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Sociedades Comerciais responsabilidade

Vamos ver os casos em que existe a responsabilidade consagrada.

Desconsideração da personalidade jurídica.

As sociedades por quotas e anónimas são os tipos societários que encontramos, não encontramos
sociedades em nome coletivo e comanditas. Porque nas sociedades em nome coletico ou comandita
todos os sócios respondem pelas dividas das sociedades.

Tem proliferado sociedades por quotas e anónimas, o que significa uma tendencia. Originalmente
quanso surgiram as sociedades comerciais as sociedades coletivas ou comanditas eram tendencia.
Visavam agrupar pessoas para ter um certo poder financeiro- constituindo-se sociedades em nome
coletivo. Com o tempo e por muitas razões, nomeadamente, o de limitar a responsabilidade.

EX: artigo 13 CComercial- comerciante em nome individual. Existe uma livraria, abri a livraria. O meu
fornecedor principal quer cobrar a divida. O credor pode exigir garantia artigo 601CC. Não existe
autonomia patrimonial. Os credores podem executar. Se A for casado com B artigo 691 CC-
presume-se contraídas conjuntamente.

Podemos evitar isto, constituindo uma sociedade por quotas ou anónima. Se estabelecer uma
sociedade quem vai explorar a livraria é a sociedade, não o indúvio. Apenas tem uma participação
social. Artigo 601 CC.

Pelas dividas da livraria só respondem os sócios. Quando se cria uma comandita coletiva querem
participar na divida, mas não deixa de ser da sociedade.

As sociedades comerciais são pessoas. A personalidade jurídica é/ esta inquestionavelmte ligada a


limitação de responsabilidade. As SC são pessoas porque tem PJ, pertencem ao leque de pessoas
coletivas.

A PJ está intimamente ligada a limitação de responsabilidade.

Sociedade 980 artigo CC contrato. Acontece que alguns casos de sociedades constituídas assim, os
soberanos começaram a conceder limitação de responsabilidade. Surge na altura dos soberanos da
Índia. Eles queriam que se expandisse o território. Se corresse mal ficavam a ter de pagar. Os
soberanos limitaram a responsabilidade: só perdes o que investistes. Foi das primeiras tentativas de
externacionalização do risco.

A dá 300, B 1000, C700. Dizer que cada um tem responsabilidade limitada eles podem não receber.

A externalização d risco é a salvaguarda do patromonio pessoal é bastnate atrativo.

Ao registar um SC, hoje, já somos responsáveis. Com a revolução francesa eleminou-se os beneficios.
Eu não responder pelas minhas dividas é um previlegio, mas eu não responder pelas dos outros é.

A personalidade juridica surgiu para justificar a limitação da responsabilidade.

Em certos países como a Alemanha, se olharmos para os ordenamentos jurídicos só o equivalente


por quotas ou anónimas é que tem PJ. Num pais como o nosso todas as sociedades tem
personalidade jurídica. Que sentido tem uma sociedade comandita ou coletiva estar um sócio a
responder pelas dividas dos outros.

Artigo 198 CS. um sócio pode assumir a responsabilidade se quiser.

A correr contra o fisco~, fazem avalistas e mais valia constituir SA.

Ninguém vai para o comercio sem constituir uma SA- serve de parede protetora.

Faça o que for preciso para não passar letras e livranças. Quando forem preenchidas vão se lo
consoante com os juros atuais. A partir daqui a pessoa pode ser executada.

Diferença entre uma Sociedade por Quotas e Sociedades Anónimas

SQ é o tipo societário que mais problemas traz para os credores.

Primeiro pergunta-se o capital, depois o número de sócios.

Na sociedade anónima é o único tipo societário onde se pode designar gerente e dar. SA não podem
dar indicações à administração à gerência e só decidem em matéria de gestão se o órgão de
administração assim o permitir artigo 373 CSC.

Os administradores nas anónimas tem todo o poder. Na SQ artigo 259 CComercial.

Os gestores da sociedade anónimas tem mais liberdade

O maior problema das sociedades anónimas é o administrador deixar de corresponder aos


interesses dos sócios.

SQ a o gerente pode gerir em função do sócio defraudando credores. Na SA defrauda sócios.

246 nºº2 a CComercial.

Sempre se incentivou à constituição de sociedades anónimas pq as ações eram anónimas. Agora tem
de ser anonimas e era possivel de serem ao portador. Quando vinham executar , passavam para o
portador. Salvava se a empresa pq as ações passavam-se a outras pessoas.

Desconsideração da personalidade jurídica?

Dividimos para efeitos de imputação ou efeitos de responsabilidade

EX: dois filhos. Um casa e outro solteiro. Não gosto da nora. Tenho um farm. A última coisa que
quero é que a pessoa venha a adquirir parte desta quinta - não quero que seja herdeira. O meu
outro filho constitui uma sociedade comercial vendo a quinta a sociedade e não ao filho. 877 CC.
Pede ao tribunal que desconsidere a personalidade jujridica da sociedade pata imputar a compra ao
filho.

Ex: trespasse proíbe a concorrência. Abri uma livraria. Criar uma sociedade para contornar a lei.
Pedir ao tribunal para descondirar a personalidade juridica, para imoutar aqueel socio.
EX: estou a ser executada pelos credores: barco, objetos. Vendo o barco a uma sociedade, um
desses sócios sabe que estou em insolvência. Se o sócio maioritário souber da insolvência o tribunal
pode pedir a desconsideração da personalidade jurídica.

Para efeitos de responsabilidade

Quando há dividas da sociedade responde os bens da sociedade. Queremos que respondam os


sócios. O que se quer desconsiderar é o limite da responsabilidade.

EX: uma sociedade está no marcado. Um credor pede a desconsideração da sociedade para os socios
responder. Uma sentença de desconsideração da personalidade não destroi a PE da sociedade, não a
aafsta do mercado e não autoriza todos os credores. Só vale paar este caso.

Trata se de um mecanismo casuistico, casoa a caso. Não está previsto legalemtne visa afastar os
benefico da responsabilidade limitada.Quem invoca, invoca com a lei, por isso não podemos invocar
sem lei.

Como não há previsão legal, a doutrina e jursiprudencia foram criando grupos de casos que
legitimaram o juiz a determinar a execução do patrimonio dos sócios que contavam legitimamente
com a limtação da responsabilidade.

O primeiro caso de desconsideração da europa é o caso de saloumon- reino unido. A partir do


momento que constitui deixa de con sguir pagar aos credores. Os credores vão a triunal pedir para
desconsiderar a oersnalidade juridica. O juiz desconsiderou a PJ. Houve um recurso que dizia que
não tinha de pagar. Diz se que foi a primeira vez que houve a descondieraçõ da personalidade
juridica para efeitos de responsabilidade.

Relações de dominio entre sociedades

Há uma pequena ercentagem de autores que considera que o controlo é lavado pela soceiodade
deve abrir se uma exceção a desconsiderçõ.

Subcapitalização de SC.

Descapitalização

Mistura de patrimonios

02.10.2023

O património da sociedade é muito importante porque é o património do sócio. O credor tem um


interesse imenso em que a sociedade seja bem gerida, assim como os sócios, para existir uma
valorização do património da sociedade e os sócios vão ter uma expetativa fundada na valorização
da sua participação social.
Os gerenstes tem de estar sujeitos a deveres de origem contratual que ligam pessoas entre as que
existe u contrato de prestação de serviços, sendo que existe deveres gerais e específicos – fiscais ,
administrativos, ambiente. Os deveres gerais estão consagrados no artigo 64.

Há uma parte da doutrina que diz que o primeiro dever não está elencado no artigo 64- dever de
administrar. Guiando-se por deveres/parâmetros essenciais de cuidado, uma vez que são negócios
que não são seus, bens que não lhe pertencem- duty of care.

A lei concretiza o dever de cuidado em 3 vertentes:

-Disponibilidade (não especificado)

- Competência técnica (antigamente administrava e geria a empresa pessoas sem competência) Hoje
me dia a lei exige competência técnica, não é competência na área de gestão, mas ter competência
para não meter a sociedade em risco.

- Conhecimento da atividade da sociedade (não basta ter o curso, é preciso ter conhecimento).

A lei exige que haja uma combinação dos três.

Alinea a) Para aferir a culpa, o legislador refere “empregando nesse âmbito a diligência de um gestor
criterioso e ordenado”. Não é o critério do bom pai de família que se existe aqui. Por isso a fasquia
está alta, é muito mais fácil apurar a culpa do gestor.

Alinea b) o gestor tem de ser leal à sociedade e aos mencionados no artigo. É muito dificil conseguir
o equilíbrio. Os interesses destes não pode ficar em cima dos da Sociedade. A doutrina considera
que o interesse pelos sujeitos relevantes para a sustentabilidade da sociedade dever estar nos
deveres cuidados. Assim coloca em causa a própria lealdade. A sociedade está acima de tudo

Pressupostos da responsabilidade civil:

-facto( ação, omissão);

-ilicitude

-Culpa (negligência, dolo);

-dano (não patrimonial, patrimonial- dano emergente, lucro cessante);

-nexo de causalidade.

Se o administrador ou gestor não respeitam o dever de lealdade e cuidado e causa danos à


sociedade, esta vai querer ser indemnizada através do instituto de responsabilidade.

Neste caso a sociedade vai propor uma ação de indemnização, chamada social, contra os
gerentes/administradores. O objetivo é ter uma indemnização. Vai ter de alegar e provar os
pressupostos.

Se for responsabilidade contratual não tem de provar a culpa-inversão do ónus da prova.

Artigo 72
Estão preenchidos os pressupostos da responsabilidade civil.

Afasta a presunção quando prova que atua com diligência de um gestor criterioso e ordenado.

Na SQ é particularmente frequente a responsabilidade por omissão. A ilicitude pode ser um dever


que decorre da lei, estatutos ou do contrato com a SQ. É mais frequente a negligência do que o dolo.

O autor não tem de provar a culpa, mas temd e provar que o dano teve origem no ato ou omissão,
independentemente de ser uma evidência.

Artigo 72nº2

Business judment rule- importamos esta regra em 2007 dos EUA.

Nos EUA é permitido jogar com os valores, em Portugal não é permitido. Extrema legitimidade nos
EUA, por tudo e por nada se propõe ações. Os gerentes e administradores estão sempre a levar com
ações. A sociedade frequentemente ganhava as ações. A atividade empresarial tem riscos, quando
chega ao Juiz prevemos que há risco. No momento em que o Juiz analisa os dados vê que há
despesas, mas temos de olhar para o momento em que se tomou a decisão. O Juiz não tem poder de
julgar a decisão de gestão. Tem de olhar para os requisitos da responsabilidade.

72nº2 o gerente/administrador prova que a decisão foi tomada com responsabilidade e que se
moniu de toda a informação importante para tomar a decisão. É necessário olhara paras as taxas de
juros e ver se na época decisão era a melhor.

A doutrina discute se o artigo afasta ou não a responsabilidade.

A business judment rule só pode funcionar quando estiver em causa violado um dever de cuidado.

Quando uma sociedade se v~e prejudicada e quer ser indemnizada pelos gerentes/administrador.
Quando os sócios deliberam quem decide é a sociedade, as deliberações são atos da sociedade
dirigido aos seus gerentes/administradores.
Artigo 72nº5- possível defesa do gerente/administrador.

EX: filho de uma sócia faz anos no dia de aniversário da empresa, é por deliberação sem votos
contra, oferecer um carro ao filho do sócio. Neste caso é nula porque é uma deliberação que não
tem nada a ver com a sociedade. Não se vai poder defender uma vez que o artigo fala em anulável. É
violado o artigo 6 - a sociedade só pode praticar os atos necessários e convenientes ao fim da
sociedade. Este artigo é uma norma imperativa legal. A sociedade apenas tem capacidade jurídica
para praticar atos que vise máximas os lucros.

Podemos praticar uma doação, artigo 6nº2, liberalidade, tendo em conta a situação da sociedade.

A restituição não elimina danos. Numa empresa os lucros cessantes podem ser muito prejudiciais.

A existência de uma deliberação social do business judment rule são maneiras de afastar a
responsabilidade, assim como as deliberações em que não tenha vota a favor, mas sim contra-artigo
72nº3 a prova é a ata. A doutrina discute se a prova testemunhal deve ser atendida, a professora
acha que sim.

Ação social- ut universi artigo 75nº1


Há uma reunião da assembleia, tem de existir uma maioria simples- maioria 50+1, os votos de
abstenção não contam. Não se tem em conta o capital social, mas apenas os votos emitidos. Um
sócio gestor não pode votar porque há conflito de interesses.
Prazo de caducidade de 6 meses por segurança jurídica, porque é preciso que as coisas sejam ágeis.
Porque os sócios podem mudar e mudar de ideias.
A sociedade pode nomear um representante especial porque o representado pode ser o gerente ou
administrador, não é obrigatório porque já pode ter sido destituído.

É muito frequente quando se chega a esta ação que os sócios votem desfavoravelmente por ligação
ao gerente ou administrador artigo 77- ação social.

É sempre a SQ contra o gerente/administrador, existe uma espécie de sub-rogação processual


apenas o impulso é dado pelos sócios.

Se não aplicar o disposto no artigo 72 e 77, aplicamos o artigo 78nº2. Se ninguém avança os credores
da sociedade podem sub-rogar à sociedade (substituir). Ação sub-rogatória dos credores sociais.

No caso de existir indeminização vai para a SQ em qualquer das 3 situações.

A nossa doutrina- vasco lobo xavier- tem de se fazer uma interpretação restritiva do termo anulável
artigo 72nº5. Se for anulável o administrador/gerente não pode afastar sempre a responsabilidade.
Se o gestor se aperceber que a deliberação vai prejudicar a sociedade, que era anulável, que ia ser
anulada não deve executada. Se o fizer não afasta a responsabilidade, ou seja, se for notório que é
anulável - interpretação restritiva.

O nosso sistema de responsabilidade dos administradores +e dos mais completos, mais do que o
alemão. Ser completo e funcionar são coisas diferentes.

Artigo 78nº1 respondem para com os credores sociais. Não é uma ação da sociedade, mas é uma
ação dos credores.

O gerente tem uma relação com a sociedade e os credores tem uma relação sociedade, não há uma
relação direta. É uma responsabilidade extracontratual. 78nº1. Assim sendo lá se vai a presunção da
culpa, o credor tem de provar os 5 pressupostos da responsabilidade civil.

A deliberação social que me protege contra a sociedade não me protege contra os credores.

Artigo 78nº1 para uma ação direta o ilícito é violação de normas de proteção- violação de normas de
proteção de terceiros. Violação de normas de proteção de credores.

Ex: um ato é numa porque o ilícito é que o administrador levou a aprovação uma deliberação numa
assembleia mal convocada. A norma de convocação nada está relacionado com os credores. As
normas de proteção de reserva são normas de proteção de credores. Todas as normas que direta ou
indiretamente proteja o património da sociedade. Normas que estão na proteção do património da
sociedade. Violar o artigo 6 é violar uma norma de proteção de credores, porque uma norma que diz
que o fim da sociedade é o lucro está a preservar o lucro.
O dano, mas também nexo causal é: por causa desta violação o património desta sociedade tornou-
se insuficiente para satisfazer este credor.

É um dano reflexo, não é um dano causado diretamente no património dos credores.

NÃO CONFUNDIR O 79 COM 78. O 79 PREVE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE PARA COM OS SÓCIOS E
TERCEIROS.SÓ PODE SER APLICADO SE O DANO AFETAR DIRETAMENTE O PATRIMÓNIO DOS
CREDORES E NÃO DA SQ.

Tarefa: trazer exemplos de situações práticas do artigo 79

Acórdão - ficou provado que no momento em que a decisão foi tomada era apta para a sociedade.
Mais tarde revelou-se danosa. Nos EUA começaram a optar por administração.

O 79 tem de afetar o credor diretamente, não pode afetar o credor através da sociedade.

O direito de um socio de dividendos, depois de distribuídos os dividendos pelos sócios. Não distribui
lucros pelo administrador é um dano nos credores e não na sociedade.

Gerentes e Administradores

Temos gerentes e administradores de direito e de facto.

O registo em comercial é ilidível, mediante a prova que é nula, o registo também serve para
proteção contra 3º.

São pessoas que não foram eleitas, mas gerem a sociedade.

É aquela pessoa que não sendo sócio ou sendo determina os fins da sociedade, toma as decisões,
não se apresenta a vincular a sociedade. Comporta-se como gerente ou administrador de facto para
dentro e não para fora.

Na insolvência culposa, por acórdão, não posso administrar uma empresa. É colocado uma testa de
ferro e o administrador gere, mesmo não sendo no papel.

Apesar de não constar no registo, o administrador de facto pode ser responsabilidade. Este
administrador de facto normalmente está na sociedade noutro cargo para assegurar a remuneração.
A nossa legislação societária não se refere a administrador de facto, nem define, bem estabelece a
consequência.

A nossa legislação fiscal e insolvência falam e apresentam consequências, mas a doutrina e


jurisprudência debate-se sobre este tem: o que é um administrador de facto; como pode ser
responsabilizado? E se for classificado como tal pode ser responsabilizado, uma vez que não há
consequências na legislação?
Há critérios para determinar um administrador de facto, mas se se provar que alguém com o mínimo
de responsabilidade jurídico, consegue determinar a condução da sociedade, transversalmente,
podemos afirmar que é um administrador de facto.

Se nós conseguirmos classificar alguém como administrador de facto. (depoimentos de


trabalhadores), ex é mais fácil, indícios dos banco s e outras empresas (com quem falava).

Ele vai estar sujeito ao mesmo regime que um administrador de direito. Coutinho de abreu
considera que no 72 refere administrador, de forma indireta refere-se a administradores de direito e
de facto. Interpretação teleológica.

A professora apela a uma leitura do artigo 80- confiadas!!!!- aos administradores de facto não foram
confiadas, eles usurparam.

A responsabilidade de A B C é solidaria.

Quem está na sombra e não pretende ser responsabilizado tem em regra o património noutra esfera
que não a dele- filhos.

Administrador nominal- persta nome- italiano

Há vários administradores no conselho administrativo, para satisfazer as várias fações. Delega-se


num ou mais a função de administração- gestão corrente- e os outros, então, o que fazem. Os outros
estão dentro do conselho de administração para fazer uma fiscalização jurídica. É mais eficiente uma
fiscalização interna do que externa- órgão de fiscalização.

Se descobrir que o administrador-delegado fez algo que não devia, convoca uma reunião do
conselho de administração. O que ele não pode fazer é outro ir fazer o que o administrador-
delegado não fez. Se estes administradores não fizerem o que lhes compete- estar atento, convocar
as reuniões.

Se o conselho não atuar responsabiliza-se pelo dano cuasado.

Artigo 407

N1pedir......

Crise significa para as empresa o aumento das insolvência

Eu até posso conseguir que a banque me vá pagando, mas vou abrir um buraco cada vez maior.
Estou insolvente quando não consigo pagar a divida, ou consigo, mas graças a um ativo maior que o
passivo. Artigo 1.

Artigo 20 insolvência culposa e furtuita


Culposa- quando os administradores da empresa praticaram atos que agravaram a insolvência.

185 CIRE

185

Nº1 período de 3 anos

Nº2 presunção ilidível

Nº3 temos de remeter para o 1.

Com esta ação o legislador exige a subsidiariedade. Quer excluir a ação social singuli, só exista se
ação seja “ut universi”

Destina-se a proteção do interesse social, interesse da sociedade, embora os sócios minoritários


entendam que os seus interesses também fiquem tutelados. Estes podem avançar se a sociedade
não o fizer. Para a sociedade o fazer basta maioria simples – votos emitidos e não capital social.
Precisamente porque depende da maioria dos sócios reunidos em maioria geral. A deliberação
tomada a pessoa em causa não pode votar- conflito de interesses. existe muitas situações da inercia
da sociedade, por ex: SOCIEDADE FAMILIAR, SOCIEDADE COM CAPITAL SOCIAL MUITO DISPERÇO

Se para ter retorno nós temos de estar a vigiar, é o custo do nosso tempo.

O chamado o investidor institucional é tendencialmente apático, quem se envolvei são os chamados


sócios empresários, eles que exercem a atividade e querem interferir.

Muitos dos pequenos investidores não se quer interessar quer apenas os resultados. Ou seja, não há
massa critica para tomar as decisões da sociedade. Temos assim o perigo de inércia, este é agravado
por termos pessoas de confiança dos sócios maioritários, ou seja, se temos um gerente é porque é
próximo do gerente. É AINDA AGRAVADO QUANDO OS SÓCIOS CONTROLADORES SÃO
ADMINUSTRADORES pu gerentes- nasce a ação social ulti singuli.

Artigo 74

Artigo 77 serve uma boa administração das sociedades, mesmo sabendo que tem o controlo da
sociedade na mão, não ignoraram qualquer sócio minoritário, independente de este querer colocar
a ação ou não.

Ao intentar ação tem desvantagens: reputação, má imagem, custas judiciais.

O valor das ações pode cair com a ação. Esta tem também custos.

Isto é uma decisão empresarial. É por isto que o legislador exige uma percentagem. Para quem vai
intentar a ação perceba que tenha de ser o momento indicado- ter algo a perder. Se eu tiver 2,5, é
bastante e já tem algo a perder. A exigência da mínima é levara ponderação.

Ou ações mal ações mal pensadas.

Esta ação tem de obdecer a uns requisitos.


Artigo 77 nº5

Se por ventura o réu tiver motivos para achar que está a ser enganado pode pedir uma caução ou
que exista uma decisão prévia.

Qual é o dano reversível, só a sociedade tem direito a ser reversíveis. Esta ação não serve pra reserir
danos indiretos de sócios. Mas ao compensar a sociedade, indiretamente as participações dos sócios
também aumentam. Não valoriza grandemente as participações sociais.

Em Portugal só a partir de 1969 é que ficou consagrada a possibilidade de existência de participação


social.

Características: natureza sub-rogatória e caracter subsidiário.

Sub-rogatória: a sociedade tem de ser chamada à causa por intermedio dos seus representantes.

A sociedade é que fica com a restituição.

Se o sócio quiser o ressarcimento de danos próprios tem de recorrer ao 79. Tem de ser a este e não
ao próprio.

Sub-rogatória porque é substituição processual. Artigo 606 e 609 CC.

Não pode recorrer ao 79

Só pode recorrer o sócio quando a sociedade não o fez.

Parece que se a sociedade sabe de uma lesão causada pelos administradores e se não faz nada.

Quando a sociedade chamada a deliberar não avança. Sim, mas passaram-se 6 meses e ação não foi
proposta.

Se a sociedade vota sim 61 dias depois o socio minoritário pode avançar. Ou não deliberou.

Se a sociedade nada faz, os sócios devem como já aqui foi dito, requerer a convocação da AG ou a
introdução de assuntos na ordem do dia para discutir a propositura da ação social. 174 prescrição
de 5 anos. Se passar já nada podem fazer.

375 nº2 e3, qualquer sócio ou grupo de sócio que tenha 5 do capital social pode requerer a
convocação da AG, então se são precisos 5 para a ação e 5 para a AG.

Tem assim de convocar primeiro a AG e depois a ação social.

375 n~6 mandei requiemnto e eles não convocam AG. É uma convocação gerald a AG.

Pede se a introdução do ponto na ordem de trabalhos artigo 378.

Se os sócios intentarem sem pedir a aAG, estes como não são parte, mas parte ilegítima. O juiz pede
absolvição da instancia 278 CPC.
Este administrador fez asneiras porque alguém o conduziu a isso:

Muitas vezes os administradores ou gerentes tem de estar minimamente nas boas graças do grupo
de controlo.

As vezes quando se quer que esteja uma pessoa menos esperta colocamos alguém sem capacidades.

O que acontece a quem está a mandar na realidade.

Diferença entre eleição e designação

Artigo 83 sociedade por quotas.

-Sócio pode designar gerente

-Escolheu com culpa

-Sócio responsável

Artigo 83 n~2 e 3

Nº4 pode destituir alguém. Tem uma faca apontada ao pescoço.

Por responsabilidade por instruendo, em vez de o sócio escolher pode destituir- condiciona a
atuação dele com o medo. Ele é responsável por causa do tal ato e omissão.

Essa pessoa pratica um ato qualquer, eu só vou ser condenado se estiver perante um ato instruído
por mim.

Temos de propor a ação solidariamente contra os dois.

Responsabilidade do administrador meramente nominal

Isto começou no âmbito de direito fiscal. O gerente meramente nominal está safo no âmbito fiscal.
Isto deve ser combatido tanto no âmbito fiscal como no direito comercial. A história do registo
artigo 11 do código do registo comercial presume que o registo está conforme a realidade. Se estiver
registado que x é gerente isso constitui apenas uma presunção. As pessoas não cumprem os seus
deveres e afastam as suas consequências. Esta não pode ser a leitura do artigo 11.

Desde dezembro de 2021, quando alguém é nomeado gerente ou administrador é necessário a carta
de aceitação. Foram alterados os artigos 391 nº2 e 252nº3. No momento em que chego perto do juiz
e digo que aceitei, mas não exerço as funções admito que violei os deveres administrar com cuidado.
Estamos no âmbito da responsabilidade por omissão. Vamos ter de separar aqui os casos de
responsabilidade contratual por omissão.

Nos termo dos artigos 72 e ss vemos que é frequente. Se no artigo 64 fixa os deveres, nós não temos
a menor duvida que só temos de provar que é administradora nominal. O problema é que etá a
fundamentar na responsabilidade extracontratual. A responsabulidade extracontratual no direito
português só pode ter dois fundamentos; quando exista o dever de fazer algo pela lei ou contrato;
fundada numa ilicitude fundada na não prevenção do resultado danoso. – Tem de evitar esse perigo.
Ou há u, dever de agir na sociedade. Ou há um dever de encargo de administrar a gerência da
sociedade- fonte de perigo- se eu pudesse ter previsto o perigo eu tenho de ser responsabilizado-
causalidade na omissão.

Ex: antónia era administradora nominal ... pedir

Quando estamos com conflitos de interesse a gerente tem de colocar em primeiro lugar o interesse
da sociedade.

O dever de lealdade faz com que o gerente/administrador tenha de por o interesse da


sociedade primeiro do que o seu. Artigo 254 e 398. Foi através do ordenamento jurídico
americano que esta matéria ganhou força. corporate opportunities doctrine .

Sentiu-se a necessidade de criar limites a autonomia privada para não violar o principio da lealdade.

- line of business test

.......

Tem de pedir uma autorização a sociedade para celebrar o negócio. Não pode existir omissão sobre
qualquer informação. A AG é de decide se é importante para a sociedade. Ao abrigo do principio
geral da boa fé o gerente tem de informar a administração de todas as vantagens para a empresa.

Source rule – foi me oferecido a mim pelas minhas características.

Incapacity- a sociedade nunca tinha conseguido aproveitar esta oportunidade.

O tribunal rejeita estes argumentos uma vez que se existia estas barreiras laborais, legais, financeiras
cabe ao administrador ultrapassar e não apropriar-se do negócio.

Implied rejection – a sociedade nã o disse nada

Em Portugal, considera-se aquelas em que a sociedade tenha manifestado o interesse


Ó rgã o- 254 SQ 398 AS. Se a deliberaçã o a nela, a autorizaçã o é nula e o gerente nã o pode por
isso aproveitar a oportunidade.

Por violaçã o do dever de nã o concorrência pode ser destituído e também a responsabilidade


civil.

Có digo bom governo – parte 5

O que é que os tribunais acham que devem estar contido nos contrtos de execuçã o.

26 C có digo valores mobiliá rios.


Unipessoalidade

Apesar da atualidade e do cará cter vanguardista desta soluçã o- uma delas- n\ao temos histó rico
de aplicaçã o, quando a tutela dos interesses dos credores pode ser conseguida por vá rias vias.

Artigo 84 e 270 F professora critica.

Acó rdã o no â mbito do qual é pedido a aplicaçã o do artigo 84 no qual nã o se justificaria.

Artigo 84 e a sua funçã o na tutela dos credores sociais.

Neste â mbito vamos falar da proteçã o dos credores na situaçã o em que no lugar dos só cios está
o só cio. É visto como uma situaçã o perigosa para os credores.

O beneficio de um só cio será necessariamente o prejuízo dos outros, ou ganho menor.

Se os só cios se podem substituir a sociedade na interposiçã o da responsabilizaçã o dos gerentes,


nã o existindo muitos só cios, mas apenas um fica mais difícil.

O nosso legislador nã o aceitava a constituiçã o de uma sociedade unipessoal. Só depois de 1966


com o novo có digo civil.

O só cio sempre quis gerir a aversã o ao risco. Toda a gente começa a constituir sociedades- ex.
constituía uma sociedade com filhos e homem- e depois nã o ligava mais, sendo uma sociedade
fictícia. Correndo mal, a EU teve de reagir face a declaraçã o de nulidade da constituiçã o da
sociedade.

Ou a EU aceita a criaçã o de um sociedade com um só só cio, ou criar uma espécie de patrimó nio
autó nomo, que permitia ao comerciante desenvolver a atividade com um patrimó nio.

Passamos a aceitar a constituiçã o de sociedades comercias só com um só cio.

Hoje nã o temos o mesmo problema de sociedades fictícias, ainda existe mas já nã o é na mesma
escala.

Surge uma clima de desconfiança, surgem assim regras que nã o fazem o menor sentido.

O artigo 84 foi redigido e criado em 1986.

O artigo 270 F é de 1996.

No artigo 84 conseguimos perceber pela palavra falida e reduzida a um só cio que o artigo é
originá rio.
A realidade do mundo jurídico a época nã o e o meso que agora. As vezes há alteraçõ es que nã o
contempla outros artigos que também deviam ser alterados.

O nosso legislador desconfiava da unipeesoalidade porque existia princípios que nã o se


identificava com a pluralidade. Uma vez que se espera que os só cios exerçam uma espécie de
controlo aos restantes. Tendo em conta os problemas de agencia, confiar a terceiros os nossos
interesses a terceiros e estes começarem a preocuparem-se com os seus interesses. É aqui que
os só cios tem o seu primeiro interesse em causa uma vez que querem ver o fim prosseguido e
ter lucro.

1. Sociedade reduzido a unipessoalidade;


2. Sociedade é considerada falida- insolvente;
3. O só cio nã o respeitou a separaçã o do patrimó nio.

Se estes estiverem preenchidos cumulativamente a responsabilidade é ilimitada pelas


obrigaçõ es.

Se existir mais só cios, um deles começa a servir-se dos fins para proveito pró prio, um dos
outros só cios pode chamar atençã o artigo 31 ss tudo o que foi obtido indevidamente.

O pai desta norma Ferrer correia – pai desta teoria – sociedades fictícias. Este inspirou-se no
direito italiano, esta dizia: no caso de insolvência das sociedade anonima esta respondia
ilimitadamente pelas despesas contraídas nesse período.

Se o só cio é só cio ú nico da sociedade este vai ter de responder ilimitadamente pelo prejuízo
provocado.

O artigo 84 é a manifestaçã o de desconfiança a unipessoalidade, mas sobretudo a nã o afetaçã o


do patrimó nio das sociedades.

 mbito de aplicaçã o doa artigo 84

No ponto de vista da prof só faz sentido se este abrigar o â mbito formal mas também o material.
O artigo 84 deve ser aplicado, sob pena de frustrar a sua aplicaçã o, nos caos em que um só cio
carece como detentor do capital social, mas também nos casso em que o sociedade tem
falsamente mais que um socio- formalmente sociedade e materialmente -unipessoal.

Devemos defender a aplicaçã o do artigo 84 nestas situaçõ es materialmente unipessoais mas


formalmente nã o.

O 84 no ponto de vista da professora deve aplicar-se e a situaçõ es de unipessoalidade


superveniente como a situaçõ es de unipessoalidade originaria, ou seja, temos de fazer uma
interpretaçã o atualista, uma vez que na época era impensá vel existir uma sociedade unipessoal
originá ria.

Propõ em uma interpretaçã o extensiva.

Artigo 270F
O só cio ú nico celebra negó cio com a sociedade.

Objeto- exemplo das meias.

Forma escrita- elementos bá sicos do contrato e assinatura.

O 270 f faz parte do conjunto de normas que foi introduzido em 1966. O â mbito de aplicaçã o é
entre o só cio e a sociedade.

Institui uma serie de requisitos formais:

1 necessidade de reduçã o a forma escrita, é exigir uma grande formalidade.

2 Além dos requisitos formais, tem de ser patenteados com os relató rios de gestã o.

Tornar publico ou acessível aos interessados a celebraçã o do negó cio.

A necessidade de seguir o fim lucrativo artigo 6 CSC.

O negó cio tem de servir o objeto da sociedade.

Há quem veja nestes negó cios uma manifestaçã o da proibiçã o da celebraçã o do negó cio consigo
mesmo artigo 261 CC proíbe a celebraçã o do negó cio com o pró prio.

O artigo 261 cc determina a anulabilidade a menos que o representado tivesse consentido na


celebraçã o do negó cio.

Artigo 270F há conflito de interesses. O 270E diz que a violaçã o das regras leva a nulidade.

Estamos a tutelar interesses de terceiros- credores.

Há também na doutrina quem tente subsumir isto aos só cios- administradores.

A sociedade bem como qualquer interessado- credor social- podem a todo o tempo invocar a
nulidade do negó cio. Ora, parece me excessivo porquê?Talvez se trate de uma tutela excessiva
destas pessoas.

Aquele segmento da normas que responsabiliza ilimitadamente o só cio.

A partir do momento que seja violado o que vem nos artigo 270 o só cio responde
ilimitadamente pelas dividas da sociedade.

No có digo das sociedades comerciais comentado diz que restringir a aplicaçã o destas
consequências para os que nao tenha sido benéfico para a sociedade., recua um pouco.

A professora acha que o legislador quis dizer, se algum dos preceitos for violado o socio ú nico
respondera pelos prejuízos causaram nesse caso, mesmo que anulado as consequências que dai
advém. O só cio ú nico responde aqui pelos prejuízos causados pela prá tica deste ato – responde
ilimitadamente no â mbito deste negó cio.

Se nó s mantivermos a leitura do 270F nº4. A consequência é a seguinte; nos criamos as


sociedades unipessoais por causa das sociedades fictícias, se começamos a condenar os só cios,
com este requisitos todos ninguém vai querer correr o risco. Isto ate parece violador do espirito
da diretiva.

Os dois artigos te â mbito de aplicaçã o diferente. O artigo 270F diz respeito exclusivamente ao
negó cio entre o só cio e a sociedade unipessoal por quotas.

O artigo 84 visa reprimir e sancionar as açõ es de uma sociedade de qualquer tipo, quando ele
nã o respeita o patrimó nio da sociedade- mistura de patrimó nio.

Há normas que preveem qualificaçã o da insolvência como culposa. No 189 do CIR estã o estas
situaçõ es.

Parta a insolvência ser qualificada como culposa tem de ser praticados por administradores,
mas também o administrador nomeadamente levou ou agravou a sociedade.

As açõ es podem ser autó nomas.

Responsabilidade do socio pelo voto

As decisõ es internas sã o tomadas em AG regulamente convocada, onde estã o os só cios, onde


este tem direito a estra presentes, ter direito a informaçã o, votar.

É a partir da emissã o do voto que se apura se a aprovaçã o é aprovada ou nã o.

As deliberaçõ es sã o aprovadas por maioria, ou seja, pelos votos emitidos. Se só aparecer metade
do capital na AG se estes tiverem a maioria- esta aprovada. Votos emitidos- só os que votam. Se
só votar 30 % SE TIVERMOS 16 % já temos a maioria.

Há deliberaçõ es para as quais a lei exige uma maioria qualidifcada.

No caso de sociedades por quotas sã o 75 %.

No caso das sociedades anó nimas há uma primeira convocaçã o, se nã o tivermos o quó rum
constitutivo na segunda convocaçã o está a deliberaçã o aprovada 376.

A emissã o do voto, nã o era obtido com regras democrá ticas. Nã o se vota nos termos: um
homem, um voto. Votamos considerando-se o nosso valor na participaçã o da sociedade. Se eu
entrei com 20 % do capital social e a pessoa ao meu lado ele entrou com 1 %, eu vou valer 20
vezes mais votos.

Os só cios nã o precisam de ser informadas, mas há situaçõ es que os só cios devem saber que nã o
devem votar. Uma deliberaçã o que se prende com interesses pessoais meus, a lei diz que estou
impedida de votar.

Vigorou um a dogma que é: insindicabilidade do voto. Nã o se deve ir controlar e muito menos


responsabilizar o só cio porque votou num sentido que nã o era favorá vel a sociedade.
As deliberaçõ es podem ser nulas ou anulá veis. Podem ser invalidas por razoes atinentes a vícios
formais ou de conteú do.

Anulabilidade 58 e nulidade no 56. Sempre violar uma norma imperativa é nula.

Neutros casos será por regra anulá vel.

Vamos analisar da perspetiva da tutela dos interesses sociais.

Haver uma deliberaçã o social pode afastar a responsabilidade dos gestores, a deliberaçã o nã o
pode ser nula, no má ximo anulá vel, mas existe uma interpretaçã o restritiva. Se afastamos a
responsabilidade do gestor, nã o podemos responsabilizar o só cio controlar.

Na SQ o artigo 249 deve gerir a responsabilizaçã o do....

Os administradores obedecem a uma deliberaçã o, se nã o for nula nã o responsabiliza. Só


podemos responsabilizar o socio controlador se o gerente for responsabilizado.

A questã o que se coloca é saber se podemos responsabilizar o só cio pelo voto.

Interesse social com o interesse dos credores sociais. Ate que ponto o interesse social deve ser
considerado na tutela dos interesses dos credores sociais.

O fim sociedade é o lucro, este fim é também o fim social- maximizaçã o do lucro.

É impossível que o lucro se processe diretamente ni patrimó nio dos só cios, tem de passar no
patrimó nio da sociedade para fazer o filtro: pagara a credores, reserva legal.

O fim social é sempre igual ao interesse dos só cios? A partida o interesse dos só cios é também
igual ao interesse dos só cios- maximizaçã o dos lucros.

Nem sempre é assim. Temos só cios que tem interesse em obter a maximizaçã o do lucro sem
respeito pelas regras- servir-se do patrimó nio da sociedade...interesses extrassociais.

Dever de lealdade que impede sobre administrador artigo 64. Os só cios tem de contribuir opara
a processã o do interesse da sociedade ? os só cios nã o podem definir o interesse social como um
interesse que estes partilham, mas tem de definir um interesse social, uma vez que sã o estes que
o definem, tendo em conta o objeto da sociedade. Nã o sã o livres a este ponto.

Debate-se duas correntes técnicas:

Doutrinas contratualistas: cabe ao socio dizer o que querem para a sociedade. Os


administradores sujeitam-se aquele interesse definido pelos só cios e gerem. Sociedade de
acordo com a quele interesse.

Institucionalistas: o interesse da sociedade nã o é o interesse dos só cios. Uma vez que a lei
personifica a sociedade, limita a responsabilidade. Ou seja, nã o faz sentido seguir o mesmo
interesse quando os interesses sã o diferentes.

Além de um fim lucrativo a sociedade tem de ter u propó sito: proteger os trabalhadores, as
pessoas que dependem dela. Tem uma funçã o social, ambiental, de bom governo.
O interesse social é definido pelos só cios e eles tem limites, ou seja, nã o podemos proesseguir o
interesse do lucro a todo o custo.

Há um dever de lealdade com os só cios. Nã o é o mesmo dever de lealdade dos só cios. O dos
só cios aparece sempre pela negativa. Eles nã o podem meter em causa os interesses da
sociedade: obrigaçã o de nã o concorrer, de nã o aproveitra negó cios. O dever de lealdade nã o está
plasmado mas numas é mais fá cil de aceitar numas de que outras. Na AS é mais difícil, uma vez
que sã o muito grandes.

O dever de lealdade é mais intensa com um grande só cio do que com um pequeno.

Na SQ artigo 242 n1.

O socio pode colocar o interesse pessoal primeiro em frente do interesse social desde que nã o
prejudique a sociedade. O gerente nã o pode meter o interesse pessoal primeiro que o interesse
social.

Nas sociedades unipessoais, temos a sociedade e o socio ú nico. Coutinho de abreu diz que nã o
podemos falar de dever de lealdade ou conflito de interesses, porque o interesse dos coiso e o
interesse da sociedade confun-se com a do socio. Mas o socio pode fazer com que o interesse
pessoal prevaleça.

Os atos de qualquer ó rgã o da sociedade que viole o fim é nulo.

Atos que a partida nã o parece violar o fim lucrativo artigo 6, mas no momento em que foi
tomada algum socio sabia que ela ia prejudicar a sociedade.

Eu nã o posos votar porque tenho um conflito de interesse.

Para isto temos as deliberaçõ es abusivas 58 n1b:

-satisfazer os interesses dos só cio.

-para se favorecer.

Ou seja, se colocar o interesse da sociedade em detrimento do seu, o seu em primeiro a


deliberaçã o é nula.

Ele nã o pode prejudicar a sodiedade.

É preciso provar, é uma prova indiciaria- levamos a tribunal provas e que.

Os outros só cios nã o sabem que o socio votou com intençã o de prejudicar. Os outros só cios
votaram no mesmo sentido por boa fé, ignorâ ncia...isso nã o interessa, só se prejudicar a
sociedade.

A deliberaçã o é anulá vel, mas se quem aquele voto a deliberaçã o nã o era anulá vel. A prova de
resistência é isto, se nó s tirarmos o voto mal-intencionado e a deliberaçã o mantinha-se.
Conseguimos perceber que nã o havia má fe.

Dentro das deliberaçõ es abusivas temos a emulativas- só quero prejudicar o outro.


Temos de provar indícios em tribunal.

Nã o e a deliberaçã o abusiva, mas sim o voto.

O voto é abusivo, se no momento da emissã o se os outros votos pudessem azer aprovar a


deliberaçã o.

Os só cios que formaram maioria numa deliberaçã o abusiva, os só cios que votou acusavelmente
vai responder pelos prejuízos causados.

O só cio tem de se sentir totalmente libre para votar. Se um só cio votou para prejudicar a
sociedade é responsabilizada.

É uma norma de tutela da sociedade. A legitimidade para arguir a anulabilidade cabe aos só cios.
Ora, provavelmente esta deliberaçã o nã o vai ser anulada. Basta que ela seja anulá vel para poder
ser abusiva.

Mas e se a sociedade nada faz. Se nã o há uma iniciativa da sociedade, podem os credores agir?
Podemos aplicar as regras de sub-rogaçã o. Se eu tenho um crédito sobre alguém, se esse pessoa
tem um credito sobre o terceiro eu posso sub-rogar me aquele. Pedindo que o socio seja
condenado a indemnizar a sociedade destas quantias.

Nã o faz sentido os só cios que votam no mesmo sentido da deliberaçã o abusiva terem d
responder solidariamente.

Relaçõ es e domínio

Quadro de relaçõ es de coligaçã o de sociedade: sã o situaçõ es que na nossa lei estã o tratadas
como relaçõ es que uma sociedade é só cia de outra sociedade.

Há casos em que o facto de uma sociedade ser só cia de outra sociedade faz com nasça uma
coligaçã o de sociedade.

Em certas circunstâ ncias, 4 tipos:

-Relação de simples participação: quando a tem 10 %ou mais da B. artigo 483 ss

-Relação de participações recíprocas: quando A 10 %ou mais de B e B tem 10% ou mais de A.


artigo 485 ss

-Relação de domínio: A tem mais de 50 %de B. 486ss

-Relação de grupo: três tipos

- paritário:

-relação de subordinação
-relação de domínio total A tem 100% da B artigo 488 ss

Tem de ser sociedade por quotas, anó nima. SCA.

A lei estabelece 3 presunçõ es: quando a sociedade tenha a maioria do capital da outra; quando
a sociedade tenha a maioria dos votos; quando a sociedade a consegue designar a maioria dos
membros de ó rgã os de administraçã o.

A lei estabelece consequências drá sticas. Na relaçã o de domínio simples – 50% da outra. O
problema, segundo muitos autores: quando uma sociedade tem a maioria da outra sente-se
tentada a subjugar a outra ao seu interesse.

Defende-se daqui a desconsideraçã o da personalidade jurídica, ou aplicaçã o analó gica das


soluçõ es do domínio total na situaçã o de domínio simples.

Artigo 471 ss

483

Só existem estas relaçõ es entre sociedades anonimas ou por quotas ou comanditas por açõ es.

Relaçã o de simples participaçã o- quando detém 10 % de participaçã o da outra.

483 nº2 regra de simples participaçã o

Se uma sociedade A estiver com a sociedade B numa relaçã o de grupo ou relaçã o de domínio

Quando A-----B---C

Se A domina B e B tem 5 % de C . A tem também tem 5 % de C. é um ainterposta pessoa.

A----C 10

A----C 5

Participaçã o direta 10 % participaçã o indireta 5%.


Bastava meter uma sociedade no meio para noa arcar com as consequências. Bastava criar uma
interposiçã o.

Caso real de estudo

A tem 5 % em C

A tem 5% em B

A tem entã o há tem 10 % em C

Artigo 484 n1

Façam o que quiserem, mas comuniquem à sociedade da qual tem 10 % ou mais. Façam quando
estejam nos 10 % ou mais. Se descer nã o é preciso informar.

Ex: se tenho 9 e vendo 5 passo para 4 nã o tenho de comunicar.

Tenho 13 e vendo 5 passo para 8 tenho de comunicar porque parto de um ponto superior a 10.

Relaçã o de participaçõ es reciprocas 485 nº1

Só vamos aplicar o regime das relaçõ es reciprocas quando as duas sociedades tem uma na outra
10 % ou mais.

A----B 15 %

B----A 10 %

Nº2

Como A nã o comunicou que comprou mais de 10 %, mas B comunicou que comprou. A nã o pode
comprar mais, mas B pode.

Nº3

E se A nã o quer saber e compra mais 20 %. Fica com 35 %.


O que lhe acontece é que vai ter votos apenas de 10 %, ou seja, vai receber os lucros de 10 %.

É um ato de má gestã o, respondem pelos prejuízos provocados.

Sociedades em relaçã o de domínio ( simples )

Uma relaçã o de domínio nã o é uma relaçã o de domínio total

486

A----B + 50 %

Considera-se A diretamente ou indiretamente.

Para estar em relaçã o de domínio tem de poder estar nesta posiçã o. Nã o tem de estar, é poder
estar.

A está numa posiçã o que lhe permite exercer, se ela quiser, uma posiçã o dominante.

A lei entendeu que isto é tã o vasto que considera existir 3 relaçõ es de domínio, exemplificativas,
nã o se esgotam aqui.

- presume-se que há uma relaçã o de domínio;

- mas também se presume que pode ter mais de metade dos votos;

- tem a possibilidade de designar mais de metade dos votos.

Presume-se que há uma relaçã o de domínio simples, nã o é cumulativo.

487

É proibido à empresa B adquirir participaçõ es na dominante- A.

Só vamos encontrar nas sociedades de grupo o domínio total.


Grupo paritá rio- sujeito um projeto comum em pé de igualdade. Se há uma paridade nã o há
risco. Celebra-se pir via de contrato- origem contratual.

O contrato de subordinaçã o, também é por contrato, estabelece-se que a B e a C passaram a


sujeitar a sociedade A.

Eu admito esta figura, que é a antítese do 64

Domínio total é 100 da outra sociedade. Se chegar aos 100% vamos equiparar ao domínio total.

Tem muitas vezes 100, umas vezes porque quer outras porque o fez sem tr noçã o- foi
comprando e adquire 100%.

O desconhecimento da lei nã o implica a sua nã o aplicaçã o.

Domínio original – a sociedade A pega em dinheiro e constitui a B;

Domínio superveniente – A compra, 15, 20...e chega aos 100%.

As duas situaçõ es vã o ter as mesmas consequências.

Artigo 488

Domínio total

Artigo 489

Tem domínio total quando chega aos 100% para sair do domínio total tem de vender mais de
10para sair do domínio total.

490

Se uma sociedade A nã o chegou ainda aos 100 %, mas chegou aos 90 % temos um sinal de
perigo. Esse sinal de perigo traduz-se no seguinte: segundo o legislador, se nã o chegaste aos 100
mas chegaste aos 90nos só cios minoritá rios estã o encurralados, mas estes ao vender sabem que
vai ser por pouco uma vez que estes também ficaram encurralados.

Os minoritá rios sã o obrigados a vender.

Se os só cios minoritá rios quiserem fazem uma comunicaçã o e os só cios detentores de 90 sã o


obrigados a comprar os 10%.
Ou há uma venda forçada ou uma aquisiçã o forçada.

491

Se tivermos uma relaçã o de domínio total aplicamos o 501 e 504.

501

ADPATAÇÕ ES

- a partir do momento em que temos uma relaçã o de domínio total A pode dar instruçõ es à B- lá
se vai o objetivo de percorrer os objetivos da sociedade.

Numa relaçã o de domínio total nã o só pode dar instruçõ es assim como pode dar instruçõ es
desvantajosas.

Ex: vais vender a C abaixo do valor porque isso ajuda o grupo de sociedades.

Se isto é ir contra tudo o que aquilo que vimos ate agora- levar o interesse da soxciedade que
derigimos.

Artigo 501

A sociedade dominada responsabiliza-se pelas obrigaçõ es da subordinada.

A subordinada tem de obedecer as instruçõ es da a, mas a partir do momento em que chega aos
100 tem de ficar com as dividas da subordinada, mesmo sendo anteriores.

Nº2 primeiro o credor pede a sociedade subordinada, quando do ela tiver 30 dias de mora a A
paga.

502 nº1

Se no fim do exercício a subordinada tiver perdas, A tem de as pagar.

As sociedades totalmente dominantes gostam de fugir do domínio total, uma vez que o credor
chega e diz que se a subordinada nã o pode pagar paga a dominante.

STJ – se chegar ao domínio total aplica-se o regime, conhecendo ou nã o que estava nesta
situaçã o.

Desconsideraçã o da personalidade jurídica

Alguma doutrina diz: temos uma lacuna. Se no domínio simples A pode ter 99 % e nada
acontece, mas se ela tem 100% e acontece tudo o exposto anteriormente. Nã o se justifica a
diferença de regime quando as situaçõ es sã o tã o parecidas.
Na nossa doutrina ainda há uma pequena parte que considera isto.

Parte da doutrina lê que a A que: numa sociedade que tenham mais de metade do capital social
da outra ou votos vai exercer essa influência exercer em influência.

Dupla presunçã o- estando numa relaçã o de domínio vai exercer essa influência e vai exercer em
proveito pró prio.

A legislaçã o nada refere a proteçã o dos credores.

Uma vez que temos aqui uma lacuna, e esta lacuna é a tutela dos interesses do credor, a soluçã o
tem de ser a desconsideraçã o da personalidade jurisdica.

Os credores da B podem para que a. B desapareça para executar o socio da B.

Desconsidere-se a personalidade jurídica, aplicando o disoosto no artigo 501 e 502 pra a tutela
dos credores, pir analogia.

A professor anã o concorda porque nã o há qualquer tipo de Lacuna na lei. Segundo mesmo que
houvesse, já mais podíamos recorrer a aplicaçã o analó gica.

Nã o há lacuna porque no domínio simples nã o há tipo de responsabilidade. Seria patético


responsabilizar uma sociedade só porque uma tem a maioria dos votos, sem que ela nada
tivesse feito no exercício do domínio e nã o causa-se prejuízo.

O 503 nã o se aplica as relaçõ es de domnio simples. Nada autoriza a sociedade dominante a dar
instruçõ es a dependente, muito menos autoriza a administraçã o da dependente a seguir o
interesse da sua- nã o pode deixar s instrumentalizar pela sociedade instrumentalizada.

A professora acha que a dominate pode instrumentalizar mas....

Imaginemos que numa relaçã o de domínio simples- A deu instruçõ es a B e prejudicou-se. A


professora acha que nã o há lacuna porque .

Se os atos praticados violaram a persecuçã o do fim lucrativo artigo 6 Csc. E se o artigo 6 foi
violado, foi violado uma norma de proteçã o dos credores, lançar mã o do 78nº1.

Se A poder ser considerada socio controlador só temos de provar que é culpa in instruendo. Nos
termos do 83nº4. Só se provar que causou prejuízo.

Se a B está em situaçã o de nã o conseguir pagar o que deve, B está em estado de insolvência.


Podem pedir a declaraçã o de insolência da B. e podem tentar que seja culposa.
Nã o faltam na lei mecanismo e meios de reaçã o da tutela do B.

A desconsideraçã o da personalidade jurídica nã o está na lei, só pode funcionar se nã o existir


uma lei que tutele o problema.

Fala e de subcapitalizaçã o formal ou nominal- quando o capital cifra é manifestamente inferiro


para a prossecuçã o do objeto da sociedade.

Pode constitui um perigo para os credores, para a sociedade, para os só cios. Mas se nã o
acontecer podemos falar em subcapitalizaçã o social.

A subcapitalizaçã o material, os só cios nem diretamente nem indiretamente canalizam para a


sociedade os montantes necessá rios.

Sim tmeos um problema para os credores. Se ops só cios nã o fi nanciar a sociedade, o mercado
vai ter de financiar- o mercado- o credito dos credores.

A subcapitalizaçã o ainda pode ser originá ria ou superveniente.

A originaria acontece quando a sociedade foi constituída. No momento em que já eram


manifestamente inferiores para a persecuçã o do objeto.

Superveniente – quando há alteraçõ es ao objeto e fica sem dinheiro.

Nã o da credio sem garantias.

Há uma analise econó mica di direito.

RELATIVAMENTE A CREDORES FRACOS

Nã o confundir subcapitalizaçã o com descapitalizaçã o.

Descapitalizaçã o- faz parecer que se mexeu no montante capital, mas nã o. É no fundo


despatrimonializaçã o. É um empobrecimento do patrimó nio da sociedade- dos negó cios, dos
ativos. Nã o tem nada a ver com capital social.
04/12/2023

Capital social é a soma da entrada dos só cios.

A subcapitalizaçã o definiria aquelas situaçõ es nas quais os só cios nã o trazem para a sociedade
ao nível do capital social e doutros meios de financiamento alternativo o capital necessá rio para
o funcionamento.

Ex: entramos com 1 euro. Há subcapitalizaçã o? Sim, formal, ou seja, para exercer aquela
atividade precisamos de mais capital, um euro é ridículo.

Podemos entrar com 1 euro mas entrar com garantias, suprimentos temos assim
subcapitalizaçã o formal mas nã o material.

O perigo opara os credores seria se existisse subcapitalizaçã o formal e material.

A subcapitalizaçã o material sã o o grupo de casos que justificaria a utilizaçã o da desconsideraçã o


da personalidade jurídica.

Será que na verdade se justifica considerar a desconsideraçã o da personalidade jurídica, na


subcapitalizaçã o material, fazendo com que os só cios respondam pelas dividas.

No entendimento da professora nã o deve constituir a subcapitalizaçã o um conjunto de casos da


desconsideraçã o da personalidade jurídica porque no ordenamento jurídico português como em
todos os ordenamentos jurídicos do mundo nã o nenhuma norma, nada que possamos retirar de
alguma norma, que podemos responsabilizar os só cios pela pouca ou má capitalizaçã o.

Nã o há nenhuma norma que consigamos retirar o dever de capitalizaçã o adequada.

Há um capital social mínimo, mas ele é o mesmo para um negó cio de muitos milhõ es como um
de poucos milhares de euros.

O legislador nã o pode enviar aos só cios um sinal que podem constituir sociedade com capital
mínimo baixo e depois penalizar por ter permitido isto.

Raul Ventura “ as sociedades sã o um confissã o ....ninguém apanhou

Já lá vai o tempo em que se podia afirmar que o capital social é uma garantia para os credores.
Essa funçã o de garantia foi se esbatendo, uma vez que o valor do capital social é um valor
imaginá rio que corresponde a soma das entradas dos só cios, serve para gastar no â mbito da
sociedade.

O capital social serve de limite para a distribuiçã o dos bens/lucros – principio da intangibilidade
do capital social. Como temos um capital social baixo este nã o tem ligaçã o com o tipo de
sociedade que se desenvolve.

É uma forma de envolver os só cios no projeto e fazer partilhar o risco da exploraçã o da


atividade empresarial. Os credores sociais é que vã o arcar com o risco da exploraçã o da
atividade social com o capital social baixo.
“race to the bottom”

Em 2013 o capital social das sociedades por quotas era de 5000. No resto da europa, com inicio
no UK, começaram a reduzir e abolir o capital social mínimo. Assim foi acontecendo no resto da
europa, até que o legislador português teve medo que o investimento estrangeiro deixa-se de vir
para Portugal, por esse mesmo motivo baixou o capital social mínimo.

O capital social nã o tem a funçã o de garantia do cumprimento das dividas.

Com a descida do capital social nã o ficam descorados os interesses dos credores uma vez que o
capital social mínimo tem de ser publicitado.

O credor só corre riscos excessivos se quiser, mas isto nã o é verdade para todos os credores, ou
seja, para aqueles credores fracos que nã o estã o em posiçã o e negociar, ex: trabalhadores. Estes
tipos de credores nã o conseguem ser protegidos pela publicitaçã o do capital social.

A doutrina diz que é nestes casos que deve existir a. desconsideraçã o da personalidade jurídica.

-Na opiniã o da professora nã o se aplica

- nã o há uma lacuna.

-A desconsideraçã o é um exercício de casuísmo: há juízes que desconsideram e outros que nã o.


Nã o existe nenhuma norma, nada que nos oriente. Isto gera insegurança uma vez que os só cios
pensam que sã o só cios numa sociedade limitada, mas um dia sã o notificados pelo tribunal para
responder com o seu patrimó nio.

A decisã o do tribunal so vale para o credor que propô s o açã o. Ex: um restaurante tem um caso
de intoxicaçã o alimentar. Tem de indemnizar 200 clientes. Só um intenta uma açã o no tribunal e
o tribunal desconsidera a personalidade jurídica para conseguir pagar a indeminizaçã o. Esta
decisã o vale apenas para este credor, nã o vale para os outros 199. Nã o faz caso julgado.

- a falta de rigor dogmá tico na desconsideraçã o da personalidade jurídica Há quem aponte para
abuso de direito, responsabilidade civil...

- afasta um principio da responsabilidade limitada dos só cios e mete em causa a segurança


jurídica, uma vez que viola o principio.

Abuso de direito

Foi das primeiras que se falou, na Alemanha.

Começou por proibir abuso subjetivo, mais tarde evolui para abuso objetivo, ou seja, nã o se
exigir a consciência de abuso.

Temos abuso objetivo e objetivo institucional.

A professora tem duvidas na justificaçã o por abuso de direito com base no artigo 344 CC, uma
vez que se fosse de aceitar o abuso de direito já teríamos o efeito preclusivo, ou seja, já teríamos
o efeito de proteçã o dos credores. O instituto de abuso de direito estaria
Tem-se falado aqui em desconsideraçã o da personalidade jurídica. O prof. Paulo Tarso
Domingues, entre outros autores, diz que há uma lacuna de proteçã o de credores, e por isso,
defendem a desconsideraçã o da personalidade jurídica. A prof. nã o entende que haja uma
lacuna de proteçã o de credores aqui, porque o legislador claramente diz aos só cios que eles
podem constituir uma sociedade comercial com o capital social baixo (com 1€), ou seja, o
legislador está a admitir que nó s constituamos sociedades com o capital desadequado
relativamente ao objeto que nos propomos exercer. Depois, há uma certa falta de rigor
dogmá tico, segurança e até casuísmo, relativamente ao funcionamento da desconsideraçã o da
personalidade jurídica. Como a desconsideraçã o da personalidade jurídica nã o decorre de uma
norma legal, é algo que se peticiona numa açã o concreta, os tribunais vã o decidindo em casos
concretos, decidem consoante aquela que é a sua sensibilidade, à s vezes na mesma situaçã o
decidem de forma diferente, e isto gera uma enorme insegurança. A insegurança é tanto maior
quanto é verdade que estando em causa o princípio da limitaçã o da responsabilidade dos só cios,
a desconsideraçã o da personalidade jurídica acaba por pô r em causa a confiança neste
princípio, tendo consequências dramá ticas a este nível.

Paradigmá tico é o exemplo brasileiro. A desconsideraçã o da personalidade jurídica é uma


constante e em certas circunstâ ncias admite-se que o juiz desconsidere a personalidade jurídica
da sociedade sem grandes exigências. Isto leva a uma enorme insegurança e começa a pô r em
causa a confiança no princípio da responsabilidade limitada. Tal como já aconteceu nos EUA.

Quando se fala em desconsideraçã o da personalidade jurídica por subcapitalizaçã o, de que é que


se fala? Em regra, invocam que os só cios se aproveitam indevidamente do benefício da limitaçã o
da responsabilidade dos só cios. Falam de um aproveitamento indevido do benefício da limitaçã o
da responsabilidade dos só cios. Entre nó s isto acaba por ser reconduzido à proibiçã o do abuso
de direito, que tem sido o fundamento normalmente usado para quase todos os casos de
desconsideraçã o da personalidade jurídica. Abuso do direito do ponto de vista institucional, ou
seja, nã o é um abuso do direito subjetivo, mas sim uma utilizaçã o objetivamente ilícita de um
instituto, que é a personalidade jurídica das pessoas coletivas e a correspondente autonomia
patrimonial.

Como esta desconsideraçã o da personalidade jurídica se fundamenta no abuso de direito temos


de analisar o art. 334o do CC. E a eficá cia do instituto do abuso de direito, em regra, é uma
eficá cia preclusiva ou impeditiva, diz-se que a pessoa nã o pode exercer o direito quando esse
exercício é abusivo, a pessoa até pode ter o direito nã o pode é exercê-lo quando ele é abusivo – a
pessoa fica impedida de exercer um direito que tem, porque ele é considerado, pelo
ordenamento jurídico, abusivo.

É ilegítimo o exercício de um direito, quando o titular exceda manifestamente os limites


impostos pela boa fé, pelos bons costumes ou pelo fim social ou econó mico desse direito.

É ilegítimo, portanto, eu nã o posso exercer – eficá cia preclusiva. Mas, há autores, Sinde
Monteiro, Coutinho de Abreu, Carneiro da Frada, que dizem que do art. 334o também se pode
tirar uma norma responsabilizadora, ou seja, a origem de responsabilidade civil, a origem de um
ilícito. Ou seja, se eu nã o podia exercer um direito porque estava a exercê-lo abusivamente, mas,
mesmo assim, exerci esse direito, entã o esse exercício é ilícito e esse ilícito pode fazer nascer
responsabilidade civil. Os autores que falam da desconsideraçã o da personalidade jurídica
nestes â mbitos, acabam por falar em responsabilidade civil. Invocam o abuso de direito, a
responsabilidade civil e a obrigaçã o de indemnizar os credores com base na responsabilidade
civil e depois defendem a responsabilidade dos só cios, inclusivamente a responsabilidade desde
que os só cios soubessem ou nã o pudessem ignorar que estavam a transmitir para o mercado um
risco excessivo, até fazem alusã o a culpa.

Para a prof.a, se estamos a aplicar o instituto de responsabilidade civil nã o estamos a falar de


desconsideraçã o de personalidade jurídica. Nã o é preciso, a responsabilidade civil é um instituo
bem conhecido, nã o é preciso ir buscar uma coisa que nã o está legalmente consagrada.
Portanto, parece à prof.a que há alguma desorientaçã o relativamente à fundamentaçã o da
desconsideraçã o da personalidade jurídica, muitas vezes está só a falar de abuso de direito,
outras de responsabilidade civil. É duvidoso que se esteja efetivamente a falar de um instituto
novo.

O artigo 35 dizia o seguinte: Cada vez aque o valor do patrimó nio liquido de uma sociedade
descer abaixo de 25 mil- metade.

Antes o que o artigo dizia era que os só cios tinham de tomar medidas para resolver o problema,
em 2005 o legislador diz que o administrador informou e os só cios podem nã o fazer nada. A
ú nica consequência que daqui decorre é que a partir deste momento a sociedade é obrigada a
publicitar todos os atos externos em que desça abaixo do capital social artigo 171 nº2.

Reduzir o capital social na AG se fizermos isto vamos libertar ativos para o lucro distribuível. o
artigo 96 sofreu alteraçã o relativamente recente 2007 e ate 2007 a lei obrigava a intervençã o do
tribunal na reduçã o do capital social. Agora abata deliberaçã o dos só cios.

Eles vã o ser protegidos responsabilizando os administradores, uma vez que sã o estes que tem
de atingir os fins com os meios que tem.

Temos assim e apresentar a insolvência. Artigo 18, 19, 186, 189 CIRE.

Subcapitalizaçã o sã o questõ es de insolvência e insolvência culposa.

Fazer o gerentes administradores ficarem responsá veis por isto e os só cios nada. Nã o, um socio
de uma sociedade subcapitalizaçã o nã o vai receber nada uma vez que se tem de cobrir despesas
e anos transatos e reserva legal. Os administradores e gerentes vã os sempre receber os salá rios
elevados porque ninguem quer pegar num caso assim.
Capitalizaçã o

O professor que mais defende a descapitalizaçã o é Coutinho de abreu.

A descapitalizaçã o foi inventado pelo supremo tribunal alemã o.

Há toda uma palavra em alemã o que eu nã o sei escrever.

Traduzida para português é descapitalizaçã o, a professora considera que deve ser


despatrimonializaçã o.

Os só cios podem dispor dos bens da sociedade como entenderem? A disposiçã o é nula.

A doutrina ve na desconsideraçã o da personalidade juridica ve uma enorme confusã o entre


socio e egerente e administrador.

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