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1. Introdução
São objectivos deste trabalho, conhecer os direitos e obrigações dos sócios, saber quando um
socio è participante, saber quando è necessário o uso dos sinais distintivos nas sociedades
comerciais e as características de cada sociedade.
São sociedades comerciais aquelas que tenham por objecto a prática de actos de comércio e
adoptem o tipo de sociedade em nome colectivo, de sociedade por quotas, de sociedade anónima,
de sociedade em comandita simples ou de sociedade em comandita por acções.
Torres, R. (2007), O sócio assina o contrato social, contrai uma de suas maiores e principais
obrigações, que é a de investir na sociedade. Um sócio fica obrigado perante o outro a
disponibilizar os recursos necessários de seu patrimônio. Os sócios possuem o dever de
integralizar a quota do capital social que subscreveu.
As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar
outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as
responsabilidades sociais.
Com o contrato social, cria-se um novo sujeito de direito, que passa a titularizar direitos e ter
deveres aos sócios, é uma espécie de ato constitutivo de pessoa jurídica, os participantes
assumem obrigações e titularizam direitos. Os contratantes devem preexistir á formação do
contrato, uma vez que a pessoa jurídica deriva dele, e não é parte.
Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no
contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da
notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora.”
Os sócios são obrigados, como determina a lei, a realizar suas contribuições dentro do prazo
estipulado. O sócio que não cumpre, no prazo, sua obrigação, em integralizar sua quota, é
chamado de sócio remisso.
Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem prejuízo do
disposto, tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e
devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações
estabelecidas no contrato mais as despesas.
Ao integralizar capital em uma sociedade, o sócio passa a ter direitos inerentes à condição de
sócio, como, o de participar do resultado social, fiscalizar a gestão da empresa, contribuir para
as deliberações sociais e retirar-se da sociedade. Há outros direitos que podem ser negociados
pelos membros da sociedade.
Ao contratar, os sócios buscam obter o retorno do capital nela empregado, em níveis que
possam superar ou igualar os que foram oferecidos por alternativas de investimento existentes
no mercado. A participação do sócio nos lucros e perdas é um direito fundamental do sócio,
bem como uma obrigação. Na sociedade simples prevalece o interesse do sócio, em que os
lucros serão repartidos entre eles, já na sociedade de capital, por exemplo, o lucro normalmente
é utilizado para o próprio desenvolvimento da atividade empresarial. Nas perdas, cada sócio
participará na proporção de sua contribuição.
É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das
perdas.
A participação nas deliberações sociais é proporcional à quota do sócio no capital social. Por
mais que todos os sócios precisem ser consultados das decisões da sociedade, nem todos
possuem condições de influenciar no conteúdo destas. O sócio que contribui com mais da
metade do capital, delibera sozinho, já o que possui um décimo das quotas, em uma sociedade
em que outros dois sócios possuam 45% (quarenta e cinco por cento), quando houver
divergência entre os dois que são maiores quotistas (sócios majoritários), deverá decidir o
desempate.
A assembléia dos sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos quatro meses
seguintes à ao término do exercício social, com o objetivo de:
Se o sócio não desejar mais participar da sociedade, pode ele negociar suas quotas ou se retirar.
Na primeira ele deve procurar entre os sócios ou terceiros, alguém que possua interesse em
adquirir suas quotas. Na segunda, também chamado de recesso ou dissidência, é o direito do
sócio de acabar com os vínculos que o une aos demais sócios e à sociedade por ato unilateral
de vontade. O Sócio remisso é aquele que não cumpre, no prazo, a obrigação de integralizar a
quota subscrita. A sociedade pode cobrar-lhe o devido, em juízo, ou expulsá-lo.
2.2. Participaçao dos sócios
A Sociedade Simples possui caráter pessoal e não é utilizada por empresas. Nesse tipo de
sociedade, a atividade econômica é desempenhada diretamente pelos sócios, considerando a
necessidade que os mesmos atuem diretamente na função.
Assim, para se tratar de uma sociedade simples, é preciso que a natureza da atividade fim seja:
Artística;
Literária;
Científica.
Porém, é possível ocorrer participação societária para a sociedade simples, desde que haja
pluralidade de sócios sempre visando as atividades listadas.
No que diz respeito à responsabilidade dos sócios, a sociedade simples prevê a responsabilidade
ilimitada pelas obrigações da organização.
Além disso, as sociedades simples não são registradas na Junta Comercial, mas sim no cartório
de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
2.3.2. Sociedade Empresária
A Sociedade Empresária pode ser formada por um ou mais sócios cujo objetivo seja a realização
de uma atividade econômica organizada e com fins lucrativos, de acordo com o art. 966 do
Código Civil.
Tradicionalmente, nesse tipo de sociedade é possível ter a participação societária de dois ou mais
sócios na composição do quadro societário, sendo que estes podem ser pessoas físicas ou
jurídicas.
Porém, também é possível ter uma sociedade limitada unipessoal para exercer atividade
econômica de produção ou de circulação de bens e serviços.
Assim, a sociedade limitada não possui um valor mínimo ou máximo pré-estabelecido para o
capital social e a participação societária é dividida em quotas.
Ou seja, cada sócio terá sua responsabilidade limitada ao valor respectivo à sua quota-parte e
todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social.
Nesse tipo de sociedade, a participação societária é dada pela divisão do capital social em ações.
Assim, os sócios passam a ser conhecidos como acionistas da empresa, podendo ser pessoas
físicas ou jurídicas, e são responsabilizados na proporção da sua participação nas ações.
Ou seja, a responsabilidade de cada sócio é limitada ao preço de emissão das ações adquiridas ou
subscritas, garantido que não ocorra confusão patrimonial entre os bens particulares de cada um
e os dessa sociedade empresarial.
Na sociedade anônima exige-se um mínimo de 10% para que ocorra a integralização do capital
social.
A sociedade em nome coletivo apenas pode ser formada por pessoas físicas. Nesse tipo de
sociedade, apenas os sócios podem participar de sua administração e possuem responsabilidade
solidária e ilimitada, podendo ter seus bens pessoais atingidos.
Além disso, a participação societária na sociedade em nome coletivo pode ser formada por
dinheiro, bens e/ou serviços de modo a integralizar o capital social.
3. Sinais Distintivos
O objetivo deste artigo é analisar em que medida estes seis direitos distintos são necessários e
que efeitos podem produzir no sistema de Propriedade Intelectual (PI) de Moçambique .
3.2. Logótipo
O sinal que permite distinguir a origem ou qualquer outra característica comum, incluindo a
qualidade de produtos ou serviços de empresas, membros de uma associação, grupo ou
entidade.
O sinal que identifica os produtos e serviços que, embora utilizados por entidades diferentes,
sob a fiscalização do titular, garantem as características ou as qualidades particulares dos
produtos ou serviços em que é utilizada.
Apesar de não ser previsto pelo CPI, o Direito Moçambicano também protege as designações
sociais, que consistem no nome de uma entidade empresarial que inclui palavras e o tipo
societário, que é também um direito sobre um sinal distintivo.
Em suma, considerando os vários tipos de marcas possíveis de identificar sob o conceito geral
de marca, existem seis direitos principais sobre sinais distintivos em Moçambique: marca,
logótipo, nome comercial, nome de estabelecimento, insígnia de estabelecimento e designação
social.
4. Tipos de Sociedades Comerciais
Cada tipo de sociedade se distingue pelas diferentes características que possuem em critérios
idênticos.
Sociedade em Nome Colectivo
Sociedade por Quotas
Sociedade Anónima
Sociedades em Comandita
Quando se fala em Sociedades em Comandita deve se ter em atenção que estas se dividem em
sociedades em comandita simples e por acções (no mínimo constituída por 5 sócios). Nas
sociedades em comandita simples todos os sócios possuem partes, no caso de sociedades em
comandita por acções as entradas dos sócios comanditários designa se por acções, e as dos sócios
comanditados designa se partes. Para a venda quer das partes quer das acções é necessária a
permissão de todos os sócios da sociedade.
A estrutura organizatória das sociedades em comandita simples segue os mesmos critérios
aplicados nas Sociedades em Nome Colectivo, ao contrário das sociedades em comandita por
acções, que se organiza consoante as sociedades anónimas.
5. Conclusão
Neste trablho abordamos o assunto que uma Sociedade Empresária pode ser formada por um ou
mais sócios cujo objetivo seja a realização de uma atividade econômica organizada e com fins
lucrativos, de acordo com o art. 966 do Código Civil, e tambèm a responsabilidade de cada sócio
é limitada ao preço de emissão das ações adquiridas ou subscritas, garantido que não ocorra
confusão patrimonial entre os bens particulares de cada um e os dessa sociedade empresarial.
E concluímos que as sociedades comerciais são a estrutura típica da empresa nas economias de
mercado, embora a empresa possam revestir outras formas jurídicas.
Nos termos do art. 1º CSC, as sociedades comerciais têm necessariamente por objecto a prática
de actos de comércio e as sociedades que tenham por objecto a prática de actos de comércio
devem revestir um dos tipos previstos no Código.
Cumprimos todos os objectivos que nos tìnham proposto como a pesquisa sobre as sociedades
comerciais, direitos e obrigações dos sòcios, a partipaçao dos sòcios, não seria possivel cumprir
todos os objectivos proposto se não tivessesmos o material necessario.
Este trabalhoo foi muito importante para o nosso conhecimento e a compreensão, uma vez que
falar de Sociedades Comerciais è muito importante para os nossos estudos e a percepção
académica no que tange as sociedades comercias.
Bibliografia
Coelho, U. F. (2007), Curso de Direito Comercial. 10ª Edição. São Paulo Editora, Saraiva.
https://www.contabeis.com.br/artigos/4888/como-definir-a-participacao-societaria-em-sua-
empresa.2021 .
https://laurentiz.com.br/participacao-societaria.2020 .
https://inventa.com/pt/noticias/artigo/344/os-direitos-sobre-sinais-distintivos-no-direito-
mocambicano, 2018.
https://investidor.pt/tipos-de-sociedades-comerciais/2013.