UNI

VERSI
DADECATOLI
CADEMOCAMBI
QUE
FACULDADEDEENGENHARI
A
LI
CENCI
ATURAEM DI
REI
TO
PERI
ODOLABORAL

Pr
incí
piosr
elat
ivosapr
ossecuçãopr
ocessual
penal

Chi
moi
o,Mar
code2023
 UNI
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DADECATOLI
CADEMOCAMBI
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Yudel
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abal
hodecar
act
erav
ali
ati
vodacadei
radeDi
rei
toPr
ocessual
Penal
,
r
efer
ent
ea1semest
re,
4ano,
cur
sodi
urno
Lecci
onadapel
oDocent
e:Me.
Rui
Mol
ande
Í
ndi
ce
1.
Int
rodução 3
2.
Pri
ncí
piosr
elat
ivosapr
ossecuçãopr
ocessual 4
3.
Pri
ncí
piodeI
nvest
igação 4
4.
Pri
ncí
pioCont
radi
tór
io 5
5.
Pri
ncí
piodeConcent
ração 6
6.
Pri
ncí
pior
elat
ivoSuf
ici
ênci
aequest
õespr
ejudi
ciai
s 7
7.
Pri
nci
piodaAudi
ênci
a 9
8.
Pri
ncí
piodeEconomi
apr
ocessual 9
9.
Pri
nci
piodeCel
eri
dade 9
10.
Concl
usão 12
11.
Ref
erenci
asbi
bli
ogr
áfi
cas 14
1.
Int
rodução
Nessepresent
etr
abal
hodacadei
radedi
rei
topr
ocessualpenalabor
dar
emossobr
e
os pr
incí
pios de pr
ossecução pr
ocessualesse pr
incí
pios são i
mpor
tant
e par
a
pr
ossecução nor
maldo pr
ocesso penalsobr
etudo na f
ase do j
ulgament
oo
pr
ocessodev
erespei
taressespr
incí
piospar
aquepr
ocessosi
ganor
mal
ment
e.
Essespr
incí
piosper
mit
em quet
odasaspar
tesnopr
ocessodesempenhem seu
papel sem sobr
essal
tos esses pr
incí
pios são i
nvest
igação, cont
rar
iedade,
concent
ração,
suf
ici
ênci
asequest
õespr
ejudi
ciai
s,audi
ênci
a,cel
eri
dadeeeconomi
a
pr
ocessual
.

Obj
ect
ivosdot
rabal
ho

Obj
ect
ivoger
al

 Abor
darsobr
eospr
incí
piosr
elat
ivosapr
ossecuçãopr
ocessual
penal
;

Obj
ect
ivosespecí
fi
cos

 Abor
darsobr
easpar
ti
cul
ari
dadesdecadapr
inci
pio;

 Abor
darsobr
eascar
act
erí
sti
casdecadapr
inci
pio;
2.
Pri
ncí
piosr
elat
ivosapr
ossecuçãopr
ocessual

3.
Pri
ncípi
odeInvesti
gação
o pr
incí
pio da i
nvest
igação consi
ste no podere dev
erque o t
ri
bunalt
em de
escl
arecerei
nvest
igaraut
onomament
eof
act
otr
azi
doaj
ulgament
o.O j
uizdev
e
f
azerumai
nvest
igaçãoaut
ónomadosf
act
os,deobj
ect
odopr
ocesso.Ousej
a,éo
poderedev
erdeescl
arecerei
nst
rui
raut
onomament
eof
act
osuj
eit
oaj
ulgament
o,
par
aal
em dascont
ri
bui
çõesdaacusaçãoedadef
esa.(
Minho)

O nossopr
ocessopenalt
em est
rut
uraacusat
óri
aint
egr
adaporum pr
incí
pioda
i
nvest
igação,nãot
em ónusdepr
ova,masahav
erónusdepr
ovamat
eri
alel
e
per
tenceaoj
uiz,por
queel
etem dedeci
dirnabasedaspr
ovasquesãopr
oduzi
das
nopr
ocesso,
ecomoosuj
eit
onãot
em ónusdapr
ovaeoj
uiznãoest
ali
mit
adoaos
cont
ri
but
osdossuj
eit
ospr
ocessuai
soj
uizpar
aal
cançarav
erdademat
eri
al,
podee
dev
einv
est
igarl
i
vrement
e.Est
epr
incí
piot
ambém échamadodev
erdademat
eri
al,
por
queoj
uizdev
efazert
odasasdi
l
igênci
asnecessár
iaspar
aadescobr
irav
erdade
mat
eri
alar
espei
todaquel
esf
act
oscomoor
denarapr
oduçãodepr
ova,i
nqui
ri
ção
det
est
emunhas.(
Minho)

par
aum pr
ocessopenalem queháest
rut
uraacusat
óri
aev
incul
açãot
emát
icao
pr
incí
piodai
nvest
igaçãot
em desercont
idonosl
i
mit
esdai
nvest
igaçãot
emát
ica.O
t
ri
bunaléact
ivonãodependendodapr
omoçãodaspar
tesequet
em odev
erde
descobr
irav
erdademat
eri
all
i
mit
adopel
oâmbi
todaacusação.Est
epr
incí
pioé
car
act
eri
zadordonossosi
stemaet
em comol
i
mit
esav
incul
ação(
Pint
o,2018,
p.70)
.

4.
Pri
ncípi
oContr
adi
tór
io
Setraduzant
esdemai snadi
fer
enci
açãodeór
gãosquei
nter
vém nasdi
fer
ent
es
f
asesdopr
ocessopenal
,porf
ormaaqueoór
gãoquej
ulganãosej
aoqueacusa,
o
queacusanãosej
aoquepr
ende(
prev
ent
ivament
e),oquepr
endenãosej
aoque
i
nvest
igaeoquei
nvest
iganãosej
aoquej
ulga.(
Tei
xei
ra&Goncal
ves,
2017)

Opr
incí
piodocont
radi
tór
iot
raduz
-senodev
erdeoj
uiz
,per
ant
equal
querassunt
o
quet
enhaquedi
scut
ir
,ouv
irasv
ári
asr
azõesdaacusaçãoedadef
esa.Af
ir
ma
Ger
manoMar
quesdaSi
l
vaci
tadoem (
Pat
to,
2007):“
Aessênci
adocont
radi
tór
ioéa
di
alét
icaqueseconsubst
anci
anopoderqueédadoàacusaçãoeàdef
esadeaduzi
r
assuasr
azõesdef
act
oededi
rei
to,deof
erecerassuaspr
ovas,decont
rol
aras
pr
ovasporsiof
ereci
dasededi
scr
etearsobr
eor
esul
tadodeumaseout
ras.Est
e
pr
incí
piosóser
eal
i
za,poi
s,com apar
ti
cipaçãoact
ivadaacusaçãoedadef
esana
pr
oduçãodapr
ova,
oquepr
essupõeanecessár
iapr
esençadoar
gui
donaaudi
ênci
a.

Opr
incí
piodocont
radi
tór
iosóser
eal
i
zaef
icazment
equandoaacusaçãoeadef
esa
t
enham gar
ant
ida a possi
bil
i
dade de:a)conheceras opi
niões,ar
gument
os e
concl
usõesdaout
ra“
par
te”emani
fest
arassuaspr
ópr
ias;b)i
ndi
carosel
ement
os
def
act
oededi
rei
toquef
undament
am assuasconcl
usõesepr
oduzi
raspr
ovasque
asat
est
am;
c)exer
cerumaact
ivi
dadepr
opul
siv
adopr
ocesso”
.(
Pat
to,
2007)
Éest
epr
incí
pioquei
mpõequeosr
epr
esent
ant
esdaacusaçãoedadef
esat
enham
odi
rei
todesol
i
cit
araoj
uizquef
ormul
eper
gunt
asaoar
gui
do,
assi
m comoodi
rei
to
def
ormul
arper
gunt
asàst
est
emunhasporsii
ndi
cadasei
ndi
cadaspel
apar
te
cont
rár
iasegundoosi
stemadacr
ossexami
nat
ion.
(Pat
to,
2007)

Opr
incí
piov
alet
ambém quant
oaosmei
osdepr
ovaof
ici
osament
epr
oduzi
dospel
o
t
ri
bunalequant
oadeci
sõest
omadaspori
nici
ati
vadopr
ópr
iot
ri
bunal
.Assi
m,por
exempl
o,podeumadeci
sãosobr
eexcl
usãodepubl
i
cidadesert
omadapori
nici
ati
va
dot
ri
bunal
.Mast
alsupõeaaudi
çãopr
évi
adaacusaçãoedadef
esaar
espei
to
dessadeci
são.
(Pat
to,
2007)

af
ir
maJor
gedeFi
guei
redoDi
asquemesmo«
queospr
incí
piosdocont
radi
tór
ioeda
audi
ênci
anãot
olhem “
em def
ini
ti
vo”opassoaqual
querdest
assol
uções,sempr
e
el
esdev
em sert
omadosem cont
anai
nter
pret
açãodost
ext
osv
igent
es»
.Af
igur
a-se-
mequeser
áexcessi
voaf
ir
mar
,comoaf
ir
maGer
manoMar
quesdaSi
l
va,queo
pr
incí
piodocont
radi
tór
ioexi
geanecessár
iapr
esençadoar
gui
doem audi
ênci
a.
Exi
gir
á,si
m,quesepr
esci
ndadessapr
esençaapenasquandot
alsei
mpõe,
segundo
r
egr
asdenecessi
dadeepr
opor
cional
i
dade,par
asal
vaguar
dadeout
rospr
incí
pios
i
gual
ment
erel
evant
es(
comoaef
icáci
adaadmi
nist
raçãodaj
ust
iça,acel
eri
dade
pr
ocessual
,abuscadav
erdademat
eri
alouor
espei
todev
idoaot
ri
bunal
).Pr
esci
ndi
r
dessapr
esençahá-
deser
,poi
s,sempr
eum úl
ti
mor
ecur
so.
(Pat
to,
2007)

Par
a Pi
nto(
2018) t
rat
a-se de uma gar
ant
ia const
it
uci
onalnucl
ear na f
ase
j
ulgament
o.Todasasdeci
sõesquesej
am f
eit
asnopr
ocessodev
em sersuj
eit
asa
i
nter
venção dos out
ros suj
eit
os pr
ocessuai
s.O cont
radi
tór
io é suj
eit
o de ser
gr
aduado,
compor
tando3ní
vei
s:

 Odi
rei
todeaudi
ênci
a:di
rei
toaserouv
idoant
esdadeci
sãosert
omada;

 Odi
rei
toaobt
eri
nfor
maçãoepar
ti
ciparnadeci
são;

 Possi
bil
i
dadedei
mpugnaradeci
são;

5.
Princí
piodeConcentr
ação
Essepri
ncípi
oestáprevi
stonoar
ti
go373doCPP.

O pr
incí
pio da concent
ração i
mpõe que o conj
unt
o de act
os pr
ocessuai
s que
const
it
uem aaudi
ênci
asepr
ati
quedef
ormaomai
spossí
vel
concent
radanot
empo.
Af
ir
ma,aest
erespei
to,Ger
manoMar
quesdaSi
l
vaci
tadopor(
Pat
to,
2007):«
São
óbv
iasasr
azõesdest
epr
incí
pio:par
aal
ém deev
itaroar
rast
ament
odaf
aseda
audi
ênci
a porl
argo per
íodo de t
empo,pr
etende-
se sobr
etudo que não haj
a
possi
bil
i
dadedemani
pul
açãodapr
ova,aj
ust
ando-
aàqueent
ret
ant
oforpr
oduzi
da,
equeosj
uizespossam mant
erf
resconamemór
iat
udoquant
osepassaem
audi
ênci
adej
ulgament
o,poi
squeoseuj
uízohá-
debasear
-seapenasnaspr
ovas
pr
oduzi
dasou exami
nadasna audi
ênci
a.Numa audi
ênci
a que se ar
rast
e com
f
requent
esi
nter
rupçõeseadi
ament
osémai
oror
iscodeesqueci
ment
odoquese
passounassessõesant
eri
oresdoqueset
odasseconcent
rar
em not
empo.
»

O pr
incí
pio da concent
ração si
gni
fi
ca que os act
os pr
ocessuai
s dev
em ser
pr
ati
cadosnumasóaudi
ênci
asepossí
vel
,ouem audi
ênci
aspr
óxi
masnot
empo,
par
aqueasi
mpr
essõescol
hidaspel
ojui
znão desapar
eçam dasuamemor
ia.
(
Cumbane,
2013)

podeserespaci
alout
empor
al.Opr
ocessodev
edecor
rerdeumaf
ormauni
tár
iae
cont
inuada,nãohav
endoumaf
ragment
açãodomesmonem not
empo,nem no
espaço.Dev
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ospr
ocessuai
s.
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inci
pioéf
undament
alaní
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ova,j
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ri
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izer
umasequenci
acont
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ênci
asdej
ulgament
o,t
erámai
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absor
ção dos f
act
os que sej
am pr
ocessual
ment
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es.Se ,
porv
ent
ura,
f
ragment
aropr
ocessonot
empo,t
alpoder
áconst
it
uirumamai
ordi
fi
cul
dadeno
sent
idodepr
oduçãodapr
ova.
(Pi
nto,
2018,
p.70)
.

aconcent
raçãoespaci
alr
espei
taaodesenr
olardaaudi
ênci
apori
ntei
ronomesmo
l
ocal
,ondedev
erãocompar
ecert
odosospar
ti
cipant
espr
ocessuai
s.Aconcent
ração
t
empor
alsi
gni
fi
caqueaaudi
ênci
aumav
ezi
nici
adadecor
resegui
dament
etodav
ia
nãosi
gni
fi
caquenãopossahav
eri
nter
rupçõesouadi
ament
o.(
Cumbane,
2013)

Aaudi
ênci
aobedeceaopr
incí
piodaconcent
raçãot
empor
al:osact
ospr
ocessuai
s
daaudi
ênci
adev
em desenr
olar
-secom amáxi
mapr
oxi
midadepossí
velunsdos
out
ros,v
isando-
seagar
ant
iadeumaj
ust
içacél
ereeef
icaz.A cont
inui
dadeda
audi
ênci
a const
it
uium cor
olár
io do pr
incí
pio da concent
ração.(
Tei
xei
ra&
Goncal
ves,
2017)

6.
Princí
piorelat
ivoSufi
ciênci
aequest
õespr
ejudi
ciai
s
Essepri
ncípioestáprevi
stonoart
igo13e14doCPPoart
igo13est
abel
ece:
1-
Aacçãopenalpodeserexer
cidaej
ulgadai
ndependent
ement
edequal
querout
ra
acção:nopr
ocessopenalr
esol
vem-
set
odasquest
õesquei
nter
essem adeci
sãoda
causa,
qual
querquesej
asuanat
urezasal
vonoscasosexcept
uadosporl
ei.

2-O t
ri
bunalpenal
,quandoconheçadequest
ãopr
ejudi
cialnãopenal
,apl
i
caas
r
egr
asdedi
rei
topr
ópr
iasdar
elaçãoj
urí
dicaem causa.

Opr
inci
piodasuf
ici
ênci
atem comocont
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act
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,em r
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io,o quesi
gni
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omoção éi
ndependent
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ónomadequal
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ocessoequenel
esepodem edev
em,t
ambém em
r
egr
a,deci
dirt
odas as quest
ões que i
nter
essem a deci
são da causa penal
:
obr
igat
ori
ament
esef
orem denat
urezapenal
,sempr
equepossí
velset
iver
em out
ra
nat
ureza.
(Cumbane,
2013)

Na t
rami
tação do pr
ocesso penalpar
a conduzi
ra uma deci
são podem sur
gir
quest
ões de di
ver
sa nat
ureza cuj
a r
esol
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ciona o post
eri
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desenv
olv
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ocesso.Ao darcompet
ênci
a ao j
uiz penalpar
a del
as
conhecer
,al
eiconsi
der
aqueopr
ocessopenalsebast
aasimesmoqueéaut
o-
suf
ici
ent
e.(
Cumbane,
2013)

Ent
ende-
se porquest
ões pr
ejudi
ciai
s aquel
a cuj
o obj
ect
o é di
fer
ent
e do que
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it
uiaquest
ãopr
inci
paldopr
ocessoem quesur
gem,esendosuscept
ivei
sde
const
it
uír
em obj
ect
o de um pr
ocesso aut
ónomo,são de r
esol
ução pr
evi
a
i
ndi
spensáv
elpar
aseconhecerem def
ini
ti
vodaquest
ãopr
inci
pal
.(Cumbane,
2013)

Pi
nto(
2018)Ot
ri
bunalpenalr
esol
vet
odasasquest
õesdequal
querr
amododi
rei
to
cuj
aresol
uçãosej
anecessár
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sãodacausa.Em t
ermost
écni
cos,i
sto
si
gni
fi
caumacompet
ênci
amat
eri
alal
argadadot
ri
bunal
.Um t
ri
bunalpenalt
em
compet
ênci
amat
eri
alal
argadaquandocompet
eaquest
ãopenalepar
aar
esol
ver
r
esol
vet
odasasquest
õesmesmoquesej
am nãopenai
snecessár
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aresol
ver
aquest
ãopenal
.O i
nver
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ri
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acul
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otr
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ão,
masf
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ivament
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asi
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ci
alaum t
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,sendoquepoder
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iol
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aldasr
egr
asdopr
ocessopenal
.
Adout
ri
naapr
esent
atr
êssi
tuações:

•Podem sur
girquest
õesci
vi
sem pr
ocessopenal
;

•Podem sur
girquest
õespenai
sem pr
ocessopenal
;

•Podem sur
girquest
õesnãopenai
sem pr
ocessopenal
,oquel
evaàsuspensãodo
pr
ocesso.

Requi
sit
ospar
aadev
oluçãodeumaquest
ãopr
ejudi
cial
sur
gidaem pr
ocesso

a)Requi
sit
osdenat
urezasubst
anci
al– queest
aquest
ãosej
ader
esol
ução
necessár
iapar
aseconhecerdai
nfr
acçãopenal
.Ist
oét
orna-
senecessár
io
conhecerdaquest
ãopr
ejudi
ciali
mpl
i
queoconheci
ment
odeum el
ement
o
const
it
uti
vodai
nfr
accao.Masnãoum el
ement
oqual
quert
em deserum
el
ement
odet
almodor
elev
ant
equepossadeci
dirsobr
eaabsol
vi
çãooua
condenaçãodoar
gui
do,
nãobast
aumamer
aci
rcunst
ânci
aat
enuant
e.

b)Requi
sit
odenat
urezaf
ormal–aquest
ãosópodeserr
esol
vi
daaposot
ermo
doi
nquér
it
o.Omi
nist
éri
opubl
i
coconheceai
nfr
acçãopar
adet
ermi
narquem
f
oram osseusagent
eseout
rosmei
osdepr
ova.A l
egi
ti
midadepar
aa
suspensãodopr
ocessaest
apr
evi
stonoar
ti
go14doCPP.Al
egi
ti
midade
par
aasuspensãoéof
ici
osaoupodeserr
equer
idapel
omi
nist
éri
opubl
i
co,
pel
o assi
stent
e ou at
e pel
o pr
ópr
io ar
gui
do.São est
es os suj
eit
os
pr
ocessuai
scom l
egi
ti
midadepar
asepr
onunci
arem sobr
easuspensãoou
ev
ent
ual
ment
e,ar
equer
em.

Li
mit
esaoconheci
ment
odequest
ãodenat
urezaci
vi
l

a)Casoj
ulgado:oTr
ibunalnãopodedeci
dirumaquest
ãopr
ejudi
cialseest
ajá
est
ádef
ini
ti
vament
eresol
vi
da,
sej
áháum casoj
ulgadosobr
eaquest
ão.

b)Li
ti
spendênci
a:seaquest
ãoest
áaserr
esol
vi
danout
rot
ri
bunal
,sej
áest
á
umaacçãopendent
enãov
aiagor
aot
ri
bunalpenalpedi
raout
roquea
r
esol
va.Aguar
da,em pr
incí
pio que sej
a deci
dida a quest
ão no t
ri
bunal
compet
ent
e.Aguar
da,em pr
incí
pioquesej
adeci
didaaquest
ãonot
ri
bunal
compet
ent
e.
7.
Pri
ncipi
odaAudiênci
a
At
ravésdopri
ncí
piodaaudi
ênci
atem-
seor
econheci
ment
odadi
gni
dadepessoaldo
homem,i
mpedi
ndoqueel
eset
ornenum obj
ect
odopr
ocesso.O ar
gui
do,como
qual
querout
rosuj
eit
opr
ocessualéum suj
eit
oact
ivoeépar
ti
cipat
ivoem t
odoo
pr
ocesso,
porconsegui
ntedev
eserouv
idopor
queat
rav
ésdassuasdecl
araçõesel
e
cont
ri
bui
par
adeci
sãodocasoconcr
eto.
(Oct
alber
to)

8.
Pri
ncí
piodeEconomi
apr
ocessual
Pel
opri
ncípi
odaeconomi
aprocessualent
ende-
seque,ent
reduasal
ter
nat
ivas,se
dev
eescol
heramenosoner
osaaspar
teseaopr
ópr
ioEst
ado.Sendoev
itadaa
r
epet
içãoi
nconsequent
eei
nút
ildeact
ospr
ocedi
ment
ais,aconcent
raçãodeact
os
em umamesmaopor
tuni
dadeécr
it
éri
odeeconomi
apr
ocessual
.(Pi
ske,
2012)

opr
incí
piodaeconomi
apr
ocessualconst
it
uiumaapl
i
caçãodopr
incí
piodemenor
esf
orço oudaeconomi
ademei
os.Par
adarconsonânci
aao pr
incí
pio dev
erão
consi
der
ar-
seduaspr
emi
ssas:economi
adeact
oseeconomi
adef
ormal
i
dades.
(
Lei
tão)

par
aSot
tomay
or(
2009)essepr
incí
pioéent
endi
docomoapr
oibi
çãodapr
áti
cade
act
osi
nút
eis.

Não exi
stet
empo cer
to par
a a dur
ação de um pr
ocesso,poi
s da si
tuação,
r
epr
esent
ati
vadedi
ver
sai
mput
açãocr
imi
nosa,abr
angepecul
i
arcompl
exi
dade.O
bom senso i
nspi
raor
azoáv
elou sej
aaj
ust
a medi
da ent
re a demor
aea
necessi
dadedebusca.Dest
afor
maaeconomi
apr
ocessuali
mpl
i
capr
ocur
ar-
seo
máxi
moder
esul
tadoscom omí
nimodeact
osoupr
ocedi
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osem sesupr
imi
r,
t
odav
ia,os pr
evi
stos e det
ermi
nados em l
ei,mas se ev
itando desnecessár
ias
r
epet
ições,concent
rando-
se em uma mesma ocasi
ão o que f
orpossí
velpar
a
acel
erarumadeci
sãoeconomi
zando-
seot
empo.
(Bay
er)

9.
Pri
nci
piodeCel
eri
dade
Est
epri
ncípi
oest
áprevi
stonoar
ti
go2daCPP.

Quandoseenunci
aopr
incí
piodecel
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dadequersesi
gni
fi
carqueopr
ocessodev
e
seror
gani
zadoem t
ermosdeat
ingi
rrapi
dament
easuanat
uralconcl
usão.Par
aque
opr
ocessocumpr
aasuapr
imaci
alf
unçãoousej
aasat
isf
açãoj
urí
dicaqueas
par
tespr
etendem nãoéapenasnecessár
ioqueser
esol
vaocont
enci
osomedi
ant
ea
apl
i
caçãodal
eimasai
ndaqueadeci
sãof
inalsej
apr
onunci
adanum espaçode
t
empoút
il.
(Lei
tão)

Ger
manoM.daSi
l
vadef
endeque,“
acel
eri
dadenaconcl
usãodopr
ocessoédo
i
nter
essedoar
gui
do,r
azãopel
aqual
,foiconsagr
adocomogar
ant
iaconst
it
uci
onal
,
const
it
uit
ambém i
nter
essedoof
endi
doedacomuni
dade,éum f
act
ordesuma
i
mpor
tânci
apar
aar
eal
i
zaçãodosf
insdodi
rei
toedassançõespenai
s.Par
aoaut
or,
um pr
ocessoqueseper
dur
adur
ant
emui
tot
empo,i
stoéport
emposuper
iorao
necessár
iopar
aoescl
areci
ment
odasuspei
taet
ambém quesej
aassegur
adoao
ar
gui
doapr
epar
açãodasuadef
esa,t
em-
seconv
ert
idof
requent
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enum ár
duo
sof
ri
ment
opar
aoar
gui
do,por
queai
ncer
tezadadeci
sãoeaameaçadapenaque
sobr
eel
erecai
rá,
podesi
gni
fi
caroquef
requent
ement
esi
gni
fi
caocondi
cionament
o
dasuav
idapessoal
.

Comodest
acam,Sant
os,Henr
iques,“
nacel
eri
dadedopr
ocessopr
ossegueTr
ês
i
mpor
tant
esobj
ect
ivos:
1.Ev
itaum desnecessár
iosof
ri
ment
opar
aopr
ópr
ioar
gui
do,
por
queai
ncer
tezade
deci
sãoeaconsequent
eameaçadapenaquesobr
eel
eir
áreper
cut
irpode
condi
cionarasuav
idapessoal
epr
ofi
ssi
onal
atémesmoasual
i
ber
dade;
2.Fur
taoof
endi
doaconsequênci
asper
nici
osas,namedi
daem quequant
omai
s
opor
tunoecedohouv
erdeci
são(
umadeci
sãoj
ust
a),mai
scedot
ambém el
e
v
olt
aráat
ersossego,ecedoel
eret
omar
áconf
iançanasoci
edadequel
hef
ez
j
ust
iça;
3.Tr
anqui
l
izaasoci
edade,t
endoem cont
aqueapazsoci
alassent
aem gr
ande
par
te na cer
teza de que os cr
imi
nosos são condenados e os i
nocent
es
absol
vi
dos,
enãof
icar
áai
dei
adei
mpuni
dadeeodescr
édi
todaj
ust
iça.
Com ademor
adopr
ocessosobr
evêm mui
tasv
ezesasamni
sti
as,di
fi
cul
dadesde
pr
ova,pr
escr
ições,t
udo que possa cont
ri
bui
rpar
aai
nef
icáci
a pr
event
iva dos
j
ulgament
osedassançõesapl
i
cadasaoscondenados.
Acel
eri
dadenaconcl
usãodopr
ocessoédoi
nter
essedoar
gui
doe,pori
sso,f
oi
er
igi
daem gar
ant
iaconst
it
uci
onaldopr
ocessopenal
,masét
ambém doi
nter
esse
do of
endi
do e da comuni
dade.É t
ambém condi
ção i
mpor
tant
íssi
ma par
aa
 1
r
eal
i
zaçãodosf
insdodi
rei
toedassançõespenai
s.

Opr
incí
piodacel
eri
dade,est
abel
ecepr
azosr
ígi
dosnoqueconcer
neaosact
osde
def
esa,nomeadament
epar
arequer
eraaber
tur
adai
nst
ruçãoepar
aapr
esent
ara
cont
est
ação.Est
espr
azossãoconsi
der
adosper
empt
óri
os,
aindaqueal
eiadmi
taa
suapr
orr
ogação,
ver
if
icadascer
tasci
rcunst
ânci
as.
10.Conclusão
Em sumaospr oncipiosrel
ati
vosapr ossecuçãopr ocessualsãomuitoimpor t
ante
paraoandament onor maldoprocessoecadapr incipiotem suasparti
cular
idadese
caracterí
sti
casecadapr i
nci
piodesempenhasuaf unçãodent rodoprocessocada
pri
ncipiocontribuipar aomelhorprocediment odepr ocessoporexempl ooprincipi
o
deinvestigaçãoav eriguaosfactoecont r
ibuimui t
opar aoandament odopr ocessoe
essespr i
ncípiosdev em serseguidoseserr espeitadoem casodev i
olaçãodeum
dospr i
ncípiosopr ocessocor r
emal enoCPPpr evêessespr i
ncí
piosissomost raa
tamanhai mpor tânciadessesprincípi
os.
11.
Ref
erenci
asbi
bli
ogr
áfi
cas

Cumbane,
J.( .Li
2013) coesdeDi
rei
topr
ocessualpenal
.
Lei
tao,
H.(
s.d.
).Dospr
inci
piosbasi
coem pr
ocessoci
vi
l.

Pi
nto,
F.( .Di
2017) rei
topr
ocessualpenal
.Li
sboa:
Uni
ver
sidadenov
adeLi
sboa.

Tei
xei
ra,C.,
&Goncalves,
J.( .Di
2007) rei
topenalepr
ocessualpenal
.Inst
it
utonaci
onal
de
admini
str
acaopal
aci
odosmarquesesdepombal.

Legi
slação:
Lei
n25/
2019de26deDezembr
o