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AUDITORIA P/ ISS-BH (TEORIA E EXERCÍCIOS)
PROFESSOR: MARCELO ARAGÃO
preparação de candidatos para o concurso de Auditor Fiscal da Receita Federal do
Brasil e atualmente estou ministrando aulas em Brasília para o concurso de Auditor
Tributário do DF.
AULA CONTEÚDO
Aula 0 Amostragem em Auditoria: Amostragem Estatística. Tipos de
(demonstrativa) Amostragem. Tamanho da Amostra. Risco de Amostragem.
Seleção da Amostra. Avaliação do Resultado do Teste.
Aspectos Gerais. Normas de Auditoria. Ética Profissional,
Responsabilidade Legal, Objetivo, Controle de Qualidade.
Aula 1 Auditoria Interna Versus Auditoria Externa. Conceito, Objetivos,
Responsabilidades, Funções, Atribuições.
Desenvolvimento do Plano de Auditoria. Estratégia de Auditoria,
Aula 2 Sistema de Informações, Controle Interno, Risco de Auditoria.
Amostragem em Auditoria (complemento).
Testes de Auditoria: Substantivos, de Observância, Revisão
Analítica. Procedimentos de Auditoria: Inspeção, Observação,
Aula 3 Investigação, Confirmação, Cálculo, Procedimentos Analíticos.
Tipos de Teste em Áreas Específicas das Demonstrações
Contábeis: Caixa e Bancos, Clientes, Estoques, Investimentos,
Imobilizado, Fornecedores, Advogados, Seguros, Folha de
Pagamentos.
Carta de Responsabilidade da Administração: objetivo,
conteúdo. Uso do Trabalho de Outros Profissionais: outro Auditor
Aula 4 Independente, Auditor Interno, Especialista de Outra Área.
Eventos Subsequentes.
Aula 5 Erros e Fraudes em Auditoria. Presunção de Omissão de Receita.
Saldo Credor da Conta Caixa. Ativos Ocultos e Fictícios. Passivos
Ocultos e Fictícios. Demais fraudes fiscais.
Aula 6 Relatório e Parecer de Auditoria. Tipos de Parecer, Estrutura,
Elementos.
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AUDITORIA P/ ISS-BH (TEORIA E EXERCÍCIOS)
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Caso algum aluno interessado tenha participado do nosso curso para o ISS
Rio, esclarecemos que a diferença deste curso para o anterior, reside em pequenos
acréscimos de conteúdo e da inclusão de novas questões comentadas, em virtude
de concursos mais recentes, inclusive do próprio ISS Rio, e da necessidade de
explorarmos questões das principais bancas, pois ainda não há a definição da banca
organizadora do concurso para o ISS BH.
Portanto, bastante atenção. Em caso de dúvida, use o fórum das aulas para
formular perguntas.
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A amostragem é um processo ou técnica de trabalho utilizado em auditoria,
tanto pela auditoria interna como pela auditoria externa, que consiste em formular
conclusões sobre um todo, denominado de população ou universo, a partir da
análise de uma parte desse todo, denominada de amostra.
Existe uma pergunta muito freqüente em sala de aula por parte dos alunos: A
amostragem é obrigatória para o auditor?
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Isto porque os itens não foram selecionados, dando chance igual de seleção a
todos os itens da população. Esses itens podem indicar uma tendência ou uma
característica da parcela restante da população, mas não constituem,
necessariamente, uma base adequada para a conclusão sobre a parcela restante da
população.
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Quando o auditor define que irá utilizar a amostragem para realizar seus
exames sobre uma parte da população, ele pode utilizar a amostragem estatística
ou a amostragem não-estatística. É importante destacar que qualquer dos dois
métodos pode proporcionar evidência/prova suficiente para o auditor, em
conformidade com os objetivos específicos do mesmo.
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população, com base na amostra, serem diferentes das conclusões que se
extrairiam caso ele examinasse a população como um todo. Esse é o chamado risco
de amostragem. Estatisticamente este risco pode ser controlado e medido basta
para tal aumentar ou diminuir o tamanho da amostra e o risco de amostragem
diminui ou aumenta respectivamente.
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Por outro lado, quando a amostragem é aplicada em testes substantivos o
auditor usa a teoria clássica de variáveis e a distribuição normal para estimar um
valor monetário da população, ou seja, para verificar em que medida o valor de
um saldo ou de uma classe de transações está correto e adequado.
Para o concurso do ISS BH, entendemos relevante apenas saber que existem
os dois métodos de amostragem estatística diferenciados para testes de controles e
testes substantivos.
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AMOSTRAGEM EXPLORATÓRIA (PARA DESCOBERTA): Este plano se aplica
quando a evidência de um caso simples de divergência ou irregularidade parece
exigir uma investigação profunda, como no caso de fraudes ou quebras relevantes
de controles.
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erro esperado.
2 – Selecionar ou identificar a • Assegurar a representatividade da
amostra amostra;
• Escolher o método de seleção da amostra.
3 – Aplicar os procedimentos de • Executar os procedimentos de auditoria
auditoria apropriados aos itens julgados próprios face ao tipo de teste e à
selecionados natureza das evidências em causa.
4 – Avaliar os resultados da • Analisar os erros na amostra;
amostra • Projetar os erros encontrados para a
população;
• Reavaliar o risco de amostragem;
• Concluir a avaliação.
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Por outro lado, se o objetivo for testar a existência de sub-avaliação de
contas a pagar, a população não deve ser a listagem de contas a pagar, mas, sim,
pagamentos subseqüentes, faturas não-pagas, extratos de fornecedores, relatórios
de recebimentos de mercadorias ou outras populações que forneceriam evidência de
auditoria de que as contas a pagar estariam sub-avaliadas.
3) a estratificação da população:
4) o tamanho da amostra:
5) o risco da amostragem:
6) o erro tolerável:
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7) o erro esperado:
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O auditor está sujeito ao risco de amostragem nos testes de observância
(risco de subavaliação e superavaliação da confiabilidade) e testes substantivos
(risco de rejeição incorreta e aceitação incorreta).
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FATOR EFEITO NO
TAMANHO
DA
AMOSTRA
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distorção que maior deve ser o tamanho da amostra
o auditor para se fazer uma estimativa razoável do
espera valor real de distorção na população.
encontrar na
população
6. Estratificação Redução Quando houver uma faixa ampla
da população, (variabilidade) no tamanho monetário dos
quando itens da população, pode ser útil
apropriado estratificar a população. Quando a
população pode ser adequadamente
estratificada, o conjunto de tamanhos de
amostra dos estratos geralmente será
menor do que o tamanho da amostra que
seria necessário para alcançar certo nível
de risco de amostragem se uma amostra
tivesse sido retirada de toda a população.
7. Quantidade de Efeito Para populações grandes, o tamanho real
unidades de negligenciável da população tem pouco efeito, se houver,
amostragem no tamanho da amostra. Assim, para
na população pequenas populações, a amostragem de
auditoria não é geralmente tão eficiente
quanto os meios alternativos para obter
evidência de auditoria apropriada e
suficiente. (Entretanto, ao usar a
amostragem de unidade monetária, um
aumento no valor monetário da população
aumenta o tamanho da amostra, a menos
que isso seja compensado por um
aumento proporcional na materialidade
para as demonstrações contábeis como
um todo e, se aplicável, nível ou níveis de
materialidade para classes específicas de
operações, saldos de contas e
divulgações).
SELEÇÃO DA AMOSTRA
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Embora existam diversos métodos de seleção, as normas de auditoria
definem três métodos básicos de seleção da amostra: seleção aleatória, seleção
sistemática e seleção casual.
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podem ter características semelhantes entre si, mas características
diferentes de outros itens de outros lugares da população. Embora,
em algumas circunstâncias, possa ser apropriado que um
procedimento de auditoria examine um bloco de itens, ela
raramente seria uma técnica de seleção de amostra apropriada
quando o auditor pretende obter inferências válidas sobre toda a
população com base na amostra.
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A seguir, para que vocês percebam como esses assuntos são cobrados pelas
bancas, vamos solucionar algumas questões de concursos recentes sobre
amostragem, sem prejuízo da solução de algumas questões de nossa autoria.
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Solução: Como vimos, o uso da amostragem em auditoria, seja ela estatística ou
não-estatística, é uma faculdade para o auditor. Ele pode, por exemplo,
dependendo das circunstâncias, examinar a integridade das operações de uma
determinada conta, ou seja, 100% dos elementos da população (censo), ou até
direcionar os seus exames para elementos que tenham uma determinada
característica, como, por exemplo, somente examinar elementos ou operações
acima de um determinado valor.
Por fim, a alternativa “E” apresenta erro, pois o emprego das técnicas de
amostragem e de seleção da amostra é definido pelo auditor e não a critério da
empresa auditada. Se a empresa auditada definisse o critério, estaria prejudicada ou
afetada a independência do auditor.
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selecionar uma amostra, deverá levar em consideração os seguintes itens
(aspectos), de acordo com o CFC (Resolução 1.012 de 2005):
(A) tamanho da população, erro tolerável e erro esperado (estatístico e não-
estatístico).
(B) risco de amostragem, estratificação e testes substantivos.
(C) tamanho da amostra, controle interno e estratificação.
(D) objetivos específicos da auditoria, erro tolerável e erro esperado.
(E) testes substantivos, erro esperado e testes de observância.
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Solução: Essa questão, relativamente simples, constou da prova para Auditor Fiscal
da Receita Federal do Brasil, recentemente aplicada. Examinaremos, a seguir, cada
uma das afirmações da questão:
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de amostragem deverá pertencer, exclusivamente, a um estrato. A alternativa “A”
está correta.
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população
0,00 151 101 76 61 51
0,50 159 119 95 80
1,00 158 95 80
1,50 126 105
2,00 90
Solução: Esta questão que constou da prova de ICMS/RN foi muito interessante,
pois se refere à aplicação de tabelas para definição de tamanhos de amostras.
Vimos que, para determinar o tamanho da amostra para cada controle a ser
testado, o auditor precisa especificar um valor numérico para cada fator a seguir:
• Risco de avaliar o risco de controle em muito baixo (risco de amostragem).
• Taxa aceitável de desvios.
• Taxa esperada de desvios da população.
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amostragem de 5% e a Tabela II, para um risco de 10%. Para usar as tabelas é
necessário:
• Escolher a tabela que corresponde ao nível especificado de risco de
amostragem.
• Localizar a coluna referente ao nível especificado da taxa aceitável de
desvios.
• Localizar a linha que contém a taxa esperada de desvios da população.
• Ler o tamanho da amostra, na interseção da coluna e linha determinadas
nos passos dois e três.
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Voltando à solução da questão, pelo exposto, vê-se que as afirmativas I e II
estão corretas, posto que vinculam adequadamente as técnicas de amostragem aos
tipos de testes. Já as afirmativas III e IV estão incorretas, pois inverteram as
finalidades das técnicas e testes. Assim, a alternativa “A” é a correta.
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Os testes aplicados na totalidade da população não se qualificam como amostragem
de auditoria.
Em relação à amostragem, o CFC estabelece, considerando em especial a Resolução
1.012, o disposto nas alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) Com relação ao aspecto “objetivos específicos”, considerado na determinação da
amostra, o CFC destaca que, no planejamento da amostra de auditoria, o auditor
deve considerar os procedimentos de auditoria que têm maior probabilidade de
atingir esses objetivos.
(B) Uma das maiores preocupações do auditor é que a amostra seja representativa,
ou seja, tenha as mesmas características da população. Isso é essencial a fim de
que as conclusões alcançadas para a amostra possam ser extrapoladas para toda a
população.
(C) Na seleção de amostra devem ser documentados e considerados pelo auditor o
grau de confiança depositado sobre o sistema de controles internos das contas, a
base e a fonte de seleção e o número de itens selecionados.
(D) Tendo executado, em cada item da amostra, os procedimentos de auditoria
apropriados, o auditor deve analisar qualquer erro detectado na amostra, extrapolar
os erros encontrados na amostra para a população e reavaliar o risco de
amostragem.
(E) Quando o erro projetado exceder o erro tolerável, o auditor deve reconsiderar
sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco for aceitável,
considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar
procedimentos de auditoria alternativos.
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A alternativa “C” é correta. Apesar da Resolução do CFC não ser específica
quanto à confiabilidade dos controles internos e sua influência na definição da
amostra e quanto à documentação desse processo, o grau de confiança sobre os
controles ou risco de controle tem influência sobre a extensão dos procedimentos e
testes de auditoria e, portanto, sobre a amostra. Quanto maior a confiança sobre os
controles internos, menor a extensão dos procedimentos e quantidade de evidência
a ser coletada. Portanto, deve o auditor registrar em papéis de trabalho o resultado
da avaliação dos controles internos, a população, os objetivos, o método de seleção
da amostra e o número de elementos examinados, ou seja, o tamanho da amostra.
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A assertiva A está incorreta, pois a população representa o universo a ser
auditado. O conjunto de dados selecionados para exame representa a amostra.
A assertiva C está incorreta, pois a amostra selecionada pelo auditor deve ter
relação direta com o volume de transações realizadas pela entidade na área ou na
transação objeto de exame, como também com os efeitos nas posições patrimonial
e financeira da entidade e o resultado por ela obtido no período.
A assertiva E está incorreta, pois cada estrato pode ter um número variado
de itens selecionados por característica semelhantes. O que não pode na
estratificação é um elemento que pertença a um estrato também constar de outro,
ou seja, não pode haver interseções.
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Solução: A assertiva “a” está errada, pois o auditor pode usar tanto métodos de
amostragem estatística quanto não-estatística, para projetar e selecionar uma
amostra de auditoria.
A assertiva “b” está errada, uma vez que o número de elementos a serem
testados dependerá do volume da amostra, que será definida em função das
características da população a ser testada, grua de confiança nos controles internos
e risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar dos resultados da
amostra.
A assertiva “c” é a correta, pois a amostra selecionada pelo auditoria deve ter
uma relação direta com o volume de transações realizadas pela entidade na área ou
transação objeto de exame, como também com os efeitos na posição patrimonial e
financeira da entidade e o resultado por ela obtido.
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III. Existem outros riscos não resultantes da amostragem tais como o uso de
procedimentos de auditoria não apropriados;
IV. Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente
alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante.
a) V, V, F, V
b) F, V, V, V
c) V, V, V, F
d) F, F, F, V
e) V, F, V, F
I - O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar afeta sim o tamanho da
amostra exigido, mesmo que existam outros controles a serem utilizados. Vimos
que, quanto maior o risco de amostragem, menor será o tamanho da amostra, e
vice-versa. Afirmação falsa.
III – Existem, de fato, outros riscos não resultantes da amostragem tais como o uso
de procedimentos de auditoria não apropriados e o erro na conclusão a respeito de
um erro. É o risco que não decorre da amostragem (risco de não-amostragem).
Afirmação verdadeira.
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Esta foi uma pequena amostra de nosso curso. Espero que tenham gostado.
Um abraço a todos e até a próxima aula!
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1,00 178 98 79 66
1,50 134 107 66
2,00 200 134 90
2,50 160 112
3,00 132
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obtidos possam ser estendidos ao conjunto, de acordo com a teoria da
probabilidade ou as regras estatísticas.
O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da
população apresentam características homogêneas.
Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é
determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da
entidade. Nesse diapasão, é importante reconhecer que certos procedimentos de
auditoria aplicados na base de testes não estão dentro da definição de amostragem.
Os testes aplicados na totalidade da população não se qualificam como amostragem
de auditoria.
Em relação à amostragem, o CFC estabelece, considerando em especial a Resolução
1.012, o disposto nas alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
(A) Com relação ao aspecto “objetivos específicos”, considerado na determinação da
amostra, o CFC destaca que, no planejamento da amostra de auditoria, o auditor
deve considerar os procedimentos de auditoria que têm maior probabilidade de
atingir esses objetivos.
(B) Uma das maiores preocupações do auditor é que a amostra seja representativa,
ou seja, tenha as mesmas características da população. Isso é essencial a fim de
que as conclusões alcançadas para a amostra possam ser extrapoladas para toda a
população.
(C) Na seleção de amostra devem ser documentados e considerados pelo auditor o
grau de confiança depositado sobre o sistema de controles internos das contas, a
base e a fonte de seleção e o número de itens selecionados.
(D) Tendo executado, em cada item da amostra, os procedimentos de auditoria
apropriados, o auditor deve analisar qualquer erro detectado na amostra, extrapolar
os erros encontrados na amostra para a população e reavaliar o risco de
amostragem.
(E) Quando o erro projetado exceder o erro tolerável, o auditor deve reconsiderar
sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco for aceitável,
considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar
procedimentos de auditoria alternativos.
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D estratificar uma população significa excluir previamente determinados itens para
efeito de verificação pela auditoria.
E cada estrato selecionado deve ter a mesma quantidade de itens selecionados.
QUESÃO 76
10) (ANALISTA LEGISLATIVO/SENADO/2009/FGV) Ao usar métodos de
amostragem estatística ou não-estatística, o auditor deve projetar e selecionar uma
amostra, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria, e avaliar os resultados
da amostra, de forma a proporcionar:
(A) evidência de auditoria suficiente e apropriada.
(B) achados de auditoria relevantes e adequados.
(C) realização do processo da auditoria.
(D) reconhecimento dos riscos de auditoria.
(E) aplicação da adequada técnica de auditoria.
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e) V, F, V, F
ATTIE, William. Auditoria Conceitos e Aplicações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
BOYTON, W.C.; JOHNSON, R.N.; KELL, W.G. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil – Teoria e Prática. 4ª ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil, 4. ed. São Paulo, Atlas,
2001.
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