AULA 1 - EPIDEMIOLOGIA
O que é epidemiologia?
Ações no País:
Fiscalização sanitária
Vigilância Epidemiológica
Atividade de pesquisa e ensino na área de saúde
Pós guerra foi um marco para que houvesse organização que desse maior destaque a epidemiologia pois
estava havendo muitas doenças.
– As doenças humanas tem fatores causais e preventivos que podem ser identificados e
estudados
– Comparação
Teste Epidemiológico:
Quem adoeceu?
– Características da população
– Período e velocidade
Conceito de espaço: características geográficas, naturais e sociais, mas também da sociedade que o
habita.
Métodos:
1. Visualização
2. Análise exploratória
3. Modelagem
1. Geoprocessamento
2. Geoestatística
5. Estudo de migrantes
Variações cíclicas
Variações sazonais
1. Endemia = presença usual de uma doença, dentro dos limites esperados, em uma
determinada área em um determinado período de tempo ilimitado.
O QUE SÃO?
São números que indicam a população a situação de vários determinantes da saúde, como mortalidade,
morbidade, saneamento e etc.
Objetivo: Informar e fornecer informações ao governo para futuros planejamentos e indicar a situação
de saúde da população.
NO BRASIL
coeficiente ou taxa: relação, ou o quociente, entre dois valores numéricos que expressa a
velocidade ou a intensidade com que um fenômeno varia, por unidade de uma segunda variável
estimar o risco de uma população suscetível por unidade de tempo
número de óbitos
INDICADORES GLOBAIS
esperança de vida
INDICADORES ESPECIFICOS
sexo, idade, causa (agravo à saúde, doença ou morte), ou qualquer outra variável
mortalidade materna
CMG = m . k
óbitos totais
o aumento da esperança de vida ao nascer sugere melhoria das condições de vida e de saúde
da população.
T0 tempo cumulativo vivido por essa mesma geração (T0) até a idade limite
Número médio de anos de vida esperados para uma pessoa ao completar 60 anos de idade, em
determinado espaço geográfico, no ano considerado
Taxas maiores de sobrevida dessa população resultam em demandas adicionais para os setores
de saúde, previdência e assistência social
A partir de tábuas de vida elaboradas para cada área geográfica, toma-se o número de
indivíduos de uma geração inicial de nascimentos que completou 60 anos de idade (l60).
Determina-se, a seguir, o tempo cumulativo vivido por essa mesma geração desde os 60 anos
(T60) até a idade limite. A esperança de vida aos 60 anos de idade é o quociente da divisão de
T60 por l60.
MORTALIDADE INFANTIL
refere-se aos óbitos ˂ 1 ano de idade
Estimativa do risco de morte a que está exposta uma população de nascidos vivos em
determinada área e período, antes de completar um ano de vida
NV
K = 1.000
estimativa direta do risco de morte entre nascidos vivos ao longo do primeiro ano de vida
é um dos indicadores de saúde mais sensíveis à sua situação de saúde e condição social
MORTALIDADE MATERNA
NV
TMM elevadas = baixos níveis de saúde da população feminina (alerta para qualidade dos
serviços prestados à população)
Características da população
Período e velocidade
Regiões do RJ com elevada mortalidade infantil, consequentemente devem ser instituídas ações de
saúde para reduzir essas taxas, como melhora da assistência pré-natal, programas de controle de
doenças do aparelho respiratório e gastrintestinal, etc.
Difusão de doenças
Visualização
Modelagem
Padrão temporal
Ex: rubéola, tem um aumento de sua ocorrência na primavera, então um indivíduo que
apresente febre baixa, rash cutâneo e linfoadenopatia generalizada na primavera,
deve-se suspeitar de rubéola
Ex: epidemias
Tendência histórica
Variações cíclicas
Variações sazonais
Variações irregulares
Tendência histórica
Variações cíclicas
Ex: sarampo tende a ter um aumento na incidência a cada 3 anos. Isso pode ser
explicado pelo nascimento de crianças suscetíveis, cujo acúmulo vai provocar um
aumento progressivo no número de casos da doença
O aumento da cobertura vacinal modifica esse processo
Variações sazonais
Variação na incidência de uma doença, cujos ciclos coincidem com as estações do ano
Variações sazonais
Endemia: presença usual de uma doença, dentro dos limites esperados, em uma
determinada área em um determinado período de tempo ilimitado
Variações irregulares
Ex: poliomielite
Variações irregulares
Surto: é uma ocorrência epidêmica, onde todos os casos estão relacionados entre si,
dentro de uma área geográfica pequena e delimitada(vilas, bairros, creches, colégios,
etc)
Coleta
Análise
Interpretação
Disseminação
Investigação epilemiológica
Retroalimentação e divulgação
Seleção de dados
Investigações especiais
Número de habitantes
Condições saneamento
Indicadores ambientais
Dados de morbidade
Notificação de casos e surtos, investigação epidemiológica, busca ativa de casos, inquéritos, SIH,
SINAN
Atributos individuais
Tendência temporal
Distribuição geográfica
Dados de mortalidade
Maior abrangência
Declarações de óbito – SIM
Problemas
Notificação compulsória
Magnitude
Potencial de disseminação
Valor da notificação
Vulnerabilidade
Compromissos internacionais
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Sinan
SIM
Sinasc
SIH
Formulários padronizados
Formulários específicos
SIM
Implantado em 1975
Declaração de óbito
Competência exclusiva do MS
SINASC
Implantação 1990
SIH
Diagnósticos de internação
Diagnósticos de alta
Idade, sexo
Procedimentos
Valores pagos
Introdução de uma nova doença infecciosa (indivíduos de uma área endêmica p/ não
endêmica, água, alimentos)
Formular hipótese
Recomendações
Imunização
Menor patogenicidade
INVESTIGACAO DE EPIDEMIA
Medidas de controle
Relatório final
Divulgação
AULA 4 – MEDIDAS
INCIDENCIA
Casos incidentes (ou casos novos) = indivíduos não doentes no início do período de observação
(N’), que no seu decorrer, adoeceram
Medidas de incidência
Taxa de incidência
Incidência acumulada
Sobrevida
Chance de incidência
Medidas de Mortalidade
Sinôminos
Densidade de incidência
Força de morbidade
TI (t0,t) = I
PT
Tipos de população
População aberta
Nascimentos, migrações
Mortes, emigrações
INCIDENCIA ACUMULADA
Sinônimos
Proporção de incidência
Incidência cumulativa
Proporção: razão entre duas quantidades, onde o numerador está incluído no denominador
P= a
a+b
IA (t0,t) = I
N´0
N´0 = população onde se originaram os casos, constituída por indivíduos não doentes
no t0
Valores entre 0 a 1
SOBREVIDA
S = 1 – IA (t0,t)
CHANCE DE INCIDENCIA
S (t0,t) 1 - IA (t0,t)
Ex: CI = 0,12 significa que para cada 100 indivíduos não doentes no final do período, 12
desenvolveram a doença
MEDIDAS DE MORTALIDADE
Mortalidade geral
PREVALENCIA
Casos existentes ou prevalentes = casos antigos + casos novos que estão vivos no momento da
observação
Nt Nt
Incidência quanto mais elevada e/ou a duração de uma doença, maior tende ser a sua
prevalência