Você está na página 1de 59

CONTABILIDADE

GERENCIAL

0
Professor: Humberto Donato/Moisés Cardoso
Sumário

1. Contabilidade Gerencial.............................................. 02

1.1 Definição................................................................. 02

1.2 Estágios Evolutivos da Contabilidade Gerencial................... 03

1.3 Contabilidade Gerencial na atualidade.......................... 06

1.4 Contabilidade Gerencial e Financeira............................ 08

1.5 Análise de Balanços................................................... 12

1.6 Aspectos Básicos....................................................... 14

1.7 Análise Horizontal e Vertical........................................ 15

1.8 Análise Horizontal...................................................... 16

1.9 Situações especiais na Análise Horizontal...................... 19

1.10 Análise Horizontal em Inflação...................................... 21

1.11 Análise vertical.......................................................... 21

1.12 Técnicas de Análise.................................................... 28

Exercícios......................................................................... 30

1
Contabilidade Gerencial

Contabilidade

Gerencial

Contabilidade Gerencial

Definição

A Associação Nacional dos Contadores dos Estados


Unidos da América, conforme seu relatório 1A conceitua:
“Contabilidade Gerencial é o processo de identificação,
mensuração, acumulação, análise, preparação,
interpretação e comunicação de informações financeiras
utilizadas pela administração para planejamento,
avaliação e controle dentro de uma organização e para
assegurar e contabilizar o uso apropriado de seus
recursos.”

2
Contabilidade Gerencial

Definição

Segundo Sérgio Iudícibus, “A Contabilidade Gerencial


é todo procedimento, técnica, informação ou relatório
contábil feito ‘sob medida’ para que a administração os
utilize na tomada de decisões entre alternativas
conflitantes, ou na avaliação de desempenho.”

Desta forma entendemos que a Contabilidade Gerencial


é um procedimento de geração de informações
operacionais, financeiras e econômicas de forma
sintética para tomadas de decisão dos administradores
e funcionários da empresa.

Contabilidade Gerencial

Estágios evolutivos da Contabilidade Gerencial

O desenvolvimento dos negócios foi marcado por


diversas transformações, que envolveram alterações no:
ü porte e estrutura das organizações;
ü forma de condução dos negócios;
ü aumento do nível de produção;
ü necessidade de informações e controle;
ü mudanças nos sistemas operacionais.
Consequentemente, essas transformações deram
origem a novas práticas e técnicas gerenciais.

3
Contabilidade Gerencial

Estágios evolutivos da Contabilidade Gerencial

Em março de 1998, a International Federationof


Accountants(IFAC) divulgou um pronunciamento
intitulado International Management Accounting
Practice1(IMAP 1), que visava descrever o campo da
atividade organizacional conhecido como contabilidade
gerencial. Este documento foi desenvolvido na forma de
estrutura conceitual e apresentava os objetivos, tarefas e
parâmetros da contabilidade gerencial.

Contabilidade Gerencial

Estágios evolutivos da Contabilidade Gerencial

Uma das principais contribuições do documento


publicado pela IFAC está na sua segunda seção,
intitulada Evolutionand Change in Management
Accounting, em que são relatadas a evolução e as
mudanças na contabilidade gerencial, com a definição
de quatro estágios, para os quais são descritos o foco de
atuação e os objetivos da contabilidade gerencial. O
Quadro 1 apresenta os estágios definidos pelo IMAP 1 e
o respectivo foco de atuação da contabilidade gerencial
em cada estágio.

4
Contabilidade Gerencial

Estágios evolutivos da Contabilidade Gerencial

Evolução e mudanças na Contabilidade Gerencial

Estágio Período Foco de atuação da contabilidade gerencial


Foco na determinação de custos e controle
Estágio 1 Antes de 1950 financeiro, através do uso de orçamentos e
tecnologias de contabilidade de custos.
Foco no fornecimento de informações para
planejamento e controle gerencial, através do
Estágio 2 1950-1965
uso de tecnologias, tais como análise de
decisão e contabilidade por responsabilidade.
Atenção na redução de desperdício dos
recursos utilizados nos processos da empresa,
Estágio 3 1965-1985
através do uso da análise de processos e
tecnologias de gerenciamento de custos.
Atenção na geração de valor através do uso
efetivo de recursos, de tecnologias que
Estágio 4 1985 até hoje examinam os direcionadores de valor para o
cliente e para o acionista, e de inovação
organizacional.
Fonte: elaborado com base no IMAP 1 (IFAC, 1998).

Contabilidade Gerencial

Estágios evolutivos da Contabilidade Gerencial

De acordo com a International Management Accounting


Practice1(IMAP 1), junto aos estágios evolutivos são
classificados os artefatos da Contabilidade Gerencial,
conforme tabela abaixo:
Estágio Artefatos
custeio por absorção; custeio variável; controle
Estágio 1
financeiro e operacional; orçamento anual.

custo padrão; ABC; método de custeio RKW;


Estágio 2
orçamento de capital; descentralização.
gestão baseada em valor; centros de
responsabilidade; preço de transferência; custeio
Estágio 3
meta (targetcosting ); método de custeio kaisen ;
custeio do ciclo de vida.
planejamento estratégico; balanced score card ;
método de avaliação de desempenho, EVA (Valor
Estágio 4
Econômico Adicionado) e MVA (Margem de Valor
agregado).

5
Contabilidade Gerencial

Estágios evolutivos da Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial na atualidade

Com o desenvolvimento da tecnologia e o surgimento


dos sistemas de informações, a Contabilidade Gerencial
ganhou ainda mais espaço nas empresas, com a
utilização dos recursos tecnológicos os usuários da
Contabilidade Gerencial ganham acesso em tempo real
as informações para o gerenciamento da entidade.

6
Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial na atualidade

Um sistema de informação gerencial necessariamente


deverá ser abrangente no sentido de obter informações
das mais diversas áreas da contabilidade, vez que a
contabilidade gerencial como disciplina abstrata só se
faz existir concretamente quando atua como elo de
ligação das diversas disciplinas autônomas visando
subsidiar administradores para a tomada de decisão.
(Padoveze, 2000, p.48).

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial na atualidade

Segundo Padoveze, “O estágio 5, por volta de 2000,


incorpora como função da Contabilidade Gerencial as
atividades de disponibilização e controle de sistemas de
informações para monitoramento da estratégia, com:
a) implementação de sistemas de informações para análise do
ambiente empresarial, interno e externo, para o processo de
planejamento estratégico, identificando oportunidades e ameaças
e confrontando-as com os pontos fortes e fracos da entidade;
b) o desenvolvimento de cenários;
c) o controle de metas estratégicas por meio do Balanced Score
card ;e
d) o desenvolvimento e implementação de um sistema global de
gestão de riscos.”

7
Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial na atualidade

Segundo Atkinson et al. (2000, p. 45), os objetivos dos


sistemas contábeis em termos gerenciais seriam:
1. Controle Operacional: Fornece Informação (feedback) sobre
a eficiência e a qualidade das tarefas executadas.
2. Custeio do produto e do cliente: Mensura os custos dos
recursos para se produzir, vender e entregar um produto ou
serviço aos clientes.
3. Controle administrativo: Fornece informação sobre o
desempenho dos gerentes e de unidades operacionais.
4. Controle estratégico: Fornece informações sobre o
desempenho financeiro e competitivo de longo prazo,
condições de mercado preferência dos clientes e inovações
tecnológicas.

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial e Financeira

Horngren (2000, p. 13) afirma: “A contabilidade financeira


e a contabilidade administrativa teriam melhores
denominações se fossem chamadas, respectivamente, de
contabilidade externa e contabilidade interna.”
O mesmo autor (2000, p. 13) faz a seguinte distinção
entre a contabilidade financeira (geral) e a contabilidade
gerencial (administrativa):
A ‘contabilidade financeira’ enfatiza o preparo de
relatórios de uma organização para externos, como, por
exemplo, bancos e o público investidor. A ‘contabilidade
administrativa’ enfatiza o preparo de relatórios para os
usuários internos, como os presidentes, os reitores e os
chefes de equipes médicas.

8
Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial e Financeira

Os relatórios mais utilizados pela contabilidade financeira


são: o Balanço Patrimonial, a Demonstração de
Resultados, a Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido, Demonstrativo de Fluxo de Caixa.

A gerencial utiliza: orçamentos, relatórios de custos,


relatórios de desempenho e outros facilitadores da tomada
de decisão. Enquanto os primeiros possuem uma
frequência regulamentada, anual, mensal, os últimos são
elaborados de acordo com a necessidade da
administração da entidade. (Padoveze, 2000, p.31)

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial e Financeira

O quadro a seguir apresenta as principais diferenças entre


a contabilidade gerencial e a financeira.
Fator Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial
Usuários dos Relatórios Externos e internos Internos

Facilitar a análise financeira para as Facilitar o planejamento, controle, avaliação de desempenho


Objetivo dos Relatórios
necessidades dos usuários externos e tomada de decisão internamente

Balanço Patrimonial, Demonstração Orçamentos, Contabilidade por responsabilidade, relatórios


Forma dos relatórios dos Resultados, Demonstração das de desempenho, relatórios de custo, relatórios especiais
Mutações do Patrimônio Líquido não rotineiros para facilitar a tomada de decisão

Bases de mensuração
usadas para quantificar Moeda corrente Várias bases (moeda corrente, moeda estrangeira – moeda
os dados forte, medidas físicas, índices, etc.)
Restrições nas Princípios Contábeis geralmente Nenhuma restrição, exceto as determinadas pela
informações fornecidas Aceitos administração
Característica da Deve ser objetiva (sem vies), Deve ser relevante e a tempo, podendo ser subjetiva,
informação fornecida verificável, relevante e a tempo possuindo menos verificabilidade e menos precisão

Orientação para o futuro para facilitar o planejamento,


Perspectiva dos controle e avaliação de desempenho antes do fato (para
Orientação histórica
relatórios impor metas), acoplada com uma orientação histórica para
avaliar os resultados reais (para o controle posterior do fato)

9
Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial e Financeira

Para se atingirem os resultados planejados, é necessário


estabelecer controles, que, durante a execução dos
planos, certificam que os mesmos vêm sendo cumpridos.

Os controles identificam áreas problemáticas da empresa


e a capacidade de seus gestores de resolvê-las. A
consciência da existência de um bom sistema de controle
poderá estimular os gestores a aprimorar seus
desempenhos, especialmente se os esforços forem
reconhecidos.

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial e Financeira

Definição de controle:

Controle é o processo pelo qual a administração se


assegura de que as operações estão sendo
desenvolvidas em conformidade com os planos e as
expectativas. Por meio do controle orçamentário, medem-
se os valores realizados, comparando-os com os valores
orçados e apurando-se as variações, que, a partir de
certas faixas de tolerância, deverão ser analisadas e
corrigidas.

10
Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial e Financeira

Controlar significa: verificar; fiscalizar; conferir;


inspecionar; dominar; ou seja, exercer o domínio sobre
determinadas situações.

Diante dessa definição, observa-se que só há controle em


uma organização quando os objetivos são bem definidos
e as metas são fixadas para consecução desses objetivos.

Ademais, haverá a fase de comparação entre o


efetivamente executado e o previamente fixado.

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial e Financeira


A Contabilidade Gerencial é essencial para exercer o
controle nesses moldes e proporcionar meios à
administração para corrigir os desvios verificados. Para
atender às necessidades do gestor em suas funções de
controle e decisão, o orçamento empresarial poderá
utilizar-se do banco de dados da Contabilidade Gerencial
e obter informações precisas que permitam comparações
dos valores orçados e valores reais e análises de suas
variações. Dessa forma, pode-se concluir que a
Contabilidade Gerencial é uma ferramenta útil e
importante no planejamento e controle.

11
Contabilidade Gerencial

Análise de Balanços
A Análise de Balanço tem por objetivo transformar dados
das Demonstrações Financeiras em informações para
tomada de decisões dos administradores da empresa.

Através da Análise de Balanço verificamos se a empresa


precisa de créditos e se tem condições de pagar suas
dívidas, se gera lucro ou prejuízo, se é eficiente ou
ineficiente ou se tem possibilidade de entrar em falência.

Contabilidade Gerencial

Análise de Balanços
O contador gerencial deve produzir os relatórios para
Análise de Balanços de forma que atenda a todos os
níveis de conhecimento contábil, ou seja, deve gerar
relatórios de fácil entendimento acompanhado de gráficos,
sempre que possível, para que uma pessoa leiga consiga
compreender o que está acontecendo dentro na empresa.

12
Contabilidade Gerencial

Análise de Balanços
A Análise de Balanços consiste em realizar cálculos
matemáticos que descomplicam as informações das
Demonstrações Financeiras através de indicadores que
evidenciam a situação patrimonial extraída do Balanço e a
dinâmica empresarial representada na Demonstração de
Resultados e devem ser realizadas com mais de um
período contábil para demonstrar tendências e
comparabilidade entre contas e grupos de contas.

Contabilidade Gerencial

Análise de Balanços
O fato da Análise de Balanço ser preparada para o fácil
entendimento, demonstrando tendências e
comparabilidade gera conhecimento contábil para seus
usuários. As principais ferramentas para análise de
balanço são:
Ø análise vertical;
Ø análise horizontal e;
Ø indicadores econômico-financeiros.

13
Contabilidade Gerencial

Análise de Balanços
A Análise Vertical e a Análise Horizontal devem ser
utilizadas conjuntamente. Servem para complementar as
observações efetuadas através da Análise por
Quocientes.
A Análise por Quocientes apresenta dados resultantes
da comparação entre itens ou grupos da Demonstração
do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial.
A Análise Vertical e Horizontal são mais detalhadas,
envolvendo todos os itens das demonstrações, e revelam
as falhas responsáveis pelas situações de anomalia da
Entidade.

Contabilidade Gerencial

Aspectos Básicos
Objetivo da análise das demonstrações financeiras

Estudo do desempenho econômico-financeiro


passado para prever tendências futuras

Uso de índices constitui-se na técnica mais


comumente empregada neste estudo

14
Contabilidade Gerencial

Aspectos Básicos

Métodos de comparação

Comparação temporal
Evolução dos indicadores da empresa nos últimos anos

Comparação setorial
Resultados da empresa versus dos concorrentes
(mercado)

Contabilidade Gerencial

Análise Horizontal e Vertical

Compara valores absolutos através do tempo e, entre


si, relacionáveis na mesma demonstração

Técnica simples e importante, que permite identificar


inclusive determinadas tendências futuras

15
Contabilidade Gerencial

Análise Horizontal

Avaliação em intervalos sequenciais de tempo

Obtido por meio de números-índices

Valores em moeda de mesma capacidade de compra

Contabilidade Gerencial

Análise Horizontal
Exemplo 31-1-X0 31-1-X1 31-1-X2
Evolução das vendas e dos ($ MIL) ($ MIL) ($ MIL)
lucros brutos de uma Vendas Líquidas 8.087 9.865 11.572
empresa industrial do setor Lucro Bruto 2.512 2.982 3.612
de bebidas e refrigerantes:

Vendas: Análise:

(( $ 9.865 / $ 8.087 ) -1) x 100 = 22,00 O desempenho da empresa, no


exercício encerrado em 31-1-X1,
(($ 11.572 / $ 9.865) -1) x 100 = 17,30 esteve aquém do apresentado em
31-1-X2. Efetivamente, o
resultado bruto não acompanhou
Lucro Bruto: a evolução verificada nas vendas
( $ 2.982 / $ 2.512 ) -1) x 100 = 18,71 líquidas, denotando-se maior
consumo dessas receitas pelos
( $ 3.612 / $ 2.982 ) -1) x 100 = 21,13 custos de produção

16
Contabilidade Gerencial

Análise Horizontal

A Análise Horizontal, também denominada por alguns


analistas Análise por meio de Números-índices, tem
por finalidade evidenciar a evolução dos itens das
demonstrações financeiras ao longo dos anos.

Este tipo de análise possibilita o acompanhamento do


desempenho de cada uma das contas que compõem a
demonstração em questão, ressaltando as tendências
evidenciadas em cada uma delas, sejam de evolução ou
de retração.

Contabilidade Gerencial

Análise Horizontal

Tomemos o valor da Receita Líquida de Vendas de uma


empresa que no ano de X1 foi de R$ 10.000; e no ano
de X5, de R$ 210.000. Aparentemente, esta conta
apresentou grande evolução, tendo crescimento igual a
2.000% (dois mil por cento) em cinco anos.

Por meio da Análise Horizontal, o analista poderá


verificar a evolução normal desta conta e compará-la
com a evolução das demais contas da demonstração,
para concluir se o Lucro Líquido se comportou da
mesma maneira no período.

17
Contabilidade Gerencial

Análise Horizontal

Caso isto não tenha ocorrido, a análise das demais


contas permitirá ao analista verificar os pontos que
impediram o crescimento e, ainda, avaliar as tendências
de aumento ou de diminuição de Custos, Despesas e
outras Receitas.

O analista não poderá, evidentemente, desprezar em


sua análise a influência da inflação, que pode concorrer
para um crescimento aparente ou para a redução dos
valores em análise.

Contabilidade Gerencial

Análise Horizontal

Enquanto a Análise Vertical é feita pela comparação de


cada elemento do conjunto em relação ao total, em um
mesmo período, a Análise Horizontal compara a
evolução dos valores de cada conta das demonstrações
em análise ao longo de vários períodos.
A Análise Horizontal é feita por meio de Números-
índices.
Número-índice é uma operação estatística, utilizada
pela Análise de Balanços, que consiste em substituir os
valores constantes das contas de cada exercício por um
número percentual que facilita a comparação entre eles.

18
Contabilidade Gerencial

Análise Horizontal

O mecanismo consiste em escolher um exercício como


base, atribuindo aos seus valores o percentual de 100 e,
a partir desse exercício, calcular os demais valores dos
outros exercícios por meio de regra de três, utilizando
para efeito de análise, sempre o último exercício.

Contabilidade Gerencial

Situações especiais na Análise Horizontal


Decréscimo dos valores contábeis em avaliação

X6 AH X7 AH X8 AH
($ MIL) (Nº ÍNDICE) ($ MIL) (Nº ÍNDICE) ($ MIL) (Nº ÍNDICE)

Dívidas 30.117 100,00 28.120 93,4 29.585 98,2


Consolidadas (Base)

Interpretação:
As dívidas consolidadas representam 93,4%
do montante apurado no período anterior
(ano base), denotando decréscimo de 6,6%
(100% - 93,4%).

Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO

19
Contabilidade Gerencial

Situações especiais na Análise Horizontal


Valores negativos

30-6-X2 AH 30-6-X3 AH
($ MIL) (Nº ÍNDICE) ($ MIL) (Nº ÍNDICE)

Lucro 5.055 100,00 -13.522 -267,5


(prejuízo) (Base)
operacional

Interpretação:
Houve um decréscimo no resultado
operacional da empresa, de 367,5% (-
267,5% - 100%)

Contabilidade Gerencial

Situações especiais na Análise Horizontal


Números-índices quando a base for negativa

31-12-X1 AH 31-12-X2 AH 31-12-X3 AH


(Nº ÍNDICE) (Nº ÍNDICE) (Nº ÍNDICE)

Resultado - $ 30 100,00 $ 60 [60/ –30] - $ 90 [–90/–30]


líquido (Base) 100 = 100 =
– 200 300,00

Quando o valor base for negativo e o valor


posterior for positivo, o número-índice
será matematicamente negativo e vice-
versa. Assim, quando o valor-base for
negativo, deve-se adotar um número índice
igual a –100.

20
Contabilidade Gerencial

Análise Horizontal em Inflação


Em ambiente inflacionário, as análises devem ser
realizadas em evoluções reais (depurada a inflação)

O desempenho efetivo de qualquer valor é definido por


seu crescimento acima da taxa de inflação

Indexação: tem como data-base o último relatório financeiro


Desindexação: data-base o primeiro relatório financeiro

Contabilidade Gerencial

Análise Vertical

A Análise Vertical, também denominada por alguns


analistas Análise por Coeficientes, é aquela por meio
da qual se compara cada um dos elementos do conjunto
em relação ao total do conjunto. Ela evidencia a
porcentagem de participação de cada elemento no
conjunto.

O cálculo do percentual que cada elemento ocupa em


relação ao conjunto é feito por meio de regra de três, em
que o valor-base é igual a 100, sendo os demais
calculados em relação a ele.

21
Contabilidade Gerencial

Análise Vertical

Comparações relativas entre valores afins ou


relacionáveis identificados numa mesma
demonstração contábil;

Permite que se conheçam todas as alterações


ocorridas na estrutura dos relatórios analisados;

Não necessita de processos de indexação, pois


trabalha com valores relativos.

22
Contabilidade Gerencial

Análise Vertical

Quadro da AV - BP

Contabilidade Gerencial

Análise Vertical

Quadro da AV - BP

23
Contabilidade Gerencial

Análise Vertical

Quadro da AV - DRE

Contabilidade Gerencial

Análise Vertical

Quadro da AV - DRE

24
Contabilidade Gerencial

Análise Vertical

O principal objetivo da Análise Vertical é mostrar a


importância de cada conta na demonstração financeira a
que pertence.

A Análise Vertical pode ser feita em qualquer


demonstração financeira, mas alcança sua plenitude
quando efetuada na Demonstração do Resultado do
Exercício.

Contabilidade Gerencial

Análise Vertical

A Demonstração do Resultado do Exercício padronizada


para fins de análise, apresentada como sugestão nesta
apostila, inicia-se com o valor da Receita Líquida de
Vendas, do qual é subtraído o Custo das Mercadorias
Vendidas e/ou dos Serviços Prestados, além de todas as
despesas incorridas no período, e adicionado o valor
das demais receitas, chegando-se ao Resultado do
Exercício antes das Provisões. Depois de deduzidas as
Provisões e Participações, se houver, chegam-se ao
Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício.

25
Contabilidade Gerencial

Análise Vertical

Observe a Demonstração do Resultado de Exercício da


Comercial São Paulo S.A., e verá que a porcentagem do
Lucro Líquido do Exercício em relação à Receita Líquida
de Vendas é muito pequena (18,11%).

É fácil compreender que quanto maiores forem os


custos e as despesas, menor será a porcentagem do
Lucro Líquido em relação à Receita Líquida de Vendas.

Contabilidade Gerencial

Análise Vertical

Assim, a porcentagem de Participação de cada conta de


Receita, Custo e Despesa têm influência direta sobre a
porcentagem do Lucro Líquido.

A redução do Lucro Líquido de um período para o outro


pode ser resultado do aumento indesejado de alguns
itens de despesa, o que é facilmente verificado através
da Análise Vertical.

26
Contabilidade Gerencial

Análise Vertical

É conveniente acompanhar constantemente o


percentual de participação de cada despesa em relação
ao valor da Receita Líquida de Vendas para evitar que
esses percentuais, que têm influência direta no
Resultado do Exercício, ultrapassem os limites orçados.

Contabilidade Gerencial

Análise Vertical
Ex: S.A. Siderúrgica

31-12-X0 AV 31-12-X1 AV 31-12-X2 AV


($) (%) ($) (%) ($) (%)

Ativo Circulante 4.585 50 3.922 46 3.732 44


ANC - Investimentos 739 8 872 10 952 11
ANC - Imobilizado 3.936 42 3.783 44 3.826 45
Ativo/Passivo Total 9.260 100 8.577 100 8.510 100
Passivo Circulante 4.012 43 3.624 42 3.917 46
Passivo não Circulante 2.102 23 2.031 24 1.629 19
Patrimônio Líquido 3.147 34 2.923 34 2.964 35

27
Contabilidade Gerencial

Técnicas de Análises
A Análise das Demonstrações Contábeis surgiu por
motivos práticos e alguns índices surgiram e
permanecem em uso até hoje.

Com o passar dos tempos as técnicas foram


aprimoradas, e, hoje são utilizados modernos
conhecimentos de estatística e matemática. Segundo
Matarazzo (1992), merecem especial atenção os
estudos sobre o uso de Análise de Balanços na previsão
de insolvências. Atribuem-se diferentes pesos aos
índices que representam a importância relativa de cada
um. O estudo de índices ganhou embasamento científico
e teve sua utilidade comprovada.

Contabilidade Gerencial

Técnicas de Análises

Assim, sabe-se muito sobre o que cada um deles


informa e quais são os mais importantes. A principal
preocupação dos índices de balanço é possibilitar
avaliações genéricas sobre diferentes aspectos da
empresa, que quando comparados a empresas do
mesmo setor e ao longo de alguns períodos permite que
chegue a conclusões acerca da situação econômico-
financeira da entidade.

28
Contabilidade Gerencial

Técnicas de Análises

Conforme Matarazzo (1992) a análise Vertical e


Horizontal presta-se especialmente ao estudo de
tendências e é especialmente eficaz como instrumento
de verificação de situações de possíveis insolvências,
como mostraram pesquisas recentes. Através do cálculo
dos índices de rotação ou prazos médios de
recebimento, pagamento e estocagem é possível
construir um modelo de análise dos investimentos e
financiamento do capital de giro, de grande utilidade
gerencial.

Contabilidade Gerencial

BIBLIOGRAFIA
GITMAN, Lawrence J. Princípios da Administração Financeira.
10. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços. 7.


ed. São Paulo: Atlas, 2002.

FIPECAFI. Manual de Contabilidade das sociedades por


ações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 7. ed. São Paulo:


Atlas, 1998.

29
EXEMPLO PRÁTICO

Veja a seguir, o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do


Exercício da Comercial São Paulo S.A., com os percentuais devidamente
calculados para efeito de Análise Vertical.

VALORES ABSOLUTOS
CONTAS ANÁLISE VERTICAL %
R$
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Financeiro
Disponibilidade 60.000,00 6
Investimento Financeiro a C. Prazo 36.000,00 3,6
Soma 96.000,00 9,6
Operacional
Contas a Receber de Clientes 204.000,00 20,4
Estoques 300.000,00 30
Outros Direitos a Curto Prazo
Soma 504.000,00 50,4
TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 600.000,00 60
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Ativo Realizável a Longo Prazo 100.000,00 10
Investimento 90.000,00 9
Imobilizado 195.000,00 19,5
Intangível 15.000,00 1,5
TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 400.000,00 40
TOTAL DO ATIVO 1.000.000,00 100
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
Operacional
Contas a Pagar a Fornecedores 60.000,00 6
Outras Obrigações a C. Prazo 130.000,00 13
Soma 190.000,00 19
Financeiro
Empréstimos 104.000,00 10,4
Duplicatas Descontadas
Soma 104.000,00 10,4
TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 294.000,00 29,4
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Passivo Exigível a Longo Prazo 200.000,00 20
EXIGÍVEL TOTAL 494.000,00 49,4
PATRIMÔNIO LIQUIDO
Capital 300.000,00 30
Reservas 206.000,00 20,6
TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO 506.000,00 50,6
TOTAL DO PASSIVO 1.000.000 100

23
Veja como ficará a Demonstração do Resultado do Exercício, padronizada
com os cálculos efetuados para fins de Análise Vertical, da Comercial São
Paulo S.A., referente ao exercício de x1:

CONTAS VALORES ABSOLUTOS R$ ANÁLISE VERTICAL %


Receita Bruta de Vendas
(-) Impostos Faturados
Receita Liquida de Vendas 1.071.225,00 100
(-) Custo da Mercadoria Vendida 450.000,00 ((42,01))
(=) Lucro Bruto 621.225,00 57,99
(-) Despesas Operacionais
Despesas com Vendas 144.450,00 ((13,48))
Despesas Gerais e Administrativas 257.310,00 ((24,02))
Outras Despesas Operacionais 9.000,00 ((0,84))
(+) Outras Receitas Operacionais 18.085,00 1,69
(=) RESULTADO OPERACIONAL 228.550,00 21,34
(antes do Rec. Financeiras)
(-) Despesas Financeiras 8.550,00 ((0,8))
(+) Receitas Financeiras 36.000,00 3,36
(=) RESULTADO OPERACIONAL 256.000,00 23,9
(+ ou -) Res. Não Operacional 26.000,00 ((2,43))
(-)Resultado do Exercício Antes das
Provisões 230.000,00 21,47
(-) Provisões 36.000,00 ((3,36))
(-) Participações
(=) LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO
DO EXERCÍCIO 194.000,00 18,11

24
Exercícios

1. Faça a análise vertical e horizontal. Na análise vertical considere 100% o


total das exigibilidades, e na análise horizontal o primeiro ano tem como base
100(índice 100) e todos os demais anos são representados com relação a
variação entre os anos, mostre apenas as variações ocorridas, ou seja, se
positiva ou negativa.

2. Comente objetivamente as principais alterações ocorridas na composição


das exigibilidades.

3. Indique apenas um ponto positivo e um ponto negativo na evolução das


dívidas ao longo do período X0 a X2.

PASSIVO
CIRCULANTE 31/12/X0 31/12/X1 31/12/X2
Empréstimo 167.880,00 138.090,00 96.864,00
Fornecedores 25.182,00 248.562,00 532.752,00
Encargos Trabalhistas 33.576,00 73.648,00 145.296
Obrigações Fiscais e Previdenciárias 50.364,00 55.236,00 108.972
Outras Obrigações 58.758,00 36.824,00 72.648
TOTAL DO CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
Financiamento 503.640,00 368.240,00 254.268,00

TOTAL DAS EXIGIBILIDADES

PASSIVO X0 X1 X2
AV AH AV AH AV AH
CIRCULANTE
Empréstimo
Fornecedores
Encargos Trabalhistas
Obrigações Fiscais e Previdenciárias
Outras Obrigações
TOTAL DO CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
Financiamento

TOTAL DAS EXIGIBILIDADES

30
BAGAÇO S/A

Ativo/Passivo X1 AV AH X2 AV AH X3 AV AH

AC 100.000 110.000 95.000

RLP 160.000 184.000 192.000

AP 300.000 390.000 445.000

TOTAL 560.000 100% 684.000 100% 732.000 100%

PC 70.000 90.300 106.400

ELP 150.000 200.000 235.000

PL 340.000 393.700 390.600

DRE X1 AV AH X2 AV AH X3 AV AH

Rec.de 830.000 100% 1.260.000 2.050.000


Vendas

CMV - -840.500 -
524.167 1.594.600

Lucro Bruto 305.833 419.500 455.400

Desp. - -190.000 -277.500


Operacional 139.500

Desp. -88.000 -140.000 -186.000


Financeira

Res. 78.333 89.500 -8.100


Operacional

Prov. para IR -31.333 -35.800

Res. Liquido 47.000 53.700 -8.100

ANALISES.

31
VAI MALTE S/A.

ATIVO/PASSIVO X1 AV AH X2 AV AH X3 AV AH

AC 150000 194521 212022

RLP 135200 120000 102894

ANC 384200 303239 282138

TOTAL 669400 617760 597054

PC 89000 78560 68512

PNC 230000 200000 180000

PL 350400 339200 348542

X1 AV AH X2 AV AH X3 AV AH

RBV 832000 790000 740310

CMV (610230) (551700) (496320)

L. Bruto 221770 238300 243990

Des Oper. (152300) (139500) (130420)

Des. Finan (140000) (110000) (98000)

Res. Oper. (70530) (11200) 15570

Prov. IR ----- ---- (6228)

Res. (70530) (11200) 9342


Liquid

ANALISES.

32
X1 AV AH X2 AV AH X3 AV AH
Empresa – 2
ATIVO/PASSIVO
AC 1340 970 765
FINANCEIRO 470 410 300
Disponível 280 230 150
Aplic. Financeira 190 180 150
OPERACIONAL 870 560 465
Clientes 250 280 315
Estoques 620 280 150
RLP 45 70 90
ANC 1708 1880 2291
Investimentos 48 80 120
Imobilizado 660 820 1051
Diferido 1000 980 1120
TOTAL ATIVO 3093 2920 3146
PC 1620 1745 1502
OPERACIONAL 700 780 650
Fornecedores 320 360 410
Outras Obrigações 380 420 240
FINANCEIRO 920 965 852
Empr. Bancários 800 860 702
Dupl. 120 105 150
Descontadas
PNC 970 1109 1560
Empréstimos 540 609 780
Financiamentos 430 500 780
PL 503 66 84
Capital e Reservas 463 46 62
Lucros 40 20 22
Acumulados
TOTAL PASSIVO 3093 2920 3146

X1 AV AH X2 AV AH X3 AV AH
RBV/RLiq.V 1923 2130 2156
CPV 1360 1560 1432
Lucro Bruto 563 570 724
Desp. Operacional 670 543 502
Desp. Financeira 124 138 143
Lucro Operacional ((231)) ((111)) 79
Provisão p/ IR 32
Resultado Líquido ((231)) ((111)) 47

33
EMPRESA 3. X1 AV AH X2 AV AH X3 AV AH
ATIVO/PASSIVO
AC 8243 6795 6370
FINANCEIRO 4193 2750 2378
Disponível 1562 1230 1142
Aplic. Financeira 2631 1520 1236
OPERACIONAL 4050 4045 3992
Clientes 2850 3045 3102
Estoques 1200 1000 890
RLP 452 623 652
AP 10135 10997 11499
Investimentos 4563 4032 3982
Imobilizado 4120 5600 6231
Diferido 1452 1365 1286
TOTAL ATIVO 18830 18415 18521
PC 9161 9530 10068
OPERACIONAL 4801 4730 4963
Fornecedores 2500 2530 2653
Outras Obrigações 2301 2200 2310
FINANCEIRO 4360 4800 5105
Empr. Bancários 2360 2700 3000
Dupl. 2000 2100 2105
Descontadas
ELP 3450 3982 4194
Empréstimos 1890 2130 2236
Financiamentos 1560 1852 1958
PL 6219 4903 4259
Capital e Reservas 5857 4503 3819
Lucros 362 400 440
Acumulados
TOTAL PASSIVO 18830 18415 18521

X1 AV AH X2 AV AH X3 AV AH
RBV/RLiq.V 6320 7250 7850
CPV 5321 6201 6321
Lucro Bruto 999 1049 1529
Desp. Operacional 562 620 642
Desp. Financeira 120 220 256
Lucro Operacional 317 209 631
Provisão p/ IR 127 84 252
Resultado Líquido 190 125 379

34
BALANÇO PATRIMONIAL - CYRELA
milhões de reais
ATIVO A.H. A.V.
31/12/2010 31/12/2009
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 3 242.556 213.186
Aplicações financeiras 3 597.105 1.348.497
Títulos e valores mobiliários 4 10.164 7.236
Contas a receber 5 3.890.529 2.812.154
Imóveis a comercializar 6 3.076.564 2.080.664
Contas-correntes com parceiros nos empreendimentos 13 188.640 104.884
Impostos e contribuições a compensar 19 82.650 50.858
Impostos e contribuições diferidos 19 20.507 18.276
Despesas com vendas a apropriar 22.910 14.658
Despesas antecipadas 7.740 11.833
Demais contas a receber 50.620 109.485
8.189.985 6.771.731
Não Circulante
Realizável a longo prazo
Contas a receber 5 2.114.555 1.736.802
Aplicações financeiras 3 304.770 103.791
Contas a receber por desapropriação - 4.812
Partes relacionadas 12 366.862 362.767
Impostos e contribuições a compensar 19 26.958 34.479
Impostos e contribuições diferidos 19 7.735 323
Imóveis a comercializar de longo prazo 6 752.751 1.281.092
Demais contas a receber 13.353 8.321
3.586.984 3.532.387
Investimentos em controladas e coligadas 7 6.179 5.255
Imobilizado 8 168.723 133.139
Intangível 9 90.690 108.178
265.592 246.572
3.852.576 3.778.959
Total do ativo 12.042.561 10.550.690

35
PASSIVO A.H. A.V.
Passivo e patrimônio líquido
Circulante
Empréstimos e financiamentos 10 771.031 366.629
Debêntures 11 106.917 25.226
Fornecedores 16 135.844 257.277
Impostos e contribuições a recolher 19 90.015 79.171
Impostos e contribuições diferidos 19 263.151 211.357
Salários, encargos sociais e participações 72.435 55.829
Contas a pagar por aquisição de imóveis 17 341.835 203.469
Dividendos a pagar 20 (d) 142.559 198.907
Partes relacionadas 12 130.446 124.467
Contas-correntes com parceiros nos empreendimentos 13 240.041 302.788
Adiantamentos de clientes 15 1.518.142 1.054.381
Demais contas a pagar 109.241 101.216
3.921.657 2.980.717
Não Circulante
Exigível a longo prazo
Empréstimos e financiamentos 10 1.437.677 1.129.391
Debêntures 11 1.117.037 1.101.889
Fornecedores 16 41.723 35.117
Impostos e contribuições a recolher 19 9.183 11.927
Contas a pagar por aquisição de imóveis 17 123.164 102.079
Tributos a pagar e processos trabalhistas 18 18.815 18.739
Impostos e contribuições diferidos 19 138.494 113.588
Adiantamentos de clientes 15 552.874 893.384
Demais contas a pagar - 58.476
3.438.967 3.464.590
Patrimônio líquido
Capital social 20 (a) 2.548.695 2.549.139
Ações em tesouraria 20 (b) -11 -11
Reservas de Capital:
Reserva de outorga de opções de ações 60.250 40.362
Reservas de lucros: - -
Reserva legal 20 (d) 134.213 104.201
Reserva expansão 20 (c) 1.594.366 1.166.688
Outros resultados abrangentes -11.033 -7.575
Patrimônio líquido atribuído a participação dos:
Acionistas da controladora 4.326.480 3.852.804
Acionistas não controladores 355.457 252.579
Patrimonio liquido 4.681.937 4.105.383
Total do passivo e patrimônio líquido 12.042.561 10.550.690

36
Contabilidade Gerencial

Contabilidade
Gerencial

Contabilidade Gerencial
Análise através dos índices

Os índices constituem o instrumento básico da Análise


das Demonstrações Contábeis. Porém se faz necessária a
análise em conjunto e em comparação com padrões, e a
importância relativa de cada um. Segundo Matarazzo
(1992, p. 96), “Índice é a relação entre contas ou grupo de
contas das Demonstrações Financeiras, que visa
evidenciar aspecto da situação econômica ou financeira
de uma empresa.”

1
Contabilidade Gerencial
Análise através dos índices

Os índices são os elementos mais utilizados em Análise


das Demonstrações Contábeis e é possível confundir a
análise de um balanço com a apresentação de seus
índices.

Os índices são indicadores do quadro geral da empresa,


mas não são os únicos elementos disponíveis para traçar
o perfil de uma entidade. Nem sempre índices
considerados ruins indicam que a empresa esteja a beira
da insolvência.

Contabilidade Gerencial
Análise através dos índices

Matarazzo (1992) explica que o que é importante não é


exatamente a quantidade de índices que vai permitir
conhecer a situação da empresa, mas um conjunto de
índices que permita entender como está a situação da
mesma.

A profundidade da análise é outro importante fator. Se o


interessado deseja apenas conhecer superficialmente a
empresa vai querer apenas rápidas informações sobre a
rentabilidade e seu índice de liquidez. Se, porém o
interesse é pela compra da empresa a análise deverá ser
muito mais profunda.

2
Contabilidade Gerencial
Análise através dos índices

Conforme Matarazzo (1992), a quantidade de informações


que se obtém a partir de índices diminui à medida que
aumenta o número deles. Isto significa que, a partir de um
certo ponto, com um n de índices obtém-se uma
quantidade x de informações, com uma quantidade 2n de
índices se obterá uma quantidade 2x de informações.

As informações diminuem e os custos aumentam à


medida que se avança com a quantidade de índices, há
uma redução de rendimento. A análise de empresas
industriais e comerciais através de índices deve ter um
mínimo de 4 e não é preciso ultrapassar 11 índices.

Contabilidade Gerencial
Principais índices

Conforme Matarazzo (1992, p. 98), “Embora autores e


profissionais de Análise de Balanço tenham alguns pontos
em comum quanto aos principais índices de que se valem,
existem algumas diferenças em suas análises.”

Nesse estudo iremos utilizar os índices conforme


Padoveze (2010), o autor demonstra os seguintes grupos
de índices:

3
Contabilidade Gerencial

Índices Econômico-Financeiros de Análise

3 grupos de indicadores básicos:

Capacidade de pagamento

Atividade

Rentabilidade

Análise de Balanços

Contabilidade Gerencial

Indicadores de capacidade de pagamento

1. Liquidez Corrente
2. Liquidez Seca
3. Liquidez Imediata
4. Liquidez Geral
5. Endividamento

Análise de Balanços

4
Contabilidade Gerencial

Indicadores de capacidade de pagamento

Ativo Circulante
Liquidez Corrente 
Passivo Circulante

Quanto do AC a empresa possui para cobrir


cada R$ 1,00 das dívidas de curto prazo

Ativo Circulante (-) Estoques


Liquidez Seca 
Passivo Circulante
Quanto de ativo circulante liquido a empresa
possui para cada R$ 1,00 de dívida de curto
prazo, sem utilizar os estoques

Análise de Balanços

Contabilidade Gerencial

Indicadores de capacidade de pagamento

Disponível
Liquidez Imediata 
Passivo Circulante
Reflete a porcentagem das dívidas de curto prazo que
pode ser saldada imediatamente pela empresa.
Quanto maior se apresentar a liquidez imediata, maiores
serão os recursos disponíveis mantidos pela empresa.

Ativo Circulante  Realizável a Longo Prazo


Liquidez Geral 
Passivo Circulante  Exigível a Longo Prazo
Quanto a empresa possui para cada R$1,00 da dívida
total, ou seja, de curto e longo prazo (>1 bom e <1 ruim).

Análise de Balanços

5
Contabilidade Gerencial

Indicadores de capacidade de pagamento

Passivo Circulante  Exigível de Longo Prazo


Endividamento 
Patrimônio Líquido

Mede a estrutura de financiamento da


empresa (>1 ruim e <1 bom)

Análise de Balanços

Contabilidade Gerencial
Indicadores de atividade

Esses indicadores buscam evidenciar a dinâmica


operacional da empresa, em seus principais aspectos
refletidos no balanço patrimonial e na demonstração de
resultados. Os indicadores são calculados inter-
relacionando o produto das transações da companhia e o
saldo constante ainda no balanço patrimonial, e envolvem
os principais elementos formadores do capital de giro
próprio da empresa.

6
Contabilidade Gerencial
Indicadores de atividade

De modo geral, os indicadores devem refletir as políticas


de administração do fluxo de caixa, bem como da
capacidade da companhia de manter um fluxo contínuo de
atividades operacionais. São indicadores que buscam
também evidenciar a produtividade dos ativos da
companhia

Contabilidade Gerencial

Indicadores de atividade

1. Prazo Médio de Recebimento de Vendas – PMRV

2. Prazo Médio de Pagamento de Compras – PMPC

3. Prazo Médio de Renovação de Estoque - PMRE

4. Giro do Estoque

5. Ciclo Operacional e Financeiro

6. Giro do Ativo Total

Análise de Balanços

7
Contabilidade Gerencial

Indicadores de atividade

Visam à mensuração das diversas durações


de um “ciclo operacional”

Fases compreendidas desde a


aquisição de insumos básicos até o
recebimento das vendas realizadas

Permitem uma análise mais dinâmica


do desempenho de uma empresa

Análise de Balanços

Contabilidade Gerencial

Indicadores de atividade

Clientes ou Duplicatas a Receber


PMRV   360
Vendas Bruta
Prazo médio de recebimento de venda, ou seja,
quantos dias, em média a empresa recebe de seus
clientes (vendas diárias), quanto menor melhor

Estoque Totais
PMRE   360
Custo das Mercadorias Vendidas
Prazo médio rotação de estoque, ou seja, quanto do
meu custo estou vendendo por dia, quanto menor
melhor

Análise de Balanços

8
Contabilidade Gerencial

Indicadores de atividade

Fornecedores ou Duplicatas a Pagar (Média)


PMPC   360
Compras Bruta

Revela o tempo médio que a empresa demora para pagar


suas dívidas com fornecedores, quanto maior melhor.

CPV/CMV
Giro do Estoque   360
Estoques Totais

Giro do estoque mostra a velocidade com que o


estoque se transforma em produção vendida.

Análise de Balanços

Contabilidade Gerencial

Indicadores de atividade

CICLO OPERACIONAL – CO = é formado pela somatória do


Prazo Médio de Estoque com o Prazo Médio de Cobrança. Em
outras palavras, o ciclo operacional compara os prazos de
pagamento e de recebimento e a rotação dos estoques. Essa
comparação é de fundamental importância para o
empreendimento, pois evidencia a atividade principal da
empresa, sua evolução, seu retorno e sua eficiência (MARION,
2006).

CO = ciclo operacional, período das compras até o recebimento


da duplicata. CO = PMRE + PMRV

CC = ciclo de caixa, ≠ entre dias entre pagamento e


recebimento, financiamento dos clientes. CC = CO – PMPC

Análise de Balanços

9
Contabilidade Gerencial

Indicadores de atividade
Demonstração dos Prazos

CICLO FINANCEIRO – CF = Apenas o tempo de produzir e vender,


menos tempo que o Ciclo Operacional. CF = CO – PMPC
Análise de Balanços

Contabilidade Gerencial

Indicadores de atividade

Receita Operaciona l Líquida


Giro do Ativo 
Ativo Total

Mostrar a velocidade com que o investimento total se


transforma em volume de vendas. Quanto maior melhor.

Análise de Balanços

10
Contabilidade Gerencial

Indicadores de rentabilidade

Demonstram a situação econômica da empresa,


identificando qual foi a rentabilidade dos capitais
investidos. Ou seja, eles medem o retorno que uma
empresa consegue em relação ao investimento em ativos
e às vendas (quanto você ganhou ou perdeu na empresa).

Análise de Balanços

Contabilidade Gerencial

Indicadores de rentabilidade

1. Margem Operacional sobre Vendas

2. Margem Líquida sobre Vendas

3. Rentabilidade do Ativo Total

4. Rentabilidade do Patrimônio Líquido

Análise de Balanços

11
Contabilidade Gerencial

Indicadores de rentabilidade

Margem Operacional (MO): Segundo Assaf (2002), a


Margem Operacional mede a eficiência das Vendas
Líquidas da empresa, indicando quanto das receitas de
vendas foram destinadas a cobrir as despesas
operacionais e, com isso, avaliar a viabilidade do negócio.
Quanto maior for a porcentagem obtida na Margem
Operacional, melhor. [Verifica quanto se tem de lucro
operacional para cada unidade vendida].

Lucro Operacioal
Margem Operaciona l  x100
Receita Líquida

Análise de Balanços

Contabilidade Gerencial

Indicadores de rentabilidade

Lucro Líquido
Margem Líquida  x100
Receita Operacional Líquida
Verifica quanto se tem de
lucro líquido para cada unidade vendida

Lucro Líquido após IR


RSA  x100
Ativo Total

Identifica a Rentabilidade do Ativo Total disponível na


empresa. Quanto maior melhor.

Análise de Balanços

12
Contabilidade Gerencial

Indicadores de rentabilidade

RENTABILIDADE DO PATRIMONIO LIQUIDO – RPL = Quanto


foi a rentabilidade do capital que os sócios da empresa
investiram no empreendimento. [<12%a.a – ruim; >12%a.a –
bom; >18%a.a – ótimo]

Lucro Líquido após IR


RPL  x100
Patrimônio Líquido Final

Análise de Balanços

Contabilidade Gerencial

BIBLIOGRAFIA

CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial – Teoria


e Prática. ed. São Paulo: Atlas.

MARTINS, Eliseu e ROCHA, Welington. Contabilidade de


Custos. 7. ed. São Paulo: Atlas.

PARISI, Cláudio. Contabilidade Gerencial. ed. São Paulo: Atlas.

Análise de Balanços

13
Exercícios – Indicadores

1) A empresa ALFA apresenta as seguintes contas patrimoniais: Disponível


$ 1.100, Estoques $ 15.000, Despesas Antecipadas $ 1.500, Clientes $
20.000, Realizável a Longo Prazo $ 8.500, Ativo Permanente $ 36.400,
Patrimônio Líquido $ 16.500, Passivo Circulante $ 36.000, Exigível a
Longo Prazo $ 30.000. Com base nestas contas, calcule os indicadores
de liquidez.

Liquidez Corrente =

Liquidez Seca=

Liquidez Imediata =

Liquidez Geral =

2) O laboratório Gama atua no setor farmacêutico há dez anos. Desde o


lançamento dos remédios genéricos, o seu diretor presidente notou um
crescimento positivo nas vendas. O diretor presidente quer demonstrar
esse crescimento aos acionistas através dos indicadores de
rentabilidade. Sabe-se que o lucro gerado pelos ativos após o Imposto
de Renda, de acordo com a última demonstração financeira, foi de
$15,0 milhões. Os financiamentos de curto e longo prazos somam $
25,0 milhões. O Patrimônio Líquido é igual a $ 16,6 milhões. O exigível
total de funcionamento (exceto o de financiamento: passivo oneroso)
soma $ 15,0 milhões. As receitas operacionais líquidas totalizam $
85.880 milhões, gerando lucro líquido de $ 3.565,0 milhões. Determine
o indicador de Margem Líquida.

Margem Líquida =
3) Considere as seguintes informações extraídas do balanço patrimonial da
Cia. BETA ao final do exercício passado:
 Ativo Circulante: $ 150.000
 Disponível: 65.000
 Estoques: $ 85.000
 Ativo Realizável de Longo Prazo: $ 385.000
 Ativo Permanente: $ 460.000
 Passivo Circulante: $ 120.000
 Passivo Exigível de Longo Prazo: $ 270.000
 Patrimônio Líquido: $ 605.000

Com base nesses valores, calcule os indicadores de capacidade de


pagamento. (Liquidez Corrente, Liquidez Seca, Liquidez Imediata,
Liquidez Geral e Endividamento).

4) Os valores do ativo circulante, estoques e passivo circulante, referentes


aos quatro últimos exercícios sociais da Cia. LIQ são apresentados a
seguir:

Valores da Cia. LIQ ($)

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4


Ativo Circulante 2.200 5.600 15.000 34.000
Estoques 1.300 4.000 11.500 27.000
Passivo Circulante 2.100 5.100 13.300 29.300

Calcule o índice de liquidez corrente e seca para cada um dos


períodos

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4


Liquidez Corrente
Liquidez Seca
5) Com base nas informações do Balanço Patrimonial da Cia. Cyrela (pág.
35 e 36 da Apostila), efetue o cálculo dos indicadores de capacidade de
pagamento para o Ano de 2010.

Liquidez Corrente =

Liquidez Seca=

Liquidez Imediata =

Liquidez Geral =

Endividamento =

6) Abaixo são transcritos alguns dados de uma empresa, conforme


extraído de suas demonstrações contábeis publicadas. Calcule para
todos os anos:

a) Prazo médio de estocagem

b) Rotação dos estoques

ANOS X1 X2 X3 X4

Estoques Totais ($ 000) 2.700 3.690 4.715 7.820

Custo dos Produtos Vendidos ($ 000) 5.850 11.360 25.700 58.120

Prazo Médio Rotação de Estoques (dias)

Giro dos Estoques


7) A construção de um painel de indicadores pode ser uma metodologia
interessante para o processo de análise das demonstrações contábeis e
financeiras de uma organização. Calcule os indicadores de Liquidez da
empresa ‘Tecnologias do Pará’:

Ativo Circulante – 300.000


Disponível – 220.000
Estoques – 80.000
Ativo Total – 430.000
Passivo Circulante – 120.000
Realizável a Longo Prazo – 50.000
Imobilizado – 80.000
Exigível a Longo Prazo – 80.000
Capital de Terceiros – 215.000
Lucro Líquido – 25.000
Patrimônio Líquido – 200.000

BP
AC 300.000 PC 120.000
Disponível 220.000
Estoques 80.000
PNC
ANC ELP 110.000
RLP 50.000
Imobilizado 80.000 PL 200.000

T.ATIVO 430.000 T.PASSIVO 430.000

AC
Liquidez Corrente = = =
PC

AC - Estoques
Liquidez Seca = = =
PC

Disponível
Liquidez Imediata = = =
PC

AC + RLP
Liquidez Geral = = =
PC + ELP

PC + ELP
Endividamento = = =
PL
8) Considere que uma empresa hipotética apresentou, em 31 de dezembro
de 2016, as seguintes demonstrações financeiras:

Balanço Patrimonial

Demonstração de Resultado:

Vendas $ 1.200.000
(-) Custos e Despesas $ 1.110.000
Lucro Líquido $ 90.000

Com base nessas demonstrações, é correto afirmar que os índices de


endividamento e de liquidez corrente foram, no período considerado,
respectivamente, iguais a:

a) 0,25 e 0,75.
b) 0,65 e 1,80.
c) 0,32 e 0,90.
d) 0,67 e 1,50.
9) Admita uma entidade privada cujos Balanços Patrimoniais dos Exercícios
20X7 e 20X8 tenham sido registrados da seguinte maneira:

Analisando os índices de liquidez da referida empresa, assinale a


alternativa correta:

a) a Liquidez Corrente para 20X7 foi de 1,70.


b) a Liquidez Seca para 20X8 foi de 0,56.
c) a Liquidez Geral para 20X7 foi de 1,60.
d) a Liquidez Imediata para 20X8 foi de 0,12.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

10) Uma sociedade empresária, atendendo solicitação, apresentou a uma


instituição financeira suas Demonstrações Contábeis para fins de
análises com o propósito de obter recursos na forma de empréstimo ou
financiamento.
Para conhecer a saúde financeira da empresa, com relação sua liquidez
de longo prazo, os analistas tomaram para a análise o Balanço
Patrimonial. Ao analisar a capacidade de pagamento da empresa, os
analistas constataram que, de acordo com o balanço apresentado o
índice de Liquidez Geral é de:

a) 0.86
b) 1.31
c) 1.48
d) 0.96
e) 1.81

11) Com base no Balanço Patrimonial a seguir, efetue o cálculo dos


indicadores de Liquidez Corrente, Liquidez Geral e Endividamento:

BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO CIRCULANTE - 6.800
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - 1.200
ATIVO PERMANENTE - 4.000
TOTAL - 12.000
PASSIVO CIRCULANTE - 3.720
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO - 1.280
PATRIMÔNIO LÍQUIDO - 7.000

Você também pode gostar