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HOLDING FAMILIAR
As vantagens da realização de um
planejamento sucessório
João de Souza
12 de fevereiro de 2017
João de Souza
Vitória
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO………………………………………………………………………04
1 O PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO………………………………………….. 05
2 A HOLDING FAMILIAR…………………………………………………………..06
2.7.1 ITCMD………………………………………………………………………….12
CONCLUSÃO…………………………………………………………...…………...16
CONTRATO SOCIAL……………………………………………………………….18
REFERÊNCIAS................................................................................................ 25
INTRODUÇÃO
Para tanto, um dos meios mais buscados para a realização deste planejamento
tem sido a criação de empresas conhecidas como Holdings Familiares,
Holdings Patrimoniais ou Administradora de Bens Imóveis Próprios, que, a
partir da integralização do patrimônio como capital social da sociedade, doam-
se, na mesma proporção, as quotas de participação na sociedade aos
herdeiros.
A Sociedade Limitada, conforme explica Silva (2015), é aquela formada por duas
ou mais pessoas, com atos sociais registrados na Junta Comercial competente,
cuja a responsabilidade dos sócios fica limitada ao valor total das quotas
subscritas.
Não obstante ao fato, cabe dizer que bens de qualquer espécie podem servir
como meio de integralização de capital subscrito (móveis e imóveis, corpóreos e
incorpóreos), desde que suscetíveis de avaliação em dinheiro (CC, art. 997,
inciso III).
Neste sentido, cabe citar a regra prevista na Lei 8.934/94, art. 64, em que
considera o próprio contrato social como documento hábil para efetuar o registro.
O usufruto, conforme Viscardi (2016, p.1), é o direito real conferido para que
possa retirar, da coisa alheia, os frutos e utilidades que ela produz,
permanecendo o donatário, tão somente, com a nua-propriedade.
O usufruto é o direito real conferido a alguém para retirar,
temporariamente, da coisa alheia os frutos e utilidades que ela produz,
sem alterar-lhe a substância, ou seja, o usufrutuário detém os poderes
de usar e gozar do bem, explorando-o economicamente. A partir do
momento em que o patriarca efetua a doação de quotas para os
herdeiros automaticamente se instituirá como usufrutuário das quotas
sociais, e possuirá direito aos rendimentos que essas quotas vier a
proporcionar, ou seja, terá direito aos dividendos que a holding familiar
distribuir aos sócios. O usufrutuário também terá resguardo os direitos
políticos referentes às quotas doadas, ou seja, não será a vontade do
herdeiro que irá prevalecer em eventual votação, mas sim o voto do
patriarca.
O objeto social da empresa nada mais é que a atividade a ser desenvolvida pela
empresa, sua finalidade, seu foco. Neste sentido, destaca-se que na criação de
uma Holding Familiar devem ser observadas as peculiaridades da sociedade,
bem como o seu escopo, para que determine com clareza seu objeto social.
Desse modo, muito embora surjam dúvidas quanto à sua incidência ou não na
criação de uma Holding Familiar, é certo dizer que, de modo geral, o ITBI não
incidirá, salvo se a atividade preponderante da Holding seja a compra e venda
ou locação de seus imóveis.
Desse modo, ainda que no objeto social da empresa constem os CNAEs 6910-
2/01 (compra e venda de imóveis próprios) e 6810-2/02 (aluguel de imóveis
próprios, residenciais e não residenciais) como atividade principal, a incidência
do tributo supracitado só se dará após a verificação de sua receita (nos casos
em que as atividades sejam responsáveis por mais de 50% da receita
operacional da empresa).
Por fim, ainda nos casos em que se tenha a incidência do imposto municipal, a
constituição da HOLDING FAMILIAR é viável e vantajosa, uma vez que a
tributação sobre a locação de bens imóveis da pessoa jurídica é de 11,33%
enquanto a da pessoa física chega a 27,5%. Assim, é possível que o valor pago
a título de ITBI seja compensado em poucos meses, com a redução do
pagamento de Imposto de Renda.
CONCLUSÃO
Neste sentido, considerando que a Holding Familiar operará nos moldes de uma
sociedade limitada é que se expõe o seguinte modelo de contrato social. Antes,
entretanto, convém lembrar que neste processo deverá ser criada uma
sociedade, onde o patriarca (ou matriarca) integraliza seus bens como capital
social da empresa e, após, realiza a doação por meio de suas quotas de
participação, auferindo as mencionadas vantagens tributárias.
CLÁUSULA PRIMEIRA
CLÁUSULA SEGUNDA
A sociedade tem sede à Avenida X, nº, Edifício, sala, Bairro, Cidade, Estado,
CEP e poderá, a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência,
mediante alteração contratual, desde que aprovado pelos votos correspondentes
dos sócios, no mínimo, a três quartos do capital social, nos termos do art. 1.076
da Lei nº 10.406/2002.
CLÁUSULA TERCEIRA
CLÁUSULA QUINTA
CLÁUSULA SEXTA
CLÁUSULA SÉTIMA
CLÁUSULA OITAVA
CLÁUSULA NONA
CLÁUSULA DÉCIMA
O administrador declara, sob pena da lei, que não está impedido de exercer a
administração da sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação
criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de
prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a economia
popular, contra o Sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da
concorrência, contra as relações de consume, fé pública ou propriedade.
ASSINATURA PATRIARCA
ASSINATURA MATRIARCA
ASSINATURA FILHO A
ASSINATURA FILHO B
ASSINATURA FILHO C
VISTO DO ADVOGADO
1º ALTERAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL
ASSINATURA PATRIARCA
ASSINATURA MATRIARCA
ASSINATURA FILHO A
ASSINATURA FILHO B
ASSINATURA FILHO C
VISTO DO ADVOGADO
REFERÊNCIAS