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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – UNICID

CURSO DE DIREITO

LUCIENE APARECIDA ALVES


TURMA: 6°B

SOCIEDADE ANÔNIMA
A diferença entre companhia aberta ou fechada
SÃO PAULO
2022
LUCIENE APARECIDA ALVES

SOCIEDADE ANÔNIMA
A diferença entre companhia aberta ou fechada

SUMÁRIO

1.Introdução.......................................................................................... 1

2.Desenvolvimento..................................................................................2

3.Conclusão.............................................................................................3

4.Bibliografia..........................................................................................4

1.INTRODUÇÃO

O presente tralho é sobre a sociedade anônima


A diferença entre companhia aberta ou fechada
Quanto ao tipo de ações, Comissão de valores Mobiliários
E o papel da Bolsa de valores no Brasil.
2.DESENVOLVIMENTO

A sociedade anônima fechadas são aquelas cujos valores mobiliários de sua emissão não
podem ser negociados no mercado de valores mobiliários.

Assim, tratando-se de sociedade anônimas fechadas, eventuais cessões de valores mobiliários,


como suas ações, terão lugar em ambientes mais restritos, não circulando na Bolsa de valores.

A sociedade anônima abertas são aquelas nas quais os valores mobiliários emitidos por elas
estejam em negociação no mercado de valores mobiliários, sobre tudo na Bolsa de valores.

São as sociedades que procuram captar recursos junto ao público.

IPO é a oferta pública inicial de ações que é feita pela empresa quando abre o seu capital
social para negociação em Bolsa.

A companhia deve estar registrada na CVM para que seus valores mobiliários possam ser
negociados no mercado de valores mobiliários, em especial na Bolsa de valores (LSA art.4°,
§1°).

2.8.6. ACIONISTA

São chamados de acionistas os sócios da sociedade anônima ou da companhia.

A palavra “acionista” ocorre devido ao fato de a companhia ter seu capital social dividido em
ações; já nas sociedades limitadas e outras, o capital social é dividido em quotas, dai a
expressão cotista.

2.8.6.1. DIREITOS
Os acionistas gozam de alguns direitos que são considerados essenciais, pois não podem ser
privados deles, nem por previsão no estatuto social, nem por determinação da assembleia
geral, conforme poderá ser visto a seguir (LSA, art.109):

1-fiscalização da gestão dos negócios da sociedade;

2- De se retirar da sociedade (ou direito de recesso, conforme prevê o art.137)

3-De preferência na subscrição de valores mobiliários;

4- De participação da divisão do patrimônio da companhia, em caso de liquidação;

5-Partipação nos lucros (dividendos).

A sociedade anônima é uma pessoa jurídica com finalidade lucrativa, e seus acionista tem
direito de receber dividendos(lucros).

Porém a companhia pode separar uma parte do lucro para reserva financeira ou para o
interesse da própria empresa.

O acionista também tem direito de a sua responsabilidade ser limitada ao valor de emissão das
ações que adquiriu, bem como o direito de alienação/cessão de suas ações (e demais valores
mobiliários). Sendo uma ação circulável no mercado de valores mobiliários, para os casos
companhias abertas, a alienação é livre. Quando for caso de sociedade anônima fechadas, a
alienação dera observar o que prevê o estatuto social, o qual pode fixar, por exemplo, a
exigência de primeiramente se oferecer a ação aos demais acionistas remanescentes, para
somente após, se não houver interesse de compra por estes, poder-se oferecer a terceiros.

Cabe ainda ressaltar o seguinte direito: o direito de voto, que, via de regra, é próprio dos
titulares de ações ordinárias (LSA, art.110)

Os acionistas preferenciais não têm direito a voto, e o estatuto social pode restringir-lhes
outros direitos (LSA art.111).

Frise-se que a assembleia geral poderá suspender o exercício dos direitos dos acionistas que
deixar de cumprir a obrigação imposta pela lei ou pelo estatuto, cessando a suspensão logo
que cumprida a obrigação (LSA art. 120 e 122, v)

2.8.6.2. MINORITÁRIO
Acionista minoritário é aquele que não controla a sociedade anônima, mesmo tendo direito de
voto. Isso ocorre porque sua quantidade de ação não é suficiente para que faça prevalecer sua
vontade nas deliberações sociais.

Contudo, é importante salientar que, independentemente do número de ações do acionista


minoritário, ou seja, de sua participação acionaria na sociedade, ele goza dos direitos
apontados anteriormente.

2.8.6.3. CONTROLADOR

É aquele que controla a companhia para deter uma quantidade de ações com direito a voto,
fazendo por esse motivo preponderar sua vontade nas decisões sociais. Dessa forma poderá
eleger a maioria dos administradores e dirigir os negócios da sociedade (LSA, art. 116)

Acionista controlador pode ser pessoa física ou jurídica, ou grupo de pessoas vinculadas por
acordo de voto - é o chamado contrato paras social que é um ato legal, como veremos adiante
(LSA, art. 116, caput).

2.8.6.3.1. PODER DE CONTROLE

O acionista controlador para controlar a companhia necessita ter poder, como realmente tem.

Esse poder de controle lhe

É um direito conferido pela lei (e por ter um número de ações que lhe assegura o poder de
comando).

Porém, o poder deve ser usado pelo controlador para gerir a empresa e orientar o
funcionamento dos órgãos da companhia (LSA, art. 116b).

Como veremos adiante, os órgãos da sociedade são: Assembleia geral, administração e


conselho fiscal.
Assim, o poder do controlador deve ser usado com a finalidade de levar a sociedade a
alcançar seu objetivo social.

De acordo com a lei 6.404/76, art. 116, parágrafo único, o acionista controlador deve usar seu
poder com a intenção de fazer a companhia realizar seu objetivo e cumprir sua “função
social” (LSA, art. 116, parágrafo único). Trata-se de um poder-dever, pois, embora o poder
seja um direito derivado da lei e da condição de controlador, ele impõe ao controlador o dever
de direcionar a empresa para atingir seu objetivo e cumprir sua finalidade social.

2.8.6.3.2. FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA

De acordo com a lei n. 6.404/76, parágrafo único, o acionista controlador deve usar seu poder
com a intenção de fazer a companhia realizar seu objetivo e cumprir sua função social. Além
disso, o controlador tem deveres e responsabilidade com os demais acionistas da empresa, os
que nela trabalham e a comunidade em que atua, devendo respeitar e atender lealmente os
direitos e interesses dos stakeholders (partes interessadas ou afetadas).Dessa forma, a
chamada “função social da empresa” significa que a sociedade, por meio do seu controlador,
deve ter responsabilidade perante:

1- os demais acionistas, no caso, os minoritários (respeitando seus direitos);


2- os seus trabalhadores (respeitando-os; cumprindo com as obrigações da empresa
quanto ao pagamento de salário; benefícios, inclusive quanto aos seus dependentes
etc.);
3- a comunidade em que atua (auxiliando na sustentabilidade e desenvolvimento da
localidade em que está sediada);
4- o meio ambiente (preservando-o; cumprindo as determinações da legislação
ambiental);
5- os clientes e consumidores (pelo fornecimento de mercadorias e serviços livres de
defeitos, pra assim zelar pela saúda e segurança deles);
6- os fornecedores (pela aquisição de insumos e os pagamentos correspondentes);
7- o fisco (pela geração e recolhimento devido dos tributos, que são revertidos à
sociedade como um todo); etc.
Pode-se dizer que a função social da empresa é uma evolução da função social da
propriedade.
A função social da propriedade tem como
Ideia o fato de que todos são livres para ter propriedade. No entanto, isso deve ser
feito de forma que o bem adquirido possa ter uma utilidade também para a
sociedade, por exemplo, no caso de imóvel, que possa servir de habitação ou como
fonte geradora de renda.
Contudo, a função social da empresa ocorre pelo fato de que a atividade
empresarial é fonte produtora de bens para a sociedade. Isso pode ser entendido,
por exemplo, pela geração de empregos; pelo desenvolvimento da comunidade que
está a sua volta; pela arrecadação de tributos; pelo respeito ao meio ambiente e
consumidores; pela proteção aos direitos dos acionistas minoritários etc.

2.8.6.3.3. ABUSO DO PODER DE CONTROLE

O acionista controlador não deve


CONCRUSÃO

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