O documento resume um artigo que discute as visões behavioristas de John B. Watson. O artigo argumenta que Watson via o comportamento humano e animal como equivalentes e que poderiam ser estudados da mesma forma através de estímulos e respostas. No entanto, Watson rejeitava o estudo de processos mentais internos como sentimentos.
Descrição original:
Título original
Resumo do artigo "A Psicologia como o Behaviorismo vê"
O documento resume um artigo que discute as visões behavioristas de John B. Watson. O artigo argumenta que Watson via o comportamento humano e animal como equivalentes e que poderiam ser estudados da mesma forma através de estímulos e respostas. No entanto, Watson rejeitava o estudo de processos mentais internos como sentimentos.
O documento resume um artigo que discute as visões behavioristas de John B. Watson. O artigo argumenta que Watson via o comportamento humano e animal como equivalentes e que poderiam ser estudados da mesma forma através de estímulos e respostas. No entanto, Watson rejeitava o estudo de processos mentais internos como sentimentos.
Análise do artigo “Clássico traduzido: A psicologia como o behaviorista a vê”
O artigo “Clássico traduzido: A psicologia como o behaviorista a vê” aborda de forma
minuciosa conceitos e discussões, apresentadas no behaviorismo metodológico, mais precisamente, por John B. Watson, que esbarram em outras vertentes da Psicologia, o behaviorismo radical, por exemplo.
Dentro do trabalho de Watson existem interlocuções críticas, como a utilização de
animais na ferramenta de experimentação e sua validade, sem o apelo à consciência, em posição de defesa, o behaviorista declara que tal processo sana, de forma parcial, a necessidade do exame mais específico de comportamentos que não seriam passíveis de realização/testagem, de forma intencional e controlada, em humanos. Em contrapartida, o mesmo confessa que tal instrumento não abrange a totalidade do comportamento humano, pois se baseia em falsos pretextos, e deixa claro o seu desejo para testar o ser humano sob as mesmas condições e apresentar os resultados em ambos os casos em termos comuns — expondo um método de introspecção resumido ( o sujeito humano seria instruído com palavras, para, por exemplo, igualar dois estímulos; ou afirmar em palavras se um dado estímulo está presente ou ausente etc., como o método linguístico em comportamento), porém, não pode ser seguramente usado. Ademais, utiliza as conclusões adquiridas através da observação do comportamento não humano para justificar o fato observável de como os organismos, seres humanos e animais igualmente se ajustam ao seu meio ambiente através de equipamentos de hábitos e hereditariedade — em termos de estímulo e resposta.
Diante do exposto, no processo de introspecção, o cientista afirma que a pesquisa é
pobre ou defeituosa quando não é vista de forma clara. A utilização dos sentimentos, por exemplo, dentro da experimentação, é descartada, pois não pode ser experimentalmente testada e verificada. Por outro lado, no behaviorismo radical não encontramos essa rejeição, já que o mesmo não ignora a consciência, os sentimentos e os estados mentais, mas atribui à eles outra definição — denominadas como comportamento privado. Para Skinner, tudo é comportamento, no entanto, existe uma divisão entre visíveis e internos. Como última análise, conclui-se que Watson aborda de forma clara o seu objetivo teórico — a previsão e o controle do comportamento; tal como os seus significados e aplicações, no âmbito metodológico. Efectivamente, analisa o comportamento do ser humano e o comportamento dos animais como vertentes que se aplicam a um mesmo plano; sendo igualmente essenciais para um entendimento geral do comportamento. Entretanto, o problema dualista, dentro do behaviorismo metodológico, em que a aceitação da mente e corpo não resultam no estudo dos processos mentais, por não serem aptos à observação e experimentação, demarcaram o trabalho de Watson, onde sua metodologia ainda segue uma relação de causalidade (estímulos – respostas); provocando divergências fora e dentro da teoria.
Referências
Strapasson, Bruno Angelo. (2012). A caracterização de John B. Watson como
behaviorista metodológico na literatura brasileira: possíveis fontes de controle. Estudos de Psicologia (Natal) , 17 (1), 83-90. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2012000100010
Watson, J. B. (2013). Clássico traduzido: A Psicologia como um behaviorista a vê. Temas
A ambiência do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e sua influência no processo de cuidar realizado pelos trabalhadores: uma perspectiva da Psicologia Ambiental