
AC 5 R
O
3 27
19. A
16. a) r 5 1,7 m e h 5 10 m Calcularemos r de forma que 12 2 π ? r 2 ? 1 > 4.
ST ER
B 3 3
C
2,5 m → 0 , r <1,63
M
O
5 120 cm .3
va conhecimentos geométricos de espaço e forma.
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
39 CONES
MATEMÁTICA 2
Para ir além 9. B
O artigo “Usando o Geogebra para o ensino dos Considerando que a medida do raio da circunfe-
sólidos de revolução” é um interessante material, com rência, circunscrita em um hexágono regular, tem
explicações pertinentes sobre o uso desse conhecido a mesma medida de seu lado, temos:
Material do Professor
software. Disponível em:
<http://www.redalyc.org/pdf/4675/467553545016.pdf>
r=2
Acesso em: fev. 2019.
O
BO O
revolução” aborda a construção dos sólidos de revolu-
SC
ção. Disponível em:
M IV
h=4 g
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
materiais/0000011903.pdf>
O S
Acesso em: fev. 2019.
D LU
Exercícios propostos
7. C
O C
Sendo R a medida do raio da base do cone e g,
a medida de sua geratriz, obtemos: g2 = 22 + 42 → g = 20 → g = 2 5
N X
SI E
Logo, a área lateral é dada por:
O
AL = π ⋅ r ⋅ g
EN S
12 g AL = π ⋅ 2 ⋅ 2 5
E U
AL = 4 ⋅ π ⋅ 5
D E
R 10. D
O volume do cone (recheio) é dado por:
A LD
1
⋅ π ⋅ R2 ⋅ 12 = 64 ⋅ π → R2 = 16 → R = 4 cm
3 4 cm
EM IA
8.
SI AT
M
8
Tomando π 5 3, o volume do cone é dado por:
1
4 V= ⋅ π ⋅ 42 ⋅ 10 = 160 cm3
3
Considerando que o peixe representa 90% do
volume do recheio, temos:
A diferença entre os volumes é dada por:
11. A 14. E
MATEMÁTICA 2
V 2 5 volume do sólido 2
a 1 a
V1 = πR2 ⋅ + ⋅ πR2 ⋅
2 2 2
Material do Professor
v
3 2
V1 = πR a
H cm 4
v 1 cm
a 1 a
O
V2 = πR2 ⋅ + πR2 ⋅
2 3 2
BO O
SC
3
2V H
=
M IV
2 2
V 1 V2 = πR a
3
O S
2 5 H3
Sendo h a medida da altura do cilindro reto de
D LU
H= 2 3 raio R e volume V 1 1 V 2, temos:
0,7 ⋅ 0,2 3 2 2
12. a) V = = 0,04 πR2h = πR a + πR2 a
O C
3,5 4 3
b)
N X πR2h =
17
⋅ πR2 a
SI E
1 mm 12
0,6 mm 17
O
h= a
12
EN S
2 mm
15. Sendo r o raio da base do cilindro, h a altura do ci-
E U
2 ? π ? r ? h 5 64p → p ? h 5 32 (equação 1)
A LD
3 1
⋅ π ⋅ ( 2r ) ⋅ (h − 2) = 128 ⋅ π → r 2 ⋅ (h − 2) = 96
2
3
ST ER
π ⋅ 22 ⋅ 1,8
Volume do cone: Vc = = 2,4π .
3 (equação 2)
13. A r 2 ? (h 2 2) 5 96
Se g é a geratriz do cone, então:
M
r ? r ? h 2 2 ? r 2 5 96
2π ⋅ g = 2 ⋅ 2π ⋅ 6 ↔ g = 12 cm
32r 2 2r 2 5 96
Logo, sendo h a altura do cone:
r 2 2 16r 1 48 5 0
h2 = 122 − 62 → h = 6 3 cm
Resolvendo a equação do 2o grau, obtemos r 5 12
A resposta é dada por: ou r 5 4.
π ⋅ 62 ⋅ 6 3 32
= 72 3π cm3 r = 12 → h = (não inteiro )
3 12
32 17. A
r = 4 → h = = 8 (inteiro )
MATEMÁTICA 2
4
4π − 3 3
Vcone − Vpirâmide =
Calculando a geratriz do cone, temos: 12
g2 = ( 2r ) + (h − 2) → g2 = 82 + 62 → g = 10 cm.
2 2
l2 3
⋅h
πR2h 4π − 3 3
− 4 =
Logo, a área lateral é dada por: 3 3 12
Material do Professor
A L = π ⋅ 2r ⋅ g = π ⋅ 8 ⋅ 10 = 80π cm3 l⋅2 3 4π − 3 3
πR2h − ⋅h =
4 4
16. C
De acordo com o enunciado:
O
Porém:
BO O
SC
2 2 l 3
R= h∆ → R = ⋅ → l = R 3
M IV
3 3 2
6
O S
Portanto:
(R 3 )
D LU
2 3
4π − 3 3
πR h −
2
⋅h =
4 4
6
O C
3 3R2h 4π − 3 3
πR2h − ⋅h =
N X 4 4
SI E
4 4
4πR2h − 3 3R2h 4π − 3 3
=
O
4 4
Vamos considerar:
( ) = 4π − 3
EN S
• H 5 12 5 altura total
A LD
3 3
V H 12 V que a figura represente a superfície lateral de
= → = → V = 8V”
V” h 6 V” um cone.
ST ER
planas ou espaciais.
7 7
V′ = V = ⋅ 200,96 → V ′ = 175,85 m3 19. B
8 8
Sendo r e h as dimensões do cone e R e H as
dimensões do poço, calculando o volume do poço
Tempo: 500 L / min 5 0,5 m³ / min
e do cone, temos:
1 min 0,5 m³ 1 1
⋅ π ⋅ r 2 ⋅ h = ⋅ π ⋅ ( 3R) ⋅ 2,4 → Vcone = 7,2πR2
2
Vcone =
3 3
T 175,85 m³
Vpoço = π ⋅ R2 ⋅ H
t 5 35,17 min ≈ 5h50 min
351
n≥ = 17,55
Competência: Utilizar o conhecimento geomé- 20
trico para realizar a leitura e a representação da
realidade e agir sobre ela.
Competência: Utilizar o conhecimento geomé-
O
trico para realizar a leitura e a representação da
BO O
Habilidade: Resolver situação-problema que en-
realidade e agir sobre ela.
SC
volva conhecimentos geométricos de espaço e
M IV
forma.
Habilidade: Utilizar conhecimentos geométricos
20. D de espaço e forma na seleção de argumentos pro-
O S
O volume do silo é dado por: postos como solução de problemas do cotidiano.
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
40 ESFERAS
MATEMÁTICA 2
Comentários sobre o módulo 9. B
Professor, neste módulo continuamos os estudos D 6
R5 5 53
de Geometria espacial. Vimos mais um sólido de revo- 2 2
lução: a esfera. Também demonstramos como calcular 1
A5 ? 4 ? π ? R2 5 2 ? π ? R2
o volume de uma esfera por meio da relação com a 2
Material do Professor
anticlepsidra e indicamos a área da superfície esférica,
A ≅ 2 ? 3,14 ? 3 2 ∴ A ≅ 57 cm²
a área do fuso esférico e o volume da cunha esférica.
D 2
Para ir além 10. R 5 5 5 1 cm
2 2
O
O artigo “Formas de revolução e cálculo de volume”
BO O
aborda o cálculo do volume de sólidos de revolução Seja r a medida do raio da esfera obtida pela
SC
sem utilizar o conceito de cálculo diferencial e integral. fundição de três esferas idênticas e maciças de
M IV
Disponível em: diâmetro 2 cm. Então:
<https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/ D 2
O S
download/24428/pdf> R5 5 5 1 cm
2 2
D LU
Acesso em: fev. 2019. 4 4
πR³ 5 3 ? ? π ? 1³
3 3
O artigo “O Princípio de Cavalieri: numa abordagem
apoiada pelas tecnologias atuais” é um ótimo material
O C
R³ 5 3 → R 5 3
3 cm
que aborda o cálculo do volume da esfera por meio do
N X
princípio de Cavalieri. Disponível em:
<http://www.revistas.udesc.br/index.php/colbeduca/article/
11. D
A altura do líquido deslocado é: 2 ? 3 –
16
5
2
cm.
SI E
3 3
viewFile/8513/6132>
O volume de solvente deslocado no cilindro de
O
<https://super.abril.com.br/comportamento/a- 2 4
-caneta-esferografica/> π ? r² ? 5 ? π ? 3³
3 3
D E
Exercícios propostos r 5 3 6 cm
7. C 2 2 12. C
R 6
Área a ser pintada: 4 π ⋅ = 4 ⋅ 3 ⋅ = 108 m2 .
EM IA
2 2 V c 5 π ? r² ? h 5 8 ? π ? r 2
Como a tinta rende 3 m² por litro, temos: 4 4 256
ST ER
Ve 5 ? π ? R³ 5 ? π ? 4³ 5 ?π
108 3 3 3
5 36 litros
3
Como o volume do cilindro corresponde a 75%
SI AT
N
P
4
b) Se a razão entre as áreas das esferas é , então:
9
A menor 4 π ⋅ r 2 4 r 2 4 2R
= = ⋅ = → r =
A maior 4 π ⋅ R2 9 R2 9 3
Material do Professor
A O
Como o boneco é composto de uma esfera me-
nor (V menor) e duas esferas maiores (V maior) e tem
volume total de 248 cm³: Sabendo que AÔN = 60° , o ângulo NÔP é igual
a 30º. Portanto:
O
V menor 1 2V maior 5 248
BO O
NP 1 NP
sen NÔP = → = → NP = 3 200 km
SC
3
4 π 2R 4π 3 ON 2 6400
⋅ + 2⋅ ⋅ R = 248
M IV
3 3 3 π
Como MP̂N = 2 ⋅15° = 30° = rad, obtemos:
6
31 ⋅ R3
O S
= 27 π
27 MN = MP̂N ⋅ NP = ⋅ 3 200 ≅ 1600 km.
6
D LU
R 5 3 cm 16. O segmento AC corresponde ao raio do cilindro r,
sendo obtido pela seguinte relação:
O C
Já que r 5 2 cm, temos: r² 1 5² 5 13² → r² 5 169 – 25 5 144 → r 5 12 cm
N X
2r 1 2 ? 2R 5 2 ? 2 1 2 ? 2 ? 3 5 16 cm. V bola 5
4
3
? π ? r3 5
4
3
? 13 3 ≅ 2 929π cm³
SI E
14. B V cilindro 5 π ? r² ? h 5 π ? 12² ? 20 5 2 880π cm³
Na figura a seguir, O é o centro da Terra, BÔC 5 µ
O
do relógio solar.
17. C
E U
Aresta da base: l
A D
D E
μ Altura do prisma: h
A LD
90º − μ C
Diagonal do prisma: l 2
O Reta contida no
B plano horizontal h
tg 60° = →h=l 6
l 2
ST ER
Equador
A L = 36 6
Então:
SI AT
4l ⋅ l 6 = 36 6
Então: AÔC = 90º − m
l53
Logo, AÔC = m
V prisma 5 B ? h
Como CD || OA, temos que AĈD = m .
V prisma 5 l² ? 3 6 5 27 6
3
15. B 4 4 1 4 1
8
Vesfera = ⋅ π ⋅ R3 = ⋅ π ⋅ 24 6 = ⋅ π ⋅ 24 2 = ⋅ π ⋅ 6
Observe na figura que O é o centro da Terra e P é 3 3 3 3
a projeção ortogonal de N sobre o segmento OB. Logo, a razão pedida é:
MATEMÁTICA 2
6 8
π
= =
Vprisma 27 6 81 Competência: Utilizar o conhecimento geomé-
trico para realizar a leitura e a representação da
Estudo para o Enem realidade e agir sobre ela.
Material do Professor
de espaço e forma na seleção de argumentos pro-
A projeção ortogonal do trajeto do motociclista
postos como solução de problemas do cotidiano.
no plano do chão é um segmento de reta, pois
o plano que contém o trajeto do motociclista é
20. E
perpendicular ao plano do chão.
O
C
BO O
SC
M IV
B
D O
O S
D LU
A B
A
Seja D a projeção ortogonal do ponto C:
O C
CD 5 3 cm
N X
Competência: Utilizar o conhecimento geomé-
SI E
CO 5 7 cm
trico para realizar a leitura e a representação da
realidade e agir sobre ela.
7² 5 d² 1 3² → d² 5 7² – 3² 5 49 – 9 5 40 ∴
O
2 10
19. E = 10 .
2
D E
1 4 2
Habilidade: Resolver situação-problema que envol-
6
2
1 6
Vdest 5 π ? ? 7 – ⋅ ⋅ π ⋅ ( 7 − 4 ) + ⋅ π ⋅ ⋅ 4
3
va conhecimentos geométricos de espaço e forma.
2 2 3 3 3
ST ER
SI AT
M
sentação gráficas.
20% ----- x
Para ir além 100x 5 7 200 ∴ x 5 72º
O artigo “Estatística no ensino médio: uma abor-
O
dagem por meio de uma sequência didática a respeito 9. D
BO O
da dengue” demonstra a importância da Estatística
Total de notificações: 135 335 1 171 523 1
SC
para analisar situações cotidianas referentes à saúde
M IV
pública. Disponível em: 1 154 866 1 249 743 5 711 467
<http://www.revistas.udesc.br/index.php/colbeduca/article/
O percentual correspondente ao quarto trimestre é:
O S
viewFile/8335/6092>
135 335
D LU
Acesso em: fev. 2019. ⋅ 100 ≅ 19%
711 467
O artigo “Presença da estatística no ensino funda- Logo, o gráfico da alternativa D representa os
O C
mental e médio” aborda de maneira objetiva a presença
dados da tabela.
da Estatística nos ensino Fundamental e Médio, com
N X
análises de dados e gráficos. Disponível em: 10. a) Excluindo o estado de São Paulo, obtemos:
SI E
<https://www.ime.usp.br/arquivos/4congresso/33%20 100% – 53% 5 47%
Bruno%20Henrique%20dos%20Santos_N.pdf>
O
O artigo “Contribuições do ensino de estatística na b) Pizza de mozarela: 35% das pizzas em São
E U
mática nas séries iniciais. Disponível em: Pizza de calabresa: 25% das pizzas de São Paulo.
A LD
<http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp content/
uploads/2014/04/juliana_schneider.pdf> Logo, 35% 1 25% 5 60% do total de pizzas
Acesso em: fev. 2019. consumidas em São Paulo.
EM IA
7. B
Internet e correios, respectivamente, por terem ∴ x 5 70,65
o maior percentual em cada classe.
Em relação ao continente europeu, obtemos:
Competência: Interpretar informações de nature-
za científica e social obtidas da leitura de gráficos 70,65
≅ 0,00457 ≅ 0,457%
e tabelas, realizando previsão de tendência, ex- 15 469
trapolação, interpolação e interpretação.
12. A
Habilidade: Analisar informações expressas em
gráficos ou tabelas como recurso para a constru- Organizando as informações, segundo a tabela
ção de argumentos. abaixo, a alternativa A é a correta.
MATEMÁTICA 2
Órgãos
realizados fila de espera
Mulheres (M) 5 32% → 0,32M
Rim 33% 75%
Fígado 9% 15% Total (H 1 M) 5 37% → 0,37(H 1 M)
Pulmão 3% 6%
Equacionando, obtemos:
Coração 1% 1%
Material do Professor
Rim/pâncreas 1% 1% 0,37 (H 1 M) 5 0,42H 1 0,32M
Córnea 53% 2%
Total 100% 100% 0,37H 1 0,37M 5 0,42H 1 0,32M
O
13. C
BO O
Porcentagem do total de PET reciclado para uso
SC
0,5M 5 0,5H
final têxtil: 37,8%.
M IV
∴M5H
Tecidos e malhas entre os de uso final têxtil: 30%.
O S
16.
Logo:
D LU
40%
30 37,8 1134 30%
30% de 37,8% 5 ⋅ = = 0,1134 = 11,34%
100 100 10 000 20%
O C
5 0,1134 5 11,34% 10%
N X
Como 282 kton correspondem a 100%, obtemos: Leve Média Grave Gravíssima
SI E
11,34
⋅ 282 ≅ 32 kton a) Para que os condutores atinjam 13 pontos,
O
100
consideramos a, b, c e d, respectivamente, como
o número de multas leves, médias, graves e gra-
EN S
Habilidade: Resolver problema com dados apre- Observando que a ∈ {0, 1, 2, 3}, obtemos:
sentados em tabelas ou gráficos.
(a, b, c, d) ∈ {(0, 2, 1, 0), (1, 0, 2, 0), (2, 0, 0, 1),
(3, 1, 0, 0)}
EM IA
14. D
I. Verdadeira, pois 4,54 > 4,25 > 4,1 > 3,56. b) O valor obtido com a soma das multas apli-
ST ER
cadas é:
II. Falsa. Observamos no gráfico que, de 2015
a 2016, a previsão de aumento de 2016 foi de Leves: 0,1 ? 1 000 ? 53 5 5 300
SI AT
33 − 19
⋅ 100% = 73,7% . Média: 0,4 ? 1 000 ? 86 5 34 400
19
lândia. A diferença entre o IDHM das duas di- Com isso, o cartão de 32 GB tem disponível:
MATEMÁTICA 2
O
224,02 − 120,98
BO O
⋅ 100% ≅ 85,17% gráficos ou tabelas para fazer inferências.
120,98
SC
M IV
20. D
Competência: Interpretar informações de nature- A característica do produto usado pela diretoria
za científica e social obtidas da leitura de gráficos
O S
para incentivar a produção deve ser o sabor, pois
e tabelas, realizando previsão de tendência, ex-
a diferença entre a nota do produto proposto e as
D LU
trapolação, interpolação e interpretação.
notas dos produtos A e B é a maior comparada
Habilidade: Utilizar informações expressas em às outras características.
O C
gráficos ou tabelas para fazer inferências.
Competência: Interpretar informações de nature-
19. C N X za científica e social obtidas da leitura de gráficos
e tabelas, realizando previsão de tendência, ex-
SI E
Músicas (10%) e espaço livre (30%) correspon-
dem a 40% do espaço total do cartão de 16 GB. trapolação, interpolação e interpretação.
Logo, 60% do espaço utilizado será transferido
O
60
⋅ 16 = 9,6 GB ção de argumentos.
100
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA 2
Comentários sobre o módulo 10. a) Conforme dados do gráfico, em 2009 27,4%
Professor, neste módulo damos continuidade aos dos 500 domicílios tinham acesso à internet.
estudos sobre análise de dados estatísticos. Desta vez 27,4
nos aprofundamos nos tipos diferentes de represen- Logo, ⋅ 500 = 137 domicílios.
100
tação gráfica que possibilitam compor dois ou mais
Material do Professor
gráficos em um só. b) Foram entrevistadas 2 000 pessoas em 2009.
Dessas 41,7% disseram usar a internet. Ou seja,
Para ir além 41,7
⋅ ?2000 = 834
2 000 = 834 pessoas.
A pesquisa do link a seguir analisou os níveis de 100
O
apreensão de gráficos e tabelas contidos na prova de c) Supondo que seja uma reta, a taxa de variação
BO O
Matemática e suas tecnologias no Exame Nacional do do percentual de domicílios entre 2008 e 2010 é
SC
Ensino Médio (Enem). Disponível em: dada por:
M IV
<http://www.sbem.com.br/enem2016/anais/pdf/
27,4 − 23,8
5458_3588_ID.pdf> = 3,6%.
%
2009 − 2008
O S
Acesso em: fev. 2019.
Logo, de 2009 para 2010, temos:
D LU
O material presente no link a seguir aborda as dife-
rentes maneiras de interpretação de gráficos e tabelas. 27,4% 1 3,6% 5 31,0%.
Disponível em:
O C
<https://cursoenemgratuito.com.br/ 11. A
N X interpretacao-de-graficos-e-tabelas/>
Acesso em: fev. 2019.
A variação de preço entre duas linhas horizontais
é de 0,02. Com isso, analisando cada intervalo
SI E
do gráfico, temos:
Para enriquecer ainda mais a aula, é possível suge-
O
Exercícios propostos
• entre 5 e 6: entre 20,02 e 20,04.
A LD
7. C
Do gráfico, obtemos: Portanto, a maior variação ocorreu entre as se-
manas 2 e 3.
EM IA
8. D
O valor mais alto entre os itens analisados entre d) Falsa, pois 36,3 2 24,6 5 11,7 (aproximada-
as 214 cidades pesquisadas é representado pela mente 50%).
figura totalmente colorida. Em Tóquio, a figura
que representa o cafezinho não está totalmente e) Verdadeira, pois 36,3 2 24,6 5 11,7 (aproxima-
preenchida, logo não corresponde ao café mais damente 50% de 24,6).
caro do mundo.
13. D
9. D a) Falsa, pois 50% de 56 5 0,50 ? 56 5 28.
A afirmação D é falsa. O número de casos de
dengue em 2015 foi superior ao de 2016. b) Falsa.
58 − 52 16. B
MATEMÁTICA 2
45 − 40 50
mulheres cresceu: 5 0,125 5 12,5%. • Ensino médio:
40
d) Verdadeira. 75 ⋅ 400 000
100
= R$ 2.000,00
O
e) Falsa. A população economicamente ativa de 150
BO O
58 − 54 • Ensino superior:
SC
homens cresceu: 5 0,08 5 8%.
54
M IV
12,5 ⋅ 400 000
14. a) Seja f : R 1 → R, com x (ano) e y (índice de 100
= R$ 5.000,00
10
O S
perdas), em porcentagem. A taxa de variação
de f será: Com o aumento no número de funcionários e a
D LU
1,76 − 1,75 manutenção do salário, os custos serão:
= 0,01
1− 0
• Ensino fundamental: 70 ? 1 000 5 R$ 70.000,00
O C
Como f(0) 5 1,75, temos que f(x) 5
5 0,01 ? x 1 1,75. • Ensino médio: 180 ? 2 000 5 R$ 360.000,00
N X • Ensino fundamental: 20 ? 5 000 5 R$ 100.000,00
SI E
Analogamente, sendo R 1 → R a função para os
EUA, temos: • Custo total 2014: R$ 530.000,00
O
1,4 − 1,49
= −0,09 • Custo total 2013: R$ 400.000,00
1− 0
EN S
Como g(0) 5 1,49, temos que g(x) 5 Logo, para que o lucro seja o mesmo, a empresa
E U
MATEMÁTICA 2
e tabelas, realizando previsão de tendência, ex-
18. A
trapolação, interpolação e interpretação.
A máxima quantidade de bactérias no ambiente
corresponde à soma das quantidades de bactérias Habilidade: Resolver problema com dados apre-
das espécies I e II. Logo, na terça-feira a soma sentados em tabelas ou gráficos.
tem o maior valor: 1 100 1 800 5 1 900 bactérias.
Material do Professor
20. A
Competência: Interpretar informações de nature-
Como de fevereiro para março e de novembro
za científica e social obtidas da leitura de gráficos
para dezembro a temperatura máxima reduziu e
e tabelas, realizando previsão de tendência, ex-
como de agosto para setembro e de dezembro
trapolação, interpolação e interpretação.
para janeiro a variação da pluviosidade foi maior
O
que 50 mm, o mês que satisfaz todas as condi-
BO O
Habilidade: Resolver problema com dados apre-
ções é janeiro.
SC
sentados em tabelas ou gráficos.
M IV
19. E Competência: Interpretar informações de nature-
Conforme as condições estabelecidas, a cada za científica e social obtidas da leitura de gráficos
O S
24 h há dois pontos de intersecção dos gráficos. e tabelas, realizando previsão de tendência, ex-
D LU
Ou seja, os níveis A e B são iguais. Logo, em uma trapolação, interpolação e interpretação.
semana o valor do parâmetro estabelecido pelo
nutricionista será igual a 2 ? 7 5 14. Habilidade: Analisar informações expressas em
O C
gráficos ou tabelas como recurso para a constru-
Competência: Interpretar informações de nature- ção de argumentos.
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
Para ir além
O artigo “O uso do jogo digital educativo na aprendizagem da Média Aritmética”
aborda um modo lúdico de ensinar o tema. Disponível em:
<http://www.ufjf.br/ebrapem2015/files/2015/10/gd6_patricia_boletini.pdf>
O
Acesso em: fev. 2019.
BO O
SC
A dissertação Uma abordagem sobre média e suas aplicações no ensino médio
M IV
é um bom material com abordagem mais completa sobre o conceito de média.
Disponível em:
O S
<http://www2.unifap.br/matematica/files/2017/07/UMA-ABORDAGEM-SOBRE-
D LU
M%C3%89DIAS-E-SUAS-APLICA%C3%87%C3%95ES-NO-ENSINO-M%C3%89DIO.pdf>
Acesso em: fev. 2019.
O C
Exercícios propostos
7. B N X
Calculando a média aritmética ponderada, obtemos:
SI E
2 ⋅ 0 + 5 ⋅ 1+ 8 ⋅ 2 + 10 ⋅ 3 + 15 ⋅ 4 + 17 ⋅ 5 + 15 ⋅ 6 + 12 ⋅ 7 + 8 ⋅ 8 + 4 ⋅ 9 + 4 ⋅ 10
x=
O
100
510
x=
EN S
100
E U
x = 5,1
D E
8. B
Entre 2000 e 2010, o índice de desmatamento no Brasil caiu na ordem de
A LD
3 ⋅ 5 + 2,2 ⋅ 5
= 2,6 milhões de hectares por ano.
5+5
EM IA
9. a) Calculando, obtemos:
PSA total 2,28
= = 0,24
ST ER
b) Calculando, temos:
10 ⋅ (160 ⋅ 0,4 ) + 8 ⋅ (160 ⋅ 0,6 )
M
Média = = 8,8
160
10. D
Considerando o número médio entre as duas extremidades de cada intervalo
e multiplicando pelo número de apartamentos, temos:
11. A 14. Sendo x1, x2, x3, x4 e x5 as idades dos cinco jogado-
MATEMÁTICA 2
A nota final do candidato é de tal forma que: res titulares do time, com
11 ≤ x 1 ≤ x 2 ≤ x 3 ≤ x 4 ≤ x 5.
8x + 6 ( x + 1) + 5 ( x − 1)
= 6,5 → 19x + 1 = 19,5x →
x + x + 1+ x − 1 Compreendendo que a média das idades é de
→ 1 = 0,5x ∴ x = 2 13 anos e que o mais velho tem 17 anos, obtemos:
Em decorrência, o número de provas que o can- x1 + x 2 + x 3 + x 4 + 17
Material do Professor
didato executou foi: = 13 ↔ x1 + x 2 + x 3 + x 4 = 48
5
Determinando que x 1 5 x 2 5 x 3 5 11, então o
x 1 (x 1 1) 1 (x – 1) 5 3x 5 3 ? 2 5 6.
segundo jogador mais velho do time terá com
12. D exatidão:
O
O nível médio nos 10 primeiros dias é obtido por
BO O
11 1 11 1 11 1 x4 5 48 ↔ x4 5 15 anos (portanto,
300 + 500
SC
5 400 cm. a idade máxima que ele poderá ter)
M IV
2
500 + 200 15. C
O nível médio entre os dias 10 e 15 foi 5
O S
2 Sejam Sh e Sm, devidamente nesta ordem, a soma
5 350 cm. das notas dos homens e a soma das notas das
D LU
mulheres. Compreendendo que S m 5 2 ? S h, ob-
Assim, o nível médio entre os dias 15 e 20 foi temos:
200 cm.
O C
Sm S + Sm S 3 ⋅ Sh
200 + 300 5 h 11↔ h 5 1→
1
O nível médio entre os dias 20 e 25 foi 5 8 14 4 14
N X
5 250 cm.
2
→ S h 5 28
SI E
300 + 100 Assim, a resposta solicitada é:
O nível médio entre os dias 25 e 30 foi 5
O
2
28
5 200 cm. Média homens = ≅ 4,7
6
EN S
é obtido por:
b+c+d 3a + b + c + d
a+ = 48 → = 48 →
10 ⋅ 400 + 5 ⋅ 350 + 5 ⋅ 200 + 5 ⋅ 250 + 5 ⋅ 200 3 3
D E
=
30 → 3a + b + c + d = 144
A LD
= 300 cm
13. D a+c+d a + 3b + c + d
b+ = 42 → = 42 →
x: cartas de Pedro 3 3
EM IA
→ a + 3b + c + d = 126
y: cartas de Luiza
ST ER
a+b+d a + b + 3c + d
z: cartas que Luiza passou para Pedro c+ = 32 → = 32 →
3 3
Sendo z o número de cartas que Luiza passou → a + b + 3c + d = 96
SI AT
5 → a + b + c + 3d = 103
y
Média de Luiza = = 4 → y = 20
5 3a + b + c + d = 144 a = 33
Após a troca de cartas: a + 3b + c + d = 126 b = 24
→
x + 1 − z 30 + 1 − z a + b + 3c + d = 96 c = 9
= 4,8 → = 4,8 → z = 7 d = 12
5 5 a + b + c + 3d = 102
17. C
MATEMÁTICA 2
O
7 8
Competência: Compreender o caráter aleatório
BO O
3 3 3 3
e não determinístico dos fenômenos naturais e
SC
M IV
sociais e utilizar instrumentos adequados para
Isso equivale à média de cada aluno nas três ava- medidas, determinação de amostras e cálculos
de probabilidade para interpretar informações de
O S
liações.
variáveis apresentadas em uma distribuição es-
D LU
tatística.
Estudo para o Enem
18. D Habilidade: Calcular medidas de tendência cen-
O C
Analisando os valores, obtemos a média: tral ou de dispersão de um conjunto de dados
expressos em uma tabela de frequências de da-
N X
37 + 33 + 35 + 22 + 30 + 35 + 25
= 3,1
dos agrupados (não em classes) ou em gráficos.
SI E
7
20. D
Deve comprar a mesma quantidade de matéria-
O
Calculando, obtemos:
-prima do mês V.
EN S
42
de variáveis apresentadas em uma distribuição
estatística.
Competência: Compreender o caráter aleatório
Habilidade: Resolver situação-problema que en- e não determinístico dos fenômenos naturais e
EM IA
a soma dos pontos nas cinco etapas e a média expressos em uma tabela de frequências de da-
nas cinco etapas, temos: dos agrupados (não em classes) ou em gráficos.
MATEMÁTICA 2
Comentários sobre o módulo medidas, determinação de amostras e cálculos
Professor, neste módulo damos continuidade aos de probabilidade para interpretar informações
estudos sobre os conceitos da Estatística, como medi- de variáveis apresentadas em uma distribuição
das de dispersão, amplitude, variância e desvio-padrão estatística.
de uma série de medidas realizadas.
Material do Professor
Habilidade: Calcular medidas de tendência cen-
Para ir além tral ou de dispersão de um conjunto de dados
O texto “Projeto medidas estatísticas” é um bom expressos em uma tabela de frequências de da-
material que aborda o ensino sobre as medidas de dos agrupados (não em classes) ou em gráficos.
O
dispersão com atividades práticas. Disponível em:
BO O
9. a) 5 1 3 1 1 1 1 5 10
,http://www.sec.pb.gov.br/revista/index.php/
SC
compartilhandosaberes/article/download/13/10. b) 5 + 3 + 5 + 3 + 1+ 1 5 18 5 0,72 5 72%
M IV
Acesso em: fev. 2019. 25 25
c) Classificando as notas de forma crescente, a
O S
O artigo “O uso de um jogo de treinamento no ensi- mediana é a nota que ocupa a 13 a posição.
D LU
no dos conceitos de média e variância” aborda o ensino
0–0–1–2–3–4–4–5–5–5–5–5–6–6
sobre as medidas de dispersão por meio do jogo lúdico
– 6 – 7 – 7 – 7 – 7 – 7 – 8 – 8 – 8 – 9 – 10
com dados. Disponível em:
O C
,http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/ Assim, a mediana será a nota de número 6.
N X download/775/342.
Acesso em: fev. 2019.
10. B
SI E
Classificando em ordem crescente os dados:
Exercícios propostos
13,5 / 13,5 / 13,5 / 13,5 / 14 / 15,5 / 16 / 18 / 18 /
O
7. D
18,5 / 19,5 / 20 / 20 / 20 / 21,5
Analisando as entradas e saídas de usuários do
EN S
Habilidade: Resolver situação-problema que en- e não determinístico dos fenômenos naturais e
volva conhecimentos de estatística e probabili- sociais e utilizar instrumentos adequados para me-
dade. didas, determinação de amostras e cálculos de pro-
SI AT
Moda 5 8 Pontos fi xi x i2 x i2 ? f i xi ? fi
Escrevendo as notas em ordem, obtemos: 80 £ 90 20 85 7 225 144 500 1 700
90 £ 100 100 95 9 025 902 500 9 500
6,4; 6,5; 7,4; 8,0; 8,0; 9,4; 9,9; 10. 100 £ 110 120 105 11 025 1 323 000 12 600
Material do Professor
O
= 7,97 Assim, a variância é dada por:
7
BO O
SC
Portanto, a resposta correta é a C.
1 ∑ x i2 ⋅ fi – ∑ i=1 i i
5 (
5
x ⋅ f)2
M IV
σ² 5 ∙ i =1
n 5
12. C n
O S
O peso mais frequente é o de 45 kg. E a moda
é 45 kg. 1 30 8002
∙ 3 187 500 – ≅ 84,6
D LU
5
300 300
Vamos considerar a tabela:
Em decorrência, o desvio-padrão será:
O C
Número
Pesos (kg)
N X Xi ∙ fi σ5 84,6 ≅ 9,20
de alunos s2 5
1 50 50
SI E
Então, a perda de peso modal do grupo 2 é igual
2 40 80 a 2.
O
3 80 240
4 60 240 15. D
EN S
6 55 330 22 + a
= 24 → a = 26
7 75 525 2
D E
∑ fi = 36 ∑ xi ⋅ fi = 2150
14 + 17 + 22 + 26 + b + 37
= 24 →
6
A média é obtida por:
116 + b
EM IA
→ = 24 → b = 144 – 116 → b = 28
6
∑ x i ⋅ fi 2150
x= = = 59,72 kg
ST ER
∑ fi 36
Vamos considerar a tabela:
13. Seja (n) o número isolado. Assim, a soma dos
elementos do conjunto xi (xi 2 x)2
SI AT
6
Em decorrência, o conjunto novo será {11, 12, 22 4
17, 18, 23, 30}. 26 4
A resposta será:
MATEMÁTICA 2
∑
6
(x i – x)2 342
σ= i=1
= = 57
n 6
234
Material do Professor
x5 ∑ i=1x i 5 21+ 24 + 20 + 23 + 22 + 22 + 18 + 16 + 17 + 16 + 18 5 5
12
19,5
5
12 12
A moda são os valores 16, 17, 18 e 22, que surgem duas vezes cada na série demonstrada anteriormente.
O
BO O
(16, 16, 17, 17, 18, 18, 20, 21, 22, 22, 23, 24)
SC
M IV
Assim:
18 + 20
O S
Me 5 5 19
2
D LU
Aconteceram aumentos entre:
24 – 21
JAN e FEV → ∙ 100 ≅ 14,28%
O C
21
23 – 20
MAR e ABR →
N X ∙ 100 5 15%
20
SI E
Portanto, entre os meses de março e abril ocorreu a maior taxa de crescimento.
O
∑
13
x 5 i=1 i
x 5
E U
21+ 24 + 20 + 23 + 22 + 22 + 18 + 17 + 16 + 17 + 16 + 18 + x 234 + x
5 (número inteiro)
13 13
D E
Crescentemente, e compreendendo que a mediana é 18, em janeiro de 2014 o valor é menor ou igual a
A LD
18. Logo, entendendo os fatos, x vale 13, pois haverá um número divisível por 13. Observe:
(13, 16, 16, 17, 17, 18, 18, 21, 22, 22, 23, 24)
EM IA
∑ x 5 21 + 24 + 20 + 23 + 22 + 22 + 18 + 17 + 16 + 17 + 16 + 18 + 13 5 247 5 19
13
x5 i=1 i
13 13
SI AT
∑
n
i=1
x i – x (sendo x a média aritmética)
n
∑
n
DM 5 i=1
x i – x 5
n
13 – 19 + 2 16 – 19 + 2 17 – 19 + 2 18 – 19 + 20 – 19 + 21 – 19 + 2 22 – 19 + 23 – 19 + 24 – 19
5
13
6 + 6 + 4 + 2 + 1+ 2 + 6 + 4 + 5 36
5 5
13 13
O
Compreendendo que a média da repartição dos
BO O
4+5+6+7+8+9 6+7 0 e dos 1 é igual a 0,45 , 0,50, notamos que
x3 5 5 6,5 5 5 M d3
SC
6 2 há mais sapatos na cor branca que na cor preta.
M IV
Na alternativa D: Contudo, como a moda da numeração dos sapa-
tos com defeito é 38, os sapatos na cor branca
5+7
O S
5+5+5+7+7+9 de número 38 não serão mais encomendados.
x4 5 ≅ 6,3 . 6 5 2 5 M d4
6
D LU
Na alternativa E: Competência: Compreender o caráter aleatório e
não determinístico dos fenômenos naturais e so-
5 + 5 + 10 + 10 + 10 + 10 10 + 10 ciais e utilizar instrumentos adequados para medi-
O C
x5 5 ≅ 8,3 , 10 5 2
6 das, determinação de amostras e cálculos de pro-
5 M d5
N X babilidade para interpretar informações de variáveis
apresentadas em uma distribuição estatística.
Concluímos que a única lista na qual a média das
SI E
notas é maior que a mediana é a da alternativa D.
Habilidade: Utilizar conhecimentos de estatísti-
O
18. D 20. E
E U
33 + 33
MeK = = 33 Assim, a variância (σ²) solicitada será obtida por:
2
33 + 34 σ² 5 0,5² 5 0,25 (saca/hect) 2
MeL = = 33,5
2
EM IA
2
sociais e utilizar instrumentos adequados para
35 + 37 medidas, determinação de amostras e cálculos
MeN = = 36 de probabilidade para interpretar informações de
2
SI AT
MATERIAL DO PROFESSOR
Material do Professor
RESPOSTAS E COMENTÁRIOS
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
MATEMÁTICA 3
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
K
RSTOC
HUTTE
JECT/S
O
DR PR
O
263 ⋅ 10 4
binatória com ênfase na comunicação matemática”
BO O
Sendo assim, o aumento será de 2,6 – 1 5 1,6
é um bom material para abordar o ensino da análise
SC
(160%). Ou seja, inferior ao dobro.
M IV
combinatória de forma bem completa. Disponível em:
<https://www.ppgedmat.ufop.br/arquivos/livreto_Adriana_
14. C
O S
Luzie.pdf>
Acesso em: 15 nov. 2018. 3!(x – 1)! 182(x – 2)! – x!
D LU
= →
4(x – 3)! 2(x – 2)!
O artigo “Análise combinatória: alguns aspectos
históricos e uma abordagem pedagógica” trata das 3!(x – 1) (x – 2) (x – 3)! 182(x – 2)! – x!
→ = →
O C
origens da análise combinatória. Disponível em: 4(x – 3)! 2(x – 2)!
Exercícios propostos
Resolvendo a equação do 2 o grau, obtemos:
EN S
4 ? 4 ? 4 5 64.
15. A
D E
8. C Da questão, obtemos:
A LD
Por serem três pontos e tendo cada ponto 256 to- A 5 {X 1, X 2, X 3, ..., X p–1, X p, ..., X n}
nalidades, obtemos 256 ? 256 ? 256 5 2563 cores.
B 5 {X 1, X 2, X 3, ..., X P}
9. B X 5 X 1, X 2, X 3, ..., ( –, –, –, ..., –) 5
EM IA
11. C 16. B
Haverá 5 formas para escolher a cor da letra T e 4
M
1 cm
O quadrilátero que vai ser desenhado é um trapézio. Com base nesses dados, a quantidade de tra-
MATEMÁTICA 3
pézios que podem ser formados é 8 1 4 1 2 1
B e b são as medidas da base maior e da menor
1 8 5 22.
do trapézio.
Percebe-se que B ≠ b, pois há um único par de 17. a) Ficando Q1 e Q2 preenchidos de azul, há 2 ? 2 5
lados paralelos. 5 4 maneiras de colorir os outros dois quadrados
do quadriculado. Assim, Q1 e Q2 só não estarão
Portanto, do enunciado e da figura, temos: conectados quando os outros dois quadrados
Material do Professor
(B + b) ⋅ 4 estiverem pintados de branco. Sendo assim, a
A= = 12
2 resposta é 4 – 1 5 3.
B1b56 b) Pintando de branco o quadrado central, há ape-
Percebe-se que B e b são inteiros, o que nos nas duas formas de conectar Q1 e Q 2, conforme
O
fornece B 5 5 e b 5 1 ou B 5 4 e b 5 2. as figuras.
BO O
SC
Nos dois casos (B 5 5 e b 5 1 ou B 5 4 e b 5 2),
M IV
conseguiremos B e b como os pontos da parte Q1 Q2 Q1 Q2
superior ou inferior.
O S
Dessa forma, temos:
D LU
1) B 5 5 (obtido com base nos pontos da parte
superior: CF ou DG ou EH ou FI, resultando 4
possibilidades).
O C
2) b 5 1 (obtido com base nos pontos da parte Na primeira, temos 2 5 5 32 formas de pintar os
N X
inferior: KL ou LM, resultando 2 possibilidades). 5 quadrados que sobram. Já na segunda, há
SI E
Portanto, pelo princípio fundamental da conta- apenas 1 forma de pintar o quadrado restante.
gem, o total de trapézios com B 5 5 (obtido com Se pintarmos o quadrado entre Q 1 e Q 2 de azul,
O
Portanto, pelo princípio fundamental da conta- sentados e de branco o quadrado entre Q1 e Q2,
gem, o total de trapézios com B 5 5 (obtido com temos 23 5 8 formas de pintar os 3 quadrados da
os pontos da parte inferior) e b 5 1 (obtido com os última linha.
M
O
Habilidade: Resolver situação-problema que envol-
BO O
SC
va conhecimentos de estatística e probabilidade.
M IV
19. E
O S
Calculando, obtemos: O
D LU
| → 26 ? 10 5 5 2 600 000 opções
O C
||| → 26 2 ? 10 4 5 6 760 000 opções
N X
lV → 10 5 5 100 000 opções
SI E
V → 26 3 ? 10 2 5 1 757 600 opções Competência: Compreender o caráter aleatório e
não determinístico dos fenômenos naturais e so-
O
não determinístico dos fenômenos naturais e so- Habilidade: Avaliar propostas de intervenção na
ciais e utilizar instrumentos adequados para medi- realidade utilizando conhecimentos de estatística
A LD
MATEMÁTICA 3
Comentários sobre o módulo 9. A
Neste módulo, continuamos os estudos sobre o Pelo enunciado, entende-se que as cores da listra e
princípio fundamental da contagem. Construímos a da lateral precisam ser diferentes para que a listra
árvore de possibilidades e estudamos os casos de seja visível. Assim, a listra só precisa ser de uma
contagens com restrições, aplicando-se o princípio da cor específica, diferente da cor da lateral. Logo, as
Material do Professor
preferência. alternativas são: 5 possibilidades de cor na tampa;
5 possibilidades de cor na lateral e 4 possibilida-
Para ir além des de cor na listra. Pelo princípio fundamental da
O artigo “O uso de árvore de possibilidades – com contagem, obtemos 5 ? 5 ? 4 5 100 alternativas.
O
ou sem recurso tecnológico – no ensino da combina-
BO O
10. a) A maior quantidade executável de pacotes equi-
tória com alunos dos anos iniciais de escolarização” é
SC
vale ao máximo divisor comum dos números de
um material interessante que aborda a possibilidade do
M IV
camisas, calças e pares de sapatos. Logo, equivale
ensino de combinatória em diferentes anos escolares. ao MDC (2 160, 1 800, 1 200) 5 23 ? 3 ? 5 5 120.
Disponível em:
O S
<https://www.editorarealize.com.br/revistas/ebrapem/ Consequentemente, em cada pacote vai haver
D LU
trabalhos/d183de8301c94c7d1531f02335a98f13.pdf> 2160 1800 1200
= 18 camisas, = 15 calças e =
Acesso em: 15 nov. 2018. 120 120 120
O C
5 10 pares de sapatos.
A dissertação de mestrado Uma abordagem alter-
N X
nativa para o ensino da análise combinatória no ensino
médio aborda a utilização do princípio multiplicativo
b) Pelo princípio multiplicativo, Pedro poderá es-
colher um conjunto com 1 camisa, 1 calça e 1 par
SI E
como ferramenta didática. Disponível em: de sapatos de (L ? m ? n) formas.
<https://impa.br/wp-content/uploads/2016/12/rafaela_
O
goncalves.pdf>
11. C
Existem 5 modos de escolher o jogo com placar
EN S
Anotando todas as opções dos algarismos em de escolher o time vencedor em cada jogo.
A LD
12. D
São 5 as escolhas existentes para cada um dos
ST ER
ordem crescente.
5 ? 4 ? 3 ? 3 5 180 números pares de algarismos
distintos. Sendo assim, a resposta é 28 1 21 1 15 1 10 1
1 6 1 3 1 1 5 84.
8. B
Uma vez que o algarismo das unidades deve ser 14. D
par e diferente de zero, existem 4 formas de sele- Primeiro, temos os números que são múltiplos de
cioná-lo. Sendo assim, como há 10 possibilidades 4 e que têm o algarismo 0 na ordem das dezenas
para o algarismo das dezenas e 10 formas de se- ou na das unidades. Esses números terminam em
lecionar o algarismo das centenas, pelo princípio 04, 08, 20, 40, 60 e 80. Assim, como existem 8
multiplicativo, obtemos 4 ? 10 ? 10 5 400. escolhas possíveis para a ordem dos milhares
em 12, 16, 24, 28, 32, 36, 48, 52, 56, 64, 68, 72,
76, 84, 92 e 96. Desse modo, como há 7 escolhas • escolher a blusa branca, há 3 opções para a seleção
possíveis para a ordem dos milhares e 7 possibili- da calça;
dades para a ordem das centenas, pelo princípio • escolher a blusa vermelha, há 4 opções para a se-
multiplicativo, temos 16 ? 7 ? 7 5 784 números.
leção da calça;
O
BO O
Em decorrência, pelo princípio aditivo, a resposta • escolher a blusa amarela, há 4 opções para a se-
SC
é 336 1 784 5 1 120.
M IV
leção da calça;
O S
Sabendo-se que cada letra maiúscula é diferente da calça;
D LU
da sua correspondente minúscula, há 2 ? 26 1 10 5
5 62 opções para cada dígito da senha. Sendo • escolher a blusa verde, há 4 opções para a seleção
assim, pelo princípio fundamental da contagem, da calça.
O C
existem 62 6 senhas elegíveis de 6 dígitos.
Então, há 3 1 4 1 4 1 3 1 4 5 18 formas de
N X
Igualmente, no sistema anterior existiam 10 se-6 Mônica escolher suas roupas.
SI E
nhas elegíveis de 6 dígitos.
c) Se Mônica:
626
Portanto, a razão solicitada é .
O
Do enunciado, antes da mudança, temos: • escolher a blusa vermelha, há 3 opções para a se-
E U
leção da calça;
A A A A
D E
Há 5 possibilidades para se colocar a letra mi- • escolher a blusa verde, há 3 opções para a seleção
núscula. Assim, pelo princípio fundamental da da calça;
contagem, N 5 5 ? 26 ? 10 4.
EM IA
Então: 18. C
Analisando a diferença de pontuação total entre
M 5 6 ? 26 ? 10 5 a Escola II e as outras escolas, observa-se que a
M
MATEMÁTICA 3
Fundamentando o caso em que os círculos A e C
• 8 para a Escola IV e 10 para a Escola II.
têm cores distintas, temos:
Material do Professor
• 1 forma de escolher a cor do círculo B;
Competência: Interpretar informações de nature-
za científica e social obtidas da leitura de gráficos • 1 forma de escolher a cor do círculo D.
e tabelas, realizando previsão de tendência, ex-
trapolação, interpolação e interpretação. Portanto, pelo princípio multiplicativo, há 3 ? 2 ?
? 1 ? 1 5 6 opções.
O
BO O
Habilidade: Resolver problema com dados apre-
SC
De outra maneira, se A e C apresentam a mesma
sentados em tabelas ou gráficos.
M IV
cor, temos:
19. C • 3 formas de escolher a cor comum;
O S
Como 263 ? 104 é o número total de placas, e 263 é
• 2 formas de escolher a cor do círculo B;
D LU
o número de placas em que os números são todos
iguais a zero, podemos utilizar 263 ? 104 – 263 5 • 2 formas de escolher a cor do círculo D.
5 263 (104 – 1) placas.
O C
Logo, pelo princípio multiplicativo, há 3 ? 2 ? 2 5
Competência: Compreender o caráter aleatório 5 12 opções.
N X
e não determinístico dos fenômenos naturais e
Assim, pelo princípio aditivo, a resposta será
SI E
sociais e utilizar instrumentos adequados para
medidas, determinação de amostras e cálculos 6 1 12 5 18.
O
11. D
Para ir além O número de anagramas possíveis com a palavra
O
O texto “Mas afinal para que serve o Código Mor-
LÓGICA é:
BO O
se?” desvenda os mistérios dessa ferramenta de co-
SC
municação. Disponível em:
6! = 6 ? 5 ? 4 ? 3 ? 2 ? 1 = 720.
M IV
<https://www.hipercultura.com/codigo-morse/>
Acesso em: 16 nov. 2018. A soma dos ângulos internos de um polígono re-
O S
gular é obtida pela fórmula S = (n − 2) ? 180, em
D LU
O artigo “Atividades experimentais de análise com- que n é o número de lados do polígono.
binatória no ensino médio em uma escola estadual”
mostra as diferentes maneiras de ensinar análise com- Assim, se S = 720, teremos:
O C
binatória nessa fase escolar. Disponível em:
<http://www.enrede.ufscar.br/participantes_arquivos/E5_
S = 720 → 720 = (n − 2) ? 180 → n = 6.
N X Vazquez_TA.pdf>
O polígono regular de 6 lados que se procura é
SI E
Acesso em: 16 nov. 2018. o hexágono.
Exercícios propostos
O
12. C
7. A O resultado será conseguido por:
EN S
8. E
4 vogais. Existe uma única configuração possível
Temos: dos anagramas que apresentam vogais e con-
soantes alternadas, em que CO é uma consoante
• P3 = 3! formas de arrumar os três blocos de livros;
EM IA
4!
9. B N = P 5 ? P43 = 5! ? = 480.
3!
O número de anagramas da palavra CARNAVAL é 14. E
8! 8!
calculado por: P83 = = 6 720 anagramas. P85,3 = = 56
3! 5! ⋅ 3!
Para cada anagrama, vamos levar 0,5 s.
O tempo total será 6 720 ? 0,5 = 3 360 s. 15. E
Ou seja, pouco menos de 1 hora, o que equivale Escrevendo os números, teremos 4! = 24 vezes
a 3 600 s. em cada ordem decimal.
Assim, a soma dos algarismos em cada ordem Portanto, pelo princípio multiplicativo, o resultado
MATEMÁTICA 3
decimal é: é 8! ? 5! ? 3!.
Material do Professor
princípios de contagem.
? 11 111 = 6 666 600.
19. E
16. B
Há 10 ? 10 = 10 2 formas de escolher os dois al-
As 10 pessoas podem se sentar de P10 = 10! ma-
garismos e 52 ? 52 = 52 2 formas de selecionar
O
neiras. De outra forma, o casal que está brigado
BO O
pode se sentar lado a lado de P 9 ? P 2 = 2 ? 9! as letras. Definidos os caracteres da senha, po-
SC
maneiras. 4!
demos dispô-los de P42,2 = maneiras. Por-
M IV
2! ⋅ 2!
Concluímos que o resultado solicitado é: tanto, pelo princípio multiplicativo, a resposta é
O S
4!
10! 2 2 ? 9! = 10 ? 9! 2 2 ? 9! = 8 ? 9!. 10 2 ? 52 2 ? .
D LU
2! ⋅ 2!
17. E Competência: Construir significados para os nú-
Permutando as letras S, T, I, B, U, L, obtemos meros naturais, inteiros, racionais e reais.
O C
uma permutação simples:
N X
VE _ _
_
_
_
_ AR
Habilidade: Identificar padrões numéricos ou
princípios de contagem.
SI E
P 6 = 6! = 6 ? 5 ? 4 ? 3 ? 2 ? 1 = 720 20. E
O
Há 16 posições seguidas de uma fila, em que -los de 2 maneiras. Ainda, as outras seis pessoas
as de mando ímpar serão preenchidas pelos 8 podem ser distribuídas de 6! maneiras.
D E
Então, os filmes:
Competência: Construir significados para os nú-
• de ação serão colocados de P8 = 8! maneiras; meros naturais, inteiros, racionais e reais.
ST ER
• de comédia, de P5 = 5! maneiras;
Habilidade: Identificar padrões numéricos ou
• de drama, de P3 = 3! maneiras. princípios de contagem.
SI AT
M
20 ARRANJO SIMPLES
MATEMÁTICA 3
O
aborda os principais conceitos de análise combinatória
BO O
com a apresentação de outras situações-problemas. Para os números pares, o final deverá ser {2, 4, 6}.
SC
Disponível em:
M IV
<http://www.cdcc.usp.br/exper/medio/matematica/ Basta, então, calcularmos A 6,4 ? 3.
matematica_medio/8_permutacao_arranjo_p.pdf>
O S
6! 720
Acesso em: 16 nov. 2018. Logo, teremos: ? 3 5 ? 3 5 1 080
( 6 − 4 )! 2
D LU
números pares possíveis.
O artigo “Conhecimento de professores que ensi-
nam Matemática sobre problemas de arranjo e com-
12. D
O C
binação” discute as formas de trabalhar os conceitos
• Cuidando do paciente D pela manhã: A3,2 ? A4,2 5
de arranjo e combinação. Disponível em:
N X
<http://www.lematec.net.br/CDS/XIIICIAEM/artigos/1657.pdf>
5 6 ? 12 5 72.
SI E
Acesso em: 16 nov. 2018. • Cuidando do paciente D pela tarde: A3,1 ? A4,3 5
5 3 ? 24 5 72.
O
Exercícios propostos
Portanto, a quantidade de maneiras diferentes de
7. O resultado condiz com o número de métodos
EN S
5!
A5,3 5 5 60.
2! 13. O produto solicitado é dado pelo número de arran-
D E
A n,3 5 4 ? A n,2
escrever a palavra é similar ao arranjo de 4, 3 a
3. Assim: n! n!
54?
4! (n − 3)! (n − 2)!
A 4,3 5 54?3?2
( 4 − 3)! 4 ? (n − 3)! 5 (n − 2) ? (n − 3)!
A 4,3 5 24
n−254
10. D
O total de opções que eles terão para apontar ∴ n56
seus armários será igual ao arranjo de 8 armários
2 a 2. Assim: A solução da equação é n 5 6.
16. B 6!
MATEMÁTICA 3
A 6,2 5 5 6 ? 5 5 30.
Para que haja pelo menos um brasileiro entre as 4!
três primeiras colocações, basta calcularmos o
total de possibilidades e subtrairmos as possibi- Sendo assim, a porcentagem solicitada será igual a:
lidades de não haver nenhum brasileiro. 30
? 100% ≅ 7,9%.
9! 5! 380
Logo: A9,3 − A5,3 5 − 5 504 − 60 5
( 9 − 3)! (5 − 3)!
Material do Professor
Competência: Compreender o caráter aleatório
5 444 possibilidades. e não determinístico dos fenômenos naturais e
sociais e utilizar instrumentos adequados para
17. B
medidas, determinação de amostras e cálculos
Pela fórmula de arranjo, obtemos: de probabilidade para interpretar informações
O
de variáveis apresentadas em uma distribuição
BO O
p 5 total de cadeiras
estatística.
SC
M IV
n 5 quantidade de alunos
Habilidade: Resolver situação-problema que en-
50! volva conhecimentos de estatística e probabili-
O S
Logo: A 50,2 5 5 50 ? 49 5 2 450 possi-
(50 − 2)! dade.
D LU
bilidades.
20. A
Estudo para o Enem 2,5 h 5 9 000 s
O C
18. B Sabendo que d é o número da senha ímpar, sendo
N X
Utilizando a fórmula de arranjo simples, obtemos:
6! 6!
n o número de senhas, temos:
SI E
n 5 A 6,4 5 = 5 360
( 6 − 4 )! 2! n 5 10 d−1 ? 5 ou, ainda, n 5 9 000 4 1,8 5 5 000.
O
n 360
Logo, o valor de = 5 72 maneiras. Sendo assim :
5 5
EN S
20! estatística.
A 20,2 5 5 20 ? 19 5 380.
18!
Habilidade: Resolver situação-problema que en-
M
21 COMBINAÇÃO I
MATEMÁTICA 3
de números, objetos ou pessoas por meio de combi- essas, A e B estão presentes em 18).
nações simples.
Portanto, a solução é 1 140 − 18 5 1 122.
Para ir além 11. E
A dissertação O ensino da análise combinatória
O
através de situações-problema é um ótimo material De 1 até 12 temos 10 algarismos decorrentes,
BO O
que aborda de modo completo a análise combinatória. pois o primeiro deles não pode ser o 11 nem o 12.
SC
Disponível em:
M IV
Calcula-se a quantidade de grupos formados por
<http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/325395/1/ 3 pessoas:
O S
Garcia_HeitorAmaral_M.pdf>
12!
C 12,3 5 5 220.
Acesso em: 17 nov. 2018. 3! ⋅ 9!
D LU
O artigo “Análise combinatória: alguns aspectos his- Assim, a quantidade máxima de grupos que se
tóricos e uma abordagem pedagógica” trata da impor- podem elaborar de modo que os crachás não se-
O C
tância da análise combinatória no ensino. Disponível em: jam identificados por 3 números consecutivos é:
N X <http://www.sbem.com.br/files/viii/pdf/05/
1MC17572744800.pdf>
220 − 10 5 210.
SI E
Acesso em: 17 nov. 2018. 12. A lanchonete tem 5 funcionários e, no mínimo, 1
trabalha. Teremos 5 combinações alternando de
O
<https://novaescola.org.br/conteudo/397/como-funciona- 5! 5! 5!
1 1 1 1
sistema-braille> 2! ⋅ (5 − 2)! 3! ⋅ (5 − 3)! 4! ⋅ (5 − 4)!
D E
Exercícios propostos
13. Soma: 01 1 02 5 03.
7. C
(04) Incorreta. Concebendo que todas as cartelas
Vamos considerar o número de formas de se colo- são separadas, então os números não se repe-
EM IA
carem 6 filhos no primeiro quarto. Para isso, pre- tem. Assim, o número máximo é 3 cartelas.
cisamos combinar 10 elementos tomados 6 a 6.
ST ER
10!
C 10,6 5 (08) Incorreta. Considerando uma cartela em que
6! ⋅ 4!
a coluna 0 tem os menores números possíveis:
8. Temos de obter associações de 8 amigos, 2 a 2. 61 1 62 1 63 1 64 1 65 5 315 > 200.
SI AT
Logo, temos:
8! 8 ⋅ 7 ⋅ 6!
C 8,2 5 5 5 28. (16) Incorreta. Os dois números têm a idêntica
2! ⋅ (8 − 2)! 2! ⋅ 6!
chance de ocorrência.
M
9. B
Calculando, obtemos: 14. E
8! Calculando, obtemos:
C 8,3 5 5 56
3! ⋅ 5!
5!
8! 1) 2 pontos em r, 1 ponto em s. C5,2 5 5
A 8,3 5 5 336 2! ⋅ (5 − 2)!
5!
5 10.
Logo, y − x 5 336 − 56 5 280.
MATEMÁTICA 3
∴ Total de triângulos: 40 1 30 5 70. b) Observamos que os pontos reunidos estão
sobre um dos eixos do plano cartesiano. Assim,
15. B se 2 vértices se encontram sobre o eixo y, o ter-
Calculando, obtemos: ceiro vértice está obrigatoriamente sobre o eixo
x (considerando os pontos reunidos). O total de
100% → C 4,1 5 4 opções de 2 pontos sobre o eixo y é:
Material do Professor
7! 7 ⋅ 6
80% + 20% C 7,2 5 5 5 21.
2! ⋅ 5! 2
20% + 80%
→ 4 opções de mistura → 4 ? C 4,2 5 Para o terceiro vértice, há 6 opções de seleções
40% + 60%
O
4! (pontos sobre o eixo x). Sendo assim, o número
54? 5 4 ? 6 5 24
BO O
60% + 40% 2! ⋅ 2! de triângulos que possivelmente vamos encontrar
SC
é 21 ? 6 5 126.
M IV
60% + 20% + 20%
20% + 60% + 20% Estudo para o Enem
O S
20% + 20% + 60% 18. D
→ 6 opções de mistura →
D LU
20% + 40% + 40% 4! O professor pode ir a 3 museus dos 4 disponíveis
→ 6 ? C 4,3 5 6 ? 5
40% + 20% + 40% 3! ⋅ 1! no Brasil (C 4,3).
40% + 40% + 20% 5 6 ? 4 5 24
O C
4! 4 ⋅ 3!
C 4,3 5 = 54
( 4 − 3)! − 3! 3!
N X
No total, há 4 1 24 1 24 5 52 opções de cores. Também pode ir em 2 dos 4 museus disponíveis
SI E
no exterior (C 4,2).
16. D
4! 4 ⋅ 3 ⋅ 2!
O
12! C 4,2 5 = 56
Existem C12, 3 5 5 220 maneiras de selecio- ( 4 − 2)! − 2! 2! ⋅ 2!
3! ⋅ 9!
EN S
nar 3 pontos aleatórios. Entre as possibilidades, Pelo princípio fundamental da contagem, obtemos:
E U
y 5 {(0, −3), (0, −2), (0, −1), (0, 1), (0, 2), (0, 3), meros naturais, inteiros, racionais e reais.
(0, 0)} → C 7,3
Habilidade: Resolver situação-problema envol-
Pontos colineares sobre o eixo x: vendo conhecimentos numéricos.
x 5 {(−3, 0), (−2, 0), (−1, 0), (1, 0), (2, 0), (3, 0), 20. B
(0, 0)} → C 7,3
Do enunciado, temos que existem 3 opções para
7! a escolha do goleiro.
Pontos colineares → 2 ? C 7,3 5 2 ? 5
3! ⋅ 4!
7 ⋅ 6 ⋅ 5 O total de formas de selecionar os outros 3 jo-
52? 5 70 gadores, após a escolha do goleiro, é dado por:
3 ⋅ 2
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
22 COMBINAÇÃO II
MATEMÁTICA 3
Comentários sobre o módulo de placas com 4 letras (incluindo repetição) e 3
Neste módulo, continuamos o estudo da análise algarismos (incluindo repetição) pode ser obtido
combinatória. Foram estudadas as combinações e as pelo princípio fundamental da contagem:
mais diversas maneiras de se observar o agrupamento
de números, objetos ou pessoas por meio de combi- 35 ? 26 4 ? 10 3
Material do Professor
nações simples.
9. C
Para ir além Fazendo a associação entre as combinações de
A monografia Teorema do binômio de Newton tem 2 e 3 sabores de cobertura, pode-se equacionar:
O
uma abordagem completa sobre o número binomial. y!
BO O
Disponível em: C y,3 200 ( y − 3 )! ⋅ 3! y!
→
SC
5 5 ?
<https://www.ime.unicamp.br/~ftorres/ENSINO/ C y,2 150 y! ( y − 3)! ⋅ 3!
M IV
MONOGRAFIAS/Louraine_BN_2014.pdf> ( y − 2)! ⋅ 2!
Acesso em: 18 nov. 2018.
O S
( y − 2)! ⋅ 2! ( y − 2) ⋅ ( y − 3)! ⋅ 2!
? 5 5
( y − 3)! ⋅ 3 ⋅ 2!
D LU
O artigo “O uso das propriedades do triângulo de y
Pascal como atividades investigativas no ensino de aná-
( y − 2) 200
lise combinatória” trata do uso do triângulo de Pascal 5 5
3 150
O C
na resolução de problemas de análise combinatória.
Disponível em:
N X<http://www.ufjf.br/emem/files/2015/10/O-USO-DAS-
y − 2
3
5
200
150
→ 150y − 300 5 600 →
SI E
PROPRIEDADES-DO-TRI%C3%82NGULO-DE-PASCAL-
COMO-ATIVIDADES-INVESTIGATIVAS-NO-ENSINO-DE- → 150y 5 900 → y 5 6
O
AN%C3%81LISE-COMBINAT%C3%93RIA.pdf>
10. A
Acesso em: 18 nov. 2018.
EN S
11 11!
Exercícios propostos Para a situação I, há 5 5 55 opções
E U
2 2! ⋅ 9!
7. E prováveis.
D E
55 11
Com isso, a resposta é 5 .
n! n ⋅ (n − 1) − 2 n − n − 2
2
130 26
5 −15 5 .
ST ER
Base 5 5 opções
L–L–A–A–A–L–L
4 ⋅ 3
Faces laterais opostas 5 C 4,2 5 5 6 opções
26 ? 26 ? 10 ? 10 ? 10 ? 26 ? 26 5 26 ? 10 . 2
M
4 3
Total 5 5 ? 6 5 30
Para calcular o total de possibilidades de placas
com 4 letras (incluindo repetição) e 3 algarismos • Utilizando 4 cores:
(incluindo repetição) em qualquer ordem na pla-
ca, devemos primeiro considerar a posição das Base 5 5 opções
letras.
2 faces laterais opostas 5 4 opções
7!
Ou seja, C 7,4 5 5 35.
( 7 − 4 )! ⋅ 4! 2 faces laterais opostas 5 3 opções
Assim, há 35 possíveis combinações de 4 letras
e 3 algarismos. Logo, o total de possibilidades Total 5 5 ? 4 ? 3 5 60
O
melha, as possibilidades são: {a, a, a}, {a, a, v},
símbolos únicos é dada por: 56 − 8 − 8 5 40.
BO O
{a, v, v} e {v, v, v}.
SC
15. D
M IV
Portanto, é provável retirar:
6 7 6! 7!
20 Aparecem ? 5 ? 5 525.
20! 2 3 2! ⋅ 4! 3! ⋅ 4!
O S
• 3 cartelas azuis de 5 5 1 140
3 3! ⋅ 17!
maneiras;
D LU
Há 525 maneiras de formar uma comissão com 2
20 30 vereadores da situação e 3 da oposição.
• 2 cartelas azuis e 1 vermelha de ? 5
2 1 5 6
O C
20! Dessas, as que têm os dois líderes são ? 5
5 ? 30 5 5 700 maneiras; 1 2
N X
2! ⋅ 18!
20 30
55?
6!
5 75.
SI E
• 1 cartela azul e 2 vermelhas de ? 5 2! ⋅ 4!
1 2
30!
O
30 30!
• 3 cartelas vermelhas de = 5 4 060 Assim, há 525 − 75 5 450 maneiras para esse
3 3! ⋅ 27!
E U
caso.
maneiras.
6 7 6! 7!
D E
De outra forma: ? 5 ? 5
Logo, pelo princípio aditivo, a resposta é: 1 140 1 3
2 3! ⋅ 3! 2! ⋅ 5!
A LD
6! 5 6 5!
• A até C (LLLLNN): 5 15 ? 5 ? 6 5 60.
4! ⋅ 2! 2
1 2! ⋅ 3!
SI AT
9!
• A até D (LLLLLNNNN): 5 126 Há 60 possibilidades em que os dois líderes
5! ⋅ 4!
atuam. Em decorrência, existem 420 − 60 5 360
M
(01) Falsa, pois há 126 caminhos de A até D. 16. Se n (n ∈ *) é o número de pessoas que fazem
parte da plateia, temos:
(02) Falsa, pois 15 ? 3 5 45.
n n!
5 496 → 5 496 →
(08) Falsa, pois 6 ? 1 ? 3 5 18. 2 2! ⋅ (n − 2)!
MATEMÁTICA 3
princípios de contagem.
→ n′ 5 −31 e n″ 5 32 ∴ n 5 32
19. D
17. B Existem:
Calculando a equação solicitada, obtemos:
• 2 formas de selecionar o grupo que terá duas
x+2 3x + 1 seleções sul-americanas;
Material do Professor
5
2 1 3
• 5 3 opções de escolher essas duas
( x + 2)! ( 3x + 1)! 2
5
2! ⋅ (( x + 2) − 2)! 1! ⋅ (( 3x + 1) − 1)!
seleções;
O
( x + 2) ⋅ ( x + 1) ⋅ x! ( 3x + 1) ⋅ ( 3x )!
BO O
5 5 5!
2! ⋅ x! 1! ⋅ ( 3x )!
SC
• 5 5 10 formas de escolher as
2 3! ⋅ 2!
M IV
(x 1 2) ? (x 1 1) 5 2 ? (3x 1 1)
duas seleções europeias que vão compor o
O S
x² 1 3x 1 2 5 6x 1 2 grupo com as duas seleções sul-americanas.
D LU
x² − 3x 5 0 Como o segundo grupo é definido unicamente
pelas escolhas do primeiro, pelo princípio fun-
x ? (x − 3) 5 0 damental da contagem, o resultado pedido é
O C
2 ? 3 ? 10 5 60.
∴ x 5 3 ou x 5 0
N X Competência: Construir significados para os nú-
meros naturais, inteiros, racionais e reais.
SI E
Calculando o número binomial fornecido, obtemos:
Habilidade: Identificar padrões numéricos ou
2x − 1 ( 2x − 1)!
O
20. B
( 2x − 1) ⋅ ( 2x − 2) ⋅ ( 2x − 3)!
E U
2
5 ⋅ 4 20 Exercícios interdisciplinares
5 5 5 10.
ST ER
2 2
21. A
Estudo para o Enem Analisando os itens, temos:
SI AT
10!
nistas quaisquer é 5 .
2 2! ⋅ 8! II) Não há duplicação do material genético, mas
há divisão do material duplicado anteriormente,
O número de formas de selecionar dois tenistas logo, é falsa.
4 4!
canhotos é 5 . III) A sequência será 2, 4, 8,…, logo, o aumento do
2 2! ⋅ 2!
número obedece a uma progressão geométrica de
10! 4! razão 2, e não a uma progressão aritmética, portanto,
Assim, o resultado é dado por − .
2! ⋅ 8! 2! ⋅ 2! é falsa.
Competência: Construir significados para os nú- IV) O gráfico é uma curva exponencial, então,
meros naturais, inteiros, racionais e reais. é falsa.
01) Aresta 5 a P 2 ? 3! ? 3! 5 2 ? 6 ? 6 5 72
3
Área da face 5 a² Resposta por Português
4
3
O
Como há 4 faces, temos: 4 ? a² 5 3a² 5 a² 3 . O livro Lira dos vinte anos, do poeta Álvares de
BO O
4 Azevedo, é dividido em três partes. Duas delas
SC
apresentam características parecidas: uso do li-
M IV
02) O volume da figura geométrica formada pela
rismo romântico convencional e aspectos de um
molécula de SF 6 (octaedro regular) – consideran-
intimismo adolescente. A outra diverge dessas
do que a distância entre dois átomos de flúor
O S
duas por apresentar um lirismo romântico gro-
adjacentes (aresta) é b – é igual a:
tesco, repleto de ironia e sarcasmo. Nessa parte,
D LU
1 a mulher não é idealizada como nas demais, é
Volume do octaedro regular 5 ? aresta 3 ? 2
3 acessível e descrita sob aspectos carnais.
O C
Aresta 5 b
Para responder a esta questão, é preciso unir os
1 conhecimentos literários ao raciocínio lógico: o
N X
Volume do octaedro regular 5
3
? b3 ? 2
enunciado aponta que as características listadas
SI E
04) O comprimento do apótema da pirâmide que pertencem a duas partes. Desse modo, dividi-
representa a figura geométrica do íon sulfito não ríamos:
O
Uma parte
E U
lizados.
A LD
16) O ângulo entre as ligações B—F na figura • Aspectos de um intimismo adolescente: des-
geométrica formada pela molécula de BF3 é apro- dém pela rotina; ênfase no idealismo.
ximadamente de 120 graus.
EM IA
01) Verdadeira, pois, sabendo que a molécula de • Uso do lirismo romântico grotesco: eu lírico sar-
metano é um tetraedro regular de aresta a, pode- cástico; mulher acessível; sentimentos carnais.
-se concluir que a soma da área de todas as suas
faces será a² 3 . • Uso de recursos humorísticos: ironia, sátira,
SI AT
caricatura.
02) Falsa, pois, sabendo que a molécula de SF6 é
um octaedro regular de aresta b, pode-se concluir
M
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
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