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Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos - UNICEPLAC

Curso de Pedagogia
Trabalho de Conclusão de Curso

Contribuições do pedagogo no espaço jurídico.

Gama-DF
2022

LORENA TAVARES GUERRA

Contribuições do pedagogo no espaço jurídico.

Artigo apresentado como requisito para conclusão


do curso de Licenciatura em Pedagogia pelo
Centro Universitário do Planalto Central
Apparecido dos Santos – Uniceplac.

Orientadora: Prof (a) Rhemora Ferreira da Silva


Urzeda.

Gama-DF
2022
LORENA TAVARES GUERRA

Contribuições do pedagogo no espaço jurídico.

Artigo apresentado como requisito para conclusão


do curso de licenciatura em Pedagogia pelo
Centro Universitário do Planalto Central
Apparecido dos Santos – Uniceplac.

Gama-DF, dia de mês de ano.

Banca Examinadora

Prof. Nome completo


Orientador

Prof. Nome completo


Examinador
Prof. Nome Completo
Examinador

Contribuições do pedagogo no espaço jurídico.


Lorena Tavares Guerra

Resumo: Este trabalho de cunho qualitativo tem o propósito de investigar em que medida se dá a
atuação do pedagogo no ambiente jurídico em prol das crianças e adolescentes infratores. A
pesquisa se deu à luz de várias obras, normativas e documentos oficiais com o objetivo de
verificar a relevância da atuação do pedagogo em ambientes não-escolares; verificar a atuação do
pedagogo no ambiente judiciário; averiguar as contribuições do pedagogo nos processos que
envolvem crianças e adolescentes. Como resultado destaca-se a necessidade do pedagogo atuar
em conjunto com uma equipe Inter profissional nos processos judiciais, contribuindo para o
desenvolvimento contínuo das crianças e adolescentes. Houve também a comprovação de que o
contexto educacional que a pedagogia oferece pode atravessar barreiras para formar indivíduos
capazes de transformar o ambiente ao qual está inserido.

Palavras-chave: Pedagogia não escolar; Reintegração; Pedagogia jurídica.

Abstract: This qualitative work aims to investigate the extent to which the pedagogue acts in the
legal environment in favor of delinquent children and adolescents. The research was based on
several works, regulations and official documents with the objective of verifying the relevance of
the pedagogue's performance in non-school environments; study the role of the pedagogue in the
judicial environment; to investigate the contributions in the process of reintegration of delinquent
children and adolescents. As a result, the need for the pedagogue to work together with an
interprofessional team in judicial proceedings stands out, contributing to the continuous
development and social reintegration of delinquent children and adolescents. There was also
evidence that the educational context that pedagogy offers can cross barriers to form individuals
capable of transforming the environment in which it is inserted.

Keywords: Non-school pedagogy; Reintegration;; Legal pedagogy.


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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo geral investigar em que medida se dá a atuação
do pedagogo no ambiente jurídico. Tem-se como objetivos específicos: verificar a relevância
da atuação do pedagogo em ambientes não-escolares; estudar a atuação do pedagogo no
ambiente judiciário; verificar as contribuições do pedagogo nos processos que envolvem
crianças e adolescentes.
A pergunta de pesquisa está pautada na seguinte indagação: Quais as contribuições do
pedagogo no ambiente judicial?
A hipótese encontra-se pautada na seguinte afirmativa: a atuação do pedagogo se
mostra essencial nos processos judiciais que envolvem as crianças e adolescentes.
A pedagogia jurídica faz parte de um conjunto de possibilidades que o pedagogo pode
ingressar ao longo de sua carreira, além das salas de aula. Senão vejamos:

“A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar,


na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais”. ( BRASIL, 1996)

De acordo com Costa (2006), o pedagogo pode introduzir a busca do conhecimento


em variadas áreas e em diferentes formas. Ao longo do estudo será investigada a atuação do
pedagogo em ambientes não escolares, focalizando os ambientes judiciais como espaços de
vulnerabilidade da criança, e como os pedagogos atuam em colaboração ao Poder Judiciário.
Esta pesquisa se torna relevante por apresentar uma temática pouco abordada tanto
para vertentes da educação, quanto no Direito, validando justificativas que a pedagogia pode
está no ambiente jurídico em prol de crianças e adolescentes na resolução de variadas
situações.
Art. 3º: A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes
à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,
assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual
e social,em condições de liberdade e de dignidade. ( BRASIL,1990)
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2.REVISÃO DE LITERATURA

2.1. O pedagogo em espaços não escolares

Segundo Santos et al (2020, p.3), a educação é um método de variados meios para o


sentido de desenvolver o ser humano. Trazendo essa tese, faz-se notório o quanto essa ciência
pode abranger variados campos de desenvolvimento, não só dos indivíduos, mas também dos
espaços que os cercam. De acordo com Kochhann et al ( 2021,p.69),pode ser um conceito
comum em sociedades que a pedagogia se concentra apenas na educação formal e ignoram as
várias formas de aprendizagem que ocorrem em sistemas informais e não formais.
A partir das ideias de Santos et al. (2020, p.2), o pedagogo deve atuar em diferentes
espaços que fomentem o desenvolvimento integral do indivíduo, como ONG 's, Tribunais,
empresas e hospitais, trazendo novos aspectos mesmo que ainda não tenha um
reconhecimento suficiente.
De acordo com Severo (2015), a educação não escolar é a junção de diferentes práticas
para variadas ações formativas, em demasiados campos para além do espaço escolar. A
ciência da pedagogia da educação pode atravessar barreiras formais para a construção dos
indivíduos em diferentes práticas.
Cada pessoa é um “universo” de ideias, de sentimentos, dúvidas,
inquietações. Na educação não escolar, não há diferenciação entre a
aprendizagem educativa e aprendizagem de mundo, ambas se adentram,
como tão pronunciado por Freire, a educação parte de dentro para fora
(BRITTO;CRUSOÉ,2021)

De acordo com Bonatto et al (2016,p.01), a educação informal acontece em diferentes


pontos da cidade e está relacionada com as relações em nossas vidas, os ambientes aos quais
nos adaptamos, nossas escolhas, os tipos de livros que lemos e os programas de televisão que
assistimos. Todos esses contextos geram lições de vida. Podemos dizer que aprendemos
espontaneamente com o ambiente em que vivemos.
Desejamos destacar a importância da formação de profissionais da educação para
atuar em contextos não-escolares. É acentuada a consciência atual da importância e
da necessidade da intervenção participante e eficaz desses profissionais no âmbito
das práticas socioculturais, tendo em vista que processos pedagógicos informais
estão sempre implícitos nas práticas, efetivadas no plano coletivo e comunitário.
(LIBÂNEO;PIMENTA,1999)
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Segundo Araújo (2017),"[...]Espaços estes que levam o pedagogo a sair do seu espaço
natural de ensino – a escola– onde até pouco tempo era seu espaço restrito de trabalho" [...]. A
partir do momento de ingresso à pedagogia, entrevemos que seu espaço, não se faz necessário
dentro da sala de aula.
De acordo com Braga et al (2021,p.02), “Além de docente, o pedagogo é o
profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligadas
à organização e aos processos de transmissão e assimilação de saberes”. O pedagogo pode
expandir seus espaços, para deliberar seus conhecimentos em diversas áreas
interprofissionais.

Assim, conforme os autores supracitados, é importante lembrar que o pedagogo


inserido dentro dessa perspectiva de atuação tem mostrado a profissão com um
caráter um tanto quanto multifacetado, com características variadas, ou seja, tem
transpassado uma profissão em que as atividades docentes não estão centralizadas
somente dentro dos muros da escola e que ela não é resumida apenas em uma
relação entre educador e educando (MOREIRA;FREITAS,2018).

De acordo com Britto e Crusoé (2021), algumas pessoas são condenadas de acordo
com seus atos, tornando-se o mínimo em uma vasta sociedade por seus erros. Vemos que as
mesmas não exercem poder algum sobre seus direitos, de acordo com suas situações e eventos
do seu cotidiano anterior,que acaba por julgamento.
A formação de pedagogo deve enfatizar o aspecto crítico-reflexivo, que compreenda
a complexa pluralidade do âmbito educacional, a necessidade de mediar um
processo de aprendizagem voltado para a formação integral de um sujeito de
pensamento fragmentado, acrítico, alienado das questões políticas e socioculturais.
Está claro que essa tarefa extrapola os muros escolares. (FRANCO,2003,p.2)

De acordo com a Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, “A educação abrange os


processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade [...]

2.2. Atuação do pedagogo no Poder Judiciário

De acordo com as ideias de Muniz et al. (2020,p.4), o pedagogo judiciário garante


por rudimento de suas indagações e embasamentos teóricos adquiridos, a asseguração do
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direito da criança e do adolescente sendo uma das principais a educação, mesmo que fora da
escola formal.
Conforme Lopes (2016),”Em relação a essas atribuições, podemos constatar que os
pedagogos desenvolvem múltiplas funções dentro de cada núcleo do Tribunal, porém todos
eles envolvem a criança e o adolescente”.
Braga (2021,p.05) discorre que ‘o pedagogo no setor jurídico não trabalha de forma
isolada, mas sim, em conjunto com os saberes de outros profissionais[...]”.
De acordo com Araújo e Andrade (2016,p.09) constata-se que todas as medidas
mencionadas e feitas pelos pedagogos diante o Judiciário visam o bem-estar das crianças e
jovens.
Nesse sentido, a partir do Regimento Único, o pedagogo, junto a todos os
adolescentes (em privação de liberdade, com unidades escolares dentro do espaço
socioeducativo específico; ou em regime de semiliberdade, atendidos por escolas
externas ao espaço de internação), deve buscar conhecer e reconhecer as
singularidades, assumindo-se, por meio do diálogo como real ferramenta, como
mediador formador, de modo a possibilitar que os sujeitos alvo de sua atuação
enxerguem (e enxerguem-se) para além dos atos infracionais. (TOMÁCIO,2018,p.12)

O Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL,1990), nos artigos 150 e 151,


postula que cabe aos Tribunais de Justiça a implementação de equipe interprofissional em
todas as comarcas do Estado, senão vejamos:

Art. 150. Cabe ao Poder Judiciário, na elaboração de sua proposta orçamentária,


prever recursos para manutenção de equipe interprofissional, destinada a assessorar
a Justiça da Infância e da Juventude.

Art. 151. Compete à equipe interprofissional dentre outras atribuições que lhe forem
reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito, mediante laudos, ou
verbalmente, na audiência, e bem assim desenvolver trabalhos de aconselhamento,
orientação, encaminhamento, prevenção e outros, tudo sob a imediata subordinação
à autoridade judiciária, assegurada a livre manifestação do ponto de vista técnico.
(BRASIL, 1990)

Com esta conjuntura os trabalhos realizados pelos pedagogos para os devidos fins de
uma educação integral, em diferentes meios corporativos pode ser beneficiária para diversas
áreas profissionais.
O pedagogo também nesse espaço deve pensar a organização como um todo. Para
muito além de conteúdos programáticos, há a necessária consideração contextual,
entendimento dos sujeitos que ali estão, sensibilidade quanto às demandas
apresentadas por um público que foi (e é) marginalizado. E, a partir de tudo isso, se
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pensa a execução de recursos metodológicos de aprendizagem


(TOMÁCIO,2018,p.09).

Santos et al (2020, p.9) discorre que o papel da pedagogia no tribunal abrange em


poucos lugares e momentos, mas sua atuação já justifica a importância e diferença da
pedagogia como ciência da educação.
Segundo Couto (2021), no que se refere à formação pedagógica, os fundamentos da
educação (como a psicologia da educação a sociologia da educação a filosofia da educação as
metodologias de ensino e a antropologia) são apontados por todos os entrevistados como o
principal conhecimento ao final de seus estudos, sendo também aplicável para compreender e
desenvolver ações no sistema judiciário.
Neste viés que destacamos a Pedagogia Jurídica, como uma prática educativa que
ocorre fora do ambiente escolar, contudo ela se desenvolve em um ambiente
institucionalizado, organizado e sistematizado por leis e regras que visam
regulamentar o trabalho e beneficiar a sociedade por meio da contribuição na
resolução de problemas legais”. (CORDEIRO, SANTOS e FERREIRA, 2016, p. 133)

Conforme o Conselho Nacional de Justiça (2019), quem determina a aplicação de


uma medida socioeducativa é o juiz da vara de infância e juventude. Somente o magistrado é
quem tem competência para aplicar e acompanhar a execução da medida socioeducativa. Isso
porque nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
Gonçalves (2018, p.11) afirma que” A medida socioeducativa é direcionada ao
menor infrator com o intuito de sua reabilitação para que ingresse na maioridade penal
recuperada. Ao menor não pode ser aplicado penas, por isso a importância de se aplicar tais
medidas”.
Segundo as considerações de Muniz et al. (2021, p.183), no caso de infrações mais
severas, ao final do período de internação ou alguma outra medida socioeducativa, o menor
infrator deverá receber orientações pedagógicas para um melhor retorno à vida em sociedade.
Diante desta afirmação, vemos que é de suma importância a presença do pedagogo,
pois através das metodologias de ensino sejam elas básicas ou técnicas, tendo variância da
região e necessidade, a aprendizagem sendo um direito contínuo poderá trazer a facilidade do
deslocamento à sua rotina normal.

Desta forma, é possível visualizar nitidamente a importância do pedagogo quanto a


sua formação e ou conhecimentos, aprofundados com relação às leis, normas e
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procedimentos jurídicos. Pois, a primeira vertente descreve a necessidade de tal


profissional em conhecer as regras que ordenam determinada sociedade, Estado e
cidade. A segunda, já especifica que a atuação do pedagogo no judiciário, deverá ser
antecedida de conhecimentos prévios em relação às teorias voltadas para o Ensino
Jurídico, em suas diferentes formas e procedimentos. (SANTOS et al,2020,p.04).

De acordo com os estudos de Santos et al . (2020, p.04), a pedagogia utilizada no


campo da justiça mesmo sendo um campo novo, enfatiza a importância de tais ciências em
todas as etapas e em todos os lugares do cotidiano humano, favorecendo o estabelecimento de
equipes interdisciplinares em todas as comarcas dos tribunais estaduais.

2.3 Contribuições do pedagogo nos processos que envolvem crianças e adolescentes.

De acordo com a Associação Brasileira de Magistrados, Promotores e Defensores-


ABMP (2008), as principais funções do pedagogo nas varas de infância, pode abranger em
participação de forma indireta nas decisões judiciais, apresentando relatórios e participando
de audiências, favorecendo a garantia dos direitos das crianças e adolescentes de acordo com
a realidade pautada.
De acordo com Belluco (2016), o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990)
regulamenta que estes não poderão cumprir medidas judiciais cautelares como a prisão, pois
são inimputáveis diante a sociedade civil, ou seja, não são capazes de responder por
determinados atos por justificativa de idade e do desenvolvimento, tendo seus direitos
assegurados mesmo em casos de internação ou medidas socioeducativas. Assim podemos
concluir que poderá haver a necessidade de um pedagogo para orientação da criança e do
adolescente no processo de ensino-aprendizagem. Senão vejamos:
A inserção de profissionais de disciplinas tais como do Serviço Social, Psicologia,
Pedagogia e outros como assessores do Juízo, pressupõe portanto uma mudança
paradigmática do funcionamento da Justiça Especializada da Infância e Juventude,
em que problemas de violação de direitos de crianças e de adolescentes,
manifestam-se imbricados com problemas de ordem social, exigindo do Poder
Judiciário uma postura de ação articulada aos demais poderes e políticas sociais
especiais, nos âmbitos federal, estadual e municipal. (Associação Brasileira de
Magistrados, Promotores e Defensores,2016)

Segundo as considerações de Muniz et al. (2021, p. 183), no caso de aplicação de


medidas mais severas, o adolescente deve receber orientações pedagógicas e profissionais
para que concluído o período de reestruturação, tenha obtido alguma formação que o ajude
na sua inserção na sociedade novamente. Diante desta afirmação, vemos que é de suma
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importância a presença do pedagogo, pois através das metodologias de ensino sejam elas
básicas ou técnicas, a aprendizagem sendo um direito contínuo, poderá trazer a facilidade do
deslocamento à sua rotina normal.
Em casos de infrações indiferentes à gravidade, o jovem não poderá apenas ser
repreendido como se fosse uma pena ou algo relacionado, e sim, como uma medida de
aprendizagem a todo tempo. De acordo com Muniz et al (2021,p.03), as escolas destinadas a
desenvolver as características socioeducativas através de ofertas pedagógicas diferenciadas,
devem organizar eficazmente as características dos alunos.
Compreender a Pedagogia como uma ciência de cunho didático que possa embasar
as discussões nos diversos fóruns da comarca federal, permitindo desta forma que o
profissional da educação participe ativamente reformulando reflexões,
transformando ideias, construindo práticas de trabalho por meio da associação entre
os saberes adquiridos na academia e no próprio exercício da profissão, com o intuito
de formar atitudes reflexivas e participativas diante do Tribunal Júri.
(DOBJENSKI,2016)

Diante do exposto, podemos concluir que a intervenção pedagógica pode se mostrar


necessária a partir das decisões judiciais que envolvam crianças e adolescentes. Nas palavras
de Santos (2020, p,5):

“Sendo assim, cada uma dessas Varas de família, trata de casos que envolvem o ser
humano em um contexto de vulnerabilidade, abandono, marginalização, violação de
direitos e normas. Onde o pedagogo é um dos profissionais capacitados para atuar
intervindo nessa realidade”(SANTOS et al,2020,p.05)

3. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

O presente trabalho trata-se de uma revisão da literatura com abordagem qualitativa.


De acordo com Souza et al (2021,p.01) a pesquisa bibliográfica é o processo de busca para
resolver, responder ou aprofundar questões de interesse. Segundo Lins (2021,p.06), pesquisa
qualitativa é movida pelo conceito de como uma série de produções sociais que podem ser
discutidas, mas não quantificadas.
A presente pesquisa está pautada na seguinte indagação: Quais as contribuições do
pedagogo no ambiente judicial?
Foram utilizados como critérios de inclusão para apresentação análise dos dados, os
trabalhos referentes ao assunto em acervos de bibliotecas on-line, periódicos e informações de
sites oficiais publicados entre 1990 a 2022.
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Para a coleta de dados, foram utilizadas variadas bases,sendo algumas delas:


Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Tribunais de Justiça. Foram utilizados os
seguintes descritores: pedagogia não escolar; reintegração; pedagogia jurídica.
A organização da presente revisão ocorreu entre agosto de 2022 a novembro de 2022,
proporcionando direcionamento para a pesquisadora em relação ao assunto abordado, a fim de
que pudesse formular hipóteses na tentativa de busca de resolução de problemas frequentes.
Para a apresentação e análise de dados, foram selecionados 26 trabalhos referentes ao
tema, publicados entre os anos de 2006 e 2022, sendo 24 artigos científicos,trabalhos de
Conclusão de Curso (TCC), além de legislações.
De acordo com as variadas publicações, iniciou-se a leitura e triagem dos textos, ou
seja, partiu-se para análise e interpretação das obras de acordo com o tema escolhido. Após
iniciou-se a redação, desta forma, culminando o ciclo da pesquisa de revisão bibliográfica.

4.APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS

Neste capítulo será apresentada uma breve análise mediante autores ora selecionados,
a partir dos seguintes objetivos específicos: verificar a relevância da atuação do pedagogo em
ambientes não-escolares; estudar o papel do pedagogo no ambiente judiciário; averiguar as
contribuições do pedagogo nos processos que envolvem crianças e adolescentes.
No intuito do primeiro objetivo específico, verifica-se a relevância da atuação do
pedagogo em ambientes não-escolares, e de acordo com Santos et al (2020) a educação vem
de muitas maneiras diferentes e em muitos contextos diversos. Por isso essa formação
educacional é apenas parte do campo de atuação profissional dos educadores.
Na mesma percepção de Severo (2015), a emergência da aprendizagem não
tradicional, como perspectiva de desenvolvimento de práticas educativas que atendem a
necessidades para além das instituições escolares é um contexto para a educação não formal
como um campo de prática diverso que atravessa fatores sociais, políticos e econômicos.
Para Britto e Crusoé (2021,p.02), a pedagogia pode ser uma prática destinada a
estender o homem para que ele lute por sua libertação, por seus direitos e ter o poder de se
reinventar, sendo ator na vida.
A ideia dos pedagogos além de sala aula, se iguala com o segundo objetivo específico
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em alvo que é o de estudar a atuação do pedagogo no ambiente judiciário. De acordo com


Santos et al (2020,p.02) é como uma prática educativa externa, mas institucionalizada,
organizada, e sistematizada por leis e regulamentos que visam homologar o trabalho e, assim,
beneficiar a sociedade ajudando a resolver questões legais envolvendo crianças e
adolescentes.
Na mesma percepção de Lopes (2016, p.4), o pedagogo no Poder Judiciário pode:
Elaborar projetos e materiais educativos. Fiscalizar locais que possam trazer algum
dano ou risco para crianças e adolescentes que estejam presentes, trabalhar com o
apadrinhamento emocional e financeiro de crianças e adolescentes que estão em
abrigos, analisando e fazendo coleta de informações sobre os candidatos a adoção,
conhecer os abrigos e as crianças e adolescentes que esperam ser adotadas. (LOPES,
2016,p.4)

Segundo Tomácio et al (2018,p.12), por causa da educação e formação aí expressa, os


jovens devem assumir atitudes de enfrentamento e percepções de possibilidades diante da
realidade que estão vivenciando pela reabilitação, reestruturação da experiência, e
autoconhecimento como pessoa diante seu cotidiano. O educador torna-se, assim, uma espécie
de elo entre a realidade e o desenvolvimento.

O último objetivo específico que pretende verificar as contribuições do pedagogo nos


processos que envolvem crianças e adolescentes, destaca-se o posicionamento de Sampaio et
al (2020,p.4), que discorre que o pedagogo nas varas de infância vem desenvolvendo análise,
reflexão e interpretação de casos concretos, com o intuito de garantir os direitos humanos e
sociais das pessoas frente às instâncias judiciárias, desenvolvendo um labor pautado em
princípios educativos, ainda que fora do ambiente escolar.

5.CONCLUSÃO

Levando em conta as considerações propostas nos itens anteriores, torna-se possível


perceber a importância da atuação do pedagogo nos ambientes judiciais e sua relação ativa
nos processos, envolvendo crianças e adolescentes infratores. A pesquisa realizada, ampliou o
conhecimento a respeito dos termos abordados, tornando-se ainda mais relevante e de praxe o
âmbito de atuação do pedagogo.
Na arquitetura do trabalho encontram-se as respostas baseadas nos objetivos para uma
hipótese pautada na ressocialização dos menores, contribuindo para o seu desenvolvimento ao
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longo do processo judicial, que se dá por uma equipe interdisciplinar com uma cota
pedagógica.
A hipótese se concretizou na medida em que as contribuições do pedagogo no
ambiente judicial para a ressocialização de crianças e adolescentes infratores,é de uma
conformação totalmente proveitosa para a sociedade e para o próprio indivíduo, oferecendo a
dignidade, tratamento flexível e individualizado, conservando a integridade e a autoestima do
apenado.
Os autores ora consultados, afirmam que a pedagogia jurídica é uma trama que
necessita de um maior suporte diante as legislações, meios de mídia e reconhecimento.
Conclui-se que o futuro do pedagogo dentro dos ambientes diversos que envolvem o
ensino, podem ser efetivados por tamanho proveito nos processos de ensino aprendizagem em
diferentes ambientes, como destaque temos as propostas pedagógicas no ambiente judicial
onde os jovens e crianças que perpassam todos os dias, por erros e acertos, mudanças
progressivas e contínuas perante seu cotidiano, podem ser submetidos á uma ressocialização
justamente aos Estatutos da Criança e do Adolescente e as Varas de Infância, voltando ao seu
cotidiano de forma íntegra e proveitosa depois do processo jurídico e sob medidas
educacionais.
É notório que como agentes transformadores, que podem ser remodelados através dos
seus atos e processos de mudança, devido asseguração de seus direitos. Há uma tamanha falta
de sensibilidade perante os erros desses cidadãos, que há todo tempo, como qualquer outro,
lida com as mudanças vitais e experimentais da vida, tendo-se uma necessidade grande em
serem vistos e percebidos perante quem os cercam, os pedagogos, tendo como um dos seus
princípios a promoção de meios para o ensino e o poder da mudança, que diante essas
crianças e jovens infratores, poderão favorecer a diferença antes e depois desse processo.
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6.REFERÊNCIAS

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, razão e princípio de tudo na minha vida, é por ele e
para ele que me torno algo ou alguém todos os dias na minha existência. A minha família,
principalmente à minha mãe, a mulher mais batalhadora que já vi em toda minha vida e ao
meu irmão caçula Bernardo, que todos os dias me ensina que o amor muitas vezes, se mostra
na dor, ele foi o motivo de ter começado essa jornada.
Agradeço aos meus amigos, desde os que pegaram ônibus de chinelo quebrado comigo
até os que me acalentavam com suas companhias, risadas, abraços e todo afeto ao longo desse
processo tão difícil, eles sem dúvidas foram portos seguros na tempestade que é vencer a mim
mesma.
Agradeço à toda equipe interprofissional da instituição, minha orientadora Rhemora
Ferreira da Silva Urzeda, por todo apoio e boas risadas prestadas. As professoras Luciana
Bonifácio da Silva e Flávia Pinheiro Della Giustina, por mostrarem tanto zelo e paixão pela
profissão e pelos seus educandos, levarei no coração todo os momentos e ensinamentos.
Meus agradecimentos ao meu grupo de amigos do curso, Ana Júlia, Bruna Thais,
Bruno Valentim, Mariana Cristina, que tornaram ao longo desses 4 anos, essa jornada muito
mais legal e afetiva, gratidão imensa, por terem me acolhido e acreditado em mim; A Letícia,
umas das estrelas mais brilhantes do papai do céu, obrigada por todos os momentos vividos,
você sem dúvidas, na curta passagem da sua vida, me ensinou como é amar a educação de
alma.
E para findar, agradeço a todas as crianças, almas de luz que passaram por mim com
um sorriso e histórias que valem a pena serem contadas; E a mim, por ao longo desses 4 anos,
ter acreditado no processo diante as dificuldades, choros e aflições, tendo a plena certeza que
poderei ajudar na formação de indivíduos que carregam o mundo no coração.
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