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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS


DCHT- CAMPUS - XVII – BOM JESUS DA LAPA - BA
CURSO DE PEDAGOGIA

FERNANDA TEIXEIRA DE SOUZA


INGRID RODRIGUES LOPES DE ARAUJO

A PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NAS SÉRIES


INICIAIS: POSSIBILIDADES E DESAFIOS

Bom Jesus da Lapa


2018
FERNANDA TEIXEIRA DE SOUZA
INGRID RODRIGUES LOPES DE ARAUJO

A PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NAS SÉRIES


INICIAIS: POSSIBILIDADES E DESAFIOS

Trabalho apresentado à Universidade do Estado


da Bahia – UNEB, DCHT - Campus XVII, como
pré-requisito para a disciplina de
Psicomotricidade do curso de Licenciatura Plena
em Pedagogia, sob orientação da Prof. Rosilene
Vila Nova Cavalcante.

Bom Jesus da Lapa


2018
RESUMO
O presente trabalho teve como foco de pesquisa compreender o papel do professor das
séries inicias, com vistas nas implicações das suas ações frente ao trabalho pedagógico
de psicomotricidade a ser desenvolvido, suas possibilidades e desafios. Procurou ainda,
compreender em que medida o pedagogo abarca a relevância de desenvolver atividades
de psicomotricidade na sala de aula. Para tanto, embasou-se a pesquisa bibliográfica de
cunho qualitativo, onde autores que discutem a temática serviram de base para
fundamentar as discussões aqui apresentadas.

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa foi realizada numa escola do município do território Velho Chico
apresentando em seu contexto estudos pertinentes ao papel do professor em sala de aula
no que diz respeito a realização de atividades relacionadas a psicomotricidade, suas
possibilidades e desafios, com o intuito de contribuir para compreensão desse sujeito e
auxiliar para uma visão prática do pedagogo dentro da realidade educativa, onde o
mesmo necessita estar atento ao currículo que permeia as ações, construções do
conhecimento, aprendizagem, relações interpessoais, ética, disciplina, avaliação da
aprendizagem, relacionamento com a comunidade, recursos didáticos entre outros.
Dessa forma, é que se faz necessário ressaltar a importância do desenvolvimento
das atividades psicomotoras da Educação Infantil, esclarecendo ainda, os entraves que
impedem ou dificultam a realização de atividades psicomotoras do professor, na
contribuição da construção do conhecimento, apresentado conforme rege o seu ofício,
habilidades e competências ao exercício da prática, dentro do contexto educacional.
Partindo desse princípio e tendo em vista os estudos realizados sobre a temática,
que ainda necessita de um estudo mais atento para as latentes acerca do
desenvolvimento de atividades psicomotoras nas salas de aula, é possível notar que
ainda existem alguns problemas referentes a essa prática, assim temos como problema
de pesquisa: Quais as possibilidades pedagógicas e os desafios com práticas de
atividades psicomotoras nas séries iniciais?

Nesse sentido, é imprescindível priorizar a busca pelos conhecimentos teóricos


mediante as pesquisas e investigações, pois é de fundamental importância entender qual
é o papel do professor, uma vez que o mesmo atua frente à mediação de ações
promotoras de desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, por compreender
que sua função está envolta a uma vasta gama de atividades e de pessoas envolvidas no
processo.
METODOLOGIA
No que diz respeito à metodologia, considerando que esta abarca os estudos dos
métodos e os procedimentos de investigação que fundamenta e valida a pesquisa, tal
proposta de estudo apresenta abordagem qualitativa, que melhor descreve os
pormenores dos fatos. Como instrumentos de coleta de dados realizou-se a observação
no decorrer da pesquisa e entrevista semiestruturada ao professor da turma em estudo,
no qual colhemos as informações importantes para possíveis constatações da realidade
dos mesmos no que diz respeito à leitura na sala de aula, o que veremos posteriormente.
É muito importante a escolha das técnicas para coletar os dados, que segundo Deslandes
(1994), elas devem ser adequadas ao objetivo que pretende pesquisar.
Considerando ainda, que toda pesquisa exige uma investigação a procura de
respostas para as inquietações manifestadas no sujeito, esta investigação se dá por
traçados de caminhos que é preciso seguir à risca uma série de procedimentos adotados
para este fim.
De acordo GIL, (2010, p. 27), “[...] Definir pesquisa social como o processo que,
utilizando a metodologia científica, permite a obtenção de novos conhecimentos no
campo da realidade social.”
Assim, realizou-se o estudo bibliográfico, contemplando um conhecimento mais
aprofundando, o qual nos possibilitou perceber a situação da problemática exposta no
estudo. A esse respeito Carlos Gil coloca:
A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de
permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômeno
muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisa
diretamente. Esta vantagem se torna particularmente importante
quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos
pelo espaço. (GIL, 2010, p 50)

Nesse sentido, o estudo permitiu percebermos as atividades desenvolvidas pelo


professor, as relações com os sujeitos com quem interagem, bem como fatos históricos
de sua atuação no cenário escolar.

REFERENCIAL TEÓRICO: dialogando com os saberes

A psicomotricidade é um instrumento essencial no processo de ensino


aprendizagem, colaborando na construção de movimentos que surgem através do
pensar, das emoções que a criança sente, das expressões, movimentos e gestos que são
relevantes para a manifestação de certas habilidades da criança, “Antes mesmo de falar,
a criança se expressa através dos gestos, da dança e dos ritmos. O progresso da criança é
medido através desses movimentos” (CAUDURO, 2001, p.46). É importante considerar
que a psicomotricidade socializa e inclui o indivíduo, uma vez que permite a interação e
descoberta das capacidades motoras através dos movimentos.

Segundo Oliveira (2001, p. 10)

Um dos objetivos da psicomotricidade é auxiliar a criança a tomar


consciência de seu esquema corporal e com isso adquirir maior
interiorização dos movimentos e dos principais conceitos
educacionais, necessários para um bom desenvolvimento intelectual.
Os movimentos desenvolvidos através das atividades lúdicas, no momento do
brincar e nas atividades espontâneas, colabora para que a criança supere dificuldades e
explore conhecimentos ao interagir com outras crianças, contribuindo imensamente para
o desenvolvimento das potencialidades que a mesma possui. Para Assunção e Coelho
(1997, p. 108),

A psicomotricidade é a educação do movimento com atuação sobre o


intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções
neurofisiológicas e psíquicas. Além disso, possui uma dupla
finalidade: Assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as
possibilidades da criança, e a ajuda sua afetividade a se expandir e
equilibrar-se através do intercâmbio com o ambiente humano.
A educação é construída a partir de práticas sociais, estando relacionada à
cultura dos sujeitos, seus costumes ou valores. Além do mais, consiste em contribuir
para o avanço intelectual e motor da criança desde muito cedo. O ser humano aprende
nas relações que estabelece com outros indivíduos, construindo seus saberes e
reconhecendo sua autonomia através desses valores. Sobre isso Freire (1996, p.15) nos
traz que: “Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe
pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo
que fazemos”.

Assim, podemos afirmar que a educação agrega experiências que contribuem


para a formação da criança.

Dessa forma, é importante ressaltar a figura do educador, pois o mesmo possui


um papel fundamental em propiciar essas experiências no contexto da sala de aula. A
prática educativa é um processo continuo de transformação e o educador faz parte desse
caminho, onde a criança necessita percorrer ao longo da vida. Para (Felipe 1998, p. 8)

As, pessoas, que tem a responsabilidade de cuidar/educar crianças


nesta faixa etária, desempenham um papel fundamental no processo
de desenvolvimento infantil, pois servem de interpretes entre elas e o
mundo que as cerca. Ao nomearem objetos, organizarem situações,
expressarem sentimentos, aos adultos estão cooperando para que as
crianças compreendam meio em que vivem e as normas da cultura na
qual estão inseridas. Portanto, os diferentes profissionais envolvidos
na Educação Infantil têm uma importante tarefa a cumprir, na
tentativa de contribuir para um desenvolvimento agradável e sadio.
São, portanto, mediadores entre eles o meio.
A escola além de ser um espaço primordial para se trabalhar os movimentos
psicomotores, contribui para que o próprio educador conheça seus alunos e acompanhe
o processo de aprendizagem dos seus alunos através do progresso que eles fazem ao
decorrer de suas ações, na utilização de brinquedos e recursos que facilitem o
desenvolvimento desse progresso.

Para Vygotsky (1989, p. 109)

É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma


criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera
cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa, dependendo das
motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por
objetos externos.
O brinquedo é um instrumento utilizado desde o nascimento, para conceder o
contato físico e visual da criança, possibilitando que a mesma interaja com aquele
recurso, tendo assim algum significado para a criança. Além de interagir com os
movimentos, o brincar é lúdico e também trabalha com o psíquico, oferecendo
grandiosamente pontos positivos para o desenvolvimento.

Segundo (OLIVEIRA, 1997, p.34)

É pela psicomotricidade e pela visão que a criança descobre o mundo


dos objetos, e é manipulando-os que ela redescobre o mundo: porém
esta descoberta a partir dos objetos só será verdadeiramente frutífera
quando a criança for capaz de segurar e de largar, quando ela tiver
adquirido a noção de distância entre ela e o objeto que ela manipula,
quando o objeto não fizer mais parte de sua simples atividade corporal
indiferenciada.
É indispensável o uso do brinquedo, pois o mesmo faz parte da construção
pessoal e descoberta. A utilização deve ser constante nas escolas, pois faz parte do
cotidiano estabelecer o uso diário desses recursos nas entidades escolares. A educação
tem um sentindo amplo, podendo ser conceituada com base na formação do indivíduo,
pela comunidade em que vive, nas crenças que são passadas de geração em geração e
dentre tantas outras vertentes relacionadas.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

A instituição escolhida para o desenvolvimento deste estudo se encontra


localizada no município de Bom Jesus da Lapa, no bairro Amaralina. A mesma é
constituída por dois pavimentos, no térreo funcionam 5 salas, 1 cozinha pequena, 1
almoxarifado, 1 banheiro para funcionários, 1 sala para planejamentos, 1 secretaria, 4
banheiros para alunos e um pátio visivelmente pequeno, já no pavimento superior
funcionam apenas 3 salas de aula. A estrutura da instituição é considerada pela a
entrevistada “A”, como uma estrutura não muito boa e pouco adequada para a vivência
dos movimentos.

Em relação as turmas, funcionam as 8 tanto pela manhã, quanto pela tarde,


contendo de 20 a 25 alunos por turma. Além do mais, a escola possui alunos que
apresentam alguns tipos de deficiência ou transtorno. No turno da manhã, uma criança
possui sequela de paralisia cerebral e outra, transtorno do espectro autista. Já no turno
da tarde segundo a entrevistada “A”, são 5 alunos, que sofrem com deficiência
intelectual, hiperatividade, déficit de aprendizagem e memória, autismo e até cegueira,
porém nenhum desses alunos faziam parte da sala observada. Ressaltando também, que
a escola possui apenas 15 professoras para auxiliar todas essas crianças.

Tratando agora do diálogo com a professora, será possível entender um pouco de


como acontece a rotina dessas crianças em relação ao movimento, além do mais,
identificar o conhecimento que a profissional possui acerca da psicomotricidade e sua
importância em sala de aula.

A profissional possui formação em Administração e Pedagogia e trabalha na


área da educação há 15 anos. A mesma diz se identificar com a profissão, pois sempre
achou prazeroso ensinar o próximo. No que diz respeito a área da educação, ela acredita
poder explorar diversas aprendizagens para si e vivenciar situações que provavelmente
são e serão de grande importância para sua profissão e para o desenvolvimento dos seus
alunos.
Primeiramente iniciamos explicando o motivo de estar naquele local e o objetivo
que teria nos levado até lá. Logo, questionamos a mesma sobre o que ela entedia sobre
movimento corporal no processo de ensino aprendizagem e qual seria a sua importância.
A entrevistada mencionou que:

O movimento é necessário, pois é a partir dele que a criança conhece as suas


habilidades e possibilidades de movimento, trabalhando sua coordenação motora e até
nos fazendo identificar com as nossas atividades, as dificuldades de movimentação que
elas possuem. Eu particularmente costumo muito observá-las no recreio, já que é
momento que elas se sentem mais à vontade.

Percebemos que acontece um interesse por parte da professora em se interessar


por observar os gestos e movimentos que seus alunos fazem num espaço fora da sala de
aula, que também é muito importante, já que o ato de brincar e correr permitem
desenvolver vários movimentos ao mesmo tempo.

Em relação ao seu conhecimento sobre a psicomotricidade, a entrevistada


sinalizou que conhece o termo, e que já participou de oficinas que tratavam do assunto,
levantando que:

É importante que a criança tenha noção de corpo e espaço, já que o movimento


é importante no processo de aprendizagem. As atividades que elas podem desenvolver
usando seu próprio corpo, são de grande importância. Eu costumo muito utilizar de
brincadeiras que as façam pular, correr, brincar de corda, jogar bola para o outro
pegar, mesmo num pátio tão pequeno como o nosso.

Através de atividades como estas citadas pela a professora, é possível deduzir


que é relevante para a professora e para a sua forma de ensino, trabalhar esses
movimentos, já que impossibilitar um aluno de se movimentar em sala de aula ou fora
dela, é o mesmo que privá-lo e limitá-lo de desenvolvimento suas habilidades
psicomotoras e quem sabe até acarretar problemas mais tarde para suas vidas.

Ao questioná-la se considera que a ausência de movimento pode acarretar


problemas nesta etapa de ensino, a mesma afirma:

Sim, pois a criança não aprende somente com um caderno e um lápis, ela
constrói muita coisa desenvolvendo seus movimentos. Tanto na escola quanto fora
dela, a criança precisa estabelecer comunicações com seus colegas não só de forma
oral, mas também através de gestos, penso que é de fundamental importância trabalhar
essa questão desde quando são muito pequenos.

Assim, por meio da observação da realização de algumas atividades realizadas


pela professora, vimos quase totalidade da turma demonstrando muita alegria,
curiosidade e espontaneidade no desenvolvimento das mesmas, algumas um pouco
tímidas ou envergonhadas, mas participava no decorrer das atividades, pois a professora
procurava mantê-las sempre presentes e participativas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É válido ressaltar que os resultados finais dessa pesquisa foram importantes,


pois, ampliou os nossos conhecimentos, nos possibilitando perceber os desafios e as
possibilidades que surgiram na vivência com os alunos, para aplicarmos com mais
consistência em nossos futuros trabalhos.
Assim, destacamos como possibilidades foram: a capacidade dos educadores
ampliarem seus conhecimentos, buscando compreender as particularidades de cada
educando, a cultura, o meio onde vive, para assim, o aluno desenvolver o gosto pelas
atividades psicomotoras, pois quando ela leva as brincadeiras para dentro da sala, eles
se esforçam para participar e gostam de fazer os movimentos que ela ensina,
principalmente quando a atividade envolve música e dança.
Já os desafios podemos ressaltar a necessidade dos educadores ampliarem seus
conhecimentos e desenvolverem cada vez mais atividades que envolvam os alunos em
sua realidade escolar, bem como social, possibilitando e acrescentando seus
conhecimentos sobre o tema psicomotricidade; podemos destacar também o espaço
físico tanto das salas de aula, como da escola, pois as mesmas muitas vezes se tornam
pequenas para o desenvolvimento de jogos, brincadeiras, entre outras, mas nem por isso,
ou devemos deixar de desenvolver as atividades psicomotoras, no entanto, as
instituições devem proporcionar um espaço adequado para as crianças desenvolverem
seus movimentos, pois o espaço é fundamental para a realização das atividades
propostas, que podem ser tanto dentro, quanto fora da sala de aula; Outro desafio que é
de grande relevância destacar é o desenvolvimento das práticas sem que o foco central
seja apenas ensinar a ler e escrever, mas também, observar e analisar cada atividade
desenvolvida, como os alunos estão desenvolvendo essas atividades e quais suas
dificuldades e capacidades .
Neste sentido, podemos afirmar que é possível e necessário desenvolver
atividades psicomotoras para que haja interação, diálogo, dinâmicas, onde aos alunos se
apropriem de fato da linguagem, pois, tais atividades pedagógicas possibilitam a
comunicação tanto entre alunos e professores, como alunos e alunos, ampliando desde
os conhecimentos de mundo até os mais diversos tipos de conhecimento relacionados a
psicomotricidade, em que o professor também possa entender o seu verdadeiro papel de
educador e avaliar seus alunos através das atividades desenvolvidas, afinal, como já foi
dito, não basta ensinar a ler e escrever, é preciso interagir nos mais diversos contextos
sociais, considerando ainda, que o movimento é essencial na educação.

REFERÊNCIAS

ASSUNÇÃO, E. e COELHO, José Maia Tereza. Problemas de Aprendizagem. São


Paulo: Ática, 1997.
CAUDURO, M. P. Do caminho da psicomotricidade à formação profissional. Novo
Hamburgo-RS: Feevale, 2001.
FELIPE, J. Aspectos gerais do desenvolvimento infantil. IN: CRAIDY, C. M.
Convivendo com crianças de 0 a 6 anos. Porto Alegre: Mediação, 1998. P. 7 -17.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed São Paulo: Atlas,
2010.
OLIVEIRA, Gisele de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação num
enfoque psicopedagógico. Petrópolis/RJ: Vozes, 1997.
OLIVEIRA, G. C. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque
psicopedagógico. 5. ed. – Petrópolis, RJ : Editora Vozes, 2001.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. 3ª.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 168p. (Coleção
Psicologia e Pedagogia. Nova Série).

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