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Indice

1. Introdução

O presente trabalho è sobre Sociedades Comerciais, mais concretamente Direitos e obrigações


dos sócios, participação dos sócios, Sinais distintivos, marcas e insígnias e características das
sociedades comercias.

São objectivos deste trabalho, conhecer os direitos e obrigações dos sócios, saber quando um
socio è participante, saber quando è necessário o uso dos sinais distintivos nas sociedades
comerciais e as características de cada sociedade.

O trabalho esta organizado em temas e os seus respectivos subtemas. A metodologia utilizada


foram a pesquisas bibliográficas, enriquecidas com manuais da biblioteca da UCM – extensão de
Nacala, e alguns trabalhos científicos disponíveis na internet.
2. Sociedades Comerciais
Sociedades comerciais são a estrutura típica das empresas nas economias de mercado, embora a
empresa possa revestir outras formas jurídicas.
Nos termos do art. 1º CSC, as sociedades comerciais têm necessariamente por objecto a prática
de actos de comércio e as sociedades que tenham por objecto a prática de actos de comércio
devem revestir um dos tipos previstos no Código.

São sociedades comerciais aquelas que tenham por objecto a prática de actos de comércio e
adoptem o tipo de sociedade em nome colectivo, de sociedade por quotas, de sociedade anónima,
de sociedade em comandita simples ou de sociedade em comandita por acções.

2.1. Direitos e Obrigações dos sócios

Torres, R. (2007), O sócio assina o contrato social, contrai uma de suas maiores e principais
obrigações, que é a de investir na sociedade. Um sócio fica obrigado perante o outro a
disponibilizar os recursos necessários de seu patrimônio. Os sócios possuem o dever de
integralizar a quota do capital social que subscreveu.

 As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar
outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as
responsabilidades sociais.

Com o contrato social, cria-se um novo sujeito de direito, que passa a titularizar direitos e ter
deveres aos sócios, é uma espécie de ato constitutivo de pessoa jurídica, os participantes
assumem obrigações e titularizam direitos. Os contratantes devem preexistir á formação do
contrato, uma vez que a pessoa jurídica deriva dele, e não é parte.
 Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no
contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da
notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora.”

Os sócios são obrigados, como determina a lei, a realizar suas contribuições dentro do prazo
estipulado. O sócio que não cumpre, no prazo, sua obrigação, em integralizar sua quota, é
chamado de sócio remisso.

 Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem prejuízo do
disposto, tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e
devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações
estabelecidas no contrato mais as despesas.

As obrigações terminam quando a sociedade é liquidada, mantendo os efeitos residuais, como


por exemplo, os decorrentes do direito das obrigações de trato sucessivo em aberto.

Na sociedade limitada, com a personalização da sociedade, há a separação patrimonial entre a


pessoa jurídica e seus membros, distinção do sócio e da sociedade. O limite da
responsabilidade dos sócios é o valor das quotas com que se comprometeu no contrato social,
ou seja, o total do capital social subscrito e não integralizado.

 Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas


quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

Ao integralizar capital em uma sociedade, o sócio passa a ter direitos inerentes à condição de
sócio, como, o de participar do resultado social, fiscalizar a gestão da empresa, contribuir para
as deliberações sociais e retirar-se da sociedade. Há outros direitos que podem ser negociados
pelos membros da sociedade.
Ao contratar, os sócios buscam obter o retorno do capital nela empregado, em níveis que
possam superar ou igualar os que foram oferecidos por alternativas de investimento existentes
no mercado. A participação do sócio nos lucros e perdas é um direito fundamental do sócio,
bem como uma obrigação. Na sociedade simples prevalece o interesse do sócio, em que os
lucros serão repartidos entre eles, já na sociedade de capital, por exemplo, o lucro normalmente
é utilizado para o próprio desenvolvimento da atividade empresarial. Nas perdas, cada sócio
participará na proporção de sua contribuição.

 É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das
perdas.

A participação nas deliberações sociais é proporcional à quota do sócio no capital social. Por
mais que todos os sócios precisem ser consultados das decisões da sociedade, nem todos
possuem condições de influenciar no conteúdo destas. O sócio que contribui com mais da
metade do capital, delibera sozinho, já o que possui um décimo das quotas, em uma sociedade
em que outros dois sócios possuam 45% (quarenta e cinco por cento), quando houver
divergência entre os dois que são maiores quotistas (sócios majoritários), deverá decidir o
desempate.

 A assembleia é sempre obrigatória quando o número de sócios for superior a 10 (dez),


deve realizar-se periodicamente, pelo menos uma vez ao ano, nos quatro meses
seguintes ao término do exercício social (assembleia anual ou ordinária).

É dever dos administradores a convocação da assembleia, por anúncios publicados no Diário


Oficial Estado em que se encontra sediada a sociedade. Deverão ser três as inserções de cada
anúncio, sendo a primeira antes da realização da assembleia, no mínimo em 8 dias; a segunda
no prazo mínimo de 5 dias.
O quórum de instalação de uma assembleia, é a presença de um número mínimo de sócios
presentes ou representados por procurados. Os trabalhos serão dirigidos por uma mesa, que
tenha o presidente e o secretário, escolhidos pelos sócios presentes. O secretário da mesa deve
registrar os trabalhos e deliberações em ata em livro específico. Deve ser levada à Junta
Comercial, para arquivamento, no prazo de 20 dias, a cópia autenticada da ata.

O sócio também tem o direito de fiscalizar a administração da sociedade. Ter acesso às


informações econômicas e financeiras relativas à exploração da empresa social. Os
administradores devem prestar contas à assembleia, anualmente. Nos 30 (trinta) dias
subsequentes à assembleia, a prestação de contas e as demonstrações contábeis (balanço
patrimonial e resultados econômicos) devem estar a disposição dos sócios que não exercem a
administração.

 A assembléia dos sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos quatro meses
seguintes à ao término do exercício social, com o objetivo de:

I - Tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de


resultado econômico;
II - Designar administradores, quando for o caso;
III - Tratar de qualquer outro assunto constante da ordem do dia;
IV- Até trinta dias antes da data marcada para a assembléia, os documentos referidos no inciso
devem ser postos, por escrito, e com a prova do respectivo recebimento, à disposição dos
sócios que não exerçam a administração.

Se o sócio não desejar mais participar da sociedade, pode ele negociar suas quotas ou se retirar.
Na primeira ele deve procurar entre os sócios ou terceiros, alguém que possua interesse em
adquirir suas quotas. Na segunda, também chamado de recesso ou dissidência, é o direito do
sócio de acabar com os vínculos que o une aos demais sócios e à sociedade por ato unilateral
de vontade. O Sócio remisso é aquele que não cumpre, no prazo, a obrigação de integralizar a
quota subscrita. A sociedade pode cobrar-lhe o devido, em juízo, ou expulsá-lo.
2.2. Participaçao dos sócios

Rezende, S. (2021), Participação societária é quanto o futuro sócio adquire de direito da


sociedade na qual está entrando. É a representação percentual do seu direito correspondente
ao investimento financeiro.

2.3. Tipos de Participação Societária

Laurentiz. (2020),existem dois tipos de participação societária, cuja forma de aquisição


dependerá do tipo de sociedade sob a qual a empresa está organizada.

2.3.1. Sociedade Simples

A Sociedade Simples possui caráter pessoal e não é utilizada por empresas. Nesse tipo de
sociedade, a atividade econômica é desempenhada diretamente pelos sócios, considerando a
necessidade que os mesmos atuem diretamente na função.

Esse tipo de sociedade se destina a profissionais individuais, ou seja, profissionais liberais e


prestadores de serviços, no exercício de suas funções em áreas consideradas não mercantis.

Assim, para se tratar de uma sociedade simples, é preciso que a natureza da atividade fim seja:

 Artística;
 Literária;
 Científica.
Porém, é possível ocorrer participação societária para a sociedade simples, desde que haja
pluralidade de sócios sempre visando as atividades listadas.

No que diz respeito à responsabilidade dos sócios, a sociedade simples prevê a responsabilidade
ilimitada pelas obrigações da organização.

Além disso, as sociedades simples não são registradas na Junta Comercial, mas sim no cartório
de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
2.3.2. Sociedade Empresária

A Sociedade Empresária pode ser formada por um ou mais sócios cujo objetivo seja a realização
de uma atividade econômica organizada e com fins lucrativos, de acordo com o art. 966 do
Código Civil.

Essa sociedade se desmembra em outros 5 tipos societários para empresas:

2.3.2.1. Sociedade Limitada

Tradicionalmente, nesse tipo de sociedade é possível ter a participação societária de dois ou mais
sócios na composição do quadro societário, sendo que estes podem ser pessoas físicas ou
jurídicas.

Porém, também é possível ter uma sociedade limitada unipessoal para exercer atividade
econômica de produção ou de circulação de bens e serviços.

Assim, a sociedade limitada não possui um valor mínimo ou máximo pré-estabelecido para o
capital social e a participação societária é dividida em quotas.

Ou seja, cada sócio terá sua responsabilidade limitada ao valor respectivo à sua quota-parte e
todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social.

2.3.2.2. Sociedade Anônima

Nesse tipo de sociedade, a participação societária é dada pela divisão do capital social em ações.

Assim, os sócios passam a ser conhecidos como acionistas da empresa, podendo ser pessoas
físicas ou jurídicas, e são responsabilizados na proporção da sua participação nas ações.

Ou seja, a responsabilidade de cada sócio é limitada ao preço de emissão das ações adquiridas ou
subscritas, garantido que não ocorra confusão patrimonial entre os bens particulares de cada um
e os dessa sociedade empresarial.
Na sociedade anônima exige-se um mínimo de 10% para que ocorra a integralização do capital
social.

Além disso, há duas espécies de Sociedade Anônima:

 Capital fechado, Nesse tipo de sociedade não existe a possibilidade de negociação de


participação societária no mercado de capitais. Assim, os acionistas/investidores devem
ser encontrados de forma privada;
 Capital aberto, Já nesse tipo de sociedade, é possível negociar dentro do mercado de
capitais, parcelas de participação societária, ou seja, as ações da companhia.

2.3.2.3. Sociedade em Nome Coletivo

A sociedade em nome coletivo apenas pode ser formada por pessoas físicas. Nesse tipo de
sociedade, apenas os sócios podem participar de sua administração e possuem responsabilidade
solidária e ilimitada, podendo ter seus bens pessoais atingidos.

Além disso, a participação societária na sociedade em nome coletivo pode ser formada por
dinheiro, bens e/ou serviços de modo a integralizar o capital social.

2.3.2.4. Sociedade em Comandita Simples

Nessa sociedade a participação societária é adquirida através de quotas, e os sócios se


subdividem em comanditados e comanditários:

 Os comanditados são os sócios que compõem o capital e a administração da sociedade, e sua


responsabilidade é ilimitada;
 Os comanditários são aqueles que compõem o capital social da empresa sem exercer
atividade administrativa, e possuem responsabilidade limitada.
Porém, na sociedade em comandita simples, todos os sócios têm o direito de fiscalizar a
administração da sociedade já que participam da distribuição dos lucros.
2.3.2.5. Sociedade em Comandita por Ações

Na Sociedade em Comandita por Ações, a participação societária é dividida em ações, e assim


como acontece na sociedade em comandita simples, a responsabilidade dos acionistas é mista.
Esse tipo de sociedade empresária possui características próximas das sociedades anônimas, já
que se aplicam as disposições da Lei 6.404/76 combinados com o Código Civil.

3. Sinais Distintivos

Rodrigues, D.J e Cabral, P.J. (2018), O Código de Propriedade Industrial de Moçambique


(CPI), que se encontra em vigor desde 2016, estabelece seis direitos principais de propriedade
intelectual que qualquer entidade pode usar para proteger os seus sinais distintivos no
comércio.

O objetivo deste artigo é analisar em que medida estes seis direitos distintos são necessários e
que efeitos podem produzir no sistema de Propriedade Intelectual (PI) de Moçambique .

O Artigo n.º 1 do CPI (Codigo de Propriedade Industrial de Moçambique), fixa algumas


definições de sinais distintivos, a saber:

3.1. Insígnia de estabelecimento

O sinal ou conjunto de sinais constituídos por figuras ou desenhos, simples ou combinados


com nomes que constituam o nome do estabelecimento, ou que consistam noutras
denominações ou divisas, desde que o seu conjunto apresente uma forma ou configuração
específica com suficiente capacidade distintiva.

3.2. Logótipo

O sinal ou conjunto de sinais constituídos por figuras ou desenhos, simples ou combinados,


adequados a referenciar qualquer entidade, pública ou privada.
3.3. Marca

Sinal distintivo manifestamente visível, audível ou olfactivo, susceptível de representação


gráfica, que permite distinguir produtos ou serviços de uma determinada entidade, dos
produtos e serviços de outra entidade, composto, nomeadamente, por palavras, incluindo
nomes de pessoas, desenhos, letras, números, forma do produto ou da respectiva embalagem.

3.4. Marca Coletiva

O sinal que permite distinguir a origem ou qualquer outra característica comum, incluindo a
qualidade de produtos ou serviços de empresas, membros de uma associação, grupo ou
entidade.

3.5. Marca de Certificação

O sinal que identifica os produtos e serviços que, embora utilizados por entidades diferentes,
sob a fiscalização do titular, garantem as características ou as qualidades particulares dos
produtos ou serviços em que é utilizada.

3.6. Nomes Comerciais

A denominação social, nome ou expressão que identifica determinada pessoa colectiva ou


singular, no âmbito das operações comerciais.

3.7. Nomes de Estabelecimento

A designação constituída por nomes próprios, denominações de fantasia ou específicas, ou


quaisquer nomes, que identifica e individualiza o espaço físico onde se exerce actividade
económica.”

Apesar de não ser previsto pelo CPI, o Direito Moçambicano também protege as designações
sociais, que consistem no nome de uma entidade empresarial que inclui palavras e o tipo
societário, que é também um direito sobre um sinal distintivo.

Em suma, considerando os vários tipos de marcas possíveis de identificar sob o conceito geral
de marca, existem seis direitos principais sobre sinais distintivos em Moçambique: marca,
logótipo, nome comercial, nome de estabelecimento, insígnia de estabelecimento e designação
social.
4. Tipos de Sociedades Comerciais

4.1. Caracteristicas das Sociedades Comercias

Nuno, (2013), Existem 4 tipos de sociedades comerciais, Sociedades em Nome Colectivo;


Sociedades por Quotas; Sociedades Anónimas; Sociedades em Comandita Simples ou por
Acções.
Segundo o Artigo nº1 do Código das Sociedades Comerciais:

Cada tipo de sociedade se distingue pelas diferentes características que possuem em critérios
idênticos.
 Sociedade em Nome Colectivo
 Sociedade por Quotas
 Sociedade Anónima
 Sociedades em Comandita

4.1.1. Sociedade em Nome Colectivo


O Capital Social corresponde a bens colocados na empresa pelos sócios (deve ter no mínimo 2
pessoas) que a constituem, e este é representado por partes. Uma parte equivale ao valor que o
sócio tem na organização. Além dessas partes serem em montante ainda existem sócios que
possuem partes de indústria, ou seja, não entraram na organização com um determinado
montante mas sim com trabalho. No contracto de sociedade deve ser mencionado as partes com
que cada sócio entrou para a formação da empresa, contudo, as partes de indústria não
necessitam de estar subscritas.
Uma sociedade em nome colectivo deve possuir na sua estrutura organizatória uma Assembleia
Geral, que está constituída por todos os sócios que compõem a sociedade e a Gerência composta
também por todos os sócios, que administram e representam a sociedade com poderes iguais sem
qualquer distinção entre os sócios.
Caso algum sócio pretenda abandonar a sociedade deve ter a aprovação dos restantes sócios e a
transmissão da sua parte deve ser redigida por escrito.
4.1.2. Sociedade por Quotas
Neste tipo de sociedade o capital social não se encontra representado por partes mas sim por
Quotas. Os sócios (2 ou mais pessoas) que a constituem podem ter várias quotas, o que mostra a
relevância que estes possuem dentro da entidade. A sua responsabilidade encontra se limitada,
uma vez que não possuem qualquer responsabilidade perante o pagamento de empréstimos, que
podem vir a contrair, apenas o património da empresa pode saldar a divida. Quanto à sua
estrutura organizatória é composta por uma Assembleia Geral onde se encontram todos os
sócios, a Gerência que pode ser constituída por sócios da sociedade ou não, que representam a
sociedade, onde, quem nela se encontra tem de possuir capacidade jurídica e por último, caso a
sociedade chegue a um determinado volume de negócios é indispensável ter um revisor oficial de
contas.

4.1.3. Sociedade Anónima


Nas Sociedades Anónimas, o seu capital social é representado por acções, acções estas, que
possuem um valor cotado conforme as leis de mercado. Caso em determinado momento o sócio
decida vender a sua acção pode faze-lo de um modo livre contudo deve estar mencionado no
contracto de sociedade de que modo o deve fazer. Cada sócio ( para a constituição da entidade
são necessários no mínimo 5) contem uma responsabilidade demarcada pela acção que possui,
deste modo, não possui qualquer ligação com dividas que a organização possa contrair, e nada
tem a ver com a responsabilidades dos restantes accionistas. Na sua estrutura organizatória
existem os seguintes departamentos: Assembleia Geral constituído por todos os sócios ( devem
ter um número especifico de acções para nela poderem participar) e o Departamento de
administração e Fiscalização.
4.1.4. Sociedades em Comandita

Quando se fala em Sociedades em Comandita deve se ter em atenção que estas se dividem em
sociedades em comandita simples e por acções (no mínimo constituída por 5 sócios). Nas
sociedades em comandita simples todos os sócios possuem partes, no caso de sociedades em
comandita por acções as entradas dos sócios comanditários designa se por acções, e as dos sócios
comanditados designa se partes. Para a venda quer das partes quer das acções é necessária a
permissão de todos os sócios da sociedade.
A estrutura organizatória das sociedades em comandita simples segue os mesmos critérios
aplicados nas Sociedades em Nome Colectivo, ao contrário das sociedades em comandita por
acções, que se organiza consoante as sociedades anónimas.
5. Conclusão

Neste trablho abordamos o assunto que uma Sociedade Empresária pode ser formada por um ou
mais sócios cujo objetivo seja a realização de uma atividade econômica organizada e com fins
lucrativos, de acordo com o art. 966 do Código Civil, e tambèm a responsabilidade de cada sócio
é limitada ao preço de emissão das ações adquiridas ou subscritas, garantido que não ocorra
confusão patrimonial entre os bens particulares de cada um e os dessa sociedade empresarial.

E concluímos que as sociedades comerciais são a estrutura típica da empresa nas economias de
mercado, embora a empresa possam revestir outras formas jurídicas.
Nos termos do art. 1º CSC, as sociedades comerciais têm necessariamente por objecto a prática
de actos de comércio e as sociedades que tenham por objecto a prática de actos de comércio
devem revestir um dos tipos previstos no Código.

Cumprimos todos os objectivos que nos tìnham proposto como a pesquisa sobre as sociedades
comerciais, direitos e obrigações dos sòcios, a partipaçao dos sòcios, não seria possivel cumprir
todos os objectivos proposto se não tivessesmos o material necessario.

Este trabalhoo foi muito importante para o nosso conhecimento e a compreensão, uma vez que
falar de Sociedades Comerciais è muito importante para os nossos estudos e a percepção
académica no que tange as sociedades comercias.
Bibliografia

Coelho, U. F. (2007), Curso de Direito Comercial. 10ª Edição. São Paulo Editora, Saraiva.

https://www.contabeis.com.br/artigos/4888/como-definir-a-participacao-societaria-em-sua-
empresa.2021 .

https://laurentiz.com.br/participacao-societaria.2020 .

https://inventa.com/pt/noticias/artigo/344/os-direitos-sobre-sinais-distintivos-no-direito-
mocambicano, 2018.

https://investidor.pt/tipos-de-sociedades-comerciais/2013.

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