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DESCOMPLICANDO
AS RESIDÊNCIAS
Legislação do SUS para
Residências
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Natale Souza
Edição e diagramação
Carlos Ambrosio da Cruz Santos
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................2
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE .... 5
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.....................................11
LEI ORGÂNCIA DA SAÚDE 8.080.......................................16
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE 8.142........................................26
RESOLUÇÃO 453/12................................................................36
DECRETO 7.508/11..................................................................46
LEI COMPLEMENTAR 141-12.................................................56
QUESTÕES DE RESIDÊNCIAS............................................108
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................130
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1. APRESENTAÇÃO
essência, temos que conhecer seu contexto atual e um pouco do seu passado.
Assim é com o Sistema Único de Saúde. Não podemos julgá-lo, entender seu
momento atual, sua legislação sem saber em que contexto histórico ele foi
concebido.
Para falar da História das Políticas de Saúde no Brasil, didaticamente
dividiremos os mesmos períodos dos livros de história, sinalizando o contexto
político, social e sanitário de cada época. Desta forma, você perceberá que toda
oferta de serviços e ações de saúde estão ligados a estes fatores, facilitando assim
a apreensão do conteúdo.
A História das Políticas de Saúde no Brasil é objeto de estudo da Saúde
Pública. Mas, como podemos conceituar saúde pública? Há uma
variedade de conceitos, mas todos convergem para a seguinte
afirmação: é um campo diferenciado do saber da prática de saúde. É
uma especialidade que se distingue das demais porque se volta para o
coletivo. Exige para seu desenvolvimento conhecimentos específicos e
altamente diferenciados. A saúde pública é a disciplina que trata da
proteção da saúde no nível populacional. Neste sentido, procura
melhorar as condições de saúde das comunidades através da promoção
de estilos de vida saudáveis, das campanhas de sensibilização, da
educação e da investigação. Para tal, conta com a participação de
especialistas em medicina, biologia, enfermagem, sociologia,
estatística, veterinária e outras ciências e áreas. (CAMPOS,2002).
Para analisarmos a história das políticas de saúde no país faz-se necessário
a definição de algumas premissas importantes, a saber:
Para Polignano (2001):
1. a evolução histórica das políticas de saúde está relacionada
diretamente a evolução político-social e econômica da sociedade
brasileira, não sendo possível dissociá-los;
2. a lógica do processo evolutivo sempre obedeceu à ótica do avanço
do capitalismo na sociedade brasileira, sofrendo a forte determinação
do capitalismo a nível internacional;
3. a saúde nunca ocupou lugar central dentro da política do estado
brasileiro, sendo sempre deixada na periferia do sistema, como uma
moldura de um quadro, tanto no que diz respeito a solução dos grandes
problemas de saúde que afligem a população, quanto na destinação de
recursos direcionados ao setor saúde. Somente nos momentos em que
determinadas endemias ou epidemias se apresentam como importantes
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ATENÇÃO
Faz-se necessário o conhecimento de fatos históricos do Brasil, pois as bancas
pedem datas, períodos e fatos marcantes.
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de saúde
FI FISCALIZA
CO CONTROLA
§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com
recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos,
estabelecerá:
➔ I - Os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
➔ II – Os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde
destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados
destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva
redução das disparidades regionais;
➔ III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com
saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes
comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de
processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas
atribuições e requisitos específicos para sua atuação.
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial
profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a
regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de
combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar
assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.
§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da
Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente
comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo
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segundo diretrizes
deste;
Poderão participar mediante contrato de
As de forma direito público ou
instituições complementar do convênio;
privadas sistema único de
saúde tendo preferência as
entidades filantrópicas
e as sem fins lucrativos.
6. RESOLUÇÃO 453/12
A ser aplicado,
1. O valor anualmente Pela UNIÃO em
mínimo e normas
ações e serviços
de cálculo do
públicos de saúde
montante mínimo
Estados
2. Percentuais A serem aplicados
mínimos do anualmente pelos
produto da Distrito Federal
arrecadação de
impostos
Municípios
9. QUESTÕES DE RESIDÊNCIAS
10. GABARITO
01. B
02. D
03. C
04. A
05. A
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FALLEIROS, Ialê e FRANÇA, Júlio Cesar. Saúde como direito de todos e dever
do Estado in: A Constituinte e o Sistema Único de Saúde. Disponível em:
http://observatoriohistoria.coc.fiocruz.br/local/File/na-corda-bamba-cap_8.pdf.
Acesso em: 16/10/2019.
FLEURY, S. 1991. "Avaliação Comparativa das Ações Integradas de
Saúde". Saúde em Debate, nº 3. fevereiro.
PAIM, JS. Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e crítica
[online]. Salvador: EDUFBA; Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008. 356 p. ISBN
978-85-7541-359-3. Available from SciELO Books. Disponível
em: http://books.scielo.org/id/4ndgv/pdf/paim-9788575413593.pdf.
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