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Índice

Introdução........................................................................................................................1

Objectivos do trabalho:...................................................................................................1

Noção de Sociedades anonimas......................................................................................2

Sociedades anónimas.....................................................................................................2

Características................................................................................................................4

As responsabilidades assumidas pelos sócios................................................................4

Transmissões de participações sociais...........................................................................4

Estrutura organizadora da sociedade............................................................................5

Espécies, categorias de acções........................................................................................6

Direitos inerentes as acções.............................................................................................7

Por subscrição pública....................................................................................................8

Obrigações........................................................................................................................8

Requisitos gerais de emissão de obrigações...................................................................9

Modalidades de obrigações...........................................................................................10

Conclusão.......................................................................................................................12

Referência bibliográfica................................................................................................13

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Introdução

O presente trabalho da cadeira de direito das Sociedades comerciais irá debruçar sobre
as sociedades anónimas cujas sociedades tiveram suas origens no século XVII das
antigas companhias coloniais que predominaram na Europa naquele século a Sociedade
anónima é uma Sociedade muito predominante em Moçambique e nesse presente
trabalho iremos explicar como as Sociedades anónimas funcionam e como estão
organizadas e na nosso ordenamento jurídico nacional a Sociedade anónima podemos
encontrar no Código Comercial e citaremos os artigos do Código Comercial que aborda
sobre as Sociedades anónima e vamos recorrer-nos também da doutrina que aborda
sobre as Sociedades Comerciais anónimas.

Objectivos do trabalho:

Objectivo geral

- Abordar sobre as Sociedades anónimas;

Objectivos específicos

- Dar noção da Sociedade anónima;

- Caracterizar as Sociedades anónimas;

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Noção de Sociedades anonimas

Sociedades anónimas

Nestas sociedades, os sócios estão insetos de responsabilidade pessoal: nunca


respondem, como tais, pedantes os credores da sociedade, que só se podem pegar pelos
bens sociais. A sociedade anónima possui, assim, uma autonomia patrimonial completa.
(Correia,1994, p.233)

A origem da anónima do direito moderno está nas grandes companhias coloniais, que a
partir do começo do século XVll, se constituíram em muitos países (Holanda, Inglaterra,
França, Portugal) com vista a exploração de território ultramarinos. Está companhias de
que a mais antiga é a companhia Holandesa das índias Orientais, fundada em 1602
foram algumas vezes chamadas majestáticas, como alusão aos direitos de soberania,
com que, em muitos casos, foram dotadas. (Correia,1994, p.233).

Além do referido, é importante traços distintivos da sociedade anónima o facto de o


capital social estar dividido em fracções de valor diminuto, cada uma das quais
corresponde uma acção. As acções são títulos de crédito, normalmente títulos ao
portador que, portanto, beneficiam de um regime de fácil circulabilidade: transmitem-se
de mão em mão, sem dependência de qualquer formalidade. A posse de uma acção só
que seja confere ao portador a qualidade de sócio e os direitos correspondentes.
(Correia,1994, p.233).

Da limitação da responsabilidade; do fraccionamento do capital social; da livre


transmissibilidade das acções; do facto de ao accionista, como tal, não caber o ónus da
administração, controle e representação da sociedade: da admissibilidade do recurso a
subscrição pública para a realização do capital social: de tudo deriva a singular aptidão
da anónima para as grandes concentrações capitalísticas, que tornam possíveis os
empreendimentos comerciais e industriais da mais formidável envergadura.
(Correia,1994,p.233).

A grande vantagem, pois, das sociedades anónimas, está na concentração de fundos


dispersos por muitos indivíduos, de modo a atingir-se uma soma apreciável que permita
os mais baratos empreendimentos económicos. É por esta forma que se constituem as
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grandes empresas industriais ou comerciais e tantas outras formas de exploração em
larga escala.(Cardoso,1992,p.147)

Em contrapartida, as sociedades anónimas tem inconvenientes graves. Algumas vezes,


são os fundadores que procuram captar o público com inúmeras promessas, de
impossível realizava, atraindo assim os futuros accionistas para empresas condenadas ao
insucesso. Outras vezes, são os administradores das sociedades anónimas que valendo-
se de uma deficiente fiscalização, praticam os actos mais ruinosos com menosprezo dos
interesses sociais. Além disto, a falência das grandes sociedade anónimas produz, em
geral desiquilíbrios económicos enormes, pela extensão e volume das suas transaçcoes;
arrasta consigo a falência de outras empresas; e provoca a miséria de muitos
particulares. (Cardoso,1992, p.147-148)

Por todos estes motivos, existe actualmente uma forte corrente de opinião no sentido de
se conseguir aturada e eficiente fiscalização aos actos dos administradores das
sociedades anónimas, sobretudo confiando-se a função fiscalizadora a técnicos
económicos de reconhecida competência. (Cardoso,1992,p.148)

Segundo Mendes (2022) a sociedade anonima é um tipo de sociedade comercial na


qual:

 A capital social esta dividido em acções ( ou melhor no valor nominal ou de


emissão de todas acções emitidas pela sociedade anonima)
 As acções estão representadas em documentos de papel ou títulos ou em registos
individualizados em conta.
 Os acionistas limitam a sua responsabilidade a sua própria divida de entrada.
 A firma podendo ter uma composição variada.
 O órgão de administração e representação é o conselho de administração, o
administrador único ou conselho de administração executivo.

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Características

Segundo Carvalho (2013) para identificação da sociedade anonimas tem os seguintes


aspectos:

 Responsabilidades assumidas pelos sócios;


 O regime da transmissão das participações;
 A estrutura organizatoria da sociedade;

As responsabilidades assumidas pelos sócios

Neste tipo societário os acionistas tem a sua responsabilidade limitada:

 Respondem apenas pela sua obriacao de entrada não obstante como teremos
oportunidade de desenvolver infra,o estatuto social pode prever que um ou mais
sócios fiquem obrigados a prestações acessórias .
 Não respondem perante os credores da sociedade

Transmissões de participações sociais

As participações sociais na sociedade anonima denominam se accoes .A transmissão das


acções intervivos, em regra, e livre.

No entanto, em relação as acções nominativas, o contrato de sociedade pode limitar


(mas nunca excluir) a transmissão subordinando a sua transmissão; Ao consentimento
da sociedade; Ao direito de preferência dos outros acionistas; A existência de
determinados requisitos, subjectivos ou objectivos, que esteja de acordo com o interesse
social.

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Estrutura organizadora da sociedade

Este tipo de sociedade e o que apresenta uma estrutura organizatoria mais complexa.
Desde logo, em sede de órgão deliberativo já que esta prevista a existência de uma mesa
da Assembleia Geral.

Pelas suas características que mais adiante analisaremos sociedade anonima e mais
direcionada a grandes empreendimentos por requere a juncão de uma grande massa de
capital. Sua designação sociedade anonima se associa a na natureza das participações
dos acionistas que não carecem de conhecimento mútuo entre eles. Na verdade, este tipo
societário não releva para seus efeitos constitutivos e funcionais de confiança entre
acionistas. Actualmente, o anonimato esta cada vez mais reduzido por exigência de
registo nos livros de acções dos titulares da mesma. (Guilherme,2013, p.204)

De acordo com Guilherme (2013), O capital das sociedades anonimas encontra se


dividido e acções e cada acção representa a percentagem do capital social masela tem a
pontecialidade de representar um título de credito porque uma vez emitidas, elas
representam títulos de créditos (p.204).

O conceito da acção, apresenta-se polissémico, isto é, comportando vários sentidos. A


doutrina Alema distingue sentidos da expressão acção.

As acções das sociedades anónimas podem ser nominativas ou ao portador. A distinção


entre acções nominativas e ao portador tende a perder o seu significado na medida em
que se começa a exigir em grande medida que as acções ao portador seja registada ou
depositado para posterior transmissão. Assim o seu registo ou depósito permite o
conhecimento dos seus futuros titulares pondo ao descoberto a possibilidade do
anonimato. Relativamente a sua transmissibilidade, uma vez tratar-se de títulos de
crédito e como tal, são transmissíveis por endosso e só a sua traditivo é que confere ao
novo titular os direitos nele incorporados. (Guilherme,2013, p.205).

Nos termos dos n- 2 e 3 do artigo 384 do Com os títulos nominativos transmitem-se


entre vivos por endosso lavrado no próprio título e averbamento no livro de registo e
acções e os títulos ao portador, transmitem-se por simples entrega, dependendo o
exercício dos direitos a eles inerentes da sua posse.

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Accionista residente ou domiciliado no Estrangeiro

Uma vez que assiste ao accionista uma série de direitos e obrigações, a Lei impõe no n 1
do artigo 410 do Com, que o accionista residente ou domiciliado no estrangeiro, deve
comunicar a sociedade da identificação completa (muito particularmente o domicílio),
da pessoa que receberá, em seu nome, as comunicações da sociedade, bem como as
notificações e citações relativas a processos administrativos e judiciais, em que, na
qualidade de accionista, seja parte. Uma vez feita está notificação a pessoa indicada,
para todos os efeitos considera-se notificado o accionista.(Guilherme,2013,p.206).

Espécies, categorias de acções

As acções são classificadas doutrinalmente em diversas categorias ou espécies. Aqui,


trataremos apenas de algumas classificações.

As acções podem assim ser nas espécies encontramos:

a) acções ao portador e acções nominativas. O assento tônico da sua distinção


assenta na identificação ou não do seu titular no título que confere os direitos de
accionista e/ ou em livros próprios;
b) em relação as espécies, tanto as acções nominativas como ao portador podem
ser ordinárias ou preferências.

São ordinárias, quando não titular o seu proprietário de gozo de direito especiais e
contrapõem-se às acções privilegiadas ou preferenciais no sentido de que estas últimas
titulares o seu proprietário a gozo de direito especiais. Nos termos do artigo 353 do
Com, as acções preferenciais conferem aos seus titulares dividendos prioritários em
cada exercício, e que ultrapassam, de qualquer forma, os valores atribuídos a este título
aos titulares de acções ordinárias no mesmo período. (Guilherme,2013,p.206-207).

Por outro lado, as acções ordinárias podem ser divididas em séries ou classes com vista
a assegurar certos direitos aos seus titulares. Para o efeito, poderão os seus titulares
solicitar a conversão das suas acções em preferências, ver atendidas as exigências legais
conferidas a estas classes ou espécies de acções e eleger, em separado, os membros do

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conselho de administração ou do conselhor fiscal nos termos das alíneas a), b) e c) do n
1 do artigo 357 do Ccom.(Guilherme,2013,p.207).

Igualmente, as acções preferenciais podem também ser divididos em séries ou classes


com vista a atribuir direitos aos seus titulares de solicitar a conversão das suas acções
em ordinárias, assegurar, de forma diferenciada, aos seus titulares, os direitos
preferenciais e vantagens que dispõe o artigo 356 do Ccom, eleger, em separado, um
membro do conselho de administração ou do conselho fiscal, titular e suplente,
conforme dispuser o contrato de sociedade que tenha criado essa série de acções
preferenciais.(Guilherme,2013,p.207-208).

Direitos inerentes as acções

Acção, como direito, tem o conteúdo, que nos termos gerais é representado por poderes
e deveres. Aos poderes se chama com frequência direitos ou faculdades e aos deveres,
obrigações. Acção é assim no nosso entender, um complexo de direitos e obrigações a
ela inerentes e que se encontram uma relação de indissociacao. A indissociacao da
acção é acompanhada da sua indivisibilidade em relação a sociedade. Os direitos que se
compreendem na acção são assim muito numerosos. A distinção tem sido no sentido de
poderem ser pessoais ou patrimoniais. Osório de Castro citado por Oliveira Ascensão na
sua obra direito comercial fala em relação a estes direitos de direito políticos,
administrativos, de controlo e de domínio. (Guilherme,2013, p.210).

Contudo, em termos gerais estes podem ser considerados como direito inerentes a
acção. Mas, não faltam situações em que a acção em concreto, comporta direito
específicos que pode consubstanciar um volume variável em relação as outras
singularmente consideradas. O direito aos lucros é por si apenas uma potencialidade de
tal vir a acontecer o que dependerá da existência de lucros no exercício economico
considerado. (Guilherme,2013, p.210).

Conteúdo do contrato de sociedade com vista a criação de uma sociedade anónima

Segundo Guilherme (2013) Para além dos requisitos gerais previstos no artigo 92 do
Ccom, a constituição das sociedades anónimas exige o preenchimento obrigatório dos
requisitos consagrados no artigo 333 do Ccom. Tratando-se da sua constituição por

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subscrição por subscrição pública exige para além destes requisitos, outros consagrados
nos artigos 337 e seguintes do Ccom.(p.210-211).

Por subscrição pública

Guilherme (2013) A oferta pública de aquisição de acções nos termos do artigo 382 do
Ccom é dirigida a todos os accionistas, aos titulares de uma categoria de acções, com
excepção do próprio oferente ou de sociedade em relação do domínio ou de grupo com
uma sociedade oferente.(p.211).

Todo o processamento da oferta pública, nomeadamente, o seu lançamento, conteúdo e


contrapartida, são definidos pela legislação do mercado de valores mobiliários nos
termos do artigo 383 do Ccom.

A sua transmissão em regra depende da entrega dos títulos em que estão incorporadas as
acções. Aliás, tratando-se de títulos de crédito o princípio é o de o exercício do direito
nele incorporados depende da apresentação do documento.

Pode ter iniciativa de lançamento do processo de subscrição pública uma ou mais


pessoas singulares ou colectivas, promotoras, que são solidariamente responsáveis por
todo o processo até registo da sociedade. Portanto, eles respondem solidária e
ilimitadamente pelas obrigações contraídas nesses termos por qualquer deles tal como
resulta da conjugação do n 1 do artigo 100 e n1 do artigo 337 ambos do Ccom.

Igualmente respondem os promotores nos termos do artigo 339 do do Ccom solidária e


ilimitadamente pela correção e exactidão dos elementos de factos descritos no projeto.

Obrigações

A doutrina define obrigação como um título de crédito em série representativo de um


direito a um montante em dinheiro devido por uma sociedade por acções ou quotas, ou
por certas outras entidades, a certo prazo e mediante um juro. São normalmente
emitidas em séries dirigida a uma multiplicidade de destinatários com carácter público.
Não representam apenas um direito de crédito surgem como títulos de crédito. São

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emitidas em massa, de maneira a confere rim direitos iguais para o mesmo valor
nominal na mesma emissão: forma assim uma categoria. Pôr isso revestem
características de fácil circulação, satisfazendo a preferência pela líquidos do aforrador.
(Guilherme,2013,p.215).

Distingue-se da acção, na medida em que está representa uma participação no capital


social duma sociedade por acções (anónima ou em comandita por acções),
correspondendo por isso a entrada ou contribuição do accionista para o capital da
sociedade de que é sócio. O accionista tem direito a um dividendo dos lucros do
exercício e a quota de liquidação da sociedade, bem como votar nas deliberações de
sócios, também para eleger os membros dos órgãos de administração e fiscalização da
sociedade. (Guilherme,2013,p.216).

Diversamente o obrigacionista não é sócio da sociedade, mas apenas um credor, não


assumindo por isso o risco da sociedade (a não ser, obviamente, no caso de falência). Há
algumas similitudes formais das obrigações e das acções. Existe por exemplo
assembleia geral dos obrigacionistas nos termos do artigo 397 do Ccom.
(Guilherme,2013,p.216).

Requisitos gerais de emissão de obrigações

As obrigações são emitidas depois de uma deliberação da assembleia geral da sociedade


ou pela administração da quando esta seja autorizada no contrato de sociedade e quando
emitidas em série, a emissão da série seguinte depende da subscrição e realização da
série anterior. A lei comercial impõe no artigo 391 o conteúdo que deve conter a
deliberação de emissão de obrigações. Entre estes requisitos consta: a indicação do
quantitativo global da emissão e os motivos que justificam tal emissão, o valor nominal,
o preço por que são emitidas e reembolsadas ou modo de o determinar, a taxa de juro, e
conforme os casos, o modo de calcular a dotação para pagamento do juro e reembolso,
ou a taxa de juro fixo, o critério de apuramento de juro suplementar ou a do prêmio de
reembolso, o plano de amortização do empréstimo, a identificação dos subscritores e o
número de obrigações a subscrever por cada um, quando a sociedade não recorra a
subscrição pública.(Guilherme,2013,p.216-217).

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Quando se trate de emissão de obrigações convertíveis deve ainda indicar as bases e os
termos da conversão, o prêmio de emissão ou de conversão, se aos accionistas deve ser
retirado o direito previsto no n1 do artigo 441, e as razões de tal medida.
(Guilherme,2013,p.217).

Modalidades de obrigações

Guilherme (2013):

O artigo 387 do Ccom enumera apenas duas modalidades de obrigações ao portador e


nominativas as quais iremos acrescer como sub-modalidades as obrigações de juro
suplementar e as obrigações convertíveis em acções.

a) as obrigações de juro suplementar ou com prêmio de reembolso estão previstas


nos artigos 401 e 402 do Ccom. Estas obrigações, além de conferir aos seus
titulares o direito a um juro fixo habilitam aos seus titulares a auferir um juro
suplementar ou prêmio de reembolso cuja existência e montante dependem dos
lucros realizados pela sociedade, variável e correspondente a uma percentagem,
não superior a dez por cento dos lucros distribuições apurados nos termos das
alíneas a) e b) do artigo 401 do Ccom. O lucro distribuivel que será apurado por
auditor de contas, corresponde ao exercício economico do ano anterior.
b) obrigações convertíveis em acções. O obrigacionista não é sócio da sociedade
mas sim, mútuante da mesma. A convertebilidade da obrigação em acção vai-lhe
permitir a assumpção da qualidade de accionista. Uma vez implicar a entrada de
novas pessoas na sociedade em virtude da convertibilidade da obrigação em
acção, diferente não se podia prever senão dar preferência aos accionistas na
subscrição de obrigações convertíveis em acções. É o que o legislador consagra
no n 1 do artigo 441 do Ccom, aplicando-se regime do exercício de preferência
consagrado para o aumento e redução do capital no artigo 441 do Ccom.
c) obrigações ao portador são aquelas que não expressa o nome do beneficiário.
Tem como vantagem a facilidade de circulação, pois se processa com a simples
tradição ou entrega.elas podem conferir ao seu titular o direito a um juro fixo ou
ainda habilitar a um juro suplementar ou a um prêmio de reembolso, quer fixo

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quer dependente dos lucros obtidos pela sociedade nos termos da alínea a) do n2
do artigo 387 do Ccom.
d) obrigações nominativas são as que possuem o nome do beneficiário. São
transmissíveis por endosso e também podem conferir ao seu titular o direito a
um juro fixo ou ainda habilitar a um juro suplementar ou a um prêmio de
reembolso, quer fixo quer dependente dos lucros obtidos pela sociedade nos
termos da alínea a) do n2 do artigo 387 do Ccom.

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Conclusão

Em suma a sociedade anônima é um tipo de sociedade comercial na qual: A capital


social esta dividido em acções; As acções estão representadas em documentos de papel
ou títulos ou em registos individualizados em conta; Os acionistas limitam a sua
responsabilidade a sua própria divida de entrada; A firma podendo ter uma composição
variada; O órgão de administração e representação é o conselho de administração, o
administrador único ou conselho de administração executivo. Neste tipo societário os
acionistas têm a sua responsabilidade limitada Respondem apenas pela sua obrigação de
entrada não obstante como teremos oportunidade de desenvolver infra, o estatuto social
pode prever que um ou mais sócios fiquem obrigados a prestações acessórias; Não
respondem perante os credores da sociedade. As participações sociais nas sociedades
anónimas denominam-se de acções. As acções podem ser ao portador e nominativas.

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Referências bibliográficas:

Autor: Cardoso J.P; Ano: 1992; Título da obra: Noções de Direito comercial; Editora:
Rei dos Livros; Cidade: Lisboa

Autor: Correia A.F; Ano: 1994; Título da obra: Lições de Direito comercial; Editora:
Lex; cidade: Coimbra

Autor: Carvalho M.M; ano: 2013; Título da Obra: Direito das Sociedades Comerciais;
Editora: Minho; Cidade: Braga

Autor: Mendes M.M; ano: 2022; Título da obra: Sociedades Comerciais

Autor: Guilherme M.J; ano: 2013; Título da obra: Manual do Direito Comercial
Moçambicano; Editora: Escolar Editora; Cidade: Maputo

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