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Seja muito bem vindo (a) à disciplina de Contabilidade Gerencial, vamos estudar
juntos? Sou a Professora Fernanda Amaral Figueiredo. Esta disciplina tem o propósito
de desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes para auxiliar o processo de
tomada de decisão de usuários internos da organização através de diversos artefatos a
contabilidade gerencial auxilia no processo de tomada de decisão para a
sustentabilidade da organização. Será um prazer estar com você nesta disciplina de
Contabilidade Gerencial, iremos estudar as seguintes unidades temáticas:
Tempo estimado: Para concluir os estudos desta unidade serão necessários: 10 horas
– aula (50 minutos)
Estágio 1: Antes de 1950, o foco principal era a apuração dos custos e controle
financeiro por meio do orçamento. Nesse estágio, o orçamento, previsões e controle
de processos eram as atividades evidenciadas.
2.2 Custos Fixos: São os custos que não variam independentemente da quantidade
produzida. Exemplo: Aluguel, energia elétrica etc. (Bruni, 2018).
BRUNI, Adriano Leal. A administração de custos, preços e lucros. 6.ed. São Paulo:
Atlas, 2018. [Minha Biblioteca]
Tempo estimado: Para concluir os estudos desta unidade serão necessários: 10 horas
– aula (50 minutos)
Formar o preço de venda por unidade de produto ou serviço com base nos custos
incorridos é bastante complexo, pois critérios arbitrários de rateio dos custos indiretos
podem gerar preços não reais. Além disso, outros fatores influenciam o preço de
venda de um produto tais como: o mercado e o cliente. Segundo Bahia (2020) são as
Avenida Governador Jorge Teixeira, 3146, Setor Industrial.CEP 76821-002. Porto
Velho – RO. | https://cursos.ead.ifro.edu.br/
experiências vividas pelo cliente que define o valor do produto. Identificar o preço real
e o preço ideal possibilita identificar a margem de lucro, saber os descontos e as
condições de pagamentos possíveis a serem concedidos e identificar o preço mínimo
que o produto pode ser vendido (ibidem).
Para que o empresário/gestor consiga mapear o preço de venda ideal ele deverá
realizar a coleta das seguintes informações:
Na etapa de coleta dos dados sobre impostos deve-se identificar inicialmente o regime
de tributação da empresa, se é MEI – Micro empreendedor individual, Simples
Nacional, Lucro Presumido ou Lucro real. Sugere-se coletar as informações, sobre o
percentual de imposto, nas guias de pagamentos de impostos federais, estaduais ou
municipais.
Para formar o preço de venda com base nos custos incorridos (custeio integral, por
absorção ou custeio direto) sugere-se seguir as seguintes instruções:
Se a opção para formar o preço de venda com base nos custos diretos deve-se excluir
o rateio dos custos fixos do custo base unitário. Já as empresas que optarem por
utilizar o custeio integral ou por absorção deverão realizar o rateio dos custos fixos por
unidade produzida
As empresas que atuam no ramo de comércio para identificar o custo base de cada
unidade de preço basta realizar a soma do custo unitário do produto + fretes
s/compras (valor já deve estar rateado por unidade).
Tabela 4 – Custos com mão de obra direta do padeiro - Informações coletados pelos
pesquisadores na empresa:
Salário Bruto R$ 1.605,82
Provisão de férias R$ 133,82
Provisão de 13º R$ 133,82
Salário
1/3 férias R$ 535,27
SUBTOTAL R$ 2.408,73
Previsão (7%) R$ 168,61
FGTS R$ 128,47
TOTAL R$ 2.705,81
Tempo de 240 horas
trabalho mensal
Custo da hora R$ 11,27
Custo do minuto R$ 0,19
* Custo total mensal de mão de obra direta é o somatório do valor mensal do salário
do funcionário com os demais encargos sociais incluindo férias, 13 salário, FGTS, etc.
Exemplo 1:
No Pão Big Brother o custo da mão de obra do padeiro para produção de uma receita
foi de R$ 62,86, que dividido pela quantidade de pães produzidos por receita (34
unidades) encontraremos o custo da mão de obra por unidade produzida de R$ 1,85.
* custo total por unidade produzida é a soma dos custos de matéria prima + custos de
mão de obra direta+ custos indiretos de fabricação (custos fixos).
Resolução: R$ 17.480/2400 h
R$ 7,28 hora /60 minutos
R$ 0,12 por minuto
Passo 2:
Tempo para produção de 1 unidade do 0,83 de minuto
Pão filhós – Tabela 11 (coluna 3 linhas 6)
Resolução: 0,83 de minuto x R$ 0,12 (custo indireto de fabricação por minuto) = R$
0,10 (custo fixo alocado a cada unidade produzida).
Fonte: O roteiro desta unidade temática foi retirado do estudo dirigido do Produto
Educacional (2020) Disponível em:
http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/584934 e contém adaptações realizada
pela professora conteudista.
Observação: Estes dados não podem ser utilizados para formar preço de venda de
outras empresas do mesmo ramo, caso o aluno tenha interesse em realizar o
mapeamento de custos de um produto deverá coletar as informações na empresa que
pretende realizar os estudos, pois os custos e despesas podem ser diferentes das
apresentadas neste roteiro.
BAHIA, Roberta. O meu preço esta correto? Um guia para formação de preço para
produto e serviço. E-book Kindle Amazon, 2020.
BRUNI, Adriano Leal. A administração de custos, preços e lucros. 6.ed. São Paulo:
Atlas, 2018. [Minha Biblioteca]
Tempo estimado: Para concluir os estudos desta unidade serão necessários: 10 horas
– aula (50 minutos)
Os gastos fixos da empresa são iguais a $ 840,00 por mês e as vendas são distribuídas
entre refrigerantes e sanduíches com percentuais respectivamente iguais a 40% e 60%.
Vejamos informações mapeadas no quadro abaixo:
Fórmulas:
1. Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) = Gastos Fixos - Depreciação / Margem de
Cont. Ponderada
2. Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) = Gastos Fixos / Margem de Cont. Ponderada
3. Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) =
Gastos Fixos + Remuneração do capital próprio / Margem de Cont. Ponderada
Ficou com dúvida sobre algum conteúdo desta unidade acesse o endereço eletrônico
https://contabilidadegerencialfernanda.blogspot.com/2021/09/espaco-para-duvidas-sobre-
os-conteudos.html e deixe sua dúvida. Assim que a professora visualizar ela irá responder.
BAHIA, Roberta. O meu preço esta correto? Um guia para formação de preço para
produto e serviço. E-book Kindle Amazon, 2020.
BRUNI, Adriano Leal. A administração de custos, preços e lucros. 6.ed. São Paulo:
Atlas, 2018. [Minha Biblioteca]
Onde se investe?
Como se financia?
Capacidade de pagar Passivos
Fonte: (OYADOMARI,TIOMATSU, 2018, p.4)
1.1.1 Estrutura do Balanço Patrimonial com agrupamento das contas contábeis por grupo
de subgrupo.
O balanço patrimonial é formado pelo agrupamento dos saldos dos grupos do ativo
(bens, direitos e obrigações) e passivo (capital de terceiros) e patrimônio líquido (capital
próprio).
No subgrupo passivo circulante são classificadas todas as obrigações cuja liquidação deve
ser feita no prazo de um ano, exigíveis até 12 meses após o encerramento do exercício
financeiro. (MARTINS, MIRANDA, DINIZ, 2019). Já no subgrupo ativo não circulante São
classificadas todas as obrigações cuja liquidação deve ser feita no prazo superior a um ano,
exigíveis após 12 meses do encerramento do exercício financeiro (Idibem).
No subgrupo patrimônio líquido registra o valor residual dos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos. O Patrimônio Líquido representa o total de recursos
próprios da entidade pertencentes a seus sócios e acionistas(MARTINS, MIRANDA, DINIZ,
2019, p. 25).
Eficiência/Desempenho Econômico
Dá lucro ou prejuízo?
Quanto é o faturamento?
Operacional ou financeiro?
Fórmula: Resultado Bruto ou Lucro Bruto = Receitas Líquidas – Custos dos Produtos
Vendidos ou serviços prestados
4.2 Os índices de Liquidez apresentam a situação financeira de uma empresa frente aos
compromissos financeiros assumidos, demonstrar a capacidade para quitar as minhas
dívidas, obrigações, sinaliza a condição de sua própria continuidade (MARTINS, MIRANDA,
DINIZ, 2019, p.106). Na análise dos índices de liquidez vale lembrar que quanto maior
melhor.
Para realizar o cálculo dos índices de liquidez devemos coletar os saldos dos
subgrupos e das seguintes contas contábeis do balanço patrimonial: ativo circulante,
passivo circulante, estoques, despesas antecipadas, caixa e equivalentes de caixa,
aplicações financeiras, realizável a longo prazo e passivo circulante.
4.2.1 Liquidez Corrente: Indica a relação entre os ativos com realização a curto prazo com os
passivos que serão exigíveis a curto prazo. O mesmo indica a capacidade de pagamento a
serem exigidos no curto prazo.
4.2.2 Liquidez Seca: Indica a relação entre os ativos com realização a curto prazo, reduzidos
os estoques, com os passivos que serão exigíveis a curto prazo.
4.2.3 Liquidez Geral: Indica a relação entre os ativos com realização a curto prazo e
longo prazo com os passivos que serão exigíveis a curto prazo e longo prazo. O mesmo
indica a capacidade de pagamento a serem exigidos no curto prazo e longo prazo.
4.2.4 Liquidez Imediata: Indica a relação entre as disponibilidades com os passivos que
serão exigíveis a curto prazo. O mesmo indica a capacidade de pagamento
considerando apenas os ativos de conversão imediata a numerários.
Segue abaixo etapas para coleta de dados, cálculos e interpretação das informações
coletadas:
4 Despesas Antecipadas 0
5 Caixa e equivalentes de caixa 5.020
Interpretação: Para cada 1 real de dívida no curto prazo a empresa tem R$ 3,50 para
quitá-las,
Interpretação: Para cada 1 real de dívida de curto e longo prazo a empresa tem R$
3,15 para quitá-las; segundo Matarazzo (2010 apud MARTINS, MIRANDA, DINIZ, 2019,
p. 109) este índice é importante para análise de liquidez da entidade a longo prazo;
Interpretação: para cada 1 real de dívida no curto prazo a empresa tem 1,20 de
recursos que poderiam ser pagas imediatamente.
Para realizar o cálculo dos índices de endividamento devemos coletar os saldos dos
subgrupos e das seguintes contas contábeis do balanço patrimonial: passivo circulante,
passivo não circulante, ativo não circulante, realizável a longo prazo, patrimônio líquido.
Antes de calcular os indicadores deve-se encontrar o valor do capital de terceiros que é a
soma do passivo circulante com o passivo não circulante.
4.3.1 Participação de capital de terceiros: Mostra quanto à empresa tem de dívidas com
terceiros (passivo circulante + passivo não circulante) para cada real de recursos próprios.
Não se pode dizer que um índice de endividamento seja bom ou ruim. Sendo necessário
analisar a qualidade da dívida (prazo de vencimento, taxa de juros, risco de moeda), pois
uma dívida de longo prazo e de juros baixos é interessante.
Fórmula: Ativo não circulante – Ativo Realizável a longo prazo / Patrimônio Líquido
+ Passivo não circulante x 100
Interpretação: Este índice revela que 84,99% da dívida da empresa são dívidas no
curto prazo. Segundo Martins, Miranda, Diniz (2019, p. 120) uma empresa que tenha
grande parte de suas dívidas vencíveis no curto prazo, se surpreendida por uma crise,
terá que tomar providências desfavoráveis do ponto de vista econômico para
conseguir cumprir suas obrigações de curto prazo.
Interpretação: Este índice revela que 23,87% dos recursos próprios (patrimônio
líquido) foram investidos em ativos de baixa liquidez. Para investir em ativos
circulantes como estoques, bancos, aplicações financeiras no exercício financeiro de
Interpretação: Este índice revela que 22,67% o percentual de recursos de longo prazo
aplicados em ativos de menor liquidez. Segundo Martins, Miranda, Diniz (2019, p. 121)
a situação da empresa neste indicador é ideal, o que demonstra equilíbrio financeiro,
ou seja, a empresa não está usando recursos do curto prazo para aquisição de
componentes do grupo investimentos, imobilizado e intangível.
Saiba mais: Assista o vídeo sobre como calcular os índices de liquidez disponível no
seguinte endereço eletrônico: https://youtu.be/TdGGYYm5SBo.
IUDICIBUS, S. Contabilidade gerencial: da teoria a prática - 7ª ed. ed.- São Paulo: Atlas, 2020
[Minha Biblioteca]. Acesso em: 30 set. 2021.
MARTINS, E.; MIRANDA, G. J.; DINIZ, J. A. Análise didática das demonstrações contábeis. 2
ed.- São Paulo: Atlas, 2019 [Minha Biblioteca].
Para calcular o capital circulante líquido devemos identificar o montante do Ativo Circulante
e Passivo Circulante;
Empresa Tipo I: A análise da composição desses itens mostra que ela possui fontes de
financiamento operacionais que cobrem todos os ativos operacionais e ainda sobram
Empresa Tipo II- São empresas sólidas, sendo esse tipo de empreendimento
representa a posição mais comum no mercado. A empresa apresenta necessidade de
capital de giro positiva, ou seja, os seus passivos operacionais são insuficientes para
financiarem suas aplicações operacionais de curto prazo.
Empresa Tipo III- Neste tipo de empresa, ele precisa de capital de giro, pois os passivos
operacionais são insuficientes para financiar os ativos circulantes operacionais. Além
disso, os passivos circulantes financeiros são superiores aos ativos circulantes
financeiros. Se ocorrer uma recessão, os itens do ativo circulante operacional poderão
ter dificuldades de realização, ao passo que o passivo financeiro poderá se elevar em
virtude das taxas aulas de juros.
Empresa Tipo IV – A situação da empresa é complicada, péssima. Sendo que ela não
consegue financiar com seus passivos operacionais a sua operação. O saldo de
tesouraria é negativo, pois a empresa está financiando sua necessidade de capital de
giro com empréstimos em curto prazo.
Empresa Tipo VI – Empresa de alto risco, pelo uso de fontes de curto prazo aplicados
em ativos não circulantes. Apresenta segurança em termos financeiros se seu CCL for
maior que a necessidade de capital de giro, pois, nesta situação, as fontes de longo
prazo (passivo não circulante) financiam as atividades operacionais e seu saldo em
tesouraria é positivo.
Interpretação: Este índice revela que a empresa possui mais aplicações que fontes de
financiamento, ou seja, o passivo circulante financia parte do ativo circulante, o
restante é financiado por passivos de longo prazo ou de patrimônio líquido.
Interpretação: Este índice revela que R$ 335399 devem ser financiados com
passivos financeiros de curto prazo ou não circulantes.
Total R$ 242844
Onde ativo inicial é o valor do ativo total do ano anterior, e o ativo final é o valor do
ativo total do ano que estamos realizando a cálculo dos índices. Exemplo: Se estamos
realizando o cálculo dos índices do Ano de 2016, então o valor do ativo inicial será do
ano de 2015, e o valor do ativo inicial será do ano de 2016. O valor total do passivo
operacional inicial será do ano de 2015, e o valor do passivo operacional final será do
ano de 2016.
Para realizar o cálculo dos índices de rentabilidade devemos coletar os seguintes saldos dos
subgrupos e contas contábeis do balanço patrimonial: ativo total inicial (saldo do BP do ano
anterior), passivo circulante operacional inicial (saldo do BP do ano anterior), ativo total final
(saldo do BP do ano analisado), passivo circulante operacional final (saldo do BP do ano
analisado), patrimônio líquido inicial (saldo do BP do ano anterior). Já da Demonstração de
Resultado do Exercício devemos coletar os seguintes saldos dos subgrupos e contas
contábeis: lucro bruto (ou resultado operacional bruto), receitas líquidas (ou receitas
operacionais líquidas), lucro operacional líquido.
5.2.1 Margem bruta: Indica o percentual das vendas disponível para custear as
despesas operacionais.
5.2.5 Giro do Ativo: Este índice compara as vendas da empresa com o seu
investimento, ou seja, indica quanto a empresa vendeu de cada real investido na
empresa. Quanto mais conseguir girar o seu ativo, melhores serão os seus resultados.
Onde ativo inicial é o valor do ativo total do ano anterior. Já o ativo final é o valor do
ativo total do ano que estamos realizando a cálculo dos índices. Exemplo: Se estamos
realizando o cálculo dos índices do Ano de 2016, então o valor do ativo inicial será do
ano de 2015, e o valor do ativo inicial será do ano de 2016. O valor total do passivo
operacional inicial será do ano de 2015, e o valor do passivo operacional final será do
ano de 2016.
Resolução:
Interpretação: Este resultado revela que 44% das receitas líquidas contribuem para
custear as despesas operacionais, ou 56% das receitas líquidas são formadas pelos
custos dos produtos vendidos.
MARTINS, E.; MIRANDA, G. J.; DINIZ, J. A. Análise didática das demonstrações contábeis. 2
ed.- São Paulo: Atlas, 2019. [Minha Biblioteca]
Olá! Você sabe como calcular e analisar os índices de atividade? Sabe calcular e
analisar a análise vertical e horizontal do balanço patrimonial e da demonstração de
resultado do exercício? Se não, esta unidade vai levar você a um novo aprendizado
cheio de desafios e novas descobertas sobre o cálculo dos indicadores de atividade, e
realizar os cálculos e análise horizontal e vertical das demonstrações contábeis para
tomada de decisão dos usuários internos.
6.1.2 O índice de Prazo Médio Recebimentos de Vendas (PMRV) indica quanto tempo
em média a empresa leva para vender e consequentemente receber suas vendas.
Nesse sentido o Prazo Médio Recebimentos de vendas deve ser utilizado como
indicativo para alteração no sistema de cobrança e ainda para alteração nos prazos das
vendas.
6.1.3 O Índice Prazo Médio Pagamentos de Compras (PMPC) indica quantos dias em
média demora-se entre a aquisição e o pagamento dos fornecedores. O PMPC fornece
informações importantes relacionadas a quantidade a ser adquirida e ainda a
necessidade de maiores prazos para pagamentos.
Compras = CMV + EF – EI
Interpretação: Este indicador representa que o tempo médio entre a venda dos
produtos e mercadorias e o seu recebimento, em 2016 o prazo médio entre a venda e
o recebimento foi de 73 dias.
Para encontrar o montante das compras deve-se utilizar a seguinte equação: Compras
= CMV + EF – EI
Passo 1: Para cálculo deste indicador devemos inicialmente encontrar o montante das
compras do exercício analisado, desse modo, deve-se coletar as seguintes
informações:
Exercício 2016 Exercício 2015
Resolução do cálculo das compras (Ano 2016): 689.819 + 110.478 - 106951 = 693.346
Exercício 2016
1 Fornecedores 66.445
2 Montante das Compras 693.346
Interpretação: Este indicador representa que o tempo médio gasto pela empresa par
realizar o pagamento de suas compras, em 2016 o prazo médio foi de 35 dias.
4. Posicionamento da atividade:
Já a análise horizontal indica a evolução das contas entre períodos, ou seja, indica o
percentual que as contas evoluem ou regridem de um período para outro. A Análise
Horizontal indica a evolução das contas entre períodos, ou seja, indica o percentual
que as contas evoluem ou regridem de um período para outro.
AH Conta ou grupo “Ano 2” = Conta ou grupo “Ano 2”/Conta ou grupo “Ano 1” x 100
AH Conta ou grupo “Ano 2” = Conta ou grupo “Ano 2”/Conta ou grupo “Ano 1” x 100
Fórmula: AV Conta ou grupo “a” = Conta ou grupo “a” / Total do Ativo x 100
Interpretação: Este indicador revela 78% do total do ativo é esta em ativos de curto
prazo, ativo circulante.
Fórmula: AV Conta ou grupo “a” = Conta ou grupo “a” / Receitas Líquidas x 100
Interpretação: Este indicador revela 56% do total das receitas líquidas é para cobrir os
custos dos produtos vendidos.
Interpretação: Este indicador revela 24 % do total das receitas líquidas é para cobrir as
despesas comerciais.
AH Conta ou grupo “Ano 2”= Conta ou grupo “Ano 2” / Conta ou grupo “Ano 1” x 100
Interpretação: Este indicador revela que o ativo circulante cresceu 21% em relação ao
exercício anterior, ou seja, os percentuais dos ativos do curto prazo quitar obrigações
cresceram 21%. Na análise horizontal o ano 1, no nosso exemplo é 2016, a base para
análise de todas as contas e subgrupos de 2016 são todos grafados com 100%. Por
isso, constatou-se que os recursos disponíveis imediatos de 2017 cresceram 21% em
relação a 2016, que é representado por 100% (ano base).
MARTINS, E.; MIRANDA, G. J.; DINIZ, J. A. Análise didática das demonstrações contábeis. 2
ed.- São Paulo: Atlas, 2019. [Minha Biblioteca]