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Aula 01

Prefeitura de Ribeirão Preto-SP /


ISS-Ribeirão Preto-SP (Fiscal
Fazendário) Bizu Estratégico (Pós-Edital)

Autor:
Diogo Matias das Neves, Elizabeth
Menezes de Pinho Alves,
Fernanda Harumi Amaral Jo,
Leonardo Mathias, Guilherme
12 de Fevereiro de 2024
Carvalho
Diogo Matias das Neves, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Leonardo Mathias, Guilherme Carvalho
Aula 01

BIZU ESTRATÉGICO DE CONTABILIDADE


SOCIETÁRIA (ISS-RIBEIRÃO PRETO - SP – PÓS
EDITAL)

Olá, prezado aluno. Tudo certo?

Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Contabilidade Societária

para o cargo de Fiscal Fazendário do concurso do ISS-RIBEIRÃO PRETO - SP.

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio

de tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova.

Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já

estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam

revisar por algum material bem curto e objetivo).

Esse bizu foi elaborado com base nos cursos de Contabilidade Societária dos

Professores Júlio Cardozo e Luciano Rosa.

Fernanda Harumi Leonardo Mathias


@fernandaharu_ @profleomathias

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ANÁLISE ESTATÍSTICA

Pessoal, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela Banca RBO e

similares no âmbito da disciplina de Contabilidade Societária em concursos da área de fiscos

municipais.

Contabilidade Societária (Foram encontradas 297 questões)


% de
Assunto
cobrança
Demonstração do resultado do exercício. Demonstração do Resultado 12,12%

Abrangente

Plano de Contas, Método das Partidas dobradas, Fórmulas do 12,12%

Lançamento, Livros Contábeis e Fiscais, Balancete de Verificação

Balanço Patrimonial – Patrimônio Líquido 8,08%

Balanço Patrimonial – Ativo Não Circulante 7,07%

Regime de Competência e Regime de Caixa, Apuração do Resultado do 4,71%

Exercício.

Conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade 4,38%

Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos em concursos e, através

disso, focaremos nos principais pontos em nossa revisão!

A disciplina de Contabilidade Societária no Edital do concurso do ISS-RIBEIRÃO PRETO - SP

para o cargo de Fiscal Fazendário abordou o seguinte conteúdo programático:

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA: Contabilidade: Conceituação, objetivos, campo de atuação


e usuários da informação contábil. Princípios e normas contábeis brasileiras emanadas pelo
CFC (Conselho Federal de Contabilidade). Método das partidas dobradas. Escrituração de
operações típicas. Componentes do patrimônio: Ativo, passivo e patrimônio líquido -
Conceitos, forma de avaliação e evidenciação. Variação do patrimônio líquido: Receita,

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despesa, ganhos e perdas. - Apuração dos resultados. − Conceitos, forma de avaliação e


evidenciação. Sistema de contas e plano de contas. Escrituração contábil: Método das
partidas dobradas; Contas patrimoniais e de resultado; Lançamentos contábeis; Estornos;
Livros contábeis obrigatórios e Documentação contábil. Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC). Pronunciamentos emitidos pelo CPC e aprovados pelo Conselho Federal
de Contabilidade (CFC) e Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade (NBC TGs).
Estrutura conceitual para elaboração das demonstrações contábeis. Legislação societária: Lei
nº 6.404/1976 e atualizações e legislação complementar. Balanço patrimonial. Estrutura,
forma de evidenciação, critérios de elaboração e principais grupamentos. Demonstração do
resultado do exercício: conteúdo e forma de apresentação. Apuração e procedimentos
contábeis para a identificação do resultado do exercício. Custo dos produtos vendidos, dos
serviços prestados e sistemas de custeio. Tratamento contábil e apuração dos resultados dos
itens operacionais e não operacionais. Resultado bruto, resultado líquido e resultado
abrangente. Demonstração do Resultado Abrangente. Destinação e distribuição do resultado
de exercício. Demonstração das mutações do patrimônio líquido: Conteúdo, itens
evidenciáveis e forma de apresentação. Notas explicativas: Conteúdo, exigências legais de
informações e forma de apresentação. Consolidação das Demonstrações Contábeis:
Conceitos e objetivos da consolidação, critérios, obrigatoriedade, tratamento dos resultados
não realizados e das participações dos minoritários, procedimentos contábeis para
elaboração. Demonstração do fluxo de caixa: Conceitos, principais componentes, formas de
apresentação, critérios e métodos de elaboração e interligação com o conjunto das
demonstrações contábeis obrigatórias. Reorganização e reestruturação de empresas:
Processos de incorporação, fusão, cisão e extinção de empresas - Aspectos contábeis, fiscais
e legais da reestruturação social. (Os itens abordados no programa devem estar em
conformidade com as normas atualizadas, exaradas pelo CFC (Conselho Federal de
Contabilidade), CVM (Comissão de Valores Mobiliários e Legislação Societária).

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MAPA DO BIZU
Segue uma tabela contendo a numeração dos bizus referentes a cada tópico abordado e os

respectivos cadernos de questões selecionados no nosso SQ.

Contabilidade Societária – ISS-RIBEIRÃO PRETO - SP


Assunto Bizus Caderno de Questões
Conceitos, objetivos e finalidades da
1a2 http://questo.es/3mm4e6
contabilidade

Plano de Contas, Método das Partidas

dobradas, Fórmulas do Lançamento,


3 a 12 http://questo.es/bovseh
Livros Contábeis e Fiscais, Balancete de

Verificação

Regime de Competência 13 a 14 http://questo.es/tmg890

Balanço Patrimonial 15 a 27 http://questo.es/fomnqu

Demonstração do Resultado do
28 a 29 http://questo.es/wabjzq
Exercício (DRE)

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Apresentação

Olá, futuro (a) aprovado(a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve

apresentação.

Meu nome é Fernanda Harumi Amaral Jo, sou natural de São Paulo e hoje ocupo o cargo de
Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), tendo
sido aprovada no último certame, realizado em 2017.

Sou formada em Contabilidade pela Universidade de São Paulo e depois de uma longa
jornada de estudos, hoje também Integro a Equipe de Coaching do Estratégia Concursos
junto com renomados profissionais e ex-concurseiros de todo o Brasil.
Como pode perceber, há pouco tempo eu estava justamente aí, onde você concurseiro está.

Logo utilizarei as experiências e conhecimentos adquirodos ao longo da minha trajetória para

auxiliá-lo na disciplina de Contabilidade Societária. Fiz uma análise bem cautelosa dos pontos

mais exigidos pela banca, e todos eles estão aqui! Cada questão vale ouro, então não

podemos dar bobeira! Mãos à obra!

Fernanda Harumi

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Conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade

1) Conceitos gerais

o Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e

de registro dos atos e fatos de uma administração econômica.

o Objeto = Patrimônio = conjunto de bens, direitos e obrigações de uma determinada

entidade.

o Campo de Aplicação = Aziendas = patrimônio gerido de maneira organizada.

▪ Aplica-se a entidades com e sem fins lucrativos -> entidades econômico-

administrativas.

o Finalidade: Fornecer informações úteis para a tomada de decisão pelos usuários,

através do controle do patrimônio.

o Principais normas de contabilidade para concursos:

- Lei 6.404/76 → Lei das sociedades por ações. Artigo 175 a 204.

- Resolução 750/93 → Contém os princípios da contabilidade. Revogada!

- Lei 11.638/07 e 11.941/09 → As principais alterações promovidas por essas leis na Lei

6.404/76.

- Pronunciamentos Contábeis

o Técnicas Contábeis

▪ Escrituração (Técnica contábil que lança os fatos contábeis nos livros contábeis.)

▪ Demonstrações Contábeis

▪ Análise das Demonstrações Contábeis

▪ Auditoria

2) Usuários

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o As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em

geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de

determinados grupos de usuários.

o Os investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais

são os principais usuários aos quais se destinam os relatórios financeiros para fins gerais.

o Relatórios financeiros para fins gerais:

▪ Não fornecem nem podem fornecer todas as informações de que necessitam os

usuários.

▪ Não se destinam a apresentar o valor da entidade que reporta, mas fornecem

informações para auxiliar os usuários a estimarem seu valor.

Plano de Contas, Método das Partidas dobradas, Fórmulas


do Lançamento, Livros Contábeis e Fiscais, Balancete de
Verificação

3) Método das partidas dobradas

o A todo o débito corresponde um ou mais créditos, sendo que o total de débito é


exatamente igual ao total de crédito ($débitos = $créditos).

4) Natureza das contas

o Contas do ativo e despesas possuem natureza DEVEDORA -> saldo da conta aumenta
pelo débito e diminui pelo crédito.

o Contas do passivo (P+PL) e receitas possuem natureza CREDORA -> saldo da conta
aumenta pelo crédito e diminui pelo débito.

o Para as contas redutoras, o raciocínio é inverso.

▪ Contas redutoras do ativo possuem natureza credora.

▪ Contas redutoras do passivo (P+PL) possuem natureza devedora.

5) Regimes de Apuração

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o Regime de Caixa: receitas e despesas devem ser reconhecidas quando os recursos


financeiros são efetivamente recebidos (receitas) ou pagos (despesas).

o Regime de Competência: receitas e despesas devem ser reconhecidas no momento de


ocorrência do fato gerador, independentemente de recebimentos ou pagamentos.

Escrituração

6) Conceito

o Escrituração Contábil é a técnica utilizada para o registro dos fatos contábeis. A


escrituração é realizada por meio de lançamentos.

7) Obrigatoriedade

o Código Civil: Estão obrigados a manter a escrituração contábil os empresários e


sociedades empresárias.

▪ Exceções: produtor rural e pequeno empresário (MEI).

8) Livros Contábeis
Obrigatorio exigido pelo Codigo Civil

LIVRO DIARIO
/ Principal registra todos os fatos contabeis

para :cdas as empresas


Comum

Cronologico fatos contabeis registrados em ordem cronologica

pelo Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) somente para as entidades obrigadas a dedarar o IR com
OPngatono
base no Lugo Real.

/ Facultalivo peia leoisiacao societana

\^
LIVRO RAZAO Principal registra todos os fatos contabeis

Sistemabco
. capital
os fatos contabeis sao registrados por bpo de contas (bancos. dupiicatas a receber fomecedores
social)

o Livro Caixa: registro de todos os recebimentos e pagamentos realizados. Não existe


determinação na legislação aplicável quanto à escrituração do livro Caixa.

9) Formalidades da escrituração contábil

o Elementos essenciais do lançamento: data, conta devedora, conta credora, histórico e


valor.

o Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período
de 30 dias, desde que atendidas exigências de documentação e autenticação.

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o Formalidades extrínsecas: se não forem observadas, invalidam todo o livro diário, o qual
passa a fazer prova apenas contra o contribuinte.

▪ Ex.: livro deve ser encadernado, folhas numeradas sequencialmente, termo de


abertura e de encerramento assinados pelo titular da entidade e pelo contador,
ou assinatura digital + registro público.

o Formalidade intrínsecas: se não forem observadas, invalidam o lançamento.

▪ Ex.: lançamentos devem obedecer a método uniforme, língua e moeda


nacionais, ordem cronológica, sem rasuras e espaços em branco.

10) Fórmulas de Lançamento

1* formula 11 1 debito •1 credito


2' formula 12 1 debito e 2 creditos ou mais

3 * formula 21 2 debitos ou mais e 1 credito

4* formula 22 2 debitos ou mais e 2 creditos ou mais

11) Método das partidas dobradas

o A todo o débito corresponde um ou mais créditos, sendo que o total de débito é

exatamente igual ao total de crédito ($débitos = $créditos).

12) Natureza das contas

o Contas do ativo e despesas possuem natureza DEVEDORA -> saldo da conta aumenta

pelo débito e diminui pelo crédito.

o Contas do passivo (P+PL) e receitas possuem natureza CREDORA -> saldo da conta

aumenta pelo crédito e diminui pelo débito.

o Para as contas redutoras, o raciocínio é inverso.

▪ Contas redutoras do ativo possuem natureza credora.

▪ Contas redutoras do passivo (P+PL) possuem natureza devedora.

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Regime de Competência

13) Regimes de Apuração

o Regime de Caixa: receitas e despesas devem ser reconhecidas quando os recursos

financeiros são efetivamente recebidos (receitas) ou pagos (despesas).

o Regime de Competência: receitas e despesas devem ser reconhecidas no momento de

ocorrência do fato gerador, independentemente de recebimentos ou pagamentos.

14) Apuração do Resultado do Exercício

o O Balanço Patrimonial é a demonstração que evidencia o Ativo, o Passivo e o

Patrimônio Líquido da entidade, isto é, a sua posição patrimonial e financeira, a

ESTÁTICA PATRIMONIAL.

o Agora, para apurarmos o DESEMPENHO da entidade, em determinado PERÍODO

CONTÁBIL, uma visão DINÂMICA, temos que efetuar o confronto das RECEITAS e as

DESPESAS da entidade, que chamamos de resultado do exercício!

o Os resultados obtidos com vendas de produtos, os ganhos obtidos com aluguéis, juros,

variações monetárias etc., são chamados de receitas.

o Em contrapartida, salários, custo da mercadoria vendida, juros, aluguéis, tributos DO

PERÍODO são as despesas.

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o Devemos confrontar as receitas e despesas obtidas por uma entidade no período para

que, ao término, saibamos se temos um lucro ou prejuízo. Uma vez encontrado o

“rédito”, isto é, p resultado do exercício, temos de transferi-lo para o patrimônio

líquido, já que o lucro/prejuízo do exercício pertence à entidade, é agregado à sua

riqueza própria.

o A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é a demonstração contábil própria,

bastante analítica, que evidencia a apuração do resultado

Balanço Patrimonial

15) Balanço Patrimonial (BP): Ativo e Passivo

o Representa a posição estática no Patrimônio da entidade em uma determinada data.

o No ativo, contas são dispostas em ordem decrescente de liquidez.

o No passivo, contas são dispostas em ordem decrescente de exigibilidade.

16) Estrutura

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ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Bens e Direitos (curto prazo) Obriga oes ( curto prazo)
(-) contas retificadoras ^
(-) contas retificadoras

Ativo Nao Circulante Passivo Nao Circulante


Obrigafoes de Longo Prazo
Ativo Realizavel a Longo Prazo (-) contas retificadoras
Bens e Direitos (longo prazo)
(-) contas retificadoras Patrimonio Liquido
Capital Social
Investimentos (-) Capital a Integralizar
Bens (-) Gastos com Emissao de Afoes
(-) contas retificadoras Reserves de Capital
(+/-) Ajustes de Avalia ao Patrimonial
Imobilizado Reservas de Lucros
^
Bens tangiveis (-) Ajoes em Tesouraria
(-) contas retificadoras (-) Prejuizos Acumulados

Intangfvel
Bens Intangiveis
(-) contas retificadoras
Total Total

o AC é composto pelos bens e direitos de curto prazo, assim considerados aqueles que

a companhia espere que sejam realizados até 12 meses após a data do BP.

▪ Na empresa em que o ciclo operacional tiver duração maior que o exercício

social, a classificação no circulante terá por base o prazo desse ciclo.

17) Grupos e Subgrupos

Disponibilidades;
AC • Direitos realizaveis no curso do exercicio social subsequente;
Aplicacoes de recursos em despesas do exercicio seguinte (despesas antecipadas ).

ARLP Direitos realizaveis apos o termino do exercicio seguinte;


• Direitos com pessoas ligadas de negocio nao usual.
Participacoes permanentes em outras sociedades;
Investimento
Direitos de qualquer natureza nao dassificaveis no AC .
Bens corooreos destinados a manuten ao das atividades da companhia;
ANC Imobilizado
^
Bens “adquiridos" por meio de Arrendamento Mercantil .
Direitos que tenham por objeto bens incorooreos destinados a
manuten$ao da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o
Intangivel fundo de comercio adquirido .
Deve ser: (i) identificavel; (ii) controlavel; e (iii) gerador de beneficios
futuros.
Contas representatives das obriga oes cujos vencimentos ocorram durante o exercicio
PC
seguinte. ^
Mesmas contas representatives de obriga oes classificadas no Passivo Circulante, porem
PNC ^
venciveis apos o termino do exercicio social seguinte. Nesse grupo sao classificadas as Receitas
Diferidas.
PL Contas representatives aos capitals proprios da entidade.

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18) Observações sobre Ativo

o Disponibilidades representam basicamente os bens numerários: caixa e equivalentes de

caixa, bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata, numerários em trânsito, entre

outras contas.

▪ Os equivalentes de caixa são aplicações ou investimentos de curto prazo, de alta

liquidez, que sejam prontamente convertíveis para quantias conhecidas de

dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor.

o Despesas antecipadas: No Regime de Competência, quando uma despesa ainda não

foi incorrida, porém já foi paga pela empresa, temos então uma Despesa Antecipada,

que configura um direito da empresa.

o No ARLP, com exceção das disponibilidades, poderão figurar todas as demais contas

representativas das aplicações de recursos em bens e direitos, inclusive das despesas

pagas antecipadamente que constarem do AC, desde que tenham o prazo de

realização superior a 12 meses ou superior à duração do ciclo operacional.

▪ Operações não usuais envolvendo controladas, coligadas, diretores, acionistas

ou participantes no lucro (ex.: empréstimos a Diretores) devem ser classificadas

no ARLP, independentemente de prazo.

o Os imóveis para aluguel podem ser classificados tanto no imobilizado como em

investimentos, a depender da finalidade desse aluguel.

▪ Se o aluguel estiver relacionado às atividades-fim da empresa -> imobilizado.

▪ Se o aluguel não estiver relacionado às atividades-fim da empresa ->

investimentos.

19) Passivo

o Receitas Antecipadas (ou diferidas, ex: aluguéis antecipados) classificam-se,

independente do prazo, no não circulante, pois não são obrigações exigíveis da

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empresa. São valores recebidos antecipadamente que somente se tornarão receita

propriamente dita quando ocorrer o fato gerador (regime de competência).

Balanço Patrimonial (BP): Patrimônio Líquido

20) Composição

o Contas representativas dos capitais próprios da entidade. Recursos advindos dos

proprietários ou decorrentes da gestão do patrimônio.

o Grupos:

PATRIMONIO
LIQUIDO

CAPITAL RESERVAS DE AJUSTES DE RESERVAS DE AgOES EM PREJUIZO


SOCIAL CAPITAL AVALIAgAO LUCROS TESOURARIA ACUMULADO
PATRIMONIAL

▪ As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de

debêntures não são mais classificados como reservas de capital. Atualmente,

devemos registrar como receita do exercício.

21) Capital Social

o Valores recebidos pela empresa em forma de subscrição ou no aumento do capital.

Pode ser formado por contribuições em dinheiro ou bens avaliados em dinheiro.

o Requisitos para constituição da companhia:

▪ Subscrição de todas as ações em que se divide o capital social, por pelo menos

2 pessoas;

▪ Realização de no mínimo 10% do preço de emissão das ações subscritas em

dinheiro;

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▪ Depósito da parte do capital realizado em dinheiro no Banco do Brasil ou em

outro estabelecimento bancário autorizado pela CVM.

o “Gasto na Emissão de Ações” não é tratado como despesa, mas como redução do

capital social.

22) Reservas de Capital

o Valores recebidos dos proprietários ou de terceiros que não transitam pelo resultado,

sendo registrados diretamente no PL.

o Constituem as Reservas de Capital:

▪ Ágio na emissão de ações: contribuição do subscritor que ultrapassar o valor

nominal das ações ou o valor destinado à formação do capital social.

▪ Produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição.

▪ Resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não

capitalizado.

o Só podem ser utilizadas para:

▪ Absorção de prejuízos que ultrapassem lucros acumulados e reservas de lucros;

▪ Resgate, reembolso ou compra de ações;

▪ Resgate de partes beneficiárias;

▪ Incorporação ao Capital Social;

▪ Pagamento de dividendos de ações preferenciais.

23) Ajustes de Avaliação Patrimonial

o As contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo

e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.

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▪ Em regra, os valores registrados nessa conta deverão ser transferidos para o

resultado do exercício à medida que os ativos e passivos forem sendo realizados.

24) Ações em Tesouraria

o Conta utilizada quando a empresa adquire as suas próprias ações.

o Conta redutora do PL.

o Empresa não pode adquirir ações não integralizadas (redução do capital social).

o Limite de saldo = saldo de lucros acumulados + reservas, exceto reserva legal.

o Alienação de ações em tesouraria: lucro/prejuízo deve ser creditado/debitado em

reserva de capitais.

25) Reservas de Lucros

o O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de

lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social.

o Reserva Legal: deve ser constituída antes de qualquer outra destinação do lucro líquido.

▪ 5% do Lucro Líquido do exercício.

▪ Limitada a 20% do capital social.

▪ Se reserva legal já constituída + reservas de capital > 30% do capital social, não

é necessário destinar recursos à reserva legal.

▪ Forma de utilização: compensar prejuízos ou aumentar o capital social.

o Reserva estatutária: não pode restringir o pagamento de dividendos obrigatórios.

Requisitos:

▪ Indicação de sua finalidade;

▪ Critérios para determinação da parcela do lucro líquido destinada à sua

constituição;

▪ Limite máximo da reserva.

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o Reserva para Contingências: finalidade de compensar, em exercício futuro, diminuição

nos lucros decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado (ex:

perdas cíclicas).

▪ Será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram

a sua constituição ou em que ocorrer a perda.

o Reserva de Incentivos Fiscais: constituída pela parte do lucro líquido decorrente de

doações e subvenções governamentais.

▪ Valor relativo à reserva de incentivos fiscais pode ser excluído da base de cálculo

do dividendo obrigatório.

o Reserva de Retenção de Lucros: para atender a projeto de investimento, a companhia

poderá reter parte dos lucros do exercício, a fim de constituir a reserva de retenção de

lucros para expansão.

o Reserva de Lucros a Realizar: no exercício em que o montante de dividendos

obrigatórios ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, o excesso

poderá ser destinado à constituição dessa reserva.

▪ Essa reserva só pode ser utilizada para pagamento de dividendos obrigatórios.

o Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído: a companhia deverá

constituir essa Reserva de Lucros quando tiver dividendo obrigatório a distribuir, mas

sem condições financeiras para seu pagamento.

▪ Se os lucros registrados nessa reserva não forem absorvidos por prejuízos nos

exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o

permitir a situação financeira da companhia.

o Reserva Específica de Prêmio de Debêntures: constituída por parcelas do lucro líquido

decorrentes de “prêmios de debêntures a amortizar”, inicialmente reconhecidos no

passivo e então reconhecidos como receita conforme regime de competência.

▪ Pode ser excluída da base de cálculo dos dividendos obrigatórios.

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26) Prejuízos Acumulados

o É obrigatória a destinação de todo o lucro líquido do exercício para aumento do capital,

constituição de reservas ou distribuição aos proprietários. Sendo assim, a conta Lucros

ou Prejuízos Acumulados continua sendo utilizada como conta transitória. Entretanto,

no balanço patrimonial, só poderá aparecer quando tiver saldo negativo, e será

denominada de Prejuízos Acumulados.

o Absorção de prejuízos: lucros acumulados > reservas de lucros > reserva legal >

reservas de capital.

27) Outras Contas do PL

o Opções Outorgadas Reconhecidas: relacionada ao pagamento de serviços de seus

administradores através de ações (instrumentos patrimoniais).

o Ajustes Acumulados de Conversão: conta transitória utilizada para registrar variações

cambiais de investimentos em controladas e coligadas em outras moedas.

Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)

28) Conceitos

o Evidencia a confrontação entre receitas e despesas da entidade, bem como a situação

econômica da entidade.

o Por força da Lei nº 6.404/76, as empresas utilizam o método funcional (função da

despesa) para classificação das despesas na DRE. O outro método existente é o método

da natureza da despesa.

29) Estrutura Lei nº 6.404/76 x CPC 26

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Faturamento bruto

( ) IPI

= Receita bruta
(-) devolugoes / vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos
Receita liquida
(-) descontos incondicionais ©
-
( ) CMV ©
(-) impostos sobre venda © 4 - Lucro bruto
= Receita liquida ( -) despesas com vendas ©
(-) CMV © (-) despesas administrativas

= Resultado operacional bruto -


( ) outras despesas
(-) despesas operacionais © ( +) outras receitas
* O'
©Ot O- (+) receitas operacionais ©
o
( +/-) resultado MEP

= Resultado operacional llquido —


CPC 26 o- * 4 = Lucro antes das receitas e despesas financeiras
(-) outras despesas ( -) despesas financeiras ©

( + ) receitas financeiras ©
(+) outras receitas ©
= Resultado antes do IR/CSLL = LAIR ©

-
( ) CSLL
-
( ) CSLL

( -) IR
( ) IR
= Resultado antes das participates
- Lucro liquido das operagoes continuadas
( /-) resultado liquido das operates descontinuadas |
• )r
-
( ) DEAPF ©
- Lucro liquido |
- Lucro liquido
(/) n* agoes

= Lucro liquido por agao

o Descontos Incondicionais (comerciais): ocorre no momento da compra/venda, sem

condições impostas para obter direito ao desconto.

▪ Descontos Incondicionais Obtidos = redutora do CMV.

▪ Descontos Incondicionais Concedidos = redutora da Receita de Vendas.

o Descontos condicionais (financeiros): ocorrem em momento posterior à compra/venda,

mediante condição imposta ao devedor.

▪ Descontos Condicionais Obtidos = receita financeira.

▪ Descontos Condicionais Concedidos = despesa financeira.

o CMV = Estoque inicial + Compras líquidas – Estoque final.

o Despesas financeiras: englobam os juros passivos, descontos condicionais concedidos,

comissões passivas, juros sobre o capital próprio, entre outras.

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o Receitas financeiras: englobam os juros ativos, os descontos condicionais obtidos, entre

outras.

o Outras receitas e outras despesas: compreendem os ganhos e perdas decorrentes das

baixas de bens ou de direitos classificados nos grupos investimentos, imobilizado e

intangível.

o Não há mais na Demonstração do Resultado do Exercício a expressão “resultados não

operacionais”.

o Participações: parcelas do resultado do exercício destinadas a debenturistas,

empregados, administradores, partes beneficiárias e fundos de assistências/previdência

de empregados (DEAPF).

▪ Base de cálculo = resultado após deduções – prejuízos acumulados + JSCP.

▪ Lembrar de calcular as participações na ordem DEAPF, e de calcular a próxima

participação sobre o lucro remanescente depois de deduzida a participação

anterior.

o Lucro Líquido por Ação = Lucro Líquido do Exercício/Total de ações.

o Os resultados das Operações Descontinuadas devem ser apresentados separadamente

na DRE.

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Vamos ficando por aqui.

Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu!

Bons estudos!

“O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.”

(Robert Collier)

Fernanda Harumi Leonardo Mathias


@fernandaharu_ @profleomathias

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