Você está na página 1de 14

1.

INTRODUÇÃO
O presente trabalho abordará a problemática da sociedade e a cultura, seus
fundamentos, características, tipos e elementos inerentes à sociedade e a cultura.

Cultura é a forma como denominamos todas as crenças, ideias, pensamentos e


atitudes adquiridas pelo ser humano com base na sua convivência e experiência como
membro de uma sociedade. A cultura é um modo de viver que o individuo ou grupo
adota como sua identidade, que é um fator mutável.

É comum na sociedade o pensamento de que a cultura é um privilégio no qual


somente algumas pessoas tem acesso, no entanto, o fato é que a cultura é um bem
pertencente a todos nós, pois todas as características apresentadas na vivência de um
indivíduo ou de um determinado grupo são consideradas cultura, já que fazem parte de
uma bagagem que o indivíduo vai adquirindo e passando de geração em geração, e
então adotando como verdade pra si.

O fato de alguém gostar de Kuduro, por exemplo, não torna o indivíduo com
menos cultura do que alguém que gosta de música mais clássicas. São gostos e culturas
distintas, que vem de heranças diferentes, entretanto ambas são equivalentes e válidas.

Ou seja, a cultura é algo pertencente a todos, pois é natural do ser humano


adquiri-las ao longo da vida, o simples fato de estarmos inseridos na sociedade já deve
ser considerado um ato cultural.a identidade, que é um fator mutável.

5
2. CULTURA E SOCIEDADE
Cultura significa tudo que é feito, aprendido ou compartilhado por membros de
uma sociedade: valores, crenças, comportamentos, símbolos, línguas e objetos
materiais. Sociedade significa um grupo de pessoas que vivem em um território
definido e que compartilham uma cultura. Evidentemente, cultura é um componente
fundamental de toda sociedade.

A cultura influencia crenças e comportamentos. Alguém que mora em Amgola


provavelmente tem hábitos diferentes de pessoas que moram em outros países – no
Brasil, na China, na Índia ou em Moçambique. A cultura influencia não apenas a língua,
mas até a linguagem corporal das pessoas, a forma como se cumprimentam e os valores
considerados importantes.

A teoria funcionalista ensina que a cultura contribui para uma ordem social
contínua, pois transmite a forma como as pessoas devem se comportar em determinadas
situações. A cultura também permite com que as pessoas se beneficiem dos sucessos
realizados por gerações passadas.

A Teoria do Conflito de Karl Marx, por outro lado, sustenta a ideia de que a
cultura justifica a desigualdade. De acordo com o pai do socialismo, a classe dominante,
isto é, a burguesia, produz uma cultura que promove seus próprios interesses e que,
simultaneamente, reprime os do proletariado.

A etimologia da palavra sociedade remete ao latim, societas, que significa


associação “amistosa com outros”. Sociedade é uma palavra polissêmica, isto é, pode
ter variados significados conforme o enfoque, a corrente teórica e mesmo a disciplina. O
agrupamento humano sob regras e costumes comuns existe desde os primórdios da
humanidade.

Como aponta o renomado antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, “a sociedade


é uma condição universal da vida humana”|1|. Trata-se de uma necessidade biológica e
simbólica. Biológica porque somos predispostos geneticamente à vida em sociedade e
ao desenvolvimento de habilidades indispensáveis à nossa sobrevivência e que
envolvem simultaneamente o físico e o intelecto, como a linguagem e a técnica em
qualquer tipo de trabalho.

6
2.1 A Cultura- Conceitos
O termo “cultura” designa um conjunto de normas, valores, tradições, costumes
e crenças que norteiam o ser humano. Tais elementos tornam-se, então, características
de um determinado grupo (religioso, ético, familiar, etc.).

A cultura ainda é tida como a identidade de um grupo de pessoas num


determinado período e num determinado local. E ela também atua para nortear o homem
quanto as suas realizações.

É da antropologia que se origina o conceito de cultura, já que essa ciência é a


responsável por estudar sobre o homem e seu modo de vida, bem como também pode
realizar um estudo mais especifico sobre um determinado grupo cultural ou sociedade.

2.2 Cultura Material E Não Material


Cultura é algo que se aprende e que varia muito de sociedade para sociedade. Os
seres humanos passam a aprender a respeito de sua cultura assim que nascem, pois, na
maioria dos casos, seus pais os educam para que adotem os valores da sociedade.

Apesar das muitas diferenças entre culturas, todas são constituídas por dois
elementos fundamentais: cultura material e cultura não material.

Cultura material engloba os objetos físicos de uma sociedade: as ferramentas, a


tecnologia, as vestimentas, os meios de transporte, etc. Por exemplo, alguns símbolos da
cultura material de Angola são o telefone, o computador, etc.

Um componente da cultura material que foi adotado por diversas sociedades é o


uso de joias para indicar que uma pessoa é casada. Por exemplo, em angola e no Brasil,
usa-se um anel no dedo anelar da mão esquerda. Em sociedades não industrializadas,
constituídas por poucos habitantes, isso é desnecessário, pois quase todas as pessoas se
conhecem e sabem quem é e quem não é casado. Em certas regiões da Índia, as
mulheres usam um colar para indicar que são casadas.

Cultura não material compreende os aspectos intangíveis de uma cultura: os


valores e crenças que influenciam seus membros e que os diferenciam dos indivíduos
que constituem outras sociedades.

7
2.3 Os Elementos Culturais
Cultura é a língua, os símbolos, as normas, os valores, as crenças, os rituais e os
artefatos que fazem parte de toda sociedade.

A língua é a forma de comunicação que permite que, por meio de palavras,


informações sejam transmitidas a um indivíduo ou a um grupo de pessoas. A língua é
transmitida de geração em geração. A maioria dos cientistas sociais acredita que a
forma como uma sociedade utiliza a língua revela o que seus membros consideram
importante. A comunicação não verbal – expressões faciais e movimentos corporais –
também fazem parte da cultura.

As culturas também variam muito quanto às suas normas e formas de


comportamento. Normas são princípios e preceitos: são as expectativas da sociedade, a
forma como se espera que seus membros se comportem em dadas circunstâncias.
Dependendo da cultura, as normas podem variar muito. Por exemplo, nos Estados
Unidos, é um sinal de respeito olhar nos olhos de outra pessoa enquanto se conversa
com ela. Já em muitos países asiáticos, o inverso é verdadeiro: não olhar diretamente
para uma pessoa enquanto se fala com ela é considerado um sinal de educação e
respeito.

As normas de uma sociedade mudam com o passar do tempo. No século


passado, muitas sociedades mudaram suas visões sobre diversos assuntos de grande
importância: por exemplo, os direitos das mulheres e das minorias. Um número maior
de mulheres passou a adentrar o mercado de trabalho, o divórcio se tornou mais
aceitável socialmente e membros de minorias passaram a sofrer menos discriminação.

É importante ressaltar que uma mesma cultura pode apresentar valores


conflitantes. Isto é, os membros de uma sociedade podem não agir conforme seus
próprios valores. Por exemplo, uma sociedade como um todo pode valorizar a caridade
e a ajuda aos pobres, mas muitos de seus membros podem não estar dispostos a
compartilhar parte de sua riqueza com os menos afortunados.

Os sociólogos fazem distinção entre o que as pessoas fazem e o que elas dizem.
A cultura real constitui os valores e normas que uma sociedade segue. Já a cultura ideal
é um conjunto de comportamentos que a sociedade considera positivo, mas que não
necessariamente é seguido por seus membros.

8
As crenças são as opiniões adotadas com fé e convicção e que são sustentadas
pelos valores de uma sociedade. Por exemplo, a sociedade norte-americana crê no
direito da livre expressão: no direito de uma pessoa falar o que quiser a respeito de seu
país e do seu governo sem ter medo de sofrer represálias.

Rituais ou cerimônias culturais variam de sociedade para sociedade. Os rituais


marcam as transições da vida: refletem e transmitem, de geração em geração, as normas
de uma cultura. As cerimônias de formatura são um exemplo de tais rituais.

Em algumas sociedades, comemoram-se os períodos de transição da vida. Por


exemplo, em algumas sociedades, comemora-se o primeiro ciclo menstrual da mulher.

Em muitas culturas, os homens têm suas próprias cerimônias de iniciação. Uma


das mais famosas é a circuncisão. Em Angola, por exemplo, a maioria dos bebês de
sexo masculino é circuncidada poucos dias após o nascimento. Entre os Masai, uma
tribo da África Oriental, a circuncisão serve como teste de bravura.

Os artefatos – objetos manufaturados –constituem outro importante elemento da


cultura. Em sociedades mais simples, os artefatos são as ferramentas utilizadas para o
trabalho, as cabanas construídas para habitação e as vestimentas típicas de seus
habitantes.

2.4 Hierarquia de Culturas


Diversidade cultural significa a existência de várias culturas e de diferenças
culturais: toda sociedade possui sua própria cultura. Mas diversidade cultural pode
existir também dentro da própria sociedade. É o que ocorre quando há subculturas e
contraculturas.

Em sociedades onde há uma grande diversidade de pessoas, há, geralmente, um


grupo que é maior ou mais poderoso que os outros. Isto é, uma sociedade é constituída
por uma cultura dominante e por subculturas e contraculturas.

2.5 A Sociedade – Conceitos


Sociedade é uma associação entre indivíduos que compartilham valores culturais e
éticos e que estão sob um mesmo regime político e econômico, em um mesmo território
e sob as mesmas regras de convivência. A sociedade não é um amontoado de
indivíduos, mas um sistema organizado deles e ordenado em uma estrutura social, com

9
um arcabouço normativo e com instituições formais e informais (Estado, família, Igreja,
escola etc).

2.5 Tipos De Sociedade Para A Sociologia


A sociologia enquanto ciência social surgiu no século XIX, quando grandes
mudanças complexificavam as sociedades pré-capitalistas, transformando-as nas
sociedades modernas. Portanto, a sociologia desenvolveu-se na confrontação de dois
tipos de sociedade: a sociedade feudal, que era suplantada, e a sociedade burguesa, que
emergia.

A classificação de tipos de sociedade pode variar assim como o próprio conceito


de sociedade. Por isso, vamos ater-nos a essa divisão rudimentar, sociedade tradicional
e sociedade moderna, ainda que haja muitas outras classificações possíveis. É
importante ressaltar que a classificação por tipos tem finalidade analítica, portanto, não
traduz uma linha evolutiva entre sociedades melhores e piores.

2.5.1 Sociedade feudal


A sociedade feudal tinha uma organização da produção econômica baseada na
atividade agrícola. Grosso modo, os três grupos sociais que a constituíam eram os
sacerdotes, os guerreiros e os trabalhadores, estes sustentavam os dois primeiros, posto
que o ócio era valorizado e cultivado nos estratos que gozavam de status social.

Essa sociedade com hierarquia rígida e baixíssima mobilidade social também se


caracterizava por relações afetivas e tradicionais, portanto, tinha traços comunitários,
embora fosse calcada na exploração e marcada por imensa desigualdade.

2.5.2 Sociedade burguesa


A sociedade burguesa, que se desenvolveu após drásticas mudanças culturais e
políticas, como o iluminismo, a Revolução Francesa, a Revolução Industrial,
desmantelou o traço comunitário que marcava a sociedade feudal, substituindo-o por
uma racionalização das relações. Um exemplo: na sociedade feudal, o casamento era
uma obrigação moral, na sociedade moderna, é um contrato com direitos e deveres.

Entre as inúmeras formas pelas quais sociedades podem ser classificadas, estão:
por sua estrutura econômica (sociedades agrárias, sociedades industriais), por sua
estrutura social (sociedade de castas, sociedade patriarcal).

10
3. SUBCULTURA E CULTURAÇÃO
O conceito de subcultura comporta dois problemas de difícil resolução analítica.
Por um lado, é um conceito de difícil definição pois as suas características
determinantes nunca foram encontradas com clareza. Daqui deriva que seja por vezes
complicado distinguir uma subcultura de uma manifestação que se afaste dos
parâmetros da classe dominante. Ou seja, ao falar em subcultura corre-se o risco de se
estar a adotar um ponto de vista minado por preconceitos de classe. Por outro lado, o
conceito de subcultura supõe que seja possível identificar com clareza a cultura
dominante. Ora, a fragmentação das sociedades atuais torna difícil essa identificação.

A noção de subcultura é bastante habitual na sociologia e na antropologia. O


conceito é utilizado para fazer referência a um grupo de pessoas, geralmente
minoritário, com um conjunto de características próprias (comportamentos e crenças),
que representa uma subdivisão dentro de uma cultura dominante da sua comunidade.

É comum uma subcultura definir-se a si mesma por oposição à cultura


dominante. Há ocasiões, no entanto, em que essa oposição não é radical. Os membros
de uma subcultura tendem a compartilhar uma aparência similar que os identifica,
podendo ser um determinado penteado (a crista, no caso dos punks, por exemplo) ou
ainda a cor da roupa (preta, no caso dos góticos). No seio de uma subcultura é hábito
falar-se um dialeto particular ou usar termos pouco frequentes noutros grupos.

A subcultura ainda pode ser vista como uma cultura que não está completamente
desenvolvida. E ela pode ser destacada também quanto a idade, classe, etnia ou gênero
dos indivíduos que compõem esse grupo.

A aparição de uma subcultura fica estabelecida pela existência de símbolos


compartilhados. Isto diferencia os simples grupos de pessoas que se reúnem por gostos
comuns das subculturas, onde existe um interacionismo simbólico. No caso da
subcultura gótica mencionada acima, os seus integrantes usam roupa preta e maquiagem
branca para transmitirem o seu ceticismo e a sua falta de esperança quanto ao
desenvolvimento da humanidade.

As subculturas correspondem a subdivisões da cultura dominante que a ela se


opõem. Coexistem na mesma sociedade ainda que em oposição. Na sociedade moderna
existem diversas subculturas.

11
O termo subcultura tem sido utilizado em sociologia sobretudo no estudo da
juventude e do desvio. O ramo da criminologia estudou a delinquência e os gangs
juvenis à luz de teorias baseadas no conceito de subcultura.

3.1 Subcultura – Conceitos


A subcultura pode ser tratada como um grupo de indivíduos com ideias ou
características que os diferem das características ou ideias apresentadas pela cultura
qual eles fazem parte, sem, contudo, se distanciar dessa cultura.

Pode-se dizer que a subcultura é um grupo diferenciado dentro de uma cultura.


Os seus membros podem reunir-se por diversos motivos, como a idade, a etnia, a
identidade sexual, os gostos musicais ou a estética, entre outros.

A subcultura abrange diferentes itens, podendo compreender um grupo de


indivíduos que compartilham as mesmas ideias referentes a religião, música, política,
estética, tanto em separado quanto também através da combinação dessas ideias. E essa
subcultura ainda pode ter como influência a etnia, o gênero ou classe social desse grupo,
por exemplo.

3.2 Tribos Urbanas (Tipos de Subcultura)


As Tribos Urbanas chamadas pelos sociólogos de “subculturas” ou
“subsociedades” são grupos formados nas cidades, mais comumente nas metrópoles.

Esses grupos compartilham hábitos, valores culturais, estilos musicais e


ideologias políticas semelhantes.

A expressão “tribo urbana” foi criada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli,
em 1985. No geral, esse fenômeno surge da necessidade dos jovens de se agruparem,
pertencerem a um grupo e criarem uma identidade.

Por fim, entende-se por tribo urbana qualquer grupo de pessoas que age como
uma subcultura dentro de uma cidade.

As tribos urbanas caracterizam um fenômeno juvenil dos grandes centros, as


quais se multiplicaram nas últimas décadas. Dessa forma, cada grupo possui uma
estrutura interna própria, desenvolvendo sua “subcultura social urbana”. Destacam-se
hábitos, condutas, pensamentos, filosofia, vocabulário, preferências musicais, políticas,
religiosas, maneira de se vestir, dentre outros.

12
3.3 Algumas Tribos Urbanas E Suas Características
Muitas tribos urbanas surgiram dos movimentos de contracultura, por exemplo,
os Góticos e os punks.

Cada vez mais o número de tribos urbanas se multiplica nos grandes centros urbanos.
Isso enfatiza a diversidade cultural existente como os gostos musicais, preferências
artísticas, políticas, de moda, etc.

Tais grupos compõem um modelo de sociedade distinta onde, na maioria dos


casos, contrapõem-se à política e economia vigentes.

3.3.1 Punks
Esse grupo surgiu em meados da década de 70 na Inglaterra, nos Estados Unidos
e na Austrália.

Os punks são inspirados nas ideias anarquistas e niilistas ao mesmo tempo que
propõem a liberdade individual.

Possuem um estilo próprio com preferências musicais e ideologias. Esse grupo


rejeita os ditames da moda, por isso, suas vestimentas são calças rasgadas, normalmente
justas, coturnos, jaquetas de couro. Além disso, eles usam acessórios como, anéis, pins,
correntes e um penteado radical (moicanos).

3.3.2 Góticos
Os góticos são um grupo originado na década de 70, nos Estados Unidos e na
Europa, e sua ideologia é o “luto pela sociedade”.

Dessa maneira, a moda gótica é marcada pelo uso de cores frias, comportamento
introspectivo e depressivo. Os góticos cultuam as sombras, costumam frequentar
cemitérios e apreciarem poesias românticas.

3.4 Aculturação
A aculturação é um conceito antropológico e sociológico que está relacionado
com a fusão de elementos pertencentes a duas ou mais culturas. Ela é determinada por
um processo dinâmico de mudança social e cultural que acontece pelo contato (direto ou
indireto) entre grupos sociais distintos.

13
Esses grupos são influenciados por elementos diversos, e assim, vão criando
novas estruturas. Como exemplo, podemos citar a fusão entre a cultura grega e romana
que gerou a cultura greco-romana.

3.5 Aculturação e Globalização


Atualmente a globalização é um processo que tem proporcionado maior
interação entre diversos povos do mundo. Junto a isso, podemos mencionar o avanço
tecnológico o qual tem facilitado a quebra de barreiras entre os diversos grupos sociais.

Na era da comunicação mediada pela velocidade das informações, as pessoas


têm incorporado alguns elementos culturais e sociais advindos de outros grupos. Se por
um lado a “globalização cultural” potencializa a perda da identidade cultural, por outro,
ela diminui a xenofobia entre os povos do mundo.

3.6 Tipos de Aculturação


Basicamente há dois tipos de aculturação as quais dependem do tipo de contato
entre as culturas envolvidas que são:

Aculturação Direta: acontece por meio de processos que envolvem


colonização, guerras, imigração, etc.

Aculturação Indireta: ocorre de maneira indireta, por exemplo, os meios de


comunicação (televisão, redes sociais, jornais, etc.) que afetam indiretamente os modos
de pensar e agir de determinados grupos sociais.

3.7 Aculturação e Assimilação Cultural


Como já vimos acima, a aculturação pode ocorrer de maneira direta ou
indireta. Junto a isso, podemos ainda incluir outros aspectos relacionados a esses.

A primeira (Aculturação Directa) é desenvolvida pela influência cultural e social


de diferentes grupos, no entanto, sem que haja extinção de elementos de ambas. Nesse
caso, ela ocorre de forma pacífica e enriquece o patrimônio cultural, por exemplo, a
influência da globalização nas culturas atuais.

Já no segundo (Aculturação Indirecta), a aculturação acontece por meio da


imposição. Um exemplo notório é a colonização da América em que os europeus
impuseram de maneira hostil os seus costumes aos povos que aqui viviam.

14
4. CONCLUSÃO
Concluímos que a cultura evoca interesses multidisciplinares, sendo estudada em
áreas como sociologia, antropologia, história, comunicação, administração, economia,
entre outras.

Uma sociedade é um agrupamento humano, em determinado recorte espacial e


temporal, regido por normas comuns, culturais e/ou escritas, e unido pela consciência de
pertencimento.

Podemos ainda concluir que a assimilação cultural é um conceito que está


intimamente relacionado com o de aculturação. Isso porque ele permite a inclusão de
características e elementos culturais de outros grupos sociais. Conclui-se que a
assimilação cultural é um conceito que está intimamente relacionado com o de
aculturação. Isso porque ele permite a inclusão de características e elementos culturais
de outros grupos sociais.

15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

WILLIAMS, Raymond. Palavras-chave: um vocabulário de cultura e sociedade.

Tradução de Sandra Guardini Vasconcelos. São Paulo: Boitempo, 2007.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 19 ed. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

BAHIA. Secretaria Estadual de Cultura. Descentralização da Secretaria da Cultura e

democratização do processo de formulação de políticas para o desenvolvimento da

cultura no Estado da Bahia - Um processo em construção. 2007. Disponível em:

www.cultura.ba.gov.br. Acesso em 20/12/2007.

CUCHE, Denys. O Conceito de Cultura nas Ciências Sociais. Tradução de Viviane

Ribeiro. 2 ed. Bauru: EDUSC, 2002.

16
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS.....................................................................................................II

DEDICATÓRIA .............................................................................................................III

PENSAMENTO .............................................................................................................
IV

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................5

2. CULTURA E SOCIEDADE......................................................................................6

2.1 A Cultura- Conceitos...............................................................................................7

2.2 Cultura Material E Não Material.............................................................................7

2.3 Os Elementos Culturais...........................................................................................8

2.4 Hierarquia de Culturas.............................................................................................9

2.5 A Sociedade – Conceitos.........................................................................................9

2.5 Tipos De Sociedade Para A Sociologia.................................................................10

2.5.1 Sociedade feudal.............................................................................................10

2.5.2 Sociedade burguesa.........................................................................................10

3. SUBCULTURA E CULTURAÇÃO.......................................................................11

3.1 Subcultura – Conceitos..........................................................................................12

3.2 Tribos Urbanas (Tipos de Subcultura)...................................................................12

3.3 Algumas Tribos Urbanas E Suas Características...................................................13

3.3.1 Punks...............................................................................................................13

3.3.2 Góticos............................................................................................................13

3.4 Aculturação............................................................................................................13

3.5 Aculturação e Globalização...................................................................................14

3.6 Tipos de Aculturação.............................................................................................14

3.7 Aculturação e Assimilação Cultural......................................................................14

4. CONCLUSÃO.........................................................................................................15

17
18

Você também pode gostar