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Prof. Artieres Estevão Romeiro
Prof. Dr. Pe. Sérgio Ibanos Piva
Objetivos
• Entender a relação existente entre educação e cultura.
• Analisar a dimensão de interioridade da cultura pessoal.
• Pensar e entender que a cultura brota do espírito do ho-
mem e que ele também é o destinatário da cultura.
• Compreender que a pergunta: “o que é o homem?” de-
penderá a configuração da cultura.
Conteúdos programáticos
• Conceito de cultura.
• O homem ser cultural, determinado e determinante da
cultura.
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1. INTRODUÇÃO
Nesta primeira unidade, iremos estudar uma das dimensões
centrais do projeto político pedagógico do Claretiano: o homem
ser cultural. Prepare-se para fazer uma viagem pessoal rumo à
compreensão de como o nosso projeto pedagógico se articula com
sua existência.
Esta disciplina não visa apenas transferir informações, mas
também quer favorecer uma compreensão integral do ser huma-
no, que deve ser refletida em todos os nossos processos educati-
vos e na vida de cada um.
O conhecimento é inerente a todo homem e mulher. Todos
desejam conhecer, descortinar e descobrir o mundo. Em nosso
dia-a-dia, buscamos informações sobre as coisas que nos rodeiam.
Conhecer é uma necessidade para o ser humano.
Contudo, dentre os objetos de estudo, há alguns que deve-
riam preceder todo conhecimento: tratam-se do conhecimento de
si e do conhecimento acerca do ser humano.
No Centro Universitário Claretiano, conhecer o ser huma-
no é uma necessidade primordial para que alcancemos o êxito de
nossa proposta educativa.
O educador Claretiano além de ser um estudioso, ou expert
em diversos conhecimentos deve ter expertise em ser humano.
Deve conhecer e amar a pessoa e ser capaz de conduzi-la, de for-
ma integral, ao processo educativo, formando-a para a vida.
3. CULTURA E EDUCAÇÃO
A educação é um elemento social que visa transmitir todo
patrimônio cultural desenvolvido pelas gerações anteriores. As-
sim, ao mesmo tempo em que repassa inúmeros conhecimentos,
promove a possibilidade de que cada indivíduo avance criando no-
vas nuances ou críticas à cultura.
Já a educação Claretiana visa à formação integral do homem,
de forma que, pela cultura e na cultura, cada indivíduo seja um ser
responsável, livre e autônomo, capaz de ser agente comprometido
com a vida e vida em abundância.
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4. CONSIDERAÇÕES
Ao discutirmos cultura, devemos ter em mente a noção de
diversidade cultural, ou seja, o fato de que, diante da multiplicida-
de de povos e culturas, cada uma deve ser respeitada.
Observe que não se trata de propor uma ética de tolerância,
mas de compreender que existe uma multiplicidade dos produtos
e das relações culturais. Tolerar significa suportar aquilo de que
não se gosta.
Nossa discussão sobre cultura visa promover a compreensão
de que o ser humano é um valor em si. Ele carrega uma dignidade
natural independentemente da cultura a qual pertença.
Nossa comunidade educativa deve, portanto, ter uma con-
cepção ampla de cultura e aberta para acolher a pluralidade ou a
multiplicidade cultural do Brasil e do mundo.
Vale salientar que, em nosso cotidiano, já vislumbramos
exemplos significativos de promoção da vida e da cultura huma-
na com as interações entre professores, alunos e funcionários de
vários estados do Brasil, como é o caso de Rondônia, Goiás, Minas
Gerais, Paraná e Distrito Federal; além das parcerias e contatos
com comunidades educativas Claretianas da Argentina, do Chile e
da Colômbia: povos com culturas diferentes, porém unidos para a
promoção da educação de pessoas mais livres, fraternas e huma-
nas.
O princípio educativo do diálogo é o caminho que possibilita
uma compreensão ampla e abrangente de cultura.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1977.
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FAETHERSTONE, Mike. O desmanche da cultura global. Globalização, pós-modernidade e
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GOMBRICH, Ernest Hans. Para uma história cultural. Lisboa: Gradiva, 1994.
JAMESON, Frederic. Estudios culturales: reflexiones sobre el multiculturalismo. Buenos
Aires: Paidòs, 1998.
LARAIA, Roque. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
MONDIN, Battista. Definição filosófica da pessoa humana. Tradução de Ir. Jacinta Turolo
Garcia. Bauru: Edusc, 1998.
______. O homem, quem é ele? Elementos de antropologia filosófica. São Paulo: Paulus,
2005.
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RABUSKE, E. A. Antropologia filosófica. Petrópolis: Vozes, 2003.
6. E-REFERÊNCIAS
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com/watch?v=3JmQmHTrXaQ&feature=related>. Acesso em: 10 set. 2008.