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Bem vindos!!!
Sou Marcelo Gonçalves Seco, e vamos tratar nas próximas aulas do conteúdo
programático de Contabilidade Geral e Avançada previsto para a nossa prova,
com base no edital publicado em 07/03/2014.
Nos últimos quatro anos tenho estado imerso nesse mundo e angariei
conhecimento sobre as matérias que precisamos estudar e também sobre a
forma correta de nos prepararmos para as provas. É esse conhecimento,
associado à minha experiência como professor e instrutor em diversos cursos e
palestras, que pretendo dividir com vocês.
Nosso Curso
Muito bem! Mantida a tradição, a banca para esse concurso é a nossa querida
Esaf. Posso dizer-lhes que, apesar das falsetas que nos apronta, adoro essa
banca.
Nesse concurso teremos 278 vagas para Auditor. Serão habilitados 834
candidatos para a fase de provas discursivas, e, como vocês sabem, existe
regulamentação autorizando aproveitamento de 50% dos excedentes em
qualquer concurso federal. Portanto, foco nos estudos, e deixemos a questão
das vagas para depois.
Cada uma de nossas aulas terá uma parte inicial teórica, na qual abordaremos
os aspectos essenciais relacionados ao tema. Após isso, apresentarei um bloco
de questões resolvidas sobre o assunto. No final de cada aula existirá a lista
Meus caros, nas duas últimas semanas que precedem a prova vocês devem ter
um material pronto para ser usado na revisão. Durante as aulas anotem os
pontos em que sentiram maior dificuldade, isso fará parte do seu caderno de
reta final.
Quero que façam o seguinte: nas duas últimas semanas vocês vão estudar
seus resumos duas vezes (uma vez em cada semana) isso será essencial.
Para tanto, devem começar a se organizar desde já, em todas as matérias.
Deixo com vocês, para reflexão, uma frase de André Gide, sobre a importância
de não procrastinar. Ao lado dela, uma figura que é a personalização da
obstinação: o Fidalgo Dom Quixote, do mestre Cervantes.
Meus caros, a obstinação deve estar ao lado de vocês nos próximos 2 meses,
pois a hora é agora!!!
Nossas Aulas
Aula Conteúdo
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório
00 Contábil-Financeiro aprovado pelo Conselho Federal de
Contabilidade (CFC).
Fatos contábeis e respectivas variações patrimoniais. Princípios de
Contabilidade. Regime de caixa e Competência Despesas
01 antecipadas, receitas antecipadas. Alterações na lei 6404/76.
Tratamento dos saldos existentes do ativo diferido e das Reservas
de Reavaliação. Impacto das alterações dispostas na MP 627/13.
Patrimônio: componentes patrimoniais, ativo, passivo e situação
líquida. Equação fundamental do patrimônio. Sistema de contas,
contas patrimoniais e de resultado. Plano de contas. Balancete de
02
verificação: conceito, forma, apresentação, finalidade, elaboração.
Escrituração: conceito e métodos; partidas dobradas; lançamento
contábil – rotina, fórmulas; processos de escrituração.
Mensuração a valor justo e apuração dos ativos líquidos:
03 conceitos, cálculos, apuração e tratamento contábil. CPC 12 –
Ajuste a valor presente. CPC 46 – Valor Justo.
Ativos: estrutura, grupamentos e classificações, conceitos,
processos de avaliação, registros contábeis e evidenciações.
Passivos: conceitos, estrutura e classificação, conteúdo das
04
contas, processos de avaliação, registros contábeis e
evidenciações. Mensuração, registro contábil, reversão. CPC 01 -
Redução do valor recuperável de ativos.
Tratamento das Participações Societárias, conceito de coligadas e
controladas, definição de influência significativa, métodos de
avaliação, cálculos, apuração do resultado de equivalência
05 patrimonial, tratamento dos lucros não realizados, recebimento de
lucros ou dividendos de coligadas e controladas, contabilização.
Apuração e tratamento contábil da mais valia, do goodwill e do
deságio: cálculos, amortizações e forma de evidenciação.
Operações com mercadorias, fatores que alteram valores de
compra e venda, forma de registro e apuração do custo das
06
mercadorias ou dos serviços vendidos. Estoques, inventários,
tributos recuperáveis. CPC 16 Estoques - CFC 1273/10.
Apuração do Resultado, incorporação e distribuição do resultado,
compensação de prejuízos, tratamento dos dividendos e juros
sobre capital próprio, transferência do lucro líquido para reservas,
forma de cálculo, utilização e reversão de Reservas.
Demonstrações Contábeis, obrigatoriedade de apresentação e
elaboração de acordo com a Lei n. 6.404/76 e suas alterações e as
Normas Brasileiras de Contabilidade atualizadas. CPC 26 –
07
Apresentação das Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial:
obrigatoriedade, apresentação; conteúdo dos grupos e subgrupos.
Patrimônio líquido: capital social, adiantamentos para aumento de
capital, ajustes de avaliação patrimonial, ações em tesouraria,
prejuízos acumulados, reservas de capital e de lucros, cálculos,
constituição, utilização, reversão, registros contábeis e formas de
evidenciação.
Índice
Apresentação 1
1 - Considerações Iniciais 7
3 - Finalidades do CPC 00 10
8 - Conceitos de capital 31
Resumo 34
Exercícios Resolvidos 39
Gabarito 72
1 - Considerações Iniciais
Usaremos:
Comecemos com alguns alertas dados pelo próprio CFC sobre o que considera
elementos básicos para essa nova estrutura conceitual. No decorrer da aula
passaremos novamente por esses conceitos, mas você deve ter bem claro que
essas são premissas do processo de elaboração e divulgação de
demonstrações contábeis e, como foram destacadas pelo CFC, podem ser
visadas pelo examinador.
Investidores
Financiadores
Outros credores
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Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da
Receita Federal do Brasil - Teoria e Exercícios – Aula 00
Professor Marcelo Seco
Note que embora existam destinatários primários, eles não são os únicos,
pois as DCs se destinam a usuários externos em geral, como veremos
oportunamente.
Relevância (materialidade)
Comparabilidade
Compreensibilidade
Verificabilidade
Tempestividade
1.6 – Prudência não é uma característica. Não deve ser considerada como
um aspecto da representação fidedigna por ser incompatível com a
neutralidade.
Os usuários internos da entidade podem, sim, usar as DCs. Mas eles precisam
delas? Claro que não! Eles têm acesso privilegiado a todas as informações que
são utilizadas na elaboração das DCs, e podem fazer os relatórios que
quiserem com elas. Por isso, não é aos usuários internos que as DCs se
destinam.
3 - Finalidades do CPC 00
É isso mesmo! Essa é uma orientação do próprio comitê. O CPC 00 não é uma
norma que tenha precedência sobre outras normas, ele apenas define
conceitos, que devem ser obrigatoriamente observados. Mas, em caso de
conflitos entre o CPC 00 e qualquer outra norma, interpretação ou
comunicado, devem prevalecer estes últimos.
Aqui temos que fazer uma pausa para deixar claro esse aspecto dos usuários.
As DCs são destinadas a usuários externos em geral, como já vimos:
investidores, governo, acionistas, empregados e outros. Porém, o CPC deixa
claro que três grupos de usuários devem ser olhados com mais cuidado pela
entidade, os quais são chamados de usuários primários, são eles:
Ora, está claro que são esses os grupos que injetam dinheiro na
empresa, e é para eles que tem que ser preparado um bom conjunto de
informações. Esses usuários só investirão na entidade se tiverem certeza de
que ela poderá garantir a integridade de seus capitais.
Claro que pode!!! Só que ela tem condições de obter qualquer outro tipo de
relatório.
Não se assuste com essa nomenclatura. Vamos mantê-la para que você se
acostume aos conceitos do CPC, mas basicamente ela se refere ao seguinte:
Muito bem. Que história é essa de mudança nos recursos, retorno, diligência
da administração?
Este capítulo está previsto, mas ainda não existe no CPC. O texto deixa claro
que as normas internacionais estão em constante processo de aprimoramento,
e que os CPCs serão adequados à medida que essas normas forem sendo
editadas.
Não basta ter apenas uma das características fundamentais, mesmo que
associada a outras. A utilidade da informação requer obrigatoriamente
relevância e representação fidedigna. A presença das demais
características pode melhorar a utilidade da informação, mas não tem o poder
de torná-la útil se uma das duas fundamentais estiver ausente.
Digo isso porque se trata de um recurso que deve ser utilizado com cuidado.
Não adianta, caro aluno, criar uma infinidade de siglas mnemônicas e perder-
se no meio delas. O melhor, sempre, é entender o conceito! Feito isso, alguns
recursos de memorização podem, sim, ser úteis. Vamos em frente.
5.5.1 - Relevância
Para ser capaz de fazer diferença nas decisões, a informação deve ter valor
preditivo, valor confirmatório ou ambos.
Materialidade
Resumindo: o que é material para uma entidade pode não ser para
outra. Uma diferença de caixa de 100 reais pode ser relevante para uma
pequena mercearia, mas torna-se irrisória para uma grande rede de varejo.
Completa
Neutra
Livre de erro
Completa
Neutra
Livre de Erro
CCVT
5.6.1 - Comparabilidade
A informação será mais útil caso possa ser comparada com informação similar
sobre outras entidades e com informação similar sobre a mesma entidade para
outro período. Percebam, ela já era útil, e caso seja comparável, será
melhorada, tornando-se mais útil.
5.6.2 - Compreensibilidade
5.6.3 - Verificabilidade
Pode não ser possível verificar informação sobre o futuro. Nesse caso,
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Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da
Receita Federal do Brasil - Teoria e Exercícios – Aula 00
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para ajudar os usuários a decidirem se desejam usar tal informação é
necessário divulgar as premissas subjacentes, os métodos de obtenção e
outros fatores.
5.6.4 - Tempestividade
Uma característica de melhoria pode ter que ser diminuída para maximização
de outra, desde que se tenha uma perspectiva de aprimoramento da relevância
ou da representação fidedigna no longo prazo.
Atentem, meus caros, para o fato de o texto utilizar, para essa situação de
possível descontinuidade, a expressão “demonstrações podem ter que ser
elaboradas em bases diferentes”. Ora, “podem ter que” é bem diferente de
“devem”, mas o fato é que algumas bancas já utilizaram o vocábulo “devem” e
precisamos saber que, exceto no caso em que constarem as duas alternativas
(“podem ter que” e “devem”), o “devem” há que ser considerado certo.
Marquem sem hesitar!!!
Ativo
Recurso controlado;
Resultado de eventos passados;
Futuros benefícios econômicos;
Passivo
Obrigação presente;
Derivada de eventos passados;
Saída de recursos que gerariam benefícios;
Patrimônio Líquido
Residual dos ativos depois de deduzidos todos os seus passivos.
Algumas observações:
Mais uma vez: para encaixar o item em uma das classes devemos observar
sua essência econômica, e não a sua forma legal.
BPs elaborados de acordo com as normas vigentes podem incluir itens que não
satisfaçam às definições de ativo ou de passivo e que não sejam tratados como
parte do patrimônio líquido. Essa situação será objeto e subsídio para futuras
revisões.
6.3.1 - Ativos
Há uma forte associação entre incorrer em gastos e gerar ativos, mas essas
atividades não são indissociáveis. Podemos ter gastos voltados para a busca
por benefícios econômicos que não resultem em ativos.
Pagamento em caixa;
Transferência de outros ativos;
Prestação de serviços;
Substituição da obrigação por outra;
Conversão da obrigação em item do patrimônio líquido.
A obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais como pela
renúncia do credor ou pela perda dos seus direitos.
O PL, embora definido como algo residual, pode ter ( e tem) subclassificações
no balanço patrimonial.
O CPC tratou superficialmente das subdivisões do PL. Não cabe aqui discorrer
sobre a estrutura e o tratamento das contas do PL, que são objeto de outras
aulas. No entanto, lembro que é assunto recorrente e que deve ser dominado
por vocês.
Vamos olhar com cuidado as definições do CPC para receita e despesa. Embora
sejam definições básicas da contabilidade, e também do cotidiano, pequenos
detalhes e inversões podem ser inseridos em uma questão, com o objetivo de
induzir o candidato a erro.
Da mesma forma com o que ocorre com ativo e passivo, itens de receita e
despesa devem ser agrupados em classes, de acordo com sua origem e outros
fatores. Também vale aqui o alerta de que as características que identificam a
essência de uma receita ou despesa não devem ser confundidas com os
critérios para o seu reconhecimento. Veremos isso ainda nessa aula.
6.4.2 - Receitas
Receita de Vendas
Receita de Juros
Receita de Aplicações Financeiras
Ganho na Venda de Imobilizado
Ganho por Desconto no Pagamento de um Passivo
Exemplo:
A entidade vende uma máquina com ganho de 100,00, porém gasta 20,00
para removê-la do local. Vai reconhecer apenas um ganho de 80,00, e não
uma receita de 100,00 e um despesa de 20,00.
6.4.3 - Despesas
Exemplos:
Despesas de Salário
Despesas de Aluguel
Perdas por Sinistro
Perda na Venda de Imobilizado
A entidade vende uma máquina com ganho de 100,00, porém gasta 150,00
para removê-la do local. Vai reconhecer apenas uma despesa de 50,00, e não
uma receita de 100,00 e um despesa de 150,00.
A orientação para esse procedimento tem como base o fato de esses aumentos
ou diminuições gerados no patrimônio não terem nenhuma relação com as
atividades da empresa.
O CPC fala também sobre a possibilidade de incluir esses valores nas reservas
de reavaliação, mas não consideraremos essa opção, pois a constituição de
reserva de reavaliação está proibida pela Lei 11638/07.
For provável que algum benefício econômico flua para a entidade ou flua da
entidade (entre ou saia) e se o item tiver custo ou valor que possa ser
mensurado com confiabilidade.
Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros
de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso
normal das operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente,
descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera
serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
Bases de Mensuração
Valor é
Ativo Passivo
descontado?
Valor recebido ou valor
Custo Valor na data da
para liquidar no curso Não
Histórico aquisição
normal das operações
Custo Valor para adquirir na Valor para liquidar na
Não
Corrente data do balanço data do balanço
Valor para liquidar no
Valor Valor obtido pela venda
curso normal das Não
Realizável de forma ordenada
operações
Valor presente do fluxo Valor presente do fluxo
Valor
de entradas esperado no de saídas para liquidar no Sim
Presente curso normal curso normal
8 - Conceitos de capital
Capital Físico
O CPC deixa claro que não é sua intenção determinar qual modelo a entidade
deve escolher. O importante é que as demonstrações sigam as diretrizes da
estrutura conceitual.
Somente a parcela do aumento nos preços dos ativos que exceder o aumento
no nível geral de preços é considerada como lucro. O restante do aumento é
tratado como ajuste para manutenção do capital, parte integrante do
patrimônio líquido.
Muito bem! Aqui terminamos a parte teórica do CPC 00. A aula ficou um pouco
extensa, mas era necessário que eu passasse a vocês todos os conceitos
contidos no texto do pronunciamento conceitual básico. A intenção é que vocês
possam utilizar a aula como base para o estudo, sem precisar se dirigir ao
texto da resolução. Contudo, aos que tiverem tempo sobrando, recomendo a
leitura do documento integral.
Investidores
Financiadores
Outros credores
Relevância
Comparabilidade
Representação Fidedigna
Compreensibilidade
Verificabilidade
*As duas juntas tornam útil a
Tempestividade
informação.
As Demonstrações Contábeis:
Completa
Neutra
Livre de Erro
Bases de Mensuração
Valor é
Ativo Passivo
descontado?
Valor recebido ou valor
Custo Valor na data da
para liquidar no curso Não
Histórico aquisição
normal das operações
Custo Valor para adquirir na Valor para liquidar na
Não
Corrente data do balanço data do balanço
Valor para liquidar no
Valor Valor obtido pela venda
curso normal das Não
Realizável de forma ordenada
operações
Valor presente do fluxo Valor presente do fluxo
Valor
de entradas esperado no de saídas para liquidar no Sim
Presente curso normal curso normal
Capital Financeiro
Capital Físico
Vamos começar com uma questão que trata do CPC 30, que versa sobre
receitas e será tema de aula futura. Resolvi incluí-la na lista para que vocês
entendam a importância do CPC 00. Com base nele, já seria possível garantir
esse pontinho.
Nós vimos que o CPC estabelece que o princípio da competência deve ser
utilizado para o registro das transações. Ele pressupõe que os lançamentos
devem confrontar despesas e receitas, levando em conta o momento em que a
o evento realmente acontece e produz efeitos. Muito bem, de forma essencial,
em qual momento ocorre a mágica de transformar uma prestação de serviço
em receita para a entidade? No exato momento em que o serviço está sendo
prestado! No caso da casa de espetáculos, isso se verifica no momento em que
o espetáculo ocorre. Levando a teoria para perto de um limite razoável, um
espetáculo de uma hora, que gerasse receita de 3600 reais, deveria resultar na
apropriação de 1 real de receita a cada segundo. Mas isso não é necessário,
pois não é assim que a contabilidade opera.
As alternativas a, b, d, podem, se atenderem aos critérios, resultar em
reconhecimento de ativos e passivos. A alternativa c não resulta em
lançamento algum.
Gaba: E.
Gaba: Errado.
Gaba: Errado.
a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.
e) III e IV.
Vamos lá!
I – Errado! As informações devem ser úteis para os usuários externos, e
atender às suas necessidades. A administração pode usar as demonstrações?
Pode, mas não precisa, pois dispõe de coisa melhor. Então, a administração
nunca será o foco das preocupações da estrutura conceitual.
II – Certo! As informações devem ser úteis para usuários externos em geral.
III - Certo! Princípio da continuidade, premissa da elaboração das DCs.
IV- Errado! Nenhuma informação relevante deve ser excluída dos relatórios,
sob pena de se ferir a representação fidedigna (neutra, completa e livre de
erro, lembram?). Não se pressupõe que o usuário é incapaz de entender
fenômenos complexos, mas, caso seja, ele pode contratar auxílio.
Gaba: B
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
Gaba: B
Gaba: A
a) um ativo.
b) um custo.
c) um passivo.
d) uma perda.
e) uma receita.
Gaba: C
Gaba: D
a) neutralidade.
b) materialidade.
c) competência.
d) essência.
e) entidade.
Gaba: A
Gaba: D
Gaba: Errado
Gaba: B
Definição de ativo:
“É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e
do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade”.
Gaba: D
Relevância
Comparabilidade
Representação Fidedigna
Compreensibilidade
Verificabilidade
*As duas juntas tornam útil a
Tempestividade
informação.
Gaba: B
a) ativo e passivo
b) ativo, receitas e despesas
c) ativo, passivo, receitas e despesas
d) ativo, passivo e patrimônio líquido
e) passivo e patrimônio líquido
a) ganho.
b) despesa.
c) custo.
d) receita.
e) ativo.
Gaba: B
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) III.
I – Errado. Um ativo somente deve ser reconhecido quando for provável que
benefícios econômicos fluam para a entidade e se seu valor puder ser
mensurado com confiabilidade. Logo não são todos que devem ser
reconhecidos.
II – Correto. Competência e Confrontação.
III – Errado. Essa definição é do conceito financeiro, e não do físico..
Gaba: D
Gaba: Certo
Definição de ativo:
“É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e
do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade”.
Gaba: D
Gaba: B
Já dissemos antes. O fisco pode muita coisa, menos alterar o formato das
demonstrações, cujas informações têm caráter de utilidade geral. As
informações específicas para fins fiscais (ou outros quaisquer) não se encaixam
nas DCs. Algumas agências reguladoras, como ANEEL, por exemplo, exigem
também demonstrações específicas, mas elas são apresentadas em separado.
Errado! Nenhuma informação relevante deve ser excluída dos relatórios, sob
pena de se ferir a representação fidedigna (neutra, completa e livre de erro,
lembram?). Não se pressupõe que o usuário é incapaz de entender fenômenos
complexos, mas, caso seja, ele pode contratar auxílio.
Gaba: Errado
a) integridade.
b) prudência.
c) essência sobre a forma.
d) representação adequada.
e) relação entre custo e benefício.
Gaba: C
a) administradores corporativos.
b) bancos e investidores.
c) contadores e executivos da empresa.
d) sócios/acionistas da empresa.
e) usuários externos.
Gaba: E
25 FCC 2011 ALESP - Para determinação de um ativo é necessário avaliar a
capacidade que este bem ou direito tem na geração de benefícios econômicos
futuros. Desta forma, NÃO se deve considerar para determinação de um ativo
se ele:
Gaba: E
26 FCC 2011 ALESP - A empresa Correção S.A. tem a prática de dar garantia
de um ano de seus produtos a seus clientes. A média de reclamações é de 2%,
mas a empresa constitui provisão de 5% para atender ao princípio da
prudência. O procedimento realizado pela empresa é
Gaba: B
a) Passivo.
b) Receitas.
c) Despesas.
d) Ativo.
e) Patrimônio Líquido.
Definição de ativo:
“É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e
do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade”.
Gaba: D
Gaba: D
Gaba: B
Gaba: E
A letra a está errada e é a nossa resposta. Errada por dois motivos. Primeiro
porque consistência, embora desejável, não é característica da informação,
mas sim um aspecto da comparabilidade. Segundo, porque mudanças em
políticas são admitidas são admitidas nos seguintes casos, segundo o CPC 23:
“A entidade deve alterar uma política contábil apenas se a mudança:
-for exigida por Pronunciamento, Interpretação ou Orientação; ou
-resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações
contábeis sobre os efeitos das transações, outros eventos ou condições acerca
da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da
entidade.”
Letras b e c, perfeitas.
Letra d foi considerada correta, mas faço uma ressalva. A comparabilidade,
como característica de melhoria que é, não é essencial, mas apenas desejável.
Essenciais são apenas as fundamentais.
Gaba: A
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Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da
Receita Federal do Brasil - Teoria e Exercícios – Aula 00
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34 CESPE 2011 - Pelo princípio da continuidade, pressupõe-se que, em algum
momento, toda entidade entrará em liquidação, sendo necessário o
reconhecimento de tal fato para fins de avaliação de seus ativos e passivos.
Gaba: Errado
CPC 00
“...a ausência de gasto relacionado não impede que um item satisfaça à
definição de ativo e se qualifique para reconhecimento no balanço patrimonial.
Por exemplo, itens que foram doados à entidade podem satisfazer à
definição de ativo.”
Se o item recebido em doação satisfizer as condições para reconhecimento,
deverá ser reconhecido.
Gaba: Errado
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
Gaba: A
Gaba: Errado
Gaba: Certo
Gaba: Certo
40 ESAF 2010 CVM - Das cinco assertivas abaixo apenas uma expressa a
informação correta. Assinale a opção que a contém.
a) As características qualitativas são os atributos que tornam as
demonstrações contábeis úteis para os usuários. As principais características
qualitativas são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade, continuidade e
comparabilidade.
b) As normas contábeis chamam de “elementos das demonstrações contábeis”
as classes em que são retratados os efeitos patrimoniais e financeiros das
Gaba: B
41 ESAF 2010 CVM - Aponte abaixo a opção que contém uma assertiva
incorreta.
a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para
a entidade.
b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já
ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes
de gerar benefícios econômicos para a entidade.
c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os resultados.
d) Muitos ativos têm uma substância física. Entretanto, substância física não é
essencial à existência de um ativo.
e) Muitos ativos estão ligados a direitos legais, inclusive a direito de
propriedade. Ao determinar a existência de um ativo, entretanto, o direito de
propriedade não é essencial.
Gaba: C
Correto. Vejamos:
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Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da
Receita Federal do Brasil - Teoria e Exercícios – Aula 00
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CPC 00
Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos
para a entidade;
Gaba: C
CPC 00
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos
passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da
entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
Gaba: E
Viram com o as questões não são nenhum terror? O CPC 00 é muito pedido em
provas, destruam-no com carinho. Bons estudos!!!
a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.
e) III e IV.
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
a) um ativo.
b) um custo.
c) um passivo.
d) uma perda.
e) uma receita.
a) neutralidade.
b) materialidade.
c) competência.
d) essência.
e) entidade.
a) ativo e passivo
b) ativo, receitas e despesas
c) ativo, passivo, receitas e despesas
d) ativo, passivo e patrimônio líquido
e) passivo e patrimônio líquido
a) ganho.
b) despesa.
c) custo.
d) receita.
e) ativo.
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) III.
a) integridade.
b) prudência.
c) essência sobre a forma.
d) representação adequada.
e) relação entre custo e benefício.
a) administradores corporativos.
b) bancos e investidores.
c) contadores e executivos da empresa.
d) sócios/acionistas da empresa.
e) usuários externos.
a) Passivo.
b) Receitas.
c) Despesas.
d) Ativo.
e) Patrimônio Líquido.
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
40 ESAF 2010 CVM - Das cinco assertivas abaixo apenas uma expressa a
informação correta. Assinale a opção que a contém.
a) As características qualitativas são os atributos que tornam as
demonstrações contábeis úteis para os usuários. As principais características
qualitativas são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade, continuidade e
comparabilidade.
b) As normas contábeis chamam de “elementos das demonstrações contábeis”
as classes em que são retratados os efeitos patrimoniais e financeiros das
transações e outros eventos, de acordo com as suas características
econômicas.
c) Os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição
patrimonial e financeira da entidade são as receitas e as despesas.
d) Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho
da entidade são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido.
e) A demonstração das mutações na posição financeira não reflete os
elementos da Demonstração do Resultado, mas as mutações nos elementos
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Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da
Receita Federal do Brasil - Teoria e Exercícios – Aula 00
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do balanço patrimonial.
41 ESAF 2010 CVM - Aponte abaixo a opção que contém uma assertiva
incorreta.
a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para
a entidade.
b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já
ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes
de gerar benefícios econômicos para a entidade.
c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os resultados.
d) Muitos ativos têm uma substância física. Entretanto, substância física não é
essencial à existência de um ativo.
e) Muitos ativos estão ligados a direitos legais, inclusive a direito de
propriedade. Ao determinar a existência de um ativo, entretanto, o direito de
propriedade não é essencial.
Gabarito
1 E 6A 11 E 16 B 21 E 26 B 31 B 36 A 41 C
2 E 7C 12 B 17 D 22 E 27 D 32 E 37 E 42 C
3 E 8D 13 D 18 C 23 C 28 E 33 A 38 C 43 E
4 B 9A 14 B 19 D 24 E 29 C 34 E 39 C
5 B 10 D 15 D 20 B 25 E 30 D 35 E 40 B