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É benéfico para um devedor instaurar um processo de insolvência, porque este anda a contrair
dividas a troto e a direito, e se instaurarmos um processo de insolvência, vão se vencer todas as
dividas e este vai parar de fazer danos pelo seu património. Por exemplo: os juros são um bom
exemplo disso.
O que é o massa insolvente? Artigo 46º, a apreensão dos bens vai formar a massa insolvente,
abrange todo o património do devedor, bem como os direitos. O objetivo é satisfazer os
interesses dos credores. É de destacar o artigo 2º.
Existe um critério alternativo e especial quanto às pessoas coletivas, 3º/2, quando o seu ativo é
manifestamente superior ao ativo.
A insolvência iminente, em si, é quando elas vencerem eu não vou conseguir cumprir, 3º/4 do
CIRE, em si, é evitar danos que poderão existir para os credores.
Sujeitos legitimados: dono (18º/1, pessoa singular), administradores (pessoa coletiva, 19º, quem
age em nome da sociedade, segundo MC, não tem sentimentos, e é esta que vai agir no pedido
de declaração da insolvência), responsáveis legais, credores, Ministerio publico , nos termos do
artigo 20º
Existe um dever de apresentar à insolvência 18º (não é todo e qualquer devedor, em relação
às pessoas coletivas diverge pelo gravoso!). A insolvência numa pessoa coletiva gera mais danos
do que numa pessoa singular, porque tem de pagar aos trabalhadores, fornecimentos etc e esses
dos fornecedores podem não ter dinheiro depois para pagar. Exemplo: BES (não declararam
insolvência quando sabiam, e afundaram entidades coletivas e singulares. As consequências
danosas são muito grandes). Dai existir o dever, pelos danos. SOS: 228º do CP se não cumprir
este dever do 18º! Responsabilidade civil 798º e ss do credor, e ainda mais importante, o 186º e
188º do CIRE. Estes tem culpa se não se apresentarem à insolvência. Existem diversas
consequências, 189º/2 do CIRE (são extremamente pesadas, para alem de ser crime!).
O MP tem esta importância acrescida, 219º da CRP, sobretudo o 219º/1 dos magistrados.
Adalberta e Joana decidem constituir uma empresa cujo objeto social é a compra e
venda de vinho, ao qual denominaram de BELAVISTA, S.A.. Para essa via, adquirem
um espaço na Avenida da Liberdade, um terreno no Douro, celebram contratos com
fornecedores e recorrem a um empréstimo junto do BANCOTUDOEMPRESTA, S.A. A
instituição de crédito exigiu que, em caso de incumprimento das obrigações adstritas,
deveria uma hipoteca ser constituída sobre o terreno no Douro.
Porém, volvidos quatro anos desde a abertura, a sociedade já não se consegue suportar,
não consegue pagar aos seus fornecedores, ao fisco ou sequer aos seus trabalhadores.
R: No presente caso é necessário analisar se estamos face a uma situação de insolvência, uma
vez que estamos perante uma pessoa coletiva (“BELAVISTA, S.A”).
Antes de mais, cumpre saber se “BELAVISTA, S.A” é um sujeito passivo (devedor numa
relação obrigacional) pelo regime comum da insolvência, nos termos do artigo 2º/1 do CIRE,
podem ser objeto do processo de insolvência, quaisquer pessoas coletivas, abrange assim
associações, fundações, sociedades comerciais (em nome coletivo, por quotas, anonimas e em
comandita), as sociedades civis sob forma de comercial e as cooperativas. Logo, sendo a
BELVISTA, S.A uma sociedade comercial (objetivo da prática de atos de comércio) anónima
pode ser sujeito passivo deste regime.
Ora, ser insolvente significa ser incapaz de cumprir as suas obrigações, ou seja, existe um
desequilíbrio entre o ativo e o passivo do insolvente, mas essa incapacidade tem que ser
certificada em determinado momento, através da declaração de insolvência. Só que essa
incapacidade de cumprimento pressupõe uma avaliação complexa podendo ser realizada através
de dois critérios: (i) critério do fluxo de caixa (cash flow) e o (ii) critério do balanço ou do
ativo patrimonial (balance sheet).
Acerca do (i) o devedor é insolvente logo que se torna incapaz, por ausência de liquidez
suficiente, de pagar as dividas no momento em que estas vencem. Quanto ao (ii) a insolvência
resulta do facto de os bens do devedor serem insuficientes para o cumprimento integral das suas
obrigações. Assim, o critério da lei portuguesa, nos termos do 3º/1 do CIRE, adotou-se o critério
do fluxo de caixa, contudo, a lei admite a aplicação em certos casos do critério do balanço.
Tendo em conta os factos de a “sociedade já não conseguir suportar, nem pagar aos seus
fornecedores, ao fisco ou sequer aos seus trabalhadores”, por força do artigo 3º/1 do CIRE “é
considerado em situação de insolvência o devedor que se encontre impossibilitado de cumprir as
suas obrigações vencidas”, contudo, como estamos perante uma pessoa coletiva, aplicamos o
artigo 3º/2 do CIRE, sendo o passivo superior ao ativo estamos face a uma situação de
insolvência.
Como tal, nos termos do artigo 18º e 19º do CIRE, como se trata de uma pessoa coletiva, a
iniciativa da apresentação à insolvência cabe ao órgão social incumbido da sua administração,
ou, se não for o caso, a qualquer um dos seus administradores. Contudo, tendo em consideração
a hipótese, os administradores independente da preocupação com a situação, decidiram expandir
o negócio, assim presume-se que não realizaram o pedido de declaração de insolvência.
Como tal, nos termos do 20º do CIRE, “a declaração de insolvência de um devedor pode ser
requerida por quem for legalmente responsável pelas suas dívidas, por qualquer credor, ainda
que condicional e qualquer que seja a natureza do seu crédito, ou ainda pelo Ministério Público,
em representação das entidades cujos interesses lhe estão legalmente confiados”.
Assim sendo, verificando os factos do disposto e do caso concreto: o principal índice em causa é
denominado por “cessão de pagamentos pelo devedor”, que ocorre por força da alínea b) do
artigo 20º (não pagou aos fornecedores, nem ao fisco, nem aos trabalhadores) e ainda pela
alínea g) do artigo 20º que se refere ao incumprimento generalizado, nos seis meses anteriores,
de obrigações de natureza específica como as tributárias (presume-se que se passaram mais de
seis meses desde o primeiro incumprimento), e ainda o índice da alínea d) do artigo 20º que é a
“realização de atos de onde resulta o empobrecimento voluntário do devedor” (os
administradores continuam a expandir o negócio), e por fim, o índice da alínea h) do artigo 20º
que estabelece um especifico índice da insolvência em relação às pessoas coletivas e
patrimónios autónomos pelos quais nenhuma pessoa singular responda pessoal e ilimitadamente,
consiste na manifesta superioridade do passivo em relação ao ativo, ou no atraso superior a nove
meses na aprovação e deposito das contas legalmente obrigatórias (justifica-se pelo disposto do
3º/2 do CIRE).
Assim, por fim, pode a Autoridade Tributária e Aduaneira, tal como os restantes credores da
empresa, defenderem-se da situação, ao apresentarem o pedido de insolvência da
“BELAVISTA, S.A.”, segundo os requisitos da petição inicial nos termos do artigo 24º do
CIRE. (DÚVIDA: NO ARTIGO 24º MENCIONA PESSOA SINGULAR, PODE ASSIM, A
AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA? E AINDA ARTIGO 89º/2 DA CIRE?). E
ainda como a insolvência é requerida por outros legitimados, deve apresentar a origem, natureza
e montante do seu crédito, ou a sua responsabilidade pelos créditos sobre a insolvência,
consoante o caso, e oferecer com ela os elementos que possua relativamente ao activo e passivo
do devedor, nos termos do artigo 25º do CIRE.~
Como resolver casos: CIRE: artigo 1º, artigo 2º dos sujeitos, estamos perante ou não
situação da insolvência??;
Tópicos de resolução: autoridade tributária e aduaneira não pode totalmente porque é do estado,
sendo do estado o único que pode é o ministério público, mas poderá através do estado!!!!! Os
restantes credores podem sim claro!
R: Ora, a ser declarada a insolvência da empresa, importa determinar, não apenas quais os bens
e direitos que integram o seu ativo (“massa insolvente”, definida nos termos do artigo 46º
do CIRE) como as obrigações que esse ativo pode ser a vir chamado a satisfazer (ou seja, qual o
passivo do insolvente).
A lei estabelece que a massa insolvente deve primordialmente satisfazer aqueles créditos
que são consequência da própria situação de insolvência, denominadas por dividas da massa
insolvente, nos termos do artigo 51º do CIRE e ainda o artigo 172º do CIRE:
a) Custas do processo de insolvência (455º CPC);
b) Remunerações do administrador da insolvência e as despesas deste e dos membros da
comissão de credores;
c) Dívidas emergentes dos atos de administração, liquidação e partilha da massa
insolvente;
d) Dívidas resultantes da atuação do administrador da insolvência no exercício das suas
funções;
e) Qualquer dívida resultante de contrato bilateral cujo cumprimento não possa ser
recusado pelo administrador da insolvência, salvo na medida em que se reporte a
período anterior à declaração de insolvência;
f) Qualquer dívida resultante de contrato bilateral cujo cumprimento não seja recusado
pelo administrador da insolvência, salvo na medida correspondente à contraprestação já
realizada pela outra parte anteriormente à declaração de insolvência ou em que se
reporte a período anterior a essa declaração;
g) Qualquer dívida resultante de contrato que tenha por objeto uma prestação duradoura,
na medida correspondente à contraprestação já realizada pela outra parte e cujo
cumprimento tenha sido exigido pelo administrador judicial provisório;
h) As dívidas constituídas por atos praticados pelo administrador judicial provisório no
exercício dos seus poderes;
i) As dívidas que tenham por fonte o enriquecimento sem causa da massa insolvente (473º
e ss);
j) A obrigação de prestar alimentos relativa a período posterior à data da declaração de
insolvência, nas condições do artigo 93.º
Tendo em conta os factos do caso, aplicam-se o disposto do artigo 51º, alínea a) e b) (que
incorrem devido ao processo de insolvência); c), d) e h) (por serem essenciais à realização do
processo de insolvência); e ainda alínea g) tendo em consideração os contratos com
fornecedores realizado pela “BELAVISTA, S.A.”.
Realço que por força do artigo 51º/2 do CIRE, “os créditos correspondentes a dívidas da massa
insolvente e os titulares desses créditos são neste Código designados, respetivamente, por
créditos sobre a massa e credores da massa”.
São considerados créditos sobre a insolvência aqueles créditos sobre o insolvente que tenham
natureza patrimonial, ou sejam garantidos por bem integrantes da massa insolvente, cujo
fundamento seja anterior à declaração de insolvência (artigo 47º/1 do CIRE), e ainda, aqueles
cujos titulares mostrem tê-los adquirido no decurso do processo (artigo 47º/3 do CIRE).
Nos termos do artigo 47º/4 do CIRE, existe uma distinção entre as categorias de créditos da
insolvência, que pode ser formulada da seguinte forma, segundo a ordem das alíneas: Créditos
garantidos, são apenas aqueles que beneficiem de uma garantia real, considerando-se como
também os privilégios especiais, e ainda abrangem a consignação de rendimentos, o penhor, a
hipoteca, e o direito de retenção, assim, as garantias pessoas não relevam para a qualificação do
crédito como garantido; Créditos privilegiados, são aqueles que beneficiam de privilégios
creditórios gerais (mobiliários ou imobiliários), os quais não constituem garantias reais por não
incidirem sobre coisas determinadas; Créditos subordinados, correspondem a uma nova
categoria de créditos enfraquecidos enumerados no artigo 48º do CIRE, os quais são satisfeitos
depois dos restantes créditos sobre a insolvência; e os Créditos comuns, são aqueles que não
beneficiem de garantia real, nem de privilegio geral e não são objeto de subordinação.
O início do pagamento dos créditos sobre a insolvência apenas contempla os que estiverem
verificados por sentença transitada em julgado, nos termos do artigo 173º do CIRE. Para além de
se aplicar, os artigos 174º a 177º do CIRE.
Em suma, posto isto e tendo em conta os factos do caso, primeiramente os créditos garantidos,
artigo 97º ainda, (correspondem à hipoteca do enunciado sobre o terreno no Douro da
BELAVISTA, S.A com o BANCOTUDOEMPRESTA, S.A – 686º e ss).
De seguida, existem créditos privilegiados (trabalhadores terem de ser pagos à luz do Código de
Trabalho, e ainda o crédito do fisco) no enunciados.
Depois, verifica-se, de imediato, os créditos subordinados, artigo 48º ainda, que não estão em
causa, e por fim, os créditos comuns, que também não se verificam. (DÚVIDA?????)
Nos inicialmente temos de partir o pressuposto, 604º do Código Civil “concurso de credores”,
das obrigações (todos os credores são iguais, independentemente do momento que são
contraíram os créditos), e está plasmada no artigo 47º.
No artigo 46º aborda massa insolvente, no qual constam todos os bens do devedor, tem como
propósito o ressarcimento dos créditos do insolvente e da massa do insolvente (172º/1 que
pagam primeiro!).
Depois temos os créditos sobre a insolvência, plasmado no artigo 47º. Uma boa definição de
créditos sobre a massa insolvente: apela a um nexo causal na entrada do processo da insolvência
e os créditos que dai advem, expressamente previstos nos artigo 51º. Quanto aos créditos sobre a
insolvência, existe uma determinada gradação e determinada ordem que apela à regra geral das
obrigações.
Remeter 47º/4 174º , créditos sobre garantia a definição consta do artigo 47º/4/a) são
meramente os créditos que beneficiem de garantias reais. (, 36º/1/n)
Créditos privilegiados: constam do cc como são identificados como créditos privilegiados (133º
e seguintes)
Os créditos subordinados são os que ficam para ultimo , porque existe uma rácio subjacente pela
qual devem ser subordinados (47º/4/b) 48º e 49 177º), definidos no artigo 48º (alínea b)
49º; 48ºc) autónima privada)
No caso: créditos de garantia pelo banco; depois os créditos sujeitos a privilégios gerais para
alem dos artigos mencionados (abrir a subhipotese do contrato de arrendamento da avenidade da
liberdade, relativamente ao do doutro terreno)!
R: Ora, Adalberta pode deduzir oposição à insolvência no prazo de dez dias, nos termos do
artigo 30º/1 do CIRE, devendo com esta oposição oferecer todos os meios de prova de que
disponha, fincando obrigado a apresentar as testemunhas arroladas, sendo o seu numero máximo
de dez e só podendo depor três por cada facto, nos termos do artigo 25º/1 do CIRE e o artigo
789º do CPC.
Realço que apesar de a redação da lei poder indicar uma limitação aos fundamentos da oposição
por parte do devedor, é manifesto que não lhe está vedado opor-se à insolvência com base
noutros fundamentos (como existência de exceções dilatórias insupríveis, falta de legitimidade
do requerente da insolvência, por não ser responsável legal pelas suas dividas ou por não ser seu
credor.
Contudo, não aborda a oposição à insolvência, ao invés, aborda a responsabilidade, nos termos
do artigo 22º do CIRE, “a dedução de pedido infundado de declaração de insolvência, ou a
indevida apresentação por parte do devedor, gera responsabilidade civil pelos prejuízos causados
ao devedor ou aos credores, mas apenas em caso de dolo”.
Apesar da polémica doutrinal e jurisprudencial acerca de tal questão, a redação da parte final do
artigo 22.º do CIRE não deixa margem para dúvidas: só existe a responsabilidade civil nele
prevista, relativamente aos casos em que exista uma atuação dolosa, ainda que em
qualquer das suas vertentes: direto, necessário ou eventual.
Neste sentido, veja-se A. Soveral Martins, ob. e loc. Cit e nota 79, de pág. 75; Carvalho
Fernandes e João Labareda, ob. cit., a pág 215, que ali referem: “A dedução em juízo de uma
pretensão infundada constitui o impetrante em responsabilidade civil perante o requerido, desde
que tenha agido com dolo ou culpa grave”.
Apesar de criticar a opção legislativa, Paula Costa e Silva, in O Abuso Do Direito De Acção E
O Art. 22.º Do CIRE, in Estudos Dedicados ao Professor Doutor Luís Alberto Carvalho
Fernandes, Vol. III, Universidade Católica Editora, 2011, a pág. 158, refere que “A lei faz
depender a constituição de deveres de indemnizar por pedido infundado de insolvência do
dolo do requerente. Nem sequer a negligência grosseira é relevante.”. Acrescentando a pág.
164 que “Porque a parte requerente sabe que o meio de que lança mão desencadeia efeitos
altamente gravosos para o requerido. Se assim é, exige-se que a parte cumpra
escrupulosamente apertados deveres de cuidado antes de dar impulso à ação, Se o não
fizer, incorrerá em responsabilidade por comportamento processual inadmissível. Esta
conclusão, seguramente anómala perante todos os dados, só poderá ser revertida perante
uma alteração do desenho legal da responsabilidade do requerente de insolvência.”.
Em suma e não obstante o regime da insolvência não impor (ao invés, visa afastar) um
desnivelamento dos deveres de cuidado do requerente em seu benefício, só devendo, este,
lançar mão de tal expediente/pedido, desde que verifique se estão preenchidos os apertados
requisitos para tal exigidos e os mencionados deveres de cuidado antes de dar impulso à
ação, o certo é que, na atual redação do artigo 22.º do CIRE, apenas se configura a
existência de responsabilidade civil e inerente obrigação de indemnizar, em caso de
atuação dolosa.
Ora, volvendo à situação sub judice, para Adalberta responsabilizar os credores, tem de
demonstrar os factos nos quais a ação ou as ações dos credores são atuações dolosas, assim, sem
estes factos demonstrados, não pode haver responsabilidade civil por parte deste.
A comissão é nomeada pelo juiz, podendo ser composta por três ou cinco membros efetivos e
dois suplentes. Efetivamente, convirá que a comissão assegura a representação de várias
categorias de credores, designadamente os bancos, fornecedores e trabalhadores.
Nos termos do artigo 68º/1 do CIRE, a comissão de credores apresenta funções de fiscalização
por mero acompanhamento, fiscalização por exigência de consentimento, funções de
colaboração e funções consultivas em relação a decisões do tribunal.
A comissão de credores reúne sempre que para o efeito seja convocada pelo presidente ou por
outros dois membros (artigo 69º/1 do CIRE) não podendo deliberar sem a presença da maioria
dos seus membros, sendo as deliberações tomadas por maioria de voto dos membros presentes
e cabendo ao presidente em caso de empate, voto de qualidade (artigo 69º/2 do CIRE).
E ainda, os membros da comissão não são renumerados, tendo apenas direito ao reembolso das
despesas estritamente necessárias ao desempenho das suas funções, nos termos do artigo 71º do
CIRE.
Por fim, a cessação das funções, ocorre geralmente com o encerramento do processo de
insolvência, nos termos do artigo 233º/1/b) do CIRE, contudo, poderá vir a ocorrer num
momento posterior (caso seja aprovado um plano de insolvência) e ainda pode ocorrer antes do
encerramento (caso a assembleia prescinda da existência da comissão de credores ou caso os
membros da comissão sejam individualmente destituídos pela assembleia independentemente da
existência ou não de justa causa de destituição , nos termos do 67º do CIRE).
A resolução em beneficio da massa insolventr vamos destruir este ato (em si é a impgunaçao
pauliana em isto mas na insolvência!!) os credores não podem resolver o beneficio da massa
insolvente!!!! O administrador pode!!!!
Refere-se ainda dois tipos de resolução da massa insolvente: condicional, 120º e o artigo 121º a
resolução incondicional.
Num dos casos da resolução condicional existem requisitos do 120º: temporal, prejudicialidade
da massa, e da má fé, tem de estar todos preenchidos, respetivamente, 120º/1, 120º/2, 120º/4.
Com estes requisitos preenchidos podemos destruir o ato ao abrigo do 126º.
Neste caso aplicamos o 121º/1/c)! os requisitos do 121º/1 os requisitos são o 120º. Existem
autores que a má fé se presume, não obstante não existir esse requisitos. Se cumprir todos os
requisitos e ainda o requisito do 123º. E os efeitos estão no 126º.
Assim o que os credores podiam? 127º fazer uma impgunaçao pauliana, isto esta na esfera
dos credores, sendo que eles não podem colocar esta açao quando já tiver sido no passado
requerido por parte do adm da insolvência uma resolução em beneficio da massa insolvente.
Por outro lado, dizer que esta discussão é extremamente criticável.