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VIVÊNCIAS EDUCATIVAS EM UM

CONTEXTO PSICOPEDAGÓGICO

Curso: Pedagogia
Discente: Edilana Lisboa de Moraes
Docente: Erika Roberta Silva de Lima
INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa mostrar as vivências e metodologias educativas em um contexto


psicopedagógico, trazendo informações literárias acerca das práticas educativas realizadas por
professores e alunos dentro do campo da psicopedagogia.
A psicopedagogia coopera com a pedagogia, a psicologia, a neuropsicologia e outras áreas afins,
e busca constantemente compreender o processo de dificuldades de aprendizagem.
O educador psicológico passa a ser o fator norteador no estabelecimento de benefícios e na
investigação das dificuldades no processo de formação dos sujeitos da aprendizagem. Portanto, os
psicopedagogos buscam mediar com o público participante do processo educacional a fim de
produzir resultados mais satisfatórios para a instituição de ensino. Tendo em vista a formação
profissional e o papel da intervenção na prática.
OBJETIVO

O objetivo geral deste trabalho é observar as contribuições das práticas vividas


dentro do campo da psicopedagogia em ambiente escolar, mostrando os
desenvolvimentos tragos frente ao processo de ensino-aprendizagem e seus objetivos
específicos serão de explanar as metodologias e instrumentos utilizados para que tal
prática aconteça de forma eficaz, bem como analizar as respostas deixadas por parte
dos alunos que necessitam destas abordagens educativas, com o critério de
aprimorar e desenvolver o processo de aprendizagem.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O diagnóstico psicopedagógico traz consigo a necessidade de reflexão sobre as


dificuldades do aluno. É durante a intervenção psicopedagógica que é feito o diagnóstico para
que sejam traçados os objetivos futuros a serem alcançados. O psicopedagogo, por meio do
diagnóstico, aprende a realidade e a dificuldade do aluno. Por meio da intervenção
diagnóstica, é possível buscar soluções que levem a mudanças.
O primeiro ano de um aluno determina em grande parte seu futuro potencial de
aprendizagem. Nos anos seguintes, até os seis anos, o desenvolvimento progressivo das
habilidades psicomotoras lhes permitirá trabalhar com representações do mundo e, assim,
estar prontos para iniciar o processo formal de leitura e escrita. É claro a partir desta revisão
introdutória a importância da educação psicomotora, desde o jardim de infância e séries
iniciais até o fim da alfabetização e a introdução ao raciocínio lógico da matemática.
É importante enfatizar a importância dos jogos e brincadeiras para a aprendizagem e
desenvolvimento humano. No entanto, outras atividades, como música, pintura e
qualquer atividade que estimule a criatividade, também são atividades lúdicas
indispensáveis para promover a aprendizagem das crianças. Assim, por meio do brincar, a
criança poderá estimular todas as suas habilidades e potencialidades e desenvolver seus
aspectos sociais, motores e cognitivos. Portanto, a criança que está brincando estabelece
sua personalidade e identidade, e assim aprende as ferramentas do brincar, ou seja, os
brinquedos que ela vivencia a partir de sua própria imagem é importante para sua cultura
e para vivência em comunidade.
O brincar é, portanto, considerado um fenômeno psicológico e também
psicopedagógico, como fator determinante nodesenvolvimento da criança e do sujeito
humano (cognitivo, físico, mental e emocional), necessário na construção de sua
personalidade, como fator de comunicação e de relacionamento com outras crianças,
adultos e com si própria.
MATERIAIS E MÉTODOS

Os materiais utilizados foram livros do acervo da Uniasselvi, artigos e sites da


Internet, revista que tratam do tema de vivências educativas em um contexto
psicopedagógico. Para a leitura e pesquisa de materiais, foram utilizados recursos
técnicos como computadores, celular e Internet. No processo de coleta de
dados,foram retiradas bases de dados de fontes seguras de autores como Scielo, bvs
e Google acadêmico, utilizadas no assunto como suplemento às ideias, evidências e
conclusões do trabalho.
FIGURA 1: CAPA DO LIVRO DIDÁTICO DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM

FONTE: Oliveira (2014)


RESULTADOS E DISCUSSÃO
A psicologia educacional também ajuda a compreender os estágios de
desenvolvimento social, emocional, intelectual e físico dos alunos. Além disso, também leva
em consideração o nível de desejo do aluno e o comportamento consciente e inconsciente.
Para a construção da pesquisa, enfatizamos as seguintes teorias de aprendizagem, a
saber: behaviorismo, construtivismo, interacionismo social, racionalismo e aprendizagem
significativa. A teoria fornece uma base para a prática, o que permite que as pessoas
tenham materiais que podem ser construídos com base na prática do professor para
melhorar a educação. Usando a teoria da aprendizagem, os professores serão capazes de:
tornar o ensino mais agradável; facilitar o processo de ensino.
QUADRO 1: AS TEORIAS PSICOLÓGICAS EM SUA RELAÇÃO COM A EDUCAÇÃO

Escolas psicológicas. / Aplicação à educação escolar

Escola : A teoria psicanalítica freudiana

- Levar a criança a aprender a dominar os seus instintos.


- Seria impossível dar liberdade, sem nenhuma restrição, para a criança desenvolver os seus impulsos.
- Entender as fases de desenvolvimento dos nossos alunos, assim como a formação da personalidade e o nosso próprio desenvolvimento
e limitações.
- A ausência de restrições pode produzir delinquentes, em vez de crianças saudáveis.
- Necessário encontrar o equilíbrio entre o proibido e a permissão.
- Tudo deve ser bem trabalhado, porque a repressão excessiva dos impulsos pode dar origem a distúrbios neuróticos.

Escola: A psicologia behaviorista: Skinner

- As agências educacionais usam do reforço para treinar, para exercícios e para toda a prática escolar.
- Trabalham para a aquisição do comportamento e sua manutenção.
- As famílias são os reforçadores primários, depois outras agências, também educacionais, prosseguem como reforçadores secundários.
- O reforço é uma constante e os comportamentos são condicionados ao longo de nossas vidas.
- Criou a instrução programada e as máquinas de ensinar.
- Ênfase à estimulação dos sentidos.
- Certos estímulos produzem determinadas respostas num organismo; basta aplicá-los corretamente.
- Para fixar um comportamento, basta apresentar um estímulo correto, e, para refutar, basta desestimular.
Escola: A Gestalt ou Psicologia da Configuração
- A preocupação é com a totalidade do comportamento do educando, deixando em segundo as respostas isoladas e específicas.
- As experiências anteriores determinam, em grande parte, o desenvolvimento da aprendizagem.
- Acreditam que a principal maneira de aprender seja pelo insight.
- As forças sociais atuam para a formação do psicológico, aceitam também a participação do domínio afetivo no desenvolvimento da
aprendizagem.
- O professor deve ter a sensibilidade suficiente para entender os sentimentos e as atitudes respectivas da faixa etária.
- O professor não consegue transmitir conceitos prontos, a estimulação é interna e diferente em cada um
- Há preocupação com a profundidade, com a solução de problemas, com a visão holística quando uma alteração, mesmo pequena, no todo ou
nas partes, pode alterar tudo.
- Parte da ideia de que quando a criança adquire uma nova percepção de si mesma e do mundo que a rodeia, muda o comportamento.

Escola: A Psicologia humanista: Maria Montessori e Carl Rogers

- O professor deve seguir as etapas de desenvolvimento da criança.


- Pensaram num currículo e numa metodologia que trabalhassem o desenvolvimento integral da criança, em que a autorrealização ocupasse um
espaço importante.
- Dividiu o conhecimento em árias, criando os centros de vivência, começando pela educação infantil.
- Acreditavam que o homem tem um potencial que pode ser desenvolvido naturalmente e o professor pode facilitar, criar condições, clima
favorável, evitando o castigo e o constrangimento.
- O material pedagógico deve ser significativo, relevante; o respeito aos sujeitos é obrigatório; a escola deve ser aberta e livre e deve satisfazer as
necessidades dos alunos.
- Aceita o fracasso, mas propícia novas experiências, aprendendo com a ação, com autoconfiança, autocrítica, em sala ambiente, com um
currículo flexível, sem guias curriculares, em que todos são responsáveis.

FONTE: Francisco filho (2001)


CONCLUSÃO
Diante das informações contidas nesse estudo pôde-se concluir que a psicopedagogia contribuí para o
desenvolvimento e aprendizagem humana nos aspectos físicos, emocionais, intelectuais e sociais, visando um
melhor desempenho cognitivo e emocional para uma compreensão satisfatória.
Sendo assim a psicopedagogia tem grande relevância no processo educativo, trazendo metodologias que
ajudam nos padrões evolutivos normais e patológicos, e a influência do meio familiar, escolar e sociedade
contribuí para o desenvolvimento dos alunos. Desta forma com a utilização da psicopedagogia nas escolas é
possível identificar, diagnosticar e tratar problemas de aprendizagem.
Diante disto não há dúvidas que a psicopedagogia é fundamental no âmbito escolar e que necessariamente
deve ser utilizada no processo de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Eveline Tonelotto; SOUZA, Vera Lucia Trevisan de. A vivência de professores sobre o processo de
inclusão: um estudo da perspectiva da Psicologia Histórico-Cultural. Rev. psicopedag., São Paulo , v. 27, n. 84, p.
352-362, 2010.

BARBOSA, Laura Monte Serrat; MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. O papel do psicopedagogo educacional.
Brasil Escola, 2019.

BATTISTELLI, Juliana. Psicologia da educação: ensino e aprendizado são tarefas da mente. Vittude Blog. 2018.

BRAGA, Luciana Pereira. A Psicopedagogia no contexto escolar. Recanto das letras. 2017.

GOMES, Rolfi Cintas et al. Teorias de aprendizagem: pré-concepções de alunos da área de exatas do ensino
superior privado da cidade de São Paulo. Ciência & Educação (Bauru) [online]. 2010.

LEANDRO, Cleiciane. LEANDRO, Maria Cleitiane. ASSUNÇÃO, Shirlyss Carvalho de . Riceto, Rosa Maria. Peixoto,
Ana Paula . MARIANO, Jucimara . VALADARES, Aparecida do Carmo. MOURA, Maria Aparecida da SilvaVIVÊNCIAS
NA EDUCAÇÃO INFANTIL: EXPERIÊNCIA E PRÁTICA PARA A FORMAÇÃO DOCENTE. Revista Científica Semana
Acadêmica. Fortaleza, ano MMXVII, Nº. 000112, 15/09/2017.

MORAES, Sonia; MALUF, Maria Fernanda de Matos. Psicomotricidade no contexto da neuroaprendizagem:


contribuições à ação psicopedagógica. Rev. psicopedag., São Paulo , v. 32, n. 97, p. 84-92, 2015.

RODRIGUES, Vania. O lúdico na Psicopedagogia: os jogos como fator de desenvolvimento infantil. Artigo de
conclusão de curso de Graduação em Psicopedagogia, sob a orientação da Profa Márcia Paiva de Oliveira. João
Pessoa: UFPB, 2016.

SASSATELLI, Caroline. O que faz um profissional de Psicopedagogia?. Rev. Quero.,2019.

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