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Nome do Teste

Nome Diana Ferreira

Professor Paulo

Data 24/05/2023

1. Identifique as circunstâncias em que no Processo de Insolvência se recorre à


Venda Antecipada de bens da Massa Insolvente.

A venda antecipada de bens da massa insolvente pode ocorrer em algumas


circunstâncias. Por exemplo, se a decisão declaratória da insolvência for revogada e se
concluir que o procedimento teve como causa um pedido infundado, o devedor, caso tenha
sofrido danos, poderá requerer a responsabilização do requerente da insolvência. Além disso,
a mera circunstância de incidir sobre o único bem imóvel apreendido para a massa insolvente
não é suficiente para qualificar a venda como um ato de especial relevo. É necessário que a
venda importe um prejuízo efetivo ou potencial para os credores

2. Conhece alguma circunstância em que a Liquidação da Massa Insolvente seja


dispensada?

Sim, existe uma circunstância em que a liquidação da massa insolvente pode ser
dispensada. De acordo com o artigo 171º, nº 1 do CIRE (Código da Insolvência e da
Recuperação de Empresas), se o devedor for uma pessoa singular e a massa insolvente não
compreender uma empresa, o juiz pode dispensar a liquidação desta, mesmo no todo, desde
que o devedor entregue ao administrador da insolvência uma importância em dinheiro não
inferior à que resultaria dessa liquidação.

3. Em que momento do Processo de Insolvência é elaborado o Relatório do


Administrador da Insolvência?

O relatório do administrador da insolvência é elaborado para ser apreciado na Assembleia


de Credores. Este relatório contém a análise do estado da contabilidade do devedor, a
opinião do administrador sobre os documentos de prestação de contas, informação
financeira e a indicação das perspetivas de manutenção da empresa. O objetivo deste
relatório é dar aos credores uma panorâmica geral e circunstanciada sobre a situação da
massa insolvente, das causas da insolvência do devedor e as perspetivas de solução.

4. Em que casos pode o Administrador da Insolvência ser destituído com justa


causa?
O Administrador da Insolvência pode ser destituído com justa causa quando ocorra uma
violação funcional grave. O juiz pode destituir o Administrador de Insolvência, quando ocorra
justa causa que o justifique, ouvidos a comissão de credores (quando exista), o devedor e o
próprio administrador de insolvência.
O conceito doutrinário de “justa causa” para o processo de insolvência, mais concretamente
para a interpretação do nº 1 do artigo 56º do CIRE, integrará toda a conduta do
Administrador Judicial suscetível de pôr em causa a relação de confiança com o juiz titular
do processo e com os credores, dificultando ou inviabilizando o objetivo ou finalidade do
processo, enunciado no artigo 1.º do CIRE.

Por exemplo, constitui “justa causa” para a sua destituição, o Sr. Administrador de Insolvência
que não pediu qualquer consentimento da assembleia de credores para a realização dos atos
de liquidação em curso

5. Os Credores devem requerer o pagamento dos seus créditos no Processo de


Insolvência após a Liquidação?

Sim, todos os credores titulares de créditos de natureza patrimonial constituídos em data


anterior à data da sentença de declaração de insolvência devem apresentar reclamação de
créditos no processo de insolvência se quiserem obter pagamento. Depois da declaração
de insolvência da empresa, todos os credores deverão reclamar os seus créditos junto do
administrador de insolvência

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