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Tema:
Prova Documental
Faculdade de Engenharia
Curso: Direito
Ano: 4º
Cadeira: Direito Processual Civil Declarativo
Tema:
Prova Documental
Discentes:
Alex Sande Guacha
Matilde Marcelino Cansepe
Yudelcia Castigo
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO..............................................................................................1
1. Introdução.................................................................................................................1
1.1. Objectivos:................................................................................................................1
1.1.1. Geral:........................................................................................................................1
1.1.2. Específicos:..............................................................................................................1
2. Prova Documental....................................................................................................2
2.1. Noção........................................................................................................................2
3. Conclusão.....................................................................................................................9
4. Referências Bibliográficas.........................................................................................10
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1. Introdução
O presente trabalho, referente a cadeira de direito de processo civil declarativo,
possui como tema prova documental. Ao abordar este tema, destacaremos conceitos,
características, os mecanismos de validade deste tipo de prova, métodos de impugnação e o
enquadramento jurídico.
O trabalho contém três capítulos, sendo o primeiro introdutório trata da apresentação
geral do trabalho destacando a prova documental. O segundo capítulo faz alusão a revisão
bibliográfica trazendo o desenvolvimento do trabalho e o último capítulo é voltado à
conclusão, trazendo necessariamente os resultados obtidos na pesquisa.
1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral:
Analisar a matéria sobre a prova documental.
1.1.2. Específicos:
Abordar sobre os diferentes tipos de documentos;
Compreender o valor probatório da prova documental;
Falar sobre os mecanismos de impugnação.
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CAPÍTULO II: REVISÃO DE LITERATURA
2. Prova Documental
2.1. Noção
A definição legal da prova está prevista no direito substantivo, desde logo, no art.
341.º do CC, que determina, do seguinte modo, a função das provas: As provas têm por
função a demonstração da realidade dos factos (Correia, 2015).
No sentido amplo, a noção de documento consta no art.362 do CC, onde se diz que
pode consistir em qualquer objecto elaborado pelo homem com o fim de representar ou
reproduzir uma pessoa, uma coisa ou um facto.
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Para o processo civil, é necessária uma noção restrita, dai que para esse ramo, se
entende por documento apenas aquilo que, embora cabendo na noção legal do art. 362 do
CC, seja susceptível de ser incorporado no processo (Timbane,2010).
a) Autênticos
Extra-oficiais ou notarias;
Escritura públicas;
Testamentos;
b) Particulares
Autenticados;
Não autenticados;
Presencial;
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Os documentos autênticos fazem prova plena dos factos que eles referem como tendo
sido praticados pela autoridade ou oficial público respectivo, assim como dos factos que
neles são atestados com base nas percepções da entidade que documenta, nos termos do
art.371 do CC.
Esta prova só pode ser destruída por prova do contrário, e apenas por arguição de
falsidade (art. 372 nº 1 CC em remissão ao e art. 546 do CPC).
Assim, estes documentos fazem apenas prova (cedendo a sua força) mediante contra-
prova, a qual pode ser feita pela simples declaração de que se aceita a veracidade desse
documento e, neste caso, a parte que apresentou tem de provar a sua autenticidade por outro
meio de prova o que daria espaço para a prova pericial.
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Em segundo lugar, dão-se como provado os factos que sejam desfavoráveis ao
declarante constante do texto do documento (forca probatória material resultante
da confissão que dele consta).
Mas, nem sempre o valor probatório fixado pode lei deve ser entendido em toda a
sua extensão, por exemplo, considerando que, por regra o direito não carece de registo para
existir e para produzir os efeitos que derivam do respectivo titulo, compreende-se que o
registo tenha um valor de mera declaração do direito, como se fosse um retrato pode
questionar-se o valor probatório de um documento como, por exemplo, a certidão de registo
predial (Timbane, 2010).
O mesmo sucede num direito de uso e aproveitamento de terra não registado perante
um direito registado.
A força probatória do documento autêntico não abrange tudo que nele se contém,
mas apenas os factos que se referem como praticados pela autoridade ou oficial público
documentador ou que tenha sido da sua percepção. Por exemplo: se perante notário
aparecem A e B, outorgando uma escritura de compra e venda de um imóvel, fica
plenamente provado que A declarou vender e B declarou comprar, mas não fica plenamente
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provado que fosse essa vontade real das duas partes, mas se o vendedor era casado e se
tratava de um imóvel comum do casal e o notário deu como presente a esposa do vendedor
e atestou o consentimento desta quando isso não tenha sucedido, o documento escritura é
falso.
Há, porém, casos em que isso não ocorre, como no registo civil, onde os registos de
nascimento e de óbito fazem prova plena sem a percepção directa do funcionário (art. 4 nᵒ1,
119, 233 todos do CRC), ou seja, quando o pai e a mãe registam um filho, apesar de não
ficar provado que era esse real o facto, a declaração vale como documento autêntico.
A falsidade dos documentos autênticos só pode ser ilidida, como decorre no art.372
do CC, através do incidente regulado nos arts. 360ᵒ.ss. quando a questão em apreciação seja
levantada numa acção pendente, mas pode sê-lo também em acção declarativa de simples
apreciação, cujo julgamento pode servir de base ao recurso extraordinário de revisão (vide,
art.771 b) em remissão ao art.813ᵒ, alínea b, ambos do CPC).
Pode, porém suceder que a falsidade do documento seja evidente, em face dos
respectivos sinais externos, podendo o tribunal, oficiosamente, declara-lo falso, nos termos
do art.372, nᵒ 3 do CC.
A regra geral consta do artigo 523ᵒ, nᵒ1, no qual se estatui que os documentos
destinados a fazer prova dos fundamentos da acção e de defesa devem ser apresentados
com o articulado em que se alegam os factos correspondentes.
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2.5. Prova cinematográfica ou de registo fonográfico
A exibição deste material é feita, nas causas que haja lugar questionário, antes da sua
elaboração; nas causas que não admita questionário, durante a audiência de julgamento,
segundo o n° 2 e 3 do CPC.
Para impugnação de um documento escrito pode versar sobre três aspectos: sobre a
autenticidade (coincidência entre autor real e autor aparente); exactidão (concordância da
cópia ou certidão com o original) e sobre a certeza, ou seja, concordância das declarações
vertidas no documento com a realidade.
Fisicamente, estes documentos não existem, o email, por exemplo. Todavia, usado
correctamente traduz uma mensagem, constituindo um documento susceptível de
representação escrita (nomeadamente, imprimindo‐o).
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O seu valor probatório, numa interpretação extensiva pode ser considerado
equivalente a documento particular assinado, com a mesma força probatória prevista no
art.º 376.º do Código Civil.
A prova de autoria e autenticidade, mesmo quando não lhe tiver sido aposta uma
assinatura digital certificada, mas tiver sido adoptada pelas partes uma convenção válida
sobre prova, ou seja, aceite pela pessoa a quem for oposto o documento. Subordinada às
regras gerais do direito (livre apreciação pelo Juiz).
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CAPÍTULO III: CONCLUSÃO
3. Conclusão
Concluímos que a prova por documentos é um dos outros meios de prova, presentes
na fase de instrução no processo. Assim como o tema sugere, a prova documental
basicamente resulta de um documento e este consiste em qualquer objecto elaborado pelo
homem com o fim de reproduzir ou representar uma pessoa, coisa ou facto.
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4. Referências Bibliográficas
Doutrina:
Legislação
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