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Trabalho do 4º Grupo
Turma 1
Cadeira
Enfermagem geriátrica
Alimentação do idoso
Nacala-Porto
Junho, 2022
4º Grupo
Amina joao Jose
Cailane Saide
Catarina
Januário Carlos Marcelo
Nina Juma
Telma Abilio Almeida
Cadeira
Enfermagem geriátrica
Alimentação do idoso
Trabalho em grupo, a
ser apresentado ao
docente da cadeira,
para fins avaliativos.
O Docente
Ferrão Paulo
__________________
Nacala-Porto
Junho,2022
Índice
Alimentação.............................................................................................................................5
Conceito de idoso.....................................................................................................................5
Necessidades nutricionais específicas dos idosos em relação à população adulta em geral......6
Principais alterações fisiológicas ligadas ao envelhecimento...................................................6
Relação dos fármacos com a absorção de nutrientes................................................................7
Recomendações alimentares no idoso......................................................................................7
Outras recomendações que pode seguir:...................................................................................8
Adaptações na alimentação do idoso........................................................................................8
Conclusões...............................................................................................................................9
Referências Bibliográficas.....................................................................................................10
Introdução
Depois do interesse e estudos centrados nas outras etapas da vida (sobretudo infância e a
adolescência) ao longo do Século XX, o Século XXI parece ser o século do
envelhecimento, não só em Portugal mas a nível mundial.
A conjugação destes dois factores originou uma mudança no perfil da sociedade, com
tendência para a inversão da pirâmide etária, havendo já quem fale da sociedade “4-2-1”
(quatro avós, dois pais e um filho”) em substituição da sociedade passada, apelidada de
“1-2-4”.
As estatísticas mostram que, no início dos anos 40, menos de metade (46%) dos
indivíduos atingiam, em Portugal, os 65 anos; actualmente 87% alcança essa idade. E
essa é uma tendência mundial.
Acontece que a existência de um maior número de idosos tem sido encarada sobretudo
como um problema a nível familiar e social e a velhice como uma fase de dependência,
doença e decadência para o qual nem sempre há resposta. E, de facto, verifica-se que os
estereótipos ligados à velhice acentuam sobretudo essa imagem negativa de perda,
declínio e incapacidade, apesar de inúmeras e comprovadas excepções.
Alimentação
Conceito de idoso
Também o conceito de “idoso” se tem vindo a modificar. Embora sabendo que a vida é
um processo contínuo, sem divisões estanques, tornou-se necessário, por razões de
ordem prática, estabelecer uma distinção entre as fases da vida e, neste caso, quando se
considera que um indivíduo é “idoso”.
Para compreendermos por que razão os idosos têm necessidades nutricionais que
diferem, em vários aspectos, dos indivíduos de meia-idade, teremos que conhecer e ter
em conta algumas alterações fisiológicas ligadas ao envelhecimento e o seu impacto
sobre as necessidades nutricionais de cada um.
A alimentação do idoso deve ser completa, equilibrada, variada e baseada na Roda dos
Alimentos Portuguesa, consumindo diariamente alimentos dos 7 grupos. Os idosos
devem guiar-se pelas porções intermédias de cada grupo alimentar. É recomendado que
façam entre 5 a 6 refeições diárias: pequeno-almoço, lanche da manhã, almoço, lanche
da tarde, jantar e ceia.
Os alimentos do grupo dos cereais, como o arroz, massa, aveia, pão, batata devem ser
bem cozinhados e transformados em puré (no caso da batata) ou misturá-los com
líquidos como o leite, chá ou água, em sopas e caldos. A fruta deve ser oferecida mais
madura, cozida ou assada, bem como os legumes devem ser muito bem cozinhados e
oferecidos em sopa ou misturados com outros alimentos. O alimento rico em proteína,
como o caso da carne/peixe/ovo oferecê-los bem cozinhados, cortados em pedaços
pequenos e misturados por exemplo na sopa ou em caldos, pois nesta fase pode haver
uma rejeição por parte dos idosos a estes alimentos. As leguminosas, fonte igualmente
de proteína, trituradas seriam uma melhor opção para melhorar a digestibilidade.
Relativamente ao consumo de lacticínios optar pelos magros e moderar o consumo de
gordura e produtos industrializados.
O envelhecimento não deverá ser visto como um problema, mas como uma parte natural
do ciclo de vida, por isso o cuidado com a nossa saúde será uma mais-valia para viver
de forma autónoma o maior tempo possível.
Conclusões
Muitos têm sido os aspectos abordados para um melhor conhecimento dos processos do
envelhecimento humano. É recente o interesse pelo estudo da nutrição como um dos
factores essenciais desse processo. Mas a relação entre nutrição, processo de
envelhecimento e patologias do sujeito idoso é hoje indiscutível, pelo que a nutrição
começa a ser encarada a dois níveis de prevenção: primária (como na osteoporose e no
fortalecimento do sistema imunitário) e secundária (no tratamento de doenças já
instaladas). Sendo o envelhecimento um processo que se desenrola no tempo, é
essencial a divulgação de informação fidedigna que oriente os indivíduos para escolhas
nutricionais mais corretas ao longo de toda a sua vida. Será a melhor forma de
prevenção. Mas, dado que a população idosa tem necessidades específicas no que
respeita à nutrição, é muito importante que essa informação seja acessível, não só aos
profissionais de saúde, mas também ao público em geral, de forma simplificada mas
correta. Isso incentivará os idosos a tomar parte activa na preservação da sua saúde e
também ajudará os seus familiares/cuidadores a sentir-se mais confiantes nos seus
procedimentos.
Os estudos sobre nutrição e sua relação com o declínio cognitivo são complexas, pelas
diferenças individuais, o número de variáveis envolvidas e pela necessidade de
observações longitudinais em amostras alargadas. Mas é um campo que se tem revelado
promissor e que poderá contribuir para evitar, retardar ou minorar algumas das
patologias associadas ao envelhecimento, com todos os benefícios individuais e sociais
daí decorrentes.
Referências Bibliográficas
Watson, R.R. (2001). Handbook of Nutrition in the Aged. CRC Press. ISBN: 0-8493-
2228-6. A cessado em Junho, 2022.
Autores Cezara, P. Maria, P.M. Maria, M.C. Nídzia, B: Guião de Formação “Cuidado
nutricional em idosos” Sessões CENIE 2018/2019. A cessado em maio de 2022, as 17h