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Etica Geral e Social

3. Ética geral e social

3.1 O conceito de pessoa, ponto de partida da ética social

M. Marrundo, Ética Geral, Extensão de Nacala Porto- UCM, 2021 13-09-23 2


3.1 O conceito de pessoa, ponto de partida da
ética social
O conceito de Pessoa pode ser abordado sob duas vertentes, mas partindo da
questão: Quem sou eu?
A-Vertente clássica:
•Cícero (106-43 a.C.) define a pessoa como sendo sujeito de direitos e deveres.
•Boécio (c.480-524) entende pessoa como uma substância individual de natureza
racional.
•A natureza racional confere ao ser humano a capacidade de saber que sabe,
consciência de ter consciência

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3.1 O conceito de pessoa, ponto de partida
da ética social
• São Tomás de Aquino (1225-1272):
• A pessoa como um subsistente de natureza
racional. Há, nestes últimos dois filósofos
(Boécio e Tomás), algo comum: referência ao
individuo subsistente, coeso, uno, total, e de
natureza racional.
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3.1 O conceito de pessoa, ponto de partida da ética social

• B- Vertente moderna e contemporânea:


• Nesta linha, sobressaem Descartes (1596 -1650), Kant (1724 -1804) e
Martin Buber (1878 -1965). Difere da vertente clássica por esta ressaltar,
nas suas direcções definitórias, as características psicológica, ética e
social. Resgata-se, portanto, o sentido de individualidade e
intencionalidade. O mérito de Kant foi de ter apresentado a pessoa como
fim e nunca como meio.

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3.1 O conceito de pessoa, ponto de partida da ética social

Karl Marx (1818-1883):


• A pessoa humana é, ao mesmo tempo, social e natural, portanto meramente material, sem
a dimensão espiritual e transcendental.
• A pessoa humana como um ser social: a sociedade é a união perfeita do ser humano com
a natureza, a verdadeira ressurreição da natureza.
• A pessoa humana como um ser natural: O ser humano é directamente um ser natural,
porque ele sofre, condicionado e limitado como animais e plantas
• A essência da pessoa humana está em seu trabalho (homo faber). O espelho para ver
quem é o ser humano é o seu trabalho. O ser humano é o criador de si mesmo. Importa
sublinhar que Marx não se apercebe da dimensão transcendental da pessoa humana
limitando-se apenas aos aspectos sensíveis, à materialidade.
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3.1.1 O conceito de pessoa: tradição
africana
O conceito de ser humano para o africano, os elementos vitais,
a família africana, o poder da palavra, e o ser humano como ser
de relações.
Os conceitos ser humano, homem e pessoa são tidos como
sinónimos e traduzem o sentido do termo africano ubuntu: EU
SOU PORQUE NÓS SOMOS!

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3.1.1 O conceito de pessoa: tradição
africana
O conceito de homem é formado por dois elementos: o primeiro, a alma, que
vem do Deus Criador e está ligado ao corpo (temporariamente) que é
transmitido pelos antepassados. O que vemos e tocamos são aparências.
A realidade humana encontra-se dentro e é chamada «sombra vital» que
subsiste mesmo depois morte. Esta «sombra vital» está presente em toda a
parte do corpo, e aí habita como que numa casa vivente. Depois da morte, a
alma transforma-se numa força que possui a capacidade de ubiquidade, a
capacidade de conhecer o presente e o futuro (omnisciência), a posse activa
sobre os viventes, que influencia a bondade e a maldade do mundo sensível.

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3.1.1 O conceito de pessoa: tradição
africana
O pensamento, a memória e a inteligência são entendidas de forma
concreta de modo que, se em Descartes, temos o «Penso, logo existo», já
no africano temos o «Eu sinto as coisas, logo existo» (Laissone & Santos,
2000, pp. 16-17).32 No pensamento africano, a pessoa humana possui
vários elementos vitais: o espírito (que liga a linhagem), o sangue
(recebido da mãe), o corpo e a sombra da pessoa, e a respiração.

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3.1.1 O conceito de pessoa: tradição
africana
Na concepção africana, a família é tida como o centro da vida do
homem e da sociedade. O africano não se define somente
enquanto indivíduo, mas enquanto visto no meio duma
comunidade, duma família. A família é um elemento fundamental
da tradição africana por ser uma instituição de referência e de
identidade da pessoa. Pertencer a uma família é um dom, uma
riqueza, pois implica uma identidade social e cultural. Aí, o
africano encontra as suas raízes e os valores de referência: "a
árvore cresce quando afunda no solo as suas raízes".
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3.1.1 O conceito de pessoa: tradição africana

Para o africano, a palavra possui um grande poder. Isto vale


dizer que o africano dá grande valor ao uso da palavra, pois é
por meio dela que ele consegue transmitir a experiência vital
que possui quando entra em contacto com as coisas e com os
outros. É por meio da palavra que ele expressa as riquezas do
pensamento e do coração; E por meio da palavra que os valores
culturais e tradicionais se transmitem de geração em geração.
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3.1.1 O conceito de pessoa: tradição
africana
A palavra é, para o africano, vida, principalmente
quando é dita pelos mais velhos. Ressoam em nós
provérbios como: “Cada velho que morre é uma
biblioteca queimada”; ou “A mão do ancião pode
tremer, mas a sua voz costuma acertar o alvo”: pode
ser velho sem forças, mas a sua palavra, cada vez que
a idade avança, contém mais sabedoria.
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 Há uma percepção generalizada que cada dia que passa se está tornando
cada vez mais individualista, a incapacidade de conviver com os nossos
próximos.
O que é que realmente mudou em relação aos valores “antigos” de
convivência? O homem certamente evoluiu e com ele a sua ciência e a
tecnologia. De certa isto criou um sentido de licenciatura do homem que
levou a autoisolar-se.

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Também a crescente consciência de privacidade, trava
de algum modo os esforços em relação a necessidade
de conviver.
Estão em questão a religião e os valores morais.

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Nenhum povo e nenhuma civilização deveria endossar-se o
direito de ensinar-nos o valor da existência em relação aos
outros.
Nós o povo bantu-africano sabemos que a nossa existência tem
só significado porque os outros existem: “eu sou, porque nós
somos”.

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3.2.1. Convivência segundo o espírito africano

A educação e a religião hoje revestem uma


grande importância no sentido que elas têm a
missão de transmitir e conservar o espírito
africano de convivência e de hospitalidade.

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As nossas culturas sabem que educar é viver.
Devemos continuamente fazer referimento aos valores transmitidos pelos
nossos antepassados e tentar de aplica-los hoje em contextos que estão
constantemente em mudança.
A condição e a vocação do ser humano é essencialmente comunitária. O
homem se realiza na sociedade. Por isso, a pessoa pode realizar-se de
forma plena em comunidade com seus semelhantes.

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• A comunidade por sua vez, depende da perfeição das pessoas que a
integram. O ser humano não pode realizar o seu destino na solidão, porque
a sua natureza é essencialmente comunitária.
• Deus não criou o homem em solidão, mas em comunidade. “Pois o
homem, por sua própria natureza, é um ser social, que não pode viver nem
desenvolver suas qualidades sem entrar em relação com os outros”.
(Gaudium et spes, n.12).

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Fundamentos da convivência:
 conhecer a si mesmo
 aceitar a si mesmo
 fortalecer a relação
 desenvolver respeito e estima
 viver com entusiasmo.
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A palavra solidariedade vem do latim solidus, que designava uma moeda
de ouro sólida, consolidada, não variável. Dai os termos: soldo, soldado,
soldar, consolidar, solidez, etc.
A solidariedade significa partilhar com os menos favorecidos os
benefícios da vida: este é um verdadeiro sinal de amor. Olhando para o
nosso mundo, a realidade quotidiana é aquela de guerras fratricidas, ódio,
violência e injustiças. Por isso, é urgente uma pedagogia de solidariedade.

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A solidariedade é parte essencial da caridade,
“... aplicar os parâmetros da solidariedade a um mundo
doente representa o amanhecer de uma justiça que consegue
fazer com que a luz beije as feridas abertas pelo ódio e pela
incompreensão, para curá-las de modo definitivo.” (Ciríaco
Moreno, Educar em valores).
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Fundamentos de solidariedade:
Sair de si
Caminhar para o outro
Viver o agora
Contribuir para um vida mais harmoniosa
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 A tolerância moral da educação refere-se a uma maneira humana de agir, baseada na
maior intimidade que o homem tem e que é vida nas diferentes situações da vida, pelas
quais cada um realiza na consecução de uma meta.
 Para ser tolerante precisa:
 reflectir para conhecer os princípios gerais da ética e dos valores;
 analisar criticamente a realidade;
 incentivar a consecução de hábitos em relação aos valores.

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A tolerância é uma atitude pela qual tendemos a compreender os erros, falhas,
limitações, defeitos etc. de outras pessoas, evitando continuas reprovações ou
brigas.
Ser tolerante significa:
 escutar as opiniões contrárias com uma atitude de respeito para com as
pessoas que as expressam;
 compreender os equívocos dos outros, sem recriminá-los automaticamente;
 saber conviver com os defeitos de outras pessoas sem precisar de apontá-los.
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Para educar na convivência, na paz e lutar contra a
violência, é preciso a tolerância.
A tolerância pode ser definida como a abstenção do
emprego da coação, sobretudo externa, com relação a
manifestações ideológicas diferentes.
A tolerância é uma virtude difícil, porque nosso primeiro
impulso é odiar a todos que não pensam como nós. A
tolerância é também em direito. A ONU proclamou 1995
ano de tolerância.
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O primeiro pressuposto do Diálogo é a COMUNICAÇÃO.
Etimologicamente, comunicação significa colocar em comum. É entrar
em contacto para receber uma informação ou instrução, produz também
um efeito retroativo que chamamos feedback.
O fundamento da comunicação é libertar-se da solidão, que impede a
pessoa de realizar-se afectiva, instintiva e intelectualmente.

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Para o casal a comunicação é um processo de autoconhecimento e de
conhecimento um do outro; é um caminho para a descoberta da verdade.
A comunicação exige intercâmbio, influência mútua. A comunicação é tão
essencial para a vida quanto o amor e/ou a liberdade. É uma necessidade
básica quanto o amar e ser amado, de construir algo e dar significado
aquilo nos cerca.

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Obstáculos a comunicação:
 Obstáculos sociais devidos ao código de comunicação;
 obstáculos intelectuais devido a falta de signos para expressar a mensagem ou a diferença
de reportório entre o emitente e o destinatário;
 obstáculos psicológicos devido aos condicionamentos do caráter, dos sentimentos, das
motivações, etc.
 Relação de autoridade devido a posição autoritária ou de domínio de uma pessoa em
relação a outra;
 interferências sociais devido a confusão de papeis na família, conflitos de normas e
valores, etc.

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A consciência deve ser o eixo central do comportamento da pessoa, seu
caminho, seu guia e o impulso motivador de fazer o bem.
Fundamentos da consciência moral:
 Sinceridade: toda a pessoa e' sincera quando esta' sozinha;
 dignidade: a necessidade de construir uma sociedade digna o ser humano;
 a educação que forma a consciência para distinguir o bem do mal.

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A verdade, o que é? É a adequação do entendimento com a coisa
conhecida, é única para cada objeto.
Porque o ser humano é capaz de chegar a verdade, ele pode tomar
decisões voluntarias, ou seja, livres, assentando-se no conhecimento
objetivo da situação sobre a qual se decide: “a verdade vos fará livres” (Jo
8, 32).

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As Boas maneiras ou o bom-tom, o que?
Quando se pensa em bom-tom ou boas maneiras, pensamos logo nas
etiquetas, regras de se comportar a mesa.
Existe uma única formula para que a convivência seja aberta, amigável e
bem dosada, para que nos sentimos bem acompanhados e compreendidos
qualquer que seja a situação em que nos encontremos: pensar nos demais.

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Conviver exige respeitar nossos semelhantes e, para que esse respeito de
manifeste, convém que algumas normas de convivência sejam conhecidas
e exercitadas com esmero.
Conviver com a má educação torna a vida sem graça, grosseira e
desagradável.
Bom-tom e deferência são noções que, por sua semelhança concetual,
poderiam ser utilizadas como sinonimas.

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Ambas referem-se referem aos demais, à cortesia e ao apreço que
presidem a vida racional
Algumas regras de boas maneiras:
 ajudar o necessitado;
 ser cortês e gentil;
 não incomodar, ofender ou humilhar as pessoas;
 manter decoro no vestir e moderação no comer;
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Ser comedido ao falar: sua conversa não ser arrogante nem
tímida;
dizer a verdade, pois nada mais detestável que a mentira;
Procurar de manter o gesto amável.

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Hoje, não é fácil apontar critérios de comportamento, normas de
conduta em um mundo de liberdade sem freios.
O estilo e boas maneiras distinguem um ser humano doutro. Se
pense numa imagem positiva que permite que nossa personalidade
de brilhar harmoniosamente. Isso requer nobreza de sentimentos,
inteligência prática, autocontrole, retidão de vida, equilíbrio, ordem
cordialidade, respeito para com o outro. Os modos externos são o
selo da personalidade interior.
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A bondade, o ser bom, não está na moda.
Fundamentos do valor bondade:
bondade
 A possibilidade do bem que existe na alma humana é enorme;
 há muita gente boa, simplesmente boa, por aí;
 são atitudes e os pensamentos de bondade com os quais balizamos nossa vida
que nos tornarão bons ou maus;
 bondade é amabilidade, paciência, compreensão e concórdia…
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Bonde é amabilidade, paciência, compreensão e concórdia. As pessoas
que exercitam a bondade honrarão permanentemente essas qualidades e
valores humanos de caráter superior que são consistência à personalidade
e demonstram um alto grau de maturidade mental, psíquica e afetiva.
A bondade como o sussurro cálido e sereno de uma voz amiga sempre
pronta a nos proporcionar a segurança e a paz de que precisamos...

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Ser bom, enfim, é ter coragem de colocar amor onde
existe ódio. Não permanecer indiferente diante da
injustiça e da opressão e não economizar esforços e
sacrifícios para leva r a esperança e entusiasmo a
qualquer ser humano necessitado que encontremos pelo
caminho, isto é, o nosso próximo.
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Nos já falamos da vontade quando falamos dos fundamentos
objetivos da ética e dissemos que o humano e' um ser volitivo.
... no momento de aplicar o ensino a vontade, quando se
associam ambos os ingredientes, o tema adquire matizes
especialmente importantes. Como diz um ditado: “Um caminho
não trilhado não chega a lugar algum, um negocio não cuidado
não prospera e um ser humano não educado não melhora”.
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A vontade ou intencionalidade é a capacidade através da qual tomamos
posição frente ao ao que nos parece. Diante de um fato podemos deseja-lo
ou rejeita-lo. Ante um pensamento, podemos afirma-lo, nega-lo ou
suspender o juízo.
Em Teologia: Santo Agostinho e Descartes, vontade e liberdade são a
mesma coisa, isto é, a faculdade através da qual somos dignos de
louvor, quando escolhemos o bom, e dignos de reprovação, quando
escolhemos o mau.
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Então, é o facto de termos a vontade que nos torna responsáveis pelas
nossas decisões e acções. Isto é, a dimensão moral do homem decorre
do facto de ele ter vontade.
Em Agostinho, a escolha digna de reprovação é pecado, em Descartes
erro. O pecado é baseado numa falta religiosa oriunda da vontade. O
erro é uma falta moral (quando a falta oriunda da vontade é pratica) ou
sistemática (quando a falta oriunda da vontade é teórica).

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Nietzsche: vontade de potência):
1ª proposição:
proposição o total da força que existe no universo é determinada, não
infinita. Deduz-se que o número de situações, combinações desta força e'
mensurável, ou seja também determinada e finita.
2ª proposição:
proposição o tempo é infinito, e antes deste momento houve uma infinidade
de tempo. (Nietzsche, Eterno retorno, 1881).
“O mundo como vontade de ser e representação”): o mundo fenomenal como o
produto de uma cega, insaciável e maligna vontade metafisica (Schopenhauer).

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Fim da apresentação

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