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Aula 10

Prefeitura de Ribeirão Preto-SP /


ISS-Ribeirão Preto-SP (Fiscal
Fazendário) Bizu Estratégico (Pós-Edital)

Autor:
Diogo Matias das Neves, Elizabeth
Menezes de Pinho Alves,
Fernanda Harumi Amaral Jo,
Leonardo Mathias, Guilherme
12 de Fevereiro de 2024
Carvalho
Diogo Matias das Neves, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Leonardo Mathias, Guilherme Carvalho
Aula 10

BIZU ESTRATÉGICO DE AUDITORIA (ISS-RIBEIRÃO


PRETO)
Olá, prezado aluno. Tudo certo?

Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Auditoria para o concurso do ISS-
Ribeirão Preto.

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio de tópicos
que possuem as maiores chances de incidência em prova.

Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por algum
material bem curto e objetivo).

Este bizu foi produzido com base no material da disciplina Auditoria dos professores Guilherme
Sant Anna e Tonyvan de Carvalho.

Diogo Matias Leonardo Mathias


@oprimoconcursado @profleomathias

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ANÁLISE ESTATÍSTICA

Pessoal, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela Banca RBO, no âmbito da
disciplina de Auditoria, em concursos similares.

Auditoria (Foram encontradas 167 questões)


Assunto % de cobrança

Auditoria: Conceitos, objetivos, tipos 20,36%

Auditoria Interna 20,36%

Risco de Auditoria 14,37%

Procedimentos e testes de auditoria 11,38%

Amostragem 11,38%

* Análise realizada em provas aplicadas até 2024

Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos pela banca RBO e, através disso,
focaremos nos principais pontos em nossa revisão!

A disciplina Auditoria no Edital do concurso da ISS-Ribeirão Preto para o cargo de Fiscal Fazendário
abordou o seguinte conteúdo programático:

Auditoria: evolução, conceitos, objetivos, tipos, técnicas. Auditoria interna, auditoria independente e
perícia contábil. Procedimentos. Testes de auditoria. Testes de observância. Testes substantivos. Testes
para subavaliação e testes para superavaliação. Papéis de trabalho. Normas de execução dos trabalhos.
Processo. Planejamento, execução, relatório. Relevância. Fraudes e erros. Riscos. Supervisão e controle
de qualidade. Estudo e avaliação do sistema contábil e de controles internos. Aplicação dos
procedimentos. Documentação. Continuidade normal dos negócios da entidade. Amostragem
estatística. Processamento eletrônico de dados. Estimativas contábeis. Transações com partes
relacionadas. Transações e eventos subsequentes. Carta de responsabilidade da administração.

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Contingências. Pareceres de auditoria. Evidências. Procedimentos de auditoria em áreas específicas das


Demonstrações Contábeis. Omissão de receitas. Ativos e passivos ocultos e fictícios. Suprimentos de
disponibilidades não comprovados. Auditoria de ativos, passivos, patrimônio líquido e resultados.
Princípios fundamentais da ética profissional. Normas Brasileiras de Contabilidade de Auditoria - NBC
TA, NBC TI e NBC PA.

Auditoria – ISS-Ribeirão Preto


Assunto Bizus Caderno de Questões
Auditoria: Conceitos, objetivos, tipos 1a8 http://questo.es/hx8w06

http://questo.es/fobeb3
Auditoria Interna 9 a 13

Risco de Auditoria http://questo.es/dije7d


14 a 16

Testes e Procedimentos http://questo.es/yktyb8


17 a 22

Amostragem, Fraude e Erro http://questo.es/082o6c


24 a 29

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Apresentação

É com imensa satisfação que terei o privilégio de acompanhar a sua jornada rumo à aprovação. Antes de
mais nada, permita-me uma breve apresentação:

Meu nome é Diogo Matias das Neves, tenho 32 anos, sou formado em Administração pela
Universidade Católica de Pernambuco (2013) e sou natural de Recife/PE.

Atualmente, moro em São Paulo em virtude do exercício do cargo de Auditor de Controle Externo
no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), tendo sido aprovado no último certame
realizado em 2017.

Também fui aprovado nas vagas no último concurso da Polícia Federal para o cargo de Agente de
Polícia Federal, além das aprovações em 30º para Auditor do Estado do RS (CAGE-RS) e também
30º no de Auditor de Controle Externo do TCM-BA.

Tentarei utilizar da minha experiência de mais de 5 anos estudando para concursos e conquistando
aprovações em diversas áreas para auxiliá-lo(a) na preparação desse almejado concurso.

Diogo Matias das Neves

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Auditoria: Conceitos, objetivos, tipos

1) Objetivo da Auditoria

r
Mediante a expressao de uma opiniao pelo
Aumentar o grau de confian a auditor sobre se as demonstrates contabeis
nas demonstrates contabeis
^ foram elaboradas, em todos os aspectos

I!
'
S por parte dos usuarios. relevantes, em conformidade com uma estrutura
de relatorio financeiro aplicavel.
Objetivo da
Auditoria

2) Objetivo do Auditor Independente

✓ Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:

(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão
livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro,
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a
estrutura de relatório financeiro aplicável; e

(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido


pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.

3) Objetivo da Auditoria Interna

A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações,


metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e
economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao
ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no
cumprimento de seus objetivos (NBC TI 01, item 12.1.1.3).

A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque

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técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da
organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos
controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas
nos relatórios. (NBC TI 01 item 12.1.1.4).


Objetivo da Auditoria Assistir a administraqao da entidade no cumprimento
de seus objetivos.
Interna
I - J

4) Diferenças Entre Auditoria Interna E Externa

DIFEREN AS ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA

Elementos
^
Auditoria Interna Auditoria Externa

Sujeito Funcionarios da empresa Profissional independente


(intemo) - via de regra (extemo)

A ao e Objetivo Exames dos controles Exame das demonstrates


^ operacionais financeiras

Finalidade Promover melhorias nos Opinar sobre as demonstrates


controles operacionais financeiras

Relatorio Recomendates de controle Relatorio (parecer)


principal interno e eficiencia
administrativa

Grau de Menos amplo Mais amplo


independence

Interessados no Propria Empresa Empresa e publico em geral


trabalho

Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal

Continuidade do Continuo Periodico / Pontual


trabalho

Tipo de Auditoria Contabil e operacional Contabil

Quern exerce a 2Contador com registro no CRC


atividades

Documento que Relatorio


produz

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5) Auditor Privado x Auditor Governamental

H;
Interno: em regra,
formado em
Contabilidade.
Privado
CC
O Externo : formado em
Contabilidade.

O Interno: em regra, sem


formagao especi'fica . Ex :

< Governamental
{
r
CGE e Tribunals.

Externo: em regra, sem


Receita publica: Auditoi
Fiscal. Ex: AFRFB.

formagao especi'fica.
Despesa publica:
Auditor de Controle
Externo. Ex: TCE.

6) Tipos de Auditoria

Palvras - chave dos tipos de Auditoria

Auditoria de Avalia ao da Gestao: CERTIFICAR A REGULARIDADE DAS


^
CONTAS, VERIFICAR A EXECUgAO DE CONTRATOS,...,A PROBIDADE NA
APLICACAO DE DINHEIROS PUBLICOS.
Auditoria de Acompanhamento da Gestao: ATUAR EM TEMPO REAL SOBRE
OS ATOS DE GESTAO.

Auditoria Contabil: OPINAR SE OS REGISTROS CONTABEIS ESTAO EM


CONFORMIDADE COM A ESTRUTURA DE RELATORIO APLICAVEL.

Auditoria operacional: EMITIR UMA OPINlAO SOBRE A GESTAO QUANTO


AOS ASPECTOS DA EFICIENCIA, EFICACIA E ECONOMICIDADE.

Auditoria especial: EXAME DE FATOS OU SITUATES CONSIDERADAS


RELEVANTES .

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7) Ameaças à independência do auditor

Amea a de Interesse financeiro ou outro intercsse


^
interesse proprio ^
influenciara de forma nao apropriada o
julgarncnto ou o comportamento do auditor.

E a amcap de que o auditor nao avaliar


Ameaqa de *
apropriadamente os resultados de julgamento dado ou
autorrevisao servigo prestado anteriormente por ele, ou por outra
pessoa da firma dele.

Ameatjas a Ameap de que o auditor promoverA ou


Ameaga de defesa de defender a posigao de seu cliente a ponto
independencia do *
auditor
interesse do cliente
I em que a sua objetividade fique
comprometida.

Ameap de que, devido ao relacionamento longo ou


Ameap de prbximo com o cliente, o auditor tomar- se- solidario
familiaridade
*
aos interesses dele ou aceitara seu trabalho sem muito
questionamento.

Ameap de que o auditor seri dissuadido de agir


Ameap de
y objetivamente em decorrencia de pressdes reais ou
intimida ao
^ I aparentes.

8) Trabalhos de Asseguração

-I
Trabalhos de certificagao: informapo preparada pela parte
Tipos “ responsavel

I QTrabalhos de relatorio direto: informapo preparada pelo auditor


__ " As tres partes": o auditor, a parte responsavel e os usuarios
“ previstos
Objeto: informapo. condipo ou atividade que e mensurada ou
1
avaliada
Informapo do objeto: resultado da avaliagao ou mensurapo do
Trabalhos de objeto
Partes:
Assegura ao
^ Critdrios: references para avaliar o objeto ( varias fontes: lei, boas
praticas etc . )

Evidencias: apropriadas e suficientes para suportar a opiniao ou


conclusao do auditor.
Relatorio de assegurapo: inclui conclusao/opiniao do auditor

Assegurapo razoavel: nivel alto, mas nao absoluto


Niveis de
asseguragao .
Assegurapo limitada: nivel mais baixo mas significativo para
usuario

✓ A NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL não é considerada, propriamente, uma norma, de


maneira que não estabelece nenhum requisito (nem tampouco princípios básicos ou
procedimentos essenciais) para a realização de auditorias, revisões ou outros trabalhos de
asseguração.

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Auditoria Interna

9) Definições (NBC TI 01)

✓ A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e


comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação,
eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles
internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à
administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

✓ A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico,


objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da
organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos
controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades
apontadas nos relatórios.

10) Papéis de trabalho

✓ A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio
físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.

✓ Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas,


obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua
opinião, críticas, sugestões e recomendações.

✓ Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a
compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos
procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte
das conclusões alcançadas.

11) Planejamento da Auditoria Interna

✓ O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas,


atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado,
de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.

✓ O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente


os seguintes:

a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;

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b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles


internos e seu grau de confiabilidade da entidade;
c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;
d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos
trabalhos da Auditoria Interna;
e) o uso do trabalho de especialistas;
f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações;
g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores,
semelhantes ou relacionados;
h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e
i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.

✓ O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente preparados,


detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em
termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas.

✓ Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de
controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as
circunstâncias o exigirem.

12) Procedimentos de Auditoria Interna

✓ Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de


observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes
para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

✓ Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos


estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu
cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser
considerados os seguintes procedimentos:

a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;


b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

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✓ Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade


dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. As informações que
fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem
ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões
e recomendações à administração da entidade.

✓ O processo de obtenção e avaliação das informações compreende:

I – a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da


Auditoria Interna, devendo ser observado que:
a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma
pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência
alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna;
c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da
Auditoria Interna;
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.
II – a avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante a aplicação de procedimentos
da Auditoria Interna, incluindo testes substantivos, se as circunstâncias assim o exigirem.

13) Relatório de Auditoria Interna

✓ O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus
trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar,
claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela
administração da entidade.

✓ O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:


a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;
b) a metodologia adotada;
c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;
d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;
e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;
f) os riscos associados aos fatos constatados; e
g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

✓ O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a
quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.

✓ A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de


constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatas
da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames.

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Risco de Auditoria

14) Responsabilidade quanto à fraude

A principal responsabilidade pela prevenqao


e detecqao da fraude e dos responsaveis pela
Q Administrate V
governanqa da entidade e da sua
administrate.
Responsabilidade
FRAUDE O auditor que realiza auditoria de acordo com as
normas de auditoria e responsavel por obter
EJ Auditor v seguran a razoavel de que as demonstrates
^
contabeis, como um todo, nao content distorqoes
relevantes, causadas por fraude ou erro.

15) Risco de Auditoria

✓ Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada
quandoas demonstrações financeiras contiverem distorção relevante, ou seja, é o risco de que
o auditor possa inadvertidamente não modificar sua opinião sobre demonstrações financeiras
que contêm distorções relevantes.

Risco Inerente e a suscetibilidade de uma afirmai;ao a respeito de


uma transa<;ao, saldo contabil ou divulga ao, a uma distor ao
^
que possa ser relevante, individuaimente ou em conjunto com
^
outras distor oes, ANTES DA CONSIDERACAO DE QUAISQUER
^
CONTROLES RELACIONADOS.
jDistor ao Relevante
' ^ Risco de Controle e o risco de que uma distor ao que possa
^
ocorrer em uma afirmato sobre uma dasse de transa ao, saldo
contabil ou divulga ao e que possa ser relevante,
^
Risco de Auditoria ^
individuaimente ou em conjunto com outras distorts, nao seja
prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo
CONTROLE INTERNO DA ENTIDADE.
L .
Risco de que os procedimentos EXECUTADOS PELO AUDITOR para reduzir o risco
de auditoria a um nivel aceitavelmente baixo nao detectem uma distor ao
Detec ao
^ - ^
existente que possa ser relevante, individuaimente ou em conjunto com outras
distorts.
A
Risco de que o auditor expresse uma opiniao de
auditoria INADEQUADA quando as demonstrates
contabeis contiverem DISTORCOES RELEVANTES.

✓ O risco de auditoria está relacionado de forma inversamente proporcional à segurança


pretendida para o trabalho de auditoria, ou seja, quanto maior o risco, menor será a

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segurança do auditor e quanto menor o risco, maior será a segurança do trabalho. Na prática,
o risco de auditoria é inevitável.

Para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo, o auditor:


a) avalia os riscos de distorção relevante, que envolve o risco inerente e o risco de controle; e
b) controla o risco de detecção, estabelecendo a extensão (quantidade ou amostra) de
procedimentos substantivos necessários, bem como a natureza e a época em que deverão ser
realizados. Isso pode ser conseguido realizando procedimentos que respondam aos riscos
identificados de distorção relevante, em nível de demonstrações financeiras e de afirmações para
classes de transações, saldos contábeis e divulgações (IFAC, 2010).

16) Níveis dos riscos de distorção relevante

QNivel geral das demonstrates contabeis


Niveis dos riscos de
distort © relevante 1C _ Nivel da afirmaqao para classes de transa des,
saldos contabeis e divulgates
^

✓ A37. Riscos de distorção relevante no nível geral da demonstração contábil referem-se aos
riscos de distorção relevante que se relacionam de forma disseminada às demonstrações
contábeis como um todo e que afetam potencialmente muitas afirmações.

✓ A38. Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação são avaliados para que sedetermine
a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria necessários para a
obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente.

Testes e Procedimentos

17) Meios de obtenção de Evidência

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✓ A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do


auditor é conseguida pela execução de:

(a) procedimentos de avaliação de riscos; e

(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:

(i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de auditoria ou quando o


auditor assim escolheu; e

(ii) procedimentos substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos


analíticos substantivos

18) Procedimentos de Auditoria segundo a NBC TA 500(R1)

Exame de registros ou documentos.

lnternos ou externos.
[gjlnspe^ao
Em forma da papal, am forma alatronica ou am outras midias.

EXAME FISICO dc urn ativo .

r Obsorva ao , Exame do PROCESSO OU PROCEDIMENTO executado por outros.


^ I

s X' •s' ' V


N/ V X'
Ni
( RESPOSTA ascrita da TERCEIRO (a parta qua confirma ) ao auditor .

5
\
Confirma ao externa Em forma ascrita, eletronica ou am outra midia.
^ /

Nao precisam se restringir apanas a saldos contabeis . i

Procedimentos de
Auditoria Verifica ao da EXATIDAO MATEMATICA de documentos ou
^
registros.
|£ Recalculo
Pode ser realizado manual ou eletronicamente.

Avaliacao das informa oes feitas por meio de estudo das relates
^
plausiveis entre dados financeiros e nao financeiros.

£ Procedimentos Analiticos Investigaqao de flutuafoes e relates identificadas qua sejam


inconsistentes com outras informacoes relevantes ou que se desviem
significativamente dos valores previstos ( ATIPICIDADES)

Indaga ao
BUSCA DE INFORMACOES junto a pessoas com conhecimento.
^ ] financeiro e nao financeiro, dentro ou fora da entidade

EXECUCAO INDEPENDENTS pelo auditor de procedimentos ou


Reexecu ao
^
n controles que foram originalmente realizados como parte do
controle interno da entidade.

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Vejamos essa questão que foi cobrada no concurso da SEFAZ RS – 2019:

(SEFAZ RS – 2019) A realização de comparações entre informações e entre indicadores contábeis


e a análise de relações entre contas e de relações plausíveis entre dados financeiros e não
financeiros são procedimentos característicos

A) da inspeção física.

B) da observação.

C) da revisão analítica

D) do recálculo.

E) da segregação de função

Comentários: Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor


durante a execução da auditoria. Aqui, você deve ficar atento aos trechos “relações plausíveis
entre dados financeiros e não financeiros”. Estamos diante, portanto, dos Procedimentos
Analíticos (que são sinônimos de Revisão Analítica – nomenclatura utilizada pela extinta NBC T
11).

Gabarito: C.

19) Considerações sobre evidência de auditoria

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. Inspe ao.
^
Observa ao.
^
Tipos de procedimentos Confirma ao.
^
* de auditoria V Retalculo.
Reexecucao.

Procedimentos Analiticos

QE necessaria para fundamentar a opiniao e o relatorio do auditor.


Evidencia . Ela tem natureza cumulativa e e obtida principalmente a partir dos procedimentos de
^
^auditoria realizados durante o curso do trabalho.
Em alguns casos, a ausencia de informa des (por exemplo, a recusa da administra ao em
^
fornecer uma representa ao solicitada) e utilizada pelo auditor e, portanto, tambem ^
^
constitui evidencia de auditoria.

Embora a indaga ao possa fornecer importante evidencia de auditoria e possa produzir


^
evidencia de distor ao, a indaga ao, sozinha, geralmente nao fornece evidencia de
^ ^
auditoria suficiente da ausencia de distor ao relevante no nivel da afirmaqao nem da
eficacia operacional dos controles. ^

20) Procedimentos de Auditoria segundo a NBC TI 01

Procedimentos de Auditoria
(NBC TI 01)

I
| Inspeqao Investigaqao e
Confirmaqao
Observaqao

ii Verificatjao de documentos,
registros e ativos tangiveis; Obtencao de informacoes ll Acompanhamento de
processo ou
procedimento quando
perante pessoas fisicas ou
juridicas conhecedoras das da sua executjao .
transacoes e das operates,
dentro ou fora da entidade.

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21) Procedimentos de Auditoria segundo a NBC TA 330 (R1)

Controles internos estabelecidos pela


administrate) estao em efetivo

Testes de Observancia 1 funcionamento.

Procedimentos considerados: Inspe


^ao,
Observa <;ao e Investigate e
Procedimentos de Confimaqao.
Auditoria

Testes Substantivos
1
V Suficiencia

v Exatidao I Dados produzidos pelos


sistemas de informa ao
^

*
da entidade.
V Validade

22) Confirmações Externas

E a evidencia de auditoria obtida como resposta por escrito direta


Definicao para o auditor de um terceiro ( a parte que confirma ) , em papel, no

r
l formato eletronico ou outro meio.

Confirma <;ao positiva: a parte que confirma responde diretamente


V ao auditor se concorda ou discorda das informa oes na solicita ao
^ ^ .
ou forne a as informa oes solicitadas.
^ ^
Confirma ao negativa : a parte que confirma responde diretamente
^
V ao auditor somente se discorda das informa des fornecidas na
Confirmaqoes JrJTipos solicita ao. ^
^
Resposta nao recebida: a parte que confirma nao responde ou nao
Externas
responde de maneira completa. a uma solicita ao de confirma ao
V positiva, ou a devolu ao de uma solicitaqao de confirma ao nao
^ ^
^
entregue (devolu ao pelo correio, por exemplo, para um ^
^
destinat £ rio nao localizado ).
L
'
x< S' •s X' •s'
{ E a resposta que indica uma diferen a entre as informa oes para as i
Exce ao I ^
quais se solicitou confirma ao ou diferen a entre os registros da ^
^ ^ ^
U entidade e as informa oes fornecidas pela parte que confirma .
^
V' ' X, x, /
\
i
/

23) Técnicas de Auditoria Governamental

✓ As técnicas de auditoria são as formas ou maneiras utilizadas na aplicação dos procedimentos


com vistas à obtenção de diferentes tipos de evidências ou ao tratamento de informações

➢ Exame documental –no exame documental, a equipe deverá observar se as transações


realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta a operação
contém indícios de inidoneidade, se a transação e a documentação suporte foram conduzidas e
preparadas por pessoas responsáveis e se a operação realizada é adequada em função das
atividades do órgão/entidade;
➢ Inspeção física – constatação “in loco”, que deverá fornecer à equipe a certeza da
existência, ou não, do objeto ou item verificado;

Conferência de cálculos – objetiva a conferência das operações que envolvam cálculos; na
aplicação da técnica, a equipe não deve se limitar a conferir os cálculos realizados por terceiros,

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fazendo-se necessária a efetivação de cálculos próprios, que serão comparados, ao final, com
aqueles apresentados pelo fiscalizado

➢ Observação – consiste em olhar como um determinado processo ou procedimento está sendo


executado por outros;

➢ Entrevista – consiste na elaboração de perguntas objetivando a obtenção de respostas para


quesitos previamente definidos;

➢ Circularização – consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela


entidade; no planejamento dos trabalhos, a equipe deve considerar as partes externas
que podem ser circularizadas e os objetivos de fiscalização que poderão ser satisfeitos
pela circularização;

➢ Conciliações – objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com
aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade com
elementos recebidos de fontes externas;

➢ Análise de contas contábeis – objetiva examinar as transações que geraram lançamentos em


determinada conta contábil; essa técnica parte dos lançamentos contábeis para a identificação
dos fatos e documentos que o suportam; as contas são selecionadas em função do objetivo geral
e da sensibilidade da equipe;

➢ Revisão analítica – objetiva verificar o comportamento de valores significativos,


mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à
identificação de situações ou tendências atípicas.

Amostragem, Fraude e Erro

24) Fraude

✓ Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis


pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta
ou ilegal.

✓ Fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou pressão
para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela ocorra.

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A principal responsabilidade pela preverxjao


e detec ao da fraude e dos responsaveis pela
O Administrate l » V ^
governan a da entidade e da sua
^
administrate.
Responsabilidade
FRAUDE 0 auditor que realiza auditoria de acordo com as
normas de auditoria e responsavel por obter
Auditor % seguran a razoavel de que as demonstrates
^
contabeis, como um todo, nao contem distorqdes
relevantes, causadas por fraude ou erro.

25) Fatores de Riscos

Essa pressao pode ter varias origens, mas em


geral se trata de algum problema financeiro
Incentivos/ do individuo, que por nao conseguir resolver
“ pressoes por meios legitimos, passa a considerar
cometer uma ilegalidade para resolver o seu
problema.

Refere - se a fraqueza do sistema, na qual o


Fatores de riscos
servidor tern o poder e habilidade para
Triangulo da Fraude
QOportunidade explorar uma situa ao que faz a fraude
^
I possivel. A oportunidade define o metodo
com que a fraude sera cometida.

Significa que o individuo antes de transgredir


Atitudes/ formula algum tipo de racionaliza ao
Oracionalizaqoes ^
moralmente aceitavel antes de se envolver
em comportamentos antieticos .

26) Distinção entre Fraude e Erro

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1
Manipula ao de transacts e operates.
Ato intencional Fraude ^
Adulteraqao de documentos e informates.

f I I
Desaten ao , desconhecimento . I
Ato nao intencional E ^ I
Ma interpretaijao de fatos na elaboraqao de registros e informates. |
I

✓ O auditor é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como
um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.

27) Amostragem em Auditoria

✓ Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos


itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de
amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base
razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.

✓ O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base


razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada.

✓ População é o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é selecionada e sobre o qual
o auditor deseja concluir.

28) Tipos de Amostragem

{ Estatistica: apresenta as seguintes caracteristicas: sele ao aleatoria


^ *
i
dos itens da amostra; e o uso da teoria das probabilidades para
t
1 avaliar os reiultados das amostras, induindo a mensura ao do risco
Tipos de amostragem \
de amostragem .
^ t
\
f i

Nao estatistica: que nao tem as Caracteristicas acima. \


I I
^ S
x /S
^ +
' #
*

29) Risco de Amostragem e outras definições

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✓ Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse
ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O risco
de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que
realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante,
quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea
porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não
apropriada.
(b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que
realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante,
quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria
porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões
iniciais estavam incorretas.

Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão
errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem

Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou


desvio em uma população.

Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo
de unidades de amostragem com características semelhantes

Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de
segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população.

O nfvel de risco de amostragem qua o auditor esta disposto a aceitarafeta o tamanho


da amostra exigida. Quanto menor o risco que o auditor esta disposto a aceitar, maior
deve ser o tamanho da amostra.

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Vamos ficando por aqui.

Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu!

Bons estudos!

Diogo Matias Leonardo Mathias


@oprimoconcursado @profleomathias

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