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UFCD_10345_Processo de inventário

UFCD 10345 – Processo de inventário, que foi lecionada pela formadora Anabela
Azenha, com duração de 25 horas.

Objetivos:

 Definir a competência dos Cartórios Notariais.


 Identificar a legitimidade dos cartórios quanto ao processo de inventário.
 Identificar as fases do Processo de Inventário.
 Reconhecer o requerimento inicial.
 Interpretar o Regime Jurídico do Processo de Inventário.
 Utilizar a plataforma de gestão de Processos de Inventário.
 Elaborar um Processo de Inventário.
 Calcular emolumentos.
 Interpretar o regulamento emolumentar dos registos e notariado.
 Organizar, instruir e assegurar a tramitação de um Processo de Inventário.

Esta UFCD tratou dos processos que envolve executar inventários e as suas
finalidades.
Numa primeira estância foi necessário descrever o que é um inventário e para que
serve. Este procedimento serve para apurar os bens de alguém, seja por estar a decorrer
um divórcio (partilhar os bens comuns do casal) ou por ser uma herança e esta deverá de
ser dividida de acordo com a legislação por todos os beneficiários. Por regra estas
diligências são executadas por desentendimento das partes, sendo assim necessário uma
intervenção judicial.
Fica então necessário descrever quem pode fazer estes inventários, que são os
cartórios notariais. Onde têm como competências proceder e dirigir todas as diligências
necessárias para se obter o inventário e a habilitação de um individuo como sendo
sucessor por morte de outro. São dotados para executar outras funções como por
exemplo a de preencher requisições de registos, por parte dos interessados. Estes órgãos
são dotados da fé pública, que oferece a legitimidade de que necessitam para executar o
seu trabalho.
Existem algumas fases no processo a verificar, numa fase inicial onde temos o
requerimento inicial apresentado pelo cabeça do casal. Após este pedido é feita uma
relação dos bens, ao que posteriormente temos uma fase para que se alguém não
concorde com o que está descrito possa se opor ou reclamar. O juiz pode pedir de haver
uma audiência prévia numa tentativa de se chegar a um acordo fora do tribunal. Se tal
não for feito o processo prossegue e é feito um saneamento onde o juiz vai resolver
todas as questões que possam influir no processo, ou seja irá organizar e remover
alguma irregularidade de modo a facilitar a decisão. É feito um mapa de partilha onde
vêm descritos os bens e os direitos dos interessados. A última fase é a efetivação da
partilha.
Existem sempre casos que por fugirem um pouco à norma, são chamados de
especiais. Estes casos podem ocorrer por haver uma ausência dos interessados, a entrada
de novos intervenientes no caso ou por no processo de divórcio existirem penhoras aos
bens comuns do casal ou a insolvência de um dos cônjuges.
Como nota final foram mostradas as tabelas de emolumentos que regem estes
serviços. São valores fixos determinados pelo estado e podem ser encontradas nos
cartórios notariais, no local de estilo.

Webgrafia:
 https://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?
nid=2481&tabela=leis&so_miolo=

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