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Atividade complementar

Página 35 - Respostas:

1- Segundo o filósofo alemão Ernst Cassirer o homem toma consciência de sua


individualidade, através do convívio social, quando incorpora, se submete e também
participa ativamente das mudanças e regras do convívio social. Como os animais, o
homem se submete às regras da sociedade mas, além disso, participa ativamente da
produção e da mudança das formas da vida social.
2- A relação entre as ideias do filósofo expressas no texto e a imagem, quando vemos
uma mulher da cultura himba (os himbas são povos nômades e pastoris que vivem no
norte da Namíbia), usando um celular e frente a oferta de produtos em um mercado,
está em que a partir da individualidade, chega-se à construção de profundas
modificações na cultura de um povo.
3- A partir de reflexão de Cassirer, podemos entender o processo de construção do eu:
quem sou, intimamente relacionado pelo outro, quando então define: quem somos.
Nossa individualidade é definida e marcada pela construção social do momento que
que estamos inseridos, enquanto busca no outro, a significação simbólica de novas
regras e novos valores.

Página 43 – Respostas:

1- A inteligência humana e distinta da inteligência animal por meio da racionalidade


humana. Assim sendo, por meio da racionalidade humana pode - se discernir a ideia
de certo e errado. Além disso, o ser humano pode ter a capacidade de ter consciência
perante todos os seus atos executados. Dessa forma, pode - se ver que o ser humano
também trata - se de uma animal, porém um animal que possui racionalidade.
2- Sociedade e indivíduo são indissociáveis pois o convívio social é, dentre outros fatores,
fundamental para a sobrevivência humana.
Quando a sociedade se sobrepõe ao indivíduo, temos o totalitarismo. Quando o
indivíduo se sobrepõe a sociedade, temos o individualismo.
No totalitarismo você execra a condição humana em favor, normalmente, de uma
ideologia. No individualismo você despreza a necessidade coletiva em detrimento de
sua individualidade.
3- A) No poema "Se às vezes digo que as flores sorriem" o eu lírico encara a relação entre
cultura humana e natureza a expor que parte da humanidade não consegue
compreender o mundo natural.
Fernando Pessoa em tal poema aponta que a natureza emite mensagens em todas as
suas situações, seja no correr das águas, no florir das flores, em todos os seus espaços
e manifestações.
Porém a cultura humana muitas vezes não seria capaz de absorver essas mensagens
subliminares, por assim dizer, que a natureza emite, distanciando-se dela.
B) Partindo desse ponto, concordo com o eu lírico pois enquanto a natureza é perfeita
o homem a modifica, sendo aquele que desvirtua as linguagens e o mundo ao nosso
redor.

4- A) Uma pessoa culta pode ser entendida como aquela que consome e contempla os
produtos culturais, intelectuais e artísticos de uma sociedade. A noção de cultura é mais
abrangente porque envolve toda a produção coletiva de uma sociedade, ao longo do tempo.
Algo que envolve manifestações artísticas, intelectuais, religiosas, dentre outras.
B) Ao considerarmos a etimologia da palavra cultura no sentido de tomar conta,
podemos constatar que os movimentos ecológicos no momento em que vivemos são
fundamentais para a sobrevivência da própria humanidade. Os movimentos ecológicos no
momento em que vivemos buscam uma mudança nas práticas econômicas e na forma de
viver, visto que o atual modelo é insustentável e gera a gradual degradação da natureza. É
preciso investir numa cultura de sustentabilidade, em uma economia que recicle e use de
forma racional os recursos naturais, e que deixe de poluir.

5- Ao analisarmos a obra de Marc Chagall (1887-1985) podemos constatar que a presença


humana se entrelaça com a natureza sob a expressão da cultura, sendo que temos como
tradição a lembrança de sua infância como forma de reprodução de sua tela. Mas como
ruptura, Marc Chagall inova ao estabelecer um paralelo entre a natureza, o lado animal que
circunda a humanidade e sua expressão cultural, sob a forma de uma aldeia

7- Há varias concepções acerca da formação social do homem, muitos pareceres que


tratam desse assunto, fazem uma análise do estado biológico e social do ser humano, o que
faz o homem biológico e que faz o homem social. Levi Strauss diz que as distinções entre ser
biológico e ser social nem sempre são fáceis de serem discernidas. Para esse pensador, as
reações de cunho biológico e social muitas das vezes são questionáveis, para saber fazer certa
distinção é preciso analisar o biológico e o histórico comportamental. O ser humano tem
reações tão parecidas em alguns casos, que fica difícil saber se tais comportamentos são
adquiridos com a cultura ou se é algo biológico. Por exemplo, o comportamento das mães para
com seus filhos, não dá para discernir o que é da natureza humana e o que foi condicionado as
mulheres ao longo dos tempos. Por isso, Levi Strauss diz que ao analisar os comportamentos é
preciso entender onde começa a distinção do comportamento humano social que e onde
termina o biológico. Por fim, a análise do comportamento humano e esta distinção sempre
serão incompletas, já que para realizar tais estudos é preciso isolar uma criança desde seu
nascimento e ver como ela procede, no entanto, tais analises são complicadas, uma vez que se
trata de seres humanos, podendo haver sérias consequências.

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