Recuperação judicial e extrajudicial, a recuperação não é uma modernização da extinta
concordata diferentemente na recuperação, o devedor precisa dialogar com seus credores e estes vão dizer se concordam; ART 1 - O socio não é empresário, distinção importante pois quando a falência recai sobre a empresa, ocorre que essa falência não recai sobre o socio, mas sim sobre o empresário as obrigações só se impõem a quem é o falido, não havendo, portanto, nenhuma dessas obrigações em relação ao socio, posto que se respeita o princípio da pessoa física. SOCIEDADE EM NOME COLETIVO (parte da responsabilidade da empresa resvala no socio) ; SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES ( Parte dos sócios possuem sociedade limitada e outra de maneira ilimitada) – Estão em desuso posto que não é interessante ser socio estes termos. Outrossim, o socio não pode fazer o que quer no caso em que a decretação de falência não o alcança, caso gere danos pode justificar a extinção da personalidade jurídica, responsabilizando o socio pessoalmente ART 2 da lei de falências – Essa lei não se aplica a empresa publicas e economia mista, já que são pessoas jurídicas de direito privado, posto que o estado não explorará diretamente atividades que visem o lucro – então o estado não podendo explorar e sabendo que o empresário não teria interesse em prestar o serviço da mesma maneira, então detém empresas publicas quando precisa fazer a prestação desses serviços. Porém não podem decretar falência por ser inconcebível que empresas publicas e SEM não podem se sujeitar a falência e ter seus bens públicos sendo leiloados. Princípio da livre iniciativa: Toda pessoa que queira explorar o comercio podem em regra fazer isso sem necessariamente ter autorização estatual, porém há exceções, como por ex. as companhias aéreas, bancos ( por serem de maior importância, deve-se ter maior cuidado) Art. 3 – É competente para homologar o plano de recuperação judicial, o juízo do local da sede do principal estabelecimento do devedor empresário – ou seja, do ponto de vista material, apenas a justiça comum deteria competência. Porém, tais regras variam de acordo com a natureza da demanda. O que faz o estabelecimento ser principal é o local da tomada de decisões, de onde administram (STJ), porém o Ministro Raul Araújo mudou o critério recentemente e criou certa dúvida, estabelecendo que além de ser o centro de governança, deve ser o centro do maior volume de negócios Só há um único fundamente o que legitima a falência, ela é a insolvência (que é a insuficiência de um ativo para o pagamento de um passivo), porém diferente do conceito de insolvência normal é distinta da insolvência judicial, que é presumida, como o devedor age em determinadas situações. É indiferente se essa insolvência de fato existe, que esta se faz de maneira presumida pela impontualidade do título de crédito. Atualmente para se declarar a falência deve-se ter um valor mínimo de 40 salários- mínimos Será decretada a falência o devedor que não paga, não deposita e não nomeia bens a penhora , portanto presume-se disto a insolvência , ou seja, o devedor está incapaz de honrar os seus compromissos PRATICA DE ATOS DE FALENCIA: Conjunto de condutas que se o devedor o fizer, estará dando motivos para que o devedor possa pleitear em juízo o seu pedido de falência, são elas: Quando o devedor lança mão de meios fraudulentos para realizar seus pagamentos ( aliena os bens para seus familiares, vender a qualquer valor seu patrimônio); Realiza contratos simulados com o objetivo de esvaziar seu patrimônio; transfere estabelecimento a terceiro para não ter que pagar os seus credores; Simula a transferência de seu principal estabelecimento para tentar não pagar seus credores; Devedor se oculta para não ser encontrado, o que difere do devedor que se ausenta por motivo justo;
AULA 2 – 01/08
Só tem legitimidade passiva no direito falimentar quem é empresário, seja ele
empresário individual (tem inscrição em CNPJ, porém não é PJ) ou sociedades empresárias. Sociedades empresárias são por definição as que exploram as atividades típicas de empresa, as demais são sociedades simples, como as sociedades de advocacia, sociedades de propriedades intelectuais que não constituem regime que visão lucro. Todos os sócios da sociedade em nome coletivo; sócios gerentes na sociedade comandita por ações, sócios comanditários da sociedade comandita simples podem decretar falência, porém se não for nesses casos não se confunde com o patrimônio individual dos sócios. Na sociedade limitada e anônima, o sócio só responde até um determinado limite, na primeira vai até o limite do capital integralizado e na segunda não responde solidariamente. – Portanto, a sentença que declara falência não alcança esses sócios. Art. 135 do CTN – São pessoalmente responsáveis pelos créditos decorrentes de obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; ex.: o administrador Assim o não pagamento de um tributo recai sobre o sócio pessoalmente, podendo seu patrimônio ser afetado OBS.: Para a justiça do trabalho justifica a desconsideração da personalidade o encerramento irregular das operações, assim se não fez o ato de averbação, considera- se obrigado . Art. 1032 do CC – O sócio responde pelas dívidas referentes a empresa até 2 anos de sua saída. Quando um empresário individual morre, o seu espolio possui legitimidade passiva no processo falimentar O menor empresário pode ser considerado falido, porém, não pode responder por um crime falimentar, pois a antecipação da maioridade cível não acarreta a antecipação da maioridade penal. Sociedade comum ( art. 985 do CC) – É obrigatória a inscrição do empresário no registo publico antes de iniciar suas atividades, porém se não o fizer todos os sócios respondem solidaria e ilimitadamente. Quem possui legitimidade ativa ? ( quem pode postular em juízo a falência do devedor empresário) Todo credor pode postular em juízo, além do próprio devedor PETIÇÃO INICIAL NA AÇÃO DE FALENCIA
A petição inicial se submete as regras do artigo 319 do CP;
Protesto especial e necessário juntamente com o título de crédito Quando o credor é por título judicial deve-se juntar o título, a própria sentença judicial e uma certidão expedida pelo cartório. Caso alegue que o devedor está tentando fraudar a execução, então deve-se provar o que se alega