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DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Das Provas em Espécie


Anderson Ferreira

Bem, se o representante não pode tratar sobre determinado assunto, menos ainda poderá
incidir a confissão.

Art. 393. A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

Veja que interessante!


Sobre a confissão, os artigos do 213 e 214 do Código Civil foram incorporados pelo NCPC.

Art. 213. Não tem eficácia a confissão se provém de quem não é capaz de dispor do direito a que
se referem os fatos confessados.
Parágrafo único. Se feita a confissão por um representante, somente é eficaz nos limites em que
este pode vincular o representado.
Art. 214. A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

Obs.: Veja bem!


 Aquele que confessou não pode voltar atrás e dizer que não quer mais confessar (irre-
vogável), mas pode desfazer a confissão caso prove algum defeito (anulável).
 Por que não cabe anular uma confissão por dolo? Veja, a confissão é ciência de fato.
Só tem sentido invalidar a confissão se comprometer a declaração de ciência sobre o
fato. Não há nenhuma razão para se invalidar por dolo, se ele não levou ao erro. Se o
dolo não levou a erro, é irrelevante para a anulação da confissão.

O artigo 393 da Lei de Ritos versa sobre a anulação da confissão caso ela seja obtida por
meio de erro de fato (falsa percepção da realidade), bem como por coação (física ou moral), o
que, diga-se de passagem, são vícios de consentimento em sede de Direito Civil e ensejam a
anulação do negócio jurídico.
Consoante o artigo 395 do Código de Processo Civil, a confissão, em regra, é indivisível
de modo que a parte não pode aceitá-la no trecho que a beneficiar e rejeitá-la no tópico que
lhe for desfavorável. Entretanto, a confissão pode sofrer cisão (separação) caso o confitente
(aquele que confessa) acoste fatos novos ao processo, os quais sejam capazes de constituir
fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção (a qual amplia os limites objeti-
vos da demanda).

Do Prova Documental
Querido(a), quando falo a respeito de documentos, faço menção a informações que foram
captadas e cristalizadas em um determinado suporte, seja o papel, DVD, CD, pen drive, Disque-
te (o que é isso professor? Esse suporte é pré-histórico!!!), fotografias, enfim, algum meio que
registre uma informação escrita, captadas por sons ou imagens em um determinado momento

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e a mantém. Bem, nossa cultura fomenta esse tipo de prova, uma vez os contratos, em regra,
são escritos (embora a legislação civilista permita relações contratuais verbais).

Da Força Probante do Documento


Os documentos, no que se refere a quem o produziu, podem ser classificados em:
• Públicos: são documentos produzidos por servidores públicos, os quais atestam fatos
que ocorreram na presença deles.

Art. 405. O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o
escrivão, o chefe de secretaria, o tabelião ou o servidor declarar que ocorreram em sua presença.
• Privados: São produzidos por particulares, ou seja, não contam com a participação de
servidores públicos.

Algumas provas dependem de solenidade, de modo que, caso elas não estejam presentes,
não poderão ser supridas por outra forma, como, por exemplo, a exigência de escritura pública
para a celebração de contrato de compra e venda de imóveis. Noutro giro, se a lei não exigir
formalidades, o documento é denominado não solene. Chamo sua atenção para o fato de que
o documento público produzido por oficial público incompetente ou sem as formalidades exi-
gidas pela legislação, com assinatura das partes, é equiparado, em termos de força probante,
a documentos particulares.

Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova,
por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.
Art. 407. O documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das formalida-
des legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular.

Amigo(a), as cópias autenticadas com firma reconhecida possuem a mesma força pro-
bante dos documentos originais, entendimento previsto no artigo 425, III. Além disso, o Novo
Código estabelece que as cópias dos processos contam com a mesma força probatória das
originais quando declaradas pelo advogado, o qual pode autenticá-las e, com efeito, se respon-
sabiliza pela autenticação.
Bem, nos tempos atuais, vivemos na era da informática e o suporte em papel tende a ser
muito diminuído nas repartições públicas, vide os processos judiciais eletrônicos. Sendo as-
sim, as reproduções digitalizadas de documentos públicos ou particulares acostadas (junta-
das) aos autos pelo Ministério Público e seus auxiliares, Defensoria Pública e seus auxiliares
bem como pelas procuradorias e repartições públicas serão equiparados ao documento ori-
ginal, salvo se houver alegação motivada e com fundamentação de adulteração, consoante o
inciso VI do artigo 425 da Lei n. 13.105 de 2015.

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Da Exibição do Documento ou da Coisa


Muitas vezes, durante a marcha processual, uma das partes pode requerer (pedir) e o Juiz
requisitar (ordenar) a apresentação de documento ou coisa em poder da parte ou de terceiro.
Trata-se de um incidente processual cuja intenção é a de que sejam exibidos documentos ou
coisas. Seria o caso de um requerimento do autor para que um banco, o qual financiou o seu
imóvel, apresente todos os valores recebidos por demonstrativo (exiba a documentação perti-
nente ao caso). Nesse exemplo, teríamos a figura do requerente (quem financiou o imóvel) e o
requerido (o banco).
Quando esse pedido ou requisição é endereçado à parte, ela não tem a obrigação de apre-
sentá-lo, mas um encargo. Isso significa que se o documento não for apresentado, o Juiz ad-
mitirá os fatos alegados como verdadeiros, caso o requerido não evidencie que a coisa ou
documento não estão em seu poder, que as alegações não correspondem à verdade ou que a
recusa foi dada por ilegítima, isto é, a parte arca com o ônus da não apresentação.
Já o terceiro para quem ocorreu o encargo de exibir o documento ou a coisa estará obri-
gado a apresentá-la. Caso não faça, o Juiz poderá utilizar-se dos poderes a ele conferidos e
expedir mandado de busca e apreensão, sem embargo de imputar o crime de desobediência e
multa àquele que não atendeu à ordem para apresentar aquilo que o Julgador requisitou. Para
que o terceiro exiba a coisa ou documento, o requerente irá propor uma ação incidente, uma
vez que o terceiro não figura na relação jurídica originária, o que nos leva a verificar que será
por meio de petição inicial com todas as formalidades previstas pela peça vestibular.

Art. 396. O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre em seu poder.

Amigo(a), o pleito formulado pela parte deverá trazer individualização da coisa ou docu-
mento a ser exibido, bem como a finalidade da apresentação e as circunstâncias as quais
fundamentaram o pedido do requerente no sentido de afirmar que a documentação ou coisa
se acha em poder da parte adversa.

Art. 397. O pedido formulado pela parte conterá:


I – a individuação, tão completa quanto possível, do documento ou da coisa;
II – a finalidade da prova, indicando os fatos que se relacionam com o documento ou com a coisa;
III – as circunstâncias em que se funda o requerente para afirmar que o documento ou a coisa existe
e se acha em poder da parte contrária.

Uma vez cientificado acerca da necessidade de exibir o documento ou a coisa, o requerido


responderá a nos 5 (dias) subsequentes, lapso temporal no qual poderá apresentar o que foi
exigido, alegar que não possui mais o documento ou coisa ou provar que a declaração não
corresponde à verdade.

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Art. 398. O requerido dará sua resposta nos 5 (cinco) dias subsequentes à sua intimação.
Parágrafo único. Se o requerido afirmar que não possui o documento ou a coisa, o juiz permitirá que
o requerente prove, por qualquer meio, que a declaração não corresponde à verdade.

Cumpre destacar que o Julgador não admitirá que o requerido recuse a apresentação
do documento ou da coisa nos casos previstos no artigo 399 da Lei de Ritos, o qual cola-
ciono abaixo:

Art. 399. O juiz não admitirá a recusa se:


I – o requerido tiver obrigação legal de exibir;
II – o requerido tiver aludido ao documento ou à coisa, no processo, com o intuito de constituir prova;
III – o documento, por seu conteúdo, for comum às partes.
Art. 400. Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como verdadeiros os fatos que, por meio do documento
ou da coisa, a parte pretendia provar se:
I – o requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do art. 398;
II – a recusa for havida por ilegítima.
Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar medidas indutivas, coercitivas, mandamen-
tais ou sub-rogatórias para que o documento seja exibido.

O prazo para que o terceiro responda acerca da exibição da coisa ou documento sob sua
posse é de 15 (quinze dias), consoante o artigo 401 do Código de Processo. O artigo 404 esta-
belece que tanto a parte como terceiro podem se eximir de exibir o documento nas seguintes
hipóteses:

Art. 404. A parte e o terceiro se escusam de exibir, em juízo, o documento ou a coisa se:
I – concernente a negócios da própria vida da família;
II – sua apresentação puder violar dever de honra;
III – sua publicidade redundar em desonra à parte ou ao terceiro, bem como a seus parentes consan-
guíneos ou afins até o terceiro grau, ou lhes representar perigo de ação penal;
IV – sua exibição acarretar a divulgação de fatos a cujo respeito, por estado ou profissão, devam
guardar segredo;
V – subsistirem outros motivos graves que, segundo o prudente arbítrio do juiz, justifiquem a recusa
da exibição;
VI – houver disposição legal que justifique a recusa da exibição.
Parágrafo único. Se os motivos de que tratam os incisos I a VI do caput disserem respeito a apenas
uma parcela do documento, a parte ou o terceiro exibirá a outra em cartório, para dela ser extraída
cópia reprográfica, de tudo sendo lavrado auto circunstanciado.

O parágrafo único nos dá a ideia de que o documento poderá ser exibido, em parte, no
cartório do Juízo para extração de cópias sobre o que não versar sobre os incisos I a VI do
artigo 404.

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Da Falsidade Documental
Prezado(a), muitas vezes o documento, seja público ou particular, que fora acostado aos
autos, pode ser falso e, por conseguinte, deverá ser desentranhado (extraído) dos autos e im-
putada a responsabilidade criminal a quem procedeu à falsidade.
O novo Código de Processo Civil estatui que a falsidade ocorre quando for formado um
documento não verdadeiro (confeccionar uma certidão de nascimento falsa, por exemplo),
alterar um documento verdadeiro (uma assinatura falsa) ou a fé relativa a ele (a crença na
veracidade do documento). A autenticidade pode ser impugnada quando o documento for as-
sinado em branco e houver preenchimento abusivo (como um documento assinado em um
local e preenchido indevidamente em momento posterior) ou quando existir a impugnação do
documento (quanto a sua autenticidade) até que se possa verificar se ele é ou não autêntico.
Veja como a Legislação Processual trata o tema:

Art. 427. Cessa a fé do documento público ou particular sendo-lhe declarada judicialmente a falsi-
dade.
Parágrafo único. A falsidade consiste em:
I – formar documento não verdadeiro;
II – alterar documento verdadeiro.
Art. 428. Cessa a fé do documento particular quando:
I – for impugnada sua autenticidade e enquanto não se comprovar sua veracidade;
II – assinado em branco, for impugnado seu conteúdo, por preenchimento abusivo.
Parágrafo único. Dar-se-á abuso quando aquele que recebeu documento assinado com texto não
escrito no todo ou em parte formá-lo ou completá-lo por si ou por meio de outrem, violando o pacto
feito com o signatário.

Infelizmente, algumas pessoas assinam documentos em branco no afã de conseguirem


um empréstimo para que esses papéis sejam preenchidos depois. Bem, caso o preenchimento
ocorra posteriormente, de modo indevido, estará caracterizado o abuso, o qual poder acarretar
sanções criminais.

Art. 429. Incumbe o ônus da prova quando:


I – se tratar de falsidade de documento ou de preenchimento abusivo, à parte que a arguir;
II – se tratar de impugnação da autenticidade, à parte que produziu o documento.

Ok, feitas as considerações acima, saliento que os artigos 430 ao 433 do Código de Pro-
cesso permitem e disciplinam a arguição de falsidade documental por meio da qual o autor ou
réu suscitam o falso.
Consoante o artigo 430 da Lei de Ritos, a falsidade deverá ser suscitada na contestação
(momento em que o réu aponta o falso) ou na réplica (peça por meio da qual o autor indica a
existência da falsidade). O prazo para arguição é de 15 (quinze) dias (prazo preclusivo, o que

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não impede que seja manejada ação autônoma de declaração de falsidade), contados da inti-
mação da juntada do documento aos autos.

Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias,
contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.

Amigo(a), a arguição de falsidade será resolvida pelo Juiz como uma questão incidental no
processo, ou seja, um questionamento que orbita a marcha processual, mas não recairá sobre
o mérito, exceto se a parte requerer que o julgador decida a falsidade como questão principal,
por meio da qual o autor limita-se a declaração da autenticidade ou falsidade do documento.
Nas arguições de falsidade, a parte deverá expor os motivos da pretensão, consoante o ar-
tigo 431 da Lei de Ritos, bem como pretende provar a alegação. Seria o caso de um documento
em que a parte verifica que a assinatura não é sua e solicita um exame pericial grafotécnico, a
fim de provar o que alega. Após a oitiva do adverso, no prazo de 15 (quinze) dias, a perícia será
realizada, consoante ditames do artigo 432 da Lei n. 13.105 de 2015. Agora, se a parte concor-
dar em retirar o documento, não haverá perícia na documentação contestada.

Parágrafo único. Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a
parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do inciso II do art. 19.
Art. 431. A parte arguirá a falsidade expondo os motivos em que funda a sua pretensão e os meios
com que provará o alegado.
Art. 432. Depois de ouvida a outra parte no prazo de 15 (quinze) dias, será realizado o exame peri-
cial.
Parágrafo único. Não se procederá ao exame pericial se a parte que produziu o documento concor-
dar em retirá-lo.

Prezado(a) estudante, se a declaração sobre a falsidade documental for suscitada como


questão principal, ela constará na parte dispositiva da sentença (elemento essencial por meio
do qual o Juiz resolve as questões principais a ele carreadas) e fará coisa julgada, o que a tor-
na atacável por meio de recurso de apelação. Noutro giro, se a questão for incidental, existe
divergência, porquanto há entendimento no sentido de ser cabível agravo de instrumento (art.
1.015, II), mas, há quem compreenda ser adequado o manejo da apelação (art. 1.009, § 2º).

Da Prova Testemunhal
Quando falamos em prova testemunhal, estamos diante de fatos que foram presenciados
ou conhecidos por pessoas (captados por meios sensoriais, tais como: visão e audição), cujo
teor será reduzido a termo (escrito) e subscrito (assinado ao final), pois interessam ao processo.
A princípio, a prova testemunhal é admitida sempre, essa é a regra, excepcionalizada caso
a lei traga disposição em contrário. Mesmo com a admissão das provas testemunhais pelo
Código, o Juiz indeferirá a oitiva quando os fatos estiverem sido provados por documentos,

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houver confissão da parte ou quando os fatos só puderem ser comprovados por meio de do-
cumentação ou avaliação do perito (prova pericial).
Veja que interessante!
O CPC/73 e o Código Civil previa que, para contratos acima de 10 salários mínimos, não
cabia prova exclusivamente testemunhal. Essas regras não existem mais.

Art. 443. O juiz indeferirá a inquirição de testemunhas sobre fatos:


I – já provados por documento ou confissão da parte;
II – que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados.
Art. 444. Nos casos em que a lei exigir prova escrita da obrigação, é admissível a prova testemunhal
quando houver começo de prova por escrito, emanado da parte contra a qual se pretende produzir
a prova.

Uma vez arroladas as testemunhas elas deverão ser qualificadas, isto é, serão indicados
dados pessoais como nome, estado civil, profissão, número da identidade, local de trabalho,
onde reside. Agora, é preciso destacar que essa qualificação ocorrerá sempre que possível,
com base no artigo 450 da Lei de Ritos, porquanto, em alguns casos a parte não tem como
indicar com precisão quem é a testemunha, pois só a conhece pelo primeiro nome ou sabe
apenas onde ela reside e necessitará do auxilio do Poder Judiciário para identificar o preten-
so depoente.
A parte pode provar os fatos por meio de testemunhas nas hipóteses do artigo 446, as
quais examino como você:

Art. 446. É lícito à parte provar com testemunhas:


I – nos contratos simulados, a divergência entre a vontade real e a vontade declarada;

Esse é um tema comentado nas aulas de Direito Civil e ocorre, por exemplo, quando al-
guém realiza uma simulação no negócio jurídico, como no caso em que um devedor, o qual
não pagou uma dívida assumida por contrato, simula uma alienação (venda) de um bem para o
nome de um amigo, mas de fato continua a utilizá-lo, ou seja, fez isso apenas para não cumprir
a obrigação, a qual se satisfaria no patrimônio “alienado”, o que caracteriza um vício.

II – nos contratos em geral, os vícios de consentimento.

Seriam os negócios celebrados por meio de dolo, estado de perigo, coação, erro, ou seja, si-
tuações que comprometem a higidez da celebração do negócio jurídico e admitem a anulação.
Querido(a), nosso sistema processual civil prevê alguns casos de pessoas que não pode-
rão ser testemunhas haja vista serem incapazes (acometidas por enfermidade mental anterior
ou contemporânea aos fatos), os cegos e surdos (quando essa função sensorial seja necessá-
ria para instrução) e os menores de 16 (dezesseis anos).

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