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10340 Organização do Sistema Judiciário

UFCD 10340 – Organização do Sistema Judiciário, que foi lecionada pela


formadora Anabela Azenha, com duração de 25 horas.
Esta UFCD teve como objetivos os de seguida apresentados:
 Reconhecer a organização do sistema judiciário;
 Interpretar a Lei da Organização do Sistema Judiciário (LOSJ) e o Regime
aplicável à Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais (ROFTJ);
 Identificar o processo de acesso à carreira de funcionário judicial, e
 Caracterizar o enquadramento legal dos funcionários judiciários.
Com os seguintes conteúdos programáticos:
 Organização do sistema judiciário.
o Lei da Organização do Sistema Judiciário (LOSJ)
o Regime aplicável à Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais
(ROFTJ)
 Funcionários judiciais
o Carreira
o Direitos, deveres e incompatibilidades
o Regime de férias, faltas e licenças que se aplica aos funcionários judiciais
o Estatuto dos funcionários judiciais

Primeiramente foi introduzido a estrutura organizacional dos órgãos de


soberania da Républica portuguesa, sendo estes o Presidente da República, a
Assembleia da Républica, o Governo e os Tribunais. Cada um destes órgãos tem as suas
funções e os seus poderes, onde o Presidente da Républica detém um poder moderador,
entre os vários componentes, já o governo tem um poder executivo, a Assembleia da
República tem o poder legislativo (e.g.: o de criar leis) e por último, e o maior foco
desta ufcd, foi sobre os tribunais, que são responsáveis pelo poder judicial.

Os Tribunais
De uma forma geral os tribunais regem-se por alguns princípios, sendo eles o da
independência, são dotados de uma força vinculativa, ou seja, as suas decisões têm um
caráter obrigatório, com a função jurisdicional estão providos de reger a justiça em
nome do povo.
Seguidamente fui introduzida a sua estrutura e organização, onde foram
expostos os vários tipos de tribunais e as suas ramificações. A título de exemplo,
existem os tribunais administrativos e fiscais, que se ramificam no Supremo Tribunal
Administrativo; nos Tribunais Centrais Administrativos; nos Tribunais Administrativos
e Fiscais, apresentados aqui na sua ordem hierárquica.
Seguidamente foi discutido com maior profundidade as várias categorias dos
tribunais, onde foram apresentados as suas competências e composição.
O tipo de tribunal onde foi dado maior enfâse foram os tribunais judiciais. Estes têm
como competência a defesa dos direitos e interesses protegidos pela lei, bem como,
coibir violações da legalidade democrática e por fim servem também de mediadores nos
conflitos.
Existem três categorias de tribunais, sendo estes: o Supremo, os de 2.ª instância
(também conhecido por Tribunal da Relação) e por fim o de 1.ª instância (ou o tribunal
de comarca). Os tribunais de 1.ª e de 2.ª instância, têm alçadas diferentes, sendo que
abaixo de trinta mil euros, os casos são julgados pelos tribunais de 1.ª Instância e acima
deste valor, pelos de 2.ª Instância. Todos os casos que sejam de ordem criminal, não são
passiveis de alçada. Nestes tribunais pode ser necessário um tribunal coletivo, onde dois
juízes do mesmo círculo judicial onde o processo esteja a decorrer, são chamados e
formam com o juiz daquela comarca, que serão os responsáveis pelos acórdãos daquele
Tribunal. Os tribunais de 1.ª instância, podem se especializar em variadíssimas
competências, como o tribunal do trabalho, os tribunais marítimos, ou até de
competência genérica.
Brevemente foram explicados os tribunais de 2.ª instância, estes têm como
direção um presidente e três secções, a secção criminal, a secção social e por último a
secção cível. Nestas secções recaem os recursos dos juízos ditados nos tribunais
criminais; os recursos das decisões obtidas nos tribunais do trabalho e finalmente os
recursos das decisões dos restantes tribunais, organizados pela ordem anteriormente
apresentada. Fiquei a saber que casos que envolvam juízes serão julgados nestes
tribunais, com o objetivo para que não haja uma banalização de tais casos.

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