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podera‘ ser reproduzida ou ttansmifida seiam quais forem os meios empregados:
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Rew'séo Gra‘ficac Hugo Corréa eflobedo Mauro dos Santos Pacce

Coordenador da S‘én'e: Syivio Mona

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Elsefiier Editom Lida.
Conhecimento sem Fronteiras . Dedico esta obra a todos os concurseiros, mesires, académicos e servidores
Rua Sate do Setembro, 111f16‘3 andar' :3 :3 .
. . ‘ “ ' - '
pfiblicos qua conquistaram sens Cargos através do mérito e, principahnente,
20050-006 — Centzo - Rio de Janeiro — RJ — Brasii‘
aos nobres alunos cios cursinhos por onde ministramos auias; ass amigos con—
Rua Quintané, 753 —. 8* andar
04569-011 v: Brookrsf; — Sic Pau20.— SP- Brasil quisiados nos curses de fonnagéo profissionai dc Perizo Criminal Federal, Au—
‘ Servigode Aiendimento ac Cliente ' - ‘ '
dizor Fiscal da Previdéncia Social 6 Controlador de Recursos Pfiblicos do Tri-
-- 0800-0265340 ' ' ' bunal cie Contas do Estado do Espirito Same e também aos coiegas do trabaiho;
' : sa‘cg‘else‘viemombr
tocios amigos imensuréveis que contribuiram, de forma direta e indireta, na
agregagéo de vaior em minha vitia.
ISBN 978—85-352-3858-7
A minha gratidao aos meus pais, irméos e a todos aqueles que contri»
buem éedicando parte de suas horas de lazer colaborando com os aguerri—
Note: Muito zelo e técnica {cram empregados na ediqéo Liesm obra. No enianto. podem ocorrer erros cie digitacéo. im—
pressfio ou dflvida conceitual. Em qualquer das hipéteses, solicitamos a comunicagéo an nosso Servioo de Atendimemo dos e obstinados candidatos a uma vaga no service pfiblico a ser 2§cangaéa
ao Ciiente, para que possamos esdarecer ou encaminhar a questéo.
Nam 21 editora nem o autor assumem quazqoer respoasabilidada por eventuais dams on perdas a pessoas ou
pela competéncia.
bens, originados do use desta publicagao. Abragos e beijos aos meus fiIhos ’Ray e Rian, maiores riquezas da minha
Vida.

CIP-Brasif. Cazaiogagéo-na-fonte.
Sindicalo Naciona? dos EdEzores de Livros. RJ

03210 Carvaiho, Deusvaido


5.66. Cigamento e coniabilidade pdblica : leoria, prética e
mais do 800 exercfciosl Deusvaldo Carvalho. ~— 5.ed. —
Rio de Janeiro : Elsevier. 2010 — 2g reimpresséo.
w (Provas e concursos)
Contém exercicios
Inclui bibliografia
ISBN 978»85~352—3858—7
1. Contabilidade pabéica — Bras‘g. 2. Orgamento w Brasil.
3. Sewiqo pobfico « Bras“ — concursos. l. T€tulo. il. ‘i'fiuio:
feozia, pra'tica a mais de oitocentos exercicios.

10-0258. 09D: 657.61


COU: 35,073.52
O Autor Apresentagéo

POS-graduado em Contabilidade Gerenciai —nive1 de especializagao, pela ' Esta obra de Orgamento e Conrabilidade Pfiblica, Teoria e Pratica, traLa-se de
UFMS. ' um trabalho meticuloso, exemplar e finico, elaborada com base em fontes soli«
Bacharel em Ciéncias Contabeis pela UFMS. das de pesquisas doutrinarias, em Iarga experiéncia profissional do autor e de
a Perito Criminal Federal Departamento de Felicia Federal outros profissionais que militam nessa area. Certameme 1m contribuir em Inui-
-
° Servidor Pfiblico Federai ha 26 anos, {endo ocupado os seguinses cargos: i0 como fonte de consulta para os esiudiosos e profissionais que trabalham no
0. Auditor Fiscal da Previdéncia Social. campo das finangas pflblicas, acadérrficos dos curses de graduagao, pos-graduagao
6 Prof. Efetivo da UFMS m Disciplinas: Auditoria, Orgamento e Contabili— e, especialmenre, aqueles interessados em ingressar nas carreiras do servigo
dade Pfiblica, Pericia Contabil etc. pfi‘olico.
o Prof. da UFES — Disciplina: Contabilidade Avanoada. O orgamento pfiblico é uma disciplina complexa por si 56. Entretanto, arra—
° Controlador de Recursos 13fiblicos do ICE/ES Vés de uma linguagem simples, Clara e objetiva, o autor conseguiu tome—lo de
Coordenador do Curso de Ciencia Coniabeis — UFMS. facil compreenséo, o que, além de facilitar o estudo, socializa a obra.
Professor de cursos preparatorios para Concursos Pfibiicos — Neon/Cam- Dividido em dez capitulos muito hem elaborados, o auzor aborda o assume
po Grande—MS, CPC/Vitéria-ES e oqos. de maneira (mica e peculiar, inserindo graficos e dicas a0 contefido da obra, fa—‘
Professor de APO e Contabilidade Pfiblica no site Ponto dos Concursos — ciiitando sobremaneira a compreensao dos temas abordados.
wwwpontodosconcursos.com.br. Além disso, ‘né uma quantidade imensa de exercicios, todos gabaritados,
° Professor na Academia Nacional da 'Poiicia Federal qoe ajudam na compreensao e fixagfio do assunto.
a Poi aprovado em diversos concursos pfibiioos, entre eles: Particularmente, rive a oportunidade e o privilégio de acompanhar de perto
19 Lugar m Auditor do Estado de Mato Grosso; a elaboragao desse belissimo trabalho, pois, além de amigo pessoal do hoje
19 Luger — Prof. efetivo da UFMS; “Professor Carvaiho”, ha muitos anos {ui seu colega de turma no curso de gra-
29 Lugar — AFPS no ES; duagao de Ciencias Contabeis da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
29 Lugar m Analista do TRF 4“ regiao; no qual o mesmo foi um dos alunos mais brilhante‘s.
29 Lugar — Analista TRIS/AC; Em fungao disso, e pela razao de ser um profissional a service das finangas
49 Luger ~ AFC — CGU; pfiblicas, sinto-me credenciado em afirmar que houve um empenho brutal do
69 Lugar — Auditor Substituto de Conseiheiro TCE/PI; autor para reaiizar um :rabalho cle quaiidade, a fim de proporcionar o maximo de
79 Luger — Auditor Substimto de Conselhe'iro ICE/ES; proveito e agregar vasto conhecimenio por todos 05 que fizerem use dessa obra.
519 Lugar —- Perito Criminal Federal m DPE’M}. ‘ ' Tenho certeza cle que o autor conseguira atingir os objetivos pretendidos com a
mesma e tambem es que dela fizerem uso ieréo uma excelente fonte de pesquisa.
Desde a epoca de academico admire 0 2111101 por sua postura e obstinaeéo
em atingir seus objetivos. Firme em suas convicgées, impressiona pela sua co- .
Pfefécio é'Sé Edigéo
ragem, dedicaeéo e vontade de veneer.
Na elaboragao dessa obra, o autor nao negou sua maneira de ser e aceitou
com a serenidade de sempre as sugestées as criticas e 05 eiogios pertinentes
incorporando a0 sen trabalho todas as adequaeoes e amalizaeoes que se fize-
ram necessaries.
For coma disso nfio tenho dfividas de que esta 0bra,a1em de representar o
que de melhor existe no mercado veio para mama: um novo tempo no campo
das finaneas publicas
Tendo em vista as transformagoes verificadas nos fiitimos 211105 110' cenério
5131.10 MARCELO DA SILVA MATEAS
econémico mundial, representadas, notadamente, peio acelerado processo de
Bel em Direito e CiEncias Conta’beis
globalizagéo da economia.
Pés—Graduado em Auditoria e Cont. Financeira
Nesse sentido, houve necessidade de promover a convergéncia das préticas con—
Eébeis Vigenies no setor pfiblico com as normas intemacionais tie contabflidade,
haja vista as condigoes, as peculiaridades e o estégio de desenvolvimemo do 132115;.
Em virtude desse cenério o Ministfo da Fazenda edited a Portaria n9 184,
de 25 de agosto de 2008, detenninando a Secretaria do Tesouro Nacional —
STN, drgfio central do Sistema tie Contabilidade Federal}, o desenvolvimento de
39665 no sentido de promover a convergéncia as Nomas Intemacionais de Con-
tabilidade publicadas pela international Federation of Accountanis — IFAC — e
‘as Normas Brasfleiras de Coniabfiidade apiicadas 30 Sam Pfibiieo editadas
pelo Conselho Federal de Contabflidade — CFC
Assim sendo, houve necessidade de aiualizagfio desta Obra com a inclusao
das normas, regras e procedimentos orgamentanos e de Contabilidade Publica,
adequando~a conforme as NB CASP (Normas Brasileiras de Contabflidade Aph—
cadas ao Setor Pfibiieo} e com os Manuais de Consabfiidade Pfibiica, da Receita
e da Despesa Nacionais.

TOPieos alterados para fins de atualizagz‘zo da obra:


a Principios Fundamentais de Conta‘oilidade sob a Perspectiva do Setor
Pfiblico e Principios Oreamemérios Especificos;
° Regime contébil apiicacio £1 Contabilidade Pfiblica;
o Etapas cia Receita e da Despesa Pfibhca, conforme entendimento da STN;
° Capituio referente ao SIAFI, inclusfio da Conformidade de Registro de
Gestéo e novos conceitos acerca das Conformidades Contébil e de Regis—
tro de Geseéo;
o ‘Classificagéo da Receita e da Despesa quanta a0 impacto na situagio 1i- , .
quida patrimonial;
‘ Su marIo
‘ Registro Contébil no Setor Pflbhco, novos conceitos e regras;
° Inclusio de novas demonstragées contébeis — demonstragfio Lie fluxo de
caixa, demonstragéo do resultado economics), demonstragées consoiida-
das, notas explicativas e alteragoes dos grupos de contas do balango pa-
trimonial, bem como novos conceitos acerca dos balances pfibiicos;
o Classificagao do patfimonio pfibli'co sob o enioque contébfi;
o Variagoes quantitativas e qualixativas resuitantes e independentes da
execugao orgamenténa; . . '
CAPITUiO l
° Superveniencias e insubsisténcias ativas e passivas, conforme Nota Téc-
Orgamentoh’zbiico..................... ................ ........I
nica BEA/CFC;
II Histéiico .................................... ' .................... I
° Novos conceitos de Coniabiiidade Pubiica de acordo com a Norma Brasi-
I 2. Conceito ....................................................... 28
leira (it: Contabflidade — NBC T 161/2008; I. 3 Normas §egais apIIcaveis ........ V ................................... 28
° Inciusfio do move sistema de custos n’a administragéo pfiblica; I ..4 Instwmenios de pIanejamento da aéministragao pz’Iica. .. ................. 30
° Substituigfio das questoes desatualizadas por novas questées de 2006, I4. I. Plano Pi urianuaI— PPFI ......., ................................ 32
2007, 2008 e 2009. I .42. Lei de Diretrizes Orgamentérias — LDO .................7 .......... 37
I.4.3. Lei Orgamentéria AnuaI —— LOA ................................. 46
Portanio, com o intuito de manner 03 1105505 Zeitoresdevidamente atualiza- $.S. Principios fundamentais de contabiIIéaée sob a perspectiva do
dos, especialmente os candiéazos a concursos pfiblicos, tenho a honra de apre— setor pfibIICO e principios orgamentérios .............................. 66
sentar mais uma edigéo dc nossa obra Orgamento e Contabilidade Pablica, com~ I5. I. P§§0C§9IOS gerais ............................................ 67
pletamente revista, reformuiada e ampliada. |.5.2. Pfinpipios orgamentérios especificos ............................. 80
Na cerseza de que o nobre amigo leitor retiraré valiosos e decisivos ensina- I .6. Créditos adicionais .............................................. I26
memos desta obra incluindo-a entre as bibliografias nOrteadoras para o seu su~ I. Conceito ................................................. I26
. $.62. Ciassificagéo .............................................. I28
cesso profissional
I ."f. Aspectos gerais sobre a execugéo do orgamento ........................ I49
Exercicios e questées de concursos péblécos ......................... I 63
' o Autor
CAPITULO 2
Contabiiidade Pfiblica............................. . . . . . . . . . . . . :92
2. I. Conceito ...................................................... I92
2. I . I. Natureza do registro dos atos e fates na Coatabilidade Pflblica ....... I95
2. I .2. Algumas diferengas engre a contabilidade pa’Iica e a contabIIiéaée
empresarial .................................................... I96
2.2. Campo de apiicagz’io ............................................. 200
2.3. Objeto da contabiIiéaée pI’sIca . . . . . . . . . . . ........... ............ 206
3 E. Objetivo ..............................' . . .' .......... ‘. . . 207
2.3.2. Legislagéo aplicéveé ......................................... 207
2.4. Regime contébi? aolicado :‘a contabilidade pL’Ibi‘Ica ....................... 208 4.2. Despesas ...................’ ................................... 336
2.5. Estégios de execugéo da receita e 63 despesa ........................... 2E2 _ 4.2.I.Conceito.................... ...... » ....................... 336
2.5. I. Estégios da ciespesa ........................................ 2i2 4.2.2.C¥assificagz”ao..................... ......................... 337
2.5.2. Estégéos da receita ................................... ' ...... 2i5 » 4.2.3. Categoria eco'némica ....................................... 339
2.6. Suprimento de fundos 08 adéantamentos ............................. 2l8 4.2.4. {strutura grogramétéca da despesa ........1. .................... 398
2.7. Restos a pagar ................................................. 225 4.2.5. istégios da despesa ...................V ..................... 406
2.?.|.Conceito...................................... ........... 225 4.2.6. Divida flutuante e funéada ................................... 415
2.7.2. Conceito legal ............................................. 225 4.2.7. Operagées de crédito pm antecipagéo de receita orgamentéria ........ 4 3 8
2.7.3. S§stemética ............................................... 225 fixercicéos e questées de concursos pI'Jicos ......................... 420
2.8. Despesas de exercicios anterioies .............. ' ..................... 230
cnph'mo .5
2.81.Conceito................................................230 Piano de Contas e Subsistemas Contébeis ........................ . 442
2.8.2. Caracteristicas ............................................ 230
5.!. Piano de contas — regras para ciassificagéo das contas.................... 442
2.8.3. Legislagéo ap§§céve§ ........................................ 23%
5.2. {strutura do piano de contas ...................................... 443
2.8.4. Conceitoiegal ............................................ 23%
5.3. Subsistema de contas ............................................ 485
Exercicios e questées de comursos pébficos ......................... 233
5.3. § . Sistema orgamenéério ....................................... 490
5.3.2. Sistema financeiro .......................... ................ 493
. cmfirum 3
‘ Nogées Bésicas sobre o Sistema lntegrado de Administragéo Financeira — 5.3.3. Sistema patrimonial .......... ............................... 498
Siafi -— e o Sistema lntegracio de Dados Orgamentérios —— Sidor ......... 242 5.3.4. Sistema de compensagfio .................................... 499
3|S§afi ................ 242 Exercfcios e questées tie concursos pL’Iblicos ......................... 510
3.2. Historico ...................................................... 242 CAPimLo 5
3.3. Conceito ...................................................... 244 Patriménio e [nventério na Administragfio Pfiblica .................. 5 l5
3.4. Sistema e suésistemas ........................................... 244 6. E. Pat§§m6nio .................................................... 5 i 5
3.5. Objetivo ...................................................... 248 6.2. Material germanente ............................................. 522
3.6. Fundamentos Iégicos ............................................ 249 6.3. Mateflal de consamo..... . ........................................ 523
3.7. Pfincégais documentos ........................................... 249 6.4. Inventério na Administmgfio Pfiblica ................................. 528
3.8. Seguranga do Siafi. . . . . . ......................................... 255 6.5.lnventério.....................................................533
3. 9. E'abeia de eventos ............................................... 260 6. 6 T903 de inventério .............................................. 534
3.10. Contabiiizagao de operagées bésicas através do Siafi .................... 263 6. 7 Movimentagao, aliesagao e OUUBS formas de desfazimento de bens publicos . .537
3.1%. Sidor ............................................... ‘ ....... -.'.268 6. 8. Exercicios resolvidos ............................................. 542
Exemcios e questoes 8e concursos pL’Iblicos ....................... '. . 276 fixercicios e questées de concursos publicos ......................... 544
CAPiTULo 4 CA'PiTuLo 7
Receita e Despesa ................ . ........................... 283 Baiangos Pfiblicos ............................................ 547
4. I. Receita ....................................................... 283 7.1. introdugéo ......................................... . .......... 547
4. i . f. Conceito ............... ' .................................. 283 7.2. Balango orgamentério ............................................ 549
4. i .2. Classificagéo da receita péblica .................... ............. 287 7.3. Salango financeiio. : ............................................. 573
4. i .3. Categoria econéméce ....................................... 298 7.4. Salango patrimoniai ............................................. 590
4. i .4. Estégios éa receita ......................... . ............... 320 7.5. Demonstragéo das variagées patrimoni3%s ............................. 608
4. g .5. Divide; ativa .......................... ' ..................... 33 I Exercicios e questées de concursos péblécos ......................... 66 §
CAPi’Z‘ULO s
Controle das Contas Pfiblicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . ............... . . 686 'Capitulo E
SJ. lntrodugéo .................................................... 686
8.2. Tomada e prestagio de contas ................................. ...... 695
8.Z.|.Tipos.............; ..................................... 697
Orgamento Pfiblico
8.2.2. Prazos .................................................. 698
8.3. Tornada de contas especial ............................ . ........... 699
8.4. Tlpos de controle e normas aplicéveis ................................ 762
8.5. Orgfios de contgole .............................................. 703
Exercicios e questées de concursos pL’Jblicos ......................... 709

CAPiTULo 9 l. i . Histérico
Convénios................... .................. ............713 O orgamento'na Adminiszragfio Pfibhca representa um dos mais amigos
9.1. Conceito ...................................................... 7&3 instmmentos do planejamemo e execugfio das finangas pfiblicas. Mesmo que
9.2. Operacionalizagéo do convénio no Siafi ............................... 720
de forma rudimentar, o planejamento sempre 5e fez presente na histéria da hu»
9.3. Das caracteristécas gerais .......................................... 720
manidade a partir do momento em que o homem passou. a viver em sociedade.
9.4. Ba competéncia pasa {egistios no Siafi ............................... 72 I
A Administragfio Pfiblica brasfleira, em seu processo histérico, acompa—
9.5. Procedimentos preiiminases é entrada do dados no sistema ................ 722
nhou a tendéncia mundiai, prevendo em suas normas a elaboragfio do planeja~
9.6. Das transagoes de eoaada de dados ................................. 723
9.7. Das transagées de saiéa de dados ................................... 2726 memos ou orgamentos. Analisando as legislaQOes passadas e atuais, podemos
Exercicios e questoes de concursos pL’Jblicos ......... I................ 728 verificar que o processo orgamentério esteve em constante evoluoéo. N50 é o
proposito deste estudo mencionar as diversas normas brasileiras a respeito dc
CAPiTULO :o oroamento. Entretanto, passaremos a estudé—las a partir cie estégios mais avan—
LicitagéeseContratos ......... ........... 730 gados do sua evolugéo. ’
to. l. Licitagfio ................................ _ ..................... 730 Desde a Constimigéo do 1824, até a atual, 1988, alguns amigos {Gram dedica—
$0.2. Principios gerais apiécéveis ao procedimento Iicitatorio .................. 732 dos as finangas pfiblicas (orqamentos), os quais podemos, sucimamente destacar:
$0. 3. Modaliéades de licitagéo .................................. ‘ ....... 732
i0 4 Contratos .................................................... ’{52 Cionstituigéo de 1824: Inicialmente esta constituiga‘to previa que a elaboragéo
Exerc1c§os e qaestoes de coficursos péblicos ............. _............ 757 do proposta orgamentziria competia ao Legislative. Abortion sobre o'roamemo
em Sens arts. 170 a 172.
Gabaritor........... 2'62 , Em—1826, através de uma reform nessa coosfituigéo foi realizada a transfe-
Iéncia da elaboragéo da proposta orgamontéria para o Poder Executive. 0 orga‘
Bibiiografia ............................ 766 I memo passou a ser elaborado polo Ministério da Fazenda, que consolidava as
propostas dosoutros ministérios e as encaminhava a apreciagéo pela Camara
dos Deputacios.
VCgons’tituioéo do 1891: Houve retrocgsso, em 5611 art. 34 ficou estabelecido que
a proposta orgamenta’ria fosse elaborada polo Congresso Nacional, cabendo a
este, orgar a receita fixar a despesa federai anualmente e tomar as contas da re~
ceita e despesa de cada exercfcio financeiro.
N
Orgamento e Contahilidaée Pfibiica - Deusvaléo Camlho ELSEV'IER CAMPUS _ Capitulo I ~0r§amento Pfibiico

sosmauog a senwd was


Série Proves e Concursos

Antes da Constiguigao de 1891, em 1890, foi criado o Tribunal de Contas da ordenar a elaboraoao e execugao do Orgamento Geral da Uniéo e dos orgamen»
Uniao, cuja fungao era apenas verifioar a liquidagao das contas de receitas e tos dos orgaos e entidades subvencionadas, harmonizando~os com o piano na-
despesas. cional de desenvolvimento economico
Até antic so existia na estmtura governamental: o Conselho do Desenvolvi«
Constituioao do 1934: Ocorreu um grande avanoo em termos de oroamento.
memo, cn'ado em 1956, qua detinha atn'buigoes do coordenagao e planejamento
Era semelhante a0 modelo atual, competia ao Presidente da Repfiblica enviar a
da politica economica, que passou a ser subordinado a0 Ministério recém—criado.
Camara dos Deputados, dentro do primeiro més da sessao legislativa ordinaria,
Em 1964 as atribuigoes do Ministério do Planejamento {cram ampliadas
a proposta de oroamento. Esta era elaborada pelos diversos ministéxios e enca~
' com a incluséo da Coordenaoao Economica, Em 1965 foi criado o Conselho‘
minhada ao Ministério da Fazenda, que a consolidava e remetia ao Congresso
Consultivo do Planejamento come orgao do consulta deste Ministério.
Nacional. Portanto, a proposta orgamentaria era encaminhada a Camara dos
Resumindo, conforms exposto, a competéncia para elaboragao da proposta
Deputados, porém apreciada polo Congresso Nacional. '
orgamentaria que inicialmente era do Legislativo {oi transferida ao Executivo
Constituigao de 1937: Poi criado, junto '22 Presidéncia da Republics, um De- em 1926, confirmada postefiormente pelas Constituiooes de 1934, 1936 6:, fi-
partamento Administrative corn as atribuigoes do organizar annalmente, do nalmente, mantida pela Constituigao de 1946.
acordo com as instrugoes do Presidente da Repfiblica, a proposta orgamentaria
Constituigéo de 1988: Foi a mais inovadora e a que contemplou os diversos
a 581“ enviada a (Samara dos Deputados e fiscalizai', por delegagao do Presidente
avangos conquistados pela sociedade, principalmente a democratizagao do p1a~
da Repflblica 6 na conformidade das suas instruooes, a execugao orgamentaria.
nej amento e do oroamento. O Capitulo 11 do Timlo VI foil inteiramente destina-
' Portanto, a competéncia para aprovagao do orgamento passou para a Cfimara
do as finangas pfiblicas e a Seoao H, aos orgamentos.
dos Deputados.
Essa norms estabeleceu novos instrumentos de planejamento, a example
Constimigao do 1946: Competia aos ministérios a elaboraoao de saas respecti- do Plano Plurianual — PPA, Lei de Diretrizes Orgamenta‘rias — LDO — e 05 Pia—
vas propostas orgamentarias e encaminha-las a0 Ministério da Fazenda, qua as nos e Programas Nacionais, Regionais e Setoriais de orgamentos.
consolidava e remetia, através da Presidéncia da Repfiblica, a0 Congresso Na— Nesta obra iremos abordar o tema orgamento yflblico com mais vagar a pap
tional para fins de apreciagao. tir cia década de 1960, periodo em que ocorreram os maiores avangos dessa ma~
Naquela época as atribuigoes do Tribunal de Contas da Uniao foram relevante— téria. Forém, nio deixaremos do coniemplar os diversos tipos de orgamentos
meme ampliadas na mta magma, cabendo a este, entre outras atri‘ouigoes: existentes, haga vista a sua importancia, em especial as exigéncias em concur-

° Acompanhar e fiscalizar diretamente, on per delegagoes criadas em lei, a sos pfiblicos 8 nos bancos universitarios.
Bin 17 de marge do 1964 foi editada a Lei n9 4.320. Essa lei, ainda em vigor,
exeougao do orgamento;
estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboragao e controle dos or—
6* Julgar as contas dos responsaveis por dinheiros e outros bens publicos, e
gamentos e balangos da Uniao, dos Estados, dos Municipios e do Distrito Fede~
as dos administradores das entidades autarquicas;
ral. Representou um marco histérico, decisivo e norteador dos orgamentos e
° Julgar da legalidade dos contratos e das aposentadorias, reformas e pensoes.
planejamentos pt’iblicos, porém, ainda aquém do que se esperava em termos do
Constituigfio de 1967: Esta constituigao nao inovou em relaoaoa Constituioao modernizaoao das finangas pflblicas.
de 1946. Os procedimentos permaneceram os mesmos, ou seja, competia aos Em 4 dc male :16 2,000, foi elaborada a Lei do Responsabilidade Fiscal —
ministérios elaborar suas propostas e encaminhé—las ao Ministétio da. Fazenda, LRF m, Lei Complementar {:9 101/2000. ALRF e a Lei n9 4320/1964 so comple-
que as consolidava e remetia, através da Presidéncia da Repfiblica, ao Congres— mentam a respeito das normas gerais do direito financeiro para elaboragéo e
so Nacional para fins do apreciagao. , controle dos orgamentos e balanoos das administragées pi’iblicas federal, esta-
Antes, porém, em 1964 £01 criado o cargo de Ministro Extraordinario do dual, municipal e distrital. '
Planej amento e Coordenagao Economica, com atn'buigoes, entire outras, de co—
Orgamento e Contabilidade Pfiblica Deusvafide Carvaiho ELSEWBR CAMPUS _ Capituio l —Orgamento Pfibiico

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Série Prevas e Concursos

sesmaueg a sword 91193


Tende come paréz’netre a Lei 1151 4320/1964, 0 estude do oreamento pfibli» Oreamento legislative: e e ergamente euja elaboraefio, discussfie e vetagz'io
co brasileire pede ser realizade em {res mementos distintes; eempetem ae Peder Legislative cabenéo 210 Executive at suarealizaeéo. E utili—
Hzade basicamente em paises parlamentafisias
° Antes da edieée da Lei 119 4320/1964;
Esse tipo de orgamenie fei etilizado no Brasil, era previste inicialmente na
° Apes a elaboragéo da Lei r152 4320/1964; 6
° Apes a aprevaezie (ia LRF. :Censtiiuigae Imperial de 1824, posteriormente modificade em 1826, em que
uma reformat nessa Constituieée fei realizada,'transferindo a elaboraefio da
No diagram‘a abaixo, pede-se Visualizer bem meihor esses mementos: preposta orgamentéria para o Peder Executive.

Creamento executive: e e [1130 de creamente cuja elaboragéo, aprovagéo, exe-


eueée e centreie competem ae Peder Executive, E utilizado geralme'nie em pai»
ses de gevemes abselutistas. Esse tipo ainéa néo fei experimentade no Brasil.
Antes de 1954. Apds 1964s Ages 3 elaboragéo (is LRF. Menos ma}!
Oreamemo elaborade Face no fume Eniase ea responsabiiidade. aqée .
com énfase no pessade. creamenxo-programa. pianeiada e transparencie na gestée. :}
fiscai e ales péblices. ‘ Dreamente miste: e o ereamento cuja cempeténeia para elaboraeée das prepos—
tas e envio ao Legislative é privaziva de Peder Executive, eempetindo ao Peder
Creamenlo enfatizmde e cumprimenio A Legislatiire a sua discussée e aprevaeée. E o tipo de ereameme democrétice, em
07981“a e planeiamemo .~ de
_ mates _ e
_ _ de resuisado nomina? l",
Or memo
magma; ou integrados, com éniase aes fins : aavo, waxes (‘8 ruffles 9 95:0: que es representantes do povo (Deputades) e dos Entes Federados (Senadores)
cléssieo e 559 aos meios. fiscass e enfase a Lei de
‘ Diretrizes Organenlégias it; auterizam 0 Executive a reafizar es gastes pfiblices confenne aprevade em lei —«
principio da legafidade. Esse e e tipe de orgamente adetado no Brasil.
A partir de 1964, com a ediefio da Lei n3 4320/1964 — marce divisor entre F01 cobrado em ccmcurso!
es ergameetos traditionais ou cldssicos e 05 orgamentos de desempenho on reali- (Analista Prevideneiérie/ENSS CiEncias Conté’eeis :— Cesgranrie — 2005).

-
zagees, e geveme brasiieire comeea a utiiizar o orgamento—progmma, que tern Dependende da forma de governo existente, es ereamentes pedem ser classifi-
come caracten’srica principal o sistema de planejamente com base mas necessida’ cados em [res tipes:
'des de cada ergdo ou unidade creamentciria. Portanio, a Lei n9 4320/1964 insti~
a) gera1,especi§ico e especial. ’ >
tuiu o orgamente-pregrama no Brasii.
.> b), presidenciaiista, parlamentarisia e jediciaiista.
c) 1egislativo, executive e miste.
Principais tipos de ergamente: .
d) plurianuai, quinquenal e anuai.
Dentre es diversos tipos de ereamentos que o Estede pode realizar, pede—
e) de investimentes, correme e complementar.
Inos citar: ' '
Reselugée
° Dreamentmpregrama; 7 a) Incorreta. Nfio existem es tipos de oreamento constantes ciessa epgée.
0 Oreamemo trédicienai; . b) incorreta. Pedemes dizer que o ergamente legislative e e parlamentaris-
' Oreameiite de desempenhe; ta e o misto, presidencialista, porem, nae existe o orgamento judiciaiista.
° Orcamente de base zero;
c) Correta. Conferme deserito acima, dependende d3 forma de geverne
- Orgamente pariicipativo etc.
' existenie, es paises pedem ter tres fipes de ergamento: Legislative, exe»
Didaticamente pedemes ainda classificar es tiges de creamente de aeordo cutive e miste. 7
com o regime poiiu’co adotado em cada pais, ou seja, Segundo a ferma de go“ (i) Ineorreta. Plurianual née e tipe de orgamente, mas Sim um planejamen-
veme adetada. Assim sende, existem basicamente trés tipos de ereamente: to estratégice de médio prazo (quatre anes) de utilizagfie ebrigateria no
Série Proves e Concursos
Orgamento e Contabiiidade Pfiblica w Deusvaléo Camalho BLSEVIER CAMPUS . Capitulo E w O1§amento Féblico

sosmouog a SBAOJd 31195;


Brasil pelos entes federados (811150, Estados/DF e Municipios). Para ela- . A concepgao do orgamento»programa é conhecida desde a década de 50,111-
boragao do orgamento anual — LOA, é utilizada a metodologialorgamen- _ clusive no Brasil. Apesar dos avangos ocorridos para Sua implementagao no
taria denominada “orgamentmprograma”. Essa meiodologia foi estabe— Pais, em especial durante a segunda metade do século XX, representados pela
lecida desde 1964, na Lei n9 4320/1964; entretanto, sou efe'tivo implev adooao, em 1974, da chamada classificagao funcional—programatica, foi so-
memo ocorreu somente em 1998 O orgamento quinquenal ocorreu no ;mente 31365 a edigao do Decreto Federal n9 2329/1998 e das demais nonnas
Brasil em governos anteriores, em especial os militares,qua11do o mam qua disciplinaram a elaboragao do PPA (2000~2003) e dos orgamentos anuais a
date presidencial era de cinco arms. ale vinculados que os esforgos do implantagao do orgamento programa na‘area
6) Incorreta. Os orgamentos de investimentos e correntes existent: e 5510 par- federal tiveram efetivamente o seu inicio.
tes do oroamento anual. Desconhego o tipo de orgamento complementar! O orgamentwprogmma esta intimamente ligado ao sistema de planejamento
(PPA) e aos objotivos que o governo pretends alcangar durante um determina-
O orgamento—progmma caracteriza-se pelo fato de a elaboragao orgameh‘ta—
do periodo do tempo.
ria ser feita em fungao daquilo que se preaende realizar no future, on seja, é um
0 orgamento~programa é traduzido como um plane de Imbalho expresso
modemo instrumento do planejamento que permite identificar os programas
p01 um conjunto do agoes a realizar e pela identificagao dos recursos necessarios
de {rabalho dos governos, sous projetos e aiividades a serem realizados e ain-
a sua execugfio.
da estabelecer os objetivos, as metas, os custos e 05 résultados alcangados,
Portanto, pelos conceitos e definigées, podemos observar que o oroamemo
avaliando—os e divulgando sou-s resultados com a maior transparéncia possivel.
programa 1150 o apenas um documento' financeiro, mas pfincipalmente 11mins—
Esse'tipo do orgamento contrasta com o Eradicional ou classico, o qual so basea~
trumento do concretizagao das agoes do governo. Ele Viabiliza os objetivos go-
v2 naquilo que ja fora realizado, e também p01 representar um instrumento do
vemamentais em consonancia com os planes e diretrizes estabeiecidas.
operacionalizagao das agoes forums de govemo. O orgamento-programa, pla-
Podemos dizer que quaisquer tipos de orgamento expressam uma realidade
nejado para um determinado exercicio, pomenor‘zza as etapas do piano plum:-
fisico—financeira e 05 programas de trabalho do governo; entretanto, a imple—
nual para o exercicio subsequente, on seja, é o cumprimenzo ano a 3110 das di~
mentagao do orgamento—programa possibilitou enEre outros:
retrizes, dos objetivos e das metas estabeiecidas no plano plurianual.
O orgamento—programa é uma concepgfm gerancial de orgamemo pfiblico .°- A integragao do planejamenio com 0 orgamento
Esse tipo de orcamentoeéentendido como 11111 610 entre o pianejamenzo -, A quantificagao de objetivos e a fixagao do motas ,
(PPA) e as agoes executivas da Administragao Pfiblica, cuja enfase é a consecu~ ‘ 9, informagoes relativas a cada atividade ou projeto quanto 6 para que vai
@510 de objetivos e metas 6, para $31110, 3510 considerados os custos dos progra~ gastar;
mas de aoao e ciassificados a partir do porno de vista funcional—programatico. 'i' ldemificaoao dos programas de trabalho, objetivos e metas compatibili-
O orgamenEo-programa fol difundido pela Organizagao das Nagoes Snidas ” ’ zados com o PPA, LDO e LRF;
m ONU, a partir do final da década do 50, inspirado 11a experiéncia do orgamen— ' ° Elaboragao através dc processo técmco e baseado em diretn‘zes e priorl»
to de desempenho nos Estados Unidos da America. 'dades esomativas reais do recursos e do diagnosuco das necessidades;
a. As reiaooes insumo‘produto ou seja a composigao dos custos dos pro—
Atengdo! Q? A expressao orgamento—programa é usada genericamente para desig
dutos Ofertados;
1121: o fato de 0 orgamento comer 0 programa de Imbalho da Administragao Pfibhca.
9 As altemativas programaticas;
O Decreto—Lei 119 200/1967 também reforgou a ideia do orgamento—progra~
79 O aoom'panharuento fisico—financeiro;
ma ao estabelecer, em 3611 art. 16, que em coda 21110 551131 elaborado um or§a~
° A avafiagao do resultados e a geréncia por Objetivos
mento~programa qua pomenorizard a etapa do programa plurianual a ser reali-
‘ ° A interdependéncia e conexao entre OS diferentés programas Clo trabalho;
zado no exercicio seguinte e qua serviré de roieiro a execugéo coordenada do
- Atribmr Iosponsabflidade aos gestores publicos
programa ariuai.
Orgamento e Contahiiidada Pfiblica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER / CAMPUS , Capitulo E — Orgamento i’éblico
§ §
3-; a Identificar a dupiicidade tie esforgos no planejamento 6 na execugao; res inssituidos no piano, visando a solugao de um problema on o atendi— §
g e Ambuir, recursos para o cumprimeuto de cietemuuados ObjellVOS .e metas . > memo do determinada necessidade ou demanda cla sociedade :3
g ’ . (1) Como Porém entendo que essa questao apresenta problemas quando g
a Assim vem sendo cobrado em concurso! A menciona planes de longo prazo 1550 porque a Poriaria MPOGn°29, de 9’
(Esaf — ACE " TCU M 2005l- 0 orgameuto—programa é entendido COM? 0 - - 27 de julho de 2007, que estabelece as instrugoes a serem utilizadas na
piano de trabalho do governo no qual sao especificadas as proposigoes concre- elaboragao dag propostas orgamentgfias prevé’ em diversas parties de sen
tas que 5% pretende realizar durante O 3110 finance1ro.Assm‘aie a uruca GPCHO ' texto que 0 piano plurianuai (3 de medic prazo Essas normas CSIQD inse,
incorreta em relagao a orgamento-programa. ndas no Manual Técnico de Orgamento— MTO— 2008.
a) A integragao planejamento—orgamemo é caracteristica do orgamento— Observe
programa. ‘ MTO’u 2010:
b) Orgamento-programa inform em relagao a cadet atividade on projeto,
quanto vai gastar, para que val gastar e por que vai gastar.
c) O orgamentovprograrna idenufica programas de trabalho, objetivos e
metas, compatibilizando~os com os planes de mééio e longo prazos.
d) O orgamento—programa é o processo ée elaboragao do orgamento em
‘ ; duragao continuada
que é enfatizacio o objeio de gasto.
e) Processo do elaboragao do oroamento~programa é te’cnico e baseia—se MTG... 2010-
em diretrizes e prioridades, estimativa real de recursos e calculo real das , . . . l . i . a , ,
necessidades. ' “0 Plano Plurianual— PPA— é o instrumeuto clé planqamento Cle mé—
_ ‘ Clio praZo Clo Goveruo Federal que estabelece de forma regronahzada
Resolugao ,7 as direuizes, os obj eiivos e as metas da Admimsrragao Pubiica Federal
O comando da questao pede a {mica OPCQO incorretaE 1 para as despesas de capital 3 outras delas decorrente: e para as relativas
a) Certo. A caracieristica principal do orgamento-programa é a integragao ‘raos programas de duraeao continuada. ’
ou Vincuiagao entre o planejamento {Plano Piuriauual) e o orgameuto Exceto quanto a menoéo do {ermo longo prazo de resto, a opgao esta
(Lei Orgamentaria Anual). Os termos ‘interligagao, integragao e vinaulw
perfeita, posto que o orgamenEo-programa permite a identificaoao dos
gao sao sinonimos. '
programas de trabaiho, objetivos e metas da Administragao Pfiblica, in»
b) Certo. Na elaboraoao da proposta orgamentaria, todas as atividades e
elusive sua comparagao em termos absolutos e relatives.
programas de trabalho a serem executados devem contemplar obrigato~
d) lncorreta. No processo do elaboragao do orgamento~prograrfia e’ enfati—
riamente: quanta custa? (Dispéndio financeiro), para que os recursos sao
zado 0 obj etivo do gasto, e nao o objeto do gasto. Verifique anteriormen—
alocados? (finalidade) e por que fazer? (Fundamentagao). " ' '-
to a diferenga entre objeto e objetivo do gasto.
Importante! Ativiciade é o instrumento de programagao utilizado para (—3)
Certo. No processo de eiaboragao do orgarnento~programa urilizase o cri-
alcangar o objetivo de um programa, envolvenéo um conjumo de opera—
tério técnico e baseiamse em direm'zes e prioridades, estimativa real de re«
goes que se realizam cie mode continuo e permanente, das quais resulta curses e ainda no calculo real das necessidades A5 diretrizes sao estabeleci—
um produto ou servigo necessa’rio a manutengao da agao de govemo. das no plano plurianual e as prioridades, na lei de diretrizes orgamentarias.
Importante! O programa de Erabalho é o inszrutuento de organizaoao da
Nos modeios orgamenta’rios anteriores ao orgamento—programa geralmente
atuagao governamental que articulaum oo‘ujumo deaooes que ecucor-
eram utilizados critérios polizicos ou institucionais para a fiberagao de recursos.
rem para um objetivo eomum preestabelecido, mensurado por indicado~
“an;

Orgamento‘e Contabiiidade Pfiblica — Densvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS , Capituio l —Or§amento Pfiblico
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‘ sosmauog a sue/wad 35123


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Planejamento w'o orgamento dove set um instrumento de implemenzagéordo


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<0 Poi cobrado em concurso} ,
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a:
> piano de médio pmzo do Govemo. As acoes orcamemérlas, os proj 6105 e as advi~ _ (FCC - Técnico de Orgamento/MPU -— 2007) O objetivo da classificagfio
E
dades devem resultar em produtos que contn’buam para consecucfio dos obje~
B.
.2 funcional no orcamenio programa é indicar:
$
U1
tivos dos programas
a) a unidade orgamentéria beneficiéria do recurso.
O 0rgamento~programa podera oferecer as seguintes vantagens: b) a natureza do gasto se despesa corrente ou de capital.
c) as pessoas encarregadas de gerir os projetos
f Melhor pianejamemo dc traba1h0',
d) 0 tipo de receita que financiara o gasto.
° Mais precisao 11a elaboragao dos orgamerltos
e) a acéo do govemo que se pretende implantar com recurso.
o Melhor determinacao das responsabflidades;
6 Maior oportunidade para redogao dos custos; Comentérios:
7 ° Maior oompreensao do conteudo orgamemfirio pot parte do Executive A classificacéo funcional (funcéo administraflva, judiciéria, legislativa etc.)
do Legislauvo 'e do Pfibhco; . ' ., -. - -- da despesa é uma das técnicas do orgamento programa uti1izado no Brasil. Essa
° Facilidade para identificacao dc duplicagao do fungoes classificacéo objetiva indicar a acfio (program, 'projeto ou atividade) de governo
0'Melhor conir01e da execugao‘ do programa; . que se pretende implementar e alcancar resultados com os recursos aiocados.
a.1den1ificacao dos gastos e reafizacoes por programa e' sua Comparacao A classificacéo funcional (por fungoes e subfimcoes), busca responder basica—
'em termos' absolutos e relatives; meme :1 mdagacao “em qua” area de acfio‘ govemamental a despesa sera’ realizada.
9 Apresentacao dos objetivos e dos recursos da instituigio e do inter- Cada atividade, projeto e operagfio especial d0 orcamento identificaré a
. reiacionamemo entre custos _e programagao; e _ funcfio e a subfuncéo as quais se vinculam as despesas.
.- Enfase no due a instituicao realiza e nao no one ela gasta
ImportanteIQ Principalmeme o trecho em negrito! A classificagéo funcional
Pode-se estabelecer que quanto a tecnica de elaboracao do orcamento- da despesa orcamentsiria é representada por cinco digitos. Os dois primeiros
programa podemos considerar: referem-se i1 funcio, que pode ser traduzida come 0 maior nivel de agregagfio
das diversas areas de atuacfio do 56:10! pfiblico. A funcéo esté relacionada com
e O elemento bésito da estrutura do orgamento-programa é o programa;
at 11113530 institucional do orgfio, por exemp10 cuitura, educacéo, safide, defesa
1 7°. Sua esmrtura e'sté fundamen'taimente calcada na ciassificacéo funcio-
etc. que guarda reiagéo com os respectivos Ministérios.
7 nal-programédca da despésai que deve separar oo programas dc fun« A atual classificacfio funcional foi instituida pela Portaria n9 42 de 14 de
cionamento dos programas do inv'estimento; ‘ 7 abril de 1999, do entfio Mifiistén'o do Orcamento e Geétfio, atual MPOG e é
e O sistema de mensoracao do orgamento—pmgrama {em por base a rela» composta de 11111 mi de funcoes e subfuncoes prefixadas,1que servem como
I 93.0 1113q X produto, uma vez que qualquer instituicao on unidade agregador dos gastos pfibhcos por area de acéo governamental nas trés Esferas
organizacional existe para viabilizar realizacoes utilizando uma gama de Govemo.
variada de reoursos. Tram—5e de uma classificagéo independente dos programas de {rabalho Por
ser de aplicacao comum, essa classificacéo é obrigatoria no émbito dos Munici~
Atengdo!Q N o orgamento program 0 objeto de gasto é irrelevante, ou seja, pios, dos Estados, do Distriio Federal e da Uniéo, cuja finalidade e permitir a
néo é enfatizado. O mais importance é 0 objetivo do gasto, 0o seja, se a despesa coosolidacfio nacionai dos gastos do setor pfiblico.
realizada atende aos obj edvos da administracéo pfiblica e, em consequencia, da Em sinzese, o objetivo (1a classificagéo funcional no orcamento programa é
sociedade. indicar a acfio de governo que se pretende impiantar com os recursos pfiblicos.
Opcéo E.
Organ-mute e Cantabiiidade Pablica w Deusvaléo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS , Capituio I — Orgamento Publico

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sosmauog a SBAOJd aiigg
Série Psovas e Concursos

Foi cobrado em concurso! garments de investimenio das ,empresas em que a Uniéo, direta ou indire-
(Esaf —AFC/CGU — 2096) Entre as caracteristicas do orgamemo—programa, ‘ tamente, detenha a maioxia do capital social com direito a vote deveréo
hei uma opeéo falsa. Aponte—a. sex compasibilizados com a piano plurianual terfio entre suas fungées a de
reduzir desigualdades inter~regionais, segfindo criteria populacional
a) Oreamento é o insu'umento de ligagéo enzre o plane}_amento e as fungées
{art 165 § 7°, da CF);
executivas da organizaefio.
- *3 Exisie previsao de que as emendas ao projezo de lei do orgamento anual
b) As decisoes oreameniérias sio tomadas com base em avaiiagoes e anéii-
ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso se~
ses técnicas das altemativas possiveis.
jam compativeis com o piano plurianuai 6 com a lei de diretrizes argumenta—
c) Na elaboraeéo do oreamento séo considerados todos os custos do pro~
n’as (art. '166, § 39, inciso I, da CF);
grama, inclusive es que extrapolam o exercicio.
9 As emendas a0 projeio de lei de diretrizes orgamentérias néo poderéo ser
d) O principal criteria de classificagéo é o institucional.
aprovadas quando incompativeis com o pianoplufianual (an 166, § 49, 621 CF);
e) Ha utilizaeao sistemética de indicadores e padroes dc medigéo do traba-
3 Nenhum invesiimento cuja execueéo ultrapasse um exercicio financeiro
Ibo e dos resultados.
poderei ser iniciado sem prévia incluséo no plano plurianual, ou sem lei
Comentérios: que autorize a incluséo, sob pena de crime dc responsabilidade (art. 167,
O comando da questfio pede uma opgéo false em relagéo ao 0131;811:1611- § 1-9, da CF).
to-programa. ‘ Lei de Responsabilidade Fiscal — LRF:
1. No orgamento~programa o orgamento (LOA) é o instrumento de ligagéo e LRF determina que 0 projeto de lei oreamentéria anual deve ser elabora—
entre o planejamento e as fungées executivas da unidade orgamentéria. Penan— do deforms: compativel com o piano pluricmual, com a lei de diretn'zes ore
to, é caracten’siica do on;amento»programa a iniegragfio enfre planejamento e gammtdrias e com as normas da prépria LR? (art. 59 da LRF);
creamento. A execuefio do oreamento foi denominada na questéo como £1111n 9 Determine: a LRF que é vedado consignar na lei oreameméria crédito com
executiva, ou saga, funeéo de execugéo. finalidade imprecisa on com dotagfio ilimiiada (art. 59, § 49, da LRF).
2. No ofeamenEo—programa as decisoes orgamentérias séo tomadas com ‘1 Ainda existe previséo na LRF de que a lei creamentaiia n50 consignarzi do-
base em avaliagées e anélises técnicas das aliemativas possiveis de serem im— tagéo para investimento com dumgdo superior a um exerciciofinanceiro que
plementadas. nc‘io esteja previsto no piano pluricmual on: em lei qua auton'ze a sua incluscio,
3. A apuragéo dos custos dos programas, mesmo que ultrapasse um exerci~ conforme disposto no § 19— do art. 167 da CF (art. 59, § 59, da LRP).
cio financeiro é uma das caracteristicas do creamento-programa.
Lei :19 4320/1964:
4. No orgamento—programa Cleve haver utilizaeéo sistemética de indicatio-
9 Na Lei :19 4320/1964 exists: determinagéo de que as proposiasparciais de
res de resultado e padrées estabelecidos. . ‘
orgainento guardarfio estriia conformidade com a politica econémi—
5. Uma das principais caracteristicas do 0reamento~programei é a classifica»
co—finaiiceirs, 0 programa anual de Habalho do Govemo e, quando fixa-
efio funcional~programétical
_ do, 0 limits globalinéximo para o orgamento de cacia unidade adminis—
Portanto, a classificagéo institucional néo é sua principal caracten‘stica.
trativa (art. '27 da Lei 119 4320/1964). Opeéo correta.
Opeéo D.
Orgamento dc desempenho ou de realizagoes:
Constituigéo Federal — CF/1988: No periodo compreendido entre o orgamento tradicionai e o oreamento—
o A CF determina que es orgamentos fiseal, referentes aos Poderes da programa, surgiu o orgamento de desempenho ou de realizagées, em que a Enfase
Uniao seus fundos o’rgaos e entidades da administragao dizeta e indire- era as eoisas que o governo fazia, ou seja, o foco era basicamente nos resulta—
ta inclusive fundagoes instituidas e mantidas pelo l’ode: Publico e 0 or- dos, com desvinculaeao entre orgamemo e planejamento.
Orgamento e Contabilidaée Pfibiica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS , Capétulo I —Or§amamo Pfiblico

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soslnouog a smug 31193
Série Provas c Concursos

Essa tipo da orgamanto foi utilizado ou expafimantado no Brasil na decada e As amandas a0 pro}ato da lei de dirau'izas orgamant 115's 11210 podarao sar
de 1970 antes da pravisao legal (1.121184.320/1964) da utilizagao do orgaman— 7 aprovadas quandoimoomgativais c9111 6 piano plunanual (art: 166 § 49,
to—programa. da CF);
6 Nanhum mvesu‘mento cuja axacuoao W 1311111: Cairo po'da-
Conceito:
, E um procaSSO orgamemario qua se caractaxiza p01 apresantar daas dimen-
as sar iniciado 5am prévia inclusao no 12121110 plun‘an11a] ' " a1qae autbriza
3665 do orgamemo: o objato da gasto e um programa da trabalho qua conzam as a 'mdusao, sob “paha de came da responsabflid'ada (art.
agoas dasenvolvidas.
Toda a anfasa do oraamento da dasampanho reside no desampanho organi- ' Lei dc Rasponsabilidade Fiscal «- LRF:
zacional, sando também conhacido como orgamanto funeional. 9 A LRF datarmina qua o projeto da lei orgamantarza 5:111:11 devara sar ala—
Nessa tipo de orgamanto (orgameato dz desempenho ou de raalizagoes), a an-
fase era as coisas que o govamofazia, ou saja, ofoco era basicamanta nos resulta-
dos, com desvinculagao entra pianajamanto a orgamanto.
Atengao para o termofél) Desvincuiagao ansra planejamento e orgamento. E
qua para o amal tipo da orgamanto utilizado no Brasil (oraamammprograma), e Ainda axista previsao 11a LRF da q11e a lei orgamantan 11a con51gnara
axisia a previsao legal de total vinculagao entre planejamento e orgamanto. dosagao para investimamo com duragao superior a um axercraofinancezro
' Onde sa encontra a previsao legal da vinculagao entre planejamento a ormanto? qua nao asteja pravisto no plano plunaaual on em lai qua aatorize a sua in—
A ptavisao legal asia am divarsas normas, antre alas podemos sitar: clusao, conforma disposao no § 1° do art 167 (la CF (artgfi— §5—,
5-da LRF).
a Constituigao Federal da 1988; '
e Lei de Rasponsabilidade Fiscal —~ LRF; Lei 119 4320/1964:
*1 Lei 112 4320/1964. Na Lei 119 4320/1964 axista determinaaao tie qua as propostas parciais da
orgamamo guardarao asiriia conformidada com a politica economi~
Essas normas estabalacam as determinagoas a saguir descritas:
co-financaira, o pmgmma anual ole trabalho do Govamo a, quando fixado, 0 li-
Constituigao Federal — CF/1988: mite globalomaximo para o orgamanto da cada unidada administrativa (art.
27 da Lei 11° 4 320/1964) ,
0 A CF determina qua o orgamanto fiscal, rafe1a11te aos Poderas da
O orgamanto da Dasampanho 011 da Raalizagoes surgiu apés o orgamanto
Uniao, saus fuI1dos,c’>rg_aos a antidadas da adms‘nistraaao dirata e indi-
classico ou tradicional a £01 uma avolugao daste. A importancia do orgamento
rata, inclusive fundagoes institaidas e mantidas pelo Poder 13111111613 a o
da desampanho era saber “as coisas que o governo £212 a 11510 as coisas qua 0 go—
orgamanto de investimeato das aIaasas am que a Uniao,dirata ou in—
verno aompra”.
d1reta111ente datenha a maioria do capital social c6111 111112115 a voto da-
Significado da frasa “as coisas qua o govamofaz a 11510 as coisas qua-0 govamo
varao sar compatibilizados com a piano plunanaal tarao antra suas fun~ compm”.
goes a de raduzir desigualdadas in1e1~ragionais, segundo cn'tério popu— Exempio: Suponha«se que nos anos “X0, X1 a X2” 0 govemo “Y" raaiizou a
lacional (art. 165, § 79,6451 CF};- ‘ ' '
construgao do Estadio do Maracana a 1105 anos “X3, X4 a XS” 0 govamo “Z” ad-
° Existe’ previsao da qua as emandas ao {3163‘a da lei do orgamanto afiual cguiriu vacinas para combater a fabra amarala. Para 0 oraamanto da desempenho
7 on aos projatos one o modifiquem somenta podem sar aprovadas case so o mais importante dos dois gastos foi 0 de realizagao (aonstmgéo do Estadio).
jam compatfvais com o piano plunanaal a £971; a Iai da diratrizes orgamem 7 O orgamento da desempanho, ambora ja’ ligado aos objetivos do govamo,
11111615 (2111. 166 § 3° inciso 1, da CF); ' ainda nae poderia ser considerado um orgamammpmgmma, visto qua lha faL
Orgamento e Cantabilidade Péblica — Deusvaido Cawalho ELSEWER CAMPUS _ Capitulo 1 — Otgamento i’fiblim

«1
Série Provas c Concursos

sosmouog a SEAOJd eyes


tavam algumas caracteristicas essenciais, entre elas, a vincuiagéo a0 sistemascie Veja 0 item considerado incorreto numa questéo de concurso!
planejamento a médio prazo, amal PPA. (Escoia de Administragéo do Exercito — Esaex — ContadoeFO/QC —~ 2005).
Em reaiidade, o orgamento de desempenho inova um pouco mais. em r6121» Em relagfio ésmetodologias de eiaboraefio orgamentfiria, podemos afirmar que:
gfio a0 orgamento tradicionai porque explicitaos itens tie gasto de Cada Orgfio e “No otgamento base zero 01: pct estratégia, néose questionam os gastos ans
a sua dimensfio programética, ou seja, a pormenorizagfio do programa de traba~ tteriormente realizados, valendo as prioridades historicamente determinadas”.
lho {detaihamento} do que deve ser realizado, inclusive demonstrando 05 re» Comen'térios:
cursos que estéo sendo destinados 2‘1 unidade orgamentéria.‘ '
A opgéo foi considerada incorreta porque ocorre exatamente o contrario, ou
Oreamento tie base zero — 0132 011 per estrategia: O orgamento de base zero seja, os gastos anteriormente realizados 5610 questionados e as prioridades hist0~
teve sua abordagem orgamentéria desenvolvida nos Estados Unidos da Ameri— Ticamente determinadas sdo abandonadas. I
ca, pela Texas Instruments Inc, em 1969. Poi adotado pelo Estado daGeorgia
(govemo Jimmy Carter), no ano fiscal de 1973. VVantagens do 032:
A metodologia do OBZ néo é adotada no Brasil em nenhiima das unidades ' f v. is Fomecemformagoes detalhadas iela
da Federagao
O orgamento de base zero é uma metodologia orgamentéria na qual exige
que todas as despesas dos Orgies ou das entidades poblicas, programas on pro-
}etos governamentais sejam detalhadamente justificados a cada ano, como se
cada item de despesa se tratasse de uma nova iniciativa do govemo. ° ’Especifica prioridades dentro cias unidades orgamentarias entre orgaos
Portanto, no orgamento dc base zero cada item da despesa orgamentéria é e Comparagoes entre as organizagoes pubhcas
tratado como uma nova iniciativa dos gestores 011 do governo. . Permite a determinagao, pox uma auditoria de desempenho 5e cada ari-
O objetivo principal do OBZ é 0 de se: realism, 011 seja, os governos plane- ‘ ,vidade ou operagao teve o desempenho esperado; _ ,
}am “viver” tie acordo com os recursos disponiveis e conesposde a uni “meio ‘3' Pode ser avaliado, também o desempenho dos servidores com o envol-
de eliminar programas e projetos nfio economicos”. : vimento neceésério dos gestores de todos os iiiveis da adminiStragfio
Principais caracteristicas do 082: _p131b1ica incutir—l‘nes 11m maior sense de responsabihdade por seus or~
reameiitos e peias tarefas peias qtiais 5e compro’meteram para eonseguir
. o Anéiise, reviséo e avaiiaeéo de todas as despesas propostas e nao‘apeeas ’ . a aprovaeao.de seus orgamezitos
das solicitagées que ultrapassam‘o nivei de gasto 'existente;
a O.processo exige que cede administrador justifique detalhadémeiite to— Desvantagens do 0332:
das as dotagées solicitadas e111 seu oreamento cabendo~lhe jostificar
o A eiaboragao da proposta orgamentaria é mais dementia, Habaihosa,
por que deve gastar os recursos; ‘ _ _ ,. . -__
mais ears e exige pessoal preparado e com cuitura orgarfientéria;
.
° Cada administrador é obrigado a preparer um “pacote dedeeisa‘io’i para
'9 Excessive “burocracia” e a prbdugao de montanhas de papéis nas uni—
cada atividade ou operagfio, e este pacote 111C111}; uma. anailise de custo,
dades orgamentairias; ‘
finalidade, altemativas, medidas de desempenho, consequéncias 011 be-
*1 Pouca participagao dos niveis hierérquicos (da administragao supe~
neficios de 11210 executar as atividades
rior) podendo ocasiOnar perda de vista da visao global das finangas pti~
6» Todos os programas devem set justificados cada vez que se inicia um
biieas e dos proj etos relevantes e (11112111011105; '
novo cicio oreamentaijio; . a A quantidade de érgaos e entidades e a dimensao geografica do pais
° 05 gastos anteriormente realizados s10 questioziados e as prioridades ‘ pode tomar 0 processo muito trabalhoso
7 historicamente determinadas sao abandonadas. '
Orgamento e Contabilidade Pfibfica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS . Capitulo I ~Orgamento PL’lblico

«9
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sosmauoj a sword ans;


Premissas basicas do orgamento de base zero: O OBZ tende a gerar, como subproduio, uma nova coitura {aversive} ao
aperfeigoamento sistematico dos procedimentos, corn vistas a uma maior eficé-
° Redugao do deSpesas e o anmemo da efrcrencra do Estado;
cia na utiiiZagéo dos recursos e no cumprimento das metas.
° 0 OBZ‘ nao é um orgame‘nto de custos; este (orgamenzo do custos)
Desenvolvimento do pessoal: A necessidade do so justificar cada programa de
ocorre concomitante com o OBZ; ‘
Vrtrabalho impoe as diversas unidacies governamentais empenho no desenvolvi-
o A elaboragao do orgamento fica sob a responsabflidado' de cada unidade
Orgamentaria, buscando esforgos e alternativa's do maxnmzar o's seus '-
mento de uma equips técnica capacitada para atjngir os fins da administraoao
"resu1tados e consequentemente as do Estadof“ ' ' ' péblica através do maior qualificagao dos funcionarios e da criagao de uma cuE~
° Cada gestOr Cleve avaliar as atividades de sua area 6 as despesas decor-. tura orgamentaria. I
rentes propondo e justificando o nivel de gastos previsios; No OBZ m‘w se enfatiza o objetivo do gasto e também nc'ro ha preocupagdo
a Linguagem basicamente comabii, ou seja todos os vaiores que estarao com a categoria econémica da despesa (so 9’. despesa corrente ou de capital).
compondo a base orgamentaria serao obtidos da escrituragao contabfl Este tipo de orgamemo part2: da premissa de que cada unidade da adminisira-
6 nos balancetes dos exercicios anteriores; ' '‘ gao pnblica, a cada ano, dove justificar por que dove gastar os recursos que es-
tao sentio pleiieados.
O foco principal do orgarnento de base zero é o controle das despesas do ca— A maior preocupagao do 0132 é justificar o porqué da despesa, so dove ou
pital {invesiimentos}, ou seja, parte~se da premissa do qua precisa ser feito 6 nao gastar esse ou aquele recurso e em quai programa ou projeto.
11510 o que seria born ser feito; Assim sendo, o orgamento torna~se o mais proXi«
Ind possivel da reafidade. For cobrado em concurso!
Para so obter o maximo controls (16 sens gastos, os gestores precisam de re—
{FCC m Anaiista do Orgamemo/MPU » 2007) E caracteristica da técnica do
latorios detaihados das atividades desenvolvidas.
eiaboragao orgamentaria denominada orgamento base zero:
Resumindo a abordagem 032:
a) Dissociaoao dos processes do planejamento e programagao.
A ideia basics do 032 é a de que cada unidade da administragao pfibiica a
b) Revisao critica dos gastos tradicionais de cada unidade orgarnentaria.
cada ano, deve justificar por que dove gastar os recursos que estao sendo plei-
c) Enfase aos aspectos contabeis da gestao 6 controls externo dos gasros.
teados
d) Avaiiagao da inregridade dos agentes governamentais e legalidade no
Assim, os orgaos e Poderes, ao elaborar o orgamento, e o Congresso Nacio-
cumprimento do oroamenio.
nai, ao debaté-Io e aprova-lo, ambos teriam os eiementos do julgamento neces-
e) Direitos adquiridos sobre verbas orgamentarias anteriormente outer-
sarios para, primeiro, avaliar aié que ponto certa despesa é necessaria on 1130; e
gadas.
segundo, estabelecer uma hierarquia de prioridades para definir o que é mais
importame 0 governo fazer Resoiugfio
a) Errado. E caracteristica do orgamento base zero a interligagao ou inte—
Beneficios qua poderao advir com a adogao do 082:
gragao entre os processes de pianejamento e do programagao da execu-
Melhoria do processo oroamentario: O fato decade programa ser questioraado
gao orgamentaria.
obrigaria as diversas Unidades Orgamemarias e Mirfistérios a envidarem esforoos
b) Certo. O oroamento base zero tern some urna do suas principais caracte-
no sentido de apresentar programas do melhor qualidade {écnica e mais justifica~
dos, promovendo uma espécie de selegflo natural e criando urns forma de “filtro”
risticas a revisit) critical dos gastos Eradicionais de cada unidade or§a~
qne impiicaria abandonar 05 programs tecnicamente inviaveis on surrealistas. mentaria. Interpretagaol Significa que os gasros tradicionais sao aban—
donados ou revisados pesto que os gastos tradicionais geralmenze 1:30
Aperfeigoamentos posteriores: A0 contrairio de certas inovagées interessanies 5510 baseados em critérios técnicos, mas Sim no hisiérico de despesas da
que depois perdem continuidade, o OBZ se caracteriza por ser um processo unidade orgamentaria.
continue, onde a cada arm 05 programas devem ser avaiiados.
Orgamentu e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho ELSEW ER CAMPUS ‘ Capitulo E —OI§amen€o Péblico , .
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30511231103 9 SEAOJd 31193


c) Errado. A técnica orcamentaria qua enfatiza es aspectos contabeiS da '2 ‘3 Tramitagaoiegislatwa aproposéa da LeIOIc ' : nt riaf’é' naiisada,dis~
gestfie e do controie extemo dos gastos é relativa a0 oroamento classico 7} cuIida altéIada per amendas 'e aprovada ‘
ou tradicienal. . 1° Excciigae orgameniana ,
d) Errado. A avaliacao da integridade dos agentes gevemamentais e legali- B FisCaiizacao e prestagao dc Contas r, '
dade no cumprimento do orgamcnie é caracteristica do orgamento cias— .° Controle e avahagae
sico ou tradiciona’i.
e) Errado. Direitos adquiridos sobre verbas orcamcnzarias anteriormente Atualmente a metodologia do orcamento participativo vem sende difundi-
outorgadas é caracteri’stica do Creamento classico ou tradicional e ainda da em diversos municipios brasileiros, peIém a experiéncia do Municipie dc
do orcamento de desempenho. O que significa i550? Significa dizer que PortoAlcgre ganhou destaque national e internacienal, pessibilitando a prej e«
se uma unidade orgamentaria tivesse recebido 11$ 100000200 dc dotagao @510 (100? como uma nova metodolegia de gestae pi’iblica participativa.
em um exercicio, no ano subsequente apenas desoomaria a inflagao do
Principais caracteristicas do OP:
periodo 6 lbs seria atribuida uma dotacae orcamenta’ria Exempio: ano
de X1. Detacao orcamcntafia dc R$ 10000090 cinfiacao de 10%. No , e E um importante instrumento do pammpag dado naE'gestao
ano de X2 seria atribuida uma dotagao orcamentaria dc R$ 11000090. _ ' . dos Iecutsos pubhces ,3I
* ° GeIa decisocs pubiicas e eVita qfie oS ge ore
Orcamento participative: O orgamemo participative é um instrumento qua
a inieresses préprios ou de determinadoS gmpos
serve paIa alocaI os recurses pfiblicos de forma eficiente e cficaz dc acordo com
e A decisao govemamental é combinada com a partialpagao oolctiVa;
as demandas sociais. Ele surgiu através da iniciativa dc elaborar o orgamento
.9 A sua implementagao é Iivre e democratica poItaIIto cada c1116 da Fe-
pfiblico Eevande—se em coma a participacao real e cfetiva da populagae, princi—
-7 deracao pode implemcnta-Io; ‘
palmcnte das associagoes, sindicatos e ONGS (sociedade organizada).
° ' O cidadao deixa de ser um simpieS coadjuvante e paSSa a partialpar di~
A principai riqueza ou caracteIistica do Orgamemo PaIticipativo é a demo-
' " I’et'amente do procasso creamentéiio; ' , U --
cratizagao da relacao Estado versus seciedadci
‘9 O processo orcamentario paIticipativo necessita do ajuste continue 6
O orgamente participative rempe com a Visao tradicional da pelitica, em
_ passa a sat uma autonegulacao do pedeI publico '
que o cidadae praticamente encerra a sua participagao no ato de votar, e 05 go»
1° .0 ergamcnto participativo fine 6 aperfeicoamento de outraS técnicas
vemantes eleitos podem £21c o que hem entenderem com o dinheiro pfiblico,
' ‘orgamentar'ias, mas sim, urna expeIienCIa noVa. Assim, um Ente Fede—
per meio de politicas pfiblicas imediatistas eu populisms, objetivando atendcr
'Iado deVe elaborar Sua proposta orgameniaria utiiizando o orgamcnw
a determinades clientes. Nesse processe orcamentario o cidadao deixa de ser
, > tofprogIaIIIa (classificagao funcionaI—programética) mediante a partici-
um simples coadjuvante para ser protagonisza ativo da ges‘tao pfiblica.
pacao d3 Sociedade— orgamento participatiVo. '
Cicle do orcamento participative
Nao existe uma formula prenta dos passos a screw. seguidos 11a implemen- Poi 601211q em consume!
tacao do orgamento participativo; entretanto, cada gesteI deve idenzificar qual (Esaf — Analista dc Pianejamento e Orgamento — MPOG — 2005) O ergaw
a metodelogia que meihor o auxiliara na eiaboragao de um pianejamento parti- meme participativo é um importanie instrumente de participacao do cidadéo
cipative que beneficie tame a administIacao pfiblica quante a comunidade. na gesiao pfiblica. A respeito desse instrumente, indique a opgae correta.
Basicamcnte o ciclo do orgamento participative passa pelas seguintes fases: a) O processo dc oroamento participative gera decisoes pfiblicas, pois per~
mite que os governantes exercam, dircta e conaetamente, a luta por
- Preparacao do orgamento de forma integrada com o pianqamento
seus interesses, combinando a sua decisao individual com a participagao
° Elaboragao da proposta orgamentaIia; coieiivai
Orgamento é Contabiiidade Pébiica — Deusvaide Carvaihe ELSEWER CAMPUS , Capituio I —Or§ameoto Pflblico
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sosmauog a 52mm Boas


b) O processo dc orcamento participativo permitea democratizacéo da re- de controls social dos governan’tes sobre a sociedade, mas Sim, ao con«
iacéo cmre a Uniao, os Estados e 03 Municipios, 3a qua os gestorcs pfibii~ trade, controls da sociedadc sobre as politicas pfiblicas. Cada ante da
cos deixam de ser simpies coadjuvantes da politica tradicionai para 56-. Pederacao ou monicipio pods liwemcnte implementat o processo do or—
rem pretagonistas atives da gestao pfiblica. I ' camenzo participativo. ,
c) O processo dc orcamento participative contribui para a cn‘acéo de uma es- d) Certo. O processo dc orcamento participative tom a necessidade dc um
fera pfiblica, estate}, em que os govcmantes consolidam tame processos dc continuo ajuste critico, ou seja, a cada ano sao realizados ajustes com
cogestao pfibh‘ca quanto mecanismos do controie social sobre o Estado. base nas ,criticas sobre as decisoes do passado. Isso significa au»
d) O processo de orcamento participative term a necessidadc as um conti— torrcgulacao; com o intuite do aperfeicear os seus contendos democrati~
nuo ajuste critice, baseado em um principio de autorreguiacao, com o cos e do piancjamento, e assegurar a sua nae estagnacao do processo or-
intuito de aperfeicoar os sous contefidos democraticos e de planejamen~ camentario {modelo anterior). 7
to, e assegurar a sua nao estagnacao. 7 e) Errado. O processo dc orcamento participativo nao é aperfeicoamento
e) e processo dc orcamento participative é aperfeicoado pela acumuiacao ' dc técnicas orcamentarias, mas Sim, algo novo, em que a participacao da
de experiéncias orcamentarias, ends 0 qua era apenas rcquerimento, do sociedade passa a Ser reicvante. A natureza dcssc processo nae é eleitoral
manda ou necessidade, muda do qualidade mediante o ptocesso cleito~ c muito memos “poiitica”.
rad, adquirindo naturcza political.
Ateugaef Q) A maioria das questées de concursos exige conhecimento dos candi-
Reselucfio dates sobte es ercamentos classico ou tradioionai e o orcamenEo-programa.
a) Errado. O processo dc orgamento participative gera decisoes pobiicas; Assim sendo, aprcsenia-se cstc quadro comparadvo para mcihor compreem
cnmztanto, nae permits que es governantes exérgam, diteta e concreta~ $30 acerca 60 3581111120:

manta, a luta pot sens interesses. Nessa processo impera o interesse da


sociedade. Orcamento Eradicional ou ciassico Orcamento—programa
b) Errado. O orcamento participativo até podera permitir a democratizacao 1. O orcamento é desvinculado do 1. Exists integragao tantra planejamento
da relacao entre a Uniao, os Estados c 05 Municipios. Entretanto, quem p1anejamcnto,ou seja, nao ha e ercamento. Essa integracao e523
dcixa dc set simples coadjuvante da politica tradicionai e passa a ser ptow integracao’ entre planejamente e previsza em norma icgai (CF, LRP 3 11a
orcamento. Lei :19 4320/1964).
tagonista ativo da gestao pfibiica é a sociedade.
Na exposicao do motives do Piano Piorianuai 20044007, 0 governo 2. As decisocs orcamentafias sao 2. As decisoes orcamentarias sao
Eomadas a partir das necessidadcs ou tomadas com base em critéxios e analises
informal que inseriu o planejamento participative 'Ocorreu através do
do podcr politico dos dirigentes das técnicas das alternativas possiveis e em
ampia integracao da sociedade civil no processo dc discussao c acompa— unidadcs organizacionais. funcao dos recursos existentes.
nhamento do Piano Plurianual 2004-2007. Exists indicacao dc que os
3. A acacao dos recursos visa a 3. A alocacao dc rccursos visa a
Govemos Estaduais e Municipais também participaram da discussao. consecucao dc meios. A énfase é o consecucao de objetivos, metas
Como ocorreu? For meio dos {Owns da participacao sociai, realizados obg‘eto do gasto. diretrizcs c prioridades.
nos-26 Estados e no Distrito Federal e através dc representantes dc mais 4. Na eiaberaoéo do orcamento sao 4. Na elaboracao do orgamento sfio
de duas mil entidades da sociedade civil. consideradas as necessidadcs considerados todos os custos dos
c) Errado. O orcamento patticipativo nao contribui para a criacao de uma financeiras das unidades programas, inciusivc dos qua
esfera plibiica cstatai {como se fosse um Orgao centralizador dc decisoes} organizacionais com base em dados ultrapassam o exercicio financeire.
para consolidacfio do processo dc cogestao. Também nae é mecanismo historicos (do passado).
Orgamento e Contabfiidade Pfibiica — Seusvaldo Carvalhe ELSEVIER CAMPUS 7 Capitulo 1 - Orgamento Pi‘ibiico
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5. A estrutura do orgamento da’ 5. A estrutura do ergamenio esta’ Comentérios: , .
énfase aes aSpectes centabeis da veltada para os aspectos O comande da questae pede a epgao IN CORRETA em relagae as difereneas
gestao. administrativos e de planejamente. entre orcamento ciassice ou tradicional e o orgamente‘pregramav
6. Praticamenie inexistem sistemas 6. Utilizagio sistematica tie Conforme se observa no quadro anterior, a 0139310 “A” apresenta as caracte-
de acompanhamento e avaliacao dos indicadores e padroes de medigfio =risticas invertidasem relagao aes dois tipos de oreamemos. Em realidade, no
programas de trabalho e dos dos trabalhos e avaiiagéo dos
resultados alcangados. orgamenio tradicional a estrutura do orcamento d3 énfase aes aspecios conta-
resultados. -
beis cEe gestfio (Enfase no controle conte’ibil e atos de gestio), enquanto no orga—
7. Os principais critérios de 7'. Principal criterio dc classificacae da
classificagae da despesa site as menio-pregrama a ‘estrutura do orcamento esta voltada para os aspectos admid
despesa é o funcional—pregramatico
unidades administrativas. (fungoes e programas}. - nistratives e, em especial, de pianejamento.
8. O centroIe visava avaliar a 8, O commie visa avaliar a eficiencia,
Opgao A. '
legalidade no cumprimento d0 a eficécia e a efetividacie das agoes
orgamento. gevemamemais. Pei cebmdo em concurso!
{Esaf—STNJOQB). Confrontando—se as diferengas entre 0 orcamento tradi-
Foi cobrade em concurse! cionai e o orcamento-programa, nae se pode afirmar que:
(Esaf — AF C/CGU — 2006) Endique a afirmativa incorreta com relacao 23 di- a) o orgamento tradicionai é o processo de eiaboragao cio orgamento em
ferengas centre 0 oreamente tradicionai e o orcamento—pirograma. que é enfatizado o objete de gasto. '' '
b) o orgamentmprograma e e responsavei per aprcsemar es prepesitos, ob-
a) No ergamemo tradicional, a estrumra do orcamento esta voitada para os }etivos e metas para as quais a administragao tera dc prover es fundos ne—
aspectos administratives e de planejamente, enquamo no orcamento- cessérios.
programa a estrutmra do orcamento dé énfase aos aspectos coniabeis de c) a iniegragae planejamenie-orcamemo é urea caraeteristica basica do or»
gestao. ' oamento-pregrama.
b) No ergamente traciicienai, e processo orgamentarie é dissociado dos d) o orgamento traciicional compatibiiiza as programacoes anuais com os
processes de planejameme e programagae, enquanio no orgamento- planes.
programa, e orgamento e o (:10 entre o pianejamente e as fungees execu- e) e orcamente-pregrama part6: da previsao de recursos para que sejam de—
tivas da organizagae. finidos as aEiV‘idades e 03 projetos que serao executados.
c) No orgamente tradicienal, a alocagae de recursos visa :1 aquisicae de
meies enquanto no orgamento pregrama a aiocacao de recursos visa 2
Comeniarios:
censecugao de objetivos e metas. Anaiisando o quadro comparative anterior e o cemando da questao, nae p0~
d) Na elaboragae do orcamento tradicional, sao consideradas as necessitie—
. demos afirmar que o orgamente tradicienal compatibiliza as programagees
des financeiras das unidades organizacienais, enquanto na eia‘oeragae anuais com os planes. 011 seja, no processe de ergamento tradicionai nae exis~
do orgamento»pregrama sae considerados todos os custos dos progra- Ee cempatibilizacae entre o PPA, LDO e a LOA. Essa compatibilizagao existe no
mas, inclusive es que extrapolate e exercicio. orgamento-programa. Portanzo, a epgao correta e a 1etra “d’.
e) No ergamentmpregrama, e principal crite’rio dc classificagao das despew Uma das caracteristicas marcantes do atual orgamento-programa é a sua
525 e e funcienal—programatico, enquanto no ergamento tradicionai es Vincuiagée e integracae com o pianejamento govemamentai, dando énfase aes
principais critén'es classificatérios sao as unidades administrativas e 05 fins e 1150 aes meies. ,
elementos. O ergamemo—programa, em nossa sistemaiica atuai, é anterizativo, eu seja,
o Peder Legislative autoflza a sua execucae, em especial, 210 Executive. Digo
Orgamento e Contabilidade Pébiica — Deusvaldo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS . Capituio l —Or§amento Pfibiico
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sosmouog a smmd ayes


em especial porque todos os Poderes executam o orgamento. Entretanto,,é o Considerando o enunciado anterior, a opeao é correta, pois utiliza—se a es—
Poder Executivo que reaiiza a sua maio‘r parte. Atualmente (2004/2005), exisj trutura programatica e a classificaeao funeional. ’
tern propostas de Emenda a Constituigao para substituieao do organ-Lento auto« (Cespe MJ/DPF ""i Administrative — Contador/ZOM) O controle Visa a ava-

-
rizativo para o orgamento impositivo. ' liar a'qualificagao técnica dos agentes governamentais. ‘
Signifiea dizer que, peia sistematica atual, o Poder EXecutivo, durante a Opgao incorreta, tendo em vista que o controle visa a avaliar a eficiéncia e a
execugao orgamentaria; denLro do exercicio financeiro, pode alterar o orga- eficacia das atividades govemamentais 6: I150 sua qualificagao técnica, algo ex-
mento através de créditos adicionais e “cones” de dotagao dos Ministérios e tremamenie subjetivo.
das emendas parlamemares. Com 0 orgamento imposiiivo, o Peder Executivo O oreameniompfograma foi cobrado pela Esaf no concurso para Analista de
ficara impedido de akerar o orgamento aevado, devendo execuia—Io confor— Planejamento e Orgamento do Ministério do Planejamento, Orgamento 6 Gas—-
me votado pelo Legislativo. Qualquer alieraeao durante o exerciciolfinaneeiro tao — MPOG;
devera ser autorizada pelo Legislativo. , ‘ O Oreamento—programa é definido come um piano de trabalho expresso
No orgamento—programa, o controle visa a avaliar a eficiéncia e a eficacia das por um conjunto de aeées a realizar e peia identificaeao dos recursos necessa—
atividades govemamentais e a aloeagao de recursos as unidades orgamentérias 1105 a sua execugao. No Brasil, a Lei Orgamentéria Anual (LOA) é o orgamento
visam a consecugao dos objetivos e metas estabeieeidos no ambito de cada Orgao. propriamente dito. O orgamento—programa nao permiae:

Foicobmdo em cancwrso! a) estabelecer o conjunto de metas e prioridades da Administragfio Pfibiica


Com relagao ao tema orgamento-programa, juigue 05 items seguintes: Federal;
' {Cespe ~ MJ/DPF — Administrative - Consador/ZOO‘?) A alocaeao dc recur- b) proporcionar interdependéncia e conexao entre os diferentes programas
505 Visa a consecugao de objetivos e metas. de uabalho;
‘Opgao correta, conforme explicado no paragrafo precedente. c) atribuir responsabflidade ao administrador;
(Cespe — Mj/DPF — Administrativo — Canada/2004) O principal crite’rio d) atribuir recursos para o cumprimemo de determinados objetivos e
de classificaeao utilizado é o funcionaI—programatico. metas;
De acordo com 0 Manual Técnico de Orgamento de 2008 _ MTG/2008, as e) identifica}: dupkieidade de esforoos.
classificaeoes oreamentarias permitem a visualizaeao da despesa sob diferemes
enfoques ou abordagens, conforme o angulo que se pretende analisar. Cada A opeao comata e a 1etra“”,A haja visza que o oreamento-programa permite
uma delas possui uma fungao ou finalidade especifica e um objetivo original todas as opgoes, memos estabelecer o eonjunto de metas e prioridades da Admi—
que justificam 511a criagao e pode ser associada a uma questao basica a que pro- nistragao Pfibiica Federal, cuja fungao de estabelece-las flea a cargo da LDO.
cura responder A elaboraeao do orgamento—programa como instrumento da aeao governa—
Assim, resumidamente temos as seguintes associaeoes: mental esta prevista em norma cogense, art. 16 do DecretowLei n9 200/1967,
Estrutura Programatica — responde a indagagao “para que” os recursos sao onde se determine: que em cada ano semi elaborado um orgammto-progmma, que
alocados? (finaiidade). pomenorizarci a etapa do programa plurianual a ser realizada no exercicio se~
Classificagéo Institucional -responde a indagagéo “quem” e 0 responsavei guinte e que servini de roteiro a axecugc'w coordenada do programa anual.
pela programagao? Diante do exposto, pode—se conciuir que o creamento-programa deve esta—
Classificaeao Economica a despesa por natureza responde a indagagao “o beleeer:
-
que” sera’ adquirido e “quai” o efeito econémico da realizagao da despesa?
Classificagao Funcional — responde a indagagao “em que area” de aeao g0—
vemamental a despesa sera realizada?
Orgamento e Contabifidade Pfiblica — Deusvaldo Camalho ELSEVIER CAMPUS , Capitulo ! —Orgamento Pfibiico

sosmnuoj) a SEAOJd ayes


Série Provas e Concursos

concebivel a elaboragao de um orgamento desvinculado de urn sistema de pianeja—


memo, ou seja, planej amento e orgarnento devern estar em estiita consonaneia.
Na Coostituieao Federal (CF) de 1988, um capitulo inteiro foi dedicado as
finangas pfiblicas CAPlTULO 11, TlTULO VI, DAS FINANCAS PUBLICAS —

-
,arts. ‘163 a 169. Nesse capitulo estao disciplinadas as normas gerais acerca do pro—
cesso oreamentario a serem observadas por todas as unidades da Federagao m
Uniao, Estados, Distrito Federal e Municipios. Preve ainda a elaboragao de
uma Lei Complementar para dispor sobre exercicio financeiro, sua vigencia,
B .2. Conceito prazos para elaboragao e organizaoao dos instrumentos de planejamento e nor-
mas de gestao financeira e patrimonial da administraeao direta e indireia.
Orgamento pfiblico é um Instrumenro de planejamenro adotado pela Adam
Essa lei complementar ainda nae foi elaborada. Entretanto, atualmente esta
nistraeéo Pfiblica — Uniao, Estados, Distrito Federal e Municipios —, realizado
em vigor a Lei :19 4320/1964, publicacla oomo lei ordinaria, mas que ganhou
nas tres esferas ale poder — Executivo, Legislativo ejudiciario —-, o qual prevé 011
“estams” de lei compiementar, ou seja, {oi reeepeionada como lei complemen-
estima todas as reeeitas a serem arrecadadas efixa as despesas a serem realizadas
tar nacional.
no exercicio financeiro seguinte, objetivando a continuidade, eficacia, eficiéncia,
A Lei n9 4320/1964 estabelece normas gerais de direito financeiro para ela-
efetividacle e economicidade na qualidade dos servioos prestados a sociedade.
boraeao e eonrroie dos orgamentos e balaneos da Unifio; dos Estados, dos Mu~
‘Portanto, creamento é um processo continue, dinamico e flexivel, que tra-
nicipios e do Distrito Federal. '
duz, em termos finaneeiros para determinado periodo {um ano), os planos e
0 art. 24 da CF/1988 estabelece que compete a Uniao, aos Estados e ao Dis~
programas de trabalho do govemoi
trite Federal legislar concorrentemente sobre direito finaneeiro.
Em outras palavras? e o are pelo qua} o Poder Executive preve a arreaadagao
0 art. 30 da CF/1988 estabeleee que compete aos Municipios suplementar a
de receitas e fixa a realizagao de despesas para o periodo de um ano e o ?oder
legislaeao federal e estadual no que couber. Portanto, a'tualmeme temos a Lei
Legislative lhe autoriza, através de LEI, a execueao alas despesas destinadas ao
n9 4320/1964, que estabelece normas gerais de direiio financeiro com abran—
funcionamento da “maquina adminisirativa”.
géneia nacional, mas Estados e Municipios p’odem ter suas proprias leis estabe—
Conceitos doutrinarios: lecendo normas espeeificas acerca de direiio finaneeiro.
“E o ato pelo qual o Peder Executivo preve e o Poder Legislativo lhe anteri- O para’grafo 92, inciso i, do art. 165 da Constituigao Federal estabelece que
za, por certo periods», e em pormenor, a exeeoeao das despesas destinadas ao cabe a Lei complementar dispor sobre o exercicio financeiro, a vigéncia, os pra»
funcionamento dos servigos pfiblicos e ouzros fins adotados pela politica eco- 205, a *elaboraeao e a organizagao do piano plurianual, da Lei de Diretrizes
nomica ou gerai do pars, assim como a arrecaclagéo das receizas ja eriadas em Qrgamentarias e da Lei Creamentaria Anual. Em fungao desse comando cons~
lei.”( Aliomar Baleeiro). - titucional e‘ que a Lei n9 4320/1964 fol recepcionada como lei complementar,
“O Oreamento do Estado e’ o ato contendo a aprovaoao'prévia das Receiias e que estabelece normas gerais de direito financeiro.
Despesas Pfiblicas a: , u para um periodo determinado” {Rene Stoum).
Poi cobrado em concurso! V
(Cespe -— Procurador do Ministerio Pfiblico de Contas w TCE/‘PE — 2004)
LB. Non-mas legais aplicéveis Com a promulgaoao da Constituigao Federal de 1988, todas as normals gerais
Em um breve estudo das constituieoes brasileiras, pode—se verificar uma insi~ de direito financeiro relatives in elaboragao do plano plurianual (PPA) exigeni a
piente mengao e aceitaeao dos creamentos pfiblicos. Todavia, foi a Constimigao da instrumentalizaeao por meio de lei complementar.
Repitblica de 1988 que apresentou um dos maiores avaneos a respeito do orga- ‘ Conforme a exposieao no paragrafo precedente, nao ha dflvida de que so-
mento publico brasileiro. Foi através dela que se sedimeniou a ideia de que e in mente por lei ,complementar pode~se estabelecer normas gerais de direito fi-
Orgamento e Contahilidade Pébiica —— Deusvalée Carvalho ELSBVIER CAMPUS , Capitals l —Or§amento Pfiblicol
vas e Concursos

sosmoueg a sentug was


nanceiro, relativas a elaboraeae, 1150 so do Piano Plurianual, mas também da ° 2‘0 Plano Plurianua 1—4 PPA:
Lei de Diretrizes Orgamentarias e da Lei Oreamentaria Anna}. Pertante, a afir» o :A Lei de DiretITiZes Qmamentarias—w LDO e-
magae esta corretissima. 9 A Lei de Orgamente Anual *7 LOA. ;
Séfie

0 art. 169 da CF preve tambem a elaboraeae de uma lei complementar para


Entendemes que a Constituigae Federal, em seu art. 165, § 49 , estabeleceu
estabelecer limites de despesa com pesseal, ative e inative, da Uniae, Estades,
=mais um instmmenao de planejamento que ainda r1510 56 {em no ticia de seu im-
Distrito Federal e Munic‘ipies. Felizmente essa lei ja fei elaborada em 2000. E a
plemente. Esse paragrafo preve planes 6 programas nacionais, regionais e sero-
Lei de Responsabilidade Fiscal — LRF, Lei Cemplementar 119 101/2000, a qual
n‘ais a seIem elaborades em consonancia com 0 plane plurianual e apreciades
cemensaremes ae lenge desta obra. '
pele Cengresso National.
Além das nermas anteriormente citadas, existem outras esparsas, as quais
A respeito desses planes 6 pregrarnas naciondis, regionais e seton’ais, foi c0-
podemes mencionar:
bmdo no concurso para Técm'ce cle Finances e Controle da amal CGU:
e Decreto-Lei 119 200/1967 — Referma administrativa; (Esaf — TFC/ZOOO) A Constituieae de 1988, em seu art. 165, determina que
6 Decrete n9 93.872/1986 e suas alteragees, Decrete 1r1Q 95.804/1988 m Uni« a lei oreamentaria anual cempreenderé:
ficagae des recurses de caixa do Teseure Nacienal;
° 0 ereamento fiscal referente aes Pederesda Uniao, sens fundes, ergaes e
e Periaria Interministeriai n9 163/2001 da Secretaria do Tesouro Nacional
eneidades da administraeae direta e indireta, inclusive fundaeees insti~
— STN/Secretan‘a de Oreamente Federa1~ SOP m Nermas para consolida—
tuidas e mantidas peie Peder Pfiblice;
eae das contas pfibhcas;
e e oreamento de investimento das empresas em que a Uniae, direta eu 1'11-
B Pertaria n9 492/1993, do Minisierie da Fazenda— Suprimento de fundes;
diretamente, detenha a maioria do capital com direite a vote;
0 Manual Técnice de Orgamente -— M10 2008 Pertaria MPOG 119 14/2004;
a e orgarnento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e er—
0 Instrugao Nermativa STN n~°~ 01/1997 — Convenios;
gaes a ela vinculadas, da administraeao direta eu indireta, bem come 05
° Pertaria SYN n9 471/2004 Manual de elaboraeae do anexe de metas fis-
fundos e fundaeees instituides e mantides pele Peder Pfibliee.
-
eais e do relazerie resumido da execueae ergamentaria;
° Portaria SIN n9 21 1/2001 — Tabela de cerreiagao de despesas; Além dos ereamentes anuais acima indicades, a nova Censtituieao estabe
e fnstrueao Normativa STN :19 04/1997 — Caixa finico; lece que leis de iniciaziva do Peder Executive estabelecerae:
w Portaria STN 119 340/2006 -— 2a edieae do Manual da receita pfiblica
a) 0 plane plnrianual, as diretrizes compensaterias e as atualizagees fidu-
o Pertaria Interministerial 112 325/2001 — Conselidaeae das centas pfiblieas;
ciarias;
° Pertaria STN 119 447/2004 — Tramferéncia de recurses intergovemamentais;
b) 0 plane bianuai, as direirizes oreamentarias e as atualizaeees perma»
° Plane de contas da administragao pfiblica federal;
names;
° Portaria STN n2 589/2001 — procedimentes centabeis para censolidagae
(2) 0 plane plurianual, as dizetrizes estratégicas e as atualizaeees perma-
das empresas estatais dependentes nas centas pfiblieas;
nentes;
° Pertaria STN 119 441/2003 «w Manual de elaberaeao do RREO;
- d) 0 plane trianual, as diretrizes orgamentarias e as atualizaeees fiduciarias;
° Pertaria STN nQ 180/2001 — Detalhamente das naturezas de receitas etc.
e) 0 plane plurianual, as direzrizes ergamentarias e as planes e pregramas
nacionais, regionais e setoriais.
L4. Enstrumentos de planejamento da administragae pt’ablica
Pele expesto' anteriermeme, a epeae correza é a letra “E”.
A CF/1988 menciena em seu art. 165 que leis de iniciativa do Peder Execu- O PPA, a LDO e a LOA, instrumentes 3a implementades, representam 05 pi—
tive esiabelecerae es seguintes instrumentes Eegais de planejamento: lares basices do planejamento na Adnfinistraeao Pfiblica brasileira dos entes da
federagao e sens respectives poderes.
Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Camaiho ELSEVIER CAMPUS _ Capituln I — Orgameato Pfiblieo
Série Provas e Concursos

soslnauog a smog ayes


Poi cobrado em concurso! ., 9 L'garantia' da transparencia; -
{Cespe — Procurader TCDF/ZOOZ) 0 plane decenal, e plane plurianual, as , : ,5 estimule as parcenas ’
diretrizes orcamentarias e o orcamento anual constituent etapas de planeja» _° gestae onentada para resultados e
memo ergamentarie. *9 oIgamzagae das acees de Governe eInpIog ramas
Afirmaeao 1ncorreta:o plane decenal nae faz parte dos instrumentos de pla-
nejamento da Administragao Pablica O e-ncaminhamento do PPA, pele chefe do Peder Executive ao Legislatiw
Atualmente, esses instrumentos de planejarnento devem estar plenarnente ve, sera ate quatro meses antes do encerramento do primeiro exercicio fi—
integrados e coordenados entre 51. nanceiro do mandate presidencial (31/08). 0 Peder Legislative devera de—
A respensabihdade para elaboraeao e execucae dos instmrrientos supracitados volvédo ao chefe do Executive, para sangae eu veto, ate 0 encerramento da
e de tedos es ergaos e Poderes pfiblices, ou seja, é cempeténcia exclusivado Peder sessao legislativa. (art. 35, § 29,1ncise I — Ate das Dispesicoes Constitucienais
Executive para apresentar ao Congresso Nacional es instrumentes de planeja— , Transitorias —, ADCT. Data atnal: 22/12 — EC n9 50/2006).
memo; entretante, todos os entes, seus ergaos e Poderes elaboram sua preposta e 0 encaminhamento do PPA, pelo chefe do Peder Executive a0 Legislative,
encaminham ao Executive, para fins de censolidacao e envio ao Legislative. sera ate quatre meses antes do encerramento do primeiro exercicio financeire
_ A norma que orienta a eiaboracae da lei orgamentaria anual e a Lei de Dire- do mandate presidencial, eu seja, devera ser encaminhado ate 31 de agesto.
trizes Oreamentarias.
Exemplificando:
.O orcamente viabiliza a realizagao antral dos programas mediante a quanti-
ficagao das metals e a alocacae de recursos para as acoes oreamentarias (projew
9 ant: de mandate: o 29 am: d8 mandate: 39 am do 49 am) de
tos, atividades e operacees especiais). Chefe do Executive gever- o Chefe do Executive mandate. mandate.
:13 com a preposta — PPA, trabalha com sou PPA Idem a0 idem ao
Em tese, a elaboraeae dos orcamenios da Uniao e de respoosabilidade cen- do see amecessoreelabo- 39:0m 9610 Peder 22 ans de 22 ans do
to e encaminha o seu PPA Legislative. 19 9-”0 de mandate mandate
junta do orgae central, dos orgies seten’ais e das unidades orcamentarias. paraospréximos4anos. prética do seu plane- '
jamento.
A elaboracao orgamentaria inicia—se com o levantamento de informacees
k
para definieao do rel de programs, acoes e localizacoes de gaste, validadas no
cadastre de programas e acoes. Vigéncia do PPA: inicia—se no segunde ano do mandate do chefe do Peder
Executive, terminande no primeire ano do mandatario subsequente. Portanto,
1.4. 1. Plano Plurianual - PPR sua vigéncia nae coincide com o mandate do chefe do Peder Executive, apesar
Estabelece de forma regiOnalizatia as diretrizes, es objett‘vos e as metas (DOM) de sua duraeae ser de quatro arres. '
da Administracae Peblica federal para as despesas de capital e outras delas de- Pertanto, ao assunfir e mandate, ja no 19 3110, o Chefe do Peder Executive ela»
correntes e para aquelas relativas aos programas de duragao continuada. beta o seu planejamente de gastos, eu seja, estabelece o que pretende executar, em
O PPA e doutrinariamente conhecido come 0 planejamento estratégico de termos tie obras e services, reajuste dos servidores, novos investirnentos etc.
médio praze da Administracao Pfibliea brasileira Esse planejameeto é elaborado para quatro anes, entretanto, cada Governo
De acordo com o MTG/2008 es pr'mcipies basicos que norteiarn 0 Plano executa apenas tres, haja vista que um ano foi herdado do goveme antecessor.
Plurianual sao: V Conferme viste anteriormente, apesar de 0 PPA ser elaborado para um pe—
riodo de quatro anes,‘ ele nae coincide com o mandate presidencial.
9 identificagao Clara dos epjetives e pnoIidades do Governo; A projete tie lei do Plano Plurianual podera receber emendas dos parlamema-
° integtacae do planejamento e do orgamente; res, apresentadas 11a Cemissao Mista de Planes, Orcamentos Pflblicos e “fiscaii-
° premocao da gestao empreendedora zagao, onde receberao parecer, que depots de votado Ira cemissao, e projeto de
lei sera apreciado pele Congresse Nacienal na forma do Regimente Comum.
Orgamento e Contabilidade Péblica — Deosvaléo Carvalho BLSEVIER CAMPUS ‘ Capitulo 3 — Orgamento Pflblico
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Q) Atengéo!© Muito cobrado em concurso! . meme pode ser iniciado se estiver presente no plano plurianual, mesmo que te- O
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O Presidente da Repfiblica podera encaminhar mensagem ao Congresso Na— nha de ser executado integralmente dentro de um mesmo exercicio financeiro. to
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cional, propondo modificagoes no projeto de lei do PPA, enquanto nao inicia— 3
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da a votagao, na Comissao Mista, da parre euja alteraeéio e propo'sta.
m In
Resolugao 0
u:

O comando daquestao refere~se a vedagao imposta pelo § 19 do art. 167 da


‘ Execucao do PPA:
CF/1988 que assimderermina: _
O que foi planejado para 4 anos, através da Lei do PPA, devera ser cumprido
“Nenhurn investimento cuja execueao ultrapasse um exercicio financeiro
passo a passo, ano a a110, atraves da Lei Orgamentaria Anna} — LOA, on seja, o
podera ser iniciado sem prévia inclusao no plano plurianual ou sem lei que au-
PPA e a LOA devem estar coordenados e integrados entre 5i, haja vista que a CF
torize a inclusao sob pena de crime de responsabilidade”.
estabeiece em sen art. 167, § 19, que nenhum investimento cuja execugao ultra-
passe um exercicio financeiro podera ser iniciado sem prévia inclusao no plano
Interpretando:
plurianual, ou sem lei que autorize a sua inclusao, sob pena de crime de res-
19 Em principio {Odo investirnento que ultrapasse um exereicio financeiro
ponsabilidade.
{mais de um ano) Cleve constar no piano plurianual;
Assim, conforme exposto, o que {oi planejado para quarto anos (PPA) sera
29 Caso haja necessidade da realizagéo de urn investimenro com duragao
colocado em pratica anualmente atrave’s da LOA.
superior a um ano e esre nao esteja contemplado no 131314.113 obrigatoriedade de
O Ministerio do Planejamenro, Oreamento e Gestao — MPOG, atraves de
antorizagao legislativa mediante a edigao de uma lei especial. Ateneao! A inicia-
sua Secretaria Federal de Orgamento, elaborou 0 Manual Tecnico de Oreamen—
tiva dessa lei e exclusiva do Executive.
to - MTG, que anualmente é atualizado. Esse manual estabelece as politicas, as
32 Um investimento que nae ultrapasse nm exercicio financeiro (duragéo
diretrizes, a metodologia e 03 procedimentos para a elaboragao dos orgamentos
inferior 21 um ano), seja ele reievante on mac, pode ser realizado, descie que este-
na Administragao Pfiblica Federal.
ja incluido na lei creamenza’ria anual ou aurorizado pelo Legislative em lei es-
O MTO estabelece como principios basicos que devem reger o PPA: pecial. Esse investimeiito pode ser reaiizado arraves da aberru'ra de créditos
adicionais especiais ou extraordinarios.
'- 0 Identificagao‘ Clara dos objetivos’ e prioridades do Governo; ’ Pode~se observar que ha urn erro no comando da questao, posto que os in~
°- Integragao do planejamento e do orgamento; vestimentos com duragao inferior a um exereicio financeiro nao necessiram,
' ° Pro‘moeao da gestao empreendedora; obrigatoriamente, estar incluidos no PPA. ’
‘ ° Garantia da transparencia;
I _ ° Estimulo as parcerias; Observaeoes:
0 Gestao orieniada para resultados; . 21) Nos termos do art 12 da Lei n— 4. 320/1964 “invesiimenro” é um grupo
'5 Orgainzagao das aeoes de Governo em prograinas. de despesa de capital;
b) Exereicio financeiro corresponde ao periodo de tempo no qual e execu-
A Constituigao Federal, em sen art. 167, § 19, determina que nenhurn inves»
tado o orgamento pfiblico. De acordo com 0 art. 34 da Lei n9 4320/1964,
timento, cuja execucao ultrapasse um exercicio financeiro, podera ser iniciado
no Brasil 0 exercicio financeiro deve coincidir corn 0 ano civil (01/10 a
sem prévia inclusao no plano p1urianua1,~ on Sem lei que aurorize a inclusao,
31/12).
sob pena de crime de responsabilidade.
Opeéo incorreta.
Poi cobrado em concurso!
Resumindo:
(Cespe «7- Procurador Consultivo — TCE/PE - 2004) Conforme a Constituieao
A Lei do Plano Plurianual devera esiabelecer, de forma regionalizada:
Federal, qualquer investimento considerado relevante sob a otica economica so—
Orgamento e Contabiiidade Pfibiica w Deusvaide Cawalho EESEVIER CAMPUS _ Capitulo 1 —Or§amento Pflbiico
Séiic Pfovas e Concufses

sosmauoj) a senmd 91195


trais (Govemo) sae emanadas de uma ordem democratica e legal (prin-
cipio da iegalidade orgamentaria). ‘
b} Certe. Considerando o historico das censtituigoes brasileiras em relagao
ae processe orgamentario, a Constizuieéo de 1988 trouxe inega’vel avari-
PLANO PLURIANUAL .. PPA go na estrutura institucionai que erganizou o eroamento brasileire.
Instituiu a LED, 0 PPA e destineu om capitulo inteiro as finangas pfibli—
cas (Capitule 1E}.
DiBETRIZES OBJE-TNOS
C) Certo. A Constituigéo de 1988 intreduziu o PPA no ciclo orgamentario,
no qua} este e parte integrante do precesso orgamentarie. Essa fei uma
Poi cobrado em concurso! importante regra constitueienal. Acresce ainda a importancia de 0 Peder
(Esaf— Auditor TCE— 60/2007) 0 ereamento é um instmmente funda— Legislative discuiir, emendari, aprovar e fiscalizar es instrumentos de
mental de geverno e seu principal documento de politicas publicas.‘ Per meie planejamente quande no exercicie de sea funeao essencial.
dele, es gevemantes selecienam prieridades, deeidindo come gastar es recur- d) False. A CF/88 estabeiece que a inieiativa dos instrumentes de planeja—
sos extraidos da seciedade e come distribuiuios entre diferentes gmpos sociais, memo é PRIVATIVA do Chefe do Executive. Portante, mesmo diante de
conforme sen peso ou forga politica. Ne que diz respeite a orgamento, indique uma pessivel emissao do Execuuvo nae compete ae Legislative iniciar o
a opgéo false. precesso oreamentaxio. 7 V
e) Certe. 0 Plano Piufianual e um instrumento de Planejamento no qual
:1} Nas decisees orgamentarias, es problemas centrais de uma etdem denim
sao apresentados, de quatro em quatto anos, as DIRETRIZES, es
cratica come representaeao estae presentes.
OBJETIVOS e as METAS (DOM) governamentais.
b} A Constituieao de 1988 treuxe inegavel avaneo na estrutura institucio~
rial que organizeu e processo orgamentario brasileiro.
c) A Constituieéo de 1988 nae so intreduziu o processe de planejamento l.4.2. Lei de Diretrizes Orgamentérias — LDO
no ciclo creamentarie, medida tecnicamente importante, mas, sobretu— A LDO. foi instituida pela Constituigao de 1988 e e’ e instrumento norteader
do, refereeu e Peder Legislative. da elaboragée da LOA.
cl) A Constituieae de 1988 indica que, per iniciativa do Peder Legislative, Compreende as metals e prioridades (MP) da administragao pfiblica federal,
devem ser estabelecidas, além do Plane Plurianuai (PPA), a Lei de Dire- incluindo as despesas de capital para o exercicio financeiro subsequente. Orien-
trizes Oreamentérias (LDO) e a Lei Orgamentén'a Anual (LOA) ta 3 elaboragae da lei ereamentaria anuai, dispora sebre as alteragees na legisia~
e) 0 Plano Plurianual é um instrumente de Planej amento no qual sao apre— gae tributaria e estabelecera sobre a political de aplicagao das agendas financei—
sentados de quatro em quatro anos, es objetives e as metas governa- ras eficiais de fomento
mentais. ' O encaminhamente da LDO pele Chefe do Peder executive a0 Legislative
sera ate oite moses e meie antes do encerramento do exercmio financeiro e de-
Cementarios: volvide para sangao You veto ate 0 encexramente do primeiro periede d2 sessao
O comando da questae pede a epgéo falsa acerca do oroamento. legislativa (17 de julhe — CF, art. 57 ~ EC n9 50).
a) Certo. Nas decisees ergamentarias o povo esté representado pelo. Legis-
lative. Essa representaeéo é colecada em prética no memento em que Vigéncia do: LDO: sera‘ para um periedo de doze meses, mas nae coincide com
esse Peder deiibera acerca do prejeto de lei do oreamento em tramitaeao 0 21110 civil, ou seja, comega a vigorar no segundo periedo legislative de cada
no legislative. Assim, depots de aprovado o orgamento as decisees Cen- 21110 e vai ate 0 término do primeiro periedo legislative do ano seguinte.
Orgamente e Contahilidade Pfiblica — Degsvaléo Cawalho ELSEVIER CAMPUS p Capitulo 1 —0n;amento Pfiblico 39
Séric Provas a Concursos

sosmauog a smmd was


Nao é hem verdade dizer que o pen’odo de vigéncia da LDC) esta limiaado a 2g Despesas que, em tese, nao podem ser executadas antes que a LOA seja
doze meses on 21 um exercicio financeiro. aprovada:
Vimos anterionnente que a LDC estabelece as metas e priofidades da Admi- Novos projetos e investimentos em geral.
nistraeao Pfiblica Federal, incluindo as despesas de capital para o exercicio fi—
33 Forma de liberaeao dos recursos:
nanceiro subsequente e:
As despesas anteriormente descritas estao limitadas a 1/12 (um doze avos)
9 Orienta a elaboracao da Lei Oreamentaria Anual — LOA;
do valor de cada dotacao prevista no projeto de lei orgamepzaria, multiplicado
° Dispoe sobre as alteragoes na legislagao tributaria; e'
pelo numero de meses deconidos até a sancao da LOA.
° Estabelece a politica de aplicacao das agéncias financeiras oficiais de f0-
memo. Example: Trés meses do exercicio financeiro seguinte 3a 5e passaram e 'a LOA
Exemplo de agendas financeiras ofieiais de fomento: Banco Nacional de ainda nao f0: aprovada. Nessa sizuacao, se existe previsao de R$ 10.000.000,00
Desenvolvimento Economico e Social — BNDES, Banco do Nordeste, Caixa no Projeto de Lei supracitado, para pagamento de despesas administrativas,
Economical Federal — CEF etc. , podem 561' liberados R55 2,500,000,00 (83333353 milhoes no primeiro mes,
Considerando a amplitude do campo de atuagao da LDO entendemos que mais 83333333 no segundo e assim sucessivamente).

as 51135 funcoes nao sao apenas as previstas 1121 CF. Atualmente as LDOs tém es~ Assim sendo, podemos verifiear que a Vigéncia da LDO extrapola o exerci—
:abelecido regras acerca de procedimentos a serem observados quando a LOA (:10 financeiro e ainda pode {er duraeao superior a um ano.
ainda nao estiver aprovada no inicio do exercicio financeiro subsequente, 011
Exemplo: Uma LDO foi sancionada e'publicada em 30/06/2005. Esta norma
seja, quando se inicia o exercicio financeiro e a LOA ainda nfio foi aprovada
orientara a elaboraeéo da LOA cuja Vigéncia seré em 2006 e ainda estabelece
pelo Congresso Nacional — CN.
regras orgamentarias a serem execuiadas ao longo de todo o exereicio financei-
Entre outras, as principals regras sao:
10 de 2.006.
1a A previsao das despesas que podem ser executadas sem que a LOA esteja
Assim sendo, sua vigéncia nao coincide com o exercicio financeiro, e a aph—
aprovada:
cabilidade de suas regras extrapola um ano.
° Despesas que constituem obrigagoes constitucionais on legais da Uniao, Impoftante! © A doutsina e a jurisprudéneia do Supreme Tribunal Federal —
a exemplo das tran'sferéncias constitucionais aosFundos de Participa— STE entendem que as “leis de meios" (PPA, LDO e LOA) sao leis apenas em
‘gao deEstados e Municipios e para o Fundo de Desenvolvimento ‘e Va» sentido formal, ou seja, passam pelo processo legislative comum e 5230 5311010-
lonzaeao do Ensino Fundamental (FPE/FPM Fundef); ' 1 nadas e publicadas como lei. Entretanto, em sentido material esses instrumen-
° Bolsas de estudo, no ambito do Conselho Nacional de Desenvolvimen- tos de planejamento nao sao leis, mas Sim, atos administrativos. Tanzo 1350 e
to Cientifico e Teenologico — CNPq e da Fundagéo Coordenagao de verdade que o STF entende que nao cabe Agao Direta de lnconstitucionalidade
Aperfeigoamento de Pessoal de Nivel Superior ~« Capes de residencia w ADIn — para impugnar a LDO, haja Vista que os seus efeitos sao concretos, on
médica e do Programa de Educagao Tutorial ~ PET; ' seja, com destinatarios certos, somenie os Orgaos que executam orgamento, em
o 'Pagamento de estagiarios e de contratacoes tempora’fias por exCepcm— especial, o Poder Executivo.
nal interesse publico na forma cla Lei n- 8. 745, de 9 de dezembro de
Da mesma forma que 0 PPA, 0 Presidenie da Repfiblica podei‘é enviar men-
1993; sagem ao Congresso Nacional para proper modificaeoes no projeto de lei da
° Despesas com a realizacao do processo eleitoral de 2006 constantes de LDO, enquanto nao iniciada a votagéo na Comissao Mista, da pane cuja altera—
‘ programagao e'specifica; e ‘
gao é proposta.
° Outras cleSpesas correntes de eara'ter inadiavel e relevante. A LDO é doutrinariameme conhecida como parte do planejamento opera-
Cional cla Administragao Pfiblica.
Orgamento e .Contabiiidade Pfibiica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMFUS _ Capitulo 1 — Orgameato Riblico
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sosmauog a smog alias


De acordo com 0 § 29 do art. 165 da CF, a LDO devera: 9 :Equilibno entre receitas e despesas , (
, *3 Critéi'ios e forma de limitagao de empenho a ser 7 enficado no final de
cada bimestre qfoando se verificar que. a realizagaol'da 'eceita podera
compromet’er os resultados nominal e prima ‘70. estabeiemdos no anexo
de metas fiscais 6 para reduzir a divida ao limit'e estabeleudo'r'pelo Sena—
do Federal; > . , ' ‘
. ° Normas relativas ao controle de castes e a avahagao dos resultados dos
programas financiados com recnrsos dos orgamé
0' Demais condigoes e exigéncias para as transféré cia bu‘rs'os a en-
tidade's publicas e pnvaclas
PRIORIDADES

0 paragrafo primeiro do art. 49 da LR? determina que integrara o projeto de


lei de diretrizes orgamentarias o Anexo do Metas Fiscais, em que serao estabe»
Outras matérias qua podem ser tramdas 11a L330:
lecidas mews anuais, em valores correntes e consiantes, relativas a receizas,
0 Estrutara eorganizagao dos orgamentos, despesas, resultados nominai e primario e montante da divida publica, para o
‘7 9 Disposigoes relativas a difidal pfiblic'a federal. ' . exercicio a que se referir 6 para os dois seguintes, ou seja, Irés anos.
‘° Disposioées reiativas as despesas da Uniao CQm pessoalle encargos‘sooiais 0 § 29 do art 49 da LRF menciona que o Anexo de Metas Fiscais contera, ainda:
° Disposigoes sobre a fiscalizagao peio Poder Legislative 'e sobre as obras
7 e servigos com indicios do irregularidades gravas e Avaliagao do cumprimento das meias relativas a0 ano antérior;
e Demonstrative das metas anuais, instruido com meméria e metodolo-
Esséncia da LDO: gia de calculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparam
A LDO é o instrumento propugnado peia Constimigao para £326): a ligagao do—as com as fixadas nos trés exercicios anteriores, e evidenciando a
{transigaw entre o PPA (planejamento estratégico) e as leis orgamentarias anuais. consisténcia delas com as premissas e 05 objetivos da politica econo—
A Lei dc Diretrizes Orgamentarias — LDO — tern por fungao principal o esta- mica nacional;
belecimento dos parametros necessarios a alocagao dos recursos no orgamento Evoiugao do patrimonio liquido, também nos tiltimos trés exercicios,

O
anual, de forma a garantir, dentro do possivel, a realizagao das diretrizes, dos dcstacando a origem e a aplicagao dos recursos obtidos com a alienagao
objetivos e das metas contemplados no plano plun'anual, . de aIiVOS;
E papel primordial da LDO ajusmr as agoes de govemo, previstas no PPA, as a Avaliagao da situagao financeira e atuarial:
reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional. I a) dos regimes geral de previdéncia social 6 proprio dos servidores pfi~
A LDO é, na realidade, uma cartilha qua direciona e oriental a elaboraoao do blicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
orgamento da Uniéo, o qual dove estar, para sua aprovagao, em plena conso- b) dos demais fundos pfiblicos 6 programs estatais de natureza atuarial;
nancia com as disposigoes do Plano lianuai. s Demonstrative da estimativa e compensagao da remincia de receita e da
As emendas a0 Projeto de Lei de Direuizes Orgamentarias nao poderao ser margem de expansao das despesas obrigatofias do carater continuado.
aprovadas quando incompativeis com 0 plane plufianual (§ 49 do an. 166 da CF). A LRF prevé ainda que a lei de diretrizes orgamentarizs icontera Anexo de
Com a vigéncia da Lei ds Responsabilidade Fiscal, a Lei do Diretrizes Grow Riscos Fiscais, no qual serao avaliados as passivos contingentes e outros riscos
mentarias passou a ter mais relevancia. A LRF estabelece qua aLDO devera dis— capazes de afetar as contas publicas, informando as providéncias a serem toma-
por sabre: das, caso se concretizem.
Orgamento e‘Contabilidade Pfibfica — Deusvaido Can/31hr) ELSEV’EBR CAMPUS , Capituio I ~Or§amento Pflbiico
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SOSJDDUOD a smug 31193


Um alerta! Exempio do riscos oroamentérios:
Nao confundir o anexo de riscos fiscais com o relatorio do gestao fiscal. Por~ ° Arrecadagfio de tributes manor do que o previsto na lei oroamentéria —
tanto, risco fiscal é difereme do gestao fiscal. frustraoéo 11a an‘ecadagéo, devido a fatos ocorridos posteriormente '21 ela—
O anexo de riscos fiscais é um documento previsto pela LRF o deverei estar boraoéo da LOA on restituigéo de determinado tribute néo previsto.
confide na lei de diretrizes orgamentérias w LDC). a Restituigéo de tributes a major que a prevista nas deduooes da receita or~
Aliés, a LRF estabelece que a LDO devera’t center dois anexos: gamentéria.
° Ocorréncia de epidemias, enchentes, abalos sfsmicos e outras situagoes
6* 0 de metas fiscais;
de calamidadé pfiblica que demandem do estado aooes emergenciais.
9 E 0 do riscos fiscais.
Os Iiscos da divida referem—se a possiveis ocorréncias, extemas 2‘1 administra-
Portanto, o RGF néo é anexo, mas Sim um documents) a parts, a ser emiiido
oéo, qua, caso' sejam efetivadas, resultaréo em aumento do servico da divida p12-
de quairo em quatro meses patios diversos Orga’ios e Poderes ou semestraimente bh’ca no ans de referéncia.
para municipios com menos de 50 mil habitanies. Ocorrem, geraimeme, a partir de dois tipos de eventos.
O que sc'to riscosfiscais? O primeiro deles esté reiacionado com a gestéo da divida, ou seja, decorrem
' Riscos fiscais 53510 a possibilidade da ocorréncia de eventos ou fatos econo- de fates como a variagéo das taxas do juros e do cémbio em tituios Vincendos.
micos qua venham a impactar ou onerar de forma substanciai e negativamente O segundo tipo sfio os passivos contingentes que representam dividas cuja
11as contas pfibiicas. existéncia depende de fatores imprevisiveis, tais come resultados dos julga-
mentos de processos judiciais.
Qua! é a previsdo legal dos riscosfiscais?
A LRF estabeiece que a 161 do diretrizes orgamenseirias contera' anexo de ris» Resumindo:
cos fiscais onde seréo avaliados os passivos contingentes e ouiros riscos capa— Variagéo das (21a de juros e de cambio em timios vineendos.
zes de afetar as comas pfiblicas, informando as providénoias a serem tomadas Ri d Cuidado? Nfio séo titulos vencidos.
sees a A , , . . . 1 .
case so concretizem {art 49 § 3° da LRF). divida Passwos contmgentes que representam diVldaS c1133 exmenma
depends do fatores imprevisiveis, a exempio dos resuitados do
juigamentos de processes judiciais.
Ciassificaofio dos riscos fiscais:
Os riscos fiscais séo classificados em dais grapes: Atengao! Importante!
o Riscos orgamentairios; Os precatérios judiciais 1150 se enquadramno conceito de fisco fiscal por-
o E 05 riscos da divide. _ que se trata de passivos acados no oroamemo. Os precatofios judiciais 5:710
Portanto, os riscos fiscais 5510 divididos em riscos orgamentarios e do divida. previsiveis e deveréo constar na LOA.
Os riscos oroamentérios referem—se a possibilidade de as receitas previstas 1150 Atengdo! Bastante cobrado em concurso!
se reaiizarem on a necessidade de execugfio de despesas inicialmente n50 fixa- A LDC deveré 12011t 0 anexo de Metas Fiscais e 0 de Riscos Piscais.
das ou orgadas a manor durante a execuofio do orgamento. No Anexo de Metas Fiscais seréio estabelecidas metas anuais, em valores cor-
rentes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal 12 primé~
Resumindo:
110 e montame da divida pfibiica, para o exercicio a que se referirern 6 para 05
Possibilidade de algumas receitas previstas na LOA I150 56 11015 seguintes, ou seja, para trés exercicios.
Riscos reaiizarem; No Anexo de Riscos Fiscais serao avahados os passivos contingentes e outros
orgamentérios Necessidade de execugao de despesas nao fixadas na LOA riscos capazes do afetar as contas pfiblicas, informando as providéncias a serem
on orgadas a manor.
tomadas, case so concretizem.
orgamenta e Contabiliéade Px’xbiica .1 Deusvaido Carvalhe EESEWER CAMPUS _ Capituio ! -Or§2mento PfibEico
t

sosmauo) a SEAOJd apas


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Poi cobrado em concurso! c} Incorreta. A reserva, de contingéncia é uma das formas de cobertura dos
(Cespe — MJ/DPFW Administrative — Centador/ZGO4) A Lei de Diretrizes Riscos Piscais. Ela é desrinada ae pagamento dos passivos contingentes e
Orgamentarias, além do previsto na Constituigae Federal, dove incluir e Anexo asses passivos devem constar 1121 LOA. Outra forma, pederia ser através
de Metas e Prioridades e o Anexo tie Meias Fiscais. ‘ do empréstimos aprovado peio Pocier Legislative.
Opgao incorreta, nae existe previsao, Vern nenhuma norma, desse Anexo Lie d) Correta. Os ,riscos sao classificades em dois tipos: orgamentarios qua
Metas e Prioridades. sae aqueles qua {1123111 respeite a possibilidade do as receiras e despesas
Juigue es itens seguintes: A Lei de Diretrizes Orgamemarias (LDO) Cleve previstas 115.0 56 confirmarem, 1320 (E, de existir desvios enrre as receitas
incluir: ou despesas orgadas e as realizadas 6 es riscos dc divida, qua podem ge-
(Cespe — ST} « Anaiista 311111111110: Area Administrativa/2004) o anexo de rar 011 nae despesa primaria, afetando a reiagao entre divida 2 P113, que é
metas fiscais, em que sao avaliados es passives contingentes e outros riscos ca- considerada o indicador mais importante de solvéncia do setor piiblico
pazes de afetar as contas pfiblicas,1nformando as previdéncias a serem toma~ e) incorreta. A restituigao de receiras Lributarias ocorre quando por exem-
das, case so concretizem. pie 0 govemo cobra um tribute a mais da sociedade em um ano 6,110
Opgao incorreta, no anexo tie metas fiscais serao estabelecidas metas anuais, ano seguinte, rem de devoiver pane dessa receita Example: IRPF a resti—
em valores correnres e constantes, reiativas a receiias, despesas, resultados no-
tuir 11a declaragao tie ajuste anual Coriforme mencienado anteriormen~
minal e primario e montantg da divida pfibiica, para o exercicio a que se referi~ re, a restituigao de tributes a maior que a prewsta nas dedugoes da recei—
ta orgamenta’ria se constitui em um tipo de risco fiscal.
rem e para os dois seguinses. Os passivos contingentes serao avahados no ane-
110 de Riscos Fiscais, conforme 0 § 39 do art. 49 da LRF. For fim, a LRF diz que a mensagem que encarrfinhar o projeto da Uniae apre—
(Analisza dc Finangas e Conn-ole ... AFC — SYN — 2005) Assinale, a seguir, 3 sentara, em anexo eSpecifico, es objetivos das poiiticas monetaria, crediticia e
013910 correta em relagao aos Riscos Fiscais, segundo disposigao do Manual de cambiai, bem come es parametros e as projegoes para sens principais agrega-
Elaboragao do Anexo do Riscos Fiscais e do Relarorio cie Gestae Fiscal de que dos e variaveis, e ainda as metas cie inflagao, para o exercicio subsequeme.
{rata a Poriaria STNnC’470, tie 31/08/2004.
Cain em concurso!
a) 05 Risces Fiscais sao :ocias as ocorréncias qua impactam as contas pfibk’cas. {Cespe — MJ/DR: Administrative — Contador/2004) A Lei cie Diretfizes

-
b) 03 precaterios 5210 um tipo de Risces Piscais. Orgamemarias, além do previsto na Constiruigao Federal, deve incluir o Anexo
do Metas e Prioridades e o Anexo tie Mews Fiscais.
c) A reserva de contingéncia é a finica forma de coberrura dos Riscos Fiscais.
A afirmagao esta incorreta, tendo em vista que nae esta previsto o Anexo de
d) Os Risces Fiscais sae classificados em Riscos Orgamentarios e Risces da
Metas e Prioridades 11a LDC),
Divida. ’ (Cespe ~— ST} — AnalistaJHdiciario: Area Administrativa/2004) A Lei de Di—
e) A restiiuigao de receitas tributarias em valores superiores aos previstes retrizes Orgamentarias {LEO} deve incluir as metas e prioridades da adminis«
no orgamento nao constitui Riscos Fiscais per se tratar do recursos dos tragae pfibiica federai, com as despesas de capital para o exercicio subsequente.
contribuintes Afirmagao correta. Esta exatamente como previsto no § 22 do art. 165 da CF.
Cementarios:
(Cespe ... ST] — Analista Judiciario: Area Administrativa/ZOO4) A 1.330 dove
a) Incorreta. Todo impacto das contas pfiblicas nae pede ser considerado incluir es limites para elaboragao das propostas orgamentarias de cada poder.
risce fiscal. Se assirn fosse, as despesas com juros da diviéa 6 es yrecate— Afirmagao correza. E a LDO que erientara a elaboragao da proposta orga-
rios judiciais seriam n‘scos fiscais. menraria e, nessa erientagao, esiabelece-se os iimites do gastos de cada poder.
b) incorreta. Os precatorios judiciais nae se .enquadram no conceiio de ris— (Cespe — ST] w Analisra Judiciario: Area Administrativa/2004) A LDO deve
co fiscal porque se trata de passivos aiocados no orgamenro. inciuir a politica de aplicagéo das agéncias financeiras oficiais do fomento.
Afirmagao correta, esLa exatamente come previsto no § 29 do art. 165 da CF.
Orgamento e Contabiiidade Pébiica — DeUSValdo Carvaiho BLSEVIEZR CAMPUS , Capftulo i ~Orgamento PL’Iblico 47

sonnauog a SEAOJd apes


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(Cespe — ST] ~ Anaiista judiciario: Area AdministratiVa/ZOO4) A LDC) deVe Peios conceitos anteriores, quem elabora e executa o orgamento é apenas o
incluir as normas relativas ao controie dc custos e a avaliaoao dos resultados Peder Executivo? '
dos programas financiados com recursos dos orgamemos. Nae, na reaiidade, todos os Poderes e o Ministério Pfiblico eiaboram suas
Afirmag'ao correta, conforms previsto na alinea “e”, inciso “I”, do art. 49 propostas orgamentérias, porém, quem executa a maior parte das despesas é o
da LRF. . [Peder Executive, mesmo porque essa é a sua principal fungao.
(Cespe — ST] -— Anaiista Judiciario: Area Administrativa/2004) A LDO Cleve . Basicamente, em termos do elaboragao da proposta orgamentaria, generica-
incluir o anexo de metas fiscais, em que sao avaliados os passivos contingentes mentefalando, funciona da seguinte format
e outros riscos capazes de afetar as contas pfibiicas, informando as providénw Todos os Podetés (Executive, Legisiativo, Judiciario e mais o Ministério
cias a serem tomadas, case so concretizem, Ffiblico), e demais orgaos (Unidacies Orgamentarias) elaboram as suas pro-
Opgao incorreta, no anexo d6 metas fiscais serao estabeiecidas ‘metas postas orgamentarias e encaminham para o Poder Executive (Ministério do
anuais, em valores correnzes e constantes,re1ativas a receitas, despesas, resu1~ Planejamento, Orcamento e Gestao w» MPOG), que £32 a c0nsoiidagao do to»
tados nominal e primario e montante da divide: pfiblica, para o exercicio a que das as propostas e encaminha um Proj eto do Lei de Orgamento ao Congresso
se referirem e para 05 dois seguintest Os passivos contingentes serao avahados Nacionai.
no anexo do riscos fiscais, conforms § 39 do art. 49 da LRF. Questao importante?
Caso o Presidente da Repfiblica so omita, deixando do encaminhar o proje-
to de lei do orgamento a0 Congresso National, pods, qualquer parlamentar,
apresentar esse projeto de lei? .
Nao, essa competéncia é exciusiva do Presiciente da Repfiblica. A proposta
apresentada por parlamentar caracteriza inconstiwcionahdade formal.
Na pratica, como se elabora o orgamento yfiblico?
Essa tarefa é bastante complexa e 6 chamada de processo de elaboragao da
. . Critén'os e Anexo de Memes Anexo Ge Risoos
, Equalfbno forma de Normas Fiscais -metas Fiscajs — aval‘magéo , pTOpOSia orgamentdria; entretanto, pode 561‘ resumido da seguinte forma:
entre reggae: Iimitagéo de relalwas a0 anuajs relatives 21 dos gassivos :
e US$99“ empenho oommle do castes receilas e despesas oomingentes ' E semelhante ao orgamento familiar, em que sao orgados os gastos do més
em fungao das receitas recebidas, assim:
Orgamento CEO Inés Lie dezembi‘o .. X6
1.4.3. Lei Orgamentéria Anual — LOA
"fem por finalidade a concretizagao dos objerivos e metas estabeiecidos no
Plano Plurianuai. E o que poderiamos chamar de orgamento p03? exceiéncia ou RECEITAS D
orgamento propriamente dito. Salario mensal 3.500 00 Moradia
E um processo continuo, dinamico e flexivel, qua traduz em Eermos {inan- 500 00 A111 e1
ceiros para determinado periodo -— um ano — os pianos e programas de {rabaiho
do governo. E o cumprimento ano a ano das etapas do PPA, em consonancia M
com a LDO e a LRF. Sande
Em outras palavras, é o ato pelo quai o Peder Executive prevé a anecadagao Piano de saude
do receiias e fixa a reafizagao de despesas pafa o periodo de um am) e o i’oder médicas
Legislativo'lhe autoriza, através de LEI, a execugao das despesas destinadas a0 Lazar
funcionamento da “maquina administrativa”.
Orgamento e Contabilidade Pfibiica — Deusvaldo Carvalho EIfiEVEER CAMPUS Capitulo l —Or§amente Pfiblico

sesmauoj) a sum; 2:193


vas at Commons

RECEITAS DESPESAS E se fosse arrecadado somente 8000,00 das receitas previstas anterior-
Viagens e turismo 800,00 mente, pederiam ser gastos os 9000,00 fixados, de despesa?
Ceneursos Em principio, Sim (art. 167,11, CF}. Nessa situaoéo, 0 CN auterizou a realiw
Série

Investimento em curses I ‘ 1200,00 zagée de 9000,00 de despesas. Case fossem comprometides es 9000,00 de
preparatenos _ ldespesas e tende arrecadade semenie 8.000,00 03 1 000 00 poderiam ser ins-
Ouiras despesas I 1 900,00 cntos em restos a pager on ate mesmo ser pages, case tenha havide superavit
Total 4000,00 Total 4000,00 de anos anterieres
Entretanio, 5e nae heuver excesso de arreaadagfio, superévit financeiro do
O orgamento na Administragéo Pfiblica possui seas peeuiiaridades, porten— exercieie anterior on a realizagée de empréstimos autorizada em lei, a LRF re~
to funciona um pouco diferente. As receitas a serem arrecadadas jé estéo pre~ guiamenta essa prética (art. 99, do 0 art. 42, § 19).
vistas em Lei, incumbe a0 Peder Executive prever o quanso seré arrecadade no Cu seja, pederia comprometer 9000,00, pagar 8000,00 com o que foi arre»
ano subsequente e a fixaefie das despesas em funeée dessas receiias, cabendo cadado 6 float devendo 1000,00 para pagamento no ano subsequente.
a0 Congresse Naeional auterizar sua execugéo. Enireianto, a LR? determine que a despesa empenhada, liquidada e 1150
A previséo das receitas e a fixaeée das despesas é semelhame ao demonstm~ paga nos dois filtimos quadrimestres do filth-no ano de mandate do chefe do
do no quadro abaixo, perém, com muite mais compiexidade. De forma sucin— Peder ou Orgae, tenha disponibflidade em caixa suficiente em 31/12.
Ea, pederiamos asseverar que funciona assim: Quad é o 61?n maximo em matén'a orgamentdria no Bmsfl?
Proposta creamentéria para 0 arm de — X6 - em biihées Para responder a esse quesnonamento devemos primeiramente recorder que:
19 A (IF/1988 prevé que é competéncia privativa do Presidente da Republi-
RECEITAS PREVISTAS DESPESAS FIXADAS
ca enviar ao Congresse Nacionai es projetes cie lei do PPA, da LDO, da LOA e
Tributfiria 3500,00 Pesseal ainda teda e qualquex proposta de creamemo prevista na Constituigéo Federal,
Patrimenial 500,00 Civil 3000,00 a exemplo dos pianos e programas nacionais, regionais e setoriais previstes no
De serviees 1000,00 Militar 1000,00 § 49 do art. 165.
Industrial . , 500,00 Material} tie consume 2000,00 A previsée de competencia privativa esté inserida no ineiso XXIEI do art. 84
Agropecuaria 500,00 Investimento 3000,00 da CF.
Operaeées de crédito 2000,00
Atengdof© Alexandre de Memes descreve que a iniciativa das leis oreamenté-
Alienacéo de bens 1000,00
rias e exclusive e obrigatéria para Estados e Municipies e ainda argumenta que
Total 9000,00 Total 9000,00
se trata de im‘ciativa legislative vinculada, uma vez que deveré ser remetida ao
As despesas devem ser iguais as receizas para atender ao principio do equili- Cengresse Naciona] no tempo estabeleeido pela propria Constiruigéo Federal
brio oreamenta’rie. _ (in Direito Censfimcional, 163 edigc‘zo, p. 594).
Infomagc’zo importante e que vem sende cobrada em concurse! Para nae restar dfivida, existe entendimento do STF e da dou trina que a ini-
Observando o lado das receitas verifica-se que no exemple existe-previséo ciativa dos prejetes de lei (PPA, L130 6 LOA) e exclusive do Peder Executive,
de 13 2000,00 de empréstimos (operagoes de crédito}. Isso significa que o orga- Veja parte da deciséo do STF:
manta é deficitdrio, ou seja, e goveme peeve“: que néo ire: arrecadar receitas sufi« “Mas a Constituiefio Federal atribui cempeténcia exclusiva ao Chefe do Pe—
cientes para cebrir as despesas Nessa situagae, a se1ueao mais viavel e a contra» der Executive (federal, estaduai e municipal), para a iniciativa da iei oreamen~
tagae d6 emprésumos. '
téria anual (amigo 165, inciso III). Iniciativa que fica cezeeada com a impesieéo
Essa situagae e denominada de creamento deficitan’o on proposta oreamenw e automaticidade resultanzes do texte em questéo. (...) De qualquer maneira,
[aria deficitaria. mesmo que 1120 se censidere vieiada a norma do art. 168, incise 1V, da CF, a0
menos a do art. 165, incise 111, resta inobservada. Assim, também, a reiativa £1
Orgamento _e Contabifidaée Pfiblica — Deusvaldo Carvalho ELSEWBR CAMPUS ‘ Capitulo I —Orgamente Pflbiico
Série Ptovas e Concmsos

9!]?3
a ESE/«Md
autonomia dos Mueicipios, quanto :31 aplicaeao de suas rendas.” (ADI 1,689 — Em tese, a elaboraeao dos orgamentos da Unifio e’ de responsabilidade con~
Rel. Min. Sydney Sanches, D} 02/05/2003). junta do orgae central, dos ergaos seton’ais e das unidades orgamentfifias.

SOSJfiJUOJ
Atengao! Importantei A eiaberaefio orgamentéria inicia~se com o levantamento de informaeees
Nenhuma proposza ergamentaria, nem mesmo a do Peder Legislative pode para definieéo do rel de programas, aeoes e localizaeees de gasto, vaiidadas no
ser encaminhada diretamente ao Congresso National. ,cadastro de programas e aeoes.

Assimfoi cobrado em concurso! Pei cobrado em concurso!


(Cespe— ACE/TCU— 2004) Os Orgies do PoderJudiciario, as casas do C011— (Cespew MJ/DPP— Administrativo— Tee. Contabilidade/ZOO‘E) Segundo os
gresso Nacional e o Ministério Publico, amperados na autenomia admimstrati— dispositivos legais, o oreamento pfiblieo deveré obedecer aos principzos da
enidade, universalidade e anualidade.
va e financeira que lhes garante a Censtituigéo Federal, devem elaborar as res—
(Cespe -—" Mj/Escrivao de Felicia Federal/2004) A Lei Orgamentéria Anual
pectivas propostas orgamenzérias demure dos limites estipulados na lei de dire-
sera informada pelos principles da anualidacie, da publicidade, da universali»
trizes creamentérias e encaminha-las ao Congresso National no mesmo prazo
dade, da unidade e do oreamento brute.
previsto para o 'envio do projeto de lei creamenta‘n'a do Peder Executive, on
Ambas as opgoes estao corretas.
seja, até quatre meses antes do encerramento do exercieio.
Conferme ja mencionade, atuaimente a metodologia brasileira utilizada
Essa opgae foi censiderada incorreta, pesto que a competencia da iniciativa
para sua elaboraefio e denominada de orgamenmwprograma.
‘ de envio dos projetos de lei e exclusiva do Peder Executive.
A LOA tambe’m é doutrinariamente eonhecida come 0 planejamento opera—
’ 22 Todes os ergaos da administragao direta e indireta (Auterquias, Empre-
cional da administraeae pfibliea. 7
sas e Fundagoes Puialicas que participam dos orgamentos fiscal e da seguridade
De acordo com 0 § 89 do art. 165 (1:1 Constituigao Federal, o Congresso Na-
social}, Ministeries, Poderes Legislativojudiciario e e Ministério Pfiblico ela-
cionai pode, na propria LOA, autorizar:
boram suas propostas oreamentarias e encaminham ao Peder Executive para
fins de consolidaeao e posterior envio a0 Congresso Nacienal.
Pertante, o ergao mdximo em materia creamentaria no Brasil é o Ministe—
rio do Planejamento, Oreamento e Gestao — MPOG. Para realizar tal tarefa
com maior efieiéncia fei criada uma Secretaria especializada em matéria de
Significam exceeoes ao principio da exclusividade, onde se proibe a inclusao
oreamento, dentre do MPOG, que é a Secretariat de Oreamento Federai ——
de dispositivo estranho a previséo da receita e a fixaeéo da receita.
SOP.
0 art. 165, § 59, da Constituioao Federal estabelece que a Lei Dreamentaria
A LOA, conforme previsto no art. 29 da Lei 119 4320/1964, contera a discri-
Anual compreendera:
minagao da receita e despesa de forma a evidenciar a politica economica e fi-
nanceira e o programa de govemo, obedecidos es principios de unidade, unj—
versalidade e anualidade. Nae sfio somente esses principios, existem outros
previstos na CF 6 outras normas, es quais mencionaremos em topieo especifico
dos princfpios oreamentarios.
O instrumento norteador da elaboraeéo da lei orgamentaria é a Lei de Dire—
trizes Oreamentérias.
O orgamento viabiliza a realizagfio anual dos programas mediante a quanti~
ficaeao das metas e a alocaeao de recursos para as agees oreamentan'as (proje—
tos, atividades e operaeoes especiais).
Organ-tame e Contabilidade 96biica— Seusvaldo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS Capituio I —Or§amento {’flbiico I

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O inicio do exercicio financeiro e a inexisténcia de lei oreamentauia formal—


mente aprovada geram imimeres Eranstomos 51 administraeéo come um todo, 1350 e
fate qne tem eeorrido de forma quase que constante na administraeae publica fede»
r31, em especial na LOA de 1993, que 56 £01 aprovada em 29 de abril de 1993, e a de
2006, one eze e feehamento fiesta obra, 17 de abril, ainda néo tinha side aprovada.
, Podemos destaear alguns problemas causades pelo retardamento da publi—
caefio da lei oreamentéria, entre eles a insuficiencia de recursos para atender a
- bolsistas'tto exterior, a necessidade urgente de se iniciarem novos projetos,
a falta de investimentos em éreas de grande caréncia etc.
Come a adminiStracéo pfibliea nee pode parar de prestar services a sociedaw
de, no aguardo da aprovaeéo, sangéo, promulgaefio e publicagfio da Lei Orga—
mentaria, alguns precedimentes legais foram eriados com o intuito de permitir
a realizaeeo das despesas necesséi-ias a eontinuidade dos services publices.
Esses procedimemos estio sendo regulamentados nas 111305 e foram abor~
dados anteriormente quando estudado o assume LDO'.
A Segur’idade Social antefiormente referenciada compreende um conjunto Um exemplo desses procedimentos é a liberagéo de recursos atrave’s do de-
integrado de acées de iniciativa dos Poderes Publicos e da sociedade, destina» nominado duodéeimo, on seja, liberaeéo de 1/12 (um doze avos) do valor de
das a assegurar os direitos relatives é saflde, a previdéncia e 53. assisténcia social. cacia dotagéo prevista no prej eto de lei oreamentéria, multiplicado pelo nume—
Quanto a0 orgamento da seguriéade social é importante mencionar que en- ro de meses decorridos ate a sanefio cia LOA.
volve tres grandee areas: Cabe ressaltar que a demora na apreciaeéo e aprovagfie da lei orcamemz’iria
anual néo deve ser creditada unica e exclusivamente ao Peder Legislative.
a Safide;
1550 porque e Peder Executive, fazendo use da prerrogativa que lhe e faculta~
° Previdéncia;
Lia pela Constiiuigfio Federal, prevista no art. 169, '§ 5", pode enviar mensagem
° Assistencia social. ao Congresso Nacional para proper modificaeoes no projeto de lei, enquanto
520 areas 516 granée carencia e reievéncia social e atende basicamente a so- néo iniciada a voraceo na Cemissfie mista, da parte eug’a alteragfio é proposta.
ciedade mais necessitada. ' A0 utilizar—se de tal faculdade, 0 Executive interfere adiando a aprovaoéo da lei
Encaminhamento e vigencia da LOA: ereamenzéria e ainda 5e beneficia d3 liberdade propiciada pela solueao legal encore
O Encaminhamenzo do projeto de lei oreamentairia anual, ao Legislative, Sada para a exeeueéo oreamente‘n‘a 11a aosencia da correspondente lei de meios.
seré (la competencia exclusive do Chefe do Peder Executive. Deveré ser enca— ' 3' A titnie de exemple, quando da tramitagéo do projeto de lei da LOA para o
minhado ate quatm meses antes do encermmerzto do exercicio financeire e devol~ orgamento de 1994, 0 Executive “abusou” da pretrogativa constitucional e en~
vido para sancc‘to ate 0 encerramento do $655510 legislative {are 35, § 29, inciso 111, viou cinco mensagens modificativas. Isso demonstra, no minimo, pianej amen-
do ADCT — CF). to inadequado on pressfio politica per recursos.
A LOA tem sea vigéncia limitada 21 um periodo de cloze meses, o qual, via de A LOA e as implicagoes da LRF:
regra, coincide com o ano civil {de 19 de janeiro a 31 de éezembro). Com a Vigéncia da LRF, a LOA tambem ganha énfase, passou a ter mais rele—
Porianto, as leis que aprovam os trés instrumentos de planejamento da admi— véncia. V
nistragfio publica — PPA, LDO e LOA — possuem vigencia temporéria, ou seja, a a 0 art 59 (13 LR? estabelece que “0 projeto de lei orcamentéria anual, ela-
LOA e a LDO 5210 para o periodo de um ano e o P—PA-seré para quatro anes. borado de forma compativel come plane plurianual, com a lei de diretri—
Inicio do exercieio financeiro e inexisténcia de LOA aprovada: zes oreamentarias, 6 com as normals desta Lei Complementar”:
Orgamento a Contabilidzda Pfiblica -— Deusvaldo Carvalho BLSEVEER CAMPUS , Capitulo 1 — Creamento Pfiblico ‘
Série Provas c Consumes

was
Contera, em anaxo, demonstrarivo da compatibilidade da programagao dos

sosmnuog a serum
pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive 0:; destinados a be—
orgamenros com os objetivos a metas constantas do documento de qua trata 0 § nefieios e assistancia aos sarvidores, e a investimantosfi
19 do art. 49; . 0 art. 79 da LRF estabelece qua o resulrado do Banco Central do Brasil, apn-
Sara acompanhado do documento a qua se refare 0 § 62 do art. 165 da CF rado 21965 a constituigao ou reversao de reservas, constitui receita do Tasouro
(demonstrative regionalizado do efeito, sobre as raceiras e despasas', decorren» _ _ .Nacional, sera transferido até o decimo dia util subsequente a aprovagao dos
ta de isangoes, anistias, remissoes, subsidiOS a beneficios de naturaza finaneei~ balangos semestrais. ,
ra, tribe [aria a crediticia), bem como das medidas da compensaeao a reminders ' ' 0 § 19 do art. 79 da LRF prave que o resultado negativo constituira obriga—
de receita e ao aumento da daspasas obrigatérias de carater continuado; @530 do Tesouro para com 0 Banco Central do Brasil a sari Consignado em dota-
Contera rasarva de contingancia, cuja forma de urilizagao e montante, defi— oéo especifica no orgarnento.
nido com base na receita corrente liquida, serao astabelecidos na lei de diretri- 0 § 22 do art. 79 da LR? estabelece que o impacto a o custo fiscal das opera—
zes oroamanta’rias. ' aoas raalizadas pelo Banco Central do Brasil serao demonsrrados trimestral-
manta, nos termos am qua dispuser a lei de diratrizes orgamentarias da Uniao.
Atengdol© Muito importante? ‘
0 § 39 do art. 7' da‘LRF preve qua os balaneos trimestrais do Banco Central
A reserva de contingéncia devera estar comida na LOA e a sua forma de uti—
do Brasil conterao notas explicativas sobre os custos da ramuneragao das dis-
lizaoao a o montante serao estabelaeicios na LDC};
ponibilidades do Tesouro Nacional e da manuteneao das reserves cambiais e
O momenta a ser utilizado davera ser astabelecido com base Ira receira cor— a renrabilidade de sua carteira de titulos, destacando 05 da emissao da Uniao.
rente liquida. Examplo, a LDO poderia estabelecer qua o montanta da reserva De acordo com o principle da unidade, o orgamento dava ser uno. Entreianto,
da contingencia constanta Ira LOA seria de no maximo 5% da Receita corrente a LOA compreende os trés tipos de creamento antariormante aspecificados, con-
liquida. tidos numa 56 page, a apenas uma subdivisao denuo da lei oreamentaria anual.
A reserva de contingencia sara dastina ao atandimanto de passivos comin- A elaboragéo dz proposta dreamemaria percorre diversas fases ou etapas, sen—
gantes a ouiros riscos e avantos fiseais imprevistos, 3 example do pagamento do envolvidos diversos orgaos nessa proaesso, arendando, dessa forma, o principio
de decisoas judiciais, da aderéncia, em qua todas as unidadas davam alaborar sna proposfa orgamentaria
0 § 12 do art. 59 da LRF determiner que a LOA devera center todas as despe- em consonfincia com as dirarrizes e prioridades gerais estabelecidas.
sas relatives 21 divida publica, mobiliaria ou contratual, a as receitas qua as aten~ Da fase da elaboraeéo, passando pala axecueao a are a avaliagao, a todos es~
derao constarao da lei oreamentaria anual. ses procedimantos podariamos chamar de ciclo orgammtdrio, qua pode ser re~
0 § 29 do art. 59 da LRF estabelece qua na LOA a am crédito adiaional, 0 re- surnido da saguinte forms:
financiamento da divide publica constara separadamente.
a Elaboragao do projeto de lei. .
. ‘ 0 § 39 do art. 59 da LRF manciona qua a atualizaeao monetaria do principal
' «9 ‘Apreciaoao,’ aprovagao, saugfio e publicagao.
da divida mobiliaria rafinanciada nao podera superar a variagfio do indica de
a Execuaao; ’ '
pregos previsto na lei de diretrizas orgamentarias, ou am legislaaao especifica.
' ° 'Acompanhamanto a avaliagéo.
0 § 43 do art. 59 da LRF estabelece qua é vadado consignar na lei orgamem
{aria crédito corn finalidade imprecisa cu com dotaqao ilimizada.
0 § 59 do art. 59 da LRF prevé que a LOA nao consignara dotagao para i11-
vestimento com duraoao superior ao exercicio financeiro 'que nao asreja premis—
to no plano plurianual on em lei qua autorize a sua inclusfio, conforma dispos~
- to no § 12 do art. 16? da Constituigao.
0 § 69 do art. 59 da LRF estabelece qua integrarao as despesas da Uniao, e
serao incluidas na lei orgamentaria, as do Banco Central do Brasil relativas a
Orgamento g Contabilidade Pfiblicaw Dessvaido Cawaiho ELS'EVIER CAMPUS , Capitulo 1 — Orgamento Pablico
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Para melhor visualizagao e entendimento, todo o fluxo dc elaboragéo da 9 Anaiisar e comparar os limites orgamentérios;
proposta orgamentéria esté demonstrado a seguir: o, Rgalizar ajustes 113.5 propostas setoriais;
FLUXO DO PHOCESSO DE ELABORAGAO BA PROPOSTA ORCAMEN‘E’ARIA 6* Consolidar e formalizar o projeto de lei orgameniéria.
I
29 Na coluna Orgéo Setorial, cabe a este: ’
9 Fixar as diretrizes para as Unidades Orgamentéfias UO, a partir das di—

-
re'trizes, dos parfimeiros quantitativos e das'normas elaboradas pela SOP;
6* Consolidar e validar a proposta de suas respecfivas Unidades Orcamentérias;
e Formaliza: a proposta das UO e comparar limiters.
39 Na coluna Unidade Orgamentéria, cabe a estes érgéos:
9' Elaboraf sua proposta orgaméntéria através dos programas de trabalho,
projetos atividades operagéo especial, subtimlo etc.
49 Na coiuna MPOG — Presidéncié. da Repfibiica — PR, cabe a este Orgéo:
o Decidir, apés realizar ajustes, se necessaries; V V
9 Consolidar as propostas de todos os orgéos e Poderes fc encaminhar o
Projeto de Lei da LOA a0 Congresso National. V V
59 A unidacie orgamenséria desempenha‘o papa} de coordenadora do processo de
elaboragao da proposta orgamentéria no seu fimbito de amagfio, integrando e arti«
culando o trabalho das unidades administrafivas compensates. Trata—se de uma
fase muito importante da qual dependeré a consisténcia da proposta do orgéo, no
que se refere a metas, valores e justificativas qua fundamentam a programagéo.
69 O Orgao setorial desempenha o papel do articulador no seu fimbito, atuando
verticalmente no processo decisorio e integrando 05 predates gerados no nivel
subsetorial, coordenado pelas unidades orgamentérias.
Fonte: Manuai Téom’co de Orgarnento —- MPOG.— SOF: Secretaria de Orgamento Federal — >0 orgamento atende simultaneameme a varies fins. Entre os mais impor—
MP; Ministério do Pianaiamenta w FRESH); Presidéncia Ga Repfiblica.
tantes podemos destacax:
O fluxo do processo orgamentério acima demonstra a competéncia e airiw ,8 Controle dos gastos — o oroamento dove ser um instrumento de protegéo
buiooes de cada orgfio na elaboragéo da proposta orgamentaria, ou'seja: contra abusos dos administradores. 0 mecanismo utilizado é o detalha-
.mento da especificagao dos objetos de gasto, come por exempio, diéxias,
Comentérios acerca do fluxo do processo orgamentério: _ l'ocagfio de mfio de obra, servioos do consultoria e outros;
9 Gestéo dos recursos -— o orgamento deve especificar com clareza 05 pro»
Atengfio!© Essa processo se refere a elaboragfio da LOA. jetos e as atividades de mode a possibilitar aos administradores dos 6r-
19 Na coluna SOP, cabe a esta Secretaria do Orgamento Fedora}: géos pfibiicos orientagao efetiva, e 30 pfiblico em geral o conhecimento
0 Definir as direufizes estratégicas acerca do orgamento; ampio quanto Rs tarefas a serem desenvolvidas para 56 obter maior afi-
9 Estabeiecer os parametros quantitativos; v ciéncia produtiva e conseguir a melhor reiagéo custo-beneficio na reali~
e Elaborar as 11035111213 3 instrugoes orgamentériasf MTO,‘ Portarias, Instru— zaoz‘io de determinada tarefa. A énfase neste caso é na especificagéo das
goes Normativas etc. ' agoes orgamentérias, dos produtos e dasvmetas fisicas;
Orgamentoe Contabiiidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho ELSBVIER CAM?US . Capitulo i -Or§amento Péblico
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° Planejamento — o ereamento deve sex um instrumento de implementa- Urn pais que inicia o exercicio financeire sem ereamente aprovade pressu~
eae do plane de medic praze do Geveme. As agoe's orgamentarias w pro» pee irrespeesabilidade na gestao fiscal e descempremiSso eem planejamento,
jetes e atividades -~ devem resultar em produios que contribuam para podende ocasionar desequih’brio das contas piiblieas e fake de transparencia
consecugao dos objetives dos programas; ' nos gastos. Esse tipo de procedimente nae esta em’ sinionia com es estades de—
e Administraeao macroeconomica — o oreamento deve ser Eambem um ins— =mocraticos e com economia em plene desenvelvimente. ,
trumento para centrelar as receitas e despesas agregadas, de mode a possi~ ' Relativamenie a propesta ercamentaria do Legislative, nae faz sentide e
bilitar o alcance de ebjetivos de inflagao baixa e redueae do desemprego. _ Executive realizar ajustes, peis é o proprio Legislative quem tem competéncia
para disper sobre o ereamente, podende apresentar emendas, recusar altera—
Uma observagae importante!
Antes da Emenda Censtitucional 119 4-5 —. EC/45 —, de 8 de dezembre de
9665 do Executive, rejeitar veto do Presidente da Republica etc.
2004, conhecida come reformat do Peder judiciarie, em obediencia ao princi— Pode—se concluir que o PPA, a LDO e a LOA constituem es instrumentes de
pie da separagao dos Poderes, o Peder Executive, ao conselidar a preposta or- planejamento que dae superte a elaboraeao e execugae ergamentaria brasilei»
camentaria dos {res Pederes antes de .envia—la ae Congresse Nacionai, estava ra, representando uma verdadeira “piramide orgameniaria”, estande na base da
impedide de realizar ajustes 01: “comes” nas prepostas do LegislativeJndiciai- piramide o PPA, no meio, a LED e, no rope, a LOA, dessa format:
rio e Ministerio Pfiblico e ainda se suj eitava a esperar a boa vontade do Judicia-
rie e Minisiério Publico para encaminhar e projeto de lei. Aiuaimente, 0 § 32
7 dean. 99 e 0 § 49 do art. 127 da CF, todos acrescentados pela E045, preveem a
pessi‘oilidade do Peder Executive promover ajuszes nas prepostas oreamenta-
rias do fudiciario e Ministerio Pfiblice, demro dos parametros estabelecidos na
LDO, desde que Eais Poderes nae encaminhem sens oreamentes, ae Executive,
dentre do prazo estabelecide na LDO. Diante dessa sizuagao — e nae-envio da
prep‘esta dentro do prazo per qualquer dos Poderes em referencia —, e Execuii- INSTRUMENTOS DE FLANEJAMENTO DA ADMINISTRAQAO PfiBLlCA
ve censiderara come preposta desses Poderes a do oreamento vigente, com es
ajuste devidos. Assim, e planejamento estratégico (PPA), eiaborade para exeeueae a médio
' Entendemos que essa previsao properciena mais agiiidade ae pais, haja vis- prazo (quatro anes), terna-se a base dos pianos da Administragao Publica. A
ta que por diversas vezes a proposta eroamentaria era encaminhada ae Legisla- partir desse plane de medio praze e que se prepara e orgammto operacional
tive com atrase. Muitas vezes, esse atrase era prevecado peio envio das propos- (LOA). Desse forma, cumpre-se ano a also o que fei planejade para quazro. O
tas dojudiciario e Ministérie Publico ae Executive, em cima da hora ou fora do e‘eg'etivo da LDO é orientar a elaboracae da LOA, disper sabre as alteraeees na
prazo estabelecido pele mesme. Come 0 Executive {em ate quaire meses antes iegisiaeao tributaria e estabelecer acerca da politica de aplicaeao das agendas
do eneerramente do exercicie financeiro para enviar o oreamense ae Legislati— financeiras efficiais de femento.
ve, aquele Peder estabelecia prazos para receber e censolidar as propestas de
Importante? @ Na LOA, pedera center auton’zacao a0 Executive para realizar,
{odes os outros Poderes, a fire de cumprir e que'detennina a CF. Com 3 atual
modificagao inserida pelo legislador, tema~se norma constituciooal a possibiii— a qualquer memento, operaeees de crédito per antecipagao da receita', para
dade do Executive considerai' come propostas dojudieiario e Ministéi’io Pfibii- atender a insuficiencia de caixa.
CO a do ergamento vigente, com es ajustes necessaries, cenferme os parameues Com esse breve historice aeerca dos instrumentes de planejamento publi—
da LEO, case nae es envie no praze estabeiecide 11a LDC. Esta norma pressiona co, podemes conduit este to’pice através de um quadre resume demonstrando
esses Poderes a cumprirem es prazos e,‘em censequéncia, possibilita que o exga- a ferma e es prazos de envio e retemo dos instrumentos de pianejamento entre
meme seja encaminhade e aprovade denti‘e do periode estabelecido 11a CF. o Peder Executive e 0 Legislative.
Drgamentoe Contabiiidade Pfiblica w Deusvaldo Carvalho 313n CAMPUS 7 Capitulo 1 *Orgamento Pfibiico
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somauco a SEAOJé 3!a


Envio: Chefe do PE 210 E’L Devolugao: do PL 219 PE 3a 0 § 39 do art. 166 da CF estabelece que as emendas a0 projeto de lei do or—
Parametro para envio: ate Parthnetro para gamento anneal ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprova»
Projeto de Lei o termino do exereicio devolugao: ate 0 término das caso:
finaneeiro da sessao ou periodo
legislativo : o
° 553m compativeis com @lafio’ plunanual’
6 Plano Plun‘anual gamentanas ' ' 4,
Ate quatro meses antes do Ate o término da sessao
encerramento do primeiro ' iegisiativa —— 22 de a Indiquem 0s tecursos neceSSarios; adnuudo‘ a‘pe as 'veiiientes
exercicio financeiro do dezembro (EC 119 I -de anulagao de despesa, excluidas as quamelda '
mandate do chefe do PE — 50/2006) ; a) dotaooes para peSSoal e seus encargos
31 de agosto V b) semeo da divida; 7
° Lei de Diretrizes Ate oiio meses e meio antes Ate o término do ' c) transferenmas m’butatias constitucwnaisp all: 93,,7Mnni’ctpic55
Orgamentarias do encerramento do primeiro periodo e Dismto Federa1;ou '
exercicio financeiro — 15 de legislative 17 de julho
° sejam relacmnadas ' p

-
abril {EC :19 50/2006)
a) com a corregao de erros ou omiss6e
° Lei Dreamentaria Ate quairo meses antes do Ate o término da sessao
Anuai. eocerramento do exercicio legislativa — 22 b) com os disposuwos do texto do prop:
financeiro — 31 de agosto tie dezembro
Quanto a L130 05 parlamentares poderao apresentar emendas; entretanto
(EC IiQ 50/2006)
so poderao ser aprovadas quando compativeis com o piano plurianual (art.
PE = Poder Executivo. PL = Peder Legislative. 166 §4-°,da C13)
Observe que os prazos da LOA e do PPA sao coincidentes.
Importantei© As modificagoes ou alteragoes dos projetos de lei (PPA, LDO e
LOA) propostas pelo Presidente da Repfiblica deverao seir encamin‘nadas atraves
Os prazos acima mencionados encontram-se no Ato das Disposigoes Cons-
de mensagem. Portanto, os parlamentares apresentam emencias e o Presidente
titucionais Transitorias, incisos i, 11 e 111 do § 22 do art. 35. da Repfiblica propoe alteragoes nas leis orgamentarias atrave’s de mensagem.
E se 0 Chefe do Poder Executive nao encaminhar a proposta orgamentaria A mensagem encaminhada pelo Presidente da Repfiblica, propondo altera-
1110 prazo fixado nas Constituigoes e nas Leis Organicas dos Municipios? goes dos projetos cle lei, 56 pode ser apreciada se ainda nao iniciada a votagao,
0 art. 32 da Lei H2 4 320/1964 responde a esse questionamento determi~ na Comissao mista de Senadores e Deputados, da parte cuja alteragao é propos-
nando que o Peder Legislativo considerara como proposta a Lei de Orgamento ta (art. 166, § 52, da CF).
vigente.
Foi cobrado em concurso!
Na aprovagao das leis acima mencionadas, aplicam-se as normas relativas
(Cespe — Mj/Escfivao de Policia Federal/2004) Alteraeoes no projeto de lei
a0 processo legislative normal, desde que nao contrarie o disposto referente a
orgamentaria apos seu envio ao Congresso Nacional so podem set efetuadas
segao II dos orgamentos, previsto na CF.
por iniciativa do Podei' Legislative.
Importantel© A Constituigao Federal estabelece Iimitagoes as emendas dos Opgao incorreta, tanto o Peder Legislative quanto o Peder Executivo po—
parlamentares relativamente a LOA e a LDO. clem apresentar propostas de alteragao da LOA; entretanto, as propostas do
Quanto a LOA, as limitagoes 530 as previstas a seguir: Chefe do Poder Executivo so serao aceitas se ainda nao iniciada a votaeao, na
0 § 29 do art. 166 da CF preve que as emendas serao apresemadas na comis» Comissao mista do Senadores e Deputaclos, da parte cuja alteragao e proposta.
sao mista, que sobre elas emitira parecer, e aprec‘iadas,7na forma regimental, Foi cobrado em concurso!
pelo Plenario das duas Casas do Congresso Nacional. (Cespe — MJ/Perito Criminal Federal/2004) De acorclo com o calendario vi-
gente, o presidente da Repablica, no primeiro ano de seu mandato, governa o
Orgamento e Contabilidade Pfihlica — {Beusvalde Carvalho ELSEVIER CAMPUS , Capituie i w Orgameato Pfibiice
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sosmauoj) a SBAGJd apes


pais com 0 plane plurianual, a lei de diretrizes ergamentarias e a lei oreamenta- a) A Lei que insiituir o mane Plurianuai sera elaborada no principie do pri-
ria anual aprevados pelo seu antecesser, embera nae esteja impedide de pro» meiro ane do mandate do executive e {era vigencia de quatro anes.
per alteragoes. b) Corn base no Plane Plurianual, o governo elaborara e enviara para 0 Po-
Afirmaeae cerreta. Quande e Presidente da Repiiblica assume seu manda— der Legislative o prejeto de Lei de Diretriz'es Oreamentarias.
to, em 19 de janeiro, ele ira cumprir um ane do PPA, aprovade pelo seu ante , c} A Lei que instituir 0 Plano Plurianual definiré programas, ebjetivos e
cessor. A LDO e a LOA que ele ira cumpr’ir no seu primeiro ano de mandate 3a metas para o quadrienio, cabendo, desta ferma, a LDC definir, corn base
fol aprevada no ano anterior, para Viger no ane subsequenie. O terme “aprovm no PPA, quais serao as metas que serao desenvelvidas no exercicie finan—
do pelo seu antecessor" esta no sentido “late”, haia vista que qnem apreva, “stric eeiro subsequente.
sensu”, es instrumentes de planejamente em nesso Pais é o Congresse Nacio- d) Com 0 advento da Lei de Responsabilidade Fiscal, em maie de 2000,
nal. E e Congresso Nacional queni tern cempeténcia para disper sebre orga- passaram a integrar a LDC), dois anexos:_ e Anexo de Metas Fiscais e o
mento e111 nosso Pais. Anexo cle Obj etives Fiscais.
(Cespe — Mj/Escrivae de Felicia Federal/2004} Alteraeoes no projeto de lei e) A 1.130 antecipa o oreamente anual, com todas suas implieaeoes aleeativas
ereamenta’n'a apes see envio ae Congresse Nacional so podem ser efetuadas e mbutafias, e ainda fixa as metas e prioriclades da administraeao pfiblica.
per inieiativa do Foder Legislative. Reselueao
Afirmaeao incorreta. Tame o Peder Legislative quanto o Peder Executi— a) Certe. A duraeae do PPA e de quatre anos. Ae assumir a chefia do Peder
ve podem apreseniar propostas de alteragao da LOA. Entretanto, as propos— Executive esse governante herda um ano do PPA de seu antecessor e ini—
tas do Chefe do Peder Executive 56 serao aceitas se aincla nae iniciada a V0- cia o processe de elaboraeao de seu planejamente para viger nos proxi—
iaeae, na Comissao mista de Senaderes e Deputades, da pane cuja alteraeao mos quatre anes, sendo executadov da seguinte forma: ”fires anos pele
é propesta. A proposta de alteraeao do Execuiive é encaminhada airavés de atual e urn ano yelo sucessor.
mensagem. Ateneae! O PPA nae coincide com o mandate do chefe do Executive;
Atualmente existe a possibilidade de 0 chefe do Executive cumprir
Macetes: {ode o seu PPA, desde que seja reeleito; 7
Periedo de quatre anos (para‘grafo fmico, O PPA e o planejamento estrate’gico de médie praze cla administra-
9 Legislatura
art. 44, CF) eao pfiblica, deve ser elaborado e encaminhade pelo Executive, 30 Legis—
Sera de 2 de fevereire a 22 de dezembro lative, em ate quatro Ineses anies do eneerramento do exercicie financei—
o Sessae Legislativa
(EC n2 50/2006, CF), to e develvido pelo Peder legislative ate 0 término da sessae legislativa
19 periode: vai de 2 de fevereiro a 17 de julhe (22/12 para 0 Legislative Federal ~ EC n9 50}.
(EC 1:9 50/2006, CF). a) Certo. 0 § 19 do art. 165 da CF/1988 preve que a lei que instituir 0 plane
° Periodo Legislative
29 periodo: val de 19- de agesto a 22 de dezembro plurianual estabeleea, de forma regionalizada, as diretrizes, es objeti~
(EC 119 50/2006, CF).
vos e as metas (DOM) da administragao pfiblica federal para as despe-
sas de capital 6 eutras delas deeerrentes e para as relativas aos progra—
Poi cobrado em concurso! mas de duraeao continuada.
(Esaf— AFC/CGU ~— 2006) Segundo a Constituieao de 1988, no capizulo das b) Certo. E com base no Plane Plurianual que o geverne eiabera e envia ae
Finanoas Peblicas} 0 Plano Plurianual — PPA — é uma Lei que abrangera es res- l’eder Legislative o prejeto de Lei de Diretrizes Oreamentarias (ele entre
pectives Poderes na Uniao, nos Estados, no Distrite Federal e nos Municipies. e PPA e a LOA).
No one diz respeito ae Plano Pluriannal (PPA) e Lei de Diretrizes Oreamenta- c) Certo. Conferme cementaries da epeae “a”, a Lei que instiiuir 0 Plano
rias (LEO), identifique a opgae incerreta: Plurianual definira pregramas, objetivos e metas para o quadrienio.
Orgamentu e Contabifidade Pfiblica — Deusvaldc Carvalho ELSE'VIER CAMPUS ‘ Capitulol—Orgamento Pfiblico ‘

sosmtmog a seJd eyes


vas e Concursas

Cabe a LDO definir, com base no PPA, quais 5510 as metas a serem desen— a) A elaboragéo da Proposia de Lei Orgamentaria Anuai é uma prerrogativa
volvidas no exercicio financeiro subsequente. 7 exclusixfa do Peder Executivo. Pol-em, pode o poder legislative efetuar
d) Errado. A LRF nao contempla o Anexo de Objeflvos Fiscais informado emendas quando da tramitagfio do projeto de lei no parlamento. CERTO,
Sérfe

nessa opgao. Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal passaram b) Em principio, as emendas a0 Projeto de Lei Orgamemaria nfio podem

a integrar a LDO dois anexos: o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Ris- aearretar aumemo na despesa total do orgamento. VPorém, a CF/1988
cos Fiscais. v permite, desde que obedecidas as seguintes regras:
e) Certo. A LDO Compreende as metas e prioridades'CMP) da administrav e Sejam compativeis com o piano plurianual e com a lei de diretrizes orga-
gao pfiblica federal, incluindo as despesas tie capital para o exercicio fi- mentarias; ,

nanceiro subsequente. Oriental a elaboragéo da lei orgamenzaria anual, 6 Indiquem os recursos necessaries, admitidos apenas 05 provenientes de
dispoe sobre as alteragoes na legislagao tributaria e estabelece a political anulagao de despesa, excluidas as que incidam sobre:
de aplicagfio das ageneias financeiras oficiais de fomento. a) dotagoes para pessoal e seus encargos;
33) service da divide; V V V
Atengfwl © A LDO e o elo entre o PPA e a LOA e se insere no contexts» do pla—
c) transferéncias tributérias constitucionais para Estados, Municipios
nejamento operacioaal.
e Diszrito Federal; 011
(Esaf — AFC/CGU — 2608) Das afinnagoes a seguir relacionadas com a Lei e Sejam relacionadas;
Orgamemaria Anual m LOA, assinale a que néo se enquadra mas regras estabele~ a) com a correeao de erros ouomissoes; on
eidas na legislagao federal. 3:!) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
a) A elaboragfio da Proposta cle Lei Orgamentaria Anual é uma prerrogativa Portanto, pode-se verifiear que a Constituigao Federal estabeleceu limita~
do Poder Execuiivo, podendo o poder legislativo efetuar emendas. goes aos parlameniares quanto as propostas de emendas na lei orgazneniéria
b) As emendas ao Projeio de Lei Oreamentaria nio podem acarretar au— arousal.
mento na despesa total do orgamento, a memos que sejam identificados 0 § 29 do art. 166 da CF preve que as emendas serao apresentadas na comis‘w
erros ou omissées nas receitas, devidamente comprovados. sfio mista, que sobre elas emitira parecer, e apreciadas, na forma regimental,
c) As empresas sob controle direto Lia Uniéo, que recebam no exercicio fi— pelo Plenario das duas Casas do Congresso Nacionall
nanceiro reeursos do "fesouro a titulo cle aomento de participagao acio— Essas limitagoes sfio .necessarias'para que a proposta inicial apresentada pelo
maria, deveréo integrar os orgamentos Fiscal e da Seguridade Social. Executive nao seja completamente desconfigurada pelos parlamentares. CERTO.
d) Todas as empresas em que a Uniao, direta ou indiretamente, detenha a c) As empresas sob controle direto da Uniao, que recebam no exercicio fi»
maioria do capital social com direito a voto integram o orgamento de in— nanceiro recursos do Tesouro a titulo de aumento de participagfio acio-
vestimenio das estatais, exceto aquelas enquadradas no conceito de em— maria, néo deveréo integral" os orgamentos Fiscal e da Seguridade Social.
presa estatal éependente na forma da Lei de Responsabilidade Fiscal. l’ortanto, as empresas que estao sob conirole direto da Uniao e que rece-
e) Os recursos para emendas parlamentares nao podem {er eomo fonie o barn reeursos do Tesouro a titulo de aumento de participagao acionaria
cancelamento de despesas com pessoal, beneficios previdenciaxios, ju~ nao participam dos Dreamentos fiscal e da seguridade social, mas sin: do
r05, transferéncias constitucionais e amortizagao de divider."
orgamento cle investimento. ERRADO.
d) Para a LRF, empresa estatal dependente é aquela controlada que receba
Comentérios: . do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas
O comando da questfio pede a opgao relaciopatia a LOA que nao se enqua-
com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluidos, no filiimo
dra nas regras estabelecidas na legislagéo federal.
caso, aqueles provenientes de aumento de participaeao acionaria.
Orgamento o Contabilidade Pfiblica ~ Deusvaldo Cawalho ELSEWER CAMPUS _ Capitulo E «wOrgamento Péblico
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sosmauog a SEAOJd spas


Portanto, todas as empresas em que a Uniao, direta ou indiretamente, Os principios gerais sao aqueies aplicaveis a todo e qualquer ramo da Con-
detenha a maioria do capital social com direito a voto integram o orga— tabilidade, previstos na Resolugao 119» 750/1993, do Conseiho Federal de Con—
mento de investimento das estatais, exceto a empresa estatal dependen— tabilidade «~ CFC, e 05 principios orgamentarios especificos, aqueles apiica’veis
te, haja vista que essa empresa participa dos creamentos fiscal e da segu— ao Direito Financeiro e, em consequénoia, a Contabilidade Pablica.
ridade social. CERTO. I
I .5. I . ,Principios gerais
e) Conforme dissertado na resolugao da opgao “b”, 05 recursos para eman-
das parlamentares nao podem [er como fonte do rec'ursos o cancelamen- E" importante esclarecer que a Secretaria do Tesouro Nacional — STN, na
to de despesas com pessoal, beneficios previdenciarios, juros, transfe- ' qualidade de Orgao Central do Sistema do Contabilidade Federal, nos termos
rencias constitucionais e amortizagao de divida pfiblica- CERTO. da Lei n9 10.180, de 6 de fevereiro de 2001, e do Decreto n9 3.589, de 6 de se—
tembro de 2000, vem emitindo normas gerais de Direito Financeiro e Contabi—
5.5. Principios fundamentais de contabiiidade sob a perspective do lidade Pfiblica para atender ao disposto no para’gfafo 2.9, do art. 50 da Lei Com-
setor pfiblico e principios orgamenkétios plementar n9 101, de 04 de maio de 2000 — LRF, de format a padronizar proce-
dimentos para a consolidagao das contas pfiblicas e apresentar entendimentos
Introdugfio
gerais sobre o processo contabiLoroamemario nos tres niveis de governo.
A fonte e a inspiraeao para qualquer area do conhecimento humano devem
0 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pfiblico faz parte das aooes da
ser sempre os principios que a sustentam. Esses principios espelham a ideolo—
Secretazia do Tesouro Nacional que se apresenta em consonancia com as “Oriem
gia de determinado sistema, seus postuiados basicos e seas fins. Assim pode-
tagoes Estratégicas para a Contabilidade dplicada ao Setor Pflico no Brasil”, docu-
mos dizer que os pdncipios sao eleitos como fundamentos e qualificagoes es~
mento este elaborado pelo Conselho Federal de Contabiiidade com Vistas a:
senciais da ordem que institui.
Os principios possuem o condao de declarar e consolidar os altos valores da I. Convergencia aos padroes intemacionais de contabilidade aplicados ao
Vida humana e, por isso, sao considerados pedras angulares e Vigas mestras do setor pfiblico, on seja, fazer com que a Contabilidade Pfibiioa Brasfleira
sistema. ' adote os principios e padroes intemacionais de Contabilidade.
2. implementaqao de procedimenios e pratieas coniabeis qoe permitam o
Atengflo! @ O contefido prizacipios oreamentarios visita SEMPRE as provas de
reconhecimento, a mensuragfio, a avaliagao e a evidenciagéo dos ele-
concursos! Portanto, bastante atengao ao estudo deste topico!
mentos que integram o pairimonio pfiblico;
Caro estudante! Dificilmente as entidades organizadoras de concursos exigem 3. Implaniagao de sistema de custos no ambito do setor pfiblico brasileiro;
conceiizo de principio em suas provas; entretanto, é de vital importancia o seu 4. Melhoria das informagoes que integram as Demonstragoes Contabeis e
conhecimento para que 0 candidate resolva questoes de Contefido ample e ge» 05 Relatorios necessarios a consolidagao das contas nationals;
nérico. Mesmo porque os principles sao excelentes eiementos on subsidies S. Possibilitar a avaliagao do impacto das politicas pfiblicas e da gestao, nas
para interpretagao de normas. dimeosoes social, economica e fiscal, segundo aspeczos relacionados a
A Portaria Conjunta STN/SOF n9 2, de 6 de agosto de 2009, editou o novo variaeao patrimoniall
Manual de Contabilidade Aplicada ao Seior Pablico, apiicado a Uniao, aos
As referidas orientaooes estabelecem trés grandes diretrizes estratégicas,
Estados, ao Distrito Federal e 305 Municipios, valido para aplicagao a partir do
desdobradas em macro-objectives, que contribuem para o desenvolvimento da
exercicio de 2010, de forma facultativa e obrigatoriamente em 2011 para a
Contabflidade Aylicada a0 Setor Pfiblico, cuj as impiamagoes deverao ocorrer a
7 Uniao, 2012 para os Estados e 2013 para os Municipios.
partir da celebragao de parcerias entre o Conselho Federal de Contabilidade
Depois da edigao do referido manual podemos dividir o estudo dos princi~ (CFC) e instituigoes que atuam, de forma direta ou indireta, com a Coniabili~
pios orgamemarios em Principios Gerais e Principios Orgamentarios Espe— dade aplicada a0 Setor Pfiblico. Bis as diretrizes:
cificos.
Orgamentog Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Cawalho ELSEWER CAMPUS , Capitulo 1 — Orgamento Pfiblico
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sosmsuoj) a SPAOJd 9119s


Diretriz 1 Promover o Desenvolvimento Conceimal da Contabilidade lucrafivos. Po: consequéncia, nests acepgao, o Pairimonio nao se

-
Aplicada ao Setor Pfiblico no Brasil; confunde com aqueles dos seus sécios on proprietarios, no case
Diretriz 2— Esfimular a Convergencia as Normas Entemacionais de Coma” de sociedade ou instituigao.
bilidade apl1cadas a0 Soto: Publico (lPSAS); § unico» O PATREMONIO pertence a ENTIDADE mas a rec1pro—
Diretriz 3 — Fortalecer institacionalmente a Contabilidade aplieadaao Se- ca nao é verdadeira. A soma ou agregaoao contabil de patrimonios
tor Pfiblico. I I I I I I autfmomos nao resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade
Em consonancia com as diretrizes acima mencionadas, 0 Manual de Conta« de nasureza economico—contabil.
bilidade Pfiblica estabeleceu que a despesa e a receita orgamentarias serao re— Para 0 ente pfiblico o principle é aplicado 11510 56 pela autonomia patrimo-
gistradas conforme os procedimentos legais estabeleeidos para registros cream nial, como tambem pela adequada utilizaeao e responsabilizagao dos agentes
mental-105, Visando conduzir a contabilidade do setor pfl‘olico brasileiroaos pa- responsa'veis pelo 11s e a guarda. O patrimonio pfiblico devera satisfazer seu
droes internacionais e ampliar a transparéncia sobre as contas pfiblicas. objetivo a sociedade,
Segundo a Resolugao n2 750/1993 do Conselho Federal de Comabilidade, Em obediencia ao principio da entidade, atualmente a SYN/50F e 0 Come
os Frincipios Fundamentaés de Contabilidade — PFC — representam o nficleo lho Federal de Contabilidade m CFC — entendem que 0 objeto da Contabflidade
central da prépria contabilidade na sua condigao de ciencia social, sendo a ela Pfiblica é o patrimonio. Havia entendimento da doutr’ma, inclusive deste signa—
inerentes. . Létrio, de que 0 obj eto da Contabilidade Publica e o patrimonio e 0 01921111111110.
Assim, os principles constituem sempre as Vigas mestras de uma Glenda, Portanto, para fins de concurso o objeto da Contabilidade Pfiblica é apenas
revesiindo-se dos atributos de universalidade e veracidade, conservando vali— o patrimonio, conforme Resolugao CFC 119 1128/2008.
dade em qualquer circumstancia. A Resolugao 119 750/1993 do Conselho Federal. de Contabilidade estabelece
No caso da contabilidade, preseme sen objeto, seus PFC valem para todos 05 em seu art. 49 que o principio da ENTIDADE reconhece o Patfimonio come
patfimonios, independentemente das entidades a que pertencem, seja com on objeio da contabiiidade e afirma a autonomia pairimonial, ou seja, a necessida—
56111 fins lucrativos. the da diferenciagao de um patfiménio particular no universe dos paifimonios
Com 0 111111110 de unifies: a aplicaoao e entendimento dos Principios Fun— existentes, independentemente de pertencer a» uma pessoa, um conjunto de
damentais de Contabilidade para a Contabilidade Pfiblica, os recentes Manuais pessoas, uma sociedade ou instiruigao de qualquer namreza ou finalidade, com
de Receita e Despesa Nacional editados pela SOF/STN, bem come 0 Manual de 011 sem fins lucrativos.
Contabilidade Pfiblica reafirmaram a sua aplicaeao 11a area pfiblica e ainda Nessa linha de raciocinio temos que os hens, os direitos e as obrigagoes per~
trouxeram novos entendimemos, conforme demonstrados em seguida. tencentes aos Entes Federados nao se confundem com o dos particulates, ou
seja, o pairimonio publico nao pertence a nenhum gestor, politico on detentor
PRINCfPIO DA ENTIDADE de mandate, mas 51111 a sociedade.
Resolueao CFC 112 750/1993 Portanto, 0 patrimonio pfiblico nao Cleve ser confundido com o patrimomo
dos particulares.
Art. 49 m O Principio da ENTIDADE reconhece o Patfimonio Assim sendo, quando, por example, um Prefeito empresta ou utiliza um
como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patfimonial, bem pfiblico em proveito proprio ou para satisfazer amizades, incorre em 1111—
a necessidade da diferenciagao de um Patflrnonio particular no probidade administrativa, sujeito a perda do cargo conforme preve a Lei n9
universe dos patrimonios existenies, independentemente de para 8.429/1992 (Lei do ImprobidadeAdminisErativa);
tencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou‘
instituioao de qualquer natureza ou' finalldade, com 011 sem fins Importante! © Segundo o Apéndice 11 ‘a Resolugao CFC 112 750/1993, o Princi—
pio da Enddade se afirma, para o ente pfibiico, pela autonomia e responsabili~
Orgamento e Contabiiidade Pfiblica — Deosvaido Canrto ELSEVIER CAMPUS . Capitufo E ~— Orgamento Pfiblico

sosmouog a sencud was


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zagfio do patrimonio a do pertencente. A‘ autonomia patrimonial rem origem m1 Para 0 setor pfiblico, a continuidade estei vinculada ao cumprimento da des~
destinagfio social do patriménio e a responsabilizagdo pela obrigaton‘edade do tinagao social do seu patrimonio. A continuidade da entidade se dé enquanto
prestagc'w de cantas pelos agentes pflblicbs. perdurar sua finalidade social.
Poi cobrado em concurso!
,PRINCiPIO DA OPORTUNIDADE
(Cesgranrio — Contador/Detran/AC— 2009) O Prinmpio Fundamental do
Resolugéo CFC 119 750/1993
Contabilidade que reconhece o Patrimonio como objetor da contabilidade é o
Principio do: Art. 697— O Principio da OPORTUNIDADE refere-se, simultanea~
meme, ‘3 tempestividade e a integridade do registro do patriménio
a) Pmdéncia‘
e das sues mutagoes, determinando que este seja feito do imediato
b) Continuidade.
e com a extenséo correta, independentemente dais causas que as
c) Competéncia.
originaram.
d) Entidade.
§ finico — Como resuirado da observfincia dovPrlncipio da Oporm»
e) Oportunidadeo
nidade:
l — desde que tecnicamente estimével, o registro das variagoes pa-
Resolugdo
trimoniais Cleve sex feito mesmo na hipotese de someme existir ra~
.. Atengao! Novidade! © Segondo a SIN, SOP e CFC, atualmente o objeto da con—
zoével certeza de sua ocorxéncia;
tabilidade pfiblica NAO é 1112115 0 patrimonio e o orgamento, como outrora, mas
11— 0 registro compreende os eiementos quantitativos e qualitati-
apenas o PATRIMONIO, conforme aplicado na contabilidade geral e eviden-
vos, contemplando os aspecios fisicos e monetérios;
ciado no Principio da Entidade
III — o registro Cleve ensejar o reconhecimento universal das varia~
Letra D.
goes ocorridas no patrimonio da ENTIDADE, am 11111 periodo de
PRINCiPIO DA CONTINUIDADE tempo determinado, base necesséria para gerar informagoes fiteis
Resolugfio CFC 11g 750/1993 a0 processo declséxlo da gestfio.
Art. 59- — A CONTINUllDADE ou néo da ENTIDADE, bem como Para 0 setor pfiblico, o Principio da Opormnidade 6’ base indispensa’wel a
sua Vida definidaou provévei, devem ser consideradas quando da inzegfidade e a fidedignidade dos regisiros contébeis dos atos e dos fatos qua
classificagéo e avaliagfio das mutagoes patrimoniais, quantitativas afetam on possam afetar o patriménio da entidade pfiblica, observadas as Nor~
e qualitativas. mas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Pfiblico.
§ 1° —A CONTINUIDADE influencia o vaior economico dos azi— A integridade e a fidedignidade dizem respeito a necessidade do as variagoes
vos e, em muitos cases, 0 valor on o vencimento dos passivos, es— serem reconhecidas 11a sua totalidade, independentemente do cumprimento
pecialmente quando a extingéo da ENTIDADE {em prazo demo das formalldades legais para sua ocorréncia, visando a0 complete atendimento
minado, previsto ou previsivel. da esséncia sobre a forum.
§ 29 — A observfincia do Principio da CONTINUIDADE é indis- Observa—se qua, para atender ao Principio da Oportunidade, a contabilida~
pensavel a correta aplicagfio do Principio {Ea COMPETENCIA, do 1150 pode se restr‘mgir a0 registro dos fates decorrentes da execugéo orga-
por efeito de se reiacionar diretamente. a quantificagéo dos com- mentéria, devendo registrar tempestivamente todos os fatos que promovem al~
ponentes patrimoniais e a formagfio do resultado, e de constituir teraoéo no patriménio.
dado importante para aferir a capacidade futura de geraoéo de fe~ 7
sultado
Orgamento‘e Contabilidade Pébiica — Deusvaldo Carvalho BLSEVIER CAMPUS , Capitulo i —Orgamenro Pfiblico
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9051mm) 3 smug 93195


PRINClPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGENAL nos ou externos, com base em valores de entrada m a exemplo de
Resolueao CFC 119 750/1993 cusio historico, cusio histérico corrigido e custo corrente; ou va»
lores de saida — a exemplo de valor de liquidagfio, valor de realiza-
Art. 79 «w Os componentes do patrimonio devem .ser'registrados
efio, valor preseme do finxo de beneficio do ‘ativo e valor justo.
pelos valores originals das transagoes com o mundo exterior, ex~
Para obedecer ao principio, e’ importante que os elementos patri-
presses a valor presente na moeda do Pars, due serao mantidos na
moniais sejam avaliados corn suficiente regularidade, de maneira
avaliagao das variagoes parrimoniais posteriores', inclusive quan—
que o ‘seu valor registrado nao difira significaflvarnente daquele
do configurarem agregaooes ou decomposigoes so interior d3
qua possa ser determinado utilizando-se o seu valorjusto on o va—
ENTIDADE
lor de mercado 11a data de encerramento do balango patrimonial.
§ unicom Do Principle do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
resulta: Portanto, atengdo! © Segundo a SIN/SOP, a avaljaoao frequente dos hens pa—
I — a avaliagao dos componenres patrimoniais deve ser feita Com trimoniais, a firm de se obter o valor justo, e procedimento que satisfaz o Princi~
base nos valores de entrada, considerando—se como Eais os resul- pio do Registro Pelo Valor Original seguindo a tendéncia da contabilidade em-
ianres do consenso com os agentes extemos ou da imposieéo des- presarial.
res; PRINCEPIO DA ATUALIZAcAo MONETARIA
11— mm vez integrado no patrimonio, o bem, direito ou obrigaofio Resolugéo CFC 119 750/1993
néo poderéo {er alterados seus valores intrinsecos, admitindo-se, Art. 89— Os efeitos da alteragao do poder aquisitivo da moeda na~
tio-somente, sua decomposioéo em elementos e/ou sua agrega~ clonal devem ser reconhecidos nos registros contabeis através do
géo, parcial or: integral, a outros eiementos patrimoniais; ajusramento da expresséo formal dos valores dos componentes
111 w o valor original seré maritido enquanto o componente perma— patrimoniais
necer come parse do patrimonio, inclusive quando da saida deste; § unico— Sao resultames da adogao do Pnncipio da ATUALIZA-
1V — Os Principles da ATUALIZACAO MONETARIA e do CAO MONETARlA:
REGESTRO E’ELO VALOR ORIGINAL sao compativeis entre si e I— a moeda, embora aceira universalrnente como medida de valor,
complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e manrern néo representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;
amalizado o valor de entrada; . II —— para que a avaliagio do patrimonio possa manter os valores
V w 0 1150 (la moeda do E’ais na tradugao do valor dos componenres das transagoes originais (art, 79), e necessério atualizar sua ex«
patrimoniais constitui imperative de homogeneizagao quantitati— pressao formal em moeda nacional, a firm de que permaneeam
, va dos mesmos substantivamente corretos os valores dos componentes patrimo-
Para este principio, e importante analisarmos a lireralidade do contefido do niais e, por consequéncia, 0 do patrimonio liquido;
Manual da Receita Nacional, 1a— edigéo, 2008, SYN/SOP: Ill —« a atualizagao monetaria nao representa nova avalisgéo, mas,
tao somente, o ajustamento dos valores originals para determina—
PRINClPIO DO REGISTRO PELO VALOR OREGINAL da data, mediante a aplicaoéo de indexadores, ou outros elemen~
Sol) a perspectiva do setor pfiblico, nos registros dos atos e fatos ios aptos a, traduzir a variagao do poder aquisitivo da moeda nacio~
conta’beis sera considerado o valor original dos componenies pa- nal em um dado periodo.
trimoniais que, ao longo do tempo, néo se confunde com o custo Fara a contabilidade pfiblica, assirri come para a geral, sera obrigatéria a ama—
. hisufirico. Ou seja, o registro pelo valor original corresponde ao lizagao monetaria quando a inflagao acumulada no trienio, medida com base no
valor resultante de consensus de mensuragéo com agentes inter- indice Geral de Pregos do Mercado (161’M/FGV), atingir 100% on mais.
Orgamenta-e Contabilidade Pfiblica w Deusva§do Carvaiho ELSEWBR CAMPUS _ Capitulo 1 m Orgamanto Poolico

«‘5
ll!
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Atengao! © Para atendimanto ao Principio da Atualizagao Monetaria, o setor Resolugao
pfiblico dava saguir o disposto na Resoluaao CFC n9 900/2001. Manor valor para os componentes do ativo a maior {Sara do passivo, sempra
qua 5a aprasentam altamativas iguaimente Validas, caractariza uma atituda de
PRINCiPIO DA PRUDENCIA zelo, prudencial. -
Resolucao CFC I19 750/1 993 Assim, conforme o principio da prudencia, aonsiderando~se os avanios
Art. 10 «90 Principio da PRUDENCIA determiner a adoaao do me contabeis aonstantas do ativo, 11a dfivida adota-sa o manor valor; a para o passi~
nor valor para os componentes do ATWO e do maior para os do v0, 0 maior valor, aampre qua se aprasentem alternativas igualrnente validas
PASSIVO, sampra qua sa aprasantam altamativas igualmante vali» para a quantificaeao e mansuragao das mutagoes patrimoniais qua alteram o
das para a quandficagao das mutaooes patrimoniais qua altaram o pairimonio liquido.
patrimonio liquido. , ' Letra E. ,7
§ 19— w 0 Principio da PRUDENCIA impoa a ascolha da hipotesa da
qua rasulta manor patrimonio iiquido, quando sa aprasentarem PRINCiPIO DA COMPETENCIA
opaoas igualmenta aceitaveis dianta dos damais Principios Funda- Resoluaéo CFC 119 750/1993
mentais de Contabilidada. Art. 92 — As receitas a as despasas devam sar incluidas na apuraaao
§ 29 — Observado o disposto no are 79, o Principio da PRUDEN~ do rasultado do periodo am qua ocorrerem, sempra simultanaa—
CIA somante 5e aplica as mutagoes posterioras, constituindo—se manta quando 5a correlacionaram, independentamante da racebi-
ordenamanto indispensavel a corrata aplicagao do Principio da memo ou pagamanto.
COMPE'EENCIA. § 12 w o Principio da COMPETENCIA datarmina quando as alte~
§ 32 — A aplicagao do Principio da PRUDENCIA ganha anfase ragéas no ativo on no passive resultam em aumemo on diminui—
quando, para dafiniaao dos valores relativos as variaooas patrimo- @510 no patriménio liquido, astabaleaando diretrizas para classifi-
niais, devem ser faitas estimativas qua anvolvam incariazas de caaao das mutaaoes patrimoniais, rasultantes da observancia do
gran variaval. Principio da OPORTUNIDADE.

O setor pfiblico obadaca ao Principio da Competéncia, reconhacando as


Poi cobrado em concurso! transaaoas a 05 evantos na ocorrancia dos respectivos atos a fates garadoras, in~
(Fundazec n Contador/Praf. Caxias do Sul/RS —- 200?) De acordo com a Re- dapendantamante do seu pagamanto ou racabimanto.
solugao CFC "/50, da 29 de dezembro da 1993, qua dispoa sobre os Principios
Fundamentais de Contabflidade, o Principio qua determiner a adoaao do manor Atengdo! © Segundo a STN/SOF, nao ha 11a contabilidada pfiblica o regime
valor para os componentes do Ativo e do maior para 05 do Passivo, sampre qua contabii misto, mas apanas o regime da competancia, [ante para as racaitaa
sa apresentem alternativas igualmante validas para a quantificaaao cias muta- quanta para as daspasas.
eoes patrimoniais qua altarem o patrimonio liquido, a 0 da:
Observe as ragras atuais, conforma antendimento da Secretariat do
Tesouro Nacional —- STN:
3) Competancia.
b) Continuidade.
Consagraoéo do regime da aompeténcia apiicado a Coniabilidada Pablica
a} Entidada.
0 art. 79, da Portaria Conjunta STN/SOF/ZOOQ estabalece qua as variaaoes
d) Oportunidade.
patrimoniais sarao reconhecidas pelo regime da compaténaia patrimonial, vi-
a) Prudéncia.
sando garantir o raconhecimanto da todos os azivos e passivos das antidadas
Orgamentoe Cantabilidade PL'xhlica — Baas/aide Carvalho ELSEWER CAMPUS , Capitulo l —Or§amento PL’Iblico

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que integram o setor pfiblico, conduzir a contabiiidade do setor pfibhco ,brasi- 3. Que néo haja execueéo de despesa pubiica sem a devida incluséo/previ—
leiro aos padrées intemacionais hem come ampiiar a transparencia sobre as séo orgamentéria. '
contas pfibiicas. Portanto, em determinadas situagoes, pode haver registro de receita pelo
regime de caixa, a exempio da retenefio de imposko de renda da pessoa fisica
Exceeées é aplicagéo do regime de comyeténcia ‘quando do reeebimenio de vares (verbas salariais') atrasadosvpor determina—
O Parégrafo finico do art. 7'53 ressalta que na aplicagéo do regime de compe— gfio judicial ou reconhecimento da administragfio. Nesse caso havera retengéo
tencia 5510 mantidos os procedimentos usuais de reconhecimemo e registro da _ de imposto de renda de uma so vez sem considerar o ganho por exercicio fi~
receita e da despesa orgamentérias, de Eal forma que a aprop'riagéo patrimonia}: nanceu'o.

1. N50 modifique os procedimentos iegais estabelecidos para o registro Principio d3! competéncia para a receita pfiblica
das receitas e das despesas orgamemérias; Conforms as regras confides na Resolueéo CFC n9 1,111/2007, sob a pers—
2. Néo implique necessariamente modificaefio cios critérios estabelecidos pectiva do setor pfiblico, o Principio da Competéncia é aquele que reconhece
no ambito de cada ente da Federaeéo para elaboragéo das estatisticas fis- as transagées e 03 eventos na ocorréncia dos respeeiivos fatos geradores, inde-
cais e apuragéo dos resultados fiscais de que tram a LRF; pendentememe do seu pagamento ou recebimento.
3. Néo constieua mecanismo de viabilizagéo de execugfio Lie despesa p11b1i~ Assim sendo os atos e 05 fatos que afetam o patrimonio pubiico devem ser
ca para a quad néo tenha haviéo a cievida fixagfio orgamentéria. contabfiizados por competencia, e as sens efeitos devem ser evidenciados nas
Demonsiragoes Contaibeis do exercicio financeiro com o qual se relacionam,
Interpretando os coneeitos acima gode—se dizer que: compiementarmente a0 registro orgameniério das receitas e das despesas p151—
blicas.
1. Tame na reaiizaeao de despesa quanto na arrecadagfio de receiras, case Relacionamento do regime orgamentério com o regime de competéncia
haja norma iegal que estabelega procedimento divergente, ou seja, regis— E comum eacomrar na doutrina contzibil a interpretagéo do artigo 35 da Lei
tro da receita e da despesa pelo regime de caixa, deve-se aplicar o que es« 119 4320/1964, na qual entende que na area pfiblica o regime contaibil é um
tabelece a norma legal. regime misto, ou seja, regime de competéncia para a despeSa e de caixa para a
receita:
Exemplo: o Inciso 11, do art. 50 cia LRF, estabelece: Vejamos o que estabelece a referida norma:
“Alem de obedecer és dermis normas de contabilidade pfiblica, a Art. 35. Pertancem a0 exercicio finaneeiro:
escrituragfio das contas pfiblicas observaré as seguintesz” I — as receitas neie arreeadadas;
11 ~— as despesas nele legalmeme empenfiadas.
“II — a despesa e a assungfio de compromisso seréo registradas 5e~ Porém,_a STN e o CFC entendem que a Contabflidade Aplicada a0 Setor Pf}—
gundo 0 regime de competencia, apurando—se, em Carater oomph:- blico, assim coma qualquer outro ramo da ciEncia contaibfl, obedece aos princi—
mentar, o resultado dos fluxes financeiros pelo regime de caixaf’ _ p105 fufidamentais de contabilidade. Portanto, aplica—se o principio da compe—
téncia em 5112' integralidade, ou seja, {auto para a receita quanto para a despesa.
2. Cada Ente da Federagéo pode continuar aplicancio OS seus respectivos Para os referidos orgéos, em realidade, o artigo 3S refere—se a0 regime area»
critérios comébeis para eiaboraeéo das estatisticas fiscais e apuragéo Lies mentario e 11510 30 regime contébil, p015 a contabflidade é tratada em titulo es—
resultados fiscais desde que nfio inviabiiize a consolidagéo das contas pecifico, no qual determinawse que as variagoes patrimoniais devem ser eviden—
pfiblicas pela Uniéo; ciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execugéo orgamentéfia.
Orgamento e Contabilidade biica — Deusvaldo Cawalho BESEVIER CAMPUS Capitulu i ~Orgamento Pfiolico .

sosmauog a smud was


Série Provas e Concursos

Observe o que prevé a Lei 119 4320/1964: O reconhecimento da receita, sob o enfoqne patrimonial, nem sempre é fai-
cil distinguir, apresenta come principal, difficuldade a ‘determinagéo do mo—
Titulo IX «— Da Contabiiidade menfio de ocorréncia do faio gerador. 7
(...) Para 3 receiia tributéria pode~se utilizar como referéncia para o reconheci~
Art. 85. Os services de contébflidade seréo organizados de forma _ memo da receita o momenio do Eangamento. 15E nesse estégio de execugéo da row
a permiizirem o acompanhamento da execugfio orgamentziria, o co- ceita orgamentéria que:
nhecimento da composigéo patrimonial, a determinaofio dos cus» 1. Verifica—se a ocorréncia do fato gerador da obrigagéo correspondente;
tos dos servioos industriais, o levantamento dos balances gerais, a 2. Determina~se a matéria tributa'vel;
anélise e a interpretagfio dos resultados economicos e financeiros. 3. CalcuIa-se o montame do tributo devido;
C...) , 4. Identifica-se o sujeito passivo responsével pelo tribute.
Art. 89. A contabilidade evidenciarzi os fates ligados é administra-
Sempre que ocorrido o fato gerador, pode—se proceder ao registro contaibil
géo orgamentaria, financeira, patrimonial 6 industrial.
do direito em contrapartida a uma variagéo ativa, em contas do sistema patri—
(...)
moniai, o que representa o registro da receiia peio regime de competéncia.
Art. 100. As aiieragoes cia situagéo liquida patrimonial, que
abrangem os resultados da execugéo orgamentéria, hem como as Importante! © 0 reconhecimento da receita orgamentéria ocorre no momento
variaooes independentes dessa execugéo e as superveniéncias e in~ da arrecadagéo, conforme arzigo 35 da Lei 119 4320/1964 6 decone do enfoque
subsisténcias ativas e passivas, constituiréo eiementos da coma oroamenta'rio dessa lei, tendo por objetivo evitar que a execugéo das despesas
patrimonial. orgamentérias ultrapasse a anecadagéo efeiiva.
(...)
Atengioé © E importance saber qua 321 era entendimento da doutrina de que a
Art 104-. A Demonstragfio das Variagées Patrimoniais evidenciaré
despesa pflblica dove sex reconhecida pelo regime do competéncia, porém, com
as alteragoes verificadas no pa‘m‘ménio, resultantes ou indepen—
algumas excegoes, devido ‘as especificidades dessa disciplina.
dentes da execugfio orgamentéria, e indicaré o resuitado patrimo-
nial do exercicio. I
Foi cobrado em concurso! 7
Julgue o seguinte item, qua versa sabre a contabilidade aplicada ao setor
Interpretando as regras anteriores observa-se qué, além do registro dos fa—
piibiico.
tos Iigados 32 execugéo oroamentéria, exige~se a evidenciagfio dos fatos ligados a
(Cespe — Anaiista Administrative — 2009) A contabilidade aplicada ao setor
administragéo financeira e patrimonial, exigindo que- os fates modificativos
pfibiico, assim come qualquer ouzro ramo da ciéncia contébil, obedece aos
(aumentativos ou diminutivos) sejam levados a coma de resultado e qua as in~
principios fundamentais de contabilidade. Dessa formal, apiica—se, em sua ima—
formagoes contébeis permitam o conhecimemo da composigéo patrimoniai e
gralidade, o principio da competéncia, {ante para o reconhecimento da receita
dos resultaéos econémicos e financeiros do determinado exercicio.
quanto para a despesa.
A conta’oilidade dove evidenciar, do format tempestiva e oportuna, os fatos
ligados a administragéo orcamentaria, financeira e patrimonial, gerando infor~ Comentérios:
magoes que permitam o conhecimento da composigéo patrimonial e dos resu1~ Conforme o Manuai da Receita Nacional, aprovado pela Portaria Conjunta
tados economicos e financeiros. STN/SOF n9 3, de 2008, aplicacio é Uniéo, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Portanto, com o objeiivo de evidenciar o impacto no Patrimonio, deve ha- Municipios, a partir da execugfio orgamentéria de 2009 devewse aplicar, net in—
ver 0 registro da receita em fung'ao do fate gerador, observando—se os Princh tegralidade, o principio da compefiéncia, tanto para o reconhecimento da recei—
pics da Competéncia e da Oportunidade. ta quanto para a despesa‘
Orgamente e Contabiiiéade Péblica — Deusvaide Cawalhe ELSEWER CAMPUS , Capituio l — Orgamentge Pébfice
Série f’revas e Concurses

sosmoueg a SEAOJd alias


E importante observar que mesmo apes diverses recurses centestando 0 ga- O principie da legalidade erienta a estruteragae do sistema ereamentarie.
barite preliminar dessa questao, o Cespe manteve o entendimento da STN Em funeao desse principle, 0 planejameme e e orgamerite sae realizados arra—
CERTO vés de leis {PPA, LDO e LOA). Quande o oreamento é aprovade pelo Peder Le-
gislative ha garantia de que todes es ates reiacionades aes inseresses da socie~
[5.2. Principies ergamentéries especffices dade, em especial, a arrecadagae de receitas e a execugae de despesas, devam
Os principles orgamentarios basicos para a elaboraeae, execueae e contrele passar pelo exame e pela aprevagéo do parlamente.
do orgamente pfibiico, validos para todes es pederes, nos irés niveis de gover- Esse principie visa a cembater as arbitrariedades emanadas do peder pebli—
no estao definidos pela deutrina, na Censtituieao Federal de 1988, Lei n9— ' co. Semente per meie de normas legais pedem ser criadas obrigaeees aos indi-
4- 320, de 17 de marge de 1964, Manuais da Reeeita e Despesa Nacio-nal e no viduos. Assim, fica garanticle ao pevo que todos os ates relacionades aes inte-
Manual de Contabilidade Publica. - resses da seciedade devem passar pelo exame e pela aprevagao do parlamento
Para a ceniabilidade publica, sempre que possiv‘el aplicam-se todos es prim (Legislative — iegitime representante do pove). I
cipies fundamentais de eentabilidade, ressalvande—se as peculiaridades dessa Atendende a esse principio, todos os instrumentes de planejamente da ad—
disciplina. ' ministraeao pi’iblica (PPA, LDO e LOA) sae preparades e eneaminhades, pelo
Peder Executive, ao Legislative, para fins de discussao e aprovagae per este,
Atengdo! © Para fins tie concurses nae mais se apiica e Regime Misto na conta— cabendo ainda a0 Parlameme fiscalizar a execugao dos orgamentes.
bilidade pfiblica (caixa para as receitas e de cempeténcia para as receitas). (EsaWPOG — Analista de Pianejameme e Oreamente) De acordo com os
Regime misto significa dizer que as receitas sae cemputadas no exercicio fi~ principies orgamentarios, identifique o principie que esta inserido nos dispesi~
nanceiro pelo regime de caixa {memento da arrecadagao) e as despesas, peio tivos censtitucienais, orientande a censtrugae do sistema oreamentario em
regime de cempeténcia (na realizagao do empenho). simenia com o planejamente e a pregramaeae do poder pfibiice e garantinde
Pertante, regime de caixa significa reconheeer as receitas apes a sua arreca— que todos os ates relacienades aos interesses da sociedade devem passar pelo
daeao junte as instituieoes financeiras. exame e pela aprovagae do parlamento.
Regime de cempeténcia para as despesas significa reconhece-las depeis de a) principio da periodicidade
empenhadas e liquidadas (cempremissadas), dentre de cada respective exerci~ b) principio da exclusividade
cie financeire. c) principio da universalidade
Importante! © Na contabilidade pablica a despesa é recenhecida segunde 0 re— d) principie da unidade
gime de cempeténeia e no memento de 5113 liquidagae. e} principio da legalidade

Principio da legalidade Cementarios:


Esse principie tern o mesmo fundamento do principie da legalidade aplicae Essa questae fege do campe especifico e exige um ample cenhecimento
do a administraeae pflblica segunde e quai cabe ae Peder sblice fazer eu dei— acerca do ele entre planejamento (PPA) e oreamento (LOA) e a sua aprevagae
Xar de fazer somente aquilo que a lei expressamente auterizar ou seja, se su- pelo Legislative, garantindo que todos os ates relacienados aes interesses da
bordina aos ditames da lei sociedade clevem passar pelo exame e pela aprevagao do parlamente.
Esse principie diz respeito as limitagoes a0 peder de tributar do Estade. O cemande da questae se refere ae principie da legalidade, ende os projetes
Atende a regra esiabelecida no incise 11 do art. 59 da CF, na qual mentiona que de leis dos instrumentes de planejamente (EPA, LDC) e LOA) devem ser analisa—
“ninguém sera obrigade a fazer 0L1 deixar de fazer aigurna coisa senio em Virtu- dos e aprovades pelo Legislative, sancienadas pelo Executive e transformados
de de lei” (prihcipio da reserva legal). em lei para viger pelo pefiode de um ane (LOA e LDO) e per quatro anes 0 EPA.
Orgamento e‘Contabiiidaée Pfiblica 4 Deusvaléo Carvalho ELSEV’IER CAMPUS _ Capitulo l Orgamento PfibliCO

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50311131103 3 mesa 9:19;


Legislative e o Poder que possui competencia constitutional para dar 1egi£i~ eiaborar e encaminhar suas propostas orcamemarias ao Executive, nos prazos
midade as leis oreamenta’rias e, em conseqoencia os atos relatives a despesas estabelecidos 11a LDC), para que esze reahze a consolidacao e encaminhe a0 Le-
emanatios de todos os Poderes. gisiativo um finico projeto de lei de orcamento (PLOA)
Opcao “E”. Ta} principio é reforcado pelo principio da‘‘unidade de caixa”, segundo 0
Equal todas as receitas e despesas convergem para um fundo geral (coma finica),
Principios orgamentdrios da unidade, universalidade e anualidade: c0111 0 objetivo de se evitar as vinculacoes de certos fundos a fins especificos. O
Esses principios estao previstos de forma exPlicita na 1.9.1119 4320/1964, us. objetivo e apresentar todas as receitas e despesas numa so come, a fim de com
(11131 estabelece claramente que: “A Lei de Orgamento conteré a discriminacfio froniar 05 10112115 6 apurar o resultado: equilibrio, deficit ou superévit.
da feceita e despesa, de forma a evidenciar a political economiCO-financeira e o
Inexisténcia de orcamentos paraleios! Os orcamentos paralelos foram extin—
programa de trabalho do Governo, obedecidos os principios da unidade; uni—
tos. Por exerh'plo, antes da CF/1988, 0 Banco Central do B13511 (Autarquia es-
versalidade e anualidade” (are 29 da Lei 119 4320/1964).
pecial) eiaborava sua proposta orcamentaria denominada de organ/Lento mono
tdrio e a encaminhava 210 Executive que aquiescendo, aproVava por Decreto.
Principio da-um’dade 1
As Fundacoes e as outras Autarquias adotavam esse mesmo procedimento.
ESSe principio'informa que todas as receitas e despesas da administracéo
pfiblica (dos orgaos e entidades integrantes dos orcamentos fiscal e da seguri~ Principio da unidade e as orgamentos previstos 1111 CF:
, dade social) devem estar contidas em apenas um “documento”, 011 seja, numa 0 § 5° do art 165 cla CF preve que a Lei Orcamenta’ria Anual compreendera
lei orcamenta’ria. Assim, cada Ente da Federacao (Uniéo, Esiados/DF e Munici- os seguimes orcamentos:
pios) deve elabora: e aprovar uma finica lei orgamentafia.
Quanto as receitas, correlaciona-se com o principio da unidade de caixa da o O creamento fiscal ‘referente aos Poderesda Unified sefis fuhdos 61»;
Uniao, pesto que as disponibilidades de caixa da Uniao devam ser acolhidas em gaos e entidades da administracao direta e indireta 111clusive funda-
um finico caixa, ou seja, no Banco Central do Brasil (art. 164, § 39, (13 CF). goes instituidas e mantidas pelo Peder Pubiico; ’ *
e O orcamento de investimento c1113 empresas em que a Uniao, d11eta ou
Previsdo legal do principio: indiretamente, detenha a maioria do capital social Com direito a voto; , ,
Art. 29 da Lei 119 4320/1964: “A Lei de Orcamento contera a discriminagao o O orgamento da se'guridade social, abrangendofltodas as entidades e
da receita e despesa, de forma a evidenciar a politica economico—financeira e o . Orgéos a ela vincuiados, da administraeéo diretal on indireta, hem comp '
programa de trabalho do Govemo, obedecidos os principios da unidade, uni— os fundos e fundacoes instimidos e manticlospelo Poder Pfiblico'; L
versalidade e anualidade". .
Em conformidade com esse principio nao Cleve haver orcamenios paralelos. Esses trés orcamentos (fiscal, de investimentos e da seguridade social) sao
As propostas orcamentfirias de todos os orgaos e Poderes devem estar contidas partes integrantes do todo e estao contidos numa so 1eiorcamentaria, ou seja,
numa so lei orcamentaria, mesmo considerando a indepehdéncia dos Poderes néo sao orcamentos diszimos. Assim sendo, o orcamemo e uno, uma finica

011 a autonomia administrativa, orcamentaria e financeira dos orgaos. peca para os Trés Poderes, sendo que cada ente da federacao (Uniao, Esta-
De acordo com este principio previsto, cada ente da federacao (Uniao, Esta— dos/DF e Municipios) possui competéncia para planej ar e executar seu préprio
do, Distrito Federal ou Municipi‘o) devepossuir apenas 11m orcamento, estru~ orcamento.
turado de maneira uniforme. A previsao constitucional dos orcamentos (fiscal, de investimemos e da se—
guridade social) nao contraria o princiyio da unidade inserido na Lei 119
Exemplo: os Poderes Legislativo,}udicia’rio e ainda o Ministério Pfiblico pos- 4320/1964, mas 51m, corrobora quando menciona a frase: “A lei orgamentciria
suem independencia orcamentéria e financeim, porém, mesmo assim devem anual compreenderd” {311.165, § 59—, CF/1988):
Orgamentp e Contabifidade Pfsblica ~— Deusvaido Can/aim BLSEVIER CAMPUS , Capitulo 1 w Otgamente Pablico
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sosmauoa a SEAOJd apes


" a Q: orgemente fiscal referente aes Poderes do Uniao, sees fopdo‘d ergaos to 21111131, 3 doutfina passou a denominar o principio da unidade de
e entidades d3 administragao direta e 1nd1reta nclusiv fundaeoe ' TOTALIDADE. , '
institmdas e mantidas pelo Peder Publico; I . Conforms: determinagfio constitucional os planes e programas nacienais,
0 Q memento de investimeme das empresas em que aUnlao dueta on regionais e setoriais devem estar em consenéncia com 0 plane plurianual e
apreciados pelo Congresso Nacwnal.
Dianie dessa regret constitucional o Peder pfiblico deve consolidar asses
pianos em um finico documento (LOA).

AtengfiOIEJ? O gabarito preliminar apresentou esse item come CERTO. Porém,


apresentei preposta de recurso aos alunos do Ponto dos Concurso's porque o
Atencdo! © Modemamente o principie da unidade vempsendo denominado de
comando daJQuestée menciona: “O principio da unidade oroamentéria, mais
principio d3 totalidade, pesto que a totaiidade dos Orgéos esté inserida na mes-
reeentemente, {oi relativamente esvaziado, passando~se a admitir a existéncia
ma lei de orgamemo e ainda com fundamento 1:13 consoiidagfie, peia Unifio, dos
de oroamentos setoriais, que, afinal, podem ser consolidados 6:111 um finico do—
orgamentos dos diversos orgées e Pederes de forma que permita a0 governo e a
cumento que permita 21 17115510 geral do conjunto das finangas pfibhcas”.
sociedade, 1mm visc'w de conjunto dasfinangas pfiblims.
Entendo que o verbo foi empregado equivocadamente, haja Vista que o po-
der pfibiice DEVE consolidar em um finico documentozos planes supramen-
.Foi cobrado em concurso!’
cionados.
(Cespe ACE m TCU 2007) O principio da unidade ergamentéfia, mais re~
Felizmente a banca considerou o recurso e anulou 0 item. Portante, emeri—
-
centemente, foi reiativamente esvaziado, passando-se a admitir a existéncia de
do que 0 item foi anulado em virtude do emprego equivocado do verbo mende—
orgamentos setoriais, que, afinal, podem sex consolidados em um {mice docu—
nado, pesto que todo o restante do comando da questéo esté CERTO.
mento que permita a viséo geral do conjunto das finaneas pfiblicas. Diante de
Lal mudanga, hoje jé é possivel falar—se em um principle da totalidade. Principio do Universalidade
O principio da universaiidade é legal 6 censia diretamente no art. 29 da Lei
Resoiugéo 119 4320/1964 da seguinte forma: >
O principie ergameniério da unidade inferma que o orgamento anual A Lei de Orgamento conterci a discriminagc’io do receita e despesa, de
(LOAD de todos os ergées e Poderes é um todo, on seja, 11111120, constituido em format a evidenciar a politica economico—financeim e o programa de
apenas 11m documento denominado de lei creamentéria anual. trabaiho do Govemo, obedecidos as principios da unidade, universa~
A Constituigfio Federal estabeleceu em sea art. 165, -§ 42 que o peder pfibli— iidade e anualidade.
co deveré elaborar pianos e programas nacionais, regionais e setoriais em
consonfincia com 0 plane plurianual e apreciades pale Congresso Nacional - Endiretamente a Constituigao Federal corrobora com o principio da univep
(art. 165, § 4-9, da CF). _._._S€_11idade ae estabeleeer no § 59- do art. 165 que:
Assim sendo, a (SF/88 passou a admitir, além dos instmmemos de pianew A lei orgamentaria 511111611 compreenderd:
jamento ebrigatorios (PPA, LDO e LOA}, planes 6 programas nacionais, regio- I o orgammiofiscal reference 5105 Poderes do Unido, seusfundos, or-
nais e setoriais. gcios e enzidades do administragae direta e indireta, incinsivefunda-
A existéncia de ergamemes seteriais, :1 example do Plano de Aceieragfio do goes instituidas e mantidas p210 Peder PflbliCO,’
Crescimento ~ PAC/2007, tem esvaziado ou atenuado o principio da unidade. H m o orgamento de investimento das empresas em que a Um'ao, direta
Tendo em visia a existéncia dos pianos e pljegramas regionais e setoriais e 011 indiretamente, detenha a maion’a do capital social com direito a
ainda em virtude da consolidaefio desses planes, incorporando‘os ao orgamen~ voto; esse enunciado constiiueienal estabelece indiretamente que
Orgamentp e Contabilidade Péblica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS 7 Capitulo E ~O:@mento Pfiblico 87
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sogmauog a some] agseg


todas as receitas e despesas dos ergées e emidades integrames dos devem ser evidenciadas no LOA, inclusive as que delxarae de ser arrecadadas em
oreamentos fiscal e da seguridade social devem constar na LOA. fimede dos benefieios fiscais. . ‘
111.... o organ/Lento da segun'dade social, abrcmgende todas as entidddes Portanto, em conformidade com o principle da UNIVERSALIDADE, 11a lei
e ergdes a ela vinculades, da administragde direta’eu indireta, hem orgamentéfia anual devem constar todas as receitas previstas para serem arre-
come osfimdos efizndagees instituides e mantides pelo Peder Publico. . .cadadas no ano seguinte e as despesas pfiblicas fixadas para o exercicio finan-
ceiro subsequente. -
Esse enunciado constitucional estabelece indiretamente que todas as reach
tas e despesas dos orgies e entidades integrantes dos orgamentos fiscal e da se~ Impertantel© Tal principie complements-3e pela “regra do orgamento brute”
guridade social devem constar n2 LOA.
0 art. 69 da Lei n9 4320/1964 também versa acerca do principio rem refe- Principie da Anualidade eu Periodicidade .
' réncia ao estabelecer que todas as receitas e despesas devam coaster na lei de Estabelece que o orgamento deva ter vigEncia limitada no tempo, um ano.
orgamento pelos seus toiais, vedadas quaisquer dedugoes. Esta expliciw no art. 34 da Lei n9 4320/1964, no qual estabelece que exercicio
financeiro coincida com o ano civil.
Atengdol© A pane final do amigo 6g em comento, a0 mencionax: “pelos sens to~ O periodo de um ano para a LOA tambe’m esté preview 113 Constituioéo Pe-
tats, vedadas quoisquer dedugees”, doutfinafiamente denomina~se de principle deral, em especial, code so menciona o termo “anual”, (art. 166, § 39, art. 165,
do orgamente brute, em que Eodas as receitas e despesa devem constar na LOA paragrafos 59 e 89 e 0 art. 167,1nciso I).
pelos sens totais, vedandmse qualquer dedugéo. Em conformjdade com esse principio, a autorizagéo legislativa do gasto
A LRF também se reports 210 principio da universalidade a0 estabelecer em deve ser renovada a cada exercicio financeiro.
seu art.. 59, incisos 1 e11 que: A CF/1988 determine que nenhum investimento cuja execugéo ultrapasse

Art. 59 O prejete de lei ergamentdria anual, elaborado deferma cem— um exercicio financeiro poderé ser iniciado sem prévia inclusz‘io no piano pin»
' pati‘vel com 0 plane plurianual, com a lei de diretrizes ergamentcin’as fianual, cu sem lei que auton‘ze a incluséo, sob pena de crime de responsabili-
e com as names desta Lei Complementar: dade. Essa determinagéo consagra 0 principio da anualidade, no qual determi—
na qua, em principio, a LOA devera’ center 05 investimentos cuja duragéo seja
I — centerd, em anexe, demonstrative dd cerhpatibiliclade da progra-
magao dos oreamentes com 05 objetives e metas censtantes de docu- de um one, exceto quando esiiverem previstos no PPA.
mente'de que tram 0 § 19 do art. 49; ‘ Observe a literalidade do comando constitucional (art. 167, § 19):

II— semi acompanhade do documente a que se refere 0 § 69 do art. 1 65 do § 19 Nenhum investimenre cuja execugc‘ze ultrapasse um exercicio

-
Constituigde, bem come das medidas ale cerripensagdo a renfincias de financeiro pedercl ser inicmde sem previa inclusdo no plane pluria—
receita e ae aumente de despesas ebn'gaterias de cardter cenfinuade; nual, eu sem lei que auterize a inclusdo, sol? perm de crime de respon-
Art. 165/CF w § 69m 0 prejeto de lei ergamentdria serci acempanllode sabilidade.
de demonstrative regionalizado do efeito, sabre as receitas e despesas,
As regras 5210:
decerrente de isengees, anistias, remissoes, subsidies e beneficies de
15. Todo investimento com prazo de execogéo previsto para ate um sue, on
naturezafinanceim, tributdria e crediticia.
seja, que n20 ulirapasse um exercicio finaneeiro deverai constar na LOA;
A regra da LRF determinando que o Peder Pfiblico informe a sociedade 23. Case haja necessidade de realizar detenninado gasto e o investimenio
através de demonstrative regionalizado do efeiLo/impacto economico nas con— nae estiver inseride na LOA, poderfi ser incluido no ano de execugéo do orga—
tas pfiblicas em virtude das isengoes, anistias, rmissees, subsidies e beneficios de mento através de projeto de lei especial, tie iniciativa do Presidente da Repfibli—
naturezafinanceira, tributdn’a e crediticia, referee que todas as receitas e despesas ca e aprovagéo do Congresso Nacional, essa lei especial altera a LOA;
Orgamento e Cantabiiidade Pfiblica — Deasvaldo Carvalho ELSEWER CAM9US ‘ Capitulo 1 — Orgamento Pfiblico

sosmauofi; a smmd alias


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33. Se 0 investimento river previsao tie duraeao superior a um exercicio fi- Esse art. 43 da Lei 11-“Z 4320/1964 refere—se as fontes de recursos para a aber—
nanceiro, alem de constar na LOA, devera estar previsto no PPA; . tura do creditos‘adicionais, e que comemaremos em topico especifico.
43. C350 0 investimento nao conste no PPA, podera ser incluido no 21110 de A seguir, citaremos as matérias que yodem ser inseridas na LOAe que nfio
execugao do creamento através de projeto de lei especial, de iniciativa do Presi» afetam o prineipio da excinsividaée: '
dente da Repfiblica e aprovagao do Congresso Nacional, essa lei especial altera -
a lei do PPA‘ - a Autorizagao para a abertura de crédito adicional suplemeniar;
o Contraiagfio ale qualquer operagao de crédito;
Previsc‘w legal do principle da anualidade:
Art. 29 da Lei n9 4320/1964: “A Lei ole Orgamento camera a discriminagao da _
_ ° Comratagao de operagoes do crédito por antecipaeao da receita orgamen-
tfiria -—~ ARC).
receita e despesa, deforma a evidenciar a politica econémico—financeim e o progra-
ma de trabalho do Governo, obedecidos as principios cla unidacle,universalidade e
anualidade”. Cuidado!© Credito adicionai e o género e suas especies sao: suplementar, es—
pecial e extraordinario. A (IF/19,88 auzoriza que seja incluida 11a LOA (autori-
Principio cla Exclusividade zagao legislative) somente a abertura da espécie de crédito adicional, o
Estabelece que a lei orgamentaria anual nao pode center dispositivos estra- SUPLEMENTAR.
nhos a fixagao das despesas e previsao das receitas, ressalvada a autorizagao Essas ressalvas descritas anteriormente estao fixadas na propria Constitui—
para a abertura de crédités suplementares e contratagc‘io de operagoes dz cre’dito, cao Federal, portanto somente ela polde excepcionar, podendo ser inclusive
ainda que por antecipagc‘zo da receita. atraves de emendas a Constituieao.
Previsfzo legal do principio: Essa proibigao evita que o Chefe do Peder Executive, ao encaminhar 0 pro-
Importante§© Esse principio esta consagrado no § 8—9 do art. 165 da Constituti— jeto de lei de orgamento, aproveite a oportunidade e inclua outras matérias que
géo Federal, da seguinte format: A lei creamentdria anual mic conterd dispositivo nao sejam oreamensarias. Isso era muito comum em passado recente e foram
estranho a previscio do receita e afixagao da despesa, mic se incluindo no proibigdo denominadas ée caudas orgamentdrias.
a auton’zagc’to 19am abertum de cre’ditos suplemenrares e contratagc'm de operagoes
ale crédita, ainda que por antecipagao ale receita, nos termos da lei. Exemplo: Antes dessa proibieao constitucional o Presidente da Repfiblica apro-
A Lei n9 4320/1964 também consagra esse principio e estabelece excegoes veitava a oportunidade e, no memento da elaboraeao do Projeto de Lei da LOA,
a0 prever que: inseria mate’n'a {ribuiéria ou regulamentava atividade dos Servidores Pfiblicos
A Lei de Orgamento podera comer autorizagao 20 Executive para: {obrigaeéea direiios e deveres).
’ Em princiyio a lei oreamentéria Cleve ,tratar somente de matéria referente a
° Abnr créditos suplementares ate’ determinada importancia obedecidas as
previsao de receitas e a fiXagao de despesas; entretanto, a CF permite que ou-
clisposieoes do artigo 43;
tras matérias sejam inciuidas na LOA, haja vista que guardam pertinéncia com
9 Realizar em qualquer més (i0 exercicio financeiro, operagoes de crédito.
o orgamenio. _
por antecipagao da receita, para atender a insuficiéncias de caixa.
I Explicando melhor as excegoes anteriores:
Essa autorizaeao na lei orgamentaria é realizada pelo Legislativo, no mo- Autorizagao para a abertura de crédito adicional suplementar:
mento da discussao e. aprovagao da LOA. Conforme estudamos, é esse Peder Crédito adioional é o genero e suas especies sao irés:
que tern competéncia para dispor sobre Dreamento. E a denominada autoriza—
géo “genérica”. o Suplementares;
Assim semi); a autorizagao “genérica” é realizada na propria LOA e a auto— ° Especiais;
rizagao especifica, em lei especial. ' '9 Extraordinarios.
Orgamento e Cantabilidade Pébiica — Deusvaido Carvalho 31,513v CAMPUS 7 Capitulo I —Or§amento Pfiblice

\D
Séde Proves e Concursos

211;;
A CF veda a autorizaeao para a abertura de credizes especiais eu extraordi- Contratagc‘ie de epsmgées de crédito per antecipagdo da receita ergammtdria -—

somauog a seam
narios na prepria LOA. Permite semente a auzerizaeae para a abertura de ere-. ARC: , '
dito adicional suplementar. Essa auterizagao é competéncia cenferida a0 Le- Esse tipo de empréstime é uma especie do gEnero “operaeees de erédito”.
gislative. 7 Essa eperaeae e, em reaiidade, um adiantamente de receiias a ser captada em
A auterizagae para a abertura de crédites adicionais na LOA é ineenstitu—r .instituieees financeiras e que pode ser prevista nalei orgamenEaria. Realiza-se
cienal, haja vista que a CF autoriza somente a espécie crédito suplementar. geralmente quande e governo nae possui dinheiro em caixa suficiente para
Geralmente a selicitagao CEO Executive para a abertura de credito suplemen— pagamente de determinadas despesas, ou seja, objetiva cobrir insuficiencia de
tar esta’ limitada a determinado percentual da receita. Ou seja, pederia ser auto» caixa durante o exei‘cicio financeiro. ‘-
rizado ate 10% das receitas cerrentes 011 ate 20% da receita cerrente liquida. 0' As antecipaeées de receitas ereamentarias devem atender a todas as normas
percentual solicitade pele Executive pedera ser akerade eu. atéImesme ser te— relativas as operagees de credito coastantes do art. 32 da LRF a seguir descritas:
talmente recusade pelo Legislative. ‘
Também, nae existe nerma determinando que o percentual deva ser com Imposigées a realizagdo de ARO:
base na receita 01; Ba despesa; entretanto, tenho ebservade que as auterizagees, ¢ Realizar-seé semente a partir do decime dia do inieie do exercicio finan—
pelo memos em nivei Federal (Uniao), tém side com base em percentual da te- ceire;
ceita. - Devera set liquidada, com jures e outres encargos incidentes, ate 0 dia
dez de dezembro de cada ano; _ 7
Autorizagcio para contratagéo de qualquer operagdo de crédito m: LOA: ° Nae sera auterizada se forem cebrades outres encarges que 1120 a taxa de
E a centratagae de emprestimes, imemo ou externe, geralmente de iongo juros da operagao, obtigaioriamente prefixada eu indexada a taxa basica
praze e ira compor a divida fundada eu censolidada. financeira, on a que Vier a esta substimir;
O cenceite de eperagao de crédite e bastante ampio e esta estabelecido na ° Esta limitado a 7% da Receita Corrente Liquida Anual do Ente Federade
LRF, conferme transcrito abaixe. Observe: — Reseiugao n9 43 do Senado Federai.

Observe a legislagao mencionada a seguir:


cempromisse financeire assumide em razao de memo, abertura
de crédizo, emissae e aceite de tituie, aquisigao financiada de
Art. 10‘ O salde deveder das operagees de crédito per antecipagao
hens, recebimente antecipade tie valeres provenientes da venda a
de receita ereamentéria nae podera exceder, no exercicio em que
tame de bens e servieos, arrendamento mercantfl e outras opera~
estiver sendo apurado, a 7% (sete p01: cento) da receita corrente 11’—
gees assemelhadas, inclusive com 0 use dederivativos financeires
quida {_..)
(art. 29, inciso III, da LRF).
Estd proibida:
Portanto, e Peder Legislative pode auterizar, na Lei Oreamentaria Anual, e 0 Enquanto existir operagao anterior da mesma natureza nae integralmen—
Peder Executive 21 realizar operaeées de crédito. te resgatada;
a No filtimo ane de mandate do Presidente, Governador eu Frefeite Muni-
Atengdo!© A auterizaeao para a centratagao de operagao de credito é destinada cipal. '
somente a0 Chefe do poder Executive, peis a legislagae nae permite que ouires
ergaos on, poderes (Legislative, Judiciarie; Ministerie Pflblice, Tribunais de Pam Estados e Municipios as regms para as ARCS scio diferentes!
Contas etc.) realizem tais operagées. As operagees de crédito per antecipagéo da receita realizadas per Estades
ou Municipios serae efetuadas mediante abertura de cre’dito junte a instituigao
Dreamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Carvaiho ELSBWER CAMPUS - _ Capituio I —Or§ames2to Poolico

sosmauog 21 53mg aglag


Séiie Proves e Concursas

financeira vencedora em processo competitive eletronico promovido pelo Lie acesso pfiblico: 05 pianos, orgamentos e leis de diretrizes orgamentarias; as
Banco Central do Brasil. E uma espécie tie pregao na forma eletronico. ‘ ~ presiagoes do contas e o respective parecer prévio; o Relatorio Resumido da
0 Banco Central do Brasil devera manter sistema de acompanhamento e‘ Execugao Orgamentaria e o Relatério de Gestaofiscai; e as versoes simplifica-
controle do saldo do crédito aberto e, no caso do inobservancia dos limites aplie (ias desses clocumentos.
cara as sangoes cabiveis a instituigao credora. Portanto, a LRF regulamentou essa matéria estabelecando quais sao os ins—
Assim, o principle da exclusividade admite somente as excegées acima trumentos de transparéncia 11a gestao fiscal:
abordadas e essas sao excepcionadas pela prépria Constituigéo Federal. ° Os planes;
Principio da Publicidade , ° 05 orgamentos;
E um dos principios que regem a administragao pfiblica, ou seja, todos os 9 As Leis do Diretrizes Orgamentarias;
atos e fates pfiblicos, em principio devem set acessiveis a sociedade, fessalva~ e As piestagoes de contas;
dos aqueles que comprometem a seguranga nacional. A publicidade faz«se atra» ¢ A realizagao de audiéncias publicas (art. 48, paragrafo finico).
vés do Didrio Oficial, Editais, jomais etc. para conhecimento Clo pfiblico em ge~ a O parecer prévio dos Tribunals cle Coutas;
ral e da produgao de sens efeitos — eficacia da norma. 6* O relatorio resumido da execugao oroamentaria RREO;

-
E a aplicagao do pn'ncipio da publicidade da aclministragao pfiblica previsio ° 0 relaiérlo de gesiao fiscal — RGF;
no art. 37 da CF. Esse principio é bastante difundido nos livros de direito admi— ° As versoes simplificadas do RREO e do RGF;
nistraiivo, portanto dispensa maiores comentarios. ° 0 incentivo a participagao popular (art. 48, paragrafo finico);
O principio da pubiicidade toma obrigatoria a divulgagao de ates, contratos
0 art. 49 da LRF deiennina que as contas apresentadas pelo Chefe do Peder
e outros instrumentos celebrados pela Administragao Pfiblica direta ou indire»
Executive ficarao disponiveis, éurante todo o exercicio, no respeciivo Peder
ta, para conhecimento, controle, inicio e eficacia cle seus efeitos.
Legislativo e no orgao tecnico responsavel pela sua elaboragao, para consulia e
Assim, teoricameme 1150 so cogita em uma Administragao Pfiblica sem pa~
apreciagao pelos cidadaos e instituigoes da sociedade.
blicidade de seus atos, uma vez que este é um principio fundamental de admi~
Verifica—se que existem diversas regras que garantem a aplicagao do princi~
nistragao em um Estado democratico de direito.
pie da publicidade em materia creamensaria ou de finangas publicas
A Constituigao Federal de 1988 inovou em termos tie constitucionalizagao
Cabe a sociedade o exercicio desse direiio mediante o acesso as informa-
dos pn‘ncipios regentes dos atos administrativos em geral, aplicando—os a mate-
goes sobre a execugao das despesas, arrecadagao de receitas e prestagao de con~
ria orgamenta’ria, elevando em nivel constitutional o principio da publicidade
tas. Agora, é questao de exercicio da cidadania, pois os instrumemos estao a
(art. 165, § 39 e 69).
nossa disposigao.
0 § 39 do art. 165 determina que o Poder EXecutivo deva publicar, are trinta
dias apés o encerramenzo de cada bimeszre, o relatério resumido da execugao
A LDC/2007 cla Uniao incorporou definitivamente o principio da publici~
oreamentafia.
dade a execugao orgamentafia ao estabelecer:
0 § 69 prevé que o proj eto da lei orgamentaria venha acompanhado de de-
monstrative regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas., deconenzes Art. 51. A execugtio orgamentdria efinanceim, no exercicio de 2007,
de isengoes, anistias, remissoes, subsidios e beneficios de natureza financeira, dots transferéncias voluntdn‘as de recursos dd Unic’w, cujos créditos
tributéria e crediticia. orwmentdrios 11510 identifiquem nominalmente a localidade benefb
A LR}? ampliou enormemente esse principio ao desenninar obrigagoes a0 ciada, inclusive aquelas destinadas genericamente a Estado, fica cow
poder publico acerca da transparéncia da gestao fiscal. dicionada £1 prévia publicagdo, pew concedente, em Orgao oficial de
0 art 48 da LRF estabelece qua sao instrumentos do uansparenma da ges— imprensa, dos critén‘os ale distribuigcio dos recursos.
tao fiscal, aos quais seradada ampla divulgagao, inclusive em meios eletronicos
Orgamentp e Contabilidade Pfiblica - Deusvaldo Carva§ho ELSEVIER CAMPUS ‘ Capitulo I _. Organ-lento Pfiblico
Série Proves e Concursos

sosmauog a SEAOICE apgg


Art. 52. Nos empenhos dd despesa referentes a transferéncias volun- Entretanto, uma lei ordinaria ou complementar podera Vincular receitas a
tarias, indicar-se—ci o municfpio e a unidade da federagao beneficia- dererminadas despesas, desde que nae seja de impostos.
dos pela aplicagfio dos recursos.
As ressalvas a esse principio, previstas na prépria CF 550:
Principio da N610 Afetacdo cu Ndo Vinculagdo da Receita
Nao afetagao ou nao vinculagao da receita: a receita orgamentéria de ira— Receita-s de impostos clue podem ser vinculadas, conforme a CF:
postos nao pode ser vineulada a Orgaos ou fundos, ressaivados 05 cases permi— G Fundo de participagao dos municipios - FPM ~ art. 159, ineiso I, b)
t'rdos pela prépria Constituigao Federal. a Fundo de parficipagéo dos esiados m FPE «- art. .159, 111c I, a)
O pfincipio da nae afetaeao de receitas deter-Emma que na 5113 anecadagao, e Recursos destinados para as agoes e services pfiblicos de safide — art. 198,
as oriundas dos impostos nfio sejam previamente vincuiadas aV-determinadas § 29, incisos I, 11 e 111
despesas, a firm de que estejam livres para sue aiocaeao racional‘, no momento e Recursos destinados para a manutengao e desenvolvimento do ensino
oportuno, conforme aspr'roridacies pfiblicas. fundamental ~ Fundef —- art. 2.12, paragrafos 19, 29 e 39
Previsao do principio na CF11 988: ° Recursos destinados as afividades' da administraeao tributaria, (art. 37,
XXEI, Cia CF —— EC n9 42/2003)
Art. 67. 55:0 vedados: ° Recursos destinados a prestaeao de garantia as operaeoes de crédito por
(...) I antecipaeao da receita — ARO, previsto no parégrafo 89 do art. 165, da CF
a vinculagéo de receita de impostos a érgdojundo ou despesa, ressala - art. 167, IV
vadas a repartigc‘w do produta da arrecadagao dos impostos a que se 0 Recursos destinados a presiagao de contragarantia a Uniao e para paga~
referent as arts. 158 e 159, a destinagao de recursos para as agoes e memo de ciébitos para com esta —- are 167, § 49, CF
smigos pfiblicos de made, para manutengao e desenvolvimento do
ensino 6 para realizagéo de atividades da administragao tributdria, Vinculaeao de receita de tributes (impostos, taxas, contribuigoes sociais e
coma determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 22, 212 e 37, contribuieoes de melhoria etc):
XXII, e a prestaeao de garantias as operagoes de crédito por antaci-
pagao de reeeita, previstas no art. 165, § 89, bem come 0 disposto o Recursos destinados a programa de apoio a inclusao e promoeao social,
no § 49» deste artigo (art. 167, inciso IV). extensivos somente a Estados e 210 Distrito Federal — ate cinco décimos
por cento de sua receita tributaria liquida (art. 204, paragrafo finico —- EC
Analisando o texto acima pode—se verificar que a C? de 1988 restr'mgiu a
n9 42/2003).
aphcaeao do principle da nae afetaeao on mac vinculagao d3 receita aos im-
° Recursos destinados ao fundo estadual de fomento a cultura, para 0 fi-
postos, observadas as ressalvas indicadas na Constituieao.
nanciamento de programas e projetos culturais, extensivos somente a
Pore’m, em 2003, a Emencia Constitucional n9 42 ampiiou a restrieao esten-
Estados e'ao Distrito Federal — ate einco décimos porvcento de sua receita
dendo a vinculagao da receita de tributes (impostos, taxas, contribuigées de
tributaria liquids: (art. 216, § 69, CF — EC 129 42/2003).
melhoria e contribuieoes sociais e econémieas) a‘detenninados investimentos,
0 Recursos destinados a seguridade social — contribuigoes sociais. Art.195,
conforme demonstrado na relagao a seguir.
I, a e 11 da CF
Importante!© Someme a Constituigao Federal pode exeepcionar a aplicagao
(lease principio relativamente aos impostos. Assim, 1350 e permitida a sua am— Atengdol© Observe que as situaeées anteriores se referem a vinculagao da rece»
. pliagao mediante quaisquer outros instrumentos normativos, a exemplo de ita de tributes.
uma lei ordinaria ou complementar.
Organ-name e ContabiEidada i’fiblica — Deusvaido Carvalho ELSEVIER CAMPUS p Capituio 1 — Orgamente Pfibiico

was
Séria Prevas e Concursos

sosmsuog a 5121\o
Examples da vinculaeeas ergamantarias: aplicade am um ane a sebra davara sar apliaada a masma finalidade no ano se-
guinta
° Quaranta a oito per came (48%) da arrecadagio do imposto de render a Todas assets rassalvas‘a Vinculaeao da aphcagao da recaitas de impestos sae
prevantos da qualquer natureza e do imposto sobre prodmes industrialin fixadas na propria Constituieae Federal, pertanto semanta ela pode excepcio~
zados saréo dastinados: 7 ,nar, eutra norma jamais pedaré astabelacar excaaees references a racaitas da
e 215% a0 fundo da participagao dos astades m FPE; unpostes. As axcagoas qua pedam sar pravistas em normal infracenstitucionais
° 225% ae funde de participagae dos municipios —'F3£’IV£; 5510 para outras raceitas qua nae sajam da impostos.
° 3,0% para aplicagao am pregramas de financiamante a0 setor predutivo ' Vimes anteriorroanta que a Emenda Constituciena1~ EC 119 42/2003, esta—
das Ragieas Nerta, Nordasta a Caniro—Oasta, através da suas instituiaoas balaceu trés axaaaoas além das erigifiaimanta pravistas na CF. Portanto, as
financairas da caratar regional, da acordo com os planes ragioeais da de amendas constitucionais pedam estabelacar vinculagao da raceitas de impestos
sanvolvimeme, ficande assagurada ae sami—airide do Nordasie a matada e tributes.
dos racursos dastinades a Ragiae;
° 1% ae Fundo de Participaafie dos Municipies, qua saré antregua no priw Principio do Orgamento Brute
mairo decendio do mas da dazambre de cada ano (EC n9 55/2007) Aten- Essa principle estabalace qua as receitas e daspasas davam sar demensira—
afiei Modificagée recanta; das na LOA pales seus valeras tetais, isto é, 5am dadugees ou compansaaeas.
4' A Uru‘ae aplicara, ahualmanta, nunca manes de dezeito, 6 es Estados, o
Distrito Federal a 03 Municipies vinta a since per canto, no minimo, da Example: 3 preposta oraamantaria da Uniao deve ser aprasantada sem as dedu»
racaita rasultanta da impostes, compreandida a provenianta da transfe— goes dos recursos a saram uansfaridos aos fundos de participagae dos astados a
rencias, na manutanafie a dasanvolvimente do ensino (art. 212, CF). municipios.
O principie do orgamante brute asta pravisto na pane final do art. 69 da Lei
0 paragrafe finice do art. 89 da LRF regulamantando a ragra constitucio~ H2 4320/1964. Essa artigo consagra deis principles, 3 primaira para: sa refere
nal do art. 16? da CF astabalacau que os racurses lagalmanta vinculados 2 fi— ao principio da universaiidada, a a sagunda, ao do ergamamo brute.
nalidada aspecifica serao utilizados exclusivamenta para atendar ao objato da 0 art. 69 estabeleca qua todas as raceitas a daspesa censtarae da Lei da Orga—
sua Vinculagae, ainda qua am axarcicie diverse daqfiala am qua ecorrar o in~ manto pales saus totais, vedadas quaisquar daduac‘aas.
grasse.
Atangao astudantel© Nae confundir o principie do eraamente brute com o
Example: Suponha-sa qua um Municipie tenha racabido, am “X1”, R$ 200.000,00 principle da universalidada.
da recursos da Uniao dastinados a0 Fundab e tanha aplicado, nassa axercicio
(“X1”) apanas R$ 150 000 000,00 Assim, o restante, R$ 50 000.000 00, davarao Examplificande e principle: Suponha-sa qua axiste pravisao para a Uniéo ar-
sar aplicados, em “”XZ ,axclusivamante no Fundab raaadar $ 70.000.000,00 de Imposte da Randa (Passoa Pisica/Pessoajuridica) a
$ 20.000.000,00 de Imposto sobre Produtes Indusmalizados m 1P1.
O paragrafe {mice do art. 89 da LR}? prave qua os recursos lagalmenta vin- Dassa valor total ha previsae de rapassa da $ 40.000.000,00 para o Fundo
culados a finalidada aspecifica sarae utilizados exclusivamame para atander ae de Participagée dos Estados a Municipios — FPE/PPM.
objeto da sua vinculagéo, ainda qua am axercfcio diverse daquala am qua ocor— A proposta oreamantaria da Uniao foi elaborada assim:
rer 0 ingrasso. Assim sende, 5a 0 recurse Vinculado nae river side totalmente
Orgamento e Contabiiidade Pl’xbiica -— Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS _ Capitulo I — Orgamento Pébiico
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sosmjuco a SBAOJd 95193


'- , s ' Racszms "g-VALoR's :1: ‘: A LR?" consagra esse principio, incorporando—o as finangas pt’zblicas, esta-
Imposto de Renda — pessoa fisica/jun’dica 30.000.000,00 beiecendo 0 principio gerai do equilibrim em qua as despesas deverao acompa—
Imposto sobre Produtos Industriaiizados — 1P1 20.000.000,00 nhar a evolugfio das receitas; caso contrarlo, devera haver Iimitagfio de empe»
Total 50.000.000,00 nho m gasto (art. 92). ' ‘
Ainda existe previsao na LRF de que a LDC) dispora sobre o equilibrio entre
receita-e despesa (art. 49, inciso I, alinea a).
Procedendo—se conforme apresemado acima, ou seja, sem a inclusao (dedu-
De acordo com as regras da LRF, atuahnente nae mais se busca o equilibrio
zindo) do Imposto dc Renda a parceia a ser transferida aos estados e munici~
orgamentério formal, mas sin: 0 equilibrio das finangas pfiblicas. O 135m de»
pics, 3 informagéo nao estaria adequada, haja vista a omissao de receitas.
vets: pautar sua gestao p610 equilibrio entre receitas e despesas.
Essa procedimento estaria em desacordo com o principio do orgamento
bruto. ‘ .
‘ Principio do: Especificagcio ou Especializagdo (Discriminagao do! Despesa)
Portanto, O correto saris. evidenciar na proposta orgamentaria a arrecadagéo
Essa principio impée a classificagao e designagao dos items que devem cons-
bruta e o valor a set transferido aos estados e municipios.
tar na LOA. ,
Proposta orgamentaria apresentada de acordo com o principio do creamer:—
Essa regra opoe—se a incluséo de valores globais, de forma genérica, ilimita-
to brute:
dos 6 $6111 discriminagao e ainda, 0 inicio de programas ou projetos nao inclui-
RECEITAS VALOR $ ' dos na LOA e a realizagao de despesas on assungao de obrigagoes qua excedam
os créditos oxgaméntarios ou adicionais (art. 167, incisos I, 11 a VI da CF).
Imposto de Renda -» pessoa ffsica/juridica 70.000.000,00
Essa principio também esta consagrado no § 19 do art. '15 da Lei 119
Imposto sobre Produtos Industrializados — IPI 2000000000
4320/1964, a seguir transcrito:
{ —-) FPE/FPM (40.000.000,00)
Art. 15. Na Lei de Orgamento a discriminagcio da despesafawsemd no
Total 50.000.000,00
minimo por elementos.
Principio do Equilibrio Orgamentcirio § 19. Entende—se par elementos o desdobmmento dc: despesd com pes—
A lei orgamenta’ria anual deveré manter o equi'librio, do ponto de vista con- soal, material, servigos, obras e outros meios de que se serve a admi—
tabil, entre os valores dc receita e de despesa. Com 1330, I13 LOA. 0 total das re— nistragc’to publica para consecugcio dos seusfins.
ceitas deve 861' iguai 30 class despesas. 1550 11510 significa que 210 final da gestao A Constituigao Federal também impoe regra a esse principio ao estabelecer
(exercicio financeiro) os valores serfio iguais, aiias, essa possibilidade é quase que é vedada a concessao ou utilizagao dc créditos iiimitados (art. 167, inciso
improvavei. VII).
Portamo, em realidade esse principio estabelece que o montame da despesa O que sac) os vakores globais acima citados? Sac valores incluidos na LOA
autorizada em cada exercicio financeiro nao poderé SCI superior a0 total de re— sem especificagao, on seja, recursos sem destinagao especifica.
ceitas estimadas para o mesmo periodo. Havendo reestimativa dc receitas com
Atengéoi© Na lei orgamentaria anuai podera comer determinada quantidade
base no excesso de anecadagao e na observagao da tendéncia do exercicio,
de recursosnao especificamente destinada a determinado Orgéo, unidade orga—
pode ocorrer a abertura de crédito adicional. Nessa caso, para fins dc atuah'za-
mentéria, programa ou categoria econémica. Essa regra constitui excegzao a0
920 da previsao, devem ser considerados apenas os valores utilizados para a
principio da especificagao. -
abertura do crédito adicional.
Os recursos {dotagao orgamentéria) sem destinagao especifica, exceptiona—
No final do exercicio finaficeiro, as igaaldades entre os valores ativo e passi-
dos pela CF, serao utflizados para abertura de créditos adicionais, destinados a
vo sao evidenciadas nos demonstrativos contébeis.
realizagfio dc determinados gastos.
p92<zvm~mw ‘ v
Orgamento e Contabilidade Pfibiica .. Deusvaide Cawalho BLSEVIER CAMPUS _ Capitulo 1 — Orgamesto PL’xblice

o
Sétic Provas e Concursos

9993
Em sentide ample a programaeao censiste em que todes es projetos de gas—

sosmauog 3 52Ao
Pederiamos considerar come exceefies a0 principio da especificagaoz,
tos devem estar defidamente eonqtemplades nos instrumentos de planejamem
A reserve: de cantingéncia, prevista no art. 91 do Decretoiei 119
to, em especial na LOA. d d a '
200/1967 e no artigo 59, inciso III da LRF;
Em sentido estriteeonsiste em programar a execugao de despesas conforme
Os investimentos em regime de execugao especiai, estabeiecide
, a entrada tie receiias no caixa do Tesouro Naciona}. Esse procedimento é efeti—
no art. 20 da Lei 119 4320/1964.
vado atraves do Sistema Entegrado de Administragao Financeira — SZAFI - e sob
Essas dues excegees sao exemples de dotaeées globais qua podem ser inse- a supervisao da Secretaria do Tesouro Nacional — STN — e Orgies Setoriais de
ridas na LOA. Programagao Pinaficeira —— OSPF — dos Ministerios.
O principio da especializagao abrange {ante es aspectes qualitativo quante A LR}: enfatiza esse principio a0 Vestabelecer que a responsabflidade na ges»
os quantitativos dos créditos ereamentérios, vedande, assim, a cencesséo de 5510 fiscal pressupoe agao planej ada e transparente e ainda preve que ate trinta
créditos flimitados. ‘ ' ' dias apes a publicaeao dos orgamentos, nos termes em que dispuser a LDO o
Resumjndo: Peder Executive estabelecera a programagdofinanceim e o cronegrama de exe—
ExcegOes ae principie cia especificagao: cugao mensal de desembolso (art. 19, § 12 e art. 89 da LRF).
Alias, em diversos pontos a LRF enfatiza-se a 21950 planej ada e transparente
na administragao pfibfica.
Agao pianejada significa administrar a coisa pfiblica 1oaseada em pianos pre—
viamente {ragados e sujeitos a apreciagao e aprovagao da ifisténcia legislative,
garantindo-lhes a necessaria iegaiidade e legitimidade dos a£esfe1ativos at) or—
Investimento em regime de execugao especiai sao es programas de trabaiho gamento, caracteristica do orgamento programa e do nosso regime demearziti»
que, por sua natureza, nae possam ser reaiizados de acordo com as normas ge- co de govemo.
rais cie execugao de despesas. Exempio: Verbas secreias para pagamemo de in- O principio do pianejamente na LRF esta originariamente tragado no ‘3' 19
formantes nos orgéos de seguranga pfibiica. do art. 19, cenferme transcrize:
0 arts 23 da Lei n9 4320/1964 dezermina que o Peder Executive devera es»
tabelecer urn quadre de deia1hameme das receitas e das despesas de capital. A responsabflidade no: gestcio fiscal pressupee a agao planejada e
Esse detalhamento da receita e da despesa desdobra a classificagao da arreaada» transparente, em que se previnem fiscos e cerrigem desvios capazes
eao e dos investimemos aprovados na lei orgamenta’ria. de afetar o equilibrio das contas publicas, mediante o cumprimento de
0 art. 89 da LRF estabeiece que are trinta dies apos a publicagfio dos orgamem metas de resultades entre receitas e despesas e a obediencia a limites e
tos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orgamemérias e observado o condigoes no que range a renuncia de receita, geragdo dc despesas
disposio na ah’nea c do inciso I do art. 42, o Peder Executive estabelecera a pro— com pesseal, da seguridade social e outms, dividas consolidada 6 mo-
gramagao financeira e o cronograma de execugao mensal de desembelso. . bilidfia, operagées de crédite, inclusive per antecipagao de receita,
Essa norma se coaduna com o principio da especificaeéo, em que estabeiece concessc'm de garantia e inscfigao em Restos a Pagan
a publicagao do cronograma mensal de desembolse atraves de Deerete, especi-
ficando de forma pormenerizada a despesa pfibfica. ' Os instmmentos de pianejamemo destinados a arrecadagao de receitas e
Principio da Programagdo ou Planejamente execugao de despesas preconizades pela LRF 520' 05 mesmos previstos na
Com 0 surgimento do Plane Plurianual na Constituieae Federai de 1988 e Constituieao Federal: 0 Plano Plurianuai — PFA, a Lei de Diretrizes Orgamenta—
ainda com a Lei de Responsabilidacie Fiscal intreduziu—se um novo principio rias —- LDO — e a Lei Orgamentaria Anual — LOA.
ereamentario, 0 da pregramaoéo. V
Orgamenco e Contabilidade Pfibiica — Deusvalée Carvalho BLSEVIER CAM9US ‘ Capitals I ~— Orgamento Pfibiico

O
Série Proves e Concursos

sesmauop a sesd eyes


0 obj etivo da LRP em relagée a0 principie do pianejamento é referear 0 pa- Observe o que prevé e § 39 do art. 92: l
pel da atlvidade de planejamento e, mais especificameme, a vinculaeao entre as
§ 39- Ne ease de es Pederes Legislative ejudiciario e o Ministério
atividades de planejamente e de exeeugae do gasto publice. I
Publiee nae premoverem a limitagae no prazo estabelecide no ca—
Tame 1550 e verdade que a LRF precem'za a preveneae de fiscos da mesma
put, é o Peder Executive auterizado a limitar es vaIeres financei-
form que a correeao de desvios. Estes devem estar presente em tode e preces- .
res se‘gundo es critérios fixades pela'iei de diretrizes oreamenia—
so de planejamento. _
rias. (Vide ADIn 2238-5)
Example dessa situaeae é a adoeée de mecanismos capazes de neutfalizar e
impacte de situagees centingentes, tais come aeees judiciais e ounces eventos Pertante, o paragrafo suspense pele STF preve que case es Poderes Legisla-
nae cen‘iqueires. Tais eventualidades serae atendidas com a dotaeéio oreamen— tive ejudiciario e o Ministério Publico nae premeverem a limitaeao no praze
[aria denominada reserva de contingencia, cuja ferma tie utilizaeae e monian— estabelecideno caput, fica o Peder Executive autorizade a limitar es valores fi~
Le, definide com base na receita corrente iiquida, serae estabelecides na lei de nanceiros segunde es crite’rios fixades pela lei de direfirizes ereamentarias.
diretrizes oreamentarias e incluidos nos oreamentos anuais de cada um dos en—
tes federados. Importantet© A suspensao do para’grafe em comento foi motivada peio ensem-
O planejamente govemamental deve’ré prever cerregees de desvios e a ad0~ dimente do STE de que essa regra da LR}: propugna interferéncia do Executive
@510 de previdéncias com Vistas a eliminaeao dos fateres que lhes tenham dado nos outros Poderes.
.causa. Em Eermos préticos, se a despesa de pessoai em deierminade periede eX~
ceder es limites previstes na LRF, medidas serae tomadas para que esse ele— Atengdoffiz? Case seja restabeiecida a feceiia prevista, ainda que parcial, a re-
mento de gasto veite a situar—se nos respectivos parametros, através das se~ cemposigae das detaeees cujos empenhes feram limitades dar—se—a de ferma
guintes medidas: , preporcional As redueees efetivadas.

e Redueae em pelo menos Vinte per cento das despesas com cargos em ce- Poi cobrado em concurso!
missae e funoees de confianea; ‘ (Cespe~ ACE m TCU 2007) A Lei n9 101/2000, conhecida come Lei de Res~
° Exeneraeao dos servidores nae estaveis; ponsabiiidade Fiscal (LRF), estabeleceu nermas de finaneas publicas voltadas
para a responsabilidaée na gestao fiscal, estabelecendo, entre outras, nermas
Se as medidas acima nae forem sufficientes para assegurar o cumprimento para execugfio oreamentafla e cumprimente de metas. Censiderancio qua haja
da determinagao da LRF, e servidor estavel podera perder o cargo, desde que limitaeae de empenho, julgue 0 item que se segue, quante ae restabeiecimento
ate normative motivado de cada um cios Poderes especifique a atividade fun- da receisa previsia.
cienal, o ergao ou unidade administrativa objeto da redugao de pessoal. A recempesigae das éetagees cujes empenhes foram limitados’ dar—se-a de
0 art. 952 da LRF dispee que se verificado, a0 final de um bimestre, que a rea- forma propercienal as reduQOes efetivadas.
lizagée da receita pedera nae comportar o cumprimente das metas cie resulta-
de primarie ou nominal estabelecidas no Anexe de Metas Fiscais, es Pederes e Resolugae
e Ministérie Publico premeverae, per ate preprio e nos mentantes necessaries, 0 art. 99 da LR? estabelece que se verificade, ao final de um bimestre, que a
nos tn’nta dias subsequentes, limitaeao de empenho e movimentaoée finaneeira, realizagao da receita pedera nae cempertar o cumprimento das metals de resul-
segunde es critéries fixades peia lei de diretrizes orgamenta’rias. tade prima’rio on nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, es Pederes
e o Ministério Publico premoverae, per ate preprie e nos montantes necessaries,
Cuidado!© ja ouvi muita gente dizer que esse art. 99 esta suspense pele STF. nos trinta dias subsequentes, Iimitaeae de empenho e movimentagae financei-
1330 11530 e verdaclel O que esta suspense é 0 § 39 deste amigo. - Ia, segunde es critéries {ixados pela lei de diretrizes ergamentarias.
...i. V.
W,
,W
o4 Orgamento e Contabifidade Pfibiica — Deusvaldo Carvaiho ELSEWER CAMPUS _ Capital.) l—Orgamento Péblico . I

C)
sosmauog 2 Emma auag
Séric Proves e Concursos

0 § 19 desse mesmo amigo preve que no caso de restabeieeimento da receita zer, sem qualquer abrandamento, como ocorre com servieos que
prevista, ainda que parcial, a recomposieao das dotaeoes cujos empenhos fo- atendem necessidades permanentes, como e o easo de forneei—
ram limizados dar-se-a (ie format proporcional as redueoes efetivada‘s. ' I memo deagua, gas, eletricidade. Diante, pois, da recusa de um
Essa regra responde perfeitameme ao questiona‘mento do Cespe, ou seja, servieo publico, ou do seu forneeimento, ou mesmo da eessaefio
caso tenha haw'do hmitagao de empenho (limitaeéo de despesas), em virtude‘ indevida deste, pode o usuario utilizar-se das aeoes judiciais cabi»
de frustraeao de receita (arrecadagao inferior ao pianejado), o restabelecimem veis, aié as de rite mais célere, come 0 mandado de seguranoa e a
to da arrecadagao de receitas importara na realizaeao de despesas de forma pro- prépria agéo cominatéria.
porcional 215 redugées efetivadasV
Item CERTO. Em Vatendimento a0 principio da continuidade dos servigos publicos as
LDOs [Em regulamentado as situaeoes em que o exercicio financeiro é encerra»
Principio da Clareza ‘do sem cgue a LOA esteja aprovada.
O orgamento deve ser expresso de forma Clara, ordenada e complete. 0 seu Podenamos citar come exemplo a LDO para 2006 Lei :19 11.178 que esta»
entendimento, sempre que possivel, deve ser acessivel a sociedade e nao so aos beieeeu em seu art. 74-:
técnieos que o elaboram.
Se 0 projeto dc lei orgamentciria mic for sancionado p610 Presidente
Embora diga respeito ao carater formal, esse principio tem grande impor-
da Republica até 31 de dezembro de 2005, a programagdo dele cons-
.tancia para tomar o orgamemo um instmmento eficaz e eficiente de politieas
tante poderd ser ocecutada para o atendimento de:
publicas.
O entendimento cio oreamento pelo povo o torna um grande instrumento Entre outras, as principais regras 550 a previsao de despesas que podem ser
de comunicaoao e tera influencia em sue meihor e mais ampla utilizaeao e difu- executadas sem a aprovaeao d3 LOA:
5510. Semi tanto mais abrangente quamo maior for a clareza que refletir. o Despesas que eonstituem obrigagoes constitucionais ou Eegais da Bahia,
Na tearia é isso mesmo! Na prética, poucas pessoas entenéem a Iinguagem a exempio das transferéncias constitucionais aos Fundos de Participaeao
e 05 numeros das ieis oreamentarias, ciifieultando sobremaneira o exercicio da de Estados e Municipios e para 0 Funds de Desenvoivimento e Valoriza-
eidadania quantos aos aspeeaos orgamentarios. @510 do Ensino Fundamental (PPR/PPM, Fundef);
o Bolsas de estudo, no ambito do Conseiho Naeional do Desenvoivimento
Principio do Continuidade dos Servigos Pfibh’cos Cienn’fico e Tecnolégieo — CNPq e da Fundagao Coordenaeéo de Aper—
A observéncia a esse principio peia administraoao pubiica visa nfio prejudi»

-
feieoamenpo de Pessoal de Nivel Superior —— Capes, de residéncia médica e
car 0 atendimento a populagao, uma vez que os servigos pfiblicos 5510 essenciais do Programa de Edueaeao Tutorial— PET;
ao exercicio da eidadania e 1120 podem sex interrompidos. 6* Outras despesas correntes de caraier inadiavel e relevante.
Celso Ribeiro Bastos (in Curso de Direito Administrative, 2E ed. 3210 Paulo: ° Pagamento de estagiarios e de contrataeoes temporarias por exceptional
Saraiva, 1996, p. 165.), em Iigfio magistral aborda: I inieresse publieo na forma da Lei 119 8.745, de 9 de dezembro de 1993;
‘3 Despesas com a realizagao do processo eleitoral de 2006 eonstantes de
O servigo publico deve ser prestado de maneira continua, o que programaeao especifica; e
signifiea dizer que mac (3 passivel de interrupefio. Isto ocorre peia
prépria importancia de que o servieo pubfico se revesie, o que im— Principz‘o do Impessoalidade
plica ser coiocado a disposigao do usuario com qualidade e reguia- O principio da impessoalidade alberga a ideia de que a Administragao {em
ridade, assim come com eficiéneia e oportunidade... Essa conti- que tratar isonomicameme todos os administrados, sem quaisquer discrimi-
nuidade afigura—se em alguns casos de maneira absoluta, quer di- nagoes favoréveis ou prejudiciais.
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Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Carvaiho ELSEVH-ZR CAMPUS , Capitulo ! —Or§amento PfibliCD

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Série Proves e Cohcursos

5051mm} 3 sumd 91193


Importantei© O principio da impessoalidade ideniifica-se com o principio da Assim, foram estabeiecidos os chamados “Principios Orcamentarios”, que
isonomia. Isto (E importante de ser enfatizado porque questoes que exijam qua} visam estahelecea: regras para elaboraoao e commie do Orgamento. No tocante
o principle que sustenta o dever de tratamento isonémico dos administrados aos Principios Orcamentarios, indique a opgao correta.
podem ter por resposta o préprio principle da isonomia on (o que é mais co—
mum) o principle da impessoalidade. a) O principio da especificacao estabelece que a lei creamentaria anual de—
' vera especificar a margem de expansao das despesas obrigatorias de ca~
A aplicaoao do principio da impessoalidade eucontIa-se inserido no art. rater continuado, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
100 da CF, que impoe o pagamento dos débitos decorrentes de decisao judicial b) O oreamento deve ser uno, ou seja, no ambito de cada esfera de Poder
trausitada em julgado pelo sistema de precatérios, na estrita ordem cronologi- deve existir apenas um 56 oreamento para um exercicio financeiro.
ca de sua apresentacao, vedando-se a designacao de pessoas oil situagoes es- c) A vinculacao de receitas de taxas a fondos legalmente constituidos e in»
pecificas. - compativel com o principio da nao«afetagao, defiriido na Constituigao
Os institutes da licitagao e do concurso péblico também podem ser 16m» Federal. V
brados pois em ambos os administrados estao sujeitos a idénticas condicoes d) O principio da exclusividade veda a inclusao, na lei orcamentaria anual,
para participagao no certame vedadas quaisquer prescricoes casuisticas, que de autoriz’acao para aumento da aliquota de contribuicao social, mesmo
impliquem em detrimento ou beneficio a candidates on licitantes. respeitando~se 0 prazo de VigEncia previsto na Constituieao.
O principio da impessoaiidade esta definitivamente incorporado as mate— e) O principio do equifibxio e oonsfitucionalmente fixado e garante que o
rias orgamentarias. Esso porque as Leis orcamentarias [Em regulamentado di— montante das receitas correntes sera igual ao total das despesas correntes.
versas situagoes acerca da execueao do oroamento, objetivando que o Executi—
-'vo de tratamento isonomico na liberagao de recursos publicos, em especial, Comensarios:
para as emendas dos parlamentares. a) O principio da especificacao ou especializagao, também denominado de
Observe 11m example de matéria orcamentéria inserida na LDC/2007 e que discriminaeao da despesa, estabelece que a classificacao e a designagao
Cleve ser aplicada em sua execugao: dos gastos pfiblicos devem constar na LOA no minimo por elementos,
sendo estes (elementos), o desdobramento da despesa com pessoal, ma-
Art. 81. A execugc‘zo da Lei Orgamentdria e de sens créditos adicio— terial, servicos, obras e outros meios de que se serve a administracao p11—
nais obedecerd a0 principio constitucional da impessoalidade 71a blica para consecucao dos seus fins (art. 15, § 19, Lei 119 4320/1964).
Administragcio Publica nc’io podendo ser utilizada para influir m1
apreciagao de proposigoes legislativas em tramitagao no Congresso Portanto, essa regra opoe—se a inclusao de valores globais, de forma generi-
Nacional. ca, ilimitados e sem discriminacao.
Esse principio foi consagrado na Constituicao Federal, a qual veda a con»
Essa regra tern por finalidade evitar que o Peder Executivo influa direta~ (21355510 011 utilizagao de créditos ilimitados (art. 167, inciso V11).
meme nas decisoes dos “fragilizados” parlameniares durante a apreciacao tie O que 5510 05 valores oroamentarios globais? Sao valores incluidos na LOA
matéria de interesse‘ do governo. sem especificaoao, ou seja, recursos sem destinagao especifica. Em principio,
na LOA nao deve comer despesas nao discn'minadas, pois, para toda dotacao
Questoes de Concursos sobre 0 Term: Princiyios Orcamentarios Especfficos orgamentaria deve haver a destinacao ou finalidade do gvasto com desdobra-
1. (Esaf— AFCICGU — 2008) No Brasil, para que o coutrole orcamentario se mento p01: elememos, bem come ter seu valor fixado.
tomasse mais eficaz, a0 longo dos anos, tomou-se necessario estabelecer a1- Porem, essa regra admize excecées, avexemplo da reserva de contingéncia e
guns principles que orientassem a elaboraeao e a execucao do orcamento. dos investimentos em regime de execueao especial. Observe:
Orgamento e Cantabiliéade Pfiblica —- Deusvaldo Carvaiho ELSEWER CAMPUS , Capital!) E —Or§ame::to Pfiblico £09

sosmauog a sense; augg


Séde Provas c Concursos

Excegoes a0 principio da especificaeaoz d) O principio da exckusividade veda a inclusao na LOA cie matéria nae or~
gamentaria,
A reserve de contingencia, prevista no art. 91 do Decreto—Lei n9 .
200/1967 e no amigo 59, inciso 111 C12 LRF; Em’principio a lei oreamentéria deve tratar apepas de previsao de receitas e
Os investimentos em regime de execugao especial, estabeleeido fixagfiode despesas. Essa regra tern o condao de evitar as denominadas “caudas
no art. 20 da Lei n9 4320/1964. (investimento destinado a gastos 'orgamentarias” que exam comum antes da CF/19'88, 0i: seja,‘ Eratavam-se de
especiais, a exemplo das despesas com sei'vigos de inteligéncia e materials sem relegate de pertinéncia com o orgamento, a exemplo da eriagao de
diplomacia). I tributes.
Assim, na LOA nao pode comer autorizaeao para aumento da aliquota de
Essas duas exceeées sao exempios de (iotagoes globais que podem sex inse-
contribuieao. social, mesmo respeitando-se o prazo de vigéncia previsto na
ridas na LOA sem desdobramento e sem destinagao especifica.
.Constituieaof
Conclusao: o principio da especificagfio nao tem a funeao de esmbeiecer
As finicas matérias que podem ser tratadas na LOA come exceeoes ao prin-
que a lei orgamentaria anual deva especificar a margem de expansfio cias despe—
cipio da exclusividade 5510:
sas obtigatérias tie carater continuado, conforme determina a Lei de Response:-
bilidade Fiscai. O demonstrative d3 margem de expansfio das despesas obriga—
a Autorizagfio para a abertura de credito adicional suplementar;
aerias de aerate: continuado deve ser evidenciado no Anexo de Metas Fiscais
° Contretaeao de qualquer operagao de crédito;
V da L130. ERRADO.
° Contrataeao de operagées de crédito por antecipaeao da receita orgamen—
b) O principio da unidade ou Eoiaiidade estabeiece que o oreamemo deve téria ~— ARC.
sex 11110, on seja, no ambizo de cada UNIDADE DA FEDERAQAO deve CERTO.
existir um 56 oreamento para um exercicio financeiro. ERRADO.
c) “Em tese”, o principio da nio—vinculagao de receitas, que comporta ex— e) O principio orgamenta’rio do equilibrio é constitueionalmente fixacio e
ceeoes, é extensive aos IMPOSTOS. Portanto a vinculagao de taxes a gararite que 0 total das receitas seja igual a0 total (135 despesas.
{uncles legalmente constituidos é compativel com o principio (13 mice afe» ERRADO. -
tagao, definido na Constituieao Federal.

Observe a regra constimcional acerca do principio da nae afetaeao da receira: 2., ,{Esaf «- APO/MPQG — 2008},Assina1e a finiea opgao correta. A Lei n9
Art 67. 5:10 vedados: 4.320, de 17 de marge de1964:

(m) . .7 a) foi recepcionada pela ordem eonstitueional vigente com status de iei or-
a vinculagao de receita de impostos it orgfzo, fundo ou despesa, ressa1~ dinaria. * ’
males at repartigao do produto do arrecadagao dos impostos a que se To) define fundo especial come 0 produto de receitas especificas que se vin-
referan 03 arts. 158 e 259, a destinagao de recursos pom as @665 e culem, independentemente de lei, a realizaeao de determinados objeti-
servigos pfiblicos de saade, para manutengfio e desenixolvimento do vos ou semgos.
ensino 6 para realizagcio de atividades do administragéo tn’butcin‘a, c) permite que haja dedueoes nas receitas e despesas qua, obrigatoriamen—
coma determinado, respectivamente, pelos cuts. 198, §r29, 212 e 37, te, devam constar da lei oreameméria.
XXII, e a prestogc‘io de garantias as opemgoes de crédito por antecipa— V d} condiciona 0 pagamenvto de uma despesa a sua liquidagfio e realizagao,
gdo de receita, previstas no are} 65, § 89, hem como a disposto no § 49 I bem come a Vexisténcia de previo empenho. V
deste artigo (art. 167, inciso IV). e) considera os investimenéos, realizados coni V frequéncia pelo Estado,
ERRADO. come despesas correntes.

urn»;
50 Organ-lento e Contabilidade Péhlica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS ‘ Capitula I « Orgamento imblice

-—
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Série Provas e Concursos

Cementaries: , Ocorre exatamente o centrario, na lei eroamentéria as receitas sao revistas e


1. A Lei n2 4320/1964 estami Normals Gerais de Direito Financeirovpara as despesas fixadas. Incorreta. , h

SOSJDDUOD
elaboraeao e centrole dos orgamentes e balances da Uniao, dos Estados, dos ‘ b) 05 principios oreamentarios sae impesitivos haja vista que estao previs-
Municipios e do Distrito Federal. Essa nerma foi aprovada corno lei ordinaria e tes em legisiacao (CF, LRF, Lei n9 4320/1964, Decreto-Lei 200/1967,
recepcionada pela Censtituigae Federal/88 com status de lei Complementar. Decreto n9 93.872/1986 e Pertarias da STN);
2. Para 3 Lei :19 4320/1964, funde especial constitui‘oproduto de receitas EXemple:
especificadas que, por lei, vincuiam-se a realizacae de determinados objetives
on services, facultada a adocao de normas peculiares de aplicaeao. rPriIicipios' da' ‘ Lei 1151 4320/1964: Art. 29 A Lei do Orcamento centeré
3. A norma em comente nae permite que haja, em respeite aes principios ' Unidade; ' " " V a discriminacao da reeeita e despesa de forma a
, Universalidade'e. evidenciar a pelitica economica financeira e 0 programa
da universalidade e do orcamente brute, dedugoes nas receitase despesas que,
obrigatoriamente, devam censtar da Iei ereamentaria.
Anas'anLiadé *.f _ de trabaiho do Gevemo, obedecidos os principios de
. - ' unidade, universalidade e anualidade;
4. Para a Lei n9- 4320/1964 es investimentes sao realizados mediante apli»
Principios da' ‘ Art. 62 Tedas as receitas e despesasconstarae da Lei de
cacao de despesas de capital. Upiversaiidade e ‘ Orcamento pelos seus tetais, vedadas quaisquer
5. As regras da Lei 119 4320/1964 13:10 permitem e pagamento de despesa . do oreamento‘. . deducées;
sem previo empenhe e sem iiquidacao. brute 7
Opcao I). Principio Ada . CF — Art. 165, § 89 m A lei orcamensaria anuai nae
Exclusividade ' ' centera dispositivo estranho a previsao da receita e a
3. (Esaf .. ACE TCU/2006) Ne que diz respeito ae conceito de orgamento ' ' ‘ ' fixagao da despesa, 1130 se inciuindo na proibicio a
autorizaeao para abertura de cre’ditos suplementares e
-
publieo e principios orcamentatios, identifique a opgao incorreta.
centratacao de operagees de crédito, ainda que por
a) O oreamente pfibiice deve manter o equilibrie entre as receitas fixadas e antecipagao de receita, nos termos da lei;
as despesas estimadas.
b) 5210 impesitives nos orcamentos publices es principios orgamentaries. Certo.
c) Segundo o principio da unidade, o orcamento pfiblico deve constituir c) O principie da unidade estabeiece que deva existir semente uma lei op
uma (mica page, indicando as receitas e 05 programas de trabalhe a se» eamentaria em cada Ente da Federaeae para {odes es Poderes e ergaos.
rem desenvolvidos peles poderes Executive, Legislative ejudiciario. Certo.
d) O orcamento publico é uma lei de iniciativa do Peder Executive, que es~ d) O ergamento publico é uma lei de iniciativa Privativa (CF) ou exclusiva
tabelece as politicas publicas para o exercicio aqua 5e referir. (doum'na) do Peder Executive.
e) O orcamento deve ser elaborado e autorizado para um exercicie finan~
Ou seja, so 0 Chefe do Peder Executive pede encaminhar o Projete de Lei
ceiro, ceincidente com o ane civil.
do Orgamento — LOA — e demais instrumentos de planejamento, inclusive 05
projetos de lei de créditos adicionais, a0 Peder Legislative. Certo.
Cementarios:
O cemando da questao pede a epgae incerreta. e) O orgamento deve ser elaborado e autorizado para um exercicio finan—
ceire, coincidente com 0 arm civil (art. 34 da Lei n94.320/1964). A pre—
_ a) O orgamento publice deve manter o equiiibrie entre as receitas previstas
pria CF estabeleee que o organ-Lento é anual (art. 165, § 89, da CF).
e as despesas fixadas. E e denominado principio do eqailibrio oreamen-
tarie. Tentou-se confundir 0 candidate afirmando que as receitas sao fi- O que devera ceincidir com o exercicio financeiro é o ano civil, pesto que a
.

xadas e as despesas estimadas. LOA nem sempre coincide. Certo.


p.771“7...‘...m._.._l.uH.
Orgamento e Contabiiidade Péblica Oeusvaldo Cawa§ho ELSEVIER CAMPUS , Capitulo 1 —0rgamento Pdialice l3

-
sosmuog a SEAOJd was
Série Provas e Concursos

Concluséo: No qua diz respeito ao conceito de orgamento pfiblico g princi~ ’ 1H — o orgamento do seguridade social, abrangendo todas as' entidades
pics oroamentzirios, NAO podemos afirmar que o orgamento pfiblico deve e :57n a do Vinculados, dagdministmgfio direta on indireta, 792m
manner 0 equilibrio entre as receitas fixadas e as despesas lestimadas. como osfimdos efundagoes instituidos e mantidos pelo Poder Publico.
Opgéo A. ‘
. Essa enunciado consfiitucional estabelece indiretamente que todas as recei-
4. (Esaf — Analista Contébil»Financeiro — Sefaz — CE ~ 2006) O principio da'
tas e despesasdos Orgies e entidades integrantes dos orgamentos fiscal e da se—
universalidade do orgamento estabeiecido pela Constituigéo Foderal significa
guridade social devem constar na LOA.
que:
' 0 art. 651 da Lei hfl 4320/1964 também versa acerca do principio em refe—
a) a lei orgamentéria anual compreendera‘. o orgamento fiscal de todos os réncia ao estabelecer que todaS'as' receitas e despesas devam constar na lei de
antes d3 federagao o'rgamento pelos sens totais, vedadas quaisquer dedugoes.
b) 05 orgaos de Iodos os Poderes da Uniao incluindo todas as empresas es—
tatais devem integrar o orqamento fiscal Atengciol© Avparte final do artigo 69 cm comento, ao mencionar: “pelos seus to~
c) todas as receitas publicas a serem arrecadadas no exercicio cleverao inte~ tats, vedadas quaisquer dedugoes”, doutrinariamente denomina—se de principio
grar o orgamenio fiscal. do orgamento bmto, no qual todas as receitas e despesa devem constar 11a LOA
d} a lei orgameméfia anual compreenderé o orgamento fiscal teferente aos pelos sous totais, vedand0ase qualquer dedugéo.
Poderes da Uniéo,'seus fundos, érgéos e entidades da administragfio in»
direta. Portanto, em conformidade com o principio da UNIVERSALIDADE, 11a lei
e) o monianie das receitas previstas dove ser suficiente para a realizagéo de orgamentaria anual deve constar todas as receitas previstas para Serem arreca»
todo o universe de despesas orgadas.. dadas no ano seguinae e as despesas pfiblicas fixadas para o exercicio financeiro
Comentérios: " subsequente.
O principio da universalidade é legal 6 consta diretamente no an. 29 da Lei A referéncia “ano seguinte” é porque o orgamento é elaborado em um 3110 e
119 4320/1964 da seguinte forma: executado em mum, on seja o orgamento elaborado em 2Q07 sera executado
em 2008 ’ '
A Lei de Orgamento conterd a discriminagao do receita e despesa, de

Q
Dessa format, 0 orgamento que est'é sendo executado nesse memento, em
forma a evidenciar a politica economico-financeira e o programa de 2008‘, foi elaborado e aprovado no ano de 2007.
tmbalho do Govemo, obedecidos as principios da unidade, universa- Exemplificando o principio da universalidade:
lidade e anualidadel Suponha—se que o Estado X, ao elaborar seu projeto de lei do orgamenio
Indiretamente a Constituioao Federal corrobora com o principio da univer- previu arrecadagéo do $ 1,8 bilhéo de receitas e fixou a despesa em igual valor
salidade ao estabelecer no § 5° do art 165 qua: (principio do equilibrio orgamentério).
Essa Estado X possui Autarquias e Fundagoes pfiblicas que arrecadam re-
A lei orgamentdria anual compreenderd: _ ceitas préprias, entre outras, as do servioos prestados, aluguéis de imoveis, alie—
I~ o orgamentofiscal referente aos Poderes do Unido seusfimdos, or- nagfio de bans, aplicagoes financeiras, etc.
gaos e mtidades do: administragao direm e indireta inclusivefunda— Vamos supor qua depois de aprovada a lei orgamentfiria, foi constatado que
goes instituz‘das e mantidas pelo Poder Publico; havia previséo do arrecadar $500 milhées/ano, pelas Autarquias e Fundagoes e
H— o armaments de investimento das empresas em que a Unicio, direta que essa receiza foi omitida no 1313a amento orgamentério.
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a A0 elaborar a proposta orgamentaria do Estado X,‘ os analistas procederam
veto; da seguinte forma:
i4
Série Provas e Concursos Orgamepto e Contabifidade PL’xbiica — Deusvaléo Carvalho BLSEVIER CAMPUS _ Capitulo I ~— Orgamenzo Pfiblico »

sosmauog a sauna eggs


RE CEI'I‘A PREVISTA DESPESA FIXADA , a) autorizagéo para alteragfio da iegislagéo tributéria.
Receita de impostos 1.000.000 Despesa de custeio 900.000 b) abertura de creditos suplementares. ’
Receita de contribuigées 500.000 Juros e encargos da 500.000 c) modificagées da estrutura administrativa do govemo.
divida ' é) programas de redugfio de gastos na Administragfio Pfibhca.
Receita de taxas 300.000 Amortizagéo da 400.000 - e) criaeéo 6e programas de fomento a arrecadaefio tributéria.
divida _
COmentérios:
Total 1.800.000 Total ‘ 1.800.000 O principio da EXCLUSIVIDADE estabelece que a lei orgamentaria anual
n30 contenha dispositivos estranhos a fixagio cias despesas e previséo das re-
Continuando a nossa situagfio hipotética pode—se observar que houve omis- ceitas, ressalvada a autorizagéo para a abertura de créditos supiementares 6 con-
550 de receitas peio Estado X. A omisséo refere-se aos $500,000 miihées das vtratagao de operagfies de crédito, ainda que por antecipagdo dd receita.
Autarquias e Fundagées qua 11510 foram inseridos na LOA.
A néo incluséo de todas as receitas do Estado na proposta orgamemairia Previsdo legal do principio:
contraria optincipio orgamentério da universalidade, ou seja, denim do uni- Impoirtante! © Essa principio esté consagrado no § 89 do art. 165 da Constitui»
verso passive} de receitas e despesas do Estado nada pode ser excluido da lei de géo Federal}, da seguime forma: A lei orgamentaria anual mic camera dispositivo
Dreamento porque fugiria a0 commie do Legisiativo e de ouiros érgéos dc fis— estranho a previsdo da receita e afixagao do: despesa, 115w seincluindo m1proibigao
calizagéo. a autorizagdo para abertura de cre'ditos suplemmtares e contraiagéo de operagées
' A omissfio de receitas tern come contraparticia a 1150 incluséo de despesas de crédito, ainda que por aniecipagao dc receim, nos termos da lei.
pelo mesmo valor. A consequéncia é um creamento mal elaborado e memos
A Lei 119 4320/1964 também consagra esse principio e estahelece excegées
services prestados a sociedade.
a0 prever que:
A proposta orgamentélria deveria ter sido elaborada assim:
Art. 79. A Lei de Orgamento poderé center auiorizagéo a0 Executi-
~ RECEITAS ?REV1$TAS DESPESAS FIXADAS vo para:
Receita de impostos 1.000.000 Despesa de cuszeio 900.000 I m Abrir créditos supiememares até determinada importéncia
Receita de contribuigées 500-000 Juros e encargos da 500.000
obedeciclas as disposigées do art. 43;
divida 11— Realizar em qualquer mas do exercicio financeiro, operagées
de credits per antecipagao da receita, para atender a insufficiencias
Receita de services -_7 500.000 Investimentos 500.000
de caixa.
-
administragfio indireta‘ ' ' j ‘
Receita de taxes 300.000 Amortizagéo da 400.000 Essa autorizagfio na lei orgamentéria é realizada peio Legislativo, no mo»
divida memo da discussfio e aprovagéo da LOA. Conforme estudamos, é esse Peder
Total 2.300.000 Total 2.300.000 Que tern competéncia para dispor sobre orgamento. E a éenominada autoriza—
géo “genérica”.
Opgéo D. Portanzo, a autorizagéo “genérica” é realizada na prépria LOA e a autoriza~
gfio especifica, em lei especial.
5. (Esaf— Anahsta Contébfl-Financeiro — Sefaz — CE e 2006) O principio d3 ex~
Esse art. 43 da Lei n9 @320/1964 referewse is fontes de recursos para a aber—
ciusividade do creamento consagrado pela Constituigéo Federal estabelece que a
tura de créditos adicionais.
lei orgamentéria n50 contenha éjspositivos estranhos a previséo da receita e 232 fixa~
Portanto, as matérias que podem set inseridas na LOA e que n50 afetam o
géo da despesa. A excegfio a essa vedagfio se refere as matérias que tratem de:
principio da exclusividade 530:
Orgamezitu e Contabilidade Pfibtica — Dessvaldo Camtho ELSEVIER CAMPUS Capitulo I — Orgamento Pébligo

3 SB/‘Old Eggs
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e Autorizagao para a abertum da crédito adicional suplemantar; d) O fato da 3 Consiituigzio vadar a raaiizagéo da daspasas on a assungéo da
6* Contratagdo de qualqfler operagdo ale tradito (emprészimos, amissao de titu- obrigaaoas diratas qua excedam os oréditos orgamantén’os ou adicionais,

SOSH‘DU03
105 etc.); , . . , gamma a observancia do principio do aquilibrio. .
° Contratagcio de operagées da crédito por antacipagcio da receita argumenta- , a) E incompativai com o principio do aquilibrio a autorizaofio na Lei Orgav
ria —ARO (empréstimos da curto pmzo, ate’ doze meses). maniaria Anual para a raaiizagéo da despasas sam a indicagéo dos recur-
sos corraspondanias,
Cuidado!© Crédito adicional a o ganaro a suas espécias sfio: suplamantar, as-
pecial a axtraordinério. Comantdrios:
a) O anunciado dassa opgfio rafere-sa a0 pn'ncipio da exclusividada.
Dantra os créditos adicionais a Constimigéo Federal autoriza' qua saja inw
cluida na LOA (autorizado pelo Lagisiativo) somama a abartura da craditos
O principio da n50 afatagfio da Iacaitas datarmina qua na sua arracadagéo,
SUPLEMENTARES.
as oriundas dos impostos néo sajam praviamanta vincuiadas a datarminadas
E5325 ressalvas antariormanie descritas estéo fixadas na propria Consiitui«
daspasas, a fim da qua astajam livras yara sua alocagéo rational, no momento
9510 Federal, portamo somama ala poda axcapcionar, podando sar inclusive
oportuno, conforma as prioridadas pfiblicas.
através da emandas a constiiuigéo.
I’raviséo do princfpio na CF/1988:
Essa proi‘oioéo avita qua o Chefa do Podar Executive, a0 ancaminhar o pro~
' jeto de lei do orgamento, aproveite a oportunidade e inclua outras matérias qua
Ari. 67. 8210 vadados:
n50 sajam orgamantérias. Essa prética ara muito comum em passado recanta e
{...J .
foram denominadas da caudas orgamentcirias.
a vinculagc‘m da receita da impostos a Organ, fiindo ou despesa, ressal—
Portanao, o principio da axciusividaée do orgamanto astabalaca qua a lei
vadas a rapartigcio do produto dc: arracadagdo dos impostos a que SE
orgamaméria néo conianha dispositivos astranhos é praviséo da racaita a a fi»
referam as arts. 158 a 159, a. dastinagao da racursos para. as agfies e
Kagio da daspasa, axcato quanto és matérias antariormanta mancionadas.
servigos publicos da safide, para manutengc‘w a desanvolvimanto do
Opgéo B.
ensino a para realizagao de atividades do: administragcio tributdria,
6. (Esaf — Auditor — TCE — (30/2007) 03 principios orgamemzirios sfio im—
coma daterminado, respectivamanta, pales arts. 198, § 29, 212 e 37,
portantes ofiamagoas a scram saguidas na‘adminisuagéo orgamantéria pfiblica
XXII, a a prastagdo d2 gamutias c‘Is oparagées dc crédito par antacipa—
a constam amalmanta na legislagéo qua raga o assume. A raspaito (Ea utflizagfio
géo tie raceita, pravisms no art. 165, § 82, hem como o disposto no § 49
dassas principios no Brasil, indiqua a opgéo corrata.
, dasta amigo (amt. 167, inciso IV).
a) O principio da nfio afatagfio estabalaca qua orgamanto n50 davaré 361’
Analisando o texto acima poda-sa verificar qua a CF da 1988, rastringiu a
afatado por assumes astranhos, conforma pravisto na Constituigao Fa»
' aplicagao {i0 principio da nfio afetagéo 011 11510 vinculagéo da racaita aos im-
darai, davendo Eratar apanas da mata’ria orgamantéria, axoato quando se
postos, observadas as rassalvas indicadas na Constituigéo.
refara a autonzagao para a abarzura de créditos suplemantaras a 231 contra~
Porém, em 2003, a Emanda Consu‘tucionai n9 42 ampliou a rastrigfio asian-
tagéo da oparagoas da cradizo.
dando a vinculageio da racaita da tributes (impostos, taxas, contribuigoas de
b) O principio da especificagéo estabalece que a lei orgamantaria anuai nfio
maihor'ia a contfibuigzoas sociais a economicas) a detarminados ifivastimantos.
contara’ dispositivo estranho a previsao da racaita a a fixagéo da tiespasa.
Errado.
c) A destinagfio da racursos a fundo por maio da vineulagéo da recaita da
contribuigoes constitucionaimanie instituidas esté em dasacordo com o b) O anunciado dassa opgfio refera~sa ao principio da exclusividada. Errado.
principio da nfio afatagfio. ‘
: 7mm
Orgamepto e Cantabilidade Pfiblica Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS _ Capitulo I —Or§amente PL’zblico .

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Séiie Provas e Concursos

sosmeuoj) a sarong apes


O principio da especificaefio impée a classificagéo e designaeée dos items _’ O principio da especializ’aeéo abrange tame es aspectos qualitativos quanto
que devem constar n2 LOA. os quantitatives dos crédites orgamentéries, vedahdo,‘ assim, a ceneesséo de
Essa regra opée~se a inclusie de Valeres globais, de forma genérica, ilir'nita- , créditos ilimitados.
dos e sem discriminagfio e ainda, o inicio de programs on projetos nae ineiui- Em sintese, excegoes ao principie cia especificagéo:
dos na LOA e a refilizagéo de despesas ou assungéo de obrigaeoes' qua excedam
os erédizos orgamentérios on adicionais (art. 167, incisos I, I} 6 VI da CF).
0 pn'nciyio da especificagée esté consagrado no § 19 do art. 15 da Lei 119
4320/1964, 3 seguir transcrito:

Art. 15. Na Lei de Orgamento a discriminagao da despesafar~se«ci no


minimo por elementos. ‘
Investimento em regime de execugée especial 5230 OS programas de trabalho
§ 12. Entendevse par elementos o desdobmmento da despesa com pes—
que, per 5113 natureza, nae possam ser reahzados de acordo com as normas ge‘
soal, material, servigos, ohms e outros meios de que se serve a admi~
rais do execugéo de despesas. Example: Verbas secretas para pagamente de in-
nistragdo publica para consecugde dos seusfins.
formantes nos orgies de seguranga pfiblica.
0 art. 23 da Lei n9 4320/1964 determine que o Peder executive deveré es—
A Constituigfio Federal também impoe regra a esse principio ao estabelecer
tabelecer um quadro de detalhamento das receitas e das despesas de capital.
que é vedada a concesséo ou utilizaeée de crédiios ilimitades (art. 167, inciso
Essa detalhamento da receita e da despesa desdobra a ciassificagéo da arrecada-
VII).
@210 e dos investimentos aprevados na lei ergamenta‘ria.
0 art. 89 da LRF estabeiece qua ate’ trinta dies apes a publicagéo dos orgamen—
Atengdof© Na lei orcamentéria anual podera‘ comer deierminada quantidade
tos, nos iermos em que dispuser a Iei de diretrizes orgamentérias e observade o
de recursos nae especificamente destinada a determinado orgfio, unidade orga-
disposto na aiinea 6 do inciso I do art 49, e Peder Executive estabeleceré a pro»
menta’lria, programa eu categoria econOmica. Essa regra censtitui exceeéo a0
gramagfio financeira e 0 cronegrama de execugfio mensal de desembolso.
principio da especificagfie.
Essa norma se coaduna com o principie da especificaeée, no qua} estabelece
Os recursos (detagéo oreamentézfia) sem destihagéo especifica, excepciena~
a publicaefio do cronograma mensal de desembolse através de Decrete, especi»
dos peia CF, seréo utilizados para abermra de crédites adicionais, destinados 2
ficande de forma pormenorizada a despesa pfiblica.
realizagéo dc determinados gastos.

c) A destinagao de recursos a {undo per meio da Vinculagéo de receita de


Poden’amos considerar come excegées a0 principio da especificagao:
contribuieees constitucionalmente instituidas esté conforme o principio
A reserve: de contingéncz'a, prevista no art. 91 do Decreto—Lei n9
da n'éo afetagée, pesio que a CF ampara ta} destinagéo de reeursos a fun—
200/1 967 e no artigo 59, inciso III dc: LRF;
dos, em especiai, ao fundo do Regime Geral da Previdéncia Social —
Os investimentos em regime de execugc‘w especial, estabelecide no art.
R995. Errade.
20 da Lei n9 4320/1964.
d) O fate de a Constituieéo vedar a realizagéo de despesas ou a assunefio de
obrigagées diretas que excedam 05 crédites orgamentéries on adicionais,
Essas duas excegoes séo examples de detaeoes globais que podem ser inse-
NAG garante a observfincia do principie do equilibrio, uma vez que as-
ridas 11a LOA. ‘
sungée cie obrigaeoes diretas que excedam os crediios oreamentérios
Orgamerrto e Contabiiidade Pfibiica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capituio I — Orgamento Pfibléco
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50911231103 9 smosd 91:93


r1510 6 garantia de recursos suficientes para pagamento das despe$as e as— Porém, em 2003, a Emenda Constitmzional112 42 estendeu a restrigao com
sim manter o equflfbrio entre receitas e despesas. Errado. templando a vinculagao da receita de tributos {imposida taxas, contribuieoes
e) E incompativel com o principio do equflibrio a autorizagao na Lei Orga— » de meihoria e contribuieoes sociais e econémicas) a determinados investimen-
mentaria Anna} para a realizagao d6 despesas sem a indicagao dos recur- tos, conforme demonstrado na enumeragao a seguir.
sos correspondentes. Toda e quaiquer despesa fixada 11a LOA deve, e111.
‘Importante!© Somente a Constituigao Federal pdde excepcionar a aplicagao
principio, haVer recursos suficientes para ta} demanda. Certo'. '
desse principio relativamente aos impostos. AsSim 11510 e permitida a sua am—
pliagao mediante quaisquer outros instrumentos normativos, 3 example de
7. (Cespe — ACE — TCU 2007) 05 recursos Iegahneme Vincuiados a finali—
uma lei ordinana ou complementar
dade especifica deveréo ser utilizados exclusivameme para atender a0 objeto
Entretanto, uma lei ordinaria ou complementar podera vincuiar receitas a
(la sua VinCIfiaQiO e somente no exercicio em que ocorrer o ingresso;
dezerminadas despesas, desde que nao seja de impostos.
Comentc’m’os:
Essa questao esta diretamenie relacionada ao principio da nao afetagao 011 Receitas de impostos que podem ser vinculaclas, conforme a CF:
11510 vinculaeao da receita. - 6 Fundo de participagao dos municipios — PPM ~ art. 159, inciso I, b)
Ta} principio possui regramento constitucional, estabeiecendo que a receita ° Fundo de participagao dos estados .... FPE ~— arz. 159, 11112150 I, a)
orgamentaria de impostos 11510 pode ser vinculada a Orgies ou fundos, ressalva- e Recursos destinados para as agoes e servigos pablicos de safide — art. 198,
' dos 05 cases permitidos pela propria Constituigao Federai. § 29, incisos I, 11 6 III
O principio da nao afetaeao de receitas determina que 13a sua arrecadagao, a Recursos desfinados para a manutengao e desenvolvimemo do ens‘mo
as oriundas dos impostos nao sejam previamenie vineuladas a determinadas fundamental — Fundef art. 212, paragrafos 19», 29 e 319

-
despesas, a firm de que estejam livres para sua aioeagao racional, no memento - Recursos destinados as advidades da administragao tributaria, (art. 37,
oportuno, conforme as prioridades pfibiicas. XXII, da CF — EC n9 42/2003)
Previsao do principio na CF/1988: ° Recursos destinados a prestagao de garamia as operaeoes de crédito por
Art. 67. $510 vedados: antecipagao da receita— ARC, previsto no paragrafo 8° do art 165, da CF
(...) — art 167,1V
a Vinculagao de receita de impostos a orgdojundo cu despesa, ressai~ «3 Recursos destinados a presiagao de contragaranria a Uniao e para paga~
vadas a repartigc‘zo do produto da arrecadagéo dos impostos a que se memo de debitos para com esta — ari, 167, § 49, CF
referem as arts. 158 e 159, a destinagao derecursos para as agoes e » Vinculaeao de receita de tributes (impostos, taxas, contribuieoes sociais e
servigos publicos de made, para manutengdo e desenvolvimento do contribuigfies de melhoria etc):
ensino e para reaIiZagao de atividades da administragao tributdria, a Recursos destinados a programa de apoio :21 1111211152710 e promogao social,
coma determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 29—, 212 e 37, extensivos somente a Esiados e 210 Distrito Federal — are ci'nco decimos
XXII, e a prestagao de gamntias as operagoes de crédito par antecipa» por cento de 311a receita tributa’ria Eiquida (art. 204, paragrafo finico — EC
géo de receita, previstas no art. 1 65, § 89, bem come 0 disposto no § 49 119 42/2003).
deste amigo (art. 167, inciso IV). 9 Recursos destinados a0 fundo estadual de fomento a cultural, para 0 fi-
Analisando o texto acima pode—se verificar que a CF de 1988, restringiu a nanciamento de programas e projetos culturais, extensivos somente a
aplicagao do principio da nae afetaeao ou nae finculagao da receita aos im— Estados e o Distrito Federal — ate cinco décimos por canto de sua receita
postos, observadas as ressalvas indicadas na Constituigao. , tributaria liquida (art 216, §6°, CP— ECn— 42/2003)
Orgamento a Contabilidaée Pfiblica — Deusvaido Carvalho ELSEVIER CAMPUS , Capitulo i —O:§amento Pfibfico

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sosmauoj) a senmd apag


‘4 Racursos dastifiados a saguridada sociak— contribuigées sociais.Art.195, ERRADO.
I, a a 11 da CF
8. (Caspa — ACE/TCU —— 2007) O proj ato da lei orgamanta’ria dave sar acorn—
panhado do damonstraiivo ragionahzado dos afaitos sobra as racaitas a despe-
Atengdo!© Observe qua as situagoas anzafioras se referem a {zinculagfio da ra—
sas, decorrantas do isangoas, anistias, remissoes, Subsidies a beneficios da na~
caita de tributes.
'turaza financeira, tributa’ria a craditicia.

Examples dc vinculagées orgamentcirias: Resolugc‘w


° Quaranta a oito por canto (48%) da anacadagéo do imposto do randa a O principio da universalidade (5 legal 8 consta djratamanta no art. 29 da Lei
provantos da quaiquer naturaza a do imposto sobre produ tos industriali~ n2 4320/1964 da saguinte format:
zados sarfio dastinados: ' -’A Lei de Orgamento camera a discriminagao da receita e despesa, de
o 215% ao fundo da participagéo dos astados FPE; forma a evidenciar a politica econémico—financeim e o programa de

-
0 225% a0 fundo da participagfio dos municipios ~— PPM; trabalho do Govemo, obedecidos Os principios da'unidade, universaw
' 9 3,0% para aplicagfio am programas da financiamanto a0 setor produtivo lidade e anualidade.
das Ragioas Norta, Nordasta a Ceniro-Oesta, através do suas instituigoas
Indiratamanta a Constituigao Federal corrobora com o principio da univer-
financairas da caratar regions}, da acordo com os planos ragionais da da-
saiidada a0 estabelacar no § 59 do art. 165 qua:
senvolvimanto, ficfindo assagurada ao semi—érido do Nordesfie a metada
dos recursos destinados a Ragiéo; A lei orgamentdria anual compreendera:
«9 Um per canto a0 Fundo da Participagao dos Municipios, qua saré antre~ I — o orwmentofiscal referente L105 Poderes da Unido, swsfimdos, or—
gua no primairo dacéndio do mas de dazembro de cada ano (EC 119 gfios e entidades dc: administragdo direta e indireta, inclusivefunda-
55/2007) goes instituidas e mantidas pelo Poder Publico;
° A Uniéo apiicaré, anuaimanta, nunca manos de dazoito,‘ a 03 Estados, o H - o orgamento de investimento das empresas am que a Unic‘w, direta
Distrito Federal a 05 Municipios vinta e cinco per canto, no minimo, da ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a
racaita rasultanta da impostos, compraandida a provaniante da transfe— vote;
rénaias, na manutangéo a dasanvolvimento do ansino (art. 212, CF). III — o orgamento da segun’dade social, abrangando todas as entidades
6 (5735105 a dc: vincuiados, da administragc‘zo direta ou indiretcg bem
0 parégrafo finico do art. 89 da LRF ragulamantando a ragra constitucionai
como osfimdos eflndagées instituidos e mantidos pelo PoderPfiblico.
do art. 167 da CF estabelaceu qua os racursos legalmanta Vinculados £1 finalidada
aspacifica sarfio utilizados exciusivamenta para ataridar so objato da sua vincula- Essa anunciado constitucional estabalaca indiretamanta qua todas as recei-
géo, ainda qua em axercicio diverso daquela em qua ocorrer o ingrasso. £as a daspasas dos orgfios a amidades intagrantas dos orgamantos fiscai a da se—
Portanto, os racursos lagaImanta vinculados a finaiidada aspacifica davaréo guridada-sociaf davam constar na LOA.
sar utilizados exclusivamanta para atendar a0 obj eto do sua Vinculagfio, masmo 0 art. 69- da Lei 113 4320/1964 também varsa acarca do principio em rafa~
qua am exarcicio financairo diverse daquala am qua afativamenta ocorreu o in» réncia ao astabalacar qua todas as racaitas a daspasas davam constar na lei de
gresso. orgamanto paios sens totais, vadadas quaisquar dadugoes.
Exemplar Suponha—sa qua um Municipio tenha recabido, em “X1”, R$ 200.000,00 Arengciof© A parte final do art. 69 am comento, a0 mancionar: “pales seas totais,
da racursos do Unifio destinados ao Fundab a tanha apficado, nasse exercicio vedadas quaisquer dedugées”, doutrinariamenta denomina—sa dc principio do or-
(“X1”), apanas R$ 15000000030. Assim, o rastanta, R$ 15000000000 davaréo gamento bmto, am qua todas as racaitas a‘daspasa davem constar na LOA pelos
sar aphcados, am “X2”, axelusivamenta no Fundab. sens totais, vadando—sa qualquar dadugfio.
Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaido Carvalho ELSEVIER CAMPUS > Capitulo 1 — Orgamento Pfiblico

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Série Waves 6 Concursos

sosmauog a SBAOId apes


Portanto, em conformidade com o principio da UNIVERSALIDADE, na lei 9. (Cespe — AnalieEa Ambiental ~ RAMA/2008) A apuraefio e a divulgaefio
orgamentéria anual devem constar todas as receitas previstas para serem arre— dos dados d3 arrecadagéo liquida, sem a indicagéo das dedugoes previamente
cadadas no ano seguinte e as despesas pubiicas fixadas para o exercicio finan» ' efetuadas a timio de restituigoes, fete 0 principio da discriminagéo.
ceiro subsequente
Comentcirios:
A referéncia“ano seguinte” é porque o creamemo é eiaborado em urn ano e
O principio da‘ DISCRIMENACAO impée a claSsificagéo e designagfio dos
executado em outro, ou seja, o orgamento elaborado em 2008 serzi executado
items do despesa qua devem constar na LOA.
em 2009.
Essa regra opée-se a inclusfio de vaiores globais, de forma genérica, fiimita-
O orgamento que esté sendo executado nesse memento, em_2_008, foi elabo-
dos e sem discriminaeéo. Veda—5e ainda, o inicio de programas on projetos 11510
rado e aprovado no 3110 de 2007‘ I
incluidos 11a LOA e a reaiizagéo de despesas ou assungéo de obrigagoes que exce—
A LRF também se reporta a0 principio da universalidade eo .estabeiecer em
dam os crédftos orgamentérios ou adicionais (art. 167, incisos I, II eVI da CF).
seu art. 59, incisos I e 11 que: '
Essa principio também esté consagrado no § 19 do an. 15 da Lei 119
4320/1964 3 seguir transcrito:
Art. 59 O projeto de Iei creamentciria anual, elaborado deforma com-
pativel com o piano pluriemual, com a lei de diretrizes argumentcirias Art. 15. Na Lei de Orgamento a discriminagdo do despesafar—se—d no
8 com as normals fiesta Lei Complementar: minimo par elementos.
I— conteni em anexo, demonstrative do compatibilidade do progra- § 19. Entende—se par elementos o desdobramehto da despesa com pes-
magao dos orcamentos com os objetivos e metas constantes do data” soal, material, servigos, ohms e outros meios de que se serve a admi—
memo de que trade: 0 § 12 do art. 49; nistragéo pflblica para consecugao dos sews fins‘
H —~ semi acompcmhado do documento cirque se refere 0 § 69 do art. 165 A Constituigéo Federal também impoe regra a esse principio a0 vedar a
da Constituigdo, hem como dos medidas de compensagfio a remincias concessfio ou utilizagfio de créditos iiimitados (art. 167, inciso VII).
de receita e do aumento de despesas obn’gatérias de cardter continuau Valores giobais séo aqueles incluidos na LOA sem especifieagfio, ou se}a, re—
do; cursos sem destinagéo especifica. ’ ’
Art. 165/6317 « § 69 — “O projeto de lei orgamentciria sera acompanha-
do de demonstrativo regionalizado‘ do efeito, sabre as receitas e despe. AtenedOIQ Na Eei orgamenta’ria anuai podera’t comer determinada quantidade
sas, decorrente de isengoes, anistiaslremissoes, subsidios e beneficios de recursos r1510 especificamente destinada a determinado Orgfio, unidade orga-
de naturezafinanceim, tfibutdria e crediticia”.
mentéria, programa ou categoria ecohomica. Essa regra constitui excegéo a0
principio da especificagéo.
A 'regra da LRF determinando que o Poder Pfiblico informe a sociedade Os recursos (dotagfio creamentéria) sem destinagfio especifica excepciona-
através de demonstrative regionalizado do efeito/impacto economico nae con— dos.pale CF serao utilizados para abertura de créditos adicionais, destinados a
tas pfiblicas em virtude das isengoes, anistias, remissoes, subsidios e beneficios de realizagao de determinados gastos.
naturezafinanceim tfibutdria e crediticia, reform que todas as reed-pas e despesas Poden’amos considerar como excegoes 20 principio da especificagfio:
devem ser evidenciadas na LOA inclusive as que deixamo de ser arrecadadas m
fungao dos beneficiosfiscais A reserve; de contingencia, prevista no art. 91 do Decremei n9—
Certo. 200/1967' e no amigo 59, inciso III d3 LRF;
Os investimentos em Iegime de execugéo especial, estabeiecidos
no art: 20' da Lei 119 4320/1964,
Orgamento e Contabilidade Pébiica — Deusvaléo Carvaiho ELSBWER CAMPUS > Capitulo l w Orgamento Péblico

N
Ségie Provas e Concumos

sosmauog) a smug auas


Essas duas exceooes sfio exempios de dotagoes globais que podem ser inse- Durante a execugéo do creamemo, ao Eongo do exercicio financeizo, podem
ridas na LOA. _ ocorrer diversos fatores que reflegem direia on indiretamente 11a anecadagfio
O principio da discriminaoéo ou especializaoéo abrange tanto os aspectos das receitas on ma exeeuoéo das despesas pfiblicas.
qualitative quanta os quantitativos dos créditos orgamentérios, vedando, as» Entre ouiras, podemos citar algumas distorooe‘s oroamentérias que podem
sim, a concesséo de créditos ilimitados. {ser constaiadas ouocorrer durante o exercicio financeiro:

Conclusdo: cotejando o comando da questfio com o que' dissertamos acerca do «9 Planejamentormalformulado;


principio da discriminagéo pode-se perceber que a apu-raeao e a divulgagao dos o Variagfio de prego dos bens e services;
dados da arrecadagao Eiquida, sem a indicagfio das dedueées previamente efe- 2» Fates imprevisiveis e urgentes, tais come, calamidade pfibliea, comoga‘lo
Euadas a titulo de restituieoes, nada {em a vet com 0 principio da discrimim— intema, guerra etc;
oéo, mas Sim com 0 do orgamento brute. Inefficiencia na administragéo tributéria;

0
Errado. Inflaoéo desordenada ou estagnaoéo economical.

0
10. {Cespe — ACE/TCU — 200-7) 0 principio do equiiibrio orgamentério Para corrigir ou ajusiar as distorgoes orgamentérias existem alguns meca—
permanece, no Brasil, come normal de hierarquia consiitucional. nismos ou procedimentos legais que podem ser coiocados em prética.
A Lei Orgamentdn‘a Anual pode $81: alterada dumnte a mango?
Comentririos: Sim, o orgamento é um processo coniinuo, dinémico e flexivei. Portanto, o
O principio do equilibrio orcamentério é doutrinario, ou seja, reconhecido orgamento nfio é uma pega inaiterévei, pode sim, ser modificado ou alterado ao
pelos estudiosos do Direito Financeiro (contadores, economistas e juristas). longo do exercieio finaneeiro.
No Brasfl néo exisEe nenhuma norma legal que determina o equilibrio entre As alteragoes on modificagoes do orgamento 5:310 passiveis através da aber-
receitas e despesas no planejamento orgamentério, ou seja, na’ previséo de re— tura de créditos adicionais e das reestimativas das receitas.
ceitas e fixagfio das despesas. As alteragées $2710 possiveis; entretanto, as normas 1egais restringem ao ma-
Eniretanto, a doutrina reconhece que o Executivo deva encaminhar a pro— ximo. ,
posta orgamentén‘a ao Legislativo em equflibrio (total das receitas igual 30 total Isso porque a utilizagfio “desenfreada” de alteraooes, em especial, através da
das despesas). I’orém, esse equilibrio é apenas didético, posto que o Legisiativo abertura de ctéditos adicionais, pode desconfigurar o orgamento e ate fugir ao
pode alterar a proposta iniciai e aprovar a LOA em desequilibrio (receita pre— controle do Legislative.
Vista maior do que as despesas fixadas ou de forma diversa). Entendemos que a utiiizagéo imoderada dos créditos adicionais pode ocasio~
Certamente na execugéo oreamenta’rio de qualquer ente da federagfio difi— nar diversos suboroamentos dentro da LOA, e ao {ermine do exercicio finan—
cihnente ocorreré equilibrio, pois a demanda por investimentos é reievante e ceiro verificar que foi executado um orgamento completamente diferente do
geralmente as receitas séo insuficientes. aprovado pelo Poder Legislaiivo.
ERRADQ O que so'zo créditos adicionais?
850 as autorizagoes para a realizagéo de despesas néo compuzadas ou insufi»
L6. Crééitos adicionais cientemente dotadas na Lei Orgamentéria.
Em omras palavras, podemos considerar os créditos adicionais como ins-
l.6.l. Conceito
trumentos de ajustes creamentarios, que visam atender basicamente ‘as seguin—
Créditos adicionais sfio autorizagoes de despesas néo computadas ou insu—
tes situaooes:
ficientemente dotadas ou programadas na lei orgamentaria anual.
Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Cawalho BLSEVIER CAMPUS , Capituio i —Or§amento i’fiblico

30311132103 a sum 21:95


Série Provas e Concuisos

° Corrigir falhas da, Lei Orgamentana do Noia de Crédito — NC, destinado a transferéncia de crédito para as Unidades
e Mudangas _de 1°q alas pohucas publicas ' Orgamentarias e um outro nominado de Qrdem Bancéria— OB euja finalidade
o Atendelj a sxtuagoes emergeneiais ' ' é transfenr recursos entre as unidades integrantes do sistema.
» Portanto, quancio uma unidade orgamentéria vrecebe 1111121 110121 de crédito
Constantememe 0 P315 passa por situaeoes inesperadas e imprevisiveis. =110 Siafi, a partir dai inicia os procedimentos para realizagéo da despesa, ou
Essas situaeoes exigem decisoes que afetam as finangas pfiblieas. Recentemen— seja se. 1130 for 0 case de dispensa 011 inexigibflidade de licitagfio, inicia—se 0
te, passamos p01 esses mementos, a exemplo da cn'se energética, do “apagao” e procedimento lieitatério
da operagao “tapa buracos”. Sao exemplos de situaeoes emergeneiais que 0 go- Conduido o procedimento licitatorio, 0 préximo passe é empenhar e liqui~
vemo neeessita replanejar e alterar os sens pianos de gastos dar a despesa. A partir da liquidaeao, a despesa entra em compasso de espera
O atendimento dos tipos de situaeoes supramencionados Q govemo geral— aguardando a ordem banca‘ria (recurso financeiro) para que seja realizado 0 pa-
meme realiza através d3 abertura de créditos adieionais. ' gamento
iE espécie dc crédito adicional: V
l.6.2. Classificagéo
Crédito adicional suplementar: 8510 05 créditos destinados a reforgo de dew
Os créditos adicionais sfio classificados em trés tipos:
tagées oreamentaiias (art. 41, ineiso I, cia Lei 112 4320/1964).
Esses creditos possuem relaea'to direta com o oreamento, ja que sfiplemen—
o Suplementares
tam dotaeées existentes na lei oreamentaria anuai.
7‘ -. 9 Especiais

' -_ 1,,Exttasrsiinéri9sii * Importante!@ O Peder Legislative p068 autorizar a abertura de credito adicio-
nal suplementar 113 propria LOA, ate determinado valor.
P01131110, poderiamos dizer que crédizo adieional e’ o genero, e as espe’cies 5510 A titulo de example, na LOA para 2005, Lei 119 10.837, de 16 de janeiro de
as supiementares, especiais e extraordinarios, conforme éemonstrado abaixo: 2004, 05 arts. 4£1 e 59 estabelecem as formats, os procedimentos e 05 percentuais
para o Chefe do Poder Execu tivo realizar abertura de créditos adicionais suple—
Créditos adicionais mentares. Os percentuais variam 6e acordo com o tipo de gasto.
Mais uma vez! Na Lei Oreameniaria Anuai, o Peder Legislative 56 poderai
autorizar 0 Executive 3 reaiizar abersura de crédito suplementar. A CF 56 permi«
Supiementares 1
1e esse tipo de credito.
Extraordinérios
Essa autorizaeao esia previsia 11a Constituieéo Federal/1988 e constitui ex»
cegcio a0 principio da exclusividade, no qual, “em tese’fi a LOA 112710 pode traEar de
Diferenga entre crédim e recurso:
dispositivos estranhos a previsao da receita e fixaeao da despesa (art. 165, § 89—,
‘ Crédito: Na definieao de orgamento, o termo “crédito” significa uma auto- cla CF).
rizaeao para realizar gastos ou despesas pfiblicas e nao se confunde com recur- Portanto, utilizwse a abertura de credito adieional suplementar quando a
sos financeiros despesa estava prevista na lei oreamentaria, mas a receita nao foi suficiente
O credito quando dispom‘vel para uma unidade oreamentéria qualquer, para cobrir 0 total do gasto.
significa dizer que os procedimenzos para a reaiizaeéo das despesas ja podem
Exemplo:
ser iniciados.1
Em 11m programa de trabalho (construeao de uma 5313 para Videoconferen—
No Sistema Entegrado de Administragao Finaneeira do Govemo Federal —
cia) de uma unidacie oreamentaria do Peder Executive Federal foram fixados
Siafi, dentre os diversos documentos existentes, ‘né um doeumento defiominw
os seguintes gastos: V ' V
Orgamergto e Contabilidade Pfiblica —- Deusvaldo Carvalhe BLSEVIER CAM?US . Capitulo 1 — Orgamento Pfiblico

w
Sérée PIevas c Cencurses

sesmauog a seneid 3095


Material de construcao 10.00000 Per exemple:
Material elémce 5000,00 O Geveme Federal nae pede enviar urn prejete cle lei solicitande autorizan
Material hidraulice 4000,00 0210 para aBertura de crédites suplementaies e especiais. Pedera solicitar trés,
quatre eu dez credites' suplementares eu especiais.
janelas e persianas 3000,00
Os crédites adicionais aprevades pelo Congresse Nacional serae considera—
Ar-condicienado 10000.00
des autematicamente abertes com at 53110510 e publicacae da respectiva lei.
Kit audiovisual . 30.00000 Assim {em side previste nas LDOs, a exemplo do art. 63, § 89, da Lei n9 1 1.178
Total ‘ 62.000,00 «- LDO 2005. ' '

Durante e exercicie financeire, ae executar o prejete verificeu-se que o cre— Foi “cobrado” no cencurso do TCU/2004.‘
dito de 3 62000.00 foi insuficiente e havia necessidade de mais $ 3000,00. Censiclere a seguinte situacae hipetética. Um prefeito municipal encami-
Pertante, para cencluir a ebra, e gester soliciteu ae Peder Executive um credi- nheu projete de lei orcamenta’ria a (Samara Municipal. Ne prejete, consia dis«
to suplementar dc $ 3000,00. positive que autoriza e Peder Executive aabi’ir credites adicionais ate 0 corres—
E impertante observer que, case nae exisiisse a possibiliclade do Legislaiivo pondente a 20% da despesa total-auterizada. Nessa situacao, a solicitaeae do
auterizar a abertura de crédito suplementar na prépria LOA, numa situagao se- prefeito municipal tern ampare legal, pedende a Camara Municipal, entretan—
melhante a ap'resentada; e Peder Executive teria que pedir auten‘zacae a0 Le- to, autorizar outro percentual on mesmo rejeitar e dispositivo.
‘ gislative, através dc prejeto de lei para suplementar es $ 3000,00 da obra. Veja
Cementarios;
que sefia muita “burecracia”. Dentre es creditos adicienais (suplememares, especiais e extraordinaries),
Pedese ebservar que a tecnica dc auterizacae para abertura de crédite su« a (IF/1988 perri‘fite que o Peder Legislative auterize somente a abertura de cre»
plementar na lei orcamema’ria terna bem mais agil e dinamica a gestao dos re- ditos suplemenfares (art. 165, § 89). Pertamo, a questae esta incorreta.
cursos pfiblicos-
Depeis de esgetados os crédites suplementares anterizacles na LOA teda Importantel@ O credite aciicienal supiementar tem sempre Vigéncia dentre do
exercicio financeire, periante nae pede passar salde para o ane subsequente.
vez que for necessarie suplementar uma obra on service 0 Executive [era que
pedir autorizacae ae Legislative, pesto que é este Peder que tem competéncia Caracterisiicas dos credites suplementares:
para dispor sobre orcamento. e A despesa esta prevista no orcamente, apenas o credito nae fei suficiente‘,
O crédito suplementar e autorizado per lei e aberto per decreto do Peder B A abertuia do crédite depende da existéncia prévia de recursos dispeniveis;
Executive. A sua abertura depends: da existéncia de recurses disponiveis para 0 SEO abertes per Decrete do Executive, apes a auterizacae em Lei Especial;
acerrer a despesa e sera precedida de exposicao justificativa. ° Podem ser auterizades na prepria Lei ergamentaria on em Lei Especial
Resumindo, existem duas formats on pessibilidades do governe abrir credi—
tos suplementares:
2g espécie de crédite adicional:
Créditos especiais: sale 05 deszinades a atender a despesas para as quais nae
haja detacao ou categoria de programacao ercamenta’ria especifica na LOA
° através de auterizacao na prepria LOA; e
(art. 41, incise 11, da Lei 109 4320/1964).
e através de lei especial, auiorizada pelo Legislative.
Visa a atender a despesas nevas, nae previstas na lei ercamentafla anual,
mas que surgiram durante a execucae do orcamente.
Importantei© Cada-prejeto cie lei devera resiringir~se a-um unico {ipo de cre—
Portante, e crédite especial cria neve item de despesa e se destina a atender
dite adicional. As LDOs assim rem estabeleciclo, a exemple da LDO para 2005,
a um objetivo nae previsto quando da elaboracae da propesta orcameniaria.
’ conferme definide em seu art, 63 , § 6—Q — Lei n9 11.178/2005.
we.
Orgamento e Contabilidade Péblica — Deusvaldo Camalho ELSEVIER CAMPUS , Capitulo l “Oigamento Pfiblico

LN
Séiie Provas e Concursos

was
For example: Caracteristicas dos créditos especiais:

a sum
Caiu uma ponae na BR 153 em fungao de chuvas torrenciais A despesa para
a A despesa nao esta preyista no Orgamento

5091113q
recuperar a ponte nao estava prevista na LOA, entao é 0 case de abrir crédito '
especial
33a mesma forma que o cre’dito suplementar, o crédito especial é autorizado.
por lei e aberto por decreto do Poder Executivo. '
Importante!© Se 3 lei de autorizagao do crédito espeoial for promulgada nos ,_I;.Imulgado ribs olumos quatro meses do exer _ '
filtimos quatro meses do exercicio financeiro e ainda existir saldo néo utiliza-
do, em 31 de dezembro, este valor sera reaberto no exercicio subsequentee in- 3fl espécie de crédito adicional:
corporado a0 oroamento. I Créditos extraordinérios: desfina—se a atender a despesas urgentes e impre~
visiveis, deeorrentes de guerra, comogao internal ou Voalamidade pfiblica (art.
Atmgflol© Essa reaberiura gera um saldo financeiro. Portanto. essa receita
41, inciso 11L da Lei n9 4320/1964).
incorporada a0 orgamento subsequente é extraoreamentaria.
Importante!© Os créditos extraordinarios, come 0 proprio nome indica, pela
Em principio, os créditos especiais teréo vigéncia demro do exercicio finan~
urgéncia que os motiva nao necessitam de autorizagao legislativa prévia para a
ceiro em que foram abertos, salvo se 0 ato de autorizagao for promulgado nos
sua abertura.
' liltimos quatro meses daquele exercicio, caso em que, reabertos nos limites de
?ortanto, a abertura de crédito extraordinario somente sera admitida para
seus saldos, serao incorporados a0 orgamenw do exercicio financeiro subse-
atender a despesas 1mprevisweis e urgentes como as decon'entes de guerra, co—
quente (art. 167, § 39, da CF).
mogao interns: ou calamidade pfiblica (art 167 § 3°, da CF).
Exemplo:
Exemplo:
Em novembro de X4 foi promulgada uma lei especial autorizando a Presim
Na “operagao tapa buracos”, realizada em 2005/2006, 0 Governo Federal
déncia da Re oblica a abrir um credito especial no valor (16 $ 250,000,00. Em
declarou, por Decreto, estado de calamidade pfibfica em algumas rodovias fe-
31 de dezembro tie X4 ainda restava saldo de 33 50.000. derais. Diante dessa situagfio, podera abrir crédito extraordinario e ainda néo
Este valor de $ 50.000 podera ser reaberto em janeiro dc X5 e incorporado realizar o procedimento licitatorio. Um man planejamemo (falta de manuten-
ao exercicio financeiro deste ano. gao nas rodovias) causou esse tipo de situagao.
Atengdo!© A reabertura dos créditos especiais sera’. efetivada, quando neces» Atengfio£© Pique alarm} 05 creditos extraordinazios sao abertos por medidcfpro—
saria, mediante decreto do Presidente da Repfiblica, até trinta djas apés a publi— vison'a e submefidos imediatamente ao Poder Legislativo (art. 167, § 39, da CF).
caeao da lei orgamentaria. Atualmente as LDOS tern. estabelecido assim, a
exemplo do art. 71 da Lei n9 11.178 — LDO 2005.‘ Essa situagao érinversa aos procedimentos para abertura dos créditos suple~
'
mentares e especiais. Isto e, no caso de despesas imprevisiveis e urgentes, como
A receita de 250. 000, case reaberta em X5, é orgamentaria ou extraorga— as deconentes de guerra, comogao interna ofi calamidade publica', o Presidente
mentdria? da Repfiblica realiza a abertura de créditos extraordinarios por Medida Provi-
E uma receita extraoreamentaria, haja vista que todo 0 valor de $ 250.000 Séria e enquanto ainda nao apreciada pelo Congresso Nacional, o govemo
foi considerado receita orgamenta’ria' em X4. 'pode iniciar a realizaoao dos gastos necessarios;
0 saldo do crédito reaberto no exercicio financeiro subsequente altera a Os créditos extraordinarios Eeréo vigéncia dentro do exercicio financeiro
despesa prevista 11a LOA porque é uma dotagao que sera‘. utilizada para a aber~ em que foram abertos salvo se 0 ato de autorizagao for promulgado nos filti»
tura de créditos adicionais. mos quatro meses daquele exercicio, caso em que, reabertos nos limites de seus
Orgamento e Contahilidade Pfibiica ~ Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS 7 Capitulo 1 — Organ-lento Whéico

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(N
Série Proves e Concursos

sosmauog a smug 39:95


/
saldos, seréio incorporados ao oreamemo do exercicio financeiro subsequente Caso o Govemo nao indique a fonfie de recursos para a abertura dos credi—
(art. 167, § 39, da CF). tos extraordinarios, quando for apurar o5 recuxsos utilizaveis provenientes de
exeesso de arrecadaoaozera que deduzir imporifincia dos créditos extraordina-
Resumindoz, ‘
_ rios aberfios no exercicio (art. 43, § 43, da Lei 119 4320/1964).
o Créditos suplementares: teréo vigéncia sempre dentro do exercicio fi-
nanoeiro; Exemplo:
9 Cre’ditos especiais e extraordinarios: em principio, terfio vigéneia den— 'Suponha—se que em setembro e outubro de X5 a Prefeitura Municipal de
tro do exercicio financeiro. Caso sejam ahertos nos filtimos quatro meses Gurupi realizou abermra de cre’ditos extraordinérios totalizando $ 10.000,00 e
do exercicio financeiro, poderao ser reabertos pelos seus saldos no proxi- nao indicou a fonte de recursos. Em dezembro do mesmo ano resolver; abrir
mo ano . um crédizo especial no valor de $ 40.00090 e indicou come fonte de recursos o
excesso de afrécadaeao apurado no valor de $ 60,000,00.
Caracteristicas dos créditos extraofdinérios:
Na situagcio apresentada, qual o valor que essa prefeitum poderci utilizar para
° Imprevisibilidade do fato, que requer agao urgente do poder pfiblico; abrir crédito suplementar ou especial?
6* A despesa nao .esta prevista no Orgamenio;
Resposta:
a A aberiuxa do credito independe da existéncia prévia dje recursos dispo—
niveis; ' Excesso de arrecadagao apurado 60.000,00
' e Abertos pox Medida Proviséria. (—~) Valor utilizado na abertura de créditos extraordinarios (10.000,00)
*3 Os saldos remanescentes em 31 de dezembro podem set transferidos m Saldo do excesso de arrecadaeao 50.00030
para o exercfcio seguinte, desde que ato de autorizaoéo tenha sido pro- (—) Crédito especial aberto {40.00000}
mulgado nos filfimos quanfo meses do exercicio. = Saldo’ disponivel para abertura de crédito suylementar 10.000,00
ou especial
Os Estados que suas Constituigoes preveem a edigao de Medida Provisofia
podem seguir as mesmas regras estabelecidas para o presidente da Repfiblica Cain no concurso do ICU/2004!
acerca da abertura dos créditos extraordinfirios. Considere a seguinie situagao hipotética. Para atender a despesas urgentes,
E nos Estados que a sua Constituigc‘zo mic prevé a edigfio de MedidaProvisé— que decorreram de situagao de calamidade pfiblica, um prefeito municipal edi«
Tia, Como senio abertos os créditos extraordindrios? tou decreto abrindo crédito extraordinario, sem, no entanto, indicar 05 recur-
Nessa situaeao, a aberiura dos creditos extraordinarios sera por Decreto do sos compensatorios. Nessa situagao, a solueao adotada {em amparo legal, ha-
Govemador. vendo a obrigatoriedade, enzretamo, de que o valor do crédito extraordinério
Os Municipios também realizam a abertura dos créditos extraordinérios seja compensado quando da utilizaga'zo de recursos provenientes de excesso de
por Decreto do Prefeito Municipal. arrecadagao para a abertura de cre’ditos adicionais.
Comentarios:
Importantel© N510 ha necessidade de que o Governo indique a fonte de recur~ 19 O procedimento que tern side usado no Brasil é a utilizagéo do instru—
sos para a abertura dos créditos extraordinarios. Essa é uma faculdade do chefe mento normative Decreto peios prefeitos municipais. I
do Peder Executive, mas néo ha vedagao para que ele indique, ou seja, se qui— 29 Conforme demonstrado no quadro anterior, o Prefeito deverfi compen~
ser indicar, pode. . sar o valor dos credizos extraordinarios abertos, caso‘ tenha realizado.
Temos observado que o Governo Federal geraimente indica a fonte de re- Entendo que a parte final do comando da questao, que se refere a compensa-
cursos para a abertura dos creditos extraordinarios. gc‘w, é do conhecimenzo de poucos.
Dreamenta e Contahiiidade Pfiblica - Deosvaldo Cawalho BLSEVIER CAMPUS [Capitulo I « Orgamenao PL’IbIéco

W
Série Proves e Concursos

sosmnuog a szncud apes


Mais um alerta! Quem estiver estudando para concursos, nunca se descui- e 705 provenientes de excesso de arrecada”a0 -.
de de dar uma lida nos artigos da Lei n9 4.320/1964, principalmente nos {Opi— Lei n— 4.320/1964)
COS mais SOllClEadOS em COHCUI‘SO (13171116113103 gerais, 0313311161133, receita, despe- ‘
sa, balances publicos etc. ).

Importante?© Apesar de 0510 constar de forma expliciza na Constiiuigao Fade;


ral, ha entendimento doum’nario de que Estados e Municipios podem editar
medidas provisorias. Existem constituigoes estaciuais com essa previsao, a
exemplo das dos Estados do Tocantins, Santa Catarina, Piaui etc. Entretanto,
no caso dos municipios, ha que exisiir a previsao na Constituigfio Estadual e na
_ 4 , Lei n2 4.320/1964) .
' "e O produto cle Operagoes de credito autonzada
lei organica municipal (in Direito Constitucional, 16a edigao, p. 580). I --
7 meme possibilite a0 poder executive reahza las (ar
Importantef© Para fins de concurso tern sido considerada correta a afirmagao 'da Lain—4 320/1964);- , ,
de que prefeitos e governadores abrem creditos extraordinarios por meio de . or 05 resultantes da reserva para :eonfiiig
decreto. I [59, inciso III, alineaIBQdaLRF)
Regra igual a do crédito especial
Se 21 lei de autorizagao do crédito extraordinério for promulgada nos tilti-
Em seguida, abordaremos os conceitos e como deverao ser justificadas as
‘ mos quatro meses do exercicio financeiro, esses creditos poderao ser reabertos
fontes de recursos para a abertura de créditos adicionais.
no exercigio subsequente, pelos saldos remanescentes.
Superavit financeiro:
Atengdol© A reabertura dos créditos extraordinarios sera efetivada, quando O que é superdvitfinanceiro?
necessaria, mediante decreto do presideme (la Repfiblica, ate trinta dias apos a O superavit financeiro é a diferenga positiva entire 0 ativo circulante e o pas~
publicaeao cla lei orgamentaria (art. 71 da Lei n9 I 1.178 LDO 2005). sivo circulante, con}ugando~se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transfe-
-
ridos e as operagoes 6e crédito a eles vinculadas.
Muito importante! Quais $610 as fontes de recursos possiveis para a abertum
de créditos adicionais?
Example:
A abertura dos créditos suplementares e especiais depende Lia existéncia de
recursos disporiiveis para ocorrer a despesa e sera precedida cle exposigao justi- BALANCO PATRIMONIAL EM 31/12/X6 —- ORGAO X
ficativa (are 43 da Lei n9 4320/1964). ATIVO PASSIVO
A Constituigao Federal vecia a abertura de credito suplememar011 especial Ati‘vo'circulante ’ ’ 3 Passive circulante
sem prévia autorizagao legislativa e sem indicagao dos recursos corresponden- Caixa A 3.000 Restos a pagar 5.000
tes (art.167 inciso V, da CF). '
Bancos - I, 10.000 Depésiios 2.000
Portanto, a abertura dos créditos suplementares e especiais devera serjustifi-
Aplicagoes financeiras 7.000 Imposios a recolher 3.000
cada através das seguintes fontes de recursos conforme estabelecidos na Cons-
tituigao Federal, Lei n9 4.320/1964 LOA e LRF Ativo nao circulante Passivo nao circulante
' ‘ ‘ '
Imoveis ' ' " [ 10.000 Divida fundada 15.000
.

.- O superavu financeiro apurado em balance patnmomal do exer—:- V Saldo patrimonial 5.000


”mum...

CICIO anterior, encerrado em 31/12 (at: 43 § 1° inciso I, da Lei Total do ativo 30.000 Total do passivo 30.000
H— 4.320/1964) ' - ~ - , . . . .
hayflu‘oxflLofliMN
Orgamento e Contabilidade Pfibkica -— Deosvaido CaNalho BLSEVIER CAMPUS
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,Capituio i m Orgamento PL'Iblico

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Série {Novas e Concursos

sosmauog a smug 39195


Caiculo do superavit financeiro: Vamos super que no exercicio financeiro, de janeiro a junho de X6, houve
Total cio Ativo circulante . 20.000 apenas abertura de um crédito extraordinario de ‘25 2.000.
(—) Total do passivo circulante . (10.000) Excesso de arrecadagao até junho de X6:
2 Supera‘vit financeiro em 31/12/X6 ' 10.000
AMés Receita prevista Receita Receita
Comentfirios: ' para X6 arrecaciada em X6 arrecadada em X6
19 O superavit ou déficit financeiro é apuracio no Balango Patfimonial. janeiro 2.500. 3.000 2.000
Cuidado n3 I! As bancas de concursos tentam “pegar” os candidatos desavi— Fevereiro 2.500 3.000 3.000
sados ou “afoitos” , informando qua esse superavit on o déficit é apurado no Ba- Margo 2.500 3.000 2.500
lango Financeiro. I
Abra ' 2.500 4.000 3000
25’» E356 superavit é considerado uma fonte do recursos para a abertura de M310 2.500 4.000 2.500
créditos suplemmtares e especiais. junho 2.500 3.000 [2031010 2000 .n.
Cuidado n2 2! O suyeravit considerado como fome de recursos é o apurado Julho 2.500 1.000
no encerramento do exercicio anterior, em 31/12. Agosio 2.500 1.000
39 O superavit financeiro evidencia a liquidez financeira ou a sobra de caixa Setembro 2.500 2.000
apurada no exercicio anzerior, geraimeme essa sobra é proveniente éas despe— Outubro 2.500 3.000
sas nao pagas e que foram inscrizas em restos a pagar. Novembro 2.500 2.000
Excesso dc arrecadagao: Dezembro 2.500 3.000 m
O que é excesso de arrecadagc‘zo? Total 30.000 27.000
Excesso do arrecadagéo é 0 521010 positive das diferengas acumuladas més a
mes entre a arrecadagao prevista e a realizada, considerando—se, ainda, a ram Cailculo do excesso de anecadagéo:
déncia do exercicio.
Taxa de incremento: » Considerando qua nfio houve
Example: 19 periodo de X6/1Q periodo do X5 3 infiagéo no pen’odo.
ORQAMENTO PARA X6 m ORGAO X 20.000/15.000 2 1,3333, on seja, 33,3306
RECEITA PREVISTA DESPESA FIXADA 12.000 X 33,3390 2 4.000, donde 12.000 + 4.000 = 16.000.
Receitas correntes DESPESZS COITEIIEES
Demonstrativo do excesso de arrecadagéo:
Tributafia 3.000 P055001 0 encargos sociais 5.000
I Situagéo em X6:
De servigos 10.000 Servigos dc terceiros 2.000
Receitas arrecaciadas d0 01/01 a 30/06/X6 20.000
Patrimonial 7.000 Material (10 consumer 3.000
(+) Previsfio dearrecadagio do 01/01/X6 a 31/12/X6 16.000
Receitas dc capital Despesas de capital
(—) Crédito extraordinario aberto (2.000)
Operagoes de cre‘dito 10.000 Investimentos 15.000
(—) Receitas previstas para o ano (30.000)
' Inversées financeiras 5.000
= Excesso de arrecadagéo projetado 4.000
Total (18.5 receitas 30.000 Totai das despesas 30.000
Organ-manta e Cantabifidade Péblica — Deusvaido Cawaiho BLSEVIER CAMP U S [Cagituln I —Orgamento Pfibiico ,

.1:
503103003 3 smug 95195
Série Provas e Concursos

Commentaries: Anu1a§ao parcial on total de doiagées oroamentarias:


1° Com base nos calculos apresentados o governo poderia fundamentar o
Doiagfio iniciai cia despesa Necessidadelreal de gasto Dotagfio atualizada
pedido de abertura de crédito adicional suplementar ou especial, justificando e ‘
indicando como fonts de recursos o excesso de arrecadagad ocorrido no pri— Pessoa1 e enc. sociais , 5.000 +1000 6000
meiro semestre e mais a tendéncia para o segundo semestre, conforme demons» . Sex-111005 de terceiros 2.000 —1.000 1.000
{rado acima. ' Material tie consume 3.000 —1.000 2.000
29 Deve—se descontar do 021101110 05 créditos extraordinarios abertos no pe- Ifivestimentos 15.000 +6000 21.000
riodo. "
Inversoes finaficeiras 5.000 —5.000 0,00
39 Na situagao apresentada 0 govemo ainda teria $ 4.000 (16 saldo para jus—
Total 30.000 0,00 30.000
tificar a abertura de crédito adicional, indicando come fonte cle 1001117505 o 833
cesso de arrecadagao.
49 A abertura de crédito adicionai com base no excesso de arrecadagfio alte~
Comentarios:
12 Pode—se verificar que a abermra de créditos adicionais através de anula-
ra o orgam'ento porque ha aumento de receitas.
goes parciais on totais de despesas 1100 ha alteragao na Lei Orgamentaria.
22 Como demonstrado anteriormente, podemos' verificar que houve 11m
Recursos resultantes de anulagéo parcia}. on total de dotagées
crédito adicional para realizar mais despesas com investimentos, no total de $
orgamenta’rias:
6.000, 011 seja, 21 0101210510 atualizada para'investimemos foi de 35 21.000 31120 610
O que signified anulacao parciai on total de dotagées orgamentcirias?
Sao fates meramente permutativos, em que se anulam total on parcialmente $ 15.000 como previsto inicialmente. '
39 Poden’amos considerar as anulagoes de inversées financeiras (35 5.000) 0
determinadas doiagées orgamentafias e remane}a os recursos para outra cate-
material de consume (33 1.000) para adicionar aos investimentos.
goria de programagao, desde qua tais remanejamentos sejam permizidos na
49 Consideramos também a anulagao de $ 1 000 ($6 despesa com servioos de
LDC).
terceiros e aberto um crédito aclicional suplementar dc $ 1.000 para pessoal e
encargos sociais.
Exemplo:
52 Observa~se que todos os créditos adicionais abertos, conforme demons—
ORCAMEN’I‘O PARA X6 — ORGAO x trado, sao suplementares, tendo emyista qua as dotagées orgamemarias cons«
RECEITA PREVISTA DESPESA FIXADA tavam na LOA.

Despesas correntes
_, 62 O valor totai do orgamento permaneceu em $ 30.000.
Receitas correntes
Tributaria 3.000 Pessoal e encargos 3001315 I' 5.000 I
Operagées de crédito autorizadas:
Be servigos 10.000 Servigos de terceiros -' 2.000
O que $510 operagfies ale crédito?
Patrimonial 7.000 Material de consumo H I- I' I 3.000 Sao receitas obtidas através de empréstimos (intemo ou externo), geral—
Receitas de capital fiespesas de capital -' I I meme de longo prazo. Esses empréstimos compoem a divida fundada 00 con-
Operaoées de crédito 10.000 investimentos H 15.000 solidada do ante.
inversées financeiras 1' - 1 5.000 Example:
Total das receitas 30.000 Total 61215 despesas 30-000
Orgamento e Contabilidade Pfihlica — Deusvaléo Carvalho 'BLSEVIBR CAM9US Capitufo l -« Orgamersto Pfiblico I

sosmauog a SBAOJé spas


Série Proves e Concursos

ORCAMENTO PARA X6 ORGAO X de crédito adicional suplementar, através da fame de recurso operagoes de cré—

-
RECEITA PREVISTA DESPESA FIXADA dito, altera o orgamento.
Receitas correntes Despesas correntes Recursos resultantes da reserva para contingéncias:
Tributaria 3.000 Pessoal e enc. sociaié 5.000 A abertura de créditos adicionais utilizando coi-ho fonte de recursos a reser—
De servigos 10.000 Services de terceiros 7 _ 2.000 ' 'va para contingéncias tern procec‘iimento semelhant’e a0 da anulagao parcial ou
Patrimonial 7.000 Material (16 consume 3.000 toiai de'dotagoes orgamentarias. Portanto, 0 example da anuiagao parcial on to«
Receitas de capital DesPesas tie capital 1211 de dotagées Dreamentafias sen'a igual.
O que é a resewa para contingéncias?
Operagoes de crédito 10.000 invesrimemos 15.000
A reserva para contingéncias é uma dotaoao oroamentaria n50 especificada ou
Inversoes financeiras 5.000
.destinada a digit), fundo ou despaa, que devera estar prevista na LOA, cuja forma
Total das receitas 30.000 Total das despesas 30.000
de utfiizagfio e montante sera definida com base 113 receita corrente h’quida.
A {orma de utilizagéo e montante devera‘. ser estabeiecida na 1.330 e sera des~
‘Vamos super que o Governo foi autofizado a reaiizar empréstimo (operagoes tinada a0 atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventosfiscais
de crédito) de $ 5.000 para fins de suplementar as despesas com pessoai e que imprevistos.
essa foi a finica alteragao realizada no orgamento durante o exercicio financeiro. Recordando, os riscos fiscais 550 classificacios em dais gmpos:
BALANCO ORCAMENTARIO - 31/12/X6 — ORGAO X ° Riscos orgamentérios; '

RECEITA PREVISTA DESPESA FIXADA w E 05 fiscos dz divida. -


Portanto, os riscos fiscais sao divididos em riscos orgamentarios e da divida.
Receitas correntes Despesas correntes
A LRF prevé que a reserva para contingéncia pode ser destinada a cobertura de
Tfibutéria 3.000 Pessoal e enc. sociaisQ) 10.000
riscos fiscais orgamentarios e da divida.
, De services 10.000 Services (16 terceiros 2.000
Recursos qua, em decorréncia de veto, emenda on rejeigao do projeto de
Patrimoriiai 7.000 Material do consume 3.000 lei orgamentaria anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que
Recoitas dc capital Despesas de capital haja prévia e especifica autorizagfio iegislativa:
Operaooes de créditofl) 15.000 Investimentos 1 15.000 Vejamos um exemplo:
Inversées financeiras 5.000 Suponha a se’gumte simagao hipotética:
Total das receitas I 35.000 Total das despesas 35.000 O Projeto de Lei da LOA foi encaminhado a0 CN da seguinte forma:
Receitas previstas 100
Comentérios: Tributaria 50
19 Observando o lado das receitas verifica~se qua as receitas do capital an? De contribuigées‘ 3O
mentaram em mais $ 5.000 em fungao do empréstimo reaiizado.
Operagoes do crédito 20
29 Do'Iado das despesas, a dotagao para Pessoal e Encargos Sociais aumen—
Despesa fixada 100
too. para $ 10.000, ou seja, mais $ 5.000, em fungao do crédito adicionai suple-
Pessoai e encargos sociais , 50
mentar.

39 Verifica-se que as receiias previstas e as despesas fixadas totalizavam Obras pfiblicas 20


$ 30.000. Entretamo, no Baiango Oroamentario em 31/12/X6, as receitas e des— Inversées financeiras 20
pesas atualizadas foram alteradas para 33 35.000, comprovando que a abertura Pagamento tie dividas , 10
Série Provas e Concmsos Orgamerfza e Contabfiiidade Péblica — Deusvaldo Carvaiho ELSEWER CAMPUS Capituio l — Orgamento Pfibfico

2!]?5
3 SBAOJd
Vamos super que o projeto de lei foi aiterado, sendo rejeitado o pagamento de Observe que a dotagfio para ohms pfibhcas era de $ 20, com a abertura do
dividas dc $ 10 a que esse recuzso ficou sen: despesa correspomiente. Assim, 0 Pro— crédito adicional suplememar dos $ 10 que ficaram 53111 despesas, essa dotagao

$OS§H3U03
jeto de Lei da LOA foi aprovado com as receitas maiores do que as despesas. '. passou para 33 30.
Portanto, a LOA £01 aprovacia e encaminhada para o Presidente da Repfib11« Entendo qua ocorrendo situagoes semelhantes a apresentada, nao ha aitera«
ca (121 seguinte forma: ' gar.) da LOA, apenas recomposigao da situagao antarior (do projeto de lei).
, Pode—se verificar qua com a alteragao da LOA no Congresso Nacional, 0 or—
gamento ficou desequflibrado.
Receitas previstas ‘ 100 E importante me'ncionar que a CF r1510 obriga o govemo a utilizar os recur-
Tributéria 50 sos que ficaram sem despesas através de créditos adicionais (supiementares ou
De contribuigées 30 especiais) haja vista que 0 § 82 do art 166 (13 CF menciona que ‘poderao ser
Operagées d8 crédito ‘ ' 20 utilizados conforme 0 case”
Portanzo, entendo que a abertura de crédito adicional através das fontes de
Despesa fixada ' 9O
recursos abaixo enumeradas 11510 altera o orgamento, uma vez que sac fates
Pessoal e encargos sociais 50
pemfusativos, ou seja, retira recurso de uma fonts 6 acrescenta em outra.
Ohms pflblicas 20
Inversées financeiras A 20 Fontes de recursos que 11510 alteram o orgamento:

Nessa situagfio, a receita {icon maior, ou seja, existe uma sobra de recursos . o Anuiagao parcial on total de dotagoes orgamentanas
de $ 10. Conforms 0 art. 166, § 89-, da CF, 6556 vaior podera ser ufiiizado como : ' _ _- Os resultantes da reserva para contmgencms 1 . -
fonte de recursos para a abertura de créditos especiais ou supiementares, com . -_ Recursos (1316‘ am decorréncia de veto, emefida o'uIrej e1gao do pro] 'eto de
prévia e especifica aprovagao legisiativa. 161 orgamentarra 31111111 ficarem 56111 despesas correspondentes .
Se 0 governo resolver utilizar 65521 fonts de recursos para utilizagao em
obras pfiblicas c supondo que nae houve nenhuma ou Era alteragéo na LOA, no Classificagéo da despesa na aberrura de crédito adicionai:
momenta da abertura, o brgamento ficaria assim: 0 ate normative que abrir crédito adicionai indicara a imporiéncia, a espé-
(:16 do 1113512110 6 a classificagao da despesa, ate’ onde for possivel.
0 art. 62 da Portaria STN 119 163/2001 determina qua 11a lei orgamentaria,
Receitas previstas ‘ 100 a discriminagfio cia despesa,’q1aanto :1 511a natureza, far-se-é, no minimo, por
Tribiltéria ' 50 categoria econémica, gmpo de natureza dc despesa e modalidade de aplicagc‘zo.
De contribuigées 30 O quadro seguime sintetiza as principais caracterisricas das trés espécies de
Operagées de crédito 20 créciigos adicionais:
Despesa fixada (dotagio atualizada) 100
Pessoai e encargos sociais SO 7
Obras pfiblicas 20 + 10 = 30
Inversées financeiras 20

1
§1
E
1E
E

.E;
Orgamepta e Contabilidade 9fibiica — Deusvaido Carvaiho BLSEVIER CAM?US > Capituio l — Orgamento Pfiblico
.25
Série Frovas e Concarsos

sosmouog a SEACUd was


Caracteristicas dos creditos adicionais: Siniese pertinente aos créditos adicionais:

Espécie de Suplementar Especial Extraordinzirio


crédito
Finalidade Reforgo de dotagéo Atender Ea categoria Atender a suplementares

orgamentéria de programagéo 11510 despesas


Créditos
existente na LOA. contemplada na imprevisiveis e adicionais
especiais

LOA. ' urgentes.


extraordinérios
Autorizagfio Prévia, podendo set Prévia, em lei Sem necessidade
incluida na prépria especial. prévia.
LOA on em Eei
especial;
Penna de Decreto do PE, apés Decreto do PE, apos For meio de
Abertura autorizagfio autorizagfio Medida Provisoria
Legislativa, até o Legislativa, até o (Uniéo) ou
limite estabeiecido Iimite estabeiecido Decreto (Estados Ponies :19 recursos qua Flames de recursos qua nao
aileram o creamento alteram o orgamento
em Eei. em 161. e Municipios).
Reserve de
Recursos indicagéo Indicagéo Independe de contingéncia
Superévit finance-in)
obrigamria. obrigatoria. indicagéo, ou seja,
ér facuitativa. Anuiagéo parciaE
Vaior/Lilnite Obrigatério, Obrigatorio, Obfigatério, Excesso de ou iota! dedespesa

indicado na iei de indicado na lei de indicado na arrecadagéo

autorizagfio e no autorizaqao e no medida provisoria Recursos que


ficaram sem
decreto de abertura. decreto de abertura. (Unifio) on no Operagées de crééito despesas
Decrew (Estados e
Municipios) .
Vigencia Sempre no exercfcio Em principio, no . Em principio, no
financeiro em que foi exercicio financeiro exercicio Foi cobrado em concurso!
aberto. em que foi aberigo. financeiro em que
foi aberto.
(Cespe —— Mj/Perito Criminal Federal/2004) Os créditos adicionais dis~
Prorrogagéo N510 permitida. Quando autorizado Quamio iinguem—se dos orgamentérios propriamente ditos por alterarem a lei orga»
nos filtimos quatro autorizado nos mentéria anual. Tanto os créditos suplementares e especiais como 05 ex-
meses do exercfcio filtimos qaairo
traordinérios requerem a existéncia de recursos e a indicagéo de sua fonte.
financeiro. meses (i0 exercicio
' financeiro. Nessa filtimo case M dos créditos extraordinarios w, embora o presidente da
Repfibiica possa abri—ios sem autorizagéo prévia do Congresso Nacional,
FE m Peder Executivo, LOA m Lei Orgamentéria Anual.
Sua utiiizagfio esté condicionada a existéncia prévia de recursos especifica-
mente identificaéos.
Opgéo incorreta, conforms mencionacio anteriormente, nfio hé necessidade
de indicaoéo da fonte de recursos para a abertura de créditos extraordinérios.
#7.“, we“. ..
Série Provas e Concursos Otgamento e Contabiiidade Pfibiica — DeusvaEde Cawaiho ‘ELSBVIER CAMPUS _ Capitulo l w Orgamente Pl’mléco

sosmauog a smozd 95:93


Regras especiais acerca dos créditos adicienais 1.7. Aspectos gerais sabre a execugéo do orgamento
Atualmente as LDOs {em regulamentade que a reabertura dos créditos es~ Aprevada, sancionada e publicada a Lei Orgamentaria Anua1,esta passa a
peciais e extraordinanos, case haja salde nae utilizade em 31/12, sera efetiva-- tea eficacia e sera celecada em pratica eu seja, cemega—se a fase de execueao do
da, quando necessaria, mediante ate preprie de cada Peder e'de Ministerie Pfi- creamente. ,
blico, ate 31 de janeire do ano subsequente. . Quais $210 05 instrumentes principais de execueao ergamentaria?
Essa regra impoe que cada Peder e e Ministério fi’flelice realizem a reaber—
tura de créditos especiais e extraordinaries através de Reselueae eu Pertaria,
a A LOA.
conferme prevé as normals intemas de cada Entidade. e O Decretode programagae orgamentaria e financeira e o crenegrama mensal
i’ortanto, amaimente 11a Unifio existe a possibiiidade tie reabermra tie créw tie desembelse, a SE! elaborade pele Peder Executive, ate’ 30 dies apes a publi-
dites especiais e extraordinaries através de Resolueao ou Portaria dos Poderes cagc‘ze da LOA. Essa é uma detemfinagée da LRF. Antes, a Lei n9 4320/1964
Legislative, judiciario, Ministérie Pubiice,Tnbuna1de Contas etc meneiefiava apenas a elaboraeao de um quadre de cotas trimestrais da des-
Observe a regra prevista na L330 2008: '' pesa que cada unidade ergamentaria fica autorizada a utilizar.
o Instrugees nermativas e eutras normas de exeougae ereamentaria.

Art. 69. A reabertura dos créditos especiais e extraordinaries, confer- Quais sde es orgflos que compeem 0 sistema de administragéefinanceimfedeml?
me dispesto no § 2iZ do art. 167 do Constituigde Federal, sen: efetiva— O ergéo central é a Secretaria do Teseuro Nacienal « STN,Vde Ministério da
da, quench) ‘necessdfict, mediante ate pre’prie de cada Peder e do Mi~ Fazenda — MP (art. 49, inciso I, do Decrete 119 3590/2000).
nistén’e Pumice, até 31 de janeiro de 2008, observado e disposte no 05 ergaes seteriais sao unidades de programagae financeira dos'Ministé»
art. 65 desta Lei. ties, da Advecacia~Gerai da Uniao, da Vice—Presidéncia e da Casa Civil da Pre-
sidencia da Repfiblica (art. 49, inciso 11, do Decrete 119 3590/2000).
Importante! © 05 créditos adicienais aprovados peie Congresso Nacienal se- Portante, temes a SIN come ergae maximo do sistema de administragae fi»
rae considerados autematicamente abertes com 21 521119530 e pubiicagae da res~ nanceira federal.
pectiva lei de auterizagae. - Pederiames dizer que a STN possui a “chave do cofre” do Teseure Nacienal
No case (121 Uniao, es proj etes do lei relatives a crédites adicionais serao en- e basicamente centroia a entrada e saida dos recursos ergamentarios e extractw
caminhados pele Peder Executive ae Cengresse Nacienal, também em meio gamentaries, eu seja, todos os haveres e ebrigagoes da Uniao.
magnético, de forma censolidada, tie acerde com as areas tematicas definidas Os orgies setoriais de programaeao financeira — OSPP — estao subordinados
no Patecer Preliminar cia Proposta Orgamentafia, ajustadas a refermas admi- diretamente aes respectives Ministéries, eu seja, em cada Ministerio existe um
nistrativas supervenientes, preferencialmente na segunda quinzena de maie e OSPF, todavia estae sujeites a orientaeae normativa e a supervisae técnica da
na primeira de outubro. STN. A Advocacia~Gera1 da Uniao — AGU, Vice~Presidéncia e a Casa Civil da
Acempanharae es projetes de lei reiativos a crédites adicienais exposigees Presidéncia da Repfiblica tambe’m possuem o seu OSPF.
de motives circunstanciadas que es justifiquem e que indiquem as censequén— Dentro da SYN existe a CoordenaeawGeraI de Programaeao Pinanceira —
cias dos cancelamentos de detagees propestes sebre a execugae cias atividades, CONN. Nos ergaos Setoriais de Pregramaeao Financeira #- OSPF — existem as
prejetos, operagees especiais, e respectives subtitules e metas. Subsecretarias de Planejamente e Orgamente e unidades equivalentes nas Se-
Na 11:11:10, 03 prejetes de lei relatives :1 créditos adicienais solicitados pelos cretafias da Presidencia da Repflbiica e nos Pederes Legislative ejudiciario.
ergaos dos Poderes Legislative e judiciario e do Ministérie Pfiblice, com indi- Os ergaes seteriais sac censiderades uniciades gesteras UG.

-
cagae dos recursos compensateries, excete 5e destinades a pessoai e divida, se—
rae encaminhades pelo Executive 30 CongressENaciefial no prazo de até 30
(trinta) dias, a centar (:12. data do pedido.
Orgamentu e Contabifidade Pfiblica — Deusvaido Carvalho ELSEWER VCapituto l Organ-lento Pfiblico

m
CAMPUS

-
Série Psovas e Concursos

sosmouog a semd apes


A estrutura dos Orgéos de programaeéo financeira pode ser representada da _ O produto dessa arrecadagéo seré recolhido é: conta do orgéo central do Sis»
seguinte forma: tema de Programagz’io Financeira do Governo Federal (STN), por meio do Sis-
:ema Entegrado de Administraeéo Financeira do Governo Federal — Siafi — (art.
Ministério da Fazenda
MinistérioslAGUi
Vice-Presidéncla 12, § 19, do Decreto n9 4950/2004).
Serfio objeto de rprogramaeéo finaneeira todas as- receitas com trénsito pelo
drgfio central do Sistema de Programagéo Financeira do Governo Federal (art.
Secrmaria daTesouro 15:95:: Semflal do nramaefio 152, § 29, do Decreto .119 4950/2004).
National —STN Flnsanelra —O$PF

Foi cobrado em concurso!


(NCE ~UFR} ~ "Fee. Coniabfiidade ~ Ministério das Cidades — 2005) Em rev
Suhsecrelarlas do
lagéo aos dispositivos constitucionais estabelecidos no Capitulo 11— Finances
Coordenaoa'o Ger-<1] de
Fragramagéo Flnaneeira — CDFEN Planejamento e Orgamemo

i’fiblicas da Carta Magna de 1988 e possivel afirmar:


a) Lei complementar dispora sobre'finanqas pfiblicas e emissao de papel—
E importante observatories que a STN e um orgao subordinado a0 Ministé~
moeda.
rio da Fazenda. Portanto, sodas as movimentagoes de créditos e de recursos fi-
b) As disponibflidades de caixa da Uniéo serfio depositadas no Banco Cen—
tranceiros dos orgamentos séo administrados peios Orgéos supracitados.
tral; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municipios e dos orgies ou enti-
‘ A STN administra tanto os recursos oreamenta‘rios quamo os extraorga-
dades do poder pfiblico e das empresas por eke controladas em instituieées fi-
mentérios, pois todos os recursos financeiros séo depositados no (:31e finico
nanceixas oficiais, ressaivados os casos previstos em lei.
do Tesouro Nacionai e controlados pela STN.
c) O Poder Executive publicarzi, ate noventa dias apés o encerramento de
cada bimestre, reiatério resumido da execugéo creamenta‘ria.
Atengdo!@ Nfio esquecer que as disponibilidades de caixa da Uniio seréo de- d) A instituigfio de fundos de qualquer natureza, pode ser feita mesmo sem
positadas no Banco Central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Munici— prévia autorizagfio legislativa.
pios e dos orgies ou entidades do Poder Pfiblico e das empresas por ele contro- e) A Lei de Diretrizes Orgamentérias deve ser acompanhada de demonstrate
ladas, em instituigoes financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei tivo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isen—
(art. 64, § 39, da CF). goes, anistias, remissoes, subsidies e beneficios de natureza financeira, tributa—
ria e crediticia.
Portanto, as disponibilidades de caixa da Uniéo seréo depositadas no Banco
Central do Brasil. Para que a STN administre esses recursos financeiros deveré Comemérios:
estar sempre em sinEonia com o Bacen. a) Incorreta. Conforme estabelecido no inciso I do art. 163 da CF, Lei corn—
Logo, 0 Decreto r19 4950/2004 que dispoe sobre a arrecadaeio das receitas plementar disporai sobre finangas pfibiicas. Néo existe previséo para a emissaio
de Orgfios, fundos, autarquias, fundagoes e demais entidades integrantes dos de papeI—moeda através de Lei complementar.
orgamentos fiscal e da seguridade sociai, estabeiece as seguintes regras acerca b) Correta. As disponibilidades de caixa da Uniéo seréo depositadas no
da arrecadaefio e recolhirnento de recursos pfiblicos: Banco Central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municipios e dos
A arrecadagéo de todas as receitas realizadas pelos orgéos, fundos, autar~ Orgéos ou entidades do poder pfiblico e das empresas por ele controladas, em
quias, fundagoes e demais entidades integrantes dos oreamentos fiscai e da se— instituigées financeiras oficiais, ressaivados os casos previstos em iei (art. 164,
guridade sociai, far-se—zi por intermédio dos mecanismos da conta finica do Te— § 32, da CF).
souro Nacional (art. 19, do Decreto n9 4950/2004).
Orgamente e Contahifidade Pz’sica — Deusvalde Camlho 'ELSEVEBR CAMPUS . Capituio l - Orgamemo Pfihlico

VI
sosmauog a SEAOJd apes
Série Proves e Concursos

c) Incorreta. O prazo para publicacae do relatorie resumido daexecucao, Poi cobrado em concurso!
Orgamentaria é quadrimestral. (Cespe— 2004— Contader— Terracap) Os documentos usados para a movi»
d) incorreta A instituicao de funnies dc qualquer naturcza so pode ser feita‘ mentacao de recursos da coma finica inciuem a erdem bancaria (OB), a Guia
com prévia autorizacao legislativa (art. 167, inciso IX, da CF). de Recolhimento da Uniao e a Nota de Sistema (NS).
e) Incorreta. Quem dove ser acompanhada dc demonstrative regionalizade Conforme mencionado anteriormente, a movimentacfio dc recursos da
do efeito, sebre as teceitas e despesas, decorrente de isencoes, anisolas, remis— coma finica - pedera ser efeiuada através de Ordem Bancaria OB,

-
soes, subsidies e beneficios dc natureza financeira, tributaria e crediticia é a DARFaEletronico ... DP, GRPS m Eletromca, Nota de Sistema NS 011 Nota dc

-
LOA (art. 165, § 69, da CF). {ancamento — NL. Opcao correta.
A STN esta autorizada a instizuir e regulamenzar o modelo da “Guia de Re—
colhimento da Uniao — GRU —” para o recelhimento das receitas de orgaos, Importante!©. Os documentes supracitados servem tanto para arrecadagae de
fundos, autarquias, fundacoes e clematis entidades integrantes dos Creamentos receitas federais quanto para movimentacao de recursos da coma finica do Te-
fiscal e da seguridade social, hem come de demais ingresses a coma finica do souro nacional. ' '
Tesoure Nacienal (art. 39 do Decreto n9 4950/2004). Relembrando, a operacionalizacae da Coma Unica do Tesouro Nacioual
sera efetuada per intermédio do Bance do Brasil S/A, ou, excepcionalmeme,
Atengaof© A GRU é destinada a arrecadagao de todo e qualquer tipo de receiw
per outros agentes financeiros auiorizados pelo Ministério da Fazenda.
ta da Uniao e movimentagao de recursos do caixa finico, exceto as receitas do
Difercnca entre Movimentacao de créditos e a movimentacao dc recursosfi-
Institu {e Nacional do Segaro Social — INSS, quc sao recoihidas mediante a (3:113
nanceiros. _
de Previdéncia Social ~ GPS, e as receitas administradas pela Secretaria da Re~
A movimentagao ou descentralizagfio do Créditos consiste 11a transferén—
ceita Federal, recolhidas por meio do Documento de Arrecadaeao de Receitas
cia, de uma Unidade Gestera para outra, do poder de utilizar créditos orcamen-
Federais — DARF m (art. 4‘2 do Decreto n2 4950/2004).
tarios que lhe tenham side consignados no oreamento (LOA) on em créditos
Podem ser arrecadadas receitas atmvés dc outros documentos que nfzo se~ adicienais. 7 .
jam GRU, GPS eletrom'ca ou DARE? Essa descentralizacao pode ser internal, se realizada cntre Unidades Gesto»
Sim, em cases excepcionais a SIN pedera auterizar a arrecadacao dc recei- ras do mesmo ergao; ou eyeing, se efetuada entre Orgies distintos.
tas em documente distinto. Example, através dc cheque bancario. ja a movimentacao ou descentralizacée de recursos financeiros oriundos do
A restituicao dos recursos arrecadados através da GRU e o ressarcimento, a orcamento da Uniao (IDA), consiste na transferéncia de “djnheiro” eno‘e as Uni-
£11;q de incentive ou beneficio fiscal, dedutiveis da arrecadacao, mediante dades Geszoras que compoem o sistema de programcao financeira e ocorre sob a
anulacao dc receita, serao efetuados polo orgae responsavel pela gestao. do res- forma de liberacae dc cotas, repasses e sub-repasses para o pagamento dc despesas
pective processo de recebimento ou arrecadacao, per intermedie dc documen- atraves cle concessao de limite de sacgue a Coma Unica do Tesouro Nacional.
to proprio, emitido no Siafi, 11a forma estabelecida pela STN‘ (art. 59 do Decreze
Atencc’io para mic se confundir!
119 4950/2004).
Crédite e recurso sao duas faces de uma mesma moeda. Ou seja, recurso é
Atencdo?© Existem diversos documentos de anecadacao de receitas federais dinheiro eu saldo de disponibflidade bancafia enquanto que o crédito é dotagc‘zo
e de movimentaeao de recursos da conta finica do Tesouro Nacional. ou autorizacéo dc gusto.

Portanto, a movimentacao de recursos da coma finica sera efetuada através A sequéncia é basicamente a seguinte:
de Ordem Bancaria — OB, DARE—Eletronico — DE, GRPS —. Eletronica, Nota dc Primeiro a Unidade Orcamentaria eu Administrativa recebe o crédito, apes
Sistema -— NS 011 Nota dc Lancamemo m NL, de aeordo com as respectivas fina— realizar todos os procedimentes relatives as despesas e estiver em condicoes de
lidades. pagaala, recebera’ e recurso.
Orgamento e contabilidade Pfibiica — Deusvaldo Carvaiho ‘ELSEVIER CAMPUS “Capitulo E —Orgamento Pfii‘fléco

Ln
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Portanto, primeiro executa o lado orgamentario (creditos) e, em seguida, 3. Setoriais de Programagao Pinanceira ~ OSPF «- peia Coordenaoao-Geral de Pro—
parte financeira (recursos). gramagao Financeira m Cofin/STN — mediante movimemagao intra—Siafi dos re~
curses da Gama Unica do Tesouro Nacion’al.
Execugdo orgamentdria e financeim:
Passaremos a abordar a funcionalidade dos oréditos oroamentarios e as ' Portanto, atengiof© Denominam-se cotas somente 05 recursos transferidos
transferéncias de recursos durante o exercicio financeiro (execugao da Lei bela STN para os OSPF.
Orgamentaria Anual). .
59 passe: Liberagao do repasses ou submepasses. Repasse (transferéncia exter~
[Ema vez pubficada a LOA, inicia~se imediatamente os procedimentos de
n3) é a movimentagao de recursos realizada pelos 08331: para as unidades de
execugao orgamentaria e de programagao financeira.
outros Orgaos on ministérios e entidades da Administra‘gao 1ndireta,bem como
A execugao orgamentaria é processada basicamente da seguinte‘forma:
entre asses; e sub—repasse (transferéncia interna) é a liberagao de recursos dos
, 19 133550: A Secretan'a de Orgamento Federal — SOP — do Ministério do Plaheja— OSPF para as unidades sob sua jurisdioao e entre as unidades de um mesmo 6r-
memo, Oroamento e Gestao - MPOG — gem automaticamenze no Siafi o doom gao, ministério ou entidade.
memo Nota de Dotagao — ND. Com esse documento cria—se o crédito orgamen~ A partir das transferéncias de repasses e sub~repasses, as umdades gestoras,
tario e inicia~se a execugao orgamentaria propriamente dim. No que se refere a agora com os recursos em caixa, podem da: inicio a fase de pagamento de seus
movimentaeao de créditos e recursos financeiros, a funoao da SOF so encerra compromissos (despesas).
Hesse ponto. Resumindo :
29 passo: Com base no Decreto de programagao financeira, a STN inicia a mo—
D Descentralizagao de créditos: E transferéncia do créditos entre unidade
Vimentagao (descenua’lfizagao) de créditos. so apés o recebimento do crédifio é
gestoras;
que as Unidades Gestoras ou Orgameman’as estao em condigoes do efetuar a
a Descentralizagao interna de créditos (provisao): E a movimentagao
realizaoao das despesas pfibiicas.
de créditos entre unidades gestoras de um mesmo orgao ou entida-
A LR}: estabeiece que até tn‘nta dias apos a publicagao dos orgamentos, nos
des integrantes do orgamento fiscai e da seguridade social, respeitaw
termos em qua dispuser a lei de diretrizes orgamema‘rias, o Peder Execu {ivo es—
da fielmente a classificagao funcional (art. 29» do 0 art. 39 do Decreto
tabelecera a programagao financeira e o cronograma do execugao mensai de de-
1:12 825/1993);
sembolso (art. 89 da LRF). e Descentralizagao extema de créditos (destaque): E a descentralizagao
Nos dois primeiros passes nao houve nenhum reflexo financeiro, ou seja, de créditos entre unidades gestoras de érgfios on entidades de :35t-
nao ocorreu movimentagao do recursos, apenas de crédito. ms diferentes, respeitada fieimente a classificaoao funcional (art. 29,
3g passe: Recebido o crédito, cabe a cada unidade contemplada realizar os pro~ paragrafo finico, c/c 0 art. 39 do Decreto 119 825/1993);
cedimenzos relatives 2 execugao das despesas (licitagao, dispensa; inexigibili— e Descentralizagao de recursos financeiros: E a transferénoia do “dinhei—
dade, tipo de despesa, empenho, liquidagao etc). r0" entre as Unidades Gestoras que compoem o sistema de programa~
Com a transferéncia dos recursos comega a fase de desemboiso para paga» gao financeira e ocorre sob a forma de Iiberagao de cotas, repasses e
memos diversos, depots de cumpridos os estagios on fases da despesa (empe~ sub-repasses;
nho e quidagao). a Cota: E a Iiberagao de recursos do érgéo central para o setorial :16 pro«
gramagao financeira;
49 passo: A primeira movimentagéo de recursos é a iiberagao do cota e dove ser e Repasse: E a Iiberagfio do recursos do orgao setorial do programagao fi—
realizada em consonancia com o cronograma de desemboEso aprovado peia nanceira para entidades da Administraoao Indixeta, e entree estas e ain-
SYN. Assim, cota é o montante do recursos colocados a disposioao dos Orgaos da de um ministério para ou'tro;
Orgamepto e Contahiiidade Pfibfica — Deusvaldo Carvalho ‘ELSEVIER CAMPUS _ Capitulo 1 — Orgamento Pfiblico

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° Sub-repasse: E a Iiberagao de recursos dos Orgaos setoriais dg progra~ _ Sim, conforme previsao no art. 49 do Decreto 119 825/1993.
magao financeira para as unidades gestoras de 5113. jurisrligfio 3.8mm as Essa normal determina qua as empresaus pfiblicas federais que nao integra~
unidades gestoras de um mesmo ministério, orgao on entidade. rem os orgamemos fiscai e da segun'dade social, mas que executarem as ativi—
dades Lie agents financeiro govemamental,’poderao receber créditos em des~
Como funciona 9 controls da entrada e saida dos recursos?
pentralizagao, para, viabilizar a consecugao Lie objetivos previstos na lei orga~
A descentraiizagao de créditos (qua nae é dinheiro!), ocorre conforme de‘»
mentaria
monstrado no grafico abaixo:
A descentralizagao de recursos financeiros ocorre cofiforme demonstrado
no grafico abaixo:
O-IZI'I'IEPVOIIO

Orgamento

Proviaéo ‘I
Proviséo
Ptoviséo

Desiaque Proviséo
Sub~repasse
Descentralizagao cfe créditos

Subrepasse
Legends: M] = Ministério dajuszica, DPFz Departamento de Policia Pederai. DPRE:
Departamemo Lie Felicia Rodoviaria Federal. MF: Ministén'o da Fazenda. DRF: Delegacia da
Suh-repasse
ReceiLa FederaL
Sub-repasse

Comentarios: Repasse

1° Quando o OSPF do M] transfers crédito aos sens érgaos (departamentos),


Legenéa: DRT= Delegacia Regional do Trabalho
essa transferéncia é 1nterna, denominada de provisao
29 Quando o OSPF do M] transfers crééito am 05?? do MP, essa transferéficia é Comentarios:
extema, chamada de destaque. 1— Quando a STN descentrafiza recursos financeiros para o OSPF do M} on do
MIT, essa transfelféncia é denominada de 991%. A cota é sempre da SIN para os
352 A transferéncia dc créditos da STN para os OSPF de quaiquer ministério, en—
orgaos Setoriais. ’
tiéade da administragao indireta e para outro Peder, denomina—se descemrali—
zagéo de crédito. 29 Quando o OSPF do M} 011 do MT transfere recursos financeiros para as suas
unidades gestoraa, denomina—sev sub-repose.
Resumindo, a transferéncia intama de crédito é chamada de grovisao e a
3° A {ransferencia de recursos financeiros do OSPP do M} para o OSPF do MT 6
external, destague.
chamada de repasse
Atengdof© Entidades nao integrantes dos orgamentos fiscal e da seguridade Resummdo, a transferéncia intema de recursos chamawse de sub»repasse e
social podem receber crédito? a external, regassel
Orgamepto e Cantabilidade Pfihiica —— Deusvaléo Carvalho VELSEVIER CAMPUS _ Capitulo 5 ~0r§amento malice .
U!
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sosamuog a sauna 351,35


Case a transferéncia de recursos seja de um ministério para uma ontidade 19- Passo: Os OSPF, considerando as necessidades de recursos financeiros das
supervisionada, a exemplo de uma Fundagao 01.1 Autarquia, é considerada ex— unidades gestoras supervisionadas, deverao registrar, ate 0 ultimo dia mil de
tema; portanto, é um repassa. ‘ cada més, as Propostas de Programagfio Financeira ~ PPF spam 0 més seguinte
Poderiamos resumir o procedimento de movimentagao'financeira envel- (art. 19 da IN n9 2/1999}. '
Vendo o orgao central e 05 érgaos setoriais da seguinte formal:
'29 Passe: A SYN, considerando as disponibilidades‘ existentes em caixa, a esti-
mativa de ingresso de recursos, as dozagées orgamemafias vigentes e as priori-
érgéo centfaE: érgfios setoriais: Umdades executoms: ‘
$1“i F. OSPF UE dades para pagamento definidas no Decreto 119 825/1993 e 05 cronogramas
mensal e antral (i6 desembolsos financeiros, ajustara os valores propostos, re-
Aprova e libera o recurso -— Libera o recurso —
cota sub-repasse gistrando a programagao financeira aprovada — PFA (art. 29 da IN r19 2/1999).
3~Q Passo: Os OSPF descentraiizarao os limiters da Programagao Financeira
Comentarios: Aprovada — PEA — as unidades gestorasvsupervisionaéas em até dais alias fiteis
12 As Unidacies Executoras ou unidades orgamentarias vinculadas a um Minis— do Iangamento da PEA peza SIN (art. 32 da 1N n2 2/1999)".
tério preparam suas propostas de programagao financeira e a encaminham a0 49 Passo: As Propostas do Programagao Financeira m PPF m a PFA serao regis»
OSPF. tradas no Siafi, podendo ser ajustadas dentro do més do referéncia (art. 49» da
" 29» O Orgfio Setorial de Programagao Financeira ~ OSPF w recebe a proposta de IN 119 2/1999).
programagao financeira — PPF, encaminhada pelas Unidades Executoras —— UE, 59» Passoz A totaiizagao dos valores apresentados nas PPF pomiera exceder as do—
realiza ajustes se for o caso e a encaminha a STN. tagoes aprovadas na Lei Orgamentaria Anuai. Entreianto, esse excesso sera
39 A SYN aprova ou determina ajustes nos valores a libetar. Depois de aprova— considerado apenas come simples estimativa, nao representando qualquer ga—
da, a STN gera a proposta de Programagao Financeira Aprovada — PFA. A parfir ramia de concessa'to de recursos adicionais (aft. 52 da 1N n9 2/1999).
dessa fase, o orgao cemral esta em condigées do liberar 05 recursos financeiros 69 Passe: Os compromissos em moeda estrangeira deverfio ser programados
através de Ordem Bancaria — OB, no Siafi. em reais, permitido o ajuste dos valores decorrentes da variagao cambial (art.
49 A transferéncia do recursos financeiros da STN para os OSPF é através de cotas. 6Q da 1N n9 2/1999).

59 A transferéncia dc recursos financeiros dos OSPF Vincuiados a um Ministe- Quais $610 as infomagoes apresentadas mas propostas de programagc’lo fi-
rio para as Unidades Executoras desse mesmo Ministério é realizacia através de nanceim?
sub-repasse, mediante OB, no sistema Siafi. As PFF apresemarao as seguintes informagoes:
69 Se 21 transferéncia de recursos financeiros for realizada enire Ministérios ou a Categoria do gasto;
entre entidades supervisionadas (Fundagoes ou Autarquias), sera através dc 6 Tipo de despesa;
repasse mediante OB, no sistema Siafi. Codigo de vincuiaoao Lie pagamento; ,
9

Fonte de recursos; v
3

Apos a apmvagdo da PFA, coma é pianejada e concretizada a movimentagdo


Més do referéncia; e

da execugdo orgamentciria efi'nanceim?


e Valor. _
A execugfio orgamenta’rla e financeira funciona da segumte fez-ma:
As libéragCaes de recursos da'STN aos OSPF e destes para as unidades gesto—
ras supervisionadas serao efetivadas mediante a concessao d6 limites de 551q a
Ofgamelnto e Cantabiiidade Pébiica — Deusvaldo Carvalho 'ELSEVIER CAMPUS ~ Capitulo 1 ~Orgamento Pfiblico

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31295
Em que concemem as atividades de programagc‘w financeim?

sosmauog a 39mm
canto mica do Tesoum Nacional, auavés de registro em coma contébil (art 89‘
da IN 119 2/1999) As atividades de programagéo financeira compreendem:
Os Iimltes para pagamemo de pessoal tém prioridades e serao concediw
a A formulagéo do diretrizes para descentralizagéo de recursos financeiros
dos de acordo com o seguinte cronograma:
nos Orgaos setoriais de programagao finance11a e destes para as unidades
6* Orgies dos Poderes Legislative e Judiciério: no did vinte de cada mes d‘e gestoras sob 'sua junsdioao; e
competencia da foiha ou quando este ocorrer 6111 dia nao mil, no dia utii - 9 A gestao das disponibflidades de caixa da Coma Unica do Tesouro Nacional.
1med1atamente anterior; ' '
° Orgao do Poder Executive: no ultimo did 171111 de cada mes de competéncia Quais 5610 05 objetivos das afividades dc programagc‘wfinanceim?
da folha; . ' , As atividades de programaoéo financeira tern (201110 objetivos 135131005:
o No c2150 de pagamento de folha complementar, os limites seré‘o registra— 9 Assegurar as unidades gestoras, nos limites da programagéo financeira
éos no dia cinco do mes subsequente a0 de competéncia do folha, em coma aprovada, disponibilidade de recursos para execugéo de sens programas
corrente especifica. de Habalho previstos na LOA;
Finalidades do sisiema de administragdo financeimfederal: e Mamet o equiiibrlo entre a arrecadaefio das receitas e a execugéo das des~
A finalidade do sistema de administragdo financeim federal é estabelecer o pesas.
equilibrio economicmfinaneeiro do Govemo Federai; dentro dos Iimites das Conforme abordado anteriormente, demro das atividades de programagéo
receitas e despesas pfibiicas.
financeira estéo inseridas a administraeéo do direitos e haveres, garantias e
Tambem atende a determinagfio do art. 99 da LRF, no qual estabeiece que,
obrigagoes de responsabiiidade do Tesouro Nacionai e orientagéo técnico—nor—
se verificado, .910 final de um bimestre, que a realizaeéo da receita poderé 11510
mativa acerca da execugéo oreamentéria e financeira.
comportar o cumprimento das metas de resultado primério ou nominai estabe-
Essa atividade consiste no exereicio de formulagéo e de execugfio de politi«
lecidas no Anexo de Mews Piscais, os Poderes e o Ministerio Pfibiico promove-
ca integrada de gestfio de ativos e passivos da Unifio. Ou seja, administra a ges-
1510, por ato préprio e nos montantes necessaries, nos trinta dias subsequent
téo dos direitos e obrigagoes da 13111510.
tes, limitagéo de empenho e movimentagfio financeira, segundo os critérios fixa-
A orientagéio técnico—normativa acerca da execugfio orgamentéria e finan»
dos pela lei de diretrizes orgamemérias.
ceira cabe :1 SEN, na quaiidade de Orgao centred do sistema e visa 2 eficiéncia e
PorEanto, a finahdade bésica do sistema de administragéo financeira federal
eficécia do gestfio orgamentéria e financeira.
é administrar a arrecadaeéo de reeeitas e o pagamento de despesas de forma
Compete a0 Orgfio central do Sistema de Adminisuaeéo Financeira Federal
equilibrada mantendo sempre o fluxo de caixa atualizado.
Qua! é a abrangéncia do sistema de administragdo financeim federal? (SYN), na funofio de orientagéo técnico—normativa acerca da execugéo orga~
Compreende as atividades de programagao financeira da Uniao de admi- menzéfia e financeira:
nistraeao de direitos e haveres, garamias e obrigagoes deresponsabflidade do 6 Zola: p610 equfiibrio financeiro do Tesouro Nacional, ou seja, manter
Tes‘ouro Nacional e de orientagfio técnico—normativa referentee execugfio or— atualizada a conciliaefio bancairia e o controle total do fluxo de caixa;
camentéria e financeira I ° Administrar os haveres financeiros 6 11101311131105 do Tesouro National,
Resumindo sao atividades de programgao financeira previstas no Den isto e, os direitos e 05 tituios e valores mobifia'rios da Uniéo;
creto 119 3 590/2000: ' ' '1 Elaborar a programaefio financeira do Tesouro Nacional, gerenciar a
° Administragéo de direitos e haveres; Coma Unica do Tesouro Nacional e subsidiar a formulagfio da politica de
- GarantiaLs e obrigagoes de responsabilidade do Tesouro Nacional; financiamento da despesa pfiblica;
° Orientagfio técnico—normativa acerca da exacugéo orgamentéxia e financeira. ° Gerir a divida pfibhca mobilieiria federal e a divida externa de responsabi~
Iidade do Tesouro Nacional;
Orgameryto e Contahilidade Ffiblicaa Deusvaléo Carvalho ELSEVIER ' ’ CAMPUS ‘ Capituh E - Orgamento ?fiblico

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sosmauog a senozd eggs


a
$3, ‘1 Controlar a divida decorrente de operagées de crédito de responsabilida— _
g de, direta e indireta, do Tesouro Nacional; .
fig 0 Administrar as operagées de crédito sob responsabilidade do TesoUro ' :7 i Exercmics e q&§estées de cancursos pl’lbficos
w . . , . __ . - E V ,
"’ Nacwnal, maluldas no Orgamenio Geral da Umao (LOA); 7 -
° Mamet controle dos com romissos ue onerem, direta ou indiretamente . _ _ , ,
w . _ p q . . . ‘ ’ ‘I. Desde sua Implaneacz‘io ate a atual reaiidade, orgamento pfiblico vem sofremio
a Umao, Junto a enudades ou orgamsmos Internamonais; f ‘ inémeras alteragfies die ordem técnica e filoséfica. Entret‘anto, a partir da edi-
a Edltar normas sobre a programagao financelra e a-execugao orgamentana Eigfgréfligal‘zizggniggggsg°9:132:23?“ “m “9°
.
“5 ”Kamemm “'13
. ., . ,, . , . ' ' " ' 2 ‘ '

e financeira, bem coma promover o acompanhamemo, a sistematizagéo e I a) orgamento por dese‘mpenho ou de realizacées. -
a padronizagéo da execugéo da despesa pfiblica; 3)) zigzgigg'fgggggi on déssim
° Gerir, em conjumo com 05 érgéos do Sistema de Contabflidade Federal, o -' d) creamerzto de basezem
Sistema Integrado de Administragéo Financeira do Govemo Federal (Siafi); /‘\ ‘9 or‘r’amenm PamC'Pat'Vo-
a Promover a ime ra éo com os demais oderes e esferas de ovemo em - 9. 2.’ (Esaf—ACE »» TCU/ZGGS). o orgamemmprograma é entendido come a piano 6::
d d . . _ _ f‘ . (T ‘ traba§ho do goverm) no qua! 55m especificadas as propo$i¢6es concretas que
assuntos e a mmlstragao e programagao mancelra, e se pretende realfizar durame 6 am: iinanceiro. Assinale a finica opgz‘zo incorreta
a Proper 30 Mlnlstro de Estado Lia Fazenda a indicagéo dos representantes ' em re¥acfio a orgamento-programa.
do Tesouro Nacional nos Conseihos fiscais ou érgios de conuoie equiva— a) A integi'agio planejamento-orcamento é caramerist‘ica do orgamenmvprograma.
. § _ _ ‘_ b) Orgamento-programa informa, em relagéo a cada ativiéade ou pmjeto, quanta vai
lentes das empresas controiadas, chreta ou Indireiamenie, peia Unlao, gastar, para que vai gastar e por que vai gastaz’.
acompanhando e orienzando tecnicameme sua atuacéo. c) 35.12::32fggzg1Zlffsglggampgggringd:322:2?!)' owe—[NOS e mates” comm"
. ,\ . , . . . . . _ . = r ~ ' ~
Quals as competenaas dos orgaos setonats do Ststema de Admlmstmgao F1~ d) gooogjgzg‘égrggsfima e o processo de Eiaboragag do orcamenm em qua e' e”f“2‘3
’ —
-
nanceim Federal? , 7 e) Processo d2 elaboragéo do orgamento-programa é técnico e baseia—se em diretrizes e
j: /‘ prioridades, estimagiva real de recursos e célcq reat das necessiéades.
o . , ~ . _ . . . 4; \
1‘ PTOPOF a STN (orgao central d0 515331113), 3 programacao fmanceara setonal. <3. 0 § 82 do art. 165 da Constizuigéo Federal, a0 estabeiecer que a lei orgamenté—
. .- . .fi. i 4‘ ' " .. ‘ '" ‘ H“
22 Dentro tics Mmlsterlos, Advocacaa—Geral da Umao — AGU, V1ce—Pr651denc1a ‘ 7 3:512:21:, gzgtixlfigaqflfipgr::g;:fi:::nl::g:§;:?S30 da rece‘m e 3‘ mace" da
.
e 3 Casa Civil da Presidéncia da Repfibhca 6 nos Porieres Legislativo eJucficié- a) Equitibrio, d) Anualidacie.
rio cuja estrutura administrativa integre, compete ainda aos OSPIF: 5)) 512323?a 3 EXCI”S‘V'dade‘

0
a Estabelecer sua programagfio financeira e a dos demais Orgéos e entida— x ) A Lei n24.320/1964 esmbelece (we a LOA conteré a discriminagéo da receiza e
despesa de forma a evidenciar a poiitica econamim-financeira e o programa de
des a 618 Vinculados, ' trabalho do governo, obedecendo a quais principios?
0 Coordenar, oriental" e acompanhar suas atividades de programagéo e ; a) Unidade, Lmiversafidade e equilibrio.
~ - - - - , —
execugao orgamentérla e financen'a, bem come dos (2181331315 orgaos e enu’w b) Unidade, universalidade e exclusividade.
C) Universalidade, equmbno e anuandade.
dades a file Vinculados. _ d) Unidade, universalidade e anualidade.
f’ e) Anualidaée, n50 afetacéo da receita e universalidadé.
9 ' ” ' ‘ " N T
3 Presmr mformagoes demanéadas 9610 orgao. central 6‘0 Sistema {ST )’ ‘3 ‘i 5. : (fisaf-ACE — 1126/2006). No que se refere a matéria orcamentéria, a Canstitui«
K l . . . . . . .
a . , _ . _ . . - caavde 1988. em seu artlgo 165, determine que lens de InlClatwa do Peder Exe-
i

4— Apalar O orgao central‘do Slsiema na gestao do Slgfi GIN) - cutivo estabelegam 0 Plano Plurianuai, as diretrizes orcamentérias e as orga-
‘ ' memos anuais. iéemifique a opgéo falsa com reiagiio ao tema.
3) A Lei de Diretrizes Orgamentérias (LDO) censiste na iei que norteia a elaboracéo dos
orcamentos anuais, compreendidos o orcamento fiscai, o orgamento de investimen—
to das empresas estazais e o orgamento da seguridade social.
b} A Lei Orcamentéria Anuai (LOA) objetiva viabilizas' a realizagio das agées planejadas
no Piano Plurianual e transformé-las em realidacle.
Orgamerito e Contabilidaée Pfiblica — Deusvaldo Cawaiho EISBVIER CAMPUS . Capituio I —Orgamento Pébiico

0‘
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soonauog a sum eggs


c) A Lei cle Diretrizes Orcamentérias {LDO), sob forma de projete, deve ser encamidha— ‘ c) Destaque do servigo da divida (encarges mais amortizagoes), previsto contratual-
d2. pelo Peder Executive ao Peder Legislative, na esfera fedora}, até eito meses e meie meme, e as receltas para esse fim.
antes do encerramento do exercicio financeiro (15 de abril) e devoivida para sangéo Ci) Demonstrative de efeitos sobre receiias e despesas decorrentes de anistias, isengees
até 0 final do primeiro periodo cia sesséo legislativa (30 dejunho}. e SLIEJSIdios
d) 0 Plano Plurianuai corresponde a um piano, per meio do quai se procura ordenar as " e) Quantificagao do resultado primario a ser obtido com vistas a redugao do montante
acoes do governo que ievem ao alcance dos objetivos e das metas fixados para um da divida e das despesas comjuros.
oeriodo Ge trés anos.
e) A Lei do Orgamento sob forma de prejeto, dove ser encaminhada, no fimbito federal 10.. (Esaf-”ACE T(ID/2006} De acoréo com os tiposvde créditos orgamentérios, as-
até quatre meses antes do encerramento do exercicio financeiro (31 de agosto} e de- sinale a unica opcao false.
voivida para sancao até 0 final da sessao legislativa. 3) O crédito suplementar é destinado ao reforco de dotagao Ja existente no orgamento
em vigor
(Esaf-— H’PGG/MPOG— —2008) As frases a seguir referem—se a ordem oroamemé- b) O crédito especiai destinawse a despesa para a qual nae haja previsao orgamentéria
V ria e financeira estabeiecida peia iegislagao vigenteI ClassifiIe as opgées em espeCIfica
Verdadeiras (V) ou 531535 (F). c) O crédito extraordinario e autorizacfo por lei e aberto por decreto do Peder Executive
( ) As despesas a serem realizadas oelo governo devem fazer pane de um programa do d) 05 créditos adicionais sao auterizagées de despesa 215.0 computadas ou insufiCIente-
Plano Plurianual e nao podem contrariar nenhuma das disposicoes da Lei de Diretri- mente detadas na lei de ergamento.
zes Orqamentarias; e) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existéncia de recursos
( ) E vedada a reaiizacao de qualquer despesa qua nio seg‘a prevista explicitamerste na dispom’veis para acorrer a despesa e seré precedida de exposigiojustificada.
Lei Orgamentéria Anual aorovacia peio Congresso Nacional;
( ) Apés a aorovagfio da Lei Orgamentéria Anuai, seré eiaborade o decreto do programav O orgamento qua discrimina as despesas segundo sua natureza, dando énfase
géo financeira e orgamentéria peIo érgéo central de programagéo financeira, com o aos fins e n50 aos meios, do mode a demonstrar em que e para que o Governo
pianejamento detalhado das despesas a serem realizadas em coda unidade adminis- gastara, e também quem sera responsavel peia execugao de seus programas,
trativa, Inclusive s'uas unidades supervisionadas; denomina—se: 1
Teda alteragfio em programa governamentai deveré ser acompanhada de Lima esti- a) plurianual. d} programa.
A
u

mativa do impacto orgamentérie—financeiro no quinqoénio subsequente, em confer» b) fiscal. e) monetério.


midade com es principéos da programagéo desiizante. 14:) de investimentos.
lndique a opgio correza. , l

a) F,F,V,V d)V,V,¥,V i 12. / o principio orgamentério qua consiste na mic insergéo de matéria estranha I‘I
b) V, F, F,F e)V,§-‘,V,V "a ,r' previséo da receita e 51 fixagz‘io da despesa, éenomiua—se principio (£3:
c) V, F, V, F a) exclusividade. cf) universaliéade.
in) especiaiizagao. e) equilibrie.
A respeito dos crédites adicionais, marque a resposta correta: c) unidade.
a) Os créditos supiementares 5510 05 destinades a despesas para as quais nio haja dota«
céo orgamentéria. 7 13. (Anaiista do Financas e Controle- AFC- STN~ 2005) Assmaie, a seguir, a opgao
b) Os créditos extraordinérios $210 es destinados a arender despesas urgentes e impr’e~ con-eta em reiagao aos Riscos Fiscais, segundo disposicao do Manual de Elabo-
visiveis, em case do goerra, cemocao interna ou calamidade péblica. ragio do Anexo do Riscos Fiscais e do Relatériode Gestéo Fiscal de que trata a
c) Os créditos especials 550 05 destinados a atender reforge Lie clotagéo ergamentéria. Portaria S'flNI n2 479, de 31/08/2004.
d) Depende da existéncia de Iecursos disponI’veis para a abertura de créditos extraordi- a) OS RiscosFiscais séo todas as ocorréncias que impactam as contas pfiblicas.
flérlOS. b) 05 orecatories 530 um tipo de Riscos Fiscais.
e) 05 crédites especiais sao abertes per medida proviseria ,c) A reserva de contingéncia é a finicaforma de cobartura dos Riscos Fiscais.
ad), 05 Riscos Fiscais 5&0 classificados em Risces Orgamentérios e Riscos da Divida.
(Cespe Analista Administrative/STF— 2608) Qaando o presidente da Repfibli- . e) A restituigéo de receitas tributérias em valeres superiores aos previstos no orgamen-
ca veta dispositivo éa lei orcamentaria aprovada peia Congresso Nacionai, o5 to. nae constitui Riscos Fiscais per se tratar de recursos dos contribuintes.
recursos remanescentes podem, por meio de projeto d2 ¥e§ de iniciafiva de de-
putado federal on senador, ser utilizados para abertura de créditos supiernere- @ A l_ei orcameméria anual compreenderé:
tares ou especiais. a) o orgamento fiscal e o piano plurianual.
b) o orgamente fiscai, o orgamento de Envestimentos das estatais e o orgamento-
.1" 9‘; (Esaf-ACE TCU/2086). Para cumprir seus objetivos a Lei de Responsabiiidade
programa.
-
«.1 Fiscal {LRF) atribuiu novas e imgortames fungfies é Lei de Diretrizes Org-amen-
c} e orgamento fiscal, o orgamento de investimentos das estatais e o orgamento da se-
térias (LDO) e a Lei Orgamentéria An uai (LOA). ldentifique a opgéo faisa em re-
guridade social.
laoio as exigéncias da LRF no tocante é LOA.
d) o orgamento anuai e o orgamento de investimentos das estatais.
a) Demonstrative da cempatibilidade do otcamento com as metas da LDO previstas no e) e orgamento anual, o orgamento clas esta‘iais e e orgamento da seguridade sociai.
respective Anexo de Metas Fiscais.
b) Previsao de resewa de contingéncia, em percentual da Raceita Corrente Liquida 42’" 35 (Analista de Finances e Controle— AFC- STN— 2005) Confrontandtrse as dife-
(RCL), destinada ae pagamento de passivos contingentes, além de outros imprevis- rengas entre o orgamento traditionaI e o orgamento-pregrama, man so pode
tos fiscais. afirmar qua:
Orgamergto o Contabilidade Péblica - Deusvaido Carvalho ELSEVEER CAMPUS Capitulo i -Orgamento Pfibiico

O\
sosmauog a SEAOJd aIIag
a) o orcamento tradicional’e o processo de eiaboragao do orgamento em que é enfatiza- ‘ c) Créditos a receber e a compensar.
do 0 objeto de gasto. d) Créditos especiais e sopiementares.
b) o creamento programa é o responsével por apresentar os propositos. os objetivos e e) Somente os cs'éditos supiementares
as metals para as quais a administragao {era de prover os fundos necessaries.
c) a integracéo pianejamento orgamento é uma caracteristica b_asica do orcamento- 2§. Quais créditos adicionais oecessitam de indicagao prévia de fonte do recursos?
programa. a} Somente os créditos extraordinarios
d) o orcamento tradicionai compatibiliza as programagoes anuais com os planos. b) 05 créditos adicional e esgeciai.,
e) o orcamento-orograma parte da previsao de recursos para que sejam deflnidos as c) . Somente os crédisos especiais, pois os suplementares jé constam no orcamento.
atividades e as projetos que serio executados. d) 05 créditos especiais e supiementares.
e) Someote os créoitos supiemenfares.
11: 1613' Qua! é o periodo do vigéncia da iei orcamentéria e con-Io é denominado?
“\J As receizas e despesas de todos os organs e antes do Estado deverfio constar
a) i i meses, o 12‘2 destina-se é. oreparacio do exercicio posterior.
do orgamento. Estamos falando do principio denominado:
b) Dois anos/exercicio bianual.
c) O periodo é determinado na Iei/exercicio preflxado.- a) unidade.
d) Um ano/exercicio financeiro. . b) oniyersalidade.
e) Seis meses/semestre orcamentério. c} totaiidade.
d) singuiaridade. V
A solugio para créditos orgamemérios insuficientememe dotados on 2150 pro- e) aouaiidade. '
viszos no lei orgamentéria denomina—se: ,r/‘N. '
23./ As emendas ao projoto do [oi do diretrizes orcamemérias que definirfio as me
a) créditos adicionais. \
\ _// ms 8 prioridades eta administragfio pI'zblica e orientaréo a elaboragéo do orga-
b) créditos especiais. mento anua§ do exercicio subsequente n50 poderéo ser aprovadas quando in-
c} créditos soluciooais. compativeis com a iei:
d) créditos especiais.
a) do orgamento anuaf.
e) créditos acidentaisv
is) do orcamento de investimentos.
c) do plano plui'ianual.
33. (NCE/UFRJ - Contador -— Ministério das Cidades — 2005) A Lei n12 4320/1964, 30 6) do plano diretor urbano.
estatuir Normas Gerais de Direito Financeiro, VEDOU é Unifio, Estados. Munici—
e) do QDD — qoao‘ro de detalhamento de despesas.
pics e Distrim Federal.
a) reaiizar reavaiiagoes de seus bens moveis e iméveis; O piano plurianual tam vigéncia:
b} ciassificar como material permanente aquele que tenha ciurabiiiéade inferior a dois
a) restrita ao mandato do chefe do ooder executive.
anos: E) de ouatro anos.
c) a realizacéo de conversfio dos débitos e créditos, bem come 05 titulos de renda peio
C} Edéntico at) da LDO.
set: valor nominal, devendo ser feita a conversio, ouando em moeda estrangeira, a
d) de trés anos.
taxa de cambio vigente na data do baiango;
e) de cinco anos.
d) a avaliacio dos bans moveis e iméveis pelo valor de aquisigaoou peio costo de pro:
dugio ou de construgfio;
(Esaf—ACE TCU/ZOOZ) A agfio planejada do Estado materializa-se através do
e) a avaiiagéo dos bens do aimoxarifado, peio prego médio ponderado das compras.

-
orgamento pflbiico. lndique o principio orcamemério qua consiste na néo in-
sergfio do matéria estranha é provisfio do receita e 5: fixage'lo da despesa.
{NCE/U FR} — Téc. Contahiiidaée — Miflistério das ‘Cidades .. 2005) lndiqua a after-
nativa que NAG esté congruente com as normas estabgiecidas na Constituicfio Fe- a) PrincEpio da discriminagio.
deral de 1988 e na Lei n3 4320/1964 para eiaboragéo dos orgamentos pfiblicos. b) Principio da exciusividade.
c) Principio do orcamento brute.
a) A Lei de Diretrizes Orgamentérias orienta a elaboracéo da Lei Orgamentéria Anual, e
d) Principio da universaiidade.
dove ser compativel com 0 Piano Piurianual;
e} Principio do equiiibrio.
b) A vigéncia dos Pianos Piurianuais correSponderé a0 do mandato presidencial, sem—
pre com um ano de defasagem;
, (Esaf—ACE - VIII/2092) O cicio orcamemério é a sequéncia das etapas desen-
c) 0 Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orgamentérias antecedem o creamento an ual;
votvidas polo processo orcamemério. Assinale a finite opgio correta no tocan-
d) O projeto de Lei Orgamentéria sera acompanhado de demonstrativo {egionaiizado do
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isengoes, anistias, remissées,
te é etapa de eiaboragéo do orgamento,
subsidies e beneficios de natureza financeira, tributéria e crediticia; 20 § fase do competéncia do Poder Legislativo.
e) As emendas do projeto de Lei de Diretrizes Orgamentéflas poderio ser aprovadas b) Consiitui a concrezizacéo anual dos objetivos e metas determinados para o setor po-
mesmo quando incompativeis com 0 Plano Piurianual. biico, no processo de pianejamento integrado.
c) Compreende a fixacfio do objetivos concretos para o periodo considerado, hem
1 Quais créditos adiciona‘as dependem de autorizagéo Eegislativa prévia? come 0 Célculo dos recursos humanos, materiais e financeiros, necessaries 2‘1 sua maI
a) Créditos extraordinario e supiemeotar. teriaiizagfio e concrezizagfio.
b) Créditos adicional e especial.
Orgamergto e Contabilidade Pfiblica — Deosvaido Carvalho BLEEVIER CAMPUS _ Capituio I —~Orgamento Pfibiico

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Série Provas e Concursos

sosmauoj a senmd alias


d) Configura-se na necessidade de que o povo, azravés de seus representantes, interve- d) O orcamento—programa apresenta uma série de diferengas do orgamento tradicional,
nha na éecisao de suas préprias aspiragfies, bem coma na maneira de aicangé—las. que enfoca o que se pretende gastar.
e) E a etapa que impée a necessidade de um sistema estatistico cuja informagao basica e) 0 orgamento tradicionat ou classico a o processo de elaboragzio do orgamento consti-
se obtém em cada uma das repartigoes ou érgaos. . . tuido de um I’Inico documento, no qua: se previarn as recei‘zas e a autorizagao por tipo
de gasto, sem quaiquer definigéo do programa e dos objetivos de governo.
27. (EsaaCE ~TCU/2002) Com relagéo aos créditos adicionais,'apome a finica op-
géo correta pertinente aos crédizos extraordinérins. (Esaex) Os créditos suplementares servem para;
a) $50 destinados a reforco‘ de dotagzéo orgamentéria a) garantir uma despesa nao prevista no orcamento; que necessita ser realizacia.
b) Sac destinados a despesas para as quais nao haja dotacao especifica- b} atender a gastos urgentes e énadiéveis.
c) 55.0 autorizados por lei e abeftos por decreto c) reforgar dotagao 3a fixada no orgamento.
d) 53.0 abertos por decreto do Executive, que daré conhecimento ao Legisiativo. d) atender a gastos com calamidade pI’zblica.
e) Sua abertura depende da existéncia de recursos disponiveis.
Quanta ao ortamento pfibiico no Brasil, pode-se afirmar:
(EsafWAFC/CGU 2006) Entre as caracteristicas do orgamenm-programa. ha a) A administracio pfibiica néo esté iegaimente obrigada a eiaboré—Io.
uma opgaa falsa. Aponte a. b 05 instrumentos de pianejamemo nio se correiacionam.
a) Orcamento é o instrumento de Eigagao entre o planejamento e as fungées executivas c) Ciclo orgamentério é o mesmo que exercicio financeiro.
da organizagao. d) O planejamento tie médio prazo atualmente pravisto pela Constituigéo Federal é o
b) As decisoes orgamentarias sao tomadas com base em avaiiagoes e anaiises técnicas piano piurianuait
das alternatives possweis. e) Quem tem competéncia para dispor sobre o orgamento é o Poder Executive.
c} Na elaboragéo do orgamento, sio considerados todos os custos do programa, inclu~
A transferéncia de créditos enzre Unidades Gestoras pertencentes a um mes—
sive es que extrapolam o exercicio.
d) O orincipai critério de ciassificagao é o institucionai.
mo érgéo é definida como:
a) repasse. d) dotagéo.
e) Hé atiiizacéo sistemética 6e indicadores e padrées de medigéo do trabalho e dos Ie—
suitados. b) sub-repasse. e} provisio.
c) destaque.
(Auditor-MT/ZGGG) O orgamento da seguridade social abrange:
a) todas as unidades e orgies da administragéo direta.
{'36. Ao ser aprovado o creamento, o Orgfio Central de Dreamento do lime da Fede-
ragao transmite as informagzées ao Organ Central de Finangas para serem pro
b) todas as unidades e érgfios da administracéo direta e isdireta.
cessadas no seu sistema de informagfies e registradas, em cada Orgéo, I13 sua:
c) todas as unidades em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do ca-
pital social com direito a vote. a) unIdade orgamentaria.
b) unidade gestora responsévei.
d) todas as fundagées, autarquias e empresas de economia mista, instituidas e manti-
das pelo estado. c) unidade gestora executora,
e) todas as entidades e orgéos cia administragéo direta ou indireta, os fundos e funda- cl) unidade gestora administrativa.
e) unidade gestora setoriai.
cées instituidas e mantidas peio poder pflbiico.
' (Auditor-MT/ZOOO) N50 poderéo ser aprovadas emendas aos projetos de lei do A unidade gestora responsével pefa elaboracéo d3 praposta orgamentéfia dos
ministérios é denominada:
diretrizes orgamemérias:
a) per iniciativa do Poder Legislative. a) unidade executora.
b) incompativeis com a iei do piano piurianuai. b) controie interno.
c) incompativeis com a lei do orgamento anual. c) unidacie setorial de orgamento.
d) pot iniciativa do Poder Executive. d) setorial de contabiiidade.
e) com vinculos de equidade entre receita e despesa. _ e) unidade gestora responsévei.

702$a) 0 principio da publicidade determine que: A movimentegao de créditos entre Unidades Gestoras de orgaos diferentes de-
nomina-se:
a.) logo apés sancionado, o orgamento passa a vigorar.
b) depois de sancionado, é necesséria pubiicagéo para Vigorar. a) provisao.
c) mesmo sem pubiicagio, o orgamento passa a. Vigorar a partir de ianeiro. b) regasse.
c) destaque.
d) [090 apés as previsées orcamentérias, eie comeca a Vigorar.
d) subwepasse.
(Esaf AFC/CGU— 2006) No qua diz respeito aos conceitos do. Orgamamo Pfibli- e) descentralizagio interna.
_I/‘-‘\
co e principios orgamemarios, assinale a unica upgao falsa.
a) Os principios orgamentérios estao definidos na Lei n“: 320/1964 e I121 Lei de Diretriv
39.}
\‘J
0 Orgao responsévei pela consolidagao da proposta orcamemaria, em nive! fe-
deral, é a: v
2&5 Orcamentarias
b) No Brasil, 3 origem do orgamento esté iigada a0 surgimento do governo represeniaéivo. a) Ministério da Fazenda.
c) O orgamento—programa elaborado de forma correta constitui eficaz instrumento de b) Ministério da Administragéo e Reforma do Estado.
planejamento e programagio, geréncia e administracio, commie e avaiiagio. c) Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestéo.
70 Orgamento e Contabifidade ?éblica -— Deusvaldo Carvalho ELSEVHER CAMPUS Capitulo I w Orgamento ?fibl§co

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Série 9rovas e Consumes

sosmauog a semsd eyes


c2) Congresso Nacional. 2'!“
{46¢ (Cespe — ACE~TCUI2694) Tame a Lei do Piano Plurianual 2000-2003 Como 0 Pro-
e) Tribunal de Contas da Uniéo. jeto de Lei do Plano Plurianual 2004-200? utiiizam dois tipos de measuragao:
indicadores, que quantificam a situagao que os programas tenham por objeti-
(Cespe — Analista Administrative/ST) 2008) Dependera de lei complementar a v0 m’odificar. e metas, que corresponded: aos bens e‘servigos necessaries

-
regulamentacfio do PPA, 63 L00 e do orgamento anuai, no tocante a exercicio fi- para alcangar os objetivos.’ ‘ ' '
naaceiro, vigéncia. prazos, elaboragao e organizagao. A refe'réda lei devera es-
tabelecer normas de gestao financeira e patrimoniai da administragao direta e (Cespe ACE-$CU/2004) Instituido peia Constituicéo Federal de 1988, o piano
indireta e condigées para instituigéo e funcionamento dos fundos. Enqaanm'

-
Marianna], de vigéncia coincidente com a do mandate do chefe do Poder Execu-
isso, na esfera' federal, os prazos para o cicio orgamemério estao estabeleci- tive, estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas
dos no ADCT. da administragao pfihlica federal para as despesas de capital 2 outras deias de-
corremes e para as relatives aos programas de duracao continuada.
A transferéncia finance£ra entre Unidades Gestoras dentro de um mesmo Mi-
u
uh

nistério, no sentido vertical, para atender an orgamento é: (Cespe — ACE-TCU/ZMM) O Congresso National refine—5e, anualmente, na Capi-
a) repasse. d) subrrepasse. tal Federal, de is de fevereiro a 30 dejunho e de 12 de agosto a l5 de dezem~
b) provisio. e) cota. bro. Uma das situagées que impede o inicio do recesso parla’mentar em 12 de
c) destaque. julho é a mic aprovagao do projeto de lei de diretrizes orgamentarias até o en~
cerramemo do primeiro periodo da sessao legislativa. '
A transferéncia financeira enzre Ministérios, para atender ao orgamenzo é: 7
a) cota. d) sdbfirepasse. Acerca das disposigfies da Constituicao Federal sabre a £2; orgamentaria anual,juigue
b) destaque. e) repasse. os itens a seguir.
c) proviséo.
{749. (Cespe — ACE—TC!) - 2004) A Lei Creamentaria Anual Compreende trés orgamen-
(Esaf APO/MPOG 2008) 0 Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orgamenta- ms: 0 fiscal, 0 da seguridade social e 0 de investimento das empresas. Os orga-
-
-
rias e a iei do Dreamento Anual sac componentes basicos do p$anejamemo go- mentos fiscal e da seguridade social engiobam cs poderes, organs 9. entidades
vernamental. ldentifique a {mica opgfio incorre£a no que diz respeim ao piane da Administragao Direta, autareguias, fundagées e empresas em cute 0 ente da
jamento governamentai. Federagao, direta on indiretamente, detenhaa maioria do capital social com di-
a} 0 pianejamento governamentaI estratégico tem como documento basics 0 Plano Plu- reito a voto. '
rianual.
(Cespe — ACE-TCU/2004) 0 orgamento de investimentos das empresas corn-

\J
b) A Lei Orgamentéria Anual compreende o orcamento fiscai e, ainda, o orgamento das
autoridaées monezérias e éas empresas financeiras de economia mista. preende as despesas com aquisicao do ativo imobilizado. excetuadas as reiati—
c) O planejamento governamental operacionai tem como instrumentos a Lei cie Direiri- vas a aquisigao tie hens para arrendamento mercantil.
zes Orgamentérias e a Lei do Orcamento.
(Cespe —ACE-TCU/2004) 0 orcamento da seguridade social compreende Him 56

k9”
d) A Lei de Diretrizes Orgamentérias {compreende o conjunto de metas e prioridades da

{um
as entidades e orgies a e§a vincuiados, como estabefiece a Constituigao Fede-
Administragzs’io Pfiblica Federal, incluindo as despesas de capital para o exercicio fi-
nanceiro subsequente. ral, mas também todas as despesas relatives in sadde, previdéncia social e as
sisténcia sociai, independentememe da unidade orgamentaria resPonsavel.
e) A Lei Orcamentaria Anual (LOA) é o orgamenso propriamente dito e possui a denomi-
nacao de LOA por ser :1 consignada pela Constizuicéo Federal. ' l {Cespe — ACE~TCU/20043} Considese a seguime situasao hipotética. Encerrou-se
o exercicio financeire sem que o projeto de lei orgamentaria tenha sido votado
Nasguesiées 44 a 58 abaixo, marque “C" on “E”. pelo Peder Legislativo. Nessa sitoagao, até o memento em que entre em vigor a
lei orcameméria do nova exercicio, devera ser tomada como base para a reali-
'44.? (Cespe — ACfi-TCU/2004) A concepcao e a técnicado chamado orcamento-
~.-,/ zagfio das despesas a Eei creamentaria do exercicio recém-encerrado.
programa séo conhecidas ha hastante tempo, inclusive no Brasil. Apesar dos
avangos ocorridos durante a segunda metade do sécuio XX, representados, (Cespe m AC£~TCUI2004) Os orgaos do Poder Judiciério, as casas do Congresso
por exemplo, pela adogao, em 1974, da chamada classificagao funcionai- Madam-1% e o Ministerio dlico, amparados na autonomia administrativa e F-
programética, foi apenas com a edigao do Dem-eta n2 2329/1998 9. das demais nanceira que lhes garama a Constituicao Federal, devem eiaborar as respecti-
normas que disciplinaram a elaboragao do Plano Plorianwai 2000-2003 e dos vas prognstas oreamenkérias demro dos limites estipulados na lei de diretri-
orgamentos anuais a ele vinculados, que os esforugos de impiantagéo do zes oreamentarias e encaminha-las a0 Congresso National no mesmo prazo
orgamento-programa na area federal tiveram inicio efetivamente. previsao para o envio do projeto de lei orgamentaria do Poder Executivo, ou
seja, até quatro meses antes do enterramento do exercicio.
(Cespe ACETCU/2004) No sistema brasileiro de planejamemo e creamenm,
-
exige-se a integragao entre o p§ano plurianaal, a lei de diretrizes orgamenta- Com base nas disposigées da Constituigao Federal sabre principios creamer:—
rias e o creamento anual. Para tanto, o piano plurianuai é organizado em pro-
térios e créditos adicionaisdulglza as items ewe se segue-m,
gramas e agées. enquanto o creamento 'anual compreende os mesmos progra- r/-\\»
mas e transforma as agoes em projetos e atividades e as seus desdobi-amen- ' 542 (Cespe ACEbTCU/2004) Considere a seguinte sisuagzfio bipotética. Um prefeito
:05 em subprojetos e subatividades.
-
‘1'
municipal! encaminhou projeto do lei orgamentaria a Camara Municipal. No pro-
jeto, consta dispositivo qua autoriza o Poder Executivo a abrir créditos adicio—
Orgamento e Contabilidade Pfibiica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS , Capitulo l —Or§amento Pflblico

N
Série Proves e Concursos

sosmwog a smug aIIgs


nais até o cerrespemiente a 20% da despesa total auterizada. Nessa situagio, ’ c) A vinculagfio denreceitas de taxas a fundos legaimente constituidos é incompativel
a solicitagéo do prefeizo municipai rem amparo legal, pedende a camera Muni— ' com o principio cia’ na’to afetagao, definido na Constituigio Federal.
cipal, entretante, auterizar outro percentual on mesme rejeitare dis positive. d) O principio da exclusividade veda a inclusao, I13. lei orgameméria anual de autoriza-
gao para aumento da ais’quota do contribuigao social mesmo respeitando-se o prazo
(Cespe — Amoco/2004) Considere a seguinte situaofio hipotética. Para aten— , de vigencia previsto na Constituicao.
der despesas urgentes, que decerreram do situacie de calainldade pflblica, um e) , O principle do equilIbrio e constitucionaimente fix’ado e gar‘ante que o montante das
prefeito municipal editoa decreto abrinde créclite extraordinario, sem, no en- ' ” receitas correntes sera igual as total cias despesas Vcorrerttes.
tante, indicar os recursos cempensatérlos. Nessa situaoéo, a solucéo adotada
. tom ampare legai, havendo a obrigatoriedade, entretame, de que o valor do (Esaf — AFC/CCU ~— 2008) Do acorde com a Constituigfie Federal, fol reservacia a
crédite extraordinério seja cempensado quando da lgtilizagio de recursos pro- Lei do Direirizes Orcamentarias a fungao do:
venientes de excesso de arrecadagéo para a ahermra do créditos adioionais. a) dispor sobreiaiteragoes na iegislacio tributéria.
b} :estabelecer critérios e forma de limitacfio de empenho, nos cases previstos na legis-
(Cespe —— ACE—TCU/2004) Considere a seguinte situagfio hipotética. Um parla- acao.
1/5“.

memar apresenteu, junto a uma das casas do Congresse National, prejeto do c) definir, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos. as metas e p‘rioridades cla
lei estabelecende que a parcoia do governo federal do predate da arrecadagao administracao pL’Iblica federal, inciuindo as despesas de capital para o exercicio f-
do impeste territorial rural passaria a ser destinada ao finauciamente do prtr nanceiro subsequente.
grama do reforma agraria. Nessa sitnaoz'ie, omhora seja pequeno o montante t3) disciplinar as transferéncias de recursos a entidades publicas e privadas.
de recursos envolvides, e prejezo deveré receber aprevagae quanta a sua e) dispor sobre o equilibrio entre receitas e despesas.
constitucionalidade.
(Esaf AFC/CGU- 2008) A Lei de Responsabilidade Fiscal — LRF — instituiu me-
(Cespe — ACE—TCflf2004} O prazo de vigéncia do plane plurianuai e 0 do. apro- canismos mais rigorosos para a administragée das finanoas has trés esferas
sentagae e aprevacae dos prejetos do piano plurianuai, da lei de diretrizes or- de governs e funciona come um cédigo de conduta para es administradores
;amentérias e da lei ergamentarla anuai da Uniéo estio definidos no Ate das pinblicos, qua devem obedecer as normas e aes limites estabetecidos raa lei.
Disposicoes Censtitucionais Transitérias e. deveréo ser definitivamente disci- Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, assinale a epofio incorreta.
plinados em lei complementar. a) A LRF proibe a realizacio do operacio de crédito entre entes da Federagéo, inclusive
por intermédio do fundo, ainda qua sob a forma ale novagéo de divide: contraida ante~
(Cespe — ACE-TCU/2004) Para atender a despesas imprevlsivols e urgentes,
riormente.
come as decorrentes do guerra, de comogio interna ou de calamidade pl’sblica,
b} 55.0 principios gerais da LRF o Planejamento, aTransparéncia e a Respoosabilizagao.
o Peder Executive federal, amperado has disposigées da Lei n2 4.320/1964.
c) A LRF estabelece Eimites para gastos corn pessoal, sendo que na Uniéo esse Iimite
pode editar decreto abrindo crédito extraordinério.
chega a 50% do total das Receitas Correates.
(Esaf — APO/MPOG 2008) Com base nas caracteristicas e aspectos do orca- d) 55.0 exemplos de instrumentos de transparéncia da gestao fiscal. segundo a RF: os
pianos, orgamentos e leis de diretrizes orgamentérias; as prestagoes tie contas e o
-
mento tradicional e do orgamento-pregrama, assinale a [mica epcéo incerreta.
respective parecer prévio; o Relatério Resumido da Execucao Orcamentéria e o Re§a~
a) No orcamento-programa, ha’I previséo das receitas e fixacfie das despesas com 0 ob-
torio de Cestéo Fiscal.
jetivo de atender is necessidades coietivas definiéas no Programa de Agao do Gover~
e) Estéo sujeitos as disposicoes da LRF todos os entes da federagz‘io inclusive suas em~
no.
presas estatais dependentes na forma definida na Lei.
19) No orcamento tradicionai, as decisoes orcamentarias sao tomadas tendo em vista as
necessidades das unidades organizacionais. (Esaf— Anaiista Contébil- Financeiro— Sefaz —Cl.‘:—
—2006) Sobre a Plane Plurianual
c) Na elaboragao do orcamento-programa, os principais critérios classificatérios sac as — PPA— de que trata 0 art. 3 65 da Constituigfio Fedora? e correte afirmar, excete:
unidades administrativas e elementos
a) sua duracao atual é de quatro anes.
d) No orgamento tradicional, inexistem sistemas do acompanhamento e medigao do
b} estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Admi~
trabalho assim como dos resultados.
nistragfio PI’Iblica para as despesas de capital.
e) O orgamento-programa é um instrumento do agao administrativa para execugao dos
c) a elaboragéo dé—se no primeiro ano do mandate do governante.
pianos de longo, médio e curto prazo.
d) as programas cfe governo e seus principais elementos constitutivos sac objoto do
(Esaf — AFC/CCU — 2008) Ne Brasil, para que o centrele orcamentério se teams- PPA.
so mais eficaz, ao lenge dos anes, tornou-se necessario estabelecer alguns e} 05 valores a serem aplicados nos programas néo conszam do PPA por serem objeto
principies que orientassem a eiaberagiie e a execucfio do orgamemo. cia Lei Orgamentéria Anual — LOA.
Assim, foram estabelecides os chamades “Principios Orgamemérios”, que vi- v (Esaf - Analista Contibii-Financeiro — Sefaz — CE — 2006) O principie da universa-
sam at estabelecer regras para elaboragéo e controle dopifcamonto. Ne tocame lidade do ercamento estabeiecide pela Constituigio Federal significa que:
aes Principies Orcamentaries, indidue a opgzéo correta. a) a lei orgamentéria anual compreenéera o orcamento:fiscal de todos os antes cla fede-
a) O princlpio da especificacfio estabelece que a lei orgamentéria anual deveré especifr racao.
car a margem do expansao das despesas obrigatérias de carater continuado, confor- b) 05 organs ée todos os ?oderes da Uniao, incluindo todas as empresas estatais, de-
me determine a Lei de Responsabilidade Fiscal. vem integrar o orgamentoI fiscal.
b} O 'orgamento Cleve 521’ um, ou seja, no ambito de cada esfera de Poder deve exiszir c) todas as receitas pL’Iblicas a serem arrecaéadas no exercicio deverao Entegrar o orga-
apenas um 56 orgamento para um exercicio financeiro mento fiscal.
Orgamento e Contabilidade Pfibiica w Deusvaldo Carvalho ELSEV'IER CAMPUS _ Capitulo 1 — Orgemento Ffiblico

N;
sosmwog a sound 33:95
d) a lei orgamentéria anual compreencfera o orgamento fiscal referente aos Poderes da c) Destaque do servigo cia divida (e'ncargos mais amortizagfies), previszo contratual-
Uniéo, seus funéos, orgies e entidacles da administragio indireta. ‘ meme, e as receitas para esse fin-I
e) o montante Gas receitas previstas deve ser suficiente para a reaiizagéo de Eodo o uni~ d) Demonstrativo de efeitos sobre receizas e despesas decorrentes de anistias, isencoes
verso de despesas orcacias. e subsidies.
e) Quantificagao do resultado primario a ser obtido com vistas a reducao do montante
(Esaf -— Analista Contébii-Financeiro - Sefaz — CE ~ 2006) Assinale a opgfio falsa da divide e das despesas com JLU'OS
em relacfio é Lei de Diretrizes Oreamentérias — LDO prevista no art. 165 da
Constituigfio Federal. ' . 69. (Esaf—~ACE— TCU/Zoos) De acordo com os tipos de créditos orgamentérios, as-
sinale a unica opgéo faisa.
a) 'A iniciativa da lei é prerrogativa do Poder Executivo.
b) Deveré orientar a elaboracfio cla lei orgamentéria anuai. a) O créciito supiementar e destinado ao reforgo de dotacao ja existente no orgamento
c) A LDO deveré trazer as modificacoes na iegislacfio tributéria que impactario a are em vigor.
caéagao do exercicio seguinte. b) 0 credits especial destina--se a despesa para o qual nao haja previsao orgamentaria
d) Compreendera as metas de despesa de capital para o exerCIcio financeiro subse- especifica
quente. c) O crédito extraordinario’e autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executive
e} Estabeleceré a poiitica de aolicagfio das agéncias financeires oficiais de fomento. d) 05 créditos adicionais sao autorizagoes de despesa nao computadas ou insuficiente-
meme dotaéas na iei de orgamento.
(Esaf - Analista Contaibil—fiuanceiro - Safaz - CE 2006) O principio da exciusivi- e} A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existéncia de recursos

-
dade do orcamenm consagrado pela Constituigfio Feéeral estahelece que a lei disponiveis para acorrer a despesa e seré precedida de exposiciojustéficada.
/,—-\‘
orcamentéria n50 contenha éispositivos estranhos é previsio (fa receita e :31 fi-
xagéo da despesa. A excegéo a essa vedagfio 5e refere as matérias que tratem de: 70./i (Esaf— APO/MPOG 2008) Assinale a unica opgao correta. A Lei n° 4.320, de ‘l 7
de marge de 3964:
a) autorizacio para alteragio da legislagfio tributéria.
b) aberrura de créditos suplementares. a) fol recepcionada peia ordem constitucional vigente com status de'lei ordinéria.
c) modificagoes da estrutura administrative do governo. b) define fundo especiai come 0 produto de receitas especifilcas que se vinculem, iride-
é) programas de reducéo de gastos na Administragio Pfiblica. pendentemente de lei a reaiizagfio de determinados objetivos ou servigos.
e} criacéo de programas de fornento é arrecadagéo tributéria. c) permite que haga éeducées nas receitas e despesas que, obrigatoriamente, devam
constar da lei orcamentaria
“'1: 67._. {Esaf - ACE .. TCU/ZGOS) No que se refere a matéria orcamentéria, a Constitui- cl) condiciona o oagamento de uma despesa a sua liquidagéo e realizagéo, bem come i:
géo de 1988, em seu artigo 365, determine que leis de iniciativa do Peder Exe- existéncia de prévio empenho.
cutivo estabelecam 0 Plano Plurianual. as diretrizes orgamentérias e as urge» e) considera es investimentos, realizados com frequéncia pelo Estado, come despesas
memos anuais. ldentifique a opgéo falsa com reiacfio ao tame. correntes.
a) A Lei (fie Diretrizes Orgamentérias (LDO) consiste na iei que noneia a elaboragéo dos
(Cespe — Consultor do Salado/2002) Um Estado mais equilibrado.
orgamentos anuais, compreendidos o orgamenm fiscai, o orcamento de invessimen-
to das empresas estatais e o creamento da seguridade social. O maior desafio do Estadu braSileiro esté em romper a cadeia de seu historico
b) A Lei Orgamentéria Anual (LOA) objetiva viabilizar a. realizacéo das acoes pianejaéas desequilibrio fiscai, fruto dos deficits crescentes da previdéncia social, da in-
no Plano Piurianual e transformé-las em realictacie. flexibilidade da iegislacz'io cle pessoal na administragio pe’lblica e da repanigio
c) A Lei de Diretrizes Orgamentérias (LOO), sob forma de projeto, deve ser encaminha- tie receitas entre os diversos niveis de governo. Nessa sentido, a Lei de Res-
da peio Peder Executivo ao Peder Legisiativo, pa esfera federal, até oito meses e meio ponsabilidade Fiscal era um passe que faltava, pois com eia seréo fixadas saw
antes do encerramento do exercicio financeiro (l 5 de abrii) e devolvida para sangéo goes rigorosas em caso do n50 cumprimemo de metals prefixadas. A Emenda
ate 0 finai do primeiro periodo da sessio Eegisiatlva (3O dejunho). Constitutional n2 19. qua propos ao Poder Legislative e an pais a reforma do
cf) 0 Plano Plorianual corresponde a um plano, por meio do qua! se procura oréenar as
Estado brasiieirodé salientava a necessiéade de se criar uma iegisiagéo neste
acoes do governs que levem a0 alcance dos objetivos'e das metas fixaéos para um
sentido.
periodo de trés anos.
Claudia Costin. In: 0 Claim, “Opiniéo”, 18/ 1 2/1 998 {com adaptagées).
e) A Lei do Grcamento, sob forma de projeto, deve ser encaminhada, no ambito federal,
aié quatro meses antes do encerramento do exercicio financeiro (31 de agosto) e de— Seguimio as propésims da Lei do Responsabilidade Fiscal, a Lei de Diretrizes
volvida para sangéo até o finai da sessio legislative. Orgamemérias (L80) recebeu novas e importantes prerrogativas. Essas novas
competencies do LDO incluem:
(Esaf - ACE -TCU/2006) Para cumprir seas objetivos a {ei de Respousabiiidade a) o estabelecimento de critérios e formas de limitacio cle empenho, na ocorréncia de
Fiscal (LR?) atribuiu novas e importantes fung’ies é Lei de Diratrizes Dreamer:- arrecadacio da receisa inferior a esperada, de modo a comprometer as metas de re-
térias (LDC) e & Lei Orgamentéria Anna: (LOA). ldentifique a opgéo false em re- sultado primério e nominal.
lagéo as exigéucias da LRF no tncante é LOA. b) aprovagéo de normals para o controEe' cle custos e a avaliagio dos resultados dos pro’
a) Demonstrativo Ga compatibilidade do orgamento corn as mates da LDO previstas no gramas financiados peio creamento.
respectivo Anexo de Metas Fiscais. c) definicéo tie disposigfies reiativas és alteracoes na legisiacfio tributéria.
b) Previséo de reserva de confingéncia, em percentual da Receita Corrente Liqulda d) estabelecimento de political de apiicagio das agénclas financeiras oficiais de fo~
(RCL), éestinada ao pagamento de passivos contingentes. além de outros imprevis- memo. .
tos fiscais. e) discipiinamento das transferéncias de recursos a enzidades pfiblicas e privadas.
76 Orgamento e Contabilidade Pixblica ~— Deusvalcio Carvaiho BLSEVIER CAMPUS _ Capitulo l —- Orgamento Pflblico

.4
Série Provas e Concursos

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(Cespe —— Consuitor do Salado/2002) Os programas oroamentérios 550 05 mo- ‘ c) aéicional sobre as rarifas de passégens aéreas domésticas como receita de taxas.
tores da mudanca do amigo modelo burocrético para 3 nova cultura gerencial. d) receita de outorga dos services de telecomunicagfies como receita de capital.
0 face é o cidadz‘m. A partir de um problema concrete na somedade, e crxado um 9.) resulrado d0 Bacen, caso positive, e da remuneraga‘ro das disponibilidades do Tesou-
yrograma para solucioné-lo, ou seja, um conjunto de agées‘que conve'rgem 7 ro Nacionaicorno outras receitas do capital.
para a solugéo do probiema. Cada pragrama mm mm geren’ge, responsével pe-
ios custos e peios resuitados a serem ubtidos. . ,75. {Cespe — Consulmr do Salado/2002} A constimigfio da Repablica permite que
a Peder Legislative autorize o Peder Executive a abrir crééitos suplememares
No que se refere é classificagéo pragramética utiiizada atuaimente has leis do
par decreto executivo denim de determinados limites e regras. Devem ser ob—
natureza orcamentéria, julgue os hens a seguir:
servados, aimla, os dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Nesse qua-
a) Toda aoéo finalistica do governo federal deve ser estruturada em programas orientav
dra, 3 Le: 212 10.171, do 5/1/2001, que estima a receita e fixa. a despesa da
dos para a consecugéo dos objetivos estratégicos definidos para o perioéo, no PPA.
'Uniao para o exercicio financeiro de 200], estabeleceu que o Peder Executivo
h) Os programas de agoes nfio finalisticas $50 constituidos predominantemente de
_ ficaria auforizado, durapte o exercicio, a abrir créditos suplememares:
agoes continuadas, devendo conter metas do qualidade e de produtividade a serem
a) atév o iimité de 20% das dotacoes consignadas aos grupos de despesa: outras despesas
atingidas em prazo definido.
correntes, invesfimentos e inversfies financeiras. constantes do subtituio objeto da SL2-
c} O subprograma é um instruments Lie programagio para 5e alcangar o objetivo do um
plementagéo, mediante a utilizagio de recursos oriundos da anulacz‘io do dotagées
programa. Envoive um conjunto de operagées limitadas no tempo, das ciuais resolta
consignadas aos mencionados grupos de despesas. no ambito do mesmo subtituio.
um produto que concorre para a expansio on o aperfeigoamento da acéo de governo.
b) com 0 objetivo fie atender ao pagamento de despesas com amortizagéo e encargos
d) 520 despesas passiveis de enquadramento como ativiéades: amortizacées e encar»
gos, aquisigio 6e titulos, pagamento do sentengas judiciais, transferéncias a qual-
da divicia, mediante a utilizacio de recursos provenientes da anulacéo de dotacoes
quer tituéo (néo se confunciem con-I descentralizagéo}. fundos do participagfio, opera— consignadas a essas finaiidades, na mesma unidade orgamentéria.
c) para atender a despesas com a amortizacvfio da divida pfiblica federai, mediante a uti~
cées de financiamento (concesséio cie empréstimos}, ressarcimentos de tocia ordem,
lizacio de excesso do arrecadagfio do receita do Tesouro Nacional decorrente do pa-
indenizacoes, pagamento de inativos, participagoes acionérias, contribuigéo a orga-
gamento do participacoes e dividendos pelas antidades integrantes cia administragao
nismos nacionais e internationais, compensacées financeiras.
pIIIblica federal indireta, inclusive os reiativos a Eucros acumuiados errI exercicios an—
e) O primeiro éigito do conjunto de m’Imeros que identificam os projetos, as atividacies
e as operagfies especiais indica, se for zero, uma operagao eSpeciai; se for par, uma
teriores.
d) a coma de recursos de excesso de arrecadagao, destinaéos a transferéncias aos esta-
atividade; se for impar, um projeto.
dos, 30 DF e aos municipios, decorrentes de vincuiagoes constitucionais ou iegais.
73. (Cespe — Consultor éo Senado/ZOGZ) o Brasil 9525: convivendo com uma nova e) até o iii-mite de 10% de seu valor totai, para cada subtituio, mediante a utilizacéo de re—
lei penal, a {ei n2 10.028, de 19/19/2000. Essa §e§ descreve mais de cam tipos cursos provenientes de excesso de arrecadagéo de receitas diretamente arrecada~
de conduta dos agentes pl’lbiicos que representam transgressées é Lei do Res- das. desde que para alocacéo nos mesmos subtitulos em que os recursos dessas fon-
ponsabilidade Fiscai e estabelece, para parte delas, penas qua, conforme a in' zes foram originalmente programados.
fragéo, v50 do multa pecuniéria — incidents: até some vencimentos anuais «in
76. (Cespe — Consultor do Sammie/2002) O Congresso Nacional aprovou, em 2001,
agente - até as privativas cle liberdade - detengéo on redusio, variéveis de
seis meses até oito arms. uma nova resolugfio para disciplinar a tramizagéo da matéria orgamentéria na-
quela Casa. Com relagao as regras vigentes nessa resolugao, julgue os itens
As infracées para as quais essa lei estabelece a pena do recluséo incluem:
que se seguem:
a) ordenar, autorizar ou reaiizar operacio de crédito, interno 0:1 externo, sem prévia
a) 05 relatores do projeto de lei orgamentaria arIuai e dos créditos adicionais devem'In-
autorizacéo Eegisiativa.
o’icar, em sous relatérios, para votagao em separado, caéa suttulo que contenha
b) ordenar op autorizar a inscrigéo. em restos a pagar, ée despesa due néo tenha side
comrato, convénio, parcela ou subtrecho em que foram identificados indicios de irre-
previamente empenhada on qua exceda limite estabelecido em lei.
guiaridades graves informados peio Tribonai cle Contas da Unifio (FCU).
c) ordenar ou autorizaraassungéo de obrigagio, nos dois {Iltimos quadrimestres do {II-
b) Os destaques que tenham como finaiidade incluséo, aumento ou recomposicéo de
timo ano do mandate Du legislatura, cuja despesa n50 posse ser paga no mesmo
dotagéo orgamentéria somente serio aprovados peia comlssio, caso sejam previa—
exercicio financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercicio seguinte, que nae
mente identificadas as origens dos recursos suficienres para seu aterzdimento.
tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa.
c) O parecer da comissao acerca das emendas seré conciusivo e finai, saivo requeri-
d) deixar de ordenar, cle autorizar ou de promover o canceiamento do montante do res-
memo para que a emenda saga submetida a votos, assinado por um décimo dos
tos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em iei.
membros do Senado e um décimo dos membros da Cfimara dos Deputados, apresen-
e) ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa total con-I peSW
tado :21 Mesa do Congresso Nacional até 0 dia estabelecido para a discusséo da maté»
soal, nos E80 dias anteriores 3.0 final do mandato ou cla legisiatura.
ria em plenério.
74. (Cespe —— Consuitor do Senado/ZOOZ) Na Portaria n3 9, 65: 27/6/2001, que dis- d) A aprovacio peia comissfio de progeto de decreto legisiativo que autorize a execucao
pée acerca da classificagéo orgamentfiria poa- namreza de receita, publicou—se o do dotacées constantes na Lei Orgamentéria Anuai sob condigio suspensiva, no case
desdobramento da ciassificagfio da receita a ser utilizada peia Uniéo para o de subtitulos, convénios, parcelas ou subtrechos em que forem identificados indi-
atendimento de suas pecuiiaridades, em cumprimento an disposm no art. 22 cios do irreguiaridades graves pelo TCU, depencie dejustiflcagio das medidas sanear
da Portaria lnterministerial :13 163; de 4/5/2001. Essas normas estabe¥ecem a doras adotadas pelo érgéo responsévei.
ciassificagéo do{a): e) O projeto de lei aprovado e enviado em autégrafo para sangfio do Presidente da Re-
a) contribuicao para o saiario-educagao como receita do contribmooes economicas. pfiblica néo pode ser alterado, ressalvados as cases do corregéo de erros materiais
verificados exciusivamente no processamento das prooosigoes apresentadas e for-
b} co‘oranga de custas judiciais como receita de services.
Orgameflto e Contabiiidade PIfIblica — Deusvaido Carvaiho 'ELSEVIBR CAMPUS , Capituio I — Otgamento PI’IbIEco

-~i
sosmauog a sound 3l3§5
malmente autorizados pelo plenario da Comissao Mista de Orgamento, por proposta ‘ Q (FCC- TRF 442091 » Contadoria} As emendas a proposta orgamentéria devem
da relatoria (in projeto de lei, justificando se cada caso. ‘2‘.» ser apresemadas, especificamente: ,
a) £1 mesa da Camara. , , d} ao Ministro da Fazenda
(Cespe- Procurador TCM/GO—‘ 2067) Na concepgio modema, o orgamarxto dei- b), 51 mesa do Senado. ,, a) a comissao mista permanente.
xou tie sor more instrumento financairo do previsao de receitas e fixacao cle' c) ao Presidente da- Repflblica. ’ ' '
despesas para representar um compromisso poiitico do cdmprimenm dos oi)-
jetiI/os ali consignados, vincuiando a agio politicofqdministrativa do Estado , ("Q (FCC — TRF 42/2001 - ConmIoria) A IeI que estabelece de forma regionalizada
ha consecugfio desses objativos. ' "mu/ as diretrizes,-os objetivos e as males :13 Administragéo PI’Iica para as despe-
A respeito cio orgamento, assinate a opgao correta. sas de capital, 2 outras éeIas decorrentes, e para as relativas aos programas
a) A destinagao de receita proveniente do Empostos para custeio de atividades pertinen- ale duragéo continuada é. a lei:
tes a administracao tributéria viola o principio orgamentario da rIao aféIagao. a) do diretrizes,orgamenzérias.
b) A lei orgamentéria anual compreende os orgamentos fiscais, de investments 6: da se- b) do plano plurianuai;
guriéade social Como orgamento de investimenso, sic considerados apenas os orga» I2) do orgamento anual.
memos das empresas cuja maioria do capital sociai com direito a. vote oertenga a d) dos pianos e programas gerais, regionais e setoriais.
Un‘IE'io. e) complementar sabre finangas pI’Iblicas.
,/~\
c) Apesar de ser considerado Eei, o orgamento possui caractenstica's que o diferenciam
'7 84.} (FCC—~11“: 45/2001 - Contadoria) Estabeiece as metas e prioridades orgamen-
das leis comuns. Um exemplo'e a Iimitacao.coastitucIonal do conteI‘Ido das emendas
ao projeto do Eei do orgamento anual ~._/ tarias da Administragao Publica Federal:
d) A lei orcamentéria anuai nao pode center dispositivo qua autorize a Uniao a contratar a) O piano pluriarIual.
‘ operaczio de crédito por antecipagao de receita destinado a atender a insuficiéncia de b) O orgamento anual.
caixa durante o exercicio financeiro. c) As diretrizes orgamentérias.
d) A Eei Complementar sabre financas pt’zblicas.
(Cesoe Analista judiciério- Contabilidade — TST/2008) Devem ser incluidos e) A lei complementar one estabelece normas de gestéo financeirave patrimoniai.
no orgamemn on em créditos adioionais os recursos provenientes da opera-
{- 8‘9 {FCC «TRF 4fi/200} — Contadoria) As categorias de programagéo $50 caracteri~
géo, inclusive no case do operagées por antecipaqfio da recaita.
"~ zadas pela seguinte classificagéo:
(FCC — TRF 43/200] — Contadoria) Constitui excegzio a0 principIo «3a anualidade: a) Inszitucional. d) De regionalizacio.
:1) Us créditos especiais e extraordinérios abertos nos filtimosquatro meses do exercicio. b) FuncionaE—programética. e) For fonte de recursos.
b) A inscrigfio em restos a pagar processados. c) For natureza da despésa.
c) A inscrigéo em restos a pagar nio processados.
d) A inscrigfio do servigo da divida a pagar. Considerando que o processo do eiaboragéo e execugéo do orgamento pI'Ihlico no Bra-
e) A utilizagao do superévit financeim do exercicio anteyior. sil segue determinadas normas. principios e técnicas, julgue a item subsequente:

(FCC——TRF 453/2001— Comadori'a) Constitui excecz’io a0 regime financeiro de mi (Cespe — MJ-Escrivéo do Policia Federal/2004} ALei Orgamentéria Anual seré
xa da receita orgamentaria em interpretagao literal das disposigfies atinentes KI. informada pelos principios da anuafidade, da pubfiqidade,’ da universalidade,
da unidade e do orgamento bruto.
contidas na tei n— 4320/1964:
21) inscricao cla divida ativa.
Com base na legislagfio orgameméria brasileirajulgoe os itens subsequentes:
lo) Recebimento de divida ativa de exercicios anteriores.
c) saixa de restos a pagar como receita orgamentéria p0: cancelamento do empenho as— g3). (Cespe—— MJ--Perito Criminai Federal/2004) De acordo com o calendério vigente,
sim inscrito. ‘ o Presidente da RepI’Iblica, no primeiro ano de seu mandate, governa o pais
d) Apropriagao come receita orgamentaria peia conversao de depésizo recebicio no com o piano plurianual. a lei do diretrizes orgamentérias e a lei orgamentéria
exercicio anual aprovados pelo seu antecessor, embora néo esteja impedido do proper
e) Estorno da receita orcamentziria e Inscricao cle restituigi‘o de tributes a pagar relativa alteracées.
a imposto arrecadado no exercicio.
8Q {CespIIm- MJ~PeriZo Criminal Federal/2004) As empresas estatais nio integran-
(FCC— TRF dig/200] Consadoria) I3: vedada a movimeotagéo, sem prévia aotori— w/ tes dos orgamentos fiscai e da seguridade social serao incluidas no orgamento
-
zagéo legisiativa, cle recursos orgameIItéI—ios: de investimento Gas estatais somente em reiagao as suas novas imobilizagfies
a) de uma categoria cle programagéo para outra, aoenas. financiadas com recursos dos 'orgamentos fiscal e da seguridade social.
b) de um érgéo para outro, apenas.
c) de um poder para outro, apenas. 89. (Cespe — Mj-Porito Criminaf Federal/2004) Os créditos adicionais distinguem-
cl) do orgamento fiscal e da seguridade social para cobrir déficiz de empzesas, funda- se dos orgamemérios propriamente ditos par alterarem a lei orgamentéria
goes e fancies. mesmo clue nao compreendidos nos orgamentos constantes da lei or» anual. Tonto os créditos suplementares e especiais como os extraordinérios
gamemaria anLIal requerem a existéncia de recursos e a indicagéo de sua fame. Nesse altimo
e) de uma categoria de programacao para outra-ou de um orgao para outro. caso - dos créditos extraordinarios —, embora o Presidente da Repfiblica possa
abri-Ios sem autorizagéo 9révia do Congresso Nacional, sua utilizagz’io osté
condicionada é existéncia prévia do racursos especificamente identificados.
Orgamento e Contabilidade Pébiica —- Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS . Capitula l —Or§ameato Pfiblico

00
sosma‘uog a swud was
Série Proves e Concursos

com base :13 legislagio orgamentéria brasileira, julgue os itens a seguir. i 00. (Esafn “WU/2094 — Analista de Cohtrole inter-no) De acordo com a classificagéa
dos crééitos adicionais, assinale 3 013450 correta em reiacao a créditos extraor-
$31).J (Cespe — Mj‘Perito Criminal Pacifist/2004) De acnrdo com a Constituigao em vi~ dinérios. ,
gar, no primeiro ano do mandate de cada presidente, 05 projetos do piano plu— 7 a) Sao autorIzados para cobertura de despesas eventuais ou essentials e, per isso mes-
rianual e da lei orcamentéria davarfia ser devolvidos an chefs do ?oder Executi- mo, nao consiéerados na Lei do Orgamento.
vo até o encerramento da sessao iegislativa, nan podendo a torrespondente lei b) Destinam--se a0 reforgo cle dotagées orgamentaria‘s
orgamentéria ser sancionada antes da .sangaoao plane piurianual.‘ c) Sam 05 destinados a despesas nentes e imprevistas. como em caso de guerra, co—
mogao Intestina GII caiamidade publica.
(Caspe — Mj-Perito Criminai Federal/2004) As entidaties que nan estaa comme- d} Sac autorizagfies abertas por decreto do Peder Executive até o limite estabelecido em lei.
endidas n3 lei orgamentaria anua! incluem os conseihos de fisca-lizagao de pro- e) 5520 05 céestinados a despesas para as quais nao hajadotagao orgamentaria especi-
fissfies regulamentadas, constituidos como autarquias, e as organizagzées nae fica.
governamantais qua racabem transferéncias do Tesouro.
19%.. (Esafm MPU/ZOO4- wAnalisza de Commie lnterno) Sobre finangas pI’xblicas, mar-
(Cespe- MJ-Escrivéo de Policia Federal/2004) Alteragées no proieto de {e3 enta- que a Iimica nao correta.
mentéria apés seu envio ao Congressa National 56 podern sea- efetuadas par a) A Constituigfio veda. em nivel federal quaiquer tipo de vlnculagao dg—z impostos a 61'—
iniciativa do ?odet Legislative. « . gaos, fundp ou despesa.
b} E veéada a utiiizagao Iie Mediéas Provisérias para a abertura a qualquer tItuio, de
Com relacfio an tema orgamento-programa,julgue as items seguintes: ' ' crédito extraordinario.
c) No ambito da Uniao, é permitida a transposigao, o remanejamento ou a transferéncia
{:93y (Cespe — MJ/DPF — Administrative ~ Contender/2004) A alocagao de recursos de recursos de uma categoria de programagao para outra ou ée um érgao para outro,
visa a consecugzéo de objetivos e metas. desde Que a agio seja referendada pelo Congresse Nacional.
d} Epermitida a concesséo de empréstimos, pale governo federal, ans Estados, Distrito
<1 :5P

{Cespe -— MJ/DPF « Administrative .. (matador/2004) O commie visa avaiiar a


Federai e Municipios. para pagamento de despesas com seu pessoal atlvo, desde que
quaiificagé'o técnica dos agentes governamemais.
feito o empréstimo com base em antecipagéo de receita. ' ,
{Cespa - MJ/DPF — Administrative — Contador/2004) A Lei de Dimtrizes Orga- e) A Constituigao Federal admire que a lei orgamentaria contenha Lima autorizagio para
mentarias, aiém do previsto na Constituigiio Federal, deve incluir o Anexo tie contratagfio de operagéo de crédito.
Metas e Prioridades e o Anexo de Metas Fiscais. . 1Q conceim
(Esaf/MPOG — Anaiista de Planejamento e Orgamento/ZOOZ) Com relagfio a0
de orgamento-programa. assinale a {mica apgfio correta.
(Cespe Mj/D?F — Administrative — Téc. Contahiiidade/ZOOAI) Segundo as dis—
a) No orgamento-programa, os critérios de classificagéo baseiam—se em unidades admI-
-
positivos legais, o orgamento pnblico deveré obedecer aos principios da uni-
nistrazivas:
dada, universalidade e anuaiiéade.
b) No orgamento—programa, o controle visa avaiiar a eficiéncia e a eficacia das ativida~
(TEE/ES ~ Controlador de Racursos PI’Iblicos/2004) Para stander a despesas des governamentais.
imprevisiveis e urgentes, o presidente da Repfiblica podera Iieterminar que o c) O orcamento-programa é totaimeme dissociado do processo de planejamento.
Conselho Monetario Nacional, poi" meio do Bantu Central do Brasil, faga a aqui- d) A estrutura do orgamento programa priorlza os aspectos cantabeis da’gestao
sicao de Letras do Tesaurn National com a emissac de page}~moeda até 0 mon- e) Na elaboracao do orgamento- programa, sao respeitadas as necessidades financeiras
tante do crédito extraordinério qua tiver sido decretado. . das unidades administrativas

(NCE — MP/RJ — Contader) 0 documemo que estabelecera as metas anuais, em


103. (Esaf/MPOG— Analista de Planejamento e Orgamenm/ZOOZ} De acordo com os
pi‘inClpIDS orgamentérlos, ldel‘ltlflqfle O prinmplo que esta InSQl‘IdO HOS dISPO-
valores correntes e constames, relatives a receitas, despasas, resuitados Im-
sitivos constitucionais, orientando a canstrugfio do sistema orgamentério em
minal e primério e montante da divida pl’lblica, para o exercicio a que se referi-
sintonia com o planejamenta e a programacio do poder pI’Iblico e garantincio
rem e para 95 dais seguintes é parts integrante do(a):
que todos ,os ates relacionados aos interesses da sociedade devem passar
a) Lei de Execugao Orgamentéria. cl) Anexo 6 da Lei ns1 4. BED/i 964 pelo exame e pela aprovacéo do parlamento. ‘
b) Lei Orgameritaria Anual. e) Lei de Responsabiiida‘de Fiscal.
a) Principio da periodicidade. d) Principio cla unidade.
c) Lei de Diretrizes Orgamentérias. ' -
i3) Principle da exciusivldade. e) Principio da legalidacle.
c) Principio da universaiidade.
”ED

(Esaf — MPU/ZBIM ._ Anaiista de Controle interns) Na que diz respeito a iei de


Diretrizes Orgamentérias (LDC) n50 5e pode afirmar que: (Esaf/MPOG _ Analista tie Planejamento e Orgamento/ZOOZ) O Orcamento Geral
a) dispée sobre as alteragées rIa legisiagao Iributéria. da Unii'io é elabarado pelos trés poderes da Repflblica e consolidado pelo Po»
b} orienta a elaboragao da Lei Orgamentéria ArIuai (LOA), bem como sua execpcéo. der Executive. Asmetas para a elaboragzéo da proposta orgamentéria 550 def-
c) compreende as metas e prioridades da administragéo. inciuinéo as despesas de cap? niclas pelo Plano Plurianual (PPA) a priorizadas peia (pale):
tai para o exercicio financeiro subsequente. a) Lei Orgamentéria Anuai.
d) estabeiece diretrizes. objetivos e metas cia administracao pfibiica para programas de b) Balango Cara! da Uniao.
duragao continuada, sendo componente bésico de glanejamento esiratégico gover~ c) Lei de Diretrizes Orgamentérias.
namental . d) Congresso National.
e} estabelece a politica de aglicagao das agéncias oficiais de fomento e) Execucao Financeira.
Orgameptc e Contahiiidade Pfiblica Deusvaldo Cawaiho ELSBVIER CAMPUS ‘ . Capitulo I40rgamento Plibllco

OD
-
Sérée Provas e Concursos

3 SEAOJd 3!]?5
{Esaf/MPOG Analista de Planejamemo e Orgamento/ZOOZ) No émbito d5 Pa— A d) O crédlto extraordinério destina’se és despesas para as quais néo haja categoria de

-
tier Executive, 0 Plano Piurianual da Uniéo (PPA) coma com determinado mon— I pregramagéo orgamentérla especifica, vlsando a atenderao-objetlvo n50 previsto no
tame (Se recursos a sar distribuido em quatro modaiidades de programas. » orgamento.

SOSIHDUO‘J
Aponte a opgéiorque néo se enquadra em nenhuma éessas modalldacles: e) E vedada a abenura de crécilto especial ou extraordinarlo sem prévla autorizagao le-
a) Programas que tém por objetlvo atender diretamente as demandas (la sociedacle. /‘\ gislative e sem lndlcacao dos recursos correspondentes
b) Programas que abrangem as agées de governo relaclonadas a formulagfio, coordena—
cao, superviséo e avallacéo de pelltlcas pflblicas, lino.) (Esaf/MPOG — Analism 6e Planejamento e Orgamento/ZBOB) identifique a [mica
c) Programas que resultam em hens e services preszaéos éiretamente ao préprio Esta- ='\_./ opgéo con-eta pertinenm aos principios orcamemérios.
do per organizagées crladas para esse fim. a} Corn base no principle da universalldade, o orgamento deve ser uno.
d) Programas que resultam em reformas poiiticas e partldérlas. b) O principle da anuaiidade enfatlza que o orcamento Cleve center todas as receltas e
e} Programas cujas acées colaboram para consecucfis dos objetivos dos demais progra~ todas as despesas referentes aos tres poderes da Unlao.
mas, embora os seus custos sejam de natureza tlplcamenfié admlnlstratlva. c) O principle da excluslvldade afirma que o conteédo orgamentario deve ser dlvulgado
por melo de velculos oficlals de comunlcagao. para conheclmenm publlco e gnara a.
106. (fisaf/MPOG — Analista de Planejamenm e Orgamento/ZODZ) 0 Dreamemo da eficacia de sua validade
Uniéo para a exercécio de 200] foi elaborado cam base no disposto pelo Decreto d) 0 principle da essecificagao estabelece que o montante da deSpesa nz‘Io deve ultra»
:19 2329/1998 e a Poflaria n2 42/1999 do Ministério de {'lanejamento, Orcamen- passar a recelta prevlsta para o periodo
to e Gestio e a Lei n2 101/1999, chamada de Lei de Responsabilidade FiscaL Cam e) O principle da n§o~afetag§o afirma que é vedada avlnculagio de receita de lmpostos
reiacéo é despesa, identifique a fungfio que n30 penance z‘I Fangs-”in de Produga‘m: a 6rgaos. funéos ou despesas, excetuadas as afetagées que a préprla Carta Magna
a) Comérclo e Services. d} Organizagfio Agrérla. determlna

<19
b) Energia Elétrlca. e) indflstrla.
C) Ciéncia e Tecnologla. (Esaf/MPOG — Analista de PSanejamemo e Omamente/2093) As unfidades orca-
,r /"\
mentérias, no Orgamento Brasileiro de 2003, 5:30 responséveis peta apresenta-
:i 107.
,‘f I
(Esaf/MPOG — Anaiista de P§anejamemo a Orgameuto/ZOOB) A Lei de Diretrizes :50 da programagéo creamentéria detalhada da eiespasa por programa, agfio
Orgamentérias (LDO), instituida pela Constituigéo de 1988, é o instrument!) orgamenu’iria e localizador de gasto. Seu campo de atuagio, coma agente, no
norteador da Lei Orgamentéria Anna! (LOA). A Lei de Responsabifidade Fisca! processo de elabaragéo compreende, exceto:
(LRF), de 04 «is: main de 2990, atribuiu é [DC a responsabilidade de tratar tam- a) estabeleclmenzo de diretrizes no amblto da Unldade Orgamentérla.
bém de Dun-as matérias. lndique qua] opgfio n50 representou uma responsabi- b) estudos de adequagio da estrutura grogramétlca do exerclcio.
lidade adicinnal is criadas pela LRF: c) estabeleclmento de prlcrldades das agées dentro dos pragramas sob sua responsa—
a) A avaiiagao de rlscos fiscais. bllldade.
b) A fixagao de crltérlos para a Iimltagao de empenho e movimentacaOI financelra d) definicéo de critérios de dlstribulgéo dos referencials monetérlos para detalhamente
c) A publicagao da avallacao financelra e atuarial dos regimes geral cie prevédéncia so— das propostas orgamentérlas per programas e agées das unlciades administrativas.
cial e préprlo dos servldores clvis e mllltares. e) orientacio, coordenagao e supervisz‘m técnlca éos érgéos setorlais de orgamemo.
d) O estabeiecimento de priorldades e metas d3 administragéo pfibllca federal.
e) O estabeleclmentc de metas fiscais. A Lei de Diretrizes Orgamemérias (£00) deve incluir:
(Esaf/MPOG — Analista de Planejamento e Orgamento/ZOOB) 0 Orgamento-pro— (Cespe — ST] — Analista Judiciério: Area Administrativa/2004) As meias e prio~
grama é definido come um planes de trabalho expresso par um conjunto de ridades da admmistragéo pfibiica federal, com as despesas de capital para o
agfies a realizar e pela identificagéo dos recursos necessérios :21 5:13 execugéo. exercicio subsequente.
No Brasil, 3 Lei Orcamentéria Anna] (LOA) é o orgamento propriamente dim. O
orcamento-programa n50 permlte: (Cespe — ST] — Anaiista Judiciério: Area Administrative/2004) Os Iimites para
eiaboragéo das propestas orgamentéfias cle cada poder.
a) estabelecer o Conjunto de metas e priorldades da‘Admlnistragio Pt’Ibllca Federal.
b) proporclonar lnterdependéncla e conexéo entre os cilferentes programas do trabalho. _(Cespe— ST] — Analista judiciério: Area Administrativa/Zeoll) A politica de apli-
c) atrlbulr responsabilldade ao administrador. cacao das agémias financeiras nficiais de fomento.
d) atrlbulr recursos para o cumprimento de determinados objetivos e metas.
e) ldentificar duplicidade de esforgos. (Cespem STJ ~— Analista Judlcmrio: Area Administratlva/2004) As normas relati-
vas an annuals. de custos e a avaliagao dos resultados dos programas financia-
109. (Esaf/MPOG - Analista 6e Planejamento e Dreamento/ZIEGB) Cam base Ina Cans‘ dos com recursos dos orga'mentos.
tituigéo I-‘ederal de 3988, identifique a omit» correta com re£agéo aos crédites
adicionais: (Cespe ~ ST} «Anafista Judiciério: Area Administrativa/ZOGAD 0 anexo de metas
a) 05 créditos adlclonais sac classlflcados em crédlto complementar, crédlte especial e fiscais, em que sin avafiados os passivos contingentes e outms riscos capa-
credito extraordlnérlo. zes de afetar as contas pfiblicas, informando as providéncias a serem some»
b Os crédltos especiais e extraordinérios {eras vlgéncla I10 exerclcio financelro em que fias, caso so. concretizem.
V

forem autorizados, salvo se 0 etc de autorlzagz‘io for promulgado nos éltimos quarto
meses daquele exerclclo, case em que, reabertos nos llmites dos seus saldos, seréo Em matéria creamentéria, as vedacées constitucionalmeme definidas incluem 0(a):
lncorporados a0 orcamento do exerclclo financelro subsequente. 3/117 (Cespe — ST} — Analista Judiciério: {Area Aéministrativa/ZGOfl Inicio de progra-
c) O crédito especial destina-se ac: reforgo de categorla de programagéo orgamenta’rla mas néo inciuidos coma prioridade na L90.
jé existente.
Orgamerito e Contabilidade i’fibiica — Deusvaldo Carvalho BLSEVIER CAMPUS . Capitulo 1 — Orgamento Pfiblico

00
Série Provas e Concursos

sosmbuog a smug ayiag


HS (Cespe ~— STJ — Analista judiciério: Area Administrative/2004) Realizagéo de c) Contingenciamento, peio Peder Execuaivo, das dotagées destinadas a determinados
operagées de crédito que excedam a roommate alas despesas Iie capital, ressab tipos ole custeios e a Envestimentos.
vadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com fiaa— d) Edigio de Medidas Provisérias em matéria orgamentéria.
iidade precisa, aprovados polo Poder Legislativo par maioria absolute-I. ' e) Autorizagio, nas leis de diretrizes orcamentérias, para execucio da proposza orga—
(Cespe~ 5'23— Analista judicrario: Area Administrative/2004) Abertura de cré- mentéria em duodécimos, até a aprovagio da respectiva lei'.
dito adicional sem prévia autorizagao legislativa e sem indicagao dos recursos A programacao financeira e o cronograma mens'ai de desembolsos seréo esta-
correspondentes. belecidos peio:
(Cespe — Si'j— Anaiista judiciério: Area Administrativa/ZOOQ Transposigao,o a) Poder Executive, 36 (trinta) alias apés a publicagao dos orcamentos.
remaneiamento on a transferéncia do recursos de uma categoria de programa— b) PoderJudiciério, 30 (trinta) dias apés a publicacao do quadro de detalhamento clas
:50 para outra ou de um orgéo para outro, sem prévia autorizagzéo leg islativa. ' despesas. ,
c) Poder Legislative, 30 (trinta) dias apés a aprovacéo dos orgamentos.
(Cespe— STJ— Analista JudICIario: Area Adminisirativa/ZGG‘B Utilizagao, sem If) Tribunal de Contas, apés o recebimento dos orgamentos
autorizaeao legislative especifica, tie recursos dos orgamentos fiscais e de'm— e) Sistema de Controie lnzerno de cada Poder. 30 (trinza) dias apés a aprovagao dos or-
vestimemos das estatais para suprir necessidade ou cobrir déficiz. de empre- gamentos
sas, fundagées e fundos.
122 {Cespe — STJ .. Analista 3udiciério: Area Administrative/2004) lnstituicéo de O'cicio orgamentério. também denominado processo oreamentério, corresponde ao
P; fundos de qualquer oatureza, sem prévia autorizagéo legislative. ~ periods de tempo em que se proceSSam as atividades tipicas do creamenzo pI’Ibiico,
desde sua concepcio até sua apreciagéo final. Com relagio a0 periodo de discusséo,
I 23,! (Cespe— STJ— Anaiista Judiciario: Area Administrative/2004) Transferéncia votaefio e aprovagéo do orgamento pI'Iblico, julgue 0 item one so segue.
voluntéria de recorsos e a concessao de empréstimos, inclusive par antecipa—
950 de receita, pelos governos federal e estad uais e suas instituigfies financei- {Cespe — ACE/TCU/ZOO?) As emendas ao projeto de lei do orgamento anual ou
aos projetos que o moéifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam
ras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista,
dos estaéos, do Distrito Federal e dos municipios. compativeis com a plane plurianuai (PPA) e com a iei das diretrizes areal-nema-
rias (LDO) . .
Mae se refere aos principios orgamentérios, julgue os itens que se seguem:
A Lee foi introciuziéa no direito financeiro brasileiro pela Constituigéo Federal de
13124.} (Cespe — CNPq/2004) A Lei I12 4320/}964 determiner; que a Lei de Orgamenm l988, tornando-se, a partir de entéo, o elo entre o PPA e a Lei Orgamentéria Amsai.
\v /' compreemiesse todas as receitas. indusive as- operacées de crédito autoriza- Acerca da LDO,3ulgue 0 item seguinte.
das em lei. Essa dispositivo incorpora o principio da unidade na legislacfio or—
gamentéria brasileira. ("3 30. (Cespe - ACE/TCU/ZOO?) A LDO é o instrumento que expressa o pianejamento
\ dos governos federal, estadual, distritai e municipal para um periodo de gua-
(Cespe — cum/2004} Considerando que, na Primeira Repfibfica, par meio da {ei tro anos, objetivando garantir a continuidade dos pianos e programas institui-
Dreamermiria Anual, foi alterado o processo de agfio de desquite, é correto afir> dos pelo gave-mo anterior.
mar que, nos dias atuais, o principio da exclusividade I150 tem sido ohservado.
“Fade-5e conceituar orgamemo come a lei periédica que contém a previsio das
Tendo coma referéncia as principios orcamentérios, assinaie 3 engine correta: receitas e a fixacio das despesas, prog ramarwio a Vida econémica e financeira
a) A inciusao, na lei creamentaria anuai, de autorizagao para aumento da etiquota de do Estado, de cumprimento obrigatério, vincuiativa do comportamento do
um imposto fare o principio éa exciusividade. agente pI’Iblico.”
b) A autorizagao para a reaiizagao de despesas sem a indicagao dos récursos correspom ' Regis Fernandes de Oliveira e Estevéo Howarth. Manual de direito financeira.
denies é incompativei com o principio {éa discriminagfio. Revista dos Tribunais. 6— ed., 5:. 320.
c) A instituigfio de fundos mediante alocagfio de parcelas de impastos esté em desacor- Acerca dos principios one tém por fim permitir a execugéo do orgamento pI’Ibli-
do com o principio da especializagio. co,3‘ulgue os itens a seguir:
d) A possibilidade de reabertura de créditos' especiais autorizados nos altimos quatro
{Cespe— Procurador Ministério PI'Iblico-TCU/2004) Em cumprimento a0 priruziw
meses do exercicio anterior é uma decorréncia do principio da universalidade.
pio tia exciusividade, todas as receitas e todas as despesas dos poderes, fun-
e) A inclusio dos orgamentos fiscal, da seg uridade social e de investimentos das esta~
tais na lei orcamentéria anual resolta da aplicagéo do principio da pubiicidade. ' dos, organs 2 das entidades da administragio pI’Iblica direta e indireta devem
ester incluidos no orcamento anual geral.
Sio cada vez mais frequentes, no Brasil, as criticas e divergéncias quanta ao
chamado caraiter meramente autorizativo ~ 2 néo mandatério — do orgamento {Cespe — Procurador Ministério PL’Ihiico-‘i‘CU/Zooti) Em consonéncia com o prin-
pfiblico. Das opeées a seguir que correspondem a procedimentos usuais em cipio da universalidade, a previsio das receitas e a fixagfio das despesas 550
nossa Administragao- assinale a que esta diretamente associada a apiicagfio sempre referemes a um periodo limitado de tempo.
do conceito de orgamento autorizativo:
a) Execucao das obras e services ao longo do exergicio, segurIdo o ritmo ditado pela x: (Cespe Procurador Ministério PIiblico~TCU/2004) Em observéncia an princi~
-
programacao financeira estabeiecida pelo Peder Execotivo. pio da especificagéo, que comparta excegées, o orgamento nfio contém disposi-
b) Atrasos has transferéncias dos recursos corresoondentes as dotagées dos Poderes tivo estranho é previséo das receitas e a fixagfio’ das despesas,
Legislativo ejudiciério.
Orgamento e Contabiiidade Publica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS , Capitulo E —0:§amento Pfiblico

09
sosmauog a smmd awg
A respeito do tratamento constitucional e doutrinério vigente conferido a0 orgamento ' (Cespe Auditor do Contas PI’Ihlicas TCE~PE/ZOO4) Polo principio da nio-

-
-
Iggbllco, julgue os itens abaixo. vincuiagéo da receita do impostos, éproibido vincular a receita de impostos a
orgéos. fundos e a despesas. Apesar disso, é admissivel a utilizagio '53 receita
-_I 34.- (Cespe ~ Procurador TGIF/2002) A disciplina hasica do oroamonto publico é de imposzos para a realizagéo‘ do atividades de administragao tributéria.
estabelecida pela Constituiqzao da RepI’Iblica. qua estatui os seus principios e ‘
as regras que tratam Ila receita e da despesa, desde a autorizagio para a co- 145. (Cespe-Auditor do Contas PI’Iblicas TCE-PE/2004) Para que o governo federal
branca do tributos até a previsao para o's gastos, sendo reconhecida peia dou-

-
conceda transferéncia voluntaria do recursos, destinando~a a fazer face a ne-
trina a existéncia de uma verdadeira constituigao orgamentéria. cessidado do pagamemo de pessoai, em caso de um municipio que esteja com
déficit fiscal de la] montame qua n50 tanha condigfies de pagar a remuneragéo
(CeSpe .. Procurador TCDF/ZOOZ) O piano decenal, o piano plurianuai, as dire.—
dos servidores, é necesséria autorizagzfio por meio do lei complementar.
trizes orgamentérias e o orcamento anual constituent etapas de planejamento
orgameotério. 346. (Cespe - Auditor do Contas Péblicas — TCE~PE/2004) Na execugéo da despesa
com recursosdas contribuigées previdenciarias, somente se admite que os
(Cespe — Procurador "FCDF/ZOOZ) Néo é passive], em nenbuma hipétese, a rejei- montantes arrecadados sejam aplicados em beneficios previdenciarios do re-
céo do projeio de lei orcamenta’ria auual. gime geral de previdéncia social. ‘
(Cespe — Procurador TCDF/ZOOZ) No one concerne a historica e polémica ques-
'Acerca do direito financeito e suas normals gerais, juigue os itens seguintes:
téo doutrinaria relativa a natureza j‘uridica do orgamento, na conbecida e clas-
sica posicio de Leon Duguit, o orcamemo tam estrutura e naturoza complexas: (Cespe a- Procurador do Ministério I’I’Iblico do Cantos — TCE-PE/2004) 0 direito
no tocante a receita, é uma lei quando autoriza a cobranca do tributos; no que financeiro se insere entre aquoles ramos que séo objeto do legislagéo concor-
diz respeizo a fixacao da despesa, tam natureza administragiva ou de ato- rente. Portanto, cabe {auto a Uniéo coma aos estados e municipios estahelecer
condigfio. ' - ' normas gerais relativas a matéria, desde que seja mantida a hierarquia das
normas dos entes‘ maiores sobre as dos monoros.
(FCC— TCE/Pi 2602) As seguintes frases: "o que seré feito além de manter o que
(Cespe — Procurador do Ministério Publico de Contas TCEEPE/Zooil) Entre as
-
\‘l ja’ funciona”, “estima a receita e despesa do toda a administragfio péblica, inclusi—
K/l

-
ve a indireta, dentre outras questoes” e “detalha metas e prioridades para o exerc matérias que se inserem IIo conceito de direito financeiro, esta‘Io as de elabora-
. cicio seguinte, dentre outras questoes”, 5e referem, respectivamente, a: /._ géo tanto dos orcamentos pfiblicos como dos balangos pI’Iblico's.
a) PPA, LOA 2 L00. d) PPA, LOA e LOAI I49 (Cespe— Procurador do Ministério Péblico do Qantas "TCE-PE/zosdc} Com a pro
b) LOA, LDO e LDOA e) LDOI LDO e LOA. mulgagfio 6a Constituicéo Federal do 1988, todas as normas gerais de direito
c) LOA, PPA e LDO. financeiro relativas a elaboragéo do Plano Plurianual (PPA) exigem a instru-
mentaiizagéo por meio de lei complementar.
Acerca dos instrumentos normativos relationados com o direito financeiro,§ulgue os
itehs seguintes: (Cespe — Progurador do Ministério f’I’IhIico do Contas — TCfi-PE/ZOOé) {intro as
normas do direito financoiro, as roiativas ao orgamento e. a lei do. diretrizos or-
i 39. (Cespe —- Auditor de Contas Pfiblicas — TCE—PE/ZOOA) As normas atuais admitem ;amentérias encontram—se ostabelecidas no Leinfl 4.3201] 964; as referentes
a criacéo do créditos suplementares tamo‘ por moio do lei ordinéria quanto por a0 PPA, todavia, néo estéo inclusas nessa lei.
meio de decreto, atandidas, neste I’Iltimo caso, as condicoes gstabelecidas na
lei orgamentéria. 1
IET}I (FCC~—Auditor "fCE/Pl — 2605) A Lei do Diretrizes Orgamemérias dove ser devol—
vida para sangz'io até o encerramento do primeiroperiodo da sesséo iegislativa
l 40. (Cespe— Auditor de Contas Publicas — TCEnPE/2004) Os créditos extraordi- (inciso II do parégrafo 22 do art. 35 do ADCT). Se 0 projeto de Diretrizes Orga»
nérios sao sempre abertos por éecreto, do qual o Poder Executivo dove dar menxérias nio for aprovado até tai data, 3 535550 legislativa:
imediato conhecimento ao Poder Legislativo. a) é suspensa, prossegaindo apés o recesso.
b) termina, remetendo-se o projeto para sangfio.
(CeSpe - Auditor de Contas Publicas -TCE-PE/2004) So 0 governo do determina' c) fica paraiisaéa, aguardando convocacéo extraordinéria pelo presidente da Republica.
do estado quiser estabeiecer que sen exercicio financeiro i'nicia-se em 12 claim d) sesé suspensa para verif’cagéo de quorum.
lho, teré de fazé-lo por meio do lei complementar estadual. e) nao sera interrompida

Relativamente as limitagées impostas sobre o orcamento peiblico,julguo as items que '(NCE/UFR} Téc. Contabilidade- Ministério das Cidades- ~2005) No que se re-
se seguem: fere ao ciclo orgamemério é ENCGRRETO afirmar que:
a) corresponde ao periodo em que se processam as atividades peculiares ao processo
I42. (Cespe— Auditor do Contas Péblicas —TCE—PE/2004) Na execugéo da lei orgamen- orgamentario;
téria, n50 é permitido que se realizem despesas que excedam as créditos orga- b) compreende uma série (is etapas que se repetem em periodos prefixaéos;
montérios e adicionais, excecéo feita aos créditos extraordinérios, que, desti- c) confunde--se com o exercicio financeiro;
nando~se a calamidades, podem ser ultrapassados, desde Quajustificadamente. d) a elaboragio da preposta orgamentéria, a discussao, votacio e aprovacfio da lei orca~
mentéria, a execugio orcamentéria, e o controle da avaiiagéo da execugio orgamew
$43. (Caspo — Auditor de Comas Pflhlicas — TCE‘PE/ZOOID A Constituicéo Federal néo
téria séo partes integrantes do cicio orcamentério;
admite one so contratem operagées de crédito em volume que exceda os inves- e) a fase de preparagio da proposta orgamentéria e sua elaboragéo legislativa prece-
timentos. dem o exercicio financeiro, e a fase e avaliacéo e prestagfio cie contas ultrapassa—o.
Orgameqto e Coniabiiidade Pfiblica - Deusvaido Camiho ELSEVIER CAMPUS . Capitulo l — Orgamento PI’Iilco

00
sosmauog a smwd was
{359
/
-' {NCE/UFRJ— Téc.Comahilidade— Ministério das Cidades— 2005) Aa‘zividade fi- {Cespe — 2004 - Contador~ Agenda de Defesa Ag ropecuaria do Estado do Para)
nanceira desempenhada pelo Estado: A LRF (Lei Complementar 112 101/2000) ampliou o significado e a importancia
a) pode ser considerada um instrumento de que se utiliza para atender as necessidades da LDO, ao atrihuir-lhe a incnmbéncia do discigiinar indmeros temas especiF—
publicas; cos. Assim, as L305 passam a dispor, também. sobre o equilibrio entre recei»
b) consiste em obter. criar, gerire despender o dinheiro indispensavei‘as necessidades, » 1235' e despesas, as mates fiscais e os riscos fiscais, entre outros assuntos.
cuja satisfagao o Estado assumiu ou cornered a outras pessoas cie direito pébiico;
: ’(Cespe ~ 2004 CootadoruAgéncia de Defesa Aéropecuéria do Estado do Para)
c) desenvoive—se fundamentalmente em trés campos: a receita, isto é, a lobtenga’lo de re-

-
Os prazos para encaminhamenxo ao Poder Legislative do projeto de lei das di-
cursos patrimoniais; a gestio, que é a administragao e consewagao do patriménio'
retrizes orgamlentérias e sua devolugao serao definidos na lei que disporé so-
pflbiico; e a despesa, ou seja, o emprego de recursos patrimoniais para reaiizagao
bre as questées orgamentérias em geral.
dos fins do Estado;
d) Cleve ser estruturada no sentido de obter o maximo de recursos financeiros para que (Caspeu 2004«- Contador— Agéncia do Defesa Agropecuéria do Estado do Para)
o Covemo possa atingir sua polltica maior. quad seja, o bem-estar da comunidade; Conforme disposigéo constitucionai, a lei orgamentéria anual é constituida por
e) consiste somente em um meio de assegorar a cobertura para as despesas do governo. dois orgamentos, a fiscal e 0 da seguridade social.
(Caspem 2004—- Contador— Ageacia de Defesa Agropecuaria do Estado do Paré)
A Constituigéo da Repi’zblica trouxe diretrizes inovadoras de gra'nde significado
A Lei n" 4.320/1964 é uorma geral qua disciplina a apresentagao da proposta e
para a gestao pI’Iblica, destacando—se a triagéo dos novos instrumentos, como 0
da lei orgamentaria. Elaborada peio Poder Executivo e apreciada peio Poder
plane- piurianual e a iei de diretrizes creamentarias. Com asses instrumentos, valo-
Legislative, deve estar organ izada e camera a exposicao circunstanciada da si-
riza-se o planejamento, as administragées obrigam‘se a elaborar planos de médio
tuagao econémico financeira, documentada com demonstragao da divida fun-
prazo e esses mansém vinculos estreitos com os orgamentos anuais. An definir de~
dada e flutuame, 535605 the créditos especiais, restos a pagar e outros compro‘
talhadamente a composigfio da iei orgamentéria anuai, a Constituigéo criou condi-
missos financeiros exigiveis. ' '
géos objetivas para a efetiva observéncia do principio da universaiidade, ou seja, a
inciusao de todas as receitas e despesas no processo creamentério comum. A esse 1 63. (Cespe - 2004 — Contador Agéncia de Defesa Agropecuaria do Estado do Para)

-
fesyeito, juigue as itens subsequentes. Os créditos supiementares configuram uma das modalidades de créditos adi-
cionais, mecanismos de ratificagéo do creamento durante sua execucfio. No
{I54} (Cesye 2004 Contador ~Agéncia de Defesa Agropecuaria do Estado do Para)
que range as operagées do crédito. 0 nova entendimemo constitucional n50
As disposigées constitutionais sabre matéria orgamentéria tém caréter de nor-
mudou quase nada em reiagiio ao fikado pelas constituigoes anteriores, de for-
ma geral, devendo, no cute for agiicavel, ser ohservadas por todos os antes da
ma que o mecanismo regulamentador é a Constituigfio de 1988;
federagéo, on seja, estados, municipios e o Distrito Federal.
(Cespe — 2004 — Contador —- Agéncia de Defesa Agropecuéria do Estado do Para)
(Cespe— 2004~ Contador— Agéncia de Defesa Agropecuaria do Estado do Para) Além de examinar e emitir parecer acerca do projeto de iei orgamentaria, a co-
Como uma das principais novidades do novo marco constitucional, o piano missao mista tern de cumprir aigumas atividades, exceto a de examinar e emi-
piurianflal (P?A) passe a constituir a sintese dos esforgos do pianejamenm de tir parecer sobre os pianos e programas nacionais, regionais e setoriais pre-
toda administragao pI’Iblica, orientando a elaboragao dos demais pianos e pro- vistos na Constituigéo da Repdblicas
gramas de governo, assim come do proprio orgamento amaal.
(Cespe 2004- Contador- Agéucia de Defesa Agropecuaria do Estado do Para)
156.} (Cespe m 2004 «— Contador — Agéncia de Defesa Agropecuaria do Estado do Para) De acordo com a programacao de desembolso por meio da execugao da despe»
De acordo com a Constituicao da Repablica, a lei que instizuir o PPA estabelece- sa pfiblica, a norma brasileira determina que o Poder Executive, no prazo de
ya, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da adminis- axé sessenta dias axis a publicagao da lei orgamentéria, estabeleceré a progra-
tracz’io pI’Iblica federal, para as despesas de capital e outras deias decorrentes magao financeira e o cronograma de execugao mensal de desembolsos.
e para os programas cle duragao continuada.
{Cespe — 2004 — Contador ~Agéncia de Defesa Agropecnéria do Estado do Para)
(Cespe — 2004 — Contador— Agéncia do Defesa Ag ropecuaria do Estado do Para) De acordo com os principios creamentérios. o principio da universalidade esta
0 PPA cohrira o periodo compreendido entre o inicio do primeiro ano do man- ciaramente incorporado a legislagio orgamentaria brasiieira. Esse principio
dato presidencial e o fina? do primeiro exercicio do mandate subsequente. possibilita ao [egisfativo conhecer a priori todas as receita‘s e despesas do go-
Essa regra, entendida como norma geral, é extensive aos demais antes da fede— verno, dar prévia autorizagao para a respective arrecadagao e realizagzao 2 im-
ragfio. O plano plurianua] tem, portanto, a mesma duragao do mandato do che‘ -' pedir: o-execativo de realizar qualquer operagao de receitas e despesas sem
fe do Peder Executive. prévia autorizagao parlamemar.
’1 53. (Cespe — 2004 — Conzador — Agéncia do Defesa Agropecuaria do Estado do 1321113) - (Cespe— ZOOé—Contador— Agéncia de Defesa Agropecuaria do Estado do Para)
0 contei’ldo da Lei de Diretrizes Orgamentéria (LEO) é estabeiecido em disposi— 0 principio dovequilibrio sutgiu com o objetivo cle impedir que a lei de orga-
tivos da Constituigio da Repfiblica e,‘a partir de 2000, por meio da chamada Lei memo, em fang-in da natural celeridade de sua tramitagao no iegisiativo, seja
de Responsabilidade Fiscai {LRF). 9e conformidade com a Constituicao, a LOO utilizada como meio de aprovagao de matérias que nada tenham a ver com
compreendora as metas e prioridades da administragg'io pI’Iblica federal, incluin— questées financeiras. f
do as despesas de capitai para o exercicio financeiro sobsequente, orientar a
(Cespem 2004 Contadorm “Agéncia de Defesa Agropecuaria do Estado do Para)
elaboragao da lei creameataria anual e, além disso, disgwré sabre as altera~
0 principio do orgamento brute determine qua todas as parcelas da receita e
goes na legislacéio tributéria, mas niio estabeieceré a political do aplicagfio das
da despesa devem aparecer no orcamento em seus valores brutos, sem qual—
agencies financeiras oficiais de fomento, por falta de legislagéo especifica.
quer tipo de dedugzao. Essa regra objetiva impedir a inciusao, no orgamemo, de
90 Grgamento e Contabiiidade Pflhiica — Deusvaldo Cawalho BLSBVIER CAMPUS . Capitulo i ~— Orgamento Pfiblice

v.3
somauog a serxwd aIIgIs
importancias liquidas, isto é, a incluséo apenas do saldo positive on negative 178.. (Cespe 2004 — Comader «- TERRACAP} Considere que, no programa, esteja

-
resultante do confronto entre as receiias e as despesas de determinada servi- prevista fiscalizacfio as agriculturas cafeeiras, queenvolveré despesas de
ce pliblico. pequeoo vulgo que exigem pronto pagamento em espécie, him so subordinaw
do an procasso normal Iie aplitacfio. Nessa situacio, sera realizado suprimenw
{Ces pa —— 2004 -— Contador Agéncia de flefesa Agropecuéria do Estado do Para) ‘
to de fumios ao servidor responsavei pela fiscalizacéo‘, e este prestaré con-

-
Pelo principio da anualidade on periodicidade, o orcamento-deve 52? ans, isto
tas, relazivas as despesas realizaéas, quando, 'entéo, seré emitida a nota tie
é, cada unidade governamental deve possair apenas um lorcamento,.de forma
empenho.
que a unidade orcamentéria tende a reunir em um I’mico total todas as receitas.
do liszado, de um lado, e todas as despesas, de outro. i 79. (Cespe ~ 2004 - Conkaeior — TiRRACAP) No referido caso, se a I'Iltima parceia re-
ferente ao empenho do prédio adquirido foipaga no exercicio seguinte, a des-
No processo de planejamento e orcamerIto no Brasil, séo utilizados instrumen-
pesa sera tratada, em 2004, coma despesas de exercicios anteriores.
tos voltados a programacio plurianual e também instrumentos voltados para
o orcamento anual, formando o que se node chamar de processo integrado de No Brasil, 0 processo de elaboracio e execucfio orcamentéria é demarcado por
planejamento e orcamento. Acerca desse :ema, juigue os itens seguintes. um conjunto de normas, técnitas, sistemas, principles e institutos que estabe-
(Cos pe- 2004— Contador— TERRACAP) 0 plane plurianual Cleve estahelecer die lece a abrangéncia e a forma dos procedimemos a serem adotados. Acerca des-
retrizes. objetivos e metas para as despesas reiativas aos programas de dura— se tema, julgue os itens a seguir.
can continuada, de forma regionalizada.
(Cespe — Técnico Judiciério — TRE Alagoas — 2004) Cada ente federativo deve
(Cespe —— 2084 —- Contador ~ TERRACA?) 0 projeto de lei orcamentéria anual aprovar, anualmeme, uma iei orcamentéria.
dove apresentar, em anexo, demonstrative da compatibilidade da programa-
céio dos orcamentos com os objetivos e metas constantes do anexo de riscos (Cespe— Técnico JudIcnario— TRE Alagoas» "2004) De acordo com o principio or«
fiscais, documento este'imegrante da Lei de Diretrizes Orcamentarias (L90). camemario «33 Ban afetacao, as receitas de impostos, inadmitida qualquer ex-
’\' . . cecéo, néo devem ser vincnladas a érgéos', fundos ou despesas.
(Caspe — 2004 —- Contador — TERRACAP) A politica cle apllcacao das agencxas 6e

-
-
.V fomento deve ser estabetecida na LDO. (Cespe — Técnico Judiciario —- TRE Alagoas -— 2004) A Lei de Diretrizes Orcamen-
J73. ' (Cespe — 2004 ~ Contador —- TERRACAP) No processo tie eiahoracéo do orcamen- iérias (L90) dove inciuir mates fiscais para os trés exercicios subsequentes :10
do arm em que for aprovada.
to annual da Unifio. em determinado memento, a proposta é consolidacia em ni~
v93 setorial nos organs dos Poderes judiciério, Legislative 2 Executive. Poste-
(Cespe~— Técnico Jadmario— TRE Alagoas~ 2004) A iniciativa do projeto de lei
riormente, é encaminhada ao érgéo central tie pianejamento e orcamento, para
orcamentéria anual cabe ao Peder Legisiazivo.
ser ajustada, consolidada e submetida an presidente da Repébiica, que a enca-
minha, sob a forma de projeto de lei, a0 Congresso National. l 84. {Esaf-AFC/CGU — 2005) 0 Sistema de Admimistracio Financeira Federai de que
(Cespe 2004 m Contador «TERRACAW D principio do orcamento bruto é obser- trata o secrete n2 3590/2000 compreende as seguintes atividades, exceto:
a) administracfio de direitos e haveres.
-
vado na lei orcamentéria quando esta compreende todas as despesas e recei-
zas, inclusive as deoperacfies de crédito autorizadas em lei. b) controle e acompanhamenzo dos gastos 430 ente pIZIblico.
c) garamias e obrigacées de responsabilidade do Tesouro Nacional.
No exercicio de 2003', uma entidade da administracéo pfiblica recebeu dotacéo (i) programagaox financeira da Uniao -
orcamentaria para a execuce’io de um programa de combate a uma doenca que e) orientacao técnico——normativa referente a execucao orcamentaria e financeira
ataca a agriculture cafeeira. A dotacéo previa dispéndio com despesas cornm-
tes para diversas acées e de capital para a aquisicao de um prédio. Com refe~ Os créditos adicionais séo autorizacées de despesa I150 computadas Du insuficienze»
meme dotadas naLei’ de Orcamemo. Sabre as imformacées que devam constar na
réucia a situacfio hipotética acima descrita, julgue as items a seguir.
abertura do crécfito adicionai,’julgue o seguinte item.
175. (Cespe— 2004 -— Contadorv—TERRACAP) No casode so verificar, durante a execu-
céo do orcamemo, que a dotacao foi insuficiente para o combate a doenca, de- 185. (Cespe— ACE/TCU — 2007) 0 ate que abrir crédito adicionai dove indicar a impor—_
vera ser feito, para aumentar a dotacfio inicial, um crédito adieional classifica- ' téncia, espécie e a dassificacéo da deSpesa, ate 0 limite em one for possivel.
do come crédito especial.
i765. (Cespe e 2004 — Contador — TERRACAPJ A aquisicfio de um prédio,ja’. em utiliza-
céo, para o funcionamento de um centre de qualificacio de técnicos para o
combate a referida doenca é ciassificada. coma investimento.
I 77. (Cespe -— 2004 m Contador .. TERRACAP) Considere que o prédio adquirido para
o fancionamento de um centre lie qualificacfio de técnicos‘para o combate a ci—
tada doenca seja page, de acordo com o contrato, em trés parceias mensais (Se
igyal valor. Nesse caso. o empenho a ser emitido é da moéafidade global.
CAMPUS Capitulo 2 n Contabilidade Pfiblica 7

\D
sosmauog a gamma apes
Importamef© O sistema contabfl estara'. estruturado em CINCO subsistemas
Capitals
de informagoes (NBC T 16.1): '

Contabiiidade Pixblica 1». Orgamentario 'Registra, processa e evidencia os atos e 05 fates relaciona—
dos ao planejamento e a exeéugao orgamentaria;

2.. Financeiro ' Registra, processa e evidencia 05 fatos rekacionados aos


ingressos e aos desembolsos financeiros, bem como as
disponibilidades no inicio e final do periodo;
3. Fatflmbnial' ': ' Registra, processa e evidencia os fatos nao financeiros
' ' ' relacionados as variagoes qualitativas e quantitativas do
patrimonio pfibfico; '
2. I . Conceito
4. Custos Registra, processa e evidencia os custos dos bens 2
E o tame da ciéncia conta’bil que tern come objetivo aplicar os conceitos, os services, produzidos e ofertados a sociedade pela
principios e as normas comabeis nos atos e fates de gestoes orgameniaria, fi~ 1
/ eniidade pfiblica;
nanceira, patrim‘oniai e de compensagao, nos Orgaos e entidades da Adminis- 5. Compensagao Registra, processa e evidencia os atos de gestao cujos
tragao Pfiblica, direta e indireta e ainda fornecer informaeoes tempestivas, efeitos possam produzir modificagées no patrimonio da,
- compreensiveis e fidedignas a sociedade e aos gestores pfibiicos. enfidade do setor pfiblico, hem como aqueles com
Em outras paiavras, é um ramo d3 Contabilidade que estuda, orienta, con— fungfies especificas de commie.
trola e registra os atos e fatos da administragao pfibfica, demonStrando o seu
patfimonio e as suas varlaQOes, hem como acompanha e demonstra a execugao O que antes era denominado de sistemas de comets, atualmente a Resolugao
do orgamento. ‘ CFC n2 1128/2008 - NBC '1‘ 16.1, conceitua de SUBSISTEMAS de contas.
Conceito de Contabilidade Pfiblica de acorcio com a Norma Brasfleira de Alguns conceitos previstos em normas legais:
Contabilidade — NBC T 16.1/2008 — Resolugfio CFC n2 1.128120%; “A contabflidade Pfibfica esmda, registra, controla e demonstra o orgamento
A Contabilidacie Apiicada ao Setor Pablico é o ramo da ciéncia contabii que aprovado e acompanha a sua execugao” (art. 78 do Decreto—Lei n9 200/1967).
aplica, no processo gerador de informagées, os Principios Fundameniais e as “A contabiiidade devera apm-ar os custos dos servigos de forms. a evidenciar
names comabeis direcionados ao cont'roie patrimofiiai das entidades do setor os resultados da gestao” (art. 79 do Decretoiei n:2 200/1967).
pfiblico. Tern come obj etivo fornecer aos usuarios informagoes sabre 05 resul» “Os servigos de coniabiiidade serao organizados de format a permitirem o
tados alcanoados e 03 aspectos de natureza oreamentaria, economica, financeiv acompanhamento da execueao orgamentaria, o conhecimento da composigao
r9. 6 fisica do patfimfinio da entidade do setor pfiblico, em apoio a0 prooesso de patrimonial, a determinagao dos custos dos Sewigos industriais, o levantamem
tomada de decisao, a adequada prestagao de contas e a0 necessario suporte to dos baiangos gezais a analise e interpretagao dos resultados economicos 6 fi»
para a instrumentalizagao do controie social. nanceiros" (art. 85 da Lei n2 4320/1964). '
“A contabiiidade evidenciara perante a Fazenda Pfiblica a situagao de todos
ImportanteI© A Contabflidade Pfiblica esta estruturada na forma de sistema de quantos, de quaiquer mode, arrecadem receitas, efetuem despesas, administxem
informagoes, subdividida em CINCO Subsistemas. Du guardem bens a ela pertencentes on confiados” (art. 83 da Lei 112 4320/1964).
Segundo a NBC T 16.1, a Contabflidade Aplicada a0 Setor Pfibiico seré orga— “Contabflidade Aplicada ao Setor Pfiblico é o ramo da ciéncja contabfl que
nizada na forma de sistema de infomaeoeé, cuj os subsistemas, conquanto pos— apIica; no processo gerador de informagoes, 05 Principios Fundamentais de
sam oferecer predates diferent’es em razao da respkactiva especificidade, conver— Contabfiidade e as nOrmas contabeis direcionados a0 commie patrimonial de
gem para o produto final, que é a informagao sobre o patrimonio pfibfico.
entidades do setor publico” (Resoiugao CFC 119 1128/2008)
94 Orgamenpo e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Carva§ho BLSEVIER CAMPUS fiapifiuio 2 — Contabilidade PL’ibEica '

M
\O
vas e Concursos

was
sosmauog a SEAOJd
Analisando os conceitos descritos anteriormente podemos afirmar que a Port/ante, atenofio! De acordo com a Resoluofio CFC 119 1111/2007, 0 obje—
contabilidade pfiblica registra a previséo da receita e a fixagio da despesa esta— to da Contabilidade Pfibfica assim come o do qualquer ramo da ciéncia conté~
belecida no orgamento, escritura a execugéo orgamentéria, faz a comparaofio en» , bil, é o patrimonio pfiblico. .
Sén‘e

tre a previséo e a realizagfio das receitas e despesas, controia' as operagoes do Entendemos que aContabilidade Aplicada aoSetor Pfiblico constitui um
crédito, a divida ativa, os valores, os créditos, as obrigagoes etc. 6 ainda revela. iramo d2 Ciéncia Contébil e assim dove observar os Principles Fundamentais
as variagms patrimoniais e demonstra a situagéo do patrimonio pfiblico. do Contabilidade, qua representam a esséncia das doutrinas e teorias relatives 3
A Ciéncia Contébil tern por obj etc o patrimonio, o é responsével p‘or evi- essa ciéncia, consoante o eniendimemo predominante nos universos cienu’fico
denciar sues variaooes, controlar e interpretar os fenomenos que male ocorrem. e profissional do pais.
Para tanto, (2 de suma importfincia o registro contébil real e tempestivo de
Objetivo da Contabilidade Pablica
todos os fenomenos economicos, potenciais ou efetivos relacionacios a0 patri—
Conforms 3 NBC T/CFC 163/2008, o objetivo d3 Contabilidade Aplicada
mom‘o das entidades, péblicas ou privadas.
ao Setor Pfiblico é fomecer aos usuairios informagoes sabre os resultados alcan—
O Patrimonio Pfiblico pode ser definido come 0 conjunto do hens e direi— gados e 05 aspectos do natureza orgamentéria, economica, financeira e fisica do
tos, tangiveis ou inmngiveis, onerados ou néo, adquiridos, formados on man— patrimonio da entidade do setor pfiblico e suas mutaooes, em apoio ao proces~
tidos com recursos pfiblicos, integrantes do patrimonio do qualquer entidade
so do tomada de decisio; a adequada prestagfio do contas; e o necessério supor—
pablica ou de uso comum, qua seja poriador ou represents um fluxo de benefi- te para a instrumentalizagéo do controls social.
, cios futures inerentes a prestagéo d6 servigos pfiblicos.
Fungdo social da Contabilidade Publica
Sintese dOS COHCCitOSC Segundo 3 NBC "IT/CFC 161/2088, a fungfio social (13. Contabflidacie Aplica«
cla a0 Setor Pfibiico deve refletir, sistematicamente, o ciclo cla adminisuagfio
Objeto da contabilidade Patrimonio pfiblico pfiblica para evidenciar informagoes necessérias 2a tomada dc decisoes, a gates-
pfiblica
tagfio do contas e a instrumentaiizagéo do controls social
Informagoes Estudo, registro, controls do orgamento aprovado
evidenciadas e de sua execugéo. A Contabflidade Publica registm ates?
Obrigatoriedade na Apurar os custos dos services para evidenciar 0 Sim, e essa é uma de suas peculiaridades. Example, 0 ajuste de um convé»
contabilidade pfiblica resultado na gestalt). I110 011 um contrato Cato administrativo) dove ser controlado pela Contabilida—
Organizagéo da Para permitir: do Pflblica. '
Essa controle é realizado através de contas de compensagéo (art. 105, § 59,
contabilidade pfibiica Acompanhamento d3 execugio orgamentéria;
Conhecimento da composigfio patrimonial; da Lei n9 4320/1964).
Detennjnagéo dos custos; Essas diferenoas séo relevantes, haja vista que a contabilidade empresarial
Levantamento dos balances gerais (orgamentério, néo registra 0 controls do oroamento e nem contabiliza atos administrativos.
financeiro, patrimonial, demonstragfio das variaooes
patrimoniais 6 13211211190 consolidado da 11111210).
2.1.3. Natureza do {egistro dos atos e fates na Contabilidade Péblica
Evidenciagfio’ De todos es que arrecadem receitas, efetuem
A Contabilidade Pfiblica registra os atos e fatos de natureza orgamentéria,
(demonstragfio) despesas, administre ou guards: hens (proprios ou
de teroeirosl financeira, patrimonial, industrial 6 do compensagéo, da administragéo pfiblica
(art. 89' 6 art. 105, § 59, da Lei 119 4320/1964).
Registro na Fatos econémicOs e atos administrativos.
contabilidade pfiblica Porianto, a Contabilidade Pfiblica deveré evidenciar, perante a fazenda pfi—
blica, a situagfio de todo e qualquer gestor pfiblico, que de qualquer modo arre-
O\
\D Orgameqto e Contabilidade Pfiblica —« Deusvaido Camiho ELSEVEER CAMPUS _Capitulo 2 — Contabilidade Paslzca ‘

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Sésie Provas e Concursos

sosmauog a smog apgg


cadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem hens a ela'perten- coNfABMDADE PUBLICA: '7 ’ . CONTABfiJfiAb ,
comes on confiados (art. 83 da Lei n9» 4320/1964). ' ' Acompanhé e registra a elaboragio e N20 registra a exécugéo dos orgamentos,
exemgéo’ orgamentén’a (an. 85, da Lei pois 550 ates administrativos.
Foi cobrado em concurso! n9 4320/1964?)
(Cespe w» MJ/Perito Criminai Fecierai/2004) Cabe :1 contabilidade eviden: Os bans moveis de almoxarifado sfio Os bens méveis de almoxarifado podem
avaliados pelo prego médio gondera- ser avaliados'pelo PEPS, UEPS, Prego M6-
ciar, perame a fazenda pfiblica, a situagfio de todos quantos, de qualquer mode, 'cio das compras e 5510 classificados dio Ponderado Movel ou F'LXO e 5210 clas-
arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bans 21 aka per— no ativo permanente 03.1 1150 finan— sificados no ativo circulante do balango
tencentes ou conflados. , I I I ceiro (art. 3.06, inciso 11}, da Lei 112 patrimonial. I
0 art. 83 da Lei 119 4320/1964 estabelece que a contabilidade evidenciaré 4320/1964).
perante a Fazenda Pfiblica a situagéo de todos quantos, Lie quaiquer mode, at- A reavaiiagio passou a sex obrigatérz'a a A reavaliagao é facultativa — gefalmente é
partir de 2010. realizada, em especial pelas S/A.
recadcm receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem'bens a ela per-
As reavaiiagées devem ser feiras utili—
tencentes ou confiados. Opgéo correta.
zando-se o valor justo ou o valor de
Nessa disciplma devemos sempre ficar memos aos conceitos legais. Para -mercado na data de encerzamentovdo
fins de concursos, as vezes 05 questionamentos 5210-“cobrados’iliteralmente Baiango Patrimonial, p610 menos;
como esté na normal.
1.Anua1mente, para as contas ou gru-
po ée contas cuj 05 valoras de mercado
- 2. i .2. Aigumas diferengas entre a contabiiidade pébfica e a contabiiidade variarem significativamente em I313.—
empresariai 950 aos valores anteriormente regis—
trados; 011
A contabilidade pfiblica possui normas e conceitos préprios que a regem;
2. A cada quatro anos, para as demais
portanto, apresenta algumas peculiaridades que a diferenciam dos ofitros ra-
comas ou grupos de comas.
mos da contabflidade.
Eis as principais diferengas: Na impossibilidade de se estabeiecer o
vaior de mercacio, o valor do alive
CONIABILIDADE PUBLICA CONTABILHDADE EMPRESAREAL (GERAD pode ser definicio com base em para-
Possui carater consmador — registro Possui maior Iiberéade -— aiém (ias nor- meuos de referéncia que considerem
dos 21:05 3 faios baseados em normas mas que a regem, baseia-se em consenso caracten’stic’as, circunstancias e IocaIi.
Eegais. da classe contfibfi. zagées assemeihadas.
Aiualmente, regime conta’bil da com- Regime contébil' de comgweténcia para as Em caso ée hens imoveis especificos, o
peténcia para as recei€as e ciespesas, receitas e despesas. vaior justo pode 381‘ estimado utilizan—
porém admite éxcegées. do~se o vaior de reposigéo' do ativo de-
N50 apura 112cm, mas ciéficit ou supe- Objetiva apurar lucro — excegfio para as viaiamente depreciado . '
ravit. entidades sem fins lucrativos. O valor d6: reposigéo cie um ativo de—
Demonstra no resultado gem} do exercid Em principio, na Demonstragio do Re- preciado pode ser estabelecido per re—
do, na Demonstragéo das Variagéa; Pa- sultaéo do Exe’tcicio — DRE, 0 resultado é feréncia 20 garage de compra ou cons~
n'imoniais — DVP e Demonstragfio cio Re« apurado através da comparagéo entre re- tmgfio de um ativo semelhante com si-
sultaéo Economico, coda e qualquer alte~ ceitas e despesas, n50 envolvendo contas milar potencial de service.
ragfio no pauiznomo, indusivo fa£os me~ patrimoniais.
ramente pennatativos.
Grgamento e Contabilidade Péblica - Deusvaido Carvaiho ELSBVIBR CAMPUS Capitulo 2— Contabilidade Pébiica

\0
Série Provas e Concursos

sosmvuoa a SEAOJd augg


CONTABILIDADE PUBHCA CONTABMADE-Emmtm) CONTABILIDADE PUBLICA . CONYABmve-Eglgm (GERALD
A depreciaoéo é obrigatoria a partir de A depreciagéo é facultativa — geralmente Registza e controls a formalizaoéo de comm Em principle néo registra contratos, ga-
2010. as empresas realizam, pois é vantaj oso em venios, contratos, avais, garantias, etc. no rantias, avais, etc. apenas evidencia em
A entidade pfiblica uecessiia apro— funeéo dos tributes. sistema de compensaoéo. $50 as comas tie notas explicatjvas.
priar a0 resultado de um periodo, o controle {am 87 da Lei 119 4320/1964).
desgaste do sen ativo imobilizado ou Classifica—se come material permanen- Classificameée como material permanen-
intangivel, pox meio do registro da va- '£e somente aqueie com Vida mil esti- te os bans destinados a manutenofio das
riagfio patrimonial diminutiva de de- mada superior a (£015 anos (art. 15, § 23, atividades da empresa, ou exerciclos com
preciacéo, amortizaofio ou exaustéo, da Lei n" 4320/1964). essa finalidade.
obedecendo ao principio da compe- Legalmente seu objeto e o patrimonio. O objeto é apenas o patriménio das enti-
téncia
Segundo emendimemo da dourrina, dades (pessoas fisicas e juridicais).
Na Uniéo possui sistema finico, inte~ Os sistemas tie controls: e registros conta— também o orgamento.
grade, informatizado e padrom’zado beis n50 5&0 padronizados, geralmente
para fins de registro dos atos e fates séo adquiridos no mercado ou elaborados
contébeis — SAIFE. Basicamente essas séo diferengas mais relevantes entre a Contabilidade Po—
pela prooria empresa.
As receitas e as despesas, para serem As receitas e as despesas devem ser inclui»
blica e a Contabilidade Empresarial. A0 longo de'nossas aulas chamaremos a
consideradas arrecadadas e executa- das ma apuragio do resuliado do periodo atenoéo para outras difereneas.
das, respectivamente, yassam por di» em que ocorrerem, sempre simultanea-
verses fases ou eszégios. Receitas (i’la- meme quando so correlacionarem, inde-
Foi cobrado em concurso!
nejamento — previséo de arrecadagfio, pendentemente de recebimento ou paga- {NCE UFRJ — Conrado: — Ministério das Cidades ~ 2005) A La :12 4320/

-
Execugfio — langamemo, arrecadagéo —— mento (art. 92 (13 Res. N2 750, do Conse— 1964, 30 estazuir Nonnas Gerais de Direito Financeiro, VEDOU a Uniéo, Esta"
recolhimento —— Console 6 Avaliagz'ao — lho Federal de Comabiiidade — CFC). dos, Municipios e Disirito Federal:
fiscalizaoéo); Despesas (Planejamento
fixagéo da despesa — Execugéo —~ em— a) realizar reavaliaooes de sens bens moveis e imoveis; >
b) classificar como material oermanente aqueie que Eenha durabilidade in—
-
penho, liquidagfio e pagamento w Conw
Ltole e Avaiiaeao — fiscalizaoio). ferior a dois anos; -
Exercicio financeiro — coincide com o 0 exercicio social teré duracéo de l c) a realizaoéo de converséo dos debitos e créditos, bem come as titulos de
ano civil e vai de 3.9 de janeiro a 31 de (um) 2110 e a data do término seré fixada renda pelo seu valor nominal, devendo ser feita a conversfio, quando em
dezembro (art. 34 do Lei :19 no estatuto {am £75 da Lei na
4320/1964). 6404/1976).
moeda estrangeira, £1 taxa de (iambic vigente 113 data do balanoo;
Na constituigéo cla companhia e nos ca- d) a avaliaoéo dos bells moveis e imoveis pelo valor de aquisigéo ou pelo
sos de alteraofio estatuzéria o exercicio custo de proéugao ou de construoao;
social poderé te'r duragéo diversa (Paraw e) a avaliagao dos hens do almoxarifado pelo preoo medic ponderado das
grafo Unico do art. 175 (la Lei 213
6404/1976). compras.
Possui CINCO sistemas contaibeis ind As contas sfio registradas em um 56 siste- Comentéu‘ios:
dependentes (oroamemério, financei— ma, envolvendo comas patrimoniais e de a) Incorreta. A Lei 119 4320/1964 1150 veda a administragéo pfiblica realizar
r0, pam'monial cle compensagfio e C115» resultado. A5 contas patrimoniais 1150 se
£05), 05 debitos e créditos séo escritu— mismram com as de resultado na apura- reavaliagéo de seus bens méveis e iméveis. A reavaliagfio é facultativa
rados dentro de cada sistema. Exem- 050 e demonstraoéo do resultado do exer— (art. 106, § 39, da Lei 119 4320/1964).
plo, quando hoover débito em uma cicio — DRE. Nos lanoamentos contabeis in) Correta. Como a contabilidade pfiblica possui caréter conservador — re-
coma do sistema pam‘monial, haverai existem registros simultfineos de contas
gistro doé atos e fatos baseados em normas legais, a Lei 4320/1964 real«
um ou mais cre’ditos correspondentes de resultado e patrimonial.
dentro do mesmo sistema. meme veda a classificagéo Como material permanente aquele que tenha
durabilidade inferior a dois anos (art. 15, § 29, da Lei n2 4320/1964).
200 Org-amento e Contabilidade Pfiblica ~ Deusvaldo Carvalho ELSEVlER CAMPUS Capituio 2 — Contabilidade Pt’sbiica

sosmauog a snow agiag


Série 9rovas c Concursos

c) lncorreta. A Lei 119 4320/1964 determina que alrealizaeao da conversao : Portanto, cabe a Uniao estabelecer as normas germs de direitofinanceira para
dos debitos e creditos, hem eomo os titulos de renda, devera sex realiza- eiaboragao e controle dos orgamentos, e balangos. Aos Estados, Municipios e Dis—
da pelo seu valor nominal, e feita a conversao, quando em moeda estran— ' n—ito Federal competem aprovar as suas normas especificas aeerca dessa materia.
geira, a taxa de cambio Vigente 113 data do balaneo (are 106, inciso 1, da Nunca é demais leni‘orar que cada Ente da Federagao elabora e aprova suas
Lei 119 4320/1964). Portanto, nao ha vedagao, e Sim, determinagao. leis oreamentarias (PPA, LOA e LDO) _
d) Incorreta. Tambem nao ha’ vedagao, mas Sim, determinaeao {are 106, in- .Nao ha duvida de que o campo de aph’cagao dot contabilidade publica abrange
ciso 11, da Lei 119 4320/1964). ' todos os entes da federagao (Uniao, Estados, Municipios e Distriio Federal) e
e) Incorreta. Idem ao comentario da letra D (are 106, inciso HI, da Lei seus Orgaos da administragao direta
119 4320/1964). ' E quanta aos orgdos da administrdgdo indireta (Autarquias, Fundagées de
direito pfiblico e de direito privado, Empresas pttblicas, Sociedades de Economia
2.2. Campo de aplicagéo Mista e Empresa Estatal Dependente)? Essas entidades utilizam a contabilidade
A contabilidade poblica e regulamentada especiahnente pela Lei n9 4320/1964». Esta publica?
lei estatui normas gemis de direito financeiro para elaboragao e controle dos orga— Antes, porém, 56 para recordar, veremos OS conceitos das entidades supra«
mentos e balangos cla Uniao, dos Estados, dos Municipios e do Disu'ito Federal. citadas e, em seguida, se estao on mac abrangidas no campo tie aplicaeao da
Dessa forma, o campo de aplicaeao da contabilidade pfiblica e essencial— contabilidade pfiblica.
» meme 0 das pessoas juridicas de direito pfibiico m Uniao, Estados, Distrito Fe~ Autarquia: é 0 service autonomo, com personalidade juridical de direito pfibli»
deral e Municipios. Portanto, {odos os entes federados devem seguir as normas co, patrimonio e receita préprios, criado por lei para executar atividades tipi~
gerais de direito financeiro estabelecidas 11a Lei 119 4320/1964. (:35 da administraeao pfiblica, que requeriam, para seu melhor funcionamen-
Segundo a NBC ”fl/CFC 161/2008, o campo de aplicaeao da Contabilidade to, ge'stao administrativa e financeira descentralizada.
Aplicada a0 Setor Pablico abrange todas as entidades do setor pfiblico.
As entidades abrangidas pelo campo de aplicaeao devem observar as nor~ Fundaeao Pfiblica: é a entidade dotada de personalidade juridica de direito pri-
mas e as técnicas proprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Pfiblico, consi— blico, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorizaeao legislativa, com
derandwse 0 seguinte escopo: autonomia administrativa, patrimonio préprio e funcionamento custeado
por recursos pi’iblicos.
1‘ lntegralmeme, as emidades govemamentais, os servieos sociais e as conse- As Autarquias e Fundagées publicas seguem as normas da contabilidade pli-
lhos profissionais; blica; portanto, estao dentro do campo de aplicagao dessa disciplina.
2 Parcialmenie, as denials entidades do setor pflblico, para garantir precedi-
mentos suficientes de prestaeao de contas e instrumentalizagao do controle Empresa Pfiblica: e a entidade dotada de personalidade juridical de direito pri—
social. vado, com patrimonio proprio e capital piiblico, criada por lei para a explora—
Qéo de atividade econbmica que o govemo seja levado a exercer por forga de
Estados, Distrito Federal e Municipios podem fer suas proprias normas de climb contingencia ou de conveniencia administrative, podendo revestir-se de qual—
to financeiro? - '' quer das formas admitidas em direito (Decreto—Lei n9 900/1969).
Sim a Consumieao Federal — CF/l988— preve que compete at Uniao aos A Empresa pfiblicavque participa do orgamento fiscal, ou seja, recebe recur—
Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobxe direito tributario, sos para fins de custeio de pessoal e material, segue as normals da contabilidade
financeiro, penitenciario, economico e urbanjstico (art. 24, ineiso‘l‘, da CF). pi’iblica.
05 Municipios nae podem legislar concorrentemente; entretanto, a CF prevé A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria~ Embrapa ~ seria um bom
que compete aos Municipios legislar sobre assuntos'cle mteresse local e suplemen— exemplo de empresa publica que recebe recursos do oreamento fiscal, portanto
tar a legislagao federal e a estadual no que couber (art. 30, incisos I e 11, da CF). segue as normas da contabilidade pfiblica.
202 Orglamento e Contabilidade Pfibfica m Deusvaldo Carvalho BLSEVIER CAMPUS .Capitulo 2 — Contabilidede Pfiblica 203
Série Provas e Concursos

95193
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos — ECT — e um exemplo de 12 O poder pfibiico possui 70% das aeoes com direito a veto da Sociedade de

sosmauog a serum
einpresa publica que r1510 participa do creamento fiscal para custeio de pessoai Economia Mista “A”. Commie direto.
e material, portarlto nao segue as normals da contabilidade pubiica, mas da con- '
39A Sociedade de Economia Mista “A” possui 60% das agées com direito a veto
tabilidade empresarial.
da Somedade de Eeonomia Mista “B”. Controle (fireto
Pam mic deixar davida! A empresa pfiblica so esta’ abrangicia no campo de-
aplicagéo‘da contabilidade publica quando recebe recursos do orgamento fiscal 39 O Poder Publico controia indiretamente a Sociedade de Economia Mista
para custeio de suas despesas com pessoal, material de‘ consume etc. “B”, através de “A”, Ou seja, o Peder Publico possui 52% do total das aeoes com
direito a vote: 70% X 60% r: 42% indiretamente, através de “A” e 4 10% em seu
Sbeiedade de Economia Mista: e a entidade dotada- d_e personaiidade jufidica
préprio nome.
dezdireito privado, criada por lei para a exploragao de afivi'dades economicas,
Empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente conuolav
sob a forma de sociedade anonima, cujas agoes com direito a veto perteneam,
dor recursos financeiros para pagamento tie despesas com pessoal ou de custeio
em sua maioria, direta ou indiretamente, ao poder yubfico ou aveniidade da ad-
em geral ou de capital, excluidos, r10 ultimo caso, aqueles provenientes de au-
ministraeao'indireta (DecretmLei 1'12 900/1969).
memo de parficipagao aciona’ria (art. 29, inciso HI, da LRP).
A Sociedade de Economia Mista 11510 esta abrangida no campo de apiicagz‘io da
contabilidacie pfiblica; entretanto quando recebe recursos publicos para apiio Atengdo!© Empresa estatal dependente é um novo conceito estabelecido peia
cagao em determinados projetos ela ap11ca e presta contas conforme as normas LRF e que 1150 se confunde com Sociedade de Economia M15161.
' d3 contabilidade pfibfica Peio conceito de Empresa es fatal dependente percebe-se que ela esta’t abrangi—
Explicando melhor a frase: “cujas agées com direito a vote pertengam, em sua da no campo de aplicagao da contabflidade pfiblica.
maion'a, direta ou indiretamente, as poder pflblico on a entidade da administragéo Entretanto, se a Empresa estatal dependente receber recursos do poder p11~
indireta”. ‘
biico para fins de aumento de participagao acionaria, esse recurso e aplicado
O cantmle pods ser exercido defame: direta ou indireta.‘ conforme as regras da contabilidade empresariai.
Controle direto: Quando o investidor (poder pfibfico} possui em seu pro-
prio nome mais de 50% do capital com direito a voto (aeoes ordinafias) da socie— Existe dtferenga entre Empresa estatal dependente e Sociedade de Economia Mista?
dade de economia mista. Sim, existem diferengas e aigumas semelhangas. Vamos demonstra—las atra«
Controle indireto: Quando o investidor (poder publico) exerce 0 controls: da Vés deste quaciro:
sociedacie de economia mista através de outra,lque também é controlada por ela.
Exempio: Empresa Estatal Dependeme Sociedade de Economia Mista
Conceito: empresa centroiada pe‘ia Uniao, peio Couceito: sociedade cuja maioria do
Sociedade de Eszaéo, pelo 131511110 Federal 011 pelo capital social com dire'ito a vote
Peder pa’mlico
Economia Mista A Municipio, qua tenha, no exercicio anterior, pertenga, direta ou indiretamente, a
recebido reeursos financeiros de seu ente da Pederagao (art. 29-, inciso I, cla
controlador, destinaéos ao pagamento de Portan‘a STN 119 589/2001).
dapesas com pessoai, do cuszeio em gerai 011
60% ON de capital, excluidos, neste fiizimo c230, aqueles
Sociadade de provenientes cie aumenio tie partieipagfio
Economia Mista B
Commie lndireto acionéria, e tenha, no exercieio corrente,
aurorézagfio oreamentaria para recebhnemo de
0N: Aefies Ordinérias
reeursos financeiros com idemica finalidade
O gra’fico aeima demonstra que: {are 29, inciso H, da Portaria STN n9
589/2001).
Orgamento e Contabilidade Péblica — Deusva§do Carvalho ELSEVIER CAMPUS ACapitule 2 — Comabilidade Ps’sbiica 7 ' 205

sosmauog a sound was


Sérle Provas e Concursos

Empresa Estatal Depemiente Sociedade de Economia Mista Resumindo:


55.0 incluidas nos orgamentos fiscal e da Podem ser inciuidas nos orgamemos CAMPO DE APLICACAO DA CONTABILIDADE PUBLIC
seguridade social. fiscal, da seguridacle social 6 de
investimentos (art. 69, LDC/2005). ' ADMINISTRACAO DIRETA: '
Aplica os recursos recebidos conforme as Aphca os recursos recebidos, para fins PODER EXECUTIVO:
normas da conzabfiidacie pfiblica nacional. de investimenios, confozme as regras Presidéncia da Repfiblica e suas seeretarias.
cla comabiliclade empresaxéal (Lei Ministénos Civis eMilitares.
:19 6404/1976). Pundos especiais.
E controlada e dependents. E somente controlaéa (direta on PODERJUDICIARIO:
indiretamente). Todos os seus tribunals
Pode ter 0 capital 100% pfiblico. Capital misto {pfiblico e particular). Fundos espeeiais.
Controle'sempre direto. O controle yoée ser difeto ou iniiireto POBER LEGISLATIVO:
{através de outras empresas). Camara clos Deputados.
Sac incluidas na consolidagao nacional das fambém sao inciuidas na consolidagao Senado Federal.
conras pflblicas. nacional das contas pfiblicas. Fundos especiais.
ADMINISTRACAO INDIRETA:
Exemplo de estatais nao dependentes: Banco do Brasil, Caixa Econémica Fe» Autarquias.
. deral, Petrobras etc. Todas essas entidades foram criadas e pertencem ao Poder Fundagées Pfiblicas.
Empresa Estatal Depenciente.
Pflblico, porém, nao depenéem financeiramente da Uniao. Empresas Pfiblicas e Sociedades de Economia Mista".
Assim, Petrobras, CEF e BB nao recebem recursos éa Uniao para custeio cle
*Somente aqueias suj eizas a0 orcamento fiscal e da segun'dade social e que recebam recursos para
suas atividades (pessoal e encargos sociais, sistema de previdéncia, material (16
Ems de custeio.
consume em). Essas emidades possuem recursos préprios (receitas das suas
atividades operacionais) para a manuteneao de suas 'agoes.
Veja come 0 assunto empresa estatal dependente vem sendo cobrado em conu
curse!
Example cle Empresas Estatais Dependentes: Radiobras, Embratur, Fundagoes
Pfiblicas de Direito Privado etc. Essas entidades geraimente rece‘oem recursos do (Analista de Finangas e Commie —~ AFC — SIN __ 2005) O campo de aplica—
Governo Federal destinados ao custeio de suas atividades (pagamento de pes- gao da Contabilidade Pfiblica vem~se expandinclo nos filtimos anos, sobretudo
soal, previdéncia social, material de consumo,invest1mentos em geral etc).
por determinagao da legislagao federal. Assinale a opgao que indica os entes
incluidos no seu campo de aplicagao, em razao da Lei Complementar n9 1010.000
Portanto, essas entidades nae possuem independéncia financeira, ou seja,
—- LRF.
arrecadagao de receitas préprias suficientes para a ma'nutengao de suas 219665 e
assim dependem dos recursos dos orgamentos fiscal e da seguridade social da a) Autarquias federais.
Uniao para o custeio cle suas atividades. ’ b) Empresas estatais degendentes.
c) Fondagoes pfiblicas pertencentes aos municipios.
d} Empresas eootroladas pelas instituigoes financeiras pfiblicas.
e) Empresas pfiblicas financeiras.
Comenta’rios:

a) Opgao incorreta. O campo de aplicagao da contabilidacle pfiblica ja


abrangia as Autarquias federais, portanto nao foram incluiclas em razao
da Lei Complementar n9 101/2000 —~ LRF. V
206 Orgamento e. Contabilidade Pfibiica — Deusvaléo Cawalho ELSEWER CAMPUS VCapftulo 2 m Contabilidade Pébéia
Série Provas e Concursos

sosmauog a sarong 93195


b) Opgao con-eta As empresas estatais dependenzes foram inclnicias no Art. 98. 5510 pzlblicos os bans do domim'o nacional penancantes as pes~
campo de aphcagao da contabfiidada publica peia LRF. soasjun’dicas de direito pflblico intemo; todos os outros sc‘zo particu—
'c) Opgao incorreta Idem a opoao “a" fares seja quell for a pessoa a que pertenga.
d) Opgao incorreta. Empresas controladas pelas instiuiigoes financeiras Art 99 Saw bans publicos: .
pliblicas seguem as regras da contabifidad‘e empresariai. . I~ 05 de uso comum do povo tais coma r105, mares, estradas, was 6
a) 013950 incorfeta. Empresas pfiblicas financeiras, a exemplo da Caixa Eco- prams;
nomica Federal — CEF, seguem as regras da contabiiidade empresariai. H — Os de uso especial, tais como edificios Du terrenos destinados a
servigo ou estabeiecimento do administragao federal, estadual, terfi~
2.3. Obieto da contabilidade pfiblica torial on municipal, inclusive 05 de suas antarquias.
O objeto da contabilidade em seu sentido amplo,é o patrimonie Este III w 05 dominicais, que constituem o patfiméniordas pessoas juridi—
pode ser definido como sendo o conjunto de bans e diraitos, tangivais ou in- cas de direito publico, coma objeto de direito passoal, on real, de cada
tangiveis, onarados on 11510, adqniridos, formados on mantidos com recursos uma dessas entidadesa
pfiblicos, integrames do patfiménio de qualquar antidade pfibl‘lca ou de uso Os bans de uso comum do povo enumerados no inciso I do art. 99 530 ape»
comum, qua seja portador ou represente um fluxo de beneficios futures ine— nas exemplificativos. v
rentes a prestaeao de services pfiiCos. Esses bans niio sao objato da contabfiidade, ou seja, nao sao registrados
Entretanto, pelas suas especificidades, a contabflidade pnbiica nao esta in- contabilmente nos antes qua possnem o seu dominio.
teressada somenta no patrimomo a 31123 variagoes, mas também no orgamen— Exe‘mplificando:
to e sua execueao (previsao e arrecadagao da receita e a fixagao e a execugao da As praias do literal brasiieiro nae estfio registradas na contabilidade da
despesa) Uniao;
A contabfiidade pfibhca, aiém da registrar todos os fatos contabeis (modifi- Uma ponte constmida por um estado nao sera’ registrada am 51.12 contabili-
cativos, permutativos e mistos), registra tambem os atos potenciais praticados dade;
pelo gastor, qua podarao aiterar qualitativa e quantitativamente o patriménio. O Cristo Redentor, no Rio cia Janeiro, nao esta regiszrado na contabiiidada
O que sao atos potenciais? daquele Estado.
5:310 05 contratos, convénios, previsao de receita, fixagao da despesa etc. 5510
atos administrativos que no memento de seu registro nao alteram o patrimé~ 2.3. i. 'Objetivo
nio; entretanto, futuramente poderfio vi: a afetado. O objetivo da contabilidade pfiblica é 0 de fomecer a administragao e a so-
Dizer que o objeto do: contabilidade pfiblica é o patriménio e o orgamento 117210 e ciedade, informagoes azualizadas e exatas para subsidiar a tomada de decisao,
totalmente verdadeira essa afirmagao. pn‘ncipalmente aos orgfios de controle intarno e extemo para o cumprimento
Por qué? da 5112 111155510 institutional.
Como para quase toda regra existe excagao, aqui nao poderia ser diferente.
Excegao existe quanto aos bans de use comum do povo, como os mares, rios, 2.3.2. Legisiagéo aplicével
estradas, ruas, .praeas etc. Esses bans nao sao objeto de registro conta‘bfl, ou A aontabilizagao dos 3:05 a fatos administrativos bem como a elaboragao de
seja, néo estéo registrados no patnmonio da enddade pfiblica. baiangos e demonstrativos contabeis, orgamentarios e financeiros obedecem as
Bans de uso comum do pow; é um conceiio do Cédigo Civfl~ CC —Brasileiro. normas gerais estatuidas pela Lei 119 4320, de 17/03/1964, a pala Instrugao
Para melhor entendimento mencionaremos as regras do CC, conforme segue: Normativa nQ 08, de 05/11/1993, da Coordenagao Gerai de Contabihdade da
Os arts. 98 e 99 do novo Codigo Civil a0 estabeieeer regras acerca dos bans Secretariat do Tesouro Nacional do Ministe’rio da Fazenda.
pflbh‘cos preve qua:
208
Sésie Provas a Concursos Creamenta e Cantabilidade Pfiblica —— Deusvaldo Carvalho ELSBVIER CAMPUS Capitulo 2 — Coatabilidade Pébiica

sosmauog a senosd 31:93


A Lei n9 4320/1964 esiatui normals gerais de direito financeiro para elabo- Vejamos O que estabeiece a referida norma:
raeéo e controle dos orgamentos e balances da Uniéio, dos Estados, dos Munici»
Art. 35. Pefiencem cw exerciciofinanceiro:
p105 e do Distrito Federal. I
I as receitas nele arrecadadas; ,
05 principais amigos pertinentes a contabilidade pfiblica 'séo:

-
H — as despesas nele Iegalmente empenh’adas.
° do exercicio financeiro -~ arts. 34 e 351
.Porem, a SIN e o, CFC entendem que a Contabilidade Aplicada ao Setor P11“
° do superévit financeiro — art. 43.
biico, assim comoquaiquer outro ramo da ciéncia contzibfl, obedece aos princi-
° da contabilidade ~ arts. 83 a 85 e 87 a 89.
pios fundamentais de contabfiidade. Portanto, apliéa~se o principio da compe-
e da contabilidade creamentén'a e financeira — arts. 90, 91 e 93.
tencia em sua integralidade, on seja,~tanto para a receita quanto para a despesa.
0 da contabilidade patrimonial — 311$. 94 a 100.
Para os referidos Orgéos, em realidade, o artigo 35 refere—se a0 regime orga—
a dos balaneos ~ arts. 101 a 106.
memério e 11510 210 regime contébfl, poié é contabilidade é {ratada em titulo es-
A Instrugéo Normativa 119 08, de 09/11/1993, aprova as normas gerais sobre pecifico, no qual determina—se que as variagoes paérimoniais devem ser eviden-
o piano de contas da Administxagéo Poblica federal, permitindo a identificagéo ciadas, sejam elas independentes 011 resultantes da execugao orgamentaria.
e a classificaefio conta’bil dos atos e fates de uma gestfio, de maneira padroniza—
Observe o qne preve a Lei 119 4-320/1964:
d3, uniforme e sisiematizada.
Titulo IX— Da Cantabilidade
‘ 2.4. Regime contébii aplicado é contabilidade péblica C }
Consagraeéo do regime dc competéncia aplicado a Contabilidade Pfi‘blica Art. 85. Os servigos de contabilidade serao organizados de format a
0 art. 79, da Portaria Conjunta n9 2, STN/SOFQOOQ estabelece que as varia— permitirem o acompanhamento da execugao orgamentdria, o conhe~
goes patrimoniais serfio reconhecidas pelo regime de competencia patrimoniai, cimento da composigdo patrimonial, a detmninagdo dos custos dos
visando garantir o reconhecimento de todos os ativos e passivos das entidades services industriais, 0 Ievcmtamento dos balangos gemis, a andlise e a
que integram o setor pfibiico, conduzir a contabflidade do seior pfiblico brasi- interpretagao dos resultados econémicos efinanceiros.
leiro aos padroes intemacionais bem como ampliar a transparencia sobre as < J '
contas pfiblicas. Art 89 A contabflidade evidenciani osfatos 11 trades a administragc'w
Principio da competencia para a receita publica orgamenIdria financeim patrimbm'al e industrial.
Conforme as regras contidas na Resoiugao CFC 11- 1.11 1/2007 sob 3 pers» (...)
pectiva do setor pfiblico, o Principio da Cdinpeténda é aqueie que reconhece Art 100. As alteragoes da situagao liquida patrimonial, que abrangem
as transaeoes e 05 eventos na ocorréncia dos respectivos fazos geradores, inde— os resultados do execugcio orgamentdn’a, bem como as variagfies inde—
pendentemente do seu pagamemoou recebimento. ' pendentes dessa execugc'zo e as superveniéncias e insubsisténcias aflvas e
Assim, os atos e 03 {atos qua afetam o pauiménio pfibh‘co devem sex contabfliza» passivas, consfimirao elementos da conta patfimonial.
dos por competéncia, e 05 seus efeitos devem serevidenciados nas Demonstra» (...)
goes Contébeis do exercicio financeiro com o qual se reiacionam, complemen- Art. 104. A Demonstragéo das Vafiagoes Patrimom'ais evidenciarci
tarmente a0 registro orgamentério das reeeitas e das despesas pfiblicas. as alteragoes verificadas no patrimonio resultantes ou independentes
da execugao orgamentdria, e indicard o resultado patrimom‘al do
Relacionamento do regime orgamentério com o regime de competéncia
exercicio.
E comum encontrar 11a doutrina eontébil a interpretagfio do art. 35 da Lei
119 4320/1964, 1121 qua} entende que na a’rea pfiblica o regime contébil é um regi- Interprezando as regrets acima, observa-se que, além do registro dos fatos Ii-
me misao, ou seja, regime de compeiencia para a desyesa e de caixa para a receita: gados a execugéo oreamentéria, se exige a evidenciagéo dos fatos ligados 21 ad»
Orgamento e Contabilidade Pfiblica —- Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS Capituio 2 — Contabilidade i’fiblica
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sosmauog a smog was


ministragéo financeira e patrimonial, exigindo qua os fatos modificativos (au— _ 1. N50 modifiqua os procedimentos lagais astabeieeidos para o registro das
mentativos ou diminutivos) sejam levados a coma de rasultado e qua as infor— raceitas e (1215 despesas oreamaniai‘ias; ‘
maeoes eonzaibeis parmitarn o conhecimento da composiefio patrimoniai e dos 2. Néo implique necessariamenta modificaeéio dos criterios estabalecidos
rasultados econémicos e financeiros de determinado axerciCio. no fimbito de cada enEe da Federagfio para elaboragéo das estatisticas fis—
A contabilidade deve evidenciar, da forma tempasdva a oportuna, os fatos cais a apuragfio dos resultados fiscais de qua trata a LRF;
ligados 2‘1 administragéo orgamantéria, financeira e patrimonial, gerando infor— 3. N520 constima meeanismo de viabilizagao de execugéo da daspesa pfibli-
magoes que permitam o conhecimento da composigfio'pairimoniai e dos resulv ca para a qua} néo tenha havido a davida fixagéo orgamantéria.
tados economicos e financeiros. .
Portanto, com o objetivo de evidenciar o impacto no Patrimonio, deve haver Inierpratando 05 conceitos acima poda—se dizer-que:
o ragistro da raceita am furzofio do fate gerador, observando-se‘os Princigpios da 1. Tanto na reaiizagéo da despesa quanto na arrecadagéo de recaitas, caso
Compaténcia a da Oportunidade. haja norma Iegai que estabeieea procedimentodivergente, ou saja, regis—
O reconhecimento da receita, sob o anfoqua patrimonial nem sempre é fécil tro da recaita e da daspesa pelo regime de caixa, dave—se apiicar o que es—
distinguir, 'aprasenta eomo principal dificuldade a determinagfio do memento tabaiece a normal iegal. '
da ocorréneia do fato garador. Example: 0 Inciso 11, do art. 50 d3 LRF, estabeiece:
Para a receita {ributéria poda—se utilizar como refaréncia para o reconheci—
memo da receita o memento do lanaamento. E nesse estaigio de execu géo da re~ Além de obadecer as damais normas da contabilidade publica, a escri~
ceita orgamentaria que: turagao das contas piiblicas 'observard as seguintas:
(...)
1. Verifica—se a oeorréncia do fato gerador d2 obrigagéo correspondente; II — a despesa e a assungio de compromisso sarao registradas segundo
2. Determina-se a matéria tribuiével; ‘ 0 regime de competéncia, apurandmse, em waiter complementar, o
3. Calcula-‘se o montante do tribute davido; resultado dosfluxos financeiros pelo regimede caixa;
4. Identifica-sa o sujaito pas‘sivo rasponsével pelo tributo.
2. Cada Ema da Federagéo pode continuar apiicando os seus respectivos
Sempre que ocorrido o fato garador, pode—se proceder ao registro contébil czitérios conieibeis para elaboragéo das estatisticas fiscais e apuraefio dos
do direito em contrapartida auma variagéo ativa, am comes do sistama patri» resultados fiscais dasde que néo inviabiliza a consolidagéo das comes
, menial, o que representa o registro da receita palo regime de competéncia. pfibiicas pela Unifio;
Importante!© O reconhacimamo da receita orgamentéria ocorre no momenzo 3. Que nao haja execugfio de despesa pfiblica sem a devida incluséo/praviw
da arrecadagfio, conforme artigo 35 da Lei n9 4320/1964 e decorra do enfoque sao oraamantéria.
orgamenta’m‘o dessa lei, tendo por objeiivo evitar que a execugéo das despesas Portanto, em determiriadas situaeoes, pode haver ragistro da receita palo
orgamentérias ultrapasse a arracadaefio efetiva. regime de caixa, a exampio da razengfio de imposto de renda da pessoa fisica
Atengcio.’© E importante saber qua jai era entendimento da doutrina de que a quando do recebimento de valores (verbas salariais) airasados por determina—
despesa piiblica dave ser reconhacida pelo regime de competéncia, poram, com géo judiciai ou reconhacimento da administragéio. Nasse caso, havaré rezengfio
algumas axcagoes, davido as especificidades dessa disciplina. de imposto de renda de uma so vez, sem considerar o ganho por exercicio fi—
nanceiro.
Excegoes a aplicaaéo do regime de competéncia
O Paragrafo finico do art. 7?- ressalta (file na apiicagao do regime de compe— Poi cobrado em concurso!
téncia séo mantidos os procedimentos usuais de reeonhacimanto e registro da Julgue o seguinte item, qua verse. sobre a contabflidade aplicada a0 setor
receita e da daspesé orgameniz-irias, de tal format qua a apropriagfio patrimonial: publico.
2E2 Orgamento e Contabilidade i’fibkica — Deusvaido Carvalho ELSEVEBR Capitulo 2 -— Contabiiidaée Pébiica
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soamuog a sermd any;


(Cespe Analista Administrative — 2.009) A contabihdade aplicada a0 setor ' A programagao financeira esta prevista na LR}? da} seguime form:

-
pfiblico, assim come qualquer outro tame da ciéncia contabfl, obedece aos “Aié trima dias 211365 a pubiicagao dos orgamentos, nos termos em que dis-
principios fundamentais de contabilidacie. Dessa forma, apiicarse em sua inte» ' puser a iei de diretrizes orgamemarias e observado o disposto na ah’nea c do in»
gralidade, o principio da competéncia, tame para o reconhedimento da recelta ciso I do art» 4-9, 0 Poder Executive estabeieéera a programagao financeira e o
quanta para a despesa ‘ ‘ ' cronograma de execfigao mensal de desembolso" (art. 89 da LRF).
Comentarios: ‘Portarifio, ’atuahhe’nte a programagao é um estagio de execugao da despesa.
Conforms 0 Manual da Receita Naciona1,aprovado peia Portaria conjunza 0 Manual da Desyesa Nacional denomina de etapas da despesa o que a dou-
STN/SOF 11- 3, de 2008, aplicado a Uniao, aos Estados, a0 Distrito Federal e 303 trina entende com estagios ou Eases. Empendemos que os termos sao semelhan-
Municipios, a partir da execuqao orgamentafia de 2009 deve—se aplicar, na 111a tes, ou seja, 11a sua esséncia possuem 0 mesmo significado.
tegralidade, o pn‘ncipio da competéncia, tanto para o reconhecimento cia recei~ O manualtem referéncia disserta as etapas da despesa orgamentaria em
ta quanta para a despesa. irés etapas:
E importante observar qua mesmo apés diversos rocursos contestando 0 ga-
barito preliminar dessa questao, o Cespe manteve o entendimemo Lia STN. '3 PLANEJAMENTO;
CERTO. s EXECUCAO;
e CONTROLE E AVALIAQAO
2.5. Estégios ée execugéo da receita e da despesa
O PLANEJAMENTO da despesa divide~se em:
2.5. i. Estégios da despesa
Doutrinariamente, sao considerados quatro eStagios da despesa. A Escola de Fixagao da A fixagao da despesa orgamentaria insere—se no processo
Administragao Pazenddria —— Esaf— vem cobrando em concursos pfiblicos mais de5pesa de planejamento e compreende a adogao cie medidas em
um estagio, 0 da programagao. Essa esta’gio refere-se aos procedimemos de diregao a uma sizuagao idealizada, tendo em Vista 05 recur—
sos dispom’veis e observando as diretrizes e prioridades
descentralizagao de créditos, reaiizados 211363 a aprovagao da LOA.
tragadas peio governo.
Nas aormas que regem a contabflidade pfibfica, encontramos apenas os es—
Importante! O processo da fixagéo da despesa orgamenta—
tagios a seguir, chamados de estagios d6 execugéo
ria é concluido com a autorizagéo dada pelo poder legisla-
- ° Empenho tive por 111310 (13 lei orgamentaria anual — LOA.
~ 0 Laqmdagao Descemraliza— , As descentraiizagoes de créditos orgamentarios ocorrem
7 ° Pagamento goes de crédig quanéo for efetuada movimentagfio de pane do orgamen~
tos orgamen- to, mantidas as classificagoes institucional, funcional,
Entretanto, considerando que a despesa deve ser prevista ou fixada pede— tarios" ' programatica e economica, para que outras unidades
mos incluir o estagio dafixagao. Nessa fase ocorre a dotagao da despesa, que é o '3 "' Gestoras ou administrativas possam executar a despesa
Iimite de gasto estabelecido aos Orgaos e entidades pfiblicos. Essa limite é regis— ' orgamentaria.
trado na contabilidade, sistema Siafi, apés a aprovagao do osoamemo, através Programagao A programagao orgamentaria e financeira consiste na corn—
do documento denominado nom de dotagcio -~ ND. Ainda exists: 0 mais modemo 7 orgamentaria patibflizagao do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos re—
estégio da programagéo, qua visa 3 compatibilizar as disponibflidades financeiw e financeira cebimentos, visando o ajuste da despesa fixada as novas
ras com os compromissos assumidos, procurando manta: o equflibrio emre re— projegées d6 resultados e da arrecadagéo.
ceita e despesa determinagoes da LRF.
2U} Orgamento e Cantabiiidade Pfiblica — Deusvaido Carva¥ho ELSEWER CAMPUS Capitulo 2 w Contabiiiéade Péiaiica

U!
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3 9mm auag
Processo de li~ Prbcesso de lic‘itacéo compreende um conjunto de proce- I. A origem e o objeto do que se dove ’pagarl;
citagao dimentos administrativos que' objetivam adquirir mate~ H. A importéncia exam 3 pagar; e
riais, contratar o‘bras e servicos, aiienar ou coder hens a

5051;13q
£11. A quem se deve pagar a imporie‘mcia para exfinguir a obrigacéo.
‘terce'u’os, bem como fazer concessoes de services pfiblicos
com as melhores condicoes para o Estado, observando os ' Pagamento. Consiste na entrega de numerério ao credo: por meio de cheque
principios da legaliciacie, da impessoaiidade, da moraiide— nominativo, ordens’ bancérias, credito em coma etcfsé pode ser efetuado apés
de, cia igualdade, da publiciciade,‘ da probidade administra—
a regular liquidacfio da despesa.
tiva, da vincuiacéo ao instrumento convocatorio, do julga—
memo objetivo e de outros que ihe sfio correlatos. CONTROLE E AVALIACAO
Esta fase compreende a fiscaiizacéo realizada pelos Orgéos de controle e
Pode—se observar que o estégio da PROGRAMACAO da despesa 5e co‘aduna peia sociedade.
perfeitamente com 0 do planejarnento, ou seja, os éois se compiementam. A O Sistema de Commie visa 2 avaliacéo da acéo governamental, da gestéo
programacfio insere—se nos procedimentos de descentrafizagéo de crediio, pro- dos adminisuadorespfibficos e da aplicacéo de recursos pfiblicos por entida-
gramacéo financeira e ainda o cronograma mensai de desembolso previsto no des de Direito Privado, por intermédio da fiscahzacéo contébil, financeira, op
art. 8°, da LRIF. gamentéria, operacional e patrimonial, com finafidade de:

1. Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Piurianual, a exe—


A EXECSCAO DA DESPESA cucfio dos programas de governoe dos orcamentos da Uniao; e
Conforme 3’21 dissertamos, os estégios de execucéo Lia despesa previstos na 2. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto a eficécia e 2 efi»
Lei n9 4320/1964 5510: empenho, liquidacfio e pagamento. ciéncia da gesiéo orcamentéria, financeira e patrimoniai nos Orgéos 6 cm
Empenho: Conforme o amigo 58 da Lei n9 4320/1964, é o ato emanado de au- Iidades éa Administragéo Pfiblica, bem come da aplicagéo de recursos
toridade competente que cria para o Estado obrigacéo de pagamento pendente pfibficos por entidades de direito privado.
on 1120 de implemento de condicéo. Importantel© For controie social entendense a participacao da sociedade no
Os empenhos podem ser classificados em trés tipos: planejamento, na impiementagéo, no acompanhamento e verificacéo das poli-
ticas pfibhcas, avaliando objetivos, processos e resultados aicancados.
1. Ordinério: Utilizavse para as despesas de vaior fixo e previameme deter—
minado, cujo pagamento deva ocorrer de u‘ma so vez; Importantei© N510 se processa nenhum Iancamento contébfl referente a0 esta-
2.. Estimativo; E utilizado para as despesas cujo montante nfio se pode de— gio d3 programacéo da despesa.
terminar previamente, tais como services de fornecimento de aigua e Foi cobrado em concurso!
energia eletn’ca, aquisicéo de combustiveis e lubrificantes, entre outras; (Cespe —- MJ/Ageme de Policia Federal/2004) A liquidagéo da despesa deve
3. Global: Empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor sempre preceder ao seu empenho.
determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exempio, 05 compro- Afirmacéo incorreta. O empenho é que deve preceder 51 liquidacéo cia des-
missos decorrentes de aluguéis. ‘ pesa. Os estégios da despesa devem ser rigorosamente observados durante a
sua execugfio.
Liquidacéo: Conforme dispoe o amigo 63 da Leinw‘2 4320/1964, 3 Eiquidacfio
consiste na verificacéo do direito adquirido peEo credo: tendo por base 05 titu— 2.5.2. Estégios cia receita
los e documentos comprobatorios do respective credito e tern por objetivo Assirn como para a despesa, 0 Manual da Receita Nacional denomina os
apurar: ESTAGIOS da receita em ETAPAS DA RECEITA ORCAMENTARiA.
Orgamento e Contabifidade Pfihlica— Deosvaido Cafv‘alho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 2 — Contabilidade Pébiica 217
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0‘
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sosmwog a SEAOJd apes


Assim, divide a gestfio da receita nas seguintes ETAPAS: nanceira, observando—se o Principio da Unidade de Caixa, representado pelo
commie centralizado dos recursos arreaadados em cada ante. ‘
° MANHAMENTO;
° EXECUCAO; CONTROLE E AVALIACAO
° CONTROLE E AVALIACAO Ema fase compreende a fiscalizagao realizada pela propria administragao,
pelos Orgaos de commie e pela sociedade.
PLANEJAMENTO
O commie do desempenho da arrecadagao deV've ser realizado em consonan—
Compreende a previséo de arrecadagéo da receita orgamentéria constante
cia com a previséo da receita, destacando as providéncias adotadas no ambito
da Lei Orgameméria Anual — LOA, resultante de metodoiogias de projegéo
da fiscalizagfio cias reeeitas e combate é sonegagao, as agées dc recuperagéo de
usualmente adotadas, observadas as disposigoes constantes Ila Lei de Respom
créditos nas instfincias administrativa e judiciai, bem come as demais medidas
sabilidade Fiscal «- LRF.
para incremen‘to das receitastributérias e de contribuigoes.
EXECUCAO 7 E importante entender que quando se trata de oreamento pfiblico, na elabo—
A Lei 119 4320/1964 estabeiece como estégios da execugfio da receita orgaw ragéo da LOA FIXA—SE a despesa e PREVE a receita. Portanto, a receita é pre~
mentéria o langamento, a arrecadagfio e o recolhimento. vista e a despesa, fixada.
Assim, conforme 0 Manual da Receita National, 21 etapa de previsfio da re-
LANCAMENTO ceita encontra—se dentro da etapa do PLANEJAMENTO. Dessa forma entendo
Segundo o $1.142 do (Iodigo Tributario Naciona1,1angamemo é o precedi— que o esteigio de previséo da receita continua vigendo normalmente.
mento adufinisirativo tendente a verificar a ocon'éncia do fato gerador da obri— A receita pfibiica, desde a sua incluséo na proposta orgamentéria ate o seu
gagéo correspondente, determinar a matéria tfibutével, calendar 0 montante do recolhimento ao caixa finico do Tesouro Nacionai, passa por fases ou estégios,
tributo devido, idenfificar o sujeito passive e, sendo o caso, propor a aplicagéo conforme o diagrama a seguir:
da penahdade cabivel. Tendo ocon'ido o fate gerador, ha condigoes de se pro~
coder ao registro contébil do direito da fazenda pfiblica em contrapartida a uma
variagao ativa em contas do sistema'pammoniai, o que representa o registro da
receita por competéncia
PLANEJAMENTO PREVISAO DE ARRECADACAO

Importante?© Algumas receitas néo percorrem o estégio do laneamento, con— LANCAMENTO


forme interpretagéo do art. 52 da Lei 119 4320/1964.
Geralmente séo objeto de langamento os impostos diretos e quaisquer ou— EXECUCAO ARRECADAQAO
tras rendas com vencimento determinado em lei reguiamemo ou contrato. RECOLHIMENTO
Exempio: IPTU.
ARRECADACAO _ CONTROLE E AVALIACAO FISCALIZAcAo
E a entrega (pagamento),' realizado peios contribuintes ou devedores, aos
agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ante, dos recursos {kiddos
a0 Tesoum.

RECOLHIMENTO , Previsdo: chamado normalmente do receita orgada, é a estimativa de quanta


E a transferéncia dos valores arrecadados a coma especifica do Tesouro, se espera arrecadar durante determinado exercicio financeiro — art. 51 da Lei
responsével peia administragfio e commie da arrecadagfio e programagéo fi- 119 4320/1964.
2l8 Orgamento e Contabiiidade Pfihiica ~ Deusvaldo Carvalho ELSEWER _Capitulo 2 ~ Contabélidade Pliblica 2l9
CAMPUS
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sosmauog a SEAOJd auag


Foi cobrado em concurso! Operacionalizagdo:
{Cespe — MJ/Porito Criminal FodoraE/ZOO‘D A arrecadagdo do todas asdrooeitas Concrotiza—se através da ontroga do numoréi‘io a sorfidor, concodido polo
da Unido é recolhida d coma do Tosouro National no Banco do Brasil SA. Entro- , ordonador do dospesa, inedianto omponho na dotagdo propria.
tame, a posigéo liquida dos recursos do Tosouro Nacional no Ba'nco do Brasil SA. O sorvidor abro uma conta especifica no Banco do Brasil om quo serd depo—
soré dopositada no Banco Conual do Brasil, 5 ordom-do Tesouro National. siiado o numerario a sou favor.
Afirmagdo incorrota. A coma finica do Tosouro Nacional é mantida no Ban— A dosposa é oonsidoiada roalizada no memento do sou emponho a favor do
co Central do Brasil — Bacon. 0 Banco do Brasil aponas oporacionaliza essa con- sorvidor suprido. Nessa memento, ocorro o adiamamonto da dosposa. Posterior-
ta, 0U. soja, opera movimentando os recursos {intro 05 orgdos. monte o servidor prosia contas {liquidagdo da dosposa), a0 sozor contébil.
(Cespe — CNPq/2004) O pagamonto do Imposzo Prodiai Territorial Urbano
{IPTU) ofetuado por contribuinto om agéncia bancéria caractoiiza o ostdgio do Vodaooos:
rocolhimonto dossa rocoita. , 0 § 39 do art. 45 do Decreto n9 93.872/1986 proibo oxprossamonto a con-
Afirmagdo incorreta. Conformo Visto anteriormente, o pagamonto do tribu- cossdo do suprimonto do fundos a:
to ofetuado por contribuinte om agoncia bancdria caracteriza o osta’gio da arre—
cadagdo.
° sorvidor responsavei por dois suprimontos ou seja U V , ,
savel pox dois supriiiiontos do fundos com prazo do dplic Cd pdo vonw
Importante.’ © Nos dois primeiros estdgios da recoita ndo so processa nonhum cido osta impodido do rocober um torcoiro; ‘ : v
' langamento contdbii, somonte nos dois fiitimos. '7 ° semdor que ionha a sou cargo a guarda ou utilizagdo do matonai a ad—
, quiiir, salvo quando ndo houvor na ropartigao outro somdor;
2.6. Suprimento do fundos on adiantamentos 6 sowidor quo nao tonha prostado contas do suprimonto do fundos do sua
Conceito Legal: ‘ rosponsabflidad'o quando esgotado o prazo para fazé—lo
A Lei 119 4320/1964 ostaboloco quo o regime do adiantamonto é aplicévol ° sorvidor quo ostoja respondendo a inquérito administrative ~— IN STN
305 casos do dosposas expressamente definidos em lei e consiste na entroga do 11° 10/1991.
numerdrio a servidor, sompre procedida do empenho na domodo propria, para
O sorvidor quo ndo tonha prostado contas do suprimonto do fundos do sua
£1111 do realizar desposas quo ndo possam subordinar—so ao processo normai do
rosponsabflidado, quando esgotado o prazo para fazo—lo, é donominado om a1-
aplicaodo.
canoe.
Rolombrando! Ndo existe dosposa som prévio omponho Mosmo‘ através do
adiantamonto a dosposa o pnmoiramonte omponhada o depositada na coma do .Atongdoi © A importdncia apiicada até 31 do dozembro poderd sor comprovada
servidor suprido até 15 do janoixo do ano soguimo.
Observe a frase! Sempre precedido do empenho na dotagdo propria das dospesas Na prestagdo do contas, os comprovantos do dospesas doverdo sor atestados
a realizar. por outro sowidor que tonha conhocimento sobro o assunto.
Suprimonto do fundos on adiantamentos estd rogulamentado na’ soguinto Documentos com omondas ou rasuras, so poderdo sor aceitos para fins de
legislagdo: prostaodo do contas, quando hoover impossibilidade do obtor outro documento
quo o substitua. Para tanto, devoid sor rossalvado polo emiiente ou signatdrio
Arts. 68 e 69 do Lei 119 4320/1964;
do ondo originou o comprovanto do dosposa‘
Art. 74, § 39, do Docreto—Lei n9 200/1967;
Arts. 45 a 47 do Decreto n9 93.872/1986 com as alteragoes do Decreto Importante! @ A concessdo o aplicagdo do Suprimonto do Fundos, ou adianta- ,
n9 95.804/1988; , memos, para atondor a pocuiiaridades dd Prosidéncia o Vice—Presidoncia da Ro—
Ported/1'61 249 492/1993 do Ministério da Fazenda. pfibfica, do Ministério da Fazenda, das Ropartiooos do Ministério das Reiaooos
220 Orgamentc a Contabilidade Pfibiica — Deusvaido Cawatho CAMPUS Capitulo 2 — Contabilidade Pablica '

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ELSE‘V'EER

30511131103 9 senmd 31.1333


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Exteriores no exterior, bem assim Orgaos Militares e de Inteligéncia, obedecerao , Quadro exemplo de iimites para concessao de suprimento de fundos e paga~
a regime especial de execugao estabelecidos em instruooes aprovadas poles res~ memo de despesas de peq’aeno vulto
pectivos Ministros de Estado, peio Chefe da Casa Militar e pelo Secretario—Geral ‘ Limites para concessao de suprimento de fundos:
da Presidéncia da Repfiblica, sendo vedada a deiegagao de corfipetérrcia.
Obj etc 9 Limite ' r Vaior
Foi cobrado em concurso!
Obras e . 5% do vaior maximo para obras e 5% x
(ICE/ES Controlador de Recursos Publicos/Z 004) Um servidor pflblico pode servigos de servieos de engenharia na modalidade de RS; 150,000,00 =
-
ser responsdvel par, no Maximo, dais suprimentos defundos concomitantmmte. ' engenharia. Iieitagao “convite” (alinea (4 a a: ,inciso I, 7500,00.
do art. 23 da Lei r19- 8.666/1993, alterada
Resolugao
pela Lei mg 9.648, de 27/05/1998).
O comando da questao esta de acordo corn a alineaa“ ” do § 3° do art. 45 do
Decreto n9 93.872/1996, que veda a concesséo de mais de dois suprimentos de Outros ' 5% do vaior maximo para outros services 5% x
servieos e e compras em geral na modaiidade de R33 80.00000
fundos. O servidor podera receber um suprirnento de fundos em urn més e ou—

II
compras em licitaoao “convite” (alinea “a”, inciso II, 4000,00.
tro no més seguinte, ou os dois no mesmo mes. Porém, se vencido o prazo para geral. do art. 23 da Lei 112 8666/1993 —~ aiierada
presrar contas do primeiro e, havendo omissao na prestaoao de contas, o servi~ pela Lei mg 9.648, de 27/05/1998).
dor estara‘ impedido de receber novo suprimento de fundos enquanto nao re—
, gularizada a situagao. Opeao correta. Limite para pagamento de despesas de pequeno vulto:
Pode—se realizar quaisquer tipos de despesas com suprimento de fundos? Objeto Limite ' Valor
Nos termos da iegislagao supracitada as principais despesas que poderao 861' Obras e 0,25% do valor maximo para obras e 0,25% x
atendidas por meio de suprimento de fundos sao: services de servieos de engenharia 11a modalidade de R$ 15000000 =
engenharia. licitagao “convite” (alinea “a”, inciso I, R$ 375,00
' " garnisaeanué
6: egg-am gronta’pag‘amem‘ em esiaécie {éeépesagdéfiaéi .» do art. 2.3 da Lei 119 8666/1993, aiterada ’
gehseseme‘os especiais) (art. 45, incisoI do Decreton_—°..93 872/1996) I ' i pela Lei :19 9.648, de 27/05/1998).
‘ ‘ o que .devar‘n ser feitas Lem carater Sigiloso adotando——se 0 mesmo gran dc Outros 0,25% do valor maximo yara outros 0,25%x
Sigilo conforme 5e classrficar em reguiamento (art.45, inciso II, do De- ‘ servigose servigos e compras em geral na R$ 80.000,00=
creto n9 93 872/1996) ' _' - - ' ' 7 comprasern modafidade de licitagao “convite” (alinea R$ 200,00
0 de pequerio ,vulto, assim enterzdidas no nive1_federa1,aque1as cujo va~ ‘i gerai. “a”, inciso 11, do art. 23 da Lei nQ
_lor nao ultrapasse os limiter, estabelecidos em Portaria do Mifiistério da‘ ‘ 8666/1993 aiterada pela Lei 119 9.648,

-
de 27/05/1998).
Faz'enda (art 45, inciso 111 do Decreto 11— 93.872/1996) I
Atualmente os vaiores maximos permitidos 5210: (5% dos Eimires de comm O limite a que se refere este filtimo quadro é 0 de cada despesa, ou seja, em
pras e servigos e 5% do Iimire de execugao de obras — esrabelecidos em proces— cada nota fiscal.
so licitatom), por meio da modalidade convite. O11 seja, essesrvaiores seriam,_ Por que os limites sac de quatro e seEe mil reais?
respectivamente: R$ 4000,00 e 7500,00). E'porque a regra é licitar, sendo a excegao utilizar—se de procedimentos que
venham a "‘fugir” deSSe preceito legal. Em virtude dessa regret, podera utiii—
zar—se' dessa excegao Lao somente para aqueles casos em que as despesas nao
possam subordinar—se a0 processo nonnai do apiicagfio.
Em relagao aos iimites, a intengao do legislador foi estipuiar valores para 05
quais nao pudessem dar margem a manobras para furtar—se de atender avregra
gerai de iicitar.
222 Orgameoto e Contabilidade PL’xblica — Deusvaldo Carvalho ELSBVIER CAMPUS Capituio 2 — Contabilidade Pébfica '
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sosmwog a snow 3!}?8


Observe-5e que o paragrafo finico do art. 60 da Lei 112 8666/1993 leva a esse Suprimento de fundos mediante Cartéo de Pagamento do Governo
entendimento quanto aos valores, veja: Federal —— CPGF , *
Atualmente existem mais de 27 mil contas de suprimemos de fundos usa~
E nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com aAdministmgdo, saL ' das para o pagamento de despesas mifidas de pronto pagamento.
vo 0 de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas ‘ A intengéo do govemo é sobstituir todas as comes “tipo B” por cartoes de
aquelas de valor r1510 superior or 5% (cinco por cents) do Iimite estm pagamenio, oujo objetivo é a racionalizaeéo dos processos, diminuigéo dos
belecido no art. 23, inciso II, alinea a destalei, feitas em regime de procedimentos burocréticos e melhor controle em relagfio aos procedimentos
adiantamento. relativos as entfio Contas de suprimentos de fundos.
Para tanto, o Governo Federal editou o Decreto 112 5355/2005 regulamen‘
A Lei 119 4320/1964 estabeiece que o regime de adiantamemo é apiicével tando a utilizaofio do Cartéo de ?agamento do Govemo Federal — CPGF —
aos casos de despesas eXpressamente definidos em lei e consiste na entrega de 'pelos orgéos e entidades da administragéo pfiblica federai direta, autérquica
numerério a servidor, sempre precedida de empenho na dotagéo propria, para e fundacional, para pagamento de despesas realizadas nos termos da Iegislav
fim de realizar despesas que nao'possam subordinar—se ao processo normal de oéo vigente.
aplicaefio. O cartfio corporativo esté autorizado desde 1995. No case da Presidéncia da
Repfibiica, foi instituido em 2002 e desde agosto de 2003 todas as despesas
_ Fracionamento de despesas com supn‘mento de fundos estéo sendo pages per meio do cartéo.
O pagamento de despesas mediame adiantamento a servidor pfibiico é me- O CPGF é instrumento de pagamerito emitido em nome da unidede gesta—
dida exceptional. A regra é a realizagfio de despesas azravés do procedimento ra, com caracteristicas de cariéo de credito, operacionalizado por’instituigéo fi~
licitatorio, cujo objetivo é proporcionar maior competitividade entre os forne— nanceira autorizada, no case da Uniéo, 0 Banco do Brasil, utilizado exclusivaw
cedores de bens e prestadores de servieos, garantindo o principio constitucio- meme pelo poriador nele identificado, nos casos indicados em a préprio da
nal da isonomia e vantagens a administragfio pfiblica. autoridade competente.
Dentro dessa linha de raciocinio o TCU tem 5e posicionado: As regras de utflizagéo do CPGF permitem o monitoramento detalhado dos
Em sua decisdo 119 253/1998, estabeleceu qua “quando do realizagdo de suas gastos, aumentando a transparEncia no processo de compras, reduzindo custos
despesas, proceda a um adequado planejamrmto de seus procedimentos Iicitaton’os, e desburocratizando o controie das desyesas na gestfio pfiblica. Além disso, to~
em conformidade com a disponibilidade de créditos orgamentdrios e recursos fi» dos os gastos estaréio disponiveis para fins de dimigagfio é sociedade por meio
nanceiros, objetivando contratagoes men‘s abrangentes e abstendo—se de proceder a do Sistema Integrado de Administraeéo Financeira (Siafi).
sucessivas contratagoes de servigo e aquisigoes de yequeno valor, d2 igual natureza, O referido decreto esiabelece que os eventuais saques realizados em dinhei—
semelhanea ou afinidade, realizadas por dispense: de Iicitagdofindamentada no inn ro deverao ser justifieados quando hoover a prestagéo de contas.
‘ 'ciso _H'do art. 24 da Lei n9 8666/1993”. O cartéo e para uso exclusive das Unidades Gestoras dos orgéos da Admi-
Ainda, essa mesma “Corte de Comes”, no acérdéo n2 305/2000 — Segunda nistraoéo Pablica Federal direta, autarquias, fundaooes e demais entidades in~
Turma, reiata que “a realizagao de despesas com dispensa de licitagflo (art. 24, H, tegrantes dos orgamentos fiscal e da seguridade social.
Lei 112 8.666/1993) e pox meio de suprimento de fundos, cujos montantes ul- A utilizagfio do Cartéo de Pagamento permite que os valores sejam diferen—
trapassam o limite estabelecido pelo art. 24, inciso 11, da Lei n9 3666/1993, ciados em relagéo aos procedimentos relatives 35 contas “tipo B”, conforme de»
configuremse fracionamento de despesa com fuge a0 procedimento licitatorio”. monstrado a seguir.
Assim, o fracionamemo de despesa para fugir ao procedimento Iicitatofio
configura ato ilegai com o infinite de frustra o caréier competitive da licitagéo.
224 Orgameqto e Contabflidade Péblica — Deusvaldo Carvalho ELSEWBR CAMPUS .Capitulo 2 -— Contabilidade Pflblica
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was
Limite para pagamento de despesas de pequeno vulto através do

sosmvuog 3 521-1o
51stema Orgamentano
cartfio de pagamento:

Objete Limite , Valor


Obras e servigos 1% do vaior ma’ximo para obras e 1% x
de engenharia. services de engenharia 11a medaiidade de R$ 15000090
Iicitagfio “convite” (alinea “a”, inciso I, m RS 1500,00
do art. 23 da Lei 119 8666/1993, alterada”
pela Lei 119 9.648 de 27/05/1998).
Outros servigos 1% do valor méxime para eutros services 1% x
e compras em 6 compras em geral na modaliciade (:16 RS 80.000200
geral. licitagée “convite” {ah’nea “a”, inciso II, = RS 800,00
do art. 23 da Lei 119 8666/1993 « alterada ‘ ‘
pela Lei n9 9.648 de 27/05/1998). 4° No consume do material
SiStema Patrimonial
Ainéa é importante mencienar que caéa ergéo tern competéncia para regu~ , D Decrescunos patnmomms (Var:
. iamentar a utilizagfio de Suprimemo de fundos, adequando as nemaas gerais as C Matenal de Consume (Atwo) ., . 1 ., .
suas peculiaridades, 3 example do Departamento de Felicia Federai w DPF,
onde se permits a concesséo de suprimente de fundes destinatios as atividades
2.7. Restos a pagar
de investigagfio policiai no valor de até R$ 32,000,00.
2.7.1. Conceito
Contabih‘zagae de suprimento de fundos: Restos a pagar 011 residues passivos sfio despesas empenhadas, liquidadas
19 Na concesséo do adiantamento: on n30, mas ainda 11510 pagas na data do encerramento do exercicio financeiro _
Sistema Financeire 3 1/1 2.
" D—. Despesa Matenal de- Censumo (Despesa)
2. 7.2. Conceito legal
Q C Supri111‘ento de Eundos (Passive) . ‘
7 D— B'anc'o (Coma Pagamento Eietremco) De acordo com os seguimes diplomas Eegais: art. 36 da Lei 112 4320/1964 e
Cm Banco (Coma do Tesoure) ‘ 0 art. 67 do Decrete n9 93.872/1986, “considzram~se Restos a Pagar as despesas
,, ., Sistema Creamentano _ mpenhadas 3 new pagas até 31 de dezembro, distinguindo—se as despesas processa»
g .‘ ID Crédito D15pon1ve1 . , ~ - 1 ' ' das das nfw processadas”.
é " C Crédito Empenhado a L1qu1dar -
Sistema Compensado
2.7.3. Sistemética :'
ii ,- ‘D Supnmento de Fundos *l' "-1" ' ' "‘'" ' Conforms sua natureza, as despesas inscritas em testes a pagar devem set
_ , , , Classificadas em processadas e 1150 processadas
‘i' ..{7_ C_— Valores s responsab1hdade
29 Na liquidagao e pagamenio da despesa apes a execugao pelo sen/rider: Despesa processada é aquela qua ja transcorreu o estégio da liquidagao, ou
Sistema Financeiro seja, entrega dos hens ebras on a prestagao dos servigos ao ergao realizader da
“CD; Supnmento de Fundos (Passwe) despesa.
f: C»:—131m; (CQI1E21 Pagamento Eletromco)
226 Organzanta‘e Cantabiiidade Pfiblica m Deusvaido Carvalho ELSEVEBR CAMPUS ‘Capftuio 2 — Contabiiidaée Pfiblica ‘
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Situagao esquemética dos testes a pagar exemplifieagéo; . a $510 restos a pagar 7:610 processados as despesas que dependem,rainda, da

-
prestacéo do service on do fomecimento do material, on seja, o credor
ainda nae cumpriu com sues ebrigagoes coniratuais, seu direito ainda
n30 foi yrocessado pelo senor conteibilr. Representam, portanéo, as despe~
sas empenhadas mas ainda n50 liquidadas. -
5510 Irestos a pagar cancelados o estomo da ebrigacéo constituida em exerci~
‘ Despesas de ,
RP
exercicios anieriores cios anteriores em contrapartida com um variacfio ativa resultante do cancela—
Despesa
empenhada memo de despesa orgamentéria inscricas em restos a pagar em exercicios ante-
‘RP com
e n50 page: RP
pyescrigéo mores.
cancelados
nterromgoida I Entendeneos qua essa técnica contraria o principio da competencia, haja vista
qua tecnicamente so devemos considerar uma despesa para efeito de resultado
Analisando o esquema acima, pode—se concluir que: quando ocorrer o recebimemo do service, consume on use dos materiais etc.

No ano de X0, diversas despesas séo empenhadas; entretanto, nem todas


[ 31132}d I { awe/>21 [
5510 pages. As desp‘esas nae pagas em 3i/12/X0 sfio inscritas em restos a
pager, parte dessas despesas ja foram liquidadas e outras ainda néo.
Despesa empenhada ;‘ Despesa empenhada RP do X0
As despesas inscritas em restos a pagar em 31/12/XO, em tese, deveréo ser e ng'zo paga no ano em X0 e 3130 paga Seria reinscrigfiio.
Inscrita em RP em X1. Seré cancelado.

-
pagas ate' 0 dia 31/12/X1. Case nae tenham side pagas ate essa data, devev
réo ser canceladas. No Sistema Siafi, o canc'elamento é automético.
Essas despesas néo mais poderéo figurar no Balance Patrimonial de A regra na administragéo pfiblica federal é a inscricfio em restes a pagar das
31/12/X1. Case 1350 ocorra, seria 0 case de reinscrigéo de restos a pagar, despesas liquidadas, on seja, testes a pager processados. Essa previsfio esté
ate proibido. prescrita no art. 68 do Decreto n9 93.872/1986, da seguinte forma:
O reconhecimento de eventuai direito do credor, apés 31/lZ/Xl, far-se-zi Arr. . 68. A inscrigc‘zo de despesas coma ’Restos a Pagar sent automaiti~
por meio da emisséo dc nova nota de empenho, no exercicio de reconhe— ca, no encermmento do exercicio financeiro de emissfio da Nora de
cimento, 2‘1 coma de despesas de exercicios anteriores. I Empenho, desde que satisfaga as condigoes estabelecidas neste Decre—
Em 31/12/X1 , os restos a pagar inscrites em 31/12/XO, ainda 11510 pages e, to, e ten: validade até 31 de dezembro do ano subsequente.
portante, canceiados, séo chamades de testes a eagar com prescricfio' in-
terrempida. ' As condicées desse artigo estfio normatizadas no an. 35 do Decreto mencio-
A partir de 31/12/X1, ou seja, no ano de X2, 0 reconhecimente de despesa nado, cuja transcricéo segue:
gerada em X0 seré page :2 coma de despesas de exercicios anteriores.
Art . 35. O empenho de despesa nae liquidada semi considerado anu~
Sac restos a pagar processados as despesas em que o credorjé tenha cum—
lado em 31 de dezembro, para todos os fins, .salvo quando:
prido suas obrigagoes contratuais, entregade 0 material, prestado es ser-
I —- vigente o pmzo para cumprimento da obn’gagao assumicia pelo
vices ou executado a etapa da obra, dentro do exercicio, tendo, portanto,
credor, male estabelecida; ‘
direito liquido e certo ao pagamento. Representam 05 cases de despesas
H w venddo o pmzo de que tram 0 item anterior, mas esteja em curse
empenhadas 6 3:51 quidadas, faitando apenas o pagamento. Essa técnica
a quidagao do despesa, ou seja, de interesse dc; Administragdo exigir
atende perfeitamente ao principio da competéncia.
0 cumprimento da obn’gagc’w assumida pelo credor;
228 Orgamento e Contabilidade hibfica — Deusvaléo Camlho ELSEWER CAMPUS , Capitulo 2 — Contabilidade PL’tblicar

sosmueg a SEAOJd was


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III m 56 destinar a atender transferencias a instimigées pflblicas ou O ergao competente para exercer e centrole e disciplinar o tratamento cle
privadas; restes a pagar em nivel federal é a Secretaria do Teseure Nacional.
IV — corresponder a compromissos assumidos no exterior. O pagamento de despesas inscritas em restos a pagar é automatico, tal come
ocorre com o pagamertte de qualcguer despesa pfilalica.
Com base na literalidade do inciso I do art. 35, a Esaf censidereo come cer— 7 Apes o cancelarnente da inscrieae da despesa come restos a pagar, o paga-
rate, no cencurse para AFCE-CE/TCU/ZOOO, o seguinte enunciade: “Ae final mento que vier a ser reclamado podera ser efetuado a coma de dotagao desfinada
do exercicie, nae sera anulado e empenho da despesa cuje contrato estabelecer a despesas de exercicies anteriores, cenforme art. 69 do Decreto n9 93.872/1986.
come data-limite, para a entrega do sen/“lee, 31 de janeiro.” A inserieao de valores em restos a pagar, principalmente em nivel federal,
Portanto, este seria um exemple de despesa empenhada e ainda nae liqui- de praxe, tera validade ate 3 1 de dezembre do ano subsequente. Apes essa data.
dada que podera ser inscrita come reste a pager nae processado es saldes remanescentes serao autematicamente cancelados he sistema Siafi,
A mscrigao da despesa em restes a pagar devera ser feita pele 'valer. exato eu 'permanecende em vigor, no entanto, o direito do credor per 5 (cinco) anos,
estimade, case esse valor seja desconhecido. contados a partir da data da inscrieao, excetuando~5e 05 cases em que haja in—
Muito importante! terrupgoes decerrentes de ates judiciais eu administrativos.
Os restos a pagar sae confiolados em contas do ative e passive compensa— Atualmente pelas regras da Lei de Responsabilidade Fiscal, especificamente
des do plane de centas (mice da Uniao. em seu art. 42, ficeu mais restrita a inscrigae em testes a pagar, tendo em vista
O ergae competente para exercer e controle e disciplinar o tratamente de que esse artigo veda a0 titular do'Peder ou ergae pfiblico, nos filtimes oito me-
restes a pagar em nivel federal é a Secretaria do Tesoure Nacional. ses do seu mandate, contrair obrigaeae de despesa que nae possa ser cumprida
E vedada a reinscrigao de empenhos em restos a pagar. A reinscrieae de em-
integralmente dentre dele, eu que tenha parcelas a serem pagas no exereicie
penhe funeiona da seguinte format: 7 seguinte, sem que haja suficiente dispenibilidade de caixa para este feite.
As vezes ecorre que o credor venha a reclamar seu direiio somente apes e
cancelamento do seu empenhe (cancelamente de testes a pagar no Siafi), em Foi cobrado em concurso! .
31/12 do ano subsequente. Case ocorra essa situaeao, e o setor centa’bil rece~ (Cespe — Mj/DPF — Administrative — Contader/2004) Silo classificadas
nhecer e direito do credor, e pagamente da despesa devera ser efemado a coma come restes a pagar as despesas que nae foram empenhadas na época eportu—
do orgamente vigente, na rubrica “despesa de exercicios anteriores”. na, mesme que para elas existisse detagae suficiente.
O reconhecimente cle eventual direito do credo: far~se~a per meie da emis— Afirmaeao incorreta, uma vista que consideram—se Restes a Pagar as despe»
sae de nova neta de empenho, no exercicio de recenheeimento, respeitada a sas empenhadas e nae pagas ate 31 de dezernbro, distinguindo-se as despesas
categoria economica propria. Os restos a pagar corn prescrieao interrompida — precessadas :das nae precessadas. A classificagae em restos a pagar 6 36 para
assim censiderada a despesa cuja inserieao come restes a pagar {enha side can— despesas empenhadas, no minime.
celada, mas ainda vigente e direito do credor —— pederao ser pages :2 centa de
“despesas de exercicios antefiores”, respeitada a categoria economiea prepria Infermacoes adicionais — importante para concursosl
Quande 5e tratar de pagamente de despesa inscrita em restos a pager pele Restos a pagar on residues passivos, sao classificados no passive circulante do
valor estimado, poderao ocorrer duals situagoes: balango patrimonial e integram a divida flutuante
O ergao que repassa 0 recurse para pagamento dz restos a pagar classifica ct
o e valor real a ser page é superior a0 valor inscrito: nessa situaeao, a dife—
despesa na demonstragao alas variagoes patrimoniais — DVP -— come variagoes pas—
renga devera ser empenhada a coma de “despesas de exercicios anterior
sivas, extraorgammtdrias, subgmpo interferéncias passivas.
res”, acompanhando e mesmo raciocinio do case anterior; e
e o valor real a ser page e inferior a0 valor ins'criio: o saldo existente devera’ O orgiw qua recelae o repasse classified mtDVP come vafiagoes ativas, extroow
ser caneelado. ' ' camentcirias, subgrupo interferéncias ativas.
Z30 Orgamentp e Cantabilidade Pfiblica - Deusvaldo Carvalho BLSEVIER CAMPUS , ‘ Capituto 2 — Contabifidaée ?flb!ica '

W
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sosmauog a SBAGJd auag


Na estmtura do balangofinanceiro, es restos a pager sc‘zo classificados come re- Atengc‘lo! Importante!© O pagamente de despesas de exercicios antefiores
ceitas enraorgamentdfias (contrapam'da do despesa). ocerre a custa do orgamento vigente; portanto, sfio despeszs orgamentzirias.

Os restos a pager pages durante 0 exerciciofinanceiro size classificados no ba— 2.8.3. Legislagéo aplicével
lance financeiro no Iado dag despesas, despesa extraorgamentdria. Art. 37 da Lei :19 4320/1964.
N0 balance patfimbm’al, os restos apagar sc'zo classificados no passive circa/dang.
2.8.4. ' Conceito legal
Algumas regras a respeito dos restos a pager feram disciplinadas pela LRF. —-As despesas dc exercicios encermdos, para as quais o orgamento respective con-
Essas regras tém come objetivo evitar que o areal gevemante, antes de deixar e signava crédz‘to proprio com saldo suficiente para atendé—Zas, que now se tenham pro—
cargo, reaiize diversas despesas sem e minimo compromisso de page-1515 em cessado na época propria, assim entendidas aquelas cujo empenho tenha side consi-
sua gestfio, deixando o préximo governo “atolado” em divides - ‘ derado insubsistente e anulado no encermmento do merciciofinanceim correspon—
Essas regras 8510: dente, mas cuja obfigagao tenha sido cumpn‘da pele credor no pmzo estabelecido.

Art. 42. E vedado ao titular dc Peder on ergao referido no art. 20, nos ° 05 restos a pagar corn prescriefio interrompida, assim considerada a
{chimes dais quadrimestres do seu mandate, contrair ebrigagao de despesa cuja inscrigfio em restos a pagar tenha side cancelada, ainda
despesa one new posse ser Cumprida integralmente dentro dale, en que vigendo o direito do credor.
tenha parcelos a serem pages no exercicio seguinte sem que haja sufi— 6* Os compromissos decorrentes de ebrigagfio dc pagamente criado em
ciente disponibilidade de caixa para este efcito. virtude de iei e reconhecidos apes o encerramento do exercicie.
Pardgmfo unico. Na determinagéo da disponibilidade de caixa serc‘to
As despeses de exercicios anteriores tém procedimento semelhame aos
considerados as encargos e despesas compromissadas a pager are off-
ajustes (Lie exercicios anteriores d2 contabilidade empresarial.
nal do exercicio.
A autorizagfio para pagamento de despesas de exercicios anieriores deveré
ser feita no mesmo precesso cie recenhecimento d3 divide. A prescrigéo da di-
2.8. Despesas de exercicios anteriores
vida que dependa de requerimento para fins de reconhecimente do direito
2.8.1. Conceite
prescreve em cinco anos contados da data do am on fate qua tenha dado ori»
Despesas de exercicios anteriores $510 dividas reconhecidas no exercicio gem ao respective direito.
atual resuitantes dc compromissos gerados em exercicies anteriores, para as As despesas de exercicios anteriores rem reiagéo com os ajustes de exerci-
quais o orgamento respective consignava crédito préprio, com saldo sufficiente cios anterieres da centabflidade empresarial.
para atende—las, mas que n50 tenha side processado na‘quela épeca. Entendendo os conceitos acima:
O one 5510 restos a page? com prescfigc‘w intewompida?
2.8.2. Caracteristicas Restos a pager com prescrigéo interrompida é a despesa cuja inscrigfio
A despesa reconhecida nae poderé estar inscrita em restos a pagan come restos a pagar tenha side cancelada, mas ainda vigente o direito do creder
Essa processo atende perfeitamente ao regime de competéncia principio (art. 22, § 29, ah’nea 17, do Decreto 119 93.872/1986).
-
contébil. Example: Uma despesa empenhada e nae liquidada em novembro de X3 6
E um tipo de despesa desembolsada em um exercicie, mas gerada em exer- inscri‘ta em restes a pagar em 31/1 2/X3. Em junho de X4 0 credor cumpriu com
cicios anteriores. ‘ a obrigagfio e a despesa 1150 £01 paga. Em 31/12/X4, a despesa ainda nfio Linha
Deveréo ser pagas a coma de exercicios anteriores, com a autorizagéo do side page; entéo, deveré ser cancelada, mas credor rem direito a receber, haja
respective ordenador de despesa, respeitada a categoria economica prepria. vista qua ja cumpriu com sua obrigagfio em junho de X4.
232 Orgamento e Contabilidade PIZIblica — Oeusvaicio Carvaiho ELSEVIBR CAMPUS A Capitulo 2 — Contabiiidade PI’Iblica 233
Ln
Séréc Piovas e Concursos

3.

y
Em X5, 53 a despesa for paga, serai através da rubfica “despesas de exercicios E
anteriores”, a custa o orgamento vigente (X5) ‘ I R
O que sao despesas nao processadas na época prépria? Exermcxos e questoes de concursos pubiIcos g
r h (-7 I' o g

Séo aquelas cujo empenho tenha side considerado insubsis’tente e anulado


' Q

no encerramento do exercicio correspondente, mas que, dentro do pram esta— _


3. Marque a resposta con-eta. A contabilidade pfiblica e o ramo eta ciéncia contébil
belecido, o credor tenha cumprido sua obrigagéo (art. 22, § 22, aiinea a, do De— que:
creto no 93.872/1986) - ' a) é apiicada a toda a estrutura da administragio pIZIbiica.
b) administra rode a estrutura da administragao pIIIbiica.
Example: Uma despesa empenhada em junho do X4 6 ainda nao paga en: c) é aplicada apenas é. administragaodireta.
31/12/X4. Nesta data foi anulado o empenho, mas 0 credo: Jé havia cumprido ti) é aplicada apenas a administracao indireta.
e) agiica na administragao pI’Iblica as técnicas de registro dos atos e fatos administratiw
com sua obrigagéo. Portanto, a despesa seré empenhada e paga em X5 ma rubri» vos; apurando resultados e elaboranéo relatérios periédicos.
ca “despesas do exercicios anieriores”, a caste o orgamento vigente.
O que silo compromises reconhecidos £11965. 0 encermmento doexercicio? Z,- (Cespe— TCE/AC— Anaiista d2 Commie Externo— 2006) O regime de competén-
cia exige que as despesas sejam contabiiizadas conforme o exercicio a que per-
E a obrigagao de pagamento criada em virtude tie lei, mas somente reconhe- tengam, ou seja, em qua forarn geradas. Se uma despesa foi empenhada em um
exercicio e somente foi page: no seguinte, eta devera ser contabiiizada coma
cido o direito do reclamante apos o encerramento do exercicio correspondente pertanceme ao exercicio em que foi empenhada. Porter sido realizada no ano
(art. 22, § 29, alinea c, do Decreto n9 93.872/1986). anterior, o eventua! pagamento da despesa no exercicio seguinte deveré ser
considerado coma extraorgamentério. Tai situagio é que gem, na execucio fi-
Exemplo: Gratificagfio salarial criada por Eei aprovada em janeiro do X6, nanceira e orgamentéria da despesa, a figura dos restos a pagan
retroativa a 01/1 1/X5. Nessa situagéo, 05 meses do novembro e dezembro de X5
0 objeio cia comabiiidade pz’ablica é:
seréo pages na rubrica “despesas do exercicios anteriores”, a cusm o orgamento a) preparacao de reiatérios exatos e precisos para subsidiar a administragao, na toma-
vigente. da de decisées
b) o patrimonio pI’IbEico e o controle do orcamento
Poi cobrado em concurso! c) fornecer informagoes exatas e precisas aos orgaos pL’Ibiicos de controle interno e ex—
term.
(Cespe — Técnicojudiciéfio — TRE Alagoas «- 2004) O pagamento de despesas (3) as aitemativas A e C se complementam.
de- exercicios anteriores é caracterizado como despesa extraorgamentéria. e) o patriménio e 05 bens de dominio pL’Iblico., , . ,

Comentério: (Anafista de Finangas e Cofitroié AFC— STN- 2005) O regime contébil consa-
O pagamento de despesas de exercicios anteriores correaacusta do orga-

-
grade peia Lei n2 4. 320/ I 964 para comabilidade pI'Iblica e 0 de caixa para a Re~
, ceita e de competéncia para a Despesa. Assinaie a upgao.qua indica excegzao an
mento vigente; portanto, sao despesas orgameniérias normais. regime the caixa para a receita.
a) o reconhecimento da receita na inscrigao da Divida Ativa.
b) o recebirnento de receitas oriuncias de operagées de crédito.
c) o recebimento de doagoes em dinheiro.
d) o recebimento do tributes.
e) o recebimemode transfeIéncias financeiras,

5. 0 regime conzébil da despesa a receita, orgamentérias, é, reépectivamente:


a). caixa e competéncia.
b) competéncia e caixa
-, c), competéncia para as receitas e ,despesas,
CE) caixa para despesas e receitas.
e) unidade do pagamento e de revcebimentop

O exercicio financeiro fla administragz'io pfibiica seré:


a) o periodo de i2 meses; aéotado pelo érgio ou entidade. "
b} coincidente com 0 am: civii (in de janeiro a'3i de éezembro).
c) estabelecido anuaimente peia lei de direta'izes orgamentérias —— LDO.
Z34 Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS ‘Capitulc 2 — Contabilidade PL’Ibiica
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sosmvuoo a smug spas


d) estabelecido anualmente pelo Congresso Nacional. b) Quaiquer compra pode ser efetuada per meio de suprimento de fundos.
e) estabelecido, anualmente, pelo presidents: da Repfibiica, por decrete. c) As despesas middas e de prontopagamento so podere'zo serefetuadas por Siuorimc-m~
to {ie fundos.
7. A comahilidade pI’Iblica evidencia as fates. relacionados com a administracio: d) 05 servidores que estejam respondende a inquérito administrative podem receber
a) ercamentéria, patrimonial, financeira e industrial. suprimento cie fundos, desde que o inquérito nao tenha relacio com figura de supri-
b) orgamentéria, patrimonial e financeira. meme.
c) orcamentéria, financeira e industrial.
d) orgamentéria, pairimoniai e industrial. I4. (Analista de Finangas e Controle— AFC— STN— 2005) O campo de aplicagao da
e) orcamentéria, pesseal, material, patrimonial e financeira. Contabiéidade Pfihiica vem-se expandindo nos filtimos anos, sobretado par dew
terminagéo da legisiacao federal. Assinale a opgio qua indica os antes incluidas
De acordo com a Lei n2 4320/1964, pertencem a0 exercicio financeiro:
no sea camp-e de apiicagfio, em razéio da Lei Complementar 112 101/2900— LRF.
a) as receitas iangadas e as despesas pagas.
a) Autarq'uias federais.
b) as receitas previstas e as despesas fixadas
b) Empresas estatais dependentes.
c) as receitas arrecadadas e as despesas legalmente empenhadas.
c) Eundagées pilCaS penancentes aos municipios.
d) as receitas arrecadadas e as despesas fixadas.
d) Emgresas controiadas pelas instituigoesx
financeiras péblicas
e) as receitas estimadas e as despesas legalmente empenhadas.
e) Empresas pubiicas financeiras.
(Esaf— Analista Contéhii-Financeiro~ Sefaz— CE~‘ 2005) Assinaie a opcéo que
nao é uma caracteristica da despesa de exercicios encerrados tan-Ibém conheci- 15. Marque “C” on “E” conforme considere certo on errade:
da came despesa de exercicios anteriores. a) As despesas Eegalmante empenhadas e 1150 pages até 31 de liezembro seréo inscri~
a) Sac pagas a conta do creamento do exercicio. tas em restos a pagar.
b) A autoridad'e competente para o seu reconhecimentc é a mesma cempetente para a b) A conta restos a pager é uma coma pertencente ae sistema orgamentério.
emisséo da nota de empenhe. c) 05 restos a pagar prescrevem apés cince anos da data cie sua inscricéo.
' c)Restos a Pagar comprescrigéo interrompida pedem ses' pages come despesas de d) Apes a prescrigéo, os restos a pager serao pages come despesas de exercicios ante-
exercicios anteriores. neres.
d) Obrigagéo de pagamento criada em Virtude tie lei, mas recenhecldo o direito do re~ e) Nae existe diferenga entre restos a pagar processados e nae grocessados.
ciamante depeis de encerrado o exercicie cerrespondente, pode ser gage E1 conta 6e
$6. Marque “C” on “E” conforme considere certo on errado:
exercicios anterieres.
e) Néo é necessério respeitar a categoria econémica no reconhecimento da despesa. a) Os restos a pagar inscritos permanecem registrados, na contabilidade, até a sua
prescricfio.
I0. (Cespe w TRT] 7-ES/Anaiista-Contabiiidade — 2009) A contabilidade pflbiica dife-
b) Restos a pagar 6 residues passivos séo expressées sinénimas.
re da comercial em diversos aspeczos, entre as quais esté 0 criteria utilizade
c) Se 0 valor reai a pager for maior do que o valor lnscrito, a diferenca deverai ser amoe-
para a classificagfio de hens come material permanente.
nhada e page na coma despesas de exercicios anteriores.
Com base na legislagfio aplicével a contabiiidade pIblica e a administragéo er- d) Se 0 valor real a pagar for mener do que o inscrito, o salde existente deveré ser can-
gamentéria e financeira. juigue 0 item subsequente. ceiado.
e) O érgéo méximo, em niveé federai, responsével pela discipline dos restos a pagar é a
11 . (Cespe — Analista Administrative e ' Financeiro‘ ~— Seger/ES/ZOO?) A Lei :12
Secretaria do Tesouro Nacional.
4320/1964 determina que devem ser objeto de registro, individuacfw e cen-
trole contébii todas as eperagées de que resuitem débitos e créditos de nature- 3?. Marque “C” on “E” conforme certo on errado:
za financeira, néo compreendidas na execugfie orgamentéria. Tram-5e cie movi~
a) 05 restos a pagar com erescyicée Entermmpida serie pages no exercicio do reconhe~
mentacées que n59 transitam pelo caixa, denominadas extrapatrimoniais.
cimeme da despesa, come despesas de exercicios anseriores, desde que née estejam
Para as questfies 12 e 13. marque “C" on “E”. presumes.
b) As despesas de exercicies encerrados, para os quais o orcamento respective consig-
12. A respeito da poiitica de suprimemo de fundos, pode—se afirmar:
nava crééitos préprlos, com saldo suficiente para atendé-las, que néo tenham sido
a) Suprimento de fundos consiste na entrega de numerério a euaiquer funcionério p0-
processadas na época prépria a que o credor tenha cumprido com sua obrigagée, de-
blice ativo, para que este efetue despesas peia repartigéo.
verfie ser insaritas em reszos a pagar do exercicio e pagas come tal.
b) As despesas de pronto pagamente néo sée pessiveis de reaiizag‘ie por suprimento
c} 05 compremissos decorrentes de obrigacées de pagamento criade em virtude de lei
de fundos.
c) As despesas de pequeno vulto 550 passiveis de reaiizagfio per suprimento tie fundos. e reconhecidos, apés o encerramento do exercicio, devem ser pages come despesas
d) A concesséo de suprimento de funées n50 poderé ser feita a servidor em alcance. normals do exercicio, na rubrica prépria.
e) Poderé, em casos especiais. ser concedido suprimente de fundos a servidor em atra~ all As restituigées de receitas de exercicios anteriores 5520 pagas na rubrica de despesas
so com a prestagao de comes de outro suprimento. ée exercicios anteriores.
e) A prescricao dos restos a pagar ocorre em cinco anes apes a sua inscrigio.
13. Aimia a respeito do suprimento de fundos, pode-se afirmar:
a) $30 despesas de pequeno vulto aqueias que nae uitrapassam a 5% da aiinea ado inci-
se ii de art. 23 da Lei 119 8566/1993, quando 5e tratar de outres services 9 compras
em gerai.
236 Orgemento e Contahiiidade PI‘Ibiica Deusvaldo Carvalho BISEVIER CAMPU S .Capituio 2 — Contabiiidade Pfibiica

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vas e Concursos

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18. (Cesgranrio- Contador/DetraII/AC 2009) Qua] o campo de aplicacao da Corr c} Programas que resultam em bens e servigos prestados diretamente a préprio estade
tabilidade Pubiica? por organizagfies criadas para esse fim. ,
a) Patrimonio publico. d} Orgamento pL’sblico. d) Progremas que resultam em reformas poiiticas e partidarias.
b) Fazenda péblica. e) Rédito do exercicio. e) Programas cujas acées coiaboram para consecugao dos objetivos dos demais progra-
c) Cestéo pIIIblica. mas, embora os seas custos sejam de natureza tipicamente‘ administrativa.
Séiie

19. {Cesgranrio ... Contador/Detran/AC — 2009) O Frincipio Fundamental de Conta— 25. (Cespe~~ACE--TCU/2004) As entidades privadas sem fins iucrativos, quando re-
bilidade que reconhece o Pa£riménio comp. obj‘eto Ii; contahiiidaldee o Princi— ' cebem recursos referentes a convenios com a administragéo pIiblica, exclusi—
pio (la: vamesite para efeito 6e prestagio de contas, devem adotar o masmo modelo de
a) Prudéncia. d) Entidade. piano de comes cia Uniao.
b) Continuidade. e) Oportunidade.
c) Competéncia. Com reiagfio an tonceito de divida fundada,julgue 0 item a seguir:
26. (Cespe— ACE--TCU/2004) Enquanzo a Lei m 4. 320/] 964 considera coma divide pit
20. (Cesgranrio - Auditor/Funasa .. 2099) A Lei Federal :12 4.320, tie 17/03/1964,
blica fundada apenas aqueia com vencimento superior a doze meses, a Lei Com-
estatui normas gerais de Direito Finenceiro para eiaboragéo e commie dos or-
piementar 31— 101/2000 inciui nessa categoria também as operaciies de crédim
;amentos e balangos das entidades da Uniao, dos Estados, dos Municipios e Iio
de prazo inferior a daze meses cujas receitas Ienham constadodo orgamento.
Distrito Federai. Sobre a contabilidade pébiica, é correlo afirmar que NAG se
aplica: - .
Acerca da escrituragao contabii e da iegisiagao que Irata das despesas do. exercicios
a) a0 Ministério Pfibiico Federal.
anteriores, juigue os itens a seguir:
b) aos fundos municipais de saflde.
c) is empresas estatais dependentes. 27. (Cespe- ACE—-TCU/2004) De acordo com a iegisiagfio em vigor, a contabiiidade
d) is autarquias federais. deveré apurar o custo dos projetos e atividades, de forma a evidenciar as re-
e) as socieéaées de economia mista. suitados da gestfio.

‘21. (Cesgranrio ~ Contador/iNEA/R} - 2008) O artiga 1 5 tia Lei n3 4320/1964 tie- 28. (Cespe »- ACE-TCU/ZOO4) Consideram-se despesas de exercicios anteriores os
termina que, na Lei do Orgamento, a 'discriminacfio da despesa deveré ser fei- compromissos reconhecidos 3963 o encerramento do exercicio, para os quais
Ia, no minimo, por elementos. O parigrafo 32 do mesmo artigo desdobra eie: o orgamento respectivo consignava crédito préprio e que n50 tenham sido pro-
memos em despesa com: cessados ne época devida.
a) aquisigfio de patriménio, reforma de logradouros p'L‘Ibiicos, pagamento {Ia divida azi-
va 6: reequipamento de érgéos estatais.
29. (Esaf — Analista - Ciéncias Contébeis/ANA —- 2009) Tendo como base a regula~
mentagéo da Lei n“ 4320/1964 sobre a contabiiidade orgamentéria, financei-
b) pessoal, material, services, obras e outros meios (Se que se serve a. administragfio pIiI-
ra, patrimonial e industrial, é correto afirmar:
biica para consecugéo dos seus fins.
c) pessoal terceirizado, aquisigéo de patriménio e reforma de iogradoums. a) as services pubiicos industriars manteréo contabiiidaée especial para éeterminagao
dos custos mesmo que nae sejam organizados na forma de empresa cu autarquia
Ci) construgio de escolas, pagamento de divide ativa, reposicéo de de’ficit de caixa.
e) services, manutengéo de prédios pI’Ibiicos e pracas. bens méveis para entes estatais. b) o ievantarnento geral dos bans méveis e iméveis teré per base 0 inventério sintético
de cada unidade aciministrativa e 05 elementos da escrituragéo anaiitica na contabili—
22. (Cespe TJDFT/Analista — Contabilidade -— 2008} Os hens de almoxarifado se~ dade.
c} as débitos e créditos (Se natureza financeira nae reiacionados com a execugéo orga-
-
r50 avaiiados pelo método UEPS (Eskimo que entra primeiro qua sai),_a fim de
se subsidiar a elaboragin do orgamento com vaiores mais préximos (Ia reali- mentéria nio seréo objeto de registro contébii.
dade. d) a contabilidade orcamentéria manzerfi registros necessaries a evidenciagao das dis"
ponibiiidades orgamentarias dispensando-se desse registro os créditos destinados
23. (Esaf—— AFC/CGU— 2006) Segundo o que dispée 0 art. 85 da Lei 11° 4 320/1964, as transferencIas
as servigos de contabiiidade serao organizados fie fol-ma a permitirem, exceto: e) 05 hens moveis e imoveIs serao registrados pela contabiiidade de forma anahtica de
a) o conhecimenzo da composigao do patriménio mode a evidenciar as caracteristicas de cada um e seus respectivos responséveis.
b) acompanhar a execugao orgamentéria
c} anélise e interpretagéo dos resuitados econémécos. 30. (FCC— ‘i‘RF 43/2001 «- Contadoria) A receita e a despesa orgamentéria tém cras-
d) determiner os custos dos services industriais. SIfIcagao Dreamentaria comum que permite BVIdeBCIaI‘ a poupanga Interna
e) evidenciar a arrecadagéo tributéria liquida. 'que é a:
a) institutionai, cl) economical.
24. No ambito do Peder Executive, a piano piurianuai da Uniéo (PPA) con-Isa com de— b) porfungfies. e) por regiées
terminado montente de recursos a ser distribuido em quatro modalidades de c) por fonte.
programas. Aponte a 09940 que m se enquadra em nenhuma dessas moéaii—
dades: .. ‘ .. _ ‘ Juigue as items subsequentes, acerca dos estégios da receita:
a) Program'as que tém per objetivo atersder diretamerite as demanéas da sociedade. 3]. (Cespe -— cum/2004) O pagamento do lmpesto Prediai Territorial Urbano
b) Programas que abrangem as agées de governo relacionadas z‘I formulagé‘zo, coordena'
(iPTU) efetuado par contribuinte em agencia bancaria caracteriza o estégio de
:30, suoerviséo e avaiiacéo de poiiticas ‘pflbiicas.
recolhimento dessa receita.
238 Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Cawalho ELSEWER CAMPUS ,Capituio 2 - Contabilidade PL'Ibiica 239
Série Provas e Concursos

sosmauog a szncud 31:93


32. (Cespe w CNPq/2004) Conforme a legislacao aplicavel ads ‘tributos, o lancamen- Acerca do qua, em contabilidade, é denomina’do restos a paganjulgue os itens que se
to par declaracao deve ser realizado peio prdprio contrihuinta a, apena's poste- seguem: .
rior-meme, verificado pela autoridade p'flhlita.
43. {Cespe .. MJ/DPF — Administrativo ~ Contador/2004) 55.0 classificadas como
33.. A Contahilidade Pt’iblica, no Brasil, tem aigumas peculiaridades em reiacéo é restos a pagar as despesas que n50 foram empenhadas na épota oportuna,
Cantabiiidade Empresarial. Entre as caracteristicas mencionadas a seguir, mesmo qua para alas existissedozagéo Suficiente.
uma delas, apenas, é comum a Contabilidade i’fihlica e a Empresarial. Assinale
a opgao correspondente: . 44. (Cos pe — Nil/DP? m Administrativo — Contador/2004) A despesa qua, ao término
a) O reconhecimento dos encargos de depreciagéo. do exercicio financeiro, astiver desprovida do estagio da liquidaqgfio seré trata-
b) A apropriacao da receita quando a mesma é auferida. da coma restos a pagar nae processado.
c) O provisionamento das obrigacfies a pagar.
d) A adogao do regime de competéncia para a despesa. 45. (Cespe — AGE/ES Contador} No decorrer do exercicio, a despesa sé pode ser

-
e) A classificagao como permanente do material com Vida fltil superior a um am. contabiiizada em sua segunda fase do execucéo, a liquidacao, quando jz’z foi
efetivamente incorrida. Ao final do exercicio, porém. a despesa seré registrada
34. No qua diz respeito a receita pfiblica, anode-5e afirmar qua: . em sua primeira fase, quando seréo inscritos em rubrica prépria todos 05 em-
a) as multas integram tanto a receita tributéria quanto a tie contribuigées. penhos que ainda nao foram pagos. '
b) 05 recursos provenientes de endividamento e'da privatizagéo de estatais constituem
receitas de capital. - A contabilidade pablica no Brasil:
c} receitas originarias sic as que provém da cagaciciade impositiva do Estado.
d) as receitas extraorgamentérias constituent excesso cle arrecadagio, a ser utilizado na 46. (TCE/ES — Controlador do Recursos Fawkes/2004) Evidencia para a fazenda
programacao das despesas. ‘ ‘ pfiblica a situagéio de todos que efetuam despesas. arrocadam receitas ou
e) as dotagées orgameniérias podem ser utilizadas independentemente da existencia guardam hens pfiblicos de uso restrito, especifico e 1150 generalizado.
de {ECUTSOS has respectivas fontes.
47. (TCE/ES — Controlador de Recursos Pflbiicos/2004) Tem coma am the seas obje-
35. ‘ (Ces‘pem MJ—Escrivfio de Policia Federal/2004) O pagamento do despesas inscri~ tos o orcamento pi’zblico, considerado como a pega autorizativa parava arreca—
- ‘ tas em restos a pagar prescreve apés o periodo do cinco anus contados 15a data dagfio do receitas e a realizagao de despesas.
da emissao do empenho.
48. (TCE/ES — Controlador de Recursos Pfiblicos/ZOEM) Adota o chamado regime
36. (Cespe —- MJ-Agente de Felicia Federal/2004) A iiquidagzao da despesa sieve misto por contabilizar a despesa pelo regime do caixa e a receita pelo regime
‘1 sempre preceder ao seu empenho. de competéncia.
37. (Cespe — MJ-Agente de Policia Federal/2004) O pagamanto de restos a pagar ca-
49. (TCE/ES —- Controlador de Recursos Fawkes/2004) Registra os restos a pagar
racteriza-se poa- ser extraorgamemario.
par credor, sem considerar o exercicio a que se refere, distinguindo-os em des-
38. (Cespe —' Mju?eri€o Criminal Federal/2004) A arrecadacéo do todas as receitas pesas processadas e nao«processadas.
da Uniz‘ao é recolhida a conta do Tesouro Nacionai no Banco do Brasil S.A. Entre-
tanto‘, a posigao 'liquida dos recursos do Tesouro Nacionaf no Banco do Brasil De acordo com a Lei rs“ 4320/1964. que estatui ram-mas gerais do direito financeiro
S.A. seré depositada no Banco Central do Brasil, 2‘: ordem do Tesouro Nacional. para elaboragéo e commie dos orgamentos e balanegos da Uniéo, dos estados, dos mu»
nicipios e do Distrito Federai (DF), julgue os izens saguinsas:
No que se refere a comabilidade péblica no Brasil, julgue as items a seguir:
50. {TCE/ES — Controlador do Recursos Fawkes/2004) Se uma entidade péblica
39. (Cespe - MJ-Perito Criminal i=ederal/2004) Cab'e a contahilidacie evidenciar, pe- empenhar éespesa para aquisigéo de um veicuio e. até o encerramento do exer-
rante a fazenda pfiblica. a situacéo do todos quantas, de qualquer modo, arra- cinio financeiro, nae reaiizar o respectivo pagamemo a mic canceiar o empe-
caclem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem hens a eia porten- nho, essa despesa seré tratada no exercicio seguinte coma despesa do exerci—
centes ou canfiados. cio anterior.
40. (Cespe '— Mj-Perito Criminal Federal/2004) Para os fins fie recolhimonto do re- 51. (TCE/ES Controlador de Recursos Pfibiicos/Zeml) Urn servidor pfiblico pode

-
cursos ao caixa do Tesouro National, entende—se par raceita da. Uniao todo a ser re5ponsavel par, no maximo, dois suprimemos do fundos concomitante-
qualquer ingresso de caréter originario ou derivado, ordinario ou extraordina- meme.
, rio e do natureza orgamentaria ou extraorgamentéria. seja geral 0!: vineuiado, 52. (Cespo — Procurador Ministério I’flniieo/TCU/ZOO-fi) O regime contébil adotado
que tenha sido decorrente, produzido ou realizado direta nu indiretameriie pe-
para a despesa péblica' é o de compeiéncia.
Ios orgies competentes.
41. (Cespe » MJ—Agente do Policia Federal/2064} A liquidagéo da despesa ocorre no Acerca de contabilidade pfiblica,juigue os itens a seguir.
momenta em que o credor recebe o valor que lhe é devido peio saaor pablico. 53. (Cespe Auditor de Contas Pfiblicas ~TCE—PE/2004) Os objetivos da contabili-
-
42. (Cospe - Mj-Escrivao do Poiicia Federal/2904) o empenho da despesa gera di— dado pfiblica inciuem captar, registrar, acumulm‘ o interpretar as situacfies or-
reito liquido e certo-ao credor, razéo por que, depois de efetuado, n50 pode ser ;amentérias, financeiras e patrimoniais das entidades da'administragfio direta
cancelado ou alterado. e indireta.
240 Orgamento e Cantabilidade Pfiblica Deusvaldo Cawaiho BLSBVIER CAMPUS fiapitnio 2 Contabilidade Pébiica

Ik-
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54. (Cespe— Auditor de Contas Pfiblicas TCE-PE/2094) Os objetos da contahiiida- 60. (Esaf— AFC/CCU - 2006) Cam base nas disposigées Iia Lei n24.320/1964 sabre
a contabiiidade dos emes péblicosdulgue os itens a seguir— verdadeiro (V) ou
de péblica inciuem os hens publicos de uso geral.
faiso {F}, e assinala a opgio qua indica a sequéncia correta.
55. (Analista de Finangas e Cantmle HAFC— STN — 2005) De acordo com as Financas ( ) E fungéo da contabiiidade dos antes pfiblicos evidenciar as fates ligados é
PI’I blicas, afirma-se que os estégios da receita pI'Ibiica represelltam as {ases administragio financeira, orgamentéria, patrimoniai e industrial.
percorridas peia receita na execugfio orgamentéria. Aponte a opgao correta qua ( )As tomadas de contas dos agentes responséveis por bans e dinheiros puhii-
diz respeito ao ato peio quai as agentes arrecadadores enzragam diretamente , cos serao realizadas pelos 6rgaos tie contabilidade, ressalvacla a competéncia
an tesouro publico o produto da arrecadagéo. do Tribunai de Contas on orgfio equivaiente.
a) langamento. ()A comabilidade evidenciara perante a Fazenda PI’Ibiica somente a situacao
b) recoihimento. dos qua arrecadem receitas e efemem despesas.
c) previsao. ( ) Os regisrros dos hens méveis e iméveis devem ser reaiizados de forma analitica.
d) deciaragio. () E obrigatério que a contabilidade evidencie o montante das dotagfies dispo-
e) arrecadacfio. niveis.
a) F,V,F,V,V; CE) V,V,F,V,V;
56. (Esaf — Analista de Planejamento a Orgamenm - MPOG «2005) A respeito dos b) V.V,F.F,V: e) F,F.V,V.F.
conceizos, objem, regime e préticas cantébeis adotadas no fi'mbito federai é c) V,F,V,V,V;
correto afirmar, exceto:
61. (Esaf -AFC/CGU — 2006) A respeito do controie contébil de restos a pagar é cor-
a) as autarquias fedei'ais ifltegrantes do Orgamensu Cerai da Unifio — CCU « estéo sub-
reto afirmar que:
metidas as regras de contabilidade pflblica.
a) 95 testes a pagar processadOS sac registrados em uma {mica conta do passive.
b) 05 regimes contébeis adotades 5210 {I de cempeténcia para a despesa e de caixa para
b) é Iealizado commie dos restos a pagar por empenho no ativo a passive compensado.
a receita, ocorrendo excecées para os dois cases.
c) as restos a pagar n50 pracessades figuram no passivo da entiéade em contas separa-
c) 05 avais concedidos pelo Tesouro Naciona] constituem objeto de registro peia conta—
das para as despesas correntes e despesas de capital. V
bilidade
d) o cancelamento de restos a pagar nae processados nae p'rovoca aiteragio na situa-
d) 05 fatos contabeis permutativos nao sac reconhecidos como tais pela contabilidade
géo patrimonial do ente pfibiico
aplicada as entidacies pubiicas.
e) o pagamento cie restos a pager processados nae implica a realizagao de controie no
e) 05 trés estégios ée reaéizagéo cia despesa (empenho, quidacéo e pagaments) sac
passive campensado.
cbjeto de registro contébii.
62. (Esaf —AFC/CGU 2006) Segundo o que dispfie 9 art. 85 da iei n2 4320/: 964.
57. (Cespe — 2804 —- Contador - Agéncia de Defesa Agropecuéria do Estado do Paré)

-
as servigos de consabilidaée serfio organizados de forma a permitirem, exec-2m,
As despesas relativas a exercicios jé encerrados dependeréo da existéncia de a) o conhecimento da composigao do patriménéo.
crédito especificado na lei orgamentéria on em crédito adicional. De acordo b) acompanhar a execugéo orgamentaria.
com a norma geral hrasileira. somente sac passiveis de enquadramento as c) anéiise e interpretacfio dos resultados econémicos.
despesas de exercicios encerrados, para as quais o orgamento respectivo con- d) determinar os custos dos services industriais.
signava crédito préprio, com saldo suficiente para atendé-las, qI'Ie n50 tenha e) evidenciar a arrecadagéo tributéria liquida.
sido processado na épeca propria, desconsiderando totalmeme os restos a pa-
gar com prescricao interrompida e as compromissos reconhecidos apés 0 en- 63. (FCC ~TRT 243 Regia'io Anaiista Judiciério — Contabilidade —- 2006) Os restos a
cerramento do exercicio correspondente.

-
pagan
a) anio processados Ieferem»se a vaéores devidos em decorréncia de empenhamentos
58. (Cespe —Técnico Judiciério —TRE Aiagoas .. 2004) O pagamento de despgsas de
sem a devida cobertura do crédito orgamentério e financeiro.
exercicios anteriores é caracterizado coma despesa extraergamentarla.
b) precessados referern-se a emgenhamentos na'io quidados, porém, com a devida co—
59. (Esaf— AFC/CGU— 2006) A respeito do campo de aplicacao da coI‘Itabilidade pu» bertura financeira. _
hiica é correto afirmar que: :3 Rio processados referem--se a empenhamentos liquidados e nae pagos até 31/12
5am a devida cobértura financeira
a) as autarquias pI‘IbEicas, em razio da sua autonomia administrativa e financeira. po-
d) processados referem--se a empenhamentos quidados e nao pagos até 31/12 inde-
dem deixar de aplicar as regras da contabiiidade pfiblica.
b) as empresas estatais que tiverem recursos consignados no Orgamente Fiscal para o
pendentemente da sua cobertura financeira , _
e) processados referem~se a empenhamentos néo liquidados, porém com cobartura or-
seu aumento de capital devem seguir as regras aplicadas a contabiiidade pfiblica.
c) urna empresa pL’Iblica cujos recursos para pagamento de pessoal e outros custeios
carnentéria e financeira.
sac oriundos do Orgamento Geral da Uniao esté obrigaéa a seguir as regras de writa—
biiidade pflbiica.
d) desde que autorizado pelo Orgic Central de Contabiiidade do Sistema de Contabili-
dade Federai, quaéquer ante pertancente a administracfio indireta poderé deixar de
apiicar as regras de contabilidade pI’Iblica
e) todos os bens e direitos publicos indistintamente sao obgeto de registro peia contabi-
lidade publica
CAMPUS Capitulo 3 — Nogées Bésicas sobre o Sistema Integrado de Hémirzistragio Financeis‘a...
E
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5'
”.5?
o
° inconsistencia dos dados utilizades em’razao da diversidade de fonzes de <
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Capitals: m
informaeoes e das varias interpretaeees sobre cada conceito, comprome-
N
n
o
:3
tendo o processe de remade de decisees n
r:

Nogées Bésicas sobre'o Sistema - 7 e Desprepare téenico de parte do funcionalismo publico, que desconhecia
a
O
m

lntegrado de Administragfie Financeira te'cnicas mais modemas de administragae financeira e ainda concebia a
centabflidade some mera ferramenta para o atendimenio de aspectos for-
—- Siafi —— e o Sistema Integrado de :_ T mais da gestao dos recursos pfiblicos.
v Inexisténcia de mecanismos eficientes que pudessem evitar o desvio de
Dados Orgamentarios — Sidor recurses pfiblicos e permitissemra airibuieao de responsabilidades aos
maus gesteres.
3. l . Siafi *5 Estoque ocioso de moeda difieultando a administraeao de caixa, decor—
rente da existencia de infimeras eontas banearias, no ambito do Govemo
O Siafi é um sistema integrado de administraeao financeira implantado p610
Goveme Federal com o intuite de premover a modemizaeao e a integraeao dos Federal. Em cada Unidade havia uma eonta bancaria para cada despesa.
Exemple: Conta Bancaria para Material Permanente, Coma bancaria
sistemas contabeis e de programagao financeira da Uniao.
para Pessoai, coma bancaria para Material de Consume etc.
Em outras palavras, eum Sistema informatizado que processa e controla as
- execugoes oreamentaria, financeira, patrimoniai e centabfl da Uniao, através A soiueao desses probiemas representava um verdadeiro desafio a época
de terminais instaiados em tedo o territorio nacienai. Tem come premissa bass para o Governo Federal. O primeiro passe para isso foi dado com a criagao da
ca a contabiiizagao de todos os ates e fates praticados peios Gestores pfiblicos. Secretaria do Tesouro Nacional — STN ——, em 10 de marge de 1986, para auxiliar
o Ministério da Fazenda na execugao de um oreamento unificado a partir do
exercicio seguinte.
3.2. Histérico
A STN, per sua vez, identificeu a neeessidade de informaQoes que permitis-
Ate o exercieio de 1986, o Goveme Federal convivia com um série de proble-
sem aos gestores agiiizar o processo deciserio, tendo side essas informaeees
mas de natureza adrninjstradva que difieultavam a adequada gestao dos recurses
qualificadas, a época, de gerenciais. Dessa forma, optou—se peie desenvolvi—
pfiblicos e a preparaeao do oreamento unificado, que passaria a vigorar em 1987:
meme e implantaeao de um sisterna informatizado, que integrasse os sistemas
Dentre es diversos problemas enfrentados pela administraeao pfibfica fede-
de programagao financeira, de execueao oreamentaria e de controle interno do
ral, antes da implantaeao do Siafi, referentes a registros e controle, podemos
Peder Executive 6 quepudesse femeeer informaeoes gerenciais, confiaveis e
destacar: preeisas para todos es niveis da administraeao.
° Emprego de métodos radimentares e inadequacies de trabaih‘o, em que, Desse mode, a STN definiu e desenvolveu, em cenjunto com o Serpro, 0 Sistema
na maioria dos cases es controies de dispenibilidades oreamentarias e fi— Integrado de Admrfisu‘aeae Finaneeira do Govemo Federal — Siafi —— em menos de
nanceiras eram exercidos sobre regiszres manuais. um ane, implantando-o em janeire de 1987, para supu'r o Govemo Federal de um
a Falta de informaeoes gerenciais em {odes es niveis da Administraeao Pu~ msa‘umento modeme e efieaz no controle e acernpanhamento dos gastes pfiblicos.
blica e utilizaeao da Contabifiidade come mere instmmento de registros Com 0 Siafi, es preblemas de administraeao dos recursos pflblieos que
fermais. apontamos anteriormeme ficaram solucionados. Hoje 0 Govemo Federal tern
a Defasagem na escrituraeao contabfi de pelo menes 45 dias entre o encer~ uma Coma Unica para gerir, de ende todas as saidas de dinheiro ocorrem com
ramento do més e o levantamento das demonstraeoes Orgamemarias, Fi~ o registro de sua aplicaeao e do servidor pflbiico que a efetuou. Trata-se the urea
nanceiras e Patrimoniais, inviabilizande 0 use das informaeees para fins ferramenta poderosa para executar, acompanhar e controiar com eficiéncia e
gerenciais. 'eficacia a correta utilizaeao dos recursos da Uniao.
244 Orgamento e Contabiiidade Pt’ibfica — Deusvaldo Carvaiho ELSEVEER CAMPUS Capitulo 3 ~— Nogées Bésipas sobre o Sistema Integrado de Administragéo Financeira...

soaauog 2v SEAOJd 91193


Série Provas e. Concursos

3.3. Conceito . Nesse nivei de transagfio é que séo efezivamente executadas as diversas ope—
O Siafi é um sistema de informagoes centralizado em Brasilia, ligado por te~ ragoes do Siafi, desde entrada de dados ate consultas, conforme o quadro da pé~
Ieprocessament'o aos Orgies do Govemo Federal distribuidos no Pais e no ex- gina seguinte:
terior. Essa ligagéo, que é feita pela rede de telecomunicagoes (ED See 6 tam- Cada subsistema {em um fungao propria e bem delimitada no Siafi. Pode-
bém pela conexfio a outras imimeras redes extemas, é qua garante o acesso a0 - mos organizé-los informalmente em cinco grupos principais:
sistema asmais de 13.800 Unidades Gestoras ativas no Siafi. o COntrole dc Haveres e Obrigagoes:
Para facilitar o trabalho de todas essas Unidades Gestoras, o Siafi foi conéebi~
1' Divida Pfiblica— DIVIDA
do para se estruturar por exercicios. Cada ano equivale 21 um sistema diferente,
e Haveresh HAVBRBS ,
ou seja, a regra de formagéo do name do sistema é a sigla Siafi acrescida de qua—
.9 controle de Obrigagoes —~ OBRIGACA
tro digitos referentes ao ano do sistema que se deseja acessar: SiafiZOOO,
"1' .e Operaeoes Oficiais de Créciito ~,-, 02C,
SiafiZOOl, Siafi2002 etc.

e Administragao do Sistema:
3.4. Sistema e‘ subsistemas ° Administragéo, do Si'stema —IADMVINEST "
Como o Siafi esta’ estrumrado? . Aud‘itofia ——,AUDETOREA. ' "
O Siafi esté estmturado em sistema, cada sistema esté organizado por sub— 9 Centre de Informagéo — CI
sistemas m atualmente 315.0 21 ~ 6 estes, p0: modules. Dentro de cada moduio ° Conformidade CONFORM
$52150 agregadas infimeras transagoes, qua guardam emre si caracterfsticas em 0 Manual— MANUALMF.
comum. .
e Execugao Orgamentaria e Financeira:
O quadro abaixo demonstra os 21 modules existemes no Siafi:
' a Contabil— CONTABIL
° Documentos do Siafi» DOCUMENTO
6’ Orgameniério e Financeiro «~— ORCFIN.

° Organizagao de Tabeias:
, 6* Tabelas administrativas— TABADM
0 Tabelas de apoio— TABAPOIO
° Tabeias do cadastro de obrigagoes— TABOBRIG
° Iabeias orgamentérias —TABORC.
0 Tabeias de receitas orgamentérias m TABRECEITA.

e Recursos Complementares com Aplicagfio Especificaz


a Programagao orgamentafia— PRQGORCAM.
e Convenios w CONVENIOS V
° Comets a pagar e a receber — CPRQL
'9 Estados ye Muriieipios 4 ESTMUN.

(Fame: Secremria do Teswro Nacionai)

Iii.
246 Orgamento e Contabilidade Pébtica — Deusvaldo Cawalho ELSEVIER
CAMPUS Capitulo 3 m Nogées Bésicas some 0 Siszema Entegrado de Administragéo Financeira...
Série Provas e Concmsos

99%
SOSJI'DUOZ) 9 SEAOJd
antecedente has superior a 15 (quinze dias) (1 assinatum ou liberagdo
de cada parcela dos recursos. IN SIN n9» 3/2005.
Paragrafo Unico. Pamfins da venficacao de que trata o “caput” deste
Portanto, o Siafi esta estruturado dessa forma: artigo, o concedente podem consultar o‘Cadastro Unico de Convém'o
(Cane), subsistema do Sistema Integmdo de administragao Financei~
Exemplo de subsistemas
m do Govemo Federal (Siafi).
Controlede Haveres e Obrigagées:
Art. 39. .0 Cauc, destinado a permitir a vefificagfio do atendimento,
— Divida Pfiblica — DIVIDA.
pelo beneficidrio da transferéncia voluntdria de recursos da Unido,
— Haveres HAVERES.
das exigéncias contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF),
-
— Controle de Obrigaeoes — OBRIGACAO.
compreende informagoes organizadas em items, nos seguintes termos:
— Operagoes Oficiais de Crédito -~ 02C.
Administragfio do Sistema: Foi cobrado em concurso!
— Administragao do Sistema —— ADMINISTRA. (Cespe — Auditor ~— ECU/2007) Com relagao ao Sistema Integrado de Admi-
— Auditoria ~ AUDITORIA. nistraeao Financeira do Governo Federal} (Siafi), seus conceitos e objetivos,
— Centre de Informagao -— CI. julgue as items seguintes.
. — Conformidade m CONFORM. O Cadastro Gnico de Exigéncias para Transferéncias Voluntarias (Cauc) é
w Manna} — MANUALMF. um subsistema que resuita das exigencias para a ceiebragao de convenios e
transferencias de recursos da Uniao para os demais entes federatiVos. As secre—
Execueao Oreamentaria e Financeira:
tarias e demais Orgaos pertencentes aos estados, aos municipios e ao DP subor-
— Contabik — CONTABIL.
dinam—se a situagao cadastrai do respective ente.
— Documentos do Siafi — DOCUMENTO.
— Orgamentario e Financeiro ORCFEN. Resoiugfio
-
0 Cam; e um subsistema do Siafi cuja finalidade é o atendimenzo as exigén—
Atualmente exisze um subsistema especifico denominado de Cauc — Ca~
cias iegais e normativas para a realizagao cie convenios e as transferencias dos
dastro Unico de Exigencias para Transferencias Voluntarias. recursos. Assim, esse subsistema é um cadastro dos entes federativos (estados,
Reflete o atendimento as exigencias legais e normativas para que se possa
Distrito Federal e municipios) e as secretarias e orgaos pertencentes a esses en-
celebrar convenios e transferir os respectivos recursos. Assim, esse subsisaema
tes subordinam—se a Situagfio cadastral do enie federativo a que se vincularn.
é um cadastro dos entes federativos: Estados, Distrito Federal e Municipios.
CERTO. '
As secretarias e Orgaos pertencentes a esses antes subordinam—se a situagao
cadastral do ente federativo a que se Vincuiam. Exemplo de Moduios
A situagao cadastral apresentada reflete a posigao ate 0 dia antecedente a Module Siafi Gerencial
data da consulta e a sua certidao é valida peio prazo de 3 (tres) dias fiteis. Ven— O Siafi Gerenciai tem por obj etivo atender as demandas de informagées ge-
cido esse prazo, nova consulta deve ser procedida, para os fins de celebraeao de renciais das areas que possuern atribuieoes de gerencia orgamentaria, financei—
convenios e liberagao dos respectivos recursos. ra e controle e subsidiar as areas estraiégicas de informagoes para o aperfeieoa—
Observe a legislaeao acerca do assunto (IN/SYN n9 1/2005}: memo do processo de tornada de decisoes.
Art. 29. A celebragc‘m de convénio, hem como a entrega dos valores en- Module Siafi Educacional
volvidos, fica condicionada a verificagao do. situagc’zo de adimpléncia O Decreto MEC 119 1494/1 998define o Ensino a Distfincia como “umafor—
do entefederativo beneficidrio da transferéncia voluntdria, em prazo ma de ensino que possibilita a autoapredizagm, com a mediagdo de recursos diddti—
248 Orgamento e Contabilidade Pfibiica - Deusvaldo Carvalho BiSEVIER CAMPUS Capitulo 3 — Nogoes Basics: sobre o Sistema integrado ée Administsagfio Financeira... 249
Série Proves e Concussos

3 SEAOJd BEES
cos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes dz, infor- ‘ 2: ° permmr o registro contab
magrlo, utilizados isoladamente cu combinados, 6 12610111616105 pelos. diversos meios ’ ‘ ’ de 'sqas supemswnada

SOSJUDUCO
de comunicagdo”.

F01 cobrado em concurso!


(FCC»~ TRF 23—- Técnico Judicia’rio m Contabflidade — 2007) 0 5151611121 '
Integrado de Administragao Financeira do Governo Federal .Siafi £01 conce»
bido para se estruturar por exercicios: cada ano equivale a 11m sistema diferen-
te. Por 311a vez, cada sistema esta organizado e111 subsistemas que atualmenie
sao em namero de: 1 3.6. Fundamentosiégicos
a) 21; A fundamentagao IOgica do Siafi é o evento. O evento possibilita que 05 set»
b) 19; vidores executem a contabflidade pfiblica de forma padronizada em todo o ter-
c) 15; ntério naciona1,ewtando disfungoes disparidades, 61103 e enganos de qualquer
c1) 10; namreza
e) S. Através de uma tabela de eventos todos os atos e fatos economico—finan»
ceiros e admmistrativos sao padronizados.
Resohxoao De posse da tabela de eventos, basta o servidor consulta—Ia e encontrar o
Conforme abordado antes o Siafi esta’ estruturado por exercicios financeiros, evento apropriado para operar o sistema atraves dos Eangamentos pertinentes.
subdivididos em 21 subsistemas e moduios. Opgao' correta “a”
Atengaol© No Sistema Siafi 1130 se realiza a elaboragao do orgamento. Essa
elaboragao é executada em outro sistema o Sistema Integracio de Dados Organ
3.5. Objetivo
mentarios Sidor.
O Siafi é o principal instrumento urjiizado para registro, acompanhamento
e controle da execugao orgamemaria, financeira e patfimonial do Govemo Fe— Foi cobrado em concurso!
dera1.Desée sua criagao, o Siafi [em a1cangadosatisfatoriamenteseus princi— (Cespe— MJ/Agente de Poiicia Federal/2004) A elaboragao e a execugao or-
pais objenvos, que sac: ' ' gamentarias sao processadas em 11111 1111251110 sistema informatizado, o que ga-
rante celeridade e uniformidade.
° prover mecaruSmos adequados a0 console diario da execucao ornamen—
taria financeira e patrimonial aos orgaos da Administragao Pub11c2;1 Comentérios:
0 fomecer meios para agilizar a progxamaoao financeira, 91111112311110 a No Siafi se reahlza a execugao do orgamento através dos registros contabeis
utilizagao dos recursos do Tesouro Naciona1 atravé‘s da umficagao dos de cada ato ou fate praticado pelo Gestor. A elaboragao daproposta orgamenta-
recursos de caixa do Govemo; . ria das unidades orgamentarias é executada no Sistema Integrado de Dados
o 'perm‘itir que a contabflidade pfibiica seja fonte segura e tempesnva de Orgamentarios — Sidor. Portanto, opgfio incorreta.
informagoes gerenciais destinadas a todos os niveis da Administragao '
3.7. Principais documentos
Pfiblica Federal; ‘ '
° padronizar metodos e 101111215 de nabto 1e1aiivas a ges1ao dos 1161:111s pu? Assim como na contabflidade empresariai, a contabilidade pfiblica também
realiza sua escrituragao, que é a insergao de dados no sistema, em documentos
blicos, sem 1mp1'1car rigidez on resnigao a essa anvidade um vez que eie per--
3 rmanece sob 1ot‘a1conu'01e do ordenador de' despesa de cada unidade gestora; previamente preparados. Example:
250 I Orgamento e Contabilidade Pfihiica — Deasvaldo Carvalbo ELSEVIER CAMPUS Capitulo 3 -— Nogées Bés§cas sobre o Sistema integrado tie Aémiaistragéo FEnanceira...

v.
U1
m
Sésie Provas e Concursos

2.
(6
“o
..

«9 Nota de Movimentagfio de Crédito~ NC: A Nota’de Movimentagéo de 2


a;
m
(o
Crédito é o documento utilizado para registrar a movimentagfio intema e (‘3
o
3
externa de créditos e suas anulacoes, ou seja, destina—se a descentraliza~ n
t:
G
o
gao de crédito. m

SJAFI: 2003 DCGUMENTOS ENTRADA DOS NC (MOVIMEN'i'AQAO DE CFiéfDITO )_


A 24i06103 13355 ' - USUARIO:
VG! GESTAO EMEE‘ENYE :
VG} GESTAO FAVORECIDA:
TAXA DE CAMBIO:
Fame: Secmiana do Tesoura Nacional
OBSERVAQAO:
EVENTO ESF PTRES FDMTE NO UCP PJ VALOR
Documentos bdsicos:
F1 a AJUDA F2: CONTINUA F3 7» SN F4 : COPIA F6 = UMPA
A0 manipular os documentos da parte superior, os d‘ados sfio 'inseridos no
sistema orgamemério, e na pane inferior; no sistema 'financeiro.
° Nota de Dotacéo —— ND: A Nota de Dotagfio é o documento utilizado para
° Nota de Langamento por Evento w NL: A Nota de Langamento é o docu-
registro das informagoes oreamentérias elaboradas pela Secretaria de
mento urilizado para registrar a apropfiagéo/liquidagéo de receitas e des-
Orgamento Federal, ou seja, dos créditos previstos no Orgamemo Gerai
pesas, hem come ouiros atos e fates administrativos, inclusive ()5 relati-
da Uniéo (OGU). Também se presta a inciusfio de 'créditos no OGU nfio
' vos a entidades supervisionadas, associados a eventos contébeis nfio vin—
previstos iniciaimente e ao registro do desdobramento do Plano Interno e
culados a documentos especfficos.
do detalhamenio da fonte de recursos.
SIAFI: 2003 DOCUMENTO ENTRADA Dos NL ( NOTA DE LANQAMENTO FOR EVENTO) o Ordem Bancaria -— OB: A Ordem Bancaria e o documento utiiizado para o
24/03/03 13:30 ‘ osuAmo.
DATA EMIssAo: VALORIZAQAO: NUMERO: 2003NL pagamento de compromissos, bem come a iiberagéo de recursos para fins
va/GESTAO EMITENTE:
FAVOFIECIDO: GESTAO: de adiamamento, suprimemo de fundos, cota, repasse, sub~repasse e afins,
TimLo DE CREDITO: DATA DE VENCEMENTO: em contas baneérias mamidas no Banco do Brasil, ou se}a, deszina-se as
INVERFE SALDO: TAXA DE GAMBIO:
OBSERVAQAO: transferéncias financeiras.
EVENTO INSCRIQAO 1 INscniv 2 CLASSiF 1 CLASSIF 2 VALOFK
SEAFlr2003 DOCUMENTOS ENTRADA DOS OB {REGSSTRA ORDEM BANCARIA)_
woe/as gem USUARIO:
F1 m AJUDA F2 = CGNTINUA F3 m SAI F4=COP|A F6 = LIMPA VG/GESTAO EMITENTE: NUMERO:
BOO: » AG: C/C:
Nota de empenho — NE: A Nona de Empenho é o documento utilizado para FAVORECIDO: GESTAO:
PROCESSQ: NUMERO DA LESTA:
registrar as operagoes que envolvem despesas orgamemérias reafizadas peia TAXA DE CAMBEO INVERTE SALDO: VALOR;
OBSERVAQAO: INDENT. THANSF:
Adminisn'agéo Pfiblica federal, ou seja, o comprometimento de despesa, sen
reforgo ou anulagéo, indicando o nome do credor, a especificagéo e o valor EVENTO INSCRIQAOS INSCRIQAOZ CLASSIF.1 CLASSIEZ VALOR
da despesa, bem como a dedugéo desse valor do saido da doiaeéo propria.

3mm: 2003 DOCUMENTOS ENTRADA DOS NE (EFErUA EMPENHO} .


24103103 13:39 U§UARto: F1 = AJUDA F2 2 CONTiNUA F3 u SA] F4 3 COPIA F6 m LIMPA
VG/GESTAO EMITENTE: . NUMEHO: zoosNE
DOCUMENTS DE REFERENCIA: NEJMERO:
VG/GESTAO EMlTENTE: ° GPS Eletrohica: GPS (5 a sigla para Guia da Previdéncia Social. Esse do-
F1 2 AJUDA F2 = CON'RNUA $13 = SAI F4 = COPIA F6 = LIMPA cumento permite registrar o recolhimento das contribuigoes para a Seguw
252 Orgamentp e Contabiliéade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS Capituko 3 — Nogées Bésjcas sobre o Sistema integrado de Administragfio Financeira...
Série Provas e Concursos

sosmouog a sermd ayes


ridade Social por meio de transferéncias de recursos intra-Siafi entre a Estes sao apenas 05 documentos basicos, os mais uzilizados p610 sistema.
UG recolhedora e a Conta Unica do Teslouro Nacional. Entretanto, outros documentos importantes existem e podem ser consultados
na pagina da Secretaria do Tesouro Naciona1~ SYN, www.5tn.gov.br.
SIAFII 2003 DOCUMENTO ENTRADA DOS GPO (GUIA DA PHEVIDENCIA SOCIAL).
24/oem 13:45 usuAmo: Resumo dos principais documentos utilizados no Siafi:
DATA EMissAo: 7 NUMEHO: ZOOSGPS. 9 Nota de} Langamento por Evento — NL: A Nota de Laneamento é o docu—
VG/GESTAO EM lTENTE:
RECOLHEDOR: . '
mento fitflizado para registrar a apropriaeéo/liquidaeao de receitas e des—
RECURSG; DOC. ORIGEM .. pesastbem como outros atos e fatos administrativos inclusive os relati-
FONTE DE RECURSO: VINO. PAGTO
GRUPO DE DESPESA: PROCESSO:‘ vos a entidades supervisionadas associados a eventos contabeis nao vin-
cuiados a doeumentos especifieos.
DISCRIMINAQAO
VALOR DO INSS: Nota de empenho ... NE: A Nora de Empenho é o documento utflizado
VALOR DE OUTRAS ENTIDADES: para registrar as operagoes que envolvem despesas orgamenta‘rias realiza—
VALOR ATM/MULTAS JUROS:
TOTAL: das pela Administraeao Pfibliea federal, ofi seja, o comprometimento de
OBSERVAv: despesa, seu reforeo ou anulagao, indicando o nomedo credor, a especi~
F1 : AJUDA F2 = CONTINUA F3 = SA] F4 = COPIA F8 : LIM?A
ficaeéo e o vaior da despesa, hem como a dedugfio desse valor do saldo da
dotagao propria
° DAR}: Eletronico: DAR? é a sigla 13am Documemo de Arrecadagao de Nora de Movimentaeao de Credito— NC: A Nota de Movimentagao de
Receitas Federais. For meio desse documento se registra a arrecadaeao tie Credito é o documento ufiiizado para registrar a movimentaeao interna e
tributes e demais receitas diretamenie na Coma Unica do Tesouro Nacio- exiema de creditos e suas anuiaeoes, ou seja, desiina—se a descentraiiza-
n31, sem trénsito pela rede banczirfia, ou seja’, por meio de transferéncias @510 de crédito.
de recursos intra-Siafi. O BARF eietronico nada mais e do que o instru— Nota de Dotagfio —— ND: A Nota de Dotaeao é o documento utiiizado para
mento de registro ciessas informagées no Siafi. registro das informagoes oreamemarias elaboradas pela Secretaria de
Oreamemo Federal, ou seja, dos créditos previews no Orgamemo Gem}
someone DOCUMENTO ENTRADA [303 DAR? (mm: 5M PROCESSO oe REGISTRO) da Uniao (OGU). Também se presta a inciusao deereditos no OGU nao
24/06/03 13:45 USUARIO:
oATA EMISSAO: , NGMEHQ: 2003 DF
previstos inicialmente e a0 registro do desdobramento do Plano Inierno e
VG/GESTAO EMITENTE: ' PREDARF: 2883 PE) do detalhamento da fonte de recursos. > ,
RECOLl-EEDOR: RECURSO: ooo. ORIGEM:
FONTE DE RECURSO: vzmoumoixo PAGAMENTO:
Ordem Bancaria m OB: A Ordem Bancéria e o documento utilizado para o
Pnocesso: GRUPO DE DESPESA: pagamento de compromissos, 3oem como a liberaeao de recursos para fins
PER§ODO APURAQAO: PERCENTUAL: '
REFEReNcaA:
de adiantamento, suprimento de fundos, cota, repasse, sub~repasse e
REC. BRUTA ACUMULADA:
RECEI'E'A: BASE DE CALCULO: afins, em contas bancafias mantidas no Banco do Brasil, ou seja, desfi»
VALORES
na-se as transferéncias financeiras.
RECEJTA
VAL. DRES Importante!@ A Instrugéo Normative. STN 1194/1998 que dispoe sobre a conta
RECEITA finica do Tesouro Nacional estabelece que a movimentagao de recursos seré
MUL‘E‘A
JUROS DE MORA efetuada através de Ordem Bancziria ~7- OB, BARF—Eleuénico — DF, GRPS —- Ele—
TOTAL tIénica, Nota de Sistema — NS ou Nota de Laneamemo — NL, de acordo com as
OBSERVAQAO
F1 = AJUDA F2 = CONTiNUA F3 = SAI F4 = COPlA ' F6 = LIMPA - respectivas finalidades. V
2.54 Orgamento e Contabilidade dlica — Deusvaldo Cawalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 3 - Nogées Bésicas sobre o Sistema integrado de Administragfio Financeira... 255
Série Provas e Concwsos

somauog a seAOJd 9!J?S


Existem diversas modaiidades dc Ordem Bancaria, emu: as quais podemos v Guia de Recebimento GR: destina—se a registrar 05 eventos vinculados

-
citar: ao recolhimento dc numerario a coma bancaria da Unidade Gestora;
a Ordem Bancaria dc Crédito —— OBC, utilizada para pagamentos por meio e Documento de Arrecadacao de Receitas Federais-DARF: destinawse a
do crédito em coma corrente do favorecido 11a redo bancaria‘e para saque arrecadacao por processo eletronico, sem a utilizacao darede bancaria,
de recursos em conta bancaria, para crédito 11a Coma Unica da Unidade ' de tribuzos federais qua tenham corno coniribuintes os orgaos e entida~
Gestora; des integrantes da Coma Unica do Tesouro Nacional;
° Ordem Bancaria de Pagamento .. OBP, utilizada para pagamcntos direta— a Nota de Programacao Financeira —- PF: destina—se a0 registro da progra~
meme a0 credor, em espécie, junto a agéncia de domicilio bancario da ' macao financeira no Siafi peias unidades gestoras cxecutoras, pelas unj—
Unidade Gestora, quando for comprovada a inexisténcia de domicilio dades gestoras setoriais do programacao financeira e pelo Orgao central
bancario do credor ou quando for necessal‘ia a disponibilizacao imediata de programacao financeira (Cofin/STN).
dos recursos correspondentes. '
v Ordem Bancaria para Banco -— OBB, utfiizada para pagamentos a diver. Poi cobrado em cancurso!
sos credorcs, por meio de lista eleuonica, para pagamento dc documen— CECE/ES — Conuoiador de Recursos Pfibiicos/ZOO‘P) Avnota dc programacéo
tos em que o Agente Financeiro deva dar quitacao ou para pagamenfio da financeira (PF) realiza transferéncias financeiras entre as unidades gestoras.
folha do pessoal. Comentarios:
° Ordem Bancaria do Sistema —- OBS, utilizada para canceiarnento de OB A transferéncia financeira entre unidades gestoras é realizada através da
p610 agente financeiro; OB. A nota dc programacao financeira (PF) é utifizada para transferéncia de re—
o Ordem Bancaria Judicial ~ OB], utiiizada para pagamentos na mesma cursos entre os orgaos setoriais dos Ministérios ou orgaos. A medida que os re~
data do sua emissao, decorrentes dc determinacoes judiciais especificas; curses vao ingressando nos cofres do Govemo, as reccitas sao imediatamente
EsEa idiima foi acresceniada cm 2000, através da IN STN 119 03/2000. liberadas para os Orgaos setoriais dos Ministérios ou Orgaos, baseado na pro-
gramacao financeira destes, para a execucao dos sens programas do trabaiho.
Poi, cobrado em concurso! Portanto, opcao incorreta.
(Cespe w MJ/Escrivao de Policia Federal/2004) A coma {mica do Eesouro
nacional é operacionalizada pot meio do Sistema Integrado de Administracao
3.8. Seguranga do Siafi
Financeira (Siafi) do governo federal.
O Siafi apresenta uma série dc métodos e procedimentos para discipiinar o
Comentérios: . acesso e assegurar a manutencao da integridade dos dados e do préprio sistema.
A coma finica do Tesouro Nacionai é operacionalizada pelo Banco do Bra» Esta protecao sc da tanto contra utiiizacoes indevidas on desautorizadas
sil, através do Siafi. A movimentacao dc recursos‘ financciros da coma finica do quanto eventuais danos qua pudessem ser causados aos dados. Assegurawse,
Tesouro Nacional é reaiizada através do Siafi, utiEizando—se das diversas moda- portanto, a confiabfiidade dos dados no sistcma, sua responsavel utilizacao e a
lidades de Ordem Bancaria e outros documentos anteriormente citados. Por— responsabflizacao dos geszores e uSuarios de que delas dispoc. A seguranca do
tanto, 0pcao correta. Sistema [em por base 03 seguintes principios e instrumentos:
Informacées complementares:
6 Senha.
0 GPS Eletronica: GPS é a sigla para Guia da Previdéncia Sociai. Essa docu~
9 Conformidade DiariaQ
memo permite registrar o recolhimento das contribuicoes para a Seguri—
Conformidadc Contabfi.
O

dade Social por meio de transferéncias dc recursos intra—Siafi entre a U6


Conformidade dc Operadores._
.

recolhedora e a Coma Unica do Tesouro Nacional.


256 Orgamento e Contabilidaée Pfibiica «- Deusvaldo Carvalho ESSEVIER CAMPUS Capitulo 3 w Nogées Bé§icas sobre o Sistema istegrado de Adnéinistragao Fénanceira...

sosmauog a smug 31195


vas e Concursos

Conformidade Documental Sam Restrigao — quando observadas as seguintes situaooes cumulativamente:


‘0

Identificagao das Qperagoes do Usaario 1. As Demonstragoes Contabeis nao apresentarem inconsisténcias ou dese»
no

Integridade e Fidedignidade dos Dados quiiibrios; A '


"a
Séfie

Inakerabfiidade dos Documentos ‘ . As Demonstragoes Contébeis espeiharem aé atividades fins do Orgao;

LON
. Os dados da‘ UG nao apresentarem inconsisténcias;
Senha: ' 4. A UG {enha registrado a Conformidade do Registros de Gestao de todos
Para utilizar o Siafi, os usuarios sao habilitados formaimente por meio do os dias em que ocorreram registros contabeis.
cadastramento de uma senha, quando sao especificados os perfis e niveis de
Com Restrigao m 5612? registrada se observada qualquer uma das seguintes si-
acesso de cada usuario.
tuagoes:
Perfil é o conjunto de determinadas transagoes atribuidas a eada Oyerador,
para atender as necessidades de execuoao e consulta ao Sistema, enquanto'o ni— l. Falta do registro, pela UG, da Conformidade de Registros de Gestao;
ve} de acesso determina o gran (ie inciuséo do dados e a abrangéncia das con~ 2. Quando houver inconsisténcias 011 desequiiibrios nas Demonstragoes
sultas feitas p610 usuario no sistema Siafi‘ Contabeis;
Cabe sempre lembrar que o usuario responde integralmente peio uso do 3. Quando as Demonstragoes Contabeis nao espelharem as aiividades fins
sistema sobre a sua senha e obriga—se a cumprir os requisitos do seguranga ins— do Orgao;
.tituidos pela STN, sujeitandwse as consequéncias das sangées penais ou admi~ 4. Quando a UG possuir inconsisténcias apresentadas na transaoao.
nistrativas cabiveis em decon‘éncia do mau uso.
Atengdo! © A Conformidade Contabfl somente se aplica a Unidades Gestoras
Conformidade Diaria: Executoras. Considera—se Unidade Gestora Executora aquela que efetua regis-
A Conformidade Diaria de documentos no Sistema Siafi é a conferéncia fei— tros contabeis.
ta pela prépfia Unidade Gestora (UG) , qua consists: na confrontagéo diaria da
Conformidade de Operadores:
documemagao comprobatoria com o registro correspondeme no Siafi, aies- A Conformidade de Operadores ou Circuiarizagfio de Senhao tem por obje—
tando que para todos OS 1angamentos efetuados existe documentagao habii
tivo automatizar a retina periodical de confirmagao ou desativagao de usuario
exigida pela legislagao que discipiina a execugao orgamentaria, financeira e peia propria Unidade Gestora (13G),através de seu operador habilitado a pro-
patrimonial ' ceder a confirmaoao
A nao execugao da Conformidade do Operadores no 11165 implica a suspen—
Conformidade Contébil: sao dos usuarios da UG.
A Conformidade Contabil dos atos e fatos da gestao 'orgamentaria, financed-
ra e patrimonial consiste na certificagao dos demonstrativos contabeis gerados Conformidade de Registro de Gestéo:
pelo Sistema Integrado de Administragao Financeira do Govemo Federal — Consiste nacertificagao dos registros dos atos e fatos de execugao orgamen-
SLAZFI, decorrentes dos registros da execugao orgamenta’ria financeira e patri— taria, financeira .e patrimonial incluidos no Sistema integrado de Administram
menial. gao Financeira do Govemo Federal — Siafi — e da existéncia de documentos ha-
‘oeis que comprovem as operagoesp v
Atengfw.’ @ O registro da Conformidade compete at um Técnico em Contabiii» A Conformidade dos Registros devGestao tem‘ como finalidade verificar:
dade ou Contador devidamente habilitado, designado e credenciado no Siafi 1. Se 05 registros dos atos e fates de execugao orgamentéria, financeira e
para este firm. patrimonial efetuados pela Unidade Gestora Executora foram realizados
A Conformidade Contébil podera ser registracia da seguinte format: em observancia as normas vigentes; e
258 Oréamento 1e Cantabilidade Pfiblica - Deusvaldo Carvalho ELSBVIER CAMPUS Capituio 3 — Nogoes Bésicas sobre o Sistema integrado tie Adrfiinistmgfio Financeiga,"

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Série Provas e Conculsos

3 SEAOJa 9319s
z:
2. A existéncia de documentagao‘que suporte as operaooes registradas. E
E vo de monitors: as agoes danosas oz: frauduientas executadas utilizando—se o
sistema. Da mesma form, a inclusao on modificagao de dados no sistema
A conferencia efetuada pode ter como resultado uma das seguintes situa-

SDSJI’IDUOD
também é registrada com a identificaoao do CPF, a hora e o nome do autor da
goes:
operaofio.
1. SEM RESTRICAO — quando a documentaoao comprovar de‘ forma fide- 7 - Integridade e Fidedignidade dos Sados:
digna os atos de gestao realizados; ‘ Ursa vez registrado um documento no sistema, 11510 e permitida a sua a1tera~
2. COM RESTRICAO — nas seguintes situagoes: @510. A imutabflidade dos documentos permite que sejam acompanhadas todas
I— quando a documentaeao nao comprovar de forma fidedigna 03 as modificagoes nos'dados do sistema; e para a corregao ou anulaoao de um do-
3:05 e fates de gestfio realizados; cumenio ja registrado e necessario que seja incluido um novo documento de
II — quando o registro nao espeihar os atos e fatos de gestao reah~ forma a retificar o anzefior.
zados, e 11510 for corrigida pelo responsavel; e
Inalterabilidade dos Documentos:
111 — quando ocorrerem registros nao anwrizados pe1os responsa~
I Uma vez inciuidos os dados de um documento no Siafi e apés sua contabfli~
veis por atos e fatos de gestao.
zagao, se qualquer irreguiaridade for conszatada messes dados, someme sera
Procedimentos possivel corrigi—la por meio da emissao de um novo documents» que efetue o
As US devem-proceder DIAREAMENTE a anafise do relatorio “CONFOR- acerto do irregular.
MIDADE DE REGISTROS DE GESTAO”, obtido por meio da transaoéo
IMP CONFREG, no qua} constam todos os registros do dia, excetuando aqueies Forma de Acesso ,
gerados por meio de processo automético, definidopeEa Coordenacao—Gerai de O Siafi permite que as UG, na efetivagao dos registros da execugao orga—
Contabilidade. mentaria, financeira e patrimonial o acessem de forma “on-line” on “off-line”.
Atengdo! 59 A Conformidade dos Registros de Gestao devera ser regisxrada em
ate trés dias fiteis a contar da data do registro da operacao no Siafi, podendo ser A forma de acesso “on—line” caracteriza—se peio fato de:
atuaiizada até a data fixada para o fechamento do més. Todos os documentos orgamentarios, financeiros e patrimoniais das UGs
serem emitidos diretamente pelo sistema;
O registro da Confomfidade dos Registros de Gestéo e de responsabilidade
A forma de acesso “off-hue” caracteriza—se peko fato de:
de servidor formalmente designado pelo tituiar da Unidade Gestora Executora,
o qual constara no R01 de Responsiveis, juntamente com o respectivo substitu»
0 as disponibilidades financeiras da Unidade serem individualizadas em
to, aim podendo ter fungao de emitir documentos.
coma corrente bancéria e nao compoem a coma finica;
Sara admitida excegao a0 registro da conformidade dos registros de gestao
9 a U6 emitir sens documentos orqamentarios, financeiros e patrimoniais
quando a Unidade Gestora Executora se encontre, justificadamente, impossi-
previamente a introducéo dos respectivos dados no sistema;
bilitada de designar servidores distintos para excrcer funcoes, sendo que, nesze
° a UG nao introduzir os dados relatives a sens documentos no sistema, o
case, a conformidade sera registrada peko proprio Ordenado‘r de Despesa.
que é feito através de ouzra unidade, denominada Polo de Digitagao.
Sera admitida excegao ao registro da conformidade de gestao its empresas
pfiblicas nao dependentes do orcamemo fiscai'e d3 seguridade social
Cabe a Secretaria do Tesouro Nacional definir qual a forma de acesso de
Identificacao das Operagoes do 1351121110: - cada UG, ouvido o respective ministe’rio on orgao.
Quando o usuario entra no sistema, automaticamente séo registrados o A alteragao da forma de acesso de determinada UG seré efemada pela Secre~
seu CPF, a hora e de qual terminal foi feito o acesso. Esta medida tem o objeti~ taria do Tesouro Nacionai, por soiicitacéo do respective ministério ou Orgao.
260 Orgamentp e Contabilidade Pfiblica ~« Deusvaldo Camiho BLSEVIER
CAMPUS Capituto 3 —~ Nogées Basicas sobre o Sistema [ntegrado de Administragfio Fieaneeira.., 26!
Série Provas e Cancursos

5051113003 3 smwd 91193


3.9. Tabela de eventos , ‘ Os tipos de utilizagao 550: 7
A tabela de eventos é 0 instrumento utilizado pelas unidades gestoras no (0) EVENTO UTILiZADO DIRETAMENTE PELO GESTOR.
preenchimento das telas e/ou documentos cle entrada no Siafi para transformar , (1) EVENTO UTILIZADO DIREE‘AMENTB PELO SISTEMA (MAQUINA).
os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contabeis automaticos ,, (5) ESIORNO DE EVENTO DO 0051011.
Em outras palavras, a tabela de eventos é um artificio utilizado pelo Siafi - (6) .BSIORNOINTERNO DO SISTEMA (MAQUiNA).
para contabilizagao dos ates e fatos contabeis de forma predefinida peia STN.
' Merfiorizagcio do tipo de utilizagdo do eventol Gestor 05 e Maquina 16.
Utilizando o evento, as retinas conaabeis adotadas pelos Orgaos e Unidades
Gestoras usuarios do Siafi sao padronizadas Atengdol© Atualniente saovapenas esses tipos de utilizagao. Alguns livros, in—
clusive o meu, estao desarualizados nesse ponto, pesto que houve mudanga re»
Importantel© A tabela de evenios é parse integrante do Plano-do. Contas
cente.
(adendo “A”). "
Quais 55w osfundamentos logicos do evento?
Estrutura da tabela de eventos
O fundamento logico funciona da seguinte forma:
O codigo-do evento é composto de 6 (seis) digitos, estruturados da seguinte
Os eventos mantém correlagao com os documentos de entrada do Siafi, ‘a
forma: XX. Y. ZZZ.
excegao dos eventos de classe 50, 60, 70 e 80, que podem aparecer indistinta-
Classe do evenio XX — Identifica o conjunto de eventos de uma meme na nota dz langamento — NL, ordem bancciriaw- OB ena gum de recolhimen»
mesma natureza de regisiro. to — GR. -
Tipo de uiilizagéo Y Os eventos da classe 10.0.xxx 520 preenchidos de forma individual na NL
Godigo Sequencial. ZZZ e se destinam a registrar a previsao da receita.
Esse é um dos eventos mais “cobrados” em concurso!
As classes de eventos sao: Os eventos da classe 20.0.Xxx séo indicados na nota de dotagc‘zo — ND 6 ob
jetivam registrar a dotagao da despesa. Tais eventos sao preenchidos de forma
CLASSE DOS EVENTOS
individual, com algumas excegoes de utilizagao conjugada, porem, com even-
10.0.000 m PREVESAO DA RECEITA.
:05 da mesma ciasse.
20.0.000 —— DOTACAO DA DESPESA
Os eventos da classe 30.0.xxx séo indicados de forma individual na nota de
30.0.000 — MOVIMENTAQAO DE CREDITO.
crédito —— NC 0 se destinam a registrar a movimentagéo de créditos orgamemarios.
40.0.000 — EMPENHO DA DESPESA.
Os eventos da classe 40.0.xxx 5510 preencliidos na nota de empenho — NE -«
50.0.000 —APROPRIACCES DE RETENCGES, LIQUIDACOES E OUTROS.
011 no pr’é-empenho _ PE, de forma individual e obj etivarn registrar a emissz’zo
510.000 m APROPRLACOES DE DESPESAS. de empenhos’ou pré—empenhos.
52.0000 — RETENCOES DE OBRIGACOES. Os eventos da classse 50.0.xxx, quando preenchidos 11a NL, nao podem se
53.0000 — LIQUIDACOES DE 01312102100155. apresentar de forma individual, exceto 05 de classe 54-. Isto porque sao eventos
54.0000 — REGISTROS DIVERSOS. representativos de partida contabil cle debitos (classes 51 53 e 55) e de créditos
550.000 m APROPRIACOES DE DIREITOS. (52 e 56)
56.0.000 — LIQUIDACOES DE 011101105. A combinaoao nataral destes eventos e a seguinte:
600.000 — 12153105 A PAGAR. Os eventos da classe 51.0.Xxx 5510 utilizados sempre que a despesa for reco-
61.0000 F LIQUIDAQ-io DE RESTOS A PAGAR. nhecida esteja on n20 em condigoes de pagamento. Esses eventos exigem
700.000 — TRANSPERENCIAS FINANCEIRAS. como complemento eventos 52. 0 xxx para o caso de retengao da resyectiva
80.0.000 — RECEITA. obrigagao :13 NL ' '
ELSEVIER CAMPUS Capitulo 3 —- Nogées Bésicas sobre o Sistema lntegrado do Adm'inistragéo Financeirah.
2 62 Orgamenta e Contabiiidade Pfibiica — Dausvaldo Camalho

30511131103 2 smcud was


Série Provas e Concursos

Em se tratando de pagamemo d1rato,o evento de despesa é utilizado 11a OB O Siafi somente validara os documentos de entrada de dados, em termos de
qua apropriara e liquidara simultaneamente a despesa 7 registros contabeis, se ales 5e apresentarem com os evenros que no todo, com-
05 eventos da classe S2. 0 xxx sao udlizadOs nonnalmeme em conjunto com pletem partidas dobradas {total dos débitos iguai ao total dos créditos).Mé10w
05 51.0.1013: sempre que houver retengao da abrigagao para pagamento posterior. do das partidas dobradas
Os eventos da classe 53.0.3211: sac utiiizados para liquidar obrigagoes reti~ A Coordenagao Geral de contabflidade da SYN é o Orgao responsavel pela
das através dos eventos 52.0.2xx, e suas dazenas finais mantém, na 511a maio- administragao da tabela de eventos.
ria, correlagao entre 31, para facilitar a identificagao e o uso dos mesmos.
Conceitos importantes para efeito de Siafi:
Os eventos da classe 54.0.1001 5:10 utilizados de forma individual 6 se desti-
nam a realizagao de registros contabeis diversos. Orgfio superior: Considera—se aquele da administragao direta que tenha entida—
Os eventos da classe 55.0.xxx sac) utifizados para apropriar‘os vakores re- des por ale supervisionadas.
presentasivos de direitos, inclusive por desembolsos efetuados peia propria
Orgdo subordinado: sao as entidades da administragao indireta: autarquias,
unidade gestora para prestagao de contas posterior.
fundagoes, empresa pfiblica e sociedades de economia mista.
Os eventos da classe 56.0.6212: sao utilizados para liquidar os direitos apro-
priados pelos eventos 55.051131, e 51:35 dezenas finais mantém, na sua maioria, Subérgc‘w: é o conjunto de unidades gestoras de um mesmo orgao.
correlagao entire 51, para faciiitar a identificagao e 0 use dos mesmos.
Unidade gestam: é aquela que serve para as entradas do dados referentes aos
Os eventos da classe 60.0mm sao utilizados para a inscrigao dos restos a pagar.
atos e fates da gestao orcamemaria, financeira e patrimonial.
Os eventos da classe 61.0.XXX sao utilizados para liquidar 03 1:651:05 a pagar
inscritos no final do exercicio anterior e exigem, como contrapartida, eventos UG responsdvel: unidade responsa‘vel peia realizagao da parcela' do programa
de saida de bancos. de trabalho de um determinado crédito.
Os eventos 70. 0 xxx sao milizados para realizagao do Uansferencias finan- UG executora: é a unidade responsavei pelos ates de gestao orgamentéria, ii»
ceiras e exigem, como comrapartida, eventos de saida de bancos.
nanceira e pam’monial.
Os eventos da ciasse 80.0.xxx sao utiiizados para a apropriagao da receita e
Forma de acesso “ON LINE”: ao sistema: sao aquelas unidades qua tém acesso
exigent como contrapartida eventos de entrada em bancos.
as informagées por terminais préprios.
Algumas regms bdsicas!
Todas as unidades gesEoras integrantes do Siafi deverao utilizar, para regis» Forma de acesso “OFF LINE”: $510 as unidades qua nao possuem condigées dc
{1'0 de suas transagoes diaries, os codigos da tabela de eventos. acesso em terminais proiarios e utilizam o sisterna através de outras unidades.
Caso nao seja encontrado na tabela o evento que expresse com bastante cla—
UG sartorial: é aquela qua exerce a supervisao funcional dos 3103 de execugao
reza a transagao a ser processada, o usuario do sistema davera (20111211211: 0 Orgao
- cie 111113 UG ou Orgao
do comabflidade setorial para os esclarecimentos necessaries.
Existe registro contdbil sem a indicageio de evento?
3. E 0. Contabiiizagéo de operagées bésicas através do Siafi
Sim, mas somente aos érgaos de contabilidade compete reaiizar os registros
contabeis, 56111 a indicagao de eventos. Nesta caso o tratamento a ser dado aos Orgamento inicial:
mesmos sera’ através de débito (d) e crédito (c), desde qua nae 5e trate dc receitas DEBITO ' CRE'Drro
Ou despesas. 19 1 I IOOOG-Receiia a Realizar 29 l 1 1000 Previsao Inicial da
Qua! é o objen'vo principal dc: tabeia de eventos? 29 1 2 1 9900-011 Eros Controles p/IF. Recursos Receua
A tabela de eventos surgiu com o objetivo de substituir a formal usual d6 291210 lO-Prev. Iniciai p/Fonte
apresentagc'zo de um piano de contas no qua tange ‘a correspondéncia entre as dc Recursos
contas (digrafograma).
264 Orgamento e Cantabiliéade Pfibiica w Deasvaldo Carvalho ' EESEVIER CAMPUS Capitulo 3 — Nogées Bégicas sobre o Sistema iategrado dc Adrfiinistragfio Financeira...

sosmouog) a SBAOJd auag


Série Proves e Concursos

Créditos adicionais: Créditos extraordinérios:

DEBITO ?" CREDITO team?


lgllIOOOO-Receita a Reaiizar 291 120000~Prev Adicional da 1921400001301. Extraordinéria ' i 292110000-Crédito Dispomvel
291219900—Outros Comp/Pie. de Recursos Receiza ' 1921804YY— Créd.’ Extraordinairios 192189900—Outras Dotagoes
2.912102001311217. Adic.p/Eonte 292189900~0utros Créditos 2921804YY—Créditos Especiais
cie Recursos 293119900»Div. Cotas Orgamentérias(*) 2931 10X02~Cotas de (X) a
ProgramarU‘)

Fixagéo da despesa: (X) m Cow de Desznesa (Atim. Diteta) e Repasse (Adm. Indireta) Se l, coza de despesa a
programar; se X=2, total de repasse a programar.
DEBITO CREDITO
1 921 10 l 00~Créd1to Inicial 292110000«Crédit0 Disponivel Descentralizagfio de creditos:
192180100«Créd. Iniciais/Suplementares 192189900»Ouiras Dotagoes 1) Na UG Concedente:
292189900~O11tros Créditos 292180100aCréditos = ‘
2931 19900-13111. Cot. Orgamentériafi“) iniciais/Supiementares DEBITO _ ,, 1, , w CREDITO
293110X02—C0t. de (X) a 292110000-Crédit0 Disponivei : 2922x0000 Descentraiiz. do
Programarfi) Créditos

~(X) — Com (is Despesa (Adm. Direta) e Cota dé Repasse (Adm. Indireta} 0").
2) Na UG Recebedom:
Créditos adicionais:
DEBiTO ' ' “f CREDITO
DEBITO CREDITO , '
1922X0000 Desc. (X) de Créditos 292110000 Crédito Dispom’vel
1921 ZYOOO—Dotagéo Suplementar 2921 10000-Crédito Disponivel
192180100-Créditos Iniciais/Suplementares 192189900~Outras Dotagées
292189900-Outros Créditos 292180100—Créd. InicJSuplement. Questoes d'e concursos relativas ao tema: (respostas conientadas em seguida).
293119900»Div. Cot. Orgamentérias(*) 293110X02—C0t1 de (X) a I. (Anaiista de Finangas e Controle m AFC — STN —— 2.005) A Tabeia de Eventos
Programad") da Administragfio Pfiblica Federai é o instrumenio utilizado no preenchimemo
(X) ~— Cota de Despesa (Adm. Direta) e Com de Repasse (Adm. Indireta} (Y) -— Origem da fonts
de teias e/ou documentos de entrada de dados do sistema Siafi. Assinale, a se—
(excesso de anecadagfio ou superévit financeiro) Se X=1, coca de despesa a programar; 5e X=2, guir, a afirmagéo faisa em rekagfio a esse instrumento.
cota de repasse a programaI.
a) A estrutura do codigo dos eventos é composta de Classe, Tipo de Utiliza~
@510 e Sequencial. d
Créditos especiais: b) Cada evento possui um roteiro de contabfiizaoao que indica 05 13.11921-
DEBITO _' ' (IRE-D1113: memos contabeis a serem realizados no registro do documento.
192 lBYOOO—Dotagfio Especial 292 l 1 GOOD-Crédito Dispom’vei c) 05 eventos da classe 51 referem—se a apropriagéo de despesa (liquidagéo
1921803YY—Créditos Especiais 192189900—Outras Dotagoes dc despesa).
292189900~Outros Créditos 2921803YY-Créditos Especiais d) 05 eventos mantém correlagéo com os documentos de entrada, sem ex—
293119900~Div. Cotas Orgamemarias 0*) 293110X02-Cotas (:13 (X) a cegéo.
Programar(*}
e) Aiguns fates para serem contabilizados necessitam da combinagao de
(X) — Cota de Despesa (Adm. Direta) 8 Com tie Repasse (Adm; Indirem) {Y} — Cxédito Especiai mais de um evento no documento.
Aberto ou Reaberzo no Exercicio.
266 Orgamento e Contabiiidade Pfiblica m Seusvaldo Can/slim BLSEVIER CAMPUS Capituio 3 » Nogfies Bésicas sobte o Sis£ema Entegrado de Administragfio Financeira... ’

509103003 9 sencud 35195


Série 9r0vas e Concursos

2. (Cespe — MJ/Perito Criminai Federal/2004) A grandé maioria cs eventos da 40.0000 — EMPENHO DA DESPESA.
classe e tipo 55.0.XXX, 3.0 serem utilizados, acarretam um maior nfimerode 50.0000 —APROPR1ACOES DE RETENCGES, LIQUiDAcOEs E OUTROS.
langamento a crédito do que a débito na unidade gestora emitente. 51.0000 .. APROPRiACOES DE DESPESAS. 7
Acerca da tabela de eventos constants: do piano de comets d0 Siafi, julgue 05 52.0000 — RETENCOES DE OBRIGACOES.
items que se seguem._ 530.000 ~ LIQUIDACOES DE OBRIGACOES.. -
‘ 540.000 — REGISTROS DIVERSOS.
3. (ICE/ES w Controlador de Recursos Pfiblicos/ZOO‘?) Os eventos da ciasse 53
550.000 — APRQPRIACOES DE DIREITOS.
(53. 0. XXX) sic responséveis pelos langamentos a crééito nas :20a de abri-
560.000 — LEQUIDACOES DE DiREIIos.
gagées.
600.000 — RESTOS A PAGAR.
4. (TOE/ES — Controlador de Recursos Pfiblicos/2004) Os eventos da ciasse 61.0-000 « LIQUEDACAO DE RESTOS A PAGAR.
70.X.XXX séo utilizados para quidar despesas inscritas em restos a pagar 70.0000 — TRANSFEREN ems FINANCEIRAS.
Mewprocessados 00 final do exercicio anterior. 80.0000 — RECEITA.
5. (TCE/ES é Controiador dc Recursos Pfibiicos/EOO‘?) Os eventos da classe Os tipos de utih'zagéo 5510:
30.X.XXX sfio utilizaéos no documento denominado nota de dosagfio (ND). (0) EVEN‘EO UTELEZADO DIRETAMENTE PELO GESTOR.
(1) EVENTO UTILIZADO DIRETAMENTE PELO SISTEMA (MAQUINA).
Comentérios: {5) ESTORNO DE EVENTO DO GESTOR.
Questfio 1. {6) ESTORNO INTERNO DO SISTEMA {MAQUINA).
O comando da questéo pede a afinnagéo faisa em reiagio a tabela de eventos. a) Incorreta. A tabela de eventos 05:21 estruturada em classe, tipo de utiliza-
Primeiramente veremos os conceitos: gao e codigo sequencial. Portanto, essa opgéo néo é falsa em relagéo a ta~
Tabela de Eventos é o instrumento utilizado pelas unidades gestoras no beia de eventos.
preenchimento das telas ou documentos de entrada no Siafi, para transformar ’0) Incorreta. Pesto que cada evenio possui um roteiro de contabilizagfio
05 21103 e fates administrativos rotineiros em registros contabeis autométicos.
que indica 05 iangamentos contébeis a scram reaiizados no registro do
A tabela de eventos esté organizada da segainte format: documento. Exempko, 0 evento 10.0000 indica o langamento de
0 cédigo do evento é composto de 6 ($0.15) digitos, estruturados da seguinte PREVISAO DA RECEITA.
forma: XX. Y. ZZZ. c) Incorreta. Conforme demonstrado anteriormente, os eventos da classe
51 mferem-se f1 apropriagéo de despesas (liquidagéo de despesa).
CLASSE DO EVENTO XX — Identifica o conjunto de eventos cie uma d) Correta. Os eventos mantém correlagao com os documentos de entrada‘
mesma natureza de registro
entretanto, existem excegées. ,
TIPO DE UTILEZACAO Y
CODIGO SEQUENCIAL ZZZ Example: 05 eventos da classe 30 10510 mantém correlagéo com os docu-
mentos de entrada. Portanto, é uma das excegées.
As classes de eventos $510: ,
CLASSE DOS EVENTOS
30 Proviséo (descentralizagéo interna de créditos orgamentérios NC
iniciais ou 0101101011205) 00 destaque (descentralizagfio externa)
10.0.000 — PREVISAO DA RECEITA. ‘
e suas anulagoes.
200.000 — DOTACAO DA DESPESA. .
30.0.000 — MOVIMENTACAO DE CREDITO.
268 Otgamento e Contahilidade Pfibiica — Deusvaldo Carvalho EISEVIER CAMPUS Capituio 3 — Nogées Bésipas sobre o Sistema iotegrado ée Administragio Financeira...

sosmouoj) a gamma atlas


Série Provas e Concursos

Os eventos da classe 51 mantém correiagao com os documentos de entrada. No que se :efere a0 Sidor, as diretrizes te’cnicas visam a concretizagéo de um
Ou seja, sao utilizados em conjunto (NI. - NS). plane de desenvolvimento, de fonna a dotar o processo'orgamentafio 'de uma
estrutura do processamento de dados consoante com as modernas ferramemas
51 5510 utilizados em conjunto para fins de retengao das ‘ NL da tecnologia de informagao, consubstanciadas na‘implememagao de um con—
obrigagoes (esta filtima ocasionada pelo evento da Ciasse 52, e
junto de processos infomatizados e estrutura de dados que dao suporte as ati~
que ha gerar saldo em contas do passive), tais como NS
vidacies do Sistema, Orgamentario Federal.
fornecedores, pessoal a pagar etc.) para fins de pagamento
posterior. . _ Com maior reieyancia no suporte a0 processo orgamenta‘rio, os aplicativos
seguintesapresentam relagao direta com as etapas de elaboragao Dreamentaria.
e) Incorreta. Essa opgao é pertinente avtabela de eventos. A resposta da op-
Subsistema Cadastro de Programas e Agoes:
géo “d” confirma que alguns fates para serem contabilizados neeessitam
V Banco de informagoes sobre as agoes orgamentarias — atividades, projetos e
da combinagao de mais de um evento no documento, a exempio ' do
operacoes especiais — confidas 11a pega orgamentariae também as agoes nao or»
evento da dasse 5 1. '
gamentarias, constantes do PPA. Trata-se do registro da proposigao e da forma-
lizagao de alteragoes na estruiura programatica dos orgaos e unidades orga-
Portanto, todas as opgoes estao coerentes, exceto a opgao “d”.
mentarias. ' ' v ' ' ' .
Questcio 2. Subsistema Prioridades e Metas Anuais:
O sistema é finico e a contabilizagao é reaiizada pelo método das partidas Destinado a sistematizacao das pesquisas e analises necessa’rias para a defi~
dobradas. Portanto, a0 serem utilizados, acarretam a mesma quantidade de nigao da yrogramagao privilegiada em cada exercicio que terao pfecedéncia na
langamento a débito e a crédito. Opgao incorreta. , alocagao de recursos no orgamento e na sua execugao. Gem 0 anexo especifico
Questao 3. de prioridades e metas da LDO refereme a0 exercicio. Excepcionalmente, a
Os eventos da classe 530.000 sao responsaveis peios langamentos a crédito L330 para 2004 1130 contera esse anexo. For so {rater do primeiro ano do PPA,
nas contas de liquidagoes de obrigagoes. Opgao incorreta. as prioridades e metas serao estabelecidas naquele piano.

Questdo 4. Subsistema Legisiagao Orgamentaria: .


05 eventos da ciasse 700.000 5510 utilizados para transferéncias financeiras. Tram-5e de uma Central de informagao,’ constimida de acervo e da base de da»
Opgao incorreta. dos de atos consiitucionais, legais, normativos e administrativos reiativos a maté~
ria orgamentaria e af‘ms, pennio‘ndo aos agentes do sistema orgamentario federal a
Questc‘w 5.
elucidaeao de questoes correiaias ao processo orgamentafio, a rapida recuperagao
Os eventos da classe 30.0.000 sao utilizados na movixnentagao de crédito; e amalizaeao, hem como o compartfihamemo dos recursos informacionais.
portanto, utiliza a Nota do Crédito. O proprio nome ajuda a responder. ao ques- Desenvoive coleta, processamento e disseminagao da legislagao de interesse
tionamento. Opeao moon-eta.
da administraeao pfibiica federal, por assunto, data on periodo de referéncia,
palavra-chave que resuma o assunto ou nfimero da norma de mode a permitir
3.] i. Sidor ao usuario acompanhamento, commie e registro da legisiaoao.
O Sistema Integrado de Dados Creamentarios —~ Sidor — é um sistema de tec— Subsistema Aiinhamento da Serie Historical:
nologia da informagao implantado e utiiizado pelo Governo Federal para fins Corresponde a transformagao de uma série de despesas realizadas e regis~
de estmturar, organizar e eia‘oorar a proposta oroamentéfia, via on line, per {0- tradas no Baiango Gerai da Uniao, em série histOrica, alinhada em relagao a
das as unidades oreamentarias. ciassificagao vigente no exercicio anterior a que se refere a proposta que esta
CAMPUS Capituio 3 — Nogées Bésicas sobre o Sistema integraéo de Aé’lfiiflistffigfifi Finaoceira...

x:
Orgamenzo e Contabilidade Pfibiica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER

3 SBAOJd Bugs
Sér§e Provas e Concursos

sendo e1aborada,permitindo a comparaeao de diferentes exercicios em relagao Subsistema Simulador de Fontes:


a0 PLO e a LOA, inc‘mindo os crédito adicionais Organizado para o deserwolvimento de cenérios altemativos de alocagao

SOSJHDBGD
O processo tie alinhamento incorpora efeitos de reformas administrativas das fontes de recursos com vistas a0 atendimento das programagoes de despesa
insdtucionais que tiveram repercussao na estrutura do apareiho do Estado e re— das unidades creamenrarias, obedecendo as restrigoes legais de vinculaeao.
sultaram na criagao,a1teragao ou extingao de orgaos e unidades, exigindo Inna - Subsistema Compatibilizagao da Proposta Oreamentafia:
adaptagao da classifieaeao institucional orgamentaria. Envolve também ajusta- ' E o aplicativo que verifica a adequagao da programagao aos instrumenzos
memos decorrentes de aiteraeoes de programagao ou de Classificagéo funcional legais e formais que norteiam sua elaboraeao.
no ambito de cada unidade oreamentéria e de modificagoes nas ciassificaooes
Subsistema Formalizagfio do Projeto de Lei Orgamentéria:
orgamentarias em geral, ocorridas em cada exercicio do periodo analisado,
Gera todos os dooumentos especificados pela LDC quanto a estrutura e or-
convertendwas para uma base comum — a situagao observada no exercicio v13
ganizagao dos orgamentos da Uniao.
gente, tornando comparaveis os dados de reaiizagao dos exercicios passados
(t—Z) 6 (1-1) com 05 do presente exercicio (t). Subsistema Receita:
O Subsistema de Receitas Orgamentérias imyiemenaado a partir de 2000
Subsistema Definigao dos Limites: '
rem o objetivo centrai de agiiizar e dar maior seguranga as informagoes de fi-
Permite a analise do compormmento da série historical alinhada com vistas
nanciamento dos creamentos fiscai e da seguridade social. Dentre os principais
a definieéo dos parametros financeiros das programaeées de advidades e ope«
objeuvos desse sistema, tern-5e:
ragoes especiais dos orgaos/unidades orgamenta’rlas. Esses iimites equivalem
° consolidar toda informagao da receita da Uniao;
aos dispéndios necessaries para assegurar a execugao das aooes amalm'ente de-
‘1 agiiizar processes para tomada de decisao;
senvolvidas nos m’veis correspondemes a capacidade produtiva instalada e
° projetar valores da receita com base em modelos predefinidos;
constituem parameiro monetario para a apresentaeao da proposta orgamentzi»
0 disponibflizar relatorios gerenciais.
ria setoriai.
Os limites resuitam cie ajustes efetuados sobre o vaior estimado de execu—
Subsistema Pessoal (Sipes):
eao provavel do exercicio em curso, do qua} sao expurgados os fatos exciusi-
Destinado ao acompanhamento das despesas corn pessoai e encargos so~
vos de tal exercicio e acrescidos aqueies jé decididos e que incidirao' sobre o
ciais e da quantidade fisica de servidores. Contém informagoes sobre as despe~
proximo.
sas efetivamente realizadas pelos Orgaos e entidades qua compoem o orgamenw
Subsistema Elaboragao da Proposta Setorial: to da Um‘ao. E55215 informagoes estfio plotadas em bases originadas de forma in-
Destinado ao memento da apresentagfio das propostas orgameniarias pelos :erativa com o Sistema integrado de Administragao Lie Recursos Humanos -
Orgéos e unidades orgamentarias que compoem os orgamenios fiscai e da segu— Siape — e com o SisEema Entegrado de Administragao Financeira — Siafi ~—, o que
ridade social. foes confere a confiabilidade compative} com a utfiizagao idealizada para 0 Si-
Permite o detalhamento final da proposta oreamentaria no nivel necessa— pes, propiciando o acompanhamento sistemético e periodico das despesas e da
rio e suficieme a formalizagao do PLO para encaminhamento ao Congresso quantidade fisica de pessoai, do modo a subsidiar as projecées de gasto ea ela-
Nacional. boraeao da proposta orgamentaria.
Subsistema Anz’flise da Proposta Setorial:
Subsistema Divida (Saoc):
Reservado ao estudo da proposta de alocaoéo setoriai dos recursos “vis—.‘a~
vis” os estudos preliminares desenvolvidos na SOF, os parametros fixados, as
Permite o registro, acompanhamemo e elaboragao do controle das opera—
eées de crédito contratuais. Subsidia a elaboragao da proposta orgamentaria.
justificativas e as diretzizes de Govemo.
Séfic Provas e Concursos Orgamento e Contabiiidade Pfiblica w Deusvaldo Cawaiho ELSEWER CAMPUS Capitulo 3 — Nogfies Ba’siogs sobre o Sistema Entegraéo de Admioistragfio finaficeira...

sosmwoj) a senoxd was


Subsistema Precatérios: pertence exclusivamente a0 respectivo usuério e 11:10 pode ser compartllhado,
Possflafiita o registro da relaeao de débitos constantes de precatorios judi- o que asseguya privaeidade e seguranga aos dadosf Cadafipo cie detalhamento
ciarios a serem incluidos n2 proposta orgamentaria anual efetuando inciasive corresponde 21 um determinado conjunto dedespesas que serz'lo tratadas sepa—
calculos e corregoes dos valores. radamentesegundo regras especificas. '
Subsistema Pleitos: Nos seus respectivos mementos a Unidade Orgamentz’tria, o Orgfio Setorial
Aplicativo subsidiério para avaliar pressoes sobre o orgamento futuro. O . e a-SOF poderéo consuitar, incluir, alterar e exciuir dados 110 subsistema Ela~
sistema de pleitos constitui instrumento gerencial destinédo ao controls: da tra~ _ borar Proposta, ate o encaminhamento da proposta. Encerrado esse momenta,
mitagéo dos pedidos de créditos encaminhados a 509, permitindo ideniificar, o orgfio .e_ a unidade podem ainda consultar os ciados encaminhados on, excep—
a qualquer memento, sua evolugfio e respective esteigio de andamento. Séo ob— cionaimente, aizerar apenas os textos referentes £1 justificativa de sua progra»
jeto de acompanhamemo nio so as solicitacoes de alteragoes orgaméntérias, magéo. ASOF pocieré apenas consultar os dadOs encaminhados peio Orgéo.
mas também as de informagéo on de proviciéncias dirigidas a SOP, qua exigem 0
conhecimemo ou deciséo do Secretério de Oroamento Federal. O subsisiema
opera as fungoes de registro de dados dos pieitos/solicitaooes, permite a anotagfio
sistemfitica das anélises e proposiooes realizadas em Hive} técnico e dispoe de 00 Unidade 01 Despesas Discficionériafl
mecanismos faeifitadores de consulta que possibilitam, por meio de filtros de Orgamenta’ria 02 Despesas Obrlgatérias“
pesquisa, recuperar informagoes pertinentes a cada um dos pleitos cadastratios. O3 ‘ Despesas Financeiras
Subsistema Recursos Humanos: 05 Despesas de Pessoai e Encargos
Criado para a identificagfio do perfil profissionai de todos os servidores pep Sooiais
tencentes é carreira de planejamento e orgamento, bem come de outros servi— 07 Despesas com a Divida Contratuai
dores da Unifio, em exercicio na 80?. Permite, por intermédio do mapeamento 10 Orga'lo 11 Despesas Discricionérias*
das competéncias individuais, on seja, do perfil profissionai, a identificagéo do Setorial 12 Despesas Obrigafofias“
servidor pela experiéneia e pelo pOEenciai de que éispoe para dar a sua contri-
13 DesPesas Financeiras
buigéo 2 organizagéo e ao sistema orgamenta‘rio,
15 Despesas de Pessoal e Encargos
Os programas cle gestfio de recursos humanos, tais como alocagéo, movi-
Sociais
mentagfio e capacitaeéo de pessoai estéo apoiados no RHSOF e nos objetivos
17 Despesas com a Divida Contratual
insfitudonais de curto, medic e longo prazos.
Além dos aplicativos assinalados que subsidiam o processo de elaboracao .' 20 .» » , SOF 21 Despesas Discricionarias"
creamentaria, sao utilizados pela SOF no acompanhamento da execugao do or— ' 22 Despesas Obrigatorias" *
gamento OS subsistemas de gestéo de Eimites, de acompanhamento da execugéo 23 Despesas Financeiras
orgamentéria e de créditos. 25 7 ' Despesas de Pessoé1 e Encargos Sociais
27 . ' I Despesas com a Divida Cohtratual
TABELA DE MOMENTOS DO PROCESSO DE ELABORACAO
* Contempla as despesas denominadas discricionén‘as, on 5e33, aquelas n50 predeterminadas, legal
DA PROPOSTA NO SIDOR:
on institucionaimente e, portanto, passiv‘eis de Vavaiiaqao quanta ao mérito e i1 quantifieagao das
O processo de eiaboragzio da yroposta orgamentéria via Side: ciivide~se em metas e dos vaiores orgamemarios. V V
** Contempia as despesas denominadas nao discriczionérlas, ou seja, aqueias que por aigum
trés etapas bésicas, controladas pelo Sistema, denominadas “memento”, que se
motive, seja de orders: iegaI ou institucional, nfio sfio passiveis de resificoes em seus valores
subdividem em subetapas —- ehamadas‘fipo de detalhamento”. Cada momenta creamemérios‘
Orgamenta e Contabilidade Pfiblicz — Deosvaido Carvalho ELSEVIER CAMPUS _ Capituio 3 ._ Nogées Bésicas sobre o Sistema Istegrado de Adniinistragio Financeira...

sosmauog a seam auag


Sélie Provas e Concussos

Central de atendimento: ,, SiGPLAN — e do Sidor, faciiitando a entrada dos dados e a melhoria da infor~
Com 0 objetivo dc propiciar ao' usuério do Sidor um meihor atendimeoto, a magéio. ’ 7 '
$0? mantém uma Centred de Atendimemo a0 Usuério CAU. Tramuse de uma ‘ Portanto, atengéoi O'Sidor néio foi substituido pelo Siop.

-
forma sistematizada de aaendimento telefonico aos usuérios do Sidor, com vis~ A utilizagéo do 510p para a captagéo da proposEa orgamentéfia esté descrita
tas a agilizar o atendimento das ocorréncias reportadas. As daividasle outros no Manual de Operagfio do Sistema e pode ser encontrado no seguinte endere—
problems na operaciomhzagfio do Sidor deverao ser encaminhadas a CAU por go. eletrénico; hug)://Www.siop.p1anejamento.gov.br/siop/
meio de ligagfio telefonica. A0 atender o chamado, o operador da CAI} execota
uma triagem interativa buscando uma identificagfio prévia do problema relata-
do. Realizado o registro dos dados, o operador encaminharé a ocorréncia 51 area
te’cnica responsével pela soiugéo. A CAU manterai o controle, _a cobranga e o
monitoramento da atividade da area responsével até que o problema seja soiu-
cionado. Caso nfio seja dada solugéo imediata, o usuério seré informado do
prazo estabelecido pela area competente. '
Além dos subsistemas vistos anteriormente, o sistema Sidor ainda permite a
elaboragéo da proposta orgameméria através de um modulo “ELABORACAO
- DA PROPOSTA SETORIAL — SISTEMA SidorNet”.

Pré-requisitos para execugéo do sistema SidorNet:


° computador pessoak Pentium 100 com 3.6 MB de memorial RAM on su~
perior;
0 Internet Expiorer 5.0 on superior instalado 11a méquina;
° acesso £1 Internet através de um link dedicado 01: um modem de 28.800
bps ou superior;
- permissfio de acesso ao sistema através de uma coma de usuério.

Acesso ao sistema SidorNet:


O acesso ao SidorNet somente poderé sear feito peia Internet, na pagina de
abertura do Ministério do Pianejamento, Orgamento e Gestéo, no enderego:
http://www.planejamento.gov.br.
Amalmente foi implantado um novo sistema de Planejamento e Orgamen—
to, denominado de Sistema Integrado de Orgamento e Pianejamemo — 510p.
Essa sistema permitiré mais confiabflidade e uniformizagéo dos dados 0r§a~
mentairios. ‘
Para a elaboragfio da proposta orgamentein‘a de 2010 o sistema de informa~
oéo utilizado £01 0 510p — Sistema Integrado de Orgamento. e Planejamento w,
que integral as bases do Sistema do informaooes Gerenciais e de Planejamento —
Orgamento e Contabiiidade Péblica ~— Deusvaldo Carvaiho ELSEVIBR CAMPUS Capitulo 3 — Nogées Bésicas sobre o Sistema integrado de Administragio Financeira...
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sosmauog a smmd 31193


Série Piovas e Concursos

4.. Constituent objetivos do Sistema integraiio de Administragao Financeira do


Governo Federal (Siafi), .e—xceto: ’ *
, a) Prover 05 Orgaos da Administragao Poblica ée mecanismos adequados ao controls
Exercicios e questées tie concursos pI’Ibiicos diério (Ia execugao orgamentaria, financeira e contabil
b) Fornecer meios para agiiizar a programagao financeira. otimizando a utilizagao ($05
, recarsos I30 Tesouro Nacionai, através da unificagaq dos recursos de caixa do Coven
no Federal.
I. (Esaf — AFC/MFIO documento utilizado no Siafi para registrar a transferéncia ' c) Permitir que a ConIabiliciacIe Apiicada a Administragio Pflblica seja fonte segura e
do recursos financeiros entre duas unidades gestaras intograntes daquele sis- A tempeiva de informacfies gererIciais para todos os niveis daAdministragao PI’Ibiica.
tema é: d) Entegrar e compatibéiizar as informagées no ambito do Governo Federal.
a) nota de movimentagio de crédito. e) Prover a sociedade civil de mecanismos de acesso aos dados de execucao orgamen—
b) nota de dotagéo. {aria e financeira do Covemo Federai.
c) nota de programacéo financeira.
d) nota de empersho. 5.. ($CC —TRF Zfl— Técnico Judiciério Contabilidade— 2007) 0 docume‘nto utiliza-
do no Siafi. para registrar as operagées que envolvem despesas orcamentarias
e} ordem bancéria.
realizadas peia Administracao Publica Federal, é denominado Nola do:
(Cespe— MJn?CF/2002) O Siafi é o principai instruments do gesléo da Secre£aria a) Crééito. d) Despesa.
do Tasouro Nacional (STN). A STN, por intermédio do Siafi, realiza o acompa- I3) Dotagao. e)Langamento.
nhamento e o controle de toda a execucéo orgamenzéria e financeira do gover- c) Empenho.
no federal. Esse sistema, com a utilizagéo do técnicas eletrfinicas do tratamen-
to de dados, bosca a realizagéo d3 execuca‘io orgamentéria, financeira e patri- (Cespa — Analista JudIcIario— Contahilidade- 'l’ST/ZOGS) O SIAFI visa padroni~
monial, de forma imegrada, procurando minimizar custos, a par de incremew zar méxodos e retinas de trahalho relativas a gestao dos recursos pfiblicos,
tar a eficiéncia na gestao dos recursos alocatios no Orcamento Geral da Uniéo. mas com a permanéncia do commie peio ordenador tie fiespesa de cada unida—
Os principios e instrumentos de seguranga do Siafi inciuem: do geszora.
a) o procedimento que permize identificar os operadores que efetuaram quaiquer aces—
550 objetivos do Siafi, exceio:
so a base de dados, mantendo registrados o mimero (So CFF do operador, a hora e a
a) eiiminar a defasagem na escrituragéo conzébil e inconsisténcia de dados.
data de acesso, a uniciade a que ele pertence, o mkmero do terminaI utilizado, as in“
b) permitir aos segmentos da socieéacie obterem a necesséria transparéncia dos gastos
formagées consultadas e o cadastrador que o habiiitou.
b) a inaizerabiiidade das informacées de sodos os documentos nele inciuidos, apc’Is sua
pL’Iblicos.
c) permitir o controie da diviéa interna hem como das transferéncias negociadas.
contabilizacao.
d) permitir aos organs a sua utiiizagao somente na moéaiidade total de utifizagao.
c) dezerminagio para que o acesso as suas informacées seja feito por usuérios devida—
e) permitir o controie d3 divida externa.
meme caéastrados e habilitados, por meio do Sistema SENHA, de acordo com o que
determina norma especifica.
A respeito do Siafi marque a opgio incorreta:
d) a responsabiiizagio integral do operador peIo uso do sistema sob sua senha, obri—
a) San fundamento légico é o evento.
gando o a responder. em todas as insténcias, peias agées ou omissées de sua pane
b) 9ermite a utiiizacfio {Ia modaiiéaée partial.
que possam por em r‘Isco ou comprometer a exclusividade de conhecimemo de sua
c) N50 permite acesso off-fine.
senI-Ia ou das transagées a que tenha acesso.
d) A sua seguranga é considerada satisfatéria.
e) conformidade ée operadores, a ser realizada peia STN, com periociiciéade mensai.
e) Permite consultas nas modalidades sintética e anaiitica.
3. (Esaf — ACE‘TCU/ZOOZ) 0 Sistema lntegrado de Administragao Financeira w Siafi —,
Quanta aos documentos do Siafi. marque a opgao incorreta:
implantado em 1987, modernizou os controies orgamentérios, financeiros e
a) O éarf eletrénico destina-se a regists‘ar o recolhimento de contribuigées para a segu~
contébeis em razéo dos padrées, procedimentos e conceitos a partir de eatéo
zIao 5e apiica a rédade sociaI.
adotados. Assinaie, euro as opgées a seguir, a afirmagao que____
b) A nota cle sistema destina-se a registrar 05 eventos contébeis automaticamente,
esse sistema:
c} A ordem bancéria destina-se ao pagamento ée compromissos.
a) Suas consultas consolidadas referem-se a documentos Iangades até 9 dia imediata—
_d_) Guia de racebimenzo destinavse a registrar 05 eventos vincuiados ao recoihimento de
meme anterior a0 cia consulta.
numerério é coma bancarIa de unidade gestora.
b) A excluséo de documenms, mesmo errados, I150 é pemitida.
' e) A nota de movimentagao de crédito destina--se ao registro dos eventos vinculados a
c) Seus documentos de pagamento $510 a Ordem Bancéria (OB) e a Nata de Transferéncia
transferéncia de créditos entre unidades gestoras e entre érgaos.
Financeira (NF).
d) Atualmente. permite que os usuarios neie 5e csnectem por meio da recie munéiai de 16. Marque a opgéo correta:
computadores, a Intemet
a} 0 Siafem é destinado aos estaéos, somente,
e) Permite a integragao com outms sistemaI-S, para o recebimemo de documentos em
b) O Siafi destina~se a utilizagéo pales estados e Uniéo e o Siafem somente aos municipios.
procedimentos denominados batch.
c) Atuaimente todos os estados utilizam o Siaf.
d) E obrigatéria a utiiizagao do Siafem peios municipios.
e) O acesso ao Siafi pode ser na forma unline e offlinev
Dreamenza e Contabilidade Pfibiica — Seesvalde Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 3 — Nogées Bésicas sobre o Sistema lntegrado de Aém-iaistragio Finaaceira.”

sosmauoj a snnmd aygg


Série Provas e Concursos

H. (Analista Contéhil Bacen) O Siafi — Sistema Integrado de Administragio Finan- 16. (FCC— Técnico de Controle lnterno/MPU 2007) 0 SiAFl é um sistema da Unia‘io
ceira do Governo Federal ~ é um sistema on line que se lconstitui come 07 princi-

-
que: 7
pal instrumento de administragao orcamentéria a financeira da Uniéo, proven- a) permits a mevimentagz‘io da coma {mica do 'Fesouro no Banco Central.
do as érgéios centrais, setoriaise executores cia geste'io pablica de mecanismos i3) registra uma série histérica ole desyesas, em vaiores correntes e nominais.
adequades a reafizagéo, ao acompanhamemo e an controk da execugzéo orga~ (2) define as prioridades e metas da Lei das Diretrizes orgamentérias.
mentéria e financeira, tomando a contahilida‘de fame segura de informagées d) efetua a contabiiizagao de todos os azos e fates pra'ticados pelos gestores péblicos.
gerenciais. Sobre o Siafi, é incorreto afirmar que: e) identifica o perfil profissional dos servidores publicqs, por regiao e faixa de salaries.
a) NS, NL, NE e QB 5210 alguns de seus principals documentos.
b) seu use se ea, exclusivamente, por intermédio de Ugs on line. 17. Marque a upcéo {errata a respeito do Sidar:
c) aSTN compete a responsabilidade pela definigfio légica e ,pelas normas de utilizacao a) O acesso ao Sidor somente poderé ser feito pela Internet.
do sistema. . 5) Podese elaborar a proposta orgamentéria da Uniio através da Internet.
d) incluem-se em sua abrangéncia as empresas pfiblicas e as socieéaées de economia c} O SidorNetvainda n50 esta disponivel aos usuérios do sistema.
mista. ' .- d) O Sidor ainda n50 esté estruturado em subsistemas.
e) uma de suas funcées é produzir o Balango Cerai da-Uniés. e) O Sidor tern a mesma finaiidade do Siafi.

12. (Analista Contibil Eaten) Como documento do Siafi, in Mata de Langamento do IS. Marque a 09:50 incarreta a respeito da fungfia subsistema receita:
Sistema {NS} destina-se ao registro: a) Consolida toda informagao da receiza da Uniao. ‘
a) de créditos grevistos nos Orgamentos Fiscal on da Seguricéacie Sociai e de seas data» b) Agiliza processes para tomada de deciséo.
lhamentos. c) Projeta valores (Ea receita corn base em modeios preéefinidos.
in) da movimentagéo de credits orgamentérie. tais como destaque e provisao, entre as d} Disponibiliza relazérios gerenciais. '
diversas 895. e) Con‘iroia a divida pflblica da Uniio.
c) das transferéncias financeiras enzre as Ugs, assim como dos pagamentos em gera! 19. (Cespe — Btu-Perils Criminal Federal/2004) O Siafi propercitma a consolidagéa
aos credores externos. éas informagfies em éiversos niveis, coma unidade gestara, subérgao, érgie
d) da apropriacao/liquidagio de despesas, assim como da apropriagao de receitas. ou Uniéio. Entretanto, se 1350 for informada uma gestéo, a consolidagao n59
e) de operagées comanéadas por processes automaticos ou processamentos em BATCH. seré realizada.
13. (AFC—C69 — 2003/2004) Sabre aTabe§a de Eventos «in Siafi podemos afirmar: 20. (Cespe ~ Mj-Perito Criminal Federal/2664} A grande maioria dos evemos da
a) Um evento de classe 40.0.xxx inéica movimentagao. ciasse e tipo 55.0.XXX, ac serem utilizados, acarretam um maior mimero de
b) Um evento de classe 10.0.xxx inéica uma dotacad. langamento a crédito do que a débito na unmade gestora emiteme.
c) Um evento de classe 30.0.xxx indica empenho de.
d) Urn evento de classe 70.0.xxx indica Eiquidacéo cle. 21. {Cespe — MJ-Escrivéo de Policia Federal/2004) A coma {mica do tesauro nacio-
e) Um evento cle classe 80.0.xxx indica urn embolso. nal é operationaiizada por meio do Sistema Integrado «is. Administracio Finan-
ceira (Siafi) do governs federal.
14. (AFC— CGU 2003/2004) Sobre o Sistema integrado de Administragéo Financei»
22. (Cespe MJ-Perito Criminal Federal/2004) O subsistema ADMiNISTRA (Admi-
-
ra do Governo Federai — Siafi -, n50 podemos afirmar:

-
a) ?ara emissao de Pré-Empenho (PE), esta modalidade somerzte pode ser utilizada nistragéo do Sistema) do Sistema lntegrado de Administracao Financeira do
quando for inviével a utilizagao da Nota de Empenho (NE). Governo Federal (Siafi) permite conhecer a relagaio dos responsa’veis do érgéo,
b) A utilizagao Ga Ordem Bancéria (OB) busca evitar que sejam retiraéos valores da con- tais coma ordenador d8 despesas. encarregado do setor financeiro, almoxarife
ta bancéria da Unldade Gestora (UG) sem o devicio registro. e sens substitutes.
c) A Nota de Langamento (NL) somente deve ser utilizacia. para indicar movimentagées 23.’ (Cespe - Mj-Perito Criminal Federal/2004) O evento que apresenta o tipo de uti-
de numeririo. '
lizagéo 3 (XX.3.XXX) é complementar ao evento de maquina.
d) A utilizacio do Pré-Empenho (PE) bloqueia o valor correspondente da clotagao da UG.
e) A Guia da Previdéncia Social (CPS) é utilizada pelas.UG para efetuarem retengées (fie 24. (Cespe — MJAAgente de Policia Federal/2064) A elaboracéo a a execugéio orga-
Valores de terceiros a0 INSS. mentérias sao processadas em um mesmo sistema informatizado, o que ya-
rimte celeridade e uniformidade.
i5. (FCC — Analista de Creamento/MPU — 2007) 0 sistema onde é estruturada e or-
ganizados a yroposta orcamentéria anual e o acompani‘namento, realizade Acerca da tahela de eventas consulate do piano de contas do Siafi,julgue 05 items qua
exclusivamente por usuérios autorizados, da execugéo argameméria em term? se seguem: '
nais de video com acesso pela lnternet é a:
a) Sisbacem. 25. (TEE/ES — Controlador de Recursos Pfiblicos/Zoocl) 0 tipo de utilizagéo 3, n3
b) SYN. estrutura do cédigo de evento XX.3.XXX, especifica um evento compiementar
an 112 utilizagfio interna pelo sistema.
c) Siafi.
d) Sidor. 26. (TEE/ES —- Contralador tie Recursos Pfiblicos/2004) Os evenms cla classe 53
e) Selic. (53. 0. XXX) sfio responséveis pelos langamentos a crédito nas contas de obri-
gagx’ies. '
280 Orgamentoo Contabifidade Pfiblica — Deusvaldo Carvaiho ELSBWBR CAMPUS Capitulo 3 — Nogoes Bésicas sobre o Sistema lntegraéo do Administragfio Financeira...

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sosmauog 9 serum ago;
Série moves e Concursos

27. (TCE/ES Controiador de Recursos Notices/2004) Os eventos da classe 36. (Cespe— 2004— Conrador— R'ERRACAP) No Siafi, as entradas cle dados e consul»
tas sz’io efexuadas no nivel transaoaog

-
70.X.XXX sao utilizados para fiquidar despesas inscritas om rastos a'pagar
nio—processados ao final do exercicio anterior.
3‘1". (Cespo — 2004 — Conzaéor -— TERRACAP) Os documentos usados para a movi~
28. (TEE/ES Controlador do Recursos Pfiblicos/ZOOI-‘D Os eventos cla classe mentagfio do recursos da conta {mica inciuem a ordem bancéria (03), a guia de
-
aoox.xxx sz'io utilizados no documento denominado nota do d‘otagio (ND). recoihimento d3 Uniéo e a note: do sistema (N5).

Com referéncia ao Siafi,§ulgue as items subsequentes: 38. (Ces pe ~— 2004 — Contador — TERRACAP} Mediantevregistro especifico no Siafi, é
possivel realizar apiicacéo financeira na coma finica do Tesouro Nacional nas
29. (TCE/ES — Controlador do Recursos PI’Iblicos/zmm) Um dos objetivos do Siafi~é modeiidades apiicagio financeira diaria e apiicagéo financeira a prazo fixo.
possibilitar aos sogmentos da sociedade a nocesséria transparéncia dos gas-
tos pI’Iblicos. 39. (Cespo —. 2894— Comador —TERRACAP) A operacionatizagao da coma (mica do
Tesouro National é efetuada exclusivamente por intermédio do Banco do Bra—
30. (TCfi/ES— Controiador do Recursos Pfiblicos/2984) o plano interoo é um ins- si! 5.A. ‘
trumento do planejamento e de acompanhameme da agao programada usado
como forma de detalhamento de um projeto ou atévidade. 49: f (Cesoe Técnico Judiciério--TRE Alagoas— 2004) O Sidor e o Siafi utilizam o
' ' ' mesmo sistema do classificagao, do modo que ha coosisténcia entre as infor~
3] . (TCi-Z/ES — Controlador do Recorsos Pfiblicos/ZODA) A nota de programagéo fi- magoes financeiras e conzabeis.
nanceira (PF) reaiiza transferéncias financeiras entre as unidades gessoras.
4]. (Aaalista de Finangas e'Controle — AFC « S'EN —- 2005) Constituem-se em obje-
32. (“HE/ES w Controlador de Recursos Pfibficos/ZOLM) A ND dostina—so a descen- tivos do Sistema lntegrado do Administragéo Financeira do Governo Federal m
traiizar os créditos para‘dotar as unidades com os recursos necessaries a rea- Siafi, bem como dos principals documentos utilizaéos no seu funcionamento,
lizacéo das despesas. exceto:
a) padronizar métodos e retinas do trabalho reéativas a gastric dos recursos pflblicos,
33. (Esaf — 11413812004 — Analista do Contro§e luterno) A implantagio do Sistema sem implicar rigidez ou restrigfio a essa atividade, uma'vez one ales permanecem
‘ lntegrado do Administraofio Financeira do Govemo Federal (Siafi) foi viabiliza- sob total controle do ordenador de 'despesa de cada unidade gestora.
da a partir da triagao da Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada an Ministe- b) fornecer meios para agilizar a programacio financeira, otimizando a utilizagio dos
rio cla Fazenda. imfique a onica opgzio falsa no tocante aos objetivos do Siaf‘: recursos do Tesouro Nacional, por meio da unificagfio dos recurso's de caixa do Go-
a) Prover de mecanismos adequados e simplificados o registro e o commie diz’ario da verno Federaio
gestfio orgamentéria, financeira e patrimonia§ dos orgies central, setorial e secciooai c) permltir o acompanhamento e a avaliagéo do use dos recursos pfibiicos.
do Sistema de Controle Interno e dos orgies executores. d) Ordem Bancéria- OB, Nota de Empenho — NE, Noza de Langamento — NL e Guia de Re—
b) Permitir a programacéo e o acompanhamento fisico~financeim do orgamento, de colhimenzo da Previééncia Social — CPS séo documentos utiEEzados peio sistema.
moéo analitico. e) prover mecanismos adequados a0 controle diério da execocéo orgamentéria, fnan-
c) Permitir a transparéncia dos gastos pL’zblicos a sociedade. ceira e patrImoniaE aos érgaos da Administragéo Pubiica, inclusive das empresas do
d) Ellminar inconsisténcias de dados e defasagens na escrituragio contébil. economia mista
e) Fornecer meios para liar agiiidade é programagéo financeira, buscando a eficiéncia e
eficécia da geszao pfibkica e maximizacéo dos custos. 42. (Inca/um; — Contender Ministério das Cidades ~ 2005) Considerando que os

-
atos o fatos na Administragéo Federal 550 escriturados no Sistema lntegrado
34. 0 Side: e o Siafi sfio sistemas do temoiogia da informacéo implantados pelo de Administraofio Financeira do Governo Federal - Siafi com base no Elenco de
Governo f-‘ederai, ambos com finaiidades e objetivos proprios. No caso do Si- Contas e no Cadastro do Eventos, indiqoe a alternativa INCORRETA, em relagfio
dor, é estruturar, organizar e elaborar a proposta oroamentéria via “on fine” as premissas utilizadas nesse sistema:
oor todas as unidades oroamentérias do cover-no Federal, e o Slafi, é registrar, a} o Sinai = (igual). antes da intitulacfio das contas identifica a necessidade de tratamen—
acompanhar e controlar as execugfies orgamentéria, financeira e [matrimonial to em nivel individualizado (coma corrente), e tem por objetivo preporcionar flexibi-
da Uniao. Podevse dizer ainda que os dois sgstemas possuem os mesmos fun- lidade no gerenciamento dos dados desejados;
damenzos Iégicos, que é o evento. b) as contas redutoras ou retificadoras séo identificadas através do sinal * (asterisco)
existente entre a codificagao e a intitulagio das mesmas;
No processo do elaboragéo e exocupfio do orgamento brasifoiro, séo utilizados siste- c) as contas escr’zturadas 5510 aquelas qua admitem registros e subdividem-se em sinté-
mas informatizados, entre os quais estéo o Siszema lmegrado do bados Orcamenté- ticas e analiticas; e n50 escrituradas se n30 admétem registros, compreendendo 0 so-
rios (Sidor), amalmente denominado SlDORNet e acessado apenas pela Internet, e o
matério dos valores escriturados em sens desdobramentos:
Sistema lntegrado do Administraofio Finaoceirado Govemo Federal (Siafi).
d} aTabela de Eventos é o instrumento utilizado no preenchimento das telas e/ou docu—
Considerando o tema em apre;o,§ulgue os irons segointes. mentos de entrada do Slafi;
e) 05 trés primeiros digitos do codigo do evento identificam a classe de eventos, estan~
35. (Cespe -— 2004 — Contador —TERRACAP) Efetuado 0 login no SlDORNet, o sistema
do associados aos proprios documentos cle entrada do Siafi, e 05 trés filtimos digitos
exibe a tale do menu do abas com as seguimes opgées: Detalaamemo, Consul-
identificam a codificagio sequenciai.
tas, Relatorios, Gore Tipo/Apresentagfio, fincerrar Segfio e Ajuda. 0 5352031113 en‘
tra auzomaticameme na opgao Detalhamemo' e apresema a iista das Unida.
des/Tipos Betalhameoto.
282 Orgamentq e Contahilidade Pfiblica — Deusvaldo Cawafho ELSEVIER
Séiie Provas e Concursos

43. (Esaf -— AFC/CCU «- 2006) Sobre 0 Plano de Contas finico da Administracio Fede—
ral hoje utiiizafio pelo Sistema tie Administragfio Financeira do Governo Fede- Capitulo
ral - Siafi é curreto afirmar, exceto que:
a) as contas podem ser detalhadas por identificadores denominados conta corrente.

Receita e Despesa
b) 0 plane esté estruturaéo em seis cfasses de contas numeradas cle 1 {um} a 6 (seis)
sendo que as impares apresentam saldo de natureza devedor e as pares, saldo de na«
tureza credor. _
C) as contas de resuitado sio integradas peias ciasses de 3 (trés) a 6 (seis). '
d) as subgrupos 1.9.] e 2.9.1 possuem as contas destinadas a0 controie da execucéo
orcamentéria da receita. ‘
e) as contas q'ue apresentam no inicio do tituio o Sinai ”g” 5230 retificadoras e apresen—
tam saldo contrério a natureza da classe a qua] pertencem.

44. (Esaf - AFC/CCU — 2006) Sande a Tabela tie Eventos o instrumento utifizado
peio Sistema lntegrado de Administragée finaaceira — Siafi para realizar 3 es-
crituragfio contébil das transagées realizadas por intermédio 66 sistema, assi-
nale a opgéo false em relagfio a esse instrumento. 4. i . Receita'
a) Associacio a cada evento existe'conjunto de contas que‘receheréo os iancamentos 4.1.1. Conceito
quando da contabilizagio do documeato.
b) Os eventos estéo agrupados em cEasses segunéo a natureza dos atos e fates a que se 5510 05 recursos inSLituidos e arrecadados peio poder pfiblico com a finalida-
relacionam.
c} Os eventss de aEgumas ciasses necessitam ser combinados entre 5i para permitir que de de serem aplicados em gaszos qua atendam aos 21115605 6 demandas da socie«
es Jangamentos a débito e a crédito fiquem completes. dade. De forma sucinta, pode—se dizer que é todo recurso obtido pelo Estado
d) A classe 40 é composta peios eventos relacionados com a movimentacéo de créditos
entre uniéaées gesturas. para aiender as demandas pfiblicas.
e) Todo documento emitido no sistema esté relationado a um ou mais eventos. 0 Manual de Procedimentos da Receita Pfibhlca, aprovado pela Porzaria
4s. (Esaf - AFC/CCU .. 2006) Assinale a opgio correta em relaga’io ao Sistema Inte- Conjuma n9 2, de 08 de agosio de 2007', conceitua receiia pfiblica da seguinte
grado d9. Administragio Financeira do Governo Federal -— Siaf‘:
format:
a) As autarquias pt’zblicas federais estéo dispensadas de utilizéJO desde que possuam
sistema informatizadc que possa integrar-se com o Siafi.
b} Nata de Langamento é um documento do sistema e rem como finaliéade proporciOv Receita Pfibiica é uma derivagéo do conceito conzébil Lie Receita
nar a descentralizacéo de créditos entre unidades gestoras.
c) Ordem Bancdn'a é o documento utilizado pelo sistema para a reaiizagéo tie paga- agregando outros conceiios utilizados pela administraqfio pfibhca
mentos aos fo'rnecedores, bem coma Gas despesas com pessoal. em virtude de suas pecuiiaridades. No emanto, essas peculiarida-
d) 0 use do sistema n3 forma on line implica a realizagio de todos os procedimentos
Conaébeis por intermédio do sistema. des néo interferem nos resultados contébeis regulamentados pelo
e) A forma de autemicacio de usuérios é reaEizada por meio de assinatura digital. Conseiho Federal de Comabflidade — CFC, por meio dos Princi~
pics Fundamentais; até porque’, a macromissfio da consabilidade é
atencier a todos os usuérios da informagfio contaibil, harmonizan—
do conceitos, principios, normas e procedimentos as particulari—
dades de cada entidade.
Receitas Pfiblicas séo todos os ingressos de caréte: n50 devolutivo
auferidas p610 poder pfiblico, em qualquer esfera govemamental,
para alocagéo e coheriura das despesas pfiblicas. Dessa forma,
todo o ingresso creamenta’rio constitui uma receita pfibiica, pois
tam come finaiidade atendervas despesas pfiblicas.

A frase “ingressos dc caréter néo devolutivo auferidos p610 poder pfzblico”


significa que os ingressos extraorgamentérios (de cara’ter devoiutivo) 111710 5210
284 Creamento e Contabilidade Pfibiica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS , Capitulo 4 — Receita e Despesa

30511121103 9 senwd agxag


Séae Provas e Concmsos

Recebimento da receita oreamentaria:


receitas pfibiicas stricto sensu, haja vista que esses ingressos de recursos sao re~
gistrados contabilmente como receitas apenas para fins de controle e posterior BALANCO PATRIMONIAL
devolugao ATIVO PASSIVO
Exemp1015e um servidor pfibfico recebe R$ 3.000,00 de vencimentos bru- Afivo circulante Passive circulante
tos e se hoover retengao do Imposto de Renda 11a Fonte de R95 250,00 este va— ‘
1321:1c ‘ 10.000130 Nao existe obrigagéo (contrapartida)
101' sera registrado como receiza extraorgamentaria no momento da 1613119510..
No recolhimemo do valor de R$ 250,00 para o caixa finico, havera um lan— Atengdo!© Existe um tipo de receita orcamentaria (operacoes de credito),
camento contabil de despesa extraorcamentaria. Portanto, pode—se verificar que causa efeito semeihante as receitas extraorcamentarias, ou seja, 11a arreca-
que o ingresso dos R$ 250,00 possui carater devoiutivo. Mesmo que esse valor dacao, existe contrapartida, registro no passivo n30 circulante (obrigacao de
permanega por apenas uma hora, até o seu recolhimento, deve ser registrado iongo prazo}.
como receita exzraorcamentaria.
As receitas extraoreameniarias 5:210 consideradas apenas entrada de recursos Recebimento da receita extraorgamenta’ria:
com carater devoluiivo, ou seja, a entrada desse tipo de receita nao altera 0 pa— BALANCO PATRIMONIAL
triménio, nao aumenia o saldo patrimonial.
ATIVO PASSIVO
Analisando o exempio acima, percebese que no memento da retencao (re-
Ativo circulante Passive circulante
cebimenzo} do valor de R$ 250,00 havera um registro da entrada desse recurso
como receiia extraoreamentaria e, de forma concomitame, uma comrapartida
Bancos 1000,00 Depésitos 1000,00
no passive, obrigagao de devolucao do recurso,
Essa é apenas uma demonstragao do efeito desses fatos no patriménio. Na
Conceito de receita orgamentdria no Lei n9 4320/1964:
pratica, a arrecadacao dessas receitas causaria diversos laneamentos, realizados
0 art. 57 (Ea Lei 119 4320/1964- estabelece acerca da receita pfiblica da se—
denim de cada sistema.
guinte formal:
Verifica—se due no rece‘oimento de receiia exiraoreamentaria gem—5e apenas
um fate permutativo no patrimonio, ao passe que no recebimento de receita
Ressalvado o disposto no pardgmfo 11min) do art. 39 desta Lei, seréo orcamenta’ria o fato contabfl é modificaflvo aumentativo, posto que, em tese,
classificadas coma receita orgamentciria, sob as mbricas proprias, to- nao existe obrigacao de devolucao do recurso, passando a integrar—se definiti-
das as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operagoes dz vamente ao pairiménio pfiblico.
crédito, ainda qua mic previstas no creamento. Por 1550 e que o ingresso de recmso extraoreamentario possui carater dew)"
Iutivo 011 5eja,ge1'a uma obrigaeao no passive para devolugao do recurso em
O paragrafo {mice do art 3° em referéncia estabeiece que as Operacoes de data postenor
Credito por Antecipacao da Receita— ARO— (afiteeipaeao de receita orcamen— No exemplo anteriormente citado, a0 'licitante nao vencedor do certame, o
taria) sao receitas extraoreamentarias. governo ira devolver o valor d6 R$'1.000,00. Ai esta o porqué de {er sido regis-
trada uma obrigacao no passive, através da coma “depésitos”. Essa coma con-
Exemplificando para melhor entendimento: funcie muitos candidates! Pensam que é uma coma do ativo.
A arrecadacao de uma receita tn’butdria (receita oreamentaria), no valor de Pique atento!© A coma “depositos” é a contrapartida do recurso que entrou
R$ 10. 000,00, e de uma receita referente a0 deposito para garamia de participa~ na conta “bancos”, obrigacao de devolucao de receitas extraorcamentarias.
9510 cm processo 1112113133110 (receiia extraorcamentaria), de R$ l 0,00 00, causa~
' Com base 11a fiteraiidade do art. 57 da Lei 119 4320/1964 entende~se que todo
ria as seguintes variaeoes no pammomo:
ingresso de'recursos aos cofres pfiblicos é considerado receita lato sensu.
Orgamentq e Contabilidade Pfiblica —- Deusvaldo Carvaiho BESEVIER CAMPUS , Capitulo 4 ~ Receiéa e Despesa

sosmauog 2 52/015 apes


Série i’mvas e Concursos

As receitas das operaeoes de crédito por antecipagfio da receita — ARO, a Podemos considerar como receita pfiblica efetiva aquela em que os ingres—
emisséo de papei—moeda e outras entradas apenas compensatorias, no aiivo e sos nfio representam obrigaooes do ante pfiblico e per 1550 akeram a situagéo 1i-
passive circulames, stricto sensu néo $510 consideradas receitas, tendo em vista quida patrimonial, incorporando definitivamente a0 patrimonio pi’lblico.
que existe a obrigatoriedade do poder pfibiico devoive-135. A receita pfibiica n50 efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilida-
No concurso para Analista de Finangas e Controle, da atual Controiadoria 7 des de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito e
Geral da Uniao, em 2000, a Esaf considerou como correta a opgao de que con— pox issonéoaiteram a situagao liquida patrimonial. Esse tipo de receita 11510 211—
Iabflmente todos os ingressos sao considerados receitas. - tera a sizuagéo Eiquida do c’n’gfio ou entidade. Quando d3 entrada desse recurso
A Secretarial do Tesouro Nacional, através do Manual de Procedimemos da simultaneamente registra-se uma obrigaeéo.
Receita Pfiblica, aprovado pela Portaria supracitada, discorre aeerca do {ema de No recebimento da receita pfiblica aplica—se o regime orgamentdrio de caixa
forma bastante assertiva, da seguinte forma: previsto no art. 35 da Lei 119 4320/1964 que resulta em registro contébilr do in-
Com base na literalidade desse amigo entendemos que todo Ingresso de re- gresso de recursos, provenientes de receitas anteriormente reconhecidas ourre~
cursos aos cofres publicos é considerado reeeita lam sensu. conhecidas no memento do recebimento. Considera—se também ingresso de
As receitas das operagoes de crédito por antecipagfio da receita — ARO, a disponibilidade de recursos a compensagfio ou quitagéo de obrigagoes utilizam
emissfio de papeLmoeda e outras entradas apenas compensatérias, no ativo e do-se de direitos ou conversao de obrigagoes em receita, cujos recebimentos
passivo circulantes, stricto sensu néo séo consideradas receitas efetivas, Eendo estejam previstos no oreamenzo.
em Vista que existe a obrigatoriedade de 0 poder pflbfico devolve-13$. Para melhor entendimemo acerca da receita pfiblica-efefiva e 11:10 efetiva,
No concurso para Analista de Finangas e Conirole, da atual Coniroladoria veja o fluxograma abaixo:
Geral da Unifio, em 2000, a Esaf considerou como correta a opgfio de que todos
os ingressos sdo considerados receitas. INAO EFETEVA
A Secretaria do Tesouro Nadonai, através do manual da receita pfiblica, .« VOECAMENTAWOS RECEH’A
aprovado em 29 de abrii de 2004, discone acerca do tema de forma bastante as- RECEITAS Q meaassos. £m ‘ . 9131311011
sertiva, da seguinte form: ‘ ORQAMENTARIOS‘;

A Lei 119 4320/1964 regulamenta os ingressos de disponibiiidades AUMENTO E30


ATM)
de todos os emes da federaefio classificando—os em dais gmpos: 0r- ‘ PATRiMfJNED
35911v no , Lioumo
gamentcirios e extraorgamentdrios. PAsswo
Os ingressos orgamemérios séo aqueles pertencentes ao ente pfibiico
arrecadados exclusivamente para aplicagéo em programas e agoes
*Recursos qua, empr'mcipio, r1510 alteyam o patrimonio liquido. mas que poderéo vir a afetar a
govemamentais. Esses ingressos 5510 denomihados Receita Publica.
situagéo liqaida patrimonial.
Os ingressos extraorcamentdrios sfio aqueies pertencenzes a tercei-
ros arrecadados pelo ente pflblico exclusivamenie para fazer face Analisando o quadro acima pode»se perceber que os recursos orgamentzi-
as exigéncias contratuais pactuadas para postefior devolugfio. fios, chamados de receitas efetivas, sfio aqueles que provocam efetivamente a1-
Esses ingressos $510 denominados recursos de teraeiros. (grifo nosso) 1eragéo na situaeéo liquida patrimonial.
Contabfiizagao da receim publica:
Para efeito de contabiiizagao podemos Classificar a receita de acordo com a 413.2; Ciassificagéo da receita pt’zblica
variaeao na situagao liquida que ela pode provocar, em: inicialmeme, podemos classified-1a em receitas derivadas e origimirias. As
primeiras seriam as que derivam do patrimonio da sociedade, on seja, o gover-
0 Receita pfiioiica efetiva.
no obtém iributando a sociedade; as segundas $510 as receitas que se originam a
0 Receita pfi‘olica 11510 efetiva.
partir do proprio patriménio pfibiico.
Orgamentq e Contabiiidade Pixblica - Deusvaldo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS , Capituio 4 — Raceita e Despasa

sosmaue) a sencud 91195


Séfie Provas e Concmsos

Ainda, conferma 0 Manual da Racaita Nacienai, podemos classificar aracai— Atengaoi© O tarme “gem qualquer carrespondéncia no passive” comporta ex»
ta orgamentaria cenforme as antidadas destinatarias do oraamento. Nessa case cegoes. As receitas da Operageas da crédfie sae orgamentarias e pessuam cor—
podemos dividi—la am: raspondéncia no passive

e Receita Orgamantaria Pfibh'ca — aquaia axecutada per eniida‘des pfiblicas. Entao, axista receita orgamantaria sam astar prevista 11a LOA?
a Raceita Orgamantaria Privada ~— aquala executada per entidadaspriva- ' Sim, teda recaita arrecadada a qua sa integra dafi‘nitivamanta a0 patrimenio
das e'que consta na pravisao orgamantaria aprovada per 2110 da conaalho publico; masmo qua nae estaja prevista na LOA, é raceita ergamentaria.
superior ou outros procedimentos intamos para sua censacugae. Vaja novamantae qua prevé 0 art. 57 da Lei 119 4320/1964:
Para um melher entendimento mancionaremos a cencaimagae- (£21.. STN ' Ressalvado o diSposto no pardgmfo unico do art; 32 desta Lei, scrim
acerca das receitas derivadas e origincm'as: classificadas come receita ofgamentdria, sob as mbricas prdpn'as, t0-
' 51513 as receitas arrecadadas', inclusive as provenientes de operagées de
Receita pfiblica origim‘m‘a crédito, ainda que nc‘w previstas no orgamante.
E a raceita péblica afatlva oflanda das rendas produzidas pales atives do pods:
Vimm sél© Tamos observado qua muitos autoras argumentam qua as recei-
pfibh'co, pala cessao ramunerada da bans e vaieras ... aluguéis a ganhos am aphca-
tas ergamentarias sao somenta aqualas pravistas na LOA.
gees financeiras — 011 apiicagae em atividades aconénficas — predugao, comércio
eu sarvigos .1 é uma classificagae da raceita correnta. As receitas originafias tam- Isso mic é verdade! Per example. A contratagao de operagzées da crédito autofi-
bém sfio denominadas come recaitas da economia privada 01.1 ($9. diraito privado. zada em Iai, raaiizada durante o exercicio financeiro, a qua nae astava pravista
Sao examples de racaitas eriginarias: na Lei Orgamentaria Anna}, é raceita orgamantéria.
° Receitas Patnmomais O fate da uma receita nae asiar pravista na LOA 112710 significa qua ela nae
3 Recaitas Agropacuanas; pessa sar ergamentaria.
P Racaitas ComeICIBJS' ' . Conceito de receitas axtraorgamentérias: Sao aquelas qua nab constam na
0 Receitas dé. Samgo 1.: 7' LOA e compreancie as antracias da caixa 011 créditos da {arcairos qua 0 Estado
"0 Parnelpagees a dlwdandos até. tam a ebrigagao de deveiugao ou racolhimente.

Receita publica derivada Atengfzol© Um recaita pravista na LOA nae pocie ser censidarada extraorgad
E a racaita pfibfica afativa obtida pale Estado em fungae da 511a soberania, mentafia.
per meio de tributes, panaiidadas, indenizageas a rastituigeas. E uma c1assifi~ sac examples da racaitas axtraorgamentarias:
cagao da receita corrente. As recaitas derivadas sao formadas per recaiéas cer- e Dapesitos diversos;
rantes, sagunde a classificagae da receita pubiica per categoria econémica: ° Restos a pagar do axercicio;
° Racaita Tributari'a; ° Vaioras arracadados de forma transitéria — caugeas, dapésitos judiciais,
° Regain da Contribuigées; previseas para cheques nae resgatades no exercicio;
- p° 'Taxas da services atc._ ° Servigo da divida a pagar;
A Lei 11° 4 320/1964 de ferma implicita ciassifica ainda a raaaita em or§a~ ° Operageas da crédito per amecipagao da Iacaita etc.
mentcin'a e extraorgamentcifia Dapésitos diverses: 8510 OS valeras depesitados asporadicamente, a exem-
Recaitas ergamentan'as: Sao aqueias que se mtegram definitlvameme aa plo da um depésite (Ia garantia para participagao am procadimento licitatério.
patrimenio publica sem qualquer cerrespondéacia no passive a asiejam eu nae Rastos a pagar do axercicio: Sao ciassificados do lado das raceitas no balan-
pravistas na LOA. go financeiro, para compenéar a sua inclusao na despesa.
290 Orgamentqe Cantabilidade Pfiblica ~ Deusvalée Carvaiho ELSEVIER CAMPUS , Capituio 4 — Receita e Despesa

‘D
sosmauof) a smug was
Série Provas e Concursos

Example: ., Cuidadof© Essas informagées anteriores (testes a pagar come receita extra—
Suponhamos a seguinte situagao hipotética: Uma Autarquia Federai ‘X” orgamentan‘a) sao bastante exigidas em concursos!»
realizou durante o exercicio de XS es seguintes fates economicos: Veja esta questfio!
500 Despesas fixadas 500 (Cespe —- ACE/ICU — 2004) A operagao de crédiio por antecipagao da recei—
Receitas previstas
ta orgamentaria, proibida no fiiu‘me ano dc mandate do presidente, governa—
Receitas arrecadadas' 800 Despesas executacias 800
dof ou prefeiie municipai, destina~se a atender a insuficiéncia dc caixa durante
o exercicie financeiro e deve cumprir, entre outras exigéncias, as segumtes: au-
Supenha~se qua das despesas executadas, $5 650 foram empenhadas e pagas torizagao em'lei para a contratagae; liquidagao até 0 dia dez de dezembro de
e as restantes ($ 150), foram empenhadas, liquidadas e nae pagas. Em conse« cada 3110; previsae na receita orgamentaria.
quéncia, 05 $ 150 foram inscritos em restos a pagar em 31/12/X5,» encerramen—
Cementarios:
to do exercicie financeire.
Todo o enunciado da questao esta serrate, excegao da parte final, “previsao
Vames elaborar o baiange financeire dessa Autarquia em 31/1206?
na receita orgamenta’ria”. A operagao de crédito per antécipagao da receita er-
Balango Financeiro Autarquia X em 31/12/X5. gamentaria pode set autorizada na LOA ()u em lei especial. E um example tipi—
-
RECEITAS DESPESAS co de receita exfiaergamentaria.
Essa receita é apenas urn adiantamente do qua 351 85:51 previsto arrecadar na
‘ Orgamentarias Orgamentafias
LOA. Se na LOA 61a é orgamentaria, sea adiantamento é extraergamentario,
Receitas arrecadzuias 800 Despesas executadas 800
No Baiago Pauimoniai, a obrigagao de pagar essa antecipagao de receita or—
Extraorgamentarias Extraerementarias gamentaria —— ARO ~ é registrada come “débiios de tesouraria”, ou seja, ARO é
Restos a pagar 150 Saldo qua passa para o 150 sinonimo d6 débites de tesouraria.
exercicio seguinte
Atenggdol© Nae confundir operagoes de crédito com operagoes de crédite por
Total 950 Total ' 950
antecipagao da receita. A primeira é receita orgameniaria, receita de capital, 21
segunda (operagao de crédite per antecipagao da receita — ARO), é receita ex»
Pode~se observar que sobrou um saido cie $ 150. Esta vaior ira passar para o
traorgamentaria.
exercicie de X6, ou seja, em 01/01/X6 a Autarquia “abre” sua (:0a com esse
saldo em caixa. Transformagfio de receita extraorgamentdria em orcamentciria:
Analisando 0 balance acima podemos verificar que do iado das despesas 1550 3’ passivel? Sim, per exemplo, o recebimento de um deposito come ga-
consta todo o valor de ‘5 800. Entao, es $ 150 qua nae foram desembolsades es~ rantia para participagao em um processo licitatorio. No memento do recebi-
tao computados no {oral da despesa. Portanto, para compensar, es $ 150 sale in- memo regisira—se uma receita extraorgamentaria e, em contrapartida, uma
cluidos he Iado da receita (receita extraorgamentaria). ebrigagao no passive {depésitos}.
Ai 65151 0 porqué dos restos a pagar scram considerados receita extra- Se 0 Iicitante vencedor do certame descumprir clausuia conzratual e for
orgamentaria. multado, o poder pflbhco sequestra (reiém) a garantia para pagamento da muL
Sabemos também que em 31/12/X5 sobrou um saido de $ 150 e que deve ser xa. Essa receita que era extraergamentaria, passa a set orgamentaria, pois se in—
destacado come “saido que passa para o exercicio seguinte”. Se 05 restes a pagar tegrara definitivamente ao patriménio pfibfico.
nae fossem registrados do lado da receita, o balango nae fecharia, perceberam? Qual sen‘a a finalidade de se registrar (contabilizar) es recursos extra-
Servigo da divida a pagan O precedimehto éo mesmo dos restos a pagar, orgammtdrios?
apenas é segregade 13am fins de commie de quanto devara ser page no exerci— E perque todos os recursos pflblices arrecadados deverao ser registrados e
cio seguinte Lie juros e encarges da dividao ‘ recelhidos ae caixa anico do Tesouro Naciena}, independentemente de ser or~
Gigamentq e Cantabiiidade Pfibiica —- Deusvaldo Carvalho ELSEVlER CAMPUS . Capitals 4 — Receita e Despesa

sosmauoj) a smug 99195


Série Provas e Concursos

gamenaairio on extraorgamentairio. E o principio da unidade dc caixa oude te- c) receitas extraorgamentérias.


souraria. ‘ d) receitas pfiblicas.
Mesmo que o ingresso de um recurso permanega por apenas um dis. Cu uma e) receitas previsias.
hora, deveré ser registra§o contabflmenie coma receita. ' Comentérios:
Cabe ainda ressaltar que os ingressos de recursos exiraorgamentérios acar~ Anzflise dos mrmos: “por mutagéo ou efetivaménie, sem correspondéncia
retam aumento das disponibilidades financeiras. passiva”.
Poi cobrado em concursos! 1. A referéncia par mutagdo é para as receitas de capital.
(Esaf — ACE/ECU — 2000) De acordo com as regras (Ea contabilidade pfibfi-
2. O termo efetivamente refere—se as receitas correntes e de capital (exceto
ca nacionai, é correto afirmar, quanto a forma de registro da receiia, que:
as operagoes de crédito).
a) todas as receitas sfio fatos modificativos. ,
3. A referéncia 53m correspondencia passiva inclui todas as receitas orga—
b) todos os ingressos sao considerados receitas.
mentérias, Excero as operagoes dé crédito, e exclw; as receitas axtm~
c) o regime comébfl é o cia competéncia.
orgamentdrmsQ V '
d) operagoes de crédito néo 5510 consideradas receitas. a) Incorreta. O ingresso tie rocursos no disponivel pode ser atmvés dc
e) todas as receitas séo orgamentérias.
receita extraorgamemariaI Essa tipo de receita causa correspondén~
Comentairios: cia passiva, obrigagéo de devoluoéo do recurso.
a) Incorreta. O recebimento dc receita exizraorgamentéria gera um fato con— b} Incorreta. O caixa estzi dentro do dispom’vei. E uma coma deste sub—
tébii permutativo. Também, no recehimento Lie receitas de capital} (ope grupo do ativo circulante, do balango patrimonial.
ragoes de crédim, alienagao de hens, recebimento de empréstimos con— c) Incorreta. Idem a0 comentzirio da opgfio “a”.
cedidos), gera fato contébil permutativo, per 1550 é que as receitas de ca— d) Correta. Essa é o conceito de receita pfiblica, qua pode set 1301‘ muta—
pital $510 conhecidas como receitas por mutagéo patrimoniai. i’ortanto, géo {receitas de capital) on efetivamente (receitas correntes). A ar«
someme as receitas correntes é qua acarretam fates modificativos a, con- recadagéo de receitas correntes gera fato contaibfl modificativo e as
sequentemente, aiteragfio no saldo patrimonial. de capital, fate permutativo.
b) Correta. O comando d2 questfio fala em “quanto é forma de registro da re« e) Incorreta. Receitzas previstas é apenas um esiégio da receiza, previsto
ceita”. Realmente, quanta a forma de registro, todos os ingressos 5210 cam ~11a Lei Orgamema’ria Anna}~ LOA (r1510 é estzigio de execugéo da re-
ceita, é apenas um estégio eStatico}.
tabilizados como receita e recolhidos ao caixa unico do Tesouro Nacional.
c) Encorreta. O regime contébil da receita é 0 do caixa, com algumas ex— Atengdo!© Como existem muiias dfividas em saber se a receita é orgamenté-
cegoes. ria ou extraorgamentziria, aqui véo alguns MACETES:
d) Incorreta. Operagoes de crédito séo receitas de capital. 5510 05 emprésti«
A arrecaciagao de receitas extraorgamentén'as gera correspondéncia no pas~
mos realizados pelos govemos para cobrir deficit orgamentério. sivo circuiante {contrapartida), ou seja, a0 serem anecadadas (ingresso nos c0«
e) Incorreta. Essa é muito absurdal Quanto a forma de registro, existem re- fres pfiblicos), simultaneamente sera regiStrada uma obrigagfio para posterior
ceitas orgamentérias e extraorgamentérias. pagamento ou recolhimento do valor obtido.
(Esaf w ICE/ES — 2001) Integra-se 30 Patfimonio Pfiblico por mutagéo on Portanto, 5e houver contrapartida da receita, obrigagéo de devolugfio ou pa—
efefivamente, sem correspondéncia passiva. Estamos falando das(os): gamento, eia 11510 serzi orgamentaria; caso contrério, se essa receita 5e incorpo~
a) ingressos no disponivel. rar definitivamente ao patrimonio pfiblico, ela é orgamentéria.
b) entradas no caixa.
294 Orgamentoe Contabiiidade Pfihiica — Deusvaldo Carva§ho ELSEVIER CAMPUS 7 Capitulo 4 Receéta e Bespesa

-
Série Proves e Concussos

aye:
sosmauog a serum
Repetindo mais uma vez! Receitas creamentarias, Receitas mmdrgamefitaaas : '
As receitas orgamentarias relativas a operagoes de crédito (empréstimos), no Aumentam as disponibilidades Também aumentam as disponibilidades
momento de sua realizaeao é registrado, em contrapartida, uma obrigagéio do po~ financeiras, agregando financeiras, mas n20 agregam
cler pflblico (valor a ser resgatado), mesmo assim, essa receita é oreamenzaria. definitivamente ao patrimonio definizivamente a0 patrimonio pfibfico.
Utilizando o raciocinio aeima, muitas dfividas poderao ser sanadas para fins pfiblico. Podem vir a imegrar.
de registro da receita e até mesmo “matar” uma questao de concurso pfiblico. A arrecadagao é commute, 011 seja, A arrecadagao é esporadica e 05 valores
Algumas diferengas e similaridades entre as receitas orgamentarias e extra—
ocorre durante todo o exercicio sao geralmente baixos.
financeiro.
oreamentarias:
E receita na esséncia do coneeito. 550 apenas ingressos de recursos e 10:10
estfio inseridas no conceito “especifico”
Receitas orgamentarias ‘ Receiias extraorgamenzéfiaé de receita, mas sao registradas
contabiimente como reeeitas.
A arrecadagao e a amortizagao A arrecadagao e o pagamento
dependem de autorizagao independem de autorizagao As operagoes de créditos que nao As operagoes de crédito por
Legislatiya. Essa autorizagao é na Legislativa. Porém, as ARO sao receitas sejam ARC) sac receitas antecipagao da receita orgamentaria —
LOA on em lei especial. extraorgamemarias e dependent: de creamentarias — receitas de capital. AROs sao receitas extraorgamenzafias,
autofizagao para sua arrecadaeéo. A denominadas de debitos de tesouraria.
autorizagao pode ser na LOA ou em lei
especial. A5 AROs sempre dependem Concluindo quanta das receitas orgamentarias e extraoreamentarias.
de autorizagao legislativa para a sua A5 receitas oreamentarias e extraorgamentérias estao previstas na Lei
arrecadagao. Porém, para o pagamenzo :19— 4320/1964?
1120 ha necessidade.
Sim, em diversos amigos a Lei 119 4320/1964 menciona acerca dos ingressos
Os valores previstos e recebidos Todos os valores recebidos devem orgamentarios e extraorgamentarios, a exemplo dos ans. 103 e 104.
devem constar nos baianeos Constar no balango financeiro. N50 Portanto, entendemos que a norma supracitada regulamema 05 ingressos
orgamentan‘o e financeiro. passa pelo Balance; Oreamentario. de disponibilidades de [odes os enies da federagao, classifieando—os em dois
As receitas de operagées tie crédito Os depésitos de terceiros (receita grandee. grapes:
(empréstimos a longo prazo), extraorgamentaria), sao classificados
geram contrapartida no passive no balance patfimonial como uma ° Orgamenta’rios; e
nao circulante do balango obrigaeéo do ente pfiblieo. Se esses *5 Extraorgameniarios.
patrimonial, mas néo perdem a depositos nao forem reclamados em , Conceitos do Manual de Procedimentos da Receita Pfiblica:
caracteristica de receita tempo habil, seréo convertidos em
Os ingressos orgamentdrios sac aqueles pertencentes a0 ente pfiblieo arreca-
orgamentaria. receita orgamentaria e incorporados
dados exeiusivameme para aplicagao em programas 6 219665 govemamentais.
definitivamente a0 patrimonio pfiblico.
Os ingressos extraorgamentdrios sao aqueles pertencentes a terceiros, arre—
As receitas correntes causam 5&0 receitas transitérias e, em
cadados peio ente pfiblico exclusivamente para fazer face as exigéncias contra-
modificagao no patrimonio (saldo principio, n50 causam impacto
tuais paczuadas para posterior devolugao. Esses ingressos sao denominados Te«
vpatrimonial ou patrimonio no saido patrimonial, mas
liquido). aumentam as disponibilidades cursos de terceiros.
financeiras. Atengdo! Repetindoi© Independentemente cie ser orgamentario ou extra~
orgamentario, o ingresso de recurso devera ser registrado contabflmente para
fins de evidenciagao e controie.
Séric Provas e Concursos Drgamento e Contabilidade Pfibiica — Deusvaldo Carva§ho BLSEVIER CAMPUS . Capituio 4 —- Receita eDespesa

sosmauog a SBAOJd augs


Poi cobrado em concurso! a) Recebimemo de imposio de renda e pagamento tie pessoal.
(FCC— TRF 442001 m Contaderia) Um ingresse de numerarie sera extra- b) Recebimente de divida ativa e aquisigfie de material de consume.
orgamemarie quande corresponder: (1) Recebimento de operagae de crédite e pagamente de services de tercei»
a) a entrada compensateria no ative e passive finaneeires.‘ . res pessea juridica
b) ao aumente do ative financeiro realizavel. d) Recebimento de centribuigees previdenciarias e aquisigfio de veicuEes.
c) a diminuieae de passive financeiro. e) Recebimente de receitas de servieos e pagamente de empréstimos.
d) £1 diminuigée de adve permanente.
Resolugfio _ ‘
e) a0 aumento de passive permanente.
Receita efetiva e aquela proveniente das fuhgees preprias do Seter pfiblico
Comentéries: na qualidade dc agente arrecadader. Ou seja, see aquelas receiias prevenientes
a) Correta. A0 arrecadar receitas extraergamentérias, registpa-se a entrada dos tributes e tarifas pfibiicas para a realizagée das despesas de custeio e inves~
do recurse na cents. “bances”, no etive financeiro (circulante) e cence~ fimente. See denominadas de reeeitas proprias, prevenientes de tributes, re-
mitante registre de “deposites” no passive financeire (circulame). ceitas patrimoniais, industriais, agropecuarias, de services, elem de outras re~
b) Incorreta. Aumenta Sim e ative financeire (Circulante) , so que o disponi— ceitas cerrentes. .
vel, e nee e realizévei. Para 3 despesa, podemes definir come efetiva aquela que representa 05 gas-
c} Incexreta. A0 conia‘érie, he aumente do passive financeiro (circulante) atta- :es permanentes e continues com a manufiengéo da mfiquina administrative,
vés do registre da coma “depesitos”, ebrigagée de develueée dos recurses re— em que sfie utilizadas receitas efetivas. See despesas realizfidas pela administra—
cebidos.
gée direta e indireta na prestaeéo de serviges pfihiicos.
d) Incorreta. O ativo permanente (use circulante) fica inalterado‘
Depeis dos commentaries ameriores, pedemos afirmar que:
e) Ineen‘eta. Idem a opgéo “”.d
Opgaoa «a»
= receita efetiva e despesa efesiva.
Ciassificagéo (Ea Receita quante ae impacto na situaeéo Eiquida patrimoniai:
Opgao “b” = receita n50 efeEiva e despesa efetiva {case houvesse infermagfie
Quanto ae impaeto na situaeao iiquida patfimenial a receita orgamentéria
de esteque em almoxan‘fade seria despesa nfio efeiiva).
pede ser dividida em deis tipos:
Opgaoc “c” = receita nae efetiva e despesa efetiva.
1. Receita Oreamentéria Efetiva — aqueia que, no memento do see rece— Opeao “d” = receita efetiva e despesa nae efetiva.
nhecimento, aumenta a situagée liquids patrimonial da entidade. Cens— Opefie “e” : receita efetiva e despesa nae efetiva.
titsi fate centzibfl modificativo aumeniativo.
Exemple: Receita tributa’u‘ia. . Concluséoz a questéo deveria [er side anulada perque as epgees “b” e “c”
2. Receita Orgamentéria N20 Efetiva ~ aqueia que nae altera a situagfle 11’- estée con-ems, haja vista que ambas representam, respectivamente, receita nfie
quida patrimonial no memento do seu reconhecimenio, constituindo efefiva e despesa efeiiva.
fate centabfl permutativo. Nesta case, além da receita orgameniéria, Com relaeéo 51 opgéo “b“, em especial (aquisigdo de material de consume), esse
registra—se concomitantemente coma de variagfio passiva para anular o e um exemple de despesa cerrente nee efetiva, desde que haja transito (este—
efeite dessa receita sobre o patrimenie liquido da eniidade ' que} no almoxarifado. Essa infermagfio nfie censta na questée. Assim sende p0~
Exemple: Receita de operagoes de créciite. ' de—se interprets-1a {ante come despesa efetive quante despesa nae efetiva.
Nessa questao a Esaf entendeu que despesa com aquisigao dc material de con—
Poi cobrado em concurso!
sume é nae efetiva pesto que censiderou come cerreta a epgao “c”
(Esaf —— AFC STN/ZOOS — Area: Contébfi—Financeira) Na execogéo do Orea~
memo Geral d2 Uniéo imports: registrar todos os ates. e fazes. relatives 21 realizagfie Existem despesas que nae passam pelo controle do aimoxarifado, ou seja,
do. receita e da despesa, mesmo qua essas nae sejam efetivas. Assinale, a seguir, a es hens adquiridos nae site estecados. Nessa situaeée considera-se come uma
opgfio que indica uma receita nae efetiva e uma despesa efetiva, respecttvamente. despesa efeiiva. I
298 Orgamentae Contahilidade Pfibfica — Deusvaédo Camalho ELSE/EEK CAMPUS , Capitulo 4 — Receita e Despesa
Série Proves e Concursos

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Sintetizando: fies, apurados no balance orgamentério, nfio constituiré item da receita orga~
mentéria.
Aquisigéo de material de consume
Com estoqfie em Despesa néo efetiva —- fato contébil permutativo. Importante! © 0 superévis do orgamento corrergte, antefiores mencionado,
almoxarifado Na Demonstraoéo das Variagoes‘ Patrimoniais ~ DVP — conszitui receita de capitai, classificada come extraorgamentéria w» conforme
esse fato é classificado como uma mutagéo patrimonial parégrafos 29 e 32 do an. 11 da citada lei. '
ativas
Exemplificando:
Causa o seguinte efeito no pain'momo: Enzrada do
hens para o ativo e a saida de recursos (bancos) para o
pagamento da despesa.
RECEITA VALOR DESPESA VALUE
Sem estoque em Despesa efetiva — fato contfibil modificativo. Receita currents $50,000 corrente fixada 150,000
almoxarifado Na Demonstragio das Variagoes Patrimoniais — DVP — fieceita correme 200.000 corrente 150,000
Receita de execzzzada 50.000 capital;
esse fate é classificado como uma despesa corrente — 50.000

variagéo passiva. Receita currents arrecadada ------- 200.000


(~) Despesa correme executada --- Recefia extraorqameméria

-
= Superévfi: conente w----------—

4. E .3. Categoria economica Finaéidade: 0093;


o dééicit de
Legalmente, as receitas orgamentérias 550 classificadas em dois grandes
grupos. Esta ordenamento esta no art. 11 da Lei n9 4320/1964, que classifi-
ca a receita em duas categorias econémicas: receitas correntes e receitas de Portanto, conforme exemplificado, o superdvit do orgamento corrente é re~
capital. ceita de capital extraorgamentéria.
Receitas cowentes: O superévit do orgamento corrente é apurado somando-se somente as re—
0 § 19 do art. 11 da citadel lei 11510 6 completo ao classificar as receitas cor- ceitas correntes e éeduzindo das despesas correntes, conforme demonstrado
rentes. Entretanto, nova redagéo foi dada a este paritgrafo, pelo Decreto—Lei 7 anteriormente.
n2 1939/1982, ampliando o rol das receitas correntes,‘ dassificando-as em: Superévit ou déficit é o resultado apurado na contabilidade pfiblica, e ocor—
0 tributéria; re comparando o que foi arreaadado com o que foi gasto.
e patrimonial; For (1116 classificar o superévit do orgamento corrente como receita dc ca-
0 industria}; pita}?
0 do contribuigoes; Porque o superévifi do organ-memo correme geralmente é utilizado para co—
° agropecuixria; brir o déficit do capital 6 essa receita (supera’xvit) jti foi considerada orgamenté~
e (16 services; ria no exercicio em qua houve o resultado positive.
6 as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoasju— Conclui-se, portanto, qua existem receitas extraorgamentérias de capital.
ridicas de direito pfiblico ou privado, quando destinadas a atender a Poi cobrado em concurso!
despesas classificéveis em déspesas correntes m 360 as tranSferéncias fi~ (Cespe m AGE/ES — Contador} Consideram~se receitas correntes, entre ou—
nanceiras.
tras, a tributa‘ria, a patrimonial, a de services 6 a proveniente do superévit do
0 § 39 ciasse mesmo artigo menciona que o supera’wit~ do orgamento cop orgamento corrente # diferenga entre receitas e despesas correntes. Conside—
rente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas corren— ram—se receitas de capital as provenientes da realizagz‘zo de operagoes de crédi—
Orgamento e Contabilidade Pébiica — Deusvaldo Carva§ho ELSEVTER CAMPUS , Capitulo 4 — Receita e Despesa

O
b)
ayes
Série Provas e Concursos

to do converséo de hens e direitos em espécie, de amortizagaoem empréstimos

sosznauog a 5%o
constitua sangéo de ato ilicito, instituida em lei e cobrada mediante atividade ad-
anteriormente concedidos, entre outras mlmstrauvaplenamente finculada’fi e define suas espécies da seguinte forma:
Afirmaeao incorreta o superélvit do oreamento correnie conforme Visto no Impostos — conforme art 16 “imposto e o tributo cuja olariga'gdo tern porfato gew
exemplo anterior, é urea receita de capital —— receita extraorgamenta’ria. Todo o radar uma situagéo independente de qualquer atividade estatdl especifica, relativa
enunciado esté correto, com exceefio deste item. I I I ao contribm’nte”.
Receim Tributdria Taxa w de acordo. com 0 art. 77, “as rams cobradas pela Unido, pelos Estados,
Sao os ingressos provenientes d2 arrecadaeao de impostos taxes e contribui~ pelo Distrito Federal on pelos Municipios, no c‘zmbito de suas respectivas ambul—
goes de melhoria. E uma receita privativa alas entidades competentes para tn- goes, tEm comofato gerador o exercicio regular do poder de policia, ou a utilizagdo,
butar: Uniéo, Estados, Distrito Federal e 05 Municipios. Algumas peeuliarida— efetiva ou potencial, de servigo publico especifico e divisivel, prestado a0 contri—
des do poder de tributar devem ser consideradas nests classificaefio, dentre elas buinte ou pasta (‘1 sun: disposigdo”.
destaeam—se as seguinies: ' ' ‘ ' Contribuigdo de Melhoria m segundo 0 art. 81, “a contribuigc’lo de melhoria co-
e O poder de tributar pemence a um ente,.mas a arrecadaoao e aplieaofio per“ lorada pela Unido, pelos Estados, pelo Distrito Federal on pelos Municipios, no firm
tencem a outro ente — a classificagfio como receita Lributéfia deve ocorrer no bizo de suas respectivas atfibm‘goes, é institm’da para fazerface a0 custo de obras
ente anecadado: e aplieador e néo deveré haver regisiro no ente tn'butante. pfiblicas de que decorra valorizagdo imobilidn’a, tendo coma limite total a despesa
e O poder de tributar, arrecader e distfibuir pertence a um ente, mas a apli« realizada e coma limite individual 0 acre‘scimo de valor que da obm reSultar para
caoéo dos reeursos correspondentes pertence a outro ente ~ a classifica— coda, imovel beneficiado”.
géo como receita tributéria devera ocorrer no eme tribuiame, porém, ob- Receita de Contn’buigoes ~ é o ingresso proveniente de contribuigoes sociais, de
servando os seguintes aspectos: ' intervengfio no dominio economico e de interesse das categories profissionais
e no ente tributame, a Hansferéncia de recursos anecadados deveré ser ou economicas, como instrumento de intervengéo nas respectivas areas. Mes-
registrada como dedugz’xo de receita ou como despesa orgamenta’tria, de mo diante da controvérsia doutrinériasobre 0 term, suas espe’cies podem ser
acordo com a legislagéo em vigor; definidas da seguinte forma: ’
a no ente beneficiério ou aplicador deveré ser registrado o recebimento Contribuigoes sociais — destinadas ao custeio cla seguridade social, compreem
dos recursos como receita tributéria ou de trensferéncia, deflacordo dendo a previdenda social, a ,saflde e a assisténcia social; ~
com a legislagz‘to em vigor; Exemplo: PIS, Pasep, Cofins etc.
o no caso de recursos compartflhados entre entes da federagéo, quando Contribuigées de Intervengdo no dominio econbmico — deriva da contrapresta-
um é beneficiado pelo tribute de outro, é necesséria a compatibilidade @510 a atuaefio estatal exereida em favor de determinado grupo ou coletividade,
entrees registros dos respectivos entes; seria o exemplo da comri‘ouioéo relative as atividades de importagfio ou comer~
° qualquer que seja a forma de recebimemo da receita, quando for ante- eializagéo de petroleo e seus derivados, gas natural 6 seus derivados, e 3142001
riormente reconhecido um direito, mesmo com valor esiimado, deve~ combustivel, a denominada “CIDE — combustiveis”.
r21 haver registro do crédito a receber precedido do recebimento. No Contribuigoes de Interesse das categorias profissionais on economicas — desti—
momento do recebimento, deveré haver registros simultfineos de bai- nadas ao fomecimento de recursos aos orgéos representatives de eategorias
xa dos creditos a receber e do respectivo recebimemo. ‘
profissionais Iegalmente regulamentadas 011 a Orgéos de defesa de interesse dos
O Codigo Tributério Nacional define {111m no at. 39 como “toda prestaeéo empregadores ou empregados, a exemplo dos Conselhos Regionais de Conta~
pecuniéria compulsoria, em moeda on cujo valor nela 5e posse exprimir, que nfio bilidade, Conselhos Regionais de Economia etc.
Orgamento e Contabitidade Pisbfica -— Deusvaido Carvalho BLSEVIER CAMPUS , Capitulo 4 — Receita e Bespesa

sosmauog 9 581103;; was


Sésie Provas c Concursos

Poi cobrado em concurso! Séo divididas em nave espécies:


(TCE/ES Controlador de Recursos Pubiicos/ZOO4) A receiza de cootribui— Transferéncias intergovemamentais subd1v1d1das 6111 V
gao [em coma uma de suas fontes os recursos oriundos de contribuigio de me» ° Transferéncias dos estados;
lhoria. V ° Outras transferéncias dos estados;
Afirmagao incor‘reta. Contribuigao de melhoria é uma das receitas tributa— . 9 Transferéncias dos municipios; ”I ‘
rias. Contribuigao do melhoria é uma espéciefie tribute. 6 Outras transferéncias dos municipios; :
Receita I’atrimonial — é o ingresso proveniente de rendimentos sobre investi» Transferéncias de instituigoes privadas; . ,
Transferéncias do exterior; ' V I -
memos do ativo nao circulante, do aplicagoes de disponibflidades em opgoes
de mercado e outros rendimentos oriundos do renda de ativos permanentes. Transferéncias do pessoas:
v Transferencias de convenios; ,
Receita Agropecuaria —— é o ingresso proveniente da an‘vidade ou 151a exploragfio Transferencias para o combaze a fame subdzwdfla em
agropecuaria de origem vegetal ou animai. Inciuem-se nests classificagéo as re- ° Provementes do exterior; '
ceitas advindas da exploragao da agricultura m cuitivo do 5010, da pecuaria —, '9 Provenientes de pessoas Jundlcas " "
cxiagao, recriagao on engorda do gado e de animais do pequeno ports, a das ati— '57 Provenientes de pessoas fis1cas;
vidades de beneficiamento 011 transformagao de produtos agropecuarios. a Provenientes do (ieposito nao-1dent1ficados
Receita Industriai —— é o ingresso proveniente da atividade industrial de extra— ‘ Iransferéncias a consércios pubiicos; '
gao mineral de transformagao do construgao e outras provenientes das ativiw Transferencia intragoyernamsntal;
dades industriais definidas como {a1 pela Fundagao institute Brasiieiro :16 Geo- Transferéncias muitigovernamentais:
grafia e Estatistica— IBGE.
Atengc'zo! @ Para 0 ense ou Orgao transferidor, a transferéncia do reourso é c1assi~
Receita de Services é o ingresso proveniente da prestagao de servigtos de
ficacia come despesa 6 para o recebedor, uma receiia.
-
transporte, safl‘de, comunicagéo, porzuario, armazenagem, cie inspegéo e fisca-
lizagao, judiciério, processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos Transferéncia intergovernamentak sao transferéncias oconidas entre diferen~
_inerentes a atividade Ida entidade e oupros servigos. {es esferas de govemo.
Despesas realizadas mediante a transferéncia de recursos financeiros a
Transferéncias Correntes: é o ingresso proveniente de outros érgéos on em}
Uniao, Estado/DF e a Municipios;
dades, referentes a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora on 210
Isso mesmoi Exisie transferéncia a Uniao. SE10 Despesas realizadas peios
ente ou entidacie transferidora efetivados mediante condigoes preestabeieci—
Estados, Municipios ou pelo Distrito Federai, mediante transferéncia de recur-
das ou mesmo sem qualquer exigéncia desde que o objetivo seja a aplicagao
sos financeiros a Uniao, inclusive para suas entidades da administragao indireta.
em despesas correntes
Transferéncias dos estados: sao recursos recebidos pelas demais esferas de go-
Atengao!© Para 0 ente ou orgao transferiéor, a transferéncia do recurso é
vemo e respectivas entidades da administragao descentralizada, transferidos
classificada como despesa e para o recebeéor, uma receita.
pelos Estados.
Em outras palavras, as transferéncias tame podem ser correntes como do
Outras transferéncias dos estados: 5510 para atender 525 511215 necessidades de
capital, 6 5510 recursos rece‘oidos de outras pessoas do direito pfiblico ou priva-
identificagao, as demais esferas de governo poderéo desdobrar esse item dis-
do, independentemente de contraprestagéo (firsts em bans e servigos. Podem
criminando os recursos transferidos pelos Estados que nao estejam especifi-
ocorrer em nivel intragovemamental e intergovernamemai e incluem as trans~
cados
feréncias do instituigées privadas, do extexior e de pessoas.
304 Orgamento‘e Contabilidade Pfiblica— Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS _ Capituio 4 «- Receita e Despesa

sosmuueg a SEAOJé apes


Séfie Hovas a Concursos

Transferéncias dos municipios: sée recursos recebidos peias demais esferas de Importante! © 0 ergae que transfere o recurso empenha, liquida e “page” a des~
governo e de suas emidades d3 administragfio descentraiizada, transferidos pe- pesa. O, orgée recebedor considera (classifiea) come receita sua, no memento em
105 Municipios. que ,o repassador liquida a despesa.
Assimfoi cobrade em concurso!
Transferéncias de instituigoes privadas: sae es recurses de incentives fiscais
(Anaiista de Finances e Commie — AFC — STN— 2005) Assinale a opeéo
(Finer, Finam, Fumes, Educar, Promoofio Culturak e' premooéo do desporto
eefreta em reiagfio as regras a serem obedecidas pelos antes envolvidos nas
amador), creditados diretamente per pessoas juridieas, em conta de entidades
transferéncias de recursos intergovemamentais (Portaria SIN n9 447, de
da Administraefio Federal Descentralizada. Englobam ainda contribuieoes e
13/09/2002).
doagoes a governos reafizadas por instituigoes privadas.
21) As receitas nas entidades beneficiaries das transferencias somente-de»
Transferéncias do exterior: 3210 recursos recebidos de organismos e {nodes in-
vem ser contabifizadas .quando heuver e repasse financeiro.
ternacionais, de govemes estrangeiros e instituigoes pfivadas intemaeionais.
b) As receitas deveréo ser reconhecidas no ente recebedor quande ocorrer a
Transferéncias de pessoas: compreendem as contribuigoes e doagées a gover~ liquidagfie no repassador, independememente da transferéncia financeira.
nos e entidedes da administrageo descentralizacia, reaijzadas per pesseas fisicas. (3) OS antes repassadores deverfio informer a cada bimestre o montante das
transferéncias financeiras efetuacias. '
Transferéneias dc convenios: see recursos oriundos de convenies finnados, (1) OS Restos a Pagar inscrfios pelo repassador nae constituem receitas no
com ou sem contraprestaeoes cie servigos, per entiéades pt’xblicas do qualquer beneficiérie ate que ocerra a transferéncia financeim.
espécie, ou entre estas e organizaooes pariicuiares, para realizaofio ée objetivos e) O ajuste da receita no ente recebedor é obrigatorie somente no final do
Lie interesse comum dos participes, destinados a custear despesas correntes. exercicio.
Transferéncias para o combate é feme: recurses decorrentes de deacoes ao Comentérios:
funde de combate e erradicaofio (ia pobreza, conforme disposto no Decreto 119 a) Incorreta. O reconhecimente da receita, nas entidades beneficiaries, seré
4564, do 19 de janeiro de 2003. no memento em que o ergeo repassador Eiquidar a despesa.
b) Correza. Conforme cemeniairio da 013950 “a”. 0 ’ 0
Transferéncias a censércios pfiblices: {Portaria Intemfinisterial 119 688/2005).
see despesas realizaéas mediante transferencia ée recursos financeiros a entida- c) Incorreta. Essa infermagéo deveré oc’errer, no minime, a cada bimestre,
des criadas sob a forma de consercios poblicos nos termes da Lei n9- 1 1.107, (ie 6 no prazo de ate cince dies fiteis apes o respective encerramente evidem
de abril de 2005, objetivando a execuoéo dos programas e agoes dos respectivos ciando a natureza da despesa e o respective valor page e/eu liquidado
entes consorciados. ' acumulade ate 0 bimestre em que ocorrer a despesa.
d) Incorreta. Ora, se 0 orgfio reeebedor censidera come receita no momen-
Transferéncia intragovemamental: despesas realizadas mediame a £ransferén— to da liquidaofio realizada peie transferidor, se nae houver o repasse, o
cia de recursos financeims a entidades pertencentes a administraeéo pfibiica, recebeder jé considerou come receita.
denuo da mesma esfera de governo; e) Incorreta, O ajuste deveré ser realizado bimestralmente.
Transferéncias multigovemamentais: despesas realizadas mediante transfo Outras Receitas CorrenteS — see 05 ingresses provenientes de outras origens
réncia de recursos financeiros a enfidades criadas e mantidas per dois ou mais nae classificéveis nas subcategorias economicas anteriores.
entes da Federaoéo 011 901' deis ou mais paises, inclusive 0 Brasfl;
Orgamenta e Contabilidade Pfihiica —— Dausvaldo Carvaiho ELSEWER CAMPUS _ Capituia 4 _ Receita e Despesa

sosmauog a seam 911315


Séréc Ptovas e Concuzsos

Receitas de capital: b) Oparaeoes de crédito, alienagao de bans, amorfizaeao de empréstimos,


Sao os ingrassos de recursos financeiros or‘mndos de atividades operacio- transferéncias de capital 6 outras receitas da capital.
nais on nao operacionais para aplicagao em despesas operacionais, correntes ou c) Operaeoes de crédito, alienagéo da bans, raceitas panimoniais, raceitas
de capital, visamio a atingir os obj ativos tragados nos programas e aooes de go- agropecuarias a racaitas industriais.
verno. Sao denominadas receita de capitai porque derivam da obtengao de re— , d) Reaeitas tributarias, recaitas da sarvigos, amortizagoes de empréstimos,
curses mediante a constituigao de dividas, amortizagao de emprestimos a fi- transferéncias de capital a outras receitas de capital.
nanciamentos e/ou alienaeao de componentes do ativo nae circulante, consti— a) Operaeoes devcredito, receitas tributaries, receitas patrimoniais, transfe-
tuindo—se em meios para atingir um fim pfiblico rancias de capital It: outras raceitas de capital.
De acordo com a Lei n— 4 320/1964 as receitas do capital sarao ciassificadas A opeao correta e a Iatta “b" Essa opeao esta de acordo com a 1.1211194320/1964,
nos saguintes mveis de subcategonas aeonomicas: :13 qual estabelece quais sao as receitas de capital.
0 § 2° do art. 11 da Lei n9 4.320/1964 estabelece quais sao as receiias de ca- As receitas da capitai sao denominadas de raceitas par mutagoes patrimoniais,
pital, da seguinte forma: pois geralmente nada acresce a0 patrimonio; constituindo simples alteragoes
$610 Raceitas de Capital as provenientes da realizagc‘w de recursos compansatérias, excagao a alienaeéo de bans por vaior'superior a0 regisn'ado
financeiros'oriundos de constituicfio de dividas; da conversdo, em contabilmente.
aspécie, dz bans e direitos; 05 recursos recebidos de outras pessoas Example: quando 0 ante pfiblico raaiiza um empréstinio recaita de capital,

-
de direito publico ou privado, destinados a atender despesas classi« gera no patfimonio pfibfico uma antrada de receita a so mesmo temno uma
ficdveis am Despesas de Capital a, ainda, o superdvit do Orgamen- obrigagao de pagamanto, on seja, uma obrigagao de rasgatar a divida.
to Corrente. Nao seria radundante mencionar qua as recaitas pflblicas, ao contrario do ~
qua ocorre n3 contabilidada empresarial, obedacam a0 regime do caixa, on seja,
Resumidamanta, podemos enumeranias da seguinte forma:
as mesmas 5510 reconhecidas a partir do momento qua afetivamente ocorre o
‘ Operaeoes ‘de Crédiio — constituieéo de dividas; seu ingresso nos cofres do tesouro pfiblieo, com aigumas exceeoes, a example
' Alienagoas de Bans ~ conversao‘ em especie de bans e direitos; da divida ativa, em que a receita é reconhecida no memento da sua inscriefio
° Amortizaeoes (1e empréstimos ~— Ireceb11nanto de ampréstnnos realiza»

-
regime de competencia.
‘ dos on concedidos; ' . . -
a despesas de capita1; F01 cobradoem concurso!
, 7 .0 Transferencias da Capital para atender
(Cespe -— Mierito Criminal Federal/2004) Empréstimo recebido palo ante
- Outras Recaitas da Capital; ale
pfiblico constitui receita de capitak, do masrno mo‘do que a amortizagzao de em-
0 Superavit do orgamento'corranta.
préstimo concacfido anteriormente palo ante pfibiico, anquanto 05 311105 refe-
rentes aos ampréstimos concedidos pelo ante 5510 receitas correntes.
Poi cobfado em concurso!
Afirmagao correta. Empréstimo recebido pelo ante pnblico, sinonnno de
(Esaf .. ”EEC/2000) A Lei I19— 4.320, de 17/03/1964, qua astatui as normas ge—
amortizacao de emprestimo, constitui receita de capitai, 3'51 05 juros recebidos
rais do Direito Financairo, classifica as receitas pfiblicas em reeaitas correntes e
p01" coma desse empréstimo 5510 classificadoscomo receita corrente, no sub~
racaitas de capital. Indique, entra as opooes a seguir, aqueia qua representa cor-
grupo outras receitas aorrantas.
retamente as receitas de capitai.
De acordo com a 1.61119» 4320/1964, as receiias da capital serao classificadas
a) Receitas nibutanas, racaitas (Eos contribuintes, receitas patrimoniais, nos seguintes niveis de subcategorias economicas:
transferencias de capital a outras raceitas de capital. '
BLSEVIER CAMPUS Capitulo 4 — Rgceita e Despesa
308 Orgamentoe Contabiiidade Pfiblica- Deusva§do Carvalho

sosmauog a sancud 31195


Sésie Provas e Concursos

Operagoes de Créciito — é o ingresso proveniente da colocagéo de titulos pfib11~


cos ou da contratagéo de empréstimos e financiamentos obtidos junto a enliéa— em
des estatais, instituigées financeiras, fundos etc. 6
Rubrica
Alienagéo de Bans — é o ingresso tie recursos provenientes da afienagfio de compo—
AEinea
nentes do ativo néo circulante, ou seja, é a conversfio em espécie de bens e dixeitos.
' 51.13331131621-
Amortizagéo de Empréstimos — é o ingresso proveniente da amortizagéo, ou
seja, recebimento de valores referentes a parcelas de empréstimos 01:1 financia- Essa é a classificagéo amaiizada.
memos concedidos em titulos 0u contratos. Observa—se que esta amal classificagfio substitui a anterior com relagéo aos
Transferéncias dc Capital .. é o ingresso proveniente do outros antes on enti— 116115 Y e Z, em cgue esses eram ciassificados como fonte e subfonte, respectiva~
dades referentes a recursos pertencentes ao ante on entidade recebedora ou ao meme. ' '
ante cu entidade transferidora, efetivado mediame condigées preestabelecidas
Important81© Ainda existem muitos livros desatuaiizados quamo a essa clas~
ou mesmo sem quaiquer exigéncia, desde que o objetivo seja a aplicagao em des—
sificagéo.
pesas de capital.
Toda essa codificagéo citada anteriormente é denominada de natureza da
Outras Receitas de Capital —- 5510 05 ingressos provenientes de outras origens receita. 7 V
nfio ciassificaveis nas subcategorias economicas ameriores. Categoria economical da receita - X
Legaimeme as receitas oroamemérias séo ciassificadas em ciois grandes gran
Coéificagao da natureza da'receita:
903 013 categorias economicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital (art.
A classificagio orgamentéria da receita por natureza busca a melhor identi—
11, da Lei 119» 4320/1964).
ficagfio da origem do recurso segundo sen fato gemdor. Face {a necessidade de
Portanto, a receita é ciassificacia em duas categorias economicas, com 03 5e-
constante atualizagéo e 111311101" identificagfio dos ingressos aos cofres pfiblicos,
guintes codigos:
o esquema inicial de classificagéo foi desdobrado em seis niveis, que formam o
codigo identificador da natureza de receita, confonne apresentado a seguir: 1 Receitas Correntes: classificam-se nessa categoria aquelas receitas oriundas
do poder impositivo do Estado e 5210 as seguintes:
Atengdo§© O sistema de classificagéo (is receitas obedecia £1 seguinte codifi-
cagéo: tributana e de contribuigoes; da exploragio de seu patrimonio —
patrimonial; da exploragao de atividades economicas m agrope—
Ca cuéria, industrial e de servigos; as provenientes do recursos finam
Fonte ceiros recebidos de outras pessoas de direito pfiblico ou privado,
Subfonte quando destinadas a atender a despesas classificéveis em despesas
correntes — transferéncias correlates; e as demais receitas qua 11%
Rubrica
se enquadram nos itens anteriores — outras receitas correntes.
Alinea
Subafinea 2. Receitas de Capital: de acordo com 0 art. 11, § 29, da Lei 119 4320/1964, com
redagéo dada peio Decreto-Lei n9 1939/1982, 550 as seguimes:
Provenientes da realizagfio de recursos financeiros oriundos de consti—
Com a finalidade cEe melhorar o entendimento dessa codificagao, a mesma
tuigéo de dividas; da converséo, em espécie, de hens e direitos; os recursos re—
foi substituida peIa coéificagao a seguil‘:
cebidos de outras pessoas de direito pfiblico ou privado, destinados a grander a

“xi";
O 1

3 Orgamentoe Contabiliciade Pfibiica — Deusvaldo Cawalho ELSEWBR CAMPUS Capituio 4 — Receita e Despesa

sosmauog a sd 3113;
Sérié Proves e_Concursos

despesas classificéveis em despesas de capital 6, ainda, o superiwifi: do orgamen» 7. Transferéncias correntes;


to corrente. I
8. 01111215 receitas correniesi
As receitas de capital 550 representadas por mutagoes patrimoniais ‘ Que
nada acrescentam a0 patriménio 9111311120, 56 ocorrendo uma troca de elemen» Receitas de Capital
£05 patrimoniais, isto é, um aumemo no sistema financeiro (entrada de recur- _
sos financeiros) 6 111113 baixa no sistema patrimonial (saida do pairiménio em 1. Operagoes de crédito;
troca de recursos financeiros). -
2. Alienagéo de bans;
ImportanteI© Cabe ainda destacar a (115151119510 entre receita dz capital e receita 3. Amortizagfio de emprészimos;
financeim.
4. Transferéncias de capital;
O conceito de receita financeira surgiu com a adogfio pelo Bra'sil da metodw
5. Outtas receitas de capital
logia de apuragfio do resuhado primério, oriundo de acordos com o Fundo Mo~
netfirio Internacional — FMI. Assim, passou~se a denominar como receitas finan-
Espécie de receita» Z
ceiras aqueias na'io consideradas na apuragéo do resukado primal-10, como as de-
A espécie constitui um maior detalhamefito da categoria anterior (origem).
rivadas de aplicagées no mercado financeiro ou cia rolagem e emissiio de mules
Essa Ciassificagao nao esta reiacionada a Lei n94.320/1964. Ela foi adotada
pflblicos, assim come as provenientes de privatizagées, entre outras.
pela Secretariat de Orgamento Federal — SOF/STN (classificagéo discricio—
Portal-110, a codificagio da categoria economical da receita é: (1) para recei-
maria).
Eas correntes e (2) para receitas de capital.
No caso dos mimics, a espécie relationa os tipos de tn'butos previstos n3
Constituigéo Federal. A mudanga cia amal nomenciatura (de “subfome” para
Origem da receita m Y
“espécie”) deveu-se também 1‘9. imprecisfio daqueie conceito, uma vez que alguns
A origem refere—se ao detalhamento da classificagéo econémica das receitas,
emendiam que se Lratava de especificagfio das fontes de recursos relacionadas a0
on seja, a0 detalhamento das receitas correntes e de capital (:16. acordo com a Lei
financiamento das despesas consumes da programagfio orgamentéria.
119 4320/1 964‘
A mudanga d3 211131 nomenclatura (de “fame” para “origem”) éeveu-se :2
Rubrica da receita » W
imprecisfio do conceito existente entre a fame a que se refere esse ciassificador
A rubrica é o nivel qua detalha a espécie com maior preciséo, especificando
de receitas e a fonts relacionada com o financiamento das despesas constantes
a origem dos recursos financeiros., Agrega determinadas receitas com caracte«
da programagao orgamentéria
risticas préprias e semeihanzes entre Si.
Os codigos da origem para as receitas correntes e de capital sao respectivamente:
Receitas Correntes
Akinea —— ”17'1“
1. Receita tributéria; A alinea é o nivel que apresema o nome da receita propriameme dita e qua
2. Receita de contribuigées;
recebe o registro pe‘la armada oe recursos financeiros.

3. Receita patrimonial;
Subalinea - K
4. Receita agropecuén‘a; A subalinea constitui o nivel mais analitico da receita, o qual recebe o regis—
5. Receita industrial; iro dc valor, pela entrada do recurso financeiro, quando houver necessidade de
maior deialhamento da alinea. , '
6‘ Receita de services;
312 Orgamento e Contabilidade Péblica — Deusvaldo Cawalho ELSEWER CAMPUS _ Capitulo 4 - Recefita a Despesa

sosmauog a SEAOId 91,393


Séria Provas e Concursos

Example de naturaza da racaita: Suponha—sa a saguinta codificagao: dadugoas conforma o ante, Uniao, Estado, Distrito Federal a Municipios. A
1.1.1.2.04JO metodologia para o calculo da Receita Correme Liquida a definida no Manual
da Elaboragao do Relatério Resumido da Exacueao Orgamentaria quando trata
1 Raceitas correntas Categoria aconbmica — X do Demonstrative da’Raceita Corranta Liqu’ida.
1 Racaitas tributérias Origam — Y
Receita liquida real
1. impostos Espécia — Z
' Dafihigao dada pala Resolugao do Sanado Federal n9 96, de 15 de dazembro
2 lmpostos sobre o patriménio a a randa Rubrica - W de 1989, qua antende sar a receita raalizada nos doze meses anterioras ao mas
O4. lmpostos sobre a randa e proventos de Alinaa — ”ET em qua sa astivar apurando, axcluidas as receitas proveniantas da oparagées da
qualquar naturaza cradito a de aliefiaeao de bansA raferida Resolueao dispoe sobre as’operagées
10. Passoas fisicas Subah’nea — KK. ,da crédito internals a axtarnas dOS Estados, do Distrito Federal, dos Municipios
a da suas raspaativas autarquias, inclusive concessao da garantias, seus limites
Fontas de receita: e condiooas da autorizagao.
Fonta a a origam, procedéncia da recaita a e uzflizada para indicar como sao
Receita comparfilhada
financiadas as daspasas. Essas fontas podem ser de:
Raceita orgamemaria partancante a mais da um beneficiario independen»
° Recursos do Tesow’o: e tamenie cia forma de arrecadagao a distribuigao. ' '
e Recursos de outras fontes.
Receita prevista, estimada ou orgada
Outras definigéas aearca da recaita publica: Volume de recursos, praviamante estabeiacido no oroamanto do ante, a ser
arraeadado em um deierrninado axercicio financeiro, de forma a malhor fixar a
Receitaflnanceim
axecugao da daspesa. E assancial o acompanhamanto da legislaefio aspeaifica
8510 as receitas dacorrantas da aplicagoes financairas, oparagoas de crédito a
de cada racaita em qua sao detarminados os elementos indispensavais a forum»
alianaefio da ativos a outras.
lagao de modelos de projagao, como a base da calculo, as aliquotas a 05 prazos
Receita nao financeira da arracadaaaol
530 as racaitas oriundas da tributes, contribuigoas patrimomais agropa—
Receita vinculada
cuarias industriais, services a outras.
E a receita arreeadada com destinaeao aspacifiea estabalecida am dispositi-
Receitas publicas ordindrias vos legais. A vinculaeao da receita torna a programagao financeira menos flexi-
Sao as racaitas qua ocorram ragularmanta am cada periodo financairo. Ex: val, deixando pane dos racuxsos disponivais apenas a uma dastinagao certa.
impostos, taxas contribuieoas etc Receitas compulsérias
Receitas pfiblicas extraordindrias 5&0 raceiias cujas ofigens encontramwsa nas legislagéas qua impéem aos
Sao aqualas qua dacorrem da situagc'nas emergenciais on em funeao de ou— particulares uma obrigaeao. Sao casos de receita compulséria: os tributes, as
tras de caratar eventual. EX: ampréstimos compulsérios, doagoes ate. .. contribuieoas etc.
Racaim cowente liquida Receitasfacultativas
Terminologia astabalacida come parametro destinado a astabalacar limites As receitas facultativas possuem sua origam nos atos juridicos bilaterais, ou
legais definidos pela LRF. A Racaita Corrama Liquida é o somatério das recei- saja, aqueles dacorrantas da vomada das pessoas, como examplos surgam os
tas tributarias, de contribuigoas, pamimoniais, industfiais, agropacuarias, da aluguéis —— Recaita Patrimonial — pregos publicos etc. '
servigos, transferencias correntes e outras receitas corrantas, consideradas as
314 Organ-netting Cantabiiidade Péblica — Deusvaido Carvaiho CAMPUS , Capitulo 4 —- Receita e Despesa 3%5
ELSEVIER
Série ?rovas e Concursos

$090300) 9 smud was


Receitas prépn‘as .. ° Restituigao dc tributes recebidos a maior ou indevidamente;
$510 as receitas enquadracias coma Tributérias, Patrimoniais, de Servicos, o Recursos que o ante Eenha a competéncia dc arrecadar, mas que pertan»
Industriais e outras qua nz‘io sejam decorrentes de trans-29005 que guardem ca— came a outro ante de acordo com a Eei vigente.
racten’sticas de transferéncias, mesmo que de outras esferas g0vemamentais,
Mecanismo de restituigcio de receitas publicas:
como convénios e operagées de créditos.
A Restituigfio de receitas arrecadadas em exercicios anteriores poderé ser
Receitas de fontes diversas _ feita de' duas maneiras: '
Sfio aquelas que guardam caracteristicas de transferéncias, mesmo que de e mediame dedugfio da receita arrecadada no exercicio corrente, quando
outras esferas governamentais, come convénios e operagées de créditos, ou
11510 houver desconiinuidade de arrecadagéo da respectiva origem 011 na»
seja, 5510 origina’rias de terceiros que em determinados casos terfio de ser deé
tureza (cie receita;
volvidos. ' ‘ a mediante apropriagéo de despesa orgamen'taria para os casos de restitui—
Antea‘pagfio de receitas 0665 de receitas e qua néo sfio mais arrecadadas a partir do exercicio da
5510 05 valores recebidos em virtude de um fato que caracteriza uma “antaci— restituigéo, devendo nests caso fixar dotagéo para pagamento dessas res—
pagéo da receita prevista”. EX; adiantamento d6 fomecimentos. timigées na Lei Orgamentéria Anna}.

Receita Ifquida . A restituigéo de receitas recebidas no exercicio deveré ser feita sempre por
E a receita resultante da diferenga entra a receita bmta e as dedugées. dedugéo da respectiva natureza Lie receita.
Renfincia de receita
Classificagao da receita porfontes de recursos:
E a néo arrecaéagfio (ie receita em fungfio da concessao de isengées, anis~
A Ciassificagéo da receita por fontes dc recursos do Tesouro esté especifica—
tias ou subsidies. Deve—se atentar, na renuncia de receita, a0 disposto pela Lei
da da seguime forma, conforme estabelecido na Portaria 119 163/2001 m SYN.
112 101/2000 — Lei de Responsabflidade Fiscal —-, art. 14, que determina critérios
a serem observados quanta a este faio.
Cédigo Especificagfio:
Procedimentos para dedugées da receita publica:
1000.00.00 'Receitas Correntes '
O critério utilizado para registro da receita pfibiica é pelo ingresso de
1100.00.00 Receita Tributdria.
disponibilidades. A0 sé—la recebida pressupée—se a transferéncia para outros
CHEES. 1 1 I 0. 00. 00 Impastos
Restituigées, devolugées, descontos e outros abatiniemos nao devem ser 1111.00.00 impostos sobre o Comércio Exzerior
tratados como despesa, mas'como dedugfio de receita. 8&0 recursos arreca~
1 1 1 1.01.00 Imposto sobre a Importagéo
dados que n50 pertencem a0 érgéo ou ente arrecadador. N20 5510 aplicéveis
em programas on 210665 governameniais sob a responsabfiidade do ante arre— 11 11.02.00 Imposto sobre a Exportagéo
cadador. ' 1112.00.00 Impostos sobre o Patriménio e a Renda
Neste case, a contabflidade ufiliza~se do conceito dc coma redutora de re~
1112.01.00 Imposto sobre a Propriedade Terriiorial Rurai
ceita e 11:30 de despesa, para evidenciar do fluxo de recursos a receita bruta e a
liquida, em fungfio de suas operagées econémicas e sociais. 1112.02.00 Imposto sobre a Propriedade PrediaI e Territorial Urbana
N0 fimbito da administragfio pfibiica a dedugfio de receita é utilizada nas se- 1112.04.00 Imposto sobre a Renda e Proventos (ie Qualquer Natureza
guintes situagées: '
3|6 Orgamento e Contabifidade Pfiblica Deusvaldo Carvalho EESEVIER CAMPUS . Capitulo 4 -.Receita e Despesa

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—q
-
Série Proves e Concursos

505103003 9 SEAOSd 309$


C0dig0 . .1 Espedficagfio: Cédigo l' .Espedfica000: _ 0’ I
1112.04.10 Pessoas Fisicas 1330.00.00 Receita de Concessées e Permissoes
1112.04.20 Pessoas Jun’dicas 1390.00.00 Outras Receitas Parrimoniais
1112.04.30 Retido nas Fontes 1400.00.00; ReczirtaAgropeéudfia'ji fl"? 3.
1 1 12.05.00 Imposio sobre a Propriedade do Veiculos Automotores . . .: I 1410.00.00 Receita da Produgéo Vegetal
11 12.07.00 Imposto sobre Transmissfio Causal Morris 6 Doagfio do 136118 e 1420.00.00 Receita da Produgéo Animal e Derivados
Direitos '
1490.00.00 Outras Receitas Agropeouérias
11 12.08.00 Imposto Sobre Transmissio “Intervivos” do Bans Iméveis e (16: '
1500.00.00 Rec'eim Industfidjgfg . _ 1
_ a, -
Direiros Reais sobre Iméveis - '
1113.00.00 Impostos sabre a Produgfio e a Circuiagfio 1510.00.00 Receita d0 Indfistria Extrativa Mineral

1113.01.00 imposto sabre Produtos Industrializados 1520.00.00 Receita da Indfistria de Transformagéo

1113.02.00 Emposto seizure Operagées Reiativas 2:1 Circulagéo de Mercadorias e 1530.00.00 Receita da Indfistria do Construgéo
sobre Prestagées de Servigos de Transporte interestaduai e 1600.00.00 ‘ReCEita (16567111005 ' i“ L" "
Intermunicipai e de Comunicacéo '
1 700. 00. 00 TranSferéncias Correfites '
1113.03.00 Emposto sobre Operagées de Crédito, Cambio e Seguro, ou
Reiativas a Titulos ou Vaiores Mobiliérios 1710.00.00 Transferéncias Intragovemamemais — Port. SIN/SO?
. 119 519/2001
1113.05.00 Imposto sabre Servigos de Qualquer Natureza
1720.00.00 Transferéncias intergovemamentais
1115.00.00 Impostos Extraorciinairios
1721.00.00 Transferéncias da Uniéo
1120.00.00 mag '
1721.01.00 Participagfio na Receita da Uniéo
1121.00.00 Texas pelo Exercicio do Poder tie Felicia
1721.01.01 Cota~Parte do Fundo do Participagao dos Estados 0 do Distrito
1122.00.00 Taxas pela Prestagéo de Servigos Federal
1721.01.02 Cora—Parts: do Fundo de Participagéo dos Municipios
1130.00.00 Contfibtfigdd de. Melfi0fia ‘1' '7 ' ‘
1721.01.04 Transferéncia do Imposto sobre a Renda Retiéo nas Ponies
(3:157, 1, e 158, 1, da Constituigfio Federai)
1200.00.00 Receita de Contriburgfies ' '
1721.01.05 Cora-Para: do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
1210.00.00 Contribuigées Sociais
1721.01.12 Cota—Parte do Imposto sobre Produtos Industriaiizados w Estados
1220.00.00 Contribuigées Econémicas Exportadores de Produtos Industrializados
1300; 00. 00 ~. R0ceitaP0ffim0nial ' 1721.01.20 Transferéncias de Recursos do Fundo, de Manutengfio do Ensino
1310.00.00 Receiras Imobiiiérias Fundamental e de Valorizagéo do Magistério — Fundef

1320.00.00 Receitas de Vaiores Mobiliérios 1721.01.30 Com~Parte dz Contribuigfio do Saiério—Educagfio


318 Orgamenta e Cantabiiidade Pfibtica — Deusvaido Carvalho BLSEVIER CAMPUS , Capitulo 4 — Receita e Despesa

U)
\D
Série Provas e Concursos

509103003 2 smug 35195


Cédigo Especifi'cagdo: Cédigo Especificagfio: ’
1721.01.32 Cota«Parte do Imposto sobre Operagées de Crédito, Cambio e 2000.00.00 Receims de Capital»
Seguro, ou Relativas a Tizuios ou Vaiores Mobiliérios —
Comercializagéo do Ouro ' 2100.00.00 Opémgées'de Crédito ’ ‘
1721.09.00 Ofiti‘as Transferéncias da Um'ao‘ 2110.00.00 Operagées de Crédito Internals

1721.09.01 Transferéncia Financeira — LC 119 87/1996 2120.00.00 Operagées de Crédito Extemas


1721.09.10 Complementagfio da Uniio ao Funéo de Manutengéo do Ensino 2200.00.00 Alienagfio de Bens
Fundamental e de Valorizagfio do Magistério w Fundef 2210.00.00 Alienagfio de Bans Méveis .
1721.09.99 Demais Transferéncias da Uniéo 2220.00.00 Alienagéo de Betas Imoveis

1 722.00.00 Transferéncias dos Estados ‘ 2300.00.00 Amortizagdo de Empréstimos

1722.01.00 Participagfio na Receita dos Estados 2300.70.00 Outras Amortizagées de Empréstimos

1722.01.20 Transferéncias tie Recursos do Fundo de Manutengéo do Ermine 2300.80.00 Amorfizagéo de Financiamentos
Fundamental e de Valorizagao do Magistério — Fundef 2400.00.00 Transferéncias de Capital
1 72209.00 Outras Transferéncias dos Estados 2410.00.00 Transferéncias Intragovemaimentais —— Port. STN/SOF 119 519/2001
1723.00.00 Transferéncias dos Municipios 2420.00.00 Transferéncias iniergovemamentais
1730.00.00 Transferéncias de Instimieées Privadas 2421.00.00 Transferéncias da Uniéo
1740.00.00 Transferéncias do Exterior
2421.01.00 Participagéo na Receita da Uniéo
1750.00.00 Transferéncias de Pessoas
2421.09.00 Outras Transferéncias da Unifio
1760.00.00 Transferéncias de Convénios
2421.09.01 Transferencia Financeira — LC n9 87/1996
1 90000.00 Outras' Receitas Coflmtes
2421.09.99 Demais Transferéncias da Uniéo
1910.00.00 Multas eJuros de Mora
2422.00.00 Transferéncias dos Estados
1920.00.00 Indenizagées e Restituigées
2422.01.00 Particignagfio na Receita dos Estados
1921.00.00 Indenizagoes
2422.09.00 Outras Transferéncias dos Estados
1921.09.00 Outras‘Inéenizagoes
2423.00.00 Transferéncias dos Municipios
1922.00.00 Restituieoes
2430.00.00 Transferéncias de Instituigées Privadas
1930.00.00 Receita da Divida Ativa
2440.00.00 Transferéncias do Exterior
1931.00.00 Receita da Divida Ativa Tributéria
2450.00.00 Transferéncias de Pessoas
1932.00.00 Receita da Divida Ativa N00 Tributéria
2470.00.00 Transferéncias de Convénios
1990.00.00 Receitas Diversas
CAMPUS Capituio 4 Receita e Despesa

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Orgamento- e Cantabilidade Pfiblica — Deusvaléo Carvalho ELSBVEER

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Cotiigo Especifictzgfioa , Atengdo para a “regret de cum”?! Muito cobrada em concursoi
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> 2500.00.00 Outras Receitas, de‘CapitaI . ' ' § 23 O montanteprevisto pamas receitas dc operagoes de crédito ndo

SOSSDDUOD
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c.
a.)
T.
~19 2520.00.00 Integraiizagfio do Cayitai Social poderci ser superior cw das despesas de capital constantes do projeto
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do lei orgamentotria
2590.00.00 Outras Reoeitas
Aplicabflidade do “Regret de Om'o”:
A regret de 0mm estabelecida na LRF, inserida no § 29 do art. 12 dispoe que
4. i .4- Estégios da receita o montante previsto para as receitas do operagoes do crédito nao podera ser su»
A receita pfiblica arrecadada polo erério passa por um processo dinamico e perior 30 0.215 despesas de capital constantes do projeto de lei orgamenta’ria.
sistematico, denominado de esta’gios ou Eases: A aplicagao deste parégrafo 29 foi suspensa por meio de uma Agao Direta cie
Inconstiiucionaiidade (ADIN 119 2.238). Entretanto, existé na CF 0 inciso 111
Estcigios da receita: do art. 167 qua define limitagoes semelhantes para os antes da Federagfio.
Conforme dissertado no subitem (2.5.2.) desta obra, as etapas d'a receita or- Embora o Supremo Trfijunal Fedora} «- STF —- tenha deferido, por unanimi—
gamentaria sao: dade, medida acauteiadora peia suspensao da éficaoia do § 23 do art. 12 da LRF,
ainda persists: a exigéncia do inciso 111, art. 167', da CF; V
. ETAPA SUBDIVISAO
0 § 29 do art. 12 da LRF dispoe que a previséo das rec‘eitas do operaooes de
crédito 11510 podera ser superior ao das despesas de capital constantes do proj e—
'E’LANEJAMENTO ' ’ Previsao do arrécadagao
to de lei orgamentéria. -
I EXECUCAO { ’Langamento; ' Isso significa qua na LOA devera ser prevista e obedecida a previséo consti-
I Afiécadagaoi tucional. Entao, quando da execugao orgamentaria, o ente devera cumprir a
. ' . Recoihimeoto exigéncia da CF referente a “regra de euro”.
"CONTROLE E AVALIACAO . Fiscalizagao ' 0 regramento constitucional (1151366 no inciso 1H do $2.167 que é vedada
“a realizagao do operagoes dz créditos qua excedam o montan'te dos despesas de ca-
A previsao, chamada normaimente do receita orgada, é a estimativa do pital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais
quanto se espera anecadar durante determinado exercicio financeiro, é uma com finahdade precisa, aprovados polo Poder Legislative par maioria absoluta” .
expectativa de arrecaciagéo — art 51 da Lei n9 4 320/1964 O cumprimento do 1imite a que se refere o inciso 111 do art. 167 da Constitui»
Atualmente, a LR? estabelece algumas regras sobre a previséo da receita, gfio devera so: comprovado mediante apuragao das operagoes do crédito (2 C135
dessa formal: despesas do capital, conforme os critén'os definidos no § 39 do art. 32 da LRF.
0 § 39» supramencionado determina qua para fins de cumprimento do mam
Art. 12. As previsées de receita observarc‘to as normals te‘cnicas elegais,
damento constitucionai acerca da regra de ouro considerar—se—a, em cada exer~
cansidemrao os qfeitos das alteragoes no legislagéo, do vafiagélo do in-
cicio financeiro, o totai dos recursos de operagoes do crédito nele ingressados e
dice de precos, do crescimento economico on de qualquer outrofator re—
o das despesas do capital executadas, observando o seguinte:
levante e serc'zo acompanhadas de demonstrative de ma, evolugéo nos
ultimos trés anos, do projegao palm os dots seguintefi dquclé a que se re— 0 N50 serao computadas mas despesas dercapitai as realizadas sob a for—
fen‘rem, e do metadologid d2 cdlculo e premissas utilizadas. " ma de empréstimo You financiamento a contribuinte, com intuito cle
§ 19 Reestimativa de receita 390? parte do Poder Legislative 56 sent ad— promover inoentivo fiscal, tendo por basé tributo do competéncia do
mitida se comprovado arm on omisséo de ordem técnica on legal. ‘ ante da Federagao 5e: resultar a diminuioao direta ou indireta, do
onus deste; '
322 Orgamento e Contabilidade Pfibiica - Deusvaldo Casvalho ELSEVIER CAMF‘US _ Capituio 4 m Receita e Despesa

sosmauog a SEAOJd 31193


Série Proves e Concursos

° Se 0 empréstime eu financiamente a que se referee inciso I for comedi- Importa esclarecer que:
do per instituigae financeira controlada pelo eme da Federagae, o valor 19 A suspensao da aplicabiiidade do §_29 do art. 12 da LRF (regra de euro)
da operaeao sera deduzido das despesas de capital. ' pelo STE ecorreu porque essa nerma extrapoiou a CF. Ou seja, a propria'CF we
Quante as operagoes de créditos, os entes da Federagao terae due obedecer as we excegao a regra e a {RF {oi mais restrita e nae observounenhuma excegao.
cendigoes, aos limites e aos procedimentos estabelecidos pela Resolugao 119 43/2001 Qua! é a excegao prevista m1 CF?
do Senado Federal, com as alteraeees decorremes da Resolueae r19 3, de 2002. A CF veda a realizagae de operagees de creditos que excedam o montante
Essa Reselueae dispoe sobre as operaeees de crédito interno e extemo dos das despesas de cap1tal,ressa1vadas as autorizadas mediante creditos suple-
Estados, do Distrito Federal e dos Municipios, inclusive concessao de garan- mentares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pele Peder Legislati—
tias, seus limites e condieoes de autorizagae, e da euuas providencias. ve per maioria absoiuia.
0 art 6Q da Resolugao Senado Federal 112 43/2001 estabeiece regras para 29 A aplicaeae de recursos oriundos de operaeoes de crédito pode ser realizada
cumprimemo da regra de euro prevista na CF. em agoes de governo ciassificadas come despesa corrente, deSde que, necessa—
Q inciso 111 do art 167 da CF veda a realizagao de operagees de crédites riamente, o ente observe aiexigEncia constitucional da “regra de ourq’f, mesmo
que excedam o momame das despesas cle capisal, ressaivadas as autorizadas que nae {enha side previsto na LOA.
mediante crédizos suplemenrares ou especiais com finalidade precisa, aprova—
dos pelo Peder Legislative per maioria absoluta. Exempio de aplicagao da regra de euro:
A medida estabelecida 'pela CF devera ser cemprevada mediante apuragao A regra proibe a realizagae de operagoes de créditeque excedam 0 mon-
das operagoes de crédite e das despesas de capital conforme os créditos defini« tante das despesas de capital, ressaivadas as auten'zadas mediante creditos su—
dos na LR}? (arr. 32, § 39, da LRF). plernentares ou especiais com finalidade precisa, aprevados pelo Peder Legis—
Para a apuracae supracirada censiderar—se~a, em cada exercicio financeiro, lative per maioria abseluta (art. 167, inciso III, da CF).
0 total dos recursos de operagoes de crédito nele ingressades e e das despesas A LRF estabelece que o montante previsio para as receitas de operaeoes de
de capiial executadas, observado o seguinte: crédito nae pedera 561' superior a0 das despesas de capital constantes do proj e-
to de lei orgamenran‘a (art. 12, § 29, da LRF).
° Nae serao computadas nas despesas de capital as realizadas sob a forma
de emprésiimo on financiamento a contribuinte, com o intuito de pro» Exempiiflcando a regm de euro:
mover incentive fiscal, rende per base tribute de eempeténcia do ente da Lei Orgamentaria Anual para X6.
Federaeao, se resuitar a diminuigae, direta e11 indireta, do onus des‘te;
6* Se 0 empréstimo eu financiamento a que se refere 0 item acima for conce« Receitas Previstas $ Despesas fixadas $
dide per instituieao financeira controiada pelo ente da-Pederagao, o valor Corrente Correnzes
da operaeao sera deduzido das despesas de capital; Tributaria 10.000 Pessoal e ene. sociais 15.000
Para fins de apurar o cumpnmemo da regra de euro estabeiecida in CF, a Re— Pairimonial 1.000 Material de consume 3.000
solugae do Senado Federal r19 43/2001 dispoe que deverao ser verificados, sepa« De servigos 4.000 De Capital
radameme, no exercicio anterior e no exercicio corrente, tomande»se per base: De Capital Investimentos 2.000
a No exercicio anterior, as receitas de operaeoes de crédito nele realizadas Operagées de crédito 5.000 Inversees financeiras 1.000
e as despesas de capital nele executadas; Alienagao de hens 1.000 Amortizagfio da divida 2.000
0 No exercicio corrente, as receitas de ogeragae de credito e as despesas de
Amortizagao de 2.000
capital constanies da lei ereamenta‘ria. empréstimos ,
Diante do exposto, entendemos que a aplicabilidade da regra‘ de eur’o esta Total 23.000 Iota} 23.000
prevista na Resoiugéo Senade Federal 139 43/2001.
324 creamento e Contabiiidade Péblica — Deusvaléo Carvaiho ELSBViER
CAMPUS Capitulo 4 — Receita e Despesa 325
Série Provas e Concursos

sosmauog a semsd was


Cementaries:
Opgao incorreta, a previsao da receita é um ate administrative executade dumm-
19 A regret fala em receitas de operaeoes de crédito (subcategoria das‘recei—
te a elaboragfio do orgamento. Essa estagio da reeeita é estatice, ou seja, é um proce—
tas de capital). Pertanto, nae sae todas as receitas de capital.
dimento. O (20:11m da questfie refere—se a0 estagio do iangamento da receita.
29 Quanto as despesas, a regra fala em todas as despesas de capital;
3° A situagéo hipoiética anterior demonstra o Iimite maximo que o orgao Laneamento: consiste no procedimente administrative no qual se verifica a
poderia arrecadar de receitas de operagoes de crédito ($ 5.000) Esso perque 0 procedéncia do crédito fiscal, quem e quando se deve pagar e inscreve a debiw
total das despesas the capital sema $ 5 000 to do contribuinte. Geraimente ecorre numa repartigao pfiblica (art. 53 da
4° A finalidade dessa regra é evitar o endividamento do Estado. Lei 119 4320/1964}.
59 Existe exeegao a essa regrai As receitas de operaeees de crédiio yoderiam Aigumas reeeitas nae passam por esse estagio, a example do Imposto de
ser superiores as despesas de capital, desde qua fossem autorizadas, durante o Renda da Pessoa Fisica (IRPF).
exercicio financeire, mediante crédites suplementares ou especiais com finali-
‘ Importantef O compertamente dos estagios da receiza orgamentaria é dependen—
dade precise, aprovados peio Peder Legislative per maion‘a absolute.
te da ordem de ocorréncia dos fenomenos economicos e obedece a ordem aci—
ma. Esses estagios sée estabelecidos ievando—se em consideragao um modele
Foi cobrado em concurso!
de creamente existente em nosso pais e a tecneiogia orgamentéria utiiizada
(Esaf/MPOG —- Analista de Planejamento e Orgamento/ZOOZ) No toeante a
(orgamento-programa). Dessa forma, a ordem sistematica inicia—se com a pre~
Lei de Responsabflidade Fiécal, identifique a chamada “Regra dc Cure”.
visao e termina com o recolhimento. ,
a} A transparéncia na gestao fiscal é o principal instrumenio para o centre“
Atengdo! Novidadei Ate a 32 Edigao do Manual de Procedimentos da Receita
1e sociai.
Pablica, o estagio do Eangamento estava inserido dentro do estagie da previsfio,
b) As penalidades aicaneam todos os response’Weis dos Tres Poderes da
censiderado segunda fase desie. Porém, na 4% edigao desse manual eiaborado
Unifio, Estados, Distrite Federal e Municipies, e todo cidadao sera part8
peia STN foi reviste esse pesicienamento e 03 estagios da receita passaram a ser
legitima para denunciar.
considerados os quatre anteriermente mencienados: Previsao, Laneamento,
c) A Lei de Responsabilidade Fiscal é importance para o pais, porque repre»
arrecadaeao e receihimento.
senta um enorme avango na forma de administrar os recursos pfiblicos.
d) A centratagae de operagoes de crédite em cada exereicio fica limitada ao Observe o posicienamento anterior d3 STN:
montante da despesa de capitale Previsao - estimativa de arrecadagao do receita, constante do: Lei
e) Nenhum ate que prevoque aumento da despesa de pessoal, nos Pederes Orgamentc’m’a Anual — LOA, cempreendida em fases distintas:
Legislative e Executive, pedera ser editado nos 180'dias anteriores ao fi~ I) A primeimfase consists na organizagc‘to e no estabelecimento do
nai da Iegisiatura ou mandate dos chefes do Peder Executive. ' metodologia de elaboracdo da estimativa;
Cementarios: 2) A segundafase consists: no langamento, que é tratado pela Lei
A questée ficou facil porque nae “entrou” em detalhes, nas excegoes. 0 co— A :19 4320/1964, nos sens amigos 51 e 53. E o assentamento dos débitos
mando da questae pede para identificar apenas 0 item que se refere a regra de futures dos contribuintes de impestos diretos, cams on. contribuigoes
euro. A opgao correta e a letra “d”. Quem nae conhecia a regra de euro, “prova— V prefixadas ou decorrentes dz outrasfentes de recursos, efemados pe-
velmente nae acertou”_ los Organs competentes que verificam a precedéncia do crédito, a na-
(TCE/ES — Controlador de Recurses Pfibiieos/ZOO4) A previsao da receiia é tureza do pessoa do contribuinte, ,quer sejafi’sica oujun’dica, e o valor
ate executado per repartiofio competente que verifica a procedéncia do crédito cowespondente a respective estimativa. O langamento é a Iegalizagfio
fiscal e a pessoa que Ehe e devedora. da receita pela sue; instimigiio e a respective! inclusao no orgammto.
326 Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS , Capitulo 4 — Receita e Despesa

sosmauog a senoad ayes


Séria Proves e Concursos

Portante, conforme a 43 Edieae do Manual de Precedimemes da Receita s A media trimestrai de arrecadaeéo ae lenge de cada trimestre do ane anterior;
Pfiblica, Portaria Conjunta SIN/SOP n9 2/2007, es esta‘gios da receita organ v A media do arrecadaeao dos filtimos meses do exercicie.
mentéria passaram a ser es mesmes elencados na Lei r19» 4320/1964 e conside— indice tie preeos — E e indiee que femece a variaeae media dos preges de uma
rades pela deutrina: previsao, langamente, arrecadaeae e recelllimento. determinada cesta de preduros. Existem diverses indices de preges nacionais ou
Assim a previsée da receira é denominada normalmente de receita oreada mesmo regionais come 0 IGP~DL e INPC, o IPCA, a‘variaefie cambial, a taxa de
e representa a estimativa de quanto se espera arrecadar durante o exercicio fi~ jures, a'variaeao da {axa de juros, dentre eutros. Esses indices sae divulgados
nanceire (art 51, da Lei n9 4 320/1964) mensah'nente per orgies eficiais come: IBGE, Fundaeae Gettilie Vargas e Banco
Parametros para a previsio da receita Central e 5510 utilizades pele Goveme Central para projegao de indices futures.
Os parfimetres para a previsao da receita visam a efetividade do princrpio do indice de quantidade — E e indice que forneee a variaeae media na quantidade
planej amente e da responsabifidade na gestao fiscal estabelecidos na LRF, pos- de bens de um determinade seguimento da economia. Esta relacienade ‘a varia—
-te que constituem requisites essentials d3 responsabflidade na gestae fiscal a gee fisica de um determinable fater de predugae. Como exemp'les, pedemes ci~
instituieéo, previsae e efetiva arreeadagfie de tedes es tributes da cempeténcia tar e Predute Intemo Brute Real do Brasil — 13113 real; 0 crescimento real das im—
censtitucional do ante da Federagfie (art. 1 1 da LRF). portagoes ou das expertaeoes; a variagéo real na produgéo mineral do pais; a
Dentro desse pensamente essa nerma indicou parametros para a prejeeae variagae real da produgae industrial; a variaeéo real da produgaoagricola; e
das receitas orgamentéfias da seguinte ferma: crescimento vegetative da foiha de pagamento do funcienalisme pfiblico fede—
Art. 12. As previsoes de receita observardo as normas técm'cas e legais, ral; e crescimente da massa salarial; e aumento na arrecadaeao come funeée do
considerardo 05 efeitos dos alteragées na Iegislagao, da variagdo do
aumente do nfimero de fiscais no pais; ou mesme do incremento recnologice
rra forma de arrecadagae; o aumente do nirmero de alunes matriculades em
indice de pregos, do crescimento economico on de qualquer outrofa‘
uma escola; e assim per diante. Da mesma forma que o indiee de preees, a esco—
tor relevante e serao acompanhadas de demonstrative dc sua evolugao
iha deste indiee dependeré do fate gerader da receira e da cerrelaeao emre a ar-
nos flltimos {res ones, dot projegéo para 05 dais seguintes aquele a Que se
recadagae e e indice a ser adotado.
referirem, e da metodologia dc ccficulo e premissas utilizadas.
Efeito legislagao m Lava em consideraeao a mudanea na aliquota 011 na base de
Projegae de receitas é o valor a ser projetacle para uma determinada receita,
calcule de alguma receiia, em gerai tarifas pfibiicas e receitas tributén'as, decor—
de forma mensai, objetivande atender a execuoae oreamentaria, cuja progra—
rentes de ajustes 113 legislaeée or: 1105 centratos pfiblieos. Per example, 3e uma
magao é feita mensalmente.
taxa de pelicia aumentar a sua aliquota em 30%, decorrente de alteragée na le-
A prejegae da receita é calculada da seguinte fonna:
gislaeao, deve-se censiderar este aumente come sende e efeito legislagée, e
1>rojeeao=Base de Calculo X (indiee de preoo) X seré parte integranre da proj eefie da Iaxa para o ane seguinte. Deve-se verificar,
(indice cle quantidade).x (efeito legisla‘eao). nestes cases, se 0 aumento obedeceré 011 112310 e principio da anterieridade, esta»
belecido 3.1a Censtituioae Federal (art. 150, incise III, alinea b).
Base de calcule — E obtida per meie da série historica de arreeadaeao da re—
ceita e dependeré do seu comportamente mensal. A base de calculo pode set: Receiras Intraoreamentarias
Conferme comemade, a Lei r1E 4320/1964, em seu aru‘go 11, classifica a re—
a A arrecadaefio de cada més (arrecadaeée mensal) do 21:10 anterior; ceita pfiblica ergamentafia em dues categorias economicas: Receitas Correntes
e A media de arrecadagfie mensal do 3110 anterior {arrecadacae anual d0 e Receitas de Capital.
ane anterior dividido por doze); Com 3 edieae da Pertaria Intermmisterial STN/SOFn9,338 de 26 de abril
e A media de arrecadaefie mensal dos ultimos doze meses on media reevel de 2006, essas categorias economicas foram detalhadas em Receitas Correntes
dos filtimos doze meses {arrecadagao total dos filtimos doze meses divi» Intraoreamentérias e Receitas de Capital Intraergamentarias.
dide per doze); 7
328 Orgamenta g Contabiliéade Pfibfica — Deusvaido Cawalho BLSEVIER CAMPUS , Capitulo 4 — Receisa e Despesa

sossnauog a senwd augg


Série Provas e Concursos

Essa especificaoao deveu—se a necessidade de se evidenciar as receitas de- Sao cienomimdos receita de capital porque sao defivados da obtencjo do re-
correntes de operagoes imraorgamentaxias, ou seja, operagoes qua resultem, de . cursos mediante a consfiiuigao de dividas, amortizagao do Empréstimos e financia-
um lado, do despesa de Orgaos, fundos ou entidaries integrantes‘dos orgamem mentos ou alienagao tie componenies do ativo nao circulante, constituindOwse om
tos fiscal 3 (E21 seguridade social, 3, de outro lado, receita de outros orgaos, fun— meios para an‘ngi: a finalidacie fundamental do orgao ou entidade, ou mesmo, ati»
dos ou entidades também constantes desses orgamentos no ambito da mesma fidaéés nao operaciofiais visancio ao estimulo as afividades operationais do ante.
esfera de governo As receitas de capital intraorgamentarias sao classificadas da mesma format
Portanto Receita de operagzoes intraorgamentarias sao ingressos oriundos qua as receitas de capital. Porém, atendem a especificidade de se referirem a
de operagoes realizadas entre Orgaos e ciemais entidades da administragao pu- operagoes entre orgaos, fundos, antarquias, fundagées, empIesas estatais db
blica integrantes dos oroamentos de uma mesma esfera do govemo. pendemes e outras emidades integrantes dos orgamentos fiscal e da seguridade
As receitas intraorgamentarias constitoem contrapartida das dgspesas reali— social da mesma esfera governamenzal.
zadas na Modalidade do Aplicagao 91 — aplicagao direta decorreme de operagao As rubricas das receitas intraorgamentarias déverao ser identificadas a par—
entre Orgaos, fundos e entidades integrantes dos orgamemos fiscal e da segurida tir dos seguintes codigos:
do social, incluida na Portafia Enterministerial SYN/50F n9 163/2001 pela Porta—
7000.00 00 Receltas 7‘ onentes Intraoroamem nas
ria Interministerial STN/SOF n9 688, de 14 de outubro de 2005.
8000.00. 00' Receltas Intraorgamentanas ,e
Portanto, na consolidagao das contas pfiblicas, essas desyesas e receitas po-
derao ser identificadas, de vmodo que se anulem os efeitos das dupias conta— O mecanismo do formagao do codigo dessas receitas consists em substituir
gens decorrentes do sua inclusao no orgamento. a categofia economics. cla natureza pelos digitos 7, se receita intraorgamentaria
corrente, e 8, se receita inn-aorgamentaria de capital. 03 clematis m’veis deverao
Receitas Correntes intraorgamentérias ser mantidos, conforme a coma original.
Receitas correntes dc Orgaos, fundos, autarquiasundagoes, empresas esta— As classificagoes incluidas nae constituem novas categorias economicas do
tais dependentes e outras entidades integrantes dos orgamentos fiscal e da se- receita, mas, meras especificagoes das categorias corrente e de capital, at fim do
guridade social decorrenies do fomecimento de materiais, betas e servigos, re- possibilitar a identificagao das respectivas operagoes intraorgamemarias.
cebimentos de impostos, taxas e contribuigées, além de outras operagoes,
quando o fato que originar a receita decorrer do despesa de orgao, fundo, antar— Poi cobrado em concurso!
quia, fundagao, empresa estatal dependenie ou outra entidade constanie desses A Lei n9 4320/1964, em 5611 art. 11, classifica a receita orgameniéria em
orgamentos, no ambito da mesma esfera dc govemo. duas categorias economicas: receiias correntes e receiias de capital. Com :1 For»
As receitas correntes intraorgamemarias serao classificadas cla mesma for-
taria Interministerial STN/SOF n9 338/2006, essas categorias economicas f0»
ram detalhadas em receitas correntes intraorgamentarias e receitas de capital
ma das receitas correntes. Porém, atendem a especificidade de se refefirem a
intraorgamenta‘rias A respeito da fungao das receitas intraorgamentarias, jui-
operagoes entre Orgaos, fundos, autarquias, fundagoes, empresas estatais de—
gue o proximo item
pendentes e outras entidades integrantes dos orgamentos fiscal eda seguridade
(Cespe— ACE/TCUm 2007) Como se destinam ao registro do receitas prove—
social (la mesma esfera governamental.
nientes de Orgaos pertancentes ao mesmo orgamemo do eme pfiblico, as contas .
Receitas (16 Capital Intraorgamentarias de receitas intraoroamentarias nao tém a mesma fungao da receita original, sen-
5510 as ingressos de recursos financeiros oriundos de atividades operatio- do criadas a partir de base propria pela Secretaria do Tesouro Nacional.
nais ou nfio operacionais para aplicagao em despesas operacionais correntes
Resolugéo
ou de capital, wsando ao alcance dos objetivos Iragados nos Programas e agoes
As receitas correntes e do capital intraorgamentafias sac classificadas da
de govemo.
mesma forma que as receitas correntes e do capital, on seja, das receitas origi-
nais. Porém, atendem a especificidade d6 56 referirem a operagoes entre orgies,
330 Orgamente e Contabiliéade Pfiblica — Deusvaido Carvalho BESEVIER CAMPUS _ Capitulo 4 -— Receita e Despesa

DJ
Série Proves e Concusos

auas
fundos, autarquias fundagées empresas estatais dependentes e outras ensida— Observe que a oodificaoao é diferente. Portanto, oroamentariamente as re—

sosmauoa a sed
des integrantes dos oreamemos fiscal e da seguridade social da mesma esfera ceitas de contribuigées sociais e economioas 11:10 13512510 classificadas dentro das
governamental. . receitas tributarias conforme Jurisprudéncia do STEP.
Essas receitas mile 5510 criadas a partir de base propria pela Se'cretaria do Te-
souro Nacional, mas a partir da codificagao abaixo:
4 I 5. Divida ativa
7000 00 00 Receitas Correntes 1ntraoroamentérias Conceito:
8000.00.00~Rece1'tas Intraorgamentaxias de Cap1ta1 flentro do ativo dos entes pfiblicos 5510 registrados créditos a favor da fazen—
Item ERRADO. da pfiblica com prazos estabeiecidos para recebimento. A divida ativa consti~
Para encerrar essa abordagem d3 primeira parte da receita pubfica iremos tui~se em umrconjunto de direitos ou créditos de Varias naturezas, em favor da
incluir algumas questoes de concursos. fazenda pfiblica, com prazos estabeiecidos na legislagao pertinente, vencidos e
ndo pages pelos devedores, por meio de orgao ou unidade especifica instituida
Peculiaridades acerca da Receita de contfibuieoes: Este grupo compreende as
para fins de cobranoa 11a formal da lei. _
contribuigoes'sociais previstas no an. 149 da Constituigao Federal, inclusive
Portanto, a inscrigéo de créditos em divida ativa representa contabflmente
aquelas destinadas ao financiamento da seguridade social, conforme art. 195. um fate permutativo resultante da transferéncia de um valor nao recebido no
0 art, 149 da CF estabelece que compete exclusivamente a Unifio instiiuir prazo estabeiecido, dentro do proprio atlvo, contendo, inciusive, juros e atua11«
co‘ntribuigoes social's, de intervenoao no dominio economico e de interesse das
zagao monetaria 011 quaisquer outros encargos apiicados sobre o valor inscrfio
categorias profissionais ou economicas, como instrumento de intervengéo nas
em divida ativa.
respectivas areas. Constitui—se em créditos tributaries 013 11:10, pertencentes ao erério, qua nao
Em outras paiavras, as receitas de connibuioées séo ingressos provenienies pages no vencimenio, sao inscritos em registro préprio, apés apurada 5113 ii—
de contribuigoes sociais, de interveneao no dominio econémico e de interesse quidez e certeza, de acordo com a legisiaeao especifica.
das categorias profissionais on economicas, como instmmento de intervengéo O eventual canceiamento, por qualquer motivo, do devedor inscrito em di~
nas respectivas areas. Vida ativa representa extingao do cre’dito e per isto provoca diminuigao na situa-
Mesmo diante da controvérsia doutrinéria sobre o tema, orgamentariamente as gao quida patrimonial, relativamente :31 1331112 do direixo que é classificado
receitas de conuibuiooes e suas espécies sao classificadas conforme exposto a seguir: come variagao patrimonial passiva independente da execugao orgamentéria 011
Observagao importante! A Portafia SIN n9 163/2001 néo inclui as receitas de simpiesmente variagao passiva extraworgamentéria. Da mesma forma, sao clas-
contribuieoes entre as receitas tributzirias, apenas as classifica dentro da cate— sificados o registro do abatimenios, anisfia ou quaisquer outros valores que re—
, goria economica das receitas correntes da seguinte forma: presentem diminuioao dos valores originalmente inscmos em divida ativa mas
nfio deconam do efetivo recebimento.
.1000. 00. 00 Receitas Conentes A divida au‘va integra o gruparnemo de contas a receber e constitui uma
1100. 00 00 Receita Tributafia parcela do ativo de grande destaque 11a estrutura patrimonial de qualquer 6r—
1110 00 00 Impostos _ gfio ou entidade pfiblica.
1120 00 00 Taxas A inscrieao em Divida Ativa é ato juridico qua visa a legitimar a origem do
1130.00.00 Contribuigao de Melhoria crédito em favor da Fazenda Pfibiica, revestindo o procedimento dos necessa-
rios requisiios juridicos para as aooes de cobranoa.
1200. 00.00- Receita de Contfibuigées ‘ ‘
A Lein°6. 830, de 22 de setembro de 1980 em sen artigo 29, § 39- determina
1210 00. 00 Contribuigoes Sociais .1
que cabe a0 orgao compeiente apurar a liquidez e certeza dos créditos, qualifi~
11220 00 00 contribuigoes Economicas
cando a inscrieao como ato de controle administrativo da 1ega1idade1 Depreen—
332 Organ-manta e Contabiiidade Péblica - Deusvaléo Carvalho ELSEWER CAMPUS _Capituio 4 — Receita e Despesa
Série Provas e Concursos

sosmwog a smug 91193


de—se, porianto, que os Entes Pfiblicos deverao outorgar aum Orgao a compe— A inscrigao,_ato deconstituigao e formalizagéo da divida aiiva, é condigfio
téncia para este procedimento. necessaria e; obrigatéria para o seu encaminhamento a Procuradon’a.
Em nivei federal, a Constituigao Federal/1988, em seu art. 131, § 32, airibui A inscrigao do crédito m‘butario on 11510 na divida afiva dEVEI‘ia ser realizada
expressamente a representagao da Divida Ativa de natureza tribfitéria da Uniao ’ logo apés} o vencimento do crédito nae page; éntreta’nto, na pratica tem 5e verifi—
a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional — PGFN. cado a sua inscrigao so no exercicio seguinte aquele do vencimento da obrigagfio.
A Lei Complementar n9 73 estabelece uma nova situagao quando, além de Os montantes a serem registrados em contas a receber devem ser mensura—
atribuir competéncia a Procuradoria—Gerai da Fazenda National — PGFN — dos por sou. valor liquido do realizagéo, ou seja, polo produto final em dinheiro
para apuragéo da liquidez e certeza da divida ativa tributéria e represeniagao da ou equivalente que 5?. espera obter, de forma a assegurar a fiel demonstragfio
Uniéo em sua execugfio, delega as mesmas atribuigoes €15 autarquias e funda— dos fatos conta’beis. Entretanto, Hem se'mpre é possivel assegurar que os va10~
goes, em seus arts. 12 e 17, conforme citaéo abaixo: ' ' res registradoé efétivamente serao recobidos, exisfindo geralmente um percen—
tual de incerteza sobre a realizaofio dos créditos.
Capitulo VII Seria prudente instituir mecanismos qua previnam a incerteza dos recebi-
Dd Procumdoria—Geml Lia Fazerida Nacional memos futures registrados no Ativo, revestindo o demonstrative contabfl de
Art. 12. A Procumdoria—Geml do Fazénda Nacionai, érgo‘w adminis— um maior gran de precisao. ' V
trativamente sabordinado a0 titular do Ministério da Fazenda, com- Com 0 objetivo de evidenciar essa margem de incerteza poder-se—ia regis-
pete especiaimente: trar contas redutoras para os agrupamentos do contas de régistro desses Ativos,
I — apumr a iiquidez e certeza do divida dc: Unic‘to de natureza tribu- permitindo que o valor final dos créditoé a receber seja uma expressfio correta
tciria, inscrevendo—a parafins de cobranga, amigcivel on judicial; dos recebimenios futures.
II — representar privativamente a. Unic'io; m1 execugflo do sua divide: No caso especifico da Divida Ativa, deven‘a constituir uma provisao para os
ativa de cardter tributario. créditos do recebimento cu liquidagao duvidosa. A coma redutora dos créditos de
Divida Aiiva poderiamos denomina—ia de prow'sao para perdas do divide: ativa‘
Capituio IX
Essa provisao corresponderia a estimativa cia entidade da'parceia tie crédi—
Dos Orgaos Vinculados
tos a receber cuja realizagao nao ocorrera. Ta} estimaiiva deve sex apurada de
Art. 17. A03 orgciosjuridicos das autarquias e dasfundagées pfiblicas
forma criteriosa, tendo em vista 0 carater de incerteza envoEvido, pode-se t0—
compete:
mar por base 0 historico Lie recuperagéo cEe exercicios anteriores.
I — a sua representagcio judicial e extrajudicial;
II as respectivas atividades de consultaria e assessommentojuridicos; Conceito legal:
0 art. 39 a son paragrafo finico da Lei 119- 4320/1964, com as alteraooes inseri~
-
III — a apumgdo do: liqin’dez e certeza dos créditos, de qualquer m1»
tureza, inerentes as suas atividades, inscrevendo—os em divide: ari— das p610 Decreto—Lei 119 1735/1979, estabelece assini a respeito da divida afiva:
va, parafins de cobranga amigcivel on judicial. _ Art. 39. Os créditos do Eazenda Publica, de natureza tfibutciria ou
mic iributdria, senio escritumdos coma receita do exercicio em qua
Como regra geral, no case da Uniao, a Procurarioria~Gerai da Fazenda Na— forem arrecadados‘, has respectivas mbn’cas orgamentcirias.
cionai — PGFN — é responsavel pela apuraoao da fiquidez e certeza dos créditos § 19 Os cre'ditos de que tram este artigo, exigiveis p510 transcurso do
da Uniao, tributérios ou nao, a scram inscritos em Divida Ativa, e pela repre— prazo para pagamento, serfio inscfitos, na fomm da‘legislagao pro»
sentagéo legal da Uniéo. A Lei Complementar n9 73 da aos orgies juridicos das pria, coma Divida Ativa, em registro préprio, apos apumda a sua Ii»
autarquias e fundagoes pfiblicas a mesma competéncia para o tratamento Lia - quidez e certeza, e a respectiva receita serci escritumda a esse tituio.
, Divida Ativa respectiva. § 29 Divida Ativa: Ifibutdn’a é o cre'ciito dafazenda Publica dessa na—
tureza, proveniente dc obrigagcio legal felativa a tributes e respecti~
BLSBVIER CAMPUS Capituio 4 — Receita e Despesa
Orgamentoe Contabfiidade Nblica ~ Deusvaido Carvalho

sosmauog a smozd agsag


Série i’rovas e Concursos

vos adicionais e multas, e Divida Ativa nao Tributaria sao os demais estabelece uma nova situaeéo quando, elem de atribuir competéncia a Procura-
cre‘ditos da Fazenda Pfibfica, tais coma os provenientes de mpre’sti- doria—Geral da Fazenda Nacional -— PGFNV — para apuraeéo Lia liquidez e certeza
mos compulsofios, contribuigoes estabelecidas em lei, multa de qual' cia divida ativa {fibuza‘ria e representagao daUniéo em sua execuefio, deiega as
quer origem ou natureza, excetoas tributarias, forosglaudémios, alu» mesmas atribuieoes as autarquias e fundaeoes, em seus arts. n9 12 e n9 17‘
gueis ou taxas de ocupagao, custas processuais, pregos do servigos A Divida Aiiva inscriia goza da presuneao de certeza e liquidez, e tem equi-
- prestados par estabelecimentos publicos, indenizagoes, reposigoes, valencia de prova pré—constituida contra o devedor. O ato da inscrigéo confere
restituigoes, alcances dos responsava's definitivamentejulgados, bem legaiidade a0 crédito como divida passive} de cobranga, facultando a0 ente pan
assim os créditos decorrentes de obrigagoes em moeda estrangeira, de blico, representado 'pelos respectivos Orgies competentes, a iniciativa do pro-
sub—Jogaoao dc hipoteca fianga aval ou outra garantia, de contratos cesso judiciai de execueéo. A Lei 1:19 6.830, de 22 de setembro de 1980, define a
em geral ou de outras obrigagoes iegais , inscfigéo nos termos do art. 29, § 39:
§ 39 O valor do crédito da Pazenda Nacionai em moeda estrangeira Art. 29. Constitui Divida Ativa da Fazenda Publica aquela defim'da
sera converfido do correspondente valor na moeda nacional a taxa coma tributaria ou nao tributaria na Lei 719 4.320, de 1 7 de margo de
cambial official, para compra, no data do notificagdo ou intimagao do 1964, cam as alteragoes posteriores, que estatui normas gerais de di~
devedor, pela autoridade administrativa, ou, a sua falta, na data do reitofinanceiro para elaboragao e controle dos orgamentos e baiangos
inscrigdo da Divida Ativa, incidindo, a partir da conversao, a amali— da Uniao, dos Eszados, dos Municipios e do Distrito Federal.
zagc‘w monetdria e 05 juros de mom, de acordo com preceitos legais § 12 Quaiquer valor, cuja cobranga seja atribuida por lei as entidades
pertinentes aos débitos tributaries. de que trata o artigo 19, 56rd considerado Divida Ativa da Fazenda
§ 4‘2 A receita da Divida Ativa abrange os créditos mencionados nos Pfiblica.
paragrafos anteriores, hem como os valores correspondentes a res— § 29 A Divida Ativa da Fazenda Publica, compreendendo a tributaria
pectiva atualizagao monetaria, a multa ejuros de mom 3 ao encargo e a mic tributaria, abrange atuah‘zagao monetan'a, juros e multa de
de que tratam 0 art. 19 do Decretoiei mg 1.025, de 21 de outubro de mora e demais encargos previstos em lei ou contraio.
1969, e 0 art. 39 do Decreto-Lei 719» 1.645, de 11 de dezembro de 1978. § 39A inscrigdo, que se constitui no ato do controle administrativo da
§ 59A Divida Ativa da Uniao sera apurada e inscrita na Procuradoria legalidade, serafeita pelo orgao competente para apurar a liquidez e
da Fazenda Nacional. certeza do crédito e suspendera a prescrigao, para todos os efez'tos de
Competencia para inscrigao do divida ativa da Uniao: direito, por 180 dias, ou até a distribuicdo da execugaofiscal, se esta
A inscrigéo em divida ativa e are juridieo que visa legitimar a origem do cré~ ocorrer antes defindo aquele prazo.
dito em favor da fazenda pfiblica, revestindo o'procedim‘ento dos requisitos ju-
' Essa certeza e liquidez de que falamos antefiormente 6 1150 absoluta, ou
ridicos necessaries para as aeoes de cobranga. ,
seja, e apenas relativa, Gabe prova em’ contrafio por pane do sujeito passive,
A Lei n9 6 830,616 22 de setembro de 1980 em seu art 22 § 39, determine:
contribuinte de fazo ou de direito.
que cabe a0 orgao competente apurar a iiquidez e certeza dos credfios quak-
A Divide. A'tiva compreende, alem do valor principal, atuahzagéo moneta~
ficando a inscrigao como ato de controle administrative da legalidade
ria, juros, multa e demais encargos previstos. jzi o pagamento de custas e emo-
Entendemos ser prudente que os entes publieos deveriam outorgar 21 um
lumentos foi dispensado para 05 atos judiciais da Fazenda E’fiblica, de acordo
outro orgéo a competencia para este procedimento, dissociando, obrigatoria—
meme, 3 inscrigéo do crédito em divida ativa da origem desse credito. com 0 art 39 da Lei n° 6.830 de 22 de setembro de 1980.
Para 0 caso da Uniéo, a Constituigao Federal, em seu art. 131, § 39, atribuiu mPortanto a incidéncia desses acréscimos previstos desde a Lei n9 4- 320/1964
expressamente a representagfio da divida aziva de natureza 'tributéria da Unifio a é 1ega1 e de ocorréncia natural, cabendo o registro conta’bil oportuno.
Procuradoriel—al da Fazenda Nacionai PGFN. A Lei Complementar B9- 73
-
336 Organ-lento a Cantabilidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho ELSBViER ‘ Capitulo 4 — Receita a Daspasa
CAMPUS
Série Proves e Concursos

sosmauog a SEAOJé 91195


Importante! @ No momento d3 inscrigao da divida ativa asta é ciassificada 4.2.2. Classificagéo ‘
como receita commie — orgamantaria, adotando—sa conforma ja mencionado, o 7 Ainda conforma o Manua1da Despasa Nacional poda—sa classificar a despe-
regime da compatancia. sa orgamantaria conforma as entidadas dastinatarias do orgamanto Nessa
Na damonstragao das variagoas patrimoniais m DVP m, a inscfioao da divitia caso podemos divid1~1a am: '
ativa é c1assificada da saguinte forma:
e do lado das variagoas ativas; ' a. . Daspasa Orgamentaria Pfiblica — aqueIa axe'cuiada por antidada pfiblica a
e grupo das receitas extraorgamantarias; qua dapancia da autorizagao legisiativa para sua raalizagao, por maio da
e subgrupo c1215 intarfaréncias ativas; a LaiOrgamentaria Anual on da Créditos Adicionais, pertancendo ao exer—
6 na coma acréscimo patfimonial. cicio financairo da amissao do respectivo ampanho.
° Daspasa Orgamamafla Privada m aquala axecutada por antidades priva—
No memento cia sua inscrigao o patrimonio pfibhco aumanta, causando o das e qua consta na praviséo orgamantaria aprovada por ato de consaiho
que podariamos chamar da superveniéncia ativa, um acréscimo patrimonial superior ou outros procadimantos intamos para sua consacuoao.
F01 cobrado em concurso!
(Esaf — MPU/ZOO4 .. Analista: area Pariaial) A raspaito da contabilizagao da Classificagao da Daspasa quanto ao impacto na situagao liquida patrimonial:
Divida Ativa a sua avidanciagfio na Demonstragéo das Variagoas Patrimoniais é Quanto a0 impacto na situagao liquida patrimonia1a dapasa orgamantaria
COrrato afirmar qua: poda sar dividida em dois tipos:

a) as inscrigoas ocorridas no axercicio 3210 (iamonstradas nas Variagoas


l. Daspasa Orgamantéria Efan'va -— aquala qua, no memento (1a sua reali—
Passivas Extraorgamantérias do axercicio.
zagfio, raduz 21 5111121910 liquida patrimonial da antidada. Constitui faio
b) as inscrigoas ocorridas no axercicio séo damonstradas nas Variagéas
contébil modificarivo diminutive. Example: Daspasa com passoaI.
Passivas Orgamantarias do axarcicio.
c) as cancalamantos ocorridos no axercicio séo damonsErados mas Varia-
Em garal, a Daspasa Orgamantaria Efativa coincide com a Daspasa Correnta.
goas Ativas Orgamanta‘rias.
Entratanto, ha daspesa correnta r1510 afetiva come par example, a despasa
(1) as inscrigoas ocorridas no axarcicio sao damonstradas nas Variagoes Ati~
com a aquisigao da matariais para astoqua a a daspesa com adiantamanto, qua
vas Extraorgamantarias do exercfcio.
raprasantam fates par-mu tativos
e) 05 cancalamantos do axercicio sao demonstrados nas Variaooas Passivas
Orgamentarias.
2 Daspasa Orgamantaria Nae Efativa — aqueia qua, no momento da sua
A opgao corrata é a latra “d", a inscfigéo da divida ativa gera uma variagao raalizagao nao reduz a siiuagao liquida patrimoniai da antidada a consri~
ativa, aumantado o patrimonio em fungao do diraito a racabar. Sua classifiaaw tui fato contabil parmutativo. Nesta caso, além cia daspasa oroamentaria,
gao na Damonstraoéo das Variagbas Patrimoniais fica no grupo variagoas ativas registramsa concomizantamanta coma da vafiagfio ativa para anular o
independentas da exacuoao orgamantaria — acréscimo patrimoniaL afaizo dassa (iaspesa sobra o patrimonio liquido da entidada.

4.2. Daspasas Em geral, a daspesa néo afativa coincide com a daspasa da capitai. Entratan—
4.2. l . Concaito to, ha daspasa do capitai qua é efativa como, porvaxamplo, as transfaréncias da
capital qua causam dacréscimo patrimoniaI a, por isso, Vclvassifioam—sa como
E o conjunto da dispéndios raalizados pales antes pfiblicos para o funciona-
daspasa afativa. Example: Despasa com amortizagao da ampréstimos.
memo a manutangao dos servigos pfi‘oiicos prestados a sociadada.
ELSEVIER
CAMPUS Capitulo 4 —Rece§ta a Despesa V ' r 339
Orgamento. e Contabifidada Pfibfica — Deasvaido Carvalho

sosmauog a SBAOJd ayag


Sér£e Provas a Concussos

Essas contas do quadro anterior (deposifios, caugoes etc.) sao contraparti»


As daspasas, a example das receitas, podem sar classificadas pala Lei n9
das d2 receita extraorgamantaria. E a obrigagéo de davolver o valor anecadado
4320/ 1964- am: orgamantérias a extraorgamantarias.
transitoriamante. I
Rasumindo: Segundo a Lei 119 4320/1964 axistem doisv grandas gmpos ou
0nda a Lei119 4320/1964 mandona sobra as despesas extrao'rgamantdfias?
tipos da despesas:
05 arts. 103 a 104 5510 examples. 0 art. 103 estabalaca que 0 Balance Finan-
ceiro demonstrara a raceita a a daspasa orgamentdn‘as bem come 05 reeebimen— - w Daspasas Dreamentérias; a
:05 a 05 pagamantos da naturaza actraorgamentcma, conjugados com os saidos ° Daspesas extraorgamanta’rias.
am aspécie provenientes do exercicio anterior, a 05 qua sa transferem para o
exarcicio saguinta. 4.2.3. Categoria aconémica
A Lei n9 4320/1964 ciassifica a daspasa da saguime forma:
Daspasa orgamantéria: e a despesa qua estg incluida 11a lei orgamentaria anual,
e aimia as provaniantes éos créditos adicionais abertos duranta 0 axarcicio fi- Art. 12. A despesa serd classificada nas seguintes categorias econo-
nanceiro. mzcas:
- DESPESAS CORRENTES
Important63© Os créciitos adicionais (supiemantaras, aspaciais a extraordina— v Despesas da Custeio.
rios) sao orgamantafios. Em principio, 05 créditos aspeciais a axsraordina'rios o Transferéncias Commtes.
tam vigéncia no préprio axercicio am qua {cram abartos. ° DESPESAS DE CAPITAL
e Investimentos.
Se asses .créditos foram abartos nos filtimos quatro meses do axerciaio fi-
- Inversées Financeims.
nancairo a, ainda havando saido nfio utilizado ate 0 encerramamo do axercicio
financeiro (3 1/12), estas saldos podam sar raabertos no axarcicio subsequente. ° Transferéncias de Capital.
Até ai, acredito qua “todo mundo salve”! Mas, no ano seguime, na raabertum das— Concaito da daspesas correntas: eiassificam-sa nasta catagoria todas as despe-
sas créditos, pelos sans saidos, ales antram como receitas extraorgamemarias. sas qua nao contfibuem, diretamenta, para a formagio ou aquisigao da um bam
Por qua? Porqua no ano anterior asses créditosja foram orgamantgrios, ago- de capital.
ra seus saldos sao extraorgamentarios.
Concaito de despasas da capital: ciassificam-se nesta catagoria aquelas despa-
sas qua contribuem, direiamenta, para a formagao ou aquisigao da um bem de
Daspasa axtraoreamantéria: é a despasa qua nao consta na Eai orgamantgria
capital.
anual, compraendando as divarsas saidas de numarérios, dacorrentes’do page»
Sintetizando, axistam dois grandes grupos ou tipos da daspasas:
memo ou recolhimento da:
° Despasas oreamenta’rias; a
0 Depositos; '- ' U ' 9 Daspasas axtraorgamantafias.
7 ° Caugoas;- ‘ A part1}: classes dois grapes, a despasa é dividida am duas catagoxias econo—
0 e Pagamentos da rastos a pagan"0 . micas:
9. Rasgat‘a (pagamanto) de oparagoes da credito pox antacipaeao‘ da 'raceita; ‘ Despesas corrantes; a
'0 Quaisquar saidas para pagamantos dgs annadas de racutSos transiténas etc. , ° Despasas da capital.
340 Capituio 4 — Receita e Sespesa ELSEWER 34o '7
CAMPUS , Capitulo 4 — Receita e Despesa
Série Provas e Concursos

sosmauog 3 51211014 agiag


A partir dessa divisao, a despesa passa a uma classificagao chamada de des- Veja o que determina a Portaria STN n2 163/2001.
pesa (segundo a sua natureza). 1331 am diante, sao diversas classificagoes que
tentaremos demonstréias da forma sucinta e abordando os pontos atuaiizados , A natureza da despesa serd'complementada pela informagdo ge—
e mais exigidos em concursos. rencial denominada “modah'dade de aplicagao”, a qual Eem porfi-
nalidade indicar 5e 05 recursos $610 afilicados' diretamente per or»
1mportante!® As portarias qua versam acerca dos temas: categoria de nature— giws Ou entidades no ambito da mesmiz esfera dc Govemo ou par
za da despesa, c1assificagéo institucional, funcional etc. sao aplieéveis a todos outro ante da Federagdo e suas respectivas entidades, e objetiva,
os Entes da Federaeao (Uniao, Estados, Distrito Fedexak e Municipios). precipuamente, possibilitar a eliminagao da dupla contagem dos
A finalidade é para que toéos os entes da federagao aéotem classificagao de recursos transferidos ou descentralizados (art. 39, § 19, da Porta—
despesas iguais para fins de consolidaeao nacionai das contas pfiblicas. ria SIN 119 163/2001).
A determinaeéo da consolidagao nacional das contas pfiblicas 5e encontra
A estrutura da natureza da despesa a ser observada na execugao orgamenta—
no art. 51 e § 12, incisos 1 e11, da LRF. I
ria de todas as esferas de Governo sera azravés das letras: “c.g.mm.ee.dd” (art.
O Govemo de Minas Gerais ientou, através de Agao Direta de Inconstitucio—
59 da Portaria SIN n9 163/2001).
nakidade — ADIN, arguir a ineonstiiueionahdade dessas normas. Poi indefetida
11minarmente peio STE, por entender que essa norma nao afronta a autonomia “c” Representa a categoria econémica.
dos enies federados. Portanto, enquanto nao forjulgado o mérito, é aplicavel a “ " Representa o grupo de natureza da despesa V
tbdos os antes da federagao.
“mm” Representa a modaiidade de apficagao
O estudo mais atual desse tema consta na Poriaria Interministeriai
“ee” Representa o eiemento de despesa
SIN/50F n?» 163, de 04 de maio de 2001, e aiteragoes confidas na Portaria
Interministerial n9 325, de 27 de agosto de 2001, Portaria MPOG n9 42/1999 e “dri” Representa o desdobramento, facultativo, do eiemento de éespesa.
ainda na Portaria STNn0211/2001.
Portanto, quem ja den uma “01113513” nesses instrumentos normativos deve O que é elmnento de despesa?
estar tranquilo, mas quem ainda néo leu; procure tirar o maximo proveito des- Segundo a Portaria STN 11" 163/2001, 0eelemenio de desgesa tern por fina-
sa nota de aula, haja vista qua as questoes de coneursos nessa area, referentes a liclade identificar 05 obietos de gasto, tais come vencimentos e vantagens fi~
este tépico, tern sido “cobradas” conforme 05 instrumentos normativos supra- xas, juros, diarias, materiak de consume, servigos de terceiros prestados sob
qualquer forma, subvenoées sociais, obras e ifisialagoes, equipamentos e ma»
citados. Inclusive o recente concurso cie 2005 para AFC da STN.
O que é essa tal de classificagao da despesa segundo a sua natureza? {erial permanente, auxiiios, amortizage'td e outros de que a administragao
pablica se serve para a consecugfio de sens fins (art. 39, § 39, da Portaria STN
Conforme 0 art. 39 da Portaria Interministerial STN/SOF 119 163/2001, 21
119 163/2001). '
classificagao da despesa segundo a sua natureza comp6e~se de:
.' o Categona economical (digito 3 para Despesas corremes a 4 para Despe~ Importantel© A discriminagéo das naturezas de despesa, de que tram 0 anexo
525 de eapital); ' III da Portaria STN 112 163/2001, é apenas exemplificativa, podendo ser amplia—
da para atender as necessidades de execugao de cada ante.
‘1 Grupo de natureza da despesa (digitos de 1 a 6;)
7 ' f Elemento de despesa (0‘s digitos variam de 01 a 99); 1550 mesmo!© Existe um anexo 111 (1:51 Portariav STN n9 163/2001 que traia de
toda a discriminagéo das naturezas de despesa.
O que é “modalidade de aplicaeéo”? Q1121 a sua classificagao? Na 1e‘1 orgamentaria anual, a discriminagéo da despesa, quanto a sua nature—
A modalidade de aplicagao é considerada uma informagao gerenciai e sera za, far—se~a, no minimo, p01: categoria Economical, gmpo de natureza de despesa e
informada em complementagao a natureza da despesa modalidad‘e dz aplicagcio (art. 6° da Portaria SIN 119 163/2001).
Orgamento e Contabilidade Pfihiica —~ Deusvaléo Carvalho ELSEWER CAMPUS A Capituio 4 — Receita 2 0259253
Série Proves e Concursos

augg
Portanto, na classificagao da despesa devera ser indicado, no minimoz. Alguns autores, desconsiderando ou ainda desatualizados quanto a classifi—

scsmauog a sed
caoao da Portaria STN 112 163/2001, utilizam a expresséo “subcategorias econo»
7 .'i.~ A Categoria'economica; ' I ‘ . ._ 7 I
micas” como sinonimo de grupo de namreza de despesa. .
i - 1°30 gimpofde nature'za da desp'esa‘; e3" , .5 ' 1'
Como esta o comando da questfio anterior, voc‘és Viram que a Esaf esta “co-
* ' a , A modalidade de aplicagao ‘3'
brando” questoes do acordo com essa Portaria.
- Em recente concurso, o Cespe, ou seja, quem elaborou' a 'prova, utilizou o
Foi cobrado em concurso! ‘
conceito anterior (f‘subcategorias economicas _da despesa”) e considerou a
(Analista de Finangas e Controle — AFC — STN - 2005) Segundo o que dis—
questao como m Veja! _ ‘
poe a Portaria Intel-ministerial SIN/SOP n9 163, de 04/05/2001, na lei orga-
(Cespe — 2004 w» Contador — Agéncia de Defesa Agropecuaria do Estado do
mentaria, a discriminagao da despesa, quanto a natureza, deveré ser fei;a:
Para) Conforme o dispositivo constitucional, as despesas de capital ocupam lu-
a) obn'gaton'amente por subelemento de despesa. gar central no piano. Desde a edigao da Lei n9 4320/1964, a despesa de capital
b) somente por categoria economical e grupo de despesa. é uma categoria de classificagao de despesas incorporada aos orgamentos p13-
c) somente por categoria eC0n6mica. biicos. Compreende as subcategon’as investimentos, inversoes financeiras e
d) por casegoria economical e elemento do despesa. transferéncias de capital, on seja, os recursos transferidos a outros emes para
e) no minimo por categoria economical, grupo de natureza do despesa e aplicagao em despesas dc capital.
modaiidade de apiicagao.
Comentérios:
Comentarios:

a) Erracia. Atualmente nao existe mais a ciassificagéo subelemento de des- 1. O que ekes estao chamando de subcategorias é uma divisao das catego~
pesa. rias economicas da despesa que seriam os investimentos, asinversoes fi—
b) Errada. O somente é uma palavra muito forte. A discriminaoao das natu~ nanceiras e as transferéncias de capital (a seguir veremos e353 subdivi—
rezas de despesa, de que trata o anexo III da Portaria STN 119 163/2001, é sao), atuaimente denominada dc gmpo de namreza de despesa.
apenas exemplificativa. Mas, deve ser, no minimo, por categoria econ6~ 2. Ache que o elaborador da prova ainda estava desatualizado ou conside-
mica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicagao. rou a doutrina, mas, em nenhuma norma atual fala dessa subcategoria.
c) Errada. Comenta‘trio dz letra “b". 3. Pica o aierta para quem vai fazer prova do Cespe.
d) Errada. Comentério da letra “b”.
e) Certa. Esta conforme a norma supracitada. Quais scio os grupos de natureza Lie despesa?
Entencie—se por grupos de natureza de despesa a agregagao de elementos de
(Cespe —— ACE/TCU —— 2004) A classificagao da despesa segundo a natureza, despesa que ayresentam as mesmas camcteristicas quanta a0 objeto de gasto,
‘ qua passou a ser observada na'execugao orgamentaria de todos os antes da Fe- Conforme 0 Manual da Despesa National, 05 grupos de natureza da despesa
deraeéo a partir do exercicio financeiro de 2002, compreende: categorias eco~ séo classificados conforme segue:
vnémicas, subcategories economicas e elementos.
O termo “subcategoria economica” é utilizado, pelo memos legalmente, 56
para a receita. Para a despesa se utiiizam as expressoes “categofia economica,
grupo de natureza de despesa e modaiidade de aplicaoao”. Opgao incorreta.
344 Orgamentog Contabifidade Péblica — Dessvaido Carvalho ELSEWER CAMPUS Capituio 4 f Receita e Desposa 7 ‘

sosmauo; 3 Emma augg


Série Proves e Concursos

Detalhamento e codificagéo da despesa quanto a natureza:


Para 3 classificagéo contébii da despesa quanto a sua natureza dove ser ana—
fisada a “categoria economical”, o “grape” a que penance a sua “modalidade dc
aplicagdo”. Ou seja, se eia vai sex realizada diretamente polo Orgéo detenzor da
dotagfio orgamentziria ou através de transferéncia aoutro organismo ou entida-
de dentro ou fora do orgamento e ainda sen “objeto finai do gasto”.
A codificagéo dz despesa deve ser usada de forma que cada titulo é associa-
do a um mimero. A agregagéo desses nfimeros, num total de 06 digitos, na se~
quéncia a seguir indicada, constituiré o codigo referente a classificagéo da des—
pesa quanto 53. $738. natureza:

Essa codificagéo deve ser entendidai Saber o que cada digito significa é im-
portante.

19 digito Identifica a cazegoria economical da despesa.


O grupo do digito 7' — Reserva do Regime Prépnlo de Previdéncia do Servi~ 29 digito Identifica o grupo de natureza da despesa.
do: —~ RPPS representa uma nova codificagéo. . 3Q e 42 digitos Identifica a modalidade cie aplicagéo.‘
Para efeito dc comparagfio, observe a classificagéo anterior, on seja, até 59 9. 6° digitos Identifica o elemenio da despesa (objeto de gasto).
2008.
0 art. 13 da 131112 4320/1964 estabelece que “observadas as categorias eco—
némicas do art. 12, a discriminagéo ou especificagfio da despesa por elementos,
em cada unidade administrativa ou érgéo de govemo, obedeceré ao seguinte
esquema”:

DESPESAS CORRENTES:
o Despesas de Custeio
*9 Pessoa Civil;
Pessoai Militar;

D
Mazeriai de Consume;
Services (16 Terceiros;

B
Encargos Diversos;

0
A classificagao da Reserva de Confingéncia, quamo a natureza da despesa ' o Transferéncias Correntes
orgamentén‘a, seré identificada com o cédigo “9.9.9999” e da Reserva do Regi-
° Subvengoes Sociais;
me Proprio de Previdéncia dos Servidores p810 codigo “7.7.9999”. .
'3 Subvengées Econémicas; '
Os nfimeros 1, 2 e 3 representam o que esté previsto como despesas do cus~ a Inadves; V
teio no art. 13 da Lei :19 4320/1964 6: classificado dessa mesma forma na Porta— ° Pensionistas;
ria STN 119 211/2081. ' ' Saiério Familia e Abono Familiar;
0
' 346 Orgamento e_Contabilidade Pfiblica —- Deusvaldo Camalho ELSEVIER CAMPUS _ Capituln 4 — Receita e Despesa
Série Provas e Concursos

somauog a senmd was


° fares da Divida Pablica; As despesas pfiblicas, de acordo com 0 art. 12 da Lei :19 4.320, de 17/03/1964,
° Contribuigées de Previciéncia Social; 5510 devidamente classificadas em despesas correntes e de capital.
e Diversas Transferéncias Cerrentes. Indique entre as epcees abaixe aqueia que representa as respectivas des-
DESPESAS DE CAPITAL: pesas cen‘entes e de capitak:
_° Investimentos _ a) Despesas passivas, n‘ansferencias cerrentes; investimentes, incentives

9 Obras Pfiblicas; , fiscais e empenhos fiscais.


- Services em Regime de Pregramacée Especial; b) Despesas de custeie, transferéncias passivas, impestos, inversees finan-

a Equipamentos e Instalacées; ceiras e transferéncias de capitai.


c) Despesas de custeie, transferéncias correntes, investimentos, inversees
0 Material Permanente;
° Participacée em Constituicéo ou Aumento de- Capital de
financeiras e transferencias de capital;
6) Despesas ativas, Ufansferéncias passivas, impestos,‘ incentives fiscais e
Empresas eu Emidades Industriais eu Agricolas.
transferéncias de capital V
° Inversées Financeiras e) Despesas de custeio transferencias certentes, impostos incentives fis-
- Aquisicae de Iméveis. cais e empenhos fiscais.
° Participacao em Constituicae ou Aumente dc Capitai de A opgéo cerreta é a letrac “ ” Estas sao as receitas correntes e de capital esta-
Empresas eu Entidades Cemerciais eu Financeiras; beiecidas peia Lei n9— 4.320/1964. As correntes estao classificacias em despesas de
' Aquisicée de Titulos Representatives de Capitai de Empresa custeio e transferéncias certentes e as de capital em investimentos, inversees fi-
em Funcionamento; nanceiras e transferéncias cie capitai. Estes sfie es grupes de despesa.
° Constituicao de Fundes Rotativos; O anexe 11 da Pertaria 112 163/2001 da Secretaria do Tesoure Nacienal esta-
‘3 Concessae de Empréstimes; belece a especificagao da despesa, classificandwa de acerdo com sua natureza
o Diversas Enversees Financeiras. em estrutura e ainda através de cenceites e especificacée, cenferme demons-
~ Transferéncias de Capital trade no grafice abaixe:
0 Amortizagéo d2 Divida Pfiblica;
° Auxilies para Obras Pablicas; Estrutura da despesa

e Auxilios para Equipamentes e Instalacees;


- Auxilies para Inversees Financeiras; I
- Outras Contribuicées.
Categofias :_ - Grupos de natureza Modaiidades Eiementos
econfimicas ate despesa de aplicagfio da despesa
Poi cobrado em concurso!
(Esaf ~ TFC/ZOOO) “Consiste a despesa-pt’ablica ne-cenjunte dos dispénu
dies do Estado para o funcienamente des services pfiblices. Seb outro aspecto
e mais ample, pedemos dizer que a despesa pfibiica é a aplicagée tie certa im— Segue e modelo da estrutura, conceitos e especificacfio da despesa elabora—
pertfincia em dinheire, per auteridade pfibiica, de acordo com a auterizacfio do de pela Secretarial do Tesoure Nacienak -— SIN —, através d2 Pertaria n9
Peder Legislative, para a execucae de services a cargo do Geverno. ” 163/2001. Essa classificagée é a mais adequada dentre da estrutura de contas
(Trecho extraido do livre Direito financeiro e argumentdrio de Dejalma de do Siafi e Siafem, {ievende ser utiiizada per estados e municipies, com 05 113115-
Campos, Sae Paulo Atlas, 1995,1145) tes necessaries as 51135 peculiaridades.
348 Orgamento e Cantabilidade Pfiblica Deusvaldo Carva§ho ELSEVIBR CAMPUS , Capitulo 4 — Receita e 02533253

-
sosznauo; a 52mm 91195
Série Provas e Concursos

NATUREZA DA DESPESA 12 — Vencimentos e Vantagens Pixas - Pessoal Militar


13 ._ Obrigagées Patronais
I DA ESTRUTURA
l4 — Diarias — Civil
-
A -— CATEGORIAS ECONOMICAS 15 —- Diarias -» Militar
3 Despesas Correntes 16 w Outras Despesas Variéveis — Pessoal Civil
17 — Outras Despesas Variéveis Pessoal Militar V
-
4 Despesas de Capital

-
-
18 — Auxilie Financeiro a Estudantes
B -— GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA
19 «— Auxiiio~Fardamento
l — Pessoal e Encargos Sociais 20 — Auxilio Financeiro a Pesquisadores
2 —juros e Encargos da Divida 21 —Juros sabre a Divida pox Contrato
3 Outras Despesas Correntes 22 — Outros Encargos sabre a Divida por Contrato
-
4 — lnvestimentos 23 —Juros, Deségios e Desgonvtos da Divida Mobiliéria
5 -— Inversées Financeiras 24 — Outros Encargos sobre a, Divida Mobiliéria
6 — Amortizagéo da Divida 25 —— Encargos sobre Operagées de Cre’dito por Antecipagao da Receita
7 w Reserva do Regime Préprio de Previdéncia do Servidor 26 «— Obrigagées decorrentes de Politica Monetéria
9 m Reserva de Contigéncig 27 ~ Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares
Cm MODALIDADES DE APLICACAO 28 — Remuneragéo de Cotas de Fundos Autérquicos
3.0 — Transferéncias lntragovernamentais 30 Material de Consume

-
20 — Transferéncias a Unifio 31 — Premiagées Culturais, Arfisticas, Cientificas, Desportivas e Outras
3O —— Transferéncias a Estados 6 ac Distrito Federal 7 32 Material de Distribuigéo Gratuita

-
40 — Transferéncias a Municipios 33 — Passagens e Despesas com Locomogéo
50 — Transferéncias a lnstituigées Privadas sem Fins Lucrativos 34 — Outras Despesas de Pessoal deconentes de Contratos d6 Terceirizagéo
60 m Transferéncias a Instituigées Privadas com Fins Lucrativos 35 ~— Servigos de Consultoria ’ l ’ ’ ’ ’ *
70 — Transferéncias a Instituigées Multigovemamentais 36 — Outros Servigos de Terceiros —- Pessoa Fisiga
80 —— Transferéncias a0 Exterior 37 —— Locagéo tie Mao—de—Obra
90 m Aplicagées Diretas 38 — Arrendamento Mercantii
99 — A Definir 39 — Outros Servi¢os cle Terceiros — Pessoa juridica
41 — Contribuigées»
D ELEMENTOS DE DESPESA 4-2 -- Auxilios
-
01 — Aposentadorias e Reformas 43 —- Subvengées Sociais
03 — Pensées 45 -— Equalizagfio de Pregos e T21a
04 — Contratagfio por Tempo Determinado 46 — Auxilio—Alimentagfio
OS — Outros Beneficios Previdenciérios 47 — Obfigagées Tflbuta’rias e Contributivas
O6 - Beneficio Mensal a0 Deficiente e a0 Idoso . 48 ~ Outros Auxilios Financeiros a Pessoas Fisicas
07 —- Contribuigéo a Entidades Fechadas dc Previdéncia 49 m Auxilio—Transporte '
O8 — Outros Beneficios Assistenciais 51 ~ Obras e Instalagées
09 ~ Salério-Fanu’lia 52 Equipamentos e Material Permanente
-
10 —'Outros Beneficios de Natureza Secial 61 —— Aquisigéo de Iméveis
11 — Vencimentos e Vantagens Fixas ... Pessoal Civil 62 — Aquisigfio de Produtos para Revenda
350 Orgamenta e_ Contabilidade Pfiblica'w Deusvaldo Cawaiho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 4 ~7Receita e Despesa

U!
Série Proves e Concursos

sosmauog a 5mm apes


63 m Aquisieao de Timlos de Crédito I Pessoal e Encargos Sociais
64 ~ Aquisigao de Titulos Representatives de Capital 3a Integralizado Despesas de natureza remuneratéria deconentes do efetivo exercicio de cargo,
65 — Constituigao ou Aumento de Capital de Empresas emprego on fungao de confianga no setor publico, do pagamento dos proventos dc
66 ‘— Concessao de Empréstimos e Pinanciamentos aposentadorias, refoxmas e pensées, das obrigaqées traballaistas de responsabilida~
67 —- Depésitos Compulsérios de do empregador, incidemes sabre a folha de salaries, conuibuigfio a entidades
71 — Principal da Divida Contratual Resgatado feehadas de previdencia, outros beneficios assistenciais classificéveis neste grupo
72— Principal cEa Divide. Mobiliaria Resgatado de despesa, hem come soldo, grafificagées, adicionais e outros direitos remunera—
73 Corregao Monetaria on Cambial da Divida Contrarual Resgatada térios, pertinentes a‘este grupo de despesa, previstos na estrutura remuneratéria
74~ Correeao Moneta’ria on Cambial da Divida Mobiliaria Resgatad‘a dos militares, e ainda, despesas com o ressarcimento de pessoal requisitado, des—
7S- Corregao Moneta‘ria da Divide de Operagoes de Crédito por Antecipagao pesas com a contratagéo temporaria para atender a necessidade de excepcional in-
da Receita teresse pfiblico e despesas corn contratos de terceirizagao de mac‘de-obra que se
76 — Principal Corrigido da Divide Mobiliaxia Refinanciado refiram ‘a substituiqao de servidores e empregados pfiblicos, em atendimento ao
77' —- Principal Corrigido da Divide Contramal Refinanciadd disposto no art. 18, § 19, da Lei Complementar n9 101, de 2000 — LRP.
81 — Distribuigao de Receitas
~juros e Encargos da Divida
2—
91 — Semengas judiciais
Despesas com o pagamento de juros cornissées e 0111105 encargos de operagoes
92 — Despesas de Exercicios Anteriores
de crédito internals e externas contratadas, bem come da divida publica mobiliazia.
93 — Indenizagées e Restituigées
94 ~« Indenizaeées e Restituigées Trabalhistas 3 Outras Despesas Correntes

-
95» indenizagéo pela Execugao de Trabalhos de Campo Despesas corn aquisigao de material (i6 consumo, pagamento de diarias,
96 — Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado contribuigées, subvengées, auxilio~alimenta¢am auxilia-transporte, além de
99 — A Classificar outras despesas da categoria econémica “Despesas Corremes” nae classifica-
veis nos demais grupos de natureza tie despesa.
Exemplificando, temos: O cédigo 33.90.30 representa:
4 —~ Investimentos
19 digito: 3 categoria econémica Despesas correnies Despesas com o pianejamente e a execueao de obras, inclusive com a aqui-
-
29 digito: 3 — grupo da despesa Outras despesas correntes sigao de iméveis considerados necessaries a realizagao destas filtimas, e com a
39 e 42 digitos: 90 — modalidade de aplicagao da Aplicagées diretas aquisigao de instalagées, equipamenios 6 material permanente.
despesa
5 ~— Inversées Pinanceiras
5~q e 62 digitos: 3O -— elemento da despesa Material cle consume Despesas com a aquisigao de iméveis ou bens de capital }é em utilizagao;
aquisigao de titulos representatives do capital de empresas ou entidades de
Especificagdo da categoria econémica da despesa:
qualquer espécie, ja’ constituidas, quando a operagao nao importe aumento do
3 u Despesas Correntes capital; e com a constituiefio on aumento do capital de empresas.
Classificam—se nesta categoria todas as despesas que nae contribuem, dire— 5 ~— Amortizagao da Divida
tamente, para a formagao ou aquisigfio de um hem de capital. Despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atuali-
4 —— Despesas de Capital zagao monetaria ou cambial da divicia pfiblica internal e extema, contratual ou
Classificam—se nesta categoria aquelas despesas que conuibuem, direta— mobilian'a.
meme, para a formagao ou aquisigéo de um hem de capital. 7 m Reserva do Regime Préprio de Previdéncia do Servidor
'Especificagdo do gmpo da despesa: 52:10 03 ingressos previstos que ultrapassarern as despesas orgamentarias fi-
xadas num determinado exercicio constituem o superavit orgamentério inicial,
352 Orgamento g Contahiiidade Pfiblica Deusvaldo Carvall'tc BLSEVIER
CAMPUS . Capitulo 4»- Receiza e Despesa

-
Série Provas e Concursos

sosmauog) a semsd apes


destinado a garantir desembolsos futures do Regime Préprio de Previdéncia
Em sintese:
Social — RPPS, do ante respective. Esta supera‘vit orgamentério representaré a
fragéo de ingressos que seréo recebidos 56m 21 expectativa de execugio de deS~ ‘
Dave estar inserida na LOA;
pesa orgamentéria no exercicio e constituiré a reserva orgamentéria para su—
Eumzi dotagfio de despesa global;
portar déficit futures, em qua as receitas orgameniérias previstas seréo meno—
res que as despesas orgamentérias. Reserva de 'A forma de utilizagfio devera’ ser'regulamentada na LDO;
contingéncia Sea montante é definido com base no réceita corrente
9-— Reserva de Contingéncia
liquida do Ente Federado;
Compreende 0 volume de recursos destinados a0 atendimento cie passivos
Dave sex destinada a0 atenciimento de passivos
contingentes e outros fiscos, bem como eventos fiscais imprevistos. Essa reser—
contingentes e ontros fiscos e eventos fiscais 'imprevistos,
va poderé ser utilizada para abertura de créditos adicionais, ciescie qua definida
na LDO. ‘ 0 art. 13 da LDO 2007 assim estabelece:
Os Passivos Contingentes séo representados por demandas judiciais divi—
das em processo de reconhecimento e operagoes de aval e garamias dadas p610 A Reserva d6 Contingéncia sera constituida, exclusivamente, de re-
Peder Publico cursos do Orgamento Fiscal, equivalendo, no Projeto de Lei Orgamem
Os outros IiSCOS a que se refere 0 § 39 do art. 49 da Lei Complementar 119» taria, a no minimo 2% (dais por canto) da receita commie liquida e a
101/2000 séo classificados Em duas categorias: 1% (um por canto) na Lei, smdo'pelo menosmetade da Reserva, no
Projeto de Lei, considerad'a como despesa primaria Para efeito'de
° Riscos Fiscais Orgamentérios;
apumgao do resultado fiscal. «
° Riscos Fiscais de Divida.
A Reserva de contingéncia pode ser aplicada tame em despesas correntes Importante! @ A partir de 2008, conforme 0 Manual Técnico dc Orgamento —
quanta cie capital. MTG/2008 a Reserva de Contingéncia passou a mtegrar um dos grupos (i6 mam»
reza da despesa— grupo 9
A codificagao para a Reserva de Contingénciafoi definida pelo art. 89
da Portaria Interministerial 112 163/2001, a seguir iranscrito: Modalidacie de aplicagéo da despesa
Art. 853. A dotagao global denominada Reserva dc Contingéncia, per- A modalidade de apiicagfio destina—se a indicar se 03 recursos seréo aplica—
mitida para a Uniao no art. 91 do Decreto~Lei n9 ZOO/I 967, on em cios mediante Eransferéncia financeira’, inclusivéa decorrente de descentraliza—
atos dag demais esfems de Govemo, a ser utilizada comoforite dz re~ géo orgamentéria para outras esferas do Governo, sens orgéos ou entidades, ou
curses para abertura de créditos adicionais' :2 para o arendimento a0 diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituigées;
disposto no art. 5'9 , inciso HI, da Lei Compleméntar n9 101; de 2000-, ou, entéo, diretamente pela unidacie.detentora do créditoorgamentario, on per
sob coordenagao do Orgao responsavel pela sua destinagao', sera idem outro érgéo on entidade no ambito do mesmo nivel de Govemo.
tificada nos orwmentos de todas as esferas de Govemo pelo codigo
Importante! @ ' A modalidade de aplicagéo tern por objeijvo, principahnente, eli-
“99.999.9999.>oooc.3oooc”, no que se refere as classificagoes porfimvi
gc‘w e subfimgao e estmrura programdtica, onde o “x’-’ represenra a co- minar a dupia contagem dos recursos Hansferidos ou descentrah’zados.
dificagao dc: agao e o respectivo detalhamento. As atuais modalidades dc apliéagfio da déspesa séo:
Conforme o Inciso 111 do art. 59 do LRF, a LOA deveré center a yeserva de con— MODALIDADE DE APLICACAO
tingéncia, cuja forma de utilizagfio e moniante, definida com base na receita cor- 20 Transferéncias a Uniéo
rente liquida, seré octahelecida na Eei de diretrizes ‘orgamenta'rias, destinada ao 3O Transferéncias a Estados e 30 Distrito‘ Federal
atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
40 Transferéncias a Municipios
354 Orgamenio e Contahilidade Pfibiica — Deusvaldo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS ‘ , Capitulo 4 — Receisa e Despesa
Sézie Provas e Concursos

9!]?5
3 SPAGJd
50 Transferencias a lnstituicées Privadas sem Fins Lu crativos 71 -— Transferéncias a Consorcios Pfiblicos 7
60 Transferencias a Instituicoes Privadas com Fins Lucrativos Despesas realizadas mediante transferencia de recursos financeiros a enti-

SDSJfDUOD
70 Transferéncias a lnstituicoes Multigovemamentais dades criadas sob a fonna de consorcios pfiblicos nos termos da Lei n° 11 107,
71 Transferencias a Consércios Publicos de 6 de abril do 2005 objetivando a execucao dos programas e acées dos res~
pectivos entes consorciados
80 Transferéncias 20 Exterior
90 Aplicacoes Diretas 80 Transferéncias ao Exterior

-
91 Aplicacéo Direta Decorrente de Operacfio enEre Crgéos, Fundos e Despesas realizadas mediante transferéncia de reeursos financeiros a érgéos
Entidades Integrantes dos Orcamenaos Fiscal e da Seguridade Social e entidades govemamentais pertencentes a outros paises, a organismos intern
99 A Definir nacionais e a fundos instizuidos por diversos paises, inclusive aqueles que te-
nham sede ou recebam os recursos no Brasil.
As modalidades de aplicacfio da despesa supramencionadas registram as se-
90 — Aplicacoes Diretas
guintes informacoes orcamentérias:
Aplicacfio direta, pela unidade orcamenzéfla, dos créditos a ela alocados ou
20 Transferéncias a Uniéo oriundos dc descentralizacfio tie outras entidades integrantes 011 11510 dos Orczp
-
Despesas realizadas pelos Estados, Municipios ou pelo Distrito Federal, memos Fiscal on da Seguridade Social, no fimbito da mesma esfera de govemo.
mediante transferéncia de fecursos financeiros a Uniéo, inclusive para suas en~ 91 — Aplicagéo Direta Decorrente de Operacéo entre Orgies, Fundos e Enti-
tidades da admmistracéo indireta.
dades Integrantes dos Orcamentos Fiscal e da Seguridade Social
30 Transferéncias a Estados 6 a0 Distrito Federal Despesas de orgéos, fundos, auterquias, fundacoes, empresas estatais dependen-
-
Despesas realizadas mediante transferéncia dc recursos financeiros cla tos e outras entidades iniegrantos dos orcamentos fiscal e da seguridade social decor-
Unifio ou-dos Municipios aos Estados 6 a0 Distrito Federal, inclusive para suas rentes da aquisicéo de matefiais, bans e services, pagamemo de impostos, taxas e
entidades da administracéo indireta. conuibuicoes, além de outras operacoes, quando o recelnedor dos recursos também
for Orgao, fundo, autarquia, fundacéo, empresa estatal dependenEe ou’ outta entida-
40 — Transferéncias a Municipios
de constante desses orcarnentos, no émbito da mesma esfera de Govemo.
Despesas realizadas mediante transferéncia de recursos financeiros da
Unifio ou dos Estados aos Municipios, inclusive para suas entidades da admi- 99 ~ A Definir
nisfiracfio indireta. Modalidade de utilizacéo exclusiva do Peder Legislaiivo, vedada a execu-
cfio orcamentéria enquanio nfio houve: sua definicéio, podendo ser utilizada
50 Transferéncias a Instituicoes Privadas sem'Fins L‘ucrativos
para classificacfio orcameni'ciria d3 Reserva de Contingéncia,
-
Despesas realizadas mediante transferéncia de recursos fmanceiros a antide—
des sem fins lucrativos que néo tenham vinculo com a administracéo pfiblica.
Especificagao do elemento da despesa:
60 —- Transferéncias a Instituigées Privadas com Fins Lucrativos 1 — Aposentadorias e Reformas
Despesas realizadas mediante transferéncia dc recursos financeiros a eniida- Despesas com pagamentos do inativos civis, militares reformados e segura—
des com fins lucrativos que n20 tenham vinculo com a administracfio pflhlica. dos do plano de beneficios da previdéncia social.
70 *- Transferéncias a instituicoes Multigovernamentais ' 3 — Pensoes
Despesas realizadas mediante transferencia de recursos financeiros a enti— Despesas com pensionistas civis e militares; pensionistas do plane de bene~
dades eriadas e mantidau; por dois ou mais antes da Federacao on por dois ou ficios da previdéncia social; pensoes con'cedidas por lei espeeifica ou por sen-
mais paises, inclusive 0 Brasii. tencas judiciais.
CAMPUS Capituio 4 —- Receita e Despesa
356 Orgamento é Cantabilidade Pfihlica — Deusvaldo Carva$ho ELSEVLER

sosmauoo a sword agsgg


Série Psovas e Concursos

10 - Outros Beneficios de Natureza Social p


4 -- Contrataeéo por Tempo Determinado Despesas com ,abono PIS/P3561) e Seguro Desemprego, em cumprimento
Despesas com a contratagéo de pessoal por tempo determinado para aten~ ,
aos §§ 32 e 49, do art. 239 da Constimigéo Federal.
der :31 necessidade temporéria de excepcional interesse pfiblico, do, acordo com
legislagéo especifica de cada ente da Federagéo, inciusive obrigagoes patronais 11 —— Vencimemos e'Vantagens Fixas -— Pessoal Civil
e outras despesas variéveis, quando for o caso. ' Despesas com: Vencimento; Salério Pessoal Permanente; Vencimento ou Sa—
1am) de Cargos de Confianoa; Subsidies; Vencimento do Pessoal em Disponibili—
5 — Outros Beneficios Previdenciéfios ,
dade Remunerada; Gratificagées, tais como; Grdtificagéo Adicional Pessoal Dis-
Despesas com outros beneficios do sistema previdenciério exclusive apo- pom’vel; Gratificaoéo de interiorizagéo; Graitificagfio de Dedicagéo Exclusive;
semadoria, reforms e pensoes. Gratificagao ode Regéncia de Classe; Gratificaoéo pela Chefia ou Coordenage‘zo de
Curso de Area 011 Equivalente; Gratificagéo por Produgfio Supiementar; Gratifi~
6 — Beneficio Mensal ao Deficiente e ao Idoso
Despesas decorrentes do cumprimento do art. 203, item V, da Constituigfio oagéo por Trabaiho de Raios X on Substancias Radioativas; Gratificagfio pela
' ' ‘' ' Chefia de Departamento, Divisfio ou Equivalente; Gratificagfio de Diregéo Gerai
Federai, queudispoe:
ou Diregéo (Magisterio de 12 e 29 Grams); Gradficagéo deFungéo Magistério Su-
Art. 203. A assisténcia social semi prestada a quem deia necessitar, perior; Graiificagéo do Atendimento e Habflitagfio Previdenciéfios; Gratificagéo
independentemente de contribuigdo a seguridade social, 6 tem per 019- Especial de Locaiidade; Gratificagéo de Desempenho dasAtividades Rodovié‘
jetivos: ' rias; Gratificaofio da Atividade de Piscalizagfio do Trabalho; Gratificagao de En—
V —- a garantia de um sok’zfio minimo dc beneficio mensal a pessoa genheiro Agronomo; Grafificagao de Nami; Gratificagfio de Estimulo a Fiscaliza-
portodom de dq‘iciéncia e an idoso que comprovem 11510 possuir meios géo e Arrecadagfio de Contribuigoes e de Tributes; Gratificagfio por Encargo de
de prover a propria manutengao ou tie {er—la provide; por suafamilia, Curso ou de Concurso; Gratificagfio de Produsividade do Ensino; Grafificagfio do
conforme dispuser a lei. Habfiitaofio Profissional; Graiificaofio de Atividade; Gratificagfio de Represent»
7 — Contribuigfio a Entidades Fechadas de Previdéncia 950 de Gabinete; Adicional de Insalu‘midade; Adicional Noturao; Adicional de
Despesas com os encargos da entidade patrocinadora no regime de previ— Férias 1/3 (art. 79, item XVEE, da Consflruigfio); Adicionais de Pericuiosidade;
déncia fechada, para complementagéo de aposentadoria. Representaofio Mensa}; Licenga-Prémio por assiduidade; Retribuigfio Basica
(Vencimenros ou Salado no Exterior); Diferengas Individuais Permanentes;
8 m Outros Beneficios Assistenciais
Vantagens Pecumérias de Ministro de Estado, de Secretério de Esiado e de Muni-
Despesas com: Auxilio»Funera1devido a famfiia do servidor on do militar
cipio; Férias Antecipadas de Pessoal Pennanente; Aviso Prévio (cumprido); Fé»
falecido na atividade, ou aposentado, on a zerceiro que eustear, comprovada-
rias Vencidas e Proporcionais; Parcela Incorporada (ex-quintos e ex-décimos);
meme, as despesas corn 0 funeral do ex—servidor on do eX-militar; Auxilio~
Indenizagéo de Habfiitagéo Felicia-1; Adiantamenio do 139 Salério; 139 Salério
Recluséo devido a familia do servidor on do miiitar afastado por motivo de
i’roporcional; Incentive Funcional — Sanitarista; Abono Provisorio; “Pré»1abore”
priséo; Auxilio~Natahdade devido é servidora ou miiitar, conjuge on com-
de Procuradores; e outras despesas correlates de carater permanente.
panheiro servidor pfiblico on mflitar por motivo de nascimento de filho; Au-
xilio-Creche ou Assistencia Pré—Escolar e Auxilioalnvaiidez pages diretamen— 12 Vencimentos e Vantagens Fixas ~— Pessoal Militar
-
to ac servidor oil militar. ‘ Despesas com: Soldo; Gratificagéo de Localidade Especial; Gratificagéo de
Representagéo; Adicionai de tempo do Servigo; Adidonal de Habilitagéo; Adi-
9 — Salério~Famflia . . .
cional de Compensagéo Orgfinica; Adicional Militar; Adicionai de Permanen-
Beneficio pecum‘a’rio devido aos dependentes economicos do militar on do
cia;Adiciona1de Férias; Adicional Natalino; e outras despesas correlaias, de ca—
servidor, exciusive os regidos pela Consolidagéo das Leis do Trabalho - CLT -,
rater permanente, previstas na estrutura remuneratoria dos militares.
os quais 5210 pages a coma do plane de beneficios da previdéncia social.
358 Orgamento Ve Cantabilidade Pflblica 4 Deusvaldo Carvafho ELSEV'IER CAMPUS _ Capitulo 4 — Receita e flespesa 359
Sétie Provas e Concursost

5051931103 3 SEAOJd 3:195


13—— Obrigagoes Patronais e tecnelégicas, nas suas mais diversas modalidades, observado o disposto no
Despesas com encargos que a administragao {em pela sua cendigao de em~ art. 26 da Lei Complementar n9 101, do 2900.
pregadora, e resultantes de pagamento de pessoal, tais come Fundo de Garanwr
tia do Tempo de Servieo e contribuieoes para Institutes de Previdéncia. ZE—-Juros sabre a Divida per Contrate
Despesas com juros referentes a operagoes de crédito efetivamente contra-
l4 —- Diarias — Civil tadas
Cobertura de despesas de alimentagao, pousada e iocomeeiio urbana, com o
servidor pfiblico estatutério ou celetista que se deslocar de 5112 sede em ohjeto 22 Outres Encarges sabre a Divida per Contrato

-
de servigo, em caréter eventual ou trénsitérie entendide cemo sede e Munici— Despesas com outros encargos da divida pfiblica contratada, tais come: tam
pio no qual a repartigao estiver instalada e ende e semdor tiver exercicie‘ em xas, comissoes baneérias, prémios, imposto de renda e outros encargos.
carater permanente
23 -Juros, Desagios e Descentos Vda Divida Mobiliziria
15 ‘— Diéu'ias Militar Despesas com a remuneraefio real devicia pela aplicagéo de capital de tercei-
-
Despesas decorrentes de deslocamente do militar da- sede de sua unidade ros em mules pfiblicos.
por motive de service; destinadas a indentagao das despesas de alimentagao e
24 Outros Encargos sobre a Divida Mobiliéria
pousada.

-
Despesas com outres encargos da divide mobiliéria, tais come: comissao
16 u. Outras Desyesas Variéveis — Pessoai Civil corretagem, seguro etc.
Despesas relaeionadas as atividades do cargo/emprego ou fungéo do servi— 25 — Encargos sabre Operaeoes de Crédito per Antecipaefio da’Receita
dor, e eujo pagamente 56 se efetua em circunstfineias especificas, tais come:
Despesas com o pagamento cie encargos da divida pfiblica, inclusive ()5 ju—
hora extra; substituigoes; 6 01111215 despesas da espécie, decon‘entes do paga- ros decerrentes de eperaeees de crédito per antecipagfio da receita, cenforme
mento de pesseal dos ergées e entidades da administragéo direta e indireta.
art. 165, § 89, da Constituiefio. *
I7 Outras Despesas Variéveis «- Pessoal Militar 26 —~ Ohrigagees decorrentes dc Politica Monetéria
-
Despesas eventuais ' de natureza remuneratéria, devidas em virtude do Despesas com a cobertura do resultado negative do Banco Central do Brasil,
exercicio da atimdade m111tar,exceto aquelas classificadas em elementes de come autofidade monetéria, apurade e111 balance, nos termos da legislagfio Vi~
despesas especificos. genie.
18 «- Auxilio Financeiro a Estudantes — 27' Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares

-
Despesa com ajuda financeira concedida pelo Estado a estudantes comprom— Despesas que a administragfio é cempelida a realizar em decorrEncia da
damente carentes, e concesséo de auxfiio para o desenvolvimente de estudos e honra de avais, garantias, seguros, fiangas e simflares concedidos.
pesquisas de natureza cientifica, realizadas per pessoas fisicas 11a condieéo de es~ 28 — Remunerae'fio de Cotas de Fundos Autérquicos
tudante, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar 119 101, de 2000. Encargos deconentes da remuneraeéo de cotas de fundos au tzirquicos, a se—
19 «- AuxiliOHFardamento melhanga de dividendos, em razéo dos resultados positives classes fundos.
Despesas com o auzdlio—fardamente, page diretamente ao servidor on militar. 30 — Material de Consume
20 -— Auxilio Financeire a Pesquisaderes- Despesas com élcool automotive; gasolina automotiva; diesel automotive;
Apoio financeire concedide a pesquisadores, individual ou coletivamente, lubrificantes automotivos; combustivel e lubrificantes de aviagfio; gas engarra»
exceto na condigfie de estudante, no desenvolvimento de pesquisas cientificas fade; outros cembustiveis e lubrificantes; material biolegico, farmacolegico e
360‘ Organ-lento e Contabilidade Péblica — Deusvaldo Carvaiho ELSEWBR CAMPUS v Capitulo 4 — Receita e Despesa

W
0‘
sosxnauos a SEAojd snag
Série Provas e Coneuzsos

laboratorial; animais para estudo, corte ou abate; alimentos para animais; ma— 36 — Outros Servigos de Tereeiros Pessoa Fisica _‘ 7
terial de coudelaria ou de uso zootécnico; sememes e mudas de plantas; géne-

-
Despesas decorrentes cle servieos prestados p01- pessoa fisica pages direta—
ros de alimentagao; material de construeao para reparos em iméveis; material mente a esta e nao enquaclrados nos elementos de despesa especificos, tais
de manobra e patrulhamento; material de proteeao, seguranea,' socorro e 50— come: remuneragao de services de natureza eventual, pre'stado por pessoa fisi—
brevivéncia; material de expediente; materiai de cama e mesa, copa e cozinha, e ca sem vineulo empregaticio; estagiarios, monitoresdiretamente contratados;
produtos de-higienizagao; materia} grafico e de processamento deciados; aquif diarias a‘colaboradores eventuais; locagao de imoveis; salaiio de internos nas
sieao de disquete; material para esportes e cliversées; material para fotografia e penitenciarias; e outras ciespesas pagas diretamente a pessoa fisica.
fflmagem; material para instalagao elemca e eletrénica; material para manw
37 _. Locaeao de Mao-de~0bra
teneao, reposioao e aplicagao; materiai odontologico, hospitalar e ambulato~
Despesas eom prestaeao de services per pessoas juridicas para orgaos pu~
rial; material quimico; material para telecomunicaooes; vestuario, nniformes,
blicos, tais eomo limpeza e higiene vigilancia ostensiva e outros 1105 cases em
fardamento, tecidos e aviamemos; material de acondjcionamento e embala~
gem; suprimento de protegao ao voo; suprimento tie aviagao; sobressalentes tie que 0 eontrato especifique o quantitativo fisico do pessoal a set utilizado,
maquinas e motores de navios e esquadra; explosives e munigoes; bandeiras, 38 — Arrendamento Mercantil ‘
flamulas e insignias e outros mateiiais de uso nao duradouxo. Despesas com a locaeao de equipamentos e hens Inmreis, com opgao de
31 ... Premiagées Culturais, Artistieas, Cientificas, Desportivas e Outras compra ao final do contrato.
Despesas com a aquisigao de prémios, condecoragoes, medalhas, troféus 39 ~ Outros Servigos de Terceiros m Pessoa juridica
etc, hem como com o pagamento de prémios em pecfinia, inclusive decorren- Despesas decorrentes da prestaeao de services pox pessoas juridicas para
tes de sorteios lotéficos. orgaos pi’iblicos, tais como: assinaturas de jomais e periodicos; tarifas de ener~
32 —— Material de Distribuigao Gratuita gia elétrica, gas, agua e esgoto; services de comunicagao (telefone,1elex, cor»
Despesas com aquisieao de materiais para distribuigao 'gratuita, tais como reios etc); fretes e can‘etos; locagao de imoveis (inciusive despesas de condo—
livros didaticos, medicamentos, géneros alimenticios e outros materiais ou minio e tributos :2 conta do locatario, quando previstos 110 contrato de loca—
bens que possam ser distribuicios gratuitamente, exceto se destinatios a pre— gao); locaeao de equipamentos e materiais permanentes; eonservagao e adapta-
miagoes culturais, artisticas, ciemificas, desportivas e outras. eao de bans iméveis; seguros em geral (exceto os decorrentes de obrigagao pa-
tronal); servigos de asseio e higiene; services de divulgaeao, impressao, enca—
33 -— Passagens e Despesas com Locomogao
demagao e emolduramento; servigos itineraries; despesas com congresses,
Despesas com aquisigao de passagens (aereas, terrestres, fluviais ou mariti~
simposios,’ conferéncias ou exposieoes; vale—tran5porte; vale~refeigao; auxi-
mas), taxas tie embarque seguros fretamemo pedagios, iocagao 01: uso de vei—
lio—creche {exclusive 3 indenizagao a servidor); software; habilitagao de telefo—
culos para transporte de pessoas e suas respectivas bagagens em decorreneia tie
nia fixa e movel eelular; e outros congeneres.
mudangas de domicilio no interesse da administraeao
41 —- Contribuieées
34 — Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirizaeao
Despesas as quais nao corresponda contraprestagao direta em hens e servi-
Despesas relativas a méo—de~obra, constantes dos eontratos de tereeixizagao,
eos e nao seja reembolsavel pelo recebedor, inclusive as destinadas a atender a
classificaveis no grupo de despesa “l m Pessoal e Encargos Sociais”, em obediém
cia a0 disposto 110 art. 18, § 19, da Lei Complementar n?- 101, de 2000 e LRF.
despesas de manuteneao de outras entidades de direito pflblico ou privado, ob-
servado o disposto na legislagao Vigente.
35— Servigos de Consultoria
Despesas decorrentes de eontratos com pessoas fisicas ou juridicas, presta- 42 Auxilios
-
doras de servieos nas areas de consultorias tecnicas 011 auditorias financeiras Despesas destinadas a'atender a despesas de investimentos 011 i11versées fi~
ou juridicas, 011 assemelhadas. ‘ nanceiras de outras esferas de govemo ou de entidades privadas sem fins lucra—
CAMPUS Capituio 4 — Receita e Despesa
Orgamento-e Contahifidade f’éblica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER

sosmouog a swud ayes


Série Proves e Concutsos

51 —- Obras e Instalagées
tivos, observado, respectivamente, o disposto nos arts. 25 e 26 da Lei Comple-
Despesas com estudos e projeios; inicio, prosseguimento e 'conclusao de
mentar n3 101, de 2000 — LRF.
obras; pagamento de pessoai temporario nae percencente ao quadro da entida~
43 —— Subvengoes Sociais de e necessario a realizaeao das mesmas; pagamento de obras contratadas; ins—
Cohertura de despesas de instituigées privadas de cara’zer assistencial ou talagées qua sejam incorporaveis ou ineremes ao imével, tais come: elevado~
culturai, sem finalidade lucrative, de acordo com 03 arts. 16, paragrafo finico, e res, aparelhagem para at condicionado central etc.
17 da Lei :19 4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da Lei Comple—
52 —- Equipamentos 8 Material Permanente
mentar n9 101, de 2000. V
Despaas com aquisigéo de aeronaves; aparelhos de medieéo; aparelhos e equi»
45 Equalizagéo de Pregos e Taxas pamentos de eomunicaeéo; aparelhos, equipamentos e utensflios médico, odonto—
-
Despesas para cobrir a diferenga wire 05 pregos de mercado e o (:11s de re— IOgico, laboratorial e hospitalar; aparelhos e equipamentos para esporte e diver—
missao de géneros alimenticios on ontros hens, hem come a cohertura do dife~ sées; aparelhos e utensflios domésticos; armamentos; colegées e materiais biblio-
rencial entre niveis de encargos praticados em determinados financiamentos gréficos; embarcagoes, equipamentos de manobra e patrulhamento; equipamentos
govemamentais e 03 limites méximos admissiveis para efeito de equalizagao. de protegao, seguranga, socorro e sobrevivéncia; instrumentos musicais e artisti—
cos; maquinas, apareihos e eQuipamentos de uso mdusu‘ial; maqu'mas, aparelhos e
46 —- Amlio-Afimentagfio
equipamentos graficos e equipamentos diversos; maquinas, aparelhos e utensflios
Despesas com auxflio-aiimentagao page em pecfinia diretamente aos mili-
de escritéflo; maquinas, ferramentas e utensflios de oficina; maquinas, tratores e
tares e servidores ou empregados da Administraeao Pfibhca direia e indixeta.
equipamentos agn’colas, rodoviérios e de movimentacfio de carga; mobfiiério em
47 ~— Obrigagoes Tributérias e Contributivas geral; obras de arte e pegas para museu; semoventes; veiculos diversos; veicuios
Despesas decorrentes do pagamemo de mlbuto’s e contribuigoes sociais e ferroviérios; veiculos rodoviéxios; outros materiais permanentes.
economicas (Imposto de Renda, ECMS, IPVA, IPTU, Taxa de Limpeza Pfibiica,
61~ Aquisigao de Imbveis
Cofins, PIS/Pasep, CPMF eta), exceto as incidentes sobre a foiha de saiérios,
Despesas com a aquisigfio (Lie imoveis considerados necessaries a realizagfio
classificadas come obfigagées patronais, bem come 05 encargos resultantes do de ohms ou para sua pronta utilizagéo.
pagamento com atraso das obfigagoes de que trata este'elememo de despesa.
62 Aquisigfio de Produtos para Revenda
4-8 — Outros Auxilios Financeiros a Pessoas Fisicas

-
Despesas com a aquisigéo de bens destinados Fa venda futura.
Despesas com a concessio d6 auxilio financeiro diretameme a pessoas fisi—
cas, sob as mais diversas modaliciades, tais comoajuda ou apoiolfinaneeiro e 63 '— Aquisigéo de Tituios dc Crédito
subsidio 013 complementagéo na aquisigao de hens, nao classificados explicita Despesas com a aquisigfio de mules de crédito nao representatives de quo-
tas de capital de empresas.
ou implicitamente em outros eiementos de despesa, observado o disposto no
art. 26 da Lei Complementar n9 101, de 2000 —- LRF. 64 Aquisiefio de Titulos Representatives de Capital} jzi Integralizado
-
Despesas com a aquisigéo de agées Du quotas de qualquer fipo de sociedade,
49 —— Auxilio-Transporte
desde que tais titulos nfio representem constituieéo ou anmento de capital.
Despesas com auxilio—transporte page em pecfinia diretamente aos mifita-
65 —- Constituigao ou Aumento de Capital de Empresas
res, servidores ou empregados da Administragao Pfiblica direta e indireta, ties-
Despesas com a constituieéo ou aumento de capital de empresas indus-
tinado a0 custeio parciai das despesas reafizadas com transporte coleiivo muni~
triais, agricolas, comerciais ou financeiras, mediante subscrigao de agées re~
cipal, intennunicipal ou interestadual nos deslocamentos de suas residencias
presentativas do seu capital socialv '
para os Eocais de trabaiho e vice—versa, ou trabalho—trabalho nos casos de acu-
mulagao Eicita de cargos ou empregos.
364 Orgamentore Contahilidade Pfiblica m Deusvaido Carvalho ELSEWER CAMPUS _ Capitulo 4 — Receita e Despesa 365

50511131103 9 52.1014 eggs


vas e Concursos

66— Concessao de Empréstimos e Pinanciamentos Constituicao on em leis especificas, cuja competéncia dc arrecadacao e do Or-
Concessao de qualquer empréstimo ou financiamento, inclusive bolsas de gao Iransferidor. ,
estudo reembolsaveis 91 Sentencas judiciais
Série

-
67~ Depésitos Compulsérios Despesas resultantes de:
Depositos compulsérios exigidos por legislacao especifica ou determina— _a)_ pagamento de precatorios, em cumprimento ao disposto no art. 100 e
dos por decisao judicial seus paragrafoé da Con‘sfituicao, e no art. 78 do A10 das Disposicées
71— Principal da Divide Contratual Resgatado Constitucion'ais Transitérias — ADCT;
Despesas com a amortizacao efedva do principal da divida pfiblica contra» b) cumprimento de sentencas judiciais, transitaclas em julgado, de empre—
tual, intema e externa. sas pfiblicas e sociedades de economia mista, integrantes dos Orgamen~
:03 Fiscal e da Seguridacle Social; '
72 Principal da Divide: Mobiliaria Resgatado
c) cumprimento de sentencas judiciais, transitaclas em julgado, de peque-
Despesas com a amortizacao efetiva do valor nominal do titulo da divida
no valor, na forma definida em lei, nos termos do § 32 do art. 100 da
ptiblica mobiliaria, intema e externa.
Constituicao; e V
73 — Correcéo Monetaria ou Cambial da Divida Contratual Resgatada cl) cumprimento de decisoes judiciais, proferidas em Manciados de Segu-
_ Despesas deconentes da atualizacao do valor do principal da divicla contra— ranca e Medidas Cautelares, referentes a vantagens pecuniérias concedi-
tual, interns. e extema, efetivamentc amortizado. das e aincla néo incorporadas e111 caréter definitive as remuneraooes dos
74 —- Correoéo Monetaria ou Cambial da Divida Mobiliéria Resgatada beneficiaries. '
Despesas decorrentes da atualizaeéo do valor nominal do titulo da divida 92 —— Despesas de Exercicios Anteriores
pfiblica mobiliaria, efetivamente amortizado. Cumprimento do art. 37 da Lei 119 4.320, de 1964, que dispoe:
75 - Correcao Monetaria da Divida de Operacées cle Crédito p03: Antecipa~ Art. 37. As despesas ole exercicios encerrados, para as qum's o orga-
9210 de Receita mento respectivo consignava crédito pnfipfio, com sqldo suficimte
Correcao Monetéria da Dwida decorrente de operacao cle crédito por anie~ para atendé—las, que 11610 56 {whom processado na época propria, beam
cipacao cle receita. come 03 Resins (1 Pagar com prescrigfio interrompida e as compromis-
76 — Principal Corrigido da Divide Mobiliaria Refinanciado sos reconhecidos £11965 0 encermmento do exercicio correspondente,
Despesas com o refinanciamento do principal da divida pfiblica mobiliaria, poderao ser pagas a coma de dotagéw especifica consignada no orga-
intema e externa, inclusive comzcao monetaria ou cambial, com recursos pro— mento, discriminada por elemento, obedecida, semprc que possivel, a
venientes da emissao de novos titulos da divida pfiblica mobiliéria,_ ordem cronologica.
77 — Principal Corrigido da Divida Contratual Refinanciado 93 — Indenizacoes e Restituigoes
Despesas com o refinanciamento do principal da divida pfiblica contratual, Despesas com indenizacoes, exclusive as trabalhistas, e restituicoes, devi~
intema e extema, inclusive correcfio monetéria ou cambial, com recursos pro« das p01 orgaos e enticlacles a qualquer 1111110, inclusive devolucao de receitas
venientes da emissao de titulos da divida pfiblica mobilia’fia. quando 1:150 for possivel efetuar essa devolucao mediante a compensacao com a
81 — Distribuicao Constitucional on Legal .de Receitas receita correspondente, hem come outras despesas de natureza indenizatéria
Despesas decorrentes da transferéncia a outras esferas cle govemo de recei— n50 classificadas e111 elementos cle despesas Cspecificos. v
tas tributafias, de contribuicoes e de outras receitas vinculaclas, prevista na
366 Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaédo Carvalho ELSEWER CAMPUS I , Capitulo 4— Receita e Despesa _ 367
Série Provas e Concussos

soslnouog a senmd alas;


94 .. Indenizagées e Restituigées Trabalhistas .. 31.90.0000 Aplicaeées Diretas
Despesas de natureza remuneratéria resultantes do pagamento efetuado‘ a 31.90.0100 Aposentadorias e Reforms
servidores pfiblicos civis e empregados de entidades integrames da‘adminis— 31.90.0300 Pensfies >
traefio pfiblica, inciusive férias e aviso prévio indenizados, multas e contribub 31.90.0400 Contratagéo por Tempo Determinado
goes incidentes sobre os depositos do Fundo de Garantia do Tempo de Servi— I 31.90.0700 Contribuigfio a Entidades Fechadas devPrevidéncia
go etc., em fungfio d2 perda da condigéo de servidor ou empregado, podendo 31.90.0900 Saléfio«¥ami1ia -
ser em decorréncia da participaeéo em programa de desiigamento voluntério, 37.190.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas — Pessoal Civil
hem como a restituigfio de vares desconmdos indevidamente, quando néo 31.90.1200 Vencixfientos e Vantagens Fixas — Pessoal Militar
for possivel efetuar essa restituigio mediante compensagéo com a receita cop 3.31.90.13.00 Obrigagoes Patronais
respondente. 31.90.1600 Outras Despesas Variaveis — Pessoal Civil
95 ~ Indenizagfio pela Execugéo de Trabalhos de Campo
31.90.1700 Outras Despesas Vafiaiveis — Pessoal Militar
31.90.3400 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceiri~
Despesas com indenizagées devidas aos servidores que se afastarem de
zagfio
seu local de trabaiho, sem direiso a percepcéo de diérias, para execueéo de
31.90.6700 Depésitos Compuisérios
trabalhos d‘e campo, tais come 05 de campanha de combate e controle de en-
3.1.90.9100 Sentengas Judiciais
demias; marcagao, i-nspegfio e manutengfio de marcos decisérios; topogra-
31.90.9200 Despesas de Exercicios Anteriores
fia, pesquisa, saneamento beisico, inspegéo e fiscaiizagfio de fronteiras inter~
31.90.9400 Indenizagées Restituieées Trabalhistas
nacionais.
31.90.9600 Ressarcimenio de Despesas de Pessoa}. Requisitado
96 — Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado 31.99.0000 A Definir
Ressarcimento das despesas reaiizadas pelo orgfio ou entidade de origem 31.99.9900 A Classificar
quarido o servidor pertencer a outras esferas de govemo on a empresas estatais
3.2000000 JUROS E ENCARGOS DA DiVIDA
néo—depenéentese optar pela remuneragfio do cargo efetivo, nos termos das 32.90.0000 Apiicagoes Diretas
1101111215 vigentes.
32.90.2100 juros sobre a Divida por Contrato
99 —— A Classificar 32.90.2200 Outros Encargos sobre a Divida por Contrato
Elemento transitério que deveré ser utilizado enquanto se aguarda a classifica- 32.90.2300 Juros, Deségios e Descentos da Divida Mobiliéria
géo em eiemento especifico, vedada a sua utilizagéo. na execugéo orgamentéria. 32.90.2400 Outros Encargos sabre a Divida Mobiliéria
32.90.2500 Encargos sobre Operagées de Crédito por Antecipaqéo da Receita
ANEXO III 32.90.9100 Sentengas Judiciais
DISCRIMINACAO DAS NATUREZAS DE DESPESA 32.90.9200 Despesas do Exercicios Anteriores
DESCRICAO 3.11.90.93.00 Indenizagées e Restituicées
30.00.0000 DESPESAS CORREN’ITES 32.99-0000 A Definir
3.1000000 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAES 32.99.9900 A Classificar
31.30.0000 Transferéncias a Estados e 210 Distrfio Federal 3300.00.00 OUTRAS DESPESAS CORRENTES
31.30.4100 Contribuigoes
33.20.0000 Transferéncias a Uniéo
31.80.0000 Transferéncias ao‘ Exterior
33.20.1400 Diarias — Civil
31.80.0400 Contratagfio pox Tempo Determinado 33.20.3000 Material cie Consume
31.80.3400 Outras Despesas de Pessoai Decorrentes de Contratos de Terceirizagéo 33.20.3500 Servigos de Consuitoria
CAMPUS Capituio 4 — Receita e Despesa
368 Orgamento .e Contabifidade Pfiblica — Deusvaléo Carvalho BESEVIER

soaauoD a seamd 911,93


vas e Concursos

3.3. 80 33.00 Passagens e Despesas com Locomogéo


3320.36.00 Outros Servigos de Terceiros — Pessoa Fisica
3.3.80 35. 00 Semgos de Consultoria
3320.39.00 Outros Services de Terceiros ... Pessoa Juridica . Pessoa Fisica
3.3. 80 36. 00 Outros Services de Terceiros
3320.41.00 Contribuigées
3.3. 80 37' 00 Locagao de Macmde Obra >
Série

3330.00.00 Transferéncias a. Estados e 210 Distrito Federal . . ‘


33.80.39 00 Outros Semgos cie Terceiros— Pessoa Juridica
3330.14.00 Diérias — Civil ”
3.3. 80.41. 00 Contribuigoes
3330.30.00 Material de Consume
3.3. 80.92.00 Despesas de Exercicios Anteriores
3330.35.00 Servigos de Consultoria
3390.00.00 Aplicagées Diretas
333036.00 Outros Servigos de Terceiros .. Pessoa Fisica
3.3.90.01.00 Aposentadorias e Reformas
3330.39.00 Outros Servigos de Terceiros — Pessoa juridica
3 3. 90. 03.00 Pensoes
3330.41.00 Contribuigées '
3.3.90.04.00 Contratagao por Tempo Determinado
3330.43.00 Subvengoes Sociais
3390.05.00 01:11:05 Beneficios Previdencizirios
3330.81.00 Distribuigéo de Receitas
3390.06.00 Beneficio Mensai ao Deficiente e a0 Idoso
3330.92.00 Despesas dc Exercicios Anteriores
3390.08.00 Outros Beneficios Assistenciais
33.30.93.00111de1112agées e Restituigées
3390.09.00 Saléfio—Famfiia
33.40.0000 Transferéncias a Municipios
3390.10.00 Outros Beneficios de Natureza Social
33.40.3000 Material de Consume
313.90.14.00 Diérias — Civfi
3340.35.00 Servioos de Consultoria
3390.15.00 Diéu‘ias —- Militar
3340.36.00 Outros Servigos de Terceiros ~ Pessoa Fisica
3390.18.00 Auxilio Financeiro a Estudantes
3340.39.00 Outros Servigos de Terceiros — Pessoajun’dica
3390.19.00 AuXiIiO-Fardamento
3340.41.00 Contribuigées
3.35.90.20.00 Auxflio Financeiro a Pesquisadores
3340.43.00 Subvengoes Sociais
3390.26.00 Obrigagées decorrentes de Politica Monetéfia
3340.81.00 Distribuigéo de Receitas
3. 3.90. 27. 00 Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares
3340.92.00 Despesas de Exercicios Anteriores
3. 3.90. 28. 00 Remuneragao de Cotas de Fundos Auteirqoicos
3.3. 40 93. 00 Indenizagoes e Restituigées
3. 3 90.30. 00 Material de Consume >
3.3. 50. 00.00 Transferéncias a Instituigées aadas sem Fins Lucraiivos
339032.00 Material de Distribuigao Gratuita
3.3. 50 39. 00 Outros Semgos de Terceiros Pessoa Juridica: '
3390.33.00 Passagens e Despesas com Locomogfio
3.3. 50. 41. 00 Contribuigoes
3390.35.00 Servigos de Consultoria
3330.43.00 Subvengoes Sociais
3390.36.00 Outros Servigos de TerceiIos — Pessoa Fisica
3350.92.00 Despesas de Exercicios Anteriores
3.33.90.37.00 Locaofio de Méo~de«0bra
3 3. 60. 00. 00 Transferéncias a Enstituigées Privadas com Fins Lucrativos
3390.38.00 Arrendamento Mercantil
3.3. 60.41. 00 Contribuigoes --
3390.39.00 Outros Servigos de Terceiros m Pessoa Juridica
3 3 70.00. 00 Transferéncias a Instimigoes Multigovemamentais Nacionais
3390.45.00 Equalizagéo de Pregos e Taxas
3.3. 70.41. 00 Contribuigoes
3390.46.00 AuxiliwAhmentagfio
3380.00.00 Transferéncias 30 Exterior
3390.47.00 Obrigaooes Tributérias e Contributivas
3380.04.00 Contratagfio por Tempo Dezerminado
3.32.90.48.00 01.11105 Auxilios Financeiros a Pessoas Fisicas
3380.14.00 Diarias — Civil
3390.49.00 AuxfliowTransporte
3.3. 80.30.00 Material de Consume
370 Orgamento e Contabflidaée Pfihlica ~ Deusvaléo Carvalho ELSEVIER CAMPUS ‘ _ Capitulo 4 —- Receita e’Despesa
Sésie Provas e Concursos

sosxmuog a 32mg 91195


33.90.6700 Depésizos Compulsérios
4.4. 60.41. 00 Contribuigées
3390.91.00 Sentengas Judiciais
4.4. 70.00.00 Transferéncias a Instituigoes Multigovemamentais Nacionais
3.3.90. 92. 00 Despesas de Exercicios Anteriores
4.4. TO.41. 00 Contribuigoes
3 3. 90. 93.00 Indenizagoes e Restituigées
4470.42.00 Auxilios
3. 3. 90. 95.00 Indenizagao pela Execugao de Trabalhos dc Campo
- 44.80.0000 Transferéncias a0 Exterior
3. 3. 99. 00. 00 A Definir
4480.41.00 Contribuigées
33.99.9900 A Classificar
44.80.4200 Auxilios
44.80.5100 Obras é lnstalagées
4000.00.00 DESPESAS DE CAPITAL
44.80.5200 Equipamentos e Material Permanente
4.4000000 INVESTIMENTOS
4.4900000 Aplicagées Diretas
44.20.0000 Transferéncias a 1511150
4.4.9004.00 Contratagao 1101 Tempo Determinado
44.20.4100 Contribnigées
44.90.1400 Diarias w C1171}
44.20.4200 Auxflios
4. 4.90. 17.00 Outras Despesas Variaveis — Pessoa1M111‘tar
4420.51.00 Obras e Instalagées
44.90.2000 Auxfiio Financeiro a Pesquisadores
44.20.5200 Equipamentos e Material Permaneme
44.90.3000 Material de Consume
44.20.9200 Despesas de Exercicios Anteriores
44.90.3300 Passagens'e Despesas com Locomogao
4420.93.00 Indenizagées e Restituigées
44.90.3500 Servigos de Consultoria
44.30.0000 Transferéncias a Estados e ao Distrito Federal
44.90.3600 Ouiros Servigos de Terceiros — Pessoa Fisica
4430.41.00 Contribuigées
4490.37.00 Locagéo ée Mao-de—Obra
44.30.4200 Auxilios
4490.39.00 Outros Servigos de Terceiros -— Pessoa juridica
4430.51.00 Obras e Instalagées
4490.51.00 Obras e Instalagées
4430.52.00 Equipamentos e Material Permanente
4490.52.00 Equipamentos e Material Permanente
44.30.9200 Despesas de'Exercfcios Anteriores‘
4490.61.00 Aquisigao de iméveis
44.30.9300 Indenizagées e Restituieées
4490.91.00 Sentengasjudiciais
4440.00.00 Transferéncias a Municipios
44.90.9200 Despesas de *Exercicios Anteriores
4440.41.00 Contribuigées
44.90.9300 Indenizagées e Restituigées
44.40.4200 Auxilios
44.99.0000 A Definir
44.40.5100 Obras e Instalagées
4499.99.00 A Classificar
44.40.5200 Equipamentos 6 Material Permanente
44.40.9200 Despesas de Exercicios Anteriores 45.00.0000 INVERSGES FINANCEIRAS
4.4. 50. 00. 00 Transferéncias a Instituigées Privadas sem Fins Lucrativos 45.30.0000 Transferéncias a Estados 6 a0 Distrito Federal
4 4. 50 39.00 Outros Services de Terceiros -— Pessoa Juridica ' 45.30.4100 Contribuigées
4.4.50.41 00 Contribuieoes 45.30.4200 Auxiiios
4. 4.50.42.00 Auxilios 45.30.6100 Aquisigao de Iméveis
4.4 50.51.00 Obras e Instalagoes 4.53.30.64.00 Aquisigao cle Titulos Representatives de Capital} ja
' 4.4 50 52 00 Equipamentos e Material Permanente Integralizado
44.60.0000 Transferencias a Insfituigoes Privadas com Fins Lucrativos 45.30.6500 Constituigao ou Aumento de Capital de Empresas
372
Série Proves e Concu:sos
Orgamento e Contahilidade Pfibiica — Deusvaldo Cawalho ELSEV'IER CAMPUS > Capitals 4 - Receita e Despesa

9 $2140.16 Bugs
4530.66.00 Concessao de Empréstimos e Financiamentos . 4690.93.00 Indenizagées e Restituigées
45.40.0000 Transferéncias a Municipios 46.99.0000 A Definir

sossmuog
45.40.4100 Contribuigées 46.99.9900 A Classificar
4540.42.00 Auxilios , 9999.99.99 Reserva de Contingéncia
4540.64.00 Aquisigfio de Titulos Representatives de Capital jé
Integralizado Existem aincia outras ciassificagées da despesa, as quais podemos destacar:
4540.66.00 Concessfio de Empréstimos e Financiamentos _
4550.00.00 Transferéncias a Instituigées Privadas sem Fins Lucrativos ' a " Clas'sificag'a'd ifiStitucional. '
4550.66.00 Concessao de Empréstimos e Financiamentos a Classificagao funcional.
4.53.80.00.00 Transferéncias a0 Exterior
4580.66.00 Cencessfio de Empréstimos e Financiamentos Claéicagao institucional da despesa:
4590.00.00 Aplicagées Diretas Essa classificagfio tern side bastame cobrada em concurso!
45.90.61.00 Aquisigao de Iméveis A classificagao Institucionaivda despesa {em por objetivo idenfificar qual o
4590.62.00 Aquisigfio de Produtos para Revenda érgao e a unidade oreamentafia em que esta consignada part6 da despesa apro—
4590.63.00 Aquisigéo de Titcdos tie Crédito vada na LOA.
45.90.6400 Aquisigao de Timios Representatives de Capitai 3‘21 Integraiizado Assim as receitas e as despesas 5510 apresentadas segundo as insfltuigées qua
45.90.6500 Constiiuigéo ou Aumento de Capital de Empresas arrecadam e qua aplicam os recursos do orgamento.
45.90.6600 Concessao de Empréstimos e Pinanciamentos
45.90.6700 Depésitos Compuisérios E a chamada classificagao institucional da despesa, que compreende 05 Or—
4590.91.00 Sentengasjudiciais gaos e as unidades oreamentarias.
45.90.9200 Despesas de Exercicios Anteriores De acordo com 0 Manual Técnico de Orgamento w MTG — 2008, a classifi—
45.90.9300 Indenizagées a Restituigées cagfio institucional — responde a indagagfio “quem” é o responsavel pela pro~
45.99.0000 A Definir gramagao?
45.99.9900 A Classificar Ainda informal que a classificagao institucional refiete a estrutura organiza-
cional e administrativa govemamental e esté estrumrada em dois niveis hiercir-
4.6.00.0000 AMORTIZACAO DA DiVIDA
quicos: orgao orgamentdrio e unidade orgammtdfia. As dotagées orgamentarias,
4690.00.00 Aplieagées Diretas
especificadas por categoria Lie programagéo em seu manor nivel, sao consigna~
4690.71.00 Principal da Divida Contratual Resgatacio ‘
cias as unidades orgamentarias, qae 590 as estruturas administrativas response?—
4690.72.00 Principal da Divida Mobfiiaria Resgatado
Veis pelos recursos ,financeiros (dotagées) e pela realizagéo das agées.
4690.73.00 Corregfio Monetaria ou Cambial da Divida Contratual Resgatada
Q cédigo cia classificagao institucional compée-se de cinco digjtos, sendo
4.6.90. 74. 00 Corregéo Monetaria ou Gambia} da Divida Mobiliaria Resgatada
05 dais primeiros reservados a identificagao do 6rg510 e 03 demais a unidade or»
4.6.90 75 00 Corregao Monetéria da Divider de Operagées de Creciito per Ante-
Qamentaria.
cipagao da Receita
4 6.90. 76. 00 Principal Corrigido da Divitia Mobiliéfia Refinanciado Example:
4. 6.90. 77'. 00 Principal Corrigido da Divida Contramal Refinanciado
4. 6.90 91. 00 Sentengas Judiciais 19/29 digitos Identificam o érgao orgamentério.
4690.92.00 Despesas de Exercicios Anteriores 39/49/59 digiios Determinant a sua unidade orgamentziria.
Orgamento e Contabilédade Pl’xbfica — Deusvaldo Carvalho ELSEVEBR CAMPUS _ Capitulo 4 w Receita e Despesa
Série Provas e Concursos

sosmauog a semsd 91293


Foi cobrado em concurso! Atengdo! © Existe urna das fungoes, denominada de “Encargos Especiais” que
(Cespe— ACE/TCU— 2004-) Nas leis orgamentérias da Uniao as receitas e_ é bastante exigida em concurso.
as despesas sao apresenradas segundo as institurgoes que arrecadam e que apiim Essa fungao engloba as despesas em relagao as quais r1510 se possa associar
cam 05 recursos do oroamento, por meio da classificagao ins'titucional que um bem on service a ser gerado no processo prodn'tivo corrente, tais como: di—
compreende os Orgios e as unidades orgamentarias. vidas, ressarcimemos, indenizagoes e outras afins’ representando, portanto,
Comentarios: uma agregagao neutra (art.1°,§ 2", Portaria MPOGn°4211999l
Opgao esta de acordo corn as disposieées do Manual Técnico de Orgamento - Exemplificandoa classificagao institucional da despesa:
~ MTO — 2008. Portanto, opgao correta.
Orgfio Unidade orgamentéria
Classificagaofuncional:
A classificagao funcional busca responder basicamente a indagagéo‘ em 02.101 Senado Federal
que” area de aeao governamental a despesa sera realizada. 02.000 — Senado 02.103-Centro de informatica e processamento de dados
A atual cEassificaeéofuncional foi instiruida pela Porraria n9 42 de 14 de Federal 02.104663131211151 especial de editoragao e publicagéo
abril de'1999, do entao Ministeflo do Orgamento e Gestao e e composta de um
r01 de fungoes e subfungoes prefixadas, que servem come agregador dos gastos Segue uma tabela completa da classificagdo institutional da despesa:
pfiblicos per area de agéo govemamemal nas tres Esferas de Governo.
Trata-se de uma classificagéo independente dos programas. For ser de a911— Codigo Grgfio/Unidade Orgamentafia
cagao comum e obrigatéria no ambito dos Municipios, dos Estados, do Distrito 01000 CAB/{ARA DOS DEPUTADOS
Federal e da Uniao, a classificagao funcional permitira a consolidaeao naeional 01101 Camara dos Deputados
dos gastos do setor pfiblieo. 01901 Fundo Rotativo da Camara dos Deputados
O que é fungcio e subfungdo do despesa? 02000 SENADO FEDERAL '
A fungao representa o maior nivel de agregagao das diversas areas 612 despesa 02101 Senado Federal
que competem a0 setor pfiblico. 02103 Cenrro de Inforrnatica e Processamento de Dados
Inclusive, no Baianeo Financeiro a despesa deveré ser classificada por {um
02104 Secretaria Especial de Editoragfio e Publicagao
gao, que é sen maior nivel de agregagao. A partir da funeéo a despesa é dividida
02901 Fundo Especial do Senado Federal
em categoria economica, grupo de natureza da despesa, e assim 511cessivamen~
te, ou seja, tudo‘‘organizadinho”. 02903 Fundo de infomatiea e hocessamento de Dados do Senado
Federal

N510 se esquega! 02904 Fundo da Secretaria Especial de Editoragéo e Publicaeao


03000 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO
FUNQAO MAIOR NIVEL DE AGREGACAO DA DESPESA.
03101 Tribunal de Conias da Uniao
NO BALANCO A DESPESA DEVERA SER CLASSIFICADA POR
10000 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
FINANCEIRO FUNCAO.
10101 Supreme Tribunal Federal

A subfungfio representa uma partigao cia funeao, Visando a agregar determi‘ 1 1000 SUPERIOR TRIBUNAL D13 jUSTICA v
nado subconjunto de despesas do setor publico e identificar a natureza basica das l 1 101 Superior Tribunal de justiga
agoes que se agiutinam em torno das fungées.
Orgamento e Cantabilidade Pfiblica - Deusvaldo Carvalho BLSEVEER CAMPUS Capitulo 4— Receita e Bespesa

somnauog a Smold 311a;


vas e Concursos

Codigo Orgéo/Unidade Oreamentéria Icodig’oj R’Qrgao/Unida‘de‘ Oreamentana


12000 jUSTICA FEDERAL 14122 Tribunal Regional Eleitoral ale Rondonia
12101 Justina Federal de Primeiro Grau 14123 Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina
Séa'ic

12102 Tribunal Regional Federal da 1a Regiao 14124 Tribunal Regional Eleitoral de Sao Paulo"
12103 Tribunal Regional Federal da 22 Regiao 14125 Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe
12104 Tribunal Regional Federal da 33 Regiao 14126 I Tribunal Regional Eleitoral de Tocantins
12105 Tribunal Regional Federal da 43 Regiao 14127 Tribunal Regional Eleitoral de Roraima
12106 Tribunal Regional Federal da 5a Regiao 14128 Tribunal Regional Eleitoral do Arnapa-
13000 JUSTICA MILITAR DA UNIAO 1 1490-1 Fundo Pariidario
13101 justioa Militar da Unno ‘ 115000 4 SUSTICA normalizing?
14000 JUSTICA ELEITORAL 15101 Tribunal Superior do Trabalho
14101 Tribunal Superior Eleitoral 15102 Tribunal Regional do Trabalho da 12 Regiao - Rio de Janeiro
14102 Tribunal Regional Eleitoral do Acre 15103 Tribunal Regional do Trabalho da 2g Regiao ~ Sao Paulo
14103 Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas 15104 Tribunal Regional do Trabal‘no da 33 Regiao ~ Minas Gerais
14104 Tribunal Regional EIeitoral do Amazonas 15105 Tribunal Regional Clo Traballio da 43 Regiao ~ Rio Grande do Sul
14105 Tribunal Regional Eleitoral da Bahia 15106 Tribunal Regional do Trabalho (la 5a Regiao Bahia I

-
14106 Tribunal Regional Eleitoral do Ceara 15107 Tribunal Regional do Trabalho da 63 Regiao — Pernambuco
14107 Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal 15108 Tribunal Regional do Trabalho da 73‘- Regiao — Ceara
14-108 Tribunal Regional Eleitoral do ESPirito Santo 15109 Tribunal Regional do Trabalho da 8-4 Regiao — Paré/Amapa
14109 Tribunal Regional Eleitoral de Goia’s 15110 Tribunal Regional do Trabalho da 9?- Regiao — Parana
14110 Tribunal Regional Eleitoral do Maranhao 151 1 1 Tribunal Regional do Trabalho a 103 Regan — Dismto Federal/remains
14111 Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso 15112 Tribunal Regional do Trabalho da 1 1a Regiao ,. Amazonas/Roraima
141 12 Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul 15113 Tribunal Regional do Trabalho da 12g Regiao — Santa Catarina

14113 Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais 151 14 Tribunal Regional do Trabalho da 13—3- Regiao — Paraiba
14114 Tribunal Regional Eleitoral do Para 151 15 Tribunal Regional do Trabalho da 145 Regiao ~— Rondonia/Acre
14115 Tribunal Regional Eleitoral da Faraiba 15116 Tribunal Regional do Trabalho da 153ll Regiao — Campinas/SP
14116 Tribunal Regional Eleitoral do Parana 15117 Tribunal Regional do Trabalbo da 16a Regiao -— Maranhao
141 17 Tribunal Regional Eleitoral de Pernauibuco 15118 Tribunal Regional do Trabalho da 172 Regiao — Espirito Santo
14118 Tribunal Regional Eleitoral do Riaui 15119 Tribunal Regional do Trabalho da 183 Regiao M (301215
14119 Tribunal Regional Eleitoral do Rio de janeiro 15120 Tribunal Regional do Trabalho da 19§ Regiao “Alagoas'
14120 Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande doNortew— V 15121 Tribunal Regional do Trabalho da 20g» Regiao — Sergipe
14121 Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul 15122 Tribunal Regional (lo Trabalho da 21é Regiao 4% Rio Grande do Norte
Orgamento a Contabifidade Pfiblica - Deusvaldo Caivalho BLSEVIER CAMPUS _ Capitula 4 — Receita e Despesa

505103003 2 smug apes


Série ?rovas e Concursos

Cédigo Orgao/Unidade Orcamentaria Cédigo Orgao/Unidade Orcamentaria :3:


15123 Tribunal Regional do Tra’oalho da 22% Regiao — Piaui ' 24000 MINISTERIO DA crfiNCIA EIECNCLOGiA" » -l -
15124 Tribunal Regional do Trabalho da 23a Regiao —- Mato Grosso 24101 Ministério da CiEncia e Tecnologia
15125 Tribunal Regional do Trabalho da 24% Regiao — Mato Grosso 24201 Ceasefire Nacional de Desenvolvimento'Cientifico e Tecnologico
do Sul _, 24204 (2061135210 National de Energia Nuclear ' V
16000 JUSTICA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITORIO'S - ' 24205 Agéneia Espacial Brasileira .
16101 Tribunal de Justiea do Distrito Federal V I 24206 indfistria's Nucleares do Brasil SA.
16103 Justiga da Infancia e da Juventude 24207 Nuclebras Equipamentos Pesados SA.
20000 PRESIDENCIA DA REPUBLICA 24901 Fundo Nacionai de Desenvolvimento Cientifico e Tecnolégico
20101 Gabinete da Presidéncia da Repfiblica 25000 MINISTERIO DA FAZENDA “' ' " ' “" ''
20102 Gabinete da Viee—Presidéncia da Repfibiica 25101 MiniSterio da Pazenda
201 14 Advocacia-Gera1 da Uniao .. AGU 25201 Banco Central do Brasil
201 18 Agenda Brasileira de Enteiigéncia — Alain 25203 Comissao de Valores Mobiliarios
20120 Arquivo Naciona1 25207 Servieo Federal de Processamento de Dados
20121 Seeretaria Especial dos Direitos Humanos 25208 Superintendencia de Seguroé Privados
20122 Secretaria Especial de Poiiticas para as Muiheres 25902 Fundo Especial de Desenvoivimento e Aperfeieoamento das
20123 Gabinete do Ministro de Estado Extraordinario de Seguranea Atividades de Fiscalizagao
. Aiimentar e Combate a Fome 25903 Fundo de Compensagao e Variaeoes Saiariais
_ 20124 Secretariat Especial de Aquicultura e Pesca 25904 Fundo de Estabflidade do Seguro Rural
20125 Controladoria-Gerai da Uniao 25913 Fundo Especial de Treinamento e Desenvoivimento
20126 Secretaria Especiai de Poiiticas de Promogao da lgualdade Raciai 25914 Fundo de Garantia a Exportaeao — FGE
20154 Procuradoria~Gera1 Federal — PGF 26000 MINISTEREO DA eeucAQA'o '
20204 Institute Nacionai de Teenologia da informagao — 111 26101 Ministerio da Educagao
20224 Agenda Nacionai do Cinema 26104 Instituto Nacional de Educagao de Surdos
20401 Radiobras — Empresa Brasileira de Comunicaeao SA. 26105 Institute Benjamin Constant
20926 Fundo Nacional Antidrogas -— Funad I 26201 Colégio Pedro II
20927 Fundo de lmprensa Nacional Centre Federal de Educacao Tecnolégica de Alagoas
26202
20928 Fundo Nacional para a Crianca e o Adolescente — FNCA
26203 Centro Federal de Educaeao Tecnolégiea do Amazonas
22000 MINISTERIO DA AGRICULTURA, PECUARIA E ABASTECIMENTO
26205 Centro Federal de Educaeao Tecnoiogica de Campos
22101 Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecirnento
26206 Centro Federal de Educaeao Tecnolégiea do Ceara
22202 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuéria
26207 Ceniro Federal; de Educaeao Tecno1ogiea do Espirito Santo
2221 1 Companhia Nacionad de Abastecimento
26208 Ceniro Federai de Educaeao Tecnologica de Goias
22906 Fundo de Defesa da Economia Cafeeira
Organ-lento e Contabilidade Péblica - Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMFBS Capitulo 4—, Receita e Despesa

sosmouoa a sword apes


Sésie Proves e Concursos

Codigo‘ ‘Orgao/Unidade Oreameniaria codigo Orgao/Unidade Dreamentaria f ".3 7 ‘ ,


26210 Centre Federal de Edueaeao Tecnoléglca do Mato Grosso 26248 Universidade Federal Rural de Pernambuce
2621 1 Escola Tecnica Federal de Ouro Preto 26249 Universidade Federal Rural do Rio de Janelro

26212 Centre Federal de Educaeao Tecnologica do Para 26250 Fundaeao Universidade Federal de Roraima
26213 Centre Federal de Edncaeao Tecnolegica da Paraiba 26251 . Fundaeao Sniversidade Federal do Tocantins
26214 Centre Federal de Educaeao Tecnologica de Peloras 26252 Universidade Federal de Campina Grande
26215 Centre Federal de Educaeae Tecnoléglca de Pernarnbuco 26253 Universidade Federal Rural da Amazonia
26216 Centre Federal de Educaeao Tecnolégica do Piaui 26254 Faculdade de Medicina do Triangulo Minelre
26217 Centre Federal de Educaeae Tecnoleglca de Quimica de Nilép'olis 26255 Faculdades Federals Integradas de Dian—lamina — Fafeid
26218 Centre Federal de Educaeao Tecnologica do Rio Grande do Norte 26256 Centre Federal de Educagao Tecnelogica “Celso Suckow da Fenseca”
26219 Centre Federal de Educagao Tecnolegica de Santa Catarina 26257 Centre Federal de Edueaeao Tecnelogica de Minas Gerais
26220 Cenire Federal de Educaeao Tecnolegica de Sao Paulo 26258 Centre Federal de Educaeao Tecnelegica do Parana
26221 Escela Teenica Federal de Sergipe 26260 Escola de Farmacia e Odeniologia de Alfenas
26222 Escela Técnica Federal de Roraima 26261 Universidade Federal de ltajuba — UNIFEI
26223 Escela Técnica Federal de Palmas 26262 Universidade Federal'de sac Paulo
26231 . Universidade Federal de Alageas 26263 Universidade Federal de Lavras
26232 Universidade Federal da Bahia 26264 Escola Superior de Agriculture: de Mossoré
26233 Universidade Federal do Ceara 26265 Centre Federal de Educagao Tecnologica do Maranhao
26234 Universidade Federal do Espirito Santo 26268 Fundaeae Universidade Federal de Rondenia

26235 Universidade Federal de Goias 26269 Fundagae Universidade do Rio de Janeiro

26236 Universidade Federal Fluminense 26270 Fundagao Universidade do Amazenas

26237 Universidade Federal de juiz de Fora


26271 Fundaeao Universidade de Brasilia

26238 Universidade Federal de Minas Gerais 26272 Fundagao Universidade do Maranhao

26239 Universidade Federal do Para 26273 Fundaeao Universidade do Rio Grande

26240 Universidade Federal da Paraiba 26274 Fundaeao Universidade Federal de Uberlandia

26241 Universidade Federal do Parana 26275 Fundagao Universidade Federal do Acre

26242 Universidade Federal de Pernarnbuco 26276 Fundagao Uniaersidade Federal de Mate Grosse

26243 Universidade Federal do Rio Grande do Norte 26277 Fundaeao Universidade Federal de Ouro Prete

26244 Universidade Federal do Rio Grande do Sul 26278 Fundaeao Universidade Federal de Pelotas
26279 Fundaeao Universidade Federal do Piaui
26245 Universidade Federal do Rio de £aneiro' .. a
26280 Fundaeao Universidade Federal de Sae Carlos
26246 Universidade Federal de Santa Catarina
26281 Fundaeao Uaersldade Federal de Sergipe
26247 Universidade Federal de Santa Maria
Orgamento e" Contabiiidade Pfibfica — Deusvaldo Carvalho ELSE/{ER CAMFUS , Capitulo 4 — Receita e Despesa
Série ?revas e Concursos

was
Cédigo' Orgao/Unidade Creamentaria codige Orgao/Unidade Orgamentaria

3 SEAOH
,_
26282 Fundagao Universidade Federal de Vieosa 26321 Escola Agretécmea Federal de Manaus— AM

SOSHDUO’}
26283 Fundaeao Universidade Federal de Mato Grosso do Sol 26322 Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho — MG
26284 Fundagao Faeuldade Federal de CieHeias Medicas de Forte ,Alegre 26323 Centre Federal de Educaefio Tecnologica de Petrolina — PE
26285 Fundagfio Universidade Federal de Sao Jeao Del Rei 26324 Escola Agrotécniea Federal do Rio Pomba' m MG
26286 Fundagao Universidade Federal do Amapa 26325 7 Centre Federal de Educaeao Tecnologiea de Rio Verde w GO
26290 Institute Nacienal de Estudos e Pesqaisas Educaeioriais Anisio 26326 Escola Agrotecniea Federal de Salinas — MG
Teixeira
26327 Escola Agrotécnica Federal de Santa Teresa - ES
26291 Fundaeao Coordenagae de Aperfeieeamenro de Pessoal de Nivel
Superior 26328 Escola Agrotécnica Federal de Sao Cristévao SE

-
26292 Fundaeao Joaquim Nabuco 26329 Escola Agrotecnica Federal de Sao Jeao Evangelism w MG
26294 Hospiral de Clinicas de Porto Alegre 26330 Escola Agrotecnica Federal de Sao Luis w MA
26298 Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educaeao 26331 Escoia Agrotéenica Federal de Sao Vicente do Sol m R5
26301 Centre Federal de Educaeao 'Iecnolegica da Bahia 26332 Eseela Agrorécnica Federal de Samba m
26302 Escela Agrotécnica Federal de Alegre — ES 26333 Escola Agrorécnica Federal de Sertae R5

-
26303 Escola Agrotécnica Federal de Alegrete — R5 26334 Escela Agretecnica Federal cle Sousa PB

-
26304 Escola Agroteenica Federal de Araguatins — TO 26335 Centre Federal de Edueagao Teenologica de Uberaba —
26305 Centre Federal de Educagao Tecnelégica de Bambui 26336 Escola Agrotecnica Federal cle Uberlandia —— MG
26306 Escola Agroteenica Federal de Barbacena m MG
26337 Ceniro Federal de Educagao Tecnolégica de Urural‘ GO
26307 Escola Agrotécniea Federal de Barreires — PE

-
26338 Escola Agrotécnica Federal de Vitéria de Santo Antéo w PE
I 26308 Escela Agrorécnica Federal de Belo Jardim PE
26339 Escola Agrotecm'ca Federal de 550 Gabriel da Caeheeira — AM
-
26309 Centre Federal de Educaeao Tecnologica de Bento Gonealves
26340 Escola Agretecniea Federal de Sombrio —— SC
26310 Escola Agretecnica Federal de Ca’ceres — MT
26341 Escola Agrotécnrea Federal de Ceres m GO
26311 Escola Agrotécniea Federal de Castanhal — PA
26342 Escola Agrotecnica Federal de Colorado do Oeste — R0
26312 Escola Agrotecnica Federal de Catu w EA
26343 Escola Agrotecniea Federal de Codé — MA
26313 Escola Agrotecnica Federal de Colatina w» ES
26344 Escola Agreteenica Federal Antonio Jose Teixeira ~ BA
26314 Eseola Agrote’cnica Federal de Concordia -~ SC
26345 Escola Agrotécnica Federal do Rio do Sul ~ SC
26315 Escola Agrotecnica Federal de Crate — CE
2634-6 Escola Agrotécnica Federal de Santa Ines — BA
26316 Cenrro Federal de Educaeao Tecnolégica de Cuiaba MT
2634-7 Escola Agrotécrrica Federal do Senhor do Bonfim — BA
-
26317 Escola Agretécniea Federal de lguatu — CE
26907 Fundo de Financiamento a0 Estudante do Ensino Superior
26318 Escola Agrotecniea Federal de luconfidentes —~ MG
28000 MINISTERIO D0 DESENVOLVIMENTO, INDUSTRIA E
26319 Escola Agreteenica Federal de januaria — MG COMERCIO EXTERIOR , ,
26320 Escela Agrotéenica Federal de Machado ~— MG 2810i Ministérie do Desenvolvrmento, lndfistria e Comercio Exterior
Série Proves e Concursos
Otgamento e_ Contabifidade Pfiblica —— Deusvaléo Carvalho ELSEV'IER CAMPUS , Capitulo 4 — Receita e Despesa

sosmouoj) a SEADJd 31105


Codigo Orgao/Uhidéde 'Oroamentairia Cédigé , 3GfgfiofUnirdédé’ Orgamentana 7,
28202 Instituto Nacional de Metrologia, Nomalizagéo e Quafidade 34105 E50012: Superior do Ministério Pfibiico da Uniéo
Industrial — Inmetro 3 35000, MINISTfiRi’O DAS RELAC’OES."EXfi€iiIbR§S
28203 Institute NacionaE da Propriedade Industrial — INF} 35101 Ministério das Relagoes Exteriores 3'
28233 Superiniendéncia da Zona Franca de Manaus m Suframa 35201 Fundagfio Alexandre do 6115111510
28903 Fundo Nacional de Desenvolvimento 3360003 MiNISTfiRIo DA SAUDE : 5
28904 Fundo de Garann'a para Promogfio d3 Competitividade — PGPC 36201 Fundaoi‘o Oswaldo Cruz
30000 MINISTERIO DA jUSTICA ‘ ‘ ' '' 36208 Hospitai Crista Redemor SA.
30101 Ministério da Justiga 36209 fiospitai Fémina SA.
30107 Departamenio de Poiicia Rodoviéfia Federal 36210 Hospitai Nessa Senhora cia Conceioéo SA.
30108 Departamento de Poiicia Federal 36211 Fundagfio Nacionai cie Safide
30202 Fundagéo Nacionai do indie —— Funai 36212 Agéncia Nacional de Vigiléncia Sanitéria —— Anvisa
30211 Conselho Administrative de Defesa Econfimica 36213 Agéncia Nacionai de Saflde Suplementar
30905 Fundo de Defesa do Direitos Difusos 36901 Fundo Nacional de Safide
30907 Fundo Penitencizirio Nacionai 38000. '3 MINISTERIC DO TRABAILEGEEMfiEGO? ..
30909 Pundo para Aparelhamento e Operacionalizagéo das Azividades 38101 Ministe’rio do Trabalho e Empiego
Fim da Poficia Federai
38201 Fundagéo Serge Duprat Figueiredo de Seguranga e Medicina do
309}. 1 Fundo Nacionai tie Seguranga Pfibiica — PNSP Trabalho
32000 MINISTERIO DE MINAS E ENERGIA 38901 Fundo de Amparo a0 Trabalhador
32101 Ministério de Minas e Energia 39000 MINISTERIO DOS TRANSPORTESR » 1 ’ "
32202 Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais — CPRM 39101 Ministério dos Transportes
32253 Departamemo Nacionai de Produofio Mineral -— DNPM
39202 Companhia de Navegagfio do 5210 Francisco
32265 Agéncia Nacional do Petréleo — ANP 3920? Valec » Engenharia, Constmooes e Ferrovias SA.
32266 Agéncia Nacional de Energia Elézrica — Aneel 39250 Agéncia Nacionai de Transyortes Terrestres ANTT

-
33000 MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL
39251 Agéncia Nacional de Transportes Aquavia’rios — ANTAQ
33101 Ministério da Previdéncia Social 39252 Departamemo Nacional de Infra—Estmtura de Transportes —— DNIT
33201 Instituto Nacional do Seguro Sociai * 39901 Fundo da Maxim Mercante
33904 Fundo do Regime Geral do Previdéncia Social 41000" MINISTERIO DAS COMUNiCACOES
34000 MINISTERIO PUBLICO DA UNIAO 41 101 Ministério das Comunicaoées
34101 Ministério Pfiblico Federal}
41231 Agéncia Nacional de Telecomunicagées ~ Anatel
34102 Ministério Pfiblico Militar 41902 Pundo de Universalizagéo dos Servigos do TelecomunicaQOes ~ Fast
34103 Ministério Pfiblico do Distrito Federal e dos Territories 41903 Fonda para o Desenvolvimento TecnoiogiCO das Telecomunicagées
34104 Ministério Pfiblico do Trabalho — FUNTTEL
Orgamento efi'ontahiiidade Pz’xblica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS _ Capitulo 4 w Receita e Despesa
SérEe Psovas e Concurscs

sosmauog a 5122\o 9005


Cédigo Orgéo/Unidade Orgamentairia Cédigo Grgfio/Uniddde Orgamentéfiéu 1'7
42000 MINISTERIO DA CULTURA . 52131 Comande da Marinha
42101 Ministério da Cuitura 52133 ' Secretaria da Comisséo Interministerial para os Recursos do Mar
42201 Fundagfio Casa de Rui Barbosa 52211 Caixa de Financiamento Imobfliérie da Aeronéufica
42202 Fundagfio Biblioteca Nacional 52222 Fundagéo 0503—10 '
42203 Fundaqao Culturai Palmares 7 52901 - Fundo do Ministério da Defesa
42204 Institute do Paufimenie Histérico e Artistico Nacionél 52902 Fundo dé Administragée do Hospital das Forgas Armadas
42205 Fundaofie Nacional de Artes 52903 Funde do Service Militar
42902 Fundo Nacional de Cu1tura 52911 Fundo Aeronfiutico
44000 MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE 52912 Fundo Aeroviério
44101 Ministério do Meio Ambienie 52921 Fundo do Exército
44201 1ns:ituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 52931 Fundo Navai
Renovaveis ... Ibama
52932 Fundo do Desenvolvimento do Ensino “Profissional
44202 Companhia de Desenvolvimento de Barcarena Maritime
A. 44205 Agéncia Nacionai de Aguas 53000 MINISTERIO DA INTEGRACAO NACIONAL '
44206 Instituto de Pesquisas jardim Botanice do Rio de janeiro —}BR] 53101 Ministérie da Integragao Nacional
44901 Fundo Nacionfil de Meie Ambiente 53201 Companhia de Desenvolvimento dos Vaies do 5210 Francisco e do
47000 MINISTERIO DO PLANEJAMENTO ORCAMENTO E Parnal’ba ~ Codevasf
GESTAO 53204 Departamente Nacional de Obras Contra as Secas
47101 Ministén'odo Planejamente, Orgamemo e Gestéo 53205 Agéncia do Desenvelvimento da Amazonia — ADA
47204 Instituto de Pesquisa Economical Apiicada 53206 Agéncia de Desenvolvimento do Nordeste — Adena
47205 Fundagz’ie Institute Brasileiro de Geografia e Estasistica 53901 Funde Constimcional de Financiamento do None _ FNO
47210 Fundagéo Escela Nacionai tie Administragfio Pfiblica 53902 Funde Constitucional de Financiamento do Centre~Oeste —- FCO
49000 MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO 53903 Fundo Consiitucional de Financiamento do Nordeste — FNE
, 49101 Ministério do Desenvolvimemo Agrairio I 53904 Fundo de Desenvelvimente da Amazenia — FDA
49201 Instituto Nacional de Colonizagfie e Referma Agréria — Incra 53905 Funde de Desenvohrimento do Nerdeste — FDNE
49901 Fundo do Terras e da Reforma Agréria — Banco da Terra 54000 MINISTERIO DO TURISMO
51000 MINISTERIO DO ESPORTE ' 54101 Miniszério do Turismo
51101 Ministério do Esporte 54201 Embramr ~1nstituto Brasileiro de Turismo
52000 MINISTERIO DA DEFESA 54901 TEundo Geral de Turismo — Fungetur
52101 Ministério da Defesa 55000 MINISTERIO DA ASSISTENCIA SOCIAL
521 1 1 Comando da Aeronéutica 55101 Ministério da Assisténcia Social
52121 Comando do Exérciio 55901 Fundo National de Assisténcia Social
56000 MINISTERIO DAS CIDADES
vas e Concursos Orgamente eVContabiiidade Péblica ~ Deusvaido Carva§ho ELSEVIER CAMPUS Capitnio 4 ~ Receita e Despesa

soaauog a senmd apag


(Iodigo Orgfio/IEnidadé Orgamentziria codigo Orgfio/Uhidade Orgamentéria’i’ " " ‘.
56101 Ministério das Cidades 74110 > " Recursos sob Supervisfio do Fundo para o Dosenv. Tecnol. das
56201 Empress de Trans Urbanos de Porto Alegre SA. Telecomunicagoes/FUNTTEL — Min. das Comunicagoes
Série

56202 Companhia Brasileira de Trans Urbanos 74111 Recursos sob Superviséo do Institute N‘acional "dc Colonizagéo e
Reformat Agréria/Incra — Min. do Desenv. Agrario
56901 Fundo Nacional de Seguranga e Educagao do Transito
74112 Recursos sob Superviséo do Fundo de’ Terms 8 da Reforma
71000 ENCARGOS FINANCEIROS DA UNIAO I I
Agréria/Banco da Terra — Min. do Desenv. Agrério
71101 Recursos sob Superviséo do Ministério da Fazenda I
741 13 Rec. Sup. Banco da Terra —- MDA
73000 TRANSFERENCIAS A ESTADOS, DISIRITO FEDERAL E
741 14 Recursos sob Superviséo do Fundo Geral do Turismo/Fungetur —
MUNICIPIOS
Min. do Turismo
73101 Recursos sob Superviséo do Ministério da Fazenda
74115 Recursos sob a superviséo do Fundo Nacional de Desenvolvimento
73104 Recursos sob Superviséo do Ministério de Minas e Energia Regional? —« Ministério da Fazenda
73107 Recursos sob Superviséo do Ministério da Educagfio 74201 Recursos sob Superviséo da Superintendéncia de Seguros
73108 Transferéncias Consiizucionais — Recursos sob Superviséo do Privados/SUSEP — Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda 74202 Recursos sob Supervisfio da Agéncia Nacionalde Satide
73109 Recursos Sob Superviséo do Ministério do Esporte Suplementar/ANS — Minisiério da Safide
73110 Transferéncias Constitucionais — Recussos sob Supervisao do Mm. 74203 Recursos sob Supervisso do Instituto Nacional de Colonizagéo e
do Desenv. AgTério Reforma Agrarian/IN CRA —- Min. do Desenv. Agrfirio -
73901 Fundo Constitutional do Distrito Federal — FCDF 74901 Recursos sob Supervisfio do Fundo de Defesa da Economist
74000 OPERACGES OFICIAIS DE CREDETO Cafeeira/Funcafé w MAPA
74101 Recursos sob a superviséo da Secretafia do Tesouxo Nacional — 74902 Recursos sob Superviséo do Fundo dc Financiamento ao Eszudante
Ministério d2 Fazenda do Ensino Superior/REES ~ Min. da Educagéo
74903 Recursos sob Superviséo do Fundo Nacional de Desenvolvimento/
74102 Recursos sob Supervisfio do Ministério d3 Fazenda
END — Ministério do Desenv., 1nd. 6 Com. Exterior
74103 Recursos sob Superviséo do Ministén‘o da Educagéo
74904 Recursos sob Superviséo do Fundo da Marinha Mercante/FMM —
74104 Recursos sob Supervisfio do Fundo de Defesa da Economia Ministério dos Transporzes
Cafeeira/FUNCAFE — Min. da Agric., Rec. 6 Abastecimento
74905 Recursos 50b Supervisao do Fundo para o Desenv. Tecnol das
74105 Recursos sob Supervisio do Fundo de Pinanciamento a0 Estudante Telecomsnicagfies/FUNTTEL— Min. das Comunicagoes
do Engine Superior/FIEES —"Vfin. d2 Educagéo
74906 Recursos sob Supervisfio do Pundo de “germs e da Reforma
74106 Recursos sob Supervisfio do Fundo Nacional de Desenvolvimento/ Agréria/Banco da Terra ~ Min. do Desehv. Agrario
FND — Ministén'o do Desenv., Ind. (-2 Com. Exterior
74907 Recursos sob Superviséo do Ministério da Integragéo
74107 Recursos sob Supervisao do Ministério da Safide ' Nacional
74108 Recursos sob Superviséo do Fundo de Amparo ao TrabalhadorlFAT 74908 Recursos sob Supervisfio do Pundo Geral de Turismo/Fungetur —
— Ministério do Trabalho e Emprego - Ministério do Turismo ,
74109 Recursos sob Superviséo do Fundo da Marimba Mercante/FMM — 74909 Recursos sob a Supervisio do Fundo Nacional de Desonvolvimento
Ministério dos Transportes Regionai m» Ministério da Fazendav
Orgamenta e Contabilidade Pfibiica — Deusvaido Carvalho CAMPUS . CBPitUIO 4 — Receita e Despesa

5 Cédigo - Orgfio/Unidade Orgamentéria . COdlgO T111110 ‘ , ; -$Igla E


§ 75000 REFINANCIAMENTO DA DEYIDABIEBLIC‘A MOBILIARIA' 0015 No Estado do Paré PA g
i FEDERAL ' ' ‘'" ~ I . 0016 No Estado do Amapé AP g
5% 75101 Recursos sob Supervisfio do Ministério da Fazenda . 0017 No Estado de Tocantins T0
90000 RESERVA DE CONTINGENCIA 0021 N0 E50160 do Maranhfio MA

90000 Reserva de Contingéncia 0022 No Estado do Piaui PI

1 1.17. 0023 N0 Estado do Cearé CE


Localizagfio espacia regiona ' agéo: .
. . . N , 0024 N RN
Os subtitulos 52‘10 utilizados especiaimente para espec1f1car a Eocahzagao f1~ O Estado do R10 Grande do Norte
-
sica do gasto. Com 0 objetivo de disciplinar o preenchimento deste campo, fo~ 0025 No Estado da Parauba PB
ram estabelecidos cédigos padronizados-para as localizagoes geogréficas, con- 0026 No Estado de I’evrnambuco PE
forms a {abela a seguir: 0027 No Estado de Alagoas AL
Localizagoes Padronizadas (use 50F) 0028 No Estado de Sergipe SE
d . I 8' 1a 0029 N0 Estado da Bahia BA
’ ‘ T't 1
‘ C0 1go 1u0 ' g 0031 No Estado de Minas Gerais - MG
0001 Nacional NA
‘ 0032 No Estado do Espirito Santo ES
0002 N0 Extenor EX
0033 No Estado do Rio de Janeiro R}

Regioes Geogréficas (baseada no padréo IBGE) 0035 No Estado de 560 Paulo SP


_ ‘ 0041 No Estado do Parana’ PR
Titulo .
0042 No Estado de Santa Catanna SC
0010 11:61 0 N0: 0043 No Estado do Rio Grande do Sui RS
N
t
0020 a O or es 6 0051 No Estado do Mato Grosso MT
0030 Na Sudesze
0052 No Estado de Goizis GO
0040 Na R Sul _ ‘ d
3053 N0 Dlstnto FE erai DF
0050 Na R Centra-Oeste
0054 No Estado do Mato Grosso do Sul MS

Estados da Federagéo Cbaseada no padrao IBGE) ,


;, _ ’_ ,. 1 - . , Si Ea Classificagéo Funcional da despesa:
Cochgo Tléulo ' L ' ' g A Portaria n9 42/1999 «« MPOG, em 5611 anexo I astabelece a classificagéo
0011 No Estado de Rondoma R0 ' funcional d3 despesa para a Uniéo, estados/Distrito Federal e municipios. Essa
0012 No Estado do Acre AC classificagéo {em por objetivo unificar procedimentos 11a clasSificagéo da des~
0013 No Estado do Amazonas - AM pesa e identificar os gastos pfiblicos por area.
0014 No 135m de Roraima' ' RR
Série Provas e Concursos Orgamento e_ Contahilidade Pfiblica - Deusvaldo Carvalho BLSEVIER CAMPUS V Capituio 4 — Recg§ta e 025111233

sosmauog 9 5211014 21193


Poi cobrado em concurso! Subfungfio _
(Cespe — MJ/Escnvao de Poiicia Federal/2004) A ciass1ficagao funcional, A subfungao, indicada pelos trés 13111111105 digitos da ciassificagao funcional,
utilizada pela Uniao, deve set também utilizaéa peios estados e municipios, ob— representa 11111 nivei de agregagéo imeéiaiamente inferior a funoéo e deve evi~
servando as mesmas categorias denciar cada area da atuagao govemamental, por intermédio da agregagao de
Afirmagao correm. Confonne menoionado anteriormente, a P01151112. 112 42/1999/ cieterminado subconjunto de despesas e identifica‘gao da natureza basica das
MPOG estabelece a classificagéo funcional da despesa para a 0:11:10, esta- agoes que se aglun'nam em tomo das fungoes.
dos/Distrito Federal e municipios. -
Atengao J© As subfungées podem ser combinadas com fungoes diferentes da-
A classificagao acima zeferida se subdivide em:
'queias as quais estao relacionadas na Portaria 11° 42/1999
0 Fungées. A5 agoes devem estar sempre conectadas as subfungoes qua representam
° Subfungoes. 51121 area especifica.
Atengdol© Uma das fungoes: denominada de “Encargos Especiais” é bastante Regra da matricialidade
exigida em concurso. _ Existe também a possibiliciacie de matricialidade na conexao entre fungao e
Conforme 0 Manual Eécnico «is Orgamento/ZOGS, essa fungéo engloba as subfungao, ou seja, combina: qualquer fungao com qualquer subfungao, mas
despesas em relagao as quais 11510 56 possa associar um bem on servigo a set ge~ 11:10 1121 relagfio entre agfio e subfungao. Deva-so adotar come funoao aquela que
rado no processo produtivo corrente, tais come: divides, ressarcimentos, inde~ é tipica ou principai do 61ga0.l
nizagées e outras afins, representando, portanto, uma agregagao neutra (art. Assim a programagao de um orgao, via dc regra é classificada em 1111121 11111-
19, § 29, Portaria MPOG 119 42/1999). ca fungao, ao passo que a subfungao é escolhicia (i6 acordo com a especificidade
Nessa situagao, as agoes estaréo associadas aos programas do tipo “Opera— de cada 31:30.
goes Especiais” qua correspondem aos codigos abaixo relacionados e que cons- A excegao a matficialidade encontrause 11a fungao 28 — Encargos Especiais —
tarao apenas do orgamento, 11510 integrando o PPA: e suas subfunqoes tipicas qua so podem ser utiiizadas conjugadas.
Caractexisticas da subfuogao:
Cédigo Funofio ‘' T111110
o Identifica a natureza bas1ca das @1365 do govemo a 1212;111:171~ das fuogoes , _
0901 Operagées Especiais Cumprimenzo de Sentengas Judiciais ° Poderao ser combmadas com fungoes diférentes daquelas a que estao‘r:
0902 Operagoes Especiais Financiamemo com retorno relaciofiadas~ regra da np1c1dade Iambém dendmmada de “matric1ali~
0903 Operagées Especiais Transferéncias Constitueionais e as dade 11a conecgao 1211116 fongao e subfungao ‘ . . ‘
decorrenies de Legislagfio especifica e As agées devem estal: sempre c0nec1adas as subfungoes que represen- ’
0904 Operagées Especiais Outras transferéncias tam 511a area especificaj
0905 Operagées Especiais Servigo da Divida Internet 011105 e Exemphfi'cando:
' AmortizaQOes)
0906 Operagoes Especiais Servigo da'Divida Eatema 011105 e " FUNCOES - SUBFUNCOES
Amortizagées) 01 — Legislaiiva 031—— Agao Iegislativa
0907 Operagoes E5peciais Refinanciamento éa Divida Interna 032—0311110112 externo
0908 Operacées Especiais Refmaficiamento éa Divida Extema 02 —Judicia1‘ia 061 — A9510 judiciaria
0909 Operagées Especiais OutrOs encargos especiais 062 —« Defesa do interesse pflblico no processo judiciario
Orgamento e Contabilidade Pébiica w Deusvaldo Carvto ELSEVIER CAMPUS , Capitalo 4 - Receita e Despesa
Séfl'e Pyovas e Concursos

sosmauog a snow 9WS


FUNCOES SUBFUNCOES
10 —- Safide 301 — Atengfio bdsica
302 — Assisténcia hospitalar e ambulatorial 31FUNCCES'
304 — Vigilancia sanitéfia
05 —- Defesa 151 — Defesa Aérea
'12 —— Educagio 361 — Ensino Fudamenzal Nacional
152 — Defesa Naval
362 — Ensino Médio A
363 — Ensino Profissional 153 »~ Defesa Terrestre
364 — Ensino Superior
06 — Seguranga I 181 — Policiamento
365 — Educagfio Infantil
Pfibiica
366 — Educagfio de jovens e Adultos 182 — Defesa Civil
367 w Educagio Especial 183 — Informagfio e Inteligéncia
07 ~ Relagées 21 1 w Relagées Diplométicas
Segue uma tabela complete referente as fungées e sfibfungfies da despesa: Exteriores
212 w Cooperagéo Intemacional
ANEXO 08 —- Assisténcia 241 ~— Assisténcia ao Idoso
PUNCOES E SUBPUNCOES "DE GOVERNO Social
242 — Assisténcia a0 Portador d6 Deficiéncia
' - FUNCCES SUB‘EUNCGES 243 — Assisténcia 2' Crianga 6 a0 Adolescente
01 — Legislativa 031 ~ Agéo Legislativa 244 — Assisténcia Comunitéria
032 — Commie Extemo 09 1>revidéncia 27} —— Previdéncia Baisica

-
02 — judiciéria 06 1 —— Agfio Juéiciéria Social 272 — Previdéncia do Regime Estatutario
062 - Defesa (is Interesse Pfiblico no Processo judiciério 273 — Previdéncia Complementar
O3 —- Essencial a 091 — Defesa dz Ordem juridical 274 — Previdéncia Especial
justice! 092 — Representagfio judicial e Extrajudibial 10 — Saflde 301 — Atengéo Baisica
0‘? -— Administragéo 121 ~— Planejamento e Orgamento 302 ~ Assisténcia Hospitalar e Ambulatorial
122 Adminisu‘agéo Geral 303 — Suporte Profilaitico e Terapéutico
-
123 «w Administragéo Financeira 304 «~— Vigilfincia Sanita’ria
124 — Commie Intemo 305 — Vigilfincia Epidemiolégica
125 ~ Normalizacéo e Fiscalizagfio 306 — Alimemagao e Nutrigio
126 ~ Tecnologia da Informagéo 1 1 — Trabalho 331 — Protegfio e Bergeficios a0 Trabalhador
127 ~ Ordenamento Territorial 332 Relagées de Trabaiho

-
128 -— Pormagéo de Recursos Humanos 333 «w Empregabfiidade
129 w Administragfio de Receitas 334— Fomemo a0 Trabalho
130 — Administragfio de Concessées
131 — Comunicagéo Sociai
Série f’rovas e Concursos Orgamento e'Contabilidade Péblica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS , Capituio 4 — Receita e Despesa

sossnauog a semjé 99,35


ANEXO ANEXO -'
FUNCOES ESUBPUNQOES DE'GOVERNO FNNCGES E SUBFUNCOES DE GOVERNO‘; ,
FUNCOES SUBWNCOES FUNcéEs " SUBFUNCOES
12 ~— Educagéo 361 — Emino Fundamental 20 _ Agriculture. ’ 601 — Promogfio da Produgéo Vegetal
362 — Ensino Médio 7 602 Promogéo da Produgio Afiimal

-
363 — Ensino Profissional 6G3 — Defesa Sanitéria Vegetal
364 m Ensino Superior .604 — Defesa Sanitén’a Animal
365 w Educagéo Infantil‘ 605 — Abastecimento
366 — Educagao de jovens e Aduitos 606 — Extenséo Rurai
367' — Educacfio Especial 607 ~— Irrigagéo
13 — Cultura 391 — Patriménio Histérico, Artistico e Arqueolégico 21 ~ Organizagéo 631 — Reforma Agra‘ria
392 Difuséo Culiural' Agraria 632 ~ Colonizagfio
-
14 — Direitos da 421 ~— Custédia e Reintegragfio Social 22 m Inclfistria 661 — Promogéo Industrial
Ciciadania
422 — Direitos Individuais, Coletivos e Difusos 662 — Produgéo Industrial
423 — Assisténcia aos Povos Inéigenas 663 ~ Mineragéo
15 — Urbanismo 4-51 InfradEstrurura Urbana 664 -— Propriedade Industriai
-
452 _ Services Urbanos 665 — Normalizagéo e Quaiidade
453 — Transportes Coietivos Urbanos 23 — Comércio 6 691 » i’romogfio Commercial
16 — Habitagfio 481 - Habitaqéo Rural Services 692 w Comercializagfio
482 — Habizagéo Urbana 693 — Comércid Exterior
17' m Saneamento 511 — Saneamento Bésico Rural . 694 — Servigos Financeiros
512 » Saneamento Basico Urbano 695 — Turismo
18 — Gestfio 541 — Preservagao e Conservagfio Ambiental 24 -— Comunicagées "K21 —- Comunicagées 1965:2215
Ambiental
542 — Commie Ambiental 722 — Telecomunicagées V
543 — Recuperagfio de Areas Degradadas 25 .. Energia _ 751 — Conservagéo de Energifi
544 —- Recursos Hfdricos 752, ~ Energia Elétrica
545 — Meteorologia 753 — Petréleo
19m Ciéncia e SH — Desenvolvimento Cientifico 754 — Alcool
Tecnologia 572 — Desenvolvimento Tecnolégico e Engenharia
573 — Difuséo (10 Conhecimento Cientifico e Tecnoiégico
Orgamenta e Cantabiiiéade Péblica — Deusvaldo Carvalho CAMPUS Capitulo 4 —- Receita e Despesa
ELSEVIER

sosmauoj a smug 9mg


Séric Provas e Concursos

ANEXO Essa manual Técnico {rouxe novidadesl Antes da edigéo do MTG/2008 05


FUNCOES E SUBFUNCOES DE GOVERNQ Programas de Govemo cram cie quatro tipos conforme evidenciados a seguir:
FUNCOES SUBFUNQQES Programas Finalisticos: resuitam em hens e servlgos ofertados chreta-
26 -— Transporte 781 w Transports Aéreo mente 21 sociedade. * ' ‘
782 Transporte Rocioviério ‘Programas de Gestao das Politicas Pfiblicas: abrangem a0
-
783 — Transporte Ferroviério do govemo e serao compostas do atimdades de plané'a‘ EQ Qrgamento,
' 'controle intemo sistema de informaqoes coordenaga supermsao avalia-
784 — “fransporte Hidroviério
gm 3 ciiv-ulgagao de politicas publicasfl
785 — Transportes Especiais
Programa-s de Servigos ao Estado: saQ Q5 q resuita
27' — Desporto e 811 — Despono de Renciimento
Qfertados diretamente a0 Estado, por msutulgoe Vc dais
Lazar
8E2 —- Desporio Comunitério pecifico '
813 — Lazar
Programas dc Aio Administrative: cpreen , m um - Caunio de
28 — Encargos 841 — Refinanciamento da Divida Intema despesas do natureza administranva e outras Que emra co e‘iIi para
Especiais 842 w Refinanciamento da Divida Exiema a consecugao dos objetivos dos programas finahstmos 1% de ges Qe poii— ,
843 — Service da Divida {mama tlcas publicas, nao sao passiveis de apropriagao a esSes programas

8+4 — Service da Divida Extema A nova edigao do MTG/2008 eliminou os c1015 uitimos tipos de programas
acima enumerados, passando de quarto para dois.
845 — Transferéncias
Tipos de programa
846 — Outros Encargos Especiais
Segundo o MTG/2008, atuaimenie 05 Programs 5510 classificados em dois
tipos:

4.2.4. Estrutura programética da despesa Programas Finalisticos: séo programas dos quais 16511113111 bans Q11 servi-
1301' ter sido reestruturada recentemente, a estrutura programfitica da des~ gos ofertados diretamente a sociedade, cujos resultados sej am passiveis de-
pesa {em sido bastante exigida em concursos pfiblicos. A Esaf/Cespe “gostam” mensuragao; Q .
desse assume. Acredito que nos proximos concursos nao vai passar “em Programas de Apoio as Pokiticas Pfibiicas'e Areas Especiais; séo progra~
branco”. mas vokados aos Servigo’s tipicos de Estado, a0 pkanejamento, a formu1a~
Essa estrutura programética esta’t centrada no modelo de gerenciamento de @210 de politicas setoriais, a coordenagéo, a avaliagéo 01; a0 controle dos:
programas e comegou a ser utilizada a partir de 2000. programas finah’sticos resultando em bans 011 services ofertcados 80 pro—1
A estrutura esta‘t organizada da seguinte forma: toda agéo do Governo 'pno Estado, podendo ser compostos inclusive pQr despesas- de natureza
esté estruturada em programas orientados para a réalizagéo dos ohjeiivos tipicamente administrativa.
estratégicos definidos para o periodo Q0 Plano Pluriannal — PPA, que (E de
quatro anos. Portanto, a estrutura Qrogramatica da despesa esta Qrganizada creamentaria-
Basicamente essa estrutura é um aperfeigoamento da classificagfio funcicw meme conforme demonstrado a seguir:
naI—programética.
Como esté dassificaéa a estrutura programética da despesa? Iremos sintezi-
zar a classificagfio de acordo com 0 Manual Técnico de Orgamento — MTG/2008.
Orgamento o Contabilidade Pfibiica w Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS . Capituie 4 - Receita e Despesa
Série Provas e Concursos

sosmauog a seAejd 931?»;


PROGRAMA o Programas finaiisiicos. medo concise entando a generalidade, dando a ideia do que se pretende de
6 Programs tie apeio as politicas pfiblicas e areas
forma Clara categérica e determinants
especiais.
ACAO e Projeses e Atividades Example:
° Operagfio Especial} Programa: Acesso 2‘1 alimentagio.
SUBTiTULO As atividades, prejetos e operagoes especiais seréo Objetivo: Garaniir a popuiaofio em situagfio do inseg'uranga alimentar o acesse
detaihadas em subtitulos, utilizados especiaimente para 2 akimen'tagéo digna,’regular e adequada a nutrigéo e manutengéo da safide hu-
especificar a sua localizagée fisica, nae podendo haver, mama.
por conseguinte, aiteragéo da finaiidaée, do produto e das
metas estabelecidas.
Subdivisées do programa '
META FISICA Meta fisica é a quantidade de produto a ser ofertado, de
forma regionalizada {se for o caso), per agéo num
deierminado periedo e instituida para cada ano.

Vejamos es conceitos:

Programa
E e insirumento de organizagao da azuagao govemamental qua articuia
um conjunto de agees que cencorrem para um objetivo comum preestabeie—
cido, mensurado per indicadores instituidos no piano, visande a seiugéo de uplcamente admlmsiratwa

um preblema ou a0 atendimente de determinada necessidade ou demanda da


sociedade. CuidadOI© Ne PPA 2004~2007 cram identificados quatro tipos de progra~
O programa é o moéuie comum. integrader entre 0 plane 6 o orgamenio mas: Programas Finalisticos, Programas dc Servigos a0 Estado, Programs do
Essa é uma das caracteristicas beisicas do orgamento-programa. Gestfio de Poiiticas Pfibiicas e Programas de Apoio Administratives. 0 Manual
Em termes de estruturagéo, o plano on e planejamento terminal no progra- de Elaboragfie do PPA 2008—2011 altereu esza classificagéo indicando apenas
ma de trabalho. Essa é o produte de um planejamento ereamenmrio. O orga— dois tipes: Programas Finalisticos e Programas de Apoie as E’oh’ticas Pfiblicas 6
mento propriamente dito comega no programa, lo que confere a asses instru- Areas Especiais.
mentos uma integragfio desde a origem.
Assim, o programa é o modulo integrador entre o plahejamento (PPA) e o ImportanteI© Para cacia program finaiistico ou de servigos a0 Estado deve
orgamento (LOA) e as agoes, 5510 05 instrumentos de realizagéo (105 programs‘ have: 11111 011 mais indicadores. Os-programas de apoio administrative e (16 gas-
A partir 'do programa sfio identificadas as agées sob a forma de atividades, tfio do poiiiicas pfiblicas nae possuem indicadores, per néo serem censtituides
projetos eu operagoes especiais, especificando es respectivos valores e metas e de agoes finalisticas.
as urfidades orgamentérias respenséveis pela reaiizagfio do cada agfie. Agile V
A cada projete ou atividade so poderé estar associado um preduto, qua, 05 pregramas de trabaiho de govemo séo cencretizados através de ativida-
quantificado per sua unidade de medida, dam origem :1 meta. ' ties, projetos e operagoes especiais. Essas filtimas pederéo' fazer pane dos pro»
Objetive do programa: gramas quando entendido qua efetivamente contribuem para a consecugfio de
O objetivo expressa o resultado que se deseja alcangar, ou seja, a transfor- sens objetivos. O enquadramento de uma agéo em um (105 trés itens depende
magéo da situagéo a quai e programa se propoe modificar. Deva sex expresso tie tie efeito gerado pela sua implementagée.
Série Proves e Concursos Orgamentga Cantabilidade Pfibfica — Deusvaldo Carvalho BESBVIER CAMPUS > Capitulo 4 ~ ReceiSa a Despesa

was
Portanto, as acées 350 oparaaéas cias quais rasultam produtos {bans on ser-

sosmauog a sum
Operagées aspaciais: sfio agéas qua nfio contribuem, am tese, para a manuten—
vices) qua contrihuam para atander ac objativo da um programa. Incluem-se géo das agées de governo, reprasaniam basicamente o detalhamento da fungfio
também no concaito de acéo as transferéncias obrigatérias ou voluntériais a “encargos especiais”. Abrangam daspasas do npo:
outros antes da federagfio a a pessoas fisicas a jufidicas, na forr'na de subsidies,
subvangées, auxilios, contribuigées, doagéas etc, a 05 financiamantos.
a Cumprimento de senteneas jud1c1a1s
As aeéas, conforme suas caractaristicas, podem sar classificadas coma ativi~ : .9 Refinanciamanto da divida extema;
dades, projetos ou oparagéas especiais. o Transferencias constitucionais;
~3- Outros encargos especiais;
Poi cobrado em concurso!
Servigo da divide. etc.
(Cespe —— 2.004 — Contador — Terracap) Os programas da gastfio de politicas
pfiblicas tam por objetivo atendar diratamente as damandas da sociadada. A Portaria MPOG n3 42/1999 estabalaca que a fungao “Encargos Especiais”
Resolueéo engloba as despesas em ralagao as quais nao sa possa associar um bem ou sarvi~
1. Palo estudado anteriormenta, o comando da questio se refere aos pro— go a ser gerado no processo produtivo corrente, tais come: dividas, ressarci~
gramas finalisticos, qua rasultam em bans a services ofertados diratamante memos, indenizagées a outras afins, representando, portanto, uma agregaefio
a sociedada. nautra (art. 19, § 29, Portaria MPOG :19 42/1999).
_ 2. Os Programas de gastéo das poiiticas pfibiicas aram destinados as agéas
da gestéo do govamo, sendo compostas de atividadas dc planejamento, orga~ Sintase da astrutura programética da despesa:
memo, controle intamo, sistema de informagéas, coorcianaafio, superviséo,
avaliagéo a divuigagéo da politicas pfibiicas.
3. O programa da gestéo das poiiticas pfiblicas foi substituido p610 progra-
ma daapoio as politicas pfiblicas e areas aspaciais: 52710 programas voltados
aos services tipicos da Estado, a0 planajamanto, a formulagéo da poiiticas sew-
n'ais, a coordanagfio, 2‘: avaiiagio on 20 commie (ios programas finaiisticos, re»
sultando em bans on services ofertados ao préprio Estado, podendo ser com—
postos inclusive por daspesas de natuzeza :ipicamama administrativa.
Item Errado.
Subdivisfies da agfio

Projatoz é um instrumanm da programagfio para alcangar 0 obj ativo (16 um pro—


grama, envolvando um conjunto da operacéas limitadas no tempo, das quais
rasuita um produto qua concorre para a expansfio on o aparfeigoamanto da
agao govamamental.
Atividada: é um instrumento de programgao para alcangar o objativo de um
programa; realiza~sa de mode continue a permanenta, rasuitanéo num produ-
to necessério a manutengfio das agées da g0vem0.
Orgamento a Centabilidade Pfiblica -~ Deusvaldo Carvallw ELSEVIER ‘ CAM?US E Capitulo 4 — Receita e Despesa
u, m
8 ‘33?
o ' , . ,
fig Sintese dos conteucs: classificagao institucionaE, funcional e programatica _ programas fmaExsucos resultando .3111 133,115 .031 Go fertados 30 Pro' é
2 da despesa: . . , prio Estado podendo ser compostos Encs e sas dEe namreza (35>
V) E N

, tipicameme administrativa. Os programmsde Habalho CEe ovemo sao can?


:9: A classificagao institucional da despesa tern p0): objetivo 1den£1f1car a qual . - cretlaados através de projetos atividade's C operagoes éspec E5 ésIes sat), U!

o orgao e a qual u'nidade orgamantana esta conmgnada parse da despesa ' denominados de ACOES de governs. '
aprovadapa LOA. ' __ , , a .. a ,
A classificagao instizucional da _cEEeEspEesEa refle’te a estrugura orgamzacmnai - ‘ ' Subdivisées da agao:
e administrativa goveraameatale eStaE estrutEuEraEda eIEnE CioEs nivajs hEIEera’ErE-E-
guicos: érgao orgamentario é Eunidade orcaz‘nantaria;
Um fundo especial, para fEinsE orgamentanos éE conszderado uEmEa unmade 7
orgamentaria. . ,

A classificagao funcionaE da'désiagsa; por'fa'ngéas e‘subfungées busca res-


ponder basicamente a 1ndagagao E‘gm queEi’areEa Ede agao governamental a
despesa sera reafizada - ‘ - - E
A fungaa(2 Q maior niEvel de agregagaoE Cle despesas das EdEiversas areas Ede
‘ aEtuaEgao do sezor publico nutengao das agées dc governo represaatafi) basmamente detalhamento
A subfungao repCeSenta uma parfigao da fungao, visando a agregar deter— da fungao encargos “Pedals”;
minadEossubconjunto de despesas do setor 1211m e identificar a naturEeza A adequada 1062111221930 do gasto permite maior controle govemamental e
basica das agoes que se aghitinam em tome dag {11119063, , social sobre a implantagao das politicas pfibiicas adotadasgalém’de Ev?
A fungao “Encargos Especiais”el1globa as despesas Eem relagao as quais denuar a focahzagao, 05 custos e 05 Impactos d3 agao gOYemamémi »
naoE se pode associar um bem Eou semgo a ser gerado no processo predati—
vo corrente, tais Ecomo: dividas Iessarcimentos indenizagoes e outras Resume ‘10 11105630 331131 da 6331133136 yrogramatica da despesai
afms represemandp portantoE, uErEna agregagao neutra Nessa caso, as Fun
agdes estarao associadas ass programas do tipo Operagoes Especiais”,
CC
Sub
codificadas conforme estrutura orgamentana e deve Constar apenas do or~
gamento nao integrando o PPA. Pro 0
O programaé o médulo comum EinteEgrador entre o piano e o osgamento. Subtitulo
Essa é uma das caractensucas basiEcasE doE orgamento-progEranEa. . - (usado a

Subdivisao dEoES'E programas de tFé‘bE‘f‘Elhm ExempEo de codificagfio funcional e programatica das agfies:
Programas finaEisticos: resultamE EeEm betas 6services afEEertados diretEamen— FUNCIONAL ' PROGRAMAUCA '
ta 5: sociedadé." ' . - = ‘ . ' ‘ ' ' ' -' ' ' - 10 ~ 302 — 0004 — 3863 m 0047-
' Funqao ' Subfuncao Programs) Proieto Atividade
EE PrcE) gramas de’ apEoEio as polmcas pubhcas 6 areas espeaals . sao progra- Safide Ass, Hosp. Quai. e efic. Amp. Amp. de
mas voitados aos Servigos {ElpiCQS CEé Estado, a0 pianejamento a farmula— ' Do SUS d6 unidade unidade do
gao (fie politicas setoriais, a coqrdcmagao, a avaliagaoEou ao commie dos - ' N do SUS SUS de MS
Creamente e Contabiiidade Pfiblica ._ Deusvaldo Carvalhe ELSEWER CAMPUS ‘ Capituio 4 — Receita e Despesa d A
Sér$e Prevas e Concurses

sosmaueg a 39mm ages


A classificag‘do economical da despesa estd disciplinada no anexo III da For~ ETAPA 51131311115110
taria 11— 163/2001— SOF/Secrezaria de Orgamento Federal do Ministérie da ~EXECUCAO 1; Empenhe; -d db .
Fazenda censolidada com as portarias STN n3 212/200‘,1 325/2001 e 2.'iiquidagée; "1 '1
5 19/200 1.
' 3. Pagamenzo. '
Dessa forma, em nivel federal, para a elaboragfio da preposta orgamentéria,
HCONTRQLE E l Afaiia ercumprimen‘te‘defies:
a especificagfie cia despesa seré feita mediante agregagée de seus digites, da se«
AVALIAGAO 2 Cemprovar a legahdade: do gaste
guinte formal:
'resultades ,
O ebjetivo dessa classificaeae é a identificaeao individual de cada despesa
realizada pele poder publice. Relaciena—se ae commie do gaste final— se feilrea—
lizado com material de consume, pagamente de pessoal, aquisigae de material A pregramaeéo financeira esta’ prevista na LRF quande esta nerm‘a estabele-
pennanente etc. I ce que ate trin'ta dias apes a publicagfie dos ergamentos, nos termos em que dis—
puser a lei de diretrizes creamentérias e observado o disposto na ah’nea c do in-
F01“ cobrado em concurSe! ciso I do art. 49, e Peder Executive estabeleceré a pregramagfio financeira e 0
(Cespe —~ ACE/”ICU — 2004) A classificaeée funcienai da despesa engleba cronograma de execugéo mensal de desembelso (art. 89, da LRF).
fungees e subfuneees e tern per finalidade agregar conjuntes de despesas do se- Durante tedo e exercicio financeiro (execugéo do creamento) as receiias es—
tor pfiblice. [Ema das fungees refere~se as despesas as quais 1150 se possa asse- tfie sendo arrecadadas e cencomitantemente es Gevemes realizam as despesas.
ciar um hem ou servige a sex gerado no processo predutivo corrente, tais come Para executar despesas na administraeéo pfiblica, esse gaste passa, ebriga-
divides, ressarcimentes, indenizagoes e eutras, o que implica, pertanto, uma iofiamente, per fases de execugée, chamadas comumente de estégies que de-
agregagée neutra. vem ser obedecides rigoresamente.
Estz’xgios da execugz'le:
Cementfiries: Empenho: é o aie emanade de auteridade competente que cria para o Esm—
12 A questfie fei “cebrada” com base 11a Pertaria MPOG 119 42/1999. Rea}w de ebrigaeée de pagamento pendente on nae de implements de cendigao (art. 58,
meme é assim que a Esaf vem exiginde em cencurso do nivei ACE. da Lei n9- 4.320/1964). '
29 O cemando da questio se refere 221 funefio encarges especiais. Analisande O empenho represema o primeire estégie de execugéo da despesa e e emiti—
es tipes cie despesas que essa fungée agrega, e135 3510 neutrals porque nae do peia unidade que recebeu credites ergamentérios censignades no orgamen—
eferecem um servige diretameme it sociedade. Pertanto opgfie certeta. to 011 per descentraiizaefie de créditos de eutre ergfie ou unidade orgamenté»
ria. Com esse estégie (empenhe) 5e inicia a execucéo da despesa pfiblica.
4.2.5. Estégies da despesa Essa primeiro estégie é efetuado no Siafi utilizandewse 0 documento Nota
Conforme mencienade no subitem (2.5.1.) desta obra,'as etapas da despesa de Empenhe —- N33, através de transaefie espeeifica denominada NE, que se des-
oreamenta’ria silo: tina a registrar e cempremetimente de despesa ergamentéria, ebedecides es Ii—
mifies estriiameme iegais.
ETAPA SUBDIViSAO O empenhe comperta, em cases de necessidade, e referee on a anulagfio do
PLANEJAMENTO .1 fixagae ‘ ‘ ' j ' ” ‘ cempremisso de despesa.
2. Descenu'ahzagae de créd1tes ergamentarios;. : Um questionamento! Pode haver despesa sem prévie empenho?
"Programagae ergamentana e financeira; Nae, nem mesme em situagees especiais, definitivamente, n50 existe essa
yossibiiidade.
. .4. Preeesso de licitagae
Drgamento o Contabilidade Pébiica Deusvaido Carvaiho ELSEVIER CAMPUS , Capituio 4 -— Receita e Despesa

-
Sérée Ptovas e Concursos

sosmauog a smug was


Mas, ja ouvi dizer, ja ii em algum lugar, me disseram qua pode! E uma rotina destinada a bloquear a dotagéo orgamentaria no inicio do pr0~
1550 mm é verdade? cesso licitatorio, da dispensa ou inezolgibflidade, visando 'a garantir recursos or—
Para dirimir essa dfivida memos disconer acerca da diferenoa entre empenho gamentarios para a despesa que se pretende executar e Consequentemente ga»
da despesa e nota de empenho raniir o seu pagamento nas datas estabelecidas. ,
Empenho da despesa: E o ato emanado do autoridade competente qua aria Portanto, Mo 58 dove confundir empenho da despesa com nota do empe- 7
para o Estado obsigaoao de pagamemo pendente ou nae de implemento do conch} 11110; esta, na verdacie, é a materializagao daquele, embora, no dia 21 dia haja a
gao. E apenas a aposigao da assinatura do ordenador de despesa em documento jungao dos dois procedimentos em um finico.
especifico preparado pelo setor do contabilidade. Ai estri a diferenpa!
O empenho é uma garantia ao fomecedor e 210 mesmo tempo um conirole Empenhar despesa é apenas uma autorizagao da autoridade competente
dos gastos Esta ato resulta na nota de empenho. para taI, através de uma assinatura, ordenando em name do Estado, a assungao
Nota de empenho: E a materiaiézacao do empenho da despesa através da NE. de uma obngagao.
A 710t de empenho é um documento, one :12 Uniao, se encontra no Sistema
Atenga03© Em cases especiais previstos na legislagao especifica semi dispen» Integrado do Administraoao Pinanceira'c'io Govemo Federal — Siafi, que seré
sada a emissao da nota do empenho (art. 60, § 19, da Lei 119 4320/1964). impresso apos o empenho da despesa.
0 Decreto-Lei :19 1.875, do 15 de juiho do 1981, em seu ariigo 43 estabele— A Lei n9 4320/1964 determina que para cada empenho sera extraido um
con 05 casos em que pode ser dispensada a nota de empenho, tais como: documento denominado nota de empenho que indicara 0 home do credor, a re»
presentagao e a importancia da despesa hem como a dedugao desta do saldo da
9 Despesas reiativas a pessoai e encargos; dotagao prépria (art. 61 da Lei 119 4320/1964). ,
e Contribuigao para o Pasep;
O que a iegislagao dispensa, em casos especiais, é a emissao da nota de em~
6* Amortizagao, juros e servigos de empréstimos e financiamenios obtidos;
penho. O empenho da despesa sempre devera ocorrer.
° Despesas reiativas a consume do égua e energia elétfica, utilizagao de ser~
Para quem ainda ficou com dfivida, veja o que prevé a Lei 119 4320/1964:
vioos do teiefone, postais e teiégrafos e outros que vierem a ser definidos
“E vedada a realizagao do despesa sem prévio empenho”
por atos normativos préprios;
° Despesas provenientes tie transferéncia por forga de mandamento das Existem trés modalidades de empenho:
Constituigoes Federal, EsEaduais e de Leis Organicas do Municipios, e da Ordinério: é aqueie utfiizado para realizagfio do despesas de valor previamente
execugao do convénios, acordos e agustes, enire entidades de direito pri— conhecido e cujo pagamento ocofreza de uma 36 V62. E a modaiidade de empe~
vado das quais fagam part6 como acionistas. I nho mais utilizada ’
Estimativo: é utilizado para despesas de valor nao previamente conhecido 6
Importante!@ Atualmente se encontra em aplicagao a sistematica do com base periodica, normalmente nao homogénea, a ‘exemplodas contas dc ta-
pré-empenho. Esta antecedendo o estégio do empenho, haja Vista qua, apés o rifas pfiblicas, agua, iuz, teiefone etc.
recebimento do crédito orgamentario e antes do seu Cemprometimento para a
Giobal: é um miszo das duas modalidades anteriores, o montante da despesa é
realizagao da despesa, existe uma fase geraimente demorada de licitagao, quan-
do obrigatéria, junto a fornecedores do hens 6 services qoe ifnpée a necessida~ conhecido (empenho ordina'rio); entretanto, o pagamento é realiziado 2133 par-
de de se assegurar o crédito até o términodo processo licitatorio. Portanto, o celas (empenho por estimativa). Geralmente essa modalidade de empenho esta
pré~empenh0 se destina a assegoxar o crédito para posterior comprometimento Vinculada a contrato do obras pfibiicas e pagamentos parcelados.
da despesa. Geralmente as questoes acerca de empenho, liquidagao e pagamento dc
despesa apresemam pouca difficuldade.
Org-anaemia e Cantabiiidade Pfibiica - Deusvaldo Carvaltxe BLSBVEBR CAMPUS _ Capitulo 4 - Receita e DeSpesa

43
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sosmanog a smug 91195


Foi cobrado em concurso! , Liquidacao: Consiste na verificacae do direito adquin‘do pelo credor tendo
(Esaf— MPU/ZOOém Anaiésta de Controle Enterne) A despesa orcamentaria per base 05 titulos e documentos cemprebatérios do respective crédito (art. 63
deve passar per estagios Corn relaeae ae estagio empenhe identifique a {mica e §§ 1° e 2° da 113111914 320/1964).
opcao falsa A liquidacae cempreende o 29 estagie de execucae da despesa e e caracteri—
a) E 0 ate emanade de auteridade cempetente que aria para o Estade ebri~ zada pela entrega da obra, bens, materiais 011 services, ebjeto do centrate com
gaeae de pagamente pendente 011 11510 de implemento de condicao. o femeeedor.
b) Existem trés medalidades de empenhe, que sae extraordinarie, per esti- Apes a conclusao do service ou entrega dos bens, essa liquidacae e realiza-
mativa e global. da formaimente no Siafi, através da Nata de Liquidacao — NL.
c) Uma vez auterizade o empenhe pela autoridade cempetente, fica criada A liquidacae da despesa pelo servigo de contabilidade do orgae consiste na
a obn‘gaeao de pagamente para o Estado pedendo ficar dependendo de verificacfio do direito adquin’do pele credor, tendo per base 05 titulos e documen— '
algumas condicees on nae. tos comprobatories do respective crédite.
d) O empenhe da despesa nae pedera exceder o limite dos creditos conce- Na quidacae da despesa é verificade 5e 0 centrato on a entrega dos bens
didos. adquiridos {oi efetivamente cumprido polo fomeceder.
e) E vedada a realizagae de despesa sem prévie empenho. (Cespe— Precurador Ministérie Pfiblico/T(211/2004) A liquidacae da despe—
Cementaries: . sa consiste 11a vefificaeao do direite adquirido pele creder, tendo per base es ti—
t i a) Verdadeira. Empenho da despesa e 0 ate emanade de auton'dade compe- tuios e documentos comprebatérios do respective crédite.
tente que cria parave Estade ebrigacae cle pagamente pendente eu nae de 0 comando da questao esta cenforme o conceito de liquidagae de despe—
implemente de condicae (art. 58 da Lei 119» 4320/1964). Exempio de im— sa previste no art. 63 da Lei :19 4320/1964, no qual menciona clue a liquida-
plemento de cendieao: que o forneceder entregue es bens adquirides 011 gao da despesa censiste na verificacae do direito adcguiride pelo credor ten-
o prestader de services execute e entregue es services conferme pactua- do per base 05 titules e documentes comprebatories do respective crédito.
do com a administracao pflblica. Opcae camera.
b) Palsa. Essa epcae é falsa perque nae existe a medalidade de empenho ex- A Lei 119 4320/1964 determine que o pagamente da despesa so sera efetua—
traordinérie. As medalidades sao: ordina’rio global e per estimativa. do quande ordenade, apes sua regular quidacdo.
c) Verdadeira. Empenhar despesa é apenas urea autorizacae da autoridade O que é quidar uma despesa?
competente para tal, atrave’s de sua assinatara, ordenando, em nome do Conceito legal: A liquidaeao da despesa consiste na verificacao do direito
Estado, a assuncao de uma obrigacael adquirido peko creder tendo per base 05 11111105 e documentos cemprebatories
d) Verdadeira. O empenho da despesa nae pedera exceder o limite dos cre— do respective crédito (art. 63 da Lei :19 4320/1964).
ditos previstes na LOA (cencedides) e aprovades pele Peder Legislative. 0 § 19 do art. 36 de Decrete 119 93.872/1986 determine que essa verificacae
Na Uniao, o Sistema Siafi nae permite, no memento de preenchimente tem per £1111 apurar:
do documento nota de empenhe, que o crédito seja uitrapassado (art. 59
da Lei :19 4320/1964). 4* A origem- e e objete do que se.deve pagar
6) Verdadeira. E vedada a realizagae de despesa sem previe empenhe. O _-_ A importaneia exata a pagar; .
prévio empenho é a autorizagao do erdenador de despesa. ' o A querr1 se deve pagar a importancia para extinguir a obrigacae

(Cespe — Precurader Ministérie Pfibliee/ICU/ZGO4} E vedada a realizacao 0 § 29 do art 36 do Decreto n9 93 872/1986 estabelece que a liquidacao da
de despesa sem prévie empenhe. 7 despesa per femecimentos feites 011 services prestados tera per base:
Correta. Essa fei para ninguém errar! Esta conferme 0 art. 60 da Lei n9 4320/
1964.
Série 9rovas e Concmsos Orgamento e Contabiiidade Pfiblica — Deosvaido Carvaiho ELSEVlER CAMPUS , , > Capituio 4 — Receita e Desoesa

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; °: 0 contrato, ajuste ou acordo respective a) o reconheeimemo da receita dé-se someme com o kangamento, que per-
*3 A nota de empenho; - / . , mite a identifieagfio do devedor. I
9 OS comprovantes do entrega de material on daprestagao efetim do semgo b) as despesas compreendem os desembolsos, 05 compromissos e 05 encar-
Pagamento: E a efetiva saida de numerarios da coma unica do tesouro naw gos, quando imputados a0 resulrado.
cional em favor do credor (art. 64 e § 29 da Lei n9 4320/1964). e} as receitas e despesas extraoreamentarias integram o resultado patrimo-
0 pagamento da despesa compreende o terceiro estégio de execuoéo da des; ” niai do exercicio, -
pesa e consiste no despacho exarado por autoridade competent-e1 determinan- d) a Secretarial do Tesouro Nacional so considera como executada orga—
do que a despesa seja page mentariamente a despesa com a sua liquidagéo. ‘
Para 0 cumprimento do terceiro estégio da despesa, a umdade gestora deve- e) as receitas e despesas antecipadas séo rateadas pelos exercicios a que
pCI'IEIlCEIEm.
rzi emitir um documento denominado ordem banccma —— OB, no Sistema Siafi.

O que é ordem de pagamento? Comentérios:


A ordem de pagamento é o despacho exarado por auroridade compesente, a) Incorreta. O reeonhecimento da receita ocorre no memento de sua arre—
determinando que a despesa seja paga (art. 64 da Lei n2 4320/1964). cadaefio.
Ordem do pagamento 11510 se confunde com o doeumento “Ordem Bancé» b) Incorreta. Como existem exeegoes ao regime de competéncia, algumas
— OB, extraido do Sistema Integrado de Administragéo Financeira do Go— despesas séo reconhecidas sem terem sido imputadas ao resuliado.
verno Federal w Siafi. c) Incorreta. Na apuragéo do resultado patrimonial do exercieio — RIPE, na
Ordem de pagamento é o despacho (assinazura) do Gestor pfiblico autori~ Demonstraeéo das Variagoes Patrimoniais — DVP —- séo consideradas so-
zando o pagamento da despesa. Ordem Baneéria e o documento emitido arra- mente as receitas e despesas orgamemérias.
vés do Siafi, que transfere o recurso financeiro para a coma do eredor. d) Correia. Conforme explicado anteriormente, a Secretariat do Tesouro
Os estégios da despesa poblica 11510 podem ser descumpridos, ha}a vista que Nacionai STN —— considera, durante o exercicio financeiro, a despesa

-
a 1egislaefio 11510 permite, em hipétese aiguma, a inverséo de qualquer estaigio. pela sua liquidagfio.
Portanto, para que a despesa seja legaimente realizada e cumprido o seu es» e) As receitas séo consideradas pelo regime de caixa e as despesas peio regi-
tégio final, deveré estar fixada e autorizada na‘ LOA, programado o seu desem— me de competéncia, com exceeoes, mas r1510 é o caso das receitas e despe»
bolso, empenhada, liquidada e paga. sas antecipadas.

Todd despesa pflblica passe pelos estdgios supracitados? Alguns conceitos importantes:
Nfio, existern exceeées, a exemplo das despesas realizadas atrave’s da abertura ° Dotagéo: Limite de credito consignado na lei de oreamento ou erédito
de créditos extraordina’rios. Pele. imprevisibilidade e urgéncia, esse tipo de des« adiciona1,para atendera determinada despesa.
pesa nfio passa peio estégio da prev-1550, estabelecido na LOA. ° Previsfio Oreamentéria: A previsfio oreamentéria 6, 2116111 de ato de plane—
Observagfio importante! A Secretarial do Tesouro Nacional— SIN considera, du~ jamento das atividades financeiras do Estado, ato de caréter juridico,
rante o exercicio financeiro, a despesa pela sua liquidagfio; entretanto, para fins “criador de direitos e de obrigaeoes".
de encerramento do exercicio financeiro, toda despesa emoenhada e nfio. anulw e Programaeao da Execugao Oreamentaria: O detalhamento da execueao
da are 31 de dezembro, seré considerada despesa nas demonstraooes contébeis. ' fisica do programa de trabakho a0 longo do exereicio, tendo em coma as
' caracterisricas, erogencias e interdependéneia das aeoes, visando sua
Poi cobrado em concurso! compatibilizagao com o fluxo da receita, a maximizaefio dos resuizados e
(Esaf— AFCE~CEIICU/ZGOG} De acordo com o regime adotado peia Conta- a minimizagao dos desperciicios e oeiosidade dos recursossA contraparti—
bflidade Pfiblica no Brasii, da da programaefio fisiea deve set a programaefio financeira.
Orgamento e Cantabiiidade Pébiica — Deusvaldo Carvalho ELSB‘EER CAMPUS ‘ Capituio 4 — Receita e Despesa
Série Provas e Concuxos

sossnauog a 5%o aw;


Programagfio Financeira: Atividades relativas ao orgamento de caixa, seus proprios crédiios passa a $6: 30 mesmo tempo unidade gestora exe-
compreendendo a previsao do comportamento da receita, a consolidacao cutora e unidade gestora responsavel.
dos cronogramas do desembolso e o estabelecimento do fiuxo de caixa. 0 Unidade Gestora Responsével: Unidade gestora responsavel pela reali»
Programagao Orgamentaria: Identificagao dos produtos finais de uma zagao de pane do programa de trabalho por‘ela descentrahzado.
organizagéo, representados pelos seus programas e subprogramas, fi-
xados a partir dos objetivos constantes dos pianos de govemo, aiém da 4.2.6. ‘Dfidda flutuante e fundada
determinagéo dos recursos reads 6 financeiros exigidos e das medidas do
Divida flutuante'é a divida de curto prazo (até 12 meses) e nae necessita, em
coordenagéo e compatibilizagao requeridas‘
tese, do autorizagao legislativa para o seu resgate. E a divida integrante do passi-
Programa de Trabalho: Bienco de projetos e/ou afividades que identifi—
vo circulame no baiango pauimonial. -
cam as agoes a serem realizadas pelas Unidades Orgamentarias, polo (5r—
Divida fundada é a divida de Iongo prazo (acima de 12 meses) e sempre ne~
gao ou pela Uniéo.
cessita de autorizagao legislativa para o sua reafizagéo e 'resgate. E a divida inte—
Programa: Desdobramento da estrutura programatica da despesa, atra- grante do passivo nae circulante no balance patrimonial.
vés do qfial se faz a iigagao entre os planes de médio prazo aos orgamenw
tos anuais, representando os meios e instrumentos dc agao, organica‘ Aigumas definigées estabelecidas 112 LEE acerca do assume divida pfiblica:
meme articuiados para o cumprimento das fungées. Os programas, ge- ° Divida pfiblica consolidada 0U: fundada: monzante totai, apurado sem
ralmente, representam os produtos finais da agao govemamental. duplicidade, das obrigagoes financeiras do ente da Federagao, assumi~
das em virtude de leis, contratos, convénios Ou {Iatados e da realiza—
Projeto: Instrumento cuja programagfio deve 561‘ articulada e compatibi~
Eizada com outros, para alcangar os objetivos de um programa, envolven~ gao de operagoes de crédito, para amortizagao em prazo superior a
doze meses;
do um conjunto de operagoes limiiadas no tempo, das quais resuka um
° Divida pfibhca mobiiiaria: divida pfibh’ca representada por titulos emitidos
produto qua concorre para a expansao ou aperfeigoamemo da 3910 do
govemo. peia Uniéo, inciusive 05 do Banco Centzal do Brasii, Estados e Municipios;
° Operagéo de crédito: compromisso financeiro assumido em razéo de Imi-
Quadro dc Datamamento da'Despesa (QDD): Instrumento qua detaiha,
tuo, abermra de crédito, emissao e aceite de Eituio, aquisigéo financiada
operacionaimenie, os programas, os projetos e as atividades constantes da
de hens, recebimento antecipado de vaiores provenientes da venda a ter~
Lei Orgamentan'a Anna}, especificando os elementos do despesa e respecti-
mo de bans e servigos, arrendamento mercantii e outras operagoes asse—
vos desdobramentos. E o ponto de partida para a execugao orgamentaria.
meihadas, inclusive com 0 uso de deriVativos financeiros;
Sistema Orgamentario: Estrurura composta por organizagoes, recursos
° Concessao de garantia: compromisso de adimpléncia de obrigagao finam
humanos, informagoes, tecnologia, regras e procedimentos, necessarios
ceira ou contratuai assumida per ente da Federagao ou entidade a eie Vin—
ao cumprimento das fungées definidas no processo orgamentario
cuiada;
Unidade Administrativa: Segmento da administragfio direta ao qual a lei
° Refinanciamento da divida mobilia’ria: emissao de titulos para pagamen—
orgamentaria anuai nao consigna recursos e qua depende de destaques
to do principai acrescido da atuahzagao monetaria.
ou provisoes para executar seus programas de trabaiiao.
Unidade Gestora: Unidade orgamentéfia ou administrativa investida do Sara incluida na divida pfiblica consolidada da Unite 21 relativa a emissao de
poder de gen’r recursos orgamentérios e financeiros, préprios ou sob des« timlos de responsabiiidade do Banco Central do Brasil.
centralizagéo. Atengdo!© Também integram a divida pfiblica consolidada as operagoes de
Unidade Gestora ExecutorarUnidade gestora qua utiliza o crédito rece— crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orga~
G

bido da unidade gestora responsével. A unidade gestora que utiliza 05 memo (LOA).
Orgamento e Contabilidade Pébiica ., Deusvaldo Carvalho ELSEVlER CAMPUS ‘ Capitulo 4 ~ Receita e Despesa

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Sétie Provas e Concursos

A divida fundada ou consolidada obtida através de operaeoes de credito; ate ° Operagées de credito com exigibilidade inferior a 12 meses, desde que
0 advento da LEE, era 56 aquela contraida para resgate com prazo superior a tais receitas tenham constado na lei orgamentériai anual (§ 39 do art. 29
um 3.11.0. ‘ . da LRF);
A partir da LRF, uma operaofio do crédito em que sues receitas tenham 9 Os precatorios judiciais nao pages durante a execuoao do orgamento em
constado na LOA, mesmo que esteja previsto o resgate em prazo inferior a um que houverem sido incluidos, para fins de aplicagao dos limites (§ 79 do
a110, deveré fazer part6 d3 divida de Iongo prazo {divide fundada). arts 30 da LRF).
0 § 19 do art. 115 do Decreto n9 93.872/1986 estabelece que a divida flu-
Arengao!© '0 § 19 do art. 1 15 tern side bastante cobrado em concursos pfibli—
tuante compreende os compromissos exigiveis, cujo pagamento independe de
cos, portanto fiquem atentos?
autorizaefio orgamemairia, assim entendidos:

9 05 restos a pagar, exeluicios os servigos da divida; AVLRE estabelece, em seu art. 29, que a divida pfiblica consolidada on fun—
° 05 servigos da divida; Idada é o 'montante total, apurado sem duplicidade, das obrigagoes financeiras
° 05 depositos, inclusive consignagoes em folha; do ente da federagaov, assumidas em virtude ,de Ieis, contratos, convenios ou
° as operaeoes de credito por antecipagéo de reeeita; tratados e da reaiizagéo tie operago es de crédito, para amortizagfio em prazo su—
e o papel—moeda ou moeda fiduciéria. perior a doze meses. V V
A incluséo de pape1~moeda ou moeda fiduciaria na divide: de curto prazo e For exclusao entende‘se que a divida flutuante seria somente as dividas as—
ifiovaoéo do Decreto n9 9387211986, jé que a Lei 119 4320/1964 11:10 a incluia sumidas com prazo de vencimento até mm 3110..
na divide fiutuante. 1550 era verdade até a edigao da LRP, haja vista que a mesma menciona, no §
0 § 29 do art. 1 15 do Decreto 119 93.872/1986 estabelece que a divida funda- 39 do art. 29, que tambérn integram a dwida pubiica consoiidacia as operaeées
cia on consolidada compreende os compromissos de exigibflidade superior a de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do or~
12 (doze) meses contraidos mediante emissfio de titulos on ceie‘oragéo de con~
oamento.
tratos para atenrier a desequih’brio orgamentério, on a financiamento de obras e Qual sefia o conceito de opemgées de crédito?
servigos pfibiicos, e qua dependam de autorizagfio iegisiativa para amortizagio A LRF 0 define e jé foi cobrado em concurso, atengao! ,
ou resgate Séo todos os compromissos financeiros assumidos em razfio do mutuo, £1m
Entendemos que houve erro redacional no § 3° do artn-105 cia Lain° 4320/ tum de credits, emissao e aceite de titulos, aquisigfio financiada de bans, reachi-
1964 quantio menciona que o passivo circulante compreenderé as dividasfim» mento antecipado de valores provenientes do venda a termo d6 bans e servigos, ar~
dadas e Outras, cujo pagamento independa de autorizagio legislativa. A refe- rendamento mercantil e outms opemgfies assemelhadas, inclusive com o 1150 de de»
réncia deveria ser dividasflutuantes e outras, haja vista que o passive circulante rivativosfinanceiros.
deverzi conter apenas obrigaeoes de curto prazo. Foi cobrado em concursoi'
A LRF inovou a0 incluir as operaeoes de credito com exigibilidade inferior {Cespe -— AGE/ES m (Ecuador/2004) A diferenga entre a divida pfibiica con—
a 12 meses, desde que tais reeeitas tenham constado Ira lei orgamentdfia anual, solidada (ou ffindada) e a divide pfiblica flutuante reside na capacidade tie afe—
11a divida pfiblica consolidada (§ 39 do art. 29 da LRF). tar ou néo o orgamento pt’lbiico. Enquanto a divida consolidada— que pode ser
Portanto, pela legislagfio atual considerause divida fundada ou consolidada: de curto ou de longo prazo— refere—se as exiglbflidades que dependem do auto«
rizagao legislativa (orgamento) para amortizagao ou resgate, a divida flutuante
o Compromissos com exigibilidade superior a 12 meses, contraidos para
corresponde 210 total dos compromissos unicamente financeiros que indepen—
atender a desequih‘bréo orgamentcirio on a financeiro de obms e servigos p11-
dent de autorizagao creamenta’ria.
bh’cos (art. 98, Lei 119 4320/1964);
Orgamento e Contabiiidade Pébiica — Deasvaido Carvalho ELSEVIER CAMPUS > Capfituto 4 — Receita e Despesa
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sosmauog a $21015 3195


Opgdo cometa, o enunciddo dd questéo estd atualizadissimo, jd conforme o As operaeoes de crlédito supracitadas realizadas por Estados 011 Municipios se-
conceito dd LRF, ou seja, estabelece que operagoes cie crédito de curto prazo rdo efetuadas mediante abertura de credizo junto a insiimieéo financeira vencedo-
que conste na LOA faz parte da divida consolidada. ra em processo competitive eletronieo promovido peio Banco Centred do Brasil.
0 Banco Central do Brasil deverd manter sistema de acompanhamemo e
4.2.7. Operagoes de crédito por antecipagéo de receita Orgamentéria controle do saldo do credito aberto e, no case deinobservéncia dos limites,
aplieardds-sangées cabiveis a instituigfio credora.
As operagoes de crédito por antecipagéo da receita creamentéria — ARC) —
faz parte da divida flutuante e esté regulamentada no art. 38 da Lei de Respon»
F01 cobrado em concurso!
sabilidade Fiscal ~—
{ICE/ES» Controiador de Recursos Publicos/2004) As operaooes de crédi~
Conforme as novas regras dd LRF as operagoes de crédito por antecipagdo
to p01 antecipaeao de reeeita autorizada nd Lei de Orgamento nao podera exce-
da receita devem ser resgatadas ate 0 dia dez de dezembro do exercieio fifiancei—
der 3 metade da receita total estimada para o exercicio financeiro.
r0 em que foi realizada a operagdo. Portanto, do 5e reaiizar o ievantamentodo
balaneo patn'monial, dentro do exercicio financeiro iré aparecer, no passive
Comentdrios:
circuldnte, essa divida a ser resgatada.
Opgéo ineorreta, ndo existe essa norma estabelecendo que as operaeoes do
Entdo, no encerramento do exercicio financeiro 31/12, 11210 poderd haver
credito por antecipagdo de receita autorizada na LOA ndo poderdexceder a me—
passive referente d operagoes de crédito por antecipaedo da receita.
tade da receita total estimada para o exercicio financeiroL
As operagées de credito por antecipaedo de receita destinam—se a atender a
(Procurador do Minisierio Pablico 4 2005) Enquanto a Lei n9- 4320/1964
insuficiéncia de caixa durante o exercicio financeiro e deverd cumprir algumas
considera como divida pfiblica fundada apenas aquela com veneimento supe-
exigéncias, entre eias podemos citar:
rior a doze meses, d Lei Complememar 119 101/2000 inclui nessa categoria tam—
bém as operaeées de credito de prazo inferior a doze meses cujas receitas te—
9 Rediizar—se—d somente a pafiir do déoirno did do 1n1cio do exercicio; nham constado do creamento.
- Devera ser quidada, c0111 juros e outros encargos incideotes, ate 0 dza
dez de dezembro de cada 3110; _ - ' 7 1 ' Comentdrios:
5'0 New sera autorizada 5e forem cobrados (5111105 encargos que ndo a taxa A LRF inovou ao inciuir 11a categox’ia da divida fundada as operaeoes de cre—
‘ do juros dd Operaeao, obmgatonameme prefixada ou indexada a taxa dito de prazo inferior a doze meses cujas receinas tenham constado do orga-
\ basica financeira, ‘ou a que Vier a esta substituir; ' memo.
7° Estara proibidd: ' A Lei n9 4320/1964 eonsidera some divida pfibiica fundada somente aque-
a) Enquanto existir Operaeao antenor dd mesmd natureza nao inteé Ea com vencimemo superior a doze meses. Portamo, a opeéo estd correta.

; ‘ gralmente resgatada; - ' - -


b) No 1111211110 21110 de mdoddto do PreSIdenEe Govemador ou Prefeito
Munic1pdl.‘ ' ‘' ‘ ' ' ‘ '

As AROs ndo seréo compuzadas para fins de Compute da “regra de onto”


prevista no inciso 111 do art. 167' da CF, desde que liquidadas ate 10 de dezem~
bro de cada ano.
4 Oigamentole Contabilidade Pfiblica w Deusvaldo Carvaiho ELSEWER
O
N
CAMPUS . Capitulo 4 — Receita e Despesa

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Série Provas e Concursos

sosmauog a smug was


I3) A receita publica‘e definida como os recursos auferidos n3 gestao, que serao compu-
tados na apuragao do resultado financeiro e economico do exercicio.
e) A Ieceiza extraorgamentéria nao penance ao Estado, possuindo caréter de extempo-
Exercicios e questées de concumos pflblicos . ,saneidadeoo de {Ian’sitoriedade nos orgamentos.

30. (Cespe Amaq/Aaalista— 2009) No que éoncerne a estégios (Ia receita, 0 Ian-
gamenm de aficio e efetuado pela administragao sem a participagao do contri-
(Cespe —ACE/"TCU — 2007) Como se destinam ao registro de receitas provenien- .b_uin_te. » »
fies do orgéos panencantes a0 mesmo orgamento do ante. pI‘Iblico, as comes do
receizas intraorgamemérias nz‘Io tém a mesma fungéio da receita original, sendo II.‘; (Cespe «- Antaq/Analista — 2609) As receitas provenientes de rendimemos so-
criadas a partir de base prépria pela Secretaria do Tasaur‘o Nacienal. hre investimentosvdo ativo permanente, de aplicagées de disponibiiidades em
operagéesi tie mercado e do outros rendimentos oriundos de renda do ativos
{Caspe—ACE/TCU — 2007) Com 0 nova detalhamento, as despesas e receitas in- permanentes devem sar classificadas coma receitas :orrentes.
traarcamentérias poderfio ser identificadas de mode que se anulem os ofaitos
das duplas contagens decorrentes ole sua inclusfio ‘no orgamento.. '12. (Esaf —,AFC/CGU - 2006) A Portaria I12- 42/1999 atualizou a discriminagéo de
despesas par fungées e estabeleceu as conceitos de fang—10, programa, proje-
A natureza da receita husca identificar. a origem do recurso segundo se’u fate
i to. atividade e operagzoes especiais. Com base na referida lei, identifique a Fun-
gerador. Porém, existe a necessidade de se classificar a receita conforme a
gao que corresponde a Subfuncao.
destinagéo iagai dos recursos arrecadados. Para que essa necessidade fosse
a) Funcao Defesa Nacional: Subfuncao Enformagao e lnteligencia.
atendida, foi instituido pale governo federal o mecanismo tie destinagfio de re- b) Fungao Previdéncia Social: Subfungao Assisténciavao [doso. '
cursos. Quanta a esse mecanismol julgue o seguinte item. c) Fungio Seede: Subfungéo Aiimentacio g Nutficio.f
(i) Fungio Agriculturaz Subfungio Reforma Agréria. '
3. {Cespe — ACEXTCU — 2007) O controle da destinagéo de recursos deve ser feito
e) Fungéo Administragéo: Subfungio Transferéncias.
p0:- todos os antes da federagéo, haja vista 3 vinculagio para todos ales.
13. {Cespe— Amaq/Analistaw 2009) O 19. nivel da codificagéo da natureza da recei~
{Cespe— —Aaalista Judicxario~ Contabilidade——TST/2008) D langamento, em que
ta é utilizado para mensurar o impacts das decisées do governo na economia
é verificada a ocorréncia do fato gerador, precede todos os outros estagios da
nacionalI
receita.
14. (Esaf — AFC/CCU — 2006) A despesa orgamentziria seré efetivada pm- meio do
{Cespe « Anatel/Anaiista - Ciéncias Contébeis 2009) O Iangamento, caractefi
cumprimento do estégios. Com relacfio aos estégios da despesa pI'Iblica, iden-
-
zado coma um dos estégios da receita pfibiica, hit) so aplica a todos os tipos
tifique 3 0139520 incorreta.
de roceita. Sz'io tipicamente objetos de langamento os impostos indiretos e, em
particaiar, as que decorrem de substituigfio tributéria. a) E vedaéa a realizagio de despesa sem prévio empenho.
b) O emoenho global é destinado a atender a éespesa de valor néo qaanzificévei duran-
(Cespe — Anatel/Anaiista ... Ciéncias Contébeis — 2009) As eventuais receitas fi- te o exercicio.
nanceiras auferidas com a aplicagéo dos recursos de convénios, enquanto néo c) A liquidacéo é o estégio que consiste na verificagfio do direito do credor, tendo por
utilizadas nos respectivos objetos, seréo devolvidas ou revertidas exclusiva- base 05 titulos e documentos comprobatérios do respectivo crédito.
meme as atividades-fim dos orgios e entidades beneficiérias. d) O empenho de despesa é 0 ate emanado de autoridade competente que cria oara o
Esiado obrigagio de pagamento. pendente ou néo de implemento de condigéo,
(Cespe — Antaq/Analista — Ciéncias Conlébeis H 2009) O pagamento dos iribw e) O pagamento representa a fase final do processo de despesa pL’Iblica e somente po‘
tos devidos pelos contribuintes constitui o estégio do recoihimento da receita. deré ser eiesuado quando ordenado apos sua reguiar liquidagaio.
A arrecadagéo realiza—se com a transferéncia classes recursos para a coma imi-
ca de cada ente, em prazos definidos contratualmenté, com cada instituigéo. 15. (Esaf .. ACE-TCU/ZOOZ) No orcamemo pI‘Iblico, os recursos correspondem ix ran
coin prevista (estimada cu orgada), classificada segundo categorias econfimi
(Cespe — Anaiel/Analista — Ciéncias Coniébeis *- 2809) As receitas in- cas. No qua diz respeito és receitas de capital, identifique a opgfio falsa:
traorcamentérias se contrapéem as despesas intraorgamentérias e se referem a) Receitas por mutagéo patrimonial.
a operacoes entre érgaos e entidades integrantes dos orgamemos fiscal e da b) Receitas provenientes da realizagao de recursos financeims oriundos de constituigéo
seguridade social da mesma esfera governamentai. . de dividas.
c) Receitas de converséo. em espécie, de hens e de direitos. _
(Esaf “AFC/CCU 2006) No que diz respeia: a receita pfiblica, indique a opgao d) Receitas de amortizagio ée empréstimos anteriormente concedidos.
falsa. e) Receitas imobiliérias.
a) A Lei nn 4.320/l 964 Classifica I‘eceita pflhlica em orgamentéria e extraorgamentéria,
sendo que esta apresenta valores que nae constam do orgamento. 16. (Cespe —- MPE/TO ~ 2006) No estégio denominado pagamento, que ocorre Isa
b) A receiza orgamentéria divide'se em dois grapes: cor'rentes e de capital. execugfio da despesa, devem ser verificados a origem e o objeto do que se deve
C) As receitas cowentes compreendem as receltas tributérias,‘ do contribuigées, patri- pagan a importéocia exam 3 pagar e a quem se deve pagar a importfincia, para
moniais, agropecuérias,.industriais, de servigos, de alienagfio de bens, de transferéw extinguir a obrigagéo.
cias e outras.
Orgamento'e Cantabilidade Pfiblica —~ Deusvaido Carvalho 2:33v CAMPUS Capitulo 4 — Receita e Despesa

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sosmauog a SEod was
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17. (Cespe - Analista Judiciério :- Comahilidade - TST/ZOOS) O pagamonto da des- classificagéo de receita
pesa somente seré efetuado quando ordenado apés sua regular liquidagéo. f 1 1 2 04 10

18. (Cespe — Analista judiciério — Contabilidade — TST/ZOOB) O empenho é prévio, receitas correntes
ou seja, precede a roalizacéo da despesa, e esté res‘trito ao iimite de crédito or- :eceita tributa’ria
camentério. imoosto ’
imposto sobre o pamménio e a renda ,
39. (CeSpe — Analista Administrative/STE: 2008) A forma de execugfio do determi—
imposto some a renda e proventos de qualquer

-
nado‘programa condiciona a classificagio da despesa por categoria economi-
ca. For example, so. 0 ente pfiblico oferece diretamente programas do aifabeti- natureza
zagio, haveré predominfincia de despesas correntes, com pessoal e encargos; pessoas fisicas
5e esses services forem zerceirizados, haveré tambésn predominéncia de dos»
pesos correntes, so que com services do terceiros. [VITO 2008

20. (Cespe — 2004 — Cootador —— Agéncia de. Defesa Ag ropecuéria7 do Estado do Paré) 24. No lanoamento do receita tributéria, momenta anterior ao recolhimento e 5: ar—
Conforme o dispositivo constitucional, as despesas de cap§talocupam lugar racadacfio, é identificado o devedor ou av pessoa do contribuinte.
central no piano. Desée a edigfio da Le§ n2 4.320fi964, a despesa de caphai é
uma categoria do classificaoio de despesas inc'orporada aos orgamentos pfihii- 25. 0 example traia de uma receita corrente cuja origem ciassifica~se come tributa-
cos. Compreende as subcategorias . investimentos,‘ inversfies financeiras e ria 2, par tramr—se do tribute, a espécie do receita relaciona—se 21 um dos dife-
transferéncias do capiial, ou seja, os recursos transferidos a outros antes para rentes tipos previstos na Constituicfio Peder-at, imposzo.
apiicagéo em deSpesas de capital.
a) A coma (mica do Tesouro Naciona! é mantidafumo a0 Banco do Brasi§ S/A, que é o 26. CIassificam—se na categoria de receitas correntes outras receitas one 930 oriun-
das do poder impositivo do Estado, sais como as toceitas proveniontes da alie'
agente financeiro do Tesouro.
b} A conta finica do Tesouro National é operacionaiizada peia Secretaria do Tesouro Na— nacéo de boos.
- cional. em conjunto com 0 Banco Contra! do Brasil, a ouem cabe apurar se'us rendi-
27. (Esaf — TCE/ZOOI) O que seriam “passivos contingentes”?
mentos.
a} $510 contrapartidas do ativo, quando ocorrerem variacées patrimoniais.
c) A coma {mica do Tesouro Nacionai funciona, em realidade, como um emaranhado de
b) 550 riscos capazes de afetar as contas pélioficas, como, por exemplo, demandas judi-
pequenas contas correntesjunto ao Banco do Brasii S/A, as quais sio, posteriormen-
ciais.
te, consolidadas para fins de controie, por parte do Ministério da Fazenda.
c) 550 situagées imprevisiveis como, por exemplo, as advindas de catéstrofes naturais.
d) A movimentagéo dos recursos da coma finica pode ser efetuada por meio de notas de
é) Corresoondem a contabiiizacfio do empréstimos do ente.
empenho (NE), de order-ls bancérias (OB).e de notas de Eiquidagio (NE).
e) Significam a mesma coisa que passivos financeiros.
8) O DAR? eletrfmico seré usado, obrigatoriamente. por todas as uniéades gestaras que
recolherem receitas federais sujeitas é transferéncia ao Tesouro Nacional, 28. (Cespe -- lPEA/Técnico de Org. i-‘inanc. — 20,08) A classificagio nor fame do re-
cursos é, a um 56 tempo, uma classificagfio da receita e da despesa.
21. (Cespe -— Ministério do Saflde— 2008) Na classificagfio da receita, as contribui~
goes sociais constituom receitatributéria e a alienagfio de hens iméveis, recei- 29. (Cespe AFCE-TCU/l 996) Existem ocorréncias especiais na execugfio da despe-
ta patrimonial.

-
sa pt’lhfica, :ais come 05 suprimentos do fandos e as restos a pagar. A respeito
desse assunto, julgue as itens a seguir.
22. (Cespe - Analista Ambieutal ... MMA/ZGOS) Ma vigéncia de um convénio on con-
trato, é pormitido o pagamenzo antecipado de foroecimento do hens, execucéo a) O suprimento de fundos é a modafidade de realizagéo de despesa por meio do adian»
tie obra ou prestagzao do servigo‘, desée que' esse procedimento possibilite tamento concedicio a servidor, para posterior prestaca'zo de contas, quando o paga-
abreviar o prazo de execugéo do respectivo convénio on contrato. menta éa despesa néo for realizével mediante a utilizacio da rede bancéria.
- b) A entrega do numerério ao servidor, reiativa a suprimento ée fundos concedido, nfio
23. (Cespe — Analista Judiciério .. ContabiIidado ~‘fRT/10‘l Regiéo~2004) O empenho seré preceéida do empenho respective, o que somente seré efetuado quando da
da despesa n50 seré anulado, em 31 lie dezembro, quando o servigo contratado prestace‘io do contas.
estiver am andamento e o prazo para a sua execugéo n50 estiver expirado. c) A iegislaga'zo proibe. expressamente, a concessfio de suprimentos de fundos a servi-
(Cespe — Ministério dos Esportes/Contador - 2008) dor declarado em aicance e a responsive! por dois saprimentos.
6) OS restos a pagar representam as despesas empenhadas, pendentes de pagamento
Considerando o exempfo acima de natureza de receita, julgue as items subse»
na data do encerramento do exercicio financeiro, in5critas contabilmente corno obri-
quentes. gagées a pagar no exercicio subsequente.
e) Toda despesa empenhada e quidao‘a é passivef de inscricéo em restos a pagar— pro-
cessados. enquanto que as despesas empenhadas,mas n30 liquidadas, somente sz‘io
passiveis de inscrigéo em restos a pagarm n50 processados, 5e forem atendidas de-
terminadas conéigoes.
Orgamento e Contahilidade Pfihlica — Seusvaléo Carva§ho ELSEVIER CAMPUS . Capitulo 4 —- Receita e Bespesa

sosmauog a snow 3:195


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30. (Esaf—TCE/ZOOI) O estégio qua correspondea esti‘mativa da receita é denomi d) restos a pagare obrigagfies financeiras decorrerztes cie operagfies de créditos por an-
aado: ' . ’ tecipagao de receita p’
a) Fixacéo. d) Proviséo. e} depésitos de valeres penencentes a terceiros confiacios a fazenda pI’IblIca, e restos a
b) Estimacéo. e) Arrecaéagéo. pagar.
c) Previsio.
> 38. {Cespe — 2004 - Contador — Agéncia de Defesa Agropecuéria do Estado do Paré)
3]. (Esaf — TCE/ZOOI) Integra-se ao Patriménio Pfibiico parmutag‘ao ou efetiva- Empenhar despesas» signifies: enquadrédas no crédito orcamentério apropria~
meme, sem correspoudéucia passivaI Estamcs falando das(cs}: d!) e deduzi-Ia’s do salda da éotagéo do referido trédito, dé forma que o empe-
a) ingressos no disponivel. d) receitas pflblicas. IIlIo constitui uma garantia a0 credor de que os valores emp'enhados tém res-
b) entradas no caixa. e) receitas previSIas. . paldo orgamentério e que esse processo licitatério seré efetivado por maio r36
c) receitas extraorgamentérias. cumprimento de trés estégios.

32. (Esaf — 1115/2001) 5510 receitas pI’Iblicas: a) Aquisigé’zo de iméveis e constituicéo' de fundos rotativos.
a) As consignagées. b) Concessio de empréstimos e obras péblicas.
b) As caugées depositadas em conta bancéria do ente por terceiros. _ c) Equipamentos e instaiacées, material permanente.
c} Os Impostos sobre Propriedade ”Ferritorial Urbana e Sobre Services. d) Amortizacéo da divida pfibiica, auxilio para obras pL’Ibiicas.
d) 05 vaiores retidos na folha de pagamento em favor tie entidaée de gravidéncia privadaI e) Auxilios para inversées financeiras. auxilios para. equipamentos e instaiacées.
e) As indenizagées pages a servidcr demitido.
39. Sic consifieradas recaitas de capitat as receitas:
33. (Cespe Adminisirador MDS — Ministério do Desenvolvimento Social e Com- a) tributérias. V
b) provenientes da reaiizagio de recursos financeiros oriundes de consi'ituigéo de dividas.
-
-
hate 5: Fame - 2066} A amortizagéo da divide pfiblica é considerada uma despe-
53. de transferéncia de capital para o ante que efetua o pagamemo. c) provenientes tie recursos financeéms recebidos de outras pessoas de direito pfiblico
OII privado, quando destinadas a atender despesas classificéveis em dESpesas con
. 34. (£531: — TOE/2001) A Verificagéo do direito adquirido pelt) credo: ou entidade rentes. '
beneficiéria, tendo per base as titulos e documentos comprobatérios do res- d) de services e GLItras.
pectivo crédilo on da hahilitacfio ao beneficio, é denominada: e) industriais.
a) empenho. Ci) adjudicagio. 40. A contabilidade péblica, mesmo constituinda uma das subdivisées da Cantabi-
b) adiantamento. e} iicitagie. iidade Aplicada, possui vérias peculiaridades quando camparada com a coma
c) liquIdagéo. bilidade aplicével as empresas em geral. Séo pertinentes a comabilidade pIibli-
ca no Erasii as itens que se seguem:
35. (Esaf — TUE/200]) 0 ato emanado de autoridade competente, que cria para o
Estado obrigagfio de pagamento, pendente on n50 de implemento de condieao, a) 05 hens de uso comum. Indiscriminado, integram o patriménio dos 6rgz‘zos da admi~
é denominado: nistraqio direta resporIséveis por sua construgzio/aquisigfia e/ou manutengfio.
b) As receitas recebidas antecipaéamente sfio registradas peio regime de caixa e as des—
a) Ate de despesa. If) Liquidagio.
pesas pagas antecipadamente, pelo de competéncia. ,
b) Empenho. e} Provifio. .
c) As sociedades de economia mIsta segIIem as normas da Le: I19 6.404/1 976 (Lei das
c) Ato de créagéo de obrigagio.
Socieéaées por Acoes).
36. As operagées de crédito por antecipagfio da receita, mais canhecidas coma d} Quaisquer entidades da adminisIracéo Indireta que sejam de direito prIvado estao
ARCS, além de sujeitarem~se as normas da Resolucfio n2 78/1988 do Senado da , desobrigadas ée adotar os preceitos Iia contahilidade publica.
Republica, sujeitamnse a cla Lei de Responsebilidade Fiscal. ldentifiqua a I'mica e)» Eniiéades de direito privado, nio-controladas pelo poder pflblico, mesmo prestando
opgao Eroihida na mencionada Lei, com reiagao as ARCS: contasdos recursos dele recebiciosJ esziq desobrigadas de adotar os preceitos da
a) Somente poderao ser realizadas a partir do it)9 dia do inicio do exercicio. contabilidade pI’Iblica.
b) Nz'Io seréo autorizadas se forem cobrados outros encargos incidentes (we him a taxa _ 41. (Cespe ACE/TCU a 2,008) A Lei n2 4320/1964 representa o marco fundamen-
dejums da operacao, obrigatoriamente prefixada ou indexaéa a taxa basica financei~

-
: : tal da classificagfio éa receita creamentéria. Nessa lei, é explicitada a discrimi-
ra, ou a que a vier substituir. nagéo das fumes gle receitas pelas duas categorias econémicas basicas, com
c) Deverao ser liquidaéas (pagas), com juras e outros encargos incidentes-ate 0 dia dez fiestaque, entre as receitas correntes, para as receitas tributérias compestas
de dezembro de cada ano par impostos, £121a a contribuigfies socim’s.
d) Estarao proibidas enquanto existi: operagao anterior da mesma natureza nao inte~
gralmente resgatada. Como fungfio de um setor pfibiico, devesa entender o maior nivel de agregagéo
e) Serao permItidas suas contraiagées mesmo qua seja o ultlmo ano de I'rIaI'IL'IatO ($0 Pre- ' das diversas éreas de despesa que‘ competem a0 setor. Cada programa devera
Sidente, do Governador eu Prefeito MunIcipal. ' dar solugao a um problema ou atender a uma damanda da sociedade, mediante
um caniuhto articulado de pfojetos, atividades e de autras agoes que assegu-
37. (FAESP— UNEMAT/ZOOI) A divida pfibiica {Sassifica em:
rem a coasewgfio dos cbjetivos. Sobre as caracteristitas que cercam as ativi-
a) interna (contraida ne pas), externa (contraida no exterior), fiataante ou fundada
dades,julgue a item abaixo. : '
b) fiutuante ou fundada
c) interna (contraida no pais) e extema {contraida no exterior).
Orgamento e Contabilitiade PL'Iblica — Deusvaldo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS ‘ Capitulo 4 w Receita e Despesa 42?
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42. (Cespe ~ACE/TCU — 2007) Trata-se de um instrumento de programagziio para al- Acerca das disposigées da iei Complementar n51 301/2000 - Lei de Responsabilidade
cangar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operagées que Fiscal (iRF) —,}ulgue as items a seguir;
_ se realizam do modo continua e permanence, das quais resuita um produto no
cessério a manatencio da agéo do governo. 53. (Cespe — mercy/2004) Os atos que criam ou aumentam despesa corrente
obrigatéria de caramr continuado devem ser instruidos com a estimativa do
43. (Cespe — Antaq/Analista ~ Ciéncias Contabeis 2009) Suponha que a ANTAQ, impacto orgamentario e financeiro no exercicio em que esta deva entrar em vi-

-
de acordo com o orgamento aprovado, efetue tuna transferéncia para determi- gor :2 nos dais su'bsequentes.
nada unidade Iia Federacao, com vistas a realizagéo, poa- essa unidade, do in-
vestimontos no setor aquaviario. Nesse caso, a transferéncia efetuada consti- 54. (Cos pe w ACE-'l'CUfZOOé) Considare a seguinte informagao, publicada na primei~
tui uma despesa orgarnentéria de capital efetiva. ra pagina do jornal Folha de 5. Paulo, em 7/2/2004: 0 governo decidiu aumen-
tar para R$ 6 hilhoes o corte no orcamento deste alto. O vaior do contingencia-
44. (Cespe — lPEA/Téc. Org. Financ. — 2008) 59. um cidadéo deseja fazer uma doaoéio
memo (bloqueio de verbas) discutido inicialmente era de Rs 4 bilhoes.
em dinhairo para o governo e se essa espécio do receita nao esta prevista na lei
orcamentéria, o governo deve arrecadé-la, todavia, sera ela contabiiizada Essa noticia refere-se ao cumprimento do dispositivo da LRF que torna obriga-
como orcamentaria. toria a limitagéo de em penho e movimentacao financeira na hipétes‘e do a recei-
ta realizada nao comportar o cumprimemo das metas fiscais estabelecidas na
45. (Cespe — Antaq/Anafista ~— 2009) Segundo a natureza da despesa’, amortiaagao, lei do diretrizes orgamentarias.
juros e encargos da divida deverao ser ciassificados na categorIa economlca
de despesas do capital. 55. (Cespe «« ACETCU/Zoo-‘n Considere a seguinte situagfio hipotética. No decorrer
do segundo semestre do I'Iitimo exercicio do mandate, determinado titular de
46. (Cespe ACE/TCU — 2008) .As despesas da seguridade social podem ser execu- poder realizou despesas que, por nao terem sido pagas até 0 dia 31 de dezem-
-
tadas por org-:10 on entidade na esfera institucional da safide, da previdéncia bro, foram insaitas em testes a pager. Nessa sitnagao, considerando que nao
sociai ou Iia assisténcia Social, on seja, por 63-950 ou entidade vinculados aos houvesse suficiente disponibilidade de caixa para essa finaiidade, a inscrigao
ministérios correspondentes a essas areas, independentemente da natureza em restos a pagar foi irregular.
da despesa.
56. (Cespe— ACE——TCU/2004) Os tribunais de contas devem emitir parecer prévio,
47. (Cespe — ACE-TCU/2004) Para atender a despesas imgrevisiveis e organtes, separaéamente, sobre as contas prestadas pelos chefes do Peder Executivo,
como as decorrentes de guerra, do comogao interna ou de calamidade pI’Iica, pelos presidentes dos’ orgaos dos i’oderes Legislative ejadiciério e polo chefs:
o Poder Executivo federal, amparatio nas disposicées da Lei n2 4320/1964, do Ministério PI’Iblico. Ja sabre as contas dos tribunais de contas, o parecer
node editar decreto abrindo crédito extraordinario. dove ser proferido peia comissao misIa do orgamento nu equivaiente das ca-
sas legisiativas estaduais o municipais.
Acerca Iio conceito a. Gas ciassificaoées de receita e despesa utilizadas nos orgamen»
tos pahiicos, julgue as items subsequentes: 57. (Cespe — ACE-Tcu/2004} A operagao do crédito por antecipagfio 6a receita orga-
memaria. proibida no I‘xltimo ano do mandato do presidente, governador ou
48. (Cespe — ACE-TCU/2004) A classificagzéo Ila despesa segundo a natureza, Igue prefeito municipal, destina-se a atender insuficiéncia do caixa durante o exerci-
passou a ser observada Ila execugao orgamentaria tie todos os entes da Federa- cio financeiro e dove cumprir, entre outras exigéncias, as seguintes: autoriza-
can a partir do exercicio financeiro de 2002, compreende: categorias economi- (an em lei para a contratacao; liquidagao ate 9 dia 10 de dezembro de cada ano;
cas, subcategorias econémicas e. elementos. previsao no receita orgarnentaria. »

49. (Cespe .. ACE-TCU/2004) As classificagées econémicas domain a da despesa


mlgue os itens a seguir, que versam sobre dospesa pI’Iblica:
compreendem as mesmas categorias: correntes e capital.‘o superévit do orga-
mento corrente, que resulta do balanceamento dos totais das receitas e despe- 58. (Cespe -— Auditor de Con’tas PI’Iblicas -— TCE-/PE/2004) For meio da nota de em-
sas correntes, constitui item da receiza orcamentaria 'de capital. penfio, a Administragao PI’Iblica formaliza uma obrigagao pecuniéria condicio—
(Cespe .. ACEvTCU/2004) Nas leis orgamentzirias, da Uniao, as receitas e as_ties-
nada. ’
50.
pesas sio apresentadas segundo as instituigées que arrecadam e que aphcam 59. (Cespe — Auditor do Contas PI’Iblicas wTCE~PE/2604) Se uma despesa é sujeita a
os recursos do orgamento, por meio da ciassificagio institucional qua com- parcelamento, o executor tem o clever do fazer um empeoho I’Inico para 0 total
preende os érgéos e as unidades orgamentérias. da despesa.

51. (Cespe - ACE-TCU/ZOIM) A classificacéo funcional da despesa engloba- fungées e 60. (Cespe— Auditor de Contas Pisblicas— TCE--PE/2004) De acordo com a classifica-
subfuncoes e tom pot: finalidade agregar con§untos do despesas do setor pI’Iblzco. can economica do despesa, o pagamenm de pensionistaé econsiderado uma
Uma das fungées referese as despesas‘as quais nao se possa associar um ban: on transferéncia.
servigo a ser gerado no processor produtivo corrente, Iais coma dividers, ressarci-
memos, indenizagoes e outras, o que implica, portanto, uma agregagéo neutra. 6].. (Cespo —Auditor do Contas PI’Iblicas MTCE-PE/2004) No conceito do subvengées
sociais, estao incluidas coma destinatarias as instituigfies privadas sem fins
52. (Cassie ACEITCU/2004} Receita orgamentaria é a entrada que é acrescida a0 lucrativos, e 25:50 excluidas as instituigfies pliblitas.
patriménio péblico como elemento nova e positivo, integrando-se a ele sem
-
quaisquer reservas, condigfies ou correspondéncia no passwo.
Orgamentoe Contabiiidade Péblica .. Deusvaido Carvaiho ELSEVIER CAMPUS . Capitulo 4 — Receéta e Bespesa 429

sesmauog a SEAOJd apes


Série i’mvas e Concussos

A realizagée de receita e despesas pela administracéo péblica impiica a neces- 66. (Cespe - lPEA/Tét. Org. Financ.-— 2008} Excepcionaimeme, um administrador
sidade de registres peia comabilidade. A respeim desse assume, juigue os publice pede, desde que metivade, promover o empenho da despesa em volu-
me que exceda as _credites qua tenham side concedidos.
itens seguimes:
67. (Cespe ._ AUGE-MG/Auditor — 2003} A respeito da classificagio da despesa se-
62. (Cespe —— Auditor de Comes Pfihiicas — TCE—PE/2004) Considere qua determina-
glmdo a sea natureza, assinale a magic correta.
da entidade da administracéo pfiblica alieneu, pale valor historico, um hem de
capitai. Como decorréncia desse ate administrative, o resultado do exercicio a} O grupo tie despesa e a mais analitica das ciassificacées e sua finatidade basica é o
seré influenciado positivamente pelo valor da atienaeéo do hem. centrole centabil ties gastos.
b), As categorias economicas, em numere de trés. vincuiam-se aos grapes de natureza
63. (AFC- CCU 2003/2004) indique, nas opgzées abaixo, qua! das preposigfies a se— da despesa.
-
guir esta em desacerdo com o definido na Lei do Responsabilidade Fiscai— iRF: c) As dotagees para manutencie de servigos anteriormente criados, inclusive as desti-
a) O Relatério Resumido da Execucao Orgamentérta w RREO, previste nos arts. 52 e 53, nadas a ebras de conservagée e adaetagéo ée bens iméveis, sao classificadas come
devera ser compesto, também, per um baiango oreamentario. despesas de capitai.
b) O RREO deveré ter, destacados, es valores referentes a9 refinaeciamento da divide ct) Os I’Iitimes digitos da classificacao da despesa segunde a sua natureza representam
mebiliéria, nas eperacées de crédito e has despesas com amortizacée tie divide. 0 item da despesa.
c) 0 Relatério de Cestéo Fiscal— RGF— devet’é ser emttide semestralmeme petes titula» e) A medalidade de aplicagée ebjetiva possibilita a‘eliminagfio da dupla centagem dos
res definidos no art 20 da LRF. , , recurses transferides eu descentraltzados.
d) O RGF também deveté ser assinado pele centrole interno. 68. (Cespe — 2004 —— ContadorwAgéncia de Defesa Agrepecuéria do Estado do Para)
e) O descumprimento do prazo de entrega do RREO e (to RCF sujeita o ente a sangéo. 9am cada empenho seré extraida um documento denominado nota de empe~
nho, que indicaré n Home do credor, a especificagfio e a importéncia da despe-
64. {AFC — CCU ~ 2003/2304) Séo deduzidos do sematério das receitas tributaries.
sa. bem come a dedugéo desta de same da detagae prépria. '
de centribuigées, patrimoniais, industriais, agrepecuérias, de services, trans~
a) A cooperacio financeira da Uniao, corn entidade eu empresa pflblica ou privada, pede-
feréncias correntes e outras receitas corremes, para a composigao da chamada
ré. ser feita per mete de subvengoes sociais ou econémicas; auxilies e centribuigées,
“Receita Corrente Liquids da Uniéo”, excete:
b) 05 gastos relatives a services em regime 6e programacao especiai sae apropriados
a) As transferéncias para 0 Fannie de Participagéo dos Estados.’
come despesas de caoital— investimentes
b) As Iransferértctas para 0 Funds de Participagéo dos Municipios.
c) O valor relative ao pagamersto cle inatives e pensionistas é apropriado come deSpev
c) As receitas provenieetes da compensagéo financeira entre es éiversos regimes de
sas correntes cle custeio
previdéncia social, para contagem reciproca do tempo de contribuigéo, para efeito
d) A tabela para classificagao cias despesas quanta a sua natureza, constante do Plano
de aposentadoria. ’ ’
de Centas Unico da Administragao Federal, apresenta quatro niveis, a saber: catego»
d) As contribuigoes de servtdores para o custeio do seu sistema de preVidéncia e assis»
ria economica, grupo de despesa, modaifidade de aplicagao e eiementes de despesa
téncia social. ‘
e) O valor reiativo aos empréstimos concedidos sao apropriados come transferéncias
e). .05 valeres transferidos, voiuntariamente, aos Estados, para implementagéo tie PQV
de capétal ,
(Programa de Demissio Voluntaria).
69. (Cespe — 2004 — Contador— Agéncia deDefesa Agropecuaria do Estado do Para)
65. (AFC — CGU — 2003/2004) No am; de 2001 , a Uniao crime uma empresa pdbiica De acorde coma dassificacao per, categories econémicas, sfio receitas corren»
de natureza nae financeira, denominada mm). A lei de criagao previa, em seu ms as receitas tributérias, de centribuieées, patrimonial, agropecuéria, indus-
art. 32, que a empresa teria seu estatme defiflide per Decrem, nae informando trial, de services e aieda as provenientes de recursos financeiros recebidos de
se a mesma era on n50 uma empresa estate] dependente. lniciaimeme, feram ’ outras pesseas tie direito pfiblico ou privado, quando destinadas a atender a
integralizados Rs 2 bilhées. A0 operar, a empresa sistematicameme realiza ’ despesas crassificaveis em desgesas correntes.
prejuizo, o que consome see Patrimfmée Liquido. Para que a empresa [£520 sofra a) 05 estagios da despesa, segunde a realidade. sao: programagae da despesa, empe-
uma crise de quidez, semestralmeme, a Uniéo realiza aportes de capital eta nho, liquidagae, suprtmento e pagamento conforme dita e mestre Joao Angélico, em
ordem de R5 1 biihéo, per meio de Decrete. Aponte, entre as opcfies abaixe, a sua obra Contabilidade Pébiica.
analise que melher adere a0 definide he Lei Compiememar I1° Eel/2000, ce- b} As despesas relatives ao consume de energia elétrica devem ser integralmente em«
nhecida coma LeI de Responsahilidade Fiscal~ LRF: penhadas no im’cio do exercicio financeiro, per meio da emissao de uma neta tie em-
a} Conforme definido no art 29, ill, da LRF, a empresa XPTO nae peée ser censiderada penho globai.
uma estate? dependente pols nae ficou caracterizado que ela recebe recursos para c) Em verdade, a despesa pflbiica é realizada juntamente com a sua correspondente [i—
suas despesas do custeio. quidagéo, porquanto terminam. neste estégie, es registros no sistema orgamentério.
b) Come a empresa em cemento recebeu aportes de capitai per meio de decreto. a mes- d) O pagamento da despesa podera ser erdenado, em casos excepcionais, antes de sua
ma nae pede ser coesfiierada uma estatal dependente regular iiquidagao.
c) A empresa em comento, dependente ou nae, deve receber apertes de capital per a) 0 regime de adiantamento fei substituido peio de suprimentos de fundes, per forga
mete de lei especifica. do disposte no § 332 do 2:11.74 do Decrete Lei n£2 ZOO/i 967
d) Ela somente poderia ser classificada come dependente se recebesse expressamente
aportes de capital para suas despesas com pessoal . 70'. (Cespe—
H2004 Centador— Agéncia de Defesa Agropecuéria de Estado do Para)
e) 05 aportes de capital citaéos I'Iée podem ser caracterizados como “Despesas de Capi- Com base no art. 2° da Lei I1° 4.320]! 964, 539 gensideradas fontes cle receitas
tal", one 550 aquelas relatives a aquisigfie de bees permanentes. , todas as representadas peias contas analiticas em qeevse subdividem as recei~
Orgamento e Contabii‘ldade PIZIbiica ~ Deusvaldo Carvaliio CAMPUS Capitulo 4 — ReceiSa e Despesa

UJ
ELSEWER

sosmauoj a smug agigg


Séiic Provas e Concursos

tas correntes e as receitas do capitais, nao sendo consiéeradas as fontes re- rada efetiva, assim come a despesa orgameméria do capitai é considerada
presentadas pelas comas sintéticas. nan-efetiva, mas podem ocorrer as outras combinacées. Acerca dessas outras
combinagées, assinaie a opgéo correta.
a) No Brasil as receitas iangadas, mesmo que ainda nao arrecaciadas no exercicio, serao
consideradas como aufericias nesse exercicio, passancéo a constituir residues ativos a) Aquisigées de materiais para aimoxarifado séo despesas correntes efetivas.
a serem cobrados em anos posteriores. b) Permutas do bens séo despesas do capital efetivas. ' .
b) Caracterizam-se como receizas derivadas aquelas que provém da exploracao do pa- c) Adiantamentos sao despesas correntes nao efetivas.
triménio da pessoajuridica de direito publico. d) 'i‘ransferéncias de capital sao despesas de capital nao efetivas.
c) As receitas piIblicas caracterizam~se, em sentido ample, como um ingresso de recur- '
sos ao patriménio péblico, resultante do poder do Estado ée exigir impostos dos ci-
74. (Cespe .. lPEA/‘Téc. Org. Financ.— 2008) Uma receita do contribuigfies sociais é
prevista Ila lei orcameméria e contabiiizada coma integrante das receitas tri-
dadfios para custeamento das necessidades pL’Ibiicas.
butarias.
cf) Deveréo ser integrafmente previstas na Lei do Orgamento, em especial as receitas do
correntes de operagfies de crédito por antecipageio da receita, as emissfies de pa- 75. {Cespe - lNSS/Anaiista Ciéncias. Atuariais - 2068) A traciicional classificacfio
pel-moeda e quaisquer entIadas compensatérias no ativo e no passivo financeiros.

-
da despesa pizblica par elementos é um critério embasado no objeto do dispén-
e) Podem caracterizame como arrecadagéo 6e valores que, em principio, n50 pertem din. Com 3 adogio do orgamemo-programa, a énfase om sua concepgfio é trans—
cem a0 Estado, sendo, nesse caso, denominadas receitas acessorias. ferida dos" meios para os fins, priorizaneto—se a classificagiio funcional e a es-
71. (Cespe — 2004 — Contador— Agéncia ($2 Defesa Agropecuéria do Estado do Farsi) trutura programética.
Apés o vencimento do prazo fixado para pagamento, os créditos 6a fazenda
pfihiica serz‘io inscritos has repartigées administrativas competentes, coma di- 76. (Cospa— PGE—-ES/Procurador~ 2008) Constimi divida ativa tributéria apenas o
vida ativa, de forma que a expressio divida referee-5e a existéncia de residuos crédito proveniente de obrigagao legal relativa a tributes, respectivos adicio-
passivos ou restos a pagan nais e multas.
a) O migo l 39 do Regulamento do Contabilidade PI’Iblica (Decreto Federal I:‘2 i 5.783/ 1 922), 77. (Cespe Anaiista — Ciéncias Conzébeis — £EMA~ESI2097i A divida ativa, ao ser
one reguiamentou o Cédigo de Contabilidade Pfibiica (Decreto Legislative n‘2 4536/1922),

-
inscrita no sistema patrimoniai, é computada come receita, mas compensada
dispfie que a receita percorreré os seguintes estégios: fixagéo, Iangamento, arrecadaoéo e pela baixa par ocasiao tie seu recebimento. quando, entao, é apmpriada pelo
recoihimento. sistema financeiro.
b) A fixagéo correspondente ao processo do estimativas de receitas que se originam de
previsées processadas com elevado grau de seguyaoga e confiabilidade. Neia, fica 78. (Cespe _. AGU ~ 2008) No curso de execugéo fiscal promovida contra sociedade
éeterminado o montante miximo a ser obtidojunto z‘I sociedaoe. empreséria e seus séciosgerentes, cake a estes 9 firms da prova para dirimir
c) Langamento é 0 ate éa regartigéo competeme que‘ verifica a procedéncia do crédito on excluir a res ponsabilidafie, via embargos do deveclor, perquanto a certidéo
fiscal ea pessoa que ihe é devedora, inscrevendo-lhe o débito. de divide ativa goza de presungéo juris tantum do liquidez e certeza.
d) Arrecadagfio do receitas péblicas poée ocorrer, muitas vezes, mediante o pagamento
de compromissos por meio de depositérios, quando eszes retém ou descontam de 79. (FCC — TRF 45/2001 — Contadoria) O estégio ou fase que caracteriza a despesa
outras pessoas tributes e contribuigées devidos. executada no exercicio é o:
e) Somente apés‘o recolhimento, po'de--se ciizer oue os recursos estio efetivarnente dis~ a} do empenho. d) eta Ordem do Pagamento.
poniveis para a utilizagao pelos gestores financeiros, cie acordo com a pmgramacao '3} da licitacéo. e) do Pagamento.
financeira estabeiecida. c) da liquiéagéo.
72. (Cespe - 2004 — Contador —TERRACAP) Considere que uma agéncia bancairia re- so. (FCC ~‘i‘RF 43/200] Contadoria) As dotagfies para manutengfio de servigos an»
ceba o pagamento, reiativo ao IPVA, de um contribuinte e posteriormente trans-

-
teriores, inclusive as destinafias a extender {as obras do conservagfio e adapta-
fira o vaier recebido para o caixa do‘te‘souro esiaduai. Nessa situagéo, a referida 950 do hens imoveis, ’classificam-se coma despesas de:
transferéncia caracteriza o estégio da receiza denomioada arrecadagéo. a} capital.
a} A mesma passa a gozar de presuncéo relativa (juris tantum) do. cez‘teza e Eiquidez b) inversoes financeiras.
apés a sua regular inscricio. c) custeio
b) Passe a mic mais admitir prova em contrérioJé qua, a0 Estado, n50 é mais necessério d) transferéncias correntes.
apresentar prova para a afirmagéo de seu crédito. - e} transferérzcias decapital.
'c) A maioria dos autores defende que a correspondente receita sera apropraacla no exer‘
CICIB em que ocorrer a EHSCIiCaO. Considerando as normas, os principias e as técnicas aplicéveis ao processo tie elabo-
d) E constituida dos créditos da Fazenda Fublica, de natureza tributaria, que deixaram ragfio e execugfio do orgamemo pI’Iblico no Brasil, julguo as item; subsequentes:
de ser pages no vencimento, apés serem apuradas sua iiouidez e sua ceneza. de
acordo com a legislagio especifica. 81. (Cassie — MJ-Agente d2 Policia Federal/2004)No émbim federal, a despesa pI’I-
biica, Ina Lei Orgamentéria Amsal. é classificada por fungées, que se subdivi-
e) Demandaa utilizacio ée I'egistros proprios, nos quais ficaréo assinalados o nome do
dem em programas.
devedor, seu domicilio on residéncia, a quantia‘devida, a origem e a natureza do cré-
dim, entre outros requisites essenciais. ' 82;. (Cespe MJ-Agente de Poiicia Federal/2004) O efeito das despesas pitblicas so-
-
73. {Cespe -—TER/GOIAnalista-Contabilitiade — 2008) A despesa argamentéria a5- bre a atividade econémica varia com as modificagées na estrmura funcionai
-
sim como a receive orgamentéria —— ciassificase em duas casegorias economi- dos gastos.
cas: correme e de capitai. Em gerai, a despesa orcameméria correnze é considev
Or§amento e Contabiiidade PL'Ibiica — Deusvaldo Carvalho ELSBV‘EBR CAMPUS Capitnio 4 - Receita e Despesa
Série ?rovas c Concursos

sosmsuoj) 9 SEE/mid 231%


A respeito da ciassificagzao da despasa adomda pela Lei n9 4. 320/} 964, julgue a item 92. (TCfi-ES — Controiador de Racursos Pfibiicos/2004) Uma despesa de capitai re-
seguinte: sulta em mutagéo compensatéria nos elementos do patriméniq.
83. (Cespe »~ iPerito Criminal Federal/2604) A efezivacio de lama despesa de ca~ 93. (TEE-ism Contraiadur de Recursos 9&blicos/2004) A receita de contribuigéo tam
pita! implica aumento de ativo ou diminuigéo de passive na contabiiidade pIi~ ' coma time: via suas fontes as ream-505 orilmdos lie contribuigéo de melharia.
blica, ai compreendiéos as cases de transferéncias de capital, em que o refiexe
finai da oyeragao beneficia outro ante, que nae estaré obrigada a oferecer ne- 94. (NCE - MP—RJ — Contador) As despesas com encargos sociais sfio classificadas
nhuma contraprestacao direta. coma despesas: .
a} com servims.
De acordo com a Lei n9 4. 320/ I 964, reiativa a classificagau da receita, jlgue a item b) ' com pessoai.
seguinte: c) administrativas.
Ci) operacionaés.‘
84. (Cespe —- MJ-Perizo Criminal Federai/ZOOI—i) Lucros e dividendos recebifios peia e} sociais. _
ante pfihiico e referentes aos resuizaéos de uma empresa contrelada consti-
tuem receita patrimoniai, enquamo o ssrociuto da venda fie participagao aciené- 95. {Esaf Bdrm/2004 —Ana§ista de Commie interno) Com relagio a Receita 9(3i-
ria dessa mesma empresa constitui receita de capitai.

-
ca, apatite a Iimica upgéo faisa:
a) A contribuigio de melhoria é um imposto de competéncia comum aos entes federa-
Acerca da classificacéo da receita e da despesa péblicas, juigue os itens a seguir: v dos, consistindo seu fato gerador na vaiorizagéo efetiva de um bem imévei, de pro-
griedade privada, decorrenm da realizagéo de obras pL’IbEicas na érea onde esté locav
85. (Cespe — MJ—Perito Criminal f-‘ederal/zoo‘i) Empréstimo recebido peio ante pé- iizado.
blico constitui receita de capital, do mesmo mode que a amortizagfio de em-
b) As finalidacies dos tributos 530: arrecadar para o Estado, servircle instrumento cie po—
préstimo concedido anteriormente pelo ente pliblico, enquanto os juras refe-
iitica econémica e atender as exigéncias sociais. '
rentes ans empréstimes conceéidos peio ente 55.0 receitas correntes.
c) O tribute é uma receita derivada e compuiséria.
86. (Cespe — MJ-Perito Criminal Federal/2004) Do poms de vista da ciassificacfio CE) OS impostos, conforme as caracteristicas que determinam sua exigibiiidade, $50
classificados em: diretos, indirezos, fixos, adicionais, proporcionais, progressives,
econémica da despesa e de sua contrihukéo IIa campcsicio do PIE, 3 diferenga
entre construir e aéugar um imével para funcionamente fie lam érgéo pfihiico é
reais regressivos e pessoais.
representada peia classificagriio dc fate come um investimento, no primeiro
96. (Esaf —~ MPU/ZOiM — Analista de Controle mterno) Com base na classificacéo da
ca'so. e come lama inverséo financeira, no segundo. receita pflbiica per frame, indique a {mica epgio que n50 é inciuida nas receitas
87. (Cespe — AGE/ES — Contador/2004} Consideramnse receitas correntes, entre ou- correlates.
tras, a tributéria, a patrimoniai, a de services a a provenieme éa supera’wit do a) Receita Pairimoniai.
orgamento corrente — diferenga entre receitas e despesas correntes. Conside- b) Operacées de Crédito.
ram-52 receitas de capizal as proveniemes d3 realizagéo de operavgées de créd§- c) Receita :ributéria.
Ia, da conversa‘io de bans e direitos em espécie, de amortizacio em emprésti- d) Receita Agropecuéria.
mos anteriormeme concadidos, entre outras. e) Receita de Contribuicées.

83. (CeSpe m AGE/ES Canada/2004) A diferenga entre a divida pI’Iblica causali- 97. (fisaf - MPH/2004 -Analista fie Comrade interim) Existem vérias causas que jas~
tiiicam o anmenm reai dais gaspesas Pfiiflicas. Agome a oggéo n50 pertinente:
-
dada (on fundada) e a divida paiblica flutuante reside rIa capacidade de afetar
on min 0 orgamento pI’Ibiico. Enquanto a divitia consolidada — que node ser de a) A influéncia das guerras.
curto ou de longo prazo refere-se as exigibilidades que depenéem de anteri- b) O progresso técnico.
c) Alteragfio éo page: do Estacio.
-
zagfio iegislativa (orgamanto) para amortizagfio ma resgate, a divide flumante
corresponde ac totai dos compromissos unicamenm financairos qua indepen— d) A redugéo dos poderes des governos.
dem de autorizagzao orgamemana. e) O éesenvolvimento de novas necessidades saciais.

89. (TCE/ES— Controlador de Recursos mums/2004) As operagfies de crédim 98. {Rafe MPU/2084 ~Analista de Commie Interno) A despesa orgamentéria deve
por antacipacéo de receita autorizada Ila Lei tie Orcamemo nao poderé excedez- passer par estégios. Com reiagéo ao eszégio empenho, identifiqne a {mica up
a metade eta receita total estimada para o exercicio financeim. 930 faisa:
a) E 0 ate emanado de autoridade competente que cria para o Estacio obrigagao de pa-
A respeito tie estagios e classificagao economical da receita e 63 despesa, julgae os gamento pendente ou ne‘Io de implemento de condigao.
itens que se seguem: b) Existem trés modalidades tie empenho, que $5.0: extraordinario, por estimativa e global.
c) Uma vez auzorizado o empenho, pela autericiade competente,s f‘ca criada a obrigagio
90. (TCEES— Controlador de Recursos Pfiifiicos/Zfieti) Para efeito da classificagio de pagamento para o Estado poéendo ficar dependendo de algumas condigfies ou
da deSpesa, a aquisigao de um imével em utilizagae, For lama egtiéade pI'Ibiica, nao.
é considerada coma um investimento. d) 9 empenho da despesa n30 poderé exceder o limite dos créditos concedidos.
e) E vedada a realizagéo de despesa sem'prévio empenho. ' '
91. (‘i‘CE-ES — Controlador de Recursos ?l§bliCOS/ZOO4) A ismviséo da receita é am
executado por repartigzéo compensate que verifica a procedéncia do crédito fis- 99. (Esaf MPU/2004 — Analista de Controle Interno) Assinale a opgfio que indica
cai e 3 [325503 que “me é devedora.
-
afirmagio verdadeira em relagio a execugéo orgameméria da receita:
Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Carvaiho EISEVIER CAMPUS Capitulo 4 .. Receita e Despesa

SOSJI'IDUOI) a SEAOld allfig


Série Provas e Concursos

a) O registro da fixacao do recaita é contabiiizado no sistemaI


financeiro e no sistema or- c) A Lei de Responsabilidade Fiscal é importante para o pais, porque represenza um
gamentario enorme avango na forma de administrar os recursos pl’ibliCOS.
b) A contabilizacao ocorre somente no registro ciareaiézagio da receita. d} A comratagao de operagoes de crédito em cada exercicio f ca limitada ao montante
C) No lancamento, a contabilizagio ocorre somente no sistema orgamentério ao pa'sso ,da dESpesa de capital
que na malizagéo, a contabiiizagio afeta same 0 orgamentério como o financeiro. e) Nenhum ato qua provoque aumento 6a despesa de pessoal, nos Poderes Legislative
d) O registro contébil da execucio orcamentéria da receita em nenh'uma situacfio afeta e Executivo, poderé ser editado nos 180 dias anteriores a0 final Ga legislature-1 on
0 sistema patrimonial. mandate dos chefes do ?oder Executive.
e) No Plano de Contas Unico da Administragfio Federai, as contas do sistema orcamew 104. (Cassie — MPE-RR/Comaéor ~ 2008) A divida ativa ‘tI‘ibutérEa corresponde an era‘-
tério destinadas ao registro da execuoéo da receita estéo iocalizadas no passivo e as dim da fazenda pflblica provenieme tie empréstimos compulsorios, contribui-
éestinadas a0 registro da fixagio estio localizadas no atiyo.
goes estabelecidas om lei e multa cle qualquer origem ou natureza.
100. (Esaf — MPU/2004 ~ Analista: area Pericial) Assinale a opgzéio qua indica afirma- 105." (Cespe— PGE-PUProcurafior— 2608) A respoito da divida ativa, assinale a opcao
9:50 verdadeira em reiaga‘io a execugfio orgamenséria da receita: correta.
a) O registro da fixacao de receita é contabilizado oo sistemafinanceiro e no sistema or- a) Constitui divide. afiya tributaria a proveniente de crédito do natureza tributéria regu~
gamentario 7 larmente inscrita, cujo prazo para pagamento esteja esgotado.
b) A contabilizagz-‘Io ocorre somense no registro da realizaoio cia receita. b} A fazenvda pébiica esté impedlcia do cobrarjuros de mora de débito inscrito em divida
c) No Plano de Contas Unico da Administracéo Federal, as contas do sistema orgamew pfzbiica.
tério destinadas ao registro da execugfio da receita estéo iocaiizadas no passivo e-as c) Crédito tributério regularmehte constituido pelo langamento impiica inscricéo na div
destinaéas a0 registro éa fixagfio estfio localizadas no ativo. ‘ Vida ativa.
d) O registro contébil d3. execugfio orcamentéria 43a receita em nenhuma situacéo afeta 6) Auto ée infracéo Eavrado pelo fisco contra contribuintejustifica a sua inscrigfio na di'
o sistema patrimonial. vio‘a publica
e) No langamento, a contabiiizacao ocorre somente no sistema orgamentério ao passo e) inscrigao na divida ativa é mero procedimento administrative a, par isso, nao rem
one he realizaga’io, a contabilizacao afeta same 0 orcamentério como o financelro. consequéncias juridicas sobre a liquidez e certeza do crééito
101. (Esaf ~ MPU/2004 — Analisza: Area Periciai) Assinale a opgio que indica afirma—
géo verdadeira em reiagéo a contabiiizagfw de iiquidacfio de despesa com ma Com relagao a despesa publica, tendo como base a Lei n9 4320/! 964 e as iigoes (fou-
terial ée consumo adquirido mediante suprimemo de fuudos para consumo trinériasduiyue os seguintes itens:
imediato:
I 06. (Cespe — Procuraéor Ministério Pfiblico-TCU/ZOOQ) é vedada a realizagfio do
a) A contabilizagfio desse tipo de aquisigio n50 prevé o trénsito do ma§erial pelas con-
fiespesa sem prévio empenbo.
tas de controle do almoxarifado.
b) Ocorre a contabilizacfio da entrada do material no almoxarifado, bem como a sua sai- 107. {Cespe — Procurador Min§szério Pfiblico-TCU/2004} A liquidasgéo éa despesa
da, no ato da liquidacéo da éespesa referente a concesséo do suprimento. consists na verifitagéo do direito adquirido’ pelo credor, tench) per base as ti-
c) Ocorre a contabilizacao da entraéa do materiai no almoxarifado, bem como a sua sai- tulos e documentos comprobatorios do respective crédito.
da quando do registro da comprovagio da realizagio cla despesa referente é conces-
sio do suprimentoy 3 08. (Cespe — Procurador Ministério Pfibiico-‘fCU/Zefié) 0 pagamemo ole inatiVOS e
cl) Ocorre a‘contabiiizagi‘o da entrada do material no almoxarifado quando da liquida- pensionisms é classificado como despesa do capital.
:50 da despesa referente a concesséo e, a haixa, quando da comprovacio da realiza-
gio da despesa. 109." (Cespa — Frocurador TEEN/2962} Saws: em caso 6e caiamidade pisblica nu
e) Os suprimentos de fundos séo contabilizados somente ao final do més e de forma sociai. é vedada; expressamente, a reaiizacéo ole despesas no a assungfio ole
consolidada, sendo a entrada, hem como a saida do almoxarifado, contabilizados obrigaofios diretas que excedam os créfiims orcamemérios ou adicionais.
nesse memento.
Juigae os iaens abaixo, martando zen-to ou errado:
102. (Esaf/MPOG Analista de Planejamento e Orgamento/ZOOZ} Classicamente. as
-
receitas pfibiicas séo classificadas em receitas derivadas, compulsérias e fa- “G. A iiqaifiagé’m da despesa é 0 am emanado do aoioridada compatente que cria
cultativas. Além dessas, sic identificadas também coma receitas pflbiicas: para o Esaaaio obrigacéc ole pagamemo, pendeme on n50 tie implemenzo do
a) As receitas crediérias, de transferéncias e decorrentes da atividade'regulatoria do condicé'm.
Estado.
b) As receitas derivadas da atividade regulatoria do Estado e as receitas pecuniérias. E“ iiegai a realizagfio do mna determinada despesa n50 empenhada, mesmo que
c) As receitas crediérias e as receitas de economia privada. se aorocada ao emoenho fiela imediazamente apés a sua realizagéo.
d) As receitas crediérias, pecuniérias e de transferéncias.
e) As receitas de transferéncias e as receitas patrimoniais. 112} Classificam-se come créditos adicionais as autorizacées de despesas insufi-
ciantememe dotadas ou nan-computadas no lei oscamenzéria annual, incinsive
103. (Esaf/MPOG mAnaIista de Plane§amento e Orgamento/ZOOZ) No tocante a Lei do as crédi‘ios extraordinée'ios.
Responsabilidade Fiscal, identifique a chamada “Regra de Ouro”:
a) A transparéncia na gestéo fiscal é o principal instrumento para o controle social. “3. Para a abertura de crécfiito suoiemeotar on especial, nao é suficieme apenas a
b) As penalidades alcangam todos os reSponséveis dos Trés Poderes da Uniéo, Estados, I respectiva autorizacao legislativa.
Distrito Federal e Municipio; e todo cidadéo sera pane legitima para denunciar.
Orgamento e Contabilidade Pfibiica — Deusvaldo Carvali'lo BLSEVIER CAMPUS , Capitulo 4 _ Receita e Despesa

W
Série ?rovas e Concursos

sosmauog a senmd 33195


114. so é ualido o gnagamenma de Isma determinada dospesa 5e efemado apés a regu- 122. (Cespe — Auditor do Comm PIIIblicas - TCE-PE/2004) No demonstrative da despe-
lar liquidagao fieia. . sa com pessoal, que acompaoha o relatério fie gestéo fiscai, devem ser evidentia-
dos ammo outras despesas d2 pessoai decorrentes do comratos de terceirizagéo
315. 0 ampenho do uma despesa corresponde a verificagéo do direito adquirido o5 valores liquidados referentes ans comratos de terceirizacfio de mic de obra
polo credor, tendo nor base as mules e dommemos comprooatérios do ras- que se referem a sobstimicéo de servidores e empregados pI’Iblicos.
pectivo crédito.
' Relativamente é receita, pI’Iblica, julgue os itens que se seguem:
“6. De acordo com a nova classificagao foncional da despesa, estabelecida Ina Por-
zaria Ministerial 119-42, de ‘M de abril de 199$: 123. -_ {Cosine — Procumdor do Ministério PI’Iblico do Contas ~TCE-PE/2004) A classifi-
a) A Uniao, es Estados e o Distrito Federal, e 05 Municipios estao obrigados a adoté—Ia a caIpéo d3 roceita pfiblica em originéria e derivada somente é aplicévei no estu-
partir deste arm do das ciénsias dos financas, n50 tendo qualquer efeito on utizidadejuridica.
is) "Operagées especiais’ compreendem as despesas qua contrib'uem oara a manuten—
gao das agées do governo, das quais nao resuita um produto 124. (Cespe — Procurador do Mioistério PI’Iblico do Contas TCE-PE/2004) Entre os
c) Os programas sac comuos és trés esferas de governo, permitindo a consolidacao na-

-
ostégios da receita, encontram-se a previséo, a arrecadagéa e a distribuigfio.
cional dos gastos do setor pdblico.
d) O subprograma é o médulo comum integrador do piano plurianuai com o orcamento. 125. (Caspem Procurador do Ministério Publico de Contas— TCE--PE/2004) O Earma-
e) As subfungées poderéo ser combinadas com fungées diferentes daquelas a que este» V memo da receiza é ato qua comempla nao apenas os impostos, mas todos as
jam vinculadas. trioutos; naovsao objeto deviangamemo, portanto, as receitas nao tributérias.

317. No tocanze a divida pfiblica, gandese afirmar due: 126. (Cespe i’rocurador do Ministério PI’Ibiico de Contas —- '{CE—PE/2004) Na lei or»

-
a) As operagées Ge crédito por antecipacéo de receita’ consiituem divide. flutuame ou camentéria anual;1asvreceitas arrecadadas de cujo modulo 0 cute arrecadador
fundada, segundo 05 grams de vencimento. tenha clever constitucionai de transferir uma parcela para outros elites da Fa-
b) A iiquidagéo dos valores que tém natureza extraorgamentéria, come 05 depositos de deragfio devem ser orgadas peio seu valor liquido, aSSim entandido a total one
terceiros. depende de autorizacéo Eegislafiiva. so espera arrecadar menus o valor qua dove ser transferido.
c) A divida seré considerada mobiiie’u’ia ca coniratual, dependendo de ter sido contraida
mediante titulos on per contrato. 127. (Cespe — Procurador do Ministério Pébiico de Contas — “SEW/2094):) conceito
d) A divida serz’I considerada externa se representada em moeda estrangeira, indepem legal de receita orgamentéria pfiblica n54: corresponde ao conceito de receita
dendo de ter sido obtida no Pais ou no exterior. Isa cantabilidade privada. Enquamo na contabiiidade privada considera-se uma
e) Numa economia 6e pleno emprego, o endividamento para cobermra de déficits se venda a prazo como receita ocorrida no momenta da operagéo, no orgamento
justifica como meio para elevar a demanda global. ' pI'Iblico, fates semeihantes somente sfio considerados receita no momenta do
efetivo recebimento dos valores financeiros.
118. (FCC —TCE/PI — 2002) Uma despesa empenhada. porém Iséo paga, pode ser con—
tabilmeme considerada como: Julgue os itens a seguir, que versam sobre o crédito panties:
a) Restos a pagan case exista dotagéo que a oermita.
b) Néo processada, caso inexistam disponibilidades de caixa para atendé‘la. 128. (CespewwPI-ocurador do Ministério Pubiico do Contas-
~TCE—PE/2004) O conceito
c) ilegal, caso incompazivel com os créditos adicionais autorizados. iegai de divida pabiica consolidada corresponde ao montante total, apurado
Ci) Dependente do eszégio de processamento para definigfio. sem duplicidade, das obrigagées financeiras do res pecxivo ente da fideragao,
e) Vedada, frame as novas determinagfies da Lei de Responsabilidade Fiscal. assumidas em virtude de leis, contratos, convénios ou tratados e da realizagfio
de operagdes de crédito, para amortizagéo em prazo, superior a doze meses.
A realizagzio de receita e despesa pela administragéo pdiriica impiica a necessidade do
registros pela centabilidade. A respeito desse assume, guigue os mans segmnfios:
129. (Cosme — Procurador do Ministério PI’Iico de Contas — TCEwPE/2004) Gabe ao
Senado Federal estabeiecer o montante da divide mobilia’ria federal.
119. (Cespe w Auditor de Commas PIiImicas — TCE—PE/m) 0 Iremlhimento de receita
extraorgamentéria orovoca o surgimersm do passivo financeim.
I 30.] (Cespe — Procmador do Ministério Pablico de Contas — TCE—PE/2004) Para efei~
tos iegais, se urn estado celehra uma operaga‘io de arrendamento mercantil, es~
129. (cesye— Auditor do Comas Pfiblicas— TCE—-PE/2004) A iiquidagéo do despesa tau-é fazendo uma operagéo de crédito. .
referente a material do consume imediato, para posterior pagamemo, registra,
emre (Intros, langamento em coma do ativo circuiame. - I3]. (Ce-spa — Promrador do Ministério Pfibiico de Contas - 3'CE-PE/2004) Constim»
cianalmente, a maséria de divida pI’Iblica federal, em sentido geral. dove ser
A Lei Complemenxar n9 101 [2390- Lei do Respoosabilidade iiiscai (Hwy determizua a tratada pot meio de iei, apesar do 0 Senado Federal ter diversas atribuigées re-
elaboragao do roiatério resamido 6a execugao orgamerrtéria e do relamrio de gesaao lativas a matéria.
fiscai. Quanta a asses relatérios, iulgue os seguimes izens: ” - -
132. (FCC- AUDITOR TCE-Pi/ZGGS) 0 Municipio A recebe, mensalmente, por forca
' do paragrafo 32 do art. 20 da Constituigfio Federal, recursos auferidos par em-
12L {Cespe Auditor de Comas Péhlicas «TCE-PE/Zeeé) Nos essados, o demorastra—
presa exploradora do petréleo. ifrata—se de:
-
tivo éa receita corrente liquida, qua acompanha o reiatério resumido da execu-
a) receita transferida voluntaria. ' d) empréstimo
gio orgamentéria, deve apresensar as receitas tribotérias detaihadas em lCMS,
b) receita transferida obrigatéria. C v v v e) contribuicao v
H’VA e outras receiaas tributérias de compefiéncia dos} esfafiox.
c) doagéo. v ~'
vas e Concurscs
Orgamento e Cantabiiidade PI’Iblica — Deusvaldo Cawalizo ELSEVEER CAMPUS _ Capitulo 4 — Receita e Despesa

sosmauog a smog 9%}?5


133. (FCC- Aum‘i‘OR'TCE-W/ZOOS) A muita. imposta em contratonfio cumprido por c) Recebimento de operagfio do créciito e pagamento de services de terceiros — pessoa
parte do. licitame vencedor é: juridica.
a) movimento do caixa. d) receita originéria. c!) Recebimento de contribuigoes previdenciarias e aquisicao de veicuIOS.
b) receita derivada n30 tributéria. e) contribuigéo. e) Recebimenm de receitas de services e pagamento de empréstimos.
c) receita de cunho tributério.
Série

342. (Anaiista de Finangas e Commie — AFC STN 2005) Assinaie a opcio falsa em
134.

-
-
(FCC —- AUBJTOR TEEN/2005) Tendo o Senado Federal autorizado o Municipio relagéo é receita pfibiica, do acordo com o que diSpé‘Ie 0 Manual de Procedimen-
X a realizar uma operagéo do crédito consfiante de um contrata do empréstimo, tos da Receita Péblica, de que trata a Portaria STN n2 219, de 29/04/2004.
em délaras, com banco sediado em Nova league, a entrada (we dai resuita ans a) Receita péblica sfio todos os ingressos cie caréter n50 devoiutivo auferidos peio p0-
cofres publicos sera: der pI’Ibiico.
a) receita transferida. in) A receita pfiblica eietiva é aquela em que os ingressos de disponibiiidades de recur~
b) mera receita. 505 I150 forar'n precedidos de registro de reconhecimento do direito e nio constituem
C) receita originéria obrigagfies correspondentes.
.51) mera entrada, caracterizada coma movimento tie caixa. c) Os Sngressos provenientes da prestagio de s'ervicos séo ciassificados como Receitas
e) receita transferida voluntaria. Correntes.
d) A receita pI’Iblica pode on n30 provocar variagio na situagz‘so patrimoniai iiquida.
135. (Cespe-uTécnico judiciério w TRE Aiagoas— 2904) A fungi-Io éenominada antar-
e) As receitas de capital somenm podem ser apiicadas em despesa de capital,
gos eSpeciais engioba as agiies as quais nae é possivei associar bans on servi-
gos a serem gerados no processo produtivo con-ante, Isis coma divides, trams- 143. (Anaiista fie Finangas e Contmle — Ali-"C - STN — 2005) Assinaie a 032950 correta
feréncias, ressarcimenaos e indeoizagoes, feyresen‘iando, porsanm, uma agre- em rolagfio aos procedimentns éa Divida Ativa estabeiecidos peio Manuai de
gagao neutra. que zrata a min-taria SYN n9 564, do 27/10/2004.
136. {Cespe — Témico Jadiciério — 'fRE Aiagoas «- 2004) A fungéo denominada opera- a) A Divida Ativa refere—se somente a créditos tributaries iancados e n50 recebidos.
géas aspeeziais néo inciui as despesas que I150 contribuem para a manutengio b) As despesas relacionacias a cobranga dos créditos que forem de reSponsabiiiéade da
das agées do governo, nio resuitam em 15m modulo e n50 geram contrapresaa— Fazenda Pfibiica devem ser reconhecidas, gagas e transitar pela Divida Ariva.
$50 so?» a forma de hem on service. c) O encaminhamento dos créditos para inscricao, (fa unidade gestora do crédito new a
unidade competente para inscrigéo dentro do mesmo ante pfibiico, implica decrésci-
137. (Cessna — Témico judiciério —TRE Aiagoas — 2604) No émbiao da classificacéo fie mo pairémonial na primeira e acréscimo patrimoniai na segunda.
despesa por eiemenms, existe um item especifico para ciassificar as despesas d) Na inscricfio, osjuros dos créditos vencidos devem ser incorporados a0 principal.
pagas medianse a execugéo do restos a pagar. e) For ser uma determinagio legal, :1 contabilidade do setor pfibiico registra os créditos
Para atender é demanda da sociedade, é necesséi‘io ohaer de recursos financei- de divide ativa, embora asses néo estejam de acordo com as Normas internacionais
ms. Nessa somido, cada ante da Federaoio, em suas esferas do competénda. de Contabiiidaée do Setor Péblico w NICSP.
busca suas receitas. Acerca de receita, julgue a item subsequemo.
i 44. (Anaiista ée Finangas e Canticle —AFC — STN —- 2995) Assinale a opgéo coa'reta
133. (Cespa — 2004 - Coniador - TERRACA?) As receitas oriundas do iaudémios séo em reiagio as regras a serem ohedecidas gems enfes envoividos was
ciassifémdas coma receitas patrimoniais. transferéncias de renames intewgovemamemais (Portaria STN n2 447, do
13/09/2002}.
No Brasil, incomomwse o denominado orgamemo—pmgrama, conceito adotado at) As receitas nas entidaées beneficiarias dastransfeiéncias somente devem ser conta-
pela Organizacéo efias Nagées Unidas (GNU) para designarum sistema am «we. biiizadas quando how/er o repasse financeiro.
so presza particuiar atencéio fis coisas one um governo realiza mais do mm 3% b) As receitas deveréo ser reconhecidas no ente recebedor quando ocorrer a iiquidagao
Vcoisas qua aflquire. no repassacéor, independentemente da transferencia financeira.
A respeizo desse assumo, julgue 0 Exam subsequeme. c) Gs entes repassadores deverao informar a cada bimestre o montante das transferen-
‘i 39. (Cosine -— 2004 — Contador — TERRACAP) Os programmes do gesiéo tie poiitims mi:- cias financeiras efetuadas.
biicas tém pm objezivo azemier diretameme as Iiemasadas da oociedade. d) 05 Restos a Pagar’inscritos peio repassador n50 constituem receitas no beneficiério
até one ocorra a transferéncia financeira,
#50. (Analista do Finangas e Controle—AFC — STN 2005) A iiqaigiaagéo fia despesa fie e) O ajuste da receita no ente recebedor é obrigatério somente no finai do exercicio.
-
qua traaa o Ara. 36 do Desi-em I32 93.872/ i 996 Item your finaiidasie, entree outras:
a) estimar o montante da despesa quando o empenho nao for ordinério 145. (Amalia-Isa do Finangas e Commie — AFC — STN — 2005) Segundo o que dispfie a
b) definir a importancia exaza a pagar Portaria imormimisteriai STN/SOF n2 163, the 04/65/2001 , na lei orgamentéria,
c) deduzir o valor cia despesa da dotacao autorizada a discriminaoéo do desyesa,qwanao é natureza. deveré ser feita:
d) informar a0 credor o compromisso da admifiistragao em realizar a aquisicao. a) obrigatoriamente por subalemento de despesa.
e) comprometer recursos com o cyaéor . . b} somente por categoria econémica e grupo de despesa.
c) somente per categoria econémica.
I41. (Anaiistai do Financas e Commie~AFCw STN 2605) Na exemgzéo fio Ommemo Go- d) por categoria econémica e elemento tie despesa
ral da Uniao imparta registrar todos os atos e fetus relatives a reaiizacio éa recei- e} no minimo por categoria econémica, grupo de natureza I39. despesa e moéalidade de
ta e da despesa, mesmo qua essas I150 sejam efoiivas. Assinale, a seguir, a opgéo apiicagao.
que iadica Ixma receita nan efetiva e 11s despesa efeziva, respectivamente.
a) Recebimento de imposto de renda e pagamento de pessoal. I 46. (Analista de Finangas e Contrcle w AFC — STN — 2005) Cam base no conceito de
b} Recebimento de divide: ativa e aquisicio de material ée consume. despesa pébiica, aponte a (mica opgfio faisa.
CAMPUS Capituio 4 Receita e Despesa

b
Orgamenta e Contabilidade PI’Iblica w Deusvaldo Carvali'so BLSBVIER

~35
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3051031103) 9 SEAOJd was
Série Have; I: Concursos

a) 5210 exemplos de despesas extraorgamentérias os pagamentos de restos a pager do 249. (Analisaa de Fimamas e Conzroia— AFC STN— 2005} Na reaiizagfio ale despesa
exercicio anterior, servlgos de terceiros e encargos éiversos. cuja execugao orfimentaréa e financeira seja vie forma éescemraiizada, a con-
b) A despesa pI‘Iblica, segundo a Lei nn 4. 320/} 964, classifica- 5e em despesa corrense e mbiiizagéo deveré owner Ida segaime forma, EXCEED:
despesa de capital a) A despesa devera ser empenhacia IIa unidade concedente e na destinatéréa dos credi-
c) E éefinida come 0 gasto ou compromisso de gastos dos recursos governamentais, tos na modaiidade transferéncias intragovemamentais.
devidamente autorizados pelo poder comgetente, com a objetivo de azender as he b} A trans§erérzcia financeira para reaiézacfio da despesa descentralizada occrreré por
cessidades de interesse coletivo, prevista na Lei éo Orcamento. meio dos documentos financeiros usuais.
d) As despesas orgameotarias sao as que, para serem realizadas dependem de autori- c} Nas demonstragées contabeis consolidadas, os saldos de cada ente se compensarao,
zagao legislativa e que nao podem se efetivar sem crédito ergamentério correspon- . tomanclo~se nulos sees efeitos nas demonstragfies.
dente. ‘ d} 0 registro da transferencia financeira devera ser feito em contas de resultado especi-
e) As despesas tie capital 3:10 05 gastos reaéizados peia administracéo pI’Iblica com a fi» ficas para evidenciar as variagées ativas e passivas correspondentes.
nalidade de criar novos hens de capital e que constituirio incorporagées ao patrimc‘y e) As regras estébelecidas peio érgéo central 6e contabélidade da Unifio, para a realiza-
nio pahlico de forma efetiva ou através de mutacéo patrimoniaif ' gz‘ie de despesa per meio de transferéncia intragovernamental, sz‘ao aplicéveis is de-
mais esferas de governo.
147. (NCE — UFRJ ~ Contador Miniseério das Cidades — 2005) Nos Rex-mos dorfiecreto
-
n9— 93.872, do 1986, e alteragées posteriores, (we disgée sabre a unificagfio 3 50. (FCC -— Témico de Orgamema/MPU - 2907) é um exempio de receiza ex-
dos recursos de caixa do Tesourn Nacioflai, asualiza e consolida a iegislagfio traorgameméria:
pertinente, é CORRETO afirmar que: a) aiuguéis recebidos pelo ente pI’Iblico.
a) é facuitada a quaisquer das autarquias, empresas pflbiicas, sociedaées de economia b) foros e laudémios.
mista e fundagées integrantes da Administracfio Federal a manuten'géo de contas c) recebimento de depésitos judiciais.
correntes bancérias no exterior; d} receita de alienagéo de iméveés.
b) toda atividade dos entes Ga Administragio Federal deveré. ajustar—se a programagéo e) juros e multas sobre a divida ativa.
governamental a0 orgamento anuai, e 05 compromissos financeiros, ficando subor~
dinados ans Eimites estabelecidos na programaeéo financeira de desembolso aprova—
da, exceto quando financiados por operagc'zes de crédito internas ou externas;
c) apés o cancelamento da inscrigio da éespesa como Restos a Pagar, o pagamento que
vier a ser reclamado poderé ter seu valor reinscrito come Restos a Pagar;
d) 6, vedada a realizagio de despesa sem prévio empenho. No entanto. em caso de ur—
génc‘ta caracterizada na iegislagao em vigor, admitir-se-é que 0 ate do empenho seja
contemporéneo a reaiizagéo cla despesa;
e) no case de economia financeira dos recursos da Administragéo fiederal é permitido a
qualquer tempo 0 pagamento antecépado de fornecimento de materiais, execagéo de
obra, ou prestagz‘m cle service, inciusive de utiiidade pfibtica.

$48. (Esaf ACE— —TCU/2606). Assinaie a 09:50 que apoma a correta correiagao wire
as cofunas:
i) Iangamento;
2) arrecadagzfio;
3) recolhimento;
4) empenho;
S) liquidacé‘zo;
6) pagamemo.
( ) ato emanado de autoridade competente qua cria para o estado obrigaeéo tie
pagamenta, pendente on n56 de impiemento de condigzfio.
( ) momenta em que os contribuimes camparecem perante aos agentes
arrecadadores a fim de quidarem suas obrigagées para com o estado.
( ) emisséo do cheque cu ordem bancéria em favor do credor.
( ) verificacao do implemento de condigéo, on seja, verificagéo objetiva do
cumprimento cantratual.
( ) relagao individualizada dos contribuintes, discriminafiéo a espécie, a
valor e o vencimento do imposto de cada um. " "
( ) ato pelo qual as agentes arrecadadores entregam diariameme ao Tesouro
pfibiico o produto da arrecadagao. .
a) i m 3— 6— 5— 4— 2. d)4-2-6—5-1»3.
b) 4—3—6-5—i—2. e35—2—3—i—4—6.
c} l—3—S—6—4~2.
CAM?US Capitulo 5 — fiano de Contas e Subsistemas Coatébeis

sosmauog a SBAOJd was '


Capitulo 5.2. Estrutura do plane de conias
O piano de contas da Administracao Pfiblica Federal esta organizado da se-
Plano do Contas e guinte forma:

Subsistemas Contébeés a Estrutura;


7 n Relacao <ias conias;
° Dois Adendos:
l. Adendo “A” .. Tabela de eventos;
2. Adendo “B” -— Tabela de coma corrente contabil.

0 Que é a estrutum do plano dz contas?


5. i .Plano de contas regras para classificagao das contas' Sao contas estruturadas por niveis de desdobmmento classificadas e codifi—
-
Conceito: Plano cle contas é o conjunto de titulos, previamente definidos, cadas cle mode a facilitar o conhecimento e a analise da situacao orcamentaria,
organizados e codificados com o objetivo de uniformizar o registro contabil financeira e patrimonial, compreendendo sate niveis cle desdobramento, da se—
dos atos e fates pfiblicos. guinte formal:
Proposito do plane dc contas: Atencler de maneira uniforme e sistematiza—
da aos registros contabeis dos atos e fates relacionados com os recursos do ze~ 19 nivel — classe. X ~ 19 digito/cédigo da coma.
souro nacional sob a responsabilidade dos orgaos da administracao direta e in— 29 nivel —— grupo. X~ 253 digito/codigo da coma.
direta, de forma a proporcionar maior fiexibilidade no gerenciamento e conso- X~ 39 digito/céciigo da coma.
39 nivel — subgrupo.
lidagfzo dos dados e extender as necessidades de informagées em todos os niveis
+9 nivel — elemento. X— 49 digito/cécligo da coma,
da administracao publica federal
59 nivel — subelemento. X~ 59 digiEo/codigo da coma.
Obgetivo do plane de contas da Administragao Publica Federal:
69 nivel — iiem. XX —— 6/79 digitos/codigo da (coma.
° Realcar o eszaclo patrimonial e suas variacoes, concentrando as contas ti— 7Q nivel — subitem. XX 43/99 éigitos/codigo da coma.
picas dz controls: nos gmpos de compensagao, de forma a propiciar o conhe- Coma corrente. Codigo variavel.
cimento mais adequaclo da situacfio econémico»financeira tie uma gestao
administrativa; Example de ufilizacdo dessa estmtum
a Padxonizar o nivel do informacoes dos orgaos da aciministracao direta e Vamos super a aplicacao de uma despesa de custeio cuja coma é
indireta com a finalidade tie auxiliar o processo cle tomada cle decisao, 3.33.93.30.01 — Des‘pesas Correntes (Material de Expediente). No piano do
ampliando a quanticlade dessas informagoes e facilitancio a elaboracao do contas ficaria-estruturado da seguinte forma:
balance geral da Uniao;
° Permitir, através da relacao de contas e tabelas, a manutencao de um sis- DlGITO IV v DESDOBRAMENTO DESCRICAO DO FATO
;ema integrado de informagoes orgamentarias, financeiras e patrimoniais 19 digito. Classe. (3) Despesa.
na administracao pfiblica federal, com a extracao de relatorios necessa' 2g digito. Grupo. (3) Despesas Correntes.
1105 a analise gerencial, inclusive balances e demais demonstracoes con- 3g digito. Subgrupo. (3) Outras Despesas Correntes.
tabeis, capaz de atende: aos aspectos legals e fiscais. 49 digito. Elemento. (9) Aplicagoes Diretas.
5g digito. Subelemenio. (0)
Orgamento e Contabilidade Pfibiica Deusvaldo Czrvalho ELSBWER CAMPUS CaPItUlo '5 — mane de Contas e Subsistemas Contébeis
g

-
sosmauog) a senold any;
Série Provas e Concursos

69/79 digitos. Item. (30) Material (16 Consume . Errado.


89/99 digitos. Subitem. (O 3.) Material de Expedienze Repiso, a ciasse é o nivel de agregacao Inaxirna do piano de contas e 56 en—
contra no primeiro nivei. O grupo é o segundo nivel, e o ultimo (7° nivel) é o
A classificagao orgamentaria segundo a natureza de despesd foi utilizada para . subiteIn.
a estrutura anterior. 1
Na execucao orcamentafia da despesa, a classificacao economica quanto a
Classificacfiocontabii e classificacao orgamentaria da despesa:
natureza das despesas e’ definida pelo codigo 3.3 90 30 O‘que corresponde aos Depois de demonstrados nos quadros anteriormente as diferencas entre a
seguintes digitos: 2°, 39, 4° (combinanéo com o 5°),6— e7° do codigo da coma classificacao contabii e a orcamentaria, apresentaremos o quadro comparative
conforme demonstrado abaixo: a seguiI para melhor visualizacao e entendimento:
Portanto, existe divergencia entre a classificacao contabil e a orcamentaria,
DlGITO DESDOBRAMENTO DESCRICAO DO'FATO conforme demonstrado a seguir:
13 digito. Categoria economica. (3) Despesa correme.
22 éigito. Grupo de despesa. {3) Outras despesas correntes.
39/49 digitos. Modaiidade tie aplicacao (90) Aplicagoes diretas.
59/62 digitos. Elemento de Despesa. (30) Material de Consumo.

Poi cobrado em concurso.’


(ESAF m AFC/SIN — 2002) No Plano de Contas da Administracfio Pfibiica
Federal as contas sao estruturadas em sete niveis, sendo os tres primeiros deno—
minados classe, grupo e subgrupo, respectivamente. Nesse contexto, assinale a
opgéo correta:
a) O Ativo Compensado é uma classe.
b) Disponfivei é um grupo.
c) As classes 550 cm nfimero de 7.
d) As contas de resultado sao as pertencentes as classes 3, 4, 5 e 6
e) Resultado extraorgamentario e subgrupo.

Resolucfio
Comentérios:
a) Errado. O ativo compensado nao é classe, mas Sim um grupo cle contas;
19 As setas da parte de cima demonstram a classificacao orgamentaria se~
b) Errado. O dispom’vel é subgrupo de contas; I gundo a natureza da despesa (C G M E D). Categoria Economical, Grupo de
c) Errado. As classes sao em mimero de seis, sendo duas de contas patrimo-
Natureza cla Despesa, Modalidade de Aplicacéo, Elemento de Despesa e Desw
niais e quatro de contas de resultado;
bramemo Facuitativo da Despesa.
d) Certo. Perfeito, as contas de resultado sao pertencentes as classes (3)
O digito 16 represema o desdobramento facultativo da despesa;
Despesa, (4) Receita, (5) Resultado diminutivo e (6} Resnliado ailmen-
29 As setas da parte de baixo representam a classificacao contabil da despe-
tativo;
sa. Assim, o primeiIo digito (3) repIesenta 0 made: nivel de agregagao das con~
e) O resultado extraorgamentério nao é subgrupo de contas, mas Sim uma
tas; nesse exempio, representando a classe 3. DESPESA.
coma.
Ofgzme‘ntn e Cantabilidade Pfiblica — Deasvaido Carvaiho ELSEVIER CAMPUS Capitulos — Plano de Contas e Subsistemas Cohtéheis
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SOSJHDUOD 3 SQAOJé 3!)?3


O que é a relagdo das contas? A sintese da estrumra do plane de centas da Uniao e'sta conforme apresen—
E um r01 de contas desdobradas a0 nivei mais detalhado possivel. {ado no quaciro a seguir:
O que é a tabela de conta corrente? Abordagem mais detaihada da estrurura do plane de comes
E um codigo variavel que permite o traEamenEo de informagoes conforme a 0 primeiro nivei do plane de contas representa a classificagao mwdma na
inciividualizagao exigida pela conta objeto do detalhamente, de acordo com a agregagao das contas mas seguintes_
classes.
tabela prépr‘ia estruturada e cadastrada para permitir maior flexibifidade 110 ge-
- 1. Ativo
renciamente dos dados necessaries. '
7‘ 2." Passive
3. ' Despesa
Example de algumas centas que censtituem e cédige variévei
'4. Receita
Conta corrente:
5.116111m diminutive do exercieio
4* Banco + agenda + coma baneana . 6 Resultado aumentativo do exercic1o
0 Ordem bancéfla; ‘ i "
Observagao!© Os numeros impares sao destinados as contas devederas e 05
° Nata de empenhO‘ “ ‘
nflmeros pares as contas credoras. Sao duas classes de contas patrimoniais (nu—
° Nfimero de cadastro de eonvénie
meros 1 e 2) e quairo de resultado {nfimeros 3, 4, 5 e 6).
. 9 15011112 SOF etc
Example:
O que é tabela de eventos?
1—AT1VO 2-PAssIVO
Cenforme abordado em capitulo anterior, a tabeia de evemes é o instru-
1.1 — CIRCULANTE 2.1 — (2111011211115
mento utilizado pelas unidades gesEOtas no preenchimento das telas 011 docu~
1.1.1 DISPONiVEL 2.1.1 DEPOSITOS
memos de entrada no Siafi, para transformar es ates e fates administrativos ro—
tineires em registros contébeis autométicos. 1.1.2 CREDITOS EM CIRCULAQAO 2.1.2 OBRIGACOES EM 3110.11.11n
1.1.3 BENS E VALORES EM 2.1.3 EMPRESTiMOS E
CIRCULACAO EINANCLAMENTOS EM CIRCULACAO
Ativo Passive 1.1.4 VALORES PENDENTES A CURTO 2.1.4 VALORES PENDENTES A CURTO
° Circulante ° Circulante PRAZO PRAZO
o Realizévelalongo prazo ° Exigivelalongo prazo 2.2 — EXIGW‘EL A LONGO E’RAZO
1.2 — REALIZAVEL A LONGO PRAZO
a Permanente ° Resultado Exercicios Futures
° Compensado ° Patrimonio LiQuide 1.2.1 131313081105 REALIZAVEES A 2.2.1 DEPOSITOS EXIGIVEIS A LONGO
LONGG PRAZO PRAZO
° Compensade
1.2.2 0112131105 REALIZAVEIS A 2.2.2 OBRIGAQGES EXIGI‘VEIS A
Despesa Receita LONGO PRAZO LONGO PRAZO
° Commie ° Corrente
1.4 — PERMANENTE 2.2.9 OUTRAS EXIGIBILIDADES
e De Capital e 331: Capital
0 Dedugoes da Receita 1.4.1 INVES‘HMENTOS 2.3 — RESULTADO DE EXERCiCIOS
1.4.2 IMOBILIZADO
FUTU‘ROS
Resultado Diminutivo do Exercicio Resultado Aumentativo do Exercicio ' 2.3.1 RECEITAS DE EXERCiCIOS
° Orgamemério ° Oreamentério 1.4.3 DIFERIDO
FUTUROS
° Extraergamenta'rio a Ektraorgamentério
° Resultado Apurado
Orgamento e Contabilidade Pfiblica .. Deusvaldo Carvalho £1.88n CAMPUS Capituie 5 - Plano de Contas e Subsistemas Coatébeis
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1.9 — ATIVO COMPENSADO 2.3.9 CUSTOS 0U DESPESAS
Atengd01© A representagéo anterior é a estrutura do plane dercentas. N50 36
1.9.1 EXECUCAO ORCAMENTARIA DA . CORRESPONDENTES AS RECEITAS'
confundecom a estrutura das demenstragoes centébeis.
RECEITA 2.4 —- PATRIMONIO LiQUIDO ‘ '
1.9.2 EXECUCAO ORCAMENTARIA DA 2.4.1 PATRIMONEO/CAPITAL ' Conferme a estrutura do p1ano de centas da 1511150, podemes esmbelecer
DESPESA
2 4 2 RESERVAS que o’ afivo circulante disponivel esté assim repreSentado:
1.9.3 EXECUCAO DA PROGRAMACAO 2.4.3 RESULTADO ACUMULADO
FINANCEIRA
2.4.9 AJUSTE DO ‘
- 110.000.0000 .— 113171110 . -'
1.9.4 DESPE DI‘VIDAS DOS ESTADOS E PATRIMONIO/CAPETA'L - 1.1.09.0;0000 "—f'CI'RCULAN'TE
MUNICI’PIOS
2.9 -— PASSIVO COMPENSADO ' 'D'ISP'ONI"VELE
1.1.1.0000 00 —
1.9.5 EXECUCAO DE RESTOS A
PAGAR 2.9. 1 EXECUCAO ORCAMENYARIA DA 1.1.1.1000 OO— DISPONIVEL EM MOEDA ' '
RECEITA NACEONAL
1.9.9 COMPENSACCES ATIVAS
DIVERSAS 2. 9.2 EXECUCAO ORCA'MENTARIA DA 1.1.1.1209.OOH BANCOS CONTA MOVIMENTO
DESPESA
l.1.1.1.2'..01 QO— CONTA UNICA DO TESO
2.9.3 EXECUCAO DA ?ROGRAMACAO NACIONAL '
FINAN CEIRA
1.1.1.1201.01—- BANCO CENTRAL DO BRASIL
2.9.4 DEERE DEVIDAS DOS ESTADOS E
MUNICI’PIOS
Importante e rem side exigido em concfirsos! Entao, porfavor,
2.9.5 EXECUCAO DE RESTOS A PAGAR
preste atengdo!
2.9.9 COMPENSACOES PASSIVAS 1. As centas de contrele da execuoée orgamentaria da receita e da despesa
DIVERSAS
esifie lecaiizadas nos gmpes de centas 1.9 e 2.9. O grupo 1.9 so refere ae
3 ._ D E S 13 E S A 4»RECEITA au‘ve compensado e e grupe 2.9 a0 passive compensade
3.3 — DESPESAS CORRENIES 4.1 w RECEIIAS coRREN'rEs Portanto, as centas pertencentes ae sistema ergamentdne estao aiecadas
3.4 — DESPESAS DE CAPITAL 4.2 — RECEITAS DE CAPITAL dentre do ative e passive compensados sendo representadas pales gru—
4.9 m =1 DEDUCGES DA RECEETA. pos 1.9 1/2. 9. 1 (execugao orgaroentaria da receita} e 1. 9. 2/2. 9. 2 (execu—
5 — 1213511122100 DO EXERCI'CIO (—) 6 - 1213513111100 DO EXERCiCIO ( + ) a orgamenta’ria da despesa).
5.1 — RESULTADO ORCAMENTARIO 6.1 — RESULTADO ORCAMEN’i‘AREO . As Contas de commie da execugao orgamentéria dos restos a pagar tam»-
5.1.1 131251313521 ORCAMENTARIA 6.1.1 — RECEITA ORCAMENTARIA bém estfie locaEizadas nos grupos de contag 1.9 e 2.9.
-
5.1.2 — INTERFERENc1215 PASSIVAS 6.1.2 .. INTERPERENCEAS ATIVAS . As contas do lado do ativo 5:10 representadas pe1os digitos impares e as
5.1.3 .. MUTACOES PASSIVAS 6.1.3 - MUTAQGES ATIVAS do 1ado do passivo, peies nt’lmeros pares.
5.2 — RESULTADO 6.2 — RESULTADO
. As cemas do afivo e passive compensado séo representativas de contrele 6
EXTRAORCAMENTARIO EXTRAORCAMENTARIO 1111121 é contrapartida da eutra. Observe acima.
5.2.1 — DESPESA 6.2.1 — RECEITA . Observamse que o piano de contas 6513' estruturado em 5213 (6) classes de
EXTRAORCAMENTARLA EXMORCAMENTARIA’ (20215215. das quais quatre (4). $610 cantas de resultado (3. Despesa, 4. Recei—
5.2.2 INE'ERFERENCIAIS PASSWAS 6.2.2 ENTERFERENCIAES'ATWAS ' ta, 5. Resuitado negative do exercicio e 6. Resultado positive do exam?
5.2.3 MUTACOES PASSEVAS 6.2.3 MUEACOES ATIVAS ' 010) e duas (2) 5510 centas patrimeniais {1. Adve e 2. Passive).
6.3 ._ 1155111121130 APURADO. . O piano de centas esté. estruturado emquatro sistemas dc contas: orga-
memérie, financeiro, patrimonial e do cempensagfio.
oégamento e Contabiiidade Pfiblica — Deusvaido Carvaiho ELSEWER CAM?L}S Capitulo 5 m Piano de Contas e Subsistemas Contzibeis 45!
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7. 0 plane de contas esta estruturade em contas escrimmdas; que sao aquelas nae precisa seguir aestrutura dos demonstrativos de ‘l‘saida” da infermagao
que admitem registros e subdividem—se em sintéticas e anaiitieas; e contas conta’bil, uma vezque deve tratar a entrada de dados no sistema contabil e 1150
nae escritumdas, eu seja, aqueias que nae admitem registros, compreen— de acorde com a saida da informagae.
dende e somaten'o dos valores escriturados em seus desdobramentos. Assim, os subgrupos de conias do Balance Pati'imonial estao estruturados
Example de contas esci'ituradas: conforms o Siafi, divergindo um peuco em relagfio ao previsto 11a IIOI'IIIB. supra—
Citada. Peden’amos dizer que foram feitos alguns ajuszes para melhor adequar a
Almexarlfade baucos coma mowmento — centa finica aphcaeoes fif’ .'
realidade das infermaeoes contabeis.
nanceiras etc; ' - ' '
Fungfio das classes e gmpos de contas!
Example de contas sintéticas: Ativo: inelui as contas correspondentes dos hens e direites demonstrande a
aplicagae dos recursos
Almexarifado,1mob1hzade etc; Nae exis‘te d sdobramento 1121 Costa imobi- Passive: compreende as centas relativas as obrigagoes, evidenciando as ori-
gens dos recurses aplicades no ativo.
Despesa: indui as contas representatives dos recursos despendidos na ges—
Exemple de contas analiticas: tao, a serern computados 11a apuragao do resuitado. 7
Bancos coma movime‘nto — Banco do Brasii, Caixa ccenomica Bederal, Receita: inclui as contas representativas dos recursos auferidos na gestéo, a
Banco Centrai etc. serem computadas 11a apuragao do resultado.
O resultado diminutive do exercicio inciui as contas representativas das
variaeoes negativas da situaoao iiduida do patrimonie e da apuragao do respec—
Example de centas nae escrituradas:
tive resultade.
Ativo ative Circulame etc. para essas contas centabeis nae existem regis— Resuitado aumentativo do exercicio: inciui as contas representativas das
,' Eros, haja vista que se trata de grape e subgrupe de centas. variaeoes positivas da situagao iiquida do patrimonio e da apuragao do resultaw
do respective
Per que a ciassificagao utilizada no piano dc comes difere da Lei11°4 320/1964? O ativo compreende es seguimes gmpos de contas:
Vejames o que esta previsto pela Lei 119 4320/1964 em sen art. 105:

a1
AI‘IVO CIRC{RANTE;
Art. 105. O Balango Patrimom’al demonstraré; ATIVO REALIZAVEL A LONGQ PRAZO:

Q
I — O Ativo Financeire; -. A'rzve NAO CERCULANTE;
H — O Ativo Permanente; A11VC) COMPENSADOL

9
III — 0 Passive Financeiro;
Advo circulante: compreende as disponibilidades de numerario, bem come
IV — 0 Passive Permanente;
outros hens e direitos pendemes 011 em circulagao, realizaveis ate 0 térmiuo do
V— 0 5611110 Pam'monial; .
exercicio seguinte.
VI~ As Contas de Compensagdo.
Ativo reaiizavel a Eongo prazo: 550 os direitos realizaveis apes e término do
Per exemplo: no plane de contas temos e Ativo Circulante, no Balange Pa~ exercicio seguiute.
trimenial a Lei 112 4.320 refers—5e a Ativo Financeiro. Ativo nae Circulante: represents: es invesdmentes de carats: permanente,
Isse ecorre porque a Lei 112 4320/1964 trata da informaoao de saida de da- as imobflizagoes, bem come despesas diferidas que contribuirao para a forma—
dos da Contabiiidade, ou seja, aos demenstrativos centabeis. O piano de contas Cao do resultado de mais de um exercicio.
Série Provas c Concursos Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvakio Carvalho EESEWER CAMPUS Capitulobs -— Plano de Contas e Subsistemas Contébeis

soszmuog a smug ayag


Ativo compensado: compreende contas com fungao precipua de conzrole, Despesa: compreende os recursos despendidos na gestao, a scram compu—
relacionadas a situagoes nao compreendidas no patrimonio, mas que, direza ou tados, na apuraqao do resuitado do exercicio, desdobradas nas seguintes cate—
indiretamente, possam vir a afeta-lo, inciusive as que dizem respeito a atos e fa— gorias economicas:
tos ligados a execugao orgamentaria e financeira. '
DESPESAS CORRENTES
O ativo e o passive compensado controlam, tantra outras, as seguintes contas 13 .
DESPESAS DE CAPITAL
° Contas de natureza orgamemaria: controls da receua is aa despesa
s Atos adminisuativos potenciais — contratos gaxanuas avais- fiangas,
Despesas correntes: compreendem as contas desdobradas em transferén—
hipotecas, seguros, diversos responsavsis etc '
cias e aplicagoes diretas, de despesas com pessoal e encargos sociais, juros 6 en-
Controle da programaoao financeira;
9

cargos das dividas intema e extema, e outras despesas correntes, observadas as


Controls dos restos a pagar
0

conceituagoes iegais e normativas pertinentes.


O passive é reprasentado pelos seguinaes grupos de contas: Despesas de capital: correspondem as contas desdobradas em transferén-
cias e aplicagoes deEas, de despesas de investimentos, inversoes financeiras,
PASSIVO CIRCULANTE;
0

amortizagoes das dividas interna e extema e outras despesas de capital, obser—


PASSIVO EXEGIVEL A LONGO PRAZO; ,
0

vadas as conceimaooes legais e normativas pertinentes. '


RESULTADO DE EXERCICEOS FUTUROS; Receita: compreende os recursos au'feridos na gestao, a serem computados
0

PATRIMONIO LEQUIDO' na apuragao cio resultado do exercicio, desdobradas nas seguintes categorias
0

PASSIVO COMPENSADO. economicas:


m

Passivo circulante: compreende as obrigagoes pendentes on em circulagao, RECEITAS CORRENTES


exigiveis até o te’rm'mo do exercicio seguinte. E
Passivo exigivei a longo prazo: sao as obrigagoes exigiveis apés o término RECEITAS DE CAPITAL
do exercicio seguinte;
Resultado do exercicios futuros: compreende as contas representau'vas de Receitas correntes: compreendem as tributarias, cie contribuigoes, pa—
receitas de exercicios futures, deduzidas dos custos e despesas corresponcien~ moms, agropecuafias, industriais, de servigos e, ourras receitas correntes, bem
tes ou contrapostos a tais receitas. come as provenientes do transferéncias correntes, observadas as conceituagoes
Patrimonio liquido: represents 0 capital, as reservas e 05 resultados acu- iegais e normativas pertinentes.
mulados. . Receitas _d_e capital correspondem as operagoes de crédit'o, alienagao de
Passivo compensado: compreende contas com funoao precipua do contro» bens, amorfizagoes e ouiras receitas de capital, bem como as provenientes do
Ie, relacionadas a situagoes nao compreendidas no patrimonio, mas que, direta transferéncias de capital, observadas as conceituagoes Eegais e normativas per-
ou indiretamente, possam vir a afeta-lo, inclusive as qua dizem respeito a atos e tinenpes.
fates ligados a execugao orgamentaria e financeira. O resultado do exercicio possui os seguintes grupos:
Atengao!© O passivo compensado é contrapartida do ativo compensado, pop
tanto sens valores serao sempre iguais. Ver comentarios acerca doativo coma RESULTADO ORCAMENTARIO
RESULTADO EXTRAORCAMENTARIO
pensado.
RESULTADO APURADO
Org‘amento e Contabiiidade Pfiblica - Dausvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 5 m Plano de Contas e Subsistemas cohtébeis

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Os grupos de contas de resultados orgamemario e extraorgamentario sae Examples de diminuigao: o pagamento de despesa creamentaria recebe
estruturacios de forma a distinguir as variagoes diminutivas' e laumemativas da langamentos da seguinte forma:
situagao liquida do patrimonio. D' Despesa Orgamemaria (’clasSe 3) 1 1
O resultade orgamentario relative a diminuigao da situag'ao liquida do C— BanCes (diminuigao do ativo)
patrimenio corresponde as despesas orgamentarias, interferéncias passivas e
Outro example seria a doagao de um ve1culo, qua {em 0 seguinte tratamen—
as mutagoes passivas resultantes da execugao orgamentazia.
to contabii:
O resultado orgamentario relative a0 aumento da situagao liquida do 13a-
triménio inclui as centas representativas da receita ergamenta’ria, interferém D — variagoés passivasr (classe 5) 1
cias ativas e mutagées ativas, resultantes da execugao ergamentaria. C — veicules (diminuigao do ativo) 3
O resultado extraorgameniario relative a diminuigao da situagao hfquida
do patrimonio inclui as contas representativas das despesas extraorgamentaw Para contas do passive:
rias, inierferéncias passivas e mutagoes passivas, independentes da execugao
orgamentaria. EVENTOS PA'sswo commaafiba
O resultado extraorgamentario relative ae aumento da situagao liquida AUMENTOS CREDITO Variagae passiva classe (3 on 5)
do patrimenie inclui as contas representativas das recaitas extraergamenta~ DIMINUICOES DEBITO Bancos ou classe (6)
rias, interferéncias ativas e mutagees ativas, independentes da execugao 0r~
gamentaria. Examples de aumento: iiquidagao da despesa, qua devera {er 0 seguinte
O resultado apurado e coma utilizada no encerramemo do exercicie para langamento, no sistema financeire:
demonstzrar a apuragao do resultado do exercicio.
D despesa ergamentafia (classe3) 7 , ‘
Mecanismos de débito e crédite para as contas do ativo a passive:

-
’ C — obrigagoes (aumentos de passivos) , 3‘ 1 ,
Para as contas do ative:
BVENTO ' . L ATIVO "coNTRAPARTI'DA I As obn‘gagees decorrentes de operagées de créditos emitidas devem ser
AUMENTOS DEBETO . Variagao ativa Classe (4 cu 6) centabilizadas da seguinte forma:
DIMZNUICOES CREDZTO Variagao passival Classe (3 on 5) ' D -— Variagoes passivas (classe 5) ,
C — operagées de créditos’ (aumento {i0 paSSivo). '
Examples dc aumento: a anecadagao da receita tributaria aumenta 05 com-
penentes patrimoniais pelo ingresso dos recursos em bancos. Oregistro conta— Examples de diminuieao: e pagamento de despesa recebe e segu'mte [rata—
bil pode set demonstrado, assim: mento contabfl:

D Bancos (aumento do agivo) D;— obngagoes financeiras (diminuigaodo passwo)


C Receita orgamentana (classe 4) Cw bancos c/ movimemo ‘ ‘ ~

Contabxhzagao de um velcuio recebldo em doagae tam o seguinte tratamen— 0 canceiamento de restos a pagar é um example tipice de baixa de obriga—
to contabil: ‘
goes, onde o pagamento 'nao ocorrera', viste qua £031 cancelada uma ebrigagae
D velculos (aume .535 ative tie despesa.
C variaeoes ativas (classe 6) Esse fato pode 561‘ resumido no seguinte langamemo:
Orgamento e Cantabilidade Pfiblica Deusvaldo Carvalho ELSEWER
CAMPUS Capitals—5 — Plano de Contas e Sub’siséemas Contébeis

-
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Dmrestos a'gagar.(diminui§éo do pasgivo). . _ 3 .1 n . 7' ‘ : ' » ° Dispomvel em moeéa estrangena’
C — variagoes ativas (classe 6). I ‘ ' ' ' ‘ ' ‘ ” ° Créditos em c1rcu1agao
e Rede banoana arrecadagao
Atengcio! Bastante exigido em concurso!
Diversos responsavexs apurados
A consolidagdo de balances seré efetuada no 39 nivel (subgrupo) de acordo
Adxantamentos concedldos " ' "
com a estrutura a seguir:

Exemplo: ~ Questionamentos dz concursos pertinentes a0 tema plano dz mums.


Analisando a estmtura do plano cie comes {tabela anterior), na consoiida— 1. (Esaf AFC a CGU — 2003/2001?) Sobre 0 Plano de Contas da Adminis~

-
gao de balances o ativo nao circulante ficaria assim: ' tragfio Federal, n50 podemos afirmar qua:
V a) é composto também de uma tabela de eventos.
1. ATIVO REPRESENTA A CLASSE m 1Q NIVEL. b) desdobra-se em 9 (nova) niveis, relativos a 12 (doze) digitos, indo
1.4 —- PERMANENTE REPRESENTA O GRUPO —— 29 NiVEL desde “Classe” até “Coma”.
c) 133 Tabela de Contas Correntes, constam oampos especificos para
1.4.1 ENVESTEMENTOS REPRESENTA O SUBGRUPO — 39- NEVEL
“Nota de Empenho” 6 para “Fonts”.
d) 5520 ciassificadas como “Exigivel a Longo Prazo” aqueias obrigagoes
AtennI© O sinal = (igual) antes da inzitulagao de determinadas conias,
que sfiio exigiveis 311363 0 Eérmino do exercicio financeiro seguinte;
identifica a necessidade de tratamento a nivel individuaiizado (coma corren—
e) possui como coma do ativo a Coma {mica do Tesouro Nacional.
te), peculiar a cada item, com o objetivo de proporcionar maior fiexibflidaéee
no gerenciamento dos dados desejados; Essa préxima questao é 56 para relembrar!
2. 0 Plano do Contas da Administragéo Pablica Federal compreende seie
As contas redutoras ou retificadoras séo identificadas através do sinal *
m’veis de desdobramento, todos classificados e codificados De acordo
(asterisco), colocado antes da intitulagéo da coma retificada.
com a norms vigenie é correto afirmar que a consoiidagao do balangos é
Exempio dc algumas contas do ativo e passivo constants no piano dc contas: efetuada:
a) no 19 nivei’Cclasse).
Contas do Passwo (curto prazo): b) no 29» nivel (grape).
' e— Depésitos c) no 32 nivel {subgmpo}.
° 7Obrigagoos a pagan d) > no 43 nivel (eiemento).
1° P5550313 pagar. :" 7 e} no 59 nivel (subelemento).
' .° 'Encaifigos Sooiais a récolher; 3. (Analista do Finangas e Controle —AFC — STN — 2005) 0 Piano de Con—
° Restos'a pagan; 7 '7 tas Gnico da Administragfio Pfiblica Federal, estruturado com 0 propési—
'3 Precatofioé i1 pagar. 7 7 to de atender, de maneira uniforme e sistemafizada, ao registro contébfl
‘ 6, Depositos do diveréés origensfi .. dos atos e fates relacionados com os recursos do Tesouro Nacional, pos‘
Contas do Ativo (cum) prazo): 5111 as seguintes caracteristicas, exceto:
a) Esta estruturado em seis (6) classes de contas, das quais quatro (4)
' 9 D15pomve1emmoedanauonai
$50 contas do resultado. '
'7: ° Coma unica do tesouro nacmnah "
e Aphcagoes'financeiras ' b) As contas de controie da execugfio orgamentaria da receita e da des—
” ' U ‘
pesa estfio localizadas nos Grupos 1.9 e 2.9.
CAMPUS Capitulo is - Plano de Contas e Subsistemas Cootébeis
Orgamento e Contabilidade Pébfica u Deusvaldo Carvalho BLSBVIBR

sosmauo: a SBADJd sags


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c) Esta estmturado em quatro sistemas de comas, a saber: orgamenta— e) O registro de operacoes no sisfiema orgamenta’rio é opcional, segun—
rio, financeiro, patrimonial e de controle. . ' l do a Lei :19 4320/1964. ’
d) O codigo da conta é composto por novedigitos e sete niveis. Comentarios:
e) A consolidagao do balance sera no terceiro nivel da coma. Questfio 1.
. (NCE — UFRJ — Contador — Ministério das Cidades — 2005) Considerando Encorreta. POdemos afirmar Sim que o piano de contas é composto tam-
que os atos e fates na Administracao Federal sao escriturados no Sistema ,a)
bém de uma tabeia de eventos.
Integrado de Administragfio Pinanceira do GovemO’Federai 4 Siafi — com
b) Correta. Realmente, o plano de contas nao desdobra em 9 m’veis, e Sim,
base no Elenco de Contas e no Cadastxo de Eventos, indique a alternativa
7, que vai da “classe” ate “subitem”. A “coma corrente” nao é m’vel. Os
IN CORRETA, em relacao as premissas utilizadas nesse sistema:
digitos $510 9 (nova), observe anteriormente.
a) O Sinai m (igual), antes da intitulacao das contas identifica a neces»
sidade de tratamemo em m’vel individualizado {coma conente), e C) Incorreta. Conforme comentarios acerca da tabela de eventos, podemos
tem por obj etivo proporcionar flexibilidade no gerenciamento dos afirmar que deEa constam campos especfficos para F‘Nota de Empenho” e
dados desejados; para “Fonte”.
b) As contas redutoras ou retificadoras sao idenfificadas através do Sinai d} Incorreia. N50 ha necessidade de conhecer sobre piano de contas para
* (asterisco) existente entre a codificagao e a indtulacao das mesmas; verificar quc sao ciassificadas como “Exigivel a Longo Prazo” aquelas
c) As contas escritfiradas sao aquekas que admitem registros e subdivi- obrigagoes que sac exigiveis apos o término do ekercicio financeiro se~
demwse em sintéticas e analiticas; e nae escriiuradas 58 11:30 admitem guinte.
regisuos, compreendendo o somatério dos valores escriturados em e) Incorreta. Podemos Sim afirmar que 0 plane tie contas possui como con—
seus desdobramentos; ta do ativo a Coma Unica do Tesouro Nacional. E uma conta do ativo cir-
d) A Tabela de Evenios é o instrumenio utilizado no preenchimento culante — ativo disponivel. Essa opcao parece obvia porque a coma finica
das telas e/ou documentos de emrada do Siafi; comporta as disponibiliéades de caixa do Tesouro Nacional no Banco
e) 05 tres primeiros digitos do codigo do evento identificam a ciasse Central, e disponibikidade financeira é coma do ativo e geraknente esta
de eventos, estando associados aos proprios documentos de en— em bancos.
trada do Siafi, e 03 trés flitimos digitos identificam a codificaeao
Questfio 2.
sequencial.
. (Esaf Anahsta Pericial -— MPU — 2004) Considerando que 0 Plano de 0 Plano de Comes da Administragao Pfibiica Federal esta estrururado em
sete niveis de desdobramento, um codigo variavel e codificado através de nove
-
Contas Unico da Administraeao Federai esta estrumrado em quatro sis»
temas (orcamenzario, financeiro, patfimoniai e de compensaoao), assin digitos. A consolidaeao de balaneos, obrigatorio para os Entes Federados
nale a opoao correta em reiagao ao sistema oreamentario. (Uniao Estados/DF e Municipios), conforme art 51 da LRF, é efetuada no 39 ni—
a) O sistema oreamentario no Plano de Contas Unico da Administra- vei (subgrupo).
eao Federal integra os grupos compensados do advo e do passivo. Questa‘o 3.
b) A liquidagao de despesa relativa a aquisigao de mater-iais de consumo a) Incorreta. O piano de conias esra Sim, estruzurado em seis (6) classes de
somente o afeta se 0 mafier-iai for para consume 11a propria unidade. contas, duas (2) patrimoniais e quafl‘O'H') de resultado.
c) A liquidagao de restos a pagar nae processados afeta esse sistema. b} incorreta. Nos grupos 1.9 e 2.9 do piano de conias estao escriiuradas as
d) As contas do sistema orgamentariosomente recebem Ianeamemos na contas tie controle, entre alas esifio a execugao orcamentaria da receita e
contabifizagao de autorizacao de creditos e movimentacoes creamer:- da despesa, dos restos a pagar etc. 33 per i350 que a Lei 119 4320/1964, em
seu art. 105 VI :3 no § 59 estabeiece esse controle.
Orgamento e Contabilidade Pfibiica Deusvaldo Cazvalho EESBVHER CAMPUS Capitulo 5 — Piano de Contas a Subsistemas Contébeis . 4

0‘
-
Série ?rovas e Concursos

sosmauog a sound aw;


c) Correta. 0 plane de contas 25:21 Sim estruiurado em quatro sistemas, so da despesa, dos restos a pagar etc. E por i550 one a Lei n9 4320/1964, em
qua nao existe o sistema de commie, o que exisze é o sistema de compen~ 5611 art. 105, VI, e no § 59, estabelece esse commie. A execucao orcamen~
sacao, onde sao registradas as contas de controle. Portanto, sistema de {aria da receita e da despesa sao contas do sistema orgamentarlo.
compensacao é diferente de contas de controie. b) Incorreta. A liquidacao dc despesa reiativa a aquisicao de material de
d) Incorreta. 0 plane de contas esta’ Sim estruturado em sete niveis, subdi- consumo afeia o sistema orgamentario se 0 material for para consumo na
vidido em classe, gmpo, subgmpo, elemento, subeiememo, item e subi; ' _ propria unidade on para depésito no almoxarifado.
tem. Veja a estrutura abaixo: c) Incorreta. Os restos a pagar nao processados, no encerramento do exer—
cicio, deverao ser considerados como se a despesa estivesse liquidada.
12 nivel -— classe. X M 19— digiio/codigo da coma.
Caso comran‘o, os empenhos deverao sea: anulados, assim determina a
2Q nive1~ grupo. X — 29 digito/codigo da coma.
Portaria SYN 11— 441/2003, p. 25
39 nivel — subgrupo. X ~— 3-9 digito/codigo da coma. d) 1ncorre£a.Também recebem iancamentos no memento dos empenhos.
49 nivel w elemento. X — 4E digiio/codigo d3 coma. e) Incorreta. Os registros em todos os sis£emas sao obrigatonlos para a con-
59 nivel — subelemento. X —- 59 digito/codigo da coma. tabiliclade pfibfica.
6Q nivel — item. XX — 6/7Q digitos/codigo da coma.
79 nivel ... subitem- XX w— 8/9Q digitos/codigo da conta. A Portaria SIN N9 751, de 16 de dezembro de 2009 aprovou 0 move Plano
de Contas Apiicado ao Setor Pobhco — PCASP. V
Conta corrente. Codigo variével.
A referida Poriaria entra em Vigor na data-dc sua publicacao, porem, devenw
e) Incorreta. A consolidacao se da no terceiro nivei (subgrupo). 1350 por- do ser aplicada de formal facuitativa a partir de 2010. Sendo obtigatéria a par-
que a consolidacéo dos balances pfiblicos ocOrre de forma sintética. tir de 2012 para Sniéo, Estados e Distrito Federal e2013 para os Municipios.
O novo piano de contas tem come principais objetivos especificos:
Questao 4.
a} Incorreia. O Adendo “B” da Tabeia de coma corrente contabil esta con—
1. Atender as necessidades de informacao das organizacoes do sezor pflblico;
tido no plans de contas. Esta estabelece que o sina1= (igoal), antes da in-
2 Observar formaio compativel com as legislacoes vigentes os Principios
tiaulacao das contas, identifica a necessidade de' tratamento em nivel
Fundamentais de Contabfiidade e as Normas Brasfleiras de Contabflida-
individualizado (conta correnie), e tern por objetivo, proporcionar Sew
de Aplicadas ao Setor Publico ~ NBCASP;
xibiiidade no gerenciamento dos dados desejados.
3. Adaptar—se, tanto quanto possivel, as exigéncias dos agentes externos,
b) Incorreta. As contas redutoras ou mtificadoras sao identificadas atrave’s
principalmente 515 Names Intemacionais de Contiabilidade do Setor P11—
do sinal * (asterisco) existente entre a codificacao e a: intimlacéo das
blico (NICSP).
mesmas, a exemplo de uma dedugéo da receita.
c) Incorreta. Conforme mencionado logo apés a estrutura do piano dc con-
A natureza da informacao das contas do move piano cle contas seguiré a se—
tas, existem contas escrituradas 6 Halo escrituradas
guinte estrutura:
cl) Correta Acerca da tabela dc eventos iremos discoyrer logo a seguir.
Sara dividido em 8 classes, conforme demonstrado abaixo:
e) Incorreta. Idem a opeao “d”

Questc'w 5. 1. Ativo;
a) Correta. Nos grupos 1.9 e 2.9 do plano de contas estao escrituradas as 2. Passive e Pam‘monio Liquido;
contas de controle, entre alas esiao a execucao orgamentaria da receita e 3. Vafiacées Patrimoniais, Diminutivas;
4. Variacoes Patrimoniais Aumentativas;
Orgamento e Contabiiidade Ffiblica — Deusvaldo Carvafho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 5 — Flam: de Contas e Subsistemas Coritébeis

sosmwog a 92mm 99195


Série Proves e Concursos

5. Controles dé Aprovagao do Planejamento e Orgamento; 6015160 I ' 11mm ' ‘ $633156??? ‘ > 7 -. ,
6. Controles da Execugéo do Pianejamento e Orgamento; 2.1.2.5 Réfimhciamento da Divida
de Curio Prazo
7. Controies Devec‘nores;
8. Controles Credores. 2.1.2.6 Timlos a Pagar de Curie Prazo
2.1.2.7 Juros e Encargos a Pagar de
Portanto, a partir de 2012 para a Uniéo, Estados e Distrito Federal e 2013 Empréstjmos, Financiamentos
e Refinanciamentos de Curto
para os Municipios, a estrutura basica do Plano de Confias Aplicado a0 Setor
Prazo
Pfibhco é a seguinte:
1.1.2.9 (-} Provisées de Créditos (1?, 2.1.2.9 (-} Encargos Financeiros a
Cum) Przzo Apropriar

CODIGO TimLo CODEGC} ' .TI‘IULOS 1.1.3 Demais Créditos e Vaiozes 2.1.3 Pomecedores e Contas a
de Curio Prazo Pagar de Curto Prazo
1 ATIVO 2 PASSIVO 33 PATREMONIO
LiQUIDo 1.1.3.1 Adianzamentos Concedidos 2.1.3.1 Pornecedores Nacionais de
a Pessoal e a Terceizos Curto Prazo
1.1 Ativo Circulante 2.1 Passivo Circulante
1.1.3.2 Tributos e Contfibuigéa a 2.1.3.2 Fornecedores Estrangeiros dc
1.1.1 Caixa e Equivalente (16 2.1.1 Obrigagées Trabalhistas e
Recuperar e a Compensar Curto Prazo
Caixa Previdenciérias a Pagar ée
Cum) Prazo 1.1.3.3 Empréstimos 6 2.1.3.3 Contas a Pagar- Creciores
Financiamentos Nacionais
1.1.1.1 Caixa e Equivalents de 2.1.1.1 Pessoal a Pagar
Concedidos
Caixa em Moeda Nacional
1.1.3.4- Créditos a Receber per 2.1.3.4- Contas a Pagar — Credores
1.1.1.2 Caixa e Equivalentes de 2.1.1.2 Beneficios Previdenciérios a
Descentralizagfio da Estrangeiros
Caixa em Moeda Pagar
Presiagéo de Services
Estrangeara 2.1.1.3 Encargos Sociais a Pagar Pfibhcos

1.1.2 Créditos Reaiizéveis de 2.1.2. Empréstimos e 1.1.3.5 Crédizos por Danes a0


Curio Prazo Financiamentos de Curto Patriménio
Prazo
1.1.3.6 Depésizos Restituiveis e
1.1.2.1 Cliemes 2.1.2.1 Parceia a Curto Pram éos Valores Vincuiados
fimpréstimos,
1.1.3.7 Divida Ativa N510 Tfibutéria
Financiamemos e
Refinanciamentos 1.1.3.8 Outros Crédétos e Valores
_de Curto Prazo a Receber
1.1.2.2 Créditos 2.1.2.2 Empréstimos de Curio Haze
Tributérios/Contribuicées a 1.1.3.9 {-1 Provisées de Demais
Receher Crédizos e Vaiores de Curto
Prazo
1.1.2.3 Divida Ativa Tributeiria 2.1.2.3 Financiamentos (ie Curto
Prazo 1.1.‘1L Investimentos Temporérios 2.1.4 Obrigagfies Fiscais de Curio
Prazo
2.1.2.4 Financial-names por
Amendamento Financeiro de 1.1.4.1 Titulos e Valores 2.1.4.1 Obrigagées Fiscais de Curto
Curio Prazo Mobiliérios Prazo com a Unifio
Orgamentu e Contabilidade Pfibiica - Deusvaldo Cawalbo ELSEVIER CAMPUS Capitulo 5 - Plano de (Santa: e Subsistemas Coétébeis

sosmaueg a sesd apgs


Sér§e Pyovas e Concurscs

CODIGO TZTULO CODIGO TiTULO 7 . .(EODVIGO. firms ' i ' ., C'Qpfigif


1.1.4.2 Titulos e Vaiores 2.1.4.2 Obrigacées Fiscais de Curio 1.1.9.4 COmissées e Prémios E’agos
Mobiliairios — RP’5’S Prazo com os Estaéos 7 a Aproprlar

1.1.4.3 Aplicégfio Temporén‘a em 2.1.4.3 Obfigagées Fiséais (it: Curto 1.1.9.5 Aluguéis Pagds a Apropriar
Metais Preciosos Prazo com os Municipios 1.1.9.6 Tributes a Apropfiar
1.1.4.4 (-) Provisées de
1.1.9.7 ‘ Contribuigfies
Investimentos Tempora‘rios
Confederafivas a Apropriar
1.1.5 Estoques 2.1.5 Demais Obrigagées de Curto 1.1.9.8 Beneficios a Apropriar
prazo
1.1.9.9 Demais VPD a Apropriar
1.1.5.1 Mercadorias para Revenda 2.1.5.1 Aéiantamentos d; Clientes
1.2 Alivo N50 CircuZame 2.2 ' Passive N210 Circulante '
1.1.5.2 Produtos Acabados 2.1.5.2 Débitos por danos 3 1611385585
1.2.1 Advo Realizzivel a Longo 2.2.1 Obrigagées Trabalhisizas e
1.1.5.3 Produtos em Elaboragfio 2.1.5.3 Arrendamento Operaciona? a Frazo i’revidenciarias a Pagar dc
Pagar Longo Haze
1.1.5.4 Matérias-pnmas’ 2.1.5.4 Debéntures e Ouims Titulos 1.2.1.1 Créditos Realizéveis de 2.2.1.1 139.55a :1 Pager
7 de Divéda de Curto Prazo Longo Prazo
'1. 1.5.5 Materiais em Tyansito 2.1.5.5 Dividendos a Pagar 1.2.1.2 Demais Créditos e Valores 2.2.1.2 Beneficios Previdenciéries a
1.1.5.6 Almoxarifado 2.1.5.6 Valores Restituiveis (28 Longo Prazo Pagar

1.1.5.7 Aéiantamentos a 1.2.1.3 investimentos Temporérios 2.2.1.3 Encargos Sociais a Pagar


Fomecedores ée Longo Prazo
1.1.5.8 Oucros Estoques 2.1.5.8 Valores Restimiveis 1.2.1.4 Estues

1.1.5.9 {-) Provisées de Estoques 2.1.5.9 Gutras Obrigagées cie Curto 1.2.1.9 VPD Antecipadas de Longo
Prazo Prazo

2.1.8 Provisées de Curio i‘razo 1.2.2 Envestimente 2.2.2 Empréstimos e


’ Financiamentos de Longo
2.1.8.}. Proviséo para Riscos Prazo
Traballfistas e Civeis
1.2.2.1 E’ar’ticigagées Permanemes 2.2.2.1 Bmpréstimos de Longo Prazo
2.1.8.2 Provisé‘o para Regimes de
Previdéncia Social 1.2.2.8. Outros Investimentos 2.2.2.2 Financiamentos de Longo
- - -- E7ermanentes Prazo
1.1.9 Variagées Pairimoniais 2.1.8.3 Provisfio para Outros Riscos
Dimhlutivas Pagas Fiscais 2.2.2.3 Financiamentos por ‘
Antecipadamente Amendamento Financeiro de
Longo Prazo
1.1.9.1 Prémios de Segurcs a
Apropriar 2.2.2.4 Refinanciamento da Divida
de Longo Prazo
1.1.9.2 VPD Financeiras a
Apropriar 2.2.2.5 Titulos a Pagar cie Longo
Prazo
1.1.9.3 Assimturas e Anuidades a
Apropriar
Orgémento e Contabilidade Pfibficé 4 Deusvaldo Cal’valho ELSBVSSR CAMPUS Capitulo .5 —— Flam ée Contas e Subsistemas Cohtébeis
Série Provas e Concursos

sosmaucg a SEAOJd aw;


CODI‘GO' ITI'ULo 7 ' 'coDIGo Tl'I‘ULQ CODIGO TimLo - ' . “ . {comes}
2.2.2.5 juros e encargos a Pagar de 2.2.8.1 Proviséo para Riscos
Emprésrjmos, Financiamento's Trabalhisyas e Civeis
e Refinanciamentos dc Longo
Prazo 2.2.8.2 Provisfiopara Regimes de
Previdéncia Social
2.2.2.9 (J Encargos Financeiros a
Apropriar 2.2.8.3 Proviséo para Outros Riscos
Fiscais
1.2.3 lmobilizado 2.2.3 Fomecédores dc Longo Prazo
, 2.2.9 Resultado Diferido
1.2.3.1 Bans Moveis 2.2.3.1 Fomecedores Nacionais de
longo Prazo 2.2.9.1 VPA Diferida

1.2.2 Bans M6veis — RPPS 2.2.3.2 Fomecedores Es'trangeiros de 2.5 Patrimonio Liquido
Longo Prazo 2.5.1 Patriménio Social/Capital
1.2.3.3 Bans Iméveis Social

1.2.3.4 Bans Iméveis - RPPS 2.5.1.1 Patriménio Social

1.2.3.9 (—) Depreciacéo, Exaustfio 2.5.1.2 Capital Social Realizado


e Amortizagao Acumuladas 2.5.2 Reservés de Capimi
1.2.4 Intangivel 2.2.4 Obrigagées Fiscais dc Longo 2.5.2.1 Agio na Emissao de Aoées
Frazo
2.5.2.2 Alienacfio‘ée Panes
1.2.4.1 Softwares 2.2.4.1 Obrigacoes Piscais de Longo Beneficiérias
Prazo com a Unifio
2.5.2.3 Alienacéo tie Bonus dc
1.2.4.2 Mamas, Direitos e Patentes 2.2.4.2 . Obrigacoes Fiscais de Longo Subécrigfio
Znéuszriais Prazo com os Esiados
2.5.2.4 Corragéo Moneta‘ria do
1.2.4.3 Direito de U50 de Imbveis 2.2.4.3 Obt’igagéles Fiscais tie Longo Capital Realizado
Prazo com os Municipios
2.5.2.9 Outras Reservas dc Capital
1.2.4.4 (.) Amortizagéo Acumuiacla
2.5.3 Ajustes de Avaliagéo
2.2.5 Demais Obrigagées ée Longo Patrimonial
Prazo ‘
2.5.3.3. Ajustes de Avaliaoéo
2.2.5.1 Adiantamentos dc Clientes Patrimonial dc Ativos
2.2.5.2 Débitos por demos a terceiros 2.5.3.2 Ajustes dc Avaliaoéo
2.2.5.3 Arreadamento Operacional a - Patrimonial de Passives
Pagar 2.5.4 Reservas de Lucros
2.2.5.4 Debéntures e Outros Titulos 2.5.4.1 Reserva Legal
de Divida de Longo Prazo
2.5.4.2 Reservas Estatutérias
2.2.5.9 Gun-as Obrigacoes dc Longo
Prazo ‘ 2.5.4.3 V Reserva para Contingéncias -
2.2.8 Provisoes de Longo Prazo 2.5.4.4 Reserva delncentivos Fiscais
Orgamento e Contabifidade Pfibiica —~ Deasvaido Carva§ho EESEVIER CAMPUS Capituio 5 — Plano ée Contas e Subsistemas Cc-zritébeis

sosmauog a sic/mg was


Série Provas e Concursos

6615160 ‘ "I'iT‘ULO'K ”f' ~ 7 ' ‘ . 'tdfitéo' Ti’EULO _ 16615166 mono, ., 5 7', f' . . . --
2.5.4.5 Reservas dc Retengfio do 3.1.2.1 .. ; Encargos Patronais- — RPPS 4.1.2 1 Taxas pelo Exercicio do
Lucro ' ’ Peder de Policia
2.5.4.6 Reserve; (is Luéros a Realizar 3.1.2.2 Encargos Patfonais w RGPS 4 1.2.2 Taxas pela Prestagéo de
2.5.4.7 Prémio na Emisséo (£6 ' 3.1.2.3 ’ Encargos E’atronais ._ FG'IS Semcos
Debéntures
3.1.2.4" Contribuigées Sociais
2.5.4.9 .Outras Reservas ée Lupmr Gerais ,

2.5.5 Demais Resen'ras' 3.1.2.5 Contribuigées a Entidades


Fechadas de Previdéncia
2.5.5.1 Reserva de Reavaiiagfié I
. 3.1.2.9 Outros Encargos Patwnais
2.5.5.2 Corregfio Méhetéria (in
Diferenga IPC/BTNF 3.1.3 Beneficios a Pessoal 4.1.3 Contribuigées de Melhoria

2.5.5 Resuitados Acumuiados 3.1.3.1 Beneficios a Pessoal —— RPPS 4.1.3.1 Contribuigfio de Meihon'a
para Expansfio da Rede de
2.5.5.1 Superévits ou Déficits Agua Potével e Esgoto
Acumulaéos
Sanjtério
2.5.5.2 Lucros e Prejuizos 3.1.3.2 Beneficios a Pessoal -— RGPS 4.1.3.2. Contribuigfio de Melhoria
Acumulaéos
para Expansfio da Katie (1::
2.5.6 Agées/Cotas em Tesouraria {luminagio Pfiblica na
Cidadm
2.5.6.1 Agées em Tesouraria
3.1.3.3 Beneficios a Pessoal — 4.1.3.3 Contribuigéo de Melhonla
2.5.6.2 Cotas em Tesouran'a
Militar para Expanséo d3 Recie de
3 VARIACAO 4 VARIACAO PATRIMONIAI. Iluminacio i’fiblica Rurai
PATRIMONIAL AUMENTATEVA 4.1.3.4 Contribuigéo. (1e Melhoria
DIMINUTIVA
para Pavimentagfio e Obras
3.1 Pessoal e Encargbs 4.1 Tributes e Contribuigées Complementares
3.1.1 Remuneragéo a Pessa 4.1.1 Impostos 4.1.3.9 Outras Contribuicées de
Melhoria
3.1.1.1 Remuneragéo a Pessa — 4.1.1.1 Impostos sabre Cornércio
RP?S Exterior 4.1.4 Conm‘buigées Sociais
3.1.1.2 Remuneragéo a Pessoal - 4.1.1.2 Impostos sobre Patrimfinio e 4.1.4.1 Contribuigées Sociais — RPPS
RGPS a Renda 4.1.4.2 Contribuigées Sociais — RGPS
3.1.1.3 Remuneragio a Pessoal — 4.1.1.3 Impostos sobre a Produgfio e
4.1.4.3 Contribuigfio sabre a Receita
Regime Préprio dos a Circuiagfio on o Faruramento
Militares . . .
4.1.1.4 Impostos Extraordmanos
4.1.4.4 ' Contribuiqfio sobre 0 111cm
4.1.1.9 Ouiros Impostos Conuibuigfio sobre Receiza
de Concurso de Prognéstico
3.1.2 Encargos Patronais 4.1.2 Taxas ‘
Orgame'nto e Cantabiiidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho BLSEVIER CAMPUS Capitulo 5 — Plano d2 Contas e Subsistemas Cér'ltébeis
§

sosmaaog a smut; was


‘2 itsibrcot 2m. .;:. ,c-Qpéco Time ' , ‘ “ f' i. , CODgéd 1'1m I
g 4.1.4.5 Contribuigéo do Importador 3.2.2.9 Gun—as Pensfies
f: :16 Bans ou Servigo‘s do
i Exterior 3.2.9 011303 Beneficios
”Previdenciérios
4.1.4.6 Outras Contribuicées Sociais
3.2.9.1 Outros Beneficios
4.1.4.9 Previdenciéries — RPPS
4.1.5 Contribuigées Econémicas 3.2.9.2 I. Outros Bgneficios
3.1.8 Custo de Pessoal e 1 ‘ Prevideneiérios w RGPS
Encargos 3.2.9.3 Ounces Beneficios
3.1.8.1 , Custo de Mercadon’as Previdenciérios — Militat
Venditias — Pessoal e 3.2.9.9 Outros Beneficios
Encargos Previdenciérios
3.1.8.2 Gusto cEe Produtos 3.3 Beneficios Assistenciais 4.3 Vanda de Mercadorias,
Vendidos ~— Pessoal e Produtos 6 Services
Encargos'
3.3.1 Beneficios de Frestagéo 4.3.1 Vanda de Mercadorias
3.1.8.3 - Custo de Services Prestados
— 13655a e Encargos 3.3.1.1 Continuada Beneficios de 4.3.1.1 Vanda Bruta de Mercadorias
Prestacfio Continuada a0
3.1.9 Outras Variagées Idoso
Patrimoniais Diminutivas «—
Pessoal e Encargos 3.3.1.2 Beneficios de Preszacao 4.3.1.9 Dedugées da Vanda Bruta dc
Conflnuada a0 Portador de Mercadorias
3.1.9.1 Indenizégées e Restituigées Deficiéncia
Trabalhistas Outras VPD de
?essoa1 3 3.3.1.9 Outros Beneficios ée
Prestagéo Continuaéa
3.1.9.9 Encargos
3.3.2 Beneficios Eventuais 4.3.2 Vanda tie Produtos
3.2 Beneficios Previdencia‘lfios
3.3.2.1 Auxilio Pot Natafidade 4.3.2.1 Vanda Bmta cie Produtos
3.2.1 Aposentadorias e Reformas
3.3.2.2 Auxilio P0): Marta 4.3.2.9 Dedugées de Vanda Bruta dc
3.2.1.1 Aposeniadon'as —- RPPS
3.3.2.3 Beneficios Eveniuais por Produios
3.2.1.2 Aposensadofias — RGPS Simagées tie
3.2.1.3 Reserva Remunerada e
Vulnerabflidade Temporéréa
'Reformas — Militar 3.3.2.4 Beneficios Eventuais em
caso de Calamidade Pfiblica
3.2.1.9 Outras Apesentaéorias
3.3.2.9 Outros Beneficios
3.2.2 Pensées
Eventuais
3.2.2.1 Pensées _ RPPS
3.3.3 Politicas Pfiblicas de 4.3.3 Vanda 6.6 Services
3.2.2.2 Pensées — RGPS Transferéncia de Renda
3.2.2.3 'Pensées — Militar
Orgamento e Contabilidade Pfiblica Deusvaldo Can/aim ELSEVIER CAMPUS Capitulo 5 — Plano éé Contas e Subsistemas Con-tébeis

-
Série Provas e Concursos

sosmauog a senmd 35:93


‘ comco 73131.0 , '7 -‘ .2 s =41: ~ ~ . cobxgoj" 7 TI'TULO 7 '_C;C)131Gb> ' 71111110 > >
4.3.3.1 Vencia Brutal de Services 3.4.3.2 Variagées Moneiérias e 4.4.3.2 Variagoes Monétérias e
Cambiais Lie Divida Cambiais de Financiamemos
4.3.3.9 Dedugées da Vanda Bruta (is
Mobiliéria Concedidos
Servigos '
3.4 Financeiras 4.4 Financeiras
3.4.3.9 Outras Van‘sgées 4.4.3.9 Qutras Variagtjes Monetérias
7 . Monetérias e Cambiais e Cambiais
3.4.1 juros e Encargos de 4.4.1 Juros e Encargos de
3.4.4 ' ' 'Desqomos Pinanceiros 4.4.4 Remuneragéo de Depésitos
Empréstimos a Emprésfimos é ' _
Financiamentos Obtidos Financiamemos Concedidos ' " ' Concedidos' Bancairios e Apficaqées
Financeiras
3.4.1.1 Juros e Encargos d2 Divida 4.4.1.1 juros e Encargosde I I
4.4.4.1 Remuneragio de Depésitos
Comratual Empréstimos Corgcedirios
Bancérios
3.4.1.2 Juros e Encargos da Divide. 4.4.1.2 Euros e Encargos tie
Mobilizm'a 4.4.4.2 Remuneraqéo de Apiicagées
Financiamémos Conceéidos
Financeiras
3.4.1.3 juros e Encargos de
4.4.5 Descantos Financeiros
Emprésfimos por
Obtidos
Amecipagfio (is Receita
Orgamentéria 3.4.9 Outras Variagées 4.4.9 Outras Variagées
Patrimoniais Diminutivas — Pam‘moniais Aumentativas —
3.4.1.9 Gaffes Juros e Encargos de
1aFilazu-uzei1-as Pinanceiras
Empyészimos e
Financiamentos 3.4.9.1 Jams e Encargos em
3.4.2 juros e Encargos de Mora 4.4.2 Sentengas judiciais
juros e Encargos de Mora
3.4.2.1 juros e Encargos de Mora 3.4.9.2 juros e Encargos em
4.4.2.1 Juros e Encargos de Mora
Indenizagées e Restituigfies
de Emprésfimos e sobre Empréstimos e
Financiamentos Obtidos Financiamemos 3.4.9.9 Outras VPD ’Einanceiras
Concedidos
3.5 Transferéncias 4.5 Transferéncias
3.4.2.2 juros e Encargos de Mora 4.4.2.2 juros e Encargos de Mora
3 .5 . l Transferéncias 4. 5. 1 Transferéncias
de aquisigfio de hens e sobre fomecimentos de bans
Intragovemamentais Intragovemamentais
services e services

3.4.2.3 juros e Encargos de Mora 4.4.2.3 3.5.2 Transferéncias 4.5.2 Transferéncias


juros e Encargos de Mora
Intragovernamentais Intragovemamentais
de Obrigacées Tributérias sabre: Obrigagc’xes Tributérias
3.5.3 Trans§eréncias a 4.5.3 Transferéncias das
3.4.2.9 Outros Titulos e Encargos 4.4.2.9 Outros Juros e Eneargos de
Instimigées Pfivaéas Instituigées Privatias
de Mora ' Mora
3.5.3.1 Transferéncias a . 4.5.3.1 Transferéncias das
3.4.3 Variagbes Monetairias e 4.4.3 Variagées Monezérias e
Instituigées Privacias sem Instituigées Privadas sem fins
Cambiais Cambiais
fins lucrativos lucraiivos
3.4.3.1 Vafiagées Monetérias 3 4.4.3.1 Variagées Mpnesairias e
3.5.3.2 Transferéncias a 4.5.3.2 Transferéncias das
Cambiais de Divida Cambiais tie Empréstimos
Instituigées Pfivadas com Instituigées Privaéas com
Contratual Concedidos
fins incrativos fins lucrativos
474 Orgamente e Contabiiidaée Pfiblica — Deusvaldo Camlho ELSEVIER CAMPUS Capitule 5.. Piano de Contas e Subsistemas Coetébeis
Série Proves c Concursos

sesmauej a SBAOJd ape;


._CebIGe TirULe . - . ' comee f friIeLo ce‘DIGe .. Time . ’ 3 . 7 .iZODIeoEi >
3.5.4 Transferencias a 4.5.4 Transferénciés éas 3.7.1.2 Distribuigée de Materiai 4.7.1.2 Exploraeée Agrepecuéria
Instituieoes instituigoes ’ Gratuize
Muli‘igovernamentais Mulzigovernamentais
3.7.1.9 Outres Mazeriais 4.7.1.3 Exploracéo Industrial
3.5.5 Transferencias a 4.5.5 Transferéncias de Censorcies
Consércios Pfiblices Publicos
4.7.1.9 Outras Exploraeées de Bens
3.7.2 Services 4.7.2 Exploragae de Services
3.5.6 Transferéncias 30 Exterior 4.5.6 Transferéneias do Exterior
3.7.2.1 Dia’xrias
4.5.7 Transferéncias das Pessoas
Fisicas 3.7.2.2 Services Terceires — PF
3.6 Tributes e Contribuicoes 3.7.2.3 Serviees Terceiros — P}
3.6.1 Tributes 3.7.2.4 Contrate de Terceirizacéo
3.6.1.1 Impostes
por Substituicéo de M20 de
Obra - ART 18 Parégrafe
3.6.1.2 Taxas 1, LC 101
3.6.1.3 Contribuigees de Meflloria 3.7.2.9 Outros Services

. 3.6.2 Contribuigoes 3.7.3 Depreciagfio, Amortizagéo e


Exaustfio
3.6.2.1 Contribuieees Sociais
3.6.2.2 Conm’buigees Economicas
3.7.3.1 Depreciacfie

3.6.2.9 3.7.3.2 Amortizaefie


Outras Contribuigees
3.7.3.3 Exaustée
3.6.8 Custe com Tributes e
Contribuigees 3.7.8 Custo de Materiais,
Services e Consume de
3.6.8.1 Costa de Mercaderias
Capital Pixo
Vendidas — Tributes e
contribuicees 3.7.8.1 Custe de Mercaderias
Vendidas w Materiais,
3.6.8.2 Custe de Produtos
Servigos e Consume (16
Vendides h‘frlbutes e
Centri‘euieoes
Capital} Fixo
3.7.8.2 Custe de Predutes
3.6.8.3 Custo de Services
Venéidos — Materiais,
Prestados — Tributes e
Services e Consume de
Contribuigoes
Capitai Pixe
3.7 Use de Bens, Services e 4.7 Exploragéo de'Bens e
3.7.8.3 Custe de Services E’reszacies
Consume de Capital Fixo Services
-— Materiais, Services e
3.7.1 Use de Material de 4.7.1 Exploragée de Bans Consume de Capital Fixe
Consume -
3.8 Desvalorizagae e Perda de 4.8 Vaierizagfie e Ganhos com
3.7.1.1 Consume de Material 4.7.1.1 Exploragie Patrimonial Ativos Atives
476 Orgamento e Cantabilidade Pfibiica w Deusvaldo Cawalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo _5 «- Plano tie Contas e Subsistemas Contébeis
Série Provas e Concursos

sonmuog a smosd 3:193


COBIGO wow ' . CODEGO . 11’q . ' 3 CODI'Go' 'TTifUL/C). " 'i 135131693».- : W
3.8.1 Redugfio a Valor 4.8.1 Reavaiiagfio de‘Ativos 3.9.1.2 Premiagées Artisticas
Recuperével
3.9.1.3 Premiagoes Cientificas
3.8.1.1 Reaiugfio a Valor 4.8.1.1 Reavaliagfio de 'Imobflizado
3.9.1.4 Premiagées Desportivas
Recuperével tie Reavaliagfio do Intangiveis
Investimentos 3.9.1.5 Ordens Honorificas
3.8.1.2 Redugéo a Valor Recuperével 4.8.1.2 Reavaliagéo‘de. Outros Ativos 3.9.1.9 Outras i’remiagées
de Imobilizado
3.9.2 Incémivos
3.8.1.3 Redugéo a Valor
3.9.2.1 Incentives £2 Edacagao
Recuperével de Intangiveis
3.9.2.2 incentives a Ciéncia
3.8.1.4 Redugéo a Valor
Recuperfivel de Créelitos 3.9.2.3 Incentives a Cultural
3.8.1.5 Redugéo a Valor 3.9.2.4 incentives a0 Esporte
Recuperével cle Estoques
3.9.2.9 Ouzros Incendvos
3.8.1.9 Redugfio a Valor
Recupera‘vel de Quotes 3.9.3 Equalizagées cle Preoos e
Taxas
Ativos
3.9.4 Participagoes e
3.8.2 Perdas com Alienagfio 4.8.2 Ganhos com Alienagio
Contribuicées
3.8.2.1 l’erdas com Alienagéo de 4.8.2.1 Ganhos corn Alienagfio de
Invesiimentos Investimentos
3.9.4.1 Participagfies dc
Debéntures
3.8.2.2 Percias com Alienagfio de 9.8.2.2 Ganhos com Alienagfio (is
Imobilizaéo {mobilizado 3.9.4.2 Particigagées de
Empregados
3.8.2.3 Perdas com Aiienagéo de 4.8.2.3 Garzhos com Alienagfio cle
Intangiveis 3.9.4.3 Participagoes (is
Intangiveis
Administraéiores
3.8.3 Perdas Invoiuntzirias
3.9.4.4 Participagfies tie Panes
3.8.3.1 Perdas Involuntérias com Beneficifirias
Imobfiizado
3.9.4.5 Participagoes de
3.8.3.2 Perdas involuntarias com Instituigées ou Funéos de
Intangiveis Assisténcia ou Previdéncia
3.8.3.3 Perdas Involunta‘lrias com de Empregados
Estoques 3.9.5 Resultado Negative com 4.9.5 Resultado Positivo de
3.8.3.9 Outras Perdas Invoiuntzirias Parficipagées em Coligadas Participagées em Coligadas e
e Controiadas Controladas
3.9 Outras Variagées 4.9 Outras Variagoes
Patrimom‘ais Diminutévas Pairimoniais Aumentativas
3.9.5.1 Resultado Negative com 4.9.5.1 Resultaclo Positive com
Equivaléncia Patrimoniai Equivaiéncia Patrimonial
3.9.}. Premiacées

1 3.9.1.1 Premiagées Culturais


478 Orgamento e Contabiiidade Pfibfica — Deusvakdo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capituio 5 — Plano de Contas e Sabsistemas Cohtébeis
é :4
c _ ' _ j ’ l.‘ . .- .' . 7' 7‘, _. 1 . . ‘ .. —
s? ,..CODIGO TITULO 3 {£09160 '- “1111.0 .1 ._ ,; -- : Registros relatives a execugao do orgamento sao efetuados‘nas classes de §

-
§ 3.959 Outros Resultados 4.9.5.2 Dividendos e renéimemos (is: Controls Lia Aprcsvagéo do Pianejamento e Orcamento e Controles da Exam» 9
"" 4 l . . v
if»: Negauvos de PamCIPaG‘Jes
3
0111305 IHVCSUmCHEOS @510 do Planejamento e Orgamento, conforme estrutura definida a seguir: B.

-
& em Sociedaées ‘ * ’ . §
3.9.8 Gusto de Outras _
Varjagfies Pammoniais CODIGO ' ”mum 'CODIGO ' ‘fimq
D' ' t‘ A 7 '
munu was 5 Consoles da Aprovagéo 6 Controles da Execugéo
3.9.8.1 Custo de Mercadorias do Planejémento e do Planejamenzo e
Vendidas — Outras VPD Orgamento Orcamento
3.9.8.2 Cusio de Produzos 5.1 Planejamento 6.}. Bxecucfio do
Vendiéos —— Ou tras VPD Aprovacio Planejamento
3.9.8.3 Gusto de Services Prestados 5.1.1 PPA m Aprovado 6.1.1 Execugfio do PPA
— VPD
Outras 5.2.1.1 PPA por Programa de 6.1.1.1 . PPA a Aiocar no I’LOA
3.9.9 Diversas Variagées 4.9.9 Diversas Variagées Trabalho
Patrimoniais Diminutivas Patrimoniais Aumeniativas 6'1'1‘2 1>PA Aiocado na Lea
Compensacéo Financeira 5.1.1.2 Revisao do PPA 6.1.1.3 PPA Executado
am“? RG SIRPFS
P
5.1.2 PLOA "6.1.2 Execugéo do ‘PLOA
3.9.9.1 Compensagao Fmanceu'a 4.9.9.1 Muitas Admlmstrauvas 5-1-21 Projeto Iniciai {la Lei 6.1. 2-1 Processamento do PL0A ”
entre RGPS/RP?S . _ . . . .
4.9.9.2 Indenlzagoes Orgamentam — Recelta Recelta
4.9.9.3 VPA Deconente (16 5.1.2.2 Projeto iniciai da LOA ~» 6.1.2.2 Processamento do PLQA —
4.9.9.4 Alienagéo de Bans Despesa Despesa >
Apreendidos Reversfio de 5.2 Orgamento Aprovado 6.2 Execugéo do Orcamento
Promoes 5.2.1 Previsfio d2 Receita 6.2.1 Execugfio da Receita
4'9'9'5 Vanagao Pammoma’i 5.2.1.1 Previséo Inicial da Receita 6.2.1.1 Receita a Reaiizar
3'9'9'6 Vgnsitgao'Pammomal 4'9'9’6 Vanagao Fammomal 5.2.1.2 Alseragéc d2 Previséo da 6.2.1.2 Receita Reaiizada
Dimmuuva com Aumentauva com ,
. . _ . . . Receita
Bomficagoes Bomficggoes Vanagoes
-
-
Patrimoniais 5.2.2 Fixagéo cia Despesa 6.2.2 Execucfio da Despesa
4.9.9.9 Ativos Deconentes de Fates 5.2.2.1 Dotagfio 6.2.2.1 Disponibflidades
Geradores Diversos Orgamentéria de Crédito
5.2.2.2 Movimento de Créditos 6.2.2.2 Movimento tie Crédizos
5.2.2.3 Detalhamento de Crédito 6.2.2.3 Detalhamento de Crédito
5.2.2.9 Outros Controles da 6.2.2.9 Controle do Empenho d3
Despesa Orgamentéria DeSpesa
5.3 Inscrigfio de Reszos a Pagar 6.3 Execugfio de Restos a Pagar
480 Orgamentc e Contabilidade Pfiblica Deusvaldo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS Capituiqs ~— Plano de Contas e Subsistemas Cdntébeis

00
J:
-
sosmauog a smug 31199
vas e Concursos

7 EQDiG'O ~ _ Timid; ' l‘ 7 _ .cémao -. T111310: 7 Os controies devedores e credores apresentam contas apenas de controle.
5.3.1 Inscriqfio de RP N510 6.3.1 Execugio de RP néo A Estrutura dos controles devedores e credores até o quaint) nivel é a seguinte:
Processados precessados
Série

5.3.1.1 RP N50 Processados 6.3.1.1 RP N50 Proceséados em ' (35111613: rim’o’i ’4 ’ “coméd __ 7_,
Inscritos quidagfio

-
7
7. Contrdies Devedores 8. Controies Credores
5.3.1.2 RP Néo Processados — 6.3.1.2 RP N50 Processados em
Exercicios Anteriores Liquidagéo _ 7.1 Atos Potenciais 8.1 Execngfio dos Atos
' Potenciais
6.3.1.3 RP N50 Processados
Liquidados a Pagar 7.1. 1' Atos Potenciais Ativos 8.1.1 Execugéo dos Atos
Potenciajs Advos
5.3.1.4L RP N520 Processados 6.3.1.4 RP N50 Processados
Restabelecidos Pages 7.1.1.1 ,V Responsabilidades de 8.1.1.1 Execucfio de
Terceiros por Valores, Responsabihdades de
6.3.1.5 RP N50 ProcessadOS a Titulos e Bens Terceiros p0): Valores,
Liquiciar Bioqueados Titulos e Bans
5.3.1.6 RP N50 Processados 6.3.1.6 RP Nfio 1’rocessados 7.1.1.2 Garantias 2 8.1.1.2 Execugéo'de Garantias
Recebidos por Transferiéos Contragarantias e Contragarantias
. Transferéncia Rece’oidas Recebicias
5.3.1.7 RP Néo Processados 6.3.1.7 RP N50 i’rocessados — 7.1.1.3 Direitos Conveniados 8.1.1.3 Execugéo de Direitos
11150119210 no Exercicio inscrigéo no Exercicio Conveniados '
6.3.1.9 RP Nfio Processaéos 7.1.1.4 Direitos Contratuais 8.1.1.4- Execugéo de Direitos
Canceiados Contratuais
5.3.2 Inscrigio de RP 6.3.2 Execugfio de RP 7.1.1.9 Outros Atos Potenciais 8.1.1.9 Execugfio de Outros A105
Processados Processados Advos Potenciais Ativos
5.3.2.1 RP Processmios 6.3.2.1 RP Processados a Pagar 7.1.2 Atos Potenciais Passives 8.1.2 Execugio dos Atos
6.3.2.2 RP Processaéos Pages Potenciais Passives

5.3.2.3 RP Processados Recebiéos 6.3.2.3 RP Processados 7.1.2.1 Responsabilidades com 8.1.2.1 Execugfio de
per Transferéncia Transferidos Terceiros p0: Vaiores, Responsabilidades com
Titulos e Bens Terceiros por Valores,
6.3.2.9 RP Protessados Titulos e Bens
Cancelados
7.1.2.2 Garanfias 6 8.1.2.2 Execuqfio de Garanfias e
Conuagarantias Contragaramias
Concedidas Conceéidas
7.1.2.3 Obrigagées Conveniadas 8.1.2.3 Execugfio de Obrigagées
Conveniadas
7.1.2.4- Obrigagbes Contratuais 8.1.2.4 Execugtéo de Obrigagées
Contratuais
482 Orgaménto e Contabilidade Pfiblica — Deusvaido Cawafiso BLSEVIER CAMPUS Capitulo 5» Plano de Contas e Subsistemas Cbétébeis 483
. Série Proves e Concursos

sosmauog a senosd am
CODIGO mum CODIGO = fiTULO '” ‘ - 7_ cameo gm '~ .
7.1.2.9 Outros Atos Potenciais 8.1.2.9 Execugéo de Outros Atos 8.2.3.7 Limits: Orqamentério
Passives Potenciais Passives Descentralizado
7.2 Administracao Financeira 8.2 Execucfio da‘ 7.2.4 Cona'oles cia Arresadagéo 8.2.47 Controles da Arrecadagéo
Aciministragio Financeira
7.2.4.1 Controles de DARPS 8.2.4.1 _ 'Execucfio de (Em-moles de
7.2.1 - Programacfio Financeira 8.2.1 Execugio da Programagéo ‘ 1 - DARFS
Financeira
7.2.4.2 Controlgs de GRUs 8.2.4.2 Execugéd de Controles de
7.2.1.1 Concesséo de Recursos 8.2.1.1 Execugéo ée Concesséo de GRUs
Financeiros Recursos Financeiros
7.2.4.3 Controies de DARE 8.2.4.3 Execugfio d8 Controles de
7.2.1.2 Recebimento de Recursos 8.2.1.2 Execugfio do Recebimento DARS
Financeiros de Recursos Financeiros
7.3 Divida Ativa 8.3 Execugfio da Divida Ativa
7.2.2 Disponibiiidades per 8.2.2 Execucéo das
7.3.1 Controle do 8.3.1 Execucio do
' Destinagio Disponibflidacies por
Encaminhamento dc. Encaminhamemo de
Destinacéo
Créditos para Inscrigao em Créditos para Inscricfio em
7.2.2.1 Canticle (Ea 8.2.2.1 Execugéo da Divide Ativa Divida Ativa
Disgmm'biiidade'de Disponibfiidade de
7.3.1.1 Encamfinhamento (18 8.3.1.1 Créditos a Encaminhar
Recursos Recursos
Créditos ’ para a Divida Afiva
7.2.2.2 Limite de restos a Pager 8.2.2.2 Execugao Financeira do
8.3.1.2 Crédizos Eucaimhhados
per Destinagéo Limite de Restos a Pagar
para a Divitia Ativa
7.2.2.3 Recurso Difericio por 8.2.2.3 Execucio do Recurso
8.3.1.3 Cancelamento de Créditos
Destinagfio Difefido por Destinacfio
Encaminhados para a
7.2.3 Inscrigéo do Limite 8.2.3 Execugao do Limits Divida Ativa
Orgamentério Orgamentério
7.3.2 Commie da inscrigfio (is 8.3.2 Execfigfio da Inscrigéo de
7.2.3. 1 Limite Orgamentério 8.2.3.1 Limite Orgamentério a Crédjtos em Divida Ativa Créditos em Divida Ativa
Estabelecido Disponibilizar
7.3.2.1 Inscrigéo de Crédizos 8.3.2.1 Créditos a Inscrever em
7.2.3.2 Limite Orgamentério 8.2.3.2 limite Orcamenta‘lrto Divida Afiva
Autorizado Disponibflizaéo
8.3.2.2 Créditos a Inscrever em
7.2.3.3 Limite Orgamentério 8.2.3.3 Limite Orqameméric a Divida Aziva Devolvidos
Recebido pot Utilizar
8.3.2.3 Créditos Inscritos em
Transferencm 8.2.3.4 LIIm‘ 'ie Orgamerztério Divida Aviva a Receber
de Prénem§enho
8.3.2.4 Créditos Inscritos em
a Utiiizar
Divida Ativa Recebidos
8.2.3.5 Limiie Orgamentério
8.3.2.5 Baixa de Créditos Inscritos
Utilizaéo
em Divida Ativa
8.2.3.6 Limiie Orgamentério
7.4- Riscos Fiscais 8.4 Execugéo dos Riscos
Transferido
Fiscais
484 Orgamento e Contabiiidade Pfiblica Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS CapitulaS .. Plano ée Contas e Suhsistemas Centébeis

-
Série ?revas e Concutsos

50511131103 a 39101.; was


CODIGO ' 1111110" . . CODIGQ' f. . 11101.02 7 7 ~ E importante esclarecer que enquante 111710 for ebriggterio, on seja, antes de
7.4.1 Controls de Passives 8.4.1 Execuqéo. de Passives 2012 para a Uniée Estades e Distrito Federal e 2013 para es Municipios, centi»
Contingentes Coniingentes nua sendo utilizado o atuai plane de contas.
7.4.1.1 Passives Centingenses 84.1.1 Passives Coming-genres Porém, £01105 es E11165 da Federagae pedem utilizar facultalivamente, a
Previstes
nova estrutura do 13121110 dc centas a partir de 2010.
8.4.1.2 13215311105 Contingenies I
Confirmados
5.3. Subsistema de contas
742 Console dos Demais 8.4.2 Execugée dos Demais
Riscos Fiscais Riscos Fiscais Conceite . '' . 7
Subsistema de Contas é o cenjunto de centas que registra as ocefiéneias tie
7.4.2.1 Demais Riscos Fiscais 8.4.2.1 Demais Pisces Eiseais
?revistos caraeteristicasv cemuns a determinades ates e fates contébeis eu administrativos.
O subsistema do centas 11a Administragfie'Pfiblica compreende es sistemas
8.4.2.2 Demais Riscos Eiscais
Cenfirmados oreamentério, financeire, patrimeniai, castes e de compensagfie.

7.8 Custes 8.8 Apuragfio de Custos AtengfiOI© Subsistema de contas 112710 podé 5e: confundido com 05 demonstrati-
7.9 Outros Controies 8.9 Outres Controles vos contabeis (balango orgamentérie, financeiro; patrimenial e a demonstragée
das variagées pammoniais). Assim, es 21105 e fates registrados em 11m sistema de
centas mam sempre $510 demonstrados no demonstraiivo contébfl. H I V V V
Os quatro primeires niveis das contas contébeis observam as seguintes co—
dificagees: Exempio: aquisigéo de um veiculo 2‘1 vista. 0 veicule sets”. demonstrade so
no balange patrimoniai Pore’m, haveré langamento contébfl no 515161113 finan-
l9» Nivel — Classe ceiro ergamentério, haja vista 3 saida dc recursos e a realizagae cia despesa er~
2E Nivel — Grupe gamentaria *
39 Nivel w Subgrupo A NBC T/CFC 16 2/2008 3 contabflidade pubiica é organizada 11a forma de
49 Nivel ~— Tituko sistema de informagees, cujas panes ou subsistemas, cenquante pessam ofere-
cer predates diferentes em razéo da’respectiva especificidade, convergem para
A Classe representa a agregagéo maixima das centas centzibeis e estzi estru~ o predate final, que é a inferrnagae gem} sobre} o Pairimenio Pfiblico.
turada da seguinie forma: De acorde com a norma em referéncia. o sistema contébfl pfiblico estrutu-
ra~se em CINCO subsistemas, conferme demonstrade a seguir:
ATIVO
$3.41!“?

PASSIVO E PATRIMONIO LI’QUIDO


VARLAcAO PATRIMONIAL AUMENTATIVA
CONTROLES DA APROVACAO DO E’IANEJAMENTO- E
ORCAMBNTO
. CONTROLES DA EXECUCAO DO PLANEJAMENTO E ORCAMENTO
~40

. CONTROLES DEVEDORES
8. CONTROLES CREDORES
486 Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS Capituio 5 — Plano (fie Contas e Subsistemas Cootébeis
Série Proves e Concursos

sosmauog a SEAOJd 29175


1 subsistema ‘ ' Registra e evidencia, por meio do Demonstragées Contébeis , Conforme dissertamos, atualmente a Contabilidade Pfibfica possui CINCO
de Inform'agoes, préprias, os ates e 05 fates relacionados a0 orgamemo e a sua subsistemas: Orgamenténlo, Financeiro, Patrimonial, Cuséos 6 (IE Compensagfio.
Orgamentérias , execugz'zo, que subsidia a administragfio com mfonnaoées sabre: '
Quanto ao subsistema de custos, a Resoiugéo do CFC 11° 1,129/7,008 qua
a) Orgamento;
aprova 2 NBC 1‘ 162/2008 o que trata dos subsistemas que compoem o Sistema
b) programagfio e execucéo oroamentéria;
de Contabilidade Aplicada ao Seior Pfiblico determina que sua adoofio seja
c) aiteraooes orgamentérias; obrigatoria a partir de janeiro de 2010.
d) resultaéo orgamentério, Assim, é necesséx'io qua cada entidade pfiblica, de diferentes poderes e esfe~
2. Subsistema Registra e evidencia, por meio dc Demonstraooes Contébeis ras de Governo, passe a dispor de um instmmento que pbssibflite a evidencia—
do Informagoes proprias, os fates relacionacios aos ingressos e 2105 desembolsos géo dos custos dos hens e servigos produzidos e ofertados a sociedade.
Financeiras - financeiros bem como a situagéo das disponibiiida§es no inicio
e no final do penodo qua subsidia a' administragao com Conforme an NBC T/CFC 162/2008, todos os subsistemas conia‘lbeis deve-
infomooes sabre: - ‘ i'éo set integrados entre si e a outros subsistemas de informagées de mode a
a) fluxo de caixa; subsidiar a administragéo pfiblica sobre:
b} resuhado primério; 1. Desempenho da unidade contébfl no cumprimento da sua misséo;
c} receita currents liquida. 2. Avaliagfio dos resultados obtidos na execuoéo dos programas de trabaiho
_3. Subsistema Registra,-avalia e eviéencia, per meio (ie Demonstragoes com relaoéo a economicidaée, a eficiéncia, £1 eficécia e :2 efetividade;
'dé Infoxmagtées Conta’beis propxias, a situagéo estética dos elementos 3. Avaliagfio das metas estabeiecidas peio planej amento;
Pammoniaxs , patrimoniais e a apm‘agéo do resuitado cio exercicio, que
4-. Avaliaoéo fios riscos e das contingéncias.
subsidia a administragéo com informaooes sabre:
a) Alteracées nos elementos pairimoniais;
Diferengta entre os subsistema de contas
b) aheragoes nos elementos patrimoniais;
(contabfiidade pfx'blica X contabiiidade geral):
c) resultacio nominai,
Na contabilidade empresarial 550 utilizados dois tipos de contas: as contas
.4; Subsistsnia' ' ‘ Registra, processa e evidencia os custos dos hens 8 services,
patrimom'ais e as de resultado. Nos registros dos fates conta‘beis podem envol~
dé Custos : produzidos e ofertaéos a sociedade 136121 entidacie pfiblica.
verse, de forma concomitante {débito e crédiso — ao mesmo tempo), contas pa—
Assim, o subsistema de custos coleta, processa e apura,por
meio de sistema préprio, os cusios d2. gestéo de politicas
trimoniais e contas de resultado.
pfiblicas, gerando relatorios que subsidiam a administragéo com
informagoes, especialmente sobre: Exemplo de registro de fates na contabilidade empresarial
a) Custos dos programas. dos projetos e das afiviciades Compra a vista, de uma ma’quina industnai por $ 10.000,00
desenvolvidas;
_ D Méquinaseequipamentos 10.000,00-
b) Otimizagéo dos recursos pfiblicos;
. C Bancos o! mowmento 10.000,00
c) CustOS das unidades cantébeis.
5, Subsistémai de 2 Registra e evidencia per meio de contas especificas, 05 atos do Essa langamento (involve apenas contas patrimoniais (Maquinas e equips:-
7 Compensagfio gestfio cujos efeitos possam produzir modificagoes no mentos e Bancos).
patriménio da entidaée, qua subsieiia a administraofio com Depreciagéo do 3.0% do valor da mziquina peko seu desgaste no primeiro ano
informagoes especialmente sobre:
de uso '
a) Alteragées potenciais nos élementos pauimoniais;
D Despesa de depre‘ciagao 1,000,00 .0 _ _
b) acorcios, gaxaxxtias e respoasabflidades.
C—Deprociagao acumulada' 7 V ' 1000,00 , V
488 Orgamento a Cantabiiidade Péblica - Deusvaido Carvaiho ELSEWER CAMPUS Capitulofi — Piano de Contas e Subsistemas Coatébeis,

sosmauog a SBAOJd was


Série Plovas e Concussos

Esse langamento envolve uma conta patrimonial (Depreciagéo acumu1ada) D - Créditos 'disponiveis
e uma coma do resultado (Despesa de depreciaoao}. C— Despesa empenhada
Essa mesma situagao néo ocorre na comabilidade pfibiica pesto que esta Empenho de despesa é sempre no 5151611121 orgamentario e representa 0 p11»
possui cinco 5151611135 (:16 (10111215 distintos e 05 registros (301113213615 sao indepem
meiro estagio de execugao da despesa.
demos dentro de cada um deltas. Observe que no empenho do despesa aparece o registro a débito de créditos
6 Orgamentario;
disponiveis.
6 Financeiro; Essa Eangamento a débito 11110111121 0 seguinte: se uma Unidade Gestora —
Sistemas de Contas c111
e Patrimonial; UG possui uma dotagao orgamemaria (16 R313 100 000,00 6556 crédito dispo-
Aciminisncaoao l’fiblica

-
° Custos; nivel foi reduzido (d1m1nuido),z10 memento do empenho, para R$ 90. 000,00
9 E 0 de Compensagao. Na liquidaoao da despesa~ sistema orgamentario:

Para cada sistema de contas poée—se elaborar um balancete de verificagéo. . v, D Despesa (11: (:ap1ta1 (msultado):
Entao, os registros dos atos e fates da comabifidade pfibhca sao langados (ion— 4 C :Banoos coma movzmento (atlvo)
tro de cada sistem‘a de forms. independente.
Na quidagao da despesa— sistema financeiro:
Porianto, se houver um Iangamento a (iébito no sistema patrimonial devera
oéorrer outro a crédito nesse mesmo sistema. D'— Despesa 1123111211121 de capital ,
C Despesa hquldada do cap1tal a’ pagar {resultado)
Foi cobrado em concurso!
(Cespe —ACE — ICU/2007') Os sistemas de contas da contabilidade pfib1ica
Uma observagfio importante! Na liquidagfio de despesa geraimente afetam
sao compartimentos estanques, isto é, os langamemos coniabeis sac fechados
os sistema oroamentario e financeiro.
(débito e crédito) denim do mesmo sistema.
Observe qua 11a liquidagfio de despesa no 513131113 financeiro aparece. um
Resolugio langamento a crédito do despesa liquidada a pagar.
OS registros na contabflidade pfiblica 5:10 estruturados em 51516111215 (:16 com Esse iangamento a crédito informa o seguinte: que nesse memento a admi»
135 e cada sistema possui interdependéncia quanto aos langamentos contabeis. nistragfio pflblica reconhece que o fomececior entregou 0 136111 {quidou a des»
De acordo com o ato administrative 011 0 £310 (30111111311 pode haver apenas 93521) e surgiu uma obrigagao a pagar de R$ 10.00090 a0 fomecedor.
um registro a débito e a crééito 1mm sistema ou diversos registros nos quatro
“ No pagamento da despesa— sistema financeiro:
sistemas de forma independeme 1
Exemp1o de fate contabfl c0111 registro 6111 2113611215 um sistema: empenho de ,. D.—._Despesal1qu1dada (1e capual a paga: (136511113110) 10 000,0021‘. ' V
despesa C Bahcos coma 11101111361110 (ativo)
Exemp1o de fato cofitabil com registro independente nos cinco sistemas: Observe que no pagamento foi debitada a obngaoao“a pagar c1116: fora regis—
aquisigfio do bens mediante a utilizagao de convénio ' trada 11a liquidagao da despesa no 5131611121 financeiro.
Item Cerio.
Atengéoi©v Guarde essa dica! I’agamento de despesa é sempre no sistema fi~
Example de registro de fates 11a contabilidade pfiblica nanceiro e dove aparecer um langamento do contrapattida 11a conta “Bancos
Compra de uma maquina a Vista, p01 $ 10,000,00. conta movimento”.
Os langamentos $510: No pagamento de despesa realiza-sé langamemono sistema orgamentario
No empenho da despesa — sistema orgamenta’rio: peIa baixa da despesa Eiquidada. V V
490 Orgamenta a Cantabilidade Pfibiica w Deusvaido Cawamo EZSEVIER CAMPUS Capitulov 5 — Plano de Contas e Subsistemas contébeis

.3).
l5
Série Provas e Concursos

50531131103 a gamma 91193


Na meorporagao do bem— s'istema patrimonial: Portanto, siszema orgamentario 1150 se confunde com balango creamenta—
110; porém, os registros no sisiema orgamentario sad evidenciados 110' balance
-D.—— Maqumas (at1vo nao cuculante)
orgamenteirio.
(3-
~Varia¢6€s ativas (mutagao pammomai - resultado
O sistema orgamentario ’é representado Somente pelos ates de natureza 01‘—
Importantel© ‘ Langamento no sistema patrimonial sempre existira um regis- gamentéria; portanto, nenhum ato ou fato extraorgamentério esté inserido nes—
tro conta’lbfl (contrapariida) de variagao adva ou passiva. Guarde hem essa 111- sesistexna.
formagao! Com 1550, o sistema creamentario é representado somente pelos atos de na—
P01131110, sempre que houver um questionamento de concurso sobre Eanga— tureza creamentava, 1:115 come
memo no sistema patrimonial, 5e houver um regisEro a (iébito (positive) de va- I 0 'Pre'wsao da receiza .. ..
riagao ativa ou a crédito (negative) de variagao passiva, esse iangamento ocor- 2 Arrecadagao de receita; .,:
reu no siszema patrimonial. {Eviagao da despesa; V '
Observando os registros contabeis dos exemplos demonstrados podemos 7 5‘. ‘Execugao de despesa
verificar que existe bastante divergéncia entre a contabilidade pfiblica e a em~ i Descentrahzagao de’ créditos;
presan’ai, em especial, quanta a forma de registro dos atos e fates contabeis. 7 7 '§ ,Empehho da despesa;
Analisando os langamentos anteriores, pode~se ter uma ideia de come 05 re— ° Abertura de oréditos adacmnms
gistros conta‘beis 5510 realizados, uma vez que todos os lancamentos pratica— 97'Execugao dos re‘stos a pagar ‘ ..
meme seguem essa mesma Iinha de raciocinio.
A divergéncia entre os registros na contabilidade publica e na contabflidade Arengéo!@ No piano de contas at 11111510, as contas pertencentes a0 sistema orga—
gerai ocorre porque na contabiiidade pfibkica cada sistema tem sua fungaoes-
mentazio estao alocadas dentro do ativo e passive compensados e 5210 representa-
peciflca de registro e apuragao de resultados. '
das pelos grapes 1.9.1./2.9.1. — execueao orgamenteiria da receita e
Antes de estudarmos os kangamentos contébeis devemos entencier a fungao
1.9.2.092. — execueéo orgamentaria da despesa.
basica de cada sistema de contas. Para isso‘ iremos abordar de forma sucinia so~
bre cada sistema. Example:

5.3. E. Sistema orgamentério


1.9 ativo compensado ’ 2 9 passivo compensado
1.9.1 execugao orgamentaria da 2 9.1 execfigao orgamentafia da ‘
O sistema orgamentario registra a receitalprevista e as auzorizagées legais da
receita » , receita ,
despesa constames 112 Lei Orgamentaria Anna} e dos créditos adicionais, de—
'1 .9. 2 execugao orgamentaria da 2 9. 2 execugao orgamentéria da .
monstrando a ciespesa fixada e a realizada no exercicio, comparando, ainda, a
despesa C gdespesa
receiia prevista com a arrecadada.
1 9.3 execugfio da programagao ' 2.9 3 execugao da Pyogramagao
Importantei© O resultado dos ates e fates ocorridos no sistema orgamenta’rio
financeira financeira
é demonstrac no balango orgamentario.
1.9.4 despesas e dlvidas dos estados 2.9 4 despesas e dividas dos estados
Sistema orgamentario é diferente de sisiema de contas orgamemério anterior-
e mumcipios . E municzpms ' >
mente definido, aquele (sistema orgamentario) e a esu'utura composta peias orga-
1.9.5 execugao devrestos a pagar 2. 9 5 execueao de restos a pagar
nizagoes, recursos 111111131105, infomagées, tecnoiogia, regras e procedjmemos, ne—
cessafios a0 cumpn'mento das fangées definidas no processo orgamentario. 1.9.9 compensagoes advas diversas 2.9 9 compensagoes passivas
‘ , ' diverSas
O baiango orgamentario demonstrara as receitas e despesas previstas em
confronto com as realizadas (art. 102 da Lei n9 4320/1964).
Orgamento e Contabilidade Pfiblica w Dausvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capituio 5 — Plano de Contas e Subsissemas Cofitébeis
Séfie Proves e Concursos

sosxnauog a smud was


No sistama orgamaniério sa afazua o controla da axacugfio do orgamento 13 O rasuitado orgamantario é a diferenga tantra as raceitas arracadadas e as
pfiblico. Essa sistama 13053111 as masmas caracteristicas da controialéo sistama daspasas ampenhadas, no 51131 do exercicio financeiro, pbdando aprasentar s11~
compensado. paravii ou déficit.
Os evantos do sistema oroamentério, no memento dos registi'os, 11210 garam 2‘3 Comparando o dasampaoho das racaitas a daspasas podem owner 05 sa—
alteraofio na situaoéo liquida patrimoniai. E nessa sistama qua sao raalizados os guintas rasultados:
ampanhos a iiquidagfio da daspasas.
1° Recalta rracadada >' daspesa xacutada
Example da evantos do sistama orgamentén‘o:

a Dotagfio inicial;
e Dotagéo 11115101111; . ‘
6 13111155210 da Empanho;f'3 .5 :7. ; r} 39 Ainda axistem diversos outros rasultados qua podam’sar axtraidos a par-
6 Liquidagéo dadaspasag. , tir dos ciacios €10 balango oraamantério. Essas rasultados sarfio abordados em
e Racaita a Raafiéar; ‘ nota da aula especifica.
° Racaita Raaiizada;
° Ragistro Ea asnmauw da :acaita 110 fificio do axercicio; Example da lanaamantos contz’tbeis axecutados no sistema oraamentério:
,6 Registro da daspesa autofi2ada; Previséo de raceita: ‘
° Baixa éa racaita orgamenta’ria anacaéada;
° Controla éa despesa empanhada medianta dadugao do crédito Cilspomvel D Receltapravmta : '7
a apuragao, no final do axercicio fioancairo dos ras1os a pagar a sarem i V C .Racana orgada
inscritos;1 ,
Arrecadagao da racaita:
Baixa éa daspasa paga;
0

Apuragao da raceita langada a mac arracadada para {1115 da ajuizamanto da D Exacugao da racaita V'
0

ch’vida ativa atc = . C Rey aita prav1sta

Podemos raprasantar o fluxo do sistema orgamantz’u'io d3 saguinta formal: Fixagfio (La daspasa:
Comantérios: D “Despesa orgada _
Sistema
6C Creduos dispomvalsifl:
orgamenta‘rio
'I.1quidaoao (1a despesa:
D 7 " 1125:3251 ' H anhadar.‘ ,7
W i?
Cm Despasa hquldada. _ I
Receita Despesa
I
g $ é V % 5.3.2. Sistema financeiro
Prevista Arrecadada Fixada Empenhadé ‘ 7 Liquidada Nessa sistama séo registrados a arracadagfio das raceitas a o pagamanto das
daspasas orcamantéfias a axtraort‘amentéfias.

,5 Resuitado ' A
Essa sistema ragistra toda a qualquar altaragéo no disponival (entrada a sai-
orgamentério ' da de numarério).
Orgamento e Contahilfidade Pfiblica Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 5 — Plano de Contas e Subsisternas cofitéfieis

-
Série Provas e Concursos

E o sistema relacionado com as entradas e saidas de recursos, ou seja. com o 1.11.12.01.06 f ........................Banco do Nordeste: g
registro dos recebimenios e pagamentos do natureza orgamentdfia e extraorga- 11.11.201.071 ........................Banco Real ' E
mentaria. 1.11.12.01.08 1 ........................Bamerindus 3’
11.112.01.09 f.....................’...Banerj §
Atengaoi© A0 contrario do sistema orgamentario, nesse sistema (financeiro) 11.112.01.10 1 ....................Banco Nacional
sao registrados os atos e fatos extraorcamentarios. 1.11.12.01.11f ........................Banespa
Nao esqliecer que os iangamentos contabeis sao feitos isoladamente dentro 1.11.12.01.12 f ........................recursos de darf emitido no sistema
de cada sistema, quando se debita uma ou mais contas em fim‘deierminado sis- 1.11.12.01.13 f .....'...................limite vinculado
tema, a coma creditada devera pertencer ao mesmo sistema, em igual-valor. Ou 111.12.01.14 f ........................ = limits vinculado orgao superior
seja, para todo débito devera haver um 01:. mais créditos dc igual valor (métd 11.112.01.15 f ........................ = limits de saque vinculado unidade gestora
dos das partidas dobradas}. ‘
1.11.12.01.16 f ........................recursos do saia’fio-educacao
Importante!© As principais contas do sistema financeiro estéo reiacionadas 1.11.12.01.18 f ........................recursos (1a gfip
com as contrapartidas do grape “Disponfvel”, visto que esse grupo representa 1.11.12.01.22 f ........................recursos da conta {mica apiicados
dentro de qualquer orgao ou eniidade as 'entradas e saidas de recursos. 11.112.01.23 1 ........................recursos da coma (mica aplicados fixo
Conciui—se, portanto, qua todas as contas do grupo “DisponiveE” pertencem 1.11.12.01.24 f ........................Caixa Economica Federal
ao sistema financeiro: CaiXa, Bancos Conta Movimento, Aplicacoes Financei- 1.1.1.1.2.01.ZSf ........................Itafi '
ras e todas as outras contas que se relacionam com o “Dispom’vel”. 1.1.1. 12.01.26 f ........................HSBC Bank Brasil
As bancas dc concursos tentam “pagar” 05 candidates informando que as 1.11.12.01.27 f ........................Unibanco
' contas do disponivei sao do sistema patrimonial. Errado, o dispom’vel é um 1.1.11.2.0128f ........................ Nessa Caixa
subgrupo de contas do sistema patrimonial. As contas do disponivel 3210 do sis~ Example de contas do passive circuiante:
tema financeiro. 21.11.000.00 ..........................consignaooes
Pertencem Eambém ao sistema financeiro outras contas, tais como: receitas, 2.11.11.00.00 ..........................previdéncia social
despesas, fornecedores, restos a pagar, pessoal a pagar, encargos sociais a reco— 2.11.11.01.00 f .....................-..pessoa1m vendmentos e vantagens
iher, consignacocs, deposito de terceiros etc. 21.111.02.001 ........................ iNSS
No piano de contas da Uniao as contas pertancentes ao sistama financeiro estao 2.11.11.03.00 f ........................outras entidades
alocadas dentro do ativo e do passivo circulante ou ativo e passivo financeiro. 2.11.12.00.00 { ........................= 192115510 Alimenticia
21.11.300.00 ..........................Tesouro Nacional
Example dc contas do ativo circulante:
2.11.13.01.00 f ........................= imposto sobre a renda retido na fonte
011.100.00.00.........................disponivel 2.11.13.02.00 f ........................ indenizagoes e restituicées
1.11.10.00.00 ..........................disponivel em moeda nacionak 2.11.13.03.00 f ........................impostos e contribuicoes diversos
1.11.12.00.00 ..........................bancos conta movimento 21.11.399.00 f........................ = outros tributes do Tesouro Nacional
1.11.12.01.00 ..........................conta finica do Tesouro Nacional 2.11.14.00.00 ........................Tesouro Estadual 3 Municipal
11.112.01.01 1 ........................Banco Central do Brasfi 2.11.14.01.00}? ....................... ICMS
1.11.12.01.02 f ........................Banco do Brasil 21.111.02.00 f ....................... ISS
1.11.12.01.03 f ........................Bradesco 2.11.14.99.00 f........................ : outros tributes estaduais e municipais
1.11.12.01.04 f .........................recursos dc gps emitida no sistema 2.11.15.00.00 f .......................= pianos de previdéncia e assisténcia médica
1.1. 1.1.2.0105 f .........................recursos arrecadados dc outras amid. p/ INSS 2.11.16.00.00 f .......................= entidades representativas de classes
Orgameuto e Contabifidade Péblica — Deusvaléo Carvalho ELSEWER CAMPUS Capituia 5 — Plano de Contas e SRbsistemas Codtébeis 497
Sésie Proves e Concursos

SGSJI’DUOC) 3 SBAOJd 399$


2.11.17.00.00 f .......................2 planes de Reguros Arrecadagao de receitas:
21.11.800.00 f .......................= Rmpréstimos
D Bancos c/mommento W
2.11.19.00.00 f .......................a outros consignatarios
C— receita arreaadada
2.11.20.00.00 .................. ....recursos d3 Unifio
2.11.23.00.00 .........................recursos do Tesouro Nacional Ingresso dR recurso financRiro:
21.123.01.00 f .......................recursos fiscais ' “Dw D15pon1b111dade/Ba os (atwo)
2.11.23.02.00 f .......................recursos previdencifirios —. GPS 21 Rmitir C Receita {classmcagao dzi (recelta)
21.123.03.00 f .......................recursos fiscais estadual/mufiicipais ' D:— Dispombflldade por Vdestmagao de 1' fits
2.11.23.05.00 f .......................recursos do salério—Rducagéo ' "‘ . (atwo compensado) 7 '
2.11.23.06.00 f ...............recursos da GFIP VIC 1315130 Vlbiilda” _. dR recursov passlvo com 6
21.14.000.00 .........................depositos de diversas origens
Liquidacao dc despesa:
MACETE para identificar 56 111113. coma R on nfio do sistema financeiro! . D—DespRRa(rRsu1tado)
Os eventos que tenham como contrapartida a coma “caixa” ou “bancos”, . C Obrigagao (passwo)
referentes a pagamentos ou recebimentos, 550 do sistema financeiro. ‘D— Dispofiibifidade por desunagao dR r u
.7 ' (ativo Rompénsado) " ‘ 7
Portanto, fazem pane do sistema financeiro, RntrR outras, as seguintes ‘ ‘C Dispomblhdade pot destmacao .dRrecurso
contas: (auvo compensado} ' ‘ A '
Saida dR recurso financeiro:
' Ca124a ou bancos
.- 1 ,DirRitos financelros '21 cRbRr; D Obrigagao (paso)
Obngagoes a Paga . C- DisponibiiidadRIBancoR (ativo) . . , _
7 Receiias. 9e menténas . _ D Disponibilidade por dRstinagao dR IRRursos— utili2ac1a5~ _ 5; -
' DespRsas orgamentanas (afivo compensado) I 1 ‘
. Ingressos extraorgamentanos C ’ Dlspombmdade pqr destmagao dR recursos compromeudas”:
' . Desembolsos extraorgamentanos E (apivo compensado) > “ *' ‘ ' ‘ '

Example dR registros contébeis executados no sistema financeiro: Transferéncia financeira (liberagéo dos recursos):
De acordo com 05 conceitos contébeis R orgamentérios estabRERcidos, a re»
Na entidaée transferidora:
ceita pfibfica pode ou néo provocar variagéo n21 situagfio patrimonial liquida.
Conforme os efeitos produzidos on 11:19 no Patriménio Liquido, a receita _—D EntigiadRs cdoras (passive circulanER)
pfiblica podR set Rfetiva R néo efetiva. Qualquer cguR seja a receita devera‘ 861‘ re— ‘ -. _C ~—. BaRRos dmovimemo (altivo circulante),
gistrada contabilmente para fins de evidenciagfio R commie.
Portanto, podemos mencionar alguns exempios dR Rvefiibs Ie1acionados Na entidade benefxmana
com a movimentagao de recursos financeiros. ‘ D Bancos c/ mOfimRnto (211.170 c1rculante)
C Enudades devedoras (Rfivo Clrculante)
Orgamento e Contahilidada ?:’lblica — Deusvaldo Carvalho ELSBWER CAMPUS Capitulo 5 — Piaao de Contas e Ssbsistemas Cohtébeis

sosmauog a smut; spas


Sétie Psovas e Concursos

Resumindo, podamos estabalacar qua o fluxo da astru {ura do sissamafinan— No sistema patrimoniai sao registiados os bans, os direitos a as obrigagoes
ceiro asta assim raprasantado: qua nao astajam ralacionados com a movimantagao financaira.
Example-z
Sistema financelro
'_ ' Bails (1129' {maxim}; '
é—fi
ingressos Desembotsos ‘
- ' Ditai'ms:(nao-financeir93hg
Obng'a'géesfix 'provisoasx '
‘ Mutagoas Ativas a Passwas

gm?
r—ffir‘L—Ifi
In ressos .
Receitas
.
Receltas Despesas Despesas
Desembolsos
~ extra-
" Transferancms da bans '
Rasumindo, podamos astabelecar que o fluxo da astrurura do sistema pani—
on;amenta’rios carrentes de capital con-antes de capital orgaméma’rios
monial asté. assim representado:

Sistama patrimonial
Resuitado
financairo do
exercicio
Financ 'ro Patriménio P - t
e: Eiquido emanen e
Em 31/12, data do ancerramento do exercicio financeiro, todos os avantos
do sistama financairo sarao transportados para o balango financeiro, onda sa
apura o resultado financairo do axercicio, que é a difarenga anire as racaitas Ativo i’assivo Ativo Passive
circulante circuiante n50 circulanie nfio circuianie
(orgamantarias/axtraorgamantafias) arrecadadas a as daspasas (orgameniérias/
axtxaorgamantarias) raahzadas.
05 1311115192115 CVEHIOS com 11313611115330 no 5151361113 patnmomal $302

5.3.3. Sistema patrimoniai Ragistro do ativo a passive circuianta a mo carculanta ,


No sistama patrimonial sac) ragistrados os aventos da naturaza patrimonial. 7 Controla de bans a valoras do astado,1nc1usiva bans da tarcauros
Sac registrados os créditos a 05 débitos susaativais da sarem classificados como > Acompanhamamo fisico.dos bans diraitos a obngagoas
parmanantes on em almoxarifados a ainda quando sajam rasuizados do movi- _ Idenuficagao da movimantagao do patnmoniouatc'. ' _ _
manto financairo
As variagoas patrimoniais provocadas pala exacugao do orgamanto ou qua 5.3.4. Sistema’da compansagfio
tanham outras origens a o rasultado economico do axercicio sac) ragistrados no
No sistema cia compensagfio silo afatuados os ragistros dos evantos qua inicial-
sistama patrimoniai.
manta nao afetam o patrimonio, mas qua, dirata ou indiratamanta, possam vir a
' Nessa sistama sao ragistrados basicamenta os bans moveis, iméveis, asto-
afaté—io. No sistama da compensagao sarao registrados, antre outros, as respon-
quas, créditos, obrigagoes, valores, inscrigfio a baixa da divide ativa, oparagéas
sabflidadas contratuais do £5m a 05 bans a vaioras am poder da tarcairos.
de créditos, supervaniénaias a insubsistancias ativas a passivas etc.
No sistama patrimonial os langamantos de incorporagéas ou dasincorpora~ Atengdoi© Nao confundir sistema da compensagao com conzas da controla.
abas de ativos e passivos 5210 realizados isoladamante dentro dessa sistama, O sistama da compansagao a barn mais abranganta. As contas da commie astao
masmo que o fate venha a acan’atar uma antrada ou saida da racurso (sistama dantro do sistema de compansagao.
financairo) .
Orgamentn e Contabiiidade Pfibiica v— Deusvaldo Carvalho BLSBVIER CAMPUS Capitulo 5—- Plano d6 Contas e Subsistemas Contébeés
Sérée Provas 6 Concursos

SOSil‘lDUOD 3 SEAOJd 339$


O sistema d6 compensagfio é r6p1656nzado pelos atos praticados pelo gestor
1
Com a implantagéo do Siafi 6 a criagao da Tabela d6 Eventos (ad6ndo “A”
pfibiico que, de imediato, néo afetam o patrimonio, mas que poderéo Vir a afem do plane d6 centas), os registros contaibeis 5510 realizados automaticamente 6m
té-Eo. Basicamente, 65565 ates 5:710: cada coma, denim dos respectivos sistemas, cabendo ao usuério apenas a 6560—
iha do evento adequado. 1
Avais; .2_ .
‘ :‘Acerdes;
Pei cobrado em concurso!
Aju5165;‘
(Cespe ACE— TCU/ZOO?) Os sistemas d6 contas da contabiiidade pfibh’ca
, Caugoe5;.
Fiangas; '
sfio compartimentoé estanques, isto 6’, 05 Iangamentos contabeis sae fechados
(débito 6 crédito) dentro do mesmo sistema.
‘ ‘ Garantias
-Contrate5 6 cemodatos £16 1356;:
Bens 6' va10r65 50b responsabihdade Comentdrios:
. - Convenios;
05 registros na contabflidade poblica séo estruturados 6m sistemas 616 com
tas 6 cada sistema possui interdependéncia quanto aos iangamentos contébeis.
Contratos; . . ‘ , .
D6 acordo com 0 21:0 administrative on o fate centébii pode haver apenas
-
Divérsos r65p'en52’1veis etc) ' -' '9- -
um registro a débito 6 a crédito num sistema ou diversos registros nos quatre
Relem‘orando, as contas pertencentes a0 sistema de cofnpensagéo estfio ah» sistemas de forma independente. V
cadas no piano d6 6011125 (121 Uniéo denim dos grupos 1.9.1 - ativo compensado 6 Example d6 fate 6011:2i com registro 6m apenas um sistema: Emp6nho d6
2.9.1 — passive compensado. despesa.
E556 sisfiema atende a preceito legai (art. 67 cia L'ei n9 4.320/1964), en: que Exempio d6 fate contébii com registro ind6p6nd6nte nos quatro sistemas:
estabeiece que haveré contrele centébii dos direitos 6 obrigaqees oriundes d6 aquisigfio d6 hens mediante a utilizagéo d6 convénio.
Certo.
ajuszes on contratos 6m que a administragfie piiblica for pane.
Atengfiol© Essa determinaoéo legal tern side bastante cobrada 6m cencursos, Laneamentes contaibeis
portanto fique atentoi D6 acordo com a Resolugéo CFC 11" 1132/2008 ~— que aprova at NBC T 16 o
Conforme mencionado, e siStema d6 compensagéo tern como fungéo prin« Registro Contébil no Setor Pablico Cleve seguir as seguintes regrets:
cipal e controle dos ates administrativos. 1. A entidade do 56:01‘ pfiblico deve manter procedimentos uniformes d6 r6-
Exemplo: Quando 56 realjza um contrato, registra—se uma coma de sistema gistros contébeis, per meio d6 processo manuak, mecanizado 011 6£6tronico, em
compensado 6 credita~se outta coma do mesme sistema. Quando o commie é rigorosa ordem crenologica, como suporte as informagoeé.
executado, faz—se o langamento inverse. 2. Site caracteristicas do registro e da informagéo centébil no seter pfiblico,
Assim, essas contas 5510 centrapartida uma da outra 6 iniciaimente nfio altem devendo observancia aos principios 6 as Normas Brasileiras Aphcadas ao Setor
mm a situagéo liquida patrimoniai. . Pfiblico:
O grupo de contas “ativo 6 passive compensade”, constante no balango pa— 2.1. Comparabilidade m 05 registres 6 as informaooes contéb6is devem pos—
mmonial centém diversas contas d6 controie 6 56115 tetais 56rao iguais. sibilitar a anéiise da situaefio patrimonial d6 6ntidades do 56101 pfibiico ao Ion-
A sistematica do plane d6 conias permiie qu6 um unice fato comébil gere, go do tempo 6 estaticamente, barn 601110 a identificagée d6 semelhangas 6 dife-
simultaneamente, langamentos 6111 comes dos div6isos 51516111215, mas a contra“ réngas dessa situagfio patrimoniai com a de outras entidades;
pariida de cada uma das contas deverai ser, n6cessariam6nie, 6m uma coma do 2.2. Compreensi‘nflidade _. as informagoes apresen'tadas nas demonstra—
mesmo sistema. ‘ ooes coniébeis devem 56r entendidas pelos usuérios. Para 6556 fim, presume-56
Orgamento e Contabilidade Pfibiica «w Deusvaldo Carvalho ELSE‘JIER CAMPUS Capituiors - Plano de Contas a Subsistamas Cootébeis
m
vas e Concursos

Q
a,
3
qua astas jé tanham conhacimento do ambienta da‘atuagfio das antidadas do se- 3. O ragistro dava 561' efezuado am idioms a moada corranta nacionais, em 3
m
m
m
tor pfiblico. Todavia as informagoas relavantas sobra temas complexes 11230 de- livros ou maios alatronicos qua permitani a identificagio a o seu arquivamento n
O
a
' vem ser excluidas das demonstraooas contabais, masmo sob o prataxto da q11a de forma sagura;
n
c
a
Série

sao da dificil compreansao palos usuarios; 4.Q11ando sa tratar da transaoao am moada astrangaira asta aiém do regis-
C
m

2.3. Confiabilidada —— o registro a a informaofio contébil davem reunir re— tro 11a moada da origem, deva ser convartida em moeda nac1onal, aplicando a
quisites do vardade e da validada qua possibilitem seguranga a cradibilidade iaxa da-cémbio oficial e vigenie 11a data da transaoéio; 7
aos usuérios no procasso da tomada da dacisao; 5.0 Livro Diério a o Livro' Razéo consaituam fontas da informaooes contai—
2.4. Fidadignidade — 05 ragistros contzibais realizados a as informagoas bais permanentes a males sao ragistradas as transacées qua afetam ou possam
apresantadas davam rapresantar fielmante 0 {61161116110 contabil qua lhas dau vir a afatar a situagao patfimonial; 7
origem;
6. O Livro Diério a o Livro Razao devem ficar :21 disposigfio dos usuén'os a
2.5. Imparcialidade —~ 05 ragistros contébais davem ser raalizados a as infor— dos orgéos de controls, 11a unidada coniébil, no prazo estabalecido em legisla—
maooes devam sar aprasantadas do mode a 11510 privilagiar intaressas especifi— Qéo aspacifica;
cos a particularas da agantes e/ou entidades; 7. Os regiszros coniébais davain sar afatuados de forma analitica, refletindo
2.6. Integridade .. os ragissros contébais e as informagoas apraséntadas da~ a transaoio constanta am documento hébfi, em consonancia com os Principios
vem raconhacar os fenomanos patrimoniais am sua totalidada, 11510 podando Fundamanmis da Contabilidada;
sar omitidas quaisquar partas do fate garador; 8. Os ragistros conteibais davam sat validados por cbntabilistas, com base
2. 7' Objetividada— o ragistro dava representar a realidade dos {anomalies am documentagéo hébfl 6 am conformidada 35 110111135 6 :15 técnicas contébais;
patrimoniais am fungao de critérios - técnicos contébeis praastabalacidos am
9. Os ragistros axtempora‘meos devam consignar, 1105 saus historicos, as da-
1101111213 011 com base am procedimantos adaquados, sem qua incidam preferén—
tas efetivas das ocorréncias a a 13220 do atraso;
cias individuais qua provoquam distorgoes na informagfio produzida;
13. $50 alamentos essenciais do registro contébil:
2.8. Representatividada «- os registros lcontébeis a as informagoas aprasan—
tadas davam comer todos os aspactos relevames; a) A data da ocorréncia da transagéo, a coma dabitada a creditada, o valor
2.9. Tempestividade —— os fenémanos patrimoniais davam ser ragistrados da transaoéo, 0 1111111610 de controla e o historico da transagfio de forma
110 momenso de sua ocorréncia a divulgados am Eampo ha‘bil para os HSuérios; dascritiva ou por meio do uso de codigo de historico padronizado,
2.10. Uniformidada — os registros contébais a as informaoées davam obser- 14. O ragistro dos bans, direitos e obrigagoas dava possibilitar a indicagfio
var critérios padronizados a continues da identificagéo, classificaoéo, mansu- dos alamantos necessérios a 51121 perfeita caractariiaofio e identificagfio;
ragéo, avaliagao e evidenciaoéo, da modo qua fiqoam compativais, mesmo qua 15.05 atos do administragéo com potancial da modificar o patrimonio da
garadas por diferentas entidades. Essa atributo parmita a interpretagsoa a and— antidada devem ser ragistrados nas contas dc compansaoio.
lise das informagoas, levando-sa em consideraoéo a possibilidada da sa con-113a» Amigo astudante! N510 é muito comum a axigén’cia da langamentos contai-
Iar a situagéo economico-financaira de uma antidada do setor pfibiico em dis- bais nos concursos 11a area da contabilidada publica. Porém, :1 FCC gosta' da co—
tintas épocas dc sua afividada; brar algons langamantos.
2.11. Utilidada os registros contébais e as informaooas apresentadas de- Portanto, basaando~sa nas axigancias da FCC abordarai algons langaman—
-
vem atandar 2‘15 necessidadas aspecificas dos diversos usua‘irios; , 105 1105 diversos sistemas do contas.
2.12. Verificabilidada + OS raglsiros contébeis realizados a as informagoas Cumpra asclaracar que os iangamantos contébais axigidos pela FCC garal»
aprasantadas davam possibilitar o reconhacimento das suas raspectivas validadas; manta nfio 550 05 “1116511105” realizados no Siafi — Sistema Integrado da Admi-
2.13. Visibilidade —— OS registros a as informagoes contébeis davem sar dis~
nistragéo Financeira do Govemo Federal, ou saja, aprasantam peculiaridades
ponibilizadas para a sotiadade e expressar, c0111 transparéncia, o resultado da ‘
da registros “isolados”, contamplando um tipo da fato especifico.
gastéo e a situagéo patfimonial da entidade do sator pfibiico.
Orgamentn e Contabiiidade Péhiica m Deasvaido Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capituiqs -— Piano de Conias e Ssbsisternas Cohtébeis

sosmauoj a SBAOJd 3!J?S


Série Proves e Concursos

Atmgdo!© O Sistema Integrado de Administragéo Financeira do Governo Fe— Fixagéo da desyesa na LOA
deral — Siafi realiza registros conta‘beis através de eventos (digitos) que 5% a 16-
gica do sistema Seus langamentos sac basicamente de primeira férmula, ha-
vendo algumas excegoes
Para cada sistema de contas pocie ser elaborado. um balancete de verifica—
gfio. Assign sendo, os registros dos ates e fates da contabfiidaée pfibiica séo ian—
eados dentro de cada sistema cie forma independents.
Se houver um langamento a débito no sistema patrimonial,’ deveré ocon‘er
<3q 21 crédito nesse mesmo sistema -
Existem fates contfibeis 01x evenzos economicos aifiicados a contabflidade
publica qua exigem laneamentos nos quatro sistemas de contas. Entreiamo,
isso néo é muito comum, p015 geralmente os fates exigem iangamentos em ape- ' , - ,déditoifiiiigephad.
nas dois sistemas.
Exempio de fate conta’bil que exige Iangamento em quatro sistemas de con—
Liquidagio de despesa
tas: a compra de um hem movel ou imével mediame transferéncia de recutsos
tie convenio. , Titfilo d‘a" €61.1t ‘
Impomante para fins de concursoi Quando o comando da questéo mando—
nar qua foi reaiizada uma compra de bens meciiante a transferéncia de recursos .5 D ‘ Crédito Empenhado ::
de convénios, exige—se Iangamemo nos quatro sistemas de contas {orgamenm'm -C Creduo quidado
rio, financeiro, patrimonial e de compensagfio). Por favor! Néo erre mais uma
questéo desse tipo! Pagamento de despesa
Vamos aos principais tipos de Eaneamentos contébeis apkicados a contabili—
dade pfiblica e exigidos em concursos: mum: ig - [Siéffe’made o
Example de langamentos contébeis execuiados no sistema orgamentairio: D . , Credito L1qu1ciado C,
» CreditoPago i1, ,.
Previsfio de receita

' Titulo da Coma _ r :1 i Sisteméjc‘le Chilté‘s’.’

DReceuaaReahzar ‘ j.
C 'PfeviSfio Chem: vr_-9I9%‘9¢‘¥§?39=2 D Receita Tnbutana Ceente
- C .R¢9é¥za;1fributjaria Pre‘asta
Arrecadagéo ée receita
Pagamento de divida fundada — baixa da fiquidagéo:
mam-aw 1 ‘Siétefiggi aercomas.‘ 1D. Vm-V'Despes'a'de Capfitaiflliquidada V ‘ _ XXX ‘ _ .
D Recelta Realizada V ‘ ‘ C ‘_ _ a I A", - _ C—Despesa de Capital Executada ' ' 7 g; _ XXX '
' 7C Recelta a Reafizar Orgamentano i.“-
Otgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS Capituiqs — Plano de Contas e Subsistemas Cohtébeis
Série i’rovas e Concursos

sesmuog a smut; was


Abertura de créditos suplementares: Na anulagfio de provisfio ou destaque os langamentos sfio idénticos; faz—se
- ' D— Créditos suplemenfiare somente a inverséo do registro da concession.
g7 C _Crédltos dISPOInVEIS Example:
Anulagao de grovisao concedida:
Descentralizagéo de crédito —— sistema orgamentério
A movimentagfio ou descentralizagéo dc Créditos consiste na transferéncia, de D_ 7' Promsao concedida " C
61$ ' 5, :I‘; : -;.
uma Unidade Gestora para outra, do poder de utilizar crédit'os orgamentéflos qua
lhe tenham side consignados no orgamento (LOA) on em cre’ditos adicionais.
Essa descentralizagéo pode ser interna, se reahzada entre Unidades Gesto« Mngamento no sistema financeiro
ras do mesmo orgfio; ou externa, se efetuada entre orgfios distintos. Arrecadagfio de receitas;
ja’ a movimentagfio on descentraiizagéo de recursos financeiros oriundos do
'7 "Tinflo da Conta" H
orgamento da Unifio (LOA), consiste na transferéncia de “dinheiro” entre as
Unidades Gestoras que compéem o sistema de programagéo financeixa e ocor~ D Banco Coma Movnnento
re sob a forma de liberagéo de cotas, repasses e sub-renasses para o pagamento m; C Receita Cbrrente
de despesas através de concesséo de Eimite de saque a Coma Unica do Tesouro
Nacional.
Liquidagao de uma despesa orgamentéria
Langamentos contébeis:
Destaque ~ descentralizagéo externa de créditos Centre ministérios diferentes). Titulo E15 Cont? ‘ ' SiStenlaide'Cofiiés'f’ '2 '1 "

Langamento na UG concedente: ”7D :Desp'e’éér'Con'ent'e . ' .


’ '
I C ' i Paséivo' 'Ciréfilante : Financeq,
D_—- Créditos dispom‘veis , , XXX
C Credltos concedldos ' 7 '7 XXX
Saida dc recurso financeiro — pagamento de despesa
Langamento Ba UG beneficiaria:
‘Titulo da Coma ' ' , , 'Sisté'ma de'Contasr
D— Créditos reciebidos I. ‘ ' ‘' 7I r V 7 I I XXX I
D Pfiééivo Circulanté , , __' _
C fiCrttos 51151301.“??? .- , . _ ff '. : XXX, 1 " ' " Financenfo‘_ 1 '
' C‘ B31180 Coma Movimenio
Proviséo descentraiizagéo internal de créditos (dentro do mesmo miniszério).
-
Langarnento na UG concedente: Transferéncia financeira (liberagzéo dos recursos ~— COTA):

D Créditos disponiveis " s7 ' . Na entidade concedenie:


XXX ' '
-C Provisaoconcedida . IV . . z _XXX D -—:Cota concedida V
—C0nta finica-
V ,C— Bancos c/ mavimento—
Langamento na UG beneficiaria: .D Dispdnibflidades financeiras 1 f
D~ ProviSao re'cebida - ' ' ' ' ‘ , :: XXX 'C— Disponibiiidades p0: fame de recursos
'C.—Créditos‘ dgsponivois ' " .7. . . - XXX.
‘ Orgamento e Cantabiiidade Pfiblica w Deusvaldo Carvalho ELSEV’IER CAMPUS Capitulo _5 ~— Plano de Contas e Subsistemas (201111111215

30311131103 3 semd any;


Séric Provas e Concursos

Observagfio: Cota é a transferéncia financeira da SIN para 0 érgio 56101121} de Pagaxpen1o de divida fundada:
programagfio financeira do 1111111522110 — OSPF. ' I I1 D Despesa de Ca’ 11211 Paga
Na entidade beneficiéria:

Dm Bancos c/ mov11nento- coma unica


Langamemos completos, envolvendo trés sistemas de contas
C— Cota recebida
D— Disponibilidades por fo111e de recursos . ‘ Example (16 langamentos de pagamento de divida fundavdarou consolidada
no valor de $ 100.000,00.
Cm Disponib1lidades financeiras ’

Sistema orgamentério:
Transferéncia financeira extema (111331219510 dos recursos REPASSE):

Na entidade concedente:
No empenhd dav despesa:
1
V D Repasse concechdo D— Creduos (11511011111615 7
. . . .. . :
C'— Despesa de. capltal empenhad
C— 1321a3 .c/ mowmento C(mta umca
:1" D.— D1spon1b111dades fméncéiras ,. .p .. . 77 _
Na hquidggao da despesaz A ,
. C DlspombIhdades p01 fo11_te de recursos ., 7
Observagao: Repasse é a transferencia financeira extema (10 OSPF para a U6 : 1 D Despesa de c2p1ta111qu1dada . p . 7
responsavel pela aplicagéo dos recursos {11111115163110 diferente). C" 'Despesa deiapltal executada ,

Na entidade beneficiéria: Sistema financeiro:


D— Bancos c/ mommemo 2011121. u111(:a :1; . . .- XXX 3'. 7:1 Liqu1da§ao (1a despesa:
Cm Repassé concéciido " 2' ‘ '. ‘ " DI‘YXXX " ‘
D— D15pon1b111dades flnancelras =2 1. . '- XXX D Despesa de (papital reali221d21 T ’ .1 , :7
C'— D1spomb111dadesporfonte(16166111505 C Despesa hqmdada (16 (2211311211 21 pagar
7' ' , . XXX _ ,

Transferéncia financeira interna (liberagéio dos recursos .. SUB-REPASSE): Observe qua na liquidacao da despesé existe registro 1211110 no sistema orga—
Na emidade congedente: mentario quanto no financeiro.

' D'_—- Sub—Repasse concechdo 7 Régamepto (13 (iespesa:


' C-Ba11cos c! movmiento— (011121 1111113. ., _ 7 7‘ - _ I,
a '
D~Despesadecap1tal pag 1169000100....-
' "21*35'100090901 t'
D.Dlspon1b111dades financenas _
C_-D15pomb1hdades por {(31116 de IECDI‘SOS "C '_Ba11cos c/mowmento BB

Observagao: Sub——Repasse é a transferencia fina11ce1’ra intema (Io OSPF para a Sistema patrimonial:
UG responsavel pela aplicagao dos recursos (dentro do mesmo ministéno}.
Os langamentos cont‘aibeis na enticiade beneficiéfia (£05 recursosséo semelhan— 7 D 4 Passive. 112163. rcir'cukantve '
(es, muda-se somente o name (13 primeira'conta, de sub—repésse concedido
para sub-repasse recebido.
A

O Orgaménto e Contabilidade Pfiblica ~ Deusvaldc Cawalho BLSEVEBR CAMPUS Capitulo 75 — Plano de Contas e Sobsistemas Cootébels
U!
Séxie Provas e Concursos

sosmauog a SBAOJd aIIag


5. 0 Plano de Contas da Administragéo Pébiica Federal compreende sete niveis
de desdobramento, Sodas dassificados e codificadosg De acordo corn a norma
vigente, é correto afirmar que a consolidaoéo de balangos é efetuada:
Exerclcios e questaes de concursos pfiblicos a) no In nivei (classe).
b) no 2‘1 nives (grape).
c) no 352 nfvel (subgrupo).
6) no 4‘1 nivei (elements).
(Esaf— ACE — TCU/ZOOG} A Contabilidade FI’Iblica esté estruturada e organizada e) no 512 nivei (subelemento).
em Sistemas especificos, como Orgamentério, Financeiro, matrimonial e de
Compensacao. Assinale a unica opgao falsa no que range a estrutura dos balan-
'6. (AH: — CCU — 2003/2004) Sobre 0 Plano de Contas da Administragfio Federal,
n50 podemos afirmar que:
cos publicos.
21} A0 52 proceder a analise ou interpretagao dos balances pI’Iblicos, ha que se atentar
a) é composto iambém de uma tabela de eventos.
b) desdobra~se em 9 (nova) nivels. relativos a )2 (doze) digitos, Endo desde “CEasse” até
sempre para as caracterlsticas intrinsecas relativas ans aspectos legais, regulamen-
“Coma”.
tares e técnicos
c) na Tabela de Contas Correntes constam campos especn“cos para “Nata de Empenho"
b) 0 balance patrimonial é elaborado para atender e controlar asreceitas e despesas
de acordo com as especificagfies constantes da Lei do orcamento e dos créditos adi- 3 Para "Fonte
d) sao ciassificadas como "Exigivei a Longo Prazo’ aquelas obrigagées que sao exiglveis
cionais.
apos o término do exerCICIo fmanceiro seguinte.
c) 0 balance financeiro é urn quadro de contabilidade com receita e despesa, em que se
e) possui como coma do ativo a Conta Umca do Tesouro Nacional.
distribuem entradas e saidas de numerério e se demonstram as operagées de resou-
raria e de divide: pfiblica. 7. Siszemas de contas, enzendidos coma conjuntos do contas definidas qua n50
d) Patrimfmio pfiblico compreencle o conjunto de bans, direitos e obrigacées, avaliéveis podem ser movimentadas em cantrapartidavcom as de qualquer outro conjun-
em moeda corrente das entidades qu‘e compéem a administragéo pfibllca. to, comunicam-se mediante uso de contas interferenciais entre as sistemas:
e) 0 balance orgamentérlo demonstra as receitas e despesas prevlstas em confronto a) Orgamentério e financeiro.
com as realizadas, h) Orgarnentério e patrimonial.
c) Financelro e patrimonial.
(Esaf - ACE — “Ill/2606) Na Contabilidade PI’Iblica, as contas do f’lano de Con- d) Financelro e compensado.
tas sao separadas em sistemas de contas independentes, visando facilitar a e) Patrimonéal e compensado.
elaboracéo dos balances e demonstrativos. Acerca de tais sistemas, assinale a
opgio correta.
a) O Sistema Orcamentério eslté reiacionado com os ingressos (entradas) e 05 dispén- Na conzabifidade pdblica, a existéncia de sistemas de contas decorre da necessidade
dios {saidas) do recursos, ou seja, com o registro dos recebimentos e pagamentos do de se ievantarem vérios demonstrativos contébeis. No que se i‘efere a sistemas de
natureza orgamentéria e extraorgamentéria. contas, julgue 0 item subsequente.
b) O Sistema Financeiro registra os bens— méveis, iméveis, estoques, créditos, obriga-
8. As contas que registrant a execucz'io dos restos a pagar penencem ao sistema
goes, valores, inscricio e baixa da divida ativa, operacfies de créditos, superveniéncias
patrimonial.
e insubsisténcias ativas e passivas.
c) As contas do grupo "Disoom’vel" (Caixa. Bancos Conta Movimento, Apiicacfies Finan»
Julgue as items a seguir.
ceiras etc.) pertencem a0 Sistema Patrimonial.
d) O Sistema Financeiro é representado pelos atos cie natureza orcamentéria, zais como: 9. (Caspe — 2084 ~ Contador — Agéncia de Safesa Agropecuéria do Estado do Para)
. previsfio da receita, fixagéorda despesa.vdescentralizacéo cle créditos, emperiho éa A gestio das entidades é facilitada por um plano do comas adequado. Na admi-
despesa. _ nistragéo pflblica, a contabilidade utilizanse de um piano de contas subdividido
e) As contas penencentes ao Sistema Orcamentério estéo alocadas dentro do ativo e visando ao seu melhor entendimento. Dai, somente as contas analiticas rece-
passive compensadOS, sendo representadas peEos grapes 1.9. l /2.9.l (Execucéo bem lancamentos, havendo excegio em alguns cases em que o registro é efe-
Orcamentéria da Receita) e i.9.2/2.9.2 (Execugéo Orgamentérla da Despesa). made em nivel sintético, por n50 haver necessidade de informagio detalhada.
O Iangamento abaixo refere-se a inscricio tie restos a pagar processaéos:
A respeito dos sistemas contébeis adotados na comahilidade péblica e acerca de suas
débito: restos a pagar processados do despesa empenhada a liquidar fora do
finalidades, julgue os préximos itens.
exercicio.
3. (Caspe — Auditor/TCU — 2007) Fatos qua afetam tanto o sistema financeiro crédito: despesa orgamentéria empenhada a pagar.
como a patrimonial podem I160 ter corrospondéncia no sistema orgamentério.
No primeiro caso, 0 example seria o pagamento de restos a pagar; no segundo, 10. (Cespe —- 2604 — Contador Agéncia de Defesa Agropecuaria do Estado do Para)

-
a doacao de um terreno. Considerando esse [armaments e que a despesa péblica éeve, obrigatoriamen-
to, obedecer ans estagios da fixagfio, do em penhamento, da fiquidagfio e do pa-
(Cespe Auditor/TCU - 2007) As contas de dampensagfio que tepresentam si-
gamento, é correzo afirmar que o registro apresentadovreferevsa a dospeéas in-
-
tuagées passiveis de afetar futuramante o patriménio do ente pébiico $50 en-
corridas em determinado exercicio e que seréo pagas somente no exercicio
cerradas an final de cada exercicio e reabertas no inicio do exercicio subse-
subsequente.
quanta.
Orgamento e Contabiiidade Pfibiica —- Deusvaléo Carvalho ELSEWER CAMPUS Capitulo 5 — Piano de Contas e Sabsistemas contéheis

soslnauog a SEAOJd was


Série Proves e Concmsos

Uma entidade pflbiica da administracéo direta iiquidou parciaimente uma des- ! 8. (Cespe —ACE —TCU/2397) Par; possibilitar o acompanhamento orcamentério e
pesa referente a contrato para manutengfio e conservagéo de suas instaiagées, a composiqiio financeira e matrimonial, hem como a evidenciagéo dos compro-
para posterior pagamento, No que se refere é contahilidade, nesse caso,ju!gue missos assumidos pela administragfio pfiblica, 0’s registros na contabilidade
pilblica sio estruturados em sistemas de contas. ’
05 items a seguir.
Considerando a logica contabii dos registros efetuados nos sistemas de con-
H. (Cespe 2004 «- Contador n- TERRACAP) 0 valor da parceia do éontrato que ain- tas, julgue 0 item subsequeme.
-
da n50 foi cumprida pela contratada é evidenciado no balanco patrimonial.
Dopendendo da natureza do am on fato administrativo'que se queira registrar, os lan-
12. (Cespe — 2004 — Contador - TERRACAP} As conias do sistema patrimonial ragis-
camentos contabeis podem demandar registros em apenas um sistema de coma on
traram os vaiores referentes a despesa iiquidada.
em todos os sistemas simultaneameme.
13. (Cespe — 2004 — Contador — TERRACAP) A despesa fiquidada é evidenciada nos
~2007) A liquidagao de uma despesa
19. (FCC— Analista do. Controle lnterno/MPU-
balances orcamemério e financeiro e nas demonstragées das variagfies patri-
orcamentaria corrente e ainda nio paga é registrada no sistema financeiro
moniais.
peio seguinte lancamento:
I4. (Cespe -— 2084 — Contador — TERRACAP) No sistema compensado, séo registra— ' a) Despesa Liquidada a Pagar Corrente a Bancos Conta Movimento.
dos os valores referentes a parcela 6a despesa roconhecida e que n50 {oi paga. b) Despesa Corrente a Despesa Liquidada a Pagar Corrente
c) Despesa Empenhada Corrente — a Despesa Liquidada Corrente.
15. (Anaiista do Fioangas e Commie ~A?C — STN —- 2005) 0 Plano de Contas {misc da
cl) Despesa Liquidada a Pagar — Corrente a Despesa Executada — Corrente.
Administragéo Péblica Federal, estruturado com o propésito de atender, de ma— _
e) Despesa Corrente a Bancos Coma Movimento.
neira uniformo o sistematizada, ao registro contébil dos atos e fatos relationa-
dos com os recursos do Tesom‘o Nacionai, possui as seguintes caracteristicas, 20. (FCC — Anaiista Pericial Contabilidade/MPU — 2007) Um determination contri-
exceto: ,

-
buinte pagou um :ributo municipal na rode bancéria. Apés a transferéncia do
a) esta estruturado em seis (6} classes de contas, das quais quatro (4) sao contas de re- recurso para a prefeitura do municipio pela redo bancéria, seré efetuado 0 se'
suitado. guinte registro contabil no sistema orcamentario: ' v
b) as contas de controle da execugio orgamentéria da receita e da despesa estéo locali- a) Bancos
zadas nos Grupos 1.9 e 2.9. a Receita Tributaria Prevista.
c) esta estruturado em quatro sistemas de contas, a saber: orgamentério, financeiro, b) Receita Tributéria Correate
patrimoniai e de controle. a Variagfies Ativas Resultantes da Execugio Orgamentéria.
d) o cédigo da conta é composto por nove digitos e sate niveis. c) Bancos
e) a consolidagfio do baianco seré no terceiro nivel cia coma. a Variagfies Ativas Resultantes da Execugao Orcamentéria.
d) Bancos
16. (Esaf — AFC/C60 — 2006) O sistema de contas contébeis em que esté estrutura-
a Receita Tributéria Corrente.
do 0 Plano do Contas Unico da Administracéo Federal tern, coma principal fina-
e) Receita Tributéria Corrente
fidade:
a Receita Tributéria Prevista.
a) organizar as contas em classes para facilitar a escrituragéo contébil dos principais
atos e fates pratic‘ados peios gestores pablicos. ' (FCC —- Anaiista Pericial Contabiiidade/M?U — 2007) Instrugfies: Para responder as
b) facilitar a eiaboragio e leitura do balancete mensai das uniéades gestoras.

-
questées} ole nameros 2] e 22 considere 0 case a seguir.
C) proporcionar uma melhor forma de se entender 0 Plano de Contas.
d) organizar 0 Plano tie Contas {Mice em grupos e subgrupos de contas de forma a faci- A Prefeimra tie um determinado municipio brasiieiro efemou o pagamento de uma di-
litar o registro dos atos e'fatos objeto da contabiiidade e orientar a elaboragéo das vida fundada no valor do R$ 10.000,00.
demonstracées contabeis
e) organizar 0 Plano de Contas Unico de forma a facilitar o registro dos atos e fazos da 2] . FCC~ Analista Pericial ~ Contahilidade/MPU- 2007) No sistema orgamentario,
execugao orgamentaria, financeira e o controle do patrimonio e permitir a elaboragao o langamenm sera:
das demonstracées contébeis determinadas peia Lei n9 4320/1964. ' a)- Despesa Corrente Liquidada
17. a Despesa Corrente Executada ................... lo. 000, 00
(Esaf —Analista Contébil-Financeiro SEFAZ CE ... 2666) A estruturacéo do Piano
de Contas em Sistemas do Contas tem per finalidade proportiona’r a emisséo b) Despesa de Capital Liquidada
das demonstragfies contébeis previstas na Lei It° 4.320/1964I Assinale a op— a Bancos c/Movimento ................................. I0.000,00
can que indica uma operagao qua realiza langan-Iemo em todos os sistemas do
c) Despesa c'le Capitai Liquidada
contas. a Eespesa GE: Capital Executada ................... 10.000.00
d) DeSpesa de Capital ?aga
a) Celebragfio de contrato tie prestacio de sewigos.
a Ativo Permanente .................................. i0.000,00
b) Liquidagéo de Restos a Pagar néo orccessados.
6:) Passive Permanente '
c) Registro do recolhimento da receita aos cofres do Tesouro.
a Despesa Carranza Executada ..................... 30.00030
d) Liquidagfio de despesa referents: é aquisigio de materiai de consume mediante corr
tram.
e) Transferéncia tie créditos entre unidades do mesmo érgéo.
again...“ e Cantabilidade Pébfica - Deusvaido Carvalho ELSEVIER
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3
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8 22. (FCC— Anaiista Periciat -- Contabilidade/MPU- 2007) No sistema financeiro, o
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langamentq seré:
u.
g
Capitulo 6
a) Despesa de Capital Paga
9
a.
I» a Bancos c/movimento........................... 110300.010
‘c h) Despesa de Capital liquidada
, Patrimonio e Inventér-io na
m
V)
a Despesa de Capitaf Executada................... 10.000,00
c) Despesa do Capital Paga
a Ativo Permanente ..................................
d) Passive Permanente
10.0GO,GO . '
'
Administr‘agéo Pfiblica
a Variagées Ativas... ... 10.000,00
e) Despesa Conente Liquidada"
a Despesa Corrente Executada ..................... 10.000.00.

23. (FCC _ Anafista Pericial - Contabilidade/MPU 2687) No sistema patrimonial, o

-
Eancamento seré:
a) Despesa de Capital Page
a Ativo Permanente.................................. 10.00030. 9 6.1. Patriménio
b) Despesa Corrente Paga introdugfio
a Variagées Ativas ........................................ ”1000,00
c) Despesa de Capital 'Paga O objeio da Contabflidade, em seu semido ampio, é o patrimonio. Esta é
a Bancos c/Movimento.........................-.. .. 10.001100 constituido p0: bans e direitos e obrigagées vinculados a uma enridade (pessoa
d) Variagoes Passivas '
a Ativo ?ermanenze.................................. 30.00000 fisica ou juridica). , ,
5) Passive Permanente Portamo, o patrimonio é objeio {ante da 'comabiiidade pfiblica quanto da
a Variacées Ativas ........................................ 1£0,000.00 .
gerai
24. {Esaf—- APO/MPOG 2008) Em relagao aos Sistemas tie Contas utilizados na
Contabilidade i’fiblsca a sua re§acao com 0 Plano de Contas cia Administragao
O objeto deEimita o campo de abrangéncia de uma ciéncia Assim, 1121 Con—
Pfihiica Federal, nao 5e pode afirmar: tabilidade, o seu objeto é sempre o patrimonio de uma entidade, representado,
a) no Sistema Financeko. sao registrados os ingressos e éispéndios de recursos, sejam
em sua ampka abrangéncia, por um conjunto de bans e direitos e de obrigagées
de natureza orgamentairia ou extraorcamentaria.
b) no Sistema Patrimoniai, sio registrados os fates n50 financeiros ou extraca§xa, tais para com terceiros, pertancente a 1131a pessoa fisica; a um conj unto d6 pessoas,
coma: bens mc‘weis, hens iméveis, incorporacoes e desincorporagées de bens inde-
come ocorre nas sociedades mformais, ou 21 um sociedade on instituigéo de
pendentes da execugao orgamentéria.
c) no ativo e passivo compensado; existem contas do sistema orgamentério. quaiquer naiureza, independentemente da sua finaiidade ser» ou nfio Eucrativa,
d) no Sistema Orgamentério, séo efetuacéos os registros de commie do orcamento, tais
O essencial é que o patrimonio disponha de antonomia em relagéo aos de—
coma: previséo da receita, fixagzio da despesa, descentralizagio de créditos e empe-
nho da despesa. ' . mais patrimonios existentes. Isso signifies: que a enaidade pode dispor livre-
e) no Sistema de Compensacio, sio registrados os fatos permutativos ou seja, aqueles
meme do seu’ patrimonio, claro que nos limiies estabelecidos pela 01'd juri—
que nao afetam o Patr§monio de imediato e 5e compensam por serem fatos meramen‘
te permutativos da composicao patrimonial. dica, conforme os aspeptos da racionalidade economica e administrativa.
25. (Esaf— APO/MPOG— 2008) A respeito dos sistemas do camas que compéem 6 O patriménio das entidades em geral é estudado em seus aspectos qualitati»
Plano de Conzas Unico da Administraciio Federal, é correto afirmar: vos e quantitativos. 7 ’
a) sac trés os sistemas previstos no Plano de Contas.
b) no Sistema Compensado, 5:710 registrados os asos gotenciais que podem afetar 0 pa—
Porraspecto qualitativo do patrimonio entendewse a natureza dos elementos
triménio do ante pflblico. que o compoem, como dinheiro, valores a receber, ou a pagar expresses em
c) as receitas orcamentérias séo registradas no sistema patrimonial.
moeda, méquinas, estoques tie materiais on do mercadorias etc. Esta delimita-
d) as contas anafiticas (nive! due recebe lancamento) estio sempre no altimo nivei do
Plano de Contas. géo quaiitadva Vai até 0 grau do parEicularizagéo que permita a perfeita com-
e) em razéo do método das particles dobraéas, os Iangamentos-néo necessitam contem-
preenséo do componente patrimonial.
plar débito e crédito no mesmo sistema.
O atributo quantitazivo refere—se a expressfio dos compensates patrimo-
niais em valores, o que demanda queAa Contabiiidade assuma posigéo sobre o
que seja “valor”.
Séric Provas e Concursos Orgamento e Contabilidade Pébiica — Deusvaido Carvalho ELSEVL‘ER CAM9US Capitulo 6 — Pairiménic e lnventério na Administraigéo Pfibfica

sosmauog e smug aws


Pode-se dizer que a contabilidade pfiblica 11510 esté interessada somente no Conceito de patriménio
patrimonio e suas variagoes, mas, também, no orgamento e Sua execueio (1m:~ .0 Patrimonio P11131190 pode ser definido como sendo o conjunto de bans e
visfio e arrecadagfio das receitas e a fixagio e a execugfio das despesas). direitos, tangiveis ou intangiveis, onerados on n50, adquiridos, formados ou
Na contabilidade pfiblica, em funefio de suas peculiaridades, 'em especial, o manticios com recursos pfibiicos, integrantes do patrimonio de qualquer enti-
pianejamento estabelecido no art. 174 da Constituigfio Federal, o seu'objeto é dade pfibhca ou de'uso cornum, que seja portador ou represente um fluxo de
ampiiado e abrange o patrimonio e o orgamemo publicos. beneficios futuros inerentes a prestaeéo de servigos pfibiieos.
Todavia, dizer que o objeto da contabilidade pfibiica é '0 patrimonio e 0 or—
gamenio néo é uma afirmativa totalmente verdacieira, pesto que determinados Portantolatengfio! De aCOIdo com a Resoiugfio CFC n° 1111/2007, 0 objeto da
bens da administraeéo pfiblica 11510 5:10 coniabilizados eportanto nfio integram Contabiiidade Pfibiica assim como 0 de quaiquer Iamo da ciéncia conta’bil é o
o seu acervo patrimoniai A ' patrimonio pfiblico.
Assim} excegéo existe quanto aos hens de uso comum do povo, come 03 ma-
Ies, Iios, estradas, mas, pragas etc. Esses bans 11510 5510 objeio cie registro contai- Aspectos qualitative e quantitative do patrimonio
bfl, ou seja, néo estio registrados no patrimonio da entidade pfiblica. A Resolugéo 119 750/1993, do Conselho Federal de Contabflidade — CFC —
Bans de uso comum do povo é um conceito cio Codigo Civil — CC Brasileiro. esmbeiece qua em obediéncia ao principio do opammidade o regiszro contzibil
Para melhor entendiinento mencionaremos as regras do CC, conforme segue: dos hens eompreende os elementos quantitativos e quaiitativos, contemplancio
Art. 98‘ $510 publicos as hens do dominio nacional pertencentes (is pes~ os aspectos fisicos e moneta’in'os. 7
sousjun’dicas de direito publico intemo; {odos os outros séo particu-
lares, seja qual for a pessoa a que pertanga Qua} é o significado princiiiio da oportunidade?
Art 99 5:10 bans pubiicos: O principio do oportunidade refeIe-se, simultaneameme, a tempestividacie
In Os de uso comum do povo, tais coma rios, mares, estradas, mas e e a integiidade do registro cio patrimonio e das suas mutagoes, determinando
PmCaS; que este seja feiio de imediato 6 com a extenséo correta, independentemente
H — 03 de uso especial, rat's coma edificios ou terrenos destinados a das causas one as originaram.
service on estabeiecimento da administragfiofederal, estadual, terri- Assim, Iemos que:
torial on municipal, inclusive as de suns autarquias.
HI — Os dominicuis, que constituem o patriménio dus pessoas juridi—
" Desiie que tecmcamente esumavel o registro das vanagoes patnmo- 3
cas de direito publico, coma objeto de direito pessoal, ou real, de cada
uma dessas entidades.
Os hens de uso comum do povo enumerados no inciso I do art. 99 séo-ape—
nas exemplificazivos
Esses hens nao sao obj eto da contabilidade publica, pois nao sao registrados 7 "stro Heir I ensegaI o reconhemmento univeIsal- dag Variagoes
contabflmente nos entes que possuem o seu ciomiiiio. ocOmCias no patnmomo da enfidadé, em uIIi peI'iodo de tempo deter—7 :7 7‘
_ Exemplificando: "miiiadoi base necesséfla para geIaI Informagoes uteis ao processo def: , ‘
As praias do literal brasileiro néo estao registradas ha contabflidade d5; Unifio. 'cisorio Iia geStao ' ‘ ' - H 7
Uma pome Coristruida por um estado nfio seré Iegistracia em sue. contabflidade.
O Cristo Recientor, no Rio de janeiro, 11210 esté registrado 113 contabilidade
do municipio.
Orgamenm e Cahtabiiidade Publica — Deusvaldo Carvaiho EISEVIER CAMPUS Capitulo 5 — Patrimanio e Invenzério lna Administraofio Public;

U!
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e Concmsos

sosmauog a SEAOJd was


Aspecto qualitative Aspecto quantitative
Quanto a0 aspecto qualitative do patrimonio entende~se a naturaza dos O atributo quantitative refera~sa a expressao dos componentas. patn'mo»
Série 9mm

elementos que o compoam, icomo dinhairo, vaioras a recebar ou a pagar ax- niais em valoras, demandando qua a Contabilidada assuma posigao sabre o
pressos am moada, maquinas, estoquas de materiais ou de maroadorias etc. qua saja “Valor”. ,
A dalimitaoao qualitativa desca, am vardada, até o grau da particularizaaao Em outras paiavras, no aspecto quantitative os alemantos patrimoniais sao
qua parmitara parfaita compreansao do componenta patrimonial. Assim, quan- considerados sob sua homogenaidada qua é 0 da tradugao monetaria de seus
do mencionamos o termo “moiquinas” astamos empregaudo um substantive co- valores, formando por assim dizar um fuudo da valoras, raprasantados da um
letivo, cuja axpressao podara sar da muita utilidada am determinadas analises lado por valoras positivos (ativo — bans a direitos) a da outro, os vaiores negaij-
ou mensuragoes (avaliagoes). v05 (passivo m obrigaaoes}.
Para a Contabilidade, quando aplicada a mu patriménio particular, 11510 Para fins da maihor alucidaaao do qua saja aspacto qualitative a quantitati»
sa limitara as “mciquinas” come catagoria mas sa ocupara da cada ma’cguina v0 iramos aprasantar um examplo bastanta simples a objativo.
am particular na sua condiaao do componanta patrimonial da forma qua Suponhainos a saguinte situaafio hipotética: Numa auditoria raalizada em
nao possa sar confundida com quaiquar outra maquina, mesmo qua seja se— uma unidada gestora (Orgao pubiico) aoustatou—sa a saguinta situagao:
malhante.
A administragao publica quando realiza suas compras a na praservaaao do ATIVO
patrimouio da sociedade dave observar os aspactos quaiitativos dos bans. Ativo nao circulanta
Assim a lnstrugao Normativa n9 205, de 08 de abril da 1988, astabaleceu Estoque — almoxarifado
qua 0 material recabido ficara dependando, para sua acaitaaao de:
Bans tie consume
Confaréncia; a quaudo for Q casQ; Disquetas 120,00
EXamas quahtauvos .
Pan drive 1,200,00
0 material qua apanas dapanda cla conferéncias com os {armos do pedido HI) 1800,00
do documanro da antraga, ou saja, qua nao nacassita da exams quanta aos as~
DVD 800,00
pectos qualitativos, sera recabido a aceito palo ancarragado do almoxarifado-
ou por sarvidor dasignado para asse fim. Total 3920,00
Quando o maten'al adquirido dapendar da axama qualitative, o ancarrega— A0 realizar a varificagéo “in low” {axama fisico), os auditoras constataram
do do almoxarifado, ou sarvidor dasignado, indicara asta condigao no docu— qua todos os bans anaonzravam—sa estocacios e davidamante ragisirados, eX~
mento da antraga do fornecedor a solicitara‘ ao dapartamanto da administraaao cacao aos EDS que estavam deteriorados e, porianto, nao adaquados a0 uso.
ou a unidada aquivalante, esse axama para a respectiva acaitagéio. Em virtuda dassa siiuaaao os auditores sugeriram que os bans fossem dasin—
O axama do aspacto qualitative dos bans podarzi sax faito por técnico aspa- corporados do patrimonio publico a ciassificados como ““pei-da m despesa
cializado ou por comissao especial, cla qual, em principio, fara parte 0 ancarra~ nao efetiva.
gado do almoxarifado. A sugestao foi acatada a 05 respectivos bans dasincorporados do patrixnonio
Quando 0 material nao corresponder com axaiidao ao qua foi padido, ou do 613230 a classificados como daspesa‘
ainda, apresantar faltas ou defaitos, o ancan'agado do recebimamo providencia- Analise quanto aos aspectos quantitativos a qualitativos:
ra, junto ao fornacedor, a regularizagao da anuaga para afeito da acaitagao. Quanto aos aspactos quantitativos a situagao ancontrava—se parfaita, uma
vez qua todos os bans encontravam—sa registrados a estocados na quantidade
axata no almoxarifacio.
Orgamento e Contabilidade Pébiica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 6 — Patriménio e inventério na Administragfio Pablica

N
Série Provas e Concursos

sosmauop a SEAOJd aging


Quanto aos aspeczos qualitativos havia problema, pesto que os H335, em rea- O azivo circulating estai snbdifidido nos seguintes subgrnpos de contas:
Iidade, n50 possuiam valor economist) (qualidade) em Virtude de 5113. dege-
rioragéo (perda). Assim temos que considerar come valor totai dos bans es- GRUPO DE CONTAS SUBGRUPOS DE CONTAS
tocados em almoxarifado e constantes desta sitnagao hipotética‘,‘somente AIivo circulante Di3ponive1
$ 2. 120,00. Créditos em circulagfio
Vafores pendentes'a cnrto prazo
Patrimonm financeiro
AtO circulante a CHILD pIazo
O patrimonio financeiro da Uniao compreende os recursos pecunia’nos
' Ativo circulante a longo prazo
provenientes da execugao orgamenIaria da Ieceiza e de Outros valores adiam
tados a terceiros ou recolhidos por estes a titulo de depgisitos; cannées, gaIan—
Iias etc. ' ' .- ' ' O subgrupo disponivel possui duas gIandes contas:
Compreende os cre'ditos e valoIes que independem de anIOIizagao orga- Dispomvei eIn Inoeda nacmnal
Inentéria para seIem movimeniados. DIsponivei eIn moeda esirangena
Em realidade, 0 paniménio financeiro da Uniéo esta’ demonstrado no azivo
circuiante do baiango pairimonial demonstragéo contébil de elaboragéo cabri-
No subgrupo créditos em circulagéo existem diversas contas, entre alas po-
-
, gatéria peios emes pnblicos. demos destacar: '
Assim, Iodo o patriménio financeiro da Uniéo deveré seI evidenciado den—
tro do balango pammonial, no Iado do ativo e classificaéo no grupo de contas 7 ' . Créditos a Receber . , , .
ativo circuiante ’ 3 7' Limitfi cie saque c/ Vincnlagao de pagamento '
A estrumra do baiango patrimonial pode ser repIesentada e esmdada da se- W RecnIsos a Iecgber para pagaInenIo the RP '
guinte forma: __~Lim1te de saqne' c/_ Vincnlagao paIa 0 INSS
’ : Limite dc saQne para eInpenho contra entrega
ATIVO PASSIVO : ‘7'_R_ei:nIsos da pIeVidéncia sonial '7 ‘
Ativo circulante Passive circulante ligRecuIsosd3 Uniao , 4 ,
, Depésnos realizaVeis a nnIIn prazo
ORIGEM DE RECURSOS

Alive nae circulante Passive nfio circuiante


L, 5Va101’es eIn tIansito- Ieahzaveis L
Ativo compensado Saldo panimonial
DE

V (patriménio liquido)
RECURSOS
APLICACAO

No subgmpo d6 contas “valores pendentes acurto pmzo” existent; as seguin—


Passivo compensado
tes contasz
.j-TICIeditos a Receber— IepIesenIaIn os Valores aIéce‘n‘eIa tiIulo de trans—V _
Totai Total
feiéngias para pagamento dc obrigagogs 1nscr1tas no exercmo ante— _
I10I‘,beInlcoIno as reg15tros doS-valores das recenas arrecadadas pelos - 5 -
agentes financenos " ' '' '' ‘ '
Para meihor entendimento do qne Iepresenta 0 paflirnénio financeiro (ia
Uniao apresentaremos o grupo de contas ativo circulante, sens subgrupos e
ainda aigumas contas
creamenta e Contabilidade i’fiblica - Deusvaldo Carvalbo ELSEVIER CAMPUS Capitulo 6 — Parametric e Invenzérie ea Administragéo Pfibfica
Série Proves e Concursos

sosmauog a sword ayes


ae limite de saque com vinculagae de pagamente: pessoal e errearges Muito importante! A FCC gosta muito de exigir em concursos! Conferme o
‘sociais; , - - . ,1 - anexo 14 {balance patrimenial) da Lei n9 4. 320/1964, material de consume e
:. Recurses a reeeber para pagamento. de RP — registra e. valor dos re classificade dentre do grape de centas do ativo nae circulante
curses a reeeber para lionrar es eompromissos registrades em testes
_ . . A Lei n— 4 320/1964 nae definin, apenas estabelece come elemente de des—
a pagar; . _. _ .
pesa o que seria material de consume
7 Deposites realizaveis a curto praze— sao es valeres relatives at eu'tro's
'depesitos viriculados em Contas bancarias olarigaeées centraiuais '. ' Atengfiolfifi) A lista a seguir estabelecida pela Lei n94 320/1964 e‘ apenas exem-
- . "conveneoes, acerdos e ajustes; . , = - - ': plificativa observe:
Valores em. transito realizaveis 4 refe‘rem——se a creditos efetuados per"
devederes atives a0 final do exercicio, ainda nae creditacles pela retie . 6.3, Material de consume
bancaria 11a centa co‘rrente do Tesouro National até 31/12 V Despesas com alceel automotive; alimentos para animais; anirnais para esta-
de, eerte ou abate; combustivel e lubrifieantes de aviaeao; diesel automotive; ex»
0 § 19 do art. 105 da Lei :19 4320/1964 estabelece que o ative circulante plosives e munieées; gas engarrafade; gasolina automotiva; géneres de alimenta~
cempreende es cre’dites e valores realizaveis independenterneme de auteriza— gao; iubrificantes autemotivos; material bielegiee, farmacolegico e laboratorial;
gao oreamentaria e es valores numerarios. material cie cama e mesa, copa e cozinha, e predutos de higienizaeae; material de
Pode—se pereeber que o estudade acerca do patrimenio financeire se coadu— eeutielaria ou de uso zootécnico; material de expediente; material de censtrugao
11a perfeitarneme com esse conceite da Lei n9 4320/1964. para reparos em iméveis; material tie manebra e patrulhamente; material de pre—
6.2. Materiaipermanente teeao, seguranga, secorre e sobreviveneia; material grafice e de processamento
de dados; material para esportes e diversoes; material para foregrafia e filmagem;
0 § 29 do art. 15 da Lei :19 4320/1964 estabeleee que para efeite de classifi—
material para instaiaeao elétrica e eletrenica; material para manuteneae, reposi-
caeae da despesa, censiclera~se material permanente e de duragae superior a
eao e aplicagao; material edentologico, hospitalar e ambulaton‘al; material qui~
dois anos. Cuidado! Superior a deis anes.
mice; material para telecomunicaeoes; outros combustiveis e lubrificantes; se-
A Lei n9 4320/1964 nae definiu o que seria considerado come material tie
mentes e mudas de plantas; vestuario, fardamente, iecidos e aviamentos; mate-
consume. Contrario sensu, entende—se come material de consume todes os
rial de acendicionamente e embalagem; suprimeme de protegao a0 voo; supri—
bens com Vida fitil estimada igual an inferior a dots arms.
memo de aviagao; sobressalentes de maquinas e motores de navios e esquadra;
Para ficar bem Clare que a Portaria STN 112 448/2002 exauriu per vez essa
aquisieao cie disquete e eutros materiais de use nae duradoure.
drivida a0 definir o que seria material permanente e tie consume na administrw
0 § 29 do art. 105 da Lei 119 4320/1964 preve que o ativo nae circulante
gae pfiblica.
eempreendera es hens, cre’dites e valeres cuja mobilizaeao ou alienagao depen—
Observe! da de autorizaeae legislative.
Art. 29. Para efeito desta Portaria, entende-se some material ole cen—
Atengaei© A FCC gesta dos termos: dependa de autorizacae legislative: e inde-
sumo e material permanente:
pendente dc auterizagao legislativa.
I — Material de Consumo, aquele que, emrazao de 5611 use cerrente e
da definicao da Lei :19 4320/1964, perde nomalmente sua identidade Observe que 0 § 29 do art. 105 da Lei n9 4320/1964 ac conceituar material
fisica e/eu tam sua utilizagae limitada a dots anes; pemanente menciona: “cuja mobilizagae eu alienagao dependa de auton’zagao
11 ~ Material Permanente, aquele que, em razao de sea use cerrente, legislativa”. Significa que para a Lei 119 4320/1964 a alienagao de bens perma»
nae perde a sua identidadefisica, e/eu tern uma durabilidade superior nentes depende de autorizaeae legislativa e para es bens de consume nae existe
a dais arias. necessidade dessa autorizagae.
Série Psovas e Concursos Ozgamento e Contabilidade Pt’xblica — Densvaido Carvatho BLSEVIER CAM?US Capitulo 6 —~ Rama-Ionic e lnventéyio n2 Adminisiragfio Pnillica

alias
IV ,— Incorporabilidade, quando destinado a incorporagcio a outro

sosmouog a 5121\o
A titulo 116 example demenstraremos, em seguida, os elementos constantes
do grupo de contas — ativo nfio circulanto, exiraidos do Balango Coral cIla {311150 born, 11510 podendo ser- 121:1m sem prejuizo 'das carocteristicas do
de 2006. principal; e ’
V~Tmnsformabilidadaqua11do adqm’n’do parafim de transformagao
PERMANENTE
, Invest'nnentos Avaiiagao dos componentes patrimoniais
' 7‘ Parnapagao Souetana Como sao avaliados os elementos gatrimoniais? A avaliagao dos elementos
Participagso Socmtana e111 Empresas Dependents patnmoninisobedecera as segnintes normas:
Parnelpagoes eIn Fundos eI C 11 mm
011 Eros Ilnvestiment'os
(—)_ PrOvisao pars Perdas Provave
Iinobilizado ‘ ‘
Bens Mévé15 e imovels '
7 . 11111105, Valorés e Bans Intangnreis . .
- (—) Deprecztagao Amoruzagao e EIxaustao Acumuladas
: Diferido ' ' ‘ "
. . D1fendo
Despesas ,Diferid’as
(—) amortizagéo Vacuqlada
Fame: BalangoIGeral da Unifa {- siafi/stn/ccpnt; _ ’ I I
Os elementos pammomais serao avahados {mensurados} conforms 15513136:-
19421110 no art. 106 da Lei 119 4320/1964.
Um detalhe importante! Os hens imangiveis séo parte do acervo panimonial, Valor nominal é aquele escrito no proprio dosumento, por extenso on em
ou seja, $310 registrados contabilmenie. valor numérico Na dais do encerrarnento do balance 31/12, 05 valores em moe—
Atengfio a asses conceitos da Portaria 119» 448/2002! da estrangeira seIao converiidos para Inoeda nacional a taxaI do cambio vigente
na data do balance
Art. 39». Na classificagdo da despesa seréo adotados 03 seguintes para~
Os bans méveis e imoveis seréo mensnrados polo valor historico, isto é,
metros excludentes, tomados em conjunto, para a idsmz’fioagéo do
pelt) valor de aquisigéo ou de constragéo. Example: 1.1111 bem construid’o pela
material permanente:
prépfia administiagao pfiblica (um posto de sands) sera registrado contabil~
I— Durabilidade, quando 0 material em 1150 normal penis on rem re-
meme polo seu custo do produgao. I -
duzidas as suas condigoes de fimcionamento, no prazIoImaximo ale
Os bans do almoxarifado serao mensurados Ipelo prego médio ponderado
dais anos; ' .
das compras. Significa que a cada compra realizada por prego diferente ex—
II— Fragilidade cuja estrutum esteja 511121151 a modificagao, pox 5e?
trai~seInova média do valor dos bans em estoqne. I
quebradigo on deformavel, camcterizados 6 196151 irrecnpemlailidade
' Facnlzawse an poder pfiblico (portanto 112310 6 obrigatério) realizar reavalia—
e/ou perda do sun idenndade; ' -'-
9665,01} seja, atualizar os valores dos bans moveis e imoveis.
IIII — Perecibilidade, quando sujeito a modificagoes (quimicas 011fi—
sicas) on que se deteriom ou perde sua camcten‘stiga normal de Example de reavaliaofio: suponha—se um hem imovel registrado na contabili—
uso; dads do Orgao por R$ 120,000,00 ha mais de 10 anos. F01 Contratado um perito
Orgaifienta e Céntahilidade Pfihiica — Beosvaléo Carvafho ELSEVIER CAMPUS Capituio 6 _ Eatrimfmio a Invantério na Administraaao Pfihlica
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Série Provas e Concussos

Também aqui sao ragistrados somenta aqueias bans movais a imoveis com

50311131103 3 seno
am avaiiaaao de 1moveis a asta conStazou qua o prago da mercad'o atuai do 1mé~
val é da R$ 200.000,00. Com base no Iaudo da avaiiagao, a contabilidada 13111311- vicEa 11:11 astimada superior a dois anos.
ca podara registrar a difarenca (R$ 80.00090}. Essa registro sintetieo constara apanas os segu1n£es elementos:

Atengdoé© A administragao pfiblica 1150 e512 obrigada legalmante a raalizar - Nome do b13111 (maquina, veiaulo eta)
dapraciaaao dos bans movais a iméveis. _ 0 Data da aquisiaao; "
" - V'a10'1‘ da aquis1aao on o cusio da construgao 9 p110
Na administragao publica pociam sar realizadas raavaliaaoas?
Sim, porém nae é obrigatério, poderao sar faitas reavaliagoas dos bans mo— Estabelaca 0 art 96 qua o levantamento geral dos bans movais a 1movais
va1s a imovais. tara por base 0 inventan'o anah’tico de cada unidada administrativa a 05 ele-
Leitura suplemantar ‘ mentos da asarituraaao sintética na contabiiidada.
0 art. 94 astabalaca qua havera ragistros anaiiiicos de todos os bans de cara- Assim, no final do axercicio eonsolidamwse OS inventarios realizados palas
ter par'mananta, com indicagao dos aiamantos necessaries para a parfeita earac— unidadas gastoras a a contabilidade avidancia de forma quanzitativa a qualitati-
tarizagao de cada 11111 deles e dos agentes rasponszivais pala sua gua1da a admi— va ()5 bans pfiblicos para fins de Iavantamanto dos balances pfiblicos.
nistraaao. Atengdo!© Os bans m6vais com Vida 11111 estimada supen‘or a dois anos, mas
(30111011111: 21 inszrugao Normativa n2 205/1988, 110 inventanlo analitico, para que o custo da controie é maior do qua 0 beneficio qua ale proporciona a adm1~
a pa1‘feita aaractarizagao do material, figu1'arao: nistraaao {anélise custo—banaficio) use 5910 ragistrados contabilmeme. No mo—
¢ Dascngao padromzada mento tie sua aquisigao sao contabflizacios como 111213311211 de consumo a classi-
0 Numaro de ragis1ro;- ~ ,- ficados diretamanta (201110 despasas.
‘17- "‘- Valor (prago de aquis1gao custo tie produgao va1o1 arbmado ou preao Exempio: furador da papal grampaador (shaves a pagas para manutanaao etc
‘de avahagao) ,, » , Nessa situagao o commie é apanas de relacionamamo para fins da raspon~
Estado (130111, oaioso, racuparaval anneconomiao ou uracuparaval) sabiiiéada administrativa.
S 7- 0 01111011 elememos Juigados necessanos ’ ' 0 art. 98 da Lei 119 4320/1964 asiabelace qua a divida fundacia compreanda
Entandemos qua a parfaita caractenzagao (10 bam no registro anaiitico de— os compromissos da exigibilidade superior a doze mases, contraidos para aten—
val‘é center no 11111111110, as seguintas infomagées: der 3 dasaquiiibrio orgamenta‘rio on a financairo da obras a sarvigos pfiblicos.
A divida fundada sara ascriturada com indifiduagao e especifieagées qua
Nome do hem (11131111111121, velculo etc )
.0“

parmitam verificar a qualquar memento a posigao dos emprastimos, bani. como


J 1‘ ° Data da aqumgaw ' , ' .
os raspactivos sarvigos da amoriizagéo a juros.
1'2! Valor da aquisigao on o custo de construaao ou produgao
Os sarvieos pfibhcos industriais, a‘mc‘Ea qua nao organizados como empresa
. - Coma contabfl de registro; --
pfiblica ou auta’rquica, mantarao contabflidade especiai para'datarminagéo dos
'_ - Orgao setOr departamento, sagao ou estidade queo 13am se encontra;
cusEos, ingrassos a rasuiiados, sem prejuizo da ascrituragao pairimonial a fi—
1 f Responsavel pala guards ou custodia do 1312111
nancaira comum. V
Os bans de caratar parmananta mentionados no art 94 sao todos aquaias
Importantet© Pederao sar faitas raavaliagoes dos bans moveis e imévais na
com Vida 121111 astimada superior a (1015 anos (bans movais, 1méveis e intangiveis).
administragao pfiblica.
0 art. 95 prevé qua a aontabflidada manners registros sintéticos dos bans
mc’wais a 1méveis.
Essa registro simético, para fins da'cootroie gerancial, davata aonstar 113
prestagao da comas. 0 111111110 é evitar axcasso da documentos.
Séde Provas a Concussos Orgamento e Cantabifidade Pfibtica - Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 6 — Patrfimfinio e inventério na Administragéo Pfiblica

sonnsuog a SEAOJd ago;


6.4. invantério na Administragfio Pfiblica As principais ragras 5730:
Normas legais sobre os bans pfibiicos Art. 17. A alienagoo de bans do Administragfio Publica, subordinada
O Decrato—Lei 119 200/1967 estabalaca qua a Contabfiidade Pfiblica estuda, c1 axisténcia de interesse pfiblico, devidamentejusfificado, sent prece-
registra, controia e damonstra o orgamento aprovado a acompahha a sua axe- dido deovaliagdo e obedecard as saguintes normas:
cugfio (art 78 do Decrato—Lai 112 200/1967). , I. Quando iméveis, dapenderd dz autorfizagdo Iegislativa, para or-
Na execugao do orgamanto a que sao adquiridos on construidos os bans pu— gdos daadministmgfio direta e entidades autdrqm‘cas efundacionais,
blicos passiveis ou nao da registro contabil. 6, pam todos, inclusive as entidodes pamestatais, dependerd dz avalia—
A constmgao da uma ascoia sera registxada e controiada na contabflldada gdo prévia e de licitagdo no modalidode de concorréna‘a, dispensada
do ante publico. A construgao de uma estrada nao sera‘ registrada, pesto qua esta nos saguintas cases:
passar a ser um barn de uso comum do povo. Bapois da construgéo de mm as- V cardamom am pagamento;
trada, Gabe ao poder pfiblico apenas reaiizar despesas orgamentérias para sua b) doagdo, permitida exclusivamente pom outro 01*n ou entidade da
manutengéo ou ampliagéo/dupiicagfio. administragdo pfiblica, da quolquer esfem de govemo. Atemgdo! Essa
Os bens pennanentes seréo ragistrados pale vaior historico, ou seja, p610 regm estd valando somcmta para a Unido (var agdo direta de inconsti—
custo de produgéo ou aquisigéo. tucionalidade n9 927~3 —- RS — Madidd Liminar tando coma reque-
Dentro dessa linha da raciocim'o o Dacrato-Lei n9 200/1967 estabaieceu qua Tente o Governador do Rio Grande do Sul, publicada no DJU de
aeontabilidade deva apuraf os custos dos servigos de forum a evidenciar 05 re~ 11/03/1993, pag 23.801);
sultados da gestéo (art. 79 do Decreto-Lei n9 200/1967). c) permuta, par outro imovel qua atenda os requisites constantes do
No resultado de uma gestéo consta a aquisigéo, a construgéo, os bans reca— inciso X do art. 24 desta Lei {este maiso diz que é dispensdvel a Iia’ta-
bidos am doagao etc. Todos os hens passiveis da commie patrimonial séo avi~ gdo para compm ou locagdo de imovel destinado do otendimento das
danciados mas demonstragées conaébais. finalidades precipuas do administmgfio, cujas necessidades de insta»
A Lai n9— 4.320/1964 estabelece que os servigos de contabiiidade seréo orga- lagao e localizagao condicionem a sua escolha, desdeiqua o prego seja
nizados da form a pennitirem o acompanhamento da execugao orgameméria, compativel com o valor de mercado, segundo ovaliagdo prévia);
o conhecimanto da composigfio patrimonial, a determinagéo dos custos dos ser— d) investidura; ,
vigos industriais, o levantamento dos balanoos gerais, a ana'iise e interpreta— a} venda a outro orgao on enndade dc: administrdgdo publico de
Qfio dos rasultados economicos a financeiros (art. 85 do Lei 119 4320/1964). qualquer esfera da govemo;
Nessa composigfio patrimoniai constam todos os bans pfib‘hcos permanen- , j) alienacfio, concessrio de dim’to real de uso, Zocagao ou permissdo de
tas a de consume, ou seja, os bans séo contas do balanao patrimonjai. ' uso da bans iméveis constmidos a destinados ou efetivamente utiliza-
Estabalace ainda essa norma qua a contabflidade avidanciaré paranta a Fa- dos no, amoito de programos habitacionais do interasse social, por or-
zenda Pfibfica a situagfio de todos quantos da qualquar mode, arracadam receiw gdos ou enridadas do administragdo publica especiflcamente criados
tas efetuam despesas, administram Ou guardam bans 21 aka partencentes ou para estefim
confiados (art 83 da Lei n— 4 320/1964). II Quando moveis dapenderd de avaliagc‘zo prévia e de licimgao, dis-
Essa regra prove o controle dos hens nao-pertencemas é administragéo 13111311- pensadaasm nos seguintes casos:
ca, on seja, aqueies qua astajam sob sua guarda, a example dos bensapreendidos. a) doagdo, permitida (occlusivamante para-fins de uso de interesse so-
cial, apds avaliagdo da sud oport‘unidade a conveniéncia socioeconé» _
Regras da Lain-°~.8 666/1993 mica, ralativamante a escolha de outraformo do alvienagao;
A Lei 139 8666/1993 — Lei de Licizagoas e Contratos estabeiece algumas nor— b) permuta? pennitida exclusivamema entre orgdos ou enzidades do.
mas acarca dos bans pfi‘olicos. administragdo publica;
Orgamento e Contahilidade Pablica — Deusvaldo Carvto CAMPUS Capitalo 6 — Patziménio e lnventén'o na Administraéfio Pfibfica

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EESBVZBR

sosmauog a SBAOJd aims


Séfie Provas e Concursos

c) venda de agoes, que poderao ser negociadas em balsa, obseryada a rao ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as se—
Iegislagao especifica; . guintes regras: ' '
d) venda de titulos, naforma da legislagao pertinente; I— avaliagao dos bans alienaveis; ,
e) vmda de bens produzidos on comercializados por' Organs ou enti~ II — comprovagao da necessidade ou utih'dade da alienagao; 6
dades do administragao publica, em virtade do was finalidades; III m adogao do procedimento licitato’riotsob a modalidade de concor»
‘ f) venda de materiais e equipamentos para outros orgaos oa entidades da réncia ou leilao.
administracao pablica, sem utilizagao prew‘sivel porauem doles dispoe. Regxas da LRF
§ 1Q 05 iméveis doados com base na alfnea “b” do inciso I deste arti~ A LR}2 estabeleceu algumas regras a respeito da preservagéo do patrimonio
go, cessadas as razoes aue justificaram a sua doagao, reverterao ao pfibhco do. seguinte forma:
patrimonio da pessoa juridical 'doadora, vedada a sua aiienagao polo
beneficidrio. Art. 44. E vedada a aplicagao 'da receita do capital derivada da alie—
§ 22 A administragao podera conceder direito real de aso d6 bens nagao do bens e diret'tos que integram o patrimfim’o publico para 0fi«
movers, dispensada a licitagao, auando 0 L150 56 destina a outro o'rgcio nanciamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regi—
ou entidade da administragao pfibiica. mes do previdéncia social, geral e proprio dos servidores pablicos.
§ 3E Entendevse par investidura, para fins desta Lei, a alienagao aos Art. 45. Observado o disposto no § 59 do art. 59, a lei orgamentaria e
proprietarios de imoveis lindeiros de area remanescente oa resultante as do créditos adicionais so incluirao novos projetos apo’s adequada-
do obra pablica, area esta que se tomar inaproveitavel isoiadamente, mente atendidos as em andar'nento e contempiadas as despesas de con—
por prego nunca inferior a0 da avaliagao e desde que 6556 Mo ultra» servagao do patrimonio publico, nos termos em'que disposer a lei de
passe a 50% do valor constante do alinoa “a” do inciso 11 do art. 23 diretrizes orgamentarias.
desta Lei (essa alinea estabelece Iimites, com base no valor estimado Paragrafo finico. O Poder Executivo de cada ente encaminhara a0 Le-
da contratagao) gislativo, até a data do envio do projeto do lei de diretrizes orgamen—
§ 49A doagao com encargo sera licitada e de son instmmento consta— tarias, relatério com as informagoes necessarias ao comprimento do
rao obrigatoriamenre os encargos, o prazo de sea cumprimento e disposto neste artigo, ao qua! sera dada ample: divulgagao.
clausula do reversao, sob pet/ta do nulidade do ato, sendo dispensada a Art. 46. E nulo do piano direito ato de desapropriagao de imovel urba—
licitagao nos casos do interesse publico devidamentejustificado. no expedido sem o atendimento do disposto no § 3Q do art. 182 da
§ 59 Na hipotese do paragrafo anterior, caso o donatario necessite Constituigao, on prévio deposito judicial do valor da indenizacao.
oferecer o imovel em garantia definanciamonto, a clausula de rever- As regras previstas na LRF surgiram com a fmalidade de disciplinar e (:0i o
sao e demais obn‘gagées serao garantidas par hipoteca em 22 grau em descaso com o pam’ménio pfiblico,principa1mente em muitas gestées municipais.
favor do doador. I
§ 6g Para a venda de bens maveis avaliados, isolada ou globalmente, Material permanente
em quantia nae superior a0 limits: previsto no art, 23, inciso II, alinea O que se considera come materiak permanente? Material permanente é
“b”, desta Let, a adminisiragao podera permitir o leflao. aqueie qua, em razéio do seu uso corrente, n30 perde a sua identidade fisica 011
Art. 18. Na concorréncia para a venda dz bans iméveis, afase do habi- tem uma durabilidade superior a dois 31103.
Iitagao limitar-se-d a comprovagaodo recolhimento de quantia cor« 05 bens permanentes incorporados ao patrimonio receberfio mimeros dc
respondente a 5% da avaliagao. ‘ registro patn'monial para a sua identificagfio e controle. Essa técnica chama—se
Art. 19. Os bans imoveis da administragao publica, cuja aquisigao haja tombamertto.
dmvado de procedimentosjudiciais ou de dacao em pagamento, pode-
Série ?revas e Concurses Capitulo 6 » Patriménio e inventérie na Administragfio Pfiblica ELSEVIER CAMPUS Capitulo 6 — Patrimfinio e Inventfirie na Administragfio Pfiblica

sosmauej) a semitd agiag


Atengflol© O numero de registre patrimonial devera ser aposto ae material, jundicameme es bens sae classifieados em: de use comum do pove, the use
mediante gravaeao, fixacae de piaquetas eu etiqueta apropriada Para 0 mate~ especial e dominiais on dominicais. E a classificagae segunde o‘Cédigo Civil.
rial bibliografico o numere de registro patrimonial pedera ser aposto median—
te carimbe
6.5. inventério
A distribuieae dos bens permanentes para use sera efetnada medianre ter— Intredueao ‘
me de respensabflidade, assinado pele chefe eu responsavel, que respondera Com—amente temos Viste nas fachadas de lojas frases do tipo “fechado para
per perdas e danos perante a Fazenda Publica balango”. Em realidade, a situagao infermada é inadequada, perque e cerrete
Nnnca é demais repetir: quande e custo do centrole for superior ae risco de seria: “fechade para inventarie”. Na pratica, o que existe é umlevantamento
perda do bem, geralmeme material de pequeno valor economice, este pedera ser (inventario) do esieque para verificar a sua real situacao e realizar premoeees eu
contrelade atraves de simples relacae em vez de terme de responsa‘nilidade. novas cempras.
Os bens permanentes moveis podem ser: ‘ Tedas as empresas realizam inventaries de seus bens de consume e ainda
° Controlado ... material sujeito a tombamento, que requer conrrele rigoro- des bens moveis e imeveis permanentes para fins de adequada evidenciacae em
se de use e responsabilidade pela sua guards e conservacao; suas demonstracees Contabeis.
° Relacienado — material dispensado de tembamente, perém sujeito a com E’ara a administracao publica nae pederia ser difereiite! Pertante, e inventé-
{role simplificade, per set de pequene valor economice. rio na administracao pnblica é uma das fermas de contrele dos hens pflblices.
Realiza~se inventarie na administraeao publica para fins de centrele e pre-
Material de consume servacae dos hens publices passiveis de registres contabeis.
Material de consume na administraeao publica é aquele qne, em razao de Tedo agente pfiblico pedera ser chamade a responsabilidade pelo desapare—
sen use corrente e da definicae da Lei 119 4320/1964, perde nermalmente sua
cimente do material que lhe for confiado para guarda eu use, bem come pele
identidade fisica eu tern sea ntilizacao limitada a deis anos.
dane que, delosa ou culpesamente, causar a qualquer material, esteja 011 I150
7 Na Contabilidade Pfiblica, es bens do almoxarifade serao avaliados pele
seb sua guarda.
preco medie ponderade das cemprasi
E clever do servider cemunicar imediatamente, a quem de direite, qualquer
Na requisicae de bens de consume do almexarifacie e responsavel devera
irregularidade ecerrida com 0 material que lhe foi eniregue.
distribuir sempre es primeiros que entraram para o esteque, ou seja, “primeim
que entra, primeire que sai” —.PEPS Atengael© Os bens de use cemurn do pove nae sao registrades contabilmen—
Tede material de consume adquiride e recebido é estocade no almoxarifa— te; portanto, nae sao inventariaclos.
do. Quande do recebimento, 0 material devera ser cenferide com a neta cle em-
A finalidade do inventario é para subsidiar as infermacoes constantes do Ba«
penhe e a note fiscal. . lance Geral d3 Uniao — BGU, eu seja, comprovar e saldo consiarite do BGU are
A aquisicae de material de consume e posterior estecagem em almexarifa-
31/12. Para isse, faz—se necessarie elaborar e inventa’rio fisico, de forma analitica,
do gera uni fate cenzabil meramente permutative no balance patrimoniai. O
dos bees meveis e imoveis, e dos saldes de esteques nos almexarifades.
seu consume ocasiona um decréscimo patrimonial — interferencia passiva ex-
traereamentaria.
Conceito
Esse precedimente a respeito do material de consume tern sidebastante co—
Inventarie fisice e e instmmento de controle para a verificacao dos saldes de es—
brade em concurses, especificamente as entradas e saidas.
teques nos almoxarifades e deposites, e dos equipamentos e materiais perma—
Importantei© Congabilmeme es hens pfi‘eliees sac classificades em hens mo- nentes em use no ergao eu entidade. V
veis, bens de natureza industrial, hens de defesa nacional, bens cienn’fices e an O inventarie ira permitir a administracae, dentre outros:
tisticos, bens de natureza agrieola, hens semoventes, valeres e crédites.
Orgameoto e Cantabifidade Pfiblica —— Deosvaido Carvaiho ELSEVIER CAMPUS Capicuio 6 — Patriménio e invenzério na Administraééo Pfibiica
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'Q)
, c" _ O ajuste dos.dados escritfirais do saldos e mommentagoes dos asto- ' Nos inventarios destinados a atender as exigéncias do “Orgao fiscalizador“
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n:
>
9
ques come saldo fisico real na-s instaiagoes do amazenagem .. t, . (sistema de controls interno), os bans moveis (material de consume, equipa~
memo, material permanente e semoventes) serao agrupados segundo as cats»
n.
.2 7‘ A analise do desempenho das atividades do enoarregado do almoxarirg.' '
~17:

7. fade através dos resultados‘ obtidos no lavan'tamento fisicQ gorias pau‘imoniais constantes do piano do contas-da Uniao.
7 O levantamento da situagaQ dos materiais estocados 11Q {Qcame a0 Sa~ O levantamento dos bens sera realizado p01 12011115330 designada pelo diri~
' j n€amento do‘s estoqdes; ' _ _. . , “ . . game responsavel, devendo ser composta de, no minimo, trés membros.
_ 75:0 levantamento da s1tiiaoao dos equipamentos 6 materials permamm Os bans eventuaimente controlados sem nenhuma referéncia de registro,
, f: v tes em QsQ e das s11as necess1dades do manutenoao e reparos e, ‘7 7 . _ controles, procedénoia, preoo, data do aquisiofio e mimero deverao ser {emba-
7 , A constataoao Q6 111116: 0 1312111 111111161 naQ é necessaoo naquela umdade .7 dos peia comissao durante o inventério.
Nao podera deixar do figurar em inventario nenhum bem movel ou ingo-
Atengdol© Inventario fisico é um dos instrumentos de controle Contabil dos
vel patrimonial e, quando relacionado, devera ser especificado adequada—
bens
meme.
A reaEizaoao do invemzirio fisico permits a0 poder pfibhco conhecer a reali~ A comissao possui poderes para realizar avaliaooés dos bans cujo valor de
dade, a utilidade, as caracieristicas, a esiocagem e o amiazenamento dos hens. aquisigao ou custo de produgio for desconhecido, tomando como referéncia o
valor de outro hem, semelhanfie ou sucedaneo, no 11112s estado de conserva-
616. Tipos tie inventério ' géo e a preoo de mercado, aplicando~se~1he os principios Que regem as reavaha~
Os inventarios podem ser realizados de forma sintética ou analitica. goes dos bans moveis em geral.
Conforms veremos a seguir, o inventério analitico é bem mais detaihado do Atmgfioi© Os bans imoveis seréo avaliados p01 servidores da Secretaria de
que o sintético. ' Patrimonio da Uniao — SPU.
Os inventarios sintéticos podem ser:
Inventério anah’tico
Anual Reaiizmse inventfirio anaiitico, para a perfeita caracterizagao dos bans.
Destinado a comprovar a quantidade e o valor dos hens patrimoniais do acer— . Assim sendo, deveréo figurar as seguintes informaoées acerca do harm:
V0 de cada unidade gestora em 31 do dezembro de cada exercicio financeiro.
Inicial _ ’ , xDéscrigao'padIoni'zada;
Realizado quando da cn‘agao de uma unidade gestora, para identificaofio e ’- Romero de registro;
registro dos béns sob a sua responsabflidade. 7' 7 Valor (press do aquisigao custo de produgao valor arbitrado Q11 prego
'1 ' ids avaiiagao); 1 , - A- v." - - V
De transferéncia dc responsabilidade ‘I Estado do be'm (hem, ocioso recuperavel antteconomlco 01.1 ir'recope- 7
Realizado quando da mudanga do dirigente de 1111121 unidade gestora. E'rav'él); ‘ . 7- 1 ,1 "

D'e extingao ou transformagfio Oodos eiementos juigadQs necessarios


Realizado quando da extingao Qu transformagao da unidade gestora.
Repito! O materialde pequeno valor economico que fiver sen custo de cons—ole
Eventual .
evidentemente superior ao 1115120 da perda podera ser controiado através do
Realizado em quaiquer épo'ca,‘ por iniciativa do dirigeme da unidade gesfio~
simples relacionamento de material.
rat 1311 por iniciau‘va do orgao fiscafizador.
Série #rovas e Concursos Orgamento e Contabikidade Pl’xbiica — Deosvaldo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 6 —.PatIimonio e Inventério n3 Adminiszra'gio Pfibfica

sosmnuej a snow ayes


Importantef© O berm movel cujo valor de aquisigao ou custo de produoao for Retineiramente sae considerades documentos hébeis para recebimento de
descenhecido sera avaliade tomando come referéncia e valor de outro, same hens: ' .
Ehame ou sucedaneo, no mesmo estado de conservagao e a prego de mercado.

A administragao pfibhca podera realizar inventa’rio rotativo per arnostra—


gem eu gerencial _ ;;Processe relative: a'permuta
O inventario rotativo consiste no ievantamente rotatiyo, continue 3 seleti» , ' Guia do remeSSa de material} e" note 91::
vo dos materiais existentes em esteque on daqueles permanentes distribuidos ‘Guia de produgao '
para use, feito de acordo com uma pregramaoao de forma que todos os itens se—
jam recenseados ao longe do exercicio.
6.T. Movimentagao, aiienagao e outras formas de desfazimento
Realiza-se inventario per amostragem para um acervo de grande perte.
de bans publicos
Esta modalidade altemativa consiste no Ievantamente‘ em bases mensais, de
Depois de reaiizado o inventario,norma1mente o anual a cemissao podera
amestras de itens de matefiai de um determinado grupe de ciasse, e inferir es
evidenciar que alguns hens nae estao sende uulizados pela unidade, podendo
resultados para os demais itens do grape ou classe.
ter outta destinagao, visande melhor aproveitamento dos'mesmos.
Os inventaries de cunho gerenciai deverao ser efetuados per comissae de~
O apmVeitamente sera realizado cenferme o interesse pfiblico e 5e proces—
signada pelo diretor do departamente de administragae ou unidade equivaiem
sara da seguime formal:
te‘, ressaivados aqueles de prestagao de comes, qua deverao se subordinar as
nermas do sistema de controie inteme. a transferéncia -— modaiidade de movimentagao de materiai de acervo, com
troca de responsabifidade, de uma unidade organizacienal para outra,
Recebimento e aceitagfio de hens
denim do mesmo orgao eu entidade;
Recebimento é 0 ate pele qual o materiai adquiride é entregue ao orgéo p11- e cessao —— medalidade de movimeniagao de material do acervo, com trans—
blico no iocai previamente designado, nae implicando aceitaeao. feréncia gratuita de posse e troca tie responsabiiidade, entre orgies ou
Transfere apenas a responsabfiidade peia guarda e conservagao do material, entidades da administragio pfiblica federal direta, autérquica e fundacio-
do ferneceder ao orgao recebedor. Ocorrera nos almoxarifados, salvo quando nal do poder executive on come estes e euiros, integrantes de quaisquer
o mesmo nao possa 011 11510 deva ah set estocado ou recebido, case em que a en- dos demais poderesbda uniao;
trega se fara nos locais designados. Qualquer que seja o locai de recebimento, e e alienagée —- operaoae de transferéncia do direito de propriedade do mate-
registro de entrada do material sera sempre no almoxarifado. riai mediante venda, permuta ou doagao (conforme a Lei n9 8.666/1993);
A Lei n3 8666/1993 estabelece que o recebimento dematerial de valor su- ° outras formas de desfazimento — renfincia ao direito de propriedade do
perior a R$ 80.000,00, devera ser confiado a uma comissao de no 11111111110 3 material, mediante inutiiizagae ou abandono.
«(trés} membros (§ 82 do an 15).
Da cessao e alienagao
O recebimento de bens decerrera de:
A cessae'consiste na movimentagao de material do acervo, com trahsferén»
Compra cia de posse, gratuita, com troca de respensabilidade, de um ergao para outro,
‘ 'Ce'ssa‘o; dentro do ambito da administragao federal direta
' Doagao;_' A alienagao consiste na operaqae que transfere o direite de prepriedade do
1 ‘Per‘m'uta; material, mediante venda, permuta ou doagao.
‘ ' Transferenmas Comgete ae departamento de administragao on a unidade equivaieme, sem
Preduoao internal. prejuizo de outras orientagoes que possam advir do Orgao Central do Sistema
de Services Gerais —— Sisg:
I Orgamento e Contabifidade Pfiblica -— Deusvaléo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 6 ~‘9a1rim6nio e lnventério n3 Adminisiraefio Pablica

sosmauog a 91mm; 31195


Série ?rovas e Concursos

{Co-locar: a disposigao, para cessao, o material idennficado Como mativo .1105 O dirigente do departamento de administragao on da unidade equivalente
a1moxarifados e outros bens moveis distribuidos, Consideratios odosos. verifica a necessidade de auiorizar a descarga do material on a 511a recuperagao,
Providenciar a a’lierlaeao do material COosiclerado armeconomlc é. mecupe on ainda, se hoover indicio de irregularidade na avaria ou desaparecimento
desse material, requerer sindieancia ou inquerito para apuragao-de responsabi—
lidades.
Da carga e desearga de hens Importantelfifij Em principio, nao devera ser feira descarga isolacladas pegas
Carga e‘ a efetiva responsahilidade pela guarcia e uso tie material pelo seu ou partes de material que, para efeito de carga tenham 'sido ‘registradas com a
consignatario (responsavel). unidade‘ jogo”, “conjunto”, “coleeao”, mas sim provideneiada a sua recupera—
Descarga é a transferéncia desta responsabilidade. gao on substituieao por outras c0111 as mesmas caracteristicas, de m’odo que fi»
Toda mavimentagao de entracla e saida de carga deve'ser objeto de registro, que assegurada, satisfatoriamente, a recofistituieao (la mendonada unidade.
quer Irate tie material de consume nos almoxan‘fados, quer Irate de equipa—
memos ou material permanente em use pelo setor competente. Em ambos os Na impossibilidade dessa recuperagao ou substituigao, devera ser feita, ao
casos, a ocorréncia de tais registros esta condicionada a apresentaeao tie docu— registro'do instrumento de controle do material, a observagao de que fieou in~
mentos que os justifiquem. complete 0 “jogo”, o ”conjunto”, a “eclectic”, anotando~se as faltas e 05 docu~
0 material sera considerado em carga, no almoxarifado, com o seu registro, memos que as consignaram.
' apes o cumprirnemo das formalidades de recebimento e aceitagao. Antes de se realizar qualquer desfazimento de hens, 0 material insemvel
Quando o bem for obtido através de doagao, cessao ou permuta, 0 material para a repartigao cieve ser classificado;
sera ineluido em carga, a vista do respective termo ou processo. ' ' 061050 — quando, embora em'perfeitas condlgoes de 1151), nao=est1ver
A inclusao em carga do material produzido pelo orgao sistemico sera reali~ sendo aproveitado; , ‘ ’ p ’
zada a vista cle processo regular, com base na apropriagao de custos feita pela - Recuperdvel quando sua recuperaeao for posswel e orear,no maximo
umdade produtoi-a on, a falta destes, 11a valorizagao efetuada por comissao es- ‘ a 50% de seu valor de mercacio; » 7,
pecial, designada para esse fim. 9 Antieconomico .,.quando sua- manuieneao {or onerbsa, on. Sen Radix-1
Descarga memo precario :ern virtude de 1150.prolongado, desgaste prematuro ou:
A descarga se efetivara com a transferencia de responsabilidacle pela guarda >>obsoletismog ~ -- : ». .
do material. ’ .7 9 Irreeuperavel— quaado nao mais puder ser 1111112aclo para 0 {1111 a que 7
Para realizar a descarga de hens o orgao adotara os seguinies procedimentos: 5e destina devicio a perda de suas earacteristicas Q11 em raza'o cla 1nv1abi~
.fiéédg. economica de 5112': recuperagao ‘ ' " ' ' ' ‘ ‘
Devera,q11ando v1avel ser precedicla de exame dos hens, realiZado por
» comissao especial; , . . 0 material classificado come ocioso ou reeuperavel sera cedido a outros Orv
56:17:51, (201110 regra geral, baseacla em proeesso regular, e111 que conslern gaos que dele necessitem.
-‘todos os detalhes do material (descrieao, estado de conservaeao, pre—j A cessao sera’ efetivada mediante “termo de cesséo”. Deste constarao a indi-
go data de ificiusao em carg'a, destino de‘ matéria—prima eveneualrnen: :-_ , cagao de Hansferéncia de carga patrimonial da unidade cedente para a cessio-
ste aproveitavel e demais informagées); ‘' nan‘a e o valor de aquisigao ou custo de produgao.
" Decorrera, no case de material de consume pelo atendimento as 1e-.' Os orgaos e entidades integrantes do Poder Executive enviarao anualmente
quisigoes internas e em qualqaer case, p01 cessao, venda, permuta, '. ' a secretariat da administraeao federal da presidéncia da repfiblica a relagao do
I, doagao 1nut1112a§ao abandono {para 13e sem nenhum valor eco11o5 '. material classifieaclo Como ocioso, recuperavel ou antieconémico, existente em
11111120) e furto ou roubo ' '7 I seus almoxarifados e depositos, pesto a disposieao para cessao 011 alienagao.
Orgamento e Contahilidade Pfiblica - Deusvaido Carvaiho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 6 - Patr§m6nio e inventério na Administracéo Pfiblica

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sosmauog a senmd 91195


Conceitos diversos: Estoque maximo (em): a maior quantidade de material admissivel em estoque,
Itens ativos: Consideram-se liens ativos aqueles requisitados regularmente e111 suficiente para o consume em certo periodo, devenclo-se considerar at area de 211»
um dado pen’oclo estipulado pelo orgao ou entidade. mazenagem, disponibilidade financeira, imobilizagao ,cle recursos, intervaio e
Itens inativos: Consideram—se items inativos aqueies nao movimentacios em tempo de aquisicao, perecimento, obsoletisrrio etc. Obte’mrse somando ao esto-
certo periodo estipuiado pelo orgao ou entidade e comprovadamente Cleane— que minimo o produto do consume medic mensal pelo intervalo de aquisigao.
cessarios para utilizacao nestes. Ponto cle pedido (pp): IfiVEl tie estoque que, ao ser afingido, determina imedia-
O setor de controle de estoques, com base nos resultados o‘otidos e111 face da ta emissao de um pedido de compra, Visando a recomplementar o estoque ma~
revisao e analise efetuadas, promovera o levantamemo dos itens, através de X11110. Obtém«se somando ao estoque minimo o produto do consume médjo
pesquisas junto as unidades integranfies da estruiura do orgao on entidade com mensal polo intervalo de aquisicao
a finalidade de constar a real necessidade dos hens e111 determinados seaores da
administracao. Quantidade a ressuprir (q): numero de unidade a adquirir para recompor 0 es—

toque ma‘ximo. Obtém—se multiplicando o consume médio mensal pelo inter-
Material: designacao generica de equipamemos, componentes, sobressalentes, valo de aquisigéo.
acessérios, veiculos' em geral, matérias~primas e outros items empregacios ou
passiveis de emprego nas atividades alas organizaeoes pfiblicas federais, inde~ Inventario fisico: e o insirumento de controle para a verificacao dos saldos de
pendente de qualquer fator; hem como aquele oriundo de demolicao 011 des- estoques nos almoxarifados e depositos, e dos equipamentos e materiais per-
montagem, aparas, acondicionamentos, embalagens e residuos economica— manentes em 1150 no Orgao ou entidade.
meme aproveitaveis. Cessao: consiste 11a movimentacao d‘e material do acervo, c0111 transferéncia de
Aceitacao: é a operagao segundo a qual 5e declara, na documentacao fiscal, que posse, gratuita, com troca de responsabilidacle, de um orgao para outro, dentro
0 material recebido satisfaz as especificagées contratadas. do ambito da administragéo federal direta.

Armazenagem: compreende a guarda, localizagao, seguranca e preservagao do Alienacao: consiste na operacao que transfere o direito deppropriedade do ma-
material adquirido, a firm de supn‘r adequadamente as necessidades operacio- terial, mediante venda permuta ou (ioagao
nais das unidades integrantes da estrutura do orgao ou entidade. Transferencia: modalidade de movimentacao de material com troca de res-
Carga: é a efetiva responsabiliciade pela guarda e uso de material polo seu com ponsab1l1dade, cle uma unidade organizacional para outta, dentro do mesmo
signata’rio. orgao ou entidade.
Descarga: a transferencia da responsabilidade de um hem. Bern ocioso: quanclo embora em perfeitas condigoes de 1150, nao estiver sendo
aproveitado.
Consume medic mensal: media aritmética do consumo nos 1111111105 12 meses
Intervalo de aquisicao: periodo compreendido entre duas aquisigoes normais Bern recuperavel: quando sua recuperacao for possivel e orgar, no maximo, a
e sucessivas; 50% de seu valordeflmercado.

Estoque minimo ou seguranca (em): e a menor quantidade dc material a ser Bern antieconomico: quando sua manutengao for onerosa, ou seu rendimento
mantida em estoque capaz de extender a 11111 consume superior ao esEimado para precario, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo.
certo periodo ou para atender a demanda normal e111 caso de atraso da entrega da
nova aquisigao E apficavel 1:10——some11:e aos items indispensavels aos sewicos do Bem irrecuperavelz quando 11510 mais puder ser utilizado para 0 £11.11 a que se
orgao ou entidade Obtem—se multiplicando o consume medic mensal por fracao destina devido a perda de suas caracteristicas 011 e111 razéo da inviabilidade eco—
(f) do tempo de aquisigao que Cleve, e111 principio, variar de-G,25 de 1 21 0,50 de 1. nomica de sua recuperacao.
Orgamento e Cbntabiiidade Pfiblica Deusvaldo Cawalho ELSEVIER CAMPUS Capitals 6 ~— ?atrim6nio e lnventério n3 Hdministragéo Pfiblica

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Série Pravas e Concursos

sosmwog a senord was


6.8. Exercicios resolvidos ., a) debitos e crédiros em moeda estrangeira, pelo seu valor nominal, no dia
1‘ (NCE — UFRJ —- Contador - Ministe’rio das Cidades ~— 2005) A Lei 119 4.320] da ocorréncia do fato comabfl correspondenie. ‘ '
1964, ac estatuir Normas Gerais cle Direizo Financeiro, VEDOU a Uniao, Esta— b) hens do almoxarifado, pelo preeo médio ponderado _das compras.
dos, Municipios e Distrito Federal: ‘ c) bens m6veis, pelo seu custo de produgao ou de aquisigao, dos dois o
maior. ’-
a) realizar reavaliaeées de sens hens moveis e iméveis; d} titulos de renda, pelo seu valor de face, permiticia constituieao de provi-
b) classificar como material permanente aqueie que Leriha Vida fitil estima— sao para adequédos ao valor de mercado, 5e este for menor.
da inferior a dois 211103; , e) bens iméveisrpelo custo de aqoisigao ou valor de mercado, dos dois 0
c) a realizagao de conversao dos debitos e créditos, hem como os titulos de 31611017.

renda pelo seu valor nominal; devendo ser feita a conversao,.quando em Resolueao
moeda estrangeira, a taxa de cambio vigente na data do balance; a) lncorreta. O inciso I do art. 106 da Lei 119 4320/1964 estabelece que a
d) a avaliagao dos hens m6veis e iméveis pelo valor de aquisieao ou pelo a'valiagao dos debitos e créditos, hem come 03 titulos de Ienda devera ser
rcusto de produgao ou de construgao; realizada pelo seu valor nominal, feita a conversao, quando em moeda
e.) a avaliaeao dos bens do almoxarifado, pelo prego medic ponderado das estrangeira, a taxa de cambio vigente na data'do balango.
compras. b) Correta. Os bens do almoxarifado devem ser avaliados pelo prego médio
vponderado das compras.
Resolugao c) lncorreta. O inciso H do art. 106 da Lei n9 4320/1964 estabelece que os
a) Incorreta. A Lei ng 4320/1964 nao veda a administragao ptiblica realizar bens moveis e imoveis deverao ser avaliados pelo valor de aquisigao ou
reavaliaeao de seus bens moveis e imoveis. A‘ reavaliagao é facultativa pelo custo de produgéo ou de construeao.
(art. 106, § 32, da Lei 119- 4.320/1964). I d) Incorrero. Os tituios Lie renda deyerao ser avaliados pelo sen valor nomi»
b) Correta. Como a contabilidade pfiblica possui carater eonservador — regis— nai, feita a conversao, quando em moeda estrangeira, a ram de cambio
tro dos atos e fatos baseados em normas legais, a Lei r1—‘l 4320/1964 real— vigente na data do balance.
mente veda a classificagao come material permanente, aquele que tenha e) Incorreio. Os hens moveis e imoveis deverao set avaliados pelo valor de
durabilidade inferior a dois anos (art. 15,‘ § 29, da Lei 119 4320/1964). aquisigao ou pelo custo de produgao ou de construgao.
c) Incorreta. A Lei n9 4320/1964 determina que a realizagao da conversao
3. (FCC — Técnico de Oreamento/MPU «— 2007) Para efeito de classifieagao da
dos débitos e créditos, bem como os titulos de renda, devera ser realiza-
da pelo seu valor nominal, e feita a conversao, quando em moeda estran» despesa, considera-se material permanente 0 de duragao superior a:
a) dois Ineses.
geira, a taxa de cambio vigente na data do balango (art. 106, inciso 1, da
b) trés meses.
Lei 119 4320/1964). Portanto, nao ha vedagao, e Sim determinaeao.
c) seis meses‘
d) Incorreta. Também nao ha vedagao, mas determinagao (art. 106, ineiso
d) um ano.
11, da Lei 119 4320/1964).
e) dois anos.
6) lncorreta. Idem a0 comentério-da letra D (art. 106, inciso III, da Lei
119— 4320/1964).
Resoiugao
2. (FCC —Analista Pericial m Contabilidade/MPU “2007) Segundo os preeeims 0 § 29 do art. 15 da Lei n2 4320/1964 estabelece que, para efeito de classifica—
exarados pela Lei 11-9 4320/1964, em reiaeao ao registro dos elementos patri- gao da despesa, considera-se material permanenre 0 de duragao superior a dois
moniais, é correto afirmar que serao' avaliados os: anos. Portanto, a opgao correta é a letra “e”.
E
Série Provas e Concursos Orgamento e Contabifidade Pfihiica ~ Deusvalcio Carvaiho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 6 —7Pat:imfinio e Inventério rIa Admiaistrafiéo Pébiica

sosmauog a mom was


7. Mas organizagées péblicas, oinyentério permixg conhgcgr pa composigfia quali-
tativa, do, patriménio’ em determiaado instants, ,qentro de principios regula-
_ mentares. 0 principio qua estahelece qua todos os elementos inventariados
Exercicios e questées de concursos pfiblicos devem ser dispostos em ciasses, tie. acordo com os atributos comuns, é deno-
minado de principio da:
> a) instantaneidade.
2)) oportanidade.
(Esaf ~ AFC/CGU - 2006) Em relacfio aos registros contébeis, a transferéncia de c) integralidade.
um hem mével entre unidades gesturas do mesmo étgéio pravoca: d) especificagéo.
a) interferéncia ativa extraorgamentéria na unidade destinatéria do hem. e) .- uniformidade.»
b) mutacéo ativa na unidade destinatéria e mutagfio passivzi ha unidade tfansferidora.
c) aCI'éscimo patrimoniai na unidade destinatéria e decréscimo pairimoniai na unidaée Segundo a Lei I12 4320/1964, 0 ievantamento gera! dos hens méveis e iméveis
transferidora. teré per base:
d) despesa orcamentéria na unidade transferidora e receita orgamenséria na receptora. a) 05 elementos da escrituragéo sintética na ,contabiiidade.
e} nio é necessério realizar langamentos contébeis uma vez que as unidades gestoras b) o inventério analEtico de cadavunidade administrativa. ,
pertancem ao mesmo érgie. c) - o inventério anaiitico de cada unidade administrativa e 05 ele'mentos da escrituracéo
sintética na conzabilidade.
{Cespe — AnateI/Analista - Ciéncias Contébeis — 2009) A contabilidade aplicada d) as registros anaiiticos para a perfeita caracterizagao dos agentes responsaveis pela
ao setor pfiblico é organizafia na forma de sistemas de informagées, entre as sua guarda e administragao. '
quais o CFC identifica as seguintes subsistemas: orgamentério, financeiro, pa- e) 05 registros anaiiticos de todos os bans de caréter permanente de forma individuaii-
trimonial, de custos e de compensagéo. Estes, apesar de suas especificidades, zaciaI
tém em comum o obietivo tie prestar informagfies sobre o patrimfinio pfibfico.
(Esaf — MPH/2004 ~ Analista: érea' Periciai) Segundo o que dispfie a Lei n2
Segundo o critério contébil. os hens pfibiicos séo classificados em: 4320/1964 sabre inventérios de bens, moveis e iméveis, é correto afirmar que:
a) bens méveis, bens de natureza industrial, bens de éefesa nacionai, bens cientificos e a) a Administraqio Pa’IbEica deveré manter regisuos anah'ticos de todas as hens de carfiter
artisticos, bens de natureza agricoia, bens.semoventes, vaiores e créditos. permanente, sendo dispensada a indicacio de elementos necessaries a sua identificagéo.
b) vaiores, cyéditos, semoventes, hospitais, escoias. casa da moeda, escolas inéustriais b) o registro contébil de bens méveis e iméveis seré feito de forma analitica.
navios de guerm. , 7 c) o ievantamento geral dos bens moveis e iméveis tem not base 0 inventério analitico
c) hens industriais. hens agricoias, bees de uso comum, hens de uso especial, navios de cada unidade administrativa e as eiementos Lie escrituragfio sintética da contabili»
de guerra valores e créditos. dade.
d) hens de defesa nacionai valores, créditos, bans moveis, bens imoveis, hens tie uso 43) o inventério deveré ser reaiizado anuaimente por érgio e semestraimente por unida-
industrial e especial hospitais militares. de administrativa.
e) ministérios, hospizais miiitaa‘es, quartéis, bens semoventes, bens méveis, valores e e) o inventério anaiitico deveré sner reaiizado peio orgéiode controle interns.
crééitos.
10. (NCE — MP/FU — Contador) A0 realizar contagem fisica dos hens} verificowse o
5&0 hens de uso comum do gave: extravio do mobiiiério lie determinada escola. Reafizaéos todos os procedi-
a) Mares, baias, mas; quartéis e escoias. memos de apuracao 'de eventuais responsahilidades,‘ restou comprovada a im-
£3} Pragas, edificios, terrenos pflbiicos. hospitais. ' possibilidade tie identificagéo do responsével [30f ta! extravio. A baixa contéhil
c) Ruas, pragas. baias, mares e lagos. dos hens extraviados deve ser efetuada mediame registro no sistema:
d) Arsenais, pragas, escoias, quanéis e avenidas. a) gerenciai.
e) Mares, pracas, estabelecimentos pL’zbiicos, escolas pIZIbEica‘s e fontes. b) compensado.
c) orgamentério.
(CeSpe Ministério da Sa‘fide 2008) Os hens do almoxarifado devem ser ava« d) patrimonial.
-
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liados de acordo com o cé‘lcuia obtido pela divisio entre o casto total dos hens e) financeiro
em estoque e o mimero de unidades existentes.
I]. (Cespe — Ministério dos Espones/Contador —- 2008) O método das partidas do-
De acordo earn as normas que regem a avaliacéo dos compeneutes patrimo- bradas é obtigatéric para a escrituragéo de todas as operagées'financeiras e
niais das entidades de direito pI‘Iblico, os débitos e créditos, bem come 05 titu- patrimoniais, inciusive as aperagzfies de que resultem débitos e crétfitos de na-
los de rencia, sao avaliados pelo: tureza financeira, n50 compreendifias na execugéo orgamentéria.
a) vaior de aquisigao ou pelo custo de produgao ou de construgao.
10) piece médio ponderado das compras. 12. (Cespe « Anatel/Anaiista w Ciéncias Contébeis - 2009) 550 considefados bans
c) resultacio das reavaliagées dos bens moveis e iméyeis. pliblicos tie uso especial as destinados a servigzo cu astabeiecimento da admi~
d) seu valor nominal feita a conversao, quando em moeda estrangeira, a taxa de cam- nistragfio federal, inciusive as de suas antarquias.
bio vigente na data do balance.
e) resuitado das variagfies resultantes da conversao em espécie.
I Organ-tenth e Contahilidade PI’Iblica — Deusvaldo Carvalho ELSE‘VEER
Série Proves e Concugsos

‘13. (Cespe {Antaq/Analista — 2009) 0.5" registros sifitéticofi :10 Rules os bans de caA
rater yermanente pgdem ser feitqs em uma diviséo nu setor do patriménio, em Capitulo 2
fichas, the mode a se caracterizarem a espécie d0 112111 e o responsz‘wei peio
mesmo. “ ‘ '

I4. (Cespe — Antaq/Anaiista — 2909) 0 ham mével controlado diz re'speim ao mate-
rial sujeito a ton'Ibamento, que requer controle rigorosn de use I: responsabili-
Balangos 'Pfiblicos
(fade pela sua guarda e conservagfio.
15. (Cespé— Ministério da Safide— 2098) O inventério é essenéiai para a apuracia
de quebras, extravios, deterioragéas e desvios, além de possibilitar a verif‘ca-
we de omissoes e duplicidades na escrituragao.

16. (Cespe Ministério da SaI’Ide 2808) N50 figuram entre as hens qne devem ser
-
-
registrados n3 contabilidade patrimonial 3101' main derregistms sintéticos as
hens méveis e iméveis da administragfio pI’Iblica. .
7.1. lntrodugaq
,l 7. (Cespe - ACE/1‘0} - 2008) No case de bans méveis produzidos on de iméveSs
construidos diretamente pelo ante pfihfico, as valores que devem ser incorpo- Os balances pfiblicos ou demonstragoes contébeis representam a situagfio
z'adas ao patrimfinic e que devem figurar no baiango patrimohial sic aqueles
economico-financeira do ante, evidenciando, em um determinado mornento, o
petos quais esses mesmos hens poderiam ser adquiridos no mercado.
resultado das operagées relacionadas asrorigens e apliéagéo dc recursos dos 0r-
18. (Cespa— TR?! 7-ES/Analism-Contabiiidade — 2009) A contabiiidade pébiica {life-
re d3 comercial em diversos asyectos, elm-e os quais esté o critério utilizado
gaOS da administragao pubiica direta e indireta V
para a classificagio de bens coma material permanente. Em 011 tras palavras, 05 balances publicos sao demonstragées contabeis e121»
Segundo a Lei 112 4320/1964, 0 levantamento geral tics hens méveis e iméveis boradas peEo poder pfibfico para fins de demonstrar a situagao economico—
teré per base 0 inventério analizico de cada unidaeie administrativa e as ele- financeira e patrimonial dos antes pfiblicos em determinado periodo. 5510 ver~
mentos da escrituracio sintética na contabilidade, Quanta ans procedimensos
a serem adotados para o cumprimento da referida lei, 3ulgue as itens seguin-
dadeiros instrumentos de anélise e commie gerencial da administragéo pfibii-
res. Ca, disponibilizados nos baiangos orgamenteifio, financeiro, patrimoniai, de~
19. {Cespe~ T;DFr/AnaiistaContabiiidadea 2008) 05 elemenms necessérios para
11101151213020 das variagées patrimoniais e outros documentos contébeis.
a perfeita caracterizagao de cada um dos hens de carater permanente devem Tecnicamente podemos dizer qua existem trés baiangos pfibiicos e uma de—
ser indicados. . .
monstxagfio do resultado.
20. Os hens de almoxarifado serfio avaliados pain método ilEPS (filtimo que entra Os baiangos pfibiicos previstos pela Lei n— 4.320/1964- sao:
primeiro qua sai}. a fim de se subsidiar a elaboragéo do orgamanto com valo-
res mais préximOS da realidade.
’ . Balango orgamentafio— BO;
_ >. Baiang0 financeiro— BET; '
' '— Baiango pammomal BP.
A demonstragao do resultado do exerCicio financeiro e represefitada pela:

° Demonstragfio das variagées patrimoniais — DVP.

VA Resolugfio CFC n9 1333/2008 — NBC 1" 16.612008 inclui mais duas de-
monstragées contébeis para 0 setor pfiblico, exigiveis a parfir de 19 de janeiro
de 2010.
Para essa Resoiugéo, as demonstragées contfibeis das entidades definidas no
campo d2 Contabilidade Aplicda ao Setor Pfiblico sfio:
Série Proves e Concurses Orgamento e Cantabilidade Pébtica — Deusvaldo Cawalhe ELSEWER CAMPUS . Capitulo 7— Balangos Pfiblic05

sesmauog a sound was


a) Balance Patrimenial; Atmgfiel© Em todes es demonstratives contabeis, se 0 resultade da gestao
b) Balango Oreamentario; for positive, fica registrade do lado negative, se for negative, do lado positive,
c) Balance Financeire; cenforme demonstrade acima. E uma téenica contabil para lechar es balangos
d) Demenstragao das Variagoes Patrimeniais; pflblices e a DVP. ’
e) Demonstraeae dos Fluxes de Caixa (acrescentada);
As vezes, em alg'uns cencursos, temos viste questees teén’cas exigindo ape—
D Demenstragao do Resultado Economico (acrescemada).
g) Demonstragao das Mutaeees de Patritnenio Liquido — DMP}. (obligato—
nas ease-conhecirnento. 7
E através das demenstragoes contabeis que se Lorna possivel o conhecimen—
n‘a apenas para as empresas estaiais dependentes e para os entes qua as
to dos valores dos bens, dos direitos e das obrigagoes dos gestores que arreca-
incorporarem no processe de consolidagae das contas).
dam receitas, efetuam despesas; administram ou guardam os bens pertencentes
Importantel© As novas demonstraeees contabeis inseridas pela POI-{aria SIN a Uniao. V
n9 751, de 16 de dezembre de 2009 entra em vigor 11a data de sua publicagao e Previsao legal para elaboragae e publicagao dos demonstrativos contav
tern seus efeitos de forma facultativa a partir de 2010 e ebrigateria a partir de beis polo menes uma vez per ane, a0 final do exercicie financeiro:
2012 para Uniao, Estados e Disu'ite Federal e 2013 para os Municipios. 0 art. 101 da Lei 119 4320/1964 prevé que es resultados gemis do exercicie
Todos os instg’umentos de infermagao anteriormeme citados sao relaten'es serao demenstrados no balango eroamentario, no balango financeire, no ba-
padronizades per lei e de elaboragéo e publicagée obrigatérios, pale menos lange patrimenial, na demonstragae das variagees patrimoniais, segunde es
uma vez per ane, aer final do exercicio financeire 31/12. anexes nfimeros 12, 13, 14 e 15 e outros quadros demenstratives.
ImportanteI© A LRF tomou obrigateria a elaboraeao e publicagao do balango Assim, as demonstraoees centabeis das eniidades definidas no campo de
orgammtdrio a cada bimeszre, até trinm dias 31365 e encerramente de cada bi— aplicagao da Coniabilidade do Setor Publico, disciplinadas per este manual, in-
mesire (art. 52, inciso 1, da LRF). cluindo as exigldas pela Lei n9 4320/1964, $2710:

Isse mesmo! Sera elaborado e publicado juntamente com o Relatéxio Resu- a) Balance Patrimonial (BF);
mido da Execugao Orgarnentaria — RREO. b} Balango Orgamentarie (B0);
Pertante, de todos es demonstrativos contabeis, o unico com previsao legal c) Balance Financeire (BF);
de elaboragae e publicagfio mais de uma vez per ane, é o balanee creameniario. d} Demonstragao das Variagoes Patrimeniais (DVP);
Entretanto, todes es demonstratives contabeis pedem ser elaborades a e) Demonstragae dos Fluxes de Caixa (DEC);
qualquer memento, para fins de temada de decisees, per example, mas 21 ohm"- f) Demonstraefio das Mutagoes do Patrimenio Liquide.(DMPL);
gatoriedade legal é apenas no final do exercicie financeire’, com excegao do ba- ‘ g) Demonstragae do Resultado Economico (DRE). '
lango orgamenaan'e. Passaremos a0 estudo individual de cada demonstrative contabil.
Nas demonstragees contabeis sao representados os resultades das opera—
eoes relacienadas as engens e aplicaoae de recurses pelos orgies da adminis-
7.2. Balange ergamentério
tragae pfiblica. 7
O balanee orgamentafio {em per finalidade demonstrar as receitas e despe~
Essa situaeao é evidenciada no patrimem‘o pfiblioe da seguinte fonna:
sas previstas em. Vconfronto com as realizadas (art. 102 (la Lei n9 4320/1964).
‘ATIvo A ‘ PAsswe Segundo a Resolugée CFC n9 1.133/2008 — NBC T 16.6/2008, 0 Balance
Aplicagzae de recursos Orgamentario deve evidenciar as receitas e as despesas orgamentarias por cate-
Ofigem de recurses ’
goria econémica; confrontando o orgamente inicial e as suas alteragoes com a
RESUL’I‘ADOS (4) Resultades (+)
exeougae, demenstra 0 resultade orgamentarie e discrimina:
Otgamenta e Contahilidade Pébiica Deusvaido Cawaiho ELSEVIER CAMPUS 7 Capitulo 7 -— Baiangos Pfi‘alicns

Vi
-
Série ?rovas e Concmsos

sosmauog a swam ayes


6 As receitas por fonts; Previsao atualizada da receita: E o registro dos vaiores da previsao atuah~
° As despesas por grupo de naiureza. zada cias receitas, para o exercicio em referéncia, compostos da pieviséo inicial
O Balanoo Orgamentario é acompanhado do anexo das despesas p01" fungao atuah'zada pox meio de :eesfimativas realizadas durante o exercicio, de acordo
com os disyositivos legais de ajusfe da programgao financeira, que devera
e suhfungao e, opcioaalmente, por program do trabalho.
O Baianoo Orgamentério Cleve ser estruturado de forma a evidenciar a into—
refletir a previsao consume do ato normativo qua vestabelecer o cronograma
gragao entre'o planejamerito e a execugao orgamentaria. anual de desemboiso mensal, bem some 05 que o modificarem com vistas ao
'
A Lei de Responsabilidade Fiscal * LRP —— estabeieceu rque o balango orga- cumprimento das matas do resuitado primario estabelecidas na LDO.
mentario devera estar confide) no Relatério Resumido da Execugao Orgamem
Os vaiores constanies da previsao atualizada deverao ser ajustados sempre
que houver reestimativas do receita qua resultem na limitagao de empenho e
{aria m RREO — e ainda definiu o que esse demonstrativo devera evidenciar:
movimentagao financeira. Nessa case, a reestimativa reduzira o valor da previ-
I? As receitas por fonte, informando as reaiizadas, e a realizar, hem como a sao atualizada, podendo, posteriormente, ser restabeiecida parcialmente, até
previsao atualizada; mesmo superando aprevisao iniciai constante cia LOA.
0 As despesas por grupo de natureza, discriminando a dotagao para o exer- Em caso de surgimemo do nova natureza do receita', qua nao esteja prevista
cicio, a despesa quidada e o saido. na LOA, a previsao dessa nova natureza devera ser registrada na previsao atua-
O balango orgamentario, devei'a demonstrar as receitas e despesas previstas lizada devendo a previsao iniciai da receita ser preenchida com um traQOM “m”
em confronto com as reaiizadas. Realizada aqui é sinonimo de empenhadas, demonstrando qua, inicialmente, aquela receiEa nao estava prevista.
haja vista que no final do exercicio financeiro as desPesas sao consideradas Portanto, estas sac as simacoes que irao afetar a previsao atualizada da
pelo empenho. receita:
As receitas deverao eszar discriminadas por categbnlas econémicas (correm o Reestimativa de receiia;
tes e de capital) 6 as despesas por tipo 'de crédito (orgamentarios suplementa- ° Surgimento de nova natureza de receita, nao prevista 11a Lei Orgamenté»
res, especiais ou extraordinarios) e ainda por categoria economica. Iia Anual.
A receita que se espera arrecadar denomina-se receita previsza, estimada ou
Exempio de reestimativa de receitas:
orgada; as irés expressoes sao sinonimas.
Previu—se arrecadar $ 100 miihoes de Imposto Territorial Rural WITRW du«
rante o exercicio financeiro seguinte. No ano sobsequente, até o més do setem—
Atengfiol© Os procedimentos relatives a previsao da receita e fixagao da des-
bro so havia arrecadado $ 60 milhoes com expectativa do ainda arrecadar até
pesa no balango orgamentario estao previstos na Portaria n2 471, do 31 de ages—
31/12 mais $ 20 milhées.
to de 2004, que aprova a 42 edigao do Manuai de Elaboragfio do Anexo de Metals
Na situagao apresentada ocon‘eu frustragao de receitas e devera haver rees-
Fiscais e do Relatério Resumido da Execugao Orgamentafia.
timat‘wa, para menos, de receitas no valor do ‘35 20 mikhoes.
Portanto, sao conceitos atualizadissimos!
A previsao da receita é elaborada com base nas estimafivas das fontes possi— Example dc surgimento dc nova natureza de receira nc‘w prevista na Lei Orga—
veis de arrecadagao e deve ser demonstrada da seguime forma: mentdria Anual: _ _
Previsao inicial ou receita prevista: E o registro dos valores da- previsao ini~ Durante a execugao orgamentaria o govemo encaminhou projeto de lei
cial das receitas constantes na LOA pro'pondo a criagao de mais uma contribuigao social para financiamento cie
Os valores registrados como previsao inicial permanecerao inalterados du— nova fonts do custeio da previdéncia social. Aprovada a lei, 90 dias apos a cam
rante todo o exercic1o,pois deverao refletir a posigao inicial do orgamemo Erada em vigor, o governo prevé arrecadagao de mais $ 50 milhoes no exercicio
constante da LOA. financeiro. Esse valor nao estava previsto na LOA,
Série Frovas c Concursos Orgamento e Contabilidade Pz’xbiica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS , Capituio 7— Balangos Pitblicos 553

SGSH’DUOZ) 9 SEAold 958$


Se nfio ocorrer nenhuma das hipéteses antefiormente reiacionadas, arprevi- O procedimento antexiormente descrito estai conforms entendimento (213
séo atualizada devera encen‘ar o exercicio com os mesmos valores Ida previsao SEN, ou seja, durante o exercicio financeiro, para fins do céiculos, a despesa é
inicial. considerada pela iiquidagéo. No finai do ,exercicio, as despesas n50 liquidadas e
A fixagao da despesa é estabelecida com base nos gastos a serem reafizados qua {dram inscritas em testes a pagar, serfio dconsideradas come iiquidadas.
durame o exercicio financeiro, em fungfio das receitas arrecadadas. ' A liquidagéo é o segundo estagio da execugéo da despesa, qua consists na
verificagfio do'direito adquirido p610 credor, tendo por base 05 11111105 e docu—
Procedimentos para as despesas: mentos comprobatofios da entrega do material on servigo.
Dotagao inicmi ou despesa fixada: Na dotagz'zo 11111212115310 registrados os vaiores
dos créditos micials (despesa fixada) constantes da Lei Orgamemésn’a Anus}. Calculo do total das receitas (previstas on orgadas) e das despesas (fixadas
ou orgadas), no final do exercicio para fins de elaboragfio do balango orga-
Créditos adicionais: E o registro dos créditos adicionais aberzos e‘ou reabertos
mentafio:
durante o exercicio, deduzindo—se as anuiagoes on 05 canceiamemos corres«
pondentes. ' ' '
Calcula-se a receita da seguinte format:
Dotagéo atuaiizada ou despesa fixada atualizada: Na dotagfio atualizada séio
Previsao inicial da receita
registrados os vaiores da dotagao inicial 111215 05 crédiws adicionais abertos e
011 reabertos durante o exercicio, deduzidas as anulagoes 011 05 cancelamentos (4—) Previséo adicional da receita
correspondentes. E a soma da dotagdo inicial com os créditos adicionais. (—) Reestimativa em fungéo da limitaoao de empenho
: Toiai da receita orgada ou prevista
Atengdoi© Case ocorra limitagao de empenho, 1550 11510 afefara a despesa fixada
ou autorizada, apenas resuingira a emisséo de empenho. CalcuIa—se a despesa da seguinte forma:
Despesas empenhada515510 03 valores das despesas empenhadas no periodo de Dotagao inicial da despesa (dotagfio inicial)
referencia (bimestral ou anual). (+) Créditos adicionais abertos
= Dotagéo amalizada
O empenho de despesa é 0 ate emanado de autoridade competenie que aria
para o Estado obrigagao de pagamento pendants ou nae de implemento de (m) Anulagoes de dotagées
condigao. : Total dens despesas orgadas ou fixadas (finai do Exercicio)

Despesas liquidadas: Representa os valores das despesas liquidadas no perio— Estrutura do baiango orgamentario:
do em referéncia. Deverao 86E consideradas, inciusive as despesas liquidadas
A estrutura do balango orgamentario, sens grupos e principais contas estao
que ja foram pagas.
assim :epre‘sentados:
Muito Importantei© Durante o exercicio financeiro (execugfio do orgamento},
nfio deveréo ser incluidos os valores das despesas empenhadas que ainda nae fo~
ram liquidadas. ]a no encerramento do exercicio financeiro (apuragz‘lo dos resuita—
dos e elaboragéo das demonstragoes contabeis) as despesas empenhadas e ainda
nao liquidadas deverao ser consideradas come liquidadas se inscritas em testes a
pagar; case contrafio, deverao ser canceladas.
Orgamento e Contabiiidade Pfibiica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIBR CAMPUS . Capituio T «w Balangos Pfiblicds
3
Série Proves e Concursos

fi.

1?
Balance orgamentério 4— Anexo 12 da Lei 119— 4320/1964 Exempies: E
19 Receita prevista > receita arrecadada a insufidéncia on déficit na E
' Receitas Despt‘sas
arrecadagéo: E
Tipo Previszio Execucfio Diferenca Iipo Fixacz'io Execucio Difereuga 8
Receiws corremes Crédizos cream. 2 .
suplemantares
Receita prevista 7 ‘7 $ 500
Receita m‘buzaria
Receita d5 Despesas con‘enzes (m) Receita arrecadada . $ 380
comribu‘igio Daspasas de (:25i = Insuficiéncia 11a anecadagfio $ 120
Receita patrimonial Pessoal e encargos
socuus
Receita
agropacuériz _' jams e. encargos da
29 Receita prevista < receita arrécadada = excesso ou superévit na arrecadagfio:
Renew: industrial dimda
Gun-as 5123132595 Receita arreaadada V $ 520
Receixa dz services

Transferéncias
CGREIRES
- ‘ (~) Receita prevista $ 500
Transferenmas
Carranza;
correnzes = Excesso de anecadagéo $ 20
_
Ouug receitas
correnms Dcspesas de capxzaE
lnvesu'mzntos 3~q Receiia prevista m receita arrecadada = equilibrio na arrecadagao:
’ . . Invezsfias financeiras
Receztas de capltal

Operagées de
Amormaggo da Receita arrecadania $ 1.000
divide
‘ ‘
credno (-) Receita prevista $ 1.000
Crédims especmgs ,
Afienzgéo de bans,
= Resultado nulo $ 00
Amordzaczo de 95pm corremes
emprastimos Despesas de capital

Tmmferéncias (16 Anafisando apenas o lado das despesas podemos extrair 05 seguintes
Capital Créditos resuitados:
Cums mceizas de fixtraoréinfirios
19 Despesa fixada’ > despesa executada = economia de despesa;
capuzl Desfiesas commas
Despesas de capital 29 Despesa fixada < despesa executada = excesso d6 despesa. Essa situagéo sf) é
Deficit . Sugerévit possivel com a aberiura de créditos adicionais autorizados pelo Peder Legisla-
tom!
Total tivo (an. 167, incisos H e V, da CF).

BQ'Despesa fixada = despesa realizada m equilibrio na realizagao da despesa ou


O balangzo orgamentério evidencia o resultado orgamentfirio do exercicio, resultado nulo.
pois, nesse demonstrative apenas fatos orgamentéribs séo demonstrados.
Analisando o baiango orgamentairio podemos extrair diversas informagées. Examples:
Iremos apresentar as principais e mais exigidas em concursos. ' ' '
Anaijsando apenas o lado das receitas podemos extrair os seguintes resultados: 19 Despesa fixada > despesa executada = economia de despesa:

19 Receita prevista > receita anecadada = insuficiéncia ou de‘ficit na arrecadacéo; Despesa fixada $ 700
29 Receita prevista < receita anecadada m excesso 01.1 supera‘vit na arrecadagéo; (—) Despesa executada 600
39 Receita previs-Ea = receita arrecadacia = equilibrio ma arrecadagéo. = Economia de despesa $ 100
Orgamenta e Cantabiiidade Pfiblica ~ Deusvxldo Carvalho ELSE‘JIER CAMPUS . Capitulo 7 — Balangos Pfihficos

sosmauoj a SEAOJd eggs


Série ?{ovas e Concussos

29 Despesa fixada < despesa executada = excesso de despesa: O resultado nulo apresenta uma situagfio quase improvével.
Com 0 intuito de melhor fixar o conteudo, apresentaremos alguns exerciw
Despesa executada 1‘ $ 1.000 ' cios préticos, demonstrando, em seguida, a resolugao.
(—) Despesa fixada ' $ [2001
F01" cobrado em concurso!
= Excesso de despesa . $ 100
(Cespe — Auditor TCEE _ 2007') Haveré tanto superévit quanto déficit na
exécugéo orgémentéfia de um ante pfiblico qua apresente, a0 final do exerci—
39 Despesa fixada = despesa realizada 2 equilibrio na realizagao da despesa ou cio, a seguinte situagfio.
resultado nulo:
Réteitavafi‘ecadada': '
Despesa fixada ‘ 5‘5 1.000
Déspésétréazfiz'ada v ’ ' -
(—) Despesa executada ‘ $ {1.000)
Montafife'do oréamentb'f'Vi ' "3'
a Resultado nulo $ 00

Comparando o desempenho das receitas e despesas podem ocorrer os seguin- Resolugfio


tes resuitados: A pn'meira Vista parece estranho informar no comando de uma questéo: “Ha—
‘ verd tanto superdvit quanta déficit m1 execugao orgamentdfia de um ente pfiblica.”
19 Receita arrecadada S despesa executada = superévit orgamentério; Parece~nos que a Edgica é o resultado apurado apresentar superévit ou défi—
29 Receita arreaadada < despesa executada = déficit orgamenteirio; cit. Port—Em, pode—se verificar qua entre os valores existe 0 do montante do orga-
39 Receita arrecadada 2 despesa executada = resuitado nulo. mento, valor esse que significa a previséo da receita.
Examples: Anahsando somente 0 lado das receitas podemos extrair o segtxinte resuitado:
12 Receita an’ecadada > despesa executada = superévit orgamentério: Receita prevista < Receita arreaadada = excesso ou superéviz de érrecadagéo.
Receita arrecadada $ 900 *Récéitééifr’ééé‘déda” aksi'sidobsidian-- f
(—) Despesa executada ou empenhada . 700
'(-.) Receifa 15revista '1' 5, _ , 3135 (350900000) _
= Superévit orgamentério ‘ $ 200 _=,Ex<;elslsoou éuyérfiyit deiatreoadaoao j A}: "1% 300.000;0i0"v 7 : ” ,

2Q Receita arrecadacia < despesa execuzacia = déficit orgamentério: ' Comparando a receita prevista com a sua arrecadagfio obteve~se superavit
Receita Arrecadada ' ' $ 700 de arreaadagfio. Porérn, o comando da questéo informa “superdvit 01,; déficit na
’ axecugao orgamentdfia”, ou seja, pede~se somente o resultado da execugfio (re-
{—) Despesa executada 011 empenhada § {9002
ceita (.9 despesa). -
= Déficit orgamentzirio $ (200)
Analisando o resultado (receita arrecadada (—) despesa executada):
39 Receita arrecadada = despesa executada = resultado nulo: Receita arrecadada < Despesa realizada : Déficit orgamentério.

Despesa executada ou empenhada $ 1.000 'Reééiié'éfiéé'édédé " ' 'R$'3.‘800;ooo,bo


(—) Receita Arrecadada ‘ ‘ ‘ 5 £1,000} *9 9mm , ~ .: :s’R$-‘i'<'4.ooo.ooo,ooj.:-
= Resultacio 111110 $ 00 = .Déficit‘ o'rgaméfiearics 11$ (206,000,00) ' r “
Orgamento a Cantabilidade Pfibfica —— Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS _ Capitulo 7“ Balangos Pl'lblicos

sosmauog a semzd 21195


Sésia Provas a Concursos

Anahsando o rasultado da exacuofio orgamaméxia observa—se qua houve deifi- 0pgéo sonata; Poda-sa observar qua houve arracadagéo do racaitas da '5 140
cit orgamantério, ou saja, a receita arrecadada foi manor do qua a daspasa execu- a desemboiso da apenas $ 80. Assim sendo, as disponibflidadas do caixa au~
tada. Portanto, o rasultado da exacugéo orgamentéria apresentou apenas déficit. mantaram am $ 60.
Item ERRADO. ' c) Excesso da anacadaoéo
Foi cobrado em concurso!
Receitas arracadadaé
(Esaf TCU/ACE-IZOOO) A0 final do exercicio, verificowse qua, do orgaman»
vto aprovado da $ 120, haviam sido arracadados $ 140, raalizadas despasas da (—5 Rows; pro-131:3 " '
$ 110 a pages $ 80. Sando assim: = Excesso da arracédagfio
a) houva suparévit orgamantério da $ 40. Opoéo incorreta. Ocorra excesso de arracadagoo quando: Recaitas pravistas
b) houve um acréscimo da disponibilidoda (13 $ 60. < Raceitas arrecadadas ou Racaitas afiacadas > Racaitas pravistas.
c) registroumsa um axcasso da arracadagéo (16 $ 30. Ocorra insuficiéncia 11a arrecadacfio quando a vsituagéo é contréria a0 ex-
d) o orgamenfio aprovado apresantava um superévit da $ 20. posio anteriormenta: Racaitas pravistas > Receitas arracadadas ou Receiias ar-
a) a economia do despasa foi da 35 30. racadas < Recaitas pravistas.

Resoiugéo d) O orgamanto aprovado aprasamava um superévit dav $ 20


Organizagfio dos dados: Opoéo incorrata. Para qua haja suparévit da orgamento aprovado, 0 total
633 racaitas previsms dava ser superior ao das despesas fixadas.
‘Raceitas pravistas I-» ‘6 V ”7‘ ' $120 / 7 Conforms o princfpio do aquiiibrio orgamentfirio, 6 total dos raceitas dave
lRaceitas arraca‘dadas I: 7' -g- .=‘i ' -- $140 :- sar iguai ao das daspesas.
‘Daspasas raalizadas -' '7 7 ’ d , I '- $110 ‘ 6' Como nfio foi informado 0 total dos daspesas fixadas dava—sa antandar, conu
best-’65.“ pagas , . . , ‘_ , .' 22$ 80 forme o principio supramancionado qua astas Cdaspesas) sao iguais as raceitas
pravistas C$ 120)
a) Suparévit orgamentério a) Economio da daspaso

Recaifas ar'récadados ‘ V 7 ".1 , ' I , ' $ 140 U 'CDesparsas fixados. Cpnocipio do aquih'brio: , 1 ‘ 4 . .1 $ 120,
‘ orqamentario} ' ' "
C) Despasas rea1i2ad‘as o'u axacut‘adas If t _ ' ‘ 11$ (110-) _ '
'' «1 - ‘9 '7 K “ ‘ 51' -' 7 $_ 30 . C—)-Desp_esas raahzadas’ 7 » , ' ' , 77 ;‘ , - l- $ (-110)
“2 Suparavit orgamantério
H: Economia'da despasa , , if . I :1 f _ ' g $ 120
Opgéo incorrata. O superévit orgamantério foi da 35 30.
Opgéo incorreta. Ocon‘a economia da daspesa quando: Daspesas fmadas >
b) Acréscimo das disponibflidades
Despasas raalizadas on Despasas raalizadas < Despesas fixadas.
Recaitas anacadadas : 1" - -" " 7 ‘$ 14.0." Um Municipio “X” praviu arracadar até 30/06 39 100, dos quais $ 90 foram
$ (803611" 1 '~
- C—) Daspasas pagas ‘ ampanhados a $ 120 arracadados. Espara-sa arrecadar $ 20 a mais até 31/12.
= Saldo da- cam on acrescun6 das dlspombflidadas $ 6571:: , ' Em 3 1 da dezembro do ano anterior foi apurado um superévit financeiro de
$ 30. N0 exarcicio atuai {oi abarto um crédito extraordinéfio do $ 10. O Muni-
cipio “”X ainda poda abrir crédito adicional de:
Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Seusvaido Carvaiho ELSEVIER CAMPUS . Capituio 7 -— Baiaagos Pfibiicos

0‘
Série Proves e Concursos

sossnauog a snow 0:193


a) $ 60. ° 0 produto de operaeées de credito autorizadas, de forma que juridica~
b) $ 80. meme possibilite ao poder executive reaiizé—las (aft. 43, §7 19», incis‘o IV,
c) $ 70. da Lei n2 4320/1964). . '
d) $ 100. ° 05 resuitantes da reserva para contingéncias; estabelecicio na LOA (art.
6) $ 90. 59, inciso 1H, alinea b, da LRF).
-° 05 recursos que, em decorrencia de veto, emenda ou rejeieéo do pro-
Resoluefio:
' jeto de iei oreamentéria anual, ficarem sem despesas correspcmdentes,
Receitas arrecadadas $ 120 desde que haje prévia e especifica autorizagfio legislativa (art. 166, §
(—) Receitas previstas $ (100) 89, da CF).
: Excesso de anecadagéo $ 20
22 Para a abertura de cre’ditos extraoréinérios nfio ha necessidade de informar a
fonte de recursos. Entretanto, se houver excesso de arrecadaeéo e se 0 governo
Despesa‘fixada $ 100 soiicitar abertura de crédito adicional e jé tiver aberto crédito extraordinério,
(w) Despesas pages $ (90) deveré desconEar o valor utilizado.
a Economist creamentéria (1150 e fame de recurso para $ 10
Com base nos dados abaixo, constantes do balango orgamentério de uma
abertura tie crédito adicionai)
Autarquia da Uniéo, pode—se considerar que:

Excesso de arrecadaeéo ‘5 20
Balango oreamentério — em 31/12/2007 _ em 12$
'{+) Previsz‘to para ser arrecadacia $ 20
Receita oreamentéria Orcada Executada Diferenga
(+) Superévit financeiro 7 $ 30
Receitas correntes
(w) Crédito extraordinario aberto no exercicio $ (10)
Tributéria 600 546 (54-)
: Ponte de recursos disponiveis para ahertura de créditos $ 60
adicionais Patrimoniai 415 210 (250)
De services 185 192 7
Comentérios: Transferéncias correntes 1.875 1.480 (395)
lQ Primeiramente devemos conhecer quais 5510 as fontes de recursos utilizziveis Receitas de capital
para a abertura de créditos adicionais. A abertura dos créciitos suplementares e Alienagéo d6 hens 890 152 (738)
especiais deveré ser justificada através das seguintes fontes de recursos, confor- ' Opera'gées de crédito 670 670
- me estabelecido na Cohstituieéo Federal, Lei 119 4320/1964, LOA e_1__RF. _
Trainsferéncias de capital 1.060 1.810 750
0 O superévit finaneeiro apurado em balance patrimoniai do exercieio an— Sam ' 5.025 5.060 35
terior, encerrado em 31/12 (art. 43, § 19, inciso 1, da Lei n94.32O/1964). Des?es'a ofgamen’iéria
° 05 provenientes de exeesso de arrecadaeéo (art. 43, § 19,1nciso II, (:13 Lei
Dotaefio inieial 4.755 4.693 (82)
1'1g 4320/1964). ' ' '
Créditos adicionais 250 235 (15)
° 05 resultantes de anulagéo parciai on final de dotaeées orgamentariaé on
de créditos adicionais, autorizados em Lei..(art. .43, § 19, inciso III, da Lei Soma 5.025 4.928 (97)
119 4320/1964); ‘
A execuefio oreamenta’ria apresentou:
Orgamento e Contabilidade Pfiblica -— Deusvaldo Carvaiho ELSEWBR CAMPUS , Capitulo 7 ~ Balangos Pfiblicos

9!]?5
Série Provas e Ccncursos

3 SBAOJd
a) deficit de $ 97. . O que o baiango Dreamentério evidencia?
b) superévit de $ 35. . Na comparagéo entre 0 total das receitas arrecadadas on realizadas com

50512131103
c) superfivit de $ 132. 0 101a} das despesas executacias on realizadas poderfio ocorrer Lrés resui~
d} deficit de $ 62. tados distintos, quais sao?
e) superévit de 315 97' . For que o deficit oreamentério é registrado do Iado das receitas e o supe—
ravii dorlado das despesas?
No resuitado da previsao da receita ocorreu excesso de anecadagao de: . Comparando a receita prevista com a receita arrecadada, quais resulta~
a) $ 62. dos podem sufgir?
b) $ 30. . O que se evidencia a0 comparar a despesa fixada com a despesa executada?

m‘KlONUI
'c) $ 97. . Como se caicula o resultado orgamenteirio?
(:1) $ 35. . Como se calcula 0 resultado Dreamentério p01 categorias econémicas?
e) $ 132. . Com base nos dados abaixo, calcuie:
a) Resultado orgamentério gerai;
Resolugfio
b) Resultado orgamentério corrente;
Resuitado da execugfio orgamentéria:
c) Resukado orgamentério de capital.
Receita orgamentéria arrecadada 5.060
Receitas creamentérias $ Despesas orgamentérias $
(—) Despesa orgamentéria executada (4.928)
Receitas correntes 37.400 Despesas correntes 31.900
I: Superavit orgamenta’lrio 132
Receitas de capital 11.300 Desyesas de capitai 13.000

Resuhado da previsfio da receita: 9. Com base n05 dados abaixo, calcule:


a) Resultado commie;
Receitas arrecaciadas (5.060)
b) Resultado de capital;
- (—) Receita prevista 5.025
(1) Resultado orgamentério geral;
.—, Excesso de arrecadagéo ' 35
d) O excesso ou insufficiéncia na arrecadagfio;
e) A economia on excesso de despesa.
Comemarios:
1° Observado o balango orgamentario verifica-se que durante o exercmio hou— Receitas correnzes previsias - 500
ve realizagao de operagoes de crédito nao prevista inicialmente quando da eEa- Despesas correntes fixadas 600
boragéo e aprovagéo da LOA E 11111 exemplo realizagéo de operaeées de .crédito
Receitas correntes executadas 900
autorizada em lei especial, geralmente utiliza—se essa pratica para abertura de
Despesas corremes executadas 500
créditos adicionais
29 No balance orgamentério constam apenas ciaéos creamenteirios. Receitas de capital previstas 2.000
Despesas tie capital fixadés 1.900
Questées prdticas sobre 0 baking) orgamentdfio:
Responda aos seguintes quesfionamentos acerca do 'balango orgamemén’o Receitas de capitai executadas 1.800
(resolugéo em seguicia): Despesas de capital executadas ~ 1.900
Orgamento e Contahilidade Pfibiica - Deusvaléo Carvaiho ELSEVIBR . I CAMPUS ' Capitulo 7 — Baiangos Pfibiicos

E 10. (Esaf — ACE — ICU/2002) ~A0 final de um exercicio financeiro qualguer, a) Houve superéwii de capizai. 3
g certa unidade orgamentéria apresentou, em seu baiango orgamenta’rio, b) O supetévit corrente foi de 850 7 E
:1 um superévit orgamenta‘rio de 35 5,00 e um déficit de capital d6 $ 50,00. 80- - c) Houve superavit orgamentério de 300. §
& bendo qua as receitas correntes previstas e anecadadas totalizaram, res« - d) As receitas correntes e de capital apresentaram excesso de arrecadagao. a
pecflvamente, 35 150,00 2 $ 175,00, 6 qua as receitas de capital prefistas e . e) Houve economia de despesas de capital de 400
arrecadadas totalizaram, respectivamente, $ 45 ,00 6 $ 30,00, assmaié a up ' . A 013250 correta é a letrac“ n Veja a resolugao ab31x0
020 qua indica 03 vaiores totais das despesas corrente's e de capital} realiza- '
éas nesta ordern: . Respostas:
a) 55 120,00 6 $ 80,00 .. , , , ‘. ‘ . Questdo 1
b) 35 120,00 e 3; 75,00 ' . .. Evidencia as receitas e despesas— previstas em confronto com as realizadas
C) 35 80,00 6 $ 120,00 4 -' ' ‘ (art.102 da L6}. 115’— 4. 320/1964)

d) , $ 75,00 6 $ 80,00 No balango orgamentério as recgitas 550 dispostas por categorias 200n0mi~
6:) $ 75,00 0 $ 120,00 cas e as despesas por tipo de crédizo (supiememares, especiais e extraordina—
rios) e per categorias econémicas.
11. (Esaf — APO/MPOG 5» 2008) A0 finai do exercicio, uma determ'mada en-
Questc‘w 2.
ticiade integrante do orgamento fiscal e da seguridade social apresentou
balancete com os seguintes dados referentes a execugao orgamentéria
Receita arrecadada > despesa execfit‘ada = superévit orgamentério;
(valores em mil): Receita arrecadada < despesa executada = deficit orgamentério;
Receiia arrecadada n despesa executada: resultado nulo.
Questo‘io 3.
R€C€itas - PreVisfio Arrecadagéo (Realizada) E uma técnica contabii utilizada para “fechar” o balango orgamentério e
, Receita de Services 2000 1.700 manter o equilibrio dos valores.

° Recelta d6 Operagfies d0 Credlto 500 .1700 Importanteé© Se ocorrer déficit registra-se do lado das ,receitas; caso contra;
a Receita de Juros 500 450 > rio, do lado das despesas.
Despesas Fixagao Despesa Realizada Questeio 4. .
. Despesas de Pessoal 900 850 ‘ ‘ ReceI-ta prewsta > recelt‘a arrecadada = msufluénaa ou defiaf na arrecadagao;
Recalta prevista < recalta arrecaciada *—~ excesso ou superéwt n3 arrecadagéo;
" Despesa d6 Inversao Financeira 800 750 Receita prevista = receita arrecadada = equilibrio na arrecadagfio.
° Despesa dejuros 500 400 Questc‘w 5,
e Despesa de Amorfizagéo de 800 550 j- ' Despesa fixada > despesa executada = economist de despesa;
Dividas . Despesa fixada < despesa executada = excesso de despesa. Essa situagéo 50 é
possivel com a abertura d6 crédiios adicionais autorizados pelo Peder Legisla—
Analisando as informagées, indique a opgfio correta em 32130510 a0 Baiango tive (art. 167, incisos H e V, da CF}.
Orgamentario da entidade. Despesa fixada = despesa realizada = equilibrio na realizagéo da despesa ou
resultado 111110.
Orgamentu e Contabiiidade Pébiica H Deusva§do Carvaiho ELSEVIER CAMPUS _ Capituio 7 — Balangos Péfilicos
Série Provas e Concursos

90511131103 3 SEAOEd apgg


Questéo 6. b) Resultado de capital:
O resultado orgamentério é calculado peia ciiferenga entre as receitas arre—
cadadas e as despesas executadas, gerando os efeitos apresentados na questéo Receitas de capital arrecadadas 1.800
02 (déficit ou superévit). (.) Despesas de capitol executadas (1.900)
Questo‘lo 7. = Déficit de capital (100)
Utilizando—se somente as receitas e despesas correntes e de capitai, ou
seja, o resultado orgamentério corrente é a diferenga entre as receitas e as des— Resultado de capital deficiiério, podendo, nessa situagfio,rser co‘oerto pelo
pesas correntes e o resultado de capital é a diferenoa entre as receitas e despesas superévit corrente.
de capitai. c) Resultado orgamentério geral:
Questc‘to 8. Total das receitas (correntes e de capital) arrecadadas 2.700
a) Resultado orgamentério geral: (-) Total das despesas (correntes 6 d6 capitai) executadas (2.400)
Receitas orgamentfirias 48.700 = Superévit orgamentério 300
(w) Despesas orgamentérias 544.900)
Outra forma de se apurar o resultado creamenta'rio:
2 Superévit orgamentério 3800,00
Saperévit corrente 400
b) Resultado orgamentério corrente: (—) déficit de capital (100)
Receitas correntes 37.400 = Superévit orgamentéfio 300
(—) Despesas correntes 31.900
O resultacio orgamentério é superavitério, pois 0 total das receitas arrecada—
= Superévit corrente 5.500
das é superior a0 éas despesas executadas em $ 300. Essa hipotética simagéo so
c) Resultado orgamemairio de oapitai: foi possivel gragas a0 excesso de anecadagéo nas receitas correntes de $ 400.

Receitas de capital 11.300 d) Excesso ou insuficiéncia na arrecadagfio:


(~) Despesas de capital {13.0002
Tom} das receitasexecutadas 2.700
= Déficit de capital (1.700)
(—3 Tom} das receitas previstas (2.500)
2 Excesso na arrecadagzfio 200
Questcio 9.
a) Resultado corrente:
Receitas correntes previstas 500
Receitas correntes arrecadadas 900 (u) Receitas correntes executadas (900)
(-—) Despesas correntes executadas {500} z Excesso na arrecadagfio 400
= Superévit corrente 400
Receitas de capital} previstas 2.000
O resultado corrente superavitério pode financiar o déficit de capital, caso («) Receitas de capital anecadacias 1.800
ocorra. E a busca 13310 equilibrio das contas pfiblicas. = Insuficiéncia ou déficit de arrecadagao (2.00)
Série Proves e Concursos Orgamento e Contabiiidade Pfibfica — Deusvaido Cawalho BESEVIER CAMPUS > Capitulo 1 ~ Balangos Pfiblicos

sosmauoj a smnd 9!a


A insuficiéncia na arrecadagéo estai acontecendo no orgamento de capital, Resuitado corrente:
no vaior de $3 200. Esse valor devera‘ ser apresentado em forma negativa.
Receitas correntes arreaadadas I 175,00
e) A economia ou excesso de despesa:
(m) Despesas correntes executadas O} . ,7 120,00
Despesas correntes e de capital fixadas ' I 2.500 = Superévit corrente ,. 55,00
(—) Despesas correntes e de capital executadas (2.400) (?) Valor a-ser encontrado.

a Economia na realizagfio da despesa - . 100 ,


.Questfio l 1. '
Conforms 0 art. 10?. da Lei n9 4320/1964, 0 BalaQQO-Orgamentério (BO)
Essa economia de despesa pode néo representar umrindicativo relevante, demonstraré as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
haja vista que o mesmo pode ser conseguido auavés da limitagéo de empenho Assim, o resultado apurado no balango orgamentério (déficit ou supera—
ou contingenciamento de despesas, isto é, memos servigos séo prestados a socie- Vii) inclui somente as receitas arrecadadas comparandmas com as despesas
dade com o intuito de manter superz’wii primério. ' executadas. ' ' -

Questdo 10.
Célculos:
a) O déficiz ou supera‘lviE de capital 6 apurado somanc-se as receitas de ca»
Organizagfio dos dados: .
pital arrecadadas e subtraindmseas despesas de capital executadas.
Receitas correntes previstas 150,00
Receitas de capital anecadadas , ‘ 700 ,
Receitas correntes arrecadadas 175,00
(-) Despesas tie capital executadas (1.300)
Receitas de capita}, previstas 45,00
= Déficit de capital (600}
Receitas de capital arrecadadas 30,00
Superévit orgamenta’rio 5,00
Concluséo: Déficit de capiiai no valor de R$ 600.
b) O déficit ou superévif: corrente é apurado semantic-56 as receitas corren—
Resultado de capital: {es arrecadmias e subtraindo—se as despesas correntes executacias.
Receitas dc capital arrecadadas 1 30,00 Receitas correntes anecadadas » 2.150
(—) Despesas de capital executadas 0) 80,00 (-) Despesas correntes executadas ' (1.250)
= Déficit de capital (50,00) = Supera’vit corrente (900)
Valor a set encorztrado.

Resultado orgamentario: Concluséo: superaivit corrente de R33 900.


c) O superévii; orgamentério é apurado Somando—se todas as receitas arre-
Superévit correlate C?) 55,00 cadadas e subtraindo-se das despesas executadas.
(—) Déficit dc capital 50,00
Receitas arrecadadas 2.850
= Superéfit orgamentério 5,00
{~) Despesas correntes executaéas (2.550)
Valor a ser encontradoA
= Superévit corrente (300)
(inmgfi' ‘

Orgamento e Cantabilidade Pfibiica - Deusvaléo Cawalho ELSEVIER CAMPUS 7 Capitulo 2‘ — Baiangos Pfiblicos
Série Provas e Concisrsos

3!}?5
3 SEAOJd
Conclusao: superavi: creamentario do R35 300. c) Superaivit do oroamemo com-1111a de $ 5, que deveré constizuir item da
d) O excesso de arrecadaoao e apurado utilizando-se so 05 dados do Eado receita eXtIaorgamentafia f I

SOSJDDHO]
das receitas, comparando-se as receitas previstas com as receitas arreca» d) Superawt do orgamento cle capital do $ 5,0316 devera constituir item da
dadas. receita extraorgamentéria -
Quando a Receita prevista > Receita anecadada havera’ insuficiéncia ou de- e) Supera‘wit do oroamento corrente do $ 5 que deveré constituir item da
ficit de arrecadagao {frustragfio de receita). receita orgamentéria ‘

Receitas previstas ' 3.000 Resolugfio


Quando for exigicio 1.1m resuitado qualquer entre receitas e despesas deve-
C-) Receitas executadas 12.850)
mos extrair somente o que foi executado: as receitas arrecadadas e as despesas
= Déficit de arrecadagfio C150)
executadas '

Concluszio: deficit de anecadagfio de R$ 150. Resuitado corrente:

e) Apura—se a economia de despesas de capital comparando a despesa fixa~


iReceitaé borrenteé arrecada'das '
(121 com a executada.
C-) DésPesas correntes exee11tadas
DesPesa de capita fixacia ' 1.600 = Superévit corrente
(-) Despesa de capital executada (1.300)
= Economia de despesa de capital C300) Resultado de capital:
r-IReE'e-Vitas de capital erreoadédas ‘ " $35
Conclusfioz Economia de despesa de capitai de R$ 300. COEDesps-asés‘de capitai executadas " 7 1 V 5 (1'19)

Portanto, letra C. '7':- Deficit de capital » .1315)-


Poi cobrado em concurso!
Resultado orgamentflrio:
(Esaf ACE — TCU/2006). Com base nos dados seguintes, assinaie a opgfio
1 ' ' 1 ' > ' 7 ‘5; 5'
que representa o correto resultado orgamentairio: 'Superévit corrente

1
1
Receita corrente prevista: $ 60 » , ’* ’ " . _ . ’7 -' $1151 ‘
(J‘béficit de Capital
Receita correlate realizada: $ 65 mResultado nuio - ’ , , " » , ,, :, -' “f $ <0}

1
' Despesa corrente prevista: $ 60
Despesa corrente realizada: $ 60 O resultado também pode ser encontrado somando-se todas as receitas ar~
Receita de capitai prevista: $ 40 recadadas e subtraindo as despesas executadas.
Receita de capitai realizada: $ 35 Sabendwse que houve superévit do oroamento corrente de $ 5 e deficit do
Despesa tie capital prevista: $ 40 orgamento de capital de $ 5, resta-nos apenas saber que o supereivit do orga-
Despesa do capital realizada: $ 40 memo corrente é receita de capital extraorgamentéria.
Tenho alertado que esse assumo é muito cobrado em concursot J51 55121 3113
a) Superéwit orgamenta‘rio de $ 5, que deveré constituir item (13 receita 0r-
gamentéria '
“manjado”! O superévit do orgamento correme é receita de capital extraorga—
mentéfia.
b) Superavit do orgamento de capital de $ 5 que devera constituir item da
receita orgamentéria. Com esses célculos a questéo esté resolvida! A opgéo correta é a letra “c"
Sén’e Provas e Concursos Orgamento a Contahiiidade Pfibfica - Deusvaldo Cawalho ELSEWER CAMPUS , Capitulo 7 —- Balangos Rfibficos '

50311131103 3 31mm eggs


F01 cobrado em concurso! Demonstragao:
(Esaf-m Auditor TCE— 60/2007) Em 31/08/Xl de um determinado exerci— ’ Recei'ta--151‘evist'a' para 11111 (1110
cio financeiro uma unidade orgamentaria hipotética apresentava a seguinte si—
"Receit'a arrecadada até 31/08/311
tuagao (em unidades moneta’rias}:
.Tendehcia (115 01/09 61111 31/12 (4 1113583)
5051151115 (10 excesso dé arrecadagao
4' Receita orgamenta’ria prevista (LOA): 3.50;
1' Receita arrecadada até 31/08/X1: 120; Receita' arrecadada _+ tendenma até 31/12

° Crédito extraordinario aberto: 10; "( ) Receita pre'v'fita


° Superavit financeiro apurado no balance patrimonial do exercicio finan~ == Excesso devarrecadaoao" ' ‘
ceiro anterior (X0): 20;
Ponies de recursos que podem ser utiiizadas para a abertura de créditos adi-
° 0 Balango Pammoniai (X0) apresenta 50 de Disponibiiidades; c1011a15'
*2 Operaqao dc crédito autorizada: 50;
'Excésso de‘ arrecadagao
- Anulagao parcial dc dotagao orgamenta’ria: 40;
Superawt fmanceuo do ex‘ercmio (1111:1101- —
0 Restos a pagar processado e registrado no Baiango Pairimonial (X0): 30.
"'Operaoao de' credito
' Ahfila‘gao parcial' de dorag'ao orgamentana
A arrecadagéo dos meses subsequemes do exercicio financeiro deveré de—
monstrar a mesma tendéncia. ‘ Total das fontes de recursos
O montante dos recursos que podera ser utilizado para.a abertura de um (-) Credlto extraordmano aberto no é'xercicio-
(:rédito especial} 6 de: f=' Montame de' reofi'rsOS (1116; podefil ser utihzados ' A
para a abertura do CreditOS adicionais
a) 150.
b) 130.
A example dessa (11165150, 118111 sempre existe necessidade de serem utiliza~
c) 140.
dos todos os dados apresentados para resolugao’ da questao.’
d) HO.
Assim, as informagoes de que o Balanoo Patrimoniai (X0) apresenta 50 de
6) 120.
Disponibflidades e Restos a pagar processado e registrado no Balango Patrimo~
nial (KO) 1012111211 30, San irrelevantes para a resolugao da questao,
Resolugao
. nao f‘b”. '
A questao trata das fontes do recursos e 6105 yrocedimentos para a abertura
de créditos adicionais
Para resolver esse tipo de (11151510 basta somar os itens qua sac fontes de recur— 1.3. Balango financeiro
sos para abertura de créditos adicionais e deduzir o crédito extraordinario aherto. Seguxido a 1.61119 4.320, 0 baiango financeiro demonstrara a receita e a des~
pesa orgamentarias bem’ £01110 ()5 recebimentos e 05 pagamentos do natureza
Atengdof© A filtima informagao (5.111113011311123 para a resolugao da questao: "A extraorgamentaria, conjugados com os saldos em espécie proveniemes do
arrecadagdo dos meses subsequentes do exercicio financeiro (1013161 (26111011511611 (1 exercicio anterior, e 05 que se transferem para o exercicio seguinte (art. 103, da
mesma tendéncia.” Lei 119 4320/1964). '
Isso significa que o excesso de anecadagao provével sera de 30.
Orgamento e Contabilidade Péblica — Dausvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS ‘ Capitulo 7 m Balangos’ Pfibiicos
Sérée Proves e Concursos

3!}?3
SOSJflJUOj 3 SEAOJd
Segundo a Resolugfio CFC n9 1. 133/2008 -— NBC 1‘ 16.6/2008, 0 Balanoo Os ingressos extraorgamentérios estao representados basicamente pelas in-
Financeiro evidencia a movimentagao financaira das entidades do 56:01: publi» tarferéncias ativas, resios a pagar, service da divida a pagar, ratengoes e depési-
co no periodo a que se refere e discrimina: tos de tarceiros.

a) A receita orgamentéria raalizada por dastinagéo da recurso; ' Atengdolfil O saldo da disponibilidade financaira do exercicio anterior a re-
b) A daspasa orgamantén‘a axecutada por dastinagao da recurso e 0 mon- caita extraorgamentéria e e classificado no grupo “Saldo dispom’vel anterior”.
tante nao pago como parcela ratificadora; No balango financairo os restos a pagar inscritos no exercicio seréo compu-
c) Os recebimantos e 03 pagamentos extraorgamentérios;‘ tados 11a receita extraorgamentéria para compensar sua inclusfio na despesa op
d) As transferancias ativas e passivas decorrantes,~ ou- néo, da exacugfio or— gamentéria, 011 seja, 11a daspesa ampenhada (an. 103, parégrafo finico da Lei :19
gamenta‘tria; 4320/1964}: V
e) O saldo inicial e o saldo final das disponibilidades. ' Na realidade 0 balance financeiro representa, em tese, ‘o fluxo de caixa do
Ente e de sues entidades.
A destinagéo de recursos orgamentérios (fiscrimina, 11011111111110, as Vincula-
Digo “em Lesa” porque apesar cia denominagéo “financeiro”, nam sempre o
goes lagais, a axamplo das éreas da saflde, educagéo e previdencia social.
que se classifica nasse demonstrative significa efetivamente uma entrada ou
, No balaneo financairo os rastos a pagar do exercfcio seréo computados 1121 re—‘
saida tie recursos financeiros (de caixa).
ceita extraorgamentéria para compensar sua incluséo na despesa orgamentéria
(art. 103;*para‘1grafo finico, da Lei 113 4.320). Example: no lado (ias despasas sfio classificatiasrtodas as empenhadas, masmo
Observando os conceitos antarionnente podemos verificar que o balango fi~ que nfio tenham side pagas. No lado das receitas, séo classificadas algumas ru-
nancairo represama o fluxo de caixa do enIe e respectivos Orgéog 1311135605. bricas qua efetivamente 1150 5510 recursos financeiros, 3 example dos restos a
0 Balango Financeiro representa, em sua‘ estrutuia beisica, ingrassos a dis- pagar ascrizos no exercicio.
péndios de recursos. Pique atento! No balango financeiro séo registradas todas as entradas a saidas
Os ingressos astao representados pales receitas orgamentcirias e extraorga- ale recursos, seja orgamentérios on extraorgamentérios.
mentdn‘as, transfermciasfinanceiras reczbidas e 0 disponivel do axercicio anterior. ,
0 balance financeiro esté dividido em ingressos e dispéndios de recursos
A receita oroamama’tria seré apurada palo sau valor liquido, daduzidos 05 in—
orgamentérios e extraoreamenta‘rios.
centivos fiscais a as restituigoas.
O lado das receitas esté representado pelas receiias orgamentérias a 05 ingres-
Portanto, 110 balango financeiro $510 registradas tocias as entradas e saidas da
sos extraoreamentérios e o saldo dispom’vel apuraclo no exercicio anterior.
recursos, seja orgamentérios ou extraorqamentérios.
O lado das despesas esté representado palas despesas orgamantérias (pagas
Relembrando, o balango orgamantério contém apanas fatos orgamentérios, en— 011 I130} dispéndios axiraorgamentarios e o saldo dispom’vel para o exercicio
quanto o financeiro evidencia os fatos orgamantérios e extraorgamenta’rios. seguinte, apurado am 31/12 (axercicio atual).
O balanoo financairo esta’l astrururaclo em dues sessoas (receitas e despe— Os ingressos axtraorgamentarios estao representados basicamenta palas in»
sas), sendo o lado das raceitas asté raprasentado basicamente pelas receitas or- terfaréncias ativas, reams a pagar, servigo da divida a pagar, retengoas a deposi—
gamentérias, ingressos extraorgamemérios, transferéncias financairas recabia tos de terceiros.
das a 0 saldo dispom’val do exercicio anterior.
Atmgc‘lo!© O saldo da disponibilidacla financaira do exarcicio anterior é re-
O lado das despesas astai reprasamado'pelas daspasas orgamentérias (pagas ceita extraorgamentéria e e classificado no grupo de contas “saldo disponivel
on n50), dispéndios extraorgamentérios, transferencias financeiras concedidas aniel'ior” »— coma Unica.
a o saldo disponival para o exercicio seguinte.
Série Provas e Concursos Orgamento e Contabiiiéade Pfiblica — Deusvaldo Camlho ELSEVIER CAMPUS ‘ Capituia 7 -« Ba§angos Pfibiicos

sosmauog a 92mg spas


No encerramento do exercicio financeiro a despesa orgamenteiria seré com Art. 103. O Balango Financeiro demonstrani a receita e a despesa or-
siderada a efeuvamente empenhada mesmo que nao tenha 'sido Eiquidada mas camentdfias, hem coma :os recebimentos e 05 pagamentos de natureza
que tenha side inscrita em reszos a pagar actraorgcmflenmria, conjugados com os saldos em espécie provenientes
do exercicio anterior, e 05 que se transferem pom 0 exercicio seguinte.
Exempio ’ Pardgmfo L'mico. Os Restos a Pagar do exercicior serao computados na
receita extramrgamentdria para compensar sua inclusfio no despesa
'.:.$-1oo.ooo " Dreamentcma.
' 9214100000:
" “*3; 602000“ Existe entendimenio da STN, confonne mencionado na pégina 95 da 53.
Restosa 7 _ _ , I ‘ ~ $ .0001 . Edigao do Manual de Elaboragfio do Anexo de Metas Fiscais e do Relatério Re—
Receit'a arreoadéda ' ‘7'“ 0100.000” Sumido da Exeougfio Orgamentfiria, de que a despesa empenhada e inscrita em
testes a pagar é considerada liquidada.
No BF, quanta deve ser considerado nas receitas e despesas creamentérias? Observe o conceito:
. R. $ 100.000, haja vista que foi arrecadacio e empenhado esse valor. Portan- “Durante 0 exercicio, mic deverfw ser inclm’dos os valores das despe—
to, 05 $ 40.000 de testes a pager 550 de despesas néo liquidadas (testes a pagar sas mpmhadas que ainda nc‘za foram liquidadas. No encerramento
11520 processzuios). do exercfcio, as despesas empenhadas e ainda nc‘zo iiquidadas devemo
ser consideradas coma quidadas, se inscritas em restos a pagan; caso
Balango Financeiro em 31/12 contrdrio, deverao ser canceladas”.

Receitas . ' - Significa que durante o exercicio financeiro, para fins de céiculos, e exem—
' ' ‘ ‘100.o_00j ' ‘ . 100.000.: pio do superévit primério e nominal, a STN considera somente a despesa em‘
penhada e liquidada. Se 3 despesa foi apenas empenhada, nfio enua no célculo.
'Resz'osa” ' " 40.006“ Salad" ‘ * ‘ «40.000
Foi cobrado em concurso!
Total" ,_ . ' 1 ', 1140.000 Tomi] ‘ .' ' 140.000 (Cespe -— DOCAS/PA— Conrado: -— 2006) Considere a existencia dos sew
guinses saicios contabeis, em reais, de um ente, ao final do exercicio:
Comentérios: , ,
1. Observe que o fluxo de caixa, a entrada dc dinheiro em caixa, foi de receita arrecadada: R$ 170,000,00
$ 100.000; despesa autorizada: REES 150.000,00
2. A saida de dinheiro do caixa foi de $ 60.000, haja vista 3 informagfio de despesa empenhadazvR$ 125.000,00
que houve inscrioéo em restos a pagar de $ 40.000; despesa paga: R$ 110.000,00
3. 0 valor de 55 40.000 inscrito em 'restos a pager enconEra—se inserido no to— despesa liquidada: R$ l 15.000,00
tal das despesas empenhadas de $ 100.000;
Com base messes dados, conclui~se que, segundo os crite’rios a‘dotados pela
4. O valor de 35 40.000 classificado no lado da receita, no subgrupo receitas
1.9.1119 4.320/1964 e peia Secretaria do Tesouro Nacional (STN) o resultado da
extraorgamentérias é uma técnica contébil para fechamento do balango finan-
execugao orgamentaria foi igual a R$ 20. 000 ,00 e R$ 60.000,00, respectiva—
ceiro, ou seja, é a apficagio do parégrafo finico do art. 103 da Lei n9 4320/1964,
meme.
no qua1 estabelece que:
Orgamento e Cantabilidade Pfibiica — Deusvaldo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS . Capitalo 7 — Bafafigos Pfibiicos
Série Proves e Concursos

sosmauog a smug was


Resolugéo ,. Estmtura do balango financeiro‘
Ceilcuio do resultado da execugfio orgameméria segundo a Lei 112 4320/1964: RECEITA DESPESA
ORCAMENIARIA ORCAMENTARIA
’Récéiéééiéécédéfié - "' I'A4 17030030 -
Receizas correntes Legislative it
(2.) 'DeSpesa empenhada“ 1 ,2; Tribumfia Judiciziria
qSuperéviti creamentéi'ioi" 5 1,: '
Péfl‘imoilial Essencial 3a justiga
Agrcpecuéfia Administraqfio
Célculo do resultado da execucfio orcamentéria segundo a STN: industrial Defesa nacional

‘- -'~‘ at De services Seguranga pfiblica


:Recei'té efreeacfadfi i‘
'0) DréSfiezsé hqmdaéa ':,~'.
Transferéncias-‘correutes Prev-iééncia social
Gun-as receitas correntes
-_- Supefévit ofgamenia'rio . ' 7
Receitas de capital .......... ,
Operacfies cie crécfim EXTRAORCAMENTARIA
Comentérios: Alienagéo de hens Interferéncias Passivas
‘ 19 A Lei n9 4320/1964 estabelece em sen art. 35 qua penance a0 exercicio
Amortizagfio dc empréstimos Restos a pagar (pagar'nentos)
financeiro as despesas legalmente empenhadas, ou seja, para a norma supraci—
Transferéncias ée capital ‘ Service da divider a pagar (pagamentos)
tada a despesa é considerada em 31/12 peEo sen empenho;
Outras receitas de capital Resencées de terceiros (devolucoes)
29 Para 3 SEN a despesa é considerada pela sua liquiciagéo. Assim, mesmo
Depésitos de terceiros {devoiucées)
que a despesa 11510 tenha side quidada em 31/12, CONSIDERA—SE como se 1&-
EXTRAORCAMEN’IARIA
quidada fosse;
Interferéncias ALivas SALDO DISPONEVEI. PARA O EXERCECIO
32 Pode~se observar que conforme 0 eniendimento da STN, o resultado or—
»
Restos a Pagar {contrapartzda da despesa) _ SEGUINT’E
gamentério é bem mais realism, pesto que a despesa é considerada de fate pela
Service da Divide a Pagar (contraparfida da» Cama (mice
sua liquidagéo. Essa também é o enzendimento do Conselho Federal de Conta~
despesa) Bancos Coma Movimanto
bifidade m CFC.
Retengées de Yereeiros (recebémeutos do Apiicagoes Financeiras
Item ERRADO. Exercicio)
Depésitos de Terceiros (Iecebimentos do
_Atengfio!© Como o saldo disponivel para o exercicio segfiinte esté do lado das exercicio)

despesas, ele é considerado um dispéndio.


SALDO DISPONiVEI. ANTERIOR

O resultado financeiro do exercicio (RFE) é apurado comparando—se o sal- Caixa (mice

do do grupo disponivel amal (SDAt), ou seja, o sakio que passa para o exercicio Bancos Coma Movimento
. seguinte, memos 0 saldo do grape disponivel anterior {SD/5m): Aplicagées Financeiras
Total ' Tomi
RFE =2 Saldo qua passa (...) Saido anterior.
A estrutura do baiango financeiro e suas principais contas: Comentérios:
19 As despesas séo classificadas por fungoes (legislativa, judiciéria etc). }é vi
muitos questionamentos a esse respeito.
Série Provas e Concursos Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Dausvaldo Cawatho ELSEVIER CAMPUS , Capitulo 7— Balangos Pfibiicos

sommuog a SBAOJd 331;;


29 Na daspesa axiraorgamantaria constam as contas dos rastos a pagar a o sar~ Exemplo: ,, 7
vigo da divida a pagar inscritos no dia 31/12 a qua foram pagas no axarcicio Suponhamos asaguinta situagao hipotética: UmaFundagao Pfiblica Pada—
atual. ral “X” raalizou duranta o axarcicio da X5 05 saguintes fatos aconémicos:
39 No lado das daspesas, as ratangoas a 05 dapésitos de tarcairos $510 05 paga— Racaitas pravistas 500 Daspesas fixadas 500
mantos da contrapartida da raceita. ' Racaitas arracadadas ’ 800 Despesas akacutadas 800

Example: _ Suponha—sa quadas despasas axecutadas, 650 foram ampanhadas apagas a


A0 sar arrecadada um racaita axtxaorgamantaria, da forma concomitanta, ra« o restante {150), foram ampanhadas, liquidadas a 1150 pagas. Em consaquénw
gistra-sa uma obfigaoao da davolugao on pagamento dassa antrada da racurso' cia, 05 150 foram inscritos am rastos a pagar am 31/12/X5, encarramanto do
Considera a seguinta situaafio hipotética: No dia 30/06/X5 um-Iicitania da— exercicio financairo.
positou como garantia para participaaao em procedimanto licitatorio, caugao Vamos elaborar o balango financeiro dessa Fundagaoam 31/12/2005?
am dinhairo, no valor da R$ 10.000. Vamos super qua no dia 25/07/315 do may Balanao Financairo — Fundaaao “X” am 31/12/2005.
mo ano houva a davoiugao do vaior, haja vista qua o licitanta nao foi vancador
do cartama. RECEITAS DESPESAS
Orgamamarias Orgamentarias
No raeabimanto dassa valor ocorrau 0 saguinta registro:
Raceitas anacadadas 800 Despasas axecutadas 800
D —- Bancos R$ 10.000 Extraorgamantarias Extraorgamentérias
C m Depésitos (obfigaaéo), passive circulanta. R$ 10.000 Restos a pagar 150 Saldo qua passa para o ' 150
axercicio saguinte
No pagamanto ou devolugao do valor: Totai 950 Total 950

D - Dapésitos da tarceiros (daspasa axtraoroamantéria} R$ 10000 Podavsa observar qua axista um saido de 150. Esta valor ira passar para o
exercicio de X6, 011 saja, am 01/01/X6 a Fundagao “abra” suas contas com assa
C m Bancos R$'10.000
saldo am ca'ixa.
Anaiisando o balango acima podemos verificar qua do lado das daspasas
49 As racaitas sao classificadas por catagoria economical. consta {code 0 valor da 800. Entao, 05 150 qua nao foram dasambolsados astao
59 As interfaréncias ativas a passivas, referem—sa, raspactivamama, a0 racabi— computados 110 total da daspasa. Portanto, para compansar, 05 150 52710 inclui~
memo de transferancias financairas para pagamento da rastos a pagar a a cor.— - dos no {ado da racaita (recaiia axtraorgamantaria).
cessao da transferéncia financaira para pagamento da rastos a pagar. Ou saja, _° 0 saldo financairo qua sa transfera para o axercicio saguinta a classifica-
para quam transfers a daspesa axtraorgamemaria a para quem racebe é recaita do do lado das daspasas. Essa saido sara transferido para o balango patri-
extraorgamantaria. monial m ativo circulanta disponival.
Algumas particularidades do balangofinanceiro: ° Essa técnica da classificagao do saldo ‘disponivai para o axarcicio seguin—
° Nam todas as contas do Eado das recaitas raprasantam antrada da recur— ta, raaiizada no momento do ancarramanto do axarcicio, é apenas para
sos, a exampio dos restos a pagar a servigo da divida a pagar, asses vaiores fachar o baiango. '
sao apanas ulna contrapartida da daspasa qua ainda naofoi paga. ° Os rastos a pagar a sarvigo da divida a pagar, classificados do lado da ra—
caita, para fins da encarramanto do axercicio, é considerado, para fins da
concurso, uma raceiEa extraorgamantaria.
Otgamenta e Contabiiidade i’t’xbiica - Deusvaido Carvalho ELSEV'IER CAMPUS _ Capitulo 7 — Bataagos Pfibiicos

soa3u03 a smelt; apag


vas e Concursos

o O pagamento dos restos a pagar durante o exercicio financeiro subse- c) O confronto enzre a previsao e a realizagao, tanto da receita como da des~
quente é classificado como despesa extraoroamentaria (restos a pagarl— pesa, da—se no Balanoo Ongamentario. ‘
pages). d) No Balango Financeiro, os restos a pagar inscritos no exercicio sao com—
Série

a O Orgao qoe transfers recursos para pagamento do restos apagar classifi- putados com receita orgamentafia. '
ca na DVP como variagao passiva extraorgamentafia — interferéncia pas~ e) A divida fundada que dependa de autorizagao orgamentaria para o seu
Siva. pagamento integra o Passivo Permaneme. ,
a O orgao que recebe os recursos classifica na DVP como variagao ativa ex-
Comentérios:
traoroamentaria ~— interferéncia ativa
a) Incorreta. No Balance Patrimonial, o ativo é composto peEos grupos de
contas ou rubricas Ativo Financeiro (Circulante), Ativo Pennahente (Nae
Cuidado!© O superavit financeiro do exercicio nao é caiculado no balango fi-
Circulante) e Ativo Compensado. Esta do acordo com as disposigoes da
nanceiro, 6 51111 no balanoo pau'imonial. No balango financeiro apura—se 0 re-
Lei n2 4320/1964 (an. 105,1ncisos I, 11, 9. VI). As contas de compensa-
sultado financeiro do exercicio — RFE, da seguinte forma:
gao denominadas pela Lei :19 4320/1964 é o Ativo Compensado.
1g método: Resultado financeiro do exercicio — RFE 2 total de todas as recekas b) Encorreta. A Demonstraoao das Variaooes Patrimoniais evidenciara as
(orgamenian'as e extraorgamentarias) {—) 0 total de todas as despesas (orga~ alteraooes verificadas no patrimonio, resultantes ou independentes da
meniarias e extraorgamentarias). execugao orgamentaria, e indicara o resultado patfimonial do exercicio
2.9 método: forma mais simplificada: (art. 104 da Lei 119 4320/1964). 0 resultado patrimonial do exercicio é
apurado na Demonstragao das Variagoes Patrimoniais. 1350 é muito co—
Somatério do saldo disponivel que passa para o exercicio seguinie (~) 0 sal—
do dispom’vel qua veio do exercicio anterior. brado em concurso porque as vezes o candidato se confuncie, pensa que
é apurado no balanoo pam’monial.
Atengdo!© Na apuraofio do rosuitado financeiro do exercicio polo 19 método c) Incorreta. O Balanoo Orgamentario demonstraré as receitas e despesas
nao sac computados os saldos do exercicio anterior e nem o que passa para o que foram previstas em confronto com as realizadas (art. 102, da Lei
. exercicio seguinte. :19 4320/1964). 0 confronto entre a previsao e a reah’zaoao, tanto da re-
Na apuragao do REE, so 0 total das receitas for maior do que o (135 despesas, ceita como da despesa, da—se no Balango Orgamenta’rio, é a analise indi—
ter—se~a superavit; caso contrario havera déficit viduaimenie, tanto da receita quanto das despesas.
d) Correta. 0 art. 103 da Lei 119 4320/1954 determina que o Baiango Fi»
Exercicios praticos: nanceiro demonstraré a receita e a despesa orgamentarias hem como os
(Analista de Finangas e Controle ~AFC »— STN — 2005') Segundo disposioao rece’oimentos e 05 pagamentos de natureza extraorgamentaria, conjuga—
do artigo 101 da Lei n9 4320/1964, 05 resuktados gerais do exercicio serao de— dos com os saidos em espécie provenientes do exercicio anterior, e 05
monstrados nos Balangos Orgamentario, Financeiro e Patrimonial, barn como que se fransferem para o exercicio seguinte. ,
na Demonstragao das Variaooes Patrimoniais. Assinale a opgéo falsa em relagao Paragrafo {mico desse art. estabelece ainda que os Restos a Pager do exer—
a essas demonstragoes. ' cicio sercio computados no media extraorgamentdria para compensar sua
a) No Baianoo Patrirnonial, o ativo é composto peias rubricas Ativo Finan~ inclusao na despesa orgamentaria. Portamo, essa opgao é a correta por—
ceiro, Ativo Permaneme e Ativo Compensado. que o comando da questao pede a opoao falsa.
b) O resultado patrimonial do exercicio, apurado na Demonstragao das Va— e) Incorreta. A divida fundada depende do autorizagao orgamenta’ria para
riagoes Patrimomais, lava em coma as alteragoes resultantes da execugao realizagao e seu pagamento é conta do Passivo Permanente (Nao Circu—
oroamentafia, hem come as independentes dessa. Iame) do BP.
Série Provas e Concursos Orgamenta e Contahilidade Pfibfica — Deusvaido Carvaiho ELSEVIER CAMPUS ‘ Capitulo 7 .. Balzngos Pflblicos _ 585

sosmbuog a 5mm} was


Com base nos dados a seguir, apurados em 31/12, caicule o saido do exerci- Caro amigo Ieitor! Procure entender observando sempre essa visao do todo
cio financeiro anterior e oresuizado financeiro do periodo: (Visao hoiistica). 0 total de um 1ado é sempre iguai ao outro (método das parti—
orgamentarias ' ‘ 600‘ , dos dobradas).
Ao se deparar com questoes desta forma, faga simulagoes, colocando valo—
ento de resEos a 250
res, 1350 se rive: tempo, é claro. Colocando nfimeros‘ fica mais facii de entencier
Saldo o exercicio 14G
o comando da questao. ' '
Receitas or tarias - 700 I
das e 11:10 ' ' 1203" ' Poi cobrado em céncurso!
3 (Esaf - AFC/SFC/ZOOZ) Com base nos dados abaixo, todos apurados ao fi~
Resolueao: naI de um exercieio qualquer, assinaie 21 013950 qua indica o mohtante de paga—
Elaborando o balango financeiro: mentos efetuados peia entidade.
Receitas ‘ Despesas Balango fiinanceiro
Orgamentarias 700 Omamentarias ‘ 600 Receitas Despesas
Extraorgamentéfias Extraorgamentarias Orgamentarias Orgamentarias
Restos a pagar , 120 Restos a pagar (pages) 250 Transferencias recebidas Corrente ‘ 50
'Saldo disponivei anterior 170 Saldo disponivel para 0 140 Cota recebida 150 ' Capital 100'
exercicio seguinte
Dispéndios Dispéndios
Totai ' 990 Tom} 7 990 extraorgamentarios extraorgamentarios
Outras transferencias 15 Restos a pagar — pages 10
Calcuios:
Saldo do exercicio financeiro anterior: Restos a Pagar — Inscrigao 50
Disponibfiidade para o Disponibilidade para o
Total das despesas 990
periodo seguime periodo seguinte
(m) Restos a pagar + receitas orgamentarias (820} Coma {mica , 10 Conta (mica 65
= Saldo disponivel anterior 170 Total 225 Total 225
Resultado financeiro do periodo:
a) $ 200.
Saldo disponivei atual (que passa para o exercicio seguinze)‘ 140 b) $ 225.
(—) Saldo disponivei anterior (170) c) $ 110.
= Resultado financeiro do exercicio (deficit) (30) (31) $ 100.
6} $ 150.
Comentarios:
9 Nunca é demais lembrar que na contabiiidade, um iado tern que ser iguai Resolugao:
a0 outro. Ou seja, ativo é igual a0 passive {me'todo das partidas dobradas}.
Total das despesas (50+100+10) 160
7 22 Talvez a maior dificuidade CEO canéidato a eoncursoreside em saber que
pagamento de restos a pagar é despesa extraoreamemaria en que os res- (w) Restos a pagar inscritos ‘ (50)
£05 a pagar sfio “receitas extraorgameniérias”. = Total dos pagamentos efetuados V V 110
586 Organ-name e Contabilidaeie Pfiblica —- Deusvalde Cawalho ELSEVlER CAMPUS ‘ Capitnio 7 —~ Baiangos Pfiblicos

8 E

<3 Commentaries: J c) As operagbes dc crédite excederam o limiie das despesas de capital, cuja g
g 1. No total dag despesas exis'tem aigumas qua 11510 foram pagas For qué? cobertura a Constituigfie auteriza medianteendifidamento. :1
f; Porque verificando o lado das receitas extraorgamentariasexistem restes ' . d) 0 Orgfio X esté reduzinde 0 endividamento. g
a a pagar de $ 50 3
2. De total de desembolsos no exercicie, S 10 feram de testes a pagar clue - RCSGEHQOI
veio do exercfcio anterior. a) Verdadeixa.
. E. . . , . ,,_
3. Observe hem, o comando da questao mencwna final de um exercuzio . Calcuie do supereivit correlate:

-
Se assim n20 fosse, deveria descentar as $ 10 pages dc restos a pagar. ‘ -
4. Portanto, conforme o enunciade da questae, no final do exercicio Recenas cerrentes . 120
constava $ 150 de despesa empenhada. Desse valor fei page apenas 'Despesas correntes (100)
$ 100. $ 50 foi inscrito em restos a-pagar. Entretante, foi page mais 10 de = S‘JIW—l'iiV‘it corrente , 20
:::e::$1):i (i0 exerucm antener. Entao, es pagamentos efetuados fo- (2211:1110 do déficit de capital:

Receitas de capitai 100


(Cespe — TCU/AFCE/1999 -« Adaptada) A estrutura sintética de um balance Despesas correntes . {120)
ergamemério divulgade pela Secretaria do Teseuro Nacional era a seguinte 2 Déficit de capital . . (20)
' (valores $):
Orgfio x — balango financeiro , Resultado global:
RECEITAS VALOR DESPESAS VALOR fowl dag mews ' 22‘)
RECEITAS 120 DESPESAS CORRENTES 100 » Tom dag desPesas (22°)
CORRENTES PESSOA E ENC. seems 25 = rewind" ““10 00
JURos E ENC. DA DIVIDA . 50 b) verdadeim‘
‘ OUTRA'S DESPESAS 25 l ,Receitas corremes 120
REC. DE CAPITAL 100 DESPESAS DE CAPITAL 120
OP. DE CREDITOS 80 INVESTIMENTOS _ ' 10 Semi” d3 dividfii
OUTRAS RECEZTAS 20 INVERSOES FINANCEIRAS 10 jures e encarges d3 divida 50
AMOR’HZACAO DA DTVIDA 90 Amortizagae d3 divida 90
OUTRAS DESP. CAPITAL 10 = Servigoda divide. 140

TOTAL 220 TOTAL 220 C} Falsa. Essa é a “regra de euro”. Veja o que determina a CF: “art. 167— 5510
Analisando o quadro anterior jukgue 05 items a seguir: vedados: III —~ A realizagao de operagées de créditos que excedam o montcmte
a) O Orgao X apresenteu superawt corrente déficit dc capital 2 resultado ' das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suple-
global nuio . mentares 01L especiais comfinalidade precisa, aprovados pelo Peder Legisla—
b) O mentame das receitas correntes nae serial suficiente para fazer face a0 tive par maioria absoluta”.
servigo da divicia.
Série Proves e Concursos Ougamento e Contabiiidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS _ Capitulo 7 — Baiangos Péblicos

sosmauog) a senwd apag


As operagoes de crédito 11210 excederam o limits das despesas de capital; en- 2. A opgao “e” {E bastante “absurda”, tendo em vista que o confronto entre
tretanto, é correto mencionar que a cobertura a Constituigao autoriza median- os ingressos a 05 dispéndios resulta no superdvit ou deficit, que nc‘w neces-
te endividamemo, conforms a regra anterior. I safiamente coincide com o resultado da entidade.
As operagoes de crédito somaraml$ 80 e as despesas de capital $ 120. Por—
tanto, as operagoes de crédito nao excederam o Eimite, das despesas docapital. (Esaf ACE — "ICU/2006). Identifique a (mica opgao incorreta com relagao
ao contefido de um Balango Financeiro da Administragao Pfiblica, segundo a
d) Verdadeira. O Orgao X esta’ reduzindo o endividamento. Lei 119 4320/1964.
Como? Tomou emprestado (operagoes de crédito) $ 80 e amortizou (amor—
a) Contém os créditos e valores realizaveis independeniemente do autori«
tizagao dc empréstimo) $ 90.
zagoes orgamentarias e valores numerarios.
. b) Contém as operagoes de recebimento e pagamento no penodo demons»
(Esaf m Analista de l’lanej amento e Orgamento — MPOG — 2003) A resyeito
trade. V
do Balango Financeiro de que traEa o art.103 da Lei n" 4 320/1964 é correio
c) Contém os saidos do exerciciovanvteriorv e: osvsavldos para o exercicio se~
afirmar, exceto:
guinte. V
a) Sao demonstrados os ingressos e 05 pagamentos extraorgamemarios.
d) Contém as operagoes orgamentarias do receita e despesa
b) A disponibilidade financeira do exercicio anterior e a que passa para o
e) Contérn as operagoes de carater financeiro que alteram o fluxo de caixa
exercicio seguinte sao evidenciadas.
no periodo para o qual se elabora a demonstragao.
c) A despesa orgamentaria é demonstrada pelo valor hquidado indepen—
dentememe de ter ocorrido 0 pagamemo. Resolugao
d) As receitas orgamentarias 550 demonstradas por categoria economica. O comando da questao pede at 099510 incorreta em relagao ao contefido do
e) O confronto entre os ingressos e 05 dispéndios resuita no superavit, qua balango financeiro.
coincide com o resultado da entidade.
a) Certo. Essa opgao esta incorreta porque o balango financeiro nao con»
Comentérios: tern os créditos e valores realizaveis independentemente de autorizagoes
l. A opoao
“C n
causa controvérsia, haja vista que a despesa é apenas gogsk orgamentarias e vaiores numerarios. Os créditos e valores realizaveis in-
derada come liquidada para fins de encerramento do exercicio. P0r£an~ rdependentemente de autorizagées oxgamentafias e valores numerarios
[0, I133 despesas existem empenhadas e quidadas e empenhadas 6 Mo , sao contas do baiango patrimonial.
liquidadas. b) Errado. Essa opgao é corresa pofque 0 balance financeiro contém as ope~
ragoes de recebimento e pagamento no periodo demonstrado. E impor—
A Fortafia n9 471, de 31 de agosto de 2004, que aprova a 4% edigao do ma-
tante observar que o balango financeiro representa o fluxo do caixa do
nna} de elaboragao do anexo de metas fiscais e do relatorio resumido da execu-
Ente da Federagao. 7N0 fluxo de caixa constam os recebimentos e paga~
gao orgamentaria estabelece que: durante o exercicio, nao deverao ser incluin
memos.
dos os valores das despesas empenhadas que ainda nao foram liquidadas. No
c) Errado. Essa opgao é corraa porque o balango financeiro contém os sal-
encerramento do exercicio, as despesas empenhadas e ainda nao liquidadas de—
cios do exercicio anterior e o saldo que passa para o exercicio seguinte.
verao ser consideradas como liquidadas, se inscritas em restos a pagar; caso
d) Errado. Essa opgao é correta porque o baiango financeiro contém as ope~
contrario, deverao ser canceladas.
ragoes orgamentarias e extraorgamentarias de receita e despesa.
A liquidagao é o segundo estagio da execugaoda despesa, qua consists na
e) Errado. Essa opgao é correta porque o balango financeiro contém as ope-
verificagéo do direito adquirido p210 credor, tendo per base os timios e docu-
ragoes do carater financeiro qua alteram o fluxo de caixa no periodo para
mentos comprobatéfios da entrega do ma’serial on service.
o qual se eEabora a demonstragao. Se 0 BF representa o, fluxo do caixa,
Orgamento e Contabilidade Pfibiica — Deusvaido Carvaiho ELSEWER CAMPUS . Capitula T —— Balances i’fibtices

sosseauog a snow was


Série Provas e Concursos

devera center todas as operacoes de carater financeire; entretanie,. exis- Na elaboracae do Balance Pairimeniai sae urflizados es saldes das centas
tem infennacees no BF de carazer nae financeire, a example dos restes a das ciasses 1 e 2 do plane de centas. Mediante a apuracao da diferenca entre o
pagar. ative e passive ebtém—se e saide pairimenial. Se 0 ative for maier que o passive,
o salde patrimeniai é positive; case contrario, se 0 afivo for manor que o passi-
(Esaf ACE — ICU/2006) 0 balance financeiro é um'quadre de centabilida- vo ier-sew‘i passive a desceberte.
de com receita e despesa, em que se distribuem entradas e saidas de numerarie A equacao legica do balance patrimonial é representada assim:
e se demenstram as operacoes de tesouran'a e de divida pfibiica.
ATIVO PASSIVO = PAIRIMGNIO LfQUIDe

-
Resolucao 0U
Cartel 0 balance financeiro é um fluxe dc caixa, consequentemente de- ATEVO — PASSIVO = VAREACOES ATIVAS — VARIAcoEs PASSIVAS
monstra as entsadas e saidas de numerarie e as eperacees de teseuraria e de di—
vida piibiica. “Operacoes de Eeseuraria” é sinenime dc entrada e saida de caixa. 0 art. 105 da Lei n9 4.320/1964vestabe1ece que 0 balance patrimenjal de-
Operacées de divida pfiblica representam tame as eniradas de reeeitas de epe~ monstraré:
racees de crédite quante as despesas referentes as eperacées de crédito. 9 O Ative Financeire;
(Esaf ACE TCU/2006) De acerde com a Lei :19 4320/1964, 0 baiance fi~ ° 0 Ativo Permanerite;
-
nanceiro demonstrara a receifza e a despesa ercamentarias, bem come 05 recebi~ 0 Passive Financeiro;

9
e 0 Passive Permanente;
memos e es pagamentes de natureza extraorcamentaria, conjugados cem es
saldes em espécie provenientes do exercicie anterior, 6 es que se transferee; O Saide i’airimenial;
para o exereicie seguinte. ° As Centas de Compensacao.
Estes site 05 grapes de centa do balance patrimenial previstes na referida
Reselucae norma.
Certo. Essa epcae espelha a literaiidade de art 103 da Lei :19 4320/1964. Veja: De aeorde com a Reseiucae C¥C 119 1133/2008 - NBC T 166/2008, o Ba~
Art. 103. 0 Balance Financeiro demonstrara a receita e a despesa or— lance Patrimenial sera estmiurade em Ative, Passive e Patrireenie Liquido,
camentdrias, bem come as recebimentos e 05 pagamentos dz natureza devende evidenciar quaiitativa e quantitativamente a situacao patrimenial d2
actre—orcamentdria, conjugados com os saidos em espécie prevenientes entidade pfibhca‘
do exercicio anterior, e es que se transferee: para o aeraicio seguinte. O ATIVO compreende as dispenibiiidades, os direitos e 05 bans, :angiveis
eu intangiveis adquirides, fermados, produzidos, recebidos, mantides eu utiii-
7.4. Balance pairimoniai zados peio seter pfiblico, que seja portador 011 represents um fluxo de benefi»
eios, presente on future, inerentes a prestacao de services ptiblices.
O baiance patrimenial evidencia a posicao das centas qua constituem e ati~
O PASSIVO cempreende as ebrigacées assumidas pelas entidades do sate:
v0 e o passive, demonstrando uma pesicae estatica dos hens, dos direitos e das
pfiblico para consecucao des services pfiblices ou mantidas na condicae de fiel
obrigacoes e evidenciando o salde patrimonial eu patrimenie liquide em de-
depositarie, hem come as centingéncias e as provisees.
terminado memento.
O PATRIMGNIO LiQUIDO representa a diferenca entre e Ative e 0 Pas—
0 balance patfimenial demonstra o ative circuiante e e nae circulante, o
sive.
passive circulante e e nae circeiante e ativo reai e o passive real 0 saldo patri-
As CONTAS DE COMPENSACAO cempreendem es ates que possam vir a
monial e as contas de cempensacae, evidenciando es hens, es valores es credi—
afetar o pam‘menie.
tos e as ebrigacoes do poder publice
Orgamento e Contabilidade Pfihiica Deusva§do Carvafiho ELSEVIBR CAMPUS , . Capituio 7 — Balangos Péblicos

-
Série Piovas e Concufsos

sosmauog a senmd 9119s


No Patrimonio Liquide deve sex evidenciado o resuitado do periedo em CLASSIFICACAO DO PATRIMONIO PUBLICO SOB O ENFOQUE
31/12, segregado dos resultades acumulados de periodes anteriores. CONTABIL: _
O patrimenie pfibiice é estruturado em trés grapes:
Inovacdoi A Resoiugao CFC 119 1129/2008, que aprovou 21 NBC T 16.2, estabe—
leceu es seguimes conceizos acerca da Contabflidade Pfiblica: Ativo Compreende os direitos 6 es bens _tang1’ve1s ou intangiveis
Circulante: o conjunto de bens e direitos realizaveis hem come as obfiga» adquiridos formatios, produzidos, recebidos mantidos ou
utfiizados pelo setor publico, que represente um fluxe de be-
coes exigiveis ate 0 términe do exercicio seguinte, tendo cemo base a classifica—
neficios, presente eu future.
gao conta’bil realizada em 31/12
Passive Compreende as obrigagoes assumidas pelas entidades do se-
Conversibiiidade: a qualidade do que pode sea" cenversivel, caracten‘stiea
tor pflbiico eu mantidas na condigae de fiel depositario, hem
de transformagae de bens e direitos em meeda 7 come as contingencias e as provisées.
Exigibilidade: a qualidade do que é exigivei, caracteristica inerente as 01311—
‘ Patrimonie Represents. a diferenga entre o Alive 6 0 Passive.’
gagees pelo prazo de vencimento. Liquido
Nae Circulante: o eenjunte de hens e direitos realizaveis e obrigagees exi-
giveis apes 0 16211111110 do exercieie seguinte, tendo come base a ciassificagao A referida normal estabelece ainda que a elassificagfio dos elementes patri-
contabil realizada em 31/12. moniais considera a segregagao em “circulante” e “nae circulante”, com base
_ Unidade Contaibil: :1 5011121, a agregagao on a divisao de patflmonios aute- em seus atributos de conversibflidade e exigibflidade.
nemos de uma ou mais entidades do setor pfiblico. Preve que es ativos devem ser ciassificados come circuiante quando satisf1~
Patrimonio Pfibiico e o conjunte de direitos e bees, {angiveis ou intangi- zerem a 11111 dos seguintes critérios:
veis, onerados on 11510, adquiridos, formados, produzides, recebidos, mantidos 1. Estarem dispeniveis para reafizaeao imediata;
ou utilizades pelas entidades do setor pfibiice, qua seja portador eu represente 2. Tiverem a expeciativa de realizagao até o {ermine do exercicio seguinte.
um fluxe de beneficios, presente on future, inereme a presmgao de servigos
pfibiicos en a exploragao economical per entidades do seter pfiblice esuas obn'~ Assim, os demais ativos devem ser classificados come nae circulante.
gagoes. Os passivos devem ser classificados come circulante quando satisfizerem a
Tendo em vista o que estabeiece at NBC T 16.2/CFC, adotada pela SIN, bem um dos seguintes critéries:
come 0 Manual de Contabilidade Pfiblica, es termos Ativo Financeire e Perma- 1. Corresponderem a valores exigiveis ate 0 término do exercicio seguinte;
nente estao sendo substituidos per Ative Circulante e Nae Circulante e o Passi~ 2. Corresponderem a valores de terceiros ou retengoes em meme doles,
vo Financeiro Permante e Salde Patrimonial pox Passive Circulante Nae C1r~ quando a entidade do setor pfiblico for a fieI depositaria, 1ndependente~
culante e Patrimc‘mio Liquido, respectivamente meme do prazo de exigibiiidade. '
E interessante obeservar que es modelos de demonstraeoes contabeis com
Os demais passivos devem ser classificados come nae circulante.
os respectivos grupos e subgrupos de centas aprovados pela Portaria STN 119
Portanto, a partir de 2010, obrigatoriamente 0 balance patrimonial deve
751/2009 sao Validos de forma facultativa a partir de 2010 e obrigatoriamente
obedecer a seguinte estruiura:
em 2012 para a Uniae, Estados e Distrito Federal, e e111 2013 para os Munici-
pies Enquanzo nae obrigatérios para quem ainda nae implementou, de forma ATIVO PASSIVO
facultativa es demenstrativos contabeis continuam sendo elaborados confor- Ativo circuiante Passive circulante
me previstos na Lei 11° 4 320/1964
Passive nae circulante
Ativo nae circulante Patfimonie Liquide
Orgamento e Contabilidaée Péblica — Deusvaldo Carvalha ELSEVIER CAMPUS Capitulo 7 ~ Baiangos Nbiices
Séiie Proves e Concursos

was
a SEAOJd
Porém, para fins da concurses case seja exigide numa quastao, os grupes da Atencciof© As antacipageas da racaitas orcamantarias ... AROs — fazém pane
contas conforms a Lei 119 4320/1964- dava-sa observar o qua raga a rafarida do passive circulame a dapandam da autorizagfie orcamentéria (Legislativa)

SOSJHDUO‘)
norma. para a realizacfio. Quanta: a‘o pagamanto (rasgate), nae ha nacessidadc dc auto-
rizacae Lagislativa. 7
Avaliagdo dos elementos patrimonim’s; Poda~sa varificar que no concaito asta ascrito: “c'ujo pagamanto independa
A avaliacéo dos elamantos patrimoniais obedacera 2‘13 seguintes normas:
de 'autor'izacao orcamantaria”. Significa dizar qua para a raaiizacao dapenda dc
° Os da’bitos e créditos, bem come 05 titulos da renda,»paio sau valor nomi-
autorizacao orcamantaria ou Iagislativa. Mas, nao sae todos es fates qua depen-
nal, faita a convarsfio, quando em moeda estrangeira, 2 iaxa dc cambio vi—
dam dessa autorizacée. A Antecipacao dc Raceita Orcamentziria saria um
ganta no data do balance;
example da nacassidada de autorizacao orcamantaria.
a 05 bans movais e imoveis, peio valor dc aquisicao ou peio custo da pre~
(2111950 on de construcao; ‘ Atengde!@ Quando se fala am autorizacao “ganérica”, é a' autorizagfio na
'77 Os bans de aimoxarifado, pale prego médie pondemdo dos commas. LOA. Autorizacfio aspacifica 6 am lei aspaciai.
Na administracde pliblica podem ser raalizadas reavaiiagées? Atmgdo!© A divida fiuzuanta faz parts do passive circulanta. O conceito da
Sim, a partir dc 20.10 as Reselucéas CFC n9 1.136 6 1137/2008 estabelecem divida fiuiuama se ancontra no Dacrato nQ 93.872/1986.
a obrigatoriadada da reavaliacao, depraciacao a amortizacao dos bans pfiblicos.
Veja as conceitos!
Dados do balance patrimenial A divida pfiblica abranga a divida flutuanta a a divida fundada on censolida»
da (art. 115 do Decrato n2 93.872/1986).
D0 baianco patrimonial podamos obtar divarsas informacoes a raspeite da
gestfie patrimoniai, da saguinta forma: A divida flutuanta compraende os compremissos axigivais, cujo pagamento
independa da autorizacao orcamamaria, assim antandidos (art. 115, § 19, do
Dacrato n9 93.872/1986):
Ativo circulante + 11510 circulanta m Ativo real. ° 05 rastos a pagar, excluidos 05 services da divida;
Passive circuianta + n20 circulante = Passive real. ° 05 services da divida;
° 05 dapésitos, inclusive consignacoas am folha;
1. Saldo patrimonial = ativo real (—) passive raai. a as operaceas dc crédito per antacipacao de receita; e o
6 papal—moada ou moada fiduciafia.
Se 0 AR for > do qua 0 PR = patrimenio liquido positive. 011 ative real iiquido.
O conceito do Decrato sabre divida flutuante tam sido cobrado assim mas—
Se 0 AR for < do que 0 PR = patrimonio liquido negativo on passive real 3.
mo, litaraimanta come esta na nerma.
dascobarto.
Conceite de algumas contas on grupos de contas importantes!
Se 0 AR for = 30 PR, tamos patrimonio h’quido 11q — situacéobastante
improvévei. ° Valoras pendentas a curto prazo: rapresanta valoras nominalmanta ati»
ves on da convarsfie transitéria — é coma do passive circulanta.
Formula para calculo do supera'vit financairo: - Depositos: raprasanta o montante do dé‘oito referanta as consignaceas
da {0111a, rcstituicees a pagar, fiancas a caucees etc. é coma do passive
2. Ative circuianta'AC (-) Passive circuiante PC = supera’vit on déficit circulanta.
financeiro.
Orgamento e Contabilidade Pfibiica — Deusvalde Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capituio 7 — Satangos Pfibiicos

SOSJDDUOD '3 SEAOJd Silas


Séiic Provas e Concursos

w Passive nae circulante: compreende e cenjunie das ebrigagees qiie de- Veja come foi cebmdo em concurso!
pendam de autorizagae oreamentaria para suas iiquidagees ea pagamen~ (Esaf «~ Anaiista Felicia} — MPU — 2004) Assinale a opeao que ‘indica um ati»
tos representados per dividas a longe praze, de exigibilidade superiot a vo 01; um passive que a contabilidade, no ambito federal, ciassifica no Baiange
12 meses, quer sejam intemas on externas, contraidas para atender o de~ Pastimenial {ante de curie quante de lenge praze.,
sequilibrie ereamentario ou financiamente cie obras e serviges pfiblicos. ' a) Limite para saque contra e Tesoure National;
Ne passive nae circuiante ou permanente encentra-se a divida fundada, 1)) Débites com fernecederes do exercicio anterior.
cujo cenceito se encentra na LRF da seguinte forma: c) Operagoes tie prédito per antecipagae de receitas.
d) Operagees de crédiie.
Conceite de dividaftmdada m1 LRF:
e) Restes a pagar nae precessades.
Divida pfiblica consolidada eu fundada: montante total, apurado sem du-
plicidade, das ebrigaeees financeiras do ante da Federaeao, assumidas em vir— Cementariosz
tude de leis, centratos, cenvénies ou tratades e da realizagae de eperaeees de 1. O cemando da questae pede um ativo on passive que a centabilidade, no
crédito, para amortizagao em pmzo superior a doze meses (art. 29, inciso 1, da ambite federal,ve1assifica neBaIange Patrimonial tame de curto quante
LRF). de iongo prazo. ' v V V
A divida fundada é constituida basicamente de operagoes de creditor(em- 2. 05 fates das opgoes “‘0”, “c” e “e” 550 classificados come cutie praze, a
piéstimos) extemos e intemos de ienge praze (acima de 12 meses). epgae “a” e no lenge prazo e a opeae “d” pode serclassificada tame no
Conceito de operagéo dc crédito m1 LRF: ienge quante no curto prazoi Per qua? Porque a opgao nae informs qual
Operagao de credite: compromisso financeire assumido em razae de mi}— tipe de operagae de crédite. Pertante, entre eias pede estar as AROs.
tuo, aberturade crédite, emissae e aceite de tituio, aquisigae financiada de 9 Passive real: é a sema do passive circulante e do passive nae circu—
bens, recebimente antecipado de vaiores provenientes da venda a termo de Eante ou ‘permanente, excluindo apenas o passive compensado.
bens e serviges, arrendamente mercantii e eutras eperaeees assemelhadas, in— *2 Patrimfinie Liquids: representa a diferenea entire os eemponentes
clusive com 0 use de derivatives financeiros{art. 29, inciso III, da LRF); patrimeniais ativos e passives. O saldo positive representa uma situa—
gfie patrimenial favoravel on superavita’ria. O salde negative repre—
Atengdo! Muite Importante! senta uma situagae patrimeniai desfavoravei ou deficitaria.
Também integram a divida pabiica consolidada as operagees de crédito de o Ative e 1>assive Compensade: representam centas com fungao preci—
prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do lergamento‘ (art. 29, pua tie commie, relacionacias aos hens, direitos, ebrigagees e situa—
§ 39-, da LRF). ' ' " ” gées nae compreendicias no patrimenio mas que, direta eu indireta—
Atengcio!© As operagees de credito podem ser Classificadas no passive eircu— meme, possam wit a afeta~lo, inclusive as relativas a ates e fates reiacie—
lante eu no passive nae circuiante. nados com a execugae ergamentaria e financeira.
e Ative real liquido (ou patrimenio liquide positive): representa a si-
Exemplo: '
tuaeae em que o ative reaE é maior que o passive real.
As eperaeees de crédito (empréstimes) realizadas pele Estade, coma finali-
6 Passive real av desce‘oerto ou patrimenie liquido negative: é decor—
dade de cebrir deficit sae classificadas no Ionge prazo, 133.3s 11?“) stimulants w
renie da diferenga a menerflventre e ative real 6 o passive real.
divida fundada. " i . ' .'
As Operagees de credits per antecipaeae da receita ARC, sae classificadas Resumindo, o ativo real liquido referewse a situagao em que os hens e direi»
-
no passive circuiante, {endo em vista qua seu resgate devera ecerrer dentre do tes superam as obrigagées (ativo real > passive real); I’or outre lade, o
exercicie financeire, ate 0 dia dez de dezembro. passive real a desceberto representa a situaeae em que as ebrigagoes supe—
ram es bans e direitos (passive real > ativo reai).
Orgamento‘e‘Contabilidaée Pébiica w Deusvaldo Cawalho ELSEVIER r CAM?US Capituln 7 _ Sagangos Pfibiicos

3 x
E 3'
‘e’ - 2?
* . o
g
' g .
Passwo
. . .
Anvo
. ,.. . _
g
O
g 4» 9atr1momo hqmdo nulo: é decorrente da Igualdade entre o atwo real
g e 0 passivo real. Direiios
a . , , e, obrigagées coniratuais ’ I 5
a
.g , _ ' Contratos Patrimfinio 1i uido saldo E
a Estrutura dc Balango Pammomal . - Pa .. onial) q ( g
Analisando o teor da Resolugéo CFC n9 1.i33/2008, NBC T 16.6, pode-se _ , _ ,
. .' ’ Emprésumos . Pammomq
entender que 0 balance patnmomal esta estruturado conforme demonstrado a C 'tal
. - . . . a 1
segmr, com os grupos e suas pnnc1pals contas: p
Reservas
Ativo Passive Resultado patrimonial do exercicio
- Resultado acumulado

Comets dc compensagfio
Passive real 3 descoberto
Total Totai

Realizével a 10 ComentériOS'
0 balance patrimoniai anterior esté'estruturado conforme modeio do Siafi.
_ . _ _ _ ~ 1550 I150 descaracteriza os grupos e subgrupos previstos na Lei n9 4320/1964.
Am" real (elrcuiante + “30 Impostos mummpais Foi apenas uma pequena adaptagfio ‘a reaiidade das novas comas.
Alguns acercicios para melhorfixar o contefldo:
de dwersas O balancete de verificagéo do més de dezembro do 61'g30 “X” da Unifio apne—
Respohséveis por titulos, valoreé e sentou a seguinte situagfio:
_ Caixa 1.200
Cau
Bancos 20.000
Méveis e uiensflios 35.000
Restos a pagar 15.000
circulante Empréstimos a pagar (20 meses) 26.000
DiVCISOS Retengéo de teraeiros (consignagées) 13.000
' ' Depésitos 5.000
Débitos de tesouraria 3.000
fies Service da divida a pagar 2.000
do de Almoxarifado — estoque 10.000
Ativo compensado 1.000
Convénios . Passive real (cirguiante «x» 11510 Operagées de crédito extema 5.000
circulante)
OrQamento e Contahilidade PI’xbiica —- DeUSvaléo Carvalho ELSEVIER CAMPUS . Capituio 7 — Baianges Pfibiicos
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:1
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SOSil’IDUOj a SEAOJd
L)
«J Com base nos dados do balancete acima pads~sez 2Q Operagoes de crédito, quando nao infermado o prazo, considera-se de longo
3
>
9 a) o resuitado financeire. prazo.. > ., , , ‘7 ‘
G.

.2
$ b) a soma do ativo e do passive real. 39 “Débitos tie tesouraria” é sinonimo do ARO —- antecipagao de receita orga~
«A
C) 0 valor da divida fiutuante. mentaria. ,
d) o saldo patrimoniai. 49 O ative compensade dove ser igual ao passive compensado, portante quan-
do-informado apenas um valor, o outro é igual, haja vista qua um é contraparti-
Resolugéo , da do outre.
Para responder as opgoes anteriores iremos elaborar o balango patrimonjal.
Atmgéioi© Case 0 leitor esteja realizando prova do concurso, no memento da
Ativo Passive prova nae vale a pena elaborar o balango patrimoniai. Nae existe tempo sufi~
Ativo circulante 13assivo circulante - ciente, faga apenas es calcuios conforme demonstrade abaixo.
Caixa 1.200 Restos a pagar "15.000 a) Resultado financeiro.
Bancos 20.000 Consignagoes 13.000
Ative circulante (1.200+20.000) 21.200
Depésitos 5.000
(—) Passive circulante (15.000+13.000+5.000+3.000+2.000} (38.000)
Ativo nae circuiante Débitos de tesouraxia 3.000 '
(permanente) r: Déficit financeiro (16.800)

Moveis e utensflios 35.000 Servigo da divide: a pagar 2.000 Cementarios:


Almoxarifado 10.000 19 O déficit financeiro reduz a pessibilidade da abertura de créditos adicionais,
Passive nae-financeiro perque o superavit financeiro é uma das fontes do recursos.
(permanente)
29 Demro do ativo circuiante constam es valores Eransferidos do baiango finan-
Empréstimos a pagar 26.000
ceiro no final do exercicio.
Operagees do crééito 5.000
extema b) Soma do ativo e do passive real.
Ative real (financeire + 66.200 Passive real (financeire 69.000 Ativo yea} (A1: + AN}: ou AP):
1150 financeiro) + nae financeiro)
Ativo circulante 21200
Passive real 21 2.800 Patrimonio
(+) Ativo nae circuiante eu ative permanente 45.000
descoberto (saldo
patrimonial)
(35.000+ 10.000)
x Au'vo real 66.200
Ative compensade 1.000 Passive compensacio ' 1.000
Total 70.000 Totai ‘ 70.000
Passive real (P? + PNF on FF):

Cementarios:
Passive circulante 38.000
12 Passive real a descoberio é a diferenga, a manor, finite ativo :eai e passive (+) Passivo nae circulante (26.000+5.000) 31.000
real. Come 0 saldo foi negative (2.800}, fica cio Iado positivo, para fins do “fen = Passive real . 69.000
char” 0 balango.
Orgamento e Contabilidade Pfibiica -— Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS 7 Capitulo 3“» Balangos Pfiblices
Série Provas e Concursos

scsmauog a sound was


Comemérios: , Considerande as informaooes acima pode~se dizer qua esse ergao apureo:
A diferenga entre aiivo real a passive reai resulca no saldo patrimonial, qua a) Afivo Circulante de $ 220. i
pode ser positive on negative. Case seja negative, denomina-se “passive real 2 b) Ativo real do 55 720.
desceberte”. ' c) Ative nae Circulante do $ 520.
c) O valor da divida flutuante. d) Passive circuiante do $ 500.
A divida‘ flumante é a soma do passive circulanzo, ou seja, sao dividas do ' e) Ative real liquido de $ 720.
cutie prazo, até 12 meses, cujo valor ja foi somade 38.000. - Reseiugao
d) Saldo patrimonial. , Elaborando e balange patrimonial do ergao com base nos dades apresentades:

O salde patrimonial : Advo Real {-) Passive Real. . Ative Passive


Advo real ' 66.200 Ative circulante Passive circulante
(—) Passive real (69000) Bancos 720 Restos a pagar 220
= Passive reai a descoberto (2.800) Ativo nae circulanté 520 Passive nae circuiante 1.000
Ativo real 1.240 Passive real 1.220
Cementarios: Ativo compensado 260 Saido patrimoniai 20
O saido patrimoniai é semelhante a0 patrimonio Eiquido nas empresas pri- ' Passive compensado 260
vadasi Esse saldo é transferide do resultado apurade na Demonstragae das va~ Total 1.500 Total 1.500
riaeees Patrimoniais — DVP. E o resuitado acumulado dos varies exercicies.
Considers a seguinte situagao hipetética: No finai do exercicio financeire Cementaries:
um orgao pfibiice federai apureu es fates abaixo: 19 O valor que passa para o exercicio seguinte ($ 720), apurado no baiange fi-
nanceiro, no final do exercicio é transferido para o ativo circulante do balaneo
Salde patrimeniai $ 20 patrimenial. Portanto, se 0 salde do ativo circuiante era zero, 0 total do ativo
Passive cempensado $ 260 circuiante é someone o saide que passa para o exercicio seguinte, apurado no
Ativo real $ 1.240 BF do encerramento do exercicio.
29» Devemos {or sempre em meme que o {eta} do ativo é m 20 total do passive e
Ativo total $ 1.500
que 0 total do ativo compensado deve 561' = ao do passive cempensado. Um é
centrapartida do outre.
Informagées complmenmres:
Céicule do passive circulante:
13 No ativo circuiante nae havia salde.
Superavit financeire 2 AF — PF. 011 seja:
2a 0 valor qua passa para o exercicio seguime, apurado no baiango financeire
$ 500 w $ 720 — PF. Dende: ?F = $ 720 — $ 500 = $ 220
desse ergao, foi de $ 720 e taste vaior ficeu depesisado em bancos. Para encentrar e passive circulante seria imprescindivel saber qua o salde
3a 0 superavit financeiro foi de $ 500. qua passa para o exercicie seguinte, apurado no balance financ‘eiro, é
Hansfefido para 0 AF do BF.
43 Todo o passive circulante esta representade por restos a pagar.
39 Depois de encentrar e ativo e e passive circulante ficou tudo facil para quem
cenhece a estrutura do BP.
Série Provas e Concursos Orgamenta e Contabiiidade Pfibfica — Deusvaido Carvaihe EISEVIER CAMPUS . Capituio 7 — Baiangos Pflbiicos

sosmaueg a glanced 25103


49 Conforme a informagae cemplementar, e valor de ‘25 220 so refers a testes a Estrumrando o balango patrimeniai:
pagar. Portanto, {ode o passive circulante 56 9055111 essa coma. Balangepatrimeniai
(AFCE —- ECU/1999 — adaptatia} A1305 0 levantamente do balance patrimo- Ativo S Passive $
nial, determinada unidade gestora apresentou es seguintes valeres centabeis: Afivo circulante 6.600 Passive circulante 5.700
Passive real a desceberto 300 Adm 1130 circulante 16.800 Passive riao circulante 18,000
Passive real . 23.700 Ative real ‘ ’ ’ ’ 23.400 Passive real 23.700
Passive circulante ' 5.700 Afive compensado 4.200 Passive compensade 4.200
Passive compensado 4.200 Passive real a desceberto 300
Total " ' . ,, 27.900" Total . ‘ h . . 27.900
Sabendo—se que esse mesme balange demenstreu um superaviz financeire
de 900, pedemes afirmar, com certeza que o ativo nae circuiante demenstrado {Esaf ACE-— ~ICU/2006) O balange patrimenial é elaborade para atender e
term 0 valor do: controlar as receitas e despesas do acerdo com as aspecificagees constantes da
Se 0 superavit financeiro fei do 900 e o passive circuiame e de 5.700, entae, Lei do ergamente a des créditos adicienais.
podemes encentrar e ativo circulame, aplieando a fermula ja demonstrada: Resolugao
. Superavit financeire = A'tive circulante (m) Passive circulante—PF, assim: O balange patrimonial nae é elaborade para atender e controlar as receitas e
despesas do acorde com as especificagées censtantes da Lei do eroamento e dos
Aiive circulame ( ? ) 6.600
crédizes adicienais. Essa fungao é do balange ergamentario. Item ERRADO.
(—) passive circulante (5.700)
m superavit financeiro {Cespe Contador — MDS — Ministério do Desenvolvimento Social 6 Cem~
’ 900
bate a Fome —- 2006) A existéncia &e um déficit financeiro no baiango pairi—
Ou, ative circulanze ~ AF 5.700 «s— superévit financeiro — SF 900 m ativo monial, apurade pela diferenga entre passive e ative financeiros, revela qua, na
circuiante 6.600. abertura de créciitos adicionais no exercicio finaaceire subsequente, essa dife-
renga devera 561‘ previamente deduzida do valor dos refericies créditos.
Ative real (AR) = ative circulante 4» ative nae circulante AP, assim:
Reselugéo
-
Se 0 passive real — PR, 23.700 ; PF + Passive nae circuiante — PP e e passive O que é ciéficit financeiro?
compensade m PC 8’ = 4.200, e passive tetaliza = 27.900. O déficit financeire é a diferenga negaiiva entre o ative circulame e o passi—
vo circuiante, conjugandevse, ainda, es salcles dos crédites adicionais transferi—
0 total de passive compensade é sempre igual 30 do afive compensado.
dos e as operagées do crédito a ales vinculadas.
0 total do ativo é sempre iguai ae total do passive, entae:
Example:
Total do ativo 27.900
Ativo circuiante ' ' {6.600} BALANCO PATRIMONIAL EM 31/12/2006” ORGAQ X
Ativo compensado ‘‘ (4.200)
Passive real 21 descoberto (fica do Iaée do alive) (300) Ative Circulante ' Passive circulante
Subtraindo o tetai do ative de {odes es gmpes do ative; a “ 5 ' 16.800 ‘Caixa ' 0' '0 3.000 Restosapagar “ 25.0.0017.
diferenga, com certeza, é 0 total do ativo nae circuiante. Bances ‘ '5 10.000 " 'Depcasitos 2.0.00"
Orgamento e Contabilidade Ffibtica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS _ Capitulo ‘I Balangos Péblicos

-
Série Proves e Concursos

sosmauag a SEAOJé snag


Aplicagoes financeiras 7.000 I Impostos a recolher: Com base nos dados acima e considerando que o valor do Afivo Permanen-
Ativo Nae Circulante Passivo nao ciréulafité' '. ‘ . I2 I te é maior do que o PasSive Permanente em 2..500 pode~se afirmar que o supe«
{moveis , ’ 30.000 ‘ Difida fimda‘da 1:11 IéVit financeiro apuracio é de:
, v , - ' saldo patrimonialr“
a) 500. - . d) 9.000.
Tetaldo ativo " i '- ~ 30.000. Totaliio passifiéf'ff‘l 'b) 5.000. e) zero (Nae houve).
Calculo do superavit financeiro: c) 3.000.

Total do Ativo circulante _ - ’ f 20000 .


I Resoiuoao
C") Total do Passivb circulante ‘ . , ' . 130.000!
Comentérios:
= Déficitfinanceirorem-‘31/12/2006 ' , ‘ . . . r‘» {10.090}? 12 O saido patrimonial positive representa o patrimomo liquido e 6 classifi-
cado no lado do passive do balango patrimonial para fins de fechamento
Comentarios: .
do balance; '
19 O superévit on déficit financeiro é apurado no Balance Patrimoniai.
29.Ativo compensado é contrapartida do passivocompensado.vportanto os
Cuidado n9 1! As bancas do concursos tentam “pegar” os candidatos de» sous vaiores sao iguais $ 3.000; .
. saviéados ou “afoitos”, infermando que o superavit on o déficit financei— 32 Se 0 total gerai do ativo é de $ 15.000, 0 total gel-a} do passive também 61
re é apurado no balance financeiro. de $ 15.000 em virtude do método das partidas dobradas;
29 O superévit financeiro é considerado uma das fontos de recursos para a 49 O ativo {6211— AR é caiculado polo somaterio do ativo circulante + o ativo
abertura crédites adicionais. Cuidado! Havendo déficit financeire, esse nae circuiante, totalizando $ 12.000 peia diferenga (15.000 -— 3.000);
valor NAG é fonte do recursos para a abertura do créditos adjcionais e 59 O passive real - PR totaliza $ 9.000 pela diférenga (15.000 - 6.000);
255a diferenga (deficit) NAO é deduzida do valor dos referidos créciitos 69 O ativo permanente (nao circulante) totaliza “X”, porém, é maior do que
abertos no exercicio subsequente. o passive permanente (nae circulante) em 5; 2.500. Se 0 AP é maior em
Cuidado 1192! O superévit considerado come fonte do recursos é o apu~ $ 2.500, 0 passive permanente (nao circulante) é manor em $ 2.500.
rado no balanoo patrimonial do encerramento do exercicio anterior, em 79 Sabemos que 0 AR totaliza $ 12.000 6 0 PR $ 9.000. Portanto, 0 Passive
31/12. Permanente (nao circulante) é = 9.000 — 2.500, on seja, $ 6.500;
39 Superavit financeiro evidencia a liquidez financeira on a sobra do caixa 89 Assim, 0 AP (E = $ 9.000 e o Ativo Financeiro (Circulante) = $ 3.000. For
apurada no exercicio anterior, 'geralmente essa sobra é proveniente das dedueao logica, o Passivo Financeiro (Circulante) totaliza $ 2.500;
despesas nae pagas e que foram inscritas em restos a pagar on dos crédi» 93 O comando da questao informal que houve superavit financeiro, portan—
tos especiais ou extraordinarios abertos nos filtimos {guano moses do to, o ativo financeiro {circulante) dove ser maior do que o passive finanw
exercicie financeiro que nao foram tataimente utilizados. ceiro (circulante).
Item ERRADO.
Célculo do superavit financeiro:
Atlvo circuiante 7 ' ' " ' . I , , 1' 3.000
(Esaf — Auditor TCE ... GO/2007) Para ana’lise do Baiango Pan-imonial de
()Passwo circulante ’7 ‘ . V . . _, '3: ‘ _ (2.500)“-
um deteminado ante, foram disponibilizados es seguintes dados:
-.. Superawt financelro V‘ U 'V .7 I: " 7 . .500
Saldo Patrimoniai Positivo 3.000
Passivo' Compensado ................................. 3.000 Para melhor visualizagao vamos organizer es dados no 81’:
Total Geral do Ativo ................................. 15.000
Orgamento e Cantabflidade Pfibfica— Deusvaldo Carvalho 1335n CAMPUS . Capitulo 7 — Balangos Ffiblicos 609

sosmauog a seam 91:99


Série Provas e Concutsos

Balango patrimonial N50 esquecer que o resultado patrimonial do periodo é apurado p610 con—
i” , f 'PASSIVO?‘ .: fronts entre as variagoes patrimoniais ativas e passivas. '
'ATIVO
A DVP demonstra o _resu1tado da gestéo de um ente (Uniéo, Estados ou Mu~
Afivo Circuiame ‘ - ' 3000 ‘ ' Passive cirbfliéfite ,
Ativo N510 Circulanté 9000‘ 'I PassivoNéo Cifofiiéfite 3615007 -f.:_' nicipios) ou cie um orgéo ou entidade da administragfio direta ou indireta.
9.003 21' - Nas empresas privadas o resultado de todas as operagoes do exercicio é
' ’ 77 H Passivo Real 1
apurado através da Demonstragfio do Resuitado do Exercicjo ,— DRE. "5 0 con-
'AfiVO Real' ‘ 12.000 " Saldo saziifiiéniai - i-‘i '3'1'300‘” fronto entre receiias e despesas.
Afivo Compensado ‘ ’ 3-000 Passive compensado 'f .' ' 37.000".
Total '- " - ‘ 15.000? Total ‘ . a __1-.510.O.0,_ 3. Nas entidades pfiblicas o resultado é apurado na DVP. Aqui ha uma grande
diferengai A DVP evidencia todas as alteraQOers ocorridas no patrimonio, inde-
Opgfio “a” pendentemefite'de ser on 11210 receita ou despesa.

Exempio:
7.5. Demonstragéo das variagées patrimoniais
A DVP demonstra a concessao de um empréstimo, fato meramente permu-
A demonstragéo das variagt'Jes patrimoniais «— DVP deveré evidenciar as a1-
tativo, em que “sai” o recurso do caixa e “”enu'a um direito a receber.
teragées verificadas no patriménio, resultantes on independentes da execugéo
Na DRE, um fate come esse n50 é demonstrado, haja vista que néo envolve
orgameméria, e indicaré o :esultado patrimoniai do exercicio (art. 10‘? da Lei
receita e despesa, mas apenas contas patrimoniais.
119 4320/1964).
For 1530 é que a DVP evidencia as aiteragoes realizadas no patrimonio. E
A NBC 1‘ 16.6, Resolugéo CFC, n9 1.133/2008 informs. que a Demonstra-
tam mais! Na DVP todas as alteragoes (orgamentéi’ias e extraorgamentérias)
géo das Variagoes Patrimoniais evidencia as variagoes quantitativas e qualitati~
sac demonstradas.
vas resultantes e as independentes da execage‘to orgamentéria, bem como 0 re;
A DVP é estruturada a partir dos saldos- acumuiados durame o exercicio.
suitado patrimoniai.
As variagoes patrimoniais séo divididas em ativas e passivas, conforme de—
O que séo variagées quantitativas? monstrado abaixo.
$510 as variagées deconemes de transagoes no setor pfiblico que aumentam
ou diminuem o patrimonio liquido. Atengdo!@ Conhecer a estrutura da DVP (2 de suma importéncia para resolver
diversas questoes teoricas quem nem mesmo exigem céicuios.
Example: Arrecadagao de receitas e execugao de despesas. Representam, em .O 161:0}: deverzi considerar essa demonstragfio torso se fosse sua “imagem”
gera1,os fates contabeis modificativos. refletida no espelho. Toda vez que surgir um questionamenfio acerca da DVP 0
O que sio variagoes QUALITATIVAS! candidate deveré “emergar” essa imagem, principalmente os grupos de contas.
Séo as variagoes decorrentes de transagoes no setor pfibiico qua alteram a
composigéo dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimonio liqu-ido. Exemplo:
Verifique as interferéncias ativas orgamentérias (do iado das varia'gées ati~
Exemp102Arrecadagao de receitas de capital provenientes de operagoes do cré-
vas) e as interferéncias passivas orgameniérias (do lado das variagoes passivas):
dito. Representam em geral os fatos contabeis permutativos.
Veja como é fad} entender quais 520 as interferéncias ativas orgamentarias:
Para fins de apresentagao na Demonstragao das Variagoes Pammoniais as va—
nagoes devem set agrupadas em ativas e passivas com a seguime discmninagao:
" ° Quo'té récébidé;
1. Variagoes orgamentarias por categoria economica; f Repasso recebido; .
2. Mutagoes e variagoes independentes da execugao orgamentéria em gran ' é Siib~repasse recebidog.“
de detalhamenfio compativei com a estrutura do Plano do Contas.
Otgamento e. Contabilidade Péhiica — Deusvaido Carvalho ELSEVIER CAMPUS , Capituic ‘1’ — Balangos Pilblicos
Sézie Proves e Concursos

sosmauco a seJd eggs


E as interferéncias passivas oreamentérias? Variacfies ativas Variacées passivas
Orcamentérias Ormmentzirias
‘ Quota ,C'Onc‘edid: -
_ ) s. *Receitas correntes Despesas correntes
ép'crisseicqricedidq; 7 : - 7, Tributéria Despesas de custeib
‘7 .Sph4;epasse-'cbneedido.r" ; 11 , Patrimonial Outras despesas correntes
De contribuigées juros e encargos da divida externa
Agata observe as interferéncias ativas extraorgamentérias (do iado das va— Agropecuaria Juros e encargos da divida interns.
riagées ativas) e as interferéncias passivas extraorgamentérias (do lado rdas Industriai Despesas de capital
variagées passivas): ' De services Amortizagfio da divida intema e
Transferéncias correntes extema
Verificaram come é fécii diferenciar as interferencias creamentérias das ex—
Outras receitas correntes Investimentos
traorgamentérias? inversées financeiras
Receitas de'capital
Interferéncias ativas extraorgamentérias: Operagées de crédito Transferéncias (1: capital
Alienagao de hens Interferéncias passivas
- Transferéncias financeiras para testes a pagar; Amortizagao de empréstimos Quota concedida
° Transferéncia de bans e vares. Transferéncias de capital Repasse concedido
Interferéncias ativas Sub—repasse concedido
Interferéncias passivas orgamentérias: Mutagées passivas
Quota recebida
° Transferéncias financeiras para restos a pager; Repasse recebido , Cobranga da divida ativa
0 Transferéncia de bans e valores. Sub-repasse recebido Alienagéo (ie hens méveis e iméveis
Mutagfies ativas Empréstimos tomados
Essas .interferéncias costumam ser exigidas em concursos e “interferem” Construge‘lo de bans méveis e Recebimemo de créditos ciiversos
bastante no resultado de uma prova. ImOVCIS Extraorgamentéria
As interferéncias azivas e passivas creamentérias sfio referentes 51$ transfe— Aquisigz‘io de {itulos e vaiores; Interferéncias passivas
réncias de recursos orgamentérios para pagamenEo de despesas do exercicio fi— Empréstimos concedidos; Transferéncia financ. pl testes a
Aquisigfio de material de consume pagar .
nanceiro. 7
para estoque em aimoxarifado; Transferéncia de hens e valores
As interferéncias ativas e passivas extraorgamenta’rias 520 referentes as Amortizagéo da divida intema e Decréscimos patrimoniais
transferéncias de hens e recursos extraorgameniérios. Quéndo se refere a trans— extema contraida Cancelamento da divida ativa
feréncia de recursos é para pagamentd de restos a pagar. I Extraorgamentéria Encampagfio de dividas
Interferéncias ativas
Agora e 50 observar que quem transfere‘recu'r'sos classifica do iado negative, Consume de hens
Transferéncia financ. p/ restos a Perda de hens
variagées passivas, e quem recebe, classifica do lacfo positive, variagées ativas. pagar
Resultado patrimonial
Viram coma é fad}? Transferéncia de hens e valores
Superévit
Acréscimos patrimoniais
jé ouvi muitos aiunos dizerem: “essas interferéncias ativas, passivas, vaxiagées
Enscfigéo da divida ativa
advas e passfivas, mutagées afivas e passivas, que coisa chata”. Que nada, voce v31 Incorporagéo de bans pot doagéo
entender‘ Agora! Tam qua fazer exercicios observando a estmrura da DVP. Cancelamento de dividas passivas
A partir de agora vamos discorrer sobre os grapes e as principais contes- da Resultado patrimonial
DVP, a partir de sua estrutura. Déficit
A estrutura da demonstragéo das variagées patrimoniais estfi conforme o Total das variacées ativas Total das variacées passivas
piano de contas da Administragfio Pfibiica Federal:
Orgamento e Contabilizfiade ,i’fihfica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS .
Série Proves e Concursos Capitulo 7 — Balangos Pfi‘alicos

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De acordo com suas caracaeristicas e respectivos reflexos no patrimonio pfi~ As variagoes passivas (lado direito) sao representadas pelas despesas orga»
blico, as transagées no setor pfiblico potion} ser Classificadas mas seguintes na- mentarias e extraorgamentarias, as interferéncias passivas, mutaooes passivas e
turezas: 05 decréscimos pammoniais, contempiando ainda o resultado patrimoniai, se
positivo. '
Corresponde as transagoes orig‘madas'de faaos
E assim mesmo? 52:10 as peculiaridades da contabilidade pfiblica; 56 o resu1~
. , ‘ . qua afetam o patrimonio pfibfico, em decorrén-
V Econémico-finafioeira ' cia, ou nao, da execugao tie orgamento} podendo :21c patrimoniai do exercicio for positivo sera adicionado do iado negative, as
I ' ' ' provocar alteraooes qualitativas ou quantitativas, variaooes passivas.. E umatécnica contabil utihzada para fins de fechamento
efetivas ou potenciais; dessa demonstragao.
Corresponcie as transaoées qua nae afetam 0 pa-
trimonio pfibfico, originadas do atos administrati— Atengao a esse enunciado! Bastante cobrado em concurso!
Administrativa vos, com o objetivo do dar cumprimemo as meias As variagoes resultantes do orgamento; ou orgamentdfias, sao aquelas que
programadas e manta: em fimcionamemo as axi- dependem do orgamento aprovado, e as independentes do orgamemo on ex—
v-idades cia entitiade do setor pfiblico.
traoroamentarias sao aquelas que independem de orgamento aprovado.
O somatorio das van’agées ativas orgamentarias e extraoroamenta‘rias resul-
Variagoes Patrimoniais Afivas e Passivas ta no Iota} das variagoes ativas — VA. .
As variagoes patrimoniais tanto afivas quanto passivas sao as transagoes
O somatorio das vaxiagoes passivas despesas orgamentarias 2 extra-
que promovem alteragoes nos eiementos patrimoniais da entidade do setor p11- orgamentarias resuita no total das variagoes passivas MVP.
bh’co, mesmo em carater compensatorio, afetando, ou nae, o seu resuitado. Na apuragao do resultado do pefiodo podera apresenmr superavit ou défi~
As variagoes patrimoniais que afetem o patrimomo quido devem manter cit, obzido através da diferenoa entre 0 total das variagoes ativas e passivas.
correiagao com as respectivas contas patrimoniais.
Entende~se por correlaoao a vinculagao entre as contas de resuktado e as pa» Portanto, VA — V? = Resultado \Patrimonial cio Exercicio — RPE.
m’moniais, de forma a permitir a idenfificagao dos efeitos nas contas patrimo-
niais produzicios peka movimentagao das contas de resultado. Esta resultado sera transferido para o balango ’patrimoniai, no grupo saldo
As variagoes patrimoniais ciassificammse em quanfitativas e qualitativas.
patrimonial ou patrimonio quido e se refere a0 resultado do periodo.
Entende—se como variagoes quantitativas aquelas decorremes do transa- As variagoes ativas orgamentarias sao representadas pelas receitas cor~
goes no setor pfiblico que aumentam ou diminuem o patfimonio quido, re~ rentes e do capital, interferéncias azivas e mutagoes ativas. Observe a estrutu—
presentando os fatos contabeis modificativos. ra da DVP!
Entende~se como variagoes quaiitativas aquelas deconemes de transagoes As variagoes passivas orgamentkarias sao representadas pelas (iespesas cor-
no setor pfibiico qua aiteram a composigao dos elementos pail-13110111315 56m rentes e do capital, pelas interferéncias passivas e mutaooes passivas.
afetar 0 patriménio liquido, ou seja, representam os fatos pennutativos. As variagoes' ativas extraorgamemarias sao representadas peIas receitas
extraoroamenta’rias, as interferéncias ativas e 05 acréscimos patrimoniais.
As variagoes ativas (lado esquerdo) sao representadas polo somatério das
receitas oroamemarias e extraorgamentafias, as interferéncias ativas, mutagoes As variagoes passivas extraoroamentarias sao represenmdas pelas despe-
advas e 05 acréscimos patrimoniais, comemplando ainda o saldo patn‘moniai, sas extraorgamentarias, interferéncias passivas e decréscimos patrimoniais.
se negativo‘ Relembmndo! Oresukado patrimoniai do exercicio é calcuiado na DVP. Muito
Isso mesmo.’ Se 0 resultacio patrimoniai do exercicio for negativo on cieficitario cobrado em concursos! Presto atengao!
sera adicionado as variagoe‘s ativas para fins de fechar a demonstragao. As vezes, tentam “pagar” os candidatos informando que o RPE é apurado
no balance patrimoniai.
Orgamento e‘Contabilidade Pfiblica » Deusvaldo Carvalho ELSEWBR CAMPUS _ Capitulo 7 «» Balangos Pflbficos

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Série Ptovas e Concursos

O resultado patflmonial do exercicio — RFE demonstra a diferenga entre as Atengc’w aos conceitos!
variagoesativas — VA 6 as vafiagoes passivas .. VP, portanto:
1. Os tonnes “superveniéncia” e “insubsisténcia” relacionam—se com ativo
e passivo. Indicam se a variagfio patrimonialufoi um abréscimo (superve-
RPE=VA—VP niéncia) ou diminuigéo (insubsisténcia) do ativo on do passive
_2. As exprossoe's 311113“ e “”passiva indicam qual foi o efeito no patrimonio
O resultédo patrimonial do exercicio poderé evidenoiar: quido deconeme dessa variacao patrimonial (superveniéncia on in-
subsiszéncia) ocorrida no ativo on no passivo.

Se as VA > VP = superaivit patrimonial Portanto, Guidado! Os termos “ativa” e “passiva” 11:10 so referem ao ativo e pas-
Se as VA < VP 2 déficit patrimonial
sivo do balango patrimonial, mas relaciooam—se com o efeito produzido pela
Se as VA 2 VP 2 resultado 111110
variagéo patfimoniai, ou seja, no patrimonio liquido.
Vejamos:
Superveniéncias e Insubsisténcias
As variagoes patrimoniais qua modificam a situagéo liquida pauimonial po-
'5 “superveniéncia”: caracteriza o acréscimo do ativo ou passivo
dem ser classificadas em superveniéncias ativas e passivas, e insubsisténcias,
- “insubsisténcia”: caracteriza o decréscimo do ativo' on passive
também advas e' passivas.
- “adva”: indica que o patrimonio iiquido teve uma vafiagéo positiva
For certo tempo houve aEguma divergéncia doutrinéria quanta a 1:115 con-
° “passiva”: indica que o patrimém’o iiquido teve uma variagéo negativa
ceitos aplicados na Contabflidade Pfibfica, todavia, em 2004 o Conseiho Fede~
131 do Contabflidade m CFC editou nota técnica para dirimir eventuais contra—
Em sintese:
diooes. Essa Nota Técnica foi aceiza (ado Eada) na integra peia Secretariat do Te-
souro Nacional — SIN, Orgfio central de contabiiidade do Governo Federal ,SUPERVENiENCIA' 7 .Supeivéniéncia do; 1.: :Aumengo daisim'ag’ao liqfiida
Observe as regras da referida nota técnica: 7A1‘1V'A ' , , , 1111110 @111 docorréncia do aumento
‘ ' do ativo. I
Nota técnica CFC 119 314/2004: INSUBSISTENCIA ’ 7 finsubsisténcia do 1 ,. :Aumento da situagao l1quida
6.3. A superveniéncia consiste em 31111161110 3 a insubsisténcia em d1minui~ IAIIVA :passwo em decorréncia da redugfio
géo da situagfio liquida patrimonial. A superveniéncia do ativo é denominada » ’ "3 "do passivo
de superveniéncia ativa, porque acresce a simagéo liquida panimoniai. A su» ‘ SUPERVENIENQA VSupervemencm do '_ Dififinu1¢ao da situagao liqfiiv':
perveniéncia do passive é denominada de supervem’éncia passiva, porque di- PASSIVA X *' ‘_ : j'pa’ssivo ’ ‘ da gm décorrézicia do aumem‘
minui a situagfio liquida parrimonial. A insubsisténcia do ativo é denominada ' “to do passive '
de insubsisténcia passiva, porque diminui a situagfio iiquida pan—1111011131 INSU'BSISTEN'CIA’” vlflsu'lrisisténcia do " " E131111111111oao da Sitdéoao liqfii— "
Insubsisténcia do passive é denominada de insubsisténcia ativa porque au« . PASSIVA A ' " ' -'ativo ' ' , ' 'da_ em‘ decon‘encia- da _redu- ~
2:5 ._ .. v» ' ' - ' " icfio do ativo ~ -
manta a situaoao h‘quida patrimom'al.
6.4 Resumindo as superveniéncias e as insubsisténcias sao ditas ativas
porque promovem aumento da situagao liquida. As superveniencias e insubsis— Alguns exempios:
téncias sfio ditas passivas, porque promovem diminuigéo da situagéo Ifquida
patrimoniai. {...) (grifei)
Série Provas a Concursos Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho ELSEWER CAMPUS , Capitulo 7~ Balangos Pablicos

sesmauej) 3 58111014 2119;


SUPERVENI‘ENCIA o Nascimento de semeventes {animais)z~,— no 1 a: s ., , Comentzirios: ,
ATIVA nascimento ocerre aumentQ do patnmemo Breve resume’do assume
hquido, pesto que o bem poSsfii valor ' Importantef© A Esaf segue, para fins de concursos, o posicionamento do Con-
economice;1 .1 '
selhe Federal de Contabiiidade —~ CFC, adetado pela SIN, 'em especial, quanto
o Doagees recebidas aes conceitos: insubsisténcia ativa e passiva, superveniencia ativa e passiva, in-
INSUBSISTENCIA *1 Perdao cie dividaS pelo partlcular e111favor d .7 subsisténcia do afive e do passive.
ATIVA V 7 ‘ poder pubfico. Nessa simagae haven; 5.111111: 0 do-
patrnnonio liquido peEa dinnnumao'do passwo '. ; Assim confonnea Neta Técnica n—°,314/2.004- a superveniencia censiste em
{obrigagao); ' " aumente e a insubsisténcia em diminuigae da situagao liquida patrimonial. A
° Cancelamento de IEStOS a pagar neSSa snuagao . " superveniéneia do ative é denominada de superveniéncia ativa perque acresce
deixa de existir 11m passive (ebfigagée). ‘ ‘ a situagae Eiqnida patrimonial. A superveniencia do passive é denominada de
SUPERVENIENCIA ° Dividas encampadas pele poder pfib11co‘4 o superveniéncia passiva porque diminui a situaeae liquida pairimonial. A in~
PASSIVA 7 poder pfibfice assume (11111113 de 1.111151 ent1dade da ' subsisténcia do ativo e denominada de insubsisténcia passiva porque diminui a
administraeae indireta; situaeao liquida patrimoniai. Insubsisténcia do passive é denominada de in-
INSUBSISTENCEA . e Baixa de hens per obsoletismo— o bem devera_Se11 subsisténcia ativa porque aumenta a situagao liquids patrimenial.
PASSIVA ' ' -‘ baixacie {retirado do patrimonio) on deado Portanto, as superveniencias e as insubsisténcias sao ditas afivas porque prod
, ° Perdao de valores a reeeberf movem aumento da situagfio quida. As superveniencias 'e insubsiSténcias sae
o Merte de’sem'eventes. ditas passivas perque promovem dinfinuigfio da situaefie liquida patrimenial.
Cuidado! Nae qualifique as superveniencias e as insubsisténcias em alivas e paSm
° Precatorios judiciais— decisao judicial
determinande pagamengo, nesse case aementa-se sivas, segundo e reflexo no au've e no passive, esquecendo que o qualificative
o passive e, em consequéncia, diminui o ‘’ arivo e passive deriva da esiaecie da variagao sobre a simaeao quida patrimonia1.
' patriménie quido *- » N510 se pode denominar variaeae patrimonial a devolueae de um depésito de :11-
versas enlgens que redunda em reduefio do ativo e do passive, simultaneamente.
Poi cobrado em concurso! Respondende as opeees
(Esafm AFC/CGU -— 2008) — A0 longo da existéncia de uma entidade, varies Atengdol© O comando da questao pede a epeae incorreia.
fates podem acontecer e que refletem no patrimonio desta cie format positiva eu a} A Nota Técnica 119 314/2004 estabelece que insubsisténcia passiva ocer—
negativa Em reiagao aos fates conifibeis e suas respectivas variagoes no patri— re quando a1go deixa de existir, prevecando efeito negative no patrimo-
menio, julgue es itens que se seguem e marque a opgao incorreta. ‘ _. r110 :13. entidade. Exemplo: Perda de bans per ebsolefismo. (Eerie.
b) O surgimento de uma superveniéncia pa’ssiva diminui a situagae 11qu1da
a) A Insubsisténcia Passing acontece quando alge qua deixou de existir patrimonial. Exemplo: Reconhecimento de dividas. Certe;
proveceu efeite negative no patrimonie da entidade. c) As superveniéncias tame ativas quanta passivas provocam aumento do
b) Quando ocorre uma Superveniéncia Passiva, a Situagéo Liqu1da (111111” ativo on do passive. Example de superveniencia 'ativa: Incorporagao de
nui. , ‘ ‘ bens per doaeée. Example. de superveniéncia passiva: Deaeao de bens.
c) As Superveniencias provecam sempre um aumente do passive 011 do ative. Cerio.
d) O desaparecimento de um bem e’ 11:11 exemplo de Insnbs1steneia do Pas— d) Insubsisténcia do passive é denominada de insubsisténcia ativa, porque
sivo . . . .
aumenta a situagao liquida 13211111110111.1110 desaparecimento de um bem
e) Toda Ensubsisténcia do Passive é uma Insubsisteneia Anva. nae e 0 case de insubsisténcia do passive porque nesse case nae existe
aumento situagao Eiquida patrimeniai Incorreta.
658 Orgamento e Contabiliéade Pébiica -— Dessvaido Carvaiho ELSEV'IER CAMPUS , Capituio 7w Balangos Pfibficos

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Sétie Prevas e Concursos

e) Perfeito! Toda insubsisténcia do passive é uma insubsisténcia ativa. Essa acordo com a estmtura da demonstragée das variagoes patrimoniais e apurar 0
situagéo ecorre quando, por exempio, exists cancelamente de restos a resuitado patrimenial do exercicio ~ RPE.
pagar, posto que aumenta a situagéo liqu'ida patfimonial. Certo.
‘DADos ORCAMENTARIQS
Foi cobrado em concurso! Receita de tributes 380 Despesa do custeio 270
(Cespe m Auditor/ICU 2007) Constitui insubsisténcia passiva e canceia— Receita patrimonial 10 Transferéncias cerrentes 110

-
memo de uma divida on a prescrigée de uma obrigagée. ' Receita industrial V 10 Investimentos 80
Comentdrios: Receita de servigos 3G Inversées financeiras 20
As superveniéncias ativas e as insubsisténcias passivas sfie classificadas na Transferéncias cerremes 20 Transferéncias de capital 70
DVP dentre do subgrupo “acréscimos patrimoniais” 6 SEO fates extraorga~ Amortizagfio de empréstimos SO Operagoes de crédiro 20
memzirios. MUTACOES PATRIMONIAIS
As insubsisténcias ativas e as superveniéncias passivas séo classificadas Aquisigse de hens moveis 30 Aquisigao de material de 20
denim do subgrupo “decréscimos patrimoniais” e 5530 fates extraorga— consume -'— aimoxarifade
mentérios. ' ' Empréstimos concedidos 40 Construgéo do bem 4O
Insubsisténcia passiva — faito que aumenta o ativo porque deixa de existir uma movei industrial
obrigagao. Assim, o passive é diminuido, ocasionando aumento da situagéo Ii« Cobranga da divida ativa 3O ' Alienagéo de bens 4O
quida patrimenial. Recebimento de direitos 70
DADOS EXTRAORCAMENTARIOS
Example: ' Encerporagéo de hens 20 Cancelamemo de dividas . 20
0 Baixa do bans per obsoletismo -- o bem deverai ser baixade (retirado do (doagfie) passivas
panimonio) on doado; Inscrigée d2 divida ativa 70 Consume de “sens —— 20
9 Perdéo de valores a receber. aimoxarifado
Importante! Para a centabilidade pfi‘olica insubsisténcia'passiva significa um Cancelamento de divida aiiva 30 Encampagée de dividas 40
passive que deixa de existir. Transferéncia financeira 20 Transferéncia de bans e 20
recebida para pagamenzo de valores
Pertante, no canceiamente de uma divida ou a prescrigao de uma obrigsgéo restos a pagar
do um Ente pfiblico haverai desaparecimente ou desincorperagfie de passive
Sub~Iepasse recebido 10 Repasse concedido 10
sem cencemitante registro no ativo.
O langamente desse fate contébil ocorre da seguinte ferma': Nets: os dados constanza desse quadro ainda néo estéo organizados.

D ebrigagoes passivas
Organizando es dados, estruturando a DVP e apurande o RPE:
-
C — Variagoes ativas extraerqamentérias
Demenstraoae das variagoes patrimeniais «- DVP
CERTO .
Variagoes ativas Variagoes passivas
Exemplo prdtico:
Utilizando es dados sintéticos do quadre a seguir, extraidos dc determina» Orgamentérias Orgamentérias
do orgée pfiblico, iremes coiocar as contas denim dos grapes e subgrupos de Receitas correntes Despesas correntes
N .
Orgamento e Contabifidade Pfiblica ~ Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS 'Capitulo 7'- langos Pfiblicos

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Série Proves e Concursos

Receita de tributes 380 Despesa de custeio 270 Inscrigfio da divida 70 110 _ Encampagéo de, , 40 90
Receita patrimonial ativa dividas '
10 Transferéncias l 10 380
correntes Resultado patrimonial Resultado patrimonial
Receita industrial 10 Deficit 20 20
Receita de services 30 - TotaE das variagées 810 Total (185 'variagoes 810
Transferéncias 20 450 ativas passivas
correntes
Receitas dc capital Despesas de capital 0 total das variagoes ativas, antes da apuragéo do resultado patrimonial, foi
Amortizagfio de 50 Investimentos 80
do $ 790. Apos a apuragao do resultado constatou-se que as variagées passivas
empréstimos foram maiores do que as variagoes ativas, ocasionando o que chamamos de de-
Operagées de crédito 20 70 inversoes 20 ficit patrimoniai.
financeiras
Transferéncias de 70 170 O deficit patrimonialfoi calcuiado dc; seguinteforma:
capital
FORMULA:
Interferéncias ativas Interferéncias
' passivas Resuitado patrimonial do exercicio —— RPE = Variagoes afivas — VA ——
Variagoes passivas — VP. '
Sub-repasse recebido 10 10 Repasse concedido 10 10
Portanto: RPE = 790 810 = (20) Resultado patfimoniai negative.
Mutagées ativas Mutagées passivas

-
Aquisigéo de hens 3O Cobranga da divida 30
Poderiamos ainda caicular o resultado extraorgamentéxio:
moveis ativa
Aquisigfio de material 20 Alienagéo dc bens 40 Variagoes ativas extra-creamentarias 130 ~ Variagoes passivas
de consumo — extraorgamentéfias 110 = 20. Resultado extraorgameméfio superavitério ou
almoxarifado positivo.
Empréstimos 4O Recebimento de 70 I40
concedidos direitos
Portanto, ocorreu deficit nas operagoes orgamentérias no valor de 33 40,
Construgéo de hem 40 I30
ocasionando um resultado patrimonial negative de $ 20.
movel industrial
Extraorgamentéfias Extraorgamentérias Relembmndo! Observe que me DVP existem interferencias ativas e passivas or-
Interferéncias atiVas gamentérias e extraorgamentérias.
Interferéncias passivas
Transferéncia financeéra 20 20 Transferéncia de 20 20 Cuidadof© Quando for caicular o resultado extraorgamentério, Iembrar que
para restos a pagar bens e valores existem interferéncias ativas e passivas creamentzirias (cota, repasse e
Acréscimo patrimonial Decréscimo patrimonial sub—repasse).
Incorporagéo de bans 20 Consume de bans w 20 Conceito cie algumas contas da DVP:
(doagfio) almoxarifado
Cota: é a transferéncia de recursos financeiros da SIN para o Setorial Con—
Cancelamento de 20 Cancelamento de 30 tébfl das Unidades Orgamentérias on dos Ministérios.
dividas passivas divida ativa
Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaldo Camlho ELSEWER CAMPUS Capitulo 1 — Balangos Pfiblicos

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Série Provas c Concursos

Example: transferéncia de recursos finaneeiros dz SIN para a Casa Ciyil da Como fazer para resolver essa questao?
Presidencia da Repfiblica. ' Ela parece ser facil, mas nao é§
Repasse: é transferéncia de recursos financeiros entre érgfios ou ministe— Essa questao devera ser resolvida observando a estrutura da DW. isso para
rios nao integrantes da mesma estrutura (transferencia external quem nao possui essa “imagem” na meme. ,
Example: transferéncia de recursos financeiros do Ministério da Fazenda Comentérios: ,
para o Ministério da Previdéncia SOCial. I _ a) Iricorreta. Uma entidade que néo registrar receita orgamentaria so ira
Sub-repasse: é transferéneia de recursos financeiros entre Orgaos ou minis« aparecer valores a partir das interferéncias ativas. Ela pode nao registrar
térios integrames da mesrna estrutura (transferéncia interna). receita orgamenzaria, mas podera ter inierferencias e mutagoes orga~
Exemplo: transferencia de recursos‘financeiros do Ministério da Fazenda mentarias. Nao necessariamente o superavit somente podera re): ocorri—
para a Delegacia da Receita Federal de Santa Catarina ~ Florianépolis. do se as mutagées advas oroamentarias tiverem side no mesmo 1310a—
As interferéncias afivas extraorgamentdrias gerairnente sao contas‘do tipo: re das variaooes passivas totais. Isso porque aincla existem as interferén—
recebimento de transferéncia financeira para pagamento de testes a pagar e re- cias e 03 acréscimos patrimoniais.
cebimento tie bens e valores transferidos de outros orgaos. ' b) Incorreta‘ A existencia de superavit no exercicio nao implica a inexistém
Example: transferéncia de recursos financeiros da STN para a CGU, desti- Cia de despesa orgamentaria. Apesar de nao ter arrecadado reoeita orga-
nados a0 pagamento dc restos a pagar. memaria, mas as mutagées e as interferéncias ativas orgamentarias e as
Mais Lima vez Iembmndb qua? Quem realiza a transferéncia financeira regis~ inmrferéncias ativas e 05 acréscimos extraorgamentarios poderao ter
tra uma interferencia passiva e para quem recebe a transferéncia registra~se sido maiores Clo que as variagoes passivas totais.
uma interferéncia ativa. c) Correta. Veja a simulagao abaixo:
Vamos ratificar o que foi anteriormente mencionado§ A DVP é como se fos-
Demonstraoao das Variaeoes Patrimoniais DVP simulagéo.
se um espelho. Entendo que 0 candidate deve estar com a imagem da DVP para

-
-
responder a alguns questionamentos teéricos.
Variaeoes Ativas Variagoes Passivas
Veja esta questdo:
’ Orgamentarias Oreamentarias
(Esaf — Analista de Planejamento e Oreamento — MPOG —2005) Sobre a De—- Receitas correntes 0,00 Despesas correntes 100
monstragao das Variagoes Patrimoniais m DVP (art. 104 da Lei 119 4320/} 964) 0,00 Despesas cle capital 50
Receitas de capital
de uma entidade que nao registra reeeita oreamentaria e apresenta supera’vit no
interferencias ativas 100 Interferéncias passivas 10
exercicio, é correto afirrnar que:
Mutagoes ativas 50 Mutaooes passivas 10
a) o superayit somente podera ter ocorrido 56 as mutagoes ativas orgamen—
ta’rias fiverem sido no mesmo montante das variagoes passivas totais. Extraorgamenta’rias Extraorgamentarias
b) a existencia de superavit no exercieio implica a inexisténcia de despesa interferéncias ativas 50 Interferéncias passivas 10
orgamentaria, uma vez que nao ocorreu receita orgamentéria. Acréscimos patrimoniais 20 Decréscimos patrimoniais '20
c) se as variagoes ativas extraoreamentarias foram menores (£0 qua as va— Deficit patrimonial Superavit patrimonial 20
riagées passivas totais, obrigatoriamente ocorreram interfereneias e/ou Total ' ' 220 Total 220
mutagoes ativas orgamentarias. ,
d) em razao de a entidade nae registrar receita orgamentaria nae ocorreram
Veja que se as variaeoes ativas extraorgamemarias {Dram menores do que as
mutagoes advas orgamentarias.
variagoes passivas totais, obrigatoriarnente ocorreram interferéncias e/ou Inu~
e) o superavit apurado corresponde ao superavit financeiro do exercicio.
tagées ativas orgamentarias. Isso é passive}, observe a demonstragao acima.
Orgamento e Contabilidaée Pébiica — Deusvaldo Cawalho ELSEVIER CAM9US > Capitulo 7— Balangos Péblicos
Série Provas e Concursos

sosmauog a semd apog


d) Essa esté “fora” porque so a entjdade n30 registrar receita orgamentéria, Resolugéo
isso nao implica necessariamente que nao ocorreram mutagoes ativas or—
Variagoes ativas
gamentérias. Vega examples de mutagoes advas orgamentérias:
Receitas Tributérias - ' 1.300
Aquisigéo de bans m6veis Gperagoes do crédito (receita de capitai) ‘ 300
Aquisigfio de materiai de consume w almoxarifado Muiagoes aiivas V , I 500
Empréstimos concedidos Total das variagées afivas 2.100
Construgio de bem move} industrial
Variagoes
e) Incorreta Essa é absurda! O supera‘mt apurado 11a DVP nada tam a ver com
com o superavit financeiro do exercicio. Este é apurado no B? E: a (fife- com
renga a maior entre ativo e passivo circulantes.
Mutagoes
Questfies prdticas: - Decréscimos
1. Considere a seguinte situagéo hipotética: Um orgéo pfibiico apresentou Total das variagzoes
o balancete sintéticoabaixo apos reaiizar os ajuszes do encenamento do
exercicio, entretanto, ainda {aka a apuragao do resultado do exercicio.
Calculo do resultado patrimoniai do e’xercicio:
Comas devedoras ' Saido Contas credoras saldo
Total das variagoes ativas 2.100
Caixa 100 P655031 :3 pagar 100
(—) Total das van'agoes passivas (2.000)
Bancos 200 Saldo patrimoniai 1.000
= Resuhado patrimoniai do exercicio — superévit ’ 100
Bans moveis 1.000 Restos a pagar 100
Despesa com; pessoal 1.150 Receitas tributairias 1.300 Alguns macetes acerca da DVP!
Despesa com servigos 500 Operagées do crédito 300 c As mutagoes ativas orgamentérias 52710 decorrentes (Ea execugfio orgamen~
Mutagoes passivas 300 Mutagoes ativas 500 téria da despesa referenaes 305 fates permutativos.
Decréscimos patrimoniais 50 e ExemplorAquisigéo de um hem imovei. Ocorreu a entrada do born 6 a sai»
Totais 3 300 Totais - I' 3 300 da do recurso (despesa).
e O cancelamenio dc restos a pagar vai gerar modificagéo na situagéo liqui»
Considerando apenas os dados apresentados pode—se afirmar qua. 213363 a
da pammoniai em decorréncia do acréscimo patrimonial. E uma variaoao
apuragao do resultado, o Orgao iré apresentar:
ativa (receita escritural)
a) resultado nulo.
*9 a inscrigéo da divida'ativa gera uma modificagfio na situagao liquids. pa-
b) déficit de 50.
c) superévit de 150. trimoniai em decorréncia de'acréscimo patrimonial.
d) superévit de 150. ° 05 acréscimos patrimoniais séo provenientes das superveniéncias ativas.
e) superévit de 100. 2 (Cespe— TCDF/IQQS— Adaptada).
Considexe os dados a seguir, extraidos d3 DVP de um determinado Orgao, e
calwie:
Orgamento e Cantabilidade Pfiblica — Deasvaido Camaiho ELSEWER CAMPUS Capituio 7 -— Balangos Pflbficos 0
vas e Concmsos

soszmuog a sum.) agzgg


a) as mutagfies pazfimoniais ativas — MFA. Superveniéncias afivas 600 VA VAIEO
b) as variagées ativas independentes da execugéo orqamentaifial— VAEEO. Construgéo de bans imbveis 1.000 VA I MAP
c) 0 totai das variagées passivas -— TVP.
Insubsisténcias passivas 100 VA
Séric

d) o resultadb patrimonial do exercicio RPE.


Superveniéncias passivas 200 ' VP

-
e) o valor das mutagées passivas m MP.
B as decréscimos patrimoniais - DP. 'Insubsisténcias ativas 300 ' 'VP
Cobrénga da divida ativa 800 V? MP
Dados:
Empréstimos con'traidos 400 VP MP
Receitas corremes . 3.000 Baixa de hens por perecimento 1 10 V? DP
Receitas de capital 7 2.000 Consume de bans 40 VP DP
Despesas dc capital 1.500
Despesas correntes 3.000 a) Mutagées patrimom'ais ativas (MFA):

Aquisigéo de bens méveis 500 Aquisigéo de hens moveis 500


Alienagéo de bans iméveis 200 Constmcéo de bans iméveis 1.000
.Superveniéncias ativas 600 Total das mutagées patrimoniais ativas 1.500
Construgéo de hens iméveis 1.000
Insubsisténcias passivas 100 b) Variagées ativas independemes da execugéo orgamentziria (VAIEO):
Superveniéncias passivas 200
Superveniéncias ativas 600
Insubsisténcias asivas , 300 Insubsisténcias passivas 100
Cobranga da divida ativa 800 Total das VAIEO 700
Empréstimos contraidos 400
Baixa de bans per perecimento 110 c) Total das variagées passivas (WP):
Consume de bens 4-0
Despesas correntes 3.000
Despesas de capital 1.500
Reselugéo
Organizagéo dos dados: Alienagéo de bans iméveis 200
Superveniéncias passivas, 200
Receitas correntes 3.000 VA Insubsisténcias ativas 300
Receitas de capitai 2.000 VA Cobranga da divida ativa 800
Despesas de capitzd 1.500 VP Empréstimos contraidos 400
Despesas correntes 3.000 VP Baixa de hens p0? perecimemo 110
Aquisigéo de hens méveis 500 ‘ VA MAP Consume de bens 40
Alienagéo de hens iméveis 200 VP MP Total das variagées passivas (TV?) 6.550
Série Provas e Concussos Organ-lento e Cantabilidade Pfiblica — Beusvaléo Carvalho ELSEWER CAMPUS . Capitulo 7— Baiangos PfibEicos

d) Resultado patrimonial do exercicio (RIPE); Se hou‘ve superévit orgamentério de 35 50 e déficit de capital dc $500, de~ g
duz—se qua houve superévii corrente de $ 550. g
Total das variagées afivas (TVA) 7.200 Resuktado orgamentério: E
( —- ) total das variagées passivas (TV?) (6.550)
= Resultado patrimonial do exercicio (RPE) 650 Supera’vit corrente _ 550
(—) Deficit de capital ' (500)
e) Valor dzs mutagées passivas (MP): i = Supera'vit orgamentério . 50

Aiienagéo de hens iméveis 200 Se houve déficit Lie capital dc $ 500 6 exists informagfio d5 queas receitas de
Cobranga da divida ativa .800 capital arrecadadas totahzam $ 300, pode—se conduit qua as despesas de capi-
Empréstimos contraidos 400 tal somaram S 800.
Total das mutagées passivas 1.400 Resultado de capital:

Receitas de capitai 300


f) Decréscimos patrimoniais:
(—) Despesas d6 capital (800)
‘Baixa de hens per perecimemo 110 2 Déficit de capitai 7 . . (500)
Consume de bans 40
Total dos decréscimos patrimoniais (TD?) 150 Se as receitas correntes totalizam $ 1.750 e houve superévit corrente de
$ 550, conciuiwse qua as despesas correntes somam $ 1.200.
3. Por ocasiéo do encerramento do exercicio financeiro de 2003, certa Fun— Resultado Corrente:
dagéo Municipal apresentou, em seu balango orgamentérlo, um superfi-
Receiias correnies 1.750
vit orgamentério de $ 50,00 e um défici: de capital de $ 500,00. Sabendo
que as receitas correntes previstas e arrecadadas totalizaram, Irespectivar (~) Despesas correntes (1.200)
meme, $ 1500,00 6 $ 1750,00, e que as receitas de Capital previstas 6 am = Superévit corrente _ 550
recadadas totalizaram, respectivamente, $ 450,00 6 $ 300,00, assinale a
opgfio que indica os valores totais das despesas corrgntes e de capital rea— Portanto, a'opgéo correla é a 161m “3".
lizadas, nesta ordem:
4. Consicierando 03 dados do quadro abaixo pode—se dizer qua:
a) $ 1200,00 6 $ 800,00.
b) $ 1200,00 é$ 750,00. Qantas Valores $
0) $ 750,00 e ‘$ 1200,00. Ramos" 800,00
00 $ 750,00 6 $ 800,00. Apiicagées financeiras 200,00
e) $ 800,00 6. $ 1200,00.
Devedores diverges 600,00
Resolugéo Bans méveis 300,00
O enunciado da questéo informa que houve défigit C16 capital de $ 500 e su- Bans iméveis ': 1000,00
perévit orgamentério de 55 50.
Restos’ a pagar processados 600,00
Orgamento e Contabiiidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS , Capitulo 7 » Balangos Plibficos , 531
Séiie Psovas e Concursos

3005
SOSJHSUOZ} 3 SEN)“
Retengio de terceiros 100,00 Contas do passive circuiante:
Provisoes 800,00
Restos a pagar processados 600,00
Divida fundada external 1000,00
Retengéo de Eerceiros ' - 100,00
Os valores do ativo circulante (at), da soma do ativo real {sat}, do passivo cir— Total , -' 700,00
culante (pf) e do saldo patrimonial (3p), apurados no elabog‘agéo do balanco pa~
trimoniai de uma determinada fundagfio municipal, 520 respectivameme: Contas do passivo 11210 circulante:
a) $ 800,00 — $ 2900,00 — $ 2500,00 — $ 400,00.
Provisoes 800,00
b) $ 1600,00 — $ 1300,00 $ 2500,00 — 35 800,00.
1,000,00
-
(2) $ 800,00 — $ 1300,00 — $ 1800,00 —- $ 800,00. Divida fundada extema
' d) $ 1600,00 — 2900,00 $ 700,00 —- $ 400,00. Total 1,800,00
-
e) $ 1.600,00 $ 1300,00 -« $ 2500,00 — $ 400,00.
Somatério do Passivo Real:
-
Resohtgfio .
_ Anaiisamio o quadro anterior podemos observar que todas as contas 350 do Tomi do passivo circuiante 700,00
sistema patrimonial. Assim', podemos aiocar as contas demro dos grupos de Total do passive nfio circuiante ' 1800,00
conias da seguime forma: Total do passive real 2500,00

Contas do ativo circulame: Céicuio do saido patrimonial: O saldo patrimom‘al é a diferenga entre o ativo e
o passive real.
Bancos . 800,00
Aplicagéesfinanceiras 200,00 Total do ativo real 2900,00
Devedores diversos 600,00 (—) Total do passive real (2500,00)
Total 1000,00 = Saldo patfimonial 400,00

Portanto, a opgfio correta é a letra “e”.


Contas do ativo néo circulante:
5. (Cespe — Consultor do Senado — 1996) Considere os dados abaixo, obti~
Bens m6veis 300,00 dos de uma demonstragfio de variagoes patrimoniais.
Bans iméveis 1000,00
Receitas correnzes 105,000,00
Total 1300,00
Receitas dc Capital 42.00090
Despesas correntes 98,000,00
Somatorio do Ativo Real:
Despesas do capital 50.00000
TotaI do ativo circulante 1600,00 Aquisioéo de hens m0veis 22.00000
Total do ativo néo circuiante 1300,00 Constmgéo de hens iméveis 25.000,00
Total do ativo real 2900,00 Alienagio de bans iméveis 32.000,00
Orgamento e Contabiiidade Pfiblica - Deusva§do Cawalho ELSEVIER CAMPUS . Capituio 7 - Balangos Pablicos
m

3 SEAOJd 339$
0
3
3
u
8
U
a:
Empréstimos tomados 7.000,,00 4) Errada. Nfio existem insubsisténcias pasSivas dé 11$ 5000,00.
m
m
> Cobranga da divida adva 8000,00. 5) Correta. Céiculo do resultado patrimonial do exercicio:

SOSJTDUOD
O
m
l
o:
'C
m
Inscrigéo de créditos fiscais 5000,00
m
Inscrigéo dc dividas passivas 6000,00 Total das variagées ativas 105 + 42 + 22 + 25 + 5 = 199.000,00
(—) Total das variagoes passivas 98 + 50 + 32 + 7- '+ 8 + 6 (20100000)
Com base nos dados apresentados, juigue 05 items a seguir. é Resfiltado patrimoniai do exercicio — deficit (1000,00)
1) As variagoes ativas resultantes da execugao orgamentéria correspondem
a R$ 194000901 f . ' 6. (Esaf — AFC/CGU — 2006. Adaptada) Com base nos‘dados abaixo extra?
2) As mutagoes patrimoniais passivas correspondem a R$ 39 000 00. dos de uma Demonstraofio das Variagoes Patrimoniais hipotética assina~
3) As variagoes passivas independentes da execugao orgamentatia corres— 15 a opgéo correia.
pondem a R$ 14. 000 00.
Variagoes ativas totais 1200
4) As insubsistencias passivas conespondem 3 R35 5.000,00
Mutagoes Passivas 200
5) O resultado patrimonial do exercicio correspondente a um déficit cie
R$ 2000,00. Variagoes ativas independentes da execugfio orgamentérias 260
Mutagoes Ativas , , ' 250
Resolugéo
Variagées passivas orgamentérias ‘ ' 750
1) Con-eta. Célculo das variagées ativas:
Decréscimos patrimoniais 3O
Receitas correntes 105,000,00 Variagoes passivas mdepenéentes da execugéo orgameméria 680
Receitas de capital 42.00000
a) 05 fates pennutativos cia execugéo 6a despesa foram no montante do
Aquisigao de hens moveis 22.00000
170 unidades monetarias.
Construgéo de bans iméveis 25.000,00
b) As 1331a extraorgamentérias do ativo totaljzaram 200 unidades mone-
Total das variagfies ativas 19400030 ta’rias. ‘
c) O montante da receita efetiva orgamentéréa foi do 1200 unidades mone-
2) Errada. Célculo das mutagées patrimoniais passivas: ta’rias.
d) O montame dos fazos permutativos orgamentérios relacionados com o
Aiienagfio de hens imoveis 32.00000
passive {oi maior do que os mesmos fatos envolvendo o ativo.
Empréstimos tomados ‘ 7000,00 ' e) O resultado patrimoniai apurado foi um déficit de 230 unidades moneté»
Inscrigfio de dividas passivas I 6000,00 rias.
Total das mutagfies passivas ' 45.00030 Resolugéo
Estruturando a DVP podemos observar a partir dos dados apresentados
3) Errada. Célculo das variagoes passivas independentes da execugao orga— podemos vefificar qua:
mentéria: '
Variagoes ativas Y Variagoes passivas
Cobranga da divida afiva ‘ .. ‘ ' ' 8000,00 Orgamentérias Orgamentairias 750
TOIal das variagées passivas extraorgamenta’trias 8.000330 Mutagées ativas 250 Mutagées passivas.
Orgamento'e Contabifidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho £1,83n CAM?US . Capitulo 1 — Baiangos Pfiiflicos

sosmauog a smosd aw;


Série ?rovas e Concursos

Extraoroamentéfia 260 ' Extraorgamentéria ,680 Resolueéo


Decréscimo pa trimonial 7 Quando for exigido um resuhado quaiquer entre rebeitas e despesas deve-
Tomi 1.200 Total . 1.430 mos extrair somente o que foi execuiado.
'Resuitado corrente:
Comentérios:
12 O valor de 200 esté denLro das mutagoes passivas, haja vista que 550 varia— Receitas correntes arrecadadas $ 65
ooes passivas orgamentfirias; (~) Despesas correntes executadas $ 1g}:
= Superévit corrente $ 5
2.9 O Decréscimo patrimonial de 30 enconLra—se dentro das variagoes passivas
independentes da execugéo orgamentéria;
Resuitado de capital:
32 Poi informado que as variaeoes aiivas totais somam 1.200;

49 F01 constatado que o lado das variagées passivas apresenta um total de Receitas de capital arrecadadas $ 35
1.430; ' (—) Despesas de capital executadas $ $40!
= Deficit de capital ' $(5)
59- Conclusfio: ocorreu um deficit de 230 unidades monetén'as. Portanto, a op-
9510 comata é a iezra “e”.
Resultado oroamentério:
7. (Esaf ACE — ICU/2006). Com base nos dados seguintes, assinaie 3 Op-
Superévit con-ems $5,
@510 qua representa o correto resultado orgamentério:
(—) Deficit de capitai $15.)
. Receita corrente prevista: $ 60
Receita corrente realizada: $ 65 = Resuitado nulo $(0)
Despesa corrente prevista: $ 60
Despesa corrente realizada: $ 60 O resultado também pode ser encontrado somando-se todas as receitas ar~
Receita'de capitai prevista: $ 40 recadadas e subtraindo as despesas executadas.
Receita de capital realizada: $ 35 Sabendo—se que houve superévit do orgamento corrente do $ 5 e deficit do
Despesa de capital prevista: $ 40 creamento de capital de $ 5, resta—nos apenas saber que o superzivit do orga~
Despesa de capital realizada: $ 40 memo corrente é receita de capital extraorgamentéria.
a) Superaivit orgamentério de $ 5, que deveré constituir item da receita or— Tenho alertado (.1116 6558 assume é muito cobrado em concurso!
gamentziria. ‘ , Jci estci até “manjado”! O superévit do orgamento correnie é receita de capi-
b) Supera’vit do orgamemo de capital de $ 5, one deveré constituir item da tal extraorgameniéria.
receita oreamentéria. Com esses céiculos a questéo esté resolvida! A opgfio correta é a letra “c”.
c) Superévit do orgamento commie de $ 5, qua deveré consiituir item da (Cespe -— DOCAS/PA Contador ._,. 2006) Um ente apresentou os seguintes

-
- receita extraorgamentéria. ' V saidos, em reais, a0 final do exercicio:
d) Superévit do oreamento de capitai de $ 5, qua devera constituir item da
receita extraorgamentairia. Receita orgamentéria: R$ 135,000,00
'
Despesa orgamentéria: R$ 14500030
e) Superévit do orgamento corrente de $ 5, qua deveré constituir item da
Mutagoes patfimoniais da receita: R$ 80,000,00
receita orgamentéria.
Série Proves e. Concursos Orgamento e Contabilidade Pfiblica — Deusvaléo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 7 — Baiangos Pfibiicos , '

sosmauog a smug 9095


Mutagoes patrimoniais (is despesa: R$ 40. 000 00 Variagoes aflvas’ Vanagoes passwas
Saldo (negative) cias variagées independentes da execugao orgamentéria: RS Orgamentérias ' ~ . Dreamentanas ‘ ' " ,, « ,
15.000 ,00 Receitas 13300090 ' :.145_;,ooo,00
Nessa simagao, conclui—se que o resuEtado patrimoniai {oi de RS; 65 000,00
",Mutagées ativézs, , 4000000 : ,- 80,000,00
(negative)
, EigtraOrgamehtfirias }_
Resolugao . 915200090
Célculo do resultado patrimoniai do exercicio — RPE:
-' Resultado patnmomai 6500000 3:11.:
Formula: VA — VP, ou seja, Variagées Ativas (—} Variagoes Passivas.

Variagées ativas 4. 3 - , - _ Total das variagoes V ,7 24000000 ' " 4000000


ativas passivag‘i
Receita organienta’rié , 3 ' 3' 13500000
Mutaoées fiéirimoniais d3 deslfifisa “ ‘ EFL-40.00000, Item CERTO.
Total (135 variagées ativas '4‘ I75§000,00 (Cespe — ACE/TCU — 2007)
(w) Variagoes passivas ‘ . ‘ ‘ ' Demonstragao das variagoes pa ., _
Despesa creamentana 14500000
Vanagoes ativas
Mutagées patrimomais da receiia 870,000,003
Saldo negative do resultacio extrauorgainentéfio Resultantes cia execucao orgamentana
I 15.00000
Total das vafiaoées pasSivas / 3 I - 240.000,00 Receitas 1 230 600,30 Despesas
= Resultado Patrimonial do'Exercicio — RPE . orgdamemérias. 7 , : ’ - orgamenzérias}: j ,
' (65.00000)
Mutagoes patnmomais
Comentérios:
Mutagoes ativas 430 009,20 Mutagoes passwas : i, , ’ 23456030
19 A mutagfio patrimonial da despesa é variagéo ativa porque ocorre a reali-
zagéo de uma despesa e concomitante registro (incorporagio) de um ativo, a 7 I 3 Inéependentes de execuqao orgamemana; _ '
exempio da aquisigéo de bans iméveis; Acresoinios; 3 3 3 w 30 567,90 'Decréscunos 783208O
29A mutagfio pam‘monial da receita é variagéo passiva porque na reaiizagéo patfimon‘iais , , , , , ._pamrr_1o:11ais . ’~ 2
da receita por mutagfio patrimonial existe a desincorporagéo de um advo e con-
Total das vanagoes .41.691:177,4O Total (13.5 vafifigoies 139197125
comitante registro de receita, a exemplo da alienagéo de hens. _ » " " " , passivas.-- f w .j = .7
ativas'
39 O saldo negativo do resultado extraorgamentério é apurado somandOnse
todas as van'agoes ativas extranoreamensérias e subtraiado-se as variagées pas~ 1255;110:155 0,00 Rélsuizédém_‘ ' ' I “ZR-98.20015
patrimonial (deficit) patrimonial .
sivas exu'aorgamentérias. Caso o resultado seja negative classifica—se come va«
' ~ - (superavit)
n'agao passiva.
Estruturagao da DVP: v V'Tomg'er'ai i v"'1;s‘911:mo, Totalgezal 159117140
Com base nos dados apresentados na demonstragfio das variagées patrimo-
niais écima apreseniada, julgue o seguinte item.
1-}
Orgamento e Contahitidade Pfiblica ~ Deusvaldo Carvalho ELSBVKSR CAMFUS Capitulo 1 — Balangos Pfibl§cos
Série Proves c Concursos

sosmauog a SEAOJd apag


O saldo patrimoniai acumulado pela entidade foi superavitano em R$ Caso seja deficitario classifica-se no lado positivo, ou seja, no lado das
298 206,15. variagoes ativas.

Resolugao 3?— Em 31/12 0 resultado apurado anteriorrnente deve set transferido para o
0 candidate que entende o conceito de saldo patrimonial acumulado re- balango patrimomai e classificado no patriménio liquido ou saldo patri-
solve a questao sem necessidade de observar os dados da questéo. 1550 porque o moniai;
saldo patrimonial acumuiado é evidenciado so no baiango patrimoniai — B13, A 4“ O saido patrimonial é apurado no BP da seguinte format
finica excegao seria no caso de apuragao de resuhado no primeiro ano de exis—
Total do ativo real (ativo circulatlte + ativo nao cuculante) ' 7: XXX
téncia da entidade. Nessa situagao, o saldo patrimonial apurado na DVP coinciw
{—) Total do passive real (passivo circulante+ passivo nao ' ' ‘ 1 ' ' (XXX)
de com o saldo pattimoniai acuinuEado do BP.
= Saido patrimoniai ou yanimonio Eiquido XXX
Assim, apenas com os dados evidenciados n3 demonstragao das variagoes
patrimoniais - DVP e as informagoes no comando da questao nao é passive} c0»
O resultado positivo é denominado de ativo teal liquido, e o negativo, passi-
nhecer o saldo patrimoniai ammulado.
vo real a descoberto.
Atengao! Observe que houve intengfio de confundir o candidato porque tea}- Item ERRADO.
mente houve resultado patrimonial superavitario de R$ 298.206,15. Porém,
Novas previsées legais acerca das demonstragoes contabeis inseridas pela
esse vaior representa o resultado patrimonial de apenas um exercicio financei— 7
LRF:
1‘0, 0 acumulado evidencia os saidos apurados anualmente, ou seja, em mais de A LRF estabeleceu algumas normas a respeito dos baiangos pfiblicos. Tron-
um exercicio, exceto no case de apuraoao de resultado no primeiro ano de exis—
xe algumas novidades, a exemplo da consolidagao national, por esfera de go-
tencia da enticiade. vemo das contas dos entes da federagéole ainda a sua divulgagao, incsive por
Importante! O saldo patrimonial acumuiado é evidenciado no balance patri- meio eEetronico
monial. Portanto, o resultado pattimonial do exercicio, apurado na DVP, é A finalidade da consolidaeao nacional é para que a administragao publica
transferido' anualmente (3 1/12) para '0 BP. federal e a sociedade tenham visao de conjunto das finangas pfibiicas do pais.
0 art. 50 da LRF prove que aiém do obedecer as demais normas de contabi-
0 Resultado 1’atrimonial do Exercicio — RPE é apurado da seguinte forma:
lidade pfiblica, a escrituragio das contas pi’iblicas devera‘ observar:
Iotal das variaeoesativas oroamentanas e . ' 12$ 1,691,177,149
.
4» A disponibiiidade de caixa constaré de registro préprio, de mode que os
extramorgamentérias ‘1.
recursos vinculados a Orgao, {undo ou despesa obrigatéria fiquem identi»
(—)_ Total das variaQOes passivas orgamentartas e ficados e escriturados de forma individualizada;
éxtra‘~brgamentzirias ' ‘ 9 A despesa e a assungao de compromisso serao regisu'adas segundo o regi—
=,Resu1tado patrunonialrdo exeteioio '. ' Rszgslzoéfiis me de competéncia, apurando—se, em cat-titer complementar, o resuitado
dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;
Observagées: - As demonstragoes contabeis compreenderao, isolada e conjuntamente, as
transagées e operagoes de cada orgao, fondo ou entidade da administragao
1a 0 RPE é semelhante a Demonstragao do Resultado do Exercicio — DRE
direta, autarquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente;
apurado na contabilidade gerai, nessa, denominado do lucros ou prejuizos ° As receitas e despesas previdenciarias serfio apresentadas em demonstra-
acumulados, e 11a contabilidade pfiblica, saido patrimonial do exercicio; tivos financeiros e orgamentarios especificos;
2g Para fins do fechamento da DVP, case 0 RPE'seja superavitario, deve SCI ° As operagfies de crédito, as inscrigoes em Restos a Pagar e as demais for-
evidenciado no iado negative, ou seja; no lado das variagoes passivas. mas de financiamento ou assungao de compromissos junto a terceiros,
Série Provas e Concursos Orgamento e Contabilidade Pfibiica — Densvaido Carvto ELSEVIER CAMPUS , Capitulo 7— Balangos E3£sblicos

was
deverao ser escriauradas de modo a evidenciar o montante e a variagao da

sosmauo; a 5121\o
DEMONSTRAQAO DOS FLUXOS DE CAIXA
divida publica no periodo, detalhando, pelo menos a natureza e o tipo cle DEMONSTRACAO DO RESULTADO ECONOMICO;
credor; . NOTAS EXPLICATIVAS (pane integrante das demonstragoes contabeis)
e A demonstragao das variagoes patrimoniais Clara destaque‘ a origem a a0
destino dos recursos provenientes da alienagao de ativos, DEMONSTRACAO DAS MUTACOES DO PATRIMONIO LIQUIDO

0 {3’ 1° do art. 50 estabelece que no caso das demonstragoes conjuntas ex— Novas modelos de demonstragoes contabeis previstos na Portaria SIN 11Q
c1uir—se~ao as operagoes intragovernamentais. 751, (ie '16 de dezembro de 2009: ‘
A edigao de normas gerais para consoiidagao das contas pfiblicas cabara a0 BALANCO ORCAMENTARIO
Orgao central de contabflidade da Uniao (SIN), enquanto nao implantado o A inovagao no Balance Ornamentafio é que sera complementado por nota
conselho de gestao fiscal previsio no art 67 da LRF. explicativa detaihando as despesas executadas por tipos de creditos (inicial,
A Administragao Pfiblica devera manter sistema de custos que permita a ava— suplementar, especial e extraordinario).
liagao e o acompanhamento da gestao orgamentaria, financeira e pauimonial. Sara informado, aincia, o montante da movimentagaovfinanceira (transfea
0 art. 51 da LRF estabeiece que o 13oder Execnn'vo da Uniao promovera, até réncias financeiras recebidas e concedidas) relacionado a execugao do orga-
0 dia trinta tie }unho, a consolidagao nacional e por esfera de governo, (ias con~ mento do exercicio, bem como os valores referente a abermra do créditos adicio—
tas dos entes da Federagao relativas a0 exercicio anterior, e a sua divulgagao, nais e cancelamentos de Crédito de forma a evi'denciar a diferenga sum: 21 dota~
inclusive por meio eletronico do acesso pfiblico gao inicial e a aiuah'zada.
Para cumprimento desse art. 51, 05 Estados e 05 Municipios encaminharao
suas contas ao Peder Executivo da Uniao nos seguintes prazos: MODELO DE BALANCO ORCAMENTARIO ‘
° Mnnicipios, com c6pia para o Poder Executivo do respectivo Estado, ate‘
<ENTE DA PEDERACAO> BAIANCO ORCAMEN'fAREO
trinta de abril;
EXERcicro PERiODO: DATA DE ' PAGINA
° Estados, até trinta e um de maio. MES EMIssAo
RECEITAS ORCAMENIARIAS 912o ‘ 912o ’RECEYrAs f- Saint? (f:
O descumprimenio dos prazos acima impedira, até que a siiuagao seja regu-
:Nicw. aroma * ;as&11zams (la-Br
larizada, que o ente da Federagao receba transferéncias voluntarias e contrate (A) 7 . x » ‘ (B), V

operagoes de crédito, exceto as destinadas a0 refinanciamento do principal RECEITAS CURRENTES

atualizado da divide mobiliaria. RECEITA TRIBUTAREA

Aiém dessa gama Lie normas a respeito dos balances pfiblicos, ainda na Jmpostos

Uniao é obrigatoria a elaboragao do balango consolidado. Taxes

Contfibuicao de Melhona
Inovando, o CFC, através da Resolugao 119 1133/2008, NBC T 16.6, no in—
RECEITA DE CONTRIBUICOES
tuito de implementar as agoes para promover a convergencia das Normas Bra~
Conaibuicoes Sociais
sileiras de Contabflidade Aplicadas a0 Setor Pfibfico, as normals internacionais,
Connibuicfies Economicas
ate 2012, hem como para atender ao qua dispée a Portaria :19 18412008, editada
RECEI‘I‘A E’ATRIMGNZAL
pelo Ministério da Fazenda, na qual dispoe sobre as diretrlzes a serezn observa—
Receitas Emobfliziréas
das no senor pfiblico quanto aos procedimentos, as préticas, a elaboragao e divu1~ Receitas de Valores Mobiliarios
gagéo das demonstragoes contabeis, de forma a tornadas convergentes com as Receitas de Concesséas e Permissoes
Nor-mas Internacionais de Contabfiidade Aplicadas a0 Setor Pfiblico, instituiu-se Outras Receitas Patrimom‘ais
as seguintes demonstragoes contabeis para a Contabflidade Pfiblica:
Orgamento e Contabitidade Pfiblica — Beusvaido Carvaiho ELSEVIER CAMPUS , Capitulo 1 — Balangos Pfiblicos
(n
G

sosmauoa a szncué auag


9
:3
U
G
<ENTE DA FEDERACAC» BALANCO ORCAMENTARIO <ENTE DA FEDERACAO> BALANCO ORCAMENIARio
O
U
‘U
33 RECEITA AGROPECUARIA OUIRAS RECEITAS DE CAPITAL
§
a.
.9 Receita dc Producéo Vegetal Integralizacéo do Capitaé Social
‘5
m Receita de Producfio Animal e Div. Aliva Prov. De Antoni? Emp. e
Defivados Firms.
Ouuas Receitas Agropecuzirias Restituigfies
RECEIIA INDUSTRIAL Receiias de Capital Diversas
Receita da Indflstria de Transformagéo SUBTOTAL DAS RBCEI'EAS (I)
Receitz da Indflstria dc Construcéo REFINANCMMENTO (II)_
Ourms Receitas Indusu‘iais Opemgfia de Crédito Intemas
RECEITA DE SERVICOS Mobiliéria
TRANSFERENCLAS CORRENTES Contrama!
Transferéncias Intagovemameutais Operacées de Crédito Extémas
Transferéncias de Iusfimigfies Pfivadas Mobilidria
Transferéncias do Exterior Contrarual
Transferéncias de Pessoas SUBTO’SAL COM REHNANCIAMENTO
Tramsferéncias de Confirms {111) = (I + II)

Transferéncias para o Combate 3 Fame DEFICIT (1v)

OUTRAS RECEITAS CORREN‘IES ' 'TOTAI. (V) =’ (111 + W)


Malta e}uros de Mora SALDOS DE EXERCfCIOS ANIER‘EORES
(UTILIZADOS PARA CREDITOS
Indenizacées e Restimicées ADICEONAIS)
Receita da Divida Adva Superzivit Financeiros
Receitas Congmes Diversas Reabermra de crédizos adicionais
RECEI‘EAS DE CAPITAL
OPERACOES DE CREDITO
OperacfiPs de Credizo Inzemas
Operagées de Crédito Extemas
ALIENAcAO DE BENS
Ahezwcéo de 86:15 Méveis bfisFESSSORCAMENTARLflé ' > ' ' Dofacéd aomcfio DESPESAS Diséaas' ' DEPESAS SALDO m
Afiezmcfio dc Bans lméveis ENECIAL Arumzam MENHAM? UQUIDgfLDAS 7' PAGASv DorAcAo
(gm
’ (d) (e) (f) (h) ‘ 6).:(2-0
AMORT‘IZACAO DE EMPRESEIMOS
DESEESAS CORRENTES
TRANSFERENCIAS DE CAPITAL PESSOAL E ENCARGOS scams
Transferéncias Intergovemameutais JUROS ii ENCARGOS DA 33ml»
Transferéncias de Insfimigaes Privaclas cum DESPESAS comamss
Transferencias do Exterior 31539135255 1513 CAPITAL
Tmrzsferéncias de Pessoas
IMESUMENTOS
INVERSOES FLNANCEIRAS
Transferéncias dc Outras Instit. Pfiblicas
AMORRZACAO DA 13mm
Iransferéucias de Convém'os
RESERVA DE CONfiNGENcm
Transferéucias para 0 Combat: A Fame RESERVA D0 RPPS
Orgamento e Contahiiiéade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho EESEVZER CAMPUS Capituio 7 Bafaagos Pablicos

-
Série Provas c Concursos

sosmauog a senmg spas


DESPESASORCAMEN'MRMS .. . {2015450 notacfio . .bmms , . mews DEPEAS smao DA
MODELO DE BALANCO FINANCEIRO
' 'INICIAL ' Ammm "Emmmmss it!!!mwas X’AGASV ,
, (11)....
vom'cAo
(d) (é) (f) (g) (i)=(e—0
SUBTOTAL DE DESPESAS (VD <ENTE DA FEDERACAO> BALANCED FENANCEIRO
AMORTIZACRO DA oivzws/ EXERCiClO: 7‘ PERIODO (MES): DATA DE EMISSAO: ' PAGINA:
REFINANCLAMENTG (VII) ENGRESSOS DEPENDIOS '
Amenizzqéo d2 Divida interim
ESPECEFICACAO ' Exercécio Exercic'zo ESPECIFIC'ACAO Exercicio Exercicio
Divida Mobiliziria - Awal Anterior - Amal Anterior
Oun‘as Divides Receita Orgamentétia (I) Despesa Orgameméria (VI)
Amomzagao dz Divida Enema
Ordinéria - Ordina‘ria
Divida Mcbiiiéria
Vinculada Vinculada
Outms Dividas
SUBTOTAL COM
Previdéncia Social Previdéncia Social
REFINANCIAMENTO (V111) = Transferénciés Tmnsferéncias
(V1 4— VB) obrigazorias de 0mm cute obrigaién’as de outro ente
SUPERAVIT (IX) Convénios Convénios
TOTAL (X) = (VII + IX)
(...) (...)
Dedugées da Receita Transferéncias Financeiras
Orcamentéfia
BALANCO FINANCEIRQ
Transieréncias Conceéidas (VII)
O Balango Financeiro evidencia a movimenzagéo financeira das entiéades
Financeiras Recebidas (II) 'Pagamentos
do setor pfiblico no periooo a que se refers, e discrimina: Extraorcamemérios (VIE)
Recebimemos Saldo em Espécie para o
a) a receiia orgamentéria realizada per destinagéo de recurso (destinagao Exuaorgamemérios (III) Exercicio Anterior

vinculada e/ou destinagio ordinéria); SaEdo em Espécie do Seguime (IX)


Exarcicio Anierior (IV)
b) a despesa orgamentéfia executada por destinagéo de recurso (destinagio TOTAL (V) = (I+H+ilI-1-!V) TOTAL (X) =
vinculada e/ou destinaqéo ordinziria); M+VEI+WH+DO
c) 05 recebimentos e 05 pagamentos extraorgamentérios;
d) as transferéncias ativas e passivas decorrenies, on 11230, da execugéo orga~ MODELO DE BALANCO PATRIMONIAL
mentéria; e
<ENT'E DA FEDERACAO> BALANCED PATRIMONIAL
e) o saldo inicial e o saldo fined em espé‘cie.
EXERCfCIO: PERI'ODO DATA EMISSAO: PAGINA:
MES:
Deverfio ser apresemadas as desiinagoes ordinérias e as destinagées vincu— ATEVO PASSIVO
lacias. ES?ECIFIQ'1CAO ’ Exercicio Exercicio ESPECIPICACAO Exercicio Exercicio
Amal Anterior
O detaEhamento das VinculaQOes deveré SCI" feito do acordo com as caracte- Atual Anterior

rfsticas especificas de cada ante, como por exempio, as Vinculagoes para 3 prev A'fIVO CIRCULANTE ' ' ' PASSIVO
' ' CIRCULANTE
vidéncia sociai, transferéncias obrigatorias para outro ante e outras vincuia- Caixa e Equivalente dc Obrigagées
goes constitucionais e legais. Caixa Trabalhistas e
Crédilos Realizéveis cie Previdencizirias 23
Case 0 ante resolva agrupar aigumas vincuiagoes em urn grupo chamado de Cane Pmo Paga: de Curto Prazo
“Outras Vinculagées", esse néo deveré ultrapassar 10% do iotal da Receita Demais Créditos e Emprésrimos e
Orgamentfiria out da Despesa Orgamentfiria. Va§ores de Curio haze Financiamenzos de
Eongo pram
Orgamento e Cantabiiidade Pfiblica —- Deusvaldo Casvalho ELSEVIER CAMPUS ‘ Capitulo 1 Balangos PL’Iblicos 64 3’

-
sosmauog a suncud ang
Série Provas e Concursos

(ENTE DA FEDERACAO> BALANCQ PATRIMONEAL <ENTE DA PEDERACAO> BALANCO PAIREMONIAL


EXERCfCIO: PERIODO DATA EMISSAO: PAGENA; EXERCiCiO: PER‘EODO DATA EMISSAOi PAGINA:
MES: MES:
ATIVO PASSIVO AE'IVO PASSIVO
ESPECIFICACAO Exercicio Exercicio ESFECIFICACAO Exerdcio Exercicio ESPECEFICACAO Exercicio Exercfcie ESPECIFICACAO Exercicio Exercicio
Amal Anterior Amal Anterior Amal Anterior Amal Anterior
Investimefizos Curzo Prazo Resultados
Temporairios Acumufidos
Estoques Fomeceéores e ‘ Mimi/Cows em
Conms a Pager dc Tmouraria
Variagéas Patrimom‘ais Curto Prazo TOTAL DO
Diminutivas PATR‘EMONIO
Pagas Antecipadamente Ointigacées Fiscais LiQUIDO '
de Carto Prazo TOTAL TOTAL
AZM'IVO Demais Ohrigagéas
NAO-CIRCULANTE dc Cartel Prazo ATIVO FINANCEERO PASSIVO
Ativo Reafizével a i’rovisfies de Cum) FINANCEIRO
bongo Pram E’razo
A’E‘IVO PERMANENTE PASSEVO
Investimenio PERMANENIE
lmobflizado PASSIVO
SALDO PATREMONEAL
NAO-CIRCULANTE
Intangivel Obrigacées
Trabalhistas e Compensacfies
i’revidencizirias a ESPECIFICACRO ESPECIFICACAO
Fagar dc Longs _ Exercicio Exercicio Exercicio Exercicio
Prazo Saldo dos Atos Potencuu’s Amal Anterior Saldos éos Ams Amal ' Anterior
do Ativo Potenciais do Passive
Empréstimos e
Financiamentos €16
bongo Prazo
Fomeceéorfi de
Longo 22-220
Obfigacfiezs Fiscais de
Longs Pram TOTAL TOTAL
Dennis Obrigagbes
dz Longo Praia
<EN'§'E DA FEDERACAO> DEMONSTRATIVO DO SUPERAVIT/DEFICIT
Provisées de Longo ' FINANCEIRO APURADO PATRIMONIAL
Prazo
EXERCiCiO MES EMISSAO: PAGINA:
Resultado Diferiéo
TOTAL DO PASSIVO DESfiNACAO DE RECURSOS SUPERAVIT FINANCEIRO
PAYRIMONIO UQUIDO Ordimiria
ESPECIFICACKO Exercicio Exercicio Vinculada
Ama§ Anterior
Previdéucia Social
Patrimfinio
SociallCapiLal Social Transferéncias obrigatéfias dc ouu'o ante
Resems ée Capitai Convénios
Ajustes de Avaliagz‘lo {...}
Pauémonia}
TOTAL
Rsewas de Lucros
Orgamento a Contabilidade Pfiblica —— Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS , Capituio 7 — Baiangcs Pfiblicos
vas e Concursos

sosmauog a SEAOJd ayes


Como Anexo a0 Baiango I’Mn‘moniai — deveré ser elaborado o Demonstrative cio da area empresariet‘l, qual seja a de apurar as aheragoos verificadas no patri-
do Superzivit/Déficit Financeiro Apurado no Baiango Patrimonial do exercicio monio A Demonstragéo do Resuitado do Exercicio apresenta apenas as varia-
O paragrafo unico do art. 8— e 0 art. 50 da Lei Complementar n° 101/2000 — goes quantitativas, enquamo que a UV? apresenta as variagoes quantitativas e
Série

Lei de Responsabiiidade Fiscal estabeiece: qualitativas de forma separada. ,


E importante ressaltar iambém que a Demonstragio do Resultado do Exep
Art. 82—Pardgraf0 unico. Os recursos Iegalmente vinculados afinali- cicio apura o resultado em {ermos de lucro ou prejuizo liquido, come um dos
dude especifica serc'w utilizados mdusivamente para atender a9 obje- principais indicadoros do desempenho da empresa. 551 no sew? 1311131100, 0 resul-
to de sua vinculagdo, aimia que em exercfci'e diverso daquele em que tado patrimonial néo é um indicador de desempenho, mas um medidor do
ocorrer 0 ingresso. ” ' '- quanta o servigo pfibiico oferiado exigiu dc alteragoes quantitativas dos ele—
Art. 50 "Além de obedecer as demais normas dc contabflidade pflbli- mentos patrimoniais.
ca, a escritumgdo das contas publicas obsmard as seguintes:
I — a disponibifidade de caixa constant 518 registro prépfio, de modo MODELO DE DVP
que os recursos Vinculados a orgflo, fimdo oudespesa obrigatéfiafi~
<ENTE DA FEDERACAO>
quem identificados e escritumdos de forma individualizada; (Lei
DEMONSTRAcAo DAS VARIACOES PATRIMONiAIS
Complementar 1'12 101/2000).
EXERCiCiO: PERI‘ODO: MES DATA DE EMISSAO
PAGINA:
Para atendimenio desses mandamentos legais, existe o mecanismo denomi—
VAREACOES PAE‘RIMONIAIS QUANTITATIVAS
nado DESTINACAO DE RECURSOS (DR) 011 FONTE DE RECURSOS (FR).
Exercicio AmaI Exercicio Anterior
E121 identifica se 05 recursos séo vinculados on 11210 e, no caso dos vincuiados, Variacoes Patrhnoniais Aumentativas
indica a sua finaiidade, o que poderé ser vez'ificado pox este demonstrative. Tributes e Contribuigoes
Nessa anexo, podem ser apreseniadas aigumas fontes com déficit e outras lmpostos
com superém't financeiro, de maneira que 0 total seja iguai ao superzivit finan- Taxes
Consfibuicées dc Meihon‘a
ceiro apurado no halango patrimonial do exercici‘o.
Conuibuigoa Sociais
Contribuicoes Ecogéuficas
DEMONSTRACAO DAS VARIACOES PATRIMONIAES Vanda de Mercadorias, Produros 2 Services
Vanda de Mercadorias
Vanda dc Produtos
As alteragoes verificadas no patrimonio consistem m5 variagoes quantitafi- Venéa dc: Services
vas e qualitativas. As variagoes quantitativas sfio decorrentes do transagoes no Financeiras
setor pfiblico que 'aumentam ou diminuem 0 patflmonio liquido. jai as varia~ Euros e Encargos de Empxésfimos e Financiamentos
Concedidos
(goes qualitativas sfio decorrentes dc transagoes no setor pflblico qua alteram a
Juros e Encargos dc Mora
composigfio dos elementos patrimoniais sem afetar o pairimonio liqtzido. Variagées Monetérias e cambiais
O resultado patrimonial do periodo é apumdo polo confronto entre as varia— Remuneracfio dc Depésizos Bancérios e Apiicaqoes
Financeiras
qoes patrimoniais quantitativas aumemativas o diminutivas.
Descantos Financeiros ObLidos
Para um melhor entendimento da finaiidade desse demonstrative, pode-se Outzas Variacées ?atrimoniais Aumenmtivas - financeitas
dizer que e12 tam fungéo semelhante a Demonstragfio do Resulmdo do Exerci~
Orgamento e Contabifidaée Pfiblica «w Deusvaldo Carvalho ELSEWER - CAMPUS , Capitulo 7 - Baiangos Pfibiicos 65!

8 <EN'E'E DA FEDERACAO> > <EN'YE DA PEDERACAO> g


g DEMONSTRACAO 9A5 VARIACOES PATRIMONIAIS » DEMONSTRACEO DAS VARIACOES PAYRIMONIAIS E

E EXERC‘iCIO: PEMODO: MES DATA DE EMiSSAO V . EXERCiCIO: PERiODO: MES i DATA DE EMISSKO g
132:: PAGINA: . - ‘ , ' PAGINA: , g
VARIACOES PAIRIMONIAES QUAN'I'ETATIVAS VARIACGES PATRIMONIAES QUANTITATIVAS

Exercicio ALI-1132 EXCICICEU Anterior Etercido Amal Exercicio Anterior


Vériacées Patrimoniais Aumentafivas ' Variagées Patrimouiais Aumemafivas ‘
Transferéncias . _ _ _ Outrzs Vafiacées Panimom'ais Diminutivas - Financeiras
Transferéncias Inna Goveznamentais H ' Tmmferéncias
Transferéncias {mar Govemamemais ' Transferéncias Inna Govemamemais
Transfazénciaé das Instimicées i’rivadas Transferencias. Inter Govemamentaz's
Tramferéndas das Instimicéfi Muizigovemamenmis ' Transferéucias a Instituicées Privadas
Transferencias de Consércios Pfiblicos Tramferéncias a lnstituigéfi Muitigovemameniais
Transfezéncias do Exter‘mr Transferéncias a Consércios Pfiblicos
Transferénciasdas Pessoas ‘Sisicas Transfezéncias ao Exsefior
Exploragéo dc Bens :2 Services ' Tributes e Contribuigées
Exploracfio de Bans Tributes
Exnloram’lo de Services . Conmbuicées
' Valerizagéo e Ganhos com Advos Uso de Bans, Services 2 C(msumo do Cagital
Reavaliaqfio dc Advos Uso do Material de Consumo
Gamhus com Alienacfio Services
Ounas Variacéfi Patrimoniajs Aumemati'vas ‘ Depreciggo, Amordzacfio e Exauszéo
Raultaéo Positive ée Panicipagbes em Coligadas e Desvalorizacéo e Perda de Ativos
Conwoladzs Redugio a Valor Recuperave]
Diversas Variacées Patfimonjais Aumentativas Pe:das com afien2¢éo

Variacées Patrimoniais Dimiuutivas Perdas involuntarias


Pessoai e Encargos Outxas Variacées ?am‘moniais Dimmutivas
Remuneragfio a Pascal Premiacées
Encargos Fatronais ' Incentives
Beneficios a 1’53a Eguzfizacées Lie Precos e Taxas
Gun-as Variagéa Pam'moniais Dimiuuzivas ~ Pass-32} e Participagées e 50113113111955
M05 Resukado Negative com Participaqfias em Coligadas e
Beneficios I’revidencifirios ‘ Commiadas
Aposentadorias e Refer-mas Divers-as Variagfies Patrimonia‘s Diminutivas
Pensfies Resuitado Patfimonial do Periodo
Outros Beneficios Previdenciérios
Beneficios Assisiemais ' VARIACOES PAIRIMONIAIS QUALETATEVAS
BEDEfiCiOS d3 PICSWIiO Continuada V V (decozremes d3 execucio creamentéria)
Beneficios Eventuais ‘
Politims Pfiblicas de Tmnsferénm‘a dc Renda _ _
Incorporagao ée auvo
Final-teams . ‘
gums e Encatgos dc Empréstimo e Financiamemos Ohtidqs Desmcorporagfio ‘13 P3352“)
jaws e Encargos d2 Mora Incorporagio de 9339M)
Variaqées Monetéi'ias e Cambiais Desincorporagz‘w de at'xvo

Descomos Emanceiros Concedidos


Série Provas e Concursos Orgamento e Contabilidade Publica — Deusvaléo Carvalho ELSEVlER CAMPUS ,Capitulo 7 - Balangos Pfiblicos

sosmauo; a 59mm 9:195


DEMONSTRACAO DOS FLUXOS DE CAIXA MODELO — METODO DIRETO:
A demonstraoao dos fluxos do caixa tom 0 objetivo de contribuir para a
transparéncia da gestao publica, pois permits um melhor gerenciamento 6 com <ENTE DA FEDERAQAG>
DEMONSTRAcAo oos FLUXOS DE CARA _
trole financeiro dos orgéos e entidades do setor pubiico. ‘
EXERCE'GO: PERI‘ODG: MES DATA DE EMISSAO: PAGZNA
As mformagoes dos fluxos de caixa séo uteis para proporcionar aos usuérios
Exercicio Exercicio
da informagio contébil instrumento para avaiiar a capacidade de a entidade ge~ Amal Anterior
rar caixa e equivalentes de caixa, hem como suas n‘ecessi'dadas de liquidez. FLUXOS DE CATXA DAS ATIVIDADES DAS OFERACOES
Assim, a Demonstragéo dos Fluxes de Caixa permite aos usuérios projetar INGRESSOS
cenfirios de fluxos futuros de caixa e elaborar anélise sobre eventuais mudan» RECEETAS DERIVADAS
gas em torno da capacidade de manutengéo do regular financiamcmo dos ser- Receita Tributziria

vigos publicos. Receita de Contz‘ibuicoes

A Demonstragéo dos Fiuxos de Caixa dove ser elaborada peio método dire» Outras Rsceitas Derivadas
RECEITAS ORIGINAIS
to on indireto e evidenciar as movimentagoes havidas no caixa e seus equiva-
Receita Pauimonial
lentes, nos seguintes fluxes:
Receila Agropecuézia
Receita Indus {rial
a) das operagoes;
Receita (in: Services
b) dos investimentos;
Outras Raceitas Oxiginérias
c) dos financiamentos. Remuneragio das Disponjbflidades
TRANSFERENCIAS
O fluxo do caixa das operagoes compreende os ingressos, inciusive decor— intergovemamentais
rentes de receitas originérias e defivadas, e 05 desembolsos relacionados com a a Estados
aofio pfiblica e os demais fluxes qua nfio se qualificam como de investimento a Municipios

ou financiamento. Immgovemamemais
O fluxo dc caixa dos investimentos inclui os recursos reiacionados 2‘1 exquisi— DESEMBOLSOS

ofio e a alienaoéo de afivo r1230 circuianie, barn como recebimemos em dinheiro PESSOAL E OUTRAS DESPESAS CORRENTES POR FUNCEXO

por liquidagao de adiantamemos ou amoruzagao de empréstimos concedidos e Legislativa


outras Operagoes da mesma natureza - Judiciéria

Previdéncia Social
O fluxo do caixa dos financiamentos inciui os recursos relacionados a cap—
Adminisuagéo
tagao e a amortizaqao de empréstimos e financiamenios
Defesa National
Seguzanoa Pfibfica
ESTRUTURA ‘ _ _ Raiaco es Exteriores
A demonstragfio dos fluxes de caixa pode ser Eevantada pelo método direso Assiszéncia Sociai
ou indireto. Previééncia Social
Deverfio ser elaboradas notas explicativas detaihando os recursos ordina- Safide
rios e vinculados que compoem o caixa e fluxo de caixa do exercicio anterior 6 Trabalho
para o exercicio seguinie. Educacfio

(m)
Otgamento e Contabifidade Pfihlica ~ Deusvaldo Cawalho ELSEWER CAMPUS , Capitulo 7 ~ Balangos i’éblicos
Séia’e Ptovas e Concursos

<ENZ’E DA FEDERAcAO> MODELO — METODO INDIRETO: g


DEMONSTRACAO DOS FLUXOS DE CAIXA ' n

EXERCYGO: PERIODO: MES DATA DE EMISSAO: PAGINA gEN’EE DA FEDERAQXO> g


Exercicio Exarcicio DEMONSTRACAO DE FLUXOS DE cm — MEIODO INDIREIO g
Azual Anterior EXERCiCIO: PAGENA: MES: EMESSAO:
JUROS E ENCARGOS DA DiViDA Exercgcio Exercicio
Juros e. Cérrecfio Monetéria d2: Divida Intema A312] Anterior

Juros e Correcéo Monetéria da Divida External FLUXOS DE CAIXAS DAS AEVIDADES DAS OPERACOES

Oucros Encargos da Divida Resultada Pauimaniai

TRANSFERENCIAS Ajustes para Coatiiiar o Resuitado Pam'monial a0 Fluxo de Caixa das


Atividades Opezacionais
lnzergovemamemaés
Depreciacio, Amorfizagéo, Exauszéo
:1 Baths
Consiimicfio de Provisées
a Municipios
Resultado Positive d2 Equivaléncia Pam'mouiai
Insagovemamenmis
{...)
FLUXO DE CAIXA LiQUiDO DAS ATIVTDADES DAS OPERACOES
Fluxo dc Caixa Liquido das Afividada das Opemcfits
FLUXOS DE CAIXAS DAS A'ETVIDADES DE INVESTiM‘ENTO
FLUXO DE CAIXA UQUIDO DAS ATIVIDAD'ES DE INVETIMENIO
iNGRESSOS '
Ingressos
ALIENACKO DE BENS
Afieuacéo (is 136115
AMORTLZACAO DE EMPRESTIMOS E FENANCIAMENTOS
CONCEDIDOS Amortizacfio de Emprfiiimos e Financiamemos Conceéidos

DESEMBOLSOS Desembolsos

AQUISECAO DE A'E‘IVO NAO CIRCULANTE Aquisigéo de Ativo n50 Circuiante

CONCESSAO DE EMPRESTIMOS E FINANCiAMENTOS Concasséo de Empréstimos e Financiamentos

FLUXO DE CAIXA LEQUIDO 3A5 ATIVIDADES DE Fluxo cle Caixa Liquido das Afividades (fie fizvastfimento
INVESTIMENTO FLUXO DE CAIXA DAS ATIWDADES DE FENANCMMENTO
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIMENTO
INGRESSOS ingressos
OPERACOES DE CREDITO Operacbes de Crédiao
DESEMBOLSOS Desembolsos
AMORTIZACAOIREHNANCMMENTO DA DiVIDA Amortizacéo da Divida
FLUXO DE CAlXA UQUIDO DAS ATMDADES DE Fluxo de Caixa Liquiéo das Alividades de Financiamemo
FINANCIMENTO
Apuracfio do Fluxo de Caixa do Periodo
AAPURACAO DO FLUXO DE CAIXA DO PERIODO
Geracfio Liquida tie Caixa e Equivaieme de Caixa
GERACAO LiQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CARA
Caixa e Equivalente de Caixa Inicial
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA INICEAL
Cam 2 “Equivalente de Caixa Final
CAXXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL

DEMONsmAcAo DO RESULTADO ECONOMICO


A crescente exigéncia popular acerca da transparéncia na gestfio dos recur»
sos pfibiicos, objetivando a verificagéo da otimizagéo dos beneficios gerados a
sociedade, reveia a necessidade de implantagéo de um sistema de informagées
Série Provas e Concursos Orgamentn e Contabifidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalbo ELSEWER CAMPUS . Capitulo 7— Balangos Pfiblicos

sossnauog a 5mm; 391,25


qua permita a evidenciagao de resuitados alcangados sob a égide da eficiéncia, O Resultado Economico Apurado (REA) é, pois, o incremento liquido dc
eficécia e efetividade da gestfio. beneficios gerados a sociedade a partir daagao eficiente e eficaz do gestor p11-
Surge, 13015, a necessidade de impiementagao de um sistema qua objetive re- bEico, calculado a partir da djferenga entre a Receita Economica (RE) 6 o Custo
sultados. Sugere-se que, no minimo, as agoes e/ou services pfiblicos sejam mo- de Execugao (CE) da agao, conforme fermula a seguir:
nitoradas passo a passo por um sistema de comabilidade e controladoria estri—
tamente técnico e dotado de instrumental normativo perfeitamente definido; REA 2 RE — CE, ou
caso contrario, poderéo ensejar evasfio de tecursos oriundos dos oidadaos, que REA = (N*CO) —
os entrega ‘a instituigao Estado para serem aplicados nas necessidades essen—
ciais de uma sociedade. Em reaiidade, o REA pode 561‘ considerado como um “termémetro” que, :se'
Nesta conteggto, o CFC, através da Resoiugéo 11»9 1129/2008, que aprovou at corretamente aferido, ewdenciara o principio da economicidade na gestao pfiblica.
NBC T 16.2 — Patfimonfio e Sistemas Contabeis, estabeleceu o Sfibsistema de EXEMPLO DE DEMONSTRACAO DO RESULTADO ECONOMICO
Custos qua {em como objetivo registrar, processar e evidenciar os custos dos
hens e servigos, produzidos e ofertados a sociedade pela entidade pfibhca. <ENTE DA FEDERACAO>
Segunda essa norma, o subsistema de custos, integrado com os demais — or— DEMONSTRACAO DO RESULTADO ECONOMICO

EXERCI'CIO: PEREODO? MES PAGINA:


gamentario, financeiro, patrimonial e compensagéo - dove subsidiar a Admi- DATA. DE Iii/115550:

nistracao Pfibiica sobre: ESPECZPICACAZO . H J .Exercicio. V Exercicio


Azual Anterior
{a} desempenho da unidade conta’bil no cumprimento da sua missao; 1. Receita econfimica dos servicos pxestados e dos bans ou dos proéutos
fomecidos
(b) avaiiagéo dos resultados obtidos na execugao dos programas de trabalho
2. (.) Custos diretos identificados com a execucjlo da acao pitblica
com relagéo a economicidade, eficiéncia, eficécia e efetividade;
3. Margem Bmta
(c) avaiiagéo das metas estabeiecidas pelo pEanejamento;
4. (-) Custos indisetos identificados com a execucéo dz agfio pfiblica
(d) avaliagéo dos IiSCOS e das contingéncias. 5. (=) Resultado Economico Aporado

De igual mode, a Resoluoao CFC 119 1133/2008, que aprovou at NBC T 16.6
—— Demonstragées Contébeis, apresenta Demonstragéo do Resultado Econémi» DEMONSTRAQAO DAS MUTACOES No PATRIMONIO LiQUIDO
co (DRE), cujo objet‘wo é evidenciar o resultado economico das aooes do setor A Demonstragao das Mutagoes no Patrimonio Liquido sera obn'gatéria ape-
pfiblico, considerando sua interligagfio com o subsistema do custos. nas para as empresas estatais dependentes e para os antes que as incorporarem
A Demonstragao do Resultado Economico, cuja elaboragao é facuEtativa, no processo de consolidagao das contas.
tern como premissa os seguintes conceitos: I A entidade dove apresentar a Demonstragao das Mutagoes no Patrimonio
Liquido — DMPL - que objetiva demonstrar:
:: Cfisto de 4 j, E I: 5 valor que seria desembolsado na- akematiya desprezada de manor
. opdi‘tunidade ‘ _va_1_Eor_enti-e aquelas consgderadas posszvels para a eggecugao da agao, a) o deficit on superavit patrimonial do periodo;
(CO) 'r'pubhca, ' . - b) cada mutagao no patriménio liquids reconhecida diretamente no mesmo;
jRVeoé'i-ta'." r, : rvaior apurado a partir de benefictos gerados a soo‘ledade pela agaofl c) o efeito decorrente da mudanga nos critérios contabeis e 05 efeitos de—
2&6d ' 'publica obndopormemdamulaphcacaoda qua tidade deServioos. correntes da retificaoao de erros cometidos em exercicios anteriores.
”(RE) -_‘_ . ‘Prestados (N), hens ou produtos fomemdos polo Custo de' d) as contribuigoes dos proprietérios e distribuigées recebidas por ales
Opo'rtunidade‘ (CO) daftRE: N x CO
como proprietarios.
Custodn' fvalor economco despendldo peEa Enudade 13a agao objeto dag
' ‘ aphragfigr do Resultado Economlco Apurado E diwdido em‘ CIISEOS' Alteragoes no patrimonio liquido de uma emidade entre as datas de duas
(CE) . ,. . --;_diretosemdtretos - ' - ~ - .; -. -- - demonstragoes financeiras consecutivas refletem o aumento ou diminuioao da
riqueza durame o periodo.
658 Orgamento e Contahfiidade Pz’zblica — Deusvaido Carvaiho ELSEVIBR CAMPUS . Capituio 7 - Balangos Publicos
u:
0

sosmauog a seaoxd apag



-:
U
c.
0
U
N
A Demonstragéo das Mutagées do Pétriménio Liquido -— DMPL — contem~ NOTAS EXPLICATIVAS
w
m
>
o
plaré, no minimo, 05 item confides na estmtura tiescrita no item 8.2 do pre~ As notas explicativas 530 parte integrante das demofisuagées contébeis.
M,
a.
u
'c
sente manual, segregados em colunas, discriminando: As informagées confidas nas notas explicativas devem ser relevantes, com—
m
m
piementares ou suplementares fiquelas nfio suficientemente evidenciadas ou
a) Patriménio Social/Capital Social nfio constantes nasdemonstragées contébeis.
b) Reservas de Capital 7A5 notes expiicativas incluem os critérios utiiizados na elaboragfio das de-
c} Ajustes d6 Avaliagéo Patrimonial monstragées contaibfiis, as informagées de naturezas patrimonial, orgamenté»
c1) Reservas de Lucros ria, econémica, financeira,1egai, fisica, social :3 de desempenho e outros even-
e) Agées/Cotas em Tesouraria tos néo suficientemente evidenciados ou néo constantes nas referidas demons~
f) Resultados Acumulados tragées.

MODELO DE DMPL DEMOSNTRACOES CONTABEIS CONSOLIDADAS


<BNTE DA FEDERAcAo>
A Resolugéo CFC 112 1134/2008, NBC 1‘ 16.7 estabelece que a consolidagfio
DEMONSTRAcAo DAS MUTAcOEs N0 PATRIMONIO LiQUIDO das demonstragées contébeis objetiva o conhecimento e a disponibilizagéo de
EXERCXCIO: PERiODo: MES DATA DE EMISSAO: PAGINA: macroagregados do setor pfiblico, a Viséo gkobal do resultado e a instrumentali-
; ESPECIFECACAO Pztfimbm’o
Scum/Capital
Reserves
Lie Capital
Ajustes de
Avalizcéo
Reservas
tie Lucros
Resultados Acaes/ TOTAL zagao do commie social. . I
Ammulados Cams em
Soda} Pammonial Tesaumria A consolidagéo das demonstragées esté prevista noart. 51 da LRF, no qua}
Saido Initial Ex. estabelece:
Anterior
Ajustes tie Exerdcios
Amado-res
Art. 51. O Poder Executive da Unic’zo promoverd, até 0 dia trinta de
Aumemo d3 Capital
junho, a consolidagao, nacional e per esfem de govemo, das contas
Rauludos do
Exerdcio dos antes da Federagrio relativas a0 axercicio anterior, e a sua divul-
ConsumicéolRevmao
de Rwy.
gagao, inclusive par meio eletrfinico de acesso pflblico.
Dividendos § 19 Os Estados e as Municipios encaminharao suds contas a0 Poder
Saldo Fina! Ex. Executivo dc: Unic‘m nos seguintes prazos:
Anterior
1— Municipios, com cépia para o Poder Executive do respective Esta»
Saido Inicial Ex.
Amal do, até trinta de abril;
Ajusles cie Exercicios II m Estados, até m‘nta e um de maio.
Aurel-flutes
Aumemo dc Capital
§ 29 O descumprimmto dos pmzos previstos neste artigo impedini,
Resulzado do até que a situagfio seja regulafizada, que 0 ante da Federagao receba
Exercicio transferéncias voluntarias e contrate operagées de crédito, exceto as
destinadas a0 refinanciamento do principal amalizado da divide: mo-
Constituicéo/Reversfio
de Resexvas
Diviciendos bilidr‘ia.
53160 Fined Ex‘ Amati

Conceito:
A Consolidagc‘w das Demonstragfies Contdbeis é o processo qua ocorre peia
soma ou pela agregaqao de saidos ou grupos de contas, excluidas as transagées
Origamento a Contabilidade Pébiica — Deusvaido Carva§ho ELSEVIER CAMPUS _ Capitulo 7 — Balangos E’L'Iblicos

0‘
O“
Série Proves e Concursos

3005
sosmauog a serum
entrev entidades inciuidas na consolidagéo, fonnando uma unidade contébii
consofidada.
PROCEDIMENTOS I’ARA CONSOLIDACAO Exercicigs e questées dc concursos pfibiicos
No processo de consolidagéo dc demonstragées contébeis devem ser consi—
deradas as relagées de depemiéncia entre as entidades do Saar pfiblico.
(Cespe — Analista Judiciério — Contahilidade «- TEST/2008i
As demonstragbes consolidadas devem abranger as transagéps contébeis de
todas as unidades contébeis incluidas na consolidagéo. L, Salinéo oréézfipnfifig (pm ;
Os ajustes e as eliminagées decorrentes do processo de consoiidagéo devem
ser realizados em (iocumentos auxiliares, nfio originando nenhum tipo de lan—
Titules ' Previsfia Execucao Diferencas Titulos Fixagfio Execficio 'Diferengas
gamento na escrituragéo das entidades qua formam a unidade contébii.
As fiemonstragées contfibeis das entidades do setor pfibiico, para fins {is comm 72000000 58000000 40.00000 ammenmos 90000000 84000000 "6000000
capital 10000000 17000000 40000.00 3
consolidagio, devem ser levamadas na mesma data, admitinciwse a defasagem supiementares
de até trés meses, desée que os efeitos dos eventos relevantes enrre as ciiferen: soma 900,000,00 850.000,00 50000905011121 , V 90000090 840.000,00 -60.000,00
Ees datas sejam divulgados em notas explicativas.
déficit 0,00 0,00 0,00 superfitvit ‘0',00 01.000000 10.00030
As demonstragées contébeis consoh‘dadas devem ser complementadas por
total 900000.00 850.000,00 60,000.00 iota} 900,000,00 850.000.00 —S0.000,00
noias expiicativas qua conienham, peio menos, as seguinies infomagées:

Consideranéo os dados na :abela acima, extraiéos do balango orgamentério dé deter


I. Idenzificagao e caracten‘sticas das entidades do setor pfibfico incluidas minada entidade governamental,julgue as items subsequentes.
na consolidagéo;
]. 0 resultado orcamentério do exercicio foi deficitério em R$ 58300.06.
2. Procedimentos adotados na consolidagfio;
2. A economia orgamentaria na execugao das despesas consribuiu positivamente
3. Razées pelas quais os componentes patrimoniais de uma ou mais entida— na aplsragao 66 resultacio orgamentario do exercicio.
des do setor pfiblico nae foram avaliados pelos mesmos critérios, quan—
(Cespe - Contador MDS Ministérihdo Dgsénvflvimento Social e Combate a Form. —
do for 0 case; 2006) Suponha qua umentg pfiblico apresente os seguintes saidos an final do exercicio:

-
-
4. Natureza e montantes dos ajusies efetuados;
despesafixada.........’.................R$250.000,00
5. Eventos subsequentes a data de encerramento do exercicio que possam receiia arrecadada .> . . . . .0 . . . . . . . . . . ’. ...... R$ 280.000.00
ter efeito relevante sobrc as demonstragées contébeis consolidadas. despesa empenhada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 225.000,00
despesaliquidada.......................R$215.090,00
despesa paga . ._..... . . . . . . .’ .............R5 l70.000,00

(Joni basé. n65 dados acima,}ulgue os préximos itensL


3. Houve supera’wit, n3 execugéio orgameméria, tie R$ 25.ooo,oo.

4. A economia de despesh, segundo o critério da Lei n9- 4320/1964, foi manor


'. que o excesso de arrecadagao. .
S. (Anaiista de FiIIangas e Commie»— AFC STN- ~2005) No registro dos fates con-
' tabeis permutativos, a contabilidade aplicada as entidades do setor publico
utiiiza conceitos préprios que 550 as mutagées e as interferéncias. Assinale a
opgéio a seguir em que ocorre Luna mutagao ativa na contabilizagao.
a) Pagamento de pessoal.
b} Aquisigao de materiaf de consume para estoque no almoxarifado
Organ-lento e Contabilidade Pizblica - Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS , Capitulo 1— Balangos Péblicos
U!
Sérle Pl’OVflS 8 COHCUYSOS

%
c) Aquisicéo de servigos. 9. Anaiise 0 balance patrimonial abaixo e responds: g
d) Recebimento de material permanente per doagfio.
e) Pagamento de empréstimo Contraido. Congas Devedoras , Saido’ ' conias Créiioras' ‘Saido g
6. (Cespe “Analista judiciario ~TRE/AP/2007) Considere as segointes dados, re- Ativo , Passive . _ , '5’
latives ao balango orgamentério de determinada entidade governamental. Caixa ' $ E0 PeSsoal a Pagar $ 10 3
Bancos S 20 Encargos a Recolher $ 10
lméveis ' $ 100 ?atrim6nlo/Capital $ 100
Despesas Receitas
Receita Pessoal 3 HS Receita Tributarla $ 130
Material de Con’sumo 3 50 Receita de Alienagéo de Bens $ 30
Titulos Previsfio Execugio Diferencas Titulos ‘ Fixacfio Execucao Diferencas
Resultado Exerclcios (—) . Resultado do Exerciclo (+)
510000510 509800.00 200,00 Mutacfies Passivas S 30 ‘ Mutagoes Ativas 3 SO
correnre 328.000,00 32180000 5200,00 ormntérios
Decréscimos Patrimonlais $ 5 '
_ capital 182.000,00 17850000 3500.00 6
suplemenzares $ 330 $ 330

501113 51000090 501300.00 8.700,00 soma 51000000 50930000 200,00


Consideramio exclusivamente 0s dados acima, é correto afirmar que, 3965 a
deficit 0,00 8500,00 -8.500,00 superdtvit 0,00 0,00 0,00 apuragao do resuétado, a entidade Ira apresemar:
a) superévit financeiro de $ 10.
total ' 51000000 509800.00 200,00 total 51000000 509,800,00 200,00 b) resultado nulo.
c) déficit financeiro de 5 S.
d) superévlt financeiro de $ l 5.
Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que: e) déficit financeiro de 3 15.
a) a lei orgamentéria anual nae foi aprovacla com equilibrio.
h) houve utilizacéo de dotagéo sem autorizagao legal. IO. Considerando exclusivamente os valores abaixo, todos apurados ao encerra‘
c) o resultado orgamentério do exerclcio fol deficitério em RS 200,00. memo de um exercicio financeiro qualquer, assinale a 09950 correta:
d) o resultado orgamentério do exercfcio fol infiuenciado pelo desempenho da arreca-
dacao. Receita prevista — 5 LOGO
e) o resultado orcamentério do exercicio fol influenciado basicamente pela economia Receita arrecadada — S 900
. na realizagfio da despesa.
Despesa fixada — S LOGO
7. Quando da elaboragéo do balance, visando a manutengfio do principle orga- Despesa empenhaéa m S 900
mentério do equilébrio, pode~so ,classificar, corretamente: 750
Despesa liquidada » $
a) do lado da receita, o valor de R$ 70, a titulo de superavlt do capital.
Despesa paga — $ 650
b) do lado da despesa, o valor de R$ 100, a tltuio de superfivit de capital.
c) do lado da receita, o valor de RS 70, a finale de superévit correlate.
d) do lado da despesa. o valor de RS 109, a tituio do superévit corrente. a) O saido da conta 2.92.13.03.00 — Crédito Empenhado a Liquidar deve ser igual a
e) do Iado da despesa. o valor de RE 70, a titulo de superévit cornmte.
is} giggle da consa 2.9.2.1.3.02.0E ._ Crééito Empenhado-Liquédado deve ser igual a
8. Com relagéo aos balances e a demonstragfio das variacfies patrimoniais, Eul-
gue os Hens a seguir:
c) (53:21:: da conta 2.9.2.] 3.0] 00— Crédlto Empenhado a Liquidar deve ser igua] a
a) 0 balance orcamentério demonstraré as receitas previstas e as despesas fixadas, em
Confronto com as reallzadas. d) ($31,200 cia coma 2.9.2.1.3.02.0§ — Crédito Empenhado~Liquidado deve ser igual a
b) O balango financeiro demonstraré apenas a despesa e a receita orgamentérias seafl-
zadas, conjugaclas com os saldos em espécie grovenientes do exerclcio anmrlor, e 05 e) giggle oia coma 2.92.14.00.00 ._ Crédlto Disponivel Cleve ser igual a $ 0.
saldos que se transferem para o exerciciosegulnte.
c) As despesas nio—pagas, que forarn computadas no balango orcamentario e figuram 1]. Em relagfiorao balance financeiro, é correto afirmar que as despesas devem fl-
também no balango financeiro. nae provocario alteragoes no saldo disponlvel, anu- gurar:
lando~se o seu efeito p0: incluséo simultfmea nas coiunas da receita e da despesa. a) pot categoria econémica e pelo montante efetivamente page.
d) 0 passive permanente do balango'patrimonial compreende as clivldas fundaclas e ow h) per categoria economica e pelo montante reallzado, independentemente de terem
tras que dependam Ge autorizagéo legislativa para amortizagéo e resgate. sldo pagas ou nio.
e) A demonstracfio das varlacées patrimoniais evidenciaré as alteragoes verificadas no c) por funcfio e pelo montante efetivamente page.
patriménio, resultantes ou independentes da execucao orgamentéria, e indicaré 0 re-
sultado patrimoniai do exercicio.
Séiie Provas e Concursos Orgamentc e Contabilidade Pébiica — Deusva§do Carvaiho BLSEVEER CAMPUS , Capitulo 1 — Balanges Péblicos

d} por fungéo e pelo monzante realizado, independentemente de terem sido pages on Receitas , s > , S Despesas ,» ‘ $ g
nao.
Correntes , » '. Correntes 3
e) per unidade orgamenzéria e pelo montante efetivamente page.
Tributaries 5 ’ ' £20 ' » ' Custeio I 160 g
12. E correto af‘Irmar que, no balango orgamemério, a superévit apuradn decorre de: De Contiibuigées 60 Transferéncias, Correntes 80 g
a) receita arrecadada maior do que a receita prevista Patrimoniais ‘ 20 8
b) receita arrecaéada maior do que a despesa realizada. De Services i5
c) despesa realizada manor do que a despesa fixada. ’Transferérzcias Correntes 15 De Capital
d) despesa fixada manor do que a receita estimada. , investimentos 10
e) despesa orcamentéria maior do que a despesa extra-orgamentéria. De Capital inversées Financeiras 20
'13. (Esaf— AFC—SKI/2002) Com base nos dados abaixo, todas apurados ac final de Operagaes de Crédito 60 Transferéncias de Capital 60
um exercicio qualquer, assinale a opcao que indica 0 montante de pagamentos Aiienagfio tie Bens 30
efetuados peia enzidade. Transferéncias de Capitai 30

. BALANCO' FlNANCfiIRO ’~ 330 330


‘~ ‘ 1 ~'
Receitas $ Despesas S a) $130. d) 3156.
Transferéncias Recebicias Despesa Orgamentaria b) $ 80. a) $ HS.
Cota Recebida 150 Corrente 50 c) 3 96.
lngressos Extra-orgamentérios Capital 100
Outras Transferéncias 15 IS. A posigéo financeira das entidades governamemais é indicada:
‘ Dispéndios Extra-orgamentérios a) no Baiango Patrimoniai.
Restos a Pagar — inscrigéo SO Restos a Pagar— Pages b) no Baiango Orgaméntério.
I c) no Baiango Financeiro
10
(S) na Demonstracao da Divicia Fundada.
Disponibiiidade Para 0 periodo Sisponibilidade para o Periodo
e) na Demonstragao das Variagoes Patyimoniais.
Seguinte Seguinte
Conta flnica 10 Coma Unica 55 16. Os valores a receber envolvidos com a execucfio orgamentéria constam do:
a) Ativo financeiro.
225 225 b) Passive financeiro.
c) Ativo permanente.
a} S 200.. d) S 100. d) Passive permanente.
b) $ 225. a} $150. e) Ativo on passive compensado.
c) $ 1 10. -
I4. (Esaf— AFC-SFC/Zooz) Com base nos dates a seguir, apurados an final de um Com base nos dados abaixo, de um halancete orcamentério qualquer, respon-
periodo qualquer, e observando o que dispée a Lei de Responsabilidade Fiscai da 3 questéo 17, marcando a {mica resposta correxa:
sobre o conceito de receita corrente liquida, assinaie a opgao qua indica a des-
pesa total maxima, no ambito da Uniéo, a set realizada com pessoal. Conside- Receitas corI’erfies previstas 5 500,00
re, para tanto, qua: . .
Despesas correntes 1fixadas 5 600,00
1. 0 total de transferéncias constitucionais ou legais a estados e municipios
Receitas currentes Executafias 5 900,00
equivaie a 50% das transferéncias correntes;
2. a contribuigao de servidores para o custeio de sen sistema de previdéncia e Despesas correntes executadas 3 500,00
assisténcia social equivaie a 50% das receitas Iie coIItribIIigfies. Receitas tie capitai previstas 5 2000,00
' De'spesas'cie capitai fixadas 3 1.90000
Receitas de capitai executadas $ 3.800.00
Despesas de capitai executadas 5 1300,00

17. Analisando os daéos acima, conciui-se que:


a) o resultado corrente é deficitério em 3; 400,00;
b) o resultado de capital é deficitério em 5 100,00.
c) o resultado orgamentério geral é um supeIévit de 5 100,00;
6) esté. havendo insuficiéncia na arrecaéagéo cle 5 400,00.
e) esté havendo excesso de aryecadacio no valor de S 400,00.
Orgamento e Contabflidade Pfiblica — Deusvaldo Cawalho ELSEWER CAMPUS Capitulo 7 - Balangos Pfiblicos

a SBAOJd 9§J§S
Série Provas e Concursos

I8. Por ocasiao do encerramento do exerclcio financeiro de 2003, certa Autarquia Demonstrando o movimento financeiro do extrato bancario anteriormeme e
Municipaf apresemaa, em seu balance orgamentario, um supera'wit orcamenta- consiéerando a estrutura de um balangzo financeiro, marque a opcao correta:
rio de 33 50,00 e um déficit de capitat de 3 500,00. Sabendo qua as receiljas a} 0 total dasreceitas é de 5 1 310.00.

sosmauog
con-antes previstas e arrecadadas totalizaram, respectivamente, $ 1 500,00 a b) O saido disponivel de $ 510,00 devera ser contabilizado do lado das receitas.
$ 1350,00, e que as receflas de capitai previstas e arrecadadas totalizaram, c) O valor do saldo’disponlvel, se no encerramento do exercfcio financeiro permaneces-
respectivamente, $ 450.00 e $ 300,00, assinale a opgéo que indica os vaiores se 0 mesmo de 5 510,00 seria transportado para a'dernonstracao das variagées patri»
totals das despesas corremes e de capital realizadas, fiesta ordain: monials. ,
a) S 3200,00 e 5 800,00. cl) As receitas‘ e despesas nao sao iguais, entretanto’ o balango financeiro sieve fechar
b) 5 120000 e 5 750,00. ' em funcao do saido disponivel de S 510,00.
c) $ 730,00 e 5 1200.00. 2) Seria impossivel, com apenas os dados acima demonstrados, elaboa'ar o balango fi—
d) $ 750,00 e $ 800,00. nanceiro. - ,
e) S 800,00 e $ 1,200,00.
21. Analise as opgaes abaixo e marque a opcfio incorreta:
19. A estrutura do balance: orcamemario 6ivulgado peia unidade orgamentéria "x” a) 0 balance orcamentario apresentara as receitas previstas e as despesas fixadas em
apresentava os seguintes dados em determinado perioeio: confronto com as receitas e despesas reallzadas.
b) 0 balance financeiro demonstrara as entradas e saidas de recursos financeiros, tanto
RECE£TAS VAiOR $ DESPESAS VALOR s orcamentérios quanto extra~orcamentarios, e ainda os saidos de caixa iniciale final
(30 exercicio.
Receitas correntes 1.200.000 Despesas correntes 1.000.000 c) O resultado patrimoniai do exercicio é apurado no balance patrimonial.
Recefitas de capital 1.000.000 Pessoal civil e encargos sociais 250.000 d) 0 balance patrimoniai é o demonstrative qua evidencia a posigao das contas que
Operacées tie 800.000 juros e encargos da divida interna 250.000 constituent o ativo e o passive, apresentando a posigao estética dos hens, direltos e
obrigagées e indicando o saléo patrimoniat em determinado momenta.
crédito 200.000 Juros e encargos da divida externa 250.000
e) O saldo patrimoniai do exercicio pode ser calculado através do confronto entre o ati-
3:51;: receitas de ‘ Outras despesas correntes 250.000 vo real e o passive real.
Despesas de capital M
22. Consitferando as 63605 abaixo, podese dizer qua:
investlmentos 100.000
inversfies financeiras 100.000 Contas Valores' $' 7'
Amortizacéo da da external/Enter. 900.000 Sancos 800,00
Outras despesas de capital 200,00
Apiicagées financeiras
100.000
Bevedores diversos 600,00
Total .. 2.200.009 Total 2.200.000
Sens méveis 300.00
Analisando a balance acima, marque a resposta correta: Bens Eméveis 1000,00
a) Nio houve. 600,00
Restos a pagar processados
b) As receitas correntes sac suficientes para cobrir o servigo cia divida,
c) A unidade orcamentaria supra esta aumentando o seu enéivldamento. Retengfio de terceiros’ , 100,00
d) O valor do servigo total da divida (2 de 5 500.000. Frovisées 7 »» . 800,00
e) A unidade orgamentéria em referéncia esta reduzindo o seu endividamento. Divida fundada externa 3,000,00
29. Supondo-se que no extrato bancério da Prefeitura Municipal de Campo Grande,
05 valores do ativo financeiro (af), da soma do ativo rea! (sar), do passivo fi-
em determinado momenta, tenha havido as seguimes movimentagzées:
nanceiro (pf) e do saldo patrimonial (5p), apurados na elaboragfzo do balango _
patrimoniai de uma determinada fundacao municipal, séo respectivameme:
‘7 - Datas 7 " ' Histérico Valor $ ' ‘D/C " ' Saldo $7 'I ' D/C a) $ 800,00 — s 2300,00 — $ 2500,00 — 5 400,00.
01.01.x1 Saido do més anterior — —- - ~ b) $ 3600,00 — S 1300,00 w 5 2,500.00 — $ 800,00.
02.01 .x1 Depésito em dinheiro 100,00 (2 100,00 . C c) $ 800,00 — 5 1.30000 — $ 1.800.00 M 5 800,00.
d) 3% 3000,00 — 2.900.00 — $ 700,00 — 5 400,00.
03.01 .x1 Cheque compensado 40.00 D ' 60,00 c e) S 3500,00 .. 5 1300,00 - $ 2,500.00 — $ 400,00.
04.01.x1 Repasse recebido 1,000.00, ‘ C 1,060,00 'C
25.0111 Depésito em dinheiro 200.00 C 1,260,00 C
30.01.x1 Débito autorizaéo 400,00 D - 860,00 C
31 .01.x1 Cheque por calxa ' 350,00. D 510,00 C
33.0111 Sa§do éisponlvel . — - 510,00 C
668 Orgamento e Contabiiidade Pfiblica — Deusvaldo Carvaiho ELSE/{ER CAMPUS , Capitulo 7 -— Balangos Féblicos
g
E
8 23. O balanco patrimonial Ievantacio em determinada (iata, par uma unidaée gesto- ‘ Tomando per base 0 modelo do balango patrimonial da Lei n9 4320/1964, juigue o g
: ra “Y”, apresentou os seguintes valores contébeis: ' item seguinte. > 2
§ . .. De acordo com os dados anteriores, o passivo permanente é igual a ' “g“
E Contas r ' - Valores $.1- " , 095000000. g
‘°’
La F assI'vo compensa d 0 ,
42000.00 25_ (Cespe _ ACE/TC“’ _ 2007} G
"‘
PaSSIvo real ' 237.000.00
assIvo financelre . . S7.000,00 r Balango orgamentffn
Passzvo real 21 descoberto 3.000.00 - . , ~ , w
. .1 ~ .. .. - "Receita
Sados adicionais: 0 balance patrimonial em referéncia demonstmu um supe— osqamema'ria 134082000 orcamemén‘a V 1.154500%
ravit financeiro de $ 9.000,00. V V V . ‘ ,
Pode~se afirmar qua a ativo permanente [otaliza- extraorcamentfina ' ' 379,450,00 extraorgameména 32120090
3 g 1 Sim ‘ saido do exercicio anterior 3.2.0.680,20 salclo do exercicio seguinte 364.250I20
c) 3 27900000. ‘ . W31 1,840,960,20 ' total 1.8403600
G) $ 234.000,!219. - ‘ ~ ' '~
e) 5 237.000.00.
2 . . , _ _ I Considerando que no balango financeiro ilustrado acima tenkam sido inscritas coma
4' Saseandwse “‘35 fieguentes tjadOS htpoxetIcos regIstrados pelo fistado d3 Mata restos a pagar do exercicio despesas no montante de R$ 380.500,00, julgue 0 item
Grosso do Sul, Imilque a opgao que demonstra o correto valor da receita corren- abaixo.
to ltqulda, conforme as determinagées da 5.9% de Responsabiiidade Fiscal — LRF:
V V
-
— 0 resultado financeiro do exercicio apresentou superévit no valor de
Contas ' 7 ' ' Valor s ' R$243.580,00.
Receiias . . ., .
_ . .
(Cespe — Anallsla judlaano — ConzaiIdade — TST/ZOOS)
De Impostos 1200,00
Setaxas 10000 '
. ' Balance orcamentfino ,
De semgos 300,00 7 . . , .,
Alienagfio de bans iméveis 100,00 » Race” . D3598“ . 1 '
Amortizacéo de empréstimos 100,00 orgamentfiria 135000000 orgamentéfia » * 133000000
Operagées de crédito internas 50,00
Despesas exiraorqameméfia 320,000,00 extraorgameméria 27000000

Transferéncias voluntérias aos municipios 1 50,80 saldo do exercicio anterior 700.000,00 saido do exercicio seguime 14000000
Transferéncias obrigatérias aos municfpios 350,00 I tom 2 240 000 00 [0‘31 2 240 000 00
Transferéncias para o FUNDEF 100,00 » » a »
a) 5 1-250'00- " ' ' ' 0 balango financeiro de uma entiéade governamenta] apresenta as informacfies
b) $ 1200100! ' - ‘ . mostradas na tabela acima, relativas ao encerramento de determinado exerciclo
C) 3 ”50,00. '. ' financeiro. Considerando que, no exercicio financeiro mosttado na tabela, tenham
5‘) 5 1-100’00- , ' " _ _ sido inscritos valores em resins a pagar, a que também tenham sido pages restos a
e) 5 1300,00- pagar inscritos no exercicio anterior, julgue os itens a seguir.
25- (Cespe TIFF/165 Regiao 2005) Os dados feiativos 3° baianw Patrimoniafi 6e 27. (Cespef-Analista Judiciério~Contabilidade~TST/2008) Os restos a pagar reia-
um eute sao os seguintes: tivos a0 exercicio anterior pagos no exercicio financeiro mostrado na tabela es-
totais do ativo e do passive: R$ $.088.008,0o: téo contempiados na despesa orgamentéria.
o ativo financeiro é a metade do ativo permanente; - . _
compensado: R$ 250.000,:39; _ _, _ V _ .'
‘ ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ 28. (Cespe —AnaIIsza JudICIarIo—Contahslldade—TST/Zoos) As despesas orgamen—
at‘W0 real I’lqlfldo
' : R$ 299 .039:0” : térias inscritas coma restos avpagar do exercicio n50 afetaram a apuragéo do
superévit financeiro: R3 59.000.00.
saldo financeiro para o exercmo
’ ' segumte.
'
Orgamento e Contabiiidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho BESEVIER CAMPUS Capitulo 7 — Balangos Pfiblicqs

sq
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sosmauo3 a SEAOJd alias


29. (Cespe :Aud-itor/TCU m 2007) $50 mutacéos patrimoniais qua afetam o resuita— 38. (AFC — CGU — 2003/2004) Sobre o Balango Orgamentério, podemos afi rmar que:
do pagnmoma] para mais on para menus: cobranca da divida'ativa; alienagéo a) o Resuitado Orgamentério negative é demonstrado na coluna "Despesa Fixada".
de Imoveis fora do use; concessao tie empréstimos a0 setor' privado. la) sua classificacio para despesas é subdividida em “Despesas Financeiras" e ”Despesas
Orgamentérias".
30. (Cespe— Auditor/TCU 2007) Constitui insubsistémzia passiva o cancelamento
c) independe da realizagfio on n50 Lia arrecadacao de receitas tributérias.
de uma divida on a prescricao de uma ohrigagao.
d) demonstra as despesas e receitas previstas, confrontandwas corn aq ueias realizadas.
3]. (Cespe~ MPE/TO— 2006) Os hens recebidos como doacfio séo evidenciados nas e) o superévit na arrecadagio nio caracteriza superévit orgamentério.
demonstracées das variagées patrimoniais como uma interferéncia ativa no
39. (AFC— CGU - 2003/2004} Sobre o Baiango Financeiro, I150 podemos afirmar que:
lado das variagées ativas.
a) informa os créditos a disposigéo das Unidades Gestoras.
32. No baiango patrimonial das entidades pI’Iblicas, a flivida Fundada interna em b) informa o montante Iias contas de resuitado.
Titulos é claSSificada no: c) as valores reiativos a inscrigéo de Restos a Pagar no exercicio sio computados como
a) Ativo permanente. d) Passive compensado. receita extraorgamentéria.
b) Ativo compensado. e) Ativo financeiro. d) como dispéndios extraorgamentérios no exercicio sic computados os pagamentos
c) Passive permanente. de Restos a Pagar inscritos no exerciclo anterior.
e) oferece subsidies para o célculo de lndicadores de Gestéo.
33. Na demonstragio das variacfies patrimoniais das entidades pfiblicas, a inscri-
cio do Divida Ativa é uma: 40. (Cespe — Codeba —- 2006) As mutagfies ativas 550 decorrentes da execugio orgzaw
mentaria da receita. ,
a) receita corrente.
b) variacic ativa.
41. (Cespe « ACE/TC!) — 2007} As baixas de créditos (insubsisténcias ativas) on a
c) variagéo passiva,
incorporacéo de obrigacfies com ajustes correspondentes '(superveniéncias
6)) despesa corrente.
passivas) yodem ser- caracterizadas como acréscimos patrimoniais.
e) despesa de capital.
42. (Cespe - ACE/TCU — 2007) o resultado patrimonial do exercicio é apurado a par-
‘34. Registrar a posigéo final dos valores executados quando do encerramento do
tir do levantamento do balango patrimonia¥ e pode apresentar superévit {ativo
exercicio, comparada com as previsées iniciais de orgamento, é um dos objativos:
maior que passivo), déficit (ativo manor que passive) ou resultado nulo (ativo
a) (it) baiangc financeiro. igual a0 passive).
b) do balance patrimonial.
c) da demonstragio das variacées patrimoniais. 43. (Cespe — TCE/AC — Analista de Controle Externo — 2066) O baiango financeiro
d) da demonstragfio das mutagées do patriménio quido. apresenta a receita e a despesa financeiras hem some 03 recebimentos e as
e) do balance orcamentério. pagamentos de natureza orgamentéria, adicionados aos saidos. em espécie,
provanientes do exercicio anterior, e as que se transfegem para o exercicio se-
35. Em se tratando da Contahilidade Pflblica, temos qua o Ativo Compensado pode- guinte.
ré ser representado pelas seguintes contas, exceto:
a) vaiores de terceiros. 44. (Esaf~« Anaiista Contéhil-Financeiro» Sefaz CE— 2006) Assinale a opcio que
b) controies de natureza ativa. indica um dado one 930 pode ser obtido do Balango Orgamentério.
c) reSponsabilidades de terceiros. a) O superévit:financeiro, se houver.
d) responsabilldades do poder pébiico. b} A previsao de arrecadagao tie receitas correntes.
c) O superévit corrente, 5e houver.
36. (Analista do Bacon) No Balango Patrimonial o Alive Real é formado: d) O déficit cie capital, se houver.
a) pale ativo circulante e pelo ativo permanente. e) 0 montante de receita corrente arrecadada.
b) apenas pelo ativo permanente
c) peio ativo financeiro e pelas variagées patrimoniais. . 45. (Cespe — Analista Judiciario v» Contabiliuiade - TST/2008) A venda de um bem de
d) pelo ativo financeiro e pelo ativo compensaclo. uso pelo sou valor contébil sera registrada como um decréscimo patrimonial'.
e) pelo ativo financeiro e peio ativo n50 financeiro. afetamio negativamente a apuragfio do resulzado patrimonial do exercicio.

3 7. (Analista do Bacon) Na Demonstracéio das Variagées Patrimoniais, integram as 46. (Cespe ~TRE/PA ~ Analista Judiciério ~ Contabilidade 2005) No balango finann
variacées ativas independentes da execugio orgamentéria os(as): ceiro, na coluua das receitas sfio evidenciados os ingressos orgamentérios e
a) interferéncia's atévas e as acréscimos patrimoniais. - extraorgamemérios e o disponivel para o exerticio seguinte.
b) muzagées ativas e a cota financeira recebida.
c) mutacées ativas e as interferéncias ativas. 47. (Esaf - Auditor —‘1‘CE - GO 2007) A0 final do exercicio, uma determinada entida-
d) acréscimos patrimoniais e as mutacfiesativas. de de direito pfihiico, que realiza o commie das disponibilidades de caixa se-
e) pagamentos a fornecedores do exercicio anterior. gregando os recursos de acordo com a destinagéo, apresentou os seguimes
dados referentes a execugéo orgamentéria e financeira (vaiores em mil):
Orgamento e Cantabilidaée Pfibiica — Deusvaldo Caryalho ELSEVIER CAM?US Capituio 7 — Baiangos Pflbiicos
§

a SBAOJd BLWS
§ S::as:l£:ee;i:e::aq:rzzdga:ra fiIns de elaboragao d0 Balango Orgamemério, sera censide- 48. (Cespe--~Ana¥ista Judiciério— TRE/PA/2007) Na elaboragfio da demonstragao das
variagées patrimuniais, segundo o modelo cla Lei 11" 4320/1964, consideranse:
5 a) a inscrigéo de divida ativa come Lima variacio passiva independente da execugfio or— '

sosmouog
E Receita ' V‘ 7. irPr‘evis'éQ (10A) .
camentéria.
b) o pagamento Iieum empréstimo ohtido coma uma mutagio patrimoniai da deSpesa.
" 1' / " " (Realizada) c) uma doagfio efetuada come independente da execucfic orgamentéria, sem efeito no
resultado patrimoniai
Receita de Servigos 1.400 1.300 - d) o cancelamento de uma ciivida com particulares como uma mutagao patrimonial da
- receita.
Receita de Alienagéo de Bans 400 I 500 e) G resultaéo patrimonial come 0 saldo das variagées resultantes da execugfio orga-
mentéria, exciuidas aquelas independentes da execugéo orgamentéria.
Receita de Juros 300 350 (Cespe— ACEfi'CU— 2007)

demomtmcao das vanagfies patnmomaxs


Despesas: - ‘ r I w I: Dotagéo(LOA) Empenho ' valiagéesativas 1: ‘ '."

Despesa de Pessoal 700 600 resulmnzes r32 execucfio orimenzfiria

Despesa de Inversfio Financeira 300 150


receita orgamemfin’as I 123060030 | dmpesas orgamentér‘ia ’ 1.080090%

mummies pauimoniejs
Despesa de jams . 400 250 mutagées advas . I 43000930 ’ mutagées passivasv ' V , ' 1 2345603)!)
Despesa de Investimentos 600 350 indepenciemas da ekecuqio orgamentéxia

acréscimo patrimom'a; 30.56790 decréscimos patrimoniais ' 78.32080

Despesas: r _ ' Liquiéaéédi' 5' Pagamer‘l‘tbj


Lozal cias variacées acivas 1069117140 total' (125 variacées passivas 139237125

resultado pair-11320131211 (deficit) 0,00. resudado pau‘imonial (superavit) 29820635


Despesa de Pessoai 600 600
toml geral 1.691171% total geral ’ ’ ’ 1.69L177,40
Despesa de Inverséo Financeira 100 80
Com base nos dadns apresentados na demonstragao das variagfies patrimoniais aci-
Despesa de Juros ' 200 200 ma apresentada. julgue o seguinte Rem.

Despesa de Investimentos, 200 I I I I 150 O saido patrimonial acumuiado pela eutidadé foi superavitério em R$
298.206,]5.

a a deSpesa em quejzi se tenha verificado o direito adquirido pelo credor, tendo (Cespe — Analista judiciério — Contabilidade — TST/ZOOB)
per base as tituios e as documenzos comprobatérios do respective crédito,
acresclda dos restos a pager n50 processados inscritqs a0 finai d9 exercicio. receitas con'emes 123000000

Analisando as informagées, indique a opgao correta em retacao an Balango Orgaman— receitas dc capiial 480000.00
tério da entidade. déspésas con-antes V 1‘200.odo,oo
a) O superavit orqamentério foi de 700.
b) A entidade apresentou déficit coryerite. despesas de capital 520.000,00
c) O excesso de arrecadagéo, originério da receita de alienagz‘io bens, m) monzame de
aqusiqio dc imével ' 520000.00
100, nio poderé ser utilizado coma fonte de recursos para a abertura de crédito adi-
cionai no exercicio seguinte com a f‘naiidade de pagamento de juros da divida depreciacéo ée hens méveis 60,000,00
(i) O montante inscrito em restos a pagar processado soma 200. . -
e) Sera inscrItc em restOS a pagar o valor de 250. 4 empréstimos tomados 480.000.00

recebimento de hem em doagéo 80.00000


Orgamento e contabilidade 9fiblica — Deusvaldo Casvalho EESEVEER CAMPUS Capitulo 1 — Balangos PL’Iblicos
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O A taheia anterior‘apresenta deans, em reais, extraidosllda demonstragfio das varia- e) atendeu as exigéncias da Lei de Responsabilidade Fiscal, por manter a folha de paga-
U 2
u
u: cées patrimoniais (DVP) de determinada entidade governamentai. Com base nesses mento dentro dos limites fixados por essa. Eei, e, per lsso, [eve resuitado financeiro
a:
ill

§ (I:
dados,julgue os itens a segnir. favorévei. 0
8 o
O. :a
u
50. (Cespe— Analista Judiciéri0~ Contabilidade—
(1
‘:
~41 —TST/2008) 0 total das mutacées 55. (SNEP — Exame Nacionai tie Curses/2002) Um municipio enviou a camera lie Ve- I:
a
u-I
patrimoniais passivas é de R$ 480.000,00. readores da Cidade a Proposta de Dreamento Anna! referente ao exercicio de
D
m
2002, abordando, entre outras coisas, o seguintefl‘ tendo em vista as meta:
5]. (Cespe- Analista Judlcxario— Contabilidade TST/ZDOB) Apesar are evidenciada
determination m: Lei de Diretrizes Orgamemarids e considemrndo 'que tauto a
na DVP, a aquisigfio do imével nao afeta a apuragzao do resultado matrimonial
receiw quanta a despesa orgadas monmm a R3 25.000.000,00 ....”
do exercicio, per se tratar de fato permutativo.
Com base nessa sentenga, que faz pane da mensagem enviada peio Poder Exe—
52. (Cespe - Anatel/Anaiista — Ciéncias Contaheis .. 2009) 0 resultado patrimonia] cutivo ao Peder Legislative, podese concluir que a mensagem esté:
do exercfcio corresponds: a diferenga entre a total das variagfies ativas -- orga- a} correta. pols néo ha confiito com as metas determinadas pela legislagao espeCIf ca
mentarias e extraorgamentérios e o tote: das variagées gassivas orcamemé- b) correta, pois faz referéncia‘a Lei de Diretrizes Orcamentarias, que é o instrumento

-
rias e extraorgamentérios. Se hoover superévit. este devera’ ser acrescido an mais imponante do Plano Plurianual

-
saldo patrimoniai, do Iado do passive, no balance patrimonial. , c) correta, pois os valores da Receita e Despesa orcadas precisam ser Iguais.
d) errada, pois deveria destinar-se ao TrIbunaE de Contas e nae ao Peder Legislative.
53. (KNEP — Exame Nacional cle Curses/2003) A Prefeitura Iia :idade de Unidos ame- e) errada, pois o correto seria Receita Orcacia e Despesa Pixada.
sentou, duranae' o exercicio de 2002, a movimentagfio a seguir.
56. (Cespe -— MJ-Perito Criminai Padang/2004) 0 balance financeiro é a demonstra-
Receitas arrecadadas, em reais' 7' ' géo contébil que informa se, em um exercicio, houve excesso ou insuficiéncia
de arrecaéagéo.
Tributes 69.000.00
Transferéncias correntes 3 10000.00 Até o més dejunho, a administracio havia arrecadado 500 unidades moneta-
Depésitos de terceiros rias (ON) a mais do que o previsto e gasto 100 UM a menos do que o autoriza-
30.000,00
do. 0 superévit financeiro verificado no baiangzo patrimonial do exercicio ante-
Amortizacéo de empréstimos 80.00000
riot foi de 250 UM; haviam sido reabertos créditos especiais de ! 50 UM,
Despesas Execut'adas, em reais V néomilizados no exercicio anterior: e o disponivel na coma (mica, ac final do
Pessoal l 00,000,00 semestre, era do 350 UM.
Material permanente 90,000,00 Em face dessa situagfio hipotética e a luz da Lei I12 4320/1964, julgue a item
Servifios tie terceiro 40.000,00 abaixo:
Consignagées 20.000.00 57. (Cespe ~ M3-Perito Criminal Federal/2004) Na situacao consideraéa, os respon-
séveis peia administragée poderiam abrir créditos suplementares de até 600
UM.
flespesas Executadas, em reais.
Com base nas informagzées acima, o valor do Resultacio do orgamento corrente,
A Administracio Pl'sblica reconheceu a ohrigacéo de pagamento referente a entrega de
em reais, é: um veiculo, n50 vinculado acomrato, cujo desembolso seré reaiizado em 30 dias. A
a) déficit de i0.000,00. d) superavit tie 20,000,00. sizuagfio acima apresentaéa exigiu que fossem:
b) déficit de 30.000.00. e) superéviz de 30.000.00.
c) superévit de 10.000,00. 58. {Cespe - MJ-DPF - Administrative — (Ecuador/2004) Feitos registros contébeis
no sistema orgamentario e em contas do ativo compensado.
54. (iNEP - Exame Nacional de Curses/2002) Apurando os resultados do exerci—
cio fiudo em 2000, o Contador da Prefeitura do Municipio Serra Linda verifi- 59. (Cespe — MJ-DPF — Administrativo — Contador/2004) ContabilizadOS registros
cou que, naquele arm. obteve-se um superdviz financeiro de R$ 90.000430 e no sistema financeiro e em contas do passive circuiante.
um resuitado positive nas demonstragées das variacées patrimoniais de
R$ 65.000,00. Com base nesses dados, pode-se afirmar que o municipio: 60. (Cespe — Mir)“ — Administrativo ~ (Sounder/2004) Efetuados, no sistema pa-
a) aumentou sua slmagéo liquida em RS 65.000.00 e sua sisuagéo financeira em trimonial, lancamentos em conzas do ativo imobilizado.
RS 185 000, 00
b) aumentou suas disponibéliéades em R3 £20. 000, 00 e sua situacao liquids: em
61. (Cespe -— MJ~DPF .. Administrative w Canada/2004) Langados registros conta-
beis no sistema de- compensagéo em contas do passive compensado. (fios‘Isidew
R5 65. 000 00.
re que, referents. 30 am) de 2003, a Unifio apresenton um demonstrative com
c) precisa langar o excedente financeiro como “Restos a Pagar", e o resultado econé-
apenas os dados constantes I33 tabela abaixo, cujos vaiores sic dados em mi-
mica deveré ser devolvido para o Estado na rubrica “Verbas n50 utilizadas no exer~
lhées de reais.
CICIo".
d) deveré ter suas contas aprovadas pale Tribuaal de Coatas. em virtude do supercivit Considers: qua, referanze ao ano de 2003, a Uniao apresentou um demonstrati-
financeirc. vo com apenas os dados constantes da tabeia abaixo, cujos valores sa‘io dados
em milhaes de reais.
Orgamento e Contabiiidade PI’Ibiica -— Deusvaido Carvalho ELSEWER CAMPUS , Capitulo 7 ~ Balangos PL'IbiEcos
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item . 7 _ 3 . " . . ' Valor {em R$ miihées) Considerando a among-ac das despesas e as receitas orgamentérias e ex-
Receita tributéria 1.000 .. traorgamentérias reafizadas pm- uma entidade pI’Ihiica, conformo as informa-
Receita de contribuicfies 600 gfies anteriores, julgue os itens a seguir.
Receitas industriais . 300 69. {TCE———ES Controlador do Recursos Pz'Ihlicos/2004) 0 rosultado patrimoniai,
Receitas de services 100 decorrente da receita orgamentéria, foi positiv’o e corrospondeu ao valor de
Receita de alienagio de bens R$ 3?0.000,00‘
200
Receita de operagées do crédito 400 70. (TEE-ES Controlador do Recursos PI’Iblicos/2004) 0correu uma supervenién-

-
Despesa com pessoal e encargos sociais 1. 900 cia ativa no valor do R$ 10.000,00.
Transferéncias constitucionais a estados e municipios 500 71. (TCE~ES .. Controlador do Rocursos PI'Iblicos/2004) Ocorreu uma interferéncia
juros e encargos da divida 300 passiva no valor de R$ 80.000, 00
Inversées financeiras 400 72. ; (TCE~ES Controlador do Recursos P'I'Iblicos/2004) 0 patrimonio liquido variou
positiv'ameme em Rs 230.000,00.
Com base nos dados do. zabela e de acordo com a Lei Compiementar n9 101/2000 73. (TCEvES Controlador do Recursos Publicos/2004) As contas de mutagées pas-
— Lei de Responsabilidade Fiscal: —, juigue 0 item“. seguintes:
sivas e imerferéncias passivas pertencem ao gmpo resultado orgamentario -—
62. (Cespe — MJ-BPF — Administrativo — Contador/Zooti) No exercicio considerado, a
aumeotativo.
receita correme liquida foi ole R$ 1,5 biihéo. 74. (TCE—ES ~ Controiador de Recursos PI’Iblicos/2004) As contas receita realizada
e receita a realizar pertencem ao sistema financeiro.
, 63. (Cespe — raj-DP? — Administrative - Contador/ZOO‘S) Em 2003, a despesa total
com pessoal esteve dentro do percentual previsto em lei.
Considerando a demonstraeio e as balangos previstos na Lei IIn 4.320/3 964, juigue
os itens a seguir:
Os halampos e as demonstracées previstos na legisiacéo sao fontes de informagées
para a administragfio paiblica. A respeito desse assume, juigue os itens que se se- 75. {TCE—ES — Contro§ador de Recursos Fawkes/2004i 0 balance financeiro evi~
guem: dencia a diferenga do saldo emre o vaior pres/ism para a receita e o valor da re-
ceita reafizada.
64. (Cespe — AGE-ES/2004) Os valores referentes a direizos e obrigagées contrata«
dos néo séo evidenciados no balance patrimoniai. 76. (“ICE-ES ~ Controlador do Recursos PI’Iblicos/2004) A demonstragao do resu§ta-
do do exercicio evidenciaré as alteragées verificadas no patrimonio‘, resultan-
65. (Cespe — AGE-ES/2004) O baiango orgamentéI-io, as demonstracaes das varia- tes on independentes da execugao orgameméria, e indicara o resultado patri-
cées patrimoniais e o halango financeiro informam sabre a despesa realizada. monial do exerCIcio.
66. (Cespe m AGE-ES/2004} O passive hermenenm compreonde as dividas fiu‘ 77. (TCE-ES— Controlador tie Recursos Péhlicos/2004) A disponibilidade do caixa
tuantes e outras que dependam do autofizacio.legislat‘iva.‘ . . do exercicio anterior e o saldo que passa para o exercicio seguinte sao apre—
sentados no balango financeiro;
67. (Cespe-
”AGE £92004) No balango financeiro, os restos a pager do exercicio se-
réo computados oa receita creamentaria para compensar sua inclusio Isa des- 78. {TEE—ES — Controlador de Recursos ?éblicos/2004) A economia creamentéria
pesa extraorgamentaria. apresomadapor uma entidade no ano do 2003 pode ser verificada no balanco
orgamentério.
68. (TCE—ES m Controlador de Recursos Pliblicos/2004) Os depésitos para garantia,
quando exigidos, das obrigagées decorrentes de pariicipagéo em iicitagéo e do 7‘9. (TCEIES — Controlador do Recursos Fawkes/2004) O passivo financeiro com-
execugéo do contrato celebrado com orgies da administragéo federal centrali- preenderé as divides fundadas e outras que dependam de autorizagio legisla~
zada e das autarquias seréo obrigazoriamente efetuados no Caixa Econémica tiva para amortizagéo ou resgate.
Federal, com ordem da autoridade administrative compezeme. '
so. (NCE — MP-RJ -— Contender) Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei
Complementar we 10% /2000), a reserve de contingéncia se destinaré a0 atendi
Receita/despesa valor (R$) memo do:
Receita de aiienagio de bens moveis 7/0000 a) despesas com pessoai.
Arrecadagéio tie receita de imposto sabre imporragéo b) passivos atuariais.
300.000
c) transferéncias constitucionais.
Aquisigfio cie um hem imével 300.000 d) divida ativa.
Aumento do saldo da coma semovente com nascime‘nto de‘anié‘hais 10.000 e) passivos'contingentes.
Subwepasse concedido 80.000 81. (NCE - MP—R] — Contador) A Receita Currente Liquida tie determinado estado
axingiu no exercicio de 2000 o montante do R$ 250.000.. Desta forum, 05 iimi-
Orgamento e Contabiiidade Pfiblica m Deusvaido Carvaiho ELSEVZER CAMPUS Capitulo 7 - Baiangos Pfiblicos

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tes méximos de gastos com pessoai dos Poderes Legislative, Judiciario, Execu- b) Traosferéncia orgamentéria da seiorial orcameméria para uma unidade gestora qual—
tivo e Ministério Pubfico sao. respectivameme: que: do 0:930. .
a) RS 6.250; R$ 15.000; R5 102.250; R5 £500. c) Registro de equipamento recebido con-Io doagio peia unidade gestara.
in) RS 7.500; R$ 15.000; R5 122.500: R5 5.000. d) Registro da ceiebragao de contrato de prestagao de services.
0) R5 1.500; R5 15.000: R5 122.500; RS 6250. e) Recebimemo de receita 0e servigzos.
d) RS 5.000; R$ 17.000; R3 120.500; R5 7.500.
86. (Esaf— MPH/2004 Anaiista: Area Pericial) Sabre a transferéncia financeira
e) R5 7.500; R$ 17.000; R5 120.500; RS 5.000.
realizada pela uniéade setoriai financeira para as unidades gesturas do mes-
82. (NC£ — MP~R3 — Contador) Analise es seguintes dados, relatives :21 execugéo orga- mo érgao, é correto afirmar que:
mentéria de um orgéo pfiblico: a) nao provoca alteragao da situagao patrimoniai da concedente, visto que esta vincula~
03 a movimentagao de créditos orgamentérios. ,
RECEITAS — RI ‘ I3E5P£5As w RS” 7‘- b) grovoca alteracéo da situagio patrimoniai positiva na setoriai orgamentéria e negativ
va na unidacie destinatéria dos recursos.
PREVESTAS REALIZADAS FIXADAS EXECUTADAS c) prov0ca alteracio cla situacéo patrimonial negativa na setoriai orgamentéria e positi»
250.000 260.000 250.000 240.000 va n3 unidade destinatéria I305 recursos.
d) é consideracia como éespesa orcamentéria na transferidora a receita na recehedora.
O resultado da execucao orgamentéria é: e) as transferéncias 5&0 reaiizadas automaticamente,bastando que se faga a transfe—
a) superavit de RS 10. 000. réncia orgamentéria.
b) superavi: de R5 20. 000.
c) superfiVit de R5 30.000. 87. (Esaf— MPG/2004— Anaiista: Area Pericial) Sobre o Balango matrimonial de que
d) déficit de R5 10.000. trata 0 art. 105 cla Lei n° 4.320/1964, é correto afirmar, excete que:
e) déficit de R5 20.000. a) demonstra o ativo financeiro, passive i‘Inanceim, ativo permanente, passive perma~
nente, o saldo oatrimonial e as contas tie comoensagéo.
83. (Esaf — MPH/2004 — Anaiista de Controle interno) Sobre a transferéncia finan- b) o passivo real 3. descoberto, quando negative, éevera ser demonstrado do Iado do
ceira realizada pela unidade setorial financeira para as unidades gestoras do ativo.
mesmo (argio é correto afirmar que: c) 0 passive financeIro representa os compromissos a pagar independentemente de au-
a) provoca alteragéo da situagio patrimoniai negativa na setorial orcamentéria e positi- tonzagao orcamentaraa.
va na unidade destinatéria dos recursos. d) a reaiizagao do ativo permanente depende do autorizagio orgamentéria.
b) provoca alteracio da situagfio patrimonial positiva na setorial orgamentéria e negati- e) as contas de compensa¢ao qua sao demonstradas no Baianco Patrimonial sao todas
va;.nalunidade destinatéria dos recursos. aqueias constanies do subgrupo Compensado do Piano de Contas Unico da AdminiS—
c) na'zo provocaalteracio da situagéo patrimoniai Ga concedente, vista que esté vincula- tragao Federal.
.da 3 movimentagéo de créditos orgamentérios.
d) é considerada como despesa orcamentéria na transferiéora e receita na recebedora. 88. Assinale a upgio que indica um ativo ou um passive que a contabiiidade, no
e) as transferéncias sao realizadas automaticamente, bastanéo que se face: a transfe- ambito federal, classifica no Baiango Patrirnonial tanto de curto quanta de low
fEFICIEl orgamentana go prazo:
a) Limite para saque contra o Tesouro Nacional.
84. (Esafn MPU/2004 Anaiista: Area Pericial} A respeito da contahilizagéo da Di-
b) Débizos com fornecedores doexercicio anierior-
Vida Ativa e we evidenciagao n3 Demonstragao das Variagées Patrimoniais, é c) Operagfies de crédito por antecipagio de receitaps.
correto afirmar que: d} Operagées de crédiio.
a) as inscrigées ocorridas no exercicio 52-10 demonstradas nas Variagées Passivas Ex» e) Restos a pagar néo processados.
traorgamentarias do exercicio
b) as inscrigées ocorridas no exercicio sao demonstradas nas Variacoes Passives Orga- 89. Constitui variagéo ativa resuitame da execugfio orcameméria, par mutagfio pa-
mentarias do exercicio. .trimonial da despesa:
‘ c) 05 cancelamentos ocorridos no exercicio sao demonstrados teas Variagées Ativas a} a concesséo de empréssimo.
Orgamentérias b) a alienagio de hens iméveis.
d) as inscricfies ocorridas no exercicio séo demonstradas nas Variacoes Ativas Extraor- c) a inscrigio de divéda ativa,
camentérias do exercicio. cf) 0 canceiamento de dividas passivas.
e} .05 cancelamentos do exercicio 550 demonstrados has Variegées Passivas Orgamen- e) a realizagéo de inversoes financeiras.
térias.
90. Em determinado exercicio financeiro, apuraram-se os seguintes saldos 30 final
85. (Esaf~ MPU/2004- -Analisla: Area Pericial) Assinale a 9:35:50 em que a mutabili- do periodo (vaiores em $):
zagao da operagao afeta obrigatoriameme pelo menus trés dos quatro siste-
mas contaheis em que esta estruturado 0 Plano tie Comes Unico da Administra- Despesa fixada: ? Despesa reaiizada: 140
gao Federal: Receita arrecadaéa: 170 Receita prevista: i 50
a) Liquiéagfio de despesa reference 21 aquisigéo de material permanente. Despesa paga: 1 10
Grgamento e Contabilidade Pfiblica -— Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 7— Balangos PL'Iblicos

00
Ch
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SOSIHDUOJ 9 SEAOId 31195


Assinale a opgéo correta: 98. {Cespe ACE/TCU— 2008) Consiciere que, en final do exercicio financeiro, um
a) Houve excesso de arrecadacio de S 69. eme péblico apreseme as seguintes saldos para efeito de apuragao do resulta-
b) Houve excesso de despesa de $ 30. do patfimonial (valores em R$§ 000306500):
c) Houve déficit de 59 20. receitas orcamentarias ......................... 350
d) Houve desequillbrio de 3 10.
SéIie

despesas orgamentérias ...................... ,- . 270


e) Houve economia de despesa de S 10.
mutagées patrimoniais da receita ............... .. .210
91. Até a metade do exercicio financeiro, previa-se arrecadar 5129,00. havia—se ar- mutagc'Ies patrimoniais da despesa ............... ,_ i80
recadado $150,00, empenhado s I 00,00 e pago $80,00. Considerandmse que o cancelamento de dividas passivas ................. 45
compottamento da arrecadacio é uniforme ao longo do exercicio e qua esse doagées efetuadas ............................. 3S
mesmo comportamemo tende a ser mantido durante todo 0 2° semestre, indi- Com base messes dados, é correso afirmar que se apurou um superévit de R5 120 mi»
que, BBS opcées abaixo, quai o montame dos recursos qua pods. ser computa- Ihées. ' 7.
do para a abertura de um crédito especiai:
a) S 79 00 d} $ 30,09. 99. {Cespe-wTRT. l7—ES/Analistaw Contabilidade— 2009)A variagao cla situagéo li-
b) 5 66.00. a) 0. quida patrimonial deve ser demonstrada em anexo da lei de diretrizes orga-
C) 5 56,00. mentarias, sendo constituida someme pelo resultado matrimonial do exercicio
anterior adicionado as mutagées patrimoniais ativas e passivas verificadas
92. 5&0 considerados acréscimos e decréscimos patrimoniais, respectivamente:
durante o exercicio corrente.
a) Inscrigéo da éI’vida ativa encampamento de dividas passivas.
b) Quota-recebida e quota concedida. I 00. (Cespe -— Codebaw 2006) Os saldos em espécie provenientes do exercicio ante-
c) Repasse recebido e repasse concedido. rior e es que se transferem para o exercicio seguinte sfioevitienciados no ba-
d) Aquisigfio 6e bens mévais e alienagio de bens. lango financeiro. ,
e} incorporagéo de hens (doagio) e baixa ée bens.
101. (Caspeu ACE/TCU-
-2007) Os restos a pager pagos no exerCIcio serao computa-
93. 550 contas controladas no ativo e passivo compensado: dos Ina receita extra-orgamentéria para compensar sua inclusao na despesa or~
a} Provisées. camentaria.
b) Caugées.
c) Depésito de terceiros. 102. (Cespe— —Auditor de Comes PI'Iblicas— TCE--PE/2004} A entidade obteve supera‘
d) Garantias. w"! orgamentario corrente de R3 2.000.000,00.
e) Begésitos diversos.
103. (Ces pe—
—Auditor de ConIas Pfibiicas-
-TCE~PE/2004) No referente ao cunho eco-
94. {FCC w TCE~PI/2002) No Balango Patrimonial da Ad ministragéio PI’Iblica, “bivida némico, a entidade apresentou descapitalizagéo no exercicio.
Fu ndada interim” é pane integrante do grupo:
a) Ativo Financeiro. 104. (FCC— —Aucfitor TCE-Pl/ZOOS) A demonstragao contébil Que disciplina entre seas
b) Ativo Permanente. elementos, para um determinado ente governamental, a receita e a despesa or-
c) Passive financeiro. ;amentéria hem come as recebimentos e pagamentos de natureza extraorca-
d) Passive Permanente. mentaria, é denominado Balance}:
e) Parriménio. » a) geral.
13) cias Variagfies Patrimoniais.
95. (FCC — TCEvPl/ZOOZ) Os resuitados gerais do exercicio, demonstrados nos ba—
C} fiflanceiro.
iangos anuais previstos na Lei n2 4320/1964, apresentam as despesas orga-
d} orcamentério.
mentérias come as valores correspondentes as despesas qua foram:
e) patrimoniai.
a) processadas .
b) pagas. 105. (Anaiista de Finangas e Controle -AFC- 51‘N — 2005) Segundo disposigéo do art.
c) empenhadas. 18} cla_ Lei n9 4320/1964, 05 resultados gerais do exercicio seréo demonstra-
d) decorIentes de processo Eicitatério.
dos nos Balangos Orgamemério, Financeiro e Patrimonial, hem come “at De-
e) previstas na Lei de Orgamento.
.. monstragao das Variagées Patrimoniais. Assinale a opgao falsa em relacao a
96. (Cespe Antaq/Analista — 2009) A avaliagae da evolucéo do patriménio liquido essas demonstragées.
-
par unidade administrativa é pane integrante da lei de diretrizes orgamemé- a) No Balango Patrimonial, o ativo é composto peias rubricas Ativo Financeiro, Ativo
rias, destacando--se a origem e a apiicacao dos recursos obtidos com a aliena- Permanente e Ativo Compensado.
can de ativos.
b) O resultado Inatrimoniai do exercicio, apurado na Demonstracéo das Variacées Patriv
97. (Cespe — Ministério dos Esportes/Contador — 2608) As demmistragées das va- moniais, lava em conta as aiteracées resultantes dis. execugéo orgamenzéria, hem
riagées patrimoniais evidenciam alteragées verificadas no patriménio, qua po- come as independentes dessa.
dem ser on n50 resultantes da execugfio orgamentéria, e devem inéicar, sem- c) O confronto entre a previsao e a realizagio, tanto 6a receita como da despesa, dé-se
pre, 0 resultado patrimonial do exercicio. I no Balance Orgamentério.
Orgamento e Contabiiidade Pfiblica -— Deusvaldo Cawalho ELSEWER CAMPUS . Capitulo 7 — Balangos Pfibiicos
mIs a Cohcursos

sosmauo3 a SEAOJd agIag


d) No Balance Financeiro, os restos a pagar inSCIitos no exerciclo sac: compuzados como HO. (Esaf —- AFC/CGU 2006) Observe 0 Balance argumehtério hipotético em qua
receita orcamentaria.

-
faltam alguns dados e assinale a opgéo correta. -
e) A divida fundada que depends: de autorizagéio orcamentéria para o seu pagamento
integra 0 Passive Permanente. Receita Prév. Real Despesa . Prev. Real
Série

Receitas correntes Créditos orgam. e


106. (Anaiista de Financas e Controle — AFC STN w 2005)'A Lei Compiementar
suplementares

-
n2 101/2000 -— LRF, (mire outras disposigées, define normas de escrituragéo e
Receita cle sefvicos 700 530 Despesas' correntes
consolidacéio das contas. Assinale a opge'io falsa em reiacfio a essas disposigfies.
a) Cabe ao érgio central de contabilidade da Unifio. a edicao do normas gerais de con— ' Pessoal ' ' 200 200
solidagéo das contas pfiblicas, enquanto 1150 for implantado o Conseli’lo de Cestio Receitas tie. capital Outras despes'as ' 400 290
Fiscal. correntes
b) Os fluxes financeiros devem ser apurados pelo regime de caixa. Aiienacéo de bens l90 200 Despesa de capital
c) O sistema de custo da administragéo pfibiica exclui a gestao orcamentéria. investimeotos 210 200
d) As despesas e receitas previdenciérias devem constar de demonstratiyo especifico.
Déficit ---- u“ Superavit —--- --~
e) Cabe ac Peder Executivo da Uniao a consoiidagfiodas. contasnacionais.
totais -
10?. (Esaf—Analista de Pfanejamento e Orgameoto MPOG ~2005) A respeito do Baiango

-
Financeiro de que Rate: 0 art. 103 da Lei n9- 4.320/1 964 é correto afirmar, exceto: a) O déficit corrente foi de E70 unidades monetérias. _
a) 530 demonstrados os ingressos e 05 pagamentos extraorgamentérios. b) A entidade apresentou superévit total no montante de 40 unidades monetérias.
b) A disponibiiidaée financeira do exercicio anterior e a que passa para o exercicio se~ c) O superévit de capital foi ée 10 unidades monetérias
guinte sao evidenciacfas. d) O exceSSO de arrecadacao verificado em receitas de capital'e considerado receita ex—
c) A despesa orgamentaria é demonstrada pelo valor liquidado indepenéentemente de traorgamentaria.
e) Nao houve superavit corrente que poderia ser aplicado em investimentos.
:er ocorrido o pagamento.
Ii) As receitas orgamentérias $510 demonstradas por categoria econémica- (Esaf — AFC/CCU -— 2006) O Balango Patrimonial de que tram 0 art. I05 da Lei
e) O confront!) entre os ingressos e as dispéndios resuita no superévit, que coincide n9— 4320/1964 demonstra os hens, os direitos e as obrigagoes dos antes pfihfi»
com o resuttado éa entidaée. cos classificados em financeiros e nio-financeiros. Assinale a seguir a opgfio
falsa a respeito dessa demonstragéo contébii. considerando a estrmura aiual
108. (Esaf — Analista de Pianejamento e Orgamento -— MPOG "2005) Sobre a Demons- do balance na esfera federai.
tragéo das Variagées Patrimoniais— DVP (an. 104 da Lei n° 4.320/1 964) de uma a) Estoque de material para consume imediato penance ao ativo financeiro.
entidade que nao registta receita orgamenuiria e apresenta superavit no exer- b) O ativo real é a son-Ia do ativa financeiro com o ativo mic financeiro.
cicio, é corn-etc afirmar que: . c) A diferenga entre ativo financeira e passive financer'ro. se positiva, pode ser utilizada
a) o superévit somente podeyé {er ocorrido se‘as mutagfies ativas orgamentérias rive- come fonte de recursos para créditos suplementares.
rem side no mesmo montante das variagfies passivas totals. d} Avais concedidos integram o ativo compensado.
e) As comas de controle cla execugéo orcamentz-iria mile 5210 demonstradas no Balance
b) a existéncia de superévit no exercicio implica a inexisténcia de despesa ergamenté~
Patrimonial.
ria, uma vez que nio ocorreu receita orgamentéria.
c) se as vafiacées ativas extra-orcamentérias foram menores do que as Variagées passi- 112. {Esaf » AFC/CCU -- 2086} Uma instituigéo pfibiica realizou as seguintes gastos
vas totais, obrigatoriamente ocorreram interferéncias e/ou mutagées atévas orga- durante determinado exercicio: aquisigfio tie veicuios no montante de 75 mii,
mentéfias construcéo do calgadas em via pI‘Iblica no montante de 180 mii, pagamen'to de
d) em razao de a entidade nao registrar receita orgamentaria nae ocorreram mutagc‘nes despesa com pessoal no montante de 200 mil e aquisicéo do terreno para cons-
ativas orgamentarias. trucfio de edificio seée no momenta de 50 mii.
financeiro do exercicio
e) o superavit apurado corresponde ac superavitI Assinale a opgao (we indica o montante do acréscimo ocorrido no patrimonio
da entidade no exercicio.
109. (NCE— UFRJ— Conzador— Ministério das Cidades- 2005} Constitui exempio cle
a) 50 mil.
variagao {interferéncia) ativa do patrimonio, a contabitizagfio do seguinte fate:
by 75 mil.
a) Canceiamento de restos a pagan c) 305 mil.
b) inscrigao de valores a pagar por deciséo judicial; ' (1) 325 mil.
c) Desincorporagéo de hens imprestéveis; e) 505 mil.
d) Canceiamento tie valores a receber por anistia;
e) Doagao cie bens insewiveis ”3. (Esaf— AFC/CGU— 2000— A respeim da contabilidatie orgamentaria e financei—
ra a Lei n" 4. 320/ 1 964 determiner, exceto que:
a) as éepésitos de terceiros nae integram a divida flutuante.
b) deve ser evidenciado o montante dos créditos orgamentérios vigentes.
Série Provas e Concursos
Orgamento e Contabilidade PI’xhiica — Deusvaido Carvalho ELSEWER CAMPUS , Capitulo 7 — Balangos Pablicos

sosmauog a SBAOJd 33195


c) as operagoes néo compreendidas na execugéo orcamentéria que resultem débitos ou c} A coza financeira recebiéa do érgio centrai de programagio financeira é registrada
créditos de natureza financeira serao também objeto de {egistro contabii. nas variagoes ativas orgamentérias como interferéncias ativas,
Cl) 05 débitos de tesouraria integram a divide: flutLéarlte. cl) A aquisigio de material Lie consume, bem como de méveis e imoveis néo afeta as va-
e) o registro contabil da receita sari reaéizado de acordo com as especificacaes da Lei - riagoes patrimoniais arivas por se tratar de fatos permutativos do patrimonio.
Orcamentaria Anual. e} O montante das variacées ativas é sempre igual ao montante das receitas orgamenta-
{$85
H4. (Esaf — AFC/CGU — 2006) A respeito do Balanga Orgamemério é corre'to afirmar,
exceto que: 119. {Esaf —AFC/CGU — 2006} Em reiagéo aos registros hontébeis, a transferéncia de
a} apresenta a receita prevista e a despesa fixada. um bemrmével entre unidades gestoras do mesmo 6min provoca:
b) o confronto da receita realizada com a despesa realizada éemonstra o resultado or- a) interferéncia ativa extraorcamentéria na unidade destinatéria do bem.
carnentério. b) mutagéo ativa na unidade destinatéria e mutacz'io passiva na unidade transferidora.
c) a receita e a despesa sic apresentadas por categoria econémica. c) acréscimo patrimoniai na unidade destinazéria e decréscimo patrimonial na unidade
d) néo evidencia o fluxo financeiro da entidade no exercicio. transferidora,
e) evidencia o resultado patrimonial da entidade. d} despesa orcamentéria na unidade transferidora e receita orcamentéria na receptora.
e) néo é necessario realizar iangamentos contébeis uma vez que as unidades gestoras
115. (Esaf .. AFC/CCU «— 2006) A resyeito das regras para a escrituragéo e consolida- pertencem ac mesmo orgio.
gfio das contas pébiicas estabéecidas peia Lei Complementar :19— 101/2000 —
LR?” é correto afirmar, exceto que: 120. (Esaf .. AFC/CCU — 2006) Em um Bali/woo Financeiro em que nos ingressos ex-
a) as disponibiiidaées de caixa éevem ser escrituradas de ta] forma que os recursos vin— traorgamentérios consta a rubrica Rest-as a Pager com valores diferentes de
cuiados a fundo, orgfio ou despesa obrigatoria fiquem identificados e escriturados zero, é correto afirmar queva rubrica demonstra:
de forma individuaiizada. a) o montante de :ecursos recebicios para o pagamento de Restos a Pagar no exercicio.
b) o fiuxo financeiro deveré ser registrado peio regime de competéncia. b) o montante de Restos a Pagar pages no exerciciof
c) as demonstracoes contébeis do setor pfibiico aicangam inciusive as empresas depen- c) o montante tie Restos a Pagar inscritos no exercicio.
dentes. d) 05 Restos a Pagar nio processados inscritos no exercicio.
o) a demonstracio éas variacées patrimoniais daré destaque a origem e 30 éestino dos e) o montante de Restos a Pagar cancei'ados no exercicio.
recursos provenientes da alienagao de atIvos.
e) has demonstragoes conjuntas as operagoes intragovemamentais éevem ser exciuiéas.

116. (Esaf ~ AFC/CCU .. 2086) Em um Balanga Financeii’o en: que nos ingressos ex-
traorgamentérios consta a rubfica Restos a Pagar com valores diferantes de
zero, é correto afirmar que a rubrica demonstra:
a) o montame de recursos recebidos para o pagamento de Restos a Pagar no exercicio.
b) o montante de Restos a Pagar pagos no exercicio.
c) o montame de Restos a Pagar inscrétos no exercicio.
d) 05 Restos a Pagar nio-processados inscritos no exercicio.
e) o montante de Restos a Pagar canceiados no exercicio.

117. (Esaf — AFC/C60 ~— 2006) Assinaie a opcéo fa£sa em relagfio as variacées patri-
moniais passivas.
a) A despesa orcamentéria integra as variacoes passivas.
b) A contrapartida do oma baixa do ativo que se tornou Enservivel é uma conta de varia-
coes passivas.
c) Mutagoes integram as variacées passivas e 5e referem aos langamentos permutati—
v05.
d) integram as variagées passivas a coma do contrapartida do paSSivo em razéo do re~
gistro de depésito de terceiros.
e) O registro d3. doagéo de um bem imével afeia as variagfies passivas na entidao‘e doa-
(fora.

118. (Esaf - AFC/CGU — 2006) Ass§nale a opgéo con-eta em re§agio is variacfies ati-
vas orgamentérias.
a) O recebimento de receita re§ativa aos créditos inscritOS em divida ativa néo afeta as
vanagoes ativas orgamentarias.
b) O recebimento de transferéncia financeisa para o pagamento de restos a pagar afeta
as variacoes ativas orgamentarias no ente recebedor dos recursos.
CAMPU S Capitufo 8 — Commie das Contas Pfiblices

soszmuog a SIB/\wd 35395


I — apreeiar as contas prestadas anualmente pelo presidente da Repli-
Capitulo 8
blica, mediante pareeer pre’vio que devera ser elaborado em sessenta
alias a contar de sea recebimento; ,
Controle das Contas Péblicas _ H w julgar as contas dos administradores e demais responsaveis
por dinheiros, bens e valores pfiblieos da administragao direta e in»
direta, incluidas as fundaeées e sociedades instituidas e mantidas
pelo Peder Publico federal, e as contas daqueles que derem causa
a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulle prejuizo
a0 erario publico;
III —— apreciar, parafins de registro, a legalidade dos atos de admissao
8.1. lntrodugfio de pessoal, a qualquer titulo; nav administraeao direta e indireta, in-
Existem diversas normas regulamentadoras sobre a-fiscafizaeéo da explica- clufdas as fundagoes institufdas e mantidas pelo Poder Publico, exce-
géo dos recursos pfiblicos por qualcguer pessoa fisica ou juridica. Todas as pes- tuadas as nomeaeoes para cargo de provimento em comissao, bem
soas que utilizarem reeursos ou hens pfibhcos éeverao justificar seu bom e re— como a das concessbes de aposentadorias, refomas e pensoes, ressal-
vadas as melhorias posteriores que nao alterem o findamento legal
gular emprego, conforme os dirames iegais. ‘
do ato concesson'o; 7
Essas determinaeoes estfio inseridas em normas esparsas, que vfio desde o
1V «w realizar, par iniciativa pro'pria, da Camara dos Deputados, do
surgimento das finaneas pfibiieas no Brasil ate as mais recentes, a example da
Senado Federal, de Comissao técm'ca ou ale inque’rito, Vinspegées e au»
Lei de Responsabilidade Fiscal — LEE. 7
diton'as de natureza contabil, financeira, orgamentdria, operaeional
Olpropésito deste estudo é 0 de mencionar apenas as principais normas
e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo,
mais recentes a respeito do conuole das contas pfibkicas, conforme segue:
Executive ejudiciario, e demais enticlades referidas no inciso II;
Cofistituigéo Federal w CF/1988: V — fiscalizar as contas nacionais dos empresas supranacionais de
Art. 70. A fiscalizaeao conta‘bil, financeim, orgamentaria, operacio— cujo capital social a Unifio participe, deforma direta ou indireta, nos
termos do tratado constitutive; -
nal e patrimonial do Unlao e alas entidacles da administraeao direta e
VI — fiscalizar a aplicaeao de quaisquer recursos repassados pela
indireta, quanta a legalidade, legitimidacie, economicidade, aplicagao
Uniao mediante convém’o, acordo, ajuste ou outros instmmentos con—
das subveneées e reminda de receitas, sera exercida pelo Congresso
géneres, a Estaclo, ao Distrito Federal on a Municipio;
Nacional, mediante controle extemo, e pelo siétema cle controle inter—
VII —pres€ar as informaeoes solicitadas pelo Congresso National, por
no de cada Pocler.
qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissoes,
Paragrafo unico. Prestara contas qualquer pessoafi’sica on juridical,
sabre afiscallzagao contabil, financeim, creamentaria, operacional
pflblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou admi-
e patfimonial e sabre resultados de aaditon’as e inspeeoes realizadas;
nistre dinheiro, bens e valores pablicos 0a pelos quais a Uniao res-
VIII ~ aplicar aos responsaveis, em caso de, ilegalidade de despesa ou ir~
ponda, ou que, em nome desta, assama olvrigagoes de namreza PCCIA‘
regulafidaele ole eontas, as saneoes previstas em lei, que estabelecera, en'
maria.
tre outras cominagoes, multa proportional a0 dam) causado a0 erario;
Art. 71‘ O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, sera
IX ~ assinar prazo para que o orgao ou entidade adote as providém
exercido com o ama’lio do Tribunal ale Cantos cla Uniao, ao qual com-
cias necessarias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegali~
pete:
clade;
vas e Concursos Orgamento e Cantabilidaée Pébfica .. Deusvaldo Cawalho ELSEVIER CAMPUS Capital.) 8 — Controle das Contas Pfiblicas

sosmauog a senosd ayes


X -— sustor, se nao atendido, o execugao do ato impugnado, cornuni- IV— mois de dez ones do exercicio defungao'ou de efetiva atividade
condo a decisao a Camora dos Deputados 6 oo Senado Federal; profissionol que exijo os conhecimenios mencionados no inciso an-
XI — representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abu~ terior. » ,
Se‘rie

sos opurodos. § 29 Os Ministros do Tribunal de Cantos do Uniao serao escolhidos:


§ 1" No caso de contrato, o ato de snstogao sera adotado diretarnente I— am Iergo pelo Presidents: do Repflblica, com oprovagao do Senado
pelo Congresso Nacionol, que solicitara, de imedioto, oo Poder Exe» Federal, sendo dois alternadomente dentre ouditores e membros do
mtivo as medidos cabiveis. ' Ministério Publico junta ao Tribunal, indicados err: lista triplice
§ 29 5e 0 Congresso Nocional on o Poder Executive, no prozo de no- pelo Tribunal, segundo os eritérios de antiguidode e merecimento;
venta dias, noo efelivar as medidas previstos no paragrafo anterior, H — dois tergos pelo Congresso National.
o Tribunal decidira o respeito. . § 39 Os Ministros do Tribunal de Cantos do Uniao terao as mesmos
§ 39 As decisoes do Tribunal de que resulte imputogoo de debito ou garontias, prerrogoiivas, impedimenios, vencimentos evontogens dos
multa terao eficdcio de titulo executivo. Ministros do Superior Tribunal dejustiga e somente poderao aposen-
§49 O Tribunal encaminlioro ao Congresso Nociorial, trimestral e tar—5e com as vontogens do cargo quondo o riverem exercido efetiva-
onuolrnente, relotorio de suas otividodes. meme por mais de cinco anos
Art. 72. A Comissoo mista permanente a que se refere 0 art. 1 66, § 4~ O auditor, quondo em substituieao aMinistro, tera as mesmos
§ 19, diante de indicios de despesas noo outorizados, ainda que gorantios e impedimentos do titular e, quondo no exercicio dos de-
sob a forma de investimentos noo programados ou de subsidios mois atribuigoes dojudicatura, as dejuiz de Tribunal Regional Pe-
ncio aprovados, podera solicitor a autoridode governamental res- derol.
ponsovel que, no prozo de cinco dias, preste os esclorecimentos Art. 74. Os Poderes Legislativo, Ececutivo ejudiciario manterao, defor—
necessarios. ma integrado, sistema de controle interno com afinolidade de:
§ lflNao prestodos os esclorecimentos, ou considerados estes insufi- I -— ovoliar o cumprimento dos metos previstos no plono pluria-
cientes, a Comissao solicitora oo Tribunal pronunciomento conclusi- nual o execugoo dos progromos de governo e dos orgamentos do
vo sobre a material, no prozo de trinta dios. Uniao; “
§ 29 Entendendo o Tribunal irregular o despeso, o Comissoo, sejulgar II — comprovar a legalidode e avaliar os resultados, quanta a eficacia
que o gosto possa causar done irreparavel ou grove lesoo a economia ’ ' e eficiencio, do gestao orgamentario,finoneeiro e patrimonial nos 0r~
publica, propora ao Congresso Nacional sua sustagao. gaos e entidades do administrogoofederal, bem como do aplicagao de
Art. 73. O Tribunal de Cantos do Uniao,‘ integrado por nove Minis- ’ recorsos publicos por entidades de direito privodo;
tros, tem sede no Distrito Federal, quadro proprio de pessoal ejuris- 1H — exercer o controle dos operagoes de crédito, ovois e gorantias,
digc'zo em todo o territorio nacional, exercendo, no one couber, as atri- bem come dos direiios e hoveres do Unifio; ‘
buigoes previstos no art. 96. IV — apoior o controle externo no exercicio de suo missao institutional.
§ 1° Os Ministros do Tribunal de Cantos do Uniao serao nomeados § 19 05 resp0nsoveis pelo controle interno, ao iomarem conheci-
dentre brosileiros que satisfagom os seguintes requisites: mento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darao clen—
I — mais de trinto e cinco e menos de sessento e cinco onos de idade; cia o0 Tribunal 'de Contas do Uniao, sob pena de responsobilidade
II — idoneidade moral e reputogoo ilib‘odogi solidaria.
III— notorios conliecimentosjaridieos, contains, econfimicos efinan~ § 2Q Qualquer eidadao, partido politico, associogoo ou sindicato e’
ceiros ou de adminisirogao publica- parte legitima para, no forma do lei, denunciar irregularidades ou
ilegolidades perante o Tribunal de Cantos do Uniao.
I 690 Orgamento e Contabilidade Pfibiica —- Deusvaldo Carvalho , EifiEVifiR CAMPUS Capitulo 8 — Controle das Contas Ps’sblicas

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Art. 75. As nermas estabeiecidas nesta segae aplicam-se, no que cou- II — afidelidadefimcionai dos agentes da administragae, responsaveis
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ber, a organizagao, composigao e fiscalizagao dos Tribunais de > per bens e valeres pfiblicos;
n.
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Contas dos Estados e do Distrito Federal, bern come dos Tribunais e III— e eumprimento do programa de trabalho expresso em termos me-
w
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Conselhos de Contas dos Municipios. ' netaries e em termos de realizagdo de obras e prestagao de servigos.
Paragrafo finice. As Constituigees estaduais dispordo sabre os Tri- ' Do Controie Interne:
bunais de Contas respectives, que serae integrados per sete Conse- Art. 76. O Peder Executive exercera os tres tipos de controie a que se
lheiros. * refere o artige 75, sern prejuizo das atribuigoes do Tribunal de Contas
eu ergde equivalente.
Lei Complementar I}.2 101/2000 H Lei de Respofisaififidade Fiscal ... LRF:
Ari. 77. A verificagao da legalidade dos ates de execugdo orgamenta-
Art. 48. Sae instrumentes de transparencia da gestaofiscal, aes quais ria serd pre’via, concemitante e subsequente.
sera dada ample divulgagdo, inclusive em meios eletrOnicos de acesso Art. 78. Alern dd prestagao ou tomada de centas armal, quando insti»
publico: os pianos, orgamentes e leis de‘ diretrizes orgamentarias; as tuida em lei, ou porfim de gestdo, poderd haver, a qualquer tempo, ie—
prestagoes de centas e e respective parecer previe; o Relaterio Resu- vantamento, prestagdo ou iomada de contas de todos os respensdveis
mido da Execugao Creamentciria e o Relatorio de Gestdo Fiscal; e as per bens on vares publicos.
versees simplificadas desses documentos. Art. 79. A0 orgao incumbide da eiaboragdo da proposta creamentaria
Paragrafo unico. A transparéncia serd asseg'arada tambe’m mediante on a outre indicado na iegisiagde, cabera o centrole estabelecide no
incentive a participagdo popular e realizagae de audiencias puiblicas, inciso III doartigo 75.
durante es processes de eiaboragae e de discussao dos planes, lei de Paragrafo unico. Esse controlefawsed quandofor 0 case, em termos
diretrizes ergamentdrias e orgamentos. de unidades de medida, e estabeiecido para cada atividade.
Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Peder Executive ficaa Art. 80. Compete aos serviges de contabilidade ou ergaos equivalentes
rao disponiveis, durante tedo o exercicio, no respective Peder Legisla— verificar a exata observancia dos Iimites das cotas trimestrais atribui—
tive e no-orgdo técnico responsdvel pela sua elaboragao, para consul- das a cada unidade orgamentdria, dentre do sistema quefor instituido
ta e apreeiagcio pelos cidaddos e instituigees da sociedade. para essefim.
Paragrafo anico. A prestagdo de'contas da Unide conterd demonstra- Do Contreie Externo:
tivos do Tesouro Nacional e das agencies financeiras eficiais de fo— Art. 81. O centrole da execugao ergamentaria, pelo Peder Legislative,
mente, inclui’do 0 Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e tera per objetive verificar a probidade da administragae, a guarda e
Social, espetificando es empre‘stimos e3 financiamentos concedidos legal mprege dos dinheires pablicos e o cumprimento da Lei de
com recursos oriundos dos orgamentoSfiscal e da seguridade social e, Orgamente.
no case das agencies financeiras, avaliaeao circunstanciada do im- Art. 82. O Peder Executive, anuaimente, prestard contas ao Peder Le—
pactofisml de suas atividades no exercicie. gislative, no prazo estabelecido nas Constituigees ea nas Leis Organi—
Lei 119 4320/1964: cas dos'Mnnicipios.
§ 19 As contas do Peder Executive sercio submetidas a0 Peder Legisla-
Art. 75. O controle do execuede orgamentaria compreendera: tive, corn Parecer pre’vio do Tribunal de Contas ou ergdo equivalente.
1... a legalidade dosatos de que resaltern a arrecadagae da receita on a Art. 84. Ressaivada a competencia do Tribunal de Contas ou orgao
realizagdo da despesa, e nascimento on a extingde de direitos e abri-
equivalente, a Camera de Vereadores podera designer peritos conta—
gagoes; dores para verificarem as contas do prefeito e sabre elas ernitirem pa-
recer.
Série Proves e Concussos Organ-manta e Contabilidade Pfibiica — Deusva§do Carvaiho ELSEWER CAMPUS Capitulo 8 — Controle das Contas puma-.3:

sosmouog a smug 91195


Decreto—Lei 119 200/1967: Art. 93. Quem quer que utilize dinheiros publicos tera de justificar
Art. 68. O Presidente da Republica prestara anualmente ao Cougres— sea born e regular emprego na confomidade das leis, regulamentos e
so Nacional as contas relativas ao exercicio anterior, sabre as quais
normas emanadas, das auton'dades administratiyas competentes.
Clara parecer previo o Tribunal de Cantos. Decreio n2 93.872/1986: ’
Art. 69. Os orgaos da Administragao Direta observarao um plano de
. _Art.145. Quem quer que utilize dtnheiros publicos tera dejusrificar
contas anico e as normas gerais de contabilidade e da auditoria que
sea born e regular emprego na confomidade das leis, regulamentos e
forem aprovados pelo Governo
_ normas' emanadas das auton'dades administrativas competentes
Art. 80. Os Orgaos de contabz'lidade inscreverao como responsavel
(DecretowLei n9 200/1967, art. 93).
todo o ordenador da despesa, o qual so podera ser exonerado de sua
Art. 146. Alem da tomada de contas ou prestagao de contas anual, o
responsabilidade apos julgadas regulares suas contas pelo Tribunal
orgao setorlal de controls: interno mantera sistema de acompanha-
de Contas.
memo continue da execugao de projetos e atividades pelos orgaos e
Art. 81. Todo ordenador de despesaficara sujeito a tornado de contas
entidades da Administragao Federal, direta e indireta, sob suajuris-
realizada pelo orgao de contabilidade e verificada pelo organ de audt~
digao, deforma a lhe permitir, a qualquer tempo, pronunciar—se sobre
toria intema, antes de ser encaminlzada a0 Tribunal cle Contas (arti—
a eficiéncia e a eficacia da gestao, podendo proeeder as verificagoes,
go 82 J.
exames ou levantamentos que se fizerem necessarios (Lei n9- 4.320/
Paragrafo unico. Ofima‘onario que receber suprimento defundos, na
1964, arts. 78 e 83)-
forma do disposto no art. 74, § 3", e obrigado a prestar contas de sua
Art. 147. Terao sua situagao perante a Pazenda Nacional evidenciada
aplicagao procedendo—,se automticamente, a tomada de contas se
na tomada de contas anual, o ordenador de despesas, o agente recebe—
new 0 fizer no prazo assinalado.
dor ou pagador e o responsavel pela guarda ou administragao de valo-
Art. 82. As tomadas de contas serao objeto de pronunciamento ex—
res e outros bens da Uniao, ou pelos quais esta responda.
presso do Ministro de Estado, dos dirigentes de orgaos da Presidencia
§ 19A tomada de contas anual serafeita deforma a evidenciar 05 re-
da Republica ou de autoridade a quem estes delegarem competencia,
sultados da gestao, mediante confronto do programa de trabalho a ni—
antes de sea encaminhamento a0 Tribunal de Contas para os fins
vel de projeto e afividacle, ou parte deste afeta a unidade gestora, com
constituctonais e legais.
os recursos financeiros programados e utilizados, bern assim com os
§ 29 Sem prejuizo do encaminhamento a0 Tribunal de Contas a auto»
dados on infomagoes sobre a execueao fisica.
ridade a que se refere o paragrafo anterior, no caso de irregularidade,
§9291ntegra a tomada de contas, relatérz‘o de atividades da unidade
determinara as providéncias que, a sea criteria se tornarem indis-
gesrora, firmado pelo respectivo responsavel, e do orgao de contabili-
pensaveis para resguardar o interesse publico e a probidade na apli~
Glade sobre o controle que lhe cabe, no caso de irregularidade, a defesa
cagao dos dinheiros pt’cblicos, dos quais tiara ciéncia oportunamente
doindiciado. _
a0 Tribunal de Contas. -
§ 3«‘2 O relatorlo de afividades da unidade gestora versara sabre suasfi-
§ 39 Sempre que possivel desde que nao retardem nem dificultem as
nalidades, a programgao e a execugao orgainentdrta dos projetos e
tomadas de contas, estas poderao abranger conjuntamente a dos or-
atividades a sea cargo, bem assim quanta aos resultados alcangados em
denadores e tesoureiros ou pagadores
termos'de realizagao de obras e de prestagao de servigos.
Art. 90. Responderao pelos prejuizos que causarem a Fazenda Pablo
Art. 148. Esta sujeito a tomada de contas especial todo aquele que dei~
ca 9 ordenador de despesas e o responsavel pela guarda' de dinheiros,
xar de prestar contas da utilizagao de recursos publicos, no prazo e
valores e bens.
forma estabelecidos, on que cometer an der causa' a desfalque, desvio
Orgamento e Contabilidade Pablica .. Beusvaldo Cawatho ELSEVlER CAMPUS Capitulo 8 — Controle éas Contas Pfibiicés
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de bens on praticar quolquer irregularidode de que resulte prejuizo — as prestagoes do contas dos empresos pflblicas, sociedades dz econo—
para a Pazenda Naciortal. ‘ mio mista, fundagoes e servigos sociais autonomos;
Art. 149. As outarquias, empresas pfiblicas, sociedades de economia III - are 30 de setembro: . _
mista, fundogoes crtodas peia Union on mantidas com‘recursos fede- ~— as prestoéfies de contas dos entidades com personalidadejuridico de
rais, sob supervisao ministerial, servigos autonomos e entidades com direito privodo, de cujo capital a Uniaoou qualquer entidade do ad~
personalidadejnridica de direito privodo, de cujo capital a Uniao on ministraoao descentralizado, on indireta, sejo detentora do totalida.
qualquer entidade da administragao indireta sejo detentora do totali- do on da maion'a dos owes ordinarias.
dade on do maioria dos agoes ordinarias, prestardo contas de saa ges- § 14'2 As firestogoes de contas relativas afundos especiois de naturezo
tao, parajulgamento pelo Tribunal de Cantos do Uniao (Decreto- contabil oafinanceiro, inclusive as de investimentos, acompanharao
Let n2 199/1967, art. 34 6 art. 72. do Lei n9 6223/1975, alterado pela a tornado de contas ou prestagoo de contas correspondente aos recur-
Lei 112 6525/1978). ' ' sos gerais do respectivo unidade oo entidode gestara.
Art. 150. As tomodos de contas e prestagao de contos serao objeto de § .29 A tornado de contos especial sera remetido a0 Tribunal de Contas
exames de auditoria do orgao seton‘al dc controle interno. do Uniao dentro do prazo de 30 (trinta) dias dz saa elaboraeao.
Art. 151. Diante do more de aoditon’a, o orgoo setoriol de controle Art.154. Os orgaos de Contabilidade inscreveroo corno responsaveis
interno emitiro parecer avaliando a eficiéncio e a eficda’a do gestdo, todos quantos estejam sujeitos a tornado de contas ou que devam pres-
bern assim quanta a economia no utilizagao dos recursos pflblicos, ou tar contas para jutgamento pelo Tribunal de Cantos, cujo rot The seat
sabre as irregulafidodes apuradas, quando for o coso, submetendo a transmitido anuatmente, comonicando—se as alteragoes.
tornado de contas ou prestagao de contas a consideragdo do Ministro
de Estodo, que se pronunciara a respeito, remetendo o processo, em
8.2. Tomada e prestagéo de contas
seguida, a0 Tribunal de Cantos do Uniao, para osfins constitucionais
A instrugfio Normativa TCU n9 47, de 27 de oumbro do 2.004, qua estabeie»
e legals.
ce as nonnas de organizagéo e apresentagéo do processes de tornado e presta—
Art. 152. Sem prejuizo do encominhamento do tornado de contos on
géo do contas, preceiiua os seguintes conceitos acerca do tema:
prestagdo dz contas a0 Tribunal de Cantos da Uniao, o Ministro de
Estado, no caso de irregularidade, determinara as providéncias one, a e Processo do contos: conjunto de documentos e informagées, obtidos dire—
sea criteria, se tornarem indispensaveis para resguardar o interesse ta on indiretamente, qua permitam avaiiar a conformidade e 0 desempe-
do coletividade e probidode no aplicagao dos recursos pobiicos, dos nho da gestfio dos responséveis por politicos pflblicas, bans, valores 6 set»
quais daro ciencio oportunamente ao Tribunal. vioos pfiblicos federais.
Art. 153. As tomados de contas e prestooao de contaslserao encami— 9 Processo de contas ordinarias: processo de tornado 011 presiagéo de con—
nhados ao Tribunal de Cantos do Uniao no exerciciofinanceiro ime- tas organizado anualmente pelas unidades jurisdicionadas cujos respon~
diatamente seguinte oqaele a que se referirem, observados os seguin- séveis estfio sujeitos £1 obrigagéo prevista no art. 70, para’grafo finico, da
tes prazos: Constituioéo Federal.
I ~ are 30 dejunho: e Processo de contos extraordinarios: processo de tomada on de prestagéo
a) as tomadas de contos dos ordenadores de despesos, agentes receive- de contas organizado e apresentado quando da extingéo, liquidagao, dis-
dores ou pagadores e encarregados do guarda 0o administrogdo de ' solugéo, transformaoio, fuséo ou incorporagéo de unidades jurisdiciona—
valores e outros hens pflblitos. ' das cujos responséveis estejam alcangados pela obrigaoéo prevista no art.
b) as prestagées de contas dos autorquias: 70, parégrafo finico, da Constituigio Federal.
H H ate 31 dejulho:
Orgamento e Cantabilidade Pfibiica ~— Deusvaléo Carvalho ELSEWER Capfituio 8 — Commie das Coatas Péblicas
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° Processo de tomada de contas: processo de comes relative a gestéo dos res- Prestagfio Todos ,os érgéos da administragfio indireta:
ponséveis por unidades jurisdicionadas da administragéo federal direta. dfi contas .: . » Fandagées; '
*3 Processo de prestacdo de contas: processo de contas reiativo a gestéo dos ' Autarquias;
responsiveis por unidades jurisdicionades da administragfio‘ federal indi- ’ Empresas pfiblicas;
reta e daquelas néo classificadas como integrantes da administragéo dire- Sociedades de EconomxiaMista; e ainda:
ta federal. » Conselhos de classe, Servigos Sociais Auténomos, tais como:
o Processo de contas simplificado: processo de tomacia ou de prestagfio de SESC, SENAC, SEBRAE etc.
contas organizado de forma simplificada, a partir da aplicagfio de crite—
rios de risco, materialidade e reievfincia, estabelecidos pelo Tribunal
*3 Processo de contas consolidado: processo de contas ordinarias organizado 8.2. i. Tlpos
com a finalidade de possibilitar a avaliagao sistémica cia gestao de unida— Existem cfiversos tipos de tomada on preszagéo de comes, conforme se de-
des jurisdicionadas subordinadas a uma unidade central, responsével preende da Instrugfio Normativa TCU n9» 47 e outras normas, inclusive a
pela coordenaefio, superviséo e ciefinigfio dos objetivos, metas e formas Instrugao Normativa 11° 04/1996 — IN/SFC, atual Controladoria—Geral da
de atuagéo das primeiras. Unifio.
° Processo de contas agregado: processo de con'tas ordinérias organizado Analisando as normals menclonadas anteriormente, pode~se concluir que a
com a finalidade (ie poSsibilitar o exame conjunto da gestéo de unidades tomada on prestagéo de contas pode ser:
administrativas 11510 integrantes d2 estrutura da unidade jurisdicionada
de que trata as contas. Anna! Levantada are final de caria exercicio financeiro -—
Processo de contas infomatizado: processo de comas ordinérias organiza- anualmente.
cio e apresentado em meio eietronico, a partir de sistema que coleta dedos Especial Quando se verificar que nae houve prestagdo de centers,
postadOs pelas unidacies jurisdicionadas e orgies de commie interim. desfalque, desvio de hens ou outm irregularidade.
Extraordinéria Tomada ou prestagéo de contas organizada e
Analisando os termos da norma em referencia, depreende-se que ha subs~
> apresentada quando da extinoéo, liquidagao, dissolugfio,
tanciai diferenea entre “tomada e prestagdo de contas”. transformagéo, fusfio on incorporagfio de unidades
Realizam tomada de contas somente os orgaos da administragao direta, jurisdicionadas cujos responséveis estejam alcangados
enquanto a prestagao de contas seré realizada pelos orgaos da administraeéo pela obrigagfio prevista no art. 70, parégrafo (mice, cia
indireta. Constituigéo Federal.

Assim sendo, podemos concluir que: Simplificado Processo de tomada ou de prestagéo de contas
' ' "' ' organizado de forma simplificada, a partir da aplicagéo
Tomada de ’de criterios de risco, materialidade e relevfincia,
Poder Executive:
estabelecidos peio Tribunal. '
601135 Administragao direta inclusive fundos;
Peder Judiciario: ' Consolidado ' Processo'de contas ordinérias organizado com a
" " finalidade de possibilitar a avaliagao sistémica da gestalt)
Ionics os orgaos desse poder;
de unidacles jirfisdicionadas subordinadas a uma
Peder Legislative: ‘ unidade central, responsaivei pela coordenagfio,
Camera dos Deputados, Senado Federal e demais orgéos. supervisfio e definigio dos objetivos, metas e formas de
atuaeéo das primeiras.
Organ-lento e Contabilidade Péblica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Cagitulo s — Controle das Coneés aab'iica's
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3?}?5
3 SEAOM
Agregado Processo de contas ordinafias organizado com a ° Presidente da Camara dos Deputados;
fmlidade de possibilitar o (mama conjunto da gestfio de ° Presidente do Senado Federal; ,

SOSSHSUOD
unidades administradvas nao integranies da estrutura ° Presidente do Supremo Tribunal Federal e dos demais Tribunals
da unidade jurisdicionada de que trata as conras. Superiores e dos Tribunals Federais nos Estados e no Di'srrito Federal;
6* Ministro de Estado ou autoridade de nivel hierarquico equ1valente;e o
Informatizado Processo de contas ordinarias organizado e apresentado
'3 Procurador-Geral da Republican.
em meio eIetronico, a partir de sistema qua coEeta dados
postados pelas unidades jurisdicionadas e orgfios de
controle interno. Prazospara julgam‘ento ou emissao de parecer prévio conclusivo:

Tomada e prestagéo do contas Ate o término do exercicio financeiro


8.2.2. Prazos subsequente a0 envio das contas,
Os processos de tomada on prestagao de contas sao encaminhados ao Tri— Tomada do contas do Presidente O tribunal 111710 jnlga, emite parecer prévio
bunal de Contas da Uniao « TCU, no exercicio financeiro subsequente 30 de da Repfibiica, Presidente dos couelusivo em 60 dicta a partir de son
sea encerramemo, pelas unidades jurisdicionadas, nos prazos definidos annal- Tribunais Superiores, Presidente recebimento. '
das casas do Congresso Nacionai Art. 57, da LRP.
mente pelo Tribunal de Confers da Uniao, em decisao nonnativa.
'e Chefe do MPU.
Lembramos que os prazos estabelecidos através de Instrugao Normativa em
Tomada de contas do TCU A comissfio mista yerrfianente de Deputado’s
cornento sao obrigatérios somente para a Administragao Pfiblica federal haja
e Sénadores emitiré parecer conclusive no
vista que os Tribunais de Contas dos antes federativos possuem competencia prazo maximo de 60 dias a partir de seu
para dispor de forma diferente. recebimento. § 2-9 do art. 56 d2 LRF.
Os prazos previstos pela instrugao Normativa TCU n9 47, de 27 de outubro
de 2004, sao: De acordo com 0 § 29 do art. 56 da LRP, os Tribunais de Contas nae entra-
Prazos para encaminhamento: rao em recesso enquanto existirem contas de Peder on Orgéo pendentes de pa—
Nos cases de tomada on No prazo maximo de canto e oitenta dials, contados da data recer prévio.
prestagio de contas do encerramenzo do correspondenie exercicio financeiro.
ordinérias.
8.3. Tomada de contas especial
Tomadas de contas da Serio apresentadas 110 prazo maximo de duzentos e dez
Justiga Eleitoral. dias contados da data do encerramento do correspondente
Tomada de contas especial é um processo administrative formalizado com
exercicio financeiro. o objetivo de apurar irregularidades ou impropriedades na utilizagao de recur»
Os processes Deverao ser apresentados ao Tribunal em ate canto e vinte sos pfibiicos por parte de pessoa fisica, servidor pfiblico, on pessoa juridical.
de contas dias da efetiva extinqfio, liquidagéo, dissolugio, O objetivo principal da tomada de contas especial é apurar os fatos, identifi-
extraordinarias. transformacéo, fuséo ou incorporagio da unidade car 05 responsaveis e quantificagao do dano.
jurisdicionada
Tomada de contas do Art. 51,11 da CF. No prazo maximo de sessemta dials apés a Instauragao do processo de tomada de contas especial
Presidente da Repfi'nlica. abertura d3 sessao legislariva. Sera instaurada quando se verificar que néo houve prestagao de contas por
agente responsavel ou que tenha ocorrido desfalque, desvio de hens ou outra
Os prazos acima estabelecidos poderao ser prorrogados pelo Plenério do irregularidade de que resulte prejuizo a Fazenda E’fiblica.
Tribunal de Contas da Uniao, em carater excepcionai, mediante soliciiaoéo O Decreto-Lei n2 200/1967 e o Regimento Intemo do Tribunal de Contas da
fundamentada, formulada, conforme 0 £350, pelas seguintes autoridades: Uniao Eratarn do assunto conforme segue:
Orgamemo e Cantabilidade Pfiblica — Deusvaldo Casvalho ELSEV'IER CAMPUS Capitula 8 — Controle das Conias Fflblicas

O
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Decreto—Lei n9 200/1967: Resumindo: .
Art. 84. Quando se verificar one determinada conta nao fol prestaa Emlstem outras simagoes em que se utilize: o processo tie tornado de contas es~
do, on one ocorreu desfalque, desvio de hens ou outrairregularida- pedal, a example da nae comprovagfio do apiicagfio dos recursos repassados pela
de de que resulte prejuizo para a Pazenda Publica, as antoridades Unifio, medianfie convénio, acoréo, ajuste ou outrosinstrumentos congéneres.
administrativas, sob pena de co—responsabilidade e sem embargo Segue a? reprodugfio do Regimento Interno do Tribunal de Contas da
dos procedimentos disciplinares, deverao tomar imediatas provi— Uniéo da part2 qua verse sobre a Tomada de contas especial. ,
dencias para assegarar o respective ressarcinaento e instaurar a
tomada de contas, fazendo—se as comnnicagoes a respeito ao Tribu- ”son/mm D£ com-As ESPECIAL
nal de Contas. Art. 197. Diante da omissao no clever de prestar contas, do nao
(comprovagéo da aplicagao dos recursos repassados pela Uniao na
Regimento Intemo do Tribunal de Contas (i3 Uniéo:
forrna prevista no inciso VIII do art. 59, da oeorrencia de desfalque
Art. 197. Diante do omissao no clever de prestar contas, do noo- ou desvio de dinheiros, bens ou valores publicos, on, ainda, da pra-
comprovagflo do aplicagao dos recursos repassados pela Uniao na tica de qualqner ato ilegal, ilegitimo ou antieconornico de que re~
for/ma prevista no inciso VIII do art. 59, do ocorréncia de desfalque
sulte dano a0 erario, aautoridade administrativa competen‘te, sob
on desvio de dinheiros, bens ou valores publicos, on, ainda, da pra— pena de responsabilidade solidaria, devera imediatamente adotar
tica de qualquer ate ilegal, ilegirimo on antieconémico de que re~ providéncias com vistas a instauragao de tornado: de contas espe—
sulte dano ao erar‘io, a autoridade administrative: competente, sob cial para apuragao dos fatos, identificagao dos responsaveis e
pena de responsabilidade soliddn‘a, devera imediatarnente adotar quantificacao do dano.
providéncias com vistas a instauragao de tomada de contas espe-
§ 1" Na0 providenciaclo o disposto no caput, o Tribunal determinara a
cial para apuragao dos fatos, identificagao dos responsaveis e instauragao de tornado de contas especial, fix’ando prazo para cum—
quantificagao do dano. pn’mento dessa decisao.
§ 19 Nao providenciado o disposto no caput, o Tribunal deterrninara § 2° Esgotadas todas as medidas a0 alcance da autoridade adminiy
a instauragao de tornado de contas especial, fixando prazo para cum- Irativa e do orgao do controle interno, visando a apuragao dos fatos
prirnento dessa decisc’io. irregulares, a perfeita idmtificagao dos responsaveis 6 a0 ressarci~
mento do erario, a tornado de contas especial sera encaminhada ao
Tomada do confas Tribunal parajulgamento, observado, quando couber, 0 art. 206.
especéaf — ablative
§ 39 Na ocorréncia de perda, extravio on outra irregularidade sern
aue se caratteréze a ma-fé de quern lhe deu causa, se 0 danofor ime—
Apmamsfalos ‘ fdentifica’ro's Quantificagfio diaramente ressarcido, a autoridade administrativa competente deve~
{espousavels ' U do dano
rd, em sua tornado ou prestagao de contas ordinaria, comuniear ofato
ao Tribunal, ficando dispensada desde logo at instauragao de tornada
lnsmuzaoéo
do processo
de contas especial. _
Art. 198‘ Os processes de tomadas ole contas especiais instauradas
por deterrninaeao da-autoridade administrativa on do Tribunal deve-
Ou oulra
N50 res ‘ irregufiarioade de rdo conter os elernentos especificados em ato normativo, sem prejuizo
Desm‘lue BESVEO tie hens qfie resufie
de outras pegas one permitam ajuizamento acerca da responsabilidw
depmnggao
prejufzo ‘a
Fezsnfiafibiisa . : (16 on r1510 pelo dano verificado.
?02 Orgamento e Contabilidade Péblica — Deusvaldo Cawalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 8 — Controle éas Contas Pflbiicas
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Paragrafo unico. O disposto no caput nao se aplica aos processoscon» Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, sera exer»
ven‘idos em tornada de contas especial pelo Tribunal, sendo '1 nesse cido com o awa’lio do Tribunal de Contas da Uniao, a0 qual compete:
caso obrigaton'a, entretanto, a cientificacao do ministro de Estado su- - I w apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repu-
pervisor da area on autoridade equivalente blica, mediante parecer prévio qne devera ser elaborado em sessenta
Art.199 A tomada de contas especial prevista no caput e no § 1" do dias acontar de seu recebimento;
art. 197 sera, desde logo, encaminhada a0 Tribunal parajulgamento. II -—julgar as contas dos administradores e demais responsaveis por di—
se 0 dano a0 erariofor de valor igual ou superior a quantiafixada em nbeiro, bens e valores publicos da administracao direta e indireta...
cada ano civil, ate a altima sessao ordinaria do Plenario, para vigo-
rar no exercicio subsequente. 1V — realizar, por iniciativa pro’pn’a, da Camara dos Deputados, do
§ 19A proposta defixacéo do quantia a que se refere o caput sera sub- Senado Federal, de comissao tecnica ou de inquerito, inspegoes e au-
metida a0 Plenario pelo Presidemfe do Tribunal, mediante projeto de ditorias de natureza contdbil, financeira, orgamentaria, operational
ato normativo. e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislative,
§ 2g Havendo majoragao do limite a que se refere o caput, as tomadas Executivo ejudiciario... V
de contas especiais de exercicios anterioresja presentes no Tribunal,
cujo dano ao'erario seja inferior a0 novo valorfixado, poderao ser ar- VI — fiscalizar a aplicacao de quaisquer recursos repassados pela
quivadas, sem cancelamento do debito, nafomta indicada no art. 213, Uniao, mediante convenio, acordo, ajuste on outros instrumentos
desde que ainda nao tenha sido efetivada a Citacao dos responsaveis. congeneres, a Estado, Distrito Federal on a Municfpio.
§ 39 Na hipo’tese do paragrafo anterior, o responsavel podera solicitor
ao Tribunal o desarquivamento do processoparajulgamento. VIII ~— aplicar aos responsaveis, em caso de ilegalidade de despesa on ir—
regularidades de contas, as sancoes previstas em lei, que estabelecera,
§ 43 Se 0 danofor ale valor inferior a quantia a que alude o caput, a £0-
mada de contas especial sera anexada a0 processo da respectiva to-
entre outras cominacoes, multaproporcional ao dano causado ao erario.
mada on prestacao de contas ordinaria do administrador ou ordena- Corresponsabilidade dos membros do controls interno:
dor de despesa, para julgamento em conjunto.
Art. 74. Paragrafo 19. 03 responsaveis pelo controle intemo, ao tbma—
Art. 200. O Tribunal podera baixar ato normativo visando simplifi-.
rem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela
car aformalizacfio e o tramite e agilizar ojulgamento das tomadas de
darao ciencia ao Tribunal de Contas da Uniao, sob pena de responsa»
contas especiais.
bilidade solidaria.

8.4. Tipos de controle e normas apiicéveis 8.5. érgéos de controls:


Controle extreme e interno: Orgies de controle externo -— auditoria extema:
Principais artigos da CF 3 ”Spam d0 90113013 extemo e interno: Nivel Federal — Congresso Nacional, auxiliado polo Tribunal de Contas d2 Unjéo.
Art. 70. A fiscalizacao contabil, financeira, orcamentaria, operacio— Nivel Estadual/Distrital w» Assembleia Legislativa/Cfimara Legislativa, auxiliada
nal e patrimonial da Uniao e das entidades da administracdo direta e pelo Tribunal de Contas dos Estados/Distrito Federal.
indireta, quanta a legalidade, legitimidade, economieidade, aplicacao Nivel Municipal w (Samara do Vereadores, auxiliada pelo:
das subvengoes e reminder de receitas, sera mercida pelo Congresso ' 'Tribunal de Contas dos Estados; 7
Nacional mediante controle externo, e pelo sistema de controle intera - Tribunal de Comes dos Municipios ou;
no de cada Poder - Tribunal de Contas ou Conselho de Contas do Municipio.
Orgamento e Contabifidade Pfibiica — Deusvaido Carvalho ELSEVIER I CAMPUS Capituio 8 ‘” Controle das Contas Pfiblicas
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was
sosmauco a smmd
Orgies de controle interns — auditoria intema: . ._ : Art. 22. Pardgrafo 39/Lei 719 8666/1993 «A Iieitogao ndo semi sigilosa,

Nivel Federal, Estadual/Distrital — todos os égéos/entidades'dos trés Podefes, da


sender publicos e acessiveis no pfiblico as atos de seu procedimento...
An“. 15. Pardgrafo 69/Le1' 119 8.566 Qualquer cidaddo é part2 iegiti»
administragéo direta ou indireta, deveréo manter sistema de controfie intemo.

-
ma para impugnar prego constante do‘quadro geml em razc'zo de in—
0 art. 75 da Lei n9 4320/1964 determina que o Poder Executivolexerceré 0
compatibilidade desses com o prego vigente no mercado.
commie da execugéo orgamentéria, dentre os quais compreenderé: “III — o
Art. 59. Inciso XXXIII — todos rem direito a receber dos orgcios pfibli»
cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetérios e em
cos infomagoes de seu interesse particular, on de interesse coletivo
Eermos de reaiizagfio de obras e prestagéo de servigos.”
on genfl, que serao prestados no prazo da lei, sob pend de responsabi-
Nivel Municipal — tOdOS OS érgéos/entidades, (EDS Poderes EXfiCIlIiVO e Legisla~ fidgde, ressalvgdas “quads cujo sigilo seja imprescifidivel a sag-1175171-
tivo, deveréo manter sistema de controle interno. - - . €61 da 50013613523 6 do 13531510.
Controle intemo integrado: Art. 59. Inciso LXXHI .— qualquer tidadao 6’ parte legitima para
Esta tipo de commie é uma inovagéo da (IF/1988, que determina: propor agao popularvque viseva anular ato lesivo ao patrimonio p11~
. blico...
Art. 74‘ OS Poderes £65516“i Executivo ejudicidn'o manten‘zo, defor- Controlejudicial: “Art. 521115150 XXXV — a lei nao acclaim da apro-
ma mtegmda, ststema de controle mtemo com afinahdade de: ciagdo do Poder1“diCi(171‘0 165010 on ameaga de direito.”
I m avaliar o cumprimento das metas previstas no piano pluria— , '_ . , .
nua1 Areas com maior incidéneia de irregularidades na Admmlstragfio Pubhca fe-
H ~ comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanta a eficdcia éeral;
e eficiéncia, do gesrao orgamentdria, financeim... Segundo o Tribunal de Contas da Uniéo, dentre as auditorias realizadas, a
III — exercer o controle dos operagées de crédito, avais e gamntias... maior incidéncia de irregularidades {em recaido nas seguintes areas:
IV— apoiar o controle extemo no exercicio de sac: missile institw o Licitagées;
cional. - Contratos;
Cont-role popular: ° Convénios, acordos e ajustes;
e Subvengées> contribuigées e auxflios;
Art. 74. Pardgmfo 29. Qualquer cidadcio, panido yolitico, associagao 8 Remuneragéo e saieirio;
ou sindicato é parte legitima para, naforma Lia lei, denunciar irre— 6 Diarias e passagens;
gularidades ou ilegalidade pemnte o Tribunal ole Contas da Uniao. o Almoxarifado;
Art. 30. Pardgmfo 39. As contas dos Municipiosficarc’io, aim/ante ses- , Veicuios;
senta dias, anualmente, a disposigc‘zo de qualquer contribuinte, para a 'Suprimento de fundos (adiantamentos).
exame e apreciacdo, o qual' podera questionar—lhes a legitimidade,
nos termos da lei. Em suma, 0 commie Externo e Intemo Ila Administragéo Pfibhca Federal
Art. 165. pardgrafo 49. O Peder Executivo pubiicard, até trinta diets pode ser estruturado conforme demonstrado no grafico a seguir:
apés o encerramento de cada bimestre, relatorio resumido Lia execu— a O Congresso Nacional, auxiliacio pelo Tribunal de Contas da Uniizo, tern
gio orgamentdn'a. ' ' ‘ ' '' ' poder para 'fiscalizar todos os Poderes: Executive, 0 préprio Legislative,
Art. 41. Pardgmfo 12fiei n9 8.666f1993—Licitagées e contratos. QuaL o Judiciério e o Ministério Pfibiico;
quer cidadc‘ao é parte legitima para impugnar edital de licitagdo par . Cada Peder possui diverges orgéos, denim .516 cadaérgéc existe 0 Con-
irregularédade na aplicagc‘zo siesta lei... . . trole Intemo;
706 Orgamento e Cantabiiidade Pfibiica - Deusvaido Cazvalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 8 — Contreie das Contas Péblicas
Série Proves e Concursos

sosmouog a SEAOJd apes


or No Peder executive existe a Controladoria Geral da Uniéo — CGU, amal— Segundo a Resoiucéo CFC 11° 1135/2008, NBC T168, que verso: acerca do
mente vinculada a Presidéncia da Repfibiica, que controla e fiscaliza to— Controle Intemo, assim estabelece: ,
das as enfidades do Executive Ministerios e entidades supervisionadas —
Conceito
Adminisuracao Indireta; ‘
Commie interno sob o enfeque contébil compreende o conjunto dc recur-
° As entidades da Administracéo Indireta sfio obrigadas a instituir 0 com
sos métodos procedimentos e processos adotados peia entidade do setor p11-
trole intcmo, conforme Instrugéo Normativa‘ 119201, de 06 de abril de
biico, com a finalidadc do:
2001, da atual CGU; ‘
«1 Ainda’existem diversos meios de commie: 0 popular, exercido pcia socie- I. Salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes pama
dade, Ministério Pfiblico, judiciér-io, entidades de classe etc. moniais;
2. Dar conformidade ao registro cofitébil em relacée a0 ato Corresponden—
te;
. Propiciar a obtengfio de informacao oportuna e adequada;

amok»
Congresso Nacional . Estimuiar adesfio as normas e as diretrizes fixadas;
Tribunal de Comes
da Uniéo Contribuir para a promocéo da eficiéncia operacionai da entidade;
. Auxihar na prevengéo de préticas ineficientes e amieconomicas, erros,
fraudes, malversagéo, abuses, desvios e outras inadequacoes.

Legislative O commie intemo deve set exercido em todos os niveis da entidade do se—
tor publico, compreendende:
‘ VINCULADO A0 PE Y

Controie Inferno
de cada Peder
a) A preservacfio do patriménio pfiblico;
b) O commie da execugéo das agoes que integram 05 programs;
1:) A observéncia as leis, aos regulamentos e as diretrizes estabeiecidas‘
Commie lntemo
Integrado — CGU
CLASSIFICACAO
O contreie interne é dassificado nas seguintes categorias:
Adminisiragée Indizeta
Operacionai. Relacionado as agées Que profiioiam o ak‘ance dos
Objetivos da entidade;
Contébfl Relacionado 2‘1 veracidade e 2‘1 fidedignidadc dos Regisiros e
_ ~Sociedade. ' das demonstragoes centabeis;
Empresa 1 Funéaooes
Normative Relacionado fa .observfincia da regulamcntacfze pertinente.

ESTRUTURA E COMPONENTES
Estrutura de controle intemo compreende ambiente de controls; mapea~
Commie memo
de cada 01950 meme 6 avaliacfio de riscos; procedimentos de commie; informagio e comuni—
cacao; e monitoramente.
Orgamenta e Cuntabiiidade Pilblica .. Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capitula 8 Controle das Contas Pfibiicas

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x:
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Séric Provas c Concursos

sosmouog a 52110.1(] 311?;


O ambiente cle controle deve demonstrar 0 gram de comprometimento em
todos os niveis da administragfio com a quaiidade do commie intémo em seu
conjunto. Exercicios e qaestées de concursos pfiblicos
Mapeamento de riscos é a identificagéo dos eventos 011 das condigées qua
podem afetar a qualidade da informagéo contébil.
3. 0 Tribunfi 6e Contas, se na fiscalizagao contabil financeira ou orgamantaria
Avaliagéo d6 riscos corresponde £1 anziiise da relevfincia dos riscos identify verificar ilegalidade, deve:
cados, incluindo: A ' ' a) impugnar 0 am.
In) sustar a execucéo do ato.
a) A avaliagao da probabflidade dc sua ocorréncia; ' c) comurzicar o fato 2‘1 Cz'imara.
d) aSSinar prazo para a adogio de providéncias heio érgfio, necessérias ao exam cum-
b) A forma come serao gerenciados; primento da lei.
c) A definiqao das agoes a serem impiementadas para prevenir- a sua ocor— e) repres'entar a0 Peder competente sobre a irregularidade.

réncia ou minimizar seu potencial; e ' (TEE-ES Controlador de Recursos Pl’iblicos/2004) As contas do Poder Executi-
d) A resposta ao risco, indicancio a decisaio gerencial para mitigar os riscos, vo seréo submetidas a0 Peder Legislativo, com parecer prévio do Tribunai do
Contas ou de 6rgao equivalente.
a partir do 1111121 abordagem geral e estratégica, considerando as hipéteses
(NCE - MP-RJ — Contador) A competéncia para a fiscalizacfio do cmprimento
de eliminacéo, redugéo, aceitagéo ou compartilhamento. has normals da Lei de Responsabilidade Fiscal é atribuida aos seguintES pude-
fES E organs:
‘ Conforme a norma em referéncia, entende—se per riscos ocorréncias, cir—
3) Poder Legislative, Tribunal de Contas, Tribunal dejustica e Ministério Pablico
cunstfincias ou fa1os imprevisiveis que podem afetar a quafidacie da informagéo b) Tribunai de Contas, Tribunal de fustiga, Advocacia Geral e Miniszério Publico.
c) Poder Executive, Peder Legisiativo e PoderJud1c1ar10
6011131311. d) Peder Legislativo, Tribunal de Contas Sistema de Controle interno de cada Peder e
Procedimentos de controle 5510 medidas e agées estabelecidas para prevenir Ministério Pfibi’rco
e) Peder Executive com o auxilio do Tribunal tie Contas e Ministério Pilbiico.
ou (ietectar 05 1151305 inerentes ou potenciais i1 tempestividade, a fidedignidade
e a preciséo da informagio contébil, classificando-se em: 4. (NCE -— NIP-R1 — Contador) Sic instrumentos de transparéncia da Gestfio Fiscal,
aos quais seré dada ampla diqgagéo, as seguintes relatérios:
1. Proceciimemos de prevengéo m medidas que antecedem o processamen— a) Simplificado da receita e da despesa programadas para :1 exercl'cio.
b) Resumido da execugéo orgamentéria e da gestéo fiscal.
, to de 111-11 am 011 um fato, para prevenir a ocorréncia do 0111133665, inade— c) Analitico da execugéo orcamentéria e da gestae financeira.
quagées e intempestividade da informagéo contébfl; I d) Sintético da receita e despesa orgamemérias e extraorcamentérias.
e} Resumicio do programagaoi 1“ nanceIra e do idesemboiso orcamemério
2 Procedimemos de detecgfio — medidas qua visem 21 identificagzio conco-
{NCE— MP—-—R_l Contador) Julgar as comes dos responsiveis por hens, dinhei
mitante on a posteriori de erros, omissoes inadequagoes e 1ntempest1v1~
ms e valores pfiblicas é atribuigao do:
dade da informagao contébil. a) Ministério Pflhlico.
b) Tribunal éeSustiga.
O Monitoramento compreende o acompanhamento dos pressupostos do c) Peder Legisiativo
£1) Commie interno de cada Poder
commie interno, Visancio assegurar a sua adequagéo aos objetivos, a0 ambien~
e) Tribunal de Contas.
te, aos recursos e 2105 riscos.
(Esaf -« MPH/2094 .. Analisza de Controle interno) O sistema de controle interno
O sistema de informagéo e comunicagéo 61a entidade do setor pfibiico deve tern par objetivo manter a integridade do patrimfmio da entidade e, portanto,
identificar, amazenar e comunicar [oda informagéo reievantgz, na forma e no dove a sua organizagfio, implantaca’io e implementagfio definir prioritariamente
quatro fatores. Aponte 3 0:15:50 nan-pertinente: 1
periodo determinados, a fim de permitir a realizagéo dos procedimentos esta- a) Definir a érea a controlar.
belecidos e outras responsabflidades, orientar a tomada de deciséo permitir o b) Definir o periodo em que as informagfies devem ser prestadas.
c) Definir urn sistema 116 controls: pessoai, ou seja, urn controle que permita desenvol-
monitoramento (ie agoes e contribuir para a realizagao de todos os objetivos tie ver a administracio por excegéo. V
commie intemo. d) Definir o que deve ser informado, ou seja, o obg‘eto (1a informagéo.
Orgamento e Contabilidade dlica » Deosvaido Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 3 — Contmle das Contas Pfiblicas

\1
sosmauog a SBAOJd alias
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e) Definir quem informa quem, ou seja, o nix/oi hierérquico que dove prestar informa- H. (Esaf - Analista de Controle Enema - ACE 2066) Sobre o Controle Externo no

-
cées e o ode deve receioé-ias, analisé-las e providenciar medidas necessérias’ para Brasil, assinale a opgfio correta.
manter operante a administracio. a) Os ministros do TCU devem ser brasileiros natos.
b) Um Tribunal de Contas Estadual nio poderéjulgar contas relativas a municipio, mes-
(Esaf — MPU/2004 — Analista de Controle Interim) A Lei do. Responsabilidade mo que este esteja denim do territorio do sua Unidade da Féderacao.
Fiscal estabeleceu vérias sangées institucionais e pessoais ein caso de nfio c) Um determinado municipio, case his possua Tribunal de Contas proprio, n50 poderé
cumprimemo e suas normas. Aponte a anica opgfio que n50 é exempio de san- crié—Io.‘ ,
cz‘io institucional: d) O auditor, ou Minissro-Substituto, do Tribunal de contas da Uniéo é aposentado comv
a) No case do limites para o estoque éa divida, vencido o prazo do retomo ao iimite mé»_ ' pulsoriamente 305 75 (setenta e cinco) anos de idade.
ximo e enquanto perdurar o excesso. ficam os governantes impedidos de receber e) Emgresas de Economia Mista néo se sujeitam é fiscalizagfio do TCU.
transferéncias voluntérias da Uniéo on do Estado:
b) No que se refere aos limites de despesas com pessoal. é nuio de oleno direito 0 am 12. {Esaf — Anaéista do Commie fixterno — ACE — 2006) Sabre as competéncias do
que nio atender ao mecanismo de compensagfio. Tribunal de Contas eta Uniz'ao, mic se pode afirmar que aquela Corte de Contas
c) As sangées pessoais, previstas em um projeto de lei ordinéria, denomidada Lei de compete, ha forma estaheleciéa no seu Regimento Intel-no e em su‘a Lei Orga-
Crimes de Responsabiiidade Fiscai, prevé que. os governames poderéo ser responsa— nica:
biiizados peswalmenze e punidos com a perda de cargo, inabilitagéo‘pata exercicio a) fiscalizar declaraooes de bens e rendas apresentadas pelas autoridacles e servidores
do emprego oflblico, priséo e multa. pflblicos, nos termos da legislagfio em vigor a na forma definida em atos normativos
d) Na concesséo de garantias, caso néo sejam obedecidos os mecanismos de corregio e especificos,
seus prazos, o ente cuja divide tiver sido honrada pela Uniao ou Estado, teré suspen- i3) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacéonais de cujo capital social a
so 0 acesso a news créditos ou financiamentos até a liquidagio da divida. Uniéo pafiicipe, de forma direta ou indireta, nos Eermos do tratado constitutivo 8 na
e) A suspensio do transferéncias constitdcionais para aquele governo que n50 instituir, iorma estabelecida em ato normative.
prever e arrecadar recursos de sua competéncia. c) juigar as contas prestadas anualmente pelo presidente da Repflblica, medlante pare—
cer a ser elaborado em noventa dias a contar do recebimento dos balances gerais da
‘3. (Esaf— [WW/2004 ~Ana§ista de Controle Interim) $50 finalidades do sistema de
Uniio e do relatério do orgéo Central do sistema de controle interno do Poder Exe-
commie interim do Peder Executive federal, exceto:
cutivo sobre a execugio dos orgamentos de que trata 0 § 59 do art. 165 da Constitui-
a) Avaliar o cumorimento das metas previstas no Plano Piurianual, a execugio dos pro- 450 Federal, ou seja, o orgamento fiscal, o das estatals e o orgamento da seguridade
gramas de governo e dos orgamentos da Unifio. social.
b) Comprovar a legal idacie e avaiiar os resultados, quanto é eficécia e :32 eficiéncia da gestfio d propor ao Congresso Nacional a criagfio, transformacfio e extincfio de cargos e fun-

V
orgamentéria, financeira e patrimonial nos orgéos e enfidades da administragéo pflbléca coes do quadro do pessoai de sua Secretaria, bem come a fixagio da respectiva re~
federal, hem como da aplicagio de recursos pflblicos por entidades do direito privado. muneracio. ,
c) Prestar .orientagao aos administradores do hens e recursos pdblicos nos assuntos e) representar a0 Peder competente sobre irregularidades ou abuses apurados, indi-
pertinentes a érea de competéncia do sistema de controle interno, inclusive sobre a cando o ato inquinado e definindo responsabiiidades, mesmo as de ministro do Esta-
forma de prestar contas. ‘ do ou do auzoridade do nive! hierérquico equivalente.
d) Exercer o controle das operacoes de crédito, avais e garantias, bem como dos direi-
tos e haveres da Uniéo. 13. (Esaf ~ Analista de Commie Externo ~— ACE — 2006) Assinaie a opgfio correta.
(Esaf ., Tit/2000) Para assegurar a piano fiscaiizaofio orgamentéria. am todos
a) O Presidents: do TCU é nomeado pelo Presidente da Repl’sbiica.
b) 05 presidentes da Primeira e Segunda Cémaras do TCU votam, mas néo relatam pro-
as seus campos e sob os éngulos examinados, a Constituigéo do I 988 prevé os
cessos.
seguintes mecanismos do controle: “
(2) Na auséncia ou impedimento do Vice-Presidente do TCU, o Presidente seré substitui-
a) lnterno, externo e privado. d) Cora]. interno'e pébiico;
do polo ministro mais Edoso em exercicio.
i3) Coral, pflblico e privado. e) Geral, externo e pl’zbiico.
d) O Presidente do TCiJ, ao deixar o cargo, volta a integrar a Cfimara a one pertencia an»
c) lntemo, extemo e pflblico.
tes do assumir a presidéncia. '
'IO. (Esaf Analista de Commie Externo ‘- ACE w 2006) Nos termos da Constituicéo e) O Vice-Wesidente do TCU exerce as funcées de corregedor.
-
Federal, node-so afirmar que:
14. (FEPESE — UFSC - Procurador Geral do Ministério Pablico TEE/SC —- 2005) E corre-
a) o Tribunal de Contas da Unifio «wTCU »» é orgéo vinculado ao Senado da Repdblica. to afirmar qua compete privativamente a‘a Cémara dos Deputados:
b) as Constituigoes estaduais disporfio sobre os Tribunals de Conras respectivos, que
a) ( )fixar, por proposta do Presidente da Repfiblica, limites globais para o montante da
serio integrados por sate conselheiros.
divida consolidada da Unifio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios.
c) as decisoes do TCU n50 se submetem a controie judicial. b) ( ) suspender a execucéo, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por
d) 05 Ministros do Tribunal de Contas da Unifio tém as mesmas garantias, prerrogati-
decisio definitiva do Supreme Tribunal Federal.
vas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Suoremo Tribunal Fe-
c) ( )procederz‘t tomada de conzas do Presidente da Repfiblica, quando n50 apresentadas
deral.
ao Congresso Naclonal dentro de sessenta dias apés a abenura da sessio legislativa.
e) a titularidade do Controle Externo, no Brasil, penence‘ a0 Tribunal de Conras da
d) { ) autorizarvoperagoes externas de natureza financeira, de interesse da Uniio, dos
Uniéo.
Estados. do Distrito Federai, dos Territories e dos Municipios.
e) { ) estabelecer limites globais e condiooes para o montame da divide. mobiliéria dos
Estados. do Distrito Federal e dos Municipios.
Série Proves e Concursos Orgamento e Contabifidade Pfiblica ~ Deusvaléo Carvalho ELSBV'IER

15. (FEPESE — UFSC Procurador Geral do Ministério Pflblica TCE/SC —- 2005) A fun.

-
:50 fiscaiizadora. quanta is legalidade, iegitimidade, economicidacle, aplieagéo Capitulo
de subvengfies e renfincia de receitas, em reiagéo a atividade. financeira da
Uniéo seré exercida peio: '

COnvénios
a) { )Trihunal de Ccntas.
b) ( ) Congresso Nacional e Tribunal de Contas.
c) { ) Congresso National e sistema de controle interno de cada poder.
d) ( ) Tribunal cle Contas e sistema de controle interno de cada. entidade.
' e) ( ) Sistema cle controle interno de cada entidade.

16. (Esaf— Analista de Financas e Commie -— AFC—— CGU — 2906) Sabre a fiscalizagfio
contébii, financeira, orgamentéria, operational e patrimonia] da Unifio 9 this
entidades da administraeéo direta e indireta, assinaie a {mica 0:31:50 correta.
a) O Tribunal de Contas da Uniéo $6 pode realizar insgnegfies de natureza operational
nas unidades do Poder Executive, quando soiicitade pela Cimara des Deputaéos.
peio Senaéo Federal on per Comissao Permanente ou Tempomria do Congresso Na—
9 l. ‘ Conceito
cionai ou de qualquer de suas Casas.
b) As decisoes do Tribunal de Contas da Uniao das quais resulte imputacao de débito ou E o instrumento utilizado pelos Orgéos da' Administragfio Pt’lblica para as
multa terao eficacia de titq executivcéudicial, quanéo forem proferidas em sede de
processo 6e temada de centas especial. transferencias de créditos orgamemérioé para Outro Grgéo ou Emidade visam
c) N55 termos da Censtituigfio Federal, é da competéflcia do Tribunal de Contas da do a execueéo de programas de trabalho, projeto/atividade ou deevento de in~
Bniio a avaiiacéo do cumprimento das metas previstas no piano plurianuai.
d) 05 Ministros do Tribunai de Contas da Uniao seréo escolhicéos entre brasiieiros que, teresse reciproeo, em regime de mfitua eooperaeéo.
entre outros requisites, possuam notérios conhecimentos juriéicos, contébeis ou fi~ De forma genériea poderiamos dizer que qualquer repasse cle recursos da
nanceiros ou de administragio pfiblica.
e) 05 responséveis pelo controle interno que deixafem de éar ciéncia a0 Tribunal de Unifio a Estacios, a0 Distrito Federal e a Municipios, a titulo de coeperaefio, au—
Contas da Uniéo de irregularidades que tomarem conhecimento assumiréo responsab xilio ou assisténcia financeira, o qua} n50 decona de detenninagéo constitucio-
biiidade subsidiéria em relaeio a eventual prejuizo ao Erério, decorrente dessa irre-
guiaridade. nal ou legal denomina—se transferéncia voluntéria.
Essas transferéncias voluntérias podem set realizadas per meio de conve-
nio, contrato de repasse e termo de parceria.
Portanto, podemos dizer que atualmente o Eermo transferéneia voluntaria
é o género e as suasespéeies séoeonvenig contrato dz repassee termo de parce—
ria, dessafomlaf Il ’

.Convénio » (Contrato de repasse Termo de parceria

A pane relaEiva a convenios esté disciplinada na instrugfio normativa STN


11901; de 15 de janeiro de 1997. '
O contrazo de repasse encontramse disciplinado no Decreto 112 1.819, (16 16
de fevereiro de 1996. E o instrumento uzilizado para transferéncia de recursos
financeiros da Unifio para Estados, Distrito Federal e Municipios, por interme—
dio de instituigéo ou agéncia financeira oficial de fomento, nais como a Caixa
Econémica Federal, Banco do Brasil etc.
Orgamento e Contabiiidade Pfihlica — Deusvaldo Cawalho 31,8n CAM?US Capitulo 9 — Convénios
Série Provas a Concuxsos

sosmauog a SEAOJé auag


0 termo de parceria enconrrarse reguiamentado pela Lei 112 9.790, de 23 de Auxiiio transferéncia de capital derivada da lei orgamenteiria que se destina a

-
marge de 1999. Essa termo é o instrumento firmado entre o Peder Pfibiico e as stander 21 onus on encargo assumido pela Uniao e somente Sera concedida 3 en-
entidades qualificadas como Organizaeées da Sociedade Civil de Znteresse Pu- tidade sem finaiidade lucrativa.
blico ~ OSCIP, destinado a formagéo de vinculo de cooperagao ezitre as partes,
Subvenefio social .. transferéncia que independe de lei especifica a instimigoes
para o fomento e a execugao de atividades consideradas de interesse pfibiico.
pfiblicas ou privadas de carater assistencial on cultural sem finalidade 1ucrati~
O objetivo desta obra é tratar especificamente dos convénios, mesmo por-
v3, com o objetivo de cobrir despesas de custeio.
que os procedimentos para convénios e contrato de repasse $510 semelhantes.
Nora de movimentagfio de crédito ~— instrumento que registra os eventos viticu-
Conceito de convénio previsto na citada Instrugdo Normative: dc: SIN:
lados a descentralizagio de creditos orgamentarios.
Convénio: instrumento qualquer que discipline a transferéncia de recursos
publicos e tenha como participe Orgao da administragao pubiica federal direza, Termo aditivo — instrumento que tenha por objetivo a modificagao de convenio
autérquica ou fundacionai, empresa publica on sociedade (is economist mists jé celebrado, formalizado durame sua vigencia, vedada a alteraeéo da natureza
que estejam gen'ndo recursos dos orgamentos da Uniéo, Visando a execugao de do objeto aprovado. '
programs de trabaiho, projeEo/atividade ou evento de interesse reciproco, em Objeto o produto final do convénio, observados 0 programa de trabalho e as

-
regime de mama cooperagfio; was finaiidades.
Na utilizagéo das transferéncias voluntarias, utilizamos alguns conceitos
que 5&0: Meta — parceia quantificavel do objeto. 7
Origens dos convénios e contratos de repasse:
Concedente —— Orgao da Administragao Pfibiica federal direta, autérquica on
fundacional, empresa pfiblica ou sociedade de economia mista, responsévei Esses instrumentos podem provir de trés origens:
pela transferéncia dos recursos financeiros ou pela descentraiizagéo dos crédi~ ° Apresentagéo de emendas ao oreamento fiscal da Uniéo por pariamentar.
tos orgamemérios destinados ‘a execugéo do objeto do convénio. Com 2 vigéncia da LOA, 3a haveré a previséo dos recursos, a serem libera~
dos no memento oportuno.
Convenente— orgao da administragao pfiblica direta, autarquica ou fundacional,
= Proposta ou proj eto formulados pelo préprio interessado, diretamente a0
empresa pfibiica ou sociedade de economia mista, de quaiquer esfera d6 govemo,
ministério ou entidade que disponha de recursos apiicaveis a0 objeto
ou organizagéo particular com a qual a administragfio federal pactua a exeeugao (is
prezendido. ,
programs, projeto/atividade ou evento mediante a celebraeao de convénio.
° Préprio ministério ou entidade que se interessar peia necessidade de se
Interveniente — Orgéo da Administraeéo Pfiblica direta, autérquica ou fundacio— impkememar esses insirumento. Assim, os Municipios séo conwtados
nal, empresa publica ou sociedade de economia mists, de quaiquer esfera de para que efetivem sua pariicipaeao no programa ou projeto.
governo, ou organizagao particular que participa do convenio para manifestar
Fases de um convénio
consentimento cu assumir obrigagoes em nome préprio.
Normalmente esse instrumento envolve quatro fases que se desdobram em
Executor— orgao da Administragao Publica federal direta, au tairquica ou funda-
varies procedimentos, que 5510:
cional, empresa publica ou sociedade de economia mists, de quaiquezr esfera de
governo, ou organizagéo particuiar, responsével direta pela execugao do objeto 0 proposigao — identificagao das necessidades locais e definigfio de priori»
do convénio. ' ~- dades;
e ceiebragao ou formalizagao — atendimemo das condigoes de participaefio
Contribuigdo — transferéncia corrente ou de capital concedida em viriude de previstas na LRF;
lei, destinada a pessoas de direito pfiblico ou privado sem finaiidade iucrativa e 0 execugao — colocar em pratica o objeto conforme pactuado; e
sem exigéncia de contraprestagao direta em bans on services. v prestagao de contas — encaminhamento das contas ao TCU.
Orgamento e Contabilldade Pfiblica «- Deusvaldo Carva§ho ELSEVIER CAMPUS \' Capitulo 9 Convénios ‘ZIT

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Série Plovas e Concursos

Requisitos para celebragao de convénio: Vedagoes acerca da celebraoao de eonvém’os:


I ~ razoes qua justifiquem a celebragao do convenio; 1 « celebrar convenio, efetuar 'transferéneia, on coficeder beneficios sob
11- descrigao completa do objeso a ser executado; qualquer modalidade, destinado a Orgao ou entidade da Administragao Pfiblica
Ill — descrigao das metas a serem atingidas, qualitative e quantitativameme; federal, estadual; municipal, do Distrito Federal, ofi para vqualquer Orgao ou
IV —A licenga ambiental prévia, quando o convénio envolver obras, ihstalagoes entidade, de direito pfiblico ou privado, que esteja em mora, inadimplente com
011 services que exijam estudos ambientais, como previsto na Resolugao 119— 001, de outros convénios ou nae esteja em situagao de regularidade para com a Uniao
23 de janeiro de 1986, do Conselho National do Meio Ambiente {Conama), publi~ on com entidade da Administragao Pfiblica Federal Indireta;
Cada no Diatio Oficial da Uniao de 17 de fevereiro daquele 3110; 11— desfinar recufsos pfiblicos como contribuigoes, auxilios ou subvengoes
V -— etapas ou fases da execugao do objeto, com previsao de inicio e fim; as instituigoes privadas com fins lucratlvos.
VI — piano de aplicagao dos recursos a serem desembolsados pelo conce—
§ 19 Pam os efeitos do item I, deste amigo, considera-se em situagc‘w
dente e a contrapartida financeira do proponente, se for o caso, para cada yro~
de inadimpléncia, devendo 0 organ concedente proceder a inscrigdo
jeto ou evento; ’
VII — cronograma de desembolso; no cadastro de inadimplentes do Sistema Integrado de Administragdo
VIII — declaragao do convenente de que nao esta em situagao de mom on de Financeim do Governo Federal -— Siafi — e no Cadastro lnformativo ——
inadimpléneia junto a quaiquer Orgao ou entidacie da Administragao Pfi’olica CADIN —, o convenente qua:
Federal Direta e Indireta; e ‘ I ndo apresentar a prestagdo dz contas, final on parcial, dos recur-

-
‘ IX w comprovagao do exercicio pleno dos poderes inerentes a propriedade do sos recebidos, nos pmzos estipulados por essa Instmgdo Normativa;
imével, mediante certidao emitida pale cartorio de registro de imoveis competen— II — ndo river a sua prestagdo do contas aprovada pelo concedente por
te, quando o convénio river p0: objeto a execugao de obtas ou benfeitorias no 11316- qualquerfato que results em prejuizo (10 erdrio;
vel, admitindo-se, por inieresse social, condicionadas a garamia subjacente de uso HI — estiver em debitojunto a organ ou entidade, dc: Administragdo P11-
pelo periodo minimo de vinte anos, as seguintes hipoteses altemafivas: blica, pertinente a obfigagoesfiscais on a contribuigoes legais.
a) posse de imével: § 29 Nos hipéteses dos incisos I e 11 do pardgmfo anterior, a mtidade, se
al) em area desaproprlada on em desapropriagao por Estado, Municipio tiver outro administrador one now 0 faltoso, 6 1mm vez comprovada a
ou pelo Distrito Federal; instauragao do devida tomada do contas especial, com imediata inscri-
21.2) em area devoluta; gc‘lo, polo unidade de contabilidade analitica, do potencial responsdvel
b) imovel recebido em doaoao: em conta do ativo “Diversos Responséveis”, poderd ser liberada para
bl) do Estado ou Municipio, ja aprovada em lei estaclual ou municipal, recebernovas transferéncias, mediante suspensdo da inadimplérzcia
conforme 0 case e se necessaria, inclusive quando o processo de registro de tin por ato wresso do ordenador do despesas do orgdo concedente.
tularldade ainda se enconire em tramite; ou § 39 0 nova dirigente comprovard, semestralmente, a0 concedente o
b2) de pessoa fisica ou juridical, inclusive quando o processo de registro de ' profiseguimento das agozs adotadas, sob pend do Tetomo d situagfw de
titalaridade ainda se encontre em tramite, neste caso, com promessa formal de inadimpléncia.
doagao irretratavel e irrevogavel;
Execugao financeira do convénio
c) imével que, embora ainda nao haja sido devidamente consignado no car—
Para cada convenio Cleve set aberta uma conta-correme exclusiva em banco
tério de registro de iméveis compesente, penance a Estado que se instalou em
decorréncia da transformagao de Territorio Federal,‘ou mesmo a qualquer de oficial para fins cle movimentaoao dos recuysos.
seus Municipios, por forea de mandamemo constitucional ou legal; ou
Em nenhuma hipétese os recursos poderao set movimentados em outras
d) imével cuja utilizagao esteja consentida pelo seu proprietério, com autori— contas do convenente ou movimentados recursos de diversos convénios em
zagéo expressa inetraiavel e irrevogavel, solo a forma de cessao gratuita de uso. uma mesma coma.
Orgamento e Contabiiidade Pfiblica — Deusvaléo Carvaiho ELSEVZER CAMPUS Capitulo 9 — Canvénios 7&9

sosmauoj) a suosd spas


Série Provas e Concursos

A respeito do assume, a Resolugéo n9 01/1997/STN estabelece: Pagamemos das despesas


As despesas deverfio ser efetuadas de acordo com o cronograma de realizaw
Art. 18. A liberagao de recursosfinanceiros, em decorrencia de corn/e-
ciao dos proj etos, devendo ainda obedecer a todos os esta‘gios: empenlao, liquida—
nio, deve obedecer ao cronograma de desembolso previsto no Plano de
gdo e pagamento. ,
Trabalho de Que trata 0 art. 22 desta Instrugdo Normativa, gaardar
A respeito do assume, a Resolugfio n9 01/1997/STN estabelece:
consonancia com asfases on etapas de execugao do objeto do convém‘o
e, ainda, obedecer as seguintes diSposigoes: Art. 28. Os recarsos serao mantidos em conta baricdria especifica so-
I se 0 convenentefor orgao da Administragao Direta Federal, a re- mente permitidos saques para pagamento de despesas constautes do
-
messa dos recursos serafeita pelo orgao seton‘al de programagaofi— Programa de Trabalho ou para aplicagao no mercadofinanceiro, nas
nanceira, como consequencia da descentralizagao do cre‘dito; hipoteses previstas em lei ou nesta Instrugao Normativa, devendo sua
II —— quanda o convenente for orgao da Administragao Federal, inte- movimentagdo realizar—se, exclusivamente, mediante cheque nomina-
grante do, conta anica, a liberagao constituir—seud em autorizagao de tivo, ordem bancan'a, transferéncia elezronica disponivel ou outra mo—
saque; ' dalidade de saque autorizada pelo Banco Central do Brasil, em quefi-
IH— sendo o convenertte organ ou entidade do Administragao Pablica quem identificados sua destinagao e, no caso de pagamenzo, o credor.
Federal, nao integrante da coma anica, on instituigao de direito pri~ § 1Q Quando o destinatario da transfereneiafor estado, Distrito Fede-
vado os recursos ficarao depositados e geridos no Banco do Brasil ral ou municipio, entidade a eles vinculada ou entidade particular, as
S/A, na Caixa Economical Federal on em outra instimigao bancan'a recursos transferidos, enquanto nao empregados na saa finalidade,
cujo controle acionario a Uniao detenha; serao obrigatoriamente aplicados:
IV— quando o convenente integrar a administragao estadual, munici- ° em caderneta de poupanga de instituigdo financeira official, se a
pal on do Distrito Federal, as recursos serao depositados e geridos, a previsdo de sen. uso for igual on superior a um mes; e
sea criteria, alternativamente: ° em fundo de aplicagao financeira de curto prazo, ouoperagdo de
' no Banco do Brasil S/A; mercado aberto lastreada em titulo do. divida' publica federal,
0 na Caixa Economical Federal; ‘ quando sua utilizagao estiver prevista para prazos menores.
° em outra instituicdofinanceira oficial, inclusive de cardter re~ § 29 03 rendimentos dds aplicagoes finaneeiras serao, obrigatoria—
gianal. meme, aplicados no objeto do convém‘o on da transferéncia, estando
- em instituigao financeira submetida a processo de desestatizagao sujeitos as mesmas condigoes de prestagao de contas exigidos para 03
ou, ainda, naquela adquirente de sea controle aciondrio. recursos transfen'dos.
§ 19 Nas hipoteses dos incisos III e IV, deste artigo, quando o argao § 39 As receitas on’undas dos rendimentos da aplicagao no mercadofi-
convenentefor sediado em localidade que nao possua agéncia do Ban— nanceiro nao poderao ser computadas coma contrapartida, devida
co do Brasil S/A, da Caixa Econémica Federal on do. banco oficial que pelo convenente.
se lhe aplicar,’confom1e o caso, 36rd observada a seguinte ordem de § 49 Nae sera permitida, em nenhmmz hipotese, a aplicagaofinancei~
preferéncia: ra de recursos recebidos, em decorrencia de descentralizagdo de cre-
' outro banco ofia’al federal; ditos, por qualqaer orgao da Administragao Publica Federal, Direta
° outro banco oficial estadual; on ou entidade da Administragdo Indireta.
0 na inextsténcia de instimigo‘esfinanceiras meficionadas nos incisos Prestagéo de contas
anteriores, em agenda banaaria local. 0 art 28 da IN/STN n9 1, de 1997, dispée que {Odo érgao ou toda entidade
que receber recursos, inclusive de origem extema, ficarfio suj eitos a apresemar
Orgamento e Contahilidade Pfibiica —- Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 9 -— Convéoios

N
Sérle ?rovas e Concursos

sosmauog a swag 3§J§§


prastagao da comets final do total dos recursos racabidos, qua sera constituida 9 amissao do extrato do “pré—convénio”, davando aste fazar parta intagran»
de ralatério da cumprimanto do objato do convanio. ta do processo documented do convénio ou sonilaf, caso o aonvénio ve-
Ressalta~sa qua os Tribunais de Contas tém ancontrado muiias irregulari- nha a sa afativar;
dadas ou impropriadadas na implamentaoao desses instrumentc‘ns da transfe- 6 alteragao dos convénios efafivados através do ragistro da sans aditivos;
rencias voluntarias, as vazas por falta de astmtura do ,Orgao ou Prefaitdra a £31m *3 aaréscimo da novos campos qua 1dantificam todos os participate envolvi-
be’m por insuficiancia de capacidada a conhacimento dalmatéria paios recursos dos, ham como sous respectivos responsavais; a descrigao a o datalha—
humanos a ainda por mawfé. I manto do objato do convénio;
a implantagao do datalhamanto do objato, a partix da saus itans, de forma a
9.2. Operacionalizagao de convenio no Siafi varificar a quantificar “o qua sara feito” com a consacugao do objato do
Sarao objeto da ragistro no novo cadastro da convenios do Siafi todas as convanio;
transfaréncias financeiras, celebradas através da convanios ou de mstrumantos e inclusao do cronograma fisico—financairo do concadente, que correspon—
similares, inclusive 0 contrato da repassa da qua trata o Decrato n9 1.819, da da 30 controla contabil das parcalas pactuadas para: iibaraoao, compro-
16/02/1996, qualquar qua saja 511a modalidada, sampra qua a UG concadanta vagao, aprovagao, homologagao, impugnaoao ou inadimplancia;
(convénio da daspasa) on a U6 beneficiaria (convénio de racaita) utilizam o a inclusao da identificagao da asfara do convananta (federal, astadual, mu~
sistema Siafi na modalidade da 1150 total. nicipal, astatal ou privada), objetivando verificar sa datarminado conve—
. Nao 3a aplica na modalidada da convanios as transferéncias constitucionais nenta asta’ inadimplante on 11510, jonto ao Governo Federal, independen-
a Estados, Municipios a DP a as transferanaias do Orgamamo Garal da Uniao zamanta dale utilizar mais da um CNPS em convénios difarantes;
dastinadas a Programa da Tra‘oaiho a cargo da Entidadas Supervisionadas, :1 ex- ° implantagao da criticas, nos diversos campos do novo cadastro, basaadas
cagao dos recursos Vincuiados a fontas da convanios; nas normas vigantes qua datam sobre convénios a sans similaras.
O ragistro im'cial no subsistema cadastro de convanios sara afetuado quan~
do 0 Crgao ou Enddada concedanta ou convenante tiver protocoiado o pedido 9.4. Ba competéncia para registros no Siafi
para calebraoao de convénio on similar.
A competancia do registro no Siafi fiaara a cargo da UG conaadante (orgao
ou antidade transferidora dos recursos financairos on dasiaque da créditos or—
9.3. Das caracteristicas gerais gamantarios), no caso da convaoio da despesa, e/ou da UG convanenta (Orgao
O subsistama Cadastro da Convenios foi concebido tendo como parame— ou entidada qua raaeba ,racursos financeiros ou créditos orgamentarlos da
tros os procadimantos da calebraaao a de axecugao dos convénios a da saus si- naturaza convanial para aplicaoao sob sua responsa’oilidade), no caso da con-
milaras, no ambito da Administragao Pfiblica Federal, qua se inicia com o pedi— Vanios de receita, desda qua ambas utilizam o Siafi na modalidade da 1150 total.
do do proponenta para calabragao da convénio on similar (apreSantagao do 05 ragistros serao faitos da saguinta format:
piano da trabalho), passando pala assinatura do instrumento, sua pdblicagao,
° Convénio antra unidadas gestoras integrantas do Siafi—Ragistro p/Con—
execogao, aditamentos, prastagoes da contas até sua homologagao a baixa.
cadanta:
As principais modificagoes implementadas no novo Cadastro da Convanios
o emitir a raspectiva nota da crédito am favor do convanante;
do Siafi foram as saguintas: '
e registrar o “pré-convanio”;
° unificaeao das modalidadas de convénios a de sous similaras am uma a amitir o axtrato do‘‘pra—convanio’;
(mica numeragao saquanaial, com 05 1116511105 tratamantos; a converter 0 “préuconvénio” em convénio, dasda qua ja astaja assinado
- introduaao do cadastro da “pré—convénio” {ragistro do pedido para cala~ a pubhcado o respective instmmanto da calabragao do convanio Ou
bragao da convénio 011 similar — convénio am fase da celabtagao); similar;
Orgamento e Contabifidade Pfibiica ~ Deusvaldo Carvalho ELSEVTER CAMPUS 7 Capituio 9 — Convéoios
Série Proves e Concursos

sosmuuog) a sword was


0 emirir a ordem banearia com evento apropriado para o fato; credor ser 0 ordenador de despesa ou dirigente maximo do orgao ou enti—
° registrar 05 termos aditivos, caso venham a existir; dade Caso 112710 estejam inclusos nessas tabeias, poderao ser atuahzadas
0 regiszrar o recebimento das prestacoes de contas do conveneme; unifizando~se das respectivas transaeoes do Siafi: “ATUCREDOR”, “EN-
0 registrar a aprovacéo das prestacoes de'contas do convenente; CAGENT ” e;“ATUPESSOA”
c soiicitar a serorial contabfl o registro d3 homologacao da prestacao de - Efetuar pesquisa, através da transacfio “CONCONV”, opcao 01, sobre a
contas do convenente; siruacao do convenente perante a Administragao Pfiblica Federal (se
° registrar a impugnacao da prestacao de contas doconvenente', se for 0 adimpiente ou inadimpiente);
case; - estar de posse-de toda a documentacao (processo) relativa ao convenio
- registrar a inadimplz‘encia do convenente, se for o caso; ou simiiar;
° registrar a baixa da inadimpiéncia do convenente, quando for 0 case; 0 obter as conceituacoes e as descricoes dos campos das diversas transa»
° registrar a susperisao da inadirnplénciado convenente; goes do cadastro de convénios airavés da tecla “PF1=Ajuda” nos respec-
° registrar 05 valores auferidos peio convenente resultantes de aphca— tivos campos.
goes financeiras. ° para os casos dos procedimentos de execucao de convenios é importante es«
° Convénio entre unidades gestoras e entidades nao mtegrantes do Siafi: tar de posse da composicao dos salcios das 'contas, que podera ser obtida uti—
° cabera ‘a unidade gestora concedente prover todos os registros descri- lizando-se (i3 iransagao “CONCONV” (PF‘imConta e imprimindo sua tela);
tos no item anterior; - para os casos de aditamentos a convénios, é importante estar de posse da
° para os convénios de receita, quando o concedente 11:30 for uma UG, impressao da consuita do convénio, que pod-era ser obtida utilizandowse
todos os registros cabiveis deverao ser efetuados peia UG convenente. da transacfio “CONCONV”, irnpn'mindo suas teias de apresentagao da
consulia. '
- Registro e providéncias do Orgao Setorial Contabfl:
‘0 proceder a Tomada de Contas Especial e registrar a hornologacao or: a
9.6. 035 transagées de entrada de dados
impugnaeao da prestacao de contas aprovada;
Para acessar o “Cadastro de Convénios”, o usuario devera seiecionar no
s a contabihdade anaiiiica dos Orgaos e entidades da administracao di-
menu principal do Siafi o subsistema CONVENIOS e em seguida o modulo
reta ficara a cargo da Ciset ~ Controle Intemo Setorial —— a que estiver “CADASTRO” que é composro das seguintes transacoes: I
jurisdicionada a unidade‘ gestora. ‘
0 ATUPRECONV -— Amaliza Pré-Convénio.
CONVERCONV — Converie Pré—Convénio em Convenio.

.
9.5. Procedimentos preliminares a entrada de dados no sis‘tema INCADITIVOQ inclui aditivo de Convénio.

C
A firm de obter maior facilidade e agilidade no 1150 do cadastro de convénios, EXECCONV — Executa Convénio.

0
o usuario/gestor atentara para: ALTCONV ~— Altera convénio anterior 1996.

0 estar de posse da tabela dos codigos dos municipios, qua podera‘ ser obii— D
ATUMOTIVO —Atua1iza motive Inadimpléncia.
da através da transagao do Siafi “CONMUN”; ATUTIPCONV — Aiuaiiza tipo Consulta Convénio.
I

° estar de posse da tabeia de unidades de medidas, que podera ser extraida, ATUPRECONV m Atualiza Pré—Convénio.
utilizando-se da transacao do Siafi “CONMED”;
° Verificar se todos os CPFs e CNPJS dos credores participes envoividos no Possibilita ao usuario/gestor registrar 05 dados confidos no processo inicial
convénio on similar estao ineiusos no cadastro de credores, no R01 de do pedido encaminhado pelo proponente para a celebraeao de convenio ou simi—
Responsaveis do Siaii e no cadastro de pessoa, estes filtimos no case de 0 lar (plane de trabalho). E o passo inicial para se cadastrar um “pré—convénio”.
Séric Proves e Concursos Orgamento e Contabiiidade Pfihlica - Eeusva'léo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS , Capitq 9 — Convéfiios

sosmauoy a snow ape);


a CONVERCONV — Convene um Pré—Cenvenie em Convénio. ‘ “CORRE’ECONV”, que se prestara a correeao de erros materiais no cadastra»
Permite ao usuario/gestor transformar o,“pré-convénio” em convenio efeti~ memo
vo, gerando, ciessa forma, um mimero de registro no Siafi e uma neta tie siste- Essa iransagao sera ciispenivei apenas para as setoriais contabeis, para a
ma correspondende a sua contabilizagae. 7 CCONT/STN e para a COAVO/SFC
Esta eperagao se da quando de fate e pedido do convénio {pré—convénie) se
transformar em um convénie propriamente dito, ou seja, estiver com o instru- ° ‘EXECCONV — Execuia Convénios,
mento de celebragao entre as partes devidamente assinacio‘e pubiicado no Dia- Essa transagao permite efetuar Iangamentos em diversas contas contabeis,
rio Oficiai da Uniao. de-aceréo cor-no fate de execugao ocorrido com o convenio: inadimpléncia (in-
Devera o usuarie, antes de utilizar esta transagéo, certificar-se de que em ciusae e retirada), suspensao de inadimpiéncia {inclusao e retirada), impugna—
seu “pré-cenvenio” nae existe nenhum tipo de erro, 5e néo tiver feito esta veri- gao (incluséio'e canceiamento), comprovagéo, aprovagao; homeiogagao, exclu-
ficagae no memento do te’mu'no do cadastramento do mesmo 550 e Conclusfio.
Esta transagao também permite ao usuario case ja 11510 0 tenha feito, impri—
mir o extrato do‘ pre~convenio”. e ALTCONV - Aitera Convenios anteriores a 1996. _
Obgetivando nae guardar informagées ciesnecessarias, es “preaconvé- Haja vista 0 Cadastro de Iransferéncias do SIAFIQS nae contemplar es
nios" que nae forem convertides para convénio no prazo do 90 (noventa campos novos criados com o novo cadastro, esta transagao foi concebida obje»
dias) serae autematicamente excluidos do sistema. Case 0 usuario/gestor Eivando permitir ao usuario/gesior adicionar as informagoes ausentes nos ca-
queira exciuii algum “pré--convénio” antes'desse prazo, podera faze—10 atra~ dastros anteriores a0 SIAFIQG, nos noves campes do Cadastro de' Convénios do
vés da transagao “ATUPRECONV” (opgao: E-EXCLUSAO), ja descrita ante- SIAF196.
riormente.

° ATUTIPCONV —— Atualiza tipos de consultas de Convénios.


e INCADITIVO -~ Inclui adiiivos a um Convénie, alteragoes 'de um Convenio. Permite aizerar es nomes éos tipos das consultas e também o texto de “aju-
A coocepgao dessa transaeae foi desenvoivida {enéo em vista que a legisla— da” da referida consukta
gao que trata convenios ou similares reguia que quaiquer alteragao ao instru- Esta transacao é de uso exclusive das Coordenagoes—Gerais envolvidas com
mento de ceiebragao inieial de um convenio somente se dara per um outro ins- a gestae e manuiengao do subsistema
trumento designado “TERMO ADITIVO”.
Nesse sentido, qualquer alteragao a um convénie ja’ efetivado no subsistema ° A’I‘UMOTIVO —~ Atoaliza motives.
Cadastro de Convénios do Siafi somente se dara mediante a inclusao de umrter— Permite incluir, alterar ou exciuir grapes e motives da tabela da transagao
mo aditivo, através da transagao “INCADITEVO”. “CONMOTIVO”.
Para taL sera necessario que o termo aditive ja’ esteja assinado e pubiicado - Esta transagao e de use exclusive das Coordenaeoes—Gerais de Contabilida-
no Diario Oficiai cia Uniao. de — CCONT/S’EN, e de Avaliagao da Execugao do Orgamento COAVQ/SFC,
As informagoes que forem inseridas nos campes cio termo aditivo que sao

-
que deveréo atuar, nesses cases, sempre em conjunto.
passiveis de aditamento serao transpostas para o convénio original alteram Alteragées eu inclusoes'de gmpe(s) on de motivo(s) poderao set sohcita~
do o 011 acrescentado——o das, desde que devidamente justificadas, via comunicagae, e dirigidas a Coop
Nae poderao ser aditados cenvénios excluidos, rescindidos ou cancelados. denaeaeuGerai cie Contabiiidade da STN 011 a Coerdenagao-Geral de Avaiiagéo
Para cases de aiteragao de alguns campos caéastrados indevidamente; p0~ da Execugao do Oreamento d3 SFC, pela Ciset, DPC ou unidade equivalents,
dera ser efetivado au-avés da “iNCADITIVO”, com data de celebragao e publi— respeitada a vinculaeao estabeiecida na iegisiagae que criou o sistema de con-
caeae igual a do convenio originai, enquanto nae e homologada a transagao trole intemo.
Orgamenta e Contabiiidade Pfiblica —- Deusvaldo Carvalho ELSB'VIER CAMPUS . Capitals: 9 — Convénios
Série 9rovas e Concursos

sosmouog a senwd apog


9.7. D35 transagées do saida de dados justificativa do convénio, items do objeto (detalhamento do objeto), cronograma
o IMPEXTRATO w Imprimo extrato do Pré—Convénio. fisico-financeiro o 05 saldos contébois da oxecuoéo do convénio.
° CONCONV — Consuita Convénio.
° CONMOTIVO — Consulta Motives do Inadimpléncia. '
CONMOTIVO - Consuita motive Inadimploncia.
Demonstra ao usuério/gestor os grapes e codigos dos motivos do determi-
CONTIPCONV -« Consuita tipos do consuitas do Convénio.
nadas situaooos: “aitraso” do concedente, inclusfio o excluséo da inadimpiéncia
I

IMPEXTRATO — Imprimo oxtrato do Pré-Cozivénio. do convenento, incluséo da inadimpléncia suspensa do convenonto, resciséo
Esta transaoéo pormito a0 usuério/gestor imprimir o extrato do “pro- do convénio e oxcluséo do convénio.
convonio”, documento osto qua devoré fazor pane intogrante do processo do- Estes codigos do motivos soréo fiteis om alguns tipos do oxecugoes, através
cumented do convénio ou sou similar. da utilizagaoda tramagfio “EXECCONV”, onde sorz’z obfigatério informal" o
Para tal, é nocessério quo o usua’rio/gestor informe o ndmoro 'originaE do motivo da operagéo que se esté executando. '
“pré-convénio”, posiciono a impressora o confirme a impresséo. Os motives quo forem rogistrados, quando da oxecugéo do convonio, sorao
Excepcionalmonto, om caso da nae impresséo do extrato antes da conver- transpostos para a consuita, do modo qua, ao consultar um convénio, o usuério
séo, poderei ser improsso o extrato, utilizando—so dossa transaoéo. tonha a informaoéo do “por que” determinado convénio oncontra—so om {a1 si—
tuagéo.
*3 CONCONV — Consulta Convonios.
A administragéo dessa tabela caberé £1 Coordenaoéo—Goral do Avahagéo da
, Pormito ao usuério/gestof ofetuar consultas das mais divorsificadas possiveis.
Exocnoéo do Orgamonto ~ COAVO, da SFC. Solicitagoos do incluséo do moul—
' ' ' Amalmento estéo disponivois 43 (quaroma e Eros} tipos do consultas, solo—
vos devoréo sor dirigidas aquoia Coordonaoéo—Goral (UG 170921), devida-
Cionadas por algum campo ospocifico ou por combinagoes dessos campos.
meme justificadas, através das CISETs, DFCS ou unidades oquivaientos dos
O usuério poderé obter os tipos do consuhas disponivois airavés da Eran-
Ministérios Miiitares.
saoéo “CONTIPCONV” (consuita tipos do cons-aims), qua sore; doscrita mais
adianto (Capituio VIII/D. - CONTIPCONV — Consulta tipos do consultas do Convénio.
Cada tipo do consulta selecionada apresonta um toxto do “ajuda” (quais as Esta transaoéo permits consultar todos os tiposdisponiveis do consultas a
informaooes fomecidas por aquolo tipo do consulta}. convénios (sous codigos 8 sons titulos). ’
Para tai, o usuairio dove informar o nfimero do tipo da consuita dosojada. Na
propria transagéo aparecoré os tipos dispom’veis do consultas.
Os convénios selocionados om cada tipo do consulta podoréo, ainda, ser do-
taihados através d2 tocla (PF2=dotalha).
A1365 0 dotalhamento, o sistema aprosontara as informagoos do convénio
(case as tonha) na soguinte ordem: nfimoro Siafi do convonio; a situagfio do con—
vonio; concedente o sou responsével; mimoro original; mimoro do processo;
convenente, rosponsével, osfera, ondereoo, municipio e UF do convononte; ou—
tros participos (interveniento o executor) e sous responséveis; data do vigéncia
(inicio o fim); prazo para prostacfio do contas; coiobragéo e publicaoéo do instru-
mento do convénio; as datas do oxecuoéo, so for o caso do: inadimploncia e 0 mo—
tive; concluséo; roseisfio o cancolamento; quantidado do tormos aditivos; valores
do convénio om moeda corronto e om dolar; quantidado do termos aditivos emi—
tidos, documentos orgamemérios omitidos, ordons bancéfias iiberadas, objoto e
Orgamentc e Contabilidade Péblica — Deusvaldo Carvalho
N

CAMPUS
N
00
ELSEWER Capitulo 9 — Convénios
Série Provas e Concursos

sosmauog a sanmd auag


a) registro da ceiebracao com iangamento a débito e a crédito no mesmo subgrupo do
passive.
b) registrc de passive de longo ps’azo em contrapartida com resultado diminutive, visto
Exercicios e questées de concursos pfiblices que a transferencia podera se dar depois do término do exerCICio seguinte.
c) nfio afeta a contabéiidaée visto que a ceiebragéo de cenvénios n50 gera obrigacio de
pagameato imediato, portaato nio 59. fax necessé’rio o seu registro.
d} registro de passive de curto prazo em contrapartida com resultado diminutive, visto
Nas questées abeixo, marque CERTO ou ERRADO: que a transferéncia 5e daré dentro do exercicio. '
e) registre da celebragéo com langamento em contas de controie a débito no subgrupo
l. As transferéncias voluntérias, termo instituido pela Lei de Responsabiliéade Compensagées Ativas Diversas e a crédito no subgrupo Compensagées Passivas Di»
Fiscal, podem ser realizadas por meio de convénio, contrato de repasse e ter- VEFSJS.
mo de parceria.
12. (Cespe m CNPq/2004) Para a realizagéo de uma transferéncia voluntéria. exi~
Pode-se dizer que qualquer repasse de recursos da Uniéo a Estados, a0 Distri-
ge-se (we a beneficiério comprove o cumprimento dos limites constitucionais
to Federal e a Municipios, a titulo de cooperagéo, auxifio ou assisténcia finan-
reiativos é educagzéo e a sadde.
ceira, o qual nae decarra de determinacao constituciemal on legal fienomina—se
transferéncia involuntéria.

lnstrumento qualquer que discipline at transferéncia de recursos pI'zblicos e te-


nha coma participe organ da administragéo pI’Iblioa federai direta, éutérquica
on fundacianal, empress pliblica on sociedade de economia mista que estejam
gerindo recursos dos orgamemos da Uniéo, visando a execugéo tie programas
de trabalho, projetolatividade cu evento de interesse reciproco, em regime de
mtitua cooperagéo.

3. O enunciado acima refere-se a convénio.


4. Contrato de repasse e convénio e termo de parceria sio sinc‘mimos.

5. As principais fases de um convénio $50: proposigéo, celebragzfio. execugio,


prestagéo de contas e tomada de contas especiai.

Para cada com/{mic deveré haver uma coma carrente especifica, aberta em
um; instituigfio financeira oficial, para fins de movimentagéo do recurso.

Para acessar o “Cadastro de Convénios”, o usuério deveré selecionar no menu


principai do Siafi subsistema CONVENlOS e, em seguida, o médulo “CADAS-
TRO”. A partir clai, o usuirio encontraré diversas transagfies.

Os rendimentos das aplicagfies financeiras dos recursos repassados através


de convénios serio, obrigatoriameute, devoividos ao 6:950 transferidor ou
aplicadOS no objeto do convénio on da transferéncia, na‘io estando sujeitos és
mesmas condigfies de prestacéio de contas exigidos para as recursos transfe-
rides.

(Cespe - MJ-Perito Criminal Federal/2004) A suspenséo das transferéncias vo-


luntérias entre entes da Federagio é uma das sangées mais comuns pelo des-
cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. As agées na {area de seguranga
péblica constituem uma das poucas excegées é aplicagfio‘dess‘as saagées.

18. (Cespe— MJ-Perito Criminal Federal/2004) Das trés modaiidades de transferen-


cias de recursos w cantrihuigfies, auxilios e subvengées sociais -. a I’mica passi—
vel de beneficiar instituigéo privada com finalidade lucrative é a contribdigéo,
desde que destinada é realizagio de despesas tie capital.

‘51. (Esaf - MPH/2004 «- Analista tie Controls: interno) A celebragéio de convénio de


despesa, que é um dos instrumentos de transferénda voluntéria tie recursos,
do ponto de vista contébii, provoca, ha anidaée concedente:
CAMPUS Capitulo 10 - Licitagfies é Contratos

w
sosmauog a smosd agsag
Capitulo i o 0 assegura a iguaidade do competigao entre os conconemes;
° busca a proposta mais vantajosa para a administragao pfiblica.

Licitagées e Contratos ' Objeto da licitagfio


A licitagao tern por objeto as obras, os servigosrgas compras, as alienagoes, a
Eccagao {art 19, LLC, 6 art. 37, XXI, CF), hem come, subsidiariamente, para con-
cesséo ’e pen-13153510 fie servigos pfiblicos (Lei 119 8987/1995, c/oart. 175, CF).

Obrigatoriedade da lei
A Lei n° 8'. 666/1993 Lei do Licitagoes e Conn'atos- LLC 6 alteragoes pos—
IO. I . Licitagéo teriores, aplica~se a todos os antes da Pederagao (Uniao, Estados/DF e Mimi-
A licitagao no servigo pfiblico possui namreza constitutional, conforme as» cipios) e em todas as suas Autarquias, Fundagoesde direito pfiblico, Empresas
tabelecido no art. 37, XXI, da Constituigao Federal, na qua} menciona qua: Publicas e Sociedades de Economia Mista, conforme se depreende do seguinte
enunciado:
XXI ressalvados os casos espeaficados na legislagfio, as ohms, ser-
-
vices, compras e alimoes sen‘w contratados mediante processo de Lei 119 8.666, de junho de 1993:
licitagdo pflblica que assegure igualdade de condigées a todos as con—
Estabelece normals gerais sabre licitagoes e contratos administrativos
correntes, com clciusulas que estabelegam obn’gagoes de pagamento,
pertinentes a ohms, servigos {inclusive de publicidade), compras, alie-
mantidas as condigoes efetivas da proposta, nos termos do lei, o qual nagoes e locagoes no ambito dos Poderes dd Unido, dos ‘Estados, do
somente permitird as wdgéncias de qualificagdo técnica e economica
Distrito Federal e dos Municipios.
indispensaveis a garantia do cumprimento dds obrigagoes (grifei).
Art. 12. Esta Lei estabelece normals gerais solsre licitagoes e contratos
Conceito
administrativos pertinentes (1 ohms, servigos, inclusive de publicida—
E um procedimento administrative, impessoal, que seleciona a proposta
de, compms, alienagoes é locagoes no dmbito dos Poderes do Unido,
mais vantajosa para a administragao pfi‘olica (interesse pfiblico), permitindo,
dosEstados, do Distrito Federal e dos Municipios.
concomitantemente, o resguardo dos direitos dos possiveis contratantes (art.
39, caput, Lei n9 8666/1993). Pardgmfo finico. Subordinam—se a0 regime destd lei, ale’m dos orgeios
Entende~se como procedimento administrative um encadeamemo necessa— da administragfio direta, osfimdos especiais, as autarquias, asfundw
rio e ordenado do atos e fatos destinados a0 ato administrative final qua nesse goes publicas, as empresas pfiblicas, as sociedades de economist mista
caso é a adjudicagfio. A licitagao nae é um ato, e sim um conjunto deles. e demois entidades controladas direta ou indireramente pela Uniao,
Se 03 atos procedimentais anteriores esriverem viciados, podem gerar a re- Estvad'os, Distrito Federal e Municipios.
vogagéo ou anulagao de todo o processo on 05 atos subsequentes. Competén'cia legislativai '
A impessoalidade tern como fungéo possibilitar a competigao, que é um va— A Uniao, por foroa do art. 22, inciso XXVII, da CF, edita normas gerais so»
lor fundamental a ser preservado pela administragao pfiblica, devendo set {50 bra licitagoes (compezéncia privativa); sendo qua as normas especificas (com-
ample quanta possivel. peténcia legislatjva suplementar), veiculadas por lei federal, estadual, dismtal _~
Resumindo: ou municipal, podem ser editadas por {ais antes;
0 a licitagéo é um procedimento administrativo formal; Assim, os Estados/DF e as Municipios sovestéo obfigados a seguir a legisla-
géo federal sobre licitaooes e contratos no que for efetivamente norma geral.
Orgamento e Contabiliéade Pfiblica — Deuswldo Camalho ELSEVIER CAMPUS Capituio 10 — Licitagoes e Contratos
Séric Frovas e Concursos

sosmauog a SEAOJd 951?;


“3.2. Préncn’pios gerais aplicéveis an procedimento licitatério Essa mesma lei, em seu § 89 do art. 22, estaheleceu que é vedada at 01614610 de
O procedimento ficitazorio esté sujeito aos seguintes principios Iegais, cujo outras modaiidades de licitagc‘w on: a combinagao das existentes. Pelo visto, esse
descumprimento descaracteriza 0 11151111110, podendo invalidar o prooesso seietivo. paragrafo 1211011 “161121 1110113’. Be 1993 até 2004 ja foram criadas mais duas
modalidades: pregfio e consulta.
Art. 39. A licitagcio destinaflse a garantir a observana‘a do principio
A moc‘talidade denominada pregdo foi instituida pela Medida Proviséria
constitucional dd isonomia e a selecionar a proposm mais vantajosa
11° 2. 026/2000, transformada na Lain9 10 520,116 17 do julho' de" 2002 Essa
para a Administragao e sercl processada ejulgada em estrita confor-
modalidade de licitagao era apliczivel somenze no ambito da Uniao Posterior—
midade com os principios bdsicos do Iegalidade, do impessoalidade,
manta através da 1&1 em referencia, este instrumento foi estendido aos Estados
da moralidade cla igualdade do publicidade, do probidade adminis—
Distrito Federai e Municipios. -
trativa do vinculacc‘zo a0 mstmmento convocaton'o, do julgamento
A finalidade de se instituir o pregdo foi para a aquisigfio dc bans e servigos
objetivo e dos que lhes sao correlatos (gnfei). '
comuns, independentemente do valor estimado da contratagéo, sendo que a
Importante! disputa pelo fomecimento é feita por meio de propostas e lances em sessfio p11—
° impessoalidade se coaciuna com competitividade; blica, adotando-se o tipo de litimgc’zo de manor Qrego, observadas as condigées cio
0 morafidade esté diretamente relacionada com a probiciade administrativa; edital.
° 3 iguaidade relaciona-se com o sigflo dos propostas. Em 1997, através da Lei 119 9.472 m Lei Geral do Telecomunicagoes qua criou
’Além dos principios legais prew‘stos na Lei 119 8666/1993, ainda existem a Anatel, foi mencionado e111 seus artigos dispositivos sobre as contratagoes a
outros, considerados pela doutrina: serem feitas por essas Agéncias, da seguinte forma:

0 Eficiéncia — Emenda Constitucionai 11Q 19/1998, relaciona-se com a qua— Art. 54. A conimmgao 512 ohms e servigos d6 engenhan‘a Civil estd su~
iiciade do servigo pfibfico. jeira a0 procedimento das licitagoes previsto em lei gem! para a
0 Economicidade busca a proposta mais vantaj osa para a aciminisiragéo e Administragfio Publica
Pardgmfo unico. Para ()5 cases ndo previstos no ‘caput’, aAgéncia
-
em consequéncia para a sociedade.
° Motivag‘zo — 05 21105 administrativos devem ser sempre justificados e mo~ poderd urih'zar procedimentos prépn‘os de contratagdo, nas moda—
tivados. lidades de consuita e pregao.
° Razoabflidadé (proporcionafidade) — 05 mos pfibiicos devem ser praiica— Art. 55. A 03115111111 2 o pregcio serfio disciplinados pela Agéncia, ob-
dos com razoabiiidade e proporcionais a necessidade pfiblica. servadas as disposigoes desta Lei e, especialmente:
' Participagéo popular — o processo licitatorio nfio semi sigiloso, sendo p11-
Art. 56. A dispute: pelofomecimento dz bens e sérvigos comuns podeni
blicos e acessiveis ao pfibfico, salvo quamo ao contefido das propostas,
ser feita om licitagc‘to no modalidade d6 pregc‘w, restrita aos previa‘
até a respectiva abertura das propostas.
meme cadastmdos, que serao chamados aformuiar Iances em sessfio
0 Supremacia do interesse pflblico — o interesse pfiblico sempre deverai pre—
pfiblica.
valecer sobre o interesse particuiar on individual, 1105 termos (:13 CF e (-2111
Pardgmfo finico. Encm’ada a etapa competitiva, a Comissc'w exami-
decorréncia da soberania popuiar.
narci a melhor oferta quanta a0 objeto, forma e valor.
Art. 57. Nos seguintes hipéteses, o pregcio semi aberto a quaisquer in-
I 0.3. Modaiidades de licitagéo _
teressados,’ independentmente de cadastmmento, ven’ficando—se a
A Lei 112 8666/1993 instiiuiu cinco modalidades de licitagéo qua podem ser
um 56 tempo, apos Ia etapa competitiva, a qualificagao subjetiva e a
adotacias pela Administragéo Pfiblicabrasileira. Essas modaiidades sfio: concor-
aceitabflidade do proposta:
réncia, tornado de pregos, convite, concurso e IeiIc'w.
ELsEvnaR CAMPUS Capitulo l0 — Licizagfies e Contratos

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Organ-lento e Cantabiiidade Pfiblica — Deusvaldo Carvalho

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.4
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Série Provas e Concursos

sossnauog a smog
I — para a contratacao de hens e sewigos commas de alto valor, nafor— normas procedimentais contidas no Regimonto Enigma, nao se Ihe
ma do regulamento; I I . , aplicando a Iegisiagao geral para a Administragao Publica.
II — quando o namero de cadastrados na classefor infafior a time; Paragrafo fmico. Em cases especiais e a sea critério, a Agéncia po—
III —— para o registro de pregos, que tera validade per mg dois anos; dera adotar, motivadamente, para as Contratagfies a que se refere 0
IV qaando o Conselho Diretor assim o decidir. caput; as modalidades da iegislagao geral para aAdministragao Pa—
-
blica. '
Art. 58. A Iicitagdo na modalidade de consulta tam por objeto afor-
1471.715, Consulta é a modalidade de licitagao m que a0 menus cin—
necimento de hens e servigos mic compreendidos nos arts. 56 e 57.
co' peSSoas,fisicas oujlm’dicas, dz elevada qualificagao, serao cha—
Paragrafo anico. A decisao pondemni ocusto e o beneficio de cada
madas a apresentar propostas para fomecimento de bens e serviu
proposta, considerando-a qualificagao do proponente.
gas nae comuns.
Vemos, assim, que a lei criou a possibflidade de a Anette} disciplinar uma Paragrafo unico. Consideramnse bans e servigos nao commas aqueles
modalidade nova de ficitagfio denominada consulta. Na verdade, come a Eei foi com diferengas de desempenho e quaiidade, insuscetiveis de company
ultrassucinta, o que temos é um descalabro para com nosso ordenamento juri- gao direta, 0a que tenham caracteristicas individualizadoms relevan—
dico, em que uma moéalidade de licitagéo, néo prevista na Iei geral de Eiciia- tes a0 objeto da contratagao, em casos coma o dos trabalhos predom—
goes (qua, alias, proibe expressamente a cflagfio de outras modalidades além nantemente intelectuais, da elaboragao de projetos, da consultoria,
das neia previstas), teve autorizada sua criagfio por um érgéo administrative. da auditoria e da elaboragao de pareceres técnicos, hem assim da
Com efeito, a lei so diz qae a consulta é modalidade de licitagfio adequada é aquisigao de equipamentos sob encomenda e de acordo com especifi~
contratagéo de hens e servigos néo classificados come comuns e qua nfio 5e» cagoes particulares da Agéncia ou de outros bans infungiveis.
jam obras e servigos de engenharia civil. Art. 16. Aplicam-se a consulza as seguintes regras:
Em 2000, através da Lei 112 9.986, 65321 modaiidade de licitagéo foi estendida I nafase preparatoria a auton’dade competente (art. 69) aprovara a

-
a todas as agéncias reguiadoras federais, conforme previséo em sea art. 37', da lista de pessoas a serem chamadas a apresentar propostas, hem como
seguinte format: a composigao dojari qua as avaiiara e 05 cn‘tén’os de aceitagao ejul‘
Art. 37. A aquisigao de 196115 e a contratagao de servigos pelas Agén- gamento das propostas.
cias Reguladoras podera se dar nas ‘modalidades do consults: 6 pre- II — ojari sera constituido de peIo memos trés pessoas do elevado pa»
gao, observado o disposto nos arts. 55 a 58 da Lei 219 9.472, de 1997, 6 drao profissionai e moral, servidores on nan daAgéncia, devendo sua
nos termos dc regulamento proprio. indicagao serjustzficada nos autos, apontandase sua qualificagao;
Paragrafo anico. O disposto no ‘capat’ 11510 56 aplica as contratagées
rqferentes a obras e servigos de engenhafia, cajos procedimentos de- X — as propostas serao dassificadas de acordo com os critén'os fi-
verao observar as normas gerais de Iicitagao e contratagao para a xados na convocagao, os quais devem viabilizar a ponderagao en-
Administragao Pablica. tre o casto e o beneficio de cada proposta, considerando a qualifica-
gao do proponents?
Através da Resolugéo n3 5, de 15 de janeiro de 1998, a Anatel disciplinou a X1 — a aceitabilidade das propostas, em relagao no sea conteado 6 pre—
matén'a canforme segue: go, sera decidida por maion‘a dz vows e a classificagao serafeita em
Art. 14. Para aquisiga‘o Lie-hens 0a sewigos nao comuns, aAgéncia fungao cias notas qua lhzs forem atn‘bm‘das peIos jurados;
adotara, preferendalmente, a licitagao na modalidade de consulta,
que sera regida par este Regulamento e, 616 made subsidiario, pelas XIV~ classificadas as propostas, ojan' adjudicara 0 objeto da consul-
ta a0 vmcedor;
736 Or§amento e Contabifidade Pfibiica — Deusvaldo Carvalho ELSEVEER CAMPUS Capituio lo — Licitagfies e Commas 737
vas e Concu:sos

sosmauoa a SEAOJd apgg


Portanto, a consulta é a modalidade de licitagio exclusiva dc agéncias regu— A respeito das modalidades de licitagéo, previstas narLei n9 8666/1993, 1e»
ladoras federais, para a aquisigéo de hens 6 services nfio comuns, excetuados. mos qua:
obras e servigos de engenharia civil, em que propostas sfio juigadaspor umjflri, § 1? Concorréncia é a modalidade de licitagao entre quaisquer inte—
Série

segundo critério que have em consideragfio, ponderadameme, custo e beneficio ressados que, no fase inia'al de habilitilgao pre'liminar, comprovem
— similar ao tipo técnica e prego. possair os requisitos minimos de qualificagao exigidos no edital para
' execugao ole sea objeto.
Atengao! 69 N50 confundir MODAHDADES de Iicitagc’lo com. TIPOS de lidtagao:
§ 2? Tomada dz Pregos é a modalidade de licitagao entre interessados
Os tipos de licitagao sao: devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condigoes axi-
gidas para cadastramznto até o terceiro dia anterior adata do recebiw
vmento das' propostas, observada a necessaria qualificagao.
§ 39 Convite é a m’odalidade de licitagao entre interessados do mmo
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou nao, escolhidos e convidados
em mlmero minimo de 3 (trés) pale: unidade administrativa, a qua!
As modalidades de Iicitagéo séo: afixara, em local apropriado, co’piado instmmmto conwcatofio e o
estendera aos demais cadaStrados na correspondente especialidade
que manifestarem sea interesse com antecedéncia devaté 24 (vinte e
Previstas na Lei quatro) horas da apresentagao das propostas‘
n9 8 66611993
§ 49 Concurso é a modalidade dc licitagao entre quaisquer interessa—
dos para escolha de trabalho técnico, cientlfico ou artistico, mediante
a instituigc‘zo de prémios ou remuneragao aos vencedores, conforme
Lei n‘2 10.529/200 critén'os constantes dz edital publicado na imprensa oflcial com anre~
cedéncia minimal do 45 (quarenm e cinco) dias.
Lei n9 9,472/2097
§ 59 Leticia é a modalidade de Iicitagao entre quaisquer interessados
para avenda de hens moveis insewiveés para a Administragao on de
Foi cobrado em concurso! produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienagao
(Esaf w Analista do MPG/2004?) A Eegislagéo das agéncias reguladoras esta- dc bans imoveis prevista no art. l9, a quem oferecer o maior lance,
beleceu a possibilidade de se utilizar, para a aquisigio de hens e_ contratagao de igual ou superior ao valor da avaliagao.
servigos por essas entidades, uma modaiidade especial} tie licitagfio, prevista § 6“2 Na hipotese do § 32 deste artigo, existindo na praga mais de trés
tfio-somente para essa categoria organizacional. T31 mod'alidade denomina—se: ' possiva’s interessados, a cada novo convite realizado para objeto
idéntico ou assemelhado é obn'gatorio o convite a, no minimo, mais
a) pregéo.
um interessado, enquanto existirem cadastrados nao convidados nas
b) consuka.
mamas lidtagoes.
c) convite.
§ .79 Quando, par limitagoes do mercado ou manifesto desinteresse
d) credenciamento.
' dos convidados, for impossivel a obtengao do mlmero minimo de li-
e) registro de pregos.
1' citantes exigidos no § 32 deste amigo, essas circunstancias deverao
A opgéo correta é a Ietra “b”, conforme o exposto na legislagéo anterior~ ser devidamentejustificadas no processo, sob pena'de repetigc‘zo do
meme, Lei 119 9472/1997. convite‘ '
Orgamento e Contabiiidade Péblica — Deusvaido CarvaEho ELSEVIER CAMPUS ~Capitulo IO m iicitagfies e Contratos 739
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Série Provas e Concursos

sosmouoja 5mm
§ 82 E vedoda a criaodo dc outras modalidades de licitagdo 011 a com— § 19 O aviso publicado conterd a indicagdo do local em que os interes—
binagdo dos referidas neste artigo. sodospoderdo fer e obter o texto integral do editaI e todas as informa—
goes sabre a licitagdo.
Apesar da previszio dessa vedagéo, como sabemos, foi criada essa nova mo»
dalidade de licitagao o pregao. Os incisos anteriores estabelecem cumulatividade, ou seja, uma tomada
A Lei n9 10 520/2002 em seu art 1°, paragrafo finico estabelece que hens e do preoos realizada peia Uniéo. For example, deveré ser publicada no Diério
servicos comuns sao aqueles cujos padroes de desempenho er qualidade possam Oficial‘da Uniéo, em jornal diério de grands circuiaoéo no Estado e também,
ser objetivamente definidos peio edited, por meio de especificagoes usuais no so hoover, em jornal de circulaoéo no Municipio 011 na regifio na qual seré ream
mercado. - lizada 21 ohm, prestado 0 service, fornecido, alienado ou alugado o born, po-
O pregao pode ser reafizado pormeio da utilizagfio do recursos do tecnolo~ dendo ainda a Administraoéo, conforme 0 who da licitaoéo, utilizar—se de
gig da informagfio (meio eletronico}, conforms a regulamentagéo de cada ente outros maids do divulgagfio para ampliar 3 area do competiodo.
d3 ,Eederaeao. ' ' § 29 O prazo minimo are 0 recebimento dds propostas 011 do realiza-
Legislagio correlata: ' gdo do evento serd‘
I — 45 (quarenta e cinco) dias para:
Art. 20. As Iicitagoes serdo efetuadas no local code so situar a reparti-
a) concurso;
gfio interessoda, salvo por motivo de interesse pflblico, devidamente
b) concorréncia, quando o contrato a ser celebrado eontmplor 0 re-
justifiéado.
gime de empreitdda integral ou quando a Iicitagdofor do tipo“me1hor
Pardgrafo Unico‘ O disposto neste artigo ndo impedirci a habilitagdo
Iécnica” 011 “tecm'ca e prego”.
de interessados residentes 011 sediados em outros Iocois.
II — 30 (trinia) dias para:
Art. 21. Os avisos contends os resumos dos editais das concorréncias, a) concorréncia nos casos ndo especificados na alinea ”‘b do inciso
dos tomadas de pregos, dos concursos e dos Zeiloes, embora redlizados anterior;
no local da repartigdo interessada, deverdo ser publicados com ante- b) tomada de pregos, quando a licitagdofor do iipo “meihor técnica”
cedencia, no minimo por uma vez: ou “tecnica e prego”.
I— no Didrio Oficial do Uniao, quando 5e trotar de licitagdo feita par III -— 15 (quinze) dids para a tornado de pregos 1105 cases mic especi~
61’n ou entidade da Administragdo dh'ca Federal, e, ainda, quan- ficodos na aimed “19” do inciso anterior ou ieildo;
do se tratar de obrasfinanciadas parcidl ou totalmente com recursos IV -» 5 (cinco) dias area's para convite.
federais ou garantidos par instituigoes federdis; § 39 Os prazos estabelecidos no pardgrafo anterior serdo contodos
II _. no Didrio Official do Estado, 011 do Dismito Federal, quondo se a partir do ultimo publicagdo do edital resumido on da expedicdo
itratar respectivamente de Iicitagdo feita por 61"n on entidade do do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital on do con-
Administragdo P11231131 Estadual ou Municipal, 01:. do Distrito Pe- vite e respectivos anexos, prevalecendo a data que ocorrer mdis
deral; tarde.
III — em jornal didrio de grande circulagdo no Estado e tombe‘m, se § 49 Qudlquer modificagdo no edital exige divulgagdo pela mesma
hoover, emjornal de circulagoo no Municfpio on no regido onde serd forma que se deu o texto original, reabrindo~se o prazo inicidlmente
realizada a obrd, prestado o servigojomea’do, olienodo ou alugddo o estabelecido, exceto quando, inquestiondvelmente, a alteragao ndo
bem, podendo ainda a Administrdgdo, confome 0 who do Iicitagc‘to, dfetar aformulacdo dds propostas.
utilizarmse de outros meios de divulgdgdo para ampliar a tired de com—
petigdo.
T40 Orgamento e Contabilidade Pfihlica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 10 — Licitagfies e Contratos
Série Proves e Concursos

SOSM‘DUOD 9 SEAOJd ayes


Tabela dos prazos minimos para pubiicagfio do instrumento convocatorio: c) concorrencio: ocima de R$ 1.500.000,00 (um milhfio e quinhentos
mil reais);(Redogoo dado pelo Lei 119 9648, de 27 de main de 1998)
Modalidade de Prazos . situagéo
11 ~— paro eompros e smigos mic referidos no inciso anterior: (Redo—
licitagzéo ' .
gao dado peloLei o2 9.648, de 27 de m‘oio de 1998)
Concorréncia 45 dias Quando o contrato a ser celebrado
o) convite: ate R$ 80.000,00 (oitento mil reais); (Redagoo dado pela
contemplar o regime de empreitada‘
Lei n9 9648, de 27 de maio de 1998)
integral ou quando a licitagfio for do
tipo Inelhor técnica ou técnica e prego. b) tornado de pregos: an? R3 650.000,00 (seiscentos e cinquento mil
reais); (Redagao dado pela Lei n9 9648, de 27 de maio de 1998)
Concorréncia 3O dias Nos cases nfio especificados
anteriormente, on seja, quando n50 c) concorrencia: ocima de R$ 650000,00 (seiscentos e cinquento mil
houver as exigéncias anteriores. :reais); (Redogoo dado pelo Lei ri-‘2 9. 648, de 27 de maio de 1998)
Tomada de pregos 3O dias . Quando a iicitagfio for do tips V § 19 As ohms, services e compras efetuados pela Administragoo seroo
“meihor iécnica” on “técnica 6 divididas em tantas porcelos quantas se comprovorem técnica e eco-
piece”. nomicamente viaveis, procedendowse a licitagc’io com vistas a0 melhor
Tomada de pregos 15 dies Nos cases nae especificaéos aproveitamento dos recursos disponiveis no mercodo e a ampliagoo
anteriormente, ou seja, quando n20 do competitividade, sem perda do economia de escala.
houver as exigéncias anteriores: § 29 Na execugoo de obras e servigos 6 nos compros de hens porceladas
licitaeao do tipo “melhor técnica” ou nos termos do pardgrafo anterior, a coda etopo ou conjunto de etapas do
“técnica e prego”.
019m, service on compra ho de corresponder licitogcio distinto, preserva~
Convite 5 dias fiteis Em qualquer situagéoi do o modalidade pertinente para o exemgdo do objeto em licitogdo.
Concurso(*) 45 dias Em qualquer simagfio. § 39 A concorréneio é a modalidade de licitogoo cobivel, qualquer que
Pregfio 8 dias fiteis Em qualquer simagao. seja o valor de seu objeto, tanto no compro ou alienagfio de hens imo~
Consulta 8 dias fiteis Somente para as Agéncias e em veis, ressalvado o disposto norm. 19, como nos concessoes de direito
qualquer situage‘io. real de uso, e nos‘licitagoes internocionois, odmitindo—se neste ultimo
coso, observodos os limites deste ortigo, a tornado de pregos, quando o
§ 92 Na hipotese do § 29 deste artigo, a Administraqoo somentepodero orgoo on entidode disposer de cadosrro intemocionol de fomecedores
exigir do licitante no.0 cadostrodo os documentos previstos nos c1115. on o convite, quondo moo houverfomecedor do bem ou servico no Pais.
27 a 31, que comprovem hobilitagoo compativel com o objeto do lici- § 49 Nos cosos em que couber convite, a Administragoo podera utili«
tagcio, nos termos do editol. zar o tomoda de preeos e, em qualquer caso, o 'concorréncia.
Art. 23. As modalidades de licitaeoo a que se referem os incisos I a HI § 59 Evedado a utilizagfzo do modalidode “convite” ou “tornado de
do artigo anterior sercio determinados emfimgoo dos seguintes limi- pregos”, conforme o caso, para porcelos de umo mesma obra ou servi-
tes, tendo em vista 0 valor estimado do contratagao: . go, on oinda para ohms-e servigos do mesma natureza e no mesmo lo-
I —- para obras e servigos de engenhorio: (Redogao dodo pelo Lei cal que possom ser reolizadas conjunta e concomitantemente, sempre
112 9648, de 27 de maio de 1998) que o somato‘rio doe seus valores corocterizar o coso dc “tornado de
o) convite: ore R$ 15030030 {cento e cinquento mil reais); (Redagoo pregos” ou “concorréncio”, respectivomente, nos termos deste artigo,
dado pelo Lei n9 9. 648, de 27 de moio de 1998) exceto pom as parcelos de natureza especifico que possum ser execw
lo) tornado de pregos: ate R$ 1.500.000,00 (um milhoo e quinhentos tadas par pessoos ou empresos de especialidode diverse: doquelo do
mil reais); (Redagdo dado pelo Lei 719 9648, de 2 7 de moio de 1998) executor do obra no service,
742 Orgamento e Contabilidade Pfiblica « Deusvaldo Cawaiho ELSEVIER CAMPUS Capitulo l0 ~— Licitagées e Contratos 743
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sosmouog a SEAOJd 91:95


§ 69 As organizagoes industriais da Administragao Federal direta, em V~ quando nao acadirem interessados a licitaeao anterior e esta, jus-
face de suas peeuliaridades, obedecerao aos limites estabeleeidos no _ tificadamente, nao puder ser repetida sem prejuizo para a Adminis-
inciso I deste artigo tambem para as suas compr‘as e servieos em ge~ tragao, mantidas, neste caso, todas as condigoes preestabelecidas;
ral, desde que para a aquisigao de material‘s aplieados exelusivamen— VI— quando a Unlao river one intervir rio dominio economico para re~
te na manutengao, reparo oufabricaeao de meios operacionais belieos gular pregos on normalizar o abastecim’ento;
pertencentes a Uniao. I I VIIa quando as propostas apresentad'as consignarem pregos manifes»
§ 79 Na compra de bens de natureza divisivel e desde que nao haja tadamente superiores aos praticados no mercado naeional, ouforem
prejuizo para o conjunto ou complexo, e‘permitida a cotagao de quan— incompativeis com osfixados pelos orgao oficiais competentes, casos
tidade inferior a demandada na licitagao, corn vistas a ampliagao da em que, observado o paragrafo Linico do art. 48 desta Lei e, persistim
competitividade, podendo o edital fixar quantitativo minimo para "do a sitaagao, sera admitida a adjudicagao direta dos bens ou servi—
preservar a economia de escala. (Redagao dada pela Lei n9 9.648, de eos,‘ por valor nao superior ao constante do registro de preeos, on dos
27 de maio de 1998) l ' servieos; "
Art. 24. E dispensavel a licitagao: VIII — para a aquisigao, por pessoajun’dica de direito publico intemo
I — para obras e servigos de engenharia de valor ate 10% (dez por de hens produzidos ou servigos prestados por orgao ou entidade que
cento) do limite previsto na alinea “a” do inciso I do artigo anterior, integre aAdrninistragao Pablica e que tenha sido criado para essefim
desde que nao se refiram a parcelas de uma mesma obra ou servieo ou especifico em data anterior a vigéncia desta Lei, desde que o preeo
ainda para obras e servigos da mesma natureza e no mesmo local que contratado seja compativel com o praticado no mercado;
possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; (Redagao dada IX -— quando houver possibilidade de comprometimento da seguranga
pela Lei ni2 9.648, de 27 de maio de 1998) nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da Repa-
II — para outros servieos e compras de valor ate 10% (dez por cento) blica, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;
do limite previsto na alinea “a” do inciso II do artigo anterior e para X — para a compra ou Iocagao de imovel destinado ao atendimento
alienagoes, nos casos previstos nesta Lei, desde que nao se refiram das finalidades precipuas da Administraeao, cujas necessidades de
a parcelas de um mesmo servigo, compra on alienagao de maior instalaeao e Iocalizaeao conditionem a sua eseolha, desde que o preeo
vulto one possa ser realizada de Lima 50 vez; (Redaeao dada pela Lei seja compativel com o valor de mercado, segundo avaliaeao prévia;
712 9.648, de 27 de maio de 1998) XI na contratagao de remanescente de obra, servieo onfomecimen-

-
HI — nos casos de guerra ou grave permrlaagao da ordem; to, em consequéncia de rescisao contramal, desde que atendida a or.
IV— nos casos de emergencia ou de calamidade publica, quando ea- dem de classificagao da 'lieitagao anterior e aeeitas as mesmascondi-
racten'zada urgéncia de atendimento de situagao que possa ocasio~ goes oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanta ao prego, de»
nar prejuizo ou comprometer a seguranga de pessoas, obras, servi— vidamente corrigido;
_gos, equipamentos e outros b615, publicos on particulares, e so- XII ~ 11:15 compras de hortifrutigranjeiros, pao e outros géneros pere—
mente para os bens necessarios ao atendimento da situagao emer- civeis, no tempo necessario para a realizagao dos processos licitatorios
gencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e servieos que correspondentes, realizadas diretamente com base no prego do dia;
possam ser concluidas no prazo maaamo de 180 (cento e oitenta) XIII «~— na contratagao de institute-eta brasileira ineumbida regimental
dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrencia da emer- ou estatutariamente da pesquisa, do ensino on do desenvolvimento
géncia on Calamidade, vedada a prorrogagao dos respectivos con— instimeional, on de instituieao dedicada a recuperaeao social do pre-
tratos; 50, desde que a contratada detenha' inquestionavel reputagao eti-
co—profissional e nao tenhafins lucrativos; ' '
744 Orgamente e Cantabiiidade Pfiblica ~— Deusvaldo Cawaiho ELSEVIER CAM?US Capitulo 10 — Licttagées e Contratos

sosmauog a smug 911115


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XIV 4 para a aquisigao de bens 011 services nos termes de acerde‘in- CNPq 011 outras insfituigoes defomente a pesquisa credena'adas pele
temacienal especifico aprovade pelo Congresse Nacienal, quande as CNPq para esse fim especifieo; (Redagae daaa pela Lei 119 9648, de
condigées ofertadas ferem manifestamente vantajesas para 0 Peder 27 de mate de I998)
Pumice; ‘ . XXII— —na centratagao defomecimente 011 suprtmente de energia ele-
XV w para a 1111111510510 011 restauragao de obras de arte e objetes histo- tn’ca com concessionario, permissionarie 011 aatorizade, segunde as
ricos, de aatenticidade certificada, desde que cempativeis e11 inerem normals da legislagae especifica; (Redagao dada pela Lei 119 9.648, de
tes asfinahdades do orgao ou entidade; 27 de 111L110 de 1998)
XVI — para a impressae des diaries eficiais, defermutdrtes padrom'» XXIII 4 na centraragao realizada per empresa publica eu sociedade
zados de use da Administragao, e de edigoes técnicas oficiais, hem de economia mtsta com suas subsidiarias e contreladas, para a aqui-
come para a prestagae tie serviges de informatica a pessoajuridica ole sigae eu' alienaeae de bens, prestagao 011 obtengae de services, desde
direito pflblico intemo, per orgaes ea entidades que integrem a Admi— qae o preee centrataao seja cempativel com o prattcado no mercado;
nistragae Publica, criades para esse fim espectfico; (Redagae dada pela Lei 119 9.648, de 27 de maio de 1998)
XVII — para a aqaisigao de componentes 011 pegas de origem nacional XXIV — para a celebragae de centrates de'prestagae de services com
eu estrangeira, necessaries a manatencae de equipamentos darante e as ergam’zagees seciais, qualifieadas no 1111112110 11115 respectivas esfe—
perfeao de garantia técnica, junta aefemecedor original desses equi- ras de geverno, para atividades contempladas r10 centrato de gestao;
paw-11211105, quando tat condigao de exclusividade for indispensdve! (Redagao dada pela Lei 119 9.648, de 27 de maie de 1998)
para a vigéncia da garantia; XXV —' na contratagao realizada per Instituieae Cientffica e Tecnelo-
XVIII -— nas cempras 011 contratagoes de serviees para o abastecimen- gica— 1CT 011 per agenda defemento para a transferencia de tecnelm
to de navios, embarcagoes, unidades ae‘reas ou tropas e seas meios de gia e para o Iicenciamento de aireito de use 011 de exploragao de aria-
desiccamento, quanao em estada eventual de curta duragao em per— gao pretegida.
105, aeroportos 011 Iocalidades diferentes de suds sedes, per motive tie Esta 1110150 XXV £01 acrescentado pela Lei 119 11.079, de 30 de dezemhre de
mevimentagao eperacional 011 de adestramento, quando a exiguidade 2004—— Lei das Parcerias PablicmPrivada ' 2 ’
dos prazes legais puder comprometer a normalidade e es proposites Dispensa de Eicitagao sao as hipéteses em que,e111bera exista viabilidade 311—
das operagfies e desde que sea valor nae exceda a0 limite previsto na ridica de cempeiigao, a Le'1 2111101123 expressamente a ceiebragao direta do con—
alineaa “ ” de mcise 11 do art 23 desta Lei; trato 56111 reahzar o procedimento licitatorie
XIX — para as compras de materiaz's de use pelas Foreas Amadas, Nos cases ée dispense previstos na Lei a Administragae segundo seu crite-
com excegae de materiais de use pe‘sseal e administrative, quanae n'o de opertunidade e conveniéncia ou seja, mediante 2110 administrative dis—
heuver necessidade de manter a padronizaeae requerida pela estmtu» cricionario, dispensa sua realizagao. ’
ra de apeie legistico ties meios navais, aérees e terrestres, mediante Entendemes qua d1ante das situagoes 131611151215 11a lei come sendo dispense-
parecer de Cemissae instituiaa per decrero; vel a Iicitagao, mesmo 21551111 21 Administragao podera reaiizar o procednnento
XX na contratagae de associagae de portadores de deficiéaciafisica, licitatério, 011 seja, a Administragao nae esté proibida de realizar o certame.
-
sem fins lucratives e de cemprovada idoneidade, per orgées ou enti- Paragrafo 1111150. 05 percentuais referides nos incisos I e H deste
dades da Administragae Publica, para a prestagao de servigos 011for- artigo serae 20% (vinte per cente) para compras, ebras e servieos
necimento de mt‘tade—ebra desde que o prege contratade seja cempw contratados per seciedade de economia mista e empresa pal/211m, hem
tivel com o praticade no mercado; - assim per autarquia efundagao qualificadas, na ferma da lei, come
XXI— -—para a aqm'sigao de bens destinades exclusivamente a pesquisa Agendas Exemttvas. (Redagae dada pela 1.21 n2 9648, de 27 de mate
cientffica e temolégica com recurses concedides peIa Capes, Finep, de 1998).
746 Orgamento e Cantabilidade Pfibiica — Deusvaldo Can/alho ELSEVTER CAMF‘US _Capitulo :0 — Licitagées e Contsatos


a:
Série Proves e Concursos

sosmouog a senmd 35195


Atengao! Todas as situagoes de dispenser especificadas nos incisos do art. 24: anie~ desmpenho anterior, estudos, experiéncias, publicagoes, organiza—
riomrente mencionados 5210 exaustivas, nfio admitindo outros cases de dispensa. , gflo, aparelhamento, equipetécnica, ou de ouiros requisites relacio—
Art. 25. E inexigivel a lidtagao quando hoover inviabilidade de com— nados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é es—
petigao, em especial: sencial e indiscutivelmente o mais adequado a plena satisfacao do
objeto do contrato.
Atengao? O termo “em especial" indica que 0 ml das situagoes estabelecidas § 2" Na hipotese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa so
nesse an. 25 (E apems exemplificativo. comprovado supelfaiuramento, respondem solidariamente pelo dano
I para aquisigao de materials, equipamentos, ou generos que 56 pos- causado a Fazenda Pablica ofomecedor on o prestador de servigos e o
-
sam serfornecidos par produtor, empresa ou representanie comercial agentepfiblico responsavel, sem prejuizo de outras sangoes legais ca»
exclusivo, vedada a preferéncia de marca, devemio a comprovagao de 'biveis.
exclusividade serfeita através d8 atestadofornecido pelo o’rgao ole re- Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2Q e 49 do art. 17 6 nos incisos
gistro do comércio do local em que se realizaria a licitagao on a obra III a XXIV do art. 24, as situagoes de inexigibilidade referidas no art.
on o servigo, pelo Sinclicato, Federagao ou Confederagao Patronal, 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final
ou, ainda, pelas entidades equivalentes; do paragrafo anico do art. 82 deverao ser comunicados dentro de fires
II mpara a contratagao do servigos técnicos enumerados no art. 13 0") dias a autoridade superior, para ratificagao e publicagao na imprensa
desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de no~ oficial, no prazo ale cinco alias, como condigao para eficcicia dos atos.
toria especializagdo, vedada a inexigibilidade para servigos de publi- (Redagao dada pela Lei n9 9.648, de 27 de maio de 1998)
cidacie e divulgagao; Paragrafo {mica O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de re-
mm. 13. Para os fins desta Lei, consideram~se servigos técm’cos, tardamento, previsto neste artigo, sera instruido, no que couber, com
profissionais especializados os irabalhos relativos a: os seguintes elementos:
I — estudos técm'cos, planejamentos e projeios basicos ou executivos; I -— caracterizagao da situagao emergencial ou calamitosa quejustifi-
II — pareceres, pericias e avaliagoes em geral; que a dispensa, quandofor 0 case;
HI — assessorias ou consultorias técnicas e auditoriasfinanceiras ou II — razao Lia escolha dOfomecedor ou executante;
tributarias,‘ III —justificaiiva do prego.
Imiscalizagao, supervisao ou geronciamento de obras ou servigos; IV w documento de aprovagao dos projetos de pesquisa aos quais os
V— patrocinio ou defesa de causasjudiciais ou administrativas; hens serao alocados. (Redagao dado pela Lei m 9.648, de 27 de maio
VI — treinamento e aperfeicoamento de pessoal; de 1998) ’
VII ,.. restauragao do obras de arte e bens de valor historico;
§ 12 Ressalvados os casos de inexigibilidade do lieitagao, os contratos Inexigibilidade do processo licitatorio:
para prestaqao de servigos técnicos profissionais especializados deve- E inexigivel a iicitagao sempre que houver impossibilidade juridica de com-
rao, preferencialmente, ser celebrados mediante a realizagao de com petigfio. Se 3 comyetigéo n50 for viével, ou seja, n50 fiver mais de um interessa-
curso, com estipulagao prévia de prémio cu remuneragao. do, n50 112i por que realizar uma licitagéo, sendo impossivel realizar tal precedi-
III .. para contratagao de profissional de qualquer setor artistico, cli— memo.
retamente ou atrave’s de mpresario exclusivo, desde que consagrado Pode—se observar qu'e essa inviabilidade de competigéo decorre diretamente
pela critica especializada ou pela opiniao pflblica. da natureza do objeto da Iicitagfio, e 1130 (la auséncia ole interessados em parti—
§ 19 Considera—se ae notoria especializagao o profissional ou em- cipar da disputa. N510 se exigiré a 1icitagéo, 56, par example), houver apenas um
presa cujo conceito no compo de sac: especialidade, decorrente de finico fomecedor de certo hem ou servigo.
743 Orgamento e Contabilidade Pfibiica Deusvaido Carva§ho ELSEWER CAMPUS Cagitulo l0 -— Licitagées e Contyatos -

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somauog a smmd aygg
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Diante de tal situagao, 0 legisiador optou por exemplificar algumas situa— 0 art. 51 da Lei 119 8666/1993 determine. que a habflitagao preliminar, a
oées passiveis de inexigibiiidade da licitagao, deixando Eacuna a 1:31 enumera- inscfigao em registro cadastral, a sua alteragao ou eanceiamento e as propostas
eao para que outras pessoas fisicas 011 juridicas possam ser enquadradas, sem— serao processadaé e juigadas por comissao permanente ou especial de, no mini—
pre que a disputa for inviavel. , mo, trés membros, sendo pelo menos dois deles servidores qualificados perten—
A inexigibflidade de licitaeao devera ser sempre expressamente motivada, centes aos quadros permanemes dos orgaos da Adminisiraqao responsaveis
com os fundamentos de fato e de direito das causas que levaram a Administra— peia iicitagao; '
gao a concluir peIa impossibiliciade juridica de competigzao. 1 Os membros dag comissées de lieitaeao responderao solidariamente por to—
DA HABILITAQAO dos 65 ates praticacios pela comissao, salvo se posigao individual divergente es~
, Art. 27 Para :1 habilitagdo has licitagoes exigir~se~d dos interessados fiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reuniao em que
exclusivamente, documentagéo relativa a: fiver sido" tomada a decisao.
I — habilitagao juridica; Habilitagao V 011 quaiificagao
II — qualificagao técnica; A habilizagao é a fase do procedimento liciiatério que tern p01: finalidade
III — qualificagfio economico-financeim; aferir as condigoes juridicas, fiscais, técnicas e econémico»finaneeiras dos inte-
IV .., regularidadefiscal. ressados em contratar com a administragao. As qualificagées 556:
II—prova de inscri-gc‘zo no cadastro de contribuintes estadual ou muni—
Quaiificagao juridica Art. 28 da Lei 119 8566/1993.
cipai, se homer, relative a0 domicilio ou sede do licitante, pertinente
a0 seu rams de atividade e compativel com a objeto contramal; Reguiaridade fiscal Art. 29 da Lei n9 8666/1993, c/c art.
195, § 39, da CF.
III —- prom de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e
Habflitagao téenica Art. 30 da Lei {:9 8666/1993.
Municipal do domicilio ou sede do Iicitante, ou outra equivalente, na
forma do Lei. Habiliiagao economico—financeira Art. 31 da Lei 119 8666/1993.
W~ prom de regularidade reiativa a Segun‘dade Social 6 a0 Eundo de
Garantia do Tempo de Servigo {PGTS}, demonsmmdo situagdo raga» Julgamento e classificagao
la? no cumprimento dos encargos sociaz's instituidos par Lei. Entende—se por julgamemo a fase do procedimemo Iieiiaton'o que se ciesti—
na a analise do objeto da licitagao e seu prego, confonfie a5 exigencias do my
Ainda existe a figura da licitagao dispensada (art. 17, LLC). trumento convocatorio e ainda a pratiea do mercado e por dassificagao 3.0 or-
N0 caso de iicitagéo dispensada, a Administragao tem interesse de cedar denamento das propostas admitidas.
parte de seu patriménio vender bens ou prestar servigos Situaeao contraria da
Dispensa ou Inexigibflidade de Iicitagao onde, em regra a Administragao en- Homologagao das 1310;165:215
contra--se na conciicao de compradora ou tomadora dos servigos. E a aprovagao do procedimento nao viciado pela autoridade superior com-
petente, apos exame criierioso dos atos que o integram.
cowssiao DE LICITAQAO Adjudicagao V
As etapas de habfliiagao dos iicitantes e julgamento de suas propostas sao E 0 ate final de todo o procedimento pelo qual a Administragao atribui ao
efetivadas por uma comissao, denominada de comissao de Iiciiaoéo on comis- vencedor o objeto da iicitagao. 0 ate é praticado pela mesma autoridade com—
sao juigadora. Em se tratando da modalidade de liciiagao Consulta, pertinente petente para homoiogar. Feita a adjudicagao, a Administragao convocara o
as Agéncias Reguladoras, essa comissao é denomfinada dejfiri, constituida por vencedor do certame para assinar o contrato. Case esse nao comparega no pra»
pelo menos txjés pessoas de elevado padrao profissional e moral, servidores ou zo estahelecido peia Administragao, perdera o direito a contratagao e ficara su—
nao da Agéncia. jeito as penalidades previstas no art. 87 desta lei.
ISO Orgamento e Cantabifidade Pfibiica w» Deusvaldo Carvalho ELSEVIER _Capi2ulo 10 w Licitagoese Contratog '
CAMPUS

til
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sosmsuog a senwd snag


Autocontrole do procedimento pela administraeao ateis antes da data fixada para a abertura dos enveiopes de habfliiaeao, deven—
A Lei de Licitaeoes e Contratos preve a possibilidade de revogagao do processo . do a administragao juigar e responder a impugnagéo 611i até trés dials uteis, sem
licitatofio por interesse pfibiico, decorrente de fato superveniente e devidamenfie prejuizo de representaeao a0 orgao de commie intemo e extemo, previsto no
comprovado, pertinente e suficiente para justificar ted conduta e ainda a obrigato~ art. 113, § 19, da Lei n9 8666/1993. '
riedade de sua anulaeao por ilegaiidade ex oficio ou por provocagao de terceiros O lieitante, antes de ingressar no certame, pode pedir impugnagao do que
prejudicados mediante pareser devidamente formalizado e fundamentado considerar eabivei ao editai até 0 segundo dia mil que anteceder a abertura dos
Os atos de autocontrole sao: envelopes de habilitaeao, no case de concorréneia ou propostas das tomadas de
Anulagdo.‘ sera efetivada quando a autoridade verificar que houve quaiquer preeo leiiao e eoncurso
tipo de ilegalidade ou iiegitimidade. Esse ato devera ser fundamentado e nae A doutrina entende, tese a quad nos ffiiamos, que a Administragao deve re—
podera’ haver juizo discriminatorio, ou seja, é um ato vinculado. ceber e anahsar as impugnaeoes mesmo que intempestivas, haja vista que a
A anulagao podera ser total on parcial dependendo do vicio, nao gerando, Administraeao Pfibhca term 0 poder~dever de controlar sens préprios atos a
“em tese”,direito a indenizagao. quaiquer tempo e a anulaeao ser questao de ordem pfiblica.
0 art. 59 da Lei n9 8.666/1993 preve situaeoes de indenizaeao, seria em ca- Recurso hierarquico: O recurso hierarquico é cabivel contra a habilitaeao on
505 de comratos executados parcialmente. inabiiitaeao quanto ao julgamemo das propostas, anulagao ou revogaeao do
Revogagdo; ocorre quando a autoridade verificar situagoes de conveniencia e certame, indefefimento do pedido de inscrigao no registro cadastra}, sua altera—
opommidade — ehamado de mérito administrativo —- de revogar a licitagao em 950 on cancelamento, a rescisao de contrato e a aplicagao de sangoes de adver-
decorréncia de fato superveniente devidamente comprovado. tencia, suspensao temporaria ou multa. O prazo para interposieao de recurso e
’ A revogaeao gets: 0 direito de indenizar o adjudicatario peias despesas que de cinco dias diets, contados da ciencia, peio recorrente, do ato a fulminar.
zenha suportado para participar do processo. Representagao: é cabivel contra decisao relationada a0 objeto da iicitaeao on
Recursos administrativos do contraio, desde que nao caiba recurso hierarquico. Enquadram—se entre as
Durante o processo licitatério podem ocorrer diversos tipos de recursos, em sizuaeoes: inconformidade contra decisao Eomada em recurso anteriormente
quaiquer fase, interpostos pelos concorrentes, advogados ou qualquer cidadao. interposto, a adjudicagao e a homologaeao.
A Lei de Lidtaeoes e Contratos preve quatro instrumentos recursais distintos: O prazo para interposieao do recurso e de cinco dias Liteis, contados da ciéncia.

Impugnagao do ato convocatério Pedido de reconsideragao: e previsto para impugnar ato impositivo de sangao
Art. 41.
do art 87', IV, da Lei de Licitagoes e Contraios, tais como a declaraeao de inido~
‘ Recurso hierarquico Art 109, inciso I.
neidade para iicitar ou contrata'r com a Administraeao Pfiblica.
Representaeao Art; 109, inciso II. O prazo para interposieao do recurso e de dez dias uteis, contados da intimw
Pedido de reconsideraeao Art. 109, inciso III. eao do ato.

Impugndgao do ato convocatorio: este instmmento serve para impugnar o Tabela dos prazos para recursos:
editalde Iicitagao por flegalidade ou ilegitimidade. A norma da tratamento impugnaeao do ato convocatorio ate trés dias uteis.
diferenciado a impugnaeao feita por licitcmte e mic Iicitante cinco dias fiteis, contados da ciéncia.
Recurso hierarquico
Para a impilgnagao feita por nc‘w—~Iicitante, “qualquer cidadao
” ” esta 1egitima- Representagao cinco dias fiteis, contados da ciéncia.
do a impetrar o recurso, eoaduna-se com 0 art. 5—, XXXIV, da CF, que assegura
Pedido de reconsideraeéo de dez dias fiteis, contados da
a qualquer pessoa o direito cie petiefio aos Poderes Pfiblicos contra ato de dega-
intjmaeao do ato.
' iidade ou abuso de poder. O prazo para interposieao do recurso é de cinco dias
752 Orgamenta e Contabilidade Pfibiica — Deusvaldo Carvalho ELSEVIER CAMPUS . Capitulo 10— Licitagées e Contratos
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sosmauoj a SEAOJd was


Representaeao: cinco dias fiteis contados da c’iéneia Licitagéo prévima exigéncia de prévia iicitagao é pro'pria do contrato adminis-
CONTRA 7 , .1 .. . . ‘ . 1.
trative, so dispensavei nos casos expressamente previstos em lei.
Habiiitagao e inabilitagao Cinco dias fiteis, _ Finalidade pflbh’cmtodo contraio administrative devera ter finalidade pfibiica,
na modalidade convite séo dois dias {Iteisr
ou seja, devera estar destinado a assegurar o funcionamemo de um servigo pu—
julgamento dos recursos Cinco dias fiteis, bllco oficiente e de quaiidade.
na modalidade convite sao dois dias flieis
Cadastro Cinco dias {Iteis Natureza de contrato de adeso‘w: determina que todas as clausulas do contrato
Rescisao de contrato Cinco dias fiteis
sao impostas pela administragao de forma unilateral, cabendoaos particulares
aceita—ias on nae.
Aplicagao das penas de multas, Cinco dias flteis
adverténcia e suspensao azé 2 anos Cldusulas eatorbitantes: 550 as que extrapoiam as do direito comum, para con~
Impugnacao de recursos Cinco dias fiteis signar vantagem a administragao e restiigao a0 contratado. Essa situagao desi—
Eecisao do recurso Cinco dias fiteis gualaria as panes 11a execugao do avengacio, mas é absolutamente Valida para a
Declaragao de inidoneidade administragao porque visa estabelecer prerrogativas a favor de uma das panes
Dez dias fiteis
para o perfeito atendimento do interesse pfiblico que se sobrepoe aos interes—
ses paruculares
[0.4. Contratos
Contratos, de forma genérica, $510 05 acordos tie vontade finnados livre— Alteraeao dos contratos administrativos:
meme peias panes a fim de criar obrigaeoes e direitos reciprocos, podendo ser A Administragao Pfiblica possui poderes para aiterar ou rescindir uniiatea
de natureza pfiblica ou privada ralmente os contratos administraiivos, mesmo que nao haja previsao em iei ou
Contrato administrativoéeo ajuste que a Administragao Pubiica agindo nas clausulas contratuais. Assim, nenhum particular tern direito a imutabilida-
nessa q'ualidade, firma com particular on outta entidade administrativa para de do contrato on a sua execugao integral, porque isso equivaieria subordinar o
consecugao e a satisfagao de objetivos de interesse péblico, nas condigoes esta- interesse pfiblico a0 particular.
beiecidas pela propria administraeao. Ao alterar os contratos, a adminisszragao deve estabelecer o equilibrio eco-
O contrato administrative e’ sempre: nomico—financeiro {art 37, XXI, da CF).
0 contratadoe'eobrigado a aceiiar nas mesmas condieoes comratuais, os
Consensual: consubstancia um acordo de vontade entre as partes, 11510 e um ato
acréscimos ou supressoes que se fizerem nas obras, servigos ou compras, ate
unilateral e impositivo da administragao. ‘ - 25% {Vinte E (321160 por canto) do valor inicial atualizado do contrato, e, no case
Formal: os contratos administrativos devem ser expressos por escrito e com re- particular de reforma de edificio ou de equipamento, ate 0 iirnite de 50% (cin~
quisites especiais. I quenta por cenio) para os seus acréscimos.
Onemsa: porque é remunérado na forma conveneionada entre a administragao Garantias para execueao dos contratos:
e o particuiar. . . A ieifaculta a administragao a exigencia de garantia do contratado, a firm de
Comumtivo: as obrigagoes e compensagoes sao reciprocals e equivalentes para assegurar a execugao do contrato. A escoiha dessa garantia fica a critério do
as partes. contratado dentre as modalidades estabeiecidas na Lei n° 8 666/1993.
Intuitu perm-nae: de regra nae 5e admits. a subcontratagao, posto que a iicita- Modalidades de garantia:
eao, anterior a contratagao, escoiheu determinada pessoa jun’dica ou iisica Caueao em dinheiro 011 {1111105 da divida pflbliea, devendo estes terem sido
como a detemora da melhor proposta para a administraeao. emiiidos sob a forma escrirural, mediante registro em sistema centraiizado de
2'54 Orgamento e contabitidade Pfiblica ~ Deusvaldo Cawamo ELSEWER CAMPUS Capituio 10 — Licitagoes e Contratos
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sosmauog a senwd agsas


liquidagéio e de custodia' autorizado pelo Banco' Central do Brasil 6 avaliados Art. 57. A durdgdo dos contratos regidos par esta Leificard adstrita a
pelos sous valores economicos, conforme definido peio Ministério da Fazenda vigéncia dos respectivos créditos orgammtdrios, excero quanta aos
— item modificado pela Lei n9 11.079, de 30 de dezembro de 2004 — Lei dds Parce« relatives: -
rias PublicofiPn‘vadas , , I — aos projetos cujos produtos estejam contemPlados nas metas estw
Antes desta modificagao, a Lei n9 8 666/1993 mencionava apenas cauoao belecidas no Plano Plurianual, os quais poderao ser prowogados so
em dinheiro ou tituios da dimda publica. hoover interesse da Administragdo e desde que isso tenha sido previs-
Essas garantias nfio poderéo exceder a cinco por canto do'valor do contrato to no ato convocator'io; ‘
e teréo seu valor amalizado nas mesmas condiooes daquele. Em cerzos cases H m a prestagao do servigos a. serem axecutados de forma continua,
pode chegar a dez por cento do valor do contrato, conforms art. 56, § 32. que poderao ter a sua dumgao prormgadd por iguais e suczssivos pew
A0 final, se 0 contrato for devidamente cumprido, a garantia é devolvida. Se Tiodos com vistas a obtengfio de pregos e condigoes mais vantajosas
houver rescisfio com culpa do contratado, esse valor seré retido para ressarci— para a administraoc‘zo, limitada a sessenta moses;
memo dos prejuizos causados a administragao, berm como para fazer face as IVw (10 aluguel do equipamentos e a utilizagdo de programas de infor~
multas e indenizaooes a eia devidas art 80, III. mdtica, podendo a dumgdo estender~se polo prazo de até 48 (quw
renta e oito) moses apos o inicio da vigéncia do contrato.
Fiance: bancdria: é uma garaniia fomecida por uma instituigéo financeira, ou § 19 05 pmzos de inicio do etapas de zxecugdo, do conclusdo e de en—
Seja,- o banco é o fiador do contratado perante a Administragfio Pfibiica; trega admitem prorrogagdo, mantidas as demai’s cldusulas do contra—
to e assegumda a manutengdo de seu equilfbfio economico—finan-
Seguro~garantia: é um tipo de garantia oferecida porvuma companhia segura-
_ ceiro, desde que ocorra algum dos seguintes moth/05, devidamente au—
dora, a firm do assegurar a plena execugfio do comrato,
tuados em processo:
Atengfio!@ Essas modaiidades de garamia ficam a escolha do vencedor do I— alteragdo do projeto ou especificagoes, polo Administragdo;
certame. II — superveniéncia de fato excepcional 0L! imprevisivel, estrdnho a
vontade das panes, qua alterefundamenmlmmte as condigoes dc exe—
Publicacdo resumida do instruments de contrato: cugdo do contrato; ,
A pubiicaofio resumida dos contratos e sous possiveis aditamentos é obriga— III - intermpgdo da execugdo do commie on diminuigdo do fitmo de
arm 6 indispensa’vel para sua eficzicia. Dave ser efetivada na‘Imprensa Oficial, trabalho par ordem e no interesse dd Administracdo;
em prazo néo excedente a vinte dias contados da data da assinatura. IV — aumento dds quantidades inicialmente previstas no commie, nos
Iimites permitidos par 65t Lei;
Prazo de vigéncia dos contratos: V—~ impediments de axecugizo do contrato porfoto ou ato do terceiro
Em principio, é vedado o contrato administrative com prazo do vigéncia in- reconhecido pela Administragdo emdocumento contempordneo a sua
ocorréncia;
determinado. O prazo méximo de Vigéncia ficaré adstrito aos mesmos prazos
dos respectivos créditos orgamentérios. VI — omissdo ou atmso de providén‘cias a cargo do Administragdo, in-
A05 contratos referentes ‘a prestaoao de servigos continuados, a duragéo é1i~
clusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente,
impedimento ou retardamento no execugdo do contrato, sem prejuizo
mitada a sessenra moses, podendo ser prorrogado par até mais doze meses, tudo
das sangoes legais aplicdveis aos responsdveis.
conformer a Lei n2 8. 666/1 993, a seguir reproduzida:
§ 2° Todd prorrogagdo de pmzo deverd ser justificada por escrito e
previamente dutorizczda pela auroridade competente para celebrar 0
contrato v
§ 39 E vedado o comma) com pmzo de vigéncia indeterminado.
756 Orgamento e Contabiiidade Pablica — Deusvaldo Can/alho £253v CAMPUS Capitulo 10 -— Licitagoes e Central-cs

VI
«I
v-q
Série Proves e Concurses

SOSJDDUOD 3 SEAOJd 899$


§ 49 Em cardter excepcional, devidamentejustifimdo e mediante aw
ton’zagao do auton'dade superior, o prazo de que trata e inciso 11 do ,
caper deste amigo poderci ser prowogado par are doze meses. ’fixercicios e questées de concorsos pfibiicos
Extingéo do contrato I '
Extineéo é a cessagéo do vinculo obrigacional entre as parses pele integrai
Conforme determinado peia Lei n9- 8.666/1993, Lei das Licitacfies e Contratos,
cumpzimento de suas clausulas on pelo seu rompimente através de rescisae sin principios apiicéveis as licitagfies a contratos, exceto:
on da anulagae ' a) Legalidade e publicidade.
b} impessealidade/competitividade.
A exiingao pode dar-se per: c} Vinculagie ae instrumento cenvecatério.
d) Eficiéncia. .
e) Juigamento objetivo das prepostas.
Conclusdo do objeto: A extingfio do commie pela conciuséo de seu objeie é a
regra ecor’rende de plane direito quando as panes cumprem integraimente o Embora a Constituigio Fetéeral exija a realizagfio do certame licitatério,
existem algumas situagées que a lei ordinéria que regulamenta a matéria,
que fei pactuade Lei n2 8566/1993, permite a dispensa de iicitagéo (art. 24), Enexigibilidade
(art. 25) e Iicitagao dispensada (art. 1 7) Sao cases de ioexigibilidade do apliea~
Te’rmino do pmzo: quando expire o praze contratuai nos ajustes per tempo de- gao do certame licitatorio, exceto:
terminade. Exemplo, eoncesséo cie servieo pfiblice. a) inviabilidade de competigao.
b) Service de natureza singular.
Reseisdo: a resciséo do conira‘to poderé ser: c) Para aquisigéo eu restauragie de ebras de arte e objetos histéricos, e‘e autenticidade
certificada, desde que compativeis eu inerenzes és finalidades do érgfio ou entidade.
“ éeterminada per am unilateral} e escn‘to da administragéo, nos cases enu- d) Para contratagio de profissienai de qualquer setor artistice, desde que consagrado
merades nos ineisos I a XEI e XVII do artigo 78 da Lei de Licitagoes e Con~ pela critica especializada eu pela opinifio pébiica.
e) Para a reaiizagie de estudes técnicos, planejamemos e projetos bésices eu executives.
{13:05,
Os avisos contendo os resumes dos editais das concorréncias. tomadas the
0 amigavel per acordo entre as partes reduzida a termo no processe da 1i-
greens, convites, dos concursos, leiiées e dos pregées, embora realizados no
citagao, desde que haja conveniencia para a Administragao; iocai da repartigfio interassada, deverfio tornar-se pI‘Ibiicos aos interessados,
o judicial, nos termes da legisiaeéo. com antecedéncia, no minimo do:
3. Cinco dias para convite.
A rescisfio administrative ou amiga’vei deveré ser sempre precedida de auto— ll. Quarenta e cinco dias para concurso.
rizaeéo eserita e fundamentada da auteridade cempetenie. ill. Trinta dias para concorréncia, quando o tipo de iicitagio néo for do tipo me-
lhor téenica on técnica e prego.
Anulagfie: A extingéo do contrate peia anulagée é formal excepcional e 56 pode IV. Quinze dias para os casos de ieiiéo.
ser declarada quando 5e verificar iiegalidade no suafonnaiizagfio on em cldusula ’ Analisando as asses-fives acima, verifica-se que:
a} todas esgfio incorretas.
essencial. "fem—3e considerade mule o contrato realizade sem .cencorrencia, b) as assertivas H e IV estfie corretas.
quande a £61 exige que se faea ou mediante concorrencia fraudada no seu pro- c) as aSSertivas I e i] estio corretas.
.- é) {edas as assertivas estfio incorretas.
cedimento ou julgamente. A nulidade da licitaefio induz a do centrato. e} somente a assertive iv esté correla.
A declaraeio de nulidade do centrato administrative opera retroativamen— Segundo a Lei n2 8566/1993, é tipo de licitagfio:
te, impedinde es efeitos juridicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, a) Tomada de preges e cencorréncia.
aiém de descenstituir es jé produzides. b) Prego qualitative.
c) Prego cie custo.
A nulidade nae exonera 'a admimstragio do dever de indenizar o contratado d) Prego de mercado.
pelo que este houver executado ate a data em que eia for cieclarada e per entree e) Melhor técnica.

prejuizos regularmente comprovades, contame que nae 1he seja impuiavel Sz'io caracteristicas do procedimento Iicitatério na modalidade de pregéo:
promovendo-se a respensabifidade de quem Ihe deu causa. 51) N50 ha diferenga entre as outras moéaiidades' de iicitagie; "
b} Observa—se o menor prego e esté sujeiio a determinados vaiores para esta medalidade.
c) Pode participar quaiquer interessade.‘ desde que esteja cadastravde.‘ ”
758 Orgamento e Contabilidade Pfibiica —- Deusvaldo Carvaiho ELSEVIER CAMPUS Capitulo 10 -— Licitagées e Contratos
Série Proves e Concursos

sosmouog a smosd ayes


d) N50 ha propostas e sim lances. 13. (Cospe — AGES/2004) Considere que determinada entidade da Administragfio
e) Hé. inverséo das fases de habilitacio ejuigamento. Pfibkica estadual pretenda contratar profissioual renomado para o exercicio da
atividade do advocacia. Nessa case. observada a inviabilidade de competigio,
Sfio caraderisticas dos contratos ceiebrados pelaadministragfio pfihiica, exceto: referida entidade deveré proceder a dispensa de licitagio.
a} A Administracéo PiIblica pode alteré-los uniiateralmente. respeitando determinadas
condigées. 16. {NCE - MP—R} - Contador) A licitagao constitui procedimento utilizado para as
b) O equilibrio econémico-financeiro pode ser restauraclo pela Administracfio Pfiilica. despesas com:
c) A Administragao Publica pode anulévlo de oficio, sem necessidade de indenizar o a) preszagéo de servigos e obras pfibiicas.
contratado. b) pessoal e encargos sociais.
d) O 9oderjucliciaréo node anulé—los ou revoga-los c) divida péblica e compras.
e) O Tribunal cie Contas do Estado (em competéncia parai fiscalizé—lo. cl) precatérios e obras sociais.
e) transferéncias voiuntérias e constitucionais.
Séo modaiidades de garamia dos comratos administrativos, exceto:
a) Seguro-fianga. 17. (NCE- MP—-RJ— Contractor) Com relegao a duragao dos contratos administrativos,
b) Caucfio. poée~se afirmar que:
c) Fianca bancéria. a) deverao obedecer a vigéncia dos créditos financeiros.
d) Seguro-garantia. b) deverfio obedecer a vigéncia dos créditos orgamentérios.
e) Caugao somente em dinheiro. c) deveréo sempre coincidir com o término do exercicio financeiro.
d) poderio set prorrogados indistintamente.
(Cespe — M14Perito Criminal Federalfzoo4) ii inexigivel a Iicitagéo quando hou- e} o inicio da vigéncia coincidiré com o inicio do exercicio financeiro.
ver possibiiidade de comprometimento da seguranoa national, reconhecive!
par meio de ato formal do dirigente do orgéo on entidade responsavei pe¥a rea— 18. (Esaf — MPH/2034 — Anaiista de Controle lnterno) Entre as modalidades de mi-
lizagzao da licitagao. tacéo, assinale a opgéo que se refere a tomada de pregos:
a) Modalidade tie iicitagao entre interessados devidamente cadastracéos ou que atende~
rem a todas as condigées exigidas para o cadastramento-até o terceiro dia anteriora
No que se refere aos procedimentos do processamento ejolgamento de uma Iicitagfio, data de recebimento das propostas, observada a necesséria qualificagio.
julgue os seguimes iteos: b) Moéalidade de licitacéo entre quaisquer interessados, para a escolha de trabalho téc-
nico, cientifico ou artistico, mediante a instituicio de prémios ou remuneragio aos
9. (Cespe — MJ-D?F — Administrative — Contador/2004) A abertura dos envelopes
vendedores.
com a documentagéo relative: a habilitagéo dos concorrentes seré efetuada
c) Modalidade cle ficitagfio entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitav
apés a abertura dos enveiopes que contém as propostas dos concorrentes.
gfio preliminar, comprovem possuir requisites minimos de qualificacfio exigldos no
10. (Cespe -— Mj-DPF Administrative Conzador/ZOO4) Mesmo que a iicitacao seja edital para a execugéo de seu projeto.
d} Modaiidaée de iécitagio entre quaisquer interessados para a venda de bens méveis
-
-
regida por edital, a comisséo de iicitagéo é soberana para proceder ac julga-
memo e classificagfio das propostas de acordo com os critérios que julgar inserviveis para a Administragfio Pfiblica ou de produtos legalmente apreendidos ou
mais apropriados para a execugéio do objeto da iicitagao. penhorados.
e) Modatidade ée licitagéo entre interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadas—
H. (Cespe « MJ-DPF Administrativo Comador/2004) A comissfio de Iicitacao cake trades ou r3510, escolhidos e convidados em ru’Imero minimo cie trés pela unidade ad-
-
verificar a conformidade de cada proposta com os requisites do edital e, confor-
-
ministrativa a qual afixaré, em local agropriaéo, cépia do instrumento convocatério
me 0 case, com os pregos correotes no mercado ou fixados por érgfio official
competente, ou ainda com os constantes do sistema de registro de pregos. I9. {Esaf — MPH/2004 — Analista de Controie Interno) Dos atos da Administracéo,
decorrentes de aplicagéo da Lei I19. 8566/1993, em mazéria de licitagao ou con-
trato, no case de julgamenlo das propostas, cabe recurso administrativo, no
No que se refere a leiiées, do acordo com a Lei n9 8.666/1993,julgue as items a seguir: prazo de:
a) 5 {Has ateis. com efeito suspensivo.
12. (Cespe ~— M}~DPF — Administrative — Contender/2004) O leiléo pode ser cometido b) l{} dias CEtEiS, sem efeito suspensivo.
a leiloeiro oficial on a servidor designado pela Administragfio; procedendo-se c) S dias L’Iteis, sem efeito suspensivo.
na forma da iegislacio pertinente. d) l0 ciias fiteis, com efeito suspensivo.
e) 15 éias consecutivos. sem efeito su5pensivo.
13. (Cespe — MJ-DPF~ Administrativo ~ Contador/ZOOAQ) Todo bem péblico a set lei-
loado seré previamente avaliaclo peia Administragfio para fixagio do prego mi— 20. (Esaf — “APB/2004 w Analiska tie Conzroie interno) De regra, 05 contratos
nimo de arrematagio. administrativos, regidos pela Lei r22 8566/1993, devem ter sua duragfio ads—
trita a vigéncia dos respectivos créditos creamentérios, mas tantra as excegzées
14. (Ces pe — Mj-DPF — Administrativo -— flounder/2004) Os bens pliblicos arremata~
incinen‘rse os relatives a prestagio de services, a serem executacios de forma
dos sera‘io pagos a Vista on em percentile: estabelecido em edital. Nesta filtimo
continuada, que poderio té-la:
case, 0 adqairente se obrigaré ao pagamento do reszante no prazo estipulado
no edital de convocagzao, pudenda esse prazo ser prorrogado, a critério do lei» a) fixatia em 5 anos.
loeiro oficiai, por igual periodo. b) prorrogada. por iguais e sucessivos periodos, até 60 moses.
760 Otgamento e Cantabiiidade Pfiblica » Deusvaléo Carvalizo ELSE/{BR CAMPUS Capituia to Licitagées e Cogtratos

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-
Série Provas e Concmsos

somwog a smug was


c) prorrogada, per iguais e sucessivos periodos, até 48 meses. 29. {Esaf~ Anaiista de Finangas e Controie— AFC— CGU~ 2006) A ragra bésica relati-
d) fixada em 10 anos. va a vigéncia dos contratos aciministrativos é:
e) prorrogada, por iguais e sucessivos periodos, até 10 anos. a) duracao de um ano.
b) duracfio de até 60 meses.
No que se refere a iicizagées, julgue os itens a seguir: c) duracéo definida em cada edital de Iicitacéo. d
d) duracio aéstrita aos respectivos ca’édizos orcamentérios.
21.. (Cespe - i’mcurador Ministério Pfiblico-‘I‘CU/ZOOA») Em um mesmo processo li- e) duraczio deaté 24 meses. ‘
citatério, a administragéo péblica pode combinar as vérias modaiidades the li-
citagio para 0 firm de atender melhor a0 interesse pablico. 30. (Esaf — Anaiista de Finangas e Controie — A¥C '- CCU — 2006) N50 se considera
pressuposto necessério ao pracedimemo licitatério, para obras e serviws,
22. (Cespe m Procurador Ministério Pfihtico-TCU/Zeml) 0 ieil§6,'form'é de Iicitagio nos tetanus darlegislagéio respectiva:
péblica, pode ser realizado por leiloeiro oficial ou servidor designado para la].
a) existir orcamento detalhado em planilhas que expressem a composigéo de todos os
23. (Cespe — Procurador Ministério PfiblicCU/ZOOAI} A venda de hens produzi— seus custos unitérios.
dos p0? entidades da administragéo pfihfica, em virtude de 51:35 finalidades, b) haver projeto bésico aprovado peia autoridade competente e disponivel para exame
néo esté sujeita a Iicitagéio. - dos interessados em participar da licitacio.
c} haver previséo de recursos orcamentéries qua assegurem o pagamento das obriga»
24. (Cespe «- Frocuradar Ministério Pfiblico/TCU/2004} O pregéa é modalidade iici— (566:5 decorrentes da obra ou service a serem executadas no exercicio financeiro em
tatéria que pode ser usaéa em contratagfies de qualquer valor, para aquisigio curse, conforms: o cronograma.
de hens e servigos commas pela administragéo pl’lblica federal, estadual ou mu— d) que o produto esteja previsto no respective Plano Plurianual, quando for 0 case.
nicipal. e) haver projeto executive, com o detalhamento técnico das atividades a serem reaiiza-
das pelos contratadOS.
25. (Cespe Procurador Ministério Pfiblico/TCU/2004) Segundo a iei, a licitagio é
-
necesséria para a celebragfio de contratos de prestagéo de services com as or-
» ganizagfies sociais, qualificadas no fimbito das respectivas esferas de gover-
no, para atividades cantempladas no contrato de gestéo.

26. A iicitagio destina-se a garamir a observéncia do principio constitutional da


isonomia e a selecionar a proposta mais vantaiosa para a Aéministracio e seré
pracessada ejulgada em esirita conformidade com os‘ principios bésicos tie le-
gaiidade, 6a impessoalidade, da moralidade, cza igualdada, da publicidade, da
prohidade administratiua, da vinculacéo a0 instrumento convocatério, do jui-
gamento objetivo e dos que [hes sac correlates.
A Lei n2 8566/1993 estabeleceu come modalidades de licitagéé:
I - Concorréncia;
I} Tomada de precos;
-
If! m Convite:
IV -« Cancurso;
V w Leiléio;
VI w Pregéo.

27. (Cespe — Técnico judiciério «TRE Alagoas — 2004) N50 existe distinga‘m entre as
termos inexigibilidade e dispensabilidade para os precessos Iidtatérios nos
cases de emergéncia ou de caiamidade péblica, quando caracterizada a urgén-
cia da atendimento de situagfio que possa ocasionar prejuizo cu cemprameter
a seguranga de pesseas, obras, servigos, equipamentos e outros bans, pfihli-
4:05 on particulares.

28. (Esaf — Anaiista de Finangas e Commie — AFC _ Cfifl — 2606) Na hipétese da con-
tratagéo direta, com dispensa de Iicitagéo, em raza‘io de situagéo de emergéncia
ou de calamidade pfiblica, o contrato decorrante:
a) tem prazo méximo de duracz‘m tie 360 dias. '
b) tern prazo méximo tie durage‘m ée 186 dias, vedada a sua prormgacéo.
c) tern prazo méximo {Ee duragfio ée 180 dias, permiticia uma (mica prcrrogagio.
d) tem prazo méximo tie duragfio de 120 dias, vedada a sua prorrogacio.
e) tern prazo méximo de 366 dias, podendo ser grorrogaéo se persistir a situagéo de
emergéncia. ‘
CAMPUS 4 Gabaiito > 763
a:
, 3;
. ' " . 3 . . ‘ 7 A 156C 157 E 153 E 159 c 160 E g
Gabarlto fi 161 E 162 c 163 E 164 E 155 E a
. 166 c 167 E 168 c 159 E 170 c 9
171 E 172 c. 173 c 174 E 175 E a
176 E 177 c}, , 173 E 17915 180 c 3
181 E 132, c 183 E 184.3 135 c

-
2 — Contabifldade ?|’zblita
1 E 2 'c ,, 3 13 4 A 5 1s
6 13 7 A 8 c 9 13, 10 c
11 E 12 'E,E,C,C,E 13 came 14 B 15 c,E,c,E,E“
16 E,c,c,c,c 17 C,E,E,E,c 13 A 19 D 20 E
I—OrpamentoPfiblico 2’ 3 22 E 23 E 24 D 25 E
13 2 C E 413 51: 26C 27C 12315 29A 300
1 '
3
31 E 32' E 33 D 34 13 35 E
53. 73 8E 9E 1°C 36E 37c 331: 39c 40C
11 D 12 A 13 D 14 c 15 D 41 E 42 E 43 E 44 C, 45 c
16 D 17 A 13 B 19 E 20 0 46 c 47 C 43 E 49 5, 50, E
21 P 22 B 23 C :3 E :3 E 51 c 52 c 53 c 54 E 55 B
26 c 27 D 28 D ‘
31 B 32 A 33 c 34 D 35 E 1 :16 E g: E 2: g 59 C 60 B
36 A 37 c 38 c 39 c 40 c
'4] D 42 E 43 D 44 C 45 E '1 3~Nogfies Bésicas sabreoSistemalntegradodeAdministragio Financeirawsiafi»eo
46 C 47 E 48 C 49 E 50 C ; Sistemalnsegrado de Dados Orcamentério—Sidor
51 c 52 E 53 E 54 E 55 c 1 E 2 c.c,c,c,E 3 c 4 E 5 c

2: :22 22 24: 1::


56 E 57 c 53 E 59 c 60 D

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16 D 17 B 18 E 19 1s 20 E
71 C,E,C,C.E 72 zoom: 73 E,E,c,E,E 74 E,C,E,C,C 75 C.E,E,E,C 2] c 22 E 23 c 24 1: 25 c
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86 c 87 C 88 E 89 E 90 E g 31 c 32 E 33 1s 34 E 35 C

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111 E 112 c 113 c '114 c 115C 1 E 2 C 3 C 4 E 5 E
116E 117 E 118 c 119 E 12cc 5 E 7 E 8 C 9 C 10 C
121 E 122 c 123 c 124 E 125 E H C ‘2 C ‘3 C ‘4 E ‘5 E
126 A 127 c E28 A 129 c 130 E ‘5 E ‘7 C ‘3 C 19 C 20 C
131 E 132 E 133 E 134 c 135 E 21 E 22 E 23 C 24, C 25 C

141 E 142 E 143 E 144 c 145 E 3‘ D 32 C 33 C 34 C 35 E


146 E 147 E 148 c 149 c 150 E 35 E 37 A 38 C 39 B 4" E’C’CyE-C
151 E 152 c 153 D 154 c 155 c 4‘ E 42 C 43 C 44 C 45 E
764 Orgamento e Cantabilidade Px’zblica -— Deusvaldo Carvalho ELSEVEER CAMPUS Gabarito
Série Proves c Concursos

3 SeAOJd 313$
46 47 48 49 50 41 E 42 E 43 44 45
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56 S7 58 59 60 51 E 52 C 53 54 55

SOSIHDUOD
61 62 63 64 65 56 E 57 C 58 59 60
66 67 68 69 70 61 E 62 C 63 64 65
71 72 73 74 75 66 E 67 E 68 69 70
76 77 78 79 80 71 C ‘ , 72 C 73 74_ 75
81 82 83 84 '85 76 E 77 C 78 79 80
86 87 88 89 90 '81 B 82 ,B 83 84 85
91 92 93 94 93 86 C 87 E 88 89 90
96 97 98 99 100 91 B 92 A 93 94 95
101 102 103 104 105 v 96 C _ 97 C 98 99 100
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1:] unopedia 1:] Pediazria D Eadioiegia [:5 Ierapia Intenséua [:l Uralogia [j Veterinérie '

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