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RESUMOS DIREITO DE INSOLVÊNCIA

O procedimento de insolvência é garantistico, ou seja, sabe se sempre anteriormente. Pode


iniciar se por duas vias:
 Algum individuo de fora pede insolvência (art.20º);
 O próprio devedor apresenta se à insolvência;
Há quem se apresente e há também quem requeira a insolvência.
Se for o próprio devedor a pedir a insolvência, este está a dizer ao tribunal que está insolvente,
ou seja, há confissão do facto e assim o juiz declara a insolvência.
Se for um terceiro que requeira a insolvência, este pode não ter conhecimento da situação
financeira da empresa, então o requerido é citado para informar se está insolvente ou não. Se o
requerido não se opor, ocorre um julgamento (audiência) para concluir e decidir se é procedente
ou não. Se existir improcedência, a empresa é declarada insolvente e tem de pagar.
No caso de uma empresa ser declarada insolvente esta dispõe de duas hipóteses:
1. Plano de Recuperação da Empresa;
2. Plano de Liquidação.

1. PLANO DE RECUPERAÇÃO DA EMPRESA

O plano de recuperação da empresa tem como objetivo reerguer a empresa, ou seja, pagar ou
tentar negociar as dividas.
Temos como exemplo, o pagamento de dividas à segurança social, finanças, entre outros. O
orçamento de estado proibiu a negociação das dividas publicas, ou seja, anteriormente a este
orçamento de estado, era possível negociar a divida e poderendo mesmo haver um perdão de
uma certa percentagem da divida. Com o novo orçamento em vigor isso já não é possível; em
alternativa, foi criado um plano de pagamento em 150 prestações que equivale a mais ou menos
15 anos.
Depois de feita a primeira etapa (pagamentos ao estado), parte-se para o plano de pagamentos
aos credores, e aí pode se sim pedir um perdão de divida que pode ter a duração de 120 meses,
que equivale a 10 anos. As empresas podem conseguir um perdão de divida que até pode ir aos
75%, ou seja, o valor final fica reduzido ao remanescente que sobrou até aos 100%.
Este plano de pagamento a credores com possibilidade de perdão só é aprovado se não violar
normas imperativas, e o juiz amolga e cumpre e mais tarde o processo é arquivado.
Os credores dispõem de um prazo de 30 dias para reclamar os seus créditos após a empresa
ser declarada insolvente. Geralmente o aviso de insolvência é publicitado no CIUTIS, mas em
casos mais específicos podem ser notificados por carta registada.
O plano de pagamentos é um processo concursal, ou seja, os credores concorrem ao
pagamento. Em razão de cada credor é estabelecido créditos, em que o juiz recebe em proposta
de hierarquia feita pelo administrador de insolvência. É o mesmo que faz o controlo dessa lista e
verifica se a mesma está correta ou não. O juiz efetua ainda uma sentença de verificação de
reconhecimento de créditos. Em razão dos créditos e da procedência de cada um, o juiz vai
delegando ao administrador de insolvência quanto é que este pode pagar aos credores.
O artigo 160ºnº2 fala-nos do pedido de uma certidão narrativa, ou seja, a identificação do
insolvente e do processo juntamente com a data de liquidação e a data do despacho em que
ocorreu a liquidação. O tribunal emite uma certidão depois de receber a certidão narrativa de que
a empresa está insolvente.
As certidões podem ser eletrónicas; caso sejam não levam o selo branco da conservatória, mas
são na mesma movida para o CITIUS. Existe ainda o registo interno da empresa, mas para
efeitos de atividade e de finanças a empresa desapareceu.

A.I. – Administrador de Insolvência


2. PLANO DE LIQUIDAÇÃO

O plano de liquidação acontece quando, a empresa apresenta demasiadas dividas, e os credores


não querem que se dê a recuperação da empresa. Acontece ainda, quando o plano de
recuperação não é aprovado pelos credores.
Quando isto acontece, parte-se para a liquidação da empresa, ou seja, vende se todos os bens
da massa insolvente da empresa, para satisfazer a divida dos credores.
Em regra, opta se sempre por fazer um plano que satisfaça todas as necessidades dos credores
para se recuperar a empresa. Contudo, em casos mais extremos parte se para a liquidação da
mesma.

O processo de insolvência é um processo especial. A pessoa coletiva, distingue se pela


liquidação do património (art.1ºCIRE).
Este artigo aplica se a pessoas coletivas e a pessoas singulares.
A finalidade do processo de execução é universal, ou seja, é na insolvência que todo o processo
da empresa é canalizado, ou seja, todo o ativo da empresa que possa representar uma
positividade patrimonial é tratada neste processo universal.
Em contrapartida, no processo executivo singular, os credores são selecionados entre um ou
dois dependendo do litisconsórcio.

UNIVERSALIDADE ATIVO VS PASSI VO

A empresa seria perspetivada pelo seu ativo ou pelo seu passivo ou pelos dois. A doutrina, vê
apenas a universalidade pelo ativo e o passivo; chama se concursal porque todos vão concorrer
a massa insolvente – existe um acedo patrimonial que se chama massa insolvente. Se existir
apenas um credor, a doutrina diz que é quase impossível existir apenas um credor e a parte
concursal não pode deixar de existir porque quando se abre um processo de insolvência não é
possível saber quem são os credores antes do processo iniciar se. Em conclusão, a concursal é
sempre pela eventual possibilidade de haver outros credores.
A universalidade do processo de insolvência afasta a concursabilidade?
Não porque podemos entender que a universalidade pertence a parte do ativo e a
concursabilidade pertence ao passivo, que dá direito aos credores de virem exercer o seu direito.
Podemos ainda entender que na parte de universalidade temos o passivo também e abrangemos
a parte desses credores.

FINALIDADE DO PROCESSO DE INSOLVÊNCIA

O processo de insolvência tem a finalidade de satisfazer os credores, ou seja, não faz jus a
satisfação dos créditos apenas. De acordo com o artigo 1º, o que acontece é acentuar o interesse
qualitativo dos credores e não o interesse quantitativo. Se apenas fossem relevados os créditos,
não poderíamos falar nem poderia existir os perdões de divida. Os perdões de divida, são
possibilidades de os credores perdoarem a divida em 50% e ao abaterem essa parte da divida,
têm sempre possibilidade de vir a receber no futuro e no lucro que se vai fazendo da empresa,
que virá a recebê-lo novamente.
Um plano de insolvência pode haver a recuperação da empresa e os credores podem ser
satisfeitos pelo plano apresentado por eles, pelo administrador de insolvência que vai tomar
conhecimento ou pode ser apresentado pelo próprio insolvente.
O legislador intelectualmente sabia que a recuperação da empresa seria como uma miragem e
são pouquíssimos os casos em que as empresas se conseguem recuperar; existe sempre um
estigma social relativamente as empresas que não se conseguem recuperar e não querem
investir.

A.I. – Administrador de Insolvência


A alteração feita pela TROIKA em 2012 foi uma manifestação de confiança do mercado e por
força da crise, muitas empresas tiveram prejuízo pelo preço baixo dos imóveis e então
perspetivou se que tinha que se pensar na empresa como uma continuidade e alterou se o artigo
1º para como está agora.

Exemplo: Empreiteira que fez um bloco de apartamentos, condomínios fechados etc. e o


administrador de insolvência propôs em vez de se vender atoa, maximizar o lucro (ativo) que foi
apreendido, ou seja, acabar os apartamentos e vender – chama-se liquidação controlada.

A empresa é toda a organização de capital e trabalho destinada ao exercício de qualquer


atividade comercial, que pode ser uma pessoa coletiva como uma pessoa singular (empresário
em nome individual) – art.5ºCIRE.
Quando já não existe possibilidade de recuperação, no processo de insolvência é a não
recuperação da empresa e existe a apreensão jurídica e física feita através do administrador de
insolvência para depois vender em leilão eletrónico se for possível; aplica se subsidiariamente o
processo executivo no ato de alienação que diz respeito a execução.
O juiz procede uma sentença de graduação, conhecimento e verificação, e a graduação define
a ordem pelo pagamento e quanto será pago a cada um.
Só altera se for uma pessoa singular e esta requerer a exoneração do passivo restante, que
pretende assegurar a dignidade da pessoa humana. Para garantir a dignidade da pessoa
humana necessitar de todo o dinheiro, não se paga aos credores. Se em contrapartida, sobrar
dinheiro, paga se aos credores e o que sobrar é dado para garantir a dignidade da pessoa
humana.
O artigo 1ºnº2 é muito importante porque é um processo de revitalização; este processo chegou
com a TROIKA e é extrajudicial. A estrutura de pensamento é exatamente igual ao processo de
insolvência, mas é dividido em duas partes: judicial e extrajudicial. Tem prazos diferentes, vale
tudo menos a violação de normas imperativas. (Não sai)

PRESSUPOSTOS SUBJETI VOS

- Quaisquer pessoas singulares ou coletivas;


- Herança jacente;
- Associações sem personalidade jurídica e as comissões especiais; (as comissões de festas
podem apresentar insolvência)
- Sociedades civis (advogados, arquitetos, solicitadores etc.);
- Sociedades comerciais;
- Cooperativas antes do registo da sua constituição;
- Sociedades por quotas e individuais;
- Quaisquer outros patrimónios autónomos.
Foram criadas as EIRL em que limitam a sua responsabilidade, e o legislador permitiu que se
criam se as sociedades unipessoais.
A matriz para ser declarada insolvente é a existência do património autónomo.
A única afetação que a herança tem na parte líquida é a divisão pelos herdeiros que a lei
determina e o próprio determinar.

Exceções:
- Art.2ºnº2:
- As seguradoras de créditos têm uma decisão muito importante. Existe uma legislação especial
para as seguradoras

A.I. – Administrador de Insolvência


PRESSUPOSTOS OBJETIVOS

Situação de insolvência: é considerada em situação de insolvência o devedor que se encontre


impossibilitado de cumprir com as suas obrigações vencidas; pode ocorrer também quando o
passivo é superior ao ativo.
O passivo contabilístico pode ser superior ao ativo contabilístico e pode haver documentos que
comprovem que a empresa não esteja verdadeiramente em insolvência;
Pode haver dividas em que o sujeito tenha possibilidade e não queira pagar, não tenha
possibilidade de pagar e legitimamente pode excecionar o pagamento – divida litigiosa. As
dividas litigiosas não releva para a definição do estado de insolvência, mas não impede que o
credor dessa divida litigiosa possa requerer insolvência da empresa.

Exemplo: Fornecimento de produto numa encomenda e A compra a B. Comprou também a C a


mesma quantidade. B forneceu tecido bom e C fornece tecido ruim. A envolve B e C pelo tecido
defeituoso para não pagar. B pode pedir insolvência de A (esta opõe se porque B supostamente
forneceu tecido defeituoso e considera se credor de B); B pede perícia porque na insolvência
não existe contraposição (acontece num processo a parte). Comprova se que o tecido de B era
bom. Do ponto de vista financeiro vê-se se A estava em situação de insolvência ou se não queria
pagar.

SITUAÇÃO DE INSOLVÊNCIA

Encontra se no artigo 3ºCIRE, e é considerado em situação de insolvência, o devedor que se


encontre impossibilitado de cumprir as suas obrigações vencidas.
- Afasta as dividas vincendas, ou seja, as dividas que ainda não venceram.
- Existem dividas que não são exigíveis e o credor não tem o direito subjetivo de exigir (pode
apenas pretender as dividas, mas não as pode exigir), são obrigações naturais.

Exemplo: dividas prescritas.


Todas as dividas de uma sociedade comercial são relevantes para o apuramento de situação de
insolvência? Falso.
- Todas as dividas têm que ser constituídas de forma a apurar que o devedor está mesmo em
situação de insolvência.

Exemplo: Empresa A precisa de 500.000€ para efeitos de tesouraria. Recorre à empresa B pra
pedir esse dinheiro. Em suma, a empresa A não se encontra logo insolvente, apenas procura
outras soluções antes de ser declarada em situação

A.I. – Administrador de Insolvência


Financiamento comercial: consegue se negociar com os fornecedores o pagamento, isto é, se
conseguir o pagamento por exemplo em 120 dias, temos esse tempo para pegar nessa
mercadoria e vender aos clientes. Caso consiga dar um desconto comercial no fim do prazo dos
120 dias consegue pagar ao fornecedor e paga com o lucro da venda.

Compra (07/03) da
matéria prima -
PAGAMENTO A
120 DIAS

Venda e
fabricação da
matéria prima
comprada

Pagamento da
matéria prima ao fim
de 120 dias com o
lucro da venda do
produto

- Obrigações vencidas não querem dizer que sejam precisas várias obrigações para a pessoa se
tornar insolvente.
- Art.3ºnº2: as pessoas coletivas e os patrimónios autónomos cujas dividas nenhuma pessoa
singular responda pessoal e ilimitadamente, por forma direta ou indireta, são também
considerados insolventes quando o seu passivo seja manifestamente superior ao ativo avaliados
segundo as normas contabilísticas aplicáveis.

! o artigo 3ºnº1 aplica se a toda a gente no geral, enquanto o artigo 3ºnº2 define quem esta em
situação de insolvência!

Duas situações de insolvência:


1º: aplica se a normalidade de todos os devedores independentemente da sua natureza.
2ª: insolvência de entes especiais (pessoas coletivas e patrimónios autónomos).

- Relativamente ao passivo superior ao ativo, não necessita necessariamente de ser uma


disparidade muito grande, ou seja, pode ser uma diferença significativa e que quando se for
analisar possa se saber que é irreversível esta empresa não entrar em insolvência.
- Sociedade por comandita: os sócios assumem uma responsabilidade direta e ilimitada.

O apelo a regra contabilística vem ao apelo do rigor porque o estado não quer mercados
paralelos em que não há a contabilização.

A.I. – Administrador de Insolvência


- São as regras contabilísticas que vem demonstrar que o passivo não é inferior ao ativo e
que o passivo é superior ao ativo. Se isto não acontecer podemos entrar num sistema em que
o ativo e o passivo são iguais, as receitas são iguais.

SUPRIMENTOS

O mais comum é o empréstimo do sócio há sociedade tem que se verificar o índice de caráter
de permanência (1 ano) (art.243ºCSC).
O ano é decisivo para os credores demonstrarem que apesar de não ter decorrido um ano é de
facto um suprimento, ou depois de ter decorrido um ano o socio demonstrar que o que investiu
não era um suprimento.
Exemplo: foi deliberado entregar, mas por vicissitudes da empresa não entregou; alguém é
credor da empresa e o sócio vai e adquire esse crédito.
- Pelo credor de suprimentos não puder requerer a insolvência da empresa. Se um sócio for
credor da sociedade por via de suprimentos não pode ser requerer a insolvência da empresa
(art.245ºnº2CSC). Quase todos os planos de insolvência (os sócios deixam de ser credores) já
contemplam que todos os suprimentos valem 0.
- Se acontece desta forma, não puder recorrer a insolvência e os créditos sendo reduzidos a 0,
porque os créditos de suprimentos devem contabilizar para dimensão do passivo? Quando o
dinheiro entre na empresa entre como divida, em termos contabilísticos vai figurar como passivo
e podemos ter um passivo maior que o ativo, mas para efeitos de estado insolvência para
apurarmos se a empresa está insolvente ou não, o legislador manda ignorar. Ignora se também
os montantes emprestados das empresas mãe as sucursais. A capacidade de a pessoa coletiva
gerar montante aquele que necessita para se gerir quotidiariamente.
Se estivermos numa situação de paridade, desde que não se tenha lucro, não se pode receber.
Por isso, quando se pergunta se todo o passivo é relevante para o estado de insolvência a
resposta é não, porque não se conta o passivo com os suprimentos, obrigações naturais e
empréstimos das sociedades mães, prestações acessórias etc.

- Os movimentos económicos são cíclicos o que significa que ora uma empresa está no auge ou
no fundo. Tende a diminuir e depois pode ocorrer fenómenos que tendem a aumentar. Estas
zonas são conjunturais, em vez de estruturais (Exemplo: problemas estruturais do têxtil que vive
da mão de obra mais barata e depois não teremos competitividade porque a mão de obra de
leste é mais barata ainda.)
A contabilidade da empresa torna se falaciosa porque prejudica a empresa em termos numéricos.

- Art.3ºnº3 CIRE;
Exclusão da rubrica do trespasse: para empancar os processos de insolvência, apareciam
“investidores” que tinham interesse e o processo parava logo. O trespasse foi removido do
processo de insolvência para que os processos fossem mais justos.

 Atual e genérica (nº1)


 Atual e
 Não atual, equipara se a atual, mas é iminente (nº4) ou seja, está a acontecer.
Só o devedor é que sabe, e a lei determina que a insolvência iminente só será relevante se for o
próprio devedor apresentar se.
No artigo 18 quando são empresários a lei obriga a apresentação da empresa no prazo de 30
dias. É um prazo curto para se conseguir tomar uma decisão tão decisiva, para apresentar a
empresa com declaração de insolvência para insolvência.

A insolvência minente é de apresentação obrigatória?

A.I. – Administrador de Insolvência


Para alguns autores é, mas a insolvência minente segundo a tónica que o CIRE faz é que só é
relevante para efeitos de ser o próprio devedor a apresentar se; apenas os gerentes e sócios é
que conseguem equacionar a verdadeira real situação da empresa. Se concluírem que estas
demasiado perto da insolvência devem se apresentar caso concluam que estão em insolvência
iminente esta é de apresentação obrigatória.

O código é prodigo a definir coisas nele próprio, e, portanto, pode ser necessário identificar a
data de declaração e necessariamente a hora, que geralmente é sempre ao meio-dia.
Abrange o início do processo (2 anos) da propositura anterior e posterior. Não são 2 anos a
contar da declaração.

Noção de empresa:
Considera se empresa, toda a organização de capital e de trabalho destinado ao exercício de
qualquer atividade económica.

ADMINSITRADORES E RESPONSÁVEIS LEGAIS

Art.6ºCIRE: são legais responsáveis e representantes porque a responsabilidade como é pessoal


e ilimitada, quanto mais depressa existir a divida mesmo em título subsidiário é vantajoso pros
juros.

Art.7ºCIRE: Tribunal competente: faz sentido por uma questão de economia e de valor de
transporte, as pessoas compram perto do estabelecimento comercial etc.; por tanto os
comerciantes para diminuir os custos de transporte, o legislador para confluir os interesses dos
devedores e os credores, determinou que o tribunal competente será aquele que corresponde
há sede da empresa ou ao domicílio do devedor ou do autor da herança.
Criou se ainda o administrador de insolvência, e este deveria estar perto da sede da empresa;
contudo, todos eles têm escritório e estão registados nas relações todas.

Exemplo: Insolvência em Bragança e sai um administrador de insolvência que vive em Lisboa,


mas está registado na relação de Guimarães. Por estar registada em Guimarães, pode
representar essa empresa no processo.

O nº3 é importante, porque a pessoa coletiva se formos para liquidação vai desaparecer, por isso
tudo enquanto disser a essa pessoa temos que resolver. Se assim é quem resolve isso é um juiz
que decide todos os termos como todos os incidentes.
Art.8ºCIRE: Suspensão da instância: o juiz por força da lei é sempre tentado a fazer uma
reconciliação. Suspende se quando por exemplo: já temos metade do valor para pagar e
precisamos de mais um tempo para pagar o resto. O código processo civil é aplicado de modo
subsidiário, por isso aplica se a conservação da empresa, nomeadamente os seus ativos e por
isso é suspensa a instância.
Art.9ºCIRE: Carater de urgente do processo de insolvência: quem está inquinado, o
devedor, o certo é que cria se o efeito bola de neve, e por isso se formos para o processo de
liquidação, por isso criou se o caráter de urgência para que a coisa não seja vendida depois de
ser desvalorizada.

Exemplo: um carro num processo de insolvência, que pertencia ao devedor. Parte se para
liquidação. O carro é um bem móvel e não se consegue dividir. Procedesse ao caráter de
urgência da venda do automóvel para que este não perca desvalorização e não seja vendido por
um preço menor, ou tenha avarias por estar demasiado tempo parado.
A publicação dos atos é via CITIUS, mas raras exceções é que são enviadas por carta registada.

A.I. – Administrador de Insolvência


Art.11º: Princípio do inquisitório: os factos essenciais são aqueles que temos sempre que
alegar para identificar ao juiz os factos que integram no nosso direito subjetivo. Pode dar se o
caso de esquecimento, ou a própria tramitação do processo pode levar ao juiz que aquele facto
é relevante. A aplicação prática do artigo é mal feita, porque muitas vezes os juízes aplicam
este princípio para beneficiar o devedor e não o contrário; não têm uma pretensão para
prejudicar o devedor.

Exemplo: juiz deteta que um documento traz factos novos, ou uma testemunha diz algo
relevante. É necessário alterar o documento e notificar.

Art.12º: dispensa da audiência do devedor: é dispensada a notificação do devedor, apenas


nos casos excecionais em que o devedor se encontre no estrangeiro ou em parte incerta.
Art.14º: recurso: passa pra 15 dias se houver impugnação da matéria de facto e acresce mais
10 dias; para o supremo só se houver uma oposição (revista extraordinária).
Art.15º: valor da ação: quando pedimos insolvência por vezes não sabemos o valor e para não
pagar taxa de justiça coloca se um valor baixo e assim depois temos recurso para a relação.
(Exemplo: valor 5.001€).
Art.17º: aplica se subsidiariamente o código de processo civil. Antigamente os administradores
de insolvência não tinham acesso ao CITIUS.
Art.18º: dever de apresentação à insolvência: o devedor deve requerer a declaração de
insolvência no prazo de 30 dias seguintes a data do conhecimento da situação de insolvência
(art.3º). Só releva a norma geral mesmo para ausentes especiais para apresentação de
insolvência porque o nº2 apela alguma subjetividade a registos contabilísticos.
Por vezes, o artigo 35ºCSC os gerentes têm que convocar uma assembleia com os sócios e se
houver uma incompatibilidade com os 30 dias.

REQUERIMENTO DE INSO LVÊNCIA

Art.18ºCIRE;
O devedor deve requerer a declaração da sua insolvência dentro dos 30 dias seguintes à data
do conhecimento da situação de insolvência.
O próprio devedor sabe se pode converter ou não há insolvência.
Quando existe um fornecedor que é dos poucos no mundo não significa que estou insolvente,
mas se existir 3 e dos três, dois já foram queimados e o terceiro se recusar a fornecer,
obrigatoriamente está insolvente.
O legislador decidiu estabelecer um critério mais objetivo: se uma empresa conhecer a sua
situação e decorridos três meses (dividas tributárias, segurança social, trabalhadores, hipoteca,
rendas, prestações relativas aos imoveis), a empresa encontra se insolvente.
O dinheiro que é canalizado para o estado é perspetivado e criminalizado. O não pagamento
constitui um crime. O legislador atribuiu a quota de 3 meses, para que as empresas tenham
noção de que estão insolventes e não conseguem gerar rendimento para pagar ao estado.
O devedor conhecesse a empresa e a situação concreta de si próprio.
 Muitas vezes as empresas encontram se em dificuldade, e negociam com os
trabalhadores com créditos laborais. Contudo se já está em incumprimento, muitas vezes
nem as medidas de fracionamento conseguem salvar.
 Rendas: bens imoveis: ocorre o despejo, a empresa não tem capacidade para pagar as
rendas; bens moveis: se os equipamentos estiverem em leasing e falha o pagamento
durante o período de 3 meses, fica sem o equipamento e encontra se insolvente. Se for
uma pessoa singular e não pagar o empréstimo hipotecário, o banco vai executar a
hipoteca.

Verificando se a generalidade de algum dos tipos


acima apresentados, a
empresa tem o prazo de 4 meses (3 para concluir
A.I. – Administrador
quede Insolvência
está insolvente + 1 mês para se apresentar há
insolvência)
Se for uma pessoa coletiva, quem apresenta é o órgão social (sociedade por quotas: gerente);
se for uma pessoa singular quem apresenta é o administrador. (art.20º)
O artigo 264º diz que os sócios deliberam essa situação e tem de apresentar a insolvência; é
diferente se o gerente quiser apresentar e os sócios não aceitarem.

Quando um gerente convocar uma assembleia para os sócios deliberarem uma solução para a
empresa ou deliberar a empresa há insolvência, e os mesmos não querem e o gerente entende
que não existe mais nada. Quid Iuris?
Ainda existe tempo para vir alguém, um investidor é que consegui fazer uma injeção de capital?
Se sim, o gerente renuncia a gerência. Se o gerente vir que não há hipótese, apresenta a
empresa à insolvência.

O artigo 35ºCSC, quando fala da empresa que perde metade do capital, obriga que o gerente
convoque a insolvência. Conjuga se esse artigo com o 19ºCIRE, porque se for possível
compatibilizar e ainda está dentro do prazo de 30 dias ou 3 meses, nesse caso convocasse a
assembleia por ter tempo, porque a não apresentação faz incorrer o gerente como culpado da
insolvência – qualificação culposa da insolvência. Uma das consequências obrigatórias é
responder pessoal e inevitavelmente por todas as dividas da empresa, porque entende se que
agravou a insolvência e fica responsável por todas as dividas. O legislador quis assim para que
as coisas não ocorrem em má-fé.
Se não houver tempo, o gerente tem de apresentar a empresa a insolvência para que não fique
penalizado pela qualificação culposa de insolvência.

OUTROS LEGITIMADOS

Pode ser o próprio devedor ou outras pessoas a quem a lei confere legitimidade – qualquer
credor.
Se a situação de insolvência for recorrente e a pessoa está em situação de impossibilidade de
incumprimento, vai haver necessariamente um credor da obrigação, não necessita de ser um
credor de dinheiro.
Mesmo que o crédito seja condicional, o credor das obrigações pode requer a insolvência, pelo
Ministério Público (representa a fazenda pública), um incapaz que seja credor do património
autónomo (herança).
Além dos administradores temos os outros legitimados: credores e Ministério Publico, e outras
pessoas legalmente responsáveis pela divida.
O próprio gerente pode requerer a insolvência mesmo que não seja gerente da empresa.

Exemplo: A gerente da empresa XPTO, quer apresentar a empresa a insolvência. Contudo os


sócios não querem e revertem o contrato e deixa de ser gerente. Durante o período em que foi
gerente ouve dividas a segurança social, A gerente pode apresentar a empresa a insolvência
para não ver a sua responsabilidade

A falta de cumprimento de uma ou mais obrigações do seu montante ou das suas


circunstâncias é absolutamente certificadora de que a empresa está insolvente.

A.I. – Administrador de Insolvência


Exemplo 2: Empresa de Alan Musk que só poderia fazer contratos com a NASA. Se aquele
cliente renunciar ao contrato a empresa entra em insolvência. São circunstâncias peculiares que
não davam espaço de manobra para negociar com outros países.

A liquidação apressada não significa que a empresa queira desaparecer com as coisas,
mas sim com a dificuldade económica o individuo vende as coisas para arranjar dinheiro.

Exemplo 3: Muitas empresas, têm uma linha de produção para fazer uns “desenrasque”. O
cliente de 5.000€ pode no futuro ser de 50.000€. Quando necessita de dinheiro, doseia a linha
de produção que pode ser imprescindível. Pode vender todas as máquinas não necessárias para
injetar dinheiro na empresa.

A liquidação ruinosa é aquela que se faz com prejuízo.


A constituição fictícia de créditos, é o devedor não ter nenhuma relação pessoal com o individuo
e este dizer que deve a X 50.000€ e que este vai fazer uma confissão de divida e X fica credor
ficticiamente credor da divida e no dia da reclamação de créditos, vem reclamar os 50.000€ e X
vai receber e dar ao devedor.
A insuficiência de bens penhoráveis acontece quando não há património e o devedor não tem
nada. Acontece que as execuções são extintas e vêm com a menção de insuficiência de bens
penhoráveis – já existe legitimidade para requerer a insolvência da empresa.

A propósito do artigo 1º, deve se sempre tentar recuperar a empresa, e apresentar um plano de
pagamentos ou um plano de insolvência de recuperação para pessoa coletiva. Se for aprovado
pelos credores vai ao juiz e se as normas imperativas não forem violadas e cumpridas o processo
é amolgado e arquivado. Isso não aconteceria se tivesse a fiscalização do administrador de
insolvência. Pode ocorrer o incumprimento do plano, e o juiz responde sempre que o poder
jurisdicional cessou com o arquivamento. Então intenta se um novo processo.

Incumprindo o plano intenta se à liquidação.


Falso, dá se inicio a um novo processo de acordo com a alínea h) do artigo 20º

O artigo 20º, todos estes factos são alegados por outro legitimados que não o devedor. O outro
legitimado não está dentro da empresa.
Tem o propósito de pedirem a insolvência da empresa sem cair em pedido infundado. Se por
exemplo requerer a insolvência de uma empresa por maldade, incorre em responsabilidade civil.
Estes factos, dizem que se acontecer pelo menos está salvaguardado. Se a empresa tiver um
passivo superior ao ativo, para quem não está dentro da empresa é um sinal de que a empresa
está insolvente, é indiciário.
O artigo 22º fala do pedido de insolvência infundado, os stak holders não estão a margem do
conhecimento completo da empresa para avaliarem a mesma.

DESISTÊNCIA DO PEDIDO OU DA INSTÂNCIA NO PROCESSO DE


INSOLVÊNCIA

A dimensão social no processo, assume a sua relevância entrepartes, mas também da


comunidade há uma produção de efeitos externos, para o próprio mercado.
Se tivermos imensas empresas no mesmo setor insolvente, temos que concluir que o problema
é setorial e obriga o Estado a ver o que se pode fazer; tem de estar ciente que alguns setores
necessitam da intervenção do estado.
Só se pode desistir até a sentença. Depois de declarada insolvente não se pode desistir. Se for
a própria empresa a apresentar se à insolvência, depois não pode desistir.
O devedor pode apresentar à insolvência de modo iminente.

A.I. – Administrador de Insolvência


Se for um stak holder que está fora da empresa, pode ter pensado de acordo com os indícios do
artigo 20º e requerer a insolvência. O devedor é citado (para haver o contraditório) e pode opor
se à insolvência, dizendo que não está insolvente e prova. Se na oposição revelar factos sólidos,
o requerente afirma que o indício não se confirma e desiste da insolvência. Uma boa parte
acontece quando alguém requer e o devedor imediatamente faz acordo com o mesmo e desiste
da insolvência.
Em caso de dolo, (art.22º) sobrepõe se para os outros legitimados. Podem ser previdentes, pré
figura o resultado e atua em razão disso. Abrange todo o tipo de dolo.
Portanto, se o legitimado não teve esse cuidado não significa que tivesse má-fé de prejudicar a
empresa. Nota se que há empresas que se dedicam a recolher informação comercial.

REQUESITOS DA PETIÇÃO INICIAL

Se for os outros legitimados tem que alegar os fundamentos do artigo 20º; se for o próprio tem
de remeter para o artigo 3º e apresentar se insolvente. Tem de alegar factos.
Existe uma exposição escrita, onde fundamenta quando a empresa foi constituída, quem são os
sócios, os gerentes, remeter para a certidão de registo comercial, a atividade que pratica, as
atividades que desenvolveu durante a sua atividade; tem de explicar as razoes da sua
insolvência, ou iminente ou existente. Explicar a situação financeira em causa, não consegue
pagar as despesas correntes, e a impossibilidade de ultrapassar a questão, dizer
designadamente que já não tem financiamento bancário, porque a obrigação financeira (CRC
Banco Portugal) vai determinar o risco e a capacidade de contrair novos créditos. O
financiamento comercial, ou seja, quando os clientes dão crédito para pagar (60 dias por
exemplo).
Faz se o pedido. Se tiver capacidade de cobrar, pessoalmente apresenta o plano de insolvência.
Se não conseguir pede se um tempo para negociar com os credores e até por indicação do
administrador de insolvência, isto é, o administrador vê que o plano não era viável e apresenta
uma alternativa.
Pede se ao juiz para declarar a insolvência, que é obrigatório mesmo que seja para recuperação,
sugere se o cargo para administrador de insolvência, indica se a prova testemunhal, pericial ou
documental;

Art.24º
Cada vez mais se atribuiu uma relevância relativamente há contabilidade da empresa, porque
são esses que vão expressar o que aconteceu realmente à sociedade. Portanto os elementos
contabilísticos, vão ser necessários para juntar ao processo de insolvência.
A contabilidade organizada é fundamental para a organização da empresa.
Quando se apresenta um plano de recuperação, a contabilidade é essencial para os credores
verem as contas e a organização financeira da empresa. Quando se apresenta um plano e já
decorreram 8 meses desde as últimas contas, a contabilidade realiza um plano para ambos
coincidirem – fecho provisório.
O mapa de pessoal é importante por diversas razoes:
 Plano recuperação: para ver quantos funcionários são e para ver a massa que se vai
gastar e se vale a pena ou não recuperar a empresa.
 Liquidação: o trabalhador dispõe de privilégio imobiliário especial e um privilégio
mobiliário geral. Absorvem uma boa quantidade do dinheiro resultante do produto da
venda da empresa.
Qualquer trabalhador recebe logo do fundo de garantia salarial para impedir de os trabalhadores
entrarem numa situação complexa.

A.I. – Administrador de Insolvência


Os trabalhadores têm capacidade de apresentar a empresa a insolvência através de um ata,
declaração do próprio gerente administrador.
A alínea b) do nº2 do artigo 24º, fala como por exemplo de uma empresa que não paga a
contabilidade. A contabilidade recusa se por falta de pagamento e por tanto não se apresenta os
elementos contabilísticos por essa razão ou manda se determinados documentos para a
contabilidade e está por incúria aldrabou a contabilidade.

Art.25º
O representante legal também pode declarar a insolvência do devedor principal, se isto acontecer
este pode responder solidariamente pelas dividas do principal uma vez que administra os seus
bens e é uma situação muito difícil de acontecer pois pode o representante não saber da situação
verdadeira da empresa.
O artigo 25º determina que o requerente deve justificar o requerimento:
 Origem;
 Montante; Do crédito
 Natureza
Um credor externo não consegue aceder à responsabilidade de crédito através do banco de
Portugal.
Nº2: em princípio deve se oferecer todos os bens ficando obrigado apresentar testemunhas. No
dia das diligencias, se houver necessidade de incluir testemunhas, estas são apresentadas. As
testemunhas a notificar são por correio postal.
O artigo 26º não faz muito sentido, porque ninguém se apresenta sozinho há insolvência, mas
sim através do advogado que remete eletronicamente e não junta duplicados. Quem deve
duplicar é a secretária.

APRECIAÇÃO LIMINAR

Art.27º
Quase sempre as peças processuais não são remetidas ao juiz. Ocorre contestação,
reconvenção no prazo de 30 dias, e só depois é que vai para o juiz. Tem uma apreciação liminar,
até ao 3ºdia a contar da distribuição.
Indefere o pedido quando for manifestamente improcedente.

Exemplo 1: Apresenta se pedido de insolvência, e o juiz notifica para apresentação de nova


petição. O juiz indeferiu por não ter cumprindo/suprido a exceção dilatória por inaptidão. Passado
um mês, apresenta se ao PERE, e obriga que a insolvência seja iminente, e admitiu que era
atual. O juiz indeferiu o PERE, por este ser de insolvência atual e não iminente.

O juiz indefere a petição inicial se não forem juntos os documentos. O juiz deveria considerar por
falta de colaboração com o tribunal e poderia julgar a insolvência de forma culposa. Como tem
um relevo social, há que proteger a realidade e o juiz ordena.

Art.30º
Sempre que se alegue algo ao processo e carece de ser demonstrado por prova, tem de se dizer
logo a prova.
Na citação do devedor pessoa singular é citado de forma a requerer a exoneração do passivo
restante.
Junta oposição com os cinco maiores credores com a exclusão do requerente para que, indique
o valor do mesmo, isto pode ter interesse de modo que a oposição só se baseia na inexistência
da situação de insolvência – impugna o fundamento do pedido.

A.I. – Administrador de Insolvência


Existe uma contradição com o que a jurisprudência vai defendendo relativamente ao credor.
Repudia o direito que o requerente que lhe concede legitimidade para requer a insolvência dessa
pessoa. Tem de ir ao artigo 20º e ver quem tem essa legitimidade e tirá-la. Se não for credor não
tem legitimidade; se foi o MP pode se demonstrar que não tem interesses ou não é qualificado
para tal;

Exemplo 1: se o valor venal for maior do que o fisco tem de se pedir uma perícia, arrolamento
de testemunhas;
Sobrevalorização: tem um parque industrial, fez uma amortização, pode retirar o critério em vez
de ser 10% passa a 5% a amortização, cativação de reservas maiores do que aquelas que devia
ter feito.

Cabe ao devedor demonstrar a sua insolvência. O legislador dá enfase relevante a contabilidade


da empresa; o outro legitimado tem de mostrar os critérios indicados para requerer insolvência
sem haver pedido infundado, deste modo, o próprio devedor é que tem todas as ferramentas
para demonstrar que não está insolvente.
Se a audiência não tiver sido dispensada, e não deduzir oposição considera se os factos
apresentados na petição inicial e a insolvência prossegue de acordo com o artigo 20º.

MEDIDAS CAUTELARES – ART.31º

Os procedimentos cautelares, são instrumentos que permitem rapidamente obter a conservação


de algo caso contrário o direito da pessoa intenta a ação e fica defraudado. O arrolamento, é
uma relação de bens e ao ficar descrito significa que naquele dia as coisas estavam lá; se,
entretanto, desaparecer tem de se explicar o desaparecimento.

Exemplo 2: credor de alguém, intenta uma ação, contesta e podendo haver o risco de
desaparecer com os bens, pede se ao juiz a apreensão dos bens e se o juiz ficar convencido de
desaparecer os bens o juiz apreende. No processo de insolvência é mais complicado porque há
vontade de fazer desaparecer os bens, e nesse caso conserva se uma situação que não
prejudique o ativo da empresa. Fundamenta se em “perigo na demora” de um determinado
processo pode colocar em perigo o direito subjetivo que se quer valer.

Pode se pedir ao juiz o bloqueamento das contas bancarias, o arresto de uma licença, suspensão
da atividade. Por exemplo, uma corretora de seguro, se suspender a atividade corre se menos
riscos relativamente ao investimento. O juiz fixa um conjunto de atos que o devedor não pode
praticar sem o consentimento do administrador judicial provisório. É o mesmo que um
administrador porque a medida é cautelar e pode ser intentada antes da citação do devedor.
Os administradores de insolvência são nomeados pelo juiz, na maioria numa portaria e ordena a
seleção por via eletrónica. Há ainda juízes que selecionam pela proximidade.
É difícil demonstrar um procedimento cautelar, porque alegadamente o devedor deve e tem de
se demonstrar o bom fundo de direito. Tem faturas por exemplo que correspondem a notas de
encomenda, carta para pagar e o devedor não pagou.
O administrador judicial provisório pode ter acesso a tudo.
O dever de colaboração pode traduzir em atos:
 Materiais;

AUDIÊNCIA DE DISCUSSAO E JULGAMENTO – ARTº35

A.I. – Administrador de Insolvência


É o juiz que depois de analisar as provas produzidas, valorá-las e depois dizer que factos foram
provados e não provados. Perante os factos provados (justiça formal) vai decidir aplicando o
direito.
A audiência de julgamento serve pra isso.

E se um dia faltar?
Se for o requerente, significa que desistiu da ação, porque se ele afirma uma coisa na base das
presunções do artigo 20º, o devedor fundamenta na oposição e depois não vem defender a sua
petição inicial, já não acredita que seja verdade ou quer discutir ação numa ação declarativa.
Se for o devedor, considera se os factos provados porque desiste da ação. O legislador considera
que desiste da oposição.
Se não aparecerem os dois – devedor e credor – considera se que há confissão dos factos e
considera se insolvente. Entende se que se o requerente afirma e não há oposição e o requerido
não aparece para se defender, mantem se a regra geral, e ou seja, há confissão dos factos e
mantem se a insolvência.
Se aparecerem os dois, o juiz dá seguimento ao processo. O legislador definiu o tema da
prova, que é tirado de um conjunto de factos para não haver repetições.

O juiz pode ditar logo pra ata, ou não, e aproveita se esse prazo para negociar com os credores.

SENTENÇA DECLARATÓRI A DE INSOLVENCIA – ART.36º


 Indica se a hora;
 Identificação do devedor insolvente com indicação da sede ou residência – colaboração
efetiva. Os administradores não devem prescindir das partes, mas sentem uma maior
confiança ao falarem com advogados.
 Identifica e fixa (termo de identidade insolvencial) a residência – ao fixar a residência dos
administradores, dos devedores, significa que quaisquer alterações destes elementos
têm que ser comunicadas ao processo, e o tribunal não necessita de mandar cartas com
AR.
 O administrador de insolvência é o único órgão insolvencial obrigatório. Não se considera
o juiz, o MP também não é um órgão pra este feito, ou seja, é prescindível.
 Se se quer recuperar faz sentido que as coisas mantem se na sua gestão. Entende se
que a sua situação económico-financeira é ligeira e é passageira e, portanto, não faz
sentido vir outra pessoa administrar a insolvente, ser recuperada e administração passar
para o insolvente. É possível pedir ao tribunal que não se altere a administração.
(art.224ºnº2)
 Determina se que o devedor entregue ao administrador os documentos do artigo 24º, se
foi ele próprio apresentar se já devia ter juntado os documentos.
 Decreta apreensão para imediata entrega – apreensão jurídica – dos elementos de
contabilidade o devedor e de todos os bens – significa que o administrador tem de ir a
empresa. Muitas vezes não acontece porque não dispõe de espaço por ter muitos
processos, mas é entregue na mesma para compulsar/verificar todas as pastas
contabilísticas ou se vir que há necessidade de o fazer detetar se é verdade ou não.
Apreende tudo para que não haja risco de liquidação e tudo é sintrifogado para o
processo de insolvência.
 Quando o requerente alega um conjunto de factos que possa integrar um crime de abuso
de confiança, prática fraudulenta, o juiz ordena a entrega dos elementos.
 A partir de 2012, o incidente de qualificação deixou de ser obrigatório, agora é facultativo,
e o juiz face a esses elementos se já forem suficientes para concluir que pode abrir esse
incidente de qualificação de insolvência, pode fazê-lo. Pode ser aberto por via oficiosa
ou algum interessado requerer.

A.I. – Administrador de Insolvência


 30 dias para reclamação de créditos.
 Garantias reais que beneficiem – é uma comunicação pronta e os efeitos é mais uma
indicação que devem auxiliar o administrador. Designadamente as não registadas, se
não com uma certidão de registo conseguem aceder. Temos como exemplo uma
garantia real não registada, o direito de retenção.
 Devem ser pagos ao administrador de insolvência e não ao próprio insolvente.
 45 a 60 dias para a reunião da assembleia de credores.
 O juiz se não realizar assembleia é obrigado a fundamentar; qualquer interessado na
reclamação de créditos quiser, pode faze lo sem fundamentar. O juiz deveria de ordenar
a notificação do devedor para fundamentar.
 Se o juiz não convocar, existem presentei-tos que tomam a data da assembleia de
credores como data para começar o prazo. Conta se 45 dias subsequentes à data da
realização.
 Faz sentido, o processo de insolvência pode ser muito simples e facilmente dá para
agilizar o processo, mas o juiz não o faz. Se for so para os advogados e administradores
pode ser efetuado.

Art.37º- notificação da sentença e citação. Alguns são citados para poderem reclamar créditos,
o ministério publico é dada notificação e o resto é citado via CITIUS, ou seja, notificação pública.
Alguns credores são citados por edital. Há editais que são aplicados na porta do devedor.

INSUFICIENCIA DA MASSA INSOLVENTE – ART.39º

O processo de insolvência é um processo muito complexo, porque tem questões muito técnicas,
designadamente advogados e administradores de insolvência, que terão um conjunto de atos
muito complexos, nomeadamente, dispor de assembleia, apreensão de bens, liquidação,
publicidade, leilão eletrónico etc.
O legislador pensou no caso de não haver bens suficientes para pagar todas as despesas, não
se faz nada. Quando há uma insuficiência da massa (composta por todos os bens ou bens que
o devedor venha adquirir depois da sua declaração de insolvência, passa a pertencer a esta
massa, conjunto de bens e direitos com valor patrimonial) e não dá para pagar ao administrador
de insolvência, o legislador optou pela cifra de 5.000€. O juiz pode logo declarar a insolvência
com carater limitado caso seja um valor inferior a 5.000€. A parte de apreensão de bens não
acontece; não vale a pena os credores reclamarem créditos, e a atividade do administrador reduz
se e apenas se pronuncia no incidente de qualificação.
O agente de execução pode resolver contratos anteriores a insolvência para que o bem possa
voltar novamente para a esfera jurídica da empresa.

Imagine que a empresa tem uma licença raríssima. A tem interesse com que a insolvência
prosseguia, para depois apresentar um plano de recuperação e ficar com ela. Desde que A pague
5.000€, a insolvência deixa de ter um carater limitado e passa a ter um carater pleno.

O processo de insolvência é uma unidade orgânica separada dos seus próprios apensos. O
apenso do incidente de qualificação não tem interesse para o processo de insolvência; se não
for revertida por recurso ou embargo, transita em julgado e passa para o processo executivo –
apreensão dos bens/penhora – liquidação dos bens/venda – o dinheiro da venda é depositado
numa conta especifica – o processo findo: pode ser encerrado e continuar com outros apensos.
O relatório do artigo 155º só faz sentido quando a empresa prossegue.
Pode requerer novamente a insolvência da empresa, mas tem de se pagar. Se continuar a
faturar, e os credores repararem que está a faturar poderiam requerer a insolvência, mas
tinham de pagar 5.000€ - seria outro novo processo.

A.I. – Administrador de Insolvência


Se não houver bens (pessoa singular) o processo findo?
Não, porque o artigo não é aplicável a pessoa singular e tenha pedido a exoneração do passivo
restante. Não é possível pedir novo processo se elimina se as dividas dos credores. O
processo continua apenas para efeito de exoneração. Vende se o que ainda existir, pela cifra
dos 5.000€.

IMPUGNAÇÃO DA SENTENÇA

OPOSIÇÃO DE EMBARGOS – ART.40º

Pode se opor por embargos ou via recurso.


Nos embargos, o juiz decidiu porque não tinha a real situação completa da empresa.
Objetivamente não sabia que, entretanto, naquele certo período foi celebrado um contrato de um
milhão de euros ao ano por exemplo. O administrador finaliza rapidamente, não há agilidade
suficiente devido as comunicações. Aplica se uma das ideias de por exemplo um gerente
apresentar a insolvência, e haver declaração, o juiz declara porque a lei obriga o juiz a declarar
ao terceiro dia útil. Através de embargos demonstra se que não estava insolvente.
No recurso, diz se ao tribunal superior que com determinados documentos, o facto que o juiz
aprovou deveria ser dado como não comprovado. O tribunal da relação altera os factos como
não provados, e depois da alteração a empresa não é declarada insolvente, ou seja, quando o
juiz decidiu erradamente a insolvência – impugna se a sua decisão porque o que tinha no
processo deveria ter sido decidido de maneira diferente.
O cônjuge pode entender que está a ser prejudicado via insolvência e tenta demonstrar que não
está insolvente e que estava a ser prejudicado.
Tem o prazo de 5 dias subsequentes a notificação da sentença, desde que alegue factos e traga
coisas novas ao processo.
Se ocorrer oposição de embargos, fica suspensa a venda e a partilha.

RECURSO – ART.42º

São reduzidos apenas ao prazo de 15 dias, mas se for demonstrar a impugnação de um facto
acresce o prazo de mais 10 dias (art.14º).
Se for devedor, mas não tiver revelia absoluta, não pode deduzir por embargos, mas sim de
recurso.

Art.45º - se o credor de uma empresa apresentar a declaração e faltar um documento e o juiz


indeferir quem tem conhecimento é o requerente e o devedor. O próprio requerente pode recorrer
porque era parte interessada.

MASSA INSOLVENTE – ART.47º

Destina se a satisfação dos credores de insolvência (aqueles que reclamaram créditos no


processo de insolvência no prazo determinado, ou o A.I. “ex officio” reconheceu como credor. Se
for credor de X, o administrador reconhece esse crédito e se tivermos em prazo reclamamos os
créditos) depois de pagas as suas próprias dividas, e salvo disposição em contrário abrange todo
o património do devedor a data da declaração de insolvência, bem como os bens e direitos que
ele adquira na pendencia do processo. – Há uma ideia de universalidade, como todo o património
catalogado como massa insolvência. Repare que pode ser por relações jurídicas novas, como
por exemplo, um empreiteiro que tem um conjunto de imoveis e vai vendendo. São relações

A.I. – Administrador de Insolvência


jurídicas novas, em que celebra um contrato, quem assina é o A.I. que coloca o sinal na conta
da massa insolvente. O bem já existia, mas a relação jurídica que determina o montante é nova.

No nº2 tem de se ler “expressa e voluntariamente”. A impenhoralidade pode ser absoluta ou não.

 Garantido: tem uma garantia real;


 Privilégios: são creditórios até ao montante tendo em conta as eventuais onerações
prevalecentes.

Exemplo: Garantido
Um bem que seja vendido a 100.000€. A hipoteca é de 120.000€.
O crédito é garantido até 100.000€.
Sai 20% para pagamento de custas do processo e em primeiro lugar recebe 80.000€. Mantém
ainda um crédito de 40.000€ que deixa de ser garantido e passa a ser comum, que são todos os
demais.
Se existisse uma hipoteca legal de alimentos no valor de 20.000€ iria ter um crédito de 60.000€
e não de 40.000€.

 Subordinados: são relações de proximidade especial entre o devedor e esses credores.


Presume se uma certa promiscuidade.

Exemplo: Subordinados
Empresário em nome individual e o filho é funcionário. A lei entende que o filho é titular e
alegadamente subordinado, mas como funcionário tem um privilégio creditório, desaparece dos
subordinados e passa para os privilegiados.

 Comuns: são todos os demais credores.

CRÉDITOS COMPENSATÓRIOS – ART.47ºA

O legislador entende que quase todos os contratos de trabalho de uma sociedade comercial, são
cessados pelo A.I. e ainda da uma declaração para receber do fundo de garantia salarial. Ora, o
A.I. pode ter interesse de continuar com todos os funcionários ou só alguns, caso a empresa
continue a laborar, ou todos continuam a trabalhar e o plano seja reprovado.
Imagine que o A.I. cessa todos os contratos, mas mantem em benefício da massa insolvente
dois vigilantes. Esta divida é da massa insolvente, interesse daquela porção de bens
(personalidade judiciária).
(não é necessário saber ao pormenor)

Os créditos garantidos e privilegiados só existem pelo bem em causa. Os critérios creditórios


imobiliários gerais incidem sobre todo o bem do devedor que tenha valor patrimonial, é anexado
aos créditos dos trabalhadores. Pode dar se o caso de existir outros credores com garantias
superiores e prioritárias ao privilégio dos trabalhadores.

Exemplo:
Existem 100 trabalhadores. Decidiu pedir o empréstimo para comprar um imóvel a troco de o
bem ser hipotecado. Incorre em insolvência. De acordo com a lei os trabalhadores vão receber
primeiro do que o banco, por causa do privilégio dos trabalhadores.

Superioriza se o crédito ao fisco e ao IMI. Imagine que não pagou o IMI no valor de 40.000€. Os
trabalhadores recebem primeiro do que o Estado e do que o Fisco.

A.I. – Administrador de Insolvência


CRÉDITOS SUBORDINADO S – ART.48º

Recebem depois de todos os outros e só se existir dinheiro para pagar.


Imaginemos que é pedido dinheiro emprestado a um familiar em linha de primeiro grau: este
empréstimo é subordinado. Só deixa de ser subordinado se o crédito tiver sido “vendido” antes
dois anos do início da insolvência.
Os juros de créditos não subordinados, constituídos após a declaração de insolvência quer dizer
que a partir do momento em que declarado de insolvência parava se de contar juros. O atual
legislador pensou que era uma injustiça e decidiu acabar com essa medida. Por este modo,
“recompensa se” com o pagamento de juros. Os juros continuam a contar, mas depois da
declaração de insolvência passam a subordinados. Até a declaração de insolvência, mantêm os
mesmos critérios do crédito – credor comum. Depois da declaração já é subordinado. Temos a
exceção dos juros com garantia real, ou seja, só se tem crédito privilegiado ou garantido até ao
valor de bens.

Exemplo:
Bem vendido por 120.000€, mas já se venderam 30.000€ de juros. Se pagarem 120.000€
(110.000€ + 10.000€ - são garantidos) temos 30.000€ de juros que não foram pagos. Os 30.000€
são passados a juros subordinados e só são pagos se existirem e sobrarem bens.

Se o valor do bem for equivalente ao crédito tem de ser sempre crédito


garantido, inclusive os juros enquanto o bem que garante é suficiente
para o pagar. Se o crédito do capital não for pago, o remanescente
passa a comum porque não há mais bens e não tem relação especial.

Nas classes existe o princípio de igualdade dos credores, ou seja, de modo geral o credor te
direito a sua parte de modo subordinado. Depois de não haver mais bens, passa a ser um credor
comum e passa a ser pago de igual forma como os demais credores.

Se for vendido por


100.000€ e o crédito
Se for comum, os juros
Crédito no valor de responder a 120.000€ deste crédito são
120.000€ irá receber irá receber até aos
créditos subordinados,
todo o valor como 100.000€ como crédito
e então só recebe se
crédito garantido garantido e depois os
houver dinheiro
20.000€ como crédito
comum

Todos os créditos de juros são subordinados? Falso, porque todos os juros de garantia real são
uma exceção e mantêm se na qualidade de negócio principal enquanto ao valor do bem que
cobrir os juros.

Os investimentos de risco, o credor corre o risco de o investimento não resultar, e por vezes
investem em empresas que já estão quase em risco de declaração de insolvência e para não
rotular de “credor predador” eles subordinam os seus créditos, para de alguma forma virem
receber se a empresa tiver com que pagar. Muitas das vezes há empresas que têm licenças que
possivelmente outras não poderão ter, e por isso investem porque os benefícios que iram ter
serão superiores ao retorno.

A.I. – Administrador de Insolvência


A resolução em exercício da massa insolvente, se houver má-fé de terceiro, pode constituir uma
ilicitude insolvêncial urbana do devedor, ou seja, fez o que não deveria. Nesta ilicitude, o A.I.
pode resolver o contrato, isto é, extingui-lo.

Diferença entre anulação e resolução:


Quando se tem um vicio na formação do negócio pode se ter uma anulabilidade e uma nulidade.
Só ocorrem por vicio congénito na formação. Tem de se perguntar ao negócio se for malformado
ou não. Se foi malformado, não há existência, não tem corpus. Na anulação, existem um vicio
no bem, se o objeto do negócio é ilícito. Se a resposta por boa formação, mas incumprimento do
contrato, não se pode anular.

A sua execução bem formada, prejudica a massa insolvente, porque se o A.I. não este na
formação do contrato nunca poderia existir uma anulabilidade do contrato, mas sim uma
resolução. Se ele resolve, o terceiro de má-fé prestou até determinado valor, pagou o preço e
depois de o negócio resolvido este valor passa a subordinado como prevenção geral.

Há credores que não têm como saber o estado real da empresa. Os sócios sabem o estado real
da empresa, e investir na mesma com suprimentos, e sabendo o potencial ou não, naturalmente
está numa situação mais privilegiada para saber o risco ao não que os fornecedores, por isso os
créditos passam a ser subordinados.

PESSOAS ESPECIALMENT E RELACIONADAS COM O DEVEDOR – ART.49º

Se for pessoa singular, como por exemplo, familiares próximos, e pessoas divorciadas só pode
ocorrer dois anos antes da declaração de insolvência; o há vontade de quem empresta terá de
se inteirar na situação por isso passa também a crédito subordinado.

As pessoas coletivas, temos os sócios, os membros que tenham adquirido esse estatuto nos
dois anos anteriores à declaração de insolvência.

CRÉDITOS SOB CONDIÇÃO – ART.50º

Há certos créditos que não saberemos se irá ter ou acontecer.


Pode ocorrer a extinção de apenas um posto de trabalho, que demora algum tempo pois decorre
de procedimento e parecer, dando um período ao funcionário tempo para ir procurar trabalho.
Depois de confirmada a extinção de trabalho, sucede se que a carta pode não ser enviada, a
empresa é declarada insolvente e o funcionário não tem nada. Sendo assim, o A.I. internamente
confirma a extinção do posto de trabalho, mas quando se reclama créditos, reclama se a
condição dada que se se provar que é funcionário tem direito aos mesmos direitos que os outros;
se se provar que a carta foi recebida está a reclamar os créditos como ex funcionário.
O A.I. tem de tomar decisão se não reclama se o crédito à condição de A ou B, e assim o crédito
deixa de ser reclamado a insolvência, mas sim a massa insolvente.

A.I. – Administrador de Insolvência

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