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15ª AULA – SOCIEDADES LIMITADAS (continuação) Professora: Luciana Castro

PREPOSTO (Arts. 1.169 a 1.176, CC) → O preposto é o empregado que representa o empregador.
 É uma figura muito comum no efetivo exercício de atividades empresariais.
 Difere do administrador uma vez que, aqueles exercem papel secundário no exercício da atividade empresarial, cabendo toda a responsabilidade ao primeiro.
 Para o reconhecimento do vínculo de preposição não é preciso que exista contrato típico de trabalho: é suficiente a relação de dependência ou que alguém preste
serviço sob o interesse e o comando de outrem. Recurso Especial 304.673/SP, do STJ
 É insubstituível para pratica dos atos delegados pelo preponente. Art. 1.169, CC. A função é pessoal não podendo ser delegada.
 Não pode o preposto fazer concorrência ao preponente, sendo lhe vedado, “salvo autorização expressa, negociar por conta própria ou de terceiros, nem participar,
embora indiretamente, de operação do mesmo gênero que lhe foi confiada o preponente”1. (art. 1.170, do Código Civil).

Considera-se preposto aquela pessoa que dirige um serviço ou um negócio, por delegação da pessoa competente, denominada preponente, através de outorga de poderes.
Não é qualquer auxiliar dependente do empresário, visto que nem todos os empregados são prepostos. Assim, o caracteriza a preposição é o poder de representação judicial e
extrajudicialmente, uma vez que, o preposto substitui o preponente em determinados atos, na organização interna da empresa ou nas relações externas com terceiros.
O preponente, ao transmitir poderes ao preposto, em documento apartado, o faz com fulcro num elo de confiança nele depositado. Assim, o preposto representa pessoa de
confiança do preponente (empresário individual ou sociedade empresária).
Enquanto atua como preposto, gera efeito de adquirir direitos e contrair obrigações como se fosse o próprio preponente, que responde pelos atos praticados pelo preposto,
nesta qualidade.

O SÓCIO
O substrato de uma sociedade é o conjunto de pessoas que lhe dá origem, isto é, são os sócios.
Tomando-se em consideração a influência que a pessoa dos sócios possui nas sociedades comerciais, estas podem ser classificadas em:
 Sociedade de pessoas → são aquelas em que a pessoa do sócio tem papel preponderante, não apenas na constituição como durante a vida da pessoa jurídica. Assim,
constituindo-se uma dessas sociedades, ficará, na sua existência, subordinada à pessoa dos sócios: a morte ou incapacidade de um refletirá na pessoa jurídica,
provocando a sua dissolução.
 Sociedade de capitais → são as sociedades em que a pessoa do sócio não é levada em consideração para seu funcionamento, não sofrendo, assim, nenhuma alteração
a pessoa jurídica com a mudança ou incapacidade dos sócios. Para essas sociedades a importância principal está na contribuição do sócio para o capital.

Os deveres e responsabilidades de um sócio começam desde quando um contrato social ou um estatuto é instituído até a dissolução e liquidação de uma sociedade.
Deve-se considerar que, qualquer que seja a espécie societária, o sócio tem como obrigação precípua responder, para com ela pela importância prometida para a formação
do capital social. Sendo esta uma obrigação principal, há sociedades em que os sócios respondem de forma subsidiaria pelos compromissos sociais, já outras em que, o sócio
responde ilimitadamente, de forma solidária e de modo subsidiário pelas obrigações, há outras em que, os sócios respondem apenas pelas importâncias com que entraram
para a formação do capital.
Os sócios de responsabilidade limitada, denominados cotistas, têm responsabilidade circunscrita ao capital social, já o acionista (S.A), apenas ao valor de sua contribuição
representada na ação.

1
A sanção é o da responsabilidade pessoal do preposto por perdas e danos causados ao preponente. Cabe ainda, ao preponente o direito de reter os lucros da operação praticada
indevidamente pelo preposto.
A princípio, qualquer pessoa pode ser sócio de qualquer sociedade, surgindo restrições para os incapazes, em virtude do tipo de responsabilidade assumida na sociedade.
Nas sociedades limitadas, os incapazes podem ser sócios, desde que não assumam poderes de gerência e todo o capital da sociedade esteja integralizado, pois, nestes casos,
não há risco de sua responsabilidade pessoal. Obviamente, eles também devem ser assistidos ou representados.

DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS NA SOCIEDADE LIMITADA:


1. INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL → A obrigação fundamental e indispensável de cada sócio é a integralização da sua quota de capital, de acordo com o art. 997, IV, do CC.
Quando os sócios assinam o contrato social para constituição da sociedade, naquele ato, subscrevem as quotas de capital com as quais passará a participar do negócio. Esta
subscrição é a manifestação formal na qual assumem a obrigação de integralizá-la, ou seja, entrar com recursos na sociedade.
O artigo 1.052, CC dispõe que na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela
integralização do capital social. Estando o capital social totalmente integralizado, o patrimônio pessoal dos sócios não responde por dívidas da sociedade.

2. RESPONSABILIDADE PELA EXATA ESTIMAÇÃO DOS BENS CONFERIDOS AO CAPITAL SOCIAL → Os sócios respondem solidariamente pela exata estimação dos bens conferidos
ao capital social, durante 5 (cinco) anos, a contar da data do registro da sociedade. (Art. 1.055, §1º, CC). Com isso, durante o período de cinco anos, caso a sociedade seja
cobrada por obrigação para a qual não tenha patrimônio suficiente para cumprir, qualquer dos sócios poderá ser cobrado pessoalmente pela diferença entre o valor atribuído
ao bem imóvel e o valor real dele, trazendo proteção aos credores, contra eventuais abusos que possam ser perpetrados por cotistas que projetam valores irreais para os bens
que compõem o patrimônio social.

3. RESPONSABILIDADE PELAS OBRIGAÇÕES SOCIAIS → O sócio e a sociedade são sujeitos distintos, as obrigações de um não se podem imputar ao outro. Desse modo, nas
sociedades limitadas a regra é a da irresponsabilidade dos sócios pelas dívidas sociais, posto que os sócios respondem com seu patrimônio apenas pelo montante do capital
social subscrito e não integralizado.
 O sócio que alienar suas quotas (cedente), pelo disposto no art. 1003 do CC, pelo prazo de até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, responde
solidariamente com o cessionário das quotas, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio.
 Quanto aos credores tributários e da seguridade social, podem eles invocar, na proteção de seus créditos, tratamento que afaste a regra da limitação da
responsabilidade dos sócios ao total do capital subscrito e não integralizado.
 Os sócios são responsabilizáveis por obrigações sociais quando incorrem em ilícitos. Isto porque a limitação da responsabilidade dos sócios não pode ser escudo para
que os protejam para a prática de atos irregulares. Seja com base no art. 16 do Decreto nº 3.708/19 (deliberações infringentes do contrato social ou da lei), seja em
razão da desconsideração da personalidade jurídica, o sócio responde direta pessoal e ilimitadamente pela irregularidade em que incorrer.

4. DIREITOS → Ao subscreverem uma quota do capital social, os sócios adquirem deveres, mas também direitos de ordem pessoal e de ordem patrimonial.
Na órbita patrimonial2, estão os direitos:
 à participação nos lucros3 e
 à participação no acervo social, em caso de dissolução da sociedade.
Quantos aos direitos pessoais4, estão:
 o de fiscalizar a gestão dos negócios sociais e

2
Trata-se de um direito eventual, condicionado, na medida em que o seu exercício depende de fatos incertos, como a produção de lucros ou a dissolução da sociedade.
3
É nula a cláusula do contrato social que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas. A distribuição de lucros ilícitos ou fictícios acarreta responsabilidade solidária dos
administradores que a realizarem e dos sócios que os receberem, conhecendo ou devendo conhecer-lhes a ilegitimidade. Conforme os artigos 1.001 a 1.009 do Código Civil.
4
Se nem todos os sócios administram a sociedade, deve-se-lhes garantir ao menos a fiscalização dos atos daqueles que administram a sociedade, pois a administração da sociedade envolve, em
última análise, os interesses dos sócios. Essa fiscalização pode ser exercida diretamente pelos sócios ou ainda com o auxílio de um conselho fiscal, órgão facultativo admitido nas LTDAs.
 o de participar, direta ou indiretamente, da administração da sociedade.
 o direito à participação nas deliberações da sociedade, que pode ser entendido como o direito de voto. (Art.1071, CC)
Outros direitos:
 o direito de preferência, que tem uma conotação pessoal e patrimonial.
Direito pessoal, na medida em que visa à manutenção do status do sócio perante a sociedade, isto é, resguarda a continuação da sociedade nas mesmas condições iniciais.
Direito patrimonial, na medida em que pode ser cedido a terceiros, desde que não haja oposição de sócios que representem um quarto do capital social, tal como ocorre com
a cessão das quotas em si.

CONFLITOS DE AGÊNCIA: Se manifestam tanto na formação quanto na implementação e monitoramento de decisões referentes às atividades de uma companhia.
(É o conflito de interesses entre os agentes)
 Ocorre entre os acionistas da companhia e os administradores contratados para a gestão do empreendimento; (Ex: Metas; benefícios pessoais e etc.)
 Ocorre entre o sócio ou sócio(s) controlador(es) - neste caso na posição de agentes - e os sócios minoritários;
 Ocorre entre a própria companhia - agente - e terceiros como credores, empregados, consumidores e outros grupos de interesses jurídica e economicamente
tuteláveis, mas alheios à composição organizacional da sociedade. (stakeholders)

CONFLITO SOCIETÁRIO: São basicamente quaisquer entraves gerados entre os próprios sócios da organização empresarial.
-confrontos na integralização do capital;
Além das dores de cabeça causadas a todos os
-instabilidade na vinculação dos sócios;
membros, a empresa é sempre quem arca com os
Causas Genéricas do Conflito Societário -falta com os deveres de diligência;
maiores prejuízos, sofrendo os reflexos das
-quebra de lealdade e probidade;
(in)decisões dos sócios.
-disputa relativa às deliberações;
-cometimento de atos ilegais por algum sócio

Medidas que podem e devem ser estabelecidas para se evitar situações conflitantes:
 Definição clara de regras e limites de alçadas de forma a restringir o poder dos gestores em transações mais relevantes;
 Ações para monitoramento dos gestores.
ex. auditoria interna;
 Prestação de contas por parte dos gestores, inclusive sócios controladores;
 Estruturar a organização, de forma a limitar o comportamento indesejável dos gestores.

DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE
1 – Dissolução parcial ocorre quando 1 ou + sócios saem da sociedade, porém, a sociedade é mantida, ela é preservada, continuando em atividade. (Só um sócio saiu)
Conflitos entre sócios impossibilitam a preservação deve-se tentar compatibilizar o fim desses laços
dos laços contratuais continuidade da sociedade empresária
Não será da PJ, mas dos vínculos contratuais que a originaram
Permanece a sociedade por força dos demais vínculos não dissolvidos
Também chamada de resolução da sociedade em relação a um sócio
Art. 1.028 a 1.032, 1.085 e 1.086, CC
Classificação judicial – por sentença proferida em ação específica
extrajudicial – por deliberação dos sócios, registrada em ata, distrato ou alteração contratual

Causas Vontade dos sócios – através de acordos


Morte do sócio – seus sucessores não estão obrigados a ingressar na sociedade
art. 1.028
Retirada de sócio notifica os demais sócios no prazo de 60 dias para alteração contratual
1.029 judicial ou extrajudicial
Exclusão de sócio
Art. 1.030 – 1.085
Falência de sócio a lei determina a apuração de haveres do falido para pagamento à massa
Liquidação da quota a pedido do credor do sócio

SAÍDA VOLUNTÁRIA DE SÓCIO - Sócio retirante é o sócio que se desliga de uma empresa ao ceder ou alienar a totalidade de suas quotas de uma sociedade. O sócio que se
desvincula deve notificar a sociedade de suas intenções estipulado o prazo de sessenta dias para as devidas adequações contratuais e providências que necessitam ser
tomadas para a manutenção efetiva da empresa.
Neste sentido:
[…] nas sociedades com prazo indeterminado, o direito de retirada considera-se exercido tão logo seja comunicada a intenção do retirante aos demais sócios.
[…] tornando-se esse direito efetivo, porém, somente após o decurso de 60 dias da data dessa comunicação.
O parágrafo único do artigo 1.003 do Código Civil dispõe que tal responsabilidade dos sócios retirantes perante a sociedade e terceiros é limitada em 02 (dois) anos, cujo termo
inicial se daria com a averbação da alteração do contrato social da empresa. Superado, assim, esse prazo, há a extinção, por decadência, da responsabilidade dos sócios
cedentes perante quem quer que seja.

DIREITO DE RECESSO/RETIRADA DE SÓCIO → Quando houver modificação do contrato Momento em que o sócio dissidente terá o direito
Art. 1077, CC fusão da sociedade de retirar-se da sociedade nos 30 dias subsequentes
incorporação de outra, ou dela por outra à assembleia ou reunião respectiva.5

EXCLUSÃO DE SÓCIOS – Arts. 1030, 1031, 1032, 1.058, 1.085, 1.086, CC


Espécie ou modalidade de dissolução parcial de sociedade caracterizada pela saída compulsória de um dos integrantes, fundamentada em violação de suas obrigações legais
ou contratuais e formalizada por deliberação dos demais sócios (exclusão extrajudicial) ou decisão judicial (exclusão Judicial). Rescisão contratual por inadimplemento.

Obrigações dos sócios Dever de conferimento ou integralização de suas quotas sociais6; (Sócio remisso) Art.1058 Tem por base:
Dever de colaboração (Não comprometer a consecução do objeto social) Princípio da preservação da empresa
Proteção do núcleo econômico organizado

5
As obrigações do sócio retirante para com os outros sócios e com a própria sociedade terminam após transcorrido o prazo de 60 dias, estipulados no caput do art. 1.029 do CC/02, enquanto
somente há completa desvinculação para com terceiros após devidamente averbado o pedido de retirada e transcorrido o prazo de dois anos estabelecido no art. 1.032.
6
De acordo com a leitura do artigo 1.004, entende-se que se faz necessária a notificação prévia do sócio remisso, que poderá purgar a mora, dentro do prazo assinalado, o que o isentará de
eventual indenização à sociedade.
Exclusão extrajudicial:
 SÓCIO REMISSO - É necessária a concordância anterior da maioria dos demais membros. OBS. Em S/A, a companhia pode optar entre a cobrança judicial dos valores
devidos ou a venda das ações do remisso em Bolsa de Valores, hipótese que, na prática, equipara-se à sua exclusão. (notificação extrajudicial + deliberação da maioria
dos demais membros)
 POR VIOLAÇÃO AO SEU DEVER DE COLABORAÇÃO - Trata-se do sócio que age deliberadamente contra e não a favor do empreendimento comum, colocando, assim,
toda a empresa em risco ou também negligencia seu dever de colaborar para o sucesso da empresa.

OBS. Extrajudicialmente apenas para os sócios minoritários. Com quórum majoritário, tanto segundo o número de sócios, quanto com base no montante do capital social -
precisa constar cláusula no contrato social.

 JUSTA CAUSA: Prática de ato de inegável gravidade e que ponha em risco a continuidade da empresa.

Exclusão judicial: Tem por fundamento: ART. 1030, CC7


 A “falta grave [do sócio] no cumprimento de suas obrigações”, pouco importa, se as obrigações descumpridas se referem ao dever de conferimento ou ao dever de
colaboração. Após deliberação aprovada pela “maioria dos demais sócios” e não do capital social. (Art. 1033, III, CC)
 A “incapacidade superveniente”. Ex. o caso da sociedade constituída por médicos, para a prática da medicina, em que um dos membros tem cassada sua licença
profissional. Está este sócio, em virtude da sanção sofrida, impedido de colaborar com os demais (ao menos de forma plena) na realização da atividade comum.

2 - Dissolução total (arts. 1.033 a 1.038)  temos a extinção da sociedade, ela encerra suas atividades. Fecha as portas. Causas: 1.033,CC
I – Vontade dos sócios  não querem mais continuar com a sociedade
II – Decurso do prazo caso a sociedade seja por prazo determinado  encerra o prazo → ocorre a dissolução total → sócios providenciam a liquidação
ressalva  após o término do prazo, se os sócios não providenciarem a liquidação da sociedade, haverá a sua prorrogação por prazo indeterminado. prazo 30 dias
III – Falência da sociedade  art. 1.044, CC  quando a sociedade falir, haverá a sua “dissolução total”, sua extinção, encerramento da sociedade.
 Atenção falência de sociedade = dissolução total
Falência de sócio = dissolução parcial
IV – Unipessoalidade por mais de 180 dias  fim do prazo em que a sociedade por ter 1 sócio só (180 dias)  findo o prazo = dissolução total
(Mudou com a possibilidade de se constituir sociedade unipessoal)
V – Extinção de autorização para funcionamento  extinta a autorização = dissolução total – art. 1.033, CC  sócios providenciam a liquidação – 30 dias
caso contrário – MP pede a liquidação – art. 1.037,CC
(somente neste caso)
VI – Anulação do ato constitutivo  contrato social for anulado = dissolução total  Ex: sociedade de incapazes, sociedade se constituiu irregularmente
ação judicial – juiz anula a sociedade e decreta a dissolução total
art. 1.034, CC
VII – Exaurimento do objeto social  sociedade fica ausente do mercado = fim do objeto social Ex: loja de máquina de datilografar no BH Shopping,
(produto perde mercado) loja de antena de VHS

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O sócio que descumpre as obrigações estabelecidas no contrato social dá ensejo à rescisão do contrato, mas, se o contrario ocorre, ou seja, este cumpre a obrigação de integralizar a quota do
capital social e observa o dever de lealdade não pode ser expulso, pois conforme o art. 1.030 do CC, a expulsão de sócio não é medida de discricionariedade da maioria societária, deve haver
inadimplemento, falta grave no cumprimento de suas obrigações ou incapacidade superveniente.
Liquidação → começa em momento seguinte a dissolução. art. 1.036, CC → Pode ser: judicial ou extrajudicial

Objeto vender seus bens


apurar seus créditos
pagar suas dívidas
concluir os negócios pendentes
ratear o que sobrar entre os sócios proporcionalmente ao valor das quotas de cada um

Liquidante representante legal da sociedade em liquidação com a função de cumprir os objetivos da liquidação
escolhido pelos sócios  pode ser administrador

Extinção  liquidante promove a extinção na Junta Comercial


Cartório
deve provar que a liquidação foi devidamente feita, apresentando documentos
ex: certidão negativa da Receita Federal, Municipal, Estadual

 Se não houver capital suficiente para pagar os credores o liquidante pede a falência da sociedade
 Débitos tributários e trabalhistas  responsabilidade ilimitada e solidária dos sócios
 Liquidação irregular sócios respondem solidariamente
os credores cobram diretamente dos sócios, já que a sociedade não existe mais

REFERÊNCIAS:
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial: Direito de Empresa – volume 1 – 17. ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 1998, v. 1.
ROCHA FILHO. José Maria. Curso de Direito Comercial. vol. 1 - Parte Geral. Ed. Del Rey, Belo Horizonte, 1994.
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial: Teoria Geral e Direito Societário – volume 1 - 9.ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018.

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