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TEORIAS PSICOLÓGICAS DO

ENVELHECIMENTO
Introdução
Profa. Dra. Geraldine Alves dos Santos

Universidade Feevale | www.feevale.br/digital | (51) 3586 8800


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NA ANTIGUIDADE
Existiam importantes tratados eruditos e obras literárias sobre a velhice e
o envelhecimento
MARCO TÚLIO CÍCERO
SENECTUDE
A obra De Senectude, de Cicero, publicada há cerca de 2.000 anos.
é um dos principais
eventos científicos do
século XX.

A emergência e
a consolidação
do estudo do
envelhecimento
- gerontologia

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1950
•Rápido aumento do número de
pessoas idosas
•Assistimos à explosão do
trabalho cientifico sobre o
envelhecimento
•Tanto nas ciências naturais
quanto na área das humanidades.
EVOLUÇÃO DO CAMPO DA
PSICOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

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PSICOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

Figurou entre as primeiras disciplinas científicas a realizar o


esforço de compreender o envelhecimento.
CONTRIBUIÇÕES PIONEIRAS
Surgidas na primeira metade do século XX
• Charlotte Bühler (1933)
• H. L. Hollingworth (1927)
• Sidney Pressey e colaboradores (1939)
A PARTIR DA DÉCADA DE 1950
A pesquisa em psicologia do envelhecimento expandiu-se com ímpeto em
várias direções.
No mundo industrializado foi pouco a pouco amadurecendo, até tomar-se
um campo bem estabelecido:
• amplas organizações profissionais
• programas de treinamento acadêmico
• centros de pesquisa
• publicação regular de manuais e livros-texto
• rico conjunto de periódicos especializados.
OBJETIVO
Área que se dedica à investigação das alterações comportamentais que
acompanham o gradual declínio na funcionalidade dos vários domínios do
comportamento psicológico nos anos mais avançados da vida adulta.
INTERDISCIPLINAR
Suas interfaces com a biologia, a psicologia, a sociologia e a antropologia,
e com várias áreas de aplicação, como a geriatria, a psicologia clínica e o
serviço social fazem dela um campo extremamente complexo.
Desenvolvimento

Envelhecimento
DESAFIO
Conciliar os conceitos de desenvolvimento e envelhecimento,
tradicionalmente tratados como antagônicos, tanto pelos cientistas
comportamentais como pelos leigos.
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ORIGENS
Psicologia do Envelhecimento
NOÇÕES SOBRE O ENVELHECIMENTO ATÉ O INÍCIO DO
SÉCULO XIX
• Espécie humana já foi perfeita, mas que o pecado original provocou sua
desgraça, cujo principal sinal é a morte.
• Em algum lugar distante no mundo existiriam pessoas que deteriam o
segredo da imortalidade.
• Fonte milagrosa, cujas águas teriam o poder de restaurar o vigor e a
juventude perdidos e assim prolongar a vida.
PESQUISAS
A expansão das ciências naturais
• tentativa sistemática de estabelecer leis gerais sobre os determinantes e as
características dos fenômenos naturais
• rejeição de explicações não verificáveis empiricamente, como a da morte como
consequência do pecado original e as da imortalidade e eterna juventude como
possibilidades que, embora remotas, estariam ao alcance da humanidade
• desenvolvimento, envelhecimento e diferenças individuais passaram a ser
apontados como assuntos a serem verificados cientificamente, assim como suas
regularidades e causas naturais.
CONCEPÇÕES PRÉ-CIENTÍFICAS
• Não foram abandonadas totalmente
• Persistem ainda hoje, tratadas como verdades científicas, embora não
passem de mitos comparáveis àqueles que consumiram horas e horas
de conjecturas, sonhos e especulações, em várias épocas da história
humana
• Alguns mitos e algumas crenças pseudocientíficas contribuem
intensamente para a determinação de atitudes sociais, e para a
determinação da ideologia de velhice corrente na sociedade.
1900 à 1950

PERÍODO DE ESTAGNAÇÃO
• Para além das contribuições visionárias, entre 1900 e 1940
pouco se pesquisou sobre a vida adulta e a velhice;
• Esses foram os anos da expansão e consolidação da
psicologia da criança;
• Da mesma maneira como viria a acontecer 25 anos mais
tarde com a velhice, os primeiros manuais de psicologia
infantil tinham caráter essencialmente ateórico.
MOTIVOS DA ESTAGNAÇÃO
• Pequena presença de idosos na população
• Sociedades que produziam conhecimento cientifico sobre o
desenvolvimento estavam experimentando grandes progressos na
qualidade de vida de suas populações, graças aos progressos da
medicina, a crescente urbanização e a melhoria dos cenários de trabalho
• Diminuição da mortalidade infantil e materna
• Controle de várias doenças
• A escola procurava corresponder às necessidades sociais e investia em
estudos científicos, em busca de maior eficiência.
MOTIVOS DA ESTAGNAÇÃO
O despertar do interesse e o investimento nos estudos sobre a criança e o
adolescente ocorreram num contexto de valorização dos ganhos, da
produtividade e do vir a ser representado pela infância.
REFERÊNCIAS
NERI, A. L. Teorias psicológicas do envelhecimento. Percurso histórico e teorias atuais. In: FREITAS, E. V.
F.; PY, L. (Orgs.). Tratado de geriatria e gerontologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
p.34-46.
NERI, A. L. Paradigmas e teorias do envelhecimento. In. PAPALEO NETTO, M. (Org.) Tratado de
gerontologia. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 900-912.

Imagens:
http://www.mosolyert.hu/uj2/component/k2/item/13-a-felnottkor-ahogy-megeljuk
http://www.30giorni.it/articoli_id_1919_l2.htm
http://www.rimskarisa.estranky.sk/fotoalbum/rimska-risa/od-troji-k-rimskej-risi/i.-marcus-tullius-cicero.html
http://www.kiefer.de/auktion_artikel_details.aspx?KatNr=215
http://www.overmundo.com.br/overblog/monsueto-mora-na-filosofia
http://www.drmariobrusque.com.br/
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