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Exercícios Comentados

Contabilidade Pública em 600 Questões – CESPE


Aula 00 – Aula Demonstrativa
Professor Marcio Ceccato

Aula 00 – Aula Demonstrativa

Olá amigo estudante!

Grande prazer em estarmos juntos nesta jornada de estudos.

Com esta aula demonstrativa você terá a oportunidade de conhecer melhor a


metodologia de estudo e qualidade adotados pelo Ponto dos Concursos.

Poderá se familiarizar com nossa didática e forma de explicar as questões.

Muito importante! Para conquistar o almejado cargo público, não basta saber
o conteúdo da matéria. Você precisa saber fazer a prova.

Neste curso serão disponibilizadas 600 questões do CESPE.

É imprescindível para seu sucesso em provas de concurso que você saiba


resolver as questões de concurso.

Resolvendo as questões você visualiza qual o comportamento e compreende o


entendimento da banca examinadora para determinados assuntos, ou como
normalmente é exigido em prova.

Muitos temas são, por vezes, cobrados/exigidos da mesma forma em vários


concursos diferentes. Portanto, estudando antecipadamente as questões você
não terá surpresas e ainda ganhará tempo no entendimento e resolução
durante a prova.

O nosso objetivo é fazer você alcançar sua meta, o seu sonho do desejado
cargo público.

Esta é uma aula demonstrativa. Nela constam apenas poucas questões de um


tópico que veremos de forma completa ao longo de nosso curso.

Nas resoluções das questões você encontrará não apenas a citação da


fundamentação legal, mas o fragmento do texto da norma ou o conceito, de
forma que seja possível otimizar a assimilação do conteúdo, reforçando,
inclusive, a memória de seu conhecimento acumulado.

As questões foram cuidadosamente selecionadas e organizadas conforme o


tema que abordam, segregadas por aula.

Nossa programação de aulas ficará assim!

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Contabilidade Pública em 600 Questões – CESPE
Aula 00 – Aula Demonstrativa
Professor Marcio Ceccato

AULA CONTEÚDO

Contabilidade Pública: Princípios de Contabilidade, Conceito, Objeto,


01
Objetivo e Campo de Aplicação.

Receita Pública: Conceito, Classificações e Estágios.


02
Conta Única do Tesouro Nacional. Dívida Ativa.

Despesa Pública: Conceito, Classificações e Estágios.

Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e Suprimento de


03
Fundos.

Créditos Orçamentários Adicionais.

Plano de Contas, Subsistemas e Natureza da Informação. Lançamentos.


04
Siafi. Sistema de Informação de Custos do Setor Público

Demonstrações Contábeis: Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro,


Balanço Patrimonial, Demonstração das Variações Patrimoniais,
Demonstração dos Fluxos de Caixa e DMPL.
05
Análise das variações patrimoniais. Notas Explicativas, Balancete e
Consolidação das Contas.

06 Reconhecimento e avaliação dos elementos patrimoniais: Ativo e Passivo.

07 Lei de Responsabilidade Fiscal.

08 Controle na Administração Pública: Interno e Externo.

Importante! Não deixe de usar o fórum para fazer perguntas e esclarecer


dúvidas, quaisquer que sejam. Estamos aqui para auxiliá-lo a concretizar sua
meta do desejado cargo público.

Animado com o nosso curso?!

Mantenha-se motivado durante nossa jornada de estudos, pois a conquista de


uma das vagas depende apenas de você.

Pois bem, eis abaixo minha apresentação resumida e obras publicadas.

Marcio Ceccato

Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Espírito Santo –


UFES.

Pós-Graduado em Gestão Industrial pela FDV/FINDES.

Desde o ano de 2009 ocupa o cargo de Analista Judiciário — especialidade


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Contabilidade — do TRT-17a Região (aprovado em 1º lugar no concurso), onde


atualmente desempenha a função de Supervisor da Seção de Liquidação /
Coordenadoria de Orçamento e Finanças, no acompanhamento e controle da
execução da despesa e supervisão da fiscalização de contratos.

Membro da Comissão de Implantação das Normas Contábeis no âmbito do TRT-


17a Região, equipe de estudo e introdução das novas regras da Contabilidade
Aplicada ao Setor Público, em virtude da convergência com as normas contábeis
internacionais.

Atuou de 2004 a 2009 na Superintendência Regional do Departamento de Polícia


Federal no Estado do Espírito Santo, no Núcleo de Planejamento do Setor de
Administração e Logística Policial.

Na iniciativa privada trabalhou por dez anos na área de Finanças Corporativas.

Professor em Orçamento e Contabilidade Pública pela Escola de Administração e


Treinamento – Esafi e de cursos on-line no site Ponto dos Concursos –
www.pontodosconcursos.com.br.

Obras publicadas:

Manual Completo de Contabilidade Pública

Série Provas e Concursos – Editora Elsevier Campus.

2ª edição (2014) revisada e atualizada. Conforme normas STN, CFC e


MPOG.

Teoria descomplicada e mais de 950 questões de concursos (CESPE,


ESAF e FCC) resolvidas e comentadas.

Contabilidade Pública – Questões FCC

Série Questões – Editora Elsevier Campus, 1ª ed./2014.

340 questões resolvidas e comentadas, selecionadas e organizadas


por tema.

Somente provas aplicadas em 2012, 2013 e 2014.

Administração Financeira e Orçamentária – Questões FCC

Série Questões – Editora Elsevier Campus, 1ª ed./2014.

320 questões resolvidas e comentadas, selecionadas e organizadas


por tema.

Somente provas aplicadas em 2012, 2013 e 2014; 1ª ed./2014.

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Contabilidade Pública – Questões CESPE

Série Questões – Editora Elsevier Campus, 1ª ed./2014.

750 questões resolvidas e comentadas, selecionadas e organizadas


por tema.

Somente provas aplicadas em 2012, 2013 e 2014; 1ª ed./2014.

Administração Financeira e Orçamentária – Questões CESPE

Série Questões – Editora Elsevier Campus, 1ª ed./2014.

700 questões resolvidas e comentadas, selecionadas e organizadas


por tema.

Somente provas aplicadas em 2012, 2013 e 2014; 1ª ed./2014.

Luz e sorte em sua jornada.

Bons estudos.

Prof. Marcio Ceccato

Estar decidido, acima de qualquer coisa, é o


segredo do êxito.

Henry Ford

Não esqueça! Esta é uma aula demonstrativa. Nela constam apenas poucas
questões de um tópico que veremos de forma completa ao longo de nosso
curso.

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Receita Pública: Conceito, Classificações e Estágios.


AULA
DEMO
Conta Única do Tesouro Nacional. Dívida Ativa.

Nossas aulas terão a bateria de questões resolvidas e comentadas e, logo em


seguida, disponibilizo a mesma lista de exercícios sem resolução (com gabarito
ao final).

Esta segunda lista é feita para que o aluno, a seu critério, possa resolvê-las
antes de ver a resolução e os comentários correspondentes (caso queira treinar
seus conhecimentos).

Sumário

Conteúdo Página
1. Questões de Concurso COM Resolução 5
2. Questões de Concurso SEM Resolução 17

1. Questões de Concurso COM Resolução


1. (CESPE-Analista-Atuarial/MPU-2015) É vedado classificar o ingresso de
recursos provenientes da alienação de componentes do ativo permanente como
receita patrimonial.

Resolução

Receita Corrente Patrimonial: é o ingresso proveniente de rendimentos


sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em
operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos
permanentes.

Atenção! A venda de bens públicos não gera Receita Corrente – Patrimonial,


mas sim uma Receita de Capital – Alienação de Bens, denominada conversão
de bens e direitos em espécie. Fique atento porque essa é uma pegadinha
comum em provas de concursos.

CERTO.

2. (CESPE-Analista-Atuarial/MPU-2015) Qualquer renda com vencimento


determinado em lei, regulamento ou contrato é objeto de lançamento.

Resolução
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Existem três fases de execução da receita orçamentária: lançamento,


arrecadação e recolhimento.

A questão abordou a primeira fase, lançamento.

Lei nº 4.320/64

Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas
com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

Dica! Nem toda receita orçamentária percorre a fase de lançamento.

Os impostos indiretos, por exemplo, não percorrem o lançamento. Imposto


indireto é aquele que o contribuinte não paga diretamente para o Estado, como
ocorre, por exemplo, com o ICMS ou o IPI.

CERTO.

3. (CESPE-Auditor/CGE-PI-2015) A procedência do crédito fiscal deve ser


verificada no ato do lançamento da receita pública.

Resolução

Lei nº 4.320/64

Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a


procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito
desta.

CERTO.

4. (CESPE – Analista-Perícia-Contador/MPU – 2013) O reconhecimento da


receita, sob o enfoque orçamentário, ocorre no momento da arrecadação, de
acordo com o regime de caixa.

Resolução

Receita sob enfoque orçamentário: são todos os ingressos disponíveis para


cobertura das despesas orçamentárias e operações que, mesmo não havendo
ingresso de recursos, financiam despesas orçamentárias.

Lei nº 4.320/64:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

I – as receitas nele arrecadadas;

II – as despesas nele legalmente empenhadas.

Sob o enfoque orçamentário, para fins de administração financeira e


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orçamentária, acompanhamento da arrecadação das receitas e autorização para


execução de despesas e liberação de recursos financeiros, o administrador
público deve observar as receitas efetivamente arrecadadas e não pela
ocorrência do fato gerador. CERTO.

5. (CESPE – Analista-Perícia-Contador/MPU – 2013) O reconhecimento da


receita, sob o enfoque patrimonial, tem como fato gerador o ato de verificação
da procedência do crédito e a identificação do devedor.

Resolução

Receita sob enfoque patrimonial, ou seja, para fins de análise e estudo do


patrimônio, ocorre quando o fato administrativo provoca acréscimo de valor
no patrimônio líquido, excluídos os que estejam relacionados com a
contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.

Definição de “receita” pelo Conselho Federal de Contabilidade, no item 4.25 da


Resolução CFC nº 1.374/2011 (NBC TG Estrutura Conceitual) (grifei):

Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil,


sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de
passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam
relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.

A verificação da procedência do crédito e a identificação do devedor são atos


administrativos. ERRADO.

6. (CESPE – Analista-Administrativo/MI – 2013) As receitas correntes e as


receitas de capital não devem afetar o patrimônio líquido da entidade pública
até que tenham passado pelos estágios de previsão, lançamento, arrecadação e
recolhimento.

Resolução

A Contabilidade Pública deve efetuar o registro de todos os atos e fatos que


afetem o patrimônio público, independente do registro dos atos e fatos
orçamentários. Assim, desde que atendidos os critérios para reconhecimento, o
ativo (bem ou direito) deverá ser reconhecido pela Contabilidade, independente
da execução orçamentária, em virtude dos Princípios de Contabilidade da
Oportunidade e Competência. ERRADO.

7. (CESPE – Analista-Administrativo/MI – 2013) Os créditos da fazenda pública,


de natureza tributária ou não tributária, serão reconhecidos como receita do
exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

Resolução

Lei nº 4.320/64, Art. 39: “Os créditos da Fazenda Pública, de natureza

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tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em


que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.”. CERTO.

8. (CESPE – Analista-Planej.Orçamento/MPU – 2013) Os registros contábeis


inerentes a uma receita orçamentária decorrente de operação de arrendamento
mercantil financeiro não representam ingresso de recursos financeiros nos
cofres do órgão público.

Resolução

Receita pelo enfoque orçamentário são todos os ingressos disponíveis para


cobertura de despesas orçamentárias e operações que, mesmo não havendo
ingresso de recursos, financiam despesas orçamentárias.

Dessa forma, sob a ótica orçamentária, operações que financiem despesa


orçamentária também geram receitas, mesmo que não ocorra efetivo ingresso
financeiro.

Nos entes da Federação ocorre, em determinadas transações, o registro da


receita orçamentária, mesmo não havendo ingressos efetivos, devido à
necessidade de autorização legislativa para sua realização.

Exemplos: Transações como aquisições financiadas de bens e arrendamento


mercantil financeiro são registradas como receita orçamentária e despesa
orçamentária, pois são consideradas operação de crédito pela Lei de
Responsabilidade Fiscal.

LRF (LC no 101/2000):

Art. 29, III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de


mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de
bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens
e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive
com o uso de derivativos financeiro.

Portanto, sob a ótica orçamentária, na aquisição financiada de um bem ocorre


receita, pois tal transação financiou o pagamento da despesa. CERTO.

(CESPE-Analista-Adm/TRE-GO-2015) Julgue os itens seguintes, a respeito de


receita pública.

9. O imposto de renda retido na fonte sobre rendimentos pagos pelos estados e


municípios, de competência da União, não chega a constituir-se em
transferência àqueles entes, sendo diretamente apropriado como receita
tributária própria.

Resolução

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A respeito deste tema, o MCASP recorda que a CF/88, nos arts. 157, inciso I e
158, inciso I, determina que pertençam aos estados, Distrito Federal e aos
municípios o imposto de renda e os proventos de qualquer natureza, incidentes
na fonte, pagos por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e
mantiverem.

De acordo com a Portaria STN nº 212/ 2001, tais valores deverão ser
contabilizados como receita tributária (e não como transferência).

Para isso, utiliza-se a natureza de receita 1112.04.31 – “Imposto de Renda


Retido nas Fontes sobre os Rendimentos do Trabalho”.

Efetuando o registro dessa forma, a contabilidade espelha o fato efetivamente


ocorrido: mesmo correspondendo à arrecadação de um tributo de competência
da União, tais recursos não transitam por ela, ficando diretamente com o ente
arrecadador.

Portanto, segundo claramente informa a STN no MCASP, não há de se falar em


registro de uma receita de transferência nos estados, DF e municípios, uma vez
que não ocorre a efetiva transferência do valor pela União.

CERTO.

10. Os ingressos extraorçamentários, que integram o fluxo financeiro das


receitas públicas, não têm impacto no patrimônio líquido nem são objeto de
programação orçamentária.

Resolução

Receita orçamentária: são ingressos de recursos financeiros que se incorporam


definitivamente ao patrimônio público, pois pertencem à entidade que o recebe.

Receita extraorçamentária: são ingressos de recursos financeiros que NÃO se


incorporam definitivamente ao patrimônio, pois NÃO pertencem à entidade que o
recebe. São recursos que estão apenas momentaneamente transitando pelo
patrimônio e serão oportunamente restituídos ao seu proprietário.

Foram abordados dois aspectos acerca da receita extraorçamentária: o


patrimonial e o orçamentário.

Sob o aspecto patrimonial, de fato a receita extraorçamentária não ocasiona


impacto no patrimônio líquido, pois, com tal ingresso financeiro (no ativo) há o
concomitante registro, no mesmo valor, de obrigação de restituição do valor ao
terceiro (no passivo).

Sob o aspecto orçamentário, a receita extraorçamentária não é fonte de


recurso orçamentário, ou seja, não deve servir como lastro orçamentário
para possibilitar a criação de despesa orçamentária. Afinal, tal receita ingressou
apenas momentaneamente no patrimônio e não pertence ao ente público.
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Entretanto, apesar de as receitas extraorçamentárias NÃO serem fontes de


recursos orçamentários, o Poder Público utiliza todas as entradas de
recursos financeiros (fonte de recursos financeiros) para programação de seu
fluxo de caixa e desembolsos, sejam eles arrecadados ou simplesmente
recebidos na forma de transferências financeiras entre órgãos, sejam ainda
orçamentários ou extraorçamentários.

CERTO.

11. (CESPE – Analista-Planej.Orçamento/MPU – 2013) A receita da dívida ativa


é receita orçamentária corrente relativa a fato permutativo.

Resolução

Dica! As bancas examinadoras normalmente consideram que o recebimento de


dívida ativa gera Receita Corrente, pois grande parte da dívida ativa dos entes
da Federação é constituída por valores originalmente classificados como Receita
Corrente, principalmente tributos não pagos na época devida pelos
contribuintes.

Mas quando os créditos inscritos em dívida ativa forem provenientes de valores


a receber classificados como Receita de Capital, então a receita dessa dívida
ativa será uma Receita de Capital – Outras Receitas de Capital.

Portanto, a classificação do recebimento de Dívida Ativa acompanha a


classificação econômica do crédito original (caso fosse recebido antes de
inscrito).

Conclusão: caso a questão não especifique a origem do crédito (como ocorreu


nesta), considere o recebimento de Dívida Ativa como uma Receita Corrente.

Portanto, o recebimento de dívida ativa ocasiona uma receita corrente


orçamentária. Trata-se de um fato permutativo: ingressa recurso financeiro,
sendo baixado, concomitantemente, o respectivo crédito a receber outrora
registrado, ambos no Ativo. CERTO.

(CESPE – TNS-SPU/MPOG – 2013) Com referência à receita pública, julgue os


próximos itens.

12. Em virtude da obrigatoriedade imposta pela Lei Orçamentária Anual (LOA),


a ausência formal do registro da previsão da receita retira-lhe o caráter de
orçamentária.

Resolução

Receita orçamentária: são ingressos de recursos financeiros que se incorporam


definitivamente ao patrimônio público, pois pertencem à entidade que o recebe.

Receita extraorçamentária: são ingressos de recursos financeiros que NÃO se


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incorporam definitivamente ao patrimônio, pois NÃO pertencem à entidade que o


recebe. São recursos que estão apenas momentaneamente transitando pelo
patrimônio e serão oportunamente restituídos ao seu proprietário.

A receita orçamentária não é somente aquela prevista na lei orçamentária, mas


sim todos os recursos recebidos e que se incorporam definitivamente ao
patrimônio público. ERRADO.

13. Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a


receita pode ser "corrente" ou de "capital".

Resolução

Quanto ao impacto no patrimônio líquido, a receita é classificada em:

Receita Efetiva: aquela que, no momento do seu reconhecimento, aumenta a


situação líquida patrimonial da entidade. Constitui-se em fato contábil modificativo
aumentativo.

Receita Não Efetiva: é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no
momento do seu reconhecimento, constituindo fato contábil permutativo. Neste
caso, além da receita orçamentária arrecadada registra-se, de forma concomitante,
conta de variação passiva para anular o efeito dessa receita sobre o patrimônio
líquido da entidade.

ERRADO.

14. (CESPE – Procurador/BACEN – 2013) Assinale a opção correta em relação a


taxas e preços públicos.

A As taxas, diferentemente dos preços públicos, são compulsórias e


condicionam-se ao princípio da anterioridade.

B O valor que remunera a contraprestação de um serviço público essencial de


forma compulsória é tratado como preço público.

C As taxas podem ser instituídas por normas administrativas, ao passo que os


preços devem ser fixados por lei.

D Os preços públicos são considerados receitas derivadas, havendo, portanto,


discricionariedade em seu pagamento.

E As taxas remuneram serviços públicos e, portanto, são consideradas receitas


originárias.

Resolução

Classificação da receita: originária x derivada:

Receita Derivada: é a receita que deriva do poder coercitivo do Estado, sendo


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oriunda, portanto, do patrimônio da sociedade. O Governo exerce a sua


competência ou o poder de tributar os rendimentos e o patrimônio da população.

Receita Originária: é a receita proveniente da atividade privada do Estado, ou


seja, obtida através da exploração de seu próprio patrimônio, venda de produtos
ou da prestação de serviços.

Taxa x Preço Público:

Taxas são decorrentes de norma legal e compulsórias. São cobradas em virtude


da prestação de serviços públicos, específicos e divisíveis, ou mera
disponibilização do serviço, ou ainda, o regular exercício do Poder de Polícia. A
relação decorre de lei, sendo regida por normas de direito público. As taxas
públicas são receitas derivadas.

Preço Público ou Tarifa decorre da efetiva utilização de serviços facultativos (o


indivíduo poderá escolher se os contrata ou não), colocados à disposição da
população pela Administração Pública, seja de forma direta ou por delegação
(concessão ou permissão). São serviços prestados em decorrência de uma relação
jurídica de direito privado, sujeitas ao regime contratual onde foi previa e
livremente manifestada a vontade do particular, sendo prestação pecuniária
facultativa, classificadas, portanto, como receitas originárias.

Vamos analisar as opções!

a) As taxas são de fato compulsórias e, regidas pelo direito público,


condicionam-se ao princípio tributário da anterioridade (CF/88, art. 150, III).
CERTO.

b) A taxa é compulsória; o preço público é facultativo. ERRADO.

c) As taxas (compulsórias) devem ser fixadas por lei. O preço público


(facultativo) pode ser instituído por normas administrativas. ERRADO.

d) Os preços públicos são considerados receitas originárias. ERRADO.

e) As taxas são consideradas receitas derivadas. ERRADO

Opção correta: letra A.

15. (CESPE – Contador/CADE – 2014) A Conta Única do Tesouro Nacional deve


acolher todos os recursos arrecadados pelos órgãos e entidades federais, com
exceção dos recursos vinculados a fundos para manutenção e desenvolvimento
de atividades específicas de fundações federais.

Resolução

Todos os recursos são arrecadados à conta única. Não existe a exceção citada
pela questão. ERRADO.

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16. (CESPE – Analista-Contabilidade/CNJ – 2013) A dívida ativa constitui os


créditos da fazenda pública que independem de autorização orçamentária,
tendo sido contraída mediante emissão de títulos para atender a desequilíbrio
orçamentário.

Resolução

Pegadinha comum em concursos! Dívida Ativa são valores a receber, portanto,


não devem ser confundidos com Dívidas Passivas (valores a pagar).

A primeira parte da questão está correta: a dívida ativa constitui os créditos da


fazenda pública (valores a receber) que independem de autorização
orçamentária.

A segunda parte está errada: a dívida ativa não é uma dívida contraída através
de operação de crédito.

ERRADO.

17. (CESPE – Analista-Adm/TRT.17ªRegião – 2013) Ingressos


extraorçamentários são classificados como recursos de terceiros, em
contrapartida com as obrigações correspondentes.

Resolução

Receitas extraorçamentárias são ingressos de recursos financeiros que NÃO se


incorporam definitivamente ao patrimônio, pois NÃO pertencem à entidade que
o recebe. São recursos que estão apenas momentaneamente transitando pelo
patrimônio e serão oportunamente restituídos ao seu proprietário. Dessa forma,
quando reconhecida a receita extraorçamentária, deverá haver
concomitantemente o registro da contrapartida no passivo de uma obrigação de
restituição deste valor. CERTO.

18. (CESPE – ACE-Ciências Contábeis/TC-ES – 2012) As receitas decorrentes da


remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional fazem parte da receita
primária do orçamento fiscal e da seguridade social.

Resolução

Receita Primária: tem caráter não financeiro, não possuindo características de


endividamento ou de desmobilização de bens e direitos e compõe o cálculo do
resultado primário. Exemplos: são as provenientes dos tributos, contribuições,
patrimoniais, industriais, de serviços etc.

As receitas primárias correspondem ao total das receitas orçamentárias


(correntes e de capital) deduzidas das Receitas Financeiras. Assim, o conceito de
receita primária exclui aquelas decorrentes de desmobilizações, endividamento e
outras receitas financeiras.

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Receita Financeira (Não Primária): tem caráter financeiro e características de


endividamento ou de desmobilização. Observa-se que não são todas as receitas
de alienação de bens que são tidas como financeiras. Exemplos: as provenientes
de aplicações financeiras e juros, privatizações etc.

Tais receitas são financeiras e, portanto, não fazem parte da receita primária
(receita não financeira).

Dica! A “Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional” é


classificada como Receitas de Capital – Outras Receitas de Capital.

ERRADO.

19. (CESPE – Auditor-CiênciasContábeis/TCE-RO – 2013) De acordo com as


categorias econômicas, a receita pode ser classificada em receita originária e
receita derivada.

Resolução

Codificação da natureza da receita, composta por 8 dígitos em 6 níveis:


1o nível Categoria econômica C
2o nível Origem O

3o nível Espécie E
4o nível Rubrica R
5o nível Alínea AA
6o nível Subalínea SS

Na categoria econômica (ou classificação econômica) as receitas são


classificadas em Correntes ou de Capital. ERRADO.

20. (CESPE – ACE/TC-DF – 2012) Caso haja parcelas a serem restituídas no


curso da arrecadação de determinada receita orçamentária, os recursos
correspondentes a essas parcelas não deverão ser contabilizados como
despesa, mas como dedução de receita.

Resolução

A restituição deverá ser registrada como anulação de receita, ou seja, dedução


de valor na respectiva natureza de receita, mesmo que a arrecadação da
receita e sua restituição ocorram em exercícios financeiros distintos.

A questão ainda deixou claro de que não se trata de uma situação de renda
extinta (para a qual poderia haver outro procedimento específico), pois informa
que a restituição ocorrerá “no curso da arrecadação” da receita. CERTO.

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21. (CESPE – Contador/MTE – 2014) Para fins contábeis, a receita orçamentária


efetiva aumenta a situação líquida patrimonial da entidade.

Resolução

Receita Efetiva: aquela que, no momento do seu reconhecimento, aumenta a


situação líquida patrimonial da entidade. Constitui-se em fato contábil
modificativo aumentativo. CERTO.

(CESPE – Contador/MJ – 2013) Julgue os itens a seguir, relativos aos


procedimentos de execução orçamentária e financeira.

22. Apenas as unidades sediadas fora do país podem manter contas correntes
bancárias no exterior.

Resolução

Decreto nº 93.872/86:

Art. 13. Os limites financeiros para atender a despesas no exterior constarão de


programação financeira de desembolso de forma destacada.

§ 1º Somente manterão contas correntes bancárias no exterior as unidades


sediadas fora do País.

A banca examinadora considerou apenas o texto legal acima, tendo divulgado o


gabarito como “certo”. Todavia, observa-se que o Decreto nº 94.007, de 1987
(publicado após o Decreto nº 93.872/86), estabelece regramento diferente e
excepcional.

Decreto nº 94.007/87 (grifei):

Art. 2º Em casos excepcionais, o Ministro da Fazenda, mediante proposta


devidamente fundamentada da Secretaria do Tesouro Nacional, poderá autorizar
unidade sediada no País a manter conta corrente bancária no exterior,
sem prejuízo da sistemática de execução financeira de despesas, estabelecida pelo
Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986.

Assim, caso uma unidade gestora sediada no Brasil necessite fazer pagamentos
fora do país, poderá ser autorizada a abrir conta bancária no exterior para
abrigar suas disponibilidades financeiras em moeda estrangeira. Para detalhes
sobre operacionalização vide a IN STN nº 4/2004.

Portanto, NÃO são apenas as unidades sediadas fora do país que podem manter
contas correntes bancárias no exterior.

O gabarito desta questão poderia ter sido objeto de alteração ou anulação.

Gabarito oficial: CERTO.

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23. Os saques relativos a receitas próprias somente podem ser efetuados após
a arrecadação e o recolhimento da respectiva receita à Conta Única do Tesouro
Nacional.

Resolução

Decreto nº 93.872/86:

Art. 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária,


em estrita observância ao princípio de unidade de caixa (Lei nº 4.320/64, art. 56
e Decreto-lei nº 200/67, art. 74).

Art. 2º A arrecadação de todas as receitas da União far-se-á na forma


disciplinada pelo Ministério da Fazenda, devendo o seu produto ser
obrigatoriamente recolhido à conta do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A.

§ 3º A posição líquida dos recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A.


será depositada no Banco Central do Brasil, à ordem do Tesouro Nacional.

Art. 4º Os recursos de caixa do Tesouro Nacional serão mantidos no Banco do


Brasil S.A., somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas
formalmente processadas e dentro dos limites estabelecidos na programação
financeira.

Art . 5º O pagamento da despesa, obedecidas as normas reguladas neste


decreto, será feito mediante saques contra a conta do Tesouro Nacional

Art. 12. As transferências para entidades supervisionadas, inclusive quando


decorrentes de receitas vinculadas ou com destinação especificada na legislação
vigente, constarão de limites de saques aprovados para a unidade orçamentária
à qual os créditos sejam atribuíveis, de acordo com o cronograma aprovado
(Decreto-lei nº 200/67, art. 92, parágrafo único).

Parágrafo único. Os saques para atender as despesas de que trata este artigo e
para as de fundos especiais custeados com o produto de receitas próprias, só
poderão ser efetuados após a arrecadação da respectiva receita e de seu
recolhimento à conta do Tesouro Nacional.

CERTO.

24. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRT.17ªRegião – 2013) A inscrição em


dívida ativa implica reconhecer a receita com base no regime de competência.
Dessa forma, os fatos que afetam o patrimônio público devem ser
contabilizados por competência e evidenciados nas demonstrações do exercício
com o qual esses fatos se relacionam, complementarmente ao regime
orçamentário das receitas e das despesas públicas.

Resolução

A Contabilidade Pública deve efetuar o reconhecimento de todos os atos e fatos


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relacionados com o patrimônio público, observando, para tanto, os Princípios de


Contabilidade, dentre eles o da Competência e Oportunidade.

O crédito da fazenda pública não foi recebido na época própria. Não obstante,
foi adequadamente reconhecido e registrado no ativo como dívida ativa.

NBC T 16.5, item 21 (grifei):

Os registros contábeis devem ser realizados e os seus efeitos evidenciados nas


demonstrações contábeis do período com os quais se relacionam, reconhecidos,
portanto, pelos respectivos fatos geradores, independentemente do momento
da execução orçamentária.

A Contabilidade Pública também deve registrar o planejamento e sua execução


orçamentária, em virtude do “regime orçamentário”: receitas na arrecadação e
despesas no empenho. CERTO.

25. (CESPE – Contador/CADE – 2014) Considere que um crédito tributário


vencido em 2013 tenha sido, nesse mesmo ano, registrado pelo órgão de
contabilidade e, em 2014, tenha sido inscrito na dívida ativa. Nesse caso, o ato
de inscrição na dívida ativa representa uma variação patrimonial aumentativa.

Resolução

Para o ente da Federação, o ato de inscrição do crédito tributário em dívida


ativa não ocasiona aumento do ativo, pois tal valor a receber já constava
registrado no ativo. Trata-se, portanto, de uma variação qualitativa. ERRADO.

2. Questões de Concurso SEM Resolução


Gabarito ao final.

1. (CESPE-Analista-Atuarial/MPU-2015) É vedado classificar o ingresso de


recursos provenientes da alienação de componentes do ativo permanente como
receita patrimonial.

2. (CESPE-Analista-Atuarial/MPU-2015) Qualquer renda com vencimento


determinado em lei, regulamento ou contrato é objeto de lançamento.

3. (CESPE-Auditor/CGE-PI-2015) A procedência do crédito fiscal deve ser


verificada no ato do lançamento da receita pública.

4. (CESPE – Analista-Perícia-Contador/MPU – 2013) O reconhecimento da


receita, sob o enfoque orçamentário, ocorre no momento da arrecadação, de
acordo com o regime de caixa.

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5. (CESPE – Analista-Perícia-Contador/MPU – 2013) O reconhecimento da


receita, sob o enfoque patrimonial, tem como fato gerador o ato de verificação
da procedência do crédito e a identificação do devedor.

6. (CESPE – Analista-Administrativo/MI – 2013) As receitas correntes e as


receitas de capital não devem afetar o patrimônio líquido da entidade pública
até que tenham passado pelos estágios de previsão, lançamento, arrecadação e
recolhimento.

7. (CESPE – Analista-Administrativo/MI – 2013) Os créditos da fazenda pública,


de natureza tributária ou não tributária, serão reconhecidos como receita do
exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

8. (CESPE – Analista-Planej.Orçamento/MPU – 2013) Os registros contábeis


inerentes a uma receita orçamentária decorrente de operação de arrendamento
mercantil financeiro não representam ingresso de recursos financeiros nos
cofres do órgão público.

(CESPE-Analista-Adm/TRE-GO-2015) Julgue os itens seguintes, a respeito de


receita pública.

9. O imposto de renda retido na fonte sobre rendimentos pagos pelos estados e


municípios, de competência da União, não chega a constituir-se em
transferência àqueles entes, sendo diretamente apropriado como receita
tributária própria.

10. Os ingressos extraorçamentários, que integram o fluxo financeiro das


receitas públicas, não têm impacto no patrimônio líquido nem são objeto de
programação orçamentária.

11. (CESPE – Analista-Planej.Orçamento/MPU – 2013) A receita da dívida ativa


é receita orçamentária corrente relativa a fato permutativo.

(CESPE – TNS-SPU/MPOG – 2013) Com referência à receita pública, julgue os


próximos itens.

12. Em virtude da obrigatoriedade imposta pela Lei Orçamentária Anual (LOA),


a ausência formal do registro da previsão da receita retira-lhe o caráter de
orçamentária.

13. Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a


receita pode ser "corrente" ou de "capital".

14. (CESPE – Procurador/BACEN – 2013) Assinale a opção correta em relação a


taxas e preços públicos.

A As taxas, diferentemente dos preços públicos, são compulsórias e


condicionam-se ao princípio da anterioridade.
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B O valor que remunera a contraprestação de um serviço público essencial de


forma compulsória é tratado como preço público.

C As taxas podem ser instituídas por normas administrativas, ao passo que os


preços devem ser fixados por lei.

D Os preços públicos são considerados receitas derivadas, havendo, portanto,


discricionariedade em seu pagamento.

E As taxas remuneram serviços públicos e, portanto, são consideradas receitas


originárias.

15. (CESPE – Contador/CADE – 2014) A Conta Única do Tesouro Nacional deve


acolher todos os recursos arrecadados pelos órgãos e entidades federais, com
exceção dos recursos vinculados a fundos para manutenção e desenvolvimento
de atividades específicas de fundações federais.

16. (CESPE – Analista-Contabilidade/CNJ – 2013) A dívida ativa constitui os


créditos da fazenda pública que independem de autorização orçamentária,
tendo sido contraída mediante emissão de títulos para atender a desequilíbrio
orçamentário.

17. (CESPE – Analista-Adm/TRT.17ªRegião – 2013) Ingressos


extraorçamentários são classificados como recursos de terceiros, em
contrapartida com as obrigações correspondentes.

18. (CESPE – ACE-Ciências Contábeis/TC-ES – 2012) As receitas decorrentes da


remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional fazem parte da receita
primária do orçamento fiscal e da seguridade social.

19. (CESPE – Auditor-CiênciasContábeis/TCE-RO – 2013) De acordo com as


categorias econômicas, a receita pode ser classificada em receita originária e
receita derivada.

20. (CESPE – ACE/TC-DF – 2012) Caso haja parcelas a serem restituídas no


curso da arrecadação de determinada receita orçamentária, os recursos
correspondentes a essas parcelas não deverão ser contabilizados como
despesa, mas como dedução de receita.

21. (CESPE – Contador/MTE – 2014) Para fins contábeis, a receita orçamentária


efetiva aumenta a situação líquida patrimonial da entidade.

(CESPE – Contador/MJ – 2013) Julgue os itens a seguir, relativos aos


procedimentos de execução orçamentária e financeira.

22. Apenas as unidades sediadas fora do país podem manter contas correntes
bancárias no exterior.

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23. Os saques relativos a receitas próprias somente podem ser efetuados após
a arrecadação e o recolhimento da respectiva receita à Conta Única do Tesouro
Nacional.

24. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRT.17ªRegião – 2013) A inscrição em


dívida ativa implica reconhecer a receita com base no regime de competência.
Dessa forma, os fatos que afetam o patrimônio público devem ser
contabilizados por competência e evidenciados nas demonstrações do exercício
com o qual esses fatos se relacionam, complementarmente ao regime
orçamentário das receitas e das despesas públicas.

25. (CESPE – Contador/CADE – 2014) Considere que um crédito tributário


vencido em 2013 tenha sido, nesse mesmo ano, registrado pelo órgão de
contabilidade e, em 2014, tenha sido inscrito na dívida ativa. Nesse caso, o ato
de inscrição na dívida ativa representa uma variação patrimonial aumentativa.

GABARITO

1C 2C 3C 4C 5E 6E 7C 8C 9C 10C 11C 12E 13E 14A 15E 16E 17C 18E 19E 20C
21C 22C 23C 24C 25E.

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