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CONHECIMENTOS

ESPECÍFICOS
Sistema de Informação de Atenção
Básica

Livro Eletrônico
 

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Sistema de Informação de Atenção Básica
Natale Souza

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Sistema de Informação de Atenção Básica........................................................................................................4

1. Sistemas de Informação em Saúde – SIS........................................................................................................4


1.1. O que são os Sistema de Informação em Saúde. ......................................................................................4
1.2. Considerações Importantes sobre os Sistemas de Informação em Saúde. .............................5
1.3. Qual Deve Ser o Papel de um Sistema de Informação em Saúde?. ...............................................5
1.4. Quem Deve Ser “Usuário” de um Sistema de Informação em Saúde?........................................5
2. Sistema e-SUS Atenção Básica. . ..........................................................................................................................6
2.1. SISAB – Legislação.. ................................................................................................................................................7
2.2. SISAB e Estratégia E-SUS.. .............................................................................................................................. 10
2.3. Sistema e-SUS AB, Composto por Dois Softwares para Coleta dos Dados. .........................11
3. Cadastro da Atenção Básica. . ..............................................................................................................................12
3.1. Individualização e Identificação dos Registros. ...................................................................................12
3.2. Utilizando o Cadastro do Cidadão................................................................................................................13
3.3. Fluxo do Cidadão no Sistema e-SUS AB...................................................................................................14
3.4. Modelo Conceitual do Prontuário Eletrônico do Cidadão..............................................................15
4. Fichas de Atendimento. . .........................................................................................................................................19
5. Considerações Finais.. ............................................................................................................................................20
5.1. Indicadores de Saúde...........................................................................................................................................21
5.2. Definição de Indicador. . ...................................................................................................................................... 22
5.3. Indicadores Positivos e Negativos.............................................................................................................27
5.4. Principais Tipos de Indicadores de Saúde.............................................................................................. 28
Resumo................................................................................................................................................................................38
Questões de Concurso................................................................................................................................................43
Gabarito...............................................................................................................................................................................50
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................51
Referências........................................................................................................................................................................64

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Sistema de Informação de Atenção Básica
Natale Souza

Apresentação
Sou a professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela Universidade Estadual de Feira
de Santana (Uefs), 1999; pós-graduada em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Santa
Cruz (Uesc), 2001, e em Direito Sanitário pela Fio- cruz, 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da prefeitura de Salvador e atuo como edu- cadora/
pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) no Projeto Caminhos do Cuidado. Há
16 anos, atuo na docência em cursos de pós-graduação e prepara- tórios para concursos,
ministrando as disciplinas de: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde
Pública e Específicas de Enfermagem.
Sou autora de diversos livros para concursos e residências, pela editora Sanar, dentre eles:
Legislação do SUS para concursos, pela editora Concursos Psicologia; Legislação do SUS –
comentada e esquematizada/Políticas de Saúde, Legislação do SUS e saúde coletiva – 500
questões, pela editora Sanar. Escrevi também capítulos nos seguintes livros: 1000 questões
comentadas de Enfermagem e 1000 questões residências em Enfermagem, da editora Sanar.
Assim que terminei a graduação, iniciei a minha trajetória em concursos pú- blicos, como
“concurseira” e docente. Fui aprovada em 16 concursos e seleções públicas. Apaixonei-me
pela docência e, hoje, dedico meu tempo ao estudo dos co- nhecimentos específicos de Enfer-
magem, da legislação específica do SUS, Políticas de Saúde, Saúde Coletiva e Saúde Pública.
Lembre-se: encontro-me à disposição no fórum de dúvidas para quaisquer esclarecimen-
to e dúvida.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que, após a leitura dessa
aula, a avalie.
Não se esqueça de manter sempre: “A mente quieta, espinha ereta e o coração tranquilo“.
Bons estudos!
Prof. Natale Souza

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA

1. Sistemas de Informação em Saúde – SIS


1.1. O que são os Sistema de Informação em Saúde
Segundo Brasil (2008), os sistemas de informação em saúde são instrumentos padroniza-
dos de monitoramento e coleta de dados, que tem como objetivo o fornecimento de informa-
ções para análise e melhor compreensão de importantes problemas de saúde da população,
subsidiando a tomada de decisões nos níveis municipal, estadual e federal.
Segundo documento do Ministério da Saúde (MS), aprovado pela Portaria Ministerial n.3
de 04/01/96 e publicado na D.O.U de 08/01/96:

É essencial conceber o SIS como um instrumento para o processo de tomada de decisões, seja
na dimensão técnica, seja na dimensão de políticas a serem formuladas e implementadas; o sis-
tema deve ser concebido pois, na qualificação de suas ações, como produtor de conhecimentos
e como descritor de uma realidade... Um SIS deve assegurar a avaliação permanente da situação
de saúde da população e dos resultados das ações de saúde executadas, fornecendo elementos
para, continuamente, adequar essas ações aos objetivos do SUS.

Segundo Ferreira (1999), O processo de gestão no setor saúde demanda a produção de


informações que possam apoiar um contínuo (re) conhecer, decidir, agir, avaliar e novamente
decidir... Portanto, o processo de produção de informações, além de contínuo, também precisa
ser sensível o bastante para captar as transformações de uma situação de saúde.
Ainda de acordo com o autor supracitado:

Considerando esta reflexão, como deve então ser um SIS? Ou seja, como deve ser o modelo (as
concepções) ou quais devem ser os princípios e diretrizes que caracterizam um SIS? Se se entende
um SIS enquanto um componente de um determinado Sistema de Saúde (SUS), ele deve, portanto,
ser coerente com as características (princípios e diretrizes) deste modelo de atenção.

Segundo Siqueira (2005), um sistema de informação precisa de três matérias-primas:


dado, informação e conhecimento.
• O dado é o elemento mais simples desse processo;
• A informação é composta de dados com significados para quem os vê;
• O conjunto de nosso aprendizado segundo algumas convenções, nossas experiências acu-
muladas e a percepção cognitiva irão transformar em conhecimento uma dada realidade.

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No setor da saúde, a informação subsidia o processo decisório, uma vez que auxilia no
conhecimento sobre as condições de saúde, mortalidade e morbidade, fatores de risco, con-
dições demográficas, entre outras (ROUQUAYROL; ALMEIDA FILHO, 2003).

1.2. Considerações Importantes sobre os Sistemas de Informação


em Saúde
A seguir, serão feitas algumas considerações, para facilitar o entendimento dos SIS:
• Todas as atividades realizadas por um Sistema de Saúde geram dados que podem pro-
duzir informações;
• Todas estas atividades são realizadas em determinados tipos de unidades de produ-
ção ou unidades operacionais (laboratório, almoxarifado, unidade de saúde, setor de
finanças etc.) que compõem o Sistema de Saúde e devem contar com informações que
subsidiem o processo de planejamento, controle, avaliação e redirecionamento do que
vem sendo produzido.
• Existem dados e informações gerados nessas diferentes unidades operacionais que
interessam não só a própria unidade, mas a todo Sistema de Saúde. São informações
consideradas estratégicas, voltadas para uma avaliação permanente das respostas que
estão sendo produzidas e do impacto obtido sobre a situação de saúde.

1.3. Qual Deve Ser o Papel de um Sistema de Informação em Saúde?


• Organizar a produção de informações compatíveis com as necessidades dos diferentes
níveis, garantindo uma avaliação permanente das ações executadas e do impacto destas
sobre a situação de saúde;
• Assessorar o desenvolvimento de sistemas voltados para as especificidades das dife-
rentes unidades operacionais do sistema de saúde;
• Contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de saúde, para a construção de uma
consciência sanitária coletiva, como base para ampliar o exercício do controle social e da
cidadania. Também para resgatar uma relação mais humana entre a instituição e o cidadão.

1.4. Quem Deve Ser “Usuário” de um Sistema de Informação em Saúde?


• Todos os trabalhadores do SUS.
• Todas as instâncias de decisão do SUS: comissões, conselhos, conferências, colegiados
e outros fóruns desse tipo.
• Outros setores (além da saúde) governamentais, Ministérios, Secretarias Estaduais e
Municipais diretamente envolvidos com ações voltadas para melhorar a qualidade da
vida da população: (educação, meio ambiente, ação social etc.) merecem destaque as
universidades e escolas públicas e os setores responsáveis pelas intervenções referentes
ao saneamento básico.

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• Organizações populares e Organizações não governamentais.


• Partidos Políticos.
• A população em geral.

Ferreira (1999), afirma que, apesar de existirem polêmicas quanto às definições abaixo,
com certeza, elas podem contribuir para a construção de uma síntese sobre o que essencial-
mente um SIS deve informar. Isto é, um SIS deve informar se um Sistema de Saúde (isto é,
as respostas por ele produzidas) está sendo eficiente, eficaz e efetivo no enfrentamento da
situação de saúde indicada.
Basicamente, devem ser produzidos indicadores capazes de medir a:
• Eficiência: utilização dos recursos disponíveis da melhor maneira possível, evitando
“desperdícios”;
• Eficácia: através das ações produzidas alcançar os melhores resultados possíveis, prin-
cipalmente em relação à cobertura (número de pessoas atendidas) e à concentração
(número de ações oferecidas a cada pessoa).
• Efetividade: obter transformações concretas na situação de saúde, coerente com os
objetivos propostos pela gestão.

2. Sistema e-SUS Atenção Básica


Até muito recentemente o sistema utilizado na maior parte dos municípios para o acom-
panhamento das ESF era o SIAB (Sistema de Informação da Atenção Básica), porém, outro
sistema veio para substitui-lo, o e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB).
Com o objetivo de melhorar o uso das informações do SIAB para gestores, profissionais e
cidadãos, o Departamento da Atenção Básica (DAB) adotou uma estratégia que foi denominada
“e-SUS AB”, cujos sistemas de captação de dados, Coleta de Dados Simplificada (CDS-AB) e
Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), alimentam o Sistema de Informação em Saúde da
Atenção Básica (SISAB) que substituiu o SIAB.
O Sistema E-SUS tem em sua formulação a proposta de registro das informações em
saúde em caráter individual do cidadão, permitindo o acompanhamento do usuário em cada
acesso à rede de atendimento, não esquecendo o registro da produção de cada profissional
da AB. O sistema ainda permite a interface com outros sistemas utilizados no SUS, evitando
o retrabalho na alimentação de dados comuns nas fichas/sistemas.
O SISAB faz a integração de outros programas na AB, pois permite a inserção de informa-
ções relacionadas às equipe de Saúde da Família (ESF), às equipes dos Núcleos de Apoio à
Saúde da Família (NASF), equipe de Consultório na Rua (CnaR), equipes da Atenção Domiciliar
(AD), também incluído informação relacionada às ações de outros programas do MS, tais
como: Programa Saúde na Escola, no Programa Academia da Saúde e desenvolvidas pelas
Equipes de Saúde no Sistema Prisional (ESP), (BRASIL, MS, 2014)

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2.1. SISAB – Legislação


O SISAB foi instituído em 2006, através da portaria de n. 1.412

Em 2017, foi publicada a Portaria de Consolidação das normas do SUS, que dentre outras,
revogou por consolidação a portaria que instituiu o SISAB recepcionando o seu texto.
Portaria de Consolidação n. 01, Seção IV.

ART. 306 - § 1º

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ART. 306 -

ART. 307 -

ART. 308

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ART. 309 - Compete ao DAB/SAS/MS a gestão do SISAB.


ART. 310

ART. 310. Parágrafo Único

O SISAB substituirá gradativamente o SIAB e os outros sistemas de "software" nos


módulos utilizados na atenção básica.

ART. 311

ART. 312

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2.2. SISAB e Estratégia E-SUS


O SISAB foi desenvolvido para consolidar a estratégia E-SUS AB, melhorando significati-
vamente o SIAB e tendo com um dos objetivos principais unificar diversos sistemas de infor-
mações em saúde. Proporcionando qualidade da informação e potencializando o seu uso por
gestores, profissionais da saúde e usuários.
A reestruturação do SIAB/SISAB conta com dois softwares para obtenção dos dados: o
sistema com coleta de dados simplificada (CDS) e o sistema com prontuário eletrônico do
cidadão (PEC).

A Estratégia e-SUS AB faz referência ao processo de informatização qualificada do Sistema


único de Saúde (SUS) em busca de um SUS eletrônico (e-SUS) e tem como objetivo concretizar
um novo modelo de gestão de informação que apoie os municípios e os serviços de saúde
na gestão efetiva da AB e na qualificação do cuidado dos usuários.
A Estratégia e-SUS AB preconiza:

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A estratégia é composta por dois sistemas:

2.3. Sistema e-SUS AB, Composto por Dois Softwares para Coleta
dos Dados

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A Estratégia E-SUS AB tem como objetivo:


• Promover o avanço tecnológico dos sistemas de informação utilizados na captação de
dados da APS;
• Monitorar e Avaliar as ações da APS no país;
• Aprimorar as ferramentas utilizadas por trabalhadores e gestores nas ações de cuidado
e gestão na APS;
• Promover a integração e a interoperabilidade com outros sistemas de informação em saúde;
• Buscar a reestruturação nas formas de coleta, processamento, validação e uso de infor-
mações em saúde na APS;
• Captar dados para subsidiar o financiamento e a adesão aos programas e estratégias da APS.
Os objetivos da estratégia E-SUS AB estão alinhados com avanços da tecnologia e a uti-
lização destes para aprimorar as ferramentas utilizadas por trabalhadores, usuários e princi-
palmente, gestores do sistema de saúde.
Um dos objetivos mais importantes é a interoperabilidade entre os sistemas de informações
em saúde existentes, muito importante para a eficiência e eficácia tanto dos trabalhadores
quanto da gestão para o planejamento das ações de saúde.

3. Cadastro da Atenção Básica


3.1. Individualização e Identificação dos Registros
O cartão nacional de Saúde (CNS) é uma peça fundamental no processo de integração
de informações e consequente concretização do processo de inovação preconizado pela
estratégia E-SUS AB.
De acordo com Brasil (2018),
O Prontuário Eletrônico do Cidadão e a Coleta de Dados Simplificada do e-SUS AB são utilizados
de forma complementar nos cenários possíveis de informatização das Unidades Básicas de Saú-
de (UBS) nos municípios e no distrito federal. Ambas as ferramentas possibilitam a identificação
do registro dos atendimentos por meio do Cartão Nacional de Saúde (CNS), promovendo efetiva
coordenação e gestão do cuidado do cidadão, além da possibilidade de compartilhamento de
informações com outros serviços de saúde.

Embora o cartão nacional de Saúde tenha uma importância e a sua apresentação seja
condição requerida para o atendimento no âmbito do SUS, não significa que o atendimento
ao indivíduo somente possa ocorrer mediante à sua apresentação.
Nesse sentido, Brasil (2018), afirma que:

Considerando o princípio doutrinário da universalidade no SUS, se o cidadão não tiver um CNS,


ele DEVE ser atendido e poderá ser utilizado o registro no CDS ou PEC. Entretanto, este registro
do atendimento vira um dado individualizado e não identificado, portanto, apenas comporá o con-
solidado de ações desenvolvidas pela equipe. Em relação ao cadastro, é possível marcar a opção
“Não possui CNS” e acompanhá-lo normalmente.

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3.2. Utilizando o Cadastro do Cidadão


Uma das principais características da estratégia E-SUS AB é disponibilizar a mais com-
pleta base de informações acerca dos usuários do SUS. Nesse sentido, os profissionais que
compõem a Atenção Básica, desempenham papel central nessa estratégia.
Segundo Brasil (2018), o e-SUS AB apresenta aos profissionais das equipes de Atenção Bási-
ca um grande módulo de cadastro de cidadãos, o qual se subdivide em dois módulos distintos:

O primeiro é realizado por meio do PEC nas UBS e o seu principal objetivo é realizar o ca-
dastramento dos usuários do serviço, mesmo que não façam parte do seu território. Trata-se
de um cadastro mais simplificado, apenas com informações individuais, com possibilidade
de interoperabilidade com a base nacional do CNS.
Já o segundo é realizado por meio da Coleta de Dados Simplificada (CDS), a partir das
fichas de Cadastro Individual e de Cadastro Domiciliar e Territorial, utilizados, principalmente,
pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS) para cadastrar os residentes em suas microáreas.
Este cadastro é mais extenso e contém informações-chave sobre a população sob respon-
sabilidade da equipe de saúde.

DICA
Essa é uma das informações mais importantes para os Agen-
tes Comunitários de Saúde. São diretamente responsáveis por
operacionalizar a coleta de dados simplificada, utilizando as
fichas de cadastro individual, domiciliar e territorial.

Notamos aqui que são duas formas distintas de cadastro. Mas, ambas estão disponíveis
para acesso de todos os profissionais de saúde, de forma integrada.
Se estiver utilizando o sistema com PEC, uma vez que o cidadão tenha sido cadastrado
pela equipe, usando as fichas, e tenha sido digitado no sistema com CDS, as informações de
cadastro deste cidadão, já estarão disponíveis na base local para acesso, por meio do módulo
“Cidadão”. (BRASIL, 2018)
Ao contrário, caso o cidadão seja cadastrado e incluído o número do seu CNS no módulo
“Cidadão” do sistema com PEC e, posteriormente, venha a ser cadastrado pelo ACS, usando
as fichas de cadastro da AB, ao digitar o cadastro no sistema com CDS, os dados de identifi-
cação do cidadão serão aproveitados. (BRASIL, 2018)

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3.3. Fluxo do Cidadão no Sistema e-SUS AB


As ferramentas desenvolvidas para organizar como a Lista de Atendimento e a Agenda,
define o processo de Acolhimento à Demanda Espontânea a partir da necessidade de aten-
dimento do cidadão, bem como, quando este já tem uma consulta agendada ou busca por
algum serviço específico dentro da UBS.
O fluxograma, busca representar um padrão de fluxo dos usuários nas UBS, partindo do
pressuposto de que a recepção é o primeiro contato e de que, havendo situações imprevistas
deve haver um espaço adequado para escuta.

Autoria própria. Fonte: CAB 28, Volume I, pág 28

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As atividades vistas no fluxograma acima, embora seja amplamente utilizada e preconi-


zada como modelo, não significa imutabilidade. Dependo das características singulares de
cada local, o fluxograma poderá sofrer alterações, conforme necessário.
De acordo com Brasil (2018), o mais importante, nesse desenho, não é a definição da ordem
e do local onde cada ação deve ser realizada, mas a lógica dele, que, sinteticamente, supõe:
• Que usuários com atividades agendadas (consultas, por exemplo) ou da rotina da unidade
(vacina, por exemplo) devem ser recebidos e devidamente direcionados, evitando esperas
desnecessárias com potencial de confusão na recepção;
• Que situações imprevistas são inerentes à vida e, nesses casos, requerem certa organiza-
ção da unidade e do processo de trabalho da equipe, tanto para compreendê-las quanto
para intervir sobre elas;
• Que os trabalhadores encarregados de escutar demandas que surgem espontaneamente
(sem agendamento prévio) devem ter: capacidade de analisá-las (identificando riscos e
analisando vulnerabilidade), clareza das ofertas de cuidado existentes na UBS, possibili-
dade de diálogo com outros colegas, algum grau de resolutividade e respaldo para acionar
as ofertas de cuidado em tempos e modos que considerem a necessidade dos usuários.

3.4. Modelo Conceitual do Prontuário Eletrônico do Cidadão


De acordo com Brasil (2018), o registro da prática clínica na Atenção Básica, bem como
sua organização no processo do cuidar, têm especificidades oriundas dos atributos essenciais
da Atenção Primária à Saúde e da própria Estratégia de Saúde da Família, a saber:

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As equipes de Atenção Básica devem estar atentas a esses atributos, incorporando novas
formas de organização e registro em seu processo de trabalho cotidiano, a fim de prover cui-
dado efetivamente centrado nas pessoas, nas famílias e nas comunidades de seu território,
remetendo ainda aos atributos complementares da Atenção Primária à Saúde (APS), sobre a
orientação familiar, a competência cultural e a orientação comunitária do processo de cuidar.
(BRASIL, 2018).
A prática clínica, de acordo com modelo referido para a atenção básica, pode ser enten-
dida, portanto, dentro de um conjunto integrado e articulado de atividades e ações que visam
promover uma atenção integral à saúde, a saber:

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Tendo esses conceitos como norteadores, o modelo de Registro Clínico Orientado por
Problemas (RCOP), em conjunto com a Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP),
tem um potencial amplamente reconhecido a partir da capacidade de organizar e padronizar
a informação, buscando garantir a continuidade e a longitudinalidade do cuidado, auxiliando
na comunicação e tomada de decisão, em equipe, e permitindo um arquivo de dados-base
das pessoas e famílias em acompanhamento, fornecendo eventualmente também dados para
investigação científica ou prova para diligências legais (RAMOS, 2008; WONCA, GUSSO, 2009
apud BRASIL, 2018).

3.4.1. Registro Clínico Orientado por Problemas


O modelo de Registro Clínico Orientado por Problemas (RCOP) foi o modelo adotado pelo
Sistema e-SUS AB para estruturação da funcionalidade de Prontuário Eletrônico do Cidadão.
Este modelo também é conhecido por História clínica orientada ao problema (HCOP), ou
ainda, mais recente, por Registro de Saúde Orientado por Problemas (ReSOAP).
O modelo RCOP traz como elemento central da forma de registro do cuidado, o método
SOAP, como veremos detalhadamente mais adiante. Ao longo do tempo, cada registro irá
compor a história clínica do cidadão, esta por sua vez, organizada por problema.
Trazendo o conceito de problema para uma abordagem multiprofissional, característica
essencial da Atenção Básica à Saúde, podemos conceituar como: “Problema é tudo aquilo
que requer ou pode requerer uma ação da equipe de saúde e, em consequência, motivará
um plano de intervenção”. Podemos ainda subjetivar o “problema”, considerando outras
condições de saúde que requer ações da equipe de saúde, como a atenção ao pré-natal ou o
acompanhamento do desenvolvimento da criança (BRASIL, 2018).

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A base de dados é composta pelos dados da primeira consulta ao cidadão, o que de modo
geral inclui: Identificação, Antecedentes pessoais, Antecedentes familiares, Exames clínicos e
os fatores de risco. Ao longo do tempo os dados devem ser atualizados a fim de ter a situação
geral do paciente mapeada.
A lista de problemas foi um dos pontos importantes, do modelo idealizado por Lawrence
Weed. Este componente trouxe a ideia de antepor o prontuário clínico com uma folha de rosto,
listando os problemas de saúde do paciente. A lista era composta pelos problemas crônicos
de saúde, chamados de Problemas Ativos (que requerem ação terapêutica contínua) e os
Inativos ou Resolvidos (que não requerem ações terapêuticas imediatas).
O método SOAP, usado para organizar as notas de evolução no atendimento ao cidadão,
é uma forma prática e padronizada de registro, organizada em quatro itens sequenciais titu-
lados pela primeira letra de cada item, resumidamente como segue:
• S (subjetivo), onde é registrado o que é o relato do paciente, se possível da forma como
foi referido.
• O (objetivo), anotam-se os achados da observação do profissional de saúde, do exame
físico e dos exames laboratoriais.
• A (avaliação) é o juízo que o profissional de saúde estabelece à luz das queixas, dos
achados e do raciocínio clínico. É o espaço das especulações, inferências e conclusões.
• P (plano) é o item em que é anotada a conduta, seja solicitando exames, recomendando
medicamento ou aconselhamento.
A avaliação da evolução de determinada situação ou sintoma, especialmente em situações
crônicas, pode ser anotada sob forma de fluxograma, planilha ou das chamadas “fichas de
programas”. Nesses documentos, pode-se incluir dados como a frequência da sintomatologia, a
evolução da medicação, a evolução dos exames complementares e outros dados de interesse.

3.4.2. Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP)


De acordo com Brasil (2018), o sistema de Classificação Internacional de Atenção Primária
- Segunda Edição (CIAP2), adotada pelo Brasil, é uma ferramenta adequada à Atenção Básica
(AB) que permite classificar questões relacionadas às pessoas e não as doenças. Permite
classificar não só os problemas diagnosticados pelos profissionais de saúde, mas os moti-
vos da consulta e as respostas propostas pela equipe seguindo o método SOAP, como visto
na seção anterior. Essa classificação pode ser utilizada por todos os profissionais de saúde.
• A CIAP2 evidencia os motivos de procura do cidadão (sofrimento ou enfermidade) ao
serviço de saúde, mesmo que não sejam doenças objetivamente evidenciadas por qual-
quer tipo de exame (clínico, sangue ou imagem).
• Permite conhecer melhor a demanda dos pacientes. Potencializa a prevenção quaternária
como concebida por Marc Jamouille, visando evitar intervenções inadequadas.

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• Permite qualificar a prática profissional, potencializando o planejamento das ações nas


unidades de saúde, como também na programação das atividades de educação permanente.
• Favorece que o cuidado ao paciente seja assumido de forma multiprofissional pela equipe
de saúde.

4. Fichas de Atendimento
No sistema com coleta de dados simplificada, todas as fichas de atendimento possuem
um cabeçalho identificando a unidade, a equipe e o profissional que realizou o atendimento.
Além disso, é possível registrar se foi um atendimento compartilhado com outro profissio-
nal. Da mesma forma, em todas as fichas, é possível identificar os usuários que receberam o
atendimento pelo número do CNS e, ainda, o local do atendimento. (BRASIL, 2018).
As fichas propostas captam informações relevantes para compor os indicadores de mo-
nitoramento e avaliação da assistência na atenção básica, as fichas propostas são:
• Cadastro Domiciliar – utilizada pelo ACS para registrar as caraterísticas socio sanitárias
dos domicílios no território, ou ainda fora de domicílios convencionais, por exemplo, o
morador de rua;
Veja a ficha aqui: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_
cadastro_domiciliar_territorial_v3_2.pdf

• Cadastro Individual – utilizada pelo ACS para registrar as características sociodemográ-


ficas, problemas e condições de saúde dos usuários no território, ressaltando que estas
informações são autorreferidas;
Veja a ficha aqui: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_
cadastro_individual_v3_2.pdf

• Ficha de atendimento individual – cada profissional de nível superior tem sua ficha para
registrar os atendimentos realizados, não substituindo a evolução clínica no papel, esta
ficha não será utilizada pela Equipe de Saúde Bucal (ESB);
Veja a ficha aqui: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_
atendimento_individual_v3_2.pdf

• Ficha de atendimento odontológico individual – registra as informações do atendimento


realizado pela ESB na atenção básica;
Veja ficha aqui: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_indi-
vidual_odontologico_v3_2.pdf

• Ficha de procedimentos – utilizada pelos profissionais de nível superior e médio, exceto


para coleta de dados dos procedimentos ambulatoriais realizados; esta ficha não será
utilizada pela ESF e ACS;

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Veja ficha aqui: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_pro-


cedimentos_v3_2.pdf

• Ficha de atividade coletiva – utilizada por todos os profissionais para registrar toda e
qualquer atividade que tenham propósito organizar os processos de trabalho das equipes
e ações voltadas para a comunidade (ex.: atividade de educação em saúde, atendimento
em grupo, mobilizações sociais, entre outras);
Veja ficha aqui: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_ati-
vidade_coletiva_v3_2.pdf

• Ficha de visita domiciliar – utilizada por todos os profissionais para registrar a visita
domiciliar realizada ao usuário adscrito no território da unidade básica de saúde.
Veja ficha aqui: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/ficha_v_
domiciliar_terr_v3_2.pdf
Nas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), o cadastramento e a sua atualização
periódica são atribuições dos agentes comunitários de saúde (ACS). Para outras equipes de
AB, este fluxo será definido em cada localidade.

5. Considerações Finais
O Termo de Uso e Condições Gerais do Sistema e-SUS AB é um termo de aceitação obri-
gatória e tem como principal objetivo, esclarecer os direitos e obrigações entre usuário e for-
necedor do software, além de, esclarecer alguns pontos importantes sobre a responsabilidade
do profissional de saúde em relação a privacidade do cidadão.

• Este documento busca esclarecer os direitos e obrigações do fornecedor e do usuário do


Sistema e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB), bem como as condições da correta utilização
do referido sistema.
O Sistema e-SUS AB está totalmente integrado ao Sistema de Informação em Saúde para
a Atenção Básica (SISAB), sistema oficial de monitoramento das ações da Atenção Básica em
nível nacional. A depender do cenário de implantação local, os dados poderão ser enviados
de forma automática ou manual ao SISAB.
Todos os dados do Sistema e-SUS AB são organizados no Módulo Transmissão de Dados
para envio ao SISAB.
O fluxo de transmissão dos dados para o novo sistema de informação se dá de forma
similar ao fluxo de envio dos dados do antigo SIAB pelo município. Este fluxo é definido em
portaria anual, que determina o prazo máximo de envio das informações do sistema organi-
zadas por competência mensal, porém em fluxo contínuo.

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5.1. Indicadores de Saúde


De acordo com Franco (2009), o registro de informações relacionadas ao curso da doença
se deve a Hipócrates (460-350 a.C.), que instituiu a observação metódica dos sinais e sinto-
mas para efetuar o diagnóstico e registrar o curso da doença
• Não mais por causas sobrenaturais
• Senão como resultado de uma interação do homem com o meio em que vive.
Sabendo que este ‘meio’ interfere nas condições de saúde de uma comunidade, como
identificar estes fatores e mensurá-los a partir das intervenções realizadas? Surge então um
novo conceito, os Indicadores de Saúde.
Ao falar em indicadores de saúde, é necessário pensar no que é saúde. Por seu caráter
multidimensional. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como “um estado de
completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.
Os dados de importância para a análise de situação de saúde são inúmeros e de fontes
diversas. Poderíamos destacar

• Os dados sobre a população referem-se: ao número de habitantes, idade, sexo, raça, etc.,
• Os dados socioeconômicos referem-se: a renda, ocupação, classe social, tipo de trabalho,
condições de moradia e alimentação;
• Os dados ambientais referem-se: a poluição, abastecimento de água, tratamento de es-
goto, coleta e disposição do lixo;
• Os dados sobre serviços de saúde referem-se: aos hospitais, ambulatórios, unidades de
saúde, acesso aos serviços;
• Os dados de morbidade referem-se: as doenças que ocorrem na comunidade;
• Os eventos vitais referem-se: aos óbitos, nascimentos vivos e mortos, principalmente.

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Alguns desses dados (morbidade e eventos vitais) são gerados a partir do próprio setor
saúde, de forma contínua, constituindo sistemas de informação nacionais, administrados
pelo Ministério da Saúde.
Em saúde pública, podemos dizer que há uma hierarquia de conceitos. Vejamos:
• O dado - é a unidade primária que, ao ser trabalhada, gera um indicador;
• Este, ao ser analisado, produz informação que, ao ser interpretada, gera conhecimento.
• O conhecimento precisa ser divulgado por processos de comunicação adequados e efi-
cientes para influenciar a tomada de decisão em saúde e produzir uma ação.

5.2. Definição de Indicador


De acordo com Franco (2009), os indicadores são instrumentos de mensuração para o
gerenciamento, avaliação e planejamento das ações em saúde, possibilitando mudanças
efetivas nos processos e nos resultados, através do estabelecimento de metas e ações prio-
ritárias que garantam a melhoria contínua e gradativa de uma situação ou agravo.
A utilização de indicadores de saúde permite o estabelecimento de padrões, bem como
o acompanhamento de sua evolução ao longo dos anos. Embora o uso de um único indica-
dor isoladamente não possibilite o conhecimento da complexidade da realidade social, a
associação de vários deles e, ainda, a comparação entre diferentes indicadores de distintas
localidades facilita sua compreensão.
Para a Organização Mundial da Saúde, esses indicadores gerais podem subdividir-se em
três grupos:

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A construção de indicadores de saúde é necessária para:

Conforme a OPAS [s.d], o uso de indicadores em saúde pública tem como finalidade emba-
sar a tomada de decisão em saúde, com a missão ulterior de melhorar a saúde da população
e reduzir as desigualdades injustas e evitáveis
Entre seus principais usos ou aplicações dos indicadores de saúde encontram-se os
seguintes:

Os indicadores de saúde, tradicionalmente, têm sido construídos através de números. Em


geral, números absolutos de casos de doenças ou mortes não são utilizados para avaliar o
nível de saúde, pois não levam em conta o tamanho da população. Dessa forma, os indicado-
res de saúde são construídos por meio de

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• Razões (frequências relativas), em forma de proporções ou coeficientes.


As frequências relativas representam:

As proporções:

Os coeficientes (ou taxas):

Indicadores podem e devem ser utilizados como ferramentas para auxiliar o gerenciamento
da qualidade. Indicadores de saúde da população associados a indicadores econômicos, finan-
ceiros, de produção, de recursos humanos, de qualidade da assistência propriamente dita, isto
é, relacionados a determinadas doenças, auxiliam na avaliação de programas e de serviços.
Indicadores devem evidenciar padrões relacionados à estrutura, processo e resultado
desejáveis de um sistema. Indicadores fornecem uma base quantitativa para médicos, insti-
tuições prestadoras de serviços, fontes pagadoras e planejadores, como o objetivo de atingir
melhoria da assistência e dos processos relacionados à assistência. (Internacional Society
for Quality in Healthcare, 1999).

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Os indicadores avaliam estrutura, processo e resultado da assistência médica. Relembrando


as definições de Donabedian, estrutura refere-se a planta física, recursos humanos e mate-
riais disponíveis e características organizacionais da instituição; processos dizem respeito
às atividades desenvolvidas na assistência médica propriamente dita; resultado significa o
produto final da assistência, isto é, envolve, além da satisfação do paciente, o impacto do
tratamento sobre o estado de saúde do paciente.
Para Laurenti e colaboradores, há pré-requisitos a observar quando da construção e se-
leção de indicadores:

Para cada realidade, é preciso examinar os indicadores mais apropriados para atender
às necessidades daquele serviço. A sua escolha deve basear-se ainda na aprovação do gru-
po que deverá utilizá-los, isto é, em se tratando de um indicador clínico, deverá atender às
expectativas dos médicos da especialidade; caso se refira à assistência à saúde, deverá ser
escolhido e aprovado pelo grupo de sanitaristas envolvidos.
Resumidamente, pode-se falar em características desejáveis de um indicador (Mainz):
• Especificidade - associação clara a um determinado evento.
• Validade - baseado em definições condensadas, sendo submetido a validação para a
realidade em questão.
• Poder discriminatório - associação clara entre o que se está medindo e o que se quer medir.
• Ajuste de risco - permitindo, assim, comparações.
• Comparabilidade.

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• Evolução ao longo do uso - possibilidade de aprimoramento do indicador.


• Significância ou mesmo relevância para o que se quer medir.
• Aceitação - por parte dos vários envolvidos em sua análise e uso.
• Facilidade na coleta dos dados - factibilidade.
• Adequação para realidade social, econômica e cultural.
• Respeito à confidencialidade das informações do paciente.
• Custo-efetividade.
• Disponibilização para o público - desde que seja minuciosamente testado e validado.
Os indicadores que permitem a análise de situação de saúde e a avaliação de tendências
devem ser produzidos com periodicidade definida e baseados em critérios constantes e pa-
dronizados (para permitir a comparação). São requisitos para a formulação de indicadores:
Requisitos para a formulação de indicadores:

Os indicadores de saúde são medidas diretas que devem refletir o estado de saúde da
população de um território. A OMS divide os indicadores de saúde em cinco grandes grupos:
Grupos de indicadores OMS

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Grupos de indicadores RIPSA

Em geral, a mensuração do estado de saúde de uma população se faz negativamente, por


meio da frequência de eventos que expressam a ‘não-saúde’: morte (mortalidade) e doença
(morbidade). Assim, a quantidade de pessoas que morrem e a quantidade de pessoas que
adoecem em uma determinada população, durante um determinado período, são usadas como
medida da saúde daquela população naquele período.
O número absoluto de pessoas que morrem e adoecem, é medidas cujo significado está
limitado ao tempo e à população considerada. A comparação de medidas de mortalidade ou
de morbidade de diferentes populações (ou da mesma população em diferentes momentos)
requer sua transformação em valores relativos (sua ponderação). Os indicadores de saúde são
medidas relativas de mortalidade e de morbidade, estão sempre referidos a uma população
específica e a um intervalo de tempo determinado; correspondem a quocientes (frações) que
assumem dois formatos genéricos, os coeficientes e proporções.
Coeficientes são quocientes em que o número absoluto de eventos ocorridos em uma
população específica durante um período determinado, o numerador, é ponderado pelo total
de eventos da mesma espécie teoricamente possíveis, o denominador.
Proporções são quocientes que expressam a parcela dos eventos que possui um certo
atributo ou característica específica, o numerador, em relação ao total de eventos da mesma
natureza ocorridos na população e no período considerados, o denominador.

5.3. Indicadores Positivos e Negativos


Conforme a OPAS [s.d], a classificação dos indicadores como positivos ou negativos está
relacionada com à forma como um indicador se relaciona ao conceito de saúde, de forma
direta ou inversa.

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5.4. Principais Tipos de Indicadores de Saúde


Existem vários indicadores na área da saúde. Dada a grande quantidade desses índices,
veremos apenas os que são mais utilizados e mais cobrados em provas:

Indicadores de Mortalidade
• Taxa de mortalidade infantil;
• Taxa de mortalidade por causas;
• Mortalidade proporcional por causas.

Indicadores de Morbidade
• Taxa de incidência;
• Taxa de prevalência;
• Proporção de casos existentes de uma doença.

Indicadores de Cobertura de Serviços


• Proporção de consultas por especialidade;
• Proporção de partos cesáreos.
É preciso destacar, a diferença entre coeficientes (ou taxas) e índices. Índices não expressam
uma probabilidade (ou risco) como os coeficientes, pois o que está contido no denominador
não está sujeito ao risco de sofrer o evento descrito no numerador (LAURENTI et al., 1987).

COEFICIENTES mais utilizados na Área da Saúde


Os coeficientes mais utilizados na área da saúde baseiam-se em dados sobre
• Doenças (morbidade) e
• Sobre eventos vitais (nascimentos e mortes).

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Coeficientes de MORBIDADE (doenças):

Coeficiente de Incidência da Doença


• Representa o risco de ocorrência (casos novos) de uma doença na população. Pode ser
calculado por regra de três ou através da seguinte fórmula:
Casos NOVOS da doença em determinada comunidade e tempo x 10n
população da área no mesmo tempo

Coeficiente de prevalência da doença


• Representa o número de casos presentes (novos + antigos) em uma determinada comu-
nidade num período de tempo especificado.
É representado por:
Casos PRESENTES da doença em determinada comunidade e tempo x 10n
população da área no mesmo tempo

Para compararmos o risco de ocorrência de doenças entre populações usamos, dessa


forma, o coeficiente de incidência

• Estima o risco de novos casos da doença em uma população.


O coeficiente de prevalência é igual:
− Ao resultado do coeficiente de incidência multiplicado pela duração média da doença.
Portanto:
Coeficiente de Prevalência = coeficiente de incidência x duração média da doença

Da fórmula acima fica evidente que a prevalência


• Além dos casos novos que acontecem (incidência)
• É afetada também pela duração da doença, a qual pode diferir entre comunidades,
• Devido a causas ligadas à qualidade da assistência à saúde, acesso aos serviços de
saúde, condições nutricionais da população etc.
Assim, quanto maior a duração média da doença, maior será a diferença entre a preva-
lência e a incidência.
A prevalência é ainda afetada
• Por casos que imigram (entram) na comunidade e
• Por casos que saem (emigram)
• Por curas e por óbitos.

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Dois tipos de coeficientes de prevalência podem ser utilizados:


• O coeficiente de prevalência instantânea ou pontual ou momentânea (em um tempo
especificado) e
• O coeficiente de prevalência por período ou lápsica (abrange um período maior de tempo,
por exemplo um ano)

Coeficiente de Letalidade
• Representa a proporção de óbitos entre os casos da doença
• Sendo um indicativo da gravidade da doença ou agravo na população.
Isso pode ser uma característica da própria doença ou de fatores que aumentam ou di-
minuem a letalidade da doença na população. É dado pela relação:
Mortes devido à doença “X” em determinada comunidade e tempo x 100
casos da doença “X” na mesma área e tempo

A letalidade, representa o risco que as pessoas com a doença têm de morrer por essa
mesma doença.

Coeficientes de MORTALIDADE
• Coeficiente geral de mortalidade (CGM):
− Representa o risco de óbito na comunidade.
É expresso por uma razão, e pode ser calculado, como todos os demais coeficientes,
também através de regra de três simples.
Número de óbitos em determinada comunidade e ano x 1.000
população estimada para 01 de julho do mesmo ano

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Este coeficiente não é muito utilizado para


− Comparar o nível de saúde de diferentes populações, pois não leva em consideração
a estrutura etária dessas populações (se a população é predominantemente jovem
ou idosa).
Um coeficiente geral de mortalidade alto para uma população mais idosa
• Significa apenas que as pessoas já viveram o que tinham para viver e, por isso, estão mor-
rendo. Já para uma população mais jovem estaria significando mortalidade prematura.
Para comparação de duas ou mais populações com diferentes estruturas:
− Etárias, ou
− De sexo

Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI)


É uma estimativa do risco que as crianças nascidas vivas têm de morrer antes de com-
pletar um ano de idade.
É considerado um indicador sensível das condições de vida e saúde de uma comunidade.
Pode ser calculado por regra de três ou através da seguinte razão:
óbitos de menores de 1 ano em determinada comunidade e ano x 1.000
nascidos vivos na mesma comunidade e ano

Cuidado especial deve ser tomado quando se vai calcular


• O coeficiente de mortalidade infantil de uma localidade, pois tanto o seu numerador (óbi-
tos de menores de 1 ano), como seu denominador (nascidos vivos) podem apresentar
problemas de classificação.

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Estas definições são as seguintes:

O coeficiente de mortalidade infantil pode ainda ser dividido em:


• Coeficiente de mortalidade neonatal (óbitos de 0 a 27 dias inclusive) em relação ao total
de nascidos vivos (por 1000);
• O coeficiente de mortalidade neonatal pode ainda ser subdividido em coeficiente de
mortalidade neonatal precoce (0 a 6 dias inclusive) e coeficiente de mortalidade neonatal
tardia (7 a 27 dias).
• Coeficiente de mortalidade pós-neonatal ou infantil tardia (óbitos de 28 dias a 364 dias
inclusive) em relação ao total de nascidos vivos (por 1000).

Coeficiente de Mortalidade Perinatal


O período perinatal vai da 22ª semana de gestação até a primeira semana de vida da criança.

Óbitos fetais a partir da 22ª semana de gestação +


Óbitos de menores de 7 dias de vida
nascidos vivos + nascidos mortos na mesma comunidade e ano

Coeficiente de Mortalidade Materna


Representa o risco de óbitos por causas ligadas
• À gestação
• Ao parto ou
• Ao puerpério

É dado pela equação:


Óbitos devidos a causas ligadas a gestação, parto e puerpério x 100.000
Nascidos vivos na mesma comunidade e ano

Para fins de comparação internacional, somente as mortes que ocorrem até 42 dias após
o parto entram no cálculo do coeficiente.

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Coeficiente de Mortalidade por Doenças Transmissíveis


É uma estimativa do risco de a população morrer por doenças infecciosas e parasitárias
(tuberculose, tétano, diarreia infecciosa, aids, etc.).
É dado pela equação:
Óbitos devidos a doenças infecciosas e parasitárias (DIP) x 100.000
População estimada para o meio do ano na mesma área

Coeficientes de NATALIDADE
Os principais coeficientes que medem a natalidade (nascimentos) de uma população são
• O coeficiente de natalidade e
• O de fecundidade.
− O coeficiente de natalidade está relacionado com o tamanho da população
− O de fecundidade está relacionado com o número de mulheres em idade fértil.
O coeficiente de natalidade, portanto, pode ser calculado pela seguinte equação:
Nascidos vivos em determinada área e período x 1.000
População da mesma área, no meio período

O coeficiente de fecundidade, como está relacionado à população feminina em idade fértil,


é dado pela fórmula (ou calculado por regra de três):
Nascidos vivos em determinada área e período x 1.000
Mulheres de 15 a 49 anos da mesma área, no meio do período

Alguns exemplos de indicadores


• Indicadores Demográficos
− População total
− Razão de sexo
− Taxa de crescimento médio anual da população
− Proporção da população urbana
− Proporção de menores de 5 anos de idade na população
− Proporção de idosos na população
− Razão idoso/criança (Índice de envelhecimento)
− Razão de dependência
− Cobertura de informação de nascidos vivos
− Taxa bruta de natalidade
− Taxa padronizada de natalidade
− Taxa específica de fecundidade
− Taxa de fecundidade total

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− Cobertura de informação de óbitos


− Distribuição da mortalidade por idade
− Distribuição dos componentes da mortalidade em menores de 1 ano
− Taxa bruta de mortalidade
− Taxa padronizada de mortalidade
− Esperança de vida ao nascer (Número médio de anos de vida esperados para um
recém-nascido, mantido o padrão de mortalidade existente na população residente,
em determinado espaço geográfico, no ano considerado)
− Esperança de vida aos 60 anos de idade

• Indicadores Socioeconômicos
− Proporção de analfabetos (Taxa de analfabetismo)
− Distribuição da escolaridade da população de 15 anos ou mais
− Número médio de anos de estudo na população de 25 anos ou mais de idade
− Produto Interno Bruto (PIB) per capita
− Renda média domiciliar per capita
− Índice de Gini da renda domiciliar per capita
− Razão de renda
− Proporção de pessoas com baixa renda Proporção de crianças em situação domiciliar
de baixa renda
− Proporção de população desocupada (Taxa de desocupação, Taxa de desemprego)
− Proporção da população de 10 a 15 anos ocupada (Taxa de trabalho infantil)
− Proporção de idosos residentes em domicílios na condição de outro parente

• Indicadores de Morbidade
− Incidência de doenças transmissíveis
− Sarampo
− Difteria
− Coqueluche
− Tétano neonatal
− Tétano acidental
− Febre amarela
− Raiva humana
− Hepatite B
− Hepatite
− Cólera
− Febre hemorrágica da dengue
− Sífilis congênita

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Sistema de Informação de Atenção Básica
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− Rubéola
− Síndrome da rubéola congênita
− Doença meningocócica
− Meningite
− Leptospirose
− Taxa de incidência de doenças transmissíveis
− Aids
− Tuberculose
− Dengue
− Leishmaniose tegumentar americana
− Leishmaniose visceral
− Hanseníase
− Malária
− Taxa de incidência de neoplasias malignas
− Taxa de incidência de acidentes e doenças do trabalho em segurados da Previdência
Social
− Prevalência de hanseníase
− Proporção de casos de aids por categoria de exposição
− Taxa de internação hospitalar (SUS) por doenças crônicas não transmissíveis
− Taxa de internação hospitalar (SUS) por condições sensíveis à atenção primária
− Taxa de internação hospitalar (SUS) por causas externas
− Proporção de internações hospitalares (SUS) por afecções originadas no período
perinatal
− Prevalência de pacientes em diálise (SUS)

• Indicadores de Fatores de Risco e de Proteção


− Prevalência de diabetes Melittus
− Prevalência de hipertensão arterial
− Prevalência de fumantes atuais
− Prevalência de ex-fumantes
− Prevalência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas
− Prevalência de indivíduos dirigindo veículos motorizados após consumir bebida
alcoólica
− Prevalência de excesso de peso em adultos
− Prevalência de excesso de peso para idade segundo IMC em crianças menores de
5 anos
− Prevalência de déficit ponderal para a idade em crianças menores de 5 anos de idade
− Prevalência de déficit estatural para a idade em crianças menores de cinco anos
de idade

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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− Proporção diária per capita das calorias de frutas, verduras e legumes no total de
calorias da dieta
− Prevalência de aleitamento materno
− Prevalência de aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses
− Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes
− Proporção de nascidos vivos de mães de 35 anos e mais
− Proporção de nascidos vivos de baixo peso ao nascer
− Índice CPO-D
− Proporção de crianças de 5-6 anos de idade com índice ceo-d igual a 0

• Indicadores de Cobertura
− Número de consultas médicas (SUS) por habitante
− Proporção da população que realizou consulta médica
− Proporção da população que realizou consulta odontológica
− Proporção da população que nunca realizou consulta odontológica
− Número de procedimentos diagnósticos por consulta médica (SUS)
− Proporção de mulheres que realizaram exame preventivo do câncer de colo do útero
− O Proporção de mulheres que nunca realizaram exame preventivo do câncer de colo
do útero
− Proporção de mulheres que realizaram mamografia
− Proporção de mulheres que nunca realizaram mamografia
− Número de internações hospitalares (SUS) por habitante
− Proporção da população que esteve internada em estabelecimento de saúde
− Cobertura de consultas de pré-natal
− Proporção de partos hospitalares
− Proporção de partos cesáreos
− Proporção de crianças vacinadas na faixa etária recomendada
− Proporção da população feminina em uso de métodos anticonceptivos
− Proporção da população coberta por planos de saúde - IBGE
− Proporção da população coberta por planos privados de saúde - ANS
− Proporção da população provida de rede de abastecimento de água
− Proporção da população provida de esgotamento sanitário
− Proporção da população provida de coleta de lixo

• Indicadores de Mortalidade
− Taxa de mortalidade infantil
− Taxa de mortalidade neonatal precoce
− Taxa de mortalidade neonatal tardia

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− Taxa de mortalidade neonatal


− Taxa de mortalidade pós-neonatal
− Taxa de mortalidade perinatal
− Taxa de mortalidade na infância
− Razão de mortalidade materna
− Mortalidade materna segundo tipo de causa
− Mortalidade proporcional por grupos de causas
− Proporção de óbitos por causas mal definidas
− Proporção de óbitos por doença diarreica aguda em menores de 5 anos de idade
− Proporção de óbitos por infecção respiratória aguda em menores de 5 anos de idade
− Taxa de mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório
− Taxa de mortalidade específica por causas externas
− Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas
− Taxa de mortalidade específica por acidentes de trabalho em Segurados da Previ-
dência Social
− Taxa de mortalidade específica por Diabetes Melittus
− Taxa de mortalidade específica por aids
− Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal
− Taxa de mortalidade específica por doenças transmissíveis

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RESUMO
O SISAB foi instituído em 2006, através da portaria de n. 1.412

ART. 306 - § 1º

A reestruturação do SIAB/SISAB conta com dois softwares para obtenção dos dados: o
sistema com coleta de dados simplificada (CDS) e o sistema com prontuário eletrônico do
cidadão (PEC).

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A Estratégia e-SUS AB preconiza:

Indicadores de Saúde
Os dados de importância para a análise de situação de saúde são inúmeros e de fontes
diversas. Poderíamos destacar

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Os indicadores são instrumentos de mensuração para o


• Gerenciamento,
• Avaliação e
• Planejamento
Das ações em saúde, possibilitando mudanças efetivas nos processos e nos resultados,
através do estabelecimento de metas e ações prioritárias que garantam a melhoria contínua
e gradativa de uma situação ou agravo.

Grupos de Indicadores OMS

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Grupos de Indicadores RIPSA

Coeficientes
• São quocientes em que o número absoluto de eventos ocorridos em uma população es-
pecífica durante um período determinado, o numerador, é ponderado pelo total de eventos
da mesma espécie teoricamente possíveis, o denominador.

Proporções
• são quocientes que expressam a parcela dos eventos que possui um certo atributo ou
característica específica, o numerador, em relação ao total de eventos da mesma natureza
ocorridos na população e no período considerados, o denominador.

Principais tipos de Indicadores de Saúde

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Coeficientes mais Utilizados na Área da Saúde

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (ESP - CE /PREFEITURA DE MARCO – CE/2022) Foi instituído por meio da Portaria GM/
MS n. 1.412, de 10 de julho de 2013, o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica
(SISAB) e a Estratégia e-SUS Atenção Primária em Saúde (APS) para sua operacionalização.
Esse modelo nacional de gestão da informação na APS é definido a partir de diretrizes e re-
quisitos essenciais que orientam e organizam o processo desta reestruturação. A Estratégia
e-SUS APS preconiza qual afirmativa correta, assinale-a:
a) Identificar e individualizar o registro das informações em saúde identificando, por meio do
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Cartão Nacional de Saúde (CNS), para o acompanhamento
dos atendimentos aos cidadãos.
b) Manter o trabalho na coleta de dados através do registro das informações em instrumentos
sempre utilizados como as fichas impressas, registro em cadernos dispensando o uso da tec-
nologia para enviar os dados.
c) Informatizar as unidades através do desenvolvimento de soluções tecnológicas que contem-
plem apenas os registros de médicos e enfermeiros nos processos de trabalho da APS.
d) Apoiar a Gestão do cuidado, incentivando o registro de informações em fichas individuais,
evitando introduzir novas tecnologias que otimizem o trabalho dos profissionais, afastando-os
do cuidado direto aos cidadãos, na perspectiva de realizar gestão do cuidado através do uso
da tecnologia.
002. (CESPE / CEBRASPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO – SE/2022)
Tendo como referência os normativos do Ministério da Saúde, julgue o item que se segue, rela-
tivos a cadastramento familiar, territorialização e mapeamento.
A operacionalização do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica é feita por
meio de três softwares instrumentalizadores, denominados, respectivamente, Coleta de Infor-
mações do Cidadão (CIC), Prontuário Eletrônico Simplificado (PES), para dispositivos móveis,
e Prontuário Eletrônico Completo (PEC), para computadores.

(  ) Certo
(  ) Errado

003. (CESPE/UNIPAMPA/2013) Os sistemas de informação em saúde devem ser estruturados,


a fim de garantir o monitoramento adequado das doenças não transmissíveis, dado que os
sistemas utilizados na atualidade constituem-se apenas de bases amostrais complementadas
por informações de prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares.

(  ) Certo
(  ) Errado

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004. (IADES/EBSERH/2013) Sobre os Sistemas de Informação em Saúde, julgue os itens a seguir.


I – Os Sistemas de Informação em Saúde são aplicativos de Tecnologia da Informação, destina-
dos a fornecer informações e estatísticas de interesse médico hospitalar, médico ambulatorial,
medicina pública, medicina investigativa (pesquisa e desenvolvimento), dentre outras.
II – Necessariamente, são banco de dados que armazenam textos, dados quantitativos e ima-
gens, com capacidade de geração rápida de relatórios e interação com internet, intranet, extranet,
chats, fóruns, bibliotecas, enciclopédias digitais.
III – Os Sistemas de Informação em Saúde podem ser desenvolvidos para uso somente macroe-
conômico tais como Ministérios, Secretarias de Estado ou Prefeituras (neste caso condensando
informações de outros subsistemas ou redes locais).
IV – Os Sistemas de Informação em Saúde não podem ser interligados a outros Sistemas.
A quantidade de itens certos é igual a:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
005. (INÉDITA/2018) A Organização Mundial da Saúde define Sistema de Informação em
Saúde - SIS como um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da infor-
mação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. Sobre os
sistemas de informação em Saúde:
Um de seus objetivos básicos, na concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), é possibilitar a
análise da situação de saúde no nível local tomando como referencial microrregiões homogê-
neas e considerando, necessariamente, as condições de vida da população na determinação
do processo saúde-doença.

(  ) Certo
(  ) Errado

006. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE VITÓRIA – ES/2019) Como se denomina o sistema


de informação utilizado para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias
da Política Nacional de Atenção Básica?
a) SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
b) SISAB – Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica.
c) SIM – Sistema de Informação de Mortalidade.
d) SIAB – Sistema de Informação de Atenção Básica.
007. (FAUEL/CISMEPAR – PR/2016) O Departamento de Atenção Básica (DAB) da Secre-
taria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde assumiu o compromisso de reestruturar o

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Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab), com o objetivo de melhorar a qualidade da


informação em saúde e de otimizar o uso dessas informações pelos gestores, profissionais
de saúde e cidadãos. A essa reestruturação, deu-se o nome de Estratégia e-SUS Atenção
Básica (e-SUS AB). Sobre o e-SUS AB, assinale a alternativa correta.
a) Conta com dois sistemas de software para a captação de dados, sendo eles: o sistema com
Coleta de Dados Simplificada (CDS) e o sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC),
os quais alimentam o novo Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab),
que substitui o Siab.
b) As equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), equipe de Consultório na Rua
(CnaR), equipes de Atenção Domiciliar (AD), assim como as ações realizadas no âmbito do
Programa Saúde na Escola (PSE), no Programa Academia da Saúde e desenvolvidas pelas
equipes de Saúde no Sistema Prisional (eSP), não são programas que fazem parte do novo
sistema e-SUS AB.
c) A Coleta de Dados Simplificada (CDS) é um dos componentes da estratégia e-SUS AB, que
tem como objetivo ser um programa de digitação de fichas que contém dados coletados em ca-
dastros, visitas domiciliares, atendimentos e atividades desenvolvidas nas UBS pelas equipes de
AB. A CDS é composta por doze fichas para o registro de informações, divididas em três blocos.
d) O ponto de partida do e-SUS AB é o registro das informações em saúde de forma coletiva,
permitindo o acompanhamento do histórico de atendimentos de cada usuário, assim como da
produção de todo profissional da AB. Outro ponto importante é a integração dos diversos siste-
mas de informação oficiais existentes na Atenção Básica, reduzindo a necessidade de registrar
informações similares em mais de um instrumento.
008. (COTEC/PREFEITURA DE UNAÍ – MG/2019) O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma
estratégia do Ministério da Saúde, através do Departamento de Atenção Básica (DAB), para
reestruturar as informações da atenção primária à saúde (APS), modernizando sua plataforma
tecnológica, com o objetivo de informatizar as unidades básicas de saúde, oferecer ferra-
mentas para ampliar o cuidado e melhorar o acompanhamento da gestão. Entre as principais
premissas do e-SUS, destacam-se:
a) A redução do trabalho de coleta dados.
b) A produção de ações integradas.
c) O cuidado centrado apenas no coletivo de cada território.
d) A coletividade e o cruzamento dos registros.
e) O desenvolvimento orientado pelas demandas do usuário da saúde.
009. (RESIDÊNCIA UNIMONTES/2020) Uma equipe de saúde da família reúne-se mensalmente
com o objetivo de melhorar a qualidade da informação em saúde e de otimizar o uso dessas
informações no seu processo de trabalho através da estratégia e-SUS AB e do Sistema de
Informação em Saúde para Atenção Básica (SISAB). Sobre esse assunto, é CORRETO afirmar:

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a) A ficha de cadastro domiciliar é destinada aos indivíduos que habitam em moradias ou


domicílios, enquanto as pessoas moradoras de rua recebem outro cadastramento específico.
b) O cadastro domiciliar capta informações dos usuários do território. É composto por duas
partes: informações de identificação/sociodemográficas e condições de saúde autorreferidas.
c) A ficha de atendimento individual é um instrumento de coleta de dados dos atendimentos
coletivos realizados, por determinado profissional de nível médio e ou superior.
d) Uma vez pertencente à área territorial da equipe, o indivíduo deve, obrigatoriamente, ser ca-
dastrado sem direito à recusa, uma vez que o SUS é universal.
e) Os agentes comunitários e de combate a endemias fazem visitas domiciliares, realizam o
cadastramento ou o acompanhamento da população adscrita, e os demais profissionais não
realizam visitas domiciliares.
010. (RESIDÊNCIA/FESF-SUS/2018) Sobre o uso da estratégia e-SUS AB/SISAB, é correto
afirmar que:
a) o e-SUS AB, devido ao seu sucesso de implantação, é utilizado por outros níveis de complexidade.
b) o e-SUS AB, além de fazer a gestão de insumos, é capaz de regular o usuário na fila de espera
para os serviços de média e alta complexidade.
c) o e-SUS AB é utilizado pelas equipes de atenção básica com propósito de aumentar o grau
de informatização, permitindo uma gestão do cuidado das pessoas e dos coletivos.
d) a gestão logística de insumos e materiais na Atenção Básica é um grande problema no SUS.
Desta forma, o e-SUS AB possibilita que gestores e profissionais façam a regulação dos insu-
mos a partir do sistema Thrift.
e) o e-SUS AB tem como principais vantagens a gestão de medicamentos na Unidade Básica de
Saúde (UBS) e do estoque nos centros de distribuição de medicamentos, com isso o profissional
indica apenas os medicamentos que estão disponíveis na rede.
011. (BIO-RIO/IF-RJ/2015) Um dos objetivos da Epidemiologia é medir a frequência com que
problemas de saúde ocorrem na população humana. No que se refere aos conceitos aplicados
em epidemiologia e bioestatística, muito empregados nos estudos de saúde do trabalhador,
é correto afirmar que:
a) a taxa de incidência de uma doença é a expressão da frequência com que surgem novos
casos, por unidade de tempo, sem necessariamente haver relação com o tamanho de uma
determinada população.
b) sobrevida é uma estimativa da probabilidade de um indivíduo morrer com uma determinada
doença, ao longo de um intervalo de tempo.
c) no cálculo da prevalência de uma doença, incluem-se os casos antigos e os novos a partir do
período da observação e os falecimentos ocorridos antes do período de início da observação.
d) prevalência expressa o número de casos existente de uma doença, em uma determinada
população em um dado momento.
e) ao se considerar a prevalência de uma doença, leva-se em conta sua incidência e duração,
descartando-se como fator determinante os movimentos migratórios.

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012. (CESPE/FUB/2015) A epidemiologia é uma área importante e amplamente utilizada na


saúde pública e na análise de doenças e acidentes relacionados ao trabalho. Com relação a
esse assunto, julgue os itens a seguir.
A prevalência de uma doença representa o número de casos dessa enfermidade em um deter-
minado momento de uma pesquisa.

(  ) Certo
(  ) Errado

013. (FUNCAB/PREF SERRA-ES/2011) O número de casos existentes de uma determinada


doença, em uma determinada população e em um dado momento, denomina-se:
a) endemia.
b) prevalência.
c) epidemia.
d) incidência.
e) letalidade.
014. (FCC/TRT - 3ª REGIÃO MG/2009) define-se como incidência de um transtorno, em
epidemiologia,
a) o número total de casos de um transtorno na população em determinado período.
b) o número de casos por área assistida.
c) o número de casos novos de um transtorno em determinada população.
d) a relação entre os óbitos provocados por um transtorno e a renda média da população.
e) a relação entre o número de casos novos e o número total de casos de uma doença.
015. (FUNCAB/ PREF VILA VELHA-ES/2012 A distribuição percentual dos óbitos por faixa
etária, na população residente em um determinado espaço geográfico em um ano definido,
diz respeito ao indicador de mortalidade:
a) proporcional por idade.
b) proporcional por grupo de causas.
c) proporcional por causa mal definida.
d) inespecífica por idade.
e) por idade específica.

016. (PREFEITURA DE GARUVA- SC/2020) Os indicadores de saúde são medidas que contêm
informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem
como do desempenho do sistema de saúde. Em relação aos indicadores de saúde, assinale
a alternativa CORRETA.

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a) O coeficiente de prevalência da doença representa o risco de ocorrência de novos casos de


uma doença na população.
b) O coeficiente de mortalidade geral representa a proporção de óbitos entre os casos da doença,
sendo um indicativo da gravidade da doença ou agravo na população.
c) O coeficiente de mortalidade infantil precoce representa a proporção de óbitos de crianças
de 0 a 27 dias (inclusive) em relação ao total de nascidos vivos (por 1000).
d) O coeficiente de incidência da doença representa o risco de ocorrência de novos casos de
uma doença na população.
017. (CEC/PREFEITURA DE PIRAQUARA – PR/2014) Em termos gerais, os indicadores de
saúde são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e
dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde. A respeito
dos indicadores de saúde, é INCORRETO afirmar:
a) O Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce é o número de óbitos de 0 a 28 dias de vida
completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico,
no ano considerado.
b) Taxas brutas de mortalidade elevadas podem estar associadas a baixas condições socioe-
conômicas ou refletir elevada proporção de pessoas idosas na população total.
c) O Coeficiente de Mortalidade Materna é o número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos
vivos de mães residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
d) Taxas elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de
serviços de saúde, desde o planejamento familiar e a assistência pré-natal até a assistência ao
parto e ao puerpério.
e) O Coeficiente de Mortalidade Infantil estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o
seu primeiro ano de vida
018. (CESPE/SESA-ES/TODOS OS CARGOS/2013) Em relação aos indicadores de saúde, é
correto afirmar que
a) taxas elevadas de mortalidade em determinada população independem das condições so-
cioeconômicas dessa população.
b) o cálculo do coeficiente de mortalidade materna é fundamentado no conceito de morte ma-
terna, que é a morte da mulher durante a gestação ou dentro de seis meses após o término da
gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez.
c) a taxa de mortalidade infantil é calculada pelo número de óbitos de menores de seis meses
de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico,
no ano considerado.
d) a taxa bruta de natalidade é calculada pelo número de nascidos vivos, por mil habitantes, na po-
pulação residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Em geral, taxas elevadas
estão associadas a condições socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população.
e) o coeficiente de prevalência representa o risco de ocorrência de novos casos de determinada
doença na população.

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019. (FCC /TRT – 6ª REGIÃO –PE/2012) Dentre as principais modalidades de indicadores


de saúde, destacam-se os indicadores
a) de mortalidade: representam o processo da saúde/doença e abrangem agravos de letalidade
variada, em geral muito pequena, o que confere a utilização desse indicador nas avaliações de
curto e médio prazo.
b) de morbidade: são completos e confiáveis, de baixo custo, permitem conhecer as mudanças
na situação de saúde, em curto prazo, mediante a utilização do recenseamento por amostragem.
c) nutricionais: são classificados como indicadores de avaliação direta e indireta, por meio de
exames laboratoriais utilizados como padrões de referência que facilitam o ponto de corte.
d) ambientais: relacionado a diversos aspectos como condições de moradia, peridomicílio, nível
socioeconômico, qualidade do saneamento básico, entre outros.
e) relativos aos serviços de saúde: agrupados em indicadores de insumos, de processo e de
impacto que é o mais utilizado, pois conduzem à manutenção da saúde ou à recuperação
da doença.
020. (FUNCERN/IF-RN/2015) Em relação às medidas utilizadas como indicadores de saúde,
é correto afirmar:
a) o coeficiente de morbidade expressa o número de indivíduos da população que adoeceram
durante um período de tempo especificado.
b) a incidência é a proporção de indivíduos de uma população que apresentam determinada
característica associada a uma doença em um intervalo de tempo.
c) a prevalência quantifica o número de casos novos de determinada doença em uma população
sob risco durante um intervalo de tempo.
d) o coeficiente de letalidade expressa a razão entre o número de indivíduos que morreram em
consequência de uma doença em relação à população total.

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GABARITO

1. a
2. E
3. E
4. c
5. C
6. b
7. a
8. e
9. e
10. c
11. d
12. C
13. b
14. c
15. a
16. d
17. a
18. d
19. d
20. a

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GABARITO COMENTADO
001. (ESP - CE /PREFEITURA DE MARCO – CE/2022) Foi instituído por meio da Portaria GM/
MS n. 1.412, de 10 de julho de 2013, o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica
(SISAB) e a Estratégia e-SUS Atenção Primária em Saúde (APS) para sua operacionalização.
Esse modelo nacional de gestão da informação na APS é definido a partir de diretrizes e re-
quisitos essenciais que orientam e organizam o processo desta reestruturação. A Estratégia
e-SUS APS preconiza qual afirmativa correta, assinale-a:
a) Identificar e individualizar o registro das informações em saúde identificando, por meio do
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Cartão Nacional de Saúde (CNS), para o acompanhamento
dos atendimentos aos cidadãos.
b) Manter o trabalho na coleta de dados através do registro das informações em instrumentos
sempre utilizados como as fichas impressas, registro em cadernos dispensando o uso da tec-
nologia para enviar os dados.
c) Informatizar as unidades através do desenvolvimento de soluções tecnológicas que contem-
plem apenas os registros de médicos e enfermeiros nos processos de trabalho da APS.
d) Apoiar a Gestão do cuidado, incentivando o registro de informações em fichas individuais,
evitando introduzir novas tecnologias que otimizem o trabalho dos profissionais, afastando-os
do cuidado direto aos cidadãos, na perspectiva de realizar gestão do cuidado através do uso
da tecnologia.

A Estratégia e-SUS AB preconiza:


• Individualizar o registro: registro individualizado das informações em saúde, para o acom-
panhamento dos atendimentos aos cidadãos;
• Integrar a informação: integração dos diversos sistemas de informação oficiais existentes
na AB, a partir do modelo de informação;
• Reduzir o retrabalho na coleta de dados: reduzir a necessidade de registrar informações
similares em mais de um instrumento (fichas/sistemas) ao mesmo tempo;
• Informatizar as unidades: desenvolvimento de soluções tecnológicas que contemplem
os processos de trabalho da AB, com recomendações de boas práticas e o estímulo à
informatização dos serviços de saúde;
• Gestão do cuidado: introdução de novas tecnologias para otimizar o trabalho dos profis-
sionais na perspectiva de realizar a gestão do cuidado
• Coordenação do cuidado: a qualificação do uso da informação na gestão e no cuidado
em saúde na perspectiva de integração dos serviços de saúde.
Letra a.

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002. (CESPE / CEBRASPE/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO – SE/2022)


Tendo como referência os normativos do Ministério da Saúde, julgue o item que se segue, rela-
tivos a cadastramento familiar, territorialização e mapeamento.
A operacionalização do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica é feita por
meio de três softwares instrumentalizadores, denominados, respectivamente, Coleta de Infor-
mações do Cidadão (CIC), Prontuário Eletrônico Simplificado (PES), para dispositivos móveis,
e Prontuário Eletrônico Completo (PEC), para computadores.

 (  ) Certo
 (  ) Errado

Estratégia E-SUS é composta por dois sistemas:


• SISAB, sistema de informação nacional vigente para o processamento e a disseminação
de dados e informações relacionadas a AB, com a finalidade de construção do conheci-
mento e tomada de decisão para as três esferas de gestão. Além disso, corrobora para
fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da Política Nacional de
Atenção Básica (PNAB), e
• Sistema e-SUS AB
Errado.

003. (CESPE/UNIPAMPA/2013) Os sistemas de informação em saúde devem ser estruturados,


a fim de garantir o monitoramento adequado das doenças não transmissíveis, dado que os
sistemas utilizados na atualidade constituem-se apenas de bases amostrais complementadas
por informações de prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares.

 (  ) Certo
 (  ) Errado

Segundo Brasil (2008), os sistemas de informação em saúde são instrumentos padronizados de


monitoramento e coleta de dados, que tem como objetivo o fornecimento de informações para
análise e melhor compreensão de importantes problemas de saúde da população, subsidiando
a tomada de decisões nos níveis municipal, estadual e federal.
Errado.

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004. (IADES/EBSERH/2013) Sobre os Sistemas de Informação em Saúde, julgue os itens a seguir.


I – Os Sistemas de Informação em Saúde são aplicativos de Tecnologia da Informação, destina-
dos a fornecer informações e estatísticas de interesse médico hospitalar, médico ambulatorial,
medicina pública, medicina investigativa (pesquisa e desenvolvimento), dentre outras.
II – Necessariamente, são banco de dados que armazenam textos, dados quantitativos e ima-
gens, com capacidade de geração rápida de relatórios e interação com internet, intranet, extranet,
chats, fóruns, bibliotecas, enciclopédias digitais.
III – Os Sistemas de Informação em Saúde podem ser desenvolvidos para uso somente macroe-
conômico tais como Ministérios, Secretarias de Estado ou Prefeituras (neste caso condensando
informações de outros subsistemas ou redes locais).
IV – Os Sistemas de Informação em Saúde não podem ser interligados a outros Sistemas.
A quantidade de itens certos é igual a:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4

I – Certa.
II – Certa.
III – Errada. Os Sistemas de Informação em Saúde podem ser desenvolvidos para uso macroe-
conômico, utilizados em Ministérios, Secretarias de Estado ou Prefeituras / Câmaras Municipais
(neste caso condensando informações de outros subsistemas ou redes locais), ou para uso
microeconômico (clínicas, hospitais, redes empresariais), e não uso SOMENTE macroeconômico.
IV – Errada. O SIS, devem ser interligados a outros sistemas.
Letra c.

005. (INÉDITA/2018) A Organização Mundial da Saúde define Sistema de Informação em


Saúde - SIS como um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da infor-
mação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. Sobre os
sistemas de informação em Saúde:
Um de seus objetivos básicos, na concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), é possibilitar a
análise da situação de saúde no nível local tomando como referencial microrregiões homogê-
neas e considerando, necessariamente, as condições de vida da população na determinação
do processo saúde-doença.

(  ) Certo
(  ) Errado

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De acordo com BRASIL (1996),

Um SIS deve assegurar a avaliação permanente da situação de saúde da população e dos resulta-
dos das ações de saúde executadas, fornecendo elementos para, continuamente, adequar essas
ações aos objetivos do SUS.

Certo.

006. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE VITÓRIA – ES/2019) Como se denomina o sistema


de informação utilizado para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias
da Política Nacional de Atenção Básica?
a) SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
b) SISAB – Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica.
c) SIM – Sistema de Informação de Mortalidade.
d) SIAB – Sistema de Informação de Atenção Básica.

O Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) foi instituído pela Portaria
GM/MS n. 1.412, de 10 de julho de 2013, passando a ser o sistema de informação da Atenção
Básica vigente para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da Política
Nacional de Atenção Básica, substituindo o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB).
Letra b.

007. (FAUEL/CISMEPAR – PR/2016) O Departamento de Atenção Básica (DAB) da Secre-


taria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde assumiu o compromisso de reestruturar o
Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab), com o objetivo de melhorar a qualidade da
informação em saúde e de otimizar o uso dessas informações pelos gestores, profissionais
de saúde e cidadãos. A essa reestruturação, deu-se o nome de Estratégia e-SUS Atenção
Básica (e-SUS AB). Sobre o e-SUS AB, assinale a alternativa correta.
a) Conta com dois sistemas de software para a captação de dados, sendo eles: o sistema com
Coleta de Dados Simplificada (CDS) e o sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC),
os quais alimentam o novo Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab),
que substitui o Siab.
b) As equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), equipe de Consultório na Rua
(CnaR), equipes de Atenção Domiciliar (AD), assim como as ações realizadas no âmbito do
Programa Saúde na Escola (PSE), no Programa Academia da Saúde e desenvolvidas pelas

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equipes de Saúde no Sistema Prisional (eSP), não são programas que fazem parte do novo
sistema e-SUS AB.
c) A Coleta de Dados Simplificada (CDS) é um dos componentes da estratégia e-SUS AB, que
tem como objetivo ser um programa de digitação de fichas que contém dados coletados em ca-
dastros, visitas domiciliares, atendimentos e atividades desenvolvidas nas UBS pelas equipes de
AB. A CDS é composta por doze fichas para o registro de informações, divididas em três blocos.
d) O ponto de partida do e-SUS AB é o registro das informações em saúde de forma coletiva,
permitindo o acompanhamento do histórico de atendimentos de cada usuário, assim como da
produção de todo profissional da AB. Outro ponto importante é a integração dos diversos siste-
mas de informação oficiais existentes na Atenção Básica, reduzindo a necessidade de registrar
informações similares em mais de um instrumento.

a) Certa. Está de acordo com a aula que vimos acima.


b) Errada. Todos os programas citados na alternativa também fazem parte do SISAB/E-SUS.
c) Errada. A CDS é composta por dez fichas para o registro de informações: Cadastro Individual,
Cadastro Domiciliar, Ficha de Atendimento Individual/Ficha Complementar, Ficha de Atendi-
mento Odontológico Individual, Ficha de Atividade Coletiva, Ficha de Procedimentos, Ficha de
Visita Domiciliar, Avaliação de Elegibilidade (Para uso exclusivo de SAD) e Admissão e Ficha de
Atendimento Domiciliar (Para uso exclusivo de SAD).
d) Errada. O ponto de partida do e-SUS AB é o registro das informações em saúde de forma
individual
Letra a.

008. (COTEC/PREFEITURA DE UNAÍ – MG/2019) O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma
estratégia do Ministério da Saúde, através do Departamento de Atenção Básica (DAB), para
reestruturar as informações da atenção primária à saúde (APS), modernizando sua plataforma
tecnológica, com o objetivo de informatizar as unidades básicas de saúde, oferecer ferra-
mentas para ampliar o cuidado e melhorar o acompanhamento da gestão. Entre as principais
premissas do e-SUS, destacam-se:
a) A redução do trabalho de coleta dados.
b) A produção de ações integradas.
c) O cuidado centrado apenas no coletivo de cada território.
d) A coletividade e o cruzamento dos registros.
e) O desenvolvimento orientado pelas demandas do usuário da saúde.

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São premissas para a reorganização dos sistemas de informações:


• Reduzir o retrabalho de coleta dados
• Individualização do Registro
• Produção de informação integrada
• Cuidado centrado no indivíduo, na família e na comunidade e no território
• Desenvolvimento orientado pelas demandas do usuário da saúde
Letra e.

009. (RESIDÊNCIA UNIMONTES/2020) Uma equipe de saúde da família reúne-se mensalmente


com o objetivo de melhorar a qualidade da informação em saúde e de otimizar o uso dessas
informações no seu processo de trabalho através da estratégia e-SUS AB e do Sistema de
Informação em Saúde para Atenção Básica (SISAB). Sobre esse assunto, é CORRETO afirmar:
a) A ficha de cadastro domiciliar é destinada aos indivíduos que habitam em moradias ou
domicílios, enquanto as pessoas moradoras de rua recebem outro cadastramento específico.
b) O cadastro domiciliar capta informações dos usuários do território. É composto por duas
partes: informações de identificação/sociodemográficas e condições de saúde autorreferidas.
c) A ficha de atendimento individual é um instrumento de coleta de dados dos atendimentos
coletivos realizados, por determinado profissional de nível médio e ou superior.
d) Uma vez pertencente à área territorial da equipe, o indivíduo deve, obrigatoriamente, ser ca-
dastrado sem direito à recusa, uma vez que o SUS é universal.
e) Os agentes comunitários e de combate a endemias fazem visitas domiciliares, realizam o
cadastramento ou o acompanhamento da população adscrita, e os demais profissionais não
realizam visitas domiciliares.

a) Errada. Ficha de Cadastro Domiciliar – utilizada pelo ACS para registrar as caraterísticas
sociossanitárias dos domicílios no território, ou ainda fora de domicílios convencionais, por
exemplo, o morador de rua.
b) Errada. Vide comentário anterior.
c) Errada. Ficha de atendimento individual – cada profissional de nível superior tem sua ficha
para registrar os atendimentos realizados, não substituindo a evolução clínica no papel, esta
ficha não será utilizada pela Equipe de Saúde Bucal (ESB).
d) Errada. O SUS ser universal significa que todos têm acesso e não obrigatoriedade de cadastro.
e) Certa. Está de acordo com as atribuições dos ACS e ACE.
Letra e.

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010. (RESIDÊNCIA/FESF-SUS/2018) Sobre o uso da estratégia e-SUS AB/SISAB, é correto


afirmar que:
a) o e-SUS AB, devido ao seu sucesso de implantação, é utilizado por outros níveis de complexidade.
b) o e-SUS AB, além de fazer a gestão de insumos, é capaz de regular o usuário na fila de espera
para os serviços de média e alta complexidade.
c) o e-SUS AB é utilizado pelas equipes de atenção básica com propósito de aumentar o grau
de informatização, permitindo uma gestão do cuidado das pessoas e dos coletivos.
d) a gestão logística de insumos e materiais na Atenção Básica é um grande problema no SUS.
Desta forma, o e-SUS AB possibilita que gestores e profissionais façam a regulação dos insu-
mos a partir do sistema Thrift.
e) o e-SUS AB tem como principais vantagens a gestão de medicamentos na Unidade Básica de
Saúde (UBS) e do estoque nos centros de distribuição de medicamentos, com isso o profissional
indica apenas os medicamentos que estão disponíveis na rede.

A única assertiva correta é a letra C. Com o objetivo de melhorar o uso das informações do
SIAB para gestores, profissionais e cidadãos, o Departamento da Atenção Básica (DAB) adotou
uma estratégia que foi denominada “e-SUS AB”, cujos sistemas de captação de dados, Coleta
de Dados Simplificada (CDS-AB) e Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), alimentam o Siste-
ma de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB) que substituiu o SIAB. Tais sistemas
aumentam o grau de informatização das unidades, auxiliam de forma mais completa à gestão
do cuidado, tanto individual, quanto coletivo.
Letra c.

011. (BIO-RIO/IF-RJ/2015) Um dos objetivos da Epidemiologia é medir a frequência com que


problemas de saúde ocorrem na população humana. No que se refere aos conceitos aplicados
em epidemiologia e bioestatística, muito empregados nos estudos de saúde do trabalhador,
é correto afirmar que:
a) a taxa de incidência de uma doença é a expressão da frequência com que surgem novos
casos, por unidade de tempo, sem necessariamente haver relação com o tamanho de uma
determinada população.
b) sobrevida é uma estimativa da probabilidade de um indivíduo morrer com uma determinada
doença, ao longo de um intervalo de tempo.
c) no cálculo da prevalência de uma doença, incluem-se os casos antigos e os novos a partir do
período da observação e os falecimentos ocorridos antes do período de início da observação.
d) prevalência expressa o número de casos existente de uma doença, em uma determinada
população em um dado momento.
e) ao se considerar a prevalência de uma doença, leva-se em conta sua incidência e duração,
descartando-se como fator determinante os movimentos migratórios.

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Coeficiente de prevalência da doença: representa o número de casos presentes (novos + antigos)


em uma determinada comunidade num período de tempo especificado.
Letra d.

012. (CESPE/FUB/2015) A epidemiologia é uma área importante e amplamente utilizada na


saúde pública e na análise de doenças e acidentes relacionados ao trabalho. Com relação a
esse assunto, julgue os itens a seguir.
A prevalência de uma doença representa o número de casos dessa enfermidade em um deter-
minado momento de uma pesquisa.

(  ) Certo
(  ) Errado

Coeficiente de prevalência da doença: representa o número de casos presentes (novos + antigos)


em uma determinada comunidade num período de tempo especificado.
Certo.

013. (FUNCAB/PREF SERRA-ES/2011) O número de casos existentes de uma determinada


doença, em uma determinada população e em um dado momento, denomina-se:
a) endemia.
b) prevalência.
c) epidemia.
d) incidência.
e) letalidade.

Vamos conhecer alguns conceitos importantes:


ENDEMIA: É a ocorrência de determinada doença que acomete sistematicamente populações
em espaços característicos e determinados, no decorrer de um longo período, (temporalmente
ilimitada), e que mantém uma de incidência relativamente constante, permitindo variações
cíclicas e sazonais.
EPIDEMIA: É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos de natureza semelhante,
claramente excessiva em relação ao esperado. O conceito operativo usado na epidemiologia
é: uma alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde-doença de uma

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população, caracterizada por uma elevação inesperada e descontrolada dos coeficientes de


incidência de determinada doença, ultrapassando valores do limiar epidêmico preestabelecido
para aquela circunstância e doença. Devemos tomar cuidado com o uso do conceito de epidemia
lato-sensu que seria a ocorrência de doença em grande número de pessoas ao mesmo tempo.
PREVALÊNCIA: prevalecer significa ser mais, preponderar, predominar. A prevalência indica quali-
dade do que prevalece, prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num momento
considerado. Portanto, a prevalência é o número total de casos de uma doença, existentes num
determinado local e período.
INCIDÊNCIA: A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o número de
casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz a ideia de intensidade com
que acontece uma doença numa população, mede a frequência ou probabilidade de ocorrência
de casos novos de doença na população. Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer.
LETALIDADE ou fatalidade ou ainda, taxa de letalidade relaciona o número de óbitos por deter-
minada causa e o número de pessoas que foram acometidas por tal doença. Esta relação nos
dá ideia da gravidade do agravo, pois indica o percentual de pessoas que morreram
Letra b.

014. (FCC/TRT - 3ª REGIÃO MG/2009) define-se como incidência de um transtorno, em


epidemiologia,
a) o número total de casos de um transtorno na população em determinado período.
b) o número de casos por área assistida.
c) o número de casos novos de um transtorno em determinada população.
d) a relação entre os óbitos provocados por um transtorno e a renda média da população.
e) a relação entre o número de casos novos e o número total de casos de uma doença.

A incidência sempre estará relacionada ao critério de risco. E, ao se falar em risco temos como
resultado, casos novos de determinada doença/patologia.
Coeficiente de letalidade: representa a proporção de óbitos entre os casos da doença, sendo um
indicativo da gravidade da doença ou agravo na população. Isso pode ser uma característica da
própria doença (por exemplo, a raiva humana é uma doença que apresenta 100% de letalidade,
pois todos os casos morrem) ou de fatores que aumentam ou diminuem a letalidade da doen-
ça na população (condições socioeconômicas, estado nutricional, acesso a medicamentos,
por exemplo).
A Letalidade representa o risco que as pessoas com a doença têm de morrer por essa
mesma doença.
Letra c.

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015. (FUNCAB/PREF VILA VELHA-ES/2012 A distribuição percentual dos óbitos por faixa
etária, na população residente em um determinado espaço geográfico em um ano definido,
diz respeito ao indicador de mortalidade:
a) proporcional por idade.
b) proporcional por grupo de causas.
c) proporcional por causa mal definida.
d) inespecífica por idade.
e) por idade específica.

• Mortalidade Proporcional por Idade- Distribuição percentual dos óbitos informados por
idade ou faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
• Mortalidade proporcional por grupos de causas- O indicador corresponde à distribuição
percentual de óbitos por grupos de causas definidas, na população residente em deter-
minado espaço geográfico, no ano considerado.
• Mortalidade proporcional por causas mal definidas: o indicador corresponde ao percen-
tual de óbitos por causas mal definidas na população residente em determinado espaço
geográfico, no ano considerado.
Letra a.

016. (PREFEITURA DE GARUVA- SC/2020) Os indicadores de saúde são medidas que contêm
informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem
como do desempenho do sistema de saúde. Em relação aos indicadores de saúde, assinale
a alternativa CORRETA.
a) O coeficiente de prevalência da doença representa o risco de ocorrência de novos casos de
uma doença na população.
b) O coeficiente de mortalidade geral representa a proporção de óbitos entre os casos da doença,
sendo um indicativo da gravidade da doença ou agravo na população.
c) O coeficiente de mortalidade infantil precoce representa a proporção de óbitos de crianças
de 0 a 27 dias (inclusive) em relação ao total de nascidos vivos (por 1000).
d) O coeficiente de incidência da doença representa o risco de ocorrência de novos casos de
uma doença na população.

O coeficiente de incidência da doença: representa o risco de ocorrência (casos novos) de uma


doença na população. Pode ser calculado por regra de três ou através da seguinte fórmula:
Casos NOVOS da doença em determinada comunidade e tempo x 10n
População da área no mesmo tempo
Letra d.

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017. (CEC/PREFEITURA DE PIRAQUARA – PR/2014) Em termos gerais, os indicadores de


saúde são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e
dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde. A respeito
dos indicadores de saúde, é INCORRETO afirmar:
a) O Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce é o número de óbitos de 0 a 28 dias de vida
completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico,
no ano considerado.
b) Taxas brutas de mortalidade elevadas podem estar associadas a baixas condições socioe-
conômicas ou refletir elevada proporção de pessoas idosas na população total.
c) O Coeficiente de Mortalidade Materna é o número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos
vivos de mães residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
d) Taxas elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de
serviços de saúde, desde o planejamento familiar e a assistência pré-natal até a assistência ao
parto e ao puerpério.
e) O Coeficiente de Mortalidade Infantil estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o
seu primeiro ano de vida

O coeficiente de mortalidade neonatal pode ser subdividido em:


• Coeficiente de mortalidade neonatal precoce (0 a 6 dias inclusive) e
• Coeficiente de mortalidade neonatal tardia (7 a 27 dias).
Letra a.

018. (CESPE/SESA-ES/TODOS OS CARGOS/2013) Em relação aos indicadores de saúde, é


correto afirmar que
a) taxas elevadas de mortalidade em determinada população independem das condições so-
cioeconômicas dessa população.
b) o cálculo do coeficiente de mortalidade materna é fundamentado no conceito de morte ma-
terna, que é a morte da mulher durante a gestação ou dentro de seis meses após o término da
gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez.
c) a taxa de mortalidade infantil é calculada pelo número de óbitos de menores de seis meses
de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico,
no ano considerado.
d) a taxa bruta de natalidade é calculada pelo número de nascidos vivos, por mil habitantes, na po-
pulação residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Em geral, taxas elevadas
estão associadas a condições socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população.
e) o coeficiente de prevalência representa o risco de ocorrência de novos casos de determinada
doença na população.

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O coeficiente de natalidade, pode ser calculado pela seguinte equação (ou também por re-
gra de três):
Nascidos vivos em determinada área e período x 1.000
População da mesma área, no meio período
Letra d.

019. (FCC /TRT – 6ª REGIÃO –PE/2012) Dentre as principais modalidades de indicadores


de saúde, destacam-se os indicadores
a) de mortalidade: representam o processo da saúde/doença e abrangem agravos de letalidade
variada, em geral muito pequena, o que confere a utilização desse indicador nas avaliações de
curto e médio prazo.
b) de morbidade: são completos e confiáveis, de baixo custo, permitem conhecer as mudanças
na situação de saúde, em curto prazo, mediante a utilização do recenseamento por amostragem.
c) nutricionais: são classificados como indicadores de avaliação direta e indireta, por meio de
exames laboratoriais utilizados como padrões de referência que facilitam o ponto de corte.
d) ambientais: relacionado a diversos aspectos como condições de moradia, peridomicílio, nível
socioeconômico, qualidade do saneamento básico, entre outros.
e) relativos aos serviços de saúde: agrupados em indicadores de insumos, de processo e de
impacto que é o mais utilizado, pois conduzem à manutenção da saúde ou à recuperação
da doença.

Os dados ambientais referem-se: a poluição, abastecimento de água, tratamento de esgoto,


coleta e disposição do lixo.
Letra d.

020. (FUNCERN/IF-RN/2015) Em relação às medidas utilizadas como indicadores de saúde,


é correto afirmar:
a) o coeficiente de morbidade expressa o número de indivíduos da população que adoeceram
durante um período de tempo especificado.
b) a incidência é a proporção de indivíduos de uma população que apresentam determinada
característica associada a uma doença em um intervalo de tempo.
c) a prevalência quantifica o número de casos novos de determinada doença em uma população
sob risco durante um intervalo de tempo.
d) o coeficiente de letalidade expressa a razão entre o número de indivíduos que morreram em
consequência de uma doença em relação à população total.

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Coeficiente geral de mortalidade (CGM): representa o risco de óbito na comunidade. É expresso


por uma razão, e pode ser calculado, como todos os demais coeficientes, também através de
regra de três simples.
Número de óbitos em determinada comunidade e ano x 1.000
População estimada para 01 de julho do mesmo ano
Letra a.

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Natale Souza
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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