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LUCAS FERREIRA
Conceito
Finalidade
Esse avanço que o CPC de 2015 trouxe ao ordenamento jurídico fez com
que a classe dos notários tivesse interesse na eficácia em produzir
provas, a pedido da parte, para o processo.
A ata notarial tem amparo da fé pública daquele que a lavra, seja tabelião
ou preposto, que em razão da sua competência a designa para tal feito.
Deste modo, o CPC elencou a ata notarial como prova no processo, como
prova de grande valor probatório devido a esse valor que a mesma
protege.
O valor probatório da ata também está previsto no art. 405 do CPC: “Art.
405. O documento público faz prova não só da sua formação, mas
também dos fatos que o escrivão, o chefe de secretaria, o tabelião ou o
servidor declararam que ocorreram em sua presença”. Nesse sentido, a
ata segue a disciplina de prova documental, devendo ser regida por essa
espécie.
Como citado, o documento, por sua vez, pode ser relacionado ao negócio
jurídico. A ata notarial então é classificada como documento de
instrumento público, regida pelas normas especificadas pela Lei nº 8.935,
conhecida como a Lei dos Cartórios. Para a doutrina, a ata notarial tem
um peso significativo maior do que o documento particular, isso porque
pressupõe-se que o documento lavrado pelo tabelião está sempre em
conformidade com a legislação, não sendo motivo de questionamentos
por parte do judiciário.
Referencial Teórico
https://conteudojuridico.com.br/consulta/artigo/60770/a-ata-notarial-e-
a-sua-eficcia-na-produo-de-provas-processuais-frente-s-novas-
tecnologias