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CONTABILIDADE COMERCIAL I

SOCIEDADES
Ø Noções de comércio e instituições
comerciais;

Ø classificação das sociedades;

Ø Constituição de empresas
CONTABILIDADE COMERCIAL I

LEGISLAÇÃO COMERCIAL –
Ø A obrigatoriedade da escrituração contábil respalda-se,
inicialmente nos artigos 1.179 a 1.195 da Lei 10.406 de 10
de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro).
Ø Lei das Sociedades por Ações, aprovada pela Lei 6.404 de 15
de dezembro de 1976, e alterações posteriores

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Ø A Contabilidade sempre foi muito influenciada pelos limites
e critérios fixados na legislação fiscal, especialmente pela
legislação do Imposto de Renda
Ø contabilidade fiscal
Ø Livro de Apuração do Lucro Real
Ø A Lei Complementar 123/2006 estabelece normas gerais
relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser
dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no
âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios
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CONCEITO DE CONTABILIDADE COMERCIAL

É a p a rt e d a c i ê n c i a c o n t á b i l q u e R a mo d a
Contabilidade aplicado ao estudo e ao controle do
patrimônio das empresas comerciais, com o fim de
oferecer informações sobre a composição e suas
variações, bem como sobre o resultado decorrente
da atividade mercantil” (Hilário Franco, 1984,
pag.13-14)
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TRATAMENTO SOCIETÁRIO
Ø A contabilidade tem como função básica estudar, controlar
e interpretar os fenômenos ocorridos no patrimônio das
entidades.

Ø O patrimônio da sociedade requer controle isolado das


pessoas que a integram, isto quer dizer que o patrimônio
da empresa tem personalidade própria

Ø O art. 50, do Código Civil atual, passou a legislar sobre


esse assunto de forma diferente, determinando que “em
caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado
pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial,
pode o juiz decidir......... o “desvio de finalidade”
que tem como consequência a despersonificação da pessoa
jurídica.
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O PATRIMÔNIO
Ø O Patrimônio da empresa começa com a subscrição e
posterior integralização por parte de seus sócios ou
acionistas do capital social constante no Ato
Constitutivo da empresa, ou seja, Estatuto Social para as
Sociedades por Ações e Contrato Social para os demais
tipos societários.

Ø O Código Comercial Brasileiro (Lei nº. 556, de 25 de


junho de 1850), em seu artigo 287,dispõe que é essência
das sociedades que o objetivo e fim a que se propõem seja
lícito e que cada um dos sócios contribua para o seu
capital com alguma quota, sendo esta contribuição
ger al mente feita atr avé s de dinheiro ou bens que
integrará o permanente.
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CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES


Sociedade é o acordo consensual em que duas ou mais pessoas
se obrigam a conjugar esforços ou recursos para consecução
de um fim comum (IUDICIBUS, S.; MARION, J.C., 2002, Pag. 30)
Classificam-se em:
1. Sociedades Empresárias - são aquelas que exercem
atividade empresarial

2. Sociedades Simples - são aquelas cuja atividade é


civil, ou não empresarial. Essa denominação foi
d e t e r m i n a da pe l o C ó d i g o C i v i l d e 2 0 0 2 , q u e
substituiu as sociedades civis pelas sociedades
simples
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A SOCIEDADE EMPRESÁRIA
As sociedades empresárias são pessoas jurídicas de direito
p ri v a d o i nt e r n o . A s p e s s o a s ju r í d i c a s , n o D i r e i t o
brasileiro, em princípio, são classificadas de acordo com a
norma que as rege. Assim, temos as pessoas jurídicas de
público nacional e internacional, e as pessoas jurídicas de
direito privado. As pessoas de direito público
internacional são os Estados Estrangeiros e Organismos
Internacionais; as pessoas jurídicas de direito público
nacional são a União, os Estados-membros, os Municípios,
Autarquias e algumas Fundações.

As pessoas jurídicas de direito privado, de conformidade


com o artigo 44 do Código Civil, são as associações, as
sociedades, as fundações, as organizações religiosas e os
partidos políticos. As associações constituem-se pela união
de pessoas que se organizam para fins não econômicos, tais
como esporte, cultura, educação, filantropia e outros
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As sociedades empresárias poderão ser das
seguintes espécies:
1) sociedade limitada; Código Civil
2) sociedade em nome coletivo; Código Civil
3) sociedade em comandita simples; Código Civil
4) sociedade anônima; Lei 6.407/76 e seguintes..
5) sociedade em comandita por ações. Código Civil
e ei 6.407/76 e seguintes.

PERSONALIDADE JURÍDICA DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA


A personalização das sociedades empresárias
(adquirem personalidade jurídica) dá-se com o
registro de seus atos constitutivos.
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O princípio fundamental que rege a personalização
determina que: a pessoa jurídica não se confunde
com a pessoa física de seus sócios.
Em razão desse princípio, o início da
personalidade jurídica da sociedade empresária
gera três efeitos:
1) Titularidade negocial: é a sociedade empresária que
exerce direitos e contrai obrigações, e não a pessoa de
seus sócios. Ainda que a sociedade, na celebração de um
negócio jurídico, seja representada por seu sócio, não é
este o titular desse negócio, mas a sociedade.

2) Titularidade processual: a sociedade poderá, em nome


próprio, demandar e se defender em juízo.

3) Responsabilidade patrimonial: a sociedade empresária


possui patrimônio próprio, que não se confunde com o
patrimônio pessoal de seus sócios. Os sócios, em regra, não
respondem pelas obrigações contraídas pela sociedade,
havendo exceções.
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CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS
Classificação quanto ao regime de constituição e
dissolução:

a) Sociedades contratuais
São as sociedades cujo ato constitutivo é um contrato
social. São as sociedades em nome coletivo, em comandita
simples e limitada. O capital social dessas sociedades é
dividido em cotas (quotas) e o titular dessas cotas é o
sócio. O Código Civil prevê as causas específicas de
dissolução dessas sociedades.

b) Sociedades institucionais
Também chamadas de estatutárias, são aquelas sociedades
constituídas por um estatuto social. Seu capital social é
dividido em ações, e o titular das ações é denominado
acionista. Institucionais são as sociedades anônimas e a
soc iedade em co man dit a p or ações. A lei nº 640 4/ 76
regulamenta a forma de dissolução dessas sociedades.
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Classificação quanto à responsabilidade dos sócios pelas
obrigações sociais:

a) Sociedade ilimitada
Os sócios, nesta sociedade, respondem, ilimitada e
subsidiariamente, pelas obrigações contraídas pela sociedade.

Conforme Fábio Ulhoa Coelho (2006, p.226.):

Quando se diz, portanto, que a responsabilidade do sócio pelas


obrigações da sociedade é subsidiária, o que se tem em mira é,
justamente, esta regra de que sua eventual responsabilização por
dívidas sociais tem por pressuposto o integral comprometimento do
patrimônio social. É subsidiária no sentido de que se segue à
responsabilidade da própria sociedade. Esgotadas as forças do
patrimônio social é que se poderá pensar em executar o patrimônio
particular do sócio por saldos existentes no passivo da sociedade.
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Classificação quanto à responsabilidade dos sócios pelas
obrigações sociais:

b) Sociedade limitada
Nesta sociedade, a responsabilidade dos sócios é subsidiária e
limitada.
Para ingres sar e m um a s oc ie da de, o sóci o d eve r eal iza r a
subscrição de parte do capital social, ou seja, deve contribuir
para a formação do capital social, comprometendo-se a efetuar o
pagamento do valor correspondente das cotas ou ações subscritas.
Esse pagamento poderá ser feito à vista ou parcelado.
No momento em que realiza o pagamento, diz-se que o sócio está
integralizando o capital. Quando o sócio cumpre com sua obrigação
e efetua o pagamento, o capital social está integralizado.

c) Sociedade mista
Há, nesta sociedade, uma parte dos sócios com responsabilidade
limitada e outra com responsabilidade ilimitada. Por exemplo: as
sociedades em comandita por ações e comandita simples.

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