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Tema
Padrões culturais
Cod.708206690
Quelimane
2020
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.1. Objectivos............................................................................................................................3
1.1.1. Geral..................................................................................................................................3
1.1.2. Específicos........................................................................................................................3
1.1.3. Metodologia......................................................................................................................3
2. Padrões culturais.....................................................................................................................4
6. Os Níveis da Cultura...............................................................................................................7
7.1. O pensamento.......................................................................................................................8
9. Conclusão..............................................................................................................................11
10. Bibliografia.........................................................................................................................12
1. Introdução
O presente trabalho vai deixar bem claro sobre padrões culturais, que o leitor conheça os
padrões culturais, saiba conceitualizar a cultura e compreenda a dinâmica da Cultura. Desta
feita o Padrão cultural é uma norma de comportamento estabelecido pela sociedade. Os
indivíduos normalmente agem de acordo com padrões estabelecidos pela sociedade em que
vivem. Quando os membros de uma sociedade agem da mesma forma estão a expressando os
padrões culturais do grupo.
Quando se fala de cultura, a tendência tem sido de modo geral pensar nas grandes artes ou em
alto conhecimento intelectual, como a literatura, pintura, esculturas, etc. Cultura não é
sinónimo de perfeição, erudição, alfabetização ou estudos universitários. Também os
analfabetos são sujeitos de cultura. Todos os povos ou grupos sociais são cultos segundo seus
padrões culturais – se pensarmos que o outro não tem cultura ou se considerarmos que a sua
cultura é inferior como se processaria a inculturação
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Descrever sobre padrões culturais
1.1.2. Específicos
Definir padrões culturais;
Conceitualizar a cultura;
Explicar a dinâmica da Cultura;
1.1.3. Metodologia
De salientar que, para elaboração do trabalho, a autora recorreu a metodologia de consulta de
algumas obras bibliográficas que versam sobre o tema nelas inclinadas e que tais obras estão
referenciadas na lista bibliográfica. Como se não bastasse, tratando-se dum trabalho
científico, importa salientar que, o trabalho está organizado textualmente da seguinte maneira:
a introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução, onde constam os objectivos e
conteúdos do trabalho, no desenvolvimento, onde irão se abordar os conteúdos referidos na
introdução e por último a conclusão, aqui onde constarão os desfechos dos conteúdos
desenvolvimento.
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2. Padrões culturais
Padrão cultural: é uma norma de comportamento estabelecido pela sociedade. Os indivíduos
normalmente agem de acordo com padrões estabelecidos pela sociedade em que vivem.
Quando os membros de uma sociedade agem da mesma forma estão a expressando os padrões
culturais do grupo.
Segundo Alex Inkeles – 1964, cultura é o total de todos os objectos, ideias, conhecimentos,
maneira de fazer as coisas, hábitos, valores e atitudes que cada geração na sociedade transmite
a outra.
Uma coisa, porém, é fundamental. Para se criar a cultura necessitamos do trabalho. Será
somente através do trabalho que as pessoas irão realizar cultura? Pode-se perguntar: se numa
sociedade escravocrata o trabalho é injusto, é uma forma de exploração, como então o
trabalho poderá ser fonte de cultura? É importante lembrar que uma cultura não é
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necessariamente boa ou justa. Se uma sociedade se baseia num trabalho de dominação, a
cultura também pode ser de dominação.
Se existe várias culturas, pode haver aquelas que sejam superiores ou inferiores? Não! Uma
cultura não pode ser inferior nem superior a outra.
4. Dinâmica da Cultura – algumas considerações importantes
1.A Cultura é orgânica e supra orgânica. Orgânica: porque não há cultura sem os seres
humanos e supra orgânica, porque cultura vai além fora do indivíduo e para além dos tempos.
2. A Cultura é aberta e coberta: Aberta quando consideramos os artefactos como casas, roupas
e formas de linguagem que podem ser observados diariamente. Coberta, quando consideramos
atitudes em relação ao mundo e a interpretação do mesmo.
A cultura é ideal e manifesta, pois é ideal porque envolve a maneira como as pessoas
deveriam se comportar ou o que deveriam acreditar de fazer; e manifesta as coisas que
realmente são feitas e reconhecidas pelos outros; isto é, o que é visto pelos outros.
5. Conceitos básicos dentro do Contexto Cultural
Subcultura: são as diferenças significativas que aparecem no interior da cultura (grupos que
se distinguem no interior de uma sociedade, jovens que apresentam costumes diferentes dos
da população adulta, afirma-se que criam uma Subcultura). O uso do termo Subcultura não
significa que se trata de uma cultura inferior. Esta não tem uma conotação valorativa.
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transcende-las no acto próprio de construi-las. Portanto, o modo em que um indivíduo aprende
a experiência, é essencialmente ligado com a cultura “ (DAN Sperber – Epidemiologia de
Representações); John Henry New Man – Gramática Cultural) ” In Curso de Sociologia e
Política.
Símbolos, significados, comportamentos de uma cultura para outra. Esta transferência pode
ocorrer pelo simples facto de uma cultura sufocar a outra: tecnologia superior, ideias
atraentes, meios de comunicação, etc.
Choque cultural: é quando imerso numa cultura ou ambiente diferente o indivíduo poderá se
sentir desorientado, incerto, fora do lugar e até mesmo em pânico. Estas podem ser indicações
que alguém pode experimentar que um sociólogo poderá interpretar como choque cultural.
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Etnocentrismo: William Grahan Summer (1906), refere que “muito do que dizemos
diariamente reflecte a atitude de que nossa cultura é a melhor. Diz ainda, que usamos termos
como subdesenvolvido, atrasado ou primitivo quando referimos a outras sociedades”. (“nós
acreditamos na religião; eles acreditam em superstição”).
William usa o termo Etnocentrismo para referir-se a tendência de assumir que a própria
cultura ou modo de viver é superior a de outras. O Etnocentrismo vê seu próprio grupo como
centro e ponto de definição de cultura.
O pluralismo cultural remete-nos a outra realidade: as diferentes atitudes tomadas pelos povos
no choque de relação entre culturas. Os deslocamentos geográficos, imigrações, etc., colocam
culturas frente a outras culturas. Quais as atitudes daí decorrentes:
Como podemos notar, a aproximação cultural tem vários níveis. Não existe cultura modelo ou
cultura pura. Quem quer construir cultura pura si tornará destrutor da cultura.
6. Os Níveis da Cultura
1-Nivel superficial da cultura
2-Esfera pratica da cultura
3-Area dos valores
4-Esfera interior-cognitiva
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7. A Variabilidade da Cultural Humana
A cultura é no sentido sociológico uma criação humana formada por todo um conjunto de
elementos de ordem material (ciência, técnica, arte, etc.) e mental (costumes, leis, crenças,
ideologias, etc.) e que se mantém em determinadas condições sociais. No que concerne a
variabilidade cultural, tem-se por afirmar que, este facto deve-se a vários elementos como: o
pensamento humano e o meio ambiente.
7.1. O pensamento
No tocante ao factor pensamento, este inclui na medida em que torna-se base para a existência
ou surgimento de uma cultura que possa ser diferente de uma outra segundo o poder inventivo
do Homem. O Homem tem a capacidade de inventar, criar, modificar o meio cultural em que
se encontra, fazendo-se diferente dos outros. A variabilidade cultural humana deve-se aos
seguintes aspectos que podem ser sistematizados em:
É ainda evidente que uma colectividade aceitará as inovações mais ou menos facilmente, de
acordo, não só com as características da própria inovação.
7.2. O meio ambiente
O meio ambiente é um dos factores determinante na variabilidade da cultura humana, na
medida em que força o homem a pensar e agir de acordo com as condições do meio em que se
encontra, de modo a que se possa adequá-lo. O modo de vestir, de se abrir, depende
maioritariamente da questão ambiental em que o homem se insere e que, o torna diferente do
outro, num meio em que as condições climáticas são antagónicas.
Portanto, ao que se refere a distinção do clima, pode-se verificar nas diferentes sociedades
uma cultura de produção agrária e outra diferente de acordo com as condições da região.
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Segundo Ki-Zerbo (pp. 26-27), “em etnologia ou antropologia, o método consiste em nos
basearmos nos traços culturais para seguir a evolução da sociedade e as relações entre elas.
Com efeito, o caso de parentesco das formas, há apenas três hipóteses: dupla invenção
automática, origem comum ou transmissão”
Traduzem em padrões sociais de comportamento vividos por certos grupos que se acham,
assim separados em termos culturais, gerais, ao resto da sociedade dão-se o nome de
subculturas.
Podemos ainda afirmar que a cultura evolui quer por acréscimo de elementos novos, quer por
substituições de uns elementos por outros, e que toda a criação cultural (uma lei, por exemplo)
não é obra de um só indivíduo, mas é resultante da aglutinação de vários tipos de mentalidade
e interesses, de acções, de reacções e de reivindicações diversas, de concepções científicas e
técnicas, de influências doutrinais e ideológicas.
Seguindo de perto a linha de pensamento expressa por A. Sedas (pp. 184- IBIDEM) “há em
todas as sociedades um ritmo de evolução mais ou menos rápido que abarca não apenas as
transformações de culturas, mas também, de estruturas, de organização e de vida social”.
A variabilidade da cultura deve-se aos factores já citados, surgindo neste contexto a cultura
africana, europeia, asiática, americana e outras.
8. Cultura material e não material
1.1. Cultura material: consiste em todo o tipo de utensílios, ferramentas, instrumentos,
máquinas, etc., utilizados por um grupo social. Por exemplo: a grande maioria do povo
moçambicano come farinha de milho como alimento básico, e grande parte das pessoas
dormem em esteiras e muitas das suas casas são construídas em material local (estacas, barro,
caniço ou palmeiras)
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1.2. Cultura não material: abrange todos os aspectos não materiais da sociedade, tais como:
regras morais, religião, costumes, ideologias, ciências, etc. Por exemplo: a maioria da
população moçambicana faz cerimónias em respeito aos seus antepassados falecidos, não há
pena de morte na legislação moçambicana e embora proibido por lei, o
Regionalismo é bastante evidente no país. Existe uma interdependência entre cultura material
e não material.
Sociedade humana: é o conjunto de grupos sociais, compostos de pessoas unidas por laços
de interdependência e sociabilidade, cujo comportamento predominante é regulado por uma
estrutura social dinâmica resultante das acções dos vários agrupamentos que a constituem,
especialmente dos mais poderosos ou influentes.
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9. Conclusão
Em jeito de conclusão vamos citar um pouco do que o presente trabalho trata, como e o caso
do tema que e padrões culturais na sua definição, tipos de padrões culturais, as varias
definições em torno do termo cultura, níveis de cultura e os tipos de cultura onde encontramos
que a cultura pode ser material ou não material.
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10. Bibliografia
Módulo do estudante de licenciatura de ensino de história, história das sociedade I
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